Revista
Ano V | Nº 20 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses
SANTA CATARINA
Joinville se destaca como pólo industrial Energia eólica em Santa Catarina SINDUSCONs do estado lançam a Coopercon-SC SINDUSCON de Brusque comemora 25 anos
Construção Civil x Crise: Empresários discutem meios de reagirSANTA CATARINA CONSTRUINDO
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Sumário
tável Susten a r u t e rquit Expo A te ter Nor po cen P x E l: a Loc ulo- S São Pa /2015 - 12/11 5 1 0 2 / 0/11 Data : 1 04943 11) 306 ( : s e õ aç Inform
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Palavra do Presidente Para o país voltar a crescer
A Força Da Indústria Da Construção Civil 1º Simpósio Sulbrasileiro da Construção Civil em Chapecó
População Brasileira & Economia “Como sair da crise?” por José Carlos Martins
Perfil Excel Engenharia e os Projetos de Estruturas
Capa Joinville é pólo industrial de destaque
Ficha Técnica: Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves e Sheila R. Oliveira Editor e jornalista responsável: Beatrice Gonçalves (DRT-SC 3134) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz.com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques.com.br, José Oliveira - publicidade@editoradestaques.com.br Fotos: Glaci Malina e assessorias. Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Lourival Godinho nº 28 | São José - SC | Cep 88117337 Fone: (48) 3258-8859 | (48) 8469-2439
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Inovação & Tecnologia Energia eólica e seus rumos em SC
Governo e infraestrutura A Ponte Anita Garibaldi é inaugurada
SINDUSCON Sinduscon de Brusque comemora 25 anos
SINDUSCON Coopercon-SC é lançado em Santa Catarina
CREA Artigo de opinião
Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina Balneário Camboriú: Carlos Humberto Metzner Silva; Blumenau: Renato Rossmark Schramm; Brusque: Ademir da Silva; Chapecó: Jean Carlo Baldi; Criciúma: Olvacir Bez Fontana; Florianópolis: Hélio Bairros; Itajaí: Kan Han Yong Charles; Itapema: Eliseu Wagner; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Vanderlei Buffon; Lages: Pedro Antônio Garib; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Elias Rogério Lunardi; Tubarão: José Silvio Ghisi. www.construindosc.com.br www.twitter.com/construindosc www.facebook.com/editoradestaques
Palavra do Presidente
Para o país voltar a crescer Por Vanderlei Buffon
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Foto: Divulgação
ramo da construção civil responde por 7% dos empregos formais no Brasil e representa cerca de 13% do PIB nacional. A expressão do setor serve inclusive como termômetro para avaliar o crescimento do país e neste momento de crise, a retomada da economia precisa estar associada a uma série de medidas de incentivo à construção civil. A proposta de ampliar a utilização do FGTS para financiar imóveis de até R$ 300 mil pode ser uma importante medida para garantir os investimentos em moradia popular. A proposta de liberação de parte dos recursos da poupança, que hoje são retidos pelo Banco Central, para utilização na construção civil também é fundamental e necessária. Essa flexibilização precisa ser feita até a recomposição da poupança e até a criação de novas formas de financiamento. A burocracia é ainda outro entrave para o crescimento do setor. Segundo estudos realizados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os processos burocráticos chegam a encarecer em até 12% o custo de um imóvel.
Vivemos em um momento de acomodação do mercado, mas é importante observar que mesmo com a crise, o setor se mostra bastante resiliente. Nos municípios em que a taxa de emprego se manteve estável, há manutenção do consumo e isso faz com que o mercado se mantenha aquecido, como é o caso do setor de imóveis de luxo que é o menos afetado em momentos de crise, porque é o menos dependente de crédito. Neste começo de ano, tivemos também importantes conquistas. Através da CBIC e da Fiesc, conseguimos sensibilizar o Ministério do Trabalho para que fosse prorrogada a utilização de elevadores a cabo e cremalheiras nas obras. O prazo limite era até 10 de maio e foi estendido por mais dois anos. Dessa forma, os elevadores instalados até 10 de maio terão permissão de uso até o término da obra em que ele está instalado, sem limitação de altura. Os elevadores instalados após esse período, poderão ser utilizados até maio de 2017, com limitação de altura de 13 pavimentos (a partir do térreo ou altura equivalente).
Vanderlei Buffon, Presidente do Sinduscon de Joinville
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A Força da Indústria da Construção Civil
Dia Nacional da Construção Social
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conteceu em agosto a 9ª edição do Dia Nacional da Construção Social (DNCS)! O evento foi sucesso absoluto nas 34 localidades que se dispuseram a oferecer um dia de lazer e cidadania para os trabalhadores da construção e seus familiares. A estimativa é de que 80.475 mil pessoas tenham recebido 241.275 mil atendimentos. Entre os serviços oferecidos, destacaram-se os atendimentos médicos e as variadas opções de lazer para a criançada, além, é claro, dos sorteios de brindes. Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Sesi Nacional, e realizado pelos sindicatos e associações da construção locais, o DNCS já se tornou tradição e ocorre desde 2007 com o apoio do Seconci Brasil. O presidente da Cbic, José Carlos Martins, abriu o evento em Brusque, Santa Catarina. Na ocasião disse estar muito feliz por poder participar de mais uma edição do Dia Nacional, que, para ele, é um evento mais do que consolidado na indústria da construção. “Para vocês terem uma ideia, ao longo dos últimos nove anos, foram realizados mais de 3 milhões de atendimentos a um total de 578 mil pessoas em diferentes cidades do País”, lembrou Martins, acrescentando que a parceria de todos é fundamental para o sucesso que temos alcançado a cada edição. “É bonito ver a integração dos empresários e trabalhadores e é isso que realmente importa para continuarmos lutando e acreditando no nosso Brasil. O tema escolhido para 2015, voltado para os jovens, foi muito bem pensado, pois eles são a nossa esperança. Tenho certeza que por meio da construção, podemos mudar o futuro da nação”, disse. Muitos presidentes de sindicatos que realizaram o evento compartilham da mesma opinião de José Carlos Martins. “Foi tudo muito bonito. Não somos nós, empresários, que estamos proporcionando isso aos nossos colaboradores. São eles que estão nos dando a oportunidade de retribuir o trabalho de todos os dias”, comentou o presidente do Sinduscon Mato Grosso, Cezário Gonçalves Neto. Para o presidente do Sinduscon Maranhão, Fábio Nahuz, o DNCS 2015 cumpriu o seu papel ao integrar várias gerações da construção civil do seu estado, mostrando aos jovens a importância do segmento. 8
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Comemoração consolida sucesso e recebe mais de 80 mil pessoas em todo o Brasil
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A Força da Indústria da Construção Civil
O futuro da construção civil no Brasil
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futuro da construção civil e os novos desafios das cidades brasileiras pautaram o 1º Simpósio Sulbrasileiro da Construção Civil, que aconteceu na noite do dia 13 de agosto, em Chapecó. O evento contou com a participação de mais de 400 pessoas, entre lideranças nacionais, técnicos e especialistas da área. A iniciativa foi do Sinduscon da região Oeste, para debater e compreender o cenário atual e as perspectivas para o mercado, em face dos desafios que o Brasil enfrenta atualmente. O campo da construção civil gera mais de 111 mil empregos somente em Santa Catarina e é o responsável por 5,9% do PIB estadual. No entanto, o setor, assim como outros ramos de atividade, passa por um período turbulento. E é nesse sentido, de encontrar soluções e apresentar perspectivas, que o evento reuniu palestrantes com grande experiência e que conhecem bem o setor. Para o presidente do Sinduscon de Criciúma, Olvacir Bez Fontana, é muito importante participar de eventos como este, para discutir soluções e buscar o crescimento do setor. “No Simpósio pudemos ouvir palestrantes nacionais e que conhecem bem o setor. Foi possível saber o que a Caixa Econômica e os bancos podem fazer para irrigar o setor da construção civil, a volta do emprego e para melhorar nosso setor. Acho que isso é importante para se conversar e trocar ideias, afim de construir um novo modelo. É momento de dificuldade, então precisamos enfrentar os problemas e procurar soluções que venham realmente fazer voltar aquela força intensa que a construção civil já teve. Hoje existe um nível de desconfiança e esse movimento na direção de encontrar solução, sem dúvida vai encontrar um ponto para continuarmos caminhando e fazendo crescer a nossa região”, ressalta Fontana. O presidente do Sinduscon Oeste, Jean Carlo Baldi, acredita que essa foi uma grande oportunidade de trocar ideias e 10
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experiências, buscando exemplos positivos. “A construção civil é importante na evolução das cidades e movimenta muito a economia no país, além de gerar emprego e renda. Com esse evento, podemos refletir os resultados e jogar uma luz no futuro, já que estamos passando por tempos difíceis”, aponta.
