P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o X • N º 5 0 • a g o s t o / s e t e m b r o • 2 012 Uma publicação para os mercados da construção civil, automotivo, calçados, mineração, isolamentos térmico e acústico, refrigeração, moveleiro, entre outros
Adesivos para móveis Desmoldantes: produtividade
Poliol poliéter: mercado w w w. f e i p u r. c o m . b r
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Espumas de alta resiliência
Mineração: tipos de peças
Acústica: tecnologias
w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r
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TECNOLOGIA TEM PAIXÃO POR CONFORTO Os melhores momentos da vida são mais agradáveis quando tecnologia e conforto caminham juntos. Por isso, a BASF oferece ao mercado os sistemas de poliuretanos Elastopor® e Elastofoam®, ideais para ambientes que necessitam de isolamento térmico eficiente e para a fabricação de colchões mais confortáveis para um sono restaurador. Tecnologia e conforto nunca estiveram tão unidos. Na BASF, nós transformamos a química.
BASF Poliuretanos Av. Papa João XXIII, 4502-A CEP 09370-904 | Mauá-SP Tel.: 11 4542-7200 E-mail: basfpu@basf.com Site: www.basf.com.br
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Com uma equipe técnica qualificada e intensivo intercâmbio de tecnologias nos diversos países onde atua, a BASF Poliuretanos oferece um amplo portfólio de produtos com características únicas e exclusivas.
Construção Civil Transportes Móveis e Colchões Refrigeração Calçados
24/07/2012 09:30:02
ÍNDICE Seções 4 – Editorial • 8 – E-mails e consultas • 9 – Info PU • 34 – Pelo Mundo • 43 – Revestimento • 44 – Energia eólica • 47 – TPU • 50 – Visão Atual
Wood Business Portal
Moveleiro
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Espumas
Móveis de madeira e espumas utilizam adesivos de diversas bases químicas e têm sido objeto de inovações nos últimos anos, que prometem melhor processamento, maior produtividade e vantagens com respeito à saúde do trabalhador e meio ambiente. Conheça-os
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Sustentabilidade
Processo
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Empresas que buscam aumento de produtividade ou redução de inconvenientes ligados à fase de desmoldagem de peças em poliuretano têm diversas opções à mão na hora de comparar soluções adequadas a sua linha de produção. Veja quais são essas opções
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Isolamento acústico
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Matéria prima para espumas fl exíveis e rígidas de poliuretano, revestimentos, adesivos, selantes e elastômeros, o poliol poliéter é fabricado localmente e importado de várias fontes e deve passar por mais um salto tecnológico nos próximos anos. Confira
Mineração
O uso do poliuretano ainda é muito pequeno nas mostras de decoração, aparecendo amplamente apenas nos sofás, poltronas e colchões, grande parte importados. Neste ano, ganhou um pouco mais de importância nos revestimentos de chão e parede
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Metso
Casa Cor
O poliuretano rígido, em placas ou por spray, oferece diversas vantagens aos especialistas em construção civil que querem cumprir as mais altas exigências de isolamento térmico e acústico e de economia de energia em ambientes. Veja em que ele consiste
Polióis
O poliuretano é uma matéria-prima tradicional para aplicações de isolamento e absorção acústica em construções e automóveis, onde é praticamente imbatível. Conheça suas particularidades e algumas novas tecnologias para esse uso em automóveis
Casa Cor
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Espuma flexível para mercados de produtos para alta renda, a espuma HR ou de alta resiliência possui propriedades especiais derivadas das matérias-primas das quais se origina e do processo de produção específico e especial. Conheça mais a respeito
Peças de elevada resistência mecânica (em especial no que se refere à abrasão) ou tratadas com revestimentos são os principais produtos fabricados em poliuretano para o mercado de mineração. Conheça as vantagens do material e outras de suas aplicações
Guia de Anunciantes Adecol..................................................... 15 Agência de Turismo ................................ 47 Air Products............................................. 49 Amino ....................................................... 5 BASF ................................................2ª capa Bayer ......................................................... 7 Ceralub ................................................... 19 Demonstrações técnicas .......................... 35 Embrapol ................................................. 49 Eventos simultâneos ............................... 13
Evonik ........................................25, 26 e 27 Expoestádio ............................................. 46 FEIPUR ...................................................... 6 FiberPU ................................................... 31 Fmai ....................................................... 45 Hennecke ................................................ 21 Huntsman ........................................3ª capa MacSiscon ............................................... 23 Painel Construção Civil............................ 23 Painel Espumas Flexíveis.......................... 16
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Petrotech ................................................ 39 PRIII ....................................................... 33 Prêmio Excelência em Poliuretano........... 24 Retaprene ................................................ 11 Revista Poliuretano .................................. 35 Roteiros de Visitação ............................... 37 Tecnologia de Materiais ............................. 4 Univar .............................................4ª capa
a G O S T O • s E T E M B R O 2012
9/20/12 12:19 PM
EDITORIAL A exposição de produtos Esta edição da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, que acontecerá de 6 a 8 de novembro no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo, SP, Brasil, tem o objetivo de reunir as tecnologias disponibilizadas na América Latina para a fabricação de peças em poliuretano e também mostrar, na maior amplitude possível, peças manufaturas em poliuretano para diversos mercados. Se sua empresa tem novidades em peças de poliuretano, pode expor seus produtos gratuitamente. Basta entrar em contato com Tamara (tel.: 55 11 2899-6369 ou tamara@artsim.com.br). Enquanto essa busca por novas peças é feita, a Revista Poliuretano divulga novidades em adesivos para o setor moveleiro, destaca os benefícios da espuma de poliuretano para isolamento acústico, mostra a ainda singela participação do nosso material em mostras de decoração como a Casa Cor São Paulo e apresenta novidades em espumas flexíveis. A Revista ainda publica novidades de empresas do Brasil e de vários outros países, menciona matérias-primas mais amigáveis ao ambiente, retrata o mercado de poliol poliéter, exemplifica um uso de revestimento de poliuretano, informa sobre a participação do nosso material no crescente mercado de energia eólica e, também, fala do PU na mineração, importantíssimo setor industrial. Durante a Feipur 2012, o Congresso Internacional de Poliuretano acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro, com muitas novas tecnologias. A participação é gratuita. Acesse www.feipur.com.br Bons conhecimentos e boa leitura a todos. Simone Martins Souza Editora
Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.
Confira sempre. O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo
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O maior encontro de profissionais de composites, poliuretano e plásticos de engenharia da América Latina
Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia 6 - 8 de novembro de 2012 12 h às 21 h
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Mais de 280 empresas, de cerca de 20 países, mostrarão as mais recentes e eficazes tecnologias para a fabricação de peças em composites, plásticos de engenharia ou poliuretano
Assista, ao vivo, a fabricação de peças em composites ou poliuretano, a aplicação de adesivos e outras etapas produtivas
Congressos Técnicos Os Congressos trarão o que há de mais moderno em matérias-primas e processos para a manufatura de peças em composites, poliuretano ou plásticos de engenharia
Painéis Setoriais Os Painéis Setoriais mostrarão soluções técnicas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para diversos setores industriais. Veja a programação no site www.feiplar.com.br
Mais informações:
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Prêmio Excelência Inovações em produtos, aplicações e tecnologias serão premiadas durante as 3 versões do Prêmio Excelência: Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia
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E-MAILS & CONSULTAS www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias
Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalista Rodrigo Contrera (editor técnico) Marketing e Eventos Tamara Leite Representantes de Vendas Bernardo Nogales Hermas Braga Rosely Pinho Tabatha Magalhães RH Giselle Almeida Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Elisângela Souza Hiratsuka Marcelo Marcondes Marin Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6359 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul
Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)2899-6363 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários. Circulação agosto/setembro de 2012 Capa Adesivos para móveis: Follmann Polióis: Bayer MaterialScience Mineração: Metso
Gostaria de parabenizar a Revista Poliuretano. Tem me ajudado a encontrar novas opções de fornecedores. Edson N. Bezerra, São Bento. Sou estudante de engenharia e gostaria de conhecer os assuntos que serão tratados na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012. Marcos Guedes, São Paulo, SP. Participei do Painel Setorial e a quantidade e qualidade das informações apresentadas foi maravilhosa. Gostaria de ser convidado para os próximos eventos. Anderson Teixas, AGD Consultoria. Não estou recebendo mais a Revista Poliuretano e esta revista faz muita falta no nosso trabalho. É possível voltar a receber? Antonio M. Marcondes. Parabéns pela revista, é de grande importância ao nosso setor. Fabiano Mazetto, diretor industrial, Ecoblaster
Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo: Assunto
Infraestrutura
Anápolis terá aeroporto de cargas e plataforma logística
Ferroviário
Licitação: Linha Leste com R$ 2,4 bi
Naval
Consórcio vence e fará alinhamento do cais de Outeirinhos
Transporte
Vale vai tirar Hidrovias do Brasil do papel
Siderurgia
Siderúrgicas retomam otimismo
Eventos
Feira e Simpósio Internacional de Tintas – Feitintas 2012
Ferroviário
Argentina firma acordo para construção de ferrovia
Mercado
Maio: produção e vendas da indústria química em queda
Mineração
Vale tem aumento de 15% na produção
Calçados
Setor terá crescimento de 15% em 2012, diz Ibope
Sustentabilidade Whirlpool Latin America investe R$ 14 milhões Calçados
Elastopan GripTec da BASF, pu flexível mais leve e seguro
Ferroviário
União quer recuperar 5 mil km de ferrovias
Calçados
Adesivos proteicos
Tintas
Coral com nova identidade visual
Calçados
Ceará ganha destaque no setor
Recentemente tive contato com a revista Poliuretano Tecnologia e Aplicações, da qual gostei muito. Gostaria de recebê-la em nossa empresa, pois consumimos poliuretanos em volume significativo. José Faoro, gerente industrial, Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Gostaria de receber mais informações para participar do Congresso de Poliuretano, que acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro, paralelamente à FEIPUR 2012. Reginaldo M. Silva – Porto Alegre, RS
E-mails
consultoria@artsim.com.br ou fax: 55 (11) 2899-6395
PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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Descritivo da notícia
Construção civil Selo de eficiência para edifícios que consomem pouca energia
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INFO PU A Arinos (Osasco, SP), importante distribuidora e fornecedora de sistemas para a indústria de poliuretano, foi adquirida pela Univar, uma das maiores empresas de Logo da nova empresa distribuição do mundo. A empresa passa a adotar o nome Univar Brasil. Mais informações - www.univarbrasil.com.br
HUntsman abre casa De sistemas Para PU na inDonésia
A divisão de poliuretanos da norte-americana Huntsman (The Woodlands, Texas) abriu uma casa de sistemas de PU focada em especialidades e produtos diferenciados em suas instalações em Gandaria, próxima à Jacarta, na Indonésia. A planta tem o propósito de produzir pré-polímeros e blendas de poliol para o sempre crescente mercado de sistemas de MDI, com foco especial nos segmentos de isolamento térmico, automotivo e calçadista. A casa de sistemas possui um laboratório técnico completamente equipado para testas e desenvolvimento de novos produtos.
arinos no setor calçaDista
A Arinos, uma empresa do Grupo Univar, traz ao mercado calçadista duas novas linhas de produtos de poliuretano: TPU e PU derramado. A aplicação de TPU já é bem difundida no mercado nacional e a Arinos conta com a linha de produtos de um dos maiores fabricantes da China de TPU, a Yantai Wanhua. São produtos com ótima resistência à abrasão, oferecidos em duas versões, para a produção de tacos e solas . Também distribui o PU derramado, da Era Polymers (Austrália), com uma gama de materiais de média (PPG) e alta performance (PTMEG), que visam atender as especificações da produção de tacos, para aplicações manuais ou em máquinas. Mais informações - www.univarbrasil.com.br
bons resUltaDos Da HUntsman
A Huntsman (The Woodlands, Texas) obteve um crescimento no faturamento de 9% no 2º trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado, e o EBITDA da empresa aumentou 14%, alcançando 365 milhões de dólares. A renda diluída por ação se elevou em 21%, alcançando 0,58 dólares, comparada ao mesmo período do ano passado.
encontro sobre agentes De eXPansão no cHile
Com apoio do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), realizou-se, em Santiago do Chile, nos dias 3 e 4 de julho, mais uma reunião internacional para proteção da camada de ozônio. Dentre os participantes, fizeram apresentações no evento Felipe Bertini, da Univar Brasil (Osasco, SP), Gerson Silva, da Purcom (Barueri, SP), Ana Torio, da DuPont (Barueri, SP) e Alberto Negretti, da Dow (São Paulo, SP).
Palestras sobre PUs Para revestimentos De alta PerFormance
“Secagem e cura de poliol e de isocianato na água por meio de espectroscopia de micro-raman inversa (IMRS)” e “Desenvolvimentos e usos de dispersões catiônicas de poliuretano” serão duas apresentações do simpósio “Poliuretanos para revestimentos de alta performance”, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro na European Coatings Conference, em Berlim, Alemanha. A primeira apresentação, a ser feita por Philip Scharfer, do Karlsruhe Institute of Technology (KIT), mostrará de que forma o método IMRS permite medir a concentração de solvente e o grau local de cura durante o processo de secagem e cura do PU com resolução espacial de 1 a 2 micrometros no filme. Já Robert Lomax, da Baxenden, empresa do grupo Chemtura, destacará o desenvolvimento e uso de dispersões catiônicas em substratos como vidro, cabelo, lã, couro e alguns papéis. Mais informações em www. european-coatings.com.
manta De PU reForçaDa com Fibra De viDro
A Fibertex (Louveira, SP) lançou uma manta de poliuretano reforçado com tela de fibra de vidro. Largamente utilizadas no mercado de corte e vinco, as mantas de poliuretano reforçada com tela de fibra de vidro AF-0100 R proporcionam reforço estrutural e baixíssimo alongamento, re- Reforço: maior resistência sultando em uma manta de alto mecânica rendimento quando exigida no corte e vinco de embalagens. Mais informações - www.fibertex.com.br
Fibertex
arinos agora é Univar
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a G O S T O • s E T E M B R O • 2012
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INFO PU isolamento térmico Da basF, classiFicaDo no concoUrs écoconcePtion
O sistema de barreira de ar para isolamento térmico com espuma de poliuretano Walltite Eco, da alemã BASF, foi selecionado como um dos finalistas no Concours Écoconception 2012, evento que ocorreu, pela segunda vez, em Quebec, Canadá, e que reconhece iniciativas da indústria em termos sócio-ambientais, de design e de pesquisa e desenvolvimento. O sistema Walltite Eco, aplicado por spray, possibilita alcançar níveis elevados de eficiência energética em edificações. O sistema é o primeiro de spray e células fechadas a receber o EcoLogo, uma certificação ambiental de múltiplos atributos.
