Servir as Vocaçoes na Igreja

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MÁRIO ÓSCAR LLANOS

SERVIR AS VOCAÇÕES NA IGREJA Pastoral vocacional e pedagogia da vocação

Edições Salesianas


Ao Papa Bento XVI, principal herdeiro e agente da pastoral vocacional da Igreja no início do terceiro milénio.

© 2005 by LAS - Libreria Ateneo Salesiano Piazza dell’Ateneo Salesiano, 1 - 00139 ROMA © 2005 Mário Óscar Llanos © 2009 Edições Salesianas Rua Dr. Alves da Veiga, 124 4022-001 Porto Tel: 225 365 750 Fax: 225 365 800 www.edisal.salesianos.pt edisal@edisal.salesianos.pt Tradução: Manuel Mesquita Paginação: rAP Capa: Paulo Santos Impressão: Edições Salesianas ISBN: 978-972-690-601-8 DL: 301340/09


SUMÁRIO

Abreviaturas e siglas ...........................................................................7 Introdução ..........................................................................................9 Capítulo I: O fenómeno vocacional . ..................................................17 Capítulo II: Os pontos de referência da animação vocacional ............63 Capítulo III: O modelo de animação do itinerário vocacional ...........99 Capítulo IV: A sinergia com os sectores pastorais ............................207 Capítulo V: Os destinatários: pedagogia vocacional segundo as idades . ...239 Capítulo VI: O animador vocacional: perfil e formação ..................287 Capítulo VII: A dimensão vocacional do projecto educativo-pastoral .....315 Capítulo VIII: A organização da pastoral vocacional ......................339 Conclusão .......................................................................................347 Bibliografia .....................................................................................349 Índice ..............................................................................................375



ABREVIATURAS E SIGLAS

AAS

Acta Apostolicae Sedis

DPG

Dizionario di Pastorale Giovanile: M. Midali – R. Tonelli (Edd.), Dizionario di Pastorale Giovanile, Leumann, Elle Di Ci 1989.

DPV

Dizionario di Pastorale Vocazionale: Centro Internazionale Voca­zionale Rogate (Ed.), Dizionario di Pastorale Vocazionale, Roma, Rogate 2002.

DSE

Dizionario di Scienze dell’Educazione: Prelezzo J. – C. Nanni – G. Malizia (Edd.), Dizionario di Scienze dell’Educazione, Leumann-Roma-Torino, LDC-LAS-SEI 1997.

EV

Enchiridion Vaticanum: Enchiridion Vaticanum. Documenti ufficiali della Santa Sede (1962-1999), vol. 18+2, Bologna, Dehoniane 1981 ss.

PV

Pastorale Vocazionale.



INTRODUÇÃO

Igreja e vocações constituem um binómio de interdependência recíproca essencial: não podem subsistir uma sem a outra. A vocação é, na verdade, uma realidade constitutiva da ecclesia, lugar de encontro dos «chamados», dos con-vocados. Ela acolhe-os, presta-lhes assistência e reúne-os em unidade. Por outro lado, o início do terceiro milénio ficou marcado por um profundo apelo vocacional no interior da vida da Igreja, fruto da caminhada iniciada pelo grande acontecimento eclesial do século passado, ou seja, pelo Concílio Vaticano II. Este livro recolhe os principais elementos da herança do trabalho vocacional da Igreja do pós-concílio até à conclusão do Pontificado de João Paulo II (2005), propô-los de novo numa síntese teórico-opera­ tiva, num modelo que sirva para actuar hoje na Igreja com sensibilidade «pastoral» para o fenómeno vocacional e a ser mediador da obra de Deus para cada vocação com uma «pedagogia» adequada. A pesquisa destina-se à elaboração de um modelo pedagógico pastoral no âmbito vocacional. O texto é fruto de alguns anos do ensino destas temáticas e do acompanhamento de numerosos estudantes que deram contributos específicos neste sector. Os destinatários destas páginas são os operadores vocacionais da Igreja, ou seja, todos os cristãos, especialmente aqueles que trabalham directamente no sector, isto é, as pessoas com interesse pastoral e peda­ gógico no campo da formação das vocações, e também aqueles que, pela sua função catequética, educativa, de pastoral juvenil ou familiar, etc., têm que ver com o crescimento das pessoas e as suas decisões mais importantes da vida. Por um lado, o estudo centra-se especificamente no campo vocacional e, portanto, torna-se uma plataforma fundamental de sustentação, de preparação, de percurso prévio necessário e complementar para todos os que trabalham na promoção e formação das vocações em geral e das específicas, projectando luz no trabalho de discernimento e de acompa­ nhamento ou pedagogia da vocação quer a nível pessoal quer de grupo.


