Ana Nemi
LIVRO DO PROFESSOR
Jogadores: 2 a 4
HISTÓRIA PARTE 1
Objetivo: Escoar a produção de café levando duas sacas aos seguintes destinos: uma até o mercado e outra até o porto.
Preparação: 1. Destaque as 24 cartas que estão na caixa do livro. 2. Abra o tabuleiro sobre a carteira. Note que algumas casas do tabuleiro possuem dois números: um indica sua posição, e o outro indica a quantidade de combustível de que vai precisar. 3. Separe as cartas de transporte e arrume-as no tabuleiro assim: • Carro de boi na casa 1 • Trem na casa 6 • Carroça de cavalo nas casas 10 e 12 4. Separe as duas cartas de saca de café e coloque-as embaixo do carro de boi na casa 1. 5. Deixe as cartas de combustível em dois montes, com a imagem voltada para cima, ao lado do tabuleiro. Elas serão utilizadas para movimentar os veículos, assim: • Carroça de cavalo: capim • Carro de boi: capim • Trem: carvão • Navio: carvão
Como jogar:
2. Movimentar os veículos que transportam o café. Para isso, o jogador da vez deve usar a quantidade de cartas de combustível indicada na casa seguinte. As cartas usadas devem ser devolvidas ao estoque. Exemplo: Para mover o trem com a saca de café da casa 6 para a casa 7, são necessárias duas cartas de carvão. 3. Transferir uma ou mais sacas de café de um veículo para outro. Para isso, o jogador deve usar duas cartas de qualquer combustível. Exemplo: Para mover as sacas de café do carro de boi para o trem – da casa 5 para a casa 6 – são necessárias duas cartas de qualquer combustível. 4. Passar a vez. 5. Descarregar a saca de café nos destinos finais. Para isso, o jogador deve usar a quantidade de cartas de combustível indicada em cada casa de destino.
Como vencer a partida: Os jogadores vencem se conseguirem cumprir os três objetivos em conjunto:
Os jogadores decidem quem inicia o jogo.
1. Descarregar uma saca de café no mercado e outra no porto.
A cada rodada, o jogador da vez pode escolher entre uma das cinco ações possíveis:
2. Se a última carta de combustível usada for a de carvão no navio.
1. Comprar uma carta de combustível do estoque. Se ele acabar, o jogador poderá comprar na rodada seguinte. Cada jogador pode usar apenas as cartas que comprar.
3. Terminarem o jogo sem cartas nas mãos. Se ao menos um objetivo não for cumprido, todos perdem. Este é um jogo cooperativo: todos ganham ou todos perdem juntos!
GUSTAVO BARRETO / ESTÚDIO CASA LOCOMOTIVA / MARCELO MEDEIA
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PARTE 1
HIS TÓ RI A
ANA LÚCIA LANA NEMI Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutora em História pela Universidade de São Paulo, pela Universidade de Lisboa e pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora de História Contemporânea na Universidade Federal de São Paulo.
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Copyright © Ana Lúcia Lana Nemi, 2020
Direção geral Ricardo Tavares de Oliveira Direção editorial adjunta Luiz Tonolli Gerência editorial Natalia Taccetti Edição Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.) Leonardo Klein, Raphael Fernandes, Thamirys Gênova da Silva Preparação e revisão de texto Viviam Moreira (sup.) Célia Camargo, Fernando Cardoso, Paulo Andrade Gerência de produção e arte Ricardo Borges Design Daniela Máximo (coord.) Carolina Ferreira, Juliana Carvalho Arte e produção Vinicius Fernandes dos Santos (sup.) Sidnei Moura, Jacqueline Nataly Ortolan (assist.) Diagramação Lima Estúdio Gráfico Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga Licenciamento de textos Erica Brambila, Bárbara Clara Iconografia Priscilla Liberato Narciso, Jonathan Santos Ilustrações Artur Fujita, Avelino Guedes, Bruna Assis Brasil, Bruno Mota, Carlos Caminha, Clara Gavilan, Estudiomil, Flávio Remontti, Hugo Araújo, João Salomão, Luciano Tasso, Raissa Bulhões, Sidney Meireles/Giz de Cera, Vanessa Alexandre
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Nemi, Ana Lúcia Lana Faça história, 3º ano : parte 1 e 2 / Ana Lúcia Lana Nemi. -- 2. ed. -- São Paulo : FTD, 2020. Bibliografia ISBN 978-85-96-02834-9 (aluno) ISBN 978-85-96-02835-6 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 20-35036
CDD-372.89
Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental 372.89 Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à FTD EDUCAÇÃO. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br Produção gráfica
Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375
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Olá! Meu nome é Ana. Eu sou escritora. Também sou professora e vou acompanhar você pelas páginas deste livro e desta coleção. Aprender História nesta coleção é uma grande viagem, na qual você vai conhecer comunidades e lugares de tempos e espaços distantes e diferentes! Nesta caminhada, você vai encontrar acontecimentos, canções, obras de arte, mapas, fotografias e objetos, e vai aprender a ler e a contar histórias! Convide seus parentes e amigos para viajar nestas páginas comigo e com você. Vamos juntos nesta viagem! A autora
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LIVRO
9 unidades, O livro está dividido em rtes: apresentadas em 2 pa
P a rt e 1 Unidades 1a5
P a rt e 2 Unidades 6a9
Abertura de unidade Observe imagens, informe-se e divirta-se com as atividades das aberturas. PARA COMEÇ O DE CONVER SA
R UA S OUTRAS OS E OUTR S O CAM I N H
esta imagem 1. Espera-se que os alunos identifiquem que os colegas.
Observe a imagem e converse com
representa uma cidade feita de massa de modelar.
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Como vocês podem descrever a imagem?
foi Você já brincou com massa de modelar? Como Incentivar os alunos a compartilhar essa experiência?a massa de modelar, em especial os experiências com
foi mais difícil.
desafios de modelar ou o que o da O lugar onde você mora é parecido com os alunos imagem? O que é diferente? Espera-se que
FOTO: NADYAEUGENE/SHUTTERSTOCK.COM; ILUSTRAÇÃO: JOÃO SALOMÃO
identifiquem alguns aspectos em comum em que moram e a cidade representada.
entre o local
Metodologias ativas: Grupos operativos; Pensamento espacial e as representações; Linguagens imagéticas Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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Os temas a serem estudados são constituídos por textos explicativos e outras linguagens escritas e imagéticas.
