Revista PERFIL Joinville - 19a Edição

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PERFIL

Potência

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produtos para as áreas médica, odontológica e de cosméticos.

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PHS do Brasil prioriza o conceito de bem estar nas relações e na criação de

ISSN 2357-7169

em expansão

R$ 8,90




04 editorial DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

Navegantes

EDITOR Henrique Otávio de Almeida DIRETOR DE CRIAÇÃO Fábio Kiyoshi Suzuki GERENTE COMERCIAL Gilmar Steuernagel

Tecnologia

+ Bem estar

As boas perspectivas para 2016 são rapidamente perceptíveis no entusiasmo e firmeza da fala de Cristiano Silvério, diretor-geral da PHS do Brasil – Wellness. Iniciando o quinto ano de atividades em Joinville, a empresa vem dando saltos de expansão no mercado; desafio ancorado no know-how que o administrador compartilha com os também sócios-fundadores Cláudia Silvério e Rogério Almeida. Bons conhecedores da dinâmica das leis internacionais, abriram as portas como distribuidores exclusivos da linha de cosméticos Silicon Mix e, em pouco tempo, estavam desenvolvendo a marca própria para tratamento capilar “About You” e planejando a construção de um moderno parque fabril (já em atividade). Em parceria com universidades e outras empresas, em âmbito internacional, lançam, neste ano, a linha própria “Potenza” – são 37 famílias de produtos de alto giro no mercado odontológico. Base tecnológica, exportação, atendimento personalizado aos dentistas e valorização do bem estar do consumidor são palavras-chave que você vai encontrar nesta entrevista vibrante. Que tal conhecer um pouco desta história de empreendedorismo? Vamos à leitura!

Henrique Otávio

Editor

TEXTOS Fernanda Lange, Rafael Recidive, Agnelo Pacheco, Paulo Guilherme, Tarcízio Leite, Marília Almeida, Gabriela Kimura, Rafaella C. G. Baldança, Livia Valim, Cáren Nakashima, Fabrício Ferreira, Giulia Parca, Louise Maibuk, Adriane Medeiros.

CAPA Fotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Tipotil DISTRIBUIÇÃO Editora Norte Catarinense Ltda Revista PERFIL Joinville é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Joinville. PARA ANUNCIAR (47) 3446.1609 (47) 9974.2564 (47) 9912.9179 perfil_ joinville@live.com REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Balneário Piçarras – SC CEP 88380-000 (47) 3446.1609 | (47) 9912.9179 editor@editoracatarinense.com.br Revista PERFIL, edição 19, Ano 03, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda. Todos os direitos reservados. Revista PERFIL não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens sem créditos foram fornecidas para divulgação.



06 consultoria & negócios

Por • Roberto Vilela – Jornalista

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Quem é o vendedor da sua empresa? Quando conversamos com um colaborador que fala com propriedade, orgulho e entusiasmo da companhia que trabalha, sentimos confiança É natural que as responsabilidades para que as vendas de fato ocorram sejam atribuídas aos profissionais que foram contratados com este objetivo e expertise. Entretanto, o sucesso comercial de uma empresa, seja ele junto aos clientes, concorrentes, colaboradores ou futuros colaboradores, perpassa pela consolidação de imagem, responsabilidade e propósito. O processo de encantamento e estabelecimento de referência inicia no primeiro contato com a empresa, seja com a recepcionista, guarda, área financeira, telefonista, entregador ou outra função. É notório que a venda inicia no processo espontâneo e sem necessariamente haver a presença de um agente comercial. Quando conversamos com um colaborador que fala com propriedade, orgulho e entusiasmo da companhia que trabalha, sentimos confiança e, na maioria das vezes, admiração pela empresa e modelo de gestão. Este fato, desperta na maio-

ria das pessoas o desejo de conhecer ou adquirir produtos e serviços desta empresa. A qualidade do relacionamento, bem como as informações e postura ao estabelecer o contato com o mercado, revela muito sobre o perfil do negócio. Manter a equipe de colaboradores com informações atualizadas sobre produtos, processos, inovações, conquistas e objetivos da organização, são alicerces para a construção desta cultura. Normalmente, os futuros clientes poderão estar em locais ou situações imprevisíveis e a oportunidade para iniciar o processo de encantamento poderá ser de qualquer colaborador. Acredito muito na força de abordagens espontâneas e, em princípio, isentas da necessidade de vender. Uma empresa sempre vende mais a si mesma do que o seu produto ou serviço. Na realidade, desde o momento de sua fundação, ela passa a vender sua imagem e reputação junto ao mercado e a sociedade.

Na maioria das vezes, a aproximação de parceiros, fornecedores qualificados, bons profissionais e clientes são reflexo deste movimento de consolidar uma boa reputação no mercado. É muito importante o apoio de todas as frentes da empresa, independente de sua função ou departamento. A responsabilidade da venda sempre será de todos que fazem parte da cadeia de relacionamento da empresa, diretos e indiretos. Estar atento, buscar informações atualizadas e não perder as oportunidades que aparecem são dicas importantes. Nosso trabalho é fundamental para a conquista da maior parte dos sonhos e objetivos que estabelecemos para nossa vida. Portanto, comece a se questionar: qual o nível de entrega e de esforço que estou empenhando para que meus sonhos possam se concretizar?



08 tecnologia & informática

Por • Lucelia Amandio – Jornalista

Estudo desbanca mito dos "mil amigos" no Ao contrário da crença popular, as redes sociais online não nos permitem ter mais amigos - é o que revela um estudo publicado no mês passado na revista da Royal Society Open Science. O número máximo de pessoas com as quais nós podemos ter relações sinceras e fortes gira em torno de 150. Este valor foi definido pelo britânico Robin Dunbar, também autor do estudo, e estaria ligado ao tamanho de nosso cérebro. No limite fisiológico, somam-se restrições de tempo para manter amizades verdadeiras e duradouras. Assim, o conhecimento pode ser classificado por nível de afinidade: amigos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e, finalmente, as pessoas que conhecemos de vista.

