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MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL
A Editora do Brasil trabalha com autores especialistas nas áreas de conhecimento da Educação Básica para criar coleções de alto nível educacional. As obras fornecem apoio total ao(à) professor(a) no planejamento do ano letivo, na atenção à BNCC e na abordagem dos conteúdos de uma maneira atrativa aos estudantes.
Nossos livros didáticos são aliados essenciais para fazer dos Anos Finais do Ensino Fundamental um nível de ensino cada vez mais fortalecido e valorizado.
GEOGRAFIA
0069P240100208050
CIÊNCIAS
0064P240100207030
HISTÓRIA
LÍNGUA INGLESA
0059P240100200090
0068P240100208040
MATEMÁTICA
0065P240100020020
Aponte a câmera do seu celular para o QR CODE e acesse o site para conhecer as OBRAS COMPLETAS.
pnldanosfinais.editoradobrasil.com.br
968 42 2 23 por 42, resulte em 968, ou seja, 42 não é fator
MATEMÁTICA
Esta coleção está alinhada à BNCC, de maneira atualizada e aprofundada, com foco em um perfil docente investigativo, ativo e criativo, promovendo diferentes abordagens dos conteúdos e estimulando a aprendizagem em diferentes esferas.
PONTOS FORTES
Código 0066P240100020020
Linguagem clara, mas sem perder de vista o ensino do vocabulário da Matemática
Promoção da interação entre os estudantes para que desenvolvam atitudes empáticas e de cooperação.
Baterias de exercícios que valorizam o raciocínio lógico e a resolução de problemas, seguindo um nível crescente de complexidade.
Variedade de questões de olimpíadas de diversas regiões do Brasil.
Propostas de trabalhos inter, multi ou pluridisciplinares
SEÇÕES DO LIVRO
É hora do jogo Jogo dos múltiplos comuns Com a orientação do professor, pegue lápis e caderno e siga com a turma para um pátio, uma quadra ou outro espaço adequado. Escrevam a sequência de números naturais (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ...), cada número em uma folha. Para que os números fiquem bem visíveis, façam números de tamanho grande na folha usem giz de cera colorido. Se escola dispuser de espaço, a sequência pode ser mais longa.
Ilustrações: DAE
quais são os oito primeiros números naturais tempo? Explique o raciocínio que você utilizou
de março, segunda-feira, passei por uma consulta médica. Daqui a 60 dias, terei de retornar ao médico. Em que dia da semana deve cair o sexagésimo dia depois do dia 2 de março?
dias, os dias que cairão em uma
0 1 2 3 4 5 10 9 8 7 6 11 12 13 14 15
Com as folhas numeradas em ordem crescente sobre o chão, dois estudantes devem se posicionar ao lado do zero. Um deles saltará para as posições referentes aos múltiplos de 3, enquanto o outro saltará sobre os múltiplos de 2. No entanto, antes de executar os saltos, os outros integrantes da turma devem responder no caderno, em 2 minutos, a questão a seguir. Esse tempo será controlado pelo professor ou por um terceiro jogador. Quantas vezes, e em que posições, os saltadores se encontrarão se mantiverem os saltos até o número 15? Depois de transcorrido o tempo, os jogadores iniciam os saltos sendo observados pela turma. É importante que saltem num ritmo que permita o encontro nas posições comuns na sequência. Ao chegar ao fim da sequência, os saltadores voltam à posição inicial falando cada número em voz alta para a constatação da turma. Os estudantes podem se alternar nas posições dos saltadores e usar o mesmo procedimento com outros números: múltiplos de 3 e 4, múltiplos de 4 e 5, de 3 e 5, e assim por diante. Pode-se também criar formatos alternativos para a apresentação da sequência numérica, representando os números com tampinhas de garrafa ou com desenhos. Use sua criatividade!
ABERTURA DE UNIDADE
Mobiliza os conhecimentos da turma, dando oportunidade ao professor observar as hipóteses dos estudantes sobre o conteúdo que será trabalhado.
A necessidade de registrar quantidades, organizar um calendário, controlar entre outras situações, levou à criação de sistemas de numeração: conjuntos para escrita dos números. Veja alguns exemplos de sistemas de numeração inventados por diferentes com o sistema que utilizamos.
Perguntas
PARA COMEÇAR PENSE
Rebanho de ovelhas em um pasto.
faziam, por exemplo, uma marca em um pedaço de madeira (ou osso) para registrar cada animal abatido em uma caçada. Para contar rebanhos, separavam uma pedrinha para cada animal, criando, assim, uma correspondência um a um. Nessa época, as pessoas passaram a contar e registrar, mas ainda não representavam as quantidades como fazemos hoje.
Um pastor tinha a mesma quantidade de ovelhas e pedras. Certo dia, ao recolher suas ovelhas, ele percebeu que sobrava uma pedra. O que pode ter acontecido? se faltasse uma pedra, o que poderia ter ocorrido?
Sistema de numeração egípcio Observe os símbolos do sistema de numeração egípcio Quantos símbolos tem o sistema de numeração egípcio?
Bastão Calcanhar Corda Flor de lótus Dedo dobrado um dez cem mil dez mil Ilustrações: Marcel Borges
2. Ele é decimal? Ele é posicional?
4. Cada símbolo pode ser usado no máximo quantas vezes?
5. O símbolo vale quantos
6. Tem símbolo para zero?
disparadoras e testagem de conhecimentos prévios.
ADILSON LONGEN
Esta obra explora temas superatuais, sempre relacionando-os com a História da Matemática. Além disso, traz seções extras para o professor que gosta de inovar sua prática, assumindo o papel de mediador no processor de ensino-aprendizagem.
PONTOS FORTES
Foco na resolução de problemas em múltiplos contextos.
Código 0065P240100020020
Atividades com progressão no nível de complexidade, itens extras no Manual do Professor e exercícios que exploram a educação financeira.
Questões de avaliações externas e testes alinhados à BNCC
Aborda a presença da Matemática nos mais diversos contextos interdisciplinares
Uso de tecnologias digitais.
SEÇÕES DO LIVRO
Em 2021, a indígena brasileira Txai Suruí alertou o mundo sobre o perigo do aquecimento global: “Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. [...] Vamos frear as emissões de promessas mentirosas irresponsáveis; vamos acabar com a poluição das palavras vazias vamos lutar por um futuro e um presente habitáveis”. TXAI Suruí, jovem indígena brasileira, acaba de discursar na abertura da COP26. WWF Brasil Brasília, DF, nov. 2021. Disponível em: https://www.wwf.org.br/?80429/Txai-Suruijovem-indigena-brasileira-acaba-de-discursar-na-abertura-da-
1. O que você pensa sobre reuniões de discussão a respeito de assuntos climáticos?
2. Você concorda com Txai em relação ao que ela diz sobre o meio ambiente? Justifique sua resposta.
3. Nos últimos anos, você sentiu alguma mudança no local onde mora que faz você pensar na necessidade de se preocupar com as questões ambientais? Cite algum exemplo.
ABERTURA DE UNIDADE
adição, subtração, multiplicação e divisão com números naturais; potenciação e raiz quadrada.
Apresenta imagens impactantes que incentivam a refletir sobre questões sociais, contribuindo para a formação cidadã. Traz também questões que podem ser abordadas nas aulas.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Esta seção apresenta textos, questões e reflexões que farão o estudante desenvolver atitudes conscientes e responsáveis no planejamento e no uso de recursos financeiros.
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
Apresenta questões para reflexão, levantamento de hipóteses, compartilhamento de opiniões e conhecimentos prévios sobre o conteúdo trabalhado.
Baixe e analise os livros completos no site bit.ly/pnld24-o1-conexoes-e-vivencias-mat
ATIVIDADES
Traz diferentes atividades e situações-problema para a aplicação dos conceitos estudados.
Conexões & Vivências Matemática Código 0065P240100020020
CONTEXTOS SOCIAIS
Esta seção apresenta textos e reflexões sobre questões sociais importantes para a formação cidadã.
RACIOCÍNIO LÓGICO
Seção que apresenta questões diversas, não necessariamente ligadas ao conteúdo trabalhado, envolvendo o raciocínio lógico.
TECNOLOGIA E MATEMÁTICA
Esta seção trabalha conteúdos de Matemática por meio de tecnologias digitais.
CONEXÕES COM MATEMÁTICA
Esta seção traz informações relacionadas com conteúdos da Matemática ou voltadas à história dessa disciplina.
RETOMAR
Seção com atividades complementares ao final de cada unidade, incluindo questões de avaliações oficiais ou de olimpíadas de Matemática.
AQUI TEM MATEMÁTICA
Sempre ao final da seção Retomar, este boxe busca expandir o repertório dos alunos com indicações de materiais complementares.
ANA MARIA PEREIRA • CARLOS EDUARDO PINTO MÔNICA WALDHELM • SANDRO FERNANDES
CIÊNCIAS
A obra é composta de unidades temáticas, tendo a interdisciplinaridade como eixo transversal. É pautada na pluralidade metodológica, incluindo metodologias ativas, e em recursos e estratégias variados e flexíveis para favorecer a articulação do conteúdo com distintos projetos político-pedagógicos.
PONTOS FORTES
Código 0063P240100207030
Conteúdo alinhado à BNCC e aprofundado com temas clássicos do ensino da Ciência. Ampliação da abordagem com seções contextualizadas bastante diversificadas. Projetos práticos, com orientações detalhadas e sugestões de substituição de materiais Favorecimento do letramento científico, das competências socioemocionais e da formação cidadã. Professor como mediador do conhecimento, com momentos estratégicos para trabalhar conteúdo próprio.
SEÇÕES DO LIVRO
Uma imagem instigante vem acompanhada de um texto e questões para identificar os conhecimentos prévios dos estudantes.
PONTOS DE VISTA
Seção que contrapõe dois pontos de vista, geralmente sobre um tema controverso, com atividades que possibilitam a reflexão crítica.
MAIS ATIVIDADES
Essa seção finaliza o tema propondo a sistematização dos conteúdos trabalhados. Ao final da unidade, a seção Para encerrar traz exercícios de revisão.
