P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o V I I I • N º 4 4 • m a r ç o / m a i o • 2 0 11 Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamentos térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros
Norma para colchões
Construção civil: Feicon Batimat 2011
Painel Automotivo 2010 w w w. f e i p u r. c o m . b r
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Esporte: revestimentos
Energia eólica: tintas e primers
Calçados femininos: TPU
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ÍNDICE Seções 4 – Editorial • 6 – E-mails & consultas • 8 – Info PU • 26 – Investimento • 32 – Evento • 40 – Lançamento • 44 – Internacional • 49 – Visão Atual
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Elevada retenção de brilho e de cor, resistência à corrosão, aos raios UV, química, dentre outras características. Leia algumas das principais vantagens em utilizar tintas e primers PU em torres e pás eólicas e o que o mercado oferece
Calçados
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Idutri
Wobben
Energia Eólica
Guia da Construção Civil
Esporte
SP Quadras Esportivas
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Adesivos, selantes, vernizes, impermeabilizantes, painéis isolantes, dentre outros tantos produtos. Esses são alguns dos mais novos destaques apresentados na Feicon Batimat 2011 pelas principais empresas do segmento de construção civil
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Amplamente utilizado no setor náutico, o adesivo selante de PU cresce a olhos vistos em aplicações que requerem resistência mecânica e à água salina, assim como elasticidade. Leia a principal utilização, certificações, mercado e os métodos de produção
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Escuna Brasil
Via Uno
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Acabamento
Norma para colchões
A certificação de colchões e colchonetes de espuma flexível comercializados no Brasil tornou-se obrigatória. Veja um pouco mais sobre a portaria 79, de 3 de fevereiro de 2011, quais os benefícios e o que muda no mercado de colchões de PU
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Koalamattress
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Tintas e vernizes base PU têm uma diversidade de vocações. Isso faz com que, seja por exemplo, no mercado moveleiro, no de repintura automotiva ou industrial em geral, caracterizado como um material de qualidade superior. Confira algumas dessas vocações
Painel Automotivo
Tecnologia
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Chinookref
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O Painel Automotivo, que ocorreu durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2010, contou com a palestra de Rafael de Campos, da Huntsman sobre o uso de poliol de soja em espumas acústicas e o comprometimento da empresa no desenvolvimento de soluções a partir de fontes renováveis. Leia
O poliuretano é um forte concorrente para o revestimento de quadras esportivas. Essa constatação é cada vez mais clara nos dias atuais, a poucos anos da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas em 2016. Confira as vantagens,usos e tendências
Náutico
TPU em calçados femininos
O mercado de calçados femininos está em busca de sofisticação, materiais de alta performance e durabilidade. Entenda as principais aplicações dos TPUs em calçados femininos, o que o mercado disponibiliza em termos de matérias-primas e as tendências
Com incontestável presença na fabricação de calçados de diversos tipos, os adesivos e selantes de poliuretano, sejam solúveis em solventes orgânicos, água ou hotmelt, exigem, em sua aplicação, o respeito a critérios específicos de uso. Entenda
Espumas rígidas com tamanho de poro abaixo de 150 nanômetros de diâmetro. Esse é o objetivo da Bayer MaterialScience em parceria com a Universidade de Colônia no desenvolvimento de nanoespumas de PU para uso em sistemas de isolamento térmico. Veja
Guia de Anunciantes Amino ....................................................... 7 Arinos...............................................4ª capa Asta Química .......................................... 11 BASF ................................................2ª capa Blitz......................................................... 31 Embrapol ................................................. 31
Evonik ..............................................12 e 13 Expoaero ................................................. 49 Febrava .................................................... 41 Huntsman.........................................3ª capa MSD ........................................................ 47 Navalshore .............................................. 23
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Painéis Setoriais ......................................... 5 Plastech ................................................... 45 PR3 ......................................................... 37 Química Anastácio .................................. 35 Vedapremix ............................................. 39
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EDITORIAL Ameaças e oportunidades Quem trabalha com um olho na economia e o outro nas tendências de mercado precisa encarar os eventos que povoam o noticiário com um olho nas ameaças e o outro nas oportunidades. As recentes variações dos preços do petróleo é uma das maiores ameaças recentes para o mercado químico em geral e o de poliuretano em particular. Que o digam os fabricantes de matérias-primas, sempre atentos às altas de suas próprias matérias-primas, e os seus clientes – preocupados com o repasse dessas altas aos preços. Mas também surgem oportunidades. Duas bem óbvias: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Que o digam os fabricantes de tintas e revestimentos para quadras esportivas (“Esporte – Quadras esportivas: flexibilidade e qualidade”) e os fabricantes de produtos para estádios e infraestrutura. Outras oportunidades: as ações em prol de sustentabilidade e relacionadas às novas fontes de energia. A FeiconBatimat 2011 (“Guia da Construção Civil – Resistência e Sustentabilidade em PU”) é um bom exemplo disso. Outro é o cada vez mais presente mercado de energia eólica (“O uso de tintas e primers base PU em torres e pás eólicas”). Os investimentos e ações tomadas por empresas e pelo mercado são prova inconteste do otimista rumo do mercado. Basta acompanhar os investimentos (“Investimento – Dow anuncia dois novos Centros de Pesquisa”), os eventos de sucesso (“Evento – Conferência da Huntsman reúne quase 500 pessoas em São Paulo”) e os contínuos progressos em normas (“Norma para colchões – Certificação de colchões e colchonetes de espuma flexível de PU”) e literatura técnica (“Lançamento – Livro Poliuretano – Espumas Flexíveis”). A revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações acompanha todos esses eventos – e outros – de perto. A todos, uma ótima leitura! Rodrigo Contrera Editor Técnico
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Serão publicadas mais de 40 reportagens sobre novas matérias-primas, processos, aplicações e legislação
•
Com tiragem de 8 mil exemplares e mailing rotativo, as edições de 2011 da Revista Poliuretano serão distribuídas para cerca de 16 mil profissionais em toda a América do Sul
•
A Revista será distribuída em cerca de 40 eventos técnicos no Brasil e em outros países da América do Sul
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• Nº 40 Uma publicação para os merca isolamentos térmic dos da constr ução civil, autom o e acústico, otivo, calçados, refrigeração, moveleiro, entre mineração, outros
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Painéis Setoriais 2011 Painéis Setoriais 2011 Em 2011, serão realizados 21 eventos sobre os materiais composites, poliuretano e plásticos de engenharia percorrerão todo o Brasil e também a Argentina. Evento gratuito ao público. Confira a programação* abaixo:
Março
17/03 – Painel Náutico (São José, SC)
Abril
07/04 – Painel Energia Eólica (Fortaleza, CE)
Junho
16/06 – Painel Tecnologias para Infraestrutura de Eventos Esportivos (São Paulo, SP)
Agosto
02/08 – Painel Construção Naval (Rio de Janeiro, RJ) 04/08 – Painel Mineração - Tecnologias Anticorrosivas e Antiabrasivas (Belo Horizonte, MG) 09/08 – Painel Construção Civil (São Paulo, SP) 16/08 – Painel Eletroeletrônico (Manaus, AM) 24/08 – Painel Ambientes Agressivos (São Paulo, SP)
Setembro
01/09 – Painel Sustentabilidade - Reciclagem e Matérias-primas de fontes renováveis (São Paulo, SP) 21 e 22/09 – Painel Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia (Buenos Aires, Argentina) em breve – Painel Energia Solar (São Paulo, SP) em breve – Painel Materiais Resistentes a Desastres e Desgastes Naturais (São Paulo, SP)
Outubro
04/10 – Painel Ferroviário (São Paulo, SP) 06/10 – Painel Aeroespacial (São José dos Campos, SP) 18/10 – Painel Automotivo (São Paulo, SP) 26/10 – Painel Blindagem (São Paulo, SP) 27/10 – Painel Isolamento Térmico (São Paulo, SP)
Novembro
08/11 – Prêmio Excelência em Plásticos de Engenharia (São Paulo, SP) 09/11 – Prêmio Excelência em Poliuretano (São Paulo, SP) 10/11 – Painel Espumas Flexíveis (São Paulo, SP) 23/11 – Prêmio Excelência em Composites (São Paulo, SP) * Esta programação poderá ser alterada sem aviso prévio
Sua empresa pode participar, apresentando as soluções disponibilizadas ao mercado, e contatando cerca de 100 profissionais que desejam conhecer novas tecnologias para a fabricação de peças para os mais variados segmentos industriais. Entre em contato e conheça as formas de participação.
Informações sobre os painéis setoriais realizados em 2009 e 2010 estão disponíveis em www.tecnologiademateriais.com.br
Tel. (11) 2899-6395
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E-MAILS & CONSULTAS www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias
Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalistas Rodrigo Contrera (editor técnico) Michelle Neves Marketing e Eventos Tamara Leite Representantes de Vendas Hermas Braga Neto José Eduardo Machado Tabatha Magalhães Conselho Editorial Francisco Xavier Carvalho (Ibcom) Waldomiro Moreira (Elekeiroz) Rita Ruiz (R&D) Antonio Carvalho (Reichhold) Ismael Corazza (Jushi) Marcio Sandri (Owens Corning) Administrativo/Financeiro Antonio Celso Altieri Jefferson da Silva Maia Karla Alessandra Vieira Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Elisângela Souza Hiratsuka Marcelo Marcondes Marin Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 3779-0270 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul
Quero parabenizá-los pelo ótimo trabalho que vocês vêem fazendo na Revista Poliuretano Tecnologias & Aplicações. Djalma Camargos Silva, Líder Colchões Estamos à procura de fornecedor de laminado de poliuretano com adição de fibras abrasivas como componente de item para limpeza a úmido. Dante de Souza Sá Gostaria de receber informações sobre poliuretano para rolhas de cortiça aglomerada. José, Vanel aditivos Gostaria de informações sobre resina antiaderente resistente à altas temperaturas para aplicação em juntas de cabeçote automotivo. Fausto Lima Gostaria de saber como faço para adquirir um exemplar da Revista Poliuretano. Vinicius Mazzutti
Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo: Assunto Construção Civil Automotivo Naval Energia Eólica Ferroviário Mercado Design Rodoviário Aditivos Automotivo Biotecnologia Olimpíadas 2016 Empresas Petroquímico Energia Solar Calçadista Embalagens Mercado Mineração Gelcoat
Descritivo Tapetes São Carlos Man inicia atuação no Brasil Indústria Naval e o Promef Aeris Energy com fábrica no Ceará Trensurb comprará novos trens Evonik tem expectativa de crescimento em 2010 Prêmio da IDSA para Gaylon White Setor cresce mais de 48% Novidades em aditivos para espumas de PU Produtividade e baixo consumo de combustível Da lavoura ao tanque do veículo Agora falta tudo, menos a marca Alienação com a venda da DSM Elastomers Nova plataforma de manutenção e segurança Placa solar no formato de telhas Artecola destaca inovações sustentáveis O futuro das embalagens de papel Começa o Ano Internacional da Química Novos investimentos Gelcoat para composites de PU
Fabricamos elastômeros de poliuretano. Gostaria de saber onde encontro cursos voltados para processamento e aplicação de elastômeros de PU, fundidos e moldagem por gravidade. Rubens de Aquino, São Paulo, SP Requiero información sobre fabricantes de aislantes de aire condicionado y absorvedores acústicos. Raul Gonzáles
Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)3779-0270 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários. Circulação março/maio de 2011 Capa Norma para colchões: Koalamattress Energia eólica: Inês Arigoni Calçados femininos: Disantini Esporte: SF Quadras Esportivas
Exped Cartas_PU44_01.indd 6
Tenho interesse em obter informações sobre a reciclagem de poliuretano. Trabalho em uma empresa que possui aparas e peças de poliuretano com um de seus resíduos e estou pesquisando a possibilidade de encaminhar esses materiais para alguma empresa. Pedro Cavalcanti Soube da Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações através de uma pesquisa na internet sobre cursos para fabricação de blocos em poliuretano para pranchas de surf. Como posso obter mais informações? José Quirino, ES Recebemos a edição nº 42 da Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações. Achamos muito interessante o perfil do periódico para os nossos pesquisadores. Gostaríamos de verificar a possibilidade do envio regular (em doação) dessa publicação para o IPT? Andreza Milhan
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PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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INFO PU INJETORAS DE POLIURETANO
SELANTES COM ALTA CAPACIDADE
COMPACTAS DE ALTA PRESSÃO
A RMPA (Itália) trouxe para o Brasil sua linha Eco 40, 60, 100 e 200 de injetoras de poliuretano compactas, de alta pressão, para dispensa de até 3,3 kg/seg. Versáteis, de alta produtividade e exigindo baixo investimento, as máquinas permitem elevada movimentação. A RMPA é representada no Brasil pela ASRocha (São Bernardo do Campo, SP), que dispõe de máquinas em estoque para entrega imediata, além de sua linha normal HP 5 e HP10. Todas as máquinas são equipadas com sistema de abastecimento automático, acoplamento magnético nas bombas de iso, bombas de pistão e sistema Close Loop monitorado por painel digital touchscreen. Mais informações – tel.: (11) 4396-3573
AMPLIAÇÃO DA FÁBRICA DE ADESIVOS FCC
PARA CALÇADOS
A FCC está colocando em funcionamento a ampliação de sua unidade de Jacuípe, na Bahia. O investimento, de oito milhões de reais, em equipamentos e expansão física, triplicou a capaInstalação de laboratórios e investimento em cidade de produção, e equipamentos transforma a unidade baiana da empresa em uma das maiores fábricas de adesivos voltados para a indústria de calçados da América Latina. Otimista com o bom momento vivido pela economia do país, a indústria investe em novidades que têm a sustentabilidade como foco principal. Entre as novidades, está a instalação de laboratórios completos para o desenvolvimento de novos adesivos e testes, descentralizando a produção da indústria nesta área. Mais informações – www.fcc.com.br
QUÍMICA E TECNOLOGIA DOS POLIURETANOS
O engenheiro químico e professor Walter Vilar ministrará os cursos de Química e Tecnologia dos Poliuretanos nas seguintes datas e locais: RS: 24-25-26/05/2011, na Lanxess - Rua Jaime Biz, 85 - Bairro Scharlau - São Leopoldo. RJ: 23-24-25/09/2011, no Business Quality - Rua São José, 40, Centro - Rio de Janeiro. SP: 25-2627/10/2011, na Lanxess - Av Maria Coelho de Aguiar, 215, bl B, 2o a - São Paulo. O investimento do curso é de 1070,00 reais, o que incluirá, aos participantes, um exemplar do livro Química e Tecnologia dos Poliuretanos, 3ª edição, 400 páginas. O valor do livro é de 200,00 reais. Mais informações: Tel.: (21) 2286-3505 e 9632-3704
PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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DE MOVIMENTAÇÃO
Indicado para aplicações em juntas de vedação de lajes, blocos de concretos na horizontal e vertical e junção de calhas, a Wurth do Brasil (Cotia, SP), lançou os selantes base poliuretano monocomponente, Selastic Construção e Selastic Calhas. Os produtos apresentam como principais características alto nível de elasticidade, permitindo a movimentação da junta entre 25% e 50%, o que facilita a junção e elimina a possibilidade de infiltração. O Selastic Construção foi desenvolvido para aplicação em juntas de dilatação vertical, estruturas ou painéis pré-fabricados em concreto, juntas de vedação de granito, madeira e em superfícies metálicas. O produto também pode ser utilizado em juntas de dilatação de concreto, tanto na vertical como na horizontal. Já o Selastic Calhas é indicado para vedar junções de metal, alumínio, concreto, plástico, entre outras propriedades. O produto é desenvolvido com características mecânicas para aumentar a flexibilidade e aderência. Mais informações – www.wurth.com.br
BRASILEIROS NA RÚSSIA
De 28 a 1 de março de 2012, será realizada a quinta edição da Composite-Expo, em Moscou, Rússia. Simultaneamente, acontecerá a quarta edição da Polyurethanex e a terceira edição da Innovation Materials & Technologies. A Revista Composites & Plásticos de Engenharia e a Revista Poliuretano estarão presentes, com estande, nestes eventos. Nos congressos, serão abordados os seguintes temas: “Estado atual e perspectivas do desenvolvimento da produção e uso dos composites na Rússia”, “Estado atual e perspectivas do desenvolvimento da produção e uso dos poliuretanos na Rússia” e “Perspectivas e usos de materiais e tecnologias inovadoras na indústria”. O objetivo da participação é mostrar o potencial das indústrias sul-americanas de composites e de poliuretano, visando futuras parcerias. Durante este evento, será distribuída uma publicação em inglês sobre o mercado sul-americano.
