Informativo Leitor EME - ed. 126 - Dezembro 2022

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LANÇAMENTOS

Era uma vez... Em Paris

Totalmente ambientado na França do século 19, esse romance vem nos deleitar com a linda história de um grupo de espíritos reencarnados à época do surgimento da revelação espírita É emocionante ler sobre as primeiras reuniões mediúnicas e o benéfico efeito que elas produzem. Além disso, em uma época de preconceito e intolerância, vemos os preliminares movimentos de valorização da mulher, bem como a instalação dos primeiros grupos espíritas.

Páginas 2 e 3

Arigó e suas incríveis curas

As incríveis curas e cirurgias efetuadas pela dupla José Arigó e o espírito do médico alemão Dr. Fritz alcançaram mais de 4 milhões de atendimentos –e nunca cobraram por isso Para homenagear um dos maiores médiuns de efeitos físicos do Brasil, Juliano P. Fagundes elaborou estudo profundo sobre o homem simples e sem muita instrução que diagnosticava, operava usando um simples canivete e curava em apenas 60 segundos.

Páginas 4 e 5

Livro do mês de Dezembro

Se a ciência está longe de compreender como o cérebro e o pensamento funcionam, o espiritismo nos oferece algumas respostas lógicas, justas e amorosas. Destaque no Clube do Livro EME deste mês Pensamento – força da alma, de Donizete Pinheiro, é um estudo sério e comprometido que aborda a mecânica do pensamento como força da alma e também analisa suas consequências filosóficas e morais.

Saiba mais na página 6

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Ano 23 | Edição 126 Dezembro de 2022

Olá, tudo bem?

O fim do ano chegou e a EME vai celebrar lhe presenteando com uma dose dupla!

É que nesta edição temos dois lançamentos, o que significa duas entrevistas com os autores. São eles Era uma vez... Em Paris e Arigó e suas incríveis curas O primeiro é um romance espírita assinado por Jorge Sincorá dos Santos ambien tado à época do surgimento do espiritismo; e, o segundo, uma biografia resultante de pesquisas feitas por Juliano P. Fagundes sobre José Ari gó e suas impressionantes curas mediúnicas.

Além dos lançamentos, te mos a reedição do sucesso Meu filho e, no destaque do Clube do Livro EME, Pensamento, força da alma Boa leitura, BOAS FESTAS e até ano que vem!

Expediente

Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME.

Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776

Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Vendas: (19) 3491‑7000 Vivo (19) 9 9983‑2575 Claro (19) 9 9317‑2800 atendimento@editoraeme.com.br

As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

Missão, visão e valores

Missão: transformar vidas para melhor, por meio de conteúdos que proporcionam crescimento, evolução e liberdade, baseados nos princípios espíritas de caridade e imortalidade da alma.

Visão: ser a mais relevante editora de espiritualidade, com excelência em atendimento.

Valores: dedicação – entusiasmo – profissionalismo – transparência – responsabilidade social – espiritualidade.

O autor

Casado, pai de três fi lhos, é Mestre em Direito Privado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Apesar de ter nascido em Juiz de Fora (MG), mudou se ainda bebê para o Rio de Ja neiro com os pais.

Em 1975 ingressou na Petro bras Distribuidora, onde exer ceu a função de advogado e, mais adiante, Gerente Jurídi

Entrevista com o autor

Qual

a principal

motivação

para escrever Era uma vez... Em Paris?

Há algum tempo queria in troduzir me na época do ad vento do espiritismo e ter a oportunidade de homenagear os médiuns que vivenciaram o processo, com todas as difi culdades. Foi muito bom estar próximo das irmãs Julie e Caro line Baudin, de Ruth Japhet e de Ermance Dufaux entre ou tros não menos importantes.

O que o leitor encontrará neste romance?

Diria que na leitura das pá ginas do romance o leitor tes temunhará o levantamento do véu obscurecedor e o sur gimento da luz que viria a ser espargida pela nova doutrina.

Em linhas gerais, quais revoluções o surgimento do espiritismo causou naquela época? E quais revoluções o espiritismo ainda precisa causar para cumprir seu pa pel de “consolador”?

Como é de conhecimento, a Europa do século 19 passou um período revolucionário, uma época de transforma ções significativas, e no efer vescer de tais transformações ou mudanças advém a doutri na dos espíritos, que levantou o véu que obscurecia o indiví duo e o ensinou a rejeitar as falsas afirmações e alcançar a verdade por si mesmo por meio do uso da razão.

