Edição Rogerio Alves (coord.), Andreia Pereira, Francielle Batista de Carvalho, Francisco Mariani Casadore, Juliana Rochetto Costa; Patricia Maria Tierno Fuin (coord.), Alessandra Maria Rodrigues da Silva, Aline Tiemi Matsumura, Bunni Costa, Juliana
Albuquerque Batista, Leticia Mancini Martins; Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.), Carlos Eduardo de Almeida Ogawa; Emike Luzia Pereira Correia
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (coord.), Adriana Rinaldi Périco, Carina de Luca, Elaine Pires, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Paulo José
Andrade, Rita de Cássia Sam
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Andréa Dellamagna (coord.)
Projeto de capa Andréa Dellamagna (coord.)
Imagem de capa Evstigneev Alexander/Shutterstock.com
Arte e produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.), Rodrigo Carraro (coord.), André Gomes Vitale, Débora Jóia, Jorge Katsumata, Kleber B. Cavalcante, Leandro Brito, Rodrigo Bastos Marchini
Diagramação Fernanda Matajs
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla, Mylena Santos
Iconografia Danielle Farias, Erika Nascimento, Jonathan Christian Santos, Karine Ribeiro de Oliveira, Leticia dos Santos Domingos (trat. imagens), Lucas Alves Profeta, Luciana Ribas Vieira
Ilustrações Sonia Vaz, Victor Belluco/YAN Comunicação
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Reconquista Educação de Jovens e Adultos : 1º segmento : volume I : etapas 1 e 2 / organizadora FTD Educação ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação ; editor responsável Rogerio Eduardo Alves. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2024.
Área do conhecimento: Práticas de alfabetização e de matemática.
ISBN 978-85-96-04421-9 (livro do estudante)
ISBN 978-85-96-04422-6 (manual do professor)
ISBN 978-85-96-04423-3 (livro do estudante HTML5)
ISBN 978-85-96-04424-0 (manual do professor HTML5)
1. Educação de Jovens e Adultos (Ensino fundamental) 2. Alfabetização e Matemática (Ensino fundamental) I. Alves, Rogerio Eduardo. 24-204715
CDD-372.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação de Jovens e Adultos : Alfabetização e Matemática : Ensino fundamental 372.7
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Elaboração de originais
Alan Mazoni Alves
Licenciado em Matemática (USP).
Formado no curso técnico em teatro (Indac-SP).
Atuou como professor em escolas do Ensino Básico.
Elaborador e editor de materiais didáticos.
Alessandra Maria Rodrigues da Silva
Licenciada em Matemática (Univesp-SP).
Licenciada em Letras e especialista em Língua Portuguesa (Unimonte-SP).
Elaboradora e editora de materiais didáticos.
Ana Raquel Motta de Souza
Doutora e Mestre em Linguística (Unicamp-SP).
Licenciada e Bacharel em Letras (Unicamp-SP).
Licenciada em Pedagogia (Claretiano-SP).
Elaboradora de materiais didáticos.
Carolina Tomasi
Doutora e Mestra em Letras (USP).
Licenciada em Pedagogia e em Letras (Centro Universitário Etep-SP).
Atua no ensino superior e na educação básica; no ensino de Língua Portuguesa (Alfabetização e Letramento), Linguística e Linguagens (Semiótica Visual e Sonora).
Diana Maia
Doutora em Educação Matemática (PUC-SP).
Licenciada em Matemática (Centro Universitário Fundação Santo André-SP).
Atuou como professora e coordenadora da rede estadual de São Paulo e como professora e coordenadora em instituição de ensino superior.
Marianka de Souza Gonçalves Santa Barbara Mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (PUC-SP).
Licenciada em Letras (UFCG-PB).
Atua como formadora de professores e elaboradora de materiais didáticos.
Paulo Ferraz de Camargo Oliveira Mestre em Ciências no programa História Social (USP).
Bacharel em História (USP).
Autor e editor de livros didáticos de Ciências Humanas para PNLD e mercado.
Rosemeire Aparecida Alves
Licenciada em Letras (UEL-PR).
Especialista em Língua Portuguesa (UEL-PR).
Autora de materiais didáticos de História e Língua Portuguesa para os anos iniciais e finais do ensino fundamental, mercado e PNLD, desde 1996.
Tatiana Silva Machado de Oliveira Mestra em Educação (UFES).
Licenciada em Pedagogia (UFES). Atua como professora na EJA.
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
APRESENTAÇÃO
Caro professor,
Esta coleção foi idealizada e elaborada pensando nos vários perfis de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que podem ser encontrados nas salas de aula de todo o território nacional. Por isso, este manual do professor traz reflexões e orientações enriquecedoras para que você desenvolva seu trabalho pedagógico de acordo com as necessidades de seus estudantes.
Neste manual, você vai encontrar fundamentos teóricos-metodológicos, textos de apoio, quadros de conteúdos, sugestões de cronograma para o planejamento das aulas, propostas alternativas para usar a coleção, para ampliar e enriquecer suas aulas, além de orientações específicas.
Esperamos que este material contribua com sua experiência docente e que você continue a fazer a diferença na formação dos estudantes que, por um motivo ou outro, não puderam completar os estudos no ensino regular.
Nunca é tarde para começar ou recomeçar!
Boas aulas!
SUMÁRIO
ORIENTAÇÕES GERAIS ................................................................................................. VI
UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL .... VI
O que diferencia a EJA do ensino regular ...........................................................VII
Características da EJA como política pública de educação ...............................VIII
HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL ................................................................................... IX
A organização do ensino entre 1930 e 1955 ........................................................IX
Educação popular ...................................................................................................X
Educação de jovens e adultos no regime militar .................................................XI
Educação de jovens e adultos na Nova República .............................................XII
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE .............................................................. XIII
Saberes e conhecimentos ....................................................................................XIII
Evasão escolar ..................................................................................................... XIV
Os diferentes perfis dos estudantes da EJA ..................................................... XVI
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) .......................... XXIV
Uma coleção para quem percorreu muitos caminhos ...................................
Avaliação diagnóstica • Práticas de Matemática • Etapa 2...................................... LXXXV
Avaliação diagnóstica • Práticas de Alfabetização e de Matemática • Etapa 2 .. LXXXVII
Avaliação de processo • Práticas de Alfabetização • Etapa 2 ................................. LXXXIX
Avaliação de processo • Práticas de Matemática • Etapa 2 ........................................... XCI
Avaliação de resultado • Práticas de Alfabetização • Etapa 2..................................... XCIII
Avaliação de resultado • Práticas de Matemática • Etapa 2 ....................................... XCIV
Avaliação de resultado • Práticas de Alfabetização e de Matemática • Etapa 2 ...... XCV
Gabarito comentado das avaliações de resultado • Etapa 2 ...................................... XCVI PROJETO •
LIVRO: PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
ORIENTAÇÕES GERAIS
UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada às pessoas que, por motivos diversos, não ingressaram no ensino regular, não o fizeram na faixa etária apropriada ou não completaram seus estudos.
Desde 2009, a Constituição brasileira estabelece que a modalidade regular da educação básica no Brasil deve ter início com a entrada na etapa da educação infantil, aos 4 anos, com previsão de término aos 17 anos de idade, no último ano do ensino médio. Essa previsão, contudo, nem sempre se cumpre (fonte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil . Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Art. 208, inciso I. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 24 abr. 2024).
Quando um jovem chega aos 15 anos sem ter completado os anos iniciais do ensino fundamental ou aos 18 anos de idade sem ter iniciado ou concluído o ensino médio, ele é encaminhado à educação de jovens e adultos. Adultos e pessoas idosas que resolvem retomar os estudos também são encaminhados à EJA (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 01/2021. Diário Oficial da União , Brasília, DF, 26 maio 2021. Arts. 27, 28. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/media/ acesso_informacacao/pdf/DiretrizesEJA.pdf. Acesso em: 24 abr. 2024).
Por receber estudantes que não se encaixam nos padrões e nas expectativas do ensino regular, a EJA sofre com o estigma de proporcionar um ensino precário. Os estudantes da EJA, em grande parte, são pessoas empobrecidas, que em alguma etapa da vida tiveram negados, entre outros, os direitos à educação, à moradia e à segurança alimentar. Contudo, a educação de jovens e adultos é, tanto quanto o ensino regular, um direito. E, como tal, deve ser cumprida de acordo com critérios próprios e necessidades que a diferenciam de outras modalidades de ensino. Essa é outra característica definidora da EJA: ela não é um simulacro do ensino regular, pois parte de princípios, métodos e materiais próprios.
Nesse sentido, o objetivo desta coleção é ajudar as redes educacionais a proporcionar o direito à educação de qualidade a pessoas de origens diversas, que convivem sem estar, necessariamente, na mesma etapa de vida e podem ter objetivos tão diferentes quanto suas trajetórias.
O que diferencia a EJA do ensino regular
O artigo 37 da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) define a educação de jovens e adultos pela não completude do ensino regular (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Art. 37. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 23 abr. 2024).
Apesar de ser uma definição pela negativa, ela é importante porque abre a participação na EJA a todos que precisam dela. Assim, são contempladas as pessoas que, pelos processos de exclusão que caracterizam muitas sociedades contemporâneas, não tiveram acesso à educação ou o tiveram de maneira inadequada.
Esse caráter acolhedor implica também diversidade de público convivendo na mesma sala de aula, e essa é a principal diferença entre o ensino regular e a EJA. No ensino regular, crianças e adolescentes são geralmente organizados pela faixa etária. Sabe-se de antemão, por exemplo, que os estudantes do sexto ano têm em média 11 anos e que estudarão os conteúdos previstos para aquele ano letivo; que algumas experiências de vida, como o fim da infância e a entrada na adolescência, tendem a ser compartilhadas; que as expectativas a respeito do aprendizado estão relacionadas ao desenvolvimento orgânico e ao amadurecimento intelectual. Essas características do ensino regular são levadas em consideração por professores quando planejam atividades e avaliações, preenchem os diários e participam de conselhos de turma.
Já as turmas da EJA são heterogêneas ou, como abordamos nesta coleção, diversas. Procuram-se, portanto, contemplar pessoas de diferentes idades, gêneros e profissões.
Outra característica marcante que diferencia a EJA do ensino regular são os objetivos de vida bem determinados. Assim, os estudantes dialogam com o professor como pessoas autônomas que já são, podendo até ser mais velhos que alguns docentes, em uma inversão das hierarquias existentes no ensino regular.
Levando em consideração as características do público da EJA mencionadas anteriormente, o professor se depara com a necessidade de dialogar com os objetivos de vida dos estudantes ao planejar suas aulas. Por isso, ainda que os estudantes do ensino regular também precisem ser atendidos em sua individualidade, para a EJA isso é um diferencial, pois a construção do conhecimento passa necessariamente pela mediação entre as vivências dos estudantes no mundo, o saber escolar e os objetivos pessoais para o estudo.
Por fim, entre as definições possíveis para as turmas da EJA, há a de Paulo Freire (1921-1997) em seu livro Pedagogia do oprimido. Ao ter seus direitos negados, cada estudante passou por um processo de desumanização que o fez “ser menos”, ainda que possa ter uma consciência mais madura da importância dos estudos para seus objetivos de vida. Eles podem ter clareza de que querem “ser para si” e de que querem “ser mais”:
A desumanização, que não se verifica apenas nos que têm sua humanidade roubada, mas também, ainda que de forma diferente, nos que a roubam, é distorção da vocação do ser mais. É distorção possível na história, mas não vocação histórica. [...] A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens como pessoas, como “seres para si”, não teria significação. Esta somente é possível porque a desumanização, mesmo que um fato concreto na história, não é, porém, destino dado, mas resultado de uma “ordem” injusta que gera a violência dos opressores e esta, o ser menos.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 79. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021. p. 41.
Características da EJA como política pública de educação
A EJA como política pública se define pela relação entre essa modalidade de ensino e o mundo do trabalho. Historicamente um dos objetivos da educação de adultos era a formação de trabalhadores qualificados. É possível dizer que o interesse econômico é anterior à preocupação com o bem-estar e com o atendimento dos direitos da população.
A LDB destaca a importância do trabalho para a formação de jovens e adultos no artigo 37, quando afirma que a EJA deve ser ministrada, preferencialmente, articulada à educação profissional (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Art. 37. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis/L9394.htm. Acesso em: 23 abr. 2024).
É importante observar que a lei não menciona o trabalho apenas como parte do currículo, mas também como condicionante da vida e da participação do estudante na vida escolar. De acordo com ela, as redes de ensino devem adequar os estudos às condições de vida do estudante trabalhador, o que se reflete nas diferentes formas de oferecimento da EJA em nossos dias, como a EJA modular presencial, a EJA na modalidade ensino a distância (EAD) e a EJA aprendizado ao longo da vida.
Miguel Arroyo, pesquisador da área de Educação e especialista em EJA, defende que não é possível separar o trabalho como condicionante e o trabalho como tema de estudo, porque uma das tarefas da EJA seria permitir aos estudantes que se reconheçam como estudantes-trabalhadores:
Que consequências para um projeto político-pedagógico de educação de jovens-adultos e até de crianças e de adolescentes traz reconhecê-los como trabalhadores? Uma consequência será organizar os tempos, as turmas, os horários, tendo como referente as possibilidades e limitações que lhes
impõe sua condição de trabalhadores, submetidos ao não controle de seu trabalho e de seus tempos. Outra consequência será assumir suas experiências sociais e coletivas de trabalho como estruturantes da proposta curricular, dos conhecimentos, dos valores, da cultura a serem trabalhados. Partir do direito das crianças e dos adolescentes, dos jovens-adultos trabalhadores a saberem-se trabalhadores: essa deveria ser a síntese do currículo.
ARROYO, Miguel. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 45.
É importante mencionar que Miguel Arroyo amplia a ideia de estudante-trabalhador para o ensino regular. Desde a infância, as vivências do estudante — ao menos os da escola pública — estão marcadas pela presença do trabalho, seja como condição de sobrevivência, seja como marcador de etnia e de classe social. Assim, estudantes que retornam da evasão ou que foram reprovados continuamente, por exemplo, também trazem consigo as marcas do mundo do trabalho em sua formação.
HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL
A organização do ensino entre 1930 e 1955
A chegada de Getúlio Vargas ao poder em 1930 mudou a perspectiva em relação ao papel do Estado na promoção do bem-estar da população. Apoiado pelos trabalhadores urbanos, o governo Vargas, em suas diferentes roupagens (governo provisório, governo eleito por voto indireto, ditadura do Estado Novo), atendeu a alguns anseios da população por políticas públicas.
Assim, em 1930, foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. Pouco tempo depois, a Constituição de 1934 definiu a educação primária como direito, com oferecimento gratuito extensivo a adultos. Além disso, previu a educação para adultos que viviam no campo (fonte: BRASIL. [Constituição (1934)]. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 16 jul. 1934. Art. 121, § 4º; art. 150, parágrafo único, alínea a. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao34.htm. Acesso em: 24 abr. 2024).
Com a queda de Vargas em 1945, o movimento da Escola Nova, que propunha uma renovação nos princípios pedagógicos brasileiros, chegou à educação de adultos com a criação do Serviço de Educação de Adultos (SEA) em 1947. Seu primeiro diretor foi Lourenço Filho, um dos subscritores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Durante sua gestão, articulou-se a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), que durou até 1963.
É preciso esclarecer que os ideais da Escola Nova vinham se consolidando ao longo das décadas de 1920 e 1930 em estados como Ceará, Bahia e São Paulo. Lourenço Filho e Anísio Teixeira, os nomes mais importantes do movimento, já ocupavam cargos no governo federal durante o período Vargas e, nesse sentido, a criação do Serviço de Educação de Adultos era mais uma continuidade que uma ruptura.
Embora tenha sido a primeira campanha que articulava governo federal, Unidades da Federação e municípios com princípios e métodos bem delimitados, a CEAA não teve os resultados esperados. Uma das razões para o insucesso, de acordo com os pesquisadores da Educação, seria a formulação dos materiais e das aulas segundo os métodos do ensino regular. É importante lembrar que, nesse período, as pessoas não alfabetizadas eram infantilizadas pela sociedade e até pelos formuladores de políticas públicas.
Educação popular
A educação de adultos nas décadas de 1950 e 1960 se caracterizou pelas tentativas de contemplar o trabalhador rural. Assim, o Serviço de Educação de Adultos organizou as Missões Rurais, que visavam não só alfabetizar, mas também articular o aprendizado escolar aos conhecimentos necessários para o trabalho no campo, agregando ao currículo aulas com agrônomos, veterinários, assistentes sociais, entre outros profissionais.
Uma das medidas mais bem-sucedidas do período foi o Movimento de Educação de Base (MEB), que atingiu a maior capilaridade até aquele momento por sua vinculação com a Igreja Católica.
Adultos e crianças assistem à aula de alfabetização durante a construção de Brasília (DF), em 1958.
Nessa época, houve significativa mudança na abordagem pedagógica. A ênfase anterior nos métodos pedagógicos, que eram os mesmos aplicados ao ensino de crianças, foi substituída pelo estudo dos problemas sociais e pela convivência dos estudantes na escola. Dermeval Saviani atribui essa transformação aos ares políticos da época, marcada pelo que se convencionou chamar de populismo e pela tentativa de transformar a sociedade por meio do voto dos trabalhadores (fonte: SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil . 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2021. p. 324).
Foi no final da década de 1950 e no início da década de 1960 que se consolidou o conceito de educação popular, que incorpora as artes e a cultura ao ensino e associa a aquisição do conhecimento à compreensão das condições de vida em que os estudantes estão inseridos. O Movimento de Cultura Popular do Recife, do qual participou Paulo Freire, foi um desses exemplos. A experiência de alfabetização coordenada por ele em Angicos, no Rio Grande do Norte, enquanto trabalhava no Departamento de Extensão da Universidade do Recife, foi um marco para o ensino de adultos e para todo o campo da Educação.
No final desse período, ocorreu a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, em 1961, que entrou em vigor no ano seguinte. Relatada por Anísio Teixeira, ela teve como principal característica a descentralização do ensino entre o governo federal, o estadual ou distrital e o municipal. Ao referir-se à educação de adultos, previa o oferecimento do curso primário gratuito e obrigatório para todos e exames de certificação para aqueles que realizaram seus estudos fora do ambiente escolar (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 dez. 1961. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm. Acesso em: 23 abr. 2024).
Educação de jovens e adultos no regime militar
O golpe de Estado de 1964 teve grandes repercussões para a educação de jovens e adultos. As manifestações sociais eram reprimidas e a educação voltada para a cultura popular foi substituída, violentamente, por uma educação de caráter técnico, que priorizava o desenvolvimento econômico.
Dermeval Saviani afirma que os princípios da educação do regime militar foram formulados em documentos e eventos publicados e organizados pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), financiado por empresários ligados ao governo. No fórum “A educação que nos convém”, ele afirma que havia uma ideia clara do caráter que a educação deveria assumir dali em diante:
Apesar de algumas diferenças de enfoque entre os conferencistas, pode-se perceber um sentido geral que perpassa o tratamento dos diferentes temas e que se encontra mais fortemente explicitado na conferência-síntese [...]. Este sentido geral é traduzido pela ênfase nos elementos dispostos pela teoria do capital humano; na educação como formação de recursos humanos para o desenvolvimento econômico dentro dos parâmetros da ordem capitalista; na função de sondagem de aptidões e iniciação para o trabalho atribuída ao primeiro grau de ensino; no papel do ensino médio de formar, mediante habilitações profissionais, a mão de obra técnica requerida pelo mercado de trabalho; [...] no destaque conferido à utilização dos meios de comunicação em massa e novas tecnologias como recursos pedagógicos; [...] na proposta de criação de um amplo programa de alfabetização centrado nas ações das comunidades locais.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2021. p. 350.
No âmbito dessa reorganização orientada pelo empresariado, foram implantados o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), o Plano de Alfabetização Funcional e a Educação Continuada de Adolescentes e Adultos em 1967. Buscava-se com eles uma “alfabetização funcional” vinculada a “noções de conhecimentos gerais, técnicas básicas, práticas educativas e profissionais, em atendimento aos problemas fundamentais da saúde, do trabalho, do lar, da religião, de civismo e da recreação” (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 5.379, de 15 de dezembro de 1967. Provê sobre a alfabetização funcional e a educação continuada de adolescentes e adultos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 dez. 1967. Art. 9º. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/ fed/lei/1960-1969/lei-5379-15-dezembro-1967-359071-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 24 abr. 2024).
A despeito da educação tecnicista oferecida, o Mobral foi a campanha de alfabetização que teve a maior capilaridade até aquele momento, pois fazia uso de recursos tecnológicos da época, como o rádio e a televisão. Outra medida efetiva foi a tentativa de fixação dos estudantes na escola por meio da assistência alimentar e do oferecimento de cursos em horários alternativos.
Durante o último período ditatorial, o ensino de jovens e adultos foi regularizado para além da alfabetização e do ensino primário. A Constituição de 1967 instituiu a educação obrigatória para crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, o que tornou a idade de 15 anos um marco, à época, para a entrada na educação de jovens e adultos. A LDB de 1971 também estabeleceu parâmetros para os ensinos supletivos, que poderiam ser realizados em instituições públicas ou particulares, e para a realização de exames de conclusão (fontes: BRASIL. Casa Civil. [Constituição (1967)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 1967. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao67.htm. Acesso em: 9 maio 2024; BRASIL. Casa Civil. Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1o e 2o graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 ago. 1971. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l5692.htm. Acesso em: 10 maio 2024).
Educação de jovens e adultos na Nova República
Com a redemocratização do Brasil e a elaboração de uma nova Constituição em 1988, a educação de jovens e adultos passou por mudanças profundas. A principal delas foi a descentralização do oferecimento de cursos da EJA para estados e, principalmente, municípios, situação que perdura até nossos dias. Programas de oferecimento direto da EJA pelo governo federal, como a Fundação Educar (sucessora do Mobral), foram encerrados.
O Ministério da Educação assumiu o papel de coordenação de políticas públicas, estabelecendo metas, fornecendo materiais didáticos e contribuindo para a formação de professores.
Com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da educação em 1996, relatada por Darcy Ribeiro e a terceira do país, foram reafirmadas as garantias da LDB anterior (1971), como o direito ao oferecimento gratuito de cursos e à realização de exames para obter diplomas. Os maiores avanços ocorreram no âmbito dos pareceres e diretrizes emitidos pelo Ministério da Educação em conjunto com o Conselho Nacional de Educação (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 9 maio 2024).
Em 2000, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos estabeleceram, pela primeira vez, que a EJA faz parte do ensino básico e que ocorre paralelamente à modalidade regular (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n. 1/2000. Estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação de
jovens e adultos. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 19 jul. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf. Acesso em: 25 abr. 2024).
A justificativa está no parecer do relator Jamil Cury:
A atual LDB abriga no seu Título V (Dos Níveis e Modalidades de Educação e Ensino), capítulo II (Da Educação Básica) a seção V denominada Da Educação de Jovens e Adultos. Os artigos 37 e 38 compõem esta seção. Logo, a EJA é uma modalidade da educação básica, nas suas etapas fundamental e média [...] Dizer que os cursos da EJA e exames supletivos devem habilitar ao prosseguimento de estudos em caráter regular (art. 38 da LDB) significa que os estudantes da EJA também devem se equiparar aos que sempre tiveram acesso à escolaridade e nela puderam permanecer. [...]
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n. 11/2000. Diário Oficial da União: seção 1e, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/ pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf. Acesso em: 19 abr. 2024.
O parecer do relator também traz reflexões importantes sobre o caráter de reparação, equalização e aperfeiçoamento da educação de jovens e adultos, que visa corrigir desigualdades, oferecer as mesmas oportunidades aos estudantes do ensino regular e da EJA e incentivar possibilidades de aprimoração profissional por meio dos estudos.
As diretrizes curriculares de 2000 e o parecer contribuíram para a transformação da EJA em política pública de oferta frequente pelas redes estaduais, distrital e municipais. As diretrizes abriram caminho para outras normas que regulavam os modos de oferecimento e a carga horária, como as diretrizes operacionais para a educação de jovens e adultos de 2010 e de 2021.
Outra decorrência da Lei de Diretrizes e Bases e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA foi a criação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) em 2002, exame que tem por objetivo padronizar as avaliações que certificam a conclusão das etapas de ensino fundamental e médio. O Encceja permite a continuação dos estudos no ensino regular ou em outro segmento da EJA e é aberto a todos os estudantes, tendo eles frequentado ou não a escola.
Na década de 2010, a EJA foi incluída no Plano Nacional de Educação 2014-2024, nas metas 9 e 10, prevendo a erradicação do analfabetismo, a redução do analfabetismo funcional em 50%, a ampliação da oferta e a maior integração da EJA ao ensino técnico (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Metas 9 e 10. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 7 maio 2024).
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE
Saberes e conhecimentos
Um aspecto importante do trabalho do professor na EJA é incorporar em suas aulas os saberes dos estudantes a fim de transformar o senso comum em conhecimento.
A estratégia recomendada é que o professor evite confrontar os saberes adquiridos com um conhecimento curricular já pronto, mas que ajude os estudantes a frequentemente transitar de sua prática diária aos conhecimentos escolares, aprimorando tanto o fazer quanto o saber. Assim, mais que explanar, o professor deve mediar.
Nesse sentido, a educação na EJA deve ter por objetivo uma formação que tanto proporcione o desenvolvimento de competências e habilidades quanto dialogue com o que está além dos muros da escola, considerando suas aplicações no cotidiano. A tarefa é bastante complexa porque as turmas da EJA costumam ser muito diversas: há estudantes que estão se inserindo no mundo do trabalho e há aqueles que já saíram; há os que lidam com preconceito diariamente e há aqueles que nunca sofreram essas situações; há, inclusive, a possibilidade de estudantes de áreas urbanas e rurais estarem na mesma turma. Por isso, recomenda-se sempre que os estudantes tenham a primeira palavra sobre situações concretas. Escutar na EJA é tão importante quanto explicar os conteúdos.
Evasão escolar
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apresentados no Anuário brasileiro da educação básica de 2021 mostram que, embora o ensino fundamental tenha sido universalizado no Brasil, com 98% de crianças e adolescentes matriculados, somente 82,4% dos jovens até 16 anos o completaram em 2020. A evasão afeta principalmente a população mais vulnerável economicamente, com 75,2% das crianças e dos adolescentes entre os 25% mais pobres concluindo o ensino fundamental em 2020. Outros recortes mostram que também há um fator racial: entre pessoas pretas e pardas, a taxa de conclusão é, respectivamente, de 77,5% e 79,6%. No total, considerando a população adulta, cerca de 51 milhões de pessoas não concluíram o ensino fundamental ou seus equivalentes passados, como o primário e o ginásio (fonte: TODOS PELA EDUCAÇÃO. Anuário brasileiro da educação básica: 2021. São Paulo: Moderna, 2021. p. 37-87. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/ uploads/2021/07/Anuario_21final.pdf. Acesso em: 26 abr. 2024).
Apesar desse número, a quantidade de matrículas na EJA tem diminuído nos últimos anos: em 2010, havia 2 898 206 estudantes matriculados no ensino fundamental da EJA; dez anos depois, o público era de 1 750 169 estudantes. Em 2023, apenas 1 575 804 estudantes estavam matriculados nela (fontes: TODOS PELA EDUCAÇÃO. Anuário brasileiro da educação básica: 2021. São Paulo: Moderna, 2021. p. 88. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2021/07/Anuario_ 21final.pdf. Acesso em: 26 abr. 2024; BRASIL. Ministério da Educação. Censo escolar da educação básica 2023: resumo técnico: versão preliminar. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2024. p. 43. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/ resumo_tecnico_censo_escolar_2023.pdf. Acesso em: 26 abr. 2024).
Assim como no ensino regular, a evasão escolar é um acontecimento recorrente nas turmas da EJA e, em muitos casos, o motivo da desistência pode ser aquele que afastou os estudantes no passado: falta de acesso à escola, impossibilidade de conciliá-la com trabalho e obrigações familiares, ou o fato de não se atribuir valor aos estudos. Todas essas explicações estão presentes nos dados da Pnad de 2023 (na qual não há distinção entre o ensino regular e a EJA) sobre os motivos pelos quais os entrevistados abandonaram a escola, sendo que o desinteresse aparece entre os mais citados por homens e mulheres.
Brasil: motivos para a evasão escolar entre adolescentes e jovens de 14 a 29 anos (2023)
Tinha de realizar afazeres domésticos ou cuidar de crianças, adolescentes, idosos ou pessoas com deficiência
de saúde permanentes 4,3% 3,4%
Não tinha escola na localidade, vaga ou turno desejado 2,3% 3,4%
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pessoas de 14 a 29 anos que nunca frequentaram escola ou que já frequentaram e não concluíram o ensino médio […]. Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua anual : 2 o trimestre. Brasília, DF: IBGE, 2022. Campo de pesquisa: Educação. Data: 2023. Recorte: Brasil. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/7217#resultado. Acesso em: 26 abr. 2024.
A desistência dos estudos precisa ser compreendida individualmente, considerando o sentido que a escola tinha anteriormente para cada um e qual é seu significado atual. Ainda que o objetivo dos estudantes seja melhorar as condições de vida, é importante que eles vejam os estudos como um meio de rico patrimônio cultural da humanidade e de compreender como o mundo natural, social e artístico está organizado.
Outra maneira de diminuir a evasão é ajudar o estudante a estabelecer laços com os colegas e o corpo docente:
[...] É necessário, a partir dessa escuta e da identificação das vulnerabilidades de sua condição social, construir uma rede de proteção e de apoio a este jovem. Essa rede começa com uma boa acolhida, da qual a escuta é somente um dos aspectos. Demonstrar a esse jovem que a escola — na pessoa dos educadores, gestores, funcionários e outros colegas — importa-se com ele é um gesto altamente significativo. [...]
SOUZA, Ewerton de. Jovens na EJA: como mudar uma história de abandono e exclusão? Nova Escola Gestão, 2 out. 2019. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2272/ jovens-na-eja-como-mudar-uma-historia-de-abandono-e-exclusao. Acesso em: 27 abr. 2024.
Por fim, é necessário que a escola esteja aberta às dificuldades enfrentadas pelos estudantes e valorize a presença deles, com trabalhos significativos. O planejamento didático deve considerar que o tempo para esses estudantes é precioso, que manter a frequência é desafiador e que muitas dificuldades os afastam da escola. Isso não significa que se deva facilitar atividades ou avaliações, mas que a presença dos estudantes em sala de aula deve ser considerada como uma vontade genuína de aprimoramento.
Os diferentes perfis dos estudantes da EJA
Para tornar ainda maior o engajamento dos estudantes da EJA no processo de aprendizagem, é preciso considerar com mais profundidade o público que a frequenta. Embora as trajetórias de vida sejam sempre únicas, há problemas estruturais da sociedade brasileira que provocam a exclusão de grupos com base em características pessoais, como a cor da pele, a idade, o gênero e a classe social. Há também aqueles que, em razão dos delitos que cometeram no passado, cumprem pena em regime fechado. Grande parte dessas pessoas também passou por processos de exclusão social. A seguir, serão feitas algumas considerações sobre esses processos de exclusão, com sugestões de abordagem em relação aos grupos sociais que frequentam a EJA.
Pessoas idosas
Muitas das pessoas idosas talvez tenham passado décadas afastadas da escola, mas por algum motivo decidiram retomar seus estudos. Nessa condição, talvez os estudantes idosos possam apresentar algum tipo de insegurança em relação ao rendimento escolar, seja por dificuldades em acompanhar o ritmo da turma durante as aulas, seja por falta de aptidão para lidar com tecnologias digitais, entre outras. Além das dificuldades práticas presentes no dia a dia escolar, eles ainda precisam lidar com preconceitos associados à velhice.
A participação de pessoas mais velhas nas aulas da EJA pode beneficiar toda a turma, além de contribuir para a autoestima dos estudantes idosos. O amplo repertório de experiências de vida que essas pessoas possuem pode ajudar a ilustrar as diferenças entre modos de fazer e de viver no passado e no presente. Além disso, elas podem relatar quais foram os desafios de vida que enfrentaram, o modo como a falta de escolaridade impactou suas escolhas e possibilidades e como lidaram com processos e eventos históricos, como a hiperinflação e os eventos políticos nas décadas de 1980 e 1990.
O trabalho com estudantes idosos demanda do professor atenção na etapa de planejamento de conteúdos e procedimentos didáticos que possam se tornar obstáculos para o aprendizado deles. O uso de tecnologias digitais, por exemplo, como computador e celular, pode desestimular estudantes idosos. Por isso, sempre que possível, sugere-se propor um roteiro adicional de execução para determinados projetos ou atividades que exijam familiaridade com o mundo digital que algumas pessoas idosas talvez não tenham.
Em aulas expositivas, é importante demonstrar uma postura acolhedora em relação às pessoas idosas, pois elas podem se sentir inibidas com a falta de familiaridade com o ambiente escolar e com as explicações dadas em sala de aula pelo professor. Por isso, recomenda-se sempre que o professor monitore com cuidado o aprendizado desses estudantes e, se possível, converse com eles sobre suas dificuldades e como elas podem ser resolvidas.
Preconceito racial e educação de jovens e adultos
Dados da Pnad tabulados pelo Anuário brasileiro da educação básica de 2021 mostram que 87% das pessoas brancas até 16 anos concluem o ensino fundamental. A média brasileira é de 82%, mas esse índice não é atingido por todos: apenas 77,5% da população negra e 79,6% da população parda conseguem concluir o ensino fundamental. Ao mesmo tempo, pessoas pretas e pardas são a grande maioria nas turmas da EJA, representando 77,7% das matrículas no ensino fundamental, de acordo com informações do censo escolar (fontes: TODOS PELA EDUCAÇÃO. Anuário brasileiro da educação básica: 2021. São Paulo: Moderna, 2021. p. 38. Disponível em: https:// todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2021/07/Anuario_21final. pdf. Acesso em: 26 abr. 2024; BRASIL. Ministério da Educação. Censo escolar da educação básica 2023: resumo técnico: versão preliminar. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2024. p. 45. Disponível em: https://down load.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecni co_censo_escolar_2023.pdf. Acesso em: 26 abr. 2024).
A EJA, como medida reparadora, não deve visar somente corrigir uma desigualdade social provocada por mecanismos de exclusão que operam por meio do preconceito racial. Do ponto de vista dos conteúdos didáticos, a escola, considerando-se o ensino regular, deve incluir conteúdos didáticos que representem o Brasil como um país pluriétnico e com uma história diversa, marcada por séculos de escravização africana e aniquilação dos povos indígenas. Essa obrigatoriedade está prevista na Lei n. 10.639/2003 para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana (fontes: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 7 maio 2024; BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004. Brasília, DF: CNE, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 7 maio 2024).
As diretrizes, aliás, separam a atuação da escola e, por consequência, do docente em duas áreas: a educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF: MEC, 2004. p. 31. Disponível em: https://download.inep. gov.br/publicacoes/diversas/temas_interdisciplinares/diretrizes_curriculares_nacionais_ para_a_educacao_das_relacoes_etnico_raciais_e_para_o_ensino_de_historia_e_cultura_ afro_brasileira_e_africana.pdf. Acesso em: 30 abr. 2024).
No contexto da legislação, é necessário incluir no planejamento conteúdos didáticos que contemplem os objetivos previstos nas leis e resoluções. Tendo em vista o público da EJA, majoritariamente composto de pessoas pretas e pardas, é necessário que as situações em que o racismo se manifesta na vida cotidiana sejam debatidas na sala de aula, dando às relações étnico-raciais uma abordagem transversal e trabalhando-as no âmbito do mundo do trabalho, das relações de gênero, dos direitos civis, políticos e sociais e de outras áreas da vida.
Muitas das reflexões feitas sobre o trabalho na EJA com estudantes pretos e pardos também podem ser levadas em consideração no que diz respeito a estudantes indígenas. Os conteúdos sobre história e cultura indígena também estão previstos em lei e desde 2008 estão presentes na LDB (fonte: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2008. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 15 maio 2024).
Outras medidas que se aplicam a estudantes pretos e pardos e que podem ser igualmente utilizadas para indígenas são o acolhimento e a escuta. As experiências de vida da população indígena podem diferir muito das vivências do resto da população brasileira, seja pela cultura, seja pelos processos de expropriação aos quais os povos indígenas brasileiros foram submetidos ao longo do tempo.
Mais uma diferença importante é que estudantes indígenas podem ter passado por um processo de escolarização diferente do regular. A educação escolar indígena é geralmente ministrada nas terras indígenas e com princípios pedagógicos diferentes do ensino regular, e, ao se deparar com indígenas na sala de aula, o mais recomendável é que o professor converse longamente com os estudantes para saber como se deu a trajetória escolar deles e quais são os objetivos desses estudantes ao ingressar na EJA.
Gênero e educação
Antes de iniciar a discussão sobre o acesso à educação por gênero, é necessário retomar a tabela Brasil: motivos para a evasão escolar entre jovens de 14 a 29 anos (2023), apresentada anteriormente neste manual. Nela, é possível identificar diferenças entre os motivos que levam adolescentes e adultos a abandonar a escola.
Os dados da Pnad descrevem papéis de gênero restringindo-os ao sexo dos entrevistados. Ainda que esse viés atrapalhe a leitura dos dados, é possível interpretá-los como papéis determinados atribuídos a homens e mulheres e que são determinantes para a evasão e o abandono escolar.
De acordo com a tabela, a maior parte dos adolescentes do sexo masculino abandonam a escola para trabalhar (53,4%). Adolescentes e adultas do sexo feminino abandonam por variados motivos, sendo os mais frequentes a necessidade de trabalhar (25,5%), a gravidez (23,1%) e os afazeres domésticos e cuidado com familiares (9,5%). Curiosamente, a proporção de pessoas do sexo masculino e do sexo feminino que afirmam ter abandonado a escola por ter pouco interesse nos estudos é semelhante, 25,5% e 20,7%, respectivamente.
Uma das tarefas da EJA é contribuir para que os estudantes possam ler o mundo. Assim, é necessário incluir nessa percepção de mundo as diferenças entre homens e mulheres, em prejuízo das últimas.
E como perceber essas diferenças na turma? Sempre que for possível, peça aos estudantes que tragam para a sala de aula relatos sobre como o gênero foi determinante para se ter acesso a serviços públicos ou a sucesso profissional. Por exemplo, nos trabalhos formais e informais, muitas vezes ocorre a demissão de gestantes ou puérperas. A maternidade, nesses casos, é vista como um empecilho pelos empregadores.
As mulheres também são excluídas de alguns trabalhos vistos como “masculinos”, como na construção civil e nas fábricas. Assim, frequentemente elas acabam confinadas em ocupações em que predomina a informalidade, como o trabalho doméstico ou o trabalho com familiares. Muitas dessas mulheres enxergam na EJA uma maneira de superar os obstáculos impostos pela desigualdade e buscar melhores condições de vida. Ao retornarem para a escola, as estudantes buscam, e geralmente encontram, um espaço de desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico, além de se sentirem acolhidas.
[...] a gente teve uma aula de português e a gente fez um círculo na sala e cada um tinha que ler um trecho, e eu não consegui ler, mas a professora disse que eu não precisava ler e chegou uma altura assim que eu não conseguia estar mais ali. Eu virei para ela e estendi a mão, e falei para ela: “eu não consigo!” E ela segurou a minha mão e continuou dando aula, ela continuou ainda por alguns minutos dando aula e segurando a minha mão [...] (MARIA QUITÉRIA).
LIMA, Francisca Vieira; WIESE, Andréia Faxina; HARACEMIV, Sonia Maria Chaves. As mulheres da EJA: do silenciamento de vozes à escuta humanizadora. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 30, n. 63, p. 146, jul./set. 2021.
Um último tema que deve ser abordado é como lidar com pessoas que passaram por situações de violência, principalmente mulheres. Como o público da EJA geralmente é composto de indivíduos que sofreram processos de exclusão social, é possível que haja estudantes mulheres que vivenciaram situações de violência por parte de seus companheiros.
Até recentemente, era frequente que mulheres fossem proibidas por seus companheiros de iniciar ou dar continuidade aos estudos e à vida profissional. Ao fim do relacionamento, essas mulheres podem ter passado por vulnerabilidade financeira ou outra forma de violência patrimonial. Além da sensibilidade para trabalhar esses temas em sala de aula, é importante que o professor perceba que, para essas pessoas, a EJA é um recomeço e uma forma de reaver o que lhes foi interditado. É necessário lembrar também que o caráter reparador da EJA não se restringe aos conteúdos didáticos e que o estudo está ligado também ao desenvolvimento da autoestima e da autonomia.
Outro grupo social que passa por processos de exclusão social é a população LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays , bissexuais, transgêneros, queers , intersexuais, assexuais, pansexuais, não binários e outras identidades). Ainda é frequente que pessoas LGBTQIAPN+ se vejam privadas de direitos básicos em razão de sua identidade de gênero, como o direito à educação, à saúde ou a um trabalho digno.
Dados coletados pela Organização não Governamental (ONG) Transgender Europe e divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o Brasil é o país onde mais pessoas trans são assassinadas no mundo, sendo essa uma das causas de sua baixa expectativa de vida, estimada em 35 anos. Essa estatística mostra também que outros fatores contribuem para o grande número de assassinatos, como o racismo: travestis e mulheres trans negras são as pessoas que mais sofrem com essa violência (fonte: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Igualdade de direitos de pessoas LGBTQIA+ ainda enfrenta altos índices de violência no Brasil. ONU Notícias, Brasília, DF, 17 maio 2023. Disponível em: https:// brasil.un.org/pt-br/232003-igualdade-de-direitos-de-pessoas-lgbtqia-ainda-enfrentaaltos-%C3%ADndices-de-viol%C3%AAncia-no-brasil. Acesso em: 29 abr. 2024).
As discriminações que afetam a população LGBTQIAPN+ estão presentes nas mais diversas situações da vida cotidiana e se manifestam no universo escolar, sendo uma das causas da evasão escolar. A tese de Jerry Adriani da Silva mostra a existência de uma hierarquia de valor quando se trata da diversidade sexual, com as pessoas transexuais sendo vítimas dos maiores preconceitos (fonte: SILVA, Jerry Adriani. Diversidade sexual na educação de jovens e adultos (EJA): limites e possibilidades da efetivação do direito à educação. 2016. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016).
É muito importante que o docente da EJA não reproduza em sala de aula as práticas de exclusão que afastaram os estudantes da escola em sua primeira tentativa de escolarização. Nesse sentido, é importante acolher as experiências de vida, permitindo que essas pessoas se expressem livremente em sala de aula nas ocasiões apropriadas. Os relatos de vida podem servir de base para que o professor evidencie, nas trajetórias individuais, como agem os processos estruturais de exclusão. Dar oportunidade para que pessoas LGBTQIAPN+ expressem seus pontos de vista sobre os eventos cotidianos também contribui para a humanização do outro e para a adoção de uma postura mais tolerante.
Outro cuidado que pode ser tomado é permitir que os estudantes escolham como querem ser chamados, com os respectivos pronomes. Essa medida é importante sobretudo para estudantes transexuais e estimula o respeito à identidade de gênero da pessoa. Ao utilizar exemplos em sala de aula, o professor pode recorrer a situações abrangentes, em que pessoas de diferentes gêneros e orientações sexuais se sintam contempladas. É possível conhecer outras medidas que podem ser tomadas para criar um ambiente acolhedor para pessoas LGBTQIAPN+ em sala de aula no seguinte artigo:
COMO criar uma sala de aula inclusiva para LGBTQIAPN+ e todos os estudantes. Blog da Cengage, São Paulo, 20 jun. 2023. Disponível em: https://www.cengage.com.br/ como-criar-uma-sala-de-aula-inclusiva-para-lgbtqiapn-e-todos-os-estudantes/. Acesso em: 29 abr. 2024.
Trabalhadores
O trabalho e o mundo do trabalho, ou seja, o conjunto de relações sociais que conformam e regulam a atividade humana de transformar a natureza, permeiam a EJA em todos os seus estágios de realização. É muito comum que os estudantes retornem à escola visando melhores condições de vida por meio de uma inserção mais favorável no mercado de trabalho. Até mesmo entre os jovens que foram transferidos para a EJA após inúmeras retenções no ensino regular, o trabalho é tema que desperta interesse.
É no mundo trabalho e, mais especificamente, no mercado de trabalho que características como idade, identidade de gênero, orientação sexual, origem cultural e escolaridade se tornam desvantagens na concorrência por melhores ocupações e condições de vida. Pessoas que não se enquadram em determinados padrões são muitas vezes preteridas em vagas de emprego e relegadas ao trabalho informal, como é o caso de determinados grupos LGBTQIAPN+, como transexuais.
Por estarem nas margens do mercado de trabalho, os estudantes da EJA são sempre os mais afetados pelas oscilações da economia e pela rigidez das reformas trabalhistas e previdenciárias. A situação se agrava ainda mais se levarmos em consideração que os estudantes da EJA das etapas 1 a 4, que correspondem aos anos iniciais do ensino fundamental, estão dando os primeiros passos nas práticas de alfabetização e de matemática, na compreensão dos processos sociais e do letramento digital.
Para propor experiências substanciais, aconselha-se ao professor que estimule os estudantes a atribuir significado aos conteúdos pedindo que os relacionem às experiências pessoais. Assim, as experiências de trabalho também podem ser lidas pelas óticas de identidade de gênero, etnia, idade, entre outras. O professor pode fazer perguntas que relacionem essas características pessoais à identidade dos sujeitos que estudam. Por que um trabalhador idoso é demitido? Por que uma trabalhadora doméstica entra mais cedo no trabalho? Por que a maior parte dos vigias é composta de homens? Por que há discriminação de pessoas homossexuais em muitas profissões?
Nesses casos, o professor deve abordar os assuntos de maneira sensível e assumindo o papel de condutor das discussões, para que os estudantes não se sintam inferiorizados, culpados ou impotentes diante dos constrangimentos ocasionados pelo trabalho ou pela falta dele. É necessário lembrar que o trabalho também é um direito e que a manutenção de uma parcela da sociedade sem ocupação é um processo desumanizador e que não pode ser atribuído somente a condutas individuais.
Reconhecer o trabalho como formador nos obriga a aprofundar no não trabalho, no trabalho instável, precarizado como de-formador. A procura de milhares de adolescentes, jovens e adultos por uma nova tentativa de educação revela, de um lado, que suas experiências de desemprego e subemprego roubam-lhes sua humanidade. De outro lado, revelam-lhes a esperança de recuperar sua humanidade roubada em itinerários pela educação, por uma vida justa. Em que processos de desumanização nos aprofundar? O primeiro olhar será para identificar, entender e trabalhar esses adolescentes, jovens e adultos às escolas e à EJA como vitimados por essas relações de produção e de trabalho de onde vêm e para onde voltam. Não será suficiente mostrar-lhes essas relações, mas inventar artes de trabalhar como educadores as marcas humanas-desumanas das relações opressoras de trabalho que vêm desde a infância.
ARROYO, Miguel. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 65-66.
É importante lembrar que um dos objetivos da EJA é instrumentalizar os estudantes para que possam se aprimorar pessoal e profissionalmente e, assim, buscar novas oportunidades de trabalho, valorizando a participação deles nas atividades promovidas em sala de aula e fora dela.
Pessoas privadas de liberdade
As pessoas privadas de liberdade são aquelas que estão cumprindo penas de detenção e de reclusão no sistema prisional brasileiro. Também são privados de liberdade adolescentes que estão em regime de internação (fontes: BRASIL. Casa Civil. Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940. Art. 33. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/ Del2848.htm. Acesso em: 10 maio 2024; BRASIL. Casa Civil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Art. 90. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em: 30 abr. 2024).
O direito à educação no sistema prisional foi estabelecido na Lei n. 7.210/1984, conhecida como Lei de Execução Penal, e visava garantir aos detentos e reclusos direitos sociais e civis. Como só pessoas com mais de 18 anos podem frequentar o sistema prisional, o direito à educação é atendido por meio da educação de jovens e adultos. A EJA para a população prisional, contudo, deve seguir orientações específicas que constam nas Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos privados de liberdade em estabelecimentos penais, bem como verificar a possibilidade de integrar as atividades laborais e artístico-culturais desenvolvidas no ambiente prisional ao projeto pedagógico. Jovens em internação podem continuar os estudos no ensino regular dentro da instituição ou na EJA (fontes: BRASIL. Casa Civil. Lei n. 7.210, de 11 de julho 1984. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 jul. 1984. Art. 11. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7210.htm. Acesso em: 15 maio 2024; BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 2, de 19 de maio de 2010. Brasília,
Pessoas em reclusão e detenção são, de forma geral, indivíduos que poderiam estar empregados, pois uma das razões para a existência de uma população prisional tão grande pode ser atribuída à crise do trabalho, que tira das camadas mais pobres as expectativas de melhorar de vida por meio de uma ocupação. Aliás, parte significativa dos reclusos e detentos não chegou a concluir o ensino básico, sequer os anos iniciais do ensino fundamental, conforme dados do gráfico a seguir.
Brasil: pessoas privadas de liberdade por grau de instrução (2023)
Pessoas privadas de liberdade
Não alfabetizadasAlfabetizadas Ensino fundamentalincompleto Ensino fundamentalcompleto Ensinomédioincompleto Ensinomédiocompleto Ensinosuperiorincompleto EnsinosuperiorcompletoPós-graduaçãoNãoinformado
Grau de instrução
Fonte: BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Relatórios de informações penais : Relipen: 1 o semestre 2023. Brasília, DF: Senappen, 2023. p. 91. Disponível em: https://www.gov.br/senappen/pt-br/assuntos/noticias/senappen-lancalevantamento-de-informacoes-penitenciarias-referentes-ao-primeiro-semestre-de-2023/relipen. Acesso em: 30 abr. 2024.
O trabalho com a população prisional pode exigir do professor medidas que talvez não estejam entre as práticas docentes da modalidade regular e da EJA. Uma delas é a de lecionar dentro de estabelecimentos prisionais, que impõem restrições de acesso a materiais escolares além dos essenciais, como o caderno e o livro. Dificuldades como a superlotação do estabelecimento também podem impactar o trabalho do professor, assim como a existência de grades que separam docentes e estudantes.
Outras limitações podem ocorrer em virtude da impossibilidade de dispor livremente os estudantes em sala de aula, formando estações de trabalho ou mesmo dispô-los em roda. O cotidiano nesses estabelecimentos pode impactar a saúde mental das pessoas privadas de liberdade e até mesmo a do professor.