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Introdução

Por outro lado, o trabalho apresenta uma ampla abertura aos campos da pastoral familiar, catequética, escolar e juvenil, com os quais está em estreita ligação, no âmbito da especialização, do fruto… Praticamente, os operadores destes vários sectores, lendo estas páginas, terão ocasião de confrontar a sua forma de planificar e de agir numa dimensão permanente e transversal nem sempre evidenciada, ou seja, a dimensão vocacional, que, porém, está sempre presente, mesmo quando está escon­dida ou desvalorizada quer pela planificação quer pela acção, ou por ambas. O contexto de referência é o eclesial universal, isto é, de âmbito mundial. Isto pode dar à proposta o carácter duma inspiração genérica para posteriores pesquisas ligadas a contextos mais restritos ou específicos. O tratado, em conclusão, diz respeito à figura profissional dos formadores/animadores/operadores/educadores vocacionais, e propõe-se contribuir para a definição do perfil profissional dos formadores/animadores/operadores/educadores na pastoral juvenil, na evangelização e na catequese, na perspectiva vocacional. Numa perspectiva mais ampla, convida a prestar atenção também ao aspecto vocacional na vida de todos, como elemento basilar da pedagogia e da pastoral em geral. Dos especialistas, animadores, operadores de PV, a Igreja requer uma preparação adequada e aprofundada. O mesmo se espera dos opera­ dores da pastoral juvenil em relação à dimensão vocacional que todas as suas acções implicam.1 Portanto, há alguns objectivos bem definidos que orientam a nossa pesquisa. Antes de mais, o objectivo de facilitar a aquisição duma sensibilidade pedagógica e pastoral, e dos instrumentos teóricos e metodológicos fundamentais adequados aos animadores-formadores vocacionais. Depois, desejaríamos determinar a posição pontual da PV na complexidade da práxis eclesial, e oferecer algumas pistas de leitura sobre a acção, a reflexão e as normas da Igreja em termos de pedagogia e de PV. Será importante, além disso, assinalar a relação essencial existente entre a PV e a pedagogia da vocação. Com efeito, a pastoral contém sempre uma componente pedagógica essencial que não pode ser esquecida sem 1 Sacra Congregazione per l’Educazione Cattolica, Congresso internazio­ nale per le vocazioni. Documento di lavoro. Roma 10-16 de Maio 1981, Roma, Rogate 1981, n. 66.


Introdução

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prejuízo para a própria pastoral. Para além deste aspecto, é necessário tomar consciência da especificidade da intervenção pastoral que visa dar um tom «vocacional» à acção da Igreja, e da intervenção pedagógica que visa oferecer um quadro metodológico amplo, harmónico, fundamentado. É útil analisar também o itinerário histórico da PV, especialmente a partir do Concílio Vaticano II, enquanto a história, sempre mestra de vida e de acção, apresenta os elementos experienciais e as indicações que permitiram os actuais desenvolvimentos e os justificam. Logicamente, não se poderá fazer PV sem aprofundar a realidade teológica e antropológica do itinerário vocacional com o contributo das diferentes ciências teológicas, espirituais e humanas. Sucessivamente, é importante estudar o trabalho pedagógico e pastoral no âmbito vocacional como espaço para a elaboração duma cultura aberta e sensível à vocação. Um aspecto particular da finalidade do nosso estudo é o de definir algumas linhas de pedagogia vocacional que tenham em conta as diversas idades evolutivas e as suas exigências psicopedagógicas e educativas. Por fim, propomo-nos perspectivar algumas linhas essenciais para a elaboração dum projecto educativo pastoral sensível à dimensão voca­ cional, e definir de forma clara a identidade e os principais traços da formação do animador vocacional. A proposta articula-se em oito capítulos e uma conclusão geral. Apresentamos, a seguir uma breve descrição do conteúdo.

