Publicação da Editora do Administrador Ano XVII • nº 87
w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r Uma publicação para os mercados de corrosão, construção civil, transporte e esporte&lazer
ISSN-1518-3092
Crescimento da fibra de carbono
Revestimentos
Aplicações com aramida
Aprimoramento de equipamentos
Novos processos
Vantagens da poliamida
INOVANDO JUNTOS
EspEcialistas Em adEsivos, GElcoats E REsinas cREstapol Fabricamos, vendemos e distribuímos uma ampla gama de Adesivos, Gelcoats e resinas Crestapol para uma grande variedade de mercados. Uma companhia química global líder, com uma trajetória baseada em inovação, qualidade e um excelente serviço ao cliente.
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FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia
Feria y Congreso Internacionales de Composites/Plásticos Reforzados, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería
Visite o maior evento de composites, poliuretano e plásticos de engenharia da América Latina Visite el mayor evento de composites/plásticos reforzados, poliuretano y plásticos de ingeniería de América Latina
11 a 13 de novembro de 2014, das 12 h às 21 h - 11 al 13 de noviembre del 2014, desde las 12 h hasta las 21 h
Eventos simultâneos - entrada gratuita Dia 11
Dia 12
Dia 13
» II Congresso Sampe - Sociedade para o Avanço
» Painel Automotivo » Painel Construção Civil » Painel Energia Eólica » Durabilidade dos Compósitos » Congresso Internacional de Composites + Prêmio Excelência em Composites » Congresso Internacional de Poliuretano » Composites Day – Ubifrance- Demonstrações técnicas » Sessão Técnica Sampe: Reparo de Composites » Desafio Acadêmico Universitário SAMPE » Demonstrações Técnicas
» Painel Aeroespacial » Painel Espumas Flexíveis » Painel Ambientes Agressivos » Painel Nanotecnologia » Sessão Técnica Sampe: Técnica de Infusão » Congresso Internacional de Compostos de Plásticos de Engenharia + Prêmio Excelência em Plásticos de Engenharia » Projetos Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR » Demonstrações Técnicas
de Materiais e Engenharia de Processos » Painel Náutico » Painel Isolamento Térmico » Congresso Internacional de Poliuretano + Prêmio Excelência em Poliuretano » Demonstrações Técnicas
Expo Center Norte – Pavilhão Verde (Pabellón Verde) – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo, SP – Brasil Participe e conheça as últimas novidades do setor de composites, poliuretano e plásticos de engenharia. Faça seu credenciamento online e gratuito. Megapatrocinadores
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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia 11 - 13 de novembro de 2014 12 h às 21 h
expo center norte PAVILhÃo verde São Paulo - sp - brasil
Eventos paralelos:
• Painéis Setoriais • Congressos • Demonstrações Técnicas • Prêmio Excelência Confira a programação dos Painéis Setoriais e Congressos Internacionais em www.feipur.com.br
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to de poliuretano e América Latina Mais de 280 expositores mostrarão seus novos produtos e tecnologias de destaque Encontre novas soluções para o seu processo produtivo
Os Desaf ios são muitos Na próxima FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, que acontece de 11 a 13 de novembro no Expo Center Norte (Pavilhão Verde) em São Paulo, SP, universitários de diversas instituições vão participar do primeiro Desafio Acadêmico em Composites. Organizado pela SAMPE BRASIL – Sociedade para o Avanço de Materiais e Engenharia de Processos, este desafio permite que os alunos conheçam o material, e comecem a projetar e executar peças em composites. O produto do desafio, este ano, é uma ponte com perfis em composites. Os testes do melhor projeto acontecerá no dia 12 de novembro às 17h30, na Área de Demonstrações Técnicas, dentro da Feiplar. Enquanto isso, fabricantes de peças de toda a América Latina terão que escolher entre as mais de 300 empresas expositoras, 100 palestras, 10 demonstrações técnicas, importantes sessões técnicas de reparo de composites e infusão, palestra inédita sobre durabilidade dos compósitos, 3 Cerimônias do Prêmio Excelência, 3 congressos internacionais, entre várias outras atrações. Enquanto isso, aqui nesta edição, abordamos as crescentes aplicações das fibras de aramida e carbono, que não só agregam desempenho aprimorado aos nossos produtos como também elevam os composites para os materiais modernos e avançados. Em outras seções, são apresentadas novas tecnologias de reciclagem, equipamentos e processos. Novidades também são mostradas em termos de poliamida e PEEK com fibra de carbono. Aplicações diversas são apresentadas e discutidas nas seções Blindagem, Norma Pultrudado, Construção Civil e Revestimentos. O acompanhamento dos negócios fica por conta da seção Mercado. Boa leitura e até nosso próximo encontro, na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014. Simone Martins Souza Diretora Executiva
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SEÇÕES
•8 – Note & Anote• 15 – Empresas• 29 – Mercado• 46 – Norma Pultrados • 48 – Poliamida
36 Reforços de aramida Material de alto rendimento e não tão comum no mercado em geral quanto as fibras de vidro e de carbono, a fibra de aramida, muito utilizada no nicho de proteção balística (individual e automotiva), ganha aos poucos outros importantes usos (em especial conjugada com as outras fibras) e merece cuidados específicos de processamento
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Resinas éster-vinílicas, bisfenólicas e mesmo isoftálicas são as melhores opções para transformadores que precisam revestir equipamentos ou superfícies em geral em outros materiais contra o ataque de ambientes agressivos. Mas, para que essa proteção tenha sucesso, são necessários alguns cuidados
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18 Revestimentos
40 Reforços de carbono A utilização maciça de carbono em composites, fenômeno que ainda não acontece no país, acaba sendo dificultada devido à falta de mão de obra qualificada, problemas de disponibilidade e preço. Mas com o crescimento de mercados específicos e de alta tecnologia, o panorama parece promissor para o reforço
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32 Blindagens Polímeros de diversos tipos e fibras de aramida são os principais componentes das blindagens automotivas no maior mercado mundial para esse tipo de produto, o brasileiro. Crescendo numa média de 11% ao ano, o mercado costuma apresentar novidades e soluções que fazem das blindagens soluções mais eficientes e menos pesadas
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A fabricação de peças em composites pelos processos de moldagem aberta e fechada acompanha o desenvolvimento de matérias-primas e a implantação de novidades de processo que devem muito à adoção de novos equipamentos. Conheça algumas novidades para os processos de spray-up, filament winding, infusão e laminação manual
A reciclabilidade está na moda, e já há bastante tempo. Hoje, são diversos os processos de reciclagem de plásticos e, até certo ponto, qualquer tipo de plástico pode passar por eles. Conheça alguns dos processos e usos
54 Processos A alemã KraussMaffei mostra diversos aperfeiçoamentos e novos processos par a transformação de peças em composites. Confira alguns deles
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26 Equipamentos
50 Reciclagem
58 Artigos Composites de PEEK com fibra de carbono
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As matérias-primas para composites e suas aplicações foram alguns dos destaques da Feicon neste ano. Contou com a participação da Almaco, com o Bairro dos Compósitos, da Bakof, com diversos produtos em composites, da Denver Impermeabilizantes com produtos em acrílico, epóxi e poliuretano, entre várias ouras empresas.
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note e anote Cytec lança dois produtos para o setor ferroviário
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A Cytec Industrial Materials lançou dois novos produtos para o setor ferroviário que atendem os requisitos antichama da norma EN455452:2013: a matriz de prepreg de base epóxi MTM348FR, e o XMTM 30, produto com base em matérias-primas renováveis específico para atender a categoria HL3, presente na mesma norma. O MTM348FR pode ser usado em conjunto com fibras de vidro e de carbono e pro-
Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalista Rodrigo Contrera (editor técnico) Marketing e Eventos Eliana Ferreira Susana Nonato Representantes de Vendas Rosely Pinho Tabatha Magalhães
Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Marcos Mori Rafael Pires Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6375
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Administrativo/Financeiro Danilo Silva Oliveira
Solar Impulse 2: novos desafios
porciona excelente desempenho mecânico para fabricação de composites de grande leveza tanto para aplicações internas ou externas, estruturais ou não-estruturais. Já o XMTM 30 é indicado apenas para componentes internos não-estruturais.
Edição Revista Composites e Plásticos de Engenharia nº 87 www.artsim.com.br Tiragem 12.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul
Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 São Paulo – SP PABX: (11)2899-6359 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Composites & Plásticos de Engenharia. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários. Periodicidade bimestral Capa Aeronáutico: NRC CNRC GC CA Distribuição: Potter Logistics Automated Tape Laying: PR X DE
Maior terminal de ferryboat francês é de composites Desde junho de 2013 está em operação em Toulon, França, um novo terminal de ferryboat em grande parte construído em composites. A obra foi realizada pela Agência de Design Atelier 5, com estrutura projetada por Olivier Philippot, da empresa LNM. A obra, de 75 m de comprimento, é composta por salas de espera e de despacho e pode acomodar até 6 ferrys ao mesmo tempo. Os materiais escolhidos para sua construção foram painéis de composite de base resina éster-vinílica, material sanduíche e tecidos de vidro multiaxiais e materiais de núcleo estrutural SAERfoam. O teto da plataforma, de 400 m2, foi dividido em diversos painéis modulares e foi fabricado pela Apples Composites, de Marselha, por meio do processo de infusão. Foi também amplamente utilizada espuma de poliuretano de baixa densidade reforçada por uma estrutura de vidro em 3D.
Tecnisa passa a usar drone para registro de obras Drones já foram usados para entregas de livros na Austrália, já mediram níveis de radiação no Japão e estão na mira do Facebook como ferramenta para ampliar o acesso à internet dos usuários da rede. Aqui no Brasil, o modelo de veículo aéreo não tripulado (VANT) já cobriu desfiles de escolas de samba no Carnaval e, agora, vai entrar no mundo da construção civil. A Tecnisa, eleita quatro vezes a empresa mais inovadora do setor pela AT Kearney, passará a utilizar drones para filmar e fotografar o an-
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damento de suas obras. A novidade é fruto da última sessão do Fast Dating TECNISA, encontros de 20 minutos com startups das mais diversas áreas que queriam mostrar ideias, produtos ou serviços diferenciados para a companhia. Já em implantação, o drone irá somar tecnologia à área de Relacionamento com o Cliente, que envia mensalmente o registro das obras, personalizado conforme a unidade de cada comprador. A partir de agora, o informe passa a contemplar vídeos aéreos com novos detalhes, além de possibilitar que o futuro morador possa ter ideia de como será a vista de seu apartamento quando estiver pronto.
Fokker, TenCate e parceiros assinam acordo para desenvolver estruturas em composites termoplásticos As empresa Fokker, TenCate e Airbus, dentre outras parceiras, assinaram recentemente um acordo que sela os esforços das companhias no desenvolvimento de estruturas primárias das aeronaves Airbus em composites termplásticos. O projeto, que existe desde 2010, envolve empresas dinamarquesas, que trabalham em conjunto com a Airbus no desenvolvimento de aplicações nesses materiais para asas, fuselagens e empenagens. O orçamento do projeto é de 24,3 milhões de euros, com 9,5 milhões advindos do ministério de negócios econômicos holandês.
Vetrotex aumenta a capacidade de produção da planta checa A Saint-Gobain Vetrotex, importante fabricante de fibra de vidro na Europa e América do Norte, planeja aumentar a capacidade de produção de sua planta baseada na Checoslováquia ainda este ano. O investimento será feito na expansão de um dos dois fornos da planta de Litomysl, a ser adaptado para a tecnologia da empresa e que permitirá aumento em 8 mil t/ano na sua capacidade.
Sika completa 80 anos no Brasil com forte crescimento A fabricante suíça de soluções para o mercado de construção civil Sika completa, em 2014, 80 anos de Brasil. Com sede em Baar, a empresa, especializada em fornecer produtos para os mercados de construção e para a indústria de fabricação, está no país
desde 1934, oferecendo uma ampla linha de produtos, dentre eles concreto, argamassas, selantes e adesivos, além de sistemas de reforço estrutural e de materiais, piso industrial e sistemas de cobertura e impermeabilização. Outro motivo de comemoração por parte da empresa, agora em nível mundial, é o aumento de 23,3% nas vendas no primeiro trimestre de 2014, quarto trimestre consecutivo com crescimento elevado das vendas. Em francos suíços (ou seja, com o efeito cambial negativo de 7,7%), o faturamento da empresa cresceu 15,6%.
Acciona Windpower consegue credenciamento do BNDES para aerogerador de 125 m de diâmetro de rotor A Acciona Windpower, filial do grupo Acciona dedicada ao desenho, fabricação e venda de aerogeradores, obteve o credenciamento no FINAME, que é concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para o novo modelo de aerogerador AW125/3000, de 125 metros de rotor. Dessa forma, todos os aerogeradores da empresa têm esse credenciamento – necessário para que os clientes tenham acesso a condições especiais de financiamento do BNDES. O credenciamento do AW125/3000, aerogerador adequado para locais de ventos fracos (classes IEC IIIa e IIIb), soma-se ao do aerogerador AW116/3000, outro modelo comercializado pela empresa com rotor de 116 metros, projetado para ventos de tipo médio (classe IEC IIa). Desde sua entrada no mercado brasileiro em 2012, a empresa assinou contratos para fornecimento de 141 aerogeradores AW3000, 90 dos quais do modelo de 116 metros e 51 do de 125 metros.
Weber apresenta soluções para construção no segmento marítimo na Santos Offshore A Weber, empresa fornecedora de soluções para construção civil, participou, em abril, da 7ª edição da Santos Offshore, em Santos (SP), e apresentou diversos produtos em composites para esse mercado. Mostrando produtos para reparação estrutural e pisos específicos para linha marítima, além da linha autonivelante, a empresa destacou, por exemplo, o Fosfiber C, um sistema de fibras de carbono composto para estruturas de concreto, com elevada resistência à tração e a ataques químicos. Esse sistema com fibras de
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carbono pode ser aplicado em reabilitações de estruturas deterioradas ou danificadas; para adequação a mudanças como o aumento de cargas, ajustamento das estruturas às novas exigências normativas, correção de erros de projeto e/ou execução, aplicação em vigas e lajes de pontes, estruturas industriais, estacionamentos, edifícios, muros e poços de elevador, obras de restauração ou reformas em geral. Combinando a elevada resistência à tração da fibra de carbono com a excelente aderência da resina epóxi para reforço em estruturas de concreto armado, o Fosfiber C fornece a fibra pré-impregnada, costurada e colada a um papel suporte. A aplicação do Fosfiber C precisa ser associada a outros produtos que compõem o sistema, como o Nitoprimer CF50, adesivo à base de resina epóxi-poliamina com alto poder de penetração, que possui a função de garantir a aderência da argamassa de regularização (Anchormassa CF Putty) ao substrato de concreto. O adesivo Anchorbond CF55, também de base epóxi, é utilizado na impregnação da manta para posterior instalação na estrutura. A empresa possui, no seu portfólio, laminados de fibra de carbono, como o sistema Fosfiber C Strip, que é um composto formado por lâmina de fibra de carbono e por resina à base de epóxi, destinado ao reforço de estruturas de concreto. O sistema é composto pelo adesivo Anchomassa CF PuttyStrip e pelas lâminas de fibra de carbono Fosfiber C Strip. Durante a feira, a Weber apresentou também sua linha tintas para proteção de superfícies com novos produtos que protegem estruturas contra umidade e corrosão de concreto. Uma das principais soluções mostradas foi o Nitoprimer ZN, uma pintura monocomponente, à base de resina epóxi com alto teor de zinco metálico para proteção de armaduras nas regiões submetidas às atividades de reparos estruturais.
