Revista
Ano V | Nº 18 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses
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SANTA CATARINA
Radar de Lontras Uma nova realidade meteorológica para Santa Catarina
Rio do Sul Novo plano diretor na câmara de vereadores para aprovação
Telhado verde Mais um avanço na sustentabilidade
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Água do mar para beber1 CONSTRUINDO SANTA CATARINA Um catarinense se destaca
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Sumário
Ponte dos Arcos, em Rio do Sul
© 2008 Go Squared Ltd.
CONSTRUFAIR-SC JOINVILLE Quando: De 27 a 30 de novem bro de 2014 Horário: 27 e 28/11 - das 15 h às 22h 29 e 30/11- das 10h às 20h Onde: Centro de Co nvenções e Exposição Expoville
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Palavra do Presidente Radar meteorológico de Lontras marca nova era de prevenção
A Força Da Indústria Da Construção Civil Medidas devem dar novo estímulo ao setor
Inovação e Desenvolvimento Araquari e BMW: sucesso à vista
Telhado Verde Construção sustentável ganha apoio na construção civil
Capa Radar meteorológico de Lontras: Um grande passo para a prevenção
Rio do Sul e o novo Plano Diretor Em avaliação
Ficha Técnica: Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oliveira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Beatrice Gonçalves (DRT-SC 3134) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz. com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques. com.br, José Oliveira - publicidade@editoradestaques.com.br Fotos: Glaci Malina e assessorias. Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Manoel Loureiro, 470 | São José | SC | CEP 88117-330 | Fone: (48) 3258-8859 | 3257-9053 | 3246-5972
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Infraestrutura / Rio do Sul O renascimento de Rio do Sul
Seja um Investidor Este é o momento certo para investir?
Água do mar para beber Direto do oceano
SINDUSCON A Força do Associativismo
CREA conscientização responsável
Evento O perfil do comprador de imóveis na Construfair-SC
Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina Balneário Camboriú: Carlos Humberto M. Silva; Blumenau: Amauri Alberto Buzzi; Brusque: Ademir Pereira; Chapecó: Jóse Brill Wolf; Criciúma: Jair Paulo Savi; Grande Florianópolis: Helio Bairros; Itajaí: José Carlos Santos Leal; Itapema: João Formento; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Vanderlei Buffon; Lages: Albraino da Silva Brazil; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Elias Rogério Lunardi; Tubarão: José Sylvio Ghisi. www.construindosc.com.br www.twitter.com/construindosc www.facebook.com/editoradestaques
Palavra do Presidente
Radar meteorológico de Lontras marca nova era de prevenção .dtL derauqS oG 8002 ©
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inverno de 2014 ficará marcado na história da prevenção das cheias em Santa Catarina. Com o funcionamento do radar meteorológico de Lontras, no Alto Vale do Itajaí, 190 municípios passam a contar com informações precisas sobre as condições do tempo. Capaz de prever tempestades de granizo com até três horas de antecêndia, o que traz evidentes benefícios para a agricultura, o equipamento é a grande arma da Defesa Civil na prevenção contra enchentes. “Para toda a região do Alto Vale do Itajaí, com reflexos em todo o Vale, essa obra proporciona uma melhor tranquilidade no aspecto de prevenções de cheias e outras catástrofes provocadas pelas anormalidades climáticas, pois teremos informações mais instantâneas e precisas. Com isso, as perspectivas de investimentos se tornam mais animadoras, pois um dos grandes entraves para o nosso desenvolvimento são as fortes chuvas ocasionais”, diz o presidente do Sinduscon de Rio do Sul, Arno Nardelli. Localizado em área remota do município de Lontras, o radar é operado a distância. Funcionários da Defesa Civil de Santa Catarina na sede do orgão, em Florianópolis, coletam os dados meteorológicos e os respassam ao municípios monitorados, que juntos somam pouco mais de 75% da área total do Estado. Montado sobre uma torre de sete andares e protegido por uma redoma de fibra de vidro de quatro toneladas, o equipamento fabricado nos Estados Unidos foi instalado por técnicos brasileiros e americanos. Seriamente afetada por enchentes nos últimos anos, a cidade de Rio do Sul espera agora viver com mais segurança. E é nessas circunstâncias que o desenvolvimento local vem sendo discutido. “O Sinduscon de Rio do Sul intensificou em 2014 a participação nas discussões das modificações no plano diretor da cidade após dois anos de estudos. A atual redação estava muito defasada e necessitava de atualização para tornar melhor e mais seguro o desenvolvimento da nossa cidade”, afirma Nardelli.
“Essa obra proporciona uma melhor tranquilidade no aspecto de prevenções de cheias e outras catástrofes provocadas pelas anormalidades climáticas, pois teremos informações mais instantâneas e precisas”. - Arno Nardelli, presidente do Sinduscon de Rio do Sul CONSTRUINDO SANTA CATARINA
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A Força Da Indústria Da Construção Civil
© 2008 Go Squared Ltd.
Medidas devem dar novo estímulo ao setor A
iniciativa do governo na criação de novas linhas de crédito, na simplificação jurídica e no fortalecimento das garantias no contrato de compra, que está entre o leque de vantagens para o setor, anunciadas pelo governo federal, devem dar novos estímulos na continuidade do desenvolvimento da Construção Civil. Os atrasos ocasionados pela diversos problemas enfrentados na conclusão de negócios, implicam em custos para as empresas com financiamentos e funcionários, que no final são repassados ao preço final do imóvel. Diante de um leque maior de vantagens para os consumidores, entretanto, a possibilidade de alta do endividamento permanece como questionamento aos incentivos federais. A tendência, com o aumento das garantias, é que sejam reduzidas taxas de juros oferecidas pelas instituições financeiras. O banco vai ter mais flexibilidade para tomar aquilo que não está sendo devolvido a ele nas condições pré-estabelecidas, ele vai ter mais condições de manter, diminuir e ofertar esse crédito. Apesar do leque maior de vantagens para os compradores, é importante salientar que os incentivos recentes ao setor trazem consigo o risco de aumento da inadimplência entre os consumidores. As medidas, ainda sujeitas à aprovação no Congresso, estão relacionadas à desaceleração do setor imobiliário, a qual pode impactar, entre outros elementos, na geração de empregos no País.
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Redução da burocracia é um dos principais apelos Ainda que os mecanismos criados pelo poder público para alavancar o crédito imobiliário e reduzir o déficit habitacional tenham resultado no avanço expressivo dos financiamentos, outras medidas que poderiam conceder mais celeridade e eficiência ao setor continuam sendo reivindicadas por construtoras, imobiliárias e consumidores, sendo a redução da burocracia um dos principais apelos. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, os custos ligados à “burocracia desnecessária” durante a construção encarecem em 12% o preço dos imóveis para os consumidores. O dado, informa, foi divulgado no início deste ano em um levantamento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Conforme o estudo, os gastos extras relacionados aos processos burocráticos, em todo o País, equivalem a R$ 18 bilhões por ano, considerando-se os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da caderneta de poupança.
Prazo é comprometido A pesquisa aponta ainda que falta de agilidade no processo de construção eleva em aproximadamente 40% o prazo de entrega da casa própria. Dos cinco anos que um imóvel financiado pelo FGTS pode levar para sair do papel, indica o levantamento, dois anos são consumidos apenas pelos processos burocráticos. Montenegro ressalta que os atrasos implicam nos custos das empresas com os financiamentos e com o quadro de funcionários. “Isso acaba sendo repassado no preço final”, indica. Os principais entraves encontrados foram o atraso na aprovação dos projetos pelas prefeituras, falta de padronização dos cartórios, falta de clareza nas avaliações das licenças ambientais e mudanças na legislação que atingem obras já iniciadas. Esses atrasos vão encarecendo muito a obra, que envolve financiamento. A classe empresarial espera que, se o governo quer baratear (os imóveis), deveria fazer um esforço imenso para simplificar o processo de construção. São indispensáveis informações claras sobre as áreas que podem ou não receber cada tipo de empreendimento, facilitando a execução dos projetos das construtoras. Tem que ficar muito claro onde pode construir ou não. Feito isso, o processo também tem que ser muito ágil para que a construtora não fique parando a obra, como acontece de às vezes ter um imóvel um mês parado. Tem que haver regulação, mas tem que ser ágil, para evitar custos e paralizações desnecessárias.
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A Força Da Indústria Da Construção Civil
Imóvel e reforma © 2008 Go Squared Ltd.
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Governo estuda possibilidades para que o financiamento habitacional também permita financiar o material de reforma. Num esforço para reanimar a economia, que entrou em recessão técnica no primeiro semestre de 2014, o governo resolveu retomar sua agenda microeconômica. Sem espaço fiscal para novas desonerações, a ideia agora é tomar medidas para desburocratizar, reduzir custos e aumentar o acesso dos brasileiros ao crédito. Uma das propostas em discussão é passar a permitir que uma pequena parte do financiamento habitacional seja usada para a reforma do imóvel adquirido. A iniciativa, no entanto, ainda não tem prazo para ser adotada. Nas regras atuais do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que utiliza recursos da caderneta de poupança e permite o uso do FGTS, uma pessoa pode financiar até 80% do valor do imóvel. Mas segundo os técnicos da equipe econômica, o que se estuda é permitir que 5% do valor financiado sejam destinados a obras como pintura, troca de encanamento ou revestimentos, o que hoje é proibido. Todo o valor do financiamento tem que ser depositado pelo banco na conta do vendedor. Essa seria uma forma de ajudar o mutuário a embutir as despesas com reforma na conta do financiamento, que tem taxas mais baixas e prazos mais longos. Segundo os técnicos, o governo ainda quer avaliar com cuidado que impactos a medida teria na atividade econômica e suas dificuldades para ser implementada e, por isso, não há prazo para ser adotada. Nos cálculos da área econômica, essa medida poderia acelerar a demanda por materiais de construção e ajudar a aquecer a economia como um todo. Mesmo ainda em discussão, a ideia animou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover. Segundo ele, a mudança é muito positiva, pois reduzirá o custo de famílias que querem fazer obras em seus imóveis.
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incluídos no mesmo crédito Mais prazo de pagamento Ele lembrou que um dos instrumentos mais baratos para quem quer reformar um imóvel hoje é o Construcard, uma linha de financiamento da Caixa Econômica Federal com taxas de juros que variam de 19% a 25% ao ano e que pode ser paga em até 36 meses. No entanto, um financiamento habitacional tem custo médio de 12% ao ano e prazos que podem chegar a 35 anos. A medida tem grande potencial. As pessoas que compram imóveis muitas vezes querem fazer reforma, mas ficam sem capital por causa dos financiamentos. Acabam deixando para depois. Muita gente poderia aderir, se as medidas vierem a ser adotadas. O presidente da Abramat ressaltou que metade do mercado de materiais de construção no Brasil está no varejo, ou seja, pessoas físicas que estão reformando ou construindo uma casa. Outros 28% estão na construção civil e 22%, na área de infraestrutura. Os técnicos do governo também afirmam que outra forma de facilitar o acesso dos mutuários a materiais de construção seria a ampliação dos prazos de pagamento para quem usa o Construcard. Uma medida em estudo pela Caixa é ampliar o tempo para quitar o empréstimo para dez ou até 20 anos. A ideia de incluir materiais de construção no crédito imobiliário, porém, suscita críticas entre as construtoras, uma vez que estimularia a aquisição de imóveis usados em vez de novos. Os empresários também criticam o desvio do tradicional uso de recursos da caderneta de poupança, que é vinculado à compra de imóveis pelas pessoas físicas. Para José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a inclusão de material de construção no limite de 80% para financiamento via SFH pode ser perigosa por se tratar de bens que não são facilmente acompanhados e conferidos pelo financiador, diferentemente do bem imóvel. O seguro e o risco de crédito podem ir lá para as alturas, se o modelo não for bem feito. Os empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança somaram R$ 63,6 bilhões entre janeiro e julho de 2014, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O número representa um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período no ano passado. Em unidades, foram financiados 307 mil imóveis, volume 4,9% maior que em 2013.