Palestras diferenciadas O evento contou com palestras sobre temas voltados à construção civil, apresentando o cenário atual e as perspectivas. O Simpósio teve três palestrantes que conhecem bem o setor. Quem abriu o ciclo foi o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, que teve como tema “As perspectivas da indústria da construção civil frente ao novo cenário macroeconômico brasileiro”. “Vivemos em um momento que não é muito bom, mas o amanhã virá e novas oportunidades surgirão”, comentou o palestrante. O segundo tema da noite foi “Os programas habitacionais do Brasil e o novo quadro macroeconômico”, apresentado pelo consultor da vice-presidência de habitação e membro do comitê de risco e de negócios da Caixa Econômica Federal, Fernando Magesty Silveira. Ele trouxe os números atuais e apresentou algumas perspectivas sobre os programas governamentais de habitação, que terá novidades em breve. O último palestrante da noite foi o ex-prefeito de Maringá (PR) e secretário de planejamento e coordenação geral do governo do Paraná, Silvio Barros, que falou sobre “O futuro cidades”. Ele contou como conseguiu tornar Maringá uma cidade referência em habitação e projetos habitacionais, sendo premiada e reconhecida nacionalmente pela qualidade na gestão fiscal. Ao final do evento ainda houve um painel-debate com os palestrantes, onde todas as dúvidas e sugestões dos participantes foram discutidas.
Evento contou com a participação de 400 pessoas entre lideranças nacionais, técnicos, gestores públicos e especialistas da área.
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População Brasileira & Economia
Como sair da crise? V
amos começar pelo óbvio: vivemos um momento de crise na economia. Ela é diferente das demais, porque não chega a ser uma crise de liquidez: mantemos um volume considerável de reservas internas e, no plano internacional, existe um fluxo regular de capital para investimentos. Neste sentido, o momento atual de dificuldades é propício a algumas reflexões. Nossa crise é conjuntural e se expressa na incapacidade temporária do Estado de investir recursos públicos em obras de infraestrutura que são essenciais para o desenvolvimento do País. Esse quadro é determinado pelas medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal, nos últimos meses, para equilibrar as contas públicas e criar as condições para a retomada do crescimento. Na verdade, consideramos que essa é também uma crise de confiança. Precisamos criar um novo modelo que atraia capitais, nacionais e internacionais, e propicie ao investidor um mínimo de garantia. Daí a importância das mudanças na política macroeconômica, que tem como objetivo restabelecer o equilíbrio fiscal e a credibilidade do país no mercado financeiro. Para voltarmos a um ciclo virtuoso de desenvolvimento sustentado, como é desejo de todos, precisamos investir em obras de infraestrutura - rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento básico, saúde, educação, segurança - algo em torno de 5% do PIB, o Produto Interno Bruto. Infelizmente, nos últimos anos, esses investimentos variaram de 2% a 3%, um valor insuficiente para atender às demandas da população. Fica claro que o Estado brasileiro não está em condições de arcar sozinho com toda essa responsabilidade. E que a única forma de conseguir todo o capital necessário é por meio da participação da iniciativa privada, ou seja, por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Muito se fala sobre o tema, mas, infelizmente, pouco se fez para facilitar esse tipo de parceria. Recentemente, em evento internacional que promovemos em Brasília, numa parceria com a Federação Interamericana
da Construção (FIIC) e a Confederation of Interrnacional Contractors Association (da sigla em inglês CICA), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sinalizou que o governo estuda novas alternativas de concessões e PPPs. Ele admitiu que, em função das dificuldades na economia, o próprio modelo de financiamento do BNDES deverá ser reformulado, com restrição a novos financiamentos. Como se vê, o momento é oportuno para que o tema volte a ser discutido de forma concreta e objetiva. É do nosso DNA participar, com propostas e sugestões, do debate dos grandes temas nacionais. Entendemos que, mais do nunca, é necessário propor novos modelos de parceria entre os setores públicos e privados. Entendemos que o atual modelo é concentrador e pouco transparente, ao limitar as concessões e PPPs a um universo de poucas empresas. Esse tipo de contrato pode e deve ser intensificado em outras esferas de governo - estadual e municipal -, priorizando setores como saneamento, iluminação pública, resíduos sólidos, sistema prisional, saúde e educação. As empresas brasileiras estão preparadas para enfrentar esse desafio, pois, além de fazer aquilo que é competência básica - no caso, construir -, também aprenderam a prestar serviços de qualidade. Outras sugestões que encaminhamos à equipe econômica do governo preveem o redimensionamento dos lotes licitados, de forma a dividir responsabilidades e riscos; o estudo de novas opções de garantias; e o incentivo à formação de consórcios de empresas. São propostas que, em nome dos empresários da construção, oferecemos às autoridades neste cenário de crise e expectativa. Como empreendedores, somos otimistas por natureza. Diante de um terreno, já visualizamos um imóvel construído e, dentro dele, pessoas morando com dignidade. Acreditamos no Brasil e estamos certos de que, juntos --governo, empresários, investidores-, haveremos de reencontrar o caminho do desenvolvimento, com melhor qualidade de vida para todos.
Por José Carlos Martins Presidente Da CBIC – Cãmara Brasileira da Indústria Da Construção
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Para sair da crise, com a população de 204 milhões de pessoas, o Brasil precisa de concessões e PPPs como iniciativa que favoreça soluções nesse sentido.
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População Brasileira & Economia
Em busca de soluções Entidades empresariais do mercado imobiliário conclamam ao diálogo nacional
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Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e entidades que representam expressiva parcela da economia brasileira, manifestam: O Brasil atravessa um dos ciclos mais dramáticos de sua história. Reflexo da atual crise política, ética e econômica que atravessamos. Convivemos com uma crescente taxa de desemprego e um elevado índice de inflação, que se aproxima dos dois dígitos. Não podemos continuar nessa situação! O Brasil precisa reagir, reconstruir, olhar para frente! Os efeitos negativos se projetam em muitos setores, dentre os quais o da habitação, da infraestrutura e de toda cadeia produtiva da construção, responsável por 9% do PIB. As perspectivas apontam para o desemprego de 480 mil trabalhadores neste ano, perfazendo o total de 750 mil nos últimos dois anos. Por conta desse quadro, e da consequente queda da confiança de toda sociedade, chamamos todos os brasileiros a promoverem um diálogo que nos permita discutir o Brasil com a dimensão e profundidade que a atual situação exige. As crises econômica e política se alimentam mutuamente, impactando na queda do PIB, na elevação do risco Brasil, na dificuldade de empreender e no desestímulo aos investimentos. É preciso diminuir o tamanho do Estado e torná-lo mais eficiente, o que requer firme vontade política e apoio da sociedade, mesmo que eventualmente sejam necessárias medidas impopulares. Diante dessas dificuldades, manifestamos absoluta crença nos valores da democracia, a intransigente defesa da livre iniciativa, repúdio à elevação injustificada de impostos, apoio ao combate à corrupção e ao diálogo suprapartidário, sempre com respeito às necessidades dos brasileiros, às leis e à Constituição Federal. É preciso buscar soluções de consenso entre os Poderes Executivo e Legislativo que precisam urgentemente superar o atual estágio de conflito. Só assim, juntos, como brasileiros, encontraremos uma solução que fortaleça nossa economia, estabeleça o equilíbrio nas relações politico-partidárias e promova a necessária governabilidade.
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População Brasileira & Economia
Sudeste Minas Gerais: 20.869.101 Espírito Santo: 3.929.911 Rio de Janeiro: 16.550.024 São Paulo: 44.396.484
204 milhões de habitantes Instituto publicou levantamento no ‘Diário Oficial. Santa Catarina tem 6.819.190 habitantes.
