Na força do Espirito - Guia

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Na força do Espírito Curso de preparação para o Crisma Manual do Coordenador + Guia do Catequista

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2 Edição


Outras propostas para jovens Para o itinerário dos grupos Projecto GPS. Livro Zero Projecto GPS. Livro Um Projecto GPS. Livro Dois Projecto GPS. Livro Três Projecto GPS. Livres para... Um retiro para jovens Para a oração dos jovens Lectio Divina para jovens Ano A Lectio Divina para jovens Ano B Lectio Divina para jovens Ano C Para a formação dos jovens Programa apoiar Educar na interioridade


Rui Alberto

Na força do Espírito Curso de preparação para o Crisma Manual do Coordenador + Guia do Catequista

a

2 Edição

Edições Salesianas


Apresentação

C

a preparação para o Crisma ou deixar as pessoas ­entregues a si mesmas. Apesar dos riscos, optamos por oferecer algo. Embora audaz nos seus objectivos, este pro­jecto é acessível aos catequistas de jovens e adultos. Tem, a possibilidade de fazer a diferença, de deixar uma marca permanente na vida de fé dos participantes deste curso. Este projecto, por si só, não assegura as metas da iniciação cristã (um adulto crente, comprome­tido com a causa do Reino, em Igreja). Mas garante que a celebração do Crisma decorre com dignidade, que as palavras propostas pelo rito significam algo na vida dos crismandos.

om entusiasmo, coloco nas vossas mãos este projecto “Na força do Espí­rito”. É um ­conjunto de materiais que ajuda as paróquias a preparar para o Crisma os jovens (dos 16 aos 20 anos) e os adultos.

As opções É uma proposta que nasce dos pedidos de muitos párocos e catequistas. São em número crescente as comunidades que optam por não apresentar ao Crisma os catequizandos com a frequência do 10º ano de catequese. Umas preocupadas com as debilidades doutrinais, outras com a falta de adesão à Eucaristia, outras ainda com a falta de sentido de pertença à comunidade eclesial. Motivações diversas que mostram uma vontade de seriedade na formação de adultos na Fé. Felizmente, nos últimos anos têm aparecido várias propostas para ajudar os jovens e os adultos na sua caminhada de fé. Quase todas elas se colo­cam em sintonia com a mentalidade de “Iniciação­ cristã” recomendada pelos nossos bispos no docu­mento “Para que acreditem e tenham vida”. Sente-se que não basta uma socialização familiar (até porque muitas famílias têm uma identidade cristã muito frágil) nem uma catequese resumida ao acumular de conhecimentos ou funcional aos sacramentos. Vai ficando claro que é toda a identidade da pessoa que deve ser reconfigurada de acordo com a proposta de vida feita por Jesus Cristo. Num certo sentido, avançar com uma proposta de “preparação para o Crisma” pode parecer um “recuo” catequético: em vez de continuarmos a insis­tir sobre uma iniciação cristã integral e de qualidade, “regredimos” a uma catequese virada “só” para o sacramento. Evidentemente, não é essa a perspectiva. Esta proposta nasce da consciência que há uma distância entre o ideal pelo qual nos batemos e os reais recursos das comunidades concretas. Há muitas comunidades que sentem a vontade de fazer algo com mais qualidade com os seus adolescentes e jovens mas que não têm ainda condições para propostas sérias e empenhativas.

Um estilo Uma das chaves de sucesso deste projecto é a ­criação de um clima de acolhimento. Os participantes, principalmente aqueles que se sentem menos identificados com a Igreja e com a fé, sentem-se respeitados, valorizados por eles mesmos. O curso não se confunde com uma transacção em que os jovens ou ­adultos “suportam” as catequeses e a Igreja fornece o rito do Crisma. Procuramos um diálogo aberto e sincero. Fazemos cada um sentir-se desejado e respei­ tado. A experiência de catequese torna-se ocasião para tocar com as mãos aquele amor de que Jesus falava. Na sua humildade, este curso abre espaço a novas possibilidades para a pastoral juvenil. ­Principalmente naquelas paróquias onde não há grande tradição de ­grupos de jovens nem de pontes entre a Igreja e os jovens.

As metas As metas são declarações gerais do que preten­ demos conseguir no final deste processo. São os ­resultados finais esperados, aquilo que deve ficar na vida dos participantes. Têm algo de ambicioso. Mas são também realistas e concretas. ss Dar à comunidade paroquial, a todos os seus níveis, orientações apropriadas para celebrar frutuosamente o sacramento da Confirmação. ss Habilitar os candidatos a aprofundar a sua iniciação cristã e a inserirem-se me­lhor na comunidade que os acolhe.

Para fazer caminho A alternativa, a curto prazo, parece estar entre ­oferecer um itinerário de qualidade motivado com 5


ss Habilitar os candidatos a reconhecer e apreciar o papel do Espírito Santo nas suas vidas e na vida da Igreja. ss Chegar a uma adesão convicta à pessoa, missão e mensagem de Jesus Cristo. ss Conhecer e viver a Igreja e os seus sacramentos como presença actual de Cristo. ss Entender o rito da Confirmação e vivê-lo de forma significativa.

É o Espírito e a sua força que acompanham Jesus na sua missão salvadora. É o Espírito e a sua força que permitem que a Igreja se mantenha fiel ao Evangelho, capaz de se empenhar na construção da civilização do amor. “Na força do Espírito” diz bem o tipo de cristão que queremos propor com este curso.

Recursos Apoio on-line

Os materiais

No site das Edições Salesianas (www.edisal.salesianos.pt) vais poder dialogar com outros catequistas de todo o país que também estão a implementar este projecto. Poderás colocar as tuas dúvidas, dar a tua opinião, partilhar as tuas experiências de sucesso. Lá poderás encontrar alguns materiais complemen­ tares ao projecto que irão ser distribuídos gratuitamente on-line.

O projecto “Na força do Espírito” inclui diferentes materiais.

Manual do coordenador + Guia do cate­quista É este volume. Inclui algumas páginas específicas para o coordenador local do projecto. A maioria das páginas serve para os catequistas prepararem e orientarem as sessões de catequese.

DVD de apoio Outros livros

O DVD inclui uma série de pequenos vídeos que poderão ser usados nas catequeses.

Há alguns livros que recomendamos. Neles ­podes encontrar outros materiais que ajudarão a ­melhorar as catequeses. Vou ser confirmado, Pedrosa Ferreira, Edi­ções Salesianas. Rezar juntos. Orações e cânticos de Taizé, Edições Salesianas. Interagir. Técnicas de animação, AA.VV., ­Edições Salesianas. Bansmania. Cantos e danças de animação, Rui Alberto, Edições Salesianas.

CD de apoio As canções recomendadas para as catequeses ­podem ser escutadas nesta compilação.

Manual do candidato Os candidatos (assim chamaremos àqueles que se preparam para o Crisma) deverão vir a todas as catequeses com o seu manual. Aqui encon­tram os textos, as imagens e todos os recursos necessários para o desenrolar das catequeses. O manual do candidato serve também como um instrumento para a vida cristã em cada dia.

Bíblia Não temos uma edição própria da Bíblia para este projecto. Mas a Bíblia, para os candidatos é um material obrigatório, que os deverá acompanhar em cada catequese.

