“Das minhas quatorze mil páginas de Diário, que se salvem quinhentas, é muito, é talvez demais.” Assim Amiel descreve sua própria obra em 1876, sem saber que tal empreitada traria o enorme renome que, dois ou três anos depois de sua morte, lhe seria atribuído a partir das primeiras edições publicadas na forma de dois pequenos volumes.