COLEÇÃO ARQUITETOS DA CIDADE: SIAA

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coleção arquitetos da cidade siaa Francesco Perrotta-Bosch (org.)



nota dos editores

Arquitetos da Cidade é uma série editorial — parceria entre Escola da Cidade e Sesc São Paulo — dedicada a escritórios brasileiros que se destacam no enfrentamento dos desafios inerentes à cidade contemporânea. Arquitetos cujas ações nunca perdem a oportunidade de concretizar uma gentileza urbana, ou seja, de qualificar o espaço público com ações positivas. Para esse grupo de arquitetos, certamente é na cidade que reside seu maior interesse, independentemente do que estejam a desenhar. Não por acaso, todos os presentes nessa série estão fortemente ligados à educação — professores universitários que dividem seu tempo entre a prática e o ensino. Arquitetura é arte complexa: determina o desenho da paisagem, urbana ou não, influi nas relações sociais, qualifica os espaços para as pessoas. É em geral fruto do trabalho coletivo, de muitas disciplinas, de muitos saberes. Por sua vez, a relação entre arquitetura e cidade tem sido o grande tema que a cerca. Fazer cidade, no sentido da qualificação da vida urbana. O enfrentamento dos grandes problemas urbanos que as cidades americanas trouxeram, com seu crescimento explosivo e desigual. O arquiteto hoje se lança sobre essa realidade, concentra seus esforços sobre problemas que, não raro, se apresentam como insolúveis em sua complexidade.

A profusão crescente, quase explosiva, de imagens e vídeos pela internet tornou o universo da arquitetura mais acessível. O que é positivo, não há dúvida. Por outro lado, a conexão das imagens com o percurso e com
a coerência do trabalho de um determinado arquiteto diluiu-se. Nesse sentido, a publicação de uma seleção de projetos a partir de um olhar curatorial, incluindo textos, entrevistas, croquis e detalhes construtivos, permite uma aproximação efetiva à poética de cada escritório. Projetos autorais, quando vistos em conjunto, expõem um percurso, sempre marcado por buscas, desejos, experimentações. Este volume traz o trabalho do escritório SIAA, coletivo jovem de arquitetura com destaque no cenário nacional e internacional, que pela primeira vez apresenta seu trabalho reunido em publicação específica. Organizado por Francesco Perrotta-Bosch, conta com colaborações de Guilherme Wisnik e Eduardo de Almeida, além de entrevista com Cesar Shundi Iwamizu e Eduardo Gurian, que coordenam o escritório.

EDITORA ESCOLA DA CIDADE EDIÇÕES SESC



Página ao lado: FDE Jardim Marisa. Campinas, SP, 2007-2014. Página 2: Praça no Lajeado. São Paulo, SP, 2007-2008.

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Depoimento Eduardo de Almeida

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Narrativa de interlocuções Francesco Perrotta-Bosch

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Da contenção à promiscuidade Guilherme Wisnik

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Residência Yamada Aldeia da Serra, SP, 2002-2004

32

Escola Estadual Jardim Umuarama São Paulo, SP, 2003-2005

42

CEU Parque do Carmo São Paulo, SP, 2014-2020

54

SAP Labs Latin America São Leopoldo, RS, 2007-2009 / 2011-2013

64

Sesc Franca Franca, SP, 2013 (em andamento)

76

Sesc Ribeirão Preto Ribeirão Preto, SP, 2013 (em andamento)

88

Museu Água São Paulo, SP, 2020 (em andamento)

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Entrevista Francesco Perrotta-Bosch

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Fichas técnicas



depoimento EDUARDO DE ALMEIDA

Passado o período heroico de inauguração e consolidação da arquitetura moderna brasileira, a produção a partir dos anos 1980 vem demostrando, com muita vitalidade, a arquitetura como manifestação cultural de grande significado. Em São Paulo, isso ocorre de modo coeso, como se houvesse uma cumplicidade nas posturas projetuais. As posições das gerações mais novas desenvolvem-se com um apoio teórico da Escola da Cidade, talvez a instituição mais “aberta” de ensino da arquitetura e do urbanismo do país na atualidade. Inevitavelmente esses jovens arquitetos integram o corpo docente da instituição universitária, criando didáticas inovadoras e processos de trabalho abrangentes. A Escola da Cidade converte-se, assim, num fórum das discussões da produção contemporânea com as futuras gerações. Neste panorama, é necessário destacar o escritório SIAA, de Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Gurian, Bruno Salvador e um notável grupo de associados — arquitetos de formação bastante diversificada, mas com uma incrível convergência de conceitos e objetivos. As virtudes arquitetônicas do SIAA são reveladas neste livro organizado pelo ensaísta e arquiteto Francesco Perrotta-Bosch, autor também do perfil biográfico do escritório nas páginas que se seguem. O crítico e professor Guilherme Wisnik escreveu uma análise dos

