Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações Ed.46

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P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o V I I I • N º 4 6 • a g o s t o / o u t u b r o • 2 011 Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamentos térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros

Ferroviário: Grandes Obras Investimentos: negócio de poliuretanos do Brasil

TPU na agroindústria w w w. f e i p u r. c o m . b r

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Desmoldantes

Matérias-primas: isocianatos

PU em instalações militares

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ÍNDICE Seções 4 – Editorial • 6 – E-mails & consultas • 8 – Info PU • 42 – Exposibram • 36 – Internacional • 50 - Investimentos

Novidade

Construção civil

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Pressionado para reduzir gastos com dispêndio de energia, o Departamento de Defesa dos EUA já faz uso intensivo de spray de PU (SPF). A SPF é uma espuma para isolamento utilizado como material de barreira de ar, água e vapor na montagem de construções. Confira

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TPU na agroindústria

Evento

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Em sua primeira visita às instalações de Belford Roxo, RJ, Patrick Thomas, CEO global da Bayer MaterialScience, ressaltou que o uso de soluções em polímeros inovadores é exigido pelas megatendências que vêm mudando o mercado e a sociedade em geral. Veja

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Grandes obras

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Não são apenas dois os tipos de isocianatos à disposição do mercado para produção de poliuretano. Veja a seguir em que os isocianatos consistem, sua fabricação e algumas opções disponíveis no mercado não tão conhecidas quanto o TDI e o MDI

Produtos auxiliares

Inaugurado, oficialmente no dia 25 de agosto, o novo Centro de Tecnologia para Termofixos da Dow se une à estrutura já existente para agilizar e aprimorar a análise, ensaios e desenvolvimento de produtos à base de poliuretano e epóxi. Veja

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Appliances

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O poliuretano termoplástico é um velho conhecido dos criadores de gados e cavalos. Colheitadeiras de algodão, semeadeiras e mangueiras de irrigação são três aplicações de TPU que no exterio já são amplamente utilizadas mas que no Brasil ainda precisam ser trabalhadas

Matérias-primas

A maior aplicação de poliureia no mundo. Com 12 milhões de m², a aplicação de poliureia na ferrovia de alta velocidade Beijing-Shangai se defrontou com problemas de resistência às intempéries, solucionados com um primer especial de poliuretano. Acompanhe

Pesquisa

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Um composto de poliureia de silicone é princípio ativo da nova linha Command de fitas adesivas para a fixação de objetos em paredes e outras superfícies, da 3M do Brasil (Sumaré, SP). O produto foi lançado nos EUA em 1996 e agora chega ao Brasil. Conheça

Produto auxiliar imprescindível para produzir peças em PU, o desmoldante varia muito a depender da aplicação, havendo tecnologias para um, algumas bem avançadas, que não se aplicam a outro. Conheça as principais tecnologias para cada tipo de aplicação

Centro de inteligência Purcom

Uma nova tecnologia de nome Pascal, apresentada no Shangai Summit 2011, resultado de uma parceria entre a Dow e a Cannon, promete reduzir o tempo de desmoldagem dos gabrinetes e aumentar em 10% a eficiência energética das formulações. Acompanhe

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Inaugurando uma série de reportagens com o objetivo de aproximar os transformadores de PU dos fabricantes de matérias-primas e das casas de sistemas, a Revista Poliuretano realizou um perfil de um dia do Centro de Inteligência da Purcom (Barueri, SP)

Guia de Anunciantes Amino ....................................................... 7 Air Porducts ............................................. 39 Arinos...............................................4ª capa BASF ................................................2ª capa Bayer ......................................................... 9 Blitz......................................................... 39 Congreso Sudamericano .......................... 31

Chem-trend ............................................. 35 Embrapol ................................................. 41 Evonik ..............................................12 e 13 Expo Construir ......................................... 43 Expo Estádio ............................................ 21 Huntsman.........................................3ª capa Lubrizol ................................................... 19

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Painel Automotivo ................................... 45 Painel Isolamento Térmico ....................... 29 Petrotech ................................................. 47 PR3 ......................................................... 11 Química Anastácio .................................. 33

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EDITORIAL Obras para abrir os olhos O mundo sempre anda a passos largos. Ainda mais hoje, com tantas facilidades em termos de acesso a informação e consequentemente a novas tecnologias. Esta edição da Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações é um exemplo. Vocês poderão ver nesta edição, por exemplo, um relato técnico dos desafios envolvidos na maior aplicação mundial de poliureia de todos os tempos: a Ferrovia de Alta Velocidade (ou Trem-Bala) Beijing-Shanghai. Foram 12 milhões de metros quadrados em poliureia, ou, em outras medidas, 12 km2. Nunca antes a poliureia foi utilizada em obra de tamanha grandeza. Os desafios que essa obra envolveu estão no artigo Grandes Obras. Outro artigo de destaque é Construção Civil, em que é demonstrado o importante papel do poliuretano rígido no isolamento térmico de construções do Departamento de Defesa norte-americano, às voltas com importantes demandas em termos de redução de gastos com energia. O material, publicado no exterior, foi cedido pela Huntsman. Mas não é só no exterior que surgem novidades. Além da inauguração do Centro de Tecnologia de Termofixos da Dow, no final de agosto, o mercado agora possui uma nova associação: a Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões). Antiga reivindicação da categoria, a Abicol dedica-se agora a defender os interesses dos fabricantes de colchões de qualquer tipo, inclusive os de espuma, que respondem por mais de 65% do mercado. Outras tecnologias podem também ser conferidas na cobertura da Exposibram, numa matéria sobre isocianatos e na utilização de TPU na agricultura, dentre outros assuntos. Boa leitura! Rodrigo Contrera Editor técnico

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PAUTA EDITORIAL* OUT./NOV.

2011 NOV./DEZ.

Automotivo

Espumas flexíveis

Isolamento térmico

Sistemas

Sistemas: espumas flexíveis

Elastômeros

Tintas e vernizes

Pigmentos

Agentes de expansão

TPU: mercado automotivo

TPU: peças técnicas

Aditivos p/ espuma rígida

Composites de PU

Isolamento acústico

PU p/ couro sintético

Adesivos e selantes para construção civil

Adesivos e selantes p/ móveis

Vedação

Poliol poliéster

Sistemas

Espumas flexíveis especiais

Poliisocianurato

Fechamento: 11 de novembro

Fechamento: 28 de novembro

*Esta pauta poderá ser alterada sem aviso prévio

Mais informações Tel.: 55 11 2899-6395 • e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br

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E-MAILS & CONSULTAS www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalistas Rodrigo Contrera (editor técnico) Michelle Neves Marketing e Eventos Tamara Leite Representantes de Vendas Bernardo Nogales Hermas Braga Neto Rosely Pinho Tabatha Magalhães Conselho Editorial Francisco Xavier Carvalho (Ibcom) Waldomiro Moreira (Elekeiroz) Antonio Carvalho (Reichhold) Ismael Corazza (Jushi) Marcio Sandri (Owens Corning) Administrativo/Financeiro Antonio Celso Altieri Karla Alessandra Vieira Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Elisângela Souza Hiratsuka Marcelo Marcondes Marin Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 3779-0270 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)3779-0270 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários. Circulação agosto/outubro de 2011 Capa TPU Agroindústria: FDA USDA GOV Matérias-primas: isocianatos: BASF PU em instalações militares: Huntsman

Gostaria de receber a Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações. Edson Rabelo da Costa, Tecnoenergy Estou cursando o terceiro período do curso técnico em edificações. Procuro novas técnicas de construção civil para serem apresentadas no simpósio tecnológico que ocorre a cada semestre. Naiane Batista

Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo: Assunto

Descritivo da notícia

Automotivo Concurso Mineração Prototipagem Investimentos Construção civil Design Laminados sintéticos Investimento Automotivo Isolamento térmico Colchões Surfactantes Calçadista Construção civil Transporte Universidade Novos negócios Mercado

Nova fábrica da Nissan Inovação e Pesquisa Porto e mineroduto até 2015 Nova impressora 3D Expansão de negócios de PU Sistema de orientação pessoal Peças no Boom Design Tendências do verão 2012 Centro de Termofixo Nova geração de vedação Dânica na Tecnocarne Eucalipto no colchão Produção de surfactantes Solado flexível Crescimento de 5% em 2011 PAC anuncia plano para transporte Semana da Química BASF PU tem novo endereço Univar adquire Arinos

Confeccionamos pranchas de surf em miniatura. Temos um pouco de conhecimento no uso de resina poliéster e fibra. Estou fazendo uma experiência para fabricar portas residenciais com fibra de vidro, com enxerto de poliuretano. As portas têm nas paredes 3 mm de espessura e foi colocado PU em seu interior mais ou menos na pressão de 2 x 1, ou seja, se a porta tem cubicidade de 30 litros, foi colocado poliuretano para equivaler a 60 litros. Gostaria de saber se o poliuretano nessas condições expostas acima pode sofrer, por algum motivo, deformação? Tarcísio Santos, Mini Surfce Durante uma pesquisa na internet fiquei ciente de uma reportagem na Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações (edição nº 13 de mai./jun. de 2005) sobre espumas viscoelásticas e suas propriedades (com citações de consultor Valter Vilar). Gostaria de obter mais informações sobre essa matéria publicada. Sou aluno de pós-graduação em Design da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e quero aprofundar minha dissertação sobre este tema. Carlos Senna, Florianópolis, SC Gostaríamos de receber a Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações. Por favor, nos informem o que é preciso. Ester Vellardi, Iner – Instituto Nacional de Estudos do Repouso

Cartas consultoria@artsim.com.br ou fax: 55 (11) 2899-6395

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INFO PU FeIpLar composITes & FeIpur 2012

Entre os dias 6 e 8 de novembro do próximo ano, será realizada a sétima edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, no Expo Center Norte (Pavilhão Verde) em São Paulo, SP, Brasil. Paralelamente à exposição de matérias-primas e equipamentos, serão realizados nove Painéis Setoriais e três Congressos Internacionais, além das cerimônias de entrega do Prêmio Excelência. Mais informações: www.feipur.com.br

Dânica

DÂnIca na Tecnocarne

premIação aLemã De susTenTaBILIDaDe

Um inovador processo para produção de plásticos a partir de dióxido de carbono faz da Bayer AG uma das favoritas para o Prêmio de Sustentabilidade da Alemanha deste ano. A companhia está entre os três candidatos melhor colocados na categoria “Mais sustentáveis iniciativas da Alemanha”. Bayer foi indicado pelo projeto de pesquisa Dream Production (Produção de Sonho), que visa tornar o gás de CO2 de residências verdes em matéria-prima útil. Isso poderá prover a indústria química de uma alternativa a recursos cada vez mais escassos como o petróleo. Os vencedores nas várias categorias serão anunciados em Düsseldorf em 4 de novembro como parte da celebração do Dia de Sustentabilidade da Alemanha. A indicação pelo júri da iniciativa da Bayer reconhece o compromisso da empresa para o “uso de CO2 de forma eficiente em termos de energia, conservativo e ambientalmente compatível”. O uso de CO2, um resíduo que é danoso ao meio ambiente, num processo produtivo é um “sonho” em direção ao qual a Bayer está indo atrás com “um prospecto viável de sucesso”, de acordo com a citação. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais.com. br – Consulta – Prêmio

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Tpu para esTuDanTes De enGenHarIa

Destaque para o Frigo Painel

A Dânica (Joinville, SC) participou da 10ª edição da TecnoCarne - Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne, que aconteceu de 23 a 25 de agosto de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, SP. A empresa mostrou o Frigo Painel, painel termoisolante em PU para uso em câmaras frigorífi cas. O painel termoisolante FrigoPainel é constituído de revestimento metálico e núcleo isolante em PUR (poliuretano) ou PIR (poliisocianurato), fabricado com a mais avançada tecnologia europeia: a linha de produção contínua e automática de painéis termoisolantes, que assegura perfeita homogeneidade na distribuição do PUR ou PIR, injetados por alta pressão. Além da alta qualidade e durabilidade dos painéis, esse processo garante excelente vedação, isolamento térmico, acabamento e autoportância. Outro grande benefício do novo FrigoPainel produzido em processo contínuo é a largura útil, a maior do mercado, com isso é possível mais economia por m² na construção das câmaras. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais.com. br – Consulta – isolamento térmico

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Estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia Harbin da China foram contemplados com um insight especial para o mundo do poliuretano termoplástico (TPU) em iniciativa da Huntsman. Foi no final de maio deste ano que o negócio de TPU asiático da Huntsman promoveu um seminário no instituto educacional, a maior universidade de engenharia da província, na região de Heilongjiang, no nordeste da China, e um dos mais importantes centros acadêmicos na formação de novos talentos para a indústria de tubos e cabos. Mais de 120 estudantes de gradução da Universidade Harbin estiveram presente ao evento. Destacando as propriedades básicas do TPU, o tutorial estimulou discussões a respeito do uso do material e os benefícios que pode proporcionar numa ampla gama de projetos industriais, especialmente em aplicações de tubos e cabos diversos. Participaram calouros, cursando o primeiro ano, assim como estudantes em fase final de formação, já procurando um destino profissional. A apresentação da Huntsman deu-lhes a chance de aprimorar seus estudos acadêmicos com a experiência de aprendizagem na prática, assim como com informações atualizadas da inovação do material no ramo comercial. Para ler esta notícia completa acesse – www. tecnologiademateriais – Consulta TPU

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INFO PU quase qualquer setor, do couro automotivo ao setor calçadista. Ele previne a necessidade de adicionar sal durante o processo de curtição, assim como reduz o número de estágios do próprio processo de curtição. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais.com.br – Consulta – Empresa

espuma De pu para uso mÉDIco

Idealizada para uso médico, a espuma de poliuretano hidrofílica, da Curatec, mantém no leito da ferida umidade adequada, favorecendo o processo de cicatrização e permitindo a troca do curativo sem afetar o tecido recém formado e por um filme de poliuretano, permeável a gases e impermeável a água e microorganismos. A espuma de poliuretano é laminada com um filme de poliuretano. A espuma de poliuretano é indicada para absorção de exsudatos e proteção mecânica das feridas, favorecendo o processo de cicatrização. O modo de uso é o seguinte: em primeiro lugar, irrigar a lesão com jatos de solução fisiológica 0,9%; em seguida remover o excesso de exsudato e tecidos desvitalizados, se necessário; secar somente a região periferida; escolher o tamanho do curativo que melhor se adapte ao tamanho da lesão; aplicar o curativo sobre a ferida e fixar. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais.com.br – Consulta – médico-hospitalar

proDução De especIaLIDaDes surFacTanTes

A Akzo Nobel planeja fortalecer ainda mais sua posição de liderança em especialidades surfactantes e reforçar sua capacidade de fabricação na Ásia, por meio da aquisição da Boxing Oleochemicals. A Boxing é fornecedora líder de amina nitrílica e derivados na China e em toda Ásia. A demanda na Ásia por aminas e derivados está sendo impulsionada pelo aumento da população, pelo crescimento da classe média, pelo interesse cada vez maior em sustentabilidade e pelo desenvolvimento da infra-estrutura que se apresenta evidente na China e na Índia. “Esta é uma excelente oportunidade que vai ao encontro da nossa meta estratégica de acelerar o crescimento na Ásia, mantendo o nosso compromisso de ter a produção perto de onde estão localizados nossos clientes”, revela Rob Frohn, membro do Comitê Executivo da AkzoNobel responsável por Especialidades Químicas. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais – Consulta – Surfactantes

unIvar aDquIre arInos

conForTo TÉrmIco e economIa De enerGIa Isoeste

A Univar, distribuidora líder global de produtos químicos e a Arinos Química, uma distribuidora líder de produtos químicos especialidades e comodities no Brasil, anunciaram que a Univar adquiriu a Arinos. Os termos da aquisição não foram revelados. “A Arinos e a Univar têm abordagens muito similares com relação ao mercado”, disse Terry Hill, vice-presidente executivo de relações com a indústria e presidente de mercados emergentes para a Univar. “Cada uma das empresas tem fortes relações com os principais supridores das indústrias e foca suas ações no fornecimento de serviços de alto valor agregado através de profundo conhecimento da indústria estreitando ainda mais a relação com os clientes”. Para ler esta notícia completa acesse – www. tecnologiademateriais.com.br – Consulta – Empresa

Tpu meLHoraDo

Os últimos seis meses têm testemunhado o lançamento pela Clariant de um número sem precedentes de novos produtos, todos especificamente projetados para melhorar a performance e a produtividade dos mercados coureiro e calçadista. A ACLE proporcionou à companhia a oportunidade de apresentar essas novidades em detalhes para empresas relacionadas ao setor de couro durante a exposição que ocorreu no Shanghai New International Expo Center, de 6 a 8 de setembro de 2011. Uma das mais interessantes inovações foi a EasyWhite Tan, que está se tornando um novo padrão na indústria. Essa tecnologia foi desenvolvida fazendo uso do Granofin Easy F-90, da Clariant, um composto orgânico não baseado em cromo, fenóis ou aldeídos. Esse produto proporciona um processo de curtição mais amigável ao meio ambiente, seguro e simplificado, que oferecerá grandes benefícios a curtidores fornecedores para

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Solução para as construções

A Isoeste (Anápolis, GO) destacou na Tecnocarne – 11ª Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne a linha em PUR/PIR, desenvolvidos para aplicação em ambientes em que é necessário conforto térmico e economia de energia. Os produtos são fabricados através do processo de injeção de espuma rígida de PUR de alta pressão (densidade média de 38 a 42 kg/m³) e espuma rígida de PIR (densidade média de 38 a 42 kg m³), garantindo homogeneidade e, evitando bolhas no núcleo.

