Nasceu em 9 de maio de 1927, em Belo Horizonte, MG. Bacharel em direito pela Universidade de Minas Gerais em 1949. Certificado em estética pela Sorbonne em 1953. Crítico teatral do Diário Carioca, de 1950 a 1953, do Jornal da Tarde, de 1966 a 1989 e da revista Visão, de 1968 a 1975. Titular da coluna de teatro do “Suplemento Literário” de O Estado de S. Paulo, a partir de 1956. Professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, desde 1970. Professor emérito da ECA/USP, em 2000. Nos anos letivos de 1985-1986 e 1986-1987, lecionou, como professor associado, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) e, nos anos de 1989-1990 e 1990-1991, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Provence, em Aix-enProvence. Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UniBrasil, Curitiba, Paraná. Publicou os livros Panorama do Teatro Brasileiro, Temas da História do Teatro, Aspectos da Dramaturgia Moderna, Iniciação ao Teatro, O Cenário no Avesso (Gide e Pirandello), Um Palco Brasileiro – O Arena de São Paulo, As Luzes da Ilusão, Nelson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações, Brasil: Palco e Paixão, O Texto no Teatro, Moderna Dramaturgia Brasileira, Cem Anos de Teatro em São Paulo, em parceria com Maria Thereza Vargas, Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade, Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues, Teatro Sempre e Teatro em Foco. Artur Azevedo, Coleção Essencial, Academia Brasileira de Letras. A Função da Crítica, 2014, ao lado de Bárbara Heliodora e Jefferson Del Rios. Entre os muitos prêmios: Jabuti de Teatro, da Câmara Brasileira do Livro, em 1963 e 1965. Chevalier des Arts et Lettres, do Governo Francês, em 1967. Prêmio Molière (Especial), da Air France, em 1976. Chevalier de l’Ordre National du Mérite, do Governo Francês, em 1978. Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1990. Prêmio Juca Pato, Intelectual do Ano de 1997, concedido pela União Brasileira de Escritores e pelo jornal Folha de S.Paulo. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1994.
Este livro confi rma Sábato Magaldi, ao lado de Décio de Almeida Prado, como uma presença essencial à formação da moderna crítica teatral do Brasil. Seus contemporâneos não escreveram tanto, tão apaixonada e disciplinadamente como ele. Foi o continuador do pioneiro Décio de Almeida Prado que lançou as bases da crítica moderna na revista Clima (1941-1944) e no “Suplemento Literário” do jornal O Estado de S. Paulo (1956-1966). Quando o Décio, em 1968, passou a se dedicar exclusivamente à Universidade de São Paulo e aos ensaios, coube a Sábato a tarefa de analisar continuamente a cada vez mais ampla atividade cênica paulistana. Longa carreira iniciada no Diário Carioca, Rio de Janeiro, e que teve continuação quando, transferindo-se para São Paulo, foi inicialmente o principal redator de teatro do “Suplemento Literário” de O Estado de S.Paulo e, a seguir, crítico do Jornal da Tarde por mais de duas décadas (1966-1989). Causava espanto aos seus admiradores a constância de Sábato no ofício de ver e pensar o teatro nacional e internacional com acuidade analítica, generosidade não isenta de rigor e clareza de escrita. Somos todos seus devedores, artistas, alunos de várias gerações e discípulos de crítica. O volume agora publicado mostra pedagogicamente, podese dizer, o processo que leva um intelectual à condição de Mestre. jefferson del rios
PAT R O C Í N I O
R E A L I Z AÇ ÃO
A M O R A O T E AT R O S Á B AT O M A G A L D I
SÁBATO MAGALDI
AMOR
S Á B AT O
AO
M AGA LD I
TEATRO
“...Por ter testemunhado, nas duas praças principais do teatro brasileiro, a consolidação do teatro moderno e as suas mutações ao longo de mais de cinco décadas, seus registros são fonte indispensável para quem quer saber o que ocorreu. Por ter colocado em perspectiva histórico-estética pela primeira vez a confusa massa de fatos que constituía, antes dele, o relato dos episódios da vida teatral brasileira, mostrou aos estudiosos que o sucederam a necessidade dos instrumentos teóricos para eliminar preconceitos e poder examinar, a partir de vários ângulos, uma manifestação artística singular...” M A R I A N G E L A A LV E S D E L I M A
“...Tanto o Panorama do Teatro Brasileiro quanto a Moderna Dramaturgia Brasileira têm de estar presentes nas estantes não só de quem é ligado ao teatro, mas também daqueles que se voltam para a cultura de modo geral. O teatro é uma arte fugidia e o serviço prestado com esses para a memória do Brasil, mais do que relevante, é precioso; esperemos agora pelo próximo volume e, por mais o que um estudioso tão apaixonado do teatro nacional nos possa oferecer.” BÁ R BA R A HE L I OD OR A
“...Mas é preciso insistir, até que o público, não apenas o público em geral, possa adquirir a consciência plena do valor cultural do teatro. Essa, aliás, tem sido a gloriosa luta de Sábato Magaldi, uma luta que se estende ao longo de meio século de atividade intelectual em defesa do teatro brasileiro...” L EOD EGÁ R I O D E A Z E V E D O F I L HO
“...Além de modéstia e rigor, Sábato é de uma honestidade feroz. Com ele, amizade não induz à complacência. Embora atento e aberto às mudanças, constrói juízos consistentes e não barganha seus pontos de vista com modismos. Tem inabalável compromisso com o fim das injustiças no Brasil, mas não submete suas reflexões às estreitas bitolas ideológicas. Modéstia e rigor, considera que, historicamente, a crítica erra mais do que acerta.” A LCI ON E A R AÚ J O
“Foi um privilégio a produção de Amor ao Teatro. Apesar da confiança e dedicação ao teatro nacional, testemunhada em sua obra, Sábato também não esquece o teatro estrangeiro. Pediu, contudo, que se deixasse de fora os textos que a ele se referiam para publicação em outro volume. Enquanto lecionava na França, escreveu enormes artigos e críticas do teatro europeu, além de cobrir todos os festivais internacionais. A verdadeira paixão do crítico Sábato Magaldi é o teatro brasileiro e esta obra será, certamente, uma referência e testemunho da história do teatro nacional.” R ON A L D O D I A F É R I A E K I KO R I E S E R
EDIÇÕES SESC SÃO PAULO ISBN 978-85-7995-159-6
AmorAoTeatro_Capa_33.indd 1-5
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A P R E S E N TA ç Ã O “Todo grande poeta (…) é um grande crítico, ao menos na perspectiva (…), como todo grande crítico é um poeta, ou em perspectiva ou em ação”. Alceu Amoroso Lima
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O papel da crítica, no âmbito das expressões artísticas, é de fundamental importância por criar parâmetros de fruição e de execução das obras que chegam ao público. Independentemente do campo em que atua, a crítica é uma das formas mais contundentes de manter e elevar o padrão dos que fazem e dos que elaboram as mais diversas formas de arte. Num voo raso pela história da arte, podemos perceber que a crítica toma corpo e é difundida nas sociedades no momento em que as artes passam a fazer parte não somente de uma elite social, mas também da vida daqueles que, embora não pertencendo à “alta cultura”, passam a ter contato direto com elas. Com a Modernidade e o advento de uma abertura do fazer e gozar artísticos, a crítica passa a se fazer necessária, já que a quantidade de obras toma um vulto nunca antes visto. Como um bem elitizado, para os poucos que, com tempo livre e poder aquisitivo, dela usufruíam, a cultura já serviu de oposição à barbárie que, segundo a elite da época, poderia se sobrepor à sua condição elevada de civilização. Supor que o caminho da crítica se abriu para que pudessem, os “mais civilizados” (termos que hoje não fazem sentido e carregam um forte tom de uma pretensa arrogância de superioridade), conduzir o que seriam os moldes de uma ou outra expressão artística, não diminuiu nem diminui em nada seu valor; ele somente aponta os poderes sociais dirigindo, moldando, formando aqueles que começaram a enveredar pelo fazer artístico numa relação mais profissional, a um amplo terreno demarcado pelas transações mercantis, como até hoje acontece.
Porém, as expressões artísticas começaram a tomar outros caminhos, a andar por vontades alheias a tais poderes e a se disseminar por todos os cantos. Nesta época de pós-modernidade, cuja venalidade real pode ser apontada, avaliada e chancelada para os produtos os mais subjetivos, nesta época de capitalismo avançado, as artes eclodiram com força total. Não se trata mais de ver a crítica como balizadora de conceitos, ideologias, como um objeto que cerca e protege uma civilidade de poucos. Por mais que as diferenças socioeconômicas ainda estejam presentes, na arte elas passam a não ser mais elementos de descarte desta ou daquela obra. Com as expressões artísticas em constante procura por sensações e elementos novos, o certo é que a crítica continua tendo relevância para a evolução dos movimentos que surgem a todo instante. A crítica, no caso, não faz um papel de rechaçar ou de tentar moldar os fazeres artísticos; seu papel é o da reflexão, do embasamento teórico, histórico e prático, que faz do crítico um elemento necessário, um ponto de referência ao desenvolvimento das artes. O Sesc São Paulo reconhece na função do crítico sua relevância na formação de públicos e na reflexão do papel da arte na sociedade. Vê em seu trabalho um modo de fixar e apontar para a história para que possamos enxergar o que há de repetições travestidas de inovações e o que há de real inovação nos meios artísticos. Se a crítica pode ser vista como a construção de barreiras a emperrar uma passagem, seu significado toma mais força no instante em que propõe que tais obstáculos sejam transpostos. É nessa perspectiva que apresentamos a Coleção Sesc de Críticas. E não poderíamos iniciá-la de melhor forma: transpondo obstáculos e trazendo à luz parte significativa das críticas teatrais de Sábato Magaldi.