1. O fenómeno vocacional O primeiro capítulo é constituído pelo aprofundamento da realidade da vocação. São identificadas as suas fontes teológicas e antropológicas (individuais e comunitárias), que determinam a natureza teândrica do fenómeno vocacional. Esta análise serve para perceber o seu dina­mismo e as intervenções necessárias nos vários momentos do itinerário, em função dum modelo de animação adequada e omnicompreensivo desses momentos.

2. Os pontos de referência da animação vocacional A PV, primeiro como ciência, depois como metodologia de acção, necessita de alguns pontos de referência fundamentais. Antes de mais, a PV deve ter como referência um modelo ou conceito operativo de animação, que ponha em evidência a sua especificidade ao nível de práxis e de


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Introdução

intervenção. Trata-se, em concreto, duma animação essencialmente unitária nos princípios inspiradores, mas atenta à diversidade das vocações, das pessoas às quais é dirigida, dos contextos em que se desenvolve. O segundo ponto de referência da PV é a «cultura vocacional», parâmetro permanente da animação e do projecto educativo e pastoral da vocação e das vocações. Esta cultura inclui um aspecto antropológico (os valores do homem), a área educativa com os seus valores vocacionais específicos, e a área pastoral que situa a vocação na cultura objectiva. No modelo de PV é indicado também o papel «vocacional» da inter­ venção formativa das várias dimensões ou dos vários «percursos» da práxis pastoral, isto é, da evangelização nas suas diversas formas e sinais. Por outras palavras, trata-se de estudar a localização pedagógico-pastoral e a dimensão vocacional e do anúncio (catequese vocacional), da diakonia e da koinonia, da liturgia e da oração num projecto de PV. Por fim, faremos uma breve referência à relação basilar que a PV mantém com outros sectores pastorais (condições de vida homogéneas que criam necessidades e atenções pastorais especiais), em particular com alguns dos mais importantes para o crescimento das pessoas.

3. O modelo de animação do itinerário vocacional Este é o ponto central do nosso trabalho. Trata-se de gizar um modelo de metodologia pedagógica e pastoral adequado à natureza do fenómeno vocacional. Trata-se dum modelo metodológico para a acção pedagógico-pastoral na área vocacional. Uma meta fundamental da inter­venção pedagógico-pastoral é a elaboração da «cultura vocacional» (pessoal, comunitária, social) como horizonte e meta final. Desta cultura dependem também os modelos vocacionais vividos e os valores vocacionais testemunhados pela Igreja. O modelo, sendo uma instância fundamentalmente educativa, prevê as experiências «vocacionais» ou «vocacionalizantes», ou seja, aquelas que sensibilizam para a vocação, que preparam o sujeito para a acolher, que o ajudam a descobri-la, etc. Tudo isto deve ser estruturado num plano ou numa dimensão vocacional no interior do projecto educativo-pastoral, segundo os momentos ou as etapas dum itinerário vocacional normal: em primeiro lugar, o testemunho (modelos de referência); a seguir, a proposta ou apelo pes-


Introdução

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soal; o acolhimento; o processo de decisão, iluminado pelo discernimento (direcção espiritual); o acompanhamento inicial e permanente, institucional e não institucional, pessoal e de grupo. Finalmente, devem apresentar-se alguns critérios e instrumentos válidos para avaliar a aplicação do modelo.

4. A sinergia com os sectores pastorais A PV, pelo seu carácter basilar e essencial de toda a vida cristã, apresenta pontos de contacto com todos os sectores pastorais, formulados a partir de categorias de pessoas. Têm particular importância os pontos que dizem respeito ao crescimento humano. Os operadores de cada sector tornam-se operadores e agentes vocacionais. Quem tiver, pela sua função, que estabelecer relações organizativas ou de animação com os vários sectores, deverá trabalhar em estreita sinergia de intenções e de objectivos com eles. Alguns desses sectores são particularmente trans­ cendentes do ponto de vista vocacional; eles podem representar «espa­ ços vitais» para a pesquisa vocacional. Daremos especial relevo aos seguintes sectores: a pastoral familiar, a pastoral educativa ou escolar, a catequese, a pastoral juvenil.