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evantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado dia 28 de agosto no Diário Oficial da União, aponta que o Brasil tem 204.450.649 habitantes. Os dados se referem a julho de 2015. O estado mais populoso, segundo o levantamento, é São Paulo, com 44.396.484 pessoas. Roraima é onde vivem menos habitantes, 505,6 mil. O segundo estado de maior população é Minas Gerais, com 20.869.101. Depois vem o Rio de Janeiro, com 16.550.024. Veja a população por estado, segundo o IBGE:
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Norte Rondônia: 1.768.204 Acre: 803.513 Amazonas: 3.938.336 Roraima: 505.665 Pará: 8.175.113 Amapá: 766.679 Tocantins: 1.515.126 Nordeste Maranhão: 6.904.241 Piauí: 3.204.028 Ceará: 8.904.459 Rio Grande do Norte: 3.442.175 Paraíba: 3.972.202 Pernambuco: 9.345.173 Alagoas: 3.340.932 Sergipe: 2.242.937 Bahia: 15.203.934 Sul Paraná: 11.163.018 Santa Catarina: 6.819.190 Rio Grande do Sul: 11.247.972 Centro-Oeste Mato Grosso do Sul: 2.651.235 Mato Grosso: 3.265.486 Goiás: 6.610.681 Distrito Federal: 2.914.830
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Mercado Imobiliário
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Mudança de modelo
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Diante de nova queda, setor da construção quer mais investimento e menos gasto público
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esultado do Produto Interno Brasileiro (PIB) divulgado pelo IBGE confirma avaliação interna dos empresários da construção: um dos segmentos mais prejudicados pela combinação da alta da inflação com uma política econômica equivocada, o setor está à beira de um colapso. “Nós teremos de rever nossos números para baixo novamente. Como o Brasil piora a cada mês, até o fim do ano a construção deve cair mais que os 8,4% divulgados, se não houver uma mudança forte na política econômica”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Martins anuncia que o setor vai coletar assinaturas e apresentar projeto de lei de iniciativa popular estabelecendo a adoção de limites mais rigorosos para o gasto público, de forma a abrir espaço para a retomada dos investimentos. Para o presidente da CBIC, o momento nacional exige mudança profunda na política de gastos do governo e a inversão do receituário para sair da crise. “Em 40 anos nesse setor, nunca vi uma crise igual. É urgente a mudança no modelo”, frisa. “A arrecadação novamente despencou. Está claro que o formato de aumentar impostos e reduzir investimentos não está funcionando. Aumentar impostos e diminuir investimentos não é o caminho”, afirma. A indústria da construção, segundo o IBGE, registrou queda de 8,4%. Os números reforçam o pessimismo do setor, que sofre impacto negativo de um conjunto de fatores como a freada brusca nos investimentos, o atraso nos pagamentos de obras contratadas e executadas para o governo federal, o aumento de impostos e a escalada da inflação. A deterioração continuada do cenário deve levar à perda de 500 mil postos de trabalho em 2015. “O maior prejudicado não é o construtor, mas sim o investimento e o emprego na construção. São 500 mil famílias que perderão seu sustento nesse ano”.
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Perfil | Excel
Excel Engenharia já desenvolveu mais de quatro milhões de metros quadrados em Projetos de Estruturas.
Eficiência A
Excel Engenharia é destaque em projetos de estruturas de concreto armado, pré-moldado, protendido, estruturas metálicas, alvenaria estrutural e estruturas de fundações. A empresa, que está no mercado há 22 anos, desenvolve projetos de estruturas para edificações comerciais, residenciais, industriais, hospitalares, shoppings, hotéis e estruturas especiais. Em seu portfólio de clientes estão empresas como FG, Tarumã, Dohler, BRF e WEG. A Excel Engenharia conta com uma equipe especializada, formada por engenheiros, projetistas, especialistas em TI, qualidade e gestão. “Estamos constantemente investindo em hardware, softwares de análise estrutural, gestão, qualidade e treinamento, com participação em congressos e workshops. Nosso atendimento é diferenciado e contamos com modernos sistemas de análise estrutural em consonância com as normas técnicas do setor”, explica Fred Freygang, engenheiro civil especialista em projetos de estruturas e sócio administrador da Excel Engenharia. A empresa presta serviços em todo o Brasil e trabalha atualmente em 20 projetos em diversas regiões do país. Com sede em Blumenau e escritório em Balneário Camboriú, atende gerenciadoras, construtoras, industrias, incorporadoras, arquitetos e clientes diretos. “O ano de 2014 foi de crescimento para a empresa e a procura pelos serviços continua normal. Focada em planejamento e crescimento ordenado, temos alcançado a excelência no desenvolvimento de projetos de estruturas. Este referencial de qualidade alcançado, é o nosso desafio a ser superado a cada novo projeto.” Na opinião de Freygang para que o setor da construção civil volte a crescer é fundamental que o governo federal libere parte dos recursos da poupança retidos pelo Banco Central para a utilização como crédito imobiliário. “Os chamados depósitos compulsórios beneficiariam principalmente a Caixa Econômica Federal que é a maior captadora de depósitos da poupança. A utilização do FGTS para financiar imóveis de até R$ 300 mil também poderia contribuir, assim como as letras de crédito imobiliário.” O empresário também chama atenção para os cortes nos investimentos governamentais e para o fato dos constantes atrasos nos repasses da União ao programa Minha Casa Minha Vida. “Os atrasos começaram há cerca de um ano e ainda persistem, o que agrava a crise na construção civil.”
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Fred Freygang, engenheiro civil especialista em projetos de estruturas e s贸cio administrador da Excel Engenharia
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Perfil | Assistec
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Construção a seco Assistec é referência em construções a seco há mais de 25 anos
esmo quando a sustentabilidade ainda era apenas uma promessa de futuro, a Assistec já investia nesse conceito. A empresa de Blumenau trabalha há mais de 25 anos com construção a seco, método que reduz o desperdício de materiais, o consumo de água e ainda representa economia de tempo e de mão de obra. Para se ter uma ideia, enquanto para montar uma parede pelo sistema de alvenaria, quatro trabalhadores levariam em média um dia só para levantar o tijolo, mais um dia para rebocar a parede e de dois a três dias para pintá-la. Pelo sistema de construção a seco drywall, um trabalhador seria capaz de em dois dias montar e pintar a parede. O pioneirismo no setor e a qualidade dos produtos e serviços fizeram com que a empresa se tornasse referência no mercado e conquistasse os prêmios Gran Awards de Excelência de Qualidade 2012, como empresa de padrão de qualidade internacional, o prêmio estadual de qualidade, fornecido pela Master Pesquisas e Eventos, e os prêmios de Empresa do Ano e de Empresário do Ano de 2013. “Os prêmios são o resultado de 25 anos de trabalho e dedicação”, avalia Paulo Celso, diretor da Assistec. A empresa foi criada em 1989 para atender uma carência de mercado por conta da falta de mão de obra qualificada e ao longo desses 25 anos de trabalho se especializou também em forros e paredes feitas em drywall (gesso acartonado) e sistemas de isolamento térmico e acústico. “A Assistec tem crescido a cada ano. Hoje somos uma marca registrada pelo INPI que atende em todo o território nacional e que oferece dez anos de garantia em seus produtos. Nossa proposta é transformar a empresa em um grupo e por isso, estamos em busca de investidores”.
Paulo Celso Souza Ribeiro
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Capa | Joinville
Potencial com qualidade produtiva Joinville é pólo industrial que se destaca no Sul do Brasil
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erceira maior cidade do Sul do Brasil. Primeira força industrial de Santa Catarina. Joinville é uma referência para quem quer investir e ter retorno para seu negócio. Com uma herança cultural voltada para o trabalho e empreendedorismo, o município atrai a atenção de grandes empresas. Nos últimos anos, marcas mundiais escolheram Joinville para abrigar parques fabris modernos. A General Motors, inaugurou em 2013, a fábrica de motores mais sustentáveis do mundo. A força produtiva da cidade é formada pela participação de 1,6 mil indústrias e 13,4 mil estabelecimentos comerciais. O total de 210 mil trabalhadores formais representa um grande potencial no mercado consumidor. Somente neste ano, entre janeiro e abril, Joinville foi a quinta cidade brasileira que mais gerou empregos no Brasil. Neste período, foram mais de sete mil vagas preenchidas. Além disso, entre 2013 e 2014, o município catarinense aumentou o potencial de consumo em 21,08%, o avanço foi de R$ 10,210 bilhões para R$ 12,363 bilhões. Estima-se que, neste ano, as famílias do município irão adquirir R$ 2,153 bilhões a mais do que no ano passado. “É o sétimo maior crescimento entre as 50 primeiras cidades do ranking nacional de potencial de consumo, reflexo do potencial de compra dos moradores de Joinville e do otimismo com relação à economia da cidade”, avalia o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico do município, Jalmei José Duarte. Joinville também se destaca no empreendedorismo tecnológico e já é apontada como uma referência em sediar empresas de referência nessa área, principalmente na linha de programas de gestão e tecnologia de informação. “Se olharmos adiante, novas oportunidades se apresentarão em diferentes materiais, economia verde, tecnologia. E iremos alcançá-las, se evoluirmos em pesquisa”, declarou o prefeito Udo Döhler.
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13º melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País.
Maior parque fabril de Santa Catarina – possui 1,6 mil indústrias e 13,4 mil estabelecimentos comerciais.
Líder catarinense em empresas exportadoras e segunda maior cidade de Santa Catarina em valores exportados (US$ 1,676 bilhão) e importados (US$ 1,648 bilhão).