Eles também conheceram o Véu da sa Noiva, uma cachoeira que ultrapas a os 80 metros de altura. Visitaram caverna Aroe Jari, uma das maiores , caverna do Brasil. Na entrada dessa há uma lagoa de águas transparentes
o (2019)
Estado de Mato Grosso: vias de circulaçã
que todos acham linda.
60º O
AMAZONAS
TOCK.COM
Vista de paisagem da chapada do Parque.
AWA/SHUTTERS
ILUSTRAÇÕES: BRUNA
ASSIS BRASIL
viajar Maria e seus pais gostam muito de caminhos. e inventar seus próprios roteiros e e um os Eles preferem os passeios ecológic a. contato mais próximo com a naturez de Observe as imagens da última viagem passear férias da família de Maria. Eles foram Guimados a Chapad da l no Parque Naciona rães, no estado de Mato Grosso. Para se localizar, eles utilizaram mapas a região. com as principais informações sobre utilizaram Vamos conhecer o mapa que eles para chegar até a Chapada?
KLEYTON KAMOG
PAS SEI OS ECO LÓ GICOS
RICARDO SIQUEIRA/ARGOSFOTO
Para chegar ao seu destino, eles utilizara m a BR-070, passando pela cidade de Cuiabá. Depois continuaram o por outras estrada s até o pequen município de Chapada dos Guimarães, foram lá, De aram. hosped onde se a visitar o Parque Nacional da Chapad dos Guimarães.
Leia mais sobre Passeios ecológicos
Cachoeira Véu
242 174 163
RONDÔNIA
MATO GROSSO
364
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TOCANTINS
10º S
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da Noiva. TALES AZZI/PULSAR IMAGENS
PARÁ
080
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364 251
Cuiabá
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CHAPADA DOS GUIMARÃES
070
158 070
GOIÁS
Gruta da Lagoa Azul.
070
SONIA VAZ
163 364
BOLÍVIA
MATO GROSSO DO SUL
125
0 km
Aeroporto Estrada Ferrovia
Adaptado de: GOVERNO do Mato Grosso. de Mapa político-administrativo do estado https:// Mato Grosso (2019). Disponível em: 2020. bit.ly/38D7 WyO. Acesso em: 24 jan. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA
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CAMINHOS ANTIGOS E NOVOS Este é um momento oportuno para os alunos usarem o Lapbook. Consultar o seu Guia de recursos didáticos para mais informações.
MONTE O SEU LAPBOOK
MONTE O SEU LAPBOOK
ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
Monte o seu Lapbook e use a criatividade.
Você já sabe que os primeiros caminhos abertos foram trilhas de terra. Sabe também que depois vieram os caminhos de pedra e as ferrovias. Recentemente, no século 20, as estradas e ruas passaram a ser feitas de asfalto e dominam as paisagens urbanas. Ainda existem muitos caminhos de terra e de cascalho no Brasil. Não usamos mais as ferrovias como antigamente, mas elas ainda são importantes para a circulação de mercadorias por todo o país. Observe as fotografias a seguir, com diferentes caminhos e estradas.
Vista aérea da estrada que liga Curitiba a Ponta Grossa, Paraná.
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Seções As unidades estão organizadas em seções. Vamos conhecê-las? PELOS CAMINHOS
PELOS CAMINHOS DA
ARTE
A construção de ruas na arte
Explore as relações da História com outras disciplinas e áreas de interesse.
Metodologias ativas: Linguagens imagéticas; Projetos interdisciplinares Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
Você já reparou como são feitas as calçadas das ruas? É comum que as calçadas e os espaços públicos sejam revestidos com várias pequenas pedras, formando mosaicos. Esse tipo de revestimento pode ser considerado um tipo de arte. A partir do século 19, esse tipo de técnica chegou ao Brasil, passando a fazer parte da paisagem de muitas cidades que conhecemos. O trabalho dos calceteiros também foi retratado em várias formas de arte. Conheça a seguir algumas delas. Na aquarela abaixo, Debret pintou uma cena de rua que observou em 1824 sobre a rotina dos calceteiros. O título da aquarela é Os calceteiros. Observe-a com atenção.
Mosaicos: imagens criadas pela organização e junção de pequenas peças. Calceteiros: pessoas que trabalham calçando ruas e calçadas com pedras ou paralelepípedos.
QUE M É?
MUSEUS CASTRO MAYA. RIO JANEIRO - IPHAN/MINC.
Faça em casa
Este ícone é uma sugestão de atividade que pode ser feita em casa. Se optar por essa indicação, no Faça você mesmo! há adesivos que o aluno pode colar próximo à atividade, indicando que ela foi feita em casa.
Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês que viveu entre 1768 e 1848. Viajando pelo Brasil de 1816 a 1831, ele fez muitos desenhos para mostrar os hábitos das populações locais.
Os calceteiros, de Jean-Baptiste Debret. Obra que representa uma cena do dia a dia na primeira metade dos anos 1800.
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Converse com seus colegas e descreva a imagem.
Na cena, pessoas escravizadas estão trabalhando no calçamento de ruas e exercendo diferentes atividades. O local onde se encontram apresenta construções baixas, com muitas portas e janelas.
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O PROBLEMA AGORA É... Resolva os problemas usando o que você aprendeu. 2
A
O
-... GORA E
ss oa s co m o as pe D es co br ir rentes! fe di s re ga vivem em lu
Metodologias ativas: Grupos operativos; Ensino por investigação; Resolução de problemas Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
Vamos observar as fotografias de três lugares diferentes.
Fazenda no município de Virgínia, Minas Gerais, 2019.
Praia da Armação, na cidade de Búzios, Rio de Janeiro, 2019.
Região central da cidade de Curitiba, Paraná, 2019.