Alguns temas de estudo, como aqueles sobre os direitos e sobre a cidadania, ao mesmo tempo que são essenciais para a população privada de liberdade, devem ser trabalhados com cuidado, uma vez que é muito provável que esses direitos tenham sido negados ou atendidos de forma precária ao longo da vida, abarcando até a atual condição em que essa população se encontra.
Homens Mulheres Total
Esses obstáculos, contudo, não podem se tornar impedimentos para que se respeite o direito à educação. O acolhimento oferecido aos demais grupos sociais não deve ser negado às pessoas privadas de liberdade, embora suas trajetórias de vida muitas vezes envolvam episódios de violência. Além disso, a EJA, por ser preferencialmente articulada ao ensino profissionalizante, oferece uma saída para pessoas que, ao serem marginalizadas durante o processo de ressocialização, se veriam sem opções a não ser retomar atividades criminosas.
As situações descritas anteriormente tornam o apoio das instituições ainda mais necessário. Os estudantes privados de liberdade precisam, ao longo dos estudos, conceber planos para o futuro que envolvam a ressocialização e a reintegração ao restante da sociedade. Um dos meios de obter essa reintegração é prosseguir com a formação escolar e obter certificações e conhecimentos, bem como desenvolver atitudes que facilitem seu reingresso nas mais variadas esferas da vida, sobretudo nos setores produtivos.
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs)
A internet e as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) são ferramentas importantes para a compreensão do funcionamento do mundo contemporâneo. Os estudantes da EJA, principalmente nas etapas iniciais, fazem uso dessas tecnologias seja por meio de interfaces que permitem a operação por voz, seja com uso da comunicação não verbal por meio de imagens.
Embora se trate de uma forma engenhosa de inserção no mundo digital, esses estudantes muitas vezes não estão instrumentalizados para compreender como a sociedade está se organizando em torno das TDICs no mundo do trabalho, na política e até mesmo nas relações pessoais. Essa é apenas uma das faces da exclusão digital, que também se manifesta na falta de acesso a aparelhos atualizados ou a conexão de qualidade, na falta de letramento digital e de educação midiática.
É necessário familiarizar os estudantes com as tecnologias, problematizando seu uso e contribuindo para a utilização segura da internet.
O professor pode verificar a possibilidade de priorizar trabalhos em grupos se identificar que nem todos os estudantes possuem meios materiais de acessar a internet. Pode ser necessário promover adaptações nas atividades ou nas orientações oferecidas por este manual, para transformar as propostas de caráter individual em atividades em duplas, trios ou grupos, organizados em função da quantidade de estudantes que possam utilizar telefones celulares com acesso à internet.
Outra opção seria pensar de forma conjunta com a turma ou sugerir aos estudantes formas de realização das atividades sem o uso da internet ou conversar com a turma sobre outras possibilidades de realização, fomentando o desenvolvimento da autonomia, do pensamento criativo, da participação coletiva e da solidariedade.
Ao trabalhar o mundo digital, é necessário abordar conteúdos curriculares que expliquem o papel das novas tecnologias na transformação das sociedades e no mundo do trabalho.
COMPOSIÇÃO DA COLEÇÃO
A coleção é composta de livro do estudante e manual do professor, nas versões impressa e digital. Os livros estão organizados em etapas para cumprir o estudo da educação de jovens e adultos para os anos iniciais do ensino fundamental.
Livros impressos
Livro do estudante
Cada volume é organizado em duas etapas. Cada etapa apresenta 12 tópicos (6 de Práticas de Alfabetização e 6 de Práticas de Matemática), que distribuem os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.
Manual do professor
Além do subsídio inicial para o professor, este manual reproduz o livro do estudante na íntegra, em miniatura, com respostas em magenta. Nas laterais e abaixo da reprodução do livro do estudante, apresenta objetivos de aprendizagem, introdução aos tópicos que serão estudados e orientações didáticas que ajudarão a desenvolver as propostas, bem como ampliações e aprofundamentos para enriquecer as abordagens pedagógicas.
Livros digitais
Livro do estudante e manual do professor no formato digital, em HTML, o que oportuniza o acesso ao material em diferentes aparelhos digitais: smartphones, notebooks e tablets, por exemplo.
Objetos educacionais digitais
Ao longo do volume, ícones indicam objetos educacionais digitais que podem ser acessados pelo professor e pelos estudantes para enriquecer a aprendizagem de maneira dinâmica e promover o uso de ferramentas digitais presentes no dia a dia.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA COLEÇÃO
Uma coleção para quem percorreu muitos caminhos
Destinada à educação de jovens e adultos, esta coleção está alicerçada sobre diferentes teorias de ensino-aprendizagem de maneira a atender às peculiaridades que caracterizam a educação de jovens (a partir de 15 anos) e de adultos. Os conteúdos propostos articulam-se para a formação de um cidadão pleno e autônomo, que valorize os conhecimentos que adquiriu ao longo da vida e se sinta estimulado a prosseguir os estudos. Esses elementos combinados permitem ao professor colocar os estudantes no centro do processo educativo e no caminho de uma trajetória escolar que seja dotada de significado, capacitando-os a realizar seus desejos e sonhos.
Esta coleção mescla elementos do Método Paulo Freire com conceitos da Andragogia defendida por Malcolm Knowles (1913-1997) e contribuições de recentes avanços da Neurociência. Combinam-se, assim, metodologias que convergiram na renovação do modo de tratar os jovens e os adultos que voltam para as salas de aula a resultados de pesquisas empíricas realizadas em todo o mundo sobre como o cérebro aprende.
Professora e estudantes da EJA na Escola Municipal Pedro Pereira da Silva na Comunidade Quilombola de Muquém em União dos Palmares (AL), em 2022.
Linhas se emaranham
No início da década de 1960, um grupo de adultos não alfabetizados, vivendo perto de Angicos, no Rio Grande do Norte, passou a reconhecer as letras do alfabeto e a usá-las para ler e escrever depois de 45 dias de curso com alguns voluntários universitários (mediadores).
Em sua maioria, as turmas eram compostas de estudantes que foram obrigados a trocar o lápis e o papel pela enxada e outros instrumentos de trabalho.
Para alfabetizá-los, os mediadores colocaram em prática um método elaborado pelo educador Paulo Freire, que se baseava no reconhecimento das necessidades daqueles que não tiveram oportunidade de se alfabetizar nos cursos regulares. O Método Paulo Freire marcou uma mudança decisiva na educação de jovens e adultos no Brasil:
Os resultados obtidos — trezentos trabalhadores alfabetizados em 45 dias — impressionaram profundamente a opinião pública. Decidiu-se aplicar o método por todo o território nacional, mas dessa vez com o apoio do governo federal. Foi assim que, de junho de 1963 a março de 1964, realizaram-se cursos de formação de coordenadores na maior parte das capitais dos estados brasileiros (no estado do Rio de Janeiro, mais de 6 000 pessoas foram inscritas); cursos também foram criados nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul, reunindo vários milhares de pessoas. O plano de ação de 1964 previa a instalação de 20 000 círculos culturais, capazes de formar, no mesmo ano, aproximadamente dois milhões de alunos (cada círculo formando, em dois meses, trinta alunos).
FREIRE, Paulo. Conscientização. Tradução: Tiago José Risi Leme. São Paulo: Cortez, 2018. E-book
Paulo Freire conseguiu atrair os estudantes de volta para as salas de aula com elementos que faziam parte do dia a dia deles e, a partir disso, problematizar a situação em que viviam. O estudante lavrador que participava de um processo de alfabetização freiriano aprendia, ao relacionar imagens e letras, como se escreviam pá, terra, plantação, água e tantas outras coisas que faziam parte de sua vida.
Aos poucos, os estudantes reconheciam as letras individualmente e as associavam aos sons que representam. Ao conseguir identificar a representação, passavam a localizar as mesmas letras em outras palavras e, assim, paulatinamente, entendiam o funcionamento do sistema alfabético de escrita.
O procedimento aplicado e Angicos pode ser explicado, simplificadamente, da seguinte maneira: a realidade trazida por um tema gerador (termo freiriano, que poderia ser, por exemplo, o trabalho ou o campo) serve de arcabouço para o contato com as letras, os sons que elas representam e, a partir desse conhecimento, desenvolve-se e se consolida a alfabetização.
Ao mesmo tempo que a realidade sustentava o conteúdo e embasava os fundamentos para a apresentação do sistema de escrita alfabética, ela era colocada em debate na sala de aula. Ao redor do tema gerador, os participantes, conduzidos pelo mediador,
questionavam o que estavam vivendo. Faziam-se ouvir e eram ouvidos. Suas ideias eram consideradas. Reclamações e lamentos eram compartilhados. Soluções eram buscadas. O mundo passava a ser maior do que quando eles tinham chegado. Paulo Freire entendia que “A leitura do mundo precede a leitura da palavra” (FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2003. p. 11).
A reviravolta que o método causou propõe, portanto, que os estudantes passivos, sentados diante de um professor detentor de todo o saber, passem a ter atitude frente à realidade. Em outras palavras, eles não estão na escola apenas para receber o conteúdo e reproduzi-lo, mas para dialogar a partir dele. A chamada educação bancária (expressão freiriana) deu lugar à Pedagogia Crítica. Ao propor a escuta e o diálogo, o Método Paulo Freire, em última instância, mostra respeito pela pessoa que, embora não alfabetizada, possui uma história de vida que precisa ser levada em consideração durante seu aprendizado:
Ao contrário da “bancária”, a educação problematizadora, respondendo à essência do ser da consciência, que é sua intencionalidade, nega os comunicados e existencia a comunicação. [...]
[...] a educação problematizadora coloca, desde logo, a exigência da superação da contradição educador-educandos. Sem esta, não é possível a relação dialógica [...].
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 79. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021. p. 94-95.
Ao ouvir os estudantes e propor que eles ajam, Paulo Freire promove o desenvolvimento de um pensamento crítico, aliado à alfabetização ampla. Nesta coleção, preza-se o dialogismo desenvolvido com base em um tema gerador, que, combinado com o pensamento crítico, alicerça o processo de ensino-aprendizagem de jovens e adultos em geral.
A inspiração freiriana torna-se evidente na organização desta coleção. Os tópicos de estudo estão ancorados em campos temáticos relacionados aos processos sociais em que os estudantes estão inseridos. Além disso, há espaços destinados às reflexões em conjunto sobre o entorno, como o recurso Roda de conversa
A utilidade do conhecimento para a EJA
Somam-se à metodologia freiriana as ideias que servem de base para a teoria da Andragogia, principalmente na forma dada por Malcolm Knowles, autor do hoje clássico Aprendizagem de resultados (1970). Knowles acreditava que o público da educação de jovens e adultos demandava da escola outra relação com o saber e do professor, métodos diferentes daqueles estabelecidos pela Pedagogia (fonte: VOGT, Maria Saleti Lock; ALVES, Elioenai Dornelles. Revisão teórica sobre a educação de adultos para uma aproximação com a andragogia. Educação , Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 207, 2005):
O modelo andragógico de Knowles, que conheceu ampla divulgação, suscitou um dos primeiros debates sistemáticos no panorama internacional da [Educação de Adultos] EA. Esse Debate surge da tentativa de restringir o domínio teórico da pedagogia, até então entendido em termos globais, contrapondo-lhe o que seria uma especificidade para o adulto: a andragogia. O debate foi-se desenvolvendo em torno do conceito e da visão teórica que subjaz ao modelo e que originou um conjunto de elaborações teórico-conceptuais, designadas perspectivas andragógicas.
BARROS, Rosanna. Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou O dialógico como essência da mediação sociopedagógica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 44, p. 3, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/TdjFHK3NrJdKQ5SrzZbBwjF/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 9 mar. 2024.
A Andragogia respeita a autonomia dos estudantes ao propor que um adulto não deve ser ensinado, mas acompanhado no seu aprendizado. Essa sutileza guarda em si uma forma original de enxergar como a atividade do adulto na sala de aula é diferente do comportamento de uma criança. O quadro a seguir apresenta uma comparação das diferenças que Knowles observa na educação de crianças e adolescentes e de jovens e adultos.
Diferenças entre o aprendizado de crianças e adolescentes e de jovens e adultos
Crianças e adolescentes Jovens e adultos
1. Sabem que têm de aprender
2. Apresentam dependência em relação ao professor
3. Têm pouca experiência
4. Estão prontas para aprender
5. Veem sentido na aprendizagem no longo prazo
6. Têm motivação de ordem externa
1. Sabem que o conhecimento será útil
2. São autodirecionados
3. Têm experiência que precisa ser considerada
4. Aprendem o que têm necessidade
5. Veem sentido na aprendizagem no curto prazo
6. Têm motivação de ordem interna
Portanto, para Knowles, assim como para Freire, os estudantes jovens e adultos não são uma folha em branco a ser escrita. Ao contrário, seus conhecimentos de vida, obtidos por experiências diversas, precisam ser considerados, ouvidos e utilizados.
As expectativas de conhecimento são diferentes na Andragogia, pois esta pressupõe que os estudantes adultos sabem o que desejam aprender e, se alguma coisa deve ser ensinada, ela deve atender ao esperado. A aprendizagem dos adultos passa necessariamente pela instrumentalização do saber. A motivação de um adulto para aprender é de ordem interna, pensada no curto prazo, e visa atingir objetivos concretos.
O ciclo andragógico de Malcolm Knowles é muito utilizado na didática para o ensino de adultos. Veja no esquema a seguir como a estrutura de ensino-aprendizagem arquitetada pelo professor é bastante clara e objetiva e oferece aos estudantes o que é necessário e útil, além de propor avaliações constantes ao longo do ciclo, de maneira que percebam seu próprio desenvolvimento.
Criação de ambiente favorável ao aprendizado
Reavaliação das necessidades
Operacionalidade efetiva das atividades
EDIÇÃO
Diagnóstico das necessidades, com a participação dos estudantes
Formulação de objetivos de aprendizagem
Fonte: VOGT, Maria Saleti Lock; ALVES, Elioenai Dornelles. Revisão teórica sobre a educação de adultos para uma aproximação com a andragogia. Educação , Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 209, 2005.
Não por acaso, esta coleção visa conciliar a dialogicidade freiriana e o tema gerador à instrumentalidade do conhecimento. A maneira como ela está organizada e como seus objetivos de aprendizagem são apresentados a cada tópico não deixa perder de vista os temas reais e tão caros para a vida prática de jovens e adultos. Da mesma maneira, são de inspiração andragógica as propostas de avaliações de vários tipos, seja para diagnóstico das necessidades dos estudantes, seja para verificar o resultado ao final do período. Ao mesmo tempo, nas páginas desta coleção, são muitas as vezes em que a voz é dada aos estudantes da EJA.
Se a combinação da Andragogia com o Método Paulo Freire fica assim claramente estabelecida como elemento estruturador desta coleção, também são significativas as diferenças entre as duas teorias para que se entenda o substrato teórico da coleção. Leia a seguir os principais pontos em que os autores divergem.
Divergências metodológicas
Knowles Freire
1. Aprendizagem para resolução de problemas e tarefas 1. Atitude para análise crítica da realidade
2. Centrada no indivíduo (psicologia humanista) 2. Pedagogia embutida na complexidade do social
3. Foco em um roteiro de atividade 3. Círculo de cultura — parte-se de consulta/diálogo
4. Professor com papel restrito
4. Unidade dialética entre sujeito, objeto de conhecimento e recriação do mundo
Fonte: BARROS, Rosana. Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou O dialógico como essência da mediação sociopedagógica. Educação e Pesquisa , São Paulo, v. 44, p. 12-13, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/TdjFHK3NrJdKQ5SrzZbBwjF/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 9 mar. 2024.
entre Malcolm Knowles e Paulo Freire
Embora Freire e Knowles pertençam a tradições intelectuais diferentes, é possível conciliar os princípios de cada método: ao mesmo tempo que se preza pela elaboração de um roteiro didático bem fundamentado, buscam-se momentos de diálogo ao redor de um tema gerador que pode direcionar a conversa para qualquer lado, dependendo apenas do professor e da turma. A escolha dos assuntos leva em consideração tanto os conhecimentos necessários para o progresso acadêmico quanto o estímulo à compreensão de aspectos fundamentais da sociedade brasileira.
Neurociência e o aprendizado de jovens e adultos
O senso comum, muitas vezes, diz que adulto não aprende, que se os estudantes não forem jovens não adianta, que para uma pessoa idosa é inútil estudar. Colocações como essas são apenas mitos, os chamados neuromitos, que rondam a complexidade e os mistérios do cérebro. Assim como inúmeras outras afirmações sem alicerce teórico, elas não possuem embasamento científico; ao contrário, já se demonstrou que não são verdadeiras. É o que tem revelado a Neurociência, área especializada em estudar o cérebro e suas funções.
Os neurônios, células responsáveis pelo transporte de informações de várias regiões do corpo por meio de interações químicas, tiveram seu funcionamento esquadrinhado e desenhado recentemente, no começo do século XX. Pesquisas nos últimos 30 anos demonstraram a relação entre a quantidade de conexões entre neurônios e atividades do cérebro, entre elas o aprendizado. O neurocientista Eric Jensen descreve o impacto do aprendizado na parte física do cérebro como um atalho na ativação dos neurônios. Quando um aprendizado se consolida no cérebro, ao mesmo tempo que há um aumento das conexões entre os neurônios, eles precisam de menos estímulos para ser acionados (fonte: JENSEN, Eric. Teaching with the brain in mind. Alexandria: Association for Supervision and Curriculum Development, 1998. p. 14).
Graças à Neurociência, hoje pode-se entender como a aprendizagem está relacionada à intensificação de sinapses (interações químicas) entre neurônios e outras células. Descobriu-se que esse aumento de atividade também reflete um aumento do número de neurônios ativados. Essa variação elástica foi batizada de “plasticidade cerebral”:
As estratégias pedagógicas promovidas pelo processo ensino-aprendizagem, aliadas às experiências de vida às quais o indivíduo é exposto, desencadeiam processos como a neuroplasticidade, modificando a estrutura cerebral de quem aprende. Tais modificações possibilitam o aparecimento dos novos comportamentos, adquiridos pelo processo da aprendizagem.
COSENZA, Ramon Moreira; GUERRA, Leonor Bezerra. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 141-142.
Portanto, o próprio funcionamento do cérebro já desmente o mito de que é impossível adquirir novos conhecimentos em etapas mais avançadas da vida. Tanto ao comentar uma atividade em sala de aula quanto ao ler um texto para os estudantes, o professor ganha muito sabendo que há uma contraparte física sobre o cérebro de seus interlocutores. Não por acaso, esta coleção considera a Neurociência, em conjunto com as teorias de ensino-aprendizagem de Freire e Knowles, elemento de seu eixo teórico-estrutural.
Alguns conceitos da Neurociência dialogam com o que já foi exposto aqui a respeito da contextualização dos conhecimentos. Novos aprendizados ocorrem quando estão ligados a outros adquiridos anteriormente. Além disso, o aprendizado ocorre mais facilmente quando os estudantes veem relevância e sentido no conteúdo, o que, para um adulto, pode significar compreender melhor a realidade em que vive e aumentar sua capacidade de agir sobre ela ou atingir suas metas pessoais por meio do estudo.
Pelos motivos expostos, os conteúdos didáticos desta coleção dialogam com o cotidiano dos estudantes, mostrando como o conhecimento pode ser uma experiência transformadora, permitindo que eles desenvolvam uma postura crítica diante da realidade e, ao mesmo tempo, instrumentaliza-os e os faz ambicionar novas perspectivas de vida que incluam o mundo do trabalho e a realização pessoal.
Alfabetização na EJA
Como foi explicado anteriormente, a relação que os estudantes da EJA estabelecem com o mundo e com o saber é diferente. Por isso, sua alfabetização não deve ser conduzida da mesma maneira que no ensino regular. Os estudantes da EJA não formam palavras ou frases por formar, mas instrumentalizam sua alfabetização. Ao mesmo tempo, compreendem o mundo a partir de um pensamento crítico fundamental para sua formação cidadã.
Todo esse contexto exige que o professor alfabetizador desenvolva estratégias e atividades relacionadas com o mundo dos estudantes, que reconheça neles sujeitos com trajetórias de vida próprias e em construção.
O aluno precisa construir e reconstruir o conhecimento a partir do que faz. Para isso, o professor também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que-fazer dos seus alunos. Ele deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem.
GADOTTI, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. São Paulo: Publisher Brasil, 2007. p. 13.
Para conseguir isso, deve-se pensar interdisciplinarmente, mas enfatizando sempre as várias alfabetizações, entre elas a matemática e a científica. Faz-se necessário também a introdução das tecnologias e dos meios digitais com suas peculiaridades e linguagens, bem como a valorização neste processo das experiências dos estudantes no mundo do trabalho, tornando o aprendizado contextualizado e significativo. Por isso, a
alfabetização deve ser ampla e firmar um compromisso entre todas as áreas do conhecimento, com cada uma trabalhando o seu próprio conteúdo, mas também com todas elas se apoiando mutuamente, por meio de atividades complementares, que podem ser: indicação de textos, incentivo a redações, trabalho com a expressão oral, resolução de problemas, proposta de desafios matemáticos, desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico, debate sobre direitos e cidadania, questionamento do uso das ferramentas digitais etc.
Professora e estudante durante aula da educação de jovens e adultos na comunidade remanescente de quilombo Mata Cavalo de Cima, em Nossa Senhora do Livramento (MT), em 2020.
A consolidação da alfabetização de jovens e adultos, portanto, não deve levar em conta apenas as particularidades do perfil dos estudantes. O trabalho de alfabetizar em EJA depende muito da relação e do incentivo que os professores podem desenvolver, de modo a criar raízes, transformando as histórias de vida e formando cidadãos plenos.
PILARES DA COLEÇÃO
Esta coleção destinada à educação de jovens e adultos tem o compromisso de apoiar a prática docente e a formação integral dos estudantes. Para que esses objetivos sejam alcançados, a coleção se apoia em documentos oficiais, como o Parecer CNE/CEB n. 11/2000, que versa sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, relatado por Carlos Roberto Jamil Cury. Em sua concepção, o documento também bebeu na fonte de estudos teóricos da Andragogia, da Neurociência e do Método Paulo Freire (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n. 11/2000. Diário Oficial da União: seção 1e, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ secad/arquivos/pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf. Acesso em: 19 abr. 2024).
Esta coleção trabalha sob a perspectiva de quatro pilares fundamentais: alfabetização ampla, círculos de cultura: mundo do trabalho, interdisciplinaridade e campos temáticos. Esses pilares foram norteadores essenciais na elaboração da coleção. Vamos conhecê-los?
Alfabetização ampla
Tratada como um processo amplo, que considera as práticas sociais de leitura e escrita como produtos culturais, é o processo de alfabetização voltado à participação social e ao exercício da cidadania. Por isso, essas práticas são consideradas em todas as suas dimensões: política, linguística, sociocultural, econômica e cognitiva.
Círculos de cultura: mundo do trabalho
Os círculos de cultura valorizam o conhecimento prévio dos estudantes e apresentam questões relacionadas ao entorno deles, principalmente aquelas endereçadas ao mundo do trabalho. Promovem o desenvolvimento das competências para o século XXI: comunicação eficaz, pensamento crítico, liderança, atitude positiva e trabalho em equipe.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade como pilar garante que os conteúdos sejam trabalhados a partir dos mesmos princípios didáticos e com progressão articulada. Essa abordagem permite que os estudantes sistematizem seus conhecimentos de forma mais contextualizada e integrada ao seu cotidiano.
Campos temáticos
Os tópicos da coleção são contextualizados em campos temáticos, abordando situações de uma maneira que os estudantes as reconheçam em seu cotidiano, e dando-lhes ferramentas para se enxergarem como protagonistas de sua própria história, bem como para lhes propiciar o pleno exercício da cidadania.
Campos temáticos
Cada etapa desta coleção está organizada em tópicos que são permeados por campos temáticos. São eles:
• Cidadania e cultura
• Saúde e bem-estar
• Meio ambiente
• Economia, ciência e tecnologia
Os campos temáticos buscam trazer conhecimentos novos, retomar debates e aprofundar conceitos, costurando os conteúdos formais escolares com aspectos da vivência e das experiências dos estudantes.
Os campos temáticos foram inspirados nos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) propostos pelo Ministério da Educação, em 2019, e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU, em 2015 (fontes: BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação 2019. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_ contemporaneos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024; NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https:// brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 22 abr. 2024).
Os TCTs permitem abordar realidades e vivências dos estudantes, explorar e valorizar suas experiências, trazendo para o ambiente escolar saberes do cotidiano, tornando-os também objetos dinâmicos na aprendizagem.
Nesta coleção, conteúdos são apresentados de forma interdisciplinar e/ou transversal. Contextualizados por meio de assuntos e situações essenciais para o cotidiano dos estudantes, os campos temáticos buscam contribuir para a formação cidadã, política, social e ética deles.
MEIO AMBIENTE
Educação Ambiental
Educação para o Consumo
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Ciência e Tecnologia
MULTICULTURALISMO
Diversidade Cultural
Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras
Temas Contemporâneos
Transversais
BNCC
CIDADANIA E CIVISMO
Vida Familiar e Social
Educação para o Trânsito Educação em Direitos Humanos Direitos da Criança e do Adolescente Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso
ECONOMIA
Trabalho
Educação Financeira
Educação Fiscal
SAÚDE
Saúde
Educação Alimentar e Nutricional
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC : propostas de práticas de implementação 2019. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_ contemporaneos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024.
Esta coleção defende que a aplicabilidade dos conhecimentos está relacionada ao que a vida exige, e não restrita a conteúdos curriculares apresentados no ambiente escolar. Essa concepção é fundamental para a EJA, posto que as vivências dos estudantes serão exploradas ao longo das áreas de conhecimento com diferentes abordagens e serão a base para a construção dos aprendizados.
Dessa maneira, ao longo do trabalho, os estudantes vão se deparar com diferentes atividades e ações que vão lhes permitir entender melhor situações que eles já podem ter vivenciado.
Já os ODS representam um esforço global de diferentes organismos governamentais, organizações internacionais e sociedades civis para: assegurar os direitos humanos em todas as nações; erradicar a pobreza; lutar contra a desigualdade e a injustiça; trabalhar pela igualdade de gênero e pelo empoderamento feminino; combater as mudanças climáticas, entre outros tantos desafios que preocupam a humanidade e colocam em risco a vida no planeta.
ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
VIDA NA ÁGUA VIDA TERRESTRE
PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES
PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Imagem obtida em: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável . Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 22 abr. 2024.
Nesta coleção, os ODS se aliam aos TCTs, formando um pilar importante para reforçar discussões, reflexões e situações apresentadas aos estudantes, abordando assuntos de uma maneira que eles os reconheçam em seu cotidiano e dando-lhes ferramentas para se enxergarem como protagonistas de sua própria história, bem como para lhes propiciar o pleno exercício da cidadania.
Cidadania e cultura
Cidadão é o indivíduo que goza dos direitos civis e políticos de um Estado, e a cidadania diz respeito à qualidade de ser cidadão, ou seja, ser sujeito de direitos e deveres; entre esses deveres, está a participação política. Exercer a cidadania, portanto, requer o envolvimento ativo no âmbito social e político da vida, de maneira tanto individual quanto coletiva (fonte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Arts. 1º e 5º. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 10 maio 2024).
A definição de cultura é ampla e complexa. Ela é vivenciada e produzida por todos nós, seres humanos, em nosso cotidiano. Abrange conhecimentos, linguagens, crenças, artes, normas, leis, costumes, valores e hábitos adquiridos pelos indivíduos que compõem uma sociedade ou um grupo, transmitidos de uma geração à outra. Não existe cultura certa ou errada, superior ou inferior.
A cultura designa o conjunto de modos de ser, existir e pensar construídos por uma sociedade em determinado momento histórico. A cultura se vive e é adquirida na convivência social cotidiana, em diferentes ambientes. Além disso, é um direito garantido pela Constituição Federal (fonte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Art. 215. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 10 maio 2024).
Cidadania e cultura caminham juntas e estão presentes em todos os âmbitos da sociedade, uma vez que valorizar e respeitar a diversidade cultural do nosso país é essencial para a construção de ambientes sociais justos e igualitários.
Saúde e bem-estar
Segundo a Câmara dos Deputados, para a OMS, “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”. O conceito de saúde não se refere apenas ao bom funcionamento do corpo humano ou à oposição saúde/doença. Entende-se que saúde é também um valor coletivo em que a sociedade se organiza em defesa da qualidade de vida. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 196, garante aos brasileiros a manutenção tanto de sua saúde quanto de seu bem-estar (fontes: BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto
n. 26.042, de 17 de dezembro de 1948. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 25 jan. 1949. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/ decreto-26042-17-dezembro-1948-455751-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 20 abr. 2024; BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Art. 196. Disponível em: https:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 abr. 2024).
Meio ambiente
A Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), define o meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (BRASIL. Casa Civil. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 set. 1981. Art. 3o. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso em: 20 mar. 2024).
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal, todos os brasileiros têm direito a viver em um ambiente ecologicamente equilibrado e preservado.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Art. 225. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 10 maio 2024.
Mais que uma exigência da legislação, a aquisição de conhecimentos a respeito do ambiente e de sua preservação e conservação é fundamental para a compreensão de um mundo suscetível a mudanças climáticas e que precisa caminhar a passos rápidos em direção à economia verde.
Economia, ciência e tecnologia
Atualmente, todos nós, que estamos inseridos na sociedade, participamos do conjunto de atividades incluídas no conceito de economia, seja como força de trabalho (produzindo e distribuindo bens ou executando serviços), seja como consumidores. A economia, assim, é assunto de todos e está presente em vários momentos de nossa vida, fazendo parte de nosso desenvolvimento como cidadãos.
A ciência é um meio para buscar conhecimento nos mais diversos aspectos da realidade. Para compreender fenômenos que ocorrem no mundo e fora dele, recorre-se ao método científico. Ele parte de uma observação ou questionamento inicial, elaboração de hipóteses, experimentos que testem essa hipótese e verificação dos resultados com uma conclusão. É importante perceber que os resultados dos conhecimentos produzidos
pela ciência estão presentes em nosso cotidiano, e o método científico pode orientar ações do dia a dia.
A tecnologia pode ser definida como o uso sistemático de técnicas e conhecimentos no desenvolvimento ou aperfeiçoamento de algum processo ou ferramenta. Assim, os avanços tecnológicos estão presentes em todas as etapas da história: descoberta do fogo e desenvolvimento de instrumentos para caça são exemplos de tecnologias. Nos dias atuais, a palavra tecnologia é empregada para designar o uso de computadores e celulares, como softwares e hardwares; entretanto, há tecnologia na agricultura, nos processos que melhoram o aproveitamento do solo, no desenvolvimento de medicamentos e vacinas, na utilização de ferramentas que facilitam o trabalho, entre outros exemplos.
O conceito de tecnologia é essencial para compreender como as sociedades do presente e do passado lidam com técnicas e transformam a realidade. Nesse sentido, o conceito está ligado não só à ciência, como também à cultura, à cidadania, ao bem-estar, à conservação do ambiente e a outros tantos aspectos da vida humana.
Esses três temas se complementam entre si e se desenvolvem conjuntamente, permitindo conexão com os ODS. Sendo assim, economia, ciência e tecnologia foram relacionadas para formar esse campo temático da coleção.
Aula de alfabetização em turma da EJA no Centro Integrado de Jovens e Adultos em São Paulo (SP), em 2021.
CONHEÇA SEU MANUAL
Objetivos de aprendizagem
Apresenta os objetivos de aprendizagem a serem alcançados em cada tópico.
Introdução ao tópico
Introduz, de modo geral, o trabalho realizado no tópico, apresentando os principais conteúdos abordados, bem como sua contextualização temática.
|ORIENTAÇÕES |DIDÁTICAS
Antes de trabalhar o traçado dos algarismos, retome o traçado das letras, que também é trabalhado neste volume. O objetivo é fazer com que os estudantes compreendam que os números também são usados na comunicação em diferentes situações do dia a dia, assim como as letras que formam as palavras. Nesse momento, os estudantes vão formalizar o conhecimento dos dez algarismos que compõem o Sistema de Numeração Decimal. É muito provável que esses algarismos já lhes sejam familiares, no entanto eles poderão (re)conhecer o traçado de cada um e, posteriormente, o modo como esses algarismos são utilizados na escrita de números. Mostre aos estudantes o modo como cada algarismo está escrito na tipologia de imprensa (em algarismos e na escrita por extenso). Faça a leitura da escrita de cada um desses algarismos em voz alta com eles. Em seguida, apresente a cursiva. Comente com os estudantes que esse estudo será ampliado progressivamente ao longo deste material. Complemente comentando que são muitos os símbolos com os quais nos deparamos diariamente que nos transmitem mensagens: letras, números, placas, emojis, entre outros. Na atividade 1 verifique se os estudantes apresentam alguma dificuldade em relação ao traçado dos algarismos.
ALGARISMOS: SÍMBOLOS USADOS PARA ESCREVER NÚMEROS
OS NÚMEROS SÃO REPRESENTADOS NA ESCRITA POR MEIO DE SÍMBOLOS QUE FORAM CRIADOS POR DIFERENTES POVOS HÁ MUITO TEMPO NA HISTÓRIA.
OS SÍMBOLOS QUE USAMOS ATUALMENTE SÃO CHAMADOS ALGARISMOS
OS ALGARISMOS SÃO: 0123456789
LEMOS ESSES ALGARISMOS ASSIM:
ZEROUMDOISTRÊSQUATROCINCOSEISSETEOITONOVE
A ESCRITA EM LETRA CURSIVA DESSES ALGARISMOS É FEITA DA SEGUINTE MANEIRA:
COM OS ALGARISMOS, É POSSÍVEL ESCREVER QUALQUER NÚMERO. ESSA IDEIA SE TORNOU CONHECIDA GRAÇAS AO MATEMÁTICO AL-KHWARIZMI.
|OBJETIVOS DE |APRENDIZAGEM
• Ler e compreender autobiografia de acordo com as convenções do gênero.
• Planejar e produzir autobiografia em vídeo.
• Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
• Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética.
• Identificar fonemas e sua representação por letras.
• Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
• Identificar o sinal gráfico til e perceber sua função nas palavras.
• Identificar a pontuação em textos e seus efeitos na entonação.
|INTRODUÇÃO |AO TÓPICO
Por meio da leitura e da produção de autobiografias, o tópico Retratos de vidas proporcionará aos estudantes vivências e reflexões sobre as trajetórias pessoais de mulheres escritoras, sendo uma paquistanesa, uma nigeriana e outra brasileira, com destaque para a escrita de mulheres, a valorização da produção de mulheres negras, árabes e idosas, valorizando o protagonismo e a produção de mulheres de diferentes culturas e contextos. O eixo de análise linguística explora palavras iniciadas por vogais, relações grafofonêmicas da língua, sinal gráfico til e sinais de pontuação, sempre relacionando os conteúdos aos textos lidos, produzidos e/ou à temática em foco.
RETRATOS DE VIDAS
POR MAIS QUE AS PESSOAS TENHAM CAMINHOS PARECIDOS, SUAS HISTÓRIAS DE VIDA SÃO DIFERENTES. E SÃO ESSAS DIFERENÇAS QUE FAZEM DE CADA SER HUMANO UM INDIVÍDUO, COM SUA PRÓPRIA IDENTIDADE E CULTURA. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA HISTÓRIA DE VIDA QUE ACHOU IMPRESSIONANTE?
B) VOCÊ ACHA IMPORTANTE QUE AS PESSOAS CONTEM SUAS HISTÓRIAS? POR QUÊ?
AUTOBIOGRAFIA
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER, PRESTANDO ATENÇÃO
NAS INFORMAÇÕES SOBRE A VIDA DE MALALA. EM 2012, QUANDO VOLTAVA DA ESCOLA PARA CASA, MALALA FOI BALEADA POR UM MEMBRO DO TALIBÃ, GRUPO QUE HAVIA PROIBIDO A EDUCAÇÃO FEMININA NO PAQUISTÃO. A MAIS JOVEM NA HISTÓRIA
EM OUTUBRO DE 2014, PRATICAMENTE DOIS ANOS DEPOIS DO ATAQUE, RECEBI UMA GRANDE HONRA. ME TORNEI A PESSOA MAIS JOVEM NA HISTÓRIA A RECEBER O PRÊMIO NOBEL DA PAZ. EU ESTAVA NA AULA DE QUÍMICA QUANDO DESCOBRI. A VICE-DIRETORA FOI ATÉ NOSSA SALA E PEDIU QUE EU A ACOMPANHASSE. SERÁ QUE TINHA ME METIDO EM ENCRENCA?,
Este tópico estabelece diálogo com os ODS 4 e 5 ao abordar a trajetória de Malala Yousafzai e sua luta pelo direito à educação para todas as meninas e mulheres, e com o ODS 10, ao refletir sobre a vida de Chimamanda Ngozi Adichie (o direito de países em desenvolvimento de não ter sua história reduzida a um estereótipo) e a de Cora Coralina (o direito de uma mulher pobre brasileira de se dedicar à arte).
|ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao trabalhar autobiografia, organize a sala de aula em um círculo para uma interação mais próxima entre os estudantes. Leia para eles o parágrafo introdutório e as questões a e b. Incentiveos a compartilhar as histórias de vida que conhecem e que consideram impressionantes, bem como os motivos pelos quais essas histórias ficaram em suas memórias. Antes de ler o texto, incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre a leitura e verifique os conhecimentos prévios sobre o gênero textual que vão estudar. Mencione o título A mais jovem na história e oriente a observação da imagem que o acompanha.
AL-KHWARIZMI É UM DOS MAIS RECONHECIDOS MATEMÁTICOS DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA. ELE É O AUTOR DO LIVRO QUE DESCREVE O SISTEMA DE NUMERAÇÃO CRIADO PELOS HINDUS: O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, QUE É O QUE USAMOS ATUALMENTE. ESTÁTUA DE AL-KHWARIZMI, EM KHIVA, NO UZBEQUISTÃO, 2017. MEHMETO/SHUTTERSTOCK 64
A aquisição das habilidades de leitura e de escrita dos números é um processo que requer atenção. As setas apresentadas no livro do estudante em cada algarismo indicam o movimento mais adequado para registrar o traçado de cada um; no entanto, se um estudante já pré-alfabetizado apresentar outra maneira de traçar, isso não é um problema, desde que seja avaliado que o traçado é feito corretamente. Algumas informações da história da Matemática são apresentadas de modo resumido com o objetivo de reforçar aos estudantes a importância do matemático que tornou possível o conhecimento dos algarismos usados atualmente. Comente com os estudantes que, ao longo da história da Matemática, muitos foram os estudiosos que contribuíram para a evolução dos estudos matemáticos que conhecemos nos dias de hoje. O objetivo de que os estudantes se familiarizem com esse fato é que seja aguçado neles o interesse pelos estudos das práticas de Matemática.
Apresenta comentários e orientações para melhor aproveitamento dos conteúdos, bem como seus aspectos interdisciplinares. Também traz ampliações, sugestões e complementos que contribuem para o desenvolvimento de estratégias de apoio para o trabalho do professor na sala de aula.
Para ampliar
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os zoio se enche d’água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai.
CUITELINHO. Intérprete: Nara Leão. Compositores: Paulo Vanzolini e Antonio Xandó. In MÚSICA popular do Centro-Oeste/Sudeste. [S. l.]: Discus Marcus Pereira, 1974-1994. 1 disco vinil/CD, v. 4, faixa 1. CUITELINHO – Paulo Vanzolini/Antonio Xandó – 100% Peermusic.
Paulo Vanzolini (1924-2013) foi um zoólogo e compositor paulistano. Compôs mais de 70 canções, que foram interpretadas por vários cantores e cantoras brasileiros. Recebeu diversos prêmios pelos seus trabalhos como zoólogo e compositor.
As letras de canção geralmente são organizadas em versos e estrofes
1. Quantos versos e quantas estrofes tem a letra da canção Cuitelinho?
Dezoito versos e três estrofes.
2. Sublinhe em cada estrofe da canção as palavras que rimam.
Que efeito as rimas dão à letra dessa canção quando ela é cantada? Converse com os colegas.
Versos são as linhas da canção. Estrofes são os agrupamentos de versos.
Há uma rima quando os sons finais de duas ou mais palavras são iguais ou parecidos.
Espera-se que os estudantes notem que as rimas conferem sonoridade à canção.
3. Releia os dois primeiros versos da canção. Esses versos apresentam o cenário onde se desenvolve a história narrada na canção. Assinale as alternativas que indicam o que esses versos podem sugerir.
X Um local de chegada, mas também de despedida.
X Uma ideia de movimento contínuo da vida. Uma ideia de falta de movimento.
4. Releia os dois últimos versos da segunda estrofe.
A revolução a que o eu lírico se refere é a Guerra do Paraguai, que ocorreu entre 1864 e 1870. Qual parece ser o sentimento dele sobre essa passagem? Converse com os colegas.
Eu lírico é a voz que transmite sentimentos por meio da canção. Ele não deve ser confundido com o compositor, que é o autor da canção.
O eu lírico lamenta o que aconteceu nessa passagem, o que fica mais evidente no último verso.
Leia para os estudantes o boxe biográfico de Paulo Vanzolini. Peça a eles que observem a disposição do texto da canção na página e pergunte se eles se lembram de algum outro texto que seja organizado da mesma forma. Esperase que percebam que a letra de canção apresenta uma disposição na página parecida com a de um poema. Incentiveos a perceber também que ela está organizada em versos e estrofes. Depois disso, pergunte se alguém gostaria de ler o boxe Conceito
Faça a contagem de versos e estrofes solicitada na atividade 1 coletivamente. Verifique se todos conseguem sublinhar as rimas na atividade 2 Sobre a atividade 3, comente com os estudantes que o porto representa um local de passagem das pessoas e que o movimento das ondas de um lado para o outro reforça essa ideia de passagem presente na letra da canção. Leia para os estudantes, ou sugira que algum deles leia, o enunciado da atividade 4. Aproveite possíveis propostas de
|PARA AMPLIAR Para ampliar a contextualização da canção Cuitelinho, leia o artigo a seguir: • CAVAGGIONI, Gloria Bonilha; PUCCI, Bruno; CAMPOS, Luis Fernando A. de A. Cuitelinho: memória, tradição e saudade. Artefilosofia, Ouro Preto: Ufop, n. 25, p. 231244, dez. 2019. Retome aspectos da história da composição e comente com os estudantes que Xandó, que era fiscal de rendas, contou a Vanzolini que ouviu a canção durante uma pescaria, na voz do barqueiro Nhô Augustão. Comente também que Cuitelinho é uma música brasileira com origem na cultura do Pantanal de Mato Grosso.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL O infográfico Falas regionais apresenta exemplos de expressões populares características de algumas regiões do Brasil, com uma breve explicação de seu significado e contexto de uso.
interdisciplinaridade com Ciências Humanas ao abordar a Guerra do Paraguai. Ao ler o boxe Lembrete verifique se todos compreenderam a diferença entre autor e eu lírico.
Traz sugestões enriquecedoras para o trabalho do professor com os estudantes, como leituras variadas, vídeos, visitas a sites, atividades complementares e/ou extracurriculares, entre outras. Também há trechos de textos teóricos para a formação do professor. 109
Apresenta informações acerca do objeto educacional digital proposto para enriquecer o aprendizado do que está sendo trabalhado na página.
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E DE MATEMÁTICA
Os dois volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática procuram contemplar as diferentes realidades dos estudantes da EJA em território nacional, buscando atender suas especificidades. Nesta coleção, o esforço para abarcar os diferentes perfis de estudantes da EJA pode ser observado por meio da leitura dos objetivos de aprendizagem indicados na abertura de cada tópico e nos demais textos deste manual. Eles foram delineados especialmente com base na concepção de Paulo Freire, que compreende a alfabetização como instrumento propulsor para a consciência crítica e a transformação da realidade, tendo como meio os processos educativos.
A liberdade, o conhecimento da realidade e do mundo e o diálogo são alguns dos princípios sustentadores da pedagogia freiriana, que, entre outros propósitos, visa conscientizar as pessoas sobre as estruturas sociais de dominação a que estão submetidas. Assim, para Freire, a educação assume o papel de libertar as pessoas da consciência ingênua que possam ter da realidade e do mundo, transmutando-a para uma consciência crítica. Foi com essa intencionalidade que esta coleção foi idealizada.
Leitura do mundo
Nos dois volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática, os conteúdos foram selecionados com o intuito de garantir a representatividade cultural do território brasileiro e contribuir para a conscientização política, social, cultural e econômica dos estudantes da EJA, por meio de temáticas que atravessam e marcam o cotidiano e a realidade desses sujeitos.
Os temas e as palavras geradoras configuram-se como fundamentação da leitura e da escrita, da ampliação do universo vocabular, assim como da leitura da realidade e do mundo, e são carregados de sentidos e significados inerentes à educação popular. Como aponta Freire, esse processo envolve uma:
Mulher indígena guarani-kaiowá em turma de educação de jovens e adultos em Amambai (MS), 2018.
compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra [...].
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 19.
Freire continua a reflexão afirmando:
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 20.
É importante ressaltar que vivemos em um mundo no qual a escrita faz parte do cotidiano das pessoas e dos espaços sociais que frequentam. Mergulhadas na cultura letrada, comunicam-se, trabalham, estudam, passeiam, enfim, produzem a vida por meio dos usos que fazem da leitura e da escrita. No dia a dia, deparam-se com livros, revistas, cadernos, contas de água e energia, folhetos, fôlderes, cartazes, outdoors, e lançam mão de diversas ferramentas tecnológicas, como celular, televisão, computador e caixa eletrônico, a fim de atender às demandas pessoais e do mundo moderno.
Partindo dessa compreensão, Judith Kalman concebe:
a cultura escrita como um processo social onde a interação entre os indivíduos é condição necessária para aprender a ler e escrever, da mesma forma que ser alfabetizado refere-se àquela pessoa que utiliza linguagem escrita para participar do mundo social.
KALMAN, Judith. El acceso a la cultura escrita: la participación social y la apropiación de conocimientos en eventos cotidianos de lectura y escritura. Revista Mexicana de Investigación Educativa, Cidade do México, DF, v. 8, n. 17, p. 39, jan./abr. 2003. Tradução nossa.
Vale ressaltar que esta coleção buscou romper com o estigma das atividades infantilizadas que costumam ser destinadas aos estudantes da EJA, assumindo como compromisso o respeito a essas pessoas, às suas condições etárias e ao conhecimento de vida que possuem, bem como à especificidade que a modalidade requer. Quanto a isso, Ferreiro pondera que:
conhecer o adulto, para que o respeito para com ele seja também um respeito intelectual, nos parece essencial para guiar qualquer ação pedagógica que intente construir a partir do que o sujeito já haja construído por si mesmo, antes desta ação.
FERREIRO, Emilia. Alfabetización de niños y adultos: textos escogidos. Pátzcuaro: Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en América Latina y el Caribe, 2007. v. 1, p. 21. (Paideia Latinoamericana). Tradução nossa.
Diálogo e contexto
Em respeito às especificidades do público da EJA, em cada tópico de Práticas de Alfabetização foram pensados momentos de diálogo para a realização das atividades propostas, já que por meio das relações sociais estabelecidas entre os estudantes na sala de
aula e os professores, com o diálogo e a troca coletiva, é que o conhecimento vai sendo construído. Também está presente nesses volumes a valorização do conhecimento de vida que cada estudante carrega, na busca por promover sua conexão com o contexto histórico, político, social, cultural e econômico em que se insere.
Dessa forma, partiu-se da contextualização dada por diferentes gêneros textuais. Abordando temas que remetem à realidade do mercado de trabalho e do dia a dia do estudante jovem, adulto e idoso, os textos selecionados são apresentados em complexidade gradativa e servem de base para atividades que favorecem:
• práticas de oralidade, diálogos e trocas de experiências;
• apropriação do sistema alfabético;
• práticas de leitura individual e coletiva;
• práticas de produção de textos individual e coletiva.
Duas estudantes em uma turma da EJA em Salvador (BA), 2017.
Nesse sentido, os textos buscam oferecer aos estudantes da EJA experiências que colaborem não só para a alfabetização e o letramento, mas também e especialmente para que “possam transitar com familiaridade entre diversas práticas sociais [pelo domínio] do uso da linguagem e saibam buscar conhecimentos e informações para continuar aprendendo ao longo da vida” (ALFABETIZAÇÃO de jovens e adultos no Brasil: lições da prática. Brasília, DF: Unesco, 2008. p. 76. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ ark:/48223/pf0000162640_por. Acesso em: 18 maio 2024).
Foi pensando nesse compromisso que os tópicos de Práticas de Alfabetização iniciam com um texto que insere e instiga a leitura na realidade dos estudantes, por estar contextualizada, e depois sugere o trabalho com palavras extraídas do texto ou de seu universo semântico, finalizando com a produção textual oral e/ou escrita.
Isso se dá visto que a mudança na alfabetização de adultos defendida por Ferreiro se fundamenta na compreensão de que:
a primeira e natural unidade é o texto, dentro do qual as unidades devem ser distinguidas. Algumas dessas unidades [...] são chamadas de “palavras”. Extrair a palavra do texto para analisá-la é perfeitamente legítimo e necessário... com a condição de reinseri-la posteriormente no texto novamente, em seu lugar natural.
FERREIRO, Emilia. Alfabetización de niños y adultos: textos escogidos. Pátzcuaro: Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en América Latina y el Caribe, 2007. v. 1, p. 320. (Paideia Latinoamericana). Tradução nossa.
Paralelamente a esse trabalho, são apresentadas as letras a partir de suas realizações fonéticas nas palavras, considerando também as dificuldades ortográficas geradas pelo fato de alguns fonemas poderem ser representados por diferentes letras.
A base para a organização da apresentação das relações grafema-fonema nesta coleção foi a teoria de Miriam Lemle, cujo trabalho ressalta a importância de os estudantes conseguirem realizar o deslocamento da concepção da hipótese da monogamia (relação de um para um entre sons e letras) para a da poligamia condicionada pela posição, por meio da concepção de “uma nova hipótese sobre a relação entre sons e letras na língua portuguesa, do tipo: para cada som numa dada posição, há uma dada letra; a cada letra numa dada posição, corresponde um dado som” (LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 19), a fim de avançar na construção do conhecimento acerca de nosso sistema de escrita.
Em resumo, Miriam Lemle organiza as relações grafema-fonema da seguinte forma:
• relação de um para um: cada letra com seu som, cada som com uma letra;
• relações de um para mais de um, determinadas a partir da posição: cada letra com um som numa dada posição, cada som com uma letra numa dada posição;
• relações de concorrência: mais de uma letra para o mesmo som na mesma posição.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 17.
