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Jornal
Setor portuário movimenta 1,2 bilhão de toneladas de cargas, em 2021
O setor portuário brasileiro, formado pelos portos públicos e terminais privados, movimentou 1,210 bilhão de toneladas em 2021 – o que representa um crescimento de 4,8%, em relação a 2020, de acordo com o levantamento feito pela ANTAQ e Painel Estatístico Aquaviário.
Pelo levantamento, em relação aos perfis de carga, houve crescimento na movimentação de granel sólido, de granel líquido, de contêineres e de carga geral. A movimentação de contêineres, por exemplo, registrou incremento de 11%, se comparada com a de 2020. Foram 133,1 milhões de toneladas. A participação de contêineres, na movimentação total do setor portuário, foi também de 11%.
Em relação às principais cargas movimentadas, o minério de ferro continua sendo o maior destaque em quantidade. Foram 370,4 milhões de toneladas, movimentadas em 2021: um aumento de 4%, em comparação com 2020 (356,1 milhões de toneladas). O Terminal de Ponta da Madeira/MA foi a instalação que mais movimentou minério de ferro no Brasil. No ano passado, foram 182,3 milhões de toneladas.
A ANTAQ divulgou também a expectativa de movimentação portuária para os próximos anos. Para 2022, estudos apontam que a movimentação alcançará 1,239 bilhão de toneladas, um crescimento de 2,4% em relação a 2021; pelos próximos quatro anos, a Agência prevê a manutenção do viés de alta na movimentação portuária; em 2026, a expectativa é que o setor portuário nacional movimente 1,402 bilhão de toneladas, contra 1,360 bilhão de toneladas, em 2025.
A navegação de longo curso transportou 853,4 milhões de toneladas, em 2021 – crescimento de 5,4% em relação a 2020. O estudo da ANTAQ mostra que 51% do que o Brasil exporta por esse tipo de navegação vai para China. Nas importações, os principais parceiros comerciais são os Estados Unidos (24%), China (11%), Rússia (7%) e Argentina (6%).
A navegação de cabotagem transportou 288,3 milhões de toneladas, em 2021 – crescimento de 5,6%, em comparação com 2020. As principais cargas transportadas foram: petróleo (49%), derivados de petróleo (16%), e contêineres (13%). A movimentação de derivados de petróleo e de contêineres registrou alta de mais de 15%, no período.
A navegação interior registrou um transporte de 65,2 milhões de toneladas, o que significou uma redução de 6,1%. As principais cargas transportadas pelos rios brasileiros foram soja e milho, que registraram queda de 0,5% e 38,7%, respectivamente. A Região Norte foi responsável por 74% da movimentação de cargas, seguida pela Região Sul (19%), Centro-Oeste (6%) e Sudeste (1%).
Em relação aos portos públicos, Santos/SP se manteve na liderança. O porto movimentou 113,3 milhões de toneladas, no ano passado, um decréscimo de 0,9%, em comparação com 2020. Itaguaí/RJ apareceu na segunda posição, com 51,7 milhões de toneladas, um incremento de 11,9%. No terceiro lugar, Paranaguá/PR, que movimentou 51,6 milhões de toneladas, com um decréscimo de 0,9%, em 2021, se comparado com 2020.
Em relação aos terminais de uso privado, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA) foi a instalação que mais movimentou em 2021, com 182,4 milhões de toneladas (- 4,7%). O Terminal de Tubarão/ES ficou em segundo lugar, com 64,139 milhões de toneladas (+14,2%). Em terceiro, apareceu o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis/RJ. A instalação movimentou 64,085 milhões de toneladas, em 2021, com incremento de 6,4%, em comparação com 2020.
A Quantron é membro do Fórum Alemão de Transportes, desde janeiro de 2022, e, com a nomeação do novo Ministro dos Transportes, Volker Wissing, FDP, está trilhando um caminho claro para alcançar a neutralidade climática. Wissing enfatizou que o setor de transporte deve dar uma grande contribuição para a neutralidade climática. Como pioneira e impulsionadora da inovação para a mobilidade elétrica no transporte de passageiros, transporte e carga, a Quantron AG fornece os caminhões, ônibus e vans, isentos de emissões, necessários a isso.
Para descarbonizar o transporte de carga o mais rápido possível, a Quantron AG está convertendo veículos existentes e usados da tecnologia diesel para acionamentos elétricos livres de emissões. Isso lhes dá uma segunda vida útil, agora ecologicamente correta, por assim dizer, e, portanto, dá uma contribuição fundamental para a proteção do clima e a gestão de recursos, no setor de transporte.
Prof. Dr.-Ing.
Raimund Klink-
ner, presidente do Comitê Executivo do Fórum Alemão de Transporte (DVF), reconheceu esse compromisso: a abordagem de repotenciação da Quantron AG, de converter veículos comerciais movidos a diesel para tecnologias de acionamento sem emissões, permite que o transporte de caminhões e ônibus seja alterado para acionamentos neutros. “O tempo é um fator essencial para o equilíbrio climático”, explica Klinkner, razão pela qual, diante das ambiciosas metas climáticas do novo governo federal, “o foco não deve ser apenas nos veículos novos, mas também nas frotas existentes”. Para o Presidente da Comissão Executiva do Fórum Alemão de Transportes “uma ‘reequipação’ das frotas de veículos existentes é uma medida muito sensata”.
A Quantron recebeu prêmio “European Transport Prize for Sustainability 2022”.
@Divulgação
A Michelin e a Companhia Marítima Nantaise – MN – assinaram um acordo de parceria, para testar a vela de asa em condições reais de operação, na navegação marítima comercial. Um navio porta-contêineres ro-ro será equipado com o sistema wing sail, no segundo semestre de 2022 e, a partir do final do ano, duas rotas semanais entre Espanha e Grã-Bretanha vão operar com um protótipo de asa, com uma superfície de 100 m², no navio “MN Pélican”.
A solução Wing Sail Mobility (WISAMO) é um sistema automatizado, telescópico e inflável de vela, que pode ser instalado em navios mercantes e embarcações de recreio. A solução inovadora é o produto de um empreendimento colaborativo entre a área de Pesquisa & Desenvolvimento da Michelin.
Graças a esta instalação, o projeto entrará na fase de desenvolvimento industrial da nova tecnologia. Se os testes forem conclusivos, o acordo de parceria pode abrir portas para testes, usando uma vela de asa maior, marcando um grande passo para a descarbonização do transporte marítimo.
A vela inflável aproveita o vento, fonte de propulsão gratuita, universal e inesgotável. Seu design revolucionário permite que um navio reduza o consumo de combustível e, assim, tenha um impacto positivo no meio ambiente, reduzindo as emissões de CO2. Ao todo, o sistema pode melhorar a eficiência de combustível de um navio em até 20%.