Situação-problem 1
2 Faça em casa
ução Pensando na sol
a
no
formem grupos para trocar as Agora, tragam a pesquisa para a turma e informações que vocês descobriram. suas descobertas, sugerindo propostas 4 Montem um quadro e anotem que vivem nesses lugares. que podem fazer a diferença para as pessoas
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Para realizar as atividades, ver orientações no Guia de recursos didáticos.
mostram sobre esses Conversem sobre as fotografias: o que elas nos Em qual deles as lugares? Quais são as diferenças entre esses lugares? desses lugares foi mais pessoas têm mais contato com a natureza? Qual essas mudanproblemas Quais modificado pelo trabalho das pessoas? ças podem ter trazido para quem vive nesses lugares?
Lugar
Como é
O que poderia fazer a diferença
Fotografia 1
mais quentes ou mais Pesquise em casa sobre esses lugares: são estradas, de florestas? frios? Estão perto de plantações, de praias, de as pessoas fatrabalho de tipo Que lugares? nesses gente Mora muita zem? Como elas se deslocam?
Fotografia 2 Fotografia 3
Os O quadro apresentado é apenas uma sugestão. anotações. alunos podem elaborar de acordo com suas
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Para realizar as atividades, ver orientações Guia de recursos didáticos.
IMAGENS, FOTOS: TALES AZZI/PULSAR IMAGENS, CESAR DINIZ/PULSAR LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS, YOUR/SHUTTERSTOCK.COM
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QUANTO TEMPO O TEMPO TEM Uma oportunidade para exercitar a “matemática” existente na história e perceber que as narrativas históricas são construídas a partir de diferentes medidas de tempo.
Toquinho
Metodologias ativas: Grupos operativos; Projetos interdisciplinares Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
No início desta unidade você conheceu os músicos Toquinho e Vinicius de Moraes. Vamos conhecer uma canção e um pouco mais da história de Toquinho?
Renato é Aragão, o que faz confusão, Carlitos é o Charles Chaplin. E tem o Vinicius, que era de Moraes, E o Tom Brasileiro é Jobim. Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa, Pelé e He-man. Tem sempre um nome e depois do nome Tem sobrenome também.
Gente tem sobrenome Todas as coisas têm nome, Casa, janela e jardim. Coisas não têm sobrenome, Mas a gente sim. [...] O Jô é Soares, Caetano é Veloso, O Ary foi Barroso também Entre os que são Jorge, Tem um Jorge Amado E um outro que é o Jorge Ben.
ILUSTRAÇÕES: CLARA GAVILAN ILUSTRAÇ
po Qu an to te m O T EM PO TEM
é inserir atividades A seção Quanto tempo o tempo tem apresenta alinhamento vertical nesta coleção. O objetivo sequências de contagem do tempo explorando seus aspectos de continuidade, mudança, simultaneidade, temporalidades acontecimentais, diacronias e sincronias, de modo que os alunos possam, aos poucos, construir e segundo anos, foram (inicialmente curtas para, aos poucos, atingir recuos mais longos no tempo). No primeiro sugeriam contar atividades as curtas; sequências em acontecimentos e exploradas atividades de simultaneidade transformações no o tempo em relação à vida dos alunos, colocar acontecimentos em sequência e observar tempo. No 3o ano, foram inseridas novas variáveis: a partir das recordações do compositor Toquinho e das informações apresentadas aos alunos pelo livro, os alunos montam a lista de acontecimentos em ordem cronológica e calculam “quanto tempo” para algumas perguntas feitas pelo professor. Além disso, exercitam simultaneidade no tempo passado indagando de um adulto se já eram nascidos quando o compositor e seu parceiro Vinicius lançaram o disco A arca de Noé.. O recuo no tempo proposto, portanto, além de destacar acontecimentos externos aos alunos, coloca-os em diálogo com pessoas de sua vida cotidiana.
GENTE tem sobrenome. Intérprete: Toquinho. Compositores: crianças. Toquinho e Elifas Andreato. Em: Canção de todas as crianças São Paulo: PolyGram, 1987.
WW W.LS
.GRA PHIC
S
[...]
Toquinho passou a infância em São Paulo, no Bairro do Bom Retiro. Quando era menino ele costumava jogar bola nos campos de futebol perto da sua casa. Seu nome completo é Antonio Pecci Filho, e foi a mãe dele quem criou o apelido Toquinho. Ela o chamava de “meu toquinho de gente”.
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EM AÇÃO Descubra um modo divertido de aprender. Siga as propostas e ponha a mão na massa para construir!
Jogo dos caminhos
Metodologia ativa
Este ícone indica uma sugestão para o trabalho com a metodologia ativa. O desenvolvimento desse trabalho está no Guia de recursos didáticos. Regras para o Jogo dos caminhos
Nesta unidade, procurou-se aprofundar a proposta apontada na unidade 1: as ruas são diferentes, embora possam ter semelhanças em muitos lugares do mundo. Solicitar que os alunos pesquisem uma rua de outro lugar e que tragam recortes ou fotografias dela. Uma ótima avaliação seria comparar a rua da pesquisa com a da escola.
Este jogo pode ter dois, três ou quatro jogadores. Cada personagem apresenta uma habilidade especial para se deslocar pelos lugares. Cada jogador deverá lançar o dado uma vez. Quem tirar o número maior escolhe a personagem primeiro.
Nesta unidade, você aprendeu que as pessoas se deslocam de diferentes formas entre os lugares. Vamos brincar? Veja as instruções para o Jogo dos caminhos. Nesse jogo, você pode escolher diferentes personagens. Cada uma delas tem facilidade para percorrer um tipo de caminho diferente. Nas páginas 17 a 25 do Faça você mesmo!, você encontrará as
O primeiro a jogar é aquele que tirou o menor número no dado. Ele deve lançar novamente o dado e andar a quantidade de casas indicadas. Existem oito atalhos na trilha, dois para cada personagem. O corredor poderá usar as pistas de corrida, o ciclista deverá utilizar as ciclovias, o navegante deverá atravessar os riachos e o pedestre deverá utilizar as ruas. Ao chegar ao atalho, o jogador poderá utilizá-lo para avançar casas.
peças para jogar. Agora, conheça as personagens do jogo.
Corredor
O jogador que corre pode utilizar atalhos para se deslocar pela pista de corrida.
