P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o X • N º 51 • o u t u b r o / n o v e m b r o • 2 012
Isolamento térmico: matérias-primas e processos Sustentabilidade: Green Building
Construção civil: casa de PU w w w. f e i p u r. c o m . b r
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Equipamentos: avanços
PU: 75 anos de história
Calçados: tecnologia
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TECNOLOGIA TEM PAIXÃO POR CONFORTO Os melhores momentos da vida são mais agradáveis quando tecnologia e conforto caminham juntos. Por isso, a BASF oferece ao mercado os sistemas de poliuretanos Elastopor® e Elastofoam®, ideais para ambientes que necessitam de isolamento térmico eficiente e para a fabricação de colchões mais confortáveis para um sono restaurador. Tecnologia e conforto nunca estiveram tão unidos. Na BASF, nós transformamos a química.
BASF Poliuretanos Av. Papa João XXIII, 4502-A CEP 09370-904 | Mauá-SP Tel.: 11 4542-7200 E-mail: basfpu@basf.com Site: www.basf.com.br
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Com uma equipe técnica qualificada e intensivo intercâmbio de tecnologias nos diversos países onde atua, a BASF Poliuretanos oferece um amplo portfólio de produtos com características únicas e exclusivas.
Construção Civil Transportes Móveis e Colchões Refrigeração Calçados
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ÍNDICE Seções 4 – Editorial • 6 – E-mails e consultas • 8 – Info PU • 16 – Grandes Obras • 23 – Maquinário • 26 – Sustentabilidade • 27 – Composites • 42 – Pelo Mundo • 46 – Visão Atual
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A poucos meses do começo do cronograma de eliminação do HCFC-141b no Brasil, os agentes expansores substitutos para espumas rígidas de PU aprovados pelas Nações Unidas ou pelo mercado avançam a passos lentos mas prometem mudar o perfil do mercado
Refrigeração
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Dânica
Greentradebay
Agentes de expansão
Calçados
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Portugal 4 Nike
Diytrade
Equipamentos
A crescente utilização de equipamentos para poliuretano de última geração visa fazer frente às necessidades tecnológicas e econômicas dos fabricantes de peças e aplicações em poliuretano, sempre em busca de soluções versáteis e de fácil implementação
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São três quartos de século desde que Otto Bayer inventou a espuma de poliuretano, numa história que começa com as espumas flexíveis e rígidas, passa por elastômeros e tintas e que continua crescendo, com produtos cada vez mais sofisticados e especiais
Poliisocianurato
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Divulgação
Dânica
Isolamento Térmico
Grande potencial de mercado, grandes obras, diversas vantagens construtivas e isolantes em relação às soluções tradicionais do mercado. O mercado de isolamento térmico com espumas rígidas de poliuretano injetado ou por spray ainda tem um longo caminho a trilhar
A fabricação de componentes em PU termofixo e termoplástico para calçados vem passando por uma forte tendência a uma maior mecanização e automatização, de forma a melhorar a competitividade da indústria nacional contra produtos vindos do exterior
Comemoração
Bayer MaterialScience
Imobiliária Constrular
Construção civil
Sistema construtivo desenvolvido nos últimos 4 anos, a Casa Modular Fischer, com parceria da Purcom, promete atrair a atenção de construtoras interessadas em uma solução de rápida execução, segura e barata, para habitações para famílias de baixa renda
Tecnologias de processo, aditivos especiais e a adoção de normas específicas vêm fazendo com que a fabricação de aplicações com espuma rígida de PU se torne ainda mais padronizada e eficiente e faça uso intensivo de matérias-primas sustentáveis
Especialmente indicadas para aplicações em que é necessária resistência à chama e maior resistência a compressão, as espumas de poliisocianurato (PIR) passam por evoluções em tecnologia em equipamentos e por um aumento de participação no mercado
Guia de Anunciantes Air Products......................................37
Feicon ................................................9
Painéis Setoriais ................................17
Amino ................................................5
Feiplastic ..........................................35
PR3 ..................................................19
BASF ........................................ 2ª capa
Fiber PU ...........................................21
Putech Eurasia ..................................30
Bayer ..................................................7
Hennecke .........................................31
TPUco ..............................................22
Ceralub ............................................15
Huntsman................................. 3ª capa
TXR ..................................................39
Congresso Sul-Americano.................17
Induspol ...........................................37
Univar ...................................... 4ª capa
Evonik ......................................10 e 11
MacSiscon ........................................22
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o U T U B R O • n O V E M B R O 2012
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EDITORIAL Investimentos para um mercado em crescimento Não são somente as obras da Copa e Olimpíadas que estão dando um novo fôlego à indústria, em especial à de construção civil. A expansão das instalações de indústrias para diversos outros segmentos industriais afetam o mercado de construção civil como um todo, mas também o de poliuretano. Crescendo a olhos vistos (de 15 a 20% ao ano), o mercado de painéis isolantes em poliuretano e poliisocianurato vem exigindo dos fabricantes investimentos em tecnologias e maquinários para fazer frente às exigências cada vez maiores em termos de soluções simples, rápidas e de alto desempenho em galpões, câmaras frigoríficas e outras aplicações (por exemplo, em refrigeradores e freezers) que fazem uso do elevado desempenho do PU em isolamento térmico. Veja como anda esse mercado nas duas matérias de Isolamento Térmico e na de Poliisocianurato desta edição. As espumas rígidas foram responsáveis pelas maiores novidades do mercado nos últimos anos, qual seja, em termos de pesquisas sobre agentes de expansão. Veja a quantas anda a adoção de substitutos do HCFC-141b na matéria especial sobre agentes de expansão. Os equipamentos não ficam de fora em todo o esforço de investir no mercado. Veja sua importância na matéria sobre Equipamentos. O segmento de calçados vem também com uma matéria, focada em especial no comparativo entre formulações de base poliéster e poliéter. Por último, mas não menos importante, o poliuretano faz 75 anos. Resta-nos comemorar e congratular por sua invenção, lá na Alemanha, e por todo o caminho que lhe resta percorrer, sempre em taxas elevadas de crescimento. Boa leitura! Rodrigo Contrera Editor Técnico
Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.
Confira sempre. O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo
Entre em Contato: Tel.: (11) 2899-6395 • consultoria@artsim.com.br Mala site TM.indd 1 Editorial_PU51_01.indd 8
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E-MAILS & CONSULTAS www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias
Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalista Rodrigo Contrera (editor técnico) Marketing e Eventos Tamara Leite Representantes de Vendas Bernardo Nogales Hermas Braga Rosely Pinho Tabatha Magalhães RH Giselle Almeida Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Elisângela Souza Hiratsuka Marcelo Marcondes Marin Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6359 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul
Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)2899-6363 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial
Parabéns a toda a equipe da Revista Poliuretano pela alta qualidade de seus artigos e por acreditar no crescimento e aperfeiçoamento do mercado. Sem vocês o mercado não seria o mesmo. Marcos Azevedo, São Paulo. Estive no Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería, em novembro do ano passado, na Argentina. Gostaria de saber quando este evento acontecerá novamente. Gustavo Solez. Leio a Revista Poliuretano com frequência. Ela sempre me surpreende com novas tecnologias e detalhes de processamento muito úteis para quem está começando ou mesmo para quem já atua no mercado há algum tempo. Mas não a tenho recebido mais. O que faço para voltar a recebêla? Felipe Santini, Porto Alegre.
Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo: Assunto
Descritivo da notícia
FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 Soluções em PU para isolamento térmico Automotivo
Pele de poliuretano aromático para o acabamento interno
Produtos especiais
Para animais, produtos exclusivos com tecnologia NASA
Eventos
BASF na Fakuma 2012: Plásticos sem fim
Construção civil
Edificações sustentáveis brasileiras crescem 50% em 2012
Calçados
Netshoes e Mizuno oferecem chuteiras personalizáveis
Agentes de expansão Roteiros de eliminação do HCFC 141b e as implicações no Brasil Acessórios
Desmoldantes semipermanentes: novas tecnologias
Mercado
Produção e vendas da indústria química têm alta no início do 2º semestre
Faço peças em pele integral em poliuretano e gostaria de saber como faço para melhorar ainda mais sua qualidade, evitando o desgaste tão comum em peças ainda presentes no mercado. Podem me ajudar? Tarcísio Macedo.
de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos
Gostaria de receber matérias que abordem o uso do TPU na indústria automotiva e aeroespacial. Sou consultor na área de projetos destes dois mercados e tenho grande interesse nesta tecnologia. Marcio Eduardo Pereira, São Paulo. A Revista Poliuretano é uma colaboração inestimável que a sua editora presta ao mercado. Parabéns. Gustavo Rojio, Rio de Janeiro.
anúncios, mesmo os informes publicitários. Circulação outubro/novembro de 2012 Capa Isolamento térmico: Dânica Construção civil: casa de PU: Imobiliária Constrular Equipamentos: Rizrice PU - 75 anos de história: Bayer Calçados: Bayer MaterialScience
E-mails consultoria@artsim.com.br ou fax: 55 (11) 2899-6395
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INFO PU de apenaS um minuTo
As alemãs KraussMaffei e a Henkel uniram esforços e reduziram o tempo de cura da matriz de resina de poliuretano Loctite MAX 2 a apenas um minuto. A melhoria significativa do objetivo original de cinco minutos foi experimentada pela primeira vez numa unidade de dosagem de alta pressão. O tempo reduzido de cura se deu na fabricação de um console central feito de fibras de carbono pela Zoltek. A Loctite MAX 2 é um desenvolvimento recente que cura de forma significativamente mais rápida que produtos em epóxi empregados em RTM (Resin Transfer Molding ou Moldagem por Transferência de Resina), processo amplamente difundido de fabricação de peças em composites.
conSTrução reabiliTada com o programa e co c ommercial building Bayer MaterialScience
Tempo de cura de maTriZ de pu
EcoCommercial Building: tecnologias
compoSiTeS de pu TermoplÁSTico aTivado com Tecido de algodão e eSpuma recuperada
Cinco estudiosos chineses estudam a preparação de composites de poliuretano termoplástico a partir de tecido de algodão reutilizado e espuma de poliuretano recuperada derivada da indústria calçadista. A equipe realizou a ativação mecânico-química do tecido, a redução do tamanho das partículas e o aumento da área de superfície específica para melhorar a dispersão e a adesão interfacial da carga na matriz de poliuretano. Alguns resultados obtidos pelos pesquisadores foram a redução do encolhimento por calor do PU reprocessado (de 11,4 a 0,3%) e o aumento da resistência à tensão de 10,3 a 23,2 MPa.
Tecnologia paScal, agora diSponÍvel para reTroFiT Desenvolvida pela norte-americana Dow Poliuretanos com a italiana Cannon, a tecnologia Pascal de isolamento com poliuretano para refrigeradores e freezers agora está disponível para retrofits de linhas de produção exostentes. “Com a capacidade de retrofit Pascal em sistemas de produção existentes, os fabricantes poderão se beneficiar de uma eficiência de produção melhorada e os consumidores, de refrigeradores com mais alta eficiência energética”, disse Mark Bassett, vice-presidente global da Dow Poliuretanos. Lançada em 2011, a tecnologia Pascal melhora a eficiência energética de refrigeradores e freezers em até 10% e aumenta drasticamente as taxas de produtividade dos fabricantes. A tecnologia Pascal incorpora equipamentos de vácuo da Cannon no processo de fabricação de peças para isolamento térmico.
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Uma rede global de especialistas em construções sustentáveis da Bayer MaterialScience irá dar apoio à reabilitação de uma construção alemã de acordo com as tecnologias do programa EcoCommercial Building (ECB). A intenção é fazer com que a construção produza mais energia do que consome, fazendo uso das tecnologias do programa da empresa. O edifício comercial, chamado Bottrop, data de 1963 e localiza-se no distrito de Ruhr. O projeto está ocorrendo sob a responsabilidade do InnovationCity Bottrop e tem como objetivo demonstrar que é possível reabilitar construções existentes tornando-as mais eficientes em termos de aproveitamento de energia. O ECB foi selecionado em uma competição patrocinada pelo InnovationCity Bottrop. Uma das tecnologias a serem usadas pelos especialistas da Bayer consiste em soluções de isolamento térmico de alta performance a base de poliuretano.
hunTSman ganha o polyureThane innovaTion aWard 2012
A divisão das resinas de Composite Vitrox da norte-americana Huntsman foi a ganhadora do Polyurethane Innovation Award 2012, premiação organizada pelo Center for the Polyurethanes Industry (CPI) do American Chemistry Council (ACC). O premiado foi anunciado na sessão de encerramento da Conferência Técnica de Poliuretanos 2012 realizada em setembro último em Atlanta. A premiação se deu por causa do desempenho das resinas Vitrox no reparo de linhas de esgoto e tubulações pelo método CIPP (Cure-In-Place Process). “As resinas Vitrox permitem uma longa janela de manuseio, tempo de cura rápido e excelentes propriedades de resistência a altas temperaturas”, disse Marc Brokaert, representante técnico da Huntsman.
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PENSANDO EM INOVAÇÕES PARA SEUS PROJETOS?
A Feicon Batimat é o maior e o mais conceituado salão da construção da América Latina. Com 21 anos de existência, surpreendendo a cada edição seus milhares de visitantes, a Feicon Batimat apresenta em primeira mão os principais lançamentos e tendências da arquitetura contemporânea nesta exclusiva exposição de produtos e serviços voltados à construção civil.
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INFO PU baSF recebe prÊmio por BASF
maTeriaiS de proTeção em calçadoS
Executivo da BASF recebe prêmio da Frost & Sullivan
A alemã BASF recebeu em setembro último, em Shanghai, China, o prêmio “Excelência de Diferenciação de Produto para Materiais de Proteção para Calçados” da Frost & Sullivan, empresa de pesquisa de mercado e análise norte-americana. A empresa recebeu a distinção por sua atividade em substituir materiais tradicionais por sistemas de poliuretano que proporcionam resistências a óleos assim como propriedades antiestáticas a calçados de diversos tipos, isso sem contar a atribuição de diferenciados níveis de conforto, durabilidade, flexibilidade e resistência a derrapagens.
poliureTano hiperramiFicado biodegradÁvel com memÓria
Polímeros com memória induzidos por solventes são de grande interesse em vários campos, especialmente em biomedicina, pois polímeros com memória induzidos por altas temperaturas podem dar origem a efeitos adversos. Os pesquisadores Hemiyoti Kalita, Manabendra Mandal e Niranjan Karak estudaram o preparo de poliuretano hiperramificado com uma técnica de pré-polimerização e sua imersão em vários solventes com diferentes parâmetros de solubilidade. A formulação estudada mostrou excelente recuperação da forma original num curto espaço de tempo quando imerso em dimetilformamida.