Estudantes de Engenharia Promovem Evento na UFRJ O Curso de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ministrado desde o ano de 1962, tem formado alunos com alta qualificação para atuação nas áreas de Engenharia Naval e Engenharia Costeira e Oceanográfica. . No segundo semestre de 2014, o curso de Engenharia Naval da UFRJ receberá o 10º Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Naval - ENAV, que terá o tema central voltado para “Sustentabilidade e Inovação nos setores Naval e Offshore”. O evento irá reunir estudantes de universidades de várias partes do Brasil e profissionais da área tecnológica, naval e oceânica a fim de promover a troca de experiências e conhecimentos sobre a profissão,
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note e anote
através de palestras, minicursos, mesas redondas, competições, visitas técnicas e workshops. A grade de palestras do evento contará com a presença do Engenheiro Naval, M.Sc. Jorge Nasseh, que ministrará a palestra de abertura “Construindo Barcos pelo Processo de Infusão a Vácuo” onde irá abordar a história da construção de barcos e iates em material composto. O encontro, idealizado pelos próprios estudantes, surgiu de uma necessidade de apresentar aos alunos uma visão integral sobre o ramo da engenharia e suas diversas especializações. A inspiração para sua realização cresceu a partir do interesse de fomentar o desenvolvimento tecnológico relacionado ao setor, gerar novas oportunidades aos estudantes e docentes, estreitar os laços entre as instituições de ensino e fortalecer o setor Naval e Offshore. A tema central do ENAV 2014 será voltado para sustentabilidade e inovação, tendo em vista a evolução atual do desenvolvimento da Engenharia Naval e Oceânica, tanto no meio acadêmico quanto no setor produtivo. Assuntos relevantes ao contexto do setor naval e offshore também serão tratados durante o evento, na tentativa de proporcionar aos alunos e professores um panorama completo do setor. Mais informações: http://enav2014.com.br/
Focker 305: O Design da Navegação Versátil Em duas décadas de atuação, a Fibrafort se tornou o maior estaleiro de lanchas da América do Sul em unidades produzidas, com mais de 14 mil lanchas da marca navegando atualmente nos mares, rios e represas do Brasil e do mundo. Num cenário de constante expansão do segmento náutico no Brasil nos últimos anos, inovar e apresentar produtos que encantem os aficionados pelo universo náutico é tarefa e compromisso constante da equipe de profissionais
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atualizando o status da indústria global quanto às capacidades instaladas no primeiro semestre do ano de 2014, em todo o mundo. A Associação Mundial informou neste relatório que a capacidade eólica instalada ultrapassou os 336GW. Apenas no primeiro semestre de 2014, 17,6GW de nova capacidade instalada, contra 14GW em 2013.
Focker 305
da Fibrafort. Assim, foi concebida e projetada a lancha Focker 305, pré-lançada no São Paulo Boat Show. Uma embarcação moderna que transforma as práticas náuticas em experiências únicas de navegabilidade e de lazer, aproximando as pessoas e incrementando o convivo social, a Focker 305 possui um amplo cockpit com mesa de centro que vira solário de popa, espreguiçadeira e excelentes sofás para os convidados. Já a cabine é beneficiada pelo pé direito de 1,80m, tem cama de casal a meio nau, tradicional sofá em U que se converte em cama de casal na proa e banheiro fechado. Industrializada em fibra de vidro a Focker 305 tem a parte estrutural do casco garantida por dez anos com opções de motorização de centro-rabeta 200 à 430hp. Os detalhes do design do painel integram-se perfeitamente com as ousadas linhas laterais e a sinuosidade e harmonia do casco. Uma lancha ideal para transformar em alegria os passeios dos fins de semana ou mesmo para o dia a dia da navegação no mar, em rios, represas e lagoas. Mais informações - www.fibrafort.com.br
Mercado mundial de energia eólica em 2014 A Associação Mundial de Energia Eólica (WWINDEA) publicou seu relatório Half-year Report 2014,
Os destaques para estas novas instalações foram da Ásia, em especial a China, país que instalou um montante próximo aos 100GW e para o Brasil que foi o terceiro maior mercado de novas turbinas eólicas. Até o final do ano de 2014, espera-se instalar 360GW. O gráfico abaixo mostra a evolução anual do total de capacidade instalada no cenário de 2011 a 2014. Como referência, houve um crescimento de 7% do total de capacidade instalada no primeiro semestre comparativamente, a toda capacidade instalada no ano de 2013. “Pela primeira vez, o Brasil fez parte do pódio se tornando o terceiro maior mercado mundial de turbinas eólicas, com 1,3GW de nova capacidade, o que representa 7% da venda mundial de turbinas. Com isso, o Brasil é capaz de expandir sua liderança isolada neste segmento por toda a América Latina”. A Associação Mundial reforça que, pela primeira vez, os mercados mais dinâmicos e expressivos do segmento eólico foram identificados em todos os continentes: China, Índia e Alemanha, Brasil, EUA, Canadá, Austrália, Reino Unido, Suécia e Polônia. Ainda detalhando o mercado Latino Americano, a WWINDEA, afirma que o Brasil se tornou o 13º maior mercado de energia eólica no mundo, com a instalação de 1,3GW no primeiro semestre de 2014 e com o acréscimo para 4,7GW na capacidade instalada. “Com o impressionante acréscimo de 38,2% durante o primeiro semestre de 2014, o país se tornou o terceiro maior mercado de turbinas, atrás apenas da China e da Alemanha, e à frente dos EUA e Índia”.
Total Installed Capacity 2001-2014 (MW)
360'000
336'327 318'488 296'255 282'266 7,00% 7,50%
© WWEA 2014
254'041
5,60%
4,95%
236'733 11,1% 7,31%
End 2011
Mid 2012
End 2012
Mid 2013
End 2013
Mid 2014
End 2014
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Banheira Ápia é lançamento da Jacuzzi para cantos A Jacuzzi do Brasil lança a banheira Ápia, uma peça de canto desenvolvida com linhas suaves e harmônicas. A novidade está justamente no seu formato, que segue uma tendência mundial em arquitetura e decoração. “As banheiras de canto não apenas trazem um novo conceito em decoração, como também são muito positivas quando utilizadas para o melhor aproveitamento dos espaços”, afirma Cristiane Cosme, arquiteta da Jacuzzi do Brasil. Outra característica da banheira Ápia são os assentos Vortex, que oferecem o conforto e qualidade já tradicionais nos produtos da Jacuzzi. “Os assentos Vortex são formados por três jatos posicionados em “V” e projetados para direcionar a água para as escápulas e região lombar”, explica Marcelo Plasicov, gerente de engenharia. São dois assentos e 12 jatos de hidromassagem, sendo 10 com ajuste direcional e 2 com ajuste também de intensidade. A banheira comporta 2 pessoas e possui capacidade de água de 330 litros. A cromoterapia também é uma característica opcional, assim como o sistema de aquecimento, ducha manual, alça de apoio e posição da bomba, com duas possibilidades. A banheira Ápia está à venda nos representantes e distribuidores Jacuzzi no Brasil.
Solvay terá 14 inovações em 6000 peças no Solar Impulse 2, que dará volta ao mundo a partir de março de 2015 Anúncio de Abu Dhabi como cidade-sede da primeira volta ao mundo da aeronave movida exclusivamente a energia solar foi feito durante a Assembléia Geral da ONU
São Paulo, 25 de setembro de 2014 - O Grupo Solvay, primeiro e principal parceiro do projeto do avião movido a energia solar Solar Impulse, comunica que a segunda versão da aeronave – denominada (Si2) - iniciará a volta ao mundo sem usar combustível fóssil em março de 2015 partindo de Abu Dhabi,
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nos Emirados Árabes Unidos. O anúncio da cidade-sede da “First Round-The-World Solar Flight” do Si2 foi feito em Nova York, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas. Os plásticos e polímeros ultraleves e ultraresistentes, filmes, fibras, lubrificantes e coatings criados e produzidos pela Solvay ajudarão o Si2 a alcançar novas metas de eficiência energética e na área de ciência dos materiais. A nova versão do Solar Impulse tem 14 produtos da Solvay em um total de 6 mil componentes, que melhoram o desempenho e contribuem para a redução do peso da aeronave.. Embora sejam produtos novos, já estão sendo comercializados pela Solvay para inúmeras aplicações industriais, comerciais e em produtos destinados ao consumo. Voando dia e noite movido apenas a energia solar, o Si2 fará escalas na Ásia, Estados Unidos, no Sul da Europa e no Norte da África, antes de retornar a Abu Dhabi em julho de 2015. A missão deverá totalizar 25 dias e noites de vôo, em um total de quatro a cinco meses, dependendo das condições climáticas. O grupo Solvay tornou-se o primeiro parceiro do projeto Solar Impulse em 2004 e, desde então, as inovações, tecnologias e produtos e o conhecimento científico ajudaram a primeira versão do avião a realizar suas missões inicialmente na Europa, no norte da África e em 2013 nos Estados Unidos, sem a utilização de uma gota sequer de combustível fóssil. O Si2, uma versão atualizada da aeronave, além de expandir os limites da inovação, conhecimento técnico e empreendedorismo, agora está se preparando para o primeiro voo ao redor do mundo, mostrando às pessoas em todos os lugares o potencial das tecnologias limpas.
Fibermaq fornece máquina para a fabricação de tanques de 3,2 m de diâmetro Importante fabricante de equipamentos para a moldagem de compósitos, a Fibermaq forneceu uma máquina de enrolamento filamentar destinada à produção de tanques de até 3,2 m de diâmetro e 10 m de comprimento. Trata-se da maior linha para esse tipo de processo desenvolvida pela empresa. Adquirida pela mineira FY Equipamentos, a máquina entrará em operação dentro de 30 dias. “O primeiro tanque terá 80 m“ de capacidade e será usado para armazenar efluentes domésticos”, conta Márcio Magalhães, diretor da FY. A Fibermaq tem condições de produzir máquinas de enrolamento ainda maiores. Segundo Christian de Andrade, diretor, o equipamento pode fabricar tanques
Através de sua linha de ABS, a Innova garante a qualidade em componentes para caminhões.
Matéria-prima essencial na fabricação de diversos produtos, o Estireno da Innova está presente em pneus de veículos pesados e de carga.
A Innova sabe que cada um tem o seu estilo de vida. Por mínimos que sejam, cada detalhe e qualquer escolha fazem parte das nossas vidas e nos definem como pessoas. Por isso, através da nossa linha de produtos, estamos sempre presentes no seu dia a dia, tornando possível que cada um leve a vida do melhor jeito possível:
o seu. A petroquímica presente em sua vida
Estireno - Poliestireno - ABS - SAN
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de até 5 m de diâmetro. “Tudo depende de projeto e da logística para o transporte dos reservatórios até os locais onde serão instalados”. As máquinas de enrolamento filamentar da Fibermaq também são usadas na fabricação de tubos e postes de compósitos. E, assim como os demais produtos da empresa, podem ser financiadas pelo FINAME. Mais informações - www.fibermaq.com.br
Antonio A. De Mitry: na prática, a teoria é outra
Foi lançado o livro “Antonio A. De Mitry: na prática, a teoria é outra”, publicado pela Senai-SP Editora. Esta publicação apresenta a diversidade das atividades relacionadas ao design Antonio A. De Mitry, que deixou uma marca própria por onde passou. O registro da trajetória deste mestre criativo contribui para resgatar a história de personagens que fazem do design um diferencial competitivo para os produtos brasileiros. Além disso, coloca à disposição de estudantes, profissionais e interessados no universo do design um rico conteúdo para ampliar o conhecimento do nosso país. É uma oportunidade única de entender como o profissional desenvolveu peças que, com certeza, já fazem parte da história dos materiais composites e dos poliuretanos como o orelhão telefônico, limusine-fusca, diversos modelos de poltronas e sofás, carrocerias para ônibus, bancos para automóveis e ônibus, brinquedos, estofados compactáveis, triciclo motorizado, entre várias outras criações, como a inovadora chuteira quadrada. Mais informações: (11) 3146-7798
Feicon Nordeste 2014 No estande da Revista Composites & Plásticos de Engenharia e da Revista Poliuretano-Tecnologia & Aplicações estarão presentes, com exposição de produtos e atendimento aos visitantes, diversas empresas como Poleoduto, Chromaflo, Thathi Polímeros, Amecon, Ecoblaster, Fibertex, Pool Engenharia, Transtécnica, Redelease, CPIC, Artecola, Escale Engenharia, VI Fiberglass, Idealy, Aplik, Shaft e Resinort. No próximo ano, estas ações de divulgação dos materiais continuam.
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Destaque na distribuição Mais do que uma distribuição de produtos químicos, a Maxepoxi tem se destacado por oferecer serviços de um centro técnico
“A
Maxepoxi é um centro técnico e comercial voltado à distribuição de resinas epóxi”, define Sérgio Abreu, diretor e fundador da Maxepoxi. Nosso objetivo sempre foi, e continua sendo, atender de forma técnica e comercial as necessidades de nossos clientes, desenvolvendo a formulação certa para cada necessidade. A empresa foi fundada em 1991, com o objetivo de ser um centro de distribuição tecnológico de resinas epóxi em seus mais diversos segmentos de atuação. “Sempre atuamos com as resinas epóxi marca Araldite da empresa Huntsman (antiga divisão de polímeros da Ciba Geigy), explicou Abreu. Atualmente, com 23 anos de atuação, a empresa oferece produtos para diversos mercados como o aeroespacial, bijuteria, automotivo, cerâmica, eletroeletrônico, esporte e lazer, fundição, mármores e granitos, indústria em geral, naval e náutico, plásticos, modelação, ferramentaria, prototipagem rápida, tintas, vernizes, revestimentos de pisos, tanques e tubulações, adesivos, energia eólica e vários outros segmentos dos composites, e das resinas epóxi, poliéster e éster-vinílica. “Mas estamos continuamente pesquisando as novas opções de aplicações para os nossos clientes e acompanhando os
desenvolvimentos tecnológicos em todo o mundo”, completou Luiz Antonio Carbone, gerente técnico/ vendas. As atividades da empresa tiveram início com a distribuição das resinas epóxi Araldite da empresa Huntsman. Em seguida, a Maxepoxi começou a distribuir produtos da Reichhold (resina poliéster, resina éster-viílica e gelcoat) e Texiglass (tecidos de fibra de vidro, carbono e aramida). Hoje conta, ainda, com resinas poliuretânicas, silicones e uma vasta gama de produtos auxiliares. Em todos estes anos, adquiriu uma vasta experiência sobre o uso das resinas epóxi, armazenando cases de utilização nos mais variados mercados. “Conseguimos auxiliar o cliente tanto num desenvolvimento pequeno como numa aplicação de grande complexidade”, falou Carbone. “Cada produto requer um conhecimento específico da nossa assistência técnica e estamos sempre oferecendo capacitação aos nossos profissionais, visando a melhoria contínua”, completou. “Temos que entender que as necessidades de mercado são diferentes e temos que estar prontos para ajudar qualquer cliente, em qualquer nível.
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Empresa
A eficiência no atendimento é complementada pelos serviços prestados pelo departamento técnico altamente especializado, capacitado para resolver e sugerir indicações que atendam as necessidades dos clientes. “A empresa conta, e sempre contou, com profissionais de grande experiência no mercado de composites”, salientou o diretor. Carbone conta que o time é diversificado, formado por profissionais com mais de 20 anos de experiência, com atuação em empresas de diferentes portes e voltadas a mercados distintos. “Todas estas características somadas fazem com que possamos oferecer ao nosso cliente a melhor solução para seus problemas do dia a dia e também as melhores sugestões, tanto no aspecto técnico como no mercadológico, para o desenvolvimento de novos produtos.” “As resinas epóxi, por exemplo, são produtos utilizados em aplicações industriais, muitas delas de grande solicitação técnica. Para que nosso
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Um dos aspectos de diferenciação da Maxepoxi é o atendimento de maneira rápida e eficiente. Para isso, a empresa conta com um centro de distribuição localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo, o que permite um acesso rápido para diversas regiões da capital e também para as cidades vizinhas. A frota própria também garante grande agilidade. “Sabemos quais são os custos de estoque e mão de obra hoje em dia, e entendemos que temos que ajudar nossos clientes a reduzir o tempo de processo”, informou Abreu, que defende que o distribuidor também tem que acompanhar as questões econômicas de seus clientes, e contribuir sempre que possível.
cliente tenha sucesso, é fundamental sabermos indicar a melhor matéria-prima e o processo mais adequado, sem esquecer de sugerir também melhorias na processo produtivo”, define Carbone. Outro importante diferencial da Maxepoxi é a realização de cursos e palestras técnicas, com o objetivo de ensinar, a novos clientes, a utilização correta dos produtos em seus mais variados processos de aplicação. “Já organizamos mais de 60 cursos em diversos estados como São Paulo e Paraná”, mencionou Abreu. Muitos destes cursos contaram com o apoio do Senai e Sebrae. Atuante na indústria química, a Maxepoxi preza pelo estrito acompanhamento das exigências de segurança, tanto dentro de suas unidades como em seus clientes. “Continuamente, orientamos as empresas a manusear corretamente nossos produtos”, salientou Abreu.
