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788520 002599
Componente curricular: Ciências da Natureza Anos finais do Ensino Fundamental
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NOVO
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Componente curricular: Ciências da Natureza
ISBN 978-85-20-00259-9
CIÊNCIAS
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Demétrio Ossowski Gowdak
Eduardo Lavieri Martins
Licenciado em História Natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor de Ciências e Biologia em escolas das redes particular e pública de ensino. Coordenador da área de Patologia Clínica em escola da rede particular de ensino.
Bacharel e licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Professor e Coordenador no Ensino Fundamental e Superior e em cursinhos pré-vestibulares. Biólogo da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).
CIÊNCIAS
NOVO Componente curricular: Ciências da Natureza Anos finais do Ensino Fundamental
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ano
2ª. edição São Paulo, 2015
Copyright © Eduardo Lavieri Martins, Demétrio Ossowski Gowdak, 2015
Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio Editor Roberto Henrique Lopes da Silva Editores assistentes João Paulo Bortoluci, Alexandre Garcia Macedo Assessoria Helder Santos, Sandra Del Carlo, Júlia Andrade, Gustavo Kaneto, Laura de Paula, Juliana Bardi, Rebeca Verônica Ribeiro Viana Assistente editorial Bruna Flores Bazzoli Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenadora de produção Marcia Berne Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico Fabiano dos Santos Mariano Capa Bruno Attili Fotos de capa Mopic/Shutterstock.com Editor de arte Fabiano dos Santos Mariano Diagramação Eduardo Benetorio, Lucas Trevelin, Marina Martins Almeida, Suzana Massini, Wendel Freitas Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Ilustrações e cartografia Alexandre Bueno, Allmaps, Dawidson França, Delphim Getúlio, Luis Moura, Luiz Rubio, Paulo César Pereira, Paulo Nilson, Studio Caparroz Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Preparação Amanda L. di Santis, Ana Lúcia P. Horn, Edna Viana, Iraci Miyuki Kishi Revisão Líder: Izabel Cristina Rodrigues. Revisoras: Alessandra Maria R. da Silva, Aurea Santos, Desirée Araújo, Enymilia Guimarães, Giseli A. Gobbo, Iara R. S. Mletchol, Júlia S. M. Tomazino, Juliana Rochetto, Kátia Cardoso, Lilian Vismari, Marcella de A. Silva, Tatiana S. Jaworski Supervisora de iconografia Célia Maria Rosa de Oliveira Iconografia Anauê Iconografia, Izilda Canosa, Rosely Ladeira Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Gowdak, Demétrio Ossowski Ciências novo pensar, 7º ano / Demétrio Ossowski Gowdak, Eduardo Lavieri Martins. -2. ed. -- São Paulo : FTD, 2015. Bibliografia. ISBN 978-85-20-00259-9 (aluno) ISBN 978-85-20-00260-5 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Martins, Eduardo Lavieri. II. Título. 15-04070 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD S.A. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br E-mail: ensino.fundamental2@ftd.com.br
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD S.A. CNPJ 61.186.490/0016-33 Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Pascal Kobeh/Nature PL/Easypix
INTRODUÇÃO No ano anterior, começamos a conhecer o Universo. Ficamos sabendo um pouco sobre a teoria, proposta por Copérnico e defendida por Galileu Galilei, de que, em torno do Sol, giravam a Terra e os demais planetas. Conhecemos também a estrutura da Terra. Aprendemos como se formou o solo e que o ar e a água são indispensáveis para a manutenção da vida em nosso planeta. Neste ano, vamos conhecer o mundo dos seres vivos. Veremos como foram classificados, que nomes receberam, de que modo se relacionam no ambiente em que vivem e como se relacionam com os seres humanos.
Conheça seu livro Fabio Colombini
O conteúdo deste livro está dividido em grandes blocos, chamados unidades. Cada uma delas agrupa capítulos sobre determinado tema de Ciências. Nas aberturas das unidades, esses temas são apresentados com imagens e questões instigantes, que vão fazer você se animar a aprofundar seus estudos.
Edson Grandisoli/Pulsar
Caracóis vivem principalmente em ambientes quentes e úmidos, como no interior de matas. Têm olhos localizados em dois pedúnculos frontais longos que ficam na cabeça e uma concha protetora no restante do corpo. Estes animais produzem muco, que auxilia sua locomoção e deixa um rastro, que facilita o encontro de indivíduos da mesma espécie para reprodução. Alimentam-se raspando superfícies de folhas, rochas e troncos. O caracol da fotografia ao lado mede aproximadamente 1 cm de comprimento.
A harpia ou gavião-real (Harpia harpyja) é uma das maiores aves de rapina do mundo: chega a 2 m de envergadura das asas. É carnívora e alimenta-se de preguiças, macacos, cachorros-do-mato, entre outros. Constrói os ninhos em árvores grandes e vive em regiões de mata preservada em praticamente todo o Brasil. Está em risco de extinção por causa da perda de seu hábitat.
UNIDADE 2
OS ANIMAIS Fabio Colombini
No mundo, há grande quantidade de animais, que apresentam diferenças entre si de tamanho, estrutura, modo de vida, entre outras. Cada espécie tem sua importância no ambiente em que vive e se relaciona de diversas maneiras com outros seres vivos. Para compreendermos melhor a diversidade dos seres vivos, nos próximos capítulos vamos estudar as principais características dos diferentes grupos de animais.
Ricardo Azoury/Pulsar
A tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) vive em rios da Amazônia e chega a 75 kg e 90 cm de comprimento de casco. Esse animal tem o corpo adaptado à natação e vive grande parte do tempo na água; sobe em troncos de árvores e em rochas para descansar e se aquecer ao sol e coloca seus ovos em praias arenosas.
1. Você já viu algum dos organismos das imagens destas duas páginas? Em caso positivo, relate a experiência aos colegas. 2. O que há em comum entre os organismos das fotografias? Justifique sua resposta. 3. Levando em consideração as semelhanças e o grau de parentesco entre os seres vivos das fotografias, como você os agruparia, formando dois grupos distintos? Justifique e compartilhe com seus colegas.
Muitos seres vivos habitam nas regiões da Floresta Amazônica. Boa Vista (RR), 2014. (Foto de fundo.)
81
80
8
Alexandre Dotta/The Next
AVES
CAPÍTULO
As aves são um grupo de vertebrados bípedes,
Aves e mamíferos
ou seja, que andam sobre duas pernas, encontrados no mundo todo e com capacidade de voar. O corpo de várias espécies de aves é adaptado ao voo, mas há algumas que não voam e têm o corpo adaptado para correr ou para nadar. O Brasil é um país com grande variedade de espécies de aves.
Neste capítulo, vamos estudar o grupo das aves e o dos mamíferos.
Pena de galinha. cálamo
Revestimento e proteção
Observe as fotos e responda às questões.
raque
barbas
Uma das principais características das aves é ter o Stephen Dalton/M Pictures/Latinstock inden
corpo revestido por penas. Trata-se de uma caracterís-
15 cm
Fábio Colombini
Pete Oxford/Minden Pictures/Latinstock
tica exclusiva, pois somente as aves têm penas.
Mariposa.
Uma pena é formada por um eixo flexível e leve do qual saem filamentos menores, e destes saem outros filamentos menores ainda. As penas se prendem umas às outras por meio de minúsculos ganchos. As aves possuem uma camada de gordura sob a
8 cm
o
zin
Alex
Argo
bárbula
Representação de uma pena com suas partes. Ilustração produzida com base em: STORER, T. I. et al. Zoologia geral. 6. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1995. p. 671.
pele, o panículo adiposo, que ajuda na manutenção
As cores não correspondem aos tons reais.
de calor no corpo. As penas, além de ajudar no voo, permitem a formação de uma camada de ar entre elas
Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.
e o corpo da ave. Como o ar é um isolante térmico,
No começo de cada capítulo, você vai se deparar com imagens e atividades que o ajudarão a resgatar o que já sabe. Além disso, esta seção também vai despertar o seu interesse pelo que está por vir.
a temperatura da ave tende a permanecer constante também graças às penas.
Caranguejo.
Há na pele de algumas aves, na região da cauda,
Arara-vermelha.
uma glândula que produz um óleo lubrificante. A ave que ficam impermeáveis. No caso de aves aquáticas, esse processo evita que a água se misture às penas, encharque-as e dificulte a flutuação. 35 cm
Adaptações ao voo Uma ave tem várias adaptações ao voo. Dentre elas podemos destacar:
Pata espalhando óleo nas penas.
• presença de muitos ossos ocos, porém resistentes, que permitem à ave se tornar mais leve para voar; são denominados ossos pneumáticos;
40 cm
Gato. Camaleão.
› Qual desses animais é uma ave? Qual é um mamífero?
• presença de sacos aéreos, bolsas de ar, ligadas aos pulmões, que tornam a ave menos densa;
› Que características você utilizou para identificá-los?
• forma aerodinâmica, que oferece menor resistência ao ar;
› A alimentação de todas as aves é igual? O que elas comem?
