Revista PERFIL Navegantes- 25 Edição

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PERFIL 9 772357 719003

ISSN 2357-7193

25

R$ 2,00

e muito amor

Experiência, dedicação

Conheça a história da Clínica Homeopatas de Navegantes, que há 20 anos traz em sua essência o afeto no tratamento de cães e gatos



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14 editorial DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

Navegantes

EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Rodrigo Costa

Atendimento Familiar Vinte anos de mercado, clientes satisfeitos e um atendimento de excelência. O cenário não poderia ser melhor, mas a direção da Clínica Homeopatas quer mais. Não basta fazer o que os outros fazem, tem que ser melhor, eficiente e ter muito carinho, já que cães e gatos, integrados às famílias modernas como filhos, merecem um tratamento à altura. A reportagem da Revista Perfil conversou com os médicosveterinários Samuel Paganelli, Lais Pena Paganelli e Natane Timidati, o trio no comando da clínica sediada em Navegantes. O DNA da homeopatas é familiar: a doutora Lais caminha na estrada pavimentada pelo pai, Dr. Samuel, 20 anos atrás. Foi sob o comando dela que a clínica recentemente começou um trabalho de plantão 24 horas para casos de emergência para observar animais em tratamento intensivo. Funciona como em um hospital: cães e gatos são monitorados por um médico-veterinário que fica na clínica de noite e de madrugada. Tudo para garantir que os melhores amigos do homem sejam bem cuidados. Além do plantão 24 horas, a Clínica Homeopatas conta ainda com outros tipos de serviço. Leia e confira!

Henrique Otávio

Editor

TEXTOS Raffael Prado, Carlos Cruz, Samara R. Batista, Caim J. Najjar, Gunter W. Alvarez, Marília Almeida, Luciana Lima, Mariana Ambrosio, Simone Ota, Lilian Campigoto, Carol Maggi, Louise Maibuk e Adriane Medeiros CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Fatos e Photos IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Navegantes, Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha. PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9961.4191 (47) 9912.9179 perfil_vendas@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3345.2554 | (47) 9912.9179 editor@editoracatarinense.com.br Revista PERFIL, edição 25, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.



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Natane Timidati Formação: Médica Veterinária CRMV/SC 5871 Idade:25 anos Naturalidade: Atalaia/PR Um lugar: Noroeste do Paraná Hobby: Gastronomia Uma frase: “Estamos na natureza para auxiliar aos animais da mesma maneira que os anjos estão para nos auxiliar.”

Samuel Vianei Paganelli Formação: Médico Veterinário graduado pela UDESC e Gestor Público formado pela UNISUL. Pós-graduado em Clínica e Cirurgia de Pequenos animais e Homeopatia. CRMV/SC: 1435 Idade: 49 anos Naturalidade: Benedito Novo/SC Um lugar: Serra Catarinense Hobby: Viajar Uma frase: “Procure fazer sempre aquilo que lhe der prazer, isso naturalmente fará com que você faça o seu melhor”.

Lais Pena Paganelli Formação: Médica Veterinária CRMV/SC 5866 Idade: 26 anos Naturalidade: Caçador/SC Um lugar: Fazenda  Hobby: Viajar Uma frase: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”


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Família, na essência da palavra Este é o atendimento que o paciente recebe ao entrar na clínica veterinária Homeopatas em Navegantes

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Por : : Raffael Prado - Jornalista

izem que um dos segredos do sucesso é fazer aquilo que gosta. Não há crise ou pedras no caminho àqueles que se entregam com prazer ao ofício. Acrescente à fórmula um pouco de amor e carinho e você terá uma ideia de como é o atendimento na Clínica Veterinária Homeopatas. Há 20 anos no mercado de petshop e clínica especializada, a Homeopatas oferece um serviço de exce-

lência aos animais que atende diariamente. Familiar na sua essência, a clínica busca se aprimorar ano a ano, buscando um diferencial no mercado e satisfazendo clientes. A reportagem da Revista Perfil conversou com os médicos-veterinários Samuel Paganelli, Lais Paganelli e Natane Timidati, os profissionais por trás do comando da clínica sediada em Navegantes.


18 perfil Dr. Samuel, o senhor trabalhou por muito tempo como médico-veterinário dentro do parque Beto Carrero World. De que forma esta experiência te ajudou em sua carreira? Trabalhei lá por 15 anos. Foi uma experiência fantástica e muito desafiadora. Na ocasião poucos profissionais clinicavam com animais selvagens, mesmo em zoológicos, sendo assim, não haviam muitas informações precisas e na prática era muito dificultoso estipular tratamentos para esses animais. Era necessário estudar muito e extrapolar o conhecimento nas espécies domésticas para as mais variadas espécies selvagens. Havia muita dificuldade, e o manejo, contenção e anestesias eram muito precários.  Para você examinar um animal e sedá-lo (se houvesse necessidade), teria que ser bem avaliado sob o risco de perdê-lo. Nós tivemos a felicidade de trabalhar com animais adestrados, examinávamos com tranquilidade chipanzés, elefantes, leões, camelos e outros animais de diferentes espécies. Como não haviam laboratórios de análises clínicas capazes de avaliar o sangue destas espécies para exames, montamos um laboratório específico para estes animais, um dos primeiros do país. Foi uma experiência ímpar, onde iniciamos nossa história de dedicação a medicina veterinária.

Como surgiu a Clínica Veterinária Homeopatas? Minha esposa, Ana, trabalhava como enfermeira no parque Beto Carrero World. Mas como tínhamos as nossas filhas, Lais e Heloísa, ainda pequenas, e a dificuldade de alguém para cuidar delas, a Ana resolveu pedir demissão e ficar em casa para cuidar delas e paralelo a isso montou um banho e tosa em casa (o primeiro de Navegantes).

Médica Veterinária, Dra. Lais Paganelli

O negócio funcionou e as pessoas vinham também atrás de atendimento veterinário, sabendo que eu era médico veterinário. Então passei a atender após o expediente do parque. Trabalhávamos até altas horas da noite.

Há quanto tempo estão no mercado? Qual o segredo para se manter firme? Estamos no mercado há 20 anos. Neste tempo, a medicina veterinária mudou e evoluiu muito. Presumo que o segredo é acompanharmos esta evolução, bem como trabalhar com seriedade e

honestidade. Isso fez com que nos tornássemos referência em Navegantes.