PET MICRONIZADO EM PU
A Airplast (Mauá, SP) conseguiu, no segundo semestre de 2010, a aprovação do pedido de patente de “Formulação de espuma de poliuretano com PET micronizado”. Com essa patente, válida por enquanto para todo o Brasil, nenhum fabricante ou transformador de matérias-primas poderá formular, produzir, armazenar, comercializar ou testar PET micronizado, para uso em qualquer tipo de formulação de poliuretano, seja flexível, rígido, semirrígido, elastomérico, etc., sem consultar a Airplast. A Airplast é propriedade de Aires Mauro de Freitas e a patente é válida por 20 anos.
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PR3
Durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR DE 2010, a PR3 do Brasil foi agraciada com o Prêmio Excelência 2010 de POLIURETANO, na Categoria:
FORNECEDOR DO ANO - Fabricante
A Petroquímica Rio Terceiro é um dos principais produtores de TDI no Mercosul, que se distingue pela qualidade de seus produtos e serviços, além do cuidado especial com a cadeia de suprimentos. A PR3 do Brasil comercializa e distribui de forma eficiente TDI e Poliol em todo o território Brasileiro. A PR3 do Brasil agradece a todos que reconhecem o nível de qualidade de nossos serviços bem como a dedicação e profissionalismo que sempre dispomos aos nossos clientes.
Obrigado e continuem contando conosco
PR3 do Brasil Ltda. – Rua Arizona, 1.349 – São Paulo – SP
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INFO PU GELCOAT PARA COMPOSITES DE PU
A Sogel está fabricando um gelcoat especialmente formulado para composites de poliuretano, da linha Hybrathan, que atende todas as exigências dos transformadores para aplicações sanitárias. Depois do sucesso desta linha destinada à indústria náutica em 2007, a Sogel e a TSE Industries juntaram suas sinergias para desenvolver um composite de poliuretano para aplicações sanitárias. Este novo composite utiliza um gelcoat Hybrathan, da Sogel, e um reforço de poliuretano fornecido pela TSE Industries. A Sogel diz que este novo composite atende todos os requisitos da American National Standards para produtos plásticos como banheiras, receptores de chuveiros, entre outros. A fabricante do gelcoat afirma que o gelcoat possui ótima aderência ao composite de PU, alta retenção de brilho (90% 92%), boa processabilidade e amigável ao usuário, uma vez que pode ser aplicado com os equipamentos airless tradicionais e as peças podem ser fabricadas com o uso de ferramental também comum neste mercado. Mais informações – www.sogel.ca
Randon
CAIXA DE RANCHO COM NÚCLEO DE PU
MÓVEIS COM ACABAMENTOS DE BAIXO IMPACTO
O TDI, toluenodiisocianato livre, é uma molécula química necessária à produção do segundo componente do sistema poliuretânico PU. Trata-se de um componente necessário para produção do polímero, que é responsável pela reação química que permite a cura e determina as características finais do sistema PU como flexibilidade, elasticidade, dureza, e resistência ao amarelecimento, dentre outras. Altos níveis de TDI livre podem gerar riscos à saúde ocupacional. A Montana (São Paulo, SP) tem foco na segurança dos aplicadores de acabamentos e na responsabilidade do fabricante de móveis no país. Por este motivo, a empresa trabalha com produtos de baixa toxicidade e máxima eficácia. “Não foi por acaso que definimos a Bayer como fornecedora exclusiva da resina Desmodur, resina empregada na fabricação de nossos catalisadores. Por consequência, obtemos pioneiramente o diferencial da chancela WoodCover na América do Sul no setor de tintas. Esta é uma campanha mundial da Bayer, que identifica produtos de alto desempenho e baixa toxicidade para acabamento de madeiras”, explicou William Chiea, gerente comercial da Montana. A empresa se enquadra na diretriz 67548 da Comunidade Europeia para classificação e rotulagem de produtos. “Nossos catalisadores têm os mais baixos teores de TDI livre, chegando a até 0,5% de sua composição, quando no Brasil encontramos limites de até 3,5% para a indústria de tintas”, destacou Chiea. Mais informações – www.montana.com.br
CIENTISTAS CRIAM ESPUMA DE TITÂNIO
O produto oferece isolamento térmico e sistema duplo de vedação para a conservação de alimentos
A MVC Solução em Plásticos (São José dos Pinhais, PR), passou a fornecer a caixa de rancho para o novo graneleiro linha R, da Randon. Desenvolvida com proposta funcional, a caixa de rancho tem como finalidade a armazenagem e a conservação de alimentos do caminhoneiro durante a viagem. A caixa de rancho foi fabricada com uma blenda de polipropileno com núcleo de poliuretano, material que proporciona maior durabilidade e leveza, melhor isolamento térmico e duplo sistema de vedação, ao contrário das fabricadas com aço, que enferrujam facilmente e não mantêm a temperatura ideal dos alimentos. O compartimento conta, ainda, com diversos componentes internos, como porta-talheres, porta-copos, mesa termorresistente, ralo para limpeza, labirinto que impede a condensação e sistema de abertura ergonômico. Para ler está notícia completa acesse www.tecnologiademateriais – Consulta – Automotivo
PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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Um projeto alemão chamado de TiFoam em curso nos laboratórios do Instituto Fraunhofer está estudando o uso de uma espuma de titânio para substituir ou reforçar ossos danificados. Geralmente, os implantes ósseos são feitos com metal sólido – titânio, na maioria das vezes. O material é bem aceito pelo organismo, mas também é mais rígido do que os ossos. Por esse motivo, o implante é capaz de carregar uma carga maior que o osso colocado ao lado dele. Segundo os cientistas, isso pode fazer com que o osso vá se deteriorando e o implante solte, sendo necessário substituí-lo. Para mudar isso, os cientistas criaram um implante de titânio com uma estrutura de espuma, o que permite melhores propriedades mecânicas, como flexibilidade. Além disso, a estrutura porosa permite que o osso cresça em torno e dentro dela, integrando o implante ao esqueleto. A estrutura é feita de titânio vindo da saturação da espuma de poliuretano com solução de titânio em pó e agentes de ligação. Após o processo, o titânio adere à matriz de poliuretano, que é vaporizada junto com os agentes de ligação. Ao final, o titânio é tratado termicamente para endurecer. Por enquanto, os estudos ainda estão sendo feitos para aprovação de uso em seres humanos, mas os cientistas estão trabalhando com médicos para explorar o uso no tratamento de determinadas lesões.
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INFO PU NOVO LABORATÓRIO DE PESQUISAS E APLICAÇÕES
A Dow Coating Materials, unidade de negócios da Dow para tintas e revestimento, inaugurou o seu segundo laboratório voltado para pesquisas e aplicações de tecnologias para seus clientes e parceiros de negócios. A nova estrutura está localizada no recém inaugurado prédio da empresa, no edifício Rochaverá, em São Paulo (SP), e soma-se ao laboratório que a unidade já possui na cidade de Jacareí (SP). Os dois laboratórios têm, juntos, 160 m² equipados com máquinas de química analítica diferenciados de ponta como DSC, reômetros e tensiômetros, além de equipamentos e estruturas para aplicação como salt spray, cowles, cura UV, viscosímetros, cabine de aplicação para spray e um centro de controle de temperatura e umidade que obedecem às normas para secagem de tintas. O laboratório também será destinado à análise de produtos e desenvolvimento de formulações indicativas que possam ajudar a melhorar os aspectos técnicos das soluções e/ou aplicações. Já na unidade em Jacareí, os projetos desenvolvidos pelo laboratório são voltados para plataformas como novas tecnologias para otimização de TiO2 e base água, para manutenção pesada e outras utilizações industriais. O local ainda conta com uma estrutura de intemperismo natural, onde se acompanha o
envelhecimento das tintas aplicadas em substratos diferenciados, e também uma parede de aplicações em que é possível avaliar os diversos aspectos das tintas como cobertura, respingo e nivelamento. Mais informações – www.dowcoatingmaterials.com
NOVO FABRICANTE DE CALÇADOS
Sob o comando da segunda geração, a Impec (Franca,SP) fabricante de palmilhas, decidiu investir no mercado de calçados. A inauguração de dois novos galpões para a fabricação de calçados representa um marco na trajetória da empresa. A implantação da nova área, com 2.200 m2, representa uma ampliação de 12% no parque industrial, totalizando 16 mil m2 de fábrica. O investimento para a atuação no segmento de calçados foi de quatro milhões de reais entre a ampliação e maquinário para equipar a linha de produção. Inicialmente a produção mensal de calçados será de aproximadamente 3 mil pares de sapatos femininos em couro e 4 mil infantis. Para 2011 a meta é alcançar a fabricação mensal de 40 mil e 70 mil pares respectivamente. Mais informações – www.impec.com.br
Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.
Confira sempre. O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo
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Inês Arigoni
ENERGIA EÓLICA
O uso de tintas e primers base PU em torres e pás eólicas Elevada retenção de brilho e de cor, resistência à corrosão, aos raios UV, química, dentre outras características. Essas são algumas das principais vantagens em utilizar tintas e primers PU em torres e pás eólicas. Confira o que o mercado disponibiliza em termos de matérias-primas para esse tipo de aplicação
O
mercado eólico brasileiro cresceu 326 MW em 2010, elevando a capacidade total instalada para até 931 MW, um crescimento de 54,2%, e um aumento de 23,8% em termos de adições de capacidade anual. Esses números mostram que o mercado eólico brasileiro chegou agora a um ritmo estável de crescimento, com capacidade instalada total que deverá chegar a 1.000 MW durante os primeiros meses de 2011. Utilizada como camada de acabamento em torres e pás eólicas, a tinta PU é, também, coadjuvante na composição da barreira química impermeabilizante que protege o aço contra a entrada de umidade e outros elementos que fazem parte da célula de corrosão. “As tintas PU são utilizadas principalmente como acabamento para fins estéticos sobre o primer epóxi, sendo esse o esquema de pintura mais utilizado. As características técnicas da tinta são próprias para o esse fim, oferecem proteção anticorrosiva aliada ao primer epóxi e alta retenção de cor e brilho, conferindo alta resistência às intempéries”, disse Ivonei Vavassori, gerente de desenvolvimento de tintas líquidas da Weg Tintas (Guaramirim, SC). “Fácil aplicabilidade, significativo pot life (tempo de trabalho) e rápida secagem são também características da tinta PU aromática para essa aplicação”, ressaltou Thiago Hirose, líder de produção da Wobben Windpower (Sorocaba, SP). De acordo com Adauto Riva, gerente técnico & produtos da Renner Protective Coatings (Curitiba, PR), as resinas poliuretano possuem alta especificidade ligada às características de
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resistência às intempéries e aos raios UV, ações que ocorrem na superfície do filme de tinta. Por este motivo, sua principal utilização é como acabamento e não como primer. As tintas PU podem ser formuladas com agente de cura adequado para atender a função de primer, porém este papel é cumprido com elevada relação custo benefício pelos primers e intermediários base resinas epóxi ricas em zinco e outros pigmentos com função anticorrosiva.
PINTURA
“As tintas PU são versáteis em termos de métodos de pintura. Elas podem ser aplicadas com pincel ou rolo (mais utilizados em pequenos retoques), pelo processo de pulverização convencional (air spray), que permite grande manejo operacional e qualidade de acabamento, ou, ainda, por pulverização sem ar (airless). A pulverização sem ar determina os padrões de trabalho de alta produtividade, principalmente em peças com grandes áreas regulares, como por exemplo, as seções cilíndricas das torres eólicas”, argumentou Adauto Riva, da Renner Protective Coatings. “A proporção de uso na pintura dependerá do ambiente onde será instalada a torre, se estará sujeita ao ar vindos do mar ou a ambientes com alta concentração de gases provenientes da indústria. Esses fatores influenciam na corrosão e no desgaste pela qual essa peça estará sujeita”, disse Vavassori.
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ENERGIA EÓLICA Wobben Windpower
TENDÊNCIAS
“A tecnologia evolui constantemente e o segmento de matérias-primas para o mercado de energia eólica dispõe, também, de produtos poliaspárticos, que reúnem as funções de primer e acabamento em um único produto, apresentando performance superior às tintas base PU convencionais”, disse Adauto Riva, da Renner Protective Coatings. “Geralmente os produtos poliaspárticos possuem secagem rápida e formulação para propiciar alta espessura, excelente proteção anticorrosiva e alta retenção de cor e brilho, sendo aplicados em uma única demão (120 a 250 micrômetros), dependendo do tipo da peça. O produto foi desenvolvido para aplicações em ambientes agressivos e proporciona ótima proteção anticorrosiva, principalmente sobre o aço carbono, além de rápida secagem e ótima retenção de cor e brilho. O produto alia a resistência às intempéries e a proteção anticorrosiva dos primers epóxi, gerando baixo custo e alta produtividade”, comentou o gerente de desenvolvimento da Weg Tintas. “Outra novidade para esse mercado são os acabamentos PU base água. Eles contam com as mesmas características dos acabamentos convencionais, base solvente, porém, possem secagem rápida e ausência de solventes, o que contribui para que o aplicador reduza os riscos de periculosidade no ambiente de trabalho, gerando aumento de produtividade” finalizou Thiago Hirose, da Wobben Windpower.
Tinta PU: alta resistência à corrosão e às intempéries
Painel Eletroeletrônico 16 | Junho | Manaus - AM
2011 Evento gratuito ao público
No dia 16 de junho* será realizado em Manaus/AM o Painel Eletroeletrônico, um evento focado em engenheiros das indústrias elétrica e eletrônica, fabricantes de peças para estas indústrias, técnicos de centro de testes de materiais, projetistas e profissionais que decidem ou influenciam a aplicação destes materiais em suas linhas de produção O painel tem o objetivo de apresentar as vantagens dos composites, poliuretano e plásticos de engenharia na fabricação de peças para os setores elétrico e eletrônico *Sujeito a alteração sem aviso prévio
Confira outros eventos em nosso site www.tecnologiademateriais.com.br
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GGUIAUIADADACONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃOCIVIL CIVIL
Resistência e sustentabilidade em PU Adesivos, selantes, vernizes, impermeabilizantes, painéis isolantes, dentre outros. Esses são alguns dos mais novos destaques apresentados pelas principais empresas do segmento de construção civil na Feicon Batimat 2011
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A Pulvitec/Pidilite (São Paulo, SP) mostrou a linha Dr. Fixit PU 30C, de adesivo selante tixotrópico à base de poliuretano. O produto apresenta boa aderência, elasticidade e alta resistência ao rasgamento, envelhecimento e às intempéries. O adesivo selante foi desenvolvido para selar juntas de movimentação em concreto aparente, elementos pré-moldados, parapeitos de varandas, rejuntamentos, portas, janelas, esquadrias, madeira, metais e plásticos. Outro destaque foi a linha Polyspuma de espuma de PU expansiva, adesiva e seladora em aerosol. O produto expande em até 20 vezes em contato com o ar e a umidade da atmosfera. A espuma expansiva foi desenvolvida para vedar, fixar, chumbar, selar e calafetar os mais diversos tipos de objetos e superfícies, tais como fixação de portas e janelas (colocação dos batentes junto à alvenaria), vedação de ar-condiSelamento de juntas de cionado, caixas de distribuição de movimentação, esquadrias e força, dentre outras. fixação de portas
Pulvitec
A Viapol (São Paulo, SP), lançou para o mercado de construção civil o VitPoli Eco, um revestimento impermeabilizante que traz grande apelo ecológico e eficiência na aplicação. O produto foi desenvolvido Proteção e acabamento impermeável de para a proteção e o diversas estruturas acabamento impermeável de estruturas metálicas e de concreto, proteção das estruturas de tanques e reservatórios de efluentes industriais e esgoto, e impermeabilização de reservatórios de água potável. O produto foi fabricado à base de poliuretano vegetal, é isento de solventes, possui baixo teor de VOC (compostos orgânicos voláteis), apresenta grande aderência em diversos substratos, dispensando o uso da camada de primer, além de elevada resistência química, à corrosão e às altas temperaturas (superior a 90°C).
