Revista Perfil - Edição 73

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PERFIL

Conheça a

Dança do Ventre

As bailarinas e professoras Ana Zafirah e Vanessa Ferri aliam conhecimento e técnica para estruturar em Navegantes um estúdio voltado aos ensinamentos da dança que alia saúde e autoestima.





Av. Itajuba, n°4053 - Sala 4- Itajuba - Barra velha - SC 47 984151836 - 47 34570627 andersonmoraesimoveis.com.br


Editorial

DIA DE FESTEJAR O COOPERATIVISMO O Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado há 97 anos em todos os continentes no primeiro sábado do mês de julho. Por outro lado, no Brasil surgiu há dez anos o Dia de Cooperar ou Dia C - um movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras realizadas por cooperativas. As cooperativas são organizações humanas inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos. Os sete princípios cooperativos, linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática, expressam sua natureza: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação/formação/informação, intercooperação e interesse pela comunidade. Na verdade, Santa Catarina tornou-se paradigma nacional de eficiência e de cooperativismo. É o Estado com maior taxa de adesão ao cooperativismo. Elas foram pioneiras no desbravamento das regiões, na instalação de centros de produção e na transferência de tecnologia. O cooperativismo catarinense tem tido a habilidade necessária para enfrentar as crises e manter a sustentabilidade dos negócios. As cooperativas catarinenses cresceram 7,22% em 2018 (6,5 vezes mais que a economia brasileira) e obtiveram receita operacional bruta de 35,6 bilhões de reais. As 258 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2,4 milhões de associados. A profissionalização dos quadros diretivos das cooperativas mediante frequentes investimentos do Sescoop, o emprego de modernos recursos gerenciais e a adoção de uma visão empresarial foram decisivos para o êxito das cooperativas. É previsível que, de modo crescente, as sociedades modernas adotarão o cooperativismo como modelo de organização econômica e social.

EDITOR Rodrigo Costa DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Rodrigo Costa CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Fatos e Photos PROJETO GRÁFICO Fábio Kiyoshi Suzuki IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Perfil Catarinense Ltda Revista PERFIL é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, nas cidades: Itapema,Navegantes, Barra Velha, Balneário Piçarras, Penha, Luiz Alves e Massaranduba. PARA ANUNCIAR perfil_vendas@live.com (47) 99961.4191 (47) 99708.3777 REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Barra Velha – SC CEP 88390-000 (47) 99961.4191 perfil_vendas@live.com fabiocomunicacao@live.com

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Revista PERFIL, edição 73, Ano 07, é uma publicação mensal da Editora Perfil Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados.

Rodrigo Costa Editor

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Fábio Suzuki Diretor de Criação

Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes e colunistas. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.


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Consultoria

PESQUISA REVELA

OS 3 PRINCIPAIS DESAFIOS DAS EMPREENDEDORAS DE PENHA Gosto muito de conversar com as pessoas, saber o que elas buscam, precisam e principalmente conhecer suas empresas. Sou apaixonada e cria da área de serviços, mas eu adoro uma produção, um chão de fábrica e um comércio. Principalmente se são frutos de empreendedores também são apaixonados pelo que fazem, daí nós podemos ficar horas conversando e analisando o mercado, as demandas dos clientes, o futuro do setor. Mas como eu acabei de dizer, venho da área de serviços. Sou pesquisadora desde 2009, então não resisti: precisava rodar uma pesquisa com as mulheres que são

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donas do seu próprio negócio aqui na região. Transformar aquela conversa informal em dados, números para que então, possa ser transformado em ação. E para começar, escolhi a cidade de Penha. Então de Julho a Dezembro de 2018 deixei aberta uma pesquisa online com o intuito de conhecer as empreendedoras da cidade de Penha. Essa primeira edição contou com 36 participantes, mulheres entre 18 e 56 anos. O ramo com o maior número de participantes foi o setor de comércio. Mais de 11 atividades econômicas e quase todos os bairros atingidos.

Por Muri Rocha Master Coach e Mentora de Negócios Imagem: Banco de imagem

Com essa pesquisa constata os 3 principais desafios das empreendedoras da cidade de Penha: 1. Mão de Obra – como atrair e selecionar pessoas para o seu negócio; 2. Vendas – como aumentar as vendas; 3. Relacionamento com o cliente – como fidelizar o cliente. Como você pode perceber são desafios que estão em todos os mercados, com mais ou menos intensidade. Caso seja também um desafio seu, continue acompanhando a coluna e vamos juntos refletir e pensar ações práticas que possam te ajudar a solucionar esses e outros problemas. Nos vemos em breve.