Qual o perfil do cliente da Homeopatas? Lais Paganelli - Temos um vínculo muito afetivo com nossos clientes. E nós fazemos questão de manter este perfil na nossa clínica, um tratamento fiel e com carinho. Hoje em dia, os animais são membros da família e nós temos de agir como pediatras e fazemos assim porque gostamos muito, unindo a isso a excelência na medicina veterinária, buscando a resolução dos problemas com muito profissionalismo.

E o que os clientes esperam de vocês? Natane Timidati - O nosso cliente, que já conhece o nosso trabalho, tem muita confiança em deixar o animal conosco e voltar para casa, por exemplo, e permitir que nós possamos resolver o problema da melhor forma possível, independente do procedimento necessário. Acredito que todos esperam por isso, confiança e lealdade para com os animais.

Como é feita a captação de novos clientes? Lais Paganelli - Por meio de marketing e redes sociais fazemos nossa publicidade. No entanto, o nosso carro-chefe é o boca-a-boca. A nossa profissão está intimamente ligada a confiança e a indicação por um trabalho bem feito. Também, a credibilidade pelos 20 anos de história e a continuidade no perfil veterinário ímpar do Dr. Samuel Paganelli faz da clínica uma referência na cidade. Médica Veterinária, Dra. Natane Timidati


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Dra. Lais Paganelli , Dr. Samuel Paganelli e Dra. Natane Timidati - Centro Cirúrgico

O que a clínica oferece para os clientes em termos de produtos e serviços? Lais Paganelli - Oferecemos consulta generalista, exames de raios x, ultrassonografia e todos exames laboratoriais em geral. Possuímos um centro cirúrgico moderno dispondo de anestesia inalatória, onde todo procedimento cirúrgico é realizado com no mínimo dois médicos veterinários e um auxiliar. A Clínica também conta com um internamento confortável e um isolamento para doenças infectocontagiosas. Trabalhamos com médicosveterinários externos que atendem especialidades com consultas marcadas, como cardiologia, oftalmologia, ortopedia, ultrassonografia, acupuntura, fisioterapia e outros.

Como funciona o plantão da Clínica Veterinária Homeopatas? Lais Paganelli - Optamos pelo internamento com excelência no atendimento ao animal internado. Ele fica sob vigilância veterinária. O quarto do veterinário é dentro do internamento, para que possa assistir ao animal durante esse período. E também, para eventuais emergências que possam ocorrer fora do horário comercial.

Esse atendimento cuidadoso não é um diferencial apenas para Navegantes, a gente imagina. Vocês têm clientes de outras cidades? Lais Paganelli - Recebemos muitos turistas que possuem casa em Navegantes e acabam vindo aqui na clínica, virando nosso cliente o ano todo. Tem gente que aproveita o verão para colocar as consultas e vacinas dos animais em dia.

E essa frase, “Nosso coração bate 24 horas pelo seu melhor amigo”, como surgiu a ideia? Natane Timidati - Aqui somos duas veterinárias mulheres no comando, então tem muito carinho no que a gente faz. Somos assim. É mais humano. O amor, a gente já tem, o resto estamos aprendendo a cada dia.

A nossa região tem um problema sério de abandono de animais. Como a clínica enxerga este problema? Lais Paganelli - A nossa clínica tem um histórico muito forte em relação aos animais de rua. A gente sempre faz, em média, 100 castrações de animais de rua por ano, sem vínculo com ninguém. É um trabalho todo nosso, particular da clínica. E essa questão sobre a nossa profissão é algo que

nos intriga bastante. Hoje em dia parece uma obrigação do veterinário fazer tudo de graça. Nós não temos essa obrigação. Por isso que a gente não gosta de tratar o nosso voluntariado como uma obrigação, a gente faz por prazer, porque quer, pelos animais. A causa animal é muito nobre fazemos a nossa parte por eles, sem maiores méritos além da gratidão dos próprios animais, que é o mais válido.


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Tosa: Francielle Camargo

Loja de rações, medicamentos e acessórios

Gerente: Fabia Quirino

Raios X

Incubadora

Recuperação


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Equipe Homeopatas

É preciso conscientização também... Lais Paganelli - Estudamos muito isso na faculdade, em Curitiba, que é um grande centro urbano. Já fizeram carrocinha, câmara de gás, já fizeram campanha de castração... Mas já está comprovado, inclusive com um estudo que veio de Londres, na Inglaterra, que a única forma para não abandonar é por meio da educação. Então, Curitiba, criou uma disciplina nas escolas chamada Conscientização Ambiental, que entra nessa discussão. As crianças vão aprendendo que não se pode jogar cachorro na rua e isso gera uma mudança. Esse é um projeto para que, daqui a 20 anos, Curitiba, não tenha mais animais de rua. Essas crianças, que hoje são bebês, quando tiverem 20 anos não vão soltar os animais na rua de jeito nenhum. A castração é um controle populacional, mas tem uma resposta muito lenta e as pessoas querem ver resultado muito rápido, o que só terão em 10 ou 20  anos. Nós acreditamos numa associação de fatores, sendo a castração a mais presente e real, e a educação fundamental como qualquer outro aspecto social ela é a base de tudo.

Deixe uma mensagem para os leitores da PERFIL: Samuel Paganelli - Para nós é uma satisfação muito grande ter chegado aos 20 anos, agora com minha filha no comando da clínica, levando na bagagem uma herança de família que começou com meu pai, que também foi veterinário. Hoje me dedico também à vida pública, atuando na área de saúde de uma maneira diferente, como ex-secretário de saúde e agora como vereador defendendo a saúde das pessoas. É esse legado que queremos deixar, um trabalho baseado em amor, buscando a excelência e evolução na medicina veterinária.

Onde estamos: Rua Vereador Nereu Liberato Nunes 615 - Centro, Navegantes

47 3342-2245


22 consultoria & negócios

Por • Carlos Cruz • Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas)