18,9% Foto: Divulgação | Santur
do produto interno bruto global de Santa Catarina
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Capa | Joinville
Festa das Flores
P贸rtico de Joinville
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Rua das Palmeiras
Centreventos Cau Hansen Escola do Teatro Bolshoi
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Capa | Joinville
Principais produtos produzidos Metalmecânica: aparelhos de ar-condicionado, motores para a área automobilística, motores para a área náutica, embarcações, bombas centrífugas, chapas de aço, parafusos, porcas, hélices para embarcações, torneiras de cobre e materiais sanitários. Plásticos: conexões de PVC, conexões plásticas, embalagens, peças para refrigeradores, mangueiras e utensílios domésticos. Têxtil: agasalhos e uniformes, camisas, meias, artigos confeccionados, fios de algodão. Madeireira: acessórios para banheiros, brinquedos, carroceria de madeira, esquadrias, moldes para fundição, moldes, peças para decoração interna, revestimentos de pisos e paredes. Tecnologia da informação: soluções de sistemas integrados (ERP), sistemas de automação integral e comercial. Outros: cobre, fumo, alimentos, indústria farmacêutica e química.
A área de T.I. tem apresentado resultados surpreendentes
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Perfil logístico Localizado no Norte catarinense, o município de Joinville tem 520 mil habitantes e está centralizado numa região abastecida com canais logísticos importantes para o escoamento da produção. Além do principal canal de fluxo, que é a rodovia BR-101, a cidade fica próxima dos portos de Itapoá (80 km), São Francisco do Sul (45 km) e de Navegantes (75 km). Além disso, possui um dos mais movimentados aeroportos do Sul do Brasil. No último trimestre, a média de movimentação de embarques e desembarques foi de 119 mil operações, com o fluxo de 40 mil passageiros.
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Inovação & Tecnologia
Energia Eólica Santa Catarina terá novos e importantes investimentos até 2020
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energia eólica vive agora nova etapa de competitividade no país, com previsão de investir, até 2020, mais R$ 66 bilhões. Os primeiros investimentos em energia eólica no país foram feitos em 2004, com subsídios do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O objetivo era trazer novas tecnologias e formas renováveis de produção de energia, entre elas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa e eólica. A eólica é a segunda fonte mais competitiva no país. Hoje, ela só não é mais barata que as grandes hidrelétricas. A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Gonnoum, tem destacado que questões de tecnologia, mercado e financiamento tem sido debatida em diversos eventos pelo país. O investimento feito pela indústria eólica em todos os leilões realizados no Brasil, entre 2004 e 2011, alcançou R$ 25 bilhões. O potencial eólico no país soma 500 GW e está concentrado, basicamente, no Nordeste e no Sul, com destaque para os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul. O primeiro levantamento, realizado em 2001, identificou potencial para geração eólica da ordem de 143 GW. Até o fim de 2016, a meta é inserir no sistema elétrico nacional 8,4 GW de potência eólica, o que significará 5,4% de participação na matriz elétrica brasileira, contra os atuais 5%. Até 2020, crescendo ao longo de cada ano, se deve chegar a um patamar de 11% de participação da fonte eólica, se for mantido o mesmo ritmo de contratação. O cenário da eólica é bastante favorável em termos de perspectivas futuras. Como se trata de uma fonte intensiva em capital e tecnologia, o número de fabricantes de equipamentos no país passou de dois, em 2008, para 11, em 2012. Questões tecnológicas explicam a grande competitividade da fonte eólica. As torres para produção de energia a partir dos ventos, que tinham 50 metros de altura até 2009, hoje tem mais100 metros de altura, melhorando a captação do vento e a produtividade e tornando os custos de produção mais baratos.
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s ventos aqui não sopram como no Nordeste e Rio Grande do Sul – lugares que são reconhecidos como os maiores potenciais eólico do país, mas tem uma frequência que poderia ser melhor aproveitada. De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, de 2001, a região mais propícia à geração eólica, no Brasil é o Nordeste, com potencial de 75 GW. Em seguida vêm a região Sudeste, com potencial da ordem de 29,7 GW, e a região Sul, com 22,8 GW. O maior parque do Estado de Santa Catarina fica em Água Doce, conhecida como a Capital Catarinense da Energia Eólica. A cidade conta atualmente com nove usinas espalhadas pela região. Em 2002, a primeira empresa, de Portugal, se instalou na região com 23 torres. Em 2010 a região recebeu um forte incremento com a instalação da Argentina Impsa com 86 torres e capacidade para abastecer uma cidade do tamanho de Joinville. A energia dos parques são distribuídas em território nacional. Em Bom Jardim da Serra, o parque está localizado às margens da rodovia SC-390, no Mirante da Serra do Rio do Rastro. A estrutura com cerca de 60 torres foi construída próximo aos cânions da Serra Geral. O presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), Mauro Passos, salienta que a região de Laguna vem sendo estudada há 10 anos, mas a proximidade com as dunas enfrenta resistências ambientais. Mas, de qualquer forma, com os constantes reajustes tarifários que estão sendo praticados o investidor está de olho em alternativas. Usar a energia eólica com fonte própria é uma possibilidade, mas ainda não caiu totalmente a ficha dos empresários de se fazer isso. O engenheiro lembra que SC sofreu quase 90% de reajuste da energia elétrica nos últimos 12 meses. Para Passos, o investimento na construção de um parque eólico seria diluído com o passar dos anos enquanto que os gastos com a inflação e rea-
juste na energia elétrica não tem como reverter. A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Gannoum, diz que em 2020 teremos aproximadamente 11% da energia do Brasil, oriunda da fonte eólica. A história da indústria eólica no Brasil é recente, de 2004. Em 2002, um programa de incentivos (PRoinfa) passou a incentivar novas tecnologias. Na época, a fonte eólica custava cinco vezes mais que a hidrelétrica. O primeiro parque eólico começou a operar em Osório (RS). SC também teve seus primeiros parques pelo Proinfa. Santa Catarina ficou sem investimentos até 2009. Diferente dos países da Europa que não tinha hidrelétrica, o Brasil sempre teve a matriz hidrelétrica limpa, a mais limpa do mundo. Cinco anos depois se tornou bem competitivo. Nosso potencial eólico foi identificado pela primeira vez pelo Atlas Eólico, em 2001. Naquela época as torres eram de 50 metros, e o potencial do Brasil era de 143 GW. As principais fontes apontadas estavam no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Atualmente o Atlas está sendo revisado, a estimativa é que seja perto de 500 GW. Santa Catarina ainda não fez sua estimativa. A expectativa é que SC e PR tenham potencial maior e melhor que o esperado. SC não está no mapa entre os Estados com melhores potencial, mas é preciso que se faça o estudo. No Nordeste, o vento é forte, constante, sem rajadas, em uma única direção. O melhor vento do mundo está na Bahia. Mas não é impossível. O que conta é o fator de produtividade, que é o se aproveita da energia. Na Bahia, a produtividade do vento é de 60%, no RS, 45%, e em SC, 30%. É mais alto que a média mundial. O Brasil sempre expandiu as fontes hidráulicas, que hoje ocupam 65%. Mas estão se esgotando e é preciso buscar alternativas renováveis de energia limpa ou de combustíveis fósseis. A matriz ideal deve ser diversificada, principalmente para o caso da falta de chuvas. A eólica será a matriz ideal e, em 2020, será a segunda fonte mais barata. Hoje, ela é 5% da matriz atual. Em 2020, poderá chegar a 11%.
Potencial de energia eólica em Santa Catarina poderia ser melhor aproveitado
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Laguna está prestes a ter parque para produzir energia elétrica a partir do vento
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uas empresas que trabalham com geradores eólicos estão próximas de se instalar em Laguna, no Sul de SC, em 2015. A informação é do prefeito da cidade, Everaldo dos Santos. A Consult Engenharia, de Porto Alegre, está com as licenças ambientais na mão. O diretor e engenheiro Leo Riffel aponta que serão cerca de R$ 650 milhões investidos em 50 aero geradores, que ficarão no Farol de Santa Marta, na Comunidade Madre e também em Jaguaruna. O projeto depende da Celesc, que pode contratar 40% da energia gerada pelo parque ao mês. Na última semana, o projeto Complexo Eólico Lagunar, da RDS Energias Renováveis, de Florianópolis, foi apresentado ao Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema) de Laguna. O projeto prevê a instalação de 249 unidades aero geradoras em uma área de 5 mil hectares nas comunidades Madre e Campos Verdes, composto por três sub complexos e seis parques eólicos. As unidades, de 120 metros de altura e hélices de 50 metros cada, terão capacidade de 2MW, somando um total de 578 MW de produção de energia que irá para a rede de SC. Em 2011, a RDS já tinha obtido a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para se instalar em Laguna. A previsão de investimento no projeto é de R$1,8 bilhão. Além de empregos, a energia eólica trará benefícios aos 43 proprietários que arrendaram as terras para instalação dos aero geradores. Por 35 anos, receberão 1% do lucro produzido em cada torre nas propriedades.