SeminÁrioS Sobre poliureTano para concreTo
Dois seminários sobre uso de poliuretano em concreto, assim como sobre equipamentos de injeção para esse fim, ocorrerão em Las Vegas e Orlando em fevereiro de 2013 organizadas pela HMI. O seminário de Las Vegas será dias 11 e 12 de fevereiro e o de Orlando, em 18 e 19 do mesmo mês. Os seminários ocorrem em datas próximas ao World of Concrete, em Las Vegas, e o Daytona 500, em Orlando.
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nova
geração de poliureTano pneumÁTico A turca Kastas introduziu um novo poliuretano, batizado PU8502, para aplicações pneumáticas. Os selantes em poliuretano para sistemas pneumáticos proporcionam soluções duráveis e de longa vida útil em virtude de sua resistência a desgaste, tensão e rasgo. O poliuretano nessas aplicações também se destaca em resistência à compressão. O PU8502 tem maior resistência à hidrólise que os produtos tradicionais, conjugada com valores baixos de deformação por compressão e perda por abrasão. A hidrólise ocorre especialmente em ambientes úmidos e pode afetar drasticamente elementos de selagem em aplicações pneumáticas.
chuTeiraS perSonaliZÁveiS neTShoeS e miZuno
A Netshoes e a Mizuno - fabricada pela Alpargatas (São Paulo/SP) – anunciam parceria inédita no e-commerce e iniciam a personalização de chuteiras. Agora, os amantes do futebol podem adquirir os calçados esportivos da marca customizados em qualquer lugar do Brasil. Segundo Roni Cunha Bueno, diretor de marketing da Netshoes, é possível personalizar as chuteiras com bandeiras de países, letras ou números. O serviço está disponível para modelos top performance, como a Mizuno Morelia Japan, e também para os iniciantes, como a Mizuno Fortuna.
ediFicaçÕeS SuSTenTÁveiS creScem 50% em 2012 no braSil
Os empreendimentos sustentáveis brasileiros cresceram 50% em apenas um ano, segundo a organização não governamental Green Building Council Brasil (GBC), entidade que certifica edificações com o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no país. Em 2011, a soma de construções certificadas chegou a 430. Em setembro de 2012, o índice aponta aproximadamente 600 empreendimentos verdes em solo nacional. Os dados foram apresentados em palestra sobre «Green Building» realizada pela Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (INBEC) no final de setembro.
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INFO PU Pele integral, espuma que varia a depender da aplicação As espumas pele integral são um capítulo à parte no mercado de poliuretano. Consistindo de uma espuma flexível moldada recoberta com uma pele semirrígida, muito menos macia que o miolo da peça, a aplicação de pele integral precisa ter a dureza controlada e reproduzir com excelência a textura do molde. “As espumas pele integral são produzidas em densidades entre 200 a 450 kg/m3, bem elevadas”, disse Carla Rojo, diretora de marketing da Amino Química (Diadema, SP). Essa densidade é complementada por uma pele de espessura entre 1 e 5 mm que por entrar em contato direto com o usuário precisa ter características de integridade e beleza superiores, a depender do produto envolvido (automóveis, barcos, etc.). “O tipo de espuma pele integral varia muito em função do tipo de aplicação. Existem aplicações que exigem uma espuma mais macia (como descanso de braço para teclados), enquanto outras precisam de espuma mais rígida (maçanetas, braços de cadeiras)”, afirmou Rojo. A Amino possui um sistema, o Amipol PIS 252/TP, especialmente indicado para aplicações em pele integral. “As soluções precisam se dar em função da
Tempur-Pedic
Tempur-Pedic compra a Sealy
A fabricante de colchões norte-americana Tempur-Pedic comprou, por 229 milhões de dólares, a Sealy, após um turbulento período para esta empresa. A ação ocorre numa conjuntura de competição acirrada no mercado norte-americano, que tem experimentado queda de vendas de 9% em 2008 e 2009. Apesar disso, algumas empresas têm se saído bem nos últimos anos, como a KKR que só em 2009, no clímax da crise, investiu 90 milhões de dólares.
Apresentação sobre elastômeros para calçados ganha distinção
A apresentação “Sistemas renováveis para calçados baseados em polímeros derivados de dióxido de carbono”, feita por Rafael Camargo, da Huntsman, ganhou o
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necessidade e aplicação do cliente, contribuindo sempre para alcançar melhor desempenho”, completou. As espumas pele integral devem responder por uma série de atributos especiais. Dentre eles estão: conforto, isolamento térmico, impermeabilidade, resistência ao rasgo, maciez ou dureza a depender da aplicação, resistência à abrasão, segurança (absorção de impacto), resistência a fungos e bactérias, versatilidade e, por último mas não menos importante, design. As espumas pele integral devem também obedecer normas nacionais e internacionais em termos de densidade injetada, flamabilidade, resistência à compressão, deformação permanente, emissão de voláteis, dureza e resistência ao rasgo.
prêmio de melhor apresentação na Sessão Elastômeros e Calçados da Conferência Técnica de Poliuretanos ocorrida em setembro nos Estados Unidos. É a segunda vez consecutiva que a empresa ganha a distinção nessa sessão. A apresentação foi feita em conjunto com a Novomer, e cobriu uma nova série de polióis de base dióxido de carbono com potenciais características sustentáveis.
Amino completa 25 anos
Criada em 23 de setembro de 1985, a Amino (Diadema, SP), acaba de completar 25 anos. Empresa química especializada em desenvolvimento, normatização, produção, comercialização e assistência técnica de formulações de poliuretano específicas e prontas para uso final, a empresa dobrou, nos últimos anos, o quadro de funcionários e seu faturamento, tornando-se representante da Graco e representando também a coreana DUT.
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INFO PU A alemã BASF adquiriu em outubro deste ano parte do negócio global de TDI da polonesa Ciech. A aquisição ainda será avaliada pelas autoridades antitruste polonesas. O negócio envolve os mercados de TDI da Europa, Oriente Médio, África e o resto do mundo. O TDI é um componente chave da indústria de poliuretano, amplamente usado no segmento moveleiro e na indústria automotiva. A BASF tem fábricas de TDI em Geismar (Estados Unidos), Yeosu (Coréia do Sul), Caojing (China), Schwarzheide (Alemanha) e até 2013 em Ludwigshafen (Alemanha).
poliureTano aumenTa a reSiSTÊncia de adeSivoS epÓXi
Adesivos epóxi disponíveis nas lojas costumam ser quebradiços. Pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos estão acabando com isso. Utilizando poliuretano na resina epóxi, pesquisadores têm criado adesivos mais resistentes e duráveis. O Dr. Jay A. Johnson, cientista sênior da Bayer MaterialScience, apresentou essa nova conquista durante a Conferência de Inverno e Exposição de Adesivos e Selantes 2012 ocorrida em 23 de outubro. Johnson explicou na ocasião como, adicionando um pré-polímero bloqueado de poliuretano na estrutura principal do adesivo epóxi conseguiu-se melhores taxas de cura, maior resistência à temperatura e melhor adesão a diferentes substratos. Além disso, os pesquisadores da Bayer constataram o aumento da reatividade do epóxi, o aumento da resistência a rachaduras, da dureza e da resistência a impactos por meio da separação de fase entre o segmento mole do poliuretano da matriz epóxi, dentre outros efeitos.
poliureTano poliÉTer para reveSTimenTo de TecidoS
Especialistas da Huntsman em termoplásticos desenvolveram um novo poliuretano de base poliéter com propriedades de baixo ponto de derretimento fácil de processar e indicado para revestimento de tecidos. O Irogran A85 P 5050 DP foi desenvolvido para aumentar a gama de produtos disponíveis a especificadores da indústria de laminação têxtil. O produto pode ser usado para produzir tecidos revestidos de alta durabilidade para botes infláveis, rafting, jaquetas salva-vidas, etc. O poliuretano tem muito boas características físicas, combina abrasão com resistência à tensão e uma ampla janela de processamento e oferece excelentes propriedades reológicas e morfológicas. Outras propriedades do material são bom desempenho à hidrólise e resistência química e microbiana.
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hunTSman lança SiSTema poliÉTer inovador para SolaS
A norte-americana Huntsman acaba de lançar o Daltoped Lite, um inovador sistema base poliéter para solas que atribui, dentre outras propriedades, extrema leveza, vantagens de custo e alta versatilidade a calçados, substituindo o EVA. O Daltoped Lite é idealmente indicado para produzir solas Solas de calçados infantis: conforto para sapatos casuais de e resistência alta qualidade e calçados infantis. O produto combina baixa densidade com a atribuição de extremo conforto, excelentes propriedades mecânicas e processamento melhorado. Com densidade entre 0,33 e 0,38 g/cm3, o sistema pode ser processado em máquinas tradicionais com baixo custo, proporcionando maior consistência de propriedades, diminuindo as sobras, resultando em solas com melhor capacidade adesiva e melhor taxa de compressão. O grupo Josef Seibel, fabricante de calçados, já utiliza a matéria-prima.
K Zeitung
baSF adquire parTe do negÓcio de Tdi da ciech
doW lança novo
poliol poliÉTer para SubSTiTuir
pTmeg
A norte-americana Dow Poliuretanos lançou no segundo semestre de 2012 um novo poliol poliéter, chamado Voranol 223-060LM, como substituto viável do tradicional politetrametileno éter glicol (PTMEG), com vantagens em termos de processamento por causa de sua baixa viscosidade. A nova matéria-prima deverá entrar na estrutura de uma ampla gama de formulações, seja para adesivos, selantes ou elastômeros. As aplicações no mercado incluem transportes, embalagens, eletroeletrônicos, dentre outros. Segundo a empresa, a nova matéria-prima básica permite alcançar alta performance e boas propriedades mecânicas, é vantajosa em termos de custos e mantém o desempenho em ambientes submetidos a altas temperaturas. Outras vantagens são a alta reatividade, a manutenção de desempenhos consistentes, a mais ampla latitude de processamento em função de sua baixa viscosidade e por último mas não menos importante a ampla variedade de aplicações em que pode ser usada.
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INFO PU EMG PR
clarianT inaugura Segunda unidade de produção de eXoliT
dução de buchas de cabos, plugues, rodas, etc. O Irogran A 70 E 4675 se dá muito bem aderido a uma ampla gama de outros plásticos, além de possuir boa elasticidade e proporcionar um visual e feeling de borracha.
Extrudia
oneX compra KrauSSmaFFei por 570 milhÕeS de euroS
Nova fábrica: investimentos em retardantes
A Clariant acaba de inaugurar uma segunda unidade de fabricação do retardante de chama Exolit, na planta de Hürth-Knapsack próxima de Colônia. Esse aditivo, não halogenado, é usado principalmente no mercado de engenharia elétrica e eletrônica (E&EE). Com essa nova fábrica, a empresa dobra a capacidade de retardantes de chama de base Depal. Com esse investimento, a empresa responde à demanda crescente por retardantes de chama para plásticos ambientalmente amigáveis no mercado E&EE. O Exolit OP (baseado em compostos organofosfóricos) tem sido fabricado nessa planta desde seu lançamento, em 2004. O Exolit é um retardante de chama livre de halogênios particularmente usado em termoplásticos de engenharia como poliamidas e poliésteres, assim como em resinas termofixas e elastômeros. Normalmente, é necessária apenas uma pequena dose do aditivo para cumprir regulamentações de proteção aplicáveis a vários segmentos, assim como para atender legislações ambientais europeias, principalmente.
hunTSman promove TpuS em peçaS TÉcnicaS na FaKuma 2012 A norte-americana promoveu, na última Fakuma, realizada em Friedrichshafen, Alemanha, sua linha de poliuretanos termoplásticos de base poliéster, de alta performance, Irogran para aplicações de moldagem por injeção. Os TPUs da empresa permitem atribuir durezas de 70 Shore A a 65 Shore D numa ampla variedades de projetos de engenharia em plásticos. Uma variante fundamental da linha é o Irogran A 70 E 4675, um material mole e versátil com excelente resistência numa ampla gama de substratos. Essa variante é muito usado na pro-
KraussMaffei: novo fundo de investimentos
O fundo de investimentos Onex Corporation, do Canadá, fechou a compra da KraussMaffei, conhecida fabricante de equipamentos de injeção, automação, robótica e serviços de extrusão, por 570 milhões de euros, em transação a ser aprovada por órgãos reguladores até final de março do ano que vem. A KraussMaffei tem base em Munique e é controlada pelo grupo Madison Capital. KraussMaffei tem 4 mil empregados, opera fábricas em todo o mundo e gerou faturamento de 1 bilhão de euros nos últimos 12 meses (até final de junho de 2012).
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Teijin/Holland Composites
GRANDES OBRAS
PIR para o Museu de Arte Moderna de Stedelijk
Montagem cuidadosa dos painéis de composites na construção de aço
Grande obra projetada e construída em Amsterdam, na Holanda, o Museu de Arte Moderna de Stedelijk usou reforços em composites com núcleo em poliisocianurato para isolamento térmico e resistência à chama
C
riado em 1895 para exibir a arte moderna que começava a criar furor na Europa da época, o Museu de Arte Moderna de Stedelijk, em Amsterdam, passou recentemente por uma reforma que restaurou a construção como um todo e na sua entrada e espaço de exposições foi criado uma espécie de “banheira” de 100 metros de comprimento por sobre um piso pavimentado. Pensou-se na época utilizar fibra aramida da Teijin, a chamada Twaron, como o reforço principal da obra.
colocada uma cobertura (uma “banheira”) que pareceria flutuar na extensão quase completa da edificação. A cobertura passou a ser feita a partir de uma grande série de pequenos painéis em composites (a única opção possível), dado que os metais e o vidro foram descartados por causa de suas propriedades de expansão térmica.
EDIFÍCIO
A Holland Composites foi responsável por projetar um grande molde que passou a servir de base para a moldagem por injeção dos painéis da peça, fabricados em composites pelo processo de moldagem por injeção a vácuo. Os tecidos unidirecionais de aramida Twaron e de fibra de carbono Tenax foram colocados na superfície desse molde gigante. Em seguida passou a ser aplicada espuma de poliisocianurato (PIR) (veja figura) e em seguida uma nova camada de fibras Twaron e Tenax. Criado um vácuo, passou-se a aplicar a resina (éster-vinílica). O resultado foram painéis extremamente rígidos em sistema sanduíche com espuma de poliisocianurato como isolante térmico naturalmente resistente à chama.
A construção original foi feita seguindo um estilo neorenascentista muito popular à época, e por causa disso a cidade de Amsterdam queria que o prédio fosse restaurado como antigamente, acrescentando também uma nova entrada. A intenção não era contudo imitar o prédio anterior, senão respeitar a sua importância para a cidade. A antiga edificação tinha linhas retas e cantos, ao passo que o novo desenho passou afazer uso de linhas curvas e suaves.