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A Força da Indústria de São Bento do Sul
Tuper S/A: © 2008 Go Squared Ltd.
trajetória de sucesso
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tuar como provedora de soluções inovadoras e competitivas em aço e antecipar as necessidades dos clientes com excelentes serviços e produtos, são atributos que atestam a solidez da Tuper e contribuem para a manutenção de sua liderança. Em 43 anos de atuação, a diversificação foi a palavra chave, determinante e principal foco do grupo pioneiro de empreendedores para o desenvolvimento da empresa. Uma empresa 100% nacional, 5ª processadora de aço do Brasil, inovadora em diversos ramos de negócios como construção civil, naval, rodoviário, ferroviário, implementos agrícolas, telecomunicações, mineração, sucroenergético, químico e petroquímico e petróleo e gás. São Bento do Sul, também tem destaque pela importância das empresas instaladas em seu município que possibilitam melhor qualidade de vida de sua população.
Artefama:
70 anos de história
A
s Indústrias Artefama S.A. foram fundadas em 10 de fevereiro de 1945. Inicialmente adotou a denominação Artefama Ltda e estava localizada no centro de São Bento do Sul, em um galpão de 50m². A empresa iniciou suas atividades com 4 sócios e 3 funcionários. Os sócios eram os senhores Victor Keil, Afonso Keil, Ewaldo Jungton e Francisco Kobs. A fabricação era restrita a alguns artefatos de maneira como abajures, cinzeiros, farinheiras e cabos de madeira com fins industriais como pincéis, escovas e carimbos. A empresa Alumínios do Brasil foi o primeiro cliente da Artefama Ltda. Em 1951, a empresa adquiriu um imóvel maior, com terreno de 4.260 m² e uma área construída de 2.300 m³, localizado no centro de São Bento do Sul. Neste mesmo ano, houve uma reestruturação no quadro societário da empresa com a entrada de novos acionistas. A empresa passou por uma remodelação e passou a se chamar Indústrias Artefama S.A. 12
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Em 1965, houve novamente a necessidade de expansão. A empresa adquiriu então, um novo imóvel com uma boa área já construída a qual denominou de Filial II. Esta planta ficou responsável pela fabricação de mesas para máquinas de costura, móveis bancários e móveis de fórmica para uso residencial. No final da década de 60, as Indústrias Artefama deram início à fabricação de móveis coloniais, conquistando uma fatia importante na área de móveis residências e fortalecendo a marca Artefama no mercado moveleiro. No início da década de 70 a empresa enviou seu primeiro contêiner de móveis para a Bélgica, começando as exportações. Aproveitando um cenário de crescimento econômico no Brasil no final da década de 60 e início da década de 70, a empresa decidiu investir em uma nova e moderna unidade industrial localizada às margens da SC 301, no bairro Oxford, onde está localizada até hoje. Na época a empresa contava com uma área de 122.600 m² de terreno e 30.000 m² de área construída. Nos anos 80 houve um novo investimento com o objetivo de atualizar a tecnologia de seu parque fabril. Esta nova tecnologia foi importada da Itália, Alemanha e Estados Unidos e era das mais modernas disponíveis no mundo. As Indústrias Artefama S.A. são hoje reconhecidas mundialmente por fazer do móvel um produto de excelência. Seus móveis alcançaram grande representatividade no mercado externo e se tornaram referencia no mercado interno. Ao longo dos últimos anos, a organização conquistou o título de maior exportadora de móveis do Brasil, obtendo também diversos prêmios nacionais e internacionais. Atualmente a empresa possui várias linhas desenvolvidas exclusivamente para o mercado interno que combinam os mais diversos estilos: Tem a linha de produtos rústicos, que é muito utilizada nas casas de campo, a linha de móveis tradicionais, ideal para todas as residências e peças modernas onde as cores e o design são marcantes.
Perfil
Condor Pincéis amplia instalações e participação no mercado .dtL derauqS oG 8002 ©
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fábrica da Condor Pincéis, na cidade de São Bento do Sul, em Santa Catarina, passou por reformulações e recebeu novas tecnologias que visam aumentar sua produção, reduzir custos de operação e garantir a qualidade para redimensionar o suprimento de pincéis no Brasil e no exterior. Os 10.000 m² da planta contam atualmente com colaboradores que revezam-se em 3 turnos para atender a demanda da produção. A indústria é líder nacional no segmento para pintura artística e escolar e uma das maiores no mercado de pintura imobiliária. A Condor desenvolve um número significativo de coleções por ano, que passam por um rigoroso controle de qualidade, aplicando inovação e design exigidos por profissionais e amadores de pintura. A cor verde, pesquisada como a mais atrativa no ponto de venda, destaca os produtos best seller da marca. As embalagens foram renovadas e estão mais modernas, com um breve descritivo de aplicação, suas vantagens e diferenciais tecnológicos, que auxiliam e esclarecem as dúvidas do consu-
midor no momento da compra. Na área de Pintura Imobiliária a Condor detém vasto mix de produtos que podem ser adquiridos em pontos de venda de todo o Brasil e no mercado internacional. Sob a ótica de relacionamento com canais, de acordo com Daniel Pereira Coutinho, coordenador de produtos de pintura imobiliária da Condor, “a empresa vai ganhar mais participação no varejo”. E deve intensificar movimentos, treinar mais a força de vendas e, “na ponta, atingir o profissional de pintura, nosso foco, que exige a nossa marca e produtos”, complementa. Nessa linha, cursos e oficinas com técnicos em pintura imobiliária e artistas plásticos são oferecidos em todo o país para dotar os clientes de informações sobre o melhor manejo e durabilidade de ferramentas e, na sequência, ajudar a promover a rentabilidade de seus negócios. Para marcar presença e se comunicar com o cliente, a marca expõe nas principais feiras dos segmentos de construção e artesanato como a FEICON BATIMAT e a Mega Artesanal.
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Inovação & Desenvolvimento
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Sucesso à vista Araquari & BMW em parceria no desenvolvimento da região e de Santa Catarina.
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mercado de automóveis brasileiro, tem progredido na mesma proporção do PIB, ou seja, muito devagar. O PIB brasileiro neste ano caminha para novo crescimento abaixo de 1%, e a freada do mercado automotivo não interfere nos planos da BMW para Santa Catarina. A inauguração da fábrica em Araquari, cidade com 31.030 mil habitantes (censo do IBGE), inicialmente prevista para 30 de setembro, deve ficar para outubro ou novembro. A planta do Norte catarinense está orçada em 240 milhões de euros e deverá produzir em um primeiro momento, 20 mil automóveis por ano. A visão da BMW para o Brasil é de médio e longo prazos, e o cenário difícil não alteram os planos da montadora. Neste ano a BMW espera vender 16.000 unidades, contra 14.500 em 2013. A linha de carros premium não está sendo tão afetada pela desaceleração do mercado automotivo. Há espaço para o segmento crescer no Brasil, ele corresponde a apenas 1,5% do mercado. A estratégia da BMW para vender mais é ampliar a rede de revendas. Até o final de 2014, deverá contar com 51 unidades. A mais recente delas foi aberta em Joinville. Em 2016, a marca pretende alcançar 70, inclusive em cidades do interior, onde os negócios no campo têm deixado mais dinheiro no bolso de produtores. A cidade de Araquari, que está com o maior crescimento populacional do Estado, passou de 29.693 para 31.030 habitantes, em apenas um ano, tem aproveitado o desenvolvimento regional, para trazer inúmeros benefícios para a sociedade e aproveitar a oportunidade impar para reforçar a infraestrutura do município. CONSTRUINDO SANTA CATARINA
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Telhado Verde
Construção sustentável ganha apoio na construção civil © 2008 Go Squared Ltd.
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elo verde um diferencial para enfrentar a competição do mercado, num momento onde a sustentabilidade é a palavra de sucesso. O projeto da Cidade Criativa, em Palhoça (SC), incluído no programa Clima Positivo, da Fundação Clinton, é um ótimo exemplo para a Construção sustentável. Projetos que não contemplem a certificação começam com um passo atrás. O edifício Cidade Jardim, no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, também é um exemplar corporativo, com lajes de 1.500 m². Inaugurado em 2013, tem 10 andares e quatro subsolos de garagem. A obra foi um grande desafio para a empresa. A caixa de vidro do hall, com pé-direito de 8 metros, tem estrutura mista, com bandejas e colunas integradas por cabos de aço. Os vãos livres de 13,6 metros, com vigas e lajes apoiadas em pilares junto às fachadas, permitem vários layouts aos usuários. Com área construída de 26,5 mil m², o edifício Cidade Jardim tem selo Leed Gold, que garante eficiência energética no controle operacional. Outro exemplo do segmento comercial é o Rio Corporate, da Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), construído na Barra da Tijuca, novo eixo de negócios do Rio de Janeiro. Composto por duas lajes de alto padrão e seis pavimentos de lajes corporativas. Foi entregue em janeiro de 2013. Com vista para a Lagoa de Jacarepaguá, tem fachada revestida de granito e pé-direito com 3,75m. O projeto - com os elevadores, escadas e sanitários concentrados no centro das lajes - garante melhor aproveitamento dos espaços. Na área comum, há sensores de
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presença ligados à iluminação, e vidros laminados reduzem troca de calor com o exterior. Oferecendo aos clientes o que há de melhor em inovação e sustentabilidade. O primeiro green building do Nordeste, o LC Corporate é pioneiro na região a obter selo Leed. Se não tivesse a certificação, agora já seria um prédio antigo. Grandes empresas, só querem se instalar em prédio sustentável. Vidros com alto isolamento térmico e ar condicionado VRF, que reduz consumo de energia, Além de fontes e espelhos d’água abastecidos por tanques de reuso da chuva, são suas credenciais. A vegetação do telhado-parque combate as ilhas de calor e a irrigação por gotejamento, economiza 50% de água. Em Palhoça (SC), a Pedra Branca S/A constrói a Cidade Criativa, com VGV de R$ 6 bilhões. Trata-se de um bairro-cidade que terá 1,7 milhão de m² de área construída e 12 mil unidades entre apartamentos, escritórios e centros comerciais. A primeira etapa foi iniciada em 1999. “Chegamos a 9% do total planejado”, diz o presidente da Pedra Branca, Valério Gomes Neto. “Já temos mil unidades de uso misto, sendo 60% residencial e 40% comercial.” A Cidade Criativa Pedra Branca chamou atenção da Fundação Clinton, que a incluiu no Desenvolvimento do Clima Positivo, ao lado de 17 projetos ao redor do mundo eleitos pela ONG americana. O projeto foi apresentado no congresso mundial Greenbuilding de 2008. “Caímos no radar da fundação”, diz Gomes Neto, apostando na construção de um bairro sustentável, que ofereça qualidade de vida aos moradores.
