Espanhol – Palabras compartidas
Romanos, Jacira & Zaqueu
VOLUME
ÚNICO
Espanhol Palabras compartidas
ISBN 978-85-20-00395-4
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788520 003954
11687321
VOLUME
ÚNICO
Henrique Romanos Professor de Língua Espanhola e Língua Portuguesa. Diretor e fundador do Instituto Romanos. Tradutor público de espanhol. Intérprete comercial. Ex-supervisor da Correção do Enem.
Jacira Paes de Carvalho
Zaqueu Machado Borges Júnior
Educadora e psicóloga. Investigadora da área de Cultura Hispânica do Instituto Romanos.
Mestre em Letras – Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana pela Universidade de São Paulo. Professor de Língua Espanhola, Língua Portuguesa e suas literaturas no Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Espanhol Palabras compartidas VOLUME
ÚNICO
1ª. edição São Paulo – 2015
Palabras compartidas – Coleção 360o Copyright © Editora FTD, 2015 Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Cayube Galas Coordenadora Renata Lara de Moraes Editora assistente Eliana Bighetti Pinheiro Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção Expedito Arantes Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico Casa Paulistana, Homem de Melo & Troia Design Editores de arte Patrícia De Michelis, Roque Michel Jr. Diagramação Fajardo Ranzini Design Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Ilustrações Ricardo Dantas, Walter Caldeira Cartografia Mario Yoshida Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Preparação Líder: Sônia Cervantes. Preparadora: Iraci Miyuki Kishi Revisão Líder: Izabel C. Rodrigues. Revisoras: Aurea Santos, Caline C. Devèze, Carina de Luca, Tatiana S. Jaworski Supervisora de iconografia Célia Maria Rosa de Oliveira Iconografia Assistente de iconografia: Priscila Massei Pesquisadoras: Ana Stein, Vanessa Volk, Rosely Ladeira Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Romanos, Henrique 360o palabras compartidas : espanhol : volume único / Henrique Romanos, Jacira Paes de Carvalho, Zaqueu Machado Borges Júnior. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2015. ISBN 978-85-20-00395-4 (aluno) ISBN 978-85-20-00396-1 (professor) 1. Espanhol (Ensino médio) I. Carvalho, Jacira Paes de. II. Borges Júnior, Zaqueu Machado. III. Título. 15-04534 CDD-460.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Espanhol : Ensino médio 460.7
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Alguns textos do livro Expansión se mantiveram nesta nova obra. Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei n.º 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 Todos os direitos reservados à
Editora ftd S.A. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. (0-XX-11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br E-mail: nucleo.idiomas@ftd.com.br
Apresentação Caro(a) estudante: Estudar um novo idioma é dar início a um singelo e encantador processo de intercâmbio de histórias, culturas, vozes, palavras, ideias, reflexões e experiências, pois tudo o que somos é parte do mundo e com ele interagimos permanentemente. Somos muitos sendo nós mesmos. Desse modo, o aprendizado do espanhol será mais integrado e significativo se for levado em conta que aprender um idioma é muito mais do que aprender certo código de comunicação. Aprender um idioma é abrir horizontes a novas formas de ser, de pensar, de valorizar e de se expressar,
Espanhol
ou seja, é abrir horizontes a novas culturas. Neste livro, são apresentadas variedades de temas, situações e informações em textos de diferentes gêneros e suportes, para que você possa compreender a forma de organização de cada texto e conheça os usos linguísticos que se manifestam em cada contexto. Assim, durante os processos de leitura, de compreensão oral, de fala e de escrita, o aprendizado se enche de sentido. Junto às práticas comunicativas se realiza, progressivamente, o estudo da língua: sua estrutura, seu vocabulário e seus diferentes usos. Ao longo deste livro vão sendo somados conhecimentos e sendo desenvolvidas habilidades com o objetivo de se chegar a uma comunicação cada vez mais eficiente, a uma formação crítica cada vez mais fortalecida, a uma visão de mundo cada vez mais ampliada e, portanto, sempre em contínua construção, pois o aprendizado pode se dividir em etapas, em propósitos, mas nunca é esgotado. Aprenda muito e aprenda sempre. Não se esqueça de que você não está sozinho(a), seguimos juntos. Venha com a gente! Os autores
• a saludar a la gente y despedirte;
Abertura de unidade
• a presentarte diciendo tus datos personales (nombre, apellidos, edad, etc.) y cómo conocer a nuevas personas, en contextos formales y no formales;
identidad
As unidades começam com uma apresentação do tema central. Nelas há uma introdução do tema, uma epígrafe e a seção Charla inicial, com questões relacionadas ao conteúdo da unidade e às imagens apresentadas. É um momento de compartilhar opiniões e conhecimentos prévios.
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Coleção particular. Foto: Album/Akg-Images/Latinstock
En esta unidad vas a aprender:
• el alfabeto, algunos rasgos fonéticos del español y el deletreo de palabras; • a emplear adecuadamente algunos falsos amigos (español x portugués); • a crear un blog; • a producir un perfil; • a realizar entrevistas escritas y orales.
Nicolás Guillén (1902-1989), poeta cubano. Su producción poética gira en torno a dos grandes temas: la exaltación del negro y su situación social.
¿Has oído hablar del poeta español Federico García Lorca? ¿Conoces a los pintores Pablo Picasso y Frida Kahlo? ¿Y al poeta cubano Nicolás Guillén? ¿Qué tendrán ellos en común? Lee el epígrafe que abre esta unidad y observa las imágenes siguientes.
Me porté como quien soy. Como un gitano legítimo. Autorretrato con el pelo suelto (1947), de Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana. Conocida por su pintura autobiográfica, la artista pone en primer plano la opresión de la mujer moderna. Óleo sobre masonite, 61 cm × 45 cm.