5. Os

destinatários:

pedagogia

vocacional

segundo

as

idades

Faz-se a análise do conjunto dos destinatários com uma visão sintética e esclarecedora da vocação nas diferentes idades: crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens. Cinco perspectivas diferentes para observar o crescimento humano: a dimensão biofísica, a psicológica, a social, a religiosa e os elementos daí resultantes para uma pedagogia vocacional adequada. O recurso à psicologia evolutiva é obrigatório.

6. O animador vocacional: perfil e formação Este capítulo apresenta uma visão sintética sobre a pessoa dos animadores da PV, ou seja, o conjunto dos agentes operativos, membros duma «comunidade toda vocacional», sensível e activa, com uma res­pon­ sabilidade diversificada, comum e específica, pessoal e colegial, ministe­rial e carismática. Isto significa identificar também as funções do animador, as competências requeridas e as linhas fundamentais da sua formação.


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Introdução

7. A dimensão vocacional do projecto educativo-pastoral O projecto educativo-pastoral, como mediação metodológica entre os enunciados teóricos sobre os princípios da acção e a situação pastoral concreta, é um dado bastante consolidado na Igreja de hoje, pelo menos a nível de declaração de intenções. A práxis eclesial desenvolve‑se seguindo um projecto específico, inculturado e ligado às dimensões do tempo (um período determinado) e do espaço (um território preciso). A arte do planeamento pastoral, para ser completa e respeitadora das finalidades de cada acção educativa pastoral, deve incluir, como estru­tura de suporte, a dimensão vocacional que nasce de todo o nosso discurso. Este capítulo pretende chamar a atenção do animador vocacional para o destaque a dar à dimensão vocacional em todos os projectos educativos pastorais. Sendo a vocação o núcleo basilar da prática eclesial e uma das suas metas permanentes, o projecto educativo-pastoral não pode deixar de a acolher e reservar-lhe um lugar central.

8. A organização da Pastoral Vocacional A PV ou animação vocacional não pode limitar-se a declarações de boas intenções. Impõe-se que haja uma organização, uma estrutura, uma forma de coordenação, um funcionamento que congregue os esforços na vivência concreta do «corpo místico» de Cristo. Isto assume sempre uma forma institucional. Apresentam-se aqui, portanto, as instâncias da organização da PV ao nível da igreja local (centro diocesano) e da igreja particular (centro nacional), seguindo as orientações mais consolidadas da Igreja sobre o assunto.


Introdução

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Com gratidão para com todos os que na Universidade Pontifícia Salesiana de Roma reflectiram e transmitiram estes conteúdos, ou seja, Giovenale Dho, Pietro Gianola, Luciano Cian e Amedeo Cencini, espero dar um contributo válido para o sector num momento que exige particular atenção, clarividência e agilidade. O Dono da seara, olhando para a pequenez da semente que lhe é apresentada, faça brotar frutos que não pereçam!

A edição portuguesa Esta edição em língua portuguesa nasce com o incentivo dos res­ ponsáveis nacionais pela pastoral das vocações. Segue muito de perto a edição original (textos, aparato crítico). Omite os primeiros dois capítulos da edição italiana (que incidem sobre a história da pastoral vocacional e a abordagem epistemológica). Num contexto universitário de pós-graduação são temas importantes; numa perspectiva mais operativa penso que podem ser dispensados.


Índice

ABREVIATURAS E SIGLAS........................................................ 7 INTRODUÇÃO........................................................................... 9 Capítulo I: O FENÓMENO VOCACIONAL.............................. 17 1. A fonte teológica..........................................................................18 1.1. A vocação, realidade dialógica...............................................18 1.2. A obra trinitária....................................................................20 1.2.1. A obra de cada uma das Pessoas..................................21 1.2.2. As acções de Deus na vocação......................................25 1.2.2.1. A eleição.............................................................25 1.2.2.2. O chamamento...................................................27 1.2.2.3. A missão.............................................................28 1.2.2.4. A assistência.......................................................32 2. A nascente eclesial.........................................................................33 2.1. A vocação, realidade «eclesial»..............................................34 2.2. A mediação da Igreja.............................................................35 2.2.1. Acolhimento e discernimento.......................................36 2.2.2. Proposta e orientação...................................................39 2.2.3. Iniciação à missão; projecto de vida.............................41 2.2.4. Acompanhamento........................................................42 3. A fonte antropológica. .................................................................44 3.1. Uma visão «vocacional» do homem......................................45