De acordo com o estudo, os grupos foram avaliados e consistem, respectivamente, de 5, 15, 50, 150, 500 e 1.500 pessoas.

"Os amigos (estimados em 150) representam as pessoas com quem temos relações reais, com quem temos desenvolvido obrigações mútuas", disse à AFP Robin Dunbar, professor de psicologia na Universidade de Oxford. Este número pode variar, mas fracamente. "É como se cada um de nós tivesse uma quantidade limitada de capital social e pudéssemos optar por investir menos, mas com mais pessoas, ou mais, mas com menos pessoas, sem exceder essa quantidade", explica o pesquisador. Em teoria, as redes sociais que se desenvolvem na Internet devem limitar as restrições de tempo e

espaço nos permitindo manter redes muito maiores. Mas duas pesquisas separadas, realizadas no Reino Unido provam o contrário. Amizades online ou em "carne e osso", o número é limitado a 150. De acordo com o estudo, as novas ferramentas de comunicação (como o Twitter ou Facebook) facilitam a manutenção das relações de amizade, mas não conseguem ultrapassar o número de Dunbar. E de qualquer maneira, para que as amizades "online" sejam sustentáveis, precisamos nos ver de vez em quando.

"As pessoas podem ter 500 ou até 1.000 amigos no Facebook, mas isso inclui as pessoas que normalmente chamamos de conhecidas ou simplesmente pessoas que conhecemos de vista", nota Robin Dunbar.


REVISTA PERFIL


10 motors sports

Por • Denis Marum – Dono de oficina em São Paulo

Start/stop

ajuda ou atrapalha?

Sabe aquela televisão top que todo mundo quer ter, mas depois que compra não usa nem 10% dos recursos que ela oferece? Pois é, nos carros médios e de luxo acontece a mesma coisa. As montadoras investem rios de dinheiro para tornar seus veículos mais eficientes, seguros e menos poluentes, porém alguns dos motoristas já estão rotulando algumas novidades como indesejáveis. Há quem acredite que, se utilizar determinado recurso, poderá causar problemas no carro. Um deles é o start/stop. Segundo os consultores técnicos das concessionárias, o start/stop, sistema que desliga o carro cada vez que você para no sinal, é o campeão de rejeição: parte dos motoristas tem a impressão de que a utilização constante deste sistema diminuirá a vida útil da bateria, outros acham que danificará o motor de partida e uma boa parte dos usuários se sentem incomodados com as partidas frequentes. O objetivo desse sistema é diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, reduzir a emissão de poluentes. Porém, alguns proprietários chegam a solicitar que o sistema seja totalmente desabilitado, não querem nem ter que acionar o botão que habilita e desabilita o sistema. Não vou tirar a razão de alguns que moram em grandes cidades como

São Paulo e Rio, onde o que não falta é congestionamento: você acaba se irritando com o liga e desliga frequente do motor. Traumas do passado Para quem não conhece, dá realmente um mal estar sentir o motor apagar no sinal: quem tem mais de 40 anos ficou traumatizado com os problemas que ocorriam no passado com os famosos carburadores, onde manter a marcha lenta do motor era um desafio, além de problemas com o álcool no inverno, boias dos carburadores encharcadas, sistema de partida a frio com defeito, etc. Tudo isso deixava os motoristas furiosos quando o carro parava no sinal e o motor morria, daí o desconforto em muitos em usar o start/stop. A bateria aguenta O sistema foi muito bem projetado e não é tão simples quanto você imagina: existe um módulo eletrônico que comanda tudo e vários sensores que autorizam ou não a entrada em funcionamento do sistema. Por exemplo, porta do motorista fechada, cinto do motorista afivelado e roda, parada: esses são itens que são checados pelo módulo para que o start/stop funcione. Mas e a bateria?

Toda vez que você dá partida no seu carro ocorre um pico de consumo de energia elétrica. Pensando nisso, as montadoras instalaram uma bateria auxiliar, com a função de alimentar outros módulos eletrônicos como sistemas de som, controle de tração, ABS, airbags, etc., para que não fiquem prejudicados por falta de energia nos momentos de partida. A bateria principal foi redimensionada com uma capacidade maior, para absorver as solicitações do dia a dia, e tem mais: se o gerenciamento eletrônico detectar que a bateria está com pouca carga, ele inibirá a ação do start-stop, impedindo que o motor desligue. Assim você não corre o risco do motor desligar e não pegar novamente. A única perda real é o ar-condicionado, que para de funcionar momentaneamente-apenas a ventilação continua ocorrendo. Além da bateria, o motor de partida também sofreu mudanças, ficou mais robusto e mais silencioso. Ele foi redesenhado para amenizar o ruído e as vibrações características dos motores de partida tradicionais. Como diria meu sobrinho, ”o bagulho é nervoso” (é bem legal), pode usar sem medo que você não ficará na mão. E não esqueça que o planeta precisa da colaboração de todos nós. Até a próxima.



12 mercado imobiliário

Por • Mariana Fonseca –Jornalista

Empreendedores criam aplicativo que acaba com brigas no condomínio Quando Ronaldo Vieira participou de sua primeira assembleia de condomínio, em 2012, não gostou do que viu: de cara percebeu que a comunicação entre moradores, síndicos e administração era deficiente. Pouco mais de um ano depois, em outro prédio e outra reunião, Vieira sugeriu uma simples troca de lâmpadas no estacionamento e logo foi convidado para ser um conselheiro dentro do condomínio, o que permitiu que ele conhecesse mais a fundo as dificuldades deste universo. A conclusão do futuro empreendedor foi simples: era necessário melhorar a troca de informação entre moradores e administradores, especialmente fora das assembleias. Então, pensou que poderia usar a tecnologia para resolver esse problema. “Chamei dois amigos, com a ideia de desenvolver um aplicativo para fazer o vai e vem entre a administração e os moradores. Compramos uma pesquisa de mercado e vimos que tinha um espaço para isso, além de não ter visto outro negócio que fizesse o que estávamos planejando”, conta Vieira. Após esse planejamento, Ronaldo Vieira, Sergio Pestana e William Rocha lançaram o Best Condomínio em setembro do ano passado. Entre pesquisa, desenvolvimento