Galeria Narodni, Praga. Foto: Album/Latinstock
Federico García Lorca
Federico García Lorca (18981936): poeta y dramaturgo español. Socialista por convicción, fue asesinado en 1936 por los “nacionalistas” de Franco (dictador español) al comienzo de la Guerra Civil Española (1936-1939). Escribió, entre otras obras de renombre, Bodas de sangre, La casa de Bernarda Alba, Yerma (teatro), Romancero gitano y Poeta en Nueva York (poesía). El fragmento citado, del poema “La casada infiel”, forma parte del Romancero gitano y hace referencia a los gitanos, pueblo nómada que tendría origen egipcio o indio. En general, son de estatura mediana y piel oscura y su cultura está marcada, entre otras cosas, por el cante jondo (de profundo sentimiento) y el baile flamenco.
Charla inicial Contesta oralmente y comparte con tus compañeros. 1. El epígrafe consiste en la cita de un fragmento de un texto para introducir el tema fundamental de un capítulo de una obra. A partir del epígrafe de esta unidad, ¿qué puede significar portarse “como un gitano legítimo”? 2. Los tres artistas presentados pertenecen a nacionalidades y culturas hispánicas. Además de eso y de su condición de artistas, ¿hay otro rasgo en común que los identifique? 3. Lee estas definiciones de “identidad”: “Conjunto de caracteres que diferencian a las personas entre sí”. DICCIONARIO Práctico Larousse. Ciudad de México: Larousse, 1983. p. 288.
“Conjunto de rasgos propios de un individuo o de una colectividad que los caracterizan frente a los demás”.
Autorretrato (1907), del pintor español Pablo Picasso (1881-1973). Picasso fue uno de los creadores del Cubismo, importante movimiento de arte del siglo XX. Óleo sobre lienzo, 56 cm × 46 cm.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la Real Academia Española. Disponible en: <www.rae.es>. Accedido el 25 mar. 2014.
En tu opinión, ¿qué aspectos definen tu identidad?
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Lectura
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Comprensión lectora
a) “Esteban es el más huraño.“ ( (
) Persona que tiene muchos amigos. ) Persona ensimismada y poco sociable.
b) “Me parece sensible, me parece inteligente, pero no me parece fundamentalmente honesto.”
Portugués romance
( (
) No me parece muy franco, accesible. ) No me parece verdadero; es mentiroso.
Lectura
c) “Blanca tiene por lo menos algo de común conmigo: también es una triste con vocación de alegre.”
Pista 8 LUNES 18 DE FEBRERO Ninguno de mis hijos se parece a mí. En primer lugar, todos tienen más energías que yo, parecen siempre más decididos, no están acostumbrados a dudar. Esteban es el más huraño. Todavía no sé a quién se dirige su resentimiento, pero lo cierto es que parece un resentido. Creo que me tiene respeto, pero nunca se sabe. Jaime es quizá mi preferido, aunque casi nunca pueda entenderme con él. Me parece sensible, me parece inteligente, pero no me parece fundamentalmente honesto. Es evidente que hay una barrera entre él y yo. A veces creo que me odia, a veces que me admira. Blanca tiene por lo menos algo de común conmigo: también es una triste con vocación de alegre. Por lo demás, es demasiado celosa de su vida propia, incanjeable, como para compartir conmigo sus más arduos
• Para introducir una opinión: Pienso que... / Creo que... / Me parece que...
1. Elige la paráfrasis que mejor traduce cada palabra o expresión destacada en los siguientes fragmentos del texto:
En la unidad anterior, hablamos sobre la identidad de los pueblos, sobre todo de los de América Latina. Ahora, ¿vamos a ver qué hay de particular en cada persona? Opina: ¿qué diferencia a la gente? Lee un fragmento de uno de los capítulos de la novela La tregua, de Mario Benedetti, donde el personaje central, Martín Santomé, intenta describir a sus hijos en un diario personal. ¿Cómo serán ellos?
Español novela
• En español se usan la interrogación y la exclamación al principio de la oración y al final. Esa es una manera de avisar al lector cuándo empieza y cuándo termina el tono interrogativo o exclamativo.
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problemas. Es la que está más tiempo en casa y tal vez se sienta un poco esclava de nuestro desorden, de nuestras dietas, de nuestra ropa sucia. Sus relaciones con los hermanos están a veces al borde de la histeria, pero se sabe dominar y, además, sabe dominarlos a ellos. Quizá en el fondo se quieran bastante, aunque eso del amor entre hermanos lleve consigo la cuota de mutua exasperación que otorga la costumbre. No, no se parecen a mí. Ni siquiera físicamente. Esteban y Blanca tienen los ojos de Isabel. Jaime heredó de ella su frente y su boca. ¿Qué pensaría Isabel si pudiera verlos hoy, preocupados, activos, maduros? Tengo una pregunta mejor: ¿qué pensaría yo, si pudiera ver hoy a Isabel? La muerte es una tediosa experiencia; para los demás, sobre todo para los demás. […]
( (
Texto autêntico precedido de uma introdução sobre o tema, sobre o gênero textual e seu contexto de produção. Na sequência, vêm atividades de compreensão de texto.
) Un poco de la irritación hacia el otro que la rutina concede. ) Una parte de lo que hay de dificultad en la vida rutinaria.
¡Ojo! Paráfrasis: Explicación o interpretación de un texto con palabras propias, manteniendo el pensamiento original.
2. Al escribir un texto literario, a veces los escritores utilizan neologismos, o sea, palabras inventadas que no figuran en el diccionario, a fuerza de expresar determinada idea. Eso ocurre en el fragmento a continuación: […] Por lo demás, es demasiado celosa de su vida propia, incanjeable, como para compartir conmigo sus más arduos problemas. […]
BENEDETTI, Mario. La tregua. 10. ed. Buenos Aires: Booket, 2011. p. 38.
