CRISTINA HÜLLE
MATERNAL OBRA INTEGRADA
GUIA DE REC URS OS DIDÁT ICOS ED UCAÇÃO I N FA N TI L
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CRISTINA HÜLLE
MATERNAL OBRA INTEGRADA
GUIA DE REC URS OS DIDÁT ICOS E D UCAÇÃO I N FA N TI L
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Copyright © Cristina Tibiriçá Hülle, 2020 Direção geral Ricardo Tavares de Oliveira Direção editorial adjunta Luiz Tonolli Gerência editorial Natalia Taccetti Edição Luciana Leopoldino (coord.) Carla Daniela Araújo, Francisco Casadore, Juliana Rochetto, Luiza Sato, Rogerio Alves Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.) Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca Gerência de produção e arte Ricardo Borges Design Daniela Máximo (coord.) Juliana Carvalho Arte e Produção Rodrigo Carraro Moutinho (sup.) Juliana Signal, Gislene Aparecida Benedito (assist.) Diagramação Aparecida Pimentel Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga Licenciamento de textos Bárbara Clara (assist.), Érica Brambila Iconografia Erika Nascimento
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Hülle, Cristina Tibiriçá Faça educação infantil: maternal/ Cristina Tibiriçá Hülle. –– 1.ed. -- São Paulo: FTD, 2020. ISBN 978-85-96-02860-8 (aluno) ISBN 978-85-96-02861-5 (professor) 1. Maternal (Educação infantil) I. Título. 20-35086
CDD-372.21
Índices para catálogo sistemático: 1. Maternal: Educação infantil
372.21
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB–8/7964
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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à FTD EDUCAÇÃO. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br Produção gráfica
Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375
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APRES E NTAÇÃO Nosso cotidiano é permeado por inúmeras atividades, não é mesmo? Trabalhar, estudar, cozinhar, escrever, dançar, criar ou transformar projetos... Todas as ações em que estamos envolvidos revelam nossos gostos e nossa história. São perpassadas pelo jeito como transmitimos emoções, por nosso repertório e pelas características do lugar onde vivemos, enfim, por quem somos e como atuamos em sociedade. Em tudo o que fazemos, imprimimos nossa marca, que é diferente de qualquer outra pessoa. Essa capacidade de tornar os fazeres singulares é carregada desde a infância, pois somos seres diversos e criativos. A coleção Faça! Educação Infantil busca envolver as crianças, o professor e a família com criatividade e entusiasmo, convidando-os a registrar suas marcas no processo de aprendizagem. O nome da coleção e todos os recursos que a compõem carregam essa identidade: faça sua história, faça seu aprendizado, faça você mesmo, faça em família, faça acontecer, faça mais! Esta coleção é uma obra organizada da seguinte maneira:
LETR A
U N I DA D
B A S TÃ O
E T E M ÁT I C A
CO N T EÚDO
IN TEGR AD O
C A MP OS DE APRENDIZ AGE M
Para apoiar o trabalho com a obra, este Guia de recursos didáticos traz recursos diversos para aprofundar sua formação e ampliar as possibilidades de atuação com as crianças. Vamos começar?
A AUTORA E OS EDITORES
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SUMÁRIO A COLEÇÃO FAÇA! ............................................................... 6 • GERAL Convite ao fazer ......................................................................... 6 • GERAL BNCC ............................................................................................ 7 • GERAL Pilares da coleção ...................................................................... 8 • GERAL Composição da coleção .......................................................... 10 • GERAL Apoio à formação docente ...................................................... 12 • GERAL Estrutura e seções da coleção ................................................ 13 • GERAL
QUADRO PROGRAMÁTICO .............................................. 18 • GERAL ABORDAGEM TEÓRICA E METODOLÓGICA DA COLEÇÃO ......................................................................... 26 • GERAL Dimensões da aprendizagem ................................................. 27 • GERAL Avaliação: documentação pedagógica ................................. 35 • GERAL Alfabetização e letramento na Educação Infantil ............... 39 • GERAL A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ................................................................ 40 • GERAL Referências ............................................................................... 42 • GERAL
CONHEÇA O GUIA DE RECURSOS DIDÁTICOS .............43 • GERAL METODOLOGIAS ATIVAS .................................................44 • GERAL MATRIZES ARTICULADORAS .......................................... 46 • GERAL
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PLANEJAMENTO DAS AULAS – MATERNAL ................ 64 • GERAL Unidade 1 Eu me conheço ...............................................................................................9 Unidade 2 Família .......................................................................................................... 19 Unidade 3 Moradia ........................................................................................................29 Unidade 4 Rotina .......................................................................................................... 39 Unidade 5 Brincar e repetir ......................................................................................... 49 Unidade 6 Jardim ..........................................................................................................57 Unidade 7 O que é? ........................................................................................................67 ........................................................................................................ Unidade 8 Cantigas infantis .........................................................................................77 ......................................................................................... Unidade 9 Os sons do rádio .........................................................................................87 .........................................................................................
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O Ã Ç E L A CO
Convite ao fazer As propostas da coleção Faça! tomam como referência os princípios da cultura maker, que é um movimento contemporâneo com o propósito genuíno do fazer artesanal. Essa perspectiva considera a capacidade humana de construir, fabricar e alterar objetos em um ambiente colaborativo e intensamente permeado por trocas e interações.
O fazer encontra-se no entre a fase do desejo, da curiosidade e da criatividade própria da criança-fazedora até a sua efetiva realização e reflexão. A coleção Faça! espelha, ao longo de suas páginas, o tempo-espaço do entre–lugar da ação, da execução, do movimento.
Nesse sentido, o ambiente torna-se um importante aspecto a ser considerado. A sociedade tem demonstrado interesse em oferecer espaços nos quais as pessoas sejam incentivadas a construir soluções para os mais variados problemas. São os chamados espaços maker, que no contexto escolar podem acontecer em qualquer amJA LES VA LQ U E R /FO TO A R EN biente, como na biblioteca, no ateliê de arte ou A na própria sala de aula. Para dar sustentação às atividades maker, a coleção Faça! apresenta recursos e orientações para a realização de suas propostas com base na resolução de problemas, na inovação, na convivência e no planejamento.
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Fablab Livre SP. Laboratório da Rede Pública de fabricação digital no Centro Cultural São Paulo, 2016.
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No contexto maker, a aprendizagem pode ser amplamente favorecida por meio das metodologias ativas. Por isso, a coleção Faça! se preocupa em indicar momentos de aplicação dessas metodologias, uma vez que as crianças são entendidas como o sujeito central da ação educacional. Considerando seu papel ativo, as crianças são incentivadas a usar seus conhecimentos prévios como ponto de partida para a construção de saberes e empregar, para isso, diferentes estratégias. Nessa abordagem, o professor é um facilitador, que permite às crianças aprender com autonomia.
ESPAÇO MAKER
A R U T L U C MAKER
Espaços coletivos
ATIVIDADES MAKER
METODOLOGIA METODOLOGIAS ATIVAS
Processo de aprendizagem em que as crianças participam ativamente da construção do conhecimento. Ver mais informações sobre as metodologias disponíveis na coleção na página 12 • GERAL.
Resolução de problemas Inovação Convivência Planejamento
Estratégias de aprendizagem
BNCC A implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um dos desafios contemporâneos da Educação Básica nacional. A BNCC é um documento normativo que complementa documentos vigentes. Ela determina os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, os campos de experiências e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento a que todas as crianças da Educação Infantil têm direito e define também os deveres de todos os envolvidos nesse processo. A BNCC apresenta o que ensinar em cada etapa e cabe aos educadores propor formas de como ensinar. Para apoiá-los nesse processo, os conteúdos e as propostas da coleção Faça! foram adequados ao documento. Entende-se que o como ensinar pode ser amparado pelas diversas metodologias ativas e, por isso, são indicados momentos em que o professor poderá lançar mão de estratégias de determinadas metodologias para fazer com que o processo de aprendizagem da criança seja mais significativo.
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S E R A L PI O Ã Ç E L O C A D A coleção Faça! tem o compromisso de apoiar o fazer docente e a formação integral da criança e por isso se apoia na BNCC, em estudos que propõem o uso de metodologias ativas e na cultura maker. A coleção trabalha sob a perspectiva de três pilares fundamentais: inovação (analógica e digital), convivência e planejamento. Esses pilares funcionam como norteadores na elaboração das propostas e estão presentes em diversos momentos da coleção. Vamos conhecê-los?
N A LÓ G ÃO ( A IC A
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No contexto escolar, a inovação é um processo que promove mudança e permite o protagonismo dos sujeitos envolvidos nele. A inovação pode ser atrelada às tecnologias digitais, que vêm transformando o jeito das pessoas de ser e de estar no mundo. Ao mesmo tempo, ela é analógica por ser promovida em ambientes de discussão de problemáticas simples e comuns. Na coleção Faça!, há diferentes oportunidades, especialmente na seção Em ação, para que as crianças sejam protagonistas no processo de inovação. Esse pilar também possibilita a inovação pedagógica.
CHEERFUL BABY TODDLER RUNNING IN CHILDREN ROOM
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O planejamento é fundamental para coordenar as atividades diárias pessoais e escolares. No processo de planejamento, diversas competências são desenvolvidas, como comunicação, gestão do tempo, trabalho em equipe, liderança etc. Dessa forma, este pilar favorece diferentes atividades que ampliam as aprendizagens das crianças. Para o professor, a coleção Faça! destaca o planejamento de cada unidade e orienta as propostas desenvolvidas no livro com base na matriz articuladora, no quadro programático e no quadro de metodologias ativas de cada volume.
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Aprender a conviver é um dos quatro pilares, elencados pela Unesco, fundamentais para a formação do ser humano. Esse pilar também está presente nas competências gerais da BNCC. A coleção Faça! estimula as crianças a perceber suas emoções e as dos outros, a exercitar o diálogo e a resolver conflitos, promovendo o respeito e a valorização da diversidade.
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O Ã Ç I M POS
CO O Ã Ç E L DA C O A coleção Faça! é composta de volumes destinados à Educação Infantil e apresenta os seguintes materiais: Livro do aluno
Organizado em 9 unidades temáticas, traz atividades propostas de acordo com a BNCC, de modo a promover o desenvolvimento das crianças.
Faça você mesmo!
Reúne materiais cartonados destacáveis e adesivos que serão utilizados nas atividades do livro. Também traz um Lapbook para registro das aprendizagens.
Faça! Em família
Pensado para fortalecer a parceria escola-família, o material oferece às famílias orientações para o desenvolvimento das crianças em cada faixa etária, além de propor brincadeiras e atividades que reforçam as múltiplas aprendizagens e ampliam o repertório das crianças para os desafios do cotidiano escolar.
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Faça você mesmo!
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e reprodução proibidas.
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Um guia para fortale cer a parceria escola -família na aprend izagem das criança s. Aprese nta inform ações sobre as etapas de desenv olvime nto das criança s e oferece propos tas de brincadeiras e ativida des para as família s interag irem com os pequenos, criando um ambiente lúdico e de aprend izado.
FTD Educação. Venda
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Infantil - Maternal.
OBRA INTEGRADA
livro Faça! Educação
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Faça! Em família
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Faça! Vivências
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Contém 24 fichas de atividades, que promovem diferentes vivências para as crianças conhecerem o mundo por meio dos sentidos. Após cada vivência, é desenvolvida uma forma de registro, como maneira de valorizar a experiência das crianças.
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EM FAMÍ LIA
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OBRA INTEGRADA
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Um guia para fortale cer a parceria escola -família na aprend izagem das criança s. Aprese nta inform ações sobre as etapas de desenv olvime nto das criança s e oferece propos tas de brincadeiras e ativida des para as família s interag irem com os pequenos, criando um ambiente lúdico e de aprend izado.
Infantil - Nível 1. FTD
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reprodução proibidas.
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EDUCAÇÃO INFANT IL
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livro Faça! Educação
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Faça você mesmo!
Faça! Vivências e oralidade
Faça! Em família
O material propõe vivências que foram pensadas como forma de trabalhar e desenvolver a oralidade das crianças. As atividades apresentam diversos textos adequados para a faixa etária e também propõem o registro das aprendizagens.
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Um guia para fortale cer a parceria escola -família na aprend izagem das criança s. Aprese nta inform ações sobre as etapas de desenv olvime nto das criança s e oferece propos tas de brincadeiras e ativida des para as família s interag irem com os pequenos, criando um ambiente lúdico e de aprend izado.
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reprodução proibidas.
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livro Faça! Educação
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Faça! Oralidade e atividades Este material traz atividades que favorecem e estimulam a oralidade, além de propiciar o trabalho com as letras que formam as palavras. É também um recurso didático que favorece as crianças na etapa de transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
NÍVEL 3 CRI STIN
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reprodução proibidas.
Um guia para fortale cer a parceria escola -família na aprend izagem das criança s. Aprese nta inform ações sobre as etapas de desenv olvime nto das criança s e oferece propos tas de brincadeiras e ativida des para as família s interag irem com os pequenos, criando um ambiente INFAN TIL lúdico e de aprendizado.
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Parte integrante do
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Livro do aluno
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NTIL EDU CAÇ ÃO INFA
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ED UC AÇ
livro Faça! Educação
Infantil - Nível 3. FTD
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EDUCAÇÃO
Faça você mesmo! D1-AL-LP_CAPA-
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Faça! Em família
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Faça! Oralidade e atividades GERAL • 11
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À O I O AP O Ã Ç A FO R M Metodologias ativas Coletânea de livros, desenvolvida por diversos especialistas, que apresenta repertório teórico e sugestões de desenvolvimento de metodologias ativas com o propósito de enriquecer a prática docente. No Guia de recursos didáticos, são indicadas propostas que permitem o uso das metodologias ativas. Cada metodologia é brevemente comentada com o intuito de orientar a aplicação , estão disponíveis os arquivos compleprática de cada uma delas. No ambiente digital tos dos livros e uma série de vídeos de cada metodologia.
Metodologia Ativa: A criança e as linguagens das artes
CONTAGEM ORAL – NÚMERO 5
Para utilizar essa metodologia, consultar a didáticos. página 44 do Guia de recursos didáticos.
INSTRUMENTOS. NAS MÚSICAS, OUVIMOS O SOM DE MUITOS de vários instrumentos. Espera-se que as crianças percebam que, em geral, as músicas são compostas de sons
QUANTOS INSTRUMENTOS APARECEM NESTA IMAGEM? Cinco instrumentos.
CIRCULE OS INSTRUMENTOS DE SOPRO.
GRAZIELA ANDRADE
Metodologia ativa: A criança e as linguagens das artes
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MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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METO DOLOG IAS
AT IVAS Criança como
protagonista
dizado
do próprio apren
Metodologia ativa A criança e as linguagens das artes
do sujeito e da alteridade Metodologia ativa A construção Infantil, há diversas Como aplicar No Faça! – Educação nto desta vivências que propiciam o desenvolvime das mais metodologia ativa. Por meio de brincadeiras possibilita-se mobilizar diversas naturezas e de vivências, respeito à diversidade empatia, afetividade, de elementos reconhecimento da e regras de convivência, além do identidade por parte da criança.
Objetivo e função Possibilita um percurso pedagógico enriquecedor levando em consideração o conceito de Arte como linguagem, expressão individual e coletiva, manifestação cultural e experiência estética. Esta metodologia amplia o repertório das crianças e oferece experiências carregadas da
nto Objetivo e função Trabalha o desenvolvime crianças, da identidade e da autonomia das do próprio garantindo o direito à construção ser social conhecimento. Para mobilizar esse e convive e histórico, que reconhece o outro ativa vê na coletivamente, esta metodologia as relações escola o espaço para intensificar interpessoais e intrapessoais, marcadas, processo de sobretudo, pelo respeito mútuo no com os demais. conhecer a si próprio e interagir
identidade de sua comunidade.
Metodologia ativa Resolução de problemas
e movimentos das Metodologia ativa Brincadeiras nto Objetivo e função Motiva o desenvolvime global das crianças a partir de brincadeiras expressão organizadas para oportunizar a e gestos. corporal por meio de movimentos uma Na Educação Infantil, o brincar é o corpo linguagem fundamental e, portanto, exercem e suas relações com o ambiente de papel primordial para a aprendizagem conhecimentos diversos. As atividades ativa metodologia esta por s contemplada de forma são planejadas e desenvolvidas às intencional e propositiva para garantir ao lúdico crianças que aprendam em meio proporcionado pelas brincadeiras.
Objetivo e função Mobiliza as crianças para a construção do conhecimento por meio de tarefas colaborativas que partam da tentativa de resolução de um problema real. O foco não está apenas na resolução de problemas, mas nas diferentes estratégias e recursos utilizados
crianças
Infantil, Como aplicar No Faça! – Educação têm como objetivo as brincadeiras e vivências propostas percebam os viabilizar ações nas quais as crianças capazes de realizar, diferentes movimentos que são e possibilidades reconhecendo – e superando – limites motora e seu coordenação corporais, desenvolvendo sua relação com o ambiente. equilíbrio, além de explorar sua
desta Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, o uso é..., metodologia acontece na seção O problema agora em mas pode também aparecer em outros momentos para que a criança precisa utilizar diferentes estratégias resolver uma situação e/ou finalizar uma atividade.
para resolvê-los. O “problema” torna-se o condutor das ações e atitudes investigativas da turma. Nesse sentido, a aula ganha um caráter investigativo que promove a consolidação e a apropriação de conhecimentos. Cabe ao professor mediar as situações trazidas pelas crianças ou que surjam em sala de aula.
Metodologia ativa Cultura maker Objetivo e função A cultura maker parte do princípio de que fazer é um meio para aprender. Por isso, o universo maker carrega consigo as expressões “mão na massa” ou “mãos à obra”.
os
relações com espaçotemp Metodologia ativa A criança e suas trabalho para Objetivo e função Propicia um lógico estimular o raciocínio e o pensamento habilidades que formal das crianças, abordando tempo, desenvolvam conexões entre espaço, desta transformação e relações. A pertinência as crianças metodologia reside no fato de que fenômenos vivem em um mundo dotado de que as naturais e socioculturais, de modo inerente a atividades, a partir da curiosidade percepção essa faixa etária, despertem sua para essa realidade.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, atividades envolvendo sons, cores, imagens e jeitos de desenhar e pintar estão previstas para o desenvolvimento desta metodologia. Além disso, as crianças aprendem a conhecer a e a fazer arte de maneira a ampliar seu senso crítico, autonomia e a criatividade.