COBERTURA
Ao longo do hall de entrada, foi decidido que iria ser
POLIISOCIANURATO
Revestimento superior Laminado em composites de fibras aramida e de carbono Espuma de PIR Laminado em composites de fibra aramida e de carbono
Fibras para-aramida Twaron Fibras de carbono Tenax Fibras para-aramids Twaron
Fibras embebidas com resina éstervinílica
Composição dos painéis para a cobertura do Museu de Stedelijk
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Painéis Setoriais2013 2011 Painéis Setoriais Confira a programação geral dos
Desde 2006, são realizados os Painéis Setoriais, que são seminários técnicos voltados a diversos segmentos industriais. Em 2013, serão organizados os Painéis Multissetoriais, que terão o objetivo de mostrar as inovações tecnológicas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para mais de um segmento industrial, em importantes capitais brasileiras. Os Painéis Setoriais e os Congressos Sul-americanos também serão realizados. Veja a programação geral:
Calendário 2013 Março
Painel Sustentabilidade na Construção Civil (São Paulo, SP)
Abril
Painel Multissetorial Energia Eólica + Construção Civil (Fortaleza, Ceará)
Maio
Painel Abrasivos (São Paulo, SP)
Junho
Painel Automotivo + Exposição de peças (São Paulo, SP) Painel Ferroviário (São Paulo, SP)
1º semestre
II Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería (Colômbia)
Julho
Painel Mineração (Belo Horizonte, MG)
Agosto
Painel Multissetorial Náutico + Naval + Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ) Painel Isolamento Térmico (São Paulo, SP)
Setembro
Painel Ambientes Agressivos (Camaçari, BA) Painel Construção Civil (São Paulo, SP)
Outubro
Painel Aeroespacial (São José dos Campos, SP) Painel Espumas Flexíveis (São Paulo, SP)
Novembro
III Congresso Sul-americano de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia (Porto Alegre, RS Painel Automotivo (Porto Alegres, SP) * Esta programação poderá ser alterada sem aviso prévio
Mais informações:
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AGENTES DE EXPANSÃO
Compasso de espera para uso de substitutos do 141b Alu
foil d
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anel
A poucos meses do começo do cronograma de eliminação do HCFC-141b no Brasil, os agentes expansores substitutos aprovados pelas Nações Unidas ou pelo mercado avançam a passos lentos mas prometem mudar o perfil do mercado
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or afetar a camada de ozônio (embora numa menor extensão que os CFCs, já banidos), o HCFC-141b como agente expansor para espumas rígidas e flexíveis está com os dias (ou anos) contados. Conforme cronograma aprovado pelo Protocolo de Montreal, 2013 é o primeiro ano em que o produto deve começar a ser substituído por outros agentes expansores num cronograma que vai até 2040, com a sua completa eliminação. Enquanto isso, diversas empresas começam a introduzir esses novos produtos, todos concorrendo entre si pela preferência dos transformadores.
FORMIATO DE METILA
Um produto que já vem substituindo o R-141b e que vem sendo destacado por diversas entidades em função de seu desempenho em clientes de vários perfis é o formiato de metila, vendido no Brasil pela Purcom (Barueri, SP) como Ecomate. “Estamos trabalhando no formiato de metila desde 2005 e no ano passado concluímos homologações para todas as aplicações”, disse Giuseppe Santanchè, diretor comercial da empresa. “A adoção do produto deve crescer muito, em função também do fato de que o Ministério do Meio Ambiente tem tornado pública a intenção de antecipar o fade-out do R-141b”. Hoje, a Purcom exporta o produto para 8 países de vários continentes e tem 45 clientes usando o produto. Segundo Santanchè, a maior exigência no caso de espumas rígidas é a questão do custo, mas as perspectivas são animadoras, e o apoio financeiro das Nações Unidas em projetos de conversão vai também nessa direção.
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Espumas rígidas: desafios técnicos e econômicos
ADOÇÃO VAGAROSA
“A substituição do R-141b no Brasil, como é também chamado, não vem ocorrendo num ritmo vertiginoso”, afirmou Mario Avezu, gerente de vendas e marketing da Solvay do Brasil (São Paulo, SP). A empresa é fabricante, em Tavaux, França, do HFC-365mfc, agente expansor que pode ser utilizado puro para substituir o HCFC-141b, mas que no Brasil vem sendo disponibilizado na forma de suas blendas não-inflamáveis com o HFC-227ea. “As vendas de HFC 365 e de suas blendas têm aumentado consideravelmente fora do Brasil, inclusive em países que já realizaram a substituição do R 141b. Na China, o produto vem sendo cada vez mais utilizado em mistura com hidrocarbonetos para melhorar a capacidade isolante e o comportamento à chama das espumas”, disse. “No Canadá, desde que a patente que restringia o uso do produto expirou, passamos a vender quantidades consideráveis de R 365 mfc. O mesmo será verificado também nos Estados Unidos a partir de abril de 2013, pela mesma razão”, completou.
QUARTA GERAÇÃO
Avezu, que no Brasil foca seus esforços na promoção das mesclas do HFC-365mfc com HFC-227ea, não concorda com a afirmação de que o mercado está necessariamente buscando os agentes de expansão da chamada quarta geração. “Reconhecemos que todo produto tem um ciclo de vida, mas o HFC-365mfc vem sendo comercializado regularmente há dez anos, em volumes de venda crescentes, e cumpre com os requisitos ambientais exigidos pelo Protocolo de Montreal e
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PR3
AGENTES DE EXPANSÃO Greentradebay
oferece vantagens de desempenho, custo e manuseio sobre outras alternativas que o credenciam a permanecer por muito tempo como uma excelente opção”, afirmou.
METILAL
Agente de expansão recentemente aprovado (dezembro de 2011) pelas Nações Unidas como material indicado para transformadores interessados em receber fundos do Protocolo de Montreal para adaptação de seus parques fabris a esse novo agente expansor, o Metilal, produto da belga Lambiotte e comercializado no Brasil pela Arinos-Univar (Osasco, SP), já está disponível no mercado brasileiro, mas, segundo Henrique Bavoso, diretor da unidade de negócios Poliuretano, espera um maior interesse do mercado pela substituição. “O governo tem interesse em antecipar a substituição do R-141b, começando em 2013 as restrições de volumes de uso, mas na prática a adoção do metilal ocorrerá na medida em que haja mais restrição governamental e uma piora na disponibilidade do R-141b no mercado”, afirmou. “Apesar disso, entendemos que para empresas que fazem testes mais longos de estabilidade e manuseio do material, usando o R-141b há muitos anos, é muito mais conveniente iniciar sua substituição neste momento”, explicou. O metilal, no caso, já passou por ensaios para 17 diferentes aplicações de poliuretano, indo desde os rígidos até os flexíveis, sendo aprovado em todas as aplicações. “As empresas ainda não fazem a substituição simplesmente por conveniência. Há baixa pressão do mercado pela alteração”, completou Bavoso.
Espumas rígidas
HONEYWELL
Correndo por fora com um produto em fase final de desenvolvimento, chamado Solstice, considerado um dos agentes de expansão de quarta geração existentes, a norte-americana Honeywell já está trabalhando com o produto em grandes players mundiais e casas de sistema de todo o mundo, inclusive no Brasil. “As certificações comprovam a eficiência energética do Solstice, assim como sua amigabilidade ambiental, por ele ter uma GWP (potencial de aquecimento global) muito baixo, menor que 7”, disse Carlos Logli, gerente de produto no Brasil, segundo o qual a aceitação no mercado está sendo muito boa por ele substituir o R-141b com grandes vantagens. “Acreditamos ter produto para iniciar a comercialização no primeiro semestre de 2013”, concluiu.
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Em busca de maior versatilidade e produtividade
Ump.co.za
EQUIPAMENTOS
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Máquinas de aplicação: versatilidade
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A crescente utilização de equipamentos para poliuretano de última geração visa fazer frente às necessidades tecnológicas e econômicas dos fabricantes de peças, sempre em busca de soluções de fácil implementação e versáteis
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mercado de poliuretano no Brasil é bem servido de máquinas e equipamentos, independente do tipo de poliuretano manuseado e dos mercados atendidos com peças e aplicações. Mas por detrás da aparente calma do mercado como um todo, há as exigências cada vez mais elevadas dos clientes, sempre em busca de maior versatilidade e melhores níveis de produtividade.
“No Brasil, existem setores em plena fase de desenvolvimento que têm demandado investimentos bem fortes, também em equipamentos”, afirmou Anselmo Costa, gerente de vendas para o Brasil da Hennecke (São Paulo, SP). “Alguns exemplos são as indústrias de construção civil, aeronáutica, náutica, petroleira, automotiva, de linha branca (refrigeração) e mineração”, citou.
trabalho em anel fechado (close loop) garantem a qualidade das peças, e sistemas a vácuo para injeção de geladeiras permitem uma considerável melhoria do fator lambda e do tempo de produção”, disse Guido Pelizzari, diretor geral da Cannon do Brasil (São Paulo, SP). “O close loop é adotado por nossos equipamentos mais recentes e o sistema a vácuo é de nossa exclusividade”. Outro destaque da empresa para melhorar o processo é um novo conceito de cabeçotes de mistura que melhora a qualidade final da peça e facilita e reduz a manutenção. “Têm surgido também novas peças, como sistemas de bombas e de controle, cabeçotes misturadores, etc.”, completou. “Existem numerosos periféricos e opções para aumentar a produtividade das máquinas, tais como injeção de corante, catalisador e aditivo (evitando pré-misturas), desgaseificadores automáticos (contínuos), fundidores e alimentadores de aminas, etc.”, afirmou Jean Paul Rodrigues, engenheiro de vendas da francesa Baulé
diFusÃo
MeLHorias tecnoLÓGicas
investiMentos
“Nossas atividades tecnológicas têm se difundido bastante nos países emergentes”, afirmou Alessia Ercolini, do departamento comercial da italiana Techno Pu.Ma. “Esses países têm a vantagem de baixar os custos das máquinas (redução do consumo de energia e dos resíduos), aumentar a produtividade e tornar a manutenção mais fácil”, afirmou. Segundo ela, os transformadores desse tipo caracterizam-se por flexibilizar os sistemas de forma a encurtar o período de amortização do investimento, assim como por aumentar a qualidade do produto final e a confiabilidade do processo de produção.
ParÂMetros Produtivos
Equipamentos que seguem conceitos modernos permitem atingir patamares diferenciados de produção. “Sistemas de
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Segundo Alessia, da Techno Pu.Ma., o desenvolvimento tecnológico motiva os clientes de pequeno porte a adquirirem equipamentos modulares, que num primeiro momento consistem em sistemas básicos, simples e baratos, mas que com o tempo podem ser facilmente atualizados, acrescentando acessórios importantes. “Observamos com grande interesse o crescimento tecnológico de nossos clientes, que buscam máquinas projetadas para durar bastante tempo”, afirmou. Para Pelizzari, a compra de novos equipamentos é uma aposta que pode dar muito certo. “Conheço clientes que pagaram o equipamento com um ano de produção”, disse. “Os investimentos em equipamentos e acessórios se pagam em função do planejamento de cada empresa”, disse Costa, da Hennecke. “Dependendo da produção do cliente, o investimento pode se pagar em curto espaço de tempo. Mas ainda mais importante é o cliente comprar máquinas que possam se adaptar às novas
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Solução em Aplicação de Poliuretano
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necessidades”, disse Marcos Franco, engenheiro de aplicações da Lubrisystem (Caieiras, SP), fabricante de máquinas bicomponente para aplicação de resinas de PU, epóxi e silicone.
Produtos novos
“Novas aplicações de poliuretano são constantes”, afirmou Franco. Segundo Costa, da Hennecke, têm aparecido, em alguns mercados, novidades em tecnologias de fabricação que aliam menor consumo de energia e alta eficiência produtiva. “Os equipamentos desenvolvidos especificamente para fabricar determinados produtos atingem alta eficiência de fabricação e elevada qualidade final”, afirmou Costa. Dois exemplos de produtos novos são as banheiras de hidromassagem e os tubos para a indústria petroleira termoisolados.
Mercados em crescimento
Cada fabricante de equipamentos investe em mercados específicos, por isso o maior interesse em determinados mercados vai depender do perfil de cada fabricante. No caso da Techno Pu.Ma., os mercados mais interessantes são os de elastômeros e de refrigeração. “O mercado de elastômeros atrai pela necessidade de substituir cada vez mais a borracha por produtos com propriedades de maior rendimento”, afirmou Alessia. “Encontram-se peças de elastômeros de poliuretano em quase todos os mercados. As mais comuns são: rodas de patins, moldes para concreto, malhas para mineração, stiffeners, limitadores de curva para aplicações
marítimas, pigs para transporte de gás e petróleo, etc.”, disse Rodrigues, da Baulé. “No caso da refrigeração, existe uma tendência de buscar melhorar a eficiência de armazenagem e de transporte para a indústria alimentícia”, completou Alessia. Para Franco, da Lubrisystem, há também novidades na fabricação de ônibus, barcos e energia eólica.
Bizrice
EQUIPAMENTOS
Injetora de baixa pressão: controles automatizados
Tendências
“Para os próximos anos, o mercado brasileiro deve crescer e procurar tecnologias mais avançadas e produtivas”, disse Pelizzari. “Os mercados que demandam mais investimentos e compras de máquinas são os de painéis isolantes, de aplicações para a indústria automotiva, e de geladeiras domésticas e comerciais”. “O mercado de poliureia está em franco crescimento no país”, afirmou Ricardo do Valle, da Poliequip (São Paulo, SP). “As tendências de crescimento vêm também incentivando o desenvolvimento de novos fabricantes nacionais”, disse Franco, da Lubrisystem. “Um setor industrial com boas expectativas é o mercado de energia eólica marinha”, apostou Rodrigues, da Baule. “Nós vemos grande crescimento na indústria automotiva do mercado chinês”, disse Massimo Ceoldo, diretor da italiana PU Mix.
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MAQUINÁRIO
Maior máquina de LFI no mundo permite produzir partes de até 11 m2 A norte-americana Romeo RIM se destaca agora por ter em seu parque industrial a maior máquina de injeção de fibras longas (LFI) do mundo. A
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esando 400 toneladas, a maior máquina do mundo para fabricação de peças em LFI (Long Fiber Injection ou Injeção de Fibras Longas) é a grande atração da Romeo RiM, de Detroit. Com um sistema totalmente automático, a máquina, que tem duas prensas de 3,7 x 3,7 m, garante a consistência da produção de componentes pela empresa, normalmente direcionados à indústria automotiva. Não é a primeira vez que a empresa se destaca em termos de novas tecnologias: a Romeo RIM foi a primeira companhia norte-americana do setor a instalar um sistema de LFI para produção em série.