Descoberto FUngo QUe come PoliUretano
Pesquisadores identificaram um fungo, na floresta tropical equatoriana, que pode digerir plásticos, mais especialmente poliuretano. Os fungos foram coletados na Floresta Nacional Yasuni, e os pesquisadores testaram 59 fungos, identificando 18 com nível de atividade de degradação de poliuretano. Quatro dos seis mais eficientes digestores de PU foram do gênero Pestalotiopsis,e todos os seis degradam o plástico mais rapidamente que o Aspergillus niger, o único micróbio conhecido até então que usa PU como fonte única de carbono. A produção de poliuretano em 2011 na Europa, Oriente Médio e África foi de 5 milhões de toneladas e deve crescer ainda mais nos próximos anos.
revestimento De base argilosa , novo retarDante À
crescimento Das esPUmas
cHama
O valor global de mercado do poliuretano vai crescer nos próximos anos, com o isolamento térmico tornando-se uma aplicação chave, prevê um novo relatório de analistas de negócios da norte-americana GBI Research. O relatório disse que as espumas rígidas de PU feitas com MDI, utilizadas com propósitos de isolamento térmico, estão ganhando aceitação em outras regiões. Na Europa, o desempenho energético das construções está sujeito a cortes de 20% de emissões de gás até 2020 e de economia energética também de 20%. A espuma rígida de PU está também sendo mais usada na região da Ásia-Pacífico, na América do Sul e na América Central por causa de políticas governamentais direcionadas a eficiência energética e conservação.
Uma equipe de pesquisadores do NIST (National Institute of Standards and Technology ou Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) (Gaithersburg, Maryland) criou um novo revestimento com base em argila que pode levar a uma nova geração de retardantes de chama sustentáveis para móveis. O novo revestimento faz uso de uma alta quantidade de partículas de argila que permanecem aderidas firmemente à superfície de assentos, carpetes, tecidos de móveis e outros produtos e que inibem as chamas.
material De selagem Para contato com alimentos
A RAMPF Giessharze (Alemanha), fabricante de sistemas epóxi e poliuretano, assim como silicones, introduziu no mercado um sistema de gasketing de espuma que atinge os requisitos da indústria de alimentação alemãs e europeia. O RAKU-PUR 31-3173 pode ser usado como material de selagem em recipientes que entram em contato com alimentos à temperatura ambiente por períodos curtos e que não sofrem aquecimento. O novo sistema de gasket de base PU é indicado para fabricantes de filtros de caixa, tambores e contêineres para alimentos aquosos, baseados em álcool, gordurosos e secos. A espuma para gasketing RAKU-PUR 31-3173 cumpre os requisitos do artigo número 3 da Regulamentação (EC) No. 1935/2004 e seções 30 e 31(1) do Food and Feed Code (LFGB) alemão em conjunção com a Regulamentação (EU) No. 10/2011. PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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rÍgiDas De PoliUretano
esPUma De ainDa menor DensiDaDe Para reDUção De Peso em aUtomÓveis
A norte-americana Dow Automotive Systems lançou o sistema Betafoam Renue, feito em 25% por materiais renováveis baseados em óleo de soja, e que permite reduzir ainda mais o peso do material espumante em automóveis (o Betafoam Renue tem densidade de 1,45 gm/cc, enquanto o Betafoam tradicional alcança 2,0 gm/ cc). Bicomponente, o Betafoam Renue resulta em espuma rígida feita com MDI de baixas emissões. O novo material estava em período de ensaios desde outubro de 2011. O Betafoam é feito para ser usado em cavidades tais como os pilares A, B e C de automóveis de luxo para reduzir o ar, a vibração e os ruídos.
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INFO PU Dânica investe e atinge recordes em PU A Dânica (Joinville, SC) tem investido 55 milhões de reais em três linhas contínuas com tecnologia Europeia, instaladas no Mato Grosso do Sul e Pernambuco. A confiança se traduziu em níveis recordes, em 37 anos, de vendas de painéis de poliuretano (PUR). As principais razões para o sucesso foi a maior competitividade de preços, a qualidade e a sustentabilidade do produto, que abrem oportunidades em se usar os painéis PUR em construção civil industrial, residencial e varejo. A empresa contabilizou mais que 4000 projetos em 2011, com destaque para o segmento Canteiros de Obra, que teve vendas superiores a 500 mil m², distribuídas em vários estados. Hoje a capacidade fabril da Dânica é de 8 milhões m² de painéis e telhas termoisolantes.
Mineração movimentará R$ 2,5 bi em MRO até 2015 A indústria de mineração, que reúne as atividades de exploração, insumos, produção, escoamento e transformação, deverá investir US$ 64,8 bilhões no Brasil até 2015, segundo levantamento realizado com base em informa-
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ções divulgadas pelo setor, e compiladas pela Grainger, multinacional líder na distribuição de produtos de MRO (manutenção, reparo e operação). No prazo de três anos, as vendas adicionais do setor podem alcançar R$ 2,5 bilhões. A Grainger se instalou no Brasil em abril último, com a aquisição da AnFreixo, empresa que pertencia ao Grupo Votorantim.
Bico da Count On Tools para componentes ultramacios
A norte-americana Count On Tools (Gainesville, Georgia), importante fabricante de componentes de precisão e partes sobressalentes de SMT (Surface-Mount Technology ou Tecnologia de Montagem em Superfície), desenvolveu uma série de um bicos especiais para componentes ultramacios para o mercado de semicondutores. A nova série de bicos usinados de precisão para uretano evita que os componentes para acabamentos de superfície muito finos fiquem presos na ponta dos bocais durante o processo pick-and-place. A nova tecnologia da Count On Tools utiliza um material exclusivo de uretano que cria um forte vácuo para os componentes e garante a precisão de confiabilidade na aplicação nos substratos.
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INFO PU abiQUim: inscriçÕes Para o PrÊmio De tecnologia 2012 Estão abertas as inscrições para a edição 2012 do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, promovido pela Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química. O prêmio avalia trabalhos referentes a melhorias de processos, desenvolvimento de novos produtos, além de projetos com alto potencial de aplicação industrial. As inscrições vão até 30 de setembro. A premiação ocorrerá durante o Encontro Anual da Indústria Química, no dia 10 de dezembro, no hotel Gran Hyatt, em São Paulo. Mais informações: www.abiquim.org.br
Dânica realiZoU estUDo De telHas térmicas JUnto ao iPt O Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) avaliou o desempenho térmico das telhas Dânica. As telhas avaliadas foram as Telhas TermoRoof em PUR (poliuretano)/ PIR(poliisocianurato) de espessuras 20 mm e 30 mm e um lançamento: as telhas térmicas TermoHouse em PUR/PIR de espessuras 15mm e 30mm. O estudo mensurou o conforto ambiental de uma edificação, medindo a sua capacidade de amenizar as condições climáticas, aproveitando de forma mais adequada os elementos favoráveis ao conforto humano. O ambiente onde foi feita a simulação era de apenas 35m², onde todas as paredes ficavam expostas ao calor. Os fatores importantes na avaliação foram o isolamento da cobertura, o tipo de parede utilizada, a cor da pintura externa, os tipos de janela e a Zona Bioclimática.
vale aUmenta em 15% a ProDUção
A mineradora Vale do Rio Doce (Rio de Janeiro, RJ) bateu recorde de produção no segundo trimestre deste ano, ao atingir 80,542 milhões de toneladas. Com o resultado, o melhor já registrado para o período entre março e junho, a companhia conseguiu recuperar perdas de produção registradas no início do ano por conta das fortes chuvas que castigaram o país. Frente ao primeiro trimestre, a produção cresceu 15,1%. Se comparada ao mesmo período de 2011, a expansão é mais modesta, de 0,4%.
DemanDa global Por PU Deve aUmentar 5,8% Por ano
Segundo relatório recente da GBI Research, a demanda mundial por poliuretano aumentará a uma taxa anual de 5,8% até alcançar 16,9 milhões de toneladas até 2016. Segundo o mesmo relatório, a região da Ásia-Pacífico dominará o mercado, respondendo por 60% da demanda global em 2016, comparado a 53,5% em 2010. Na década passada, as empresas de poliuretano moveram suas fábricas para a Ásia de forma a aproveitarem a vantagem de custos mais baixos de produção, e o aumento do número de sites produtivos em países como China é a principal razão para o aumento na demanda.
telHas termoisolantes: solUção em constrUçÕes
baYer aPresenta tecnologia inovaDora Para atletas
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A Bayer MaterialScience desenvolveu um revestimento da linha Impranil, de soluções com resinas poliuretânicas aromática e alifáticas e dispersões aquosos de poliuretano, para os novos tênis de treino adiPure, da Adidas, que proporcionam uma corrida com movimentos naturais, aproveitando a anatomia e a mecânica do corpo – como as do metatarso e do calcanhar. Esse revestimento, Tênis com revestimento que se destaca por sua elasticidade, é diferenciado aplicado precisamente nos pontos em que o pé necessita de maior apoio. Ele “abraça” o pé do atleta, sem comprometer a liberdade de movimentos, o que resulta em uma experiência de corrida natural perfeita do esportista, dando equilíbrio e agilidade aos movimentos.
PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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As arquitetas Cynthia Marconsini e Adriana Martins projetaram uma construção com 270 m2 no Condomínio Boulevard Lagoa (Serra, ES) em que foram privilegiados a integração entre os espaços, a simplicidade dos elementos e o conforto ambiental. Priorizando elementos naturais como madeira e pedra, a construção utilizou também elementos industrializados como aço, concreto armado e vidro e telhas termoisolantes de aço e poliuretano no teto do segundo pavimento, em que foi dispensada a utilização de forro. “Escolhemos as telhas termoisolantes (fornecidas pela Dânica, de Joinville, SC) para a garantia do conforto térmico e acústico no interior da residência, sendo que ao optarmos pelo telhado aparente era imprescindível a escolha de uma telha que pudesse aliar estética e proteção termoacústica”, disse Cynthia. “Atraiu-nos também o fato dessas telhas terem alta durabilidade e facilidade de manutenção.”. O telhado da construção, chamada de Residência Nogueira, constituiu uma parte fundamental do projeto, pois protege os usuários dos efeitos naturais como sol e chuva e ainda garante o conforto termoacústico.
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Calendário de Eventos Simultâneos Dia 6
Dia 7
Dia 8
» Painel Isolamento Térmico » Painel Automotivo » Painel Energia Eólica » Inauguração do Hall da Fama » Sampe Brazil » Congresso Internacional de Poliuretano » Prêmio Excelência em Composites » Demonstrações técnicas
» Painel Construção Civil » Painel Espumas Flexíveis » Painel Náutico » Congresso Internacional de Composites » Congresso Internacional de Poliuretano » Prêmio Excelência em Poliuretano » Demonstrações técnicas » Como abrir uma empresa em composites
» Painel Aeroespacial » Painel Sustentabilidade – Reciclagem e Matériasprimas de fontes renováveis » Painel Ambientes Agressivos » Congresso Internacional de Plásticos de Engenharia » Prêmio Excelência em Plásticos de Engenharia » Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 » Demonstrações técnicas
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Móveis de madeira e espumas utilizam adesivos de diversas bases químicas e têm sido objeto de inovações nos últimos anos, que prometem melhor processamento, maior produtividade e vantagens com respeito à saúde do trabalhador e meio ambiente
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fabricação de móveis é um dos maiores negócios da economia brasileira. Para confirmar, basta reparar na quantidade e tamanho das feiras para o setor, amplas ou segmentadas, e que só tendem a aumentar. Na fabricação de móveis entram muitos materiais, desde os mais tradicionais (madeira, por exemplo) a outros cuja versatilidade faz com que sejam empregados em praticamente qualquer peça (como é o caso da espuma flexível de poliuretano). Para aplicá-los, chega um momento em que precisam ser fixados, mecanicamente ou não. É quando entram em cena os adesivos.
MAdeirA
Dois são os materiais mais utilizados para se colar madeira. O mais tradicional é o PVA, também chamado de cola branca, e o poliuretano monocomponente por cura com umidade, utilizado principalmente para aplicações conhecidas como EWP (Engineered Wood Product), que são aplicações mais técnicas e nobres em madeira. Segundo Luís Eduardo Mendonça, gerente comercial da Huntsman Poliuretanos (São Paulo, SP), juntos, esses dois materiais dividem um mercado estimado em 40 mil t/ano no Brasil. Trata-se de um nicho específico, que cresce à base de 4% ao ano.
coMpArATivos
Os adesivos base PVA e PU diferenciam-se em praticamente todas suas características físico-químicas, de adesão e de comportamento nas superfícies. Veja na tabela 1 abaixo as principais propriedades de cada um desses adesivos.
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Adesivos de Poliuretano
Adesivos de PVA
Baseados em prépolímeros de isocianato
Baseados em acetato de vinila
100% sólidos
Sólidos entre 40 e 60% (dispersão em água)
Mecanismo de adesão: cura por umidade (umidade da madeira ou do meio ambiente)
Mecanismo de adesão: absorção de água (pela madeira) ou evaporação de água
Propriedades de preenchimento: boas
Propriedades de preenchimento: regulares
Boa resistência à umidade de acordo com a norma EN 204/205 – D4
Boa resistência à umidade de acordo com a norma EN 204/205 – D4
Livres de formaldeído
Livres de formaldeído
Sem uso de solventes
Sem uso de solventes
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espuMA de pu
Versátil e fácil de usar, a espuma flexível de poliuretano está também presente numa infinidade de móveis residenciais e comer-
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ciais, precisando ser colada a diversos substratos, como madeira, aço, tecidos e outras espumas (de PU ou não). “Os adesivos mais conhecidos para colar espumas de PU são os adesivos à base de borracha dissolvidos em solvente”, afirmou Evandro Kunst, diretor de adesivos e laminados da Artecola (Campo Bom, RS). “No mercado moveleiro, para colar espumas de PU, são usados desde adesivos de altos sólidos, passando por adesivos de base policloropreno e também por adesivos a base de água”, disse Vilmar Ferreira, químico de desenvolvimento da Amazonas (Franca, SP). “Desses, os mais utilizados são os adesivos de altos sólidos por serem aplicados de um lado só e trabalharem por transferência com baixo índice de cheiro e grande facilidade para trabalhar”. Segundo Ferreira, os adesivos de base policloropreno, base água e base PU não são comuns em indústrias de colchões, embora possam ser mais usados.
Adesivos especiais
A espuma de poliuretano pode utilizar outros tipos de adesivos para colagem em móveis. Dois deles são: hotmelt e dispersões aquosas. “Ambos materiais são muito eficientes na colagem de espumas e além disso apresentam um índice bastante baixo de emissão de compostos orgânicos voláteis (VOCs)”, afirmou Alexandre Segundo, diretor da Adecol (Guarulhos, SP), que tem duas linhas de produtos para esse fim: a Hotmelt e a Purotack, ambos sem solventes. “A linha hotmelt tem rápida velocidade de solidificação, gera alta produtividade industrial, reduz custos adecol_anuncio_poliuretano_01.pdf 1 04/09/2012 20:32:21 necessita de menor de energia (elimina a secagem em estufas),
Nexgel
MOVELEIRO
Colchões: diversos substratos
tempo de compressão e minimiza desperdícios”, explicou. “Já a outra, a Purotack, desenvolvida à base de dispersões aquosas poliuretânicas e policloroprênicas, oferece vantagens como não-manuseio de solvente, eliminação de túnel de secagem, fácil aplicação, rápido processamento, alta adesão e resistência”. O Purotack pode ser aplicado com pistola, bico ou disco, devendo-se secar a superfície antes de aplicar o adesivo para formar uma base resistente que una as superfícies e permaneça estável nas condições de uso. Ambas linhas são indicadas para espumas com diversos substratos.
