Revista Poliuretano Tecnologia & Aplicações Ed.54

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P u b l i c a ç ã o d a E d i t o r a d o A d m i n i s t r a d o r • A n o X I • N º 5 4 • m a r ç o / m a i o • 2 013

Painéis rígidos para isolamento térmico Desmoldantes: mercado

Equipamentos: baixa pressão w w w. f e i p u r. c o m . b r

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Feicon Batimat 2013

FIMMA 2013

Formulação: aditivos

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TEM PAIXÃO

SEGURANÇA POR CONFORTO

A tecnologia inovadora dos sistemas de poliuretanos da BASF permite a fabricação de solados altamente resistentes, leves e confortáveis. Calçados de segurança fabricados com o sistema de poliuretanos Elastopan® oferecem excelentes propriedades de flexão e resistência à abrasão sem perder o conforto para quem os utiliza no dia a dia. Segurança e conforto em um mesmo produto? Isso é possível, porque na BASF nós transformamos a química.

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Com uma equipe técnica qualificada e intensivo intercâmbio de tecnologias nos diversos países onde atua, a BASF Poliuretanos oferece um amplo portfólio de produtos com características únicas e exclusivas.

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ÍNDICE

Seções 4 – Editorial • 6 – E-mails e consultas • 7 – Info PU • 34 – Couromoda 2013 • 36 – Pelo Mundo • 49 – Visão Atual

Isolamento térmico

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Processo: desmoldantes

A fabricação de painéis de poliuretano rígido (PUR) e poliisocianurato (PIR) para isolamento térmico passa por uma época em que são propostos e implantados nas fábricas diversos novos detalhes de processo e algumas novidades em matérias-primas. Acompanhe

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Oteco EG

Máquinas e equipamentos

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RRIM

Normalmente identificadas como equipamentos mais simples e baratos, o que não é bem verdade, as máquinas de baixa pressão variam muito de aplicação e disputam diversos mercados com as de alta. Veja algumas propriedades e usos desses equipamentos

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Energia eólica

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Aditivos

A Merquinsa desenvolve uma grande variedade de resinas especiais de poliuretano termoplástico (TPU) para peças moldadas, adesivos, adesivos hot melt reativo, etc., incluindo Bio-TPU. Confira novas soluções de TPU para tubos pneumáticos e outros mercados industriais

FIMMA 2013

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Adecol

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Diversos lançamentos em aditivos para PU coroaram o ano de 2012 em vários segmentos, de forma a melhorar o desempenho das formulações, assim como a agilizar e aprimorar os processos. Confira quais foram esses lançamentos e as principais tendências

Maior feira de plásticos da América Latina, a Feiplastic 2013 reune alguns dos maiores fabricantes de matérias-primas e equipamentos, assim como fornecedores de serviço. Conheça os expositores que apresentam novidades em poliuretano

Artigo técnico

Merquinsa

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Usado como material de núcleo estrutural nas pás ou na pintura e revestimento dos equipamentos, o poliuretano promete excelente desempenho sob intemperismo e deve aumentar sua participação no mercado éolico, ajudado por novas tecnologias e pela onda de amigabilidade ambiental

Processo diferenciado, envolvendo formulações próprias e uso de reforço em pó ou picado em pequeníssimas dimensões, o RRIM é adotado no Brasil para fornecimento de peças a ônibus e caminhões e vem passando por evoluções tecnológicas gradativas

Feiplastic 2013

LikePhotoStudio

Feicon

Feicon-Batimat 2013

O mercado de construção civil nos primeiros meses de 2013 fez com que a Feicon-Batimat 2013, maior feira brasileira do setor, apresentasse pujança, mas um número contido de lançamentos em poliuretano. Confira na cobertura da feira quais foram eles

A desmoldagem ocupa posição estratégica no elenco de fases de produção de peças em PU que necessitam obedecer a estritos parâmetros de produção e meio ambiente. Para essa fase, vêm surgindo novidades, mas o mercado conservador ainda se ressente da efetiva adoção delas

Adesivos de poliuretano foram alguns dos principais destaques do material na 11ª edição da FIMMA, Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, que ocorreu em Bento Gonçalves, RS. Confira os principais lançamentos

Guia de Anunciantes Agência de Notícias .........................04 Air Products......................................25 BASF ........................................ 2ª capa Bayer ..................................................5 Biblioteca Virtual ..............................27 Catálogo de Fornecedores ................20 Embrapol ..........................................25 Evonik ......................................14 e 15

Hennecke .........................................11 Huntsman................................. 3ª capa Lubrizol ............................................31 M.Cassab............................................9 Navalshore .......................................39 Painéis Setoriais ................................33 Painel Mineração ..............................29 Plastech ............................................43

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Poliequip ..........................................19 PU Tech ............................................35 Revista Poliuretano ...........................21 Química Anastácio ...........................17 SAIP .................................................37 Tecnologia de Materiais ....................48 Univar ...................................... 4ª capa

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EDITORIAL Ações para o poliuretano Toda indústria ou todo material necessita de ações que fomentem seu aprimoramento e desenvolvimento, seja pela economia do momento, pelo avanço de tecnologias concorrentes ou pelas oportunidades apresentadas pelo mercado. Para apoiar esta premissa, a Revista Poliuretano lança uma série de ações para divulgar, em diversas direções, as vantagens e aplicações do poliuretano. Uma destas ações é a apresentação de peças em PU em feiras da indústria plástica (Feiplastic) e em várias feiras focadas em mercados de aplicação do material como automotivo, isolamento, moveleiro e construção civil (aguardem as novidades!). Também está sendo implementada a Biblioteca Virtual, um completo acervo de dados técnicos do poliuretano, que tem o objetivo de tornar acessível vários tipos de informações do material como artigos técnicos, guias de uso, vídeos, literatura técnica, entre outros formatos de documentos (para mais informações, contate Tamara – tamara@artsim.com.br). Nesta edição da Revista, você, leitor, confere novidades em isolamento térmico com poliuretano, detalhes sobre as máquinas injetoras de baixa pressão, produtos expostos na Feicon-Batimat, Feiplastic e Fimma, além de acompanhar o uso do PU na indústria de energia eólica. Também fazem parte desta edição da revista lançamentos em aditivos para PU, novidades em desmoldantes e as evoluções do RRIM. Novidades em TPU também são destaques. Boa leitura a todos! Simone Martins Souza Editora Executiva simone@artsim.com.br

Notícias para veículos de comunicação Novidades sobre aplicações em composites, poliuretano e plásticos de engenharia são enviadas para diversos veículos de comunicação

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E-MAILS & CONSULTAS www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Jornalista Rodrigo Contrera (editor técnico) Marketing e Eventos Tamara Leite Representantes de Vendas Rosely Pinho Tabatha Magalhães RH Giselle Almeida Circulação Cristiane Shirley Guimarães Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Elisângela Souza Hiratsuka Marcelo Marcondes Marin Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6359 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda. Administração, Redação e Publicidade R. José Gonçalves, 96 05727-250 – São Paulo – SP PABX: (11)2899-6363 e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações. A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários.

Pediria que me informassem se a feira de poliuretano ocorrerá este ano, assim como a data e o local. Paulo, WJ Refrigeração Venho tendo dificuldade em encontrar fornecedores de matéria-prima para poliol e isocianato. Já enviei vários e-mails para alguns dos fabricantes que expuseram em vossa feira, mas ainda não obtive retorno. Ascânio, Eccofilter Gostaria, se possível, de uma lista de fabricantes e fornecedores de isocianato e poliol (poliuretano) para ser usado na injeção de solados femininos de moda. Além disso, preciso de contatos sobre máquinas de lavar o solado e também de reciclagem do poliuretano. Marcos Pinheiro Gostaria que ao enviar a revista para a nossa empresa fosse trocado o nome da pessoa à qual a revista é encaminhada. Patrícia Gassner, Stamp Spumas Parabenizo a equipe da Revista Poliuretano pela qualidade dos artigos e materiais jornalísticos. Gostaria de saber onde encontro listagens de empresas ligadas ao fornecimento de matériasprimas para o setor. Marcelo Dumont

Veja os assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo: Assunto

Descritivo da notícia

Automotivo

Prototipagem virtual e marketing em 3D no Inovar-Auto

Sustentabilidade

GE promove sistema de geração de energia renovável no Brasil

Calçados

Indústria de esportivos apresentará demandas para setor de componentes 2

Aeroespacial

Aviões fabricados em SC voam para feira do setor nos EUA

Ferroviário

Recursos para compra de vagões

Ferroviário

Crescer com o apoio da iniciativa privada

Automotivo

MARCOPOLO e DAIMLER investem US$ 20 Milhões na expansão de sua fábrica no México

Eventos

K 2013 deverá reunir mais de 3 mil expositores e 220 mil visitantes

Equipamentos

Sistema de prensa hidráulica e processo direto

Energia eólica

Universidade Federal de Santa Catarina instala aerogerador em prédio sustentável

Automotivo

MVC desenvolve novo conceito de fabricação de carroceriais automotivas

Adesivos

LORD Corporation reforça atuação na América Latina

Mercado

Executivos brasileiros estão otimistas para o 1º trimestre de 2013, aponta Boletim da consultoria Boucinhas&Campos

Calçados

Exportações de componentes retraem em fevereiro

Aeroespacial

Bombardier pode fazer 1ª venda de jato para o Brasil

Automotivo

Nova expansão da Renault no Brasil depende de novas áreas, diz presidente

Automotivo

FORD avança nos três “R” para a sustentabilidade: Reduzir, Reusar e Reciclar

Circulação março/maio de 2013 Capa Equipamentos: LED Feicon-Batimat 2013: Dânica FIMMA 2013: FIMMA

E-mails

Twitter

consultoria@artsim.com.br ou fax: 55 (11) 2899-6395

Aditivos: Seas Ucla Edu PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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INFO PU evoniK aMplia centro tÉcnico de poliuretanos Ensaios: equipamentos de última geração

Centro Técnico: investimentos para espumas flexíveis

A Evonik (São Paulo, SP), empresa de origem alemã com atuação em diversos setores, inclusive o químico e especificamente em poliuretanos, dobrou as instalações de seu Centro Técnico de Poliuretanos (Americana, SP), colocando em funcionamento uma planta piloto que permite aos seus clientes reproduzir fielmente seus processos de produção na escala condizente com as fábricas de espumas. Segundo Roberto Luiz, gerente de poliuretanos da empresa, o novo centro aumenta a oferta de serviços técnicos pela empresa e oferece todo o suporte necessário aos clientes que visam cumprir as novas normas ABNT NBR 13579-1 e ABNT NBR 13579-2. “A partir de agosto de 2013, essas normas entram em vigor, em caráter compulsório, sendo que até fevereiro de 2014, os colchões e colchonetes de espuma flexível de PU deverão ser comercializados somente de acordo com a certificação”, afirmou. “A norma visa garantir a qualidade satisfatória dos produtos quanto a densidade real da espuma, força de indentação a 40%, resiliência, teor de cinzas, perda de espessura e de indentação a 40% por fadiga dinâmica, fator de conforto e deformação permanente à compressão de 90%”. Segundo Luiz, o cumprimento de especificações mais rígidas elevará a qualidade média dos colchões e colchonetes produzidos a partir de então. Na prática, o Centro Técnico agora possui equipamentos para produção, corte e análise de blocos de 1m3 no formato quadrado e cilíndrico, servindo para treinamentos, projetos personalizados, reprodução de processos produtivos, soluções de problemas, avaliação de propriedades físicas e suporte de infraestrutura para laboratórios e relatórios técnicos profissionais. Segundo Celso Toyoshima, responsável pelo Centro Técnico de Poliuretanos para a América do Sul, a demanda pelos serviços oferecidos pelo centro técnico tem sido elevada e crescente a cada ano para clientes, distribuidores, fabricantes de matérias-primas, de máquinas e demais parceiros da empresa. “As principais solicitações têm sido para ajustes de formulações de acordo com as necessidades de produção dos clientes”, disse.

huntsMan investe 135 Milhões na europa e estados unidos

A norte-americana Huntsman anunciou o investimento combinado de 135 milhões de dólares em duas de suas fábricas globais de produção de MDI. Segundo a empresa, a fábrica de Geismar, Estados Unidos, terá capacidade incrementada e a de Rotterdam, nos Países Baixos, sofrerá um upgrade na capacidade de produção de especialidades a jusante. A capacidade da fábrica de Geismar passará de 50 ktons a 500 ktons por meio de uma tecnologia melhorada de processo desenvolvida pela Huntsman. Na fábrica de Rotterdam, a nova unidade de fabricação de especialidades e a divisão de MDI proverão o mercado com produtos diferenciados de poliuretano para os setores automotivo, de adesivos, de revestimentos, etc. Além das fábricas em Geismar e Rotterdam, a Huntsman Polyurethanes opera uma terceira, também para produção de MDI, em Caojing, Shanghai, China.

coiM abre casa de sisteMas na Índia

A italiana Coim anunciou no começo de 2013 a abertura de uma casa de sistemas e depósito na Índia, no Footwear Park em Bahadurgarh, a 40 km de Nova Delhi. A nova casa de sistemas conta com uma laboratório completo e tem como objetivo aprimorar o negócio calçadista em poliuretanos da Coim Índia. A casa de sistemas apoiará também os negócios de especialidades da Coim em TPU, elastômeros hot cast e adesivos de embalagens flexíveis.

basf abre centro de coMpetÊncias para o Mercado autoMotivo asiÁtico

A alemã BASF inaugurou no início de 2013 um novo Centro de Competências Técnicas em Revestimentos ASEAN em Bangkok, capital da Tailândia. As novas instalações foram projetadas para dar apoio técnico e suporte com atividades de laboratório principalmente em revestimentos para motocicletas. O centro passa a ter mais de 20 profissionais, todos focados no fornecimento de soluções para os fabricantes de motocicletas da região asiática. Em 2012, segundo dados da empresa, a produção de motocicletas na Tailândia foi de 2,6 milhões de unidades, crescimento de 62,5% comparada a dados de 2007. A Indonésia produziu, por sua vez, 7,2 milhões de unidades em 2012, um aumento de 51% em cinco anos. No Vietnã, o crescimento no mesmo período foi de 59%.