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Índice 3.1.1. A origem e o fim transcendente....................................45 3.1.2. A unidade corpóreo-espiritual e a liberdade.................46 3.1.3. A ferida do pecado na perspectiva da redenção............47 3.1.4. A dimensão social........................................................48

3.2. A experiência «existencial» da vocação.................................49 3.2.1. Percepção da própria experiência; discernimento.........49 3.2.2. A resposta, o assumir dum ideal concreto....................52 3.2.3. O projecto de vida e a vocação específica.....................52 3.2.4. Uma fidelidade dinâmica, histórica e dócil...................55 3.2.4.1. A fidelidade........................................................55 3.2.4.2. Uma fidelidade dinâmica....................................55 3.2.4.3. Em ligação à realidade histórica.........................56 3.2.4.4. Com o apoio da docilidade interior....................57 3.2.5 Vocações e dinamismos do crescimento pessoal............58 Capítulo II: OS PONTOS DE REFERÊNCIA DA ANIMAÇÃO

VOCACIONAL......................................................................... 63 1. A qualidade específica da animação................................................63 1.1. Uma práxis diversificada.......................................................64 1.2. Níveis de intervenção.............................................................66 1.2.1. O nível sociocultural....................................................66 1.2.2. O nível técnico-instrumental........................................67 1.3. Animação vocacional unitária...............................................69 1.3.1. Para uma diversidade de vocações................................69 1.3.2. Para uma diversidade de pessoas, de tempos e de lugares....................................................................................70 2. A «cultura vocacional»................................................................71 2.1. Área antropológica: a pessoa e a vocação..............................74


Índice

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2.2. Área educativa: os valores vocacionais..................................76 2.2.1. A procura de sentido....................................................76 2.2.2. A transcendência..........................................................77 2.2.3. A ética..........................................................................77 2.2.4. Projectualidade ...........................................................78 2.2.5. A solidariedade............................................................78 2.3. Área pastoral: na cultura objectiva........................................79 3. Os percursos da práxis eclesial.

Os percursos da práxis eclesial .....................................................86 3.1. A martyria.............................................................................86 3.2. A diakonia e a koinonia........................................................89 3.3. A liturgia...............................................................................93

4. A relação com os vários sectores pastorais.A .................................97 relação com os vários sectores pasto Capítulo III: O MODELO DE ANIMAÇÃO DO ITINERÁRIO

VOCACIONAL........................................................................... 99

. ..........99 colher a pessoa e discer 1. Acolher a pessoa e discernir a sua identidade vocacional.A 1.1. O acolhimento incondicional...............................................100 1.2. A pedagogia da procura da verdade.....................................103 1.3. A arte do questionamento profundo....................................105 1.4. O início do discernimento como processo............................110 1.5. Um discernimento subjectivo e objectivo.............................112 1.6. Um discernimento integral...................................................114 1.6.1. O discernimento da motivação vocacional.................115 1.6.2. A identidade vocacional e as suas dimensões..............119 1.6.3. Critérios de discernimento..........................................120 1.6.4. A dimensão humana...................................................122 1.6.4.1. Saúde e capacidade de trabalho........................123


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Índice 1.6.4.2. O contexto familiar..........................................125 1.6.4.3. Equilíbrio psíquico...........................................128 1.6.4.4. Liberdade responsável......................................129 1.6.4.5. Rectidão da consciência....................................130 1.6.4.6. Capacidade relacional.......................................130 1.6.4.7. Maturidade afectiva e sexual............................132 1.6.5. O discernimento dos valores das outras dimensões....135

2. Propor ideais e orientar as opções................................................136 2.1. Uma proposta corajosa........................................................136 2.2. Orientar colocando a pessoa no centro................................139 2.3. Os vários modelos vocacionais propostos............................141 2.3.1. O modelo da realização humana................................142 2.3.2. O modelo da renovação da experiência espiritual......143 2.3.3. O modelo da unidade.................................................144 2.3.4. O modelo da presença histórica.................................144 2.3.5. O modelo do regresso à tradição................................145 2.3.6. O modelo da profecia................................................147 2.4. Iluminar a resposta e a decisão............................................148 2.4.1. A dinâmica da decisão................................................149 2.4.1.1. A confusão inicial.............................................150 2.4.1.2. A concentração.................................................151 2.4.1.3. O confronto com um projecto pessoal..............152 2.4.1.4. A resolução, uma reorganização à volta do projecto....................................................................154 2.4.1.5. Condicionalismos.............................................155 2.4.1.6. As consequências da decisão.............................157 2.4.2. Factores de diversidade de decisão.............................159