danilo santos de miranda, diretor regional do sesc são paulo
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i n t r o d u ç ão
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Somos casados, Sábato e eu, há 35 anos. E, confesso, poucas, muito poucas vezes, ele foi ao teatro sozinho. Sempre me impressionou a sua capacidade de ver espetáculos, fosse amador ou profissional, infantil ou adulto, musical, holiday on ice ou montagem de fim de curso da Escola de Comunicação e Artes sem qualquer prejulgamento. Também não comentava o que tinha visto, antes de anotar suas impressões nos cadernos que ele intitulou Crônica teatral. São 48 ou 49, com quatrocentas páginas manuscritas cada um, que ele não quer que sejam publicados, por enquanto. Nunca li nenhum, pois considero os cadernos assunto absolutamente pessoal, uma espécie de diário íntimo. Durante vinte anos, Sábato se negou a publicar em livro suas críticas no Diário Carioca, O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde: talvez porque soubesse o trabalho que o esperava. A atriz e professora Maria Assunção, em sua tese Sábato Magaldi e as heresias do teatro, publicada pela Editora Perspectiva, reproduziu algumas críticas do Diário Carioca, escritas quando ele tinha apenas 23 anos, e antes que fosse estudar Estética na Sorbonne, em Paris. Não faria sentido uma repetição, pois o modelo, cada espetáculo merecia de três a quatro comentários, fugia ao formato desta seleção. Em 1982 dei para ele, de presente, cópia de tudo o que havia escrito nos jornais paulistas — de 1953 a 1981 — e que a Biblioteca Mário de Andrade tinha microfilmado. Não fosse isso, esta pesquisa se tornaria quase inviável. Assim mesmo, desordeiro como ele só, de vez em quando me deparo com ausência de críticas de espetáculos. Naturalmente ele tirou a cópia da pasta, para consulta de artigos longos, e não devolveu. Entre muitos casos, o de Plínio Marcos — Walderez de Barros nos orientou e aproveitamos os comentários publicados no site dele; e de montagens de Antunes
Filho, no CPT, ao qual recorremos para conseguir as cópias. Maria Adelaide Amaral nos ajudou também. Mas são inúmeros os recortes perdidos. De 1982 a 1988, ele não guardou nada. Foi preciso refazer a pesquisa. O ator Wesley Leal se encarregou de fotografar essas colaborações, para que aqui fossem incluídas, pois o JT não está digitalizado e não são permitidas cópias. Devo um agradecimento especial a Edmundo Leite pela ajuda imprescindível no manuseio do arquivo. Maria Thereza Vargas juntou-se a nós, trazendo os anuários do Idart, para que conferíssemos as estreias de alguns anos. Assim como Ilka Marinho Zanotto, que nos emprestou cinco anuários da Associação de Críticos de Arte. Foram contribuições importantes. No final da seleção, tínhamos tamanha quantidade de textos que a edição deveria ser feita em três volumes. Nunca imaginei que ele tivesse escrito tanto — 650 artigos longos, às vezes de página inteira no Suplemento de O Estado de S. Paulo — além de umas 2.000 críticas publicadas no Jornal da Tarde, e que uma nova escolha, a mais difícil, seria necessária. Na medida do possível, eu o consultei e, a seu pedido, ficaram de fora de Amor ao teatro as publicações assinadas S. M. e M. S, as de dança e as de espetáculos estrangeiros que, ao lado de matérias especiais, entrevistas, artigos sobre outros assuntos, ainda que ligados ao teatro, foram separados para compor mais um livro. Não sei se fui a melhor pessoa para fazer a pesquisa, seleção e organização deste volume, mas tive a assessoria do dramaturgo e professor José Eduardo Vendramini e cumprimos a missão. edla van steen
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i n fo r m açõ es
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Sábato Magaldi (1927) é um dos pilares da cultura brasileira, mais especificamente da grande área do Teatro Brasileiro, universo ao qual dedicou toda sua vida. Dono de uma sólida formação em Advocacia (no Brasil) e em Estética (na França, pela Sorbonne), começou muito cedo, aos 23 anos, sua carreira de crítico teatral, atividade que manteve — de forma ininterrupta, quase diária — por 38 anos. Como professor, obteve todos os títulos da carreira universitária, tendo sido agraciado com o galardão máximo — Professor Titular Emérito da Universidade de São Paulo (USP). Mas sua abrangência como docente não se restringiu à Escola de Arte Dramática (EAD) e ao Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da USP, uma vez que lecionou na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), na Universidade de Provence, e também proferiu conferências em mais nove países. Sua contribuição não se limitou à docência: Sábato Magaldi participou da criação das Bienais de Artes Plásticas de Teatro (na Bienal de São Paulo), dirigiu coleções especializadas, escreveu verbetes para enciclopédias nacionais e estrangeiras, sempre para grandes editoras, e foi membro de vários conselhos na área cultural, em âmbito universitário, estadual e federal. Como organizador e prefaciador do Teatro completo de Nelson Rodrigues, Sábato Magaldi tornou-se a principal referência crítica no que diz respeito ao grande dramaturgo brasileiro. Tendo publicado 18 livros, iluminou o teatro brasileiro com suas análises fun-
damentadas e precisas, o que acabou por lhe render o mais que merecido lugar como Membro da Academia Brasileira de Letras, título esse que veio coroar a série de muitos outros prêmios e troféus, obtidos no Brasil e no exterior, seja pela relevância de alguma atividade específica ou pelo conjunto da — impressionante — obra, que, volto a dizer, o tornou um dos pilares da cultura brasileira. Mas este monumento é humano, ético, atencioso, solidário e encorajador do progresso artístico e institucional de seus alunos, futuros atores, graduandos, mestres e doutores que, como grande orientador, ele levou à conquista da formação que lhes possibilita atuar nas temporadas teatrais, no ensino do teatro e prosseguir na carreira universitária. Assim, de forma direta (com sua produção) ou indireta (através de seus alunos, atores e orientandos), Sábato Magaldi alimentou e continua alimentando o teatro brasileiro. Assessorar Edla van Steen nesta seleção e publicação das críticas de Sábato Magaldi proporcionou-me o privilégio de poder mergulhar na história viva do teatro brasileiro e de reavivar uma paixão comum: o amor ao teatro, que norteou toda a vida deste grande crítico e que a classe teatral nelas mencionada merece relembrar ou conhecer. josé eduardo vendramini, assessor
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Que é que nós vamos fazer esta noite? 26 /02 Dir. Luiz Carlos Maciel
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A intenção de Que é que nós vamos fazer esta noite?, atual cartaz do Teatro de Arena, soma-se à de grande parte da literatura moderna que não poupa o egoísmo, a falta de solidariedade do homem, fechado nessa caixa de pancadas que se tornou a classe média. Um episódio real, ocorrido nos Estados Unidos, mas igualmente verossímil na Argentina ou no Brasil, sustenta o enredo tramado pelo dramaturgo Carlos Gorostiza. Enquanto uma mulher é assassinada, a pusilânimidade dos moradores de um edifício e o desejo de não envolver-se impedem que se tome a providência mínima de chamar o pronto-socorro ou a polícia. O propósito da peça é o de despertar a consciência adormecida do mundo. Nada mais louvável, mais autenticamente humano do que o móvel do autor argentino. Faltou-lhe apenas talento para escrever um bom texto. Os próximos (seu título primitivo) fica nos chavões sobre a classe média e tem um desenvolvimento bisonho e penoso, em que a conversa substitui a real dramaticidade. Ademais, ela não conseguiu sincronizar os diálogos e os gritos do exterior com o que se passa no apartamento, e assim, numa obra realista, escapa totalmente a ideia de realidade. O espetáculo convenceria um pouco mais se o diretor Luiz Carlos Maciel procurasse suprir as lacunas do texto, emprestando-lhe a autenticidade que lhe falta. A orientação do encenador, contudo, foi oposta: o “distanciamento” que propõe, através da música totalmente inadequada, desarticula ainda mais a montagem. Se Maciel acompanhasse as temporadas paulistas e visse as tolices de alguns diretores nossos, que se tornaram cansativas para o público e para a crítica, não as repetiria agora, que ninguém mais as aguenta. A estreia desastrosa em São Paulo não deve comprometer o futuro de Maciel, ensaísta e crítico de alto nível e encenador que já deu prova de capacidade. Esqueça-se esse trabalho. Com tal peça e direção, o espetáculo ficar de pé é um ato de heroísmo do elenco. Lilian Lemmertz e Rolando Boldrin souberam transmitir o desempenho indispensável ao clima de naturalidade, característico do teatro realista. Telma Reston se movimenta nos limites entre o patético e o cômico, mas Abrahão Farc se perde na caricatura, Antônio Petrin ainda precisa dominar melhor as transições para a violência, pouco justificadas em seu desempenho. E Maria Teresa Baker parece um pouco perdida no palco. O cenário de Gilberto Vigna não consegue ambientar-se no exíguo espaço do palco. Está claro que os defeitos do elenco se imputam ainda à falta de direção dos atores, numa montagem que nada acrescenta à vida do Arena.
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Que é que nós vamos fazer esta noite? 26 /02 Dir. Luiz Carlos Maciel
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A intenção de Que é que nós vamos fazer esta noite?, atual cartaz do Teatro de Arena, soma-se à de grande parte da literatura moderna que não poupa o egoísmo, a falta de solidariedade do homem, fechado nessa caixa de pancadas que se tornou a classe média. Um episódio real, ocorrido nos Estados Unidos, mas igualmente verossímil na Argentina ou no Brasil, sustenta o enredo tramado pelo dramaturgo Carlos Gorostiza. Enquanto uma mulher é assassinada, a pusilânimidade dos moradores de um edifício e o desejo de não envolver-se impedem que se tome a providência mínima de chamar o pronto-socorro ou a polícia. O propósito da peça é o de despertar a consciência adormecida do mundo. Nada mais louvável, mais autenticamente humano do que o móvel do autor argentino. Faltou-lhe apenas talento para escrever um bom texto. Os próximos (seu título primitivo) fica nos chavões sobre a classe média e tem um desenvolvimento bisonho e penoso, em que a conversa substitui a real dramaticidade. Ademais, ela não conseguiu sincronizar os diálogos e os gritos do exterior com o que se passa no apartamento, e assim, numa obra realista, escapa totalmente a ideia de realidade. O espetáculo convenceria um pouco mais se o diretor Luiz Carlos Maciel procurasse suprir as lacunas do texto, emprestando-lhe a autenticidade que lhe falta. A orientação do encenador, contudo, foi oposta: o “distanciamento” que propõe, através da música totalmente inadequada, desarticula ainda mais a montagem. Se Maciel acompanhasse as temporadas paulistas e visse as tolices de alguns diretores nossos, que se tornaram cansativas para o público e para a crítica, não as repetiria agora, que ninguém mais as aguenta. A estreia desastrosa em São Paulo não deve comprometer o futuro de Maciel, ensaísta e crítico de alto nível e encenador que já deu prova de capacidade. Esqueça-se esse trabalho. Com tal peça e direção, o espetáculo ficar de pé é um ato de heroísmo do elenco. Lilian Lemmertz e Rolando Boldrin souberam transmitir o desempenho indispensável ao clima de naturalidade, característico do teatro realista. Telma Reston se movimenta nos limites entre o patético e o cômico, mas Abrahão Farc se perde na caricatura, Antônio Petrin ainda precisa dominar melhor as transições para a violência, pouco justificadas em seu desempenho. E Maria Teresa Baker parece um pouco perdida no palco. O cenário de Gilberto Vigna não consegue ambientar-se no exíguo espaço do palco. Está claro que os defeitos do elenco se imputam ainda à falta de direção dos atores, numa montagem que nada acrescenta à vida do Arena.
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Marta Saré 28/02 Dir. Fernando Torres
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O espectador que acredita no teatro pelo prazer de uma boa interpretação tem do que regalar-se em Marta Saré, ontem oferecida para a crítica, no novo e excelente Teatro São Pedro: Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri, sobretudo, têm desempenhos magistrais, numa luta contínua para valorizar o espetáculo. Todo o elenco mostra um rendimento bom, o que prova que podemos fazer musicais autenticamente brasileiros. São esses valores apreciáveis numa experiência inédita no nosso palco e que trazia uma série de elementos polêmicos. A intenção de Guarnieri, ao escrever esse romanceiro, foi certamente a de fixar, em obra de arte, lugares-comuns do nosso populário. O cantador, que narra a história de Marta Saré, dá o cunho de folhetim de feira, de romances de cordel, aos episódios propositadamente simples e corriqueiros da melancólica aventura da heroína. Enjeitada, perdida em porta de igreja, criada na fazenda de um coronel nordestino, amada por um camponês e brutalizada pelo padrinho, prostituta em São Paulo, casada com velho português — eis o itinerário de muitas Martas Saré, a que o dramaturgo não poupou um inevitável primarismo sentimental. Enquanto flui nesse domínio, o texto passa com espontaneidade para a plateia, apoiado na vibração dos diálogos e na inspirada música de Edu Lobo. Os problemas começam a aparecer quando Guarnieri foge do chavão da nordestina que se transforma em prostituta, para cair no chavão da tomada de consciência de Marta Saré, mesmo que essas cenas tenham sido inteligentemente exploradas como sátira do Partido Comunista. Marta politiza-se por amor de um filiado, mas, como prostituta, acaba sendo expulsa do Partido como “exige a moral revolucionária”… Apesar de toda a brincadeira do cenário com “o petróleo é nosso”, o quadro é francamente desfrutável. Marta Saré, esforço de uma dramaturgia popular, nada acrescenta à obra de Guarnieri. Fernando Torres deu dinamismo e leveza ao espetáculo. Não há quedas na montagem, a não ser quando os diálogos perdem a intensidade. Ele conseguiu fundir texto, música e desempenho, para unidade do musical, no que foi muito ajudado pelos ótimos elementos cênicos de Flávio Império, que só não foi feliz na pesada estrutura de pedra, sem uma forma plasticamente bela. Fernanda impressiona pelo magnetismo, pela força, pela malícia, pela voz, sendo hoje uma atriz que São Paulo conhece na sua plenitude. Guarnieri é muito inteligente e espanta pela versatilidade, funcionando até na sátira aos cantores de iê-iê-iê, embora essa aparição esteja fora da linha-mestra do espetáculo. Myriam Muniz em deliciosas diferentes criações e Beatriz de Toledo Segall e Graça Melo são outros atores que se distinguem.