Infantil, são propostas Como aplicar No Faça! – Educação observar, relatar e atividades que envolvem ações como mudanças em diferentes descrever fenômenos naturais e adquire um caráter materiais. Esta metodologia, portanto, os (Ciências conheciment diversos investigativo, integrando Sociais) formalizados Ciências e Matemática Naturais, da comparação e da por meio do diálogo, da verificação, argumentação.
A base de sustentação do maker está em usar o esforço colaborativo para uma construção que invariavelmente leva ao aprendizado. Ao incentivar o trabalho em grupo, a colaboração e o aprendizado de técnicas e procedimentos, promove-se momentos lúdicos e de desenvolvimento analógico e tecnológico.
desta Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, o uso metodologia acontece na seção Em ação, mas pode também aparecer em momentos em que há necessidade de trabalhar em grupo ou verbalizar os procedimentos necessários para realização de alguma proposta.
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BRIN CAR E REPE TIR
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O SAPO NÃO LAVA O PÉ NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER ELE MORA LÁ NA LAGOA NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER (MAS QUE CHULÉ!) CANTIGA POPULAR.
PATRICIA PESSOA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Resposta pessoal. A atividade é uma oportunidade de verificar se as crianças diferenciam o imaginário do real.
• VOCÊ JÁ VIU UM SAPO LAVAR O PÉ? • ENCONTRE E PINTE OS SAPOS. • QUANTOS SAPOS VOCÊ PINTOU? Três sapos. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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ABERTURA DE UNIDADE PARA COMEÇO DE CONVERSA Explora os conhecimentos prévios das crianças por meio da leitura de imagens e de questões que dão oportunidade para que as crianças consigam expressar suas necessidades e ideias.
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CONTAGEM ORAL – NÚMERO 4
QUANTOS ANIMAIS HÁ NA IMAGEM?
Há quatro animais.
CIRCULE O ANIMAL QUE VOCÊ ACHOU MAIS BONITO. Resposta pessoal. CACHORRINHO CACHORRINHO ESTÁ LATINDO LÁ NO FUNDO DO QUINTAL FICA QUIETO, CACHORRINHO, DEIXA O MEU BENZINHO ENTRAR.
COLLECTION CHRISTOPHEL © UNIVERSAL PICTURES-UNIVERSAL ANIMATION STUDIOS - ILLUMINATION ENTERTAINMENT-DENTSU - FUJI TELEVISION
CANTIGA POPULAR.
PETS: A VIDA SECRETA DOS BICHOS 2, DE CHRIS RENAUD, 2019.
Informações completas da cena: PETS: a vida secreta dos bichos 2. Direção: Chris Renaud. Estados Unidos,
2019.
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MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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ATIVIDADES A estrutura em tópicos ajuda as crianças a organizar o pensamento para responder aos questionamentos desenvolvidos. Os ícones indicam as ações a ser realizadas e funcionam como indício de leitura. CLUBE DA LEITURA Apresenta sugestões de livros, sites, filmes, vídeos e outras mídias acerca do tema trabalhado na unidade, para apoiar o desenvolvimento da competência leitora, complementar os assuntos abordados e ampliar o repertório cultural e linguístico das crianças. As resenhas das obras e as indicações estão disponíveis para o professor . no ambiente digital
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ETAPAS DA VIDA DA BORBOLETA
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LU B DA
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ITU
NICOLAS PRIMOLA/ SHUTTERSTOCK.COM
CONHEÇA MAIS SOBRE ANIMAIS DE JARDIM
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CIRCULE A LARVA DE AZUL E A BORBOLETA DE VERMELHO.
MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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Maternal, página 45
O PR OB LE M A AG OR A É...
O PROBLEMA AGORA É...
CONTAGEM ORAL – NÚMERO 2
CIRCULE AS CRIANÇAS ESCONDIDAS.
Esta seção trabalha a metodologia de resolução de problemas.
QUANTAS SÃO?
Espera-se que os alunos identifiquem duas crianças escondidas: uma atrás da árvore e outra embaixo da mesa.
BENTINHO
Um desafio é apresentado às crianças que, para solucionar a situação, precisam utilizar diferentes estratégias de resolução.
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Nível 1, página 60
V IV Ê N C IA S
REGRAS DE TRÂNSITO Metodologia Ativa: Brincadeiras e movimentos das crianças
Para utilizar essa metodologia, consultar a página 44 do Guia de recursos didáticos.
FAÇA UMA COLAGEM PARA REGISTRAR A VIVÊNCIA COMO MOTORISTA.
VIVÊNCIAS
31
Produção pessoal. A criança deve destacar e usar o cartonado da página 31 do Faça você mesmo!
Seção em que as crianças experimentam o aprendizado em atividades práticas para, posteriormente, registrar as experiências. Presente a partir do Nível 1.
A criança deve destacar e usar o cartonado da página 33 do Faça você mesmo!
COMPLETE SUA CARTEIRA DE MOTORISTA.
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Produção pessoal. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA
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REPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL
LE
EM MASSINHA. Produção pessoal. ESCOLHA UM ANIMAL PARA MODELAR cobra, borboleta, vaga-lume e grilo.
LU B DA
E
CONHEÇA A HISTÓRIA LELÉ DA CUCA
C
E M AÇ ÃO
Maternal, página 55
A
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ITU
R
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Incentivar as crianças a encontrarem, na imagem, os animais citados no texto:
A COBRA LELÉ VAI PASSEAR NA FLORESTA. NO CAMINHO, ESCUTA UM BARULHINHO: — EI, QUEM ESTÁ AÍ? — SOU EU, A BORBOLETA LORETA. [...] — SOU EU, O VAGA-LUME PISCA-PISCA. [...] — SOU EU, O GRILO PULA-PULA. [...] NYE RIBEIRO. LELÉ DA CUCA. CAMPINAS, SÃO PAULO: RODA & CIA, 2005. LUNA VICENTE
EM AÇÃO A seção explora a cultura maker com atividades em que as crianças vão colocar a “mão na massa” para construir algo.
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ÍC O N ES Os ícones atuam como indício de leitura para que as crianças percebam o que vão realizar durante as atividades.
LEITURA OU ESCUTA Momento em que as crianças vão acompanhar a leitura ou exercitar a escuta atenta do professor ou dos colegas. Valoriza a comunicação e a competência leitora.
DESENHO Permite que as crianças se expressem com criatividade por meio de desenhos, seja criando ou completando uma figura.
PINTURA Momento para fazer pinturas e desenvolver coordenação motora e percepção espacial.
RECORTE Indica que é o momento de destacar, recortar ou rasgar para desenvolver coordenação motora e noção espacial.
ORALIDADE Propicia momentos de socialização entre todas as crianças da turma. Este é o momento em que as crianças serão estimuladas a desenvolver as habilidades de falar em público e de expor ideias e sentimentos, e aprenderão a respeitar e a ouvir os demais colegas da turma.
TRAÇADO OU ESCRITA Permite às crianças realizar diferentes registros, traçando linhas, letras e números, por exemplo.
COGNIÇÃO CORPO E MOVIMENTO Valoriza os momentos em que a cultura corporal pode ser desenvolvida e representada.
Envolve atividades de percepção cognitiva, que podem ocorrer por meio de observação de imagem ou texto ou por escuta.
MODELAGEM COLAGEM Momento de realizar colagens utilizando diferentes recursos e materiais.
Atividades que permitem a modelagem com massinha ou outro material, desenvolvendo a criatividade e a coordenação motora.
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Lapbook Maternal
VOCÊ MESMO
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MATERNAL
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Lapbook é um material de registro das aprendizagens das crianças OOLapb ook é um material de e um registro dasaapren recurso que favorece a aprendizagem partirdizag recur de campos ens das visuais. so que deve criançasEle favorece a aprendizag e um serperso personalizado parti a criança temem r deestimulada dease ser sentir campos visua a registrar nalizado e ae crian com is. Ele deve ça tem de se sentir estim autonomia saberes construídos. Acompanhe auto ulada as nomia osos crianças natrar a regis elaboração saberes construídos. com Acomformas Lapbook, panhe as bem como as diferentes dodo Lapb decrian registro ças na ook, bem individuais ou elaboração como diferentes formas de coletivas. Use-o como as instrumento regis colet de avaliação, ivas. Use-o detro individuaisde sondagem, como instru ouestudo mento de avaliação, ou, ainda, para apresentação de ou, à família. sond ainda Se considerar agem , para apresentação à pertinente, , de estud oriente as o famíl ia. Se crianças consi a montar o Lapbook em casa, com aderar crianças a montar o Lapb perti família. nente, uma Reserve duas orienou te as ook em casa, com a famíl aulas para esta atividade inicial aulas montagem. ia. Reser ve uma ou duas para esta ativid ade inicial de de montagem.
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DESTAQUE O LAP BOOK.E O DESTAQU LAPBOOK.
FAÇA A MONTAGEM COM AFAÇA AJUDA DO PROFES A MONTAGE M SOR COM E DOSDO COLPROFESS A AJUDA EGAS. OR E ESSOR DOS– VEND COLEGAS . MATERIAL DO PROF A PROIB IDA
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NA CAPA, ENTRAM NA SCAPA, ENTRAM SEU DADOS: NOME, SEUS NOME, TUR MADADOS: E UMA FOT O 2 OU TURMA E UMA FOTO DESENH O. 2 OU DESENHO.
AGORA É SÓ 3 AGORA É SÓ NTAR E 3 MO SE
MONTAR DIV ERTIR! E SE DIVERTIR!
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LAPBOOK O Lapbook é um recurso que as crianças poderão utilizar para fazer registros de tópicos importantes relacionados ao seu aprendizado. A montagem e o desenvolvimento do Lapbook estimulam a criatividade e a imaginação. No Livro do aluno, há um selo que indica alguns tópicos que podem ser registrados. Essa é uma maneira de estimular o uso dessa ferramenta, mas é significativo que as crianças compreendam que a utilização desse recurso pode ser feita de acordo com suas preferências também. É importante auxiliar as crianças a destacar o Lapbook e as peças que serão utilizadas para sua customização. No ambiente digital , há tutoriais que orientam a montagem e o uso do Lapbook.
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QUADRO PROGRAMÁTICO EDUCAÇÃO INFANTIL Maternal
1. EU ME CONHEÇO
• Características físicas • Partes do corpo humano • Movimentos do corpo • Em ação: Partes do corpo humano – Mãos e dedos Gênero: Parlenda
Faça! Vivências • Brincadeiras molhadas • Desenho áspero
ADES DE 1 A 3 ID N U • 1 E T R A P
Nível 1 1. EU E OS OUTROS
• Diversidade familiar – Mais, menos • Identidade • Partes da cabeça Gênero: Parlenda
• Sentimentos • Marca pessoal
Gênero: Quadrinha
• Carteira de identidade • Partes do corpo humano Gênero: Quadrinha
• Elemento único • Contagem – Número 1 Gênero: Quadrinha
• Linha do tempo – Momentos da infância • Características físicas – Mais alto, mais baixo Gênero: Poema
• Eu e o outro – Amizade Gênero: Adivinha • Em ação: Autorretrato
Nível 2 1. EU E OS AMIGOS
• Nomes de brincadeiras com os amigos • Cores e lateralidade • Nome próprio Gênero: Poema
• Números – Diferentes representações gráficas • Semelhanças e diferenças – Inclusão • Diferentes alturas – Mais alto, mais baixo • Diferenças entre cenas – Órgãos do sentido • Linhas – Aberta, fechada • Alfabeto – Letras do nome • Palavras – Telefone sem fio • Conjunto de brinquedos – Nomes e quantidades • Em ação: Construção de brinquedo Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Cantiga Gênero: Texto instrucional • Nomes próprios
Faça! Vivências e oralidade • A casinha da vovó Gênero: Quadrinha
• Os dedinhos
Gênero: Cantiga
• Pezinho
Gênero: Cantiga
2. FAMÍLIA • • • •
Gênero: Conto maravilhoso Noção de tamanho – Grande, médio e pequeno Atividades de convivência Contagem oral – Número 1 Em ação: Familiares com quem eu moro
Faça! Vivências • Lá no alto • Caminho salgado • Misturou, sumiu
2. ESCOLA
• Atividades da rotina escolar • Rotina escolar – Uso da água • Convivência na escola Gênero: Poema
• Cuidados com o corpo – Higiene • Brinquedos e brincadeiras na escola • Linha aberta e linha fechada • Sólido geométrico – Cubo • Contagem – Número 2
2. GRUPOS DE CONVIVÊNCIA
• Grupo escola - Nome de atividades • Grupo família – Contagem • Dias da semana • Grupo de letras – Alfabeto • Figura geométrica – Grupo de quadrados • Número zero Gênero: Poema
• Lugares preferidos na escola • Em ação: Construção do robô da turma
• Grupo de meninos e meninas • Grupo musical e instrumentos • Grupo de letras – Ordem alfabética • Correspondência um a um – Representação numérica • Em ação: Construção de instrumento
Faça! Vivências e oralidade • O estudante
Faça! Oralidade e atividades
Gênero: Cantiga
Gênero: Poema
• Meu chapéu
Gênero: Cantiga
• A-do-le-tá
Gênero: Texto instrucional
Gênero: Cantiga Gênero: Texto instrucional • Realismo nominal
Gênero: Cantiga
3. MORADIA
• Moradia – Espaço de vivência • Tipos de moradia • Cômodo da moradia • Em ação: Paisagem e moradia Faça! Vivências • O escuro da noite • Com a mão na massa
3. A RUA
• Elementos que encontro na rua • Tipos de moradia • Espaço coletivo – Praça • Espaço coletivo – Ciclovia • Segurança na rua • Transporte para a escola • Contagem – Número 3 Gênero: Parlenda
• Figura geométrica – Quadrado • O problema agora é...: Contagem até 3 • Calçadas da rua Gênero: Narrativa • Comércio na rua • Em ação: Jogo da rua Gênero: Texto instrucional
Faça! Vivências e oralidade • Se essa rua fosse minha Gênero: Cantiga • A galinha do vizinho Gênero: Parlenda • Saudade Gênero: Quadrinha
3. BAIRRO
• Ruas do bairro – Direção • Comércio no bairro – Localização • Comércio no bairro – Supermercado • Sistema monetário brasileiro – Cédulas e moedas • O problema agora é...: Quanto sobra? – Noções de subtração
• Noção de comprimento – Maior, menor • Noção de comprimento – Mais comprido, mais curto
• Trilha do bairro – Elementos da paisagem Gênero: Texto instrucional
• Sólidos geométricos – Esfera, cubo, cilindro, pirâmide, paralelepípedo
• Lazer no bairro • Em ação: Representação do bairro Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Texto informativo Gênero: Texto instrucional • Palavras que começam com v
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Progressão na transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, apoiando a alfabetização e o letramento.
Nível 3 1. EU E O MUNDO
• Identidade – Nome • Identidade – Autorretrato • Partes do corpo – Cantiga popular Gênero: Cantiga
• ParteS do corpo – Cabeça, braços e pernas • Vogais Gênero: Canção
• Palavras iniciadas por vogais • Identidade – Grupos de pertencimento • Cuidados pessoais e com o mundo • Identidade – Data de aniversário • Sequência – Meses do ano • Leitura de parlenda – Palavras com letra inicial c
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1º ano | Língua Portuguesa 1. A TURMA DA ESCOLA
Gênero: Quadrinha • Nomes próprios e comuns • Letras iniciais • Número de letras nas palavras • Letras iniciais e finais • Masculino e feminino • Vogais • Produção de texto: Escrita de quadrinha • Oralidade: Sarau
2º ano | Língua Portuguesa
1. ONDE ESTÃO OS POEMAS?! Gênero: Poema
• Vogais e consoantes • Letras p e b • Sons semelhantes em final de palavra • Rima • Sílabas • Semelhanças e diferenças nos sons das palavras • Quantidade de letras nas palavras • Produção de texto: Escrita de versos para poema • Oralidade: Sarau
Gênero: Parlenda
• Escrita de palavras – Completar trechos de texto • Fases da vida – Linha do tempo • Marcação de tempo Gênero: Parlenda
• Em ação: Confecção do tapete da turma Faça! Oralidade e atividades
Gênero: Canção Gênero: Texto instrucional • Nome próprio masculino e feminino
2. MEU ENTORNO
• Etapas de construção da moradia – Antes,
durante e depois • Entorno da moradia – Figuras geométricas • Leitura de canção – Escrita de palavras Gênero: Canção • Alfabeto – Vogais e consoantes • Elementos naturais e construídos • Paisagem urbana e rural • Campo e cidade • Conservar o lugar em que vivemos • Percurso dos alimentos • Alimentos – Lista alfabética Gênero: Lista • Brincadeiras com os vizinhos Gênero: Canção • Contagem de elementos de 1 a 10 • Em ação: Encenação de regras de convivência
2. QUER BRINCAR?
Gênero: Parlenda • Som final das letras • Letras iniciais e finais • Escrita de palavras • Formação de novas palavras • Relação palavra-imagem • Escrita de palavras • Vogais • Formação de novas palavras • Produção de texto: Escrita de parlenda • Oralidade: Recitação de parlenda
2. DELÍCIAS DA COZINHA Gênero: Receita culinária
• Organização de sílabas para formar palavras • Composição de sílabas • Letra r em final de verbos • Separação de palavras em sílabas • Quantidade de sílabas • Número de letras nas sílabas • Formação de palavras a partir de sílabas • Letra s como marca de plural • Produção de texto: Escrita de receita culinária • Oralidade: Simulação de programa de culinária na TV
Faça! Oralidade e atividades
Gênero: Poema Gênero: Texto instrucional • Palavras com p e b
3. CIDADE
• Transformação das paisagens das cidades • Cidade na canção
Gênero: Canção • Noção de comprimento – Mais alto, mais baixo • Trilha da cidade – Sequência numérica de 1 a 20 • Identificação – Letras, números, placas e rótulos • O problema agora é...: Prédios e casas – Contagem – Noção de adição • Cidade com praia – Legenda de foto • Vivências: Um dia na praia – Brincadeiras na areia • Comércio nas cidades • Sistema monetário brasileiro – Cédulas e moedas com valor mais alto • Sistema monetário brasileiro – Equivalência de valor entre cédulas e moedas • Sistema monetário brasileiro – Situação-problema • Em ação: Construção da cidade ideal Gênero: Canção