• presença de quilha ou carena, expansão do osso esterno, na qual se prendem
› O tipo de locomoção de todos os mamíferos é o mesmo? Cite exemplos.
poderosos músculos que movimentam as asas;
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Cassandra Cury/Pulsar
TEIA CONHECIMENTO DO A HISTÓRIA DA BANANA 4m
Além das bananas frescas, podemos comer bananadas, bolo de banana, banana-split e tantas outras gostosuras feitas a partir dessa fruta tão brasileira... Espere aí! Brasi-
passa o bico nesse óleo e depois o espalha nas penas, lussiya/Shutterstock.com
Eric Isselee/Shutterstock.com
15 cm
Ann and Steve Toon/Alamy/Glow Images
90 cm
leira? Apesar de tão populares em nosso país, as bananas que comemos são variedades estrangeiras. As nativas, que podem ter sementes, não são cultivadas comercialmente. As variedades que consumimos provavelmente se originaram na Ásia. Lá a banana é cultivada há mais de 4 mil anos. A fruta chegou à Europa no século I a.C, levada pelos romanos. Contudo, continuou sendo rara neste continente por muitos séculos, só se popularizando no século XX. Muito antes disso, a expansão do Islã levou a banana para a África. E os portugueses trouxeram-na para o Brasil. Hoje é cultivada em regiões tropicais e exportada para todo o mundo. Os principais importadores são Estados Unidos e Europa. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais. AMORIM, Bruno. A história da banana. Invivo – Museu da Vida – Fiocruz, [2015?]. Disponível em: <www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1075&sid=7>. Acesso em: 24 abr. 2015.
Produtividade de banana por região do Brasil em 2012 Área colhida (ha)
Quantidade produzida (t)
Rendimento médio (t/ha)
Participação na produção (%)
Norte
70 576
829 959
11,76
Nordeste
197 295
2 424 974
12,29
35,13
Sudeste
139 811
2 298 477
16,44
33,30
Sul
53 307
1 077 263
20,21
15,61
Centro-Oeste
20 127
271 511
13,49
3,93
481 116
6 902 184
14,35
100,00
BRASIL
12,02 Plantação de bananas em Delfinópolis (MG), 2015. Maks Narodenko/ Shutterstock.com
Região fisiográfica
15 cm
A banana é um pseudofruto partenocárpico rico em vitaminas e minerais.
EMBRAPA. Produção brasileira de banana em 2012 [2015?]. Dados do IBGE. Produção agrícola municipal, 2012. Consultado em 25 out. 2013. Disponível em: <www.embrapa.br/documents/1355135/1905644/b1_banana. pdf/6c38c334-0fb6-4cd6-9fe-43d2b1aada24>. Acesso em: 11 maio 2015.
Estados debanana banananonoBrasil Brasil 2012 Estadosprodutores produtores de emem 2012 7,93%
ATIVIDADES 1
38,82% 9,99%
Luis Rubio
9,96%
Você sabia que a banana não é uma planta brasileira? Qual foi o caminho que ela percorreu até chegar ao nosso país?
2 Sobre a produção de bananas no Brasil, analise a tabela e o gráfico da página anterior e responda às
questões a seguir. a) Qual região brasileira teve maior área colhida de bananas? Em qual região a produtividade de
15,70%
bananas foi maior? b) Qual foi o estado com maior produção de bananas no país em 2012?
17,61% Outros
Bahia
Minas Gerais
São Paulo
Santa Catarina
Pará
EMBRAPA. Principais estados produtores de banana no Brasil em 2012. [2015?]. Dados do IBGE. Produção agrícola municipal, 2012. Consultado em 25 out. 2013. Disponível em: <www.embrapa.br/documents/1355135/1905644/b1_banana.pdf/ 6c38c334-0fb6-4cd6-9fe-43d2b1aada24>. Acesso em: 11 maio 2015.
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4
3 A banana é considerada um fruto partenocárpico, ou seja, ela se desenvolve sem que ocorra a fecun-
dação. Dessa forma, que estrutura não ocorre no interior das bananas e que está presente em outros frutos? Explique.
261
Estudar Ciências ou qualquer outra disciplina é muito importante para você entender o ambiente, as pessoas e você mesmo. Nesta seção do livro, você será estimulado a enxergar a relação entre os diferentes temas que você aprende. Assim, você conseguirá atuar no mundo de forma mais crítica.
v
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
REVER E APLICAR 1
Classificar botões utilizando conhecimentos sobre classificação dos seres vivos.
Pesquise como ocorre e qual a finalidade da bioluminescência, a “luz biológica” das dianofíceas, vaga-lumes e outros organismos, como alguns cogumelos e águas-vivas. Escreva um texto sobre o assunto e elabore uma ilustração para auxiliar na explicação desse fenômeno.
Material
Os ofiúros possuem cinco braços longos, finos e móveis, unidos a um disco
• botões de formas, tipos, cores e tamanhos variados (cerca de 50).
2 Escreva no caderno o nome da doença ou protozoose relacionada a cada conjunto
Procedimento
central. Não possuem ânus, apenas boca. Por causa do seu aspecto são popularde sintomas:
A. Em grupos de até quatro pessoas, escolham um critério e separem os botões em grupos.
a) crescimento do coração ou cardiomegalia e inflamação do intestino.
B. Usando outro critério, formem subgrupos para cada grupo de botões criado. Criem quantas categorias forem necessárias até que a última divisão permita diferenciar cada botão.
mente denominados serpentes-do-mar.
C. Façam um esquema representando a sua classificação. D. Em seguida, nomeiem os grupos, subgrupos e cada tipo específico de botão usando uma nomenclatura semelhante à utilizada na classificação dos seres vivos.
Abdominal: relativo ao abdome, à barriga, ao ventre. Conscientização: ato de orientar uma população; ato de fornecer conhecimento para que as pessoas percebam a realidade.
b) acessos regulares de febres e forte anemia.
c) diarreias com sangue, fortes dores abdominais e graves lesões em outros órgãos. d) feridas profundas na pele, inclusive corrosão da cartilagem do nariz. 3 Por que o macho do mosquito-prego não transmite malária?
Os pepinos-do-mar, também conhecidos como holotúrias, apresentam
QUESTÕES E CONCLUSÕES 1. Quais critérios de classificação vocês utilizaram para separar cada um dos grupos e subgrupos?
4 Imagine que o Ministério da Saúde encomendasse uma campanha de conscientização
para combater a malária em nosso país. Em grupos, façam um cartaz sobre a doença que alerte o público principalmente para as medidas profiláticas.
um comportamento curioso. Quando as condições estão desfavoráveis, ou quan5 Observe o gráfico e responda às questões a seguir.
2. Quantos grupos e subgrupos vocês conseguiram formar?
Casos de malária notificados no Brasil de 2000 a 2011
3. Relacionando a atividade com o sistema utilizado para classificar os seres vivos, a que
700 000
corresponderiam os botões que são idênticos entre si?
Editoria de Arte
TRABALHO EM GRUPO
Objetivo
do estão sendo atacados, soltam parte de seu intestino e, enquanto o predador 600 000
4. Comparem sua classificação com a de outro grupo. Elas ficaram iguais? Por quê?
500 000 400 000 300 000
se ocupa com esse alimento, eles fogem. As partes perdidas são regeneradas 200 000 100 000
REVER E APLICAR 1
0
posteriormente.
Responda novamente à primeira questão proposta na abertura da unidade, na página 13.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico elaborado com base em: SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico, Brasília, v. 44, n. 1, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/boletim_ epidemiologico_numero_1_2013.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2015.
Você alterou sua resposta? Em caso positivo, comente as modificações com um colega.
a) Qual foi o ano com maior número de casos de malária?
Do grupo mesmo grupo do ouriço-do-mar há o corrupio, um equinodermo de corOs trabalhos em são po achatado, que se assemelha a uma bolacha; por isso também é denominado SA essenciais para desenvolvermos habilidades como cooperação, bolacha-da-praia. divisão de tarefas e convivência com ideias diferentes. Aproveite 33 71 70 bastante essas oportunidades! Sempre que estiver estudando algo, dê especial atenção às atividades e Sobre os vírus, avalie as afirmações a seguir e indique em seu caderno se são exercícios. Entre outros aspectos, eles verdadeiras (V) ou falsas (F). ajudam você a avaliar o que aprendeu I. Os vírus são considerados seres vivos, pois apresentam estrutura celular. e também ajudam a treinar a resolução II. Devido ao fato de só conseguirem se reproduzir dentro de células vivas, alguns de problemas e situações. pesquisadores não consideram os vírus como seres vivos. e) (cascavel) Crotalus terrificus
b) (cão) canis Familiaris
f) (viúva-negra) Latrodectus MACTANS
c) (lobo) CANIS LUPUS
g) (gorila) Gorilla gorilla
1. Uma das propriedades do diatomito é a alta po-
FI
a) (milho) zea mays
DE
parênteses estão os nomes populares.
2. Por que a relação da triconinfa e do cupim é con-
rosidade, por isso é muito usado nas indústrias
como auxiliar de filtração. Pesquise e escreva os principais usos do diatomito nesse caso.
d) (caramujo) Biomphalaria Glabrata
O
3 Responda no caderno.
a) Dois animais que são da mesma ordem podem ser da mesma espécie? Explique.
siderada um caso de mutualismo?
3. Por que não podemos afirmar que a Amazônia, em
relação à produção de gás oxigênio, é o “pulmão do mundo”?
b) Dois organismos de famílias diferentes podem pertencer à mesma ordem? Explique.
Mina de diatomito.
CÉLULAS VEGETAIS AO MICROSCÓPIO
Procedimento
ATIVIDADE EXPERIMENTAL
Coloque a palavra “panda” sobre uma lâmina, pingue uma gota de água sobre ela e cubraIII. Objetivos Os vírus têm estrutura simples, formada por material genéticoA. envolto por uma -a com a lamínula. Conhecer o funcionamento de um microscópio óptico e visualizar células vegetais, reconhecendo
cápsula de proteínas.
alguns de seus componentes.