EQUIPAMENTO
O projeto e instalação da máquina foram resultado de um esforço colaborativo entre a Romeo Rim, a fornecedora de materiais Bayer MaterialScience e a fabricante de equipamentos KraussMaffei. Para garantir que a linha de produção em LFI atingisse os requisitos e parâmetros de operação da Romeo RIM, especialistas de todas as companhias frequentemente encontravam representantes do moldador durante a fase de desenvolvimento. A KraussMaffei, inventora do LFI, projetou e fabricou a prensa, servindo como contratante geral para o projeto.
PROCESSO
A LFI ou Injeção de Fibras Longas é um processo que já provou sua utilidade na produção de peças ou partes resistentes e extremamente leves para vários mercados (especialmente o automotivo). O processo tem várias vantagens, como por exemplo a possibilidade de usar rovings de fibra de vidro de baixo custo ao invés de
Romeo Observer
máquina produz peças a partir de maio de 2011
A maior máquina de LFI do mundo
mantas e a capacidade de usar tanto poliuretano sólido como espumoso na sua formulação. Durante o processo, as fibras longas são injetadas junto com a resina de poliuretano em um processo de uma única fase.
REFORÇOS
A fibra de vidro é abastecida por uma máquina cortadora anexada ao equipamento injetor e mais especialmente ao cabeçote, controlado por um robô. O processo consiste na aplicação das fibras e da resina de PU num molde aberto e na moldagem posterior da peça. O resultado são peças sprayadas com superfície Classe A, indicadas também para mercados como o de agricultura, construção civil, ônibus e caminhões, por exemplo. Com esse processo, as empresas que usam aço, alumínio ou peças formadas por SMC (Sheet Moulding Compound) têm à disposição outro processo, competitivo, vantajoso e barato de fabricar os mesmos tipos de peças.
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CONSTRUÇÃO CIVIL
Fischer desenvolve Casa Modular com PU ecológico aprovado pela Caixa Casa Modular: simplicidade e eficiência
Sistema construtivo inovador desenvolvido nos últimos 4 anos (2,5 anos no caso da formulação da espuma de poliuretano), a Casa Modular Fischer, com parceria da Purcom, promete atrair a atenção de construtoras e interessados em busca de uma solução de rápida
A
execução, segura e barata, para habitações para famílias de baixa renda
metalúrgica Irmãos Fischer (Brusque, SC), a casa de sistemas Purcom (Barueri, SP) e outras empresas do ramo do aço uniram esforços e, após um périplo de mais de 2,5 anos, lançaram no mercado, no segundo semestre deste ano, uma interessante novidade para o mercado de construção civil: a Casa Modular Fischer.
A CASA
Composta de painéis modulares e perfis fabricados com chapas de aço galvalume com núcleo de espuma rígida de poliuretano, a Casa Modular é o resultado de um projeto de 4 anos da Fischer, interessada em apresentar uma solução de alta qualidade e baixo custo para fazer frente ao déficit habitacional no país, estimado em mais de 8 milhões de residências. O piso da edificação é de concreto armado, normalmente em fundação radier, as chapas dos painéis e dos perfis são de aço galvalume e o núcleo de espuma rígida de PU responde pelo isolamento térmico e acústico da habitação, além de contribuir com a função estrutural. Segundo Norival Fischer, diretor industrial da Fischer, o produto da empresa é uma adaptação às condições nacionais do que ele viu no exterior. A Casa Modular é patenteada no Brasil.
MATERIAIS
A utilização do aço galvalume, chapa metálica com baixíssima oxidação, é fundamental no projeto da Casa Modular, explicou Fischer. “Considerando as variadas intempéries que
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ocorrem em todo o território nacional, com temperaturas que vão de 9º C negativos, no Sul, a 45º C positivos, no Norte, a escolha dos materiais foi fundamental para o excelente desempenho do sistema”, disse Fischer. “O aço galvalume, que começou a ser produzido no país há poucos anos, é o material ideal para a nossa casa”. No projeto da Casa Modular, o galvalume é utilizado na chapa dos painéis, perfis da cobertura, telhas e todas as chapas de aço da casa. Identificado o material, restava à Fischer escolher o material interno, que deveria proporcionar excelente isolamento térmico e acústico, ter função estrutural e ser de preferência ecologicamente amigável. Foi quando entrou o poliuretano.
POLIURETANO
“A Fischer tinha toda a concepção da casa, sendo modular (tipo painéis), e ela sabia que iria precisar de material de preenchimento dos painéis que atendesse as suas necessidades”, lembrou Giuseppe Santanchè, diretor comercial da Purcom. “Oferecemos o poliuretano, que tem diversos pontos a seu favor, como isolamento térmico e acústico, e a Fischer aceitou. Mas havia alguns problemas a solucionar”. Primeiro, o poliuretano pega fogo. Como aprová-lo em processos de certificação para o Minha Casa, Minha Vida? Pensou-se em usar uma variante do poliuretano, a espuma de poliisocianurato (PIR), que é naturalmente resistente ao fogo. “Mas o PIR é fabricado apenas em processo contínuo, e a Fischer havia optado pelo processo descontínuo para fabricar os painéis”, lembrou Santanchè.
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CONSTRUÇÃO CIVIL FOGO
Como todo técnico sabe, o poliuretano é um material inflamável. Mas, segundo Santanchè, isso nunca foi um impedimento ao seu uso em edificações. Tendo desenvolvido uma espuma especial para a Casa Modular utilizando o agente expansor Ecomate, a empresa submeteu o resultado a testes no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnologias) (São Paulo, SP). O resultado foi decepcionante. “O material não passou pelo primeiro teste, queimou todo”, lembrou. “Era necessário criar uma formulação resistente ao fogo”, explicou. Foi necessário investir em novas formulações com acompanhamento de técnicos da norte-americana Foam Supplies (empresa detentora da patente do Ecomate, quimicamente formiato de metila) para desenvolver novas espumas, resistentes ao fogo. Após muito trabalho, o material foi submetido aos testes e passou em ensaios de ângulo, dos painéis e do núcleo. “O PU precisou passar por esses ensaios, em especial o de núcleo, dentre outros motivos por revestir os conduítes da habitação, que passam no meio dos painéis-sanduíche de galvalume”, explicou.
CAIXA
Após uma extensa e muito exigente bateria de ensaios, a Casa Modular com núcleo de poliuretano foi aprovada como opção construtiva para projetos financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica e do governo federal. “A casa já era comercializada, seja para moradias de fazenda, de campo, etc. Mas a aprovação no programa do governo abriu para nós uma série de outras portas”, recordou Fischer, da empresa de mesmo nome. Tão logo as empresas alcançaram essa conquista, começaram a divulgar o produto em jornais, revistas e até mesmo televisão.
ECOLOGIA
Enquanto era desenvolvida, ocorreu à Fischer exigir que o material de núcleo da Casa Modular fosse ecologicamente correto, em parte pelos ganhos ambientais mas também como uma eficaz ferramenta de marketing. A espuma da Purcom caiu como uma luva nessa necessidade por utilizar formiato de metila, o Ecomate, como agente expansor. O Ecomate permite expandir a espuma sem gerar gases que destroem a camada de ozônio e sem gerar efeito estufa. Mas o Ecomate da Casa Modular não é de linha. “A formulação de Ecomate que é usada na Casa Modular é especial e por enquanto restrita para ser vendida à Fischer”, afirmou Santanchè.
PROPRIEDADES
Para alcançar as desejadas propriedades de isolamento
Casa Modular: construção de 2 a 4 dias
acústico e térmico, a espuma de PU para a Casa Modular precisa ter uma densidade média de 45 kg/m3. “Nós podemos fazer os painéis com espuma de densidade 40 kg/ m 3, mas a Fischer optou por uma densidade levemente superior”, explicou Santanchè, da Purcom. Chegou-se ao patamar desejado pela necessidade de compatibilizar a resistência ao transporte, ao empilhamento, ao manuseio e à compressão, dentre algumas das propriedades desejadas para os painéis e consequentemente para as espumas.
VENDAS
Imediatamente antes de ser aprovada pelo Minha Casa, Minha Vida, a Casa Modular Fischer já havia sido vendida para mais de 300 interessados, sempre utilizando Ecomate como o agente expansor da espuma de PU. Para o futuro, as perspectivas são bem animadoras. “Nossa escala de produção é de uma casa a cada 38 minutos e vemos o interesse aumentando continuamente”, disse Fischer. Note-se que, como o próprio nome diz, a Casa Modular, cujas versões vão de 39,41m² a 69,50m2, é um produto modular, ou seja pode ser adaptada para outros projetos habitacionais ou demais edificações. Já para a Purcom, a casa, além de ter se tornando um projeto bastante lucrativo, virou uma vitrine para os trabalhos da casa de sistema. Um exemplo foi o recente convite, pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e pelo UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), para que a Purcom e seus clientes mostrassem o case da Casa Modular Fischer para empresas do Sudeste Asiático, em evento ocorrido em Bangcoc, Tailândia.
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SUSTENTABILIDADE
Green Building Council
Green Building mostra diversas soluções em construção civil Evento orientado para apresentar soluções sustentáveis para edificações, o Green Building, ocorrido em São Paulo, SP, mostrou o poliuretano sob diversas formas, privilegiando a economia de energia Green Building: soluções em sistemas de projeto e novos materiais
BASF
Bayer MaterialScience
BASF
CasaE: sustentabilidade e economia
A BASF (São Paulo, SP) mostrou a CasaE, primeira casa de eficiência energética no país, que está sendo construída utilizando produtos e técnicas construtivas mais sustentáveis. A iniciativa é a nona no mundo (a empresa tem casas sustentáveis em outros oito países) e se destaca por soluções em economia de água, energia e emissão de gás carbônico. Painéis de placas de poliestireno expandido formam o principal sistema construtivo, espumas especiais garantem conforto acústico e térmico, poliuretanos entram na construção para redução do consumo de energia assim como para construção de pisos drenantes, e diversos outros sistemas vão na mesma direção.
BAYER MATERIALSCIENCE
A Bayer MaterialScience (São Paulo, SP) apresentou seu programa EcoCommercial Building, uma rede de parceiros integrada para oferecer ao mercado soluções inovadoras e eficientes na construção de edifícios sustentáveis. Em palestra durante o evento, Fernando Resende, gerente responsável pelo programa no Brasil, apresentou o case do centro de inovação e edifício administrativo da empresa na Índia, que tem emissão zero de gás carbônico e consome 70% menos energia que um edifício convencional, produzindo também 30% mais energia
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EcoCommercial Building: baixo consumo de energia
do que utiliza, gerando no primeiro ano de funcionamento (2011) 72 mil Kwh, para um consumo de cerca de 64 mil Kwh no período. A edificação faz uso de perfis inovadores em poliuretano e composites de fibra de vidro. Este ano, a empresa inicia a construção do quinto edifício do programa no mundo, no bairro do Socorro (São Paulo, SP). A construção usará, dentre outras tecnologias, placas translúcidas de policarbonato para aproveitamento de luz natural, isolamento térmico de fachadas e coberturas com poliuretano, revestimentos, adesivos e selantes com baixa emissão de VOCs, etc.
DOW BRASIL
A Dow Brasil (São Paulo, SP) apresentou sua tecnologia Telhado Frio de revestimentos para telhados com revestimentos elastoméricos que formam membranas elásticas e reflexivas. Essas membranas protegem as coberturas das edificações contra o desgaste natural, impermeabilizam e melhoram a eficiência energética. Essa tecnologia proporciona alto desempenho em reflexão, durabilidade, resistência ao acúmulo de sujeira e à proliferação de bactérias e fungos. O telhado frio atende às normas ABNT:NBR 13321 e ASTM E1980. Os telhados frios são à base do Eco Telhado Branco, lançamento de 2011 pela Hydronorth (Cambé, PR).
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COMPOSITES
Bayer MaterialScience
Poliuretano: matéria-prima para múltiplas aplicações Os composites de poliuretano são amplamente usados na indústria automotiva e tendem a ganhar espaço nos mercados de banheiras e perfis pultrudados. No Brasil, por enquanto o seu uso é limitado mas tende a aumentar. Confira Perfis pultrudados com poliuretano
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s composites, materiais com dois ou mais componentes, uma matriz e diversos tipos de reforços, crescem a olhos vistos em diversos mercados de alto rendimento, devido a suas propriedades de resistência e leveza, principalmente. Os composites de poliuretano não escapam dessa tendência, ocupando lugar de destaque na indústria automotiva, principalmente. Mas, além de em ônibus e outros veículos, os composites começam a aparecer em outras aplicações.
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INDÚSTRIA AUTOMOTIVA “Os composites surgem, em primeiro lugar, em peças e aplicações produzidas por RRIM (Reinforced Reaction Injection Molding)”, disse André Borba, gerente de poliuretanos para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). Salientando que há também aplicações em que o PU aparece reforçado com manta, Borba indica o seu uso também com núcleos honeycomb (mantas impregnadas com estruturas de papel). “Nessas aplicações, o PU é aplicado por spray direto nos materiais em honeycomb para peças que por enquanto são muito utilizadas na Alemanha, por Banheira em composites de PU: novidade
exemplo, em carros top de linha, para pisos de porta-malas e outras superfícies”, completou. No Brasil, por enquanto os pisos são feitos com feltros impregnados com resinas fenólicas. “Para acabamento em painéis e carros (laterais de porta), o poliuretano oferece alongamento, tração e resistência à abrasão”, afirmou Sérgio Alves, representante técnico-comercial da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP).
ÔNIBUS, TRATORES E OUTRAS APLICAÇÕES Headliners de ônibus e caminhões também fazem amplo uso de composites de PU. “Nesses casos, o poliuretano entra conjugado com tecidos de fibra de vidro”, explicou Borba, da Bayer MaterialScience. Outras aplicações em ônibus e tratores são: peças externas para produção de baixa a média escala. Banheiras de hidromassagem começam também a ser fabricadas com composites de poliuretano. “Temos no Brasil um fabricante desse tipo de peça, que usa nossa tecnologia Multitec”, mostrou Borba. Perfis pultrudados (processo que consiste na impregnação por resina de fibras contínuas de reforço que passam por matrizes de diversos perfis) também são muito utilizados no exterior. “Na área de composites, ainda são esperados muitos avanços com o poliuretano”, disse Alves. ”Os composites de poliuretano conseguem em algumas aplicações substituir, com vantagens, metais e outras resinas como epóxi e poliéster”, completou Borba.