O sistema pode ser instalado na maioria dos navios mercantes e embarcações de recreio, e usado em todas as rotas de transporte marítimo. Especialmente adequado para navios ro-ro, graneleiros e petroleiros, pode ser utilizado como equipamento original em embarcações novas, ou adaptado em navios já em serviço.
Testes em veleiro já estão em andamento, para o desenvolvimento técnico da solução, e, até o final de fevereiro de 2022, a WISAMO passará por uma segunda fase de testes mais extensos, com condições marítimas de inverno.
24 jovens ativistas monitoram os compromissos climáticos apresentados por líderes globais
A lacuna entre onde estamos nos caminhos para a descarbonização, que as nações apresentaram, e os caminhos que a ciência nos diz necessários, se quisermos manter o teto de aquecimento planetário de 1,5 graus, é enorme. Na Cop26, quase 200 países e partes concordaram com planos de descarbonização. O caminho para o Net Zero inclui a eliminação progressiva da energia do carvão, a eliminação dos subsídios aos combustíveis fósseis, a redução do desmatamento, o incentivo ao investimento em energias renováveis, o foco em políticas de adaptação para países ricos e em desenvolvimento, e o trabalho conjunto para entregar. Mas a COP26 acabou.
“A Planet Classroom tem o prazer de continuar nossa colaboração com o Movimento POP. Desde 2016, o POP tem desempenhado um papel fundamental, no enfrentamento do enorme desafio para a ação contra as mudanças climáticas e na proteção dos ecossistemas da Terra. Seus jovens líderes internacionais têm amplo conhecimento sobre os problemas e soluções das mudanças climáticas, e estamos ansiosos para mostrar seus esforços, enquanto buscam garantir que os líderes mundiais cumpram suas promessas climáticas”, disse Cathy Rubin, cofundadora da Planet Classroom.
“No Movimento POP, pretendemos aproveitar o talento e a determinação dos jovens inspirados pelo conhecimento em escala global. Este programa progrediria apenas com a força de nossos parceiros, garantindo o compartilhamento de informações. Se quisermos proteger este planeta e seus ecossistemas, para a sobrevivência de todas as espécies e o bem-estar das gerações futuras, precisamos de todas as mãos no convés, e do envolvimento ativo de indivíduos e organizações com ideias semelhantes. Estamos honrados em continuar nossa parceria com o Planet Classroom”, disse o Dr. Ash Pachauri, Mentor Sênior, Movimento POP.
“Diariamente, uma enxurrada de estudos acadêmicos, relatórios e notícias nos dizem que o ecossistema da Terra está em perigo. Eles alertam ainda sobre que precisamos mais do que apenas informações para enfrentar a crise climática, proteger o meio ambiente, e promover uma maneira sustentável de vida. Precisamos de ação. A educação desempenha um papel fundamental na conscientização e na sensibilidade sobre o meio ambiente. Ela deve fornecer o conhecimento e as habilidades fundamentais, para identificar e resolver os desafios ambientais, e moldar atitudes e comportamentos que levem à ação individual e coletiva”, disse Andreas Schleicher, Diretor da OCDE para Educação e Competências.
Principais consultores de fusões e aquisições
O JP Morgan e o Citi foram os principais consultores financeiros de fusões e aquisições (M&A) no setor de petróleo e gás, para 2021, em valor e volume, respectivamente, de acordo com o banco de dados de transações financeiras da GlobalData. A empresa de dados e análises observa que o JP Morgan assessorou 29 negócios, no valor de US$ 81,3 bilhões, que foi o valor mais alto, entre todos os consultores monitorados. Enquanto isso, o Citi liderou em termos de volume, tendo assessorado 30 negócios, no valor de US$ 54,2 bilhões. Um total de 1.799 negócios de M&A foram anunciados no setor, durante 2021.
De acordo com o relatório da GlobalData, ‘Global and Oil & Gas M&A Report Financial Adviser League Tables 2021’, o valor do negócio para o setor aumentou 16,4%, de US$ 287,9 bilhões, em 2020, para US$ 335 bilhões, em 2021.
Aurojyoti Bose, analista líder da GlobalData, comenta que o JP Morgan foi o único consultor a ultrapassar US$ 80 bilhões em valor de negócios em 2021, superando seus pares por uma margem significativa, em termos de valor. “Também deu forte concorrência, em termos de volume, e ficou aquém de um acordo para o primeiro lugar por essa métrica. Enquanto isso, o Citi e o RBC Capital Markets foram as únicas duas empresas a atingir a marca de 30 negócios, em 2021. O Citi aconselhou menos a grandes negócios, por isso, a terceira posição por valor; o JP Morgan também ocupou a terceira posição, em volume.”
O Goldman Sachs ocupou a segunda posição, em valor, com 12 negócios no valor de US$ 57,3 bilhões, seguido pelo Citi. O Barclays ocupou a quarta posição, em valor, com 17 negócios, no valor de US$ 43,3 bilhões, seguido pelo RBC Capital Markets, com 30 negócios, no valor de US$ 35 bilhões. O RBC Capital Markets ocupou a segunda posição em termos de volume, seguido pelo JP Morgan. Jefferies ocupou a quarta posição, em volume, com 27 negócios, no valor de US$ 16,4 bilhões, seguido por Perella Weinberg Partners, com 18 negócios, no valor de US$ 26,3 bilhões.
Ação de conscientização e reciclagem coleta 16,6 toneladas de materiais
A estação sustentável, instalada na Praça Cayru, no Comércio, em Salvador/BA, no mês de dezembro, arrecadou 16,6 toneladas de materiais recicláveis, que foram direcionados para a cooperativa de reciclagem do Subúrbio Ferroviário, a Cooperguary, e gerou quase 30 mil reais em renda, para 30 famílias.
A ação Braskem Recicla foi realizada pela startup SOLOS, com patrocínio da Braskem e apoio da Prefeitura de Salvador. No local, moradores e turistas puderam participar de uma experiência sustentável, e descartar corretamente seus resíduos recicláveis.
A iniciativa, que completou a terceira edição, teve como destaque a interatividade do público, que pôde participar de um jogo de perguntas e respostas sobre sustentabilidade, e também com a exposição sobre aplicações inovadoras do plástico, como os produtos com embalagens I’m green, feitas a partir da cana de açúcar, matéria-prima 100% renovável.
A estação recebeu os mais diversos tipos de resíduos de turistas e moradores, como plásticos, papel, papelão, óleo de cozinha, eletrônicos, eletrodomésticos, metais e vidro.
Além disso, a iniciativa contou com um sistema de coleta porta a porta, nos estabelecimentos comerciais e residenciais, através de caminhões, cedidos em parceria com a Limpurb, e do triciclo, pilotado por uma cooperada.