3. VAMOS TELEFONAR?
Gênero: Agenda de telefones • O alfabeto • Letras e números • Escrita de palavras • Reconhecimento de letras • Formação de novas palavras • Ordem alfabética • Grafemas e fonemas • Produção de texto: Escrita de agenda de contatos • Oralidade: Conversa ao telefone
3. INFORMAÇÃO POR TODO LUGAR! Gênero: Cartaz
• Ordem alfabética • Letra r inicial • Letra cursiva • Letra r medial • Produção de texto: Criação de cartaz • Oralidade: Roda de leitura
Faça! Oralidade e atividades
Gênero: Canção Gênero: Texto instrucional • Palavras com c e g
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QUADRO PROGRAMÁTICO EDUCAÇÃO INFANTIL Maternal
4. ROTINA
• Rotina na escola • Noções de comprimento • O problema agora é...: Contagem oral – Número 2 • Em ação: Vista da escola Faça! Vivências • Pintar sem ver • Pintura soprada
ES 4 E 5 PARTE 1 • UNIDAD
Nível 1 4. REGRAS DE TRÂNSITO
• Placas de trânsito • Noções de comprimento – Largo e estreito • Faixa de pedestres em Histórias em Quadrinhos (HQ) • • • • • • • •
Gênero: Histórias em Quadrinhos Contagem – Número 4 Gênero: Cantiga Semáforo para pedestres Profissionais que trabalham na rua Noções de comprimento – Largo e estreito Montagem de sólido geométrico – Paralelepípedo Sólido geométrico – Paralelepípedo Em ação: Construção de semáforo Gênero: Texto instrucional Vivências: Regras de trânsito
Faça! Vivências e oralidade • Motorista Gênero: Cantiga
• Atravessar a rua
Nível 2 4. PROFISSÕES
• Profissão: Astronauta – Contagem • Profissão: Cientista Gênero: Verbete
• Correspondência um a um • Profissão: Fazendeiro Gênero: Texto informativo
• Sequência numérica: 1 a 25 Gênero: Parlenda
• Profissão: Cozinheiro Gênero: Texto informativo
• Receita culinária – Ordem alfabética • Em ação: Construção de estetoscópio Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Poema Gênero: Texto instrucional • Palavras que começam com m
Gênero: Canção
5. BRINCAR E REPETIR
Gênero: Cantiga • Contagem oral – Número 3 Gênero: Cantiga de acumulação • Correspondência de elementos Gênero: Cantiga de acumulação • Em ação: Representação tridimensional Gênero: Conto
Faça! Vivências • Tão quentinho • Pintura com cheiro • O mundo de uma cor só
5. FÁBULAS
5. CONTOS MARAVILHOSOS
•
• A Bela e a Fera – Personagens
• • • • • • • • • • •
Gênero: Fábula Fábula – A lebre e a tartaruga Gênero: Fábula Acontecimentos principais da fábula Animais domésticos e animais silvestres Contagem – Número 5 Gênero: Poema Figura geométrica – Retângulo Animais aquáticos Animais terrestres Animais que voam Fábula – O leão e o javali Gênero: Fábula Pegadas de animais Silhueta dos animais Em ação: Teatro de máscaras
Faça! Vivências e oralidade • Leão Gênero: Cantiga • Tartaruga Gênero: Canção
Gênero: Conto maravilhoso Gênero: Conto maravilhoso
• O patinho feio – Silhueta
Gênero: Conto maravilhoso
• Personagens – Contagem até 10 • Branca de Neve e os sete anões – Leitura Gênero: Conto maravilhoso
• Chapeuzinho Vermelho – Caminho curto e caminho • • • • •
comprido Gênero: Canção Vivências: Teatro de dedoches Gênero: Texto instrucional João e Maria – Labirinto de alimentação saudável Gênero: Conto maravilhoso Personagens – Contagem – Mais e menos Dentro e fora Gênero: Conto maravilhoso Em ação: Construção de vitral Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Canção Gênero: Texto instrucional • Descubra as palavras
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Progressão na transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, apoiando a alfabetização e o letramento.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nível 3 4. MEIOS DE TRANSPORTE
• Avião – Reconhecimento de palavras • • • • • • • • • • • • • • •
Gênero: Canção Figuras geométricas – Retângulo e triângulo Dobradura – Avião de papel Gênero: Texto instrucional Meio de transporte para viagem Parte e todo – Automóvel em obra de arte Transporte público e transporte particular Situações-problema – Adição Sequência numérica de 1 a 31 Contagem regressiva – Sequência decrescente Meio de transporte marítimo – Caravela Gênero: Texto informativo Meio de transporte marítimo – Diferentes embarcações Grupos de elementos Meios de transporte – Contagem Organização do trânsito – Ciclovias Meios de transporte sustentáveis Em ação: Construção de triciclo de brinquedo Gênero: Texto instrucional
1º ano | Língua Portuguesa
2º ano | Língua Portuguesa
4. AS LISTAS NO DIA A DIA
4. LENDAS BRASILEIRAS
• • • •
• Singular e plural • Pontuação • Dicionário: Estrutura e verbetes • Nome próprio e nome comum • S e ss entre vogais • Letra cursiva • Produção de texto: Criação de final de lenda • Oralidade: Encenação de lenda
Gênero: Lista Vogais e consoantes Masculino e feminino Produção de texto: Escrita de lista Oralidade: Brincadeira de roda
Gênero: Lenda
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Canção Gênero: Texto instrucional • Palavras com t e d
5. NARRATIVAS
• Narrativa de aventura – As viagens de Gulliver • • • • • • • • • • •
Gênero: Narrativa de aventura As viagens de Gulliver – Ordem dos acontecimentos Pinóquio – Ordem crescente de tamanho Gênero: Conto Sequência numérica de 15 a 40 Peter Pan – Identificação de personagens no texto Gênero: Conto Peter Pan – Representação de pensamento Trilha de histórias – Escrita: nome de histórias e de personagens Contagem – Noção de quantidade: mais, menos Situação-problema – Adição Lenda indígena – Dia e noite – Correspondência texto-imagem Gênero: Lenda Fontes de luz – Escrita de letras para completar palavras Em ação: Construção de jacaré para contar uma história Gênero: Texto instrucional
5. VOCÊ ESTÁ CONVIDADO!
5. TROCA DE CORRESPONDÊNCIAS
• • • • • •
• Sons representados pelas letras g e c • Letra h inicial • Artigos como indicação de gênero • Organização de verbetes • Sílaba tônica • Letras o/u e e/i em final de palavras • Produção de texto: Escrita de carta pessoal • Oralidade: Relato pessoal
Gênero: Convite Sílaba Letras p e b Sílabas: formação de palavras Palavras iniciadas com p e b Produção de texto: Escrita de convite Oralidade: Convite
Gênero: Carta pessoal
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Poema Gênero: Texto instrucional • Palavras com f e v
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QUADRO PROGRAMÁTICO EDUCAÇÃO INFANTIL Maternal
6. JARDIM
• Animais de jardim – Cigarra e formiga • Etapas da vida da borboleta • Contagem oral – Número 3 • Em ação: Impressão digital Faça! Vivências • Lava e seca • Juntou e separou • Desafio com os pés
ES 6 E 7 PARTE 2 • UNIDAD
Nível 1 6. FAZENDA
• Linhas retas e curvas • Horta – Representação de quantidades • Silhuetas de animais da fazenda • Pintura com limite – Cavalo Gênero: Canção
• Importância dos animais • Contagem – Número 6 Gênero: Parlenda
• Animais e filhotes • Pegadas de animais • Contagem oral no pomar • Sólido geométrico – Pirâmide • Corpo dos animais – Ovelha • Produtos de origem animal • Em ação: Construção de porquinho Gênero: Texto instrucional
Faça! Vivências e oralidade • Meu limão, meu limoeiro Gênero: Canção
Nível 2 6. PRAIA
• Atividades na praia • Sólidos geométricos – Paralelepípedo e esfera • Situações-problema – Noções de adição e subtração • Construção de brinquedo para brincar na praia Gênero: Texto instrucional
• Transformação da paisagem – Limpeza das praias • Animais – Filhotes e adultos • Piquenique na praia – Receita de geladinho de frutas Gênero: Texto instrucional
• Alimentos para piquenique na praia • Situação-problema – Contagem – Noções de adição e subtração
• Agrupamento de 10 elementos – Noção de adição • Em ação: Modelagem – Animais marinhos Faça! Oralidade e atividades Gênero: Texto informativo Gênero: Texto instrucional • Palavras grandes e pequenas
• Minha vaca
Gênero: Cantiga
• Fazendinha
Gênero: Canção
7. O QUE É?
7. COMO FUNCIONA?
7. INVENÇÕES
• •
• • • •
• Instrumentos para ver o céu • Planetário • Invenção do livro - Linha do tempo • Atividades do dia e atividades da noite
• •
Gênero: Adivinha Emoções Adivinha - Nome de objeto Gênero: Adivinha Adivinha - Parte do corpo Gênero: Adivinha Em ação: Partes de um todo
Faça! Vivências • Que bolo gostoso! • Descobrindo cores • Pintura surpresa
• • • • • • •
Gênero: Conto maravilhoso Contos maravilhosos – Personagem favorita Sombras com luz natural Vivências: Jardim dos sentidos Contagem – Número 7 Gênero: Quadrinha Contagem – Um ao sete Sons do corpo e com o corpo Partes do corpo e instrumentos musicais Sentidos – Visão, audição, tato, olfato e paladar Mãos e sombras com lanternas Figura geométrica – Triângulo Em ação: Luz e sombra – Mandala de figuras geométricas
Faça! Vivências e oralidade • Gatinha parda Gênero: Cantiga
• Chapeuzinho Vermelho Gênero: Conto maravilhoso
Gênero: Verbete
Gênero: Poema
• Dia e noite - Experimento Gênero: Texto instrucional
• Dia e noite - Movimentos da Terra • Lua: marcador de tempo - Fases da Lua • Invenção para marcar o tempo – Relógios • Invenção para marcar o tempo – Calendário • Calendário anual • Em ação: Construção de calendário anual Gênero: Quadrinha Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Texto informativo Gênero: Texto instrucional • Palavras com t e d Gênero: Trava-língua
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Progressão na transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, apoiando a alfabetização e o letramento.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nível 3 6. FLORESTA
• Lenda da vitória-régia Gênero: Lenda
• Situação-problema – Contagem • Composição de números de 10 a 39 • Animais da Mata Atlântica Gênero: Texto informativo
• Sequência – Figuras geométricas • Animais das florestas – Imagens e nomes • Contagem – Noção de quantidade: mais, menos
1º ano | Língua Portuguesa 6. CONHECENDO AS CANTIGAS • • • • • •
Gênero: Cantiga popular Segmentação de palavras Quantidade de letras e de sílabas Masculino e feminino Segmentação de palavras Produção de texto: Completar cantiga Oralidade: Cantiga de roda
Gênero: Texto informativo
• Pau-brasil
2º ano | Língua Portuguesa
6. AS HISTÓRIAS E SEUS ENSINAMENTOS Gênero: Fábula
• Sinais de pontuação • Uso do travessão • M e n em final de sílaba • Letra cursiva • Sinônimo e antônimo • Palavras terminadas em -ão e -ã • Produção de texto: Reescrita de fábula • Oralidade: Encenação de fábula
Gênero: Texto informativo
• Vivências: Vamos plantar manacá? Gênero: Texto instrucional
• Preservação do meio ambiente • Em ação: Construção de painel de floresta Faça! Oralidade e atividades Gênero: Texto informativo Gênero: Texto instrucional • Alfabeto • Formando palavras
7. VAMOS PLANEJAR
• Planejamento de viagem – Organização de etapas • Destino de viagem – Passeios turísticos • • • • • • • • • •
Gênero: Folheto Destino de viagem – Paisagens do Brasil O problema agora é...: Quantos ficaram? – Subtração Brincadeiras de gincana Planejamento de gincana Lateralidade – Esquerda e direita Gênero: Canção Figuras geométricas – Correspondência Gênero: Texto Instrucional Leitura de relato de viagem Gênero: Relato de viagem Escrita de relato de viagem Sequência numérica de 1 a 50 Em ação: Confecção de mala de viagem Gênero: Texto Instrucional
7. TEM MENSAGEM PARA VOCÊ! • • • • • •
Gêneros: Bilhete e mensagem Formação de frases Letras t e d Segmentação de palavras Ordenação de frases Produção de texto: Escrita de bilhete Oralidade: Mensagem de voz
7. OBA! HISTÓRIAS EM QUADRINHOS!
Gênero: História em quadrinhos
• Onomatopeia • Sons representados pela letra c • Letra cursiva • Ponto de exclamação e ponto de interrogação • R e rr • Produção de texto: História em quadrinhos • Oralidade: Entrevista
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Cartão-postal Gênero: Texto instrucional • Descubra as palavras – Cruzadinhas
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QUADRO PROGRAMÁTICO EDUCAÇÃO INFANTIL Maternal
8. CANTIGAS INFANTIS • • • •
Gênero: Cantiga Contagem oral – Número 4 Gênero: Cantiga Cantiga popular – Brilha, brilha estrelinha Gênero: Cantiga Cantiga popular – Sítio do Seu Lobato Gênero: Cantiga Em ação: Representando animais
Faça! Vivências • Bolinhas dentro e fora • Pintura com gelo • Cheirinho bom
ES 8 E 9 PARTE 2 • UNIDAD
Nível 1 8. DIVERSÃO COM AMIGOS
• Amigos no parque – Números no dia a dia • Escola – Brinquedos com amigos • O problema agora é...: Formar times para a
• Festas populares no Brasil – Festival de Parintins, •
Gênero: Conto maravilhoso
• • • •
• Sólido geométrico – Esfera • Amigos no frio, no calor ou na chuva – Tempo atmosférico
• Jogos e brincadeiras – Movimentos corporais • Contagem – Número 8
•
8. DANÇAS E FESTAS BRASILEIRAS
gincana – Correspondência um a um
• Leitura com amigos – Conto maravilhoso
• • • •
Nível 2
Gênero: Cantiga Festa de aniversário dos amigos – Meses do ano Festa do meu aniversário – Organização de cardápio Estações do ano Atividades com amigos na escola Gênero: Parlenda Em ação: Caleidoscópio
Faça! Vivências e oralidade • Cadê o toucinho? Gênero: Parlenda
• Cirandinha
• • • • •
Congada, Cavalhada, Carnaval Gênero: Legendas de fotos Dança típica brasileira – Frevo Gênero: Texto informativo Sequência numérica de 1 a 20 Dança – Formação de par Festa Junina O problema agora é...: Bandeirinhas de festa junina – Sequências de cores Lateralidade – Direita e esquerda Capoeira – Contagem de instrumentos musicais Gênero: Texto informativo Sequência numérica de 1 a 30 Contagem – Agrupamento de dez elementos Em ação: Construção de sombrinha de Frevo Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Cartaz Gênero: Texto instrucional • Palavras com b
Gênero: Cantiga
• Corre cotia
Gênero: Parlenda
9. OS SONS DO RÁDIO
• Sentidos – Audição • Contagem oral – Número 5 • O problema agora é...: Contagem oral – Números de 1 a 5
• Em ação: Brincadeira infantil – Muitos sons Faça! Vivências • Barulhinho ou barulhão? • Dia de sol • Arte com macarrão
9. NAS TELAS DO CINEMA • Antigo e novo • Contagem oral e registro • Elemento que falta • Parte e todo • Contagem – Número 9 Gênero: Poema
• Comparação de quantidades • Ao lado de, entre • Figura geométrica – Círculo • Semelhanças e diferenças • Contagem – Número 10 • Ordem dos acontecimentos • Em ação: Cineminha com caixa de sapato Gênero: Cartaz
• Vivências: Fazendo a cena Faça! Vivências e oralidade • Na loja do mestre André Gênero: Cantiga
• Livre estou
9. TELEVISÃO
• Evolução da televisão – Linha do tempo Gênero: Texto informativo
• Programa favorito na televisão • Classificação – Categoria dos programas • Figura geométrica – Círculo • Meios de comunicação de notícias Gênero: Texto informativo
• Agrupamentos de até 2 elementos • Partes de um todo – Programas sobre natureza • Gravação de programa de televisão • Em ação: Animação com massinha Gênero: Texto instrucional
• Vivências: Gravação da animação Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Sinopse Gênero: Texto instrucional • Palavras que começam com l
Gênero: Canção
• O patinho feio
Gênero: Canção
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Progressão na transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, apoiando a alfabetização e o letramento.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nível 3 8. FESTA DAS NAÇÕES
• Tradições familiares • Origem da família • Sequência numérica – Antes e depois • Países que falam a língua portuguesa Gênero: Poema
• Objetivos para transformar nosso mundo • Direitos de todos
1º ano | Língua Portuguesa 8. FÁBULAS MARAVILHOSAS • • • • • •
Gênero: Fábula Ponto final Uso da pontuação Letras f e v Ponto de exclamação e ponto de interrogação Produção de texto: Escrita de final de fábula Oralidade: Encenação de fábula
Gênero: Artigo de lei
• Receita típica – Números – Unidade de medida
2º ano | Língua Portuguesa
8. HISTÓRIAS DE ONTEM E DE HOJE... Gênero: Conto maravilhoso
• Adjetivo • Formação de antônimos pelo acréscimo de in-/im• Letras f e v • Parágrafo • Aumentativo e diminutivo • Produção de texto: Reprodução de conto maravilhoso
• Oralidade: Conto maravilhoso
Gênero: Texto instrucional • Livro de receitas da turma • Artesanatos típicos dos países • Em ação: Construção de barraca e painel para festa das Nações
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Receita culinária Gênero: Texto instrucional • Complete as palavras
9. INTERNET
• Internet liga o mundo Gênero: Texto informativo
• Mensagens pela internet • Atividades no tablet • Nomes de programas – Letras que faltam • Contagem – Grupos de dez elementos • Quantidades • Invenções – Robôs • Novas invenções
9. CONSTRUINDO BRINQUEDOS • • • • •
Gênero: Texto instrucional Sinônimo e antônimo Palavras com lh Separação de sílabas Produção de texto: Ensinar a construir Oralidade: Gravando instruções
9. RIQUEZAS NATURAIS DO BRASIL Gênero: Verbete
• Sinais de pontuação: Ponto final, ponto de exclamação, parênteses e dois-pontos
• Sinais de pontuação: Vírgula e travessão • Verbos • Produção de texto: Escrita de verbete • Oralidade: Apresentação de verbete
Gênero: Texto informativo
• Quadro numérico de 1 a 50 • Ordem crescente e ordem decrescente • Linha do tempo – Computador • Meios de comunicação – Notícias • Letras • Escrita de palavras • Ligações da internet – Completar palavras • Sequência numérica de 1 a 50 • Em ação: Construção de um celular de papel Gênero: Texto instrucional
Faça! Oralidade e atividades Gênero: Sinopse Gênero: Texto instrucional • Formação de palavras
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ABORDAGEM TEÓRICA E METODOLÓGICA DA
C O L E ÇÃO