Macromaq Equipamentos
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Topfusión
Ocorreu na Construsul 2014 © 2008 Go Squared Ltd.
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Topfusión, líder em tecnologia de ponta no transporte de fluidos, tem produção 100% nacional de tubos e conexões nas bitolas de 20mm a 160mm. As linhas de produtos são fabricadas na cor especifica de sua utilização: Tophidro: cor verde de acordo com a Norma ABNT 15813, para uso em redes de água quente, fria, calefação e alguns produtos químicos; Topair: cor azul, desenvolvida exclusivamente para redes de ar comprimido; Topfire: cor vermelha, para instalações de redes de combate ao incêndio (redes enterradas externas). Linha homologada pelo corpo de bombeiros de SP, SC, MA, MT e RS; Topvacuum: cor cinza, largamente empregada no campo industrial para a condução de vácuo e; Topoil: cor preta, usada para condução de alguns tipos de óleos.
Sempre pensando em atender as necessidades do mercado não somente em redução de custos - e também trazer aos clientes soluções eficazes, a empresa lançou na Construsul 2014, dois novos produtos: o Separador de Umidade, para utilização em tubulação até 63mm, na linha Topair e o Conjunto Flange Padrão ANSI, nas bitolas de 50 a 160mm para as linhas Tophidro, Topair e Topfire. A participação na Construsul, uma das maiores feiras da construção civil do Brasil e da América Latina, que ocorreu entre os dias 06 a 09 de Agosto de 2014, foi um sucesso. “Agradecemos a todos os clientes e público em geral pelas visitas em nosso stand durante a exposição, e aos que acompanharam a cobertura do evento em nossas redes sociais, esta foi a nossa melhor oportunidade para fortalecer nossa parceria”, declarou a Topfusión.
Topfusión lança produtos na Construsul
O Conjunto Flange Padrão ANSI e o Separador de Umidade
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Perfil
Sistema steel frame permite construir de forma mais rápida e eficaz © 2008 Go Squared Ltd.
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om o sistema steel frame, é possível construir um prédio de até oito andares em 1/3 de tempo do que se levaria para construir em um sistema de alvenaria. Gasta-se também menos com a fundação, a economia é de 7% a 11% em comparação com o sistema tradicional. “O steel frame é um sistema de construção a seco, baseado na montagem de estruturas metálicas, que são revestidas com placas cimentícias. Nesse sistema, não há desperdício de materiais, porque as placas chegam prontas ao canteiro. Basta montá-las e o que não é utilizado, pode ser reciclado”, explica Davi Zimmermann, diretor da CentroPlac. O desempenho térmico e acústico de obras feitas com steel frame também é superior em comparação com a alvenaria. “Com o sistema steel frame, foi possível construir uma casa em Urubici de 840 m2 em apenas cinco meses, com apenas quatro pessoas trabalhando na montagem das placas. A região é uma das mais frias do Brasil e segundo o proprietário do imóvel passa-se menos frio dentro da casa na Serra do que na casa em que ele tem em Florianópolis, que é de alvenaria”. Se o sistema steel frame for associado a outros processos como o drywall -que é a construção de paredes na qual são utilizados perfis de aço e chapas de gesso -, é possível ampliar a área útil do imóvel. “Com o drywall, que também é um sistema de construção a seco, amplia-se em cerca de 5% a área útil do imóvel em comparação com o sistema de alvenaria. Esse revestimento de parede tem sido muito utilizado em shoppings e hotéis”. O diretor da CentroPlac explica que a procura por esses sistemas construtivos têm crescido a cada ano. “A CentroPlac atende cerca de 40 projetos de casas por mês. Prestamos consultoria no projeto para a construção em steel frame e temos a linha completa de materiais que são utilizados nesse processo. Além disso, temos um centro de treinamento, que capacita engenheiros, arquitetos, pedreiros, carpinteiros e gesseiros para trabalhar com esse tipo de material”. A cada ano cerca de 300 profissionais do setor são capacitados pela CentroPlac. No dia 25 de setembro, será realizado o curso de Steel Frame na CentroPlac Florianópolis e em outubro, o curso prático de drywall para gesseiros, instaladores e construtores nos dias 14, 15 e 16. Para mais informações, ligue (48) 3348-0660 ou mande e-mail para recepcaofloripa@centroplac.com.br. A CentroPlac também está ampliando sua atuação no Estado. A empresa inaugurou, em agosto, um novo centro de distribuição em Blumenau, às margens da BR-470 próximo à saída da Via Expressa. O espaço conta com uma ampla infraestrutura com loja e showroom e irá atender a região de Gaspar a Rio do Sul, no Vale do Itajaí, e cidades da região Norte como Jaraguá do Sul, Joinville e São Bento do Sul.
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Davi Zimmermann, diretor da CentroPlac
Mais informações: www.placocenterfloripa.com.br www.placocenteritajai.com.br
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Perfil
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Portaria de condomínio Porque custa tanto? Vale a pena terceirizar?
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custo com uma empresa de portaria de condomínio está hoje entre as maiores despesas de um prédio ou de um conjunto residencial. Porém, está no topo da lista das prioridades. O simples fato do condomínio possuir um porteiro, muitas vezes inibe a ação de assaltantes. Mas porque o custo tão alto? Segundo Max M. Silva, atual Diretor Geral da empresa de portaria de condomínio, o Grupo SESEL, o investimento se justifica porque ”para garantir qualidade, é necessário recursos. Para ter esses recursos é preciso cobrar um preço justo. Não acima, para não extorquir ninguém. Nem menos do que o necessário“. Por isso é muito importante que os síndicos e administradores de condomínios fiquem atentos. Existem muitas empresas que adulteram o mercado de trabalho, com um valor muito abaixo da tabela. Para trabalhar na legalidade, uma das qualidades que se espera de uma empresa idônea e confiável - tendo em vista que essa é a moeda oferecida por empresas que trabalham com segurança e conforto - tem de se pagar todos os impostos, taxas, encargos, trabalhar com nota fiscal, com funcionários registrados que o salário base do mercado e seus benefícios. Mesmo assim alguns condomínios se preocupam com o preço e não com a qualidade. Mas geralmente, ”o barato sai caro“. E vale a pena terceirizar? Terceirizar custa mais. Mas o custo-benefício se paga através de toda responsabilidade assumida pela empresa e pela equipe de portaria. Um condomínio com portaria 24 horas, precisa de pelo menos 4 funcionários, intercalando entre eles a demanda de gerenciamento. Algumas perguntas devem ser feitas quando se trata de contratar funcionários direto pelo Condomínio, eliminando assim a terceirização. Quem fará a fiscalização? No caso de falta, quem cobrirá o posto desguarnecido? Se um funcionário ficar doente e precisar abandonar o posto, quem vai tomar seu lugar? Se um funcionário pedir demissão sem cumprir aviso prévio? Como selecionar o funcionário ideal? É preciso levar tudo isso em consideração e muito mais: uniformes, crachás, cobrança de postura, treinamentos, solicitação de vales, férias, folgas, extras. Comprovadamente, os funcionários terceirizados, trabalham com muito mais empenho, pois estão visando um recrutamento interno na empresa, uma promoção de cargo, pois existe a possibilidade de carreira. É preciso entender, que além do salário dos 4 funcionários necessários, é preciso reservar o valor das férias, décimo terceiro, um percentual para rescisões, troca de uniforme pelo 24
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Max M. Silva, atual Diretor Geral da empresa de portaria de condomínio, o Grupo SESEL
menos duas vezes ao ano e treinamentos frequentes, entre outras despesas. Caso os condôminos levem tudo isso em consideração, vão notar que o valor cobrado pela empresa de portaria é o de 4 funcionários e também o de um supervisor capacitado para gerenciar tudo isso. A vantagem está em não se preocupar com toda burocracia das contratações, rescisões e problemas ocasionais. Para finalizar Max M. Silva ainda declara, ”Não oferecemos apenas serviço, oferecemos qualidade. Esse é o pensamento de muitos amigos e parceiros que estão neste mesmo mercado, buscando crescer cada vez mais e aumentando a qualidade de seus serviços a cada dia. A esses, desejo todo sucesso do mundo, pois é graças a concorrência que existe a qualidade. Então cresçam, expandam, conquistem novos clientes, pois isso nos dá mais energia pra continuar. Esse é nosso combustível e espero que seja o de todos”.
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Um grande passo para a © 2008 Go Squared Ltd.
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governador Raimundo Colombo e o secretário da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, acompanharam no dia 02 de setembro, em Lontras, no Vale do Itajaí, o envio da primeira imagem gerada pelo radar meteorológico para o Centro de Monitoramento em Florianópolis. O radar poderá prever quanto e onde irá chover, além de ocorrências de granizo e tempestades com ventos fortes e a intensidade desses fenômenos. “É uma tecnologia de ponta que vai permitir ao Estado ter informações precisas e que possibilitam um trabalho de proteção maior a toda população em relação a questões climáticas. É um passo importante que se agrega a outros investimentos no plano de prevenção na área de desastres naturais e que irá mudar a forma como monitoramos e nos preparamos para os eventos climáticos”, disse Colombo. A instalação do equipamento está na fase final. A próxima etapa será composta por calibrações, ajustes de configuração e testes do equipamento em funcionamento. A previsão é que este procedimento dure cerca de 30 dias. Após, será feito treinamento de operação e manutenção do radar com os técnicos que vão operar o sistema. Isto deve levar cerca de 15 dias. A última fase será a operação assistida, onde funcionários da empresa fabricante acompanharão o manuseio e a operação do radar por parte dos técnicos de Santa Catarina. Depois de finalizada a instalação, o aparelho vai permitir o acompanhamento do clima 24 horas por dia no Estado. A tecnologia oferece uma margem de tempo de até três horas de antecedência. Numa situação de risco, a população poderá ser alertada em tempo hábil para se proteger ou para que as áreas possam ser evacuadas. A cobertura de rastreamento do radar é de 77% do território catarinense. O volume de cidades abrangidas é superior a 190 municípios. O radar poderá detectar tempestades severas a mais de 400 quilômetros de distância e, num raio de até 200 km, poderá quantificar as taxas e os tipos de precipitação. O equipamento foi adquirido nos Estados Unidos, com um investimento de R$ 10 milhões. O montante engloba desde aquisição da área, em Lontras, até a execução do projeto. O secretário da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, disse que o radar é um marco para Santa Catarina. “Ele é considerado um dos mais modernos da atualidade. Todas as informações captadas serão enviadas para uma central de monitoramento. O radar não tem como evitar desastres naturais, mas será fundamental para que o Estado e municípios ampliem ações que devem minimizar os efeitos na comunidade”. ►
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O radar meteorológico de Lontras poderá prever quanto e onde irá chover, além de ocorrências de granizo e tempestades com ventos fortes e a intensidade desses fenômenos CONSTRUINDO SANTA CATARINA
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Operação Em Santa Catarina, Epagri/Ciram e Defesa Civil irão operar conjuntamente o radar meteorológico. A equipe irá utilizar os dados gerados por ele para elaborar e emitir avisos meteorológicos de curtíssimo prazo para a Defesa Civil, agilizando as tomadas de decisão na prevenção, preparação e resposta aos desastres. Quando começar a operar, o equipamento terá condições de fazer varreduras completas em todas as elevações e, consequentemente, enviar dados meteorológicos a cada oito minutos. Governador Raimundo Colombo e o secretário da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, acompanharam o envio da primeira imagem gerada pelo radar meteorológico para o Centro de Monitoramento em Florianópolis.