Baixe e analise os livros completos no site bit.ly/pnld24-o1-amplitude-cien
Amplitude Ciências Código 0063P240100207030
Geoide
A palavra “geoide” deriva do prefixo geo- que está relacionado com a Terra. As palavras “geologia” (ciência que estuda a origem, história e estrutura da Terra), “geografia” (ciência que trata da descrição da Terra e do estudo dos fenômenos físicos, biológicos e humanos que nela ocorrem), “geostático” (Terra parada), “geocêntrico” (Terra no centro) e “georreferenciamento” (usar satélites para se localizar na Terra) são apenas alguns exemplos do uso do prefixo geo- para referir-se à Terra. Assim, geoide é todo corpo que tem formato semelhante ao da Terra. Os cientistas chegaram forma geoide da Terra ao estudar as pequenas grandezas físicas ligadas à gravidade terrestre ao longo de toda a sua superfície. O resultado é a imagem que vemos a seguir.
grupo de pessoas que têm algumas características em comum. Texas Center For Space Research/Science Photo Library/Fotoarena
A gravidade é uma propriedade complexa, que, a princípio, se relaciona com uma força de atração que depende da massa dos corpos. Por exemplo, Lua a Terra se atraem isso é que faz a Lua girar em torno da Terra. Os satélites artificiais, dos quais falamos há pouco, também são atraídos pela Terra. Você, seus(suas) colegas, eu... Todos somos atraídos pela enorme massa de matéria que compõe a Terra. Fazer essas medições não fácil, mas é assim que os cientistas definem forma do planeta. Foi dessa maneira que se chegou ao formato geoide. Porém, nem sempre foi assim... Estudos científicos sobre o formato da Terra continuam sendo desenvolvidos nos tempos atuais, mas a preocupação com o formato e a localização da Terra existe desde a Antiguidade. Em outras palavras, os chineses, os sumérios e, posteriormente, os gregos e os romanos daquela época já discutiam esse tema tinham suas concepções a respeito do formato de nosso planeta. Apesar do destaque geralmente dado aos gregos antigos, vale ressaltar que outros povos também tinham suas próprias concepções sobre origem e o formato da Terra e sobre o Universo. Entre eles podemos citar as etnias africanas antigas, as populações do Oriente Médio, os aborígenes australianos e os povos originários das Américas. Isso evidencia a importância que os povos antigos já davam ao tema. O que é um geoide? Dê um exemplo de objeto que tenha esse formato justifique a sua resposta.
2 Por que possível usar os satélites que giram em torno da Terra para conhecer a sua forma?
O monstro que engolia navios Narrativas repetidas até que se tornassem aceitas descreviam seres fantásticos que habitavam florestas, mares amedrontavam nossos antepassados. Isso ainda acontece nos tempos atuais. Mesmo falsa, esse tipo de narrativa acaba permanecendo na imaginação coletiva. Entre os seres míticos presentes no imaginário europeu desde a Antiguidade estavam os monstros marinhos. Os bestiários eram um tipo de literatura produzida nos monastérios medievais que tratava das bestas, seres fantásticos ou criaturas do mundo natural que tinham algumas características exageradas. Os catálogos escritos pelos monges, que nem sempre tinham compromisso com a verdade, apresentavam descrições pormenorizadas dos hábitos desses animais, suas dietas, comportamentos, lugares que lhes serviam de habitação etc. E esses seres não foram populares apenas na Idade Média, como vocês podem pensar. Num mapa do século XVI — ou seja, posterior ao período medieval – é retratado um monstro marinho (destaque na imagem) que ataca uma embarcação na
UM POUCO MAIS SOBRE
Narrativa: exposição reais ou imaginários, geralmente de forma encadeada, fazendo uso de palavras imagens. Monastério: local de habitação, celebração e trabalho de monges, monjas membros religiosas; mosteiro. Pormenorizado: detalhado, minucioso. Escandinávia: região da Europa que engloba Dinamarca, a Suécia, Noruega e a Finlândia.
Seção que aprofunda e discute temas atuais relacionados com os assuntos abordados no capítulo.
explosivo ao prêmio! Alfred Bernard Nobel, nascido em 1833, membro de uma família que possuía uma fábrica de explosivos, viveu uma tragédia em 1884. Em setembro desse ano, seu irmão caçula, Emil, morreu vítima de uma explosão, juntamente com outras quatro pessoas, em uma indústria de nitroglicerina em Estocolmo-Suécia. A nitroglicerina era muito utilizada em minas para explodir rochas e abrir túneis. Mas nesse ano o governo, após o acidente, proibiu utilização desse explosivo. Nobel, não se conformando com essa proibição, e observando inúmeros outros acidentes que ocorriam em vários países pela sua utilização, decidiu pesquisar um pouco sobre como conter a instabilidade da nitroglicerina. Ele iniciou seus trabalhos misturando esse líquido com outros materiais sólidos, como serragem, carvão e cimento. Não se sabe se foi ao acaso, mas Nobel verificou que um material proveniente de carapaças de algas, a diatomita, era capaz de absorver nitroglicerina formando um material com consistência de massa plástica que poderia ser moldado e utilizado em vários tamanhos. Ele também observou que essa mistura diminuía consideravelmente capacidade dessa substância ao se decompor e produzir novos substâncias responsáveis pelos acidentes. Nobel deu a essa mistura o nome de dinamite, patenteou sua invenção e abriu fábricas em vários países. Essa patente rendeu tanto dinheiro, que após a sua morte, em 1896, seu patrimônio concede prêmios anuais por trabalhos em diversas áreas. Pesquise um pouco mais a respeito desse prêmio citado no texto responda às
perguntas. Qual o nome do prêmio concedido e qual sua periodicidade? Quais são as áreas agraciadas com esse prêmio? Dan Kitwood/Getty Images
FORMAÇÃO CIDADÃ
Carta náutica de Olaus Magnus (1490-1557) mostrando Escandinávia uma embarcação sendo atacada por monstros que se acreditavam existir na Idade Média. E não é só na Escandinávia... A imaginação criou navios fantasmas, sem tripulação, que vagavam pelos oceanos levando as almas dos que neles habitavam, quando estavam vivos. Filmes de piratas e o Caribe fazem parte de algumas dessas histórias do imaginário e ainda representam sucesso garantido de bilheteria nos cinemas dos circuitos comerciais. Mas, certamente em grande parte, são invenções. O mar sempre foi um terreno fértil para todos os tipos de desafios e invenções. Mesmo no século XIX, publicações como a do Inglês, John Gibson, Monsters of the Sea – legendary and authentic (Monstros do Mar – lendários e verdadeiros), de 1890, ainda se aproveitam dos animais que atemorizaram os marinheiros por muito tempo. 199
OBSERVAR MODELAR EXPERIMENTAR PESQUISAR
ATIVIDADES
CAMINHANDO PELA HISTÓRIA
Seção que apresenta o processo histórico de construção de conceitos estudados, estabelecendo associações entre o passado e o presente. Acompanha atividades.
Atividades que exercitam procedimentos como investigação, registro, levantamento de hipóteses, controle de variáveis, representação de conceitos etc.
Seção que demanda o uso de habilidades essenciais para a cidadania ao propor o debate sobre um assunto atual e apresentar propostas de trabalho em grupo. Esta seção possibilita trabalhar os Temas Contemporâneos Transversais (TCT).
EM FOCO
Infográfico interdisciplinar sobre um tema da atualidade relacionado com os conteúdos estudados.
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A obra está pautada no ensino de Ciências por investigação, ou seja, utiliza metodologias ativas baseadas na problematização e na resolução de problemas. A abordagem se dá sob a perspectiva da Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e a valorização de saberes e vivências culturais dos estudantes.
PONTOS FORTES
Código 0064P240100207030
Conteúdo atualizado com os parâmetros da BNCC e aprofundado com temas clássicos do ensino de Ciências. Favorecimento do letramento científico
Valorização da diversidade de saberes e das vivências culturais dos estudantes.
Desenvolvimento da argumentação. Professor como mediador do conhecimento e os estudantes como protagonistas
SEÇÕES DO LIVRO
ABERTURA DE UNIDADE
Por meio dos questionamentos propostos, o estudante poderá refletir a respeito do que já sabe sobre o tema.
têm em comum? E quais são as diferenças entre eles?
3. Como podemos diferenciar seres vivos de elementos não vivos?
Nesta unidade, você vai estudar: características dos seres vivos; a estrutura básica da célula e a teoria celular; os níveis de organização dos seres vivos; o sistema nervoso e os órgãos ligados a ele; as características dos ossos, articulações
BOXE QUESTIONAMENTO
O boxe traz questões ao longo do texto principal e cumpre diferentes objetivos: favorecer conexões, provocar o levantamento de hipóteses e inferências, ler imagens, retomar conteúdos e estimular a curiosidade do aluno.
NA PRÁTICA
Semeadura em vaso.
plantas em diferentes tipos de solo e observar sua capacidade de adaptação a fatores abióticos. Material: três vasos ou embalagens descartadas furadas na parte de baixo; amostras de três tipos de solo; etiquetas; sementes de planta de rápido crescimento (alpiste, feijão etc). Procedimento Colete amostras de solo de três locais diferentes. É importante que os solos sejam perceptivelmente diferentes uns dos outros: cor (avermelhado, escuro, amarelado) e textura (arenoso, argiloso), por exemplo. 2. Coloque um tipo de solo em cada vaso e identifique-os com as etiquetas. 3. Umedeça a terra colocando água sem exagero e semeie cerca de 20 sementes em cada vaso. 4. Posicione os três vasos próximo à iluminação natural, de forma que todos recebam a mesma quantidade de luz diária. 5. Regue periodicamente, cuidando para não molhar demais nem deixar o solo seco. Coloque sempre a mesma quantidade de água em cada vaso. 6. Observe e registre periodicamente o desenvolvimento das plantas. Caso outras plantas, cujas sementes estavam no solo, comecem se desenvolver, remova-as, pois podem afetar o resultado do experimento. Estima-se que duas semanas são suficientes para conclusão do experimento, mas isso vai depender da espécie semeada e das condições climáticas locais. 7. Elabore uma ficha de registro com as datas de plantio das sementes, das regas, da germinação, quantidade de plantas germinadas, a altura das plantas em cada dia ou cada semana, cor das folhas, tamanho dos galhos, aparência. Reflita e registre 1. Como se deu o crescimento das plantas nos diferentes tipos de solo em relação aos seguintes aspectos: quantidade de sementes germinadas, altura das plantas e aspecto geral (tamanho das folhas e do caule, se houver, cor das folhas, brilho etc.)? 2. Como você explica o resultado obtido? Que relações podem ser estabelecidas entre as plantas semeadas e seu crescimento nos diferentes tipos de solo?