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INFO PU adecol investe e divulGa a tecnoloGia de pu reativo

Com investimento de mais de 1 milhão de reais na tecnologia de poliuretano reativo, a Adecol (Guarulhos, SP), fornecedora de adesivos de diversas bases químicas há mais de 10 anos, com extensa experiência no setor moveleiro, destacou as vantagens dessa tecnologia na recente FIMMA: cura com a umidade do ar, alta aderência, resistência a alta e baixa temperaturas e excelente flexibilidade.

revestiMentos inteliGentes proteGeM produtos de alto valor aGreGado

Bayer MaterialScience

Revestimentos que reagem a estímulos externos vêm sendo continuamente desenvolvidos para proteger, por exemplo, dispositivos eletrônicos sensíveis como smartphoPelícula de proteção removível nes, tablets e laptops. Esses revestimentos, muitos deles ambientalmente amigáveis, e que podem funcionar como películas de proteção removíveis e com auto-regeneração, utilizam dispersões especiais. As linhas Bayhydrol UH e UV, da Bayer MaterialScience, são exemplos de dispersões que, dentre outras funções, cobrem logos e rótulos durante a oxidação anódica do alumínio e também protegem displays sensíveis contra danos durante o processo CNC. Outros revestimentos são auto-regeneráveis. Esses revestimentos são também indicados para os setores automotivo e moveleiro.

huntsMan adQuire participaÇÃo eM eMpresa japonesa de spraY de pu

A norte-americana Huntsman adquiriu uma participação de 20% da japonesa Nippon Aqua, empresa especializada em isolamento com espuma de poliuretano por spray baseada em Yokohama, fechando também um acordo de fornecimento de 10 anos para sistemas avançados de PU base MDI com essa companhia. A Nippon Aqua, líder no mercado japonês, tem operações em mais de 30 localidades japonesas, sendo subsidiária da empresa de construção residencial Hinokiya Holdings. PO L I U R E T A N O - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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novos liGantes base ÁGua da baYer: Maior liberdade para revestiMentos

A alemã Bayer MaterialScience apresentou, numa feira em Nuremberg, sua última versão da dispersão de poliuretano Bayhydrol, a A 2845 XP, baseada em poliacrílico, especialmente resistente a diversos produtos químicos, assim como a calor e luz intensos. Especialmente indicada para acabamentos decorativos de 1 e 2 camadas, a nova dispersão pode ser combinada com outras a base de poliuretano de forma a ajustar com precisão a flexibilidade e adesão do revestimento final. Os revestimentos de toque suave proporcionam superfícies suaves, quentes e agradáveis ao toque. Outras dispersões para essas aplicações, de base poliuretano e água, são a Bayhydrol U XP 2698 e a Bayhydrol U XP 2757.

nanopoliuretano pode servir coMo proteÇÃo balÍstica

Pesquisadores da Rice University (Houston, Estados Unidos) desenvolveram um nanomaterial de poliuretano capaz de servir como proteção balística contra pistolas de baixo calibre, como 9 mm. Segundo a universidade, o material poderá ser, no futuro, utilizado na fabricação de coletes à prova de bala mais fortes e mais leves, assim como para proteção de veículos blindados. As pesquisas da universidade ainda estão na fase inicial.

laboratÓrio do Grupo M.cassab É habilitado na reblas

O Laboratório do Grupo M.CASSAB agora faz parte da Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (REBLAS). A habilitação seguiu critérios da ABNT ISO/IEC 17025, que estabelece requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. Emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ela comprova a capacidade da empresa em oferecer serviços de interesse sanitário com qualidade, confiabilidade e rastreabilidade. Além de agregar valor aos produtos do Grupo, a validação permitirá, por exemplo, a participação das diversas unidades de negócios como Nutrição Humana, Farmacêutica e Cosméticos, em concorrências que exijam a garantia de seu próprio laboratório de análises, abrindo um amplo leque de novas oportunidades para a empresa. A gerente do laboratório do Grupo M.CASSAB Rosemary Bichara comemora a conquista. “Fazer parte da REBLAS significa um reconhecimento, um diferencial competitivo. Atualmente menos de 50 laboratórios são habilitados em todo o Brasil”, diz.

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INFO PU aMpliaÇÃo de fÁbrica da coca-cola coM pu

Dânica

As novas instalações da Spaipa (Maringá, PR), fabricante de produtos Coca-Cola, fazem uso intensivo de sistemas termoisolantes com poliuretano. A empresa responsável pela obra foi a Dânica (Joinville, SC). A maior parte Obra da Spaipa: painéis de PU das instalações utilizou de dois tipos painéis autoportantes com encaixe macho e fêmea e TermoWall, com sistema de fixação embutido, larguma padrão e comprimento variável. “Fizemos a execução com plataformas elevatórias, o que efetivamente melhorou a produtividade, já que era necessário transpor várias interferências durante a montagem”, explica Fernando Garcia, engenheiro-líder da obra. No total, foram 9,569 mil m2 em painéis autoportantes e 1,602 mil m2 em TermoWall.

estudo afirMa Que pu base liGnina pode ser coMpetitivo

A estrutura complexa e de alta funcionalidade da lignina, derivado da celulose, pode dar margem ao desenvolvimento de aplicações poliméricas de alto valor ao invés de a resíduos da polpa e da fabricação de papel. Segundo estudo de dois pesquisadores da Universidade Fukui de Tecnologia e da Lignocel Research japonesas, uma reação de apenas uma etapa fazendo uso de grupos de hidroxila de materiais biológicos como lignina pode servir para sintetizar espumas de poliuretano, sendo competitiva em relação a reações com matérias-primas de origem petroquímica. Os autores também avaliarem as propriedades mecânicas e térmicas do material, chegando a resultados similares aos produtos tradicionais.

tubos de pu coM fios de cobre para dissipar eletricidade estÁtica

A Kuriyama of America acaba de introduzir no mercado o Tigerflex das Séries 2020, uma tubulação de poliuretano reforçada por fios de cobre para aplicações externas. O produto foi idealizado para dissipar eletricidade estática quando conectado ao solo. O tubo de PU é indicado para sistemas de transporte de pó, peletes ou outros materiais granulares, cumprindo os requisitos da FDA e USDA para transporte de alimentos secos.

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sisteMa de pu para processo cipp eM tubos

A norte-americana Huntsman desenvolveu, em parceria com a alemã I.S.T. (Innovative Sewer Technologies), responsável pela demonstração em campo, um sistema de poliuretano para utilização pelo processo de CIPP (tubulação em cura no local), de marca Vitrox, com maior janela de manuseio, cura mais rápida e propriedades de resistência a altas temperaturas superiores às tecnologias já existentes. As resinas Vitrox já haviam recebido, em outubro de 2012, um prêmio pelo Centro da Indústria de Poliuretanos (CPI) em inovação.

portas e janelas isolantes coM painÉis coMposites de pu

Frutos do desenvolvimento de 3 anos da chinesa Jiangsu Top Composite com a alemã Bayer, painéis isolantes de poliuretano com chapas de composites apresentados sob a forma de portas e janelas foram uma das novidades dessas empresas em exposição recente ocorrida da cidade de Heilongjiang. Os painéis, que utilizam produtos patenteados pela Bayer, são feitos pelo sistema de pultrusão e possuem diversas vantagens em relação aos materiais tradicionais (plástico com aço): isolamento térmico, resistência mecânica, retardância de chama e vida útil. Os produtos com os materiais da Bayer se comportam bem em temperaturas altas (até 240º C) e baixas (não se tornam quebradiços), nem trincam em caso de mudanças repentinas de temperatura.

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huntsMan anuncia novo Gerente Geral

A Huntsman Poliuretanos (São Paulo, SP) anunciou a promoção do Sr. Luís Eduardo de Mendonça para o cargo de Diretor de Negócios de Poliuretanos no Brasil. Luís substituiu Carlos Alberto Schmid, que ocupava a posição de Gerente Geral para Luís Eduardo de Mendonça o Mercosul, e que se aposentou no final de Março. Em sua nova função, Luís será responsável pela gestão do negócio da Huntsman Poliuretanos no Brasil. Suas responsabilidades incluirão a supervisão das políticas de EHS (Enviroment, Health and Safety) e diretrizes de conduta profissional, a capacitação da equipe, a gestão comercial, P & L e o Plano Estratégico da Huntsman Poliuretanos no Brasil, que é um mercado chave para a Huntsman. Luís possui mestrado em Engenharia de Polímeros e em Administração de Empresas, e tem trabalhado para Huntsman nos últimos 12 anos.

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In m d p in e p


INFO PU Grupo Muffato usa PU Dânica

em fachada de nova loja

do chão, em que foi necessária a utilização de braços de guindaste”. O empreendimento conta com 18 mil m² de área construída e estacionamento coberto com 800 vagas.

Flexibilidade para impressões 3D

Fachada de nova loja: desafios de curvaturas e altura

Uma das dez principais redes de varejo do país, o Grupo Muffato utilizou painéis termoisolantes com poliuretano na fachada de sua nova loja Muffato Max Autosserviço localizada em Maringá, PR. A especificação e construção da fachada foi da Dânica (Joinville, SC). Foram usados na obra mais de 1,3 mil m2 de painéis TermoWall num projeto que demandou diversos desafios, especialmente quanto à montagem e ao acabamento. “Em alguns pontos da parte superior da fachada, era necessário montar os painéis em curva, por especificação do projeto. Utilizamos painéis recortados para acompanhar a curvatura. Além disso, foi necessária muita atenção para o acabamento na junção com grandes janelas de vidro, para garantir bom padrão estético”, explicou Fernando Barrionuevo Garcia, engenheiro-líder da obra. “Outro desafio8:44 era relacionado 205x135_Poliuretano:Layout 1 17.07.2012 Uhr Seite 1 à altura da montagem. Havia pontos a mais de 20 metros

A firma belga Materialise desenvolveu uma versão flexível e durável de poliuretano especialmente indicada para impressões 3D. Consistindo de poliuretano termoplástico, o TPU 92A-1 é, segundo a empresa, o único material de impressão em 3D que proporciona elasticidade com durabilidade, alta resistência a rasgos e a cargas dinâmicas e rápida capacidade de resposta a temperaturas que vão de -4º F (-20º C) a 112º F (44,4º C). O material é indicado para pequenas juntas de vedação, tubos complexos, mangueiras e outras peças sob medida.

Curso sobre Poliuretanos

As novas edições do curso Química e Tecnologia dos Poliuretanos, do prof. Dr. Walter Vilar, ocorrerão de 13 a 15 de agosto, no Hotel Fenac (rua Araxá, 755, Novo Hamburgo, RS). O horário será das 8h30 às 17h30 e o valor do curso é R$ 1,24 mil reais.

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ISOLAMENTO TÉRMICO

Novidades na produção de painéis rígidos de poliuretano (PUR) e PIR

isolamento térmico passa por uma fase de muitos novos detalhes de processo e algumas novidades em matérias-primas. Confira

A

produção de painéis contínuos e descontínuos de poliuretano rígido (PUR) ou poliisocianurato (PIR) vai, no Brasil, de vento em popa. Duas tendências contribuem para fortalecer essa situação: a busca por isolantes térmicos cada vez mais eficientes para aplicações as mais diversas e por soluções ambientalmente amigáveis para construções, em que os sistemas de isolamento térmico permitam– por exemplo – reduzir o consumo de energia elétrica cada vez mais. “Estimamos que o mercado de espumas rígidas para isolamento térmico na construção civil cresça entre 15 a 20% por ano, sendo que as espumas de PIR respondem por aproximadamente 10% do total consumido, vindo a crescer acima da média”, disse André Borba, gerente para poliuretanos para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP).

Painéis isolantes em poliuretano: resistência e performance

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A fabricação de painéis de poliuretano e poliisocianurato para

espumas rígidas de poliuretano é uma constante para todas as casas de sistema, fabricantes, formuladores e desenvolvedores de polióis, surfactantes, catalisadores e outros aditivos”, disse Antonio César Cantadori, assessor de negócios da Univar (Osasco, SP). “No processo descontínuo, também há inovações, especialmente na modernização das linhas produtivas na região das prensas, nos sistemas de abertura e fechamento automático e nos sistemas de aquecimento mais eficientes, de forma a se obter melhor qualidade visual da espuma e melhora nas propriedades térmicas/mecânicas devido à melhor fluidez e menor formação de pele”, completou Borba.

PRODUÇÃO

Acompanhando a evolução do mercado, as tecnologias de produção também vêm evoluindo, afetando drasticamente a qualidade e produtividade da produção de painéis de PUR e PIR. “Na maioria dos casos, as inovações estão na parte de equipamentos ou design de produtos. Isso porque não temos entre nós muitas aplicações que já são realidade em outros países”, afirmou Borba, que exemplifica com o caso dos painéis-fachada, ainda em fase inicial no Brasil. “A busca pela melhor eficiência térmica, estrutural e resistência ao fogo das

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PROCESSO DESCONTÍNUO

“Em linhas de produção descontínuas, o mercado dispõe de sistemas de menor tempo de cura, o que aumenta a produtividade do equipamento, assim como sistemas com agentes de expansão alternativos ao atual HCFC-141b, que desenvolvemos com os clientes”, afirmou Marcos Fernandes Carreiro, representante técnico de vendas da BASF Poliuretanos (Mauá, SP). “No processo descontínuo, a principal vantagem para o transformador é a produção de painéis com diversos tamanhos, formas e cores, e para esse processo temos também sistemas que permitem desmoldagem em tempos menores”, continuou. “Nos processos descontínuos é necessária uma sequência de ações na preparação individual de cada peça antes e depois de ser injetada, o que certamente torna sua velocidade de produção menor”, afirmou Cantadori, da Univar. “Mas isso, por outro lado, permite a injeção de diversos modelos diferenciados ou sob medida, sem grandes investimentos”, completou. “Em tecnologias descontínuas, desenvolvemos com a Cannon italiana um processo de fabricação a vácuo que permite ganhos significativos em produtividade, reduzindo o tempo de cura e melhorando a estética do painel”, afirmou Rodnei Abe, gerente técnico e comercial para a divisão de sistemas formulados da Dow Brasil (São Paulo, SP). “Somado a ele, sistemas de mesas móveis numa mesma prensa e com sistemas de injeção múltipla com dois cabeçotes também ajudam a aumentar a produtividade”, disse.

PRODUTOS DIFERENCIADOS

O mercado mostra-se cada vez mais exigente em termos de procurar produtos diferenciados, e para isso o processo descontínuo ainda é a opção mais adequada. “O processo descontínuo tem como principal objetivo atender a demandas especiais, como painéis com detalhes e particularidades conforme o projeto (dobras, cantos, sistemas de tratamento, cores e pequena escala)”, afirmou

Painéis-sanduíche: demanda crescente

Amadeu Goulart, engenheiro industrial corporativo da Dânica (Joinville, SC). Mas mesmo nesse processo, surgem novidades, embora isso se dê paulatinamente. “Com certeza a fabricação de painéis vem evoluindo, e isso se dá especialmente no design”, disse Borba. “Por exemplo, acaba de ser lançada no país uma telha sanduíche que imita o acabamento das chamadas telhas romanas, bastante utilizadas em casas de veraneio ou campo”, mostrou. “Claro que toda inovação requer alguns ajustes, em especial em padrões de acabamento e em determinadas regiões da máquina injetora”, completou Borba.

