Ana Nemi
LIVRO DO PROFESSOR
HISTÓRIA PARTE 2
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PARTE 2
HIS TÓ RI A
ANA LÚCIA LANA NEMI Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas e pós-doutora em História pela Universidade de São Paulo, pela Universidade de Lisboa e pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora de História Contemporânea na Universidade Federal de São Paulo.
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Parte 2
SEÇÃO MAKER
6 • CAMINHOS ANTIGOS .......... 84
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 85
Viagens no passado ........................................................................... 86 Histórias de historiadores e viajantes ........................................... 90 A luta dos povos indígenas e da natureza pela sobrevivência ............................................................................ 92 Caminhos antigos e novos .............................................................. 94 EM AÇÃO
Caderno de campo ................................................................................... 96
CULTURA DIGITAL
Criando um cartão-postal ........................................................................ 98
7 • VIDAS DE POVOS
INDÍGENAS ............................ 100
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 101 Parque Indígena do Xingu ................................................................ 102 Conhecendo mais sobre os povos indígenas ...................... 105 Yanomami e a floresta ...................................................................... 106 EM AÇÃO
............................................................... 110
VANESSA ALEXANDRE
Fazendo um brinquedo indígena
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8 • VIVENDO EM CIDADES ....... 112
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................ 113
Cidade e seus lugares ........................................................................ 114 Lugares de feiras ................................................................................ 118 Lugares de mercado .......................................................................... 122 Feiras e mercados de antigamente....................................... 126 EM AÇÃO Desenhando lugares da cidade
................................................................. 128
9 • LUGARES DE VIVER ............. 130
PARA COMEÇO DE CONVERSA ................................................. 131
O lugar onde você vive ...................................................................... 132 Lugares de plantar para as cidades ............................................... 134 Em muitos lugares do Brasil ........................................................... 136 Comunidades quilombolas .................................................... 136 O PROBLEMA AGORA É...
EM AÇÃO
Maquete da localização da escola ............................................................. 142
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 144
ORIOL SAN JULIAN/SHUTTERSTOCK.COM
Descobrir como as pessoas vivem em lugares diferentes! .......................... 140
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S O H N I M CA S O G I T N A Metodologias ativas: Linguagens imagéticas; Grupos operativos Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos didáticos.
Partida da monção, de José Ferraz de Almeida Júnior. 1897. Óleo sobre tela.
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Observe o quadro Partida da monção, datado de 1897, feito por Almeida Júnior. Depois converse com os seus colegas.
Auxiliar os alunos na leitura da imagem e elaboração das respostas. O que está acontecendo na cena retratada? Ver orientações no Guia de recursos 1 didáticos.
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Vocês conseguem localizar um padre na cena? O que ele está fazendo?
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O que vocês acham que há dentro das caixas próximas às embarcações? Respostas pessoais.
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MUSEU PAULISTA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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VIAGENS NO PASSADO
Vamos ler um texto sobre a conversa que eles tiveram?
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CLARA GAVILAN
Imagine, lá pelos anos 1750, na cidade de Mauá, estado de São Paulo, um menino muito curioso conversando com um tropeiro que veio da cidade de Santos. Ele estava se preparando para uma viagem com sua tropa, da qual faziam parte indígenas, africanos escravizados e empregados. Na bagagem, levavam mantimentos e vários produtos carregados por burros, animais resistentes para longas viagens.
Ilustração que representa um tropeiro.
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— Para onde o senhor vai com tantos burros? — perguntou o menino. — Vou lá para as bandas de Cuiabá vender mantimentos e outras coisas. — E onde fica isso? — Longe, muito longe — respondeu o tropeiro —, vou demorar uns cinco meses para chegar lá! — Nossa! E por onde o senhor vai? — Bem, eu vim de Santos e subi a serra com minha tropa, agora vou subir pelo rio Tamanduateí até São Paulo. De São Paulo vou seguir por terra até a cidade de Porto Feliz. De lá vou pelo rio Tietê até chegar ao rio Paraná. Quando o rio Paraná encontrar o rio Pardo, eu subo o rio Pardo até a sua nascente. Aí vamos ter de andar uns vinte quilômetros. Nesse trecho, eu e a minha tropa vamos carregar as canoas que utilizamos para navegar pelos rios. Chegando ao rio Taquari, seguimos novamente em canoas até a sua foz. Daí pegamos o rio Cuiabá até a vila de Cuiabá.
