Novo Saeb - Conheça as mudanças e saiba como a Editora do Brasil pode ajudar você!

Introdução Como verificar e investir na aprendizagem dos seus estudantes? Essa tarefa, que já não era fácil, tornou-se ainda mais desafiadora para os educadores brasileiros com as recentes transformações e atualizações em diversos projetos importantes da Educação Básica: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Política Nacional de Alfabetização (PNA), Novo Ensino Médio, Novo Enem e Novo Saeb.

Concomitantemente à pandemia, o tempo de aulas remotas e as possíveis e reais consequências dessa situação de calamidade, é completamente normal ter dúvidas sobre como começar a preparar a sua comunidade escolar e tirar do Novo Saeb o melhor para as atuais e futuras gerações.

Para ajudá-lo nesse processo, neste e-book você vai descobrir o que é o Novo Saeb e tudo aquilo que ele trará de mudança a partir de agora. Também vai compreender de que modo os simulados escolares podem colaborar com a aplicação do exame, além de descobrir como realizar a gestão de resultados educacionais provindos dele e elaborada especialmente de acordo com a situação da sua escola. É possível, ainda, conferir dicas para preparar as turmas para o Novo Saeb e entender o que essa avaliação tem em comum com as diretrizes do Novo Ensino Médio, além, é claro, de conhecer uma solução educacional capaz de ampará-lo na missão de destacar sua escola nos resultados do exame.

Vamos começar?

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Capítulo 1 O que é o Novo Saeb?

Para falar do novo é importante, em primeiro lugar, entender do que se tratava o velho. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é – na definição do próprio aplicador, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – um conjunto de avaliações externas em larga escala que possibilita realizar um diagnóstico da Educação Básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante.

Em resumo, trata-se do principal instrumento de medição da qualidade do ensino adotado no país, aplicado por intermédio de uma série de testes e questionários, de dois em dois anos, tanto na rede pública como na privada. Sua existência apura os níveis de aprendizagem dos estudantes avaliados e, por meio disso, identifica as melhorias necessárias dentro de cada instituição.

Ou seja, é o Saeb que garante às escolas se conhecerem e se autoavaliarem.

Considerando a qualidade da Educação Básica como um atributo multidimensional, o Novo Saeb toma como referência sete dimensões de qualidade (PORTARIA Nº 250): I – Atendimento Escolar; II – Ensino e Aprendizagem; III – Investimento; IV – Profissionais da Educação; V – Gestão; VI – Equidade; e VII – Cidadania, Direitos Humanos e Valores.

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O Saeb está enraizado na História da Educação Brasileira Criado em 1990, o Saeb já contou com uma série de repaginações.

A primeira edição era voltada para as 1ª, 3ª, 5ª e 7ª séries do Ensino Fundamental das escolas públicas e avaliava, de modo amostral, conhecimentos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais e Redação.

Na edição de 1995, foi adotada uma nova metodologia de elaboração do teste e análise de resultados: a Teoria de Resposta ao Item (TRI). A partir daí, tornou-se possível comparar os resultados das avaliações ao longo do tempo. Foi quando começou, também, o levantamento de dados contextuais por meio de questionários.

Em 2005, a avaliação foi reestruturada pela Portaria Ministerial nº 931, e o sistema passou a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), utilizando o nome de Prova Brasil. Foi esse formato que assegurou ao Inep combinar as médias de desempenho dos estudantes com as taxas de aprovação, reprovação e abandono apuradas no Censo Escolar e calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

A partir de 2019, uma nova reformulação foi proposta para adequar o exame à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e a prova voltou a se chamar Saeb. A principal novidade é que a avaliação passou a contemplar também as equipes da Educação Infantil.

Por fim, em 2020, ano em que o sistema completou 30 anos, chegamos efetivamente ao Novo Saeb, que passará a ser anual. Porém, em 2021, a aplicação ainda seguirá os mesmos moldes de 2019. Haverá aplicação censitária nas escolas públicas para o 5º e o 9º ano do ensino fundamental e para a 3ª e a 4ª série do ensino médio. O exame será aplicado entre os alunos de escolas particulares somente em 2022.

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Quais são as principais novidades do Saeb?

Agora, estudantes a partir do 2º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas e privadas serão avaliados. As provas para os 2º, 3º e 4º anos deste segmento serão em papel e para o 5º ano em diante, eletrônicas. A ideia é que, no futuro, as provas digitais sejam adaptativas; a cada item respondido pelo discente, o equipamento sorteará a próxima questão, baseando-se na resposta anterior.