B. Coloque o conjunto sobre a platina do microscópio, de forma que a palavra fique em posição de leitura para você.
C. Utilizando charriot, posicione IV. Material Os vírus injetam a cápsula de proteínas nas células parasitadas e, a opartir daí,a lâmina sob a objetiva. • microscópio óptico;
D. Utilizando a objetiva de menor aumento, ajuste o foco, primeiro utilizando o botão macro-
elas produzem novos vírus.
• lâminas e lamínulas;
métrico e depois o micrométrico, para que seja possível visualizar a palavra.
• pedaço de papel com a palavra “panda” impressa;
5 cm a 10 cm
E. Esquematize o que você está visualizando e anote com que aumento aquela imagem
• água;
foi observada. 4 No combate a algumas viroses, como a dengue, são comuns as campanhas de com• cebola sem casca; • pinça; bate aos agentes transmissores. • tesoura pequena com pontas arredondadas; • corante azul de metileno.
a) Qual é o agente transmissor do vírus da dengue? I. Conhecendo o funcionamento do microscópio
Corrupio. II. Observando células vegetais ao microscópio Procedimento
A. Utilizando a pinça, retire películas finas da cebola. b) Como é a principal forma de combate ao agente transmissor da dengue?
Carlos Luvizari
B. Corte uma película em pequenos pedaços.
c) Cite outra virose que tem o mesmo agente transmissor da dengue. C. Pingue uma gota de água sobre a lâmina e coloque um pedaço da película de cebola sobre ocular
a gota.
D. Pinguepor uma gota do corante azul de metileno sobre a película de cebola e cubra-a com 5 Por que é difícil desenvolver vacinas para certas viroses, como a Aids, exemplo? revólver
a lamínula.
braço ou coluna
objetiva
charriot
a) O que elas contêm? platina ou mesa
Martin Shields/Alamy/Latinstock
6 Sobre as vacinas, responda às questões a seguir.
b) São utilizadas para prevenir ou para curar doenças?
10 cm
Atividades práticas nos ajudam de várias formas. Ofiúro. Para começar, fica mais fácil entender conceitos mais complicados ou abstratos. Além disso, você mesmo pode realizar experimentos para buscar respostas para as suas perguntas!
F. Troque a objetiva para aumentar a imagem e faça um novo esquema.
Lawson Wood/Corbis/Latinstock
Fabio Colombini
c) Dois animais de mesmo gênero podem pertencer a classes diferentes? Explique.
3
Chinch Gryniewicz; Ecoscene/Corbis/Latinstock
b) O que ocorreu com os casos de malária entre 2005 e 2008?
2 Corrija no caderno os nomes científicos que estão escritos de forma errada. Entre
10 cm a 30 cm
E. Observe o conjunto ao microscópio sob diferentes aumentos. F. Esquematize o que você visualizou.
QUESTÕES E CONCLUSÕES 1. A imagem observada da palavra “panda” está em posição normal de leitura? Justifique sua resposta.
condensador
7 Pesquise a respeito de outras viroses, como febre aftosa, conjuntivite, hepatite B, é formada por quais estruturas microscópicas? 2. A película que recobre as cebolas botão macrométrico
fonte de luz
3. Quais componentes celulares você observou na preparação?
herpes, varíola, verrugas genitais. Como essas doenças afetam o 4.Brasil? Em sua opinião, a invenção do microscópio foi importante para a descoberta e o avanço botão micrométrico
DE
nos estudos e conhecimentos sobre as células? Justifique sua resposta.
SA
20
Microscópio óptico com a indicação de suas principais partes.
21
FI
• Uma pessoa que possui o vírus HIV, enquanto não estiver com nenhum outro tipo de agente patogênico (vírus, bactérias) no organismo, poderá morrer de Aids? Explique.
Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.
As cores não correspondem aos tons reais.
O
MONERAS
Editora Vieira e Lent
Os moneras são os seres vivos microscópicos formados por uma única célula; vivem isolados ou em colônias. O tipo de célula que constitui os moneras não tem núcleo organizado. Há dois grupos de moneras, as bactérias e as cianobactérias.
Dudu e a tagarela Bac Autora: Alane B. Vermelho Editora: Vieira e Lent Ano: 2011 Com essa leitura, você descobrirá muitas curiosidades sobre o mundo das bactérias.
Ilustrações e esquemas muitas vezes apresentam cores e tamanhos diferentes da realidade, pois assim eles ficam mais simples e claros, facilitando a visualização e o aprendizado de certos conteúdos. Estessobre selos oindicam • Vídeo Vida de bolacha, feito pelo biólogo Bruno Vellutini, desenvolviisso acontece. Acesso em: mento das bolachas-da-praia. Disponívelquando em: <http://eba.im/i4y3fu>.
Pepino-do-mar ou holotúr
14 maio 2015.
45 Bons livros são uma ótima forma de aprender algo. Procure, nas bibliotecas da escola e da sua cidade, os livros indicados no decorrer deste volume, e assim aprenda ainda mais!
No meio de tanta informação disponível na internet, como saber o que é bom ou ruim? Estas indicações, que aparecem ao longo do livro, foram cuidadosamente selecionadas para ajudar você em seus estudos.
Tudo isso que você viu faz parte do livro com o qual você vai estudar Ciências este ano. Bom trabalho!
5
SUMÁRIO UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS SERES VIVOS.................12 CAPÍTULO
1
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA..........................................................................14 O que é vida?...................................................................................................................................... 15
Características dos seres vivos....................................................................................................... 15
Células......................................................................................................................................... 16 Teia do conhecimento: Astrobiologia e a importância da busca por vida extraterrestre.......................... 18 Atividade experimental: Células vegetais ao microscópio...................................................................... 20 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 22 Classificação dos seres vivos................................................................................................................. 23
A necessidade de classificar.......................................................................................................... 23
Mais de 1 milhão de seres vivos para classificar............................................................................. 23
A classificação de Lineu................................................................................................................ 25
Teia do conhecimento: Quem foi Lineu?............................................................................................... 26
Os critérios para a classificação..................................................................................................... 27
A nomenclatura binomial............................................................................................................. 28
O número de reinos...................................................................................................................... 29
Trabalho em grupo: Critérios de classificação....................................................................................... 33 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 33
CAPÍTULO
2
VÍRUS E MONERAS.......................................................................................35 Vírus.................................................................................................................................................... 36
Características dos vírus................................................................................................................ 36
Doenças causadas por vírus.......................................................................................................... 37
Teia do conhecimento: A realidade do Ebola........................................................................................ 43 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 44 Moneras.............................................................................................................................................. 45 Bactérias...................................................................................................................................... 46 Teia do conhecimento: Alexander Fleming e a descoberta da penicilina................................................ 50 Cianobactérias............................................................................................................................. 52 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 53 Imunologia.......................................................................................................................................... 54
Células e órgãos de defesa........................................................................................................... 55
Vacinas......................................................................................................................................... 55 Soros............................................................................................................................................ 57 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 58 Trabalho em grupo: Pesquisa............................................................................................................... 59 Atividade experimental: Crescimento de bactérias................................................................................ 60
CAPÍTULO
3
PROTISTAS E FUNGOS................................................................................61 Protistas............................................................................................................................................... 62 Algas............................................................................................................................................ 62 Protozoários................................................................................................................................. 64 Teia do conhecimento: Carlos Chagas (1878-1934).............................................................................. 69 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 71 Fungos................................................................................................................................................. 72 Organização dos fungos............................................................................................................... 72 Teia do conhecimento: Fungos e alimentos.......................................................................................... 73 Importância dos fungos................................................................................................................ 74 Atividades experimentais: I. Criando fungos................................................................................................................................. 75 II. As leveduras..................................................................................................................................... 76 Ação dos fungos.................................................................................................................................. 77 Os fungos e a saúde............................................................................................................................ 77 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 78
UNIDADE 2 OS ANIMAIS............................................................................................. 80 CAPÍTULO
4
CAPÍTULO
5
DIVERSIDADE DOS ANIMAIS.....................................................................82 Existem muitos animais........................................................................................................................ 83 O que estudar nos animais................................................................................................................... 85 Teia do conhecimento: 1 200 novas espécies descobertas na Amazônia................................................ 87 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 88
INVERTEBRADOS I........................................................................................91 Invertebrados....................................................................................................................................... 92 Poríferos.............................................................................................................................................. 92 Organização das esponjas............................................................................................................ 92 Atividades vitais e reprodução das esponjas.................................................................................. 92 Cnidários............................................................................................................................................. 94 O cnidócito.................................................................................................................................. 94 Atividades vitais e reprodução dos cnidários................................................................................. 95 Teia do conhecimento: Os corais.......................................................................................................... 97 Rever e aplicar..................................................................................................................................... 99 Trabalho em grupo: Pesquisa............................................................................................................. 100 Platelmintos....................................................................................................................................... 100 A planária.................................................................................................................................. 101 Os platelmintos parasitas............................................................................................................ 102 Teia do conhecimento: Fiocruz desenvolve vacina da esquistossomose inédita no mundo................... 105 Rever e aplicar................................................................................................................................... 107 Nematódeos...................................................................................................................................... 108 A lombriga................................................................................................................................. 108 O ancilóstomo............................................................................................................................ 109 O oxiúro..................................................................................................................................... 110
O bicho-geográfico.................................................................................................................... 110 A filária...................................................................................................................................... 111 Como evitar as verminoses......................................................................................................... 111 Rever e aplicar................................................................................................................................... 112 Moluscos........................................................................................................................................... 113 Os gastrópodes.......................................................................................................................... 113 Os bivalves................................................................................................................................. 114 Os cefalópodes........................................................................................................................... 115 Teia do conhecimento: Sambaquis e moluscos................................................................................... 117 Rever e aplicar................................................................................................................................... 118 Atividade experimental: Fixação por meio de ventosas....................................................................... 119 Anelídeos........................................................................................................................................... 120 A minhoca................................................................................................................................. 120 Poliquetas, os anelídeos de água salgada.................................................................................... 121 As sanguessugas........................................................................................................................ 122 Teia do conhecimento: Minhocas aumentam produtividade agrícola.................................................. 122 Atividade experimental: Comportamento das minhocas..................................................................... 124 Rever e aplicar................................................................................................................................... 124 CAPÍTULO
6
CAPÍTULO
7
INVERTEBRADOS II.................................................................................... 126 Artrópodes........................................................................................................................................ 127 Os crustáceos............................................................................................................................. 127 Os insetos.................................................................................................................................. 128 Teia do conhecimento: Insetos no cardápio........................................................................................ 132 Rever e aplicar................................................................................................................................... 134 Os aracnídeos............................................................................................................................. 135 Teia do conhecimento: Principais aracnídeos causadores de acidentes no Brasil.................................. 136 Os quilópodes............................................................................................................................ 141 Os diplópodes............................................................................................................................ 141 Rever e aplicar................................................................................................................................... 141 Equinodermos.................................................................................................................................... 143 Rever e aplicar................................................................................................................................... 146 Atividade experimental: Fases de desenvolvimento de um inseto........................................................ 148 Trabalhos em grupo: I. Tabela de artrópodes....................................................................................................................... 148 II. Pesquisa......................................................................................................................................... 148