A personagem principal de

Era uma vez... Em Paris, Sa rah, começa a despertar para a mediunidade e seus pais acham que ela enlouqueceu. Isso era muito comum na época, mas por que hoje em dia isso ainda acontece? Seria preconceito ou ignorância?

Ambos. E é lamentável que isso ainda hoje aconteça.

Mesmo com toda infor mação dada pela doutrina, quando sabemos se estamos sendo obsidiados ou quando é fruto de nossa imaginação?

Veja como é importante o estudo doutrinário, principal mente para os médiuns, para que cada vez mais se aprimore a comunicação com o plano espiritual. Está inscrito n’O Livro dos Espíritos que a inter ferência dos espíritos junto a nós é muito maior do que pos samos pensar. Pelo entendi mento e pela análise racional é possível saber se estamos ten do influência de um espírito inoportuno ou se isso provém do nosso caráter. É bom lem brarmos sempre da recomen dação de Jesus – Orai e vigiai.

Assim como Sarah, há inú meros casos de pessoas que despertam a mediunidade ainda muito jovens. Como proceder diante de situações assim?

Iniciar desde logo a educa ção mediúnica tanto para a própria proteção, como para que possam tornar se médiuns conscientes de suas responsa

co. Professor Titular de Direito Processual Civil e Prática Jurí dica na Universidade Cândido Mendes, onde acumulou o cargo de Coordenador Acadê mico.

É autor de livros na área jurídica publicados pela Edito ra Lúmen Juris. Na literatura espírita, iniciou por orientação de seus amigos espirituais.

Nascido em família espírita, é estudioso da doutrina, pales

bilidades. Allan Kardec, falando da dificuldade dos médiuns no seu livro O que é o Espiritismo disse que se o estudo prévio é útil para o observador, ele é in dispensável para o médium a quem fornece os meios de pre venir um inconveniente que poderia trazer lhe consequên cias deploráveis.

Se ainda não havia uma doutrina espírita, como os médiuns discerniam os ensi namentos recebidos dos es píritos? Eles eram alvos mais fáceis de mistificadores e de obsessores?

Os médiuns de um modo geral tiveram muita dificul dade para discernir os ensina mentos recebidos porque não havia segurança nas comuni cações, o que foi fator impedi tivo. Com a chegada de O Livro dos Espíritos, que é a base da doutrina, deu se início ao es tudo nas inúmeras casas onde eram realizadas as reuniões ou sessões espíritas. Certamente eram alvos mais fáceis de mis tificadores e de obsessores. A realidade é que qualquer mé dium, mesmo tendo amplo co nhecimento doutrinário, pode ser enganado. Por isto mesmo tem que estar sempre atento e manter comportamento ali nhado com as leis divinas.

Como os primeiros grupos espíritas surgiram e enfren taram a intolerância? E como funcionavam, se não havia nenhuma diretriz a respeito?

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LANÇAMENTO
Editorial
Jorge Sincorá dos Santos

trante, médium psicofônico e doutrinador. Também traba lhou na Casa Espírita Aliança da Fraternidade, (RJ).

Pela Editora EME, publicou os romances O jardim das margaridas, Sob as sombras da Inquisição e Jules e Francine – um amor além da vida.

Nesta entrevista, ele nos fala sobre seu novo romance, Era uma vez... Em Paris. Confira!

Era uma vez... Em Paris

Jorge Sincorá dos Santos

• 15,5x22,5 cm 288 páginas R$ 51,40

Os grupos espíritas foram surgindo à medida que pouco a pouco se tomava conhecimen to dos princípios propagados pela nova doutrina. Nos primór dios, reuniam se nas próprias residências. O primeiro centro espírita somente foi criado em 1858 em Paris (Sociedade Pari siense de Estudos Espíritas). A intolerância religiosa sempre se fez presente ao longo do tem po e muitos daqueles grupos foram alvos dela. Alguns esmo receram, outros prosseguiram com determinação.

Era uma vez... Em Paris nos traz os preliminares movi mentos de valorização da mu lher. Isso tem evoluído cada vez mais, não?

Se assim não fosse, a lei de igualdade seria letra morta. Re metamo nos às questões 817 e seguintes de O Livro dos Espíritos. Não somos espíritos imortais e não estamos destinados à evo lução moral e espiritual? Graças à lei de reencarnação podemos aqui prestar nossas provas e fa zer nossos resgates. Uma vez que quando encarnados somos homem ou mulher, ambos te mos de estar providos de iguais direitos para percorrer o cami nho evolutivo. Lembremo nos de que as leis morais têm alcan ce sobre todos, independente mente do sexo.