ADESIVO SELANTE
Pulvitec
Viapol
REVESTIMENTO IMPERMEABILIZANTE BASE PU
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GUIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL BANHEIRA EM PU
Cascola
Dânica
TELHAS TÉRMICAS
Astra
REVESTIMENTOS
A Henkel (Diadema, SP) mostrou a linha Cascola PU de adesivo estrutural utilizado para a colagem de madeira, metais, pedras e plásticos. O produto foi desenvolvido para colagens em ambientes internos e externos, sendo recomendado para aplicações em painéis de madeira para jardinagem, ofurôs, aplicações de pedras ou madeiras em beira de piscina, móveis externos ou para a fabricação de equipamentos náuticos, por exemplo. O adesivo estrutural apresenta alta força de colagem e é levemente flexível, o que permite que as estruturas em que o adesivo foi utilizado Produto utilizado não sofram grandes impactos com as ações de para aplicação movimentação. interna e externa
A Astra (Jundiaí, SP) lançou a banheira Dolce. Novidade no mercado nacional, a banheira é inteira almofadada e fabricada em poliuretano com base em acrílico. Trata-se de um modelo clássico (conceito free-standing), sem jatos de hidromassagem. A banheira possui 1.80 x 0.90 x 0.60 m.
Conceito free-standing
SELANTES BASE PU 3M
ADESIVOS PARA PISOS E
Opção para a selagem de concreto
A 3M (Sumaré, SP) expôs a linha 525 de selante base PU. O produto foi desenvolvido para selar concreto, sendo extremamente maleável e flexível, com tempo de formação de película de 90 a 150 minutos (a 23ºC e 50% de umidade relativa). A empresa mostrou, também, a linha de selante base PU 535. O produto é uma ótima opção para selar concreto, podendo ser pintado, e possui tempo de formação de película entre 60 e 90 minutos (a 23ºC e 50% de umidade relativa).
IMPERMEABILIZAÇÃO
A Dânica (Joinville, SC) destacou sua linha de telhas térmicas para coberturas termoisolantes, usadas no case da obra E-casa, no Espírito Santo, uma solução econômica e de fácil aplicação. As telhas térmicas pesam aproximadamente 10 kg/m² o que facilita sua aplicação e manuseio, aumentando a sua produtividade. Sua instalação pode ser até 70% mais rápida comparada às telhas convencionais. Por ser uma telha leve, é possível economizar na estrutura do telhado, reduzindo até 50% de terças utilizadas e eliminando até 100% das ripas. Dispensa o uso de forro interno, quando utilizada em revestimento metálico em aço nas duas faces. O produto possui excelente padrão estético e opções em cores vivas, design diferenciado, resistentes e duráveis, podendo suportar peso acima de 60 kg/m². A empresa mostrou, também, o sistema de fixação dos painéis termoisolantes TermoWall Vertical, que é revestido em aço zincado e pré-pintado com núcleo isolante em PUR e PIR. O produto é ideal para fechamento lateral e fachadas de prédios e galpões comerciais e industriais, que visam proporcionar maior conforto térmico, economia de energia (climatização) e rapidez na construção, além de oferecer alto padrão estético.
A Sika (Osasco, SP) destacou a linha de impermeabilizante Sikalastic 490T. O produto consiste em uma camada de poliuretano (membrana impermeável), resistente aos raios UV, impermeável contra a poluição constante e à contaminação. O sistema apresenta ótima adesão em pisos como cerâmica, pedra natural, vidro e policarbonatos em geral. Desenvolvido para aplicação em pisos, vidro e PC em geral
ADESIVO SELANTE DE ALTA VISCOSIDADE
A Vedapremix (São Paulo, SP) mostrou ao mercado de construção civil a linha de adesivos selantes Ultra Flex PU Construção. Trata-se de um adesivo selante elástico de alta viscosidade à base de poliuretano monocomponente utilizado para colagem e vedação. O produto possui cura rápida (ao entrar em contato com a umidade do ar), formando um elastômero de alta resistência. Outro destaque foi o adesivo selante da linha Ultra Flex Quallyflex PU 40 Construção. O produto foi desenvolvido O produto é um adesivo selante elástico, mono- para colagem e vedação de componente, de alta viscosidade, produzido com diversos substratos
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Vedapremix
Solução econômica e de fácil aplicação
Sika
SOLUÇÃO PARA
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GUIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL tecnologia SPUR+ (da GE Advanced Materials). O adesivo foi desenvolvido através da parceria entre a Solplas e a GE para uso em diversas aplicações (colagem e vedação). O produto possui ótima tixotropia (non-sag) e cura ao entrar em contato com a umidade ambiente, formando um elastômero de alta resistência.
BATENTE EM PU FUNDIDO
A Pormade (União da Vitória, PR) mostrou a linha de batentes em poliuretano fundido. O resultado da fusão da madeira com o poliuretano conferiu ao produto uma característica especial, que foi evitar a absorção de umidade proveniente Solução contra umidade do piso e a diminuição do risco de apodrecimento na madeira. A empresa foi vencedora do Prêmio Excelência em Poliuretano, na categoria Melhor Desenvolvimento de Produto.
Artecola
SELANTE E ESPUMA EXPANSIVA
A Artecola (Campo Bom, RS) mostrou a linha de selante base Resistência às intempéries e cura PU de alta elasticidade perrápida manente. O produto é resistente às intempéries, sendo indicado para juntas sujeitas à movimentação em fachadas, esquadrias, estruturas pré-moldadas, etc. O selante adere ao concreto, alvenaria, alumínio, ferro galvanizado, cerâmica e vidro. Outro destaque da empresa foi a linha de espuma expansiva de poliuretano monocomponente de secagem rápida. O produto é isento de CFC e é indicado para fixação de batentes de portas e janelas, isolamento térmico, acústico e elétrico. A espuma expansiva possui ótima adesão sobre qualquer tipo de substrato, aplicação homogênea e rendimento de 400%.
Tekbond
ADESIVOS COM ALTA ELASTICIDADE
A Tekbond (Taboão da Serra, SP) apresentou o PU40. O PU 40 é um adesivo à base de poliuretano que cura em temperatura ambiente e forma película entre 1 e 2 horas. O produto é indicado para preencher juntas internas e externas, tais como pisos, calhas, juntas de fachadas, rejuntamentos em geral, além da colagem de câmaras frigoríficas, partes com trepidação, carrocerias e baús de caminhões, calafetagem, manutenção de ar condicionados e juntas de dilatação. Cura ambiente O adesivo possui alta elasticidade (até e formação de 600%) e alta resistência e resiste à tem- película entre 1 peratura de -30 a 80°C. e 2 horas
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LINHA DE IMPERMEABILIZANTES, REVESTIMENTOS E SELANTES
A Denver Impermeabilizantes (Suzano, SP) expôs sua linha de tinta poliuretânica poliéster bicomponente Denvercoat Poliuretano. O produto possui oil free, com alto conteúdo de grupos de hidroxilas, que reagem com o isocianato alifático HDI, formando uma película de elevada resistência química, com alta durabilidade. Outro destaque foi o revestimento flexível protetor, de alto desempenho e resistência, formulado à base de poliuretano para aplicação a frio, formando uma membrana protetora monolítica. O produto é resistente à ambientes agressivos, devido a sua excelente estabilidade físico-química, além de possuir aderência, elasticidade e grande durabilidade. O revestimento foi desenvolvido para a proteção e impermeabilização de concreto submetido a condições de trabalho muito agressivas. É de fácil aplicação com rolo, trincha, rodo ou vassoura de pelo. A empresa destacou, também, a linha de adesivo selante Denverflex Poliuretano 330. O produto, base PU, monocomponente, possui grande capacidade de movimentação da junta adesiva, cura em contato com a umidade atmosférica, formando um produto flexível, fácil de aplicar, de baixo módulo e elevada resistência. A linha foi desenvolvida para montar, selar e vedar juntas e superfícies de diversos substratos. Dentre os destaques, a empresa apresentou a linha Denverjunta Poliuretano. Trata-se de um selante de elasticidade permanente, base PU com asfalto, bicomponente, fornecido em dois tipos: Denverjunta Poliuretano TX, de consistência tixotrópica e o Denverjunta Poliuretano NV, de consistência autonivelante. Os produtos são indicados para selar e calafetar juntas de dilatação e de trabalho, trincas e fissuras, horizontais e verticais, em diversas áreas e possui ótima aderência sobre diversos substratos. A Denver expôs, também, a linha Denverniz PU alifático, verniz base PU alifático, bicomponente, com alta resistência mecânica e à abrasão, com acabamento transparente e brilhante. O produto é indicado para o tratamento superficial para concreto aparente, e para aplicação em áreas internas e externas, de indústrias e residências. Outros destaques foram a linha Denver pren PU, de impermeabilizantes flexíveis para moldagem in loco, a linha Denverpren PU Arq, impermeabilizante flexível bicomponente de alto desempenho, e a linha Denvertinta PU alifático, tinta de acabamento desenvolvida para aplicações em áreas externas e internas, como acabamento impermeabilizante e protetor superficial para fachadas e estruturas de concreto. O produto apresenta boa aderência, ótima resistência aos raios UV, névoa salina e gases poluentes.
REPAROS
EM TELHADOS
A Brasilit (São Paulo, SP) destacou a linha de adesivo selante Selamax. Trata-se de um adesivo selante impermeável, com excelente resistência às intempéries, com alta flexibilidade e resistente às baixas temperaturas. O produto
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GUIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL foi formulado a partir de resinas elastoméricas de poliuretano, sendo ideal para aplicações e reparos em telhados de fibrocimento, shingle, cerâmica ou concreto, além da vedação em calhas e rufos, colagens não-estruturais de materiais como vidros, madeiras, alumínio e aço.
Isoeste
LINHA DE PAINÉIS ISOLANTES
intempéries, selagem de esquadrias e caixilho metálico e de madeira. O sistema não deve ser utilizado em locais sujeitos à pressão negativa. A empresa apresentou, também, a linha de manta asfáltica elastomérica base asfalto modificado e elastômeros estruturada com não-tecido de poliéster pré-estabilizado, utilizado para a impermeabilização de lajes, pisos, baldrames, banheiros, área de serviço, etc.
PINTURA BASE PU DE ALTO Quimatécnica
DESEMPENHO Conforto térmico e economia de energia
A Isoeste (Anápolis, GO) destacou a linha Isotelha PUR/PIR, desenvolvida para aplicação em ambientes onde é necessário conforto térmico e economia de energia. O produto é fabricado através do processo de injeção de espuma rígida de PUR de alta pressão (densidade média de 38 a 42 kg/m³) e espuma rígida de PIR (densidade média de 38 a 42 kg/m³), garantindo homogeneidade, evitando bolhas no núcleo. As telhas termoacústicas são indicadas para aplicações em shoppings, supermercados, coberturas e fachadas e indústrias em geral.
PAINÉIS E CÂMARAS FRIGORÍFICAS
A Ananda Metais (Piracicaba, SP) mostrou sua linha de painéis e câmaras frigoríficas em PUR. Os painéis isotérmicos possuem sistemas de encaixe macho e fêmea no aço e no núcleo isolante em EPS ou PUR. O produto garante um excelente acabamento e perfeita estanqueidade, proporcionando durabilidade para montagens de pequeno, médio e grande portes. As instalações das câmaras podem ser dotadas de portas giratórias ou de correr, utilizando o sistema manual ou o sistema automático. Já os painéis isotérmicos possuem núcleo isolante em EPS, PUR e LDR, podendo ser revestidos em chapa de aço pré-pintado, aço inox e alumínio.
ALTA CAPACIDADE DE DESEMPENHO
A Lwart Química (Lençóis Paulista, SP) expôs sua linha de adesivos selantes base PU. O produto foi desenvolvido a partir de resinas elastoméricas base PU, que conferem ao produto ótima estanqueidade à penetração de água, excelente resistência às intempéries e alta flexibilidade as baixas temperaturas. O produto apresenta alta capacidade de desempenho na movimentação e propriedades tixotrópicas (não escorre na vertical), sendo indicado para colagem não estrutural de diversos substratos tais como madeira, alumínio, etc, além da selagem de juntas de dilatação horizontal ou vertical, em concreto com ou sem insertos metálicos, entre estruturas e elementos pré-moldados, vedação em juntas expostas às
Linha para a proteção de fachadas e dutos
A Quimatécnica (São Paulo, SP) expôs ao mercado de construção civil a linha Imperpoly Color Plus. Trata-se de uma tinta base PU alifático brilhante, com adição de solvente. O filme curado forma uma membrana resistente com excelente aderência, alta durabilidade a todas as estruturas, submetidas a ambientes agressivos. O produto foi desenvolvido para uso em áreas de produção, montagem, cozinhas, salas com exigência de alto grau de limpeza, oficinas, indústrias de laticínio, indústria de bebidas, indústrias farmacêuticas, dentre outras. Pode ser aplicado como pintura decorativa e selamento dos revestimentos monolíticos espatulados à base de resina epóxi. A linha apresenta como principais características alta adesividade química a diversas superfícies, resistência aos raios UV, resistência à abrasão, além de alta durabilidade com baixo custo de manutenção, alta resistência a diversos produtos químicos, acabamento impermeável e permite fácil limpeza da superfície. Outro destaque foi a linha Imperpoly Plus de verniz PU brilhante alifático com adição de solventes e de rápida secagem. O produto é composto por resina e endurecedor, devido a sua extraordinária capacidade química e recomendável como camada de sacrifício, promove ótima proteção às estruturas, submetida a ambientes de agressão mediana tais como pisos industriais, estruturas de concreto, estacionamentos, hangares de aviões, armazéns, recobrimento de diques de contenção secundária, pisos hospitalares, pisos residenciais, etc. A linha de verniz apresenta como principais características ótima adesividade a diversas superfícies, alta resistência às intempéries e a diversos agentes químicos, elevada resistência à abrasão e ao impacto, além de excelente aderência sobre o concreto e argamassas.
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TPU
TPU: calçados femininos Confira as principais aplicações dos TPUs em calçados femininos, o que o mercado
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mercado de calçados femininos busca, mais do que nunca, sofisticação, materiais de alta performance e durabilidade, sem abrir mão dos quesitos moda e conforto. Foi nessa onda que o TPU pegou carona e passou a englobar diversas aplicações nesse mercado tão competitivo e com boas perspectivas de consumo para os próximos anos. O uso do TPU em calçados femininos, no Brasil, sempre esteve muito limitado à injeção de tacos e solas. Hoje, há um grande potencial de crescimento nas aplicações em soletas, solas, tacões, cabedais, biqueiras, estabilizadores, amortecedores, dentre outras aplicações. Os tacos de calçados femininos ainda fazem amplo uso de TPU. Exige-se dos tacos que aguentem elevadas forças de compressão conjugadas a resiliências que proporcionem conforto, que dificilmente deformem, que não desgastem muito rapidamente (ou seja, que suportem elevadas forças de abrasão) e que não se destaquem dos saltos, sem contar o fato de que os tacos devem receber pigmento, ou seja, precisam ser da mesma cor que o salto.“Os TPUs mais indicados para tacos e tacões são os de base poliéster, pois eles aliam alta resistência à abrasão, à deformação permanente, principalmente para os micro tacos, em função de sua área de contato, seu potencial de amassamento e à alta concentração de peso”, acrescentou Luiz Carlos de Lira, consultor técnico-comercial da Scandiflex (Mauá, SP). Embora a característica elastomérica não seja o principal atrativo dos TPUs para solas de calçados femininos, ele se soma
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Via Marte
Via Marte
Disantini
Disantini
disponibiliza em termos de matérias-primas e as tendências para este segmento
à excelente resistência à abrasão, à fácil pigmentação, à boa aderência e à fácil produção de componentes para se destacar como uma ótima opção para os transformadores. Outro atrativo do TPU para o transformador é a possibilidade de fabricar solados com espessuras mais finas, devido à alta resistência mecânica, com isso, consegue-se obter um design diferenciado sem o aumento substancial do custo desse solado”, ressaltou Daiane Rigo, representante comercial técnica da BASF (Mauá, SP). “Com uso do TPU em solas, o transformador prima pela alta produtividade e redução nas perdas de processo”, afirmou Luiz Roxo, representante técnico-comercial de TPUs para o Brasil e América Latina da Bayer MaterialScience. Para Carlos Augusto Knoll de Carvalho, gerente de produto TPU & Filmes da Huntsman (São Paulo, SP), nos últimos três anos, houve uma aplicação de TPU em calçados femininos interessante e de volume relevante que foi nos cabedais dos calçados e o TPU, nesta aplicação é utilizado como estrutura. Dentre as principais vantagens dos TPUs, base poliéster, para aplicações no segmento de calçados femininos está a possibilidade de oferecer diversas faixas de dureza, alta flexibilidade e a capacidade de fabricar calçados com designs arrojados e desenhos complexos, o que não se consegue com o uso de outros materiais.