O Braskem Recicla, iniciativa que começou em Salvador em 2020, está também em outras regiões do país, já tendo sido realizado nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, e com previsão de mais quatro edições, em 2022. No total, o projeto conseguiu gerar um impacto de 39 toneladas de materiais direcionados para reciclagem, R$ 100 mil em geração de renda para cooperativas de reciclagem, e 800 mil pessoas sensibilizadas com o conteúdo sobre economia circular e reciclagem.
Nova Norma API Descreve a Estrutura para o Programa de Gestão da Integridade em Instalações de Dutos
O American Petroleum Institute (API) anunciou a publicação da primeira edição da norma que fornece uma estrutura para que os operadores de dutos desenvolvam um programa abrangente de gestão da integridade de instalações de dutos, de modo a fortalecer a eficiência, prevenir incidentes, e reduzir ainda mais a emissão de gases do efeito estufa.
“As instalações de dutos são um componente crítico da infraestrutura americana, fornecendo uma maneira segura, confiável e eficiente de fornecer a energia necessária aos consumidores”, disse a vicepresidente sênior do API para Serviços Globais da Indústria, Anchal Liddar. “Esta norma fornece um meio para que os operadores construam um programa resiliente de gestão da integridade das instalações, o que é vital para garantir maior segurança aos trabalhadores da indústria, comunidades e o meio ambiente.”
A API RP 1188, Hazardous Liquid Pipeline Facilities Integrity Management, 1ª edição, foi desenvolvida sob o programa de acreditação para desenvolvimento de normas do American National Standards Institute, descrevendo um ciclo planejar-fazer-verificar-agir, para realizar a avaliação e a melhoria contínuas do programa de integridade das instalações de dutos. Essa é considerada a melhor abordagem, e é usada para impulsionar a melhoria operacional contínua, como em outras normas API, assim como a norma API RP 1173, Pipeline Safety Management Systems. A API RP 1188 abrange a gestão da integridade de todos os componentes contendo pressão, usados diretamente no transporte ou armazenamento de líquidos perigosos, dentro de uma instalação de dutos de líquidos, e é aplicável a operadores de dutos e inspetores de gestão da integridade.
O API realizará um Workshop Virtual sobre Integridade das Instalações de dutos em 19 de janeiro de 2022, que abordará como a API RP 1188 pode ser aplicada para melhorar os programas de integridade das instalações dos operadores de dutos.
O API representa todos os segmentos da indústria de petróleo e gás natural, e possui sede nos Estados Unidos. Possui mais de 600 empresas membros, que produzem, processam e distribuem a maior parte da energia nos Estados Unidos. O API foi fundado em 1919, como uma organização de desenvolvimento de normas. Nos seus primeiros 100 anos de existência, o API desenvolveu mais de 700 normas para aprimorar a segurança operacional e ambiental, a eficiência e a sustentabilidade da indústria.
Estudos da EPE sobre Hidrogênio
Para contribuir para a estratégia nacional de hidrogênio de baixo carbono, a EPE iniciou o desenvolvimento de uma série de estudos, voltados à melhor compreensão das perspectivas para produção de hidrogênio, através de diferentes fontes.
Nesse sentido, foi elaborada pela EPE, em 2021, a Nota Técnica sobre Hidrogênio Cinza, que aborda a rota tecnológica de produção de hidrogênio, a partir de reforma a vapor de gás natural, e inclui alguns dos principais aspectos econômicos, logísticos e tecnológicos.
Paralelamente, foi estabelecida uma cooperação técnica entre a EPE e o Brasil Energy Programme BEP do governo britânico, no âmbito da qual foram desenvolvidas duas Notas Técnicas: uma sobre Hidrogênio Azul, e outra sobre Hidrogênio Turquesa. Tais documentos envolvem as rotas tecnológicas de produção de hidrogênio a partir de gás natural, com captura e sequestro de carbono (hidrogênio azul), e a partir de pirólise de metano, sem emissão de CO2, com formação de coque (hidrogênio turquesa), respectivamente, avançando na compreensão dos custos e potencialidades para a produção de hidrogênio de baixo carbono, no Brasil.
@frontier-economics
Ambas as iniciativas seguem o escopo do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), cujas diretrizes têm como eixos temáticos, dentre outros, o planejamento energético e a cooperação internacional. Destaca-se que, embora a parceria esteja centrada exclusivamente no hidrogênio de baixo carbono, por ser o elemento de comum interesse às partes, as demais iniciativas nacionais têm a neutralidade tecnológica por princípio, e avaliam também outras rotas tecnológicas, que se apresentam promissoras, e que oferecem oportunidades para descarbonização, quando examinadas sob uma perspectiva ampla. Nesse sentido, a publicação dos estudos se insere em um conjunto de ações governamentais para desenvolver a economia do hidrogênio no Brasil, onde todas as rotas de produção e insumos merecem atenção, principalmente aquelas vias tecnológicas neutras ou de baixo carbono, que contribuam para uma maior descarbonização da economia brasileira no futuro.
Chevron Phillips Chemical conclui as primeiras vendas de Polietileno Circular
Alcançando um marco significativo em seus esforços para fortalecer a economia circular de plásticos, a Chevron Phillips Chemical (CPChem) anunciou as primeiras vendas comerciais de seu polietileno circular Marlex Anew. Usando tecnologia de reciclagem avançada para processar óleo de pirólise, uma matéria-prima feita de resíduos plásticos difíceis de reciclar, a CPChem cumpre o compromisso de colocar um produto de polietileno circular, totalmente certificado, para o mercado.
“Estamos entusiasmados em adicionar o Polietileno Circular Marlex Anew ao nosso portfólio, e disponibilizar este produto aos clientes. Aprimorar a sustentabilidade de nossos produtos é um dos principais foco da CPChem. O preenchimento dos primeiros pedidos de nosso polietileno circular é uma prova tangível do nosso trabalho, para acelerar a mudança para um futuro sustentável”, disse Benny Mermans, vice-presidente de sustentabilidade da CPChem.
A CPChem já começou a fornecer Polietileno Circular Marlex Anew, e está trabalhando para expandir ainda mais os volumes de produção. Desde que anunciou o lançamento de seu programa avançado de reciclagem, em outubro de 2020, a CPChem foi certificada pela International Sustainability & Carbon Certification (ISCC) PLUS, um sistema de certificação de sustentabilidade, reconhecido mundialmente. A empresa também escalou os volumes de produção, e assinou contratos de fornecimento de matéria-prima de longo prazo com vários produtores de matérias-primas, de alta qualidade.