contextos e das referências dos principais trabalhos feitos pela equipe nas últimas duas décadas. Sete projetos protagonizam esta publicação, entre os quais o SAP Labs Latin America é representativo do meu longo convívio com Shundi. Começou ainda nos tempos de sua graduação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), transformou-se numa colaboração dentro do meu escritório e, em seguida, na minha parceria com o Estúdio 6 — primeiro espaço profissional do grupo de recém-formados do qual Shundi participou. Até hoje são frequentes nossas conversas, trabalhos e concursos em conjunto. O livro conclui-se com uma entrevista, na qual os arquitetos do SIAA revelam a dinâmica interna desse escritório bastante flexível na sua organização, incluindo a colaboração eventual de outros profissionais mais velhos, como tem sido meu caso, através de generosos convites. Portanto, esta apresentação não é uma avaliação crítica, mas um testemunho e um reconhecimento da excepcional qualidade da arquitetura do SIAA demonstrada nesta bela publicação.

Eduardo de Almeida é arquiteto, professor da FAU-USP, autor de mais de 240 projetos e obras desenvolvidos ao longo de 50 anos de atividade profissional.




Narrativa de interlocuções FRANCESCO PERROTTA-BOSCH

Entre o primeiro e o último projeto deste livro, percebe-se a olhos vistos que muito mudou. O SIAA nasce de uma formação sólida em uma escola de conhecidos cânones para, paulatinamente, tornar-se um escritório de caráter mais experimental. Menos arquétipos, mais questionamentos. Uma coerência entre projetos que não se observa nas formas, mas em aspectos que demandam leitura atenta das plantas, dos cortes, dos diagramas. Longe de fixar-se em modelos inertes, cada dia mais o SIAA configura-se como um laboratório de experimentos projetuais. Um breve perfil biográfico desse escritório paulistano ajudará na compreensão dos sete projetos selecionados para esta publicação. A narrativa repleta de personagens — parcerias feitas, desfeitas, refeitas — ajuda a compreender o rico arcabouço de referências. Afinal, a erudição não provém somente dos livros lidos, das edificações visitadas, das citações utilizadas: no SIAA, a erudição provém das interlocuções estabelecidas. Quando são muitas, como é o caso, revela-se também uma inquietude — não psicológica ou de relações sociais, mas eminentemente projetual. Seja durante um concurso, seja em meio ao projeto executivo, o lugar do encontro é a mesa repleta de desenhos. É o que Cesar Shundi Iwamizu, Eduardo Gurian, Bruno Salvador e os arquitetos associados do SIAA chamam, obstinadamente, de “fazer coletivo”. Shundi é o arquiteto que desencadeia a narrativa do escritório. Sua graduação foi feita na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) entre 1994 e 1999. Seu primeiro estágio foi com Marcos Acayaba, para fazer um concurso. Em seguida, com Eduardo Colonelli, teve o primeiro

contato com as diferentes etapas de projeto arquitetônico e fez visitas à obra da Pinacoteca do Estado (feita em coautoria com Paulo Mendes da Rocha). Logo depois, foi estagiar com os então recém-formados fau-uspianos do escritório Una, que tinha acabado de vencer o concurso nacional de requalificação do prédio da agência central dos Correios, no Vale do Anhangabaú. Aliás, esse histórico logradouro do centro de São Paulo foi o objeto de pesquisa de seu Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI), feito em parceria com Caio Faggin, Eduardo Chalabi e Gustavo Rosa de Moura, sob a orientação de Regina Meyer. Os trabalhos em grupo foram uma constante durante a faculdade e se mantiveram após a formatura. O quarteto, que fez junto o TGI, também começou a desenvolver terceirizações e pequenos projetos provenientes de indicações de amigos e familiares – nada muito diferente de tantos outros recém-egressos da universidade. Cada um trabalhava de sua casa e as reuniões aconteciam em locais públicos como o Centro Cultural São Paulo, o Sesc Pompeia ou a própria FAU-USP. Até que a quantidade de projetos começou a aumentar a ponto de necessitarem de um espaço físico: o primeiro foi o estúdio de fotografia de Gal Oppido, projetado e recém-construído por Antônio Carlos Barossi. Para esse primeiro lugar de trabalho, também foram Alexandre Mirandez, Eduardo Crafig, Marcelo Pontes de Carvalho e Márcio Guarnieri — todos, como Shundi, ingressaram na FAU-USP em 1994. A rotina era compartilhada entre esse espaço de trabalho coletivo e o primeiro emprego: Shundi foi trabalhar com André Vainer e Guilherme Paoliello no projeto expográfico da 4ª Bienal de Arquitetura, em 1999, e permaneceu trabalhando para a dupla por um