TENDÊNCIAS
No que diz respeito à redução de peso (densidade), alta performance e estética em solas, os TPUs expandidos estão
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cada vez mais ganhando o mercado de calçados femininos, principalmente, na Europa. “O TPU expandido é uma novidade no mercado de calçados, pois além de manter diversas características do TPU convencional, ele oferece leveza e conforto, com a facilidade de ser processado em equipamentos convencionais”, afirmou Luiz Carlos, consultor técnico-comercial da Scandiflex. Segundo, Carlos Knoll, da Huntsman, a empresa possui uma linha de TPU expandido, sem ftalato, com capacidade para a fabricação de solas com densidade que varia entre 0,50 e 0,70 g/cm³, dependendo do projeto do calçado, em relação ao TPU convencional. O produto é utilizado, principalmente, para a fabricação de calçados esportivos femininos, casuaus e de corrida.Trata-se de um TPU formulado com agente expansor. Durante o processo de injeção, o TPU é fundido e ativado pelo agente expansor (essa ativação ocorre quando o material é injetado no molde). Dentro do molde, os gases são liberados formando o TPU expandido com menor densidade. De acordo com Daiane Rigo, representante comercial técnica da BASF, o que vemos no mercado de calçados femininos em termos de tendências são TPUs de baixa dureza (35 – 45 shore A) e TPUs fabricados a partir de fontes renováveis, seguindo a tendência de sustentabilidade que o mercado busca. Filmes e não tecidos elásticos agradáveis ao toque e, que permitem a transpiração, também podem ser fabricados em TPU. De fácil impressão, eles possibilitam a produção de acabamentos funcionais nos calçados. A DuPont (Barueri, SP) disponibiliza para o mercado calçadista feminino uma linha de TPUs base éster para aplicação em saltos e taquinhos (salto com 1 cm x 1 cm) onde a solicitação mecânica (abrasão e compressão) é muito severa por estar distribuída em uma área muito pequena. O produto possui alta resistência ao creep, impacto, fadiga e boa retenção das propriedades em altas temperaturas, além da alta resistência a diversos produtos químicos, óleos e solventes. De acordo com Loraine Diaferia Antunes, líder de marketing da divisão DuPont Performance Polymers para a América Latina, o produto possui maior estabilidade do processo e menor ciclo de processamento, com vantagens de produtividade expressivas ao transformador, além da redução do ciclo de injeção em até 30%, quando comparado ao TPU convencional. O produto também pode ser utilizado para a fabricação de solados, tiras, palmilhas e sistemas de amortecimento.
MERCADO
“A indústria de calçados esportivos femininos também está em plena expansão com o uso do TPU em sistemas de alta performance em amortecimento, contra-fortes, palmilhas e cabedais”, afirmou Loraine. “Em calçados esportivos femininos, a vantagem em utilizar o TPU (expandido ou convencional) em solas de calçados de conforto está nas características físicas do material. Com o TPU, o transformador busca equilibrar leveza, com um TPU mais macio, proporcionando mais conforto ao caminhar. Já num calçado de corrida, por exemplo, o transformador tem a opção de utilizar um TPU com menor dureza (60 a 65 shore A), com alta flexibilidade até um material com dureza que varia de 90 a 95 shore D. Havendo a possibilidade de compor um calçado esportivo, com solas
Divulgação
TPU
TPU: mercado em expansão
adequadas ao tipo de esporte que o tênis está sendo desenhado (corrida ou caminhada). Em calçados de corrida, a principais características são alta resistência à abrasão, a adesão, a deformação dinâmica e um alto módulo de elasticidade. Numa corrida, o calçado passa por um processo de esforço dinâmico constante em que o TPU mais do que nunca precisa ter estas características”, ressaltou Carlos, da Huntsman. “O mercado de TPU para o segmento de calçados femininos é altamente atraente e vem crescendo ano após ano alavancado por projetos ousados que buscam resinas com características cada vez mais técnicas e, principalmente pelas exigências de um público consumidor altamente crítico, que exige calçados diferentes para ocasiões diferentes e, buscam calçados tão versáteis quanto a sua própria capacidade de ocupar espaços nunca antes alcançados”, finalizou Luiz Carlos, da Scandiflex.
Estudo de mercado No cenário atual uma parte importante do mercado interno sul americano está sendo abastecida com produtos de maior valor agregado e conteúdo tecnológico, o que é um claro indício de que o setor está realizando importantes investimentos com o intuito de modernizar e ampliar sua capacidade produtiva e tecnológica. Este contexto de crescimento induziu também a entrada de novas empresas no setor, gerando uma ampliação da base produtora. Sem dúvida o desenvolvimento do mercado interno foi uma importante plataforma para melhorar a competitividade e inserção externa da indústria de calçados, principalmente da Argentina. Segundo a CIC - Cámara de la Industria del Calzado, a grande maioria dos fabricantes argentinos vêm apostando no mercado interno. Desta maneira, cerca de 79% do consumo nacional de calçados é abastecido com a produção nacional. Historicamente nos países da América Latina, as empresas calçadistas especializam-se por segmentos (esportivo, não esportivo e suas respectivas variações) e não por tipos de materiais. Os calçados produzidos nestes países são bem diversificados, sendo que lá não existe um pólo especifico para cada segmento de calçado. Todos os APLʼs produzem todos os tipos de calçados. Fonte: Assintecal
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ACABAMENTO Tintas e vernizes: vocações diferenciadas Tintas e vernizes de base poliuretano têm uma diversidade muito grande de vocações. Isso faz com que, seja por exemplo no mercado moveleiro, no de repintura automotiva ou industrial em geral, o poliuretano se caracterize como um material de qualidade superior. Confira algumas dessas vocações a seguir
Divulgação Cray Valley
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Tintas: um universo em expansão
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Mercado moveleiro
aplicação de vernizes e tintas de poliuretano em superfícies de madeira já é de uso tradicional no mercado. Seja sob a forma de primers e fundos de poliuretano, ou como tintas pigmentadas para acabamento, os vernizes e tintas de PU para madeira destacam-se pela elevada resistência química, resistência aos raios ultravioleta ou UV (para as versões alifáticas), alta resistência mecânica e – ainda mais importante – durabilidade, o que os torna uma opção ideal para quem busca um acabamento superior ao de resinas alquídicas, acrílicas e esmalte sintético, por exemplo. Normalmente bicomponentes, as tintas e vernizes de PU são vendidas pelos fabricantes para o mercado industrial ou para o cliente final. “Nosso maior mercado é o industrial, embora também atuemos no varejo, com tintas e vernizes em PU e outros materiais”, afirmou Marcelo Lopes de Almeida Cenacchi, diretor geral da Sayerlack (Cajamar, SP), que produz e comercializa primers e fundos poliuretanos (pigmentados ou transparentes), também chamados de fundos seladores transparentes, e acabamentos (pigmentados ou transparentes, foscos ou brilhantes). Uma aplicação dessas tintas e vernizes é em móveis os mais diversos, residenciais ou de escritório, totalmente ou parcialmente de madeira, assim como em portas e esquadrias, ou ainda móveis infantis. “O mercado de móveis infantis tem crescido consideravelmente, sendo que para ele nós precisamos oferecer tintas e vernizes especiais, de nula ou baixa toxicidade, que não promovem riscos às crianças que forem usá-los”, disse, salientando que essas tintas e vernizes são aprovados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT. Segundo Cenacchi, outro mercado que tem evoluído é o de portas e esquadrias. “No Brasil, há alguns anos começou a ser vendida a porta pronta, ou seja, já com acabamento, e isso promove um maior consumo de nossos produtos pela respectiva indústria de móveis”, afirmou ele. Nesse nicho,
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8a Edição
SHIPBUILDING AND OFFSHORE INDUSTRIES EXPO AND CONFERENCE
3-5 I Agosto I 2011 Centro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro - Brasil • Mais de 11.000 m² de área de exposição reunindo as últimas novidades em produtos e serviços para construção e reparação naval, além de soluções para o setor de petróleo e gás. • Em 2010 o evento contou com mais de 320 empresas expositoras nacionais e internacionais, vindas de países como Argentina, Japão, China, Espanha, Suécia, Coréia do Sul, EUA, Finlândia, Itália, Noruega, Canadá e Holanda. • Agora organizada em parceria com a UBM, promotora dos eventos Marintec China, Cruise Shipping Miami e Sea Japan.
Informações: + 55 11 4689-1935 l navalshore@ubmbrazil.com.br
www.navalshore.com.br Organização
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Mídia Oficial
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ACABAMENTO uma nova tecnologia que vem despontando é a de poliuretanos e outras resinas com base em água. Outro mercado ainda é o de pisos de madeira, nos quais a tendência é de envernizamento no local. “Nesse mercado, a tecnologia que domina é base d’água”. A secagem ultravioleta também tem se firmado, aplicada ao segmento dos móveis populares, por exemplo. Já em móveis de alto padrão, o que se exige é alto brilho. Aplicados por pistola, os vernizes e tintas de poliuretano, seja qual for o mercado final, vêm se caracterizando por apresentarem maior teor de sólidos e baixa viscosidade. “Alguns aplicadores costumam aumentar a pressão da pistola e diluir a tinta ou verniz, após a catálise, em bastante solvente. Eles acreditam que com isso a tinta rende mais”, contou Cenacchi. “Mas o que acontece é o inverso: um maior rendimento está sempre nas tintas e vernizes em que a pintura é mais densa em termos de teor de sólidos, e em que não se torna necessário utilizar solvente. Dessa forma, até a pintura torna-se mais rápida”.
Repintura automotiva Extremamente importante nesse mercado em especial, a variação em alto, médio ou baixo teor de sólidos é a principal forma de distinguir os vernizes e tintas de base poliuretano para o mercado de repintura automotiva. “A repintura é o maior mercado em que atuamos, mas há também nichos na pintura de frotas e caminhões, por exemplo”, afirmou André Luís da Cruz, gerente de desenvolvimento de produto da Sherwin Williams – Divisão Automotiva (São Bernardo do Campo, SP), que comercializa versões de baixo, médio e alto sólidos em vernizes, e de médio e alto sólido em tintas e primers. “Em vernizes, os teores são de 40 a 45% para baixo sólido, de 45 a 50% para médio sólido e superior a 50% para alto sólido”, explicou. “Já as tintas e os primers dividem-se em médio sólido (de 50 a 65%) e alto sólido (acima de 65%)”. Os vernizes da empresa servem para dar brilho a sistemas que utilizam, na sua base, tintas poliéster, chamadas de basecoat. “Esses vernizes são catalisados por sobre a base poliéster, fazendo uso de uma mescla de isocianatos MDI e HDI”, disse Cruz. “Por baixo da base tem o que chamamos de wash primer, que não é feito com poliuretano, cuja função é fosfatizante, ou seja, anticorrosiva”. O teor de sólidos permite distinguir os vernizes e primers em função do seu acabamento. As principais características do verniz poliuretânico em relação a outros tipos de vernizes são, segundo Cruz, o alto brilho, a boa proteção aos raios ultravioleta, a boa resistência química (a solventes, principalmente, ou seja, gasolina, álcool, MEK) e também a abrasivos (riscos). Já as tintas de poliuretano servem para proporcionar cores sólidas (não metálicas) aos veículos a serem pintados. “A aplicação de tinta de poliuretano, independente do teor de sólidos, é muito usada no mercado de pintura de caminhões e de frota, dada a agilidade de processo”, afirmou Cruz. “Quanto maior o teor de sólidos, mais tinta é transferida para a peça, e com isso melhor a resistência e a pintura”, disse Cruz. “Claro que isso interfere no custo”. Isso, contudo, não afeta as tendências que podem ser verificadas nesse mercado. “Não é uma tendência muito forte, mas o mercado tende a passar de outras tecnologias ou do baixo e médio sólidos para a linha de alto sólidos.
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Isso no mercado como um todo, em que a maioria dos aplicadores já utiliza médio sólido”. Uma explicação para essa tendência é que, por requererem menos passadas na hora da aplicação, as tintas com teor de alto sólido permitem ganhar em qualidade e produtividade, e isso interfere diretamente no custo, para cima ou para baixo – a depender do caso. O ganho de qualidade e produtividade deve-se ao poder de cobertura – muito maior das tintas em PU se comparado com a aplicação de esmalte sintético ou de laca de nitrocelulose. Mas há outras vantagens. “Um produto de alto sólidos reduz a emissão dos chamados VOCs (compostos orgânicos voláteis)”. A utilização de produtos a serem catalisados – como o poliuretano – exige certos cuidados. “O usuário que utiliza esmalte sintético pode fazer a diluição e não usar tudo de uma vez. Isso não pode ser feito com tintas de base poliuretânica”, disse Cruz. Outro detalhe (este, com respeito a produtos base água): como a água tende facilmente a reagir com o isocianato, a aplicação de vernizes e tintas de base poliuretânica requer ambiente controlado – em umidade e temperatura. Mas até as montadoras utilizarem vernizes base d’água vai levar alguns anos – elas ainda usam o verniz base solvente em larga escala.
Mercados diversos A aplicação de tintas e vernizes à base de poliuretano pode também se dar numa ampla gama de segmentos, atribuindo resistência química especial ou protegendo estruturas, equipamentos e peças em geral da ação das intempéries. “O mercado da linha de poliuretano é bem vasto em se falando de tintas, atendendo todos os segmentos onde se busca proteção para áreas desabrigadas”, disse Jorge Miguel Eleotério, formulador do laboratório de tintas líquidas da Weg Tintas (Guaramirim, SC). Implementos agrícolas, estruturas em geral, máquinas, equipamentos, embarcações de lazer, navios, plataformas de petróleo, pintura externa de tanques, etc., são apenas algumas das utilizações das tintas e vernizes de PU. “O uso da tinta PU se dá desde a manutenção industrial, onde além do acabamento existe preocupação com a proteção anticorrosiva até a pintura de iates, por exemplo, onde a variedade de cores e a estética são imprescindíveis”. Vernizes são aplicados também na esmaltação de fios para uso em bobinados. As tintas poliuretânicas de alta qualidade geralmente são bicomponentes, feitas à base de resinas acrílicas hidroxiladas. Estas possuem hidroxilas livres que quando reagem com isocianatos alifáticos são, devido à estrutura química, muito pouco atacadas pelos raios ultravioleta, conferindo também ótima retenção de brilho e cor – ao contrário de tintas de base epóxi ou alquídicas que, expostas ao intemperismo, sofrem ao longo do tempo alteração de cor e tendem a perder a cor inicial e o brilho. Isso faz com que o poliuretano seja também utilizado como tinta de acabamento, conferindo proteção necessária à ação do tempo. A aplicação das tintas de base PU exige diversos cuidados de processo. Alguns deles: controle de umidade, pois os isocianatos são muito sensíveis e reagem preferencialmente com a umidade, produzindo gás carbônico que provoca, por exemplo, fervura; limpeza do substrato, no caso a superfície do primer, que precisa estar seca, isenta de óleos, graxas e poeira, ou no caso de primers, a limpeza,
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ACABAMENTO Trem bala: oportunidade em tintas Claro, SP). Para isso, as tintas precisam atender às normas ASTM E 162 (norma de índice de propagação de chama), ASTM E 662 (densidade ótica de fumaça) e BSS 7239 (norma Boeing para emissões de gases tóxicos). Essa proteção antichama indica as tintas poliuretânicas também para o acabamento externo de estruturas em plataformas. “A aplicação de tinta antichama é indicada para todas as áreas do trem-bala e da plataforma que necessitam de proteção antichama, principalmente peças feitas de composites, como bancos, laterais, painéis, etc.”, disse Lopes.