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PR3


INFO PU Conhecida, também, como telha forro, as Isotelhas proporcionam economia na estrutura por vencer maiores vãos. Resistente e durável, as isotelhas estão disponíveis em várias cores além de proporcionarem um design diferenciado à obra. Outro destaque da empresa é o painel Wall Pur. O produto é revestido em aço e é pré-pintado de ambos os lados. O painel pode ser preenchido em PUR ou PIR. O encaixe macho e fêmea não deixam os parafusos expostos, garantindo assim, uma estética perfeita para a construção. Para ler esta notícia completa acesse – www.tecnologiademateriais.com.br – Consulta – isolamento térmico

Inovação e pesquisa na área química

Terminou no dia 28 de outubro o prazo para a inscrição de trabalhos de pesquisa e inovação que concorrerão ao Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, instituído pela Abiquim. Há três categorias de premiação: Empresa, Empresa Nascente e Pesquisador. Em 2010, a Purcom Química foi vencedora na categoria Empresa, com o trabalho “Contribuição verde e amarela contra o aquecimento global” e a Verdartis conquistou o prêmio na categoria Empresa Nascente. Dois trabalhos, apresentados por Célia Pasquini e por Liliane Damaris Pollo, foram os vencedores na categoria Pesquisador. Os vencedores do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia serão

anunciados no 16º Encontro Anual da Indústria Química, que será realizado no dia 12 de dezembro, em São Paulo. Mais informações acesse - www.abiquim.org.br/premiotecnologia

Dow adere ao Cempre

A Dow Brasil confirmou sua adesão ao Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem – visando promover a reciclagem no País, com ênfase em projetos e iniciativas ligadas aos produtos que contêm matérias-primas da Dow. Com mais de 5 mil produtos em seu portfólio e presença em diferentes segmentos de negócios, a Dow espera influenciar toda sua cadeia produtiva dentro dos conceitos dos 3R´s redução, reuso e reciclagem. “A destinação correta no pós-consumo é uma preocupação da Companhia, figurando entre nossas Metas de Sustentabilidade para o ano de 2015. A proteção ao meio ambiente está em nossos valores essenciais, por isso é importante apoiar iniciativas de conscientização e educação ambiental sobre a importância da redução e reutilização dos materiais, além da reciclagem de lixo”, afirma Fabian Gil, diretor comercial de Plásticos de Performance da Dow para a América Latina. O Cempre é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1992, dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo.

Durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR DE 2010, a PR3 do Brasil foi agraciada com o Prêmio Excelência 2010 de POLIURETANO, na Categoria:

FORNECEDOR DO ANO Fabricante

A Petroquímica Rio Terceiro é um dos principais produtores de TDI no Mercosul, que se distingue pela qualidade de seus produtos e serviços, além do cuidado especial com a cadeia de suprimentos. A PR3 do Brasil comercializa e distribui de forma eficiente TDI e Poliol em todo o território Brasileiro. A PR3 do Brasil agradece a todos que reconhecem o nível de qualidade de nossos serviços bem como a dedicação e profissionalismo que sempre dispomos aos nossos clientes. Obrigado e continuem contando conosco. PR3 do Brasil Ltda. – Rua Arizona, 1.349 – São Paulo – SP – Tels.: (11) 3488-1907 – (11) 3488-1919 PR3_anuncio_ED ESP_1-2pg.indd 1 InfoPU_PU46_02.indd 11

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CONSTRUÇÃO CIVIL

A espuma em spray de PU em instalações militares

Economia: a espuma rígida de poliuretano promove redução drástica de custos

Pressionado para reduzir gastos com dispêndio de energia, o Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos já faz uso intensivo de spray de espuma de poliuretano (SPF) como isolante térmico de elevado desempenho

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governo federal é o maior usuário individual de energia nos Estados Unidos, sendo responsável por 1,5% do consumo anual de energia da nação. Por causa da elevação dos custos de energia, da necessidade de independência energética, das preocupações por mudanças climáticas, da segurança nacional e da redução dos recursos naturais, reduzir o consumo de energia tem sido prioridade absoluta para o governo federal norte-americano nos últimos 10 anos. Enquanto programas como o Energy Star - idealizados e colocados em prática por órgãos como a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e o Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos - são desenvolvidos para conter o consumo de energia no setor privado, outras normas de eficiência energética têm sido criadas para reduzir o impacto de energia do governo como um todo. No setor privado, o padrão internacional para o consumo eficiente de energia, originado nos Estados Unidos e chamado Energy Star, foi criado no início da década de 90, sendo que outros países, como a União Europeia, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia e Taiwan também o adotaram.

O DEPARTAMENTO DE DEFESA DOS ESTADOS UNIDOS

De acordo com o relatório de Políticas e Gastos em Conservação de Energia das Instalações do Departamento de Defesa, dos Estados Unidos, o maior consumidor individual de energia no governo federal é o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD), fazendo uso de 63% da energia consumida pelas instalações. Em 2008, o DoD usou mais de 938 pentajoules ou aproximadamente 980 trilhões de BTUs (British Thermal Units ou Unidades Térmicas Britânicas) de energia, o que supera em muito o segundo

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colocado no ranking dos maiores consumidores de energia do governo federal: o Serviço Postal, consumindo pouco mais de 40 pentajoules de energia. Esses dados demonstram que encontrar meios de reduzir o montante de energia consumida pelo DoD é um passo necessário para se cumprir objetivos de eficiência energética para a nação como um todo.

EDIFICAÇÕES COM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - O PAPEL DA INFILTRAÇÃO DE AR

A nova abordagem de se lidar com a questão energética envolve a preocupação em se reduzir a intrusão de ar indesejado e de umidade nas estruturas, aprimorando de forma mensurável o envelope construtivo da edificação. De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, a infiltração de ar responde por perdas de 30% ou mais dos custos devidos a aquecimento e resfriamento de ambientes. O isolamento de ambientes com spray de espuma de poliuretano (SPF) responde de forma eficiente aos três principais desafios para se melhorar o envelope construtivo de edificações. Esses desafios são: • a movimentação não-controlada de ar pelo interior da edificação • o gerenciamento da umidade • a qualidade do ar interno Por essas qualidades, o SPF tem sido usado pelo DoD em múltiplas aplicações tanto em território norte-americano quanto em bases além mar, de forma a melhorar os valores de isolamento em construções, reduzir a infiltração de ar e umidade, melhorar a qualidade do ar interno nas construções e criar estruturas mais saudáveis e eficientes em termos de gerenciamento de energia.

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CONSTRUÇÃO CIVIL LEGISLAÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Dois pacotes de legislação, lançados em 2005 e 2007, referem-se de forma específica à necessidade de reduzir o consumo de energia pelo governo federal norte-americano. Eles são o Decreto sobre Política Energética (Energy Policy Act) de 2005 (EPAct05) e o Decreto sobre Segurança e Independência Energética (Energy Independence and Secutiry Act) de 2007 (EISA07). Ambos decretos estabelecem padrões válidos para todas as edificações públicas, inclusive aquelas utilizadas pelo DoD. O EPAct05 exige a revisão dos parâmetros de performance de prédios federais para reduzir drasticamente a soma de energia utilizada pelo governo federal. Uma das determinações do EPAct05 é a redução de pelo menos 30% do consumo de energia pelas edificações de acordo com as versões atuais de normas publicadas pela Sociedade Norte-americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (ASHRAE) 90.12004 ou pelas normas do Código Internacional de Conservação de Energia (IECC) de 2006. Outra determinação diz respeito à redução do consumo de energia em 2% por ano, que começou em 2006, para uma redução total em consumo anual de energia de 20% no ano de 2015. Já o EISA07 eleva os requisitos de economia de energia do EPAct05 e estipula que todas as construções federais, inclusive as militares, devem reduzir o uso de energia em 3% por ano até um total de 30% em 2015. O EISA07 exige também que todas as novas edificações, assim como as obras de retrofit de edificações federais reduzam o consumo de energia gerada por combustíveis fósseis em 100% no ano de 2030, usando como base o ano de 2003.

Comparativo à linha-base de 2003 (%)

Forte Bliss, Texas, Estados Unidos – o poliuretano como solução

ORDENS EXECUTIVAS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Algumas Ordens Executivas (E.O.), ou seja, decretos lançados pelo próprio Presidente dos Estados Unidos, corroboram os decretos já citados. A E.O. 13423, de 2007, estabelece princípios sustentáveis de construção para estratégias de planejamento, aquisição, projeto, construção, operação e manutenção de edificações eficientes energeticamente e de alta performance. De acordo com esses princípios, antes de serem construídas, as edificações devem: • fazer uso de uma abordagem “holística” ou ampla, indo desde o planejamento até a última desconstrução, para edificação de construções • otimizar o desempenho energético de acordo com o uso, ocupação, operações e outras demandas de energia • economizar e conservar a água, por meio de estratégias de reúso e reciclabilidade • elevar a qualidade ambiental com medidas de ventilação, conforto térmico e controle de umidade • aumentar o uso de produtos reciclados na construção, reduzir o lixo e eliminar o uso de compostos que liberem ozônio durante e após a construção, preferindo-se produtos alternativos ambientalmente corretos. A E.O. 13423 também exige que todas as agências federais reduzam o consumo de energia em 3% todo ano, culminando numa redução total de 30% em 2015. Outra Ordem Executiva importante é a E.O. 13514, que expandiu as metas da E.O. 13423. Ela estabelece que as novas construções federais que entrem na fase de projeto em 2020 ou depois sejam projetadas para alcançar o patamar de energia net-zero em 2030. O parâmetro net-zero em edificações significa que a construção deve gerar tanta energia quanto usar durante o curso de um ano. Para isto, as edificações devem empregar sistemas de isolamento e selagem de ar, assim como mecânicos e de desempenho construtivo extremamente agressivos. As edificações devem também incorporar no seu projeto fontes de energia renovável, como células fotovoltaicas, pás eólicas e aquecedores solares de água. DoD Meta da EO 13423

Meta de redução anual de 3% a 30% em 2015

O DoD alcançou um decréscimo de 10% na intensidade de energia total em instalações no ano fiscal de 2009 comparado à linha-base do ano fiscal de 2003. Entretanto, este decréscimo não alcançou a meta do ano fiscal de 2009

Fonte: Relatório de Gerenciamento de Energia Anual do Departamento da Defesa no ano fiscal de 2009 Gráfico 1 – Intensidade da energia anual do DoD de 2006 a 2009 comparada à linha-base

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CONSTRUÇÃO CIVIL EXIGÊNCIAS MILITARES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A conservação de energia e o investimento em medidas de redução de gastos energéticos são interessantes para o DoD, que conta com um orçamento anual limitado. Além do que esses ganhos se refletem em todos os itens do orçamento do DoD. Nessa medida, em função das flutuações nos custos de energia, reduzir essas demandas abrem oportunidades para o DoD cumprir as missões a que foi destinado. Na promoção de conservação de energia, o DoD segue normativas do Escritório da Secretaria de Defesa (OSD) dos Estados Unidos. Uma dessas normativas é a Política DODI 4170.11, lançada pela primeira vez em 2005 e atualizada em 2009 para incluir as posições da E.O. 13423. Uma de suas orientações é de que as novas edificações do DoD devem ter pelo menos o nível prata de performance ou equivalente na classificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Projeto de Energia e Meio Ambiente) do Conselho de Edificações Verdes dos Estados Unidos (USGBC). Essa orientação diz respeito a se seguir linhas de projeto e de construção específicas em termos de qualidade interna do ar, mitigação de água e barreiras de ar. Normativas mais recentes são a Regulação da Armada (Army Regulation) (AR) 420-1, de 2008, e o Plano de Campanha de Água e Energia, ambas das Forças Armadas. Pela AR 420-1, os equipamentos e instalações devem operar e ter manutenção eficiente com respeito a energia, aplicando-se novas técnicas e tecnologias da ciência da construção no projeto, construção, modernização, operação, manutenção, reparo e mobiliamento de instalações. Já o Memorando de Entendimento de Construções Sustentáveis (2006) visa, com o intuito de melhorar a ventilação e o conforto térmico e controlar a umidade, satisfazer três aspectos: • reduzir a movimentação de ar não-controlada • melhorar o gerenciamento de umidade • melhorar o isolamento. Só com isso, o DoD pode, segundo as normativas, reduzir o consumo de energia em suas instalações, alcançando as metas em economia de energia requeridas.