Índice

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2.4.2.1. Quatro tipos de decisões...................................160 2.4.2.2. Âmbitos ou conteúdos da escolha.....................161 2.4.2.3. A decisão «vocacional»....................................164 2.4.3. Na lógica do Outro (alteridade).................................166

3. Iniciar na missão e ajudar a construir o projecto de vida.I..........170 niciar na missão e ajudar 3.1. A elaboração do projecto.....................................................170 3.2. A reinterpretação do passado..............................................173 3.3. As operações necessárias......................................................176 3.2.1. A reapropriação.........................................................177 3.3.2. A integração...............................................................180 4. Acompanhar pessoas e grupos na fidelidade..................................184 4.1. O acompanhamento da pessoa............................................185 4.1.1. Conceito e conteúdo...................................................186 4.1.2. Condições necessárias................................................188 4.1.2.1. Aquele que faz o acompanhamento..................188 4.1.2.2. Aquele que é acompanhado..............................189 4.1.3. A importância da «relação».......................................191 4.1.4. As fases do desenvolvimento da relação.....................192 4.2. O acompanhamento do grupo.............................................194 4.2.1. O sentido do grupo....................................................195 4.2.2. A função educativa e pastoral....................................196 4.2.3. O grupo juvenil e eclesial...........................................197 4.2.4. A forma comunitária..................................................198 4.2.5. Ciclo vital e maturação vocacional.............................200 Capítulo IV: A sinergia com os sectores pastorais.... 207 1. A pastoral familiar. .....................................................................207 1.1. Alguns momentos privilegiados...........................................207


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Índice

1.2. Família e vocações específicas..............................................208 1.3 A dimensão vocacional da pastoral familiar.........................209 1.3.1. Um conhecimento indispensável da condição familiar....209 1.3.2. A responsabilidade familiar na educação da fé...........210 1.3.3. Iniciação do casal ao «voo dos filhos».......................211 1.3.4. Apresentação da missão vocacional dos pais..............212 1.3.5. O desenvolvimento da espiritualidade familiar...........213 2. A pastoral escolar.......................................................................214 2.1. O projecto educativo pastoral da escola..............................216 2.2. Uma específica tarefa cultural..............................................217 2.3. Papel vocacional dos educadores.........................................219 2.4. O serviço da orientação escolar...........................................220 2.5. A proposta das vocações específicas....................................223 3. A pastoral catequética................................................................224 3.1. Uma equação pastoral.........................................................224 3.2. A catequese vocacional no projecto pastoral........................225 3.3. Formação vocacional dos catequistas..................................227 4. A pastoral juvenil........................................................................228 4.1. O encontro de duas especializações.....................................229 4.2. Factores e indicadores «vocacionais»...................................231 4.2.1. Promoção da experiência de fé...................................232 4.2.2. «A abertura à vocação».............................................234 4.2.3. «Finalização» e capacidade de «orientação»..............235 4.2.4. O carácter «comunitário» e «eclesial».......................236 Capítulo V: OS DESTINATÁRIOS: PEDAGOGIA VOCACIO

NAL SEGUNDO AS IDADES.................................................. 239 nfância: família e socialização religiosa 1. Infância: família e socialização religiosa.I...................................239


Índice

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1.1. Dimensão biofísica..............................................................240 1.2. Dimensão psicológica..........................................................240 1.3. Dimensão social...................................................................242 1.4. Dimensão religiosa..............................................................243 1.5. Pedagogia vocacional na infância........................................244 2. Meninice: razão, procura e moral. ..............................................246 2.1. Dimensão biofísica..............................................................247 2.2. Dimensão psicológica..........................................................247 2.3. Dimensão social...................................................................249 2.4. Dimensão religiosa..............................................................250 2.5. Pedagogia vocacional na infância........................................251 3. Pré-adolescência: identidade e religiosidade.................................252 3.1. Dimensão biofísica..............................................................253 3.2. Dimensão psicológica..........................................................254 3.3. Dimensão social...................................................................256 3.4. Dimensão religiosa..............................................................258 3.5. Pedagogia vocacional na pré-adolescência...........................259 3.5.1. Consciência da sua condição e identidade..................259 3.5.2. A religiosidade como «resposta»................................260 3.5.3. A descoberta do projecto............................................261 3.5.4. O acompanhamento numa relação «educativa».........262 4. Adolescência: um «eu» forte e um grupo acompanhado...............263 4.1. A dimensão biofísica............................................................264 4.2. O desenvolvimento psicológico............................................265 4.3. Dimensão social...................................................................267 4.4. Dimensão religiosa..............................................................268 4.5. Pedagogia vocacional na adolescência.................................270