do aplicativo, marketing e assessoria, o investimento inicial chegou perto de 100 mil reais. Os empreendedores não possuem apenas a startup em comum: eles também são franqueados da mesma rede de cursos de idioma, e continuam administrando esses dois negócios ao mesmo tempo. O piloto do Best Condomínio aconteceu nos prédios dos próprios sócios. Após o feedback positivo, o aplicativo foi lançado para o mercado. Hoje, está presente em 20 condomínios, nos municípios de Catanduva, Mirassol e São José do Rio Preto (todos em São Paulo). Ao todo, há cerca de mil pessoas usando o Best Condomínio. Como funciona? O aplicativo está disponível para Android e para iOS. O download é gratuito, mas é preciso logar com os dados fornecidos pela startup após a contratação do serviço. O custo é de 600 reais anuais para o condomínio – geralmente, o valor é dividido entre os moradores e inserido dentro da mensalidade. Em alguns prédios, a própria administradora ou o próprio síndico é que decidem pela contratação. Em outros, os empreendedores vão até o local e apresentam o aplicativo na assembleia, mostrando porque ele seria melhor do que um grupo no Facebook ou no WhatsApp, por exemplo. “O aplicativo não é uma rede social, onde todo mundo fala com todo mundo e as polêmicas entre vizinhos ficam conhecidas. No Best Condomínio, o morador fala só apenas com a administração, enquanto esta pode falar com todos”, explica Vieira. “Outro benefício é que a administração fica mais transparente: ela pode colocar no aplicativo o orçamento do condomínio, o resultado de assembleias e notificações sobre uma futura falta de energia, por exemplo.” Dentro

do aplicativo, há uma agenda que mostra comunicados e compromissos do morador (usuário). Há também uma parte de “documentos anexos” e outra de “fale conosco”, para contatar o síndico ou a administração. Para o empreendedor, a comunicação boca a boca ou em comunicados impressos não é tão eficiente quanto o aplicativo. Isso porque todos ficam olhando para o smartphone, inclusive dentro do elevador. “Por isso não fizemos um site: ninguém iria acessar. Não são os assuntos do condomínio que estão errados, e sim o canal de comunicação usado”, afirma. Planos e expansão O Best Condomínio ainda está pensando em formas de monetização, conta Vieira. Alguns planos para o futuro são parcerias com administradoras de condomínios – em prédios pequenos, elas fazem também o papel de síndico, o que faz com que uma ferramenta para facilitar o trabalho seja ainda mais interessante. Também é possível firmar acordos com empresas de tecnologia para condomínios, que ofereceriam o aplicativo dentro de seu pacote de serviços. Por fim, outra ideia é inserir dentro do app promoções de supermercados, restaurantes e academias próximos. Elas seriam exclusivamente para quem usa o Best Condomínio. Nos próximos três meses, a expectativa é alcançar cem condomínios e dez mil usuários com o Best Condomínio. A ideia é ter um crescimento “em espiral”: crescer em regiões próximas aos municípios já participantes e ir expandindo aos poucos. “Já recebemos contatos de outros estados, mas não temos ainda uma estrutura que suporte isso”, explica Vieira. “Com os futuros parceiros, poderemos crescer em outras cidades e até em outros Estados.”



14 ambiente & decoração

Por • Kely Kleinschmidt – Designer de Interiores

São Cores! A Pantone, empresa norte americana especializada em pigmentos para vários usos, todos os anos dita a cor que vai comandar a moda e a decoração. Por mais de 20 anos estilistas e designers esperam ansiosos pela COR DO ANO e esse ano a Pantone mais que surpreendeu: duas cores se completam nessa missão. Elas são usadas há tempos nos quartos de bebês, aliás, comandam o segmento em todas as áreas: nas roupas, enxovais e decoração. As cores anunciadas buscam o equilíbrio, que é a palavra chave da primavera/verão 2016. Querem amenizar a crescente das cores fortes e estampas marcantes.


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Serenity, a outra cor escolhida, é um azul leve e relaxante. Nos próximos meses promete transpassar a fronteira dos dormitórios onde normalmente são usados, e compor toda a casa. As paredes, que hoje caem no cinza, ganharam mais uma opção, neutra, básica e que compõe bem com todos os estilos. A ideia então é compor, é a mistura, é o feminino e o masculino juntos se completando e harmonizando.

A cor Rose Quartz, é um rosa conhecido como sereno e gentil. Saiu dos sonhos das mocinhas e a partir de hoje vai habitar o imaginário em geral. Espera-se que seja usado como base das estampas, das capas de almofadas e quem sabe inspirando o uso de mais estampas florais, que estão em baixa.

As tendências na decoração variam de acordo com o momento histórico e necessidades de neutralizar algum traço marcante e saturado. Em 2014 a cor Radiant Orchid inspirava pela inovação e magia, pela criação, era único. Trouxe para o mercado brasileiro novos e inusitados padrões, estampas fantásticas para os papéis de parede, assim como ousadia na mistura delas. Então, em 2015 foi lançado a cor Marsala, elegante, sofisticada, sóbria, indicou o retorno ao clássico. Voltamos a recorrer às madeiras de demolição, dessa vez mais discretas e com cores menos marcantes para não concorrer com os tons das paredes que ficaram cada vez mais fortes. Por dim, aguardamos o resultado dessa nova reviravolta na decoração, as cores são inspiradoras e com certeza os profissionais já estão arquitetando ambientes mais ”cleans”, como as cores da estação.


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WELLNESS Bem estar: conceito que guia a excelência do trabalho

Distribuidora exclusiva dos cosméticos Silicon Mix, a PHS do Brasil também desenvolveu a marca About You. O Know-how

na área odontológica inspirou a criação da linha de produtos “POTENZA”, que será apresentada ao mercado em 2016.