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Este perfil de atuação é marca registrada da Maxepoxi. “Por isso, somos distribuidores de produtos de grandes empresas há muitos anos”, explica o diretor. “E é também pela nossa conduta que atendemos clientes em todo o Brasil, mantendo um relacionamento de parceria consolidada”, conta Carbone. O gerente explica que esta parceria tem permitido à Maxepoxi se adiantar às necessidades dos clientes, oferecendo novidades técnicas, dicas de melhoria de processos e aplicações, e opiniões sobre o desenvolvimento do mercado como um todo.
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A empresa já recebeu diversos prêmios. O último deles foi o terceiro lugar no 18º Prêmio Paint & Pintura 2014, na categoria Resinas Epóxi. Vários outros, com certeza, virão. PR
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Revestimentos
Ambientes agressivos: cuidados para alcançar bons resultados Resinas éster-vinílicas, bisfenólicas e mesmo isoftálicas são as melhores opções para transformadores que precisam revestir equipamentos ou superfícies em geral em outros materiais contra o ataque de ambientes agressivos. Mas, para que essa proteção tenha sucesso, são necessários alguns cuidados Ambientes industriais costumam lidar com substâncias quimicamente agressivas, muitas vezes sob altas temperaturas e em condições de operação as mais diversas. Na maioria das vezes os equipamentos industriais usados em ambientes agressivos são feitos em composites. Mas, em alguns casos, principalmente quando esses equipamentos têm dimensões muito grandes, eles são construídos em aço ou em concreto. Regra geral, as instalações das indústrias, construídas com equipamentos e instalações em metal ou concreto, são normalmente afetadas pelo fenômeno da corrosão. Como consequência, as instalações industriais veem-se muitas vezes sujeitas a situações que claramente tendem a comprometer a durabilidade dos equipamentos e com isso a vida útil de toda a cadeia. Para fazer frente a esses problemas, esses equipamentos, revestidos com os materiais composites, são uma alternativa eficiente e relativamente barata.
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Matérias-primas “Os revestimentos de composites aplicados em substratos de aço ou concreto em ambientes agressivos costumam fazer uso de resinas poliéster bisfenólicas ou éster-vinílicas”, afirmou Antonio Carvalho, consultor do IBCom (Instituto Brasileiro dos Compósitos). “Essas resinas, usadas em ambientes agressivos, são todas feitas no Brasil”, informou. “As matérias-primas usadas para revestimentos são, em grande parte, disponíveis no país, pois são os mesmos materiais utilizados para fabricação de equipamentos totalmente em composites”, disse Evaldo Mota, especialista do departamento técnico da Ashland (Araçariguama, SP).
Aplicação Regra geral, os revestimentos em composites são aplicados manualmente. “Isso contudo não quer dizer que a aplicação seja simples, pois os composites normalmente requerem mão de obra especia-
11 a 13 de novembro de 2014
Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte
São Paulo - SP - Brasil
Megapatrocinadores
soluções moldadas a sua empresa
Apoio estratégico
Eventos simultâneos
à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 10 de novembro Oficina de Composites – Treinamentos e Reuniões sobre Materiais, Processos, Normas e Negócios (incluindo ações do projeto “Faça parte dos desafios dos transformadores de composites”).
Oficina de Poliuretano – Treinamentos e Reuniões sobre Materiais, Processos, Normas e Negócios (incluindo ações do projeto “Faça parte dos desafios dos fabricantes de peças em poliuretano”).
11 de novembro 8h-12h30 – Painel Náutico 8h-13h40 – Painel Isolamento Térmico 9h-18h – II Congresso Sampe 14h-18h – Congresso Internacional de Poliuretano
17h30 – Desafio Acadêmico Universitário SAMPE
18h30 – Prêmio Excelência em Poliuretano
19h – Prêmio Excelência em Composites
12 de novembro
13 de novembro
8h-13h – Painel Construção Civil
8h-12h50 – Painel Espumas Flexíveis
8h-14h20 – Painel Automotivo
8h30-12h40 – Painel Aeroespacial
8h20-12h40 – Painel Energia Eólica
8h30-12h40 – Painel Ambientes Agressivos
9h-13h – Durabilidade dos Compósitos 9h-18h – Composites Day – Ubifrance - Demonstrações técnicas 13h20-18h – Congresso Internacional de Composites
14h-17h40 – Painel Nanotecnologia 14h-17h – Sessão Técnica Sampe: Técnica de Infusão 14h-17h40 – Congresso Internacional de Compostos de Plásticos
14h-17h40 – Congresso Internacional de Poliuretano 14h30-17h30 – Sessão Técnica Sampe: Reparo de Composites
de Engenharia + Prêmio Excelência em Plásticos de Engenharia Projetos Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR
Apoios técnicos
Mais informações:
(55 11) 2899-6381/2899-6377
www.feiplar.com.br consultoria@artsim.com.br www.feipur.com.br Divulgação Oficial
55 11 99421-2808
Realização/Organização
Revestimentos lizada e treinada, dado que a aplicação em campo apresenta situações que em uma fábrica podem ser mais controladas”, afirmou Mota, da Ashland. “A laminação com pistola não é usada, pois um dos requisitos para esse tipo de aplicação é evitar a liberação de estireno. Os revestimentos são feitos manualmente”, disse Carvalho, da Reichhold.
uma camada base, também à base de resina éster-vinílica, com adição de cargas minerais e aditivos. “Essa fase é de suma importância para evitar descolagens do revestimento em operação”, afirmou Mota.
Barreira A fase seguinte, durante a aplicação do revestimento, é a laminação da barreira de corrosão estipulada pelo projeto e que deve fazer uso de resina compatível com os produtos químicos que irão entrar em contato com a superfície a ser protegida. A aplicação é feita por laminação manual. “Os revestimentos em geral são aplicados reproduzindo a barreira de corrosão de equipamentos em composites (com espessuras que variam entre 2,5mm e 6,3mm), com o uso de resinas éster-vinílicas para alta corrosão e resinas poliéster isoftálicas quando a corrosão não é tão pesada”, afirmou Mota, da Ashland. Para fins estruturais, são usados reforços em fibra de vidro ou poliéster, sob a forma de mantas (no primeiro caso) e véus (no segundo). “Algumas aplicações utilizam flocos de vidro, que conferem ao revestimento maior impermeabilidade”, afirmou Mota. “Há cuidados a tomar com revestimentos feitos em altas temperaturas (por exemplo, em tubos em operação), que requerem manuseio com especial atenção aos tempos de gel da resina”, disse Mota.
Outras resinas A utilização maciça de resinas poliéster bisfenólicas e éster-vinílicas em revestimentos não significa que outras resinas não sejam também usadas. Mas as aplicações são específicas. “Resinas poliéster isoftálicas servem para impermeabilização; fenólicas são usadas para proteção contra corrosão galvânica de tubulações enterradas de aço; resinas epóxi servem para pisos, e há ainda outros casos diferenciados”, afirmou Carvalho. “Mas é preciso notar que em quase todos esses casos os ambientes em que os composites são aplicados não são propriamente agressivos”.
Cuidados iniciais A aplicação de revestimentos em composites em superfícies metálicas ou concretícias requer, antes de mais nada, um bom preparo da superfície a ser revestida. “Caso o substrato a ser revestido não apresente boa integridade, o revestimento e a própria estrutura não apresentarão desempenho mecânico adequado”, afirmou Mota, da Ashland, salientando que a limpeza da superfície é também um fator importante para assegurar aderência e evitar qualquer tipo de contaminação. “Um fator importante de um bom revestimento é o preparo da superfície a ser revestida através de jateamento e a criação de um bom perfil de ancoragem”, disse Mota, da Ashland.
Cura e fases posteriores “Alguns ambientes químicos (solventes, alguns álcalis e ácidos, etc.) necessitam de uma pós-cura obrigatória”, disse Mota. “Nesses casos, existem empresas que possuem equipamentos que lhes permitem realizar a pós-cura em campo”, notou. Uma fase ainda posterior é a aplicação de uma pintura de resina com parafina para proteger a cura da resina da ação inibidora do oxigênio. “A parafina exsuda para a superfície, criando uma película protetora para a cura”, explicou.
Aderência
Coeficientes de dilatação A dilatação dos materiais é um fenômeno de extrema relevância no caso de revestimentos, dentre outros motivos porque pode acarretar na perda de aderência do revestimento em relação ao substrato e no seu descolamento. Isso faz com que, em seguida ao jateamento e à limpeza, seja aplicada na superfície
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Para proporcionar aderência à superfície, no revestimento em composites costuma-se usar primers de base éster-vinílica, em especial para substratos como concreto e aço carbono. “Deve-se criar, após a limpeza, uma superfície rugosa para melhor adesão, o que se consegue por meio de jateamento de superfícies metálicas e hidrojateamento de concreto”, disse Mota. “Após essa etapa, a superfície recebe uma primeira aplicação de resina éster-vinílica para protegê-la de qualquer tipo de oxidação”, completou.
Para verificar o estado do revestimento, existem diversos tipos de ensaio, como os de cura da resina (dureza Barcol e teste de acetona), testes visuais para detectar bolhas, pontos secos, delaminações, e outros. “Pode-se também realizar um teste de faísca (spark test) para verificar porosidades e descontinuidades não detectadas nos testes visuais”, concluiu Mota. PR
Construção civil
Composites e matérias-primas termofixas como soluções para desafios construtivos As matérias-primas para composites e suas aplicações foram alguns dos destaques da edição 2014 da Feicon Batimat 2014, importante feira de construção realizada em São Paulo, SP. Veja alguns dos destaques Afix
Almaco
Empresa do grupo Artecola, a Afix (Campo Bom, RS) apresentou, dentre sua ampla gama de produtos para adesivação, preenchimento, selagem e limpeza, o Afix Epóxi, adesivo bicomponente indicado para colar pequenas superfícies, tais como azulejos, vidro, madeira, concreto, borracha vulcanizada, pedras, plásticos rígidos (exceto PP, PE e PA), metais, etc., em uso doméstico, industrial e para artesanatos. O produto tem secagem de 10 minutos e cura totalmente em 24h. A empresa também divulgou a certificação Empresa Amiga do Meio Ambiente, na categoria Ouro, obtida pela Artecola Química e pela Arteflex, em promoção pela Fundação Desenvolvimento Ambiental – FUNDAMENTAL, vinculada à ACI-NH/CB/EV (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha).
A Almaco (Associação Latino-americana de Materiais Compósitos) (São Paulo, SP) mandou construir o Bairro dos Compósitos, numa área total de 330 m2, e nele dispôs uma casa e uma escola em compósitos pelo sistema Wall System, da MVC Soluções em Plásticos (São José dos Pinhais, PR). O sistema Wall System utilizado na fabricação da casa faz uso de laminados contínuos de composites de fibra de vidro e núcleo de poliestireno expandido. Submetido a ensaios de chama e de estanqueidade, o produto está de acordo diversas normas válidas para o setor. A Almaco ressaltou a homologação da casa e da escola pelo Programa Minha Casa, Minha Vida e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com o intuito de demonstrar a versatilidade do material, a Almaco também apresentou o chamado O-Box, produto da MVC nessa ocasião sob a forma de centro médico, uma miniestação de tratamento de esgoto, um poste, um ponto de ônibus e uma caixa d’água, todos em composites.
Composites e Plásticos de Engenharia na Feicon Batimat 2015 Um estande técnico, mostrando as características destes materiais em comparação com outras tecnologias, será montado na Feicon Batimat 2015, que acontecerá de 10 a 14 de março, no Anhembi, em São Paulo, SP
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Ancora A Ancora (Vinhedo, SP), empresa dedicada ao desenvolvimento de sistemas de fixação, apresentou seus sistemas de ancoragem química de base epóxi (QEP) e epóxi-acrilato (AQA e AQV), assim como de poliéster (QPO), para ancoragem química, para barras roscadas e vergalhões
Divulgação Bakof
Fabricante de tanques, caixas d’água, sistemas de tratamento de esgoto, cisternas, antenas parabólicas, artefatos de lazer, silos e cochos, dentre outros produtos, a Bakof (Frederico Westphalen, RS) mostrou reservatórios em composites e revestidas com gel coat esCaixa d’água: resistência e praticidade pecial, fabricados conforme as ABNT NBR 13210 e ABNT NBR 14799, ETEs e cisternas também em composites, assim como acessórios em composites de fibra de vidro e polietileno. Os produtos em composites da empresa distinguem-se pela leveza, higiene, fácil transporte e instalação, proporcionando alta resistência às ações do tempo. Os reatores e filtros são instalados em áreas escavadas, com sapatas niveladas como base, com manutenção e limpeza a ser feita a cada 12 meses.
Decoralita Fabricante de pias, cubas e tanques, uma boa parte deles em mármore sintético, a Decoralita (Belo Horizonte, MG) lançou um tanque com banca-
Divulgação Decoralita
Denver A Denver Impermeabilizantes (São Paulo, SP) apresentou a sua linha completa de produtos para impermeabilização à base de materiais diversos como acrílico, epóxi, poliuretano e asfalto, dentre outros. Deverpoxi: reparos em pisos, escadas e outros elementos Em materiais para composites, a empresa recomenda e utiliza o Denverpoxi para reparos localizados em pisos, escadas e outros elementos de concreto, assim como para colagem de diversos materiais. A empresa também fabrica e distribui membranas poliméricas, argamassas poiliméricas, adesivos, materiais para tintas e anticorrosivos, vernizes e hidrorrepelentes, graútes de uso de geral e especificamente de epóxi para bases de equipamentos e selantes e mástiques.
FC Fios e Cabos A FC Fios e Cabos (Hortolândia, SP) apresentou uma ampla linha de interruptores de diversas linhas, uma das quais (Homelink) é feita em ABS. Outras linhas, como a NewTouch e Sobrepor, possuem alguns modelos em plásticos de engenharia. A empresa também fabrica soquetes múltiplos, cabos e extensões.
Divulgação FC fios e cabos
Bakof
da de fácil instalação e com quatro anos de garantia. O tanque em questão possui maior resistência ao impacto, desgaste, exposição solar (com película protetora especial em gelcoat) e altas tem- Tanque com bancada em mármore sintético: novidade peraturas. Não possui fibra de vidro em sua composição, e promove alto brilho, variedade de cores e acabamento diferenciado. Diferencia-se dos produtos tradicionais por possuir cubas mais profundas e com maior capacidade de escoamento, pelo escoamento total de água, pelo perfeito encaixe das válvulas e pela praticidade na limpeza. A empresa também destacou seus kits lavatório e de cuba de apoio, além de mostrar a versão preta da cuba retangular da empresa, composta, como as outras versões, de gelcoat com proteção ultravioleta.
Divulgação Denver Imper
(QEP) e apenas vergalhões (AQV) ou barras roscadas (QPO). O sistema QEP 400, indicado para altas cargas de concreto, pode ser aplicado em locais úmidos e furos diamantados, não liberando estireno, tendo como principais aplicações a recuperação e reforço estrutural em vigas e pilares de concreto, arranques em estruturas e paredes de concreto, a ancoragem de estruturas e peças metálicas e a instalação de vergalhões de construção e de barras roscadas. Já os sistemas AQA e AQV, ambos de epóxi-acrilato e com endurecedor peróxido de benzoíla, diferenciam-se pelas descrições (AQA para uso com barras roscadas em concreto, e AQV com vergalhões de construção) e aplicações (AQA, na instalação de máquinas e equipamentos, ancoragem de estruturas e peças metálicas e recuperação e reforço estrutural de vigas e pilares de concreto, e AQV na ancoragem de arranque e tirantes de construção, assim como também na recuperação e reforço estrutural em vigas e pilares de concreto). Já o QPO 300, a base de poliéster, é indicado para cargas médias em concreto, tendo como principais aplicações a instalação de portões, guarda-corpos e apoios, a ancoragem de estruturas e peças metálicas leves, e a instalação de barras roscadas.
Linha Homelink: feita em ABS
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Construção civil Gaam
Divulgação Gaam
contra choques. Os produtos são compatíveis com sistemas de aquecimento solar. A nova linha é oferecida em quatro versões (Multitemperatura, Eletrônica, Multitemperatura Turbo e Eletrônica Turbo).
Fabricante de gabinetes e cubas para banheiros, com 18 anos de atuação no mercado nacional e internacional, com materiais diversos, a Gaam (Ampere, PR) apresentou diversos modelos de suas pias coloridas feitas com resina. Um destaque foram as pas da linha Ravena, com ausência de puxadores e visual limpo e moderno. Já a linha Rome destaca-se pela sofisticação e robustez.