Percebe-se que essas relações apresentam uma gradação entre si, a saber:
A motivação fonética da relação simbólica é perfeita no primeiro caso e decai gradativamente. No segundo caso, a motivação fonética vem combinada com a consideração da posição e, no terceiro, a motivação fonética da opção entre as letras está perdida. Essa gradação determina uma gradação de facilidade de aprendizagem das letras.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 17.
Há também uma gradação na apresentação das letras maiúsculas e minúsculas de acordo com o conteúdo trabalhado. Dessa forma, a etapa 1 é composta toda em letras maiúsculas (bastão) e, a partir da etapa 2, quando a diferenciação entre maiúsculas e minúsculas é necessária (por exemplo, para diferenciar o substantivo próprio do comum), o livro adota a combinação das duas.
É importante mencionar que nos tópicos de Práticas de Alfabetização poderá ser identificada uma ruptura com a perspectiva tradicional de alfabetização, aquilo que Ferreiro caracteriza como “a relação método e estado de prontidão do alfabetizando, bem como a polarização entre quem ensina e quem aprende” (FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. p. 89). Isso porque esta coleção investe na diversificação de textos com assuntos oriundos da realidade cotidiana e de demandas de estudantes trabalhadores, bem como propõe, a partir das atividades, a interlocução permanente entre estudantes e professores, a fim
de que essa relação estimule “a capacidade crítica dos alfabetizandos enquanto sujeitos do conhecimento, desafiados pelo objeto a ser conhecido” (FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 58).
Entretanto, não se pode perder de vista, conforme orienta Edna Castro de Oliveira, que:
a questão do tempo destinado à alfabetização de jovens e adultos seja repensada dentro de uma concepção de alfabetização em que a aprendizagem da leitura e da escrita deixe de ser vista como apropriação de uma técnica para ser encarada como aprendizagem conceitual. Para isto é necessário partir, na alfabetização, das concepções que o indivíduo tem da escrita e não da ideia que nós temos a respeito de suas concepções.
OLIVEIRA, Edna Castro de. A escrita de adolescentes e adultos: processo de aquisição e leitura do mundo. 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1988. p. 154-155.
Em uma sociedade grafocêntrica como a atual, não se pode deixar de ressaltar também que, além do uso da leitura e da escrita, tem-se exigido nas práticas sociais uma gama de conhecimentos, entre os quais salientamos os conhecimentos matemáticos.
Problematização social
Sabe-se que a Matemática tem papel e importância similares aos da Alfabetização, tanto assim que ambas são apresentadas de maneira inter-relacionada nos dois volumes deste material didático. A esse respeito, o matemático Ole Skovsmose afirma:
Na educação crítica a discussão da “alfabetização” tem tido um papel importante, especialmente em virtude do trabalho de Paulo Freire, que desenvolveu a dimensão política da educação com base nesse termo. Uma afirmação básica pode ser estabelecida como se segue: [...] a alfabetização pode ser usada com o propósito de “libertação”, porque pode ser considerada como meio para organizar e reorganizar interpretações das instituições sociais, tradições e propostas para reformas políticas. [...]
Faz sentido dizer que a alfabetização matemática é uma condição necessária na sociedade de hoje para informar pessoas sobre suas obrigações, e para que elas possam fazer parte dos processos essenciais de trabalho? Bem, faz sentido e, de fato, tem sido bastante comum compreender a educação matemática como uma preparação essencial da força de trabalho e, numa perspectiva mais ampla, como essencial para o crescimento econômico.
SKOVSMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001. p. 102-103. (Perspectivas em Educação Matemática).
Considerando essa concepção da educação matemática crítica, os conteúdos matemáticos abordados nos volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática apresentam-se com base em temas geradores que contextualizam as atividades propostas. Esses temas envolvem problemas sociais presentes na realidade dos estudantes da EJA, tendo em vista questões relacionadas a cidadania, educação financeira, educação para
o consumo, alimentação saudável, educação ambiental, diversidade cultural, educação midiática, entre outras, bem como atividades que visam promover conhecimentos focalizados para a compreensão daquilo que Skovsmose denomina de “funções sociais de aplicações ‘adultas’ de modelos matemáticos” (SKOVSMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001. p. 52. [Perspectivas em Educação Matemática]).
Professora lecionando Matemática em Arapiraca (AL), 2013.
A elaboração dos conteúdos dos dois volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática foi pautada nessa perspectiva e, além dela, no processo de construção do conhecimento segundo D’Ambrosio, que afirma:
Na sociedade moderna, dominada por tecnologia, profundamente afetada pela globalização, e na qual as prioridades maiores são a busca de paz nas suas múltiplas dimensões, alfabetização e contagem, embora necessárias, são insuficientes para o pleno exercício de cidadania.
[...]
Focalizando a organização de conhecimentos e comportamentos que serão necessários para a cidadania plena, propus, recentemente, um trivium para a era que se inicia, a partir dos conceitos de literacia, materacia e tecnoracia. [...] Acredito que a nova conceituação de currículo responderá às demandas do mundo moderno.
[...]
Minha concepção é:
LITERACIA: a capacidade de processar informação escrita e falada, o que inclui leitura, escritura, cálculo, diálogo, ecálogo, mídia, internet na vida quotidiana [Instrumentos Comunicativos]
MATERACIA: a capacidade de interpretar e analisar sinais e códigos, de propor e utilizar modelos e simulações na vida cotidiana, de elaborar abstrações sobre representações do real [Instrumentos Analíticos]
TECNORACIA: a capacidade de usar e combinar instrumentos, simples ou complexos, inclusive o próprio corpo, avaliando suas possibilidades e suas limitações e a sua adequação a necessidades e situações diversas [Instrumentos Materiais]
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 66-67.
Sendo assim, nos dois volumes, os conteúdos matemáticos estão articulados com as possíveis demandas cotidianas dos estudantes da EJA, que se apresentam convertidas em atividades contextualizadas e buscam atender aos objetivos de aprendizagem explicitados nas laterais e abaixo da reprodução do livro do estudante neste manual, para que esses estudantes compreendam como aplicar na prática cotidiana os conhecimentos matemáticos e possam atuar no mundo de maneira crítica, criativa e propositiva.
Aprendizagem baseada em projetos
Ainda convergindo ao desenvolvimento de uma atuação crítica, criativa e propositiva — e considerando que a vida não é organizada em componentes curriculares —, apresenta-se em cada um dos dois volumes, segundo a Aprendizagem baseada em projetos (ABP), a proposta de um projeto cujo objetivo é que os estudantes da EJA planejem de modo autônomo ações para apontar soluções criativas a uma “questão motriz” relacionada a uma “âncora de projeto”. Desse modo, será mobilizada a combinação das habilidades desenvolvidas em diferentes estudos na EJA, buscando, assim, soluções para novos problemas com trabalho em equipe.
A respeito do trabalho em equipe, Bender menciona:
Saber trabalhar coletivamente na resolução de problemas é, de muitas maneiras, uma das mais importantes habilidades [...] já que se trata de uma habilidade crucial para praticamente todos os trabalhos do século XXI. Conforme os alunos ganham experiência em ensino na ABP, eles também tornam-se mais experientes no trabalho em grupo, pois estão acostumados a planejar atividades em conjunto, a especificar papéis para vários membros do grupo, a trabalhar em grupo para resolver problemas, a apoiar as ideias uns dos outros e a oferecer, mutuamente, avaliações de colegas apropriadas e úteis. Procedimentos de ensino como a instrução cooperativa, a tutoria de colegas e o ensino recíproco frequentemente caracterizam o ensino da ABP [...]. Nesse contexto, precisamos apenas afirmar que ajudar os alunos a aprender a trabalhar juntos na resolução de problemas é um dos resultados mais importantes da ABP e os professores não devem poupar esforços para facilitar a cooperação e o trabalho em grupos adequados.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues. Revisão técnica: Maria da Graça Souza Horn. Porto Alegre: Penso, 2014. p. 49.
Essa perspectiva da ABP dialoga com a concepção de Polya para a resolução de problemas matemáticos, afinal, nos dois casos, fases e planejamento para execução até obter um resultado no fim são importantes. De acordo com Polya, quatro fases são principais na resolução de um problema matemático:
Primeiro, temos de compreender o problema , temos de perceber claramente o que é necessário. Segundo, temos de ver como os diversos itens estão inter-relacionados, [...] para termos a ideia da resolução, para estabelecermos um plano. Terceiro, executamos o nosso plano. Quarto, fazemos um retrospecto da resolução completa, revendo-a e discutindo-a.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. p. 3-4.
Recomenda-se estabelecer contrapontos com os estudantes da EJA entre as etapas de resolução de um problema matemático, as etapas do projeto que há a cada volume, as etapas de apresentação de cálculos matemáticos sistematizados ao longo dos dois volumes, entre outros aspectos que enfatizem em aula relações entre teoria e prática. Afinal, para que os estudantes estabeleçam uma relação de interesse pelo conhecimento matemático, é importante que o que está sendo estudado faça sentido na vida deles, de modo que possam aplicá-lo de maneira autônoma na vida pessoal. De acordo com essa perspectiva, quando os estudantes atingem um objetivo de aprendizagem de um conteúdo e vislumbram possibilidades de aplicação na vida prática, avanços são promovidos no processo de ensino e aprendizagem, além de o interesse pelo conhecimento sistematizado ser ampliado nos estudantes, favorecendo novas aprendizagens.
Projeto de horta geométrica em uma escola em Manaus (AM), 2022.
Finalizando, o principal objetivo destes dois volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática é o de contribuir para a construção do conhecimento dos estudantes jovens, adultos e idosos que fazem parte da EJA em todo o território nacional, a fim de que eles possam realizar uma leitura crítica da realidade e atuar no mundo com autonomia, por meio de práticas socioculturais que envolvam o uso da leitura, da escrita e da matemática, visando construir uma sociedade mais humana, justa e democrática.
LUIS SALVATORE/PULSAR IMAGENS
QUADROS DE CONTEÚDOS
Os quadros a seguir mostram a distribuição dos conteúdos que compõem cada etapa desta coleção.
VOLUME I – ETAPA 1
Tópico 1
Tópico 2
Tópico 3
Tópico 4
Tópico 5
Tópico 6
PRÁTICAS
DE ALFABETIZAÇÃO
Nome e identidade
Carteira de identidade
Símbolos
Alfabeto, vogais e consoantes
Ordem alfabética
Letra de imprensa e letra cursiva
Produção oral: vídeo de metas e desejos
Retratos de vidas
Autobiografia
Palavras iniciadas por a, e, i, o, u
Letras e sons
Sinal gráfico til Sinais de pontuação
Produção oral: autobiografia em vídeo
Diversidade e expressão
Poema
Sílaba
Palavras com p e b
Palavras com t e d
Palavras com f e v
Produção escrita: poema
Produção oral: recitação de poema
Alimentação saudável
Cartaz de campanha de conscientização
Palavras com l em início de sílaba
Palavras com s em início ou fim de sílaba
Palavras com e e o em fim de sílaba
Sílabas
Produção escrita: cartaz de campanha de conscientização
Produção oral: apresentação de campanha de conscientização
Cuidados com a saúde
Bula de medicamento
Frase
Letra cursiva e de imprensa
Palavras com m ou n em início de sílaba
Palavras com l em fim de sílaba
Produção escrita: reescrita de trecho de bula
Preconceito na mídia
Anúncio de divulgação de evento
Palavras com m ou n em fim de sílaba
Palavras com s em diferentes posições
Palavras terminadas em e ou o
Produção escrita: anúncio de divulgação de evento
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Números: uso, leitura e escrita
Uso dos números
Números usados para indicar códigos e ordem
Números usados para indicar quantidades e medidas
Algarismos: símbolos usados para escrever números
Números no cotidiano
Sistema de Numeração Decimal
Características do Sistema de Numeração Decimal
Números naturais até 99: leitura e escrita
Números naturais até 99: comparação
Calendário
Função social dos números
Sistema de Numeração Decimal
Números naturais até 999: leitura e escrita
Números naturais até 999: composição e decomposição
Números naturais até 999: ordenação
Números naturais até 999: comparação
Geometria e sequências no artesanato
Figuras geométricas
Figuras geométricas espaciais
Figuras geométricas planas
Regularidades e padrões em sequências
Sequências de figuras
Sequências numéricas
Sequências repetitivas ou recursivas
Artesanato em números
Adição
Juntar quantidades
Acrescentar quantidades
Problemas de adição
Subtração
Separar quantidades
Retirar quantidades
Completar quantidades
Saúde pública brasileira
Tabelas e gráficos
Tabelas simples
Gráficos de colunas simples
Gráficos de barras simples
Adição e subtração
Fatos básicos da adição
Fatos básicos da subtração
Problemas de adição e subtração
Tópico 1
Tópico 2
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Cultura regional
Canção
Sílaba tônica
Palavras terminadas em e ou i
Palavras terminadas em o ou u
Palavras com r ou rr
Produção oral: festival de canções regionais
Direitos indígenas
Texto argumentativo
Frase e parágrafo
Palavras com ca, co, cu e que, qui
Palavras com ga, go, gu e gue, gui
Produção oral: debate
Produção escrita: texto argumentativo
Perfil profissional
Currículo
Nomes próprios e nomes comuns
Palavras com que, qui, qua, quo
Palavras com gue, gui, gua, guo
Tópico 3
Produção escrita: currículo
Tópico 4
Tópico 5
Entrevista de emprego
Texto de coluna jornalística
Palavras terminadas em u ou I
Palavras com z ou s
Palavras com s ou ss
Palavras com ss, ce, ci e ç
Palavras com sç e sc
Produção escrita: roteiro para entrevista de emprego
Produção oral: simulação de entrevista de emprego
Reciclagem e cidadania
Reportagem
Frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas
Palavras com j, ge e gi
Palavras com x
Produção escrita: enquete
Produção oral: apresentação dos resultados da enquete
População LGBTQIAP+ e mercado de trabalho
Anúncio de cursos de qualificação profissional
Palavras com h inicial
Palavras com ch, lh, nh
Tópico 6
Palavras com consoante + r e consoante + L
Palavras com k, w e y
Produção escrita: anúncio de prestação de serviço
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Preço da saúde
Situações envolvendo o sistema monetário
Saúde na medida certa
Medidas de massa
Unidades não padronizadas de medida de massa
Unidades padronizadas de medida de massa
Medidas de capacidade
Unidades não padronizadas de medida de capacidade
Unidades padronizadas de medida de capacidade
Bem-estar: mobilidade e lazer
Localização e deslocamentos no espaço
Localização: posição, direção e sentido
Deslocamentos: posição, direção e sentido
Medidas de comprimento
Unidades não padronizadas de medida de comprimento
Unidades padronizadas de medida de comprimento
Medidas de tempo
Relógio: instrumento de medição
Relógios digitais
Relógios analógicos
Hortas da vitória e hortas comunitárias
Tabelas e gráficos
Tabelas de dupla entrada
Gráficos de colunas duplas
Gráficos de barras duplas
Tabelas e gráficos: relações entre os dados apresentados em um texto
Plantio planejado
Multiplicação
Adição de parcelas iguais
Disposição retangular
2 vezes, 4 vezes e 8 vezes
3 vezes, 6 vezes e 9 vezes
1 vez, 5 vezes e 10 vezes
Quadro de multiplicações
Desperdício de alimentos
Multiplicação por decomposição
Algoritmo da multiplicação
Noções de probabilidade
Eventos cotidianos aleatórios
Chances de ocorrência de um evento
Resultados possíveis de um evento aleatório
Probabilidade
Tópico 1
Tópico 2
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Histórias de vida
Carta pessoal
Classificação das palavras quanto ao número de sílabas
Palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas
Produção escrita: troca de cartas
Redes sociais
Posts de rede social
Substantivo próprio e substantivo comum
Gêneros do substantivo: masculino e feminino
Número do substantivo: singular e plural
Produção escrita: post de rede social
Tópico 3
Tópico 4
Direitos do trabalhador
História em quadrinhos
Graus do substantivo: aumentativo e diminutivo
Adjetivo
Locução adjetiva
Produção escrita: história em quadrinhos
Participação feminina
Cordel
Acentuação de monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s), o(s)
Acentuação de oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s)
Acentuação de paroxítonas terminadas em ão(s), ã(s), i(s), r, l
Produção escrita: estrofe de cordel
Produção oral: festival de cordel
Saúde mental
Transcrição de podcast
Verbos
Pronomes pessoais
Tópico 5
Tópico 6
Pronomes possessivos
Pronomes demonstrativos
Produção escrita: roteiro para podcast
Produção oral: gravação do podcast
Brasil: herança cultural africana
Conto
Pontuação em diálogo
Verbos de enunciação
Discursos direto e indireto
Produção oral: apresentação de desfecho do conto
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Crimes e golpes digitais
Sistema de Numeração Decimal
Números naturais até 99 999: leitura e escrita
Sequências numéricas
Regularidades
Elementos ausentes de sequências
Planejamento, poupança e crédito
Divisão
Repartir igualmente uma quantidade
Quantas vezes uma quantidade cabe em outra
Dividir por 2, dividir por 4 e dividir por 8
Dividir por 3, dividir por 6 e dividir por 9
Dividir por 1, dividir por 5 e dividir por 7
Algoritmo da divisão
Divisão exata
Divisão com resto
Números pares ou números ímpares: identificar ao dividir por 2
Divisão por estimativas
Profissões da alimentação
Adição e subtração
Adição com reagrupamento
Subtração com reagrupamento
Gráficos e tabelas
Gráfico de linhas
Tabelas simples e tabelas de dupla entrada
Terras indígenas no Brasil
Unidades padronizadas de medidas de comprimento
Perímetro Área
Deveres e direitos do cidadão
Unidades padronizadas de medidas de tempo
Horas, minutos e segundos
Dias, semanas e meses
Meses e anos
Anos, décadas e séculos
Prevenção de acidentes
Multiplicação
Multiplicação com reagrupamento
Multiplicação por 10, por 100 e por 1 000
Resolução de problemas
Tópico 1
Tópico 2
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Relações de trabalho
Peça teatral
Ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação
Aposto e vocativo
Produção escrita: desfecho da peça teatral
Produção oral: encenação da peça teatral
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Autocuidado
Princípio multiplicativo
Combinar possibilidades
Organização de possibilidades em um quadro
Árvore de possibilidades: construção
Divisão
Divisão exata: dividendo até 9 999
Divisão exata: divisor até 99
Divisão com resto: dividendo até 9 999
Divisão com resto: divisor até 99
Tópico 3
Recursos naturais: cada um faz sua parte
Receita culinária
Encontros vocálicos
Acentuação de oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas
Produção escrita: receita culinária
Tópico 4
Importância da vacinação
Notícia
Reportagem
Dois-pontos, vírgula e ponto e vírgula em enumeração
Reticências, parênteses, aspas e onomatopeias
Produção escrita: reportagem
Produção oral: gravação da reportagem
Tópico 5
Direito de reclamar
Código de Defesa do Consumidor
Concordância nominal
Prefixos e sufixos
Produção oral: vlog
Envelhecimento saudável
Unidades padronizadas de medida
Medidas de massa
Medidas de capacidade
Noções de proporção
Ângulos
Polígonos e ângulos
Poliedros e corpos redondos
Planificação
Educação ambiental
Números expressos na forma de fração
Leitura e escrita
Ideias de fração e fração aparente
Fração própria, fração imprópria e números mistos
Comparação de frações e frações equivalentes
Simplificação de frações
Fração e porcentagem
Pesquisa e análise de dados
Violência contra as mulheres
Números expressos na forma decimal
Leitura e escrita
Comparação e ordenação
Frações, decimais e porcentagem
Adição com números expressos na forma decimal
Subtração com números expressos na forma decimal
Medida de temperatura
Noção de probabilidade
Divulgação científica
Artigo de divulgação científica
Processos de formação de palavras
Coesão textual
Produção escrita: roteiro para vídeo de divulgação científica
Produção oral: vídeo de divulgação científica
Pesquisas e registros científicos
Experimento
Tópico 6
Concordância verbal
Produção escrita: registro de observação de experimento
Produção oral: relato de experimento
Fake news e manipulação de informação
Multiplicação com um fator expresso na forma decimal
Números expressos na forma decimal e porcentagem
Quociente decimal
Divisão com dividendo expresso na forma decimal
Noções de volume
Educação para o consumo
Porcentagem
Cálculo de porcentagem
Compra e venda
Desconto e lucro
SUGESTÕES DE CRONOGRAMAS
A seguir, são apresentadas possibilidades de organização das propostas desta coleção ao longo de cada etapa (considerando 20 semanas por etapa). Essa organização depende da análise do professor e da coordenação escolar, que acompanham o andamento das aulas, o calendário escolar e o engajamento dos estudantes, de modo que seja possível fazer as adaptações necessárias ao contexto de cada escola. Também é esperado que haja a complementação dessa organização com conteúdos digitais, retorno de avaliações, inserção de feriados nacionais e locais, entre outros aspectos que interferem no planejamento escolar. Portanto, algumas propostas podem ser deslocadas ou estendidas.
Ao longo das semanas detalhadas a seguir, os títulos de cada tópico aparecem em destaque. Os momentos de Avaliação de processo (p. LXXIII-LXXVI) estão indicados com *.
1Avaliação diagnóstica (p. LXVII-LXXII)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Nome e identidade (p. 10)
Carteira de identidade (p. 10-12)
3
4
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Símbolos (p. 13)
Alfabeto, vogais e consoantes (p. 14-15)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Ordem alfabética (p. 16)
5
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números: uso, leitura e escrita (p. 60)
Uso dos números (p. 60)
Números usados para indicar códigos e ordem (p. 60-61)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números usados para indicar quantidades e medidas (p. 62-63)
Algarismos: símbolos usados para escrever números (p. 64)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Algarismos: símbolos usados para escrever números (p. 65-66)*
Projeto Hortas: início da 1ª fase (p. CI-CVIII)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Letra de imprensa e letra cursiva (p. 17-18)
Produção oral: vídeo de metas e desejos (p. 19)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números no cotidiano (p. 67)
Sistema de Numeração Decimal (p. 67)
Características do Sistema de Numeração Decimal (p. 67-69)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Retratos de vidas (p. 20)
Autobiografia (p. 20-22)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
2º bimestre
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números naturais até 99: leitura e escrita (p. 70-71) 7
Palavras iniciadas por a, e, i, o, u (p. 23)
Letras e sons (p. 24)
Sinal gráfico til (p. 25)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Sinais de pontuação (p. 26)
8
9
Produção oral: autobiografia em vídeo (p. 27)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Diversidade e expressão (p. 28)
Poema (p. 28-30)
Sílaba (p. 31)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Palavras com p e b (p. 32)
Palavras com t e d (p. 33)
10
11
Palavras com f e v (p. 34)
Produção escrita: poema (p. 35)
Produção oral: recitação de poema (p. 35)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
Alimentação saudável (p. 36)
Cartaz de campanha de conscientização (p. 36-37)
Palavras com l em início de sílaba (p. 38)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números naturais até 99: comparação (p. 72-73)
Calendário (p. 73-74)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Função social dos números (p. 75)
Sistema de Numeração Decimal (p. 75)
Números naturais até 999: leitura e escrita (p. 75-77)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números naturais até 999: composição e decomposição (p. 78-79)
Números naturais até 999: ordenação (p. 80)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Números naturais até 999: ordenação (p. 81)
Números naturais até 999: comparação (p. 82-83)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Geometria e sequências no artesanato (p. 84)
Figuras geométricas (p. 84)
Figuras geométricas espaciais (p. 84-86) 12
Palavras com s em início ou fim de sílaba (p. 39)
Palavras com e e o em fim de sílaba (p. 40-41)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Figuras geométricas espaciais (p. 87)
Figuras geométricas planas (p. 88-89)
13
14
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
Sílabas (p. 42)
Produção escrita: cartaz de campanha de conscientização (p. 43)
Produção oral: apresentação de campanha de conscientização (p. 43)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
Cuidados com a saúde (p. 44)
Bula de medicamento (p. 44-46)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
15
16
Frase (p. 47)
Letra cursiva e de imprensa (p. 48)
Palavras com m ou n em início de sílaba (p. 49)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Saúde e bem-estar
Palavras com l em fim de sílaba (p. 50)
Produção escrita: reescrita de trecho de bula (p. 51)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
17
18
Preconceito na mídia (p. 52)
Anúncio de divulgação de evento (p. 52-54)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Palavras com m ou n em fim de sílaba (p. 55)
Palavras com s em diferentes posições (p. 56-57)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
19
Palavras terminadas em e ou o (p. 58)
Produção escrita: anúncio de divulgação de evento (p. 59)*
20
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Regularidades e padrões em sequências (p. 90)
Sequências de figuras (p. 90)
Sequências numéricas (p. 90)
Sequências repetitivas ou recursivas (p. 91)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Artesanato em números (p. 92)
Adição (p. 92)
Juntar quantidades (p. 92-93)
Acrescentar quantidades (p. 94)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Problemas de adição (p. 95)
Subtração (p. 96)
Separar quantidades (p. 96-97)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Cidadania e cultura
Retirar quantidades (p. 97)
Completar quantidades (p. 98-99)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Saúde pública brasileira (p. 100)
Tabelas e gráficos (p. 100)
Tabelas simples (p. 100-101)
Gráficos de colunas simples (p. 102)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Gráficos de barras simples (p. 103)
Adição e subtração (p. 104)
Fatos básicos da adição (p. 104)
Fatos básicos da subtração (p. 105)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Problemas de adição e subtração (p. 106-107)*
Projeto Hortas: fim da 2ª fase e entrega parcial do produto (p. CI-CVIII)
Avaliação de resultado (p. LXXVII-LXXXII)
21Avaliação diagnóstica (p. LXXXIII-LXXXVIII)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
22
Cultura regional (p. 108)
Canção (p. 108-110)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Sílaba tônica (p. 111)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Preço da saúde (p. 158)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Situações envolvendo o sistema monetário (p. 158-159) 23
Palavras terminadas em e ou i (p. 111-112)
Palavras terminadas em o ou u (p. 112-113)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Palavras com r ou rr (p. 113-114)
Produção oral: festival de canções regionais (p. 115)*
Situações envolvendo o sistema monetário (p. 160-162)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Situações envolvendo o sistema monetário (p. 163-165)*
Projeto Hortas: início da 3ª fase (p. CI-CVIII)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente
25
Direitos indígenas (p. 116)
Texto argumentativo (p. 116-118)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Saúde na medida certa (p. 166)
Medidas de massa (p. 167)
Unidades não padronizadas de medida de massa (p. 167)
Unidades padronizadas de medida de massa (p. 168) 26
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente Frase e parágrafo (p. 119-120)
Palavras com ca, co, cu e que, qui (p. 121)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente
27
Palavras com ga, go, gu e gue, gui (p. 122)
Produção oral: debate (p. 123)
Produção escrita: texto argumentativo (p. 123)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Unidades padronizadas de medida de massa (p. 169-171)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Medidas de capacidade (p. 172)
Unidades não padronizadas de medida de capacidade (p. 172)
Unidades padronizadas de medida de capacidade (p. 172-174)*
28
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
Perfil profissional (p. 124)
Currículo (p. 124-125)
Nomes próprios e nomes comuns (p. 126)
29
30
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
Palavras com que, qui, qua, quo (p. 127)
Palavras com gue, gui, gua, guo (p. 128)
Produção escrita: currículo (p. 129)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
Entrevista de emprego (p. 130)
Texto de coluna jornalística (p. 130-133)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Bem-estar: mobilidade e lazer (p. 175)
Localização e deslocamentos no espaço (p. 175)
Localização: posição, direção e sentido (p. 175-176)
Deslocamentos: posição, direção e sentido (p. 177)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Medidas de comprimento (p. 178)
Unidades não padronizadas de medida de comprimento (p. 178)
Unidades padronizadas de medida de comprimento (p. 178-180)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Saúde e bem-estar
Medidas de tempo (p. 181)
Relógio: instrumento de medição (p. 181)
Relógios digitais (p. 181)
Relógios analógicos (p. 181-182)* 4º
32
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
Palavras terminadas em u ou L (p. 134)
Palavras com z ou s (p. 135)
Palavras com s ou ss (p. 136)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
Palavras com ss, ce, ci e ç (p. 136-138)
Palavras com sç e sc (p. 138)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Economia, ciência e tecnologia
33
Produção escrita: roteiro para entrevista de emprego (p. 139)
Produção oral: simulação de entrevista de emprego (p. 139)*
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Hortas da vitória e hortas comunitárias (p. 183)
Tabelas e gráficos (p. 183)
Tabelas de dupla entrada (p. 184-185)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Gráficos de colunas duplas (p. 186-187)
Gráficos de barras duplas (p. 188-189)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Tabelas e gráficos: relações entre os dados apresentados em um texto (p. 190-191)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente
Reciclagem e cidadania (p. 140)
Reportagem (p. 140-143)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Plantio planejado (p. 192)
Multiplicação (p. 192)
Adição de parcelas iguais (p. 192)
Disposição retangular (p. 193) 35
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente
Frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas (p. 144)
Palavras com j, ge e gi (p. 145-146)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Meio ambiente
36
Palavras com x (p. 147-148)
Produção escrita: enquete (p. 149)
Produção oral: apresentação dos resultados da enquete (p. 149)*
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
2 vezes, 4 vezes e 8 vezes (p. 194-195)
3 vezes, 6 vezes e 9 vezes (p. 196)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
1 vez, 5 vezes e 10 vezes (p. 197)
Quadro de multiplicações (p. 198-199)* 37
População LGBTQIAP+ e mercado de trabalho (p. 150)
Anúncio de cursos de qualificação profissional (p. 150-152)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
38
39
Palavras com h inicial (p. 153)
Palavras com ch, lh, nh (p. 154)
Palavras com consoante + r e consoante + L (p. 155)
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
Campo temático: Cidadania e cultura
Palavras com k, w e y (p. 156)
Produção escrita: anúncio de prestação de serviço (p. 157)*
40
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Desperdício de alimentos (p. 200)
Multiplicação por decomposição (p. 200-201)
Algoritmo da multiplicação (p. 202)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Noções de probabilidade (p. 203)
Eventos cotidianos aleatórios (p. 203)
Chances de ocorrência de um evento (p. 204)
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
Campo temático: Meio ambiente
Resultados possíveis de um evento aleatório (p. 205)
Probabilidade (p. 206)*
Projeto Hortas: fim da 4ª fase e entrega do produto final (p. CI-CVIII)
Avaliação de resultado (p. XCIII-XCVIII)
Diferentes modos de apresentação e ordenação dos conteúdos
O planejamento é o alicerce de uma atuação pedagógica com intencionalidade. Sendo assim, a seguir são apresentadas propostas que evidenciam como é possível propor outros modos de apresentação e ordenação dos conteúdos a ser trabalhados com os estudantes nos volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática.
A fim de disponibilizar subsídios e respeitar sua autonomia para que planeje o trabalho, vale ressaltar que é prioritário que sua escolha da melhor forma de organização vise atender à maior diversidade possível de perfis dos estudantes que compuserem a turma. Essas são diferentes possibilidades que visam atender à maior diversidade possível de perfis dos estudantes. Além desses aspectos que estão mais intimamente relacionados a determinadas características dos estudantes, há especificidades dos dois volumes de Práticas de Alfabetização e de Matemática, em contraponto, que favorecem o direcionamento das aulas de acordo com necessidades específicas de cada estudante e/ou da turma como um todo. Pensando nisso, acompanhe a seguir a descrição de possíveis alternativas para o encaminhamento de seu trabalho.
Sequência do cronograma sugerido por etapa
A primeira alternativa proposta para a utilização pedagógica deste material é a de um trabalho integrado que seja estruturado a partir de uma apresentação de conteúdos de Alfabetização e de Matemática em paralelo, semana a semana. A maneira como se pode fazer isso está organizada nas Sugestões de cronogramas, apresentadas nas páginas LIV a LIX.
Sequência do livro
Outra possibilidade é apresentar o conteúdo deste material didático seguindo a sequência da paginação dos dois volumes. Isso significa explorar página a página o conteúdo organizado em tópicos, acompanhando a progressão rigorosa em termos de complexidade teórica e prática.
Nessa possibilidade, a sugestão é iniciar por Práticas de Alfabetização, trabalhando sequencialmente os seis primeiros tópicos para, em seguida, trabalhar as Práticas de Matemática nos seis tópicos seguintes, até concluir toda a etapa 1. De modo análogo, seguir essa possibilidade para trabalhar as etapas 2, 3 e 4.
Vale ressaltar que os dois volumes foram concebidos segundo uma perspectiva interdisciplinar na qual há mais ênfase em Alfabetização nos seis primeiros tópicos de cada etapa e em Matemática nos seis tópicos seguintes, compondo uma alternância entre as práticas que, para além da complementaridade entre si, propicia reflexões relacionadas a outras áreas de conhecimento.
Pensando nisso, acompanhe a seguir a descrição de possíveis alternativas para o encaminhamento de seu trabalho.
Agrupamentos de conteúdos
Se o interesse e/ou a necessidade for por conteúdos específicos, este material didático permite uma organização em agrupamentos de conteúdos. Assim, é possível agrupar os tópicos que tratam de determinados assuntos para trabalhá-los com os estudantes sem perder a progressão de conteúdo. Estão sugeridos aqui alguns agrupamentos como exemplificação. Outros arranjos são possíveis a partir da leitura dos quadros de conteúdos apresentados nas páginas anteriores.
Em Práticas de Alfabetização, por exemplo, alguns agrupamentos de conteúdos podem seguir esta sugestão de organização:
Além dessas possibilidades que exploram diferentes formas de trabalho com o livro de Práticas de Alfabetização e de Matemática, também há modificações e adaptações que podem ser feitas considerando particularidades da turma ou diferenças, por exemplo, de experiências, vivências e/ou nível de conhecimento de alguns conteúdos entre os estudantes. Caso trabalhe em uma turma na qual os níveis de conhecimento são bastante distintos, podem-se organizar os estudantes em grupos e, em cada grupo, incluir ao menos um dos estudantes que apresentaram nível mais avançado, a fim de que ele possa atuar como um colega-tutor na construção do conhecimento enquanto você transita entre os grupos.
Se o trabalho for realizado com estudantes em situação de privação de liberdade, pode ser necessário adaptar algumas propostas. As indicações complementares que aparecem ao longo do livro, por exemplo, podem requerer acesso à internet. Por isso, recomenda-se que adapte as propostas à realidade de seus estudantes. Alguns exemplos de adequação foram fornecidos nas laterais e abaixo da reprodução do livro do estudante neste manual. Se sua atuação for em escolas do campo, é importante enfatizar aos estudantes, ao longo do volume, os diferentes aspectos positivos da vida no campo e da vida na cidade, considerando os variados contextos que visam representar esse contraponto ao longo dos dois volumes.
AVALIAÇÃO
Os estudantes da EJA estabelecem relações com o saber de maneira potente e significativa, pois a maioria deles concilia uma rotina de diversas atividades com os estudos. Muitos, por exemplo, trabalham, são responsáveis pelos familiares, lidam com os cuidados domésticos, entre outras atividades. Por esse motivo, a perspectiva de avaliação, nesta coleção, consiste no acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Tal acompanhamento se revela na estrutura do material ao sugerir perguntas iniciais como uma possibilidade de sondagem de conhecimentos prévios dos estudantes.
Em seguida, percorre-se uma jornada pelo conhecimento que visa à formação contínua dos estudantes. Somam-se aos textos imagens, gráficos e atividades do livro do estudante, sugestões de intervenção e de encaminhamento nos comentários, para que o professor possa intervir, caso seja necessário.
O ato de avaliar deve consistir em um processo sistematizado, contínuo e construído com os estudantes, fazendo-os perceber os conhecimentos adquiridos, os avanços e os pontos que precisam aprimorar.
Assim, ao término dos estudos dos tópicos, antes de prosseguir, sugere-se uma parada para a sistematização e revisão dos principais conteúdos. Neste momento, é possível realizar uma avaliação de processo, de modo que seja possível verificar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos ou se ainda requerem mais empenho para seu desenvolvimento, bem como identificar dúvidas a serem sanadas.
De acordo com Luckesi, a avaliação é importante para os professores tanto quanto para os estudantes, pois:
é um recurso pedagógico disponível ao educador para que auxilie o educando na busca de sua autoconstrução e de seu modo de estar na vida mediante aprendizagens bem-sucedidas. Contudo, também subsidia o educador, se necessário, em sua atividade de gestor de ensino, visto que lhe permite reconhecer a eficácia ou ineficácia de seus atos e dos recursos pedagógicos utilizados, assim como, se necessário, subsidia ainda proceder à intervenção de correção dos rumos da atividade e dos seus resultados.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. p. 263.
Isso significa que a avaliação, e na EJA não pode ser de modo diferente, é parte do processo de ensino-aprendizagem e não se restringe a um ato certificatório, pois é nesse processo contínuo que o professor pode redefinir o modo como conduz as aulas e, em conjunto com os estudantes, identificar aprendizagens que necessitam de um olhar mais atento.
Nessa perspectiva, a avaliação assume o papel de acompanhar e apresentar implicações do processo de aprendizagem individual dos estudantes, possibilitando a análise do trabalho desenvolvido pela comunidade escolar e a revisão das tomadas de decisão quando necessário.
O que significa diagnosticar? De acordo com Luckesi:
Do ponto de vista etimológico, a palavra diagnosticar tem sua origem em dois termos gregos: gnosis (conhecer) + dia (através de). “Conhecer através de” significa coletar dados da realidade e interpretá-los com o intuito de compreender seu modo de ser e, no caso da avaliação, sua qualidade.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. p. 278.
A avaliação diagnóstica na EJA precisa considerar a realidade das turmas, que são heterogêneas. Há estudantes idosos não alfabetizados, adultos que pararam de estudar logo após serem alfabetizados, bem como jovens que largaram os estudos pela necessidade de ingresso no mercado de trabalho, entre outros perfis. Assim, a avaliação diagnóstica auxilia o professor a identificar os diferentes níveis de conhecimento dos estudantes, a fim de traçar um planejamento para suas aulas.
Nesse sentido, a avaliação diagnóstica na EJA considera como ponto de partida os conhecimentos acumulados pelos estudantes. Apoia-se também na maneira como organizam conhecimentos informais nas aprendizagens obtidas em situações cotidianas.
A avaliação diagnóstica ocorre antes de uma sequência de aprendizagens e tem o objetivo de conhecer os estudantes e investigar seus conhecimentos, favorecendo a elaboração de um planejamento coerente com a turma. Não se trata de uma proposta para definir e comprovar cientificamente qual é o nível de conhecimento de cada um dos que estão na sala de aula. O que aqui se propõe como avaliação diagnóstica, ao contrário, permite investigar, neste primeiro momento, qual é a relação que cada estudante estabeleceu com o saber escolar e com o conhecimento científico aprendidos na sala de aula e fora dela.
Avaliação de processo
A avaliação de processo também é conhecida como avaliação de acompanhamento ou formativa. A respeito desse tipo de avaliação, Luckesi afirma:
[...] há, na modalidade de avaliação de acompanhamento, [...] algo a ser feito: uma tomada de posição, que conduz a uma intervenção, se necessária
[...]
Nesse contexto, o ato de avaliar subsidia o estabelecimento de uma ponte entre o que ocorre e o que se deseja. [...] Nesse sentido, a intervenção é formativa do produto final desejado.
[...]
Essa característica da avaliação foi denominada [...] por Jussara Hoffmann de “mediadora”, por Celso Vasconcellos de “dialética”, por José Eustáquio Romão de “dialógica” e por Benjamin Bloom de “formativa”.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. p. 291-293.
De modo mais simples, a avaliação de processo, como o próprio nome indica, acompanha a jornada de desenvolvimento das aprendizagens dos estudos de maneira constante.
Nesta coleção, os conteúdos são apresentados entremeando textos, imagens, gráficos, mapas e ilustrações a atividades que permitem aos estudantes consolidar aprendizagens e identificar dificuldades.
Nas páginas a seguir, o professor pode observar quanto dos objetivos de aprendizagem os estudantes já dominam e quais ainda merecem mais atenção. Para isso, as atividades de diferentes naturezas, realizadas em duplas ou grupos, são instrumentos importantes de avaliação de processo.
Além disso, a interação facilita a aprendizagem, e a heterogeneidade das turmas da EJA pode constituir importante aspecto em favor do processo, pois os estudantes podem explicar uns aos outros os conteúdos estudados, compartilhando compreensões do que foi sistematizado.
Vale ressaltar que essa troca entre os estudantes não desobriga o professor a orientar o acompanhamento das aprendizagens, observar a participação e a colaboração entre eles, estabelecendo contrapontos com momentos de trabalho individual.
A avaliação de processo é muito importante para a EJA porque esses métodos de monitoramento são mais sutis. A prova, instrumento tradicional de avaliação, pode levar os estudantes a um novo abandono da escola. Não é incomum que estudantes da EJA tenham outras obrigações tão ou mais importantes que o estudo e nem sempre consigam se preparar para um exame.
Na avaliação de processo, é importante que os estudantes não se sintam “ameaçados” pela classificação que vão obter. Ela precisa ocorrer com os estudantes se sentindo à vontade para demonstrar as próprias dificuldades, apresentar as dúvidas, errar e aprender com os próprios equívocos.
Por esse motivo, no planejamento escolar, devem ser previstos momentos regulares para esse tipo de avaliação com a intenção de constatar o desenvolvimento dos estudantes.
É importante deixar claro que a avaliação de processo não constitui uma avaliação informal permanente, visando fornecer uma nota ou classificação, e sim um tipo de avaliação que fornece informações importantes no direcionamento da ação pedagógica.
Nesta coleção, o professor pode usar as fichas de acompanhamento de aprendizagem disponíveis neste manual para registrar o desempenho dos estudantes e assim identificar as necessidades individuais e coletivas para a concretização dos objetivos de aprendizagem almejados a cada tópico de estudo.
Avaliação de resultado
A avaliação de resultado também é conhecida como avaliação somativa. Esse é um tipo de avaliação que acontece no fim de uma etapa de ensino para verificar se os objetivos de aprendizagem, constituídos no planejamento pedagógico, foram atingidos. Por isso, esse tipo de avaliação revela uma relação de proporção entre as sequências de trabalho de formação dos estudantes.
O que diferencia a avaliação de resultados (ou avaliação somativa) dos dois tipos anteriores é que, ao ocorrer no fim de determinado período, com base nos dados obtidos nesse tipo de avaliação, é possível mensurar se foram atingidos os objetivos de aprendizagem planejados.
Os instrumentos de avaliação de resultado mais conhecidos e tradicionais são as provas (objetivas ou dissertativas). As provas objetivas são compostas de uma série de perguntas diretas que envolvem apenas uma alternativa possível, uma resolução possível, ou uma resposta curta direta. É um instrumento que requer atenção como fonte de informações avaliativas, pois os estudantes podem responder aleatoriamente (ao acaso).
Já as provas dissertativas são compostas de uma sequência de perguntas que requerem dos estudantes a habilidade de formular relações, elaborar resumos, analisando e criando vínculos e contrapontos entre os conteúdos estudados. Esse tipo de prova não é adequado a etapas em que ocorre o processo inicial de alfabetização. Por isso, neste manual são sugeridas avaliações de resultado com questões de múltipla escolha para ser aplicadas ao final de cada etapa.
As atividades sugeridas têm por objetivo auxiliá-lo na avaliação de resultado dos estudantes. É importante comentar com eles que a avaliação somativa proposta não tem objetivo classificatório. As atividades servem para compreender quanto do que foi ensinado em cada etapa foi realmente apreendido pela turma. Com essa percepção, o professor conseguirá direcionar melhor a apresentação dos conteúdos das próximas etapas ou dar mais atenção aos estudantes que necessitam de ajuda.
Sintetizando as ideias de avaliação apresentadas até aqui, tem-se que, nas atividades que formam o processo de ensino-aprendizagem de sequências de conteúdos:
• a avaliação diagnóstica é situada antes;
• a avaliação de processo, durante;
• a avaliação de resultado, depois.
Apoio para as avaliações
A fim de que as avaliações sejam desenvolvidas, nas próximas páginas estão reunidas propostas para o professor utilizar em sala de aula. A seguir, observe a maneira como estão organizadas.
Avaliação diagnóstica
São sugeridos roteiros de conversas, estruturados em forma de atividades, que partem da observação dos conhecimentos da turma para os saberes individuais. Sem ter como meta particularizar as observações neste primeiro momento, as atividades visam, principalmente, a uma percepção do nível de conhecimento do grupo. A partir dessa aproximação com a turma, o professor pode realizar escolhas pedagógicas mais acertadas para o início de cada etapa.
É importante, no entanto, não perder de vista que cada estudante da EJA chega com uma bagagem específica que deve ser considerada. Portanto, nada impede o professor de aplicar as atividades de maneira individual, diagnosticando cada um dos estudantes. Os roteiros dividem-se em três momentos: dois com atividades diagnósticas exclusivas de Alfabetização e de Matemática, e um com sugestões que conjugam Alfabetização e Matemática. Cabe ao professor selecionar a maneira que considera mais apropriada para atingir seus objetivos, seja observando os conhecimentos tomados isoladamente, seja inter-relacionando os conceitos em uma única avaliação.
As observações feitas durante as propostas de atividades podem, por sua vez, ser organizadas em fichas de avaliação diagnóstica. Essas fichas, que trazem um modelo de quadro para reprodução do professor, apresentam os principais pontos a ser verificados, além de campos para observações, servindo assim de guia para o trabalho do professor.
Avaliação de processo
A avaliação de processo sugerida é composta de fichas de acompanhamento da aprendizagem, que trazem um modelo de quadro para reprodução do professor, no qual são elencados os objetivos de aprendizagem dos tópicos. Os modelos estão reunidos em grupos de tópicos, contemplando todos os tópicos do volume.
Avaliação de resultado
Assim como as avaliações diagnósticas, as propostas aqui reunidas dividem-se em três momentos: dois com avaliações de resultado exclusivas de Alfabetização e de Matemática, e um com sugestões que conjugam Alfabetização e Matemática. Cabe ao professor selecionar a maneira que considera mais interessante para atingir seus objetivos, isto é, observando os conhecimentos tomados isoladamente ou fazendo propostas interdisciplinares. Fica a critério do professor reproduzir o modelo, ditar as questões, escrevê-las na lousa ou usar a cópia do livro digital. Os gabaritos e os comentários estão disponibilizados ao fim da sequência de atividades de avaliação de resultados sugeridas.
Proposta 1 • Escrita do próprio nome
Objetivo: verificar se os estudantes escrevem o próprio nome.
1. Pergunte à turma quem sabe escrever o próprio nome. Estimule a fala de todos, ficando atento para que nenhum estudante se sinta constrangido ou desmotivado.
2. Escolha o nome de um estudante e escreva-o na lousa. Pergunte aos demais se o nome foi escrito corretamente.
3. Pergunte também quem conhece todas as letras do nome que foi escrito na lousa. Sugira que o estudante que afirmou que conhece as letras diga os nomes delas.
Proposta 2 • Composição do alfabeto
Objetivo: verificar se os estudantes conhecem o alfabeto, ou seja, quais são as letras que o compõem, a ordem em que estão organizadas e o que elas representam.
1. Pergunte à turma quem conhece o alfabeto, mesmo que parcialmente. Estimule a fala de todos, ficando atento para que nenhum estudante se sinta constrangido.
2. Peça que expliquem o que é o alfabeto.
3. Se houver um alfabeto disponível na sala de aula, mostre-o. Se não houver, escreva-o na lousa.
4. Pergunte se as letras do alfabeto são escritas em uma ordem.
5. Pergunte quem sabe a ordem das letras no alfabeto, solicitando que falem os nomes das letras na sequência.
6. Pergunte se sabem o que as letras do alfabeto representam.
Proposta 3 • Leitura autônoma de palavras do cotidiano
Objetivo: verificar se os estudantes leem palavras em voz alta.
1. Escreva uma palavra simples do cotidiano da turma na lousa.
2. Pergunte se alguém gostaria de ler essa palavra em voz alta.
3. Permita que vários estudantes tentem realizar a leitura e garanta que todos respeitem as tentativas. Se um estudante fizer a leitura correta da palavra, escreva outra palavra e peça que outro estudante voluntário faça a leitura, e assim por diante.
4. A cada palavra lida, sugira que digam o nome de cada letra que a compõe.
5. Repita a proposta quantas vezes for necessário para garantir que todos participem.
Proposta 4 • Contação de história
Objetivo: verificar se os estudantes contam uma história oralmente de forma organizada.
1. Pergunte aos estudantes quem gostaria de contar brevemente uma história para os demais colegas. Explique que pode ser qualquer história.
2. Observe como cada estudante se expressa oralmente, a organização da fala e a pronúncia das palavras, mas sem corrigi-lo. Deixe a turma se expressar à vontade.
Ficha de avaliação diagnóstica
Escreve o próprio nome.
Observações:
Proposta 1
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Lê outros nomes.
Observações:
Identifica letras corretamente.
Observações:
Conhece o alfabeto.
Observações:
Compreende que o alfabeto são as letras que formam as palavras da língua.
Observações:
Proposta 2
Proposta 3
Proposta 4
Nomeia as letras do alfabeto corretamente.
Observações:
Conhece a ordem alfabética.
Observações:
Compreende que as letras representam a forma como os sons das palavras são escritos.
Observações:
Lê palavras corretamente e com compreensão.
Observações:
Reconhece que as palavras são compostas de letras.
Observações:
Nomeia corretamente as letras em uma palavra.
Observações:
Expressa-se oralmente com clareza.
Observações:
Estrutura a narrativa com início, meio e fim ao contar uma história.
Observações:
Pronuncia as palavras corretamente.
Observações:
Sente-se à vontade para expressar-se entre os colegas.
Observações:
Escuta com atenção as falas dos colegas.
Observações:
Apresenta-se espontaneamente para participar da aula.
Observações:
Proposta 1 • Identificação de números
Objetivo: verificar se os estudantes identificam números em diferentes contextos de uso.
1. Peça aos estudantes que mencionem oralmente números que utilizam com frequência e de que não podem se esquecer no dia a dia. Faça o registro na lousa dos que forem mencionados.
2. Pergunte se poderiam anotar os números que foram mencionados oralmente e peça que expliquem de que modo fizeram esse registro.
3. Escreva alguns números na lousa, como telefone, datas, horários e CEP, e questione se reconhecem os números escritos.
4. Convide alguns estudantes para ler um dos números da lousa.
5. Repita as etapas quantas vezes achar necessário para que todos possam participar.
Proposta 2 • Ordenação de números naturais
Objetivo: examinar se os estudantes ordenam e fazem comparações de números naturais até 999.