Essa dinâmica, além de tornar cada aplicação única, também proporcionará estimativas mais precisas de proficiência e redução de tempo na coleta de dados, na divulgação dos resultados e, consequentemente, na própria gestão desse material pelas escolas. Os resultados preliminares poderão ser acessados no Portal do Inep pelos diretores escolares em até 190 dias após o término do período de aplicação do exame.

Outra grande novidade do Novo Saeb diz respeito à utilização de questões abertas na prova, já que atualmente são apresentados somente itens de múltipla escolha. A proposta é que o Novo Saeb, além de agir sob o diagnóstico das escolas, torne-se, também, mais uma possibilidade de acesso dos estudantes ao Ensino Superior. Nos próximos capítulos, falaremos dessa questão em detalhes.

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O exame tornou-se ainda mais importante?

Se pararmos para pensar, essas reformulações e novas aplicações tornam o Novo Saeb uma ferramenta ainda mais importante para a Educação nacional e a amostragem de resultados de cada escola.

Preparar as equipes diretivas, gestoras, docentes e discentes do melhor modo possível é a base da mudança. Felizmente, com a previsão de que todas as novidades poderão ser implementadas gradualmente até 2026, há tempo para pensar em decisões inteligentes.

Para ajudar nessa missão, a Editora do Brasil lançará uma solução focada em atender aos anseios de professores que acreditam na Educação como meio de transformação para a construção de um futuro mais equilibrado, equitativo e justo, possibilitando aos estudantes a construção de conhecimentos significativos que ampliem seus saberes, seu repertório e a sua visão de mundo. Trata-se de uma ferramenta de apoio ao educador que sistematiza uma série de estratégias e soluções focadas na aplicação do Novo Saeb, bem como no desenvolvimento das competências socioemocionais.

Estamos falando da Solução CRESCER E TRANSFORMAR. Esse nome já diz tudo, visto que os conteúdos e recursos didáticos, de maneira sistematizada e estratégica, focam na compreensão do nível de proficiência e oportunizam aos educadores a possibilidade de criar um planejamento pedagógico direcionado às necessidades de cada estudante, turma, escola, região ou estado Ficou curioso acerca das possibilidades que a CRESCER E TRANSFORMAR oferece para a sua escola? Acesse este link e tenha acesso a uma degustação da coleção!

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Capítulo 2 Como o simulado escolar pode colaborar com o Novo Saeb?

O que é um simulado? Um simulado escolar, como o próprio nome já indica, é uma experiência de testagem.

No âmbito educacional, esse processo de reproduzir uma avaliação prepara e ensina determinados conteúdos com antecedência, garantindo que o estudante tenha a confiança e o nivelamento adequados para participar de uma prova oficial, por exemplo. A prática é muito comum entre educadores, que criam testes similares a vestibulares e avaliações oficiais para mensurar a compreensão de suas turmas sobre conteúdos específicos ou a aplicação eficaz de habilidades de raciocínio.

Essas provas são usadas ​​para avaliar tanto a aprendizagem do aluno como também a amostragem de desenvolvimento do nível de habilidades ao final de um período, preparando-o para o Novo Saeb a curto e longo prazo – ou seja, sempre há a intenção de alcançar um objetivo.

A experiência de praticar o estudo colabora para que sejam identificados os pontos fortes e fracos dos estudantes; contudo, no caso do simulado escolar focado no Saeb, também existe a função de se avaliar a própria escola, uma vez que contribui para a identificação de uma deficiência na decodificação ou na precisão da mensagem transmitida para os alunos. Além disso, é um apoio para que professores aprendam como atender às necessidades de suas turmas, fator que, considerando o período de transformação e atualização pelo qual a Educação Básica passa, será base para pensar toda e qualquer gestão escolar.

Avaliar e registrar: como observar o processo de aprendizagem e qual é a melhor maneira de informá-lo à família?

Saiba mais sobre o assunto ouvindo o episódio #91 do Arco43, podcast de Educomunicação da Editora do Brasil!

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Como fazer um simulado escolar focado no Novo Saeb?

No segundo semestre de 2021, já serão aplicados testes de Língua Portuguesa e Matemática para estudantes de 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, seguindo as Matrizes de Referência anteriores para manter a comparação entre edições e a manutenção da série histórica de resultados do Saeb. Consequentemente, também será conservado o Ideb.