La palabra incanjeable (antónimo de canjeable, por negación) viene del verbo canjear, que significa hacer canje, o sea, cambiar o sustituir algo o a alguien. Según el contexto de la frase, ¿qué puede significar tal palabra?
over/Getty Images
Mario Benedetti (1920-2009) fue un novelista, poeta, dramaturgo y ensayista uruguayo. Consagrado mundialmente y uno de los principales escritores de su tierra, perteneció a la llamada Generación del 45. La tregua Publicada en 1960, esa novela (narrativa literaria extensa) es la obra más famosa de Mario Benedetti. Tiene como protagonista Martín Santomé, que escribe un diario personal sobre su vida, mientras espera por jubilarse. A través de la vida gris y rutinaria de Santomé, Benedetti hace un análisis penetrante de la sociedad montevideana y de la clase media de su tiempo. Además, la obra trae algo de universal al tratar de temas importantes como la frustración profesional, el peso de la rutina, el amor maduro y la pasión, la difícil relación entre padres e hijos, etc.
) Persona que alterna tristeza y alegría. ) Persona triste que disimula ser alegre.
d) “Quizá en el fondo se quieran bastante, aunque eso del amor entre hermanos lleve consigo la cuota de mutua exasperación que otorga la costumbre.“
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3. La tregua está escrita en forma de un diario personal. ¿Qué aspectos del texto lo demuestran?
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Comprensión oral Pista 14 Ramón, por fin, ha decidido comprarle un reloj a su madre, que cumplirá cuarenta y cinco años pasado mañana. En una tienda de un centro comercial de Madrid, su ciudad natal, parece ser que hay diversos modelos. Escucha la grabación y analiza la forma como se entabla la conversación entre él y la dependienta. Tras eso, contesta a las preguntas. 1. Contesta. a) ¿Qué tipo de reloj le va a comprar Ramón a su madre?
Comprensión oral
b) ¿Cuánto cuesta el reloj?
Esta seção tem como objetivo treinar a compreensão oral por meio de áudios de falantes nativos de diferentes países hispanos.
c) Ramón lo pagará: (
) al contado y en efectivo.
( ) con tarjeta y a plazos. ( ) con tarjeta y en tres pagos mensuales sin intereses. 2. Respecto a su manera de hablar y a la postura de su voz, se puede desprender que Ramón está: a) contento y animado. (
)
b) un poco tenso e inseguro. (
)
Pista 15 3. Escucha el trozo de la grabación y completa los huecos con las palabras que faltan.
“[…] Ramón: Sí, es muy bonito, pero lo quiero con . Dependienta: Vale. Lo tenemos con
, . Mira. ¿Cuál te gusta más?
Ramón: Este con manecillas doradas me parece estupendo, creo que le gustaría, pero
…
no sé… no me gusta… Ah, quiero este con manecillas doradas. ¡
! [...]”
Ilustrações: Ricardo Dantas
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Unidad
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Lawton/Sofood/Glow Images
c) Lorena es venezolana y le apetece comer unas arepas. Como está acompañada de su amigo Uriel, antes le pregunta… Lorena: Uriel, tengo hambre y me apetecen unas buenas arepas. las arepas? Uriel: No, Lorena, . Es que no como carne. Las arepas son un alimento a base de harina de maíz, el cual se rellena con carne, queso, verduras y lo que permita la imaginación.
O objetivo é a prática oral, ou seja, a fala em situações enunciativas específicas e vinculadas ao tema. A seção oferece diferentes propostas de trabalho em grupo ou duplas para praticar o idioma oralmente e de forma contextualizada.
A hablar Simon Woodcook/Alamy/Glow Images
A hablar
Imagínate que, yendo a tu colegio, un equipo de reportaje de una televisión peruana por Internet te pone una entrevista sobre comida rápida. Para que te manifiestes a favor o en contra, te enseñan un cartel con esta imagen del escultor, artista callejero y grafitero británico Banksy. A partir de esa imagen, ¿qué le dirías tú al equipo de reportaje? Júntate con uno o dos compañeros de aula y preparen una pequeña escenificación de la situación propuesta.
Mural con stencil de un hombre de las cavernas con una bandeja de comida rápida.
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Lengua en uso FUTURO
Lengua en uso
Creo que las Artes Marciales Mixtas (MMA. Mix Martial Arts) van a ser el deporte más importante del mundo. […] Perífrasis de futuro (ir + a + infinitivo)
Cuando se proyecta una acción en un tiempo posterior al de la enunciación, se puede usar la perífrasis de futuro, como en ese ejemplo del texto, mediante la cual el autor añade a su pronóstico la impresión de proximidad. Sin embargo, para expresar hechos futuros también se puede emplear el futuro imperfecto de indicativo, como en este otro ejemplo del texto:
Por meio de textos e de atividades, esta seção tem o objetivo de contribuir com recursos linguísticos para uma comunicação eficiente em língua espanhola.
[…] Habrá que esperar que surja un luchador español de categoría […] Observa cómo se conjuga un verbo regular en este tiempo (Ej.: llegar):
Pronombres
Infinitivo
Desinencias -é
Yo
-ás
Tú / Vos Él / Ella / Ud.
llegar +
Nosotros(as)
-á -emos
Vosotros(as)
-éis
Ellos / Ellas / Uds.
-án
Cuando irregular (Ej.: haber g habrá), las mismas desinencias se añaden a una raíz irregular.
cabr
Decir
dir
Haber
habr har
Poder
podr
Poner
pondr
Tú / Vos Él / Ella / Ud. Nosotros(as) Vosotros(as)
Ellos / Ellas / Uds.
c
Mis amigos están pasando por dificultades.
Consejo: Im
ag
Ma e s/
Hacer
Yo
le/Otherimage sterfi s
Caber
+ ás
+á
+ emos
+ éis
/R ad iu s
+é
+ án
Uwe Umstä t t er
tendr
Venir
vendr
A escribir
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Esta seção apresenta propostas de produção escrita de textos de diferentes gêneros a partir de uma situação enunciativa (Quem escreve? Para quem? Com que finalidade? Em que suporte?) vinculada ao tema da unidade.