1. Escreva aleatoriamente na lousa os algarismos de 0 a 9, sem que estejam em ordem crescente ou decrescente.
2. Peça aos estudantes que façam comparações entre eles, reconhecendo quais são os maiores e quais são os menores.
3. Juntos, estabeleçam uma ordem em sequência crescente para esses números.
4. Repita as etapas, considerando a participação de outros estudantes e números até 999. Neste caso, recomenda-se que apenas trechos da sequência numérica sejam explorados. Por exemplo: de 55 até 65; de 432 até 442; entre outros.
Proposta
3 • Operações básicas e sistema monetário
Objetivo: averiguar se os estudantes calculam uma adição ou uma subtração que envolvam contexto monetário.
1. Pergunte aos estudantes quais cédulas e moedas eles conhecem.
2. Escreva na lousa alguns valores de cédulas, registrando-os fora de ordem, e peça aos estudantes que comparem os valores usando termos como maior que ou menor que
3. Peça aos estudantes que respondam oralmente qual é o total pago por um produto se entregamos uma cédula de 5 reais e uma cédula de 2 reais.
4. Peça aos estudantes que respondam quantos reais faltam para 2 reais atingirem 5 reais e solicite que verbalizem como pensaram para responder.
5. Repita as etapas considerando outros cálculos de adição ou subtração que envolvam números entre 0 e 10.
Ficha de avaliação diagnóstica
Identifica números em diferentes usos.
Observações:
Proposta 1
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Faz anotações, usando algarismos, de número de documentos, telefone, entre outros.
Observações:
Traça os algarismos de 0 a 9.
Observações:
Lê números naturais escritos com algarismos.
Observações:
Compreende o valor posicional de cada algarismo em um número.
Observações:
Proposta 2
Proposta 3
Compara números naturais até 999.
Observações:
Ordena de forma crescente números naturais até 999.
Observações:
Conhece valores de cédulas e moedas.
Observações:
Compara valores monetários.
Observações:
Calcula adições envolvendo números de 0 a 10.
Observações:
Calcula subtrações envolvendo números de 0 a 10.
Observações:
Sente-se à vontade para verbalizar oralmente as respostas.
Observações:
Etapa 1
Proposta 1 • Alfabeto e números
Objetivos:
• verificar o conhecimento da turma sobre o alfabeto;
• examinar se os estudantes ordenam os algarismos de 0 a 9;
• averiguar quais estratégias os estudantes utilizam para a contagem.
1. Pergunte aos estudantes se conhecem o alfabeto completo e se alguém gostaria de recitá-lo em ordem alfabética. Também pergunte quem gostaria de recitar a sequência dos números de 0 a 9 na ordem crescente.
2. Escreva na lousa o alfabeto completo, inserindo 4 letras fora da ordem alfabética. Abaixo, escreva os algarismos de 0 a 9, com 2 deles fora da ordem crescente.
3. Peça que se voluntariem a ir à lousa para contornar cada uma das letras fora da ordem alfabética e marcar um X sobre cada número fora da ordem crescente.
4. Faça a contagem de quantas letras foram contornadas e anote em um canto na lousa (resposta: 4). Depois, faça a contagem dos números (resposta: 2). Questione-os sobre as estratégias utilizadas para a contagem: dedos, tracinhos ou símbolos. Pergunte se a quantidade de letras contornadas é maior que a quantidade de números.
5. Para todos participarem, repita as etapas anteriores registrando na lousa outras letras fora da ordem alfabética e outros números fora da ordem crescente.
Proposta 2 • Informações representadas por letras e números em documentos e escrita do próprio nome
Objetivos:
• verificar se os estudantes diferenciam letras de números em documentos pessoais;
• constatar se a turma lê números e palavras em voz alta;
• identificar se a turma escreve números usando algarismos;
• verificar se os estudantes escrevem o próprio nome.
1. Pergunte aos estudantes quais números usamos como identificação pessoal e precisamos memorizar (por exemplo, RG, CPF, entre outros).
2. Peça que escrevam no caderno os números de identificação pessoal que sabem de memória.
3. Peça que consultem documentos pessoais que carregam com eles, como carteira de identidade, CPF ou carteirinha de estudante. Se houver estudantes sem documentos, peça que observem os das páginas 10, 11 e 60 do livro do estudante.
4. Peça aos estudantes que observem esses documentos e digam quais informações estão representadas por letras e quais estão representadas por números.
5. Peça a alguns estudantes que se voluntariem para ler em voz alta informações representadas por letras. Outros voluntários podem ler informações representadas por números.
6. Oriente os estudantes a guardar os documentos e a tentar escrever, no caderno, o próprio nome e alguma informação numérica pessoal.
Ficha de avaliação diagnóstica
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Ordena corretamente a sequência numérica de 0 a 9, do menor para o maior.
Observações:
Conhece o alfabeto.
Observações:
Nomeia as letras do alfabeto corretamente.
Proposta 1
Proposta 2
Observações:
Conhece a ordem alfabética.
Observações:
Compara quantidades reconhecendo qual é a maior e qual é a menor.
Observações:
Participa espontaneamente da aula.
Observações:
Escreve números de identificação pessoal usando apenas algarismos.
Observações:
Diferencia letras de números.
Observações:
Lê palavras em voz alta.
Observações:
Lê números em voz alta.
Observações:
Sabe escrever o próprio nome.
Observações:
Sente-se à vontade para verbalizar oralmente as respostas.
Observações:
Avaliação de processo
Etapa 1
Professor(a):
Turma:
Estudante:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (estudante faz sozinho)
PC = em processo de consolidação (estudante precisa de apoio de um mediador)
NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (estudante não consegue realizar a atividade proposta)
Objetivos de aprendizagem
Ler e compreender dados e documentos pessoais, relacionando a forma de organização à finalidade deles.
Planejar e produzir vídeo com declaração de metas e desejos.
1
TÓPICO
Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
Nomear as letras do alfabeto e recitá-las na ordem.
Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
Identificar vogais e consoantes.
Conhecer, diferenciar, relacionar e traçar letras de imprensa e cursiva (maiúsculas e minúsculas).
Ler e compreender autobiografia de acordo com as convenções do gênero.
Planejar e produzir autobiografia em vídeo.
Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
2
Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética.
Identificar fonemas e sua representação por letras.
Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.
Identificar o sinal gráfico til e perceber sua função nas palavras.
Identificar a pontuação em textos e seus efeitos na entonação.
Ler e compreender poemas de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Apreciar poemas, reconhecendo sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
Identificar e reproduzir em poemas rimas e seus efeitos de sentido.
Completar poema com palavras que rimam.
Recitar poema com entonação adequada, observando as rimas e aliterações.
FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM – ETAPA 1
3
TÓPICO
Segmentar oralmente palavras em sílabas.
Reconhecer as sílabas das palavras, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
Diferenciar os sons representados pelas letras p e b e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras p e b
Diferenciar os sons representados pelas letras t e d e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras t e d
Diferenciar os sons representados pelas letras f e v e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras f e v
Ler e compreender cartaz de campanha de conscientização de acordo com as convenções do gênero.
Produzir coletivamente, com o professor como escriba, cartaz de campanha de conscientização de acordo com as convenções do gênero.
Apresentar campanha de conscientização, atentando à clareza das informações e à postura diante da turma.
4
TÓPICO
Identificar a letra L e o som que ela representa em início de sílaba.
Identificar a letra s e os sons que ela representa em início ou fim de sílaba.
Identificar as vogais e e o em posição átona em sílaba não final.
Identificar as vogais e e o em posição tônica em sílaba final, reconhecendo os acentos agudo e circunflexo como indicadores de som aberto e som fechado.
Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
Ler e compreender bula de acordo com as convenções do gênero.
5
TÓPICO
Compreender que frase é uma sequência de palavras organizadas de maneira a encerrar um sentido completo.
Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.
Identificar as letras m e n e o som que elas representam em início de sílaba.
6
Identificar a letra L e o som que ela representa em fim de sílaba. TÓPICO
Ler e compreender anúncio de divulgação de evento de acordo com as convenções do gênero.
Identificar e reproduzir em anúncio de divulgação de evento a formatação e a diagramação específicas desse gênero.
Produzir anúncio de divulgação de evento de acordo com as convenções do gênero.
Compreender que se usam m antes de p ou b e n antes das demais consoantes.
Perceber que ocorre nasalização na pronúncia de vogais seguidas das letras m e n em fim de sílaba.
Identificar a letra s e os sons que ela representa em diferentes posições nas palavras.
Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre letras e sons: e (e não i) e o (e não u) em sílaba átona em fim de palavra.
Avaliação de processo • Práticas
Professor(a):
Turma:
Estudante:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (estudante faz sozinho)
PC = em processo de consolidação (estudante precisa de apoio de um mediador)
NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (estudante não consegue realizar a atividade proposta)
FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM – ETAPA 1
Objetivos de aprendizagem
TÓPICO 1
2
TÓPICO
Identificar números em diferentes contextos de uso: código de identificação, ordem, contagem e medida.
Ler números naturais até 9.
Escrever números naturais até 9 utilizando algarismos.
Compreender as características do Sistema de Numeração Decimal (valor posicional e função do zero).
Ler números naturais até 99.
Escrever números naturais até 99 utilizando algarismos.
Identificar o antecessor e o sucessor de um número.
Compreender a composição e a decomposição de números naturais.
Comparar quantidades explorando relações entre os números que as indicam, como: ser maior que, ser menor que, ser igual a ou ser diferente de.
Compreender o calendário anual por meio da organização em unidades de medida de tempo (meses, semanas e dias).
Ler e escrever datas apresentando dia e mês. TÓPICO
Utilizar diferentes estratégias de contagem: um a um e fazer agrupamentos.
Comparar quantidades explorando relações entre os números que as indicam, como: ser maior que, ser menor que, ser igual a ou ser diferente de.
Reconhecer as cédulas e a moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
Relacionar números que indicam valores de cada uma das cédulas e da moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
Ler números naturais até 999.
Escrever números naturais até 999 utilizando algarismos.
Comparar e ordenar números naturais até 999 observando regularidades do Sistema de Numeração Decimal.
Compreender a composição e a decomposição de números naturais.
4
TÓPICO
FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM – ETAPA 1
Objetivos de aprendizagem
Figuras geométricas espaciais: reconhecer e nomear.
Figuras geométricas planas: reconhecer e identificá-las nas faces de figuras geométricas espaciais, além de nomeá-las.
Investigar regularidades ou padrões em sequências de figuras.
Investigar regularidades ou padrões em sequências numéricas.
5
TÓPICO
6
TÓPICO
Reconhecer e efetuar a operação de adição com números naturais sem reagrupamento, envolvendo as ideias de juntar e acrescentar em diferentes contextos.
Reconhecer e efetuar a operação de subtração com números naturais sem reagrupamento, envolvendo as ideias de separar, retirar e completar em diferentes contextos.
Resolver problemas envolvendo o sistema monetário brasileiro.
Ler e interpretar tabelas simples, gráficos de colunas simples e gráficos de barras simples.
Explorar fatos básicos da adição a fim de elaborar repertório para ser utilizado nos cálculos envolvidos na resolução de problemas.
Explorar fatos básicos da subtração a fim de elaborar repertório para ser utilizado nos cálculos envolvidos na resolução de problemas.
Resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição (juntar e acrescentar).
Resolver problemas envolvendo diferentes significados da subtração (separar, retirar e completar).
Sala de aula da EJA no município de Senador José Porfírio (PA), 2017.
NOME:
TURMA:
PROFESSOR(A):
1. O ALFABETO TEM VOGAIS E CONSOANTES. ASSINALE A SEQUÊNCIA QUE CONTÉM APENAS CONSOANTES.
A) B, C, D, E, F.
B) F, G, H, I, J.
C) J, T, L, M, N.
D) N, O, P, Q, R, S.
2. ASSINALE A ALTERNATIVA EM QUE AS PALAVRAS ESTÃO NA ORDEM ALFABÉTICA.
A) BARCO, COMETA, GATO, AULA, PILOTO, TESOURO.
B) AULA, BARCO, COMETA, GATO, PILOTO, TESOURO.
C) AULA, GATO, PILOTO, BARCO, COMETA, TESOURO.
D) COMETA, AULA, BARCO, TESOURO, PILOTO, GATO.
3. O DOCUMENTO QUE ACOMPANHA UM MEDICAMENTO E CONTÉM INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SEU USO SEGURO E EFICAZ É:
A) A RECEITA.
B) A BULA.
C) O POEMA.
D) O CURRÍCULO.
4. ASSINALE A ALTERNATIVA EM QUE O SOM REPRESENTADO PELA LETRA S É IGUAL NAS DUAS PALAVRAS.
A) CASO, CAUSA.
B) CASCO, CASADO.
C) DOIS, DOSE.
D) ESTOJO, MESA.
5. QUAL SINAL DE PONTUAÇÃO COMPLETA ADEQUADAMENTE A FRASE?
COMO FOI A CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIO
A) PONTO DE EXCLAMAÇÃO.
B) VÍRGULA.
C) PONTO-FINAL.
D) PONTO DE INTERROGAÇÃO.
6. ASSINALE A ALTERNATIVA EM QUE AS TRÊS PALAVRAS RIMAM ENTRE SI.
A) CULTURA, PORTA, SORTE.
B) MAÇÃ, CORAÇÃO, CANÇÃO.
C) POSTE, PONTE, FONTE.
D) FAZENDA, RENDA, LENDA.
NOME:
TURMA: PROFESSOR(A):
1. QUAL É O ANTECESSOR DO NÚMERO 120? E QUAL É O SUCESSOR DE 120? ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA, RESPECTIVAMENTE, AS RESPOSTAS A ESSAS QUESTÕES.
A) ANTECESSOR: 117; SUCESSOR: 118.
B) ANTECESSOR: 118; SUCESSOR: 119.
C) ANTECESSOR: 119; SUCESSOR: 121.
D) ANTECESSOR: 121; SUCESSOR: 122.
UMA PESSOA FEZ UM DEPÓSITO NO VALOR DE 130 REAIS. QUAL É O ALGARISMO NA ORDEM DAS DEZENAS DO NÚMERO QUE INDICA O VALOR DEPOSITADO?
A) 0 B) 1 C) 2 D) 3
NESTA TABELA ESTÃO ORGANIZADAS INFORMAÇÕES COM A QUANTIDADE DE VAGAS DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE, REALIZADO EM PARCERIA COM ANGOLA E LANÇADO EM 2024. ESSE PROGRAMA FOI FEITO PARA APOIAR A FORMAÇÃO, NO BRASIL, DE ANGOLANOS QUE ATUAM NO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE DE ANGOLA.
FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS ANGOLANOS NO BRASIL (2024)
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. BRASIL E ANGOLA LANÇAM “PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE” . BRASÍLIA, DF: MS, 2024. DISPONÍVEL EM: https://www.gov.br/saude/pt-br/canais-de-atendimento/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/2024/brasil-e-angola -lancam-programa-de-formacao-de-recursos-humanos-em-saude. ACESSO EM: 13 MAIO 2024.
DE ACORDO COM A TABELA, RESPONDA: A QUANTIDADE DE VAGAS DISPONÍVEIS PARA ESPECIALIZAÇÃO É MAIOR QUE O TOTAL DE VAGAS DAS OUTRAS TRÊS MODALIDADES JUNTAS? ASSINALE A RESPOSTA CORRETA.
A) É MAIOR.
B) É MENOR.
C) SÃO IGUAIS.
D) É IGUAL.
1
NOME:
TURMA: PROFESSOR(A):
1. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDICA A QUANTIDADE DE LETRAS E DE SÍLABAS DA PALAVRA DIVERSIDADE .
A) LETRAS: 11; SÍLABAS: 11.
B) LETRAS: 10; SÍLABAS: 11.
C) LETRAS: 11; SÍLABAS: 4.
D) LETRAS: 11; SÍLABAS: 5.
RELEIA ESTE TRECHO SOBRE A ESCRITORA CORA CORALINA PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 2 E 3.
EM 1934, DEPOIS DA MORTE DO MARIDO, CORA CORALINA TORNOU-SE DOCEIRA PARA SUSTENTAR OS QUATRO FILHOS. VIVEU POR MUITO TEMPO DE SUA PRODUÇÃO DE DOCES. EMBORA CONTINUASSE ESCREVENDO, PRODUZINDO POEMAS LIGADOS À SUA HISTÓRIA E AOS AMBIENTES EM QUE FORA CRIADA, SE DIZIA MAIS DOCEIRA DO QUE ESCRITORA.
2. O NÚMERO ESCRITO POR EXTENSO DESTACADO NO TRECHO INDICA:
A) A QUANTIDADE DE FILHOS.
B) UMA MEDIDA DE TEMPO.
C) O CÓDIGO DE UM LIVRO.
D) A ORDEM DOS POEMAS PRODUZIDOS.
3. ESSE TRECHO PODERIA SER PARTE DE:
A) UMA AUTOBIOGRAFIA, POIS OS ACONTECIMENTOS DA VIDA DA ESCRITORA SÃO CONTADOS POR ELA MESMA.
B) UMA BIOGRAFIA, POIS OS ACONTECIMENTOS DA VIDA DA ESCRITORA SÃO CONTADOS POR OUTRA PESSOA.
C) UMA NOTÍCIA, POIS INFORMA FATOS ATUAIS SOBRE A VIDA DA ESCRITORA.
D) UMA BIOGRAFIA, POIS OS ACONTECIMENTOS DA VIDA DA ESCRITORA SÃO CONTADOS POR ELA MESMA.
Gabarito comentado das avaliações de resultado • Etapa 1
Práticas de Alfabetização
Atividade 1
Resposta: alternativa c
Todas as outras alternativas apresentam uma vogal. Se o estudante assinalou qualquer uma delas, pode ser que ainda não saiba diferenciar todas as vogais e consoantes. Será importante que se relembre a diferença entre vogal e consoante.
Atividade 2
Resposta: alternativa b
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que ainda não domine a ordem alfabética ou tenha dificuldade em identificar a letra inicial de alguma palavra. Será importante retomar a identificação das letras que compõem o alfabeto e a ordem em que elas se apresentam.
Atividade 3
Resposta: alternativa b.
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que não saiba ou não lembre o nome do documento. Também pode ser que ainda não tenha conseguido ler todas as palavras do enunciado e, assim, não compreendeu seu sentido completo. Será importante retomar o nome e as características desse gênero textual.
Atividade 4
Resposta: alternativa a.
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que não identifique ainda todos os sons representados pela letra s em diferentes posições na palavra. Também pode ser que não tenha conseguido ler com clareza alguma palavra. Será importante rever esse conteúdo, trabalhando mais exemplos de palavras com essa letra em posições diferentes.
Atividade 5
Resposta: alternativa d
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que tenha tido dificuldade em distinguir uma pontuação de outra ou não se lembre do nome ou do uso de algumas delas. Também pode ser que ainda não consiga ler todas as palavras que compõem a frase e, assim, não compreenda seu sentido completo. Será importante rever esse conteúdo, apresentando mais exemplos de frases e textos com essas pontuações para que os estudantes percebam melhor seus usos e efeitos de sentido.
Atividade 6
Resposta: alternativa d
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que ainda não identifique alguns dos sons representados pelas letras finais dessas palavras. Também pode ser que tenha tido dificuldade em ler algumas das palavras. Será importante rever esse conteúdo, apresentando mais exemplos de rimas e exercitando a leitura em voz alta para que haja melhor identificação dos sons finais das palavras e das letras que os representam.
Práticas de Matemática
Atividade 1
Resposta: alternativa c.
O estudante que assinalou a alternativa c como resposta demonstra ter compreendido a ordem da sequência numérica dos números naturais, bem como os termos antecessor e sucessor de um número natural. O estudante que assinalou as alternativas a, b ou d revela que não obteve esse entendimento. Também pode ter assinalado aleatoriamente a alternativa por alguma dificuldade de interpretação na leitura do enunciado. Nesse caso, recomenda-se retomar com os estudantes o trabalho com “partes” do quadro numérico a fim de que eles percebam que as regularidades numéricas estudadas no tópico 2 da etapa 1 nos números naturais de até duas ordens são análogas independentemente do intervalo da sequência numérica “recortada”, pois essas regularidades se mantêm. Assim, espera-se que os estudantes compreendam que as características do Sistema de Numeração Decimal estudadas são comuns para as ordens de grandeza dos números quando é ampliada a sequência numérica, de acordo com o trabalho no tópico 3 da etapa 1.
Atividade 2
Resposta: alternativa d.
Se o estudante assinalou as alternativas a, b ou c, revela não ter compreendido a característica do valor posicional de um algarismo que forma um número do Sistema de Numeração Decimal. Como essa característica é fundamental para a compreensão de outros conteúdos, recomenda-se trabalhar de maneira concreta com os estudantes a representação desse valor posicional usando ábacos, que podem ser confeccionados com caixas de ovos recicladas, entre outros materiais.
Atividade 3
Resposta: alternativa a
Caso o estudante tenha assinalado as alternativas b, c ou d, demonstra que não desenvolveu completamente a habilidade de identificar informações organizadas em uma tabela. Também pode ser que não tenha compreendido como adicionar as três parcelas de uma adição (nesse caso, é possível adicionar primeiro 13 a 10, para em seguida
adicionar 23 a 41 e, por fim, fazer a comparação da soma, que é igual a 64; assim, pode-se concluir que 74 é maior). É importante retomar as etapas de resolução de problemas e a leitura de tabelas simples.
Práticas de Alfabetização e de Matemática
Atividade
1
Resposta: alternativa d
Se o estudante assinalou uma alternativa na qual há um número que indica uma quantidade igual ou maior de sílabas que de letras, como as alternativas a e b, pode ser que ainda não tenha compreendido a diferença entre os dois conceitos. Se marcou a alternativa c, pode ser que tenha dúvida na identificação das sílabas ou que tenha se confundido na contagem. Recomenda-se rever os conceitos de letra e sílaba.
Considerando aspectos relacionados à prática matemática, é mobilizada a habilidade contagem. Se não houver a compreensão de que as sílabas não são compostas apenas de agrupamentos de duas em duas letras, o estudante pode fazer a contagem de maneira incorreta, pois a segunda sílaba dessa palavra é composta de três letras. Por se tratar de contagens envolvendo números menores que dez, estratégias que trabalham agrupamentos diferentes (nesse caso, das letras que formam cada sílaba) precisam ser exploradas contemplando as duas práticas, a de Alfabetização e a de Matemática.
Atividade 2
Resposta: alternativa a
Ao assinalar a alternativa correta, o estudante demonstra o entendimento dos diferentes usos sociais dos números nas práticas matemáticas cotidianas ao interpretar a leitura de um trecho do gênero textual biografia. No entanto, ao assinalar b, c ou d, o estudante revela não ter compreendido a diferença entre esses usos; nesse caso, recomenda-se que sejam propostas outras leituras, nas quais esteja envolvida, na interpretação, a identificação das funções sociais dos números em diferentes contextos.
Atividade 3
Resposta: alternativa b
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que tenha dúvida sobre o que é uma biografia (alternativa c) ou tenha se equivocado ao distinguir biografia e autobiografia (alternativas a e d). Também pode ser que não tenha conseguido ler todas as palavras do texto e, assim, não compreendeu seu sentido completo. É recomendável retomar as características dos gêneros biografia e autobiografia.
Proposta 1 • Leitura compartilhada de frases sobre direitos indígenas
Objetivo: verificar se os estudantes leem frases em voz alta.
1. Pergunte se alguém conhece os direitos indígenas. Escreva na lousa o que disserem e leia com eles. Você também pode acrescentar informações caso os estudantes conheçam poucos ou nenhum direito.
2. Pergunte se algum estudante gostaria de ler em voz alta sem seu apoio, deixando claro que todos estão aprendendo e não devem julgar os colegas. Se houver estudantes que não conseguem ler frases em voz alta, peça que leiam as palavras que reconhecem.
3. Observe a fluência leitora de cada estudante.
Proposta 2 • Identificação das relações fonema-grafema em palavras que nomeiam profissões
Objetivo: verificar se os estudantes reconhecem a relação entre as letras e os sons que elas representam na fala.
1. Pergunte qual é a profissão dos estudantes. Questione-os se saberiam soletrar os nomes de suas profissões. Caso haja algum estudante que não tenha experiência profissional, peça que soletre o nome de uma profissão que gostaria de ter.
2. Escreva na lousa como devem soletrar e pergunte para a turma se está correto. Deixe que os próprios estudantes indiquem eventuais erros, evidenciando que todos estão aprendendo e não devem julgar os demais.
3. Dite os nomes de outras profissões e peça que os escrevam. Verifique se há erros, sem, no entanto, corrigi-los.
Proposta 3 • Relato oral sobre experiência com entrevista de emprego
Objetivo: verificar se os estudantes fazem um relato oral com clareza e coerência.
1. Pergunte à turma quem já passou por entrevistas de emprego.
2. Peça que relatem como foi a experiência. Caso haja algum estudante que não tenha tido essa vivência, peça que diga como espera que seja esse tipo de entrevista. Incentive a fala de todos, ficando atento para que ninguém se sinta constrangido.
3. Analise a postura de cada um deles diante dos colegas e a forma como falam. Caso haja eventuais deslizes gramaticais, não os corrija. Deixe-os à vontade.
Ficha de avaliação diagnóstica
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Proposta 1
Lê frases longas corretamente com compreensão.
Observações:
Reconhece que as palavras são separadas por espaços em branco na escrita.
Observações:
Lê frases corretamente, com autonomia e compreensão.
Observações:
Soletra corretamente as letras que compõem uma palavra.
Observações:
Proposta 2
Proposta 3
Reconhece a relação entre as letras e os sons que elas representam na fala.
Observações:
Escreve palavras corretamente por ditado.
Observações:
Expressa-se oralmente com clareza.
Observações:
Estrutura com clareza a própria fala ao relatar uma experiência.
Observações:
Pronuncia as palavras corretamente.
Observações:
Sente-se à vontade para expressar-se entre os colegas.
Observações:
Escuta com atenção as falas dos colegas.
Observações:
Apresenta-se espontaneamente para participar da aula.
Observações:
Proposta 1 • Grandezas e medidas: comprimento
Objetivo: averiguar se os estudantes utilizam alguma das unidades de medida de comprimento (não padronizadas ou padronizadas) para expressar o resultado de uma medição.
1. Peça aos estudantes que meçam o comprimento do tampo da carteira e a largura da sala de aula sem usar instrumentos de medição.
2. Anote na lousa as medidas obtidas e as estratégias utilizadas. Por exemplo, medir com palmo, polegar, pé ou passo.
3. Verifique com os estudantes as diferenças nos resultados das medições.
4. Questione quais instrumentos de medição eles conhecem que poderiam ser utilizados para medir comprimento (exemplos de resposta: régua, trena e fita métrica).
5. Verifique se atribuem sentido às unidades padronizadas de medida de comprimento, questionando-os se 200 centímetros é uma unidade de medida maior que 3 metros, ou ainda, se faz sentido um caderno com 80 cm de comprimento.
Proposta 2 • Operação de multiplicação
Objetivo: diagnosticar quais noções os estudantes possuem da ideia da multiplicação como adição de parcelas iguais.
1. Apresente a situação e peça que respondam: uma pessoa tem 3 cédulas de 5 reais. Quantos reais essa pessoa tem? (Resposta: 15 reais.)
2. Proponha outra situação: em uma caixa de morangos, há 2 camadas com 7 morangos em cada uma. Quantos morangos há nessa caixa? (Resposta: 14 morangos.)
3. Pergunte: qual operação matemática poderia ser utilizada para a resolução dessas situações? (Resposta: adição ou multiplicação.)
4. Repita as etapas considerando diferentes situações para todos participarem.
Proposta 3 • Noção de probabilidade
Objetivo: verificar a compreensão dos estudantes a respeito da chance de um evento ocorrer.
1. Considere a situação em que uma pessoa tem uma caixa (não transparente) com 7 laranjas, 5 maçãs e 4 peras. Com base nisso, questione os estudantes: sem olhar, uma pessoa retirou aleatoriamente uma fruta da caixa. É possível que ela tenha retirado um morango? (Resposta esperada: não ou é impossível.)
2. Indague os estudantes: se fossem retiradas duas frutas juntas da caixa, quais poderiam ser os resultados obtidos? Anote as opções na lousa. (Algumas possibilidades de resposta: duas laranjas; duas peras; uma maçã e uma pera.)
3. Se necessário, repita as etapas anteriores para que todos participem.
Ficha de avaliação diagnóstica
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Proposta 1
Identifica algumas unidades de medida (não padronizadas e padronizadas) de comprimento.
Observações:
Utiliza de maneira adequada unidades (não padronizadas e padronizadas) de medida de comprimento.
Observações:
Conhece instrumentos de medição adequados para medir comprimentos.
Observações:
Expressa-se oralmente com clareza.
Observações:
Identifica a operação adequada para a resolução de um problema.
Observações:
Proposta 2
Proposta 3
Conhece a operação de multiplicação.
Observações:
Efetua multiplicação envolvendo fatores da ordem das unidades.
Observações:
Reconhece quando um evento é possível ou impossível de ocorrer.
Observações:
Identifica resultados possíveis de ocorrer.
Observações:
Sente-se à vontade para participar da aula.
Observações:
Etapa 2
Proposta 1 • Receita culinária
Objetivos:
• verificar se os estudantes reconhecem as relações letra-som;
• constatar se escrevem nomes de ingredientes culinários;
• averiguar se utilizam unidades de medida de massa e unidades de medida de capacidade (não padronizadas ou padronizadas);
• examinar se reconhecem operações para a resolução de problemas.
1. Converse com os estudantes sobre os ingredientes utilizados para preparar algum alimento. Esteja atento para as unidades de medida de massa e unidades de medida de capacidade (não padronizadas ou padronizadas).
2. Pergunte quem saberia soletrar os nomes dos ingredientes. Escreva na lousa cada palavra da maneira como soletraram e avaliem juntos se as grafias estão corretas. Dite os nomes de alguns ingredientes e verifique como os escrevem.
3. Solicite que falem a quantidade de cada ingrediente e anote-a ao lado de cada um.
4. Pergunte qual operação matemática utilizariam para dobrar ou triplicar cada quantidade de ingrediente da receita. (Resposta: adição ou multiplicação.)
5. Destaque as unidades de medida que foram mencionadas e questione-os sobre quais apresentam resultados diferentes na medição, como copo ou colher, e sobre quais apresentam resultados iguais na medição, como litro ou grama.
Proposta 2 • Entrevista de emprego
Objetivos:
• verificar a capacidade da turma de fazer um relato oral com clareza e coerência;
• examinar se a turma compreende a duração de intervalos de tempo fazendo a leitura de horas em relógios analógicos ou digitais.
1. Pergunte aos estudantes se já participaram de uma entrevista de emprego.
2. Peça que relatem como foi a própria experiência ou comentem a de algum conhecido.
3. Analise como cada um se expressa, a forma como fala e usa a linguagem corporal. Caso haja eventuais deslizes gramaticais, não os corrija.
4. Pergunte, caso não tenham mencionado, qual foi o horário marcado para a entrevista. Registre na lousa, representando um relógio digital.
5. Questione-os se leem horários em relógios digitais.
6. Repita as etapas 4 e 5, mas representando um relógio analógico e, preferencialmente, horas exatas, sem indicação de minutos.
7. Anote na lousa, em duas representações de relógios analógicos, o horário de início e o de término da entrevista citados por algum estudante e peça que digam qual foi a duração do intervalo de tempo da entrevista.
Ficha de avaliação diagnóstica
Turma: TodosMaioriaMinoriaNinguém
Reconhece a relação entre as letras e os sons que elas representam na fala.
Observações:
Escreve palavras corretamente por ditado.
Observações:
Proposta 1
Identifica unidades de medida (não padronizadas ou padronizadas) de massa ou de capacidade.
Observações:
Utiliza de maneira adequada unidades (não padronizadas e padronizadas) de medida de massa ou de capacidade.
Observações:
Resolve uma situação aplicando de modo pertinente a ideia da adição de parcelas iguais da multiplicação.
Observações:
Expressa-se oralmente com clareza.
Observações:
Estrutura com coerência a própria fala ao relatar uma experiência.
Observações:
Proposta 2
Apresenta-se espontaneamente para participar da aula.
Observações:
Lê horas em um relógio digital.
Observações:
Lê horas em um relógio analógico.
Observações:
Compreende a duração de intervalos de tempo.
Observações:
Etapa 2
Professor(a):
Turma:
Estudante:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (estudante faz sozinho)
PC = em processo de consolidação (estudante precisa de apoio de um mediador)
NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (estudante não consegue realizar a atividade proposta)
Objetivos de aprendizagem
Ler, ouvir e compreender canção de acordo com as convenções do gênero, identificando características regionais da fala e respeitando as variedades linguísticas.
TÓPICO 1
Reconhecer, ao cantar as canções, as diversas variedades linguísticas como características de diferentes grupos regionais, valorizando-as e rejeitando preconceitos linguísticos.
Identificar a sílaba tônica de palavras.
Reconhecer diferenças na pronúncia e na escrita de palavras terminadas em e ou i e em o ou u
Diferenciar os sons representados pela letra r (início de palavra, fim de palavra ou fim de sílaba, intervocálico, encontro consonantal, início de sílaba precedida de n ou s) e pelo dígrafo rr
Ler e compreender texto argumentativo de acordo com as convenções do gênero.
Planejar e produzir coletivamente, com o professor como escriba, texto argumentativo.
Participar de debate, respeitando os turnos de fala.
Compreender o conceito de frase.
Reconhecer parágrafos e perceber sua função de organização das ideias em um texto.
Identificar a letra c e o som que ela representa diante das vogais a, o e u
Identificar a letra q na composição do dígrafo qu e o som que ele representa.
Perceber a diferença dos sons representados por que/qui com a vogal u pronunciada e não pronunciada.
Identificar a letra g e o som que ela representa diante das vogais a, o e u
Identificar a letra g na composição do dígrafo gu e o som que ele representa.
Perceber a diferença dos sons representados por gue/gui com a vogal u pronunciada e não pronunciada.
FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM – ETAPA 2
3
Ler e compreender currículo profissional de acordo com as convenções do gênero.
Planejar e produzir currículo, em meio impresso e/ou digital, de acordo com as convenções do gênero.
Identificar na leitura e utilizar na escrita letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios.
Distinguir quando o som /u/ é pronunciado e quando não é pronunciado nos grupos que e qui
Distinguir quando o som /u/ é pronunciado e quando não é pronunciado nos grupos gue e gui
Reconhecer que, nos grupos qua e quo, o som /u/ é sempre pronunciado e, nos grupos que e qui, o som /u/ pode ou não ser pronunciado.
Reconhecer que, nos grupos gua e guo, o som /u/ é sempre pronunciado e, nos grupos gue e gui, o som /u/ pode ou não ser pronunciado.
Ler e compreender texto publicado em coluna jornalística de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
Planejar e produzir roteiro para entrevista de emprego, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Encenar entrevista de emprego com base no roteiro produzido.
Perceber diferenças entre o uso da linguagem oral e da linguagem escrita em situações formais e informais.
TÓPICO
5
Comparar e perceber se há diferença entre o som representado pelas letras L e u em fim de sílaba e de palavra.
Reconhecer que o som /z/ intervocálico pode ser representado pelas letras s ou z, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ intervocálico diante de a, o e u pode ser representado pelas letras ss, ç e sç, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ intervocálico diante de e e i pode ser representado pelas letras ss, c e sc, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ diante de a, o e u, precedido por consoante, pode ser representado pelas letras s e ç, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ diante de e e i, precedido por consoante, pode ser representado pelas letras s e c, dependendo da palavra.
Ler e compreender reportagem de acordo com as convenções do gênero.
Ler e compreender gráfico, reconhecendo sua função de apresentar dados e informações complementares ao texto.
Realizar coleta de dados.
Expor em sala de aula os dados coletados, com o apoio de recursos multissemióticos (imagens, cartazes, entre outros), planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
Identificar frases afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas e sua pontuação adequada.
Reconhecer que o som /ž/ no início ou no meio de palavra e diante de e e i pode ser representado pelas letras j e g, dependendo da palavra.
5
6
TÓPICO
Diferenciar os sons representados pela letra x (intervocálico: /z/, /s/, /ks/; diante de vogal: /š/; diante de consoante: /s/ ou /š/).
Reconhecer que o som /š/ diante de vogal pode ser representado pelas letras ch e x, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /š/ diante de consoante pode ser representado pelas letras s e x, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /z/ intervocálico pode ser representado pelas letras s, z e x, dependendo da palavra.
Ler e compreender anúncio de qualificação profissional de acordo com as convenções do gênero.
Produzir anúncio de prestação de serviço com a estrutura e a formatação próprias desse gênero.
Reconhecer que a letra h no início das palavras não é pronunciada.
Memorizar a grafia de palavras com h inicial que não representa fonema.
Reconhecer e diferenciar palavras com a letra h nos dígrafos ch, lh e nh
Ler e escrever palavras com encontros consonantais com consoante + r ou consoante + L
Identificar as letras k, w, y e os sons que elas representam.
Avaliação de processo • Práticas de Matemática • Etapa 2
Professor(a):
Turma:
Estudante:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (estudante faz sozinho)
PC = em processo de consolidação (estudante precisa de apoio de um mediador)
NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (estudante não consegue realizar a atividade proposta)
FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM – ETAPA 2
Objetivos de aprendizagem
TÓPICO 1
Resolver problemas que envolvem adição e subtração aplicando estratégias pessoais, como cálculo escrito ou mental.
Reconhecer as cédulas e a moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
Relacionar números que indicam valores de cada uma das cédulas e da moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro. TÓPICO 2
Reconhecer as unidades padronizadas de medida de massa (quilograma, grama e miligrama).
Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de massa.
Reconhecer as unidades padronizadas de medida de capacidade (litro e mililitro).
Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de capacidade.
Estimar medidas de massa e de capacidade usando unidades de medida padronizadas e não padronizadas.
Ler e interpretar rótulos.
3
Identificar localização no espaço relacionada às indicações de posição, direção e sentido.
Interpretar a localização de lugares ou pessoas no espaço representado em esboços na malha quadriculada, considerando pontos de referência diferentes, além da indicação de direção e sentido na descrição da movimentação em percursos.
Reconhecer as unidades não padronizadas de medida de comprimento (pé, passo e palmo).
Reconhecer as unidades padronizadas de medida de comprimento (metro, centímetro e milímetro).
Estimar medidas de comprimento usando unidades de medida padronizadas e não padronizadas.
Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de comprimento.
Reconhecer as unidades padronizadas de medida de tempo (hora e minuto).
Ler e registrar horários e intervalos de tempo (horas e minutos) em relógios analógicos e digitais.
4 Ler e interpretar informações em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas duplas e gráficos de barras duplas.
TÓPICO
Analisar resultados de pesquisas apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas duplas e gráficos de barras duplas.
5 Reconhecer as ideias da multiplicação (adição de parcelas iguais e disposição retangular).
TÓPICO
6
TÓPICO
Explorar fatos básicos da multiplicação.
Aplicar diferentes estratégias de cálculo na operação de multiplicação, como cálculo escrito, mental, algoritmo e com uso de calculadora.
Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação: adição de parcelas iguais e disposição retangular.
Determinar chances de ocorrência de um evento.
Identificar todos os resultados possíveis de um evento aleatório.
Compreender noções de probabilidade (sem uso de frações).
NOME:
TURMA: PROFESSOR(A):
1. Assinale a alternativa em que os sons representados pelas letras s e x são iguais nas duas palavras.
a) enxame, ensino.
b) exame, casarão.
c) cansado, táxi.
d) casamento, experiência.
2. O documento que apresenta um resumo das qualificações de um profissional e o objetivo pretendido em relação a uma vaga de emprego é:
a) a reportagem.
b) a notícia.
c) o currículo.
d) o conto.
3. Assinale a alternativa em que s e ss representam o mesmo som em todas as palavras.
a) salto, asa, passagem.
b) saudade, causa, osso.
4. Leia este trecho de uma reportagem.
c) pensamento, assado, sensação.
d) salada, passado, crise.
Plantar e colher, tudo bem integrado à natureza. É assim que Pedro Penna, formado em marketing e ecoturismo, gosta de viver em um sítio no município de Piedade (SP).
COMPOSTAGEM é alternativa para produzir de maneira sustentável. Sorocaba: TV Tem, 11 out. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2020/10/11/ compostagem-e-alternativa-para-produzir-de-maneira-sustentavel.ghtml. Acesso em: 26 abr. 2024.
As palavras destacadas:
a) dão nome a uma pessoa e a um lugar.
b) indicam características.
c) expressam sentimentos.
d) indicam ação.
5. Assinale a alternativa que apresenta uma frase exclamativa.
a) É importante preparar-se bem para uma entrevista de emprego.
b) Que emoções aquela canção provocou em você?
c) O preconceito não é admissível aqui.
d) A conservação do meio ambiente é responsabilidade de todos!
Avaliação de resultado • Práticas de Matemática • Etapa 2
NOME:
TURMA: PROFESSOR(A):
1. Uma pessoa quer comprar um livro que custa 60 reais. Assinale a alternativa em que está indicada a cédula com a qual essa pessoa pode pagar o livro e ainda obter 40 reais de troco.
a) Uma cédula de 10 reais.
b) Uma cédula de 20 reais.
c) Uma cédula de 50 reais.
d) Uma cédula de 100 reais.
Qual é a duração, em hora, do intervalo de tempo entre meio-dia e meia-noite?
a) 1 hora.
b) 2 horas.
c) 12 horas.
d) 13 horas.
Sabendo que o preço do quilograma da batata é 6 reais, ao comprar 3 quilogramas de batata, quantos reais uma pessoa vai pagar? Assinale a alternativa em que estão indicadas duas estratégias possíveis de resolução desse problema.
a) 3 1 3 1 3 ou 3 3 3
b) 6 1 6 1 6 ou 3 3 6
c) 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 ou 6 3 3
d) 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 ou 6 3 6
4. Um feirante comprou 5 caixas com 15 abacaxis em cada uma. Quantos abacaxis esse feirante comprou?
a) 15 abacaxis.
b) 20 abacaxis.
c) 75 abacaxis.
d) 125 abacaxis.
Avaliação de resultado • Práticas de Alfabetização e de Matemática • Etapa 2
NOME:
TURMA: PROFESSOR(A):
Leia este texto para responder às questões 1 e 2 .
1. O texto é um:
a) anúncio de vaga de emprego.
b) anúncio de divulgação de evento.
c) anúncio de curso de qualificação profissional.
d) anúncio de bolsa-auxílio.
PREFEITURA disponibiliza 30 vagas para curso de qualificação profissional gratuito com bolsa-auxílio de R$ 210. In: PORTAL DA PREFEITURA DE ITAPEVI. Itapevi, 21 jun. 2021. Disponível em: https://noticias.itapevi.sp.gov. br/wp-content/uploads/2021/06/ Card-Curso-Via-Rapida-3.jpg. Acesso em: 8 maio 2024.
2. Quais cédulas podem ser usadas para formar o valor da bolsa-auxílio, usando a menor quantidade possível de cédulas?
a) Duas cédulas de 100 reais e uma cédula de 10 reais.
b) Uma cédula de 200 reais e duas cédulas de 5 reais.
c) Uma cédula de 200 reais e uma cédula de 10 reais.
d) Uma cédula de 200 reais e uma cédula de 20 reais.
PREFEITURA DE ITAPEVI/ GOVERNO DE SÃO PAULO
Práticas de Alfabetização
Atividade 1
Resposta: alternativa b.
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que não identifique ainda todos os sons representados pelas letras x e s dependendo da posição na palavra e em situações de concorrência. Também pode ser que não tenha conseguido ler com clareza alguma palavra. Será importante rever esse conteúdo, trabalhando mais exemplos de palavras com essas letras em posições diferentes e em situações de concorrência.
Atividade 2
Resposta: alternativa c
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que não saiba ou não lembre o nome do documento. Também pode ser que não tenha conseguido ler todas as palavras do enunciado e, assim, não compreendeu seu sentido completo. Será importante retomar o nome e as características desse gênero textual.
Atividade 3
Resposta: alternativa c
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que ainda tenha dúvida sobre a posição em que s representa o mesmo som que ss nas palavras. Também pode ser que não tenha conseguido ler com clareza alguma palavra. Será importante rever esse conteúdo, trabalhando mais exemplos de palavras em que o s representa o som /s/.
Atividade 4
Resposta: alternativa a.
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que ainda tenha dúvida na identificação dos substantivos próprios e sua função. Também pode ser que não tenha conseguido ler com clareza alguma palavra. Será importante rever o que são substantivos próprios.
Atividade 5
Resposta: alternativa d.
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que ainda tenha dúvida sobre alguma das classificações das frases e dificuldade em distinguir as pontuações. Também pode ser que que não tenha conseguido ler com clareza alguma palavra. Será importante rever o conteúdo, reforçando a diferença de entonação em cada tipo de frase.
Atividade 1
Resposta: alternativa d.
O estudante que assinalou a alternativa d aparenta ter desenvolvido a habilidade de identificação de valores de cédulas em contexto cotidiano de compra, além da capacidade de calcular mentalmente um troco. Se o estudante assinalou as alternativas a, b ou c, demonstra não ter obtido o entendimento de como aplicar os fatos básicos da adição ou os da subtração na resolução de problemas. Também pode ter se confundido ao interpretar os dados fornecidos no enunciado. Sugere-se retomar o conteúdo dos fatos básicos e demonstrar estratégias de resolução, por exemplo: nesse caso, considerar que 60 unidades (reais) correspondem a 6 dezenas, e 40, a 4 dezenas. Logo, 6 dezenas mais 4 dezenas é igual a 10 dezenas ou a 100 unidades (100 reais na situação proposta).
Atividade 2
Resposta: alternativa c
Se o estudante indicou como resposta as alternativas a, b ou d, pode ser um indício de que não apreendeu a relação de que em um dia há 24 horas e, por isso, a duração do intervalo de tempo é 12 horas. Nesse caso, é importante retomar a leitura de horas em relógios analógicos ou digitais para demonstrar outros intervalos com essa duração de 12 horas.
Atividade 3
Resposta: alternativa b
O estudante que assinalou a alternativa b revela ter entendimento de que uma adição de parcelas iguais corresponde a uma determinada multiplicação na resolução de um problema. O estudante que tiver assinalado a alternativa a demonstra não ter interpretado adequadamente os dados que o enunciado fornece. Já o estudante que assinalou a alternativa c ou d indica não ter compreendido a operação que representa a situação descrita no enunciado. Nesses dois últimos casos, é importante fazer a retomada do conteúdo de multiplicação.
Atividade 4
Resposta: alternativa c.
O estudante que assinalou a alternativa c revela que compreendeu como calcular uma multiplicação que tenha como um dos fatores envolvidos um número na ordem das dezenas. O estudante que assinalou a alternativa a demonstra ter interpretado de maneira incorreta o enunciado, pois 15 é o número que indica a quantidade de abacaxis que há em cada caixa comprada. Já o estudante que assinalou a alternativa b pode não ter interpretado adequadamente os dados do enunciado e realizou a adição de 15 com 5, por isso indicou 20 abacaxis na resposta. O estudante que indicou a alternativa d revela
que, ao multiplicar 15 por 5, se equivocou nos produtos obtidos (5 3 5 e 5 3 10), pois espera-se que eles utilizem a estratégia da multiplicação por decomposição que estudaram na etapa 2.
Práticas de Alfabetização e de Matemática
Atividade 1
Resposta: alternativa c
Se o estudante assinalou outra alternativa, pode ser que tenha dúvidas sobre as características de um anúncio de curso de qualificação profissional ou pode não ter conseguido ler todas as palavras do texto. É recomendável retomar o nome e as características desse gênero textual.
Atividade 2
Resposta: alternativa c.
Se o estudante assinalou a alternativa c, indica ter alcançado os objetivos de aprendizagem ao reconhecer as cédulas e as moedas do sistema monetário brasileiro e ao relacionar números que indicam valores a cada uma das cédulas e das moedas do sistema monetário brasileiro. O estudante que assinalou as alternativas a ou b provavelmente não se atentou ao enunciado, no qual está indicado que o valor deveria ser composto da menor quantidade possível de cédulas. Nesse caso, apesar de ter assinalado alternativas com valor correspondente ao que aparece no anúncio, não utilizou a menor quantidade possível de cédulas. O que assinalou a alternativa d provavelmente se equivocou em relação ao valor total das cédulas, que somam R$ 220 e não R$ 210. Sugere-se retomar a composição e a decomposição de valores representados por cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
Professora conversando com estudante durante aula da EJA na comunidade quilombola Mata Cavalo de Cima, em Nossa Senhora do Livramento (MT), 2020.
HORTAS: A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PELA COMUNIDADE
Sugere-se que este projeto seja trabalhado durante as etapas 1 e 2. O objetivo desta proposta é envolver os estudantes no planejamento de ações e na proposição de soluções criativas para problemas novos que possam surgir ao longo das fases de desenvolvimento do projeto. Além disso, esta proposta é uma oportunidade que propicia:
• um trabalho interdisciplinar na escola;
• a relação da teoria com a prática;
• a transversalidade de temas geradores e contemporâneos.
Segundo Bender, considerando alguns aspectos essenciais da Aprendizagem baseada em projetos (ABP), é importante:
[...] algum tipo de “âncora” para introduzir um projeto e para deixar que os alunos se interessem por ele. [...]
[...]
Os professores podem ser bastante criativos ao desenvolverem âncoras para os projetos de ABP, e como o objetivo maior é despertar o interesse dos alunos, não se deve poupar esforços para delinear âncoras para os projetos de ABP que irão ajudar os alunos a se interessar pelo problema a ser resolvido. De fato, a âncora é de extrema importância, pois deve proporcionar um bom motivo para que os alunos queiram realizar um projeto ou solucionar um problema em particular. Dessa forma, é importante que ela ilustre ou descreva um projeto realista para os alunos. Na maior parte dos casos, também pode incluir informações específicas sobre como o(s) produto(s) final(is) podem ser publicados ou usados ou, ao menos, sugerir seus possíveis usos. Mais uma vez, saber que um produto de uma experiência de ABP tem valor no mundo real provavelmente aumentará o envolvimento e a motivação dos alunos para participar.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues. Revisão técnica: Maria da Graça Souza Horn. Porto Alegre: Penso, 2014. p. 43-44.
Nesse aspecto, este projeto sugere como âncora um produto que favoreça ideias relacionadas à alimentação saudável e à segurança alimentar. Também apresenta a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos e a reutilização de materiais que seriam descartados.
Objetivos
• Reconhecer a importância do comprometimento no trabalho em equipe.
• Refletir sobre questões vinculadas à alimentação saudável e à educação ambiental.
• Aplicar na prática a realização de medições e cálculos de operações.