Divulgação Interfix
Interfix
Adesivo estrutural: ótimo desempenho
Fabricante de adesivos e selantes de diversas bases químicas, assim como de anéis de vedação, adesivos hotmelt e aplicadores, a Interfix (Novo Hamburgo, RS) apresentou seu adesivo estrutural fluido de base epóxi Resipox, recomendado para colagem de superfícies de concreto, argamassa, cimento-amianto, madeira, cerâmica, mármore, epóxi e outros materiais de construção.
Lorenzetti Importante fabricante de duchas, chuveiros elétricos e aquecedores de água e gás, assim como de metais sanitários, purificadores de água e lâmpadas, a Lorenzetti (São Paulo, SP) lançou a Duo Shower Quadra, primeira linha de duchas elétricas quadradas no mercado que integram ducha e chuveiro, sendo todos os modelos da linha fabricados em ABS. Com design hamonioso, o produto não possui fiação aparente, proporciona jatos de água uniformes e de alta performance, aquecidos por diversos sistemas (normal e turbo, este último fazendo uso do pressurizador interno da eletrônica turbo). A instalação do sistema é rápida e fácil, com dispositivo de regulagem de inclinação, protegendo também
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Divulgação Lorenzetti
Pia da linha Ravena: visual limpo e moderno
Duo Shower Quadra Eletrônica – Ambientada
Sika A empresa de origem suíça Sika (Osasco, SP) comemorou em seu estande os 80 anos de presença no Brasil, tendo começado suas atividades no Rio de Janeiro e se instalado em São Paulo em 1985, para onde transferiu, em 1995, sua matriz. Em 2010, instalou uma planta em Porto Velho (RO), em 2011 uma filial em Recife (PE) e um novo centro logístico, em 2013, em São Paulo (SP). Segundo José Soares, gerente geral da empresa no Brasil, que confirma que “a empresa fez uma aposta certa ao confiar em um mercado sempre promissor como o brasileiro”, o produto que foi fabricado em primeiro lugar pela empresa no país foi o aditivo Sika 1. No total, a Sika tem 104 anos de existência.
Tekbond A Tekbond (Embu, SP) apresentou, dentre sua ampla linha de adesivos e selantes, o adesivo SuperEpóxi, de base epóxi bicomponente de secagem rápida, em duas versões (líquido ou massa): Líquido, para a maioria dos materiais, e Metal Epóxi, para usinagem de peças mecânicas, em processos como torneamento, retífica e fresagem, para trabalhos de reparo, cola, reconstrução, conserto e preenchimento. O SuperEpóxi Líquido promove cura rápida à temperatura ambiente, é incolor, tem grande poder de fixação e é de fácil aplicação (para uso em metais, vidro, cerâmica, concreto, louça, madeira e plásticos). O SuperEpóxi Massa tem cor cinza, deve ser aplicado por espátula a frio e substitui com grande eficiência a solda a quente, possuindo alto poder de fixação e fácil aplicação. PR
equipamentos
Spray-up: processo aprimorado com novidades
Novidades para maior produtividade e controle de qualidade do produto final A fabricação de peças em composites pelos processos de moldagem aberta e fechada acompanha o desenvolvimento de matérias-primas e a implantação de novidades de processo que devem muito à adoção de novos equipamentos. Conheça algumas novidades para os processos de spray-up, filament winding, infusão e laminação manual
O
constante crescimento pelo qual passa o mercado internacional de composites (incluindo o brasileiro) é acompanhado pelo desenvolvimento de novas matérias-primas e aprimoramento das existentes, e também pela constante renovação das máquinas e equipamentos, ainda mais na medida em que os processos tornam-se cada vez mais de moldagem fechada e em que cada vez mais são utilizados recursos de automatização para melhorar a qualidade dos produtos finais e a produtividade.
Produtos finais “As questões relativas à produtividade e qualidade dos produtos dependem muito do transformador, e noto que muitos de nossos transformadores fabricam produtos em nível de equivalência com os melhores competidores internacionais”, afirmou Carlos Viegas, consultor da CAVV Consultoria (São Paulo, SP), fabricante de máquinas para o mercado de composites. “Conceitualmente, não vemos nada de verdadeiramente novo no mercado, apesar de que os sistemas de controle de produção tornam-se, tecnologicamente falando, cada vez mais avançados, especialmente em termos de controles de pressão e uso de materiais diferenciados tanto para
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as peças quanto para os moldes”, afirmou Gilmar Auter, diretor de Abcol (São Caetano do Sul, SP). “Nos últimos anos, têm aparecido algumas melhorias nos equipamentos, tanto no controle de alimentação de fibra e resina como na mistura de catalisador, de forma a permitir melhor regularidade na laminação e consequentemente na qualidade final do produto”, afirmou Francisco Carvalho, consultor do IBCom (Instituto Brasileiro dos Compósitos) (São Paulo, SP). “O processo de fabricação de moldes como um todo (não apenas para composites) tem se beneficiado da redução de preços dos equipamentos router CNC e dos centros de usinagem, assim como os softwares que os controlam”, afirmou Christian de Andrade, diretor da Fibermaq (São Paulo, SP). “A tecnologia mais acessível permite maior flexibilidade e precisão na fabricação dos moldes, mas isso não é regra para as empresas de composites, ao menos no Brasil, em que os métodos praticamente artesanais são ainda amplamente utilizados”, completou.
Opções Um consenso entre os especialistas é que no exterior a gama de opções de matérias-primas e equipamentos para o transformador é bem maior do que
Filament winding
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Um processo que vem experimentando diversas novidades, algumas delas fornecidas por empresas e consultores nacionais, é o de filament winding. Essas novidades se dão tanto na introdução de máquinas com características raras de achar em equipamentos naFilament winding: progressos em cionais, seja em equipamentos automação acessórios que permitem otimizar o uso das máquinas. “Vemos que a demanda por esse processo vem crescendo bastante, em especial por empresas que fornecem soluções na área de saneamento. Além do controle de impregnação da resina, um ponto fundamental nesses equipamentos é a capacidade de aplicar a fibra de vidro de forma uniforme sobre o mandril, ou seja, não permitindo que haja espaços entre as mechas nem encavalamentos de diferentes passadas”, afirmou Andrade, da Fibermaq. “Nós fabricamos máquinas desse processo com até 4 eixos programáveis, permitindo a produção de tubos cônicos, vasos de pressão, cotovelos, etc., com diâmetros de até 5 m e comprimentos de 18 m”, informou Viegas, da CAVV. “Para fabricar tubos e costados de tanques cilíndricos basta máquinas de 2 eixos programáveis, mas para vasos de pressão e postes é necessário, sim, usar máquinas de no mínimo 4 eixos programáveis (que constam de mandril, carro, avanço e recuo do olhal distribuidor e de rotação do roving)”, explicou Carvalho, que destaca, pelo próprio IBCom, o Estrutucad, programa feito sob medida que realiza o cálculo estrutural do produto com base nas normas aplicáveis para cada caso, o que, segundo ele, não acontece com os programas importados. “Eles apenas geram os parâmetros, alimentados
com dados previamente calculados pelo usuário”, disse. O Estrutucad gera o código G de programação para o sistema CNC ou os parâmetros para programação do sistema CLP e acompanha os equipamentos de filament winding para tubos, tanques, vasos de pressão e postes produzidos pela parceria IBCom/AUMEK.
Spray-up Geralmente não tão passível de automatização quanto processos como o filament winding ou de moldagem fechada, o processo de spray-up também vem passando por mudanças. “O processo spray, embora mecanizado, é um processo com Spray-up: tecnologia em evolução baixo grau de automação, ou seja, muito do controle ainda está nas mãos do operador”, disse Andrade, da Fibermaq. “Por outro lado, há aplicações robotizadas que minimizam consideravelmente essa dependência do operador. Mas essas aplicações por robô ainda são muito raras no Brasil”, disse. “O Brasil está começando a usar máquinas de tipo spray-up sem projeção de fios para molhar os reforços”, contou Auter, da Abcol. “Os sistemas a que me refiro utilizam a tecnologia FIT – Fluid Impingement Technology. Nesses sistemas, o jato não é um spray e sim uma lâmina de líquido, o que reduz muito a emissão de névoa e vapores no meio ambiente”, explicou. “Em termos de spray-up, uma novidade que com certeza irá chegar por aqui com maior força são mesmo os robôs, que geram maior produtividade e qualidade”, afirmou Carvalho, do IBCom. “Esses e outros equipamentos possuem novos medidores e controladores de vazão, bem como sistemas que controlam a quantidade de fibra depositada baseados apenas no tex do roving e na velocidade de alimentação”, detalhou. “Outras novidades são mudanças recentes nos equipamentos, que permitem diminuição da pulverização e consequentemente menor poluição do ambiente do trabalho”, contou Andrade. “Por outro lado, existem diversos acessórios que ajudam no controle, embora esses acessórios normalmente não sejam incorporados aos equipamentos”, disse ele. Divulgação
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no Brasil. “Mas isso não chega a afetar a qualidade do produto final”, insistiu Viegas. “Apesar disso, é fato no mundo que, em relação a determinados processos (como LRTM ou RTM, por exemplo), o fator primordial a levar em conta é o know-how, e não necessariamente a disponibilidade de equipamentos novos ou atualizados”, disse Auter, segundo o qual o envolvimento e treinamento das equipes é essencial. “O processo de filament winding, por exemplo, vem crescendo bastante no Brasil, dada a necessidade de fabricar de forma competitiva tubos, tanques cilíndricos, postes e vasos de pressão”, afirmou Carvalho. “Com esse fim, é preciso ter o equipamento apropriado para o produto que se quer fabricar, e isso significa ir atrás de soluções, independente Fiber placement: processo avançado com matérias-primas diferenciadas de onde elas se encontrem”.
Moldagem fechada Quem acompanha o mercado de composites há alguns anos sabe e acompanha a tendência inelutável dos transformadores em adotarem para si processos de moldagem fechada, que permitem fabricar peças de alta qualidade com menor emissão de gases voláteis e geralmente maior controle das variáveis de produção. Nesses processos, há também novidades. “As
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maiores novidades, a meu ver, vêm sob a forma de controles de pressão muito mais adequados para materiais que, quando tratados dessa forma, conseguem viabilizar a moldagem fechada, algo difícil anteriormente”, disse Auter. “Há equipamentos com recirculação, controles dos volumes injetados, dosagens variadas e controles de pressão que praticamente eliminam a possibilidade de perder peças”, explicou. Carvalho relativiza um pouco essas novidades. “A injeção de resina diretamente no molde, algo que por alguns é defendida como novidade, já vem sendo utilizada há muito tempo”, afirmou. “Por outro lado, surgem, sim, novidades em catalisadores e sistemas de catálise que permitem maior produtividade sem os danos estruturais causados pelo pico exotérmico resultante de catálises mal planejadas”, completou. O processo de infusão também vem evoluindo. “A infusão em si é um conceito que se torna real com materiais adequados e cuidados bem elevados. Um exemplo diz respeito ao uso de resinas de geltime longo e baixa exotermia, que apesar de permitirem trabalhar com maior facilidade podem acabar polimerizando de forma incompleta”, afirmou Auter, que indicou, para esse processo, as membranas de silicone de alta resistência mecânica e térmica, que eliminam a montagem tradicional de parafernálias de fechamento e facilitam também a alimentação com o material. “Esse tipo de membrana é facilmente construído e muitas vezes mais barato que os moldes convencionais”, completou.
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Pultrusão
Divulgação
equipamentos
As novidades para o característico processo de pultrusão, bem conhecido do mercado brasileiro para fabricação de peças em composites Pultrusão: nova norma NBR de perfil constante, vêm de outra direção: a criação e colocação em prática de normas de fabricação, no caso, a NBR 15708 – Perfis pultrudados para a indústria do petróleo e gás. “Essa norma, fruto de um esforço continuado de diversos profissionais e empresas, foi recentemente submetida à consulta nacional, e passou pela inclusão de tópicos finais e algumas revisões”, afirmou o consultor Viegas, intimamente ligado a esse esforço da comunidade de composites, transformadores e clientes finais. Mas há também novidades de processo. “Começam a se tornar conhecidos por aqui os chamados sistemas de puxamento hidráulico reciprocador, que permitem maior eficiência no agarramento dos perfis em relação aos tradicionais caterpillars (lagartas)”, contou Carvalho, do IBCom. Já sobre a laminação manual, Auter defende que, apesar de conceitualmente tudo estar praticamente da mesma, há uma novidade em especial. “Cada vez mais se vê equipamentos auxiliares especiais, como, por exemplo, tesouras automáticas”, disse. PR
mercado
Busca de novas tecnologias num mercado em crescimento estável Constante mas lentamente o mercado de composites vai em direção a processos mais limpos e mais produtivos, sendo que para isso faz uso de lançamentos de resinas e processos aperfeiçoados de alcance global. Segundo dados da Almaco (Associação Latino-americana de Materiais Compósitos) (São Paulo, SP), o setor de composites cresceu, no ano de 2013, 9% em média, movimentando 3,25 bilhões de reais. Essa taxa, bem superior à demonstrada pela economia brasileira como um todo, deixa em aberto como vem se dando esse crescimento, se ele é focado num aproveitamento das matérias-primas e processos tradicionais ou se vem sendo alavancado pela introdução de novas resinas e reforços ou pelo amadurecimento de processos de moldagem fechada automatizados. “Em 2013, nós não produzimos mais do que em 2012”, afirmou Alexandre Nogueira, diretor comercial da Reichhold (Mogi das Cruzes, SP). “A demanda é puxada por matérias-primas diferenciadas e processos de redução de custo”. “Todos os mercados atendidos pelo ramo de composites buscam inovações constantemente. Essas inovações atraem quando melhoram os tempos de processamento e produtividade e quando fazem os custos diminuir”, afirmou André Oliveira, gerente de desenvolvimento de mercado e assistência técnica da Reichhold. “A Reichhold, por ser global, busca atender essa demanda, promovendo uma contínua evolução em sua linha de produtos, seja atendendo as necessidades dos clientes, seja oferecendo novas soluções”. “A maior vantagem dos materiais composites está na substituição dos metais com redução de peso e um conjunto de propriedades mecânicas favoráveis”, disse Cristina Alziati, gerente técnica da área de epóxi da Dow Brasil (São Paulo, SP), fabricante de resinas básicas de epóxi para o mercado. “É por esse motivo que acreditamos num crescimento expressivo desses materiais”, completou. “Quando apresentados da maneira correta, os materiais composites não perdem em competitividade em relação aos outros”, disse Nogueira, da Reichhold. “As inovações surgem, é certo, mas as aplicações tendem a ser em geral as mesmas. Mas, se há aspecto em que os processadores realmente evoluíram nos últimos anos esse aspecto tem a ver com automatização, e exigências de qualidade e entrega”, afirmou Wagner Silva, vendedor técnico da VI Fiberglass (Guarulhos, SP), importante distribuidora de materiais composites para todo o país. “Isso não significa contudo que os processos ou matérias-primas venham naturalmente se modernizando. Não temos saída que indique modificações significativas para processos mais avançados como RTM Light, infusão, BMC ou SMC”. Segundo Silva, as mudanças experimentadas pelo mercado, com respeito a matérias-primas,
têm mais a ver com adaptações às solicitações do mercado levando em conta o “baixo nível de conhecimento e treinamento” dos transformadores. A introdução de novas resinas e reforços costuma ser comum no mercado de composites, e isso sempre na direção de melhor atender as exigências de mercado e ampliando o uso das matérias-primas para novas aplicações. “As resinas de base epóxi passam por desenvolvimentos no sentido de permitir resistência a maiores temperaturas (por volta de 200º C), reação em tempos muito curtos (menos de 2 minutos) e outras propriedades que possibilitem seu uso em processos de alta produtividade”, disse Cristina, da Dow Brasil. “Um exemplo desse tipo de uso é na fabricação de tubulações chamadas spoolable pipes, que requerem o uso de resinas epóxi de alta flexibilidade”. “Alinhados às necessidades globais, lançamos a nova linha de resinas Advalite, mais amigáveis ao meio ambiente (ou seja, livres da emissão de estireno) e por isso mais sustentáveis”, disse Oliveira, da Reichhold. “As empresas buscam tecnologias que diminuam as emissões e que sejam mais limpas”, completam. “Nós desenvolvemos constantemente novos processos de síntese de polímeros”, completou Nogueira. Segundo o profissional da Reichhold, os mercados atendidos pelos materiais composites variam razoavelmente em termos de utilização de normas de qualidade e sustentabilidade. “Os mercados atualmente atendidos pelos fabricantes de matérias-primas utilizam normas mais ou menos exigentes a depender do cliente final, mas uma tendência inelutável é que essas exigências realmente aumentem”, disse Oliveira. “As tecnologias mais sustentáveis, por exemplo, vieram realmente para ficar”. “Mas manter a qualidade é algo que depende muito, às vezes, das condições de produção. Nesse sentido, o surgimento de resinas específicas para condições ambientais diferenciadas também é algo que veio para ficar”, disse Silva, da VI, para quem as evoluções em equipamentos são, nesse sentido, mais pontuais. “Os processos, aqui, acompanham com um certo atraso o que está sendo feito nos Estados Unidos e Europa. Para ampliar a adoção dessas novidades, só com trabalho constante de divulgação também em locais distantes, como o Acre, Rondônia, Maranhão, Pará, etc.”. “As perspectivas para os composites são, no Brasil, muito significativas, pois inúmeros mercados demandam esse tipo de produto. Para que isso aconteça, porém, é interessante contar com incentivos governamentais, como por exemplo na indústria da construção civil”, finalizou Nogueira. PR
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blindagens
Matérias-primas de diversos tipos num mercado em franco crescimento Polímeros de diversos tipos e fibras de aramida são os principais componentes das blindagens automotivas no maior mercado mundial para esse tipo de produto, o brasileiro. Crescendo numa média de 11% ao ano, o mercado costuma apresentar novidades e soluções que fazem das blindagens soluções mais eficientes e menos pesadas. Confira algumas delas O aumento dos índices de criminalidade é sempre uma notícia ruim para o Brasil. Mas para alguns mercados esse fato é sempre alvissareiro. O mercado de sistemas de proteção automotiva, pessoal e arquitetônica é um mercado desse tipo. Quanto mais os índices de roubo, latrocínio e assassinato aumentam, mais a sociedade clama por sistemas que lhe permitam existir em segurança – e os especificadores de blindagens lucram com isso. “O mercado de blindagens tem aumentado muito nos últimos anos em virtude do aumento da violência, do aumento da sensação da violência e ainda mais pelo aumento do poder aquisitivo da população”, afirmou Luís Tolosa, gerente de vendas e gerente de marketing para a América Latina para proteções balísticas da DuPont (Alphaville, SP).