Irregular, um pouco fácil e vulgar às vezes, menos bem resolvido na segunda do que na primeira parte, Marta Saré é um espetáculo de grande comunicabilidade que, por isso, agrada sem reserva ao público. A reação da plateia, ontem à noite, mesmo descontada a presença dos admiradores incondicionais, foi sem dúvida apoteótica.
Falando de rosas 21/03 Dir. Fauzi Arap Comercial de boa categoria — essa a classificação óbvia de Falando de rosas, atual cartaz do Teatro Bela Vista. Ressalve-se, porém, o sentido pejorativo que o gênero envolve: não temos com frequência desempenhos de qualidade e, por isso, a encenação ganha um relevo que a peça de Frank Gilroy, por si só, não merece. O espetáculo reúne aspectos sentimentais que devem pesar para a acolhida do público: Tônia Carrero, que há seis anos não atuava em São Paulo, trabalha pela primeira vez ao lado de seu filho Cecil Thiré; e Jardel Filho, também ausente há várias temporadas, retorna à cidade, um pouco mais maduro. Não seremos nós a subestimar esses elementos de simpatia, que valem ainda como forte veículo publicitário para a montagem. De um ponto de vista estritamente teatral, a importância maior de Falando de rosas está na circunstância de revelar Fauzi Arap um diretor de elaborado artesanato, capaz de infundir uma psicologia e uma atmosfera poética a uma dialogação que, se não tivesse tratamento, seria apenas primária e cansativa. Numa linha realista bem-explorada, o ritmo tem a dosagem certa para manter sempre presa a plateia. Destoa, assim, embora funcione, a cena final em que os atores falam em inglês, como se Fauzi quisesse dizer aos espectadores que sabe mais do que o texto lhe permite mostrar. A peça de Gilroy é dessas que tiram a paciência de quem pensa em dramaturgia como arte. Feita dos mais repisados truques de playwriting, procura iludir a plateia com uma falsa ousadia de uma enganosa quebra da regra do happy end. Se Gilroy não se bovinizasse ante as pretensas exigências de um público padronizado, Falando de rosas poderia alcançar um nível melhor. Bastaria não deixar na superfície o drama do desencontro familiar, a falta de heroísmo do soldado na guerra, a recusa da mulher ao marido. Mas Gilroy preferiu reduzir os conflitos à matéria de fácil consumo. Tônia Carreiro, no início contrafeita, “representando” a personagem de mãe quando poderia ser mais natural e espontânea, tem um belo momento de sinceridade ao confessar-se ao filho, no monólogo final. Cecil Thiré atua com inteligência e já domina seus meios de comunicação, sendo um ator de quem se pode
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Marta Saré 28/02 Dir. Fernando Torres
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O espectador que acredita no teatro pelo prazer de uma boa interpretação tem do que regalar-se em Marta Saré, ontem oferecida para a crítica, no novo e excelente Teatro São Pedro: Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri, sobretudo, têm desempenhos magistrais, numa luta contínua para valorizar o espetáculo. Todo o elenco mostra um rendimento bom, o que prova que podemos fazer musicais autenticamente brasileiros. São esses valores apreciáveis numa experiência inédita no nosso palco e que trazia uma série de elementos polêmicos. A intenção de Guarnieri, ao escrever esse romanceiro, foi certamente a de fixar, em obra de arte, lugares-comuns do nosso populário. O cantador, que narra a história de Marta Saré, dá o cunho de folhetim de feira, de romances de cordel, aos episódios propositadamente simples e corriqueiros da melancólica aventura da heroína. Enjeitada, perdida em porta de igreja, criada na fazenda de um coronel nordestino, amada por um camponês e brutalizada pelo padrinho, prostituta em São Paulo, casada com velho português — eis o itinerário de muitas Martas Saré, a que o dramaturgo não poupou um inevitável primarismo sentimental. Enquanto flui nesse domínio, o texto passa com espontaneidade para a plateia, apoiado na vibração dos diálogos e na inspirada música de Edu Lobo. Os problemas começam a aparecer quando Guarnieri foge do chavão da nordestina que se transforma em prostituta, para cair no chavão da tomada de consciência de Marta Saré, mesmo que essas cenas tenham sido inteligentemente exploradas como sátira do Partido Comunista. Marta politiza-se por amor de um filiado, mas, como prostituta, acaba sendo expulsa do Partido como “exige a moral revolucionária”… Apesar de toda a brincadeira do cenário com “o petróleo é nosso”, o quadro é francamente desfrutável. Marta Saré, esforço de uma dramaturgia popular, nada acrescenta à obra de Guarnieri. Fernando Torres deu dinamismo e leveza ao espetáculo. Não há quedas na montagem, a não ser quando os diálogos perdem a intensidade. Ele conseguiu fundir texto, música e desempenho, para unidade do musical, no que foi muito ajudado pelos ótimos elementos cênicos de Flávio Império, que só não foi feliz na pesada estrutura de pedra, sem uma forma plasticamente bela. Fernanda impressiona pelo magnetismo, pela força, pela malícia, pela voz, sendo hoje uma atriz que São Paulo conhece na sua plenitude. Guarnieri é muito inteligente e espanta pela versatilidade, funcionando até na sátira aos cantores de iê-iê-iê, embora essa aparição esteja fora da linha-mestra do espetáculo. Myriam Muniz em deliciosas diferentes criações e Beatriz de Toledo Segall e Graça Melo são outros atores que se distinguem.
Irregular, um pouco fácil e vulgar às vezes, menos bem resolvido na segunda do que na primeira parte, Marta Saré é um espetáculo de grande comunicabilidade que, por isso, agrada sem reserva ao público. A reação da plateia, ontem à noite, mesmo descontada a presença dos admiradores incondicionais, foi sem dúvida apoteótica.
Falando de rosas 21/03 Dir. Fauzi Arap Comercial de boa categoria — essa a classificação óbvia de Falando de rosas, atual cartaz do Teatro Bela Vista. Ressalve-se, porém, o sentido pejorativo que o gênero envolve: não temos com frequência desempenhos de qualidade e, por isso, a encenação ganha um relevo que a peça de Frank Gilroy, por si só, não merece. O espetáculo reúne aspectos sentimentais que devem pesar para a acolhida do público: Tônia Carrero, que há seis anos não atuava em São Paulo, trabalha pela primeira vez ao lado de seu filho Cecil Thiré; e Jardel Filho, também ausente há várias temporadas, retorna à cidade, um pouco mais maduro. Não seremos nós a subestimar esses elementos de simpatia, que valem ainda como forte veículo publicitário para a montagem. De um ponto de vista estritamente teatral, a importância maior de Falando de rosas está na circunstância de revelar Fauzi Arap um diretor de elaborado artesanato, capaz de infundir uma psicologia e uma atmosfera poética a uma dialogação que, se não tivesse tratamento, seria apenas primária e cansativa. Numa linha realista bem-explorada, o ritmo tem a dosagem certa para manter sempre presa a plateia. Destoa, assim, embora funcione, a cena final em que os atores falam em inglês, como se Fauzi quisesse dizer aos espectadores que sabe mais do que o texto lhe permite mostrar. A peça de Gilroy é dessas que tiram a paciência de quem pensa em dramaturgia como arte. Feita dos mais repisados truques de playwriting, procura iludir a plateia com uma falsa ousadia de uma enganosa quebra da regra do happy end. Se Gilroy não se bovinizasse ante as pretensas exigências de um público padronizado, Falando de rosas poderia alcançar um nível melhor. Bastaria não deixar na superfície o drama do desencontro familiar, a falta de heroísmo do soldado na guerra, a recusa da mulher ao marido. Mas Gilroy preferiu reduzir os conflitos à matéria de fácil consumo. Tônia Carreiro, no início contrafeita, “representando” a personagem de mãe quando poderia ser mais natural e espontânea, tem um belo momento de sinceridade ao confessar-se ao filho, no monólogo final. Cecil Thiré atua com inteligência e já domina seus meios de comunicação, sendo um ator de quem se pode
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19 66 13 o outro andré 17/01 Dir. Nydia Lícia 14 os inimigos 21/01 Dir. José Celso Martinez Corrêa 15 antígona 03/02 Dir. Benjamin Cattan 16 cocó, my darling 25/02 Dercy Gonçalves 17 a morte do imortal 14/03 Autor e Dir. Lauro César Muniz 18 as Fúrias 22/03 Dr. Antônio Abujamra 18 as sete vidas do dr. mania 24/03 José Vasconcelos 19 licor de maracujá 20/04 Autor e Dir. Abílio Pereira de Almeida 20 insPetor geral 19/05 Dir. Augusto Boal 21 meu Querido mentiroso 08/06 Dir. Antônio de Cabo 22 tchin-tchin 09/06 Dir. Antônio Abujamra 22 terra de ninguém 18/06 Dir. Nydia Lícia 23 a vida imPressa em dólar 29/06 Dir. José Celso Martinez Corrêa 24 PeQuenos burgueses 29/07 Dir. José Celso Martinez Corrêa 26 blues Para mister charlie 10/08 Dir. Carlos Murtinho 26 mulher, esse suPer-homem 15/08 Dir. Gianni Ratto 27 os trinta milhões do americano 16/08 Dir. Jô Soares 28 manhãs de sol 31/08 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 29 andorra 05/09 Dir. José Celso Martinez Corrêa 30 o sistema Fabrizzi 14/09 Dir. Maurice Vaneau 31 a inFelicidade ao alcance de todos 16/09 Dir. Walter Avancini 32 se correr o bicho Pega, se Ficar o bicho come 20/09 Dir. Gianni Ratto 33 oh! Que delícia de guerra 08/10 Dir. Ademar Guerra 34 o Patinho Preto 14/10 Dir. Roberto Vignati 34 vamos brincar de amor em cabo Frio 15/10 Dir. Sérgio Viotti 35 o Fardão 12/11 Dir. Antônio Abujamra 36 dois Perdidos numa noite suja s/d, 12 Dir. Benjamin Cattan
