Revista Passear Gratuita Nº14 Maio 2012

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Nº.14 . Ano II . 2012 . PVP: 2 € (IVA incluído)

edição digital

passear by

sente a natureza

Equipamento / Contacto

Bota Asolo Oroel Bicicleta Strida LT

Crónicas do Gerês

CASTELOS DO ALENTEJO

Duas realidades, Arraiolos e Valongo

Batalha Um destino de Natureza e Cultura Caminhada Trilho dos Cornos do Diabo


Praceta Mato da Cruz, 18 2655-355 Ericeira - Portugal Correspondência - P. O. Box 24 2656-909 Ericeira - Portugal Tel. +351 261 867 063 www.lobodomar.net

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Director Vasco Melo Gonçalves Editor Lobo do Mar Responsável editorial Vasco Melo Gonçalves Colaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves.... Publicidade Lobo do Mar Contactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041 e-mail geral@lobodomar.net

Grafismo

Contacto +351 965 761 000 email anagoncalves@lobodomar.net www.wix.com/lobodomardesign/comunicar

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Já a pensar nas férias Tendo em conta que caminhar e pedalar não são atividades exclusivas das férias mas sim, de todo o ano, não quis deixar de publicar aqui um Destino ideal para umas férias ativas, a Batalha. Uma região de grande potencial e com ofertas para todos os gostos desde o trekking ao BTT, ou a simples caminhada. A gastronomia da região é rica e diversificada e complementa a oferta de destinos religiosos, culturais e de natureza. O Grupo 100Atalhos continua a partilhar as suas incursões por trilhos de Portugal e, desta vez, vamos caminhar pela Serra da Estrela. Rui Barbosa, um dos protagonistas do movimento contra as taxas de visitação cobradas pelo ICNB, volta com as suas Crónicas do Gerês. De bicicleta fomos à descoberta de dois castelos alentejanos: Arraiolos e Valongo. Duas realidades distintas mas com a mesma beleza. Recordo mais uma vez que é muito importante o vosso apoio para a continuação deste projeto editorial. Assine a revista Passear! Boas leituras e bons passeios

Registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social sob o nº. 125 987 Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Capa Fotografia Castelos do Alentejo (pág.44)

Diretor vascogoncalves@lobodomar.net


Edição Nº.14 Maio 2012

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Sumário 04 Atualidades 08 Equipamentos 12 Crónica do Gerês 16 Batalha, PUB um destino de Natureza e Cultura 34 Caminhada 42 ASSINATURA PASSEAR 44 De Bicicleta à Descoberta dos Castelos de Portugal

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atualidades

IX ENBA 2012

Encontro Nacional Bicicletas Antigas BURINHOSA - PATAIAS - ALCOBAÇA - LEIRIA - 22 JULHO 2012

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O clube “MEN IN BIKE” surge em 2000 na localidade de Burinhosa, freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, distrito de Leiria. Um grupo de amigos, que com o decorrer dos anos começa a organizar eventos ligados às duas rodas, sobretudo BTT…


Depois de um estudo, o clube deparou que um dos primeiros e mais importantes meios de transporte do ser humano estava a entrar em esquecimento, sobretudo em Portugal. Devido a esta falta de valorização, o clube decidiu organizar um encontro de bicicletas antigas, sendo pioneiro neste ramo em Portugal. O primeiro encontro surge em 2004, onde se apostou na publicidade exclusivamente local e onde se conseguiu contar com um desfile de 27 bicicletas e outros tantos participantes. O segundo surge em 2005, onde com uma maior aposta na publicidade, o encontro merece um maior interesse por parte do público e os participantes aumentam, para um total de 64 bicicletas. Em 2006 o terceiro encontro conta com um total de 94 participantes. O quarto encontro decorre em 2007 e ultrapassa os 100 participantes, tendo 214 rodas a rolar pelas estradas. Em 2008 o quinto encontro confirma todo um trabalho elaborado, tendo 209 participantes, onde surgem pela primeira vez participantes de Espanha e de todos os pontos