PRODUTIVIDADE

“O problema no processo descontínuo ainda é a baixa produtividade”, disse Carreiro, da BASF. “Apesar de menos produtivo, o sistema descontínuo ainda é necessário, principalmente para painéis específicos, com cores e acabamentos especiais e com produções limitadas e não padronizadas”, explicou Abe, da Dow. “Apesar das várias desvantagens do processo descontínuo, algumas melhorias, porém, podem ser realizadas, trabalhando os tempos de moldagem, as características da espuma, etc.”, acrescentou Goulart, da Dânica.

PROCESSO CONTÍNUO

Painéis com interface de alumínio: por encomenda

A fabricação de painéis isolantes de poliuretano pelo processo contínuo é mais recente. “Há alguns anos, não tínhamos nenhum laminador contínuo em funcionamento aqui no Brasil, e hoje já contamos com um parque fabril respeitável”, disse Roberto Luiz, gerente de poliuretanos da Evonik (São Paulo, SP). “Mesmo sendo um investimento significativo, a aquisição de equipamentos contínuos tem sido cada vez mais analisada pelos produtores brasileiros, o que ajuda e facilita no domínio e disseminação dessa tecnologia”, informou Cantadori. “Tais equipamentos apresentam controles e regulagens cada vez mais preciso e adequados para a produção de painéis”, disse, destacando a utilização de cabeçotes capazes de ajustar a reatividade e expansão

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ISOLAMENTO TÉRMICO da espuma através do controle de dosagem simultâneo dos componentes, reduzindo perda e tempo e de materiais nas mudanças de espessuras. “O fato é que para se obter painéis de melhor qualidade os fabricantes tendem a adotar cada vez mais o processo contínuo de produção de painéis”, afirmou Borba, da Bayer. “Nos sistemas contínuos, muitas novidades tecnológicas são mais voltadas a melhorias de processo, como ganho de produtividade, otimização da parte mecânica dos equipamentos, melhorias nos sistemas de distribuição da matéria-prima, etc.”, disse Abe, da Dow. “O PIR vem sendo utilizado em processos contínuos, sendo que por possuir baixa fluidez e proporcionar rápida desmoldagem, ao final do processo mantém a estrutura e suporta ser cortado no tamanho padrão em tempos menores sem gerar dano”, afirmou Gilvania Alves, analista de laboratório da Amino (Diadema, SP)

CARACTERÍSTICAS DE PROCESSO

No processo contínuo, o painel a ser produzido possui parâmetros definidos e específicos, por exemplo em termos de espessura. “Uma vez iniciada a produção, porém, o tamanho do painel ou o ponto de corte é extremamente flexível, podendo alterar o tamanho de 3 para 12m, simplesmente regulando o momento de corte”, explicou Abe. “No processo descontínuo, o tamanho do painel deve ser pré-definido antes da injeção”. No processo contínuo, a diferença de produtividade é explícita. “O processo contínuo atende a grandes demandas de produto padrão”, disse Goulart, da Dânica.

NOVIDADES

“Nossa última inovação para processos contínuos está relacionada com o processo de fabricação”, afirmou Carreiro, da BASF. “Trata-se do fixed-poker, um distribuidor de fluxo de poliuretano na saída da máquina contínua que permite produzir material mais uniforme com melhor distribuição e melhores propriedades mecânicas”, explicou, acrescentando que o novo sistema é de aplicação fixa e substitui a flauta móvel. “Uma novidade recente em painéis contínuos têm sido os equipamentos para produção de painéis sanduíche de PUR e PIR para coberturas com estampagem imitando telhas cerâmicas (chamadas tile roofs)”, disse Abe, da Dow. “Essas telhas, voltadas principalmente para o mercado residencial, proporcionam vantagens em velocidade de montagem e limpeza no canteiro de obra”, completou. “Uma limitação é que introduzir novidades num processo já definido e em andamento demanda tempo e análise criteriosa”, mostrou Goulart. “Claro que é possível a inserção de novidades, mas o resultado e a relação custo-benefício devem ser considerados com cautela”, disse, salientando que obviamente quanto mais adequado e ajustado o processo (sistema, formação/orientação celular, máquina, procecidmentos) maiores as chances de se obterem características ótimas no produto final.

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Painel sanduiche com poliuretano: melhor solução de isolamento

MATÉRIAS-PRIMAS

Lado a lado com inovações em automação, o desenvolvimento de novas matérias-primas ou o aperfeiçoamento das existentes é fundamental nos processos contínuos e descontínuos de fabricação de painéis isolantes. “As novidades estão por conta de novos agentes de expansão, alternativos ao HCFC-141b, e também no campo dos polióis, embora estes levem mais tempo para chegar à indústria local, principalmente por causa dos custos”, afirmou Goulart. “O investimento em desenvolver novos aditivos, em especial surfactantes, é contínuo, tendo novos modelos tanto para painéis contínuos de PUR quanto de PIR”, afirmou Luiz, da Evonik. “Os novos aditivos estão plenamente atualizados e adaptados aos novos agentes de expansão”, acrescentou. “A inovação é constante em termos de novas moléculas de polióis, isocianatos e aditivos de alta performance em busca de aumento de rigidez de estrutura com menores espessuras e melhor isolamento térmico”, afirmou Carreiro. “O desenvolvimento de matérias-primas acompanha as novas tecnologias de equipamentos, de forma a explorar ao máximo as potencialidades de cada processo e oferecer melhor performance e qualidade”, disse Abe.

TENDÊNCIAS

“Uma tendência clara no mercado consiste em se utilizar mais PU nos painéis de isolamento térmico, dado seu coeficiente 2,5 vezes mais eficaz que seu principal concorrente, do poliestireno expandido”, afirmou Alves, da Amino, acrescentando também a substituição dos atuais agentes de expansão por novos com menor ODP (Ozone Depletion Potential) e GWP (Global Warming Potential). “No mercado de refrigeração, a exigência é por maior eficiência em isolamento térmico, mais que no segmento de construção civil, em que a parte estrutural é mais exigida”, afirmou Abe, da Dow. “Uma linha mestre muito importante para as matérias-primas é atender as normas e legislações a que esses painéis serão submetidos”, completou. “A grande movimentação por parte dos fabricantes de painéis é com relação à redução da massa injetada na produção dos painéis e no aumento da velocidade da linha produtiva”, afirmou Borba, da Bayer. “A indústria está completamente envolvida e comprometida com a busca por melhor eficiência energética”, disse Luiz, da Evonik.

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Baixa pressão: tecnologia, economia e meio ambiente

Espumas flexíveis aplicação costumeira de baixa pressão

Costumeiramente identificadas como equipamentos mais simples e baratos, as máquinas de baixa pressão variam muito de aplicação e disputam diversos mercados com as de alta. Veja algumas propriedades e usos desses equipamentos Máquinas de baixa pressão: processo simples e componentes avançados, mas necessidade de limpeza com solventes ou água

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um mundo em que as inovações tecnológicas tomam conta dos mercados de forma quase imediata, o investimento na aquisição de máquinas e equipamentos, com todas as variáveis decorrentes, pode ser definidor da boa ou não tão boa escolha de soluções que permitam fabricar peças de elevada qualidade técnica e com custo competitivo. As máquinas de baixa pressão, nacionais ou importadas, são geralmente uma boa opção para transformadores que começam a trilhar seu caminho no ramo do poliuretano mas também vêm se destacando por incorporar acessórios de última geração que as tornam uma opção competitiva também para transformadores de maior experiência.

manutenção, que tem um valor baixíssimo”, afirmou. “Os equipamentos de baixa pressão possuem um nicho próprio que segue o crescimento normal do mercado”, afirmou Márcio Nascimento, gerente da italiana Cannon (São Paulo, SP). “O que deve cair é a aplicação dessa tecnologia em processos inadequados, devido a questões ambientais e de baixa produtividade”, completou. Há quem discorde. “Os mercados são os mesmos para máquinas de alta e de baixa, pois o que uma faz a outra também. Claro que as máquinas de alta não têm limpeza, e isso é bom, mas a própria máquina e as peças de reposição para elas são muito caras”, afirmou José Batista de Andrade, diretor da Fibermaq (São Paulo, SP).

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A venda de equipamentos de baixa pressão vai bem, obrigado. “O mercado de equipamentos de baixa pressão cresce continuamente e não só no Brasil como em toda a América do Sul”, disse Roberto Pettini, diretor da Transtécnica (Cachoeirinha, RS), fabricante, dentre outros, desse tipo de equipamento. “Os maiores fatores que influenciam a compra de máquinas de baixa são o preço e o valor de

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Se é verdade que as máquinas de baixa pressão jamais serão vendidas como se fossem equipamentos ecologicamente corretos, por exigirem limpeza e uso de solventes, por outro lado são uma ótima opção para transformadores que precisam fabricar peças simples em média escala. “Um mercado que utiliza máquinas de baixa pressão em boa quantidade é o de espuma flexível, mas não é bem verdade que os

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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS profissionais sempre comecem a trabalhar com esse tipo de equipamento, geralmente mais simples que as injetoras de alta pressão”, afirmou Nascimento, da Cannon. “Máquinas de gasketing e potting, que demandam cabeçotes de até 4 vias, são de baixa pressão, e não são necessariamente mais simples”, explicou. “Temos máquinas de baixa pressão com bombas submersas, servomotor, transdutores de fluxo, termorreguladores, PLC, etc.”, exemplificou. “A parte básica dos equipamentos, seja de baixa ou alta pressão, pouco mudou nos últimos anos. Já os controles, esses sim foram bastante aprimorados, tornando as máquinas mais acuradas ou fornecendo mais recursos a elas”, afirmou Pettini, da Transtécnica. “A parte eletrônica das máquinas avançou, o que é algo natural”, concordou Batista. Tecnologias em máquinas de baixa pressão: aplicação de componentes de automação

Economia

A aquisição de máquinas de baixa ou alta pressão depende também em grande parte de cálculos relativos a economia. Por serem mais baratas, as máquinas de baixa pressão atraem mais a atenção de transformadores iniciantes. “Mas é um erro comum acreditar que eles, por requererem um investimento inicial menor, são mais econômicos que os de alta pressão”, comentou Nascimento. “Quando aplicadas erroneamente, as máquinas de baixa levam a perdas de processo e custos adicionais em relação aos outros”, completou, acrescentando que, por cálculos próprios, estima em menos

de dois anos o prazo para pagar a diferença de investimento entre os dois tipos de equipamento.

Indicação

Mas as máquinas de baixa pressão servem realmente para os mesmos trabalhos que as de alta? Não necessariamente. “As máquinas de baixa pressão servem para vazões baixas e extremamente altas, mas não são indicadas para

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limpeza automática, etc.”, complementou. Batista, da Fibermaq, é mais radical. “É possível fabricar todo tipo de peça com máquinas de baixa pressão”, opinou. “O problema é a necessidade de limpeza, e por isso oriento o cliente que injete muitas peças seguidas para evitar excessivo trabalho de limpeza”.

Concorrência externa

Baixa pressão: questões ambientais dificultam o seu uso e aumentam custos

processos que utilizem sistemas de PU com agentes expansores com características explosivas e corrosivas, devido às próprias características do equipamento”, indicou Nascimento, que acrescentou uma restrição de uso das máquinas de baixa pressão para sistemas de molde fechado. “O fato é que a tecnologia de baixa pressão é, em muitos processos, a melhor solução, quando não a única, e por isso deve-se contar com as melhores práticas para reciclagem de solvente,

Crescendo na medida dos próprios mercados, o mercado de máquinas de baixa pressão vem atraindo a atenção de fabricantes estrangeiros, chineses principalmente. “Os chineses têm potencial para competir muito bem, com máquinas de baixa ou mesmo alta, contra fabricantes nacionais ou estrangeiros com filial no país”, afirmou Pettini. “Mas como o mercado chinês é muito grande por outro lado conseguimos mandar equipamentos nosso para lá”, lembrou, salientando que a taxa cambial não facilita a vida do fabricante nacional e não permite uma margem maior de negociação. “Só em duas ocasiões encontrei máquinas de baixa de chineses, e não me surpreenderam, além do fato de exigirem um cuidado diário elevado”, opinou Batista. “O mercado de injetoras demanda aplicações técnicas mais avançadas, além de assistência técnica e expertise local”, refletiu Nascimento. “Mas mesmo assim considero que a concorrência chinesa certamente ocorrerá nos próximos anos”.

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2013

Junho/julho

Julho/agosto

Agosto/setembro

Setembro/outubro

Novembro/dezembro

Aplicação de spray

Aplicações no setor naval

Sistemas

Febrava 2013

Novas aplicações

Retardância à chama

Poliureia

Reciclagem

Isocianatos

Desenvolvimentos internacionais

Poliol poliéter

Adesivos e selantes

Poliol poliéster

Pigmentos

Biocidas

Moldes e protótipos

Blocos de espuma

Alta pressão

Agentes de expansão

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Mineração

Petróleo e Gás

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Eletroeletrônico

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Feiplastic 2013

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Pele integral

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Revestimentos

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Greenbuilding 2013

Fachadas e revitalização de edifícios

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Automec 2013

Novas tecnologias

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Aplicações da espuma flexível

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Brasil Móveis 2013

Calçados

Sistemas

Fimec 2013

TPU

Novas aplicações

Infraestrutura esportiva

Etiquetas e brindes

Isolamento térmico

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Matérias-primas

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Destaques internacionais

Mercado

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Brazil Road Expo 2013

Molduras

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Abrafati 2013

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FEICON - BATIMAT 2013

PhotoStudio

Mercado estável promove pequeno número de lançamentos O mercado de construção civil nos primeiros meses de 2013 fez com que a Feicon-Batimat 2013 apresentasse pujança mas número contido de lançamentos em poliuretano. Veja a cobertura da feira Feicon-Batimat 2013: movimento diversificado

AFIX

Divisão do grupo Artecola (Campo Bom, RS), a Afix lançou o poliuretano aplicado por pistola que, segundo a empresa, economiza em 30% em relação às formas tradicionais de aplicação. Nesse caso, a empresa vende a pistola aos clientes. Os produtos em PU de linha da divisão são a espuma expansiva, o selante para construção, e o selante PU Pro, especialmente indicado para união e selagem de juntas de dilatação.

AKKIM YAPI KIMYASALLARI

Fabricante de origem turca de produtos de base poliuretânica e siliconada para uso como adesivos, selantes e aerossóis, a Akkim Yapi Kimyasallari mostrou espumas de aerossol de PU, selantes de PU e acrílicos e produtos técnicos.

AUBICON

A Aubicon (São Paulo, SP) apresentou diversos produtos de pisos ecológicos e mantas acústicas. Um deles, no caso, a Rampa Play50, indicada para contenção e acabamento dos pisos ImpactSoft Play50 da mesma empresa, é Rampa Play50: colada com PU fabricada com grânulos de pneus aglomerados e tinta atóxica e colada sobre o contrapiso com cola de poliuretano.

