Solange Utuari • Pascoal Ferrari Carlos Kater • Bruno Fischer
LIVRO DO PROFESSOR
ARTE PARTE 2
D1-LP_CAPA-FACA-F1-4ANO-ARTE-PARTE2.indd 1
4/29/20 11:12 AM
PARTE 2
ART E
POR TODA PARTE
SOLANGE DOS SANTOS UTUARI FERRARI Educadora, escritora e artista visual. Doutoranda em Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie-SP), Mestre em Artes Visuais (Unesp-SP) e licenciada em Educação Artística (UMC-SP), com especialização em Antropologia (FESPSP) e em Arte-Educação (USP-SP). É ilustradora, autora de livros didáticos e de propostas para a formação de educadores. Também atua na assessoria de projetos educativos e culturais e em atualizações e implantação de currículos em Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA. Sua produção literária já foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
PASCOAL FERNANDO FERRARI Educador, escritor, ator e diretor teatral. Mestre em Ensino (Unicsul-SP), licenciado em Pedagogia (Unicastelo-SP), licenciado em Psicologia (UBC-SP), com especialização em Sociologia (FESPSP). É autor de diversos livros de arte, com foco na linguagem teatral. Também é assessor em propostas curriculares, pesquisador e docente universitário na área de Teatro. Sua produção literária já foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
CARLOS ELIAS KATER Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História da Música e Musicologia pela Universidade de Paris IV (Sorbonne) e Professor Titular pela Escola de Música da UFMG. Foi Vice-Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem). É Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música (USP-SP) e membro permanente do Conselho Assessor da Cátedra Livre de Pensamento Pedagógico Musical Latino-Americano (Universidad Nacional de las Artes, Buenos Aires). Conferencista, consultor e autor de publicações sobre musicologia e educação musical contemporânea, já recebeu indicação ao Prêmio Jabuti.
BRUNO FISCHER DIMARCH Educador, escritor, dançarino e artista multimídia. Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), licenciado em Educação Artística (Famosp-SP) e técnico em Apresentação de Programas de TV (Senac). Participou do Centro de Estudos da Dança (CED) e da equipe curricular de Arte da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Foi coordenador de EaD na Fundação Bienal e consultor pedagógico na TV Cultura de São Paulo. Assessor de Arte na atualização do currículo das cidades de Teresina (PI) e São Paulo (SP) no Ensino Fundamental e na EJA e coordenador e docente universitário nas áreas de Teatro e Dança. Já participou de inúmeros projetos literários e de formação de professores, e sua produção já foi indicada ao Prêmio Jabuti.
D3-ART-F1-1087-V4-INICIAIS-PARTE 2-LA-M21-AV.indd 65
12/05/20 07:16
Parte 2
SEÇÃO MAKER
Esta arte é nossa! 3 • UNIDOS PELA ARTE ...................70 Vem festejar! ................................................................................. 72
Gente e gesto, festa e movimento! .................................................... 74
Mais de perto: Danças e festas em arte naïf ......................... 77 Vamos... pesquisar e desenhar? ............................................... 78 Os movimentos da cultura .................................................................. 81
Mais de perto: Capoeira ............................................................. 82 Vamos... dançar juntos? .............................................................. 84 Mais de perto: Danças dramáticas .......................................... 85 Cultura digital Vamos criar uma reportagem? ................................................ 86 Vamos... brincar juntos? ............................................................. 88 Em ação Corpo em movimento e corpo desenhado ............................ 90 Em ação Desenhando juntos ........................................................................ 92
SA ND
RA L AVA NDE
IR A
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-INICIAIS-PARTE 2-LA-M21-AV.indd 66
12/05/20 07:16
4 • NOSSA MÚSICA,
NOSSA ARTE ........................ 94
Vem tocar! ..................................................................................... 96 Ritmos e canções .................................................................................... 98
Mais de perto: Salada musical com tempero especial ........ 101 Vamos... cantar do nosso jeito? ............................................... 104 Somos diversos sons ............................................................................. 106
Mais de perto: Tambor, pandeiro e tudo que toca os brasileiros ................................................... 108 Vamos... ouvir os sons e as músicas da nossa bagagem cultural? ...................................................... 113 Pelos caminhos da História: Histórias de Carnaval ............. 114 Mais de perto: Por dentro da bateria ...................................... 116 Vamos... tocar, cantar e soar? ................................................... 118 Mais de perto: Nossos ritmos ................................................... 119 Pelos caminhos da Geografia: Artes que dizem quem somos! .................................................. 120 Em ação Criando uma história musical .................................................... 122 Pelos caminhos de Ciências: Por que nos movimentamos? .................................................... 126 SANDRA LAVANDEIRA
REFERÊNCIAS .......................................................................... 128
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-INICIAIS-PARTE 2-LA-M21-AV.indd 67
12/05/20 07:16
Parte 2
RITMOS E DANÇAS
ESTA ARTE É NOSSA!