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Sem deixar a menor margem a dúvidas, o trem-bala será a maior obra de transportes que irá agitar o mercado brasileiro nos próximos anos. Consistindo de uma linha férrea com extensão prevista de 518 km, o trem-bala é também uma grande oportunidade para as tintas em poliuretano. “As principais vantagens da tinta de poliuretano é a sua resistência às intempéries, se aplicada nas carenagens externas, e a resistência à propagação do fogo, como bancos e painéis para acabamento interno”, afirmou Gustavo Lopes, gerente de marketing da Perfortex Indústria de Recobrimento de Superfície (Rio
Trem-bala: grande oportunidade para o poliuretano
desengraxe e desengordura da superfície; atenção às indicações de diluição, homogeneização e mistura, devendo antes homogeneizar o componente A, certificando-se de que não haja pigmento retido no fundo da embalagem antes de misturar-se o componente A ao catalisador, etc. A utilização da tinta base PU pode ser feita por cima de primers diversos (epóxi, por exemplo, quando se exige alta proteção anticorrosiva e proteção ao intemperismo) ou como primer de dupla função (usada como primer e acabamento ao mesmo tempo). Quando a superfície já recebeu algum tratamento, como o aço galvanizado, aplica-se um promotor de aderência, seguido do acabamento em poliuretano. O custo das tintas PU é mais elevado, em função da tecnologia e do desempenho. Mas, fazendo as contas, isso pode virar em favor
do PU. “Tintas com alto teor de sólidos possuem um rendimento muito superior e a relação reais/m2 de área pintada é mais vantajosa”, disse Eleotério, da Weg. “Isso faz com que os produtos de base PU sejam preferidas não só pelo rendimento, mas pela qualidade e por estenderem o tempo de manutenção das estruturas, assim como a durabilidade”. Como efeito, os revestimentos em PU são já bem aceitos no mercado. “Os segmentos marítimo, offshore e sucroalcooleiro já especificam em seus planejamentos de pintura o uso de tintas com maior teor de sólidos por volume, assim como com baixo teor de solventes voláteis (VOCs)”. Outra tendência é em favor das tintas base água, que representam maior segurança, melhor qualidade do ar e menor seguro de transporte, por exemplo.
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m A R Ç O • m A I O • 2011
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INVESTIMENTO
Dow anuncia dois novos Centros de Pesquisa Anunciados durante a Feiplar & Feipur 2010 e no começo de 2011, dois novos centros de pesquisa, um de poliuretano e outro de plásticos, prometem transformar as atividades da Dow em todos os mercados atendidos por esses polímeros
A
norte-americana Dow Brasil (São Paulo, SP) anunciou, durante a Feiplar Composites & Feipur 2010, em novembro do ano passado, o investimento de 2 milhões de dólares num Centro de Desenvolvimento de Poliuretanos e Sistemas Formulados, a ser sediado em Jundiaí, SP. Esse centro, inaugurado em janeiro deste ano, fornecerá uma série de serviços, incluindo análises químicas, ensaios físico-químicos e caracterização de propriedades físicas de amostras em poliuretano, por meio de equipamentos de simulação da produção de uma vasta gama de aplicações de PU.
CENTRO DE PLÁSTICOS
Poucas semanas depois do anúncio do centro de Poliuretano, e já em 2011, a mesma empresa anunciou a construção de um Centro de Desenvolvimento de Aplicações de Plásticos. “Nesse centro, estudaremos novas formulações e combinações das resinas existentes no portfólio da empresa, de forma a atender as demandas de mercado ou até mesmo nos anteciparmos a tendências”, disse Carlos Costa, gerente de pesquisa e desenvolvimento de filmes industriais e embalagens de consumo para a área de plásticos da Dow para a América Latina. Os investimentos nesse novo centro foram de 5 milhões de dólares. Com esses dois investimentos, a Dow contará, em Jundiaí, com dois centros, um deles focado em Poliuretano e outro em Plásticos, ambos situados no mesmo complexo.
POLIURETANO
Segundo Marco Fay, diretor de Sistemas Formulados da Dow Brasil, o novo centro de tecnologia de poliuretano terá como foco o desenvolvimento de soluções personalizadas PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
Investimento_PU44_01.indd 26
Dow Brasil: novo centro de Plásticos Máquinas: equipamentos modernos
em poliuretano, assim como de formulações para os clientes da empresa. “O centro contará com uma equipe técnica de profissionais qualificados e engajados no mercado, conforme as mais recentes tendências tecnológicas”, disse. O novo centro fornecerá serviços como análises físico-químicas, a caracterização de propriedades físicas e o desenvolvimento de amostras para clientes. A Dow possui centros de pesquisa similares nos Estados Unidos, Europa e Ásia, sendo que as atividades desses centros será integrada às do novo centro de pesquisas, alinhando-o globalmente. Segundo Marcelo Fiszner, líder de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos de Performance da Dow para a América Latina, a principal razão que levou a empresa a criar o novo centro foi atender as necessidades dos clientes.
PLÁSTICOS
Já o novo centro de Plásticos estará focado no desenvolvimento de resinas para confecção de filmes industriais, tubos para irrigação, pressão e água, embalagens alimentícias e ainda produtos de higiene e limpeza. “Nosso objetivo é encontrar soluções que permitam consumir menos matéria-prima, mantendo as propriedades requeridas para as funções que precisam desempenhar, visando causar menos impacto ao meio ambiente e gerar economia para o transformador”, disse Costa. Tendo como foco especialmente o polietileno, o novo centro de Plásticos da empresa possuirá uma linha de extrusão, uma termoformadora e uma máquina de empacotamento automático.
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Renovação Gratuita* Questionario.indd 83
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EVENTOPainel Automotivo
2010
Huntsman: poliol de soja em espumas acústicas
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Painel Automotivo_PU44_01.indd 28
Tabela 1 – Formulações por partes por peso Padrão, partes por peso
10% de soja, partes por peso
20% de soja, partes por peso
Poliol A
60
48,84
37,68
Poliol B
40
40
40
Poliol de soja
0
11,16
22,32
Catalisadores
3
3
3
Pigmentos
1
1
1
Surfactantes
1
1
1
Água
6
6
6
Material
As amostras testadas consistiram de mantas com 1 m x 1 m x 25 mm fabricadas por moldagem por injeção. Foram estabelecidas três relações de trabalho, de forma a obter os índices estequiométricos de 65, 75 e 85 para formulações sem poliol de soja, com 10% e com 20%. A densidade da peça foi estipulada em 37 kg/m3. As temperaturas do poliol/iso e do molde foram, respectivamente, de 26 a 28º C e de 60 a 65º C. Foi de 2 minutos o tempo de desmolde e as peças foram calandradas posteriormente a sua obtenção. A tabela 2 resume as propriedades mecânicas alcançadas por cada formulação, por cada relação estequiométrica. As amostras foram submetidas a dois tipos de ensaio de propriedades acústicas: o Alpha Cabin e o Apamat II. Pelo Alpha Cabin, foram conseguidos os gráficos 1, 2 e 3, que exprimem o coeficiente de absorção acústica das formulações sem poliol de soja e com 10% e 20% de poliol de soja para as relações estequiométricas de 65, 75 e 85, respectivamente.
Absorção por Alpha Cabin pelo índice de 65
Coeficiente de absorção
A
utilização de poliol de soja para fins de absorção acústica em automóveis foi o foco da apresentação de Rafael de Campos, do suporte técnico da Huntsman (São Paulo, SP), no Painel Automotivo 2010, ocorrido às 11h50 de 11 de novembro de 2010, durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2010. Num primeiro momento, Campos explicou o comprometimento da Huntsman no desenvolvimento de soluções Rafael de Campos, Huntsman a partir de matérias-primas de fontes renováveis, elemento chave para as estratégias de sustentabilidade das empresas do setor automotivo. Segundo ele, esse comprometimento veio ao par de um grande impulso, nos últimos anos, para utilizar produtos renováveis/verdes. Contribuiu para isso o acentuado aumento dos preços do petróleo em 2006 e 2007, que levou os consumidores de poliol a buscar opções para substituir os produtos a base de petróleo. Subproduto da produção de farelo de soja, o óleo de soja é a fonte principal dos polióis à base de soja e, por ser pouco utilizado na indústria de alimentos, não interfere no fornecimento de alimentos tendo como base essa matéria-prima. A produção de poliol a partir de óleo de soja pode ocorrer de várias formas, cada uma delas fundamental para determinar o teor de matérias-primas renováveis no poliol. Duas dessas formas são: por oxidação de ar e por quebra do óleo de soja em grupos metil-éster. Segundo Campos, uma tendência clara pode ser verificada no uso de materiais pelas montadoras de automóveis para reduzir a ocorrência de ruídos dentro dos veículos, qual seja, utilizar materiais com tecnologias de absorção de som ao invés de materiais com tecnologias de isolamento de som. A distinção entre esses dois tipos de materiais está em que os materiais isoladores de som funcionam de modo a repelir as ondas sonoras, impedindo que entrem no interior do veículo, ao passo que os materiais absorvedores de som dissipam as ondas de som após sua penetração no interior do veículo. Essa distinção afeta de forma direta a fabricação de peças internas com o objetivo de reduzir a ocorrência de ruídos nos automóveis. O estudo desenvolvido por Campos teve por objetivo estudar os efeitos de se adicionar poliol de soja de alto teor de renováveis em espumas acústicas utilizadas na produção de absorvedores de som para o painel de instrumentos e para revestimento do carpete do veículo. Foram comparadas três formulações: sem poliol de soja, com 10% de poliol de soja e com 20% de poliol de soja. As formulações por partes por peso estão explicadas na tabela abaixo.
Controle (65, sem poliol de soja) Amostra 1 (65, com 10% de poliol de soja) Amostra 2 (65, com 20% de poliol de soja)
Freqüência Terceira Oitava
Gráfico 1
28 5/20/11 8:51 AM
EVENTO Absorção por Alpha Cabin pelo índice de 85
Coeficiente de absorção
Coeficiente de absorção
Absorção por Alpha Cabin pelo índice de 75
Freqüência Terceira Oitava
Freqüência Terceira Oitava
Controle (75, sem poliol de soja)
Controle (85, sem poliol de soja)
Amostra 1 (75, com 10% de poliol de soja)
Amostra 1 (85, com 10% de poliol de soja)
Amostra 2 (75, com 20% de poliol de soja)
Amostra 2 (85, com 20% de poliol de soja)
Gráfico 2
Gráfico 3
Painel Automotivo 18 | Outubro | São Paulo - SP
Evento gratuito ao público
sem
,
,
No dia 18 de outubro de 2011, será realizada a quinta edição do Painel Automotivo, com o objetivo de apresentar as novas tecnologias em plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) para esta indústria, assim como mostrar os projetos em andamento para o setor automotivo no Brasil e demais países da América do Sul. Cerca de seis palestras técnicas, ministradas pelos patrocinadores, focarão, matérias-primas, tecnologias e aplicações para o setor automotivo.
Informações: tabatha@artsim.com.br Painel Automotivo_PU44_01.indd 29 calhau_automotivo.indd 1
2011
O evento é gratuito, entretanto dirigido e exclusivo para profissionais de projeto, engenharia e análise de materiais de montadoras, encarroçadeiras e fabricantes de autopeças.
Sua empresa também pode apresentar produtos para uma melhor performance das peças automotivas. Contate-nos e conheça todos os benefícios de ser um patrocinador do Painel Automotivo 2011.
Tel.: (55
11) 2899-6377 5/23/11 5/23/11 9:28 8:53 AM AM
2010
EVENTOPainel Automotivo Tabela 2 – Propriedades mecânicas para cada formulação e cada índice estequiométrico
Padrão
10% Poliol de Soja
20% Poliol de Soja
Método
Unidade
Índice 85
Índice 75
Índice 65
Índice 85
Índice 75
Índice 65
Índice 85
Índice 75
Índice 65
Resistência à Tração
ASTM D3574, Test E
kPa
213
165
111
159
140
107
88
114
110
Alongamento
ASTM D3574, Test E
%
115
108
105
95
98
103
58
85
95
Resistência ao Rasgo
ASTM D3574, Test F
N/M
254.6
216.7
184.5
237.7
190.9
161.9
183.2
159.5
144.8
Deformação Permanente, Ct
ASTM D3574, Test D
%
31.1
31.8
40.4
32.3
35.4
39.1
33.4
30.9
40.2
Deformação Permanente, Envelhecido úmido Ct
ASTM D3574, Test D, Test J1 aging
%
24.3
21.2
23.5
22.6
21.7
22.9
21.6
20.6
23.5
ASTM D3574, Test D,Test L aging
%
34.2
34.9
41.9
32.3
30.4
32.8
33.6
29.2
35.1
Dureza por compressão, 50%
ASTM D3573, Test C
Pa
6127
4529
3279
4902
3909
3144
4584
3353
2974
Dureza por compressão, 50%, Envelhecido
ASTM D3573, Test C, Test J1 aging
Pa
5889
4427
3545
4930
3989
3727
4131
3504
3285
Dureza por compressão, 50%, Porcentagem de perda
ASTM D3573, Test C
%
3.88
2.25
8.11
0.57
2.05
18.54
9.88
4.5
10.46
Teste
Deformação permanente, Úmido, Ct
Perda de inserção (Apamat II) pelo índice de 75
Perda por inserção
Perda por inserção
Perda de inserção (Apamat II) pelo índice de 65
Freqüência (Hz)
Freqüência (Hz)
Controle (65, sem poliol de soja)
Controle (75, sem poliol de soja)
Amostra 2 (65, com 20% de poliol de soja)
Amostra 1 (75, com 10% de poliol de soja)
Amostra 1 (65, com 10% de poliol de soja)
Amostra 2 (75, com 20% de poliol de soja)
Gráfico 4
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Gráfico 5
30 5/5/11 2:55 PM
EVENTO O resultado das medições foi o de que a adição de 10 e 20% de poliol de soja afetou o coeficiente de absorção acústica da
Perda por inserção
Perda de inserção (Apamat II) pelo índice de 85
Freqüência (Hz) Controle (85, sem poliol de soja) Amostra 1 (85, com 10% de poliol de soja) Amostra 2 (85, com 20% de poliol de soja)
Gráfico 6
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espuma para mais e para menos, dependendo da quantidade do poliol de soja usado, do índice em que a peça foi obtida e da freqüência em que a propriedade foi medida. Pelo Apamat II, foram conseguidos os resultados dos gráficos 4, 5 e 6, para formulações sem poliol de soja e com 10 e 20% de poliol de soja, em três relações estequiométricas (65, 75 e 85). Ver gráficos abaixo. O resultado das medições foi o de que a adição de 10 e 20% de poliol de soja afetou em menor proporção o coeficiente de perda por inserção da espuma, sendo ele para mais e para menos a depender da quantidade do poliol de soja usado, do índice em que a peça foi obtida e da freqüência em que a propriedade foi medida. Como resultado do estudo como um todo, Campos chegou a algumas conclusões. Primeira delas: que a adição de 10 e 20% de poliol de soja reduziu a resistência a tração e ao rasgo e o alongamento da amostra, mas não afetou a deformação permanente, tornando além disso a espuma mais macia. Segunda: que a adição de poliol de soja afetou tanto positiva quanto negativamente as propriedades acústicas, dependendo da porcentagem de poliol de soja, do índice e da freqüência medida. Terceira e última: que as espumas acústicas podem ser fabricadas com poliol de soja, mas que as formulações devem ser ajustadas para se obter propriedades físicas e acústicas conforme a necessidade.