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ISOLAMENTO TÉRMICO
Crescimento atrelado a grandes obras
Câmara frigorìficas: mercado crescente
Grande potencial de mercado, grandes obras, diversas vantagens construtivas e isolantes em relação às soluções tradicionais do mercado. O mercado de isolamento térmico com poliuretano ainda tem um longo caminho a trilhar. Confira alguns dos principais desafios Dânica
enfrentados pelos maiores transformadores de painéis isolantes com PU
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Brasil é, por uma longa série de motivos, um mercado ideal para o uso de poliuretano como isolamento térmico em construções dos mais variados tipos. As condições climáticas, que variam drasticamente do sul ao norte do país, são o principal desses motivos. Seja no frio congelante do sul, no semi-árido escaldante do nordeste ou no tropical úmido do norte, isolar termicamente as construções ajuda, num primeiro momento, a aumentar o conforto da construção, mantendo o frio ou o calor do lado de fora. Mas não só isso. Diminuindo a energia necessária para manter o ambiente aconchegante, o poliuretano ajuda a economizar e a tornar a construção mais sustentável. Não é por outra razão que, nos diversos programas de construções ecologicamente corretas surgidos nos últimos anos e defendidos com unhas e dentes por algumas das mais importantes empresas químicas do mercado, o poliuretano ocupa um lugar especial: não existe melhor isolante térmico dentre todos os materiais disponíveis no mercado.
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cOnstRUÇÕes
Acontece que, como a sabedoria popular diz, não há nada mais difícil de mudar que um hábito. E o hábito predominante no Brasil é não fazer nada para melhorar o isolamento térmico de qualquer construção. “O conceito de isolamento térmico em construção civil ainda é incipiente no Brasil, considerando o vasto potencial de aplicação nesta área”, disse Amadeu Goulart, engenheiro industrial corporativo da Dânica (Joinville, SC). “Isso acontece dessa forma porque a visão de que o fechamento/cobertura termoisolante resulta em um ambiente mais confortável termicamente (com a economia de energia atrelada ao isolamento), ainda não é de todo reconhecida”, completou. A tarefa dos fabricantes de painéis deve ser, é claro, derrubar essa barreira. “O mercado de construção civil é muito importante para nossa empresa, em especial para quantidade de obras nesse segmento e pela grande contribuição que nossos produtos podem agregar aos projetos”, afirmou
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ISOLAMENTO TÉRMICO Dânica
Silvana Cunha, gerente de desenvolvimento de mercado da MBP Isoblock (Barra do Piraí, RJ). “Produtos com poliuretano reduzem os prazos de execução, promovem limpeza, agilidade e principalmente ganho com conforto térmico”, conluiu
aPLicaÇÕes
Rompida essa barreira, o mercado para os painéis termicamente isolantes em poliuretano é enorme. “Os principais mercados para o poliuretano como isolante térmico são frigoríficos, indústrias em geral e grande comércio”, afirmou Silvana. “Mas é preciso admitir que as necessidades estão aumentando devido ao elevado desempenho das soluções em termos de isolamento térmico, pela modularidade com fáceis adequações a eventuais mudanças de projeto durante a execução da obra, assim como pela necessidade de limpeza e de agilidade na obra”, explicou. Segundo Silvana, as mudanças qualitativas estão aumentando gradativamente por meio do conhecimento dos arquitetos e construtoras, fazendo com que os projetos já sejam feitos de acordo com o produto. “A Dânica conta com sete divisões de negócios, e todas fazem uso de soluções de isolamento térmico. Essas divisões incluem salas limpas, naval e offshore, além das tradicionais, de frigoríficos industriais e comerciais e de construção civil, seja residencial quanto varejo”, disse Goulart, da Dânica. “Os destaques vão, porém para câmaras frigoríficas, salas limpas e painéis termoisolantes para cobertura e fechamento, além de interiores para o setor naval”.
Câmaras frigoríficas: mercado em expansão
PROcessamentO
Dois métodos principais de processamento são utilizados para fabricar painéis termoisolantes de poliuretano. O primeiro, mais utilizado e que requer menor ênfase em equipamentos e tecnologia, é o processo descontínuo. O segundo, mais automatizado e de muito maior rendimento, é o processo contínuo. No caso do processo descontínuo, ele consiste na perfilação, montagem e injeção da espuma de PU. Já o processo contínuo envolve também na perfilação, economizando a fase de montagem e indo direto para a injeção e distribuição uniforme do poliuretano sob a chapa utilizada. “O processo contínuo é um grande destaque no atendimento às demandas de mercado, pois proporciona elevado volume de produção”, disse Goulart. “Mas o processo descontínuo é também muito importante quando é necessário atender a certas especificidades de produto ou determinações de projeto”. Em tecnologia de espuma, os processos proporcionam espumas similares mecânica e termicamente.
tiPOs
Em linhas gerais, o poliuretano entra em painéis como material de núcleo. As chapas em que ele é colado variam bastante. E os métodos de construção também. “O núcleo isolante pode ser tanto de PUR (poliuretano) como de PIR (poliisocianurato), com densidade de núcleo de 38 a 42 kg/m3, espessuras de 30 a 200 mm apenas de isolante térmico e chapa de aço pré-pintado”, disse Silvana, da MBP. “O revestimento pode ou não ser metálico”, afirmou Goulart. Já o acabamento superficial da chapa pode ser liso, frisado, corrugado/nervurado ou com micro-rib. Os painéis de forma geral podem usar poliuretano, mas outros materiais também fazem parte do leque de escolhas para o cliente final, e eles incluem EPS (isopor) e lã de rocha. Dânica
eXPansÃO
Nos últimos anos, têm ocorrido importantes mudanças com respeito aos agentes de expansão utilizados na fabricação de painéis em espuma rígida de poliuretano. Alguns transformadores, na verdade a maioria, utilizam o HCFC-141b como agente padrão, mas começam a ocorrer mudanças com alguns players importantes. “Estamos iniciando um projeto de eliminação dos HCFCs na linha descontínua de produção. No caso das linhas contínuas, recentemente começamos a operá-las com tecnologia à base de hidrocarbonetos (N-pentano), que atendem os Protocolos de Montreal e Kioto”, disse Goulart, da Dânica.
FORneceDORes
Isolamento com poliuretano: vantagens econômicas
Os fabricantes de painéis, seja por via contínua ou descontínua, compram suas matérias-primas de diversos fornecedores. Por que um e não outro? “De certa forma, existe um equilíbrio em performance dos sistemas de po-
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3rd POLYURETHANE INDUSTRY EXHIBITION
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liuretano disponíveis no mercado”, admitiu Goulart. “O que nos faz optar por este e não por aquele fornecedor é uma relação custo-benefício, na qual também entraram critérios como assistência técnica, know-how e soluções logísticas interessantes”. Mas surgem também novidades em matérias-primas. “As novidades aparecem com frequência, em especial em termos de novos detalhes para junção do PU com as chapas, e, com o auxílio dos arquitetos e construtoras, surgem novos detalhes a cada dia”, disse Silvana. “Obviamente surgem evoluções, que são bem dinâmicas, consistindo em processos de melhorias contínuas, seja em termos de sistemas PUR/PIR, automação de equipamentos ou conceitos de novos produtos e/ou aplicações”, concordou Goulart.
Resistência à chama
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ISOLAMENTO TÉRMICO
Construção de câmaras frigoríficas: grandes economias
Um tipo de painel vem tendo destaque especial nos últimos anos. Esse painel é feito em PIR, material naturalmente resistente ao fogo. “O poliuretano, e em especial o poliisocianurato (PIR), tem desempenhado um papel importante na participação de mercado de nossa, especialmente 205x135_Poliuretano:Layout 1 reação 17.07.2012 Seite considerando o quesito ao fogo”, 8:44 disse Uhr Goulart. A 1
comparação se dá em especial com o EPS (isopor). “O mercado vem reagindo de maneira receptiva a esses materiais”. “Aos poucos percebemos uma procura, por parte de alguns segmentos, pelo PIR, em projetos em que existe uma maior preocupação com segurança ao fogo”, confirmou Silvana, da MBP Isoblock.
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REFRIGERAÇÃO
Novas normas, aditivos e tecnologias melhoram desempenho das espumas Tecnologias de processo, aditivos especiais e a adoção de normas específicas vêm
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mais padronizada e eficiente. Veja o que vem surgindo nesse sentido
fabricação de aplicações com espuma rígida de poliuretano para fins de isolamento térmico está mudando. Novas normas, aditivos e tecnologias de processamento começam, pouco a pouco, a ser usadas ou tomadas como referência e tendem a mudar o mercado para melhor, com produtos de melhor potencial isolante e ainda mais competitivos entre si.
ISOLAMENTO
Os agentes expansores da espuma de PU são o componente da formulação de maior importância no quesito isolamento térmico. Isso porque, embora no quesito isolamento entrem fatores como condutividade por convecção, radiação e da estrutura polimérica, é a condutividade do agente a mais relevante em termos gerais. “A condutividade por convecção é muito pequena e aquela por radiação depende muito das células internas. Por sua vez, a condutividade do agente expansor responde por mais de 90% do fator K total da espuma”, disse Rodnei Abe, gerente técnico e comercial para a divisão de sistemas formulados da Dow Brasil (São Paulo, SP). O fator K é um dos fatores a levar em conta no que diz respeito a isolamento térmico de aplicações diversas.
NOVAS NORMAS
A busca por um ótimo fator de isolamento e um baixo potencial de flamabilidade sempre acompanharam o mercado de painéis e outras aplicações para espuma rígida de PU e PIR. Por motivos óbvios: o fator de isolamento torna os painéis e outras aplicações mais ou menos eficiente e a flamabilidade pode comprometer seu uso em ambientes fechados que, em caso de incêndio, podem causar danos fatais. Apesar disso, tem sido só nos últimos anos, em virtude de cobranças de ordem de segurança e eficiência energética, que essa busca por eficiência e segurança vem dando origem a produtos de padronização mais estrita.
Dânica
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fazendo com que a fabricação de aplicações com espuma rígida de PU se torne ainda
MATÉRIAS-PRIMAS
Para fabricação de espumas rígidas, normalmente entram na formulação polióis que em sua maioria são de base óxido de propileno/etileno ou de base sacarose, enquanto os catalisadores são basicamente amínicos. “Os isocianatos são, em sua quase totalidade, de MDI polimérico (PMDI), produzidos localmente mas que, em função da escala necessária, são também importados”, afirmou Arlindo Mendonça da Silva Filho, representante técnico de vendas sênior da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). Entram também nas formulações aditivos importantes como estabilizantes, agentes expansores e agentes anti-chama.
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Fabricação pelo método contínuo: elevados índices de produtividade
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com uma folha de alumínio em que na parte interna é aplicado vácuo”, mostrou Abe, segundo o qual essa tecnologia promove uma melhoria da eficiência do isolamento de aproximadamente 5 vezes em relação à espuma convencional. “Estamos também trabalhando em nanotecnologia para melhorar os níveis de isolamento térmico em espumas de PU”, completou.
NORMAS
Baús frigoríficos: aplicação em crescimento
VARIEDADES
Dado que o fator K dos agentes de expansão é o mais importante na contagem geral, os patamares de isolamento da espuma têm dependido, nos últimos anos, do tipo e variedade deles. “Os produtos à base de espuma com CFCs (clorofluorcarbonos), produtos proibidos já há alguns anos por seu impacto na camada de ozônio, possuíam um fator K em torno de 17 ou 18 mW/mK. Já a segunda geração de agentes, ainda em uso (que correspondem aos HCFCs), chegam de 18 a 20 mW/mK, um pouco pior”, disse Menconça, da BASF. Uma outra variedade de agentes expansores, ainda mais usada, em especial em grandes linhas de produção contínua, qual seja, os pentanos, tendem a ter um fator K por volta de 20 a 22 mW/mK. “No cômputo geral, as espumas rígidas de poliuretano apresentam um fator K que em média se localiza entre 17 a 25 mW/mK”, disse Abe.
DENSIDADES
As densidades também são muito importantes ao se definir o potencial isolante de painéis e aplicações similares. “A densidade é um fator que também influencia no valor do fator K”, afirmou Abe, da Dow Brasil. No caso, segundo ele, os patamares ótimos para o fator K estariam numa densidade na faixa de 30 a 50 kg/ m3. “Para refrigeração em geral, as densidades moldadas giram em torno de 32 a 35 g/L, enquanto para construção de painéis de câmaras frigoríficas ou telhas com isolamento PU elas variam de 36 a 42 g/L, a depender da aplicação e da tecnologia”, disse Mendonça. Devem também ser levadas em conta características de processo, a resistência à compressão da espuma, o modelo das peças, etc.
CUSTOS
Os custos são extremamente importantes para os transformadores, principalmente em função da concorrência. “Os fabricantes de painéis contínuos ou descontínuos sempre buscam a redução das densidades no intuito de reduzir os custos de produção”, disse Mendonça. “Mas existem limites a isso, dado que não pode haver comprometimento da estabilidade dimensional da espuma”. Com esse intuito, têm surgido nos últimos anos tecnologias de processamento de grande atrativo. “Uma tecnologia atualmente utilizada na Europa, Ásia e Estados Unidos são os painéis V.I.P. (Vacuum Insulated Panels), que apresentam uma espuma de poliuretano ou de base sílica selada
A adoção de normas técnicas tem assumido aos poucos uma relevância bem maior entre fabricantes de matérias-primas e transformadores. E essas normas têm mudado. “No Brasil, há alguns anos, a única norma de flamabilidade relativa às espumas rígidas de poliuretano era a NBR 7358, classificadora de espumas nas classes R1, R2, R3 e NR”, afirmou Abe. Embora essa norma esteja vigente até hoje, outra que assume cada vez mais importância é a NBR 15366, de junho de 2006, para painéis industrializados com espumas rígidas de PU ou PIR. “Essa norma é dividida em três partes, uma delas exclusivamente voltada para o desempenho ao fogo dos painéis”, explicou. Em termos de resistência à chama, o teste de SBI (Single Burning Item), baseado na norma EN 13823, é bastante usado, classificando as espumas em ordem de rigor de PN1 a PN4, para resultados em grau de espalhamento de chama, calor total gerado, taxa de crescimento do fogo, taxa de aumento de fumaça e gotejamento. “Na Europa, esse teste classifica os painéis em Euroclasses que variam de A a F. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) já está capacitado a realizar esse teste”, acrescentou Abe. O SBI faz parte da Instrução Técnica IT-10, do Corpo de Bombeiros, para construção de edificações, e outra normas que está se difundindo é a FM (Factory Mutual) 4880, só realizado nos laboratórios dessa empresa.