MOVIMENTAÇÃO DE AR NÃO - CONTROLADO

De acordo com a Associação de Barreira de Ar Norte-americana (ABAA), o vazamento de não-controlado responde por aproximadamente 40% do uso de energia para aquecimento e resfriamento numa construção, sendo que mesmo pequenos vãos ou furos permitem que o ar não condicionado esterno à construção se mova livremente, diminuindo o conforto e aumentando a carga no sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC). Um sistema de barreira de ar no envelope construtivo é o principal mecanismo utilizado para controlar o movimento de ar indesejado para dentro e fora da construção. Uma barreira de ar pode consistir de diversos materiais, sendo

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que para se tornar eficaz ela deve ser apropriadamente instalada, como um tipo de escudo completo por todos os lados da construção (isto é, o envelope construtivo). Quando instalado, o material torna-se parte de um sistema integrado de barreira de ar, com a combinação do material e de todos os outros componentes da construção - janelas, portas e elementos do projeto. O principal objetivo de uma barreira de ar é bloquear o movimento randômico do ar por entre as cavidades da construção. Uma barreira de ar bem-projetada e instalada deve: • ser impermeável ao fluxo de ar • durar mais do que a vida útil projetada para a construção, não sendo facilmente danificada ou comprometida durante a construção • proporcionar cobertura contínua em toda a construção, desde o teto/telhado até a estrutura inferior. Uma barreira de ar instalada de forma errada, mal selada ou incompleta pode impedir o isolamento e o funcionamento de outros artefatos de economia de energia na construção. O Corpo de Engenheiros das Forças Armadas norte-americanas criau um processo de validação para projetos de construções novas e em processo de retrofit que inclui um ensaio de ventilação interna e um teste termográfico para vazamento de ar. Faz parte desse processo o requisito de que o recinto possua um sistema contínuo de barreira de ar. Para o Corgo de Engenheiros, uma barreira de ar aceitável deve: • ser contínua com todas as juntas seladas • deve suportar pressões de ar negativas e positivas aplicadas ao recinto, ou seja, deve ter suporte estrutural • a conexão deve ocorrer entre: • fundação e paredes • paredes e janelas • paredes e portas • diferentes sistemas de parede • paredes e telhado • paredes e telhado num espaço não-condicionado • paredes, pisos e telhados por toda a construção, juntas de controle e expansão • paredes, pisos e telhados para serviço e orifícios para canos e dutos. O mesmo Corpo de Engenheiros exige um completo teste de construção para vazamento de ar com uma taxa máxima de vazamento de ar no envelope construtivo de 0,25/CFM/sq.ft2, num diferencial de pressão de 0,3 iwg (75Pa). Esse teste é requerido pelo Boletim de Engenharia e Construção No. 2009-29 determinado pelos requisitos de vedação de ar em construções. Selecionar materiais para barreiras de ar que parem o fluxo de ar externo à estrutura e o fluxo de ar condicionado em seu interior para fora é uma tarefa crítica na redução do consumo de energia. De uso aceitável, materiais tradicionais - placas home wrap, polietileno e materiais de placas rígidas, inclusive gesso e compensado - são problemáticos em caso de requisitos mais severos para barreiras de ar que objetivem reduzir significativamente o consumo de energia. Criar um sistema completo e inteiriço de barreira de ar utilizando materiais tradicionais é difícil e até mesmo impossível em estruturas únicas em termos de projeto.

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CONSTRUÇÃO CIVIL ESPUMA DE SPRAY DE POLIURETANO (SPF)

A SPF é uma espuma para isolamento utilizado como material de barreira de ar, água e vapor na montagem de construções. Quando aplicado entre quadros, por cima de substratos na face externa ou como material de telhado, a SPF adere imediatamente à superfície e expande de 20 a 120 vezes o volume original. Há dois tipos de SPF usadas em construções: a SPF de célula aberta (0,5 libra) e de célula fechada (2 a 3 libras). Para criar a espuma de isolamento por spray, os precursores líquidos de poliuretano são combinados com um agente expansor para produzir um material espumoso composto estruturalmente de pequenas bolhas ou células. Dois componentes líquidos, misturados sob pressão em um bico para spray, são diretamente aplicados em paredes, telhados ou fundações de montagens construtivas. Com a expansão e secagem da mistura as minúsculas células se rompem (SPF de células abertas) ou permanecem intactas (SPF de células fechadas). Uma vez curado, a SPF endurece numa peça sem costura e monolítica. A SPF de célula fechada, sprayada nas paredes, aumenta a estabilidade total da construção e reduz a “ruptura e cisalhamento”, proporcionando também o maior valor R de isolamento por polegada atualmente existente. Ao contrário de outros materiais construtivos, a SPF não requer prendedores ou estruturas de apoio e não curva com o tempo. Além disso, a SPF é um material eficaz também em termos de isolamento acústico.

A SPF (ESPUMA DE SPRAY DE POLIURETANO ) COMO BARREIRA DE AR

Todos os materiais de barreira de ar e montagens são testados em permeabilidade de ar, assim como em termos do volume de ar que passa pela amostra testada. Ensaios de permeabilidade são realizados como normas estabelecidas pela Sociedade Norte-americana para Testes e Materiais (ASTM). Com base nos resultados dos ensaios, os materiais de barreira de ar e as montagens são classificados em termos de avaliação de vazamento de ar. O patamar básico para um material eficaz de barreira de ar é não ultrapassar 0,02L/sm2)@75 Pa. (0,004 cfm/ ft2@1.57psf) pela norma ASTM E2178. Quando avaliados em permeabilidade de ar, tanto SPFs de células abertas como fechadas alcançam patamares de permeabilidade muito mais baixos que os materiais de isolamento tradicionais, o que os torna materiais ideais para barreira de ar. Mas a espessura necessária, em polegadas, para criar uma barreira de ar eficaz depende do tipo de espuma. A SPF de célula fechada constitui uma barreira de ar típica em 1 polegada. Já a SPF de célula aberta constitui uma barreira de ar com 5,5 polegadas ou mais. A SPF cumpre ou excede todas as expectativas ao se criar uma barreira de ar contínua e rígida que consiga suportar as máximas pressões de ar, positivas e negativas,

localizadas na construção. Por ser muito fácil de aplicar, a SPF faz com que as construções militares se comportem de forma consistente de acordo com os padrões de vedação de ar do Corpo de Engenheiros das Forças Armadas norte-americanas. Rápida, a instalação economiza custos de instalação, pois a SPF é produzida no local, além de minimzar a chance de falha no teste de vedação de ar.

GERENCIAMENTO DE UMIDADE

Em gerenciamento de umidade, a variável mais importante a levar em conta é a movimentação de ar. Controlar a entrada e saída da água do envelope construtivo é um passo extremamente importante para manter uma construção saudável, durável e eficaz em termos de energia, dado que de 80 a 90 por cento das ocorrências numa construção têm a ver com umidade. A água pode entrar na construção de duas formas: • como um líquido • como um vapor Sob forma líquida, a água frequentemente entra no envelope construtivo como chuva, neve ou pelo piso. Embora construções mais velhas possuam um sistema próprio de gerenciamento de água, sistemas de gerenciamento de água mal projetados ou velhos podem permitir a entrada da água da chuva, o derretimento de gelo com isolamento pobre ou vazamentos na fundação que permitam a entrada de água na estrutura. A ocorrência de vapor d’água tem forte ligação com o movimento do ar na construção e com a eficácia do sistema de barreira de ar instalado na estrutura. Em climas mais cálidos, o ar úmido e quente do exterior pode entrar na construção e entrar em contato com uma superfície relativamente fresca na parede interna. Outras condições podem fazer com que a umidade condense na forma líquida. Em climas mais frescos e do hemisfério norte, por exemplo, o ar interno mais quente, frequentemente mais úmido que o ar externo frio, pode passar pela montagem da parede e condensar na face interna das paredes externas. Podem ocorrer inclusive danos na montagem da parede caso a umidade condensada não seque rapidamente. Água excessiva nos componentes do quadro pode levar ao apodrecimento dos materiais, assim como comprometer a integridade estrutural da construção. Água parada ou componentes do quadro e isolamento danificados pela água resultam também rapidamente no surgimento de mofo e bactérias, além de promover o aparecimento de insetos. O crescimento do mofo é de especial preocupação, porque esporos de mofo no ar podem ocasionar dor de cabeça, dificuldades de respiração, reações alérgicas e agravamento de sintomas de asma. Dado tudo isso, as construções devem possuir uma barreira de ar efetiva instalada que impeça a migração da umidade por entre as montagens de parede, através do movimento não-controlado de ar. Em climas mais frios, o potencial de condensação de umidade é mais alto. Neste caso, necessita-se de um retardante de vapor que impeça a entrada da umidade pelas paredes por difusão. Difusão é a migração de umidade em nível molecular através do próprio material de construção.

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CONSTRUÇÃO CIVIL A SPF E O GERENCIAMENTO DE UMIDADE

A SPF é capaz de ajudar no gerenciamento de umidade de várias formas. O mais importante é o fato de que a SPF é uma barreira de ar e portanto previne a entrada da umidade nas montagens de paredes via infiltração de ar. Quando aplicada entre os componentes dos quadros como material de isolamento, a SPF se expande para selar o espaço completamente, eliminando vazios e espaços que permitam a infiltração não-controlada de ar. Ao controlar a infiltração de ar, ambos os tipos de SPF param efetivamente o movimento do vapor de água devido à movimentação de ar no interior do envelope construtivo, reduzindo assim os fenômenos de condensação. A SPF de célula fechada pode também servir como um retardante de vapor de umidade, de modo a direcionar a difusão em condições e ambientes em que isso é necessário. Além do que a SPF de célula fechada pode ser usada como um barreira de massa de água para proteger contra a intrusão de água líquida, como chuva e neve. A espuma de célula aberta pode necessitar de proteção adicional da difusão de vapor de umidade a depender do clima. Se projetado para dar conta da intrusão de massa de água e da difusão de vapor de umidade, o projeto de parede fazendo uso de ambos tipos de SPF pode ser eficaz no controle de umidade em todos os climas. A tensão de ar das montagens de parede com SPF minimiza então a possibilidade de transferência de umidade relacionada a infiltração de ar, a principal causa de problemas de condensação em paredes. Com todas as três fontes de umidade devidamente direcionadas, o risco de condensação, mofo, apodrecimento estrutural e infestação de insetos é grandemente reduzido.

ISOLAMENTO MELHORADO

O isolamento limita a temperatura no envelope construtivo, reduzindo a energia necessária para manter os ocupantes confortáveis. O material de isolamento é classificado com base em sua resistência à transferência de calor ou valor R. Quanto mais alto ele for, mais eficaz o material é em parar a transferência de calor. Do ponto de vista de eficiência energética, é dupla a importância de se elevar o isolamento térmico em construções. Em primeiro lugar, quanto melhor é o limite térmico, menor é a taxa de calor ou de resfriamento perdido do interior para o exterior da construção. Isso reduz os recursos gastos em custos de serviço. Em segundo lugar, dado o melhor desempenho térmico, torna-se necessário um menor sistema de aquecimento e resfriamento. Isso por sua vez ajuda a reduzir o custo total da construção. Tipos tradicionais de isolamento - placas de fibra de vidro e celulose expansiva - funcionam de forma a parar a transferência de calor por condução através de pequenos receptáculos de ar que limitam o fluxo de calor condutivo. No caso do isolamento por placas de fibra de vidro, as fibras de vidro dilatadas criam uma rede de receptáculos de ar. Um problema é que esse material sofre quando é comprimido, e isso reduz a quantidade de receptáculos de ar e abaixa a taxa R. Outro aspecto importante é que a fibra de vidro é frequentemente instalada com vazios

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Tijolo Concreto Compensado Composites de Fibra de Vidro Celulose Poliestireno Poliuretano

O gráfico acima mostra o valor R de materiais isolantes comuns Gráfico 2 – Valor R de Materiais Comuns

à sua volta, o que também pode reduzir a eficiência do material em até 20%. Isso significa que a menos que elas sejam instaladas corretamente, em dimensões apropriadas, o valor R do isolamento de fibra de vidro pode resultar comprometido. Os valores de R caem também na ocorrência de infiltração de ar por entre o isolamento ou quando o isolamento umedece por meio de condensação. Outros tipos de isolamento com fibras tradicionais - celulose - estão sujeitos a considerações de desempenho similares. Materiais e métidos de construção tradicionais estão fadados a não responder com sucesso a esses três principais problemas de eficiência de energia que atingem construções existentes e novos projetos de construção. Entretanto, para cada um desses três problemas, movimentação de ar, movimentação de umidade e isolamento melhorado, o SPF é uma solução altamente efetiva e de sucesso.

A SPF E A QUALIDADE DE AR INTERNA

A performance ambiental total de uma construção inclui a qualidade de ar interna a ela, e nesse aspecto a SPF é uma solução ideal. Note-se também que a movimentação de ar não-controlada entre cavidades não-condicionadas e condicionadas pode levar a problemas sérios e potencialmente danosos à saúde. Como o ar se move também em espaços não condicionados como porões, sotãos, áreas de serviço, garagens conjugadas e o exterior da construção, ele pode transferir pó, substâncias alérgicas, poluidoras, fumaça de exaustão e químicos diretamente ao ambiente interior. Tanto em construções novas como em processo de retrofit, a SPF cria uma barreira de ar monolítica que protege o ar interno de particulas do ar e poliudoras que poderiam entrar nesse espaço condicionado. O uso de SPF para criar um envelope construtivo fechado elimina a infiltração de ar não desejada e encoraja o uso de sistemas controlados de ventilação mecânica, o que introduz ar limpo e condicionado à construção de forma eficiente.

A SPF COMO MATERIAL PARA TELHADOS

Ao direcionar esforços em renovar construções existentes, os telhados são causa de grande preocupação. Isso porque fa-

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CONSTRUÇÃO CIVIL

o vaçã Ino

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lhas nos telhados são uma das principais causas de infiltração de água na construção, e os métodos tradicionais de remoção e substituição de material de telhados são custosos e expõem a estrutura a danos adicionais. A SPF pode ser usada como um material de retelhamento aplicada diretamente na estrutura pré-existente de telhado. Ela proporciona dois benefícios importantes em uma construção: a resistência à água (impermeabilidade) e o aumento do valor de isolamento. A aplicação de SPF em uma estrutura de telhado pré-existente é simples e rápida. A espuma expansiva é simplesmente aplicada de forma direta por cima do metal, madeira, concreto, membrana ou qualquer outro material de construção existente. Uma vez que a SPF tenha sido aplicada na espessura apropriada, uma camada de proteção de revestimento elastomérico ou cascalho é aplicada como camada de proteção por cima do isolamento. Essa combinação de isolamento de espuma e camada de proteção produz uma superfície durável e resistente a intemperismo forte o suficiente para se andar por cima sem qualquer problema. Alguns dos benefícios de se usar SPF para reparo de telhados incluem: • melhoria do valor de isolamento • impermeabilidade e selagem de vazamentos existentes • leveza • menos material de construção levado ao local • menor demolição e resíduos por meio de remoção de telhado existente • vida útil estendida de mais de 30 anos • redução da ponte térmica

• redução de filtração de ar dos prendedores A SPF aumenta, além disso, a resistência estrutural da construção proporcionando maior resistência a destelhamento com o vento.

ESTUDOS DE CASO DO DOD E SPF

O Departamento de Defesa tem usado com sucesso a SPF em instalações domésticas e bases de operação avançada (FOBs) por vários anos para reduzir o uso de energia, melhorar as condições ambientais internas, reduzir mofo e aumentar a durabilidade de barracas, tendas e estruturas operacionais. Um uso de grande sucesso e inovador da SPF é em FOBs no Iraque, Kuwait e Afeganistão. Todo dia, centenas de caminhões transportam combustível por centenas de milhas, expondo os motoristas e soldados ao ataque e a dispositivos

Aplicação de spray de espuma de poliuretano no Campo Patriot, no Kuwait

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CONSTRUÇÃO CIVIL explosivos improvisados. Após avaliar o uso de combustível, as Forças Armadas verificaram que a maioria do combustível entregue aos FOBs estava sendo usado em geradores elétricos. Com temperaturas diárias indo até 130 graus Fehreinheit, as unidades de ar condicionado em tendas e estruturas temporárias consomem quase toda a energia gerada.