Mercado colchoeiro
Os adesivos hotmelt foram introduzidos pela Artecola especialmente para o mercado de colchões. “Aplicados por spray, com taxa de sólidos 100%, essa tecnologia elimina o solvente, reduz de forma importante os riscos de acidentes (evita incêndios) e apresenta rendimento muito superior”, mostrou Kunst, salien-
PUROTACK, A MELHOR MANEIRA DE COLAR ESPUMA A ADECOL maior fabricante exclusivo de adesivos industriais do País com capital 100% nacional gostaria de apresentar a mais nova tecnologia para colar espumas com diversos substratos – PUROTACK
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Um produto formulado à base de dispersões aquosas oferece inúmeras vantagens na linha de produção como: não manuseio de solvente, eliminação do túnel de secagem, fácil aplicação, alta adesão e resistência.
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ADESIVO PARA O MERCADO COLCHOEIRO, MOVELEIRO, ESTOFADOS, AUTOMOBILÍSTICO, ISOLAMENTO ACÚSTICO, ENTRE OUTROS.
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MOVELEIRO tando que esses adesivos são sólidos, não necessitando portanto da parte líquida (solventes orgânicos como naftas e cetonas ou água) em sua composição. “Os adesivos hotmelt devem ser aquecidos na temperatura ideal e para este segmento utilizamos o hotmelt de tack permanente – PSA (artes gráficas, envelopes, móveis e madeiras, colchões e estofados”, afirmou Segundo, da Adecol. “Ainda entre os adesivos para colagem de espumas, há também o segmento de produtos dirigidos à limpeza, nos quais são utilizados adesivos a base de PU bicomponente”, acrescentou Kunst.
suporta, outros ainda que fazem ensaios de envelhecimento acelerado para estudar o futuro do produto e ainda casos de simulação (até com macacos) para avaliar o nível de resistência da espuma a eventos de destruição aleatória”, disse. “A colagem devem atender a exigências para cada material. Normalmente as resistências à tração e à temperatura são as mais avaliadas”, afirmou Kunst, da Artecola. “Outro ensaio interessante tem a ver com o envelhecimento do produto final, que é avaliado com metodologias que aceleram o processo”, disse.
Tendências
Qualidade
Os adesivos para móveis devem responder positivamente a critérios específicos de qualidade, em especial de resistência. “Os adesivos para móveis precisam mostrar altos níveis de resistência inicial e final”, afirmou Ferreira, da Amazonas. “Outros aspectos avaliados são o odor e a boa aplicabilidade, sendo que para serem normalmente atendidas, essas exigências dependem muito da matéria-primas utilizada”, completou. Para colagem de espumas de PU em móveis, a situação é um pouco mais precária.
Norma
“Parece não haver uma norma específica e unificada para avaliar o desempenho de adesivos na espuma”, afirmou a esse respeito Segundo, da Adecol. “Em alguns segmentos há avaliações no quesito força para arrancar a espuma (o que pode ser medido em dinamômetros), em outros a avaliação do número de sentadas/deitadas que o produto
Introduzidos há poucos anos, os adesivos hotmelt são a grande novidade no mercado de adesivos para móveis. O seu perfil de 100% sólidos, sem solventes, é o que mais atrai os transformadores, que vêm usando-o gradativamente, apesar do preço mais alto que os produtos tradicionais. “A novidade está entrando no mercado de forma lenta por ser algo novo e diferente”, disse Ferreira, da Amazonas. “A novidade vem de 3 anos para cá, e os hotmelt ganharam muito espaço nesse intervalo. Nosso adesivo de dispersões de PU também vem sendo adotado cada vez mais pelos clientes, pelas suas propriedades e facilidade de adaptação”, afirmou Segundo, da Adecol. “A tecnologia de adesivos para espumas de PU acompanha os demais segmentos, sendo cada vez mais adotados adesivos em filme, os chamados termofilmes, para colagem de espumas em tecidos/não-tecidos, principalmente na área têxtil, automotiva e calçadista”, afirmou Kunst, da Artecola, que destacou também os adesivos de base poliuretanos reativos em colagens em que o grau de exigência é maior.
Painel Espumas Flexíveis 2012 No dia 7 de novembro de 2012, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, será realizada a quinta edição do Painel Espumas Flexíveis, evento que tem o objetivo de apresentar as alternativas tecnológicas para as empresas fabricantes e usuárias (especificadores) de espumas flexíveis de poliuretano, utilizadas em diversos mercados. Horário: 8h às 13h30 Mais informações: (55 11) 2899-6377 • tabatha@artsim.com.br Patrocinadores
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Realização/Organização
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PROCESSO Desmoldantes: a hora da evolução tecnológica Desmoldagem: operação fundamental
Empresas que buscam aumento de produtividade ou redução de inconvenientes ligados à fase de desmoldagem de peças em poliuretano têm diversas opções à mão na hora de comparar soluções adequadas a sua linha de produção. Veja quais são elas
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ouve uma época em que a produção de peças em poliuretano dos mais variados tipos não estava tão continuamente submetida a pressões de qualidade e produtividade como nos dias de hoje. Nessa época, os produtos à base de PU ainda trabalhavam para garantir o seu lugar no mercado em relação a materiais competidores de maior escala de produção mas menor qualidade. Hoje a situação é diferente. A tecnologia de poliuretano está madura e a competição se dá nos mesmos moldes que com os outros materiais: fabricando produtos de melhor qualidade, mas maior produtividade e sujeitos a poucos problemas de processamento e ambientais. Nessa busca das matérias-primas, processos e cuidados adequados, os desmoldantes são fundamentais.
tes, de semibrilho e foscos. “Realmente, os desmoldantes mais usados atualmente continuam sendo os base solvente”, afirmou Rafael Lima, técnico comercial da Stac Plastic (Diadema, SP). “Apesar de existirem grandes investimentos em novas tecnologias, ainda a tecnologia base solvente é a mais utilizada, sendo os conhecidos desmoldantes tradicionais”, indicou Marcos Rufato, gerente técnico especialista em PU da Chem-Trend (Valinhos, SP). “Infelizmente, os desmoldantes ainda mais usados são essas dispersões ou soluções de materiais ativos em solventes inflamáveis”, completou João Roberto de Jesus, gerente técnico da Acmos do Brasil (Itapeva, MG).
DESMOLDANTES DISPONÍVEIS
De fácil aplicação (por pulverização), os desmoldantes de baixo teor de sólidos em solventes inflamáveis são os mais usados por diversos motivos, sendo o principal deles a sua adequação à grande maioria das linhas de produção. “O melhor seria se houvessem solventes não-tóxicos, não-inflamáveis e de média evaporação, mas a conversão a outros tipos de desmoldante não se dá muitas vezes por questões relativas à produtividade, falta de equipamentos para sua utilização e perdas”, afirmou Aquino, da Ceralub. Em outras palavras, os desmoldantes base solvente atingem bons níveis de produtividade e suas propriedades tóxicas e inflamáveis não motivam (ainda), na grande maior parte dos casos, sua substituição.
A escolha do melhor desmoldante tem de levar em conta, em primeiro lugar, quais são os principais tipos, princípios ativos e propriedades. Os desmoldantes presentes no mercado brasileiro são de dois tipos principais: dispersões ou soluções de materiais ativos em baixa ou alta concentração em solventes inflamáveis, e dispersões de alta concentração ou baixa concentração em solventes não-inflamáveis (água, por exemplo). Cada mercado tem as suas razões (e são muitas) para optar por uma ou outra solução.
PRIMEIRA ESCOLHA “Os desmoldantes mais usados no mercado são, numa escala de 99%, os à base de solvente”, disse Hildebrando Dantas de Aquino, diretor da Ceralub (São Paulo, SP), inseridos nos nichos de rígidos, semirrígidos, flexíveis, pintáveis, não pintáveis, aderentes, não aderentes, brilhan-
CUSTO DE CONVERSÃO
BASE ÁGUA Como opção aos desmoldantes base solvente estão os base água. “Os desmoldantes base água são recomendados para aplicações em que se exija liberação de solventes orgânicos
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PROCESSO pequenos ajustes nos desmoldantes que no final representam grandes alterações no desempenho”. A qualidade superficial também é importante. “Para aprimorá-la, são usados catalisadores de superfície e produtos nobres que permitem alcançar os rendimentos exigidos pelos clientes”, disse Lima, da Stac Plastic.
PRODUTIVIDADE
Moldes: cuidados diversos
voláteis em menor quantidade ou mesmo zero”, afirmou Lima. “A tecnologia vem crescendo muito nos últimos anos nesse sentido, sendo que as exigências estão cada vez maiores em termos de desmoldantes ecológicos com custo e desempenho otimizados”. Para Paulo Fogo, responsável técnico da Amino (Diadema, SP), os desmoldantes base água são mais pedidos devido ao aumento da demanda por materiais de fontes renováveis, eliminando os solventes das fórmulas. “O produto não agride o meio ambiente, pode ser aplicado sem máscaras, é atóxico, não possui silicone (que provoca o efeito casca de laranja), pode ter baixo, médio e alto sólidos, proporcionar aparências diversas e aceitar pintura”, disse Fogo, cuja empresa comercializa um tipo desses desmoldantes adequado às normas nacionais e internacionais. Aquino discorda quanto à novidade desses desmoldantes. “Essa é uma ideia que se tenta há pelo menos 30 anos, sendo que nesse período algumas empresas criaram os chamados altos sólidos, com maior apelo comercial”, explicou. “Os desmoldantes base água podem ser uma grande solução, mas não atendem a todos os substratos e modelos de espuma, além do que 99% das empresas não conseguem implantar o seu uso devido a problemas de produtividade, perdas e falta de equipamentos”, afirmou Aquino, da Ceralub. “Os desmoldantes base água já são uma realidade em algumas aplicações, e além de possuírem vantagens ambientais, apresentam vantagens no acabamento”, disse Rufato.
SOLUÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Fato é que as tecnologias em desmoldantes também se desenvolvem em campos intermediários entre os desmoldantes base solvente e base água. “Desmoldantes base solvente e não-inflamáveis estão sendo cada vez mais introduzidos no mercado, além dos com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis”, contou Rufato, da Chem-Trend. “Outros produtos orientados a situações em que a liberação de compostos orgânicos é prejudicial são os agentes desmoldantes de alta concentração, os produtos dispersos em água e outros em solventes especiais”, afirmou João Roberto, da Acmos.
IMPACTO NO PROCESSO A escolha do desmoldante é um fator que impacta diretamente nas características do processo de produção das peças. “A tecnologia de desmoldantes para PU tem evoluído ao longo dos tempos, sendo que cada vez mais as formulações são refinadas em busca de vantagens em produtividade ou propriedades nas peças”, disse Rufato. “Hoje trabalha-se com
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Em busca de peças melhores e mais competitivas em custo, os transformadores buscam vantagens também nos desmoldantes. “Existe uma diferença entre produtividade por maior produção e aumento de produtividade por diminuição de refugo”, afirmou Rufato. “Hoje, os desmoldantes disponíveis buscam mais e mais redução de refugo e facilidade de desmoldagem, o que resulta em maior produtividade”. “Os desmoldantes que continuam dando maior produtividade continuam sendo os tradicionais à base de cera ou cera mais resina de silicone, e que permitem maior capacidade de desmoldagem com uma única aplicação”, afirmou Aquino, da Ceralub. “O processo de aplicação de desmoldante que permite maior produtividade é, sem dúvida, a pulverização automática”, afirmou João Roberto, da Acmos.
PULVERIZAÇÃO
São três os principais processos de aplicação de desmoldantes para PU: a pulverização manual, a pulverização automática e a aplicação manual sem pulverização (pincel, tecido ou esponja, por exemplo). Cada um dos processos proporciona vantagens e desvantagens ao aplicador. “O processo mais comum de aplicação de desmoldante para PU é a pulverização manual, que consiste simplesmente em pulverizar o desmoldante com uma pistola, com uma determinada pressão, sobre o molde”, afirmou Lima. “O processo mais utilizado e correto é aquele com aparelhos airless que pulverizam o produto uniformemente (sem criar excesso) e sem criar nuvem de spray no ambiente de trabalho”, afirmou Aquino, da Ceralub, que não recomenda a aplicação manual (com pincel, estopa, pano, etc.). “Embora o método mais utilizado no Brasil ainda seja a aplicação manual, as pistolas tipo HVLP ou air assisted airless com uso de carga eletrostática são as que possuem maior eficiência de aplicação”, destacou Rufato. “O desmoldante com aplicador eletrostático, desenvolvido especialmente para PU, poliéster ou poliéter, tem aproveitamento de 98%, não forma névoa, é fácil de aplicar, tem baixo custo e o equipamento pode ser adaptado facilmente a qualquer máquina de injeção”, disse Júlio César Ternus, gerente comercial da Química Madater (Estância Velha, RS). Para Rufato, da Chem-Trend, as aplicações manuais ainda são muito usadas no caso dos desmoldantes base água. “A aplicação manual às vezes é imprescindível porque a qualidade do produto final pode ficar comprometida se o desmoldante contiver cera, deixar marcas na peça final, foi aplicado em excesso ou falta (provocando queima e soltura da pele, ou até mesmo o rasgo da peça moldada”), podendo a peça ficar inclusive totalmente presa ao molde”, afirmou Aquino.
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PROCESSO AUTOMATIZAÇÃO
“Geralmente, o processo automatizado por robôs apresenta maior produtividade pelo fato de haver constância na aplicação”, disse Lima. “Por outro lado, a aplicação manual é obrigatória em peças de geometria muito complexa, em que a cera deve alcançar ângulos ou fissuras onde é difícil pulverizar o desmoldante”, disse Lima. Para Rufato, a distinção entre produções baixas, médias e altas passa pelo tamanho dos equipamentos de poliuretano e a velocidade de produção. “Para altos níveis de produção, os desmoldantes indicados devem ser para aplicações automatizadas e que independam da ação do homem”, disse, salientando que os desmoldantes que podem ser carregados eletrostaticamente podem ser aplicados por robôs ou manualmente.
TREINAMENTO
Mas para usufruir todas as vantagens dos desmoldantes à disposição no mercado é preciso bem mais do que simplesmente adequar os processos aos produtos. “As empresas devem entender que o desmoldante é um produto técnico que requer treinamento e entendimento de molde, temperatura, pulverização, dentre outros fatores, para alcançar a performance desejada com boa produtividade e sem perda de peças”, indicou Aquino. “Há empresas que não atentam a esse fato e que, por não se aterem aos fatores de variáveis controláveis, acabam perdendo muitas injeções no decorrer da produção”. “Bons desmoldantes com más aplicações normalmente não terão bom desempenho”, concordou Rufato. “Manter o processo estável por meio de controle de temperatura do molde, tempo de injeção e desmoldagem é importante para obter produtividade adequada e acabamento”, completou. Cuidados com os equipamentos também é importante. “Os equipamentos não costumam apresentar inconvenientes, mas não aceitam umidade no interior do aparelho, pois isso pode contaminar o desmoldante”, afirmou Aquino.