5
CAMINHOS PARA A ARTE:
3 UNIDOS PELA ARTE
4 NOSSA MÚSICA, NOSSA ARTE
DAN Ç
A
ARTE BRASILEIRA
4
T
TR EA
1
O
RITMOS E INSTRUMENTOS
CO N
E XÕ
S
ES
ÚS IC A
1. ARIEVALDO, 2. INSTITUTO CARYBÉ/COPYRIGHTS CONSULTORIA, 3. GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO, 4. MAURO AKIN NASSOR / FOTOARENA, 5. POPPERFOTO CREATIVE/GETTY IMAGES, 6. SANDRA LAVANDEIRA, 7. SANDRA LAVANDEIRA, 8. THOMAZ VITA NETO/PULSAR IMAGENS, 9. COLETÂNEA DE SAMBA ROCK. MARIO BAG. SOM LIVRE. 2001; FUNDO: EDITORIA DE ARTE
D3-ART-F1-1087-V4-INICIAIS-PARTE 2-LA-M21-AV.indd 68
R ADA
M
ARTES VISUAIS
Nossa arte está em todos os lugares. Sons, cores e movimentos, riquezas brasileiras a descobrir e curtir. Vamos conhecer mais sobre nossos artistas e suas produções?
I N T EG A RT E S
SAMBA, ROCK, HISTÓRIAS 9
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
12/05/20 07:17
BRASILIDADE
6
DANÇA, MÚSICA, TRADIÇÃO
3
7
CIRANDA
2
FESTA, CULTURA POPULAR
DESENHO E MOVIMENTO
8
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-INICIAIS-PARTE 2-LA-M21-AV.indd 69
12/05/20 07:17
U N I DOS E T R A A L E P
No m un d o d a ar te t e m . . . Gente e gesto, festa e movimento Festejos populares
PARA COMEÇO D E CO N VE R SA Respostas pessoais.
1
Há muitas manifestações artísticas que acontecem em grupos. Você conhece alguma?
2
Você sabe o que são festejos populares? Quais são os festejos que acontecem em sua localidade? Já participou de algum?
3
A arte popular do nosso país é muito rica e se manifesta em várias linguagens. Vamos descobrir mais sobre esse rico patrimônio cultural?
Respostas pessoais. Ver o Guia de recursos didáticos. THOMAZ VITA NETO/PULSAR IMAGENS
70
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 70
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:49
Mascarados em uma cavalhada em Pirenópolis, Goiás, 2012.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 71
71
07/05/20 17:54
VEM
Festejar!
GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO
Observe a imagem a seguir.
COMPOSIÇÃO DA PÁGINA: BEJO/SHUTTERSTOCK.COM, EDITORIA DE ARTE
Catira,, de Helena Coelho, 2003. Óleo sobre tela, 50 cm × 70 cm.
72
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 72
Como vou me vestir? Que fantasia vou usar? Hoje vou me divertir. É hora de dançar e cantar. Também quero definir o que é que eu vou levar. Amigos e família podem vir! Desta festa todos vão participar!
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:54
1 Converse com os colegas sobre a pintura Catira, de Helena Coelho. Escreva suas ideias aqui. Resposta pessoal. Propor momento de mediação cultural na leitura e na interpretação da pintura Catira por meio de descrição e análise da imagem. Incentivar os alunos a expressar as experiências pessoais e a criar hipóteses interpretativas.
2 Além da catira, outras manifestações populares acontecem por todo o Brasil. Em sua cidade, que festas populares são realizadas? Resposta pessoal. Pedir aos alunos que conversem sobre as manifestações de arte popular em sua localidade. Sugere-se apresentar mais referências sobre a arte local para ampliar repertórios e potencializar currículos regionais.
SA
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 73
ND
RA
N VA LA
DE
IR A
73
07/05/20 17:54
GENTE E GESTO, FESTA E MOVIMENTO!
SA
ND
RA
LA VA N
DE
IR
A
Observe a ilustração a seguir.