As crianças vivenciam, enquanto crescem, uma série de experiências que lhes permitem aprender coisas e, com isso, se desenvolverem. Aprender e se desenvolver constituem um processo que ocorre mediado pelas relações que as crianças estabelecem com as pessoas com as quais convivem. Aprendizagem e desenvolvimento são processos interdependentes, como nos ensina Vigotski: A aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e sua ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não naturais, mas formadas historicamente. (VIGOTSKI, 2001, p. 115) As relações sociais, de um modo geral, e as relações promovidas pela escola, em particular, possuem papel de destaque na capacidade das crianças para adquirir conhecimentos. O homem se forma em contato com outros homens e, nessa relação, ao mesmo tempo que modifica o ambiente em que vive, modifica a si mesmo. As experiências vivenciadas são mediadas pela cultura e produzem internalizações que, uma vez dotadas de sentido pessoal, constituem características tipicamente humanas: a imaginação e a criatividade, a linguagem, a capacidade de simbolização, a afetividade, entre outras. Se o aprendizado é mediado e essas experiências possuem o papel de promover o desenvolvimento infantil, cabe aos adultos que interagem com as crianças oferecer atividades que lhes permitam descobertas e apropriação do mundo físico e cultural. Assim, a escola, embora não só ela, é local propício para que o desenvolvimento infantil ocorra pelo planejamento intencional e sistemático das intervenções pedagógicas, que deve se basear nas experiências prévias das crianças, no que elas conhecem e são capazes de realizar sozinhas, e incluir aspectos que constituam desafios, cuja superação exija ajuda. Dessa forma, as atividades de ensino se antecipam ao desenvolvimento infantil, alimentando-o (Rego, 1995). A aprendizagem, assim organizada, cumpre a função de expandir as potencialidades infantis, provocando avanços que não ocorrem espontaneamente, sem intervenções. Cabe destacar que o planejamento de atividades envolvendo conhecimentos que já pertençam ao domínio das crianças pode gerar desmotivação, enquanto o ensino de conteúdos muito acima de sua capacidade também se mostra infrutífero. Por essa razão, o papel do professor na sondagem e no acompanhamento da realidade e das necessidades das crianças que compõem a turma é fundamental, destacando atividades que despertem a capacidade de refletir e pensar de modo novo. Por considerar que a correta organização da aprendizagem por pessoas mais experientes pode possibilitar o desenvolvimento infantil, as atividades sugeridas nesta coleção têm como objetivo favorecer a oferta de diversas experiências às crianças, adequadas pelos educadores às necessidades de desenvolvimento delas, para subsidiar e impulsionar aprendizagens cada vez mais refinadas e sofisticadas. 26 • GERAL
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Dimensões da aprendizagem As mediações para a estimulação da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças estão estruturadas nesta coleção de modo a considerar alguns aspectos:
1. Acolhida e relações solidárias Demonstrar atitudes de acolhida, de solidariedade e sensibilidade fortalece o vínculo das crianças com a família, pois se reconhecem como integrantes das relações sociais, percebendo as diferenças que existem entre as pessoas, para a convivência em um ambiente saudável e ético. Para isso, são necessárias mediações que envolvam:
DIÁLOGO
NEGOCIAÇÃO
CAPACIDADE DE PERTENCIMENTO COMUNIDADE
INCLUSÃO
INTERDEPENDÊNCIA
GENEROSIDADE
SENTIMENTO DE CONFIANÇA
ESCUTA
COOPERAÇÃO
SOLICITUDE
PERDÃO
RELAÇÃO INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL
DOAÇÃO PACIÊNCIA
TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO
RESILIÊNCIA CUIDADO CONSIGO E COM OUTRO
DISPONIBILIDADE
ABERTURA PARA RECEBER SUGESTÕES E CRÍTICAS COLETIVIDADE
SINGULARIDADE
IDENTIDADE
Desde o nascimento, as crianças vivem em um mundo estruturado pelo adulto. Assim, buscam respostas para suas necessidades por meio de manifestações, como quando choram ao sentir fome ou frio. Desde cedo, mediadas pelo adulto, as crianças constroem uma relação com o meio em que vivem. Se, no início da vida, as reações das crianças precisam ser interpretadas e contempladas por um adulto, com o passar do tempo estimulam-nas a se tornarem sujeitos da própria vida, uma vez que vão criando e usando instrumentos para alterar essa relação de dependência. Dessa forma, fica evidente que o ambiente de seu desenvolvimento, além de garantir a sobrevivência, promove a autonomia, a construção do eu, da singularidade e da subjetividade. Esse processo é potencializado pela escolarização, que se inicia na Educação Infantil e que, ao permitir a vivência de novas experiências com outras crianças e adultos, favorece o desenvolvimento de novas linguagens e a evolução do pensamento. Para tanto, é importante que a escola seja um ambiente ético, solidário, cooperativo e de construção do conhecimento, a fim de que as crianças encontrem espaços e tempos para suas aspirações e projeções. GERAL • 27
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A acolhida Acolher é entendido como a capacidade para ouvir de modo atento as necessidades das crianças e de sua família, encaminhando os processos de aprendizagem consoantemente. Ouvir implica estar atento também ao que não é dito, mas é expresso nas entrelinhas, nos gestos, nas marcas do tempo, nas múltiplas linguagens que as crianças possuem para se expressar. Para esse fim, o professor pode se valer da apurada habilidade de observação, típica da profissão de quem trabalha com crianças pequenas, e de fazer perguntas com sensibilidade e disponibilidade. A escola que se propõe a ser um ambiente acolhedor tem foco nas crianças e as encoraja a constituir sua identidade como pessoas únicas e singulares. O processo de educação ocorre no espaço e no tempo porque ninguém educa o outro ou se educa sozinho, mas nos educamos na coletividade, nas relações de convivência, na parceria e na troca com o outro.
Relações solidárias A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) recomenda que a Educação Básica propicie às crianças formação e desenvolvimento global, para que sejam capazes de construir e atuar em uma sociedade justa, ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária. Formar uma pessoa integralmente contempla amplas dimensões que envolvem aspectos cognitivos, afetivos, sociais e valorativos. No que diz respeito à educação aos valores, a solidariedade se faz necessária porque tem potencial para desenvolver nas crianças a capacidade de experimentar as diferenças, os limites e as frustrações, tendo como princípio a mediação como estratégia para promover a convivência em uma sociedade que respeite todas as pessoas.
2. Consciência planetária Diversidade e pluralidade Ao observar e interagir com o ambiente por meio de atitude investigativa, com curiosidade, admiração e cuidado, progressivamente as crianças se percebem como integrantes dos espaços naturais e culturais e do tempo histórico, em uma relação de interdependência, que prima pela sustentabilidade. Para tanto, se fazem presentes mediações que envolvem:
alfabetização ecológica direitos humanos planeta Terra
multiculturalismo
relações democráticas ecologia
casa, escola, lixo e reciclagem
lugar
diversidade e diferença
ambiente
sustentabilidade
meio ambiente
hábitat
cidadania planetária
água, desperdício e consumo consciente
cultura da paz
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Ultimamente, as questões ambientais fazem parte das políticas públicas de quase todos os países, porque existem interesses estratégicos, políticos e econômicos em torno delas. Para Gadotti (2000), precisamos entender o planeta como espaço de vida em sua complexidade, ou seja, espaço de relações e interações desejadamente harmoniosas entre Homem-Natureza, Natureza-Natureza, Homem-Homem. Para o autor, o planeta é também o espaço do encantamento e das emoções, da contemplação e da admiração das diversidades (pessoas, animais, plantas, paisagens) que constituem e dão sentido a esse espaço. A vida tem sentido, porém, esse sentido só se manifesta ligado à ideia de relação. Autores como Boaventura (2001) e Morin, Ciurana e Motta (2003) apontam a necessidade de uma educação que se responsabilize pelo futuro comum da humanidade, ensinando as crianças a pensar local e globalmente, isto é, uma educação que incentive a tomada de atitudes, de articulações e que rompa com o consumismo, pense nos conflitos e na igualdade entre as pessoas. Uma educação preocupada com essas questões contribui para o desenvolvimento da consciência planetária, ou seja, a noção de que fazemos parte do planeta e de que nossa relação com ele precisa ser de cuidado. Assim, a escola cumpre um importante papel ao incentivar as crianças a: sensibilizar-se pelas coisas da Terra;
•
comprometer-se com o papel de sujeito da história;
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considerar as questões ecológicas mais amplas, criando mentalidade e posicionamento;
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expressar o pensamento da cidadania planetária – princípios, valores, atitudes e comportamentos que demonstram uma percepção da Terra como uma única comunidade;
•
considerar o local e o global concomitantemente;
•
admitir que o planeta é também constituído pela multiplicidade de gênero, de papéis sociais, de condições sociais, de diferentes discursos e identidades;
•
vivenciar e experimentar o planeta como espaço de vida, de relações, de constituição de identidade e cidadania.
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3. Múltiplas linguagens Linguagens, expressões e representações Múltiplas podem ser as linguagens utilizadas para mediar situações de aprendizagem e construir conhecimentos. A seguir são citadas algumas possibilidades:
DIGITAL
programas, jogos, apps
VERBAL
despedidas, saudações, adivinhas, metáforas, escritas, letras maiúsculas, letras minúsculas, letras bastão, pontuação
ARTÍSTICA CORPORAL VESTUÁRIO
poemas, arquitetura, músicas, visual, desenhos, pinturas, cores, tonalidades, recortes, colagens, fotografia, planos, ângulos, volumes, texturas, construções teatrais, luzes, sombras, bonecos de fantoches, cenário, sons, instalações, performances movimentos (das mãos, do toque, das saudações, da cabeça), motricidade (ampla e fina), mímicas, expressões faciais, danças estilos, sapatos, toucas, roupas de frio, de calor
TATO
texturas, temperaturas
ESPAÇO
localização espacial, luz
TEMPO NATUREZA SABORES
estações, Sol, Lua, relógio, madrugada, dia, noite, gerações sons da natureza, sons do corpo, chuva, ventos, astros, estrelas temperos, açúcar, sal
AROMAS
perfumes
HIGIENE
higiene pessoal, higiene do ambiente
AFETOS
amizade, sentimentos, emoções, relações entre as pessoas
JOGOS BRINCADEIRAS EMBLEMAS RITUAIS
jogos simbólicos, jogos de regra, jogos de exercício diferentes possibilidades de brincadeira livre e dirigida, individual e coletiva bandeiras, símbolos, brasões, escudos comemorações do aniversário, cartões, celebrações folclóricas, casamentos e constituição familiar
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O trabalho com as múltiplas linguagens constitui um dos aspectos de maior relevância na Educação Infantil. É por meio da linguagem que as crianças constroem o pensamento, a capacidade de decodificar e interpretar as experiências. A função da linguagem não é só comunicar, mas produzir significados para a experiência que as crianças têm com o mundo e no mundo. Além disso, favorece, ainda, a mobilização de competências e habilidades que tornam mais clara a questão do olhar, modificando e enriquecendo as explicações e interpretações que as crianças atribuem ao mundo em que vivem. O trabalho de estimulação das múltiplas linguagens não pode desconsiderar que a escola é parte de um contexto maior, do qual fazem parte a família, a comunidade e os meios de comunicação social. Nesse sentido, como um processo contínuo, assim como o é a educação de modo geral, é importante fornecer às crianças recursos para as situações de letramento/alfabetização, uma vez que elas se alfabetizam desenhando, cantando, pintando, ouvindo música, vendo filmes, ouvindo e contando histórias, conversando, apreciando e produzindo arte, cheirando, mexendo, tocando, dançando, modelando, brincando, entre outras ações. Assim, são dois fatores que caracterizam a sistematização do processo de ensino-aprendizagem: a forma articulada e integrada da abordagem e a intencionalidade da exploração das múltiplas linguagens. Ao constituir um modo de falar, de ver, de ouvir, de interpretar, de representar o mundo, de entender e favorecer a aprendizagem, as múltiplas linguagens não se restringem aos professores e às crianças, mas abrangem toda a comunidade educativa.
4. Investigação Natureza, experimentos e conhecimentos Investigar a realidade por meio da observação, formulação de perguntas, hipóteses, criação e exploração de alternativas e consequências visa desenvolver a persistência e o respeito pelos diferentes pontos de vista em uma relação dialógica.
Preparar as novas gerações – social, cultural e cognitivamente – para o diálogo e a construção de uma sociedade justa e democrática é tarefa fundamental da educação escolar. Um dos caminhos possíveis para isso consiste em transformar a sala de aula em uma comunidade de investigação, ou seja, um espaço em que as crianças, em colaboração, comunicam-se, leem juntas, se apossam de ideias alheias e as ampliam, ao mesmo tempo que pensam independentemente, procuram razões para seus pontos de vista, exploram suas pressuposições, inventam, interpretam e criticam (Lipman, 1990; Sharp, Lipman e Oskanian, 1994).
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Para tanto, se fazem presentes mediações que envolvem: pesquisa, comunicação, atividade desafiadora, projetos, educação para o pensar e comunidade de investigação.
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A ideia da comunidade de investigação rompe com uma estrutura escolar centrada apenas nos professores como responsáveis por transmitir conhecimentos, abrindo espaço para que as crianças participem legitimamente das práticas de aprendizagem, valorizando suas ações e exercitando as habilidades mentais, a imaginação, os questionamentos, ou seja, permite um processo de ensino-aprendizagem ativo, de reflexão e negociação constantes. Nessa perspectiva, as crianças são vistas como pensadoras que têm o próprio ponto de vista e que têm a possibilidade de construir seus próprios modelos de mundo. Assim, o desenvolvimento cognitivo é um processo socialmente mediado e a aprendizagem é o resultado da interação entre as crianças, o mundo e os professores. A Educação Infantil é o espaço para cultivar e ampliar esse modo de olhar e produzir as coisas, seus significados e sentidos. Habilidades cognitivas e de metacognição, como observar, formular questões ou hipóteses e verificá-las, criar e explorar alternativas, antecipar consequências, exemplificar, produzir sínteses e conclusões, são necessárias para a investigação. Esse processo encontra embasamento no trabalho com as múltiplas linguagens, com valores e atitudes e, principalmente, na formação de cidadãos participativos e criativos.
5. Criatividade Cor, luz e imaginação Ao expressar intuições, sensações, percepções, associações, escolhas, ideias, necessidades, desejos e sentimentos, com base em processos e produtos criativos, configura-se a construção de significados (leitura do mundo externo e interno) por meio das múltiplas linguagens que fundem a fantasia e a imaginação à concretude. Para tanto, se fazem presentes mediações que, entre outras linguagens, envolvem: criação, criatividade e divergência ressignificação e objetiva ludicidade
sensibilidade
ambiguidade
experiências estéticas
seletividade
mistério
simbolização
encantamento
desconstrução expressão subjetiva
curiosidade
linguagem verbal, visual, gestual, corporal, musical
síntese
espaçotempo
A atividade criadora Em Vigotski (2009), afirma-se que a imaginação está intimamente relacionada com a capacidade criadora dos humanos. Para o autor, a imaginação depende da experiência, das necessidades e interesses das crianças de forma que, quanto mais ricas e diversificadas forem as experiências e interações delas com o mundo, com as pessoas e com os objetos, maiores serão suas possibilidades criadoras e sua criatividade, porque maior será o material de que sua imaginação disporá para construir algo novo. Para Vigotski, a imaginação, base de toda atividade criadora, está presente na vida cultural por meio das artes, da ciência e da tecnologia. Nesse sentido, tudo o que é criado pelo homem é fruto da imaginação e da capacidade humana para produzir o novo. A base da criação, segundo o autor, está na capacidade de combinar elementos já conhecidos com novos, compondo um novo conjunto. Essa capacidade se desenvolve vinculada à realidade cotidiana e resulta das interações contínuas entre as crianças e o mundo em que estão inseridas, na medida em que partilham histórias, desejos e experiências. Assim, a imaginação e a criação não surgem “do nada”, mas são frutos de experiências prévias, nas quais os elementos que as compõem se recombinam, se reelaboram e formam um novo todo. 32 • GERAL
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A escola é um local privilegiado para ampliar, intencional e sistematicamente, as experiências das crianças para que, quanto mais elas experimentem, mais possam interagir com o mundo, com os objetos e as pessoas à sua volta, acumulando um repertório que servirá de referência para seu desenvolvimento cognitivo e para sua atividade criadora. Ambientes educacionais orientados para uma experiência estética podem favorecer o desenvolvimento da imaginação e da criatividade por meio de mediações pedagógicas que permitam às crianças ser ativas e não passivas no decorrer do percurso de aprendizagem.