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EVENTO
Conferência da Huntsman reúne quase 500 pessoas em São Paulo
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Huntsman recebeu em novembro último mais de 450 pessoas no Latin America Customer Conference 2010 em São Paulo, Brasil. O evento de dois dias, intitulado “We See A Better World” (Nós Vemos Um Mundo Melhor) reuniu associados e clientes Huntsman de diversos países da América Latina, junto com os diretores mundiais das atividades corporativas, e presidentes mundiais das divisões de negócios globais da Huntsman. “Esta foi a primeira vez que a Huntsman reuniu todos os seus associados e clientes de toda a região da América Latina”, disse o Dr. Derek Crofton, Diretor da Cadeia de Suprimento das Américas, e Diretor da América do Sul. “A totalidade dos feedbacks, tanto dos associados como dos clientes, foi incrivelmente positiva”. No primeiro dia, Peter Huntsman, Presidente e CEO da empresa, iniciou o evento dos associados Huntsman enfatizando a importância do mercado da América Latina para a economia global, e para a estratégia de negócios da Huntsman. Acompanhando uma apresentação em vídeo, os associados Huntsman assistiram a apresentações feitas pelas lideranças da empresa nas seguintes áreas: finanças, recursos humanos, compras e EHS (Meio ambiente, Saúde e SeguranPeter Huntsman, Presidente ça), assim como a apresentações dos presidentes das divisões Texe CEO da Huntsman
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tile Effects, Advanced Materials, Performance Products, Polyurethanes e Pigments. Durante essas apresentações, cada palestrante discutiu a atual situação de sua respectiva divisão/negócio e respondeu questões dos associados Huntsman. No segundo dia, Um jantar formal serviu para encerrar o evento mais de 350 clientes da América Latina se juntaram ao evento. Logo depois da apresentação de abertura de Peter Huntsman, os clientes assistiram a apresentações dos presidentes das divisões, seguidas por um vídeo corporativo da Huntsman e a fala de um convidado especial. Após o almoço, cada uma das divisões de negócios globais da Huntsman realizou bem-sucedidas sessões individuais com seus respectivos clientes. Nessas sessões, os presidentes, diretores e associados dedicaram um tempo de elevada qualidade, interagindo diretamente com seus clientes, discutindo práticas de segurança, inovações tecnológicas, tendências de mercado e muito mais. Animadas discussões e apresentações ocorreram em todas as salas de conferência. Após a conclusão dessas sessões, foi servido um coquetel, seguido de um jantar formal. A atração da noite – o grupo “Meninos do Morumbi”, composto de crianças e adolescentes que vivem em comunidades pobres nos arredores de São Paulo – comoveu os participantes com um repertório de canções e danças tradicionais brasileiras.
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Abrindo mercado
No dia 7 de abril, 74 profissionais participaram do Painel Energia Eólica 2011, em Fortaleza, CE, que teve como objetivo apresentar as novas tecnologias em composites para a fabricação de equipamentos para energia eólica. Durante o evento foram apresentadas as seguintes palestras: Introdução sobre materiais Composites - Antonio Carvalho, da Reichhold Kits de núcleos para construção de pás eólicas - Cassio Zampol, da 3A Composites, Ultrablade ™ - A próxima geração de tecidos especiais Confira o descritivo do para pás eólicas de alto de- público: sempenho - Rodrigo Braga, da • 25 fabricantes de equipamentos para Owens Corning energia eólica Adesivos e vedantes utilizados na indústria eólica - Ser- • 8 fabricantes de peças em composites para outros segmentos gio Oliveira, da ITW Mais de Três Décadas de Suindustriais cesso Comprovadas no Seg- • 27 profissionais com interesse em mento de Energia Eólica - Aniniciar a fabricação de peças em tonio Carvalho, da Reichhold O público presente mostrou o grande interesse que a energia eólica está gerando em vários cantos do país, com grande destaque para o estado do Ceará.
composites para o setor de energia eólica • 4 membros de prefeituras cearenses • 10 fornecedores de matérias-primas (patrocinadores)
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Apoio
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CALÇADOS
Adesivos: práticas de aplicação Idutri
Com incontestável presença na fabricação de calçados de diversos tipos, os adesivos e selantes de poliuretano exigem, em sua aplicação, o respeito a
Adesivos de PU: vantagens variadas
critérios específicos de uso. Saiba mais a respeito
A
desivos base poliuretano são muito comuns no segmento calçadista. Sejam solúveis em solventes orgânicos, água ou hot melt, os adesivos de poliuretano servem em praticamente todas as etapas de produção de calçados. “Os adesivos de PU podem ser usados na preparação para costura, montagem de calçados, processo de alta frequência, colagem de taloneira, colagem de sola (o grande destaque) e fixação de salto”, disse Schana Andréia da Silva, gerente técnica de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade Adesivos e Vedantes da FCC (Campo Bom, RS). “Em operações de costura, emenda invisível, colagem de forros, montagens de enfranque, pré-fabricados e solados é muito comum encontrar o adesivo de PU”, disse Rafael Spaniol, supervisor da UN Adesivos Industriais para a região Sul da Killing (Novo Hamburgo, RS).
selantes
Selantes de PU também são muito comuns no mercado. Mas a distinção entre adesivo e selante não é muito clara. “Os adesivos e selantes são materiais similares e algumas vezes podem ser utilizados juntos na mesma aplicação. Entretanto eles possuem diferentes métodos de teste para verificar sua performance”, disse Gustavo Silva, gerente de suporte ao negócio de adesivos industriais da Henkel (Itupeva, SP). Segundo Silva, o selante, quando aplicado, forma uma película de proteção e uma barreira que agregam propriedades de resistência mecânica e também a intempéries, como temperatura, umidade e exposição à luz do Sol. “Porém, a classificação em adesivos e selantes não é uma linha demarcada e muitas vezes o adesivo pode ser utilizado na função de selante”.
eleVaDas ProPrieDaDes
Diversos motivos justificam o uso de adesivos de PU. “Esse tipo de adesivo é indicado para essas operações devido principalmente à sua performance em resistência à colagem”, disse Lidmor Carvalho, gerente comercial de adesivos do grupo Amazonas (Franca, SP). “Podemos encontrar adesivos de poliuretano em colagem de grande exigência assim como em colagens de baixa solicitação”, afirmou Spaniol,
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da Killing. “Tanto adesivo PU base solvente orgânico como o disperso em água são utilizados no setor de montagem do calçado (solado x cabedal) por se tratar um adesivo de grande resistência à tração”, disse Hissao Yamada, diretor comercial da Una (São Paulo, SP). É por isso que em operações de costura, emenda invisível, colagem de forros, montagens de enfranque, pré-fabricados e solados é tão comum encontrarmos o adesivo de PU.
mÉtoDos
Para cada uma dessas aplicações, os adesivos de poliuretano devem obedecer determinados critérios de aplicação, que variam de acordo com o tipo de adesivo utilizado. “Na produção do calçado, o adesivo PU é aplicado manualmente, geralmente com o uso de pincéis, nas duas partes a serem coladas”, disse Yamada. Outros artefatos são escovas ou, mecanicamente, aplicadoras por transferência, equipamentos pressurizados ou mesmo pistolas de ar comprimido. “Devido à rápida evaporação dos seus solventes, se faz necessário após sua aplicação o aquecimento do adesivo aplicado, para que ocorra sua reativação”. Essa reativação é realizada em fornos que aquecem o adesivo aplicado à temperatura de aproximadamente 70º C. A quantidade de adesivo a colocar varia a depender do tipo de calçado. “Em média, um calçado esportivo absorve 40 g de adesivo, se for base água. Já os calçados sociais absorvem entre 12 e 35 g”, disse Silva, da Henkel.
Controle
Mas a aplicação de adesivos de PU exige bastante dos transformadores. “Como o adesivo de PU é muito técnico e depende de condições controladas, é comum encontrar dificuldade no controle de uso em produção”, disse Spaniol. “Para ter sucesso na colagem é muito importante ter controle absoluto de todas as condições de processo onde será usado o adesivo. Essas condições podem ser a quantidade de adesivo, a secagem, a reativação e a união dos filmes”. Uma forma de ter controle do processo é mecanizando a aplicação. Podem ser utilizados, por exemplo, para adesivos base solvente,
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e
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CALÇADOS sistemas bombeados que levam o adesivo de uma estação de armazenamento através de dutos, terminando em um pincel que fica na mão do aplicador. “Esse sistema reduz o consumo de adesivo em torno de 25 a 30% por evitar a evaporação desnecessária do solvente”, explicou. Já os adesivos base água são quase sempre aplicados com pincéis e eventualmente esponjas de poliuretano, embora fabricantes de máquinas estejam desenvolvendo soluções para aplicação em rolo ou spray.
Hot melts
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Os adesivos hot melt são um capítulo à parte. Sólidos à temperatura ambiente, esses adesivos precisam ser aquecidos e aplicados ga mecanicamente. “Em formato de fill4 Ni ke me, em pó, pellets ou pré-fabricados, os adesivos hot melt funcionam num mesmo conceito, de fusão do adesivo, aplicação e prensagem a quente das peças”, explicou Spaniol. “Os adesivos solidificam com o resfriamento, promovendo a união dos substratos. Nesse momento ocorre também a reação de cura do adesivo e ele assume o estado termofixo, de elevada resistência mecânica”, disse Schana, da FCC. “Os poliuretanos hot melt reativos começaram a ser utilizados por volta de 2004”, disse Wanderley Costa, gerente de engenharia científica da Brascola (Joinville, SC).
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Vantagens
Pode parecer coisa do passado, mas uma das grandes vantagens de se usar adesivos de poliuretano em calçados foi o aumento da variedade de substratos que podem ser utilizados na sua confecção. “No passado, com a utilização de adesivos de performance inferior, havia uma limitação de materiais a serem utilizados no processo de criação do calçado”, disse Carvalho, da Amazonas. “Com o poliuretano, tudo mudou”. Calçados esportivos: resistência e durabilidade
Características
Mas os adesivos de PU devem sempre ser analisados em função do atendimento de suas propriedades, quais sejam, resistência inicial e final, oleosidade dos materiais a serem colados, resistência à hidrólise, envelhecimento e amarelamento, assim como viscosidade e teor de sólidos. “Em materiais muito absorventes, é necessário um adesivo com alto teor de sólidos; já em materiais de baixa absorção, o teor de sólidos pode ser menor”, disse Spaniol. “Em costuras, o adesivo precisa ser de fácil aplicação e possuir bom apontamento. Nas colagens finais, pré-fabricados, enfranque e colagem de solado, as resistências inicial e final do adesivo são muito importantes”.
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ESPORTE
Quadras esportivas: flexibilidade e qualidade A realização das Olimpíadas em 2016 vem mantendo aquecido o mercado de revestimentos de quadras esportivas. Veja alguns usos da resina de poliuretano SF Quadras Esportivas
dos solventes, o poliuretano pode ser usado com (por cima de) epóxi”, disse Risson. “O epóxi não costuma ser resistente ao amarelamento (raios ultravioleta), por isso é recomendado utilizar verniz de poliuretano”, afirmou Susskind.
USOS
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poliuretano é um forte concorrente para o revestimento de quadras esportivas. Essa constatação é cada vez mais clara nos dias atuais, a poucos anos da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas em 2016.
VANTAGENS
Diversas características tornam o poliuretano competitivo. “O poliuretano tem características monolíticas, de amortecimento de impacto e deslizante para todos os tipos de esportes, sendo também resistente à abrasão e impermeável, promovendo uma ótima aparência e limpeza”, afirmou Sérgio L. Susskind, engenheiro da SF Quadras Esportivas (São Paulo, SP). “O poliuretano é uma matéria-prima de grande flexibilidade, e permite produzir pisos com excelente qualidade no acabamento de superfície”, disse Adriano Vieira Risson, do departamento técnico da Pisos Sul (Foz do Iguaçu, PR).
TENDÊNCIAS
“Para o futuro, o mercado deve utilizar mais resinas de poliuretano base água”, disse Risson. “O aquecimento do mercado vem proporcionando o surgimento de novas tecnologias, tanto na aplicação como na fabricação de novas resinas de poliuretano, com maior resistência à abrasão e elasticidade”. SF Quadras Esportivas
Poliuretano: vantagens comparativas
Os usos do poliuretano são variados. Ele pode ser aplicado autonivelante com diveras espessuras (em 3 mm ou com manta em 7 mm), assim como para tinta de acabamento e demarcação. “Outros usos são com massa fixa (a pintura sendo em poliuretano), como tinta e também como verniz”, disse Susskind. Em custo, o poliuretano perde um pouco em relação aos concorrentes. “Em relação ao uso de ureia-formol, o poliuretano perde em competitividade, mas tem a vantagem de ser mais elástico”, disse Risson. “O preço do poliuretano é alto e a mão-de-obra especializada é escassa”, afirmou Susskind. “Realmente, um problema é qualificação técnica dos aplicadores”, concordou Risson.
COMPATIBILIDADE
Embora seja ideal utilizar poliuretano em soluções em que o revestimento e o verniz são ambos poliuretânicos, outras resinas são também compatíveis com ele. “Devido à compatibilidade
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Quadras esportivas: vocação para o poliuretano
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NÁUTICO
Escuna Brasil
Adesivos/selantes de poliuretano: resistência e proteção Embarcações: o adesivo substitui fixações mecânicas
Amplamente utilizado no setor náutico, o adesivo e selante de poliuretano cresce a olhos vistos em aplicações que requerem resistência mecânica e à
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água salina, assim como elasticidade
ão é de hoje que a construção de embarcações, de pequeno, médio e grande portes, vem substituindo soluções mecânicas como aplicação de porcas, parafusos e outros métodos que lidam preferencialmente com metal, por aplicação de adesivos e selantes de uma ampla gama de bases químicas. O poliuretano, como não poderia deixar de ser, é um desses materiais.
UTILIZAÇÃO
“Em embarcações, os poliuretanos são utilizados em aplicações como colagem das vigias (escotilhas), pára-brisas, decks e uma ampla gama de aplicações que demandam colagem e selagem de elevado desempenho”, disse Samuel Lopes, gerente técnico da ITW Performance Polymers and Fluids (Valinhos, SP). “Nessas aplicações, os selantes de PU, por exemplo, conjugam alta resistência e elasticidade adequada para colagens estruturais”. Segundo Lopes, essas mesmas características indicam o poliuretano para a execução de juntas elásticas. “Outra propriedade diz respeito à antivibração, que permite a utilização desses selantes em vários elementos internos e externos para qualquer tipo de vedação”. “Os adesivos de poliuretano oferecem ótima resistência à umidade e a influências climáticas, servindo para substituir selantes a base de silicone, com diversas aplicações em acabamentos internos e externos nas embarcações”, disse Wanderley Costa, gerente de engenharia científica da Brascola (Joinville, SC). “O
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poliuretano é indicado em vedações que necessitem de ótima colagem e resistência a intempéries”.
ÁGUA SALGADA
Resistentes à salinidade da água (ou seja, que podem ser aplicados acima ou abaixo da linha d’água), os adesivos e selantes em poliuretano possuem como vantagem a união de diversos substratos (madeira, fibra de vidro ou composite, metais) com diferentes coeficientes de dilatação térmica. O poliuretano pode também ser posteriormente pintado. Existem produtos no mercado que permitem a formação da película num prazo entre 50 e 90 minutos, mas os produtos mais utilizados formam-na em aproximadamente 48 horas.
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CERTIFICAÇÕES
Material viscoso que muda de estado para se tornar sólido, o selante em poliuretano para o setor náutico costuma curar com a umidade do ar e pode também ser usado para colar e vedar encaixes de plataforma sob moldagens, e aplicações acima e abaixo da linha d’água. Diversos tipos de selante de poliuretano possuem certificações IMO (International Maritime Organization)/MED (Marine Equipment), SCAQMD (Californian South Coast Air Quality Management District) e contribuem para a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) do Green Building.