A SPF EM ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS

Tendas e estruturas temporárias foram sprayadas com SPF de célula fechada e cobertas com um revestimento elastomérico resistente ao intemperismo. Após aplicar SPF diretamente à parte externa de tendas e estruturas, a carga térmica média das estruturas foi reduzida significativamente, alcançando uma redução total de 85% da soma de energia necessária para manter um ambiente de vivência confortável. No verão de 2009, o Deputado Chefe do Staff para Logística das Forças Armadas comisionou a Atividade de Análise de Sistemas de Material das Forças Armadas dos Estados Unidos a conduzir um estudo de forma a quantificar o benefício total de se aplicar SPF em tendas e outras estruturas temporárias. O estudo descobriu que devido ao aumento de eficiência de energia produzido pelo uso de SPF, as Forças Armadas dos Estados Unidos estava experimentando economias de mais de 1 bilhão de dólares anualmente em custos de combustível, sendo que milhares de caminhões não eram mais necessários para transportar combustível aos FOBs, dessa forma reduzindo bastante o risco aos soldados e operadores dos comboios. Levando em conta o custo do combustível, a espumação por spray das tendas se pagava em 75 dias. Aplicando SPF em tendas e construções temporárias, aumentava também a estabilidade estrutural e a qualidade de ar interna, especialmente em condições sujeitas a pó e tempestades de areia. A SPF criava também uma barreira acústica significativa em barracas, permitindo às tropas um descanso do constante barulho de geradores, caminhões, tanques e aviões. Domesticamente, o SPF tem sido um componente crítico para o DoD em melhorar a eficiência energética, a qualidade de ar interna e o conforto numa grande quantidade de instalações. As aplicações vão desde barracas para hospitais a hangares para famílias pequenas. A Base Aérea de Peterson utiliza SPF em compartimentos para famílias, colocando-o entre as cavidades dos rebites, reduzindo assim os níveis de ruído, permitindo sistemas de HVAC menores e economizando dólares de energia. Em Frot Drum, barracas de transição utilizaram espuma de células fechadas no exterior das coberturas, revestindo-as com um sistema de isolamento contínuo, uma barreira de ar e uma barreira resistente ao intemperismo. Desta forma, o SPF elimina a ponte térmica entre os rebites e se aproveita da vantagem da capacidade de armazenamento térmico das paredes de concreto e de alvenaria. Já na Base da Força Aérea em Tinker, a SPF foi usada para recobrir um telhado existente de forma a não ser apenas mais eficiente energeticamente como também reparar os vazamentos.

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Para projetos sujeitos aos padrões estritos de gerenciamento de ar do Corpo das Forças Armadas dos Estados Unidos, a SPF é uma excelente escolha como sistema de barreira de ar e isolamento. As construções de espuma por spray desenvolvem de forma consistente excelente performance em testes de vedação de ar quando projetados e instalados da forma apropriada. Alcançar bons resultados em vedação de ar com outros sistemas é frequentemente mais difícil, dada a dificuldade do trabalho e a exigência de grandes somas de tempo. A despeito desses motivos, a SPF melhorará de forma consistente envelopes construtivos definidos, possibilitando reduzidas cargas de energia e qualidade de ar interno melhorado, assim como minimizando os problemas de umidade.

CONCLUSÃO

Como o SPF trabalha como barreira de água, barreira de vapor e barreira de ar, proporcionando além disso isolamento significativo pelo alto valor R, assim como resistência estrutural, a SPF proporciona ao DoD um sistema único que cumpre ou supera os padrões de performance associados aos componentes chave de uma construção eficaz em termos de energia. Considerando o enorme desafio para o DoD de se aumentar os níveis de eficiência energética em construções, assim como em se reduzir a soma total de energia usada, a SPF é uma opção superior em novas construções e grandes projetos de reforma.

Instalações militares atualmente usando SPF

Bases externas (em outros países) atualmente usando SPF

Forte Belvoir Forte Bliss Forte Bragg Afeganistão Forte Carson Djibouti Forte Drum Forte Eustis Iraque Forte Hood Kuwait Forte Irwin Forte Jackson Forte Knox Forte Leavenworth Forte Lee Forte Leonard Wood Forte Polk Forte Riley Forte Stewart Forte Wainwright Base do Corpo da Marinha no Havaí Instalações de apoio do Corpo da Marinha em Blount Island Centro de Treinamento Urbano de Muscatatuck Parris Island Base da Força Aérea de Peterson Base da Força Aérea de Schriever Base da Força Aérea de Tinker

Este material foi cedido pela Huntsman

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Bayer MaterialScience

EVENTO

Patrick Thomas: a BMS tem compromisso com as megatendências

Visita de CEO da Bayer MaterialScience confirma compromisso em novas tecnologias

Patrick Thomas, CEO global da Bayer MaterialScience, ressalta que o uso de soluções em polímeros inovadores é exigido pelas megatendências que vêm mudando o mercado e a sociedade em geral

N

a sua primeira visita às instalações de Belford Roxo, RJ, Patrick Thomas, CEO global da Bayer MaterialScience, reafirmou em coletiva o compromisso da empresa no desenvolvimento de novas tecnologias em materiais, na busca de soluções sustentáveis e no acompanhamento e proposição de soluções para as megatendências globais que devem mudar o panorama demográfico e climáticos nas próximas décadas. “Mudanças globais como dados demográficos, mudanças

climáticas e falta de energia estão guiando nossa busca por soluções sustentáveis que possam ajudar a atender às necessidades futuras”, disse Thomas. Ulrich Ostertag, presidente da Bayer MaterialScience para a América Latina e diretor executivo da unidade de negócios de poliuretanos da Bayer para a América Latina, e Theo van der Loo, presidente do Grupo Bayer no Brasil, também estiveram presentes à coletiva.

DEMANDAS

Desafios mundiais

Número de habitantes

A sustentabilidade foi um dos principais temas abordados por Thomas na coletiva que foi realizada em Belford Roxo por sua visita. Thomas enfocou especialmente a importância dos setores de construção civil e de transportes na emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. “Atualmente os edifícios são responsáveis por cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa e mais de 40% do uso de energia global. Então, a necessidade de formas renováveis de energia é evidente”, disse Thomas. O transporte e a produção industrial respondem respectivamente por 14 e 20% das emissões de gases do efeito estufa. Outro aspecto importante disse respeito à demanda global por energia, que segundo o executivo deve dobrar nos próximos anos.

TECNOLOGIAS

Estimativa

Nações Unidas Alta

Nações Unidas Média

Nações Unidas Baixa

Atual

Prevê-se, em estimativas otimistas, que o mundo irá possuir, em 2030, 8 bilhões de habitantes (5 bilhões nas cidades), o que impactará fortemente no clima, que vem por sua vez experimentando também importantes mudanças, todas muito desafiadoras para o conhecimento atual. Atualmente o mundo possui 6,96 bilhões de habitantes, segundo o Censo Norte-Americano.

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Para fazer frente a esses desafios, a Bayer propõe a utilização de diversas soluções. Uma delas é o poliuretano rígido em construções, de forma a torná-las mais eficientes em aproveitamento de energia e dessa forma ecologicamente corretas. Um dos produtos mais versáteis do mercado, o poliuretano em sua versão rígida é o melhor isolante térmico em desempenho, peso e custo, característica que permite uma drástica economia de energia necessária para qualquer tipo de construção, além de diminuir as emissões de gás carbônico (CO2) na atmosfera. Para reaproveitamento do CO2, por sua vez, a empresa está em

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EVENTO fase de planta piloto do projeto Dream Production, iniciativa pioneira para fabricação de matérias-primas para poliuretano a partir dessa substância (veja box ao lado).

OUTROS POLÍMEROS

A redução do peso, atribuição de resistências aprimoradas (mecânicas e térmicas, por exemplo) e substituição de matérias-primas tradicionais são outras frentes de trabalho da empresa. “Os polímeros, como sabemos, são bem menos energéticos e requerem muito menos energia na sua fabricação que materiais como aço ou vidro”, disse Thomas. O policarbonato, por exemplo, pode substituir o vidro em automóveis, enquanto outros polímeros podem ser utilizados na fabricação de aviões, muito mais leves e portanto muito mais econômicos, inclusive movidos com outras fontes alternativas de energia (caso do projeto Solar Impulse, um avião movido integralmente a energia solar que, com seus 63,4 m de comprimento pesa apenas 1,6 mil quilos).

SOLUÇÕES

O policarbonato, como Thomas ressaltou, já é utilizado nos tetos solares do Smart, da Mercedes, e todos os carros de polícia da Alemanha já vêm equipados com pára-brisas de

policarbonato por motivo de segurança. Lanternas de LED também utilizam o material, resistente às altas temperaturas dessa aplicação. Para a Copa de 2014, a Bayer está concorrendo, por meio de seus clientes, para fornecer coberturas de estádios também em policarbonato. Já para a fabricação de pás eólicas, a Bayer MaterialScience propõe adesivos de poliuretano subsitituindo os atuais de epóxi. Por sua vez, os nanotubos de carbono podem ser incorporados às resinas epóxi, utilizadas na fabricação das pás, para reduzir o seu peso, aumentando também a resistência.

CONSERVADORISMO

Mas a transformação de novos produtos em alternativas efetivamente usadas é um trabalho árduo, ressaltou o CEO da Bayer MaterialScience, segundo o qual uma estratégia para convencer parceiros com mentalidades tradicionais é insistir nos inegáveis benefícios auferidos pelas novas soluções. “Sabemos que muitos setores da indústria são conservadores. Mas temos de insistir em convencê-la das vantagens inegáveis dos novos materiais que desenvolvemos”, afirmou. “O poliuretano originado do gás carbônico é um ótimo exemplo. O material para produção das soluções não mudou. Mas a origem, sim, e isso é um grande passo para a evolução do mercado em direção das megatendências”.

A NOVIDADE DO POLIURETANO A PARTIR DO GÁS CARBÔNICO Foram necessárias quatro décadas para que a Bayer MaterialScience, em parceria com fornecedoras de matérias-primas e universidades, conseguisse finalmente desenvolver um catalisador para um processo inédito de aproveitamento de gás carbônico, um dos maiores vilões em termos de efeitos danosos ao meio ambiente, como matéria-prima para produção de poliuretano. Essa conquista agora está em fase de testes na planta piloto da empresa.

Investimentos

Foram investidos recursos governamentais (da Alemanha) de cinco milhões de euros para alocação do projeto Produção dos Sonhos, como foi chamado, mais quase quatro milhões da Bayer e da empresa de energia RWE, responsável pelo gás carbônico utilizado no processo. Participaram também do projeto a RWTH Aachen University, consultoria ambiental e financeira, e o Centro Catalítico (CAT), dirigido conjuntamente pela RWTH.

Ponto-chave

O desenvolvimento de um catalisador específi co para a reação foi um ponto-chave do processo, de forma a ser exigida menor quantidade de energia de ativação para a conversão do gás carbônico em polióis policarbonato poliéter. Essa nova solução

em catalisadores promove um mecanismo diferenciado para as reações químicas, aumentando sua velocidade sem o seu consumo durante o processo.

Planta piloto

A planta piloto do projeto já está em funcionamento para testar o processo em escala técnica. Nessa reação, o gás carbônico, proveniente da separação dos gases de combustão feita no purificador de CO2 do Centro de Inovação em Carvão da RWE, é convertido num precursor químico, pelo uso de um catalisador específico, para a fabricação de poliuretanos. Neste projeto, a Universidade de Aarchen é responsável pela avaliação das etapas do processo do ponto de vista ecológico e econômico, comparando-o com os processos e produtos convencionais.

Produção

Com o esperado sucesso dos testes realizados na planta piloto, a produção de plásticos obtidos a partir do gás carbônico em escala industrial deve ser iniciada em 2015. Segundo estatísticas do Programa Ambiental da ONU, o planeta emitiu 45 gigatoneladas de CO2 na atmosfera em 2005, podendo ultrapassar a quantia de 56 gigatoneladas em 2020.

23 Evento_PU46_01.indd 23

a G O S T O • o U T U B R O • 2011

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Grandes obras

Ferrovia Beijing-Shanghai: a maior aplicação de poliureia no mundo Huang Weibo, Liu Xudong, Lu Ping e Ma Xueqiang Instituto de Pesquisa de Materiais Funcionais, Universidade Tecnológica de Qingdao, Qingdao, China

Com 12 milhões de metros quadrados (ou 12 km2), a aplicação de poliureia na ferrovia de alta velocidade Beijing-Shanghai se defrontou com problemas de resistência ao intemperismo, solucionados com um primer especial de poliuretano

E

struturas de concreto são amplamente utilizadas na construção de obras de infraestrutura como ferrovias de alta ou baixa velocidade, estádios, túneis e pontes de grande dimensão. Ocorre que todas as estruturas de concreto estão sujeitas à deterioração induzida pelo meio ambiente, dado que o concreto se degrada rapidamente. Uma nova técnica de revestimento vem sendo utilizada e considerada o método mais efetivo para aumentar a durabilidade do concreto. Para se chegar até ela, foram necessários o preparo de novos materiais de revestimento para proteção e a pesquisa de técnicas de revestimento de alta performance. Hoje, a proteção de peças em concreto com revestimento é o principal método disponível para sua proteção.

PolIuReIa

Genericamente falando, a poliureia é um tipo de revestimento protetivo de excelente performance, sendo que poliureias aromáticas e alifáticas já são aplicadas na preparação de revestimentos protetivos anticorrosivos e de

Po L I U r e T a n o - TeCnoLoGIa & aPLICaÇÕes

Grandes Obras_PU46_02.indd 24

alta durabilidade ao meio ambiente. O projeto de proteção, em poliureia, das áreas em concreto da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai, obra também conhecida como a Grande Muralha de Poliureia, é uma das conquistas mais magnificativas na história da poliureia.

HIstÓRICo

A primeira aplicação da tecnologia de lining e revestimento elastomérico em poliureia na China data de 1991, quando da aplicação do produto, em projeto de teste, no Aquário de Golfinhos de Qingdao. Desde então, foi aplicada poliureia no Zoológico Polar de Dalian, no projeto de grandes dimensões do estádio Olímpico, na ferrovia intermunicipal Beijing-Taijin e na Ferrovia de Alta Velocidade de Taiwan. O projeto da Grande Muralha de Poliureia, ou seja, da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai, supera todas essas obras juntas: são 12 milhões de metros quadrados de revestimento de poliureia de espessura média de 2mm. Veja um resumo das principais obras em poliureia desenvolvidas na China.