Confira a entrevista completa, aqui!

Nmos encontrar Sarah, Josephine e Madelei ne, espíritos afins, cuja amizade atravessa os tempos.

Quando Paris se torna o epi centro do fenômeno das me sas girantes, atraindo a atenção de pesquisadores sérios, como o professor Rivail, a mediunida de da jovem Sarah Giraud aflo

Trecho da obra

As chuvas vêm caindo há uma semana con tinuadamente e se es parramam por toda a Paris.

O rio Sena está caudaloso e turistas insistentes e curiosos fazem questão de apreciar a beleza do lugar posicionados sobre as inúmeras pontes ali existentes, construídas em épo cas diferentes.

A Pont de La Concorde, inau gurada em 1791, com decorações adicionadas a sua estrutura por Napoleão Bonaparte em 1810, tem a preferência de muitos.

Na Conciergerie, situada às margens do Rio Sena, o tem po vai passando sem novida des para Sarah, que aguarda já com ansiedade uma decisão das autoridades.

Antoine Olivier, seu advoga do, já lhe deu notícia de que o promotor de justiça já ofereceu sua denúncia e o juiz a recebeu.

– O juiz recebeu a denúncia. Pelo menos agora acredito que o processo vai ter andamento com menor lentidão – diz Antoine.

– É o que anseio. Aos pou cos, minha impaciência che

filha enlouqueceu e decide in terná la em um manicômio.

Enquanto acompanhamos o desenrolar da experiência de Sarah, o autor vai nos apre sentando conceitos e expli cações da vida espiritual que alicerçam e fortalecem nossa fé no futuro e na existência da reencarnação.

ga ao ápice. Parece que estou vivendo um pesadelo, embo ra esteja consciente de que nada disso está acontecendo por acaso... – murmurou, qua se sussurrando.

– Quanto mais tranquila você estiver, melhor.

– Eu sei, eu sei, embora não seja fácil. Poderia dizer que es tou sendo injustiçada, mas sei que não é verdade.

– Como assim? Não entendi –indagou o advogado, intrigado. – Talvez eu ainda lhe explique um dia.

– Visita para a senhora –anunciou um dos guardas.

Era Josephine que adentrava a cela, trazendo flores e alguns quitutes para a prisioneira, muito embora os guardas já tivessem se servido de alguns dos biscoitos que ela trazia.

– Sarah! Sarah, minha amiga!

– Josephine... Josephine! Como sua visita me alegra!

– Vim para dar uma notícia que irá fazê la feliz.

Trecho extraído do capítulo

O livro de Sarah

Gostei bastante desse livro, ganhei de presente de uma pessoa querida. É um livro diferente, com muitas lições para aprender. Ótimo autor, obra de fácil entendimento. Que Jesus os abençoe!

Lúzia Aparecida Ostemberg Duarte Sete Lagoas-MG

Muito bom! Bem detalhado em todos os temas apresentados de forma a extrair preciosos ensinamentos.

Heronilde Lopes de Melo Rio de Janeiro-RJ

Que livro maravilhoso! Quanta coisa acontece em nossas reencarnações que não sabemos o motivo! Lendo esse livro temos ideia do que já fizemos em outras vidas; vamos vivendo e aprendendo a praticar o bem e tentando a superação.

Dilvira dos Santos Silva Pinhais-PR

LANÇAMENTO EME
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gostei Li OK! e
Romance espírita Romance es Romance espír Romance es

O autor

Natal, uma emoção especial

As dicas do Natal são drágeas de saúde para nossas vidas.

Para os semelhantes estima, fraternidade e solidariedade.

Para os inimigos, o perdão, e a prática do bem sem revide.

Para os amigos, a disposição, a confiança e o ombro amigo.

Para os filhos, o exemplo, o único modelo que edifica o caráter.

Para os pais, o respeito, com o retorno do bem por tudo que nos fizeram.

Para o país, o cumprimento do dever e a honestidade no agir.

Para o Criador, a proteção do nosso meio ambiente, a vivência de Suas leis e a gratidão pela vida e pelo nosso livre-arbítrio.

Natal (a mensagem do amor) não pode ser por um dia, e sim por todos os dias de nossas vidas, quando deixamos a mensagem do Cristo iluminar nossos caminhos, nosso coração e nossa mente.

Juliano P. Fagundes

Casado e pai de 2 filhos, é natural de Goiânia (GO).