de Portugal. De uma forma geral surgiram autênticas peças de museu. Participantes com rigorosos trajes dos nossos antepassados, recriando o ambiente e incentivando os participantes a restaurarem as suas bicicletas. O sexto encontro decorre em 2009, com um aumento significativo de participantes (299 exemplares), que surgiram no encontro de bicicletas antigas com maior tradição em Portugal. Tal como no ano anterior, os participantes de Portugal aumentaram assim como os participantes vindos de Espanha, o que reflete o crescimento do impacto do encontro alémfronteiras. Foi ainda introduzido um novo espaço no encontro, denominado de bicimobilia (exposição e venda de bicicletas antigas e respetivo material). Em 2010 o número de participantes aumenta de novo, com um total de 440 participantes, ano em que o programa aumenta e muda um pouco. A bicimobilia aumenta também em número de expositores… Em 2011, 600 participantes O último evento que decorreu em 2011

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atualidades 6 foi o culminar de oito anos de trabalho e de um longo caminho no que se refere à divulgação e participação em várias exposições… Com um total de cerca de 600 participantes, ficou registado como um “encontro histórico e épico em Portugal”. O programa do encontro concentrou-se totalmente na Quinta da Valinha - Burinhosa. A bicimobilia cresceu assim como todo o ambiente envolvente ao encontro. Ao longo destas oito edições, os participantes tiveram a oportunidade, como continuarão a ter, de desfrutar da magnífica paisagem das estradas do Pinhal

de Leiria, assim como da excelente vista que a ciclo via marítima proporciona na passagem das praias de Paredes de Vitória, Polvoeira, Pedra do Ouro e Água de Madeiros. O estatuto de “Encontro Nacional de Bicicletas Antigas” foi implementado por ter sido o pioneiro no ramo em Portugal e devido ainda ao grande impacto que tem tido em Portugal. A comunicação social (televisão e imprensa) tem feito um trabalho notório o que tem ajudado em muito todo o impacto do encontro. Hoje em dia, nas mais variadas feiras, este encontro é reconhecido no ramo e apontado como um dos principais fatores de valorização da bicicleta antiga em Portugal. Este ano o clube


7 irá estar de novo presente no Motorclássico - Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos a ter lugar na FIL e ainda na XX Automobilia de Aveiro (a maior feira ibérica da especialidade). A nona edição tem data marcada para o dia 22 de Julho de 2012. Fica recomendada uma pequena visita ao nosso novo site assim como a visualização de um vídeo efetuado por um participante e que demonstra todo o envolvimento e ambiente do evento. Mais informações:

www.enbaburinhosa.com www.facebook.com/meninbike.enba


s o t n e m a p i equ

100%

recom enda

do

Asolo Oroel Bota desenhada para caminhadas e trekking ligeiro murça hidrofugada com 1,6 e 1.8 mm de espessura e Cordura. A membrana interior de Gore-Tex garante a impermeabilidade, ao mesmo tempo que se mantêm uma boa transpiração. A sola é Vibram que proporciona uma excelente tração e uma durabilidade fora do comum. Tacos bem definidos e distribuídos pela sola a pensar na utilização em terrenos exigentes. Possui sistema anti-derrapagem. O peso da bota ronda as 615 gr e o preço de comercialização, na STrail, é de 124,90€

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Opinião Desafiámos a empresa STrail a criar o Equipamento Ideal de caminhada para a equipa da revista Passear experimentar na sua atividade. Nesta edição iremos abordar as botas e a escolha recaiu na marca italiana Asolo e no seu modelo Oroel. Muito cómoda e com uma boa proteção do pé e do tornozelo, a Oroel é fabricada recorrendo ao sistema Fusion que garante o conceito mais rápido/mais leve muito em voga para os caminhantes e amantes do trekking. A conceção deste modelo permite encarar, com naturalidade, terrenos irregulares onde se conjuga com o baixo peso e o conforto para um dia de caminhada e trekking. O exterior é fabricado em ca-

A minha deslocação à Batalha para efetuar uma série de caminhas ao longo de uma semana, foi o momento ideal para experimentar as Asolo Oroel. O tipo de caminhadas eram para todos os gosto passando por pisos em terra batida, urbano a serra com pedras. O comportamento destas botas excedeu as minhas expectativas e, desde do início, tive a sensação que sempre tinha tido estas botas e não que as estava a estrear. O conforto e a segurança foram fatores que me agradaram aliados a uma estética clássica. Efetuei caminhadas acima de 20 km, efetuei caminhadas na serra por trilhos empedrados e a carregar uma bicicleta e, em nenhum momento, senti desconforto ou falta de segurança na transposição das dificuldades.