FotoDuets/Shutterstock.com
realizado, analisar resultados obtidos, verificar a validade de hipóteses formuladas etc.
Atividades que envolvem procedimentos como experimentos, criação de modelos, observação, pesquisa, entrevista, entre outros. A seção é encerrada com questões que levam o estudante a refletir sobre o procedimento
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O que fazer?
Organizar uma campanha para conscientizar estudantes, professores e familiares da importância e dos benefícios de se manter hábitos saudáveis para o cuidado com os olhos e informar à comunidade a importância de ser doador de córnea. Com quem fazer?
UNIDADE 2
Conexões & Vivências Ciências Código 0064P240100207030
ATITUDE CIDADÃ
Nesta seção, serão desenvolvidas reflexões e debates acerca de temas que envolvem tais áreas
Ministério da Saúde
Desenvolvidas em grupos e por meio de estratégias dinâmicas e interativas, as propostas desta seção destacam questões ambientais, comportamentais e de ética, bem como favorecem o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tendo como propósito a conscientização sobre o papel social do estudante.
Cartaz de campanha de estímulo doação de córnea de 2015.
As ações devem envolver a comunidade escolar, o entorno dela e as pessoas de sua convivência. Como fazer? Junte-se a alguns colegas e formem um grupo. Organizem-se para planejar uma campanha de conscientização sobre os cuidados com os olhos e apresentar informações sobre transplante de córnea. Sugerimos as dicas a seguir para a ação. Façam uma lista das ações necessárias para que a campanha aconteça. Depois, as tarefas serão distribuídas entre os grupos. Pesquisem as doenças cujo tratamento é o transplante de córnea; os hábitos e atitudes que podem causar danos aos olhos e medidas preventivas. Identifiquem se há Banco de Olhos em sua cidade ou no município mais próximo e onde ele está localizado. Pesquisem a importância e os benefícios das campanhas de doação de córneas. Se considerarem interessante, abordem também campanhas sobre transplante de outros órgãos ou sobre os cuidados que devem ser tomados com os olhos para prevenir doenças. Identifiquem em quais situações é fundamental tomar cuidado com os olhos e o que é necessário para protegê-los. Verifiquem de que modo a escola pode contribuir nesta ação – como ponto de divulgação ou de informação, por exemplo. Produzam material de divulgação com as informações que considerarem relevantes: um panfleto, cartaz, cartilha ou vídeo. Com a ajuda do professor de informática, elaborem imagens divertidas que incentivem a participação das pessoas e possam ser divulgadas nas redes sociais ou em aplicativos de mensagens de smartphones Com o professor, consultem a direção da escola sobre a possibilidade de prepararem um evento, em uma data combinada, para conscientização dos familiares e da comunidade sobre transplantes de córnea. Se possível, conversem com um profissional da saúde e convide-o para dar uma pequena palestra sobre o assunto. Apresentando o que foi feito 1. Em grupos, apresentem o material elaborado no dia combinado, de modo a compartilhar com o público as informações levantadas. Procurem levar a ação ao maior número de pessoas na comunidade escolar.
111
OLHA AQUI!
Nesta seção com visual de infografia, são ampliados temas trabalhados ao longo da unidade.
MIOPIA
COMO VEMOS AS COISAS? Quando você está em um ambiente iluminado, luz atinge tudo à sua volta e retorna até seus olhos, alcançando uma membrana chamada retina. pelos elementos do ambiente, as imagens são formadas projetadas na retina. Em seguida, essa informação
DEFEITOS DA VISÃO
É durante a formação da imagem na retina que alguns problemas na visão podem acontecer.
HIPERMETROPIA
A hipermetropia pode ser causada pelo tamanho reduzido dos olhos. Nesse distúrbio, imagem se forma atrás da retina, o que faz com que tudo o que visto de perto pareça distorcido.
ORGANIZO IDEIAS
Outro problema comum é a miopia, que faz com que a imagem seja formada à frente da retina. Isso faz com que ao observar um objeto distante,
Outro problema comum miopia, que faz com que imagem seja formada frente da retina. Isso faz com que observar um objeto distante, miopia
ASTIGMATISMO
ASTIGMATISMO
N enxergar tanto de perto quanto de longe. Isso porque pode ocorrer formação de várias imagens localizadas à frente ou atrás da retina, o que compromete
MIOPIA N enxergar tanto de perto quanto de longe. Isso porque pode ocorrer formação de várias imagens localizadas à frente ou da o que compromete
astigmatismo
Dificuldades na hora de enxergar fazem com que uma simples espiada pareça uma maratona. “Quem não enxerga bem pode se cansar se estiver sentado longe do quadro enquanto copia matéria”, conta Luiz Cláudio, oftalmologista do Hospital Universitário Esse sintomas como dores de cabeça, olhos vermelhos lágrimas em excesso. Por isso, importante visitar regularmente o oftalmologista, especializado em olhos. Se, na próxima você descobrir diversidade de leves coloridas que já existe por aí.
Dificuldades na hora de enxergar fazem com que uma simples espiada pareça uma maratona. “Quem não enxerga bem pode se cansar se estiver sentado longe do quadro enquanto copia a matéria”, conta Luiz Cláudio, oftalmologista do Hospital Universitário Antônio Pedro. Esse esforço gera sintomas como dores de cabeça, olhos vermelhos lágrimas em excesso. Por isso, é importante visitar regularmente oftalmologista, médico especializado em olhos. Se, por acaso, na próxima consulta, você descobrir que precisa usar óculos, diversidade de armações leves coloridas que já existe por aí. Uma delas deve ser sua cara!
UNIDADE 2 113
Esta seção traz a síntese dos assuntos centrais trabalhados ao longo da unidade, apresentada em um mapa de ideias.
GEOGRAFIA
A partir da combinação dos conteúdos clássicos da Geografia e de temas contemporâneos, a coleção estimula um ensino que incentiva os estudantes a conhecerem melhor o mundo em que vivem, com sua complexidade, dinâmica e diversidade.
PONTOS FORTES
Capítulos organizados de maneira bem estruturada para facilitar o planejamento pedagógico. Conteúdo trabalhado em espiral entre os volumes da coleção.
Novo mapa do relevo do Brasil, resultado de estudo feito pelo autor Jurandyr Ross junto a outros pesquisadores. Apresentação do ambiente natural do Brasil a partir de “domínios fitoclimáticos” para uma visão integradora dos elementos da paisagem.
Amplo cardápio de seções e atividades complementares para serem utilizadas conforme as afinidades e o tempo do professor.
SEÇÕES DO LIVRO
culturas, modos de vida etc., e não apenas a interligação de atividades produtivas a circulação e o consumo de mercadorias. Analise o mapa abaixo e debata esse tema com os colegas para responder às questões seguir
música um mapa das principais ruas por onde passa diariamente. O que esses lugares têm de especial?
Nesta unidade, você vai estudar: formas de representação do espaço; métodos de projeção; elementos que compõem um mapa; como calcular e compreender escalas; como ler representações cartográficas.
Regionalização Norte-Sul
A partir da década de 1990, com o fim da bipolarização mundial, outra regionalização mundial, baseada em critérios socioeconômicos, passou a expressar a diferença entre os países do globo: a regionalização Norte-Sul. Observe no mapa a seguir que, por essa regionalização, separam-se, por meio de uma linha imaginária, dois grupos de países de acordo com o nível de desenvolvimento social econômico: os desenvolvidos, denominados países do Norte, e os subdesenvolvidos e em desenvolvimento, denominados países do Sul.
Mapa-múndi: regionalização Norte-Sul
ABERTURA DE UNIDADE
Imagens, um breve texto e algumas questões preparam o estudante para as descobertas que ele fará no decorrer do trabalho com a unidade.
Atividades
1 Copie o quadro a seguir no caderno e complete-o com as características dos movimentos da Terra.
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
PACÍFICO ÍNDICO ATLÂNTICO
Essa a forma com que a Organização das Nações Unidas (ONU) regionalizou o mundo por muitos anos, levando em conta os indicadores sociais e econômicos. É interessante observar no mapa que essa regionalização não utiliza o meio natural como critério para agrupar os países, ou seja, não corresponde aos dois hemisférios terrestres, Norte e Sul. Uma parte dos chamados países do Sul está localizada acima da Linha do Equador, assim como alguns países do Norte – por exemplo, Austrália Nova Zelândia – estão no Hemisfério Sul.
Equador Trópico de Capricórnio Á Sul Drummoyne, no subúrbio de Sydney. Austrália, 2020.
A percepção ancestral dos movimentos da Terra A observação do céu a identificação dos fenômenos cíclicos da natureza sempre estiveram na base do conhecimento das sociedades antigas. Os babilônios, os chineses, os egípcios e os assírios, por exemplo, observavam os astros e os fenômenos naturais para medir a passagem do tempo, prever o melhor momento de plantar e colher e até para fazer previsões sobre o futuro, pois acreditavam que divindades tinham poder sobre as condições climáticas. Evidências materiais sobre o conhecimento astronômico de outros povos antigos podem ser observadas na Irlanda e na Inglaterra. Você conhece o monumento da imagem a seguir? Trata-se de Stonehenge, um complexo de enormes pedras que chegam a ter 5 metros de altura, com quase 50 toneladas. Sua construção foi iniciada em c. 3100 a.C. Não se sabe como nossos ancestrais conseguiram erguer pedras tão pesadas ainda encaixá-las perfeitamente sobre os blocos verticais. No dia 21 de junho, possível ver o Sol nascer perfeitamente alinhado à pedra principal do monumento. Os povos indígenas, de modo geral, sempre observaram os fenômenos cíclicos resultantes dos movimentos da Terra para entender a natureza e organizar suas atividades em prol da sobrevivência das comunidades. As atividades de caça, pesca e lavoura, por exemplo, estão sujeitas às variações das estações do ano e à posição da Lua. De acordo com o conhecimento dos indígenas guaranis, o camarão é mais abundante entre fevereiro abril, período de maré alta, enquanto o linguado é mais facilmente encontrado no inverno. O ritual de batismo indígena das crianças guaranis também está relacionado ao movimento da Terra em torno do Sol e ao posicionamento da Lua e deve ocorrer próximo ao solstício de verão, período caracterizado pelos fortes ventos e temporais, que simbolizam renovação e recomeço. Diversos povos indígenas têm o costume de olhar céu e as constelações para identificar o início das estações do ano. Ao surgir totalmente no céu, a Constelação da Ema, por exemplo, indica início do inverno para os guaranis o início do período de seca para as tribos amazônicas. O conhecimento dos diversos povos das sociedades antigas e dos povos indígenas a respeito dos movimentos da Terra e suas consequências foi e ainda é, no caso dos povos indígenas, fundamental para a organização das atividades desses grupos. Dessa forma, é evidente a necessidade da preservação e da disseminação desse conhecimento, que, além de ser patrimônio cultural, pode ser aproveitado pela comunidade científica e pela sociedade em geral. De forma geral, para os povos indígenas, qual é a importância do conhecimento dos movimentos da Terra e suas consequências?