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Por : : Fernanda Lange - Jornalista

ra 2012, quando Cristiano Silvério e Rogério Almeida deram o passo inicial para a fundação de uma empresa especializada em produtos voltados para as áreas médica, dental e cosmética. Somando, juntos, 40 anos de experiência no ramo da saúde bucal, ao lado da também sócia-fundadora, Cláudia Silvério, fixaram em Joinville a PHS do Brasil – Wellness. O conceito que engloba toda a linha de produtos, segundo os fundadores, é o bem-estar, “tanto no relacionamento com os clientes, fornecedores, colaboradores e familiares, quanto na formulação dos produtos”, sublinha Cristiano, diretor geral da organização. E para atender a esses três mercados em suas diferentes particularidades e exigências, em apenas três anos de trabalho ampliaram as possibilidades, desenvolveram marca própria

de cosméticos para tratamento capilar e construindo um parque fabril, com atenção especial ao surgimento de novas tecnologias e apoio constante da equipe de consultores ao consumidor. Em 2016, a empresa pretende realizar novas contratações para integrar novos talentos à equipe. “Acredito que nosso forte também seja o conhecimento em exportação e importação, regras e leis internacionais. Há um grande portfolio de oportunidades de produtos com qualidade querendo conquistar o mercado brasileiro, mas, devido à necessidade de se conhecer profundamente os órgãos anuentes para entrar com estes produtos, procuram quem domine os procedimentos e seja habilitado – como a PHS”, observa o diretor. A redação da Perfil Joinville bateu um papo com Cristiano, confira tudo sobre a PHS nas próximas páginas.


perfil 18 perfil Quais são as principais matérias-primas utilizadas nos produtos Silicon Mix?

Há três linhas de tratamento: hidratação reconstrutiva, nutritiva ou fortificante. Entre os componentes se destacam: extrato de bambu, castanha da índia, proteína de seda e de pérola. Esta última, por exemplo, contém um ativo que possui a capacidade de armazenar 10 mil vezes o seu peso em água, também com proteção UV natural. São shampoos, máscaras e produtos sem enxágue. São 12 itens comercializados no total, constantemente recomendados pelas blogueiras de beleza.

A PHS do Brasil também possui uma linha própria de cosméticos. Quais são os produtos e diferenciais da marca About You?

Qual é a filosofia de trabalho da PHS do Brasil – Wellness e com quais marcas atua?

A sigla PHS representa a tríade de palavras Potenza, Health And Science (Potência, Saúde E Ciência), acompanhada pelo conceito WELLNESS, que guia a empresa pelo caminho da promoção do bem-estar das pessoas de uma forma em geral, seja na segurança dos produtos, seja com nossos colaboradores e familiares, fornecedores, clientes, meio ambiente etc. Nossa filosofia é realmente promover o bem-estar em todos os setores, com todos os envolvidos na organização, é isso o que preservamos, essa é a nossa filosofia de conquistar o sucesso em uma empresa. Nós temos três canais de negócio: médico, dental e cosmético. No setor médico, estamos administrando a entrada de produtos inovadores para o setor – ambas para tratamento capilar. No setor odontológico, optamos pelo atendimento direto ao profissional da saúde, que irá conhecer, a partir deste ano, a qualidade dos clareadores dentais Potenza (também produção nossa) e outros 36 produtos químicos com aplicação para o segmento odontológico. No setor de cosméticos, atuamos em todo o país com representantes e distribuidores, trabalhando com duas marcas: a Silicon Mix produto importado com presença internacional em mais de 30 países e a linha About You, desenvolvimento próprio com tecnologia de ativos nanoencapsulados.

Poderia nos contar um pouco sobre como tudo começou? Dentro do conceito de bem-estar, a empresa iniciou as atividades com os cosméticos. O Brasil está entre os três maiores consumidores no ranking mundial no setor de beleza. Em 2012, decidimos abrir a PHS. Em 2013, buscamos no mercado um produto na área de cosméticos para,

como importadores, distribuir no mercado interno. Conhecemos a Silicon Mix, do grupo Avanti, e a trouxemos para o Brasil ao final de 2013. No ano seguinte, decidimos criar uma indústria própria na área de cosméticos, estudamos as possibilidades e contratamos uma equipe para focar o desenvolvimento de um produto próprio de tratamento capilar e a construção de um moderno parque fabril. Observamos que os profissionais envolvidos e, devido ao nosso conhecimento – e já interesse em contribuir – na área odontológica, optamos em montar um parque fabril na área odontológica. Lançamos a linha de tratamento capilar About You no final do ano passado e estamos lançando no início de 2016 a avançada linha de produtos odontológicos chamada de Potenza.

Vocês são a única empresa autorizada a comercializar os produtos Silicon Mix no Brasil, como chegaram a esta marca? Estudamos alguns produtos da área internacional de tratamento capilar e percebemos potencial na Silicon Mix (que já estava clandestinamente aqui no mercado) – uma marca com 80 anos de tradição, presente em mais de 30 países. Fomos à República Dominicana, no Caribe, demonstramos a eles nosso interesse em montar uma estrutura no Brasil e a trouxemos, então, ao final de 2013 – registrando crescente venda. É hoje um produto muito bem aceito no mercado interno, com mais de 150 mil vídeos postados voluntariamente pelas consumidoras na internet. A Silicon Mix é lembrada como uma gama de produtos que revolucionou o mercado mundial de saúde capilar, resultado da busca por soluções para tratar os cabelos da população caribenha, que sofriam muito com a intensidade do sol na região.

É a primeira linha capilar com ativos nanoencapsulados do Brasil, trazendo tecnologia japonesa. Isso reflete em maior agilidade, biocompatibilidade; uma técnica não invasiva e que também não inclui testes com animais em laboratórios. Os produtos dividem-se em shampoos matizadores ou ativadores (limpeza), tratamentos hidratantes ou modeladores (cuidados) e leave-ins termoprotetores (textura), nas quatro soluções: Mais Loira, Mais Liso, Mais Cachos e Mais Fios. Na composição: extrato de algas marinhas, gérmen de trigo, arroz e chá verde, entre outros. É toda uma linha própria desenvolvida por nossa equipe, trazendo o diferencial de preservar o ativo até o momento da aplicação, através dos gatilhos de ativação como água, fricção, calor etc.

