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Páginas 2 e
A obra
trante, médium psicofônico e doutrinador. Também traba‑ lhou na Casa Espírita Aliança da Fraternidade, (RJ).
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Pela Editora EME, publicou os romances O jardim das margaridas, Sob as sombras da Inquisição e Jules e Francine – um amor além da vida.
Nesta entrevista, ele nos fala sobre seu novo romance, Era uma vez... Em Paris. Confira!
Romance espír Romance es
Romance espírita Romance es
Era uma vez... Em Paris
Jorge Sincorá dos Santos • 15,5x22,5 cm • 288 páginas
R$ 51,40
Os grupos espíritas foram surgindo à medida que pouco a pouco se tomava conhecimen‑ to dos princípios propagados pela nova doutrina. Nos primór‑ dios, reuniam‑se nas próprias residências. O primeiro centro espírita somente foi criado em 1858 em Paris (Sociedade Pari‑ siense de Estudos Espíritas). A intolerância religiosa sempre se fez presente ao longo do tem‑ po e muitos daqueles grupos foram alvos dela. Alguns esmo‑ receram, outros prosseguiram com determinação.
Era uma vez... Em Paris nos traz os preliminares movi‑ mentos de valorização da mu‑ lher. Isso tem evoluído cada vez mais, não?
Se assim não fosse, a lei de igualdade seria letra morta. Re‑ metamo‑nos às questões 817 e seguintes de O Livro dos Espíritos. Não somos espíritos imortais e não estamos destinados à evo‑ lução moral e espiritual? Graças à lei de reencarnação podemos aqui prestar nossas provas e fa‑ zer nossos resgates. Uma vez que quando encarnados somos homem ou mulher, ambos te‑ mos de estar providos de iguais direitos para percorrer o cami‑ nho evolutivo. Lembremo‑nos de que as leis morais têm alcan‑ ce sobre todos, independente‑ mente do sexo.
Confira a entrevista completa, aqui!
Na França de 1851 va‑ mos encontrar Sarah, Josephine e Madelei‑ ne, espíritos afins, cuja amizade atravessa os tempos.
Quando Paris se torna o epi‑ centro do fenômeno das me‑ sas girantes, atraindo a atenção de pesquisadores sérios, como o professor Rivail, a mediunida‑ de da jovem Sarah Giraud aflo‑
Trecho da obra
As chuvas vêm caindo há uma semana con‑ tinuadamente e se es‑ parramam por toda a Paris.
O rio Sena está caudaloso e turistas insistentes e curiosos fazem questão de apreciar a beleza do lugar posicionados sobre as inúmeras pontes ali existentes, construídas em épo‑ cas diferentes.
A Pont de La Concorde, inau‑ gurada em 1791, com decorações adicionadas a sua estrutura por Napoleão Bonaparte em 1810, tem a preferência de muitos.
Na Conciergerie, situada às margens do Rio Sena, o tem‑ po vai passando sem novida‑ des para Sarah, que aguarda já com ansiedade uma decisão das autoridades.
Antoine Olivier, seu advoga‑ do, já lhe deu notícia de que o promotor de justiça já ofereceu sua denúncia e o juiz a recebeu. – O juiz recebeu a denúncia. Pelo menos agora acredito que o processo vai ter andamento com menor lentidão – diz Antoine. – É o que anseio. Aos pou‑ cos, minha impaciência che‑
Gostei bastante desse livro, ganhei de presente de uma pessoa querida. É um livro diferente, com muitas lições para aprender. Ótimo autor, obra de fácil entendimento. Que Jesus os abençoe! Lúzia Aparecida Ostemberg Duarte
ra. Seu pai, porém, acha que a filha enlouqueceu e decide in‑ terná‑la em um manicômio.
Enquanto acompanhamos o desenrolar da experiência de Sarah, o autor vai nos apre‑ sentando conceitos e expli‑ cações da vida espiritual que alicerçam e fortalecem nossa fé no futuro e na existência da reencarnação.
ga ao ápice. Parece que estou vivendo um pesadelo, embo‑ ra esteja consciente de que nada disso está acontecendo por acaso... – murmurou, qua‑ se sussurrando. – Quanto mais tranquila você estiver, melhor. – Eu sei, eu sei, embora não seja fácil. Poderia dizer que es‑ tou sendo injustiçada, mas sei que não é verdade. – Como assim? Não entendi – indagou o advogado, intrigado. – Talvez eu ainda lhe explique um dia. – Visita para a senhora – anunciou um dos guardas.
Era Josephine que adentrava a cela, trazendo flores e alguns quitutes para a prisioneira, muito embora os guardas já tivessem se servido de alguns dos biscoitos que ela trazia. – Sarah! Sarah, minha amiga! – Josephine... Josephine! Como sua visita me alegra! – Vim para dar uma notícia que irá fazê‑la feliz.
Trecho extraído do capítulo O livro de Sarah
OK! e gostei Li
Sete Lagoas-MG
Muito bom! Bem detalhado em todos os temas apresentados de forma a extrair preciosos ensinamentos. Heronilde Lopes de Melo Rio de Janeiro-RJ
Que livro maravilhoso! Quanta coisa acontece em nossas reencarnações que não sabemos o motivo! Lendo esse livro temos ideia do que já fizemos em outras vidas; vamos vivendo e aprendendo a praticar o bem e tentando a superação. Dilvira dos Santos Silva Pinhais-PR
Natal, uma emoção especial
As dicas do Natal são drágeas de saúde para nossas vidas.