Acerte o ritmo

de sua equipe de vendas Ajudar os colaboradores a conquistar os resultados e a sempre bater metas é o papel do gestor “Devemos dançar conforme a música”, já dizia o pensador sobre as situações cotidianas. A velha máxima que pode ser aplicada a quase tudo na vida também se faz presente no mundo das vendas. Assim como um músico pode modificar o ritmo, o gestor de vendas pode fazer com que sua equipe seja mais rápida ou devagar no processo das negociações. Isso é o que podemos chamar de cadência nas vendas. Para cadenciar o comportamento de uma equipe, o gestor deve ser dotado de disciplina para alinhar seus vendedores de acordo com o que quer extrair deles. Ele deve ter a percepção para conduzir reuniões com base no passado, com análise de resultados, de olho no presente, nos negócios em andamento, para definir os caminhos futuros, ou seja, as metas do final do período. Apenas com técnicas de percepção, a equipe terá estratégias e objetivos traçados passo a passo. Todo esse planejamento tem que ser feito a partir de fatos e dados, observando os números e o desempenho dos vendedores. Deve-se ficar atento ao ciclo das vendas, mensurando e ajustando, por meio de intervenções junto ao cliente, o tempo entre o primeiro contato e o fechamento do negócio. Para planejar as ações da equipe de vendas, o gestor deve dividir esse ciclo em etapas: como um mês tem quatro semanas, a primeira deve ser utilizada para resgatar tudo o que sobrou do mês anterior e alinhar com o restante do mês; na metade da segunda semana, ele precisa acompanhar se tudo o que foi decidido está sendo cumprido; e, entre o final da terceira e última, deve ocorrer

o direcionamento para os principais negócios, que apresentam as melhores condições para que a meta seja batida. Tudo isso começa com a definição da meta, se a empresa não tem uma meta para cada vendedor bem definida, é difícil fazer gestão dos recursos. Assim, aquele pensamento de “fiz contato e vou fechar o negócio” nem sempre pode dar certo.

O gestor deve fazer todo um planejamento e colocar cadência, ritmo, em sua equipe e fazer com que ela trabalhe as técnicas, as variáveis e as métricas de vendas. Ajudar os colaboradores a conquistar os resultados e a sempre bater metas é o papel do gestor. Saber qual música deve tocar para seus vendedores dançarem em cada momento é fundamental para o sucesso de cada um, da equipe e da empresa como um todo



24 consultoria & negócios

Por • Samara Ribeiro Batista • Jornalista

Administradora de Condomínios na função de síndico

O

síndico pode ser condômino ou não do edifício. Isso significa que ele pode ou não ser proprietário de algum imóvel naquele empreendimento. Desta forma, os inquilinos, locatários, moradores e donos de apartamentos que não moram no edifício também podem ser eleitos síndicos, assim como as administradoras de acordo com o que determina a Convenção. Há condomínios onde a eleição para síndico é acirrada, com muitas propostas e vários interessados em exercer esse cargo de responsabilidade. Há outros locais, porém, onde há falta de tempo, conhecimento ou até interesse da parte dos moradores para ocupar a vaga. Para esses casos existe a possibilidade de se contratar uma administradora de condomínios. Grandes empreendimentos, com várias torres, ou condomínios com pouquíssimas unidades e de elevado padrão são os que mais procuram a ajuda desses profissionais. Duas das principais vantagens da administradora é a relação imparcial que ela tem com os moradores, facilitando assim a co-

brança sobre as regras impostas e a experiência, pois a administradora sabe quem são os melhores fornecedores, os tipos de serviços para o tamanho do condomínio, a administração correta dos recursos, legislação de condomínios, deveres e direitos. Já o síndico morador leva vantagem quando o condomínio é muito pequeno ou tem o orçamento reduzido, pois normalmente a remuneração do síndico morador é apenas a isenção da taxa de condomínio. Outra vantagem do síndico morador é a presença no condomínio, geralmente ele sabe tudo que está acontecendo, facilitando assim a tomada de ações diante de problemas corriqueiros dentro do mesmo. Uma boa contratação também é essencial, já que apesar de profissional apto para a função, a administradora contratada não isenta o condomínio de nenhum tipo de responsabilidade ou tarefa. Pelo contrário: é ainda mais importante se manter a par da gestão do condomínio, já que seu administrador não será afetado por possíveis arrecadações extras ou pela diminuição do valor do

bem, caso esse venha a se desvalorizar por falta de cuidados, por exemplo. A empresa se responsabiliza pela área contábil, financeira, recursos humanos, cuidam das convocações para assembléias e participam das mesmas, atendem e respondem às dúvidas dos moradores e condôminos, cuidam das diversas despesas do condomínio, como contas de água, luz, telefone, seguro, elevadores entre tantas outras. Para decidir entre um síndico morador ou uma administradora, é necessário analisar a complexidade da administração do condomínio e o envolvimento que os condôminos têm com esse assunto. Caso exista uma grande demanda de serviços terceirizados e muitas outras atribuições, a administradora é mais aconselhada.        Diante de tudo isso, concluímos que não há uma regra para escolher entre um síndico morador ou uma administradora, vai depender da demanda do condomínio, a decisão mais certa a se tomar é criar uma Assembléia Geral. A partir daí, o condomínio deve selecionar o profissional mais adequado.



26 tecnologia & informática

Por • Caim Jahid Najjar • Jornalista

A cada 18 segundos, um programa malicioso ou um novo vírus é desenvolvido com o objetivo de acessar as contas por meio de celulares

Trancar as janelas, evitar zonas pouco iluminadas, não sair em determinadas horas ou com muito dinheiro no bolso são comportamentos clássicos da população para tentar evitar roubos. Mas essas medidas são praticamente inúteis diante de novas modalidades adotadas por criminosos: uma avalanche de delitos é feita agora por meio de telefones celulares.

A cada 18 segundos, um novo vírus ou programa malicioso é criado para tentar acessar contas bancárias por meio de celulares, segundo dados da consultoria de segurança G Data. Um relatório recente dessa empresa identificou mais de 440 mil amostras de malware para os sistemas Android no primeiro trimestre de 2015 – o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. E o número não para de crescer: essa cifra é 6% maior que no trimestre anterior. A G Data alerta que os criminosos virtuais estão adaptando rapidamente suas estratégias a essa nova era, na qual as operações financeiras são realizadas cada vez mais por celulares.

Mais de 50% dos vírus são criados especificamente para roubar dinheiro. “Os dispositivos móveis estão substituindo o computador tradicional em muitas tarefas. Cada vez realizamos mais compras online e consultamos com maior frequência nossa conta corrente a partir de nosso smartphone ou tablet”, afirma Christian Geschkat, da G Data. Ele adverte: “o Android como sistema operacional predominante está se tornando um grande prêmio para os criminosos cibernéticos, que estão concentrando seus esforços no desenvolvimento de malwares financeiros e ‘cavalos de Troia’ especializados em atacar essa plataforma”. Grande parte desses programas maliciosos estão usando aplicativos como vias de acesso a celulares, usando como meios de propagação lojas como o Google Play, segundo explica a companhia de segurança Eset. Para fazer isso, os criminosos criam falsos aplicativos: mais de 600 mil usuários, por exemplo, baixaram programas que prometiam truques para o popular jogo Minecraft, mas que na realidade infectavam celulares. Mas seus métodos são cada vez mais elaborados. Os criminosos virtuais agora criam aplicativos e jogos que

realmente funcionam, mas também infectam o celular. A Eset alerta principalmente para os jogos Cowboy Adventure e Jump Chess – nos quais se detectou atividade dos criminosos. O primeiro se tornou popular, tendo sido baixado quase um milhão de vezes.