24 11/1/11 2:32 PM


Grandes obras Data

Nome do Projeto de Poliureia

Area (m2)

4/4/1999

Aquário de Golfinhos de Qingdao

100

25/7/2000

Campo de Basquete da MCRI

560

27/10/2001

Instalações do Zoológico Polar de Dalian

4500

16/8/2003

Quadra de Tênis de Qtech

12/12/2004

Ferrovia de Alta Velocidade de Taiwan

50000

1/7/2006

Instalações do Zoológico Polar de Qingdao

5500

10/9/2006

Instações do Estádio Fengtai Beijing

12000

15/5/2007

Reservatório do Teatro Nacional de Beijing

60000

20/11/2007

Ferrovia Intermunicipal BeijingTianjin

1000000

24/4/2008

Estádios dos 29o Jogos Olímpicos

300000

4/5/2009

Estádios dos 11o Jogos da Cidade

150000

28/8/2010

Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai

450

atingia a indústria de poliureia (fornecedores e distribuidores de matérias-primas, formuladores e fornecedores de sistemas, contratantes, aplicadores, usuários finais e consultores). Esse estudo, que teve o apoio técnico do Instituto de Pesquisa de Materiais Funcioansi da Universidade Tecnológica de Qingdao (que ajudou a desenvolver as chamadas “Diretrizes Tecnológicas Temporárias” para o projeto), desembocou numa solução abrangente para a aplicação de membrana de poliureia à prova d’água na ferrovia de alta velocidade Beijing-Shanghai para uma miríade de mudanças de fatores climáticos.

transmitância/%

Tabela 1 – Principais Aplicações de Poliureia na China

número de ondas/cm-1

Figura 1 – Espectro infravermelho de poliureias de base PAE (ésteres poliaspárticos) curadas em diferentes temperaturas (a - 20ºC, b - 80ºC)

Resistência a tensão

Desde que foi introduzida, nos últimos anos da década de 80, a tecnologia para o revestimento de elastômero de poliureia vem se desenvolvendo rapidamente. Isso se faz acompanhar também pelo aparecimento de novos campos de aplicação, assim como de novos sistemas de poliuretano e novas tecnologias. Engajado em pesquisa e desenvolvimento de poliureia por mais de 15 anos, o Instituto de Pesquisa de Materiais Funcionais da Universidade Tecnológica de Qingdao estuda este novo tipo de tecnologia desde a formulação química, as propriedades do material, o seu comportamento com o envelhecimento, aplicações de engenharia etc., sempre tendo em vista o longo prazo. Os pesquisadores Huang Weibo e Lu Ping, dessa universidade, estudaram o efeito da temperatura de cura na morfologia e nas propriedades da poliureia baseada em ésteres poliaspárticos usando FTIR, EIS e AFM (Figura 1). Com base nos resultados alcançados, os pesquisadores concluíram que a temperatura de cura tinha uma grande influência na morfologia e propriedades das poliureias. Lu Ping e outros pesquisadores também pesquisaram um novo tipo de revestimento de poliureia anticorrosivo, baseado em éster poliaspárticos, para proteção de infraestruturas marítimas, mostrando que esse tipo de obra poderia melhorar significativamente a durabilidade desse tipo de estrutura (Figura 2). Já Huang Weibo, Liu Xudong e outros estudaram os sistemas de preparo de superfície para revestimentos protetivos de poliureia das vigas de concreto da Ponte da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai. O propósito da pesquisa foi desenvolver um preparo de superfície ao intemperismo baseado em poliuretano que resolvesse o problema de delaminação que

Alongamento à quebra

PesQuIsa e deseNVolVIMeNto

Porcentagem de manchas

12000000

Isolamento externo Envelhecimento de fog salino

Isolamento externo Envelhecimento de fog salino

Figura 2 – Performances de percentagem de mudança de T3, T2 e F2 após o isolamento externo e a exposição a fog salino por 350 dias

25 Grandes Obras_PU46_02.indd 25

Isolamento externo Envelhecimento de fog salino

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Grandes obras Adesão (MPa)

A linha também inclui 22 túneis com 16,1 km no total. A vida útil projetada da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai é de 100 anos. Tabela 2 – Principais características de desempenho Nº

Período de teste (meses)

Figura 3 – Resultados de testes de adesão de sistemas de preparo de superfície de base Epóxi 1, Epóxi 2 e Poliuretano

a FeRRoVIa de alta VeloCIdade BeIJING-sHaNGHaI

A Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai, também como conhecida como a Ferrovia de Alta Velocidade Jinghu, é uma ferrovia de 1,318 mil quilômetros de extensão que conectará duas principais zonas econômicas da República Popular da China: o Bohai Sea Rim (região circundante ao Mar de Bohai) e o delta do rio Yangtze. Estima-se que a velocidade de operação contínua da ferrovia seja de 350 km/h (220 mph), com velocidade máxima de até 380 km/h (240 mph). A velocidade comercial média de Beijing a Shanghai será de 330 km/h (210 mph). O tempo de viagem por trem será reduzido de 10 para 4 horas. O equipamento ferroviário usado nesta linha serão os trens CRH. Espera-se estimados 220 mil passageiros a usarem os trens todo dia, o dobro da capacidade atual. Durante as horas de rush deverá haver um trem a cada cinco minutos. O viaduto com 164 km de comprimento entre Danyang e Kunshan será a maior ponte do mundo. • Abaixo do leito da estrutura • Poliureia maior ou igual a 2,0mm • Sistema de preparo de superfície • Substrato de concreto Parede de proteção

Itens

Especificações

1

Taxa de sólidos (%)

98

2

Tempo de gel/s

45

3

Tempo de tack free/s

120

4

Resistência à tensão/MPa

16,0

5

Alongamento à quebra/%

450

6

Resistência ao rasgo(N/mm)

50

7

Dureza/Shore A

90

8

Dilatação ao calor/taxa de magnificação/%

1,0

9

Adesão/MPa

2,5

10

Resistência de peeling/MPa

6,0

11

Absorção de água/%

5,0

12

Baixa temperatura de propriedade de bend/ºC

-40

13

Resistência à abrasão/ (cm3/1,61km)

0,5

14

Impermeabilidade

0,4MPa, 2h impenetrável

15

Impacto, Braço de altura de queda, 100 cm

Sem craques, sem fragmentação

• Acima do leito da estrutura • Exposição á luz do sol • Topcoat de PU alifático maior ou igual 0,2mm • Poliuréia maior ou igual a 1,8mm • Sistema de preparo de superfície • Substrato de concreto

• Track Plate • Placa do leito • Substrato de concreto

Barreira lateral

Vigas de concreto

Figura 4 - Projeto de construção do revestimento protetivo de poliureia

Po L I U r e T a n o - TeCnoLoGIa & aPLICaÇÕes

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26 11/1/11 2:32 PM


Grandes obras Todas as vigas de concreto da ferrovia de alta velocidade estarão sujeitas à carga dinâmica induzida pelo trem a longo prazo, havendo rápida deterioração induzida pelo meio ambiente, assim como degradação do concreto. Dado o sucesso da tecnologia de poliureia aplicada à ferrovia intermunicipal Beijing-Tianjin, foi selecionado, para a totalidade da linha da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai, o revestimento de poliureia aromática como uma membrana especial com funções de resistência à abrasão, resistência a impacto, e durabilidade sem igual anticorrosiva do concreto por 100 anos. Segundo um relatório lançado pela Universidade Tecnológica Qingdao, o China Railway Engineering Consulting Group Co., Ltd., e a Academia Chinesa de Ciências Ferroviárias, o projeto de construção da aplicação de poliureia aromática para a ferrovia envolve a construção do sistema de camada protetiva em dois estágios, abaixo da placa do leito e acima da placa de leito exposta à luz do sol. Já a tabela 2 fornece os principais indicadores de desempenho da poliureia a ser usada na obra. Os maiores problemas que a indústria de poliureia enfrenta incluem o preparo da superfície após curto jateamento das vigas de concreto, a delaminação do revestimento e falhas, especialmente em casos de clima frio e seco no norte e clima quente e úmido no sul. Sistemas de concreto para pontes frequentemente requerem barreiras de vapor ou outros meios à prova d’água para prevenir a intrusão de água e corrosão no meio, que pode levar à delaminação e ou falha do sistema de revestimento. Todos os compostos graxosos e outros materiais estranhos na superfície devem também ser removidos por jateamento de areia, escarificação mecânica ou meios químicos disponíveis. A superfície de concreto deve também ser preparada para melhoria da aderência, de forma a contribuir para a adesão apropriada do substrato e do sistema de poliureia.

Ocorrência de furos após jateamento

A tecnologia de jateamento é considerada o melhor método de preparo da superfície do substrato, pois apresenta os maiores valores de resistencia de adesão em cisalhamento e em tensão em relação a todas as outras técnicas. Diferente da tecnologia de moagem, que gerou um grande número de pós e não conseguiu formar uma superfície completamente áspera no trilho intermunicipal de Beijing-Tianjin, a tecnologia de jateamento foi aplicada na Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai. Todos os defeitos devem ser preenchidos com material apropriado e por meio de um sistema de preparo de superfície. Quaisquer orifícios devem ser preenchidos com o mesmo material e quaisquer superfícies salientes devem ser tratadas para evitar protrusões.

adesÃo

A adesão é o fator que mais a performance dos revestimentos de poliureia. Revestimentos protetivos devem aderir firmemente ao substrato de concreto para proteção a longo prazo contra ambientes corrosivos. Na realidade, a adesão é altamente afetada por uma miríade de condições, tais como propriedades do material, condições da construção, o método de aplicação, a qualidade do substrato de concreto e o processo de preparo do substrato de concreto para o sistema de preparo de superfície. Por falta de adesão, o revestimento de poliureia sofreu delaminação, especialmente em caso de inverno frio, o que aconteceu muito na aplicação de poliureia na Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai. Para avaliar o fenômeno, foi necessário estudar as influências dos fatores críticos para projetar sistemas de revestimento mais confiáveis e melhorar a performance de proteção. O tempo de tack-free é uma medida da cura do sistema de preparo de superfície e é geralmente ligado à posterior aplicação de poliureia. Ele é também um indicador importante do sistema de preparo de superfície. Ele pode sofrer influência de uma ampla gama de fatores tais como temperatura ambiente, umidade, particularmente durante o outono-inverno e o inverno - primavera.

PRoBleMas

De outubro de 2009 a outubro de 2010, o projeto de poliureia se deparou com uma ampla variedade de problemas, tais como: estação fria e seca no norte, quente e úmida no sul, milhares de buracos na superfície de vigas de concreto jateadas, vento forte, frio e calor extremos no inverno e verão, etc. O caso mais difícil foi preencher e nivelar por pasta e primers a superfície de vigas de concreto jateadas. Em primeiro lugar, a superfície de concreto foi raspada com pasta e primers de epóxi. Constatou-se que o epóxi era incompatível com poliureia especialmente no frio do inverno por causa de algumas propriedades: 1) o epóxi é difícil de curar e pode não curar em baixa temperatura; 2) o epóxi apresenta alta viscosidade em baixa temperatura; 3) o epóxi é quebradiço após a cura. Os três pontos listados acima foram os fatores principais que levaram à falha desse revestimento de poliureia. Como opção, foi elencado um novo tipo de sistema de preparo de superfície para intemperismo que foi lançado em junho de 2009. Esse novo sistema proporcionou uma solução abrangente à aplicação de poliureia na ferrovia de alta velocidade Beijing-Shanghai numa miríade de fatores climáticos.

Casos

Estava extremamente frio em dezembro de 2009 a fevereiro de 2010. As províncias de Hebei e Shandong estavam com -10 a -20 oC em ambiente seco, e as províncias Anhui e Jiangsu, de 0 a -5 oC em ambiente úmido. A poliureia delaminava facilmente dos primers de epóxi. Para mudar a situação, foi desenvolvido o preparo de substrato de base poliuretano com catálise e portanto cura acelerada.

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Grandes obras Outro fenômeno do mesmo tipo aconteceu nas províncias de Hebei e Shandong, que em junho a agosto de 2010 experimentavam temperaturas de 40o C em ambiente seco, assim como nas províncias de Anhui e Jiangsu, que experimentavam 40o C com umidade. Nessas condições, a poliureia delaminava facilmente dos primers de epóxi. Dessa forma, para corrigir essa situação, foram usados solventes especiais para retardar a cura do sistema de preparo de substratos para todos os ambientes de base poliuretano.

testes eM CaMPo

Os sistemas de preparo de superfície de base epóxi e poliuretano para revestimentos protetivos de poliureia para concreto foram avaliados em termos de suas características de adesão, tempo de tack-free e efeito de cobertura sob diferentes temperaturas ambientes e umidade. A composição dos sistemas de revestimento estudados - codificados por base E1, E2 e PU - estão na tabela 3.

durante o período de teste. Por sua vez, E1 e E2 apresentaram resistência de adesão mais baixa que o sistema de base poliuretano sob as mesmas condições, ou seja, o sistema de base poliuretano mostrou melhor performance do que os sistemas E1 e E2. A explicação para isso é que o sistema de base poliuretano age, quando aplicado em ambiente úmido, como um sistema curado por umidade; já sob a condição de frio seco ele age como um sistema de poliuretano de vários componentes. Os sistemas de base epóxi apresentaram desempenho insatisfatório, pois a viscosidade e liquefação do sistema base epóxi (E1, E2) foram muito sensíveis à temperatura de aplicação e umidade no local, especialmente porque, em inverno frio, ocorreram grandes mudanças nas propriedades internas do sistema de revestimento, o que levou aos primeiros sinais de de laminação.

E1 Frio seco E2 Frio seco PU

E1 Quente úmido E2 Quente úmido PU

Cód. Primer Massa Intermediário

Topcoat

Espessura total

E1

Epóxi

base epóxi

Poliureia aromática

acrílicopu alifático

2220

E2

Epóxi

base epóxi

Poliureia aromática

acrílicopu alifático

2210

PU

base PU

Poliureia aromática

acrílicopu alifático

2150

base PU

Os testes de arrancamento (de acordo com ASTM D454102) determinaram a resistência a adesão dos revestimentos ao concreto sob diferentes temperaturas ambientes (T) e umidade (H). A resistência a adesão foi determinada puxando a instalação de metal do substrato. Um diagrama esquemático do teste usado para medir adesão é mostrado na Figura 5.

Cola projetada

*1 A linha tracejada em azul corresponde a 2.5 MPa de acordo com as Diretrizes Tecnológicas Temporárias

Figura 6 – Resultados de teste de adesão em campo

O teste de tack free é um importante indicador do sistema de preparo de superfície, desempenhando papel significativo nas posteriores aplicações de poliureia. Os resultados dos testes de tack free dos 3 tipos de sistema em campo estão na Fig. 7.

Sistema de preparo de superfície

s

Poliureia

Tempo de teste (meses)

ck free, hora

Placa de arrancamento

Adesão (MPa)

Tabela 3 – Composição principal de sistemas de pintura

Tempo de ta

Substrato de concreto

Figura 5 – Diagrama esquemático do teste

Os resultados dos testes de adesão in situ sob diferentes condições ambientais são apresentados na Figura 6, que mostra a variedade, a depender do tempo do teste, da resistência de adesão, modelos de falha, o valor máximo e a adaptabilidade ao meio ambiente. Conforme os resultados, a resistência de adesão de sistema de preparo de superfície de base poliuretano aumentou num primeiro instante e então tendeu a se estabilizar

Po L I U r e T a n o - TeCnoLoGIa & aPLICaÇÕes

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nd

Co

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Figura 7 – Testes de tempo de tack free em campo

28 11/1/11 2:32 PM

calh


Grandes obras Como se vê na Figura 7, o tempo de tack free de sistema de preparo de superfície de base poliuretano é menor do que os dos sistemas de preparo de superfície E1 e E2, ambos base epóxi. Isso significa que o tempo de tack free foi menor do que 4 horas estipuladas pelas “Diretrizes Tecnológicas Temporárias”. Já o tempo de tack free dos sistemas E1 e E2 foi muito além do limite (4 horas), especialmente em baixa temperatura - prolongando-se a 7,3 horas e até mesmo a 24 horas, principalmente devido à atividade de reação de baixa temperatura do sistema base epóxi. Na prática, isso significa que a posterior aplicação de poliureia sofreria atrasos em virtude do longo tempo de tack free dos sistemas E1 e E2.

Resultados

Foram conduzidos, no campo de Kunshan, província de Jiangsu, durante a construção da ferrovia de alta velocidade

Efeito de cobertura (a) sistemas de tratamento de base EP e b) sistema de tratamento de base poliuretano Epóxi: resultado insatisfatório com furos

Beijing-Shanghai, a cobertura com três tipos de sistemas de preparo de superfície foram conduzidos sob as mesmas condições ambientais (T: 2oC, H: 85%). Os resultados estão nas Fotos 1. Como é evidente ao se olhar as fotoss, o efeito Teste de adesão em campo de cobertura dos sistemas de preparo de superfície EP1 e EP2 não foram satisfatórios, havendo ainda uma grande quantidade de furos de várias dimensões e defeitos (Fig. 10a, b) na superfície de concreto. Já o sistema de preparo de superfície baseado em poliuretano mostrou um bom efeito de cobertura, com taxa de 100%, não apresentando defeitos na superfície de concreto preparada. Dessa forma, a tecnologia de poliureia, produto relativamente novo na indústria, tem mostrado uma boa dose de versatilidade e uso de aplicação. Essa tecnologia permite, a custo competitivo, uma solução eficaz em tempo para uma grande variedade de aplicações de revestimento, superando tecnologias convencionais. Isso faz com que a poliureia, de excelentes propriedades mecânicas e características avançadas de aplicação, esteja atraindo a atenção de engenheiros em vários campos industriais, sendo pesquisada e aplicada cada vez mais. O projeto de poliureia da Ferrovia de Alta Velocidade Beijing-Shanghai é um excelente case de sucesso na história da poliureia.