Radar A instalação fica a cerca de 900 metros de altitude na área rural do município de Lontras. A obra teve início em setembro de 2013. São cerca de 600 toneladas de concreto só na base para suportar a ação do vento e sustentar toda estrutura, composta pela edificação de oito andares, com 25 metros de altura, e pelo radome (proteção) do radar, que pesa mais de 12 toneladas. O equipamento foi construído e testado pela Enterprise Eletronics Corporation (EEC), localizada na cidade de Enterprise, no estado do Alabama, nos Estados Unidos. A Enterprise existe desde 1971 e é uma das líderes do ramo, com mais de mil radares instalados em cerca de 90 países. Só para o Brasil, a empresa fabricou mais de 20 equipamentos. A empresa trabalha em parceria com a Universidade de Oklahoma, onde está instalado o centro nacional americano de meteorologia. Uma equipe da Defesa Civil, composta por técnicos do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram) esteve em Enterprise para receber treinamento de operação de hardware e software e de manutenção do radar. Os temporais que atingiram dezenas de municípios de Santa Catarina foram registrados pelo Radar Meteorológico instalado no Município de Lontras. Conforme o Gerente de Monitoramento e Alertas da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudorff apesar de estar em fase de testes o equipamento já demonstrou o potencial. “Alguns Sistemas já foram detectados pelo radar. Observamos a aproximação de chuvas e detectamos a intensidade dos temporais dessa terça-feira, 02 de setembro”, disse. ►
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Os meteorologistas e técnicos de Santa Catarina, vinculados a Epagri/Ciram e Defesa Civil do Estado finalizaram o treinamento em operação entre os dias 27 de agosto e 02 de setembro. O treinamento abordou sobre princípios físicos de radar, funcionamento do sistema, correções e calibrações, geração de produtos, configuração dos parâmetros de operação e interpretação dos dados de radar. A partir do dia 03 de setembro, o Radar Meteorológico, entrou na fase de operação assistida. Nesse período, o radar que estava com configuração de fábrica, passa por um processo de calibração e adequação para a operação em Santa Catarina, para daí sim, as informações serem utilizadas como fonte de informação na previsão do tempo. Para os meteorologistas da Epagri/Ciram, esse é um momento importante e os profissionais poderão continuar o processo de capacitação, aprendendo a operar o equipamento na prática junto com um especialista, uma vez que é uma tecnologia complexa. Oferece uma variedade de informações que podem ser utilizadas para auxiliar na elaboração de avisos meteorológicos de curtíssimo prazo. A previsão de curtíssimo prazo, também conhecida como nowcast, é realizada quando o sistema se aproxima ou já atua. Ela visa antecipar a formação, deslocamento e intensificação ou não de tempestades, o monitoramento das taxas e tipos de precipitação (chuva, granizo, neve), entre outros. Nesta escala, geralmente se trabalha com a previsão de até 3 horas de antecedência. Aliado com informações de estações meteorológicas, detecção de raios, imagens de satélite e modelos meteorológicos, poderemos ter uma melhoria importante na capacidade de antecipar eventos adversos. Durante os temporais que passaram por várias regiões de Santa Catarina durante o dia 02 de setembro, o radar registrou a intensidade de chuva e inclusive a presença de granizo, como pode ser observado em Macieira, no Planalto Catarinense, mesmo sem todos os parâmetros de calibração. As tempestades podem se formar muito rapidamente. Apesar disso, mesmo com uma antecipação de meia hora, por exemplo, os avisos podem orientar as pessoas à buscarem locais seguros. Com essas informações, Defesa Civil e equipes de emergências podem se preparar para operações de atendimento. ►
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Abrangência do Radar © 2008 Go Squared Ltd.
O Radar oferece cobertura a 77% do território catarinense e abrange 191 municípios de Santa Catarina dentro de um raio de 200 km a partir da localidade no município de Lontras. Conforme as especificações do equipamento, é possível detectar intensidade de chuva, risco de granizo, velocidade e direção de ventos, formação e deslocamento de temporais na área de cobertura. O radar também pode detectar tempestades severas no raio de vigilância, com até 400 km de distância. O Radar Meteorológico custou aos cofres públicos do Estado R$ 10 milhões. Os recursos são provenientes do Fundo Estadual da Defesa Civil de Santa Catarina –Fundec. No dia 27 de agosto, uma equipe da Defesa Civil de Santa Catarina acompanhou o treinamento técnico na torre do Radar Meteorológico, em Lontras no Alto Vale do Itajaí. O Secretário de Estado em exercício, Fabiano de Souza aproveitou a oportunidade para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do equipamento em sua integralidade. “Nos próximos dias já estaremos com o radar funcionando. As imagens geradas já detectam influências do clima no Estado”, enfatizou.
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Coordenados por um técnico da empresa fabricante do Radar Meteorológico, um engenheiro do Simepar e um técnico em eletrônica Epagri/Ciram, participam da formação que permitirá aos profissionais realizar manutenções primárias. Enquanto esse grupo participa da formação, em Lontras, outros profissionais fazem parte da equipe de meteorologistas e técnicos que vão operar as imagens geradas pelo Radar Meterológico. São meteorologistas da Epagri/Ciram e o Gerente de Monitoramento da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudorff, que é acompanhado de mais dois profissionais da SDC. A intenção é que essa fase seja finalizada na próxima semana. “O próximo passo é a operação assistida, que deve durar cerca de 30 dias”, disse. No entanto, o radar meteorológico já está em funcionamento e as imagens devem ser disponibilizadas no site da Defesa Civil a partir de setembro. O momento que os dois grupos passam neste momento, é fundamental para que o radar esteja afinado com as características de Santa Catarina, conforme ressaltou Rudorff.
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Rio do Sul e o novo Plano Diretor
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Novo Plano Diretor de Rio do Sul em avaliação A alteração garante ampla instalação de atividades industriais, comerciais e de serviços em Rio do Sul
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s novas alterações do Plano Diretor de Rio do Sul, que passou por sua última revisão em 2006, já foram apresentadas em audiência pública. Na oportunidade, foi dado destaque na apresentação do novo zoneamento municipal, índices urbanísticos e instrumentos de política urbana. As principais alterações que foram aprovadas na audiência pública estão relacionadas ao uso e ocupação do solo, onde foram criados corredores de serviços diversificados e zonas residenciais de alto, médio e baixo adensamento populacional. Além disso, todas as áreas do município poderão ser dotadas de atividades industriais, comerciais e de serviço, trazendo maior independência aos diversos bairros do município, considerando que os empreendedores terão condições de legalizar suas atividades. De acordo com o assessor do Plano Diretor, Thomas Grandberg, a intenção desta alteração é garantir que cada bairro tenha sua atividade comercial ou de prestação de serviço, evitando que os moradores tenham que se deslocar para outras localidades para suprir as peculiaridades do dia a dia. “Rio do Sul é um município constantemente atingido por cheias. Com essas atividades comerciais nos bairros poderemos garantir que esses moradores tenham acesso há alguns serviços essenciais tanto em períodos de cheias como também em sua rotina”, destacou. Com a alteração, o Plano Diretor dará mais segurança aos empreendedores na implantação de seus negócios. “Logicamente que estas atividades deverão passar por uma análise criteriosa da Prefeitura para identificar se o zoneamento daquela localidade permite o tipo de atividade, se o índice de de-
gradação ambiental é alto, se é polo gerador de tráfegos ou de ruídos, de acordo com a atividade industrial planejada”, complementou Grandberg. A Prefeitura também pretende incentivar o uso de construções sobre pilotis, para que áreas alagáveis, que hoje estão em depreciação, possam ser melhor aproveitadas, garantindo o adensamento populacional nas áreas do município que já possuem infraestrutura urbana e evitando que as áreas rurais do município tornem-se populosas. A ideia é garantir o crescimento vertical do município, para isso, foi dado um acréscimo nos índices urbanísticos, que são as diretrizes para a construção civil. O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) implementará novas regras para a construção civil, entre as principais, as porcentagens de permeabilidade do solo, que não era regulamentada, e a taxa de ocupação. “Com isso vamos reservar uma porcentagem área permeável no terreno. Esta ação garante que as chuvas possam ser absorvidas pelo solo, minimizando o impacto de enxurradas e a manutenção dos lençóis freáticos”, afirmou o assessor do Plano Diretor. Outra alteração é a criação de um corredor diversificado na área central do município que contempla o espaço localizado entre a Avenida Oscar Barcelos e a Alameda Aristiliano Ramos e também a rua Carlos Gomes, no Centro. Neste espaço é permitido 100% de área de ocupação e construção de prédios com gabarito livre delimitados pela área do terreno. O Projeto de Lei que altera o Plano Diretor está em apreciação da Câmara de Vereadores, a qual deverá aprovar ou vetar o projeto. Posteriormente seguirá para sanção do prefeito.
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Infraestrutura / Rio do Sul
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O renascimento de Rio do Sul
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crescimento populacional em uma cidade localizada em um vale cortado por três rios, faz com que Rio do Sul seja um dos municípios do Alto Vale do Itajaí que mais investe em infraestrutura de prevenção e mitigação de desastres naturais. Após a grande cheia que devastou a cidade em setembro de 2011, quando o nível do rio Itajaí-Açu alcançou 12,95 metros, localidades de áreas de risco do município foram estudadas, em parceria com órgãos como o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), técnicos da Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente da Prefeitura de Rio do Sul e diversas universidades. As intervenções de engenharia, identificadas no Plano de Trabalho montado após os estudos, têm como principal objetivo garantir a segurança e tranquilidade de moradores destas áreas e o acesso a bairros mais isolados que tiveram suas estradas vicinais prejudicadas por escorregamentos de terra ocasionados pelo grande índice pluviométrico que acometeu o Alto Vale do Itajaí. Em uma parceria firmada com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão subordinado ao Ministério da Integração Nacional, e Secretaria de Estado de Defesa Civil, algumas obras já foram iniciadas. Outras estão em processo licitatório e mais algumas sofreram alterações de projeto, conforme necessidades identificadas.