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Evaluación Finalizada la disertación, léela una vez más y comprueba si el lenguaje está adecuado a la situación y objetivo, si la argumentación está clara y consistente y si existen errores gramaticales que deben ser corregidos. En seguida, enséñasela a tus compañeros y a tu profesor(a). Tras ello, reescríbela en su versión final.
Consejo:
g es
Tener
A escribir Imagínate que el gobierno de Honduras ha lanzado una campaña a favor del respeto a la diversidad y libertad de opiniones, como manera de instituir la paz, y que una de las actividades a realizarse durante esa campaña es la selección de propagandas institucionales, creadas por alumnos de la enseñanza media con el objetivo de incentivar la práctica ética del respeto entre las personas. Dichas propagandas serán expuestas, semanalmente, en la página oficial de la campaña. Por ello, has decidido crear una propaganda por la libertad y por la paz. ¿Cómo la harías?
¡Fíjate! Para hacer tu propaganda, debes tener en cuenta lo que has leído sobre los anuncios publicitarios en esta unidad (sección A hablar): su estructura y sus intenciones. Sin embargo, es importante destacar que aquí se trata de una propaganda institucional y no publicitaria, de manera que el objetivo es llevar a las personas a adquirir conciencia de un tema y no a obtener un producto. Asimismo, puedes utilizar el lenguaje visual en tu texto (dibujos, imágenes, colores, tipos de letra, etc.), para que resulte más atractivo. No te olvides de que es común el uso de los imperativos en las propagandas, como forma de convencer al público objetivo.
Evaluación Al terminar tu propaganda, reléela, analizando si el lenguaje y los recursos visuales que has empleado se han ajustado a la situación y si pueden convencer al público objetivo. Tras ello, verifica si debes hacer alguna corrección gramatical o algún cambio en el estilo. Compártela con tus amigos y con tu profesor(a). En último lugar, reescríbela y publícala en tu blog.
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Ahora vas a leer fragmentos de dos textos sobre los taínos, civilización precolombina en la que no había desigualdades materiales y que, en La Española (territorio de la República Dominicana y de Haití), mantuvo el primer contacto con los europeos en América.
The Granger Collection/Otherimages
REPÚBLICA DOMINICANA: SUS POBLADORES PRECOLOMBINOS Los taínos son el grupo más importante que se desprende de la rama arawaca. Su importancia es triple: constituyeron el grupo mayoritario, eran culturalmente más avanzados y eliminaron los remanentes siboneyes, además de absorber a los igneris. Por consiguiente, fueron el gran pueblo primitivo de Las Antillas Mayores, aunque su cultura correspondía a la de una sociedad inferior si se le compara con las grandes sociedades amerindias que formaron los incas del Perú, los mayas de Guatemala y los aztecas de México. […] El calificativo taíno significa “hombre bueno”, “agrícola”. El primer europeo que habló de ellos fue Naufragio (1892). En ese grabado, los taínos ayudan a Cristóbal Colón. En su diario señala que el taíno no Cristóbal Colón. era monstruo, que usaba canoa con remos y que no conocía ni hierro ni acero. En mensaje a los Reyes Católicos ofrece la siguiente descripción: “Certifico a vuestras Altezas que en el mundo creo que no hay mejor gente, ni mejor tierra: ellos aman a sus prójimos como a sí mismos, tienen un habla la más dulce del mundo y mansa, y siempre con risa; ellos andan desnudos, hombres y mujeres, como sus madres los parieron; mas crean Vuestras Altezas que entre sí tienen costumbres muy buenas...”.
Cultura Na seção Cultura há textos relacionados a aspectos culturais de povos de língua espanhola. São mostrados aspectos geográficos, culturais e sociais desses povos para que o estudante tenha contato com a diversidade hispana.
[…] REPÚBLICA Dominicana: sus pobladores precolombinos. Disponible en: <www.libreopinion.com/members/ jose_marmol/Republic_ dominicana.htm>. Accedido el 21 dic. 2012.
Organización política y social [...] La sociedad taína se dividía en dos grupos: los caciques y los campesinos. Esta estratificación tenía un origen mítico, fuente del poder de los caciques. Sin embargo, en la vida cotidiana las diferencias sociales se reducían a las funciones que cumplía cada grupo y no poseían un fundamento económico.
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Mis amigos están pasando por dificultades.