Consultoria

MEDO DE FALAR

EM PÚBLICO? O poder destrutivo do medo ocupa na mente humana, significativo espaço que poderia ser tomado pela alegria, determinação, esperança e capacidade de transformação. O nervosismo de falar em público, somado a sensação de pânico e multiplicado pelo medo, geram inúmeras reações com aceleramento do batimento cardíaco. As pernas começam a tremer e as mãos a transpirar. Isso tudo ocorre com você? Fundamentalmente quero tranquilizar, indicando que o nervosismo de estar diante de uma plateia e o temor de falar em público são comuns para inúmeras pessoas. No entanto, treinamento, estratégias e técnicas, contribuem positivamente para que este inimigo chamado MEDO, seja perfeitamente superado. Destaco a seguir, duas importantes dicas para colocar em prática. Não confie na sua memória – É um grande equívoco acreditar que as pessoas podem interpretar que você não está preparado ao utilizar um papel com anotações. Por

isso, quero sugerir que antes de realizar uma apresentação, estruture um roteiro do que estará apresentando. Isso ajudará a evitar que o tempo seja ultrapassado e tudo aquilo que deseja falar, seja realmente abordado durante a sua fala. Escreva um breve sumário, iniciando com agradecimentos. Em seguida enumere os principais tópicos da sua apresentação e as palavras chaves que ajudarão sua mente a explanar o conteúdo. Lembre de terminar com uma frase, uma poesia, uma música ou uma mensagem de impacto no encerramento. Neste sentido é muito importante realizar a leitura da próxima dica. Emocione por meio do storytelling - Algumas pessoas realizam uma introdução poderosa, conquistam a atenção do público utilizando vários recursos da voz durante a apresentação, no entanto, terminam de maneira insatisfatória e desmotivadora. Nada disso! A técnica storytelling é um exercício que gosto de utilizar com os meus alunos e alunas no

Por Dalmir Sant’Anna Professor, Palestrante e Mágico Imagem: Banco de imagem

curso de “Desenvoltura e Oratória no mundo profissional”. Quando terminar uma apresentação, procure gerar emoções na plateia contando uma história para que sua fala seja memorável, estabelecendo desta maneira, uma conexão entre você e o público que ouviu sua apresentação. Se você pensar que é incapaz, inábil, tímido e introvertido, a cada novo dia essas máximas serão mais verdadeiras na sua vida! Procure colocar em prática as duas dicas apresentadas e observe como conseguirá apresentações de alto impacto e muito mais atrativas. Sou pesquisador e estudioso do comportamento humano e asseguro que no momento do nervosismo, você precisa fechar os olhos e acreditar no quanto é capaz de superar mais este desafio. Procure sempre lembrar desta minha frase: “Planejamento sem ação é igual a zero. Sonho sem ação é igual a passatempo. Discurso sem ação é igual a nada”.

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Saúde

ENTENDENDO SOBRE

SAÚDE MENTAL Você já parou para perceber que sem Saúde Mental nossa vida fica completamente sem sentido? Na verdade não há saúde sem Saúde Mental. A OMS afirma “saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. Mas afinal, como poderemos entender melhor o que significa manter a nossa Saúde Mental? Cada escolha que fazemos cada movimento realizado terá uma consequência e são esses passos diários que

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nos levarão para uma melhor ou pior qualidade de vida. Desta forma, Saúde Mental e Bem Estar são fundamentais para todos, pois o simples fato de podermos nos comunicar de forma agradável com pessoas que fazem parte das nossas vidas, já demonstra a nossa capacidade em poder controlar as emoções. Devemos nos observar diariamente sobre diversos aspectos e assim aprendermos a controlar nossos impulsos, pois as manifestações das emoções diárias nos dizem muito sobre como estamos nos sentindo. Saúde Mental e Bem Estar são fundamentais para nossa capacidade coletiva e individual, somos

Por Liliane Salete Borba de Limas Psicóloga clínica e Organizacional - CRP 12/1664 Imagem: Banco de imagem

indivíduos que necessitam pensar, se emocionar, interagir uns com os outros e aproveitar a vida de forma saudável. Inicie agora mesmo maior atenção à sua Saúde Mental seguindo algumas dicas: cuide da sua aparência, tenha hábito de dormir bem, tire alguns momentos para ficar longe do celular, faça atividade física, converse mais ao vivo, pare de procrastinar, tome água, mantenha uma alimentação saudável, faça amigos novos, leia mais, sorria, aprenda a ser uma companhia agradável para você, antes mesmo de ser para alguém e aprenda a ser mais feliz todos os dias.


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Consultoria

A SOLUÇÃO PARA O

EMAGRECIMENTO Muitas pessoas veem no alimento um equilíbrio, a comida passa a não ser só comida. O alimento é algo que funciona como um remédio para uma dor emocional, agindo, na maioria das vezes, como uma estrutura que preenche um vazio, uma falta. Porém, se mal administrado, é um remédio com efeito colateral danoso. Ela se torna comida para a alma e para o corpo, e seu reflexo é representado pelo excesso. Nesse cenário a pessoa come para se livrar e se sentir melhor diante das situações como: tristeza, emoções ou mesmo a falta de algo. Grande parte das pessoas que desistem do processo de emagrecimento, não desistem porque não sabem o que fazer em termos de dieta e exercícios, ao contrário, elas sabem, porém, o que falta nessas