Além de estabelecer uma rede de fornecedores, a CPChem trabalhou com a Chevron, para processar com sucesso o óleo de pirólise na Refinaria Pascagoula, da empresa, em um teste certificado em escala comercial. Como resultado, isso permite que a CPChem obtenha matéria-prima derivada de resíduos plásticos, para produzir Polietileno Circular Marlex Anew. Além disso, a CPChem está avaliando futuras oportunidades de colaboração com a Chevron, para reforçar os esforços relacionados à sustentabilidade de ambas as empresas, e apoiar a meta de produção anual da CPChem, de 1 bilhão de libras de polietileno circular Marlex Anew, até 2030.
“A Chevron apoia os esforços contínuos da CPChem, em iniciativas relacionadas à sustentabilidade. A quantidade de óleo de pirólise usada no teste equivale a converter aproximadamente 2 milhões de jarros de leite de um galão em matéria-prima. Este é um grande passo para ajudar a atender à crescente demanda dos clientes por polímeros circulares”, disse Chris Cavote, presidente de fabricação da Chevron.
Maersk acelera metas para zerar emissões de carbono até 2040
A A.P. Moller – Maersk anunciou novas metas sustentáveis, que devem alinhar a empresa com os critérios da iniciativa Science Based Targets – SBTi (Metas Baseadas na Ciência, em tradução livre) para limitar o aquecimento global a 1,5°C.
As metas incluem um compromisso social de ação imediata, de modo a gerar impacto ainda nesta década, firmando um compromisso de fornecer cadeias de suprimentos “net zero” – ou seja, capazes de eliminar as emissões de carbono –, até 2040. Isso vai além dos esforços anteriores para reduzir as emissões relacionadas à frota oceânica, pois, abrange agora todas as emissões diretas e indiretas em todo o negócio da Maersk.
“Como fornecedor global de serviços logísticos de ponta a ponta em todos os modais, é um imperativo estratégico para a Maersk estender o objetivo de zerar a emissão de carbono em todos os negócios. A ciência é clara e devemos agir agora para obter progressos significativos nesta década. Essas metas marcam nosso compromisso com a sociedade e com os clientes, que exigem cadeias de suprimentos neutras em carbono”, diz Soren Skou, CEO da A.P. Moller – Maersk.
Metas tangíveis de curto prazo, para 2030, foram definidas para garantir um progresso significativo na redução das emissões diretas da Maersk, já nesta década. Isso inclui uma redução de 50% nas emissões, por contêiner transportado, na frota da Maersk Ocean, e uma redução de 70% nas emissões absolutas de terminais totalmente controlados. Dependendo do crescimento do negócio oceânico, isso levará a reduções absolutas de emissões, entre 35% e 50%, em relação à linha de base de 2020.
“Nossas metas atualizadas e cronogramas acelerados refletem um caminho muito desafiador, mas viável, para a emissão zero, impulsionado por avanços em tecnologia e soluções. O que é necessário, portanto, é uma rápida expansão, para a qual nos esforçaremos para alcançar, em estreita colaboração com clientes e fornecedores, em toda a cadeia de suprimentos”, diz Henriette Hallberg Thygesen, CEO do departamento de Fleet & Strategic Brands da A.P. Moller – Maersk.
Conforme recomendado pela SBTi, ao longo da década, o grupo dinamarquês irá além das metas alinhadas a 1,5°C, e investirá na construção de um portfólio de soluções climáticas naturais, que resultarão em uma redução aproximada de 5 milhões de toneladas de CO₂, por ano, até 2030.
Para maximizar o progresso em direção a cadeias de suprimentos net zero em 2040, foram estabelecidas metas para 2030, que visam à variedade de ofertas de produtos verdes, junto a soluções, como o Emissions Dashboard da Maersk e o ECO Delivery. As ações buscam reforçar a Maersk como um fornecedor líder do setor de soluções de cadeia de suprimentos verdes, e abrangem negócios marítimos, aéreos, de logística de contrato (armazéns e depósitos) e da cadeia de frio. Esses produtos utilizarão tecnologias e soluções verdes, para garantir que eles forneçam reduções reais de emissões na cadeia de suprimentos.
Cobrir as emissões indiretas significa que as metas também contemplam as emissões de serviços de transporte terrestre, e construção de embarcações fornecidos por terceirizados. Enfrentar esse desafio exigirá ampla visualização de dados e estreita colaboração com fornecedores regionais de produtos e serviços,, em toda a área de negócios da Maersk.
CNI lança ‘Perfil Setorial da Indústria’
Aker BP e Accenture se unem em fábrica de dados na nuvem
@Divulgação
A CNI – Confederação Nacional da Indústria – lançou a ferramenta digital interativa ‘Perfil Setorial da Indústria’, disponível no portal da entidade. Os usuários poderão acessar estatísticas oficiais, previamente selecionadas, para a Indústria Extrativa, a Indústria de Transformação e a Indústria da Construção. Nos setores que compõem essas indústrias, os dados estarão agrupados segundo grandes temas econômicos, tais como: produção; mercado de trabalho; comércio exterior; tributos; custos; inovação e investimento.
Pela plataforma, é possível criar rankings e comparativos entre os setores e os indicadores disponíveis, além de calcular a evolução dos números, ao longo da série histórica, no recorte que o usuário preferir.
“Os números não deixam dúvidas, quanto à relevância do setor industrial para o Brasil. Ele é responsável por 20% do PIB e 20% dos empregos formais no país, 69% das exportações brasileiras de bens e serviços, 69% dos investimentos empresariais em P&D, e 33% da arrecadação de tributos federais”, comenta o presidente da CNI, Robson Braga de
Andrade.
O Perfil Setorial da Indústria foi desenvolvido pelas Gerências de Estatística e de Análise Econômica da CNI, com base em dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Receita Federal, Ministério da Economia, e da própria Confederação Nacional da Indústria (CNI). A série histórica varia conforme o indicador, e a plataforma é atualizada na medida em que as pesquisas são renovadas.
@pixawbay
A Accenture está trabalhando com a Aker BP, para que esta se torne uma empresa orientada por dados, construindo uma base e uma fábrica de dados baseadas em nuvem, para melhorar suas operações: a Aker BP lançou o projeto para acelerar seu objetivo de digitalizar todo o ciclo de vida de suas operações para reduzir custos, melhorar a produtividade, e reduzir sua pegada de carbono.
Muitas empresas de petróleo e gás só conseguiram usar uma fração dos dados que geram e possuem, com informações bloqueadas em áreas funcionais, com diferentes aplicativos legados, tornando-as inutilizáveis em suas organizações. Uma base de dados moderna pode ajudar a superar barreiras comuns de valor, que podem incluir acessibilidade e confiabilidade de dados. Com base em sua tecnologia, inovação e experiência em gerenciamento de dados de petróleo e gás upstream, a Accenture foi selecionada pela Aker BP, para desenvolver uma solução de fábrica de dados em colaboração com a Cognite e a Aker BP. A Cognite, uma empresa de software industrial, aplicou seu software Cognite Data Fusion na Aker BP, para implementar mais rapidamente a transformação, liberando e contextualizando dados em silos de TI e tecnologia operacional.