• Aplicar na prática os registros necessários por escrito.
• Propor a criação de uma horta em um espaço da escola (ou utilizando garrafas PET ou caixotes de madeira), cuja produção atenderá à própria comunidade escolar.
Justificativa
O espaço à nossa volta é utilizado a todo momento e de variadas maneiras.
A maneira como nos relacionamos com esse espaço e interferimos nele pode ter impactos ambientais e até mesmo impactos sociais importantes. Por exemplo, pode haver lugares ociosos ou materiais a ser descartados que poderiam servir de outra forma à comunidade. Assim, o projeto Horta: a ocupação do espaço pela comunidade abrange temas como alimentação saudável, consumo de alimentos frescos, reaproveitamento de espaços e materiais, criação de espaços verdes, trabalho comunitário, entre outros.
Questão geradora
De que maneiras podemos intervir no espaço que ocupamos, de modo que ele se torne produtivo e atenda à comunidade, levando todos a contribuir e, ao mesmo tempo, a usufruir dos resultados do trabalho comunitário?
Essa é a questão geradora (ou questão motriz, segundo Bender) sugerida para este projeto. Bender afirma:
A questão motriz é o foco principal da experiência de ABP. [...] Em conjunto com a âncora, a questão motriz deve tanto despertar a atenção dos alunos quanto focar seus esforços nas informações específicas de que eles necessitam para abordar o problema. Os projetos de ABP são de longo prazo, podem envolver muitas semanas de trabalho e abranger conteúdo de ensino de diversas unidades. [...] Os objetivos da questão motriz são tanto motivar os alunos quanto ajudá-los a delinear parâmetros específicos que orientem seu trabalho.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues. Revisão técnica: Maria da Graça Souza Horn. Porto Alegre: Penso, 2014. p. 44-45.
Articulação entre diferentes áreas do conhecimento
Recomenda-se que este projeto seja conduzido por professores da área de conhecimento Linguagens, componentes curriculares Língua Portuguesa e Arte, em parceria com professores de Matemática, além de contar com a colaboração dos professores das áreas de conhecimento Ciências da Natureza e Ciências Humanas, componente História. Recomenda-se que a equipe docente escolha um professor para coordenar as ações relacionadas à proposta deste projeto de maneira geral.
Temas Contemporâneos Transversais
• Trabalho
• Educação Alimentar e Nutricional
• Educação Ambiental
Cronograma
Sugere-se que este projeto seja realizado de modo paralelo aos dois semestres em que os estudantes vão realizar os estudos das etapas 1 e 2 do primeiro volume: a primeira entrega de um subproduto ocorreria ao término do primeiro semestre, e a entrega do produto final, na conclusão do segundo semestre. Defina o cronograma mais adequado com os estudantes, de acordo com as possibilidades de cada turma e a realidade da comunidade escolar em que atua. Observe no quadro sugestões de cronogramas.
Cronograma (16 semanas por semestre)
Volume IFases do projeto
1a fase
(duração: 8 semanas)
Semana 5 (início)
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Etapa 1
2a fase (duração: 8 semanas)
3a fase (duração: 8 semanas)
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega parcial)
Semana 5 (início)
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 5 (início)
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega parcial)
Semana 5 (início)
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 5 (início) Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9 Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega parcial)
Semana 5 (início)
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Etapa 2
Semana 13
Semana 14
Semana 15
4a fase (duração: 8 semanas)
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega do produto final)
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega do produto final)
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Semana 20 (entrega do produto final)
Conclusão: apresentação do produto final
O resultado do empenho na execução deste trabalho pode transformar a horta em um projeto permanente da comunidade escolar, beneficiando aqueles que trabalham nela e até mesmo expandindo-a para proveito de mais pessoas da comunidade.
Antes de começar: aproximação e imersão no tema integrador do projeto
A crescente urbanização e o aumento da população nas cidades trazem à tona uma importante questão: como cuidar da alimentação, garantindo variedade de frutas, verduras, legumes e hortaliças, quando a produção desses itens está cada vez mais afastada das cidades? A distância entre produtores e consumidores encarece o valor dos alimentos e dificulta o acesso a eles por grande parte da população.
Nos espaços rurais, também pode existir a possibilidade de ocupar áreas ociosas, garantindo a segurança alimentar da comunidade e maior acesso à alimentação saudável. As hortas comunitárias são pensadas com essa finalidade, além de promover o fortalecimento da vida comunitária e contribuir para a redução das desigualdades.
A respeito desse tema, incentive a participação da turma com as seguintes questões: Com que frequência vocês costumam consumir legumes, frutas, hortaliças e verduras? Por quê?
Vocês compram ou cultivam os legumes, as frutas, as hortaliças e as verduras que consomem em casa?
É possível que os estudantes justifiquem o baixo consumo de frutas, verduras, legumes e hortaliças mencionando o custo desses itens, que pode ser elevado, sobretudo quando comparado ao preço de alimentos ultraprocessados. Nesse caso, incentive-os a pensar em possíveis soluções para esse problema, conduzindo o debate para as duas questões seguintes.
Há espaços na escola ou no entorno dela que estejam ociosos ou que poderiam ser mais bem aproveitados? Como?
Como uma horta poderia beneficiar a comunidade escolar?
A horta comunitária pode ser uma maneira de tornar hortaliças e temperos mais acessíveis aos estudantes. Isso seria possível justamente por meio do uso de espaços ociosos na escola ou no entorno. É possível construir uma pequena horta vertical com garrafas PET reutilizadas, sendo necessária apenas uma parede ou uma área em que haja espaço suficiente para construir uma armação de madeira como na imagem ao lado.
Horta sustentável em escola no município de São Caetano do Sul (SP), 2016. FERNANDO
Nas páginas 32 a 35 do material indicado a seguir, acompanhe um passo a passo simples que pode ser compartilhado com os estudantes: GÜNTHER, Wanda Maria Risso; MOREIRA, Ana Maria Maniero (coord.). Projeto Ecohorta: tecnologia social para a sustentabilidade urbana. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, 2013. Disponível em: https://colecoes.abcd.usp.br/fsp/files/original/b1a1a38bd7c91157d7c150a3dfeadd08. pdf. Acesso em: 17 maio 2024.
Para começar
Materiais necessários
• computador ou celular com acesso à internet
• sementes e mudas
• terra ou substrato
• pás, regadores ou mangueiras, entre outras ferramentas
Fases do projeto
• garrafas PET ou caixotes de madeira
• cascas de ovos, de legumes e de frutas para usar como adubo
• 1 caderno
• lápis ou caneta para registros
A seguir, são apresentados critérios, ideias e aspectos principais a ser levados em consideração durante a realização do projeto.
O quadro seguinte é uma sugestão de modelo para apresentar aos grupos de estudantes. Assim, poderão acompanhar as tarefas de cada fase do projeto nos grupos, definir quem será responsável por elas e quando fará cada atividade.
O quadro pode ser construído no caderno do projeto para que os estudantes descrevam, com seu auxílio, professor, relatos breves do que a equipe realizou em determinada semana e do que cada estudante realizou individualmente em uma semana.
Sugere-se que as anotações sejam retomadas e guiem as reflexões de avaliação na entrega parcial e final do projeto.
PLANO DE AÇÃO SEMANAL
Semana (período)
Tarefa (ação) a ser desenvolvida
De _____/_____ a _____/_____
Integrante do grupo responsável
Data de conclusão da atividade (prazo)
1a fase: o que é preciso para cultivar uma horta?
O estudo do meio é um passo importante no planejamento da construção da horta, pois vai depender dele o tipo de horta escolhido.
Caso haja um espaço sem uso na escola, é possível planejar uma horta em canteiros. Nesse caso, os estudantes que têm experiência como mestre(a) de obras ou pedreiro(a) podem auxiliar e orientar os colegas na medição do terreno, na divisão do espaço e, posteriormente, na construção dos canteiros.
Caso a escola não disponha de um espaço disponível para a horta, é possível construir uma horta vertical utilizando apenas uma parede ou uma armação de madeira com garrafas PET, conforme comentado anteriormente.
Em uma horta sustentável suspensa e com garrafas PET, é possível utilizar as garrafas na posição vertical, como se vê nesta imagem. Outra opção, com garrafas na posição horizontal, pode ser vista na p. CII.
Considerando esses aspectos, segue uma sugestão de roteiro para definição de parâmetros da horta. Peça aos estudantes que registrem no caderno o acompanhamento das tarefas a ser realizadas nesta 1a fase, entre outros registros que avaliarem necessários. Selecionem o espaço onde a horta será cultivada. Oriente os estudantes a procurar um local em que o Sol incida pelo menos quatro horas por dia. Esse cuidado é importante para que as hortaliças cresçam saudáveis. Além disso, é fundamental ter uma fonte de água potável por perto, como uma torneira, a fim de manter a horta irrigada.
Em caso de horta em canteiros, será necessário limpar o terreno, removendo resíduos. Se optarem por uma horta vertical, é preciso selecionar a parede e fixar uma treliça ou usar cordas de varal para prender as garrafas PET.
Como subproduto desta 1a fase do projeto, solicite aos estudantes que recolham e decorem as garrafas PET em conjunto com o professor da área de conhecimento
Linguagens, componente curricular Arte.
Assim, aqueles estudantes que têm interesse podem trabalhar com artesanato, seja produzindo materiais para a horta, seja decorando o espaço, pintando a treliça, entre outras contribuições.
Serão necessárias algumas ferramentas, como pá, regador (que pode ser feito com uma embalagem de plástico) e mangueira, entre outras.
Os estudantes podem trazer ferramentas de casa, caso tenham alguma disponível. O regador, por exemplo, pode ser feito com uma embalagem de plástico vazia.
2a fase: quais hortaliças e temperos serão cultivados?
Agora que o local e os materiais para iniciar a horta já estão definidos e disponíveis, é hora de selecionar o que será plantado. Sugere-se, neste projeto, o cultivo de hortaliças e temperos, considerando que serão plantados em uma horta vertical ou horizontal feita de garrafas PET. Porém, caso o espaço disponível na escola seja maior, podem ser selecionados com os estudantes frutos (como tomate) ou verduras (como couve), entre outros itens. Seria interessante escolher itens cujo período de cultivo aconteça em dias,
para que seja possível a todos participarem do dia da colheita do que foi plantado, sem ultrapassar as semanas previstas para o projeto.
Os critérios para fazer essa seleção, além do tempo de colheita, são os cuidados necessários no cultivo: tipo de solo, de adubo, frequência da rega e quantidade de água, entre outros. Portanto, é fundamental selecionar itens que se encaixem nas possibilidades da horta que está sendo planejada.
Feita a seleção, são necessárias sementes e mudas. Geralmente, o plantio com mudas é mais simples e demanda menos cuidados.
Como subproduto desta 2a fase do projeto, em conjunto com o professor da área de conhecimento Ciências da Natureza, oriente os estudantes a recorrer a familiares, amigos, vizinhos ou pessoas da própria comunidade escolar em busca dessas mudas.
Organizem o que será cultivado e peça aos estudantes que registrem no caderno do projeto o roteiro sugerido a seguir.
1. Quais critérios podem ser usados para definir as espécies escolhidas para compor a horta? Por quê?
Conduza a discussão perguntando aos estudantes qual é o período de que cada hortaliça ou tempero precisa até estar pronto para ser colhido. Essa é uma característica importante, pois vai determinar o período em que a colheita poderá ser feita. Além disso, a frequência das regas, a quantidade de água, a distância entre as mudas ou sementes também são critérios relevantes. Para apoiar a pesquisa, compartilhe com os estudantes os materiais a seguir e incentive-os a buscar informações neles.
• LUZ, Daniel Camargo et al. Horta em casa: o que plantar e como cuidar das hortaliças. Piracicaba: ESALQ: Casa do Produtor Rural, 2023. Disponível em: https://www. livrosabertos.abcd.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/1097/1002/3708. Acesso em: 8 maio 2024.
• MAKISHIMA, Nozomu et al Projeto horta solidária: cultivo de hortaliças. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2010. Disponível em: https://www.cnpma.embrapa.br/ down_site/horta/cartilha_horta_final2010.pdf. Acesso em: 8 maio 2024.
Auxilie os estudantes neste momento de pesquisa, respeitando a autonomia deles nesta ação que envolve curiosidade intelectual. Oriente-os sobre a importância e a seleção das fontes, a leitura e a anotação das ideias mais importantes, de maneira que o crédito sempre seja dado ao autor. Esses são aspectos que serão desenvolvidos de maneira mais ampla em etapa posterior de desenvolvimento da alfabetização; no entanto, vale ressaltar desde já essa conduta durante trabalhos que envolvem pesquisas.
2. Qual é a diferença entre plantar sementes e mudas? Qual dos dois métodos parece mais adequado à horta comunitária?
O uso de mudas favorece o sucesso do plantio, pois os estágios iniciais de formação de uma planta (da semente até os estágios iniciais) são mais delicados. Portanto, sempre que possível, é melhor conseguir mudas para o plantio das hortaliças e dos temperos da horta.
3. As espécies selecionadas exigem quais cuidados? Auxilie os estudantes a montar um quadro com o nome de cada hortaliça, tempero, fruto ou verdura, o tipo de solo, a frequência da rega, a quantidade de água e o tempo de colheita. Peça que registrem no caderno do projeto para acompanhamento.
Esta fase do projeto possibilita o trabalho com mais alguns conteúdos matemáticos, como tabelas de dupla entrada e gráficos de colunas duplas, sobretudo com relação aos períodos mínimo e máximo de colheita. O tópico 4 da etapa 2 deste volume apresenta esses conteúdos, em Práticas de Matemática, e está vinculado ao tema deste projeto (horta). Neste momento, em conjunto com o professor da área de conhecimento Ciências Humanas, componente curricular História, oriente os estudantes acerca da importância das hortas e do cultivo do próprio alimento em situações mais críticas da história, como:
• as grandes guerras mundiais, contexto em que surgiram as hortas da vitória;
• o aumento expressivo dos preços dos alimentos durante a pandemia de covid-19 e a guerra entre a Ucrânia e a Federação Russa, entre outros exemplos.
No quadro a seguir, estão organizadas algumas sugestões de hortaliças e tempero que podem ser cultivados na horta da escola.
Hortaliças e tempero
Período de colheita (em dias após o plantio)
Alface 55a130
Almeirão 50a60
Beterraba 60a90
Brócolis 75a100
Cebolinha 75a90
Mais informações podem ser obtidas em:
MAKISHIMA, Nozumo. O cultivo de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa: Serviço de Produção de Informação, 1993. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa. br/infoteca/handle/doc/112928. Acesso em: 9 maio 2024.
Entrega parcial
No momento logo após a 2a fase, no cronograma apresentado anteriormente, é sugerido que seja feita uma entrega parcial do produto final deste projeto.
Ainda de acordo com o cronograma sugerido anteriormente, espera-se que os estudos da etapa 1 do livro do estudante estejam sendo finalizados com a conclusão do primeiro semestre. Depois, é importante fazer uma parada para avaliação do que foi realizado até aqui.
Converse com os estudantes sobre as fases realizadas. Questione de que maneira os subprodutos de cada fase contribuíram para a primeira entrega parcial.
Solicite aos estudantes que identifiquem indicadores para nortear as avaliações (autoavaliação e avaliação dos colegas). Vale destacar que esses critérios precisam ser determinados com justificativa. Por exemplo: organização e divisão das tarefas; cooperação; participação dos integrantes; interação; comunicação e convívio; comprometimento; atendimento aos prazos determinados, entre outros.
Sugira aos estudantes que anotem esses indicadores no caderno do projeto e troquem percepções de avaliação, considerando níveis como: “atendi” / “atendi parcialmente” / “não atendi”.
Questionamentos como os sugeridos a seguir são adequados para a condução deste momento.
• Que nível você atribui a seu próprio desempenho no grupo? Por quê?
• Quais atributos você acredita possuir e que contribuíram com o grupo no projeto?
• Quais são as características de seu desempenho que você reconhece que precisa desenvolver? Justifique de maneira clara e concisa.
Essas são apenas sugestões que podem e precisam ser adequadas e ampliadas de acordo com a turma.
3a fase: é hora do plantio!
O primeiro passo para iniciar o plantio é garantir que o solo fique mais fértil. Para isso, é importante usar adubos que contenham nutrientes fundamentais para as plantas.
Uma alternativa de baixo custo e fácil de conseguir é a mistura de borra de café e de casca de ovo. A receita desse adubo natural é:
• 4 (quatro) colheres (sopa) de borra de café;
• 2 (duas) colheres (sopa) de cascas de ovo secas e trituradas (na mão ou no liquidificador);
• 2 (dois) litros de água.
Misture todos os ingredientes em uma garrafa e deixe descansar por 24 horas. Depois, deposite no solo.
Em seguida, é preciso demarcar onde cada muda ou semente será plantada.
Para isso, é preciso fazer medições para delimitar o espaço que cada uma precisa e vai ocupar. Depois, devem-se definir quantas sementes ou mudas serão plantadas em cada espaço. É preciso lembrar os estudantes de sempre seguir os cuidados específicos de cada hortaliça ou tempero pesquisados e registrados anteriormente.
A horta pode se transformar em um projeto permanente da comunidade escolar.
Para isso, é preciso organizar uma escala de tarefas, funções, dias e horários, possibilitando a contribuição de todos para que o cultivo das hortaliças continue beneficiando não apenas aqueles que trabalham na horta, mas também que possa se expandir para mais pessoas da comunidade.
Assim, organize com os estudantes o roteiro a seguir e peça que registrem os cuidados da horta comunitária no caderno do projeto.
1. Onde cada espécie será plantada? De quanto espaço ela precisa? Quantas sementes ou mudas serão plantadas em cada espaço?
2. Qual deve ser a frequência das regas e da adubação?
3. Qual é o período de colheita de cada espécie, em dias, após o plantio?
Depois de selecionar as hortaliças e os temperos e registrar as informações de cultivo sobre as espécies no caderno do projeto, a turma pode iniciar o plantio.
É chegado o momento de os estudantes colocarem a mão na massa! Para isso, eles podem organizar uma escala de trabalho na horta, de modo que todos possam contribuir, sem que ninguém fique sobrecarregado.
Auxilie-os nessa organização e divisão do trabalho. Esse é um momento oportuno para abordar o mundo do trabalho sob o ponto de vista do TCT Trabalho, sobretudo a respeito do trabalho cooperativo que a horta exige. Assim também se incentivam os princípios solidários para redução das desigualdades no que se refere à alimentação saudável e acessível a todos.
4 a fase: apresentação do produto final para a comunidade
Depois de construir a horta comunitária, é importante reunir a turma para fazer uma apresentação para a comunidade, que pode ser somente a comunidade escolar, ou ampliar a apresentação para os familiares dos estudantes.
Esta fase requer as preparações habituais para a realização de eventos na escola, ressaltando que no caso deste projeto toda a organização é conduzida pelos estudantes sob a supervisão dos professores envolvidos no projeto.
Reforce para os estudantes que, durante a apresentação, é importante dar ênfase à resposta que foi obtida para responder à questão geradora (ou questão motriz) proposta como problema a ser resolvido no início deste projeto.
De que maneiras podemos intervir no espaço que ocupamos, de modo que ele se torne produtivo e atenda à comunidade, levando todos a contribuir e, ao mesmo tempo, a usufruir dos resultados do trabalho comunitário?
Para a apresentação, comente sobre a importância do consumo dos alimentos in natura como recomendado em: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. 1. reimpr. Brasília, DF: Secretaria de Atenção à Saúde: Departamento de Atenção Básica, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_ alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf. Acesso em: 7 maio 2024.
Entrega final
Neste momento, a 4a fase, como apresentado no cronograma, sugere-se que seja feita a entrega do produto final deste projeto e espera-se que os estudos da etapa 2 do livro do estudante estejam sendo finalizados com a conclusão do segundo semestre (primeiro ano).
Novamente, é importante realizar uma avaliação e uma autoavaliação com os estudantes, após a apresentação do projeto para a comunidade. Alguns pontos envolvidos na realização do projeto podem ser verificados:
Todas as fases foram executadas conforme o planejado?
Ocorreram equívocos? Como eles poderiam ter sido evitados?
Qual foi o desempenho do grupo na realização do projeto? E seu desempenho no grupo do qual fazia parte?
A proposta, neste momento, é que os estudantes reflitam tanto sobre o desempenho coletivo quanto sobre o individual ao longo de todo o projeto. É importante reservar um momento para essa discussão, incentivando os estudantes a identificar os problemas ao longo do percurso e as soluções encontradas ou que poderiam ter sido propostas. 4. Qual foi a contribuição de cada um para o trabalho em grupo? Como cada um se sentiu cultivando a horta?
A autoavaliação pode ser realizada de maneira coletiva, com toda a turma, porém os estudantes podem ficar mais à vontade para se expressar se for realizada individualmente. O registro formal, neste momento, também pode inibir os estudantes. Por isso, as impressões de cada estudante podem ser compartilhadas oralmente em conversas individuais em uma condução informal e respeitosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ALFABETIZAÇÃO de jovens e adultos no Brasil: lições da prática. Brasília, DF: Unesco, 2008. Disponível em: https://unes doc.unesco.org/ark:/48223/pf0000162640_por. Acesso em: 18 maio 2024.
• O material objetiva subsidiar governantes e equipes técnico-pedagógicas na (re)estruturação de suas políticas e em programas de alfabetização de jovens e adultos.
ARROYO, Miguel G. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito a uma vida justa. Petrópolis: Vozes, 2017.
• Livro que discute o ensino de jovens e adultos sob a perspectiva da educação popular.
BARROS, Rosanna. Revisitando Knowles e Freire: Andragogia versus pedagogia, ou O dialógico como essência da mediação sociopedagógica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 44, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/TdjFHK3N rJdKQ5SrzZbBwjF/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 9 maio 2024.
• Artigo que relaciona o trabalho de Paulo Freire às teorias andragógicas formuladas por Malcolm Knowles.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues. Revisão técnica: Maria da Graça Souza Horn. Porto Alegre: Penso, 2014.
• A aprendizagem baseada em projetos (ABP) é muito oportuna de ser aplicada na EJA considerando a heterogeneidade dos estudantes que formam as turmas.
CABRAL, Paula; ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano; LAFFIN, Maria Hermínia Lage Fernandes. EJA e trabalho docente em espaços de privação de liberdade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 2, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/HwVQbM8r9QJLJt 9mzYB86Fp/. Acesso em: 9 maio 2024.
• Nesse artigo, as autoras descrevem as políticas de educação voltadas para a população prisional e como o trabalho docente ocorre nas instituições de privação de liberdade.
CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David William; SCHLIEMANN, Analúcia Dias. Na vida, dez; na escola, zero: os contextos culturais da aprendizagem da matemática. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 42, p. 79-86, 1982. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1552. Acesso em: 4 maio 2024.
• Esse artigo é um marco pedagógico com mais de 40 anos e, a partir da página 81, aborda o contexto cultural como um dos usos da Matemática.
COSENZA, Ramon M.; GUERRA, Leonor B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
• Livro que apresenta a neurociência para profissionais da educação e as principais contribuições dessa área do conhecimento para a prática em sala de aula.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
• Dos neologismos criados pelo autor desse livro, foi originada a perspectiva de fundir a Alfabetização com a Matemática com base nas ideias de literacia e materacia, sem perder de vista a tecnoracia, que se dilui e percorre essa fusão.
DELPRATO, María Fernanda. Enseñanza matemática a adultos: condiciones y propuestas de un trabajo colaborativo. Prólogo: Alicia Ávila. Río Cuarto: UniRío Editora, 2020. (Innovaciones pedagógicas y curriculares). E-book
• Reflexões acerca do ensino de Matemática para jovens e adultos são apresentadas nesse livro.
DI PIERRO, Maria Clara; HADDAD, Sérgio. Transformações nas políticas de educação de jovens e adultos no Brasil no início do terceiro milênio: uma análise das agendas nacional e internacional. Cadernos Cedes, Campinas, v. 35, n. 96, p. 197-217, 2015.
• O artigo apresenta as mudanças nas políticas públicas para a EJA no Brasil e em outros países.
DUARTE, Newton. O compromisso político do educador no ensino da matemática. Revista da Associação Nacional de Educação, São Paulo, n. 9, p. 51-54, 1985. Disponível em: http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/o-compro misso-politico-do-educador-no-ensino-de-matematica-()-ne wton-duarte.pdf. Acesso em: 4 maio 2024.
• Nesse artigo, o autor trata da importância da matemática para favorecer o desenvolvimento de um modo de pensar que acarrete mudanças na própria realidade nos estudantes.
FERRARI, Ana Claudia; MACHADO, Daniela; OCHS, Mariana. Guia da educação midiática. São Paulo: Instituto Palavra Aberta, 2020.
• Esse guia trata de fake news e informações manipuladas, entre outros assuntos da educação midiática.
FERREIRA, Tiago de Oliveira. Jogos, ensino de matemática e EJA: compreendendo possíveis entrelaçamentos na unidade integrada Eliza Monteiro. In: SOUSA, Maria do Carmo de et al. (org.). Educação matemática: tópicos atuais em pesquisa. Guarujá: Científica Digital, 2023. v. 1. Disponível em: https://downloads.editoracientifica.com.br/books/978-65 -5360-521-3.pdf. Acesso em: 18 maio 2024.
• O quarto capítulo do livro referenciado acima trata da utilização de jogos em uma turma de EJA da unidade integrada Eliza Monteiro, no município de Alto Alegre do Maranhão (MA), demonstrando que os jogos constituem um recurso pedagógico potente no ensino de matemática na EJA.
FERREIRO, Emilia. Alfabetización de niños y adultos: textos escogidos. Pátzcuaro: Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en América Latina y el Caribe, 2007. v. 1. (Paideia Latinoamericana).
• A obra reúne um conjunto de textos da autora, selecionados por ela mesma, que tratam de diversos aspectos de sua produção no campo da alfabetização de crianças e adultos. FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
• As autoras utilizam a psicolinguística e a teoria de Piaget para mostrar nessa obra como são construídas as hipóteses de escrita.
FONSECA, Maria da Conceição F. R. Educação matemática de jovens e adultos: especificidades, desafios e contribuições. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. (Tendências em Educação Matemática).
• Nessa obra, a autora estabelece um contraponto entre a educação de adultos e a educação matemática.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
• Nessa obra, o educador pernambucano reflete sobre o método que desenvolveu para alfabetizar adultos.
FREIRE, Paulo. Conscientização. Tradução: Tiago José Risi Leme. São Paulo: Cortez, 2018. E-book Paulo Freire defende nessa obra como a tomada de consciência implica um olhar crítico sobre a realidade que vai além de sua apreensão.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 79. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
Obra essencial para a educação de jovens e adultos. Nela, Freire apresenta os princípios de sua educação para a liberdade e para a leitura do mundo.
GADOTTI, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. São Paulo: Publisher Brasil, 2007.
Nessa obra, o educador Moacir Gadotti reflete sobre a trajetória e o impacto dos ensinamentos de Paulo Freire.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997. (Série Educação).
Nessa obra, a educadora Regina Cazaux Haydt discute quais são os princípios que devem nortear uma avaliação bem-sucedida do processo de ensino-aprendizagem.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa nacional por amostragem de domicílios contínua (Pnad). Brasília, DF: IBGE, 2022. Disponível em: https://sidra. ibge.gov.br/. Acesso em: 15 maio 2024.
Na Pnad de 2022, o IBGE incluiu perguntas sobre educação, visando mensurar o impacto da pandemia de covid-19 sobre a formação dos estudantes.
JENSEN, Eric. Teaching with the Brain in Mind. Alexandria: Association for Supervision and Curriculum Development, 1998.
• A obra explica os avanços da Neurociência e discute os melhores meios para aplicá-los em sala de aula.
KALMAN, Judith. El acceso a la cultura escrita: la participación social y la apropiación de conocimientos en eventos cotidianos de lectura y escritura. Revista Mexicana de Investigación Educativa, Cidade do México, DF, v. 8, n. 17, p. 37-66, jan./abr. 2003.
• A obra analisa a noção de acesso como parte do processo de apropriação da cultura escrita a partir do estudo das práticas de leitura e escrita de duas mulheres, uma com pouca escolaridade e outra não alfabetizada.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.
• A obra apresenta fundamentos teóricos sobre os fatos da língua para o trabalho nas classes de alfabetização.
LIMA, Francisca Vieira; WIESE, Andréia Faxina; HARACEMIV, Sonia Maria Chaves. As mulheres da EJA: do silenciamento de vozes à escuta humanizadora. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 30, n. 63, p. 131150, jul./set. 2021.
• Nesse artigo, as autoras relatam, com exemplos, os obstáculos vividos pelas mulheres que frequentam a EJA.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011.
• A obra aborda os fundamentos teóricos sobre as melhores práticas da avaliação educacional e orienta seu uso.
MACIEL, Francisca Izabel Pereira et al Alfabetização e letramento de jovens e adultos: carta aberta. Belo Horizonte: UFMG: FAE: Ceale, 2021. Disponível em: https://www. ceale.fae.ufmg.br/files/uploads/Not%C3%ADcias/Alfabeti za%C3%A7%C3%A3o%20e%20letramento%20de%20 jovens%20e%20adultos%20-%20carta%20aberta.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
• Livro em que diversos especialistas refletem sobre a aquisição da leitura e da escrita no contexto da EJA.
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Igualdade de direitos de pessoas LGBTQIA+ ainda enfrenta altos índices de violência no Brasil. Brasília, DF: ONU, 17 maio 2023. Notícias. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/232003-igualdade-de-direitos -de-pessoas-lgbtqia-ainda-enfrenta-altos-%C3%ADndices -de-violência-no-brasil. Acesso em: 10 maio 2024.
• Esse artigo apresenta os dados sobre o acesso a direitos básicos pela população LGBTQIAPN+ e sobre a violência de gênero a que essa população está submetida.
OLIVEIRA, Edna Castro de. A escrita de adolescentes e adultos: processo de aquisição e leitura do mundo. 1988. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1988.
• O trabalho apresenta uma sugestão de revisão da proposta de Paulo Freire para a alfabetização de adultos.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
• Resolver problemas é um aspecto muito ligado à prática e, nesse sentido, buscou-se nesse livro de Polya a abordagem para o trabalho que é realizado nos dois volumes desta coleção.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2021. E-book
• A obra apresenta em perspectiva histórica as ideias pedagógicas que foram formuladas no Brasil ou que foram adotadas no país.
SILVA, Jerry Adriani da; SOARES, Leôncio. Diversidade sexual na educação de jovens e adultos (EJA): a percepção dos/as educandos/as sobre a homossexualidade. Revista Alpha, Patos de Minas, v. 18, n. 1, p. 40-54, jan./jul. 2017.
• O artigo descreve os impactos no corpo discente e docente da chegada de estudantes LGBTQIAPN+ à EJA em escolas da rede municipal de Belo Horizonte. SKOVSMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001. (Perspectivas em Educação Matemática).
• O autor desse livro enfatiza o modo como a alfabetização e a matemática constituem conhecimentos basilares para que os estudantes desenvolvam criticidade no mundo.
SOUZA, Ewerton de. Jovens na EJA: como mudar uma história de abandono e exclusão? Nova Escola Gestão, São Paulo, 2 out. 2019. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/ conteudo/2272/jovens-na-eja-como-mudar-uma-historia-de -abandono-e-exclusao. Acesso em: 10 maio 2024.
• Esse artigo apresenta estratégias para evitar a evasão e o abandono escolar na EJA.
TODOS PELA EDUCAÇÃO. Anuário brasileiro da educação básica: 2021. São Paulo: Moderna, 2021. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/ uploads/2021/07/Anuario_21final.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
• Essa publicação analisa os dados publicados por órgãos oficiais e faz uma análise da educação brasileira.
TOLEDO, Márcia. Educação de jovens e adultos. São Paulo: Senac, 2022. E-book
• Esse livro aborda diversos aspectos da EJA, entre eles o histórico da modalidade de ensino, o perfil dos estudantes e as estratégias didáticas.
VOGT, Maria Saleti Lock; ALVES, Elioenai Dornelles. Revisão teórica sobre a educação de adultos para uma aproximação com a andragogia. Educação, Santa Maria, v. 30, n. 2, p. 195-214, jul./dez. 2005. Disponível em: https://periodicos. ufsm.br/reveducacao/article/view/3746. Acesso em: 10 maio 2024.
• O artigo apresenta a educação de jovens e adultos no contexto das discussões feitas em conferências internacionais.
DOCUMENTOS OFICIAIS
BRASIL. Casa Civil. Decreto n. 7.626, de 24 de novembro de 2011. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 nov. 2011. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/cci vil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7626.htm. Acesso em: 8 maio 2024.
• Decreto que instituiu o Plano Estratégico de Educação no Sistema Prisional (PEESP).
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 5.379, de 15 de dezembro de 1967. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 19 dez. 1967. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/ lei/1960-1969/lei-5379-15-dezembro-1967-359071-publica caooriginal-1-pl.html. Acesso em: 10 maio 2024.
• Lei que instituiu o movimento brasileiro pela alfabetização, conhecido como Mobral, durante o regime militar.
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1984. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 jul. 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm. Acesso em: 8 maio 2024.
• Lei que estabelece em quais condições uma pessoa pode ser privada de liberdade, quais são os regimes de cumprimento de pena e quais são os direitos da pessoa condenada.
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394. htm. Acesso em: 23 abr. 2024.
• Lei que regula a oferta da educação no país, estabelecendo as modalidades, os conteúdos mínimos obrigatórios, a divisão de atribuições de acordo com os níveis de governo e a formação obrigatória dos professores.
BRASIL. Casa Civil. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/ L10.639.htm. Acesso em: 10 maio 2024.
• Lei que altera a LDB e institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 9 maio 2024.
• Lei fundamental do país, que garante os direitos de todos os cidadãos, os deveres, e as atribuições dos níveis de governo e dos Poderes da República.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n. 11, de 10 de maio de 2000. Diário Oficial da União: Seção 1e, Brasília, DF, 9 jun. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov. br/secad/arquivos/pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf. Acesso em: 8 maio 2024.
• Analisa, contextualiza e aprofunda os itens de legislação presentes nas Diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n. 1, de 28 de maio de 2021. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 1º jun. 2021. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a lias=191091-rceb001-21&category_slug=junho-2021-pdf&I temid=30192. Acesso em: 9 maio 2024.
• Resolução do Conselho Nacional de Educação que estabelece, entre outras medidas, a carga horária e os modos de oferecimento da EJA.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n. 2, de 19 de maio de 2010. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 20 maio 2010. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&a lias=5142-rceb002-10&category_slug=maio-2010-pdf&Ite mid=30192. Acesso em: 8 maio 2024.
• Resolução do Conselho Nacional de Educação que estabelece regras para a educação de jovens no ensino regular e de jovens e adultos na EJA em estabelecimentos penais.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, DF, 22 jun. 2004. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
• Institui as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais, determinando as normas pelas quais a Lei n. 10.639/2004 deve ser cumprida pelos estabelecimentos de ensino e secretarias de educação.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, DF: SEB, 2019. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/con textualizacao_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 22 maio 2024.
Documento que descreve o contexto histórico das mudanças ocorridas nas nomenclaturas.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação 2019. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementa cao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024.
• Documento que contextualiza os temas contemporâneos transversais.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo escolar da educação básica 2023: resumo técnico: versão preliminar. Brasília, DF: Inep, 2024. Disponível em: https://download. inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicado res/resumo_tecnico_censo_escolar_2023.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
• Censo escolar que divulga dados estatísticos da educação básica no Brasil em 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Exame nacional para certificação de competências de jovens e adultos: Encceja. Brasília, DF: MEC, c2024. Disponível em: https://www.gov. br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacio nais/encceja. Acesso em: 10 maio 2024.
• Site oficial com a apresentação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e avaliações anteriores.
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https:// brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 9 maio 2024.
• Site da representação da Organização das Nações Unidas no Brasil, no qual são apresentados os objetivos de desenvolvimento sustentável e as estratégias para atingi-los.
R C0N UIST
Educação de Jovens e Adultos
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E DE MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Editor responsável
Rogerio Eduardo Alves
Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharel em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP)
Editor de material didático e autor de livros infantis
Organizadora
FTD Educação
Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação
Edição Rogerio Alves (coord.), Andreia Pereira, Francisco Mariani Casadore, Juliana Rochetto Costa; Patricia Maria Tierno Fuin (coord.), Alessandra Maria Rodrigues da Silva, Aline Tiemi Matsumura, Bunni Costa, Juliana Albuquerque Batista, Leticia Mancini Martins; Francisca Edilania de Brito Rodrigues (coord.), Carlos Eduardo de Almeida Ogawa; Emike Luzia Pereira Correia
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (coord.), Adriana Rinaldi Périco, Carina de Luca, Elaine Pires, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Mônica Surrage, Paulo José Andrade, Rita de Cássia Sam
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Andréa Dellamagna (coord.)
Projeto de capa Andréa Dellamagna (coord.)
Imagem de capa Evstigneev Alexander/Shutterstock.com
Arte e produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.), Rodrigo Carraro (coord.), André Gomes Vitale, Débora Jóia, Jorge Katsumata, Kleber B. Cavalcante, Leandro Brito, Rodrigo Bastos Marchini
Diagramação Lima Estúdio Gráfico
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla, Mylena Santos
Iconografia Danielle Farias, Erika Nascimento, Jonathan Christian Santos, Karine Ribeiro de Oliveira, Leticia dos Santos Domingos (trat. imagens), Lucas Alves Profeta, Luciana Ribas Vieira
Ilustrações Sonia Vaz, Victor Belluco/YAN Comunicação
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Reconquista Educação de Jovens e Adultos : 1º segmento : volume I : etapas 1 e 2 / organizadora FTD Educação ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação ; editor responsável Rogerio Eduardo Alves. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2024.
Área do conhecimento: Práticas de alfabetização e de matemática.
ISBN 978-85-96-04421-9 (livro do estudante)
ISBN 978-85-96-04422-6 (manual do professor)
ISBN 978-85-96-04423-3 (livro do estudante HTML5)
ISBN 978-85-96-04424-0 (manual do professor HTML5)
1. Educação de Jovens e Adultos (Ensino fundamental) 2. Alfabetização e Matemática (Ensino fundamental) I. Alves, Rogerio Eduardo.
CDD-372.7
24-204715
Índices para catálogo sistemático: 1. Educação de Jovens e Adultos : Alfabetização e Matemática : Ensino fundamental 372.7
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
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Elaboração de originais
Alan Mazoni Alves
Licenciado em Matemática (USP).
Formado no curso técnico em teatro (Indac-SP).
Atuou como professor em escolas do Ensino Básico.
Elaborador e editor de materiais didáticos.
Alessandra Maria Rodrigues da Silva Licenciada em Matemática (Univesp-SP).
Licenciada em Letras e especialista em Língua Portuguesa (Unimonte-SP).
Elaboradora e editora de materiais didáticos.
Ana Raquel Motta de Souza
Doutora e Mestre em Linguística (Unicamp-SP).
Licenciada e Bacharel em Letras (Unicamp-SP).
Licenciada em Pedagogia (Claretiano-SP).
Elaboradora de materiais didáticos.
Carolina Tomasi
Doutora e Mestra em Letras (USP).
Licenciada em Pedagogia e em Letras (Centro Universitário Etep-SP).
Atua no ensino superior e na educação básica; no ensino de Língua Portuguesa (Alfabetização e Letramento), Linguística e Linguagens (Semiótica Visual e Sonora).
Diana Maia
Doutora em Educação Matemática (PUC-SP).
Licenciada em Matemática (Centro Universitário Fundação Santo André-SP).
Atuou como professora e coordenadora da rede estadual de São Paulo e como professora e coordenadora em instituição de ensino superior.
Marianka de Souza Gonçalves Santa Barbara Mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (PUC-SP).
Licenciada em Letras (UFCG-PB).
Atua como formadora de professores e elaboradora de materiais didáticos.
Paulo Ferraz de Camargo Oliveira
Mestre em Ciências no programa História Social (USP).
Bacharel em História (USP).
Autor e editor de livros didáticos de Ciências Humanas para PNLD e mercado.
Rosemeire Aparecida Alves
Licenciada em Letras (UEL-PR).
Especialista em Língua Portuguesa (UEL-PR).
Autora de materiais didáticos de História e Língua Portuguesa para os anos iniciais e finais do ensino fundamental, mercado e PNLD, desde 1996.
Tatiana Silva Machado de Oliveira
Mestra em Educação (UFES).
Licenciada em Pedagogia (UFES).
Atua como professora na EJA.
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD CNPJ 61.186.490/0016-33
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SALA DE AULA, ESTA COLEÇÃO DE PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
E DE MATEMÁTICA É UMA ÓTIMA COMPANHIA PARA SEGUIR O CAMINHO EM DIREÇÃO AO SEU SONHO. ESTA COLEÇÃO TEM
DOIS VOLUMES: O PRIMEIRO VOLUME CORRESPONDE ÀS ETAPAS
1 E 2, E O SEGUNDO VOLUME CORRESPONDE ÀS ETAPAS 3 E 4. AO LONGO DO MATERIAL, VOCÊ VAI CONHECER AS VÁRIAS
REALIDADES DOS ESTUDANTES JOVENS E ADULTOS BRASILEIROS
E SE IDENTIFICAR COM ELAS, AO MESMO TEMPO QUE GANHA FAMILIARIDADE COM AS LETRAS E OS NÚMEROS.
OS TEXTOS APRESENTADOS FORAM ESCOLHIDOS PARA SEREM ÚTEIS EM SUA BUSCA POR TRABALHO OU POR UM CARGO MELHOR, BEM COMO PARA AJUDAR VOCÊ A REFLETIR SOBRE MUITOS DOS ASSUNTOS QUE FAZEM PARTE DE SEU COTIDIANO.
JÁ AS ATIVIDADES MATEMÁTICAS PROPOSTAS VÃO LEVAR
VOCÊ A MELHORAR SUA COMPREENSÃO DO UNIVERSO DOS NÚMEROS, O QUE PODE AJUDAR A ENFRENTAR OS DESAFIOS DO DIA A DIA.
VAMOS APRENDER JUNTOS?
BONS ESTUDOS!
CONHEÇA SEU LIVRO
SEU LIVRO ESTÁ ORGANIZADO EM TÓPICOS E CADA UM DELES APRESENTA
SEÇÕES E BOXES PARA AJUDÁ-LO NESTA JORNADA DE
CONHECIMENTO.
ASSUNTOS DO TÓPICO: AO LADO DO TÍTULO DE CADA
TÓPICO, SÃO APRESENTADOS OS PRINCIPAIS CONTEÚDOS QUE SERÃO TRABALHADOS NAS AULAS.
ABERTURA DO TÓPICO:
APRESENTA ALGUMAS QUESTÕES QUE SÃO UM CONVITE PARA A TROCA DE IDEIAS, ESTIMULANDO A ORALIDADE E O CONTATO COM OUTRAS OPINIÕES, ALÉM DE RETOMAR O QUE JÁ SE CONHECE SOBRE O TEMA DO TÓPICO.
RODA DE CONVERSA: MOMENTO QUE PROMOVE RODAS DE LEITURA, DEBATES E DIÁLOGOS, ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES DE TROCA, ENVOLVENDO PROBLEMATIZAÇÕES DA REALIDADE.
CONCEITO: RECURSO QUE DESTACA UMA IDEIA PRINCIPAL OU A DEFINIÇÃO DE UM CONCEITO.
UNIDADES
2. VANESSA TRABALHA NO CAIXA DO MERCADO ONDE ANA FEZ AS COMPRAS. A) AJUDE VANESSA ESCREVENDO COM ALGARISMOS OS NÚMEROS QUE INDICAM OS TOTAIS EM CÉDULAS DE 100 REAIS NESTE QUADRO. CÉDULAS DE 100 REAIS ESCRITA COM ALGARISMOS LEMOS
adultos e crianças. AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
LEMBRETE: BOXE COM TEXTO DE ORIENTAÇÃO PARA MOMENTOS DE ATENÇÃO, CUIDADOS, OBSERVAÇÕES, ALERTAS, DICAS OU RETOMADA DE CONTEÚDO OU MATERIAL NECESSÁRIO.
A) O QUE SIGNIFICA A FRASE “O PARACETAMOL PODE SER ADMINISTRADO INDEPENDENTEMENTE DAS
DICA CULTURAL: INDICAÇÕES E INFORMAÇÕES VARIADAS DE MATERIAIS QUE VÃO AMPLIAR E ENRIQUECER O QUE ESTÁ SENDO ESTUDADO.
GLOSSÁRIO: APRESENTA UM SINÔNIMO OU UMA DEFINIÇÃO PARA UM TERMO.
BOXE COM INFORMAÇÕES
RELACIONADAS À AUTORIA
DOS TEXTOS, PERSONALIDADES OU INSTITUIÇÕES.
PRODUÇÃO ESCRITA: PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS.
PRODUÇÃO ORAL:
PROPOSTA DE TRABALHO COM A ORALIDADE.
PRODUÇÃO ESCRITA CARTAZ DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
CRIEM UM SLOGAN IMPACTANTE E FÁCIL DE MEMORIZAR. ESCOLHAM IMAGENS QUE MOTIVEM A COMUNIDADE A ADERIR À CAMPANHA. ANTES DE ELABORAR A VERSÃO FINAL DO CARTAZ, RELEIAM O TEXTO COM O PROFESSOR E FAÇAM AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS.
PRODUÇÃO ORAL APRESENTAÇÃO DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
VOCÊS VÃO APRESENTAR O CARTAZ DA CAMPANHA À COMUNIDADE.
COMBINEM COM O PROFESSOR A DATA E O LOCAL. SIGAM ESTES PASSOS NO DIA
DA APRESENTAÇÃO: RETOMEM AS INFORMAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.
RELEIAM O CARTAZ PRODUZIDO E TREINEM O QUE CADA UM VAI FALAR. DECIDAM QUEM VAI COMEÇAR A APRESENTAR AS INFORMAÇÕES AO PÚBLICO. USEM TOM DE VOZ E RITMO ADEQUADOS PARA QUE TODOS POSSAM OUVIR. NO FIM DA APRESENTAÇÃO, ABRAM ESPAÇO PARA PERGUNTAS E RESPONDAM COM BASE NAS INFORMAÇÕES REUNIDAS PELO GRUPO.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
MATEMÁTICA EM JOGO: PROPOSTAS LÚDICAS QUE EXPLORAM A MATEMÁTICA.
CONCLUSÃO: SISTEMATIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS CONTEÚDOS ESTUDADOS NO TÓPICO. É UM MOMENTO DE REVISÃO.
OBJETOS EDUCACIONAIS
AO LONGO DO LIVRO, VOCÊ ENCONTRARÁ ESSES ÍCONES, QUE INDICAM UM OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL PARA ACESSAR E ENRIQUECER SEU APRENDIZADO.
ETAPA 1
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO
TÓPICO 1 NOME E IDENTIDADE ...
TÓPICO 4 ALIMENTAÇÃO
PRODUÇÃO ESCRITA CARTAZ DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO ..............43 PRODUÇÃO ORAL APRESENTAÇÃO DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO ........43
TÓPICO 5 CUIDADOS COM A
PALAVRAS COM M OU N EM INÍCIO DE SÍLABA .............................................................49
PALAVRAS COM L EM FIM DE SÍLABA ...........50 PRODUÇÃO ESCRITA REESCRITA DE TRECHO DE BULA ...........................................51
DE EVENTO ........52
PALAVRAS COM M OU N EM FIM DE SÍLABA ..55
PALAVRAS COM S EM DIFERENTES POSIÇÕES ..56
PALAVRAS TERMINADAS EM E OU O ............58 PRODUÇÃO ESCRITA ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO ..............................59
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
TÓPICO 1 NÚMEROS: USO, LEITURA E ESCRITA ........................ 60
USO DOS NÚMEROS .........................................60
NÚMEROS USADOS PARA INDICAR
CÓDIGOS E ORDEM .........................................60
NÚMEROS USADOS PARA INDICAR
QUANTIDADES E MEDIDAS ............................62
ALGARISMOS: SÍMBOLOS USADOS PARA ESCREVER NÚMEROS .......................................64
TÓPICO 2 NÚMEROS NO COTIDIANO ....................................... 67
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL ..............67
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL ..................................67
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 99: LEITURA E ESCRITA ...........................................................70
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 99: COMPARAÇÃO ................................................72
TÓPICO 4 ENTREVISTA DE EMPREGO ........................................ 130
TEXTO DE COLUNA JORNALÍSTICA ...............130
PALAVRAS TERMINADAS EM U OU L ...........134
PALAVRAS COM Z OU S ................................135
PALAVRAS COM S OU SS .............................136
PALAVRAS COM SS, CE, CI E Ç ......................136
PALAVRAS COM SÇ E SC ...............................138 PRODUÇÃO ESCRITA ROTEIRO PARA ENTREVISTA DE EMPREGO .................139 PRODUÇÃO ORAL SIMULAÇÃO DE ENTREVISTA DE EMPREGO ...........................139
TÓPICO 5 RECICLAGEM E CIDADANIA ..................................... 140 REPORTAGEM .................................................140
FRASES AFIRMATIVAS, NEGATIVAS, INTERROGATIVAS E EXCLAMATIVAS ............144
PALAVRAS COM J, GE E GI ............................145
PALAVRAS COM X .........................................147
PRODUÇÃO ESCRITA ENQUETE ......149
PRODUÇÃO ORAL APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA ENQUETE ..................149
TÓPICO 6 POPULAÇÃO LGBTQIAP+ E MERCADO DE TRABALHO ..... 150 ANÚNCIO DE CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL ................................................150
PALAVRAS COM H INICIAL............................153
PALAVRAS COM CH, LH, NH .........................154
PALAVRAS COM CONSOANTE + R E CONSOANTE + L ............................................155
PALAVRA COM K, W E Y ...............................156
PRODUÇÃO ESCRITA ANÚNCIO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO...............................157
PRÁTICAS DE MATEMÁTICA
TÓPICO 1 PREÇO DA SAÚDE ...... 158
SITUAÇÕES ENVOLVENDO O SISTEMA MONETÁRIO ...................................................158
TÓPICO 2 SAÚDE NA MEDIDA CERTA ............................................... 166
MEDIDAS DE MASSA ......................................167
UNIDADES NÃO PADRONIZADAS DE MEDIDA DE MASSA ......................................167
UNIDADES PADRONIZADAS DE MEDIDA DE MASSA ......................................168
MEDIDAS DE CAPACIDADE ...........................172
UNIDADES NÃO PADRONIZADAS DE MEDIDA DE CAPACIDADE ............................172
UNIDADES PADRONIZADAS DE MEDIDA DE CAPACIDADE ............................172
TÓPICO 3 BEM-ESTAR: MOBILIDADE E LAZER ................. 175
LOCALIZAÇÃO E DESLOCAMENTOS NO ESPAÇO ...........................................................175
LOCALIZAÇÃO: POSIÇÃO, DIREÇÃO E SENTIDO .........................................................175
DESLOCAMENTOS: POSIÇÃO, DIREÇÃO E SENTIDO ........................................................177
MEDIDAS DE COMPRIMENTO .......................178
UNIDADES NÃO PADRONIZADAS DE MEDIDA DE COMPRIMENTO ........................178
UNIDADES PADRONIZADAS DE MEDIDA DE COMPRIMENTO .......................................178
MEDIDAS DE TEMPO ....................................... 181
PODCAST: EXISTE CERTO OU ERRADO NA LÍNGUA? ........................................................133
VÍDEO: PARA QUE SERVEM OS SINAIS DE PONTUAÇÃO? ...............................................144
VÍDEO: CONHECENDO OUTRAS UNIDADES DE MEDIDA DE MASSA .................................168
INFOGRÁFICO: MOBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .........................................177
PODCAST: MEDIDAS DE COMPRIMENTO NO DIA A DIA ................................................178
CARROSSEL: EVOLUÇÃO DOS RELÓGIOS ....181 9
• Ler e compreender dados e documentos pessoais, relacionando a forma de organização à finalidade deles.