Monte o tabuleiro
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Ciclista
O ciclista utiliza sua bicicleta para percorrer diferentes caminhos diariamente. Sempre que ele encontra uma ciclovia, sua viagem fica mais rápida.
Navegante
Pedestre
O navegante passou boa parte da sua vida se deslocando de barco por rios que ficam perto da comunidade onde ele vive. Sempre que encontra um rio, ele se desloca mais rapidamente.
O pedestre prefere caminhar para se deslocar. Toda vez que ele encontra uma rua, anda mais rápido e feliz, tendo vantagem sobre os outros competidores.
Ganha aquele que alcançar primeiro a linha de chegada.
Metodologias ativas: Grupos operativos; Cultura maker Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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ILUSTRAÇÕES: LUCIANO TASSO
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CLUBE DA LEITURA Quer saber mais sobre um assunto? Fique de olho neste selo. É o sinal de que há dicas especiais para você lá no ambiente digital iônica!
Leia mais sobre Meio ambiente
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ca rt ão-pos Criando um iar Que tal cr
ta l
postal? um cartão-
FOTOS: DANCEYOURLIFE/SHUTTERSTOCK.COM, LIGHTKITE/SHUTTERSTOCK.COM, ASTUDIO/SHUTTERSTOCK.COM
Brasil com viajar pelo e gosta de ssam. a garota qu por onde pa s are lug s Maria é um s. histórias do s pergunta explorar as ela faz muita , ias us tór a família e e his Maria se essas er de e ec ad nh co sid Para feito r a curio o pode ser tal estimula cê vive? Iss s Então, que ar onde vo os atrativo sobre o lug e mostrem qu is ta familiares os rtões-p gem. ca via a do im an óx confeccion lugar na pr itarem esse para eles vis Metodologias ativas: Cultura maker; Tecnologias: diálogo nas diferenças Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
terá O cartão-postal que você confeccionará para Maria e sua família uma novidade: um QR Code. Observe as instruções.
1 O QR Code (Quick
Response Code), código de resposta rápida, é um código bidimensional capaz de armazenar endereços de conteúdos disponíveis na internet, como sites, imagens, vídeos, músicas, jornais, revistas e livros.
2 Para visualizar o
conteúdo de um QR Code, você precisa utilizar um smartphone ou tablet com um aplicativo instalado para ler esse tipo de código.
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3 Inserindo um QR Code
no cartão-postal, além da imagem e da mensagem referentes ao ponto turístico do lugar, você poderá disponibilizar ainda mais informações sobre o local selecionando um vídeo ou um site para Maria e a família dela apreciarem.
ACESSE O AMBIENTE DIGITAL DA FTD EDUCAÇÃO, CONHEÇA O PASSO A PASSO PARA CONFECCIONAR OS SEUS CARTÕES-POSTAIS E EXPLORE OS MATERIAIS DISPONÍVEIS. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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CULTURA DIGITAL Um espaço para você se aventurar pelo mundo virtual! Use as ferramentas e prepare-se para aprender se divertindo muito!
ÍC O N ES Indicam como as atividades devem ser feitas: Em dupla Em grupo Oralmente MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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FAÇA VOCÊ MESMO! Que tal usar os adesivos e cartonados nas atividades do livro e no seu Lapbook? Siga as instruções e divirta-se!
VOCÊ MESMO
LAPBOOK Um flap para você montar e registrar o que aprendeu.
HISTÓRIA
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U M E M EOUK K O OO L A PB L A PB
alunos e um dos alunos e um s dos das aprendizagen de registro aprendizagens de registro das O lapbook é um material é um material O lapbook deve visuais. Ele deve visuais.deEle de campos campos a partir a aprendizagem aprendizagem recurso que favorece que favoreceaapartir recurso com a registrar com a registrar estimulado aluno precisa, se e opersonalizado precisa se sentir alunoestimulado e osentir ser personalizado, ser lapbook, do elaboração na s elaboração do lapbook, s na Acompanhe-o Acompanhe-o construídos. os saberes construídos. autonomia os saberes autonomia Ele pode coletivas. ou ou coletivas. Ele pode individuais registro individuais de formas nas diferentes formas de registro bem como nas diferentes bem como ou ainda estudo de de de estudo ou ainda de sondagem, sondagem, de avaliação, de avaliação, instrumento ser usado como instrumento ser usado como lapbook o que orientar pertinente, Se considerar Se considerar pertinente, orientar que o lapbook à família. à família. apresentação para apresentaçãopara para aulas duas duas aulas para esta uma ou Reserve uma ouesta Reserve os familiares. com os familiares. em casa, com seja montado em casa, seja montado atividade de montagem. atividade de montagem.
MONTAR SEU A A SEU A MONTAR APRENDA APREND 1
1
OK OK L A P B OL A P B O
DESTAQUE O FLAP DESTAQUE O FLAP COM O LAPBOOK. COM O LAPBOOK.
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FAÇA COM AFAÇA COM3 A AJUDA DO AJUDA DO OR E E PROFESSORPROFESS DOS . COLEGAS. DOS COLEGAS
REGISTRE SEUS REGISTRE SEUS DADOS NA CAPA: DADOS NA CAPA: TURMA E UMA NOME, E UMA TURMA NOME, 2 FOTO OU DESENHO. FOTO OU DESENHO.