“Este projeto é fundamental para nossa visão de ser a empresa líder em exploração e produção de petróleo e gás offshore. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a Accenture e a Cognite, pois, criamos uma cultura de inovação e experimentação, para construir a base de dados com alto grau de automação. Todas as três empresas compartilham uma abordagem semelhante de gerar valor, por meio de tecnologias digitais, o que beneficiará muito este projeto”, disse Per Harald Kongelf, vice-presidente sênior de melhorias da Aker BP.
Gerenciada como uma fábrica, a base de dados será focada na entrega de resultados de negócios em escala, com automação e inovação, cronogramas de entrega previsíveis e controles de qualidade. Novas formas de trabalho serão habilitadas por este modelo, incluindo ágil e DataOps.
“Ao aplicar automação, inovação e tecnologia, a equipe do projeto pode fornecer dados mais confiáveis, para ajudar a melhorar as operações da empresa. A Aker BP estará mais bem posicionada para aproveitar os serviços nativos da nuvem e fluxos de trabalho mais eficientes, que promovem maior eficiência e colaboração”, disse Sven Erik Skjæveland, diretor administrativo e líder da Nordic Energy da Accenture.
Outros objetivos incluem explorar os padrões e formatos de dados do Open Group OSDU Forum, para poços e dados sísmicos.
Unidade de testes de emissões oferece soluções mais sustentáveis
A Evonik reforçou sua posição de liderança na gestão de emissões na indústria do poliuretano, com uma nova e sofisticada unidade de testes de emissões de espuma em spray em seus laboratórios em Allentown, Pensilvânia (EUA). Com o seu foco inovador em ‘emissões zero’ e soluções aditivas mais favoráveis ao meio ambiente, este mais recente marco reitera o compromisso da Evonik em apoiar a indústria de espumas de poliuretano em spray (SPF), no cumprimento de suas metas de sustentabilidade, sem afetar o seu crescimento.
Por se tratar de um produto ‘verde’ com excelentes propriedades termoisolantes, os edifícios construídos com SPF, que usam os aditivos da Evonik, podem reduzir de maneira significativa o consumo de energia e, em consequência, diminuir a sua pegada de carbono. Levando em conta que a perda energética das construções chega a 40%, em razão de vazamentos de ar nos telhados e paredes, a SPF oferece, além de excelente desempenho térmico, a prevenção do vazamento de ar, mediante a vedação de frestas.
Segundo a Spray Foam Coalition do American Chemistry Council, até US$ 33 bilhões em custo de energia poderiam ser poupados, por na,,o se os 113 milhões de lares dos Estados Unidos usassem o isolamento com SPF – que é mais eficaz que os materiais isolantes alternativos, como a fibra de vidro ou a lã mineral, o que contribuiu para que a indústria das espumas de poliuretano da América do Norte registrasse um crescimento de dois dígitos, nos últimos anos.
Os testes de emissões se tornaram muito mais sofisticados, na medida em que os regulamentos ambientais e de segurança de trabalho ficaram bem mais restritivos. Além dos benefícios ambientais da redução dos gases do efeito estufa, produtos com emissões baixas ou zeradas, hoje, são uma exigência industrial, a fim de encurtar o tempo de reentrada de trabalhadores e a reocupação dos edifícios após a aplicação. As novas instalações de testes de emissões ajudarão os clientes da Evonik a estabelecer protocolos formais de medição e testes, em cumprimento às normas ambientais atuais e de emissões futuras, além dos padrões da American Society for Testing Materiais (ASTM).
Outra característica importante da nova unidade de testes é a câmara fria, que permite realizar testes com sprays, a temperaturas extremamente baixas, de até 0°F, para avaliar a capacidade de adesão do produto em condições de frio intenso. Esses testes mais severos em baixa temperatura permitem imitar as condições reais em qualquer época do ano, ajudando a acelerar o tempo de desenvolvimento da formulação, e a melhorar o desempenho do produto.
Helicóptero voa com combustível 100% sustentável
Um Airbus H225 realizou o primeiro voo de helicóptero com combustível de aviação 100% sustentável (sustainable aviation fuel, SAF) acionando um dos motores Safran Makila 2. O voo, que ocorreu na sede da Airbus em Marignane, França, marcou o início de uma campanha de voo com o objetivo de avaliar o impacto do SAF não misturado nos sistemas de helicópteros, com o objetivo de certificar o uso de misturas deste tipo que ultrapassam o limite atual de 50%.
“Embora todos os helicópteros Airbus sejam certificados para voar com uma mistura de até 50% do SAF combinado com querosene, a ambição da nossa empresa é ter seus helicópteros certificados para voar com 100% deste combustível, dentro de uma década. O voo de hoje é um primeiro passo importante em direção a esse objetivo”, disse Stefan Thome, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Diretor Técnico da Airbus Helicopters.
A campanha de voo, que segue testes anteriores de SAF não combinados, realizados pela Safran Helicopter Engines em sua fábrica em Bordes, França, proporcionará uma compreensão mais aprofundada dos desafios técnicos associados ao uso de SAF 100%. O helicóptero de teste H225 voou com um combustível não misturado derivado de óleo de cozinha usado, fornecido pela TotalEnergies, que oferece uma redução líquida de 90% de CO2, em comparação com o combustível de aviação normal.
“O SAF é um pilar importante da estratégia de descarbonização da Airbus Helicopters, porque fornece redução imediata de CO2 sem impacto negativo no desempenho do helicóptero. Agradeço aos nossos parceiros Safran Helicopter Engines e TotalEnergies, por sua importante colaboração para tornar o voo de hoje uma realidade. Uma maior cooperação entre todas as partes interessadas da indústria é essencial para superar os desafios associados à ampla implementação de SAF, e para fazer um progresso real na redução das emissões de CO2 da indústria da aviação,” acrescentou Thome.
Para impulsionar a implantação de biocombustíveis, a Airbus Helicopters lançou um Grupo de Usuários SAF, dedicado à comunidade de asas rotativas. A empresa também começou a usar SAF para treinamento e voos de teste, em suas unidades na França e na Alemanha.
Déficit em produtos químicos é recorde em 2021
O déficit em produtos químicos foi recorde em 2021: ultrapassa US$ 46,2 bilhões, e consolida a Ásia como região com maior desequilíbrio comercial setorial.