Painel Construção Civil

2011

9 | Agosto | São Paulo - SP No dia 9 de agosto de 2011, foi realizada no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo, SP, a quinta edição do Painel Construção Civil. O evento teve o intuito de apresentar as novas tecnologias em composites, poliuretano e plástico de engenharia (plásticos de performance diferenciada). Este evento teve como foco principal destacar a extensa gama de aplicações dos materiais composites, poliuretano e plásticos de engenharia na indústria da construção civil. O Painel contou com 8 palestras técnicas, com foco em novidades em matérias-primas e novas tecnologias para o segmento de construção civil.

Confira estas apresentações no site www.tecnologiademateriais.com.br

Informações: tabatha@artsim.com.br

Tel.: (55

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7/29/11 AM 11/1/11 11:57 2:32 PM


Dow

Dow

PESQUISA & DESENVOLVIMENTO

Centro de Tecnologia: termofixos para a América Latina

Dow inaugura Centro de Tecnologia em Termofixos Novo centro de tecnologia da Dow se une à estrutura já existente para agilizar e aprimorar a análise,

F

ensaios e desenvolvimento de produtos à base de poliuretano e epóxi Dow

Fiszner: continente promete grande crescimento

oi inaugurado oficialmente, na quinta-feira 25 de agosto, o novo Centro de Tecnologia para Termofixos da Dow Brasil, em Jundiaí, SP, com a presença de alguns de seus principais clientes, imprensa e autoridades.

Laboratório de análises físicas: estrutura

INVESTIMENTO

ESTRUTURA

O Centro de Tecnologia em Termofixos da Dow é composto por um laboratório de análises químicas, por outro de análises físicas, por um centro de fabricação de

PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

Pesquisa_PU46_01.indd 30

Máquinas de aplicação: equipamentos sofisticados

Dow

Com investimentos da ordem de 2 milhões de reais, o novo centro congrega em um só lugar o desenvolvimento de soluções em poliuretano, epóxi e outros termofixos para o Brasil e América Latina. O novo centro soma-se aos outros 12 laboratórios desse tipo da empresa no mundo. O mercado de termofixos responde por 10 bilhões de dólares anualmente para a empresa, dos quais 1,1 bilhão dizem respeito à América Latina. “Com esse passo, a Dow Brasil consolida-se como desenvolvedora de soluções para a área de termofixos no continente, área em que possui 11 fábricas e que promete grande crescimento nos próximos anos”, disse Marcelo Fiszner, líder de pesquisa e desenvolvimento de produtos de performance da Dow para a América Latina. A cerimônia contou, além do descerramento da placa de inauguração do centro, com uma breve visita às instalações, em que foram demonstrados na prática alguns dos serviços oferecidos pela empresa aos seus clientes, tanto em tecnologias para espuma flexível, como rígida ou elastomérica.

espumas flexíveis, com equipamentos que permitem produzir espuma como amostra e reproduzindo a fabricação em escala comercial, com equipamentos para fabricação de peças em espuma rígida e outro para elastômeros. Todo o centro possui um sistema de exaustão de última geração que permite trabalhos com matérias-primas com toxicidade elevada com toda segurança. “Grande parte do investimento foi mesmo para o sistema de exaustão”, disse Fiszner. Toda essa estrutura foi desenvolvida para pesquisa, teste e produção de peças em poliuretano. Para epóxi, o centro utiliza essa mesma estrutura para análises e ensaios.

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8y9

noviembre de 2011 Centro de Eventos Salguero Plaza Buenos Aires Argentina

Cronograma Composites / Plásticos Reforzados y Plásticos de Ingeniería

Dia 8 9h20

BMC Brasil

10h

Reichhold

11h

Texiglass

11h40 12h20 14h

Akzo Nobel Eastman Cedecor

14h40

Krauss Maffei

Dia 9 SMC y BMC – Aplicaciones Tecnológicas em la Industria Automotriz Brasileira Critério de Selección de Resinas Reichhold para Ambientes Agresivos Tejidos de Refuerzo em General para Compósitos (Vidrio, Carbono, Aramida, unidirecionales, etc...); compósitos x metales, etc. Peróxidos orgánicos para el mercado de composites Copoliéster SPECTAR – Hasta donde llegue su imaginación Uso de la resina Dion 382 (ex Atlac 382) en ambientes agresivos Procesos y tecnologías para materiales compuestos

9h20 10h 11h 11h40

Plasmaq Medano Eastman Reichhold

12h20

Chem-Trend

13h 14h

Almuerzo Texiglass

14h40

Clariant

Equipos para PRFV El avance del design por medio de los materiales Soluciones Reichhold para la Industria Global de Composites Agentes de liberación Semi-Permanentes: tecnología y aplicación en la industria de compósitos Principales aplicaciones de los tejidos de refuerzo (refuerzo de abrasivos, infiltración de Al, refuerzo de mármoles, sustitución de amianto, construcción civil, compósitos). Coloración y Aditivos en Plásticos de Ingeniería vía Masterbatches

Cronograma Poliuretano

Dia 8 9h20 10h

Polyorganic Bayer

11h 11h40 13h20 14h

Hennecke Chem-Trend Dow

Dia 9 Retardador de llama Nuevo sistema para la producción de espumas viscoelásticas moldeadas Sandwich para la industria de la Panel Construcción Desmoldandes para PU

9h20 10h 11h 11h40 13h20

Krauss Maffei Dow Hennecke Airplast Bayer

Mercado y Aplicaciones

14h

Cedecor

Fiber CompositTechnologies – Aplicaciones de poliuretano Maquinaria de ultima generación de Poliuretano PET micronizado Nueva línea de polioles formulados para la ind. de espumas rígidas de poliuretanos de aislación térmica Tecnologías innovadoras para poliuretanos rígidos y para plásticos

Patrocinadores

www.congresosudamericano.com MALA Argentina_2011_modelo_24_ESP.indd 1

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APPLIANCES

Cannon/Dow

Nova tecnologia permite melhorar eficiência energética em até 10% Recém lançado, a tecnologia Pascal, resultado de uma parceria entre a Dow e a Cannon, promete reduzir o tempo de desmoldagem dos gabinetes e aumentar em 10% a eficiência Pascal: sistema utiliza vácuo e melhora rendimento

U

ma nova tecnologia de nome Pascal, apresentada no Shanghai Summit 2011, no começo de setembro, promete colocar em outro patamar de eficiência energética, produtividade e qualidade a produção de espuma rígida para geladeiras, refrigeradores e outros produtos de linha branca. A tecnologia foi desenvolvida em conjunto pela norte-americana Dow e pela italiana Cannon.

Cannon/Dow

energética das formulações

TECNOLOGIA

A Pascal faz uso da tecnologia V.A.I. (Vacuum-Assisted Injection ou Injeção Assistida por Vácuo) da Cannon. Introduzido no mercado em 1998, o processo foi aplicado à complexa geometria dos refrigeradores domésticos. O sistema consiste em linhas gerais na aplicação de um vácuo controlado no gabinete vazio do refrigerador antes da injeção da espuma de poliuretano. A reduzida pressão aplicada e a expansão da espuma permitem quase dobrar a produtividade por estação de espumação, pelo uso de formulações de alta reatividade proporcionando redução do tempo de desmoldagem, e otimizar a distribuição da espuma na densidade desejada por todo o gabinete.

EQUIPAMENTOS

Amplamente testada pela Dow, a tecnologia Pascal permite, dentre outros efeitos, reduzir de 20 a 30s o tempo necessário ao preenchimento do gabinete com espuma rígida de poliuretano, que por sua vez aparece numa formulação que além de reduzir a condutividade térmica, mantém a densidade nos níveis aceitáveis pela indústria e permite um tempo de polimerização mais curto. O equipamento necessário para instalação da tecnologia tem o nome de RotoJig e, segundo a Cannon, reduz pela metade o espaço requerido para sua

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RotoJig: equipamento especialmente desenvolvido para o Pascal

instalação na fábrica. Como um todo, a tecnologia permite fabricar geladeiras com consumo de energia elétrica de 0,19 kwh/24h, contra uma média de 0,30 a 0,40 kwh/24h dos modelos convencionais. O mesmo processo pode ser utilizado na fabricação de portas isolantes.

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NOVIDADE

Adesivo para consumo geral de poliureia de silicone Ganchos e suportes da 3M permitem fixar objetos com alta adesão e possibilidade de

U

m composto de poliureia de silicone é o princípio ativo da nova linha Command de fitas adesivas para fixação de objetos em paredes e outra superfícies. Produto da 3M do Brasil (Sumaré, SP), o Command permite fixar quadros, pôsteres, gravuras e outros objetos, assim como ordenar fiação de computadores, antenas, telefones, etc., de forma prática e limpa. O produto foi lançado nos Estados Unidos em 1996 e chega agora ao Brasil.

Materiais

O material do substrato (dorso) da fita Command é poliestireno de alto impacto, enquanto a camada adesiva é de poliureia de silicone. Segundo Julio M. de Sousa, engenheiro

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de serviço técnico da área de construção e melhoria do lar da 3M do Brasil, a poliureia de silicone é um composto orgânico que tem como uma de suas características a resistência à umidade. Vendida sob a forma de ganchos e suportes Command, a fita de poliureia de silicone suporta pesos que vão de 450g até 7,2 kg. A concepção do produto permite fixá-lo e removê-lo sem danificar a superfície de aplicação nem deixar resíduo.

3M

remoção sem danos à superfície

Adesivo de poliureia de silicone: possível de remover

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AGROINDÚSTRIA

FDA USDA GOV

Aplicações de TPU ainda Em baixa escala no Brasil Colheitadeiras de algodão, semeadeiras e mangueiras de irrigação são três aplicações de TPU que no Brasil ainda precisam de um empurrão. Saiba suas vantagens

O

Colheitadeiras de algodão: uso ainda inédito no Brasil

poliuretano termoplástico é velho conhecido dos criadores de gado e proprietários de cavalos. No primeiro caso, isso se dá porque o TPU é geralmente o material escolhido para uso nos identificadores dos animais, dada sua excelente resistência ao meio ambiente, resistência a produtos químicos presentes nos resíduos animais, resistência microbiana e estabilidade de cor, dentre outras vantagens. Já no caso das ferraduras, as propriedades que fazem o TPU ideal para tal aplicação são quase os mesmos: a elevada resistência ao impacto, à abrasão, ao meio ambiente, a produtos químicos animais e a estabilidade de cor.

USOS COMUNS NO EXTERIOR

Colheitadeiras de algodão e café fazem amplo uso do poliuretano termoplástico, nos chamados “dedos” (“fin-

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Agroindustria_PU46_01.indd 34

gers”) do equipamento. Esses “dedos” entram em contato direto com os fardos de algodão, que são muito abrasivos. Como as outras aplicações, o TPU utilizado nos “dedos” do equipamento precisa ser resistente ao intemperismo e a produtos químicos presentes na tarefa da colheita. Outra característica importante para essa aplicação é a estabilidade de cor. Outra aplicação do material é como substituição parcial do metal em algumas engrenagens. Aplicações menos conhecidas incluem semeadeiras e mangueiras de irrigação, assim como aplicações em que o plástico pode substituir o metal. “As aplicações de TPU em agricultura ainda não atingem, no Brasil, a escala desejada, mas com o tempo achamos que isso vai mudar, sendo que para isso o mercado deve ser trabalhado”, disse Daiane Rigo, representante técnica-comercial da BASF Poliuretanos (Mauá, SP).

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INTERNACIONAL BORSODCHEM INAUGURA SUA NOVA PLANTA DE TDI

“Estamos muito orgulhosos com a nova fábrica, que melhora substancialmente a eficiência de produção e contribui para a competitividade da companhia. Tenho certeza de que nossos clientes apreciarão a qualidade de produto melhorada assim como a confiabilidade de abastecimento. Gostaria de agradecer a todos que trabalharam diligentemente na construção da planta, inclusive empreiteiras, fornecedores e os próprios empregados da BorsodChem”, disse Wolfgang Büchele, CEO da BorsodChem.

RAMPF GIESSHARZE TDI da BorsodChem: ampliação

A BorsodChem (Praga, República Checa) inaugurou oficialmente sua nova planta de TDI no site de Kazincbarcika no noroeste da Hungria. A nova instalação, que está agora em operação comercial, tem capacidade de 160 mil toneladas por ano. Isso posiciona a BorsodChem como o maior fabricante europeu de tolueno diisocianato (TDI). O TDI é usado na fabricação de espumas flexíveis de poliuretano para estofamentos, travesseiros e assentos automotivos. Um uso menor de TDI é em elastômeros e revestimentos (coatings) de poliuretano. A BorsodChem investiu mais de 200 milhões de euros na construção da nova fábrica. A nova planta tem uma capacidade instalada de 160 mil toneladas, que pode aumentar em mais de 40 mil toneladas, totalizando 200 mil toneladas por ano a depender da demanda futura. A fábrica, que utiliza a tecnologia BorsodChem, opera de forma consideravelmente mais eficiente que a planta de TDI-1 existente. Devido ao atual ambiente de mercado desfavorável, a utilização plena da nova fábrica é esperada somente numa etapa posterior. “O governo húngaro está muito satisfeito com esta significativa expansão de capacidade que o grupo industrial chinês Wanhua faz na BorsodChem, uma companhia química bem estabelecida”, disse János Fónagy, secretário parlamentar do Ministério para Desenvolvimento Nacional, na cerimônia de aberturada planta, acrescentando: “O desenvolvimento significativo na BorsodChem, representando o maior investimento chinês até agora na Hungria, exemplifica o desenvolvimento das relações de negócios entre China e Hungria e diz respeito à cooperação entre China e Hungria para melhorar a competitividade húngara”, disse Fónagy. Este importante evento teve a presença, dentre outros, por H. E. Gao Jian, embaixador da República Popular da China na Hungria e vários dignatários locais, assim como fornecedores e clientes da companhia. “A abertura da planta TDI-2 é um grande marco para a BorsodChem se tornar o principal fornecedor de TDI no mercado europeu e um importante passo para a Wanhua na implementação de sua ambiciosa estratégia de crescimento global”, disse Jason Ding, CEO do grupo industrial Wanhua e presidente do board da BorsodChem.

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APRESENTA PRIMEIRO SISTEMA DE DERRAMAMENTO BIO PARA PRODUTOS ELETRÔNICOS NA PRODUCTRONICA 2011

PU derramado: matérias-primas ecológicas

Os visitantes da Productronica, a maior feira para produção de eletrônicos inovadores, puderam acompanhar dois destaques da RAMPF ao vivo e em funcionamento. Com o desenvolvimento de um sistema bicomponente BIO de derramamento para produtos eletrônicos, a RAMPF Giessharze responde à crescente preocupação do mercado por assuntos ecológicos. Com esse intuito, foi desenvolvido o material de casting RAKU-PUR 21-2499 tendo como base matérias-primas de origem renovável. Graças ao equipamento de COD (Cura On Demand) integrado no sistema de baixa pressão DC-CNC da RAMPF Dosiertechnik, o material cura após apenas 3 minutos. O sistema BIO é indicado para derramar componentes elétricos e eletrônicos. Com uma viscosidade da mistura de 3,200 mPas, o RAKU-PUR 21-2499 livre de solventes torna o processo de derramamento extremamente fácil. O sistema de casting BIO para eletrônicos proporciona excelente condutividade térmica (de 0.6 – 0.7 W/mK) e boa resistência a temperaturas e a flutuações em temperatura (de -40 a +130º C). Devido à sua baixa exotermia, ele demonstra baixo encolhimento e stress durante a cura. Mesmo em camadas finas

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Anun


INTERNACIONAL de 6 mm, a linha de produto está de acordo com a classe V0 de proteção ao fogo de acordo com a UL94, extinguindo a chama em 10 s. Durante o processo de desenvolvimento desse material, os especialistas da RAMPF eliminaram completamente o uso de retardantes de chama contendo halogênio. Isso garante que o sistema bicomponente também se conforma à diretriz europeia RoHS 2002/95/EC. O uso de enchimentos não abrasivos significa que a resina de casting verde pode ser processada em todos os sistemas de dosagem e mistura bicomponentes comercialmente disponíveis. O pot life padrão para processar o sistema é de 10 a 15 minutos. Na Productronica, a RAMPF Dosiertechnik proporcionou uma demonstração ao vivo da cura acelerada do material em casting fazendo uso da Cura On Demand, um método sem contato de introduzir energia no material derramado.