PEIXES, ANFÍBIOS E RÉPTEIS..............................................................149 Característica principal dos vertebrados.............................................................................................. 150 Peixes................................................................................................................................................ 150 Forma dos peixes........................................................................................................................ 150 Revestimento............................................................................................................................. 150 Esqueleto................................................................................................................................... 151 Alimentação e digestão.............................................................................................................. 152 Circulação, respiração e excreção............................................................................................... 153 Sistema nervoso, órgãos dos sentidos e temperatura do corpo................................................... 154 Reprodução................................................................................................................................ 154 Flutuação................................................................................................................................... 155
As lampreias............................................................................................................................... 156 Os peixes e o ser humano.................................................................................................................. 157 Teia do conhecimento: Ensinando a pescar......................................................................................... 158 Rever e aplicar................................................................................................................................... 160 Trabalho em grupo: Fichamento de peixes......................................................................................... 161 Anfíbios............................................................................................................................................. 161 Classificação............................................................................................................................... 161 Revestimento e proteção............................................................................................................ 163 Esqueleto e locomoção............................................................................................................... 163 Alimentação e digestão.............................................................................................................. 164 Respiração, circulação e excreção............................................................................................... 164 Sistema nervoso, órgãos dos sentidos e temperatura do corpo................................................... 165 Reprodução................................................................................................................................ 165 Os anfíbios e o ser humano........................................................................................................ 166 Teia do conhecimento: A importância dos anfíbios............................................................................. 166 Rever e aplicar................................................................................................................................... 169 Répteis............................................................................................................................................... 170 Classificação............................................................................................................................... 170 Revestimento e proteção............................................................................................................ 172 Esqueleto e locomoção............................................................................................................... 173 Alimentação e digestão.............................................................................................................. 173 Respiração, circulação e excreção............................................................................................... 173 Sistema nervoso, órgãos dos sentidos e temperatura do corpo................................................... 174 Reprodução................................................................................................................................ 174 Os répteis e o ser humano................................................................................................................. 176 Acidentes com ofídios........................................................................................................................ 176 Teia do conhecimento: Migrações e conservação das tartarugas marinhas.......................................... 178 Rever e aplicar................................................................................................................................... 180 CAPÍTULO
8
AVES E MAMÍFEROS.................................................................................182 Aves.................................................................................................................................................. 183 Revestimento e proteção............................................................................................................ 183 Adaptações ao voo..................................................................................................................... 183 Classificação............................................................................................................................... 184 Alimentação e digestão.............................................................................................................. 186 Circulação, respiração e excreção............................................................................................... 187 Sistema nervoso, órgãos dos sentidos e temperatura do corpo................................................... 188 Atividade experimental: As aves e a poluição..................................................................................... 188 Reprodução................................................................................................................................ 189 As aves e o ser humano.............................................................................................................. 191 Teia do conhecimento: Diversidade de aves no Brasil atrai turistas...................................................... 191 Rever e aplicar................................................................................................................................... 193 Mamíferos......................................................................................................................................... 194 Revestimento e proteção............................................................................................................ 194 Classificação............................................................................................................................... 194 Alimentação e digestão.............................................................................................................. 203 Circulação, respiração e excreção............................................................................................... 203 Sistema nervoso, órgãos dos sentidos e temperatura do corpo................................................... 204 Atividade experimental: Adaptação ao ambiente................................................................................ 205
Reprodução................................................................................................................................ 206 O ser humano e os outros mamíferos......................................................................................... 206 Teia do conhecimento: Uso de animais em pesquisas científicas......................................................... 208 Rever e aplicar................................................................................................................................... 209
UNIDADE 3 AS PLANTAS.......................................................................................... 210 CAPÍTULO
9
CAPÍTULO
10
CAPÍTULO
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DIVERSIDADE DAS PLANTAS................................................................. 212 Tipos de planta.................................................................................................................................. 213 Briófitas...................................................................................................................................... 213 Pteridófitas................................................................................................................................. 215 Gimnospermas........................................................................................................................... 216 Teia do conhecimento: Importância do pinhão................................................................................... 218 Angiospermas............................................................................................................................ 219 Teia do conhecimento: Fitoterapia no Brasil........................................................................................ 220 Rever e aplicar................................................................................................................................... 221
ÓRGÃOS VEGETATIVOS DAS PLANTAS..............................................223 A raiz................................................................................................................................................. 224 Tipos de raiz............................................................................................................................... 225 Teia do conhecimento: Raiz de planta é usada para criar bateria ecológica......................................... 227 O caule.............................................................................................................................................. 228 Regiões do caule........................................................................................................................ 229 Tipos de caule............................................................................................................................ 230 As adaptações do caule.............................................................................................................. 232 Teia do conhecimento: Mandacaru: espécie da Caatinga.................................................................... 232 Atividade experimental: Condução da seiva....................................................................................... 234 Rever e aplicar................................................................................................................................... 234 Atividade experimental: Função da raiz.............................................................................................. 236 A folha.............................................................................................................................................. 237 Atividade experimental: A folha e os estômatos................................................................................. 238 Funções das folhas..................................................................................................................... 239 Atividade experimental: Transpiração das plantas............................................................................... 240 Folhas com adaptações especiais................................................................................................ 241 Esquema geral das funções dos órgãos vegetativos............................................................................ 241 Teia do conhecimento: Oito plantas tóxicas comuns no Brasil............................................................. 242 Rever e aplicar................................................................................................................................... 244
ÓRGÃOS REPRODUTORES DAS ANGIOSPERMAS............................245 Reprodução das angiospermas........................................................................................................... 246 A flor................................................................................................................................................. 246 O androceu................................................................................................................................ 247 O gineceu.................................................................................................................................. 247 Atividade experimental: Partes da flor................................................................................................ 249 Condições para a planta se reproduzir........................................................................................ 250 Teia do conhecimento: Morcegos polinizadores.................................................................................. 251 O fruto.............................................................................................................................................. 254 As partes do fruto...................................................................................................................... 254
Tipos de fruto............................................................................................................................. 255 Pseudofrutos.............................................................................................................................. 256 A semente......................................................................................................................................... 257 A formação da semente............................................................................................................. 257 Dispersão das sementes.............................................................................................................. 258 Germinação das sementes.......................................................................................................... 259 Teia do conhecimento: A história da banana...................................................................................... 260 Rever e aplicar................................................................................................................................... 262
UNIDADE 4 ECOLOGIA............................................................................................... 264 CAPÍTULO
12
CAPÍTULO
13
BIOSFERA.......................................................................................................266 O mundo dos seres vivos.................................................................................................................... 267 Biomas terrestres............................................................................................................................... 267 Tundra........................................................................................................................................ 267 Taiga.......................................................................................................................................... 269 Florestas decíduas.............................................................................................................................. 270 Florestas tropicais............................................................................................................................... 270 Teia do conhecimento: Hotspots: as regiões mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta............................................................................................................ 272 Campos..................................................................................................................................... 274 Desertos..................................................................................................................................... 276 Biomas brasileiros.............................................................................................................................. 278 Teia do conhecimento: Desmatamento compromete geração de energia, diz estudo.......................... 279 Rever e aplicar................................................................................................................................... 281 Biomas aquáticos............................................................................................................................... 282 Oceanos e mares........................................................................................................................ 282 Rios e lagos................................................................................................................................ 284 Teia do conhecimento: Fauna e litoral brasileiro.................................................................................. 285 Trabalho em grupo: Catálogo sobre vertebrados brasileiros................................................................ 288 Rever e aplicar................................................................................................................................... 289
AS RELAÇÕES ECOLÓGICAS...................................................................290 Conhecendo as relações ecológicas.................................................................................................... 291 Relações harmônicas.......................................................................................................................... 291 Colônias..................................................................................................................................... 291 Sociedades................................................................................................................................. 292 Mutualismo................................................................................................................................ 293 Protocooperação........................................................................................................................ 294 Comensalismo............................................................................................................................ 295 Epifitismo................................................................................................................................... 296 Relações desarmônicas....................................................................................................................... 296 Predatismo................................................................................................................................. 296 Canibalismo............................................................................................................................... 297 Parasitismo................................................................................................................................. 297 Amensalismo.............................................................................................................................. 298 Controle biológico............................................................................................................................. 298 Teia do conhecimento: Controle biológico.......................................................................................... 299 Rever e aplicar................................................................................................................................... 302 Bibliografia........................................................................................................................................ 304
Besouro da espécie Lucanus cervus, que pertence a um grupo de besouros com mandíbulas robustas e alongadas, principalmente nos machos. São besouros grandes (chegam a 9 cm), de hábitos noturnos e cujas larvas se desenvolvem em madeira. Ocorrem principalmente na Europa.