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pessoas é clareza dos seus pontos fracos e dos seus pontos fortes e do que precisa ser melhorado. O aprendizado no coaching de emagrecimento não é alimentar ou de exercício físicos, o processo de aprendizado é mental: de dentro para fora. No coaching de emagrecimento é despertado na pessoa a vontade de fazer o que tem que ser feito, a vontade de ser tornar magro para sempre, a vontade de ser saudável sem que, para isso, a pessoa passe por uma dieta com dor. Deve-se entender quais são as causas emocionais, psicológicas e os sabotadores que estão fazendo com que ela não saia de onde está, da zona de conforto. As causas emocionais podem estar por trás do excesso de peso e uma vez que se identifica aquilo que atrapalha, a causa, é possível resolver e fica muito fácil e

Por Nanda Ribeiro | @desafionandaribeiro Coach em Emagrecimento Imagem: Banco de imagem

leve trabalhar o emagrecimento e fazer a pessoa chegar onde quer. O Coach leva o coachee (cliente) a desenvolver um mindset (mentalidade) de emagrecimento, para se empoderar, para que esteja preparado para lidar com as dificuldades do meio do caminho e supera-las. O coaching de emagrecimento faz a pessoa buscar a cura dentro de si e, não mais, no exterior como fazia, aprende a trocar a dor pelo prazer e a eliminar todas as ideias fixas, crenças limitantes e o crítico interno, por essa razão ele consegue emagrecer. Está preparado para uma sessão de coaching e mudar de vez a sua mentalidade referente ao emagrecimento? Que atitude você precisa tomar para isso? Até mais.


Crônica

Por Jura Arruda Membro efetivo da Academia Joinvilense de Letras e membro honorário da Academia de Letras e Artes de São Francisco do Sul. Imagem: Banco de imagem

NUVEM NA MONTANHA Gotas de chuva tamborilavam na varanda. A tarde ia lenta como há muito não se via. “É bom dar um tempo para as coisas, deixar o mundo entrar na gente”, ela pensava olhando ao longe nuvens cobrirem a Serra do Mar. Uma chuva, talvez uma garoa se pronunciava. Era envolvida pela atmosfera daquele dia, como se fosse montanha e a vida nuvem. Está bem melhor ser sozinha por esses dias. Ela optou por deixar que nuvens se acumulassem ao redor de si. O silêncio se fez necessário para que ela se ouvisse por dentro, que compreendesse o ritmo que seu coração propunha depois que a vida lhe tirou o bem mais precioso. Aquela montanha e as poucas manchas azuis de um céu sufocado por nunvens se parecia tanto com ela, parecia tanto com a imagem que ela mesma fizera dela: impávida e serena de mulher que encontra seu lugar no mundo. Foi interrompida em seus pensamentos pelo cheiro que a cozinha exalava de pão assando, ela entrou, pôs a mesa. Leite, manteiga, geleia, xícaras e talheres sobre a toalha de renda não usada há anos. Chuva fina, café passando, tarde lenta, uma espera, um som de gente chegando. Entraram todos de uma vez, invadiram como nuvem a montanha que ela era. - Oba! A vovó fez pão, a vovó fez pão!

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Perfil

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Perfil Texto : : Elinton Geremias - Jornalista Fotografia e arte : : Fábio Suzuki - Publicitário Locação das Fotos: Mahalo Centro de Treinamento

no movimento da

Dança

S

eu profissionalismo, dedicação e estudo estão em evidência na Europa. É lá que a bailarina e coreógrafa Ana Zafirah (@anazafirah), de Navegantes, apresenta a técnica aprimorada com o passar dos últimos quinze anos de exclusiva dedicação à Dança do Ventre. “A dança é a minha filosofia de vida”, definiu Ana, que continua com as cursos e criando coreografias para algumas alunas por vídeo agora tem como grande parceira de dança e sócia em alguns projetos a bailarina e educadora física, Vanessa Ferri (@vanessasferribelly), foi a escolhida e tem a missão de disseminar os encantamentos e benefícios da dança. Com novas turmas abertas, as mulheres interessas em qualificar ainda mais a saúde podem fazer contato direto pelo Instagram das professoras. “É uma dança de rica cultura e benefícios incríveis à saúde da mulher”, completou Vanessa.


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“Não existe músico sem bailarina e, nem bailarina sem músico” Vamos começar com essa minha frase que tanto gosto. Quando falamos em danças e musicas orientais já pensamos no logo no estilo, no ritmo, na levada, na alegria, nas musicas muito ricas e bastante ritmadas. Esse foi um dos motivos que levou eu e a bailarina e coreógrafa Ana Zafirah a realizar trabalhos juntos. Aproveitamos nossa longa data de amizade e troca de informações e pegamos o lado rítmico da história, eu com o derbak “instrumento de percussão” da música árabe e ela com as castanholas do flamenco, a onde durante a dança realizamos um tipo de desafio, entre improvisos. “ Pierre Salloum” Músico Libanês

e repleta de níveis. Com o passar das aulas, fui descobrindo novos movimentos do meu corpo e também toda a riqueza cultural por detrás da dança. Foram seis anos para uma formação até que eu começasse a fazer eventos sozinha.

Como a Dança do Ventre entrou na sua vida? Ana: Entrou na minha vida de uma maneira muito despretensiosa. Eu estava vivenciando uma separação matrimonial e precisei ocupar a mente. Tinha uma escola, em Curitiba (PR), com a dança do ventre e notei que era aquilo que eu queria fazer. Minha primeira professora 16 REVISTA PERFIL

ainda me questionou: mas você pensa em ser bailarina profissional? Eu respondi que não. Mas a paixão pela dança foi no primeiro momento.