Desde as épocas mais antigas, muitas danças já foram criadas. O corpo dança, se enche de cores e enfeites. São danças diferentes com histórias diferentes. Do passado até nossos dias, as danças podem acontecer em volta de fogueiras, ao luar, durante o dia ou à noite. As pessoas dançavam e ainda dançam por muitos motivos. Cada grupo cultural tem uma razão para criar a sua dança, a sua arte dos movimentos. Uma das manifestações mais antigas de dança são as executadas em roda, conhecidas como danças circulares. Elas estão presentes em quase todas as culturas. São danças para celebrar algum acontecimento da vida, homenagear os antepassados, solicitar às divindades alguma dádiva — como a chuva ou uma boa colheita —, praticar a religiosidade ou se divertir. 74
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 74
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:54
Tambor de crioula DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
Observe a imagem a seguir.
Grupo Tambor de Crioula de Leonardo, de São Luís, Maranhão, apresentando-se em Olímpia, São Paulo, 2007.
O tambor de crioula é uma forma de expressão da cultura afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão de tambores. Geralmente, é realizado ao ar livre, nas ruas e praças de cidades do Brasil, em especial nos estados do Maranhão e da Bahia. Por ser uma expressão brasileira importante, é patrimônio cultural imaterial de todos nós. O QUE É? Cultura afro-brasileira é o conjunto de manifestações artísticas, religiosas ou de costumes que vieram de povos africanos e de seus descendentes. Patrimônio cultural refere-se à soma dos bens culturais de um povo e pode ser classificado como: material (aspectos mais concretos, que podemos pegar ou tocar: prédios e construções, sítios arqueológicos, acervos de museus, entre outros) ou imaterial (conjunto de manifestações culturais de um povo, transmitidas de modo gestual ou oral: danças, músicas, modos de produção, entre outras).
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 75
75
07/05/20 17:54
1 Você sabe o que é um patrimônio cultural imaterial? Releia o boxe O que é?, faça mais pesquisas e escreva aqui com suas próprias palavras. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos escrevam com base em suas interpretações do texto da página anterior. Patrimônio cultural imaterial é o conjunto de manifestações populares de um povo, transmitidas de modo gestual ou oral. Podem ser cantos, danças, contos de tradição oral, ofícios e outras produções culturais.
2 Você conhece algumas das danças e festas brasileiras ilustradas a seguir? Respostas pessoais. Se achar oportuno, apresentar Que tal pesquisar sobre elas?
SANDRA LAVANDEIRA
alguns ritmos para os alunos. Os áudios referentes às faixas 26 a 39, disponíveis no ambiente digital iônica, apresentam diversos ritmos brasileiros.
Reisado. Jongo.
Congada.
Maracatu.
Catira. Carnaval.
76
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 76
Frevo.
Kuarup.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:54
Ma is de per to Danças e festas em arte naïf Veja as imagens a seguir. São exemplos de pinturas da arte naïf que mostram danças e festas brasileiras.
GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO
Viva São João, de Lourdes de Deus, 2010. Óleo sobre tela, 50 cm × 60 cm. Pintura naïf mostrando dança de festa junina.
GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO
COMPOSIÇÃO DA PÁGINA: ARTMARI/SHUTTERSTOCK.COM, EDITORIA DE ARTE
Aproveitar este momento de nutrição estética para fazer uma leitura comparada entre as duas imagens.
Catira, de Helena Coelho, 2003. Óleo sobre tela, 50 cm × 70 cm.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21-AV.indd 77
77
11/05/20 13:38
VA MO S...
Retomar esses ritmos com os alunos. Se considerar oportuno, apresentar as faixas de áudio 27, 29 e 38, referentes ao frevo, ao maracatu e à catira, respectivamente. Há outros ritmos disponíveis. Todos eles encontram-se no ambiente digital iônica.
Pesquisar e desenhar? Que tal conhecer algumas danças e festas da tradição brasileira? Observe as ilustrações a seguir.
COMPOSIÇÃO DA PÁGINA: SANDRA LAVANDEIRA, EDITORIA DE ARTE
ILUSTRAÇÕES: SANDRA LAVANDEIRA
Em Pernambuco, surgiu o frevo. É uma manifestação de ritmo carnavalesco com música e dança, baseada na animação e no improviso. Ao falar em frevo, pensamos em bailarinos, músicos e público que “fervem” em passos e ritmos acelerados.
Outro festejo tradicional do Carnaval de Pernambuco é o maracatu. Essa forma de manifestação cultural e artística é tradicional especialmente nas cidades do Recife e de Olinda, onde o público costuma acompanhar os músicos e dançarinos pelas ruas. Cores fortes e fitas coloridas enchem os olhos de quem aprecia essa festa de ritmos e movimentos do Carnaval nordestino.