Besouro da espécie Eumolpus surinamensis, que pertence a um grupo de besouros que se destacam pelo colorido brilhante e metálico. Muitas espécies desse grupo são conhecidas por atacar plantações, alimentando-se de partes das plantas cultivadas. Esta espécie tem cerca de 1,2 cm de comprimento.
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Espécies de besouros dispostos em um painel em exposição no Museu de História Natural de Londres. (Foto de fundo.)
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Besouro da espécie Megasoma actaeon, que pertence ao grupo dos maiores besouros conhecidos no mundo, podendo atingir 12 cm de comprimento. A espécie é típica da América do Sul.
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS SERES VIVOS Biosfera é o lugar do planeta onde há vida. Nesta unidade vamos nos deter justamente no estudo da vida, o mais complexo fenômeno que se conhece. Nada pode ser tão importante quanto ela. Depois de analisar as imagens destas páginas, responda às questões abaixo. 1. Você sabe o que é uma espécie? Como as espécies de besouros estão identificadas nas legendas das fotografias coloridas? Qual é a importância dessa identificação? 2. No painel de besouros, na fotografia de fundo, as espécies estão dispostas de forma aleatória ou você consegue perceber algum tipo de organização? Em caso positivo, cite algum critério que possa ter sido utilizado na separação desses grupos. 3. Os besouros são os animais com maior número de espécies conhecidas no mundo. Compare o número de espécies de besouros com a diversidade de produtos existentes em um supermercado. Em sua opinião, há vantagens em se separar e organizar produtos? E besouros? Explique.
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CAPÍTULO
1
Introdução à Biologia Há décadas os cientistas procuram sinais de vida fora do nosso planeta. Em 2015, os pesquisadores da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) fizeram um anúncio afirmando que, se existir vida fora da Terra, ela será descoberta dentro de 20 a 30 anos.
Editoria de Arte
Imagine que daqui a algum tempo você leia a seguinte manchete em uma revista.
Manchete fictícia sobre a descoberta de seres vivos fora da Terra.
› Quais características esses supostos seres recém-descobertos devem ter para que possam ser considerados semelhantes aos seres vivos que conhecemos aqui na Terra?
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O QUE É VIDA? Se consultarmos um dicionário, poderemos encontrar a palavra “vida” como sinônimo de existência ou, ainda, como o conjunto de qualidades que permitem aos seres vivos se manterem em atividade. Embora de difícil definição, é fácil reconhecer a vida. Olhando para uma pedra e para um gato, logo se conclui que o gato tem vida e a pedra não. Mas quais são as diferenças entre eles que permitem tal conclusão?
Características dos seres vivos É possível reconhecer um ser vivo por meio de certas características, como metabolismo, movimento, reatividade, crescimento, reprodução e organização. Entende-se por metabolismo o conjunto de transformações, chamadas também de reações químicas, que ocorrem no interior dos seres vivos. Por meio do metabolismo eles transformam substâncias e obtêm energia. Um exemplo de atividade metabólica é a respiração, processo realizado para a obtenção de energia. Os seres vivos são capazes de apresentar movimentos. Mesmo as plantas conseguem se mover, embora muito menos que a maioria dos animais. A reatividade, por sua vez, consiste na capacidade de os seres vivos reagirem a estímulos do ambiente. Se você atirar uma bolinha de papel para brincar com um gato, verá uma reação imediata. Nas plantas as reações não são tão rápidas, mas também podem ser notadas. Um girassol, no decorrer do dia, vai mudando sua
Fotos: Sérgio Dotta Jr/The Next
posição, respondendo à variação da posição do Sol.
30 cm
O girassol move-se de acordo com a posição do Sol.
Os seres vivos crescem, ao contrário dos seres não vivos. Quando você vê, em desenhos animados na televisão, uma bola de neve aumentar ao rolar de uma montanha, não deve concluir, obviamente, que ela é um ser vivo. O crescimento, de fora para dentro, conseguido a partir do acúmulo de materiais, não é como o crescimento dos seres vivos, que elaboram substâncias complexas para fazer parte de sua estrutura.
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Os seres vivos são capazes de gerar descendentes. Nisso consiste a reprodução. Talvez essa seja a principal característica de um ser vivo: a capacidade de continuar a existência por meio dos descendentes. A reprodução não é necessária para a vida de um indivíduo, mas é ela que permite que a vida continue. Os seres vivos possuem uma organização complexa, não encontrada nos seres não vivos. Possuem forma e tamanho definidos e uma estrutura microscópica organizada em células, as menores unidades que os constituem.
Células Os seres vivos são formados por células, por isso dizemos que a célula é a unidade básica para a vida. Podemos considerar sobre elas os seguintes conceitos: Preexistente: que já existia antes.
• É no interior das células que se realiza o metabolismo que mantém um organismo vivo. • Células sempre se originam de células preexistentes. • É nas células que está o material hereditário, isto é, as substâncias que, transmitidas de geração para geração, determinam e coordenam a formação de novos indivíduos. Há células dos mais variados formatos; por exemplo, uma célula nervosa do ser humano parece uma estrela com uma longa cauda; uma célula da pele é fina e achatada; uma célula muscular é alongada. Cada formato é adequado à função que a célula exerce. Assim, uma célula nervosa, que deve conduzir impulsos de um lugar para outro, por possuir uma longa cauda, denominada axônio, consegue executar bem seu papel. Uma célula epidérmica, por ser achatada, consegue recobrir com facilidade a superfície dos órgãos. Uma célula muscular pode contrair-se e distender-se graças ao seu formato alongado. Ilustrações: Luis Moura
Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.
As cores não correspondem aos tons reais.
Representação de células nervosas.
Representação de células epidérmicas.
Representação de células musculares.
Ilustrações produzidas com base em: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. p. 55, 66, 82, 129, 130 e 159.
Que tamanho possui uma célula? O tamanho das células é muito variado. Geralmente elas são muito pequenas. A unidade de medida mais usada para indicar o tamanho de uma célula é o micrômetro, cujo símbolo se escreve µm. Essa unidade, assim como o centímetro e o milímetro, deriva do metro.
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1 micrômetro = 0,000001 metro
Um metro vale 1 000 milímetros e 1 milímetro vale 1 000 micrômetros. Portanto, 1 metro vale 1 milhão de micrômetros. Entretanto, há células que são bem maiores e podem ser vistas a olho nu, isto é, sem microscópio. É o caso da gema do ovo. A gema inteira é uma única célula. Quantas células tem um ser vivo? Existem seres vivos unicelulares, isto é, formados apenas por uma célula, como a ameba, e outros pluricelulares, isto é, formados por muitas células, caso do ser humano. Quais são as partes de uma célula? Uma célula possui uma película envolvente, denominada membrana plasmática, tão fina que só pode ser vista com o auxílio do microscópio. A função da membrana é selecionar o que entra e o que sai da célula. Nas células vegetais existe a parede celular, que protege a célula externamente. Dentro das células, envolvidos pela membrana estão o citoplasma e o material genético. O citoplasma é um meio aquoso, no qual estão muitas substâncias e também as organelas. Cada organela é responsável por algumas das funções que são importantes para a manutenção da vida dos organismos. O material genético é o responsável pelo controle da célula e pela transmissão de características hereditárias. Esse material pode estar envolvido por uma membrana, formando o núcleo da célula. núcleo citoplasma
Aquoso: que contém água
As cores não correspondem aos tons reais.
Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.
Ilustrações: Luis Moura
membrana plasmática
Representação de célula animal em corte.
organelas vacúolo
organela
membrana plasmática
parede celular
núcleo
citoplasma
Representação de célula vegetal em corte.
Ilustrações produzidas com base em: JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. p. 55, 66, 82, 129, 130 e 159.
Todos os seres vivos que possuem uma membrana envolvendo o núcleo da célula são chamados de eucariontes; aqueles que não a possuem, como as bactérias, são chamados de procariontes.
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TEIA CONHECIMENTO DO ASTROBIOLOGIA E A IMPORTÂNCIA DA BUSCA POR VIDA EXTRATERRESTRE
Alunissagem: ato de pousar uma nave, tripulada ou não, em um satélite natural, como a Lua. Extremófilo: microrganismo capaz de viver em circunstâncias ambientais extremas.