19 67 38 o Filho do saPateiro 28/02 Dir. Eduardo de Andrade 38 39 40 41 42 42 43 44 45 46 47 48 48 49
viagem ao Faz de conta 15/04 Autor e Dir. Walter Quaglia isso devia ser Proibido 16/05 Dir. Gianni Ratto black-out 02/06 Dir. Antunes Filho marat/sade 24/06 Dir. Ademar Guerra a Próxima vítima 05/07 Dir. Alberto D’Aversa o estranho casal 18/07 Dir. Antônio Abujamra o milagre de annie sullivan 02/08 Dir. Osmar Rodrigues Cruz navalha na carne 12/09 Dir. Jairo Arco e Flexa você conhece a via láctea? 26/08 Dir. Fredi Kleemann o rei da vela 03/10 Dir. José Celso Martinez Corrêa o homem do PrincíPio ao Fim 06/10 Dir. Fernando Torres o&a 27/10 Dir. Silnei Siqueira a cantora careca 27/11 Dir. Líbero Ripoli Filho a moschetta 28/11 Dir. Augusto Boal
19 68 52 dois na gangorra 16/02 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 53 deus lhe Pague 21/02 Ator e Dir. Procópio Ferreira 54 este ovo é um galo 23/02 Dir. Silnei Siqueira 54 um dia na morte de joe egg 15/03 Dir. Antônio Ghigonetto 55 a volta ao lar 02/04 Dir. Fernando Torres 57 réQuiem Para noite de sexta-Feira 10/05 Dir. Roberto Vignati 57 os Fantástikos 23/05 Dir. Amir Haddad 58 a cozinha 18/06 Dir. Antunes Filho 59 a virgem Psicodélica 10/07 Dercy Gonçalves 60 o burguês Fidalgo 15/08 Dir. Ademar Guerra 62 Poder negro 16/08 Dir. Fernando Peixoto 62 jorge dandin 22/08 Dir. Heleny Guariba 64 chico anísio 18/09 64 cordélia brasil 19/09 Ator e Dir. Emílio de Biasi 65 comigo me desavim 20/09 Maria Bethânia Dir. Fauzi Arap 66 Quarenta Quilates 25/09 Dir. João Bethencourt
67 cemitério de automóveis 16/10 Dir. Victor Garcia 68 o clube da Fossa 05/11 Dir. Fredi Kleemann 70 noites brancas 14/11 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 71 os Fuzis da sra. carrar 27/11 Dir. Flávio Império 72 galileu galilei 18/12 Dir. José Celso Martinez Corrêa 73 agamenon 31/12 Dir. Maria José de Carvalho
19 69 75 Que é Que nós vamos Fazer esta noite? 26 /02 Dir. Luiz Carlos Maciel 76 marta saré 28/02 Dir. Fernando Torres 77 Falando de rosas 21/03 Dir. Fauzi Arap 78 the knack 22/03 Dir. Antônio Ghigonetto 79 é Preciso ajudar o te atro inFantil 26/03 81 os monstros 02/04 Dir. Jérôme Savary 82 esPerando godot 10/04 Dir. Flávio Rangel 83 a balada de manhattan 24/05 Dir. Paulo Hesse 84 lá 07/06 Dir. Antônio Abujamra 85 os gigantes da montanha 04/07 Dir. Federico Pietrabruna 86 a comédia atômica 09/07 Dir. Augusto Boal 87 os Pais abstratos 10/07 Pedro Bloch 88 ubu rei 16/07 Dir. Gianni Ratto 89 a viúva recauchutada 01/08 Dercy Gonçalves 90 Fala baixo, senão eu grito 05/08 Dir. Clóvis Bueno 91 morte e vida severina 07/08 Dir. Silnei Silveira 92 zumbi 12/08 Dir. Augusto Boal 93 o cão siamês 14/08 Dir. Emílio Di Biasi 94 o assalto 20/08 Dir. Fauzi Arap 96 ato sem Perdão 29/08 Dir. José Renato 97 jornada de um imbecil até o entendimento 03/09 Dir. João das Neves 98 um inimigo do Povo 04/09 Dir. Fernando Torres 99 o avarento 09/09 Dir. Henri Doubler 100 joão guimarães: veredas 11/09 Dir. Therezinha Aguiar 101 na selva das cidades 17/09 Dir. José Celso Martinez Corrêa 103 cordélia brasil 19/09 Dir. Emílio Di Biasi 104 intriga e amo 19/09 Dir. Osmar Rodrigues Cruz
105 romeu e julieta 23/09 Dir. Jô Soares 106 as moças 09/10 Dir. Maurice Vaneau 107 hair 14/10 Dir. Ademar Guerra 108 chico anysio… só 23/10 109 À Flor da Pele 27/10 Dir. Flávio Rangel 111 numância 05/11 Dir. José Rubens Siqueira 112 o Pelicano 19/11 Dir. Antônio Abujamra 113 hamlet 02/12 Dir. Flávio Rangel 114 elis com miele e bôscoli 05/12 115 o balcão 31/12 Dir. Victor Garcia
19 70 119 as mãos de eurídice 06/01 Pedro Bloch 120 rito do amor selvagem 09/01 Dir. Maria Esther Stockler 121 a gaita Que ri 16/01 Ator e Dir. José Vasconcelos 122 beijo no asFalto 27/01 Dir. Antônio Pedro 124 o assalto 03/03 Autor e Dir. José Vicente 125 a macumbeira 06/03 Dercy Gonçalves 126 todos amam um homem gordo 24/03 Jô Soares 127 o cristo nu 26/03 Dir. Cláudio Lucchesi 128 jorginho, o machão 07/04 Dir. Clóvis Bueno 129 Frank sinatra 4.815 08/04 Autor e Dir. João Bethencourt 131 um, dois, três de oliveira Quatro 14/04 Dir. Celso Nunes 132 medeia 16/04 Dir. Silnei Siqueira 133 seu tiPo inesQuecível 21/04 Dir. Fauzi Arap 135 o absurdo (a cantora careca e onde não houver inimigo urge criar um) 23/04 Dir. Antônio Abujamra e José Renato 136 a vinda do messias 29/04 Dir. Emílio Di Biasi 137 o cordão umbilical 07/05 Dir. José Rubens Siqueira 139 brasil & cia. 12/05 Ator e Dir. Paulo Autran 140 as alegres comadres de Windsor 15/05 Dir. Benedito Corsi 141 esses homens traidores e seus galhos maravilhosos 19/05 Autor e Dir. José Vasconcelos 142 memórias de um sargento de milícias 21/05 Dir. Osmar Rodrigues Cruz
144 o comPrador de Fazendas (coQuetel de monteiro lobato) 26/06 Dir. Miroel Silveira 145 o raPto das cebolinhas 01/07 Dir. Paulo Lara 146 Quatro atrizes 07/07 Balanço do Semestre 147 o estranho 22/07 Dir. Silnei Siqueira 148 don juan 28/07 Dir. Fernando Peixoto 149 brasileiro, ProFissão: esPerança 15/08 Dir. Paulo Pontes 150 o Preço 27/08 Dir. Luís de Lima 152 marta de tal 01/09 Dir. José Rubens Siqueira 153 o arQuiteto e o imPerador da assíria 04/09 Dir. Ivan Albuquerque 154 a vida escrachada de joana martini e baby stomPanato 05/09 Dir. Antônio Pedro 155 macbeth 09/09 Dir. Fauzi Arap 156 chico rei 12/09 Dir. Roberto Lage 157 os convalescentes 16/09 Dir. Gilda Grilo 158 longa noite de cristal 24/09 Dir. Celso Nunes 159 tom Paine 29/09 Dir. Ademar Guerra 160 os ciúmes de um Pedestre 02/10 Circo do Povo 161 os olhos vazados 03/10 Dir. Emílio Di Biasi 162 teatro oFicina 06/10 164 o exercício 07/10 Dr. B. de Paiva 165 o evangelho segundo zebedeu 09/10 Dir. Silnei Siqueira 166 iii Festival de te atro amador 01/11 168 o barbeiro de sevilha 09/12 Dir. Dyonísio Amadi
19 7 1 171 Putz 21/01 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 172 hair 04/03 Dir. Ademar Guerra 173 aleluia de amor 03/02 Direção Coletiva 174 senta, Que o le ão é manso 12/03 Juca Chaves 175 golias 19/03 176 o gigante 20/03 Dir. Paulo Lara 177 na tonga da mironga do kabuletê 24/03 Dir. Jayme Barcellos 178 o santo e a Porca 26/03 Dir. Silnei Siqueira 179 Peer gynt 29/094 Dir. Antunes Filho
181 a guerra do cansa-cavalo 01/05 Dir. Celso Nunes 183 a ratoeira 12/05 Dir. Egydio Éccio 184 rio de janeiro (verso e reverso) 21/05 Dir. Perry Salles 185 hans staden no País da antroPoFagia 02/06 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 186 cândido 04/06 Adaptador e Dir. Sylvio Zilber 187 alzira PoWer 10/06 Dir. Antônio Abujamra 188 tudo no escuro 18/06 Dir. Jô Soares 189 tem Piranha na lagoa 19/06 Dir. Paulo Afonso Grisolli 190 cordel 25/06 Dir. Orlando Senna 191 o círculo de giz caucasiano 01/07 Dir. Luiz Carlos Arutin 192 a diFa… amada 20/07 Dercy Gonçalves 194 Peer gynt 23/07 100 vezes depois 195 Palhaços 03/08 Dir. Emílio Di Biasi 196 senhora 05/08 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 197 só PorQue você Quer (cosí é, se vi Pare) 11/08 Dir. Flávio Rangel 199 Quatro diretores: ademar guerra, gianni ratto, silnei siQueira e maurice vane au 13/08 201 Quando as máQuinas Param 18/08 Dir. Jonas Bloch 203 sobre a criação coletiva 23/08 205 doce américa, latino américa 02/09 Coord. Antônio Pedro 207 castro alves Pede Passagem 15/09 Autor e Dir. Gianfrancesco Guarnieri 207 um violinista no telhado 17/09 Dir. Oswaldo Loureiro 209 Quanto mais louco melhor 20/09 Ator e Dir. Walmor Chagas 210 mirandolina 30/09 Dir. Emílio Di Biasi 211 as sabichonas 01/10 Dir. Silnei Siqueira 212 abelardo e heloísa 04/10 Dir. Flávio Rangel 215 assunta do 21 05/10 Dir. Iacov Hillel 216 e se a gente ganhar a guerra? 08/10 Dir. Celso Nunes 217 glauce rocha 13/10 218 atrizes brasileiras 16/10 221 2002 — ProsoPoPeia no esPaço 19/10 Dir. Gaetano Gherardi 222 baal 22/10 Dir. Roberto Lage 223 as Quatro meninas 25/10 Dir. Iacov Hillel 224 uma noite com chico anysio 29/10 Dir. Oswaldo Loureiro 225 atores brasileiros 01/11 226 a última Peça 10/11 Dir. Clóvis Bueno 227 a balada de manhattan 26/11 Dir. Wilson Geraldo 228 iv Festival de te atro amador do sesc 30/11
231 corPo a corPo 08/12 Dir. Antunes Filho 232 os vários caminhos do te atro 22/12