Espaços para criatividade Um projeto que estimule a criatividade pode ser criado pelo trabalho com um sonho, um desejo ou uma necessidade de algo que ainda não existe. Nesse sentido, além de estimular a criatividade, também abre espaço para construir conhecimento e novas experiências, necessárias durante a escolarização na Educação Infantil. Garantir um ambiente físico adequado para realização do processo de criação é essencial, bem como providenciar outros elementos que potencializem o aprendizado. Assim, é importante que as crianças:
SINTAM AFETO,
TENHAM PERPLEXIDADE,
ATENÇÃO E DISPONIBILIDADE
DESPERTEM SUA
SURPRESA,
INTUIÇÃO E SUA
CURIOSIDADE
SENSIBILIDADE
E FAÇAM PERGUNTAS
EXPERIMENTEM
EXPLOREM AS
AS MAIS DIVERSAS
PERCEPÇÕES COLHIDAS
SENSAÇÕES
DE DIVERSOS
POR MEIO DOS SENTIDOS
RECURSOS COM
PERCEBAM
PRIORIDADES
COMPLEXIDADES E
VARIADAS
AMBIGUIDADES
TIREM
EXPLOREM
PROVEITO DA
AS EMOÇÕES
MEMÓRIA
SENTIDAS
EXPRESSEM-SE POR FANTASIEM, SONHEM E
MEIO DE DIVERSAS LINGUAGENS
BRINQUEM
REPRESENTEM SIMBOLICAMENTE COM UMA LINGUAGEM DIFERENTE DAQUELA USADA NA SIMBOLIZAÇÃO, OU SEJA, FAÇAM UMA IDEIA TRANSPASSAR
OLHEM SOB DIVERSAS PERSPECTIVAS
VÁRIAS LINGUAGENS
REFINEM O SENSO ESTÉTICO
RELACIONEM-SE COM OUTRAS CRIANÇAS
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ENTREM EM CONTATO COM MANIFESTAÇÕES DE DIFERENTES CULTURAS,
TROQUEM CONHECIMENTOS,
RELACIONADAS ÀS IDEIAS, AO
OPINIÕES E SENTIMENTOS
SONHO E ÀS NECESSIDADES PROJETADAS
SINTAM-SE DESAFIADAS PARTILHEM
EXPERIMENTEM
HABILIDADES
FALHAR E TENTAR NOVAMENTE, TENDO TEMPO SUFICIENTE
SELECIONEM,
PARA SE
ASSOCIEM E COMBINEM
ORGANIZAREM PARA
INFORMAÇÕES
A TAREFA PROPOSTA RESSIGNIFIQUEM, TORNANDO-SE
NEGOCIEM CONFLITOS
ABERTAS PARA NOVAS POSSIBILIDADES
CRIEM HIPÓTESES E VERIFIQUEM SUAS POSSIBILIDADES
TOMEM INICIATIVAS
RECONHEÇAM QUE PODE HAVER VÁRIOS SIGNIFICADOS
EXTRAIAM CONHECIMENTOS E SENTIDOS DA PRÁTICA
IMPROVISEM, ADAPTANDO IDEIAS
E ENTENDIMENTOS E APROFUNDEM-NOS
ASSUMAM RESPONSABILIDADES
APRECIEM A CRIAÇÃO
FAÇAM ESCOLHAS
USEM E AMPLIEM
E OS PROCESSOS DE
EMPENHEM-SE NA
HABILIDADES E
CRIAÇÃO
CONCRETIZAÇÃO DO
APTIDÕES
QUE FOI PLANEJADO
REGISTREM A CRIAÇÃO, OS PROCESSOS E A APRECIAÇÃO PROPORCIONEM
PLANEJEM A
DA CRIAÇÃO, SINTETIZANDO
O PRAZER
SOCIALIZAÇÃO
PERCEPÇÕES, EMOÇÕES,
ESTÉTICO
DA CRIAÇÃO
RELAÇÕES, CONHECIMENTO E VALORES ADQUIRIDOS
As atividades sugeridas objetivam que, no desenvolvimento do projeto, as crianças produzam e selecionem conhecimentos, gerem outros saberes e experiências, potencializando, assim, novas possibilidades concretas de aprendizagem. Desse modo, a criatividade é trabalhada não só como um ponto de partida, mas de chegada e de novas partidas. 34 • GERAL
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AVALIAÇÃO:
AGÓGICA DOCUMENTAÇÃO PED
A Educação Infantil é espaço em que adultos e crianças intensificam relacionamentos, trocam experiências e vivências; é espaço de escuta, de valorização, de construção de conhecimento compreendido em sua diversidade. A confirmação do protagonismo das crianças se manifesta quando experimentam a si mesmas e quando os adultos dão visibilidade para suas produções. É nesse sentido que a documentação pedagógica se constitui em um instrumento imprescindível para registrar o processo de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças. A função principal da documentação pedagógica é registrar, de modo apropriado, o percurso de aprendizagem empreendido pelas crianças, o que permite analisar as aprendizagens realizadas, identificar aquelas ainda em curso e refletir sobre elas para recompor o trabalho educativo de maneira a alcançar os fins considerados essenciais para concretização de uma prática humanizadora (Mendonça, 2009). Desse modo, a documentação pedagógica se configura como uma prática inerente à atividade docente e deve ser realizada de maneira consciente e intencional para que seja usada como suporte para organizar o ensino e potencializar o aprendizado infantil. Do ponto de vista dos objetivos, a documentação pedagógica atua em três frentes: •
estabelecer diálogo entre teoria e prática;
•
revisitar a prática docente para reorganizá-la, quando necessário, para contribuir com a aprendizagem das crianças;
•
organizar o ensino para potencializar as habilidades das crianças.
O registro do processo de ensino-aprendizagem pode ocorrer por meio de variados meios: escrita; gravação de áudio; filmagem das aulas; organização de dados em diários; painéis; pautas de observação previamente construídas (se possível, em conjunto com outros professores); discussões com os pares; estudos de textos teóricos; comparação entre práticas e objetivos e resultados obtidos. Assim, a ideia central da documentação pedagógica é tornar consciente a relação entre teoria e prática, que, segundo Mello, Barbosa e Faria (2017), se dá quando procuramos explicações teóricas para o entendimento da prática e começamos a planejar a prática experimentando a teoria. O registro desse processo, segundo os autores, leva a um aprendizado consciente e permite ao professor ter consciência da teoria como forma de sustentar seu pensamento e suas ações, tornando-se agente de transformação do processo de ensinar e aprender. A documentação pedagógica deve captar o sentido das experiências das crianças, ou seja, deve ler e tornar visível o valor das experiências construídas durante o processo de ensino-aprendizagem, bem como as potencialidades e as competências próprias que as crianças conseguem expressar naquele contexto. Portanto, é necessário utilizar linguagem apropriada, interpretar e restituir os significados das ações das crianças, levando em consideração os percursos individuais e o contexto da realidade da dimensão social em que foram observados.
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Em um momento seguinte, mediante os dados registrados, o professor deve empreender um movimento reflexivo sobre suas observações que lhe permita sintetizar elementos que se destacaram no percurso de cada criança, transformando-os em uma linguagem que descreva o sentido e o valor de tudo o que foi vivenciado, com a finalizade de compartilhar esse registro com as crianças e com as famílias. Dessa forma, a documentação pedagógica, quando bem realizada, se transforma em instrumento de diálogo com as famílias, servindo também, nos casos necessários, para o contato com serviços de saúde. No contato com as famílias, a documentação pedagógica deve mostrar o processo de crescimento individual e em grupo das crianças, permitindo um diálogo e uma reflexão que representam as bases para uma participação real e concreta em uma escola democrática. A documentação pedagógica também tem a função de subsidiar o movimento autoavaliativo dos professores, reorientando as práticas pedagógicas, quando preciso. Isso pode ocorrer nos momentos de partilha dos registros com os demais professores, permitindo uma reflexão sobre a ação no cotidiano das crianças e, consequentemente, sobre o trabalho empreendido. Nesse sentido, a prática da observação e registro por meio da documentação pedagógica possui valor formativo para os professores. É preciso destacar, no entanto, que como não existem observação e observador neutros, a interpretação da realidade é permeada pelas teorias pedagógicas que guiam as observações e a documentação que constituem a identidade profissional de cada um. Todos esses usos e finalidades da documentação pedagógica carregam a subjetividade e a responsabilidade dos professores em procurar sempre a prática mais eficaz de observação e de registro, considerando as diferentes possibilidades de uso. Alguns procedimentos, elencados a seguir, podem ser utilizados para documentar pedagogicamente.
Projetar O processo de planejamento para executar projetos é muito importante na Educação Infantil. É fundamental que o professor permita o envolvimento das crianças na construção dos projetos, de maneira que todas se apropriem das etapas, desde o planejamento até a avaliação. Assim, os projetos não são propostos ou elaborados pelo professor, mas por todos. Projetar colabora, ainda, para que as crianças também pensem em sua aprendizagem e em suas ações.
Observar O ato de observar é reconhecido pelo professor como importante ferramenta de colaboração para o trabalho de formação das crianças. Mas não basta observar. É necessário registrar as observações, pois, além de perpetuar a “memória” da ação das crianças em determinado contexto, atribui-se significado a essa aprendizagem e ao trabalho docente. É fundamental destacar, no entanto, que observar todas as crianças o tempo todo é impossível e não garante bom resultado, no que se refere à reflexão sobre as práticas de sala de aula ou de apropriação do conhecimento por elas. Assim, é fundamental conhecer bem a turma, projetar e planejar atividades que levem em consideração o que é necessário observar em um caso específico, com um grupo de crianças predeterminado, de modo que o registro seja o mais fiel possível ao que se observou naquele grupo em determinado período.
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Registrar O registro se configura como importante estratégia para refletir sobre as práticas pedagógicas e se revela uma forma de reorganizar e replanejar as aulas. Os registros também apresentam estreita relação com o planejar e as intervenções nas aulas, uma vez que podem funcionar como espécie de norteador, tanto para o professor quanto para as crianças, pois, ao incentivá-las a registrar suas ações (por meio de escrita espontânea ou de outras linguagens), podem perceber o que viveram e se preparar para o que ainda viverão. Quanto mais registros o professor tiver, maiores serão as chances de conhecer as crianças, organizar o contexto educacional com materiais adequados para a realização das atividades, identificar as necessidades individuais e coletivas, propor desafios significativos e repensar as maneiras de ensinar e aprender.
Refletir O processo de reflexão sobre as experiências está diretamente ligado a entender as ações, para, a partir disso, compreender as razões do trabalho docente e as formas pelas quais se estabelece a relação ensino-aprendizagem. Refletir implica, necessariamente, repensar a teoria que orienta e fundamenta a prática de ensino. Nesse sentido, trocar experiências com outros professores, estudar teorias e revisitar as observações como forma de se apropriar do material que a própria sala de aula fornece são ações que colaboram para que a reflexão se transforme em aprendizagem significativa para o professor e, consequentemente, em mudanças no trabalho em sala de aula.
Avaliar A avaliação na Educação Infantil é assunto que promove diferentes análises e discussões. Para tanto, é fundamental que o professor considere o caminho de cada criança sem julgamentos, notas, rótulos, promoção ou classificação e repense, sempre que possível, suas práticas. O registro e a observação são fundamentais para criar avaliações que considerem a análise crítica e criativa das atividades e como elas impactam na maneira como as crianças se relacionam entre si e com os adultos no cotidiano. Assim, é importante que o professor se aproprie de uma teoria que, além de dialogar internamente com a prática, possibilite a ele compreender o processo pedagógico em sua complexidade, além de fazê-lo pensar sobre a relação ensino-aprendizagem como condição da formação de indivíduos a partir de uma perspectiva histórico-cultural, que entende as relações sociais, o confronto de ideias, o encontro com o outro como formas de se entender enquanto sujeito de suas ações. A avaliação, entendida em uma perspectiva diagnóstica, processual e formativa, realizada por meio de múltiplos registros, permitirá ao professor observar e acompanhar o percurso de aprendizagem realizado por cada criança em suas variadas dimensões, fundamentando a revisão das práticas pedagógicas, caso se faça necessário, além da socialização com as famílias dos avanços alcançados por cada criança e dos pontos para os quais ainda devem ser empreendidas mediações.
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Atentar-se à diversidade das aprendizagens As crianças são diferentes. Suas experiências prévias e histórias de vida configuram suas singularidades e imprimem-lhes ritmos próprios e diferenciados para os mais diversos tipos de aprendizagem. O aprendizado da leitura e da escrita, em particular, se mostra desafiador para muitas crianças. Há pesquisas que indicam que aproximadamente 25% dos alunos do primeiro ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental possuem dificuldades para ler e escrever (Adams et al., 2006). Para os autores, esse problema pode ser mediado com o apoio de uma instrução direta que permita às crianças o desenvolvimento da consciência de que a língua é composta por pequenos sons. A consciência fonológica é atualmente um assunto amplamente discutido. Os estudos de Adams (2006) e Andrade, Andrade e Capellini (2014) indicam que crianças que possuem a consciência dos fonemas avançam de modo mais fácil e produtivo no aprendizado da leitura e da escrita em relação àquelas crianças que não a têm. Esses estudos demonstram que, antes que possam ter qualquer compreensão do princípio alfabético, as crianças devem entender que os sons associados às letras são os mesmos sons da fala. Embora isso pareça uma compreensão simples, ela não surge de forma espontânea ou natural nos seres humanos. Por essa razão, precisa ser estimulada. Nos primeiros anos da infância, essa estimulação pode se dar por meio de atividades envolvendo brincadeiras com rima, ritmos, jogos de linguagem, escuta e sons. Nesta coleção, com o objetivo de atender às crianças que necessitam de estimulações específicas para o aprendizado da leitura e da escrita, organizou-se um caderno complementar com atividades direcionadas ao desenvolvimento da consciência fonológica. São atividades planejadas para envolver as crianças de maneira lúdica e significativa, constituindo-se em um apoio para as crianças que dele necessitem.
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Ao realizar uma intervenção sistemática, porém complementar, o professor terá condições de avaliar os progressos feitos pelas crianças, observar e registrar suas respostas e seu envolvimento com as atividades propostas.
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Alfabetização significa compreender o sistema de representação dos sons da fala, ou seja, como os sons da fala são transformados em letras ou grafemas. O letramento, por sua vez, envolve o aprendizado da função social da língua escrita que pode ser, por exemplo, interação entre as pessoas, registro da memória, entre outros. Na Educação Infantil, a alfabetização e o letramento são dois processos diferentes que devem caminhar juntos e integrados para que as crianças não apenas saibam ler e escrever, mas também desenvolvam habilidades de uso da língua escrita no contexto social e cultural em que as pessoas vivem. A alfabetização e o letramento devem ocorrer com respeito ao ritmo de cada criança no que se refere, especificamente, ao desenvolvimento psicogenético, da consciência fonológica e do reconhecimento das letras. A articulação desses três aspectos deve ser levada em consideração no planejamento das atividades pedagógicas que se processam na Educação Infantil. Os primeiros contatos das crianças com os instrumentos da escrita, expressando e registrando seu pensamento, acontecem geralmente na forma de desenhos. O processo de transição desta forma de linguagem para a escrita ocorre pelo que chamamos consciência fonológica, ou seja, a capacidade para perceber que as palavras são formadas por sons. Esse aprendizado é favorecido quando se desenvolve por meio de atividades lúdicas para que, de modo natural e leve, as crianças se envolvam em brincadeiras relacionadas com a sonoridade das palavras. Tais atividades visam permitir à criança reconhecer semelhanças e diferenças entre os termos, a exemplo do que ocorre com as rimas e parlendas. Além do trabalho com a sonoridade das palavras, as práticas pedagógicas desenvolvidas na Educação Infantil, quando realizadas de modo metódico, sistematizado e planejado, se beneficiam do manuseio de todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos, entre outros. O texto escrito é um pilar essencial e orientador para o trabalho nesta etapa de ensino, pois a leitura dá às crianças uma familiaridade com o mundo dos textos e articula atividades de reconhecimento de letras, sons e palavras que lhes provocam a refletir sobre suas formas de escrita. É preciso reconhecer que o contato das crianças com a linguagem escrita começa antes de sua entrada na escola, pois vivemos em uma sociedade organizada em torno da leitura e da escrita. Aquelas crianças que convivem com adultos alfabetizados, dispõem de livros em casa e manuseiam recursos digitais que fazem uso das letras estão imersas no que chamamos de ambiente alfabetizador. No entanto, há crianças que, por variados motivos, não têm a escrita tão presente no cotidiano, casos para os quais pode existir maior dificuldade com a apropriação dos usos sociais da leitura e da escrita. Pensando em ambas as situações, esta coleção considera que a alfabetização e o letramento devem ser promovidos desde o início da escolarização para oportunizar que todas as crianças tenham acesso ao patrimônio cultural que a linguagem escrita representa. Assim, esta coleção foi planejada em torno de propostas pedagógicas criteriosa e cuidadosamente construídas para permitir às crianças comunicar-se oralmente, expressar suas ideias, sentimentos, desejos, dúvidas e experiências de forma clara e organizada, defender seus pontos de vista e conviver com a diferença, tanto na escola quanto no ambiente familiar, em relações que se dão entre as crianças e entre as crianças e os adultos. Desta forma, fazendo uso da língua, almeja-se que, progressivamente, as crianças se tornem leitoras capazes de reconhecer diferentes tipos de texto e deles façam uso, tornando a escrita uma forma de inserção e atuação social. GERAL • 39
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A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O
TAL ENSINO FUNDAMEN
O desenvolvimento humano é um processo contínuo, embora não linear, porque está sujeito a avanços e recuos. Nesta perspectiva, é importante evidenciar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorre muito mais para corresponder à organização dos sistemas de ensino do que para atender às necessidades de desenvolvimento e aprendizagem humanas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orienta que, para cumprir com o propósito de promover o desenvolvimento e a aprendizagem infantis, a etapa da Educação Infantil seja organizada em torno de dois aspectos: integração-continuidade e diálogo .
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O aspecto da integração-continuidade requer que os processos de aprendizagem iniciados na Educação Infantil sejam ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, respeitando o desenvolvimento psicogenético, o contexto sociocultural e os modos pelos quais as crianças conhecem o mundo, com destaque para o movimento e para a ludicidade, essenciais para envolvê-las divertida e prazerosamente nas atividades propostas. Assim, deve haver equilí-
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brio na transição entre as duas etapas de ensino para que as singularidades de cada criança em sua relação com o conhecimento sejam mediadas adequadamente. Neste processo, é importante considerar que a Educação Infantil tem por finalidade promover experiências que favoreçam o pleno desenvolvimento das crianças como pessoas, em vez de avaliá-las sob a perspectiva da presença ou ausência de pré-requisitos que balizem sua aprovação para etapas posteriores de ensino. O aspecto do diálogo implica a necessidade de haver estratégias de acolhimento e adaptação para todos os envolvidos no processo educativo: crianças, professores e famílias. Para tanto, é importante que o trabalho a ser desenvolvido considere as conquistas já alcançadas pelas crianças e quais desafios elas ainda devem enfrentar em seu percurso escolar. Para dar conta desse aspecto, são essenciais as informações que constituem a documentação pedagógica, ou seja, todos os registros que evidenciem as experiências vivenciadas pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil. Esta documentação se faz necessária para favorecer a comunicação entre os dois níveis de ensino na medida em que permitirá ao professor do Ensino Fundamental compreender a história da vida escolar das crianças. Esta coleção foi planejada de modo a oferecer às crianças múltiplas experiências por meio de sequências didáticas que envolvem a escuta, a linguagem oral e escrita, a imaginação, o pensamento, entre outras, para oportunizar a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem infantis. Especificamente no que se refere aos processos de alfabetização e letramento, as atividades propostas são apresentadas não como uma preparação exaustiva que leve ao ingresso no Ensino Fundamental, com domínio dos recursos da leitura e da escrita, mas entendendo que tais processos acontecem ao longo de toda a vida. Nessa perspectiva, as atividades que envolvem a alfabetização e o letramento são apresentadas por meio de vivências que objetivam contribuir com o desenvolvimento integral das crianças. Ainda no que se refere ao cuidado necessário com a transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, os livros que compõem a coleção estão organizados para permitir ao professor obter um registro do percurso educativo das crianças. Evidentemente, a confecção da documentação pedagógica pode ser completada de acordo com as necessidades e características de cada turma. Esses registros poderão contribuir para que crianças e professores correspondam e superem os desafios da transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, com vistas a garantir o sucesso escolar.