Em poucos anos, a empresa ampliou o portfólio de produtos, lançando agora, em 2016, a linha odontológica própria chamada de Potenza. Como surgiu a ideia e o que está sendo desenvolvido?

Logo no segundo ano de empresa, começamos a ventilar a possibilidade de se criar uma indústria, então olhamos o setor: os três eram de interesse, o de cosméticos capilar movimentando 17 bilhões de faturamento no mercado interno, o odontológico com 8 bilhões por ano e o médico com números expressivos em várias áreas. O setor odontológico é mais exclusivo, então observamos o cenário nacional, analisamos como estava o posicionamento dos concorrentes e vimos uma possibilidade boa de fazer um trabalho diferenciado. Desde o final de 2013, estamos trabalhando na base tecnológica dos produtos (clareadores dentais, barreira gengival fotopolimerizável, condicionador ácido, flúor e outros produtos). Percebemos que o mercado não olhava para as novas tendências internacionais, para a qualidade das matérias-primas existentes no exterior. O mercado nacional ficou estagnado e o intuito da equipe PHS que se formou foi justamente trabalhar forte nesta base tecnológica. Verificamos o que já existia no cotidiano dos consultórios, buscando melhorias, como redução de tempo e eficiência na aplicabilidade. A linha de produtos Potenza, por


perfil 19 nós criada, já está desenvolvida, iniciando 2016 com a apresentação comercial aos profissionais ligados às diversas áreas do setor odontológico.

Quais as vantagens da linha de clareadores dentais Potenza e como os profissionais podem conhecer os produtos?

Com princípio ativo de peróxido de hidrogênio ou carbamida, as diferentes concentrações de clareadores apresentam características como: espessante com viscosidade controlada para perfeita espalhabilidade, umectantes para evitar desidratação dental, ágeis resultados e menor custo operacional, entre outros benefícios. São 37 famílias de produtos de alto giro no setor odontológico, consumidos pelos dentistas no dia a dia. Com relação às vendas, queremos fazer uma política comercial um pouco diferente do que se tem hoje, do modelo clássico “negócio vendendo para negócio”. A PHS quer vender para o consumidor final, manteremos o relacionamento direto com o dentista, é uma filosofia que vamos desenvolver, implementando também call center próprio, com inteligência de mercado para atender à demanda de profissionais da odontologia, que buscam um atendimento cada vez mais personalizado – face to face. É a questão do bem-estar pela qual tanto zelamos, então vamos oferecer treinamento, levar conhecimento aos usuários, para que possam utilizar os produtos da melhor forma possível, custo-benefício. Temos condições de prestar a melhor assessoria técnica, seja através de cursos ou workshops em eventos. Queremos que o profissional adquira nossos produtos da melhor forma possível, seja médico, dental ou cosmético. É uma preocupação nossa em orientar para que o cliente saiba como aplicar e usar bem. É só entrar em contato conosco para agendar demonstrações.

Como é a estrutura física e a equipe da empresa atualmente?

Aqui estamos desde o final de 2014, antes atuávamos em outro endereço somente com distribuição. Somos uma equipe completa de administradores, engenheiros químicos, farmacêuticos, dentistas e demais técnicos especializados, todos envolvidos para administrar a nossa empresa cumprindo o nosso plano estratégico. Estamos em processo de contratação de mais 20 colaboradores que irão auxiliar no parque fabril, isso já deve ocorrer no primeiro semestre do ano. Nossos maquinários foram desenvolvidos com tecnologia própria, estudada automação industrial com capacidade enxuta de produção. Fizemos questão de estudar o que Joinville tinha em todos os âmbitos da engenharia, conseguimos construir um parque fabril inovador automatizado, com processos inteligentes, principalmente para atender aos requisitos da área da saúde. Atendemos aos mais altos níveis de exigência de qualidade de produção.

Como foi o processo de construção do parque fabril?

O parque fabril ficou pronto para uso em março de 2015. Legalizamos tudo e registramos os produtos para começar 2016 realmente com algo bastante inovador para o mercado brasileiro e internacional. O parque já está em atividade, é uma indústria totalmente focada em alta tecnologia, automação e produtos de base tecnológica inovadora – zelando pela excelência em higiene e biossegurança. Toda área produtiva é uma célula extremamente blindada e, na parte logística, temos um sistema com o mais avançado controle dos prazos de validade para estocagem e atendimento ao Fefo (First-Expire, First-Out). Criamos um sistema de controle eficiente para armazenagem de matéria-prima e produtos acabados. É um parque fabril onde o principal produto é envazado em seringas, temos uma alta capacidade de produção. Importante destacar que também estamos localizados em um complexo industrial de alto padrão, que cumpre todos os requisitos ambientais, com endereço logisticamente estratégico ao norte catarinense, próximo a portos e aeroportos do Estado.

Base tecnológica é uma palavra muito presente em sua fala, como trabalham a área de desenvolvimento e inovação? Quando se trata de inovação em produtos para saúde humana, você precisa entender a necessidade, investir em estudos para gerar as soluções e apresentar ao público para conquistar o feedback positivo do mercado. Utilizamos em nossa base tecnológica matérias-primas importadas de alto desempenho (contamos parcialmente com matérias-primas dos Estados Unidos, Japão e países da Europa) e sintetizamos internamente muita coisa, com os químicos e farmacêuticos. Costu-

mo dizer que há um ciclo que corresponde aos nossos pilares de conhecimento, é como desenvolvemos nossa inovação. Primeiro, estudamos as tecnologias e modelos de utilidade que estão disponíveis no mercado, nesta fase coletamos o máximo de informação, então 100% dos dados são externos. No segundo momento, temos a proporção 60/40, ou seja, 60% são informações ainda externas coletadas para completar o projeto e 40% correspondem ao start interno das atividades de gestão sobre o tema tratado. No terceiro momento, 100% das atividades são internas e assim criamos as inovações e apresentamos para o mercado o conceito. Transformar a necessidade de mercado requer coletar informações externas, processá-las, desenvolvê-las, colocá-las em execução e transformar em realidade, pois o mercado exige todos os dias coisas novas. Pesquisa e desenvolvimento é um setor constante dentro da PHS do Brasil – com metas expressivas para lançamento de novos produtos.