19 72 236 prOmeteu ACOrrentAdO 14/01 Dir. Carlos Alberto Soffredini 237 eu! beethOVen 13/03 Ricardo Bandeira 238 dOn ChICOte mulA mAnCA 18/03 Dir. Paulo Lara 239 tAmbOres nA nOIte 22/03 Dir. Fernando Peixoto 240 A CApItAl FederAl 30/03 Dir. Flávio Rangel 242 FernAndO pessOA 11/04 Dir. Silnei Siqueira 243 AutO dA COmpAdeCIdA 14/04 Dir. João Cândido 244 lOnge dAQuI, AQuI mesmO 18/04 Dir. Antônio Abujamra 245 O terCeIrO demônIO 19/04 Dir. Mário Ricardo Piacentini 246 pAnOrAmA VIstO dA pOnte 20/04 Dir. Odavlas Petti 248 grACIAs, señOr 02/05 Criação Coletiva 250 Os AmAntes de VIOrne 05/05 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 251 O CAsAmentO de FígArO 10/05 Dir. Gianni Ratto 252 jesus CrIstO, superstAr 11/05 Dir. Altair Lima 254 A semAnA 12/05 Dir. Fernando Peixoto 255 rOmAnCeIrO dA InCOnFIdênCIA 18/05 Dir. Rofran Fernandes 256 A penA e A leI 24/05 Dir. Luiz Mendonça 257 AleIjAdInhO, AQuI e AgOrA 02/06 Dir. Antônio Pedro 258 A mOrtA 16/06 Dir. Roberto Lage 259 O CAsAmentO dO peQuenO burguês 12/07 Dir. Luiz Antônio Martinez Corrêa 260 um edIFíCIO ChAmAdO 200 09/08 Dir. José Celso Martinez Corrêa 262 lIberdAde pArA As bOrbOletAs 16/08 Dir. Victor Berbara 263 O sAntO mIlAgrOsO 22/08 Autor e Dir. Lauro César Muniz 264 O hOmem de lA mAnChA 07/09 Dir. Flávio Rangel 266 FreI CAneCA 14/09 Dir. Fernando Peixoto 267 Ame um gOrdO, Antes Que ele ACAbe 15/09 Dir. Oswaldo Loureiro 268 A exCeçãO e A regrA 11/10 Dir. Ewald Hackler 269 A grAnde ImpreCAçãO dIAnte dOs murOs dA CIdAde 20/10 Dir. Gianni Ratto 270 A CApItAl FederAl 24/10 Dir. Flávio Rangel 272 A pOluIçãO 03/11 Autor e Ator, Antônio Lins
273 sOnhO de umA nOIte de VerãO 23/11 Dir. Kiko Jaess 274 thAnAtOs 05/12 Dir. Clóvis Bueno 275 As três Irmãs 28/12 Dir. José Celso Martinez Corrêa
19 7 3 279 bAlAnçO de 1972 01/01 282 tAngO 07/03 Dir. Amir Haddad 283 FAlA bAIxO, senãO eu grItO 15/03 Dir. Sylvio Zilber 284 hOje é dIA de rOCk 20/03 Dir. Emílio Di Biasi 286 FrAnk V 27/03 Dir. Fernando Peixoto 288 lAbIrIntO, O bAlAnçO dA VIdA 03/04 Dir. Flávio Império 289 O CAsAmentO dO peQuenO burguês 04/04 Dir. Luiz Antônio Martinez Corrêa 290 umA nOIte COm ChICO AnysIO 10/04 Dir. Oswaldo Loureiro 292 O VerdugO 04/05 Dir. Rofran Fernandes 293 mAIs QuerO AsnO Que me CArregue Que CAVAlO Que me derrube 15/05 Dir. Elvira Gentil 295 AndrógInOs — gente COmputAdA IguAl A VOCê 17/05 Dir. Lennie Dale 296 A dAmA de COpAs e O reI de CubA 16/05 Dir. Odavlas Petti 297 O CArrAsCO dO sOl 01/06 Dir. Madalena Nicol 299 seu tIpO InesQueCíVel 13/06 Autor e Dir. Eloy de Araújo 300 A CAsA de bernArdA AlbA 25/06 Dir. José Possi Neto 301 um grItO pArAdO nO Ar 10/07 Dir. Fernando Peixoto 303 ensAIO selVAgem 02/08 Dir. Hélio Eichbauer 304 dez peçAs de AutOres nACIOnAIs 11/08 306 lá 21/08 Dir. Clóvis Levi 307 CAsA de bOneCAs 11/09 Dir. Cecil Thiré 309 O prOdígIO dO mundO OCIdentAl 14/09 Dir. José Antônio de Souza 310 Adeus FAdAs e bruxAs 19/09 Dir. Emílio Di Biasi 311 AmIgOs de VerdAde 22/09 Dir. Nydia Lícia 312 el grAnde de COCA-COlA 30/10 Dir. Luiz Sérgio Person 313 Os COnstrutOres de ImpérIO 03/11 Dir. Celso Nunes 314 dA neCessIdAde de ser pOlígAmO 09/11 Dir. Jayme Barcellos 315 FAlAndO sem CAlçAs 20/11 Dir. Antônio Abujamra 317 A mOrtA 20/12 Dir. Emílio Di Biasi 318 O Que mAntém um hOmem VIVO? 26/12 Dir. José Antônio de Souza
19 74 320 o Pássaro 08/01 Dir. Lúcia Mello 321 bonitinha, mas ordinária 31/01 Dir. Antunes Filho 323 boca de ouro 02/02 Dir. Emílio Di Biasi 325 desgraças de uma criança 02/03 Dir. Antônio Pedro 325 anti-nelson rodrigues 05/03 Dir. Paulo César Pereio 327 tudo na cama 13/03 Dercy Gonçalves 328 o Prisioneiro da segunda avenida 16/03 Dr. Antônio Abujamra 329 greta garbo, Quem diria, acabou no irajá 28/03 Dir. Léo Jusi 330 os Pintores de cano 29/03 Dir. Beatriz Segall 332 o genro Que era nora 08/04 Autor e Dir. Aurimar Rocha 333 lição de viver 13/04 Dir. Ewerton de Castro 334 um homem chamado shakesPeare 26/04 Dir. Bárbara Heliodora 335 as religiosas 03/05 Dir. Celso Nunes 336 o santo e a Porca 09/05 Dir. Elvira Gentil 337 lulu 14/05 Dir. Ademar Guerra 338 no Quarto com chico 23/05 Chico Anysio 340 augusto dos anjos, Poeta e cidadão brasileiro 30/05 Dir. Rofran Fernandes 341 entre Quatro Paredes 11/06 Dir. Luiz Sérgio Person 342 tribobó city 15/06 Dir. Tereza Aguiar 343 coriolano 19/06 Dir. Celso Nunes 344 teatro de cordel 74 09/07 Dir. Ewerton de Castro 345 o médico À Força 19/07 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 347 o cidadão de araQue 27/07 José Vasconcelos 348 tome conta de amélie 17/08 Dir. Antunes Filho 349 o jogo do Poder 28/08 Dir. Gianni Ratto 350 Quarto de emPregada 03/09 Dir. Silnei Siqueira 351 ladies na madrugada 06/09 Dir. Amir Haddad 353 como era verde o meu jardim 18/09 Dir. Victor Aukstin 354 Freud exPlica… exPlica? 08/10 Dir. João Bethencourt 355 leonor de mendonça 15/10 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 357 orQuestra de senhoritas 18/10 Dir. Luiz Sérgio Person 358 caminho de volta 22/10 Dir. Fernando Peixoto 359 a verdade sai da boca dos Pais 24/10 Dir. Jacques Thiériot 361 striP-tease e em alto mar 07/11 Dir. Roberto Lage 362 o eFeito dos raios gama nas margaridas do camPo 19/11 Dir. Antônio Abujamra
363 a ameaça 03/12 Dir. Lucas Mancini 364 caminhada 10/12 Dir. Maurice Vaneau 365 os Queridinhos 13/12 Dir. Silnei Siqueira 367 uma boa temPorada teatral 28/12 Balanço
19 75 371 salva 28/02 Dir. Ademar Guerra 372 victor ou as crianças no Poder 07/03 Dir. Celso Nunes 373 a teoria na Prática é outra 8/03 Dir. Antônio Pedro 374 réveillon 16/04 Dir. Paulo José 375 lamPião no inFerno 29/04 Dir. Luiz Mendonça 376 eQuus 06/05 Dir. Celso Nunes 378 aFronta ao Público 10/05 Dir. Pedro Paulo Rangel 379 a Farsa com cangaceiro, truco e Padre 12/06 Dir. Carlos Alberto Soffredini 380 Porandubas PoPulares 17/06 Dir. Mário Masetti 381 vagas Para moças de Fino trato 16/07 Dir. Amir Haddad 382 bye bye Pororoca 19/07 Dir. Antônio Abujamra 384 doroteia 25/07- Dir. Ronaldo Brandão 385 a volta do autor brasileiro 02/08 386 allegro ma non troPPo 19/08 Marice Vaneau e Célia Gouveia 387 viva o cordão encarnado 16/09 Dir. Luiz Mendonça 389 nós também sabemos Fazer 03/10 Dir. Paulo Goulart 390 rock horror shoW 07/10 Dir. Rubens Corrêa 391 lição de anatomia 14/10 Autor e Dir. Carlos Mathus 392 os executivos 16/10 Dir. Silnei Siqueira 393 golPe sujo 21/10 Dir. José Renato 394 o caso Walter e kate 22/10 Autora e Dir. Cláudia Decastro 395 a ePidemia 30/10 Teatro Núcleo 396 absurda Pessoa 04/11 Dir. Renato Borghi 397 balanço teatral de 1975 20/12
19 76 401 AI de tI, mAtA hArI 07/01 Dir. Silnei Siqueira 402 VestIdO de nOIVA 23/01 Dir. Ziembinski 404 O nOVIçO 06/02 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 405 mOCkInpOtt 13/02 Dir. José Luiz Gomes 407 O ApOlO de bellAC 28/02 Dir. Giustino Marzano 408 dr. knOCk 10/03 Dir. Paulo Autran 409 Os Iks 11/03 Dir. Silnei Siqueira 410 serenAtA CAntAdA AOs COmpAnheIrOs 18/03 Dir. Fausto Fuser 411 AllegrO desbum 24/03 Dir. José Renato 413 A gAIOlA dAs lOuCAs 31/03 Dir. João Bethencourt 414 FeIrA dO AdultérIO 03/04 Dir. Jô Soares 415 gente FInA é OutrA COIsA Paulo Villaça 416 À mArgem dA VIdA 14/04 Dir. Flávio Rangel 418 A rAInhA dO rádIO 25/07 Dir. Antônio Abujamra 419 CArlA, gIgI e mArgOt 31/07 Dir. Carlos Di Simoni 420 lAçO de sAngue 14/08 Dir. Tereza Aguiar 422 tudO bem nO AnO Que Vem 26/08 Dir. Flávio Rangel 423 rOmAnCe 30/08 Dzi Croquettes 424 A nOIte dOs CAmpeões 18/09 Dir. Cecil Thiré 426 VAmOs brInCAr de pApAI e mAmãe enQuAntO seu Freud nãO Vem 22/09 Dir. Mário Masetti 428 O hóspede InesperAdO 28/09 Dir. Carlos Arena 429 A mOrAtórIA 02/10 Dir. Emílio Di Biasi 432 mAhAgOnny 07/10 Dir. Ademar Guerra 433 pOntO de pArtIdA 08/10 Dir. Fernando Peixoto 436 À FlOr dA pele 16/10 Dir. Roberto Lage 438 serIA CômICO… se nãO FOsse sérIO 28/10 Dir. Celso Nunes 440 O AlVInhO dA mIrA 29/10 Dir. Fausto Fuser 442 A bOlsInhA mágICA de mArly embOAbA 08/12 Dir. Theresa Thiériot 443 pAnOrAmA teAtrAl de 1976