Desde tempos remotos há na humanidade um grande fascínio sobre questões como a origem da vida e a possibilidade de existência de outros mundos e de vida extraterrestre. Por longo tempo esses temas foram abordados de maneira filosófica ou em contextos religiosos. [...] a astrobiologia assumiu a responsabilidade de trabalhar tais assuntos de maneira integrada, utilizando recentes avanços científicos e tecnológicos. Essa área de pesquisa se propõe a estudar a vida em todo o Universo sob a perspectiva da evolução biológica terrestre, tentando responder a algumas das questões mais fundamentais já formuladas pelo Homo sapiens: O que é vida e como a definimos? Como ela começa e evolui? Existe vida fora da Terra? Caso a resposta seja afirmativa, há maneiras de detectá-la? Do ponto de vista histórico, já na Grécia antiga, Epicuro (341-270 a.C.) escreveu sobre a questão da vida em outros planetas, enquanto Aristóteles (384-322 a.C.) formulou uma teoria para explicar a origem de vida na Terra, baseado nos assim denominados “elementos fundamentais da matéria” e na observação da natureza. No entanto, é difícil determinar com precisão o primeiro uso do termo astrobiologia [...]. A conceituação moderna do termo apoia-se nos programas de exobiologia criados durante a corrida espacial entre EUA e União Soviética, no contexto da Guerra Fria (1945-1991). Firmemente embasados nos avanços da tecnologia aeroespacial, permitiram pela primeira vez investigar [...] a possibilidade de vida fora da Terra, através do lançamento de sondas para Vênus e Marte e missões tripuladas para a Lua. Após a interrupção das alunissagens e a impossibilidade de se obter qualquer evidência de vida marciana a partir do material enviado pelas sondas Viking, o interesse em relação à astrobiologia só foi reavivado em 1996, com o anúncio de possíveis fósseis marcianos no meteorito ALH84001 e [a] descoberta de exoplanetas (planetas que orbitam uma estrela que não o Sol). [...]
O que a biosfera terrestre nos ensina Para a detecção da presença de vida fora da Terra são usados marcadores conhecidos como bioassinaturas, que podem ser qualquer objeto, substância e/ou padrão cuja origem requer um agente biológico [...]. Há dois caminhos para a busca dessas bioassinaturas: 1) in situ (por exemplo, com retorno de amostras a partir de missões espaciais tripuladas ou não); e 2) análises [...] de atmosferas planetárias para evidências de alterações químicas causadas pela vida. [...] [...] De forma pragmática, essa busca usa como modelo de organismo vivo os microrganismos extremófilos terrestres [...], os quais estão presentes em praticamente todos os ambientes terrestres inóspitos, do fundo dos mares à estratosfera, muitas vezes análogos a ambientes extraterrestres. Buscar a “vida como a conhecemos” obviamente limita os tipos de organismos que podem ser encontrados [...], mas essa é a única maneira factível de desenvolver esse tipo de pesquisa. [...] Estudar exemplos de vida na Terra é fundamental para a construção de cenários de vida extraterrestre. A existência de organismos terrestres vivendo em ambientes extremos
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amplia a gama de corpos celestes que podem abrigar vida ou tê-la abrigado no passado, desde que consigamos identificar neles condições análogas às da Terra. Fica claro que para se entenderem as questões astrobiológicas fundamentais faz-se necessário compreender muito bem a origem, evolução e diversificação da vida na Terra. [...] O caráter [...] multidisciplinar da astrobiologia torna difícil definir o corpo de conhecimentos que ela abrange. Isso é esperado de uma área de pesquisa jovem, que não nasceu para explicar uma descoberta particular (como a microbiologia, desenvolvida para esclarecer observações feitas nos primeiros microscópios), mas que é fruto de distintas disciplinas científicas inter-relacionadas. [...]
Perspectivas A principal ferramenta usada pela astrobiologia é a abordagem multi e interdisciplinar. As questões tratadas dificilmente seriam resolvidas por especialistas isolados. Essa necessidade de um esforço integrado [...] talvez seja a principal força e contribuição que a pesquisa astrobiológica pode trazer para a academia, a educação e a sociedade como um todo. Em temas como a origem, evolução e distribuição da vida na Terra e no Universo, utilizar objetos da biologia, física, química, astronomia e filosofia é prática imprescindível, uma vez que o mundo natural não pode ser explicado por um único mecanismo ou linguagem e sim pela [...] colaboração de distintas áreas [...]. A procura incessante por uma [...] conexão cósmica poderia ajudar a explicar alguns dos problemas básicos da nossa biologia e também sugeriria que outras formas de vida no Universo compartilhariam muito da mesma base química [...]. Obviamente temos que ser humildes ao descrever as possibilidades de vida fora da Terra, pois dificilmente chegaremos a responder [...] quais são as condições para a vida no Universo. Nosso próprio planeta ainda nos é desconhecido. A astrobiologia [...] vai criar métodos e técnicas para saber se, fora da Terra, existem formas de vida concebíveis pela nossa espécie. [...] Aqui valem as palavras do físico vencedor do prêmio Nobel, Richard Feynman, em sua clássica obra O significado de tudo: “A imaginação da natureza é muito, muito maior que a imaginação do [ser humano] [...]. Todos que não tiverem ao menos uma ideia vaga dessa observação não poderão nem imaginar quão maravilhosa a natureza é”. ALABI, L. P.; SANTOS, C. M. Astrobiologia e a importância da busca por vida extraterrestre. Biosferas, Rio Claro: Unesp, 2015. Disponível em: <www.rc.unesp.br/biosferas/art0061.htm>. Acesso em: 8 abr. 2015.
ATIVIDADES 1 Segundo o texto, que personagens da história foram os primeiros a se referir à origem da vida na
Terra e à possibilidade de vida em outros planetas? Que evento histórico contextualizou a origem da astrobiologia? 2 De acordo com o texto, a busca por vida em outros planetas baseia-se no que conhecemos sobre os
seres vivos da Terra. Cite três características que os seres vivos de outros planetas deveriam ter para que pudéssemos reconhecê-los como tal. 3 Qual a importância da interdisciplinaridade na astrobiologia? 4 Em sua opinião, há vida em outros planetas? Justifique.
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ATIVIDADE EXPERIMENTAL
CÉLULAS VEGETAIS AO MICROSCÓPIO Objetivos Conhecer o funcionamento de um microscópio óptico e visualizar células vegetais, reconhecendo alguns de seus componentes.
Material • microscópio óptico; • lâminas e lamínulas; • pedaço de papel com a palavra “panda” impressa; • água; • cebola sem casca; • pinça; • tesoura pequena com pontas arredondadas; • corante azul de metileno.
I. Conhecendo o funcionamento do microscópio
ocular
revólver
objetiva
charriot
platina ou mesa
condensador botão macrométrico
fonte de luz
botão micrométrico
Microscópio óptico com a indicação de suas principais partes.
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Martin Shields/Alamy/Latinstock
braço ou coluna
Procedimento A. Coloque a palavra “panda” sobre uma lâmina, pingue uma gota de água sobre ela e cubra-a com a lamínula. B. Coloque o conjunto sobre a platina do microscópio, de forma que a palavra fique em posição de leitura para você. C. Utilizando o charriot, posicione a lâmina sob a objetiva. D. Utilizando a objetiva de menor aumento, ajuste o foco, primeiro utilizando o botão macrométrico e depois o micrométrico, para que seja possível visualizar a palavra. E. Esquematize o que você está visualizando e anote com que aumento aquela imagem foi observada. F. Troque a objetiva para aumentar a imagem e faça um novo esquema.
II. Observando células vegetais ao microscópio Procedimento A. Utilizando a pinça, retire películas finas da cebola. B. Corte uma película em pequenos pedaços. C. Pingue uma gota de água sobre a lâmina e coloque um pedaço da película de cebola sobre a gota. D. Pingue uma gota do corante azul de metileno sobre a película de cebola e cubra-a com a lamínula. E. Observe o conjunto ao microscópio sob diferentes aumentos. F. Esquematize o que você visualizou.
QUESTÕES E CONCLUSÕES 1. A imagem observada da palavra “panda” está em posição normal de leitura? Justifique sua resposta. 2. A película que recobre as cebolas é formada por quais estruturas microscópicas? 3. Quais componentes celulares você observou na preparação? 4. Em sua opinião, a invenção do microscópio foi importante para a descoberta e o avanço nos estudos e conhecimentos sobre as células? Justifique sua resposta.
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REVER E APLICAR 1
Responda novamente à questão da abertura do capítulo, na página 14. Você modificou sua resposta? Em caso positivo, comente-a com um colega.
2 Observe as imagens a seguir e indique em seu caderno a qual característica dos
C 10 cm
ranasu/Getty Images
3,5 cm
B
Fabio Colombini
A
Nature PL/Stephen D/Diomedia
seres vivos cada uma delas se relaciona.
8 cm
(A) Rã saltando; (B) escorpião com filhotes nas costas; (C) pés de feijão de diferentes tamanhos.
3 Desenhe no caderno as estruturas presentes em todas as células, nomeie-as e
indique a função de cada uma. 4 Em seu caderno, explique as afirmações abaixo.
a) A célula é a unidade funcional dos seres vivos. b) As células sempre se originam de células preexistentes. 5 Pesquise, em livros ou na internet, e responda: por que Robert Hooke, estudioso
DE FI
SA
1. Um rato morto é ser vivo ou ser não vivo? Justifique sua resposta. 2. Que tamanho você considera melhor para uma célula cuja função é preencher espaços no organismo: grande ou pequeno? Justifique sua resposta.
O
Representação de um rato morto.
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Ilustra Cartoon
inglês que viveu no século XVII, teve grande importância para a história da Ciência?