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Verbos
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Sumário Unidad 1 Identidad Charla inicial Lectura Eduardo Galeano: “América Latina cuenta con grandes reservas de dignidad” Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Saludos y presentaciones Actividades Además... Algunos heterosemánticos Actividad Así es... El alfabeto Actividades A escribir Evaluación Cultura Castellano o español Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 2 La gente Charla inicial Lectura Lunes 18 de febrero Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Artículos definidos e indefinidos Actividad Además... Descripción de personas Actividades Así es... Algunas variantes Voseo Ustedes / vosotros Actividad A escribir Evaluación Cultura Candombe, herencia africana en el Uruguay Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 3 La vida urbana Charla inicial Lectura Jeremías Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Lengua en uso Contracciones y combinaciones Actividades Además... Ir y venir: verbos que expresan desplazamiento Actividades Comprensión oral A hablar A escribir Evaluación Cultura La Boca: Historia – Breve reseña Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 4 Consumo y ciudadanía Charla inicial Lectura ¿Consumidores o ciudadanos? Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Lengua en uso Los numerales Actividades Comprensión oral A hablar Además... Artículo neutro lo Actividades A escribir Evaluación Cultura Presentación del Plan de Inclusión Social de la ciudad de Madrid 2010-2012 Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 5 El tiempo Charla inicial Lectura Texto 1: ¡Hola! Comprensión lectora Texto 2: La gran noche Comprensión lectora Para reflexionar y compartir
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Lengua en uso La hora Actividades Comprensión oral A hablar Además... Adverbios de tiempo Actividades A escribir Evaluación Cultura Caño Cristales: “El río de los cinco colores” Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Lengua en uso La eufonía de y-e / o-u Actividades Además... Los posesivos Actividades Así es... Presente de indicativo Actividades A escribir Evaluación Cultura Yacimientos arqueológicos Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 6 La vivienda Charla inicial Lectura Texto 1: Anuncio clasificado de un diario impreso Texto 2: Anuncio publicado en Internet Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral Lengua en uso Los demostrativos Actividades Además... Los interrogativos Actividad Así es... Adverbios y expresiones de lugar Actividades A hablar A escribir Evaluación Cultura México D.F. y Acapulco Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 8 Las historias Charla inicial Lectura Texto 1: Octubre 14 – Una derrota de la civilización Texto 2: Espiral Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Lengua en uso Los pretéritos Actividades Comprensión oral Además... Otros pretéritos Actividades A hablar A escribir Evaluación Cultura Las huellas de Cal Orcko: una lucha contra la ignorancia Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 9 La alimentación Charla inicial Lectura Estados Unidos y México en el primer y segundo lugar de obesidad de adultos Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral Lengua en uso Pronombres complemento Actividades
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Unidad 7 Las profesiones Charla inicial Lectura Entrevista: La experiencia de una bibliotecóloga Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar
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Sumário Además... Dos pronombres complemento en la misma frase Actividad Así es... Verbo gustar Actividades A hablar A escribir Evaluación Cultura Gastronomía peruana Ahora te toca a ti... Autoevaluación
Actividades Así es... Descripción humana por su vestimenta Actividad A escribir Evaluación A hablar Cultura Santiago Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 10 Las mujeres y sus conquistas Charla inicial Lectura La revolución inacabada Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Los pretéritos: correlación verbal Actividades Además... Correlación verbal en raciocinios hipotéticos Actividades Así es... Verbos de cambio Actividad A escribir Evaluación Cultura La mujer indígena – Rigoberta Menchú Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 12 Los desportes y la salud Charla inicial Lectura MMA: ¿el deporte del futuro? Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Futuro Actividades Además... Presente de subjuntivo Actividades Así es... Cuando + presente de subjuntivo Actividades A escribir Evaluación Cultura El deporte en Cuba Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 13 La preservación de los animales Charla inicial Lectura Millones de vidas en peligro Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Conjunciones Actividades Además... Futuro perfecto de indicativo Actividades
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Unidad 11 La diversidad de creencias Charla inicial Lectura Santiago (Balada ingenua) Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral Lengua en uso Perífrasis verbales Actividades Además... Acentuación gráfica
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202
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Así es... Pretérito perfecto de subjuntivo Actividades A escribir Evaluación Cultura Kukul Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 14 Libertad de pensamiento y de acción Charla inicial Lectura Preámbulo a las instrucciones para dar cuerda al reloj Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Imperativo afirmativo Actividades Además... Imperativo de 2a persona de singular: verbos irregulares Actividad Así es... Imperativo negativo Actividades A escribir Evaluación Cultura Barros y loceras en el universo mágico de la alfarería lenca Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Referencias Glosario Sugerencias de Lectura / sites Tabla general de los verbos
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Unidad 16 La igualdad Charla inicial Lectura De lo que le sucedió a Don Quijote con unos cabreros Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Los indefinidos Actividades Además... Apócope Actividad Así es... Verbos terminados en -iar Actividades A escribir Evaluación Cultura República Dominicana: sus pobladores precolombinos Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Así es... Condición irreal del pasado Actividad A escribir Evaluación Cultura Ecuador: Fiesta de la Mama Negra Ahora te toca a ti... Autoevaluación
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Unidad 15 Nuestros valores Charla inicial Lectura Sobre pérdidas y ganancias Comprensión lectora Para reflexionar y compartir Comprensión oral A hablar Lengua en uso Condición futurible Actividades Además... Condición irreal del presente Actividades
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Unidad
1
En esta unidad vas a aprender: • a saludar a la gente y despedirte; • a presentarte diciendo tus datos personales (nombre, apellidos, edad, etc.) y cómo conocer a nuevas personas, en contextos formales y no formales;
d a d i t n e d i
• el alfabeto, algunos rasgos fonéticos del español y el deletreo de palabras; • a emplear adecuadamente algunos falsos amigos (español x portugués); • a crear un blog; • a producir un perfil; • a realizar entrevistas escritas y orales.
¿Has oído hablar del poeta español Federico García Lorca? ¿Conoces a los pintores Pablo Picasso y Frida Kahlo? ¿Y al poeta cubano Nicolás Guillén? ¿Qué tendrán ellos en común? Lee el epígrafe que abre esta unidad y observa las imágenes siguientes.
Me porté como quien soy. Como un gitano legítimo.
Federico García Lorca (18981936): poeta y dramaturgo español. Socialista por convicción, fue asesinado en 1936 por los “nacionalistas” de Franco (dictador español) al comienzo de la Guerra Civil Española (1936-1939). Escribió, entre otras obras de renombre, Bodas de sangre, La casa de Bernarda Alba, Yerma (teatro), Romancero gitano y Poeta en Nueva York (poesía). El fragmento citado, del poema “La casada infiel”, forma parte del Romancero gitano y hace referencia a los gitanos, pueblo nómada que tendría origen egipcio o indio. En general, son de estatura mediana y piel oscura y su cultura está marcada, entre otras cosas, por el cante jondo (de profundo sentimiento) y el baile flamenco. Autorretrato (1907), del pintor español Pablo Picasso (1881-1973). Picasso fue uno de los creadores del Cubismo, importante movimiento de arte del siglo XX. Óleo sobre lienzo, 56 cm × 46 cm.
