O VERBO - NOSSAS AÇÕES E EMOÇÕES

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O VERBO NOSSAS AÇÕES E EMOÇÕES 1ª EDIÇÃO



JOSÉ HAMILTON SANTOS

O VERBO NOSSAS AÇÕES E EMOÇÕES 1ª EDIÇÃO

São Paulo 2014


Copyright © 2014 by Editora Baraúna SE Ltda Capa Diagramação Revisão

Jacilene Moraes Felippe Scagion Patrícia Murari

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ____________________________________________________________ S235v Santos, José Hamilton O verbo nossas ações e emoções / José Hamilton Santos. - 1. ed. - São Paulo: Baraúna, 2014. ISBN 978-85-437-0025-0 1. Crônica brasileira. I. Título. 14-11725 CDD: 869.98 CDU: 821.134.3(81)-8 ____________________________________________________________ 29/04/2014 06/05/2014

Impresso no Brasil Printed in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andar CEP 01012-010 – Centro – São Paulo - SP Tel.: 11 3167.4261 www.EditoraBarauna.com.br


DEDICATÓRIA DONA LINDA

Dedico este livro à Dona Lindinalva, que ficou mais conhecida como “Linda”. Uma baixinha que se transformou em um gigante na luta para fazer de mim o homem de bem que sou. Dona Linda, abençoado sou por ser fruto do teu ventre. Bendito ventre.



Sumário Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Prólogo - Nascer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Capítulo i - Adoecer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Capítulo ii - Ajudar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Capítulo iii - Amar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Capítulo iv - Andar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Capítulo v - Beber. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Capítulo vi - Cantar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Capítulo vii - Casar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Capítulo viii - Chorar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Capítulo ix - Comemorar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Capítulo x - Comer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Capítulo xi - Competir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Capítulo xii - Copular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39


Capítulo xiii - Crer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Capítulo xiv - Decidir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Capítulo xv - Discriminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Capítulo xvi - Dopar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Capítulo xvii - Dormir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Capítulo xviii - Educar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Capítulo xix - Eleger . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Capítulo xx - Errar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Capítulo xxi - Escrever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Capítulo xxii - Esperar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Capítulo xxiii - Evacuar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Capítulo xxiv - Falar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Capítulo xxv - Gastar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Capítulo xxvi- Gostar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Capítulo xxvii - Jogar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Capítulo xxviii - Inventar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 Capítulo xxix - Lutar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77


Capítulo xxx - Orar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Capítulo xxxi - Matar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Capítulo xxxii - Mentir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Capítulo xxxiii - Parir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 Capítulo xxxiv - Pensar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Capítulo xxxv - Perdoar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 Capítulo xxxvi - Pesquisar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 Capítulo xxxvii - Proibir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Capítulo xxxviii - Respeitar. . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 Capítulo xxxix - Sentir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Capítulo xl - Sofrer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 Capítulo xli - Sorrir. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Capítulo xlii - Temer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Capítulo xliii - Trabalhar. . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 Capítulo xliv - Trair. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 Capítulo xlv - Viajar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 Capítulo xlvi - Viver. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113


Epílogo - Morrer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 Agradecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 Sobre o autor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121


INTRODUÇÃO Este livro, sem nenhuma pretensão maior, busca mostrar o quanto o verbo está presente em nossas vidas, conduzindo o homem e a mulher a todo lugar, e colocando-os em diversas situações. Do aparecimento do indivíduo na terra, que é o nascer, até o desfecho final, que será morrer, o homem e a mulher protagonizam uma série infinita de verbalizações. As palavras que vou transcrever aqui não representam a expressão da verdade e tampouco traz informações de cunho didático, histórico ou literário. Trata-se apenas de ideias ou pontos de vista extraídos a partir de observações ou conclusões minhas. Verbo significa ação, estado ou fenômeno da natureza, ou seja, é tudo o que fazemos tudo o que sentimos tudo o que somos. “No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus”. “E o Verbo se fez wzcarne”. A carne habitada por um Espírito. Este Espírito, habitante do nosso corpo, é o sopro divino, e este sopro é a prova inequívoca da existência de Deus. Se bem observarmos onde ou em qualquer lugar que o homem desbravasse e qualquer povo que descobrisse, lá estava a adoração a uma força considerada superior, representada por estátuas, totens, pedras, elementos da natureza, seres humanos mortos, animais, seres espaciais ou tão somente Deus. O homem sempre se prendeu a uma força 11