Há quanto tempo você lida com a dança do ventre, o que te levou a essa descoberta e de que forma você foi se aperfeiçoando? Ana: Eu danço há quinze anos. Logo no início eu percebi que era uma dança muito difícil

Como você se tornou bailarina e professora? Ana: Passei mais três anos por um intenso período de estudos e foi neste momento que eu passei a me interessar por outras danças. Passados oito anos, a ida para Navegantes (em 2013) e aqui sim, eu comecei com a minha primeira turma de dança do ventre. Depois disso ainda veio a paixão pela dança cigana e dança flamenca.


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Você deixou a carreira local para se dedicar a um projeto internacional. Pode nos detalhar? Ana: Tudo começou, com um convite de uma amiga para dançar em seu festival de danças latinas, levei a dança do ventre em fusão com o Brasileirinho (chorinho reconhecido mundialmente) e então começaram a surgir convites para shows, eventos e aulas. A partir daí assinei contrato para coreografar a companhia de dança chamada “oi Brasil” que faz espetáculos por toda Europa.

Dentro da dança, qual estilo ou vertente você optou e por que? Ana: A princípio, no exterior meu foco é o samba, mas sou reconhecida pelas fusões da dança do ventre com outros estilos. O Samba surgiu na minha vida, quando os presidentes da escola de samba Acadêmicos do São Domingos me deram a oportunidade de coreografar a comissão de frente por 2 anos em especifico Valeria de Souza que me ajudou inclusive a compor meu figurino do “Brasileirinho”.

Perfil: Além do seu projeto na Itália e na Europa, há algum outro projeto? Ana: Sim, fui selecionada pela Cia de Dança do Ventre Camila Alcovér, de Extrema (SP) para fazer parte do corpo de baile que se apresentará em 2020 no palco da Disney, em Orlando.

Na sua opinião quais os principais desafios para quem tem a arte da dança do vente como profissão? Ana: O principal desafio é mostrar às pessoas a qualidade que você tem. Hoje em dia, o nosso mercado está muito fácil – no sentido de que uma pessoa faz um, dois anos de curso, e abre seu estúdio para dar aulas a um preço impraticável. A qualidade fica comprometida, sem dúvidas. É necessário, no mínimo, seis anos de muito estudo e aperfeiçoamento para uma bailarina pensar em começar a dar aulas.

Qual movimento teve mais dificuldades em executar e como conseguiu?

Além do seu projeto na Itália e na Europa, há algum outro projeto?

Ana: Então, eu sou uma bailarina que gosta muito da percussão, que zela a música e os movimentos do quadril. Eu tive muita dificuldade para a dança clássica oriental, que é onde as bailarinas tem uma desenvoltura com todos os ritmos. É praticamente o último estágio do aprendizado. Mas, com muito estudo e muita dedicação, tenho evoluído.

Ana: Sim, fui selecionada pela Cia de Dança do Ventre Camila Alcovér, de Extrema (SP) para fazer parte do corpo de baile que se apresentará em 2020 no palco da Disney, em Orlando.

Qual o significado da dança em sua vida? Ana: A dança é minha filosofia de vida. Eu já tive momentos de querer desistir, mas a paixão sempre fala mais alto. Sei que faltaria alguma coisa na minha vida.

Quem são suas referências na dança do ventre? Ana: Minhas eternas fonte de estudos são as egpcias: Samia Gamal, Fifi Abdo e Raqia Hassan. E minhas eternas inspirações são as brasileiras: Mahaila El Helwa, Carla Silveira (atual professora), Vanessa Castro, Vanessa Cembranel, Vanessa Iara e Vanessa Ferri.

Tem restrições de idade? A partir de que idade você acha interessante dar início às aulas?

Perfil: Na sua opinião quais os principais desafios para quem tem a arte da dança do vente como profissão?

Ana: Qualquer idade e biótipo, dança do ventre é para todos.

Ana: O principal desafio é mostrar às pessoas a qualidade que você tem. Hoje em dia, o nosso mercado está muito fácil – no sentido de que uma pessoa faz um, dois anos de curso, e abre seu estúdio para dar aulas a um preço impraticável. A qualidade fica comprometida, sem dúvidas. É necessário, no mínimo, seis anos de muito estudo e aperfeiçoamento para uma bailarina pensar em começar a dar aulas.

Como são desenvolvidas as aulas de dança do ventre? Ana: A dança do ventre é uma atividade física. E para isso é necessário os cuidados necessários tanto com o corpo quanto com as roupas apropriadas. Figurinos, brilhos e paetês deixamos para os palcos.

Consegue se recordar quantas vidas conseguiu mudar através da dança do ventre? Ana: Foram muitas, muitas mesmo. Mas não tenho um número exato. Há uma história que eu sempre me recordo de uma mulher muito tímida e que realizava manutenções em embarcações de pesca. Lembro que ela dizia que jamais conseguiria, por conta de possuir as mãos mais fortes. Mas, ela começou, persistiu e conseguiu dançar lindamente.