10
Galeria Narodni, Praga. Foto: Album/Latinstock
Federico García Lorca
Ddrbildarchiv.De/DPA/Zumapress/Glow Images
Coleção particular. Foto: Album/Akg-Images/Latinstock
Nicolás Guillén (1902-1989), poeta cubano. Su producción poética gira en torno a dos grandes temas: la exaltación del negro y su situación social.
Autorretrato con el pelo suelto (1947), de Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana. Conocida por su pintura autobiográfica, la artista pone en primer plano la opresión de la mujer moderna. Óleo sobre masonite, 61 cm × 45 cm.
Charla inicial Contesta oralmente y comparte con tus compañeros. 1. El epígrafe consiste en la cita de un fragmento de un texto para introducir el tema fundamental de un capítulo de una obra. A partir del epígrafe de esta unidad, ¿qué puede significar portarse “como un gitano legítimo”? 2. Los tres artistas presentados pertenecen a nacionalidades y culturas hispánicas. Además de eso y de su condición de artistas, ¿hay otro rasgo en común que los identifique? 3. Lee estas definiciones de “identidad”: “Conjunto de caracteres que diferencian a las personas entre sí”. DICCIONARIO Práctico Larousse. Ciudad de México: Larousse, 1983. p. 288.
“Conjunto de rasgos propios de un individuo o de una colectividad que los caracterizan frente a los demás”. REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la Real Academia Española. Disponible en: <www.rae.es>. Accedido el 25 mar. 2014.
En tu opinión, ¿qué aspectos definen tu identidad?
• En español se usan la interrogación y la exclamación al principio de la oración y al final. Esa es una manera de avisar al lector cuándo empieza y cuándo termina el tono interrogativo o exclamativo. • Para introducir una opinión: Pienso que... / Creo que... / Me parece que...
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Lectura Cuando hablamos de la identidad de un pueblo, de forma general, buscamos semejanzas entre las personas que lo componen. Esas semejanzas pueden ser físicas, heredadas de la genética (el tipo de pelo, el color de la piel, el dibujo de los ojos) y también culturales (la vida cotidiana, las creencias, los valores). Así que hablar de la identidad de un pueblo sería lo mismo que hablar de cómo sigue la vida en su país o en su comunidad y de los rasgos étnicos más comunes de su gente. Lee un pequeño fragmento de una entrevista elaborada por Fernando Arellano Ortiz, de la revista Pueblos, con el escritor Eduardo Galeano, en que se discute la identidad cultural, sobre todo en Latinoamérica, desde un punto de vista distinto. ¿En qué se basará dicha distinción?
Pista 2 Eduardo Galeano: “América Latina cuenta con grandes reservas de dignidad” Jueves 1ro de diciembre de 2005, por Fernando Arellano Ortiz
ENTRE IDENTIDADES ELEGIDAS Y HEREDADAS
¿Cómo entiende usted la identidad cultural? Es muy difícil hablar de identidad de forma breve, creo que se ha universalizado este concepto en los últimos años, lo que me parece muy limitado. Diría que reduce la identidad a un asunto de museo y yo creo que sobre todo somos lo que hacemos para cambiar lo que somos, o sea, creo en una identidad en movimiento, creo en una identidad viva y creo más en las identidades elegidas que en las entidades heredadas en una región del mundo como es América Latina que tiene una amplia experiencia en la materia. […] ¿En consecuencia, se elige la identidad? Depende del caso, hay que tener una noción de identidad muy flexible que además no nos impida olvidar que somos diversos y que somos universalidad porque la condición humana es una y muchas y eso es lindísimo que ocurra. Lo mejor que el mundo tiene está en la cantidad de mundos que el mundo contiene. Por suerte somos diferentes, por suerte somos diversos, pero también hay valores comunes al género humano que se han ido transmitiendo de diferentes maneras, de generación en generación. […] Un pensador y político colombiano asesinado, Álvaro Gómez Hurtado, en su libro La revolución en América, dice que cuando se descubrió nuestro continente ya llevaba cinco mil años de atraso en la historia. Al fin y al cabo la cultura americana es relativamente nueva. ¿Cree
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usted que ya hay en Latinoamérica una identidad cultural? Hay muchas, por suerte, que de algún modo definen un espacio cultural común, pero son muchas y muy diversas. América Latina es una región del mundo donde se encuentra todo lo que busques. Qué suerte que seamos así, como ese disparate que alguien alguna vez me discutía desde las altas cumbres de la ciencia preguntándome qué tiene en común un negro de Haití con un gaucho de la pampa. ¡Pero claro que tienen algo en común! No lo saben, pero seguro que tienen algo en común. ¿Por qué? Porque unos y otros han sido condenados a la amnesia de una historia oficial enferma de racismo, de machismo, de elitismo y de militarismo; están mutilados en el conocimiento de lo que fuimos, en la memoria compartida, y mutilados también en el conocimiento de la realidad, pero en la medida en que eso se abra, en que luchemos para abrirlo, para ser lo que podemos ser, que es una cosa infinitamente amplia y espléndida, vamos a descubrir que hay muchísimos más puntos de contacto de los que suponemos que hay y te diría que empezando por los más obvios que pasan por la obligación de sentido común de defendernos juntos. […] ARELLANO ORTIZ, Fernando. El mundo patas arriba visto por el escritor uruguayo. Revista Pueblos. Disponible en: <www.revistapueblos.org/old/spip.php?article306>. Accedido el 18 mar. 2014.
Carlos Alvare z/Getty Imag es Entertainmen t/Getty Imag es
Eduardo Hughes Galeano es un periodista y escritor uruguayo, nacido en 1940, en Montevideo. Por la difícil pronunciación en español de su apellido paterno, se hace reconocer por el de su madre: Galeano. Sus principales obras son Las venas abiertas de América Latina (1971) y Memoria del fuego (1986), en las cuales hace una mezcla de ensayo, periodismo y literatura, a fin de reflexionar y discutir sobre la historia y los problemas de Latinoamérica. Escritor preocupado por las cuestiones sociales, Galeano afirma: “Soy un escritor que quisiera contribuir al rescate de la memoria secuestrada de toda América, pero sobre todo de América Latina, tierra despreciada y entrañable”.