Beneficiados “O aumento do mercado de blindagem automotiva se deve à falta de sensação de segurança pela classe média e superior brasileiras (especialmente dos grandes centros), afirmou Abraão Oliveira, analista de marketing da MF4 Blindados (Rio de Janeiro, RJ). “Todos os envolvidos direta ou indiretamente com blindagem automotiva têm participado desse crescente aumento”. Segundo Oliveira, o crescimento do mercado de blindagem automotiva no Brasil é de aproximadamente 11% ao ano. “Esse crescimento não se deve necessariamente a medidas de popularização das blindagens, como por exemplo as desenvolvidas pela DuPont (sistema Armura)”, disse Oliveira. Em termos regionais, o mercado de blindagens cresce mais ou me-
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nos nos mesmos índices. “O crescimento é nacional, mas aproximadamente 80% desse mercado está situado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou. “Apesar de muito concentrado no Sudeste, o mercado de blindagem vem crescendo ainda mais no Nordeste, região que passa a ser atendida dessa forma localmente”, afirmou Tolosa, da DuPont.
Tipos O mercado de blindagem pode ser dividido, grosso modo, em dois tipos: civil e militar. As blindagens civis promovem proteção balística para níveis até 3A (.22 ou Magnum 44), ao passo que as blindagens militares são indicadas para níveis superiores. “A blindagem para nível 3A serve para qualquer arma de mão, que é o que interessa para a classe média
em geral”, disse o profissional da DuPont. As matérias-primas para as blindagens mudam também a depender do nível a ser atendido. “As blindagens civis costumam usar, em 99% dos casos, composites de termoplásticos como polietileno ou elastômeros
como Neoprene com tecidos de fibra de aramida, prensados em máquinas especiais”, disse Tolosa. “Já as blindagens para níveis superiores passam normalmente a usar polímeros termofíxos, também com tecidos de fibra de aramida. Essas blindagens protegem, por exemplo, contra tiros de fuzil”.
Blindagens especiais Inteiramente controlado pelo Exército, que exige autorizações especiais das empresas que queiram trabalhar com os materiais usados nas blindagens, o mercado de blindagem é relativamente conservador em termos de tecnologia. “A grande maioria dos transformadores faz uso das mesmas soluções de blindagem, trabalhadas com maior ou menor expertise”, afirmou Tolosa. Mesmo assim, o mercado também apresenta novidades. Segundo Tolosa, uma dessas novidades é o chamado Spall Liner, uma blindagem que não fica aderida na carcaça do veículo, mas afastada de 5 a 15 cm dela. Essa blindagem é indicada para munições do tipo RTP, que após furarem a carcaça jogam líquido quente em seu interior. “Essa blindagem foi recentemente desenvolvida para o veículo de transporte de tropas Guarani, fazendo uso de resinas termofixas”. Outro produto para esse tipo de veículo são as chamadas Hard Armor, ou pla-
cas rígidas de polietileno, para níveis ainda maiores de proteção. “Outras novidades ainda são blindagens com menos camadas de tecido e a solução Tensilon, de blindagem de base polietileno para os mercados tradicionais”, disse Tolosa.
Opacas e transparentes Em linhas gerais, as blindagens automotivas também podem ser classificadas em opacas e transparentes. As opacas normalmente servem para reforçar chapas de metal, e são compostas de aramida. “Os transformadores normalmente comprar painéis de aramida de dimensões 1,5 m x 2 m, feitas por nós ou outros fornecedores”, disse Tolosa, segundo o qual existe também a venda por kits. Já as transparentes fazem
blindagens parte das soluções envidraçadas dos veículos. Nesse quesito, os vidros e as películas poliméricas aplicadas a eles são especiais, e também surgem novidades. “A principal inovação em blindagens transparentes é a inclusão de vidros com resistência balística de tipo Steel Glass”, disse Oliveira, da MF4. “Esses vidros consistem de vidro que em sua borda possui uma chapa de aço. A novidade desse produto está em que antigamente era necessário colocar o chamado overlap em todas as bordas em que eram encaixados os vidros do automóvel, processo muito agressivo à estrutura do veículo. Com o Steel Glass poupa-se tempo no processo de blindagem e as características originais do veículo são mantidas”, explicou Oliveira.
“Para a grande maioria dos clientes, a questão gira em torno do peso agregado ao veículo por causa da blindagem”, lembrou Oliveira.
Outros materiais Mas as placas de aramida, seja com termoplástico (polietileno), neoprene ou polímeros termofíxos, precisam ser fixadas no veículo. E nesse ponto entram em cena ainda outros materiais. Os adesivos,
Demanda Segundo Tolosa e Oliveira, o consumidor final da blindagem automotiva é de dois tipos, principalmente: muito bem informado e medianamente informado. “O consumidor bem informado sabe exatamente quais tecnologias são usadas na blindagem, e escolhe aquela de sua conveniência”, disse Tolosa. “Mas a grande maioria dos consumidores é apenas medianamente informado. Quer uma blindagem que suporte os impactos e pronto. Nesse sentido, a utilização desse ou daquele material é de escolha somente do transformador, ou seja, da empresa de blindagem”. Em qualquer caso, para blindagens opacas, o material indicado é a fibra de aramida.
por exemplo, costumam ser de poliuretano de alta densidade (para vidros e mantas de aramida) e a cola PU-55 para a colagem do aço. “Esses adesivos são geralmente especiais, indicados para determinados materiais e de base normalmente uretânica”, explicou o profissional da MF4. PR
Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.
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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte
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São Paulo - SP - Brasil
II Congresso SAMPE BRASIL No dia 11 de novembro de 2014 será realizada a segunda edição do Congresso SAMPE BRASIL, com o objetivo de apresentar novas tecnologias em composites avançados para o mercado latino-americano A SAMPE – Sociedade para o Avanço de Materiais e Engenharia de Processos, presente na Europa, Ásia e América do Norte, iniciou suas atividades no Brasil em 2012 e está organizando o segundo congresso sobre tecnologias de composites avançados. Este evento mostrará os avanços dos composites, novas aplicações, o desenvolvimento de novos materiais, o desempenho de novos processos, entre outros temas de destaque, com palestrantes de diversos países. Os temas abordados focam os mercados automotivo, esportes de corrida, aeroespacial, ferroviário, construção civil e ambientes agressivos. Confira a programação preliminar (ao lado): O Congresso SAMPE BRASIL acontecerá simultaneamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, que será realizada de 11 a 13 de novembro no Expo Center Norte (Pavilhão Verde) em São Paulo, SP, Brasil.
Mais informações:
Organização:
Sala 1 9h
Abertura – SAMPE Brasil
9h15
Materiais composites avançados nos esportes de corrida - Bruno Senna, Aston Martin e Mahindra (Brasil)
9h55
Desafios do design em compósitos – Coberturas das asas do A350 XWB da Airbus – Paulo Lage, Airbus (Inglaterra)
10h35
Coffee-break
10h50
Desenvolvimento de estruturas aeronáuticas em materiais compósitos, desafios e oportunidades – José Maria Fernandes Marlet, Embraer (Brasil)
11h30
Avanço da Tecnologia Out of Autoclave (OOA) – Sean Johnson, Tencate (EUA)
12h10
Aplicação do Método de Infusão a Vácuo em Transporte Ferroviário – Jorge Nasseh, Barracuda Composites (Brasil)
12h50
Intervalo p/ almoço
13h10
Aplicações e processamento de tecidos complexos para estruturas leves – Christopher McHugh & Mitej Gala, Sigmatex (Inglaterra)
13h50 14h30
Gerenciamento das informações dos materiais composites: trabalhando com complexos cases de processo de várias fases e resultados de testes - Will Marsden, Granta Design (Reino Unido) MS Polymer: uma nova opção de material polimérico para fabricação de adesivos e selantes - Moacyr Oliveira Rosa Jr., Kaneka South America (Brasil)
15h10
Coffee-break
15h25
Análise numérica e experimental de cargas de flexão e axiais em estruturas ocas e reforçadas com núcleos de espuma em perfis “A”: um conceito de enrijecimento em plásticos reforçados com fibras para aplicações na indústria aeroespacial – M. Alexander Roth, Dr.-Ing e Luiz Araujo, Evonik (EUA/Brasil)
16h05
Performance de retardância de chama de BMC com base de alumina trihidratada com e sem a presença de halogeno - Gary C. Rex, J. M. Huber (EUA)
16h45
Projetando o PRFV com rigidez e resistência à corrosão - Rajan Sen, University of South Florida Tampa (EUA)
13h50
Síntese de derivados de nanocarga como cargas eficientes para dispersão aprimorada na criação de composites de alta performance - R. Vaidyanathan e Krishna P. Bastola, Univ. Oklahoma (EUA)
14h30
Sistema Compósito de Isolamento Térmico Externo – Influência na Performance Térmica dos Edifícios - Odair S. Teixeira e Giorgio Solinas, Bmeister e Texiglass (Brasil)
15h10
Coffee-break
15h25
Termoplásticos reforçados com fibra longa – uma solução de baixo peso para aplicações de engenharia - Ricardo Calumby, Celanese (Alemanha)
16h05
Aplicações da câmera foto-térmica em testes não-destrutivos de componentes aeroespaciais – Yannick Caulier, Samuel W Glass III, Marc Dessendre e Hervé Trétout, Areva NDE Solutions, Dassault Aviation DDPP/CDE (Brasil)
16h45
Resinas Vinil Híbridas - Baixo VOC e sustentabilidade inovando a fabricação de compósitos – André Luiz de Oliveira, Reichhold (Brasil)
Sala 2
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Fibras de aramida:
usos especiais e aumento moderado do mercado Material de alto rendimento e não tão comum no mercado em geral quanto as fibras de vidro e de carbono, a fibra de aramida, muito utilizada no nicho de proteção balística (individual e automotiva), ganha aos poucos outros importantes usos (em especial conjugada com as outras fibras) e merece cuidados específicos de processamento
Bem menos usada no mercado que as fibras de vidro e de carbono, a fibra de aramida tem vocações bem definidas. Altamente resistente (especialmente ao impacto), a fibra de aramida é o principal reforço utilizado em sistemas de proteção (automotiva, arquitetônica ou individual) e depende, para o seu crescimento, da sua maior especificação em produtos para esse mercado (e para outros) e de seu uso (muitas vezes conjugado) com outros reforços, atribuindo propriedades de proteção para peças sujeitas a esforços elevados. “A fibra de aramida atende diversos setores devido às suas propriedades químicas e físicas. Por exemplo, o fio de aramida é 4 vezes
mais resistente à tração comparado ao aço, possui alta resiliência, alta resistência à abrasão e é extremamente abrasiva”, afirmou Abraão Oliveira, analista de marketing da MF4 Blindados (Rio de Janeiro, RJ).
Mercados “O mercado de proteção balística, que inclui o de blindagem de automóveis e outros veículos e o mercado de coletes e capacetes de segurança, é de longe o setor que mais consome aramida, com a maioria das aplicações”, afirmou Luís Tolosa, gerente de vendas para o Brasil e gerente de marketing para a América Latina para proteções balísticas da DuPont (Alphaville, SP), segundo o qual outras aplicações vêm aos poucos ganhando espaço e importância. “Um mercado que abre espaço ano após ano é o de exploração de petróleo. Nesse mercado, a aramida entra em tubulações e mangueiras de alta pressão, assim como em dutos para transporte de petróleo, os chamados Flexible Pipe Riders”, explicou Tolosa. Os flexible pipe riders transportam líquidos da plataforma até a chamada “árvore da Natal” que caracteriza a estação de captação e refiro do petróleo. “Cabe ressaltar que nas mangueiras a resistência da aramida é fundamental para garantir o acionamento hidráulico de equipamentos submersos”.
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Outros usos
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Mesmo com a proteção balística e o setor de petróleo como os maiores consumidores de aramida, outros usos também merecem destaque. “Alguns usos alternativos são: luvas de proteção (em que a fibra é curta, de 1,5 polegada a 3 polegadas de comprimento), aplicações automotivas (como nas mangueiras de arrefecimento do radiador de automóveis) e freios (para automóveis, caminhões,
mance também usam fios de aramida, assim como correias de carros e de transporte de minérios”, acrescentou. “Aplicações objetivando resistência térmica, elétrica e antichama são também bastante volumosas”, disse Giorgio Solinas, diretor da Texiglass (Vinhedo, SP), fabricante de tecidos e distribuidora de reforços em geral para os mercados de composites e outros. “Para aplicações em blindagens, existem especificações bem próprias para o fio”, acrescentou Gilberto Campovilla, diretor da Fibertex (Louveira, SP). “Um celular recente da Motorola também faz uso de aramida”, lembrou Tolosa.
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Crescimento
trens e outros veículos), dentre outros”, disse o profissional da DuPont, elencando também a utilização de fios de aramida em pneus automotivos, dentre outros motivos para diminuir os ruídos de rodagem no asfalto de estradas. “Nos freios, cabe ressaltar, a aramida vai sob a forma de polpa ou pó, para alguns”, ressaltou. “Pneus de alta perfor-
Segundo o profissional da DuPont, a fibra de aramida tem ganho bastante participação nos diversos mercados. “No caso do mercado de blindagem, o recrudescimento da criminalidade motiva mais e mais o aparecimento de blindadoras”, disse ele, segundo o qual o aumento do poder aquisitivo da população também é um fator importante para o crescimento do mercado como um todo. “Passamos, claro, por uma pequena queda em 2009, devido à crise econômica que se abateu no mundo todo, mas as aplicações continuaram aumentando mesmo assim”, afirmou Tolosa. A DuPont, fazendo jus a esse crescimento, inaugurou recentemente (há 3 anos) uma
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Reforços Aramida mas a mais comum indicação é a resina epóxi. “Para trabalhar com essa fibra recomenda-se usar resina epóxi”, afirmou Solinas. “Outra resina comum no trabalho com fibra aramida é a poliéster”, disse Campovilla. “Tudo depende da aplicação (pode ser usada também resina éster-vinílica, por exemplo)”, completou Solinas. Em todos os casos, a fibra recebe um tratamento anterior para ajudar na ancoragem. “No trabalho com resina, a fibra recebe um “binder” para permitir a ancoragem entre fibra e resina. No caso da aramida, esse tratamento é especialmente importante porque ela apresenta dificuldades de molhabilidade”, afirmou Solinas. “Em qualquer caso, o “binder” e a resina adequada resolvem o problema”, concluiu Solinas. “Note-se que o “binder” já vem no fio, e não costuma variar muito”, alertou Campovilla.