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100%

recom e

ndad

o

Bicicletas Strida LT Da Boca do Inferno a Algés Este foi o percurso escolhido para experimentar a Strida LT, uma experiência muito agradável e relaxante com o Atlântico e rio Tejo como companhia. Texto e fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

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Algumas vantagens das bicicletas Strida • Não tem uma corrente oleosa, mas um inovador sistema de correia em kevlar. Limpa! • A Strida é extremamente leve mas carrega muito peso, até 110 quilos. • Os travões em todos os modelos são de disco, oferecendo uma força previsível com uma forte travagem, mesmo em chuva. • Pode ajustar o assento para a altura que se adequa ao seu tamanho perna e preferências pessoais. • A curta distância entre eixos permite uma excelente manobrabilidade e aceleração rápida. • Todos os cabos estão escondidos no interior do quadro. • O design da STRIDA permite uma posição ergonómica quando pedala. Vai sentar-se em linha reta, o que também contribui para uma visão clara em redor e do tráfego. • A Strida é resistente à corrosão, sem óleo e virtualmente livre de manutenção. • Uma Strida está em qualquer lugar, dobrando-se rápida e facilmente sem ter que remover peças, apertar, desapertar ou usar ferramentas complicadas.

A experiência A minha curiosidade era grande em relação à Strida pois nunca tinha pedalado numa bicicleta com este tipo de características. Escolhi um percurso com alguma extensão ciente que se tivesse alguma dificuldade apanharia o comboio para Algés. No dia anterior o Gustavo, da Strida Portugal, tinha-me dado uma pequena explicação sobre a forma de montar a bicicleta. Realmente o modelo está idealizado para facilitar a vida às pessoas e, em apenas poucos minutos, já tinha a Strida pronta a pedalar. No início, a sensação é um pouco estranha com a direção muito direta mas, a chegar a Cascais parecia que sempre tinha tido a bicicleta. Isto permitiu-me concentrar na paisagem e na fotografia. Toda a zona ribeirinha levou uma grande transformação tornando-se um local muito aprazível para pedalar. Claro está que todo o cuidado é pouco porque o espaço é partilhado com muitos e variados tipos de utilizadores.A utilização da bicicleta é muito agradável e simples, os materiais usados no seu fabrico são de qualidade, a estética é interessante e não deixa ninguém indiferente, o seu reduzido peso permite encarar qualquer escada com um sorriso!


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Ficha técnica Modelo: Strida LT | Altura do corpo: 163 centímetros -193 centímetros |Peso máximo recomendado: até 110 kg |Rodas Original: policarbonato 16 “ |Peso: 9,6 kg |Medidas (dobrada): 114 centímetros x 51 centímetros x 23 centímetros | Assento: Gel | Velocidade: 19 km/h | Equipado de origem com luzes LED, uma campainha e um suporte de bagagem | Preço: 599€ | Comercialização: http://www.stridaportugal.com/


Crónicas do Gerês

Pelo Arado, Arrocela e Areeiro na Serra do Gerês Caminhar

pelos seculares caminhos

de montanha na Serra do Gerês pode-

-nos proporcionar experiências únicas no nosso país. Este é o relato de uma caminhada guiado pelas mariolas, pequenos conjuntos de pedras que guiam os pastores pela montanha.