Sistema de baixa pressão DCCNC da RAMPF Dosiertechnik

Radiação infravermelha é usada para aquecer o material a 90º C. A temperatura alta reduz o tempo de reação do material de casting em poliuretano e cura num tempo máximo de 3 minutos. O sistema de COD foi desenvolvido pela companhia suíça Vulkan AG, que fabricar soluções com tecnologia de aquecimento sob medida para o setor industrial, e que tornou disponível a tecnologia à RAMPF Dosiertechnik para uso em materiais de derramamento BIO para eletrônicos. A Cura On Demand já se estabeleceu no setor de fornecedores automotivos como método para acelerar o processo de cura ao adesivar peças plásticas. Um material de casting foi curado usando COD pela primeira vez na Productronica. A compacta célula de dispensa DC-CNC é a solução otimizada para a aplicação de sistemas de derramamento, selagem e adesivagem em 2D e 3D. A instalação básica do DC-CNC integrado é equipado com um gabinete de controle integrado e um sistema de condicionamento de material de dois componentes. Acessórios adicionais incluem a solução de controle modular incorporando um sistema de controle Siemens Sinumerik, e um controle de processo integrado para monitoramento contínuo da pressão, do nível de preenchimento e da velocidade. O sistema de mistura e dispensa pode ser opcionalmente equipado com um sistema de reciclagem de alta pressão do agente de enxague, enxaguamento por água de alta pressão ou vários itens de automação do equipamento a depender da aplicação em questão.

6 - 8 de novembro de 2012

12 h às 21 h

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte

Evento em 2012 trará diversas novidades

Pavilhão verde

Feira e congresso sobre composites, poliuretano e plásticos de engenharia buscam novidades desenvolvidas em diversos países para apresentar aos fabricantes de peças sul-americanos

De 6 a 8 de novembro do próximo ano, será realizada a sétima edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo, SP, Brasil. Paralelamente à exposição e aos congressos, serão realizados os painéis setoriais, com o objetivo de detalhar as aplicações dos plásticos de performance diferenciada

Mais informações: Internacional_PU46_01.indd 37 Anuncio Feiplar_2012_novidades_1-2.indd 1

São Paulo - SP - Brasil

(composites, poliuretano e plásticos de engenharia) junto aos fabricantes de peças e indústrias usuárias. Com expectativa de público de cerca de 15 mil profissionais de toda a América Latina, esta edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR contará com tecnologias de empresas de mais de 30 países. Entre as novidades desta edição estão duas mostras de peças: uma internacional, com aplicações de destaque em todo o mundo, e uma mostra especial que apresentará os sucessos brasileiros.

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MATÉRIAS-PRIMAS

Os isocianatos na fabricação de espuma de poliuretano

Planta chinesa de isocianatos da BASF

Não são apenas dois os tipos de isocianatos à disposição do mercado para produção de poliuretano. Veja a seguir em que os isocianatos consistem e algumas opções não tão conhecidas quanto TDI e MDI

O

s poliuretanos que o mercado conhece são fabricados a partir de duas matérias-primas básicas: polióis e isocianatos. “Não existem variantes de isocianatos ambientalmente amigáveis, embora a tendência de se evitar usar produtos perigosos seja uma realidade”, disse André Ritter, representante técnico da BASF Poliuretanos (Mauá, SP).

FaBriCaçãO

Os isocianatos são, em poucas palavras, produtos químicos caracterizados pela presença de radicais NCO (cianatos), sendo que para a produção do poliuretano são necessários dois ou mais grupos NCO por molécula. “Os isocianatos são compostos químicos orgânicos que reagem, dentre outras, com substâncias que possuem hidrogênio ativo, como por exemplo polióis, água, extensores de cadeia, etc.”, disse André Borba, gerente de poliuretano Latam da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). Os isocianatos são classificados como aromáticos e alifáticos. “O processo de obtenção dos isocianatos é complexo e envolve diversas etapas, onde a síntese mais conhecida é através da fosgenação de amina”, disse Rogério Baixo, técnico de pesquisa e desenvolvimento da divisão Poliuretanos da Dow Brasil (São Paulo, SP). Dessa forma, as matérias-primas mais utilizadas na produção do isocianato (especialmente o aromático) são: fosgênio (COC12), tolueno diamina (TDA) (C7H10N2) e difenilmetano dianilinas (MDA). “Há também isocianatos alifáticos produzidos com outras matérias-primas”, disse Baixo. Os isocianatos aromáticos (com presença do anel aromático) são normalmente mais reativos que os alifáticos. Dois são os tipos principais de isocianatos para produção de aplicações e peças em poliuretano: o TDI e o MDI. As matérias-primas necessárias à sua obtenção variam. “Alguns dos principais reagentes para obter MDI são: benzeno, ácido

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nítrico, anilina, formol e fosgênio”, disse Borba. “Já para TDI as matérias-primas são tolueno, ácido nítrico e fosgene”.

tipOs

Tradicionalmente, o TDI é o isocianato mais utilizado para a produção de espumas flexíveis, enquanto o MDI é especialmente indicado para espumas rígidas e moldadas. “A maior reatividade do TDI, consequentemente sua facilidade em reagir com água, resulta na formação do CO2, que provoca a expansão das espumas flexíveis”, afirmou Borba, da Bayer. “Outra diferença entre os dois tipos de isocianato é quanto à cura. A cura dos TDIs é mais lenta que a dos MDIs. Isso faz com que estes sejam uma melhor escolha para espumas rígidas, que curam mais rápido e formam cadeias poliméricas mais estruturadas”. Tóxico em qualquer de suas principais variantes (2,4-tolueno diisocianato (TDI)/2,4 diisocianato de 1-metil-benzeno, 2,6-tolueno diisocianato (TDI)/ 2,6-diisocianato de 1-metil-benzeno, TDI-65/35 e TDI-80/20), o TDI é um isocianato com funcionalidade igual a 2. “Ele apresenta maior reatividade do grupamento NCO localizado na posição 4 do anel aromático em relação aos grupos NCO nas posições 2 e 6”, completou Baixo, da Dow. Já o MDI, menos perigoso no manuseio do que o TDI em função da sua estrutura molecular e maior pressão de vapor, que resulta em uma menor emissão de gases, tem química mais complexa, sendo modificado e aperfeiçoado de diversas formas para atender as especificações desejadas para o poliuretano. Uma variante muito conhecida do MDI, chamada de MDI cru ou MDI polimérico, possui funcionalidade média de 2,5 a 3,0 e é composta dos isômeros 4,4’difenilmetano diisocianato, os 2,4’ e 2,2’, bem como dos produtos de condensação com mais de dois anéis aromáticos. “Essa mistura é usada principalmente na produção de espumas rígidas”, disse Baixo.

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MATÉRIAS-PRIMAS Outros tipos

Além do TDI e do MDI, que são os mais conhecidos, existem muitos outros tipos de isocianatos, como, por exemplo: HDI, IPDI e HMDI (variantes de isocianatos alifáticos), NDI, PPDI e pré-polímeros (isocianatos especiais), TMXDI, PMDI, MMDI, MDI blendas, MDI pré-polímero, carbodimida modificada, etc. Em comum, todos esses isocianatos são produtos intermediários derivados do petróleo. “Na cadeia petroquímica, a produção de isocianatos responde pela quinta geração de derivados do petróleo”, disse Ritter. “Existem pesquisas para obter isocianatos por outras vias. Contudo, os de origem petroquímica são os únicos comercialmente viáveis”, afirmou Baixo. “Existem também pesquisas para minimizar ou substituir o uso de isocianato na produção de poliuretano, mas desconhecemos alternativas viáveis até o momento”.

Produção e qualidade

Diversas empresas produzem isocianatos. No Brasil, elas se restringem à Bayer e à Dow Brasil, sendo que a Bayer é a única empresa que produz MDI (monomérico e polimérico) e a Dow é o único fabricante de TDI. Já a BASF só produz no país blendas de MDI. Mundialmente, os principais fabricantes de isocianatos são BASF, Bayer, Dow e Huntsman. De forma geral, os isocianatos de um e de outro fabricante são iguais entre si, mudando o processo e controle de cada empresa em sua fabricação, o que pode, no entanto, interferir na performance do produto. “O balanço correto dos reagentes e o processo de destilação para um bom

controle do teor de isômeros é de suma importância para obtenção do produto final”, afirmou Borba.“Os isocianatos se diferenciam pelo perfil de reação, pela melhor reatividade com água, melhor estabilidade da espuma formada, etc.”, disse ele. “Os Segurança: precauções com o problemas causados por um isocianato isocianato de má qualidade podem causar desde excesso de amarelamento na espuma até interferência nas propriedades físicas”, explicou Baixo. Os parâmetros de especificação úteis para verificar a qualidade do isocianato a ser utilizado são, dentre outros, o conteúdo de isômeros, insolúveis, % de NCO, cloro total e hidrolizável, pureza e acidez. Para evitar problemas de qualidade, é sugerido comprar de fornecedores de qualidade reconhecida. “Outra medida aconselhada é realizar testes com o produto em escala piloto, com capela com exaustão e proteções apropriadas, o que pode revelar problemas com o produto antes de utiliza-lo no processo”, salientou Baixo.

Produtos

De forma geral, as propriedades físicas de espumas de poliuretano são determinadas pelos polióis utilizados em sua fabricação, mas os isocianatos são também importantes. “A escolha do poliol é fundamental, mas os isocianatos também exercem papel importante dependendo da aplicação”, disse Baixo.

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PRODUTOS AUXILIARES

Desmoldantes: usos para os principais tipos de PU Produto auxiliar imprescindível para produzir peças em poliuretano dos mais variados tipos, o desmoldante varia muito a depender da aplicação, havendo tecnologias para um, algumas bem avançadas, que não se aplicam a outro. Conheça as principais tecnologias para cada tipo de aplicação

ESPUMA FLEXÍVEL

A fabricação de peças em espuma flexível requer desmoldantes específicos, em função de sua base. “Esta pode ser MDI, TDI ou mesmo uma mistura dos dois.”, disse Marcos Rufato, responsável técnico de vendas da Chem Trend (São Paulo, SP). “Para esta aplicação, o principal princípio ativo dos agentes desmoldantes de nossa empresa são ceras sintéticas”, completou. “Em PU flexível trabalhamos geralmente com baixo teor de princípio ativo, que compreende na faixa de 2,5 a 3%”, disse Rafael Lima, representante técnico-comercial da Stac Plastic (Diadema, SP). “As combinações de ceras são utilizadas para formar a pele e para alcançar eficiência de desmoldagem”, disse. Essas ceras podem também variar quanto ao peso molecular direcionado para cada intervalo de temperatura de trabalho. “Esse intervalo varia em função do sistema de poliuretano em uso, podendo ser feito um ajuste das propriedades com a inclusão de aditivos às formulações”, afirmou Rufato, da Chem Trend.

DIFERENCIAÇÃO

A diferença de desmoldantes para espuma poliéter e poliéster tem efeito especialmente na fabricação de solados, que utilizam muito essas duas matérias-primas. “A aplicação geralmente é feita por pulverização nos moldes para formação de filme antiaderente”, disse Lima. “Além de por spray (manual ou robotizado), os desmoldantes podem ser aplicados manualmente, formando uma camada fina que permite a retirada da peça do respectivo molde com facilidade”, disse Rufato. “Em qualquer desses casos, a quantidade depende muito do desmoldante, e sua concentração geralmente varia de 4 a 8 ml/s”, completou Lima, segundo o qual para flexíveis uma aplicação pode render até 2 desmoldagens. Lima destaca PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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os desmoldantes semipermanentes, que promovem múltiplas desmoldagens com uma só passada de desmoldante, ou seja, com maior produtividade.

PELE INTEGRAL

Para aplicações em pele integral, adquire importância fundamental o acabamento superficial da peça. “É por isso que os desmoldantes variam no caso em fosco, semi-fosco e brilhante”, disse Lima, da Stac Plastic. “Para adquirir determinado visual, as formulações possuem também aditivos especiais”, disse Rufato, da Chem Trend. A aplicação do desmoldante nesse tipo de produto é por pulverização ou utilização de trincha, pincel ou pano. “O volume de desmoldante a ser aplicado depende da dimensão da peça, mas em geral é baixo”, afirmou ainda Rufato. Já o seu desempenho é medido pela própria pele da peça. “Existe uma tendência em não se utilizar mais solventes em formulações dos desmoldantes para essa aplicação, sendo usados cada vez mais produtos ecologicamente corretos”, disse Lima.

POLIURETANO RÍGIDO

O acabamento também é importante na classificação dos desmoldantes para PU rígido. “Tudo vai depender do fato de a peça ficar ou não exposta”, disse Rufato. “Os tipos de desmoldante variam de acordo com o processo posterior de pintura”, disse Lima. “Em refrigeradores e câmaras frigoríficas a aplicação do desmoldante é feita onde o material tende a vazar, e como nesse caso não é necessário acabamento posterior são utilizadas ceras sólidas ou por spray como desmoldante”, continuou Lima, segundo o qual são também utilizadas colas especiais não para desmoldar, mas para prender a espuma ao substrato. A aplicação dos desmoldantes é normalmente por spray, e a escolha da me-

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PRODUTOS AUXILIARES lhor pistola depende to tamanho do molde. “A tecnologia desse tipo de desmoldante já é madura, mas há novas tecnologias para reduzir a sujeira nos moldes”, disse Rufato.

superfície”, disse Lima. Os tipos de desmoldantes para essas peças são ceras sintéticas ou silicones, base água ou solvente, aplicados por spray, pincel e outros veículos.

POLIURETANO SEMIRRÍGIDO

POLIURETANO FUNDIDO

A escolha do agente desmoldante mais adequado à peça de PU semirrígido se dá sabendo-se se a peça será ou não pintada (externa ou internamente), a temperatura do molde e a composição do sistema a ser usado como matriz. “Nessa aplicação, há desmoldantes à base de agia e de solvente compostos por ceras sintéticas e polímeros de silicone”, afirmou Rufato. “Em PU semirrígido, desmoldantes que requerem preparação podem compensar pelo excelente aspecto visual”, disse Lima. “É necessário investir continuamente em pesquisa e desenvolvimento para atender novas demandas, em especial da indústria automotiva”, completou Rufato.

POLIURETANO RIM

O poliuretano por RIM (Reaction Injection Molding ou Moldado por Injeção e Reação), muito utilizado especialmente na indústria automotiva e agrícola (peças em tratores, colheitadeiras, etc.), requer o uso de desmoldantes com baixa capacidade de transferência. “Essa propriedade é necessária para que a desmoldagem seja perfeita e ocorram poucos defeitos superficiais”, disse Rufato, da Chem Trend. “Geralmente essas peças necessitam de pintura posterior, e por isso não podem deixar traços de desmoldante na

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Os desmoldantes para peças em poliuretano fundido (também conhecidos como shed PU ou PU derramado) se diferenciam de acordo com as concentrações de princípio ativo, que varia a depender do tipo de peça a ser produzida. “Para peças como tarugos ou chapas em PU fundido, assim como para rodas, rodízios e revestimentos em tubulações pode-se utilizar desmoldante de baixa concentração, sendo uma tendência a busca de desmoldantes semi-permanentes”, disse Lima, da Stac Plastic. “Os desmoldantes para esses produtos normalmente são a base de silicone imerso em solventes”, afirmou Rufato, da Chem Trend. Segundo Lima, o PU elastomérico empregado em filtros automotivos tende a usar desmoldante não inflamável.