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Proteção de pisos com revestimento em PU: especialidades

Empresa de origem francesa com filial em Tietê (SP), a Blanchon apresentou sua linha completa de produtos para manutenção de madeira em geral e de madeira com aplicação de poliuretano base solvente ou base água. Os produtos da empresa são o Métamat (fosco), Limpeza Ativado (anterior ao Renovador), Renovador, Lagoon (para limpeza), Protector e Cleaner.

DÂNICA

Dânica

Espuma expansiva: agora, com adaptador para pistola

BLANCHON

A Dânica (Joinville, SC) não apresentou lançamentos. Seu principal destaque, lançado recentemente, foi a telha térmica TermoHouse, com faces em aço, núcleo isolante em poliuretano rígido TermoHouse: alto poder de (PUR) e disponível em isolamento do PU duas cores (marfim e terracota). Podendo ser manuseada sem o uso de equipamentos pesados e fixada com ferramentas convencionais, a TermoHouse tem retardância à chama (classe R1, norma NBR 7358 ABNT). Outro destaque da empresa foi um exclusivo modelo construtivo para alojamentos e vilas residenciais, para montagem e desmontagem rápida e limpa, com painéis leves e fáceis de limpar, com grande potencial de isolamento térmico. Seus produtos

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FEICON - BATIMAT 2013 já consagrados foram o painel termoisolante TermoWall e a telha térmica colonial TermoRoof. O TermoWall é um painel para fechamento lateral de construções com revestimento metálico e núcleo isolante em PUR e poliisocianurato (PIR), com grande largura útil e excelentes vedação, isolamento térmico, acabamento, durabilidade e autoportância (resistência estrutural), sendo ideal para fachadas e fechamentos laterais de prédios comerciais. Já a telha térmica TermoRoof possui revestimento metálico em aço nas duas faces (dispensando forro) ou filme de PVC em uma face, com núcleo termoisolante em PUR nas espessuras de 20 mm, 30 mm ou 50 mm. A telha reduz o consumo de energia, em média, em 21%, reduzindo o valor pago pelo seguro em até 40%.

ELASTEQ

Verniz Exterior: poliuretano híbrido

Com fábrica em Itupeva, SP, a Elasteq apresentou sua linha completa de produtos para impermeabilização, um deles, sendo o Elasteq Verniz Exterior, de PU híbrido base água, para exposição externa, consistindo em formulação de poliuretano.

FENGHUA SHUAINING

Rolos de poliuretano: modelos variados

A chinesa Fenghua Shuaining apresentou, dentre sua linha completa de rolos de pintura em diversos materiais, rolos de espuma de PU poliéter de baixa e alta densidade para usos especiais, rolos de espuma de PU poliéster de diversos tipos e dimensões, rolos de com espuma de estrutura de PU poliéster, etc.

FUNDERMAX

A empresa espanhola Fundermax (Barcelona), presente no estande da Favegrup (São Paulo, SP), apresentou sua linha de painéis Max Exterior/ Superfície Hexa, vendidos nas linhas de pisos elevados, painéis e cassetResina acrilo-poliuretânica: resistência contra agentes externos tes, todos os quais fazem uso de lâminas de resina acrilo-poliuretânica em suas camada exposta e inferior. Essas camadas, duplamente endurecidas, buscam proporcionar proteção extremamente eficaz contra os agentes externos. Outra linha da empresa que faz uso da mesma resina é a Max Exterior/ Qualidade F.

GNS

Fabricante chinesa de selantes em poliuretano e silicone com plantas em Beijing e Foshan, a GNS apresentou sua linha completa de selantes em espuma de poliuretano, superfortes, multiuso, para qualquer condição ambiental, com retardantes de chama, maior taxa de expansão e de uso geral. Cada uma dessas espumas possui vantagens e áreas de aplicação específicas.

HEGE

A chinesa Hege (Ningbo) fabrica chapas metálicas para o mercado de construção civil, algumas delas associadas, em estruturas sanduíche, a materiais de isolamento diversos, dentre eles o poliuretano. No caso específico do PU, os produtos que a Hege apresentou foram os painéis Painéis sanduíche: modelos especiais sanduíche de poliuretano “Tongue-and-Groove” (macho-fêmea) e Corrugados (telhas e coberturas). Os primeiros, indicados para plantas de purificação, projetos com estruturas de aço, projetos para aumento das camadas do forro, partição de salas e freezer, dentre outras aplicações, têm diversas vantagens em relação aos de EPS, assim como queimam com dificuldade, contraem menos em temperaturas ultrabaixas e não trincam. Vendidos em várias cores, os painéis “Tongue-and-Groove” têm dimensões de 950 mm e 1150 mm, com espessuras dos núcleos de 30 mm a 200 mm, com menor peso, grande potencial de preservar a temperatura e o isolamento, forte rigidez, capacidade de alto suporte e grau B de proteção ao fogo. Os painéis corrugados têm largura de 1040 mm e espessuras de 50 a 150 mm (comprimento ilimitado), baixo peso e características similares aos “Tongue-and-Groove”. São indicados para ginásios, cinemas, salas de conferência, auditórios, etc.

INTERFIX

A Interfix (Novo Hamburgo, RS), fabricante de adesivos, selantes, aerossóis, anéis de vedação, adesivos hot melt e aplicadores de diversas bases químicas, apresentou, dentre seus numerosos produtos, a Unispuma Fixação, espuma de poliuretano expansiva monocomponente indicada para colagem, fixação e preenchimento de espaços, e a Unispuma Alta Expansão, Destaque: espuma espuma de PU expansiva monocompo- expansiva nente especialmente orientada para preenchimento de espaços, isolamento térmico e acústico, vedação e acabamento.

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FEICON - BATIMAT 2013

A Isoeste (Anápolis, GO) apresentou sua nova linha de telhas de tipo Colonial, com núcleo em poliuretano rígido entre revestimento superior em aço pré-pintado e inferior de alumínio. A espuma, com densidade média de 38 a 42 kg/m3, é resistente ao fogo Isotelha Colonial: espuma de PU na Classe R1 pela ABNT MB como isolante 1562 e gera grande economia em amadeiramento, dispensa lajes ou forros e proporciona excelente isolamento termoacústico.

KOMECO

Komeco

Fabricante de soluções para aproveitamento da energia solar para aquecimento em construções, a Komeco (Palhoça, SC) destacou o Sistema de Aquecimento Solar Popular, com caixa Grandes volumes: uso de poliuretano em grandes espessuras redutora de pressão de 10 litros e reservatório de 200 litros, em aço inox com isolamento térmico em poliuretano expandido rígido. Outro destaque foi o Reservatório Térmico Grandes Volumes, também em aço inox e com isolamento térmico em poliuretano (sem CFC) com espessura de 50 mm nas laterais e 80 mm nas tampas.

MARIS POLYMERS

Empresa de origem grega, a Maris Polymers (Viotia) apresentou suas soluções de impermeabilização com resina de poliuretano de cura a frio para construções diversas. A empresa também se destaca em sistemas para selagem e envernizamento.

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Painéis sanduíche: solução prática

O grupo Metalúrgica Barra do Piraí (Barra do Piraí, RJ) apresentou diversas soluções de linha de perfis metálicos com isolamento térmico de poliuretano e outros materiais (como lã de vidro e mineral).

SAIP

Fabricante italiana de máquinas e equipamentos para transformação de poliuretano, a SAIP (Romano di Invergo) destacou sua participação na criação e acompanhamento das atividades do CEDEPA, centro de desenvolvimento com base na Espanha para, dentre outros, produtos em poliuretano rígido para isolamento térmico.

SIKA

Sika

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A Sika (Osasco, SP) destacou a Sika Boom, espuma expansiva de poliuretano monocomponente inodora, sem CFC, de rápida expansão, que não encolhe, cura rápido e resiste bastante ao envelhecimento, sendo indicada para fixação, preenchimento e isolamento de juntas ao redor de janelas, batentes de portas, equipamentos elétricos Sika Boom: espuma e passagens de tubulação. monocomponente

SOLETROL

A Soletrol (São Manuel, SP), fabricante de aquecedores solares com isolamento térmico em poliuretano, lançou seu Coletor Solar Soletrol Mega Max, com novo design, novas cantoneiras, perfis diferenciados e maior área útil de captação dos raios solares, utilizando fundo estruturado em alumínio e Aquecedores solares: uso intensivo de PU rígido isolamento térmico em PU. Outros lançamentos foram o Aquecedor Solar Integrado Topsol e o Coletor Solar Rollbond. É também integralmente de poliuretano rígido o isolamento de seus aquecedores de linha, que incluem o Soletrol Special 200 litros, o Solarmax 200 litros, o Solquent 200 litros, o Solquent 200 litros inox, o Soletrol Prime, o Soletrol Max, o Superboiler Soletrol Max e o Soletrol para Aplicações Comerciais e Industriais. Seus coletores Soletrox Max Metaliplast Aberto, Soletrol Max, Soletrol Prime Inox Select e Soletrol Mega Prime também usam isolamento em PU rígido.

Soletrol

Constrular

Fabricante de produtos oriundos da metalurgia, a Irmãos Fischer (Brusque, SC) apresentou em seu estande a Unidade de Ensino desenvolvida pela empresa por meio do chamado Sistema Construtivo Modular Casa modular: poliuretano como Fischer, que utiliza núcleo núcleo termoisolante de espuma rígida de poliuretano. A unidade de ensino é apenas um dos produtos finais fabricados com esse sistema construtivo.

MBP

IRMÃOS FISCHER

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FEICON - BATIMAT 2013 A Tek Bond (Embu, SP) apresentou sua linha tradicional de adesivos e selantes em diversos materiais. Em poliuretano, a empresa destacou sua linha de adesivos normais e de grande resistência, assim como espuma expansiva.

Unisol

UNISOL

A Unisol (Brodowski, SP), fabricante de coletores solares de pequeno a grande porte, todos com isolamento em poliuretano rígido, apresentou sua linha Banho de reservatórios técnicos, com tecnologia de isolamento progressivo, assim como seus coletores Aquecedor solar: solares comuns e a vácuo (este, um termoisolamento com PU lançamento). A empresa também vende controladores digitais e capas térmicas.

VIAPOL

A Viapol (Caçapava, SP) lançou o Vulkem, sistema poliuretânico impermeabilizante destinado a superfícies sujeitas a alto tráfego de pedestres e automóveis. Segundo a empresa, o problema tem os benefícios de alta resistência, aderência e cura rápida. Para locais de alta circulação de pedestres, o

sistema compõe-se do Vulkem 350NF (base) e do Vulkem 351 (como camada final, com agregado), que formam uma membrana emborrachada que pode ser aplicada sobre concreto, madeira ou superfícies metálicas. Para locais de alta circulação de veículos, o sistema compõe-se de três camadas aplicadas a frio: Vulkem 350 NF (base), Vulkem Vulkem: aderência e 345 (com agregados especiais) e Vulkem impermeabilização 346 (final). O produto está disponível em seis cores e é indicado para estacionamentos, rampas de acesso, estádios e ginásios.

Viapol

TEK BOND

WALSYWA

Fabricante de soluções para fixação mecânica e química, neste caso inclusive à base de poliuretano, a Walsywa (Louveira, SP) apresentou sua tradicional linha de chumbadores e adesivos de PU.

WUXI WEIHUA

Fabricante de máquinas e linhas completas de produção de perfis sanduíche em diversos materiais, a chinesa Wuxi Weihua (Wuxi City) destacou, para poliuretano, suas injetoras de alta pressão e suas linhas de produção descontínua.

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ENERGIA EÓLICA

O papel do poliuretano como material estrutural e de acabamento Usado como material de núcleo estrutural nas próprias pás ou na pintura e revestimento dos equipamentos em

Energia eólica: Mercado em expansão

Poliuretano estrutural como material de núcleo

geral, o poliuretano promete excelente desempenho sob intemperismo e deve aumentar sua participação nesse mercado, ajudado por novas tecnologias e tendências crescentes (amigabilidade ambiental). Confira

A

e specificação do poliuretano como material indicado para fabricação de pás eólicas e artefatos relacionados é um trabalho recente. Contam-se em poucos anos os esforços de fabricantes de pás e de matérias-primas para poliuretano em tornar realidade a atribuição das vantagens desse material em diferencial para as pás em relação aos materiais convencionais.

TINTAS E REVESTIMENTOS

“As tintas de poliuretano são utilizadas para revestir as pás, as torres e as turbinas”, disse Alberto Hassessian, líder da área de CAS (coatings, adesivos e especialidades) para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP). “O uso das tintas de poliuretano acompanha o crescimento do mercado”, completou. Segundo Hassessian, a indicação das tintas de PU se dá pela necessidade de proteger os equipamentos das intempéries e do fenômeno de abrasão, assim como por causa da ótima flexibilidade do material. “As tintas formuladas com a tecnologia de PU formam uma película tenaz, ou seja, que alia dureza com flexibilidade e oferece resistência ao intemperismo e abrasão”, explicou, acrescentando que

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Poliuretano sob a forma de tinta e revestimento Duas aplicações tradicionais do PU em pás eólicas e equipamentos correlatos

elas promovem excelente performance nas mais variadas condições climáticas.

MATERIAL ESTRUTURAL

Outro uso em que o poliuretano pode se destacar no mercado de energia eólica é como núcleo estrutural das pás, assim como sob a forma de adesivos. “Por ser um material extremamente versátil, o poliuretano não se restringe a tintas e primers. Sua aplicação como núcleo e adesivo se dá por suas propriedades mecânicas superiores e com o mesmo peso específico de materiais como PVC, SAN ou madeira balsa”, afirmou Marcos Fernandes Carreiro, representante técnico comercial sênior da BASF Poliuretanos (Mauá, SP). “Mas o uso de poliuretano nesse segmento sob tais formas é muito recente, embora muitos trabalhos estejam sendo desenvolvidos”, acrescentou ele, salientando que a perspectiva de crescimento para o material é grande. Segundo Carreiro, a possibilidade de injeção do material no formato final da aplicação é outro diferencial, pois evita retrabalhos e descarte de materiais. “A vida útil estimada do PU é similar aos materiais tradicionais”, disse.