Veja abaixo alguns conselhos para não cair na rede dos delinquentes:

• Baixar aplicativos da loja oficial do Google Play, evitando fontes desconhecidas. A loja não consegue evitar 100% dos malwares, mas tem mecanismos de defesa contra os ‘Cavalos de Troia’; • Baixar apenas aplicativos de desenvolvedores de confiança; • Verificar os comentários e classificações sobre o software feitas por outros usuários; • Ler cuidadosamente as permissões que os aplicativos pedem durante o processo de instalação; • Instalar algum software anti-malware no telefone para se prevenir.



28 motors sports

Por • Gunter Wiebe Alvarez • Dono de Locadora de Automóveis

O custo do quilometro rodado Descubra com facilidade, quanto custa cada quilômetro percorrido por seu carro. Pode parecer coisa de cientista maluco ou delírio de professor de matemática, mas acredite: existe uma fórmula que permite descobrir quanto cada quilômetro rodado tem custado ao seu bolso. Não se trata apenas de consumo de combustível. A equação engloba desde lavação semanal ao seguro, da desvalorização natural do veículo aos lucros que você deixou de ter no mercado financeiro por ter empregado seu dinheiro em um automóvel. Com uma calculadora simples, você chega a um número que pode ser comparado aos de outros veículos na hora de trocar seu carro, escolhendo o que tem um custo menor. O número serve também para calcular reembolsos de viagens de quem usa carro próprio no trabalho. Você pode também acessar ao site da Locapark para calcular o custo do quilômetro rodado por seu automóvel.

Acesse: www.locapark.com.br/custo-km-rodado A fórmula do custo do quilômetro rodado foi criada na década de 80 pelo jornalista Claudio Carsughi e mantêm-se atual. Lembre-se que ao comparar o custo do km rodado entre dois carros, você deve usar um critério igual no momento de atribuir valores às variáveis. Por exemplo, se você tiver arredondado para baixo o consumo de um modelo, faça o mesmo para todos os outros. Se preferir não levar em conta o item "estacionamento", deixe-o de lado em todos os veículos analisados. E assim por diante. Dessa forma, não haverá chance de comparações incorretas.

Ckm = P - V / K + T (A + B + G + J) / K + L / C + M / K CKm – Custo por quilômetro rodado P – Preço pelo qual você pagou o carro V – O valor pelo qual você conseguiria vender hoje seu carro K – Quilômetros rodados desde a compra T – Tempo de uso (em anos), desde que você comprou o veículo, arredondando para cima A – A soma dos preços do seguro obrigatório e dos seguros contra roubo, acidente, etc. B – Despesas de licenciamento, emplacamento, IPVA, etc. G – Despesas anuais com estacionamento (em casa ou no trabalho) J - Quanto você teria hoje se, em vez de comprar um automóvel, tivesse investido seu dinheiro na poupança de 1,5% ao mês e você comprou seu carro há vinte meses, seu dinheiro teria rendido no banco 30% (20 x 1,5%). Ou seja, você teria hoje a quantia que gastou na compra do carro mais 30%. L – Preço médio do combustível (por litro) C - Consumo médio do carro, em km/l M - Despesa anual de manutenção



30 mercado imobiliário

Por • Marília Almeida • Jornalista

Fique atento

a seguros indevidos

ao financiar

imóvel Aproveitando o desconhecimento de compradores sobre quais são os seguros obrigatórios dos financiamentos imobiliários, bancos podem induzir o cliente a contratar proteções adicionais, como seguros de vida e residenciais. Prometer taxas menores para quem adquirir esses seguros opcionais ou condicionar a aprovação do financiamento à contratação dessas proteções são práticas ilegais, que podem ser consideradas venda casada. Proibida pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a venda casada consiste em exigir a contratação de produto como condição para a compra de outro. Omitir que esses seguros adicionais não são obrigatórios também é uma prática ilegal. Segundo o CDC, o consumidor tem o direito à informação. Ter clareza do que está sendo oferecido impede que tenha um ônus adicional, ou seja, pague por serviços que, na verdade, não é obrigado a contratar. Alguns gerentes podem forçar a inclusão dessas proteções no financiamento do cliente porque a venda desses produtos financeiros os ajuda a bater metas de venda, diz Marcelo Prata, diretor do site comparador de financiamentos Canal do Crédito. Esses produtos financeiros não são, necessariamente, ruins, pois podem oferecer uma cobertura maior do que a prevista nos seguros obrigatórios, diz o diretor do Canal do Crédito. “O problema é que o comprador tem o direito de saber que a aquisição desse seguro é opcional e que a concessão do empréstimo não deve ser condicionada a essa contratação”. Mesmo que o valor dos seguros adicionais represente um pequeno acréscimo no valor das prestações da compra da casa, esse custo pode ser expressivo em financiamentos mais longos, segundo Maria Inês Dolci, diretora da associação de consumidores Proteste. “Por isso, é necessário analisar se a inclusão desses seguros realmente vale a pena”.

O que diz a lei Financiamentos imobiliários enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) devem incluir, obrigatoriamente, dois tipos de seguros: para Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI). O SFH engloba financiamentos de imóveis no valor de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal; e de até 650 mil reais nos demais estados. O MIP quita o saldo devedor em caso de morte ou invalidez dos compradores, sendo que quanto mais velho for o comprador, maior é o seu custo. Caso mais de uma pessoa participe do financiamento, a indenização será proporcional à renda do comprador que faleceu ou ficou com sequelas permanentes causadas por doença ou acidente. Ou seja, se a renda desse comprador equivalia a 50% do valor das parcelas, o seguro irá quitar 50% do saldo devedor.  Já o DFI cobre prejuízos causados ao imóvel por fatores externos, como incêndio e inundação. A indenização será proporcional ao valor do prejuízo. No caso de imóveis com valores superiores a 750 mil reais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de mais de 650 mil reais nos outros estados, incluídos no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o comprador não é obrigado a contratar qualquer seguro.  Evite abusos Os custos do MIP e do DFI devem estar incluídos no valor das parcelas do financiamento e também no contrato de concessão do crédito pelo banco para a aquisição do imóvel. Por isso, uma maneira fácil de verificar se o banco está incluindo produtos indevidos na operação é checar se o contrato de alguns dos seguros oferecidos é separado do contrato de financiamento, diz Prata, do Canal do Crédito. Caso confirme a existência de venda casada, o comprador deve denunciar a prática à ouvidoria do banco. Se o problema não for solucionado, deve fazer uma