MERCADO CALÇADISTA
Alguns mercados comportam-se de forma diferenciada em termos de desmoldantes mais adequados e de maior produtividade. Um desses mercados é o calçadista. “A indústria calçadista trabalha com dois métodos em desmoldantes. Um deles diz respeito a produtos que permitem pintura posterior (pintável) para solados que denominamos molda, e outro com solados de segurança monodensidade que não exigem pintura posterior”, afirmou Lima, da Stac Plastic. “Os desmoldantes pintáveis são os mais simples e corriqueiros, que são os de base solvente mais dimetilpolisiloxano (ou resinas de silicone modificadas)”, disse Aquino, da Ceralub. “Realmente, para calçados os desmoldantes mais presentes são os base solve, mas o mercado também aceita, em algumas aplicações, desmoldantes base água”, afirmou Rufato, da Chem-Trend. “Por sua vez, para solados bidensidade os desmoldantes indicados são de alto desempenho, para garantir a eficiência da sobressola”, afirmou Lima. “Independente do tipo de peça, os desmoldantes mais indicados devem ser os base água e os concentrados dispersos em solventes não-inflamáveis”, completou João Roberto, da Acmos.
MERCADO AUTOMOTIVO
O mercado automotivo comporta-se diferentemente do calçadista. “No segmento automotivo, a exigência de produtos ecologicamente corretos é muito grande, o que faz com que sejam muito usados os desmoldantes base água, embora ainda algumas empresas trabalhem com base solvente”, afirmou Lima. “Entrando um pouco no mérito do produto em si, desmoldantes base solvente mais cera e base água mais cera são usados para desmoldagens de bancos, enquanto outros base solvente mais resina de silicone mais cera ou somente solvente mais resina de silicone são usados para peças semirrígidas e rígidas”, explicou Aquino. Rufato, da Chem-Trend, discorda. “Em nível mundial, os desmoldantes mais utilizados nesse segmento são base solvente, mas com baixa emissão de componentes orgânicos voláteis”, disse. “Os desmoldantes indicados para esse setor devem ser dispersões base água”, discordou João Roberto, da Acmos.
TENDÊNCIAS
Novas soluções tecnológicas devem guiar o mercado de desmoldantes nos próximos anos. “Hoje, a tecnologia para desmoldantes para poliuretano tem a ver também com nanotecnologia, fazendo uso de moléculas e estruturas combinadas de modo a modificar ou cobrir superfícies”, disse João Roberto, da Acmos, que ressaltou produtos com exclusão ou redução drástica de solventes, materiais para múltiplas desmoldagens, desmoldantes semipermanentes e ainda materiais de última tecnologia, chamados de permanentes. “Uma das buscas tecnológicas diz claramente respeito a soluções mais amigáveis ao meio ambiente”, disse Rufato. “Já existem no mercado os desmoldantes High Power, desenvolvidos com matérias-primas nobres para alto desempenho na desmoldagem, e eles deverão ser mais usados”, afirmou Lima. “Minha opinião é que as tendências têm a ver simplesmente com produtos que desmoldem bem, com bom acabamento, bom rendimento, preço baixo, não-inflamáveis e atóxicos”, concluiu Aquino.
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Propriedades diferenciadas para absorção e isolamento
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Espuma: excelente absorvedora de som
O poliuretano é uma matéria-prima tradicional para aplicações de isolamento e absorção acústica em construções e automóveis. Conheça suas particularidades e novas tecnologias para esse uso em automóveis
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ada vez mais rodeados por equipamentos, estacionários ou móveis, todos as pessoas estão sujeitas a ruídos dos mais variados tipos. Para evitar, diminuir ou controlar o efeito desses ruídos, empresas e indivíduos optam por diversas soluções em termos de absorção e isolamento acústico. Algumas dessas soluções utilizam espuma de poliuretano em suas versões flexível, flexível moldada, semirrígida e rígida.
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A redução parcial ou total de ruídos em ambiente obedece a dois fenômenos com características distintas mas que na prática se complementam: a absorção e o isolamento acústicos. O isolamento consiste na atenuação de uma onda sonora através de um meio. Já a absorção consiste na minimização da reflexão de uma onda que incide sobre uma superfície. “O isolamento objetiva impedir a transmissão sonora de um ambiente para outro. Já a absorção trata do fenômeno de minimizar a reflexão de ondas sonoras num mesmo ambiente”, afirmou Adailton Moreschi, consultor da Polyfoam (Jundiaí, SP) e da Purcom (Barueri, SP).
voCaÇÕes
diFeRentes
Os materiais isolantes devem possuir características diferentes dos de absorção acústica. “Para se isolar o som é necessário, fundamentalmente, ter massa e inércia, ao passo que para absorver o som o material deve apresentar vazios em sua estrutura e ser permeável ao som”, afirmou o Prof. Dr. Marcos Vinícius Meduri, diretor da
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Kaefer Isobrasil (Contagem, MG). “Essas características são incompatíveis, uma vez que materiais com vazios não têm alta densidade e vice-versa”. Como consequência, segundo Meduri, os materiais isolantes são, via de regra, péssimos absorventes e os materiais absorventes péssimos isolantes. É por isso que ambos materiais são normalmente usados em conjunto.
densidade
e PeRmeaBiLidade
As espumas de poliuretano são costumeiramente utilizadas como materiais fonoabsorventes por causa de sua baixa densidade e alta permeabilidade. “As espumas têm várias vantagens: custam pouco, são fáceis de manusear e aplicar, apresentam boa estabilidade dimensional e boa vida útil”, afirmou Meduri. “As espumas, dentre outros materiais, eliminam o nível de reverberação num mesmo ambiente”, disse Moreschi. “Com isso, reduzem-se os níveis de pressão sonora no recinto e melhora-se o nível de inteligibilidade”, completou.
PRoCesso
205x
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de aBsoRÇÃo
De forma geral, a redução do som por meio da espuma se dá porque as ondas de som “se perdem” no labirinto de células da espuma. “Para que isso aconteça, é importante que as células sejam abertas”, afirmou Moreschi, da Polyfoam e da Purcom.”Quanto maior a permeabilidade do meio ou menor a resistência ao fluxo, melhores os coeficientes de absorção sonora”, explicou Meduri, da Kaefer Isobrasil. “Estes coeficientes são regidos funda-
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In m d p in e p
ISOLAMENTO ACÚSTICO Casca
de ovo
A geometria da espuma de PU, chamada informalmente de “formato de casca de ovo”, desempenha importante papel na absorção acústica. “Materiais com faces não planas geram campos reflexivos randômicos (quanto mais randômicos melhor) que minimizam a probabilidade de ondas estacionárias no ambiente e maximizam a difusividade do campo”, afirmou Meduri. “Mas o material deve apresentar uniformidade de propriedades em toda a superfície exposta ao campo sonoro dado que a redução da reverberação está relacionada à área de absorção sonora”. A adoção de filmes ou revestimentos nas espumas ajuda a maximizar sua vida útil evitando a saturação das células abertas com pó ou particulados.
Automotivo
Mercados ainda mais exigentes que o de construção civil vêm apresentando novas tecnologias em se tratando de produtos para isolamento e/ou absorção acústica. Espumas de alta resiliência (HR) e viscoelásticas são 205x135_Poliuretano:Layout 1 nesse 17.07.2012 8:44espumas Uhr Seite algumas das novidades mercado. “As HR 1
para esses usos estão no estágio de maturação da tecnologia e as viscoelásticas vêm logo atrás”, afirmou Luís Eduardo Mendonça, gerente de poliuretanos da Huntsman (São Paulo, SP). Os próximos anos também prometem com espumas de baixo peso/densidade e elevado potencial de isolamento acústico (aparentemente no contrafluxo da tradicional fórmula de atenuação por massa, o baixo peso é compensado pelas elevadas propriedades de dissipação de Perfis geométricos: absorção energia). “Essas tecdas ondas nologias ainda estão no estágio de infância e devem abocanhar maior mercado nas próximas décadas, especialmente em veículos de alto rendimento”, explicou. Veja mais detalhes no box a seguir.
Wise Geek
mentalmente pela densidade e permeabilidade (resistência ao fluxo). Os materiais fonoabsorventes são adotados especialmente em ambientes onde é necessário reduzir a reverberação (estúdios de som, por exemplo).
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ISOLAMENTO ACÚSTICO em EPDM. No exterior, existem mais duas tecnologias: o poliuretano por spray e o poliuretano RIM (Reaction Injection Molding). Veja na tabela 1 abaixo um comparativo de propriedades. Esses materiais ainda não entraram no país, segundo Mendonça, da Huntsman, porque o custo das peças em EPDM é muito mais baixo, apesar dos ganhos em matérias-primas e processos que esses novos materiais proporcionam.
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Em isolamento, as opções são bem claras comparando as espumas de PU umas com as outras. “As espumas viscoelásticas são melhores que as de alta resiliência ou HR para baixas frequências, alcançando assim maiores patamares de isolamento”, disse Luís Eduardo Mendonça, gerente de poliuretanos da Huntsman (São Paulo, SP). “Por outro lado, as espumas HR, classificadas em standard e mais sofisticadas, são indicadas para isolamento de altas frequências”. As espumas HR mais sofisticadas permitem reduzir os custos das peças na medida em que otimizam a quantidade de matéria-prima utilizada e agilizam o ciclo de produção. Isso melhora a eficiência operacional do processo, assim como reduz as sobras e os custos de ferramentaria. Veja o gráfico 1 ao lado para entender em que posição estão essas tecnologias em termos de maturidade. Para absorção, as tecnologias Huntsman englobam espumas rígidas, semirrígidas e composites (conjugando resina com fibras de alumínio). Todas essas tecnologias para absorção acústica consistem na termoformagem de lâminas de poliuretano. As tecnologias de espumas rígidas, indicadas para tetos, têm dureza superior, densidade média (21 a 33 kg/m3) e beneficiam-se por redução de custos e aumento da performance acústica. As tecnologias de espuma semirrígida são indicadas para proteções de motores (capôs), usando densidades menores (média de 15 kg/m3) em peças com retardância a chama e fácil instalação. Já as soluções que usam materiais composites concorrem com outros materiais fibrosos em peças como consoles e compartimentos de painéis dos veículos. Os automóveis fabricados no Brasil utilizam, para os seus heavy layers (peça que reveste o assoalho dos veículos), peças
Tabela 1 – Vantagens/ desvantagens comparativas de PU por spray e PU RIM em relação a EPDM para heavy layers PU por spray *
Quesito
PU RIM **
EPDM ***
Controle de espessura Formação de peças complexas em 3D Processo limpo, baixas perdas Custo de matéria-prima Custo de ferramentaria Investimento na planta
* PU por spray: bom desempenho técnico com menores custos indiretos mas ainda maiores custos diretos; interessante para automóveis de luxo em baixos/médios volumes * PU RIM: tecnicamente excelente mas requer cuidados de projeto e é caro (em custos diretos e indiretos); indicado apenas para demandas específicas * EPDM: econômico (em custo direto, mas médio em custos indireos) com desempenho técnico limitado; indicado para altos volumes
Espumas LWA = Espumas absorvedoras de baixo peso VEF = Espumas viscoelásticas HR = Espumas de alta resiliência
Nascimento
Infância
Maturidade
Obsolescência
Estágio da tecnologia em PU no interior do mercado acústico Mercado
Nascimento
Infância
Absorção acústica aprimorada
Radical invenção de processos radicalmente novos
Desenvolvimento de novos Redução dos custos de processos de produção e mercados produção de partes
Isolamento que os clientes podem usar
Capacitando a ciência para tecnologias em poliuretano
Projeto de plataformas de produto
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Maturidade
Redução dos custos de produção de partes
Obsolescência - Retenção da base de competências - Encontrando novos mercados - Saída Redução dos custos de produção de partes
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ISOLAMENTO ACÚSTICO
Estúdios de som: o poliuretano absorve o som e melhora o desempenho do estúdio
Poliuretano: material sob medida
Adesivos
Mas o poliuretano pode cumprir ainda outras funções para isolamento acústico. Como adesivo, por exemplo. “Mantas acústicas e pisos de aglomerados, fabricados com o reaproveitamento da borracha de pneu, precisam dos adesivos para colar os grãos de borracha, formando blocos”, disse Aristides Ziantonio, representante comercial da Amino (Diadema, SP). Depois de prontos, esses blocos, de grande flexibilidade, podendo ser ajustados a qualquer tipo de superfície, são laminados e aplicados. As mantas são usadas em cinemas, prédios, etc., e os pisos em prédios, playgrounds, shoppings e áreas de recreação.
Resistência à chama
Por questões de segurança, as espumas flexíveis de poliuretano para isolamento e absorção acústica devem, em casos especiais, possuir retardância a chama. Para isso existem retardantes e aditivos específicos. “O uso de surfactantes especiais de silicone reduzem de 10 a 30% o uso de retardantes e permite cumprir os requisitos de normas como a California 117 e a MVSS-302”, disse Henrique Bavoso, diretor da unidade de negócios Poliuretano da Univar (Osasco, SP).
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Inscrições abertas A Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações organizará a oitava edição do Prêmio Excelência em Poliuretano, evento que tem como objetivo destacar, divulgar e homenagear os melhores desenvolvimentos da indústria de Poliuretano da América Latina. Sua empresa não pode ficar de fora do maior evento da indústria de poliuretano.
INSCRIÇÃO GRATUITA
Para concorrer ao Prêmio Excelência basta se inscrever em uma das categorias abaixo no site www.feiplar.com.br Categoria 1 Produtos acabados
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Prazo para entrega das inscrições:
dia 10 de outubro de 2012 A entrega dos troféus será no dia 07 de novembro, durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012
Categoria 3 Personalidade do Ano
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CASA COR 2012
O charme dos sofás Com mais um ano de realização em São Paulo, a Casa Cor e a Casa Hotel destacam, em seus ambientes, os sofás e poltronas, em modelos diversos
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pela Casa Cor, Giselle e Patricia optaram por materiais e revestimentos industrializados que causam menor impacto ambiental durante seu processo de fabricação. Um exemplo é o tijolo Ecobrick aplicado nas colunas, fabricado 100% com poliuretano reciclado e aplicado com cola (Orlean by Espaço Paper). Além disso, o laminado dos balcões, com padrão de madeira, tem certificação FSC, assim como o carpete com selo GUT e a tinta aplicada no teto com selo Sustentax. Casa Cor
uso do poliuretano ainda é muito pequeno em todas as realizações da Casa Cor, por todo o Brasil, como em várias outras mostras de arquitetura. O produto aparece amplamente apenas nos sofás, poltronas e colchões, grande parte importados. O poliuretano, neste ano, ganhou um pouco mais de importância nos revestimentos. Confira, no box no final desta matéria, a ação que será feita na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 para mostrar, aos arquitetos, engenheiros e decoradores, várias opções de produtos fabricadas em poliuretano, composites e plásticos de engenharia para serem utilizados em futuras mostras. Quarto da Jovem, de Marilia Caetano, seguiu a tendência da mescla de etnias, com a utilização, nas laterais da parede da cabeceira, de um tecido que reproduz a tapeçaria mexicana. Já o banco desenhado por ela recebeu forração de tecido com estampa africana (ikat). O tapete é oriental, um patchwork feito de vários kilins. A cama revestida de jeans fica encostada na faixa da parede pintada de azul-marinho, que contrasta com as demais paredes em tom coala. Os móveis receberam acabamento em laca de poliuretano.