O título Chamámos a este curso de preparação para o Crisma “Na força do Espírito”. A expressão aparece em S. Paulo (Romanos 15, 13.19) e em muitos autores cristãos. A experiência mostrou-nos que o Espírito Santo é uma força poderosa, capaz de ressuscitar mortos, restabelecer pontes, reconciliar ini­migos. 6


Manual do Coordenador


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O projecto “Na força do Espírito” tem critérios pouco “exigentes” à hora de começar a tra­balhar com os jovens. Mas uma atitude de abertura interior, de respeito pelos objectivos do curso, pelo seu modo de funcionamento e pelos colegas é sempre necessária e obrigatória. Um jovem que não esteja disponível para este “mínimo” não crescerá com este processo e irá prejudicar o resto dos participantes. Esta “pouca exigência” mantém-se ao longo da primeira fase (Acolhimento). Os catequistas farão um grande esforço de ir ao encontro das vivências, das capacidades e motivações dos jovens. Aliás, os conteúdos e os métodos de trabalho desta primeira fase mostram bem que a preocupação é acolher e criar uma ponte de comunicação com os jovens, no seu estado real de caminhada. Mas ao terminar este tempo de conhecimento recíproco entre a Igreja (representada pelos cate­ quistas) e os jovens, serão estes a decidir se querem continuar uma caminhada de fé mais empe­nhativa. É possível que alguns deles descubram que este tema da fé ou que as propostas da Igreja não lhes interessam. Isso entristece-nos mas respeitamos essa decisão. Nesses casos, é óbvio que não faz sentido continuar no curso.

ste curso prevê 24 catequeses e vários outros momentos com pais, padrinhos e a comunidade cristã. Pode ser implementado ao longo de um ano. Pode ser organizado por uma paróquia ou ­juntando os jovens de várias paróquias. Em qualquer caso seria bom que houvesse um coordenador do projecto. Será alguém que se assume como ponto de referência para garantir o bom êxito deste projecto.

Os referentes Quem são as pessoas que estão envolvidas neste projecto? Optamos por usar a terminologia “referentes” em vez da tradicional “destinatários”. Não se trata ­apenas de uma mudança cosmética. A expressão “destinatários” nasce de uma mentalidade em que a acção pertence ao “agente pastoral”; o papel do destinatário é corresponder aos estímulos lançados pelo agente ou pela instituição. A expressão “referentes” remete para um quadro de acção dialogal em que o referente não é apenas reactivo à acção do agente. Este diálogo, esta circularidade entre referente e agente evangelizador, não implica a perda de normatividade da mensagem proposta: o Evangelho. Pede-se que o referente seja ­activo e protagonista no acolhimento e interiorização da mensagem evangélica.

O coordenador Pode ou não ser o pároco. Pode ou não ser o catequista coordenador da catequese paroquial. A sua tarefa é, em articulação com a pastoral da paróquia, coordenar a implementação do curso. É o ponto de referência dos catequistas. Usando uma imagem do mundo do futebol, deve ser mais como um distribuidor de jogo do que um craque. O coordenador tem dois tipos de papéis. Um deles é orientar, conduzir algumas acti­vidades de maior responsabilidade. Mas o coordenador terá também a tarefa de reunir os catequistas, motivá-los, colocá-los a pensar, a agir e a rezar como um grupo.

Os candidatos O curso está pensado para adolescentes e jovens interessados em celebrar a Confirmação. Está feito para pessoas honestas, que tenham feito alguma caminhada catequética. Idades recomendadas entre os 16 e os 20 anos. É claro que, se o coordenador e os catequistas o julgarem conveniente, é possível usar estes materiais com outras idades. A faixa 16-20 anos é uma recomendação ideal. Haverá alguns candidatos que fizeram os dez anos de catequese “certinhos”. Haverá outros que se sentem muito distantes da Igreja e da fé. Este projecto a todos acolhe e a todos oferece condições para uma caminhada que os levará até a uma cele­bração cons­ ciente e proveitosa do sacramento do Crisma. Os candidatos não farão o curso individualmente. O curso decorre em grupo. O ideal é que eles estejam integrados em grupos de 8 a 15 ele­mentos, liderados por um catequista. Outra possibilidade é que haja grupos maiores com a presença de vários catequistas.

Os catequistas A preparação para o Crisma acontece em vários momentos. Possivelmente, o mais decisivo são as ­reuniões semanais orientadas por um catequista. Os jovens ­estarão muito tempo em contacto com os catequistas. Os catequistas vão aparecer como representantes “­oficiais” da Igreja; serão os rostos visíveis que levarão o ­Evangelho aos jovens participantes e às suas famílias. Por isso, a selecção e a preparação dos catequistas será uma das tarefas mais exigentes do coordenador. 8


Diz-se que o “óptimo é inimigo do bom”. No mundo da catequese sabemos como esse provérbio não é aplicável: as limitações, a falta de recursos, colocam-nos, muitas vezes, em situações em que a escolha não se faz entre o “óptimo” e o “bom” mas entre o “mal” e o “menos mal”. O coordenador, ao implementar este programa na sua paróquia, não vai encontrar disponíveis os catequistas “perfeitos”: em número, em santidade, em experiência, em formação. Sugerimos uma série de critérios mínimos para seleccionar os catequistas: ss Um compromisso visível com Jesus ­Cristo e o seu Evangelho. ss Um compromisso maduro para com a Igreja. ss Uma vontade de viver a sua vocação cristã. ss Um gosto sincero por levar o Evangelho aos jovens. ss Boa capacidade de comunicar. ss Competências elementares para orientar experiências de aprendizagem activa. Dadas as necessidades deste curso, recomendamos que o coordenador seleccione catequistas com alguma experiência de catequese e com, pelo menos, o curso de iniciação de catequistas bem feito. Os catequistas envolvidos deverão ter disponi­ bilidade para: ss Preparar em grupo as sessões de catequese. ss Ser assíduos e pontuais às catequeses. ss Acompanhar os candidatos aos retiros e encontros propostos neste guia do coordenador. ss Estar activamente presentes nos momentos de oração paroquial pelos candidatos.

Na prática, as confusões nascem do facto de muitos potenciais padrinhos não estarem eles próprios confirmados ou não viverem uma vida em consonância com o Evangelho. Muitos potenciais padrinhos nem sequer se dão conta que o seu ­estilo de vida (hostilidade à Igreja e aos valores do Evangelho, situações matrimoniais irregulares...) se opõe directamente àquilo que está em causa na Confirmação. Para muita gente, o Crisma e o padrinho são ape­ nas funções sociais. E as normas da Igreja aparecem como uma exigência incompreensível. Também não ajuda o facto de algumas paróquias ou dioceses te­rem uma prática mais relaxada do que outras. Antes do diálogo com os candidatos e os poten­ ciais padrinhos é importante que o coordenador e o pároco se ponham de acordo sobre as formas de implementar as decisões do direito canónico e as normativas específicas de cada diocese. Em muitas famílias não vai ser possível que o ­padrinho do Crisma seja o mesmo do Baptismo. Em alguns casos vão ser os próprios candidatos, mais conscientes das responsabilidades pedidas ao padri­ nho de Crisma, que procuram alguém mais maduro em termos de fé do que o padrinho de Baptismo. O coordenador pode oferecer alguns critérios para escolher um padrinho: ss Ser um modelo capaz de viver a fé a sério nos dias de hoje; ss Alguém próximo do candidato, disponí­vel para o amparar na caminhada de fé. O coordenador (e os catequistas) deve estar atento àqueles candidatos que têm dificuldade em encontrar um padrinho. Sem impor ninguém e com muita delicadeza, o coordenador pode sugerir algum catequista ou algum jovem mais comprometido com a Igreja. Alguns candidatos vão insistir em ter como ­padrinho um companheiro que está a frequentar, ao mesmo tempo, este curso. No plano jurídico a situação é aceitável: se o “padrinho” for crismado antes não há objecções “formais”. A verdade é que o papel de guia e apoiante na fé fica muito diluído. Os padrinhos devem ser escolhidos até ao fim da fase de acolhimento. Isso permite o seu envol­vimento activo no processo de preparação. O envolvimento mínimo passa por estar numa sessão de orientação com os seus futuros afilhados, no final da fase de acolhimento. Nesta sessão, os padri­nhos receberão ­informações úteis para desempe­nhar bem o seu papel.