O Brasil importou US$ 60,7 bilhões, em produtos químicos, em 2021, valor total pago pela aquisição das mais de 60,5 milhões de toneladas, marca inédita nas importações feitas pelo país, ao longo de toda a série histórica de acompanhamento da balança comercial setorial pela Abiquim (desde 1989). Na comparação com os resultados de 2020, foi registrada uma expressiva elevação, de 46,7%, no valor monetário das importações, acompanhada de importante elevação de 17,4%, nas quantidades físicas adquiridas, pressionando a indústria nacional, e deslocando os produtos brasileiros no próprio mercado doméstico. Quando comparadas com as 37,5 milhões de toneladas de 2013, ano em que havia sido registrado, até então, o maior déficit no histórico da balança comercial de produtos químicos, de US$ 32,0 bilhões, observa-se um aumento de 61,3%, sobretudo em produtos químicos orgânicos e para o agronegócio, e um vertiginoso crescimento de 105,5% das importações originárias da Ásia (excluído o Oriente Médio), ao passo que o crescimento médio das importações de todas as demais origens foi de 31,6%, consolidando tal região geográfica como principal fornecedora de produtos químicos para o Brasil (importações de US$ 17,6 bilhões), e com a qual se registra o maior desequilíbrio comercial setorial (déficit de US$ 16 bilhões).
As exportações brasileiras de produtos químicos, por sua vez, de US$ 14,5 bilhões, em 2021, tiveram um crescimento de 32,3%, na comparação com o ano anterior, em grande medida, resultado devido ao aumento de 18,7% dos preços médios, e à retomada de vendas aos países vizinhos, em especial do Mercosul, os quais, em 2020, tiveram severos impactos econômicos com a pandemia de Covid-19. Em termos de quantidades físicas, foram movimentadas 16,3 milhões de toneladas para os mercados de destino, aumento de 11,5%, mas acompanhado de reduções consideráveis nos volumes exportados de cloro e álcalis (-43,0%), de aditivos de uso industrial (-6,7%) e de resinas termoplásticas (-4,5%), comprovando o firme compromisso da indústria química brasileira em priorizar a manutenção de suprimento no mercado interno, tanto nos momentos mais críticos da Pandemia, quanto de retomada da economia.
O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou o recorde de US$ 46,2 bilhões, em 2021 – superando recentes estimativas da própria Abiquim –, valor 51,8% superior ao total de 2020, de US$ 30,5 bilhões, e 44,4% maior do que aquele de 2013, recorde anterior, de US$ 32,0 bilhões. Avaliando-se as trocas comerciais com os principais blocos econômicos regionais, em 2021, o Brasil foi superavitário apenas em relação aos países vizinhos e históricos parceiros comerciais, do Mercosul e da Aladi, respectivamente saldos comerciais de US$ 1,4 bilhão e de US$ 615 milhões. Entretanto, foram novamente registrados resultados estruturais negativos expressivos, em relação à União Europeia e ao Nafta (América do Norte), que, somados, ultrapassaram um déficit agregado de US$ 20,4 bilhões, além do mencionado crescente desbalanceamento com a Ásia (o déficit com essa região se amplia, de US$ 4,3 bilhões, em 2010, para US$ 16 bilhões, em 2021).
Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, o ano de 2021 é emblemático em demonstrar que o País precisa garantir segurança jurídica ao investidor, pois, só assim as oportunidades de mercado se transformarão em uma agenda de atração de capital produtivo. “O Brasil tem domínio técnico e expertise empresarial de produção de diversos itens, que poderiam ter sua capacidade instalada aumentada, ou voltarem a ser fabricados no país, diminuindo a dependência externa em várias cadeias produtivas. Na contramão disso, a Medida Provisória editada no último dia de 2021, extinguindo, de imediato, o Regime Especial da Indústria Química (REIQ), cria um ambiente de insuportável insegurança jurídica, uma vez que o Congresso Nacional aprovou, em meados do ano passado, a manutenção do REIQ até 2025 e, assim, ameaça mais de 85 mil empregos no país. A indústria brasileira, sobretudo a química, é um ativo estratégico para o Brasil, e deve ser amparada por políticas públicas consistentes, perenes e de Estado, especialmente em matérias econômicas e comerciais. Do contrário, progressivamente veremos unidades industriais se deslocarem para mercados que levam a sério seu setor produtivo e, com elas, empregos e renda que serão decisivos para o Brasil, nesse momento de retomada econômica”, destaca Marino.
O INDAC agora é ILAC
O INDAC – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico – passou a se chamar ILAC – Instituto Latino-Americano do Acrílico. A mudança é fruto do trabalho de integração das empresas do setor de acrílico na América Latina, e tem como objetivo inicial a troca de informações e conhecimento sobre aplicações finais e processamento do acrílico em cada um dos países que participam ou vierem a participar do grupo. @Divulgação
Segundo Marcelo Thieme, presidente do ILAC, o trabalho feito pelo INDAC nos últimos 20 anos mostra que a troca de conhecimento tende a promover de maneira natural a ampliação do uso do acrílico em diferentes projetos e aplicações. Assim, por meio deste canal que se abre, os transformadores brasileiros terão acesso a informações de produtos e projetos feitos fora do país. “Essa é uma integração importante, porque nos permitirá trocar experiências com empresários de outros países, que possuem mercados mais maduros e já mais adaptados à forte concorrência asiática, como Argentina e Colômbia, por exemplo”, explica Thieme.
Na prática, isso é o que o Instituto já faz, desde 2001, quando foi fundado. Assim, o Instituto segue com o objetivo de promover o uso correto do acrílico, além de difundir o conhecimento das suas propriedades e aplicações. O que muda agora é seu alcance. Além das 30 empresas brasileiras associadas, entre elas: Acriresinas, Actos, Acrilaria, Acrílico Design, Acrilmarco, Acrimax, Acrinox, Acriplanos, Art Cryl, Brascril, Bold, Campion, Castcril, Cristal e Cores, CutLite, Day Brasil, Emporium, Inkcryl, Menaf, Mitsubishi, Osvaldo Cruz, Proneon, JR Laser, Sheet Cril, Tronord, Tudo em Acrílico e Unigel, juntam-se ao quadro, as empresas Paolini, da Argentina, e Formaplax, da Colômbia. A adesão da Plastiglas, do México, empresa que faz parte do grupo Unigel, está sendo estudada, e pode acontecer já no próximo ano, acredita Thieme. @Divulgação
Além da falta de conhecimento dos especificadores, diz Antonio Paolini, presidente da Paolini da Argentina, a busca por preços mais baixos também afeta as empresas do segmento em todo o mercado latino-americano. Em um breve comparativo entre Brasil e Argentina, por exemplo, ele comenta que em ambos os mercados, por questões econômicas, os clientes procuram os materiais transparentes mais baratos possíveis para seus projetos. E isso acontece em detrimento da qualidade ou da vida útil desses produtos. Na prática, acontece ainda que os produtores de chapas instalados na região tenham de competir com a importação de chapas de baixíssima qualidade, ou mesmo com fornecedores de outros materiais plásticos como PS, PET, PC e, em menor medida, PETG. “Precisamos continuar trabalhando para que os processadores, clientes e usuários finais entendam as diferenças e a melhor maneira de tratar e manter o acrílico”, afirma Paolini. O executivo argentino vê com otimismo essa integração das empresas do setor por meio do ILAC, principalmente no que diz respeito à defesa do mercado regional, face a importação de produtos acabados da Ásia. “Compartilhar informações sobre nossos negócios, aplicações e sermos capazes de trabalhar juntos é um passo muito importante. Desta forma, podemos juntos aumentar os mercados, e defendê-los das importações do Sudeste Asiático. Por lá, eles têm vantagens de custo de matérias-primas e custos de mão-de-obra, além da escala de produção, o que faz com que nossos clientes daqui se sintam tentados a importar”, explica Paolini.