SÓ MONTAR E AGORA É E 3 É SÓ MONTAR AGORA AS PEÇASS RESERVADAS COLAR RESERVADA COLAR AS PEÇAS PARA O SEU LAPBOOK, PARA O SEU LAPBOOK, ENVELOPES, FIGURAS COMO S, FIGURAS COMO ENVELOPE ENTRE OUTRAS. FICHAS, OUTRAS. FICHAS, ENTRE
NOME:
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Parte 1
SEÇÃO MAKER
1 • RUAS POR
ONDE ANDAMOS ................... 14
Para começo de conversa .......................................................... 15 Observando ruas e caminhos .......................................................... 16 As ruas têm história .......................................................................... 20 Pelos caminhos da Arte • A construção de ruas na arte ..................... 22 EM AÇÃO
Essa rua é sua .......................................................................................... 24
2 • OUTRAS RUAS
E OUTROS CAMINHOS ....... 26
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 27 Ruas de outros lugares ..................................................................... 28 Avenida Nevsky ......................................................................... 28 Ruas de Camapuã ..................................................................... 29 Caminhos pelo rio............................................................................... 30 EM AÇÃO
Jogo dos caminhos ................................................................................... 32
3 • NOMES E HISTÓRIAS
DE RUAS .................................. 34
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 35 Histórias dos nomes das ruas ......................................................... 36 QUANTO TEMPO O TEMPO TEM Toquinho .................................................................................................. 44
CLARA GAVILAN
Mudando os nomes das ruas ........................................................... 40
EM AÇÃO
Histórias da rua onde fi ca a sua escola ...................................................... 48
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4 • POR RUAS
E CAMINHOS .......................... 50
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 51 Transportes públicos e particulares .............................................. 52 O PROBLEMA AGORA É Cidadãos e transportes ............................................................................ 54 As pessoas e o trânsito ..................................................................... 56 Transportes públicos antigos .......................................................... 62 EM AÇÃO
Construindo transportes .......................................................................... 64
CULTURA DIGITAL Meios de transporte ................................................................................. 66
5 • CAMINHOS
PELO BRASIL ........................ 68
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 69 Passeios ecológicos ........................................................................... 70 Passeios no litoral .............................................................................. 74 Paisagens brasileiras ........................................................................ 78 EM AÇÃO
Caminhos para casa ................................................................................. 79
KA NK HE M/ SH UT TE RS TO CK M .CO
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Parte 2
SEÇÃO MAKER
6 • CAMINHOS ANTIGOS .......... 84
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 85
Viagens no passado ........................................................................... 86 Histórias de historiadores e viajantes ........................................... 90 A luta dos povos indígenas e da natureza pela sobrevivência ............................................................................ 92 Caminhos antigos e novos .............................................................. 94 EM AÇÃO
Caderno de campo ................................................................................... 96
CULTURA DIGITAL
Criando um cartão-postal ........................................................................ 98
7 • VIDAS DE POVOS
INDÍGENAS ............................ 100
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 101 Parque Indígena do Xingu ................................................................ 102 Conhecendo mais sobre os povos indígenas ...................... 105 Yanomami e a floresta ...................................................................... 106 EM AÇÃO
............................................................... 110
VANESSA ALEXANDRE
Fazendo um brinquedo indígena
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8 • VIVENDO EM CIDADES ....... 112
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 113
Cidade e seus lugares ........................................................................ 114 Lugares de feiras ................................................................................ 118 Lugares de mercado .......................................................................... 122 Feiras e mercados de antigamente....................................... 126 EM AÇÃO Desenhando lugares da cidade
................................................................. 128
9 • LUGARES DE VIVER ............. 130
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................. 131
O lugar onde você vive ...................................................................... 132 Lugares de plantar para as cidades ............................................... 134 Em muitos lugares do Brasil ........................................................... 136 Comunidades quilombolas .................................................... 136 O PROBLEMA AGORA É...
EM AÇÃO
Maquete da localização da escola ............................................................. 142
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 144
ORIOL SAN JULIAN/SHUTTERSTOCK.COM
Descobrir como as pessoas vivem em lugares diferentes! .......................... 140
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R UA S E D N O R O P S O M A D N A
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FLÁVIO REMONTTI
Este volume se articula e se desenvolve em torno do tema das ruas e caminhos, a partir dos quais o aluno perscruta os lugares por onde anda em seu dia a dia, conhece outros lugares e temporalidades e estuda aspectos de cidades e de áreas rurais. Os recuos no tempo serão um pouco maiores e também mais sistematizados.
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Metodologias ativas: Grupos operativos; Ensino por investigação; Linguagens imagéticas
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Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
PARA CO M EÇO D E CO N VE R SA Observe a imagem e converse com seus colegas.
1
O que vocês veem na imagem? Conseguem identificar que lugar do Brasil ela representa? Ler as perguntas com os alunos e chamar a atenção
para os detalhes da imagem. Ver orientações no Guia de recursos didáticos.
nos recortes acima que não pertencem a essa rua.
2
Marque um
3
A rua da foto é parecida com a rua onde você mora? O que é semelhante e o que é diferente em cada uma?
4
Pesquise e descubra a que cidade pertencem os recortes que não fazem parte da rua representada na abertura. Orientar os alunos a
Marcar os recortes 2, 4 e 7.
Resposta pessoal. Ver orientações no Guia de recursos didáticos.
fazerem uma investigação sobre o lugar de origem dos recortes 2, 4 e 7.
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Leia mais sobre A rua de Marcelo
CLARA GAVILAN
OBSERVANDO RUAS E CAMINHOS
Certo dia, pedi aos meus alunos que observassem e anotassem o que viam pelas ruas por onde passavam. Minha aluna Laura escreveu o seguinte:
A rua onde moro se chama Visconde de Sinimbu. Ela é asfaltada e um pouco apertada; os carros seguem para um único lado. Essa rua tem muitas casas e alguns prédios, uma padaria e uma lojinha, onde minha mãe compra linhas e botões, mas não tem árvores! Quando vou para a escola, atravesso quatro ruas. As duas primeiras são perigosas porque nelas passam muitos carros. Eu nunca atravesso essas ruas sozinha! 16
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I LU
STR
AÇÕ
E S: B R
UN A A SSIS BR A SIL
Quando chego à avenida, o trânsito é maior, mas as faixas de pedestres costumam ser respeitadas pelos motoristas. Essa avenida, chamada José do Patrocínio, é bem larga, com várias árvores. Lá tem lojas de roupas, de livros e um supermercado. Nessa avenida, passam ônibus e ela é muito barulhenta. Minha rua é mais sossegada.
Eu sempre reparo nas pessoas que estão pelas ruas. Na rua onde vivo, vejo alguns vizinhos e amigos indo para a escola ou para o trabalho. Na avenida vejo muitas pessoas, mas não conheço quase ninguém. Depois da Avenida José do Patrocínio, chego à rua da escola, que é um pouco menos barulhenta. Essa rua se chama Princesa Isabel e é de paralelepípedo. É uma das ruas mais antigas do bairro!