Os padrinhos O Código de Direito Canónico (can. 893) reco­ menda que o padrinho ou madrinha do Crisma seja o mesmo do Baptismo. Isto reforça a ligação, a continuidade, entre estes dois sacramentos da ­iniciação cristã. Mas há situações onde isso não é possível e é ­necessário escolher outra pessoa. Nestes casos, a pessoa escolhida deve cumprir os mesmos requisitos dos padrinhos do Baptismo (can. 874): ss Deve ter pelo menos 16 anos; ss Deve ser católico baptizado, já tenha feito a 1ª comunhão e seja confirmado; ss Não deve ser um dos pais do confirmando; ss Não deve estar sujeito a nenhuma pena canónica. 9


De acordo com o número de candidatos e com a idade dos padrinhos, pode ser útil pedir aos ­padrinhos que participem também nas catequeses. Nestas actividades os padrinhos funcionarão como participantes, como parceiros dos candidatos e não como catequistas.

O bispo A tradição da Igreja considera o bispo como o ministro originário do Crisma. Esta ligação entre o Crisma e a figura do bispo reforça o sentido eclesial e a importância deste sacramento. É importante que o coordenador tenha presente as orientações que a diocese tem dado para a celebração do Crisma. Muitos bispos gostam de se juntar com o grupo dos crismandos antes da cerimónia. O coordenador ajuda a preparar este encontro, dando ao bispo os elementos necessários para ele conhecer a realidade dos crismandos. O coordenador motiva os candidatos­ a esse momento de qualidade que deverá ser o ­encontro com o bispo.

Os pais As atitudes emocionais, intelectuais e espirituais que os candidatos trazem para este curso dependem muito da influência dos pais. Por vezes, na catequese de adolescentes e na pastoral juvenil, tende-se a achar que os pais já não têm influência na vida religiosa dos filhos. As investigações mais recentes, feitas em vários países, contrariam essa ideia. Mas reconhecemos que os pais têm, ainda, uma grande influência sobre os seus filhos; sabemos também que, nestas idades, as relações pais-filhos sofrem uma série de mudanças e ajustes. Por vezes, há fortes tensões. O papel dos pais é encorajar e apoiar o envol­ vi­mento dos filhos no processo de confirmação. Os pais são chamados a ser modelos pela palavra e pelo exemplo que dão em casa e na vida. Durante as ­catequeses e os outros encontros os pais não terão, em regra, um papel activo. Os pais devem participar nas sessões de orientação onde se faz a apresentação dos conteúdos e dos modos de funcionamento deste curso. Os pais devem participar na cerimónia do Crisma (óbvio!) mas também em outros momentos alargados como vigílias de oração. Os pais devem apoiar e encorajar o empenho dos filhos e dos padrinhos ao longo do processo. Podem, por exemplo, convidar o padrinho para jantar. É normal que os pais queiram aconselhar os filhos sobre a escolha do padrinho.

Os indicadores de avaliação Como decidir quem está pronto para ser confirmado? A maior parte das dioceses não tem indicações muito claras sobre isso. O que leva alguns a achar que todos podem fazer o Crisma, independentemente das motivações, do empenho e da ade­são à Igreja. Outros exigem uma maturidade humana e de fé tão alta que nunca nenhum candidato estaria ­preparado. Convém ter clara a teologia deste sacramento. O Crisma é um sacramento; é, em primeiro lugar, uma acção de Deus na vida do jovem. É muito mais do que um compromisso. Alguns critérios que podem ser sugeridos: ss Um desejo real do candidato em receber este sacramento; ss Uma compreensão do Crisma como um empenho pessoal a assumir um maior compromisso com a vida da comunidade cristã local; ss Um sentido adequado de unidade com a comunidade cristã que se nota na parti­ ci­pação semanal consciente na Eucaristia; ss Uma compreensão adequada dos ensinamentos de Jesus e da doutrina cristã; ss A capacidade de exprimir a fé em termos que os outros a entendam e apreciem; ss O empenho em testemunhar, na vida, a adesão a Jesus Cristo e à sua causa. A primeira avaliação deve ser feita pelo próprio candidato. É a ele que cabe a primeira ­responsabilidade de discernir da sua própria maturidade. Mas os catequistas e o coordenador, em sintonia com os critérios dados pela diocese e pelo pároco, devem ter a sua palavra a dizer.

A comunidade O processo de confirmação de poucos ou muitos jovens deve envolver profundamente a comunidade. Todos e cada um dos cristãos se devem sentir envolvidos com este processo, com o que ele representa de crescimento na fé para alguns dos irmãos mais novos. É importante que o coordenador e o pároco saibam comunicar as boas notícias, pedir a oração nas dificuldades e estimular todos a darem sinais de apreço aos jovens que querem celebrar o Crisma e comprometer-se em Igreja com a causa de Jesus. 10


interessantes. É a iniciação cristã. ­Vive­mos numa sociedade plural onde ser cristão não é auto­mático nem natural. Ser cristão exige romper com a mentalidade dominante. A iniciação cristã propõe um caminho de formação que leva a pessoa do contacto inicial com o Evangelho de Jesus até à maturidade de uma fé vivida em Igreja e que se torna anúncio para o mundo. Este caminho da iniciação cristã centra-se na pessoa, respeita o seu ritmo de crescimento espiritual. Mas enriquece-a oferecendo-lhe aquilo que de melhor a Igreja tem: o Evangelho de Jesus.

Algumas ideias de base O que queremos? A nossa grande meta é levar os jovens a uma fé madura, comprometida com a Igreja, capaz de os colocar no mundo como sal e luz. Acreditamos que, apesar das fragilidades das ­nossas paróquias, da fraca vida cristã de muitas f­amílias, da força deseducativa dos media, da pressão para ­adiar as decisões e os compromissos, os jovens de hoje, acompanhados por adultos crentes, felizes e livres, “energizados” pela graça de Deus, poderão chegar a essa meta. O Crisma e a preparação para ele acabam por funcionar como um “pretexto”, uma ocasião para configurar a identidade à luz de Jesus de Nazaré. Sentimo-nos unidos à tradição da Igreja: os sacramentos não são os objectivos da acção catequética. O grande objectivo é sempre a iniciação cristã.