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No bairro Barra do Trombudo, o acesso à residência de 300 famílias contempladas com o Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, será garantido com a conclusão de uma muro de gabião na rua Valdemiro da Silva, no valor de R$ 190 mil. Outras obras que serão executadas com este procedimento de engenharia e estão em processo final de licitação, contemplarão a Rodovia Municipal Lauro Pamplona, no bairro Itoupava com investimento de R$ 400 mil, a rua Ernesto Michelson, no bairro Bela Aliança, no valor de R$ 871.849,04 e a rua João Ledra, no bairro Taboão, com investimento de R$ 752.276,21. A Estrada do Redentor, no bairro Canta Galo, utilizada como acesso ao Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul, também receberá uma obra de estabilização em parte da encosta. Devido a sua dimensão, deverá ser uma das últimas obras a ser executada, com valor de investimento de cerca de R$ 1.377.708,21. Outras localidades que receberão muros de contenção são o loteamento Liberdade, no bairro Barragem, com investimento de R$ 200 mil e a localidade do Bomfim, no Sumaré, com uma obra de cerca de R$ 126 mil. Na rua Patrício Noveletto, no bairro Barra do Trombudo, serão investidos cerca de R$ 100 mil no retaludamento e drenagem da encosta.
Pontes também serão reconstruídas Diversas pontes também foram prejudicas com as enchentes de 2011 e 2013. Está em processo de construção a ponte que ligará os bairros Rainha e Bela Aliança. A obra, que será executada de forma mista, com vigas de sustentação em aço e pista de rolagem de concreto, terá 125 metros de comprimento e cinco metros de largura, sendo 3,25 metros para pista de rolagem e 1,25 metro de passeio e investimento de R$ 1.576.350,00. Também serão construídos no local dois muros de arrimo, um na margem direita do rio, no bairro Bela Aliança, com 25 metros de comprimento e outro na margem esquerda, no bairro Rainha, com 20 metros. De acordo com o secretário de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, Cristiano Contreira Segatto, estas duas pequenas intervenções com os muros de arrimo são necessárias para conformar os acessos à ponte. O projeto prevê a passagem de veículos e pequenos utilitários com até 2 toneladas de peso. O diferencial da antiga ponte é que a nova suportará as grandes cheias do rio Itajaí-Açu sem que a estrutura seja afetada. A ponte que liga a localidade do Bomfim, no Sumaré, a SC350, no bairro Albertina, também será reconstruída. Em 2011 a ponte pênsil existente no local foi afetada pelas cheias, reformada e novamente danificada na enchente de 2013. No local será construída uma ponte de concreto, com duas pistas, 9,10 metros de largura por 80 metros de comprimento. O investimento será de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Outra ponte que foi danificada e deverá ser reconstruída é a pênsil que liga os bairros Itoupava e Bremer. A obra será
executada com cabeceiras em concreto e pista de rolagem com madeira e cabos de aço. Ela terá 130 metros de comprimento e três de largura, ajustada somente para o tráfego de pedestres, ciclistas e motociclistas. Todas as pontes serão construídas em parceria com o Ministério da Integração Nacional. A Prefeitura de Rio do Sul conseguiu viabilizar os recursos após a aprovação dos Planos de Trabalhos de Reconstrução, encaminhado após as cheias de 2011 e 2013.
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Seja um Investidor
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Agora
é a hora? Este é o momento certo para investir, movimentar a Construção Civil e a economia de Santa Catarina e do Brasil ou não?
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uitas pessoas ainda acreditam que o Brasil está prestes a vivenciar o estouro de uma possível bolha imobiliária. Mas contradizendo esse cenário, o mercado começa a ganhar um novo impulso. Segundo os especialistas, agora que a Copa do Mundo acabou, o setor tende a se fortalecer. Muitos aguardavam uma queda significativa nos preços dos imóveis pós-Mundial, e por isso, adiaram as compras. Agora, a linha de pensamento deve se inverter e quem antes deixou de comprar voltará o olhar às oportunidades oferecidas, fato que reforçará a procura. A expectativa é de que, além da demanda natural percebida no segmento, haverá um acréscimo proporcionado por esses consumidores. O Norte de Santa Catarina vive um momento ainda mais promissor, pois os portos alocados na região estão em pleno crescimento e há grandes empresas se instalando na Grande Joinville e Jaraguá do Sul. Seus funcionários procuram por imóveis, mas existe um déficit habitacional verificado nessas cidades, o que pode ser visto, inclusive, no mercado de alto padrão. Mesmo assim, há uma grande parte da população segurando ou adiando a decisão da compra, o que acontece ocorre em outros segmentos. Entretanto, é claro para quem vivencia o segmento imobiliário que o Estado e a região Norte não sofrem qualquer risco de crise. Tanto isso é verdade que, em 2014, o mercado de construção civil de Joinville vem batendo recordes positivos históricos. O crédito nunca esteve tão facilitado, nossas cidades crescem em ritmo acelerado e as construções surgem cada vez mais modernas, confortáveis, tecnológicas e atrativas. Os clientes e investidores em potencial devem ou podem aproveitar este momento único para fazer seus investimentos, pois não há nenhuma garantia que a situação de ofertas perdure por muito tempo.
Mas é realmente tempo de promoções no mercado imobiliário do Brasil e de Santa Catarina? É preciso explicar um pouco melhor a provável confusão que se pode fazer quando se mistura o comportamento comercial mais agressivo de algumas empresas de incorporação imobiliária e o comportamento sistêmico dos preços dos imóveis. As cias passaram a reduzir suas atividades de lançamentos de unidades novas, e ao mesmo tempo, incentivaram a comercialização de estoques, com objetivos claros de reduzir a alavancagem financeira, adequando-se aos novos cenários econômicos. Os custos de produção, especialmente os custos de mão-de-obra, apresentaram crescimento superior a 45% nos últimos 5 anos. Os custos das posturas municipais, em crescimento progressivo nos últimos anos, também representam um enorme potencial de crescimento nos preços dos novos
imóveis. Até o momento, a exceção de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, as demais capitais cujos dados foram divulgados pela CBIC (Câmara Brasileira de Indústria da Construção) projetam quedas expressivas na oferta de novos imóveis, podendo alcançar em algumas localidades, redução maior do que 50% em relação a 2013. O movimento agressivo de vendas, portanto, será tão rápido quanto a duração do “excesso” de estoque que configura o tal excesso de alavancagem, tratando-se, evidentemente, de movimento pontual, e muito transitório. Em resumo, todas as informações disponíveis, ao contrário, devem posicionar os preços dos lançamentos de imóveis novos em patamares superiores aos até agora praticados, ainda sob pena de continuar reduzindo novos lançamentos. Portanto, o momento é de aproveitar as oportunidades e investir.
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Água do mar para beber
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essalinização foi a solução encontrada para resolver definitivamente o problema da falta de água que atualmente assola Fernando de Noronha e o país. No valor de R$ 4,7 milhões, o projeto em execução poderá trazer uma solução final para a questão no arquipélago. Atualmente, 46 % da água consumida por lá, já é obtida pela dessalinização. Com 2.630 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), este paraíso natural é administrado pelo Estado de Pernambuco. Na região, a estiagem levou a barragem do Xaréu ao colapso. Por conta disso, as casas e estabelecimentos enfrentaram racionamento. O abastecimento foi feito exclusivamente por água dessalinizada do mar ou por carros-pipa. No Carnaval, quando o arquipélago fica lotado de visitantes, a situação se agrava e no futuro poderá prejudicar o turismo, importante fonte de receita da economia local. Protestos já foram organizados pelos habitantes de Fernando de Noronha, inclusive fechando a BR-363, via que leva ao aeroporto, para chamar a atenção das autoridades do setor. Até água mineral falta, também, porque depende dos pedidos aos fornecedores no continente. Em São Paulo e no restante do Brasil a situação também
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não é diferente. Em São Bernardo do Campo, a má gestão e descuido provocaram uma crise e a degradação ambiental nos principais reservatórios de água da Grande São Paulo. O Sistema Cantareira, o primeiro a falecer com a estiagem, também opera apenas com o chamado volume morto. Especialistas e órgãos que acompanham a situação do sistema argumentam que até 2015 as represas não devem se recuperar. Serão dois anos de seca para a metrópole. No ABC paulista, o Sistema Rio Grande, braço da represa Billings, já está sofrendo as consequências da seca e mudanças na forma de abastecimento. O Alto Tietê, segundo da lista de estiagem, já está funcionando com nível muito baixo. O grupo técnico que acompanha a gestão das bacias paulistas vem alertando o governo estadual para a redução da retirada de água do Cantareira. O alerta se estendeu também para o Alto Tietê e outras bacias. Em três documentos expedidos desde maio, os técnicos solicitam medidas de restrição de uso para usuários. Em Santa Catarina, um pesquisador de Laguna, desenvolveu um projeto que pode mudar os rumos da dessalinização e contribuir na solução futura na questão de falta de água. ►
A dessalinização vem se tornando uma grande aliada quando se trata de falta d’água. Em Santa Catarina, um estudioso conseguiu tornar o processo mais barato e efetivo.
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Água do mar para beber
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Um pesquisador autodidata de Laguna, no Sul catarinense, inventou um modo de transformar a água do mar em potável, utilizando bambu. O método resulta em menos resíduos e é mais barato do que o tradicional. Em setembro, vai apresentar o projeto em Pernambuco. Pelo processo de Galdino Santana de Limas, a água salgada é submetida a micro-organismos que ficam em pedaços de bambu. Eles fazem a dessalinização em cerca de 25 minutos. A água foi testada e ficou comprovado que é potável. Segundo a química industrial Eduarda Cardoso, que trabalha na empresa do pesquisador, “testamos aqui no nosso laboratório e também mandamos para outros laboratórios pra confirmar o grau de salinidade, condutividade e cloretos, e o resultado foi muito bom. Eu experimentei a água inclusive e fiquei surpresa. Realmente entra salgada e sai doce”.
Vantagens Os oceanos representam 97% da água no Planeta. Existem algumas formas de tratá-la e transformá-la em potável, porém, sobram muitos resíduos que causam desequilíbrio ambiental. No modo convencional, a cada um milhão de metros cúbicos de água sobra meia tonelada de resíduo. No método desenvolvido por Galdino, sobram 250 gramas. Além disso, o custo é 70% menor, conforme o pesquisador. O estudo durou oito anos e a tecnologia está pronta para o lançamento, que deve acontecer em setembro, em Pernambuco. A escolha de Pernambuco foi porque o Norte e Nordeste foram as regiões que sempre confiaram no trabalho de nossa empresa. Além disso, lá a água, até de poços artesianos, tem alto grau de salinidade. Eles precisam muito dessa tecnologia.
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O Sistema Cantareira em colapso
Modo de empresário transforma água do mar em água potável. O Processo resulta em menos resíduo e é mais barato do que o tradicional.
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Água do mar para beber
Galdino Santana de Limas S.A. © 2008 Go Squared Ltd.