• Planejar e produzir vídeo com declaração de metas e desejos.
• Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
• Nomear as letras do alfabeto e recitá-las na ordem. Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
Identificar vogais e consoantes.
Conhecer, diferenciar, relacionar e traçar letras de imprensa e cursiva (maiúsculas e minúsculas).
INTRODUÇÃO
AO TÓPICO
O tópico Nome e identiproporciona o compartilhamento de vivências entre os estudantes por meio do resgate de aspectos das suas histórias pessoais ao trabalhar o gênero textual documentos pessoais. Também serão estudados as funções sociais, a estrutura composicional e os propósitos comunicativos desse gênero textual; portanto, sempre que possível, realce as situações que abordam a presença dele no cotidiano dos estudantes. No eixo de análise linguística, serão trabalhados letras e outros sinais gráficos, alfabeto, letra de imprensa e cursiva. No eixo de produção oral, os estudantes produzirão um vídeo de metas e desejos. Este tópico favorece reflexões sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16, com base nas ideias de construção de instituições inclusivas em todos os níveis e o fornecimento de identidade legal para todos (fonte: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos
ETAPA 1 ETAPA 1
TÓPICO 1
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam, cada um à sua maneira, que identidade é o conjunto de características que distinguem uma pessoa da outra.
b) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes comentem que o nome é importante para identificar uma pessoa. Explique que ter um nome é um direito de todo cidadão.
NOME E IDENTIDADE
■ CARTEIRA DE IDENTIDADE
■ SÍMBOLOS
■ VOGAIS, CONSOANTES, ORDEM ALFABÉTICA
■ LETRA DE IMPRENSA E LETRA CURSIVA
■ VÍDEO DE METAS E DESEJOS
UMA PESSOA PODE TER O MESMO NOME QUE OUTRA, MAS ESSAS DUAS PESSOAS NUNCA SERÃO IDÊNTICAS. CADA PESSOA POSSUI SUA IDENTIDADE, QUE DEPENDE DE VÁRIOS ELEMENTOS, COMO LOCAL ONDE CRESCEU, CULTURA FAMILIAR, RELAÇÕES PESSOAIS E ESTUDOS. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) PARA VOCÊ, O QUE É IDENTIDADE?
B) EM SUA OPINIÃO, POR QUE É IMPORTANTE TER UM NOME?
CARTEIRA DE IDENTIDADE
OS DOCUMENTOS PESSOAIS IDENTIFICAM AS PESSOAS COMO CIDADÃS E SÃO
UM DIREITO DE TODOS NÓS. VOCÊ VAI CONHECER DOIS MODELOS DA CARTEIRA DE IDENTIDADE. OBSERVE ATENTAMENTE SUAS DIFERENÇAS.
1. VEJA ESTA CARTEIRA DE IDENTIDADE.
As informações contidas nos modelos são fictícias e foram elaboradas com a única finalidade de permitir o trabalho com esses documentos.
EXEMPLO DE VERSÃO EM PAPEL DA CARTEIRA DE IDENTIDADE OU REGISTRO GERAL (RG).
• QUAIS INFORMAÇÕES PODEM SER ENCONTRADAS NA CARTEIRA DE IDENTIDADE? CONVERSE COM OS COLEGAS.
A CARTEIRA DE IDENTIDADE É UM DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO QUE APRESENTA DADOS PESSOAIS DO CIDADÃO E É VÁLIDA EM TODO O PAÍS.
1. Espera-se que os estudantes identifiquem a fotografia, a impressão digital, a assinatura e as informações escritas. Observe se conseguem distinguir as letras dos números.
de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil. un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 29 abr. 2024).
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Comece a proposta comentando com os estudantes que eles verão temas relacionados ao nome e à identidade. Para esse momento, com o intuito de promover o acolhimento inicial, oriente-os a se organizar no espaço da sala de aula em outro modelo que não seja o enfileirado. Proponha uma organização em círculo, já que esse formato permite uma aproximação
mais dinâmica e participativa, e peça aos estudantes que se apresentem. Nessa apresentação, eles devem dizer o nome, o local onde nasceram e, caso se sintam à vontade para isso, fazer algum comentário positivo a respeito de si próprios. Em seguida, mostre aos estudantes como acompanhar a leitura do texto com o dedo enquanto o lê em voz alta. Explore as questões a e b como forma de avaliar os conhecimentos não formalizados que eles já possuem e aproveite o levantamento feito para planejar o trabalho subsequente e as intervenções mais adequadas.
FRENTE
DANIEL M ERNST/ SHUTTERSTOCK.COM
A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA (SSP) É O ÓRGÃO RESPONSÁVEL, EM CADA ESTADO, POR COORDENAR, FISCALIZAR E GERENCIAR AS ATIVIDADES DE SEGURANÇA PÚBLICA, CONFIGURANDO-SE COMO UMA INSTITUIÇÃO REGULAMENTADA POR LEIS, DECRETOS E PORTARIAS.
2. EM 2023, O GOVERNO FEDERAL LANÇOU UM NOVO MODELO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE, CHAMADO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL (CIN). OBSERVE.
FRENTE
| PARA AMPLIAR
Para ampliar suas referências a respeito da CIN e do funcionamento dos QR Codes, acesse os sites a seguir:
VERSO
EXEMPLO DE VERSÃO EM CARTÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL (CIN).
A) QUE DIFERENÇAS VOCÊ PERCEBE ENTRE O NOVO MODELO DE CARTEIRA DE IDENTIDADE E O ANTIGO? CONVERSE COM OS COLEGAS.
B) CONTORNE O QR CODE PRESENTE NA CIN.
C) VOCÊ SABE PARA QUE SERVE ESSE QR CODE? CONVERSE COM OS COLEGAS.
Comente que o QR Code da CIN traz as informações do documento e serve para verificar a autenticidade dele.
A VERSÃO ELETRÔNICA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE TEM A MESMA VALIDADE JURÍDICA DO DOCUMENTO IMPRESSO (PAPEL OU CARTÃO).
Além da mudança visual e gráfica, espera-se que os estudantes notem que o novo modelo traz a indicação do nome social, o sexo e um QR Code, além de apresentar algumas informações em inglês e não ter mais a impressão digital.
Durante todo esse momento, incentive os estudantes a ter uma escuta ativa e atenta, bem como a respeitar a fala dos colegas. Auxilie os estudantes nas atividades que exigem leitura e escrita ao longo do tópico. Neste momento, estimule e incentive a ler e a escrever aqueles que já têm habilidades de escrita e de leitura mais avançadas.
Na atividade 1, convide os estudantes a observar a imagem. Peça que percebam o formato, os elementos gráficos e visuais que a compõem e como eles estão dispostos no documento. Como forma de
REPRODUÇÃO/SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA. DANIEL M ERNST/SHUTTERSTOCK.COM
• BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Identificação do Cidadão e Carteira de Identidade Nacional Brasília, DF: MGISP, [202-]. Disponível em: https:// www.gov.br/governodi gital/pt-br/identidade/ identificacao-do-cidadao -e-carteira-de-identida de-nacional. Acesso em: 28 mar. 2024.
O site, disponibilizado pelo governo federal, reúne todas as informações sobre a nova Carteira de Identidade Nacional, documento seguro, digital e com padrão e número de identificação nacional.
REPRODUÇÃO/SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA.
• ENTENDA: como funcionam os QR Codes? Publicado pelo canal TecMundo. [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (6min05s). Disponível em: https://www. youtube.com/watch? v=BpUsuHCb-JE. Acesso em: 28 mar. 2024.
O vídeo explica a origem e o funcionamento do QR Code.
desenvolver a proposta, pergunte se algum estudante está com a carteira de identidade e se gostaria de mostrá-la aos colegas. Na atividade 2, também pergunte aos estudantes se eles já emitiram a Carteira de Identidade Nacional (CIN). Com isso, é possível avaliar os conhecimentos prévios a respeito desse novo modelo de carteira de identidade. No item a, ressalte as novidades trazidas pela CIN. Comente que, nesse novo modelo, o nome que passa a constar pode ser o mesmo de registro ou pode ser o nome social, que é aquele pelo qual a pessoa se identifica e é socialmente reconhecida.
Nos itens b e c, pergunte se algum estudante já teve a oportunidade de usar o QR Code e em que situação. Comente que o Quick Response Code (em português, Código de Resposta Rápida) é um código de barras bidimensional que, ao ser escaneado por uma câmera de celular, pode apresentar diversos conteúdos específicos hospedados em sites, formulários etc.
Na atividade 3, item a, continue explorando os elementos que compõem o documento. Incentive os estudantes a verbalizar o que veem e quais números conseguem identificar. Em seguida, peça a eles que ditem os números identificados e vá registrando na lousa. Só então peça que contornem os dados representados por números. item b , promova mais um momento de compartilhamento e peça aos estudantes que citem exemplos. Incentive-os mencionando alguns dos exemplos sugeridos, como informações a respeito de endereços, números residenciais, CEPs etc. Encaminhe a proposta para um momento de escrita. Para isso, primeiramente registre na lousa todos os exemplos apresentados e peça aos estudantes que copiem nas linhas de resposta ao menos três desses exemplos. Circule pelo espaço e observe a realização da atividade mapeando quais estudantes apresentam mais dificuldade com a escrita para que possa planejar, implementar e aprofundar ações de apoio ao desenvolvimento pleno dessa habilidade.
item c, incentive os estudantes a refletir sobre o significado das datas ativando conhecimentos prévios que auxiliem a compreensão. Comente a composição dessas informações — indicação de dia, mês e ano, nesta ordem e separados por barras —, data de emissão e validade do documento — o que aponta a necessidade de renovação do documento. Amplie a conversa chamando a atenção para as datas de renovação de outros documentos, como
3. a) Informações a serem contornadas: registro geral do CPF, data de nascimento, data de validade e data de emissão do documento.
A MAIORIA DOS DOCUMENTOS PESSOAIS TEM UMA VERSÃO FÍSICA (EM PAPEL OU CARTÃO) E UMA VERSÃO ELETRÔNICA
NO CASO DA VERSÃO ELETRÔNICA, OS DADOS PODEM SER CONSULTADOS NO CELULAR OU EM OUTROS APARELHOS ELETRÔNICOS.
3. O PROFESSOR VAI LER ALGUMAS INFORMAÇÕES DA CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL (CIN) DE PAULA. ACOMPANHE A LEITURA E DEPOIS SIGA AS ORIENTAÇÕES.
A) CONTORNE OS DADOS QUE SÃO REPRESENTADOS POR NÚMEROS
B) QUE OUTRAS INFORMAÇÕES DE SEU DIA A DIA SÃO REPRESENTADAS POR NÚMEROS, ALÉM DAS QUE VOCÊ MARCOU NA CIN?
Resposta pessoal. Os estudantes podem citar, entre vários outros exemplos do cotidiano: endereço, telefone, número de residências, de prédios e de estabelecimentos, idade, número de linhas de ônibus.
C) CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE SIGNIFICAM AS DATAS QUE ESTÃO NO DOCUMENTO.
Espera-se que os estudantes identifiquem a data de nascimento da proprietária do documento e, depois, cheguem à conclusão
4. COM A AJUDA DOS COLEGAS, LOCALIZE O NOME DA PROPRIETÁRIA DA CIN (PÁGINA 11) E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
A) QUANTAS PALAVRAS FORMAM O NOME COMPLETO DELA?
de que a data de emissão indica quando ele foi emitido. Já a data de validade indica até quando pode ser utilizado.
Quatro palavras. Se necessário, esclareça que dos também é uma palavra.
B) QUAL É A PRIMEIRA LETRA DE CADA PALAVRA DO NOME DE PAULA?
Respectivamente, letras P, P, d e S
5. CONVERSE COM OS COLEGAS: COMO SE PODE DIFERENCIAR ONDE COMEÇA
E ONDE TERMINA CADA SOBRENOME DE PAULA?
AS PALAVRAS DEVEM SER SEPARADAS POR UM ESPAÇO EM BRANCO.
5. Espera-se que os estudantes percebam que o que separa os sobrenomes do nome e entre si, na escrita, é um espaço em branco.
RODA DE CONVERSA
• VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE SEU NOME? VOCÊ SE IMAGINA COM OUTRO NOME? POR QUÊ? COMPARTILHE COM OS COLEGAS.
Respostas pessoais. É importante que os estudantes notem que o nome é atribuído, tem sua história, mas não define a identidade de ninguém, já que cada um tem suas características pessoais independentemente do nome que recebeu.
carteira de identidade ou registro geral (RG), carteira de habilitação, passaporte, título de eleitor etc., e a importância de mantê-los atualizados.
Na atividade 4, item a, deixe que os estudantes levantem hipóteses sobre a informação solicitada. Em seguida, escreva o nome completo na lousa em letra de imprensa maiúscula e conduza a contagem coletivamente. Se julgar necessário, faça quadrinhos, pinte um para cada palavra e observe se os estudantes
relacionam a quantidade de palavras ao numeral. Em seguida, no item b, destaque com os estudantes a primeira letra de cada palavra e aproveite para explorar a relação grafema-fonema.
Na atividade 5, incentive os estudantes a inferir a resposta almejada a partir da observação do nome completo escrito na lousa. Em seguida, pinte os espaços em branco entre as palavras do nome completo na lousa e peça aos estudantes que atentem para os espaços que existem entre as palavras.
SÍMBOLOS
1. A CIN PODE APRESENTAR ESTES SÍMBOLOS. LIGUE CADA SÍMBOLO AO SEU SIGNIFICADO.
PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
2. EXISTEM MAIS DOIS SÍMBOLOS NA CIN. QUAIS SÃO ELES?
Brasão da República e mapa do Brasil. Caso os estudantes tenham dificuldade de nomear o brasão
e de escrever, peça primeiramente que o localizem no canto superior esquerdo do documento.
Depois, oriente-os a descrever os elementos presentes no brasão: estrelas, dois ramos e uma espada.
OS SÍMBOLOS PODEM SER FIGURAS QUE FORAM ESTABELECIDAS COMO REPRESENTAÇÕES DE ALGO.
Atenção! Os sites indicados ao longo deste material podem apresentar publicidade, que varia dependendo do computador ou dispositivo utilizado.
Ao trabalhar Símbolos, na atividade 1, leia os comandos em voz alta e proponha a realização das atividades coletivamente. Se julgar necessário, pergunte aos estudantes se eles sabem o significado desses símbolos e onde costumam estar presentes. Peça a eles que mencionem outros símbolos que conhecem, bem como o significado de cada um desses símbolos. Na atividade 2, auxilie a identificação dos outros símbolos e incentive os estudantes a escrever, da forma como sabem, os nomes desses símbolos. Se possível, explique a eles que, no Brasão da República,
os dois ramos simbolizavam as riquezas do Brasil na época: à esquerda, o café, e à direita, o fumo. É importante que os estudantes percebam que o símbolo transmite uma mensagem completa, que pode ser compreendida por todos, já que seu significado é compartilhado pelos mesmos integrantes de determinada cultura.
Com a sugestão do boxe Dica cultural, é possível explorar mais símbolos com os quais os estudantes possam ter se deparado ou vão se deparar em algum momento, seja em situações cotidianas, seja
| PARA AMPLIAR
Para ampliar os estudos sobre os símbolos, acesse os sites a seguir e, se possível, apresente ou comente os conteúdos deles com os estudantes:
• BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Brasão da República. Brasília, DF: MGISP, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ mre/pt-br/embaixada -bogota/o-brasil/brasao -da-republica. Acesso em: 11 abr. 2024.
A página indicada contém mais explicações sobre os símbolos do Brasão da República.
• SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. Símbolos de acessibilidade . São Paulo: SMPED, 2019. Disponível em: https://www.prefeitura. sp.gov.br/cidade/secre tarias/pessoa_com_defi ciencia/a_imprensa/ index.php?p=262211. Acesso em: 28 mar. 2024. Nessa página, são apresentados os principais sím bolos de acessibilidade, além de informações sobre sua criação e seus significados.
ao lidar com questões burocráticas. Selecione e leia para eles os conteúdos que julgar relevantes para a aula e que estão presentes no site. Auxilie-os a identificar os contextos em que os símbolos apresentados são utilizados. Caso seja necessário, selecione e imprima os símbolos com os quais deseja trabalhar e leve cópias para mostrar aos estudantes.
DICA CULTURAL
REPRODUÇÃO/SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
O trabalho com Alfabeto, vogais e consoantes constitui um momento oportuno para o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes sobre o alfabeto. Com isso, também é possível identificar aqueles que reconhecem o nome e o traçado de todas as letras e aqueles que ainda não os reconhecem. Comente que as vogais são letras que representam sons em que a passagem de ar não encontra obstáculos físicos pelo posicionamento da língua, dos dentes e dos lábios. Já as consoantes são aquelas que representam sons em que há algum tipo de bloqueio da passagem do ar. Como é possível notar no boxe Conceito, as lew e y foram desconsideradas nessa etapa de alfabetização ao conceituar vogais e consoantes. Os motivos são dois: o primeiro deles é o fato de que são letras usadas com pouca frequência, geralmente em nomes próprios e palavras de origem estrangeira; o segundo é o fato de que a relação letra-som pode acrescentar complexidades que dificultarão o processo de ensino e aprendizagem nesse momento. A letra w, por exemplo, representa, em algumas palavras, som consonantal e, em outras, som vocálico. Já a letra k representa som consonantal, e a letra y representa som vocálico.
Recite em voz alta e com os estudantes todas as letras do alfabeto. Em seguida, leia os enunciados e acompanhe a resolução das atividades, estando atento àqueles com maior dificuldade.
ALFABETO, VOGAIS E CONSOANTES
OBSERVE AS 26 LETRAS QUE COMPÕEM O ALFABETO OU ABECEDÁRIO.
QUE TAL RECITAR OS NOMES DELAS COM OS COLEGAS E O PROFESSOR?
A B C D E F G
H I J K L M N
O P Q R S T U V W X Y Z
AS LETRAS A, E, I, O, U SÃO CHAMADAS DE VOGAIS
AS LETRAS B, C, D, F, G, H, J, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, X, Z SÃO CHAMADAS DE CONSOANTES
1. CONTORNE NO ALFABETO AS LETRAS QUE APARECEM EM SEU NOME.
2. PRATIQUE A ESCRITA DAS LETRAS DO ALFABETO. Resposta pessoal.
A B C D E F G H I J K L M N O P O R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa desde o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que foi inicialmente implementado no Brasil em 2009: BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008. Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro
de 1990. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 30 set. 2008. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6583.htm. Acesso em: 22 mar. 2024.
Para a atividade 1, liste o primeiro nome de todos os estudantes da turma em letra de imprensa maiúscula na lousa. Circule pela sala, auxiliando-os a identificar as letras dos próprios nomes.
Em seguida, na atividade 2, os estudantes podem praticar a escrita das letras do alfabeto em pauta caligráfica. Auxilie os estudantes no momento da preensão do lápis. A mediação nesta atividade é primordial para que os estudantes se sintam seguros e para que as especificidades da faixa etária dos estudantes da EJA em
relação à praxia fina sejam levadas em consideração.
Antes de iniciar a atividade 3, retome o alfabeto e peça aos estudantes que identifiquem as vogais. Em seguida, leia em voz alta cada nome do quadro e incentive-os a falar o nome da letra inicial. Só então peça que marquem os nomes que começam com vogal. Na atividade 4, item a, escreva na lousa os nomes que são iniciados por vogal. Sugere-se a construção coletiva de um cartaz que seja mantido em local visível da sala de aula para ser
3. MARQUE UM X NOS NOMES QUE COMEÇAM COM VOGAL.
CAROLINA ULISSES JOSÉ ADRIANA LUÍS IRACEMA ELIAS MARIA OSVALDO X X X X
4. NA TURMA, HÁ PESSOAS COM OS NOMES INICIADOS POR VOGAL? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
A) COM O PROFESSOR, LEIA OS NOMES QUE ELE VAI ESCREVER NA LOUSA. B) COPIE UM NOME DA LOUSA.
Resposta pessoal.
5. TENTE LER A QUADRINHA E VEJA SE VOCÊ A RECONHECE.
COM A ESCREVO AMOR
COM A ESCREVO AMIZADE
COM ESCREVO TEU NOME
CAUSA DA MINHA SAUDADE
[COM A ESCREVO AMOR]. [S.L.: S.N.], [18--?].
A) AGORA, OUÇA A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DA QUADRINHA.
B) PREENCHA O QUADRINHO DO TEXTO COM A LETRA INICIAL DO NOME DE UMA PESSOA DE QUEM VOCÊ SENTE SAUDADE. Resposta pessoal.
6. ESCREVA SEU NOME E DEPOIS REGISTRE QUANTAS VOGAIS ELE TEM.
Resposta pessoal.
VOGAIS: Resposta pessoal.
RODA DE CONVERSA
A CARTEIRA DE IDENTIDADE DE UMA PESSOA INFORMA SUA CIDADE E SUA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM.
• VOCÊ SENTE SAUDADE DO LUGAR ONDE NASCEU OU PASSOU A INFÂNCIA? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
consultado sempre que necessário com os nomes de todos os estudantes da turma. Os nomes devem ser escritos em letra de imprensa maiúscula, com destaque na primeira letra e a fotografia na frente de cada um, para que os estudantes tenham uma referência visual. Mesmo sem saber ler, vão identificar e aprender como se escreve o nome do colega.
Depois que os estudantes responderem ao item b, peça que contornem todas as vogais que compõem o nome que escolheram copiar. Peça a eles que deem exemplos de nomes que são iniciados por
| PARA AMPLIAR
Para ampliar suas referências sobre as possibilidades de trabalho com a quadra popular na sala de aula, leia o artigo a seguir: • CESTARI, W. S. O gênero discursivo quadra popular: subsídios para leitura e escrita na escola. Entretextos: Revista Científica do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. Londrina, v. 15, n. 2, p. 109-138, 2015. Disponível em: https:// ojs.uel.br/revistas/uel/in dex.php/entretextos/ar ticle/view/20833/19526. Acesso em: 11 abr. 2024. No artigo, o autor caracteriza as quadras populares e propõe reflexões sobre os subsídios que esse gênero pode fornecer para a leitura e a produção escrita no contexto escolar.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O podcast Como surgiu a escrita? apresenta brevemente a história da escrita e seus impactos na comunicação humana. Também promove uma reflexão sobre as funções sociais da escrita e seus usos no cotidiano.
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vogais e que não estão na lista, o que também permitirá aos estudantes pensar sobre o funcionamento da escrita.
Na atividade 5, leia o enunciado e reserve um momento para que os estudantes observem a quadrinha, sua disposição e composição na página. Em seguida, no item a, reproduza os versos na lousa e leia em voz alta, com entonação e ritmo, apontando para cada palavra recitada. No item b, se possível, oriente cada estudante a falar em voz alta o nome da pessoa de que sente saudade e escreva-o na lousa para que, então, possa registrar a
letra inicial na quadrinha. Incentive-os a consultar a lista de nomes da turma. Na atividade 6, auxilie os estudantes na escrita dos nomes e no registro das vogais. Se possível, faça isso individualmente.
Ao ler o boxe Roda de conversa , proponha um momento em que possam conversar sobre o lugar onde nasceram ou passaram a infância.
Para iniciar o trabalho com Ordem alfabética , recite o alfabeto com os estudantes e, em seguida, leia o boxe que traz o conceito de ordem alfabética. Na atividade 1, faça a leitura dos nomes da lista e peça aos estudantes que os repitam, observando se conseguem acompanhar sua leitura. Evidencie a importância da ordem alfabética como forma de organização que facilita a localização de uma palavra ou um nome, entre outras possibilidades. Pergunte se conhecem outros textos em que as palavras costumam aparecer em ordem alfabética. Incentive-os mencionando exemplos como dicionário, lista de chamada, lista telefônica, lista de contatos eletrônica etc. Esclareça que, para organizar a lista em ordem alfabética, é necessário comparar, primeiramente, a letra inicial de cada palavra. No caso de letras iniciais iguais, compara-se a segunda letra, e assim por diante. Se possível, disponibilize um quadro com as letras do alfabeto e deixe-o visível na sala de aula.
Como forma de ampliar a proposta, retome a lista de nomes da turma e acrescente os nomes dos colegas fictícios para criar uma nova lista. Faça a atividade coletivamente. Destaque as letras iniciais e peça aos estudantes que indiquem a posição correta em que os novos nomes devem entrar. Dê um tempo para que finalizem a atividade. Depois disso, promova a verificação coletiva, escrevendo na lousa os nomes da nova lista
ORDEM ALFABÉTICA
OBSERVE O QUADRO COM O ALFABETO. EM SEGUIDA, RECITE NOVAMENTE AS LETRAS COM A AJUDA DO PROFESSOR.
A B C D E F G
H I J K L M N
O P Q R S T U
V W X Y Z
ORDEM ALFABÉTICA É A ORDEM DAS LETRAS NO ALFABETO. A ORDEM ALFABÉTICA PODE SER USADA PARA ORGANIZAR UM CONJUNTO DE PALAVRAS.
1. IMAGINE QUE OS ESTUDANTES DA LISTA A SEGUIR ACABARAM DE ENTRAR EM SUA TURMA. COM OS COLEGAS, TENTE LER OS NOMES DELES.
• LETÍCIA
• PAULO
• CARLOS
• VANESSA
• FÁTIMA
• LARISSA
• SAMUEL
• JÚLIO
Incentive os estudantes a recitar as letras do alfabeto coletivamente, apontando cada uma e dizendo o nome dela em voz alta. 16
• Carlos
• Fátima
• Júlio
• Larissa
• Letícia
• Paulo
• Samuel
• Vanessa
• AGORA, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA OS NOMES DOS NOVOS ESTUDANTES EM ORDEM ALFABÉTICA. FAÇA ISSO NAS LINHAS ACIMA.
Oriente os estudantes a observar a primeira letra de cada nome. No caso dos nomes iniciados com a mesma letra, peça que observem a segunda letra, e assim por diante, para manter a ordem alfabética.
em ordem alfabética com a ajuda dos próprios estudantes. Ao final, peça a eles que façam ajustes na lista produzida, caso seja necessário.
Ao trabalhar com Letra de imprensa e letra cursiva, pretende-se que os estudantes avancem no contato com as diferentes grafias e saibam reconhecê-las e diferenciá-las. De início, proponha a realização coletiva das atividades. Na atividade 1, trabalhe o conceito de naturalidade. Comente que se refere ao local
onde a pessoa nasceu, ou seja, cidade e estado (ou país, quando for o caso), e que se trata de uma informação importante para a identificação e o registro civil. Auxilie-os a localizar essa informação no documento. Na atividade 2, dê um tempo para que os estudantes localizem e copiem o nome, depois escreva a resposta na lousa.
Na atividade 3, incentive os estudantes a observar o documento e o traçado das palavras que o compõem.
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LETRA DE IMPRENSA E LETRA CURSIVA
OBSERVE NOVAMENTE A FRENTE DA CARTEIRA DE IDENTIDADE DE PAULA.
REPRODUÇÃO/SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA.
3. Resposta pessoal. É provável que os estudantes tenham lido com mais facilidade as palavras em letras de imprensa maiúsculas, forma que eles estão aprendendo.
FRENTE DA VERSÃO EM CARTÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL.
1. LOCALIZE E CONTORNE A NATURALIDADE DA PROPRIETÁRIA DO DOCUMENTO.
2. COPIE O PRIMEIRO NOME DA PROPRIETÁRIA DO DOCUMENTO.
3. AS LETRAS DA ASSINATURA DE PAULA TÊM UM TRAÇADO DIFERENTE DAS DEMAIS LETRAS DA CIN. QUAL DELAS VOCÊ CONSEGUIU IDENTIFICAR COM MAIS FACILIDADE? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
A LETRA DE IMPRENSA É A UTILIZADA EM QUASE TODO TIPO DE MATERIAL. ELA APRESENTA AS FORMAS MAIÚSCULA E MINÚSCULA.
4. OBSERVE O QUADRO COM O ALFABETO EM LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS.
A a B b C c D d E e F f G g
H h I i J j K k L l M m N n
• ONDE VOCÊ VÊ COM MAIS FREQUÊNCIA A LETRA DE IMPRENSA MAIÚSCULA SENDO UTILIZADA? CONVERSE COM OS COLEGAS.
Resposta pessoal. Os estudantes podem citar letreiros de ônibus, letreiros de propaganda, placas de aviso, placas de automóveis, entre outros. Comente que, mesmo nesses exemplos, a letra de imprensa minúscula pode estar presente em alguns casos.
É importante que observem a presença de palavras com letra de imprensa maiúscula, bem como palavras com letra de imprensa minúscula, sendo iniciadas por letra de imprensa maiúscula. Nesses casos, há uma separação entre as letras, ou seja, elas não são escritas em um traçado contínuo, como acontece com a letra cursiva, exemplificada pela assinatura. Na atividade 4, apresente o quadro com as letras de imprensa maiúscula e
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17:43 | PARA AMPLIAR
minúscula. Retome a carteira de identidade, peça aos estudantes que observem as palavras e digam onde são utilizadas as letras de imprensa maiúscula e minúscula. Se possível, apresente outros exemplos de textos escritos em letra de imprensa, como livros, jornais e revistas, e peça aos estudantes que tentem identificar e nomear os tipos de letra que aparecem, se de imprensa maiúscula ou minúscula.
Para ampliar e incentivar uma reflexão sobre a língua portuguesa, assista com os estudantes ao documentário a seguir:
• LÍNGUA: vidas em português. Direção: Victor Lopes. Produção: Renato Pereira, Suely Weller, Paulo Trancoso e Rodrigo Letier. Rio de Janeiro: TvZero, 2003. 1 vídeo (ca. 90 min). O documentário aborda a presença da língua portuguesa na América Latina, Europa, África e Ásia. No formato de entrevistas, os estudantes poderão ter contato com a diversidade de falantes da língua portuguesa, bem como com elementos históricos responsáveis pela sua propagação além do território de Portugal.
Caso não seja possível assistir ao documentário, acesse o site da Academia Brasileira de Cinema e apresente o trailer aos estudantes (disponível em: http://acervo.academia brasileiradecinema.com. br/lingua-vidas-em-por tugues/; acesso em: 4 abr. 2024). O mais relevante da proposta é que eles compreendam a existência de outros países falantes da língua portuguesa, além do Brasil. Caso saibam quais são esses países, peça que mencionem os nomes (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Por tugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe). Se possível, identifique-os em um mapa e mostre aos estudantes. Converse sobre o tema com eles.
PAULA
|
Antes de ler o bilhete da atividade 5, se julgar pertinente, componha o mesmo texto na lousa em letra de imprensa maiúscula, de modo que os estudantes comparem as duas formas ao acompanhar a sua leitura do texto escrito em letra cursiva. Em seguida, explique que o bilhete foi escrito com letra cursiva, que também é chamada de letra de mão. Isso ocorre porque, ao contrário da letra de imprensa, que é originalmente realizada por meio de máquina, a cursiva é escrita à mão. Além disso, a letra de imprensa apresenta uma possibilidade mais delimitada de traçado, diferentemente da letra cursiva, em que uma mesma letra pode ter diferentes traçados. É importante que os estudantes compreendam isso, pois, ao passarem a escrever em letra cursiva, perceberão que cada um possui um traçado diferente e, portanto, não deve haver preocupação estritamente com a padronização da forma das letras, mas sim com a legibilidade, o que fará com que eles se sintam mais confiantes nesse processo. atividade 6, solicite que observem o quadro com todas as letras cursivas e que digam o nome de cada uma delas, coletivamente, em voz alta e na ordem apresentada. Auxilie-os nessa tarefa comparando as letras de imprensa e as letras cursivas, chamando a atenção para o traçado. Para isso, amplie, ou escreva na lousa, o quadro com o alfabeto em letra de imprensa. Observe se conseguem fazer a correlação das palavras em letra cursiva e em letra de imprensa com facilidade.
5. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO BILHETE.
Bom dia, filha! Deixei seu almoço aqui na geladeira. É só esquentar. Te amo!
• VOCÊ CONHECE PESSOAS QUE DEIXAM RECADO DESSA MANEIRA? COMENTE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal.
6. OBSERVE O ALFABETO EM LETRAS CURSIVAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS.
V v W w X x Y y Z z
AS LETRAS NO QUADRO SÃO CHAMADAS DE LETRAS CURSIVAS OU DE MÃO. ELAS APRESENTAM AS FORMAS MAIÚSCULA E MINÚSCULA.
• LIGUE AS PALAVRAS EM LETRA CURSIVA COM SUA FORMA EM LETRA DE IMPRENSA.
documento
IDENTIDADE identidade
DOCUMENTO
| PRODUÇÃO ORAL: VÍDEO
| DE METAS E DESEJOS
Antes de apresentar essa produção, pergunte se alguém sabe a diferença entre desejo e meta. Caso não saibam, comente que desejo é a expressão de algo que se almeja, por exemplo: desejo fazer uma viagem. Já meta consiste em procurar concretizar o desejo, torná-lo realidade. Por exemplo, o desejo de fazer uma viagem torna-se meta quando a viagem passa a ser planejada.
Depois dessa conversa, informe aos
estudantes que eles farão depoimentos que serão gravados em vídeo e compartilhados entre os colegas e familiares. Assista com eles aos depoimentos do vídeo indicado e peça que atentem à organização do discurso. Caso não seja possível assistir ao vídeo, peça a eles que conversem com pessoas próximas, na escola, em casa ou em outros locais, sobre a importância da conclusão dos estudos. Oriente os estudantes a refletir sobre suas metas e desejos para o ano e a organizar o que querem compartilhar com os colegas, planejando suas falas.
Se achar pertinente, apresente aos estudantes o conteúdo a seguir como modelo para a produção: Conheça as histórias de jovens e adultos que retomaram os seus estudos através do EJA, disponível em: http://s.livro.pro/TQDOQX (acesso em: 15 abr. 2024).
HOUVE DIVERSOS MOTIVOS QUE FIZERAM VOCÊ VOLTAR A ESTUDAR, NÃO É MESMO?
QUE TAL REGISTRAR SUAS RAZÕES E OBJETIVOS PARA TER VOLTADO A ESTUDAR EM UM DEPOIMENTO EM VÍDEO? O PROFESSOR PODE FILMAR SEU DEPOIMENTO
UTILIZANDO UM APARELHO CELULAR.
SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E MÃOS À OBRA!
PLANEJE O QUE VAI DIZER. FALE SOBRE AS RAZÕES QUE MOTIVARAM
VOCÊ A VOLTAR A ESTUDAR. FALE TAMBÉM SOBRE O QUE ESPERA
MUDAR EM SUA VIDA PESSOAL E NA
VIDA PROFISSIONAL. TENTE RESPONDER
À PERGUNTA: COMO OS ESTUDOS
PODEM CONTRIBUIR PARA ESSAS
MUDANÇAS?
COM A AJUDA DO PROFESSOR, ANOTE OS PONTOS PRINCIPAIS. DEPOIS, ENSAIE
SUA FALA.
PROCURE FALAR COM CLAREZA E BOA
POSTURA. SE ERRAR OU ACHAR QUE
NÃO FICOU BOM, PEÇA AO PROFESSOR
QUE GRAVE DE NOVO ATÉ QUE FIQUE DE
SEU AGRADO.
COMPARTILHE SEU VÍDEO COM OS COLEGAS.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
| PARA AMPLIAR
Como atividade complementar e para finalizar o trabalho com um dos temas geradores centrais do tópico, escute com os estudantes a música a seguir: • IDENTIDADE. Ederaldo Gentil. In: IDENTIDADE. Ederaldo Gentil. Salvador: Nosso som, 1984. 1 CD, faixa 1.
NO FUTURO, VOCÊ PODERÁ ASSISTIR AO VÍDEO E LEMBRAR ESSE MOMENTO IMPORTANTE DE SUA VIDA.
• A CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL (CIN) É UM DOCUMENTO QUE APRESENTA UMA FOTOGRAFIA, O REGISTRO GERAL DO CPF, A DATA DE NASCIMENTO, A DATA DE VALIDADE E A DATA DE EMISSÃO DO DOCUMENTO, A FILIAÇÃO, A ASSINATURA E O QR CODE.
• A MAIORIA DOS DOCUMENTOS PESSOAIS APRESENTA UMA VERSÃO FÍSICA E UMA VERSÃO ELETRÔNICA
• O NOME É REPRESENTADO POR LETRAS.
• O CPF E A DATA DE NASCIMENTO SÃO DADOS PESSOAIS REPRESENTADOS POR NÚMEROS
• AS LETRAS QUE COMPÕEM O ALFABETO SÃO VOGAIS E CONSOANTES
• AS VOGAIS SÃO: A, E, I, O, U
• A ORDEM ALFABÉTICA É A ORDEM DAS LETRAS NO ALFABETO.
• A LETRA DE IMPRENSA E A LETRA CURSIVA (OU LETRA DE MÃO) APRESENTAM AS FORMAS MAIÚSCULA E MINÚSCULA.
Combine uma data para as gravações e tenha em mãos um aparelho celular que faça gravações de vídeo.
No momento da gravação, reforce a importância de falar com clareza e boa postura, tendo especial atenção aos gestos, ao tom de voz, ao ritmo de fala e às expressões faciais. Esclareça que, se for necessário, é possível gravar o depoimento novamente.
Em um segundo momento, após todos os depoimentos terem sido gravados, organize um tempo para a apresentação dos vídeos para a turma. Se possível,
reproduza-os em um aparelho de televisão ou projetor. Caso não seja possível, organize pequenos grupos para que assistam aos vídeos no celular usado para a gravação.
Ao final, proponha uma avaliação coletiva. Pergunte: vocês acharam que estavam preparados para a gravação? Foram claros ao expor suas metas e desejos? Usaram tom de voz e postura adequados? Qual foi o depoimento que mais os emocionou? É importante que os estudantes façam a avaliação justificando suas escolhas com respeito e empatia.
A música Identidade é uma composição de Ederaldo Gentil, cuja contribuição é muito importante para a música brasileira. Pergunte aos estudantes se conhecem esse compositor e sambista, nascido em Salvador (BA) no dia 7 de setembro de 1944, onde também veio a falecer no ano de 2012. Para ouvir a música, é possível pesquisá-la na internet. Faça paralelos entre a letra da música, a relação com o trabalho e a formação da identidade por meio daquilo que podem observar na letra. Destaque os primeiros versos, em que o eu lírico apresenta seu nome como um número, como sua identidade. Proponha uma conversa para que os estudantes ampliem suas noções de identidade, compreendendo-a também como um fenômeno social. Pergunte se, na letra, o compositor aborda um indivíduo específico ou é possível que essa abordagem contemple um grupo de pessoas. É esperado que eles compreendam que, por meio de elementos contidos na letra, o compositor faz referência a um grupo social marcado pelas condições precárias de trabalho.
• Ler e compreender autobiografia de acordo com as convenções do gênero.
• Planejar e produzir autobiografia em vídeo.
• Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
• Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética.
Identificar fonemas e sua representação por letras. Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita. Identificar o sinal gráfico e perceber sua função nas palavras.
Identificar a pontuação em textos e seus efeitos na entonação.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
Por meio da leitura e da produção de autobiografias, o tópico Retratos de vidas proporcionará aos estudantes vivências e reflexões sobre as trajetórias pessoais de mulheres escritoras, sendo uma paquistanesa, uma nigeriana e outra brasileira, com destaque para a escrita de mulheres, a valorização da produção de mulheres negras, árabes e idosas, valorizando o protagonismo e a produção de mulheres de diferentes culturas e contextos. O eixo de análise linguística explora palavras iniciadas por vogais, relações grafofonêmicas da língua, sinal gráfico til e sinais de pontuação, sempre relacionando os conteúdos aos textos lidos, produzidos e/ou à temática em foco.
Este tópico estabelece diálogo com os ODS 4 e 5,
TÓPICO 2
RETRATOS DE VIDAS
■ AUTOBIOGRAFIA
■ PALAVRAS INICIADAS POR A, E, I, O, U
■ LETRAS E SONS
■ SINAL GRÁFICO TIL
■ SINAIS DE PONTUAÇÃO
■ AUTOBIOGRAFIA EM VÍDEO
POR MAIS QUE AS PESSOAS TENHAM CAMINHOS PARECIDOS, SUAS HISTÓRIAS DE VIDA SÃO DIFERENTES. E SÃO ESSAS DIFERENÇAS QUE FAZEM DE CADA SER HUMANO UM INDIVÍDUO, COM SUA PRÓPRIA IDENTIDADE E CULTURA. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA HISTÓRIA DE VIDA QUE ACHOU IMPRESSIONANTE?
Resposta pessoal. Incentive os estudantes a resgatar e compartilhar histórias que já ouviram sobre a vida de outras pessoas.
B) VOCÊ ACHA IMPORTANTE QUE AS PESSOAS CONTEM SUAS HISTÓRIAS? POR QUÊ?
AUTOBIOGRAFIA
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes mencionem que é uma maneira de compreender diferentes experiências de vida e ampliar a própria perspectiva de mundo.
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER, PRESTANDO ATENÇÃO NAS INFORMAÇÕES SOBRE A VIDA DE MALALA.
EM 2012, QUANDO VOLTAVA DA ESCOLA PARA CASA, MALALA FOI BALEADA POR UM MEMBRO DO TALIBÃ, GRUPO
QUE HAVIA PROIBIDO A EDUCAÇÃO FEMININA NO PAQUISTÃO.
A MAIS JOVEM NA HISTÓRIA
EM OUTUBRO DE 2014, PRATICAMENTE DOIS ANOS DEPOIS DO ATAQUE, RECEBI
UMA GRANDE HONRA. ME TORNEI A PESSOA MAIS JOVEM NA HISTÓRIA A RECEBER O PRÊMIO NOBEL DA PAZ. EU ESTAVA NA AULA DE QUÍMICA QUANDO DESCOBRI. A VICE-DIRETORA FOI ATÉ NOSSA SALA E PEDIU QUE EU A ACOMPANHASSE. SERÁ
QUE TINHA ME METIDO EM ENCRENCA?, PENSEI.
MALALA MOSTRANDO DIPLOMA E MEDALHA DURANTE A CERIMÔNIA DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ, EM OSLO, NORUEGA, 2014.
ao abordar a trajetória de Malala Yousafzai e sua luta pelo direito à educação para todas as meninas e mulheres, e com o ODS 10 , ao refletir sobre a vida de Chimamanda Ngozi Adichie (o direito de países em desenvolvimento de não ter sua história reduzida a um estereótipo) e a de Cora Coralina (o direito de uma mulher pobre brasileira de se dedicar à arte).
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao trabalhar autobiografia, organize a sala de aula em um círculo para uma
TALIBÃ: ORGANIZAÇÃO FUNDAMENTALISTA SURGIDA EM 1994 NO AFEGANISTÃO.
interação mais próxima entre os estudantes. Leia para eles o parágrafo introdutório e as questões a e b. Incentiveos a compartilhar as histórias de vida que conhecem e que consideram impressionantes, bem como os motivos pelos quais essas histórias ficaram em suas memórias. Antes de ler o texto, incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre a leitura e verifique os conhecimentos prévios sobre o gênero textual que vão estudar. Mencione o título A mais jovem na história e oriente a observação da imagem que o acompanha.
1. Espera-se que os estudantes percebam que a pessoa que conta a história participa dela, pois fala sobre fatos que aconteceram com ela mesma (em primeira pessoa). O que indica isso são
QUANDO ELA ME DISSE QUE EU HAVIA RECEBIDO O NOBEL DA PAZ JUNTO COM O ATIVISTA PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS KAILASH SATYARTHI, FIQUEI EM CHOQUE. RESPONDI COM TODA A FORMALIDADE. AGRADECI A ELA POR ME DAR A NOTÍCIA E DISSE QUE ME SENTIA HONRADA. FOI SÓ QUANDO VI AS LÁGRIMAS NOS OLHOS DOS MEUS PROFESSORES QUE ME PARABENIZAVAM QUE ME DEI CONTA DO QUE AQUILO TUDO REALMENTE SIGNIFICAVA. ESTAVAM TODOS FELIZES POR MIM, E EU TAMBÉM ESTAVA, PORQUE A CAUSA QUE HAVIA SIDO PARTE DA MINHA VIDA POR TANTO TEMPO TINHA SIDO RECONHECIDA DE MANEIRA TÃO NOTÁVEL.
palavras como recebi e descobri, que são verbos em primeira pessoa.
A CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIO FOI LINDA E INSPIRADORA. FIQUEI FELIZ EM TER A COMPANHIA DE MINHAS CORAJOSAS AMIGAS DO PAQUISTÃO, SHAZIA E KAINAT, ASSIM COMO A DE GAROTAS QUE CONHECI ENQUANTO VIAJAVA PELO FUNDO MALALA, QUE TAMBÉM
TIVERAM QUE DEFENDER SEUS DIREITOS. SIGNIFICOU MUITO PARA MIM TERMOS VIVIDO ESSA EXPERIÊNCIA JUNTAS.
YOUSAFZAI, MALALA; MCCORMICK, PATRICIA. MALALA: MINHA HISTÓRIA EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MENINAS. SÃO PAULO: SEGUINTE, 2018. E-BOOK
MALALA YOUSAFZAI É UMA ATIVISTA PAQUISTANESA QUE FICOU CONHECIDA MUNDIALMENTE POR DEFENDER O DIREITO DAS MULHERES À EDUCAÇÃO.
1. QUEM CONTA A HISTÓRIA NO TEXTO? MARQUE UM X NA ALTERNATIVA CORRETA.
X A PRÓPRIA MALALA, POIS ELA PARTICIPA DOS ACONTECIMENTOS.
UMA PESSOA QUE APENAS OBSERVA, SEM PARTICIPAR DOS ACONTECIMENTOS.
• COMO VOCÊ CHEGOU A ESSA RESPOSTA?
2. QUANDO MALALA GANHOU O PRÊMIO NOBEL? SUBLINHE NO TEXTO.
3. POR QUE MALALA FICOU “EM CHOQUE” AO DESCOBRIR QUE TINHA RECEBIDO O PRÊMIO NOBEL DA PAZ?
Porque é um prêmio muito importante, e Malala ainda era muito jovem quando o recebeu.
• SITE MUSEU DA PESSOA. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/L2LR49. ACESSO EM: 2 ABR. 2024.
Após finalizar a leitura, pergunte aos estudantes se as expectativas levantadas previamente foram confirmadas ou infirmadas. Retome aspectos da história de Malala presentes no boxe biográfico da página seguinte e no parágrafo que introduz o texto lido.
Na atividade 1, ressalte para os estudantes outras marcas textuais de primeira pessoa, como “me tornei”, “eu estava”, “ela me disse”, “meus professores que me parabenizavam”, “minhas corajosas amigas”, “significou muito para
mim” e “termos vivido”. Na atividade 2, peça aos estudantes que localizem números no texto. É esperado que eles consigam identificar o ano de 2014 e, com isso, sublinhar corretamente a data. Na atividade 3, com base nos sentimentos e nas emoções expressas por Malala no texto, explore os sentimentos e as emoções que sua autobiografia provocou na turma.
Para trabalhar o boxe Dica cultural, se houver laboratório de informática na escola, reserve uma aula para acessar com a turma a seção “Histórias de vida”
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seu conhecimento a respeito do Prêmio Nobel, considerado por muitos a maior honraria mundial que uma pessoa ou instituição pode receber, consulte o site a seguir:
Muitos navegadores oferecem recursos de tradução automática. Ao acessar um site em outro idioma, você pode receber uma notificação perguntando se deseja traduzir a página para o português; basta, então, clicar na opção de tradução. O prêmio é concedido pela Fundação Nobel, e a primeira edição da premiação foi em 1901. Desde então, são premiadas cinco categorias: Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz. Mais recentemente foi criado também o Prêmio Nobel de Economia.
do Museu da Pessoa, que traz textos, áudios, vídeos e imagens de pessoas contando a própria história. Caso na escola não haja acesso à internet, verifique a possibilidade de levar para a sala de aula uma transcrição de algumas das autobiografias que deseja explorar com a turma.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Leia o enunciado da atividade 4 explicando aos estudantes que devem assinalar V ou F antes das frases, indicando se as afirmações são verdadeiras ou falsas. Você pode escrever na lousa as palavras verdadeiro e falso ressaltando que as letras V e F representam essas palavras, respectivamente. Comente com os estudantes que esse é o princípio das siglas: reduzir uma palavra à sua primeira letra. Se julgar pertinente, mostre outras siglas presentes no cotidiano. Leia vagarosamente cada frase e certifiquese de que os estudantes as compreenderam. Durante a realização das atividades é possível tanto optar pela resposta coletiva quanto solicitar a alguém que se voluntarie para responder em voz alta. Oriente os estudantes a localizar e explicitar os trechos do texto que os auxiliaram na obtenção das respostas. Faça a leitura em voz alta dos textos da atividae peça aos estudantes que tentem acompanhar passando o dedo embaixo das palavras que os compõem concomitantemente com sua leitura. Após a experiência, orienteos a compartilhar com a turma as estratégias que utilizaram para não perder o ritmo da leitura e que dificuldades encontraram para acompanhála. Assim, es tudantes de variados perfis e com diferentes conhecimentos sobre a leitura poderão compartilhar estratégias de aprendizagem com os colegas. Para além de reconhecer corretamente o trecho de Chimamanda, verifique se os estudantes conseguem explicar quais marcas
4. ESCREVA V PARA VERDADEIRO OU F PARA FALSO, DE ACORDO COM O TEXTO. F OS PROFESSORES DE MALALA CHORARAM DE TRISTEZA QUANDO ELA GANHOU O NOBEL.