Onde o leitor encontra os produtos comercializados pela PHS do Brasil?

Os produtos Silicon Mix e About You estão disponíveis em lojas de cosméticos, perfumarias, centros de estética e salões de beleza em todo o país. Podem ser comprados via internet pelo nosso site (www.siliconmix.com.br e www.aboutyou.ind.br), que também lista os pontos de venda localizados de norte a sul do Brasil. Os produtos para odontologia serão apresentados e comercializados por venda direta, mas também pelo site: www.potenzadental.com.br.

Podemos falar em planos de expansão e metas para os próximos anos?

A primeira novidade é que estamos com todo sistema de relacionamento para com os clientes


perfil 20 18 perfil Somos nomeados por eles para representar este produto no Brasil: é a resina de maior credibilidade nos mercados de grande centro, como o americano, o europeu e o japonês, se destacando pela alta qualidade. No setor de cosméticos, nossa estrutura do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e especificamente Rio de Janeiro está pronta e bem sustentada. Agora em 2016 avançamos em São Paulo, assim como os outros Estados do Sudeste e para o Sul do Brasil. Trabalhamos exclusivamente com linhas de tratamento capilar, mas já estamos desenvolvendo com nossa equipe, internamente, tecnologias para a área de proteção solar e reposição de carboidratos e proteínas por meio de uma massa. Por fim, também estamos planejando um trabalho grande na área social, principalmente no quesito “verde”, com projeto para transformar embalagens secundárias e diminuir a agressão ao meio ambiente. Estamos, ainda, em contato com outra universidade para viabilizar o bem estar da população com a doação de produtos odontológicos e, desta forma, a sociedade ser beneficiada.

e inteligência comercial pronta para lançamento. Os três e-commerce estão com suas estratégias bem definidas para surpreender o público alvo. Somos fabricantes vendendo diretamente para os consumidores (B2C). A participação efetiva em cursos e eventos também é parte da nossa estratégia. Em nosso site www.phsdobrasil.com. br o leitor encontrará informações sobre os cosméticos Silicon Mix e a linha About You assim como os produtos odontológicos Potenza e as resinas Tokyuama – além do que ainda está por vir. Nossa meta para 2016 é a exportação para 12 países, tanto da América Latina quanto da Europa. Também faz parte dos planos a importação de tecnologia na área dentária. A PHS do Brasil tem um contrato com a empresa japonesa Tokuyama.

Jonatas Lopes - Comercial & Marketing


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“Tive a oportunidade de conhecer a PHS do Brasil e a nova linha de produtos Potenza. Fiquei realmente impressionado com a organização do processo de fabricação, com o cuidado no desenvolvimento de produtos de alta qualidade e competência das pessoas envolvidas nesta nova ideia. Uma empresa brasileira, com recursos humanos de respaldo internacional, estrategicamente selecionados para construir algo inovador e produtos que agregarão valores para a Odontologia e o bem das pessoas.” Prof. Dr. Paulo Vinícius Soares Pós-doutor pela University of Illinois, de Chicago (2015); doutor em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Campinas (2008) e mestre em Reabilitação Oral pela Universidade Federal de Uberlândia (2006) -Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia (2002) -Especialista em Dentística pela Faculdade de Odontologia UFU (2004) -Professor Substituto da Área de Dentística (2004-2006) -Professor Efetivo da Faculdade de Odontologia Adjunto III da Área de Dentística e Materiais Odontológicos desde 20007/2008 -Coordenador de Graduação da Faculdade de Odontologia UFU (2009-2013). -Tutor do Grupo PET Odontologia UFU (2012-2014). -Membro do grupo de Biomecânica Aplicada à Odontologia Restauradora (BIAOR - CNPQ) -Coordenador do Grupo de Pesquisa LCNC da FO.UFU, cadastrado no CNPq (DGP).

Em dezembro de 2015, a PHS do Brasil recebeu a visita de professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O que motivou o encontro e qual a importância deste contato para a empresa?

Sim, recebemos a visita de quatro doutores da UFU, professores titulares responsáveis pela cadeira de dentística – ramo que mais irá empregar nossos produtos Potenza, juntamente com as resinas Tokuyama, produto japonês que também vamos representar. É uma universidade com boa referência nesta área, com bom centro de pesquisa, e estávamos em contato com eles durante alguns meses para que realizem testes e comprovem a qualidade desses produtos. Foi importante para tomarem conhecimento da linha de produtos Potenza. Trocamos experiências e diretrizes, eles irão administrar comparativos, dentro dos protocolos e procedimentos exigidos pela odontologia moderna, vão dar respaldo crítico e comprovar os nossos diferenciais perante o mercado. Eles leva-

ram toda a nossa base tecnológica e estarão emitindo os primeiros laudos e pareceres já no início deste ano.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:

Gostaria de dizer que trabalhamos diariamente pelo bem-estar de nossos clientes, fornecedores, de todos os envolvidos nos diferentes setores da empresa e seus familiares. A opção e o compromisso de desenvolver e produzir produtos de alta qualidade e desempenho, reflete em sucesso e na certeza da recompra de nossos produtos pelos nossos clientes. Precisamos fazer tudo muito bem feito e com a maior segurança, contando com controles e processos bem definidos - É essa garantia que os nossos clientes tem, pois fazemos questão de mostrar abertamente à sociedade a excelência e o bem-estar em nosso trabalho, com respaldo de universidades, grupos científicos – tanto na área médica, dental e cosmética. É preciso, antes de mais nada, querer.