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Governo | Infraestrutura
Inaugurada! A
nunciada em 2004, a esperada Ponte Anita Garibaldi foi inaugurada no dia 15 de julho de 2015. Localizada em Laguna, a bela construção ajudará a resolver problemas históricos de congestionamento na BR-101 Sul. A redução das filas durante feriados e verão servirá para melhorar a economia de Santa Catarina - tanto pelo ponto de vista turístico como por reduzir custos com o transporte na região. A terceira maior ponte do Brasil, e uma das mais bonitas, acrescenta beleza ao Canal das Laranjeiras, na Lagoa Santo Antônio dos Anjos.
Detalhes técnicos • • •
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A ponte possui 2815 metros de comprimento. Sua largura é de 25,3 metros de largura, com duas faixas de tráfego 400 metros do vão central são estaiados, suspensos por 60 cabos de aço.
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Governo | Infraestrutura
Impasse
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m razão do fim do contrato com o Consórcio Sadenco/ Quantum, responsável pela iluminação da Ponte Anita Garibaldi até meados de agosto, a Prefeitura de Laguna assumiu o pagamento da conta de luz. O governo municipal, porém, diz que não há nenhum acordo formal sobre o assunto e garante que questionará a definição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Conforme o DNIT, a prefeitura foi comunicada por meio de ofício sobre o impedimento, inclusive legal, do Departamento manter o serviço. De acordo com nota enviada à imprensa, com o objetivo de manter a segurança de trânsito e evitar atos de vandalismo, o DNIT procurou a Celesc de Tubarão para buscar uma solução que viabilizasse a continuidade do fornecimento. Em contato com o chefe da Agência Regional da Celesc de Tubarão, engenheiro Giocondo Tasso, e com o prefeito Everaldo dos Santos, teria ficado acertado que o município vai assumir o custo com a energia para o suprimento de iluminação da Ponte Anita Garibaldi, algo em torno de R$ 12 mil por mês. Ainda segundo o texto divulgado pelo órgão federal, desde a criação da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip), instituída em dezembro de 2002, o DNIT não incorpora em seu orçamento anual verbas para iluminação de rodovias. Apenas em novos projetos de obras rodoviárias contratadas, o DNIT executa as instalações de iluminação, envolvendo a implantação de postes, cabos, quadros elétricos de comando e proteção dos circuitos de iluminação viária, luminárias, lâmpadas e equipamentos auxiliares.
Prefeitura questionará DNIT A versão da prefeitura é diferente. A procuradoria do município vai entregar um ofício ao superintendente do DNIT, Vissilar Preto, questionando a definição sobre o sistema de iluminação da ponte. “O que o DNIT fala não condiz com a realidade, nós ficamos de avaliar a situação. Posso garantir que vou lutar até o fim para que o município não pague, mas não vamos deixar a ponte às escuras. Acho errado um investimento como esse de mais R$ 700 milhões, mais de R$ 3 milhões só na iluminação e não ter R$ 10 mil para pagar a conta”, diz o prefeito Everaldo dos Santos. O procurador-geral Leandro Schiefler Bento diz que antes mesmo da inauguração da Ponte Anita Garibaldi, o município de Laguna informou que não iria assumir o compromisso com o pagamento da iluminação, não apenas por questões orçamentárias, econômicas e financeiras, mas também, por restrição legal. “O município de Laguna não tem como assumir, por falta de amparo legal, a iluminação, até porque a lei determina que a iluminação pública na cidade Laguna é tida como aquela realizada dentro das vias sob responsabilidade e fiscalização do próprio Município, o que não é o caso da Ponte Anita Garibaldi”, argumenta. 44
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Fotos: Ricardo Demathé
Sinduscon - A Força do Associativismo
Brusque em festa SINDUSCON comemora 25 anos com evento prestigiado
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rusque (SC) – O Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon), que estende sua base territorial para as cidades de Guabiruba, Botuverá e Nova Trento comemorou, no último dia 29 de maio, seus 25 anos de fundação com uma grande festa. O evento realizado na Sociedade Esportiva Bandeirante, em Brusque, reuniu cerca de 300 convidados, entre empresários, presidentes de Sinduscons de todo o Estado; membros do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC); o presidente da Câmara da Indústria da Construção, João Formento; políticos como o deputado estadual Serafim Venzon; o secretário de Estado de turismo, Valdir Rubens Walendowisky e o Secretário Adjunto de Relações Trabalhistas, Carlos Arthur Barbosa, representando o Ministro do Trabalho, além do presidente da FETICON, Altamiro Perdoná, associa-
dos e seus familiares para um jantar com várias homenagens. “Esse foi o momento encontrado para mostrar a todos a importância do nosso setor e o quanto ele contribui para o crescimento da região”, destacou em seu discurso, o presidente do Sinduscon, Ademir José Pereira. Pereira lembrou ainda, a média de 150 edificações que são construídas por ano na cidade e os mais de 5 mil trabalhadores que o setor emprega na região. Durante a cerimônia foram homenageados os 11 fundadores do sindicato, entre eles parentes de dois empresários já falecidos. “É um orgulho imenso saber que lembraram do meu pai. Se estivesse vivo sei que ele estaria muito feliz”, lembrou Zuleica Voltolini, filha do senhor João Voltolini, um dos fundadores. Também foram homenageados pelo Sinduscon, os quatro presidentes da entidade desde sua fundação em 28 de maio de 1990, Orlando Schaefer; Gilmar Vilamoski; Luís Alexandre Moresco e Ademir José Pereira. “Pegamos o Sinduscon num período difícil, com muitas perdas, mas hoje a situação é diferente e temos o reconhecimento de todo o Estado”, disse Moresco. O sindicato também prestou uma homenagem as pessoas que apoiaram a entidade nestes 25 anos de existência como o Senhor Evaldo Moresco; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Izaías Otaviano e o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, que não pode comparecer ao evento, devido a uma viagem de última hora; e o presidente da comissão organizadora do evento, Vitor Pereira. O senhor Ademir José Pereira recebeu uma homenagem especial pelos seus três mandatos a frente da entidade e pelo seu último ano como presidente, que encerra em fevereiro de 2016. CONSTRUINDO SANTA CATARINA
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Entre os convidados estavam o prefeito de Guabiruba, Matias Kohler; o Vice Valmir Zirke e o vereador Luciano Schlindwein, representando a câmara de Guabiruba.
O empresário Vitor Pereira, diretor do Sinduscon e presidente da comissão organizadora do evento com o presidente da entidade, Ademir José Pereira.
O presidente do Sinduscon com o diretor regional do SESI, Roberto Zen e o superintendente do SESI, Fabrízio Pereira.
Várias autoridades de todo o Estado estiveram presentes, entre elas o prefeito de Brusque, Roberto Pedro Prudêncio Neto.
Representando a CDL de Brusque, Marise Batisti, com o presidente do Sinduscon e o presidente do Sindilojas, Marcelo Gevaerd. 48
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Ademir José Pereira com o presidente da Feticom SC, Altamiro Perdoná.
O deputado Serafim Venzon e a esposa Inia também prestigiaram o evento.
Na foto estão a presidente do Sindivest, Rita Cássia Conti e o esposo, Carlos Alberto com o presidente do sindicato, Ademir José Pereira e o presidente da comissão organizadora, Vitor Pereira.
Vitor Pereira; Alcides Sgrott Filho, coordenador regional do Sebrae; Ademir José Pereira e Fernando José de Oliveira.
João Formento, Presidente da CDIC; Eliseu Wagner, Presidente Sinduscon Itapema com Ademir José Pereira e Vitor Pereira.
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Entre os convidados também estavam o secretário de obras, Miguel Comandolli Junior; o secretário de desenvolvimento econômico e presidente da AMPE, Carlos Rosin e o presidente do Sifitec, Marcus Schlosser.
O Secretário Adjunto de Relações Trabalhistas, Carlos Arthur Barbosa, representou o Ministro do Trabalho.
Evaldo Moresco, um dos homenageados com Ademir José Pereira.
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Os anfitriões com o presidente da Santur e um dos fundadores do Sinduscon, Valdir Walendowsky e a esposa, Silvana.
Roberto Bolognini, Diretor-presidente SAMAE também cumprimentou os anfitriões Ademir José Pereira e Vitor Pereira.