Comprensión lectora 1. ¿Qué información el título de esa entrevista revela al lector? ¿Qué importancia tiene tal información?
2. En tu opinión, ¿por qué la frase “América Latina cuenta con grandes reservas de dignidad” está entre comillas en el título?
3. Al entrevistar a Galeano, el entrevistador manifiesta su intención. Lee sus preguntas otra vez y contesta: ¿qué intención tiene el entrevistador?
ENTREVISTA Se trata de un género textual de búsqueda de informaciones, en el que el entrevistador debe estar seguro de lo que va a preguntar con el fin de obtener informaciones relevantes. Aunque sea en su origen un género de texto oral, la entrevista, cuando escrita, debe llamar la atención del lector sobre las marcas importantes de su estructura, como el título y el destaque de las preguntas. En cuanto al lenguaje de la entrevista, aunque utilice términos propios del tema tratado, debe ser claro y sencillo, pues este es un género que busca una comunicación rápida y directa. Además, la entrevista presupone la elaboración de una guía, con las posibles preguntas, cuidadosamente preparada antes del inicio de la charla. Las entrevistas suelen ser transmitidas por algunas emisoras de televisión, programas de radio, Internet o publicadas en periódicos y revistas. Estructura de una entrevista • título: atrae la atención del lector; • texto de apertura: presenta, en general, aspectos relevantes de la entrevista (perfil del entrevistado, resumen del tema tratado, local y fecha de la entrevista); • preguntas: en general están destacadas en negrita o itálica (pueden venir precedidas del nombre del entrevistador o de la revista o del periódico que representa); • respuestas: hablas del entrevistado (pueden venir precedidas del nombre del entrevistado).
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4. En sus respuestas, el periodista y escritor se revela: a) conservador, una vez que rechaza cualquier posibilidad de comunicación entre culturas distintas. ( ) b) desesperanzado, pesimista, porque no ve salida para las naciones de América Latina. ( ) c) utópico, pues evita pensar en los problemas de la realidad comentada. ( ) d) reconocedor de las dificultades y de los estigmas de los latinoamericanos, pero optimista, ya que ve soluciones para ellos. ( ) 5. En palabras del escritor, ¿a qué se reduce el concepto universalizado de identidad? ¿Cómo se puede interpretarlo?
LOS GÉNEROS TEXTUALES En las relaciones diarias —en casa, con los amigos, con la familia; en la calle, en el trabajo, en la escuela; con personas conocidas o desconocidas—, utilizamos diferentes textos verbales y no verbales para comunicarnos. Esos textos cumplen determinadas funciones en las varias situaciones comunicativas. Teniendo en cuenta el conjunto abierto e ilimitado de textos asociados a contextos diversos, se buscó una forma de organizarlos en géneros textuales. Los géneros textuales permiten delimitar y, posteriormente, reconocer características que singularizan determinado conjunto de textos, teniendo en cuenta no solo el aspecto estructural, sino también su propiedad sociocomunicativa. A lo largo de esta colección, podremos observar la composición característica de los textos (como la entrevista, que has visto en la página anterior), reflexionar sobre su funcionalidad en el contexto temático de cada unidad y producir redacciones de diferentes géneros textuales.
6. “[…] somos lo que hacemos para cambiar lo que somos […]”. De acuerdo con ello, ¿en qué cree Galeano?
7. Según el texto, se puede decir que el escritor opina que el mundo es diverso en sí mismo, por eso es bueno. ¿Qué frase suya transmite ese sentido?
8. De acuerdo con las afirmaciones de Galeano, ¿se puede deducir que en Latinoamérica hay únicamente una identidad cultural? Entresaca de la entrevista un fragmento que justifique tu respuesta.
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9. Señala la opción que completa correctamente la afirmación. Eduardo Galeano piensa que: a) en América Latina la identidad es una continuación, es decir, una copia de sus colonizadores. ( ) b) cambiar la herencia cultural de los pueblos colonizadores en Latinoamérica es lo mismo que eliminar parte de su identidad americana. ( ) c) en Latinoamérica no hay identidades heredadas, sino elegidas. ( ) d) no se puede hablar de identidad de una forma breve, porque los hombres son muchos y muy diferentes. ( )
Para reflexionar y compartir
Hombre de negocios.
Mujer con ropas típicas. Pelourinho, Salvador, Bahia. 2005.
Grupo de capoeira. Salvador, Bahia. 2008.
Vendedor de frutos del mar. Bertioga, São Paulo. 2010.
Niña de la etnia Kayapó Gorotire. Cuiabá, Mato Grosso. 2013.
Gaúcho. Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. 2010. Mujer oriental.
Productor rural. São João Batista do Glória, Minas Gerais. 2011.
Habitante del Pantanal, Mato Grosso do Sul. 2010.
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Fotos: Luck Business/Shuterstock/Glow Images, Fabio Colombini, Zé Zuppani/Pulsar, Margarida Neide/Agência A Tarde/ Estadão Conteúdo, Mario Friedlander/Pulsar, João Prudente/Pulsar, Ale Ruaro/Pulsar, Bikeriderlondon/Shutterstock/Glow Images, Ernesto Reghram/Pulsar
En grupos, entrevisten a uno de sus profesores para saber qué entiende por identidad cultural. Esta entrevista la pueden hacer en portugués. Teniendo en cuenta el resultado de la entrevista y las siguientes fotos de algunas personas de Brasil, compartan puntos de vista con base en esta cuestión: ¿es posible definir una identidad única para todos los brasileños?
Comprensión oral Pista 3 Vas a escuchar ahora a un profesor de Español que se presenta a sus nuevos alumnos en un colegio. Tras la grabación, realiza las actividades a continuación. 1. Contesta. a) ¿Cuál es el nombre completo del profesor?
b) ¿De dónde es él?