Formado em Comunicação Visual, com MBA em Gestão de Negócios e pós graduação em Antropologia, é também intér prete e instrutor em LIBRAS –Língua Brasileira de Sinais – e atua no movimento espírita desde 2010.

Médium, palestrante, pes quisador e escritor, Juliano

Entrevista com o autor

O que o motivou a escre ver Arigó e suas incríveis curas? Qual seu objetivo com esta obra?

Há uns 10 anos, eu traba lhava em uma casa espírita, onde o dirigente frequen temente comentava sobre o Zé Arigó e como ele havia sido pesquisado por cientis tas norte americanos. Um dia encomendei um exemplar usado, raro, de O cirurgião da faca enferrujada – uma anti ga biografia de Arigó – e lhe dei de presente, uma obra es gotada no Brasil e quando se encontra uma à venda, nem sempre está em bom esta do e geralmente custa muito caro. Mas eu mesmo não li a obra na época, embora tenha ficado com a ideia de um dia eu a adquirir para conhecer melhor sobre Arigó. Esse de sejo voltou, quando vi que um filme sobre o médium se ria lançado. Na mesma épo ca do anúncio do filme, eu já havia pesquisado alguma coisa sobre Arigó e Fritz para a obra Autocura à luz do espiritismo (Editora EME) e me pareceu um caminho natural estender o tema da cura e es crever sobre esse médium e suas incríveis curas.

Como foi pesquisar sobre Arigó? Qual a maior dificul dade que você encontrou?

Realmente a maior dificul dade foi encontrar informa ções de confiança na litera

tura brasileira. Infelizmente nós registramos mal nossa própria história e, sobretudo a história das nossas grandes personalidades. Assim como já está acontecendo com a figura de Chico Xavier, Arigó acabou por tornar se uma fi gura lendária cuja memória foi perdendo a concretude com o tempo. Tive dificulda des até para descobrir a data de nascimento verdadeira dele! Busquei textos de Her culano Pires e Leila Lúcia de Oliveira; fiz várias consultas a um grande amigo, Eurípedes Velloso, responsável pelo pro jeto Memória Espírita do Es tado de Goiás, que levantou alguns dados que precisava e, inclusive falou diretamente com Oceano Vieira de Melo, famoso documentarista es pírita. Mas a grande fonte de dados foi mesmo a obra nor te americana Arigo, surgeon of the rusty knife, escrita por John G. Fuller.

Poderia falar um pouco so bre o espírito doutor Fritz e suas operações espirituais?

A obra traz em detalhes a história de Friz, portanto vou tentar falar dessa história sem estragar a surpresa para os leitores! Resumidamente, Fritz foi um médico alemão que atuou durante a primeira grande guerra, tendo desen carnado em 1918, no campo de batalha. Ele então, em espírito, retorna para tratar os doentes

também ministra o curso de EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, na Feego (Federação Espírita do Estado de Goiás) e é membro da Aca demia Espírita de Letras do Es tado de Goiás.

Autor de diversos livros, já publicou vários artigos e psico grafou muitas cartas consola doras. Pela Editora EME, publi cou Causa e origem de nossos males, O governador da Terra, através de Zé Arigó, cumprin do um juramento feito antes de desencarnar. Suas cirurgias nos parecem, hoje, violentas e impossíveis, mas o próprio Fritz afirmava que as realizava de forma similar quando en carnado e com excelentes re sultados.

Quantos atendimentos diários Arigó fazia? Quantas curas em média?

Em dias movimentados ele chegava a atender 300 pes soas. Mas nem todas eram curadas: Fritz não atendia ca sos facilmente tratáveis por médicos comuns, nem aten dia pessoas que houvessem consumido álcool no dia. Pro blemas de deficiência física ou mental de nascença e alguns casos crônicos bem específi cos eram liberados também, como foi o caso de Jerôni mo Mendonça.

Das curas realizadas por ele, qual a que mais lhe impressionou?

É claro que algumas curas são impressionantes, como a cura de leucemia com alguns simples medicamentos e o ex soldado paraplégico que ele fez levantar e andar apenas com a força da palavra. Mas fiquei impressionado quando ele deu uma lâmina ao mé dico norte americano, doutor Puharich, e pediu lhe para afundar o instrumento no olho de um paciente. O médico re latou que uma força estranha

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Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo, editor da Editora EME
LANÇAMENTO
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guiou sua mão durante o pro cedimento. Isso me impressio nou, pois é uma prova de que os espíritos podem nos auxiliar e, inclusive, guiar a mão de um cirurgião em um procedimen to complexo.

