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Pedra Agroindustrial investe em tecnologia e inova na gestão de pessoas
GreenYellow entrega mais três usinas solares para a Claro
A Pedra Agroindustrial, grupo sucroalcooleiro, há mais de 90 anos no mercado de etanol, açúcar e energia elétrica, implementou um novo sistema de gestão de pessoas, com o objetivo de modernizar e melhorar a relação de seus funcionários com a área de Recursos Humanos. Para unir os desafios da companhia e das 4,5 mil pessoas que a integram, a Pedra escolheu a plataforma SAP SuccessFactors, que oferece uma gestão completa e estratégica da área de RH, e a Intelligenza, que, além de implementar a solução, concede ampla consultoria para enxergar as melhores possibilidades da ferramenta.
Na prática, o SAP SuccessFactors é uma plataforma que fornece ampla gama de recursos, desde a digitalização dos processos de busca e seleção de candidatos à admissão e frentes de treinamento e desenvolvimento profissional. São diversos módulos, que atuam na melhoria da rotina de recrutamento, desempenho, remuneração, aprendizado, sucessão e desenvolvimento. A partir dos dados concedidos pela ferramenta, os gestores se aproximam mais das equipes e conseguem atuar com mais visibilidade e assertividade. Para os funcionários, a digitalização das informações permite o acesso rápido e ajustes de dados pessoais, a execução de autosserviços, solicitações de declarações e status de treinamentos.
A nova plataforma representa uma mudança cultural na companhia, uma vez que possibilita a atuação mais efetiva e participativa de todos os funcionários, cargos de gestão, coordenação e gerência. É um ecossistema de ferramentas que permitiu uma comunicação multilateral, incentivando a evolução contínua da qualificação profissional.
O processo de implantação na Pedra Agroindustrial durou cerca de dois anos, e foi concentrado na integração das necessidades da companhia com as ofertas do novo sistema SAP. Foi preciso unir as três unidades da empresa, a área de gestão de pessoas e todos os colaboradores. Agora, o foco será o gerenciamento desse projeto, visando a garantir todos os benefícios da ferramenta para os colaboradores, mas a Pedra Agroindustrial deve também medir o aumento da produtividade e da satisfação dos funcionários no ambiente de trabalho.
Para Ricardo Nóbrega, diretor de Marketing da Intelligenza IT, esse é um projeto muito importante, pois, representa uma mudança bastante significativa em uma grande empresa do porte da Pedra Agroindustrial, em um mercado com tantas peculiaridades como o agronegócio. “A implementação deste trabalho nos permitiu fazer parte do processo do início ao fim, e oferecer uma consultoria personalizada, solucionando os desafios da melhor forma possível, pensando na transformação da experiência que todos os funcionários da companhia terão, a partir de agora, com a área de gestão de pessoas”, completa o executivo.
Mais três usinas solares fornecidas pela GreenYellow, com a capacidade instalada total de 14,2 MWp, passaram a integrar, em 2022, o programa “Energia da Claro”, iniciativa da Claro que prevê o uso de fontes renováveis e ações de proteção ao meio ambiente, em todas as suas operações e instalações no Brasil. As unidades fotovoltaicas, localizadas nas cidades de Macaíba/RN (4,46 MWp), Barra do Jacaré (2,36 MWp) e Ouro Verde (7,37 MWp), ambas no estado de São Paulo, fazem parte de um contrato de longa duração entre a operadora e a multinacional francesa.
Segundo Marcelo Xavier, diretor-presidente da GreenYellow no Brasil, até o fim do ano passado, a empresa já havia entregado à Claro nove usinas, que reúnem 48 MWp, equivalentes à produção anual de 123,1 GWh. Além disso, em 2023, a previsão é que sejam conectadas mais quatro unidades, com capacidade instalada de 14,2 MWp. “Essa parceria é muito relevante para a GreenYellow, pelo fato de representar a participação da companhia em um programa de transição energética tão significativo do cliente. Esses projetos reforçam o posicionamento da empresa como um player de infraestrutura no País”, afirma Xavier.
A iniciativa vai totalmente ao encontro do conceito do programa da Claro, uma vez que deve gerar 28,3 GWh de energia por ano, valor que corresponde ao consumo de mais de 14 mil residências, capaz de evitar a emissão de 2.800 mil toneladas de CO2 no ambiente, no mesmo período.
Para Hamilton Silva, diretor de infraestrutura da Claro, a parceria entre as empresas é fundamental, na medida em que contribui para acelerar o programa de autoconsumo remoto desenvolvido pela operadora. “A frente de energia solar representa uma expressiva fatia do ‘Energia da Claro’, e a GreenYellow nos vem atendendo, com usinas especialmente desenvolvidas, de acordo com nossas necessidades, em diversas regiões do país, desde o início. Muito do sucesso conquistado pela Claro no setor de energia se deve à relação de confiança que construímos com parceiros, como a GreenYellow”, diz Silva.