Propriedades nova fábrica de aramida nos Estados Unidos, um investimento de 500 milhões de dólares. “Acredito que o mercado tenha realmente aumentado, pois o setor de blindagem cresceu em todo o país e com ele, consequentemente, a demanda por aramida”, disse Oliveira, da MF4. “Vemos um crescimento médio, no ramo de composites, para a fibra aramida, sendo que as aplicações nos mercados automobilístico (carros de corrida), náutico e aeronáutico, sempre exploram a propriedade de resistência ao impacto”, afirmou Solinas, da Texiglass “Mas a liderança das aplicações da fibra de aramida está mesmo na proteção balística, em função das propriedades de resistência à temperatura, abrasão, corte, etc”. “Não é muito expressivo o aumento do consumo da fibra de aramida em mercados tradicionais e novos, em que ela costuma aparecer, além de como tecido, sob a forma de fios e fitas”, opinou Campovilla.
Além da elevada resistência ao impacto, a fibra de aramida proporciona propriedades intermediárias, comparativamente falando, em relação às outras fibras para composites, e seu uso deve ser compatível, sob esse ponto de vista, com a resina proposta. “A fibra de aramida possui menor módulo de elasticidade do que a fibra de carbono, e pode apresentar a chamada ruptura dúctil. Por isso, recomenda-se utilizar, com ela, resinas epóxi de módulo de elasticidade mais elevado para aumentar a rigidez das peças quando necessá-
Blindagem Embora a fibra de aramida seja considerada matéria-prima para composites, as resinas com que ela é usada são de diversos tipos. “As fibras de aramida utilizadas em blindagens são prensadas em chapas de polietileno (termoplástico) ou do elastômero neoprene, no caso de blindagens até classificação 3A”, afirmou Tolosa, da DuPont. A classificação 3A é a mais elevada para blindagens civis (no caso, em automóveis). “Quando as exigências de proteção são ainda maiores (por exemplo, a partir de 3, contra disparos de fuzil), a blindagem passa a ser de tipo militar e utiliza resinas termofixas para a prensagem dos painéis em fibra de aramida”, explicou. “Mas a maioria das blindagens existentes utiliza polietileno”.
Composites A fibra de aramida costuma ser usada, em aplicações em composites, com resinas tradicionais para esse mercado, seja para fibra de vidro ou carbono,
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rio”, explicou Solinas. Outro cuidado com a fibra de aramida é que, além de apresentar certa dificuldade de molhabilidade, ela é resistente ao corte. “Para trabalhar com ela deve-se usar tesouras especiais, que tornam o trabalho bastante fácil”, contou Solinas. “Mas essas dificuldades não limitam o uso da fibra de aramida”, afirmou Cam-
povilla, segundo o qual, contrariamente ao que se pensa, ela só é de comercialização controlada quando usada em blindagens. “Não há restrições para o uso de aramida em composites na forma de tecidos híbridos (carbono-aramida, vidro-aramida, por exemplo)”, explicou Solinas. “A exigência de autorização do Exército para compra, venda e transporte de fibra aramida só vale mesmo para tecidos puros”, explicou Tolosa.
Ao se trabalhar com a fibra de aramida, alguns cuidados são necessários. “Embora não seja necessário nenhum tipo de EPI (equipamento de proteção individual), além dos convencionais para composites, ao lidar com ela, um cuidado especial deve ser tomado no sentido de não deixar que se enrosque nos fios”, afirmou Solinas. “Mas, a bem da verdade, esse cuidado é extensivo a trabalhos com todo tipo de fibra”. “A fibra de aramida não é tão difícil de manipular, se comparada com outros reforços”, disse Campovilla. Para o futuro, as perspectivas para a fibra de aramida são promissoras, embora sem grande destaque para novos desenvolvimentos. “O uso dos tecidos híbridos é muito interessante por conjugar as proprie-
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Trabalho
dades de ambas as fibras, mas o crescimento que vem acontecendo em seu uso não é o necessariamente forte, embora seja uma tendência (em especial no uso em pontos localizados, nas indústrias automobilística, náutica e aeronáutica)”, disse Solinas. “Os mercados que passaram, nos últimos anos, a consumir fibra de aramida são principalmente industriais”, informou Campovilla. “Para esses e outros usos, há procedimentos específicos”. PR
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Reforços carbono
Fibra de carbono: uso para casos especiais e ainda não disseminado A utilização maciça de fibra de carbono em composites, fenômeno que ainda não acontece no país, acaba sendo dificultada, segundo fabricantes de matérias-primas e transformadores, devido à falta de mão de obra qualificada e em problemas de disponibilidade e preço. Mas, com o crescimento de mercados específicos e de alta tecnologia, o panorama parece promissor para o reforço. Confira É fácil constatar. A fibra de carbono é, já há alguns anos, um dos reforços de maior destaque em todo o mundo para diversos mercados que exigem resistência e desempenho com extrema leveza. Isso fica claro, por exemplo, no noticiário, que vez
processo de desenvolvimento”, afirmou Rodrigo César Berardine, engenheiro técnico de marketing da Toho Tenax America (São Paulo, SP), empresa de origem japonesa e um dos principais fabricantes desse reforço no mundo. “Apesar disso, já nos deparamos com grandes volumes nas áreas de energia eólica e aeronáutica”, completou. “Embora ainda haja um grande desconhecimento dos benefícios que a fibra de carbono pode trazer ao mercado de composites, esse já é um reforço em si bastante conhecido”, afirmou Giorgio Solinas, diretor da Texiglass (Vinhedo, SP), importante fabrican-
Fibra de carbono: uso crescente
ou outra, mas cada vez mais, mostra aplicações em fibra de carbono em mercados tradicionais (como o automotivo, com destaque para a Fórmula 1) ou relativamente iniciantes no uso desse tipo de reforço (como o mercado eólico). Basta falar em rendimento com leveza que a menção à fibra de carbono é quase obrigatória.
Realidade Apesar disso, a fibra de carbono ainda não tem seu uso disseminado no Brasil. “O mercado brasileiro para a fibra de carbono ainda está em
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Processamento da fibra de carbono: necessidade de cuidados
te de tecidos de reforços para composites e distribuidor de reforços de maneira geral. “Há alguns anos, apenas peças aeronáuticas faziam uso de fibra de carbono, sendo que em outros mercados, como o automobilístico, as aplicações tinham finalidades mais estéticas do que técnicas. Hoje isso mudou”, explicou Solinas. “Hoje são comuns aplicações como remos, pranchas de stand up, moldes, barcos, bicicletas, reforços na construção civil, etc. Além disso, estudantes desenvolvem cada vez mais peças em fibras de carbono para desafios
Tecnologia para Petroleo & Gás A Toho Tenax fabrica fibra de carbono globalmente, com fábricas na Alemanha, Estados Unidos e Japão, 100% à base de Poliacrilonitrila. A empresa também tem se destacado com desenvolvimento e fornecimento, em escala comercial e, de tecnologias em materiais compósitos termoplásticos, incluindo tapes unidirecionais, laminados consolidados termoplásticos e tecidos semi-impregnados com resina termoplástica. Rodrigo Cesar Berardine, Gerente de Vendas e Marketing da Toho Tenax, destaca a importante participação as tecnologias da empresa, com ênfase em aplicações na indústria de Petróleo e Gás. “O segmento de Petróleo e Gás apresenta um grande potencial para expansão da utilização dos materiais compósitos avançados, especialmente por conta do ambiente agressivo de exploração de petróleo no Brasil, em profundidade na ordem de 7000 metros no pré-sal”. “Equipamentos como risers, umbilicais, linhas de amarração de plataformas, mangueiras “offloading” flutuantes e submersas, bend stiffeners e “tubos flexíveis (conhecidos também como spoolable pipes) são exemplos de aplicações nas quais os estudos avançam em materiais compósitos avançados”. Em grande parte das aplicações, o processo de pultrusão se destaca pelas características de fabricação de perfis de elevado módulo e resistência à tração, e por ser também muito efetivo do ponto de vista de custo, já que se trata de um processo contínuo, de produção em massa. “Os perfis pultrudados são agregados nestes componentes, conferindo as propriedades necessárias que possibilitam a operação desses equipamentos em ambientes agressivos e de elevada solicitação mecânica”, explicou. A versatilidade em se poder trabalhar com diferentes resinas, tanto termofixas como termoplásticas, e a variedade de fibras de carbono disponíveis em diferentes níveis de resistência à tração, módulo, densidade linear e novas tecnologias de sizing, permitem o
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a estes equipamentos. “Rodrigo Cesar Berardine, Gerente de Vendas e Marketing da Toho Tenax”
Reforços carbono acadêmicos de aerodesign ou de perfis”, disse, destacando que, segundo ele, o maior problema não são as aplicações em que essa fibra é usada, mas o volume, que ainda é pequeno no Brasil.
Popularização “O uso de fibra de carbono no Brasil ainda está bem distante dos níveis de Europa e Estados Unidos, mas cada vez mais a fibra de carbono se populariza”, salientou. “A fibra de carbono não é atualmente um reforço muito comum no mercado de composites, sendo em geral de baixa utilização e orientado quase que apenas para aplicações especiais”, destacou Gilberto Campovilla, diretor da Fibertex (Louveira, SP), outro importante fabricante de tecidos para composites e outros mercados.
aeronáutico”, afirmou Berardine, da Toho Tenax. Como consequência disso, os preços também variam bastante. “Os grades aeronáuticos são produzidos e controlados sob requisitos específicos e dessa maneira são mais caros que os grades industriais”, explicou. “Os preços da fibra de carbono variam de acordo com a densidade linear, as propriedades mecânicas e as tecnologias utilizadas para o sizing”, disse Berardine. “Houve, nos últimos anos, uma clara redução nos preços da fibra de carbono, e isso propiciou a aplicação dessa fibra em diversas peças e de certa forma disseminou o seu uso”, afirmou Solinas, da Texiglass. “No mercado brasileiro, em particular, os preços da fibra de carbono são bastante competitivos, sendo em muitos casos mais barata localmente do que no exterior”, detalhou Solinas. Mas há quem discorde. “O preço da fibra de carbono no Brasil, em linhas gerais, é mais alto, em virtude de despesas extras como frete, nacionalização e impostos”, afirmou Campovilla, da Fibertex.
Precursores Existem duas fontes principais para as fibras de carbono, a chamada PAN, ou poliacrilonitrila, e o piche. Desses tipos, a PAN é de longe a mais usada. “Nossas fibras de carbono são 100% fabricadas com base em poliacrilonitrila, e essa é a fibra de maior predominância em demanda no Utilização em automóveis: crescente
“Acredito que a fibra de carbono ainda não é um reforço comum no mercado. O custo dela ainda é alto, e faltam informação e profissionais capacitados, principalmente no que diz respeito a projetos de estruturas usando fibras de carbono”, afirmou Lorenzo Souza, diretor da Holos (Rio de Janeiro, RJ), empresa transformadora de produtos em composites, com diversos destaques no uso desse tipo de fibra (como postes, lemes, etc.). “O uso de fibra de carbono no país ainda é muito pouco disseminado, mas tende a aumentar”, afirmou Alexandre Anraku, diretor da Aniccasty (São Caetano do Sul, SP). “Em linhas gerais, o uso da fibra de carbono é muito restrito, especialmente usada somente quando ela é indicada, mas isso vem mudando por parte de empresas que começam a empregá-la de forma a aumentar o valor agregado da peça”, completou. “Há ainda no Brasil muitas aplicações pouco exploradas, normalmente por falta de conhecimento e alto custo da matéria-prima”, disse Campovilla.
Grades e preços Os tipos de fibras de carbono dependem do uso. “Existe ainda uma diferença importante entre fibras do chamado grade industrial e do grade
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Processamento manual da fibra de carbon: ainda muito comum
mercado mundial”, afirmou Berardine. “Entretanto, cumpre salientar que novas tecnologias em termos de precursores estão em fase de pesquisa e desenvolvimento”. “Caso o cliente realmente necessite de fibra de carbono de precursor piche, pode obtê-la no mercado, mas na prática e comercialmente falando utilizam-se no mercado apenas fibras de precursor PAN”, disse Solinas. “Existe uma família bastante diversificada de fibras de carbono no mercado, desde o tipo PAN, piche, Rayon e coton (estes últimos, com maior dificuldade), e nestes tipos uma grade bastante variada”, afirmou Campovilla, da Fibertex.
Reforços carbono Variedade “As fibras de carbono estão disponíveis, no Brasil, em estoque local e em grades industriais de filamentos contínuos de módulo-padrão de 3K (3000 filamentos e 200 text), 6K (6000 filamentos e 400 tex) e 12K (12000 filamentos e 800 tex), assim como em fibras curtas (as chamadas chopped fibers, ou fibras picadas)”, afirmou Berardine, da Toho Tenax. “Além dessas variantes bá-
Automóveis de luxo: peças de alto nível de acabamento
sicas, as fibras estão também sob a forma de tecido e de pó de carbono”, afirmou Solinas, da Texiglass, uma de cujas fornecedoras é a própria Toho Tenax (outra é a também japonesa Toray). “Nesses ‘formatos’, as fibras podem ser de alta resistência (HS – High Strenght), módulo intermediário (IM – Intermediary Modulus), alto módulo (HM – High Modulus) e ultra alto módulo (UHM – Ultra High Modulus”, disse ele. “A apresentação mais comum da fibra de carbono é sob a forma de tecido por causa de sua aplicação na direção das solicitações mecânicas, otimizando seu uso e diminuindo o desperdício, mas também são muito comuns as aplicações de fibra picada e de fibra em pó”, explicou Solinas. “As fibras de alto módulo são mais raras e algumas delas são restritas, por serem de uso militar”, afirmou Campovilla, da Fibertex. Um detalhe relevante é também o cuidado de fabricação. “A fibra de carbono se caracteriza pelo alto módulo quando comparada com a fibra de vidro, então alguns cuidados especiais precisam ser tomados em seu manuseio e em parâmetros de processo durante a fabricação, de forma a evitar problemas de ruptura de filamentos, especialmente aqueles causados por abrasão com dispositivos e manuseio inadequado”, afirmou Berardine, da Toho Tenax. “A fibra de carbono é um material controlado e todos os envolvidos em seu fornecimento dependem de licenças para sua comercialização”, explicou o profissional da Toho Tenax.
sas fibras é para a indústria bélica e aeroespacial”, afirmou Solinas, que cita também usos na indústria náutica, de materiais esportivos, de tubos de alta resistência, perfis, vigas, construção civil, tanques, pás de geradores eólicos, mesas médico-hospitalares, etc. “A fibra de carbono é imbatível em todas as aplicações em que se requer alta resistência e baixo peso”, afirmou Campovilla, segundo o qual um obstáculo (ainda não citado) para o maior uso do reforço é a complexidade da especificação. “Já existe mão de obra especializada na transformação de fibra de carbono, mas ela é bem limitada”, disse. “Apesar disso, onde quer que o desempenho da peça dependa do peso da estrutura, a fibra de carbono é realmente imbatível”, salientou Souza, da Holos. “Outra questão importante é que, a meu ver, o fornecedor muitas vezes está pouco preparado para oferecer esse tipo de produto, em especial no que diz respeito à qualidade da informação requerida sobre as características mecânicas da fibra vendida”, disse.