POLIURETANO TERMOPLÁSTICO

“Para TPU, geralmente os desmoldantes são de spray, com ou sem silicone, em conformidade com a pintura posterior”, afirmou Lima. “Nessas peças busca-se utilizar desmoldante sem silicone em função de processos posteriores a que as peças serão submetidas, assim como pelo uso que a peça irá ter”, discordou parcialmente Rufato. Já os desmoldantes internos, quando empregados, consistem em pós granulados ou líquidos, segundo Lima.

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Soluções para o mercado de mineração

Evandro Fiúza

EXPOSIBRAM

Confira algumas soluções apresentadas na Exposibram – Exposição Internacional de Mineração, realizada de 26 e 29 setembro, no Expominas, MG

SOLUÇÕES PARA VEDAÇÃO

A ITW Performance (Valinhos, SP) destacou a linha Permatex, que é composta por produtos usados para travamento, fixação, formação de juntas e vedação de conexões. A empresa apresentou os produtos das linhas 200, 500 e 600, que incluem os trava roscas de alta, média e baixas resistências, formadores de juntas em flanges, vedantes de roscas para conexões e fixadores para polias, rolamentos e eixos. Estes produtos são destinados à montagem de equipamentos em geral como transmissões, instalações ferroviárias, equipamentos de construção e mineração. O uso dos produtos desta linha permite ajustes a situações específicas tais como temperaturas elevadas, montagens com resistência aos impactos e agressões químicas, vedação de microporosidades e uso em parafusos oleados dos mais variados diâmetros. A empresa lançou o 574 Veda Flanges de ação rápida e de baixa viscosidade, que preenche folgas maiores do que – 54 a 176º C. Outro destaque da linha Permatex foi o Fast Orange, limpador profissional para as mãos que remove profundamente a sujeira pesada, dispensa o uso de água, não apresenta derivados de petróleo em sua composição e é atóxico.

SISTEMAS METSO

A Metso (Sorocaba, SP) expôs o Smart Speed, sistema desenvolvido pela empresa para atender os mercados de mineração e agregados. O SmartSpeed permite o controle on line do tempo de residência do material sobre a superfície de peneiramento pelo controle instantâneo do orbital de movimento da peneira. Este sistema permite melhorar significativamente a relação entre a produtividade e eficiência de classificação. Levando-se em consideração as propriedades do material, pode aumentar a disponibilidade do equipamento (solução antientupimento), reduzindo os custos operacionais e consequentemente o custo

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por tonelada de material produzido. A empresa destacou a solução de revestimento de moinho metálico, em borracha ou combinado com aço e borracha (Polymet). O revestimento de moinho em borracha possui como principais características alta resistência ao desgaste, longa vida útil, redução de ruído, facilidade de montagem, redução de custos operacionais, alta resistência à abrasão e ao impacto.

ACOPLAMENTOS EM PU

A Acoplast (Contagem, MG) destacou a linha de acoplamentos em PU, da linha Max-Torq MTS. Trata-se de um acoplamento flexível e torcionalmente elástico, com amortecedores em poliuretano. Outros destaques foram a linha engrenagens e os acoplamentos hidráulicos.

SOLUÇÕES PARA MINERAÇÃO

A Martin Enginnering (Campinas, SP) apresentou a linha de raspadores e transportadores de correia em PU, canhões de ar, lâminas, vibradores industriais e o revestimento Arcoplate, desenvolvido para aplicações em que o desgaste, causado pela abrasão extrema ou impacto, com ou sem a presença de altas temperaturas, precisa ser controlado.

PU DE ALTA PERFORMANCE

A PUR Equipamentos Industriais (Contagem, MG) expôs a linha de raspadores para correias em PU, amortecedores, raspadores verticais, módulo peneira, fabricados com super poliuretano de alta performance, que garante até 4 vezes mais vida útil, quando comparado aos módulos existentes no mercado. A empresa destacou também os revestimentos cerâmicos e as roldanas.

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UM DIA NO...

CIP: ampla gama de tecnologias

Centro de Inteligência da Purcom

Inaugurando uma série de reportagens com o objetivo de aproximar os transformadores de poliuretano dos fabricantes de matérias-primas e das casas de sistemas, a Revista Poliuretano

F

realiza um perfil de um dia do Centro de Inteligência da Purcom (Barueri, SP)

ruto de investimentos da ordem de 1 milhão de reais, com recursos conseguidos por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), o Centro de Inteligência da Purcom (CIP) localiza-se a poucas quadras da sede da empresa. Consistindo de um prédio para ensaios de projetos em poliuretano com várias máquinas de vários tipos simultaneamente, o CIP foi idealizado pelos sócios da Purcom, Giuseppe Santanchè e Gerson Silva, como um espaço para demonstração, na prática, de formulações em poliuretano e poliureia especiais, nas definições requeridas pelo cliente.

MOldadOs

OBJetiVOs

“Antes, nós demonstrávamos nossas formulações nas instalações que empresas parceiras nos cediam”, lembra Silva, sócio encarregado das formulações químicas da empresa. “Com o CIP, podemos mostrar aos nossos clientes os resultados prometidos por nós, com nossas formulações, em peças e aplicações produzidas com os equipamentos os mais diversos”. O prédio do CIP é formado, internamente, por vários blocos, separados ou por paredes ou por divisórias, cada um com um tipo de máquina. Há um cuidado todo especial de isolar visual e fisicamente.

deMONstraÇÕes Procedimentos: cálculo da fórmula e avaliação do produto final

Um dos clientes atendidos pela direção da Purcom no dia 5 de outubro, quando esta matéria foi realizada, foi o responsável técnico do maior fabricante nigeriano de espumas, cujo nome é mantido em sigilo. Silva pretendia mostrar ao cliente como era possível produzir espuma de excelente qualidade sem o uso de estanho na formulação (ao invés disso, usando um sistema A +

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B, o B sendo o isocianato, no caso, TDI). A demonstração foi feita num caixote nos fundos do centro. Aplicados primeiro o isocianato, depois o poliol com o sistema (no qual foi aplicado pigmento vermelho), os componentes foram misturados e em seguida aplicados num caixote de 1,2 m x 1,2 m. Foram necessários poucos minutos para a espuma, embora não inteiramente curada, apresentar as características desejadas. O representante nigeriano comentou em seguida que a demonstração o satisfez amplamente.

Começo da expansão da espuma e travesseiro com sobras minimizadas

Outra demonstração que ocorria simultaneamente era conduzida pelo consultor Edson Silva, da Silva e Girasol (Schroeder, SC), contratado pela Purcom para conduzir a produção de travesseiros de espuma viscoelástica para um fabricante de colchões cujo nome também foi mantido em sigilo. A demonstração utilizou a própria máquina do cliente, transferida ao CIP especialmente para o experimento. Segundo Silva, o sistema criado pela Purcom possibilita também demonstrar a utilização de moldes cujo projeto minimiza ao máximo a perda de material nas bordas dos travesseiros (com conseqüente utilização adicional de mão de obra). Outro interessado nas formulações da Purcom, presente na ocasião, foi Nicolau Zacura Neto, diretor da Aumar Espumas (Santos, SP), firmemente interessado em formulações que lhe possibilitem fabricar travesseiros viscoelásticos de boa qualidade mas de peso baixo (entre 800 e 880g). “A concorrência vem jogando os preços para baixo e, para competirmos de igual para igual, precisamos de produtos que utilizem menos matéria-prima mas que mantenham a qualidade dos produtos tradicionais vendidos por nós”, disse Zacura Neto.

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UM DIA NO... 1 e 1,5 mm de espessura. A máquina de aplicação, de última geração, permite a aplicação de poliureia pura em pressão de até 3500 psi.

Outros produtos

Travesseiro com alta deformação e Zacura com travesseiros de 810 a 880g

Poliureia

O CIP possui também uma área especialmente preparada para aplicação de revestimentos a partir de formulações híbridas poliuretano-poliureia e poliureia puras. Aproveitando a presença do executivo nigeriano, os profissionais da Purcom fizeram a aplicação de uma formulação híbrida numa placa de teste. Devidamente protegido, o aplicador deu quatro ou mais passadas de pistola (em pressão de 2250 psi) na placa, para obtenção praticamente imediata de um revestimento entre

Santanchè com suporte de botijão

Aplicação do híbrido PU-poliureia e placa final

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Protocolo de Montr eal

Serão publicadas mais de 40 reportagens sobre novas matérias-primas, processos, aplicações e legislação

Com tiragem de 8 mil exemplares e mailing rotativo, as edições de 2011 da Revista Poliuretano serão distribuídas para cerca de 16 mil profissionais em toda a América do Sul

A Revista será distribuída em cerca de 40 eventos técnicos no Brasil e em outros países da América do Sul

Sistemas: espumas rígidas ologiadem

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Giuseppe Santanchè e Gerson Silva: idealizadores do CIP

Anuncie na Revista Poliuretano

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Giuseppe Santanchè, diretor comercial da Purcom, apresentou também à reportagem protótipos de alguns produtos que vêm sendo desenvolvidos para clientes de vários mercados. Dois desses protótipos são: suportes de botijão de gás superior e inferior em poliuretano injetado e núcleo interno de capacete de corrida, em poliuretano semirrígido. Outra demonstração cujo resultado chama a atenção no CIP é a de poliuretano froth como suporte de tubulações em terrenos acidentados. Essa demonstração foi feita a executivos da Petrobras, que ainda utilizam areia com essa finalidade.

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Confira as opções de participação, e tenha sua empresa e seus produtos divulgados durante todo o ano de 2011 Mais informações - Tel.: (11) 2899-6381 ou consultoria@artsim.com.br Calhau PU 2011.indd 1 Purcom_Um dia no_PU46_01.indd 45

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ASSOCIAÇÃO

Abicol

Abicol é criada para defender os interesses dos colchoeiros

Félix Raposo (esquerda), diretoria e membros da Abicol

Criada para defender os interesses dos fabricantes de colchão de espuma, mola e

F

outros tipos, a Abicol já reúne 75% do mercado brasileiro

oi constituída em 30 de agosto de 2011, com a presença de representantes de 25 grupos empresariais, correspondendo a 75% do mercado de colchões no Brasil, a Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões). A primeira reunião do grupo ocorreu em 10 de agosto, sendo que com a constituição da entidade foi empossada em 24 de agosto a diretoria para o biênio 2011-2013. O presidente atual da Abicol é Félix Raposo, diretor administrativo da Socimol Indústria de Colchões e Móveis (Teresina, Piauí). Segundo Raposo, há a pelo menos duas décadas o interesse de criar uma associação como a Abicol. “Na década de 90, a maioria dos colchões era de espuma, sendo insignificante a participação dos colchões de mola”, disse. “Hoje, os colchões de mola representam por volta de 30% do mercado”. A Abi-

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col, no caso, atuará na defesa dos interesses de colchões de qualquer tipo, inclusive dos magnéticos. “Entendemos nas reuniões que há, no momento atual, a necessidade por uma entidade como a Abicol”, disse Raposo. Mais específica que a Abimovel (Associação Brasileira dos Fabricantes de Móveis) e o Proespuma, este que já tem 20 anos de existência, a Abicol está aberta à participação de todos os fabricantes de colchões no Brasil, desde que atendam as prerrogativas do estatuto da associação. Segundo Raposo, as principais questões a serem abordadas pela associação são: normatização, características dos mercados, fornecedores, relação com o governo, etc. Por enquanto, a Abicol tem a administração em Barueri, SP, possuindo site próprio: www.abicol.org

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6 - 8 de novembro de 2012

12 h às 21 h

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte

Pavilhão verde

São Paulo - SP - Brasil

Painéis Setoriais 2012 Realizados desde 2006, os Painéis Setoriais têm o objetivo de mostrar soluções específicas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para cada segmento industrial. São eventos exclusivos para fabricantes de peças e profissionais de indústrias usuárias. Confira a programação para o próximo ano:

Março

Novembro

(paralelamente a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012)

Painel Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ) Painel Calçadista (Novo Hamburgo, RS)

Dia 6

Abril

Painel Tecnologias de Materiais para Construção e Manutenção de Estádios e Centros Esportivos (São Paulo, SP) Painel Tecnologias para Abrasivos (São Paulo, SP)

Painel Isolamento Térmico Painel Automotivo Painel Energia Eólica

Dia 7

Painel Espumas Flexíveis Painel Construção Civil Painel Náutico

Maio

Painel Puericultura (São Paulo, SP) Painel Energia Solar (São Paulo, SP)

Dia 8

Junho

Painel Aeroespacial Painel Ambientes Agressivos Painel Sustentabilidade – Reciclagem e Matérias-primas de Fontes Renováveis

Painel Blindagem (São Paulo, SP) Painel Ferroviário (São Paulo, SP)

Agosto

Painel Naval (Rio de Janeiro, RJ) Painel Mineração (Belo Horizonte, MG)

Setembro

Painel Médico-Hospitalar (São Paulo, SP)

Mais informações:

www.feiplar.com.br Divulgação Oficial

Paineis Setoriais Feiplar_2012.indd 1

(55 11) 2899-6381/2899-6395

consultoria@artsim.com.br

www.feipur.com.br Realização/Organização

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INVESTIMENTOS

BASF

BASF expandirá negócio de poliuretanos do Brasil

Investimentos no negócio de poliuretanos e especialidades irão

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fortalecer a posição de mercado. Confira

BASF anunciou que investirá na expansão de seus negócios de sistemas de poliuretanos (PU) e especialidades no Brasil. As fábricas de sistemas de PU, polióis, TPU (poliuretano termoplástico) e Cellasto serão expandidas e consolidadas no Complexo Químico da BASF, em Guaratinguetá. Além disso, um novo centro de desenvolvimento e serviços técnicos será inaugurado na localidade Demarchi, em São Bernardo do Campo, SP, para criar uma estrutura que dê suporte aos clientes e às atividades de desenvolvimento do mercado. Devido a restrições de espaço físico, esta expansão não poderá ser realizada na localidade de Mauá. “Com este investimento, a BASF vai assegurar o futuro do negócio de poliuretanos na América do Sul. A nossa posição como líderes no mercado global de poliuretanos”, afirmou Wayne T. Smith, presidente global da divisão de poliuretanos da BASF. “Iremos nos posicionar de forma a atender aos clientes do mercado de poliuretanos da melhor forma possível, ajudando-os a atingir ainda mais o sucesso”. Anton Traunfellner, diretor do negócio de poliuretanos

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da BASF para a América do Sul, complementou: “queremos que nosso negócio cresça de forma rentável e utilizaremos as estruturas existentes nas localidades Demarchi e Guaratinguetá, que oferecem benefícios excelentes de logística e Verbund. Como consequência, ofereceremos ótimos serviços de desenvolvimento e mais qualidade de produtos aos nossos clientes.” O mercado brasileiro de poliuretanos é direcionado, principalmente, pelas indústrias de móveis, calçados, aplicações e transporte. Sob a marca Cellasto, a BASF desenvolve, produz e distribui componentes de elastômeros de poliuretano microcelular que aumentam o conforto ao dirigir automóveis na forma de batentes de amortecimento. A empresa é líder mundial no fornecimento de componentes de PU microcelular. O TPU da BASF é comercializado sob a marca Elastollan, um elastômero de poliuretano termoplástico com ótimo potencial de inovação. Em desenvolvimento constante e adaptado às necessidades do mercado, o Elastollan se estabeleceu muito bem como um material com talentos múltiplos para diversos nichos da indústria.

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