reclamação ao Banco Central (BC). "O importante é que o comprador não pague por algo que não queira ou precise por medo de não ter o financiamento aprovado", diz Prata.  A forma mais efetiva de não pagar a mais pelo crédito é comparar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento de diferentes instituições financeiras. "O CET inclui, além das taxas de juros cobradas no empréstimo, todos os encargos incluídos no financiamento do imóvel, inclusive o custo de seguros", diz Maria Inês, da Proteste (veja como baratear o financiamento do imóvel só mexendo no seguro). Além da venda indevida de seguros, o banco também pode tentar incluir no financiamento do imóvel outros produtos, como planos de previdência e títulos de capitalização, que nada têm a ver com o financiamento do imóvel. "O consumidor deve estar consciente de que não é obrigado a contratar nenhum deles", diz Maria Inês.  Cliente é livre para escolher seguro obrigatório O banco é obrigado por lei a oferecer ao menos duas opções de apólices coletivas dos seguros obrigatórios ao consumidor ao conceder o financiamento. Uma das proteções deve ser oferecida por uma seguradora que não seja ligada ao banco, de acordo com a resolução 3.811 do Banco Central. Nesse caso, o banco não pode induzir a escolha do consumidor pela apólice do banco. "O comprador deve ser livre para decidir qual é a melhor opção", diz Maria Inês, da Proteste. Se o comprador não quiser aderir a nenhuma das duas apólices recomendadas, o banco deverá aceitar a apólice individual contratada pelo cliente em outra seguradora, desde que a proteção ofereça as coberturas requeridas para financiamentos do SFH.



32 ambiente & decoração

Por • Luciana Lima • Jornalista

Decoração sem sujeira

Casas e apartamentos mobiliados podem receber sancas em gesso sem bagunça e com secagem rápida Para quem vai decorar a casa antes da mudança o gesso é sempre uma boa opção para dar charme ao ambiente, mas utilizar o gesso com a casa já cheia de móveis sempre foi sinônimo de sujeira e muita bagunça, mas isso está mudando! Hoje o “queridinho” do mercado é o Drywall, um gesso acartonado de alta resistência mecânica e acústica. “Os grandes diferenciais para o gesso comum são a sujeira e a secagem. No gesso comum a secagem demora em média sete dias, enquanto no Drywall, em média um dia”, explica o design de interiores Jandui Carvalho. A melhor opção ainda é decorar com gesso antes da mudança, mas com o Drywall a aplicação é quase totalmente a seco e a

sujeira é mínima. O Drywall também possibilita várias inovações na hora de decorar tetos e paredes. É claro que tudo depende da sua criatividade e da capacidade do profissional escolhido para o trabalho. Como todo benefício tem seu custo, a placa de Drywall custa de 15 a 20% mais que a placa de gesso comum. Outra dificuldade para a utilização da tecnologia é a mão de obra qualificada, segundo Jandui. O Drywall já está no mercado há 15 anos, mas se tornou popular apenas nos últimos três anos, aproveitando o aquecimento do setor de construção civil.


ambiente & decoração 33




36 saúde & bem-estar

Por • Mariana Ambrosio • Jornalista

Milhões têm doença celíaca, mas o diagnóstico é difícil Cerca de dois milhões de brasileiros têm a doença celíaca, causada por intolerância ao glúten, mas muitos não sabem. Esta situação acontece porque o diagnóstico do problema é difícil: pode ser confundido com doenças do intestino ou relacionadas à carência de nutrientes. Os sintomas mais frequentes são diarreia, excesso de gases e desconforto abdominal, além de fadiga e dor de cabeça. Nas mulheres, pode haver irregularidades menstruais. “Muitas vezes, os sintomas não são específicos e as queixas digestivas não são muito exuberantes”, avalia o gastroenterologista Luiz João Abrahão Jr. A enfermidade é autoimune, ou seja, causada pelas próprias células de defesa do organismo, que agridem outras e provocam inflamação. O glúten — proteína presente no trigo, no centeio e na cevada, entre outros alimentos — é responsável por este processo. Também existe uma pré-disposição genética. A nutricionista Noádia Lobão explica que o glúten atrapalha a capacidade do intestino em absorver nutrientes, o que acaba gerando outras deficiências. A doença celíaca costuma surgir na infância, mas também pode aparecer na idade adulta.

O diagnóstico é feito através de um exame de sangue. “O tratamento principal é a extinção total do glúten”, explica Noádia. Alguns dos alimentos que geralmente contêm glúten são pão, bolo, biscoito e macarrão. Mas os pacientes não devem fazer a dieta por conta própria, sem orientação profissional. “O maior desafio em fazer o diagnóstico ocorre quando os próprios pacientes, na suspeita da doença, retiram o glúten da dieta”, critica o médico. Essa decisão pode atrapalhar o resultado dos exames e, por isso só deve ser tomada com a orientação de especialista. Segundo Noádia, o grande problema enfrentado pelos portadores da doença celíaca são os resíduos do glúten que podem passar de um alimento para outro, por meio de instrumentos de cozinha, por exemplo. É a chamada ‘contaminação cruzada’. “O ideal é fazer as refeições em casa”, recomenda. A nutricionista ressalta que pessoas sem a doença não devem eliminar o glúten só para emagrecer. Ela também diferencia a doença celíaca da sensibilidade ao glúten. Nesta, que afeta 14 milhões de brasileiros, os efeitos são mais brandos.

Sofrimento antes do alívio Para a assistente administrativa Simone Prates, os sinais apareceram na infância, mas cresceram na fase adulta. “Eu tive os sintomas clássicos. Diarreia, aftas, imunidade baixa, transtorno de menstruação. Mas ninguém prestou atenção nisso”, relata. A situação piorou quando ela teve uma diarreia mais forte que o normal, que durou três meses. Simone procurou ajuda, mas recebeu série de diagnósticos errados. Falaram em Aids, dengue, estresse... Por fim, me internaram achando que era câncer de pâncreas”, conta. Logo antes de começar o tratamento, no entanto, novos exames indicaram a doença celíaca. A adaptação à nova dieta passou por várias fases. “No começo foi fácil porque eu queria melhorar logo. Mas depois vem a fase da rebeldia”. Ela percebeu o perigo, no entanto, e voltou a seguir as orientações. “Agora sou fiel. Estou consciente dos malefícios”, garante. Hoje Simone participa da Associação do Celíacos do Brasil, onde é segunda secretária da seção do Rio. A entidade faz campanhas para conscientizar sobre a enfermidade e a necessidade de disponibilizar produtos e cardápios exclusivos para quem precisar.