11 breve período. Shundi saiu do escritório para uma breve e frustrada tentativa de projeto no Anhangabaú com a Associação Viva o Centro, sua ex-orientadora na FAU-USP e os três companheiros do TGI. Logo depois, começou a trabalhar na rua Chilon, no escritório de Eduardo de Almeida, uma das figuras principais desta narrativa. Entre 2001 e 2002, ocorre o concurso para a sede da companhia de dança Grupo Corpo (Belo Horizonte, 2001-2002). Parte da turma do estúdio (Mirandez, Pontes e Shundi) convidou Ricardo Bellio, Pablo Hereñu e Paula Zasnicoff Cardoso para fazer uma proposta — ainda tiveram Eduardo de Almeida e Heloísa Maringoni como consultores. Chegaram à segunda fase da competição, mas foram preteridos na decisão final. Porém, naqueles meses de concurso, foi gestado o escritório Estúdio 6. Esse número não é fortuito: o edifício da FAU-USP, projetado por Vilanova Artigas, contém cinco grandes estúdios de projeto no penúltimo patamar mais alto, portanto, o novo quarteto (Shundi, Pontes, Mirandez e Bellio) assumia sua primeira empresa como uma continuidade da formação universitária paulista — o sexto estúdio. Nesse período são feitos projetos tão variados como uma reforma de casa na Vila Madalena, uma metalúrgica (a Metal 2) e a Residência Yamada (páginas 24-31), que é uma espécie de confronto exordial de Shundi com os desafios reais de materializar arquitetura. Foi um processo de concepção com algumas diferentes versões desenhadas, uma longa paralisação no meio do caminho por motivos alheios à vontade do arquiteto e, principalmente, o desafio de se responsabilizar pela obra, envolvendo-se na contratação dos operários, comprando materiais, visitando o canteiro três vezes por semana. Em suma, assumindo a incumbência de que aquela sua primeira casa projetada ficasse em pé. Nesse momento da história também se inicia a longa relação com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação, autarquia estadual mais conhecida pela sigla FDE. O Estúdio 6 foi indicado para fazer projetos de escolas em virtude da experiência com obras feitas de blocos de concreto e pré-moldados, tal como a Yamada. A instituição pública estava testando esses elementos pré-fabricados e queria formar grupos que mesclassem arquitetos experientes com uma geração muito jovem. A primeira escola projetada para a FDE foi no

Jardim Umuarama (páginas 32-41). O segundo projeto era de uma edificação escolar em estrutura metálica para um terreno de topografia acidentada e difícil acesso no bairro Feital (Mauá, 2004-2006). Com dois blocos cuja implantação se articula em um ângulo obtuso, a edificação foi desenhada seguindo as diretrizes da autarquia; porém, a subida do preço do aço inviabilizou a estrutura inicial, e o projeto teve de ser refeito em pré-moldados de concreto. No mesmo período, Shundi volta a colaborar com o Una Arquitetos, que estava fazendo o projeto de uma nova unidade do Colégio Santa Cruz e compondo uma grande equipe, conduzida por Paulo Mendes da Rocha, para desenvolver os equipamentos urbanos e esportivos da candidatura de São Paulo para os Jogos Olímpicos de 2012. Durante esse trabalho, o Estúdio 6 mudou-se para o Galpão: um estúdio na pequena rua Felipe de Alcaçova, na Vila Madalena, que teve “Tata” Barossi como precursor em 1973 e, desde então, foi compartilhado por gerações de arquitetos paulistas num ambiente que mesclou trabalho e residência. A FDE seguiu sendo o principal cliente do escritório, com projetos de acessibilidade em escolas existentes, de adaptações em patrimônios históricos para fins educacionais, ou de desenvolvimento de componentes construtivos a serem pré-fabricados. Porém, a instituição foi parando de contratar por convite e passou a fazer licitações. Passou-se um tempo e Shundi interessou-se em participar da concorrência da FDE Vila Any e Guelli (Guarulhos, 2007-2010). Desenhou todo o projeto, contudo, por inexperiência, não percebeu que lhe faltava a documentação que integraria o envelope de habilitação dessa licitação pública. Então ligou para Helena Ayoub Silva, que havia sido sua professora na FAU-USP, e ela lhe passou mais uma lição: — Em licitações, veja sempre a documentação primeiro e faça o projeto depois. Shundi poderia ter tido seu desenho engavetado, mas, generosamente, Helena prosseguiu: — Eu mesma estou com a documentação pronta para a licitação. Só que ainda não fiz o projeto. Por que a gente não entra junto? Assim iniciou-se uma parceria que se mantém até hoje. Essa licitação foi ganha e a escola foi construída. Depois também fizeram