Homenagens FUNDADORES Valter Stoltenberg Ademir José Pereira Orlando Schaefer Nicolau Esperandio Maestri Sérgio Foppa Rainoldo Baungartner Antônio Zendron Neto Valdir Rubens Walendowsky Agustinho Vieira (In Memoriam) João E. Voltolini (In Memoriam) Leoberto Espíndola (In Memoriam) PRESIDENTES Orlando Schaefer Gilmar Vilamoski Luís Alexandre Moresco Ademir José Pereira HOMENAGENS ESPECIAIS Evaldo Moresco Izaias Otaviano, Presidente Do Sintricomb Glauco José Côrte, Presidente Do Sistema Fiesc Vitor Pereira – Presidente Comissão 25 Anos Sinduscon
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Por uma Itapema melhor Por Eliseu Wagner – Presidente do Sinduscon de Itapema
É
com satisfação que escrevo neste espaço como presidente do Sinduscon de Itapema – uma função que nos enobrece e nos preenche de responsabilidades por representarmos um setor tão importante. Meu compromisso é lutar pelos interesses da construção civil e estreitar os laços com entidades de classe, empresários, agentes intervenientes e sociedade de forma geral. Não temos medido esforços para dar continuidade à postura de sucesso que a Diretoria anterior assumiu nos últimos dois anos e tão generosamente nos deixou como legado, elevando nosso sindicato à categoria de uma entidade conhecida regional e nacionalmente. Se hoje a construção civil de Itapema cresceu e despontou no cenário brasileiro como excelente opção de investimento e qualidade superior em projeto e acabamento, esse mérito se deve – principalmente – a cada um de nós, empresários, que trabalhamos de sol a sol para darmos nosso melhor em cada obra. Assim como os demais, sonho com uma cidade melhor, com mais qualidade de vida, mobilidade urbana, com comércio mais amplo e diversificado e novos equipamentos turísticos. E é por estas bandeiras que também temos trabalhado. Temos como metas a construção de nossa tão sonhada sede própria, o desenvolvimento de ações focadas nas cidades de Porto Belo e Bombinhas, que integram nossa base territorial e são ricas e belas por natureza, com excelente potencial econômico, entre outras propostas de trabalho que já vem sendo realizadas. Mas, nosso maior foco é na gestão participativa, por isso o Sinduscon de Itapema está sempre de portas abertas para todos os nossos empresários. Afinal, esta é a razão de existirmos enquanto entidade de classe e de estarmos aqui. Fone: (47)3368-6283 Sinduscon Itapema www.sindusconitapema.com.br
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o Sinduscon de Itapema está sempre de portas abertas para todos os nossos empresários. Afinal, esta é a razão de existirmos enquanto entidade de classe e de estarmos aqui.
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Fortalecimento do setor Sinduscons de todo o estado se unem para lançar a Cooperativa da Construção Civil de Santa Catarina (Coopercon-SC)
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s sindicatos que representam a indústria da construção civil de Santa Catarina tomaram uma importante iniciativa para fortalecer o setor. Eles lançaram, no dia 23 de julho, a Cooperativa da Construção Civil de Santa Catarina (Coopercon-SC) que permitirá às empresas reduzir custos, por exemplo, com insumos, através de compras compartilhadas e ter acesso à crédito e a juros mais baixos. A cooperativa foi idealizada por vários sindicatos e foi liderada pelo Sinduscon da Grande Florianópolis. “É um orgulho ter conduzido esse processo, que julgamos de vital importância para as empresas e para Santa Catarina. É uma satisfação ser eleito presidente da Coopercon-SC, cujo o cargo impõe responsabilidade desafiadora, principalmente neste momento em que o espírito do cooperativismo se faz tão necessário”, avalia o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros. A medida provisória 680/2015 que estabelece o Programa de Proteção ao Emprego foi vista pelos empresários como uma importante iniciativa para redução de custos, em momentos de crise como a que o Brasil enfrenta. O problema é que ela não beneficia o setor da construção civil. “ A iniciativa é importante, porque mostra uma mudança de paradigma. Há pouco tempo era difícil imaginar que fosse aprovada qualquer mudança que mexesse no salário ou mesmo na jornada de trabalho. Pena que isso só foi aprovado quando a crise já está instalada e que o setor da construção civil não tenha sido beneficiado. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção tem trabalhado para sensibilizar o governo para essa inserção”, explica Bairros. Nesse Programa, a jornada e o salário dos trabalhadores podem ser reduzidos por até um ano, desde que a empresa comprove que esteja passando por dificuldades financeiras, demonstre que já fez uso de outros recursos para evitar demissões como férias coletivas e banco de horas e haja um acordo com o sindicato que representa os trabalhadores. Para compensar a perda salarial, há um subsídio do governo federal de até 50% do valor da redução que será pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. “A demissão de funcionários não é ruim apenas para o trabalhador. Os custos para demissão são altos e o empresário perde mão de obra capacitada”, avalia. Para o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis uma das medidas que poderia reaquecer o setor da construção civil seria o lançamento da terceira edição do programa “Minha Casa, Minha Vida”. “Em 2008, quando a construção civil foi afetada pela crise financeira nos Estados Unidos, o que deu capilaridade para o setor foi o “Minha Casa, Minha Vida” e entendo que neste momento é fundamental que haja, por parte do governo federal, uma iniciativa como essa. Precisamos também conter a alta dos juros e controlar a inflação para estimular o setor.” Ainda não há, por parte do governo, uma data para o lançamento da terceira edição. A perspectiva é que isso aconteça no segundo semestre de 2015 e que beneficie famílias com renda entre R$ 1,2 mil a R$ 2,4 mil. Nessa terceira etapa, a meta é construir mais de três milhões de moradias até 2018.
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Presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros
É uma satisfação ser eleito presidente da Coopercon-SC, cujo o cargo impõe responsabilidade desafiadora, principalmente neste momento em que o espírito do cooperativismo se faz tão necessário.
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Fotos: Divulgação
CREA
Artigo de opinião Eng. Carlos Alberto Kita Xavier Presidente do CREA-SC
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pesar dos números favoráveis dos últimos anos na área da construção civil, o contexto socioeconômico atual do país aponta para um momento de reflexão e, mais do que nunca, de planejamento para o setor. As medidas econômicas do governo federal e as denúncias e casos de corrupção ganham espaço nos noticiários e impactam diretamente na economia do país. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um crescimento no setor de apenas 0,5% para este ano em relação a 2014. Prevê ainda, leve queda no emprego e na produção de insumos como cimento e aço. São previsões, mas servem de alerta. O financiamento imobiliário teve retração no primeiro trimestre deste ano. Até então, este era o segmento de crédito ao consumidor que mais crescia no Brasil. De janeiro a março, foram financiados R$ 24.070 bilhões – 4,62% menos do que o mesmo período de 2014. As novas regras da Caixa Econômica Federal para compra de imóveis, que passaram a valer no início de maio, vão dificultar ainda mais o financiamento de imóveis, com medidas que impactam diretamente na decisão de quem pretende tomar crédito. Em Santa Catarina, a situação merece atenção. O estado que tem o sétimo maior PIB do país – em torno R$ 160 bilhões – sente a desaceleração do setor e busca estratégias para driblar a crise. A construção civil representa quase 6% do PIB catarinense e é alavancada pelo turismo. Segundo relatório da FIESC, em 2013 a construção civil gerou 20 mil vagas em Santa Catarina, o estado foi o quinto maior com entrada de turistas internacionais e o quinto com maior número de estabelecimentos na área. O CREA-SC teve um crescimento de 5% no número de Anotação de Responsabilidade Técnica em 2014, terminando o ano
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com Record de 327,7 mil ARTs. No entanto, o acumulado do primeiro trimestre de 2015, aponta queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. O déficit maior foi nos dois primeiros meses. Já o mês de março reagiu com aumento de 20% em relação a 2014 apontando para um possível equilíbrio. Apesar das previsões negativas, Santa Catarina liderou a geração de empregos no país nos dois primeiros meses do ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O Estado apresentou saldo positivo de 12.108 postos, enquanto que no Brasil, houve redução de 81.774 postos de trabalho. Foram 119.862 admissões e 107.754 desligamentos no Estado. Os setores com melhor desempenho no país foram o de serviços (saldo de 52.261 postos), ensino (38.173 empregos gerados) e comércio e administração de imóveis (4.628 postos). Já material de transporte, metalúrgica e mecânica tiveram desempenho negativo. Por isso, é preciso estar atento às oscilações do mercado visando o planejamento de ações conjuntas que possam retomar e impulsionar o crescimento do setor. Só em Santa Catarina são mais de 56 mil profissionais registrados no CREA-SC e 13,5 mil empresas, a grande maioria ligadas às atividades e projetos na área da construção civil. A história mostra que as situações de crise trazem mudanças e a mobilização de diferentes setores da sociedade. Fica evidente a importância da participação dos profissionais do Sistema no sentido de propor ações para superar as atuais dificuldades. Não tenho dúvidas, que a força e a representatividade do setor da construção civil e da engenharia catarinense, aliadas ao dinamismo, criatividade e empreendedorismo dos profissionais de todo o estado, irão superar os desafios impostos pelo atual cenário.