2 Quais são os dois principais fatores que explicam as estações do ano?
3 Explique como o movimento de translação interferiu na divisão na organização do tempo.
Para refletir
Constelação: grupo de estrelas, próximas umas às outras, que, quando ligadas por linhas imaginárias, formam a imagem de um animal, de um objeto ou de um
2 Por que era importante, para as sociedades antigas, entender os movimentos da Terra e os ciclos
UM POUCO MAIS SOBRE
Essa seção trabalha conteúdos complementares ao tema estudado por meio da citação.
Parque Victória. Londres, Reino Unido, junho de 2020.
Curitiba (PR), junho de 2019. a) Qual é estação do ano em cada local? Como você chegou a essa conclusão?
b) Por que as estações são diferentes nesses locais no mesmo período do ano?
c) Haveria essa diferença se não houvesse translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre?
Por quê?
3 Pesquise o significado e origem das palavras geocêntrico heliocêntrico Como estão relacionadas aos movimentos da Terra?
ATIVIDADES
Ao final de cada capítulo, a seção oferece aos estudantes atividades com diferentes graus de complexidade. Conta com as subseções “Para refletir” e “Desafio”.
elemento encontrado na natureza que pode ser utilizado pelo ser Trabalho: conjunto de ações atividades humanas empregado na construção ou produção de culturais diversos.
Sociedade, natureza e trabalho
O ser humano modifica o espaço geográfico por meio do trabalho ou seja, a sociedade se apropria dos recursos naturais e os transforma com intenção de atender às suas necessidades. No decorrer da história, técnicas foram desenvolvidas e aprimoradas, novos instrumentos passaram a ser usados na construção do espaço geográfico. Observe nas fotografias a seguir dois exemplos da ação do ser humano, em momentos históricos distintos, alterando a natureza e utilizando seus recursos para transformar e criar novas paisagens.
Lugar Você já deve ter ouvido ou mesmo dito frases como “Esse caminho não vai dar em lugar nenhum!” ou “Coloque esse objeto no seu devido lugar!”. São muitas as vezes em que usamos palavra lugar ela tem tantos sentidos que, se lhe perguntarem em que lugar você mora, você pode responder que vive no planeta Terra e sua resposta estará certa. Embora tenha muitos significados, essa palavra, para os estudos de Geografia, tem um significado particular. Entende-se como lugar a parte ou a porção do planeta Terra onde vivemos diariamente e construímos nossos vínculos e nossa história. É a parte do espaço terrestre de menor dimensão, aquela que tem significado para nós com qual nos identificamos. Lugar é pessoal e cultural, com o qual as pessoas criam vínculos afetivos e estabelecem emoções afinidades diversas. A ilustração acima mostra uma jovem que mantém uma relação de afeto com bairro onde mora, apesar dos problemas que ele tem. E para você? Como é sua relação com os seus lugares? Os lugares são formados por vários elementos são diferentes entre si. Cada um tem sua história e características específicas, que estão relacionadas à vivência das pessoas, à cultura da sociedade às formas de apropriação do espaço. Compreender o lugar em que vivemos nos leva a conhecer nossa história e a perceber o que nele acontece. No mesmo município, por exemplo, há diferentes lugares, dos quais cada pessoa “conta uma história”. Em uma mesma cidade, alguns lugares podem ser mais arborizados que outros, com mais ou menos infraestrutura Veja os exemplos nas fotografias a seguir.
Pode até não ser melhor lugar do mundo, mas o meu lugar.
1 200 de peixes, 873 de aves e mais de 11 mil tipos de planta.
Brasil: Mata Atlântica – 2016
Trabalhador em corte de árvore. Tronçais, França, 1931.
(AM), 2019.
Para analisar e compreender como está organizado o espaço geográfico em que vivemos, além de observar, comparar e buscar diferenças entre as paisagens, precisamos entender as relações humanas, de produção e de trabalho, que se estabelecem nesse espaço geográfico.
Ser cidadão Mudanças no espaço geográfico As mudanças espaciais ocorrem com maior rapidez e intensidade de acordo com aprimoramento tecnológico alcançado pela sociedade ao longo da história. A alteração dos elementos naturais das paisagens, principalmente nos espaços urbanos, também altera dinâmica dos seres vivos reorganiza o funcionamento dos lugares. Um exemplo recente no Brasil desse tipo de transformação foram as obras realizadas no município de Balneário Camboriú (SC). Faça uma pesquisa e descubra quais mudanças ocorreram no lugar devido essa intervenção. 2. Em sua opinião, foram alterações positivas para a cidade e para o meio-ambiente? Debata com os colegas de acordo com suas conclusões. Praia Central, Balneário Camboriú (SC),
Ernesto Reghran/Pulsar Imagens
Vista de paisagem seca Província do Cabo, África do Sul, 2021.
Vista de vegetação de caatinga.
SER CIDADÃO
Seção com o objetivo de desenvolver habilidades essenciais para a cidadania.
Na Savana africana, vivem grandes herbívoros, como elefantes, zebras, antílopes e girafas; carnívoros, como leopardos, tigres, leões, chitas, panteras, etc.; répteis, como lagartos e serpentes; aves, como abutres, águias e falcões; além de insetos, entre eles, gafanhotos e mosquitos. As florestas equatoriais, tropicais e as savanas prestam um valioso serviço à saúde do planeta. São repositórios de biodiversidade e têm um universo ainda inexplorado de espécies, com grande variedade de animais, plantas e microrganismos. Elas também contribuem para a conservação da água no solo em épocas de seca e evitam erosão em períodos de chuvas intensas, podendo até mesmo influenciar o clima local global. A vegetação desértica, de clima árido (também chamado de clima desértico), é encontrada em regiões de baixa umidade e clima quente. Ela abriga número baixo de espécies, com predomínio de vegetais xerófitos, adaptados à pouca umidade, como os cactos. Compare as fotografias seguir. Quais diferenças você observa entre os dois tipos de formação vegetal?
Representação artística de menina correndo em seu lugar.
Infraestrutura: conjunto de sistemas públicos que propiciam o funcionamento e bem-estar Exemplos: rede de esgoto, sistema de transportes, rodovias, distribuição de energia elétrica etc.
20 21
OLHAR CARTOGRÁFICO
Seção com conteúdo e atividades específicas de cartografia.
A imagem é ilustrativa
GEOGRAFIA Objeto 1
destaques dessa produção são cana-de-açúcar, soja, o arroz, o café, o milho, além de muitos outros produtos agropecuários.
O desmatamento é uma das principais formas de obter novas terras para agricultura. A Amazônia o Cerrado brasileiro já perderam considerável parte de suas áreas originais para a agropecuária.
EM FOCO
Grande parte das terras do país não é utilizada para a produção. Elas são chamadas de terras improdutivas.
Para produzir muito, é preciso muito espaço para o cultivo agrícola e a criação de animais. Se pudéssemos concentrar toda a produção de soja em uma área contínua, por exemplo, ela ficaria tão grande que seria maior que alguns estados do país!
O corte das árvores, feito por madeireiras para produzir matéria-prima de móveis outros produtos de madeira, é mais uma atividade humana que destrói a vegetação natural. Ainda existem muitas madeireiras clandestinas, que piora situação.
Outra atividade que tem causado impactos na Floresta Amazônica a construção de hidrelétricas para produção de energia. Apesar de seu baixo impacto em termos de poluição, essa obra necessita da construção de lagos artificiais, o quais inundam as florestas. Em muitas dessas áreas, famílias são obrigadas a deixar suas casas.
1 Quais atividades econômicas apontadas no texto contribuem para degradar a Floresta Amazônica e o Cerrado? Em sua opinião, o que pode ser feito para impedir essas práticas?
2 Explique com detalhes impacto ambiental das práticas humanas na biodiversidade da Floresta Amazônica.
Infográfico complementar aos temas trabalhados na unidade.
geológicas por meio das afirmativas a seguir. a) Há mais de 250 milhões de anos, os continentes estavam unidos em um só bloco continental e foram se separando lentamente. b) A litosfera não é constituída por um pedaço único, sim por placas encaixadas umas nas outras, como em um quebra-cabeça, que se movimentam. 3 Que nome foi designado por Alfred Wegener ao único bloco continental da Terra? a) Tectônica. b) Pangeia. c) Eurásia. 4 Observe o mapa a seguir e faça o que se pede. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. p. 103. Área de afastamento de placas 400 800 km S Mapa-múndi: placas tectônicas 1 2 a) Como podemos definir esses delineados na superfície terrestre? Explique cada um deles. b) Identifique, pelos números indicados no mapa, as seguintes placas: Placa Norte-Americana; Placa Africana; Placa Euroasiática; Placa Sul-Americana. 5 Identifique, nas frases a seguir, os agentes internos modificadores do relevo. a) Movimentos lentos e prolongados que ocorrem no interior da crosta terrestre, provocando deformações nas rochas. b)
Movimentos naturais vibratórios que ocorrem na crosta terrestre e se propagam pela superfície. c) Atividade pela qual o magma presente no interior da Terra, com forte pressão, transborda pela superfície terrestre.