Quer trabalhar conosco? Vagas: - Auxiliar de Produção - Auxiliar de Logística - Auxiliar de Telemarketing

Envie seu currículo para: rh@phsdobrasil.com.br

PHS do Brasil - Wellness Onde fica: R. Ottokar Doerffel, 1112 – 2 (Condomínio Industrial CRH - Tigre) Atendimento: Segunda a Sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h Fone: (47) 3028-3780 Email: contato@phsdobrasil.com.br

www.phsdobrasil.com.br


22 saúde & bem-estar

Por • Vanessa Rafaeli - Fonoaudióloga - CRFa 10132

Troca dos sons na fala

Seu filho está apresentando trocas de sons no ato da fala? Há uma certa idade para que os sons da nossa língua sejam adquiridos pelas crianças. Os fonemas são representações do som de cada letra. Veja uma média na ordem de aquisição dos fonemas que começam a aparecer e considere que há variação no tempo de aquisição de criança para criança. p, t, k, b, d, e g de 1 ano e 6 meses até 1 ano e 8 meses, posição final: 3 anos e 6 meses; m, n e nh de 1 ano e 6 meses até 1 ano e 8 meses, posição final: 3 anos e 6 meses; v, f, s, z, x, j de 1 ano e 8 meses até 2 anos e 10 meses, posição final: 3 anos e 6 meses até 4 anos; l, R (rato), lh, r (barata) de 3 anos e 6 meses até 4 anos e 2 meses, posição final até 5 anos;

E até os 5 anos haverá desenvolvimento completo. A dificuldade em falar apropriadamente os sons da fala é caracterizada pelas trocas, omissões, acréscimo e inversões de letras durante a fala da criança. Muitas crianças não percebem tais trocas, porém a partir do momento em que começam a ter uma vida social mais efetiva, principalmente na escola, acabam sendo alvo de “chacotas” pelas outras crianças que já superam esta fase de aquisição.

Dicas: Estimule a fala correta, sempre que seu filho falar errado, dê ênfase no correto. Exemplo: - Mãe peka a póla - Pegar a bola? Brinque com seus filhos utilizando os sons desde cedo.

Deficiências auditivas também podem levar a criança a falar as palavras de forma inadequada. Se você tem dúvidas quanto a audição do seu filho, realize uma audiometria, com esse exame é possível verificar se ele consegue escutar o pequeno contraste entre os sons. E se até os 5 anos de idade seu filho ainda estiver apresentando trocas de sons na fala, procure um fonoaudiólogo e tire suas dúvidas. O ideal é que a criança que produz trocas na fala passe por uma avaliação antes de iniciar o processo de alfabetização.



24 beleza & estética

Por • Erisson Rosati – Jornalista

Etiqueta no salão:do celular à gorjeta Dar ou não gorjeta? Pode levar criança? E falar ao celular? Confira aqui um miniguia para evitar gafes no salão de beleza

e manicure, por exemplo, que são serviços mais rápidos. Se for fazer tintura ou corte, melhor deixar as crianças em casa.

Cuidar da beleza em um ambiente projetado unicamente para esse fim é tudo de bom, não é mesmo? Mas em um ambiente com tantas pessoas diferentes, tantos serviços disponíveis e que cuida da imagem, tropeçar na etiqueta pode ser algo fácil. Para evitar qualquer saia justa e transformar você na cliente dos sonhos de qualquer salão, conversamos com profissionais de beleza e elaboramos um pequeno guia de boas maneiras nesse ambiente onde a vaidade é um pecado permitido e até incentivado. Veja a seguir:

Comida e bebida Ninguém é de ferro e fome não tem hora. Inclusive, muitos salões oferecem opções de bebidas e lanches para os clientes. Mas fique atenta pois, o que pode parecer gentileza, pode ser cobrado como extra no final. Em geral, os salões mais bacanas oferecem café e água como cortesia. Se tiver dúvidas, peça o cardápio para a atendente. Caso ela esteja sem preço, pergunte se o agrado será cobrado.

Controle o celular Esta dica vale para tudo na vida, não só para o salão. Os dispositivos eletrônicos são parte da rotina, mas o bom senso é essencial. Nada de ficar falando alto no celular ou ouvindo música. “Já tive clientes que ficaram jogando no tablet, com o som alto e outras clientes se incomodaram. Além de tudo, isso tira a concentração do profissional”, diz Roger Ajouri, proprietário da unidade Jacques Janine Saad. Se precisar atender ao telefone, seja breve e fale baixo. Evite ficar teclando ou checando as redes sociais o tempo todo. Você pode fazer isso em um intervalo, quando, por exemplo, está esperando o profissional secar seu cabelo. Selfie com o profissional Não há nada de errado em querer tirar uma foto com o responsável por te deixar bonita na foto. Aliás, isso é um sinal de que você aprova o serviço. No entanto, é de bom tom perguntar se a pessoa não se importa em ter a imagem postada nas redes sociais e, principalmente, ser marcada na foto. Crianças Em geral, os pequenos não acham o salão de beleza um dos programas mais divertidos. Sem contar que o local oferece alguns riscos para crianças como chapinha, babyliss e secador. Mesmo que o salão tenha uma área para os pequenos, eles costumam ficar inquietos após os primeiros 40 minutos. Então, seja breve. Opte por escova

Fale e pergunte sem medo Para o hairstylist Pietro Trindade, do Red Team, a pior gafe que um profissional pode cometer é não escutar atentamente o que a cliente deseja, e impor algo que ela não vai usar. Por isso, converse abertamente sobre suas expectativas, seus hábitos, dúvidas e rotinas. Quanto mais clara você for sobre aquilo que deseja, maiores as chances de acertar no resultado final. E não tenha medo de perguntar. Se não quer ter cabelo curto ou não se sente pronta para isso, deixe claro que prefere uma opção mais longa e que não abre mão disso. De olho no relógio Claro que a vida é cheia de imprevistos, mas cuidado com os atrasos. A primeira coisa é ligar no salão e avisar que está atrasada. Dê uma expectativa real de quanto tempo vai demorar. Até 15 minutos, é perfeitamente aceitável para a maioria dos locais. Se for demorar mais que isso, avise o profissional. Se for o caso, ele pode passar outra cliente na sua frente, adiantando o serviço para quando você chegar. “Atrasos atrapalham muito nossa agenda. No entanto, da mesma forma que a cliente deve evitar os atrasos, o profissional também deve respeitar os horários marcados”, afirma Roger. Deu errado, e agora? Mesmo fazendo tudo direitinho o resultado não agradou. Ou passados alguns dias você não acostumou com o corte ou a cor. Sem problemas. Converse com o profissional e explique que está insatisfeita. A conduta, neste caso