Profissionais especializados “O custo da fibra, além de ainda ser alto, dificulta sua maior popularização, mas o principal problema mesmo é a falta de informação e de profissionais capacitados, pois poucos são os que conhecem realmente sua aplicação”, insistiu Souza, da Holos. “A barreira do conhecimento é um desafio interessante nesse mercado. Realmente, reparamos que as questões de custo da tecnologia tornam-se secundárias tão logo a proposta de valor da tecnologia é compreendida pelo transformador e pelos responsáveis técnicos por essas empresas”, afirmou Berardine. “O avanço e a simplificação dos processos de fabricação de componentes em composites avançados têm facilitado os canais de entrada da tecnologia, seja em âmbito global ou local”, destacou. “Em linhas gerais, não é difícil projetar uma peça em fibra de carbono. O maior obstáculo, contudo, ainda é o desconheci-
Aplicações De forma geral, os mercados em que a fibra de carbono é mais utilizada no Brasil são mesmo o aeronáutico e o eólico. “As aplicações para as fibras de alta pureza são ainda bastante limitadas no Brasil, sendo que a maioria das aplicações des-
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Peças complexas: utilização cada vez mais comum
mento”, afirmou Solinas. “Mas o fato é que, à parte o cuidado com a condutividade elétrica, trabalhar com fibra de carbono é tão fácil quanto trabalhar com fibra de vidro”. “Dado algum tempo de treinamento, o transformador de peças em fibra de vidro consegue, sem muitos contrapontos, efetuar com sucesso a especificação e fabricação de peças em fibra de carbono”, disse Campovilla, da Fibertex. “A fibra de carbono não é tão difícil de manipular assim”, destacou. “No Brasil faltam engenheiros qualificados para trabalhar com esse material”, afirmou Souza, da Holos. “Por causa disso, há usos que ainda estão em vias de aplicação no país, mas que nos outros países já são comuns. Refiro-me, por exemplo, aonde é necessário o uso de automação”, explicou. “Para trabalhar com fibra de carbono demanda-se mão de obra especializada, sendo que ter conhecimento com a fibra de vidro ajuda muito mas não garante sucesso com a fibra de carbono”, opinou Anraku, da Aniccasty.
Seminários e desafios Para motivar o uso cada vez maior da fibra de carbono, seja na fabricação de peças de última geração ou de peças relativamente simples, o mercado movimenta-se de diversas formas. Uma delas é por meio de seminários. “Na disseminação da tecnologia, estamos fazendo um trabalho
Pequenos componentes: a fibra de carbono como diferencial
muito forte sobre composites avançados no Brasil”, afirmou Berardine, da Toho Tenax. Um desses passos é a vinda da SAMPE (Sociedade para o Avanço de Materiais e Engenharia de Processos) ao Brasil (em 2014, pela segunda vez). “Outro passo é a organização, em periodicidade anual, com a Almaco (Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos) e com a Abaris (empresa referência em tecnologias de reparo de estruturas
de materiais composites), de um curso de composites avançados, com ênfase em reparos de estruturas”, complementou o profissional da Toho Tenax. “Promovemos também um Congresso Internacional de importância bem relevante durante a FEIPLAR & FEIPUR 2014 (Feira Internacional de Plástico Reforçado e Poliuretano)”, disse ainda Berardine, que também ressaltou a importância do chamado Student Bridge Contest, da SAMPE, na disseminação dos composites, de maneira sólida, entre os estudantes de engenharia. “A capacitação da mão de obra é um diferencial importante entre os fabricantes de componentes no Brasil e no mundo”, afirmou Berardine. “Atitudes com a da SAMPE e da Almaco ajudam muito a difundir conhecimento”, afirmou Solinas, da Texiglass.
Tendências A expansão de mercados específicos atraem a atenção dos transformadores quanto ao uso das propriedades diferenciadas da fibra de carbono. “Acreditamos num forte processo de expansão no segmento de petróleo e gás para os próximos anos, dado que os requisitos de equipamentos, especialmente para operação no pré-sal, demandam um grande potencial de consumo para composites avançados”, afirmou Berardine, da Toho Tenax. “A tendência é de se usar fibra de carbono cada vez mais na indústria de composites e na construção civil. Em composites, há um grande potencial no mercado náutico, aeronáutico e de moldes (ferramentaria)”, disse Solinas. “Outro mercado atraente é o de tubos, vigas, exploração de petróleo e construção civil”, continuou, salientando que a indústria bélica não deve aumentar nos próximos anos a não ser que a fibra de carbono passe a ser fabricada localmente. “O ramo de petróleo, seja como for, permite um vasto campo de pesquisas”, destacou. “A nosso ver, os ramos eólico e náutico prometem muito para fibra de carbono para os próximos anos”, afirmou Campovilla, da Fibertex. “Outro mercado em crescimento para a fibra de carbono é o de lazer, em especial em esportes de alto rendimento”, afirmou Anraku, da Aniccasty. “Já para o atendimento de mercados especiais, tudo irá depender da chegada de materiais mais avançados, pois, como exemplo, só agora começam a chegar os chamados prepregs”, afirmou Souza, da Holos. “O mercado aeronáutico e de energia eólica, já estabelecidos, também estão em processo de expansão. Além disso, acredito que, com a entrada da tecnologia de composites termoplásticos, que permitem ciclos rápidos de produção e facilitam os processos de reaproveitamento do material, os composites avançados estarão a médio-longo prazo em outros mercados de alto volume, como o automotivo, por exemplo”, concluiu Berardine. PR
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Norma Pultrudados
Nova norma NBR 15708 deve facilitar a especificação de produtos on e offshore Substituta da antiga N2850, a nova norma de pultrudados para o mercado de petróleo e gás, batizada de NBR 15708 e já em vigor no mercado e para a Petrobras, torna a especificação e fabricação de produtos mais segura e pode virar norma internacional
A especificação, fabricação e controle de perfis pultrudados para o mercado de petróleo e gás, área em que a Petrobras é, no Brasil, o maior cliente, especialmente depois que em meados de 2007 a empresa descobriu os campos do pré-sal, em grande parte seguia uma norma interna da estatal (a N2850). Desde o ano passado, contudo, entrou em vigor e a ser adotada pela empresa uma nova norma, ainda mais específica e detalhada, a NBR 15708.
Trabalho “A nova norma, fruto de um trabalho de 5 anos, dividido em 3 fases, abrange em especial os perfis pultrudados em composites para uso estrutural, dando um enfoque individualizado aos guarda-corpos, bandejamento de cabos, grades de piso e escadas tipo marinheiro para usos on e offshore”, afirmou Carlos Viegas, consultor do ramo de composites da CAV (São Paulo, SP), especializado nos processos de pultrusão e filament winding e um dos participantes do grupo de elaboração da nova norma. “A principal novidade da nova norma é que pela primeira vez se cria uma regulamentação para uso de materiais pultrudados em instalações oceânicas fora das especificações técnicas e normas internas da Petrobras”, afirmou Rogério Menegaz Rodrigues, diretor comercial da Pultrusão do Brasil (Passo de Torres, SC).
Objetivos Segundo Viegas, o grupo de trabalho (ABNT/ CB50) que chegou à nova norma para pultrudados
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no setor de petróleo e gás não teve como preocupação a questão do aumento do mercado para pultrudados. “Nosso foco foi padronizar os níveis de fornecimento para o mercado”, explicou. “O objetivo da norma foi substituir as especificações técnicas e normas internas da Petrobras por uma norma oficial brasileira, assim como regular o uso dos materiais pultrudados em plantas oceânicas da Petrobras fora do Brasil”, afirmou Rodrigues.
Desempenho O principal foco da nova norma é o desempenho a ser obtido pelos perfis e outros produtos pultrudados para a indústria de petróleo e gás. “Ela não determina quais procedimentos nos processos de produção são determinantes. Ao contrário, ela simplesmente determina o desempenho final esperado”, salientou. O principal objetivo da norma, segundo Viegas, é atender as exigências de segurança das diversas entidades classificadoras atuantes no mercado no mundo todo e especialmente as exigências da Petrobras, a maior consumidora nacional desse tipo de produto. “A norma não determina diretamente como produzir perfis e sim quais especificações técnicas devem ser atendidas pelos materiais pultrudados para uso em estruturas oceânicas e não-oceânicas. Ou seja, qualquer material composite pultrudado que atenda a norma, independente do modo como é fabricado, pode ser certificado”, disse Rodrigues. Segundo Viegas, todos os grandes fabricantes de perfis pultrudados no país já se adequaram à nova norma. “Não há nenhuma necessidade de alteração nos processos de fabricação já conhecidos pelas empresas nacionais, que aliás anteriormente já cumpriam as normas e especificações técnicas internas da Petrobras”, completou Rodrigues, da Pultrusão.
Fogo É sabido que, em termos de produtos comercializados para esse setor, o desempenho quando em exposição ao fogo é muitas vezes determinante. “Essa indústria, que lida com produtos altamente inflamáveis e em condições muitas vezes extremamente desfavoráveis, dá uma elevadíssima importância a esse e outros quesitos (como comportamentos mecânicos), itens de extrema relevância na especificação da nova norma”, disse Viegas. “A norma oficializou requisitos importantes já exigidos, como resistência mecânica, propagação de chama, emissão de fumaça, toxicidade de gases e resistência a intempéries, não trazendo grandes alterações em relação aos requisitos anteriormente válidos”, comentou Rodrigues.
Consulta Dividida em 6 partes, e possível de ser adquirida na ABNT, a NBR 15708 seguiu, em sua especificação e redação, o procedimento padrão da entidade, sendo que cada fase dos trabalhos ficou em consulta popular por 30 dias. “Sempre que surgia uma sugestão de alteração do texto da
norma, o grupo técnico se reunia, e se fosse realmente necessária a elaboração de um novo texto, ele voltava a Consulta Nacional por mais 30 dias”, explanou Viegas.
Próximos passos Segundo Viegas, a nova norma ainda tem um grande caminho a trilhar, em especial em sua avaliação por parte das entidades certificadoras e a sua apresentação a outras entidades internacionais. “Devemos nos próximos anos apresentá-la ao Conselho Internacional ISO, propondo-a como Norma Internacional. Por outro lado, as entidades certificadoras irão, cada uma, aplicar-lhe ensaios específicos (Type Approval) que não são abrangidos por ela”, disse Viegas. Com respeito a eventuais divergências, Viegas afirma saber de sua existência. “A Petrobras busca, junto às certificadoras, definir tais divergências”. Se a forma for transformada em ISO, terá força internacional. “Certamente a NBR 15708 tem a importância de ser a primeira norma nacional para regularmentar o uso de perfis pultrudados”, concluiu Rodrigues. “Certamente ocorrerão revisões para melhorá-la futuramente”. PR
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Nova poliamida Technyl One da Solvay para o mercado Ásia-Pacífico Poliamida com elevada resistência à temperatura e excelentes propriedades dielétricas, a nova Technyl One, da Solvay, foi apresentada no começo do ano na Chinaplas 2014, orientada em especial para esse crescente mercado. Confira
Legenda
A francesa Solvay Engineering Plastics (Lyon) lançou a nova geração Technyl One de resinas de base poliamida, especialmente indicadas para uso em equipamentos de automação e que prometem proporcionar segurança, miniaturização e produtividade aprimorada. Os equipamentos em que a Technyl One é indicada são em sua maioria dispositivos inteligentes e conectados, tais como sensores e controladores que ajudam os usuários a otimizar o uso eficiente da energia elétrica.
Economia “Temos em vista que a demanda por energia se expandirá consideravelmente ao redor do mundo, especialmente na Ásia, na medida em que aumenta o número de megacidades, e que mais de 40% das emissões são atualmente causadas por construções industriais, comerciais e residenciais”, sublinhou Michel Rapeaux, expecialista em materiais do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Shanghai da Schneider Electric. “Com nossos sistemas de gerenciamento inteligente de energia e nossas soluções em automação predial podemos alcançar economias de até 30% da energia”, disse ele. “Graças a materiais de nova geração como o Technyl One podemos oferecer alta performance e excelente processabilidade no desenvolvimento de novos produtos”.
Demanda Segundo a empresa, o alto potencial de fluidez e a alta resistência da matriz à temperatura, somadas às excelentes propriedades elétricas e à performance sob fogo da nova poliamida (sendo um produto livre de halogênios), indicam essa matéria-prima para equipamentos de alta voltagem e miniaturizados e para circuitos moldados, contatores e outros equipamentos de controle de energia. “Há uma demanda crescente por soluções eletricamente seguras e de proteção contra o fogo no continente asiático, inclusive na medida em que as exportações chinesas, especialmente para a Europa, são sujeitas a regulamentações cada vez mais exigentes quanto a flama-
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bilidade, propagação de chama, geração de fumaça e toxicidade”, disse Jonson Xing, gerente de mercado global para equipamentos elétricos da Solvay Engineering Plastics, segundo o qual a nova poliamida Technyl One combina propriedades elétricas e mecânicas superiores que lhe permitem operar em condições de operação críticas com superior comportamento à chama.
Propriedades A nova poliamida Technyl One, da Solvey, oferece ampla janela de processamento, preenchimento acurado e boa aparência de superfície mesmo com o reforço em 50% de fibra de vidro. Segundo a Solvay, a resina não apresenta efeitos colaterais como aumento de corrosão nas ferramentas e máquinas de moldagem por injeção – evento comum em poliamidas de altas temperaturas. Isso faz com que os custos de manutenção se tornem significativamente reduzidos, o que é de particular importância no mercado asiático em que os moldadores normalmente trabalham com o processamento de diversos tipos de polímeros nas mesmas máquinas.
Fogo e umidade A Solvay também indica que a nova poliamida Technyl One, em toda sua ampla gama de variedades, é estável termicamente, promove retardância da chama e reduz o consumo de umidade em até 40% em relação a outras poliamidas, o que promove excelente estabilidade dimensional – atributo importantíssimo na especificação de aplicações com tolerâncias críticas nesse aspecto. O material, retardante a chama e livre de halogênio, proporciona classificação UL94 V0 em paredes de espessura de apenas 0,4 mm, assim como propriedade de envelhecimento térmico inigualável (150º C de RTI – Índice Térmico Relativo) e índice de tracking comparativamente alto (CTI 0 para 600 volts para mais). Uma variante de Technyl One reforçada com fibra de vidro foi formulada para uso em aplicações com resistência térmica ainda mais elevada (acima de 220º C para mil horas) e alta estabilidade dimensional. PR
Moagem e reutilização: via possível para todos os plásticos
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Reciclagem
Moagem: processo rústico mas eficiente
A reciclabilidade está na moda, e já há bastante tempo. Hoje, são diversos os processos de reciclagem de plásticos, e - até certo ponto - qualquer tipo de plástico pode passar por eles. Em que consistem esses processos? Quais os principais usos? Vivemos numa época em que, cada vez mais, os indivíduos, empresas e governos são obrigados a reciclar praticamente todo tipo de material. É claro que o quesito sustentabilidade é o que mais claramente abrange esse tipo de atividade. Mas outros aspectos da questão também impõem-se por si sós, como o econômico, o técnico e até mesmo o estético. Como se dá a reciclagem de produtos feitos em composites com resinas termofixas ou termoplásticas e em plásticos de engenharia?
Moagem “Os equipamentos fabricados por nós conseguem moer e com isso reciclar parcialmente qualquer peça plástica, com ou sem reforço de fibra de vidro ou outras fibras”, disse Kallil César, gerente comercial da Tria do Brasil (Vinhedo, SP). “Os equipamentos usados para moagem são máquinas denominadas moinhos ou trituradores, e trabalham com lâminas em aço e tratamento térmico especial para efetuarem o corte das peças”, explicou Ronaldo Cerri, diretor da Rone Moinhos (Carapicuíba, SP). A capacidade das máquinas, o tamanho das peças a serem moídas e o tamanho dos grãos necessários após a moagem vão variar a depender da empresa e do tipo de utilização. No caso dos moinhos da Rone, as capacidades vão
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de 20 kg a 3 t/h, com a potência das máquinas de 5 a 150 CV. O processo de reciclabilidade segue uma ordem pré-definida. “Os materiais, para serem reciclados, devem ser classificados por tipo, triturados, lavados e finalmente extrudados, transformando-os em grãos”, afirmou Valneis Signor, da Carlos Becker (Gravataí, RS). “Para cada tipo de polímero, a máquina tem uma temperatura adequada a ser estipulada e uma rosca com geometria específica para evitar a degradação do material”, completou. “As máquinas para reciclar composites são fabricadas com aços especiais, resistentes à abrasão”, disse Cesar, da Tria, que fabrica modelos que vão de 5 kg/h a 6 ton/h. “A fibra de vidro apresenta maior resistência ao corte e portanto é necessária uma maior potência para realizar a moagem”, completou.