78
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 78
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:55
SANDRA LAVANDEIRA
Tradicionalmente esta dança era realizada apenas por homens, mas isso vem mudando em algumas localidades. Este pode ser um bom momento para conversar com os alunos sobre tradição e transformação cultural.
A cultura tradicional sertaneja também tem uma dança muito conhecida, a catira. Há várias histórias sobre sua origem. Parece que os povos que formaram nossa nação contribuíram para criar os passos e o ritmo dessa arte brasileira. Os dançarinos fazem passos sincronizados em duas fileiras, uma de frente para a outra. Usam os pés e as mãos para marcar o ritmo, criar sons e movimentos. Geralmente, violeiros acompanham os dançarinos.
Como fazer
Resposta pessoal. Propor aos alunos estudos sobre a cultura local, potencializando o currículo de Arte no meio cultural em que estão inseridos. Trazer mais exemplos regionais para ampliar repertórios.
1 Com a turma, pesquise: 1 Quais danças e festejos típicos há em sua região. 2
Escolha um deles.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 79
3 Investigue todos os detalhes.
4 Em seguida, escreva no caderno o que você encontrou em sua pesquisa. 79
07/05/20 17:55
2 Desenhe aqui a festa popular que você pesquisou. Lembre todos os deFaça em casa talhes que fazem parte dela.
SANDRA LAVANDEIRA
Resposta pessoal. Nesta proposta, sugere-se uma representação visual em que os alunos mostrem sua experiência no contato com alguma manifestação artística popular. Incentivá-los a registrar detalhes, cores e formas. A proposta é que os alunos pesquisem os ritmos e festas, manifestos da arte na região em que moram.
80
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 80
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:55
OS MOVIMENTOS DA CULTURA
INSTITUTO CARYBÉ/COPYRIGHTS CONSULTORIA
Observe a imagem do artista Carybé a seguir.
Vadiação, 1987. Serigrafia, 50 cm × 70 cm.
Na formação da arte e da cultura brasileira, o povo africano influenciou na construção da nossa bagagem cultural. O QUE É? Vadiação, na capoeira, significa brincadeira, jogo descontraído, uso do espaço da roda para uma espécie de confraternização entre os praticantes. Bagagem cultural é o conjunto de experiências e conhecimentos adquiridos por uma pessoa ao longo da vida. É todo o nosso acervo de imagens, sons e gestos.
Conheça mais sobre Carybé
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 81
Q UEM É? CARYBE
(1911-1997) é o nome artístico do pintor, gravador e multiartista Hector Julio Páride Bernabó, argentino que passou a maior parte da vida no Brasil.
81
07/05/20 17:55
Ma is de per to Capoeira
PIERRE VERGER ©FUNDAÇÃO PIERRE VERGER
Observe a imagem a seguir.
Capoeira, de Pierre Verger, 1946-1947. Essa fotografia faz parte de uma série que mostra homens jogando capoeira na cidade de Salvador, Bahia.
Em várias regiões do Brasil, há pessoas “jogando” capoeira. Ao olhar para essa manifestação cultural brasileira, você pode se perguntar: “É uma dança ou uma luta?”. A arte da capoeira mistura dança, música e esporte. Quando os africanos escravizados foram trazidos para o Brasil, eles adaptaram muitas de suas tradições à nova realidade. Uma dessas tradições adaptadas é a capoeira, que atualmente é uma manifestação artística e cultural afrodescendente. A capoeira acontece com a formação de uma roda, que chamamos de roda de capoeira, em que pessoas cantam e dançam acompanhadas por palmas e tocando instrumentos característicos, como berimbau, pandeiro, atabaque, agogô e ganzá. COMPOSIÇÃO DA PÁGINA: BORSUK RENAT/SHUTTERSTOCK.COM, EDITORIA DE ARTE
82
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 82
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:55
Conheça mais sobre Capoeira
QU EM É?
MARCEL GAUTHEROT/ ACERVO FUNDAÇÃO PIERRE VERGER
No centro da roda, jogadores, geralmente em duplas, se desafiam com movimentos ágeis, formando uma luta dançada. A roda de capoeira é patrimônio cultural imaterial, ou seja, é de todos os brasileiros. Que tal pesquisar se próximo a sua escola há um grupo de capoeira e convidá-lo para fazer uma roda e jogar com a turma? Você e os colegas podem fazer como o artista Pierre Verger, que capturou diversas imagens de pessoas em pleno movimento, brincando de jogar capoeira, como na imagem da página anterior.