Primeiro, é importante entender a estrutura da prova. Só a partir da clareza de quais habilidades serão exigidas de acordo com cada conteúdo será possível pensar em um simulado escolar que as contemplem.

Assim como o Enem, os testes do Saeb são elaborados a partir de Matrizes de Referência. Segundo o Inep, “os conteúdos associados a competências e habilidades desejáveis para cada série e para cada disciplina são subdivididos em partes menores, os descritores, cada uma especificando o que os itens das provas devem medir”.

Para ajudá-lo a compreender esse ponto, vejamos alguns exemplos de descritores de uma Matriz de Referência de Língua Portuguesa do 3º ano do Ensino Médio. Um dos temas da área do conhecimento é “Procedimentos de Leitura” e dentro dele são trabalhados os seguintes descritores: D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D6 – Identificar o tema de um texto.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

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Por sua vez, os descritores traduzem associações entre os conteúdos curriculares e as operações mentais desenvolvidas pelos alunos e, assim, especificam o conteúdo que cada habilidade apresenta. O conteúdo das provas é definido em eixos de conhecimento e eixos cognitivos dentro de cada área do conhecimento. Para ajudá-lo a visualizar esse conceito, vamos usar como exemplo uma Matriz de Referência de Ciências Humanas.

Os eixos do conhecimento dessa matriz são: » » » » » »

Tempo e espaço: fontes e formas de representação; Natureza e questões socioambientais; Culturas, identidades e diversidades; Poder, Estado e instituições; Cidadania, direitos humanos e movimentos sociais; Relações de trabalho, produção e circulação.

Já os eixos cognitivos são: » Reconhecimento e recuperação; » Compreensão e análise; » Avaliação e proposição.

Transversalmente, ao avaliar o conhecimento acadêmico, certifique-se de que o cognitivo também foi desenvolvido. Nesse quesito, preparar e aplicar simulados escolares apresenta uma eficácia comportamental, exatamente o mesmo efeito observado quando os estudantes treinam para os vestibulares resolvendo simulados que os ajudam a lidar com o tempo, a ansiedade e outras questões que extrapolam o simples conteúdo de prova.

Quer saber quais são as Matrizes de Referência do Saeb indicadas para cada área do conhecimento? O Inep disponibiliza um documento detalhado sobre cada uma delas.

Matriz de Referência de Língua Portuguesa e Matemática Matriz de Referência de Ciências da Natureza Matriz de Referência de Ciências Humanas Matriz de Referência de Língua Portuguesa e Matemática (2º ano do Ensino Fundamental) Novo Saeb

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Capítulo 3 Dicas para preparar sua turma para o Novo Saeb Em 2007, foram estabelecidas metas para o Ideb voltadas para todas as redes de ensino e escolas, elaboradas a partir dos dados sobre aprovação do Censo Escolar e das médias de desempenho no Saeb. Em 2021, este ciclo de metas se encerrará com as novidades e reformulações trazidas pelo governo, tais como a inserção da BNCC. Assim, o Novo Saeb será o último a apresentar a atual organização e a atual Matriz de Referência.

Pensar no futuro da educação é lidar com os mistérios do que será a escola pós-pandemia. Ouça o episódio #87 do Arco43, podcast de Educomunicação da Editora do Brasil, e saiba mais sobre as tendências educacionais pós-pandemia.

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Novo Saeb e a pandemia No entanto, é importante considerar que o Novo Saeb ocorre depois de a maioria dos estudantes ter ficado sem frequentar presencialmente as escolas por mais de um ano e de alguns deles terem tido dificuldades referentes ao acesso remoto às aulas. A Educação brasileira, sem dúvidas, deve muito à atuação dos educadores, que se esforçaram ao máximo para atender essas crianças e jovens. Porém, é inegável que o ensino-aprendizagem aconteceu de modo irregular em diferentes municípios, e, na hora de preparar as turmas para encarar o Novo Saeb, tal realidade não pode ser ignorada.

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Segundo Chico Soares, diretor do Inep de 2014 a 2016 e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) de 2016 a 2020, a ênfase das escolas deve ser em verificar e auxiliar os estudantes a desenvolverem os conhecimentos e as habilidades que deveriam ter desenvolvido e não conseguiram durante esse período.

Então qual é o melhor modo de se preparar para o Novo Saeb?