Quais os benefícios que a dança do ventre proporciona? Ana e Vanessa: A gente tem um mito que precisar ser abolido: o de que a dança do ventre causa barriga. Isso não existe, muito pelo contrário. Qualquer musculo que sofra algum exercício não acumula gordura. Dança do ventre é técnica e bem praticada por gastar até 800 calorias por aula. Por isso, podem participar mulher de todos os biótipos. Auxilia também na coordenação motora e, principalmente, na autoestima. Eu sempre digo que toda mulher deveria saber disso. Todas deveriam fazer a dança do ventre. Os benefícios vão muito além do que a pessoa imagina. Um deles é o fortalecimento pélvico – que previne a incontinência urinária, já que a dança promove uma massagem interna de todos os órgãos da mulher -, alívio da tensão pré-menstrual e tonifica pernas, braços e o ventre. REVISTA PERFIL 17


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Fale um pouco sobre você e sobre a sua experiência com a dança do ventre? Vanessa: Eu já dançava outros ritmos mas a paixão pela dança do ventre surgiu na época da novela “O Clone”. Assim que entrei para a faculdade (Educação Física) as oportunidades começaram a surgir. Em 2013 eu abdiquei de tudo que eu tinha – já trabalhava há 8 anos em uma instituição (Pró Família) Eu sempre fui da área da dança, comecei com o ballet clássico, jazz e danças urbanas. Comecei a dança do ventre aos 14 anos e fui para o Líbano participar de um festival de danças. Fiquei um mês me adaptando a cultura e fazendo aulas com professores libaneses e em seguida tive meu primeiro contrato em Dubai.

Quando percebeu que já tinha se tornado em uma dançarina profissional? Vanessa: Assim que comecei a receber financeiramente pelas aulas em academias e shows nos restaurantes árabes da região. A partir daí, considero que tornei uma professora e bailarina de dança do ventre. Mas foi em Dubai que vivenciei a dança do ventre com banda ao vivo composta por músicos árabes. Os shows eram dentro de restaurantes nos melhores hotéis da região. A dança do ventre nos países árabes é o momento mais esperado. Eu pude viver esta experiência em vários palcos do mundo, entre eles: Líbano, Emirados Árabes, Marrocos, Jordânia e Tunísia.

Qual a relação da dança do ventre e a maternidade na sua vida? Vanessa: A dança do ventre preparou meu corpo para a gestação e contribuiu para que eu tivesse um parto natural, como desejei. E também para voltar a minha forma física mais rapidamente. A dança do ventre e a maternidade andam juntas. Geralmente, nos países árabes,

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mentos para fortalecer o períneo e tivemos resultados incríveis, bem satisfatórios. Muitas mulheres nos agradecerem posteriormente.

Que dicas você daria para quem está pensando ou iniciando na Dança do Ventre? Vanessa: Que experimente. Não precisa ter um corpo perfeito. É uma dança, uma atividade física realizada como outra qualquer. Muitas mulheres têm receio por conta das roupas habituais da dança do ventre, mas no aprendizado é com roupa de ginástica. É uma atividade que vai estimular a mulher a cuidar mais de si num todo: corpo e mente. Esse é o momento de as mulheres se unirem. Um conselho que eu dou é jamais desistir nas primeiras aulas porque a dança do ventre precisa de muita dedicação. Não é a na primeira aula que todos os movimentos irão sair. esta dança passa de mãe para filha. Dancei muitas vezes com a minha filha no meu ventre e pretendo ensiná-la quando ela estiver maior.

Você auxiliou a desenvolver uma técnica para a melhor idade referente a incontingência urinária? Vanessa: Foi em 2012 que uma enfermeira e uma médica me chamaram para participar de um projeto. Usar a dança do ventre como forma de melhorar e também prevenir a incontinência urinária no grupo das senhoras. Nós desenvolvemos alguns moviREVISTA PERFIL 19


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Corpo e Fitness

BOMBA NEM PENSAR! Os esteróides anabolizantes são moléculas sintéticas semelhantes à testosterona (hormônio natural masculino). Frequentemente são usados para o aumento de força e ganho de massa muscular, com destaque para o aperfeiçoamento físico. São utilizados pela área médica em determinados casos de saúde, como, por exemplo: quimioterapia voltada para cânceres, Aids, reposição hormonal para o sexo masculino (após algum trauma), anemias severas, etc. É notável que há um abuso no uso dessas substâncias por pessoas que não necessitam realmente e, como apontam dados recentes, o uso delas obteve um grande

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crescimento. Porém, esse aumento não se deu apenas entre atletas competitivos, mas também entre adolescentes, mulheres e pessoas não atletas. Entre os perigos e efeitos colaterais dos esteróides estão: calvície; hipertrofia da próstata; acne; agressividade; virilização em mulheres (engrossamento da voz, crescimento de pelos na face, ausência de menstruação); hipertensão; impotência e esterilidade; lesões no fígado; aumento do colesterol, entre outros. O consumo de anabolizantes de forma ilícita é preocupante, uma vez que as pessoas estão fazendo o uso de forma irresponsável, priorizando resultados rápi-

Por Evandro Michelmann - CREF: 017549 -G/SC Educador físico Imagens: Banco de imagem

dos e a estética corporal, sem observar os grandes prejuízos à saúde acima citados. Saiba que você não vai ficar maior ou mais forte simplesmente por fazer uso dessas drogas. Para isso você precisa de um regime de treino consistente e dieta apropriada. Procure um Educador Físico registrado no CREF (Conselho Regional de Educação Física), para lhe ajudar a alcançar seus objetivos. E tome cuidado com os “consultores”, “bodybuilders” e “blogueiros” sem formação que prescrevem essas substâncias, pois é a sua saúde que está em jogo.