V O RECONHECIMENTO DO NOBEL DA PAZ INDICA QUE A LUTA DE MALALA É IMPORTANTE EM GRANDE PARTE DO MUNDO.
F CONHECER GAROTAS QUE LUTAM POR SEUS DIREITOS TEVE POUCO IMPACTO EM MALALA.
V MALALA SE SENTIU HONRADA POR RECEBER O PRÊMIO NOBEL DA PAZ.
5. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DOS TRECHOS A SEGUIR.
X TRECHO 1
PASSEI A INFÂNCIA NUM CAMPUS UNIVERSITÁRIO NO LESTE DA NIGÉRIA. MINHA MÃE DIZ QUE COMECEI A LER AOS DOIS ANOS DE IDADE, EMBORA EU ACHE QUE QUATRO DEVA ESTAR MAIS PRÓXIMO DA VERDADE. EU ME TORNEI LEITORA CEDO, E O QUE LIA ERAM LIVROS INFANTIS BRITÂNICOS E AMERICANOS.
ADICHIE, CHIMAMANDA NGOZI. O PERIGO DE UMA HISTÓRIA ÚNICA SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS, 2019. E-BOOK
TRECHO 2
EM 1934, DEPOIS DA MORTE DO MARIDO, CORA CORALINA TORNOU-SE DOCEIRA PARA SUSTENTAR OS QUATRO FILHOS. VIVEU POR MUITO TEMPO DE SUA PRODUÇÃO DE DOCES. EMBORA CONTINUASSE ESCREVENDO, PRODUZINDO POEMAS LIGADOS À SUA HISTÓRIA E AOS AMBIENTES EM QUE FORA CRIADA, SE DIZIA MAIS DOCEIRA DO QUE ESCRITORA. FRAZÃO, DILVA. CORA CORALINA. EBIOGRAFIA, [S L.: S N.], 13 JUL. 2021. DISPONÍVEL EM: https://www.ebiografia.com/ CORA_CORALINA/. ACESSO EM: 27 ABR. 2024.
• AGORA, MARQUE UM X NO TRECHO QUE PODERIA FAZER PARTE DE UMA AUTOBIOGRAFIA.
NA AUTOBIOGRAFIA, O PRÓPRIO AUTOR NARRA OS ACONTECIMENTOS DE SUA VIDA.
textuais permitiram chegar a essa conclusão (verbos e pronomes em primeira e em terceira pessoa, respectivamente).
Ao explorar o boxe Conceito, explique que o primeiro trecho lido faz parte de uma autobiografia, enquanto o segundo faz parte de uma biografia (sem o auto).
Ao trabalhar com textos de Chimamanda e Cora Coralina, são valorizadas as produções literárias de mulheres negras e de mulheres idosas. Apresente outras escritoras negras aos estudantes, como Conceição Evaristo, Esmeralda Negrão,
Ana Maria Gonçalves e Carolina Maria de Jesus. Comente a produção literária de escritores consagrados da literatura brasileira que continuaram a produzir em idade avançada, como Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros. Se possível, selecione textos desses escritores e promova rodas de leitura com os estudantes. Neste material, cada letra do alfabeto e os sons que elas representam serão explicitados obedecendo a uma gradação, conforme Lemle (LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São
CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE, EM NOVEMBRO DE 2019.
CORA CORALINA, EM 1985.
PALAVRAS INICIADAS POR A, E, I, O, U
1. LEIA ESTAS PALAVRAS, ESCRITAS DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar os conhecimentos acerca da vida e obra de Chimamanda Ngozi Adichie, assista com a turma ao vídeo da palestra da escritora.
• TED: O perigo de uma história única: Chimamanda Adichie. Publicado pelo canal Christiano Torreão. [S. l.: s. n.], 2014. 1 vídeo (ca. 20 min). Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v =qDovHZVdyVQ. Acesso em: 4 abr. 2024.
Conte aos estudantes que a palestra de Chimamanda foi proferida em julho de 2009, originalmente em inglês. Caso considere pertinente, mostre a eles um trecho da versão original, na qual poderão ouvir a voz da escritora:
• CHIMAMANDA Adichie: o perigo de uma única história. TED talks. [S l.: s. n.], 2009. 1 vídeo (ca. 19 min). Disponível em: https://www.ted.com/ talks/chimamanda_ngo zi_adichie_the_dan ger_of_a_single_story/ transcript?language=pt br&subtitle=ptbr. Acesso em: 4 abr. 2024. No vídeo, a escritora nigeriana conta como encontrou a própria voz e se tornou capaz de contar a própria história, para além de preconceitos e estereótipos. Caso não haja acesso à internet, providencie com antecedência uma cópia da palestra e leiaa para a turma. Paulo: Ática, 2009). Ao abordar uma letra isoladamente, também é apresentada uma palavrachave iniciada por essa letra, acompanhada de uma imagem representativa.
UNIFORME uniforme uniforme
• CADA VOGAL DESTACADA REPRESENTA QUAL SOM NESSAS PALAVRAS? FALE EM VOZ ALTA. Nessas palavras, as vogais destacadas representam, respectivamente, os sons /a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
Ao trabalhar Palavras iniciadas por a, e, i, o, u, leia cada palavra da atividade 1 em voz alta, ressaltando que estão representadas três formas de escrevêlas: em letra de imprensa maiúscula, letra de imprensa minúscula e letra cursiva minúscula. Para as letras que apresentam mais de uma realização fonética, optamos por
mostrar a palavra chave apenas quando abordamos o valor fonético mais típico. Por exemplo: para as vogais e e o, apresentamos primeiramente o valor fonético representado em início de palavra — somente quando soam como /e/ e /o/, não como /i/ e /u/.
Neste momento, o foco estará em todas as vogais e suas realizações sonoras no início de palavra/sílaba para que os estudantes tenham bases suficientes para compreender o conceito de sílaba, que será aprofundado no tópico seguinte.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O carrossel Mulheres negras que fizeram história apresenta cinco personalidades negras que deram importantes contribuições para a sociedade brasileira, destacando a história e o protagonismo dessas mulheres.
As atividades de Letras e sons têm como foco o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica por meio da relação entre as letras e os sons que elas representam. A consciência fonológica é a habilidade mais geral para identificação e manipulação de sílabas iniciais, mediais, finais e rimas. Já a consciência fonêmica envolve a manipulação dos sons com valor na língua de forma individual. Alguns linguistas defendem que a consciência fonêmica só é possível a partir da alfabetização, pois na língua os sons não são pronunciados individualmente, e sim em sílabas. Esses linguistas defendem que é mais exato chamar essas habilidades de consciência grafofonêmica, justamente pela dependência dos grafemas para isolar alguns fonemas correspondentes.
Leia o enunciado da atividade 1 com os estudantes lhes que tentem ler a palavra caderno em voz alta. Na sequência, peçalhes que contem e anotem, no item a, quantas letras compõem essa palavra. Para o item b, escreva a palavra caderno na lousa e fale de modo estanque o som representado por cada letra. Oriente os estudantes a contar nos dedos cada som que você pronunciar e a anotar esse número como resposta. Caso tenham dificuldades, execute essa proposta com eles.
Leia em voz alta o enunciado da atividade 2 e peçalhes que voltem às páginas 20 e 21 e procurem o nome da autora na referência. Oriente os a encontrar essa informação para que percebam o local em que ela está registrada, pois costuma
LETRAS E SONS
1. OBSERVE A IMAGEM E LEIA A PALAVRA EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
• COMPLETE AS FRASES A SEGUIR.
A) ESSA PALAVRA TEM 7 LETRAS.
B) ESSA PALAVRA É FORMADA POR 7 SONS.
2. ESCREVA O PRIMEIRO NOME DA ATIVISTA QUE É AUTORA DA AUTOBIOGRAFIA APRESENTADA NAS PÁGINAS 20 E 21.
Malala.
• LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA. DEPOIS, CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA DO NOME DA ATIVISTA.
PAZ MULHER CRIANÇA MUNDIALMENTE
AS LETRAS SÃO USADAS NA ESCRITA PARA REPRESENTAR OS SONS QUE COMPÕEM AS PALAVRAS. CADA SOM PODE SER REPRESENTADO POR UMA OU MAIS LETRAS, E UM MESMO SOM PODE SER REPRESENTADO POR LETRAS DIFERENTES.
3. COMPLETE AS PALAVRAS DE ACORDO COM AS IMAGENS.
A) LEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS QUE VOCÊ COMPLETOU. DEPOIS, ESCREVA AS LETRAS QUE DIFERENCIAM AS PALAVRAS.
B) TROQUE A SEGUNDA LETRA DE CADA UMA DESSAS PALAVRAS POR A ESCREVA AS NOVAS PALAVRAS FORMADAS.
Bala, gala, mala.
ser a posição recorrente para esse tipo de informação. Com isso, os estudantes familiarizamse com estratégias de localização de informações específicas em um texto. Peçalhes que copiem o nome e que tentem lêlo identificando o som representado por cada letra. Ainda na atividade 2, esperase que os estudantes consigam identificar o m no início de mulher e mundialmente. Leia o boxe Conceito antes da atividade 3, que trabalha a troca de letras em uma palavra, a fim de formar novas palavras com novos significados. No item a,
verifique se os estudantes percebem que a troca da letra b pelas letras g e m modifica o som representado e dá origem a novas palavras. No item b, explore a mudança de som e sentido ocasionada pela troca da primeira vogal, de o para a. Verifique a compreensão do sentido de cada uma das palavras formadas. Você pode também perguntar se algum estudante consegue, apenas trocando as letras de lugar, formar alguma palavra nova utilizando bola, gola e mala. Auxilieos a formar loba, galo e lama, entre outras palavras. Faça as atividades coletivamente,
B OLA
G OLA M OLA
SINAL GRÁFICO TIL
1. RELEIA ESTE TRECHO DA AUTOBIOGRAFIA DE MALALA COM A AJUDA DO PROFESSOR. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
ESTAVAM TODOS FELIZES POR MIM, E EU TAMBÉM ESTAVA, PORQUE
A CAUSA QUE HAVIA SIDO PARTE DA MINHA VIDA POR TANTO TEMPO TINHA SIDO RECONHECIDA DE MANEIRA TÃO NOTÁVEL.
A CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIO FOI LINDA E INSPIRADORA.
FIQUEI FELIZ EM TER A COMPANHIA DE MINHAS CORAJOSAS AMIGAS DO PAQUISTÃO, SHAZIA E KAINAT.
YOUSAFZAI, MALALA; MCCORMICK, PATRICIA. MALALA: MINHA HISTÓRIA EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MENINAS. SÃO PAULO: SEGUINTE, 2018. E-BOOK
A) RELEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS RETIRADAS DO TEXTO.
TÃO PAQUISTÃO
B) ESSAS PALAVRAS TERMINAM COM OS MESMOS SONS?
Sim. Comente com os estudantes que ambas terminam com /tãw/.
O SINAL GRÁFICO QUE APARECE SOBRE A VOGAL A NAS PALAVRAS TÃO E PAQUISTÃO SE CHAMA TIL
2. COMPLETE AS FRASES COM AS PALAVRAS A SEGUIR.
EDUCAÇÃO QUESTÕES TALIBÃ OPÕE
A) MALALA SOFREU UM ATAQUE DO TALIBÃ
PORQUE ELA SE OPÕE ÀS PROIBIÇÕES IMPOSTAS À EDUCAÇÃO FEMININA NO PAQUISTÃO.
B) MALALA SE TORNOU UM SÍMBOLO DO DIREITO FEMININO À
EDUCAÇÃO
C) MALALA APOIA ATIVISTAS QUE SE DEDICAM A ABORDAR
QUESTÕES QUE AFASTAM AS MENINAS DAS ESCOLAS.
O TIL INDICA O SOM NASAL NAS VOGAIS A E O. ISSO SIGNIFICA QUE O SOM SAI PELO NARIZ E PELA BOCA AO PRONUNCIAR A PALAVRA EM VOZ ALTA.
escreva na lousa as palavras formadas e certifiquese de que os estudantes que não consigam realizálas plenamente não se sintam constrangidos.
Para trabalhar Sinal gráfico til, leia em voz alta o trecho de texto da atividade 1 e peça aos estudantes que acompanhem sua leitura passando o dedo embaixo das palavras, conforme as escutam. Em seguida, leia em voz alta o enunciado do item a
Ao realizar o item b, você pode registrar na lousa as palavras tão e Paquistão com letra de imprensa maiúscula,
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de modo que as letras tão que as compõem fiquem alinhadas uma embaixo da outra. Peça aos estudantes que, além do som, observem a grafia das palavras para obter a resposta esperada. Leia em voz alta o primeiro boxe Conceito da página e dê outros exemplos que são escritos com sinal til. Peça aos estudantes que também contribuam com exemplos. Escreva essas palavras na lousa.
Ao realizar a atividade 2, leia o enunciado e as palavras que os estudantes utilizarão para completar as frases. Em seguida,
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar seus conhecimentos sobre fonética e fonologia, sugerimos a leitura a seguir: • CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto, 1999.
Esse livro apresenta um roteiro que permite um estudo autodidata de fonética e fonologia do português brasileiro. Suas explicações teóricas são rigorosas e avançadas, mas, ao mesmo tempo, acessíveis e didáticas. Além disso, há exercícios práticos após cada explicação com respostas ao final, o que permite colocar em prática os conhecimentos adquiridos.
leia cada frase dos itens a, b e c, parando em cada lacuna e pedindo aos estudantes que digam qual palavra a completa corretamente. Por fim, leia o segundo boxe Conceito e peçalhes que tentem pronunciar as palavras tapando o nariz para que percebam o local de realização dos sons anasalados.
Ao realizar as atividades de Sinais de pontuação , peça aos estudantes que acompanhem a leitura do trecho da atividade 1. Evidencie as pausas mais curtas nas vírgulas e as mais longas no pontofinal. Depois, pergunte se notaram que alguns elementos do texto estão destacados, explicando que tratarão disso em breve. Comente que são sinais de pontuação usados na escrita, cada um com uma finalidade.
Ao realizar o item a, verifique se os estudantes já conhecem a vírgula e o pontofinal, e o que sabem sobre eles. No item b, oriente o registro de todos os sinais que conhecem; eles também podem desenhar a representação dos sinais no lugar da escrita dos termos que os nomeiam. Depois, proponha uma situação de uso público da fala. Pergunte aos estudantes quais deles gostariam de se voluntariar para ir até a lousa registrar um sinal de pontuação e explicar aos demais a função exercida por esse sinal. Parabenize os estudantes que se mostrarem dispostos a realizar a proposta e incentive os outros a ouvir com atenção e em silêncio as falas dos colegas.
Leia o trecho destacado atividade 2, evidenciando a entonação do pontofinal e do ponto de interrogação. Em seguida, peçalhes que contornem o sinal que indica pergunta.
Leia em voz alta o texto do boxe Conceito, garantindo que todos compreenderam os quatro sinais de pontuação apresentados. Explique que esses são os sinais mais utilizados na escrita.
Ao realizar a atividade 3, leia as frases empregando destaque à entonação atribuída pelo sinal de
SINAIS DE PONTUAÇÃO
1. RELEIA, COM AJUDA DO PROFESSOR, ESTE TRECHO DA AUTOBIOGRAFIA DE MALALA. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
EM OUTUBRO DE 2014, PRATICAMENTE DOIS ANOS DEPOIS DO ATAQUE, RECEBI UMA GRANDE HONRA. ME TORNEI A PESSOA MAIS JOVEM NA HISTÓRIA A RECEBER O PRÊMIO NOBEL DA PAZ.
YOUSAFZAI, MALALA; MCCORMICK, PATRICIA. MALALA: MINHA HISTÓRIA EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MENINAS. SÃO PAULO: SEGUINTE, 2018. E-BOOK
A) CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE VOCÊ JÁ SABE A RESPEITO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO DESTACADOS NESSE TRECHO.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reconheçam o uso da vírgula e do ponto-final.
B) QUAL OUTRO SINAL DE PONTUAÇÃO VOCÊ CONHECE ALÉM DESSES?
Sugestões de resposta: dois-pontos, ponto de exclamação, ponto de interrogação, parênteses, travessão, aspas, reticências, ponto e vírgula, colchetes e chave.
2. AGORA, RELEIA ESTE OUTRO TRECHO DA AUTOBIOGRAFIA DE MALALA.
A VICE-DIRETORA FOI ATÉ NOSSA SALA E PEDIU QUE EU A ACOMPANHASSE. SERÁ QUE TINHA ME METIDO EM ENCRENCA?
YOUSAFZAI, MALALA; MCCORMICK, PATRICIA. MALALA: MINHA HISTÓRIA EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MENINAS. SÃO PAULO: SEGUINTE, 2018. E-BOOK
• CONTORNE NO TRECHO O SINAL DE PONTUAÇÃO QUE INDICA UMA PERGUNTA.
• O PONTO-FINAL É UTILIZADO PARA INDICAR O FIM DE UMA FRASE. QUANDO ELE APARECE, O LEITOR DEVE FAZER UMA PAUSA ANTES DE LER A FRASE SEGUINTE.
• A VÍRGULA INDICA PEQUENAS PAUSAS E NORMALMENTE APARECE PARA SEPARAR TERMOS.
• O PONTO DE EXCLAMAÇÃO É UTILIZADO NO FIM DE FRASES QUE EXPRESSAM EMOÇÕES.
• O PONTO DE INTERROGAÇÃO É UTILIZADO NO FIM DE FRASES QUE INDICAM DÚVIDA.
3. LEIA AS FRASES. DEPOIS, COMPLETE CADA UMA COM A PONTUAÇÃO ADEQUADA.
A) POR QUE VOCÊ NÃO ME LIGOU ONTEM ?
B) NA FEIRA, COMPREI APENAS ABACATE E LIMÃO
C) FUI APROVADA NO PROCESSO SELETIVO. NEM ACREDITO ! . , ! ?
pontuação correto para que os estudantes possam completálas adequadamente.
Para preparar os estudantes para a produção final do tópico, proponha a eles que digam quais perguntas julgam interessantes para fazer aos colegas sobre a infância deles. Registre as sugestões dos estudantes na lousa. Depois, incentiveos a responder a essas perguntas. Anote as respostas evidenciando o emprego do ponto de interrogação nas perguntas e do pontofinal nas respostas.
| PRODUÇÃO ORAL: | AUTOBIOGRAFIA EM VÍDEO
Proponha um trabalho com gêneros orais utilizando os conhecimentos dos estudantes a respeito da autobiografia. Leia e explique para eles a legenda que acompanha a foto, as etapas de 1 a 6 e esclareça possíveis dúvidas. Caso tenham dificuldades em realizar a etapa 2, orienteos a fazer um levantamento oral de acontecimentos importantes da vida deles. É possível começar seguindo uma ordem cronológica e relacionandoa aos temas.
PRODUÇÃO ORAL AUTOBIOGRAFIA EM
VÍDEO
SIGA AS ETAPAS QUE O PROFESSOR VAI LER PARA PRODUZIR UM VÍDEO NARRANDO SUA AUTOBIOGRAFIA.
COM A AJUDA DE AMIGOS E FAMILIARES, DEFINA OS ASSUNTOS QUE ACHA IMPORTANTE INCLUIR EM SUA AUTOBIOGRAFIA.
COM A AJUDA DO PROFESSOR, LISTE OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE QUE VOCÊ VAI FALAR NO VÍDEO.
ENSAIE SUA APRESENTAÇÃO ANTES DA FILMAGEM. AS APRESENTAÇÕES PODEM SER FILMADAS PELO PROFESSOR OU POR UM COLEGA.
NO DIA DA APRESENTAÇÃO, FALE COM CLAREZA E USE UM TOM DE VOZ ADEQUADO.
COM A AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, ORGANIZE UMA MOSTRA DOS VÍDEOS
UMA AUTOBIOGRAFIA TAMBÉM PODE SER FALADA, NÃO APENAS ESCRITA.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
• NA AUTOBIOGRAFIA, O PRÓPRIO AUTOR NARRA OS ACONTECIMENTOS DE SUA VIDA.
• A LEITURA E A ESCRITA DE PALAVRAS INICIADAS POR A, E, I, O, U
• AS LETRAS SÃO USADAS NA ESCRITA PARA REPRESENTAR OS SONS QUE COMPÕEM AS PALAVRAS.
• O SINAL GRÁFICO TIL INDICA O SOM NASAL NAS VOGAIS A E O
• O PONTO-FINAL INDICA O FIM DE UMA FRASE.
• A VÍRGULA INDICA PEQUENAS PAUSAS E APARECE PARA SEPARAR TERMOS.
• O PONTO DE EXCLAMAÇÃO É UTILIZADO NO FIM DE FRASES QUE EXPRESSAM EMOÇÕES.
• O PONTO DE INTERROGAÇÃO É UTILIZADO NO FIM DE FRASES QUE INDICAM DÚVIDA.
Por exemplo, escreva a palavra infância em destaque na lousa e converse com os estudantes sobre pontos das histórias de vida durante esse período que eles acham importante relatar. A partir das falas deles, extraia palavraschave e registreas na lousa. Repita o mesmo procedimento utilizando as palavras juventude e maturidade. Explique que a maturidade pode ser relacionada com a vida adulta e com a vida adulta em idade mais avançada. Feito isso, peça a eles que registrem no caderno palavras que remetam à infância, à juventude e à maturidade e que tenham
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar seus conhecimentos a respeito do gênero autobiografia, recomendamos a leitura a seguir:
• SANTOS, Yuri Andrei Batista; TORGA, Vânia Lúcia Menezes. Autobiografia e (res)significação. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, [s. l.], v. 2, n. 15, p. 11944, abr./ jun. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ bak/a/tFSNZ7QR8GHkf NwdS7HLJhk/?lang=pt#. Acesso em: 4 abr. 2024. Nesse artigo publicado na prestigiada revista Bakhitiniana, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), os autores constatam a profusão de distintos textos biográficos e autobiográficos na sociedade contemporânea. A partir desse interesse atual pela (auto)biografia, investigam as diversas formas de narração do eu a partir da ancoragem teóricometodológica do círculo de Bakhtin.
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relação com o que vão relatar sobre suas histórias de vida. Deixe que empreguem as próprias hipóteses de escrita, mas auxilie cada um deles a fazer os registros. No dia das gravações, motiveos e peça àqueles com mais facilidade em gravar vídeos que auxiliem os demais. A seu critério, os estudantes poderão também trazer o vídeo pronto de casa, se preferirem. Valorize os aspectos positivos de cada apresentação e ajudeos a organizar uma mostra para exibir as gravações para toda a turma. Definam uma data, o espaço e quem vão convidar.
SHUTTERSTOCK.COMPROSTOCK-STUDIO/
• Ler e compreender poemas de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Apreciar poemas, reconhecendo sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
• Identificar e reproduzir em poemas rimas e seus efeitos de sentido.
Completar poema com palavras que rimam. Recitar poema com nação adequada, observando as rimas e aliterações.
Segmentar oralmente palavras em sílabas.
Reconhecer as sílabas das palavras, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
Diferenciar os sons representados pelas letras e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras p e b.
Diferenciar os sons representados pelas letras t e e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras t e d.
Diferenciar os sons representados pelas letras f e e a grafia das palavras com essas letras.
Ler e completar palavras que tenham as letras f e v
| INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
Por meio da leitura e da produção de poemas, o tópico Diversidade e expressão proporcionará aos estudantes vivências e reflexões sobre a importância do respeito às diferenças entre os grupos socioculturais. Os diferentes perfis que caracterizam as turmas de EJA representam a diversidade que compõe esse segmento
TÓPICO 3
DIVERSIDADE E EXPRESSÃO
OS POEMAS PODEM EXPRESSAR SENTIMENTOS, EMOÇÕES
■ POEMA
■ SÍLABA
■ PALAVRAS COM P, B, T D F V
■ RECITAÇÃO DE POEMA
E PENSAMENTOS. NOS POEMAS, CABEM TODOS OS ASSUNTOS: AMORES, TRISTEZAS, AMIZADES, SONHOS, QUESTÕES SOCIAIS E O QUE MAIS O POETA DESEJAR. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) VOCÊ JÁ ESCREVEU UM POEMA? SE SIM, SOBRE QUAL TEMA? Respostas pessoais.
B) COMO VOCÊ EXPLICARIA A UM COLEGA O QUE É UM POEMA?
Resposta pessoal. É provável que os estudantes se atenham às características composicionais de um poema, citando as rimas, os versos e/ou as estrofes.
POEMA
ACOMPANHE ATENTAMENTE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO POEMA
A SEGUIR. OBSERVE SE O TEXTO DESPERTA SENTIMENTOS E EMOÇÕES EM VOCÊ.
QUAL É A SUA TRIBO?
DE QUAL TRIBO VOCÊ É, DOS SURFISTAS OU FUNKEIROS, SERTANEJOS, HIP-HOPPERS, GEEKS, GAMERS OU ROQUEIROS, GRUNGES, GÓTICOS, RASTAFÁRIS, PUNKS, NERDS, METALEIROS?
TEM A TRIBO DA BALADA, TEM A TRIBO DA LEITURA, TEM A TRIBO DOS GIBIS E TEM TRIBO QUE MISTURA MUITAS TRIBOS NUMA SÓ, RECRIANDO UMA CULTURA.
TEM A TRIBO DOS QUE REZAM COM AS MÃOS EM FRENTE AO PEITO, TEM A TRIBO DOS QUE ORAM, E DO AMOR SENTEM O EFEITO, NÃO TEM CERTO, NEM ERRADO, O QUE VALE É O RESPEITO.
OBEID, CÉSAR. POESIA É ESCUTAR O QUE POUCOS PODEM OUVIR. SÃO PAULO: MODERNA, 2022. P. 52-53.
e, em um contexto pedagógico, podem se tornar ferramentas preciosas para a valorização da diversidade social. O eixo de análise linguística se inicia com a identificação das sílabas, conhecimento fundamental para a aquisição da linguagem escrita. A aprendizagem das relações grafofonêmicas abarcará os pares de consoantes com mesma articulação: p/b, t/d e f/v. No eixo de produção textual, os estudantes recriarão um poema e o recitarão, com possibilidade de expressar sua identidade e diversidade. Este tópico estabelece diálogo com o ODS 16 no que se refere à diversidade.
QUAL É O SEU ESTILO? QUAL É A SUA TRIBO?
GAMER: JOGADOR DE VIDEOGAMES E JOGOS DE TABULEIRO.
GEEK: GÍRIA PARA SE REFERIR AOS AFICIONADOS POR TECNOLOGIA E INTERNET.
GRUNGE: AQUELE QUE ADMIRA O SUBGÊNERO DO ROCK DE MESMO NOME, SURGIDO NA DÉCADA DE 1980 NOS ESTADOS UNIDOS.
CÉSAR OBEID NASCEU NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (SP), EM 1974. ELE É ESCRITOR, POETA, CONTADOR DE HISTÓRIAS E PALESTRANTE.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Leia para os estudantes o parágrafo introdutório e as questões a e b . Promova uma conversa perguntando a eles se já escreveram poemas e o que os motivou a escrever. Após o trabalho com essas questões iniciais, pergunte a eles se acreditam que um poema pode provocar reflexões sobre temas sociais e influenciar nossa visão de mundo. Caso queria, pesquise e trabalhe com outro poema.
1. QUAL É O TÍTULO DO POEMA?
“Qual é a sua tribo?”
• ESCREVA O NOME DO AUTOR DESSE POEMA.
César Obeid.
O AUTOR DE UM POEMA É QUEM O ESCREVE. A VOZ QUE TRANSMITE EMOÇÕES E SENTIMENTOS POR MEIO DO POEMA É CHAMADA DE EU POÉTICO OU EU LÍRICO
2. CADA LINHA DO POEMA É CHAMADA DE VERSO.
A) QUANTOS VERSOS TEM O POEMA LIDO?
B) ESSE POEMA ESTÁ ORGANIZADO EM GRUPOS DE QUANTOS VERSOS?
X 6 8
O AGRUPAMENTO DE VERSOS EM UM POEMA É CHAMADO DE ESTROFE
3. MARQUE UM X NO NÚMERO DE ESTROFES DO POEMA. 2 X 3 4 5
4. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE MELHOR APRESENTA O ASSUNTO PRINCIPAL DO POEMA.
A PEQUENA VARIEDADE DE GRUPOS SOCIAIS EXISTENTES NA SOCIEDADE ATUAL.
X
A GRANDE VARIEDADE DE GRUPOS SOCIAIS EXISTENTES NA SOCIEDADE ATUAL, O QUE MOSTRA A IMPORTÂNCIA DE SE RESPEITAR ESSA DIVERSIDADE.
ALGUNS GRUPOS SÃO MELHORES DO QUE OUTROS.
A MISTURA DE TRIBOS É RUIM PARA A CULTURA.
• VÍDEO SE EU FOSSE EU, DO CANAL TODA POESIA (3 MIN). DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/Z92LHE. ACESSO EM: 15 ABR. 2024.
Ao trabalhar com poema, organize o espaço formando um círculo para a leitura do texto. Pergunte aos estudantes do que acham que o texto tratará com base na observação das imagens e do título. Em seguida, leia o poema em voz alta, pedindo a eles que acompanhem a leitura com o dedo. É possível que os estudantes não conheçam todos os termos do poema, sobretudo os estrangeiros. Portanto, peça a eles que digam quais termos não conhecem e apresentelhes as definições.
Na atividade 1, auxilie os estudantes a identificar o título do poema com base na composição e na estrutura do texto
impresso na página. Assista ao vídeo do boxe Dica cultural com os estudantes. Caso isso não seja possível, transcreva e leia para eles o texto declamado no vídeo. Em seguida, promova uma conversa a partir da pergunta: quanto somos quem realmente somos e quanto nos escondemos por causa de preconceitos e padrões sociais? Nas atividades 2, itens a e b, e 3, auxilie os estudantes a compreender os conceitos de verso e estrofe e a contar e assinalar a resposta com o número correto. Relacione a atividade 4 ao título do tópico e incentive a turma a reconhecer e apreciar a diversidade dos variados grupos.
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar a discussão sobre identidade e bemestar social, promova a seguinte atividade:
• Se houver laboratório de informática na escola, reserve um dia para acessar a versão on-line da Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Disponível em: https://www.planalto. gov.br/ccivil_03/Consti tuicao/Constituicao.htm. Acesso em: 5 mar. 2024). Explore o documento com a turma explicando lhe que a Constituição é o conjunto das leis fun damentais que regem a vida de uma nação. Comente que, de acordo com o artigo 5o da Constituição brasileira de 1988, somos todos iguais perante a lei. Reforce os objetivos fundamentais do Brasil: “I construir uma sociedade livre, justa e solidária; II garantir o desenvolvimento nacional; IIIerradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Caso na escola não haja acesso à internet, verifique a possibilidade de levar para a sala de aula uma cópia impressa dos trechos da Constituição que deseja explorar com a turma.
| ORIENTAÇÕES
| DIDÁTICAS
Realize uma leitura expressiva da estrofe abordada na atividade 5, ressaltando o ritmo e a rima. Mostre aos estudantes que todo o poema de César Obeid segue uma mesma organização, chamada sextilha heptassílaba. Isso quer dizer que todas as estrofes têm 6 versos, e cada verso tem 7 sílabas poéticas. Não é necessário explorar os termos literários específicos caso os considere muito avançados para os estudantes neste momento; apenas ressalte que a disposição das palavras, dos versos e das estrofes segue uma organização com o objetivo de produzir um ritmo intencional.
item a, auxilie os estudantes a identificar a palavra cultura na estrofe. item b, incentiveos a compartilhar suas concepções e opiniões, respeitando as opiniões dos colegas e fazendo uso solidário do tempo. Para trabalhar o , você pode transcrever na lousa as três palavras destacadas uma embaixo da outra, para que as letras que formam a rima sejam dispostas em colunas. Assim, ficará mais fácil para os estudantes perceberem que os sons iguais são representados por letras iguais neste caso.
Ao ler o boxe Conceito sobre rima, peça aos estudantes que completem a frase “... rima com...”; dê um exemplo: “gato rima com sapato”, e incentiveos a pensar em pares de palavras que rimam.
Para realizar a atividade 6, leia em voz alta cada par de palavras, pedindo à turma que identifique as rimas presentes ou, no
5. c) Espera-se que os estudantes percebam, ao ouvir a pronúncia das palavras em destaque, que as três têm uma parte igual (“tura”). Incentive-os a compartilhar suas impressões com os colegas.
5. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DESTA ESTROFE DO POEMA. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
TEM A TRIBO DA BALADA,
TEM A TRIBO DA LEITURA, TEM A TRIBO DOS GIBIS
E TEM TRIBO QUE MISTURA
MUITAS TRIBOS NUMA SÓ,
RECRIANDO UMA CULTURA
OBEID, CÉSAR. POESIA É ESCUTAR O QUE POUCOS PODEM OUVIR
SÃO PAULO: MODERNA, 2022. P. 53.
A) CONTORNE A PALAVRA CULTURA .
LER POEMAS É UM HÁBITO DE MUITAS PESSOAS NO MUNDO.
B) CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR: O QUE É CULTURA PARA VOCÊ?
C) ACOMPANHE MAIS UMA VEZ A LEITURA DA ESTROFE. DEPOIS, CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE VOCÊ PERCEBE AO OUVIR A PRONÚNCIA DAS PALAVRAS EM DESTAQUE?
HÁ UMA RIMA QUANDO OS SONS FINAIS DE DUAS OU MAIS PALAVRAS SÃO IGUAIS OU PARECIDOS.
6. QUAIS PALAVRAS NÃO RIMAM ENTRE SI?
FUNKEIROS ROQUEIROS
PEITO EFEITO
X BALADA
LEITURA
MISTURA CULTURA
5. b) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes comentem, com base no conhecimento que possuem, que a cultura é fruto da ação humana, designando o conjunto de saberes, costumes, ideias, crenças, valores, regras e leis, entre outras possibilidades. A cultura é passada de geração em geração por meio da família, da escola, dos grupos de amigos, da religião, das histórias ouvidas, dos filmes vistos etc.
POEMA É UM TEXTO ESCRITO EM VERSOS ORGANIZADOS EM ESTROFES. ELE PODE OU NÃO TER RIMAS.
RODA DE CONVERSA
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes percebam que, no poema, o eu lírico enfatiza a diversidade cultural e a importância do respeito às diferenças, pois
• VOCÊ SE IDENTIFICA COM ALGUM DOS GRUPOS APRESENTADOS NO POEMA? SE SIM, JÁ SE SENTIU DISCRIMINADO POR ISSO? CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO.
dessa multiplicidade vem a riqueza de nossa cultura. Somos todos iguais perante a lei, o que nos habilita a exercer nossos direitos individuais e a ter o dever de respeitar os direitos dos outros. 30
terceiro item, a ausência de rima. Comente que a rima atribui sonoridade e musicalidade ao poema.
Leia o segundo boxe Conceito e ressalte que nem todo poema apresenta rimas. Se achar pertinente, escreva na lousa quadrinhas e peça aos estudantes que localizem as rimas.
Aproveite que a turma se organizou em roda para a leitura do poema e inicie a proposta do boxe Roda de conversa. Este será um momento em que cada um poderá expressar sua identidade e suas
escolhas de vida. É possível que alguns estudantes se identifiquem com os grupos apresentados no poema, que são bem diversos. Pergunte a eles quais grupos sociais representados não conhecem e se há estudantes que podem esclarecer as características desses grupos para a turma. Durante toda essa conversa, incentive atitudes e comentários respeitosos entre eles, de modo que percebam que não há um grupo social melhor ou pior do que outro, mas apenas diferenças que devem ser respeitadas.
| PARA AMPLIAR
SÍLABA
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS A SEGUIR.
TRIBO SURFISTA BALADA GIBI
A) CONTE E ESCREVA A QUANTIDADE DE LETRAS DE CADA PALAVRA.
TRIBO 5
SURFISTA 8
BALADA 6
GIBI 4
B) CONTE AS VEZES QUE VOCÊ MOVIMENTA A BOCA PARA PRONUNCIAR CADA PALAVRA E ESCREVA O NÚMERO DE VEZES.
TRIBO 2
SURFISTA 3
BALADA 3
GIBI 2
1. c) Espera-se que os estudantes percebam a diferença entre a quantidade de letras e a quantidade de vezes que emitem a voz (movimentam a boca).
C) O QUE VOCÊ PERCEBEU AO CONTAR A QUANTIDADE DE LETRAS E A QUANTIDADE DE VEZES QUE MOVEU A BOCA PARA PRONUNCIAR AS PALAVRAS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
CADA PARTE DE UMA PALAVRA QUE É PRONUNCIADA DE UMA SÓ VEZ É CHAMADA DE SÍLABA
TODAS AS SÍLABAS TÊM VOGAL.
2. REESCREVA AS PALAVRAS COLOCANDO UMA SÍLABA EM CADA QUADRINHO.
RESPEITO RES PEI TO
SERTANEJO SER TA NE JO
CULTURA CUL TU RA
GÓTICO GÓ TI CO
VOCÊ VO CÊ
TEM TEM
Ao trabalhar com Sílaba, aprofunde e avance o estudo desse conceito. Diga aos estudantes que o conceito de sílaba precisa ser construído com o apoio da oralidade, porque, para identificar o que é sílaba, é necessário atenção à quantidade de vezes que se movimenta a boca para pronunciar uma palavra.
UMA PALAVRA É FORMADA DE PARTES, CHAMADAS DE SÍLABAS
31 16/05/24 12:24
corretamente o número de letras no item a e o número de sílabas no item b para cada palavra.
Para ampliar seus conhecimentos sobre sílabas, acesse o site a seguir: • SÍLABA. In: MARTINS, Raquel Márcia Fontes. Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Belo Horizonte: Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, 2014. Disponível em: https://www. ceale.fae.ufmg.br/glossa rioceale/verbetes/silaba. Acesso em: 28 mar. 2024. No verbete, a professora Raquel Márcia Fontes Martins, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), conceitua o termo sílaba e discute algumas das dificuldades para sua delimitação objetiva, se considerarmos os aspectos fonéticos e fonológicos com suas implicações para o sistema alfabético e ortográfico. O verbete apresenta referências bibliográficas com indicação de obras para o aprofundamento dos estudos. Aproveite para navegar pelos outros verbetes desse Glossário, disponibilizado gratuitamente pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Leia em voz alta cada palavra da atividade 1 e peça que os estudantes batam uma palma a cada emissão de voz. Assim, perceberão com maior facilidade a quantidade de sílabas. Aproveite para solicitar aos estudantes que escrevam
É importante que eles reconheçam que, nas palavras, os grupos de letras (ou apenas uma vogal) que são pronunciados de uma só vez, embora possa haver mais de um som representado, são chamados de sílabas. Esperase que notem que não emitimos separadamente o som que cada letra representa na palavra, mas que, para cada emissão de som, há uma vogal ou um conjunto de letras (CV, CVC, CVV, por exemplo) que
representam uma unidade sonora.
Ao trabalhar o item c e o boxe Conceito, reforce que as palavras são formadas por sílabas e que todas as sílabas possuem vogais. Na atividade 2, após fazerem a separação silábica, reforce que as sílabas sempre contêm vogais e que uma sílaba pode ser formada por uma única vogal.
As atividades de Palavras com p e b darão início ao trabalho com os pares de consoantes de mesma articulação b/p, t/d e f/v. As atividades referentes ao trabalho com as correspondências biunívocas entre fonemas e grafemas, que ocorrem com as consoantes b, d, f, p, t e v, foram construídas com uma estrutura semelhante que se repete com o objetivo de levar os estudantes a perceber a regularidade dessa relação fonemagrafema de um para um. Nesse trabalho, foram agrupados os pares de fonemas sonoros (/p/ e /b/, /t/ e /d/, /f/ e /v/) para que eles possam fazer comparações e distinguilos na escuta e na escrita, considerando que é comum ocorrerem as chamadas “trocas surdassonoras”. Aproveite essa repetição de estrutura para deixar que os estudantes deduzam o que as atividades pedem e possam realas com certa autonomia, mesmo sem ler integralmente as palavras e frases. Os sons representados por b e p têm mesmo lugar e modo de articulação: são consoantes bilabiais oclusivas.
atividade 1, incentive os estudantes a observar o traçado das letras e diga que nas três ocorrências está escrita a mesma palavra. Na atividade 2, oriente os estudantes a tentar ler cada palavra. Para a atividade 3 , peça lhes que novamente observem o traçado dos diferentes tipos de letra, ressaltando que nas três ocorrências está escrita a mesma palavra.
PALAVRAS COM P E B
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
• QUAL SOM A LETRA P REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA
2. SUBLINHE A PALAVRA QUE INDICA O QUE É MOSTRADO NA IMAGEM. O som /p/. POETA poeta
POEMA
PESSOAS
PAÍS
• AGORA, COPIE ESSA PALAVRA. Pessoas
3. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
BALADA balada poeta balada
• QUAL SOM A LETRA B REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
4. COMPLETE AS PALAVRAS COM B OU P. DEPOIS, LEIA EM VOZ ALTA. P OVO GI B I P EITO
TRI B O A P OIO B ANDEIRA
A) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA P
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA P É SEMPRE O MESMO?
Sim, a letra p representa sempre o som /p/. Ajude os estudantes a perceber que a letra p sempre representa o mesmo som.
B) CONTORNE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA B
Sim, a letra b representa sempre o som /b/. Ajude os estudantes a perceber que a letra b sempre representa o mesmo som. 32
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA B É SEMPRE O MESMO? O som /b/.
Leia em voz alta o enunciado da atividade 4 e pergunte se todos compreenderam o que é para ser feito. Leia para os estudantes, em voz alta e pausadamente, todas as palavras da atividade para que compreendam a diferença entre os sons representados por /p/ e /b/. Pergunte se algum estudante poderia dizer para a turma toda, com as próprias palavras, o que é para ser feito na atividade.
Nos itens a e b, após os estudantes
sublinharem e contornarem as palavras, deixe que troquem ideias sobre os sons representados por p e b. Caso considere necessário, você pode expandir o rol de palavras iniciadas por essas letras para que eles possam investigar seus sons. Sugestões: bola, bala, bico, bota, bolo, bule, banana, boneca, pulo, pato, polo, panela, papa, pesado, pena, pote. Também incentiveos a contribuir com exemplos.
PALAVRAS COM T E D
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
TEATRO teatro teatro
• QUAL SOM A LETRA T REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, RELEIA EM VOZ ALTA ESTES VERSOS DO POEMA.
TEM A TRIBO DA BALADA, TEM A TRIBO DA LEITURA, TEM A TRIBO DOS GIBIS
OBEID, CÉSAR. POESIA É ESCUTAR O QUE POUCOS
PODEM OUVIR. SÃO PAULO: MODERNA, 2022. P. 53.
• QUANTAS VEZES O SOM REPRESENTADO PELA LETRA T SE REPETE NESSES VERSOS?
3. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
O som /t/. Sete vezes.
DEBATE debate debate
• QUAL SOM A LETRA D REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA
4. COMPLETE AS PALAVRAS COM AS SÍLABAS QUE FALTAM. DEPOIS, LEIA EM VOZ ALTA.
O som /d/.
AS SÍLABAS COMEÇAM COM T OU COM D
ME TA LEIRO DE SIGUALDADE RAS TA FÁRI
DO MINÓ CUL TU RA DE VER
A) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA T
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA T É SEMPRE O MESMO?
Sim, a letra t representa sempre o som /t/. Ajude os estudantes a perceber que a letra t sempre representa o mesmo som.
B) CONTORNE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA D
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA D É SEMPRE O MESMO?
Sim, a letra d representa sempre o som /d/. Ajude os estudantes a perceber que a letra d sempre representa o mesmo som.
Em Palavras com t e d, será apresentado outro par que se diferencia apenas pela ausência ou presença de vibração das pregas vocais: t e d. Os sons representados por t e d são consoantes oclusivas alveolares. Isso quer dizer que, para pronunciálas, ocluímos rapidamente a passagem do ar encostando a ponta da língua no alvéolo e soltamos com uma pequena explosão. O t é pronunciado sem vibração das pregas vocais, e o d, com vibração. Nas atividades 1 e 3, incentive os estudantes a observar os diferentes tipos de letra utilizados para escrever as mesmas
palavras: teatro e debate. Ao realizar a atividade 2, leia expressivamente os versos de Obeid e peça que contem as ocorrências do som /t/, anotando o número. A atividade 4 apresenta uma dificuldade adicional, pois nem sempre os sons representados por t e d estarão no início das palavras. Mostre aos estudantes que, em linhas gerais, t representa sempre o mesmo som, assim como d. No entanto, na maioria das regiões do Brasil, antes do som /i/ essas consoantes se tornam africadas. Resolva as questões orais dos itens a e b coletivamente.
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seus conhecimentos a respeito do trabalho de Miriam Lemle, veja o vídeo indicado a seguir: • ALFABETIZAÇÃO e Linguística: entrelaçamentos históricos: homenagem a Miriam Lemle. Publicado pelo canal Abralin. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (ca. 120 min). Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=Nv98 OOXa9XM. Acesso em: 1 mar. 2024.
Durante a pandemia de covid19, a Associação Brasileira de Linguística (Abralin) promoveu uma série de eventos científicos on-line Como iniciativa de sua Comissão de Alfabetização e Letramento, essa associação organizou uma mesaredonda, com a participação dos professores Marlene Carvalho e Lourenço Chacon, moderada pelas professoras Elizabeth Orofino e Raimunda Belini, para abordar a importância do trabalho desenvolvido por Miriam Lemle em sua obra Guia teórico do alfabetizador, que é uma das bases teóricas desta coleção: LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. (Série Princípios).
Dando continuidade ao trabalho com os pares de consoantes com mesmo lugar e modo de articulação, em Palavras com f e v será abordado mais um par que se diferencia apenas pela ausência ou presença de vibração das pregas vocais: f e v.
Os sons representados por f e v são de consoantes fricativas labiodentais. Por serem fricativas, será muito mais fácil para os estudantes perceberem sua articulação, pois são sons que conseguimos fazer durar no tempo, ao contrário das oclusivas, que são pronunciadas em um instante (com uma pequena explosão de ar). Nas fricativas, como a nomenclatura diz, o ar é friccionado, pois sua passagem não é obstruída, e sim apenas estreitada, no caso, pela aproximação do lábio inferior aos dentes superioé pronunciado sem vibração das pregas vocais, , com vibração.
Leia as palavras das atividades em voz alta a fim de que os estudantes possam perceber o som que cada letra representa. O exercício já proposto de colocar a mão na garganta para sentir a vibração das pregas vocais é mais eficiente nas fricativas.
Durante a realização das atividades 1 e 3, incentive os estudantes a observar as mesmas palavras — família e violeiro — escritas em diferentes tipos de letra. Avalie a familiarização com os diferentes traçados e quais progressos foram feitos nesse aspecto.
A atividade 2 exige que os estudantes completem as palavras não com uma letra, como ocorreu nas seções anteriores, mas com
PALAVRAS COM F E V
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
FAMÍLIA
• QUAL SOM A LETRA F REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
O som /f/.
2. COMPLETE AS PALAVRAS COM FA , FE , FI , FO OU FU. DEPOIS, LEIA AS PALAVRAS EM VOZ ALTA.
FA VORITO FI GURA FO LHETO
FU TEBOLISTA PERI FE RIA
3. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
• QUAL SOM A LETRA V REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
O som /v/.
4. COMPLETE AS PALAVRAS COM F OU V. DEPOIS, LEIA EM VOZ ALTA.
F AMILIAR V ALORES
F OTOGRAFIA V OLUNTÁRIO
A) SUBLINHE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA F
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA F É SEMPRE O MESMO?
Sim, a letra f representa sempre o som /f/. Ajude os estudantes a perceber que a letra f sempre representa o mesmo som.
B) CONTORNE AS PALAVRAS QUE APRESENTAM A LETRA V
• RELEIA ESSAS PALAVRAS. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA V É SEMPRE O MESMO?
Sim, a letra v representa sempre o som /v/. Ajude os estudantes a perceber que a letra v sempre representa o mesmo som. 34
uma sílaba. Leia as palavras em voz alta e orienteos a escolher as sílabas fa, fe, fi, fo ou fu para completar cada uma delas.
Para realizar a atividade 4 e os itens a e b, leia as palavras prolongando os sons iniciais, para que os estudantes percebam a diferença sonora entre as consoantes representadas por f e v e completem corretamente as palavras. É importante que eles percebam que essas letras representam sempre os mesmos sons.
Se desejar, você pode pedir que, no caderno, os estudantes escrevam como
souberem palavras com v inicial (por exemplo, vaca, vitória, vida, voz, vez). Faça o ditado lentamente. Após a atividade, proponha que eles se organizem em duplas e troquem de caderno com um colega para observar como as palavras foram escritas por ele, e viceversa. Registre na lousa as palavras escritas pela turma, destacando as hipóteses de escrita que revelarem. Faça as intervenções que forem necessárias para que os estudantes se aproximem cada vez mais da escrita ortográfica.
PRODUÇÃO ESCRITA POEMA
APÓS TER CONHECIDO E ANALISADO O POEMA QUAL É A SUA TRIBO?, VOCÊ VAI
COMPLETAR UMA ESTROFE DESSE POEMA COM SUAS PALAVRAS, FAZENDO RIMAS. SIGA ESTAS INSTRUÇÕES.
OUÇA COM ATENÇÃO A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER.
COMPLETE AS LACUNAS DA ESTROFE USANDO A CRIATIVIDADE.
LEMBRE QUE AS PALAVRAS DEVEM RIMAR ENTRE SI.
ENTREGUE O LIVRO AO PROFESSOR PARA QUE ELE AVALIE SUA PRODUÇÃO E FAÇA AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS.
DE QUAL TRIBO VOCÊ É,
Para ampliar o repertório da turma e explorar sua criatividade, proponha a atividade a seguir:
As respostas nas lacunas são sugestões. Outras sugestões: pagodeiros/violeiros/blogueiros.
QUE TAL RECITAR A ESTROFE QUE VOCÊ CRIOU? SIGA ESTAS INSTRUÇÕES.
ENSAIE VÁRIAS VEZES SUA RECITAÇÃO, RESPEITANDO O RITMO, A ENTONAÇÃO E AS PAUSAS DOS VERSOS.
RECITE O POEMA PARA TODA A TURMA, ATENTANDO PARA SUA POSTURA E CLAREZA DA VOZ.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
• LEITURA E ESCRITA DE PALAVRAS COM P, B, T, D, F, V
AO RECITAR O POEMA, TENTE SER EXPRESSIVO.