Considerando essa questão, Soares afirma que: “De forma muito concreta. Seria transformador se cada escola escolhesse um texto de gênero e complexidade textual, fizesse 10 a 15 perguntas para verificar a compreensão do texto e garantisse que os estudantes as respondessem. Esta atitude ajudaria e garantiria melhor desempenho nos testes. Para a Matemática, a necessidade é a mesma: criar exercícios que permitam aos estudantes desenvolver seu repertório de conhecimentos e usá-los para resolver problemas”. Soares acredita que a escola deve desenvolver uma rotina semanal centrada em textos e resolução de problemas, fomentando o pensamento crítico. Logo, estabelecer como a gestão escolar pode melhorar a qualidade do ensino é focar em suprir, da melhor maneira, lacunas da formação desses jovens; por meio dessa dinâmica, os resultados no Novo Saeb aparecerão.

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Tal movimentação exige que a equipe pedagógica escolha textos adequados e faça as perguntas certas, que caracterizem a compreensão. “Essencialmente, isso é, na realidade, um exercício de incorporação da BNCC na rotina da escola. Esta prática recisa ser rotineira. Ou seja, planejar o que deve ser ensinado em detalhes é algo que caracteriza o profissionalismo pedagógico”, completa Soares.

O especialista em Educação enfatiza que a escola não deve usar questões de múltipla escolha para essas atividades até o mês de aplicação do Saeb, quando é razoável, então, mostrar aos estudantes como o teste é efetivamente organizado e como eles devem se preparar partindo de exemplos de descritores. A ênfase pedagógica deve ser em textos autênticos, problemas matemáticos e conhecimentos prévios: “É isso que os alunos precisam e merecem. Ou seja, não é prepará-los para o teste, mas dar a eles a possibilidade de desenvolver os conhecimentos e competências que têm direito”, acrescenta.

Novidade da Editora do Brasil: vem aí a Solução CRESCER E TRANSFORMAR! Você já está preparando seus estudantes para o Novo Saeb? Além das dicas dadas por Chico Soares, a Editora do Brasil tem mais uma: a Solução CRESCER E TRANSFORMAR! Em breve disponível, ela foi feita para ajudar escolas e professores brasileiros a organizarem a gestão escolar para obter os melhores resultados.

Os conteúdos e recursos didáticos facilitarão pensar em estratégias, personalizáveis de acordo com cada comunidade escolar e diferentes perfis de alunos.

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Capítulo 4 Saeb e Novo Ensino Médio: o que um tem a ver com o outro?

O argumento divulgado pelo Inep a respeito da reformulação do Saeb parte do objetivo de reajustar aspectos técnicos e pedagógicos para que o sistema de ensino se adeque tanto às novidades do Novo Ensino Médio como às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), à nova Política Nacional de Alfabetização (PNA) e à BNCC, considerando as Competências Gerais, as Específicas e as Habilidades dos componentes curriculares do Ensino Fundamental, assim como das áreas do conhecimento trabalhadas no Ensino Médio.

Deste pressuposto nasceu o que viria a ser o Enem Seriado.

Basicamente, a ideia do projeto consistia em uma nota única, gerada a partir da somatória das notas obtidas ao decorrer das provas Saeb que os jovens prestariam da 1ª à 3ª série do Ensino Médio. Com este resultado, o aluno poderia inscrever-se em vagas nas universidades, da mesma maneira que faz atualmente com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Porém, na última portaria divulgada pelo Inep não consta qualquer informação sobre o Enem Seriado. Segundo a presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, a ideia foi abandonada. Há, agora, duas frentes de trabalho: a do Novo Enem e a do Novo Saeb.

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Novo Enem x Novo Saeb A frente de trabalho do Novo Enem já se reuniu e tomou algumas decisões. Uma delas é mantê-lo como um exame de seleção para o Ensino Superior dividido em duas partes, como foi estabelecido na lei da reforma do Novo Ensino Médio. A primeira etapa avaliará a formação geral básica, que é obrigatória para todos, e a segunda, os Itinerários Formativos, de acordo com aquele que for escolhido pelos estudantes.

“Em relação ao Novo Saeb, há também um grupo de trabalho que se reuniu uma vez. Nós começamos a discutir o desenho e as propostas, inclusive considerando a possibilidade de avaliar, de modo censitário, as crianças do 2º, 5º e 9º anos, com a possibilidade de avaliar os alunos do 7º ano ou do Ensino Médio”, comenta Maria Helena.