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CLARA GAVILAN
— Por que o senhor viaja quase sempre pelos rios? — Porque as estradas de terra são poucas, muito ruins e perigosas! Muitos lugares são conhecidos apenas pelos indígenas que moram na região. Seguindo o leito dos rios, eu me localizo melhor. Além disso, nas estradas, podemos ser atacados por onças e jaguatiricas. — Viajando pelos rios vocês evitam todos esses perigos? — Não, nem todos — respondeu o tropeiro meio ressabiado, já preocupado com os perigos que o esperavam —, mas conseguimos diminuir os riscos de ataques e de ficarmos perdidos. — E vale a pena tudo isso, senhor? As vendas por lá são boas? — São muito boas! Para sobreviver, a população de lá depende dos mantimentos que os tropeiros levam. Elaborado especialmente para esta obra.
Nascente: local onde um rio ou curso de água nasce. Foz: local onde um rio deságua, que pode ser o mar, outro rio ou outro curso de água.
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Como podemos perceber, não era nada fácil percorrer os caminhos mencionados pelo tropeiro. Imagine fazer a viagem de São Paulo até Porto Feliz caminhando ou navegando de barco. São 132 quilômetros! A situação dos negros e indígenas escravizados não era fácil. Além de remar, eles ainda eram obrigados a carregar as canoas e cargas nos caminhos por terra. Como a viagem era muito complicada, vamos ver se você entendeu direitinho tudo o que aconteceu. 1
Releia o texto e preencha as cruzadinhas escrevendo os nomes das cidaFaça em casa des e dos rios por onde o tropeiro passou. a. Cidade onde o menino se encontrou com o tropeiro. b. Destino do tropeiro após sair da cidade de São Paulo. c. Rio utilizado para ir da cidade de Mauá à cidade de São Paulo. d. Rio navegado até sua foz. e. Rio utilizado pelo tropeiro no final da sua viagem.
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Agora você vai organizar a linha do tempo de uma monção. Releia a conversa entre o tropeiro e o menino. Em seguida, organize as informações no espaço abaixo. Lembre-se de anotar como o tropeiro se deslocou em cada um dos trechos da viagem.
Santos
Metodologias ativas: Pensamento espacial e as representações; Linguagens imagéticas
Lembre-se de que monção, no Brasil, era o nome dado às expedições entre as vilas de São Paulo e Mato Grosso, quando os rios ainda eram navegáveis.
Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
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Mauá subiu pelo rio Tamanduateí
seguiu por terra
subiu a serra A linha do tempo tem por objetivo organizar graficamente sequências temporais, mas as sequências em si significam pouco se forem tratadas como datas a serem memorizadas. Espera-se que, a partir dessas linhas, os alunos possam conversar e perceber mudanças no tempo. A linha se presta à organização dos conhecimentos estudados e a estudos de transformações no tempo, observando continuidades, simultaneidades e diacronias.
3
Porto Feliz
Foz do rio Taquari
subiu pelo rio Tietê rio Paraná rio Pardo até a nascente
Cuiabá subiu rio Cuiabá
Onde será que o tropeiro levaria a água para matar sua sede na viagem? Invente um objeto para que ele possa guardar água. Lembre-se de que naquela época não havia as garrafinhas que temos hoje! Siga as orientações abaixo. a. Faça uma pesquisa sobre os tipos de objeto que podem ser usados para guardar água. b. Invente um objeto que tenha essa mesma função. c. Faça um desenho desse objeto. Em seguida, explique aos colegas como ele funciona.
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Atualmente são muitas as formas de fazer a viagem relatada pelo tropeiro. No Faça você mesmo!, página 37, você encontrará o mapa Santos-Cuiabá, que mostra as vias que ligam essas duas cidades hoje em dia. Utilize-o para criar seu próprio roteiro e percorrer esse caminho.
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HISTÓRIAS DE HISTORIADORES E VIAJANTES
Leia mais sobre Infância indígena
Os sertanistas Vamos ler textos e observar imagens sobre as viagens para Camapuã, município de Mato Grosso do Sul, entre os séculos 18 e 20. Ao longo dos caminhos percorridos, os sertanistas plantavam roças de subsistência, que iam colher ao voltar ou que deixariam para outros sertanistas aproveitarem. [...] Famoso foi o pouso de Camapuã, fazenda fundada em 1728 [...]. Lá os sertanistas descansavam e renovavam seus estoques de alimentos para prosseguir até Cuiabá. [...] Os ataques dos Caiapó sacudiam por vezes a vida calma de Camapuã. Em 1730, queimaram as casas e roças onde se abasteciam os viajantes.
Q UEM É? LAURA DE MELLO E SOUZA A historiadora e professora estudou as viagens feitas pelos sertanistas, que partiam de cidades do estado de São Paulo, como Porto Feliz e Santos, até o interior do país, no século 18.