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C O N H E Ç A O G U IA D E
A parte específica do Guia de recursos didáticos apresenta: •
Quadro das Metodologias ativas trabalhadas neste volume.
•
Matriz articuladora de cada unidade, que indica os materiais e recursos necessários para o trabalho em sala de aula, bem como os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da Educação Infantil previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e que são contemplados no decorrer das atividades.
•
Planejamento das aulas do Faça! – Educação Infantil Maternal, com: - Reprodução do Livro do aluno com respostas. - Orientações para desenvolver as atividades propostas.
Campos de experiências da BNCC
ÍC O NE S O eu, o outro e o nós
Traços, sons, cores e formas
Fique de olho nos ícones que indicam os campos de experiências da BNCC.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
Corpo, gestos e movimentos
Escuta, fala, pensamento e imaginação
Bom trabalho!
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METODOLOGIAS
A T I VA S
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Metodologia ativa A construção do sujeito e da alteridade Objetivo e função Trabalha o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças, garantindo o direito à construção do próprio conhecimento. Para mobilizar esse ser social e histórico, que reconhece o outro e convive coletivamente, esta metodologia ativa vê na escola o espaço para intensificar as relações interpessoais e intrapessoais, marcadas, sobretudo, pelo respeito mútuo no processo de conhecer a si próprio e interagir com os demais.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, há diversas vivências que propiciam o desenvolvimento desta metodologia ativa. Por meio de brincadeiras das mais diversas naturezas e de vivências, possibilita-se mobilizar elementos de afetividade, empatia, respeito à diversidade e regras de convivência, além do reconhecimento da identidade por parte da criança.
Metodologia ativa Brincadeiras e movimentos das crianças Objetivo e função Motiva o desenvolvimento global das crianças a partir de brincadeiras organizadas para oportunizar a expressão corporal por meio de movimentos e gestos. Na Educação Infantil, o brincar é uma linguagem fundamental e, portanto, o corpo e suas relações com o ambiente exercem papel primordial para a aprendizagem de conhecimentos diversos. As atividades contempladas por esta metodologia ativa são planejadas e desenvolvidas de forma intencional e propositiva para garantir às crianças que aprendam em meio ao lúdico proporcionado pelas brincadeiras.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, as brincadeiras e vivências propostas têm como objetivo viabilizar ações nas quais as crianças percebam os diferentes movimentos que são capazes de realizar, reconhecendo – e superando – limites e possibilidades corporais, desenvolvendo sua coordenação motora e seu equilíbrio, além de explorar sua relação com o ambiente.
Metodologia ativa A criança e suas relações com espaçotempos Objetivo e função Propicia um trabalho para estimular o raciocínio e o pensamento lógico formal das crianças, abordando habilidades que desenvolvam conexões entre espaço, tempo, transformação e relações. A pertinência desta metodologia reside no fato de que as crianças vivem em um mundo dotado de fenômenos naturais e socioculturais, de modo que as atividades, a partir da curiosidade inerente a essa faixa etária, despertem sua percepção para essa realidade.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, são propostas atividades que envolvem ações como observar, relatar e descrever fenômenos naturais e mudanças em diferentes materiais. Esta metodologia, portanto, adquire um caráter investigativo, integrando diversos conhecimentos (Ciências Naturais, Matemática e Ciências Sociais) formalizados por meio do diálogo, da verificação, da comparação e da argumentação.
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Metodologia ativa A criança e as linguagens das artes Objetivo e função Possibilita um percurso pedagógico enriquecedor levando em consideração o conceito de Arte como linguagem, expressão individual e coletiva, manifestação cultural e experiência estética. Esta metodologia amplia o repertório das crianças e oferece experiências carregadas da identidade de sua comunidade.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, atividades envolvendo sons, cores, imagens e jeitos de desenhar e pintar estão previstas para o desenvolvimento desta metodologia. Além disso, as crianças aprendem a conhecer e a fazer arte de maneira a ampliar seu senso crítico, a autonomia e a criatividade.
Metodologia ativa Resolução de problemas Objetivo e função Mobiliza as crianças para a construção do conhecimento por meio de tarefas colaborativas que partam da tentativa de resolução de um problema real. O foco não está apenas na resolução de problemas, mas nas diferentes estratégias e recursos utilizados para resolvê-los.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, o uso desta metodologia acontece na seção O problema agora é..., mas pode também aparecer em outros momentos em que a criança precisa utilizar diferentes estratégias para resolver uma situação e/ou finalizar uma atividade.
O “problema” torna-se o condutor das ações e atitudes investigativas da turma. Nesse sentido, a aula ganha um caráter investigativo que promove a consolidação e a apropriação de conhecimentos. Cabe ao professor mediar as situações trazidas pelas crianças ou que surjam em sala de aula. Metodologia ativa Cultura maker Objetivo e função A cultura maker parte do princípio de que fazer é um meio para aprender. Por isso, o universo maker carrega consigo as expressões “mão na massa” ou “mãos à obra”. A base de sustentação do maker está em usar o esforço colaborativo para uma construção que invariavelmente leva ao aprendizado. Ao incentivar o trabalho em grupo, a colaboração e o aprendizado de técnicas e procedimentos, promove-se momentos lúdicos e de desenvolvimento analógico e tecnológico.
Como aplicar No Faça! – Educação Infantil, o uso desta metodologia acontece na seção Em ação, mas pode também aparecer em momentos em que há necessidade de trabalhar em grupo ou verbalizar os procedimentos necessários para realização de alguma proposta.
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MATRIZ
ARTIC U LADO R A
EU M E CO N H EÇO UNI
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GRAZIELA ANDRADE
Part e 1
CO NV ER SA PA RA CO ME ÇO DE
A BEBÊ. DE QUANDO ERque as crianças • COLE UMA FOTO SUA Respostas pessoais. Espera-se desde que eram percebam que: já cresceram do; já têm A? muda ER ter m CÊ pode VO los cabe • COMO bebês; seus algumas dentes; conseguem fazer iormente; AL? m anter fazia IGU A não que s INU açõe NT • VOCÊ CO falar e outras observações. já sabem
MATERIAL DO PROFESSO
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UNIDADE 1 • EU ME CONHEÇO
A construção da identidade é um processo gradativo, que se constitui ao longo da infância por meio das interações interpessoais e intrapessoais. Desde muito pequena, a criança começa a imitar o outro, assim como, em alguns momentos, busca diferenciar-se dele, evidenciando sua percepção acerca do eu e do outro. A escola é um espaço riquíssimo de convivência, onde ela pode vivenciar situações nas quais comunica e expressa seus desejos, suas necessidades, preferências e vontades, aspectos fundamentais que alicerçam a construção de sua identidade. É pela interação com os objetos e com seu próprio corpo que a criança estabelece relações entre seus movimentos e suas sensações, e experimenta, sistematicamente, a diferença de sensibilidade entre o que pertence ao mundo exterior e o que pertence ao seu próprio corpo. Por essas experiências torna-se capaz de reconhecer, no plano das sensações, os limites de seu corpo, isto é, constrói-se o recorte corporal. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 50.
Portanto, é muito importante promover essas situações, buscando enriquecê-las com recursos que potencializem ainda mais as aprendizagens das crianças, como olhar no espelho.
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MATERIAIS NECESSÁRIOS •
Fotografia da criança, na fase bebê.
•
Bonecos e bonecas com roupas e acessórios.
•
Computador, projetor ou TV e caixas de som.
•
•
Espelhos grandes (corpo inteiro) ou espelhos pequenos.
Cones, bancos, bambolês, cordas, caixotes, elástico e colchões.
•
Tinta guache de diversas cores, bandejas de papelão e rolinhos de espuma (pequenos).
NESTA UNIDADE, VOCÊ PODE USAR
Para apoiar o trabalho da unidade, sugerem-se estes recursos:
Metodologias ativas •
A construção do sujeito e da alteridade, página 9.
•
Brincadeiras e movimentos das crianças, página 11.
Objeto digital •
Contação de histórias: Chapeuzinho Vermelho, página 11.
Faça! Vivências •
Brincadeiras molhadas
•
Desenho áspero
BNCC (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso.
(EI01TS02) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas. (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais.
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos. (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender. (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características diferentes, respeitando essas diferenças.
(EI01EF01) Reconhecer quando é chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive.
(EI01CG01) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos.
(EI01EF04) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor.
(EI01CG02) Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes. (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos e animais. (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras. (EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
EO | O eu, o outro e o nós
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.). (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões. (EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar). (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
CG | Corpo, gestos e movimentos
EF | Escuta, fala, pensamento e imaginação
TS | Traços, sons, cores e formas
ET | Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações GERAL • 47
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MATRIZ
ARTIC U LADO R A
FA M ÍL IA E DAD
ESTUDIOMIL
UNI
CO NV ER SA PA RA CO ME ÇO DE
A CENA. A PARA COMPLETAR • DESTAQUE A FIGUR FAMÍLIA? FAZ PARTE DEiaSTA • QUEM NÃO Urso. ados não faz parte da famíl A Cachinhos Dour
MATERIAL DO PROFESSO
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A criança deve destacar e usar o cartonado da página 7 do Faça você mesmo!.
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UNIDADE 2 • FAMÍLIA
É na Educação Infantil que as experiências, os conhecimentos e as habilidades trazidos pelas crianças do ambiente familiar são ampliados e consolidados. Com base nesse pressuposto, esta unidade foi pensada para o desenvolvimento de atividades que partem da temática da família, envolvendo a construção do sujeito e sua alteridade. Do ponto de vista da criança e da construção de sua identidade, é preciso situá-la no contexto da família e do grupo social ao qual pertence e compreender como ela se reconhece. Esse é um processo que se inicia nos primeiros meses de vida e não tem prazo para se consolidar. O sucesso desse processo dependerá das vivências de autonomia, reciprocidade, interdependência e alteridade a que a criança tiver oportunidade de acesso. CASTELLAR, Sonia M. Vanzella; JULIASZ, Paula C. Strina; JULIASZ, Renata Strina (org.). Educação infantil: a construção do sujeito e da alteridade. São Paulo: FTD, 2018. p. 26. (Metodologias ativas).
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MATERIAIS NECESSÁRIOS •
Fotografia de cada criança com a família e fotografia do professor também com a família.
•
Ursos de pelúcia de diferentes tamanhos e caixas para acomodá-los.
•
Sacola grande biodegradável ou de papelão.
•
Tábua grande de madeira.
NESTA UNIDADE, VOCÊ PODE USAR
•
Dedoches que representem membros da família (pai, mãe, irmão, irmã, avó e avô).
•
Computador, projetor ou TV e caixas de som.
•
Carimbos.
Faça! Vivências
A construção do sujeito e da alteridade, página 21.
Objeto digital Contação de histórias: Cachinhos Dourados e os três ursos, página 21.
•
Argila, pincéis, pratinhos e tinta acrílica.
Para apoiar o trabalho da unidade, sugerem-se estes recursos:
Metodologia ativa •
•
•
Lá no alto
•
Caminho salgado
•
Misturou, sumiu
BNCC (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos. (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender. (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças. (EI02EO06) Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras. (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos. (EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras. (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações. (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros. (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais. (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
EO | O eu, o outro e o nós
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita). (EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos. (EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos. (EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.). (EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos. (EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho). (EI02ET07) Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
CG | Corpo, gestos e movimentos
EF | Escuta, fala, pensamento e imaginação
TS | Traços, sons, cores e formas
ET | Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações GERAL • 49
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P L A N E J A M E N TO DA S
Este Guia de recursos didáticos pode ser usado como ferramenta de planejamento das aulas. . Além do volume impresso, o professor terá a opção de acessá-lo no ambiente digital
Conheça as seções do seu Guia:
Roteiro de trabalho Orientações didáticas específicas, isto é, aquelas que auxiliam no dia a dia da sala de aula.
Preparação Sugestões didáticas para o levantamento de saberes das crianças ou para contextualizar a sequência de atividades.
Orientações Comentários e orientações para apoiar o trabalho com as atividades e os Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. As respostas ou sugestões de resposta das atividades encontram-se em magenta nas miniaturas do Livro do aluno.
Refletir a prática Seleção de textos complementares que instrumentalizam o professor, ampliando a formação e o trabalho docente.
Expectativas de aprendizagem Relação das intencionalidades das atividades.
Campos de experiências Os ícones encontram-se na lateral das páginas. Os campos envolvidos na atividade aparecem coloridos.
O que mais posso fazer? Sugestões de atividades complementares para ampliar e aprofundar conceitos desenvolvidos.
Conexões Sugestões de sites, livros, revistas, artigos, músicas e/ou outros recursos que complementam o trabalho desenvolvido. Há conexões para o professor, para as crianças e para a família.
BNCC Código dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento presentes naquela proposta. Cada código aparece com a cor do respectivo campo de experiências.
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Parte 1
EU ME CONHEÇO
GRAZIELA ANDRADE
AD E UNID
PA R A CO M EÇO DE CO NV ERSA
• COLE UMA FOTO SUA DE QUANDO ERA BEBÊ.
Respostas pessoais. Espera-se que as crianças percebam que: já cresceram desde que eram bebês; seus cabelos podem ter mudado; já têm conseguem fazer algumas IGUAL? dentes; ações que não faziam anteriormente; já sabem falar e outras observações.
• COMO VOCÊ ERA? • VOCÊ CONTINUA
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Expectativas de aprendizagem • Identificar-se em uma fotografia da
fase bebê. • Distinguir fases do desenvolvimento
(construção da autonomia), usando relações temporais (antes e agora). • Reconhecer que pode ser identificada por um nome. • Ouvir e apreciar o gênero canção. • Imitar gestos feitos durante o cantar.
Roteiro de trabalho Preparação • Pedir antecipadamente aos familia-
res que enviem uma foto da criança quando bebê para a realização da atividade. • Escrever o nome da criança no verso da foto, a lápis, assim que a receber. • Propor à turma que assista ao vídeo indicado em Conexões para as crianças. • Incentivar as crianças a cantar e dançar ao assistir ao vídeo, para que aprendam e realizem os movimentos. Ressaltar a parte da cantiga que se refere à fase em que as crianças ainda eram bebês.
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Quando eu era neném, Neném, neném, Eu era assim... Eu era assim... Cantiga popular.
Orientações • Organizar uma roda para conversar
sobre como eram quando bebês. Quem chorava quando tinha fome? Quem ouvia música ou história para dormir? Quem dava risada quando sentia cócegas? • Depois da conversa, dispor as fotos de todas as crianças no centro da roda e deixar que observem como eram quando bebês. • Chamar a atenção das crianças para as diferenças e semelhanças em relação a como estão na foto e como são agora. Antes eram carecas, banguelas, vestiam macacão; agora têm cabelo, diversos dentes, usam outro tipo de roupa. • Incentivá-las a expor suas observações para o restante da turma, reproduzindo, sempre que possível, a construção: “antes eu (era assim,
fazia assim, gostava de...) e agora eu (faço isso, uso aquilo, consigo isso, gosto daquilo)”. • Apresentar a atividade da página. Entregar as respectivas fotos a cada criança e orientá-las a colar dentro da moldura.
O que mais posso fazer? • Convidar as crianças a realizar um
jogo corporal, criando movimentos e sons característicos de bebês, assim como fizeram as personagens no vídeo sugerido na seção Conexões para as crianças. • Para orientar as crianças, dar comandos como: “bebê chorando”, “bebê engatinhando”, “bebê chupando chupeta”, elaborando movimentos e sons para que todas possam imitá-lo e, assim, explorem e descubram novas possibilidades de ações com o próprio corpo em interação com os espaços. • A atividade pode acontecer dentro ou fora do espaço da sala de aula.
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Refletir a prática
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Conexões
Linguagem
Para as crianças
O uso que a criança faz da linguagem fornece vários indícios quanto ao processo de diferenciação entre o eu e o outro. Por exemplo, a estabilização no uso do pronome “eu” em substituição à forma usada pelos menores que costumam referir-se a si mesmos pelo próprio nome, conjugando o verbo na terceira pessoa — “fulano quer isso ou aquilo” — sugere a identificação da sua pessoa como uma perspectiva particular e única. Por outro lado, a própria linguagem favorece o processo de diferenciação, ao possibilitar formas mais objetivas e diversas de compreender o real. Ao mesmo tempo que enriquece as possibilidades de comunicação e expressão, a linguagem representa um potente veículo de socialização. É na interação social que as crianças são inseridas na linguagem, partilhando significados e sendo significadas pelo outro. Cada língua carrega, em sua estrutura, um jeito próprio de ver e compreender o mundo, o qual se relaciona a características de culturas e grupos sociais singulares. Ao aprender a língua materna, a criança toma contato com esses conteúdos e concepções, construindo um sentido de pertinência social.
• QUINTAL DA CULTURA. Eu Era Assim. TV Cultura, 2011. Disponível em: http://livro.pro/4qoaqo. Acesso em: 9 mar. 2020. Nesse episódio, as personagens Ludovico e Doroteia ensinam às crianças uma brincadeira chamada Quando eu era, cantando e fazendo gestos que imitam características das diferentes fases da nossa vida: bebê, infância, adolescência, fase adulta, velhice e até após a morte (fase representada pelos atores imitando esqueletos). A canção e os gestos são bastante simples, o que possibilita que as crianças aprendam a letra e os movimentos e ampliem seu repertório de saberes sobre as mudanças naturais pelas quais passamos ao longo da vida.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF, 1998. v. 2, p. 24. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf. Acesso em: 15 fev. 2020.
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Metodologia Ativa: A construção do sujeito e da alteridade
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Para utilizar essa metodologia, consultar a página 44 do Guia de recursos didáticos.
OBSERVE A IMAGEM. O QUE O MENINO ESTÁ FAZENDO? Conversar com as crianças sobre a imagem e observar se identificam que o menino está se olhando no espelho.