é que você retorne outro dia para “ajeitar” o cabelo. Sem custo. “Há profissionais que cobram, mas se a condução partiu do cabeleireiro, o correto é não cobrar. Assim, o salão ganha pontos e deixa a cliente satisfeita”, acrescenta Roger. Só não vale fazer isso no caso de insistir em uma ideia sua. Se você quis ficar loira mesmo após o aconselhamento do profissional de que a cor não era indicada para você, assuma os riscos. Neste caso, sugira pagar por, pelo menos, 50% do procedimento para arrumar o que não ficou do seu agrado. Onde há fumaça... Se você é do time que não vive sem um cigarrinho, deixe para fumar antes e depois do procedimento. A pausa para um cigarro durante o tratamento não é bem vista. Além disso, o cheiro forte não é nada agradável e pode grudar nos cabelos. Ah, e o mesmo vale para profissionais. Atender uma cliente cheirando a cigarro é o fim. Gorjeta Ela não é uma prática comum nos salões brasileiros. No entanto, pode ser usada para demonstrar que você gostou do atendimento e ficou satisfeita com o resultado. Segundo os profissionais entrevistados ela pode ser deixada no balcão ou dada direto para o profissional. Nao há um valor mínimo. “Vai do desejo de cada um, nunca deve ser uma imposição do espaço. Se for o caso, pergunte ao profissional se deve pagar direto para ele”, orienta Herbert. Fidelidade Se você costuma ir a um salão há algum tempo e passar sempre com o mesmo profissional, é de praxe que continue sendo cliente dele. Sendo assim, se passar pelo salão sem avisar e a sua manicure não estiver lá, provavelmente pedirão para você voltar outra hora. Agora, caso esteja querendo trocar a pessoa, pois não está mais se sentindo segura ou satisfeita com o trabalho dela, explique isso delicadamente na recepção e peça para passar com outra. Em geral os profissionais ganham por atendimentos feitos e um não costuma pegar cliente da outro, para evitar atritos. Se a escolha for pelo novo, nada de falar mal do antigo, ok?



26 corpo & fitness

Por • Giulia Granchi – Jornalista

7 razões pelas quais a sua caminhada não está fazendo você emagrecer Ignore os pessimistas que dizem que você não pode perder peso andando. Apesar de alguns estudos mostrarem que correr pode fazer com que você perca peso mais rápido, a caminhada também tem vários benefícios – na saúde e na balança! Para tirar o máximo de proveito do exercício, só tenha certeza que você não está cometendo alguns erros que minimizam o poder da caminhada. Aqui estão as ciladas mais comuns:

na mesma semana, principalmente a mais difícil. Ainda melhor, você pode misturar os três ritmos na mesma caminhada: ande por dois minutos, aumente um pouco o ritmo por um minuto e corra por 30 segundos. Repita por 20 ou 30 minutos a sequência.

1. Fazer o mesmo treino todos os dias Se você está caminhando sempre no mesmo ambiente, deixando de adicionar elementos ao cenário, ficará entediada rapidamente. Mas, além disso, seu corpo se adapta rapidamente ao que está fazendo. Quanto tempo demora? Geralmente de 2 a 3 meses, dependendo do nível de condicionamento físico, o que significa que você vai queimar menos calorias fazendo a mesma caminhada todos os dias. Como corrigir: Adicione variedade à sua caminhada, pode ser simplesmente experimentando novas rotas. Depois de 3 meses, submeta seu corpo a um novo desafio!

3. Não fortalecer o core Abdômen forte não significa só vaidade. Quando a região é flácida ou fraca, pode levar a uma postura incorreta, fazendo os ombros se curvarem e comprimindo os pulmões. Isso fará com que dificulte a respiração profunda e poderá até forçar músculos como os flexores do quadril e isquiotibiais. Você não só vai se cansar mais rápido, mas também fica propensa ao risco de lesão. Como corrigir: Embora você possa – e deva – trabalhar o seu core, você também pode se imaginar levando um livro na cabeça para manter o abdômen sempre contraído.

2. Andar sempre no mesmo ritmo Seu corpo vai queimar gordura, mas eventualmente, assim como explicado na dica acima, ele vai se acostumar com o ritmo, fazendo com que a perda de gordura seja cada vez menor. Como corrigir: Tenha 3 ritmos em mente: um passeio, um ritmo moderado e uma arrancada energética (para suar!). Tente caminhar das três maneiras pelo menos uma vez

4. Não ficar de olho na alimentação Muitas vezes, as pessoas ingerem mais calorias do que queimam com uma caminhada, e se você não está prestando atenção nos seus hábitos, não vai perder peso. Como corrigir: Tente escrever tudo o que você come e bebe por alguns dias ou use o Aplicativo Atitude BOA FORMA para manter um controle de tudo que ingere!

5. Andar com passos muitos longos É simples: os passos grandes não vão permitir que você ande rápido e, sem velocidade, você não queimará calorias! Como corrigir: Verifique se sua passada está muito longa, levantando um pé e inclinando-se ligeiramente para frente, vendo onde o pé cai naturalmente. Experimente do outro lado e continue a repetir essas etapas até que o comprimento das passadas se torne natural. 6. Usar tênis velho ou tênis errado Você não vai muito longe nem muito rápido se estiver com dor. Usando sapatos que já não são adequados, você poderá ter dores na canela, nos quadris ou na lombar, o que vai te impedir de continuar se exercitando. Como corrigir: Encontre uma loja na qual você possa obter conselhos de um especialista sobre o melhor tipo de tênis para o seus pés. 7. Não registrar o seu progresso fitness Se você não está acompanhando a sua melhora, será difícil saber quando é necessário mudar. Como corrigir: Mantenha um diário de caminhada e marque o seu tempo, ritmo e distância. A cada semana, tente melhorar uma dessas variáveis. Por exemplo, adicione mais alguns minutos para suas caminhadas ou tente bater o seu tempo do treino da semana anterior.




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