Texto e fotografia: Rui Barbosa

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Depois de passar as Caldas do Gerês e e singela fonte, verdadeiro ouro ao calor rumando à Pedra Bela, segue-se então que entretanto se foi instalando. até à Ponte do Arado, local onde estaProsseguindo caminho fui vencendo o cionar o carro. O dia nascera fresco mas declive no velho trilho e cheguei a uma rapidamente ficaria mais quente, porém junção de caminhos. Aqui teria duas ameno. Mochila pronta, água no cantil, hipóteses: ou seguia para o Curral do chapéu na cabeça e bastão na mão, lá Cando ou seguia em direção ao Prado de comecei a solitária caminhada que no Teixeira. Sendo esta última opção a mais fim sumaria cerca de 15 km com muitos apelativa por me levar a percorrer alguns altos e baixos, e que bons que foram! metros desconhecidos, tomei a decisão. Seguindo já a pé pelo estradão florestal, É sempre bom ter a noção de quem não tomei o desvio ainda antes de chegar ao se conhece tudo e há sempre algo mais Curral da Vezeira e segui em direção ao a conhecer no velho Gerês. Seguindo primeiro objetivo. Já por lá havia passado então as velhas mariolas lá fui passando em sentido contrário uns meses antes, por antigos vestígios da presença humas desta vez o abrigo mana naqueles píncaros “…Duas ou três fotos não estava ocupado pela ásperos: as pedras para e segui o meu caminho solitária cabra. Duas ou uma fogueira num dia de seguindo os velhos três fotos e segui o meu Inverno; a velha nascente trilhos seculares que agora seca e abandonada 14 caminho seguindo os velhos trilhos seculares que tanto nos querem tirar no que teria sido um local tanto nos querem tirar com as malditas taxas!” de passagem e descanso com as malditas taxas! das longas jornadas com Após passar o velho pinheiro à sombra o gado. São estes pequenos detalhes que do qual havia almoçado há meses, provalem um dia na montanha, momentos curei a derivação do caminho para o fugazes que não podem ser condicionaCurral de Arrocela e entrando assim na dos por interesses económicos. AbarcanCorga de Giesteira. Aquele fantástico do longos horizontes os picos vão rasgantrilho proporciona paisagens e emoções, do os céus azuis sobre o Gerês e o sobe fazendo lembrar os filmes de aventuras e desce pelas rochas vai-se sucedendo. À por onde se caminha num equilíbrio medida que se vai avançando vai-se topericlitante! Alguns minutos mais tarde mando nota de futuras opções para outro ali estava ele à sombra do imponente regresso, pois as derivações nos caminhos gigante granítico que lhe dá o nome, o vão-se sucedendo. Curral de Arrocela. Este é sem dúvida E de repente vi-me chegado ao Vale de um bom local para adorar as estrelas Teixeira. Sendo ainda cedo, havia tempo de um céu noturno! Pequena paragem suficiente para então «atacar» a subida para refrescar, bebendo a fresca água da da Corga do Areeiro e passar pela Cova montanha que ali brota numa simpática do Azevinheiro. E que subida seria aque-


la. Se o caminho está «bem» definido Meda de Rocalva guarda serenamente os na parte inicial, a ausência da passagem verdejantes prados onde não tardarão a do gado naquela zona leva a que se chegar os gados de Fafião. deva estar bem atento e procurar os si- O caminho levar-me-ia de seguida a passar nais que nos guiarão na pelo Borrageiro do qual se “…Abarcando longos jornada. O trilho troca tem uma panorâmica sohorizontes os picos de margens duas vezes bre quase toda a Serra do antes de começar a ver- vão rasgando os céus Gerês, permitindo tamdadeira subida, aquela azuis sobre o Gerês bém que o olhar abarque que nos faz parar para outras serranias do parque e o sobe e desce adorar a paisagem que nacional. De seguida pas- 15 pelas rochas vai-se se vai desenhando atrás samos pelo arco natural sucedendo…” de nós. O imenso vale do Borrageiro, a curiosa vai ganhando importânconstrução granítica que cia e enche-nos a objetiva da câmara era nos idos do início do Século XX um fotográfica a cada passo que vamos ponto de passagem para aqueles que dando. Lá no alto, quando as pontas deambulavam pelo Gerês. Daqui, seguidas botas quase bordejam um imenso mos o caminho pela rocha nua e descemos abismo, a retina é demasiado pequena até à Chã da Fonte que nos permite beber para tanta beleza, para tanto esplendor. uma água que se mantém sempre fresca Se por um lado a paisagem que vamos todo o ano, retemperando força para a índeixando para trás é algo que só um greme descida que se avizinha e que nos poeta pode descrever, aquela que nos conduzirá os currais do Camalhão e Teiespera mais à frente pertence às mais xeira, verdadeiros postais ilustrados da belas obras-primas do Universo. A Serra Serra do Gerês. A jornada terminaria com do Gerês em toda a sua pujança vai-se muito calor no ponto de partida e depois estendendo pelo horizonte abarcando de nos maravilharmos com a Cascata do todos os pontos cardinais. Terminando Arado, local turístico por excelência muito a subida «à sombra da Roca Negra», fi- visitado durante todo o ano. cou a vontade de lá trepar. Mais atrás a