CONTROLE DE ENERGIA
Mas as normas também versam sobre patamares energéticos. “As novas tecnologias vão aos poucos restringindo o uso de equipamentos com consumo fora do padrão”, disse Mendonça, que cita a classificação Procel para aparelhos consumidores de energia. Os patamares da Procel vão de A a E, sendo A o mais eficiente e E o menos eficiente. “Na Europa, as classificações vão além da A, passando por A+, A++ e por último A+++, a mais eficiente de todas”, completou.
NOVOS ADITIVOS
Além de novas tecnologias em termos de agentes de expansão, o mercado vem convivendo também com novidades em aditivos. “Uma matéria-prima que ajuda muito é o estabilizante ou silicone, que permite uma melhor compatibilização entre o agente e as matérias-primas do poliol formulado”, afirmou Mendonça. Outra tendência ainda, ele cita, é em termos de co-agentes de expansão, ou seja, a combinação de tecnologias de várias agentes expansores, para atribuição de características melhoradas. “Todas essas tecnologias, é claro, visam um ainda maior crescimento do mercado de espumas rígidas, que no Brasil alcança 90 mil toneladas, com a linha branca consumindo 60% do valor”, mostrou Abe, segundo o qual no mercado de PU como um todo elas respondem por cerca de 21% do mercado.
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CALÇADOS
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Fortes progressos em processo e propriedades dos componentes Tecnologias para calçados: evolução
A fabricação de componentes em poliuretano termofixo e termoplástico para calçados vem passando por uma forte tendência a uma maior mecanização e automatização, de forma a melhorar a competitividade da indústria nacional contra produtos vindos do exterior
PROCESSOS
“Os processos têm evoluído muito, principalmente em automação. Já existem muitas fábricas com processos semelhantes aos da indústria automobilística, com robôs para aplicação de desmoldantes e para asperagem de cabedais, assim como linhas automáticas que transportam os cabedais e máquinas com potenciais de produção cada vez maiores”, afirmou Rudnei Assis, representante técnico-comercial da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). “Existem também sistemas com temperaturas de processo cada vez menores, o que proporciona uma importante economia de energia no processamento do material”. “A maior estabilidade dos sistemas permite maior facilidade de processamento”, disse Carlos Vanzella, gerente técnico da Arteflex (Novo Hamburgo, RS). “Além disso, os sistemas atualmente possuem
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reações mais rápidas, o que aumenta a produtividade. Mas a geração de resíduos ainda é alta”.
PRODUTIVIDADE
“Os processos de injeção do PU evoluem constantemente. Ultimamente, esta evolução tem ocorrido na diminuição do tempo de moldagem dos solados, aumentando a produtividade”, disse Alexandre Maria Birolim, gerente técnico de Femininos: detalhes usam alta aplicação da Coim Brasil tecnologia (Vinhedo, SP). “Os processos de fabricação de peças em poliuretano para o mercado calçadista em relação à produtividade tem evoluído consideravelmente. Os novos sistemas oferecem melhor desmoldagem e com melhor acabamento, reduzindo perdas e otimização a produção, disse André Fernandes, representante técnico-comercial de poliuretanos da Dow Brasil (São Paulo, SP). Vogue.de
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ão é segredo para ninguém que, nos últimos anos, e ajudada em grande parte pela taxa favorável de câmbio, a China avançou fortemente na venda de componentes plásticos para calçados no Brasil, criando uma situação de concorrência acirrada com fabricantes nacionais desses componentes. Para fazer frente a essa forte concorrência, os transformadores de poliuretano não ficaram parados: aumentam os investimentos em produtos diferenciados e, ainda mais importante, em processos mecanizados cada vez mais automatizados.
ADITIVOS Na fabricação de peças em poliuretano termoplástico (TPU), a aditivação é muito importante. “Novos aditivos
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CALÇADOS NOVIDADES Mudanças ocorrem também em termos de poliuretano termofixo. “A todo momento surgem novas matérias-primas que conferem diferentes propriedades aos poliuretanos”, disse Assis, da BASF. “A leveza é uma dessas características de destaque porque ela torna o PU um dos materiais mais indicados quando o assunto é baixo peso e conforto”, completou ele, segundo o qual uma propriedade sempre ressaltada – a perfeição de cópia – é um atributo do material para cuja melhoria não existe uma demanda específica. “Em propriedades, a melhoria da abrasão é conseguida com leveza, dado que quanto mais leve for o componente mais ele manterá as propriedades de abrasão desejadas”.
BASES QUÍMICAS O poliuretano para calçados pode ser de base poliéter ou poliéster. Cada uma delas tem suas propriedades, que vêm sendo melhoradas continuamente. “Os sistemas de PU base poliéster, por sua própria natureza, possuem alta resistência mecânica se comparados a outros produtos usados em solados”, afirmou Birolim, da Coim. “Os sistemas base poliéster possuem maior reatividade de cura final que os poliéteres, que necessitam de maior concentração de catalisadores para alcançar a mesma cura”, afirmou Fernandes, da Dow. “Um detalhe é que apesar do fato de que os poliésteres se dão melhor em flexão, abrasão, resistência a óleos e solventes, com a evolução das matérias-primas todos os sistemas melhoraram – e muito – suas características, mas salientando que tudo tem um custo, que acaba impactando no custo final”.
POLIÉTER
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Comparativamente, os sistemas poliéter são mais fáceis de processar. “Eles dispensam a necessidade de fundir os componentes em altas temperaturas, o que ocasiona economia de energia para o fabricante, consequentemente reduzindo o custo de produção”, disse ainda Fernandes. Um aspecto, contudo, dá o que pensar, pois se por um lado a resistência à hidrólise dos sistemas poliéteres é bem melhor do que a dos poliésteres (o que lhe dá maior durabilidade), por outro lado uma resistência menor faz com que o material degrade mais facilmente, e isso é positivo para quem busca materiais menos agressivos à natureza. “O PU poliéster degrada após 5 a 7 anos, enquanto há materiais que levam 300 Esportivos: uma grande variedade de componentes
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anos para desaparecerem por si mesmos. Isso faz com que ele seja um produto ecologicamente correto. Mesmo assim, existem aditivos anti-hidrólise que prolongam a vida dos solados poliéster, a fim de dar uma maior garantia ao solado”, afirmou Birolim. “O poliéter, como não Masculinos: hidrolisa, é atraente para mercados mercado tradicional como o casual masculino e palmilhas”, disse Assis. “Mas o fato é que, além de terem havido progressos na resistência à hidrólise dos sistemas poliésteres, por causa da tecnologia existem soluções adequadas tanto para éter quanto éster”, completou. “No segmento de palmilhas, o poliéter é dominante por ter características que agradam mais o consumidor final, além do fato de serem líquidos à temperatura ambiente, evitando dessa forma a necessidade de fusão e de aditivação antes de irem para as máquinas”, disse Assis. “O custo dos sistemas poliéter são bem inferiores que os base poliéster”, afirmou Fernandes.
Clariant
aparecem no mercado constantemente, melhorando a processabilidade e outras características do TPU”, afirmou Ricardo Araújo, pesquisador da FCC (Campo Bom, RS).
POLIÉSTER “Os sistemas base poliéster possuem maior reatividade de cura final que os poliéteres”, afirmou Fernandes, da Dow. “A boa resistência a óleos e solventes é característica dos sistemas base poliésteres”, disse Assis, da BASF. “O mercado de solados de PU é totalmente base poliéster, devido às propriedades físico-químicas do produto, embora existam nichos que o produto não atende, como por exemplo peças submetidas a temperaturas negativas ou ambientes de trabalho superiores a 70º C”, afirmou Birolim. “Mas o poliuretano poliéster atende uma grande faixa de uso requerida pelo mercado”. Um segmento no qual o poliéster também se destaca é o de calçados de segurança. “Esse segmento é importante no momento de crescimento que a economia brasileira atravessa”, comentou Birolim. “Há sistemas de PU base poliéster – e também base poliéter – que apresentam grande resistência à flexão, com menores densidades e durezas”, comentou Fernandes, salientando também a resistência à abrasão e o melhor acabamento. “Em geral, todo calçado de segurança no Brasil utiliza sistemas poliéster pelo receio de quebras na flexão, porém é interessante notar que os sistemas como um todo vêm evoluindo”, disse Vanzella, da Arteflex. “Já foram feitos testes com sistemas poliéter com bons resultados, mas a tendência é mesmo de permanecer o poliéster por questões de custo e apelo ecológico”, completou, destacando também a enorme evolução dos poliuretanos poliésteres.
DENSIDADES Leveza e, portanto, baixa densidade é um requisito amplamente exigido de sapatos dos mais variados tipos e mercados. “Qualquer revista e mídia especializada traz notícias diariamente sobre esses atributos, que não são mais uma simples tendência – são exigência em todos os segmentos”, disse Assis. Mas o crescimento do uso de
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CALÇADOS PU depende muito do segmento. “No casual, a moda influencia bastante; nos de segurança, o crescimento é maior; nos esportivos, os poliuretanos crescem pela versatilidade”, completou. “Quanto à resistência mecânica, o TPU é o elastômero termoplástico que apresenta maior resistência, sendo imbatível em propriedades que conferem durabilidade, como carga de ruptura, resistência ao rasgo, à abrasão e à flexão”, disse Araújo, da FCC. “Mas há sistemas PU bidensidade para calçados de segurança que possuem resistência à abrasão comparada à dos solados injetados com TPU”, ressaltou Birolim. “Em calçados de segurança, as normas não permitem muitas variações. Apesar disso, consegue-se pequenas redução em função da maior resistência do material”, afirmou Vanzella.
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TPUS “Em resistência química, os TPUs e os PUs em geral pertencem à categoria dos “taylor-made”, ou seja, suas propriedades químicas dependem muito da estrutura selecionada para cada produto”, comentou Araújo, destacando Poliuretano: calçados leves e resistentes
que, no caso de resistência à hidrólise, existem TPUs projetados para situações extremas. “O desenvolvimento contínuo da tecnologia em TPU levam a ciclos mais curtos de injeção, janelas mais amplas de temperatura e custos menores, aumentando a competitividade do material”, salientou Araújo.
TENDÊNCIAS
“É difícil de afirmar se as tendências são para aumento ou redução do uso de poliuretano em calçados”, afirmou Fernandes, da Dow. “O aumento do uso de materiais de custo e qualidade menores também complicam o panorama. Mas podemos dizer que o PU continuará mantendo uma grande fatia do mercado de calçados mesmo com os custos ainda um pouco maiores”, completou. “O poliuretano continuará sendo uma excelente opção para a indústria calçadista pelo conforto proporcionado, pois as pessoas querem cada vez mais usar calçados confortáveis, leves e resistentes”, afirmou Assis. “O principal motivo do aumento do uso de TPUs no mercado calçadista é a exigência por produtos de melhor qualidade”, comentou Araújo. “Tendências como leveza, flexibilidade e durabilidade indicam o poliuretano em diversos nichos, a durabilidade mais aplicada ao mercado masculino (pois o homem normalmente não consome mais do que dois ou três pares ao mesmo tempo)”, explicou Fernandes.
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COMEMORAÇÃO
O poliuretano faz 75 anos com ótimas perspectivas São três quartos de século desde que Otto Bayer criou pela primeira vez espuma de poliuretano. Hoje, o mercado continua em amplo crescimento e os produtos tornam-se cada vez mais sofisticados e especiais *
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Otto Bayer: pioneiro
a Alemanha, há exatos 75 anos, era criado o poliuretano. O responsável, o Dr. Otto Bayer, trabalhava à época na empresa química alemã Bayer (cuja razão social naquela época era I.G. Farben; o sobrenome Bayer não significava que Otto fosse parente dos fundadores da empresa). Bayer buscava uma forma de desenvolver fibras sintéticas (inventadas anos mais tarde e conhecidas como elastano ou lycra). Bayer era chefe do laboratório científico central da empresa, em Leverkusen, e espantou-se quando, ao misturar isocianatos com substâncias com hidroxilas, obteve como produto um material poroso e bem leve com aparência de queijo suíço. Bayer viu na hora o potencial do material e patenteou a descoberta em 13 de novembro de 1937 (Patente Imperial Alemã 728.981).
PESQUISAS
Após a patente, Otto Bayer e equipe desenvolveram intensas pesquisas para descobrir os potenciais usos do novo material. Descobriram que ele poderia ser usado como material estrutural na construção de aeronaves e navios, e como isolante térmico e acústico, dentre outros usos. O primeiro produto comercial, lançado em 1952, foi a espuma flexível elástica a partir de TDI (diisocianato de tolueno) e polióis poliéteres. O produto, com nome comercial Moltopren, foi aos poucos encontrando mais e mais aplicações.
ESPUMAS FLEXÍVEIS
Na época, os colchões e bancos de automóveis eram fabricados manualmente com materiais como molas revestidas com fibras naturais, como de côco ou sisal, crinas de cavalo, e outros, os quais, além de serem caros, permitiam baixa produtividade e não resultavam em produtos de qualidade homogênea. A espuma flexível entrou forte no mercado e, por causa de suas vantagens de fabricação e características de produto final, acabou destronando esses materiais. Hoje, a espuma flexível de PU continua sendo a mais popular aplicação do material.
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NOVOS PRODUTOS
Os poliuretanos termoplásticos, que iriam abrir toda uma nova gama de opções de aplicações, viriam a seguir, em 1955. Já em 1958, surgiram os revestimentos de PU, vendidos pela Bayer com as marcas Desmodur e Desmophen, que logo assumiram um lugar especial no mercado de revestimentos de reparo de alta performance para veículos, navios e aeronaves.
ESPUMAS RÍGIDAS
Em 1960, seria a vez das espumas rígidas de PU, naturalmente indicadas como isolante térmico. Transformadas em materiais de núcleo de painéis-sanduíche, as espumas rígidas de poliuretano passaram a ser usadas em câmaras frigoríficas e refrigeradores residenciais e comerciais em substituição à lã de vidro, material com menor potencial isolante e mais difícil de manusear em parques fabris (é úmida e pesada, por exemplo). Basta lembrar como eram as geladeiras antigamente, com portas e laterais espessas e pesadas. Hoje, o mercado de refrigeração e construção civil com espuma rígida é o segundo maior em termos de poliuretano, e vem passando, em todo o mundo, por uma fase de grande crescimento.
PROCESSAMENTO
Em 1968 foi lançado o sistema de produção por laminação contínua de espumas rígidas, que abriu todo um novo mercado de painéis isolantes como isolamento térmico eficiente para edifícios. Logo no ano anterior, a Bayer apresentou na feira K67 um automóvel com carroceria feita totalmente de plástico. O poliuretano seguia o mesmo caminho de busca de novas aplicações, sendo quase sempre mais eficiente que materiais de outros tipos.