O QUE VOCÊ VÊ QUANDO SE OLHA NO ESPELHO?
Proporcionar um momento para que as crianças se olhem no espelho e contem o que estão vendo, como olhos, nariz e boca, cabelo, roupas etc.
CIRCULE O ROSTO DO MENINO.
GOAMI/SHUTTERSTOCK.COM
Ler o enunciado com as crianças e pedir que circulem o rosto do menino. É possível verificar o que as crianças circularam (o rosto ou o reflexo dele no espelho) e conversar sobre isso.
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Expectativas de aprendizagem • Perceber a si e ao outro, as seme-
lhanças e diferenças, mediante as interações estabelecidas. • Enxergar-se como parte de um grupo. • Familiarizar-se com a imagem do corpo humano. • Reconhecer seu corpo.
Roteiro de trabalho Preparação • Para realizar as atividades em que utili-
zarão o espelho, é importante que haja espelhos previamente fixados na parede da sala de aula ou na área externa. • Convidar as crianças a observar seu reflexo no espelho. Deixar que explorem livremente a própria imagem, atentando a gestos, movimentos e reações que fazem diante do espelho. Observar se conseguem se reconhecer na imagem refletida. • Pedir que toquem em diferentes partes do corpo, respondendo aos comandos dados: “minha cabeça”, “minha boca”, “minha barriga”.
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• Propor brincadeiras com movimen-
tos e gestos, como balançar a cabeça, mexer nos cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços.
Orientações • Pedir às crianças que observem
a foto da página e contem o que acham que o menino está fazendo. Tentar garantir que todas se escutem e prestem atenção ao colega que estiver falando. • Intervir, propondo novos questionamentos: o que o menino está vendo no espelho? Ele consegue ver o nariz? E a boca? E os olhos? Onde estão os pés dele? • Orientar a turma a realizar a proposta da atividade de circular o rosto do menino. É interessante explorar o procedimento de circular solicitado, demonstrando-o na lousa ou convidando as crianças para irem até a lousa e realizarem o movimento.
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O que mais posso fazer? • Utilizar as indicações da seção Cone-
xões para o professor para trabalhar com o conto da Branca de Neve. • Organizar uma roda de leitura e ler para a turma a história da Branca de Neve, chamando a atenção para o momento em que a rainha se olha no espelho. Após a leitura, estimular as crianças a contar o que acharam da história, de quais partes e personagens mais gostaram. Permitir que manuseiem o livro, observando as ilustrações, o texto, de modo mais detalhado. Aproveitar esse momento para ressaltar a passagem do espelho, enfatizando o diálogo que a personagem estabelece com o objeto mágico. • Mostrar para as crianças o vídeo de contação da história Chapeuzinho Vermelho, disponível no ambiente digital iônica. Explorar as falas do Lobo, quando disfarçado de vovó, para retomar as partes do corpo (olhos, nariz e boca).
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Conexões Para o professor • BLACKWELL, S. Contos de princesa. São Paulo: Martins Fontes, 2012. Os contos clássicos continuam sendo objeto de encantamento para as crianças, tanto em livros como em vídeo. Branca de Neve pode ser considerada uma das obras mais queridas das crianças. Nesse livro, Su Blackwell reescreve a história mantendo aspectos principais da narrativa original, sem, contudo, estender-se nos detalhes. As ilustrações em formato de esculturas de jornal evidenciam a criatividade e o exímio cuidado estético da autora, aspectos importantes de observar com as crianças. • DISNEY. Branca de Neve e os Sete Anões. São Paulo: Girassol, 2016. (Coleção Disney Pipoca). Branca de Neve e os Sete Anões é, talvez, a versão mais conhecida dessa história. A beleza da Branca de Neve, as características de cada um dos anões e a fala marcante da rainha são aspectos que vão sendo (re)conhecidos pelas crianças enquanto ouvem a história, garantindo um momento de muita interação no grupo.
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PARTES DO CORPO HUMANO
COMO É SEU CORPO?
A criança deve destacar e usar o cartonado da página 1 do Faça você mesmo!.
Resposta pessoal.
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COLE AS ROUPAS SOBRE A CRIANÇA QUE MAIS SE PARECE COM VOCÊ. Resposta pessoal.
CABEÇA PESCOÇO TRONCO BRAÇO MÃO TEL COELHO / GIZ DE CERA
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Expectativas de aprendizagem • Indicar e nomear partes do corpo: ele-
mentos da cabeça, tronco e membros. • Reconhecer o próprio corpo. • Identificar e nomear peças do vestuário (roupas, acessórios, calçados), ampliando o vocabulário.
Roteiro de trabalho Preparação • Organizar espaços, dentro ou fora da
sala de aula, com bonecos e bonecas de bebês, bem como peças de roupas e acessórios para vestir esses bonecos. • Propor às crianças que elaborem brincadeiras com os bonecos e as roupinhas. • Interagir com as crianças, perguntando de que estão brincando, qual papel estão desempenhando na brincadeira etc. • Chamar a atenção para os nomes das partes do corpo dos bonecos e das bonecas e das peças de vestuário. Perguntar: onde você vai colocar os sapatos? O que você vai vestir no seu boneco? Sua boneca vai usar saia ou vestido? Incentivar as crian-
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ças por meio de comentários como: “Que chapéu bonito você colocou na cabeça do seu boneco!”.
Orientações • Começar a atividade apresentando
às crianças a cantiga a seguir, fazendo os movimentos para indicar cada parte do corpo, conforme a letra. Cabeça, ombro, joelho Joelho e pé Cabeça, ombro, joelho Joelho e pé Olhos, orelhas, boca e Cabeça, ombro, joelho Joelho e pé
e pé
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tronco? E a cabeça? Pedir que apontem cada parte citada no desenho. • Questionar qual das crianças da imagem mais se assemelha a cada uma delas e o porquê. • Pedir, então, que colem as roupas do Faça você mesmo! na criança da imagem que escolheram como a mais parecida.
O que mais posso fazer?
• Pedir às crianças que se deitem
e pé nariz e pé Cantiga popular.
•
• Incentivar as crianças a cantar e a
realizar os movimentos, conforme as orientações que vão sendo dadas na música. • Repetir a cantiga em outras ocasiões da rotina. Para isso, propor algumas variações, como cantar de forma mais rápida ou mais lenta. • Explorar oralmente as imagens da página e os nomes das partes do corpo, perguntando: onde está o pescoço? E as mãos? Onde está o
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•
•
•
sobre um pedaço grande de papel Kraft (é necessário que o papel seja um pouco maior do que o tamanho delas). Posicioná-las de barriga para cima, com as pernas e os braços ligeiramente afastados. Desenhar o contorno do corpo de cada criança, utilizando caneta hidrográfica. Deixar que observem como ficou o desenho e solicitar que apontem as partes do corpo: braço, mão, pé, cabeça, joelho, ombro. Oferecer materiais (giz de cera, canetinha, lápis de cor) para as crianças desenharem os olhos, a boca e o nariz dentro do contorno dos seus corpos. Organizar uma exposição dos desenhos na sala de aula ou em algum espaço externo da escola.
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Refletir a prática
Conexões
Percepção corporal Consciência do próprio corpo, de suas partes, com movimentos corporais, das posturas e das atitudes. Habilidade de evocar e localizar as partes do corpo. Exemplo: localizar o ombro do coleguinha. [...] É a comunicação consigo mesmo e com o meio. Uma boa formação corporal pressupõe boa evolução da motricidade, das percepções espaciais e temporais, bem como da afetividade. A construção do esquema corporal (imagem, uso e controle do seu próprio corpo) se realiza normalmente de uma forma global no transcurso do desenvolvimento da criança, graças a seus movimentos, deslocamentos, ações, jogos etc. Atividades de percepção corporal: • Pular com os pés juntos. • Pular alternando os pés. • Mover a cabeça. • Mostrar os olhos, nariz, testa, bochechas, boca, queixo. • Separar os braços, as pernas, os dedos. [...]
Para a famíllia • ZISKIND, Hélio. Banho é bom. Disponível em: http://livro.pro/kqmr62. Acesso em: 15 fev. 2020. O vídeo é uma nova versão da canção Banho é bom, de Hélio Ziskind. É um clipe cheio de cores e música, em que o autor e as personagens se divertem na hora do banho. A letra da canção destaca as partes do corpo que precisamos lavar e todos os cuidados importantes que devemos ter nesse momento do dia.
PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA. Psicomotricidade: o que é? Disponível em: http://pedagogiaaopedaletra.com/psicomotricidade/. Acesso em: 9 mar. 2020.
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Metodologia Ativa: Brincadeiras e movimentos das crianças
MOVIMENTOS DO CORPO
Para utilizar essa metodologia, consultar a página 44 do Guia de recursos didáticos.
MARQUE UM NAS IMAGENS QUE MOSTRAM MOVIMENTOS QUE VOCÊ SABE FAZER. Resposta pessoal.
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PULAR.
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Expectativas de aprendizagem • Perceber e experimentar possibili-
dades e limites do corpo em brincadeiras. • Participar de brincadeiras coletivas e de cooperação. • Enxergar-se como parte de um grupo.
Roteiro de trabalho Preparação • Separar previamente cones, bancos,
bambolês, cordas, caixotes, elástico (para pular ou brincar de Cama de gato), colchões e fita adesiva. • Montar um circuito, em um espaço externo, utilizando os materiais separados previamente. • Criar um espaço que possibilite às crianças experimentar diferentes tipos de movimento: saltar, rastejar, agachar, equilibrar-se, correr, curvar-se, engatinhar. • Convidar as crianças a brincar, deixando que realizem os movimentos livremente.
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• Nomear os movimentos, enquanto
brincam. • Repetir essa sugestão de atividade em outras ocasiões que julgar adequadas, alternando as propostas e os graus de desafio.
Orientações • Organizar uma roda e conversar
sobre as brincadeiras corporais das quais as crianças mais gostam. Perguntar: quem gosta de brincar de correr? E de pular? Quem é muito bom em engatinhar? Quem sabe rolar? • Deixar que façam demonstrações dos movimentos. • Explorar as imagens da atividade, estimulando as crianças a falar quais dos movimentos representados elas reconhecem. • Orientar as crianças a marcar um X nos movimentos que sabem fazer enquanto brincam.
O que mais posso fazer? • Propor às crianças as brincadei-
ras Morto vivo e Mestre mandou, para que elas exercitem movimentos corporais que já sabem realizar e aprendam novos, ampliando seu repertório e utilizando a criatividade na elaboração dos comandos. • Apresentar-lhes a brincadeira Morto vivo, explicando como se brinca. Pedir que se espalhem pelo espaço. Contar que precisam ficar bem atentas aos comandos que serão dados: ao ouvirem “Vivo”, devem ficar de pé; caso ouçam “Morto”, precisam agachar. Quando errarem o movimento (agachando quando for falado “Vivo” ou ficando de pé quando for falado “Morto”), saem da brincadeira e retornam na próxima rodada. Ganha o jogo quem ficar até o final, ou seja, quem tiver acertado todos os movimentos. • Promover a brincadeira Mestre mandou. As instruções podem ser acessadas no link a seguir: MESTRE mandou. Mapa do Brincar. Disponível em: http://livro.pro/yssx9n. Acesso em: 30 mar. 2020.
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Refletir a prática O sistema motor humano caracteriza-se pela capacidade de alcançar uma mesma ação por meio de diferentes movimentos, por isso não se deve insistir em ensinar à criança, principalmente no início do processo de aprendizagem, um gesto único tido como a técnica mais adequada para resolver aquele desafio. [...] Podemos observar a busca pela variabilidade em toda atividade motora espontânea da criança: no escorregador, por exemplo, notamos que primeiro ela aprende a subir e descer de frente, sentada. Depois, começa a explorar este gesto em diferentes posições, de frente, de costas, de cabeça para baixo, de mãos dadas com um amigo. Mais importante do que buscar o jeito certo de arremessar uma bola no jogo, de derrubar latas, por exemplo, é estimular a criança a resolver este desafio de diferentes maneiras, de diferentes distâncias, com diferentes tipos de bola. Essas ações colaboram para o desenvolvimento de um repertório motor que permita à criança escolher as respostas para os diferentes desafios buscando soluções alternativas e criativas para os mesmos problemas. [...] INSTITUTO AVISA LÁ: formação continuada de educadores. A criança e o movimento: questões para pensar a prática pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental. 2 jul. 2002. Disponível em: https://avisala.org.br/index.php/assunto/conhecendo-a-crianca/a-crianca-e-omovimento-questoes-para-pensar-a-pratica-pedagogica-na-educacao-infantil-e-no-ensinofundamental/. Acesso em: 16 fev. 2020.
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PARTES DO CORPO HUMANO – MÃOS E DEDOS
CARIMBE UMA DAS MÃOS NA PÁGINA.
Produção pessoal.
A criança deve destacar e usar o cartonado das páginas 3 e 5 do Faça você mesmo!.
DESCUBRA COMO CADA DEDO PODE SER CHAMADO. Orientar as crianças na montagem dos dedoches.
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DEDO MINDINHO SEU-VIZINHO MAIOR DE TODOS FURA-BOLOS MATA-PIOLHOS PARLENDA.
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Expectativas de aprendizagem • Reconhecer partes do corpo: mãos e
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LU B DA
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CONHEÇA MAIS SOBRE AS PARTES DO CORPO HUMANO
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As resenhas e dicas sobre as obras indicadas no Clube da leitura estão disponíveis na plataforma iônica.
dedos. Realizar contagem oral de um até cinco elementos. Ouvir parlendas e cantigas e imitar gestos feitos durante o cantar. Identificar diferentes gêneros (parlenda e cantiga). Realizar movimentos, exercitando a coordenação motora fina. Fazer uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades.
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Orientações • Apresentar a atividade às crianças.
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dedo a seu nome. • Incentivar as crianças a imitar os
•
• •
•
seus movimentos, a observar a própria mão e a estabelecer relação entre os nomes e os dedos. Utilizar os dedoches do Faça você mesmo! e orientar as crianças a colocá-los nas mãos, relacionando-os aos nomes popularmente utilizados para os dedos. Ler o enunciado “Carimbe uma das mãos”. Pedir a cada criança que escolha a mão que deseja carimbar e a cor da tinta que vai usar. Com o rolinho de espuma, passar tinta guache na mão de cada uma, de acordo com as escolhas feitas e orientar que carimbem a mão na página.
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• Explorar o tamanho das mãos e as co-
res utilizadas, deixando que as crianças interajam umas com as outras, tocando e comparando suas mãos.
O que mais posso fazer? • Separar previamente os ingredientes
• Ler a parlenda, relacionando cada
Preparação sas (azul, vermelha, amarela, verde, laranja, rosa e roxa) e também bandejas de papelão e rolinhos de espuma. • Desenhar olhos, nariz e boca nos dedos das crianças. • Propor-lhes que contem a quantidade de dedos da mão: elas devem fazer a récita de um a cinco, relacionando os números à quantidade dos
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dedos. Assim, também desenvolvem noções iniciais referentes à quantidade numérica. • Realizar a leitura sugerida em Conexões para as crianças.
Roteiro de trabalho • Separar tinta guache de cores diver-
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•
•
•
• •
e materiais necessários para a confecção da massinha de modelar, cuja receita se encontra a seguir. Organizar as crianças em roda e apresentar-lhes a receita. Ler a lista de ingredientes e o modo de fazer, aproximando-as, assim, desse gênero textual. Fazer a massinha com o auxílio das crianças. Deixar que coloquem os ingredientes e manuseiem a massinha à vontade. Sugestões de receita podem ser encontradas no Conexões para o professor. Dividir igualmente a quantidade de massinha entre as crianças e deixar que cada uma escolha a cor de corante que desejar. Explorar os nomes das cores. Deixar que brinquem livremente com a massinha, favorecendo o exercício dos dedos e das mãos.
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Conexões Para as crianças • PALAVRA CANTADA. Lavar as mãos. Disponível em: http://livro.pro/2469sx. Acesso em: 16 fev. 2020. Essa canção, do grupo Palavra Cantada, é um excelente recurso para as crianças aprenderem de forma lúdica a importância de lavar bem as mãos em diferentes situações do dia a dia, como forma de cuidar de si. • ZIRALDO. Os dez amigos. São Paulo: Melhoramentos, 2001. (Coleção Corpim). Nessa história de Ziraldo, os dedos das mãos têm nomes e apelidos engraçados. Cada um tem sua personalidade e, quando as duas mãos se encontram, os dedos fazem uma interessante descoberta.
Para o professor • COMO fazer massinha de modelar caseira. Solo Infantil. Disponível em: http://livro.pro/ xkt7eh. Acesso em: 31 mar. 2020. O site traz receitas de massa de modelar com ingredientes simples.
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FAMÍLIA
ESTUDIOMIL
AD E UNID
PA R A CO M EÇO DE CO NV ERSA
• DESTAQUE A FIGURA PARA COMPLETAR A CENA. • QUEM NÃO FAZ PARTE DESTA FAMÍLIA? A Cachinhos Dourados não faz parte da família Urso.
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Expectativas de aprendizagem • Observar e descrever a foto da fa-
mília.
• Reconhecer integrantes de um gru-
po familiar e relações de afetividade na família. • Identificar elementos da ilustração de um conto. • Realizar contagem oral de um até três elementos.
Roteiro de trabalho Preparação • Solicitar aos familiares que enviem
uma foto da família. Providenciar uma foto da sua própria família. • Organizar uma roda e iniciar uma conversa, mostrando a foto da sua família. Explicar quem são as pessoas retratadas, apontando as características de cada uma. Nomear os graus de parentesco: pai, mãe, irmão, avó etc. • Entregar a cada criança a foto da respectiva família e pedir que conte à turma quem são as pessoas presentes na imagem. Auxiliá-la a falar sobre as características desses familiares e
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oferecer oportunidade para que amplie seu relato, comentando outros aspectos relacionados à imagem.
Orientações
• Explorar outros aspectos da ima-
•
• Apresentar a imagem de abertura da
unidade para as crianças. • Perguntar às crianças se pelos ele-
mentos da imagem elas sabem de que história se trata. Dar algumas dicas para que tentem identificar. • Ler e escrever na lousa a seguinte fala do Bebê Urso e, a partir dela, propor uma análise da imagem. O bebê urso entra no quarto e leva um susto. — Ei! Tem uma menininha na minha cama! Richard Northcott. Cachinhos Dourados e os três ursos. São Paulo: FTD, 2018. p. 17.