19 7 7 448 cancão de Fogo 08/01 Dir. Luiz Mendonça 449 a Farsa da noiva bombarde ada 29/01 Dir. Márcio Aurélio 450 o Processo 17/02 Dir. Celso Nunes 452 a história é uma história e o homem é o único animal Que ri 09/03 Dir. Cláudio Corrêa e Castro 454 maFlor 16/03 Autor e Dir. Sérgio Viotti 456 a morte de um caixeiro-viajante 19/3 Dir. Flávio Rangel 458 adiós, geralda… 30/04 Dir. Odavlas Petti 460 morte e vida severina 31/03 Dir. Eduardo Curado 461 deFunto Fresco 21/04 José Vasconcelos 463 torre de babel 11/05 Dir. Luiz Carlos Ripper 465 os Parceiros 25/05 Dir. José Renato 467 gota d’água 27/05 Dir. Gianni Ratto 468 cerimônia Para um amigo negro assassinado 29/05 Dir. Paulo Betti 470 Pedreira das almas 03/06 Dir. Theresa Thiériot 472 as PeQuenas histórias de lorca 07/06 Dir. Ilo Krugli 474 viva olegário 10/06 Dir. Afonso Gentil 475 volPone 11/06 Dir. Antônio Abujamra 477 delírio troPical 15/06 Dir. Emílio Di Biasi 478 constantina 17/06 Dir. Cecil Thiré 480 a cinderela do Petróleo 25/06 Dir. Afonso Gentil 484 a inFidelidade ao alcance de todos 13/07 Lauro César Muniz 483 se chovesse, vocês estragavam todos 16/07 Dir. Wilson dos Santos 485 comPuta, comPutador, comPuta 20/07 Dir. Celso Nunes 486 Follias bíblicas 30/07 Pod Minoga 488 PeQuenos burgueses 04/08 Dir. Renato Borghi 490 maratona 13/08 Autor e Dir. Naum Alves de Souza 491 a árvore dos mamulengos 24/08 Autor e Dir. Vital Santos 493 dercybiônica 30/08 Dercy Gonçalves 494 a dama do camarote 02/09 Dir. Odavlas Petti 496 chá e simPatia 10/09 Dir. Antônio Ghigonetto 498 o santo inQuérito 17/09 Dir. Flávio Rangel 499 mortos sem sePultura 23/09 Dir. Fernando Peixoto 501 crimes delicados 24/09 Dir. Antônio Abujamra 503 vem com tudo 30/09 Dir. Kiko Jaess 505 boy meets boy 06/10 Dir. Odavlas Petti
507 sonata sem dó Para três executantes 06/10 Dir. Theresa Thiérriot 508 o diário de anne Frank 08/10 Antônio Mercado 510 o último carro 15/10 Dir. João das Neves 512 esPerando godot 22/10 Dir. Antunes Filho 514 os imigrantes 04/11 Teatro Núcleo 516 domingo, zePPelin 16/12 Dir. Silnei Siqueira 518 Panorama 1977 20/12
19 7 8 522 a Pata da gazela e onde canta o sabiá 13/1 Projeto Mambembão 524 Projeto mambembão 21/01 526 os mansos da terra 27/1 Teatro Universitário do Pará 527 se… 28/01 Dir. Antônio Ghigonetto 528 margarida margô do meio-Fio 09/02 Dir. Naum Alves de Souza 529 oxente gente, cordel 18/ 02 Dir. João Augusto e A morta (Projeto Mambembão) 531 o cavaleiro do destino e os coiteiros 25/02 Dir. Fernando Peixoto 533 investigação na classe dominante 02/03 Dir. Flávio Rangel 534 história do zoológico (zoo story) 03/03 Dir. João Albano 536 rua do lixo, 24 04/03 Dir. Vital Santos 537 mamulengosó-riso e Festança no reino da mata verde 04/03 Projeto Mambembão 538 casal classe média: televisão Quebrada 05/03 Dir. Antônio Abujamra 540 eu! ricardo bandeira 22/03 Autor e Dir. 541 jogos na hora da sesta 31/03 Dir. Paulo Medeiros de Albuquerque 543 striP-tease 05/04 Dir. Leila Cardia e Mário Telles Filho 544 aPenas américa 18/04 Dir. Roberto Vignati 546 chuva 22/04 Dir. Jorge Takla 548 tiradentes 26/04 Dir. Gianfrancesco Guarnieri 549 gata em teto de zinco Quente 29/04 Dir. Kiko Jaess 551 os amantes 05/05 Dir. Dorival Carper 553 macário, a Farsa de inês Pereira e rua 3, nº 8-Fundos 13/05 Três Diretores 555 caixa de sombras 16/05 Dir. Emílio Di Biasi 557 a engrenagem do meio 20/05 Dir. Odavlas Petti 559 anjo de neve 17/06 Dir. Plínio Rigon
560 o bom burguês 06/07 Dir. José Carlos Pieri 562 bodas de PaPel 21/07 Dir. Cecil Thiré 564 o sol Feriu a terra e a chaga se alastrou e bumba-meu-boi 26/07 Projeto Mambembão 565 ato sem Palavras 29/07 Dir. Táhna Corrêa 567 camas redondas, casais Quadrados 04/08 José Renato 568 Pássaro de Fogo — Processo giordano bruno 16/08 Dir. Marinho Piacentini 570 hair 23/08 Dir. Silnei Siqueira 571 a vaca surre alista 24/08 Dir. Carlos Meceni 572 salada Paulista 25/08 Pod Minoga 573 macunaíma 29/08 Dir. Antunes Filho 577 o segredo do velho mudo 31/08 Dir. Iacov Hillel 579 triste Fim de PolicarPo Quaresma 06/09 Dir. Buza Ferraz 580 revista do henFil 09/09 Dir. Adhemar Guerra 582 murro em Ponta de Faca 13/10 Dir. Paulo José 584 os raPazes da banda 14/10 Dir. Carlos Di Simoni 586 trate-me le ão 27/10 Dir. Hamilton Vaz Pereira 588 aPareceu a margarida 28/10 Dir. Aderbal Junior 590 o grande amor de nossas vidas 01/11 Dir. Gianni Ratto 592 o Primeiro (a Fila) 03/11 Dir. Jorge Takla 594 a vida é sonho 08/11 Dir. Celso Nunes 595 cartas chilenas 22/11 Dir. José Antônio de Souza 597 Perdoa-me Por me traíres 30/11 Dir. Tácito Rocha 599 Quem tem medo de virgínia WoolF ? 08/12 Dir. Antunes Filho 600 encontro noturno 15/12 Dir. José Rubens Siqueira 602 as cadeiras 20/12 Dir. Antônio Abujamra 603 a Pena e a lei e Pela noite dos barulhos esPaçados 30/12 Criações Coletivas
19 79 606 tudo em tudo 01/3 Dir. Odavlas Petti 607 armadilha 09/03 Dir. Jorge Takla 609 nó cego 17/03 Dir. Marcos Flaksman 611 as avestruzes 30/03 Dir. Irene Ravache 613 é… 12/04 Dir. Paulo José 615 baixa sociedade 19/04 Dir. José Renato 617 último dia de aracelli 21/04 Dir. Ademar Guerra 619 a noite dos assassinos 24/04 Dir. Roberto Vignati 621 o banQuete 28/04 Dir. José Rubens Siqueira 623 dercy be aucouP 02/06 Dercy Gonçalves 624 um santo homem 13/06 Autor e Dir. Otto Prado 626 meia-sola 16/06 Dir. Afonso Gentil 628 aluga-se uma barriga 23/06 Autor e Dir. Jurandyr Pereira 629 sonhos de um coração brejeiro nauFragado de ilusão 29/06 Ilo Krugli 631 o homem do PrincíPio ao Fim 30/06 Dir. Carlos Di Simoni 632 Quem tem medo de itália Fausta? 11/07 Miguel Magno 634 greta garbo 21/07 Dir. Carlos Di Simoni 635 a Falecida 26/07 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 637 vejo um vulto na janela, me acudam Que eu sou donzela 07/07 Dir. Emílio Di Biasi 640 13 28/07 Dir. Antônio Abujamra 641 no natal a gente vem te buscar 04/08 Autor e Dir. Naum Alves de Souza 643 um soPro de vida 17/08 Dir. José Possi Neto 645 a vaca surre alista 24/08 Dir. Carlos Meceni 646 o inocente 18/08 Antônio Ghigonetto 648 Quarta costela 01/09 Dir. Di Domenico 649 gimba 06/09 Dir. Herton Roitman 651 na carrera do divino 19/09 Dir. Paulo Betti 652 a caixa de cimento 21/09 Dir. Juan Uviedo 654 tietê, tietê 28/09 Dir. Márcio Aurélio 656 Fábrica 29/09 Dir. Marília de Castro 657 mocinhos bandidos 04/10 Autor e Dir. Fauzi Arap 659 Fando e lis 05/10 Dir. Rubens Corrêa 661 orQuestra de senhoritas 19/10 Dir. Carlos Di Simoni 662 óPera do malandro 31/10 Dir. Luiz Antônio Martinez Corrêa
664 é Fogo, Paulista 01/11 Dir. Mário Masetti 665 vem buscar-me Que ainda sou teu 08/11 Dir. Iacov Hillel 667 eva Perón 15/12 Dir. Yacov Hillel 668 o desPertar da Primavera 21/12 Dir. Paulo Reis
19 8 0 671 oh! carol 07/02 Dir. Antônio Abujamra 672 mambembão 15/02 675 ato cultural 15/03 Dir. Marcos Fayad 677 a resistência 21/03 Dir. Cecil Thiré 679 Pato com laranja 22/03 Dir. Paulo Autran 680 a calça 02/04 Dir. Maurice Vaneau 681 do Fundo do baú 09/04 Autor e Dir. Jamil Dias 683 elas comPlicam tudo 11/04 Dir. Kiko Jaess 684 movimento zero hora 10/04 5 peças 686 a nonna 24/04 Dir. Flávio Rangel 687 dona rosita, a solteira 02/05 Dir. Antônio Abujamra 689 Patética 09/05 Dir. Celso Nunes 691 Qual é meu? 12/ 05 Grupo Mamão de Corda 692 calabar 16/05 Dir. Fernando Peixoto 695 sWing 21/05 Dir. dos Atores 696 não me maltrate, robinson 30/05 Autor e Dir. Paulo Afonso Grisolli 697 cordélia brasil 06/06 Dir. Tanáh Corrêa 699 o abajur lilás 19/07 Dir. Fauzi Arap 701 o senhor galindez 23/7 Dir. Paulo Medeiros de Albuquerque 702 brasil de Fio a Pavio 24/07 Grupo Arte-Fato 703 como de costume 25/07 Dir. Augusto Boal 705 o Filho de carcará 31/07 Dir. Márcio Aurélio 707 o aniversário da mãe 02/08 Dir. Augusto Boal 709 a ratoeira 16/08 Dir. Afonso Gentil 710 doroteia 22/08 Dir. Aziz Bajur 712 marido, matriz e Filial 23/08 Ator e Dir. Guilherme Corrêa 713 viva o cordão encarnado 04/09 Dir. Otto Prado 715 Fim de jogo 11/09 Dir. Antônio do Valle 716 el grande de PePsi-cola 12/9 Dir. Carlos Di Simoni
717 mãos ao alto, são Paulo 13/09 Dir. Roberto Lage 719 tratado geral sobre a FoFoca 24/09 Dir. Zecarlos de Andrade 720 a carta 25/09 Dir. Geraldo Queiroz 722 teatro de cordel 08/10 Dir. Orlando Senna 723 casa-grande & senzala 15/10 Dir. Miroel Silveira 725 geni 24/10 Dir. José Possi Neto 727 rasga coração 28/10 Dir. José Renato 730 o jovem karl max 18/11 Ricardo Bandeira 731 el dia Que me Quieras 19/11 Dir. Luiz Carlos Ripper 733 exercício da Paixão 21/11 Autor e Dir. Jamil Dias 734 Foi bom, meu bem? 02/12 Dir. Ewerton de Castro 735 as aves da noite 13/12 Dir. Antônio do Valle 737 suPermen 22/12 Dir. Carlos Di Simoni 738 diário de um louco 23/12 Dir. Márcio Aurélio
19 81 741 bent 13/02 Dir. Roberto Lage 743 cancan 20/02 Dir. Wanda Kosmo 744 os órFãos de jânio 27/02 Dir. Antônio Abujamra 747 o coronel dos coronéis 14/03 Dir. Ulysses Cruz 748 aQui entre nós 21/03 Dir. Iacov Hillel 749 o dia Que raPtaram o PaPa 27/03 Autor e Dir. João Bethencourt 751 o santo milagroso 04/04 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 753 nelson rodrigues, o eterno retorno 13/05 Dir. Antunes Filho 754 a ideia Fixa 10/06 Dir. Norberto Conti 755 o homem eleFante 16/06 Dir. Paulo Autran 757 te ase-striP 24/06 Denise Stoklos 758 essa gente incrível 04/07 Dir. Kiko Jaess 759 a aurora da minha vida 18/07 Autor e Dir. Naum Alves de Souza 761 mal secreto 24/07 Dir. Roberto Lage 763 maurice vaneau Para governador 29/07 Ator e Dir. Maurice Veneau 764 análise: iii Festival internacional de te atro 22/08 766 haPPy end 22/08 Dir. Paulo Reis 767 balanço do iii Festival internacional de te atro 22/08 770 o bem amado 27/08 Dr. Gracindo Jr.