EXPANSÃO
Só em Leverkusen, a Bayer possuía uma complexo industrial de 14 km de comprimento que empregava 50 mil empregados. Apesar do porte, a planta não conseguiria atender em tempo ideal * Informações da Bayer MaterialScience
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COMEMORAÇÃO
Espumas flexíveis e rígidas: os maiores mercados
mercados distantes, em função da logística existente na época para transporte de matérias-primas e da baixa viabilidade econômica de transportar os produtos finais. Foi por isso que, agora com novas unidades de produção, o poliuretano começou a se estender por todo o mundo. O primeiro grande investimento desse tipo da Bayer foi nos Estados Unidos.
MERCADO
Em 1960, a produção mundial de poliuretano superava 45 mil t/ano e já em 1980 atingiu a marca de 2,8 milhões de toneladas, representando um crescimento médio anual neste período de 23% ao ano. Hoje, o mercado mundial alcança 14 milhões de t/ano.
TENDÊNCIAS
Em 1978, descobriu-se o efeito maléfico dos CFCs para a camada de ozônio da Terra. As espumas rígidas e também flexíveis
CHEMICALS
de PU utilizavam essa matéria-prima. O resultado dessa situação foi um pesado investimento em pesquisas, de forma a encontrar novos agentes de expansão que não prejudicassem a camada de ozônio. Dez anos depois, as alternativas já estavam disponíveis. Alguns players optariam pelo ciclopentano; já outros preferiram um HCFC hoje bastante conhecido, o 141b.
BEM-ESTAR
Produto essencial para se atribuir conforto ao lar, tanto sob a forma de colchões como enquanto material isolante, o poliuretano cresce por ano o dobro do PIB de cada país, sempre abrindo espaço em meio a tecnologias ora indicadas às camadas mais carentes ora indicadas às classes mais ricas, sob a forma de produtos diferenciados. Com a abertura econômica da região da Ásia Pacífico, esse continente tem se destacado em termos de investimentos e crescimento acelerado. O poliuretano acompanha esse crescimento e tem muito fôlego ainda para dar.
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POLIISOCIANURATO
Acessórios melhoram desempenho e aumenta participação do PIR no mercado Especialmente indicadas para aplicações em que é necessária resistência à chama, as espumas de poliisocianurato ou PIR passam por evoluções em tecnologia em termos de Painel de poliisocianurato: resistência à chama
equipamentos e aumento de participação no mercado
A
s espumas de poliisocianurato (PIR), uma variante especializada das espumas rígidas de poliuretano, ocupam um lugar especial no leque de produtos de base poliuretânica indicados para fins de isolamento térmico e acústico. Derivadas de reações de trimerização, em que as moléculas de isocianato reagem entre si com a adição de polióis e aditivos especiais, as espumas de PIR são especialmente indicadas em aplicações que precisam conjugar elevado desempenho de isolamento térmico com natural resistência à chama. A novidade é que elas vêm passando nos últimos anos por uma discreta evolução em tecnologias e equipamentos que tornam a fabricação de painéis contínuos e descontínuos mais eficiente e economicamente mais vantajosa.
PRESENÇA “A utilização de sistemas PIR na fabricação de painéis termoisolantes é ainda muito restrita no Brasil, mas apesar disso observa-se uma clara tendência de aumento de consumo”, disse Marcos Fernandes Carreiro, representante de vendas técnicas da BASF Poliuretanos (São Paulo, SP). “Nossas estimativas indicam que o mercado de espumas rígidas para isolamento térmico na construção civil cresce entre 15 e 20%
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por ano, levando em conta os últimos anos. As espumas de PIR respondem por aproximadamente 10% do total consumido e as estimativas são de que venham a crescer acima da média”, disse André Borba, gerente para poliuretanos para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). “O mercado potencial para espumas de PIR é crescente, pois a área de construção civil no Brasil está em alta demanda”, afirmou Matheus Tabata Santos, coordenador de qualidade da Isoeste (Anápolis, GO). “O PIR é utilizado em grande escala nos sistemas de coberturas de shoppings, em fachadas de prédios e como isolamento de piso, devido às suas propriedades de resistência a altas temperaturas e compressão”, exemplificou. “As condições para fechar contratos de seguro em construções com PIR são mais atrativas que com outros materiais”, afirmou Amadeu Goulart, engenheiro industrial corporativo da Dânica (Joinville, SC). “É possível conseguir prêmios menores ou mesmo coberturas adicionais, o que torna a relação custo-benefício do PIR interessante aos clientes”.
EQUIPAMENTOS As espumas PIR podem ser fabricadas pelos sistemas contínuo e descontínuo, nos mesmos equipamentos de fabricação de espumas de poliuretano. “A produção do
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POLIISOCIANURATO Máquina de produção contínua: controle de processo
PIR não exige o uso de equipamentos especiais”, disse Goulart, da Dânica. Tanto no processo contínuo como no descontínuo, a produção de espumas de PIR obedece a parâmetros diferenciados e cuidados de fabricação que as distinguem das espumas de poliuretano tradicionais. “A produção de painéis metálicos com espumas PIR requer um aquecimento muito maior das chapas durante o processo de injeção, e no caso de aplicações descontínuas são necessárias máquinas injetoras de maior vazão para possibilitar injeções em um tempo menor”, afirmou Borba. Nesses casos, alguns equipamentos adicionais vêm sendo usados para melhorar a performance de fabricação. “Existem adaptadores acoplados às máquinas conhecidos como fixed-pokers que auxiliam na distribuição do material sobre o painel durante a aplicação do poliuretano”, afirmou Carreiro, da BASF. “Esses acessórios permitem fabricar sistemas isolantes com maior uniformidade, qualidade de mistura e redução de bolhas internas”.
CUIDADOS “A preocupação na produção de produtos em PIR vai desde o tratamento Corona, para garantir a máxima aderência do núcleo em PIR com o revestimento metálico (para evitar riscos de delaminação) até a utilização de ciclopentato para obter um produto totalmente livre de CFCs”, disse Arnaldo Cabral, gerente comercial da MBP Isoblock (Barra do Piraí, RJ). “Nos processos contínuos, pode mudar algum fator, mas no geral necessita-se de ferramentas de controle de densidade, temperatura, fluidez e pressão de injeção, principalmente”, afirmou Santos. “A automatização é necessária devido à complexidade do processo”, comentou ele. “Os cuidados especiais requeridos pelas espumas em PIR consistem geralmente na estequiometria da reação e na temperatura de molde (o PIR, por causa da trimerização, exige temperaturas de molde mais elevadas que o PU rígido)”, destacou Goulart.
PROBLEMAS Sendo mais sujeita a cuidados, a produção de espumas de PIR pode apresentar uma série de problemas no produto
final. “Uma espuma estequiom etricamente ock l b o P Is desbalanceada ou MB processada sob condições inadequadas de temperatura e pressão pode estar sujeita a estabilidade dimensional deficiente, baixa resistência mecânica (a compressão) e principalmente baixa adesividade ao substrato metálico”, afirmou Goulart, da Dânica. “Ou seja, o PIR mal processado pode ter sua resistência mecânica comprometida e causar desplacamento (baixa aderência à chapa de aço que fica junto do núcleo isolante, no caso de um painel)”, completou. É por isso que a produção de espumas PIR precisa contar com um controle intensivo de qualidade, assim como com um monitoramento das linhas produtivas.
TECNOLOGIAS
Além desses equipamentos acessórios, as tecnologias de forma geral vêm auxiliando na produção de espumas PIR de melhor qualidade e homogeneidade. “Os avanços tecnológicos em formulações e quipamentos têm oferecido melhor processabilidade e produtividade dos sistemas”, afirmou Carreiro. “Um aspecto em que tem havido progressos, por exemplo, é no controle de tratamento de superfície dos substratos, de forma a aumentar a performance de ancoragem”. “As formulações das espumas rígidas de PIR têm evoluído bastante e isso, aliado aos novos processos de fabricação de painéis e telhas (linhas contínuas), tem melhorado o seu custo e tornado o produto mais competitivo”, disse Cabral, da MBP Isoblock. “Há evolução, em especial em termos de agentes expansores, dada a necessária adequação dos insumos às normas e protocolos ambientais, como por exemplo o Protocolo de Montreal”, afirmou Santos. “Existem pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de polióis e surfactantes biodegradáveis (de base vegetal), mas essas evoluções ainda não avançaram o suficiente para estarem presentes no mercado em escala comercial”, disse Goulart, da Dânica. Com essas novas tecnologias, as espumas PIR conseguem atender de forma cada vez mais eficiente as crescentes exigências construtivas com apelo de sustentabilidade, redução de energia, produtividade e rapidez. “Os sistemas PIR são requeridos preferencialmente em construções com elevados requisitos de isolamento térmico e redulão de custos em seguros prediais”, completou Carreiro. Casos nesse sentido são indústrias, câmaras frigoríficas, telhas e coberturas. “Alguns projetos de galpões industriais costumam exigir certificações Factory Mutual (FM) cujo alto padrão de exigência de reação ao fogo normalmente só é atendido pelas espumas de poliisocianurato”, afirmou Borba. “O desempenho das espumas nesse sentido abre cada vez mais espaço a esse tipo de espuma”.
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Notícias internacionais
COMPOSITES DE PU E NANOTUBOS COM SUPERFÍCIE MODIFICADA
GT Research News
Pesquisadores do Departamento de Engenharia de Materiais e Química da chinesa Zhengzhou University of Light Industry sintetizaram um composites de resina de poliuretano com nanotubos de carbono de múltiplas paredes de boa dispersão por meio de Nanotubos de carbon de uma polimerização in situ bamúltiplas paredes: resistência seada no tratamento do composites com ácido nítrico e agente de acoplamento de silanos. A morfologia e grau de dispersão dos nanutubos foram estudados por meio de microscopia de transmissão de elétrons de alta resolução e difração de pó de raios X. O resultado dos ensaios foi que os nanotubos podem ser bem dispersos numa matriz de poliuretano com a adição de 2% de nanotubos em relação ao peso total. As propriedades térmicas e mecânicas do composites resultante foram caracterizadas por análise térmica mecânica dinâmica, análise termogravimétrica e ensaios de tensão e impacto. Outro resultado alcançado foi que um grande aumento da temperatura de transição vítrea com um pequeno aumento de nanotubos na mistura, sendo estes também importantes para melhorar as propriedades mecânicas do material composite resultante.
Florida Marine Yacht Surveyor
SHERWIN-WILLIAM ACRESCENTA RESINA DE PU AO SEU PORTFOLIO
A norte-americana Sherwin-Williams Revestimentos Marítimos de Proteção acaba de lançar a resina de poliuretano acrílico de base solvente Acrolon Ultra, de alto brilho, para proteção ultra-violeta de longo prazo de estruturas em que a durabilidade é muito requerida. “A Sherwin-Williams desenvolveu a Acrolon Ultra para combinar o poliuretano de alta performance com estética para a proteção de pontes, estádios e tanques de água e de estocagem”, disse Narsi BodapaRevestimentos marítimos: ti, vice-presidente de marketing alto desempenho da divisão da empresa. “Nossos testes de exposição acelerada e de campo mostram que uma melhor retenção de brilho desse revestimento, estendendo o ciclo de reaplicação de revestimento em até duas vezes, proporcionando o menor custo total para nossos clientes”. A Acrolon Ultra pode ser aplicada por escova, rolo ou por spray airless ou convencional. A resina seca em até duas horas.
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BASF ABRE NOS ESTADOS UNIDOS LABORATÓRIO DE PESQUISAS EM TPU S
A alemã BASF inaugurou em setembro passado um novo laboratório de pesquisas em poliuretanos termoplásticos (TPUs) na cidade de Wyandotte, estado de Michigan. Nesse laboratório, uma equipe multidisciplinar de desenvolvedores, químicos e cientistas de materiais trabalharão para descobrir novos produtos para os mercados automotivo, de construção de esportes e de lazer com esse material. O site de Wyandotte, onde se localiza o novo laboratório, é o maior conjunto de laboratórios de pesquisa e desenvolvimento do Meio-Oeste dos Estados Unidos.
PRODUÇÃO DE PU A PARTIR DE GLICERINA CRUA
A produção de biodiesel, combustível em alta no mercado internacional, gera glicerina crua. Um processo inovador de baixo custo desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Engenharia de Alimentos, Agricultura e Biologia da The Ohio State University (Estados Unidos) promete derivar espuma de poliuretano desse subproduto, substituindo assim poliuretano de origem petroquímica. A Bio100 Technologies de Mansfield patenteou o processo e atualmente a produção da espuma está em escala piloto. Espera-se que a tecnologia esteja em produção comercial nos próximos 3 a 5 anos.
COMPORTAMENTO DA ESPUMA MOLDADA COM APLICAÇÃO DE CALOR
Pesquisadores liderados por Abbas Tcharkhtchi, do francês Centro Nacional de Pesquisa Científica, descobriram que a espuma de poliuretano moldada não mantém totalmente suas propriedades quando retorna à forma inicial tão logo um estímulo exterrno como temperatura é aplicado. Até então, acreditava-se que o efeito de memória observado macroscopicamente e que confirma o retorno do material em 100% à sua forma inicial, não afetava as propriedades da espuma. Tcharkhtchi e colaboradores chegaram a essa conclusão deformando determinadas peças de poliuretano moldado e submetendo-as a temperaturas da zona de transição vítrea e também mais elevadas. Os efeitos na espuma foram avaliados por meio de ensaios de tensão, de recuperação e de submissão a stress. Já o comportamento viscoelástico foi estudado por meio de análise térmica mecânica dinâmica. O artigo foi publicado no Journal of Applied Polymer Science.
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Robert D Moser
PELO MUNDO
Notícias internacionais
Pesquisadores liderados por Syazana Ahmad Zubir, da Universiti Kebangsaan Malaysia, da Malásia, analisaram o comportamento de nanocomposites produzidos a partir de poliuretano termoplástico (TPU) formulado com policaprolatinadiol como segmento flexível, diisocianato de 4,4’-difenilmetano como segmento rígido, 1,4-butanodil e polióis de Nanoargilas: aprimoramento de origem biológica. O estudo demonspropriedades mecânicas trou que porcentagens específicas de nanoargilas aumentam a resistência mecânica e melhoram o comportamento de memória moldada do composite. Um resultado do experimento foi que TPU com 3% de nanoargila apresenta os melhores valores de propriedades mecânicas e que o comportamento de memória moldada diminui com o aumento de porcentagem de nanoargilas aplicado.