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ENERGIA EÓLICA

Revestimento: resistência mecânica e às intempéries

TENDÊNCIAS

Pás eólicas: núcleos leves e resistente

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No caso das tintas e revestimentos, o uso de poliuretano segue tendências bem definidas. “Poliuretanos poliaspárticos formulados com isocianatos alifáticos já são utilizados para uso em gelcoats devido às suas imensas vantagens em termos de resistência ao intemperismo e por proporcionarem maior facilidade no manuseio – não contêm solventes, o que proporciona um melhor controle do potlife”, informou Hassessian, da Bayer MaterialScience. “Essas novas tecnologias possibilitam ganho de espessura com altíssima performance, similar à tradicional, e ainda por cima aliada a uma rápida secagem”, completou, salientando que a tecnologia de poliuretano base água também ganha espaço, com desenvolvimentos que em alguns casos são até superiores aos poliuretanos base solvente. Para o futuro, o panorama para o poliuretano em energia eólica é promissor. “As tintas de PU continuarão sendo, nesse e em outros mercados (automotivo, aeronáutico, por exemplo), a principal tecnologia”, apostou o profissional da Bayer. “O poliuretano é referência quando se quer revestimentos de altíssimo desempenho”.

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Muitas novidades para melhorar produto e produtividade

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Formação de célula: grande importância dos aditivos

Diversos lançamentos em aditivos para PU coroaram o ano de 2012 em vários mercados. Confira quais foram eles e as principais tendências para os próximos anos

O

transformador de peças ou aplicações em poliuretano cedo ou tarde precisa se ver às voltas com aditivos, seja qual for sua especialidade. Os aditivos, no caso, não fazem parte necessariamente da formulação original que vai originar a peça ou aplicação em PU, mas costumam ser extremamente importantes na correção de fenômenos indesejáveis ou na atribuição de propriedades na maioria das vezes orientadas à fabricação de produtos a partir do poliuretano.

utiliZAção

“Os aditivos são desenvolvidos com o objetivo de conferir propriedades especiais ao produto final ou melhorar seu processo de fabricação”, afirmou Rodrigo Santiago, gerente de unidade de negócios da Univar (Osasco, SP). “Os aditivos desenvolvem-se ao longo do tempo por demanda tecnológica, de modo a trazer benefícios diversos à indústria, como espumas normatizadas, conforto, ergonomia, durabilidade, alta eficiência energética, resistência mecânica, etc.”, disse Roberto Luiz, gerente de poliuretanos da Evonik (São Paulo, SP). “Em respeito ao meio ambiente, observa-se também uma maior proteção da camada de ozônio, redução de resíduos, segurança, menor poluição do ar, etc.”, completou.

2012

O ano de 2012 foi repleto de novidades em aditivos para poliuretano. “Só nossa empresa teve cinco novidades, uma delas por parte de uma de nossas representadas”, afirmou Santiago, da Univar. Santiago refere-se a vários produtos. Um deles é um silicone com alto poder de estabilização para produzir espumas em bloco, com alta latitude de pro-

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cessamento, reduzindo o gradiente de densidade entre topo e fundo dos blocos. Outro aditivo foi um promotor de adesão para laminação a chama de espumas poliéter. Muito usadas no setor automotivo, na adesão da espuma aos tecidos dos bancos, por exemplo, as espumas laminadas com esse aditivo emitem menos fumaça na fábrica Espumas especiais: diferenciação também pelos aditivos usados e aumentam a produtividade.

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A Univar teve outros lançamentos em aditivos. Um deles foi uma formulação que oferece maior proteção à espuma face os raios ultravioleta e menor descoloração térmica durante a fabricação. Outro produto ainda foi um aditivo para melhorar as propriedades elásticas da espuma, auxiliando no processamento de espumas cilíndricas e retangulares. Por último, a empresa destacou um bactericida e fungicida da Milliken, uma de suas representadas, de amplo espectro.

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Outras empresas destacaram-se em 2012 pela ampla variedade de ofertas de aditivos para solucionar uma gama muito ampla de problemas. Alguns exemplos são os novos surfactantes, catalisadores, antioxidantes, pigmentos e demais aditivos de performance para produzir espumas de alta qualidade de acordo com novas normas (ABNT NBR 13579-1 e ABNT NBR 13579-2). “Dentre os novos lançamentos, possuímos aditivos para proporcionar maior rendimento em altura de blocos aliado à formação de uma estrutura celular ultrafina e

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regular, assim como antioxidantes de altíssima performance, aditivos para laminação à chama, amaciantes, pigmentos e agentes hidrofílicos”, afirmou Luiz, da Evonik. Outro mercado, como o de espumas flexíveis poliéster em bloco, possui por sua vez matérias-primas (surfactantes) isentas de nonil fenol etoxilado. Luiz destacou também aditivos para otimizar o custo/ benefício do processo de produção de espumas aglomeradas.

Evolução

Segundo os fabricantes e distribuidores, a introdução de cada vez maior número de aditivos cada vez mais especializados depende em grande parte do fator custo. “Esse fator é preponderante na decisão de compra pelo transformador”, disse Santiago, da Univar. “Mas, tal qual o que ocorre nos países desenvolvidos, a substituição de catalisadores com perfil de toxicidade é tendência forte e sem volta”, indicou.

Pigmentos

Especificamente sobre pigmentos, a evolução contudo é contínua. “As dispersões têm melhorado, apresentando maior poder de tingimento”, afirmou Santiago, destacando os chamados corantes poliméricos, reativos, laváveis, facilmente miscíveis e com altíssimo poder de tingimento. “Com respeito a pigmentos, felizmente há uma crescente conscientização de que atribuir algum poder de tingimento não é o suficiente

em se tratando desse tipo de aditivo”, afirmou Luiz, segundo o qual um pigmento para espumas deve também possuir veículo compatível com a matriz PU (ou seja, ser disperso em poliol poliéter, sem causar problemas de Espuma flexível: amostras permitem reatividade), ter partículas medir desempenho mecânico micronizadas na faixa de no máximo 35 mícrons, e pH próximo a 7 (para não neutralizar a catálise), assim como fluidez e baixa viscosidade. A Evonik lançou recentemente uma nova linha de pigmentos.

Agentes de expansão

E quanto aos agentes de expansão? “Na verdade, o agente de expansão não é um aditivo, mas um ingrediente fundamental”, disse Santiago, que fornece uma alternativa, o Metilal, ao HCFC-141b, cujo uso já está sendo restringido pelo mercado. “A indústria do PU tem realizado as substituições e adequações dos agentes de expansão conforme a legislação vigente”, garantiu Luiz, da Evonik. “Gradativamente, a preocupação ambiental cresce entre os transformadores, o que significa que fabricantes que ofereçam soluções que atendam a esses anseios terão vantagens competitivas no mercado”, disse Santiago.

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Será realizado no dia 1 de agosto de 2013, em Belo Horizonte, MG, o Painel Mineração 2013, um seminário técnico para divulgar as novas tecnologias em materiais para esta indústria.

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Desmoldantes: novidades para mercados conservadores

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PROCESSO

Molde: aparência superficial para peças classe A

A desmoldagem ocupa posição estratégica no elenco de fases de produção de peças em PU que necessitam obedecer a estritos parâmetros de produção e meio ambiente. Para essa fase, vêm surgindo novidades, mas o mercado conservador ainda se ressente da efetiva adoção delas. Confira

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urante o processamento de peças em qualquer material, inclusive poliuretano, a fase de desmoldagem costuma ser crítica no atendimento às demandas de produtos de boa qualidade, em escala economicamente viável e sem prejuízos consideráveis em tempo de processo e emissão de voláteis no meio ambiente. O desempenho dos desmoldantes, nesse caso, é fundamental para obter bons resultados com uma parcela ínfima de peças com falhas ou distantes dos objetivos de processo. “O sucesso ao lidar com desmoldantes requer, em primeiro lugar, que o molde tenha tecnologia de fácil desmoldagem e bom acabamento superficial, permitindo que apenas um filme de desmoldante seja o suficiente para o processo de múltiplas separações”, disse Hildebrando Dantas de Aquino, diretor da Ceralub (São Paulo, SP). “Mas o fato é que surgem deficiências, e para lidar com elas os fabricantes costumam aditivar seus produtos de forma a ajudar a diminuir a ineficiência da tecnologia e dos componentes químicos no processo”, afirmou. “As propriedades químicas dos desmoldantes que mais sofrem impacto atualmente são os solventes e as resinas ativas e ceras que determinam a qualidade no acabamento e desmoldagem”, disse Rafael Lima, representante técnico comercial da Stac Plastic (São Paulo, SP). “O tempo de desmoldagem não sofre influência porque o produto tem um tempo mínimo de cura para ser produzido”.

AVANÇOS

“Além de buscar atingir baixo acúmulo nos moldes, o mercado exige desmoldagens mais fáceis, com menos peças com problemas de retrabalho e menor fadiga ao operador”, disse Rui Gonçalves Figueira, gerente comercial da Redelease

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(São Paulo, SP), distribuidora dos produtos da Chem-Trend (Valinhos, SP). “Produtos novos melhoram as condições de trabalho, protegendo a saúde do trabalhador e permitindo trabalhar períodos mais longos sem necessidade de limpeza dos moldes”, afirmou Ana Lilian Pinto, gerente técnico-comercial da Kemi Brasil (Novo Hamburgo, RS). “As novidades em novas tecnologias visam ótimo acabamento da peça final, tais como formação de pele para espumas flexíveis, textura, brilho e fosqueamento para pele integral”, afirmou Lima, da Stac Plastic. “Hoje o nível técnico de exigência por parte das empresas consumidoras é muito rígido tanto em qualidade como em custo”, completou. “Muito tem se trabalhado em busca de alternativas de desmoldantes com maior eficiência de desmolde, resultando em benefícios para a qualidade da peça final”, afirmou Julio César Ternus, gerente comercial da Madater (Estância, RS). “Mas todo desenvolvimento requer investimentos e um período de testes para aprovação”, completou.

MERCADO

Mas, apesar dos avanços, o mercado utiliza, na sua maioria, produtos mais baratos que ainda agridem o meio ambiente. “Apesar de existir toda uma linha de desmoldantes base água para produção de peças em PU, tanto em nível global como no Brasil, o desmoldante base solvente ainda é o mais utilizado”, informou Figueira, da Redelease. “O fato é que existem técnicas de aplicação de desmoldantes base solvente que reduzem em muito os compostos orgânicos voláteis (VOCs) no ambiente, tornando-os, por incrível que possa parecer, uma solução para a indústria”, disse. “A introdução de produtos base aquosa sofreu algumas restrições diante da necessidade do mer-

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cado por tempos de produção muito rápidos, onde os produtos base solvente ainda apresentam algumas vantagens”, afirmou Ana Lilian, da Kemi Brasil. “Diante disso, ainda se percebe uma predominância de produtos base solvente em quase todos os segmentos de mercado”, contou, notando que a introdução de produtos base aquosa somente é possível onde o sistema poliuretânico permite. “A competição ainda vem obrigando o uso de desmoldantes tradicionais em função do custo, pois as novas tecnologias têm um custo mais elevado e as empresas ainda não estão preparadas para absorver maiores custos de produção”, disse Lima, da Stac Plastic. “A indústria está muito atrelada ao uso de desmoldantes tradicionais, base solvente”, confirmou Ternus, da Madater. “Isto porque os investimentos nesses equipamentos são bem menores, além do que existe uma cultura de aplicação de desmoldantes que torna difícil a introdução de novidades”, disse.

NOVIDADES

“Não podemos chamar de produto novo o desmoldante base água”, afirmou Aquino, da Ceralub. Mas as novidades em desmoldantes, processos ou equipamentos ligados à desmoldagem vão muito além do que a simples introdução de produtos base água. “Os novos desmoldantes permitem melhor acabamento, mesmo em casos em que a peça está escondida sob um tecido. Esse é um de nossos desenvolvimentos atuais”, disse Figueira. “Outra novidade está nos equipamentos de exaustão, que vêm sendo melhor projetados, reduzindo a quantidade de gases no ambiente”, acrescentou. “Trabalhamos atualmente, para o mercado de pele integral, num desmoldante que possui duas funções, ou seja, permite ser utilizado como tinta de transferência e desmoldante, otimizando o processo atual, em que se aplica o desmoldante após a tinta de transferência”, disse Lima, da Stac Plastic. “O uso de desmoldantes base água ainda não é comum no Brasil pela necessidade de se fazerem ajustes em nível de processo, onerando o custo produtivo”, acrescentou. “Equipamentos de aplicação de desmoldante mais eficientes e o uso de produtos altos sólidos trouxeram importantes melhoramentos de maneira geral, mas a maior mudança está nas empresas dispostas a migrar para a tecnologia base água”, afirmou Ana Lilian. “Produtos desenvolvidos recentemente mantêm o poder de desmoldagem e o bom acabamento das peças, emitindo menos solventes no ar (altos sólidos ou base água) e diminuem o build-up nos moldes”, disse. “Linha geral, os desmoldantes de hoje são os mesmos de 10 ou 15 anos atrás. Mas têm surgido novidades em produtos a base d’água, desmoldantes semipermanentes ou eletrostáticos”, afirmou Ternus, da Madater. “Mas a eficiência e qualidade dos desmoldantes estão relacionadas ao uso inadequado do desmoldantes, sejam ele quais forem”, disse. “As diversas tecnologias relacionadas a desmoldantes dizem respeito a produtos com ou sem silicone, com ou sem cera, base água e aplicação com equipamentos mais sofisticados”, salientou Figueira, da Redelease. “O melhoramento dos padrões e performances dos produtos base água é certamente um dos principais desafios num futuro próximo”, completou Ana Lilian, salientando que

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PROCESSO

Desmoldagem: operação delicada

no Brasil se percebe menor utilização de produtos base água em relação à Europa. “O desmoldante base água requer ótimos equipamentos, sendo que por isso somente transformadores de ponta têm condições de uso”, disse Aquino, que ressalta que o único caso de tendência, para ele, é o desmoldante base água para espuma de alta resiliência. “A automação industrial no sistema de aplicação do desmoldante por robôs tem sido também uma grande mudança no mercado”, acrescentou Lima.

SEGMENTOS

“Todas as tecnologias disponíveis no mercado são orientadas para segmentos específicos, com aplicabilidade determinada”, disse Figueira. “Isso significa que generalizar uma aplicação não é mais possível, até mesmo pelas características do processo de poliuretano”, completou ele, indicado que a aplicação de desmoldante em solados de PU tende a apresentar várias diferenças práticas se comparada à mesma aplicação em espuma flexível, por exemplo, no caso da produção de um assento de automóvel. “Em termos de exigências, o segmento mais forte é sem dúvida o automotivo, em que se verifica uma maior preocupação quanto ao uso de produtos base água”, afirmou Ternus, com o que Aquino concorda. “Os setores moveleiro e calçadista vêm a seguir, mas realmente muito pouco tem mudado em termos de equipamentos”, disse Ternus, que salienta que os produtos base água, embora sejam uma realidade, não caíram ainda nas graças de muitos setores. “Mas a produtividade, nesse e em outros mercados, está ligada não somente ao desmoldante, mas ao conjunto de fatores envolvidos”, afirmou Aquino. “No mercado automotivo, temos restrições quanto ao uso de certas substâncias químicas na formulação do desmoldante, pois elas geralmente podem causar danos à saúde dos operadores”, indicou Lima, da Stac Plastic. “Por isso, recomendamos sempre o uso de EPIs para o manuseio dos produtos”. Em termos comparativos com países concorrentes como China, as tecnologias de desmoldantes são parecidas. “A globalização não permite mais defasagem no meio”, completou Aquino. “Nós temos tecnologia mais avançada que eles, por isso a China não tem força em nosso mercado”, disse Lima.