Como é que os jovens aprendem a fé? Neste projecto seguimos os passos de aprendizagem clássicos na catequese: experiência ­humana, anúncio da Palavra, expressão de fé. Estes três ­momentos inspiram-se em esquemas catequéticos já presentes nos evangelhos e na maneira como Jesus comunicava. Basta-nos recordar o episódio dos discípulos de Emaús. O relato começa com a aproximação de Jesus aos discípulos desanimados (experiência humana); segue-se um tempo em que Jesus introduz mensagens novas que rompem com os esquemas que formatavam a cabeça dos discípulos (anúncio da Palavra); o relato culmina com a reacção dos discípulos que tomam a iniciativa de convidar Jesus para cear com eles, que O descobrem ressuscitado no partir do Pão, que ga­nham um novo entusiasmo para regressar a Jeru­salém, à comunhão dos irmãos (expressão de fé).

Iniciação cristã Família que se preza, tem nos filhos o seu maior orgulho. O mesmo se passa na Igreja. Somos um povo de homens e mulheres apaixonados por Jesus e pela sua causa. Sentimo-nos felizes ao viver com Ele e como Ele. E por isso gostamos de oferecer a outros a mesma possibilidade. Nós, e antes de nós todos os outros cristãos, preocupamo-nos em formar os novos cristãos. Ao longo dos séculos fizemos isso de variadas formas. Umas, mais bem conseguidas que outras. Uma das estratégias que mais séculos durou (e que ainda hoje tem muito peso) foi a sociali­zação. Por força das tradições familiares e so­ciais, a pessoa inseria-se na Igreja e adquiria os seus valores. Fazer parte de um grupo social (a aldeia, a família) leva a fazer parte, automaticamente, da Igreja. Os hábitos, as tradições, o calendário… tudo ia moldando a pessoa, desde cedo, para se tornar cristão. A catequese servia apenas para fornecer alguns conhecimentos religiosos que a falta de cultura das famílias não conseguiu inculcar. Esta forma de ser cristão tem muito de ideali­zado. Ao nível dos valores vividos, ao nível da inte­riorização da fé, deixou muito a desejar. E não soube resistir à descristianização. Apesar disso, ainda continua. Há muitas pessoas que se sentem vagamente cristãs, mesmo sem ter fé. Pedem para cele­brar os sacramentos mesmo quando não têm fé que celebrar. Uma outra estratégia, dominante nos primeiros ­cinco séculos da Igreja, está de volta e ­apresenta ­resul­tados­

Experiência humana As catequeses começam com a experiência h­ umana. Tal como Jesus, as nossas catequeses vão encontrar os jovens onde eles estão. Vão ­procurar partir da vida e respeitar a vivência dos jovens. As propostas que fazemos neste projecto tentam ­respeitar essa exigência. Mas estas exigências têm de ser interiorizadas­­pelos catequistas. As suas atitudes têm de ­transparecer este respeito profundo pela vida dos jovens, esta ­convicção que é, a partir do concreto da vida dos jovens, que o encontro com Cristo salvador pode acontecer. O catequista aproxima-se dos jovens como Jesus fazia. Com respeito. Não impõe a sua maneira de ser, não impõe o seu próprio caminho de fé já feito. Procura dar o primeiro lugar às vivências, por pobres e contraditórias que sejam, dos jovens. Este acolhimento da vivência dos jovens não é um “truque” para parecer simpático. É a intimidade com 11


Jesus que leva o catequista a esta vontade de sintonia com o mundo dos jovens. Na maioria das catequeses a experiência humana consiste numa actividade a fazer durante a catequese. Pode ser um jogo, uma actividade de comunicação, uma interacção de grupo. Mas em todas estas actividades, os jovens poderão colocar as suas vivências, o seu quotidiano. O papel do catequista é acolher e promover essa atenção ao concreto. E, depois, colocar a Palavra de Deus anunciada em diálogo com esse mundo concreto onde os jovens vivem.

P­ alavra, a maneira como os discípulos de Emaús (e os nossos catequizandos) olham para a realidade, como se vêem a si mesmos… muda radicalmente. E essa mudança interior exprime-se em comportamentos ­visíveis. O primeiro é a oração autêntica. Depois de escutar a Palavra, sentimos vontade de “responder” ao Deus que nos falou, de Lhe agradecer, de celebrar a sua presença e proximidade. O segundo fruto da Palavra é a renovação das atitudes. A Palavra muda os valores, dá energia ao coração, relança a esperança, gera amor onde antes havia egoísmo. O terceiro fruto é o reforço da comunidade. Quem acolhe a Palavra sente-se impelido à fraternidade. O lugar da fé é a Igreja, a comunidade que o Mestre convocou e mantém unida. Depois de ­acolher a Palavra sentimos a exigência interior de nos ­juntarmos àqueles que também a escutam.

Anúncio da Palavra A catequese não fica no acolhimento das vivências dos jovens. À vida dos jovens trazemos a novidade da Palavra. Porque só a Palavra de Deus faz crescer, provoca mudança, gera libertação e superação. Recordando o episódio de Emaús, vemos Jesus a dizer aos discípulos que a forma como eles estão a lidar com a vida é insuficiente; Jesus, com liberdade e simplicidade, recorda a Bíblia e a maneira original como ela nos ajuda a ver a vida. Sem a Palavra de Deus não há comunicação, não há catequese. É ela que tem de estar no ­centro. Por isso, o grau de maturidade de fé do catequista tem de ser muito alta. Ele tem de saber que só a ­Palavra de Deus importa para construir uma vida ­feliz. Este momento do anúncio da Palavra pode ser feito de várias formas; umas vezes vai ser mais activo, ­outras mais expositivo. O que importa mesmo é que o catequista ajude a um encontro autêntico entre o jovem (e o grupo) com o Deus revelado em Jesus de Nazaré. Para que esse encontro seja autêntico, o catequista usa toda a sua criatividade para relacionar a Palavra a anunciar com a experiência vivida pelo jovem. Isso só se consegue quando o catequista tem, habitualmente, um contacto directo com a Palavra. Quando ele está habituado a fazer, na sua própria vida, essa ponte entre a vida e a Palavra. A familiaridade com a Palavra de Deus gera um conjunto de atitudes por parte do catequista. Ele não está a exibir erudição; está a convidar os catequizandos a encontrarem uma palavra que pode encher a vida de alegria e esperança.

Numa lógica de animação Aqui, na editora salesiana, somos grandes adeptos da animação. Não somos os únicos. Muita gente na Igreja vê na animação um recurso pode­roso para a pastoral. Temos bem claro que a animação não é a aplicação à-toa de técnicas atraentes. Não é a improvisação nem o entreter. Propomos que o catequista siga o método da animação. E isso traz algumas exigências.

Adultos que acolhem os jovens Há várias atitudes que se podem ter perante os jovens. A mais comum, embora envergonhada, é a indiferença. Diante dos jovens, dos seus desafios e dificuldades, diante das riquezas que eles podem trazer à sociedade e à Igreja, há gente que… encolhe os ombros. Pura e simplesmente não se interessa. Há, depois, os fãs da juventude. Aceitam, sem sentido crítico, todos os aspectos do mundo juvenil. Se algo tem a etiqueta “jovem”, logo aplaudem. A terceira tendência é a negação. Negam-se ­todas as realidades do mundo juvenil que não ­sejam um espelho ou um prolongamento do ­mundo dos adultos. Todas estas três tendências são muito negativas para os jovens. A tendência indiferente está na origem de muito do mal-estar que atravessa o mundo juvenil. A tendência juvenil impede os jovens de aproveitarem a experiência das gerações anteriores. A terceira tendência recusa aos jovens qualquer protagonismo.