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Saúde

INTOLERÂNCIA

À LACTOSE A lactose é um açúcar presente no leite e em seus derivados, e é absorvido no intestino por meio da enzima lactase. A alteração na produção da lactase é conhecida como intolerância à lactose ou hipolactasia, e é diferente da alergia à proteína do leite. A intolerância à lactose é bem comum e vivenciada por muitas pessoas, apresenta inúmeros sintomas que incluem dor abdominal, gases e diarreia. Estes desconfortos são causados pela diminuição de produção da enzima lactase no intestino e podem se manifestar de três formas: congênita, primária e secundária. A forma congenital (genética) é rara e normalmente aparece na primeira semana de vida e resulta em ausência de atividade da lactase no organismo. Qualquer quantidade de lactose é intolerável e oferece muito perigo levando a diarreia infantil, podendo causar grave desidratação. A forma primária é geneticamente modu-

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lada e é resultante da diminuição fisiológica da atividade da lactase, normalmente os sintomas na puberdade ou fase adulta. A forma secundária manifesta-se devido à alguma anormalidade no trato gastrointestinal, onde este deixa de produzir lactase por causa de alguma doença (como doença celíaca), cirurgia ou injúria. Este tipo de intolerância costuma ser transitória, tratando a condição causadora o problema resolver-se. A intolerância à lactose é difícil de diagnosticar somente com base nos sintomas, pois são muito parecidos com outros presentes em alguns problemas gastrointestinais. A investigação normalmente inclui alguns testes: - Teste oral de intolerância à lactose: neste teste o paciente ingere uma determinada quantidade de lactose e são feitas normalmente 4 dosagens durante 2 horas. O inconveniente é que os pacientes intole-

Por Marina Elisa Philippi - CRF/SC 4793 Farmacêutica Bioquímica, Msc. Imagens: Banco de imagem

rantes à lactose podem apresentar os sintomas durante e depois do teste. - Teste genético para intolerância à lactose: importante ferramenta no diagnóstico diferencial da intolerância, apresenta elevada sensibilidade e especificidade. Variações presentes no gene da lactase podem ser identificadas por meio de métodos avançados de análise do DNA. O teste é realizado com uma única coleta de sangue ou a partir de esfregaço da mucosa oral, não precisa de jejum e não causa desconforto durante e após a coleta. O teste genético de intolerância à lactose é capaz de identificar duas variantes no gene MCM6 associadas à deficiência de lactase primária, ou seja, quando há uma diminuição dos níveis de lactase nas células intestinais.


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Bem Estar

Por Mayra Sabrina Stein Massarolo Imagens: Banco de imagem

LIBERDADE... “Não há liberdade maior do que se sentir à vontade na sua própria pele. Não há liberdade maior do que saber separar a sua vontade real de expectativas alheias. Não há liberdade maior do que se sentir seguro nas suas próprias escolhas. (@lilian_sa)”

Esse mês vamos falar de liberdade e escolhas. Uma palavra completa a outra, afinal, temos a liberdade de fazer nossas próprias escolhas. E independente de qual seja ela, sempre teremos que ter como objetivo nosso bem estar. Isso está aliado em como é o nosso dia a dia, lembrando que esse bem estar está relacionado ao que conversamos anteriormente sobre exercícios físicos. Como é bom nos encontramos em algo que gostamos de fazer, todos os dias acordar e saber que nasce um novo dia, e uma nova oportunidade para fazer o que nos dá prazer.

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Incluímos também nesse pacote a alimentação. Temos que focar e pensar sempre lá na frente, onde queremos chegar e como levar a vida. Para isso precisamos analisar como estamos vivendo o hoje, isso inclui o que comemos, pois nosso corpo é nosso maior bem e temos que respeita-lo. Acredito que conversando com muitas pessoas sempre chego a conclusão que nunca ninguém está satisfeito com seu corpo. Mas como foco nessa coluna, temos a liberdade para escolher o que queremos, e isso vai depender muito mais de nós, do que das pessoas que nos veem. Então lanço mais um desafio, busque uma alimentação que lhe faça bem, para o corpo e para a mente, aliado ao exercício físico que você escolheu, logo irá mudar seus hábitos aos poucos e conseguirá atingir seu objetivo. Sugiro incluir fibras, frutas, proteína, tudo na medida certa, pois quando você menos esperar, verá que seu dia a dia está mais leve e aos poucos vai aceitando que para ser feliz você não precisa ser perfeito e sim se sentir bem.