Casa Cor
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Suíte do Menino, de Gerson Dutra de Sá e Ana Lucia Salama, foi um ambiente projetado para um pré-adolescente, constituindo uma área completa para que o menino possa brincar, estudar, trazer amigos, e até lutar boxe. Fez amplo uso do poliuretano nos puffs espalhados pelo ambiente. “Todos os puffs usam o poliuretano internamente, na espuma, e também no tecido de revestimento”, explicou Gerson.
Joalheira, de Giselle Macedo e Patricia Covolo, caracterizou-se como um espaço que apostou na sofisticação e elegância, mesclando moda, decoração e materiais ecológicos. Foi um ambiente contemporâneo e elegante que uniu as tendências de moda e de decoração, destacando as joias expostas. “Criamos uma atmosfera sofisticada e elegante e ao mesmo tempo contemporânea”, explicam as profissionais. Para isso, escolheram três cores para nortear o projeto. O preto e o cinza, predominantes no espaço, simbolizam elegância, reverência e mistério. O contraste fica por conta do amarelo, usado em algumas peças, uma analogia direta ao ouro e ao luxo. O elo da decoração com a moda, tema desta Casa Cor, deu-se a partir da criação exclusiva de capas customizadas para as poltronas Barcelona, criadas pelo estilista Leonardo Chiasso. Sem esquecer do tema sustentabilidade, proposto
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Concept Hall Deca, de David Bastos, montou um ambiente para o lançamento de louças e metais sanitários da marca. Foi projetado um lounge-spa, que utilizou, como elemento principal, vibrantes espreguiçadeiras azuis e laranjas, fabricadas pela empresa italiana Paola Lenti, representada no Brasil pela Casual Móveis.
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aparece ainda nas luminárias, mesas de centro e poltrona. O sofá de linho italiano foi importado pela Casual Móveis.
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Biblioteca, de Clélia Regina Angelo, inovou ao criar um ambiente que tinha como objetivo reunir a família. Claro, bem iluminado e abastecido de móveis aconchegantes, o espaço era realmente um convite para ficar à vontade. Percorrendo a parede de 20 m de extensão, a grande estante de MDF branco texturado provocava dinamismo visual, com seus nichos de 40 cm de profundidade, cada qual de um tamanho, abrigando desde objetos pequenos até uma lareira de pedra. O poliuretano esteve presente nas chaises de tecido cru. As fitas de LED embutidas nas prateleiras realçam a beleza do revestimento. Para amenizar o predomínio da tonalidade branca e deixar o espaço mais descontraído, a mesa foi laqueada em um matiz tangerina. Casa Cor
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Living da casa de campo, de Cristina Rocha, Patricia Rocha e Rosana Andrade, foi um ambiente inspirado em uma luxuosa casa de fazenda, utilizando um layout simétrico tanto para o mobiliário quanto para a arquitetura. O sofá escolhido possui estrutura de madeira de demolição e forração de sarja. Sobre o piso vinílico que imita madeira, o tapete de náilon reforçava as linhas retas da ambientação.
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Estúdio do Jovem, de Leonardo Junqueira, foi idealizado para um homem de 30 anos apreciador das artes, elegância e conforto, utilizando uma base neutra para valorizar as obras e o mobiliário. Os tons de cinza que predominam nos seis ambientes do projeto ganham a companhia de peças em branco, bege e azul, como as almofadas da Celina Dias, que acrescentam cor e aconchego ao espaço. Obras de arte dos principais artistas contemporâneos brasileiros estão cuidadosamente expostas nas paredes do ambiente, e o design moderno
Loft no campo, de Selma Tammaro, foi projetado em uma das pequenas casas destinadas aos antigos funcionários do Jockey Club, hoje tombadas pelo Patrimônio Histórico. A arquiteta montou um atraente e moderno loft para um rapaz de 30 anos. Como as paredes internas não eram originais, Selma derrubou todas – exceto a do banheiro – e integrou os espaços. A decoração investia em luxo e descontração, com mobiliário de design revestido de tecidos e materiais rústicos. Sobre quatro mesas laqueadas de branco, a lareira ecológica de ferro e aço escovado se destaca no centro do ambiente. Casa Cor
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Home theater, de Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli, mais do que abusou, o que não poderia ser diferente, de sofás. Em tons de bege, o home theater abrigava dois ambientes para receber a família toda ou apenas o casal. Foram também colocados futons nas laterais, confeccionados com espuma especial.
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CASA COR 2012 Suíte Master, de Ana Bartira Brancante. As cores suaves e os materiais quentes conferiram ao quarto do casal o clima ideal para o romance e relaxamento. A cama foi desenhada pela arquiteta, sendo vestida com tapeçaria. O tecido utilizado recebeu uma impressão diferenciada a fim de se a estampa listrada. Uma chaise complementa e refina o ambiente. Um destaque deste ambiente foi a pintura bem colorida, criado pelo artista plástico Eduardo Kobra especialmente para o ambiente, para reforçar a solução que a arquiteta procurava de levar mais descontração ao espaço.
Casa da Montanha, de Cynthia Pimentel Duarte, uniu os ares da montanha e um frio gostoso junto a uma lareira, com as facilidades e a elegância de uma residência de cidade. O projeto buscou sofisticação, tecnologia e interação entre os espaços, trabalhando para isto, a mescla de cores com iluminação e materiais, o uso de tons terrosos sobre texturas e padrões inovadores, iluminação por LED integrada com automação, áudio e vídeo, e sobre um piso único revestido com porcelanato de última geração. Um móvel em laca branca, projetado pela profissional, possuindo uma TV giratória suspensa por um tubo de inox e aparelhagem de som e vídeo, dividia o living em dois espaços: home theater e sala de estar. Na sala do home theater, um sofá com chaise em couro amarelo no mesmo tom do papel de parede floral, um tapete Ziegler de cor cru, e uma composição de telas solares na cor off white com cortinas de seda no mesmo tom, proporcionaram harmonia ao ambiente. Na sala de estar, Cynthia optou por móveis claros que conferiram leveza, em contraponto com um tapete redondo na cor laranja, que dava um toque de ousadia e aconchego ao espaço. Em uma nova interpretação a arquiteta trouxe as consagradas poltronas de Charles Eams, revestidas em sued listrado nos tons terrosos adotados para o projeto, e suas banquetas em couro na cor de uma das listras.
Brinquedoteca, de Michelle Souza e Vivian Grieco, aplicou revestimento de poliuretano em todo o chão do ambiente, a fim de conseguir harmonizar o ambiente, além da facilidade de limpeza.
Loft do Artista, de Samy Dayan e Ricky Dayan, mostrava um ambiente que unia as funções de moradia e trabalho no loft. Escolheu os tons neutros para os novos móveis e objetos. Utilizou amplamente sofás.
POLIURETANO NA CASA COR E EM OUTRAS MOSTRAS DE ARQUITETURA & DECORAÇÃO
Com o objetivo de apresentar aos arquitetos, engenheiros e decoradores opções de produtos a serem usados em mostras de arquitetura e decoração, a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR apresentará um Roteiro de Visitação Especial. Ou seja, os profissionais que visitarem o evento poderão conhecer uma grande diversidade de peças que podem ser utilizadas em mostras de arquitetura e projetos para a construção civil em geral. Para isso, estão sendo convidados os arquitetos da Casa Cor deste ano e de várias outras edições, além de profissionais de toda a América Latina, com o apoio de revistas e associações do setor. A FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR acontece de 6 a 8 de novembro de 2012, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Inscrições gratuitas www.feiplar.com.br
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Solução em Aplicação de Poliuretano
Portfólio da Empresa: Com ampla experiência em desenvolvimento de equipamentos no ramo de POLIURETANO e com mais de 11 anos de mercado, Marcelo Vilaça, diretor da empresa Fiberpu, anuncia para o mercado o lançamento de um equipamento de baixa pressão completo com automação via CLP, e reservatórios de materiais encamisados para melhor controle de temperatura de POLIOL e ISOCIANATO. Além destas características, o equipamento tem excelente custo-benefício, pois apresenta CUSTO INFERIOR AOS DEMAIS EQUIPAMENTOS do mercado. Outro benefício oferecido aos clientes da Fiberpu é a facilidade de negociação e suas formas de pagamento.
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ESPUMAS
Canto
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Espumas de alta resiliência: qualidade
Matérias-primas especiais para espumas de qualidade
Espuma flexível para mercados de produtos para alta renda, a espuma HR ou de alta resiliência possui propriedades especiais derivadas das matérias-primas que usa e do
O
específico processo de produção. Conheça mais a respeito
mercado de espumas flexíveis de poliuretano pode dar a falsa impressão de que funciona de uma mesma forma, seja lá qual for o seu nicho de mercado, e de que as matérias-primas e os processos, de forma geral, no fundo não se distinguem muito entre si. O mercado de espumas de alta resiliência, ou HR como é mais chamado, desmente essa impressão.
QUaLIdade
Espumas de alta resiliência, todos os especialistas concordam, são espumas que, dentre outras características físico-químicas, apresentam resiliência de pelo menos 55%, enquanto as espumas convencionais esbarram no limite de 35 a 40%. A resiliência pode ser explicada como a resistência mecânica de um material, uma espuma, por exemplo, a uma força física externa, levando-se em conta a capacidade de o material retornar ao estado inicial. A resiliência é medida por ensaios físicos e classificada em termos de porcentagem. Maior porcentagem, mais resiliente o material é. Ademais da resiliência mínima, as espumas HR devem apresentar outras características. “Uma característica adicional das espumas de alta resiliência é que suas densidades podem variar entre 30 e 80 kg/m3”, explicou Felipe Bertini Janunci, especialista químico da Univar (Osasco, SP).
MaTÉrIaS-PrIMaS
Uma espuma HR é uma espuma, por definição, especial. Ela utiliza matérias-primas especiais e é usada em produtos de maior valor agregado. “As HR utilizam polióis poliéteres de alta reatividade com diversos níveis de poliol copolimérico”, mostrou Janunci, da Univar. “As espumas HR utilizam em sua
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composição, basicamente polióis de alto peso molecular que, em sua maioria, contêm óxido de etileno em sua composição”, disse Rogério Baixo, químico de especialidades da Dow Brasil (São Paulo, SP). “Esses polióis, que facilitam a homogeneização dos componentes da fórmula, contêm grande quantidade de hidroxilas primárias, que concorrem com a água na reação com o isocianato, promovendo maior reatividade na formação da espuma”, explicou.
ProceSSo
A formação da espuma, no caso das HR, é facilitada por causa dos polióis utilizados e pelo acréscimo de surfactantes de silicone de baixa atividade, o que favorece a coalescência das bolhas de ar, promove a formação de células irregulares e ocasiona o alargamento da distribuição do tamanho da célula. “Em última instância, o que ocorre é que as hidroxilas primárias reativas dos polióis reagem com mais isocianato do que o normal, formando prepolímeros com terminações em NCO que, por sua vez, reagem com a água e outro grupo isocianato do segmento rígido”, afirmou Baixo, da Dow, segundo o qual testes físico-químicos mais refinados mostram uma forte separação de fase durante o crescimento desse tipo de espuma. Pela maior reatividade dos polióis de HR, parâmetros como tempo de creme, gel, pega, etc. são diferenciados. “A cura de espumas HR, por exemplo, é mais demorada do que o normal”, disse Raphael Carrieri, coordenador de produção e desenvolvimento da divisão química da MCassab (São Paulo, SP).
reSULTado
A espuma HR resultante de todas essas reações é uma espuma de células fechadas, irregulares e maiores do que as
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PR3
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ESPUMAS de espumas convencionais, sendo que, por serem fechadas, as células das espumas HR às vezes exigem seu esmagamento mecânico, num processo chamado de calandragem. “As HR são diferentes das espumas comuns visualmente (pela formação celular) e pela sensibilidade ao toque”, afirmou Carrieri, da MCassab. Para aumentar sua resiliência, a espuma HR pode também contar com aditivos especiais, que podem ser acrescentados às formulações de forma manual ou automática. “Os aditivos visam obedecer parâmetros de qualidade como dureza, resiliência, deformação permanente, fadiga dinâmica, etc.”, disse Roberto Luiz, gerente de poliuretanos da Evonik (São Paulo, SP). “Esses aditivos impactam muito pouco nos custos (3% a 5%, em média) e proporcionam uma relação custo/benefício extremamente favorável, além de reduzir as perdas de processo”. As espumas HR devem também obedecer critérios normatizados. “A ABNT NBR 13579-1 é a norma brasileira que estabelece as propriedades aplicadas às espumas HR”, disse Janunci, da Univar.
Mercado
Por suas propriedades mecânicas aprimoradas, as espumas HR são indicadas para nichos de alto padrão e conforto. “Esses nichos são bastante interessantes na Europa e nos Estados Unidos, e têm crescido bastante no Brasil, acompanhando a exigência por produtos de maior qualidade”, afirmou Baixo. “Os principais mercados para as HR são os colchões de luxo e móveis de alto padrão, normalmente para exportação”, afirmou Janunci. Mas essa qualidade tem um custo, pois devido aos polióis utilizados e à
Colchões: a HR é indicada para modelos top de linha
etapa de calandragem (que pode também não ser usada) a espuma HR custa consideravelmente mais que a espuma convencional de poliuretano. “A maioria das matérias-primas para HR precisam ser importadas porque a planta local, que atende um mercado estimado em 2400 t/ano, tem sua produção voltada para o poliol básico. Já os polióis especiais e aditivos são produzidos fora do país”, afirmou Carrieri. “As matérias-primas para as espumas de alta resiliência podem ser produzidas localmente, mas o volume é determinante para esse tipo de decisão”, disse Baixo, da Dow. Na prática, as HR concorrem no mercado com as espumas convencionais de alta densidade e com o látex.“Apesar disso, o preço das matérias-primas e o consumo desse tipo de bens com espuma HR vem se mantendo constante, independente do Governo, das oscilações das matérias-primas e da alta do dólar, o que é um bom sinal”, completou Carrieri.
A Petroquímica Rio Terceiro é o único produtor de TDI no Mercosul, que preza pela qualidade de seus produtos e serviços, além do cuidado especial com a cadeia de suprimentos. A PR3 do Brasil comercializa e distribui de forma eficiente TDI e Poliol em todo o território Brasileiro. A PR3 do Brasil agradece a todos que reconhecem o nível de qualidade de nossos serviços bem como a dedicação e profissionalismo que sempre dispomos aos nossos clientes. Obrigado e continuem contando conosco. PR3 do Brasil Ltda. Rua Arizona, 1.349 – São Paulo - SP Tels.: (11) 3488-1907 - (11) 3488-1919 Espumas_PU50_01.indd 33 PR3_anuncio_PU50.indd 1
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Notícias internacionais
POLIURETANO EM WIMBLEDON
NOTAS INTERNACIONAIS Veja a seguir alguns destaques de notícias recentes no mercado de poliuretano
RAMPF AMPLIA SUA PLANTA
A fabricante alemã de equipamentos Rampf Dosiertechnik (Zimmern ob Rottweil) acrescentou mais um prédio em sua sede, o quarto novo prédio em 4 anos. O novo prédio proporciona uma área de 4 mil m2 para atividades de engenharia de aplicação, fabricação e logística. Com 117 empregados (em 2003, quando a companhia adquiriu a divisão de tecnologia da Kern-Liebers, eram apenas 62), a Rampf desenvolve equipamentos de mistura sob pressão e dispersão para sistemas reativos de resinas para casting. A expansão da empresa exigiu investimentos de cerca de 4 milhões de euros.