Paralelepípedo: bloco retangular de pedra utilizado no calçamento de ruas.
Elaborado especialmente para esta obra.
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Responda às questões abaixo com informações da rua onde você mora. a. Passam muitos ou poucos carros?
Respostas pessoais.
b. Há mais prédios ou casas?
c. Há algum tipo de comércio na sua rua? Qual é ele?
2
Agora que você conhece melhor a sua rua, faça um desenho sobre ela.
3
Laura descreveu as ruas e o trânsito no lugar onde ela mora e estuda. Agora é sua vez: pensando sobre sua rua, responda às questões. a. Na rua em que você mora passam ônibus e motocicletas? Respostas pessoais.
b. Na sua rua existem faixas de pedestre?
c. Como são as ruas em que você passa no caminho para a escola?
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Vamos aprender como organizar quadros? Observe o quadro abaixo. Ele apresenta diferentes tipos de informações.
Idade dos alunos
Título: é o assunto do quadro.
Alunos mais novos
Alunos mais velhos
João
Carlos
Ana
Beatriz
Coluna: é onde cada assunto do quadro fica organizado; neste quadro, temos uma coluna para os alunos mais novos e uma para os mais velhos.
Linha: é onde são indicados os dados que formam cada coluna.
Agora, com seus colegas, preencha algumas informações sobre a sua turma nos quadros abaixo. Siga as instruções do professor. Quadro 1: Quem mora perto e quem mora longe da escola? Alunos que moram longe da escola
Quadro 2: Como os alunos chegam à escola?
5
A pé
De transporte escolar
De carro
De metrô
De ônibus
A cavalo
De carroça
Outro transporte
ILUSTRAÇÕES: HUGO ARAÚJO
Alunos que moram perto da escola
Chegou a hora de comparar as informações! Consulte os quadros que você preencheu e responda às questões a seguir. a. Qual aluno chega mais rápido à escola? Resposta pessoal.
b. Qual transporte ele usa? Resposta pessoal.
c. Podemos concluir que basta morar mais perto da escola para chegar primeiro? Justifique. Não é uma certeza, pois aqueles que utilizam meios de transporte mais rápidos podem chegar primeiro, mesmo morando mais longe da escola que outros.
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AS RUAS TÊM HISTÓRIA
CESAR CONVENTI/FOTOARENA
Você conhece alguma rua com o calçamento feito de paralelepípedos? Ainda há muitas ruas com esse tipo de pavimento em várias cidades do Brasil. Há alguns anos, moradores do bairro de Pinheiros, na cidade de São Paulo, resolveram se organizar para preservar algumas dessas ruas. Os moradores acreditavam que era necessário preservar as ruas de paralelepípedos, os prédios e os sobrados do lugar. Essas edificações foram construídas na década de 1950 e são conhecidas como Predinhos da Hípica.
Pinheiros, em lo, 2020. Pau São São Paulo, estado de
ro de Predinhos da Hípica no bair
Leia mais sobre Histórias de avô e de avó
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Depois dos vários pedidos dos moradores do local, em 2018, os predinhos foram tombados como patrimônio histórico e arquitetônico da cidade. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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Vista dos Predinhos da Hípica,
BRUNO SANTOS/FOLHAPRESS
Pavimento: revestimento, piso. Edificações: edifícios, construções. Tombados: imóveis que devem ter suas características originais conservadas.
em São Paulo, estado de São Paulo, 2020.
1
Observe as fotografias, converse com os colegas e depois responda às perguntas. a. De acordo com as imagens, como é possível descrever o local? Espera-se que os alunos notem que as ruas são largas e arborizadas, e as edificações são baixas e têm grandes janelas.
b. Como são as edificações? Espera-se também que notem que os predinhos são mais baixos que os outros edifícios, uma marca arquitetônica do período histórico em que foram construídos.
c. Qual é o material usado no pavimento da rua? Espera-se que os alunos notem que as ruas são pavimentadas com paralelepípedos.
2
Por que os Predinhos da Hípica foram tombados?
3
Você conhece algum lugar parecido com os Predinhos da Hípica? Faça um desenho desse lugar, em uma folha avulsa, e mostre aos colegas. Resposta pessoal.
Os Predinhos da Hípica foram tombados por seu valor histórico e arquitetônico para a cidade de São Paulo.
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PELOS CAMINHOS DA
ART E
A construção de ruas na arte
Metodologias ativas: Linguagens imagéticas; Projetos interdisciplinares Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
Você já reparou como são feitas as calçadas das ruas? É comum que as calçadas e os espaços públicos sejam revestidos com várias pequenas pedras, formando mosaicos. Esse tipo de revestimento pode ser considerado um tipo de arte. A partir do século 19, esse tipo de técnica chegou ao Brasil, passando a fazer parte da paisagem de muitas cidades que conhecemos. O trabalho dos calceteiros também foi retratado em várias formas de arte. Conheça a seguir algumas delas. Na aquarela abaixo, Debret pintou uma cena de rua que observou em 1824 sobre a rotina dos calceteiros. O título da aquarela é Os calceteiros. Observe-a com atenção.
Mosaicos: imagens criadas pela organização e junção de pequenas peças. Calceteiros: pessoas que trabalham calçando ruas e calçadas com pedras ou paralelepípedos.
MUSEUS CASTRO MAYA. RIO JANEIRO - IPHAN/MINC.
Q UEM É? Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês que viveu entre 1768 e 1848. Viajando pelo Brasil de 1816 a 1831, ele fez muitos desenhos para mostrar os hábitos das populações locais.
Os calceteiros, de Jean-Baptiste Debret. Obra que representa uma cena do dia a dia na primeira metade dos anos 1800.
1 22
Converse com seus colegas e descreva a imagem.
Na cena, pessoas escravizadas estão trabalhando no calçamento de ruas e exercendo diferentes atividades. O local onde se encontram apresenta construções baixas, com muitas portas e janelas.