• Questionar quem as crianças acham
que está falando, deixando que se expressem livremente. Pedir que compartilhem de qual membro da família que aparece na imagem mais gostaram. • Pedir às crianças que falem o que elas acham que acontece na história após o trecho lido.
•
•
•
gem, como de quem são as camas, que lugar é esse etc. Apontar para o texto que solicita às crianças que completem a cena e perguntar-lhes: quem será que está faltando? Será que é o irmão do ursinho? Será que é a vovó? Ajudar as crianças a localizar a imagem no Faça você mesmo! e a seguir os procedimentos de destacar e colar a figura no local correto. Propor que realizem a contagem dos elementos da imagem (ursos, camas). Depois ler a questão proposta: quem não faz parte desta família? Convidar as crianças a dar suas respostas e justificativas.
O que mais posso fazer? • Oferecer às crianças folhas avulsas e
riscadores diversos (lápis grafite, lápis de cor, canetinha, giz de cera) para fazer um desenho da sua família. • Organizar uma exposição dos trabalhos no painel da sala, inserindo um título escolhido por todos.
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Refletir a prática [...] Sabemos que se expressar oralmente com clareza e autonomia está diretamente ligado às vivências do indivíduo e às oportunidades de participar ativamente como interlocutor, ouvinte e protagonista em diversas situações comunicativas. Isso porque a comunicação oral permeia o nosso dia a dia em diferentes práticas sociais: conversas, apresentações, explicações, entrevistas e debates, entre outros. Poderíamos, ainda, aumentar essa lista se partíssemos para a esfera da Arte, com a música, o teatro e a poesia. Portanto, falar bem é uma condição da cidadania e a Educação Infantil pode trazer muitas coisas para a aprendizagem dos pequenos. [...]
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Conexões Para o professor • PARR, Todd. O livro da família. São Paulo: Panda Books, 2003. No livro, o autor e ilustrador Todd Parr aborda um aspecto de grande importância na atualidade: as diferentes constituições da família. Tanto as frases curtas quanto os detalhes das ilustrações favorecem o envolvimento das crianças com a leitura, assim como enriquecem o olhar e o respeito pela diversidade.
MASSUCATO, Muriele; MAYRINK, Eduarda Diniz. Oralidade: um eixo da Educação Infantil. Nova Escola Gestão, 29 abr. 2014. Disponível em: http://gestaoescolar.org.br/conteudo/1410/oralidade-um-eixo-da-educacao-infantil. Acesso em: 16 fev. 2020.
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A criança deve destacar e usar o cartonado da página 9 do Faça você mesmo!.
NOÇÃO DE TAMANHO – GRANDE, MÉDIO E PEQUENO
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Metodologia Ativa: A construção do sujeito e da alteridade
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ITU
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CONHEÇA A HISTÓRIA CACHINHOS DE OURO
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ORGANIZE OS TRÊS URSOS DE ACORDO COM O TAMANHO DE CADA UM.
Para utilizar essa metodologia, consultar a página 44 do Guia de recursos didáticos.
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Expectativas de aprendizagem
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Orientações • Iniciar a atividade fazendo a leitura
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Roteiro de trabalho Preparação
•
• Separar previamente ursos de pe-
lúcia de tamanhos diferentes (um grande, um médio e um pequeno) e algumas caixas. • Organizar uma roda e solicitar a ajuda das crianças para arrumar os ursinhos nas caixas, dando o comando de que precisarão separá-los por tamanho. Dispor todos os bichinhos no centro da roda, deixando as crianças manuseá-los livremente. • Perguntar: qual ursinho é grande? E médio? Qual é pequeno? Realizar as
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intervenções necessárias, auxiliando as crianças em relação aos conceitos.
• Acompanhar e interessar-se pela lei-
tura de uma história. Reconhecer integrantes de um grupo familiar e relações de afetividade na família. Identificar personagens de um conto. Realizar contagem oral de um até três elementos. Apropriar-se dos conceitos de pequeno, médio e grande.
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•
da história Cachinhos Dourados e os três ursos. Ao longo da história, chamar a atenção das crianças para a relação entre a quantidade de personagens da família Urso e os elementos que aparecem – três pratos de mingau (ou sopa), três cadeiras e três camas – e para os tamanhos: grande, do Papai Urso; médio, da Mamãe Ursa; e pequeno, do Bebê Urso. Apresentar a proposta às crianças, destacando as diferenças de tamanho das imagens. Auxiliar na etapa de localização das figuras no Faça você mesmo! e durante a colagem. Solicitar às crianças que contem quantos membros fazem parte da família Urso, possibilitando a organização da sequência numérica. Se julgar pertinente, exibir para as crianças o vídeo de contação da história Cachinhos Dourados e os três ursos, disponível no ambiente digital iônica.
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O que mais posso fazer? • Separar previamente os ingredientes
indicados na receita a seguir, os recipientes e os talheres de tamanhos variados (pequeno, médio e grande). • Propor uma atividade de culinária para as crianças, convidando-as a fazer o mingau da família Urso. O mingau de aveia é mais indicado para essa faixa etária e não contém açúcar. Confirmar se nenhuma criança possui restrição alimentar a algum dos ingredientes. No Conexões para o professor há uma sugestão de receita. • Organizar o grupo em roda e mostrar os recipientes e talheres, chamando a atenção para os diferentes tamanhos e estimulando as crianças a organizá-los por esse critério antes de iniciar o preparo. • Iniciar a confecção da receita, incentivando a participação das crianças para colocar os ingredientes e mexer até o momento de o recipiente ser levado ao fogo. Nessa etapa, deixá-las a uma distância segura, apenas observando. Depois de pronto o mingau, esperar esfriar e servir!
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Refletir a prática [...] As medidas estão presentes em grande parte das atividades cotidianas e as crianças, desde muito cedo, têm contato com certos aspectos das medidas. O fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e que tais diferenças frequentemente são assinaladas pelos outros [...] permite que as crianças informalmente estabeleçam esse contato, fazendo comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das expressões que costumam ouvir. Esses conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da convivência social favorecem a proposição de situações que despertem a curiosidade e interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas. O professor deve partir dessas práticas para propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos. As atividades de culinária, por exemplo, possibilitam um rico trabalho, envolvendo diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada etc. A comparação de comprimentos, pesos e capacidades, a marcação de tempo e a noção de temperatura são experimentadas desde cedo pelas crianças pequenas, permitindo-lhes pensar, num primeiro momento, essencialmente sobre características opostas das grandezas e objetos, como grande/pequeno, comprido/curto, longe/perto, muito/pouco, quente/frio etc. Entretanto, esse ponto de vista pode se modificar e as comparações feitas pelas crianças passam a ser percebidas e anunciadas a partir das características dos objetos, como, por exemplo, a casa branca é maior que a cinza; minha bola de futebol é mais leve e menor do que a sua etc. O desenvolvimento dessas capacidades comparativas não garante, porém, a compreensão de todos os aspectos implicados na noção de medida. [...]
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Conexões Para as crianças • QUINTAL DA CULTURA. Família Bexiga. Disponível em: http://livro.pro/dkzjms. Acesso em: 9 mar. 2020. Sugere-se mais um dos divertidos episódios do Quintal da Cultura. Dessa vez, as personagens Ludovico e Doroteia descobrem uma família diferente: uma família de bexigas! O pai será a bexiga maior; a mãe, a bexiga média; e a bexiga menor é o filho.
Para o professor • VIVERDEQUÊ. Receita de mingau de aveia. Disponível em: http://livro.pro/ iq5ezk. Acesso em: 9 mar. 2020. O site traz a receita de um mingau de aveia como sugestão de atividade para ser realizada com a turma.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF, 1998. v. 3, p. 226. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acesso em: 9 mar. 2020.
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ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA
OUVIR HISTÓRIAS.
BRINCAR.
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Resposta pessoal.
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O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER COM SUA FAMÍLIA? CIRCULE.
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Expectativas de aprendizagem • Explorar atividades realizadas em
família. • Estimular as crianças a detalhar as situações e os locais que frequentam com os familiares, investindo no desenvolvimento da linguagem e na ampliação de vocabulário. • Reconhecer integrantes de um grupo familiar e relações de afetividade na família.
Roteiro de trabalho Preparação • Assistir com as crianças ao vídeo:
GALINHA PINTADINHA Mini. Galinhas no Parque. Disponível em: http://livro.pro/mswam6. Acesso em: 9 mar. 2020. • Organizar uma roda e convidar as crianças a dar sua opinião sobre o vídeo. Para iniciar a conversa, partir do tema proposto, contando atividades que você gostava de fazer com seus familiares quando era criança. • Estimular as crianças a contar o que elas costumam fazer com sua família, ressaltando suas preferências.
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Orientações • Apresentar a atividade à turma. Per-
guntar o que as crianças estão fazendo em cada uma das imagens. • Orientar as crianças a realizar a proposta da atividade, circulando a imagem que representa aquilo que mais gostam de fazer com seus familiares.
• Convidar a turma a ajudar na elabo-
ração dos acontecimentos até que não haja mais objetos da sacola.
O que mais posso fazer? • Separar previamente alguns objetos
que remetam a algum tipo de atividade ou espaço de lazer, como praia, circo, teatro, biblioteca. Colocar todos os objetos dentro de uma sacola biodegradável ou de papelão. • Apresentar a sacola às crianças, nomeando-a como Sacola Mágica de Contar Histórias. Tirar um objeto de dentro dela, inventando o início da história. • Pedir a uma criança que tire o próximo elemento surpresa, elaborando mais uma parte da narrativa. • Repetir esta ação com as outras crianças, até que todas tenham participado ao menos uma vez.
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Conexões Para a família • PALAVRA CANTADA. Passeio do bebê. Disponível em: http://livro.pro/xokya3. Acesso em: 10 mar. 2020. Encaminhar aos familiares o link do clipe da canção, para que possam assistir com as crianças. O clipe mostra uma família que passeia por um parque da cidade, encontrando amigos e animais que tornam o passeio ainda mais gostoso e divertido. Se desejar, enviar também uma lista de nomes de parques da cidade, com a sugestão de visitarem algum deles.
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CONTAGEM ORAL – NÚMERO 1
ESTUDIOMIL
CIRCULE A CENA COM APENAS UM PERSONAGEM.
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Expectativas de aprendizagem • Reconhecer integrantes de um gru-
po familiar e relações de afetividade na família. • Reconhecer elementos ilustrados de um conto. • Realizar contagem oral de um até três elementos.
Roteiro de trabalho Preparação • Montar uma ponte em um tanque
de areia, apoiando uma tábua de madeira em dois pontos (pode ser a própria borda do tanque ou qualquer objeto que sirva de apoio, mas que deixe a tábua bem firme). • Organizar uma brincadeira de atravessar a ponte, explicando à turma que somente uma criança por vez pode atravessá-la. Auxiliar a criança a se equilibrar, quando necessário. • A cada criança que atravessar a ponte, perguntar à turma: quantas crianças estão atravessando a ponte agora? A ideia é desenvolver a percepção para a contagem de um elemento.
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Orientações • Iniciar a atividade mostrando as
imagens da página às crianças. Perguntar se sabem dizer quem são as personagens que aparecem nas figuras. Retomar aspectos que a turma conheceu sobre elas: de qual história são, qual o seu papel na história (pai, mãe, bebê, menina) etc. • Propor a contagem das personagens em cada imagem. Registrar na lousa o número correspondente à quantidade. Convidar as crianças a ir até a lousa traçar os números. • Explicar a proposta da atividade, pedindo a elas que circulem a imagem com apenas um personagem.
fazer uma cobrinha. Agora, duas bolinhas. Quem consegue fazer três palitinhos?”. • Distribuir pincéis e pratinhos com tinta acrílica. Convidar as crianças a pintar as formas que modelaram. • Depois de secas, pode-se organizar uma exposição na sala ou em algum espaço da escola.
O que mais posso fazer? • Oferecer às crianças um pedaço
de argila. Deixar que o manuseiem livremente, amassando, fazendo formas e experimentando a textura. Demonstrar alguns movimentos, para que ampliem suas habilidades. • Propor algumas modelagens, como bolinhas e cobrinhas, estabelecendo uma quantidade específica: “Vamos
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Refletir a prática Na Educação Matemática, valiosa é a Teoria dos Registros de Representação Semiótica (DUVAL, 2003, 2009, 2011), que assinala que a diversidade de registros contribui para a compreensão, a constituição de sentido. Duval afirma que a diversidade de representações de um objeto amplia as estruturas cognitivas e as imagens mentais do sujeito. O conhecimento matemático, portanto, é compreendido, constituído pelo aprendiz mediante vários significantes. Uma importante implicação pedagógica dessa teoria é a necessidade de que os estudantes sejam encorajados pelo docente, desde o início da sua vida escolar, a representarem de modos variados utilizando diferentes tipos de registro – língua natural (oralizada e texto), gestual, material concreto, figural e simbólica – as suas compreensões, hipóteses do conhecimento (Quadro 1). SIAM.PUKKATO/SHUTTERSTOCK.COM; MAYAKOVA/SHUTTERSTOCK.COM; LOSKUTNIKOV/SHUTTERSTOCK.COM
LÍNGUA NATURAL ORALIZADA (a pessoa fala “cinco”, “five”)
TEXTO CINCO cinco [...]
FIVE five
GESTUAL
MATERIAL CONCRETO
FIGURAL
SIMBÓLICA S V
BARGUIL, Paulo Meireles. Educação Matemática e Educação Infantil: esclarecendo alguns equívocos seculares. In: ANDRADE, Francisco Ari de; TAHIM, Ana Paula Vasconcelos de Oliveira; CHAVES, Flávio Muniz (org.). Educação, saberes e práticas. Curitiba: CRV, 2016. p. 280.
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FAMILIARES COM QUEM EU MORO
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CONHEÇA MAIS SOBRE FAMÍLIAS
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COM QUEM VOCÊ MORA? DESENHE A SUA FAMÍLIA NO PORTA-RETRATO. Resposta pessoal.
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Expectativas de aprendizagem • Representar a própria família. • Reconhecer diferentes graus de pa-
rentesco. • Reconhecer seu próprio nome como
fator de identificação e perceber que os familiares têm nome. • Reconhecer integrantes de um grupo familiar e relações de afetividade na família.
Roteiro de trabalho Preparação • Separar previamente dedoches que
possam representar membros da família – pai, mãe, irmão, irmã, avó, avô – e o livro Drufs, da autora Eva Furnari (Moderna, 2016), sugerido em Conexões para o professor. • Selecionar algumas partes do livro para ler, deixando os demais trechos para serem lidos em outros momentos da rotina escolar. Manipular os dedoches ao longo da leitura. • Explorar os tipos de família e como as personagens aparecem no livro (são dedos fantasiados).
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• Após a leitura, oferecer os dedoches
às crianças e deixar que brinquem livremente.
Orientações • Apresentar a atividade, promoven-
do um momento de trocas entre as crianças, em que cada uma possa contar com quais familiares moram e qual o nome deles. Fazer perguntas como: quem mora com você? Como seu pai se chama? E sua irmãzinha? Garantir que ouçam com atenção os colegas, enquanto estes estiverem falando. • Orientar a turma a produzir o desenho de seus familiares dentro da moldura. Chamar a atenção para os elementos que compõem o nosso corpo (cabeça, olhos, nariz, boca, tronco, braços, pernas, cabelo), auxiliando as crianças a aprimorar a representação de figura humana. • Oferecer os carimbos às crianças e mostrar onde deverão enfeitar, apontando para a moldura em volta do desenho que acabaram de produzir. Auxiliá-las, se necessário.
O que mais posso fazer? • Providenciar bonecos e bonecas de
diferentes etnias e que representem diferentes faixas etárias: bebês, crianças, adultos e idosos. • Oferecer os bonecos às crianças e propor que formem famílias, usando os bonecos e as bonecas como os membros de sua família, escolhendo livremente quem será o pai, a mãe, se a família terá irmãos, avós. • Promover um momento para que cada criança possa contar aos colegas como ficou sua família, quem escolheu para cada grau de parentesco. • Após esse momento de trocas entre grupo, proporcionar um tempo para que brinquem.
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Refletir a prática [...] Aos 18 meses a criança fará rabiscos sem parar, sem sentido e desordenados, mas se divertirá muito ao descobrir o mundo das cores e os traços. Mostrará a todos o que fez, e é importante que seu público lhe responda positivamente. Sua coordenação motora nesta etapa ainda é muito precária. Essa etapa se denomina autoexpressão. Sentirá curiosidade pelas paredes, o chão, as revistas, e tentará rabiscá-los de todas as formas. Aos 2 anos de idade, o rabisco passará a ser mais controlado e já terá outro sentido para a criança, que passará a notar que existe uma relação entre os rabiscos e o movimento que faz sua mão. Irá querer desenhar sem parar e usará mais de um lápis de cor para preencher a folha. Os traços do seu desenho ocuparão partes antes desocupadas do papel. A criança, nessa idade, começará a sentir curiosidade e vai querer provar outros tipos de lápis e materiais. O vivenciamento predominará sobre a expressão. [...] MEDINA, Vilma. Tipos de desenho segundo a idade da criança: o desenho evolui paralelamente ao desenvolvimento da criança. Guia Infantil.com, 27 mar. 2011. Disponível em: http://br.guiainfantil. com/desenho-infantil/211-tipos-de-desenhos-segundo-a-idade-da-criança.html. Acesso em: 19 mar. 2020.
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Conexões Para o professor • É TUDO família: 5 livros para falar de diversidade familiar. Lunetas, 13 set. 2019. Disponível em: http://livro.pro/2wzfph. Acesso em: 10 mar. 2020. O link sugerido apresenta cinco livros comentados por Daisy Carias, autora do blog A cigarra e a formiga. Todos os títulos indicados tratam da diversidade na composição das famílias, um assunto de grande importância na atualidade e que precisa ser abordado como forma de aproximar as crianças das diferenças e da necessidade de respeitá-las. Os livros trazem textos de qualidade e ilustrações criteriosas. • FURNARI, Eva. Drufs. São Paulo: Moderna, 2016. Esse livro, que recebeu o Prêmio Jabuti de melhor livro infantil de 2017, conta a história de uma turma que recebeu da professora uma tarefa: apresentar a família à turma por meio de uma redação. Eva Furnari ilustrou o livro com seus dedos e deu vida aos Drufs, pequenos seres que são, em seu jeito, muito parecidos com os seres humanos. De forma delicada e pelo olhar das crianças, são apresentadas diferentes configurações familiares.
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