Expressão de fé Depois de escutarem a Palavra anunciada por ­Jesus, muita coisa mudou no interior dos discípulos de Emaús. É normal: a palavra tem essa capacidade de gerar vida nova e melhor! Depois de escutar a 12


A animação propõe uma alternativa: o acolhimento e a confiança sem condições. Este tipo de acolhimento exige que o catequista se assuma como “adulto” e que esteja disposto a amar sinceramente os jovens que vai encontrar. A animação propõe um diálogo entre o catequista adulto, com a sua ­experiência, valores e memórias e os jovens. O papel do ­adulto é estimular os jovens a crescer, a apropriarem-se criticamente daquilo que os adultos lhes propõem. Só há verdadeiro diálogo quando esses dois mundos se encontram sem se confundirem. Este acolhimento mostra-se também no ­empe­nho­­­ do catequista em dar confiança. Em mostrar, por ­palavras e por gestos, que acredita no potencial que cada jovem traz dentro de si. É provável que alguns dos jovens que se inscrevem no curso tragam muitas “feridas”, tragam muitas razões que os impedem de acreditar e de lutar por uma vida mais feliz e cheia de sentido. A animação inspira-se no estilo de Deus que chama sempre a ser mais.

Uma comunicação autêntica Uma catequese só tem qualidade quando acontece uma comunicação autêntica. A qualidade da catequese é dada, não só pela “qualidade” dos conteúdos mas também pela qualidade da relação ­humana que se estabelece entre o catequista e o jovem. Não se trata de desprezar os conteúdos. Mas os conteúdos só são interiorizados pelo jovem quando são propostos numa relação autêntica e rica. Os jovens e os catequistas têm de se empenhar num diálogo sincero. Onde é o “eu” verdadeiro que fala e não as máscaras.

Um grupo que cresce A catequese não se dá apenas numa relação tu a tu, entre o jovem e o catequista. A animação ­esco­lhe o grupo como lugar de vida, de cresci­mento e de aprendizagem. É no grupo que o jovem pode experimentar relações profundas e autênticas; é no grupo, na interacção com os outros, que o jovem vai ­amadurecendo a sua identidade humana e a sua fé. O grupo não é um amontoado de jovens. É um verdadeiro laboratório de fé, um espaço onde as alternativas propostas pelo Evangelho podem ser experimentadas e assimiladas.

1) Acolhimento Esta fase pretende ser um espaço de diálogo entre a comunidade eclesial e os candidatos. É um tempo para colocar em diálogo as vivências e expectativas destes com as propostas daquela. Para os adolescentes e grupos que fizeram a sua caminhada de catequese com regularidade e empenho, esta fase pode aparecer como redundante. Mas para aqueles jovens que tiveram um percurso de catequese mais irregular, é decisiva. Procura-se começar este caminho de preparação num ambiente positivo e de confiança ­recíproca. ­Ajuda-se os candidatos a reflectir sobre as suas ­experiências religiosas. Os conteúdos são bastante “leves”, muito centrados na construção de pontes entre a vivência dos jovens e a experiência da fé.

2) A história de Jesus Esta fase coloca os candidatos em contacto com a pessoa, vida e mensagem de Jesus Cristo. Para isso recordam-se os elementos essenciais do Evangelho e convidam-se os candidatos a assumi­rem-se como discípulos de Jesus. Sem ser exaustivo, procura-se que os jovens tenham­ acesso ao essencial da vida e mensagem de Jesus de Nazaré. Nesta fase a abordagem é mais “catequética” do que na fase anterior. Os ­jovens devem descobrir (ou redescobrir) quem é Jesus de Nazaré e qual a sua mensagem. As catequeses ­apresentam-se quase como uma biografia de Jesus; acompanhamos Jesus que anuncia o Reino, que vai dar a sua vida, morrer e ressuscitar e enviar o seu Espírito no ­Pentecostes. Insiste-se sempre na actualidade da mensagem de Jesus: estamos convencidos que aquilo que Jesus diz é verdadeiro não só pela sua “autoridade” de Filho de Deus mas porque os jovens o podem sentir como verdadeiro, como capaz de dar sentido e beleza às suas vidas.

3) A história de Jesus, hoje Esta fase apresenta a vida cristã como existência teologal, como continuação no tempo da história de Jesus. Os candidatos descobrem as consequências ­morais e sacramentais da existência cristã. ­Esti­mula-se o ­entusiasmo por uma participação mais activa na Igreja. Ao longo destas dez catequeses, vamos descobrindo como é possível viver, hoje, à maneira de ­Jesus, continuar a sua missão no mundo. Tudo o

O caminho a fazer Este curso articula-se em 4 fases. Distintas nos objectivos, conteúdos e também nos métodos. 13


4) A missão

que nos marca como cristãos (a oração, o estilo de vida, os sacramentos…) nasce da energia criativa do Espírito Santo que Jesus nos concedeu. Por isso ­vamos revisitar a oração cristã, a moral, os sacramentos, como possibilidades que estão ao nosso alcance porque o Espírito de Jesus está connosco e nos leva a agir como Ele agiu.

Esta fase ajuda os recém-crismados a identificar os desafios e possibilidades que a graça do sacramento lhes oferece. A inserção em grupos de jovens, a conclusão da iniciação cristã, o discernimento vocacional são conteúdos “obrigatórios”.

Eis aqui um quadro-resumo dos objectivos e actividades de cada fase.

Nome da fase

Objectivos

Duração

Acolhimento

• Começar a preparação com uma nota positiva. • Estabelecer relações de confiança. 5 catequeses • Ajudar os candidatos a reflectir sobre a ­experiência religiosa pessoal.

A história de Jesus

• Gerar ou renovar o interesse dos candidatos pela figura, ensinamentos e acção de Jesus. • Conhecer adequadamente os elementos 8 catequeses essenciais do Evangelho. • Envolver os candidatos como discípulos de Jesus.

A história de Jesus, hoje

• Conhecer a visão cristã sobre a moral e os sacramentos. • Aumentar o entusiasmo dos candidatos 10 catequeses pela vida em Igreja. • Preparar para uma celebração frutuosa da Confirmação.

A missão

• Reflectir e fazer memória sobre a expe­ riência da Confirmação. • Preparar a transição para o pós-Crisma. 1 catequese • Descobrir as possibilidades de vida cristã de qualidade oferecidas pela comunidade cristã local.

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Reunião 2: Jesus para lá das aparências

As catequeses Eis a lista das catequeses e dos objectivos.

ss Aumentar a familiaridade com a Bíblia. ss Valorizar a Bíblia como instrumento ­necessário para um conhecimento aprofundado de Jesus. ss Encontrar os paralelos entre a identidade de Jesus e a identidade pessoal.

1 – Acolhimento Reunião 1: És especial ss Aumentar o envolvimento dos participantes no processo de preparação para o Crisma. ss Criar ou aumentar atitudes de abertura e cooperação entre os participantes. ss Apreciar a dignidade e o valor pessoal.

Reunião 3: O Reino e a missão de Jesus ss Associar Jesus à causa do Reino. ss Conhecer as características que Jesus atribuía ao Reino. ss Crescer em entusiasmo pela causa do ­Reino.