Você já havia escrito um livro sobre cura, o Autocura à luz do espiritismo. Por que este tema, cura/autocura, desperta tanto interesse?

Esse é um tema imorredouro. Estamos doentes do corpo, pois somos doentes da alma. As pessoas andam muito materialistas e todos temos que entender que aflições, como a doença, a miséria e a justiça social de forma geral, não serão solucionadas por mais medicamentos, tratamentos revolucionários ou uma melhor distribuição de renda. Não há cientista ou governo capaz de resolver essas questões, pois essas aflições são consequência da lei de causa e efeito, não de uma má gestão pública ou falta de investimentos em ciência. Por isso, temas como esse precisam ser reforçados mais e mais, até que as pessoas parem de culpar o Estado, as organizações ou mesmo a sociedade e passem a tratar o mal que habita em si mesmas.

Confira a entrevista completa, aqui!

A obra

Arigó e suas incríveis curas

Juliano P. Fagundes 14x21 cm 192 páginas 44 ,90

Ementava Arigó desde criança se apresentou como sendo o médico ale mão Adolf Fritz. Começavam aí as incríveis curas e cirurgias efetuadas pela dupla, que ga nharam fama nacional e até internacional. Nenhum outro médium de cura no Brasil ou no mundo foi tão estudado

Trecho da obra

– Não há nada a esconder aqui – disse o médium sob o controle de Fritz. – Estou feliz que vocês assistam. Devo as segurar lhes que o que eu faço é seguro e que as pessoas que estão doentes ficam bem.

As palavras foram ditas com a confiança de um general prussiano, completamente fora de contexto quando se olhava para o homem que as profe ria. Então, sem cerimônia, Ari gó pegou o primeiro homem na fila – um senhor idoso e bem vestido em um impecá vel terno cinza claro, segurou firmemente seus ombros e o pôs contra a parede, direta mente abaixo da placa Pense em Jesus

Puharich, de pé ao lado do paciente, assustou se com a brusca ação.

Sem dizer uma palavra, Arigó pegou uma faca de cerca de 10cm, com cabo de madeira, e literalmente mergulhou a lâ mina no olho esquerdo do ho mem, profundamente na ca vidade ocular. Apesar de seus anos de prática médica, Puha

quanto Arigó e nem teve a au tenticidade de seus fenôme nos submetidos ao crivo da ciência com tanto rigor. E foi nos relatos destes pesquisa dores estrangeiros que Juliano P. Fagundes se baseou para escrever esta biografia que nos inspira a prática do bem, dando de graça o que de gra ça recebemos.

rich ficou chocado. E a cena o atordoou.

O próximo movimento do médium foi raspar violenta mente a faca entre o globo ocu lar e a pálpebra, pressionando a área sinusal com força despro porcional. O homem que era atendido conservava se ainda de pé, calmo, totalmente cons ciente e não aparentava medo algum. Não se mexeu, tremeu ou sequer vacilou.

Um dos pacientes presentes viu a cena e desmaiou. Era cho cante. Não bastasse a cena inu sitada, por si só surpreendente, Arigó, num rápido movimento, arrancou o olho do homem para fora das órbitas. O paciente, ain da totalmente calmo, pareceu incomodado com apenas uma coisa: uma mosca que pousa va em sua bochecha. Naquele momento, seu olho estava lite ralmente dependurado em seu rosto, mas, mesmo assim, cal mamente afastou a mosca.

Trecho extraído do capítulo Hospital espiritual

Este livro me ajudou bastante em um momento muito sofrido. Me agregou conhecimento sobre o espiritismo e me mostrou outras formas de ver e pensar sobre a vida e a nossa existência.

Acabo de ler este livro e gostei muito das mensagens úteis e salutares para o nosso dia a dia.

O livro é encantador, de leitura suave e, ao mesmo tempo, com uma história forte e comovente, que prende a atenção.

Cativante e muito agradável, é um romance belíssimo, bem construído, sem falar nos ensinamentos da doutrina espírita que só o enriquecem ainda mais. Muito bom!

Gostei muito!