2. Respecto a la manera de hablar del profesor y a la postura de su voz al principio de su presentación, se puede desprender que el profesor está: a) contento y animado. ( b) bastante nervioso. ( )
)
c) desambientado. ( ) d) muy cansado. ( )
3. Señala las opciones correctas. El profesor de Español que se presenta: a) está en su primera experiencia como profesor de Español. ( ) b) tiene aproximadamente quince años de experiencia docente. (
)
c) es soltero. ( ) d) valora mucho la lengua española. (
)
A hablar Imagínate que, durante una clase de Español, el profesor Alberto te pide que te presentes a un nuevo compañero que acaba de incorporarse a tu grupo. ¿Qué le dirías?
¡Fíjate! Puedes utilizar estas estructuras para: a) decirle tu nombre: Yo me llamo… b) decirle tu edad: Tengo… años. c) darle la bienvenida: Bienvenido a nuestra escuela / a nuestro grupo… d) presentarle a un(a) amigo(a): Este / Esta es... Aquel / Aquella es…
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Lengua en uso SALUDOS Y PRESENTACIONES
Ilustrações: Ricardo Dantas
Pista 4 El contacto inicial entre dos personas suele ser iniciado por un saludo (hola, buenos días, buenas tardes…). Acto continuo, cuando no se conocen, se presentan. Obsérvalo en los diálogos siguientes. Pedro y Gabriel acaban de conocerse. Pedro: Hola, ¿cómo te llamas? Gabriel: Gabriel. ¿Y tú? Pedro: Yo me llamo Pedro. Don Miguel y Fermín acaban de conocerse. Miguel: Buenas tardes, ¿cómo te llamas? Fermín: Fermín. ¿Y usted? Miguel: Miguel. Miguel Rodríguez. Fermín: Mucho gusto, don Miguel. Miguel: El gusto es mío, Fermín. Encantado de conocerte.
¡Ojo! • Se utiliza don / doña como forma de tratamiento de personas mayores (de más edad) en situaciones formales y delante de nombres propios.
Ej.: Don Miguel. • Pero se utiliza Sr. / Sra. delante de apellidos.
Ej.: Sr. Rodríguez.
Pista 5
Ilustrações: Ricardo Dantas
Cuando las personas se conocen, es común que se saluden y se pregunten cómo están, hagan preguntas sobre la familia o sobre alguien conocido, como en estas situaciones: Sonia se encuentra a Teresa. Sonia: Hola, ¿qué tal, Teresa? Teresa: Pues muy bien. Y tú, ¿qué me cuentas? ¿Y tu hermano? Sonia: Igual que siempre. No tengo novedades. Gloria se encuentra a doña Esther. Gloria: Buenas tardes, doña Esther, ¿cómo está usted? Esther: Bien, ¿y tú, Gloria? Gloria: Pues como siempre, estudiando mucho. ¿Y su familia? Esther: Todos bien.
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Pista 6 Ilustrações: Ricardo Dantas
Cuando se conocen superficialmente y quieren conocerse mejor… Juan le hace preguntas a Sigrid. Juan: Sigrid, eres extranjera, ¿verdad? Sigrid: Sí, soy alemana, de Berlín. Juan: ¿Toda tu familia es de Alemania? Sigrid: No, tengo primos en Suiza y un tío que nació en España. Doña Pilar le hace preguntas a doña Carmen. Pilar: Doña Carmen, ¿es usted española? Carmen: Sí, de Madrid. Pilar: ¿Toda su familia es de Madrid? Carmen: No, tengo parientes que son de Toledo, otros de Cáceres y… Bueno, la familia es muy grande.
Actividades 1. Las situaciones presentadas son distintas no solo en sus objetivos, sino también en el tipo de relación que establece cada par de interlocutores, más o menos formal, según la situación. Transcribe, en la columna de la izquierda del recuadro siguiente, los usos lingüísticos que corresponden a un tratamiento no formal y, en la columna de la derecha, los correspondientes a un tratamiento formal.
NO FORMAL
FORMAL
2. De los elementos que se listan a continuación,¿cuáles son, en tu opinión, determinantes para definir el tipo de relación y, por consiguiente, un tratamiento más o menos formal? ( ( ( (
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) grado de intimidad ) raza ) edad ) nivel de escolaridad
( ) relación de parentesco ( ) belleza ( ) tiempo de conocimiento
¡Ojo! Además, ten en cuenta que otros factores culturales, relacionados con la forma de valorar y actuar de cada pueblo o comunidad, son determinantes para definir qué circunstancias requieren más formalidad. Por eso, es fundamental conocer y comprender los rasgos culturales de nuestros interlocutores para una comunicación eficiente.
3. En tus relaciones, ¿hay alguien a quien trates con más formalidad o alguna circunstancia en la que te sientas inclinado(a) a un tratamiento más formal?
4. Practica con un(a) compañero(a) dos diálogos (uno no formal y otro formal) dentro del contexto de una presentación planteada en ambientes diferentes, como, por ejemplo, el patio de un colegio (no formal) y un primer contacto con el rector de una universidad (formal).
Además... Algunos heterosemánticos Cuando alguien se presenta, suele informar nombre, apellido(s), origen, ciudad donde vive, etc. Alicia está en un consulado y necesita informar su nombre completo para obtener un documento. Mira cómo empieza su presentación:
Ron
ng/Masterfile/Othe F e h li rim ag
es
Mi nombre es Alicia y mis apellidos son Gómez Gil.
Observa que ella no informa solo su nombre, sino también sus apellidos. Por el contexto se desprende que la palabra apellidos se refiere a los nombres de familia, o sea, no significa lo mismo que la palabra a la que se asemeja en portugués: apelido. Se trata, pues, de un falso cognado o un heterosemántico.
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