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS Classificar significa pôr em ordem, arrumar utilizando uma característica como critério. Veja a seguir as razões que levam os cientistas a classificar os seres vivos.
A necessidade de classificar Quando você vai a um supermercado para comprar apenas dois ou três produtos, pode achá-los rapidamente. Isso acontece porque cada produto está colocado num lugar apropriado, conforme um critério lógico. Dessa forma, se você está procurando latas de óleo, não vai buscá-las junto dos produtos de limpeza; se a procura é por detergente, você não irá até a seção de biscoitos para achá-lo. Essa organização dos produtos à venda em um supermercado é feita a partir de critérios de classificação. Eles são muito importantes, seja para encontrar cada produto com mais rapidez, seja,
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por exemplo, para não misturar alimentos com produtos de limpeza.
Em um supermercado, as prateleiras são organizadas seguindo um critério de classificação (em geral, definido pelo tipo do produto).
Mais de 1 milhão de seres vivos para classificar Um grande supermercado pode ter mais de 50 mil produtos diferentes. Isso pode parecer muito, mas não quando comparado à diversidade de seres vivos no planeta. Há mais de 1 milhão de tipos diferentes de seres vivos. Como classificá-los? Já na Grécia antiga, em 300 a.C., o filósofo Teofrasto tentou classificar todas as
Diversidade: diferença, variedade. Naturalista: pessoa que se dedica ao estudo das plantas, dos animais ou dos minerais.
plantas conhecidas tendo como critério a forma e o lugar onde viviam. Muitos outros estudiosos seguiram seu exemplo. Entretanto, a falta de comunicação entre eles dificultava a adoção de um sistema único de classificação: não havia uniformidade nos critérios adotados. Assim, enquanto um naturalista dividia os animais em nocivos e úteis, outro os dividia conforme a capacidade de voar, nadar ou locomover-se em terra. Com esses critérios diferentes, o mesmo organismo era, frequentemente, classificado de formas distintas.
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Além disso, alguns critérios de classificação levavam a resultados questionáveis. Veja o resultado quando se considera a capacidade de voo como critério de classificação. Animais tão distintos quanto um morcego e uma mosca, por exemplo, estão em um mesmo grupo.
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Animais que voam 12 cm a 15 cm
Fabio Colombini
Tico-tico.
20 cm
Morcego.
6 mm a 8 mm
Mosca.
1 cm
1,5 m a 2m
Rato.
Avestruz.
Traça.
• Página do Portal do Professor com infográfico interativo sobre a classificação biológica de Lineu. Disponível em: <http://eba.im/cw2db7>. Acesso em: 9 abr. 2015.
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Fabio Colombini
Fabio Colombini
40 cm
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Animais que não voam
A classificação de Lineu Além da necessidade de critérios comuns para a classificação, é preciso um método para agrupar e nomear os seres. Em 1735, o naturalista sueco Carl von Linné (Lineu) propôs um sistema de classificação e nomenclatura que, com alguns aperfeiçoamentos, é usado ainda hoje.
Nomenclatura: conjunto de termos usados numa ciência; modo de escrever esses termos.
Nesse sistema todos os seres vivos são agrupados em reinos diferentes. Cada reino é subdividido em diversos filos. Cada filo é subdividido em diversas classes. Cada classe é subdividida em diversas ordens. Cada ordem é subdividida em diversas famílias. Cada família é subdividida em diversos gêneros. Cada gênero é subdividido
Editoria de Arte
em diversas espécies.
espécie
gênero
família
ordem
classe
filo
reino
Esquema explicativo da classificação dos seres vivos. Ilustração produzida com base em: CAMPBELL, N. et al. Biology. 5th. ed. Menlo Park: Benjamin Cummings, 1999.
Ao todo são sete grupos de classificação ou sete categorias taxonômicas. A Taxonomia é a ciência que estuda as categorias em que são reunidos os seres vivos. A espécie é a categoria taxonômica básica. Nela, encontram-se indivíduos que são capazes de se reproduzir entre si e de gerar descendência fértil, isto é, que também pode se reproduzir. O mulo e a mula não são capazes de gerar filhotes, pois resultam do cruzamento entre animais com parentesco, mas de espécies diferentes: a égua com o jumento ou o cavalo com a jumenta.
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Segundo os códigos internacionais de Nomenclatura Zoológica (referente aos animais) e de Nomenclatura Botânica (referente às plantas), temos: reino – filo (em
Editora Melho ram
entos
Zoologia) ou divisão (em Botânica) – classe – ordem – família – gênero – espécie.
Árvore da vida Autora: Rochelle Strauss Editora: Melhoramentos Ano: 2005 Se cada espécie conhecida na Terra correspondesse a uma folha em uma árvore, essa árvore teria aproximadamente 1 750 000 folhas. O livro nos mostra que os seres humanos são apenas uma folha nessa árvore da vida e que um problema com apenas um galho, um ramo ou até mesmo uma folha pode afetar a árvore toda.
TEIA CONHECIMENTO DO Johan Henrik Scheffel. 1739. Uppsala University Library. Foto: Agostini Picture Library/M. Seemuller/The Bridgeman Art Library/Keystone
QUEM FOI LINEU?
Retrato de Carl von Linné (1707-1778), médico, botânico e naturalista sueco, autor do sistema de nomenclatura binomial.
Binomial: que tem dois nomes.
Carl Linné, que nasceu em 1707, mostrou, desde criança, talento para a botânica. Aos cinco anos de idade, ele recebeu do pai, pastor de uma igreja luterana e botânico amador, um jardim para tomar conta sozinho. Com o passar do tempo, a vocação de Linné ficou mais evidente. Diferentemente da vontade de seus pais, que queriam que ele seguisse a carreira religiosa, no fim de seus estudos básicos Linné decidiu fazer faculdade de medicina. Isso tudo no ano de 1727, quando tinha 20 anos de idade. Naquela época, os alunos de medicina também estudavam plantas, já que receitavam ervas para seus pacientes. Durante seus estudos, Linné passou um bom tempo dedicando-se a colecionar e estudar espécies botânicas. Depois que terminou a faculdade, nosso jovem cientista resolveu fazer uma expedição pelo interior da Suécia. Essa expedição serviu para descobrir novas espécies de plantas numa região considerada desconhecida de seu país naquela época. Naquele tempo, muitas espécies não eram conhecidas, visto que a prática de descrever os seres vivos estava sendo popularizada pouco a pouco. [...] Assim sendo, pensava ele, era seu trabalho, como botânico, construir uma classificação que mostrasse essa ordem do universo. Foi por isso que Linné teve a ideia de criar um sistema de classificação dos seres vivos, que acabaria se tornando o seu mais importante trabalho científico: o sistema binomial de nomeação das espécies. SÓ BIOLOGIA. Carl Linné. Disponível em: <www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/ Ciencias/CarlLinne.php>. Acesso em: 8 abr. 2015.
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Os critérios para a classificação Atualmente, os critérios de classificação buscam levar em consideração o parentesco entre os seres vivos. Entre esses critérios podem ser citadas características anatômicas (forma), bioquímicas e, mais recentemente, genéticas. Em geral, quanto maior o grau de parentesco, maior a semelhança anatômica entre duas espécies. Por exemplo, quando um cientista analisa os esqueletos de um pardal e de uma galinha, percebe que a forma dos ossos é semelhante, embora de tamanhos diferentes. Isso indica que há parentesco entre ambos. Outro critério usado na classificação dos seres vivos é a análise bioquímica, isto é, a análise das substâncias que formam o ser vivo. Quando se compara a molécula de hemoglobina do sangue de um ser humano com a de um chimpanzé, nenhuma diferença é notada. Em relação à molécula de hemoglobina do gorila, no entanto, a
Hemoglobina: substância que transporta o gás oxigênio para todas as células e dá cor aos glóbulos vermelhos do sangue.
do ser humano tem duas diferenças. Já em comparação com os macacos, a molécula de hemoglobina do ser humano apresenta mais diferenças, indicando menor grau de parentesco.
ATIVIDADES 1 Todos os seres vivos conhecidos possuem um nome científico, que segue as regras de nomenclatura
binomial criadas por Lineu. No entanto, os organismos também têm um ou vários nomes comuns pelos quais são conhecidos pelas pessoas das diferentes regiões onde eles vivem. a) Faça uma pequena pesquisa na internet e indique pelo menos dois nomes comuns pelos quais os organismos a seguir são conhecidos e em que ambiente podem ser encontrados. − Mauritia flexuosa; − Panthera onca; − Ara ararauna; − Poincianella bracteosa. b) Leia o texto a seguir e cite qual tipo de nome dos seres vivos, científico ou comum, é mais indicado para ser usado nessa situação. Explique sua resposta. Um cientista brasileiro faz uma pesquisa sobre as plantas que ocorrem no Cerrado e que têm propriedades medicinais. Ao final do estudo, ele vai publicar os resultados dessa pesquisa em uma revista que será lida por botânicos de várias partes do mundo. 2 A história de vida de Lineu teve influência no desenvolvimento do sistema de nomenclatura elaborado
por ele. Cite dois aspectos da vida dele que foram importantes para a elaboração do sistema de nomenclatura binomial.