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BATALHA

Um destino de Cultura e Natureza A BATALHA É UM DESTINO DE CULTURA E NATUREZA DE GRANDE POTENCIAL. A SUA OFERTA É DIVERSIFICADA COM O TURISMO RELIGIOSO E DE NATUREZA A ASSUMIREM UM GRANDE PROTAGONISMO. DURANTE QUASE UMA SEMANA PEDALÁMOS E CAMINHÁMOS NA REGIÃO E FICÁMOS A CONHECER MELHOR A REGIÃO DA BATALHA. NESTA EDIÇÃO FAZEMOS UMA APRESENTAÇÃO SUMÁRIA DOS LOCAIS QUE VISITÁMOS E, NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES, APROFUNDAREMOS MAIS AS PROPOSTAS. Texto e Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves


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PR1 - MATA DO CEREJAL


O Percurso Pedestre “Mata do Cerejal” tem início junto às Capelas de São Mateus e Nossa Senhora do “Ó”, classificadas como imóveis de interesse religioso percorrendo, de seguida, os principais locais de interesse do lugar de Alcanadas. A parte inicial do percurso desenvolve-se em plena Mata do Cerejal, zona natural bastante rica (inserida na Rede Natura 2000), quer em espécies animais como vegetais. Percurso sinalizado. http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/pedestrianismo/pr1mata-do-cerejal

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PR2 - BURACO ROTO


O Percurso Pedestre “Buraco Roto” inicia-se no Largo da Palmeira, o centro da Freguesia de Reguengo do Fetal, prosseguindo em direção ao Buraco Roto – gruta necrópole de uma beleza e enquadramento paisagístico deslumbrante e que nos meses mais chuvosos, debita grandes quantidades de água, criando uma cascata. Percurso circular e sinalizado. http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/pedestrianismo/pr2buraco-roto

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PR3 - ROTA DOS MOINHOS


O Percurso Pedestre “Rota dos Moinhos”, inicia-se junto à Escola Básica dos Crespos, próximo da entrada Norte do EcoParque Sensorial da Pia do Urso. É um percurso que permite o contacto com a Natureza, podendo ser observadas inúmeras espécies animais e vegetais. A par da fauna e da flora, e tal como o nome indica, o percurso é marcado pela existência de vários moinhos, alguns deles ainda em funcionamento. Neste momento encontra-se em fase de reorganização.

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PR4 - CAMINHO DE FERRO MINEIRO DO LENA


Caminho de Ferro Mineiro do Lena Construído nos anos 20 para escoar o carvão da pequena bacia carbonífera da Batalha (Mata e Barrojeiras), o Ramal do Lena ligava, na primeira fase, a Linha do Oeste, na Martingança, à histórica Vila, com término no Pinhal Manso, no local que passou a ser designado por Estação Velha, entre a Vila Facaia e a Jardoeira. Percurso linear e sinalizado. http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/pedestrianismo/pr4caminho-de-ferro-mineiro-do-lena

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ROTA DA VILA HERÓICA

Rota da Vila Heróica Percurso a pé por locais de grande importância para a Batalha. Escola António Cândido da Encarnação Solar Quinta do Fidalgo Estátua Equestre de São Nuno de Santa Maria Edifício Mouzinho de Albuquerque Praça Mouzinho de Albuquerque Edifício Setecentista – Casa do Sr. José Travaços Santos Pelourinho Edifício de Sérgio Gonçalves Ferreira Edifício dos Herdeiros do Dr. José Maria Pereira Gens CIBA - Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (São Jorge) http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/rotas-turisticas/rotada-vila-heroica


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ROTA DA FÉ


Rota da Vila Heróica Percurso de bicicleta pelas principais ermidas e igrejas da região da Batalha. Retábulo da Paixão de Cristo - Santo Antão Ermida de São Bento da Cividade - Golpilheira Ermida de Nosso Senhor dos Aflitos - Golpilheira Igreja de Nossa Senhora da Conceição - Brancas Igreja Matriz - Batalha Capela da Misericórdia - Batalha Igreja de Nossa Senhora dos Remédios - Reguengo do Fetal Ermida de Nossa Senhora do Fetal - Reguengo do Fetal Casa dos Peregrinos - Reguengo do Fetal Igreja de Santo António - Casal do Vieira, São Mamede http://www.cm-batalha.pt/turismoe-lazer/rotas-turisticas/rota-da-fe