Para os semelhantes estima, fraternidade e solidariedade.
Para os inimigos, o perdão, e a prática do bem sem revide.
Para os amigos, a disposição, a confiança e o ombro amigo.
Para os filhos, o exemplo, o único modelo que edifica o caráter.
Para os pais, o respeito, com o retorno do bem por tudo que nos fizeram.
Para o país, o cumprimento do dever e a honestidade no agir.
Para o Criador, a proteção do nosso meio ambiente, a vivência de Suas leis e a gratidão pela vida e pelo nosso livre-arbítrio.
Natal (a mensagem do amor) não pode ser por um dia, e sim por todos os dias de nossas vidas, quando deixamos a mensagem do Cristo iluminar nossos caminhos, nosso coração e nossa mente.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo,
editor da Editora EME
Clique para acessar este texto na íntegra
O autor
Juliano P. Fagundes
Casado e pai de 2 filhos, é natural de Goiânia (GO).
Formado em Comunicação Visual, com MBA em Gestão de Negócios e pós‑graduação em Antropologia, é também intér‑ prete e instrutor em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – e atua no movimento espírita desde 2010.
Médium, palestrante, pes‑ quisador e escritor, Juliano também ministra o curso de EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, na Feego (Federação Espírita do Estado de Goiás) e é membro da Aca‑ demia Espírita de Letras do Es‑ tado de Goiás.
Autor de diversos livros, já publicou vários artigos e psico‑ grafou muitas cartas consola‑ doras. Pela Editora EME, publi‑ cou Causa e origem de nossos males, O governador da Terra,
através de Zé Arigó, cumprin‑ do um juramento feito antes de desencarnar. Suas cirurgias nos parecem, hoje, violentas e impossíveis, mas o próprio Fritz afirmava que as realizava de forma similar quando en‑ carnado e com excelentes re‑ sultados.
Quantos atendimentos diários Arigó fazia? Quantas curas em média?
Em dias movimentados ele chegava a atender 300 pes‑ soas. Mas nem todas eram curadas: Fritz não atendia ca‑ sos facilmente tratáveis por médicos comuns, nem aten‑ dia pessoas que houvessem consumido álcool no dia. Pro‑ blemas de deficiência física ou mental de nascença e alguns casos crônicos bem específi‑ cos eram liberados também, como foi o caso de Jerôni‑ mo Mendonça.
Das curas realizadas por ele, qual a que mais lhe impressionou?
É claro que algumas curas são impressionantes, como a cura de leucemia com alguns simples medicamentos e o ex‑ ‑soldado paraplégico que ele fez levantar e andar apenas com a força da palavra. Mas fiquei impressionado quando ele deu uma lâmina ao mé‑ dico norte‑americano, doutor Puharich, e pediu‑lhe para afundar o instrumento no olho de um paciente. O médico re‑ latou que uma força estranha
Entrevista com o autor
O que o motivou a escre‑ ver Arigó e suas incríveis curas? Qual seu objetivo com esta obra?
Há uns 10 anos, eu traba‑ lhava em uma casa espírita, onde o dirigente frequen‑ temente comentava sobre o Zé Arigó e como ele havia sido pesquisado por cientis‑ tas norte‑americanos. Um dia encomendei um exemplar usado, raro, de O cirurgião da faca enferrujada – uma anti‑ ga biografia de Arigó – e lhe dei de presente, uma obra es‑ gotada no Brasil e quando se encontra uma à venda, nem sempre está em bom esta‑ do e geralmente custa muito caro. Mas eu mesmo não li a obra na época, embora tenha ficado com a ideia de um dia eu a adquirir para conhecer melhor sobre Arigó. Esse de‑ sejo voltou, quando vi que um filme sobre o médium se‑ ria lançado. Na mesma épo‑ ca do anúncio do filme, eu já havia pesquisado alguma coisa sobre Arigó e Fritz para a obra Autocura à luz do espiritismo (Editora EME) e me pareceu um caminho natural estender o tema da cura e es‑ crever sobre esse médium e suas incríveis curas.
Como foi pesquisar sobre Arigó? Qual a maior dificul‑ dade que você encontrou?
Realmente a maior dificul‑ dade foi encontrar informa‑ ções de confiança na litera‑ tura brasileira. Infelizmente nós registramos mal nossa própria história e, sobretudo a história das nossas grandes personalidades. Assim como já está acontecendo com a figura de Chico Xavier, Arigó acabou por tornar‑se uma fi‑ gura lendária cuja memória foi perdendo a concretude com o tempo. Tive dificulda‑ des até para descobrir a data de nascimento verdadeira dele! Busquei textos de Her‑ culano Pires e Leila Lúcia de Oliveira; fiz várias consultas a um grande amigo, Eurípedes Velloso, responsável pelo pro‑ jeto Memória Espírita do Es‑ tado de Goiás, que levantou alguns dados que precisava e, inclusive falou diretamente com Oceano Vieira de Melo, famoso documentarista es‑ pírita. Mas a grande fonte de dados foi mesmo a obra nor‑ te‑americana Arigo, surgeon of the rusty knife, escrita por John G. Fuller.
Poderia falar um pouco so‑ bre o espírito doutor Fritz e suas operações espirituais?
A obra traz em detalhes a história de Friz, portanto vou tentar falar dessa história sem estragar a surpresa para os leitores! Resumidamente, Fritz foi um médico alemão que atuou durante a primeira grande guerra, tendo desen‑ carnado em 1918, no campo de batalha. Ele então, em espírito, retorna para tratar os doentes