Implementado em 2017, o programa ‘Energia da Claro’ é considerado um dos maiores programas de geração distribuída de energia do país entre empresas privadas. Atualmente, as 70 usinas contempladas pela iniciativa abastecem mais de 20 mil unidades consumidoras, e atendem mais de 60% das antenas da Claro com energia renovável.
de comando e controle, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados e simuladores. A aliança naval entre a thyssenkrupp Marine Systems e o Grupo Embraer também estabelece bases para a exportação de produtos de defesa naval, a partir do Brasil.
A thyssenkrupp está fornecendo a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO, já utilizada em 82 embarcações em operação em Marinhas de 15 países, entre eles Portugal, Grécia, Austrália, Argentina e Argélia. O conceito exclusivo MEKO de design modular facilita a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de manutenção e modernização. Combinando tecnologia de ponta, inovação e capacidades robustas de combate, a Classe MEKO é um autêntico navio-escolta para águas azuis, com qualidades excepcionais de autonomia e robustez.
A Embraer é responsável por integrar sensores e armamentos ao Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS), incorporando ao programa seus 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço. Já a Atech supervisiona o desenvolvimento do CMS, o Enlace de Dados Tático e as atividades de Integração e Testes do CMS, em parceria com a Atlas Elektronik, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (IPMS), em parceria com a L3Harris. Além disso, participa, em conjunto com a EMGEPRON e a Marinha do Brasil, do processo de transferência de tecnologia desses sistemas, atividade que tem, como objetivo, o recebimento, pelo Brasil, de conhecimento necessário ao desenvolvimento e à manutenção dos sistemas embarcados, capazes de gerenciar a operação das Fragatas Tamandaré, por meio do monitoramento e controle dos seus diversos sistemas integrados.
Gerdau e Spacetime Labs formam joint de tecnologias e robótica
A Gerdau Next Ventures, divisão de novos negócios da maior empresa brasileira produtora de aço, apresenta ao mercado a Ubiratã, joint venture com a SpaceTime Labs. A nova empresa vai desenvolver e operar plataformas e soluções de gêmeos digitais, que utilizam aprendizado de máquina e sistemas robóticos autônomos para a transformação de múltiplas indústrias de base.
A Ubiratã é mais um capítulo na jornada de transformação de negócio, por meio do digital, pela qual a Gerdau tem passado nos últimos anos, reforçando a capacidade da companhia de se adaptar, inovar e se transformar, em seus 122 anos de história.
“A Ubiratã é um empreendimento âncora do cluster de tecnologia da Gerdau Next, atuando de forma transversal com outros clusters estratégicos de mobilidade, sustentabilidade e construção, bem como com negócios relacionados à produção de aço nas Américas, core business da Gerdau. A joint venture terá um papel fundamental, na integração de plataformas de inteligência artificial e sistemas robóticos em nossas operações”, disse Juliano Prado, vice-presidente da Gerdau e líder da Gerdau Next.
“As sócias co-investiram recursos significativos para capturar sinergias, por meio da integração de ativos e conjuntos de habilidades complementares. A Ubiratã é pioneira, ao desenvolver um gêmeo digital inédito para monitoramento on-line da qualidade do fornecimento de insumos minerais que, uma vez dimensionada, criará melhorias significativas na eficiência de recursos, contribuirá para seus esforços de descarbonização, e gerará economias de custos significativas”, afirma Mateus Jarros, CEO da Ubiratã.
Das características dessas soluções, como hiper produtividade, eficiência operacional e resiliência, a capacidade de descarbonização das plataformas da Ubiratã também reforça o seu valor competitivo.
“O aumento do impacto e frequência de extremos climáticos no mundo todo, provocado pela aceleração das mudanças climáticas, requer uma rápida descarbonização do setor. Nesse contexto, otimizar os volumes reciclados, por meio do uso de sucata e ganhos de hiperprodutividade no uso de insumos, energia e nos processos da cadeia de suprimentos, pode proporcionar reduções substanciais de emissões, e economia de custos”, completa o presidente de Conselho da SpaceTime Labs, Juan Carlos Castilla-Rubio.
A Ubiratã já nasce operando. Duas tecnologias em estágio de desenvolvimento final pela empresa estão sendo aplicadas, na maior unidade da Gerdau, a usina de Ouro Branco/MG. As tecnologias, pioneiras no setor, terão impacto significativo em redução de custos e estratificação de informações sobre qualidade de insumos. Para os próximos meses, a atuação da Ubiratã deve ser ampliada para demais unidades operacionais da Gerdau nas Américas, antes de escalar para a indústria de aço e outros mercados adjacentes, como mineração, cimento e demais indústrias de base nas Américas.