A importância da Cartografia e dos Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) na identificação do desmatamento de florestas
O desmatamento ou desflorestamento é um problema bem conhecido, cujas consequências são muito sérias. Quando as florestas originárias são destruídas, coloca-se em risco a sobrevivência de todos os seres vivos que dependem direta ou indiretamente dela, alterando-se equilíbrio dos ecossistemas e da biodiversidade. Como vimos, há satélites artificiais que orbitam a Terra e uma de suas funções é obter imagens da superfície do planeta. Alguns deles foram especialmente desenvolvidos para produzir imagens de acompanhamento do meio ambiente natural, como os satélites Landsat, cujas imagens recebem o mesmo nome.
Além de as imagens de satélite não chegarem até nós com os padrões de cores que estamos acostumados, às vezes elas registram as nuvens da atmosfera, impedindo que a superfície de determinada área seja observada claramente. Para possibilitar leitura das imagens e a produção de mapas com base nessa leitura, é preciso submetê-las a um tratamento para formar uma composição, ou seja, fazer uma sobreposição de imagens obtidas de um mesmo lugar, cujo resultado tenha colorações da superfície mais próximas das que estamos acostumados enxergar. Com a composição pronta, é possível formar mapas e gráficos de estudo que mostram se vegetação de um local está preservada ou vem sendo alterada.
das imagens a imagem D A C D Equador OCEANO ATLÂNTICO RR PA TO Desmatamento até 2020 No Prodes, 220 composições de imagens de satélite Landsat se combinam em um quebra-cabeça, que abrange toda a Amazônia. Por meio dele são monitoradas e estabelecidas as taxas anuais do desmatamento na região desde 1988. A cada ano, um novo mapeamento local é feito com base nas imagens enviadas pelo satélite. No mapa a seguir, observamos um mapeamento realizado pelo projeto MapBiomas, com dados de 2020. Nele, estão visíveis, em amarelo, as frentes de desmatamento na Amazônia. João Miguel Moreira Reprodução de mapeamento do projeto MapBiomas. A imagem ao lado mostra o avanço da urbanização em uma área de vegetação – Floresta Amazônica a capital do estado do Amazonas, Manaus. Compare-a com o mapa do desmatamento. Qual relação é possível estabelecer entre as imagens? Se precisasse compor um mapa dos diferentes usos dessa região, quais você definiria? Quais cores utilizaria para representá-los? Amazônia Legal: desmatamento – 2020 ATLÂNTICO PACÍFICO RONDÔNIA GROSSO AMAPÁ PARÁ Amazônia Legal 2020 Disponível em: https://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/ estrutura_territorial/amazonia_legal/2020/Mapa_da_Amazonia_Legal_2020.pdf; MAPBIOMAS. Mapa de Mapas%20murais/Mapa_Mapbiomas_2020_Col6_v1.pdf. Acessos em: 26 mar. 2022. AmazôniaLegal2020 Disponível em: https://geoftp.ibge.gov. br/organizacao_do_territorio/estrutura_territorial/amazonia_legal/2020/ Mapa_da_Amazonia_Legal_2020.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022. Amazônia Legal – 2020 Fontes: GRECO, Dani. Floresta cerrado sob risco de extinção. Superinteressante 2016. Disponível em: https://super.abril.com.br/ideias/floresta-e-cerrado-sob-risco-de-extincao/; EmpresaBrasileiradePesquisaAgropecuária(Embrapa). Disponível em: Billion Photos/Shutterstock.com Gerson Gerloff/Pulsar Imagens Você sabia que maioria dos países já perdeu boa parte de sua floresta vegetação original? Segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), da Organização das Nações Unidas (ONU), restam hoje pouco menos de 30% do total de florestas no planeta. Fique por dentro das principais causas consequências do desmatamento no Brasil. Impacto ambiental nas florestas No campo é produzida a maioria dos alimentos e de outras matérias-primas. O Brasil um dos principais produtores agrícolas do mundo. Os maiores
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CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
6 Observe fotografia ao lado. A formação dessa cadeia de montanhas é consequência de: a) abalos sísmicos. b) tectonismo de orogênese.
c) vulcanismo. Por que os seres humanos são agentes externos modificadores do relevo de grande intensidade?
8 Com relação aos processos erosivos, cite as diferenças entre a erosão provocada pela água dos rios e a provocada pelos ventos. Que tipo de erosão ocorreu na paisagem representada na fotografia ao lado? Explique como ela ocorreu.
10 Em um levantamento, um pesquisador encontrou dois tipos de solo, em regiões distantes uma da outra. Buscando classificá-los, ele observou as características a seguir. I. O primeiro tipo de solo é constituído por pequenas partículas. É pouco permeável, pois a água se empoça nele. II. O segundo tipo é pouco compactado e muito permeável, deixando passar a água facilmente para as camadas mais profundas.
Em nenhum dos dois solos foi encontrada grande quantidade de matéria orgânica; nenhum deles favorável à agricultura. Vamos ajudar o pesquisador a identificar os dois tipos de solo, relacionando-os com as características citadas. a) – argiloso II – arenoso.
b) – arenoso II – argiloso. c) – rochoso e II – arenoso. d) – humoso e – argiloso.
11 Com base em seus conhecimentos sobre classificação de solos, explique quais são as diferenças entre solos aluviais e eluviais.
do professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel em uma viagem ao centro da Terra. Assista de Steve Martino e Mike Thurmeier. EUA, 2012 (94 min). Os personagens dessa divertida animação enfrentam a separação dos continentes, a deriva continental. Lava de James Ford Murphy. EUA, 2015 (7 min). Nesse curta-metragem, passado em uma ilha tropical no Pacífico, um vulcão solitário observa as criaturas selvagens brincarem com seus companheiros espera encontrar um também. Ele canta uma canção para o oceano todos os dias por milhares de anos, gradualmente liberando sua lava afundando na água, mas não percebe que um vulcão submarino já ouviu falar dele. Montes Cáucasos. Rússia, 2022. Vista de falésias na praia de Morro Branco. Beberibe (CE), 2018. Cavan Images/Alamy/Fotoarena Delfim Martins/Pulsar Imagens
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PARA ENCERRAR
Essa seção apresenta atividades sobre os assuntos estudados ao longo da unidade.
Cria espaço para manifestação de opiniões e de desenvolvimento de habilidades essenciais para a cidadania, com foco em Ciência e Tecnologia.
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ANDRESSA ALVES
Esta é uma coleção abrangente, que trabalha os conteúdos de maneira enriquecedora e direta, relacionando-os com o cotidiano do estudante, colocando-o como protagonista do processo de aprendizagem. O conteúdo contempla as unidades temáticas e habilidades propostas pela BNCC.
PONTOS FORTES
Código 0069P240100208050
Coleção baseada na aprendizagem significativa Caderno de Temas Complementares, ao final de cada livro, que propõe dois projetos interdisciplinares por volume.
Manual do Professor traz progressão de conteúdos cartográficos e conteúdo sobre raciocínio geográfico, envolvendo analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Grande diversidade de atividades.
Roteiros de análise de mapas, gráficos, ilustrações, fotografias e esquemas, que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio geográfico.
SEÇÕES DO LIVRO
1
LUGAR, PAISAGEM E TRANSFORMAÇÃO
Muita gente, quando viaja e conhece novos lugares, costuma registrar com fotografias os momentos e as paisagens mais marcantes que está vendo. É o que podemos observar nesta imagem, que mostra um turista registrando a bela paisagem em Urubici, no estado de Santa Catarina, em 2021.
1. E você, costuma fotografar lugares e paisagens que conhece?
2. Gosta de registrar momentos legais e postá-los nas redes sociais? Conte aos colegas e saiba o que eles gostam de fotografar e postar também.
ABERTURA DE UNIDADE
Questões iniciais para o estudante refletir sobre o que será estudado.
MUNDO DOS MAPAS
Conteúdos e atividades que promovem o entendimento das linguagens gráfica e cartográfica.
Baixe e analise os livros completos no site bit.ly/pnld24-o1-conexoes-e-vivencias-geo
Conexões & Vivências Geografia Código 0069P240100208050
Informações relevantes para a compreensão ou o aprofundamento do conteúdo que está sendo trabalhado.
Conteúdos relacionados com outras áreas do conhecimento, como História, Matemática e Ciências, mas que têm grande afinidade com os estudos geográficos.
Southtownboy Studio/Shutterstock.com Trabalhando com escalas 1.
2.
3. Resolvo problemas
a) b) c) d) Analiso paisagens
8. a)
Ao fotografar uma paisagem, a câmera fotográfica ou a do celular captura a imagem a reduz, ou seja, diminui o tamanho real dos objetos fotografados. Como você estudou no Capítulo 8 deste volume, a redução de objetos e de elementos de uma paisagem pode ser medida por meio do cálculo da Ela é uma relação de proporção que mostra o número de vezes que um objeto ou uma área foi reduzida em relação ao seu tamanho real. No trabalho com mapas, chamamos essa relação de proporção de escala cartográfica
Entendendo a noção de escala A redução das imagens pode ser feita em diferentes escalas. Vamos entender esse princípio observando mais fotografias de paisagens. Dependendo do que damos nas câmeras, o aparelho pode captar mais ou menos detalhes da paisagem. Veja:
sem
ZOOM
paisagens lunares Você já teve a oportunidade de observar lua cheia em uma noite sem nuvens? E as outras fases? Quais mudanças você pôde perceber? Sua cor é uniforme? Qual é sua forma? Certamente a observação noturna de nosso satélite natural a que mais impressiona, sobretudo quando ele está na fase cheia. Porém, nas fases crescente e minguante que podemos visualizar mais nitidamente as partes mais escuras da superfície lunar. As diferenças que observamos são, em maioria, as formas de relevo lunares ou as crateras formadas pelo choque de meteoritos asteroides ocorrido no passado. Isso acontece porque a Lua não tem uma atmosfera tão densa quanto da Terra, que a proteja do impacto desses corpos celestes. O fato de ela não ser envolvida por uma camada de gases como a nossa também tem outras consequências: lá não ocorrem fenômenos como chuvas e ventos, e também não há rios lagos. A ausência desses elementos fenômenos faz com que as transformações na paisagem lunar ocorram muito vagarosamente. Para se ter uma ideia, até hoje
de ar quente. Reims, França. UNIDADE Um mundo, muitas culturas, vários calendários
É As
Convida o estudante a observar um fato ou conceito sob um ponto de vista diferente, ou seja, por meio de um modo de análise mais detalhada ou mais amplo do assunto.