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A nomenclatura binomial Além de estabelecer os grupos de classificação, Lineu propôs um modo universal de denominação de todos os seres vivos – a chamada nomenclatura binomial. Nela cada ser vivo é identificado pelo seu gênero seguido de sua espécie. Lineu escolheu o latim para escrever os nomes científicos. Observe abaixo que cada nome científico foi escrito com duas palavras. A primeira é sempre o gênero, e a segunda, a espécie. O gênero deve ser escrito com a inicial maiúscula, e a espécie é escrita em minúscula. Há necessidade de que os nomes científicos sejam destacados no texto. Para isso, pode-se usar tipo itálico, negrito, ou simplesmente sublinhá-los. Por exemplo, Zea mays, Zea mays ou Zea mays, o nome científico da planta de milho; Felis catus é o gato doméstico; Felis pardalis é a jagua-
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tirica; Felis concolor é a suçuarana ou puma.
35 cm a 55 cm
2m
50 cm a 1m
até 3,5 m
Coffea arabica, nome científico do cafeeiro.
Bradypus variegatus, nome científico do bicho-preguiça.
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Musa paradisiaca, nome científico da bananeira.
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Felis catus, nome científico do gato.
Quem dá os nomes científicos? Cada nome científico é dado pelo pesquisador que descobriu a existência de determinada espécie. Para criar o nome científico, ele pode usar alguma das seguintes
Sanitarista: especialista em Saúde Pública. Ecólogo: especialista em Ecologia.
possibilidades: • Prestar uma homenagem. O nome do protozoário que causa a doença de Chagas é Trypanosoma cruzi. A palavra cruzi foi em homenagem a Oswaldo Cruz, grande médico sanitarista brasileiro. • Evidenciar alguma característica. O nome da mosquinha-das-frutas é Drosophila melanogaster. Em latim, melanogaster significa ventre cor de mel. • Indicar uma procedência. O nome científico de uma espécie de minhoca é Pheretima hawayana. O termo hawayana foi usado porque essas minhocas
reino Animalia
Arthur Kenji
foram descritas pela primeira vez no Havaí.
filo Chordata
classe Mammalia
ordem Carnivora
família Canidae
As cores não correspondem aos tons reais.
gênero Canis
espécie Canis lupus
Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.
Classificação geral do lobo.
O número de reinos Quantos reinos há na natureza? Essa pergunta já foi respondida com vários números diferentes. Isso porque, em Ciências, não há verdade absoluta e definitiva. Novos estudos podem levar a descobertas que podem modificar o que se sabe sobre os seres vivos, inclusive sobre sua classificação. Antigamente todos os seres vivos eram colocados em apenas dois reinos: animais e plantas. Em 1969, o ecólogo Robert Whitaker propôs um sistema de classificação em cinco reinos usando como critérios o grau de complexidade e os meios de nutrição dos seres vivos. Esse sistema tem sido muito usado em todo o mundo, por isso vamos estudá-lo. Nesse sistema os reinos são Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
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Moneras Os moneras são organismos unicelulares que não possuem um núcleo organizado nem organelas envolvidas por membranas no citoplasma. Como exemplos temos as
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bactérias e as cianobactérias.
Bactérias. (Aumento aproximado de 11 600 vezes e colorido artificial.)
Colônias de cianobactérias. (Aumento aproximado de 600 vezes e colorido artificial.)
Protistas Interação mutualística: interação entre dois seres de espécies diferentes na qual ambos levam vantagem.
Os protistas são seres vivos unicelulares ou pluricelulares. Muitos têm vida livre em água doce ou salgada e em lugares úmidos, e outros vivem em interação mutualística com certos organismos ou como parasitas. O grupo dos protistas compreeende as algas e os protozoários. Diferenciam-se dos moneras por apresentarem núcleo organizado e organelas membranosas no interior de suas células. As algas são capazes de realizar fotossíntese, enquanto os protozoários dependem de alimentos disponíveis
Dr. David Patterson/SPL/Latinstock
Steve Gschmeissner/SPL/Latinstock
no ambiente.
Algas unicelulares vistas ao microscópio. (Aumento aproximado de 430 vezes e colorido artificial.)
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Protozoário visto ao microscópio. (Aumento aproximado de 800 vezes e colorido artificial.)
Fungos São seres vivos cujas células possuem núcleo organizado. Em sua grande maioria são pluricelulares. Absorvem alimento a partir de uma fonte de matéria orgânica viva ou morta. Como principais representantes podemos citar os cogumelos, o mofo, o
Cordelia Molloy/ SPL/Latinstock
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bolor e as leveduras (ou fermentos).
3 cm a 8 cm
Fungos em queijo do tipo gorgonzola.
Fungo orelha-de-pau.
Fungo em pão. Stefan Kolumban/Pulsar
Plantas As plantas constituem um reino de seres capazes de produzir o próprio alimento por meio da fotossíntese. Possuem clorofila em suas células e parede celular de celulose. Como exemplos podemos citar os musgos, as samambaias, os pinheiros e os
Fabio Colombini
mamoeiros.
5 cm a 8 cm
Samambaiaçus. Fabio Colombini
Stefan Kolumban/Pulsar
Musgos.
2m a 4m
10 m a 35 m
Pinheiros.
até 8m
Mamoeiros.
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Animais Os animais são seres pluricelulares com capacidade de locomoção, reprodução e dependentes de alimentos do ambiente. sidade de formas, cores e tamanhos. Como exemplos podemos citar a arara-azul, a ovelha, as esponjas, o pepino-do-mar e o louva-a-deus.
1,2 m a 1,8 m
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5 cm a 10 cm
Cisca Castelijns/NiS/Minden Pictures/Latinstock
Os seres vivos que compõem esse grupo exibem enorme diver-
Fabio Colombini
Louva-a-deus.
20 cm a 30 cm
1m
Sue Daly/Nature PL/Isuzu Imagens
Pepino-do-mar.
até 10 cm
Esponja.
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Araras-azuis.
Fabio Colombini
Ovelha.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
TRABALHO EM GRUPO
Objetivo Classificar botões utilizando conhecimentos sobre classificação dos seres vivos.
Material • botões de formas, tipos, cores e tamanhos variados (cerca de 50).
Procedimento A. Em grupos de até quatro pessoas, escolham um critério e separem os botões em grupos. B. Usando outro critério, formem subgrupos para cada grupo de botões criado. Criem quantas categorias forem necessárias até que a última divisão permita diferenciar cada botão. C. Façam um esquema representando a sua classificação. D. Em seguida, nomeiem os grupos, subgrupos e cada tipo específico de botão usando uma nomenclatura semelhante à utilizada na classificação dos seres vivos.
QUESTÕES E CONCLUSÕES 1. Quais critérios de classificação vocês utilizaram para separar cada um dos grupos e subgrupos? 2. Quantos grupos e subgrupos vocês conseguiram formar? 3. Relacionando a atividade com o sistema utilizado para classificar os seres vivos, a que corresponderiam os botões que são idênticos entre si? 4. Comparem sua classificação com a de outro grupo. Elas ficaram iguais? Por quê?
REVER E APLICAR 1
Responda novamente à primeira questão proposta na abertura da unidade, na página 13. Você alterou sua resposta? Em caso positivo, comente as modificações com um colega.
2 Corrija no caderno os nomes científicos que estão escritos de forma errada. Entre
parênteses estão os nomes populares. a) (milho) zea mays
e) (cascavel) Crotalus terrificus
b) (cão) canis Familiaris
f) (viúva-negra) Latrodectus MACTANS
c) (lobo) CANIS LUPUS
g) (gorila) Gorilla gorilla
d) (caramujo) Biomphalaria Glabrata 3 Responda no caderno.
a) Dois animais que são da mesma ordem podem ser da mesma espécie? Explique. b) Dois organismos de famílias diferentes podem pertencer à mesma ordem? Explique. c) Dois animais de mesmo gênero podem pertencer a classes diferentes? Explique.
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4 Tomando por base o sistema criado por Lineu, escreva no caderno a sequência que
apresenta a ordem decrescente correta das categorias de classificação. 5 Leões e tigres são de espécies diferentes, porém podem cruzar em cativeiro. Por
que eles não cruzam na natureza? 6 Leia a frase abaixo:
Um estudante disse que acha que o gato-maracajá (Leopardus wiedii) é mais aparentado da jaguatirica (Leopardus pardalis) do que da onça-pintada (Panthera onca). • Você concorda com essa afirmação? Justifique. 7 Faça um cartaz com os nomes dos cinco reinos, suas principais características e
alguns seres que compõem cada um deles. 8 Assim como os outros seres vivos, a espécie humana também é enquadrada nas
categorias taxonômicas. Em grupo, pesquisem em livros e na internet as categorias de classificação dos seres humanos, de reino a espécie, e respondam: Quais outros animais pertencem à mesma classe do ser humano? Cite três exemplos.
no mesmo grupo dos carneiros. Você consegue imaginar por quê? Colin Seddon/Nature Picture Library/isuzu Imagens
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FI
SA
anatomia também é muito parecida com a do boi. No entanto, o boi-almiscarado foi classificado
1,2 m a 1,3 m
1,5 m
O
Boi-almiscarado.
Boi comum.
2. A égua e o jumento são animais de espécies diferentes. Entretanto, os dois podem cruzar, e o descendente é chamado de burro ou mulo. Por que a égua e o jumento são considerados
até 2,7 m
2,2 m a 2,8 m
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Gerson Sobreira/Terrastock
de espécies diferentes se podem gerar um descendente?
até 2 m
Jumento.
Égua.
Mula.
3. Por que Lineu escolheu o latim para escrever o nome científico dos seres vivos?
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Gerson Sobreira/Terrastock
DE
1. O boi-almiscarado é um animal que possui aparência muito semelhante à de um boi comum. Sua