Reunião 2: À procura do teu eu verdadeiro ss Descobrir as características pessoais que ­definem cada um, que nos tornam ­distintos. ss Encontrar os recursos para superar a ­influência dos estereótipos dominantes. ss Tematizar a identidade pessoal num projecto de colaboração activa com a causa de Jesus.

Reunião 4: Parábolas e milagres: Jesus ensina e cura ss Descobrir que Jesus harmonizava o seu ­ensino com gestos demonstrativos. ss Ser capaz de uma interpretação fiel das parábolas de Jesus. ss Ver nos milagres de Jesus um sinal da acção de Deus em nosso favor.

Reunião 3: Fé: Mais do que está à vista ss Adquirir uma abertura mental e espiritual ao tema da fé. ss Reconhecer em Jesus a grande fonte para a descoberta de Deus.

Reunião 5: Pecado: contra o Reino ss Adquirir uma visão articulada sobre o pecado e sobre o seu poder destruidor. ss Saber avaliar a cultura e o ambiente onde se vive.

Reunião 4: Confiar em Deus

Reunião 6: Jesus rejeitado: a cruz

ss Fazer uma reflexão séria sobre as atitudes pessoais face a Jesus Cristo e às suas propostas. ss Tomar consciência da dimensão de risco e empenho associados à fé em Jesus.

ss Rever os acontecimentos da paixão e morte de Jesus. ss Interpretar estes acontecimentos como radicalização da fé de Jesus e da oposição à sua mensagem.

Reunião 5: Igreja: A comunidade dos amigos

Reunião 7: Ressurreição: a vitória do Deus da vida

ss Introduzir (ou reforçar) a noção de Igreja como uma comunidade de crentes empe­ nhados em viver ao jeito de Jesus Cristo. ss Aumentar o entusiasmo por continuar o processo de preparação para o Crisma.

ss Adquirir uma visão geral dos aconte­ cimentos posteriores à morte de Jesus (Ressurreição e Ascensão). ss Perceber o significado profundo e salvífico da Ressurreição bem como a sua centralidade na existência de Jesus e da vida ­cristã.

2 – A história de Jesus Reunião 1: Um Deus que Se revela ss Favorecer nos candidatos a questão sobre a imagem de Deus. ss Descobrir os traços gerais do plano revelador de Deus. ss Integrar a Bíblia e a Tradição na revelação de Deus.

Reunião 8: Pentecostes: o Espírito do Ressuscitado oferecido ss Entender a Igreja como continuação da pessoa, mensagem e missão de Jesus, na força do seu Espírito. ss Assumir a atitude correcta para avançar para a fase seguinte do curso. 15


3 – A história de Jesus, hoje

Reunião 8: Perdoados ss Descobrir a bondade de Deus como fonte de perdão. ss Sentir o desejo de ser perdoado. ss Conhecer melhor e apreciar o ritual do ­sacramento do perdão.

Reunião 1: Guiados e iluminados pelo Espí­rito ss Aumentar o apreço pela presença e acção do Espírito Santo. ss Conhecer melhor a ligação entre a acção do Espírito Santo e o sacramento do C ­ risma. ss Aprofundar as diferentes imagens usadas para representar o Espírito Santo.

Reunião 9: Confirmação: marcados pelo fogo ss Conhecer os símbolos e ritos da ­celebração do Crisma. ss Conhecer e desejar os sete dons do Espí­ rito Santo. ss Explorar a ligação entre a acção do Espí­rito e o sacramento do Crisma.

Reunião 2: Oração: crescer na amizade com Deus ss Reconhecer o papel da oração para uma vida cristã de qualidade. ss Treinar alguns procedimentos de oração. ss Adquirir um ritmo pessoal de oração.

Reunião 10: Confirmação: celebrar o rito ss Adquirir uma visão global do rito da Confirmação. ss Explorar os vários textos bíblicos usados no rito.

Reunião 3: Moral cristã: viver à maneira de Jesus ss Conhecer melhor a moral vivida e proposta por Jesus. ss Entender toda a moral cristã como expe­ riência de amor à maneira de Jesus. ss Assumir o sermão da montanha como ponto de referência e critério de avaliação.

ss Rever as palavras e os gestos do rito.

4 – A missão Reunião 1: A vida depois do Crisma ss Reflectir sobre a experiência de Confirmação. ss Descobrir as oportunidades de cresci­mento na fé oferecidas pela comunidade. ss Motivar às experiências de serviço.

Reunião 4: Um Evangelho social ss Conhecer as consequências sociais da fé. ss Apreciar a Doutrina Social da Igreja.

Reunião 5: Ser iniciado ss Conhecer o perfil do cristão adulto. ss Tomar consciência da lógica da iniciação cristã. ss Fazer um balanço pessoal das competências necessárias à vida cristã de qualidade.

Reunião 6: Baptismo: nascer no Espírito ss Entender os efeitos do Baptismo na vida de cada dia. ss Conhecer os símbolos do Baptismo e o seu significado existencial. ss Apreciar o Baptismo que imprime carác­ ter e que é recurso para uma vida cristã renovada.

Reunião 7: Eucaristia: alimentados pelo Ressuscitado ss Conhecer os diferentes momentos da Euca­ ristia e as respectivas atitudes cele­brativas. ss Apreciar o papel do Espírito Santo na cele­ bração comunitária da Eucaristia. 16


Material: Listas dos materiais a preparar ou a ­reunir. Outras tarefas: Tarefas a realizar antes da catequese para que ela decorra com sucesso. Leitura do catecismo: A respeito de cada ­catequese sugerimos uma citação do Catecismo da Igreja Católica. É um estímulo para o catequista ­aprofundar o estudo. Por vezes, usamos outros textos do ­magistério. Síntese doutrinal: É um texto mais extenso que ajuda o catequista a clarificar as suas ideias e a perceber qual é a mensagem que está por detrás das actividades que vão ser feitas. Muitos cate­quis­tas sofrem da tentação de “saltar” esta parte. O coordenador insista na importância de fazer uma leitura calma e profunda deste apartado. Indicações pedagógicas: Aqui se faz uma apresentação rápida do que vai acontecer no desen­ volvimento. Chama-se a atenção para dificuldades possíveis. Desenvolvimento: O manual apresenta uma ­indicação do momento da catequese em que estamos (experiência humana, anúncio da Palavra ou expressão de fé). Segue-se o nome e número da ­actividade. Cada actividade é constituída por ­diferentes etapas. Indica-se o número da etapa, a sua duração prevista e as tarefas a desenvolver. Avaliação: No final de cada catequese aparecem algumas questões para ajudar à avaliação. No final de cada catequese, os catequistas envolvidos devem fazer a sua avaliação. É uma prática de bom senso que controla os danos, melhora o desempenho e ­antecipa problemas. As questões que oferecemos em cada catequese são apenas algumas das que devem estar presentes.