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Painéis Setoriais2013 2011 Painéis Setoriais Confira a programação geral dos

Desde 2006, são realizados os Painéis Setoriais, que são seminários técnicos voltados a diversos segmentos industriais. Em 2013, serão organizados os Painéis Multissetoriais, que terão o objetivo de mostrar as inovações tecnológicas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para mais de um segmento industrial, em importantes capitais brasileiras. Os Painéis Setoriais e os Congressos Sul-americanos também serão realizados. Veja a programação geral:

Calendário 2013

Abril

» 10/04 - Painel Sustentabilidade na Construção Civil (São Paulo, SP) » 24/04 - Painel Multissetorial Energia Eólica + Construção Civil (Fortaleza, CE)

Junho

» 19/06 - Painel Ferroviário (São Paulo, SP)

Agosto

» 01/08 - Painel Mineração (Belo Horizonte, MG) » 13 e 14/08 - II Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano y Plásticos de Ingeniería (Colômbia) » 21/08 - Painel Isolamento Térmico (São Paulo, SP)

Setembro

» 04/09 - Painel Multissetorial Náutico + Naval + Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ) » 11/09 - Painel Ambientes Agressivos (Camaçari, BA) » 25/09 - Painel Construção Civil (São Paulo, SP)

Outubro

» 09/10 - Painel Aeroespacial (São José dos Campos, SP) » 16/10 - Painel Automotivo + Exposição de peças (São Paulo, SP) » 23/10 - Painel Espumas Flexíveis (São Paulo, SP)

Novembro

» 06 e 07/11 - III Congresso Sul-americano de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia (Porto Alegre, RS)

» 07/11 - Painel Automotivo (Porto Alegres, RS) * Esta programação poderá ser alterada sem aviso prévio

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COURO MODA 2013

Couromoda

Poliuretano: presença discreta em lançamentos e produtos de linha A edição 2013 da Couromoda, maior exposição de artefatos em couro e materiais correlatos (principalmente calçados, bolsas e cintos),

Couromoda 2013: maior em artefatos de couro e correlatos de PU

contou com a participação de diversos transformadores que utilizam poliuretano de várias formas. Confira alguns deles

Sapatos femininos: utilização pontual de PU

Tiptoe

TIPTOE (BEE HAPPY E BOUT’S)

Tiptoe

Blast: toque despojado e materiais resistentes

Tiptoe

Vulcano: amortecedores de TPU

Flash Light: pegada futurista

A Tiptoe (Birigui, SP), detentora das marcas Bee Happy, de calçados infanto-juvenis, e Bout’s, apresentou diversas linhas de calçados que utilizam poliuretano nos solados. Alguns destaques: linha Blast, seguindo o conceito dos sneakers, com toque despojado e versatilidade e materiais resistentes com detalhes que valorizam os pés; Flash Light, com pegada futurista para meninos e meninas, desenvolvidos em materiais laminados de alta resistência e flexibilidade, com estampas que brilham no escuro e luzes sequenciais no solado, que piscam a cada pisada; e Vulcano, linha inspirada em traços e desenhos futuristas, com tecnologia de molas em aço carbono niquelado, amortecedores em TPU, placa estabilizadora antitorção, solado antiderrapante (os cabedais são em laminados de alta resistência) e materiais como foil metalizado, reflexivos e telas.

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CAVALERA

A Cavalera (São Paulo, SP) utiliza poliuretano em toda sua linha de bolsas, que apresentou na feira.

CECCONELLO

A Cecconello (Três Coroas, RS) apresentou poliuretano em alguns modelos da linha feminina para o inverno de 2013, em especial sob a forma de solados e tacos.

OPANANKEN

A Opananken (Franca, SP), que faz uso intensivo de poliuretano como solado para seus calçados, independente da linha, lançou alguns modelos, como a linha Basco de sandálias Bella, na cor rubi-açaí, e a linha Basco Carpa de sandálias Bella, na cor biscoito-bege.

Sandálias Bella: cor rubi-açaí

Bella, linha Basco Carpa: biscoito-bege

ZEKET

A Zeket (Igrejinha, RS) apresentou modelos de sua linha de calçados com solas em poliuretano. Alguns modelos fazem uso também de borracha termoplástica (TR).

Zeket

Bebecê

BEBECÊ

A Bebecê (Três Coroas, RS) lançou a coleção inverno 2013 de calçados. Nessa coleção, vários modelos fazem uso de poliuretano, em especial nas seções de cabedal e sola.

A Berlutini (Franca, SP) apresentou sua nova linha de sapatênis, em que o poliuretano é especialmente usado para almofadar o calçado.

Opananken

A Ala Calçados (São João Batista, SC) lançou a linha para inverno de 2013 de calçados femininos cujos solados são em grande parte feitos em poliuretano moldado.

BERLUTINI

Opananken

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Solas de poliuretano: linha feminina

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3rd POLYURETHANE INDUSTRY EXHIBITION

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PELO MUNDO

Notícias internacionais

ISO-CHEMIE AGORA ATENDE A ISO 14001

ERGUIMENTO DE CONCRETO COM PU GANHA ESPAÇO

Um dos principais fabricantes europeus de selantes para espuma impregnados, a ISO-Chemie (Aalen, Alemanha) passou a atender, a partir do começo de 2013, a certificação ambiental ISO 14001. A conquista se deu após um programa de gerenciamento ambiental desenvolvido pela empresa e que levou, a partir de março, à aprovação ISO. A aprovação contempla também as atividades corporativas da empresa. Medidas de destinação de resíduos, redução de consumo de energia e de emissão de gás carbônico, dentre outros aspectos, são cobertos pela certificação.

NO MERCADO

MAGNA INAUGURA NOVA PLANTA NA ALEMANHA Localizada na cidade alemã de Meerane, acaba de ser inaugurada uma nova planta da Magna Exteriors and Interiors (MEI), empresa responsável pelo fornecimento de peças e soluções plásticas para o interior e exterior de automóveis Volkswagen. A MEI Meerane, como passou a ser chamada, localiza-se próxima à fábrica da Volkswagen Sachsen, em Mosel. A nova fábrica, com área de produção de 15 mil m2 e 140 empregados, responde pelas atividades de moldagem por injeção de peças, assim como pela pintura e montagem. Uma peça a ser produzida pela fábrica é o pára-choque traseiro do Golf VII, recentemente nomeado Carro Mundial do Ano por 66 jornalistas ao redor do mundo. Para 2014, a planta deve começar a produzir peças para a nova geração do VW Passat.

HELUKABEL LANÇA LINHA DE CABOS DE ALTA FLEXIBILIDADE PARA DADOS E ENERGIA Importante fabricante mundial de cabos, a Helukabel (Elgin, Illinois, Estados Unidos) ampliou seu portfolio de cabos para energia e dados, aprovados para salas limpas, com o lançamento da série Cleanflex. Essa linha consiste de cabos protegidos e não protegidos ideais para uso em equipamentos para aplicações em salas limpas, tais como a fabricação de semicondutores e eletroeletrônicos. Ambientes de salas limpas costumam proporcionar desafios aos fabricantes devido à contaminação controlada de partículas, oriundas de máquinas ou pó. A linha Cleanflex foi desenvolvida com uma jaqueta externa de poliuretano especial para minimizar a liberação de pó do cabo no ar. A jaqueta em poliuretano foi testada e aprovada pelo Instituto Fraunhofer para Técnicas de Produção e Automação. Os cabos de energia e dados Cleanflex têm retardância à chama e são livres de halogênio, além de serem resistentes a óleos, raios ultravioleta e produtos químicos (solventes, ácidos, álcalis e fluidos hidráulicos).

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Solução idealizada como alternativa à substituição de superfícies concretadas, o erguimento de concreto com poliuretano injetado foi um dos destaques da 2013 SPFA Convention & Expo, evento realizado em Manitowoc, Wisconsin, Estados Unidos, no começo do ano, para o qual foi dedicada toda uma sessão. As apresentações relativas ao tema consistiram num histórico dos métodos de erguimento de concreto com PU, numa explicação do desenvolvimento do sistema, numa explanação dos equipamentos requeridos para erguer concreto com poliuretano e também dos custos de conversão para esse sistema.

ARSENAL ADQUIRE TRÊS EMPRESAS DO RAMO DE PU O fundo de investimentos baseado em Nova Iorque Arsenal Capital Partners adquiriu nos últimos meses três empresas do setor de poliuretano: a Dash Multi-Corp, a Arnco e a Pathway Polymers. Empresa com destaque na fabricação de PU formulado, plastissóis de vinil e revestimentos de especialidade, a Dash, adquirida em dezembro de 2012, tem sete fábricas nos Estados Unidos. Já a Arnco é, por meio de sua divisão Arnco Performance Polymers, uma importante inovadora e fabricante de sistemas de poliuretano de alta performance, dentre outros produtos. Por último, a Pathway Polymers, sediada em Chattanooga, Tennessee e adquirida pela Dash, fabrica correias de poliuretano para as indústrias de construção e mineração, ambientes hostis a correias pneumáticas.

REVESTIMENTO POR SPRAY PASSA EM TESTE DE CERTIFICAÇÃO PARA BARREIRA DE IGNIÇÃO A norte-americana International Fireproof Technology (IFTI) e a alemã Bayer MaterialScience anunciaram que o sistema de revestimento por spray DC315 passou em teste de certificação como barreira de ignição em conjugação com o Bayseal, espuma de spray de células abertas de 0,5 libras, da Bayer. O DC135 é uma tinta de látex base águra que oferece proteção ao fogo superior por cima da espuma, emitindo baixo teor de compostos orgânicos voláteis (VOCs). O DC315 foi testado e aprovado em testes nas seguintes empresas: Arnette, BASF, Bayer Material Science, DOW, Icynene, Lapolla, NCFI, Gaco Western, Johns Manville-Corbond, Quadrant, SWD, CertainTeed, Henry SPF, Natural Polymers, Air Tight e Guardfoam.

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RRIM

A busca de cada vez mais vantagens competitivas

Peças para caminhão: RRIM permite qualidade com escala

Processo diferenciado, envolvendo formulações próprias e uso de reforço em pó ou picado em pequeníssimas dimensões, o RRIM é adotado no Brasil para fornecimento de peças a ônibus e caminhões e vem passando por evoluções tecnológicas drásticas.

I

deal para a fabricação de peças plásticas em poliuretano com alta resistência mecânica e escala de produção média (por volta de 2 mil peças/dia), o processo RRIM ou Reinforced Reaction Injection Molding (Moldagem por Injeção e Reação Reforçada) costuma ser usado para a fabricação de peças externas para tratores e caminhões dada a necessidade, nesses mercados, de peças bem resistentes a vibrações, choques, torções e meio ambiente com boa qualidade superficial. No Brasil, apenas uma empresa, a Fastplas Automotive (Diadema, SP) faz uso intensivo desse processo em sua versão rápida. “Existem empresas que fazem RRIM mais lento”, disse André Borba, líder de sistemas de poliuretano para a América Latina da Bayer MaterialScience (São Paulo, SP), fornecedor de matéria-prima (formulações) para essa empresa. Em se tratando de matérias-primas, o RRIM utiliza formulações de poliuretano e fibra de vidro em pó ou pequenas dimensões.

VANTAGENS

“Com RRIM, as peças apresentam propriedades superiores a peças feitas com plásticos comuns, em

Pára-choques: exigência de resistência mecânica

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especial quanto ao seu módulo de elasticidade (acima de 5 MPa)”, afirmou Borba. Embora existam outras tecnologias que também permitem fabricar peças com esse nível de resistência (RTM em termos de composites com resinas poliéster, por exemplo), o RRIM se destaca pela maior escala de produção. “Imagine que uma montadora produza 30 mil caminhões/ano e que as peças com o material sejam 15 por caminhão. No ano, será então necessário fabricar 450 mil peças em RRIM. Por dia, a produção de 2 mil peças, cada cabe bem nesse patamar”, calculou Borba. As adaptações no parque fabril para trabalhar com esse material ao invés de com termoplásticos comuns envolvem, por exemplo, prensas com maior estrutura, no caso, 20% a mais de resistência no fechamento.

NOVIDADES

Com espaço para crescer no país, o processo RRIM vem também passando por evolução. A última novidade é o lançamento do Bayflex 190, também chamado Lightweight, um poliuretano ainda mais eficaz que, segundo Borba, permite reduções de espessura da peça em por volta de 30% em relação a peças com os poliuretanos tradicionais. “Mas a introdução da tecnologia no Brasil irá depender do interesse dos transformadores e, mais ainda, dos centros de desenvolvimentos das montadoras na Europa”, afirmou. Para o futuro próximo, o RRIM vive num panorama estável. “O mercado para ele está garantido até 2024, que é até onde vai a atual plataforma dos caminhões MAN (ex-Volkswagen)”, explicou.

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FEIPLASTIC 2013

LikePhotoStudio

Novidades para poliuretano e matérias-primas diferenciadas

Feiplastic 2013: presença de todos os segmentos de plástico

Maior feira de plásticos do Brasil, a Feiplastic teve, na edição 2013, a participação de diversas empresas atuantes no mercado de poliuretano, desde fabricantes de matérias-primas até fabricantes de equipamentos. Veja as empresas presentes à feira com produtos em ou para poliuretano

Distribuidora de plásticos de engenharia para todo o Brasil, a Advanced Polymers (São Paulo, SP) lança sua nova linha de produtos, incluindo poliuretanos termoplásticos (TPUs).