772 ossos d’ oFício 24/09 Dir. Silnei Siqueira 774 ensina-me a viver 26/09 Dir. Domingos Oliveira 775 onde não houver inimigo urge criar um 02/10 Dir. Paulo Drummond 777 mansamente 08/10 Autores e Dir. Rachel e Marcos Ribas 778 velório À brasileira 10/10 Autor e Dir. Aziz Bajur 779 a dama das camélias 15/10 Dir. José Rubens Siqueira 781 Pegue… e não Pague 24/10 Dir. Gianfrancesco Guarnieri 783 jorge dandan 31/10 Dir. João Albano 784 lição de anatomia 04/11 Autor e Dir. Carlos Mathus e José Rubens Chassereau 786 rádio bixiga Prk… dela 11/11 Autor e Dir. Sérvulo Augusto 787 a senhorita de tacna 14/11 Dir. Sérgio Britto 789 anti-nelson rodrigues 19/11 Dir. Paulo Betti 790 cala boca já morreu 20/11 Dir. Ednaldo Freire 792 lua de cetim 27/11 Dir. Márcio Aurélio 793 em deFesa do comPanheiro gigi damiani 01/12 Autoras e Dir. Eliana Rocha e Jandira Martini 794 seda Pura e alFinetadas 04/12 Dir. Odavlas Petti 796 um gosto de mel 10/12 Dir. Francisco Solano 797 balanço 31/12
19 82 803 Filhos do silêncio 04/02 Dir. José Possi Neto 805 othello 05/02 Ator e Dir. Juca de Oliveira 807 o hamelete Dir. Antônio Abujamra 808 mambembão 13/02 811 o jardim das cerejeiras 18/02 Dir. Jorge Takla 813 viva sem medo suas Fantasias sexuais 19/02 Dir. José Renato 814 óxenti! romi xinaidi!? 25/02 Dir. Beto Silveira 815 tá boa santa? 26/02 Dir. Álvaro Guimarães 817 doce deleite 12/03 Dir. Coletiva 818 desencontros clandestinos 13/03 Dir. Gianni Ratto 819 o reino jejua, mas o rei nem tanto 19/03 Myriam Muniz e Paulo Herculano 821 saga da mãe de ouro 19/03 Autor e Dir. Jurandyr Pereira 822 village 24/03 Dir. Wolf Maia 823 ada e eva 31/03 Dir. João Baptista de Moraes
825 Palavras cruzadas 03/04 Dir. Paulo Roberto Moreira 826 uma certa carmen 10/04 Dir. Antônio de Valle 827 te atro carioca 18/05 830 Quem é Que Pode com um bode Quando um bode Pode? 21/05 Dir. Vladimir Capella 832 Picasso e eu 22/05 Dir. José Possi Neto 833 corrente Pra Frente 29/05 Dir. Luís de Lima 835 mahagonny 02/07 Dir. Cacá Rosset 836 as malandragens de escaPino 03/07 Dir. Maurice Vaneau 838 as moças do segundo andar 07/07 Dir. Kiko Jaess 839 o trágico À Força 09/07 Dir. Márcio Aurélio 840 histórias ordinárias 16/07 Autor e Dir. Jamil Dias 841 as Quatro meninas 23/07 Dir. lacov Hillel 843 de caviar a misto Quente 24/07 Autor e Dir. Benê Rodrigues 844 a irmã maria ignácio exPlica tudo 30/07 Dir. Ademar Guerra 846 traições 11/08 Dir. José Possi Neto 848 as tias 12/08 Dir. Carlos Di Simoni 849 a morte acidental de um anarQuista 20/08 Dir. Antônio Abujamra 851 moço em estado de sítio 20/08 Dir. Aderbal Junior 853 morre o rei 21/08 Dir. Tereza Aguiar 855 agnes de deus 25/08 Dir. Jorge Takla 857 amadeus 26/08 Dir. Flávio Rangel 859 victor garcia 04/09 863 a Filha da… 10/09 Dir. Wanda Marlene 864 numa nice 11/09 Dir. André Adler 865 caPitães da areia 18/09 Dir. Carlos Wilson 867 gemini 22/09 Dir. Emílio Di Biasi 868 o beijo da mulher-aranha 24/09 Dir. Ivan Albuquerque 870 te atro carioca 12/10 873 o lírio do inFerno 16/10 Dir. Elias Andreato 874 o Que mantém um homem vivo? 20/10 Dir. Renato Borghi e Esther Góes 876 love, love, love 23/10 Luiz Damasceno 877 mural mulher 29/10 Dir. João das Neves 879 Pesadelo 30/10 Criação Coletiva 880 síndica, Qual é a tua? 04/11 Dir. João Albano 882 mme. Pommery 12/11 Dir. Antônio Abujamra 883 Quero… 17/11 Dir. Ivan Albuquerque 888 sobrevividos 17/11 Dir. Leão Lobo
889 bella ciao 20/11 Dir. Roberto Vignati 891 besame mucho 25/11 Dir. Roberto Lage 893 Pas de deux 26/11 Rachel e Marcos Ribas 894 os colunáveis 04/12 Dir. José Renato 896 o te atro maluco de zé Fidélis 07/12 Dir. Paulo Yutaka 897 amar, verbo intransitivo 15/12 Dir. Roberto Cordovani 899 lola moreno 16/12 Dir. Ulysses Cruz 900 cabaré Paulista 21/12 Dir. Paulo Roberto Moreira
19 83 903 balanço 01/01 905 Fim de caso 18/01 Dir. Tom Santos 906 como matar um Playboy 19/02 Dir. Líbero Ripoli Filho 908 a noite das maldormidas 02/03 Dir. Álvaro Guimarães 909 temPestade em coPo d`água 07/03 Dir. Luiz Roberto Galizia 910 hedda gabler 11/03 Dir. Gilles Gwizdeck 912 a Farra da terra 12/03 Dir. Hamilton Vaz Pereira 914 romanceiro da inconFidência 18/03 Atriz e Dir. Maria Fernanda 915 Parentes entre Parênteses 19/03 Dir. Flávio de Souza 917 a lição 25/03 Dir. Jonas Lemos 918 coração na boca 30/03 Dir. Sérgio Mamberti 920 uma noiva se disPuta 15/04 Dir. Oswaldo Barreto 921 ganhar ou ganhar 27/04 Dir. Celso Nunes 922 rock and roll 30/04 Dir. Antônio Abujamra 924 soPa de sonhos 07/05 Autor e Dir. Celso Frateschi 925 os reis vagabundos 18/05 Grupo Tear de Porto Alegre 926 motel Paradiso 21/05 Dir. José Renato 928 belas Figuras 26/05 Dir. Wolf Maia 930 édiPo-rei 28/05 Dir. Márcio Aurélio 931 comunhão de bens 10/06 Dir. Francarlos Reis 933 Pó de guaraná 15/06 Dir. Wolf Maia 934 um dibuk Para duas Pessoas 01/07 Dir. Iacov Hillel 935 samPa, a idade de amar 07/07 Dir. Francisco Medeiros 937 PiaF 12/07 Dir. Flávio Rangel 938 viúva, Porém honesta 15/07 Dir. Roberto Lage
940 temPorada teatral no rio 15/07 942 noturno Para Pagu 22/07 Dir. Carmen Pasternostro 944 oito mulheres 05/08 Dir. Kiko Jaess 945 Faça uma cara inteligente e dePois volte ao normal 13/08 Dir. Augusto Maciel 946 maracatu misterioso 16/08 Ator e Dir. Antonio Carlos Nóbrega 947 band-age 26/08 Dir. José Possi Neto 949 viúva, Porém honesta 29/08 Dir. Eduardo Tolentino 950 o Percevejo 02/09 Dir. Luiz Antônio Martinez Corrêa 952 don juan 07/09 Dir. Leslie Marko 953 Feliz ano velho 10/09 Dir. Paulo Betti 955 círculo de cristal 14/09 Autor e Dir. Luís Alberto de Abreu 956 chiQuinha gonzaga 17/09 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 958 cabeça e corPo 23/09 Dir. Silnei Siqueira 960 adorável júlia 28/09 Atriz e Dir. Marília Pera 961 a kuka de kamaiorá 30/09 Dir. Jorge Takla 964 1907 — una serata al sugo 01/10 Autor e Dir. Miroel Silveira 964 maldição 01/10 Atriz e Dir. Denise Stocklos 966 vargas 07/10 Dir. Flávio Rangel 967 Quase 84 08/10 Dir. Márcio Aurélio 969 o inFalível dr. brochard 13/10 Dir. Roberto Lage 971 PerFume de camélia 14/10 Dir. José Rubens Siqueira 972 a revolução 15/10 Dir. Antônio Abujamra 973 oh, lala! belle éPoQue 19/10 Ator e Dir. Maurice Vaneau 975 a conFerência dos Pássaros 12/11 Dir. Jamil Dias 977 grande motel 17/11 Autor e Dir. Everton Capri Freire 978 toalhas Quentes 19/11 Dir. Maurice Vaneau 979 o analista de bagé 25/11 Ator e Dir. Cláudio Cunha 981 salto alto 03/12 Dir. Nitis Jacon 983 laços 10/12 Dir. Odavlas Petti 984 caminhadas 17/12 Dir. Ilo Krugli 986 morte acidental de um anarQuista e um orgasmo adulto escaPa do zoológico 22/12 Dir. Antônio Abujamra 987 canção dentro do Pão 28/12 Dir. Otto Prado 988 balanço do ano 31/12
19 8 4 992 o Palhaço rePete seu discurso 14/01 Plínio Marcos 993 dueto Para um só 20/01 Dir. Antônio Mercado 994 amante s. a. 21/01 Dir. José Renato 996 amizade colorida 25/01 Dir. Carlos Di Simoni 997 o belo indiFerente 27/01 Dir. Cacá Rosset 998 biederman e os incendiários 15/02 Dir. Paulo Roberto Moreira 999 a amante inglesa 17/02 Ator e Dir. Paulo Autran 1001 banQue Que se sPlanck! 24/02 Dir. Roberto Lage 1002 amores de lorca 02/03 Dir. Augusto Francisco 1003 nosso senhor da lama 09/03 Autor e Dir. Stéphane Dosse 1005 um gordoidão no País da inFlação 09/03 Autor e Dir. Jô Soares 1006 um beijo, um abraço, um aPerto de mão 21/03 Autor e Dir. Naum Alves de Souza 1008 a Passagem da rainha 23/03 Dir. Álvaro Guimarães 1009 corações exPlícitos 24/03 Autor e Dir. Jair Antônio Alves 1011 se… 29/03 Dir. Luiz Roberto Galizia 1012 o rei devasso 30/03 Dir. Antônio Abujamra 1014 não exPlica Que comPlica 31/03 Dir. Odavlas Petti 1015 sai da Frente Que atrás vem gente 11/04 Dir. Mário Masetti 1017 senhorita júlia 12/04 Dir. Renato Borghi 1018 as lágrimas amargas de Petra von kant 13/04 Dir. Celso Nunes 1020 aPonkãliPse 21/04 Dir. Luiz Roberto Galizia 1022 oPções teatrais no rio de janeiro 24/04 1025 simón 24/04 Dir. Francisco Medeiros 1026 romeu e julieta 27/04 Dr. Antunes Filho 1028 mahagonny 28/04 Dir. Cacá Rosset 1030 relações indiretas 03/05 Dir. Tom Santos 1031 macunaíma 04/05 Dir. Antunes Filho 1033 se nureyev, Pode Por Que eu não Posso? 05/05 Dir. João Albano 1034 click! talvez abrindo mais a boca… 21/05 Dir. Daniel Cherniavsky 1036 negócios de estado 19/05 Dir. Flávio Rangel 1037 oh! calcutta! 19/05 Dir. Kiko Jaess 1039 Purgatório 26/05 Dir. Roberto Lage 1040 nelson 2 rodrigues 01/06 Dir. Antunes Filho 1042 ekhart, o cruel 02/06 Dir. Reynaldo Puebla 1043 vamos transar 08/06 Dir. Volker Quandt