TPUS MULTIBLOCOS PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS E DE MEMÓRIA MOLDADA
Em estudo recentemente divulgado, o pesquisador Xinzhu Gu, da Universidade de Siracusa, Estados Unidos, sintetizou e caracterizou três famílias de poliuretanos termoplásticos (TPUs) multibloco para aplicações biomédicas e de memória moldada. Os TPUs estudados consistiram de policaprolactona e polietileno glicol, considerados duráveis e com tensão à quebra superior a 1200%. Gu observou uma alta plasticidade reversível acionada pelo calor da memória moldada do material a partir do estudo de amostras altamente deformadas que foram completamente recuperadas em um minuto após o seu aquecimento acima da temperatura de transição do material. Gu também observou, em vez de blocos duros no material, a formação de emaranhados que com seu alto peso molecular servem como crosslinks físicos no sistema, resultado em recuperação de formas.
M2cmobile
CAPA
DO
SAMSUNG GOOGLE NEXUS S
O celular Sansung Google Nexus S utiliza uma capa de pele de gel cristal feita em poliuretano termoplástico. O material confere brilho diferenciador dos outros concorrentes e durabilidade.
ATRAÇÕES DA BAYER NA COMPAMED 2012
A alemã Bayer MaterialScience apresentará, na Compamed 2012, feira internacional de matérias-primas e aplicações para uso médico, a ser realizada em Düsseldorf, Alemanha, de 14 a 16 de novembro, um novo tipo de espuma de poliuretano alifático baseado na tecnologia de espuma reativa Baymedix FP. Essa matéria-prima permite a produção de espumas muito suáveis e perfeitamente conformáveis que não amarelam e possuem alta taxa de absorção e enorme capacidade de retenção de fluidos. As espumas com Baymedix FP são revestidas com adesivos bicomponentes amigáveis à pele feitos de Baymedix A, material livre de solventes e também baseado na química de poliuretanos alifáticos. Outra atração da empresa foram os filmes feitos de poliuretano termoplástico da Epurex Films, feitos sob medida e usados como revestimentos protetivos suaves e de filmes finos caracterizados por uma transmissão de vapor de água controlada e de alta flexibilidade.
NOVA LINHA DE TPU DA BASF TEM BENEFÍCIOS PARA CABOS PLANOS
Uma nova linha de poliuretano termoplástico da marca Elastollan, da BASF, vendido na América do Norte oferece, segundo a empresa, uma série de benefícios para a indústria automotiva avançada e outros sistemas eletrônicos veiculares. Os benefícios do avançado Elastollan 1154D-10 KFFC possibilita aos fabricantes aumentar o número de cabos planos ao invés de cabos metálicos (para que encaixem em pequenos espaços como os de headliners) nos automóveis, ocupando assim menos espaço. Outras vantagens possibilitadas pelo material são a maior flexibilidade na aplicação, a maior durabilidade, a tensão externa distribuída numa maior superfície, a resistência a dobras, abrasão e produtos químicos, assim como a vincos. O novo material permite fornecer produtos mais em conta e com maior eficiência em operações de montagem.
BASF
Robert D Moser
NOVO NANOCOMPOSITES DE TPU COM NANOARGILAS
PELO MUNDO
TPU em celular: resistência
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PELO MUNDO
Notícias internacionais
TAMPA DE BUEIRO EM COMPOSITES DE PU
PURAC LANÇA ADITIVO PARA REVESTIMENTOS
Polieco
A holandesa Purac lançou uma nova linha de aditivos batizada Puralact que, adicionados à resina de poliuretano, reduz a viscosidade significativamente, permitindo dessa forma a formulação de revestimentos com teor de sólidos mais alto, menos compostos orgânicos voláteis (VOCs) e facilidade de uso. Segundo a empresa, dependendo do tipo de revestimento e do seu uso específico, a linha Puralact pode melhorar propriedades como rigidez, adesão, resistência a impactos, balanço entre dureza e flexibilidade, brilho e retenção de brilho, etc. O aditivo é derivado biologicamente do ácido lático e tem uma pegada de carbono muito reduzida.
A italiana Polieco desenvolveu, em parceria com a norte-americana Dow Poliuretanos, uma tampa de bueiro inteiramente construída com poliuretano reforçado com fibras, substituindo o ferro fundido. A tampa, batizada de KIO, pesa 70% menos, é isolante magneticamente, permite redução de ruído, é resistente à corrosão e emite de 13 a 48% menos dióxido de carbono em sua fabricação. O sistema utilizado no produto é o Voraforce, de cura rápida, e o processo de fabricação, o LFI (Long Fiber Injection), sendo a peça aprovada pela norma europeia EN 124 e foi certificada por TUV.
Elastomeric Coating
Tampa de bueiro em PU: menor peso
Revestimentos: baixa viscosidade necessária
ESPUMA QUE MUDA DE COR COM A TEMPERATURA
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA, ATÉ 25% DA ENERGIA EUROPEIA EM 2030 Wikipedia
A fabricantes de espumas italiana Orsafoam lançou no mercado local espuma reativa a temperatura e que muda de cor em função dela. O sistema responsável por essa característica é o Ch 30N ST, que incorpora uma tecnologia única de microencapsulamento que ajuda a proteger as propriedades físicas da espuma mesmo se for exposta a temperaturas elevadas. Após um determinado período de tempo e num ambiente normal, a espuma volta a ter a cor original. O produto pode ter diversos usos nos mercados médico, de produtos do lar, de cuidado pessoal e de empacotamento.
POLIURETANO EM PISO DE GRANJA
Contratada pela norte-americana Rembrandt Foods para aplicar poliuretano no piso de uma granja de 930 m2 com piso de 10 anos de epóxi com quartzo, a também norte-americana Surface Solutions optou por substituir o piso, após o necessário tratamento, por sistema de poliuretano Flowcrete HF colocado numa espessura de 10 mm. O piso, em más condições, precisou primeiro ser removido e seco com chama em virtude das condições extremamente úmidas do local. A aplicação do novo piso precisou ser feita à noite para não atrapalhar a produção da granja. O poliuretano aplicado contou com proteção antimicrobiana e foi apto a suportar impactos e choques térmicos.
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Estudo realizado pela Associação da Indústria Fotovoltaica Europeia (EPIA) divulgado recentemente estima que até 2030 a energia solar fotovoltaica responda por 15 a 25% (no cenário mais radical) do total de energia elétrica produzida no continente europeu. Para alguns executivos, porém, um obstáculo a um cenário ainda mais favorável a essa energia limpa é a grande variedade de sistemas de subsídios conferidos pelos Estados à geração de outros tipos de energia. “Isso é um desastre para a estratégia de investimentos e a confiança do mercado”, afirmou Philippe Vermeulen, gerente geral da carteira de investimentos belga EnerVest.
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Notícias internacionais
PELO MUNDO
RAMPF MOSTRA ROBÔS
NOVAS REGRAS DE TRANSPORTE
COMPACTOS PARA DISPENSA DE POLIURETANO
DOMÉSTICO E INTERNACIONAL DE PU
Riafoodtech
A alemã Rampf Dosiertechnik apresentou nas feiras Bondexpo e Fakuma 2012 uma célula de trabalho chamada DC-RS250 para aplicação de poliuretano que utiliza o último robô da empresa Kuka, o Kuka KR Agilus. Segundo a empresa, o equipamento proporciona flexibilidade, agilidade e amplitude de trabalho em situações em que a limitações drásticas de espaço. A célula de aplicação tem dois pontos em que o componente é inserido para processamento e removido de forma a evitar que um componente seja inserido antes que outro componente Robô Kuka Agilus: para finalizado tenha sido removido. O robô produção elevada da Kuka é ideal para aplicação de sistemas em componentes uni, bi e tridimensionais. O robô pode ser equipado com vários sistemas de mistura indicados para espumação, casting e adesivagem, assim como para processos de materiais abrasivos.
ARKEMA DESENVOLVE NOVA LINHA DE AGENTES DE EXPANSÃO
A francesa Arkema desenvolveu recentemente novos agentes de expansão com baixo potencial de aquecimento global a serem blendados com polióis, surfactantes, catalisadores e retardantes de chama. A nova linha de agentes é chamada de Série AFA e é especialmente dedicada a espumas rígidas de poliuretano em suas variadas formas (appliance, pour-in-place, spray e PIR). O primeiro produto da linha é chamado de AFA-L1, é líquido nas condições ambientes e, segundo a empresa, possui um desempenho mais elevado do que os HFC-245ª e hidrocarbonetos em várias aplicações.
HUNTSMAN COMEÇA PROJETO DE EXPANSÃO DE FÁBRICA DE MDI
A norte-americana Huntsman estuda aumentar sua capacidade global de fabricação de metileno difenil diisocianato (MDI) no seu site de Geismar, Louisiana. Segundo a empresa, a forte demanda em isolamento residencial e comercial tem levado a empresa a pensar numa ampliação do site. Prevê-se que o mercado de MDI continue crescendo fortemente nesta década, o que leva as empresas a investirem em diversos países, inclusive a China.
O Centro da Indústria de Poliuretanos (CPI) do American Chemistry Council (ACC) norte-americano lançou um novo conjunto de regras para transporte de poliuretano a granel e os seguros respectivos para transporte por navios em percursos domésticos e intrnacionais. O documento contém princípios básicos e exemplos de boas práticas de transporte. O documento, Guidelines for Freight Securement: Freight Loading and Securement for Chemical Shipments in the Polyurethane Industry”, está disponível no site do CPI. Mais informações em http://polyurethane. americanchemistry.com
BAULÉ MOSTRA NA PU CHINA SUA TECNOLOGIA DE TRÊS COMPONENTES
A empresa de origem francesa Baulé mostrou em setembro último na PU China linha de equipamentos e maquinaria associada de aplicação de quase-pré-polímeros de três componentes de base MDI e polióis poliéter e poliéster. De acordo com a empresa, esses sistemas de quase-pré-polímeros proporcionam vantagens sobre formulações de pré-polímeros como: menor viscosidade, menor temperatura do material para processamento, elastômeros de múltiplas durezas no mesmo sistema, etc. Esses sistemas estão disponíveis também em versões com catalisadores livres de mercúrio, com vantagens como tempo de desmoldagem curto e produtividade aumentada. A empresa mostrou também a máquina U3M Universal para aplicação desses sistemas com saída de até 10 kg/min, equipada com injeção de aditivos e pigmentos.
NOVOS ADESIVOS INTERNOS PARA TRIM EM AUTOMÓVEIS
A norte-americana Dow Automotive Systems introduziu recentemente no mercado adesivos de poliuretano com ainda menores emissões do que os presentes no mercado para colagem de compartimentos internos de automóveis. Os adesivos MOR-AD 301 e 510 estendem a linha da empresa para headliners e outras aplicações. O MOR-AD 301 é livre de solventes e NMP, possui voláteis não significativos após a cura, segundo a empresa. O 301 não contem também DBTDL, o mais usado catalisador utilizado no segmento de adesivos de poliuretano.
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Nova norma aumenta demanda por Serviço Técnico Certificação compulsória de colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano exigirá alterações de materiais e processos para a adequação à nova norma
A
por Roberto Luiz *
Evonik
partir de agosto de 2013, a fabricação de colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano passará por uma importante mudança. Entram em vigor, em caráter compulsório, as normas ABNT NBR 13579-1 e ABNT NBR 13579-2 de fabricação e, até fevereiro de 2014, esses produtos deverão ser comercializados somente de acordo com a certificação. A norma visa garantir ao conRoberto Luiz, da Evonik sumidor a qualidade satisfatória dos produtos, no que se refere a itens como densidade real da espuma, força de indentação a 40%, resiliência, teor de cinzas, perda de espessura e de indentação a 40% por fadiga dinâmica, fator de conforto, deformação permanente à compressão de 90% e revestimentos (colchões de espuma convencional), equilibrando as condições de competitividade em todo o setor e, por consequência, envolvendo e afetando toda a cadeia produtiva. O cumprimento de especificações mais rígidas elevará a qualidade média dos colchões e colchonetes produzidos a partir de então. Os fabricantes deste setor já começam a se preparar para produzir seus produtos dentro das exigências definidas no documento. Além disso, o não cumprimento desses critérios será passível de penalidades. O Brasil conta com indústrias de espumas altamente competentes, sendo que várias possuem nível internacional. A norma deverá ter maior impacto nos fabricantes de pequeno e médio portes, os quais podem vir a dispor de menos recursos para esta adequação. Há a necessidade dos fabricantes trabalharem ainda mais próximos de seus fornecedores para atingir as novas exigên-
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cias. Desta forma, existe alta demanda por serviços técnicos a serem providos pelos fornecedores desta indústria, que possuem know-how e infraestrutura técnica para adequação de produtos e processos produtivos. As grandes indústrias de matérias-primas básicas possuem tecnologia, pesquisas e laboratórios para desenvolvimentos e testes, capazes de reproduzir amostras em condições reais de produção. Estas indústrias terão um papel fundamental neste processo, pois contam com profissionais experientes e capacitados para entender e atender à exata necessidade de seus clientes. Os fornecedores de aditivos são, também, fundamentais. Responsáveis pelas propriedades finais da espuma, os aditivos são produtos que proporcionam funções e tecnologias especiais necessárias ao cumprimento das especificações exigidas pela norma. A habilidade em se reproduzir em amostras as condições reais dos processos de produção será essencial. A capacidade de realização de testes de espumas em equipamentos convencionais (“caixotes”) e em moldes cilíndricos será fundamental a partir de agora. A análise da relação custo/benefício oferecida, aliada à capacidade de prestação de serviços técnicos por parte dos fornecedores de aditivos em específico, faz-se ainda mais importante dentro deste novo cenário por parte dos fabricantes de espuma. Estreitas relações de parceria e cooperação permitirão ao mercado alcançar este novo nível de excelência em termos de produção e atendimento ao consumidor.
*Roberto Luiz é Gerente Regional de Poliuretano da Evonik
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Nós criamos uma melhor condição para a preservação dos alimentos.
Juntos.
Na Huntsman Polyurethanes, acreditamos que trabalhar em colaboração com nossos clientes é o único modo de resolver problemas complexos e encontrar soluções que sejam realmente inovadoras. Dessa forma, esforçamo-nos com paixão e determinação para obter um entendimento profundo de nossos clientes, o que é necessário para alcançarmos a essência de suas necessidades e estabelecer parcerias duradouras. Cerca de 50% dos alimentos do mundo apodreceriam e seriam desperdiçados sem a refrigeração adequada, que permite o armazenamento, transporte e processamento de alimentos perecíveis sob condições de temperatura controlada. As vantagens de processamento e isolamento térmico de nossa espuma de poliuretano rígida baseada em MDI permitiram que fosse especificada pelos maiores fabricantes de refrigeradores mundiais. Alimentos são preciosos demais para serem desperdiçados, então combine nossos conhecimentos em isolamento térmico com os seus conhecimentos em refrigeração, e criaremos uma melhor condição para a preservação dos alimentos… juntos.
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