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38 beleza & estética

Por • Simone Ota • Jornalista

Com limpeza profunda, detox capilar pode ser o tratamento que você precisa Está na moda dizer que o couro cabeludo precisa ser desintoxicado a partir de uma limpeza profunda - ou seja, passar pelo tal detox capilar. Mas será que todo mundo deve mesmo agendar uma sessão no salão de beleza uma vez por mês ou usar em casa produtos específicos para isso? No Visage Coiffeur, do Rio de Janeiro, a cabeleireira Valéria Borges indica o tratamento a todos os clientes que fazem uso de química ou reclamam de oleosidade excessiva, ressecamento ou descamação no couro cabeludo. “Calculo que cerca de 80% das pessoas que atendo necessitam do tratamento, que, na maioria dos casos, ajuda a prevenir a queda capilar, controlar a produção de sebo e eliminar casquinhas ou placas de gordura”, explica. “O efeito da escova progressiva também dura mais, já que a pessoa não precisa lavar tanto a cabeça para exibir fios bonitos.” Além de limpar, o detox equilibra o pH do couro cabeludo - motivo pelo qual a dermatologista Valéria Campos, de Jundiaí (SP), também prescreve o cuidado para quem vive estressado, se alimenta

mal ou expõe frequentemente os fios à poluição, ao cloro, ao sal do mar ou a finalizadores. “O couro cabeludo precisa ser tratado de maneira especial, pois ali está o berço do cabelo, sem contar que se trata de uma região extremamente vascularizada e com grande quantidade de glândulas sebáceas”, justifica. Ela lembra que o processo ainda estimula o crescimento do fio. “Isso tem a ver com a melhora na circulação sanguínea, a ação dos medicamentos tópicos e a remoção de células mortas e impurezas”, explica Valéria Campos. Para quem ainda está na dúvida se precisa ou não do procedimento, a dermatologista Daniela Lemes, da clínica Slim Clinique, do Rio de Janeiro, dá algumas pistas: se o seu cabelo quebra ou cai com facilidade, se os fios tendem a ficar com aspecto de sujo rapidamente ou se crescem em um ritmo mais lento, se o couro é sensível, irritado e com manchas avermelhadas ou se sente dor na região central da cabeça, você pode ser uma forte

candidata. “Caso note alguns desses sintomas, é importante conversar com um especialista, pois o uso desnecessário ou exagerado do detox capilar também pode levar ao ressecamento e, consequentemente, aumentar a oleosidade, a seborreia e a perda de brilho”, avisa Daniela Lemes. Na prática, a cabeleireira Valéria Borges ensina que a desintoxicação capilar deve ser feita uma semana após a realização de processos químicos para acalmar o couro cabeludo e repetida a cada 20 dias, em média, se houver necessidade. “Também é importante usar produtos específicos em casa, pois isso prolonga o resultado obtido no salão e faz aumentar os intervalos entre as sessões”, diz.



40 corpo & fitness

Por • Lilian Campigoto • Jornalista Razões de Por Que Subir e Descer Escadas Emagrece Ir de escadas é a forma perfeita de se exercitar no trabalho. A maioria dos prédios tem muitas escadas disponíveis. Também há escadas em shoppings, hospitais e outros locais públicos que você visita. Embora você possa achar o elevador muito mais fácil, subir e descer escadas emagrece, sendo uma forma melhor para entrar em forma. Aqui estão oito razões para incorporar as escadas nos seus exercícios. Você não terá esses benefícios com o elevador. 1. Tonifica as Pernas

Subir e Descer Escadas Quer você esteja tentando perder peso, tonificar ou diminuir a gordura corporal, subir e descer escadas emagrece e pode ser benéfico à sua rotina de exercícios. Solução Simples Talvez a forma mais fácil de usar as escadas para fazer exercícios é subir as escadas ao invés de subir de elevador ou escada rolante durante suas atividades diárias, como no trabalho, escola ou shopping. Suba as escadas para sua sala de aula ou escritório e quando você quiser fazer alguma coisa durante o dia, vá de escada. Suba escadas durante metade da sua hora de almoço, se puder. Pode parecer uma perda de tempo subir algumas escadas aqui e ali, mas você se surpreenderá como uma pequena mudança ajuda. Aproximadamente 10 calorias são queimadas em cada minuto que você sobe escadas, com base em um indivíduo de 75 quilos. Subindo e Descendo É uma boa decisão ir de escada ao invés de elevador quando precisa ir a algum lugar. Você pode usar esse mesmo método como um exercício. Para usar as escadas como uma forma de exercícios, não é preciso roupas, sapatos ou equipamento especial. Para prevenir escorregões, resultando em uma queda, é importante usar sapatos com solas antiderrapantes. Comece na base da escada e suba até o topo. Dê a volta e desça. Dê a volta novamente e repita o exercício. Para melhores resultados, suba as escadas por pelo menos 30 minutos. Aproximadamente 300 calorias serão queimadas nesse tempo. Corrida na Escada Uma vez que você esteja confortável com os básicos

de subir escadas como exercício, desafie a si mesmo com um exercício mais avançado: corrida na escada. Idealmente, uma escadaria com vários lances, como as encontradas em escolas ou prédios altos, será melhor para esse exercício. Entretanto, note que um simples lance de escadas também funcionará. Começando no nível mais baixo, na base das escadas, corra subindo o lance de escadas. Se há mais de um lance, corra subindo tantos quanto puder. Tenha em mente que o que sobe, desce, então não se esforce demais. Caminhe de volta, descendo as escadas, para chegar ao seu ponto inicial. Para prevenir ferimentos nos joelhos ou pernas, nunca corra descendo um lance de escadas. Repita esse exercício por pelo menos 30 minutos, e trabalhe para chegar a uma hora. Treino de Resistência Duas a três vezes por semana, incorpore treinos de resistência aos seus exercícios. Isso pode ser feito facilmente ao usar pesos nos tornozelos. Se você não tiver um desses, e você se sente confortável e estável enquanto sobe, use alteres enquanto faz o exercício. Desafio Continue a se desafiar conforme sua força aumenta. Diminua a quantidade de tempo de descanso entre as séries, faça mais repetições, suba mais lances e aumente a quantidade de pesos que consegue carregar. Incorporar escadas no seu plano de exercícios pode levar a um estilo de vida mais saudável.