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Anun
Escuna Brasil
All About Yachting
NÁUTICO
Mercado náutico: em continua ascensão
MERCADO
Em franca ascensão, o setor náutico brasileiro vem se aprimorando com o passar dos anos e utilizando as mais avançadas técnicas de construção mundial. “Com a economia brasileira em grande expansão, isso se reflete na abertura de novos estaleiros e na abertura de manufaturas de empresas internacionais em nosso território”, disse Marivaldo Almeida, gerente de vendas da América do Sul da Huntsman (São Paulo, SP). “Um mercado em que isso especialmente ocorre é o de embarcações de luxo (projetos de barcos com tamanhos que variam de 60 a 80 pés ou até mais)”. Esse crescimento pode
ser estimado. “O segmento náutico é um grande mercado para os PUs, sendo um mercado crescente, na base de 20 a 30% ao ano”, disse Lopes, da ITW.
MÉTODOS
Nesse esforço, entram em questão os métodos de produção. “A utilização de adesivos aprimora a integridade estrutural do casco, simplifica as montagens e melhora a produtividade do ferramental”, afirma Almeida. “Os adesivos PU são mais utilizados em colagens secundárias”.
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NORMA PARA COLCHÕES
Certificação de colchões e colchonetes de espuma flexível de PU Conheça um pouco mais sobre a Portaria 79, de 3 de fevereiro de 2011. de espuma flexível de poliuretano
A
certificação de colchões e colchonetes de espuma flexível comercializados no Brasil tornou-se obrigatória. A Portaria 79, de 3 de fevereiro de 2011, foi criada para estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Colchões e Colchonetes de Espuma Flexível de Poliuretano, com foco no desempenho, através do mecanismo de certificação compulsória, atendendo aos requisitos das normas 13579-1 e 13579-2 da ABNT e das exigências contidas no Regulamento Técnico Mercosul sobre Etiquetagem de Produtos Têxteis, visando garantir a qualidade dos colchões. Para receber a certificação é realizado um ensaio de tipo com amostras de cada uma das famílias de colchões produzidas, acompanhado de avaliação e aprovação do Sistema de Gestão da Qualidade do processo produtivo, seguido de um acompanhamento regular, por meio de auditorias, do controle da qualidade do processo produtivo e de ensaios em amostras coletadas no comércio e na fábrica. Após a aprovação, o colchão receberá o Selo de Identificação da Conformidade através do registro do produto no Inmetro, sendo um pré-requisito obrigatório para a comercialização do produto no país.
TESTES
Os colchões e colchonetes passarão por inúmeros testes em laboratórios antes de chegar ao mercado consumidor. Um deles é o teste de densidade, que é a relação entre o peso e o volume ocupado. O resultado é expresso em kg/m³. A densidade, representada pela letra D, é uma referência comercial para designar a densidade de um colchão.
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Quais os seus benefícios e o que muda no mercado de colchões e colchonetes
Também serão realizados outros testes de qualidade da espuma, tais como resiliência, força de indentação, tensão de ruptura e resistência ao rasgamento, teor de cinzas (avalia a presença de cargas), fadiga dinâmica (simula condições de uso) e deformação permanente à compressão (teste onde se comprime a espuma a 50 ou 90% de sua espessura inicial mantendo-a assim sob temperatura 70°C durante 22 horas e, então avalia-se o percentual de recuperação da espessura inicial da espuma).
O QUE MUDA NO MERCADO?
Tornar a norma compulsória foi uma necessidade do mercado, visto que existiam inúmeras reclamações dos consumidores, quanto à qualidade e o desempenho dos colchões. “A compulsoriedade está sendo vista pelos fabricantes de colchões como um avanço do setor rumo à elevação da qualidade e à uniformidade dos colchões fabricados no Brasil”, destacou Eduardo Zanini, gerente de qualidade da Sanko Espumas (Diadema, SP). “Com a Portaria 79, não haverá competição desleal entre os fabricantes de colchões. A densidade das espumas dos colchões serão reais e não aparentes, portanto haverá um maior nivelamento dos preços, a venda será focada no atendimento e nos serviços ao cliente e não na briga por preços. Os colchões terão desempenho satisfatório e, portanto, terá baixa assistência técnica, fortalecimento da marca dos fabricantes que fizerem parte do programa e será erradicado do mercado, as empresas que prejudicam o consumidor com produtos sem qualidade. Para o mercado como um todo, haverá maior segurança e confiabilidade para os consumidores que vão adquirir um colchão”, ressaltou Sergio Fichera, gerente industrial da Americanflex (São José do Rio Preto, SP).
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NORMA PARA COLCHÕES
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Inmetro
Modelo de Selo de Identificação da Conformidade que será aplicado nos colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano
De acordo com Fabiano Kafer, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Herval (Dois Irmãos, RS), a implantação da certificação compulsória de colchões de espuma resultará numa melhora significativa da qualidade dos colchões no mercado, através de padrões estabelecidos (no caso da norma ABNT), que regulamentará as características das espumas e dos tecidos que serão utilizados na fabricação dos colchões. Essa certificação exigirá dos fabricantes de colchão um melhor controle de seus processos produtivos, implantação de laboratórios e rastreabilidade de seus produtos. De um modo geral, o grande beneficiado desta certificação é o mercado consumidor, que realmente estará adquirindo um produto de qualidade assegurada. Ressalto também que é importante que este regulamento seja devidamente cumprido e fiscalizado, de modo que a competição entre os fabricantes seja justa e os colchões produzidos, de boa qualidade. Enfim, o resultado será extremamente positivo para o mercado como um todo. Para Zanini, a norma acarretará uma mudança significativa no mercado, onde prevalecerá a qualidade do produto e o respeito ao consumidor, que em alguns casos, é lesado por comprar um produto no qual a etiqueta apresenta uma propaganda enganosa.
Aumento da demanda de poliol e TDI
“De uma forma geral, haverá um aumento no consumo de matérias-primas, fruto do aumento da densidade real dos colchões. Também poderá ocorrer um aumento nos custos de fabricação, tanto em decorrência da adequação do produto, quanto dos custos associados ao controle de qualidade e do processo de fabricação”, ressaltou Fabiano Kafer, do Grupo Herval. “Com o aumento da densidade média das espumas dos colchões, haverá um aumento na demanda de poliol e TDI e, com isto, as plantas de produção trabalharão com um nível de ociosidade menor, reduzindo os custos de produção e, consequentemente, teremos uma possível redução nos custos destas matérias-primas”, disse Fichera, da Americanflex. “Como nem tudo é um mar de rosas, com a certificação, surgem os prós e os contras, principalmente para o transformador que terá que arcar com o alto custo do procedimento das certificações e com os poucos laboratórios acreditados de terceira parte, o que poderá gerar uma demora nas certificações. O sistema de fiscalização deverá ser eficiente para coibir possíveis fraudes nos produtos. O preço médio dos colchões no mercado deverá aumentar, visto que muitas empresas não praticavam a densidade real nas espumas dos colchões. Porém o custo benefício será maior, devido à alta durabilidade dos produtos”, finalizou Zanini, da Sanko Espumas.
Painel Tecnologias para Infraestrutura de Eventos Esportivos
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16 | Junho | São Paulo - SP No dia 16 de junho de 2011, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo, SP, será realizado o Painel Tecnologias para infraestrutura de eventos esportivos, com o objetivo de mostrar características técnicas muito apropriadas às necessidades para a infraestrutura de estádios de futebol e centros esportivos em geral, como resistência mecânica, resistência à chama, aos raios UV, intempéries, temperatura, dentre outras, além da enorme flexibilidade de design.
Objetivo: passar informações sobre estes materiais citados acima, visando mostrar exemplos de aplicações em estádios esportivos em diversos países e também destacar a viabilidade de novos usos.
Informações: tabatha@artsim.com.br Norma_para_colchoes_PU44_01.indd Calhau Infraestrutura esportiva_02.indd 431
Conteúdo: Cerca de seis palestras técnicas, ministradas pelos patrocinadores, focarão, matérias-primas, tecnologias e aplicações para complexos esportivos. Evento gratuito, entretanto dirigido e exclusivo para profissionais que fazem parte dos comitês responsáveis por obras em estádios de futebol e do Comitê Olímpico Brasileiro - COB, profissionais envolvidos diretamente com obras em complexos esportivos, e engenheiros civis, arquitetos e empreiteiros ligados a este segmento.
Faça sua inscrição GRATUITA para o evento deste ano.
Tel.: (55
11) 2899-6377 5/23/11 5/23/11 9:31 8:51 AM AM
INTERNACIONAL
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REDUÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA EM INSTALAÇÕES MILITARES
A divisão Poliuretanos da Huntsman publicou recentemente um informe técnico intitulado “Normas Militares e Isolamento com Espuma por Spray de Poliuretano (SPF)”, tendo como foco a determinação do governo federal norte-americano em reduzir em 30%, até 2015, o consumo de energia das instalações do governo norte-americano. Segundo o governo, considerado o maior consumidor de energia dos Estados Unidos, o Departamento de Defesa (DoD) é, dos seus departamentos, o que isoladamente mais consome energia. Para alcançar essa meta, o DoD visa atacar, num primeiro lugar, vazamentos de ar sem controle, os quais, segundo o departamento, respondem por aproximadamente 40% do uso de energia para aquecimento e resfriamento. O informe técnico da Huntsman descreve o papel da SPF na melhoria da qualidade do ar e da eficiência energética com base em três tópicos relativos a instalações: a redução do movimento de ar sem controle, a melhoria do gerenciamento da umidade e o melhor isolamento térmico. “A SPF tem sido usada em instalações militares domésticas e no sudeste asiático para atender às demandas por consumo reduzido de energia”, disse Monica Karamagi, gerente regional de marketing e de negócios da indústria da Huntsman Poliuretanos (The Woodlands, Texas). De forma geral, construções isoladas com SPF normalmente fazem uso de 30 a 50% menos energia para aquecimento e resfriamento se comparadas a construções isoladas com materiais fibrosos e tradicionais de isolamento.
ESPUMA DE PU, SEGURA NO TRANSPORTE
Em resposta a uma petição feita pela National Association of State Fire Marshals (NASFM) para classificar a espuma de PU e certos produtos contendo espuma de PU como substância perigosa para transporte, o departamento de transporte (DOT) norte-americano reafirmou que a espuma de poliuretano é substância não perigosa (nonhazardous) para o propósito de transporte comercial. Para chegar a essa conclusão, o DOT recebeu, dentre outros, comentários do Center for the Polyurethanes Industry (CPI) e de 28 outros potencialmente atingidos.
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DIISOCIANATOS NA MIRA DA EPA
A agência norteamericana de proteção ambiental (Environmental Protection Agency ou EPA) está realizando estudos para medir os efeitos à saúde de diisocianatos presentes em espumas e selantes de poliuretano de tipo “faça-você-mesmo”. A exposição ao consumidor dos diisocianatos, substâncias que podem causar pro- Diisocianatos: efeitos à saúde blemas de respiração e de pele, causando asma, não está ainda sob regulação pela agência. Substâncias comuns em formulações de poliuretano, os diisocianatos podem estar presentes, não curados, em espumas e selantes de tipo “faça-você-mesmo”. A EPA trabalhará o assunto por meio de duas estratégias: em primeiro lugar, visando os tolueno diisocianatos (TDI) e compostos relacionados, e em seguida os metileno difenil diisocianatos (MDI), e químicos similares (monômeros de MDI, isômeros e polímeros relacionados, assim como dímeros, trímeros e polímeros de MDI). A OSHA (Occupational Safety & Health Administration ou administração de saúde e segurança ocupacional), outra agência norte-americana, limita a exposição a diisocianatos no ambiente de trabalho.
CABEÇOTE DE NOVA GERAÇÃO
A norte-americana Graco (Minneapolis, Minnesota) lançou no primeiro semestre de 2011 a nova pistola com cabeçote de mistura Graco EPTM Pour Gun, versátil e de baixo custo. Desenvolvida para ser uma ferramenta confiável, leve e versátil com uma fração do custo de uma ferramenta hidráulica, a EPTM Pour Gun tem um desempenho similar a esse tipo de pistola, sendo flexível Nova pistola: leve e versátil (modos manual e automatizado), indicada para aplicações de derramamento em moldes abertos e injeção em moldes fechados (como por exemplo no preenchimento de caixas de resfriamento, aquecedores de água de pequeno porte e boias de flutuação), em processos de transformação de poliuretano rígido e flexível e com taxas de fluxo de 0,45 a 22,7 kg/min. De fácil manutenção (tem um sistema mecânico de auto-limpeza de solventes) e com kit de montagem Do-It-Yourself (Faça-você-mesmo), a pistola proporciona ótimo desempenho, além de ser bastante leve (de 2,9 a 3,4 kg). Graco
CADEIRA DE FILME DE POLIURETANO
A japonesa Nendo (Tóquio) desenvolveu uma cadeira a partir de três loops de metal e filme de poliuretano. Comumente usado como material para instrumentos de Filme de poliuretano: precisão e produtos suscetíveis a vibrações e cadeira flexível choque, o filme de poliuretano, de elevada elasticidade e resiliência, faz com que, após ser usado, volte ao seu estado original. O encosto e descansa-braços são formados pelo filme esticado. A cadeira chama-se apropriadamente Transparent Chair (Cadeira Transparente).
DORF KETAL COMPRA CATALISADORES DE PU SNAPCURE
Fabricante de titanato orgânico e catalisadores de zirconato, a indiana Dorf Ketal (Mumbai) comprou da Johnson Matthey (Londres, Inglaterra) as linhas Vertec, de catalisadores de poliéster, e Snapcure, de catalisadores de poliuretano e promotores de cura. A empresa indiana adquiriu as patentes e propriedade intelectual derivada da empresa inglesa. Com Vertec e Snapcure, a Dorf Ketal, que possui escritórios no Brasil, incrementa a linha de titanatos orgânicos e zirconatos Tyzor.
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INTERNACIONAL Três soluções, duas delas em poliuretano, foram apresentadas no VDI K Mannheim pela Dow Automotive Systems para o isolamento acústico no interior de veículos automotores. A Betafoam é uma solução em espuma de poliuretano que pode ser injetada em cavidades para selagem em três dimensões, prevenindo a entrada de água e gás e reduzindo o ruído causado pelo vento, estrada, motor e rodas. A aprimorada resistência do material permite atingir o desempenho NVH (noise and vibration) de redução de 1 a 5 db, comparada a tecnologias de deflexão de som. Já a Specflex é uma espuma de poliuretano de alta resiliência ou viscoelástica que proporciona redução de ruídos em aplicações como base de carpetes e coberturas de painéis de instrumentos. Comparada a soluções com bases fibrosas, a redução de ruído pode ser de até 5 db. Por último, a empresa apresentou sua metodologia Acoustimize NVH, que serve para identificar locais para preenchimento de cavidades e que simula o impacto e uso efetivo de soluções NHV.
DE I P AD DE POLIURETANO
Apple
CAPA
A norte-americana Apple (Cupertino, Califórnia) lançou no mercado Capa de iPad: praticidade uma capa para iPads integralmente feita de poliuretano. Muito fina, a capa encaixa-se perfeitamente no formato do iPad sem cobrir a parte posterior em alumínio durável e possui magnetos embutidos que garantem encaixe perfeito, que servem para abrir e fechar a capa e também como apoio para o iPad. O sistema permite a ativação automática do iPad com a abertura da capa e o desligamento do aparelho com o fechamento da capa. Disponível em cinco cores vibrantes, a capa Smart Cover é feita de poliuretano, com um revestimento suave em microfibra que mantém limpo o ecrã do aparelho.
NOVA
CASA DE SISTEMAS EM D UBAI
BASF
Em uma cerimônia oficial, com por volta de 150 convidados (executivos, autoridades, clientes e vizinhos), a alemã BASF (Ludwigshafen) inaugurou em abril uma nova casa de sistemas, em Dubai (Emirados Árabes Unidos). “Esse investimento enfatiza a importância desta região para a BASF e demonstra que a empresa está preparada para acompanhar o crescimento de nossos clientes em todas as regiões do mundo, desejando ser o parceiro de escolha preferencial”, disse Wayne T. Smith, presidente da BASF Poliuretanos. Com essa nova casa de sistemas, a rede global da empresa soma 38 casas de sistemas, além de seus sites de produção para os principais precursores e produtos básicos para poliuretano.
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A BASF abriu recentemente outra casa de sistemas em Srem, Polônia, e anunciou a construção de outras duas em Chongqing e Tianjing, China.