O SISTEG-SISNATE conta hoje com um Centro de Pesquisas Ambientais que presta serviços de forma exclusiva. Possui equipamentos sofisticados e todo aparato para o monitoramento das ETE’s que estão instaladas em quase todos os estados brasileiros. O Centro de Pesquisas Ambientais - Galdino Santana de Limas S.A. foi fundado em março de 2011, em Laguna, com registro no Conselho Regional de Química -SC sob nº 05306 e Licenciado pela Flama sob nº CCA 005/2012. Em constante pesquisa, o ambientalista Galdino Santana de Limas não mede esforços para o estudo e a descoberta de novas tecnologias para o aprimoramento e uma melhor eficiência no tratamento e depuração de resíduos gerados pelos esgotos sanitários, efluentes industriais, lixiviados e demais detritos gerados por indústrias diversas. Paralelamente, o Engenheiro Químico e professor Alex Kobashigawa têm como função específica visitar e monitorar as ETE’s, coletar amostras, realizar todos os tipos de análises físico-químicas e bacteriológicas, entre elas: DBO 5 dias a 20ºC, DQO, pH, temperatura, série de nitrogenados e oxigenados, fósforo, série de sólidos, sulfetos, sulfatos, acidez, alcalinidade, surfactantes, ferro, cromo, manganês, coliformes termo tolerantes e totais, etc. Interação com as legislações ambientais vigentes, análise e emissão de relatórios de ensaio, pareceres técnicos, participação em reuniões, seminários e palestras, visita técnica em empresas, acompanhamento de análises físico-químicas, emissão de AFT de projetos, atualização no site SISTEG, estudos e pesquisas voltados para área de tratamento de efluentes.
Fernando de Noronha é um dos locais onde a dessalinização já é uma realidade
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SINDUSCON - A Força do Associativismo
Decreto Municipal suspende novas construções em Itapema © 2008 Go Squared Ltd.
Presidente do Sinduscon de Itapema, João Formento
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suspensão de novas construções em Itapema, anunciada pela prefeitura em julho, agitou o mercado da região ligado à construção civil. No dia 25 de agosto, o prefeito Rodrigo Bolinha assinou o decreto 175/2014 determinando a suspensão do protocolo, análise e aprovação de projetos pela Secretaria de Planejamento Urbano. A medida foi tomada por tempo indeterminado. O Sinduscon recebeu com tranquilidade a notícia e acredita que o momento é mesmo de cautela, principalmente pelo processo de revisão do Plano Diretor, que se encontra em curso. No primeiro semestre deste ano, antes da suspensão, cerca de 1 milhão de metros quadrados em projetos deram entrada na prefeitura. Estes serão analisados normalmente e não serão afetados pela nova determinação, pois foram protocolados antes da assinatura do decreto. A medida é aplicada para edificações residenciais multifamiliares, assim como para edificações residenciais multifamiliares mistas (do tipo residenciais e comerciais). Outro ponto realçado no decreto são as construções não residenciais previstas na lei Complementar Municipal n.008/2002.
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Como a medida foi tomada por tempo indeterminado, novas solicitações de aprovação ou liberação para novos prédios e edificações citadas no Decreto 175/2014 não serão autorizadas no município até que se estabeleçam cenários confiáveis para tomadas de decisões seguras do ponto de vista social e ambiental. O presidente do Sinduscon de Itapema, João Formento, diz que a medida vai ao encontro das necessidades do momento, que estão focadas no ordenamento do uso do solo, no planejamento de Itapema para os próximos anos, e no estudo detalhado de cada área do município. Apoiando a iniciativa do prefeito, o Sinduscon também vislumbra um futuro de sustentabilidade e qualidade de vida em todos os aspectos da nossa cidade. “Todos só temos a ganhar com isso. Mas, defendemos que esta suspensão tenha tempo determinado para acabar, sob o risco da economia da cidade ser afetada”. O presidente do Sinduscon solicitou ainda um prazo ao prefeito para a apresentação de um novo Plano Diretor Estratégico para o município, pois acredita que a conclusão do plano seja fundamental neste processo.
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14:57
Parcela Integral ou reduzida até a contemplação ou conforme a configuração do grupo. Será adicionado na parcela o seguro de vida de 0,0300% mensal sobre o saldo devedor. Taxa de administração de 19% a 22% para imóveis. Ouvidoria: 08007030404
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História do SINDUSCON Extremoeste
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té 1998 o Extremoeste pertencia à base territorial do Sinduscon Oeste com sede em Chapecó. Neste mesmo ano, por sugestão do então presidente Josias Mascarello o Sinduscon Oeste abriu mão de parte de sua base territorial e permitiu a criação do Sinduscon Extremoeste. A assembléia de fundação aconteceu em 13 de agosto 1998. A primeira reunião realizou-se em 03 de setembro de 1998 com a presença do presidente Astor Kist, e de Jucelino Luiz Folle, Ivo Bortolossi, Alvori Pagnussatti, Itamar Siqueira, Jair Scussel, Leonir Torrel e Adair Luiz Orso - sendo estes dois responsáveis pela elaboração do estatuto e documentação de legalização do sindicato. A primeira diretoria cumpriu três mandatos e permaneceu até abril de 2005, quando assumiu a presidência o Engº Paulo César Stürmer. A primeira empresa de São Miguel a se filiar ao Sinduscon Oeste foi a Kasa Engenharia Ltda e seu sócio Alexandre começou a participar de algumas reuniões em Chapecó, abrindo caminho para outras empresas se filiarem. Por vários mandatos, na década de noventa Astor Kist foi vice-presidente ou integrante da diretoria do Sinduscon Oeste, deslocando-se todos os meses para as reuniões. Em maio de 2007, assumiu a presidência o colega Victório Antonio Bolfe, reeleito para mais um mandato em maio de 2009, reassumindo nesta data. No início o Sinduscon não tinha um escritório fixo, sendo suas reuniões itinerantes. De 2004 a 2007 o Sinduscon tinha sede provisória no 2º pavimento da gráfica Papirus. Desde fevereiro de 2008 o já tem sua sede, junto com mais quatro sindicatos, nas dependências da Associação dos Sindicatos filiados à FIESC no Edifício Andrômeda. Esta sala foi adquirida e equipada com recursos cedidos pela FIESC por solicitação de seu Vice-Presidente Regional Astor Kist. Desde sua fundação o Sinduscon Extremoeste está filiado à FIESC. Desde sua implantação a preocupação do sindicato está sendo a defesa dos interesses e das necessidades do setor da construção, as discussões relativas a valorização imobiliária, à segurança e saúde do trabalho, à legislação trabalhista, às questões tributária federal, estadual e municipal, à informalidade no setor, à legislação geral pertinente ao setor, a capacitação e valorização profissional, às questões de qualidade e produtividade do segmento, e muitos outros assuntos pertinentes. Seu atual presidente, Elias Rogério Lunardi, vem trabalhando com a maior competência, para garantir aos associados o atendimento aos objetivos do Sinduscon Extremoeste.
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SINDUSCON - A Força do Associativismo
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O Em pleno crescimento Mercado imobiliário de Joinville lança 192 milhões de reais, em apartamentos, no segundo trimestre de 2014. Esse e demais dados são referentes à pesquisa que vem sendo realizada mensalmente pelo Sinduscon Joinville, e que foram divulgados no dia 26/08, em evento exclusivo para associados da entidade.
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mercado imobiliário de Joinville apresentou, no segundo trimestre de 2014, um crescimento de aproximadamente 55% no número de VGV (Valor Geral de Vendas), atingindo entre março e junho, um total de 192 milhões de reais colocados à venda. O número pode ser explicado pelos 12 empreendimentos que foram lançados no mesmo período. De acordo com Vanderlei Buffon, presidente do Sinduscon Joinville, os números mostram uma evolução positiva no mercado. “O que vemos no mercado é uma crescimento maduro na intenção de construção de empreendimentos verticais em Joinville. Os incorporadores, subsidiados pela pesquisa, estão trabalhando de forma mais assertiva para lançar produtos que se adequem da melhor forma às necessidades do consumidor joinvilense”, comenta o presidente. Além dos números que demonstram uma evolução na intenção de construção na cidade, a pesquisa realizada pelo Bureau de Inteligência Corporativa – BRAIN, aponta que o mercado joinvilense continua vendedor, ou seja, mesmo com altos números de lançamentos na cidade, o mercado apresentou, no segundo trimestre de 2014, um VGV Vendido que alcança os 117 milhões de reais – número 5% maior que obtido no primeiro trimestre. Segundo Fábio Tadeu Araújo, sócio diretor da BRAIN e coordenador da pesquisa, os dados demonstram que a intenção de compra na cidade é relativamente alta. “A pesquisa demonstrou que, mesmo com um aumento real de 2,5% no preço médio da cidade, atingindo uma média de R$ 4.243m², o mercado de Joinville vem absorvendo muito bem as novas unidades colocadas à venda, ou seja, isso demonstra que, mesmo com um aumento significativo no número de lançamentos na cidade, o estoque de apartamentos vem se mantendo ao redor de 2.300 unidades, o que é positivo e animador para o setor da construção civil da cidade.”, argumenta o consultor.
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CBIC
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CBIC empossa novo conselho de administração O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville, Marco Antonio Corsini, será um dos representantes de Santa Catarina na entidade nacional. Pelos próximos três anos, ele também ocupará uma das vice-presidências do Conselho de Administração da CBIC
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novo Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) foi empossado na noite de 05 de agosto, em solenidade para autoridades, membros da diretoria e representantes de órgãos e entidades do setor produtivo. A cerimônia ocorreu no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. A transmissão de cargo foi realizada por Adalberto Valadão, que assumiu a presidência da entidade após a renúncia de Paulo Simão, que esteve à frente da entidade por 11 anos, em cumprimento à legislação eleitoral. A nova gestão dará continuidade ao trabalho já conduzido pela entidade ao longo dos seus 57 anos. A atuação da CBIC se faz presente nas conquistas voltadas para o setor, como, por exemplo, a aprovação da Lei 10.931, que revolucionou o mercado imobiliário; o Programa de Aceleração do Crescimento e o Programa Minha Casa, Minha Vida; o Projeto Construção Sustentável; o Projeto Inovação Tecnológica (PIT); a participação na formulação da Norma de Desempenho, entre outras ações. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, lembrou da responsabilidade que é representar os empresários da Construção, por meio da entidade. “Quando nos reunimos, em um evento como este, testemunhamos a nossa força e reafirmamos o orgulho de sermos construtores. Reafirmamos também a fidelidade ao espírito empreendedor, aos princípios da livre iniciativa e aos interesses maiores da nação”, ressaltou. ►
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CBIC
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Marco Antonio Corsini
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Em discurso emocionado, Martins agradeceu companheiros de trabalho, familiares, amigos e dirigiu-se ao ex-presidente da CBIC, Paulo Simão, como “o irmão, com quem convivi quase diariamente nos últimos nove anos”. Para Paulo Simão, a presidência da CBIC foi o coroamento de uma longa carreira de representação sindical. Os números provam que o setor se desenvolve a cada ano. Nos últimos 10 anos, a Indústria da Construção saiu de pouco mais de um milhão de empregos formais para mais de 3,5 milhões; de R$ 2,3 bilhões em financiamento imobiliário para mais de R$ 100 bilhões; de R$ 1 bilhão de pagamentos no DNIT para quase R$ 9 bilhões. Em nome da presidenta da República, Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer parabenizou o trabalho da entidade e lembrou que o setor vem em constante crescimento nos últimos 11 anos. “Ao longo desse tempo, a CBIC e o Governo Federal constituíram uma parceria de sucesso, com ganhos para ambos, mas, principalmente, para o país. A CBIC demonstrou que é um segmento empresarial verdadeiramente comprometido com o desenvolvimento do país”, declarou Temer. “O desembolso do PAC quebra recordes a cada ano. No primeiro semestre de 2014, o desembolso foi de 27%, superior comparado ao mesmo período de 2013, que por sua vez foi maior que nos anos anteriores. E o setor teve participação nesse crescimento”, concluiu.