1045 Porcos com asas 09/06 Autor e Dir. Mário Sérgio Medeiros 1047 morangos moFados 16/06 Dir. Paulo Yutaka 1048 romulus magnus 16/06 Dir. Sylvio Zilber 1049 o exercício 22/06 Dir. Myriam Muniz 1051 a lei de lynch 23/06 Dir. Emílio Di Biasi 1052 abre as urnas, coração 28/06 Dir. Roberto Lage 1054 tartuFo — o Pecado de molière 30/06 Dir. João Albano 1056 o dia em Que o brasil tomou doril 07/07 Ator e Dir. Bemvindo Sequeira 1057 novo comentário sobre as lágrimas amargas de Petra von kant 12/07 1058 cruiz credo 10/08 Dir. Tom Santos 1060 boa noite, mãe 16/ 08 Dir. Ademar Guerra 1061 vidas erradas 18/08 Dir. Fernando Villar 1063 último tango em huahuatenango 22/08 Dir. Márcio Augusto 1064 Quando tenho razão não é culPa minha 25/08 Dir. Arthur Leopoldo e Silva 1065 um tiro no coração 31/08 Dir. Plínio Rigon 1067 o meu guri 01/09 Autor e Dir. Zeno Wilde 1068 PiaF 08/09 Bibi Ferreira 1069 a serPente 14/09 Dir. Antônio Abujamra 1071 luz nas trevas 15/09 Dir. Reinaldo Santiago 1072 mão na luva 22/09 Dir. Aderbal Júnior 1074 artaud 28/09 Dir. Francisco Medeiros 1075 o Peru 29/09 Dir. José Renato 1077 cenas cariocas 13/10 1083 PaPai & mamãe 18/10 Dir. Flávio de Souza 1084 de braços abertos 20/10 Dir. José Possi Neto 1086 hamlet 25/10 Dir. Márcio Aurélio 1088 PiaF 26/10 Dir. Flávio Rangel 1090 a mãe 03./1 Dir. Leda Vilela 1091 te atro no rio de janeiro 14/11 1093 a casa de bernarda alba 24/11 Dir. Eugênia Thereza de Andrade 1094 balanço 01/12 1099 ao PaPai com dinamite e aFeto 07/12 Dir. Mário Masetti 1101 os emigrados 13/12 Dir. Antônio do Valle
19 85 1104 muitos anos de vida 02/02 Autor e Dir. Alcione Araújo 1106 um estrangeiro no sarau das antas 02/03 Dir. Ednaldo Freire 1108 doroteia 09/03 Dir. Walmor Borges 1109 dona Flor e seus dois maridos 15/03 Dir. José María Paolantonio 1110 a divina sarah 16/03 Dir. João Bethencourt 1112 a tigreza (e outras histórias) 22/03 Ator e Dir. Maurice Vaneau 1113 Freud, no distante País da alma 23/03 Dir. Flávio Rangel 1115 os velhos marinheiros 29/03 Dir. Ulysses Cruz 1117 direita volver 30/03 Dir. Emílio Di Biasi 1119 tartuFo 03/04 Dir. José Possi Neto 1120 Feliz Páscoa 06/04 Dir. José Possi Neto 1122 cuore ingrato 19.04 Dir. Clóvis Gonçalves 1124 ah! mérica 26/04 Dir. Odavlas Petti 1125 revelações de uma Prostituta e seu Freguês 27/04 Dir. Miroel Silveira 1126 amor Por anexins e uma consulta 04/05 Dir. Jamil Dias 1128 amaFeu 18/05 Dir. Zeno Wilde 1129 o rei do riso 24/05 Dir. Osmar Rodrigues Cruz 1131 grande e PeQueno 31/05 Dir. Celso Nunes 1133 ubu, Folias Physicas PataPhysicas e musicais 01/06 Dir. Cacá Rosset 1135 extremos 07/06 Dir. Amir Haddad 1136 Pra lá de marrakesh 22/06 Dir. Celso Nunes 1138 o jogo 26/06 Dir. Antônio Herculano 1139 Pô, romeu 06/07 Dir. Adriano Stuart 1141 balanço te atral carioca 19/07 1145 a Primeira noite 20/07 Grupo de Arte Ponkã 1146 o diário íntimo de adão e eva 26/07 Dir. Augusto Francisco 1147 cvv, boa noite 27/07 Dir. Roberto Cordovani 1149 a herdeira 02/08 Dir. Flávio Rangel 1150 4 vezes beckett 16/08 Dir. Gerald Thomas 1152 Fogo na terra 30/08 Dir. Mário Masetti 1153 inimigos de classe 04/09 Dir. Márcio Aurélio 1155 madame blavatsky 07/09 Dir. Jorge Takla 1157 cyrano de bergerac 13/09 Dir. Flávio Rangel 1159 o gosto da PróPria carne 17/09 Dir. Roberto Lage
19 86 1162 a verdadeira vida de jonas Wenka 12/09 Dir. Peter Palitzsch e Pedra, a tragĂŠdia Dir. Ari Coslov 1165 o nosso te atro em busca de um novo temPo e a censura 13/09 1171 PerFil do nosso te atro 04/10 1176 te atro e censura 24/10
19 87 1180 lucia mccartney 31/07 Dir. Miguel Falabella 1181 artaud 14/08 Dir. Ivan Albuquerque 1183 la malasangre 23/10 Dir. Augusto Boal 1184 te atro carioca 11/12
19 8 8 1188 Às margens da iPiranga 03/07 Autor e Dir. Fauzi Arap
Nasceu em 9 de maio de 1927, em Belo Horizonte, MG. Bacharel em direito pela Universidade de Minas Gerais em 1949. Certificado em estética pela Sorbonne em 1953. Crítico teatral do Diário Carioca, de 1950 a 1953, do Jornal da Tarde, de 1966 a 1989 e da revista Visão, de 1968 a 1975. Titular da coluna de teatro do “Suplemento Literário” de O Estado de S. Paulo, a partir de 1956. Professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, desde 1970. Professor emérito da ECA/USP, em 2000. Nos anos letivos de 1985-1986 e 1986-1987, lecionou, como professor associado, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) e, nos anos de 1989-1990 e 1990-1991, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Provence, em Aix-enProvence. Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UniBrasil, Curitiba, Paraná. Publicou os livros Panorama do Teatro Brasileiro, Temas da História do Teatro, Aspectos da Dramaturgia Moderna, Iniciação ao Teatro, O Cenário no Avesso (Gide e Pirandello), Um Palco Brasileiro – O Arena de São Paulo, As Luzes da Ilusão, Nelson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações, Brasil: Palco e Paixão, O Texto no Teatro, Moderna Dramaturgia Brasileira, Cem Anos de Teatro em São Paulo, em parceria com Maria Thereza Vargas, Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade, Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues, Teatro Sempre e Teatro em Foco. Artur Azevedo, Coleção Essencial, Academia Brasileira de Letras. A Função da Crítica, 2014, ao lado de Bárbara Heliodora e Jefferson Del Rios. Entre os muitos prêmios: Jabuti de Teatro, da Câmara Brasileira do Livro, em 1963 e 1965. Chevalier des Arts et Lettres, do Governo Francês, em 1967. Prêmio Molière (Especial), da Air France, em 1976. Chevalier de l’Ordre National du Mérite, do Governo Francês, em 1978. Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1990. Prêmio Juca Pato, Intelectual do Ano de 1997, concedido pela União Brasileira de Escritores e pelo jornal Folha de S.Paulo. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1994.
Este livro confi rma Sábato Magaldi, ao lado de Décio de Almeida Prado, como uma presença essencial à formação da moderna crítica teatral do Brasil. Seus contemporâneos não escreveram tanto, tão apaixonada e disciplinadamente como ele. Foi o continuador do pioneiro Décio de Almeida Prado que lançou as bases da crítica moderna na revista Clima (1941-1944) e no “Suplemento Literário” do jornal O Estado de S. Paulo (1956-1966). Quando o Décio, em 1968, passou a se dedicar exclusivamente à Universidade de São Paulo e aos ensaios, coube a Sábato a tarefa de analisar continuamente a cada vez mais ampla atividade cênica paulistana. Longa carreira iniciada no Diário Carioca, Rio de Janeiro, e que teve continuação quando, transferindo-se para São Paulo, foi inicialmente o principal redator de teatro do “Suplemento Literário” de O Estado de S.Paulo e, a seguir, crítico do Jornal da Tarde por mais de duas décadas (1966-1989). Causava espanto aos seus admiradores a constância de Sábato no ofício de ver e pensar o teatro nacional e internacional com acuidade analítica, generosidade não isenta de rigor e clareza de escrita. Somos todos seus devedores, artistas, alunos de várias gerações e discípulos de crítica. O volume agora publicado mostra pedagogicamente, podese dizer, o processo que leva um intelectual à condição de Mestre. jefferson del rios
PAT R O C Í N I O
R E A L I Z AÇ ÃO
A M O R A O T E AT R O S Á B AT O M A G A L D I
SÁBATO MAGALDI
AMOR
S Á B AT O
AO
M AGA LD I
TEATRO
“...Por ter testemunhado, nas duas praças principais do teatro brasileiro, a consolidação do teatro moderno e as suas mutações ao longo de mais de cinco décadas, seus registros são fonte indispensável para quem quer saber o que ocorreu. Por ter colocado em perspectiva histórico-estética pela primeira vez a confusa massa de fatos que constituía, antes dele, o relato dos episódios da vida teatral brasileira, mostrou aos estudiosos que o sucederam a necessidade dos instrumentos teóricos para eliminar preconceitos e poder examinar, a partir de vários ângulos, uma manifestação artística singular...” M A R I A N G E L A A LV E S D E L I M A
“...Tanto o Panorama do Teatro Brasileiro quanto a Moderna Dramaturgia Brasileira têm de estar presentes nas estantes não só de quem é ligado ao teatro, mas também daqueles que se voltam para a cultura de modo geral. O teatro é uma arte fugidia e o serviço prestado com esses para a memória do Brasil, mais do que relevante, é precioso; esperemos agora pelo próximo volume e, por mais o que um estudioso tão apaixonado do teatro nacional nos possa oferecer.” BÁ R BA R A HE L I OD OR A
“...Mas é preciso insistir, até que o público, não apenas o público em geral, possa adquirir a consciência plena do valor cultural do teatro. Essa, aliás, tem sido a gloriosa luta de Sábato Magaldi, uma luta que se estende ao longo de meio século de atividade intelectual em defesa do teatro brasileiro...” L EOD EGÁ R I O D E A Z E V E D O F I L HO
“...Além de modéstia e rigor, Sábato é de uma honestidade feroz. Com ele, amizade não induz à complacência. Embora atento e aberto às mudanças, constrói juízos consistentes e não barganha seus pontos de vista com modismos. Tem inabalável compromisso com o fim das injustiças no Brasil, mas não submete suas reflexões às estreitas bitolas ideológicas. Modéstia e rigor, considera que, historicamente, a crítica erra mais do que acerta.” A LCI ON E A R AÚ J O
“Foi um privilégio a produção de Amor ao Teatro. Apesar da confiança e dedicação ao teatro nacional, testemunhada em sua obra, Sábato também não esquece o teatro estrangeiro. Pediu, contudo, que se deixasse de fora os textos que a ele se referiam para publicação em outro volume. Enquanto lecionava na França, escreveu enormes artigos e críticas do teatro europeu, além de cobrir todos os festivais internacionais. A verdadeira paixão do crítico Sábato Magaldi é o teatro brasileiro e esta obra será, certamente, uma referência e testemunho da história do teatro nacional.” R ON A L D O D I A F É R I A E K I KO R I E S E R
EDIÇÕES SESC SÃO PAULO ISBN 978-85-7995-159-6
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