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Consultoria

QUAL É O SEU

NEGÓCIO? Quando questionados em um curso de Business, vários empresários destacaram seus negócios citando: meu negócio é moda, o meu é supermercado, o meu é educação, o meu é hotelaria... Por fim aprendemos que o nosso negócio seja ele qual for, precisa ser GESTÃO. Como você lida com a gestão na sua empresa? Se você tem um negócio, avalie de 0 a 10 a sua performance nos seguintes tipos de gestão: ( ( ( ( ( ( ( ( (

Por Greice Viviani Gestora, Master Coach e Palestrante. Imagem: Banco de imagem

Segue abaixo os itens a serem avaliados e as características de cada tipo de gestor para você entender melhor e avaliar o seu estilo:

) gestão estratégica ) gestão financeira ) gestão de pessoas ) gestão de processos ) gestão comercial ) gestão de estoque ) gestão de contratos ) gestão tributária ) gestão de inovação

Segundo a sua avaliação como esta a sua gestão? Que nota você se daria como gestor? Some todas as notas e divida por 9 para ter a sua média. Nunca vou me esquecer de uma reunião com um advogado onde ele que me disse que se fosse para eu assumir uma empresa sem entender de gestão que eu nem iniciasse. Doeu quando ele disse que seria melhor se eu continuasse a minha carreira como professora do que se eu iniciasse uma carreira de empresária sem saber fazer gestão. Por mais que tivesse doido ele estava certo. Esta é a razão porque muitas empresas não duram, elas simplesmente não desenvolvem as suas competências em gestão. No mapa de estilo de gestão de Jim Collins em seu livro Vencedoras por opção, existem 3 modelos de gestores: o aventureiro, o empreendedor e o gestor EMC (especifico, me-

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tódico e consistente). Segundo Jim Collins o gestor aventureiro faz com que o seu negócio perdure em média 6 meses, o empreendedor em média 3 anos, já o gestor EMC faz o seu negócio perdurar por gerações. Qual a coluna com maior número de x? Qual o seu estilo de gestor? Na era da excelência e da inovação, o tempo de experiên-

cia em alguma área sem aprendizado e sem gestão não serve para o futuro. Que estilo de gestor você decide ser? Que decisões você pode tomar? Seria importante repensar a sua gestão e inovar? Lembre-se sempre: o seu negócio é GESTÃO. Invita neste tema e transforme seus resultados!


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Social & Eventos

É um orgulho fazer parte de um momento tão especial, como este! Sem falar na princesinha que estava simplesmente encantadora! Obrigado Rubiani e Cristiano pela confiança e carinho. Família Fatos e Photos.

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Social & Eventos

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Consultoria

AS VANTAGENS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM LICITAÇÕES PÚBLICAS Passar a ser fornecedor da Administração Pública é extremamente acessível aos empresários que nunca pensaram em fornecer para governos e órgãos públicos. Você já ouviu falar a respeito da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e dos seus aspectos referentes às compras públicas? A partir da aprovação da Lei Complementar nº 123/2006 (A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – MPE), foram criados, no Capítulo V – Do Acesso aos Mercados, vários mecanismos diretos para garantir tratamento diferenciado às MPEs nas compras governamentais. A lei criou um novo paradigma de compras que alterou todas as modalidades e processos de compras públicas existentes em nosso país. A mudança não foi pequena. A partir de então, a participação das MPEs deixou de ser exceção e passou a ser a regra. A obrigatoriedade, por exemplo, de que todas as aquisições de bens e serviços até R$ 80.000,00 da Administração Pública sejam realizadas exclusivamente das Micro e pequenas empresas, já seria um estímulo para se conhecer os

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procedimentos buscando garantir a atuação com esse grande comprador potencial. Os órgãos compradores deverão aplicar benefícios como os do empate ficto, que considera empatada uma MPE com proposta 10% acima de uma oferta feita por uma grande empresa (ou 5% para pregão), dando à MPE o direito de efetuar uma oferta mais baixa para se sagrar vencedora. A abrangência é vinculada aos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. A Lei complementar nº 123/2006 já define isso em seu capítulo primeiro. Além disso, os benefícios também são válidos para as administrações diretas, indiretas, autárquicas e fundacionais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Com isso, todos os compradores públicos precisam aplicar os benefícios a favor das MPEs, tanto os que estão previstos na Lei Complementar nº 123/2006 quanto os da Lei 8.666/1993. Essa aplicação é imediata e não depende de regulamentação local. A MPE deverá ser considerada em todo edital de licitação, por isso a partir da aprovação da Lei Complementar nº 123/2006, os pro-

dutos do município e da região comercializados por MPEs poderão ser priorizados. Para todos os produtos divisíveis, os órgãos estarão obrigados a elaborar uma cota exclusiva de 25% dos itens para as MPEs, e poderá ser exigida a subcontratação de MPE nas obras e serviços da administração pública. Deste modo, é preciso que as micro e pequenas empresas brasileiras estejam preparadas e tenham condições de participar dessa grande mudança, a fim de que possam usufruir das vantagens e dos benefícios para que tenham sucesso em seus negócios. Os editais precisam prever um tratamento favorecido e diferenciado para esse segmento, bem como para os Microempreendedores Individuais – MEI, para os Agricultores Familiares e para os Agricultores Rurais Pessoas Físicas. A lei agora é válida para todos e não depende de regulamentação local. Se você pretende fornecer para um órgão público, ele estará com um conjunto de benefícios específicos descritos no edital justamente para favorecer a sua participação.