TWS3D
PELO MUNDO
Centre Court: cabos de PU
Discreto, o poliuretano está contudo bem presente nas competições de tênis em Wimbledon, o mais tradicional campeonado do mundo. Em primeiro lugar, no Centre Court, a quadra principal do local. Construída em 1922, essa quadra sofreu uma renovação considerável em 2009, em que, dentre outras modificações, o telhado passou a utilizar um sistema de concertina, retrátil. Os cabos de energia elétrica desse sistema são feitos de poliuretano, em função de sua alta flexibilidade e baixa adesão aos fatores ambientais. Outros componentes com elevado uso de poliuretano são os tênis Adidas Barricade 6.0, que possuem fitas triplas de TPU para aumentar a estabilidade lateral e solas de poliuretano para aumentar a durabilidade, e as raquetes de marca Wilson (modelos NXT Cotnrol e Pro Overgrip), com cordas de PU.
SOLUÇÃO SIMPLES DE IMPERMEABILIZAÇÃO
A Mid-Atlantic Urethane (Forest Hill, Maryland) desenvolveu, em meados deste ano, uma solução de impermeabilização barata e de curto prazo com spray de poliuretano para um edifício comercial na cidade de Tyson Corner (Virgínia, Estados Unidos). Utilizado para lojas diversas, o edifício tinha diversos problemas de vazamento originados em parte do sistema de forração do teto BUR (built-up roof). Na solução, foi aplicada uma camada monolítica de espuma por spray numa área de 91 mil m2 num serviço que levou 20 dias para ser executado (por quatro funcionários). A temperatura na aplicação foi controlada.
POLIUREIA NUM HOTEL E CASSINO EM CURAÇAO
Uma aplicação pontual de poliureia foi a solução encontrada, no Marriott Renaissance Resort & Casino (Curaçao), para impermeabilizar três tanques de armazenagem utilizados para suprimento de água e para o sistema de contingência (reaproveitamento de água). Originalmente projetados para serem impermeáveis, os tanques do resort e cassino apresentavam problemas diversos, mesmo após ter sido aplicada uma camada de epóxi de alcatrão. A aplicação de uma camada de poliureia foi acompanhada por uma camada de lâminas de geotêxteis saturados com poliureia, por cima da qual foi aplicada novamente a poliureia (uma terceira camada). A obra foi conduzida pela norte-americana ZTI (Oakland Park, Flórida).
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HUNTSMAN ADQUIRE CONTROLE DE JOINT VENTURE RUSSA
A norte-americana Huntsman (São Paulo, SP) adquiriu a propriedade remanescente da joint venture russa Huntsman NMG, importante fornecedora de sistemas de poliuretano para os mercados de adesivos, revestimentos e calçados para a Rússia, Ucrânia e Belarus. Segundo Anthony P. Hankins, presidente da divisão de poliuretanos da empresa, o mercado russo é reconhecido por ser uma economia importante e de crescimento elevado, com previsões de taxas de crescimento de dois dígitos para produtos de poliuretano.
Mala
ESPUMA DE PU REFORÇADA COMO ALTERNATIVA AO COMPENSADO
A norte-americana 3M (Saint Paul, Minnesotta) desenvolveu uma espuma de poliuretano reforçada, de nome 3M Reinforced Polyurethane Foam, como alternativa ao compensado para uso em aplicações estruturais e semi-estruturais. Placas desse material utilizam reforço de fibra de vidro e proporcionam alta resistência para aplicações nos mercados náutico, de transporte e de construção em geral, economizando, em peso, de 30 a 60% em relação ao compensado. O produto da 3M, que está disponível em cinco densidades, é vendido em placas de 4 e 8 pés de fácil manuseio. O novo produto da empresa pode ser facilmente trabalhado e fixado com parafusos e é resistente ao apodrecimento, assim como proporciona melhor adesão do que a madeira em função de seu baixo teor de umidade.
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6 - 8 de novembro de 2012 EXPO CENTER NORTE - SÃO PAULO - SP - BRASIL
Apresentações ao vivo
Acompanhe a fabricação de peças com diversas tecnologias. Participe das Demonstrações Técnicas durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR
Calendário de Demonstrações Técnicas Dia 6
Dia 7
Dia 8
» 12h às 13h30 – Amino » 14h às 15h30 – Reichhold » 16h às 17h30 – UBE » 18h às 19h30 – a definir
» 12h às 13h30 – Reichhold » 14h às 15h30 – Amino » 16h às 17h 30 – Transtécnica » 18h às 19h30 – Inovação em empresas de composites (organização)
» 12h às 13h30 – Sworl » 14h às 15h30 – Reichhold » 16h às 17h30 – M. Cassab » 18h às 19h30 – a definir
Mais informações: (55 11) 2899-6381 • consultoria@artsim.com.br
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Megapatrocinadores
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PAUTA EDITORIAL* Setembro/Outubro
Equipamentos
2012
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Outubro/Novembro
Novembro/Dezembro
Catálogo Oficial de Visitação da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012
Cobertura completa da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012
Agentes de expansão Sistemas: calçados Reciclagem Composites de poliuretano Moldes TPU: novas aplicações Isolamento térmico industrial Pigmentos Polisocianurato
Fechamento da edição: 02/10
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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia
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PELO MUNDO
Notícias internacionais
ECONOMIA DE ENERGIA COM ESPUMA RÍGIDA DE PU EM INSTITUIÇÃO BENEFICENTE
A norte-americana CCN (Community Care Network ou Rede de Cuidados da Comunidade) (Ocean Springs, Mississippi), entidade beneficente para mulheres e crianças sem-teto, está se beneficiando, desde o início do ano, da reforma de suas instalações com a aplicação de espuma rígida de poliuretano por spray para fins de isolamento térmico e economia de energia. Fabricada pela CertainTeed Corporation (Valley Forge, Pennsylvania) e aplicados pela Foamman Insulation (Gulfport, Mississippi), a espuma CertaSpray de células abertas tem possibilitado atingir economias de até 50% na energia dispendida para as atividades da entidade. A espuma e a instalação foram doadas pelas empresas à instituição. A CCN é uma instituição premiada que destina 100% das doações ao cuidado de indivíduos necessitados.
NOVO TPU PARA Bayer MaterialScience
SINTERIZAÇÃO A LASER
LIMPADORES DE CORREIAS TRANSPORTADORAS
Um dos melhores materiais para compor limpadores de correias transportadoras, o poliuretano apresenta diversas vantagens em equipamentos para areia, pedra e cascalho em relação a peças de material, plástico e pás de polietileno de ultra alto peso molecular. A norte-americana Bailey Parks Urethane (Memphis, Tennessee) fabrica limpadores de PU com comprimentos até 15 m, larguras de 15 a 30 cm e espessuras de 1,2 a 2,4 mm com dureza típica de 85 Shore A. Para aplicações pesadas a empresa sugere lâminas com frisos cerâmicos para limpadores de até 1,5 m de comprimento.
AFRICANA VITAFOAM FAZ 50 ANOS
Maior fabricante africano de produtos em espuma de poliuretano, a Vitafoam faz 50 anos. Listada na Bolsa de Valores da Nigéria, a empresa abastece em especial a população nigeriana (por volta de 160 milhões de pessoas), com produtos fabricados nas cidades de Ikeja (Lagos) e nas nigerianas Aba, Kano e Jos. Os principais produtos da empresa são colchões normais e ortopédicos, travesseiros, lâminas para encosto e outros produtos de conforto.
PU POR CASTING EM PROCESSOS VELOZES Material sinterizado: agora, TPU
Uma parceria entre as alemãs Bayer MaterialScience (Leverkusen) e Solid Composites (Voerde) vem desenvolvendo pó de poliuretano termoplástico para sinterização seletiva a laser. Esse método de fabricar estruturas tridimensionais utiliza raios laser para fabricar peças, camada a camada, a partir de material em pó e um modelo criado em software CAD. O material está sendo licenciado sob o nome Desmosint. O material e o processo permitirão fabricar produtos dos mais variados tipos para os mercados automotivo, esportivo, robótica e aeroespacial, dentre outros. O processo de sinterização dispensa o uso de moldes para a fabricação de peças plásticas e era até hoje usado unicamente para fabricar peças em termoplásticos como poliamida. Agora, com o desenvolvimento de TPU em pó para sinterização, abrem-se oportunidades para fabricar peças com dureza, elasticidade e resistência diferenciadas. A sinterização de TPU ocorre a 80º C (consideravelmente menos que a poliamida), proporcionando inclusive economia de energia.
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PU Casting: versatilidade
Os desenvolvimentos na manufatura de peças em poliuretano dos últimos 5 anos agora permitem que o material sirva para produção de peças prontas e protótipos em dimensões que vão de 6,4 cm2 a 0,46 m2. Nesse esforço, a rapidez do processo de fabricação é de importância crítica, especialmente em mercados como o de artefatos médicos, em que as demandas ocorrem com urgência e é necessário produzir peças em poucos dias. O QuantumCast, da norte-americana Solid Concepts (Valencia, Califórnia), desenvolveu sistemas de poliuretano por casting para mercados como o médico em que o produto passa por processos como estereolitografia e maquinação por CNC e, após a fase intermediária de molde por borracha de silicone, permite a criação de peças finais em horas ou até minutos.
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6 - 8 de novembro de 2012
12 h às 21 h
Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia
Roteiros de Visitação Profissionais de mercados que utilizam peças em composites, poliuretano e plásticos de engenharia têm roteiro de visitação específico na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR deste ano Com a intenção de permitir que o visitante entre em contato, rapidamente, com o que está sendo exposto para o seu mercado, o evento deste ano disponibilizará os Roteiros de Visitação para os seguintes mercados: Tecnologias específicas para a indústria aeroespacial serão apresentadas em seminários técnicos como o Sampe Brazil e Painel Aeroespacial, serão expostas nos estandes (enorme diversidade de matérias-primas e processos) e também mostradas na área específica de peças técnicas.
Roteiro de Visitação Embraer
Roteiro de Visitação Substituição de Metais
Este guia de visitação tem o objetivo de convidar o público de engenheiros civis, arquitetos, interior designers, empreiteiros, entre outros profissionais ligados a esta indústria, a visitar o evento. Para isso, está sendo elaborada uma lista das palestras e produtos expostos de interesse deste público. Terão destaque temas como matérias-primas de fontes renováveis, produtos que podem ser reciclados, reaproveitamento/geração de energia, isolamento térmico/redução de consumo de energia, entre vários outros.
Roteiro de Visitação Construção Civil
Roteiro de Visitação Automotivo
Através de uma pesquisa realizada com diversos profissionais da Petrobras, foram levantados temas de interesse. Estes temas, somados às diversas tecnologias que serão expostas, compõem um roteiro de visitação dedicado ao setor petroquímico, com ênfase especial à Petrobras.
Roteiro de Visitação Petrobras
Mais informações:
Os plásticos de performance diferenciada, como os composites, plásticos de engenharia e poliuretano, apresentam significativas vantagens na substituição dos metais. A indústria brasileira coleciona diversos cases de sucesso e apresentará vários deles na feira deste ano. A necessidade de redução de peso dos automóveis para um menor consumo de combustível, para se adequar aos projetos de carros elétricos e devido ao maior uso da eletrônica embarcada fazem dos plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) os materiais ideais. Ônibus e caminhões também utilizam largamente estes materiais. Felizmente, os fornecedores de matérias-primas e processos e os fabricantes de peças continuam suas pesquisas e apresentam, nesta edição da feira, grandes novidades.
Como estes roteiros serão disponibilizados Estas listas (roteiros) serão enviadas aos públicos acima mencionados através de email, será publicada no Catálogo Oficial de Visitação e também será de fácil visualização dentro do pavilhão
(55 11) 2899-6381
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Megapatrocinadores
Divulgação Oficial
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Apoio:
Realização/ Organização
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SUSTENTABILIDADE
PU rígido para isolamento térmico O poliuretano oferece diversas vantagens aos especialistas em construção civil que querem cumprir as mais altas exigências de isolamento térmico e acústico e de economia de energia. Confira
E
stima-se que mais de 85% da energia produzida para aquecer ambientes se percam em construções sem isolamento térmico adequado. Para fazer frente a essa necessidade, o poliuretano rígido é um dos materiais com menor coeficiente de transmissão de calor. Isso faz com que o PU rígido seja eficaz em afastar o calor e em manter ambientes frios. Por reduzir ou mesmo evitar o uso de ar condicionado e ventilador, prédios com isolamento térmico de PU rígido gastam menos energia. O mesmo acontece em depósitos refrigerados, onde ele é fundamental na conservação de alimentos perecíveis, remédios e outros produtos, atividade que exige alto consumo de energia elétrica. O isolamento com PU rígido diminui o custo de estocagem e também o
PU por spray: elevado isolamento térmico
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Isolamento térmico em paredes: eficácia
gasto com energia e o seu impacto ambiental. O PU rígido tem uma boa capacidade de absorção sonora e torna mais agradável a vida das pessoas. Na construção civil, soluções em funcionalidade, eficiência e tecnologia verde são cada vez mais necessárias. Telhas térmicas, pisos autonivelantes, painéis de parede, ar condicionado (isolamento de tubulações de ar), porta e janela (assentamento e porta de PU), revestimentos térmicos e anticorrosivos para telhados, boilers, concreto, pisos, tubulações, tanques, reservatórios de água, etc. são algumas das aplicações em que o poliuretano faz a diferença. Revestimento de lajes/ telhados frios (para melhorar a eficiência energética da edificação e aumentar a sua vida útil), impermeabilização cimentícia (evitando o uso de derivados asfálticos e a liberação de compostos voláteis ao ambiente) e argamassas industrializadas são outros produtos de destaque feitos com PU para o mercado de construção civil. O Brasil é um dos países que mais está recebendo investimentos no setor da construção civil na América Latina, em função dos programas do Governo, Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. O crescimento do PIB e a ascensão da classe média também têm contribuído para o crescimento do consumo interno e para a aceleração que a indústria vem experimentando nos últimos anos. Para atender os mais recentes requisitos de qualidade, a Amino (Diadema, SP) trabalha para substituir de suas formulações o HCFC-141b, um HCFC de alto dano à camada de ozônio e de alto potencial de aquecimento global. A Amino introduziu também em sua linha colas base água, desmoldantes base água, além de produtos como cola para recuperação de “scrap” de espumas, borrachas e tecidos, reaproveitando matérias-primas e refugos que eram descartados e não-utilizados.