12 juntos as escolas da FDE em Perus (São Paulo, 2007) e Jardim Marisa (Campinas, 2007-2014). Segundo Shundi, a experiência de Helena Ayoub Silva demonstrou a importância de estruturar um escritório profissional. Isto é, não ter uma postura passiva de ateliê à espera de encomendas, mas preparar-se como empresa para captar trabalhos. Em 2007, o Estúdio 6 se desmancha. Em 2008, surge o Shundi Iwamizu Arquitetos Associados. Porém, não tardou para o escritório, que surgiu com o nome de seu integrante de origem, voltar a ter uma configuração coletiva. Um novo coletivo conhecido pela sigla SIAA. O projeto de transição da alcunha da empresa vem da parceira com Eduardo de Almeida. O professor da FAU-USP, com quem Shundi já fazia trabalhos desde o início daquela década, convidara o Estúdio 6 para participar de um concurso por carta-convite para um centro de pesquisa de uma empresa alemã em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Eles foram selecionados para fazer o SAP Labs Latin America (páginas 54-63), e o veterano arquiteto não colocou Shundi (o Estúdio 6 se desfez no interregno da avaliação do júri) na condição de seu funcionário, mas de coautor do projeto. A construção do SAP deu-se em duas fases, que totalizaram sete anos. O porte e a complexidade do projeto executivo dessa tecnológica edificação mudaram o estatuto do escritório — agora denominado SIAA. A primeira fase foi conduzida por Shundi; a segunda etapa marcou a entrada, em 2010, de um sócio central na coordenação dos projetos do SIAA: Bruno Salvador, arquiteto formado pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) em 2005, que vinha com a experiência de ter trabalhado com João Filgueiras Lima, o Lelé, com Marcelo Suzuki e com o escritório Piratininga Arquitetos Associados. Ao longo dos anos de projeto da SAP, a interlocução de Cesar Shundi Iwamizu com Eduardo de Almeida intensificou-se: as tardes de desenho em conjunto eram tardes de conversa acerca dos cinquenta anos de trajetória do mestre e de descobertas de projetos pouco publicados e guardados em antigos tubos no escritório — o que deu origem à tese de doutorado Eduardo de Almeida: reflexões sobre estratégias de projeto e ensino, defendida por Shundi na FAU-USP, em 2015, com a orientação de Helena Ayoub Silva.

Para além da positiva derivação acadêmica, a convivência com Eduardo de Almeida ensinou, segundo Shundi, “a tratar com mesma seriedade e intensidade uma reforma de casa e uma grande biblioteca. Não considerar um projeto mais importante que outro diz também respeito à preocupação com seu papel como arquiteto, atendendo todas as questões que podem surgir”. Um aspecto da prática de Eduardo é claramente identificável no cotidiano do SIAA: a possibilidade de mudança completa do projeto de uma hora para outra no meio do processo de concepção. Deixando ideias fixas de lado, passos para a frente e para trás são assumidos como naturais. Nessas idas e vindas, os projetos são traçados com rigor, mas sem amarras na escolha dos materiais. Em meio às heranças colhidas dessa relação, Shundi observa que “a graça do Eduardo não é uma obra espetacular, porque ele nunca quis fazer isso. É uma obra do cotidiano, do silêncio. Uma obra que não se preza por grandes gestos”. A característica que o aluno observa em seu tutor não deixa de ser, tal como um espelho, igualmente esclarecedora para entender a atuação do aprendiz. Encomendas começaram a se multiplicar, como o projeto da praça no Lajeado (São Paulo, 2007-2008), com o Instituto Sou da Paz, na época em que o endereço de trabalho mudou: foram para um edifício comercial na rua General Jardim, na Vila Buarque, entre a Escola da Cidade, o Mackenzie e a FAU Maranhão — sede da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da USP. Começaram no conjunto 33 de um prédio em frente à praça Rotary. Pouco depois, subiram alguns andares: para o conjunto 132, compartilhado com Carlos Ferrata, Moracy Amaral, Cristina Brito, Juliana Antunes e o Apiacás Arquitetos, de Anderson Freitas, Pedro Barros e Acácia Furuya. Anos depois, o SIAA voltou a descer para o 33. Esse grupo de arquitetos participa de uma leva de concursos na virada da primeira para a segunda década do presente século. Recebem premiações como o segundo lugar para o Complexo Hotel Paineiras (Rio de Janeiro, 2009), a terceira posição para a requalificação do Teatro Castro Alves (Salvador, 2009) e a menção honrosa no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico (Rio de Janeiro, 2010), concurso do qual também participaram Ana Paula Pontes, Catherine Otondo, Marina Grinover, Jorge Pessoa e eu, Francesco Perrotta-Bosch.