que ele desconhece. E que bom que tenha sido sempre assim. Ao adorar uma força oculta, o homem, intencionalmente ou não, estabeleceu um freio em seus impulsos mais esdrúxulos, afastando-se de um relacionamento hostil, um estado de onipotência, uma sensação de superpoder, onde não há limites, regras, leis e convenções, transformando o mundo em um lugar inabitável. Louvado seja Deus! Ainda falando da carne, eu digo que chegará o dia em que poderemos curar as nossas feridas, exterminar toda chaga, atingir a longevidade, deixar de morrer. Tudo isso será possível quando o homem conseguir explorar toda a sua capacidade cerebral. Há registro na história de que só conseguimos utilizar até 20% do cérebro. Sim o nosso cérebro deve guardar segredos que poderão nos levar à imortalidade. Jesus Cristo foi enviado por Deus à terra dotado deste poder. Deus o dotou do grande poder de utilizar toda a sua capacidade cerebral e espiritual, revelou aos homens uma divina sabedoria e o poder do Espírito Santo de Deus. Por isso, curou doentes graves, ressuscitou mortos, produziu milagres, falou aos homens a ponto de ser ouvido até a eternidade, e vivo, voltou ao reino do Pai. Mas sua missão não era instruir a humanidade a alcançar o pleno uso do cérebro. Sua missão teve uma importância maior: mostrar ao homem e à mulher que através do amor, do perdão e da humildade, poderemos viver livres, em paz, com união, salvos, em perfeita sintonia com Deus. Ocorre que a humanidade está seguindo o caminho equivocado para atingir o pleno uso do cérebro. Estamos

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apostando tudo na ciência quando deveríamos seguir mais os caminhos da fé. A ciência só nos leva a fazer perguntas que, uma vez investigadas ou respondidas, geram novas perguntas. Há quem diga que o que move o mundo não são as respostas e sim as perguntas. Tolice! O caminho das grandes descobertas está no exercício correto da fé. Não aquela fé que só visa riquezas, projeção social ou cura milagrosa de males, que induz pessoas ignorantes ou desesperadas a acreditarem em tudo que lhes dizem, maculando o nome de Deus, transformando a fé em um artigo comercial. A fé que vos falo é aquela em que há uma verdadeira comunhão com Deus, odorando, orando, amando e fazendo o bem. O correto exercício da fé é o que irá nos dar todas as respostas, porque ao exercitar de forma correta a fé poderemos alcançar o nosso Deus, poderemos utilizar toda a nossa capacidade cerebral, poderemos saber de onde viemos e para onde iremos. O perfeito exercício da fé salvará a humanidade da própria destruição. Este exercício é composto de atos simples, mas difíceis de executar no dia a dia. Amar o próximo como a si mesmo, ser humilde, ter bondade, buscar a Deus em todos os momentos.

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PRÓLOGO NASCER

Tenho uma convicção de que esta não é a primeira ação praticada pelo homem ou pela mulher em sua vida. Presumo que o primeiro ato na vida de qualquer indivíduo seja o de pulsar, e pulsando, viverá até praticar os últimos atos de sua vida que sem dúvida são o de suspirar e morrer. Encontrar a vida é sempre uma experiência impactante e a melhor prova disso é que a maioria dos bebês leva um choque ao ser expulsa do ventre materno e tocam a berrar desesperadamente até o momento em que é apresentado a sua mãe e recebe o confortável afago do melhor colo do mundo para qualquer ser humano. É comum em todo o mundo receber uma criança que acaba de nascer com boas doses de carinho, frases de ternura e uma sensação de que está diante de algo sublimemente frágil. Isso deve ter relação com a singeleza que uma criança carrega: um corpinho macio, um cheirinho delicioso e uma cabecinha livre das impurezas que encontramos nas cabeças das pessoas adultas. A criança é realmente um ser humano em estado puro e tem o poder de trazer alegria aos adultos. Mas, há pessoas que estranhamente não sentem nenhuma emoção ao ver uma criancinha, talvez porque para estas pessoas o fato de que aquela criança um dia se transformará em um adulto acaba tirando dela a característica angelical. 15


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