BASF

A BASF (São Paulo, SP) destaca duas novas versões do Pure 1.0, primeiro calçado conceitual feito somente em poliuretano e poliuretano termoplástico (TPU): o Pure 1.1, que substituiu borracha por PU (Elastopan Griptec e Elastollan Super Soft), e o Pure 1.2 Balance, confeccionado com poliuretano termoplástico com até 40% de fonte renovável. O calçado, em qualquer das versões, é confeccionado com o TPU Elastollan e o PU Elastopan para produção de componentes como solados,

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BASF

ADVANCED POLYMERS

Pure 1.2 Balance: TPU até 40% renovável

cabedal, chassis, entressola, peças de performance e palmilhas com controle interno de clima. A empresa também apresenta diversas utilizações de sua linha de TPUs da família Elastollan, que pode ser moldado por injeção, extrusão ou sopro. Material especial por aliar elasticidade e durabilidade sob as mais diversas temperaturas, o TPU é resistente à abrasão, impacto, rasgos, enroscamento, óleo, graxa e microorganismos, além de possuir boa capacidade de recuperação elástica. Algumas

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FEIPLASTIC 2013 de suas aplicações são mangueiras convencionais/espirais e amortecedores de trilhos de trem. Nos automóveis, esse TPU entra em cabos ABS, porta-copos, maçanetas com toque suave, coifas, manoplas de câmbio e grades frontais do radiador. Na agricultura, o poliuretano termoplástico alia alta performance de resistência ao rasgo, flexibilidade a longo prazo, a baixa temperatura e resistência à hidrólise. Em mineração e óleo & gás, o TPU assume a forma de cabos de energia e peneiras para mineração e cabos de comando (umbilicais) para óleo & gás, aliando altíssima durabilidade e resistência mecânica na exploração de petróleo.

EVONIK

Para poliuretanos, a Evonik (São Paulo, SP) apresenta o Acematt OP 278, da linha de agentes fosqueantes com larga utilização em tintas em geral, específico para reduzir brilho de filmes ou peças de PU, PVC ou ABS. O produto aumenta a rugosidade superficial do filme e proporciona uma textura atrativa e sensação suave ao toque.

SCS (Structural Component Spraying com PU reativo), assim como ferramentaria para tecnologias de fabricação de peças em poliuretano.

LUBRIZOL

O grupo Lubrizol (São Paulo, SP) apresenta resinas de engenharia de TPU Isoplast (ETPUs), reforçadas com fibra de vidro e indicadas para aplicações em que é requerida resistência aprimorada a impacto sem perdas em ductilidade.

MERQUINSA

Empresa do grupo Lubrizol (São Paulo, SP), a Merquinsa mostra sua linha Pearlstick de poliuretanos termoplásticos para adesivos base solvente. Os TPUs da empresa são indicados para numerosas aplicações, as principais delas nos setores calçadista, automotivo, mobiliário e industrial em geral. O grupo Lubrizol também comercializa as resinas de engenharia de TPU Isoplast (ETPUs), reforçadas com fibra de vidro e indicadas para aplicações em que é requerida resistência aprimorada a impacto sem perdas em ductilidade.

FCC

O grupo FCC (Campo Bom, RS) apresenta o Fortiprene TPU Komfort, inédito no Brasil, sem plastificantes em sua composição (plastificantes reduzem as propriedades físicas da peça, dificultam a colagem e aceleram o desgaste) e possuidor de dureza 55 Shore A. O novo TPU oferece conforto aprimorado, resistência ao desgaste (típica dos melhores polímeros disponíveis no mercado), e não necessita de halogenação, o que facilita o processo de colagem e elimina solventes no meio ambiente. O Fortiprene TPU Komfort é 100% reciclável.

GREAT LAKES

A Great Lakes, divisão de retardantes de chama da Chemtura (São Paulo, SP), destaca, dentre sua linha completa de retardants, o Emerald NH-1, livre de halogênios, para espumas flexíveis de poliuretano, com baixíssima emissão de fog e ótimo desempenho anti-scorch, em espumas de poliéter de acordo com o padrão California TB 117. Esse retardante também cumpre outros padrões, como o British Standard 5852 Crib V, o FMVSS 302 e o UL94 HF-1.

KRAUSSMAFFEI

A tradicional fabricante alemã de máquinas KraussMaffei apresenta, dentre sua ampla linha de equipamentos presentes à Feiplastic, máquinas para RRIM, LFI (Long Fiber Injection Molding com PU reativo) e

OMS GROUP

Fabricante italiana de máquinas específicas para transformação de poliuretano, a OMS Group (Verano Brianza) destaca seus equipamentos para injeção a baixa e alta pressão, para fabricação de refrigeradores e painéis (contínuos e descontínuos), assim como máquinas para elastômeros e blocos de espuma (processos descontínuo e contínuo). A empresa é representada no Brasil pela Schmuziger (São Paulo, SP).

PRO-COLOR

A Pro-Color Química (Cotia, SP) apresenta sua ampla linha de concentrados e masterbatches coloridos, dentre os quais para poliuretano.

SHANGHAI FORWARD MACHINERY

A empresa chinesa Shanghai Forward Machinery (Shanghai) mostra, dentre sua ampla linha de máquinas para transformação de plásticos, calandras para transformação de TPU.

SIG-ROOL

Empresa especializada em revestimentos para cilindros, com certificação ISO 9001, a Sig-Rool (Guarulhos, SP) apresenta revestimento com diversos tipos de elastômeros, dentre eles em poliuretano.

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ARTIGO TÉCNICO Novas soluções de TPU para tubos pneumáticos e outros mercados industriais * Maria Josep Riba A Merquinsa, uma empresa Lubrizol, desenvolveu uma grande variedade de resinas especiais de poliuretano termoplástico (TPU) para peças moldadas, adesivos, adesivos hot melt reativo, etc., incluindo Bio-TPU (TPU à base de matérias-primas de fontes renováveis) para extrusão para o mercado de tubos pneumáticos. O desempenho exclusivo e os benefícios ao meio ambiente dessas novas classes representam uma substituição interessante com relação a outros materiais de alto desempenho. Durante os últimos seis anos, a Merquinsa desenvolveu novos blocos de composição e tecnologias para aumentar as possibilidades da aplicação de TPU em diferentes mercados industriais mediante a introdução de tecnologias elastoméricas inovadoras, incluindo, mas não se limitando ao seguinte: • O primeiro bio-TPU no mercado produzido a partir de matérias-primas renováveis • Novo TPU alifático para melhor desempenho antiamarelamento quando em exposição à radiação UV • Aumento de alternativas mais econômicas de TPU já existentes sem sacrificar a alto desempenho. A relação entre a base poliol no TPU e as diferentes propriedades que eles apresentam é comparada nos parágrafos a seguir.

PROPRIEDADES E

CORRESPONDÊNCIAS COM O TPU: MATERIAIS E METODOLOGIA

A tabela a seguir fornece uma visão geral dos TPUs utilizados com a mesma dureza e diferentes naturezas de poliol (Figura 1): Todas as resinas de TPU foram moldadas em placas de 120 x 120 x 2,0 mm. Diferentes amostras (corpos de prova) foram cortadas das placas moldadas para os testes de propriedades de tração, propriedades de compressão, resistência à ruptura de matriz C, abrasão de acordo com a DIN, envelhecimento por aquecimento, estabilidade por hidrólise e imersão em óleo. Todos os materiais foram secos até que todo o teor de umidade estivesse abaixo de 0,03% antes da moldagem.

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Pearlthane Pearlthane Pearlthane Pearlthane 16N95UV ECO 12T95

Pearlthane ECO D22S95

11T95P

15N95UV

PCL*

Copolímero PCL*poliéter

Poliéter

Dureza Shore (A) - ISO 868

95

95

94

95

95

Teor à base de componentes biológicos (%) ASTM D6866

0

0

0

32

28

Resistência à tração (MPa) ISO 527

40

35

40

35.5

39

Módulo 100 (MPa) - ISO527

12

10

11

12

14

Módulo 300 (MPa) - SO 527

25

19

16

27,5

28

Alongamento (%) - SO 527

515

545

575

415

440

Resistência à ruptura (N/mm) ISO 34-1B

155

145

130

142

140

Resistência à abrasão (mm3) ISO 4649

20

25

40

28

30

Biopoliéster Biopoliéster 3a G 2a G

*PCL= Policaprolactona

Figura 1: Tabela comparativa de propriedades de diversas resinas de TPU com diferentes polióis em suas estruturas

As amostras de TPU à base de poliéster também foram comparadas em diversos testes.

RESISTÊNCIA À TEMPERATURA

As amostras foram expostas e aquecidas durante 168h a 120ºC e as propriedades mecânicas foram medidas após o envelhecimento, de acordo com a norma ISO 527.

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Untit


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6/5/13 4/29/13 10:11 3:10 AM PM


ARTIGO TÉCNICO valores gerais com a baixa densidade do bio-TPU e do TPU à base de PCL versus o TPU à base de poliéster.

Retenção à tração (%)

Resistência à temperatura

Densidade (g/cm3)

Densidade

Figura 2: Resultados da resistência à tração na ruptura

Tal como demonstrado, tanto o TPU baseado em componentes biológicos quanto em policaprolactona (Pearlthane 11T95P e Pearlthane ECO 12T95, respectivamente) apresentam uma resistência à termo-oxidação superior ao TPU à base de poliéter.

RESISTÊNCIA À HIDRÓLISE

As amostras foram introduzidas em nossa câmara climática por 7 semanas a 80ºC e à UR de 95%. As propriedades mecânicas foram medidas de acordo com a norma ISO 527 para avaliar a resistência à hidrólise, conforme mostrado abaixo:

Retenção à tração (%)

Resistência à hidrólise (câmara climática)

Figura 3: Comparação da resistência à hidrólise. Resultados após o envelhecimento a 80ºC 95% UR.

Conforme mostrado por esse gráfico, a melhor resistência à hidrólise é obtida pelo TPU à base de poliéter, mas o Bio-TPU (2a geração) também alcança um desempenho melhor ao ser comparado com o TPU de poliéster padrão e à base de PCL.

DENSIDADE

A densidade é outra propriedade influenciada pela natureza dos polióis. Apresenta-se abaixo uma comparação dos

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A densidade das resinas do bio-TPU, é mais baixa que a do TPU à base de poliéster. Esses testes mostram que o bio-TPU de 2a geração pode ser a opção à base de componentes biológicos para aplicações que necessitam de propriedades bem similares àquelas do material à base de PLC, porém, com uma resistência mais alta à hidrólise. O bio-TPU de 3a Geração pode ser a opção à base de componentes biológicos para aplicações onde o TPU à base de poliéster é utilizado pela vantagem de oferecer uma densidade mais baixa. As propriedades de um TPU dependem basicamente da composição de sua estrutura e a aplicação final de utilização será o fator determinante para a seleção do tipo adequado de TPU. Novos blocos de composição na estrutura de TPU oferecem especificamente mais benefícios ao mercado de tubos pneumáticos. Os resultados e conclusões mencionados nesse documento refletem apenas as conclusões dos testes de laboratórios que foram executados com as amostras. Para uma aplicação específica, devem ser realizados testes mais rigorosos, que simulem as condições finais de utilização, antes da seleção de um material.

SOLUÇÕES INOVADORAS DE TPU

Tempo (semanas)

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Figura 4: Comparação de densidade entre os diferentes TPUs.

PARA O MERCADO DE TUBOS PNEUMÁTICOS

A Merquinsa introduziu tecnologias especiais para TPU de alto desempenho em mercados tradicionais diversificados, tais como aplicações esportivas, recreativas, automotivas e industriais. O Pearlthane 11H98 é um exemplo de inovações introduzidas no mercado de tubos pneumáticos com base na tecnologia PCL “H” TPU. A nova formulação de TPU resultante dessa tecnologia H alia boas propriedades (tal como pressão de estouro, flexibilidade para enrolamento em menores diâmetros, propriedades mecânicas e resistência a substâncias químicas) com boa processabilidade

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ARTIGO TÉCNICO

EXCELENTE DESEMPENHO

Esse capítulo descreve as propriedades do TPU de Pearlthane ECO (Pearlthane ECO TPU) à base de componentes biológicos em comparação com as resinas de TPU à base de petróleo. Como pode ser visto abaixo, são obtidos resultados similares no desempenho geral: Pearlthane

Pearlthane

Pearlthane

Pearlthane

11H98

11T98

ECO 12T95

ECO D12T55D

38 Bar

40 Bar

35 Bar

50 Bar

Abaulamento

Não

Não

Não

Não

Resistência a substâncias químicas

++++

+++

+++

+++

Resistência à hidrólise

++

+

+++

+++

Resistência à UV

++

+

+++

+++

Opaca

Cristal

Cristal

Cristal

FACILIDADE DE PROCESSAMENTO

As condições recomendadas de processamento para a produção de tubos pneumáticos são muito parecidas para todos os tipos de classes de TPU indicados abaixo:

Temperatura (ºC)

e velocidade de linha (ou seja, habilidade de calibração, estabilidade dimensional, taxa de cristalização e janela de processamento). Além disso, há uma alternativa de transparência máxima (crystal-clear) para aplicações transparentes conhecidas como Pearlthane 11T98. Com a intenção de se expandir para incorporar outras aplicações, a Merquinsa desenvolveu as demais famílias de produto TPU sob a marca comercial Pearlthane para complementar a oferta de TPU para aplicações que necessitam de um desempenho ainda mais alto, em busca de uma portfólio de produtos capaz de abranger diversos segmentos de mercado. Dessa forma, foram disponibilizadas as resinas de TPU à base de PCL para uma maior resistência a substâncias químicas e com superior resistência ao envelhecimento, além do TPU à base de poliéter com excelentes resistências à hidrólise e à microrganismos. O desenvolvimento mais recente da Merquinsa, as resinas de TPU de Pearlthane ECO (Pearlthane ECO TPU), são alternativas elastoméricas à base de componentes biológicos que oferecem aos usuários finais um excelente desempenho e uma mistura versátil de propriedades similar àquelas do TPU à base de petróleo.

Zona de Bocal alimentação

Cabeça da matriz

Zona de alimentação

Bocal

Figura 5: Perfis de processamento em uma extrusora de tubo AKMA AE 50-25-D-AC-W

FACILIDADE DE CALIBRAÇÃO E BOA ESTABILIDADE DIMENSIONAL

O teste DSC foi medido de acordo com a norma ISO 11357-2. O teste foi executado de acordo com as seguintes condições: • 25ºC até -70ºC • -70ºC • -70ºC até 275ºC • 275ºC até 25ºC

a -10ºC/min. 3 min. a 10ºC/min. a -10ºC/min.

Pressão de ruptura* 20ºC

Cor

*Valores para tubos de 5,5x8 mm

Veja Figura 6

COMO A NOVA TECNOLOGIA DE TPU PODE VALORIZAR SEU NEGÓCIO

Conforme mostrado nos gráficos e tabelas anteriores, o TPU é caracterizado pelo desempenho mais alto em aplicações de tubos e mangueiras. Dependendo da aplicação específica do tubo e mangueira, os requisitos técnicos podem variar em cada campo. A principal característica que atrai o interesse dos fabricantes em um material é a resistência à alta temperatura, à hidrólise e às substâncias químicas, permitindo ao mesmo tempo um processamento sem dificuldades.