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POLIÓIS
Poliol poliéter, produção local e especialidades Polióis: matérias-primas especiais
Uma das mais importantes matérias-primas para produção de espumas flexíveis e rígidas de poliuretano, assim como de poliuretano sob a forma de revestimentos, adesivos, selantes e elastômeros, o poliol poliéter é fabricado localmente e importado e deve passar por mais um salto tecnológico nos próximos anos
O
s polióis poliéteres são os polióis mais utilizados no mercado de poliuretano. O mercado de espuma flexível é um dos maiores clientes dessa matéria-prima, muitíssimo usada no mercado colchoeiro e moveleiro, dentre outros. Já o mercado de espumas rígidas utiliza polióis poliéteres especiais em sistemas para eletrodomésticos em que precisa alcançar requisitos específicos de projeto. Os polióis poliéteres também são usados em revestimentos, adesivos, selantes, elastômeros, tintas, etc. em variedades e formulações especiais. Os polióis poliéteres distinguem-se uns dos outros pelo número de hidroxilas, peso molecular e iniciador.
MERCADO
O Brasil produz polióis poliéteres em dezenas de tipos. Os dois fabricantes no país são a Dow Brasil (São Paulo, SP) e a Bayer MaterialScience (Belford Roxo, RJ). Os polióis poliéteres da Dow são indicados para a produção de espumas flexíveis (também moldadas) e também para o mercado de appliance, enquanto os da Bayer são direcionados principalmente para os mercados de refrigeradores e construção civil, na produção de espumas rígidas para isolamento térmico. Ambas empresas também importam determinadas variedades de polióis que, devido à baixa escala, não compensa produzir localmente. Outros polióis poliéteres são indicados para o mercado CASE (coatings, adesivos, selantes e elastômeros), dentre outros. Até abril deste ano, a Dow fabricava TDI no país, fechando o ciclo de matérias-primas para PUs flexíveis. Por sua vez, a Bayer produz MDI, fechando outro importante ciclo. Ambas empresas sofrem concorrência de polióis importados.
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TECNOLOGIA
A tecnologia envolvida na produção de polióis poliéteres data do fim da Segunda Guerra Mundial mas tornou-se comum no mercado a partir do final da década de 60. Essa tecnologia envolve a produção desse tipo de poliol a partir de óxido de etileno (OE) ou óxido de propileno (OP). A Dow possui no Brasil uma fábrica de OP, em Aratu, BA. Em linhas gerais, a produção de polióis utiliza tecnologia que pouco mudou desde que foi implantada. “A reação de propoxilação do poliol poliéter é praticamente a mesma desde que foi inventada”, disse Rogério Baixo, químico de pesquisa e desenvolvimento de espumas flexíveis da Dow. “Os maiores avanços e modificações foram focados no desenvolvimento de novos e diferenciados catalisadores”, afirmou. A empresa não divulga a capacidade da planta.
FLEXÍVEIS
Os polióis poliéteres produzidos no país pela Dow para espumas flexíveis atendem a grande maioria dos requisitos do mercado e em alguns casos são importados. “Estimamos que a produção de polióis local para esse produto responda por 90% da demanda”, disse Gustavo Ricci, gerente de marketing de poliuretanos da Dow. Espumas flexíveis normalmente requerem polióis a partir de trióis, de cadeia longa, que atribuem flexibilidade elevada à espuma.Vendidos principalmente como commodities, os polióis para espumas flexíveis são também vendidos como sistemas, que a Dow desenvolve em seu laboratório em Jundiaí, SP. “Sempre surgem novidades no mercado de flexíveis, usando polióis diferenciados ou não. Vai depender da formulação”, disse Baixo.
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POLIÓIS TECNOLOGIA BÁSICA
Segundo Ricci, apesar de ser usada uma tecnologia já dominada há décadas para produção dos polióis para espuma flexível, a inovação é constante. “Alguns anos atrás, a novidade era a espuma viscoelástica. Hoje, ela já é largamente utilizada pelos fabricantes de colchões e travesseiros”, disse. “Mas sempre surgem novidades em termos de espumas de alta resiliência, hipersoft, soft e muitas outras”, acrescentou. Na produção de espumas diferenciadas, 90% dos componentes em peso são derivados de OP e OE fabricados no país. Às vezes importa-se um ou outro componente da formulação, mas em geral os componentes já existem no mercado nacional ou podem ser desenvolvidos em laboratório. “No Brasil nós temos acesso, em geral, às tecnologias mais recentes do mundo”, afirmou Ricci.
BASE VEGETAL
Há alguns anos, diversas empresas divulgaram, nacional e globalmente, que estavam desenvolvendo polióis com parte de sua formulação originada de fontes renováveis, tais como óleo de soja, colza, etc. A Dow e a Bayer foram duas delas. Esses polióis, adicionados às formulações, mostravam desempenho similar às variantes totalmente derivadas do petróleo, e eram compatíveis com diversos usos, em espumas flexíveis e flexíveis moldadas, principalmente.
QUESTÃO DE CUSTO
Apesar das boas propriedades dos polióis de base vegetal, eles não foram adotados pelo mercado brasileiro nem global. “A razão para isso foi que o cliente queria, sim, matéria-prima de origem renovável, mas não se dispôs a pagar pela tecnologia”, explicou Baixo. “Polióis fabricados a partir de fontes renováveis não devem ser vistos como um caminho para redução de custos das espumas de poliuretanos. Além disto, os preços das matérias-primas de origem renovável sofrem flutuações em função da relação entre oferta e demanda”, afirmou André Borba, gerente de poliuretanos da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). Hoje, nem a Dow nem a Bayer produzem polióis de origem renovável. Apesar disso, há fabricantes nacionais de polióis de base renovável. “O poliol poliéter de base renovável mais difundido é o de base soja”, disse Henrique Bavoso, diretor da unidade de negócios de Poliuretanos da Univar (Osasco, SP). A Cargill (São Paulo, SP) é um desses fabricantes.
RÍGIDAS
Para espumas rígidas de PU, tradicionalmente usadas em aplicações que requerem isolamento térmico (painéis para câmaras frigoríficas e construção civil, refrigeradores, freezers, etc.), os polióis poliéteres indicados são os polifuncionais de cadeia curta e de funcionalidade acima de 3. “A funcionalidade, que é a quantidade de hidroxilas
reativas presentes na molécula, é a característica que define a quantidade de ramificações da cadeia do poliuretano e quanto maior for a funcionalidade, tendencialmente mais rígida será a espuma”, afirmou André Borba, gerente de poliuretanos da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP).
MERCADO APPLIANCE
Em termos técnicos-comerciais, o mercado de espuma rígida, dominado pelos fabricantes de refrigeradores, freezers e outros eletrodomésticos que precisam ter isolamento térmico, funciona de forma um pouco diferente do de espumas flexíveis. “Os clientes do mercado appliance fabricam produtos em escala gigantesca e demandam continuamente soluções que lhes permitam aumentar a produtividade, o fator K, etc.”, afirmou Ricci. Outras exigências incluem diminuir a espessura das paredes dos equipamentos mantendo o isolamento, melhorar a adesão da espuma à chapa do equipamento e reduzir o tempo de desmoldagem. “O que se busca é um bom balanço na formulação em termos de rigidez, aderência da espuma na chapa, fator K, desmoldagem rápida, etc.”, disse Borba.
MUDANÇAS
A adoção de novos agentes de expansão (o mercado está para adotar uma quarta geração desses aditivos) tem também motivado mudanças nos polióis vendidos para esse mercado. Segundo Baixo, da Dow, os polióis poliéteres para produzir espumas rígidas precisam se adaptar às mudanças de formulação. “Toda vez que você altera uma das matérias-primas, tudo dentro de uma formulação precisa ser reajustado para poder atender à especificação desse determinado produto”, afirmou Baixo. “Quando houve a conversão dos agentes R11 para os HCFC-141b e pentanos, por exemplo, precisou-se trabalhar na composição dos polióis para cada linha de produto ou segmento de mercado”, afirmou Borba, da Bayer. “O trabalho continua”.
POLIÓIS ESPECIAIS
Ainda em relação às espumas rígidas, a fabricação de polióis poliéteres no país depende de se ter massa crítica representativa o suficiente para motivá-la. “A decisão de se produzir o poliol no Brasil ou importá-lo depende de uma análise estratégica ou da relação de custo-benefício das alternativas existentes. Em alguns casos pode-se decidir pela produção local e em outros a produção pode vir de fora, principalmente dos Estados Unidos, Europa, Ásia ou mesmo México”, disse Borba.
CASE
Os polióis poliéteres para CASE (coatings, adesivos, selantes e elastômeros) são ainda mais específicos do que os tipos para espumas flexíveis e rígidas. Normalmente polímeros di e trifuncionais, os polióis poliéteres para CASE são fornecidos tanto pela Dow como pela Bayer e
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POLIÓIS também passam por mudanças tecnológicas, em mercados ainda mais especializados. “A Bayer fornece também uma série de polióis para elastômeros, que são os chamados PPGs, sendo fabricados aqui ou em outros sites da empresa”, disse Borba.
de poliol poliéter, 18 mil t/ano de copolímeros e 7 mil t/ ano de polióis poliéteres especiais. Não existem estatísticas oficiais a respeito.
CRESCIMENTO
Embora a Dow detenha a única fábrica de poliol poliéter no pais dedicada a variantes para espumas flexíveis, os clientes têm também a opção de importar o produto de todos os continentes. O que irá determinar em que medida vale a pena importar o produto é a disponibilidade, o custo (incluindo frete) e o prazo de entrega. Segundo Ricci, da Dow, em função do quadro recessivo mundial, o Brasil e os outros países da América Latina têm servido como destino de produções de poliol que os mercados locais não conseguiram absorver. Mas ele admite que de uns 10 anos para cá a concorrência tem se tornado cada vez mais acirrada.
MERCADO
Bavoso, da Univar, estima que mais de 80% da produção brasileira de poliuretanos, para os diversos mercados, utilize polióis poliéteres e que por volta de 70% dos polióis poliéteres consumidos no país sejam fabricados localmente. Em consumo, Bavoso estima que ele seja de 200 mil t/ano
PRODUÇÃO LOCAL
Muito pouco da produção da fábrica de poliol poliéter da Dow no Guarujá vai para os outros países da América Latina. Um motivo é a existência de outras fábricas da empresa na Argentina e na Colômbia. Mas a principal razão para não haver praticamente exportação da matéria-prima é realmente o foco que a empresa deu à fábrica. “A intenção é atender apenas o mercado local”, afirmou Ricci.
Novidade: poliol poliéter a partir de CO2 A Bayer MaterialScience vai apresentar, na próxima Feiplar Composites & Feipur 2012, aquela que deve se tornar a tecnologia mais comentada no mercado de poliuretano e talvez no mercado químico e de sustentabilidade em geral nos últimos anos: a síntese de CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico) para produção de poliol poliéter.
Bayer MaterialScience
Tendo como base o mercado de colchões e móveis, o crescimento do mercado de espumas flexíveis de poliuretano para eles é de 5% (colchões) e 5,3% (móveis), em média, segundo dados da Dow. A produção de poliol poliéter acompanha esse crescimento. “Sabemos onde se localizam os gargalos na nossa fábrica, que sofre investimentos constantes”, afirmou Ricci, segundo o qual a fábrica da empresa está preparada para esses patamares de crescimento do mercado para os próximos anos. Bavoso, da Univar, disse que o crescimento do mercado de poliol poliéter foi, em 2011, de 4,5% e estima em 3% o crescimento para 2012 e 4% para 2013.
COMPETIÇÃO
Uma das principais substâncias químicas poluidoras existentes (só em 2005 foram emitidas mais de 45 milhões de toneladas da substância na atmosfera), Poliol de CO2: novidade revolucionária parcialmente responsável pelo efeito estufa, o CO2 sempre foi uma pedra no sapato para os envolvidos em sustentabilidade e meio ambiente. Com a nova tecnologia, aquilo que é um entrave será a matéria-prima para produção de poliol, uma das matérias-primas para produzir espuma de poliuretano em suas variadas formas. A tecnologia da Bayer, que a empresa denomina Dream Reaction ou Reação dos Sonhos, faz uso de catalisadores desenvolvidos para transformar CO2 em poliol policarbonato poliéter numa conversão que utilize a menor quantidade de energia de ativação possível. O avanço das pesquisas foi resultado da parceria da Bayer com o Centro Catalítico (CAT) da RWTH Aachen University (Aachen, Alemanha). O projeto exigiu 9 milhões de euros de investimento. A planta piloto do projeto localiza-se em Leverkusen, Alemanha. Espera-se que a produção industrial de poliol poliéter a partir de CO2 se inicie em 2015. No início de 2012, o projeto ganhou o prêmio alemão “365 Landmarks in the Land of Ideas”.
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REVESTIMENTOS
Soluções de autorreparo com matérias-primas de PU O poliuretano está sendo estudado para a formulação de sistemas de pintura autorreparáveis, ou seja, que sozinhos recuperam áreas afetadas por riscos. Conheça a tecnologia
O
s poliuretanos são excelentes matérias-primas • Ligações de hidrogênio que suportam a deformação para revestimento por oferecerem tanto resistência termoplástica sob tensão e que possuem propriedades de como elasticidade: em termos químicos, as ligaautorreparo ções covalentes fixas utilizadas para dureza e resistência, • Altos sólidos/ baixo conteúdo de compostos orgânicos e as ligações reversíveis de hidrogênio para a elasticidade. voláteis (VOCs) Graças à reversibilidade elástica das ligações de hidrogê• Boas qualidade óticas: alto brilho e aparência fresca nio, um revestimento de poliuretano de ligações cruzadas Os sistemas de revestimentos podem ser adequados a tem a sua própria “memória polimérica”. cada aplicação específica variando a estrutura molecular Quando ocorre um risco, as cadeias poliméricas são dos segmentos não muito rígidos, a distribuição e comdeslocadas fisicamente. As ligações de hidrogênio são primento dos segmentos rígidos ou o peso molecular e o desconectadas e procugrau de acesso às cadeias ram por novas ancoragens poliméricas. Isso pode ser enquanto as ligações quífeito por meio da escolha micas fixas não são afede componentes disponítadas. A rede polimérica veis de poliisocianato e permanece num estado poliol. de tensão fixa. O efeito As estruturas de urede memória é acionado tano ou ureia num repor um input de tempevestimento de poliuretaratura, que faz com que o no elastificado são uma sistema como um todo se precondição essencial ponha em funcionamento para o efeito autorreparo, novamente. Quando o poindependente de como límero relaxa, as ligações a estrutura é construída: de hidrogênio reposiciocom tecnologia de 2K ou nam a si mesmas na for1K, disperso em solvente, mação original e o risco água ou livre de solvente, desaparece. É levemente e as ligações cruzadas via parecido a como aconNCO-OH ou tecnologia de Pintura automotiva: sujeita a toda série de riscos tece conosco, humanos, cura por ultravioleta. quando uma lâmpada de Um dos casos de suinfravermelho ou um bulbo de calor nos ajuda a relaxar e cesso de revestimentos autorreparáveis foi demonstrado a diminuir a tensão muscular. na indústria automotiva. Motoristas vêm há muito tempo Além das propriedades de autorreparo, esses revestidesejando uma solução resistente a riscos. mentos mostram a alta variedade de perfis de propriedades Os acrilatos de uretano são binders básicos para pelos quais são conhecidos os poliuretano: uma cura bem efetiva por ultravioleta de revestimentos • Boa resistência química e estabilidade no meio-ambiente autorreparáveis. Acrilatos de uretano livres de monômeros • Dureza, rigidez e elasticidade devidas às estruturas são especialmente adequados por permitirem um nível mais de uretano e ureia alto de liberdade de formulação.