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Outra artista que representou o trabalho dos calceteiros foi a escritora portuguesa Maria Antonieta Oliveira. No poema Calceteiro, as habilidades desses trabalhadores são destacadas. Os calceteiros usavam suas mãos para colocar pedra por pedra nas ruas de antigamente. Eles podiam usar pedras de cores e tipos diferentes, e assim fazer desenhos. O poema de Maria Antonieta Oliveira representa o trabalho dos calceteiros. Vamos ler juntos esse poema?
Calceteiro Com tua arte e alegria fazias o chão que pisamos aquele que nem olhamos e tem nele tanta magia.
Q UEM É? A escritora Maria Antonieta Oliveira nasceu em 1948 em Vidigueira, Portugal. Iniciou a carreira em 1964 e publicou sua primeira obra em 2011.
O que trabalhamos? • A observação de aspectos das ruas, seu calçamento, seus transeuntes, suas edificações e sinalizações. • A transformação das ruas com o tempo.
CL A RA V IL GA
Até tu próprio dizias que a arte é alegria.
AN
Maria Antonieta Oliveira. Calceteiro, 2012. Disponível em: https://www.lusopoemas.net/modules/news/article. php?storyid=229149. Acesso em: 10 dez. 2019.
2
Reúna-se com os colegas, conversem sobre o poema e respondam. a. Por que a escritora Maria Antonieta considera o trabalho dos calceteiEspera-se que os alunos respondam que é porque eles faziam desenhos ros uma arte? com as pedras que iam colocando.
c. As pessoas olham e admiram o trabalho do calceteiro? Por quê? Mosaicos no calçadão da praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro.
MIHAI_ANDRITOIU/SHUTTERSTOCK.COM
b. Observe esta fotografia. Que desenhos os calceteide ondas ros fizeram? Desenhos do mar.
2. c. Não. Geralmente as pessoas não entendem o calçamento como uma arte e, portanto, não admiram o trabalho do calceteiro. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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Metodologias ativas: Grupos operativos; Cultura maker Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
Essa rua é sua Leia a cantiga popular a seguir.
CL A R
A GA VIL A
Se essa rua fosse minha N
Ladrilhar: cobrir o chão com pequenas placas de cerâmica chamadas ladrilhos.
Se essa rua, Se essa rua fosse minha Eu mandava, Eu mandava ladrilhar Com pedrinhas, Com pedrinhas de brilhantes Só pra ver, Só pra ver meu bem passar Nessa rua, Nessa rua tem um bosque Que se chama, Que se chama solidão Dentro dele, Dentro dele mora um anjo Que roubou, Que roubou meu coração Se eu roubei, Se eu roubei teu coração, Tu roubaste, Tu roubaste o meu também Se eu roubei, Se eu roubei teu coração, É porque, É porque te quero bem Cantiga popular.
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• Agora você vai construir a maquete de uma rua imaginária.
ETAPAS DE TRABALHO Use as peças que estão nas páginas 1 a 15 do Faça você mesmo! Você pode colorir essas peças da forma como preferir. As peças podem ser usadas para montar a sua rua individualmente ou você pode se juntar aos seus amigos e construir uma cidade inteira. Utilize materiais reaproveitáveis, como tampinhas, rolhas de cortiça e embalagens, para complementar as peças que estão no livro.
BRUN A ASSIS BRASIL
Que tal inventar um calçamento diferente usando esses materiais? Como seria o calçamento dessa rua imaginária?
Na abertura desta unidade, os alunos foram convidados a observar as ruas e suas transformações por meio de atividades. Uma sugestão de avaliação para esta unidade seria apresentar fotografias de ruas diferentes de uma mesma cidade e solicitar que encontrem semelhanças e diferenças. Também seria interessante solicitar que cada aluno descrevesse aspectos da rua onde mora comparando com uma fotografia de uma rua de outra cidade que você levaria para a turma.
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FOTO: NADYAEUGENE/SHUTTERSTOCK.COM; ILUSTRAÇÃO: JOÃO SALOMÃO
S A U R S A OUTR S O R T U O E S O H N I M CA
Metodologias ativas: Grupos operativos; Pensamento espacial e as representações; Linguagens imagéticas Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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PA R A CO M EÇO D E CO N VE R SA 1. Espera-se que os alunos identifiquem que esta imagem
Observe a imagem e converse com os colegas. representa uma cidade feita de massa de modelar.
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Como vocês podem descrever a imagem?
2
Você já brincou com massa de modelar? Como foi essa experiência? Incentivar os alunos a compartilhar
3
experiências com a massa de modelar, em especial os desafios de modelar ou o que foi mais difícil.
O lugar onde você mora é parecido com o da imagem? O que é diferente? Espera-se que os alunos identifiquem alguns aspectos em comum entre o local em que moram e a cidade representada.
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O objetivo da apresentação de ruas de lugares distantes, como São Petersburgo e Camapuã, é sensibilizar os alunos para as diferenças existentes entre as ruas de lugares longínquos entre si e entre as ruas dos alunos. Não se espera que os alunos conheçam a história das ruas ou das cidades citadas, apenas que observem suas características e que, depois, possam comparar com as ruas que fazem parte das suas vivências e experiências. Uma ótima avaliação aqui seria trazer fotos de diferentes ruas do lugar onde vivem e solicitar comparações buscando semelhanças e diferenças.
RUAS DE OUTROS LUGARES Avenida Nevsky
VLADIMIR KOVALCHUK/ALAMY/FOTOARENA
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AKG-IMAGES/ALBUM/FOTOARENA
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A cidade de São Petersburgo, na Rússia, começou a ser construída por volta de 1703, e a Avenida Nevsky sempre foi uma das suas principais vias. Ao longo do tempo, a avenida passou por reformas, ficou mais larga e iluminada. Observe as imagens da Avenida Nevsky em dois momentos diferentes.
Avenida Nevsky, em São Petersburgo, 1901.
Avenida Nevsky, em São Petersburgo, 2015.
• Reúna-se com um colega e respondam às questões a seguir. a. Descrevam as imagens. O que elas representam? Resposta pessoal. Representam a mesma avenida em dois momentos diferentes.
b. O que mudou na avenida? O que permaneceu igual? Os alunos podem destacar que, na imagem mais recente, diferentemente da mais antiga, há pavimentação e veículos mais modernos.