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TEMAS COMPLEMENTARES
b)
UNIDADE 5 O uso do plástico Leia o texto seguir. Espécie descoberta no lugar mais fundo da Terra tem plástico no estômago [...] Pesquisas recentes descobriram a presença de plástico numa espécie nova de anfípodes do fundo do mar, que foi descoberta num dos lugares mais profundos do planeta. O anfípode [...] foi descoberto por investigadores da Universidade de Newcastle, a 6 900 metros de profundidade na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, entre o Japão e as Filipinas. Os investigadores nomearam oficialmente a espécie Eurythenes plasticus referindo-se ao plástico que ingeriu. No seu corpo encontraram tereftalato de polietileno (PET), uma substância encontrada numa grande variedade de itens domésticos de uso comum, como garrafas de água e roupas de ginástica. [...] O Dr. Alan Jamieson, chefe da missão de pesquisa da Universidade de Newcastle, disse: “Decidimos o nome Eurythenes plasticus pois queríamos destacar o fato de que precisamos tomar medidas imediatas para impedir o dilúvio de resíduos plásticos nos nossos oceanos” [...] DESCOBERTA nova cara da crise da poluição por plástico. WWF 5 mar. 2020. Disponível em: https://wwf.panda.org/pt/wwf_em_portugal/?360624/DESCOBERTA-A-NOVA-CARA-DA-CRISEDA-POLUIO-POR-PLSTICO. Acesso em: 8 fev. 2022. O plástico despejado nos oceanos, como garrafas, embalagens, tampas e sacolas, transportado pelas marés correntes marítimas. Esse movimento e a permanência desses produtos na água leva à sua fragmentação. Dessa forma, são encontrados desde pedaços maiores, que são ingeridos por peixes outros animais marinhos, até pedaços minúsculos, que contaminam até mesmo espécies ainda não conhecidas pelos seres humanos, como foi possível verificar no texto anterior. Mas o que é possível fazer para combater esse problema? Para os pesquisadores e estudiosos que trabalham na proteção do meio ambiente, há algumas formas de evitar que tanto plástico chegue aos oceanos. Uma delas é a redução da produção e do consumo. É possível usar menos plástico ou substituí-lo por outros tipos de material mais facilmente degradados ou que não poluam o meio ambiente. Além disso, a reciclagem de produtos plásticos deve ser feita de forma adequada, tanto pela sociedade quanto pelos responsáveis pela transformação dos resíduos plásticos em outros produtos. E, por fim, é muito importante a reutilização e o reaproveitamento de embalagens garrafas.
NA PRÁTICA
Atividades práticas ou experimentos que possibilitam melhor compreensão sobre o conceito estudado.
de corpo comprido e desprovido de carapaça.
1. Reúna-se em grupo com alguns colegas e, juntos, façam uma lista de todos os produtos feitos de plástico, total ou parcialmente, que vocês utilizam diariamente na escola e em casa.
2. Agora, para cada produto, analisem o que é possível fazer. Elejam um destes propósitos: a redução, a reciclagem ou reutilização. 3. Façam uma proposta de redução, reciclagem e reutilização do plástico para escola e apresentem-na coordenação e à direção.
possível formas, cores outros detalhes fotografia? as marcas das botas utilizadas pelos astronautas estadunidenses, que pisaram na Lua entre 1969 e 1972, estão no mesmo lugar.
CADERNO DE TEMAS COMPLEMENTARES
agora? Podemos ver mais fotografia anterior? Balões de ar quente sobrevoando plantação. Reims, França. Imagem sem data. UNIDADE Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro A B Em 1969, pela primeira vez um ser humano pisou em solo lunar. Na época, esse fato foi amplamente divulgado e comemorado, não no mundo todo. A imagem como os meios de comunicação divulgaram esse feito no Brasil. Passados mais de 50 anos, as marcas das botas dos astronautas do ser humano ao satélite vizinho, como mostra a imagem 49
Páginas finais que abordam dois temas por volume, indo além do conteúdo de sala de aula e possibilitando novos aprendizados.
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AQUI TEM GEOGRAFIA
Indicações de filmes, livros e sites mostram como a Geografia está presente no cotidiano das pessoas por meio da literatura, da arte ou de produtos audiovisuais.
Objeto 1 17
GEOGRAFIA
em
HISTÓRIA
Em uma abordagem integrada da História Geral com a História do Brasil, a coleção estabelece uma ponte com os estudantes, fazendo uso de diferentes figuras públicas ligadas à cultura juvenil.
PONTOS FORTES
CRISTIANO
GUIDO FABIANO • JULIO PAIXÃO SANTOS
MÁRCIO COELHO REIS
Código 0067P240100208040
Combate à invisibilização de grupos e sujeitos sociais, com destaque para a biografia de mulheres.
Propostas de projeto introduzem a prática de pesquisa e análise de fontes históricas diversas.
Sistematização do conhecimento por meio da escrita a partir de palavras-chave
Coleção elaborada por docentes que atuam na Educação Básica (Colégio Pedro II – RJ).
Atividades com estratégias de aprendizagens diversas, que buscam propor desafios aos estudantes.
SEÇÕES DO LIVRO
Utiliza imagem, acompanhada de um breve texto e questões, para instigar sobre o assunto que será trabalhado.
No entanto, será que em outros momentos o Mediterrâneo teve mesmo significado para as relações entre África, Europa e Oriente Médio? Nesta unidade, observaremos que a Europa não foi mais importante do que outras sociedades 1. Qual é a situação retratada na imagem? Você já leu ou ouviu notícias sobre pessoas refugiadas? Junto com os colegas listem ações que podemos realizar para melhor acolhê-las.
Representação de barcos que navegavam no de Cantigas de Santa Maria (Códice Rico). 1255-1281.
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Nesta unidade, você vai ter oportunidade de: caracterizar o Período Medieval com base em suas especificidades políticas, culturais, econômicas e sociais; compreender a lógica das relações feudo-vassálicas e senhoriais; analisar as características sociais religiosas da península Arábica antes do islamismo e processo de difusão e expansão do poder muçulmano; identificar características dos reinos de Gana Mali.
da Cidadania e seus sentidos No sentido moderno, cidadania um conceito derivado da Revolução Francesa (1789) para designar o conjunto de membros da sociedade que têm direitos decidem o destino do Estado. Essa cidadania moderna liga-se de múltiplas maneiras aos antigos romanos, tanto pelos termos utilizados como pela própria noção de cidadão. Em latim, a palavra civis gerou civitas “cidadania”, “cidade”,
Os primeiros seres humanos Como surgiram o Universo, a Terra e todos aqueles que habitam, incluindo nós, os seres humanos? Provavelmente você já deve ter se perguntado sobre isso, certo? São questões que levaram a diversos tipos de respostas ainda hoje geram debates. As sociedades humanas buscaram responder a essas perguntas com mitos, explicações filosóficas e pesquisas científicas.
Os mitos e seus significados Assim como muitos de nós fazemos hoje em dia, diversos povos, há milhares de anos, também refletiram a respeito da origem do mundo em que viviam e criaram histórias para tentar explicá-la. Com esse objetivo, foram desenvolvidas narrativas que explicavam surgimento e a existência de diversos elementos presentes no planeta. Essas narrativas eram chamadas de mito. Transmitidos principalmente por tradição oral, isto é, não escritos, os mitos eram memorizados e ensinados pelos mais velhos.
Ainda hoje, muitos povos preservam seus mitos pela oralidade, outros registraram-nos por escrito. Os mitos contam o surgimento do mundo e dos seres humanos de forma alegórica evocando divindades elementos da natureza. Mas o que significam? Os mitos são uma forma de dar sentido ao mundo em que se vive. Servem para orientar os seres humanos, ensinar regras de conduta dar explicações sobre os fenômenos da natureza. Também servem para relatar acontecimentos do grupo, como passagem da infância para a vida adulta; uma boa colheita; uma vitória militar e assim por diante. Independentemente de suas funções específicas, os mitos reforçam os vínculos existentes entre os membros de uma comunidade.
A teoria da evolução
distrito do município de Porto Seguro, localizado na região documento histórico Porto Seguro (BA), 2019. Estado. [...] São Paulo: Contexto, 2005. p. 49. Com base no texto, descreva as origens da palavra cidadania. 2 Na atualidade, a nossa atual constituição garante alguns direitos a todos os cidadãos, um deles o direito à moradia. Ao observar a imagem é possível afirmar que os antigos romanos também garantiam esse direito a todos os romanos? Justifique sua resposta.
No passado, os historiadores tradicionais consideravam que só seria possível contar a História a com base em relatos escritos, como nos estudos sobre a História do Brasil a partir da Carta de Pero Vaz de Caminha (1450-1500), escrivão presente na armada de Pedro Álvares Cabral (1467-1520). Por isso, por muito tempo se considerou que o período anterior à escrita seria uma “Pré-História”, ou seja, um período que precedia História. Com o tempo, outros historiadores demonstraram que é possível fazer História sobre os períodos anteriores à invenção da escrita por meio de objetos da cultura material e da arqueologia. Neste capítulo, estudaremos os passados dos seres humanos mais antigos. Sim, “os passados”, no plural. Afinal, se os humanos vivem em partes distintas do planeta, têm costumes, línguas e modos de vida tão diversos, não surpreende que seus passados também sejam diferentes. Será que essas histórias desapareceram completamente? Você acha possível que conhecimentos e técnicas que tiveram origem há milhares de anos ainda façam parte de nosso cotidiano? Será que as invenções do passado se mantêm com as mesmas características no presente?