Utilização O uso do material reciclado varia amplamente, mas qualquer que seja o tipo de peça a ser moída ela precisa estar livre de metais ferrosos e não-ferrosos. “O resultado final depende da granulometria desejada, podendo variar de 3 a 25 mm”, afirmou Cesar. No caso de composites de materiais termoplásticos, Signor explica que eles são largamente utilizados para fabricação de lonas e sacos plás-
por exemplo, fibra de carbono”, diz Signor. “Normalmente, os rejeitos são aproveitados pelos próprios fabricantes, que utilizam peças com não-conformidade como matéria-prima para material reciclado e que faz sua moagem junto à injetora ou sopradora, praticamente sem contato humano”, acrescentou.
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ticos, assim como para fabricar filmes agrícolas. “A principal dificuldade no Brasil é a ausência de uma política clara que incentive a reciclagem, além da falta de campanhas que possam gerar uma cultura recicladora na população”, disse. “Mas o fato é que existem n formas de reciclar e reutilizar quase todos os materiais termoplásticos”, afirmou Signor. A granulometria conseguida varia bastante, podendo ir de 3 a 25 mm, segundo Cesar, podendo elas serem reutilizadas nas próprias peças de origem. “O tamanho das partículas moídas é escolhido pelo cliente, de acordo com sua necessidade, bastando para isso substituir a peneira do moinho”, afirmou Cerri, da Rone, segundo o qual as necessidades específicas de cada cliente de reciclagem de termoplásticos vão desde o uso do material moída em processos internos até a diminuição do volume de rejeitos para facilitar e baratear o destino do material. “Por comentários dos clientes, nossa impressão é que a maioria não recicla, mas simplesmente utiliza o moinho para redução do volume”, disse. “No caso de plásticos de engenharia com ou sem reforços, a reutilização abrange desde peças decorativas como vasos para floricultura e outros utensílios (além de peças em que eles vão puramente reciclados ou adicionados em percentuais determinados a matéria-prima virgem) até a fabricação de consoles para aparelhos eletrônicos – no caso de materiais com,
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Signor, da Carlos Becker, salienta a atual falta de treinamento de pessoal operacional para reciclagem e de estrutura técnica das empresas recicladoras, por falta de investimentos. “São muito poucas as empresas especializadas em plásticos de engenharia, especificamente falando, ou seja, que recolhem as sobras da indústria de transformação e realmente não contaminam o material, utilizando equipamentos limpos para cada tipo de material”, informou. “Essas empresas normalmente descartam seus resíduos em lixões autorizados para produtos químicos e similares, e além de responderem pelos custos de transporte e pela perda de um percentual razoável de matéria-prima, ainda possuem responsabilidade vitalícia pelo produto”, completou. “O uso de máquinas para triturar composites depende do perfil de cada empresa. Normalmente, vemos que a maioria delas simplesmente descarta os rejeitos e não se preocupa com seu reaproveitamento, não efetuando portanto investimentos nesse setor”, afirmou Cerri, da Rone. “Vemos em publicação diversas que têm ocorrido muitas pesquisas sobre o destino final ecologicamente correto para o descarte dos composites, e estimamos que logo venham a existir soluções de baixo custo para pequenas empresas investirem no segmento”, disse ele, explicando que cerca de 3 a 5% do volume de máquinas fabricadas por sua empresa se dirigem ao mercado de composites. PR
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processos
Superfície RTM, IMC, HD-RTM, C-RTM e Wetmolding A alemã KraussMaffei apresentou, na última feira K, em 2013, diversos aperfeiçoamentos e novos processos para transformação de peças em composites. Confira abaixo alguns deles Superfície RTM – Superfícies prontas para pintura diretamente a partir da ferramenta (sem necessidade de acabamento) Os componentes de materiais sintéticos reforçados com fibras apresentam uma relação única de características mecânicas e peso. Por causa disso, eles são empregados (principalmente na indústria automobilística) sempre que se deseja reduzir o peso do componente e simultaneamente atingir uma firmeza mais elevada, inclusive fazendo uso cada vez maior de fibras de carbono ao invés de fibras de vidro. A fabricação de componentes por injeção de resinas e reforçados com fibras de carbono pode ser obtida por meio de curtos tempos de ciclo e altas quantidades de peças. Quando usado um elevado grau de automação, a fabricação também redunda em custos mais baixos. Ocorre que, mesmo no caso do processamento de resinas reativas, podem ser alcançados tempos de ciclo mais curtos. Isto é possível graças ao aperfeiçoamento do método RTM, o qual, por meio de desenvolvimentos em equipamentos e resinas mais reativas, vem tornando-o apropriado para a fabricação de componentes em médias e grandes escalas de fabricação. Ainda outra vantagem do aperfeiçoamento do processo é o acabamento de superfície diferenciado dos componentes reforçados com fibras de carbono. Na última feira K, edição 2013, a KraussMaffei apresentou uma célula de produção similar à produção em série com o processo. Um exemplo de peça com o novo processo são as coberturas de tetos, constituídas por um percentual volumétrico de fibras de carbono de 50% numa
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matriz de poliuretano (PUR) e que chegam com uma superfície pronta para a pintura a partir do molde, visto que a estrutura das fibras não se demarca na superfície. Isto simplifica o processo de pintura, pois os processos intermediários, como a aplicação de primer ou a pintura prévia, são suprimidos. Os custos com acabamento, que podem representar um percentual de até 60% dos custos do componente, são significativamente reduzidos. O processo é executado como segue: uma peça a ser pré-moldada (pré-forma) seca é fabricada de modo automatizado a partir de produtos semiacabados pré-confeccionados e um aglutinante. Este processo é a chave para a produção da peça em grandes séries. Note-se que até então o processo era executado manualmente ou apenas parcialmente automatizado. Quando a pré-forma tiver sido inserida na ferramenta, o suporte de moldes fecha-se, a ferramenta é mantida até uma medida de folga determinada, e a mistura de poliuretano para o componente de suporte é distribuída na folga. Após o fechamento da ferramenta e um curto tempo de reação, a matriz de poliuretano está endurecida. As metades da ferramenta são novamente abertas até uma determinada largura da folga para uma inundação com uma camada de poliuretano. Para o novo processo, a KraussMaffei desenvolveu adicionalmente um novo suporte de moldes RTM, assim como instalações de dosagem especialmente adaptadas e cabeças misturadoras para a área de alta pressão. Com as resinas-matriz de rápida reação, são alcançados, deste modo, os tempos de ciclo de 5 a 7 minutos, o que possibilita um grande número de peças em curto tempo. No caso de mais de
50% de fibras no componente de suporte, é alcançada uma elevada rigidez e robustez para um componente de baixo peso.
Moldagem por injeção de termoplásticos e termofixos Para reforçar os componentes termoplásticos moldados por injeção com fibras, podem ser processados granulados que contenham fibras curtas ou longas. Como alternativa encontra-se disponível uma composição que faz uso do chamado lnjection Molding Compounder (IMC). O processo combina a extrusão contínua de um composite com a moldagem por injeção descontínua. Para isto, o polímero de matriz é derretido em uma extrusora de espiral dupla síncrona e é eventualmente misturado com aditivos. As fibras são impregnadas na extrusora com a matriz termoplástica derretida, quando são encurtadas e, em seguida, transferidas para um pistão injetor. As vantagens do método IMC são, além do baixo dano proporcionado às fibras, o tratamento cuidadoso do material fundido numa determinada faixa de temperatura. Deste modo, os custos com energia e material podem ser significativamente reduzidos e podem ser alcançados maiores compri-
mentos de fibras no componente. Os curtos tempos de ciclo permitem uma fabricação totalmente automática de grandes números de peças (de 300.000 a 600.000 peças anualmente). As aplicações típicas são os suportes de extremidades frontais, suportes de caixas de câmbio, paredes pulverizadas ou bandejas para baterias. O nível de estruturação mecânica das peças de moldagem por injeção reforçadas com fibras pode ser aumentado ainda mais com o método Fiber Form. Neste caso, a moldagem térmica dos produtos semiacabados em placas com reforço têxtil, com base em uma matriz termoplástica (chapas orgânicas), pode ser combinada com a moldagem por injeção. Como reforço pode servir tanto um tecido como também um tecido unidirecional. O produto semiacabado é, neste caso, totalmente impregnado e consolidado, o que significa que os filamentos individuais de fibras das mechas de fibras são umedecidos com o material de matriz e assim garante-se que neles não haja mais nenhum ar. As chapas orgânicas são aquecidas separadamente, e em um primeiro momento moldadas diretamente no molde de injeção, sendo a injeção realizada a seguir. Graças à sofisticada técnica de aquecimento que garante o aquecimento homogêneo dos composite em um forno circulante em ver-
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processos são de caçambas, podem ser utilizados produtos semiacabados de fibras com diversas espessuras e orientações de fibras. Após um aquecimento prévio, uma pinça multifuncional é responsável pela alimentação e reposicionamento da chapa orgânica no molde, assim como pela retirada do componente pronto. O processo pode ser estruturado de modo tão flexível que pode ser realizada tanto uma injeção parcial pela parte traseira como também ao redor com ciclo automático, e, com isto, sem necessidade de tratamento posterior. No novo processo de junção em linha (em paralelo ao molde de injeção) é possível se obter um corpo oco. Os emissores de raios infravermelhos totalmente integrados, neste momento do processo, são responsáveis pela ativação da superfície de junção e dessa forma por uma ligação ideal entre a chapa orgânica e a matriz termoplástica. Em apenas 57 segundos origina-se assim um componente complexo e leve com uma enorme estabilidade dimensional. Este processo é adequado e ideal para a produção em larga escala de componentes estruturais leves, como, por exemplo, armações e encostos dos bancos, suportes de painéis de instrumentos, caixas de cobertura ou peças técnicas no compartimento do motor.
HD-RTM – Ciclos curtos com sistemas de resina/endurecedores de reação rápida Para fabricar, em grande escala, componentes reforçados com fibras com matriz de epóxi, a KraussMaffei desenvolveu a Tecnologia RTM (Resin-Transfer-Molding) em alta pressão (HD-RTM). O processo também é adequado para a utilização de poliuretano (PUR) ao invés da resina epóxi. Em relação ao epóxi, o preço de matéria prima, a temperatura de processamento e a viscosidade dos componentes de poliuretano são mais baixas. A KraussMaffei oferece as instalações HD-RTM, nas quais podem ser processados tanto resina epóxi como poliuretano. No caso de HD-RTM, primeiro é inserida uma forma prévia de fibras de carbono ou de vidro no molde e em seguida, uma cabeça misturadora de alta pressão transfere a resina para o molde fechado, de modo que a forma prévia é preenchida. Esta técnica de processo permite processar os sistemas de resina de reação rápida através da injeção por alta pressão. A resina matriz umedece então cada fibra individualmente, sendo que as inclusões de ar são reduzidas a um mínimo. O teor de fibras nos componentes para aplicações automotivas pode ser de aproximadamente 50%. As aplicações típicas para o processo HD-RTM são componentes estruturais extremamente leves que atendam as mais altas exigências mecânicas. Isto inclui su-
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portes de pára-choques e módulos do teto, assim como paredes laterais ou caixas de colisão para a indústria automobilística. Para o BMW i3, por exemplo, o quadro lateral é fornecido pelas instalações KraussMaffei 20 HD-RTM. Esse tornou-se o primeiro fabricante no mercado que dispõe de experiência sob condições de produção em série.
C-RTM Outra variante de processo é a compressão RTM (C-RTM) desenvolvida pela KraussMaffei. Por este processo, primeiro o molde é fechado em apenas uma medida de folga. Em seguida, a mistura de resina é inserida no molde com baixa pressão de moldagem. A resina já impregna parcialmente a manta de fibras, sendo que a maior parte da quantidade de resina situa-se, entretanto, de certo modo “em suspensão” sobre a manta de fibras. É então que, por meio de compressão, a resina é pressionada no sentido Z através da manta de fibras, que a acaba umedecendo. Durante a infiltração forma-se uma pressão de moldagem mais baixa que no HD-RTM. No C-RTM, principalmente em se tratando de protótipos, podem ser utilizados moldes de alumínio ao invés de moldes de aço. Outra vantagem é que neste processo pode-se utilizar prensas com forças de fechamento mais baixas.
Wetmolding Com o processo Wetmolding, a KraussMaffei oferece uma outra alternativa para a produção em série automatizada de componentes leves reforçados com fibras. Neste caso, uma pilha de fibras é fixada sem moldagem prévia em estado plano, por exemplo, em uma moldura de aperto. A cabeça misturadora não é fixada diretamente na ferramenta, mas sim em um robô industrial. Na cabeça misturadora situa-se um bocal de aplicação, com o qual uma fina camada de resina laminar é aplicada sobre a pilha de fibras, enquanto a cabeça misturadora se move na forma de vias sobre a pilha. Em seguida, a moldura de aperto com a pilha de fibras e a camada de resina é prensada em uma ferramenta. A moldagem prévia das fibras, portanto, ocorre somente através do movimento de fecho da ferramenta. A largura da camada de resina aplicada pode ser adaptada às exigências do processo, por exemplo, ao tempo de reação da resina. Uma vantagem importante do processo reside no fato de que também podem ser utilizadas fibras recicladas e tecido não tecido com disposição aleatória das fibras. Principalmente no caso do processamento das fibras de carbono, os custos com material dos componentes podem ser significativamente reduzidos e o restante de fibras a partir do processo de pré-moldagem pode ser utilizado novamente de modo razoável. PR
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artigos
Propriedades tribológicas anisotrópicas de composites de PEEK com fibra de carbono Composites termoplásticos de PEEK com uso de reforços de fibra de carbono apresentam propriedades de fricção muito características, avaliadas por uma equipe da Universidade de Kaiserslautern (Alemanha). Veja algumas considerações a respeito do ensaio e confira algumas conclusões principais
cação, que utilizaram extrusão para a fabricação do composto e moldagem por injeção para a fabricação da amostra a ser avaliada tribologicamente. As amostras utilizadas foram longitudinais em relação à direção da injeção. No caso as amostras longitudinais e transversais apresentam formas diferenciadas de orientação das fibras, as primeiras concentrando as fibras no núcleo da amostra e as outras nas paredes. O ensaio a que as amostras foram submetidas foi o Block-on-Ring, em que a amostra é fixada num corpo que é submetido a movimento de fricção por um contracorpo na forma de um cilindro.
Universidade de Kaiserslautern
As propriedades de resistência à fricção ou desgaste (ou seja, as propriedades tribológicas) de composites termoplásticos de fibra de carbono fabricados com a resina PEEK foram o tópico de uma equipe da Universidade de Kaiserslautern, Alemanha. Segundo a equipe, 41% da perda por fricção num automóvel são devidos ao cavalo de tração do automóvel, seguido pela inércia (29%), rolamento e resistência do ar (17%), perda por fricção dos componentes do automóvel (7%) e outras formas de inércia (6%). Dois conceitos são importantes na mensuração de tribologia, o coeficiente de fricção e a taxa específica de desgaste. Conforme a equipe, os ensaios tribológicos são consideráveis na fase de pesquisa, enquanto no estágio de desenvolvimento, os experimentos tendem a diminuir.
Ensaio de Block-on-Ring, para medição de índices de fricção
A equipe da Universidade de Kaiserslautern testou 3 tipos de amostras de composites termoplásticos de PEEK com fibra de carbono, variando de 72 a 85% a proporção de resina, e de 8 a 9% a de reforço, sendo também utilizados micro e nanoenchimentos. As amostras de composites de PEEK passaram por diversas etapas de fabri-
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As conclusões dos experimentos realizados foram de que os composites termoplásticos de PEEK com fibra de carbono mostram um comportamento anisotrópico em função da orientação das fibras durante o processamento, sendo que o grau de anisotropia depende fortemente do tipo e quantidade de enchimento. Já o uso de micro e nanoenchimentos levou à conclusão de que os primeiros proporcionam maior desgaste em amostras longitudinais e os outros fazem com que o efeito anisotrópico diminua, em especial para cargas mais altas. Note-se também, com respeito aos nanoenchimentos, que sem as nanopartículas, ocorrem danos às fibras de carbono durante o movimento de fricção, com numerosas microquebras de fibras e que a taxa de desgaste aumenta com o coeficiente de fricção. Já com as nanopartículas estas acabam migrando para a superfície da placa e as fibras acabam sendo protegidas por elas. As nanopartículas também reduzem a tensão de corte na superfície sendo friccionada, assim como fazem com que diminuem as microquebras das fibras por rolamento. Em linhas gerais, os processos de fluidez no processamento mostram-se cada vez mais importantes quanto maior o conteúdo de microenchimentos. PR
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