MANDALAS INDIANAS
Leonardo Ramaldes, 35 anos, é técnico e estudante de design gráfico no Centro Universitário Una. Especializado em design têxtil, além de freelancer, atua como desenhista industrial na empresa Companhia das Índias há 10 anos, criando desenhos e padronagens em conjunto com o artista Marcial Ávila. Aficcionado por todo tipo de imagem, é curioso pela origem das coisas.
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Marcial Ávila | Leonardo Ramaldes
ISBN 978-85-8425-103-2
Livro para colorir antiestresse
Marcial Ávila é Graduado em Artes Plásticas com especializações: Escultura e Desenho da Figura Humana. (Escola Guignard/UEMG) e Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (PUC-Minas). Atua como ilustrador de livros infantis, desenhista de estamparia indiana há mais de vinte anos. É idealizador e diretor artístico da Grife Chica da Silva. Presidente do Instituto Cultural Casarão das Artes. Suas obras em pinturas a óleo sobre tela foram expostas em vários países como: EUA, França, Espanha, Portugal, Itália e Moçambique. Sua coleção “Sete Vezes Chica” compõe o acervo permanente na “Casa da Chica” sede do IFHAN na cidade de Diamantina em Minas Gerais.
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Copyright © 2015, D’ Plácido Editora. Copyright © 2015, Os autores. Editor Chefe
Plácido Arraes Produtor Editorial
Tales Leon de Marco
Editora D’Plácido Av. Brasil, 1843 , Savassi Belo Horizonte - MG Tel.: 3261 2801 CEP 30140-002
Capa, Projeto Gráfico
Tales Leon de Marco Ilustração
Marcial Ávila Leonardo Ramaldes Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, por quaisquer meios, sem a autorização prévia da D`Plácido Editora. www.editoradplacido.com.br
Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica Ávila, Marcial; Ramaldes, Leonardo. Mandalas Indianas – Livro para colorir antiestresse -- Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2015. ISBN: 978-85-8425-103-2 1. Stress (Psicologia) 2. Terapias Alternativas 3. Exercícios Terapêuticos I. Título. CDU 159.942
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A Mandala
A
palavra mandala tem sua origem no sânscrito, constituindo a compreensão de “aquilo que circunda um centro”, desta maneira designa uma organização de símbolos em forma de diagramas e círculos concêntricos, que por sua vez são utilizados para a meditação e a concentração. No Hinduismo é a simbolização do universo, da harmonia, da energia, do divino e da magia. Em uma compreensão metafísica constitui a representação da relação entre o homem e o cosmo. Como um retorno à unidade do ser pela organização de um espaço sagrado – que é a mandala. As características místicas que envolvem a mandala podem variar de acordo com suas cores, formas e posicionamentos. Nem sempre são encontradas em uma forma circular, mas tem como seu centro um ponto principal. Já no Budismo, o objetivo da arte de construir mandalas é a ação do trabalhar, aprender e o praticar as quatro verdades sagradas: gentileza, compaixão, serenidade e a simpatia. Este trabalhar a mandala para os iniciantes que corresponde ao caminho da iluminação é muito importante, pois construir uma mandala é concentrar-se em
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busca da meditação em um processo de constante paciência – além do domínio do corpo físico e mental por meio de movimentos cuidadosos que transforma a arte em religião. O resultado deste trabalho é sempre o colorido, sempre intensificado, mas sua construção está ligada ao estado de espírito de cada indivíduo que através do exercício com as cores transmuta energias, e não raras vezes alcança estados superiores de ser. Quase todas as culturas antigas fizeram registros circulares com a intenção de representar e apreender a energia emanada pelo sol, ao ponto de cultua-lo como um deus, isto pelo reconhecimento de ser a vida na terra dependente do calor e da luz emanada por ele. Os Petróglifos – registros em baixo relevo em pedra, lascados em formas circulares são as primeiras representações artísticas de mandalas que se tem notícia. A origem das mandalas como é compreendida hoje, remonta sua descoberta no século VIII da era Cristã. Ainda nos tempos atuais os monges tibetanos acreditam que as composições da areia colorida possuem efeitos curativos e energéticos. Por isso dedicam-se a esta arte
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milenar como um processo de apren-
de formas dispostas por símbolos
iluminação espiritual.
formas representam as inúmeras fa-
dizado e autodisciplina em busca da É possível reconhecer diversas
formas de mandalas em várias cons-
truções como as encontradas em Stonehenge na Inglaterra, no Calendário
Maia na América Central, o Borobo-
dur na cidade de Java, considerado o maior templo budista. Ainda nas
rosáceas dos vitrais das catedrais europeias, no labirinto mais famoso do mundo na Catedral de Chartres na
geométricos e ou circularmente. As cetas da personalidade humana e as
infinitas formas que o universo se manifesta. Acerca da função primordial da mandala infere-se o equilibrar do
cosmo, harmonizando o espírito e a matéria constituída na contemplação e concentração, e desta forma permi-
te percorrer o caminho evolutivo, que
passa de um estado de consciência puramente biológico e culmina em
França, na representação do zodíaco
um estado de consciência espiritual.
muitas outras localidades espalhadas
Carl Gustav Jung estudou em profun-
tificar uma mandala nos traços dos
Desenvolveu um conceito que relacio-
Soares na cidade de Belo Horizonte,
no círculo e sua construção simbólica
Em tempos atuais, pessoas bus-
nas funções de conservação na ordem
processo de individualização fazendo
consciência do ser, em sua integrida-
com os quais se identificam, por des-
Por sua beleza estética que
no Templo de Dendera no Egito, e em
O psiquiatra e psicoterapeuta
pelo globo. No Brasil é possível iden-
didade a simbologia das mandalas.
desenhos indígenas da Praça Raul
na à simbologia universal presentes
no Estado de Minas Gerais.
na psique. O que pra ela repercute
cam reforçar a personalidade em seu
psíquica, resignificando a tomada de
tatuagens de mandalas com símbolos
de e a própria criação.
pertarem emoções e sensações visuais
permite experimentar a combina-
utilizados em sua elaboração.
vêm se dedicando às mandalas, seja
dala consiste de um ponto central que
ou de lazer. O que torna inegável a
consciência superior ou cósmica que
a experiência vivenciada em contato
que é circundada por uma quantidade
Marcial Ávila.
diferentes, dependendo dos padrões
ção de cores, cada vez mais pessoas
A estrutura básica de uma man-
por motivos terapêuticos, esotéricos
é o símbolo da totalidade. Esse é a
atração que elas exercem, sendo que
por sua vez constituirá a divindade, ela
com seu universo é única e individual.
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Marcial Ávila é Graduado em Artes Plásticas com especializações: Escultura e Desenho da Figura Humana. (Escola Guignard/UEMG) e Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (PUC-Minas). Atua como ilustrador de livros infantis, desenhista de estamparia indiana há mais de vinte anos. É idealizador e diretor artístico da Grife Chica da Silva. Presidente do Instituto Cultural Casarão das Artes. Suas obras em pinturas a óleo sobre tela foram expostas em vários países como: EUA, França, Espanha, Portugal, Itália e Moçambique. Sua coleção “Sete Vezes Chica” compõe o acervo permanente na “Casa da Chica” sede do IFHAN na cidade de Diamantina em Minas Gerais.
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