Subir e descer escadas todos os dias pode tonificar suas pernas rapidamente. Conforme você sobe as escadas, você usa todos os músculos das suas pernas para fazer seu corpo subir. Suas coxas e panturrilhas ganham um ótimo exercício. Você provavelmente já usou um step na sua rotina de exercícios. Você sabe como suas pernas ficam tonificadas com esse equipamento. Escadas normais oferecem os mesmos benefícios. Antes de decidir apertar aquele botão do elevador para ir até o terceiro andar, lembre que subir escada emagrece e use-a. 2. Aumenta o Fluxo de Sangue

Usar as escadas melhora a circulação nas suas pernas. Uma boa circulação reduz suas chances de doenças cardíacas, AVC e hipertensão. Você também previne coágulos nas suas extremidades inferiores. 3. Queime Calorias

Você queima calorias quando sobe as escadas. Embora as calorias que você queima não sejam tantas quanto as que você queima na esteira, qualquer quantidade ajuda. Você também tem mais energia pelo resto do dia. 4. Perca Gordura Abdominal

Suas pernas não são as únicas que ficam firmes. Você pode perder gordura no abdômen ao subir escadas. Quando mais calorias você queima durante a semana, mais peso você perde. Gordura abdominal é a mais difícil de perder. Ela leva a doenças cardíacas e vários outros problemas de saúde. Junto com cardio, exercícios abdominais e subir escadas podem tonificar seu abdômen. 5. Firme Suas Nádegas

Subir escadas firma suas nádegas. Você trabalha seus glúteos sempre que levanta as pernas. O movimento de levantamento firma e fortalece suas nádegas. 6. Perca Peso Mais Rápido

Definitivamente, subir e descer escadas emagrece. Esse exercício de baixo impacto te ajuda a perder peso mais rápido. Você queima calorias o dia todo.


editora catarinense


42 moda & estilo

Por • Carol Maggi • Jornalista

Moda sobre rodas:

venda itinerante de roupas conquista público sem tempo Sair de casa para comprar roupas pode muitas vezes ser um problema, seja pela falta de tempo ou mesmo pela vontade de deixar o conforto do sofá nos poucos momentos de folga. Mas e se a loja de roupas vai até você? A ideia de moda itinerante está cada vez mais popular, por isso empresários têm investido no modelo de negócio visando atingir um público que tem um estilo de vida mais corrido. O funcionamento é simples: o automóvel é transformado em uma loja, com provador e prateleiras, e encaminhado para frente de empresas ou eventos onde haja circulação de muitas pessoas. “Esse tipo de comércio leva conveniência ao cliente, marcando presença no ambiente de trabalho ou de lazer. Pode não ser do interesse naquele momento específico, mas se tem algo que desperte o desejo de compra, o cliente acaba levando”, explica Richard Vinic, coordenador dos cursos de marketing da pós-graduação da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Comodidade “É difícil sair de casa para comprar roupa, mas quando a gente leva alguma coisa até a pessoa, essa comodidade faz com que ela acabe consumindo”, acredita Katia Moreira, da “Boutique Donna K”, em São Paulo. A empresária decidiu adotar o modelo itinerante há dois anos e meio, depois de fazer sucesso vendendo roupas e acessórios na empresa em que trabalhava. Além de ser cômodo para o cliente, também é vantajoso para

quem vende, já que se pode escolher o local onde as peças serão comercializadas, buscando sempre um ponto que renda melhor financeiramente. “Com esse tipo de negócio você nunca está na espera, está sempre na posição de ataque”, afirma Fabiane Ploposki, ex-sacoleira e dona da franquia Boutique de Rua desde 2008, em Curitiba (PR). Compra por impulso Fabiane decidiu montar a sua “boutique de rua” pois sentia que a compra por impulso faria muita diferença no lucro das vendas. “A venda de impulso eu já perdia porque a pessoa levava a roupa para provar em casa e tinha tempo para pensar se realmente queria comprar. Eu sabia que podia ganhar muito mais se tivesse um provador”, explica. Além de o consumidor não ter muito tempo para pensar na compra com a loja indo até ele, também é surpreendido com o tipo de comércio fora do comum e, assim, se sente mais à vontade para consumir. “A novidade é um fator importante que impulsiona a compra”, completa Vinic. Para despertar o desejo de consumo e agradar a estilos distintos é importante ter peças diversificadas. “Eu procuro estar bastante informada sobre o que está na moda, mas as próprias clientes me dão a dica do que elas querem”, conta Katia. “É essencial estar sempre atualizada com o que está acontecendo para escolher as peças. Às vezes a cliente está vestida de um jeito mais formal por causa

do trabalho, mas quer comprar uma roupa para o final de semana, para a balada”, completa Fabiane. “Fashion Truck” Para as irmãs Camila e Jéssica Machado, a ideia de moda itinerante surgiu em uma viagem que fizeram para a Europa. “A gente viu o movimento dos ‘food trucks’ e projetos bacanas com trailers em uma viagem para a Europa e aí nos perguntamos: por que não ter um fashion truck?”, conta Camila, que tem dez anos de experiência na área da moda. Foi assim que surgiu o “Achado Trailer”, que hoje é administrado por apenas uma delas, com a ajuda de alguns colaboradores. Para adaptar o veículo, a empresária não teve muita dificuldade. “A transformação que a gente fez foi muito simples, com mais coisas de decoração. Onde tinha uma mesa a gente colocou arara, tiramos a cama do quarto e transformamos no provador”, explica. Assim, há nove meses, Camila dirige o trailer de duas toneladas por São Paulo, estacionando em feiras, bares e espaços que tenham eventos. Atualmente, a dona do trailer é responsável pela criação das peças e se inspira no público jovem, entre 18 e 30 anos, que o negócio conquistou. “No começo criava muito o que eu gostaria de usar e, hoje, com o público desenhado, penso muito no que essas pessoas procuram e do que elas gostam”. O diferencial, segundo ela, são os cortes modernos das peças e a pouca quantidade de cada uma, no máximo seis itens.