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CENTRO DE BTT DA BATALHA PIA DO URSO


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O Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso é constituído por um edifício dotado de balneários, instalações sanitárias, área informativa e uma zona para lavagens e pequenas reparações das bicicletas. Dispõem de uma rede de trilhos cicláveis e devidamente sinalizados num total de 265 Km, divididos em quatro níveis de dificuldade. http://www.cm-batalha.pt/turismo-e-lazer/centro-de-btt


Informações úteis

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Onde ficar: Residencial Batalha | Largo da Igreja, Batalha Onde comer: O Mestre Afonso | Largo Mestre Afonso Domingues n.º 4 – Batalha Restaurante D. Duarte | Praça D. João I – 5 C, Batalha Restaurante Retiro | Largo Goa Damão e Diu, n.º 9-A, Batalha Burro Velho | Rua N. Sr.ª do Caminho, n.º 6, Batalha Restaurante Pérola do Fetal | Estrada Nacional n.º 356, Celeiro, Reguengo do Fetal Restaurante Piadussa | Rua Pia do Urso, n.º 28 – Portela das Cruzes/Pia do Urso

Câmara Municipal da Batalha Rua Infante D. Fernando | 2440-118 Batalha Tel.: 244 769 110 - Fax: 244 769 111 E-mail: geral@cm-batalha.pt Museu da Comunidade Concelhia Horários: Diariamente das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 Encerra à Segunda-Feira http://www.museubatalha.com Posto de Turismo da Batalha Pç. Mouzinho de Albuquerque | 2440-121 Batalha Tel.: +351 244 765 180 GNR - Posto Territorial da Batalha Rua Luis da Silva Mouzinho de Albuquerque - Batalha Tel.: 244765134



Caminhadas

Trilho dos Cornos do Texto e Fotografia: 100Atalhos / www.100atalhos.com

passeio

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o Diabo

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NA LAPA DOS DINHEIROS - SERRA DA ESTRELA, O GRUPO 100ATALHOS FOI À DESCOBERTA DE PAISAGENS ESPETACULARES NUM PERCURSO CIRCULAR, DE DIFICULDADE MODERADA E NÃO SINALIZADO.


Iniciámos este magnífico percurso no Miradouro do Monumento do Sagrado Coração de Jesus, na Lapa dos Dinheiros. Esta aldeia pertence ao concelho de Seia, e situa-se numa das encostas da Serra da Estrela. Caminhámos em direção ao buraco do sumo, atingindo este ponto descemos até alcançarmos o início da levada, onde se encontra o misterioso rochedo dos Cornos do Diabo. Os Cornos do Diabo são uma grande rocha granítica com cerca de 6 metros de altura, em que no topo, devido à erosão, tem duas pontas em pedra aguçadas semelhantes a uns cornos, por isso o nome Cornos do Diabo. Neste sítio, foi construída uma míni represa para captar águas da ribeira da Caniça até à Câmara de Carga da Ponte 36 Jugais. Seguimos a levada até um caminho que nos levou em direção ao rio Alva na Senhora do Desterro, e entrámos na conhecida Mata do Desterro, visitámos a Capela do Sr. do Calvário e a conhecida cabeça da Velha. Prosseguimos novamente em direção ao Rio Alva para apanhar outra levada que nos conduziu até à Câmara de Carga da Ponte Jugais. Descemos junto à conduta de água até apanharmos o caminho que nos levou ao buraco da Moura e às Cascatas da Caniça. Continuámos o percurso passando pela Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros, um local bem agradável rodeado por uma paisagem deslumbrante e regressámos ao ponto de partida pelo estradão de terra batida.


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Contactos úteis:

B.V. São Romão: 238 310 220 G.N.R. Seia: 238 310 300 Junta de Freguesia da Lapa dos Dinheiros: 238 393 604 Download do track de GPS: http://www.100atalhos.com/cornosdiabo06052012.php?dir=cornosdiabo06052012


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