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Índice 4.5.1. Uma concepção do homem que se torna confiança....270 4.5.2. Fé no chamamento.....................................................271 4.5.3. O projecto de vida entre interioridade e influências externas...................................................................................272 4.5.4. O acompanhamento feito em grupo...........................273

5. Juventude: unificação e doação de si mesmo.................................274 5.1. Dimensão biofísica..............................................................276 5.2. Dimensão psicológica..........................................................277 5.3. Dimensão social...................................................................278 5.4. Dimensão religiosa..............................................................280 5.4.1. Os jovens e a religião hoje..........................................281 5.4.2. Pluralismo de interpretação do valor religioso...........282 5.5. Pedagogia vocacional na juventude......................................283 6. O sentido do percurso..................................................................285 Capítulo VI: O ANIMADOR VOCACIONAL: PERFIL E

FOR­MAÇÃO........................................................................... 287 1. O perfil do animador vocacional.................................................287 1.1. Uma identidade específica...................................................289 1.1.1. Um «pai» / uma «mãe»..............................................289 1.1.2. Um «irmão» / «irmã»................................................290 1.1.3. Um «amigo» / «amiga»..............................................290 1.1.4. Um «mestre / uma «mestra» e um «guia» seguro.......291 1.1.5. Um «artesão» / uma «artesã».....................................292 1.1.6. Um mediador / uma mediadora..................................293 1.1.7. Um orante com sentido eclesial..................................294 1.2. As tarefas do animador vocacional......................................295 1.3. Uma autêntica leadership....................................................298


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1.3.1. A «visão» e a comunicação do seu significado...........299 1.3.2. Gerador de confiança através da postura...................300 1.3.3. Da auto-estima à hetero-estima..................................301 1.3.4. A leadership em acção................................................302 1.4. Algumas qualidades indispensáveis......................................304 2. LIinhas fundamentais de formação...............................................306 2.1. O objectivo geral e alguns aspectos particulares..................306 2.2. Uma competência integrada................................................308 2.2.1. Visão de conjunto e previsão......................................310 2.2.2. Aplicação nos momentos certos ou críticos................311 2.2.3. Desenvoltura na elaboração de processos...................311 3. Um rosto em evolução permanente..............................................312 Capítulo VII: A DIMENSÃO VOCACIONAL DO PROJECTO

EDUCATIVO-PASTORAL...................................................... 315 1. A planificação pastoral, hoje.......................................................315 1.1. A teologia pastoral da viragem antropológica......................317 1.2. A teologia da libertação.......................................................318 1.3. A teologia espiritual da comunhão......................................319 2. A atenção à dimensão vocacional................................................322 2.1. Primeira fase: a génese do projecto......................................323 2.2. Segunda fase: a determinação de finalidades e objectivos.....326 2.3. Terceira fase: a decisão das políticas....................................329 2.4. Quarta fase: elaboração do plano estratégico de acção........332 2.5. Quinta fase: a realização do projecto...................................333 2.6. Sexta fase: verificação, encerramento e recomeço ...............334


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Índice

Capítulo VIII: A ORGANIZAÇÃO DA PASTORAL VOCA­

CIONAL.................................................................................. 339 1. A nível universal..........................................................................339

2. A nível local ou diocesano. .........................................................342 3. A nível nacional...........................................................................344 4. Desafios actuais............................................................................346

CONCLUSÃO......................................................................... 347 BIBLIOGRAFIA....................................................................... 349 .

1. Magistério eclesiástico..........................................................349

.

2. Estudos...................................................................................358

.

3. Ciências Auxiliares.................................................................369


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