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Atrações Turísticas / Rio do Sul
Bem-vindo ao Turismo do Município de Rio do Sul
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Parque Municipal Harry Hobus
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ocalizado no Vale Europeu, Rio do Sul, com 65.256 habitantes (dados do IBGE), destaca-se através das belas paisagens naturais, da herança cultural, da diversidade industrial, dos setores de vestuário, metal mecânico e eletrônico. Parada obrigatória daqueles que passam pela rodovia BR-470 e visitam, diariamente, o Fabricenter 470 e o Centro Comercial Polo Shopping, em busca dos produtos em jeans, malha e moda em geral, a cidade vem se consolidando no cenário de aventuras, através do ciclo turismo, trekking e voo livre. Seus moradores preservam a história, costumes e tradições de seus antepassados e a diversidade de atrativos naturais encantam a todos, como a Cachoeira da Magia, o Morro do Funil e os mirantes naturais localizados nas Serras da cidade. A Festa Nacional do Bolão – Kegelfest, se consolidou como o principal evento da cidade. Inserida no Circuito das Festas de Outubro de Santa Catarina, foi criada para valorizar as tradições e costumes da colonização germânica, com ênfase na prática do Bolão. O setor de eventos vem crescendo e já conta com a FERSUL – Feira Multisetorial do Alto Vale do Itajaí, da HABITAVI – Feira da Habitação e da Construção Civil do Alto Vale do Itajaí, do MOTOSUL, da Feira Ponta de Estoque, da EXPOCERVER – Exposição de Máquinas e Equipamentos para a Cerâmica Vermelha, da Festa do Agricultor, dentre outros eventos. Venha viver melhor! Rio do Sul te espera!
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Museu da Madeira
Museu Hist贸rico Cultural de Rio do Sul
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Perfil
Referência em Rio do Sul © 2008 Go Squared Ltd.
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á mais de 20 anos no mercado, a RD Incorporadora e Construtora Ltda é destaque em Rio do Sul. A empresa entrega a cada ano um novo empreendimento na cidade. “Nós sempre trabalhamos com dois a três projetos ao mesmo tempo, a maior parte são residenciais, mas já construímos também cerca de 40 galpões”, afirma Nelson Regueira, diretor da RD. A construtora está trabalhando na obra do residencial Mont Blanc, que será entregue em 2015. “O empreendimento é de alto padrão, cada apartamento terá três quartos e duas vagas de garagem. Haverá ainda um sistema de captação da água das chuvas para utilização nas áreas externas”. A empresa também está comercializando unidades no Solar Luís XV. Os apartamentos têm três quartos, sendo que um deles é uma suíte máster com banheira, e duas a três vagas de garagem. “O empreendimento tem uma infraestrutura completa, com área fitness e salão de festa. Outro diferencial é que há isolamento acústico entre os apartamentos”. A RD é uma empresa familiar que é administrada por dois sócios. Além de Nelson Regueira, seu cunhado Airton Demarch, que é engenheiro civil, está à frente dos projetos da construtora. Serviço: Rua Oscar Kursten 25 - Sala 02, Rio do Sul Telefone: (47) 3521-1195
Folderes ilustrativos do projeto Mont Blanc, da RD
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Satisfação garantida
Com produtos que têm fácil manutenção e cujas peças são facilmente encontradas em todo território nacional, a Piramide diferencia-se dos concorrentes.
Piramide Industrial surgiu após a empresa Piramide pré-moldados (fabricante de Blocos e Pisos de concreto) ter muitos problemas com quebras e manutenção de máquinas. O problema era gerado pela falta de atenção, por parte dos fornecedores desses equipamentos, (o chamado pós-venda), pelas peças de reposição caras e com o tempo perdido para a manutenção dos equipamentos. Estas dificuldades fizeram com que a Piramide pré-moldados fosse até São Paulo buscar um profissional para a confecção de suas próprias máquinas. Segundo o Diretor Comercial, Rodrigo Schmitt, após o funcionamento da primeira máquina instalada na Piramide pré-moldados, esta empresa adquiriu uma boa fatia de mercado e conquistou o selo de qualidade da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) em blocos de concreto. Com o sucesso deste equipamento, os sócios da Piramide pré-moldados juntamente com os sócios da OK Automation - empresa responsável pela parte elétrica e automação da máquina - se juntaram para fundar a Piramide Industrial. “Hoje, além da VPR650 (Máquina para fabricação de blocos e pavimentos de concreto), nós produzimos Misturadores de concreto, dosadoras de agregados, silo de cimento, esteiras elétricas, pinças elétricas e todo e qualquer equipamento necessário para a fabricação dos artefatos e automação da fábrica”. Em 2013 a Piramide Industrial se lançou no mercado nacional através da participação e exposição dos seus produtos na Concreteshow South América, maior feira da América Latina do setor, específico para a cadeia produtiva do concreto. “O grande diferencial da Piramide Industrial é o conhecimento pleno do seu equipamento, pois também possui uma fábrica de artefatos onde trabalha diariamente com as máquinas que comercializa. Além disso, conhece os equipamentos dos concorrentes, sendo que no passado já teve oportunidade de trabalhar com os mesmos e absorver apenas os pontos fortes
de cada uma, ganhando conhecimento de causa para a confecção da nossa máquina.” Teste Drive – Na compra das máquinas da Piramide Industrial o cliente tem a possibilidade de passar alguns dias na fábrica de pré-moldados, conhecendo os equipamentos, trabalhando com eles, aprendendo sobre traços, cura do produto, planilha de custo e formação do preço de venda dos produtos. Esse é sem dúvida mais um enorme diferencial da Piramide Industrial em relação aos seus concorrentes.
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O conhecimento pleno de produção e mercado de blocos e pisos de concreto A máquina é construída com peças encontradas em todo território nacional, proporcionando dessa forma, além de manutenção rápida e com custo baixo. Uma independência do fabricante, fator de desgaste para muitos clientes. “O empresário não pode ficar refém do fornecedor para fazer a manutenção do seu equipamento, isso custa muito tempo e dinheiro. Por isso montamos uma máquina que pode ser consertada por pessoas especializadas próximas e que tem peças de 1° linha que são encontradas em todo Brasil”
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CREA
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Campanha Institucional e Fiscalizações de Impacto valorizam a responsabilidade técnica
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engenharia industrial, na região de Itajaí. O gerente de fiscalização, Eng. Agr. Felipe Penter explica que as profissões fiscalizadas pelo CREA-SC são caracterizadas pela realização de empreendimentos em áreas de interesse social e humano tais como o aproveitamento e a utilização de recursos naturais; meios de locomoção e comunicação; edificações, serviços e equipamentos urbanos e rurais; instalações e meios de acesso a costas, massas de água e extensões terrestres; desenvolvimento industrial e agropecuário, entre outros. “Por isso a importância destas ações do Conselho, que valoriza, regulamenta e fiscaliza a atuação profissional, visando proteger a sociedade de possíveis danos ou acidentes que possam ocorrer na execução de tais atividades ou empreendimentos sem a participação de um responsável técnico,” esclarece.
Fotos: Adriano Comin
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CREA-SC está veiculando, desde o dia 27 de julho, nas principais emissoras de TV do estado, além de emissoras de rádio, pontos de outdoor e jornais de circulação estadual a campanha de valorização profissional de 2014. Com o slogan “Exija responsabilidade, contrate um profissional do CREA-SC”, o material foi divulgado até o dia 11 de agosto, exaltando a importância da responsabilidade técnica profissional na execução de projetos e serviços da área tecnológica. Confira as tabelas de veiculação e assista ao VT no site do CREA: www.crea-sc.org.br Fiscalizações de Impacto – Fortalecendo os serviços de rotina da fiscalização, uma das ações que mais valorizam o trabalho dos profissionais registrados são as fiscalizações de impacto, vistorias realizadas pelo CREA-SC em diversas regiões do estado. São fiscalizadas obras, projetos e serviços de profissionais e empresas que atuam na área tecnológica como também empreendimentos administrados pelas esferas municipal, estadual e federal, garantindo a presença e o conhecimento técnico de profissionais habilitados. O grande diferencial é o planejamento e a sistematização das ações que são direcionadas por meio de roteiros e metas pré-definidas. Além de servir como ferramenta para suprir demandas em áreas específicas em diversas localidades de Santa Catarina, as ações exaltam a importância de se contratar profissionais e empresas registradas para obras e serviços. Na área de engenharia civil, por exemplo, foram realizadas nos últimos meses três fiscalizações de impacto nas regiões do Planalto Serrano, Vale do Itajaí (parte litoral) e Sul. No total foram 13 dias de fiscalização com atuação conjunta dos fiscais, que percorreram mais de 11 mil quilômetros. As ações resultaram em mais de 1800 visitas e o registro de cerca de 1.200 ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica). Também foram realizadas fiscalizações nas áreas da agronomia, na Grande Florianópolis, e
Gerente do Departamento de Fiscalização, Eng. Agr. Felipe Penter, durante ações de fiscalização no Planalto Serrano.
Contorno viário da BR 101 é objeto de estudo da fiscalização do CREA-SC A obra do Contorno Viário da BR-101 será objeto de estudo do projeto de fiscalização do CREA-SC. A proposta foi elaborada pelos agentes fiscais da Inspetoria de Florianópolis e do Escritório de São José. Além de identificar as empresas e profissionais que desenvolvem as atividades técnicas, o projeto coloca o Conselho como parceiro útil à sociedade catarinense por meio através de ações efetivas de proteção à população e da fiscalização do exercício profissional na área tecnológica. O contorno viário tem grande relevância para o desenvolvimento da região e tem sido uma das bandeiras do CREA-SC e de outros órgãos e entidades que integram COMDES – Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis. A obra prevê 50 quilômetros de pista dupla, 22 passagens em desnível, 12 pontes, seis trevos, seis túneis e três viadutos. A primeira etapa envolve a construção de 14 quilômetros com orçamento de R$ 77,4 milhões. Um dos objetivos é desenvolver um trabalho de prevenção
visando diminuir os riscos inerentes à execução das atividades técnicas envolvidas no planejamento e operacionalização da obra. “Nosso objetivo é a orientação, fiscalização e valorização dos trabalhos técnicos relacionados às profissões do Sistema. Queremos implementar um modelo sistêmico de fiscalização por meio do planejamento das ações, direcionadas à prevenção de acidentes e ao cumprimento da legislação e do Código de Ética Profissional,” explica o Gerente de Fiscalização, Eng. Agr. Felipe Penter. A ação consiste em visitas periódicas aos canteiros de obras com a finalidade de relacionar as atividades técnicas nas diferentes áreas tais como agronomia, engenharia civil, engenharia industrial, geologia, minas, agrimensura, engenharia elétrica e engenharia de segurança no trabalho. O projeto prevê também a elaboração de um relatório detalhado de todas as vistorias acompanhadas de registro fotográfico, material que será transformado em livro.