“Estado”. Cidadania é uma abstração derivada da junção dos cidadãos e, para os romanos, cidadania, cidade e Estado constituem um único conceito – e só pode haver esse coletivo se houver, antes, cidadãos. Civis o ser humano livre e, por isso, civitas carrega a noção de liberdade em seu centro. Cícero, pensador do final da República romana, afirmava no século a.C. que “recebemos de nossos pais a vida, o patrimônio, a liberdade, a cidadania”. A descrição daquilo que os pais nos deixam, segundo o estadista romano, é cronológica mas também acumulativa. Recebemos a vida ao nascer; em seguida, a herança, na forma de nossa educação quando crianças, o que nos permite alcançar a liberdade individual e coletiva na vida adulta. Se para os gregos havia primeiro a cidade, polis e só depois cidadão, polites era o conjunto de cidadãos que formava a coletividade. Se para os gregos havia cidade e Estado, politeia para os romanos a cidadania, civitas englobava cidade
e Lúcio Távora/Agência Tempo/Folhapress
UM POUCO MAIS SOBRE
Trabalha conteúdos complementares ao tema analisado por meio da citação de trechos de textos de autores diversos.
A coleção oferece aos jovens vasto material de trabalho. A apresentação dos temas serve como fio condutor para que os estudantes desenvolvam pesquisas e construam conhecimento histórico voltado para a formação cognitiva, cidadã, socioemocional, física e cultural, em permanente diálogo com a concepção de educação integral.
PONTOS FORTES
Código 0068P240100208040
Abordagem histórica completa Recursos variados e flexíveis para apoiar o trabalho pedagógico. Favorece o trabalho interdisciplinar, sempre relacionado com o conteúdo do capítulo.
Sistematização do conteúdo por meio de infográficos Foco no desenvolvimento de uma maneira de “pensar historicamente”.
SEÇÕES DO LIVRO
do a influência dos etruscos nesse processo; as características da sociedade romana do período republicano e o próprio conceito de república, legado dessa sociedade para a contemporaneidade; os conflitos entre plebeus e patrícios durante a República e as principais conquistas da plebe; as circunstâncias que levaram à queda do Império Romano, relacionando-as com o processo de ruralização da economia e com as invasões germânicas.
NA PRÁTICA
Atividades práticas que possibilitam a compreensão do conceito ou do conteúdo trabalhado.
A origem da Terra segundo os iorubás Entre os séculos XVI e XIX, em que vigorou a escravidão no Brasil, milhares de homens e mulheres iorubás que viviam na África foram trazidos à força para trabalhar na condição de escravizados. Com eles, vieram sua cultura, suas crenças e seus mitos, os quais foram integrados à cultura brasileira. Atualmente, os povos iorubás do continente africano vivem na Nigéria e no Benim. Forme um grupo com colegas e leiam um mito iorubá sobre a origem da Terra. 1. No princípio, Olorum, o ser supremo, governava o Orun, o céu. A Terra não era nada mais que uma imensidão de pântanos governada por Olokun, a grande mãe, guardiã da memória ancestral. Então, Obatalá, a divindade da criação, teve ideia de colocar terra sólida sobre os pântanos. 2. Instruído por Orunmila, divindade das profecias e do destino, Obatalá trabalhou quatro dias e construiu Aiyê, o nosso mundo, com montanhas, campos e vales. Para que o novo lugar tivesse vida, Olorun criou o Sol, enviou uma palmeira de dendê e fez chover, para que a árvore brotasse. Surgiram as florestas os rios. 3. Para povoar o lugar, Obatalá modelou os humanos no barro com a ajuda de Oduduá, com quem formou o casal propulsor da vida. Terminados os bonecos, colocaram neles o emi, o sopro da vida. A primeira cidade em que os humanos viveram se chamava Ifé. Obatalá voltou ao Orun e contou a novidade aos òrìsà. 4. Os òrìsà (ou orixás) são seres divinos que personificam os elementos da natureza e são indispensáveis ao equilíbrio à continuidade da vida. Eles foram viver com os humanos, e Olorum os orientou: só haveria harmonia se os orixás ouvissem os humanos e os orientassem eles seriam seus protegidos.
5. A harmonia em Ifé ficou monótona, e as pessoas passaram a desejar casas maiores e colheitas mais férteis. Pediram a Olorum, que alertou que o fim desse equilíbrio traria conflitos. O povo insistiu e Olorum deu o que pediam. A cidade se encheu de contrastes. Incapazes de dialogarem, as pessoas se separaram em tribos. BARGAS, Diego. Como mitologia iorubá? Superinteressante São Paulo, 14 fev. 2020. Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-mitologia-ioruba/. Acesso em: fev. 2022.
1. Que passagem dessa narrativa mais chamou sua atenção e a dos colegas do grupo? Por quê?
2. Escolham um personagem ou lugar citado e pesquisem um mito iorubá relacionado a ele. Na data combinada com o professor, façam um relato oral para a classe. Ouçam os relatos dos demais grupos e comparem os diferentes mitos e versões relatados.
Dayane Raven
NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
Questões iniciais para o estudante refletir a respeito do que já sabe sobre o tema ou, ainda, trocar ideias relacionadas com o assunto em sala de aula.
1. Na Europa Medieval, com a queda do Império Romano do Ocidente, organizou-se um novo sistema social, político e econômico, conhecido como feudalismo. O sistema feudal se formou a partir da mistura de características da sociedade romana e dos reinos germânicos.
a) Comente uma herança germânica no sistema feudal. b) No sistema feudal, o cristianismo teve papel de destaque. Por quê?
2. Durante grande parte da Idade Média, a sociedade europeia organizou-se em torno de três grupos sociais com funções específicas. Observe a imagem, em que estão representados esses grupos sociais, e depois responda às questões.
Biblioteca Britânica, Londres
francês da segunda metade do século XIII. Aldobrandino da Siena.
a) A qual grupo da sociedade medieval corresponde cada uma das três figuras representadas? Como você chegou a essa conclusão? b) Que função desempenhava cada grupo social representado na imagem?
3. Um dos símbolos da Europa Medieval são os castelos. Mais que edificações para moradia, eles indicavam o poder da nobreza sobre os feudos e os camponeses.
a) No contexto do feudalismo, qual era a principal obrigação do senhor feudal em relação aos camponeses? b) Os camponeses, por sua vez, também tinham obrigações a cumprir junto ao seu senhor.
Identifique e explique duas delas.
4. Sobre a organização política do sistema feudal, o historiador Hilário Franco Júnior fez a seguinte afirmação: [...] cada região organizava sua própria defesa, em torno da nobreza local. Era a região, portanto, que passava a definir seu próprio destino. A Europa cobria-se de castelos. O poder se fragmentava. FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. E-book
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ATIVIDADES
Nas páginas de atividades, são propostas questões de retomada do conteúdo analisado, assim como temas complementares ao que foi abordado no capítulo.
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Tapete persa, uma arte milenar Desde os tempos antigos, desenvolveu-se entre os persas a tapeçaria, isto é, a arte de fazer tapetes manuais. As origens desta tradição remontam ao trabalho de artesãos das tribos nômades da Pérsia; o tapete era usado para protegê-los do inverno rigoroso. Com o passar do tempo, a confecção de tapetes tornou-se uma expressão artística marcante da cultura persa que ainda se mantém no Irã. Os primeiros registros dos antigos tapetes persas foram encontrados em textos produzidos na China há mais de 500 anos. Em 1949, arqueólogos encontraram o tapete Pazyryk, reproduzido na fotografia abaixo. O tapete recebeu esse nome porque foi encontrado em uma escavação arqueológica na área gelada do vale Pazyryk, nas montanhas de Altai, na Sibéria, extremo norte da Ásia. As pesquisas indicam que foi confeccionado há mais de 2500 anos, sendo considerado o tapete mais antigo do mundo. Acredita-se que foi feito em um centro artesanal durante a época em que o imperador Ciro governava os persas. Nele predominam as cores vermelho e verde. Tem duas grandes bordas, uma com representação de gamos (animais similares a veados) e a outra com cavaleiros persas montados em cavalo.
UNIDADE 3
DOCUMENTO EM FOCO
Tapete persa Pazyryk, ca. século a.C.-IV a.C.
1. Atualmente, o tapete Pazyryk está exposto no museu São Petersburgo, na Rússia, país onde foi encontrado em escavações arqueológicas em 1949. Qual é a importância histórica desse tapete?
2. De que maneira o tapete Pazyryk comprova que os persas já conheciam o cavalo 2500 anos atrás?
3. Hoje em dia, tapetes persas confeccionados manualmente, de acordo com técnicas tradicionais, são bens artísticos e culturais muito valorizados por colecionadores de peças raras e antigas, que pagam muito dinheiro para adquiri-los. Na época em que os primeiros tapetes persas eram feitos pelas tribos nômades eles também tinham essa característica? Justifique sua resposta.
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Fontes históricas, textos e imagens referentes ao assunto trabalhado no capítulo.
Conexões & Vivências História Código 0068P240100208040
Oligarquia: palavra de origem grega que significa governo exercido por representantes de um só grupo social ou de poucos grupos sociais.
1. Em Atenas, na Idade Antiga, as assembleias dos cidadãos ocorriam na Ágora. Você sabe em quais locais os governantes de sua cidade exercem o poder?
Formas de governo em Atenas Por volta do século VIII a.C., na época de sua fundação, o governo de Atenas era uma monarquia ou seja, uma forma de governo em que o poder era exercido por um rei, também chamado de basileu Com o passar do tempo, as famílias eupátridas tomaram o poder do rei e passaram a controlar o governo, transformando-o em uma oligarquia No século VI a.C., diante de crescentes conflitos provocados pelas desigualdades sociais em Atenas, o governo oligárquico realizou algumas reformas políticas. A principal delas foi a criação de leis escritas. Com isso, mais pessoas tiveram acesso a elas, o que diminuiu o poder da oligarquia, que não pôde mais interpretar as leis orais em seu favor. Como nem todos os problemas foram resolvidos, a população continuou a pressionar por mais mudanças. Assim, no século VI a.C., a escravidão por dívidas foi abolida e terras foram distribuídas aos camponeses, o que favoreceu as camadas humildes da sociedade ateniense e estimulou os eupátridas a comprar escravos como forma de reduzir os gastos com a mão de obra. Ainda no século VI a.C., homens livres e adultos nascidos em Atenas, cujos pais fossem atenienses, conquistaram a cidadania, ou seja, o direito de participar da vida política. Iniciou-se assim em Atenas democracia palavra de origem grega que significa “governo do povo”. No entanto, os escravos, os estrangeiros e as mulheres eram excluídos das discussões e da participação política.
k_samurkas/Shutterstock.com
A Ágora tinha papel importante na democracia ateniense e na política da cidade, pois se tratava do local onde ocorria a manifestação da opinião
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1. Observe as imagens abaixo e responda às questões.