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Ruas de Camapuã
Este é um momento oportuno para os alunos usarem o MONTE Lapbook. Consultar o Guia de recursos O SEU LAPBOOK didáticos para mais informações.
Camapuã é um município que fica no estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil. Antigamente, o local era um dos pontos de parada de pessoas que viajavam pelo interior. Com o desenvolvimento agrícola e a criação de gado, a região voltou a crescer. Apenas no começo do século 20 tornou-se um município. Observe as fotos de duas ruas de Camapuã. Esta é a Rua Bonfim.
2020 GOOGLEMAPS - BRASIL
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Rua Bonfim em Camapuã, Mato Grosso do Sul, em imagem gerada por satélite.
Esta é a Rua Pedro Celestino.
2020 GOOGLEMAPS - BRASIL
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1. Orientar os alunos a observarem os detalhes das fotos Rua Pedro Celestino em Camapuã, Mato Grosso do Sul, em imagem gerada por satélite. para descrever o que veem. Ver orientações no Guia de recursos Reúna-se com um colega e descrevam as fotografias. didáticos.
No lugar onde vocês moram existem ruas parecidas com essas? Se sim, quais são as semelhanças? Se não, quais são as diferenças? Respostas pessoais.
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CAMINHOS PELO RIO As pessoas não utilizam apenas as ruas ou estradas para ir de um lugar para outro. Há lugares no Brasil aonde só se chega de barco, porque só há um caminho: o rio. Nas margens do rio Içana, no estado do Amazonas, existem aldeias de um povo indígena chamado Baniwa. Observe a foto da aldeia baniwa. No mapa do Brasil, veja onde o rio se localiza. Metodologia ativa: Cultura maker
Rio Içana
Para utilizar esta metodologia, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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AMAZONAS
Fonte: Gisele Girardi e Jussara Vaz Rosa. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011.
Você conhece algum lugar aonde só se pode chegar de barco? Que lugar é esse? Resposta pessoal.
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Leia mais sobre Coisas de índio – versão infantil
RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS
Em 1992, 17 das comunidades baniwas reuniram-se e formaram a Organização Indígena da Bacia do Içana, que cuida do Projeto Arte Baniwa. Os Baniwa produzem e comercializam cestos feitos de um cipó chamado arumã, que são transportados das comunidades do rio Içana até a cidade de São Gabriel da Cachoeira, os Baniwa percorrem 480 quilômetros em barcos chamados de voadeira e bongo.
Indígenas usam bongo em rio amazônico. Foto de 2017. 2. a) Pedir aos alunos que tragam de casa folha de papel colorido, com a espessura do papel de seda ou color plus. Também é possível adquirir papéis prontos para origami em papelarias. O tamanho ideal da folha é de, no mínimo, 10 centímetros.
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Vamos construir um barco? Você conhece a arte do origami? Os origamis são dobraduras em papel que representam animais, objetos e pessoas.
Faça em casa
a. Que tal fazer um barquinho de origami? Peça ajuda a seu professor para que ele lhe forneça um pedaço de papel quadrado. b. Observe as orientações abaixo. Elas vão informar quais são os movimentos para montar o barco de papel. Dobrar para a frente.
Dobrar e voltar.
Dobrar para trás.
Se precisar de orientação, ver a montagem em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5Phz9m-wQ7A.
c. Agora a etapa final: a montagem!
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TOFANG/SHUTTERSTOCK.COM
O último passo da execução foi excluído... Será que você e seus colegas conseguem chegar à figura final? 3
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5 O que trabalhamos? • A existência de ruas diferentes em muitos lugares do mundo, e que cada uma tem a sua história. • A existência de muitas maneiras de ir de um lugar para outro.
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Jogo dos caminhos
Nesta unidade, procurou-se aprofundar a proposta apontada na unidade 1: as ruas são diferentes, embora possam ter semelhanças em muitos lugares do mundo. Solicitar que os alunos pesquisem uma rua de outro lugar e que tragam recortes ou fotografias dela. Uma ótima avaliação seria comparar a rua da pesquisa com a da escola.
Nesta unidade, você aprendeu que as pessoas se deslocam de diferentes formas entre os lugares. Vamos brincar? Veja as instruções para o Jogo dos caminhos. Nesse jogo, você pode escolher diferentes personagens. Cada uma delas tem facilidade para percorrer um tipo de caminho diferente. Nas páginas 17 a 25 do Faça você mesmo!, você encontrará as peças para jogar. Agora, conheça as personagens do jogo.
Corredor
Ciclista
Navegante
Pedestre
O jogador que corre pode utilizar atalhos para se deslocar pela pista de corrida.
O ciclista utiliza sua bicicleta para percorrer diferentes caminhos diariamente. Sempre que ele encontra uma ciclovia, sua viagem fica mais rápida.
O navegante passou boa parte da sua vida se deslocando de barco por rios que ficam perto da comunidade onde ele vive. Sempre que encontra um rio, ele se desloca mais rapidamente.
O pedestre prefere caminhar para se deslocar. Toda vez que ele encontra uma rua, anda mais rápido e feliz, tendo vantagem sobre os outros competidores.
Monte o tabuleiro
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Regras para o Jogo dos caminhos Este jogo pode ter dois, três ou quatro jogadores. Cada personagem apresenta uma habilidade especial para se deslocar pelos lugares. Cada jogador deverá lançar o dado uma vez. Quem tirar o número maior escolhe a personagem primeiro. O primeiro a jogar é aquele que tirou o menor número no dado. Ele deve lançar novamente o dado e andar a quantidade de casas indicadas. Existem oito atalhos na trilha, dois para cada personagem. O corredor poderá usar as pistas de corrida, o ciclista deverá utilizar as ciclovias, o navegante deverá atravessar os riachos e o pedestre deverá utilizar as ruas. Ao chegar ao atalho, o jogador poderá utilizá-lo para avançar casas. Ganha aquele que alcançar primeiro a linha de chegada.
Metodologias ativas: Grupos operativos; Cultura maker
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MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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ILUSTRAÇÕES: LUCIANO TASSO
Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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