13 1. Concurso para sede da companhia de dança Grupo Corpo 2. Concurso Nacional IAB Tocantins

3. FDE Feital 4. FDE Vila Any e Guelli 5. Edifício Bem Viver General Jardim 6. Praça do Lajeado

7. Maquete Museu Estação de Mairinque

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Organização Francesco Perrotta-Bosch

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação — CIP

Texto crítico Guilherme Wisnik

Coleção Arquitetos da Cidade: SIAA.../ Organizado por Francesco Perrotta-Bosch. — São Paulo: ECidade, Edições Sesc SP, 2021. 112 p.: il. (Arquitetos da Cidade; v.2).

Depoimento Eduardo de Almeida Entrevista Francesco Perrotta-Bosch Projeto gráfico e diagramação Núcleo de Design Escola da Cidade Fotos Pedro Kok: p. 2, p. 13 (6), p. 14 (10). Pregnolato & Kusuki: p. 4, p. 13 (3, 4), p. 44, p. 45, p. 46, p. 47, pp. 48-9. Marc Goodwin: pp. 8-9. SIAA: p. 13 (1, 2, 5, 7), p. 14 (8, 9, 10, 12),p. 26, pp. 96-7. Fernando Stankuns: p. 25, p. 29, p. 31. Marcelo Scandaroli: p. 30. Nelson Kon: p. 33, p. 35, pp. 36-7, pp. 40-1, p. 55, p. 56, p. 57, pp. 60-1. Estúdio Gaivota: p. 43, pp. 52-3. Desenhos SIAA Assistentes de organização Camila Campos Fernanda Britto Preparação Leandro Rodrigues Revisão Elba Elisa Oliveira Karinna A. C. Taddeo Produção Gráfica Marcia Signorini

ISBN ECidade 978-65-86368-15-4 ISBN Edições Sesc SP 978-65-86111-35-4 1. Arquitetura Contemporânea. 2. SIAA. 3. Arquitetura Brasileira. I Título. II Série. CDD 720.92 Catalogação elaborada por Edina R. F. Assis


escola da cidade Serviço Social do Comércio Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor Regional Danilo Santos de Miranda Conselho Editorial Ivan Giannini Joel Naimayer Padula Luiz Deoclécio Massaro Galina Sérgio José Battistelli Edições Sesc São Paulo Gerente Iã Paulo Ribeiro Gerente adjunta Isabel M. M. Alexandre Coordenação editorial Francis Manzoni, Clívia Ramiro, Cristianne Lameirinha, Jefferson Alves de Lima Produção editorial Antonio Carlos Vilela Coordenação gráfica Katia Verissimo Produção gráfica Ricardo Kawazu, Fabio Pinotti Coordenação de comunicação Bruna Zarnoviec Daniel Edições Sesc São Paulo Rua Serra da Bocaina, 570 — 11º andar 03174-000 — São Paulo SP Brasil Tel.: 55 11 2607-9400 edicoes@sescsp.org.br sescsp.org.br/edicoes /edicoessescsp

Associação Escola da Cidade Alvaro Luís Puntoni (Presidência) Fernando Felippe Viégas (Presidência) Marta Moreira (Presidência) Cristiane Muniz (Diretoria Conselho Escola) Maira Rios (Diretoria Conselho Escola) Anália M. M. de C. Amorim (Diretoria Conselho Científico) Marianna Boghosian Al Assal (Diretoria Conselho Científico) Anderson Fabiano Freitas (Diretoria Conselho Social) Guilherme Paoliello (Diretoria Conselho Técnico) Ciro Pirondi (Diretoria Escola de Humanidades) Editora Escola da Cidade Fabio Valentim Marina Rago Moreira Maria Sader Basile Thais Albuquerque Beatriz Sallovicz Núcleo de Design Celso Longo Daniel Trench Débora Filippini Gabriel Dutra Associação Escola da Cidade Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Rua General Jardim, 65 — Vila Buarque 01223-011 — São Paulo SP Brasil Tel.: 55 11 3258-8108 editoradacidade@escoladacidade.edu.br escoladacidade.edu.br/pesquisa/editora



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