Projeto Legal implantado em Joinville
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Projeto Legal é um conjunto de medidas administrativas que propõe simplificar os processos de aprovação de projetos de construção civil. A proposta foi implantada em Joinville no início de 2014 pelo Decreto 21.852 e já apresenta resultados positivos ao setor com a redução do tempo de análise de projetos e liberação de alvarás de construção. A ideia do CREA-SC é buscar apoio de órgãos e entidades da área e levar a proposta para outras cidades do Estado, adequando à realidade de cada município. Após participar da apresentação do projeto em Joinville, o presidente do CREA-SC, Eng. Carlos Alberto Kita Xavier solicitou autorização ao prefeito Udo Dohler para levar a proposta à prefeitura da capital. Em fevereiro do ano passado, o CREA-SC iniciou as tratativas com o prefeito Cesar Souza Junior e com o IPUF, assim como no município de Blumenau. Em Joinville, o projeto já reduziu em 60% o tempo médio para liberação de licenças de construção e de emissão de autorizações pela Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra). Além disso, padronizou e simplificou os procedimentos, substituindo papel por arquivos eletrônicos. A engenheira Luana Siewert Pretto, gerente da unidade de aprovação de projetos da Seinfra de Joinville, explica que um dos benefícios é a diminuição dos parâmetros de análise. “A prefeitura regulamenta a construção no município com o foco
no impacto da obra no seu entorno, observando aspectos como recuos, porcentagem de ocupação do terreno, número de pavimentos permitidos, possível alargamentos das vias, etc. Os parâmetros internos ficam a cargo do engenheiro ou do arquiteto responsável.” Luana esclarece ainda que a iniciativa diminui ainda o retrabalho da prefeitura ao reduzir o número de projetos que necessitam de segunda análise. Devido à burocracia, muitos profissionais acabam priorizando o tempo de aprovação do projeto ao invés da qualidade. “Com a proposta, o foco do profissional volta a ser na qualidade do seu trabalho e no detalhamento do projeto e não no tempo que vai precisar para aprovar.” Para o presidente do CREA-SC, o Projeto Legal é uma forma rápida e eficaz de fazer as verificações dos projetos estabelecendo parâmetros claros sobre o que é de responsabilidade da prefeitura e o que é de responsabilidade do profissional, segundo a legislação e o plano diretor de cada município. “Esta é uma necessidade não só dos municípios catarinenses, mas de outros estados. A construção civil enfrenta gargalos burocráticos para realizar novos investimentos e empreendimentos. Temos uma oportunidade de contribuir com o crescimento e desenvolvimento das cidades de forma efetiva, cumprindo a legislação e valorizando o trabalho dos nossos profissionais”, afirma.
CREA-SC quer apresentar projeto a outras prefeituras com objetivo de desburocratizar a liberação de licenças para construção
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Sabores e sensações N
o Thermas Piratuba Park Hotel, o hóspede além de encontrar opções de diversão e programações diferenciadas, também pode aproveitar a gastronomia de alto padrão. Contando com diversos Festivais Gastronômicos e um cardápio rico, que valoriza os sabores regionais, mas também traz a cultura da cozinha internacional. As diárias incluem café da manhã, almoço e jantar. Privilegia-se momentos de satisfação aliando necessidades nutricionais aos prazeres do sentido: sabores, cores, texturas e aromas. Os cardápios são elaborados com matérias-primas selecionadas, sempre saudáveis e frescas. O Thermas Piratuba Park Hotel é certificado no PAS – Programa Alimento Seguro. Também com o acompanhamento de nutricionista, garantindo além de segurança alimentar e sabor, uma alimentação saudável e balanceada. Um variado cardápio incluindo diversos Festivais Gastronômicos durante todo o ano e sempre valorizando os produtos regionais. A combinação dos sabores dos alimentos, a beleza estética e o serviço, são os elementos fundamentais para a satisfação dos hóspedes e clientes. Jachson Ravaneli, gerente de A&B (Alimentos e Bebidas), ressalta o cuidado empenhado nos mínimos detalhes - “Aqui no Thermas Piratuba Park Hotel, temos o maior prazer em preparar nossos pratos regionais e internacionais de acordo com o tema oferecido, para agradar até os mais exigentes paladares. A escolha de cada prato a ser oferecido foi baseado em um histórico de anos de apreciação, onde escolhemos os pratos em que se tinha maior aceitação pelos nosso clientes”. Tendo como foco a qualidade e a inovação, o Hotel conta com um Cozinheiro Chefe especializado, que sempre surpreende com novos sabores e novas combinações - “Sabores regionais aliados à gastronomia contemporânea, mesclando ingredientes locais, regionais e internacionais, torna possível um cardápio singular com técnicas próprias de execução e finalização de pratos” - Rodrigo Schardong, Cozinheiro Chefe no Thermas Piratuba Park Hotel. Experimente viver emoções e descansar nesta pequenina cidade, rodeada de verde por todos os lados. Thermas Piratuba Park Hotel, Bem-Estar Sempre!
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Por Cristiano Mortari
Piratuba das Águas Termais A cidade destaque no turismo de Santa Catarina
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município, que fica no Meio Oeste, é conhecido em todo Sul do país por ser o principal polo turístico do Oeste de Santa Catarina. Com um Parque de Águas Termais, amplo e moderno, que oferece lazer e descanso em qualquer estação e para pessoas de qualquer idade, nos últimos anos, Piratuba se destacou no cenário nacional com dois prêmios de referência no turismo. Em 2013 e 2014 o município foi agraciado com os Troféus Beto Carrero de Excelência. A história de Piratuba iniciou em 1910, quando a Estrada de Ferro, São Paulo – Rio Grande do Sul foi construída. A empresa Brasil Railway, responsável pela obra, instalou um acampamento para seus operários nas margens do Rio do Peixe. O núcleo se chamava, Vila do Rio do Peixe. Em 18 de fevereiro de 1949, surgiu o município, que naquela data foi emancipado. O turismo, que hoje é a principal base econômica do município, iniciou sua história em Piratuba em 1964. A PETROBRAS, que estava em busca de petróleo, perfurou um poço com 2.271,30 metros de profundidade. Ao invés do “ouro preto”, a empresa acabou descobrindo um lençol de águas sulfurosas de 38,6°, a 674 metros. Em 1975 a Companhia Hidromineral foi constituída. Com a instalação do Parque Termal, Piratuba entrou na rota dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil. Hoje, o município é consolidado no turismo e recebe mais de 400 mil turistas por ano. A Companhia Hidromineral, carro chefe do turismo de Piratuba, dispõe de uma estrutura que atende crianças, jovens, adultos e idosos. Com piscinas abertas, cobertas e chuveiros ao ar livre, o Parque Termal se habilita a receber turistas em qualquer época do ano. As áreas de camping também estão disponíveis para os visitantes. Ainda neste ano, um novo complexo com mais cinco piscinas será inaugurado. A estrutura 62
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está em construção e será totalmente coberto e fechado. O município também se preparou, ao longo dos anos, para receber os turistas. Hoje mais de 3.500 leitos estão disponíveis, distribuídos em uma rede com mais de 10 hotéis, pousadas, casas de veraneio e apartamentos. Um Centro de Eventos, com estrutura completa também é opção de turismo de negócios e eventos na cidade. Shows nacionais, congressos, cursos ou qualquer atividade que necessite de espaço, salas de apoio, palco, camarins e camarotes, podem ser realizados na terra das águas termais. O comércio também está preparado para a demanda, atendendo o ano todo e oferecendo produtos variados para todos os gostos. DESTAQUE NO TURISMO: Em 2013 Piratuba recebeu o Troféu Beto Carrero de Excelência no Turismo, na categoria Empreendimento, quando o Parque Termal foi escolhido por turistas, internautas e pelo Conselho Estadual de Turismo, o melhor local do Estado. Em 2014 Piratuba recebeu o Troféu novamente, porém, na categoria Município de Excelência. A escolha também passou pelos turistas, internautas e pelo Conselho. “São dois prêmios de reconhecimento, que inserem Piratuba no cenário Estadual e Nacional, quando se fala em turismo. E isso graças ao trabalho de todos que atuam no setor. Temos inúmeras ações voltadas ao turismo, realizamos inúmeras obras de melhoria na cidade, no Parque Termal, temos o novo complexo em construção, mas os méritos também são da nossa população, que sabe receber o turista da melhor forma e que atende muito bem. Méritos dos empresários, lojistas, empreendedores, enfim, todos estão inseridos neste contexto de destaque, por isso os prêmios são de todos os piratubenses”, compartilha o prefeito Claudirlei Dorini.