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Primeiramente, é preciso definir os referenciais do Novo Saeb e do Novo Enem; após essa etapa, deve-se pensar em como será a prova, como as novas competências serão avaliadas, quais aspectos deverão ser priorizados. Só a partir deste detalhamento o Inep deverá elaborar as Matrizes de Avaliação do Saeb.

De qualquer modo, Maria Helena diz que é importante lembrar que a avaliação deve ser integrada não só por Língua Portuguesa e Matemática, mas também por perguntas e itens de avaliação referentes às áreas do conhecimento de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

O professor-gestor é um participante ativo da comunidade escolar e da aprendizagem, atuando tanto no funcionamento da instituição como em seu desenvolvimento. Esse profissional atua nas decisões didático-pedagógicas, conhece bem os objetivos e o funcionamento da escola e está sempre em busca de planos de ação e dinâmicas para inovar em suas aulas, com criatividade, a fim de prender a atenção e estimular a participação dos estudantes. Entretanto, como esse professor pode conciliar o desenvolvimento profissional, o organizacional e as práticas docentes além da relação ensino-aprendizagem prevista pelo Novo Ensino Médio?

Isto é o que você vai saber ouvindo o episódio #86 do Arco43, o podcast de Educomunicação da Editora do Brasil.

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Capítulo 5 Como realizar a gestão de resultados educacionais na escola?

Os resultados educacionais de aprendizagem são, basicamente, atestados que descrevem o conhecimento ou as habilidades que os estudantes adquiriram ao final de determinada tarefa, aula, programa ou curso. Eles têm a intenção de ajudar os alunos a se conectarem à aprendizagem em vários contextos e de orientar ações de monitoramento pedagógico nas escolas.

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Bons resultados de aprendizagem enfatizam a aplicação e integração de conhecimentos, além de articular como as turmas são capazes de empregar o que é estudado tanto no contexto de aula como de maneira mais ampla.

Como um conjunto de avaliações externas em larga escala, que possibilita realizar um diagnóstico da educação brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho dos estudantes, os resultados educacionais provindos do Saeb não mudam realidades sozinhos. É necessário o filtro atento de gestão escolar para resultados, preferencialmente encaixada em um processo de três etapas: 1. Monitorar e avaliar; 2. Gerir os resultados educacionais; 3. Planejar e organizar o trabalho de modo personalizado.

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A gestão de resultados educacionais, segundo a definição do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar (Consed, 2007), “abrange processos e práticas de gestão para a melhoria dos resultados de desempenho da escola – rendimento, frequência e proficiência dos alunos. Destacam-se como indicadores de qualidade: a avaliação e melhoria contínua do projeto pedagógico da escola; a análise, divulgação e utilização dos resultados alcançados; a identificação dos níveis de satisfação da comunidade escolar com o trabalho da sua gestão; e transparência de resultados”.

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Como a sua escola acompanha, avalia e utiliza os dados sobre o desempenho escolar para orientar a melhoria dos níveis de ensino?

Uma boa gestão de resultados educacionais deve considerar quais são as habilidades ou competências que seus estudantes estão aprendendo ou não e recortar esse questionamento de acordo com cada segmento de ensino, turma, metodologia, professor e até mesmo cada turno escolar, pensando do micro para o macro. Só a partir daí deve-se perguntar o quê explicaria essas possíveis diferenças e como isso deve ser superado. Uma boa gestão de resultados educacionais não é sobre um profissional, e sim sobre toda uma comunidade; por isso, promove a verificação do currículo, busca seguir metas de melhoria do ensino e utiliza o Saeb a seu favor.

Pensar em ações de monitoramento pedagógico depois de obtidos os resultados pode funcionar, mas começar a se posicionar estrategicamente antes disso, preparando o terreno – ou seja, preocupando-se em suprir as necessidades dos estudantes ao máximo, para que eles cheguem ao exame aptos a dar seu melhor, sem pressões, porque foram devidamente ouvidos e instigados – é muito melhor.

Com a Solução CRESCER E TRANSFORMAR é isso que você fará, mirando a longo prazo ao investir em um conjunto de ações e estratégias para capacitar os estudantes ao mesmo tempo em que apoia toda a sua equipe docente e diretiva ao facilitar o acesso a conteúdos e recursos didáticos preparados justamente para essa finalidade.

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