NOVO
AGITADOR PARA ESPUMA DE PU
A Hennecke (Sankt Augustin, Alemanha) irá lançar, na Interzum 2011 em Cologne (25 a 28 de maio) um novo agitador, em forma de parafuso, indicado para as plantas de fabricação de espuma flexível con- Hennecke: agitador em forma de parafuso tínua que utilizam os modelos MultiFlex, QFM e UBT, da mesma empresa. Funcionando de forma a misturar os componentes da espuma (poliol, isocianato e aditivos), o novo agitador é uma ferramenta importante para controlar a estrutura da célula, na medida em que não aumenta – e até reduz – a pressão da câmara de mistura quando o agitador está em funcionamento em diversas velocidades – ao contrário dos outros agitadores, em forma de pino. Isso ajuda também o espumador a controlar o tamanho das células da espuma.
Hennecke
TECNOLOGIAS ACÚSTICAS
GRACO ADQUIRE EQUIPAMENTOS PARA ACABAMENTO DA ITW
A norte-americana Graco (Minneapolis, Minnesota) está em vias de adquirir a linha de equipamentos de pintura industrial em pó da Illinois Tool Works (ITW), numa negociação de 650 milhões de dólares. Os negócios da ITW envolvidos na transação incluem a fabricação e distribuição de equipamentos para acabamento líquido industrial, o revestimento em pó e o reacabamento automotivo, em todo o mundo. Gema, Binks, Devilbiss, Ransburg e BGK são algumas marcas da ITW nesses mercados.
APLICAÇÃO DE DESTAQUE DE POLIUREIA NA N OVA Z ELÂNDIA
Três tanques de armazenagem feitos de aço, com 9 metros de diâmetro e 8 metros de altura, localizados na Macres Mine, em Macres Flats Palmerston, Nova Zelândia, serão protegidos por um revestimento de poliureia, resistente à corrosão e abrasão, fabricado pela norteamericana Chemline (St. Louis, Missouri). A Applied Conveyor & Polymers (Auckland, Nova Zelândia) responderá pela obra. Segundo Murray Harvey, diretor da Applied Conveyor, a empresa avaliou vários produ-
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INTERNACIONAL
Fabricação de polióis poliéter policarbonato (PPP)
Uma parceria entre as alemãs Bayer MaterialScience (Leverkusen), a RWE (Essen) e Aachen University (Aachen) culminou no desenvolvimento de um processo para fabricar polióis poliéter policarbonato (PPPs) a partir de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), considerado uma das mais sérias ameaças ambientais de nossa época. Os PPPs podem ser combinados com isocianatos para fabricar poliuretanos. Com o novo processo, as emissões de gás carbônico são capturadas das plantas de energia e incorporadas em materiais leves, o que ajuda a reduzir o consumo de energia e a direciona à redução de emissões
desse gás. No momento, a escala do processo PPP está sendo ampliada num nova planta piloto localizada no Chempark Leverkusen, onde são localizadas as instalações centrais da Bayer.
Software para corte de espumas
A alemã Fecken-Kirfel (Aachen), fabricante de equipamentos e acessórios para corte e manuseio de uma ampla gama de espumas, lançará na Interzum 2011, importante feira para fornecedores de produção de móveis e Software: operação simplificada interiores, que ocorre de 25 a 28 de maio, o novo módulo de software Pick by View, para uso na combinação das tradicionais máquinas W 22 e F 62. O novo software simplifica o manuseio de peças cortadas em contorno para pequenas e grandes quantidades, indicando por cores as partes que já foram cortadas de outras que ainda precisam passar por essa etapa. Outras soluções otimizadas de software, indo desde o AutoRouting até o Interactive 3D-Nesting, completam o pacote.
Gupta Verlag
tos de diferentes fabricantes para a obra, escolhendo o GatorHyde DLX, da Chemline, devido à sua resistência contra a fina suspensão de partículas sólidas em líquido composta por concentrado de minério, carbono fino e cianeto. A Oceana Gold, proprietária dos tanques, cogitou em primeiro lugar substituir os tanques, mas devido ao custo proibitivo decidiu repará-los com um revestimento protetivo. Na obra foi usada uma aplicadora Graco HXP-2 de poliureia de alta pressão, que aplicou um filme de não menos do que 4 mm de espessura, como determinado pela Chemline.
Painel Isolamento Térmico
2011
26 Outubro São Paulo - SP |
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No dia 26 de outubro de 2011, será realizada a quinta edição do Painel Isolamento Térmico. Este evento tem o objetivo de mostrar as novas tecnologias em poliuretano e outras matérias-primas destinadas à indústria de isolamento térmico. Cerca de seis palestras técnicas, ministradas pelos patrocinadores, focarão, matérias-primas e tecnologias para o setor de isolamento térmico. O evento, é gratuito, entretanto dirigido e exclusivo para profissionais que fabricam painéis em poliuretano ou em outras matérias-primas e especificam equipamentos para isolamento térmico.
Informações: tabatha@artsim.com.br Tel.:
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ENERGIA T ECNOLOGIA EÓLICA
Desenvolvidas em associação com a Universidade de Colônia, as nanoespumas de poliuretano permitem aumentar drasticamente o isolamento térmico Chinookref
proporcionado pelas espumas rígidas
Painéis isolantes: aplicação da espuma de PU
Nanoespumas de PU para isolamento térmico E spumas rígidas com tamanho de poro abaixo de 150 nanômetros de diâmetro. Esse é o objetivo da Bayer MaterialScience no desenvolvimento de nanoespumas de poliuretano para uso em sistemas de isolamento térmico. Nesse sentido, a empresa trabalha em microemulsões, que reagem sob condições supercríticas (de acordo com o Princípio de Expansão Supercrítica de Microemulsões, POSME). Segundo Stefan Lindner, especialista em espumas rígidas de PU da empresa, as nanoespumas rígidas permitem alcançar o dobro do isolamento térmico que as espumas de poliuretano atuais. “Com isso, o consumo de energia pelos equipamentos de refrigeração isolados com PU pode cair ainda mais do que na atualidade. Isso também reduz significativamente a emissão de gás carbônico na atmosfera”, disse. As paredes dos equipamentos, com esse tipo de espuma, devem ser muito mais finas do que atualmente, abrindo mais espaço para as mercadorias refrigeradas. A Bayer MaterialScience está, nesse projeto de pesquisa, associada ao Instituto de Físico-Química da Universidade de Colônia, que já possui uma patente relativa ao processo POSME. O prof. Reinhard Strey comanda o projeto nesse instituto, cujo grupo de pesquisa estuda a otimização das características das microemulsões. Como se sabe, o potencial de isolamento térmico de
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uma espuma rígida de poliuretano depende em grande medida do tamanho dos poros da espuma. Quanto menor o diâmetro delas, menor será a condutividade térmica e melhor o efeito de isolamento. Atualmente, as espumas rígidas de poliuretano possuem células com tamanho por volta de 150 micrômetros, cerca de 1000 vezes maior que o das nanoespumas que estão sendo estudadas. De forma a sintetizar uma nanoespuma usando o método POSME, mistura-se dióxido de carbono, poliol e isocianato com surfactantes especiais, a uma pressão de 200 bar. Isso acaba produzindo uma microemulsão que consiste em gotas na escala de nanômetros. Essas gotas são preenchidas com CO2 e encapsuladas em surfactantes. Reduzindo a pressão, o CO2 se expande e transforma as gotas em bolhas, na escala de nanômetros. Simultaneamente, as matérias-primas de poliuretano reagem formando uma rede de polímeros tridimensionais – a espuma de poliuretano rígida. “Um dos maiores desafios enfrentados diz respeito a como coordenar de forma ótima a reação das matérias-primas do PU com a expansão das bolhas de CO2 por meio de um ajuste fino dos parâmetros de processo. Só assim conseguimos produzir nanoporos no diâmetro desejado”, disse Lindner. Segundo Wolfgang Friederichs, líder global de pesquisa de produtos na Bayer MaterialScience, deve levar vários anos para esses desafios serem superados.
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ADITIVOS
Como dormir uma boa noite de sono?
Elder Teixeira, Consultor
Apesar do Brasil contar com excelentes marcas e modelos de colchões e travesseiros, me parece que muitos fabricantes não têm tido uma boa noite de sono. O pesadelo e o desconforto com a redução das margens, a obsolescência dos métodos de produção, as ações incompreensíveis dos concorrentes, o descontrole do fluxo de caixa, os descaminhos dos impostos devidos, a fúria da Receita e, ainda por cima, o fato de estarem presos a fornecedores que não acompanham a mesma lógica de negociação do mercado consumidor são os principais problemas. Apesar de produzirem bons produtos que vão embalar os sonhos dos seus clientes, os mesmos sempre me parecem vítimas da insônia. Sofrem pelas noites mal dormidas, vítimas de uma pressão constante que coloca as suas praticas pessoais de manejo do negócio criado e alimentado ao longo de anos, em conflito com as exigências do mercado atual e previsões futuras. O que fazer? Qual o melhor remédio, sem contar com os famosos “tarja preta ou a solução engarrafada? Não quero tomar este espaço para tentar ensinar o impossível ou aconselhar o óbvio, ainda mais para todos aqueles que sempre foram meus professores e conselheiros. Mas gostaria de compartilhar parte do que aprendi nos últimos 10 anos. Lições vindas de cada um deles e que me ajudaram a desempenhar o papel de executivo numa importante multinacional. Fazer um resumo de tudo e deixar uma contribuição para que todos, produtores ou clientes, durmam melhor. O sucesso é como um grande palácio, cheio de salas. Cada uma delas tem sua própria porta com sua chave; logo, abrir um das portas não significa conquistar todo o
palácio. Muitos ficam felizes em abrir uma ou duas portas, mas se dão ao risco de deixar as outras salas livres para que alguém venha e tome o palácio como um todo, perdendo assim a oportunidade de prosperar. O mais importante é sempre estar de olhos e ouvidos abertos às boas práticas do mercado. É saber como seu vizinho e competidor abriu uma das salas e qual chave foi usada. Para isso é necessário descer do pedestal do grande empreendedor e ter a humildade de perguntar. Lembre-se que, mais que conquistar, o prazer está em divulgar a conquista; e aí você terá a chance de abrir também a sua própria porta. Entendo que perguntar a um competidor parece um tanto ingênuo, mas, para isso, existem os consultores que podem agir como chaveiros e que, com a experiência de já ter ajudado os outros, farão o mesmo por você. Todo empresário tem passado ou já passou pelos mesmos problemas que você. Comece a pensar que seu concorrente pode não ser seu vizinho próximo. Ele pode estar a milhares de quilômetros de distância. Muitas vezes ele nem produz o mesmo que você, mas faz concorrência ao seu produto. As operadoras de celulares Vivo, Claro, Tim e Oi são exemplos disso há muito tempo, pois o dinheiro gasto com a conta da última novidade em celulares impede seu cliente de renovar o mais essencial, que é o colchão. Ou ainda, o poder mostrar um “tablet” para os amigos o faz esconder um travesseiro sujo por muito mais tempo. Nem seu cliente sabe como é mais importante investir em conforto que nos “gadgets que hoje parecem ser tudo e amanhã não serão mais nada. O conforto e a saúde têm valores inquestionáveis. Diga isso a ele, use os meios adequados de comunicação. Faça uma boa publicidade, dirigida ao seu público-alvo. Lembre-se que, apesar da paródia política que a mídia nos mostra, há gente muito capaz no Governo, e o corpo técnico que faz o Brasil caminhar adiante é cada vez mais especializado. Parte disso se traduz na capacidade de rastrear contas e cobrar de cada um o imposto devido. Logo, saiba que a sonegação tem seus dias contados. Não ria, pois essa é a mais pura verdade. Mas há como pagar somente o necessário e continuar sobrevivendo, ou você acha que as grandes empresas sonegam? Há consultorias especializadas em tirar o máximo de proveito de cada linha, vírgula e ponto da lei. Acredite: sonegar é antiquado
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e perigoso. Use a mesma chave dos líderes de mercado. Já existem chaveiros especializados em fechar a boca do leão e abrir a sala do menor custo para sua empresa. Parte do meu último trabalho era garantir que meu “patrão” não deixasse de pagar nem um centavo de imposto devido, mas só do imposto devido, não pagando nem um centavo a mais de forma indevida. E, ainda, usávamos a Receita como nosso aliado nos controles de fluxo de caixa e em qualquer descaminho interno. Uma Receita forte era nossa fiel aliada no controle dos “desvios” de nossos concorrentes, fazendo assim nossos esforços em eficiência valerem mais. Tenha todos os custos do processo sob controle. Lembro que há muito tempo atrás visitei um fabricante de colchões em outro país e durante nossa visita à sua fabrica perguntei quanto custava um determinado colchão. Ele abriu o seu computador e me mostrou uma planilha em Excel com milhares de dados referentes a custos de matérias-primas, eletricidade, hora de trabalho, depreciação, seguros, dentre outros. E ao meu perguntar: “Qual o modelo mesmo?”, logo abriu uma planilha secundária por produto, a qual continha um resumo do custo atual, do histórico de custos de cada componente e ainda uma previsão de custo futuro. Algo complexo para o Excel, mas simples para os sistemas ERP de hoje.
Investir em equipamentos, tecnologias inovadoras e fontes de suprimento alternativas, e ainda repensar os já tradicionais fornecedores é uma maneira segura de garantir o menor custo operacional e promover a eficiência. Já houve tempo em que tínhamos que nos contentar com o que havia disponível e ainda pedir: “por favor, me venda”. Hoje o Brasil é a bola da vez e você faz parte de tudo isso. Então, por que não tirar vantagem a favor do seu lucro? Busque alternativas. Invista. Crie. Peça ajuda. Por fim, não se esqueça de quando e como você começou. O que você tinha? Onde você chegou hoje? Qual foi a chave mestra? Sua determinação em mudar te trouxe até aqui, e vai continuar te levando adiante. Logo, deixe para dormir apenas deitado num excelente colchão e não na sua função dentro da empresa. Mas cuidar de um negócio pequeno requer menor esforço. Você não é único e nem o “rei da cocada branca” e talvez já seja hora de dividir as tarefas. Para tanto, é necessário criar controles para reduzir as brechas na administração do seu negócio, que podem deixar escapar grande parte do seu lucro. Os controles são como freios e, para um bom piloto como você, isso pode parecer desnecessário. Contudo, uma vez ouvi de um grande executivo que: “os bons freios numa Ferrari são vitais para que o piloto possa dirigir mais rápido e chegue ao final da corrida como vencedor”.
PAUTA EDITORIAL* MAI./JUN.
JUN./JUL.
JUL./AGO.
2011
SET./OUT.
NOV./DEZ.
Mercado de puericultura
Cases na construção civil
Automotivo
Espumas flexíveis
Sistemas
Eletroeletrônico
Mineração
Isolamento térmico
Sistemas
Poliisocianurato
Infraestrutura p/ eventos esportivos
Poliureia
Sistemas: espumas flexíveis Elastômeros
Impermeabilização
Reciclagem
Sistemas: calçados
Tintas e vernizes
Pigmentos
Aditivos retardantes à chama
Sistemas: espuma semirrígida
Equipamentos
Agentes de expansão
TPU: mercado automotivo
TPU: balística
Energia Solar
TPU: mercado agroindustrial
TPU: peças técnicas
Aditivos p/ espuma rígida
Adesivos para espumas flexíveis
Isolamento térmico
Moldes
Composites de PU
Isolamento acústico
Aditivos de processo
Pisos e revestimentos
Isocianatos
PU p/ couro sintético
Adesivos e selantes para construção civil
Sistemas para tintas
Aditivos p/ espuma flexível
Matérias-primas de fontes renováveis
Adesivos e selantes p/ móveis
Vedação
Automotivo
Desmoldantes
Poliol poliéster
Agentes de expansão
Isolamento acústico
Espumas flexíveis especiais
Fechamento: 30 de junho
Fechamento: 29 de julho
TPU: extrusão Fechamento: 30 de abril
Fechamento: 20 de setembro
Fechamento: 31 de outubro
*Esta pauta poderá ser alterada sem aviso prévio PAUTA_poliuretano_endereco_2011.indd 1 Visao_atual_PU44_01.indd 50
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