Passeio de Maria Fumaça - Com uma locomotiva construída em 1906, é possível reviver a história de Piratuba sobre os trilhos. O passeio de Maria Fumaça é realizado semanalmente até a cidade gaúcha de Marcelino Ramos e os turistas têm o privilégio de desfrutar de uma viagem tranquila, apreciando a natureza às margens do Rio do Peixe. Usina Hidrelétrica Machadinho - Outro atrativo de Piratuba é a Usina Hidrelétrica de Machadinho. É a maior Usina de Santa Catarina com uma capacidade instalada para a produção 1.140MW. Um programa de visitas do Consórcio Machadinho disponibiliza passeios diários até o empreendimento. O turista é transportado até a Usina e conhece os túneis de condução, comportas, linhas de transmissão de energia, túneis de desvio e transformadores. Tudo com acompanhamento de guias treinados. Casa Colonial - A Casa Colonial de Piratuba é o local onde o turista encontra todos os produtos que saem direto da propriedade rural. Atendendo todos os quesitos exigidos pela Vigilância Sanitária, após a inspeção municipal. Bolachas, bolos, frutas, legumes, bebidas e uma variada linha de artesanato também são encontradas. Casa da Memória – Localizada no “Centro Histórico” de Piratuba, a Casa da Memória guarda a história do município. Aberta para visitas, o local mostra o passado através dos objetos antigos, móveis, além do próprio imóvel que um dos primeiros de Piratuba. Todos os cômodos mobiliados com peças da casa e outras doadas pela comunidade. Casa da Cultura – Outro atrativo de Piratuba é a Casa da Cultura, que recebe visitas de turistas por funcionar em um prédio que é a réplica do Clube União. Tal clube foi o local dos principais eventos sociais, culturais e políticos de Piratuba, foi palco inclusive da cerimônia de emancipação do município no dia 18/02/1949. Uma viagem ao passado pode ser realizada através de um acervo fotográfico disponibilizado no local.
Parque de Aventuras - Com uma ampla estrutura montada a dois quilômetros da Companhia Hidromineral de Piratuba, o Parque é o lugar para quem procura aventura e lazer em meio à natureza.O empreendimento fica no Acesso Sul e no local o visitante encontra cinco açudes para a pesca, trilha ecológica, campo de paintball e uma tirolesa dupla, com 500 metros de descida na primeira etapa, e mais 200 na segunda. Parque Três Pinheiros - O Empreendimento está localizado a cinco quilômetros do centro de Piratuba, na SC 303, comunidade de Linha Serraria. No Parque o turista encontra mais de 120 animais exóticos para a visitação. Além de apreciar, as crianças podem fazer passeios de Pônei. No local o turista também encontra o “Mini Mundo” com miniaturas de engenhos, moinhos, serrarias e ferrarias. Tudo em movimento, através de uma roda d`água. O Parque também expõe e comercializa produtos artesanais. Miniaturas em madeira, pedras semipreciosas, artigos em couro, 20 tipos de licores, vinhos, cachaça, e vinagre colonial. No próprio local o visitante pode conhecer o alambique, onde a cachaça é produzida. Passeio de Jardineira - A diversão é garantida quando os turistas embarcam nos ônibus, conhecidas como “jardineiras”, que levam os visitantes pela cidade, sempre com a companhia dos guias que vão informando os passageiros durante o trajeto, sobre cada ponto turístico. As “jardineiras” passam pela Casa da Memória, Casa da Cultura, Chafariz da Avenida, Igreja Católica, Estação Ferroviária, entre outros. Os turistas também têm a opção de passear pela Rota do Engenho. Neste, as “jardineiras” passam pelo Parque Ecológico Três Pinheiros, onde o visitante encontra animais exóticos e inúmeros produtos artesanais. No caminho o turista ainda conhece o Hotel Fazenda do Engenho, que disponibiliza trilhas ecológicas, passeios a cavalo e quadras esportivas, açudes e diversos brinquedos para crianças e adultos. CONSTRUINDO SANTA CATARINA
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Perfil | Mantac
Forte atuação
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Mantac é uma fábrica especializada em mangueiras e tubos especiais que atende todo o território nacional. Iniciou suas atividades em 1999, mas em 2001 passou a desenvolver e construir as suas próprias máquinas, ferramentas e produtos, entrando de vez no ramo plástico. Com forte atuação no mercado de mangueiras em PVC, acessórios, conexões e tubos polietileno e poliuretano. Atualmente possui 3 fábricas numa área de 12000m2. Seu corpo administrativo e produtivo detém uma vasta experiência no segmento plástico, aptos a desenvolver novos produtos de acordo com a necessidade do mercado. A Mantac tem certificado de qualidade ISO 9001 e segue as recomendações ambientais da ISO 14000 - tudo é tratado sem contaminar o ambiente. Isso permite que a empresa ofereça aos clientes produtos com alta confiabilidade. O marketing é focado na qualidade. O slogan da empresa é “Mantac - A qualidade sempre em destaque”. A empresa também fabrica produtos especiais para jardinagem, uso odontológico, hospitalar, agrícola, industrial e para construção civil.
Alguns diferenciais dos produtos Mantac • Produtos com Maior Resistência e Flexibilidade; • Excelente agilidade na entrega (logística e frota própria com mais 7 transportadoras); • Sistema de produção e qualidade certificado ISO 9001; • Equipe de representação capacitada para atender todo território Brasileiro e mercados Sul Americanos; Localização A Mantac fica nas proximidades da BR 101, na zona industrial sul de Joinville, com duas fábricas - uma de mangueiras e a outra de tubos e acessórios. Na Bahia, fica localizada também as margens da BR 101, na cidade de Gov. Mangabeira. Clientes Embraer, Hydra, Havan, Milium Vonder, Docol, Latina, Petrobrás, dentre outras mundo a fora. Isaldo Pimentel Pereira, Dolci Hemkemeier Furlan e Dionisio Silvano
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Na Racon é Sorte em Dobro.
SORTEIO FINAL
SORTEIOS MENSAIS
dezembro/2015
março a setembro/2015
Smart TV LED 42”3D
O IMÓVEL QUE VOCÊ QUER: comercial, residencial, de lazer, construção, reforma e terreno.
Viagem para 2 pessoas
Um automóvel Hyundai HB20 1.0
Gramado/RS, Maceió/AL ou Natal/RN
CRÉDITO
PARCELA**
R$
R$
75.000,00
R$ 120.000,00
R$ 180.000,00 180 meses
Consulte outras opções de crédito.
iPad Air 32GB 4G
363,13
R$ 581,00 R$ 854,00
R$ 220.000,00
R$ 1.043,78
R$ 288.985,23
R$ 1.942,62
R$ 369.901,10
R$ 2.486,56
*Promoção válida de 12/02 a 30/11/15. Autorização SEAE/MF/Nº. 06/0029/2015. Consulte o regulamento no site. **Parcela integral ou reduzida, conforme a configuração do grupo. O saldo devedor será dividido pelo prazo restante da cota. Será adicionado na parcela o seguro de vida de 0,0300% mensal sobre o saldo devedor. Já inclusa taxa de administração de 19% a 22,5% e fundo de reserva de 2%. Ouvidoria: 08007030404. Tabela de preços maio/15.
sorteemdobro.racon.com.br Florianópolis: Av. Mauro Ramos, 1509 (48) 3733.0900 Joinville: Av. Juscelino Kubitschek, 705 (47) 3027.3738
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Imagens meramente ilustrativas.
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Perfil | Profor
Qualidade de serviços Grupo Profor investe em um novo segmento de mercado e lança novos empreendimentos em Itapema
Eduardo Formento, diretor da PROFOR e um dos idealizadores da nova empresa do grupo, a PROCAED Empreendimentos Imobiliários
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grupo PROFOR já é referência em imóveis de luxo em Santa Catarina e, a partir deste ano, começará a investir também na construção de empreendimentos que giram em torno de R$ 400 mil. O foco é lançar imóveis em Itapema para atender as classes B e C com apartamentos de dois a três quartos de até 100 m2. “Nós já estamos trabalhando no projeto de um empreendimento de 20 mil metros quadrados para atender esse nicho de mercado. O empreendimento terá duas torres e 150 apartamentos. A previsão é que em seis meses começaremos a obra”, explica Eduardo Formento, diretor da PROFOR e um dos idealizadores da nova empresa do grupo, a PROCAED Empreendimentos Imobiliários. A proposta de investir nesse novo segmento de mercado e de lançar uma nova construtora é dos irmãos Eduardo e Camilla Formento que atualmente trabalham com o pai, João Formento, na administração da Profor. “A construtora já está no mercado há mais de 15 anos e a nossa proposta é atender um segmento novo com a mesma qualidade dos serviços da Profor.” Além do planejamento das obras da nova empresa, Eduardo está à frente da administração da Profor. A empresa está construindo o Summer Garden Residence que terá 13 andares e 16 apartamentos. “A previsão inicial era entregar a obra em fevereiro de 2017, mas nossa expectativa e conseguirmos entregar seis meses antes do previsto.” Eduardo explica que o foco de atuação do grupo continua a ser na região de Itapema e que a procura por imóveis é alta. “Itapema é uma das cidades catarinenses que mais crescem. No ano 2000, eram cerca de 22 mil habitantes, atualmente são 65 mil e a perspectiva é que o município registre 100 mil habitantes em 2020. A cidade também chama a atenção por ser uma das que mais registra valorização dos imóveis no Brasil. Comprar imóveis, principalmente no litoral, é hoje um dos melhores e mais seguros investimentos de mercado, especialmente em Itapema.” 66
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