PIERRE VERGER
(1902-1996) foi um fotógrafo francês que viveu em Salvador, Bahia.
MILTON RODRIGUES ALVES
Ilustração de uma roda de capoeira para crianças. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 83
83
07/05/20 17:55
VA MO S... Dançar juntos? Que tal dançar conforme os ritmos e movimentos de danças brasileiras? Na região Nordeste, quem participa da cultura popular é chamado de brincante. O brincante se diverte dançando, tocando e cantando. Portanto, quando você for dançar, aproveite a experiência. Vale improvisar, girar, interagir com todos, saltar, criar expressões ao ritmo das músicas. Vamos lá?
Aproveitar as faixas de áudio, disponíveis no ambiente digital iônica, para retomar alguns ritmos ou apresentar alguns novos para os alunos.
Como fazer
1
Pesquise as danças brasileiras em geral e as da sua região em particular. Tem a catira, a ciranda, o frevo, o tambor de crioula, o fandango, o samba, o maracatu e muitas outras.
2
Pesquise também as músicas e os ritmos. Você pode gravar esse material (pelo celular ou outro meio) e compartilhá-lo com os colegas e o professor.
3 Saiba mais sobre Danças típicas
Junte-se com a turma para experimentar algumas danças populares tradicionais. O mais importante é se divertir enquanto dança.
MILTON RODRIGUES ALVES
84
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 84
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
07/05/20 17:55
Ma is de per to Danças dramáticas
Conheça mais sobre Cavalhadas de Pirenópolis
No estado de Goiás, na cidade de Pirenópolis, existe uma dança dramática conhecida como Cavalhadas de Pirenópolis. No Brasil existem muitas manifestações de danças dramáticas, que são uma mistura entre duas linguagens: a dança e o teatro. Existem passos e movimentos próprios de cada dança e também há uma história a ser contada com gestos, falas ou cantos. As roupas, músicas e modos de dançar ajudam o público a compreender a história que está sendo contada. DIDA SAMPAIO/AGÊNCIA ESTADO/AE Onde você mora há apresentações de danças que contam histórias, como caboclinhos, cavalhadas, maracatu, danças de quadrilhas e outras?
Mascarados em encenação da Cavalhada, em Pirenópolis, Goiás, 2009. Os mascarados típicos de Pirenópolis usam a máscara de boi.
Quem são esses mascarados? Personagens brasileiras ou cavaleiros de outro lugar? Têm roupa colorida e cavalo todo arrumado. É dia de festar ou de lutar? Alguns vestem vermelho, outros, azul, e há mais cores. Em cima do cavalo se equilibram. Por que será que fazem essas poses? Será para desfilar ou encenar? Que histórias contam esses cavaleiros coloridos? Texto poético dos autores elaborado especialmente para esta obra.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 85
85
07/05/20 17:55
gem? a t r o p e r a m u Vamos criar sicas em sobre mú g a rt o p re a m u Que tal criar s e organizar a ir e il s ra b s a lóric tema? e danças folc s sobre esse n e g a rt o p re e uma página d tos que com n e m le e s o o is sã sárias Pesquise qua atégias neces tr s e s a e m e portag põem uma re . e tipo de texto s s e d ta ri c s e para a
Metodologia ativa: Grupos operativos Para utilizar esta metodologia, consultar a página 77 do Guia de recursos didáticos.
Entreviste diversas pessoas para que deem suas opiniões sobre o assunto.
86
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21-AV.indd 86
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
14/05/20 09:48
Ao longo do trabalho, troque opiniões com os colegas sobre como está ficando a produção de cada um e como ela pode ser melhorada. Ao final, compartilhe com a turma para apreciação. Você terá muito orgulho da sua reportagem! everá reportagem d dam Lembre-se: a essoas enten p s a e u q ra contribuir pa e onde nto, quando qual é o assu e outras s danças, entr acontecem a informações.
Você poderá utilizar uma ferramenta que possibilita organizar as informações coletadas por meio de imagens, textos, vídeos e links da internet. Após selecionar os materiais e produzir o seu texto, ouça com atenção as orientações do professor sobre a ferramenta.
BRUNA ASSIS BRASIL
ACESSE O AMBIENTE DIGITAL DA FTD EDUCAÇÃO E EXPLORE OS MATERIAIS DISPONÍVEIS.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
D3-ART-F1-1087-V4-U3-LA-M21.indd 87
87
07/05/20 17:55