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The Tact
ENERGIA EÓLICA
Pás de poliuretano e nanotubos de carbono As pás de energia eólica são tradicionalmente construídas com resinas epóxi ou éstervinílicas e fibras de vidro ou carbono. Veja os resultados de um pesquisador que utilizou poliuretano e nanotubos de carbono
N
um esforço contínuo de captar mais energia do vento, as pás eólicas vêm se tornando cada vez maiores, de forma a alcançarem diâmetros de rotor superiores a 100 m. Embora as pás mais longas cubram uma área maior, elas são também mais pesadas, o que significa que mais vento é necessário para mover o rotor. A combinação ideal deveria ser pás que não sejam somente maiores, mas também mais leves e de maior durabilidade. Um pesquisador da Case Western Reserve University construiu um protótipo de pás com materiais que podem proporcionar uma combinação vencedora. A nova pá desenvolvida por Marcio Loos, um pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Ciência Macromolecular e Engenharia, é a primeira pá eólica de poliuretano reforçada com nanotubos de carbono. Usando uma pequena pá comercial como modelo, Loos fabricou uma pá de 73,6 cm que é consideravelmente mais leve e mais rígida que as pás convencionais. A rigidez é importante porque, como a pá flexiona com o vento, ela perde aos poucos a geometria para captar o ar, o que significa que menos energia é capturada. Trabalhando com alguns colegas na Case Western Reserve, assim como com pesquisadores da Bayer Material Science em Pittsburg, Pensilvânia, EUA, e da empresa Molded Fiber Glass (Ashtabula, Ohio), Loos comparou as propriedades dos novos materiais com os das pás feitas utilizando resina e fibra de vidro.
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Pás eólicas: novos materiais
“Resultados de testes mecânicos com poliuretano reforçado com nanotubos de carbono mostraram que esses materiais superam o desempenho das resinas comumente usadas para aplicações em pás eólicas”, disse Ica Manas-Zloczower, professor de ciência macromolecular e engenharia e professor associado da Case School of Engineering. Comparando os materiais de reforço, os pesquisadores descobriram que os nanotubos de carbono são mais leves por unidade de volume que a fibra de carbono e o alumínio, e que possuem cinco vezes a resistência à tensão que a fibra de carbono e mais do que 60 vezes a mesma característica que o alumínio. Por outro lado, testes de fadiga mostraram que o composite de poliuretano reforçado dura por volta de oito vezes mais que o epóxi reforçado com fibra de vidro, enquanto os testes de fratura à delaminação mostraram que os novos materiais permitiam à pá ser oito vezes mais rígida. O desempenho do material foi também melhor quando comparado com resina éster-vinílica reforçada com fibra de vidro, outro material amplamente usado para fabricar pás eólicas. As taxas de crescimento de fratura também foram uma fração daquelas encontradas em composites tradicionais de epóxi ou éster-vinílicas. Loos e sua equipe está agora trabalhando de forma a determinar as condições ótimas para a dispersão dos nanotubos, ou seja, a distribuição ideal no interior da resina de poliuretano e as formas de alcançá-la.
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XIV FIMA FIMAII
Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
06, 07 E 08 DE NOVEMBRO DE 2012 Expo Center Norte - Pavilhão Azul - São Paulo - SP Rua José Bernardo Pinto, 333 Vila Guilherme
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www.fimai.com.br O BCB compensa as emissões de CO2 deste evento
Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Apoio:
Eventos Paralelos:
VIII RecicleCempre
Faça sua pré-inscrição através do site:
Afliliado á:
Gestão de Resíduos Industriais; Mercado Internacional de Meio Ambiente Indicadores de Sustentabilidade; Energias Renováveis; Ecoeficiência e Produção mais Limpa; Educação Ambiental; Licenciamento Ambiental; Mercado de Carbono e MDL's; Remediação de Locais Contaminados; Responsabilidade Social Corporativa; Tratamento de Efluentes e Reuso de Água; Tecnologias Ambientais; Sistemas de Gestão
na feira Horário 14:00 às 21:00hs
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Áreas Temáticas - XIV SIMAI:
Visitação Gratuita:
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Participe do maior evento da América Latina no setor de meio ambiente industrial
Reservas, Inscrições e Informações: Te l . : 5 5 11 3 9 1 7 - 2 8 7 8 / 0 8 0 0 7 7 0 1 4 4 9 S i t e : w w w. f i m a i . c o m . b r - E - m a i l : r m a i 2 @ r m a i . c o m . b r Untitled-1 1
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A quarta edição da Expo Estádio em combinação com a segunda edição da Expo Esporte
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TPU da Yantai Wanhua
O
grupo Univar Brasil (Osasco, SP) está introduzindo no Brasil, para o mercado de TPU, a linha de produtos de um dos maiores fabricantes dessa matéria-prima da China, a Yantai Wanhua (província de Shandong). Inicialmente, o foco de trabalho se destina ao mercado de calçados, que para TPU é o maior mercado no Brasil (segundo dados da IAL, com 1,7 mil t/ano. A linha da empresa atende a produção de tacos e solados para o mercado calçadista também com a linha de adesivos de TPU. A Univar distribuirá esses materiais no Brasil com exclusividade. Segundo a empresa, o mercado de TPU é altamente fragmentado e a Ásia é o maior mercado consumidor de
TPU do mundo. A produção é concentrada na China e Taiwan, com cerca de 30 fabricantes. A produção global de TPU tem crescimento projetado de 5,6% ao ano até 2015. O maior crescimento deverá ser na Ásia, com quase 8% de crescimento (a China deve crescer mais de 10%). O TPU concorre com outros materiais plásticos, orientado a produtos em que se requer maior qualidade. O TPU proporciona combinações de alta elasticidade, alta resiliência, resistência à abrasão, flexibilidade a baixas temperaturas, resistência química, resistência a impacto, estabilidade hidrolítica, transparência, resistência microbiana, resistência à ruptura, flexibilidade sem uso de plastificantes e resistência a intempéries.
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Peças de resistência elevada para aplicações de alta exigência
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MINERAÇÃO
Peças de elevada resistência mecânica (em especial no que se refere a abrasão) são os principais produtos fabricados em poliuretano para o mercado de mineração. Conheça as vantagens do material e outras de suas aplicações
O
mercado de mineração para peças de poliuretano é, no Brasil, um dos grandes produtores de minérios do mundo, amplo e crescente. “Por diversos motivos, o principal deles as vantagens do PU em termos de durabilidade e custo-benefício em relação a metais e borracha, o poliuretano está gradualmente substituindo esses materiais”, disse Wander Pascini, representante técnico-comercial da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). “Antigamente, as matérias-primas para essas peças eram necessariamente o metal e a borracha. Hoje, o poliuretano desponta, ainda porém sem um nicho determinado”.
VANTAGENS
O poliuretano para aplicações em mineração é de tipo elastomérico. “São três as principais razões para seu uso: versatilidade, economia e propriedades”, disse Henrique Bavoso, gerente de poliuretanos da Univar Brasil (Osasco, SP). A versatilidade do PU tem a ver com o fato de ele poder ser processado de diversas formas e proporcionar peças de formatos e desempenhos diversos. “A economia vem de que, com poliuretano, pode-se usar menos material e obter melhor desempenho final, com ótimo resultado custo-benefício”, afirmou Bavoso. “Nossa linha de produtos permite um manuseio mais amigável na produção das peças técnicas”, afirmou Pascini. As principais propriedades em que o PU se destaca são dureza, resistência à abrasão, compressão, impacto, resistência a baixas temperaturas e a produtos químicos e óleos, e boa resiliência.
APLICAÇÕES
São diversos os processos a que o poliuretano pode ser submetido para se transformar em peça ou aplicação. Alguns deles: moldagem, vazamento ou por spray (para aplicação como revestimento). Cada uma dessas formas utiliza matérias-
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Raspadores: alta resistência mecânica
-primas para PU específicas e propriedades determinadas de processamento. “Os elastômeros de PU distinguem-se das borrachas sólidas (naturais ou sintéticas), que são moídas ou prensadas, ou por outro lado injetadas como termoplásticos”, disse Walter Vilar, consultor da área de poliuretanos. “Já os elastômeros são moldados por vazamento (fundidos) ou injetados por RIM (Reaction Injection Molding), ambos obtidos na forma final, requerendo ainda pós-cura para obter as propriedades desejadas”. A moldagem por vazamento pode se dar em uma ou duas etapas.
FACAS OU RASPADORES
Telas transportadoras de minérios costumam ser sujeitas a raspadores com elevada resistência à abrasão e baixo desgaste. Normalmente, quanto mais material passar entre o raspador e a tela, maior o desgaste experimentado. Os raspadores de telas transportadoras são projetados para operar em ambientes severos e de grande sujidade, e o material dos raspadores precisa ser resistente às substâncias presentes no ambiente. Veja na figura 1 um esquema básico de um raspador. Existe uma série relativamente grande de modelos de raspadores, sendo que cada um utiliza poliuretano de maior ou menor dureza, em escalas que vão de Shore A a Shore D, a depender do mercado em que o raspador é usado e dos parâmetros requeridos em termos de resistência e durabilidade. “Um destaque importante no mercado é a possibilidade de trabalhar com produtos em baixas temperaturas sem utilizar estufas”, disse Pascini.
PENEIRAS
O peneiramento de minérios pode utilizar produtos à base de borracha ou poliuretano. Mais baratas, as pe-
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MINERAÇÃO neiras de borracha duram, contudo, bem menos que as de PU, que por sua vez utilizam reforços de aço e, por serem de alta precisão, servem para separação de materiais médios a finos. Com alongamentos praticamente nulos, as peneiras de PU podem ser fixadas Peneiras: o poliuretano é mais durável de várias maneiras, como por exemplo retenções especiais, cunhas ou parafusos às estruturas de apoio. As vantagens das peneiras de PU são: maior vida útil, emissão reduzida de ruído, boas propriedades de autolimpeza, precisão de separação e ajuste a qualquer peneira sem necessidade de modificações.
REVESTIMENTOS
O poliuretano pode também ser aplicado por spray em peças sujeitas à alta corrosão no mercado de mineração. “Poliureias puras e híbridas, assim como poliuretanos, são
indicadas para situações em que é necessário atribuir resistência a rachaduras, ausência de descascamento, resistência à alta abrasão, à corrosão e a químicos a diversas peças ou superfícies”, afirmou René Mayer, diretor comercial da Marema Parts (Santa Bárbara do Sul, RS), empresa que utiliza sistemas de PU e poliureia da Huntsman (São Paulo, SP). “Os produtos em PU e poliureia são eficientes impermeabilizantes, totalmente sólidos, atóxicos, curam muito rapidamente e facilitam a manutenção de máquinas, equipamentos, pisos industriais, telhados, correias transportadores, shutts de mineração, moinhos de bola, etc.”, afirmou. Os revestimentos em PU e poliureia podem ser aplicados em metais, concretos, borrachas, etc., e utilizam o próprio substrato para ancorar, penetrando e fundindo-se ao substrato, sendo duráveis e robustos. “E os preços são competivivos”, concluiu Mayer.
CABOS
Mineradoras fazem amplo uso de cabos especiais para passagem de altas correntes no terreno. Esses cabos podem ser feitos de vários materiais, mas no seu uso mais exigente (para ambientes extremamente abrasivos) utilizam TPU (poliuretano termoplástico). Em linhas gerais, o TPU proporciona 5 vezes mais resistência à abrasão, 2 vezes maior resistência ao desgaste e 2 vezes maior força tênsil que os materiais concorrentes.
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Uma análise da cadeia química na indústria do Poliuretano e o papel da distribuição
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indústria química nacional vem, ao longo dos últimos anos, enfrentando um estrangulamento de suas produções e capacidades. Na verdade, acredito que toda a América do Sul enfrenta a mesma situação, e o Brasil por ser o maior consumidor de produtos químicos para a indústria de poliuretano da região sofre grande impacto. Acabamos de enfrentar o fechamento da fábrica local de TDI, que por sinal já não atendia a demanda do país. Temos agora na região apenas um fabricante, que corresponde a 1% da capacidade global de produção de TDI, o que gera a necessidade de importações de mais de 150 mil toneladas anuais. Se analisarmos outras matérias-primas, veremos que enfrentaremos mais problemas pela frente. A planta local de MDI é a menor em escala mundial, não atingindo 1% da escala global de produção. Da mesma forma, já não atende toda a demanda nacional. A região deve gerar uma demanda de mais de 100 mil toneladas anuais. Na cadeia de poliol temos uma foto semelhante. Atualmente a capacidade da região representa menos de 3% da capacidade global. Importações também são necessárias. Se checarmos todos os principais itens, teremos uma análise semelhante - baixa capacidade produtiva e muita dependência de importações. Alguns itens importantes para a cadeia têm dependência de 100% de importações como cloreto de metileno ou o gás 141 b. Fato também a se ressaltar é de que os custos de produção na região são, na maioria das vezes, muito superiores ao de outras regiões. Temos os custos dos insumos básicos da cadeia petroquímica em patamares muito acima do que os preços mundiais. E não há nenhuma indicação de que teremos algum avanço neste tema no curto ou médio prazo. De outro lado, cada vez mais o uso do Poliuretano está se difundindo em novas aplicações, novos conceitos PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES
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Henrique Bavoso é diretor da Univar Brasil - Div. Poliuretano de materiais, entre outros. Estima-se que o mercado de espumas flexíveis cresça cerca de 4,5% ao ano até 2016, e o de espumas rígidas (o segundo maior na região) cresça mais de 5% ao ano no mesmo período. Com este cenário, cada vez mais a distribuição de produtos químicos tem papel fundamental nesta cadeia: interligar os produtores mundiais aos clientes espalhados por todo o Brasil. Os grandes produtores ficarão cada vez mais focados no atendimento de grandes contas. Os clientes pequenos e médios cada vez mais estão se sofisticando e demandando serviços. Os distribuidores terão que se aperfeiçoar, oferecendo melhores serviços aos clientes. Escala e capilaridade de atendimento serão fundamentais. Certamente, viveremos um novo cenário nos próximos anos e que tendem a ser desafiadores. O jogo já começou!
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Nós criamos melhor durabilidade.
Juntos.
Na Huntsman Polyurethanes, acreditamos que trabalhar em colaboração com nossos clientes é o único modo de resolver problemas complexos e encontrar soluções que sejam realmente inovadoras. Dessa forma, esforçamo-nos com paixão e determinação para obter um entendimento profundo de nossos clientes, o que é necessário para alcançarmos a essência de suas necessidades e estabelecer parcerias duradouras. Quando o assunto é criar melhor durabilidade em estruturas importantes, como pontes, trabalharemos com você para produzir revestimentos à base de MDI sob medida, que proporcionam uma melhor integridade estrutural e proteção contra corrosão. Combinando o nosso conhecimento sobre revestimentos com a sua técnica, criaremos melhores unidades estruturais… juntos.
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