LANÇAMENTO EME
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Mônica Giuseppin Elias Fausto – SP Roger Da Silva São Paulo – SP
gostei Li OK! e
Glória Regina Felix Rio de Janeiro – RJ Biografia Biogra Biografia Biografia Biogra Biografia Biogra Biografia Biogra

meu filho

Uma das maiores res ponsabilidades que o ser humano recebe, quando ainda se encontra no plano espiritual, é, em sua pró xima encarnação, a de ser o guardião de espíritos que lhe serão entregues na qualidade de filhos. Em um ambiente comumente conhecido como lar, a estes espíritos serão ofe recidas as oportunidades de novo aprendizado moral e as necessárias orientações a seu reajuste espiritual.

Entretanto, a partir do mo mento que entramos na vida material, passamos a nos sujei tar às suas reações. Diante de

uma adversidade que modi fique a vida, muitos se deses peram e não conseguem se adequar à nova situação, revol tando se. Na revolta, buscam inculpar alguém pelo ocorrido, descarregando sobre ele a sua inconformação. E esse alguém passa a ser o objeto do seu des prezo, mesmo que seja um ente que deveria lhe ser muito caro.

Este é o mote de Meu filho, romance mediúnico de Wan da A. Canutti e do espírito Eça de Queirós que a Editora EME está relançando.

Na trama, Stella, o grande e único amor de Thomas, morre ao dar à luz seu primeiro filho, o pequeno William. Inconfor mado, desorientado e com pletamente revoltado, o jovem pai se fecha em seu mundo, onde não permite nem aceita a existência do filho a quem culpa pela morte prematura de sua tão amada e ainda jo vem esposa.

No seu lar – agora infeliz –, o pequeno William, vive e cresce

abandonado pelo próprio pai, sentindo se órfão de pai vivo e desprezado por quem deveria amá lo e protegê lo.

Atravessando sua existên cia entre a revolta e a solidão, Thomas se vê, de repente, no mundo espiritual, para somente aí dar se conta do tempo desperdiçado e do tra balho que precisará encetar para compensar a oportuni dade perdida por conta de seu egoísmo.

• 14x21 cm

• 296 páginas R$ 50 ,30

Destaque do CLEME

Ao contextualizar a respeito da vontade, Allan Kardec assim escreveu na Revista Espírita de 1868: “O pensamento é o atributo característico do ser espiritual; é ele que distingue o espírito da matéria: sem o pensamento, o espírito não seria espírito”. E conclui: “A vontade não é atributo espe cial do espírito, é o pensamen to chegado a um certo grau de energia; é o pensamento tornado força motora”.

Espírita fosse, e provavel mente seria daí que o filósofo francês René Descartes retirou sua famosa sentença: penso, logo existo!

O espírito, ser inteligente do tado de senso moral, estabele ce um objetivo em sua mente, através de seu pensamento. E, através da vontade, irá desen

cadear – ou não – o movimen to em direção a este objetivo. Podemos identificar a força de vontade pelos pensamentos positivos ou negativos que ex pressamos diariamente. Assim, o conceito “mudemos nossos pensamentos e mudaremos o nosso mundo”, ganha um sig nificado bem mais relevante diante de um estudo sério e aprofundado da doutrina es pírita, pois esta se apresenta como um meio modificador de padrões mentais. E as reflexões amadurecidas sobre seu con teúdo alavancam a vontade transformadora do viver.

Consciente disso, Donizete Pinheiro, estudioso da dou trina espírita, apresenta seu novo livro, Pensamento – força da alma, onde expõe, de forma clara e muito instrutiva, a força que tem o pensamen Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e‑mail sal@editoraeme.com.br ou ligue

to para o espírito, encarnado ou desencarnado.

Sempre analisados à luz da doutrina espírita e fartamente embasados nos livros da codi ficação e nas obras de André Luiz, Emmanuel, Joanna de Ân gelis, Léon Denis e outros im portantes personagens dentro do espiritismo, os diversos tópi cos tratados por Donizete mos tram se de grande im portância para o en tendimento dessa força da alma, que bem orientada levará o ser humano a um estágio melhor na sua evolução.

Pensamento – força da alma é o destaque do Clube do Livro EME

deste mês. Estabeleça este livro como objetivo e im pulsione seu pensamento para adquiri lo através do WhatsEme, o Zap da EME: 19 9 9983‑2575

Serviço de Atendimento ao Leitor – Queremos saber a sua opinião! Visite‑nos! www.facebook.com/EditoraEME | www.youtube.com/EditoraEMEoficial www.instagram.com/EditoraEME | www.twitter.com/EditoraEME

• 15,5x22,5 cm • 256 páginas R$ 50 ,30 Reedição de sucesso EME:
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Romance mediúnico
Romance med Romance medi Romance m

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