Na página esquerda: Fiscal do Conselho durante visita de fiscalização no Vale do Itajaí. Direita: Equipe de fiscais do CREA-SC observa roteiros da fiscalização de impacto em Lages.
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Turismo
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Piratuba
a terra das águas termais
Município se destaca no turismo catarinense e recebe mais de 450 mil visitantes por ano
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ão apenas cinco mil habitantes nesta cidade pequena, segura e aconchegante. Piratuba, que fica no Meio Oeste, há aproximadamente 500 quilômetros de Florianópolis, é conhecida em todo Sul do país por ser o principal pólo turístico do Oeste de Santa Catarina. O município conta com um Parque de Águas Termais, amplo e moderno, que oferece lazer e descanso em qualquer estação do ano e para pessoas de qualquer idade. A história de Piratuba iniciou em 1910, quando a Estrada de Ferro, São Paulo – Rio Grande do Sul foi construída. A empresa Brasil Railway, responsável pela obra, instalou um acampamento para seus operários nas margens do Rio do Peixe. O núcleo se chamava, Vila do Rio do Peixe. Em 18 de fevereiro de 1949, surgiu o município, que naquela data foi emancipado. O turismo, que hoje é a base econômica do município, iniciou sua história em Piratuba em 1964. A PETROBRAS, que estava em busca de petróleo, perfurou um poço com 2.271,30 metros de profundidade. Ao invés do “ouro preto”, a empresa acabou descobrindo um lençol de águas sulfurosas de 38,6°, a 674 metros. Em 1975 a Companhia Hidromineral foi constituída. Com a instalação do Parque Termal, Piratuba entrou na rota dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil. Hoje, o município é consolidado no turismo e recebe mais de 450 mil turistas por ano. A Companhia Hidromineral, carro chefe do turismo de Piratuba, dispõe de uma estrutura que atende crianças, jovens, adultos e idosos. Em 2013 recebeu o Prêmio Beto Carreiro de Excelência no Turismo, como empreendimento destaque em Santa Catarina. A escolha foi feita por turistas, através de votação eletrônica no site da SANTUR e na sequência passou por avaliação do Conselho Estadual de Turismo. Com mais de 10 piscinas abertas, cobertas e chuveiros ao ar livre, o Parque Termal se habilita a receber turistas em qualquer época do ano. As áreas de camping também estão disponíveis para os visitantes. Além do lazer nas águas termais, os 78
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turistas podem curtir a natureza exuberante da cidade. A água termal de Piratuba proporciona lazer, diversão e saúde, pois possui propriedades terapêuticas e por isso é recomendada para tratamento de reumatismos, hipertensão arterial, eczemas, stress, úlceras e cálculos renais. O município também se preparou, ao longo dos anos, para receber os turistas. Hoje mais de três mil leitos estão disponíveis, distribuídos em uma rede com mais de 10 hotéis, pousadas, casas de veraneio e apartamentos. Um Centro de Eventos, com estrutura completa também é opção de turismo de negócios e eventos na cidade. Shows nacionais, congressos, cursos ou qualquer atividade que necessite de espaço, salas de apoio, palco, camarins e camarotes, podem ser realizados na terra das águas termais. O comércio também está preparado para a demanda, atendendo o ano todo e oferecendo produtos variados para todos os gostos. Outros atrativos turísticos Passeio de Trem - Com uma locomotiva construída em 1906, é possível reviver a história de Piratuba sobre os trilhos. O passeio de Maria Fumaça é realizado semanalmente até a cidade gaúcha de Marcelino Ramos e os turistas têm o privilégio de desfrutar de uma viagem tranquila, apreciando a natureza às margens do Rio do Peixe. Usina Hidrelétrica Machadinho - Outro atrativo de Piratuba é a Usina Hidrelétrica de Machadinho. É a maior Usina de Santa Catarina com uma capacidade instalada de 1.140MW, e está a 18 km do município. Um programa de visitas do Consórcio Machadinho, disponibiliza passeios diários até o empreendimento. O turista é transportado até a Usina e conhece os túneis de condução, comportas, linhas de transmissão de energia, túneis de desvio e transformadores. Tudo com acompanhamento de guias treinados.
Rota do Engenho - Uma rota criada especialmente para quem gosta da tranquilidade e da natureza. A Rota do Engenho permite um passeio até Um parque ecológico, o Parque Três Pinheiros onde são expostos animais exóticos e os produtos artesanais também têm espaço turístico em Piratuba. No caminho o turista ainda conhece o Hotel Fazenda do Engenho, que disponibiliza trilhas ecológicas, passeios a cavalo e quadras esportivas. O “Cemitério Redondo” também faz parte da rota e é visitado pelos turistas. O local era uma passagem utilizada, no início do século, pelos tropeiros que vinham do Rio Grande do Sul, trazendo mulas, gado e mascates. O Cemitério Redondo era um local de parada, para descanso, com água perto, porém, palco de assaltos e desentendimentos. Com a impossibilidade de seguir viagem transportando mortos, os corpos eram ali mesmo enterrados. Conta a história, que o nome de Cemitério Redondo, se deu pelo fato de que os tropeiros, ao caírem dos cavalos após levarem tiros, caíam “redondo”, com a cabeça próxima aos joelhos. Uma cruz de cedro foi cravada e segundo relatos de antigos, ela brotou e é a árvore, que se encontra imponente hoje no cemitério. Casa Colonial - A Casa Colonial de Piratuba é o local onde o turista encontra todos os produtos que saem direto da propriedade rural até o consumidor, atendendo todos os quesitos exigidos pela Vigilância Sanitária, após a inspeção municipal. As pequenas agroindústrias instaladas no município produzem alimentos de qualidade, que são comercializados na Casa Colonial. Bolachas, bolos, frutas, legumes, bebidas e uma variada linha de artesanato também são encontrados.
Casa da Memória – Localizada no “Centro Histórico” de Piratuba, a Casa da Memória guarda a história do município. Aberta para visitas, o local mostra o passado através dos objetos antigos, móveis, além do próprio imóvel que um dos primeiros de Piratuba. Todos os cômodos mobiliados com peças da casa e outras doadas pela comunidade. Casa da Cultura – Outro atrativo de Piratuba é a Casa da Cultura, que recebe visitas de turistas por funcionar em um prédio que é a réplica do Clube União. Tal clube foi o local dos principais eventos sociais, culturais e políticos de Piratuba, foi palco inclusive da cerimônia de emancipação do município no dia 18/02/1949. Uma viagem ao passado pode ser realizada através de um acervo fotográfico disponibilizado pela diretoria do Clube. Cinema - Em março de 2012 o Cine Piratuba exibia o primeiro filme na sala de cinema que funciona até hoje no Centro de Eventos. O Cinema funciona através de uma parceria entre a Prefeitura e a Associação de Hotéis de Piratuba. A entrada custa R$ 12,00. Crianças com até seis anos, idosos e estudantes pagam apenas a metade do valor. Já os piratubeses, que apresentam o Cartão Cidadão, não pagam a entrada e os turistas só pagam metade, pois os hotéis fornecem um bônus para os hóspedes. A sala de Piratuba comporta 200 pessoas, é climatizada, tem acústica padrão de cinema, além de um projetor de 35 milímetros, como os utilizados em grandes centros. O Cine Piratuba funciona nas sextas, com sessão às 20:30h. Nos sábados e domingos são duas exibições, uma às 18h e outra às 20:30h.
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Os prazeres da boa mesa!
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Thermas Piratuba Park Hotel, é o local perfeito para quem procura sossego, conforto e a melhor gastronomia da região. Além de oferecer um cenário tranquilo em meio a natureza, dispõem de piscinas internas e externas, estacionamento amplo, recreação, parque de aventuras com tirolesa, rapel e escalada, espaço Wellness com massagens e banhos de ofuro e uma saborosa gastronomia típica da região aliada aos sabores regionais oferecidos durante o ano todo. A gastronomia do Hotel aliada a variedade de sabores, ingredientes, misturas, pratos, tira-gostos, porções e cardápios é cuidadosamente elaborada por profissionais da área. Tendo cuidado especial para os clientes que necessitam de uma refeição diferenciada, o Hotel prepara um cardápio especial de acordo com as necessidades do hóspede ou visitante, noites especiais e eventos. Também, cardápios tematizados, que podem ter a culinária internacional como fonte de inspiração. Se a escolha for, por exemplo, a rica e festiva gastronomia mexicana, o evento terá até mesmo um tequileiro, além de tequila e musica ao vivo, para tornar a ocasião inesquecível. A criatividade também faz parte do trabalho, o Hotel procura promover momentos de satisfação aliando necessidades nutricionais aos prazeres do sentido: sabores, cores, texturas e aromas. Os cardápios são elaborados com matérias-primas de qualidade, sempre saudáveis e frescas, garantindo desta forma a satisfação do cliente.
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Pesquisa do Sinduscon revela o perfil do comprador de imóveis na Grande Florianópolis
Presidente do Sinduscon de Florianópolis, Helio Bairros
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urante os cinco dias do Salão do Imóvel e Construfair-SC, de 13 a 17 de agosto, no CentroSul, o setor de economia e estatística do Sinduscon realizou uma pesquisa com os visitantes da feira, para conhecer as necessidades e os perfis do consumidores de imóveis na região da Grande Florianópolis. A pesquisa traz informações sobre os bairros mais almejados, a forma de pagamento do imóvel, os motivos da compra, quesitos indispensáveis na futura residência e muitas outras informações. Segundo a economista do Sinduscon, Ludmilla Custódio, os quartos ensolarados e isolamento acústico são os fatores indispensáveis que mais se destacam na hora de adquirir um imóvel. “38% dos participantes afirmaram que os quartos ensolarados fazem a diferença na hora de fechar um negócio. Contudo, chama a atenção que o isolamento acústico foi citado como fundamental para 25% dos visitantes, ficando na frente da sacada com 12%, da churrasqueira com 11% e gás individualizado com 4%”, disse. Ludmilla também destacou as regiões mais procuradas. “O Centro de Florianópolis, Estreito, Itacorubi, Kobrassol, Ingleses e Campeche são as localizações mais procuradas, de modo geral as regiões se mantiveram as
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mesmas da pesquisa de 2013”, afirmou. O presidente do Sinduscon, Helio Bairros, ressaltou o perfil em predominância no evento. “O perfil do nosso consumidor são homens, casados, na faixa dos 36 aos 40 anos, moram em Florianópolis, com filhos e procuram imóveis com dois ou três quartos, com suíte e dois banheiros, duas vagas de garagem com hobby box e com salão de festas como área de lazer. A forma de pagamento preferida desse público é o financiamento direto com a construtora ou com o banco”, afirmou. O presidente também salientou um dado importante. “Notamos na pesquisa que 31% dos entrevistados não querem área de lazer, o que mostra que o público conhece bem o poder de compra que tem, até porque manter um imóvel com áreas de lazer deixa o condomínio mais caro”, finalizou. O objetivo da pesquisa é, por meio das conclusões obtidas, melhorar as estratégias e direcionar as novas edificações conforme as necessidades do público, orientando as ações de marketing e estratégias de vendas, o que tende a gerar uma reação positiva dos empreendimentos desenvolvidos. A análise reduzida esta disponível no site do Sinduscon e a versão completa será liberada aos associados.
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