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OLHA AQUI!
Infográfico ao final de cada unidade apresentando algum assunto relacionado com o tema estudado.
A pintura deste mural, produzida em 1290 a.C., faz parte da tumba de Sennedjem. Está localizada na necrópole de Deir elMedina, em Luxor, Egito.
Detalhe de um conjunto de pinturas produzidas entre 1425 a.C. 1400 a.C. na tumba de Rekhmire, em Luxor, Egito. a) Quais atividades estão representadas nas imagens? b) Quais delas dependem diretamente do Rio Nilo? c) Onde foram feitas essas pinturas egípcias? d) O que você observa de comum entre elas? e) Qual delas é mais recente?
2. Observe a fotografia, leia a legenda e responda ao que se pede. a) Quais aspectos da paisagem da cidade do Cairo são comuns também a outras cidades do Brasil e do mundo?
b) Quais elementos dessa paisagem não poderiam ser observados no entorno do Nilo na Antiguidade?
Vista do Rio Nilo e da cidade do Cairo, atual capital do Egito, 2021.
3. Leia o texto a seguir, sobre a religião banta, e responda às questões.
Logo abaixo dos ancestrais, na hierarquia espiritual, merecia grande destaque figura dos antepassados. Mais próximos dos seres humanos, eles eram em geral parentes próximos e, como defuntos mais recentes, eram personalizados. Para que o espírito de uma pessoa falecida se tornasse um antepassado era preciso considerar a forma como ele morreu a conduta que teve em vida. Era preciso ter deixado as marcas de uma boa conduta moral, ter vivido até a velhice, não ter se suicidado, e ter deixado grande descendência. Além disso, o antepassado deveria se manifestar em algum vivo por meio da possessão, enviando mensagens aos
RETOMAR
Seção de encerramento da unidade, composta de questões diretas e atividades que requerem leitura, interpretação, reflexão e pesquisa sobre o assunto estudado na unidade.
ORGANIZO IDEIAS
A seção traz a síntese dos assuntos centrais trabalhados na unidade, fazendo a retomada e a sistematização dos temas indicados.
Francis Dzikowski/AKG-Images/Album/Fotoarena Erich Lessing/Album/Fotoarena JackKPhoto/Shutterstock.com Museu Hermitage, São Petersburgo. Foto: Pictures From History/Album/FotoarenaAo longo do texto principal, um quadro especial traz questões com diferentes funções: favorecer conexões, provocar o levantamento de hipóteses e inferências, ler imagens, retomar conteúdos, estimular a curiosidade.
MARIA HELENA WEBSTER (COORD.)
AUBER BETTINELLI • CAMILA CARRASCOZA BOMFIM
ARTE
A coleção trabalha com unidades temáticas e com uma progressão curricular em espiral. Além disso, os conceitos são introduzidos de modo gradual, por meio do estudo em exemplos concretos.
PONTOS FORTES
Atividades que vão além da simples memorização e promovem experimentações, apreciações e descobertas Entrevistas com profissionais da arte ajudam os estudantes a reconhecer os seus talentos.
Valorização do uso da tecnologia nas diferentes linguagens da Arte.
Constante diálogo entre as linguagens artísticas
Apresentação de movimentos periféricos e populares, da arte contemporânea e de artistas fora do eixo convencional.
SEÇÕES DO LIVRO
Perceber, experimentar e participar!
Observe a imagem ao lado: O que chama mais sua atenção? Por quê? Essa foto mostra uma cena do espetáculo RainhasdoOrinoco uma comédia musical que conta história de duas mulheres presas num barco em alto mar. Como você imagina que teatro e música podem contar histórias? Observando as expressões dos artistas e instrumento nas mãos de um deles, quais sons você imagina que podem fazer parte dessa cena? Teatro e música são duas linguagens da arte que trazem caminhos que se entrelaçam de diversas maneiras ambos podem nos permitir entender como nos relacionamos praticamos a arte – seja ela teatro, seja música.
Como você descreveria a cena dessa imagem? 2. Observando os detalhes, você consegue imaginar que tipo de história está sendo contada nesse espetáculo? 3. Como a música pode nos contar histórias?
Nesta unidade, você vai: perceber como nos relacionamos com o teatro e com música; conhecer elementos básicos das linguagens de teatro de música; experimentar as linguagens do teatro da música no nosso cotidiano; criar e participar de ações artísticas individuais coletivas.
27 Direção: Gabriel Villela. Comédia tradução de Hugo de Villavicenzio. São Paulo (SP), 2016.
ABERTURA DE UNIDADE
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ABERTURA DE TRILHA
As trilhas exploram diversas abordagens relacionadas com o tema estudado.
Trocando histórias Como dissemos anteriormente, no teatro escutamos e imaginamos muitas histórias e também assistimos a elas. Que tal experimentar isso? Vamos fazer o seguinte: dividam a turma em três grupos. Cada grupo contará uma única história sobre o caminho de casa até a escola. Para isso, cada pessoa do grupo acrescentará algo que acontece nesse percurso. Pode ser alguma coisa que você costuma ver, ouvir ou fazer quando está indo para a escola ou algo que você queira inventar também. Cada uma dessas histórias deve ter começo, meio e fim. Uma pessoa pode começar dizendo algo do tipo: Hoje eu estava me preparando para vir à escola e, então, quando eu saí de casa… E acrescenta algo que aconteceu. As próximas pessoas continuam a mesma história, colocando algo novo que aconteceu até que a última pessoa possa contar alguma coisa e terminar a história dizendo, por exemplo: Depois disso tudo, eu consegui chegar escola!
Lembrem-se: o tema da história será o mesmo, mas é importante observar como cada pessoa conta sua versão, afinal, cada pessoa vem de um lugar diferente, passando por caminhos diferentes, vendo, ouvindo, sentindo coisas diferentes no trajeto. E mesmo que algumas pessoas passem pelas mesmas ruas, por exemplo, cada um vê a rua de um jeito. Quando todos tiverem terminado, vocês podem conversar sobre as questões a seguir. Como foi acrescentar sua parte na história que o grupo estava contando? Qual ou quais histórias chamaram sua atenção? Por quê? Como alguns colegas usaram a voz e o corpo para contar? Você conseguiu imaginar e visualizar o percurso descrito por algum grupo?
A cultura popular: quem sou, onde estou e… como danço?
Quermesse na festa Junina 2013. Óleo
As histórias fazem parte da nossa vida e são importantes elementos de identidade e pertencimento. Ao participar de uma roda de histórias, você fez parte de um grupo e de uma comunidade que está em um lugar: na sala de aula. As histórias compartilhadas passaram a fazer parte do grupo todo. É como se cada sala de aula fosse uma comunidade diferente, formada pelas histórias da turma. As histórias podem ser contadas de diferentes maneiras. Elas podem ser ditas, cantadas, encenadas, dançadas ou ter uma mistura dessas formas de expressão, assim como acontece nas manifestações populares espalhadas pelo Brasil. Você já participou de alguma festa popular na sua cidade? Você já se vestiu de um jeito diferente para ser um personagem? Como você agiu quando interpretou tal personagem? Arte-educadora Mafuane Oliveira projeto cultural. São Paulo (SP), 2019.
CONEXÃO
Mostra as relações entre as linguagens da Arte, ampliando o olhar em relação ao fazer artístico.
ficar em pé conversando, sentar em cadeiras e bancos de pra a, atravessar rua... Voc á se deu conta de que um mesmo movimento pode ser realizado de muitas maneiras diferentes? Faç um exerc cio simples: reserve uns minutos do seu dia para observar como as pessoas se movimentam, imaginando ser um diretor, um coreógrafo ou cientista que irá ajudar nas pesquisas no ramo das artes. Escolha uma forma simples mas eficiente de registrar suas impressões, anotando em um papel ou registrando na memória. Como as pessoas distribuem peso do corpo nas duas pernas quando estão paradas em uma fila, esperando um ônibus ou alguém? Pessoas diferentes se movem de modos diferentes pessoais. Seria possível agrupar alguns modos de caminhar observando como cada pessoa movimenta braços, pernas ou pescoço à medida que anda? O corpo que um dia participou de brincadeiras é mesmo corpo que um dia pode se especializar na arte da dança. Ao brincar com os colegas de se esconder, de saltar um obstáculo, de se equilibrar, você pratica os mesmos princípios que são utilizados por dançarinos profissionais. O mesmo acontece ao interagir com brinquedos de parques, onde podemos sentir as leis da física atuarem no nosso corpo. É peso que potencializa diversas ações vistas nas danças, ele está corpo, nos objetos e no espaço. Boa parte do trabalho de um dançarino profissional consiste em lidar com esse tipo de observação para incorporar e transformar suas impressões em seu repertório de gestos e movimentos dançados.
Em cada uma delas, como estão os braços e as pernas das pessoas?
O que parecem estar dançando? Como você descreveria os movimentos apresentados por cada pessoa?
Você percebe diferenças entre os movimentos realizados nas imagens?
Descreva quais são eles.
Repare como cada pessoa se expressa de um jeito na hora de contar algo que aconteceu, como cada pessoa usa a voz, os gestos as expressões do rosto para destacar algumas partes da história. Quando os grupos terminarem de inventar as histórias, organizem espaço onde a aula costuma ocorrer de forma que toda turma possa se sentar em círculo, ao redor de uma fogueira imaginária. Depois que todos estiverem nos seus lugares, uma pessoa do grupo, ou o grupo todo, se preferirem, começa contar a história do caminho de casa até escola que o grupo inventou. Quando um grupo terminar, outro pode trazer sua versão da história.
A coleção considera o papel da língua inglesa em um mundo globalizado e plural, sendo ideal para os professores que contam com o livro didático como aliado no planejamento das aulas.
PONTOS FORTES
Forte sistematização dos conteúdos ao longo das unidades. Seções extras, incluindo trabalho interdisciplinar com outros professores. Grande quantidade de exercícios, incluindo trabalho com jogos Dinâmicas pedagógicas testadas em sala de aula.