Para ler o manual do catequista Um dos papéis do coordenador é apoiar os catequistas. Um grande recurso que os catequistas têm é o manual. O manual oferece a mesma estrutura em cada catequese. Há sempre duas partes. A primeira (Para o catequista) inclui várias secções que o catequista deverá ler para melhor implementar a catequese. A segunda parte (Desenvolvimento) tem as indicações práticas de como desenvolver e orientar a catequese. Apresentação: São breves linhas que apresentam a catequese. Normalmente, chamam a atenção para o mais importante. Objectivos: Os resultados que se devem encon­ trar no final desta catequese. Esquema: É um horário e uma lista das acti­ vidades a desenvolver na catequese. Está dividido pelos três momentos da catequese (­experiência humana, anúncio da Palavra, expressão de fé). ­Normalmente há uma actividade para cada um desses momentos. Indica-se a duração estimada e o grau de dificuldade. O grau de dificuldade é indicado com um número de estrelas. Uma actividade com um grau de dificuldade de uma * seria uma actividade que decorreria bem, mesmo na ausência do catequista. Na realidade, não há nenhuma actividade classifi­cada só com uma *. O máximo de dificuldade são *****. São muito poucas. A dificuldade depende: ss do grau de preparação que a actividade exige; ss da atenção exigida ao catequista; ss do envolvimento pedido aos participantes; ss da duração; ss da possibilidade de correr mal (se o catequista não estiver atento e empenhado). Esta classificação é discutível. Serve como um alerta para os catequistas dedicarem mais tempo, energia e criatividade na preparação e condução das actividades que prevemos mais difíceis.

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O objectivo deste encontro pessoal é favorecer a comunicação com o candidato e fazê-lo sentir-se ­motivado neste processo. O coordenador deve evitar­ (no contexto, nos tópicos da entrevista, no ­ambiente…) tudo o que sugira um exame ou que seja intimidatório. Deixar bem claro que o objectivo é criar uma relação de confiança. Pode ser preferível fazer estas entrevistas com os candidatos em pares ou em pequenos grupos. Como nesta entrevista não há lugar para assuntos pessoais profundos, o coordenador pode agendar para a ­mesma hora dois ou mais candidatos. Isso permite-lhe poupar tempo e reduzir o desconforto dos candidatos mais inseguros. Se os candidatos preferirem, podem trazer amigos que não estão ins­critos no curso. Os pontos da conversa devem ser simples: ss descrição da família, ss nomes e idades dos irmãos, ss interesses pessoais, ss vida escolar, ss uso dos tempos livres… Mesmo as questões sobre a vida de fé devem permanecer “seguras”: ss O que conheces da vida da paróquia? ss O que te agrada mais e menos? ss Se recordas algum momento da tua vida em que gostavas de participar na missa? ss Costumas pensar sobre Deus? ss Comparando hoje e o tempo em que eras criança quais as diferenças que encontras na tua vida de fé? ss O que esperas encontrar neste curso de preparação para o Crisma? O coordenador deve salientar que este curso quer ajudar os jovens a fazer um caminho de crescimento que os vai fazer sentir melhor. É natural que, no início, alguns se sintam inseguros sobre a sua fé, que tenham dúvidas ou que não estejam preparados para assumir os compromissos pedidos. Insiste que, nesta fase inicial do curso, a comunidade cristã e os res­ ponsáveis do curso só pedem aos candidatos a possibilidade de apresentar a proposta eclesial. Antes de prosseguir com o resto do curso (as fases seguintes), cada jovem terá a possibilidade de escolher livremente se quer prosseguir. (A ideia que serão autorizados a tomar uma deci­são livre poderá ser “estranha” para alguns; o que é mais uma razão para insistir nessa ideia).

Momentos e actividades Apresento, a seguir, uma lista das actividades a desenvolver durante o curso. Obviamente, as catequeses são as principais. Mas convém não descurar as outras propostas. O coordenador, em diálogo com a equipa dos catequistas, escutando as necessidades e potenciais dos candidatos decidirá da melhor forma de implementar cada uma delas.

Acolhimento Convite O processo de preparação para o Crisma começa com o convite lançado a todos os membros aptos da paróquia. Este projecto recomenda que os participantes entejam entre os 16 e os 20 anos. É óptimo que a paróquia tente motivar as pessoas mais velhas ao sacramento do Crisma. Mas a combinação de conteúdos e de métodos de trabalho que fazemos neste curso funciona melhor nesta faixa dos 16-20 anos. Naturalmente os adolescentes que frequentaram a catequese são pessoas a ter em vista à hora de fazer os convites. É importante contactar os jovens mais ­empenhados e também os catequistas. ­Possivelmente, ao longo dos anos, vários jovens foram ­desistindo da catequese e abandonando a ligação com a paróquia. Este curso é uma óptima ocasião para refazer as ­pontes. Para isso é importante saber onde é que eles param. Além do passa-palavra é importante um convite escrito (em papel ou por email). Aproveitar também o boletim paroquial, o cartaz bem colocado, os avisos no final da missa. Este convite deve avisar da reunião de divulgação para pais e candidatos.

Reunião com pais e candidatos Esta reunião serve para apresentar o projecto e motivar à participação. Nas páginas 24 a 27 ofere­ cemos um modelo possível para orientar uma reu­nião deste género.

Entrevista inicial É bom fazer uma entrevista entre o candidato e o coordenador do projecto, antes do início das catequeses. É uma oportunidade para acolher os jovens, para os fazer sentir respeitados. Não se trata de um interrogatório sobre a vida pessoal do candidato. 18


Escolha dos padrinhos

Dia de convivência

Ao longo da fase de acolhimento, cada candidato deve escolher o seu padrinho. É normal que os pais também sejam consultados neste processo. Os candidatos devem ser ajudados nesta escolha. As ­escolhas devem respeitar os critérios dados pelo ­direito c­ anónico e pelas normas da diocese.

Ao chegar ao final desta fase é positivo fazer um dia de encontro com todos os participantes. Este ­encontro pode ser feito com os candidatos da paróquia (mesmo que estejam a trabalhar em grupos diferentes). Pode-se pensar também na possibilidade de reunir os candidatos da vigararia/arci­prestado.

Reunião com candidatos e padrinhos A história de Jesus, hoje

Nos casos onde há o hábito de escolher gente jovem para padrinhos, pode ser importante fazer uma reunião com os candidatos e os padrinhos. Ela servirá para reforçar a qualidade dos laços entre uns e ­outros. Mas vai também ajudar os padrinhos a sintonizar com a lógica deste projecto.

Entrevista com os candidatos Esta segunda entrevista decorre no final da fase anterior ou no início desta fase. Em relação à primeira entrevista (feita antes da fase de acolhimento), esta segunda entrevista tem um carácter mais pessoal e sério. Isso é possível porque os candidatos foram amadurecendo ao longo das catequeses. O coordenador deve começar por manifestar o seu agrado por o candidato se ter empenhado no curso. Em nome pessoal e da comunidade cristã exprime todo o apoio à medida que a data da confirmação se aproxima. O coordenador dá espaço para o candidato exprimir as suas opiniões sobre o curso. Com delicadeza, o coordenador pode lançar ­algumas questões: ss Qual foi o melhor momento do curso até agora? ss Houve ocasiões difíceis? ss Houve algum momento ao longo do curso em que te sentiste especialmente perto de Deus? ss Tens dúvidas ou incertezas sobre a Confirmação? ss Já fazes alguma ideia de como vais ­man­ter esta animação depois do fim do curso? ss Tens alguma sugestão sobre o que a paróquia te poderia oferecer, a ti e aos ­outros jovens, depois da Confirmação?

Convivência inicial Por vezes, pode ser vantajoso fazer um dia (ou uma manhã) de convivência. Este tempo passado ­juntos ­ajuda os catequistas a conhecer melhor cada um dos candidatos. Ajuda os candidatos a crescerem como grupo.