A Argentina que, como o restante do mundo, vem sofrendo com as consequências da Pandemia, fechou o ano com uma comercialização de chapas acrílicas bem abaixo das 2.000 toneladas. Isso representa um encolhimento de 50% do seu mercado tradicional. Entre as principais aplicações por lá, estão as divisórias de ambientes e outros itens ligados à decoração e mobiliário. Em seguida, vem o mercado de construção civil, seguido de comunicação visual. Demandas por banheiras e box de banheiros feitos em acrílico, além de iluminação, também são fortes no país.
Já no Brasil, é o mercado de comunicação visual quem lidera o consumo do acrílico, seguido de longe pelo segmento moveleiro. É em diferenças como essas que podem, por exemplo, estar o segredo de novos negócios para os dois países. “Para o mercado brasileiro, oprincipal benefício estará em aprender como deixar um pouco de lado a visão de preço, e partir para o desenvolvimento de novas aplicações. Apostar no requinte e em segmentos ainda menos explorados, mas com alto potencial comercial, como o da construção civil, assim como fazem Argentina e México é um caminho”, adiciona Thieme.
Para Sandra Cavalcante, gerente de contas das Américas do Sul e Central, da Mitsubishi Chemical, a integração do mercado, por meio de um agente fomentador, pode abrir caminho, não apenas para a troca de experiências sobre produtos, mas também servir de alicerce e ponto de partida para uma aproximação, inclusive comercial dos países. “Esse movimento permitirá incrementar a troca de detalhes como o das boas práticas de uso, fabricação e cuidados com o acrílico. Outra modalidade a ser considerada é Zona de Livre Comércio, que consiste na eliminação das barreiras tarifárias e não-tarifárias, que incidem sobre o comércio entre os países constituintes”, comenta a executiva.
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Repetindo o resultado de 2020, a Termotécnica conquistou dois troféus Ouro, no 2º Prêmio Plástico Sul de Inovação & Sustentabilidade. Nesta edição, a companhia foi premiada nas categorias “Novos Aditivos e/ou Biomateriais”, com a nanotecnologia patenteada Safe Pack Antiviral e Antibacteriana, e “Logística Reversa – Transformador”, com o Programa Reciclar EPS.
“Em mais um ano desafiador, nossas estratégias para superar a crise vêm trazendo resultados que estão sendo muito comemorados. Nosso portfólio de produtos, nossa atuação sustentável e de inovação empreendedora estão sendo reconhecidos pelos clientes e pelo mercado”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
Na Categoria Novos aditivos e/ou biomateriais, a empresa conquistou o 1º Lugar, com o Safe Pack, EPS antiviral e antibacteriano: com a Pandemia, surgiram novas preocupações e necessidades de segurança sanitária durante o manuseio de produtos. Pensando na segurança das pessoas durante o processo logístico, a Termotécnica desenvolveu o Safe Pack, EPS antiviral e antibacteriano, que oferece alta proteção contra vírus e bactérias, inclusive o coronavírus. “Pensando em toda a cadeia de produção, transporte, armazenamento e consumo de alimentos, medicamentos, vacinas, e até das embalagens de eletrodomésticos que são entregues nas casas das pessoas, essa ação do Safe Pack Antiviral e Antibacteriano tem inúmeras e importantes aplicações no mercado”, constata Albano Schmidt.
A eficiência do Safe Pack foi comprovada com reconhecimento internacional pela norma JIS Z 2801 para bactérias. Além disso, a ISO 21702-2019 também confirmou a proteção contra vírus do tipo envelopados, como hepatite B (HBV), hepatite C (HCV), influenza A (H1N1), ebola e herpes (HSV). Os resultados foram: 99,9% de proteção contra bactérias, 99% para herpes vírus simples humano (HSV-1) e 90% para coronavírus (Ccov*). Desta forma, se uma pessoa contaminada manipular ou espirrar sobre uma embalagem em EPS Safe Pack, no lugar de o vírus permanecer por dias sobre a superfície, ele pode ser reprimido em um curto espaço de tempo.
Na categoria Logística Reversa – transformador, a empresa alcançou o 1º Lugar, com o Programa Reciclar EPS, que já tinha sido reconhecido no 26º Prêmio FIESP de Mérito Ambiental, com menção honrosa na categoria médias e grandes empresas.
Antecipando-se à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), desde 2007, a Termotécnica coleta, recicla e reintroduz o material pós-consumo no mercado. Esta ação visionária é resultado de parcerias, pesquisa, dedicação, investimentos para a busca de soluções sustentáveis, que têm demonstrado para a sociedade que o EPS é 100% reciclável, e deve ser reaproveitado. Ao quebrar paradigmas, além de reforçar seu compromisso ambiental, a empresa valoriza o insumo dando destinos mais nobres que o aterro, mantendo-o em seu mais alto nível de utilidade. Essa prática de economia circular permeia a gestão integrada da Termotécnica, que começa no desenvolvimento do produto, e a cada ano vem se fortalecendo com o Programa Reciclar EPS.
EPS é um excelente exemplo de que o plástico pode conviver em harmonia com o desenvolvimento sustentável. O produto não representa riscos à saúde e ao meio ambiente, é composto por 98% de ar, e é 100% reciclável, com baixo consumo de água e energia. Não contamina o solo, o ar e a água; não utiliza CFC e HCFC, e não gera danos à camada de ozônio.
O programa reciclar EPS é responsável pela reciclagem de 1/3 do EPS disponível no mercado, segundo dados da Plastivida e Abiquim (Maxiquim, 2012). Em 2021, já são mais de 44 mil toneladas de EPS recicladas.
Mais de 300 cooperativas no país são parceiras do programa, captando e selecionando EPS. Internamente, a empresa conta com cerca de 100 funcionários diretos, atuando no reprocessamento deste material. E esse processo ajuda a gerar renda para aproximadamente 5.000 famílias.