46 social & eventos

Imagens • Fatos e Photos

Raquel e João Vitor Foi com imenso prazer que fotografamos o casamento do querido casal, que esbanja beleza e simpatia, Raquel e João Vitor no dia 25 Julho de 2015 na Igreja da Paróquia Santo Antônio de Pádua em Baln. Piçarras. Após a cerimônia os convidados foram recepcionados na Associação Recreativa Bunge em Gaspar.


social & eventos 47


48 turismo & aventura

A liberdade do

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Por • Louise Maibuk • Consultora de viagens da Lufer Viagens

e imagine agora navegando em alto mar. Poder levantar pela manhã, abrir a cortina e não ver nada além de um mundo de água espetacularmente azul, daqueles que você pensava que existia somente nos filmes que são cheios de efeitos cinematográficos. Poder durante o dia deitar em uma esteira na beira da piscina e curtir um sol e uma brisa que te dão uma sensação de estar em um sonho. Poder olhar o sol se pôr, silencioso atrás do mar, mas ao mesmo tempo se mostrando, a atração mais chamativa de todas e fazendo com que sua atenção se prenda até seu último raio. Sensações como essas podem ser experimentadas na nossa mente, mas sentí-las na própria pele, vivenciá-las com os próprios olhos, são várias vezes mais potencializadas do que palavras podem descrever. Ao ler palavras como essas a maioria das pessoas imagina não ser capaz de vivenciar isso além dos livros de história ou

o t l

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dos filmes. Para estas pessoas digo: pasmem ao saber que isso está ao seu alcance e ao de todos. Caso, caro leitor, você ainda não saiba de que modo possa viver esta experiência, te apresento as viagens de cruzeiro marítimo! Para alguns é um descanso. Para outros uma aventura. Tem cruzeiros de muita ação para aqueles que gostam de fazer um exercício, mas nunca se esquecendo daqueles que gostam de apreciar uma boa (e as vezes grande quantidade de) comida. Existem cruzeiros para aqueles que curtem certos tipos de música, ou aqueles voltados especialmen-

te para um cantor. Existem cruzeiros para os jovens, repletos de festas e músicas agitadas, mas também aqueles voltados para o público mais velho, que também não deixa o agito e animação de lado. Como todas as outras viagens, tem cruzeiros para todos os tipos e gostos. O que falta é apenas um passo seu, pois o resto o mundo tem pronto para proporcionar a você! Permita-se levar por uma experiência como esta. Permita-se viajar. Permita-se, ao menos um pouco, descobrir que a vida vai muito além das quatro paredes dos edifícios e da imensidão de concreto que vemos todos os dias. Há muito mais para descobrir! Não só do mundo, mas de nós mesmos também. Troque seu “acho que não” por um “por que não?”. Eu lhe garanto, você não irá se arrepender.

Viaje mais e viaje sempre


editora catarinense REVISTA PERFIL


50 vida animal 10

Por • Adriane Medeiros • Jornalista

Manchas

de lágrima? Muitos donos de cães de determinadas raças reclamam de manchas de lágrimas em seus cães. Isso, na medicina veterinária, é chamado de Epífora. Assim como os humanos, os cães produzem uma secreção nos olhos, as lágrimas, para manter os olhos lubrificados e livres de corpos estranhos (pelos, ciscos, etc). Na maioria das raças, essas secreção é drenada pelo ducto nasolacrimal, porém, em algumas raças a lágrima acaba “vazando” e atingindo a região externa dos olhos. Quando essa lágrima está muito ácida, ela acaba manchando a região. As raças que normalmente apresentam manchas de lágrima são: Cavalier King Charles Spaniel, Poodle, Maltês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês e Shih Tzu, embora outras raças não estejam totalmente livres das manchas.

Possíveis causas das manchas de lágrima No caso dos cães braquicefálicos (de focinho achatado, como o Bulldog Inglês e o Bulldog Francês), o derramamento das lágrimas tem a ver com a anatomia da face. Como o globo ocular é mais saltado, isso acaba comprometendo a drenagem da lágrima, que não ocorre de forma suficiente e acaba derramando lágrima para fora dos olhos. É como quando você chora e seu ducto lacrimal não consegue absorver tudo, então sua lágrima escorre em direção ao nariz. No caso das raças não braquicefálicas como Poodle, Maltês e alguns terriers, normalmente as manchas acontecem porque eles tem muito pelo ao redor dos olhos e isso acaba irritando a região e aumentanto a produção de lágrima. Manter essa região sempre aparada e verificando se não tem pelos entrando constantemente nos olhos do cão é uma boa saída. Outras causas do derramamento de lágrima: obstrução do canal lacrimal, deformações na pálpebra, inflamações etc. Leve seu cão ao veterinário para se certificar de que não há nenhum problema físico ocasionando o excesso de lágrima. Como acabar com as manchas de lágrima: Se não houver nenhum problema físico com seu cachorro, apenas o excesso de lágrimas normal e a acidez, existem algumas coisas que você pode fazer para melhorar esse problema. Atenção: antes de fazer qualquer coisa, converse com seu veterinário. 1. Alimentação A ração Hills não tem nenhuma comprovação científica de que resolve a questão do PH das lágrimas do cachorro. O próprio fabricante não se posiciona dessa forma e não se compromete em relação à eficácia no tratamento das manchas de lágrimas. Fato é que ao longo dos anos, os proprietários e veterinários constataram que essa ração reduz o PH das lágrimas e evita as manchas. Mas não basta dar a ração. A ração é boa pra prevenir o problema, não para casos em que o cão já está manchado. Além disso, qualquer coisa que altere o PH da lágrima irá comprometer o resultado. Isso inclui petiscos, biscoitos, bifinhos, frango, cenoura, etc. Deve-se dar apenas a Hills, que inclusive é uma excelente ração super premium. Um biscoitinho vez ou outra não atrapalha, só não pode tornar isso um hábito e dar diariamente. 2. Limpeza É importante manter a região sempre seca. Use uma gaze para limpar com soro fisiológico e em seguida uma gaze seca para deixar o mais seco possível. Se der, faça isso duas vezes ao dia.

As manchas de lágrima acontecem porque o ducto lacrimal não consegue absorver toda a lágrima produzida e há, assim, um derramamento de lágrima na região. Quando entra em contato com os pelos, a lágrima sofre a ação de bactérias que existem na pele e na pelagem. Daí ocorre a alteração da cor dos pelos da região.

3. Angel’s Eyes Nos EUA, esse produto é muito famoso por resolver o problema das lágrimas dos cães. É um pó que você mistura na ração por 2 meses (nunca mais que isso). Os resultados são impressionantes. Claro, seu veterinário precisa estar ciente se está ok para o seu cão consumir esse produto. Leve as informações da embalagem ou envie pro seu veterinário e pergunte se seu cão pode fazer o tratamento. Não faça nada sem o conhecimento dele. O problema do Angel’s Eyes é que ele não é vendido no Brasil, precisa trazer dos Estados Unidos (vende na Amazon). Em petshops existem produtos similares.



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