Laura de Mello e Souza. Formas provisórias de existência: a vida cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações. Em: Laura de Mello e Souza (organizadora). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa, v. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 41 e 82.
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Faça um desenho para representar o pouso de Camapuã.
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Resposta pessoal.
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Hercule Florence visitou Camapuã durante suas viagens pelo Brasil no século 19. Em suas memórias, ele escreveu que os habitantes daquele lugar comiam apenas feijão, milho e algumas ervas. Veja como ele desenhou o pouso de Camapuã.
BIBLIOTECA DO SENADO FEDERAL. BRASÍLIA.
Q UEM É? HERCULE FLORENCE Pintor francês que viveu entre 1804 e 1879. Ele morou muitos anos no Brasil e participou de uma expedição ao interior do nosso país entre 1825 e 1829.
Pouso de Camapuã desenhado por Hercule Florence.
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Compare o seu desenho do pouso de Camapuã com o de Florence. Quais as semelhanças e diferenças entre os desenhos? Resposta pessoal.
Agora, vamos ler o que Hercule Florence escreveu em seu diário sobre a convivência entre os moradores de Camapuã e os indígenas. Durante nossa estada, ouvimos falar na aparição de índios nos arredores: foram reconhecidas as pegadas, e chegou-se mesmo a surpreendê-los, procurando furtar umas reses. Fugiram. Não podiam ser senão Caiapós ou Guaicurus. Hercule Florence. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas de 1825 a 1829. Brasília: Senado Federal: Conselho Editorial, 2007. p. 67.
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Furtar: roubar. Reses: animais quadrúpedes (como o boi) abatidos para a alimentação de seres humanos.
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Observar que o tema das populações indígenas e afrodescendentes é abordado no Faça História em diálogo com outros temas tratados. Considerou-se mais adequado do que pretender contar a história desses povos isoladamente. Dessa forma, suas histórias aparecem entrelaçadas com as dos brasis, o que permite compreender melhor suas perdas territoriais históricas e a exploração a que foram submetidos.
A luta dos povos indígenas e da natureza pela sobrevivência
Leia mais sobre Aldeias indígenas
RICARDO TELES/PULSAR IMAGENS
Ao viajar pelo sertão, os sertanejos acabaram construindo caminhos para todos os lados do Brasil. Era uma trilha de terra aqui, outra ali... Depois vieram os caminhos de pedra e mais tarde, no século 19, as ferrovias facilitaram ainda mais a ocupação do interior. Com as rodovias, os produtos chegam mais rápido a seu destino. Na construção desses caminhos, florestas e importantes ambientes naturais foram destruídos. No século 20, as rodovias de asfalto tornaram-se gradativamente mais numerosas que as ferrovias. Os povos indígenas que habitavam o interior eram vistos como uma ameaça pelos viajantes e fazendeiros durante os séculos 18 e 19. Eles tiveram sua sobrevivência ameaçada por séculos. A partir do século 20, muitos povos indígenas conDemarcação: quistaram a demarcação de suas terras ou a criação de criação dos limites reservas indígenas, como o Parque Indígena do Xingu. de um espaço. Ainda hoje, muitos povos lutam por seus direitos e pelo reconhecimento de seus territórios.
Crianças kamayurás no Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso.
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Muitos animais, como a onça e a jaguatirica, sofrem até os dias atuais com o processo de ocupação de terras e correm risco de extinção. Alguns lugares, como o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, foram criados para que a natureza fosse conservada e protegida. Você conhece a jaguatirica? Veja as imagens a seguir.
FABIO COLOMBINI
DUNCAN1890/DIGITALVISION VECTORS/GETTY IMAGES
tirica Ilustração de jagua do século 18.
fotografia Jaguatirica em de 2011.
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Converse com os colegas e respondam: O que são as reservas indígenas? Reservas indígenas são áreas regulamentadas de ocupação e posse dos povos indígenas brasileiros. Ver orientações no Guia de recursos didáticos.
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Pesquise, na região onde você mora, se há algum animal ameaçado de extinção. Relate as características desse animal e a razão dessa ameaça. Respostas pessoais.
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Faça em casa
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CAMINHOS ANTIGOS E NOVOS Este é um momento oportuno para os alunos usarem o Lapbook. Consultar o seu Guia de recursos didáticos para mais informações.
MONTE O SEU
Você já sabe que os primeiros caminhos abertos foram trilhas de terra. Sabe também que depois vieram os caminhos de pedra e as ferrovias. Recentemente, no século 20, as estradas e ruas passaram a ser feitas de asfalto e dominam as paisagens urbanas. Ainda existem muitos caminhos de terra e de cascalho no Brasil. Não usamos mais as ferrovias como antigamente, mas elas ainda são importantes para a circulação de mercadorias por todo o país. Observe as fotografias a seguir, com diferentes caminhos e estradas.
ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
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Vista aérea da estrada que liga Curitiba a Ponta Grossa, Paraná.
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ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS
Trem de carga passa pela área rural do município de Cornélio Procópio, Paraná.
Trabalhador rural anda de bicicleta por estrada de terra na zona rural do município de Una, Bahia.
• Converse com os colegas e o professor sobre a seguinte frase: Nem sempre, quando se fizeram caminhos mais novos, ou quando vieram meios de transporte mais modernos, os caminhos e os transportes antigos desapareceram. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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Uma ótima avaliação para esta unidade seria retomar a seção Em ação da unidade anterior e verificar qual é o melhor caminho para se chegar ao lugar onde vivem: por rio/barco, ferrovia, estrada/carros/ônibus? Em seguida, solicitar uma pesquisa sobre como esse caminho mudou com o tempo e recolhê-la como avaliação. Trata-se, novamente, de uma narrativa histórica que os alunos escreveriam a partir da pesquisa feita em casa. Metodologias ativas: Trabalho de campo; Cultura maker; Grupos operativos
Caderno de campo
Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
A partir da colonização portuguesa, viajantes de diversas origens passaram a visitar o Brasil.
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Alguns viajantes vieram, por exemplo, em expedições oficiais de seus países, como o pintor francês Hercule Florence, ou em expedições de pesquisa, como o estudioso francês Claude Lévi-Strauss. Eles escreveram relatos de suas viagens, descrevendo e desenhando a geografia, os povos, os costumes e a natureza dos lugares pelos quais passavam.
Azulejos portugueses pintados à mão.
Vamos fazer um Caderno de campo? • Nele vocês poderão anotar tudo o que estudaram e também todas as coisas interessantes ou tristes que aconteceram com vocês ou com outras pessoas. Reúna-se com seus colegas e sigam as instruções.
A Separem folhas de sulfite coloridas. 96
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COMPANHIA EDITORA NACIONAL
Viajantes brasileiros, como o general José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), também escreveram relatos e descreveram povos indígenas, lendas e hábitos do Brasil daquela época.
MOREVECTOR/ SHUTTERSTOCK.COM
Capa do livro O selvagem, de Couto de Magalhães, publicado em 1935.
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Selecionem imagens ou façam um desenho para a capa do caderno.
f Combinem uma data até o final do ano para exporem todos os cadernos. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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Escolham um título para a capa.
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Colem as folhas formando um caderno.
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Ao longo do ano, anotem o que acontece no dia a dia de vocês.
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il com jar pelo Bras ia v e d ta s o g sam. garota que por onde pas s re a Maria é uma g lu s o d rias s. itas pergunta plorar as histó u x e m e z ia fa íl la m e fa , s a ria r essas histó Maria e seus e d e d a id Para conhece s o curi r feito l estimular a Isso pode se ? e Então, que ta iv v ê c o v nde tivos bre o lugar o trem os atra s o m e u q familiares so is osta do car tões-p xima viagem. ró p confeccionan a n r a g lu itarem esse para eles vis Metodologias ativas: Cultura maker; Tecnologias: diálogo nas diferenças Para utilizar estas metodologias, consultar a página 54 do Guia de recursos didáticos.
O cartão-postal que você confeccionará para Maria e sua família terá uma novidade: um QR Code. Observe as instruções.
1 O QR Code (Quick
Response Code), código de resposta rápida, é um código bidimensional capaz de armazenar endereços de conteúdos disponíveis na internet, como sites, imagens, vídeos, músicas, jornais, revistas e livros.
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2 Para visualizar o conteúdo de um QR Code, você precisa utilizar um smartphone ou tablet com um aplicativo instalado para ler esse tipo de código.
3 Inserindo um QR Code
no cartão-postal, além da imagem e da mensagem referentes ao ponto turístico do lugar, você poderá disponibilizar ainda mais informações sobre o local selecionando um vídeo ou um site para Maria e a família dela apreciarem.
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FOTOS: DANCEYOURLIFE/SHUTTERSTOCK.COM, LIGHTKITE/SHUTTERSTOCK.COM, ASTUDIO/SHUTTERSTOCK.COM
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ACESSE O AMBIENTE DIGITAL DA FTD EDUCAÇÃO, CONHEÇA O PASSO A PASSO PARA CONFECCIONAR OS SEUS CARTÕES-POSTAIS E EXPLORE OS MATERIAIS DISPONÍVEIS. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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