Usina Coaf conclui safra e paga CBios
A Coaf – Cooperativa dos Fornecedores de Cana de PE – termina a 7° safra na unidade industrial em Timbaúba, com previsão da moagem superior à segunda revisão para cima: ao invés de 750 ou 780 mil toneladas de cana, 800 mil. A usina sucroenergética também se prepara para a quitação do Crédito de Descarbonização (CBios) dos seus fornecedores de cana – é a primeira e uma das poucas no Brasil que paga 100% dos CBios aos canavieiros.
Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf, se reuniu com o consultor Carlos Xavier, para organizar o pagamento dos CBios. O dirigente lembra que a Coaf funciona em regime de cooperativa aberta, ou seja, mais canavieiros interessados podem tornar-se novos cooperados, solicitando na secretaria do órgão, e aguardando a análise da diretoria.
Novo terminal rodoferroviário ampliará competitividade da indústria
Foi lançada a pedra fundamental do Terminal Rodoferroviário de Fertilizantes de Uberaba (TFER), um projeto multimodal integrado, fruto de uma parceria entre a VLI, a Construtora Terraço, e a Link Logistic Group. O objetivo é ampliar a competitividade das indústrias de fertilizantes de Uberaba, dando mais um passo para consolidar a região como um dos maiores centros produtores do país. O novo projeto possui investimentos combinados previstos na casa de R$ 130 milhões.
Todos os anos, saem da região de Uberaba cerca de 7 milhões de toneladas de açúcar, milho, soja e farelo, com destino ao Porto de Santos. “Com essa nova operação, os trens descerão carregados com grãos, e retornarão com fertilizante, gerando economia na operação logística, e aumentando a competitividade do setor produtivo para o agronegócio”, afirma Juliano Silva, diretor de logística da Link.
Para Juliana Telles, gerente comercial de Fertilizantes da VLI, a parceria exemplifica o compromisso da companhia com o desenvolvimento de estratégias singulares para atender às necessidades de cada cliente e localidade. “O fomento à industrialização do triângulo mineiro é uma prioridade para a VLI e o novo terminal ampliará ainda mais a competitividade da cadeia agro, na região”.
O TFER integrará o Distrito Industrial da cidade com o Porto de Santos. A solução logística trará ainda mais competitividade aos produtores de fertilizantes locais, que poderão ampliar a participação no mercado brasileiro do agronegócio. Uberaba é hoje o segundo maior distrito produtor de fertilizantes do país.
Além de otimizar os fluxos logísticos, o projeto proporciona mais segurança ao transporte das cargas e menor emissão de CO2, uma vez que a ferrovia é modal mais eficiente e sustentável para longas distâncias.
O terminal, que terá capacidade de movimentar 1 milhão de toneladas, ampliará ainda os investimentos e a expansão do agronegócio em Minas Gerais, atendendo à crescente demanda da região do Triângulo Mineiro, além de ajudar na distribuição de fertilizantes por todo país.
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A ideia é que 40% do transporte seja feito por meio dos trilhos. Para atingir essa marca, o governo federal espera que sejam investidos mais de R$ 90 bilhões, por meio da MP 1065 /2021.
“Hoje, 62% do transporte no Brasil é feito por meio de rodovias, 21% por ferrovias, 13%, por água e 4% distribuídos pelos demais modais de transporte. A Link sempre teve o DNA ferroviário. A maior parte dos projetos dos nossos terminais é rodoferroviária, e o plano é expandir essa atuação nos próximos anos, oferecendo soluções mais sustentáveis e econômicas aos produtores nacionais”, completa Silva.
Foi lançado, durante evento realizado na Fiesp, o Instituto Rever, associação sem fins lucrativos, focada na gestão de resíduos sólidos e de logística reversa, em âmbito nacional. A entidade, fruto da parceria da indústria com operadores de resíduos – incluindo associações e cooperativas de catadores que realizam a coleta, a triagem, o beneficiamento e a comercialização de materiais recicláveis – passa a assumir as ações institucionais e operacionais que a Fiesp vinha exercendo, desde a concepção do Sistema de Logística Reversa, em 2018. Cinquenta entidades e mais de 2 mil empresas estão associadas ao Instituto. De novembro de 2018 a agosto de 2021, mais de 260 mil toneladas de massa foram certificadas, e mais de R$ 16,5 milhões foram investidos, no estado de São Paulo.
Com o lançamento do Rever, empresas de todo o país, incluindo São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Sul (estados já contemplados pelo Instituto), poderão receber assistência e suporte para atingir, de forma competitiva, suas metas de logística reversa.
A Fiesp atua no gerenciamento de resíduos sólidos domiciliares, desde as discussões dos Projetos de Lei que resultaram na Política Estadual de Resíduos Sólidos, em 2006, e na Política Nacional (PNRS), e seus respectivos regulamentos, em 2010. Desde então, a entidade vem trabalhando em conjunto com sindicatos e associações, na busca por soluções custo-efetivas ao cumprimento das obrigações contidas na PNRS. Essas ações foram intensificadas a partir de 2015, quando a então Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo publicou a Resolução n. 45/2015, vinculando o cumprimento da meta de recolhimento de 22% das embalagens colocadas no mercado por cada empresa.
“A partir de então, intensificamos parcerias para estruturar uma modelagem que pudesse atender as necessidades e os regramentos no âmbito do estado de São Paulo, e firmamos dois termos de cooperação técnica, um com a Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública e Resíduos Especiais, e outro com a startup Eu Reciclo, para esboçarmos um projeto piloto do nosso sistema de logística reversa de embala@Ayrton Vignola/Fiesp gens em geral, baseado na emissão dos certificados de reciclagem”, explicou Nelson Pereira dos Reis, diretor titular do Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS) da Fiesp e do Ciesp. Em 2018, foi assinado um termo de compromisso com a Secretaria de Meio Ambiente (SMA) e a Cetesb, para a implementação do sistema de logística reversa das embalagens no estado de
São Paulo, dando a segurança jurídica necessária ao licenciamento ambiental para as empresas associadas à entidade.
No decorrer da operacionalização desse sistema, por forte demanda dos sindicatos e das associações para implementação deste sistema em outros estados, foi verificada a necessidade de criação de uma entidade gestora que tivesse atuação nacional.
“Foi então que concebemos o Rever, a primeira entidade gestora de sistemas de logística reversa de embalagens no país, focada no fortalecimento da indústria de reciclagem e no engajamento de todos os elos da cadeia, desde os catadores e as empresas de limpeza urbana, até os municípios e as empresas recicladoras”, contou Reis. Inovações Eletrostáticas
SISTEMA DE ATERRAMENTO ATIVO: monitor portátil TERRALIGHT e garra ativa TERRACLAMP
TERRALIGHT
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