Cinco catequeses No Guia do Catequista (páginas 45 a 110) estão as indicações para orientar bem estas catequeses. Se o grupo dos candidatos for constituído por adolescentes que já se conhecem de anos anteriores da catequese, em que há uma boa coesão no grupo, os catequistas e o coordenador podem discernir a possibilidade de deixar de lado estas catequeses iniciais (ou algumas delas). Porquê? Porque, de algum modo, os objectivos desta fase de acolhimento, já estão atingidos.

A história de Jesus Oito catequeses Estas catequeses ajudarão a descobrir a figura de Jesus de Nazaré, como nos é apresentada pelos evangelhos. Em relação às catequeses da fase anterior há algumas diferenças: ss O peso dos conteúdos aumenta em relação à fase anterior; ss Algumas rotinas têm de estar assumidas (uso do manual do candidato e da Bíblia, hábitos de comunicação e trabalho em grupo…). De qualquer modo mantém-se a preocupação por apresentar os conteúdos sempre em íntima relação com a vida dos candidatos.

Dez catequeses Estas catequeses têm a mesma estrutura das catequeses da fase anterior. Mas os conteúdos exigem uma grande familiaridade com os conteúdos da fase anterior. Aquilo que é a vida eclesial (oração, moral, sacramentos…) vai ser descoberto como renovação, continuidade, com a pessoa e acção de Jesus, na força do Espírito. 19


Vigília de oração

Preparação da cerimónia

Poucos dias antes da celebração do Crisma, a ­comunidade paroquial deve reunir-se em oração com e pelos crismandos. É evidente que os candidatos, os familiares e os padrinhos devem estar presentes. Mas será interessante que a celebração do Crisma “­interesse” a toda a comunidade e deixe de ser ­apenas uma questão dos candidatos. Na página 37 oferecemos um modelo possível de celebração.

Para preparar a cerimónia, um recurso obri­gatório é o “Ritual da Confirmação”. Mas será neces­sário um diálogo criativo com o bispo, com os ministérios litúrgicos da paróquia e com os próprios candidatos para conseguir que a ­celebração seja marcante.

A missão Catequese única

Encontro com o bispo

Esta fase só prevê uma catequese. Mas é possível fazer esta catequese, trabalhar os conteúdos propostos, num contexto diferente do habitual, mais festivo, com mais espaço para o convívio e o encontro.

Este encontro com o bispo antes da celebração do Crisma não deve ser um pró-forma nem um mero encontro com alguém “importante”. Ele deve ser preparado como momento de Igreja. Deve funcionar como uma plataforma de diálogo em que o bispo fica a conhecer melhor a vida e os desafios dos jovens crismandos; e onde os jovens fazem uma experiência de Igreja mais alargada.

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Índice Apresentação..................................................................................................5 Manual do coordenador.................................................................. 7 Sessão de apresentação para pais e candidatos............................................ 21 Para o coordenador......................................................................................22 Desenvolvimento...........................................................................................23 Sessão para padrinhos e candidatos.............................................................25 Para o coordenador......................................................................................26 Desenvolvimento........................................................................................... 27 Vigília de preparação................................................................................... 31 Para o coordenador......................................................................................32 Guia do catequista........................................................................37 1ª fase: Acolhimento ................................................................... 39 Para o catequista..........................................................................................40 És especial! Acolhimento 1..........................................................................41 Para o catequista..........................................................................................42 Desenvolvimento...........................................................................................46 À procura do teu eu verdadeiro. Acolhimento 2...........................................55 Para o catequista..........................................................................................56 Desenvolvimento...........................................................................................59 Fé: Mais do que está à vista. Acolhimento 3................................................67 Para o catequista..........................................................................................68 Desenvolvimento...........................................................................................72 Confiar em Deus. Acolhimento 4.................................................................79 Para o catequista..........................................................................................80 Desenvolvimento...........................................................................................83 Igreja: A comunidade dos amigos. Acolhimento 5........................................89 Para o catequista..........................................................................................90 Desenvolvimento...........................................................................................93

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2ª fase: A história de Jesus............................................................ 99 Para o catequista........................................................................................ 100 Um Deus que Se revela. A história de Jesus 1............................................ 103 Para o catequista........................................................................................ 104 Desenvolvimento......................................................................................... 107 Jesus para lá das aparências. A história de Jesus 2.......................................113 Para o catequista.........................................................................................114 Desenvolvimento..........................................................................................117 O Reino e a missão de Jesus. A história de Jesus 3.................................... 121 Para o catequista........................................................................................ 122 Desenvolvimento......................................................................................... 129 Parábolas e milagres: Jesus ensina e cura. A história de Jesus 4........................ 135 Para o catequista........................................................................................ 136 Desenvolvimento......................................................................................... 139 Pecado: contra o Reino. A história de Jesus 5............................................ 145 Para o catequista........................................................................................ 146 Desenvolvimento......................................................................................... 149 Jesus rejeitado: a cruz. A história de Jesus 6.............................................. 153 Para o catequista........................................................................................ 154 Desenvolvimento......................................................................................... 157 Ressurreição: a vitória do Deus da vida. A história de Jesus 7..................... 165 Para o catequista........................................................................................ 166 Desenvolvimento..........................................................................................171 Pentecostes: o Espírito do Ressuscitado oferecido. A história de Jesus 8..... 175 Para o catequista.........................................................................................176 Desenvolvimento......................................................................................... 179 3ª fase: A história de Jesus, hoje................................................... 185 Para o catequista........................................................................................ 186 Guiados e iluminados pelo Espírito. A história de Jesus, hoje: 1................. 193 Para o catequista........................................................................................ 194 Desenvolvimento......................................................................................... 197 Oração: crescer na amizade com Deus. A história de Jesus, hoje: 2............203 Para o catequista........................................................................................204 Desenvolvimento......................................................................................... 207 Moral cristã: viver à maneira de Jesus. A história de Jesus, hoje: 3.............. 213 Para o catequista........................................................................................ 214 Desenvolvimento..........................................................................................217 310


Um Evangelho social. A história de Jesus, hoje: 4......................................223 Para o catequista........................................................................................ 224 Desenvolvimento.........................................................................................228 Ser iniciado. A história de Jesus, hoje: 5....................................................235 Para o catequista........................................................................................236 Desenvolvimento......................................................................................... 240 Baptismo: nascer do Espírito. A história de Jesus, hoje: 6........................... 247 Para o catequista........................................................................................ 248 Desenvolvimento......................................................................................... 251 Eucaristia: alimentados pelo Ressuscitado. A história de Jesus, hoje: 7.......255 Para o catequista........................................................................................256 Desenvolvimento.........................................................................................260 Perdoados. A história de Jesus, hoje: 8......................................................265 Para o catequista........................................................................................266 Desenvolvimento......................................................................................... 272 Confirmação: marcados pelo fogo. A história de Jesus, hoje: 9................... 277 Para o catequista........................................................................................ 278 Desenvolvimento.........................................................................................282 Confirmação: celebrar o rito. A história de Jesus, hoje: 10..........................287 Para o catequista........................................................................................288 Desenvolvimento......................................................................................... 291 4ª fase: A missão .......................................................................297 A vida depois do Crisma. A missão 1........................................................299 Para o catequista........................................................................................300 Desenvolvimento.........................................................................................303

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