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Arquitetura

MOSTRAS DE ARQUITETURA

PELO BRASIL As mostras de Arquitetura pelo Brasil seguem seu calendário anual para mostrar ao público o que há de novo no mercado da arquitetura e do Design, tanto no segmento de luxo quanto aquele mais acessível, destinado a classe média. Seguindo as tendências da Feira de Milão as mostras apostam na diversidade, no qual a natureza é a protagonista. As palhetas de cores vão desde ambientes monocromáticos até grandes misturas que são verdadeiras provocadoras de nossa percepção sensorial. Desde o ano passado a natureza começou a invadir os ambientes e esta tendência continua em alta, bem como o uso cada vez mais marcante da arte seja ela pintura ou escultura, mas o fato é que a

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cultura de usar artes para decorar volta com força. Como a sociedade a cada dia tem mais necessidade em rever os conceitos de vida, pois devido aos compromissos diários, por vezes não se permite um momento de lazer, procuram melhorar seu habitat. Sendo assim nas mostras pode-se ver claramente, além da entrada da natureza na decoração, os elementos sensoriais também permitem uma nova forma de apreciar o ambiente. Seja através de aromas ou elementos como pedras, palhas, tecidos crus, o fato é que a arquitetura de interiores tem a função de trazer o aconchego ao lar. A tendência de mercado para arquitetura de interiores leva a palavra “permita-se” ao pé

Por Janete Krueger Aquiteta Imagem: Banco de imagem

da letra. Permita-se ser livre, pois a cada dia as funções da casa devem ser mais leves. Permita-se desfrutar da casa com simplicidade e aconchego. Permita-se usar sua casa para receber amigos, pois não há nada que substitua este momento tão único. Permita-se vivenciar cada cantinho da casa com materiais aconchegantes e com aromas que elevam sua auto-estima. Resumindo permita-se ter a casa dos seus sonhos. E não deixe de acompanhar as mostras de decoração que acontecem pelo país, com certeza terá grandes inspirações para repassaar ao seu arquiteto (a) quando for renovar sua casa.


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Consultoria

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA DO SÉCULO 21:

A ARTE DE CONTAR

HISTÓRIAS DE NEGÓCIOS O conceito de contar histórias está enraizado em nós enquanto pessoas e comunidade. Porque não usar algo que é tão antigo como nós, seres humanos? Uma simples história aciona imediatamente a curiosidade de todos nós. É algo totalmente psicológico. Encontramos identificação e significado através delas. Elas adicionam o calor, a humanidade, a ligação a qualquer mensagem de vendas em um segundo. A história de sua empresa iniciou no momento em que você teve uma ideia e decidiu iniciar um negócio. E desde lá, muita coisa aconteceu, não é? Houve momentos de felicidade e, outros não tão felizes assim. O século 21 exige que empresas e empresários se apresentem de novas maneiras e uma história bem contada diferencia você da concorrência. O entretenimento e as comunicações corporativas se entrelaçam desde que hajam coisas para vender e histórias para contar. Empresas de ponta como a Disney, Apple, Ritz-Carlton

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Hotel, esperam que todos seus funcionários façam o que for preciso para tornar a experiência dos hóspedes tão memorável e encantadora que os faça voltar e contar a outros potenciais clientes a qualidade do atendimento. A expectativa de “satisfação do cliente acima de tudo” está no centro da sua cultura. No caso do Ritz-Carlton, todas as segundas e sextas-feiras, os funcionários se reúnem para compartilhar o programa “Histórias Uau”. No caso da Disney isso acontece em todas as reuniões de começo de turno!! Imagine ouvir a história de como o fundador da Nike, Bill Bowerman, foi à sua oficina um dia depois de uma sessão de brainstorm e derramou borracha de sapato na máquina de fazer waffles da família. Esse foi o nascimento da famosa sola de waffle da Nike. A narração de histórias como essa reflete “o espírito de inovação” na empresa de calçados, ao mesmo tempo em que conecta o trabalho atual à herança e às raízes da Nike. Hoje, porém, há mais histórias

Por Peter Rollemberg Roman COACH Imagem: Banco de imagem

do que nunca. Então, o desafio está em se destacar no meio dessa desordem. Tão importante quanto se destacar é ser lembrado neste mundo hightech que está extremamente carente de ações hightouch. Um dos casos de maior sucesso em storytelling ultimamente se chama Lego Movie — uma das maiores e melhores peças de product placement da história e vai além: diverte, emociona e coloca o seu brinquedo como a estrela de um filme que poderia se passar na casa de qualquer um de nós. Apesar de ser. notoriamente. Um material produzido com a finalidade de vender mais brinquedos, isso só é percebido quando se observa o filme como um produto. Storytelling significa a capacidade de contar histórias relevantes e consiste em um método que utiliza palavras ou, recursos audiovisuais, para transmitir essas histórias. E é exatamente aí que a neurociência entra para desempenhar um papel importante na comunicação corporativa!


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