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ARTIGO TÉCNICO

Integral Normalizado Inicial Pico Final Limite esquerdo Limite direito

134,62 mJ 10,38 Jgˆ-1 107,31 ºC 100,24 ºC 92,47 ºC 121,68 ºC 72,27 ºC

Integral Normalizado Inicial Pico Final Limite esquerdo Limite direito

120,64 mJ 13,40 Jgˆ-1 116,76 ºC 110,18 ºC 99,38 ºC 142,29 ºC 79,76 ºC

Integral Normalizado Inicial Pico Final Limite esquerdo Limite direito

Laboratório: Mettler

Propriedades Comparativas de Tubos de TPU e PA PA

TPU

bom

excelente

excelente

bom

Rigidez constante:

Sim

Sim

Envelhecimento:

bom

bom

Absorção de vibrações:

bom

bom

Identificação do fluido (versão cristal):

Não

Sim

Sem silicone:

Sim

Sim

Temperaturas e pressões de trabalho:

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Integral Normalizado Inicial Pico Final Limite esquerdo Limite direito

108,14 mJ 13,86 Jgˆ-1 121,38 ºC 114,81 ºC 103,05 ºC 149,42 ºC 74,11 ºC

Figura 6: Gráfico de calorimetria de escaneamento diferencial da etapa de resfriamento de 275ºC até 25ºC a -10ºC/min.

STARe SW 9.01

A carteira de TPU de Pearlthane com suas diferentes famílias de produtos, que variam dependendo de suas bases químicas ou origem de materiais, pode ser utilizada em diversas aplicações na maioria dos mercados convencionais. A demanda mundial de poliamida (PA) tem aumentado e isso acarretou diversos períodos com falta de produtos para componentes chaves utilizados na fabricação desses materiais. Para limitar o risco dessa falta de produtos, o TPU pode ser uma solução alternativa, tal como comprovado pelos valores descritos abaixo:

Resistência à abrasão:

95,10 mJ 11,46 Jgˆ-1 115,13 ºC 108,82 ºC 102,18 ºC 129,17 ºC 73,45 ºC

O TPU oferece uma grande faixa de propriedades valiosas, tais como: » Transparência » Excelente resistência à abrasão » Alta flexibilidade e raio de curvatura menor (melhor resistência a torceduras) » Comportamento de ruptura sem “abaulamento” O TPU de Pearlthane foi otimizado para atender até mesmo aos mais rigorosos requisitos de desempenho de tubos pneumáticos, sendo um material alternativo de alto desempenho.

CONCLUSÃO

Diversas tecnologias de TPU foram desenvolvidas para o mercado de tubos pneumáticos para atender à demanda de velocidade rápida de linha, aplicações transparentes (cristal) e soluções à base de componentes biológicos. A versatilidade da estrutura do TPU permite uma grande variedade de possibilidades para se obter a melhor formulação às propriedades específicas necessárias. O propulsor principal quanto a requisitos de material no mercado industrial pode ser resumido em uma palavra: DESEMPENHO. As tecnologias especiais de TPU, tais como as descritas nesse documento, que oferecem benefícios técnicos significativos, incluindo a opção de componentes biológico podem ir um passo além e atenderem os desafios que deparamos em nosso mundo de mudanças contínuas na busca por materiais com desempenhos superiores. *Maria Josep Riba atua na Merquinsa

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FIMMA

FIMMA 2013

Lançamentos com foco em adesivos de PU Adesivos de poliuretano foram alguns dos principais destaques do material na 11ª edição da FIMMA, Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, que ocorreu em Bento Gonçalves, RS. Confira algumas novidades em produtos de poliuretano e para espumas

A Adecol (Guarulhos, SP) lançou oficialmente o adesivo de PUR (poliuretano reativo) da empresa. Com investimento de mais de 1 milhão de reais, esse lançamento é, PU reativo: adesivo segundo a empresa, inédito no mercado. O poliuretano reativo é um adesivo que cura com a umidade do ar, oferece alta aderência, resistência a altas e baixas temperaturas e excelente flexibilidade, sendo ideal para laminação de portas. A empresa também apresentou o Purotack, lançado em julho de 2012, uma cola específica de poliuretano à base d’água para fabricantes de sofás, cadeiras, travesseiros, etc, ou seja, produtos que envolvem espuma com outros substratos.

AMAZONAS

A Amazonas (Franca, SP) lançou o SprayFlex 200, adesivo sem compostos orgânicos voláteis (VOCs), base água, especialmente indicado para o mercado moveleiro, mais especificamente o colchoeiro, nas colagens de espuma com espuma, espuma com tecido, SprayFlex 200: para espuma com madeira e fibras espumas de PU de lã em estofados. Com o produto, a união dos substratos pode ser imediata ou em até 30 minutos após a aplicação. Com tack (tempo em aberto) longo e alta quantidade de sólidos em sua formulação, esse novo adesivo permite colagens mais resistentes, com maior rendimento e sem produzir névoa. O produto visa preencher uma lacuna no mercado, qual seja, a de adesivos base água com poder similar aos de base solvente. Amazonas

Adecol

ADECOL

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FIMMA 2013 DURANTE & VIVAN

Empresa italiana com mais de 50 anos de experiência na indústria de móveis e madeira, a Durante & Vivan (Ghirano di Prata) apresentou seus adesivos hot melt de poliuretano para revestimento de perfis e portas, montagem e Durante & Vivan: colagens de bordos. Outros adesivos importados produtos de base PU destacados pela empresa foram os pré-polímeros de poliuretano de alta performance para colagem de numerosos substratos em superfícies isentas de porosidade. A empresa também mostrou dispersões aquosas de poliuretano para laminação tridimensional. Essa foi a primeira vez que a empresa participou da feira.

GROSSL

A divisão de adesivos da Grossl (São Bento do Sul, SC) apresentou a linha Titebond de adesivos, destacando o adesivo Tibebond Poliuretano, com 100% sólidos, para colar praticamente qualquer material com poder

de adesão similar aos adesivos epóxi, cura rápida, excelentes propriedades de lixação, livre de solventes e que atende a norma norte-americana ASTM D4236. O adesivo combina um tempo de trabalho de 20 minutos com curto tempo de prensa (45 minutos). Grossl: adesivos de PU

H QUÍMICA

Empresa do Grupo Herval, localizada em Dois Irmãos (RS), apresentou espuma de poliuretano fabricada pelo processo contínuo, garantindo maior uniformidade e qualidade de espuma. As espumas de PU da empresa não utilizam CFC.

PROESPUMA

A Colchões Proespuma (Novo Hamburgo, RS) lançou uma almofada de molas soft, de aço, com espuma flexível de poliuretano como revestimento. A empresa também fabrica colchões e espumas industriais, assim como peças técnicas.

Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.

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Refletindo sobre o futuro Luís Eduardo de Mendonça *

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credito que alguns conheçam aquela máxima de Charles F. Kettering que diz que “todos nós deveríamos preocupar-nos com o futuro, pois é lá que iremos passar o resto de nossas vidas”. Bom, é com ela que começarei a falar um pouco sobre o futuro. A verdade é que nunca dispomos de informações perfeitas sobre o futuro. Por isso mesmo precisamos aprender a antecipar o futuro em nossos planejamentos, ao invés de simplesmente prevê-lo. Precisamos aprender a agir de modo a nos beneficiarmos do futuro, e não apenas ficar sofrendo por ele. Para começar, estamos vivendo uma nova era identificada pelo advento de tecnologias genuinamente novas, tendência aliada à verdadeira economia mundial, criação de uma nova realidade sócio-política, reconhecimento do conhecimento como recurso crucial da economia, ou seja, a era da liberdade para os indivíduos e organizações, do acesso às informações, capital e mercados. Neste contexto, a grande chave para melhor entendermos as principais tendências para o futuro é entendermos o crescimento populacional. Éramos seis bilhões em 2004 e alcançaremos nove bilhões em 2050, sendo que 95% desse crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento. Porém, cerca de 50% da população mundial vive com menos de dois dólares por dia, situação essa que tende a piorar ainda mais no futuro. Ao analisarmos as principais tendências para o futuro (mudanças econômicas, na sociedade, tecnológica, ambiental

e governamental/legal), percebemos que estas estão todas interrelacionadas, não podendo ser tratadas de forma isolada. A mudança econômica estará associada ao crescimento do livre comércio, exportação e importação de empregos, maior eficiência e produtividade, turbulências no mercado, concorrência, desigualdades, regras instáveis. Essa mudança possui ênfase no fluxo de capitais e está acompanhada pelo crescimento das multinacionais e difusão da inovação. A mudança na sociedade virá acompanhada por crescimento da democracia, necessidade de melhorias na saúde e dos padrões de vida, necessidade de esforços sobre a urbanização, maior preocupação com gastos com a saúde em países desenvolvidos e maior preocupação com a geração de empregos aos jovens nos países em desenvolvimento, assim como por aumento da pobreza e tensão social (corrupção, criminalidade e conflito social, migração, terrorismo e guerras). A mudança tecnológica, por sua vez, virá acompanhada de avanços significativos em tecnologia de informação (conectividade), nanotecnologia (fabricação de dentro para fora, nanobots, bionanotecnologia), biotecnologia (decodificação de genomas, transgênicos, bioaperfeiçoamento, clonagem, formas artificiais de vida), tecnologia militar (robótica/sensoriamento remoto, proteção

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pessoal, alimentos desidratados e fluídos reciclados, inovações em veículos e aeronaves, logísticas e de transporte), tecnologias GRIN (quatro tecnologias inter-relacionadas, interligadas, estão se combinando para modificar, de forma sem precedentes, a natureza humana: genética, robótica, informática e nanotecnologia), tecnologia espacial (viagens à Lua, sondas interplanetárias, estação espacial internacional, viagem a Marte, mineração e produção na Lua, colonização do espaço), tecnologia energética (combustíveis fósseis finitos e de risco ambiental; combustíveis nucleares de riscos em segurança; energias alternativas - eólica, hídrica, geotérmica, com alto custo e baixa disponibilidade; hidrogênio – de alto custo e com extração dependente de outros combustíveis; eficiência energética e conservação, que apenas atenua os problemas ambientais e de segurança). A mudança ambiental virá acompanhada de aquecimento global e mudança climática, com efeitos reais sobre a agricultura e florestas, sobre os oceanos e terras habitáveis, e de escassez de recursos, sobretudo água, de poluição e destruição ambiental, com perda de biodiversidade e propagação de doenças. A mudança governamental/legal terá desafios quanto à segurança da rede financeira global, proteção de patentes e direitos de propriedade intelectual, regulação do comércio global, do investimento e da concorrência; controle de drogas e outros tipos de contrabando, regras e monitoramento do comércio eletrônico, estabelecimento de regimes trabalhistas globais, missões de paz e de reconstrução no pós-guerra. O grande catalisador destas mudanças será a escassez energética: o suprimento mundial de petróleo está escasseando. A falta de petróleo barato irá criar a chamada Longa emergência. Ainda neste século, veremos guerras por questões energéticas paralelamente ao precário desempenho econômico e mudanças radicais no estilo de vida. A conectividade seguirá transformando a informação em transação, e passaremos a viver a Era do Paradoxo: restará a necessidade de conviver com os opostos, simultaneamente, e não escolher entre eles; a necessidade de conviver com as consequências indesejadas; a necessidade de reconhecer que força em uma área é fraqueza em outra; a necessidade de reconhecer que conectividade aumenta o isolamento; e haverá os paradoxos individuais: a insegurança em um emprego seguro; o tempo se tornando precioso à medida que o dinheiro se torna abundante; o conhecimento substituindo o trabalho braçal, mas a necessidade de trabalhadores com conhecimento se reduz; a experiência se tornando um passivo à medida que o

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ritmo da mudança se acelera. Haverá, também, os paradoxos organizacionais: necessidade de investir na concorrência para criar nova demanda; necessidade de ser global e local ao mesmo tempo; necessidade de centralizar e descentralizar, conforme o caso; necessidade de produção customizada, ao menor custo possível; e os paradoxos da sociedade: quanto mais rica a sociedade, maior será a desigualdade de renda; menos empregos levam a menos impostos e menos serviços; com o aumento do consumo, há um declínio da qualidade de vida; o comportamento racional levará a respostas irracionais. Então, o que nos restará a fazer no futuro? De onde virá a liderança? Quem definirá as metas? Como alcançaremos a cooperação necessária? Quem irá prover o capital? Quem irá garantir a nova ordem mundial? Existem estratégias e habilidades para darmos forma ao futuro. A estratégia será desenvolver uma sociedade criadora de conhecimento, abraçando a mudança, e planejando sobre a certeza da incerteza. A opção será deixar de fazer mal várias coisas para fazermos muito bem poucas coisas. As habilidades necessárias serão desenvolver paixão por encontrar um modo melhor; buscar um modo mais profundo de pensar antes de agir; confiar em nosso consciente adaptativo; transformar problemas em oportunidades, contestar a sabedoria padrão; aperfeiçoar a arte de questionar, ouvir, refletir, buscar o ponto de saturação, ou seja, o ponto onde as mudanças individuais se combinam em uma tendência. Enfim, a verdade é que não há resposta simples e direta para problemas complexos que estão por vir no futuro, apenas escolhas mais ou menos inteligentes. Qualquer que seja o desafio que nos reservará o futuro, ele não poderá ser enfrentado com os atuais métodos e organizações. Charles Handy dizia: “o melhor estará sempre por vir se conseguirmos emergir do nosso passado”. Então, eu aproveito para terminar esta reflexão perguntando: “Pode haver melhor lugar para começar a mudar o futuro do que aquele onde estamos? Quem melhor do que você para fazê-lo?” * Luis Mendonça é Diretor de Negócios de Poliuretanos da Huntsman Poliuretanos no Brasil, bacharel em Química Tecnologia pela UNESP, pós-graduado em Engenharia de Produção pela UFSCar, com mestrado em Engenharia de Materiais/Polímeros pela UFSCar, MBA em Gestão Empresarial pela FGV e International Executive MBA pelo College of Business/Ohio University/USA.

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Nós criamos melhor conforto e eficiência de energia.

Juntos.

Na Huntsman Polyurethanes, acreditamos que trabalhar em colaboração com nossos clientes é o único modo de resolver problemas complexos e encontrar soluções que sejam realmente inovadoras. Dessa forma, esforçamo-nos com paixão e determinação para obter um entendimento profundo de nossos clientes, o que é necessário para alcançarmos a essência de suas necessidades e estabelecer parcerias duradouras. No que se refere à criação de melhor conforto e eficiência de energia em prédios residenciais e comerciais, a espuma de poliuretano à base de MDI é um dos isolantes térmicos mais eficientes disponíveis. Normalmente, ela oferece a maior eficiência de energia, levando a custos reduzidos de energia nos edifícios. Desenvolvemos uma ampla linha de matérias-primas que fornecem sistemas de isolamento em poliuretano à base de MDI de alta qualidade, que são consistentes, robustos e de fácil processamento. Combine nosso conhecimento em sistemas de poliuretano para spray com a sua especialidade, e criaremos melhor isolamento térmico… juntos.

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