• CADA LINHA DO POEMA É UM VERSO. UM AGRUPAMENTO DE VERSOS É UMA ESTROFE
• A RIMA ACONTECE QUANDO OS SONS FINAIS DE DUAS OU MAIS PALAVRAS SÃO IGUAIS OU PARECIDOS.
• SÍLABA É CADA PARTE DE UMA PALAVRA PRONUNCIADA DE UMA SÓ VEZ.
Se achar pertinente, apresente aos estudantes o conteúdo a seguir como modelo para a produção: Poema Vozes mulheres, de Conceição Evaristo, disponível em: https://s.livro.pro/4frQRM (acesso em: 12 abr. 2024).
| PRODUÇÃO ESCRITA: | POEMA
Oriente os estudantes a se organizar no espaço da sala de aula para trabalhar em duplas. Eles podem agrupar mesas e cadeiras. Conte que recriarão uma estrofe do poema de César Obeid, fazendo a troca de algumas palavras. Leia pausadamente as instruções, incentivando os estudantes a seguir a leitura passando o dedo embaixo das palavras.
Orienteos a escolher palavras que rimem entre si. Podem ser palavras terminadas em -eiros, como no poema original, ou com outras terminações.
| PRODUÇÃO ORAL:
| RECITAÇÃO DE POEMA
Explique aos estudantes que eles vão recitar os poemas produzidos na atividade anterior e, para preparar a recitação, ensaiarão com sua dupla, prestando atenção
• Assista com a turma ao vídeo de Maria Bethânia declamando o poema “Os três malamados”, de João Cabral de Melo Neto (fonte: POESIA e prosa com Maria Bethânia e Chico Buarque: ep. 3 João Cabral de Melo Neto. Publicado pelo canal Arte1. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (ca. 5 min). Disponível em: https:// www.youtube.com/ watch?v=g7ipuS__Ncw. Acesso em: 5 mar. 2024). Após a exibição do vídeo, incentive a turma a escrever um pequeno poema coletivo que se inicie com “O amor comeu...”, como no poema de João Cabral de Melo Neto. Você pode ser escriba desta produção. Caso não seja possível o acesso à internet, providencie uma cópia do poema e faça a declamação para a turma.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O carrossel Poesia falada ou cantada apresenta diferentes manifestações artísticas e culturais que exploram a sonoridade, o ritmo e a musicalidade das palavras, destacando a relação entre os textos poéticos e a oralidade.
na postura, no tom de voz, no ritmo e na entonação adequados, procurando expressar o sentimento contido nos versos. Orienteos a articular as palavras com clareza e com sonoridade adequada, bem como a olhar para o público enquanto recitam.
• Ler e compreender cartaz de campanha de conscientização de acordo com as convenções do gênero.
• Produzir coletivamente, com o professor como escriba, cartaz de campanha de conscientização de acordo com as convenções do gênero.
• Apresentar campanha de conscientização, atentando à clareza das informações e à postura diante da turma.
Identificar a letra l e o som que ela representa em início de sílaba.
Identificar a letra s e os sons que ela representa em início ou fim de sílaba.
Identificar as vogais e e o em posição átona em sílaba não final.
Identificar as vogais e e o em posição tônica em sílaba final, reconhecendo os acentos agudo e circunflexo como indicadores de som aberto e som fechado.
Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
INTRODUÇÃO
AO TÓPICO
No tópico Alimentação saudável, o gênero textual cartaz de campanha de conscientização possibilitará reflexões a respeito da ligação entre alimentação e saúde do corpo. Além disso, o gênero em questão proporcionará um trabalho com textos multimodais e a compreensão da relação entre os elementos que os compõem.
O eixo de análise linguística explora a identificação da letra l em início de sílaba e da letra s em diferentes posições silábicas. O reconhecimento das vogais e e
TÓPICO 4
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes comentem que alimentação saudável é aquela que garante a ingestão balanceada de nutrientes de que nosso organismo precisa.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E EQUILIBRADA É MUITO
IMPORTANTE PARA PREVENIR DOENÇAS, MANTER O BOM FUNCIONAMENTO DO NOSSO CORPO E TER BOA QUALIDADE DE VIDA.
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) O QUE VOCÊ ENTENDE POR ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?
■ CARTAZ DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
■ PALAVRAS COM L EM INÍCIO DE SÍLABA
■ PALAVRAS COM S EM INÍCIO OU FIM DE SÍLABA
■ PALAVRAS COM E E O EM FIM DE SÍLABA
■ SÍLABAS
■ APRESENTAÇÃO DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
B) QUAIS CONSEQUÊNCIAS A MÁ ALIMENTAÇÃO PODE CAUSAR À SAÚDE?
CARTAZ DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
b) Espera-se que os estudantes citem consequências como obesidade, pressão alta e diabetes, podendo mencionar também impactos na saúde emocional, como irritabilidade e ansiedade.
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO CARTAZ DE UMA
CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA ENTENDER POR QUE MANTER UMA BOA
o em sílabas tônicas e átonas, considerando os acentos, promoverá a percepção das variações sonoras.
No eixo de produção textual será proposta a produção coletiva de um cartaz e a apresentação de uma campanha de conscientização fortalecendo a expressão escrita. Já o eixo de produção oral propõe a apresentação do cartaz elaborado, valorizando a clareza e a postura diante do público.
No tópico, ainda é possível refletir sobre o ODS 2, incentivando a boa
alimentação e o consumo consciente dos recursos naturais.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Leia as questões a e b e incentive os estudantes a expressar o que é uma alimentação saudável. Em seguida, peça a eles que observem a imagem do cartaz e explique a função comunicativa dos elementos que o compõem: destacar informações relevantes, chamar a atenção do leitor e sensibilizá lo para determinado tema.
É UM PRATO CHEIO PARA A SUA SAÚDE. BELO HORIZONTE: SUS, 30 OUT. 2020. FACEBOOK: SECRETARIA DE SAÚDE DE MINAS GERAIS @SAUDEMG. DISPONÍVEL
1. Espera-se que os estudantes identifiquem a referência à alimentação saudável tendo como base a expressão comer bem e a palavra saúde, assim como a imagem, que apresenta alimentos saudáveis.
A SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS PARTICIPA DA CRIAÇÃO DE POLÍTICAS E DE AÇÕES DE SAÚDE DO ESTADO, FORNECENDO INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA QUE A POPULAÇÃO CONHEÇA SEUS DIREITOS E OS RISCOS À SUA SAÚDE.
1. DE ACORDO COM O CARTAZ, O QUE INDICA QUE O ASSUNTO É SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL? CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS.
SLOGAN É UMA FRASE CURTA E FÁCIL DE LEMBRAR. MUITO USADO EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS E INFORMATIVAS, ELE PROMOVE A ASSOCIAÇÃO A UM PRODUTO, UMA MARCA OU UMA IDEIA.
2. QUAL É O SLOGAN DESSA CAMPANHA?
“Comer bem é um prato cheio para a sua saúde.”
RODA DE CONVERSA
3. a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que, nesse contexto, a palavra bem não indica quantidade, mas sim variedade e qualidade. Comer bem significa, portanto, ter uma alimentação saudável.
3. c) A expressão foi usada no sentido de abundância de benefícios que a alimentação saudável propicia à saúde.
O CARTAZ QUE VOCÊ LEU É DE UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). O SUS FOI INSTITUÍDO NO BRASIL EM 1988 E É UM DOS MAIORES SISTEMAS DE SAÚDE PÚBLICA DO MUNDO. ELE É RESPONSÁVEL POR GARANTIR À POPULAÇÃO ACESSO GRATUITO A CENTROS HOSPITALARES, POSTOS DE SAÚDE E HOSPITAIS PÚBLICOS.
• CONVERSE COM OS COLEGAS: VOCÊS ACHAM IMPORTANTE QUE OS SERVIÇOS DE SAÚDE SEJAM GRATUITOS? POR QUÊ?
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes associem o acesso integral e gratuito ao sistema de saúde a uma boa qualidade de vida para todos.
3. RELEIA O SLOGAN DO CARTAZ DA PÁGINA 36. DEPOIS, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A) EM SUA OPINIÃO, O QUE SIGNIFICA COMER BEM?
B) COMO O SLOGAN SE RELACIONA COM AS IMAGENS QUE ILUSTRAM O CARTAZ?
Espera-se que os estudantes relacionem as imagens do prato cheio de alimentos diversificados e saudáveis e da fruta à expressão comer bem
C) EM QUAL SENTIDO A EXPRESSÃO PRATO CHEIO FOI USADA NO CARTAZ?
D) CONSIDERANDO O OBJETIVO DA CAMPANHA, VOCÊ ACREDITA QUE TODOS CONSEGUEM TER UM PRATO CHEIO?
CARTAZES DE CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SÃO USADOS PARA INFORMAR E CONSCIENTIZAR AS PESSOAS SOBRE TEMAS IMPORTANTES.
3. d) Espera-se que os estudantes comentem que há pessoas que, por diversos motivos, não têm o que comer ou não têm acesso a uma alimentação saudável.
Na atividade 1, peça aos estudantes que observem o cartaz e identifiquem os elementos gráficovisuais, evidenciando o texto em branco em contraste com o fundo de cor laranja. Peça que compartilhem as observações, respeitando os turnos de fala e de escuta. Faça mais perguntas que os levem a compreender o caráter persuasivo de um cartaz, ou seja, a influência que o conjunto dos elementos exerce em seus leitores.
Após lerem o slogan da campanha, questione os estudantes sobre outros slogans que conhecem e peça a eles que
digam quais são esses slogans. Se possível, mencione alguns exemplos para incentivar os estudantes. Na atividade 2, ajudeos a reconhecer o slogan do cartaz após lerem o boxe Conceito. No boxe Roda de conversa, incentiveos a opinar. Reforce a importância do serviço público de saúde para os cidadãos e o papel relevante que ele tem para garantir a dignidade de todos.
Na atividade 3, trabalhe o sentido do slogan e o objetivo do cartaz e, depois, leia para a turma o boxe Conceito.
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar o trabalho com o boxe Roda de conversa, leve a turma ao laboratório de informática da escola e acesse com eles o site do Sistema Único de Saúde (SUS): • BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: MS, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/ saude/pt br/assuntos/ saude de a a z/s/sus#:~: text=O%20Sistema%20 %C3%9Anico%20 de%20Sa%C3%BAde, toda%20a%20popula% C3%A7%C3%A3o%20 do%20pa%C3%ADs. Acesso em: 30 abr. 2024. Destaque a importância de sempre procurar informações em canais ou publicações confiáveis. Proponha uma reflexão sobre a importância de serviços públicos gratuitos para atender à população, uma vez que a saúde é um direito garantido na Constituição e que parte dos impostos pagos pelos cidadãos é destinada ao SUS. Se achar necessário, retome com os estudantes o documento da Constituição brasileira, estudado no tópico 3, e releia o artigo 196, segundo o qual “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Também relembre com a turma o que é o SUS. Caso os estudantes não tenham acesso à internet, escreva na lousa os pontos principais do que pode ser discutido em sala de aula a respeito da saúde como um direito de todo cidadão brasileiro.
Divida a turma em duplas e peça a cada uma que elabore uma frase para conscientizar a todos sobre o que foi discutido em sala de aula. Em seguida, proponha às duplas que compartilhem as frases elaboradas.
Ao estudar Palavras com l em início de sílaba, peça aos estudantes que, na atividade 1, leiam em voz alta a palavra laranja e observem o traçado da letra l de imprensa (maiúscula e minúscula) e cursiva (minúscula). Em seguida, pergunte a eles qual é o som representado por essa letra e peça que o falem em voz alta. Antes de iniciar o trabalho com a atividade 2, comente com os estudantes sobre a família silábica la, lo, lu, enquanto escreve as sílabas na lousa. Apresente outras palavras com a letra l no início de sílaba, como lava, leme, lobo e luta, e peça que observem o som representado pela letra l (o mesmo que ocorre em laranja, da atividade anterior). Auxios na leitura das palavras do quadro da atividade em questão e peça que contornem as sílabas iniciadas pela letra l. Por fim, pergunte aos estudantes se o som representado pela é o mesmo em todas as palavras e chame a atenção para o fato de que, em todas elas, o l está no início da sílaba.
atividade 3, escreva a letra l de imprensa na forma maiúscula na lousa para que os estudantes observem o movimento com que se faz o traçado. Em seguida, peça que completem as palavras com as letras que faltam. A atividade 4 tem como objetivo levar os estudantes a uma primeira percepção do som representado pela letra l em encontro consonantal em comparação com o som representado pela letra l em início de sílaba. Ajudeos na leitura das palavras do quadro
PALAVRAS COM L EM INÍCIO DE SÍLABA
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
LARANJA
laranja laranja
• QUAL SOM A LETRA L REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
2. LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE. O som /l/.
BERINJELA CEBOLINHA LIMA LASANHA OMELETE LULA
A) CONTORNE AS SÍLABAS QUE COMEÇAM COM A LETRA L
B) RELEIA ESSAS PALAVRAS EM VOZ ALTA. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA L É O MESMO EM TODAS ELAS?
X SIM NÃO
3. COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA QUE FALTA.
L EITE
L IMÃO ACERO L A
4. LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
COUVE-FLOR CLARA ALECRIM LIMONADA
A) CONTORNE A LETRA L NESSAS PALAVRAS.
B) RELEIA ESSAS PALAVRAS EM VOZ ALTA. O SOM REPRESENTADO PELA LETRA L É O MESMO EM TODAS ELAS?
X SIM NÃO
e, em seguida, peça que contornem as ocorrências da letra l em todas elas. Depois, solicite à turma que releia as palavras em voz alta e pergunte se o som representado pela letra l é o mesmo em todas elas; chame a atenção para o fato de que, nas palavras couve-flor e Clara , o l não está no início da sílaba, e sim precedido de uma consoante. Em tópico posterior, o trabalho com palavras em que aconteça o encontro de uma consoante com a letra l será retomado e aprofundado.
No estudo de Palavras com s em início ou fim de sílaba, comece a atividade 1 solicitando aos estudantes que leiam em voz alta a palavra salada e observem o traçado da letra s de imprensa (maiúscula e minúscula) e cursiva (minúscula). Em seguida, pergunte qual é o som representado pela letra I na palavra em questão e peça que o falem em voz alta.
Na atividade 2, escreva na lousa a família silábica sa, se, si, so, su enquanto chama a atenção dos estudantes para o movimento com que se faz o traçado da
PALAVRAS COM S EM INÍCIO OU FIM DE SÍLABA
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
SALADA salada salada
• QUAL SOM A LETRA S REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
2. DE ACORDO COM AS IMAGENS, COMPLETE AS PALAVRAS COM AS SÍLABAS QUE FALTAM. O som /s/.
3. LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
SAÚDE SALADA SUCO PASTEL LEGUMES
• O SOM REPRESENTADO PELA LETRA S É O MESMO EM TODAS ESSAS PALAVRAS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
4. ESCREVA TRÊS PALAVRAS QUE VOCÊ CONHECE QUE TENHAM A LETRA S:
A) NO INÍCIO DA SÍLABA.
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: sala, suco, sacola, semente, samba, som.
B) NO FIM DA SÍLABA.
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: casca, cores, festa, gosto, pasta.
A resposta vai depender da variante dialetal da sua região. Há variantes em que o som representado pelo s em início e em fim de sílaba é o mesmo; porém, há outras em que o som representado pelo s em fim de sílaba é diferente do representado em início de sílaba, soando como /š/.
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letra s de imprensa na forma maiúscula. Apresente outras palavras com a letra s no início de sílaba, como sapo, sebo, sino, soneca e suado, e peça que observem o som representado pela letra s (o mesmo que ocorre em salada, da atividade anterior). Chame a atenção para o fato de que, em todas as palavras em questão, a letra s está no início da sílaba. Por fim, peça que completem as palavras com as sílabas que faltam.
A atividade 3 tem como objetivo comparar o som representado pela letra s em
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início ou fim de sílaba, que pode ou não ser o mesmo, a depender da variante dialetal. Auxilie os estudantes na leitura das palavras do quadro e solicite que as comparem individualmente para, em seguida, discutir as impressões com os colegas.
Na atividade 4, peça aos estudantes que escrevam três palavras com a letra s no início da sílaba e três palavras com a letra s no fim da sílaba, identificando a semelhança ou a diferença entre o som representado por essa letra em cada uma das palavras.
Para ampliar e aprofundar o repertório vocabular da turma, complemente o estudo com uma atividade, pedindo que escrevam, da maneira que souberem, uma lista de compras com quatro nomes de alimentos que começam com a letra s. Incentive a turma a pensar em itens comuns que podem ser comprados em mercados ou feiras livres.
Para finalizar, peça aos estudantes que compartilhem os itens de suas listas com a turma, escreva as palavras selecionadas por eles na lousa e promova uma correção coletiva da atividade.
No fim de sílaba/palavra, a letra s pode representar o som /s/ ou o som /š/, dependendo da variante dialetal. Observe como os estudantes pronunciam a letra s nessa posição na palavra e ressalte que as duas formas de pronunciála são corretas. Se houver mais alguma variação na pronúncia, considere também.
No estudo de Palavras com e e o em fim de sílaba, é interessante observar que a variedade de alimentos e pratos apresentada permite abordar contribuições de povos africanos, povos indígenas e imigrantes (japoneses) na cultura brasileira.
As atividades 1, 2, 3 e 4 têm como objetivo levar os estudantes a perceber a relação entre os acentos agudo (´) e circunflexo (^) e os sons que as letras e e o representam quando estão grafadas com esses sinais. Explique para a turma que o acento agudo é colocado na palavra quando o som representado pela vogal é aberto e o acento circunflexo é usado quando o som é fechado.
Se julgar importante, conclua essa primeira série de atividades escrevendo na lousa exemplos de palavras em que a troca do acento agudo pelo acento circunflexo resulta em uma nova palavra, como avó e avô, promovendo reflexões sobre variações entre pronúncia e ortografia.
Auxilie os estudantes na leitura das palavras e questione se percebem as diferentes significações que surgem da alteração entre som aberto ou fechado de uma mesma vogal.
1. b) A diferença está nos sinais gráficos que aparecem sobre a vogal e
PALAVRAS COM E E O EM FIM DE SÍLABA
1. OBSERVE AS DUAS PALAVRAS A SEGUIR E ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER.
1. a) Espera-se que os estudantes indiquem a diferença entre o som representado pela letra e nas duas palavras: aberto (quando se abre bastante a boca para pronunciar a vogal) em café e fechado (quando a boca se mantém mais fechada) em purê
CAFÉ
PURÊ
AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A) QUAL É A DIFERENÇA NOS SONS FINAIS DESSAS PALAVRAS?
B) QUAL É A DIFERENÇA NA REPRESENTAÇÃO ESCRITA DESSES SONS FINAIS?
OS SINAIS QUE APARECEM ACIMA DA LETRA E NAS DUAS PALAVRAS SÃO
CHAMADOS DE ACENTOS. NA PALAVRA CAFÉ, HÁ UM ACENTO AGUDO ´ . NA
PALAVRA PURÊ, HÁ UM ACENTO CIRCUNFLEXO
2. COLOQUE ACENTO AGUDO OU CIRCUNFLEXO NA LETRA E FINAL DESTAS PALAVRAS.
O ACENTO AGUDO INDICA QUE A VOGAL REPRESENTA SOM ABERTO (A VOGAL É PRONUNCIADA COM A BOCA BEM ABERTA). O ACENTO CIRCUNFLEXO INDICA QUE A VOGAL REPRESENTA SOM FECHADO (A VOGAL É PRONUNCIADA COM A BOCA MAIS FECHADA). HÁ PALAVRAS COM VOGAIS ABERTAS E FECHADAS QUE NÃO SÃO ACENTUADAS TAMBÉM. 40
3. a) Espera-se que os estudantes indiquem a diferença entre o som representado pela letra o nas duas palavras: aberto (quando se abre bastante a boca para pronunciar a vogal) em jiló e fechado (quando a boca se mantém mais fechada) em missô
3. OBSERVE A ESCRITA DAS DUAS PALAVRAS A SEGUIR E ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER.
3. b) A diferença está nos sinais gráficos que aparecem sobre a vogal o
JILÓ MISSÔ
MISSÔ: PASTA DA CULINÁRIA JAPONESA FEITA DE SOJA FERMENTADA, ARROZ E SAL.
AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A) QUAL É A DIFERENÇA NOS SONS FINAIS DESSAS PALAVRAS?
B) QUAL É A DIFERENÇA NA REPRESENTAÇÃO ESCRITA DESSES SONS FINAIS?
4. OUÇA COM ATENÇÃO A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DAS PALAVRAS A SEGUIR.
FILO VITRO JUDO
PALETO TRENO RETRO
• AGORA, ACENTUE A VOGAL O CORRETAMENTE.
5. PRESTE ATENÇÃO NA LEITURA DESTES PARES DE PALAVRAS.
BOLO TORTA
TEMPERO OMELETE
• AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE OS SONS REPRESENTADOS PELAS VOGAIS DESTACADAS.
6. LEIA AS PALAVRAS EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR. EM SEGUIDA, COMPLETE OS QUADRINHOS COM AS LETRAS INDICADAS NA LEGENDA.
A PALAVRAS EM QUE AS VOGAIS DESTACADAS REPRESENTAM SOM ABERTO
F PALAVRAS EM QUE AS VOGAIS DESTACADAS REPRESENTAM SOM FECHADO.
A PICOLÉ
F REPOLHO A CANELA F LIMONADA
A CHICÓRIA F GEMA
5. Espera-se que os estudantes reconheçam que em cada dupla de palavras há a mesma letra representando ora som aberto, ora som fechado. Ressalte que isso acontece mesmo sem que as palavras sejam acentuadas.
Na atividade 5, esperase que, após a leitura dos pares de palavras e a discussão sobre as diferenças entre os sons representados pelas letras e e o, os estudantes reconheçam que uma mesma letra pode representar ora um som aberto, ora um som fechado, até quando não estiver acentuada. Chame a atenção para o fato de que os sons aberto e fechado representados pela letra e podem ocorrer em uma mesma palavra, como no caso de omelete.
Após a realização da atividade 6, é importante retomar com os estudantes as palavras lidas e destacar que, independentemente de o som representado ser aberto ou fechado, nem todas as sílabas que terminam com as letras e ou o recebem acentuação gráfica. Ressalte para a turma que a adição do acento gráfico depende de regras específicas, que serão abordadas em outro momento ao longo do ano letivo.
Para ampliar e treinar a percepção dos estudantes sobre a posição das sílabas tônicas, escreva na lousa exemplos de palavras em que o acréscimo ou a retirada do acento gera uma nova palavra com outro sentido, como em carne e carnê, camelo e camelô, ou maio e maiô.
Auxilie os estudantes na leitura dos pares de palavras, enfatizando a posição da sílaba tônica, e questione se conseguem compreender as diferenças de significados.
Em seguida, divida a turma em pequenos grupos e sugira que realizem uma pesquisa em revistas, livros ou na internet para reunir outros três exemplos de palavras que mudem de sentido por causa da acentuação.
Cada um dos grupos deverá compartilhar suas descobertas com o restante da turma, explicando como a mudança na acentuação altera o significado das palavras escolhidas.
Para abordar as Sílabas, auxilie os estudantes na leitura das palavras da atividade 1 e promova a segmentação delas em sílabas, oralmente, observando o que há de diferente e de semelhante. Lembreos de que a base da sílaba é a vogal, que não existe sílaba sem vogal e que há palavras formadas por uma única sílaba, como é o caso de pai, de e mas. Ao ler em voz alta, enfatize as sílabas das palavras e ressalte para a turma a sílaba inicial no item a e a sílaba final no item b. atividade 2, oriente os estudantes na realização da atividade. Leia em voz alta com eles as sílabas destacadas e, se necessário, forneça sugestões de resposta (bola, lama etc.).
Para a realização da atividade 3, oriente os estudantes a pronunciar o nome de cada imagem em voz alta, ajudandoos a organizar as palavras que vão formar. É importante ressaltar que, no último tópico deste volume, será aprofundado o estudo do encontro de uma consoante com a letra l.
PRODUÇÃO
ESCRITA:
CARTAZ DE CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
Antes de apresentar a proposta, converse com a turma sobre a campanha de conscientização que vão produzir e veicular para a comunidade escolar. Nesse trabalho em grupo, cada estudante poderá compartilhar habilidades distintas, que se complementarão durante a produção.
Selecione alguns cartazes para exibir aos estudantes, a fim de sensibilizálos e ampliar seu repertório.
SÍLABAS
1. LEIA AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
A) CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A MESMA SÍLABA.
B) ESCREVA DUAS PALAVRAS QUE TERMINEM COM A SÍLABA FINAL DE BATATA.
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: polenta, ricota, torta, poeta, grata.
2. LEIA EM VOZ ALTA AS SÍLABAS A SEGUIR.
• AGORA, ESCREVA TRÊS PALAVRAS USANDO ESSAS SÍLABAS.
3. ORGANIZE AS SÍLABAS PARA FORMAR E ESCREVER AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM AS IMAGENS. cereja jabuticaba
BANANA BISCOITO ABACAXI PAVÊ BATATA LA RE JA CE NOU RA CE CA JI CAN TI JA BU CA BA TE MA BO PA
cenoura
Chame a atenção para os aspectos de diagramação, uso de cores, tipos de letra, imagens utilizadas, uso de frases curtas e de verbos no infinitivo.
Ofereça materiais para o planejamento e rascunhos do cartaz, indicando que a produção é simples, ou seja, a parte escrita principal do cartaz é somente o slogan (acompanhado de imagens). Os estudantes podem escolher diferentes maneiras para viabilizar suas ideias: recorte e colagem de imagens de panfletos, revistas ou jornais, uso de ilustrações reproduzidas da internet ou desenhos e fotografias
produzidos por eles. Reserve uma aula inteira apenas para a confecção dos cartazes, lembrandoos de que devem seguir os passos indicados no livro, fazendo a revisão e a reescrita. Ao inserir o slogan na versão final do cartaz, atue como escriba da turma.
| PRODUÇÃO ORAL:
|
APRESENTAÇÃO DE |
CAMPANHA
| DE CONSCIENTIZAÇÃO
Após a confecção do cartaz da campanha, os estudantes devem realizar uma apresentação para compartilhar as
EM GRUPO E COM A AJUDA DO PROFESSOR PARA A ESCRITA, VOCÊS VÃO PRODUZIR UM CARTAZ SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. PARA ISSO, SIGAM AS INSTRUÇÕES.
FAÇAM O PLANEJAMENTO DO CARTAZ NO CADERNO.
CRIEM UM SLOGAN IMPACTANTE E FÁCIL DE MEMORIZAR.
ESCOLHAM IMAGENS QUE MOTIVEM A COMUNIDADE A ADERIR À CAMPANHA.
ANTES DE ELABORAR A VERSÃO FINAL DO CARTAZ, RELEIAM O TEXTO COM O PROFESSOR E FAÇAM AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS.
PRODUÇÃO ORAL
APRESENTAÇÃO DE CAMPANHA
DE CONSCIENTIZAÇÃO
VOCÊS VÃO APRESENTAR O CARTAZ DA CAMPANHA À COMUNIDADE. COMBINEM COM O PROFESSOR A DATA E O LOCAL. SIGAM ESTES PASSOS NO DIA DA APRESENTAÇÃO:
RETOMEM AS INFORMAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.
RELEIAM O CARTAZ PRODUZIDO E TREINEM O QUE CADA UM VAI FALAR.
DECIDAM QUEM VAI COMEÇAR A APRESENTAR AS INFORMAÇÕES AO PÚBLICO.
USEM TOM DE VOZ E RITMO ADEQUADOS PARA QUE TODOS POSSAM OUVIR.
NO FIM DA APRESENTAÇÃO, ABRAM ESPAÇO PARA PERGUNTAS E RESPONDAM COM BASE NAS INFORMAÇÕES REUNIDAS PELO GRUPO.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
• SLOGAN É UMA FRASE CURTA E FÁCIL DE LEMBRAR QUE PROMOVE A IDEIA DE UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA OU INFORMATIVA.
• CARTAZES DE CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SÃO USADOS PARA INFORMAR E CONSCIENTIZAR AS PESSOAS SOBRE TEMAS IMPORTANTES.
• LEITURA E ESCRITA DE PALAVRAS COM L EM INÍCIO DE SÍLABA; COM S EM INÍCIO OU FIM DE SÍLABA; COM E E O EM FIM DE SÍLABA. 43
informações. Um integrante do grupo será o responsável por fazer a apresentação para a comunidade escolar com sua mediação.
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Em outra aula, inicie uma roda de conversa para compartilhar opiniões sobre o planejamento da campanha e sobre a apresentação.
Comente que é preciso ponderação quando se emite uma opinião, principalmente ao comentar o trabalho de um colega.
Durante o compartilhamento de opiniões, a ideia de fazer comentários que sejam
respeitosos e tenham função de melhoria vai além de uma etiqueta de comportamento em sala de aula. Construir o conhecimento e melhorar o desempenho por meio de críticas construtivas deve ser uma prática durante todo o processo de aprendizagem.
É preciso realizar avaliações constantes com a turma a fim de haver clareza nos pontos a serem melhorados e revistos, bem como fazer propostas (como esta), com gênero oral, para a turma praticar atividades mais formais e públicas de uso da fala, com planejamento e reelaboração do discurso.
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre alimentação saudável, leveos ao laboratório de informática da escola e apresentelhes o canal do pesquisador Atila Iamarino, cientista produtor de conteúdos de divulgação científica. Ajude os estudantes a acessar o vídeo a seguir:
• COMO comer comida de verdade? Publicado pelo canal Atila Iamarino. [S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (6 min). Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=skBMjM QgSss. Acesso em: 6 abr. 2024.
Após a exibição, promova uma discussão sobre a diferença entre alimentos in natura, processados e ultraprocessados, a importância de manter uma alimentação nutritiva e de fazer escolhas alimentares saudáveis, e como isso pode afetar nossa saúde a longo prazo. Incentive os estudantes a compartilhar ideias levando em consideração as especificidades de suas próprias vidas. Se os estudantes não tiverem acesso à internet, traga para a sala de aula livros didáticos, artigos científicos, pôsteres ou folhetos informativos que abordem o tema da alimentação saudável. Em trios, peça que elaborem um pequeno cartaz para conscientizar a turma sobre o que foi discutido na sala de aula sobre saúde pública e direitos dos cidadãos. Os cartazes podem ser colocados no mural da classe ou da escola para que várias turmas possam vêlos, refletir sobre esse assunto e se conscientizar.
• Ler e compreender bula de acordo com as convenções do gênero.
• Compreender que frase é uma sequência de palavras organizadas de maneira a encerrar um sentido completo.
• Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.
• Identificar as letras m e n e o som que elas representam em início de sílaba. Identificar a letra l e o som que ela representa em fim de sílaba.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
No tópico Cuidados com a saúde, o eixo de leitura traz o gênero bula de medicamento e aborda as principais características desses textos. Para manter a fidelidade do gênero, o texto apresentado não está integralmente em letra de imprensa, mantendo assim sua caracterização.
TÓPICO 5
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes comentem sobre os hábitos de alimentação, se fazem visitas frequentes ao médico, se praticam atividades físicas, se cuidam da saúde mental, entre outras possibilidades.
CUIDADOS COM A SAÚDE
OS CUIDADOS COM A SAÚDE SÃO FUNDAMENTAIS
■ BULA DE MEDICAMENTO
■ FRASE
■ LETRA CURSIVA E DE IMPRENSA
■ PALAVRAS COM M OU N EM INÍCIO DE SÍLABA
■ PALAVRAS COM L EM FIM DE SÍLABA
■ REESCRITA DE TRECHO DE BULA
PARA GARANTIR UMA BOA QUALIDADE DE VIDA. MANTER UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA, PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS, IR AO MÉDICO E FAZER EXAMES COM REGULARIDADE SÃO EXEMPLOS DE HÁBITOS IMPORTANTES PARA ACOMPANHAR COMO ESTÁ SUA SAÚDE. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) DE QUE MANEIRA VOCÊ CUIDA DE SUA SAÚDE E DE SEU BEM-ESTAR?
B) COMO VOCÊ RELACIONA O DITADO POPULAR “É MELHOR PREVENIR QUE REMEDIAR” COM A SAÚDE?
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de manter hábitos saudáveis e fazer visitas periódicas ao médico como forma de prevenir doenças.
BULA DE MEDICAMENTO
OS MEDICAMENTOS DEVEM SER INGERIDOS SEGUINDO ORIENTAÇÃO MÉDICA MESMO ASSIM, É IMPORTANTE TAMBÉM CONHECER AS INFORMAÇÕES QUE ESTÃO PRESENTES EM UMA BULA.
1. VOCÊ SE INFORMA SOBRE O CONTEÚDO APRESENTADO NA BULA DOS MEDICAMENTOS QUE VOCÊ TOMA? POR QUÊ?
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes mencionem a importância de conhecer as informações de uma bula para estar cientes da dosagem recomendada, das restrições e dos possíveis efeitos colaterais.
2. VOCÊ ENCONTRA DIFICULDADES PARA COMPREENDER ESSE TIPO DE TEXTO? POR QUÊ?
Ao trabalhar com esse gênero, contempla-se o Tema Contemporâneo Transversal (TCT) Saúde (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC : proposta de práticas de implementação 2019. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacio nalcomum.mec.gov.br/ images/implementacao/ guia_pratico_temas_con temporaneos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024), relacionado também ao ODS 3, que visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Portanto, este tópico oferece a possibilidade de reflexão e discussão sobre o uso consciente de medicamentos, sempre respeitando as orientações médicas e as indicações e contraindicações da bula. No eixo de análise linguística, são trabalhados palavras, frases e textos em letras cursiva e de imprensa, as letras m e n em início de sílaba e l em fim de sílaba. No eixo de produção escrita, a proposta é a produção de um trecho de bula de medicamento com linguagem acessível.
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes compartilhem que a dificuldade de leitura se deve à linguagem técnica
encontrada nesse tipo de texto.
TODO MEDICAMENTO DEVE APRESENTAR BULA.
um. Leia o texto em voz alta e reforce que todos devem acompanhar a leitura com o dedo. Nesta etapa, ainda é importante que os estudantes desenvolvam o comportamento leitor, reconhecendo que textos são lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicialmente, pergunte aos estudantes o que eles entendem por saúde e valorize as respostas. Anote na lousa palavras-chave relacionadas às respostas de cada
Leia as questões a e b e deixe que os estudantes respondam oralmente, incentivando a participação de todos.
Antes de ler o texto introdutório, pergunte aos estudantes se já tiveram contato com alguma bula e em que circunstância.
3.
ACOMPANHE
A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DESTE TRECHO DE UMA BULA. DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.
paracetamol
“Medicamento Genérico, Lei n° 9.787, de 1999”
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
PARACETAMOL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO ORAL
APRESENTAÇÕES
PARACETAMOL solução oral de 200 mg/mL contendo 1 frasco em embalagem de 15 mL.
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução oral contém: paracetamol .....................................................................200 mg veículo q.s.p. .........................................................................1 mL
Excipientes: sacarina sódica, ciclamato de sódio, macrogol, metabissulfito de sódio, essência de tutti-frutti, corante amarelo tartrazina nº 5, ácido cítrico e água purificada.
II – INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e cólicas menstruais. [...]
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O paracetamol reduz a febre atuando no centro regulador da temperatura no Sistema Nervoso Central (SNC) e diminui a sensibilidade para a dor. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar paracetamol se tiver alergia ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula.
PARACETAMOL: SOLUÇÃO ORAL. RESPONSÁVEL TÉCNICO RONOEL CAZA DE DIO. HORTOLÂNDIA: EMS/S/A, 2014. 1 BULA DE REMÉDIO. 2 P. DISPONÍVEL EM: https://www.ems.com.br/arquivos/ produtos/bulas/bula_paracetamol_10060_1416.pdf. ACESSO EM: 11 MAR. 2024.
EXCIPIENTE: SUBSTÂNCIA QUE SERVE DE BASE A UM MEDICAMENTO E UNE OU DISSOLVE SEUS ELEMENTOS, PODENDO AINDA DISFARÇAR O SABOR.
PEDIÁTRICO: RELATIVO À PARTE DA MEDICINA QUE TRATA DE CRIANÇAS. VEÍCULO: LÍQUIDO QUE CARREGA A SUBSTÂNCIA PRINCIPAL DO MEDICAMENTO.
A BULA É UM DOCUMENTO QUE ACOMPANHA O MEDICAMENTO E CONTÉM INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SEU USO SEGURO E EFICAZ.
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Leia os enunciados das atividades 1 e 2 em voz alta e deixe que os estudantes conversem entre si para depois escreverem as respostas como souberem. Auxilie-os caso manifestem dificuldade ou dúvidas.
Na atividade 3, leia a bula para os estudantes reforçando que não precisam se preocupar em compreender todos os termos. O importante é que comecem a perceber como as informações são distribuídas e para que servem. Saliente a anotação […], que indica um corte no texto. Comente que a bula escolhida foi a do paracetamol por ser um medicamento amplamente receitado pelos médicos. Convém esclarecer que
todo medicamento deve ser tomado com prescrição médica.
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Chame a atenção dos estudantes para o boxe Glossário. Comente que o objetivo do glossário é apresentar definições de algumas palavras e pergunte se facilitou a compreensão deles.
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seus conhecimentos sobre bula de medicamento e sobre gêneros textuais, leia:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém um sistema on-line de consulta, cujo objetivo é facilitar o acesso rápido e gratuito pela população e pelos profissionais de saúde às bases de dados das bulas de medicamento.
• BEZERRA, Benedito Gomes. Gêneros no contexto brasileiro: questões [meta]teóricas e conceituais. São Paulo: Parábola Editorial, 2017. Esse livro oferece aos leitores um retrato dos principais temas referentes a gêneros textuais, além de uma reflexão atualizada que ajudará o leitor a desenvolver uma compreensão mais aprofundada sobre os gêneros.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O carrossel Cuidados com a saúde aborda práticas de cuidado com a saúde que promovem bem-estar físico e emocional e que podem ajudar a prevenir doenças.
Se possível, apresente outras bulas de medicamento e converse com a turma sobre a estrutura delas. Neste primeiro momento, não é necessário esclarecer para a turma todas as informações da bula, mas, sim, levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as informações que constam nela. Compare a organização das diferentes bulas apresentadas. Questione: há semelhanças entre elas? E diferenças?
Antes de ler o boxe Conceito, peça aos estudantes que considerem o que sabem e pergunte como eles definiriam uma bula, para avaliar o uso da linguagem oral ao expressar ideias e transmitir um conhecimento.
Na atividade 3, item a, proponha aos estudantes que observem a bula atentando aos recursos gráficos utilizados no texto como negrito, itálico, tamanhos diversos de letras. Verifique se eles percebem o destaque aplicado no nome do medicamento no início da bula.
Na atividade 3, item b, leia os enunciados com os estudantes e acompanhe as discussões. Se julgar necessário, leia o texto e comente brevemente algumas estratégias de leitura que podem ser usadas, como identificar palavras já conhecidas. Observe quais estratégias de leitura e compreensão eles mobilizam ao identificar e extrair as informações solicitadas. Em seguida, peça que lhe ditem as respostas e registre na lousa. atividade 4, leia com os estudantes o trecho da bula e faça perguntas sobre a estrutura e a organização do texto, o uso de recursos gráficos e de imagens. Chame a atenção para a disposição do texto em passo a passo, indicando que as instruções devem seguir uma ordem. Peça que levantem hipóteses sobre o uso do negrito em uma frase. Em seguida, comente que, durante a fala, é comum utilizar entonação e expressões faciais e gestuais para enfatizar pontos importantes. Já na escrita, essa ênfase pode ser expressa com o uso de recursos gráficos, como negrito, itálico, letras maiúsculas etc. Incentive-os a registrar como souberem as respostas no livro. No boxe Roda de conversa, leia com os estudantes o texto e peça que compartilhem experiências e identifiquem falácias por meio de argumentações científicas. Observe se os relatos
A) SUBLINHE NA BULA O NOME DO MEDICAMENTO.
Oriente os estudantes a sublinhar apenas a primeira ocorrência do nome do medicamento na bula.
B) CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
• PARA QUEM É INDICADO O USO DESSE MEDICAMENTO?
Para adultos e crianças.
• CITE DOIS SINTOMAS QUE ESSA MEDICAÇÃO PODE ALIVIAR.
4. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DESTE OUTRO TRECHO DA BULA.
Respostas possíveis: febre, dores leves a moderadas associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e a cólicas menstruais.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uso oral. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
1. Retire a tampa do frasco.
2. Incline o frasco a 90° (posição vertical), conforme a ilustração ao lado.
3. Goteje a quantidade recomendada e feche o frasco após o uso.
Não administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.
PARACETAMOL: SOLUÇÃO ORAL. RESPONSÁVEL TÉCNICO RONOEL CAZA DE DIO. HORTOLÂNDIA: EMS/SA., 2014. 1 BULA DE REMÉDIO. 2 P. DISPONÍVEL EM: https://www.ems.com.br/arquivos/ produtos/bulas/bula_paracetamol_10060_1416.pdf. ACESSO EM: 11 MAR. 2024.
AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
A) O QUE SIGNIFICA A FRASE “O PARACETAMOL PODE SER ADMINISTRADO INDEPENDENTEMENTE DAS REFEIÇÕES”?
B) PARA QUE SERVEM AS ILUSTRAÇÕES? REGISTRE A RESPOSTA.
Espera-se que os estudantes entendam que o medicamento pode ser tomado em quaisquer horários, sem necessidade de ser próximo ou distante das refeições.
Espera-se que os estudantes percebam que as ilustrações ajudam na compreensão das instruções.
RODA DE CONVERSA
POR VEZES, AS PESSOAS TOMAM MEDICAMENTOS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA. TAMBÉM É CADA VEZ MAIS FREQUENTE RECEBER MENSAGENS COM INFORMAÇÕES FALSAS SOBRE MEDICAMENTOS QUE TRATARIAM E CURARIAM DOENÇAS.
• VOCÊ COSTUMA CHECAR AS INFORMAÇÕES QUE RECEBE?
• QUAL É O PERIGO DA AUTOMEDICAÇÃO?
DICA CULTURAL
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes citem a importância de checar em fontes
seguras as informações que recebem, bem como
demonstrem compreender os riscos da automedicação, reconhecendo que a prescrição de medicamentos deve ser realizada por profissionais qualificados para tal.
• VÍDEO COMO SABER EM QUAL CONTEÚDO CONFIAR, DA PÁGINA DE REDE SOCIAL NUNCA VI 1 CIENTISTA, 2024. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/oscEpZ. ACESSO EM: 12 MAR. 2024.
são construídos de maneira organizada e coesa e se a linguagem é adequada ao contexto de fala. Ressalte a importância de respeitar a opinião dos colegas. No boxe Dica cultural, após assistir ao vídeo indicado, incentive os estudantes a compartilhar suas experiências, perguntando: vocês já identificaram algum conteúdo falso que antes julgavam verdadeiro? Já compraram algum produto que não funcionou? Costumam verificar se um conteúdo ou informação é verdadeiro? Caso não seja possível acessar o vídeo, leia para os estudantes o artigo
que trata do mesmo tema: FATO ou fake? Saiba como identificar se um conteúdo é falso. G1, 25 set. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noti cia/2018/09/25/fato-ou-fake-saiba-como -identificar-se-um-conteudo-e-falso.gh tml. Acesso em: 11 abr. 2024. Em seguida, proponha uma reflexão sobre a confiabilidade da bula estudada anteriormente. Chame a atenção para a fonte do texto, neste caso, o site do laboratório que fabrica o medicamento, conferindo autenticidade às informações. Enfatize a importância de analisar criticamente onde
VICTOR BELLUCO/ YAN COMUNICAÇÃO
FRASE
1. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DESTE TRECHO DA BULA E PRESTE ATENÇÃO NOS ESPAÇOS MARCADOS EM AMARELO.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar mais do que a dose recomendada (superdose) para provocar maior alívio, pois pode causar sérios problemas de saúde.
PARACETAMOL: SOLUÇÃO ORAL. RESPONSÁVEL TÉCNICO RONOEL CAZA DE DIO. HORTOLÂNDIA: EMS/SA., 2014. 1 BULA DE REMÉDIO. 2 P. DISPONÍVEL EM: https://www.ems.com.br/arquivos/ produtos/bulas/bula_paracetamol_10060_1416.pdf. ACESSO EM: 26 MAR. 2024.
• SE NÃO HOUVESSE UM ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS, A COMPREENSÃO DO TEXTO FICARIA: MAIS FÁCIL.
X MAIS DIFÍCIL.
FRASE É UMA SEQUÊNCIA DE PALAVRAS QUE TEM UM SIGNIFICADO COMPLETO. EM UMA FRASE, AS PALAVRAS DEVEM SER SEPARADAS UMAS DAS OUTRAS POR ESPAÇOS EM BRANCO.
2. REESCREVA AS FRASES A SEGUIR SEPARANDO UMA PALAVRA DA OUTRA COM UM ESPAÇO.
A) ÉPRECISOTOMARBASTANTEÁGUADURANTEODIA.
É preciso tomar bastante água durante o dia.
B) PRATIQUEATIVIDADESFÍSICAS.
Pratique atividades físicas.
C) EVITEOCONSUMODEALIMENTOSINDUSTRIALIZADOS.
Evite o consumo de alimentos industrializados.
Espera-se que os estudantes reconheçam que os espaços marcam o fim de uma palavra e o início de outra em uma frase e que, sem eles, ficaria difícil compreender o texto. 47
esses textos podem ser encontrados, avaliando a confiabilidade da fonte e a veracidade das informações apresentadas. Ao trabalhar com Frase, pretende-se contribuir para que os estudantes compreendam o conceito sobre esse conteúdo. Para isso, escreva na lousa algumas frases, curta e longas, e também blocos de palavras soltas, sem sentido, e peça que os observem. Leia com eles e pergunte se percebem a diferença entre os grupos de palavras. Espera-se que compreendam que os grupos de palavras que têm sentido são frases, enquanto as palavras
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soltas não constituem uma frase. Explore, ainda, o fato de as palavras na frase serem separadas por um espaço em branco, como: LI A BULA E ACHEI DIFÍCIL DE COMPREENDER. Escreva na lousa essa frase de duas formas: com as palavras separadas e com todas elas juntas. Assim, eles poderão perceber que, no segundo caso, é difícil compreender o que está escrito. Leia o boxe Conceito e explore o conceito de frase com exemplos. Ainda não é necessário explicar que uma frase também pode ser formada por apenas uma palavra. Na atividade 1, leia o trecho da bula
Para ampliar seus conhecimentos sobre a importância de se manter informado em relação aos medicamentos, leia: • A INFORMAÇÃO é o melhor remédio: o que vale a pena saber sobre a propaganda e o uso de medicamentos. Brasília, DF: Anvisa, 2008. Disponível em: https://www.gov.br/ anvisa/pt-br/centraisde conteudo/publicacoes/ educacao-e-pesquisa/ comunicacao-em-saude/ campanha-a-informa cao-e-o-melhor-reme dio-cartilha.pdf. Acesso em: 11 abr. 2024.
Destinada à população, essa cartilha traz informações sobre as propagandas de medicamentos e produtos farmacêuticos divulgadas pela mídia e os riscos da automedicação.
para os estudantes e peça-lhes que resolvam a atividade sobre ele. Acompanhe-os durante a resolução para verificar se compreenderam o conceito de frase.
Na atividade 2, leia as frases e oriente os estudantes a fazer uma barra entre cada palavra para separá-la das outras e assim poderem reescrever as frases como souberem.
Ao trabalhar com Letra cursiva e de imprensa , é possível que, nesse momento, por estarem em etapas diferentes do processo de alfabetização, alguns estudantes apresentem dificuldade na leitura e no reconhecimento da letra cursiva. Por isso, explique que o objetivo da sequência de atividades é a observação da grafia e a decodificação para a leitura em letra cursiva. atividade 1, após a leitura do enunciado, peça aos estudantes que observem as características da grafia em cursiva, comparando-a com a grafia da letra de imprensa. Chame a atenção para aspectos como o traçado contínuo e as letras ligadas umas às outras. Para que os estudantes tenham mais autonomia na realização das atividades, oriente-os a consultar o alfabeto em letra cursiva quando surgirem dúvidas na leitura.
Leia o texto do bilhete atividade 2 e peça aos estudantes que acompanhem a leitura com o dedo e, em seguida, respondam à questão. Com essa atividade, é possível verificar se eles conseguem relacionar determinada letra aos diferentes formatos que ela pode apresentar — no caso, a letra cursiva e a de imprensa. Aproveite para aprofundar a compreensão do conteúdo do texto perguntando o que Mariana pediu a Rafael.
Na atividade 3, oriente os estudantes a observar as palavras com atenção e, se necessário, a consultar o
LETRA CURSIVA E DE IMPRENSA
1. LIGUE AS PALAVRAS ESCRITAS EM LETRA DE IMPRENSA MAIÚSCULA COM A
FORMA CORRESPONDENTE EM LETRA CURSIVA MINÚSCULA.
SAÚDE medicamento
MEDICAMENTO remédio
REMÉDIO água
ÁGUA saúde
2. ACOMPANHE A LEITURA DO BILHETE DE MARIANA PARA RAFAEL.
Oi, Rafael! Você pode, por favor, passar na farmácia na volta do trabalho? Falta comprar esparadrapo, creme dental e fralda. Obrigada,
• MARQUE UM X NOS PRODUTOS QUE APARECEM NO BILHETE.
X FRALDA ALGODÃO
X ESPARADRAPO X CREME DENTAL
3. SEPARE ESTAS PALAVRAS COM UMA BARRA. DEPOIS, REESCREVA CADA UMA DELAS USANDO A LETRA CURSIVA. pomadagaze
alfabeto em letra cursiva. Realize a atividade primeiro oralmente e, se julgar necessário, escreva as palavras na lousa. É importante que os estudantes percebam que as letras são unidades estáveis do alfabeto e que, apesar de apresentarem formas gráficas variadas (imprensa, cursiva, minúscula e maiúscula), as letras permanecem invariáveis, exercendo a mesma função no sistema de escrita.
PALAVRAS COM M OU N EM INÍCIO DE SÍLABA
1. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
MÉDICA médica médica
• QUAL SOM A LETRA M REPRESENTA NESSA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA.
O som /m/.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, OBSERVE E LEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS DO QUADRO.
MALETA METAL MICRO MOLHO MULHER
• AGORA, CONTORNE AS SÍLABAS QUE COMEÇAM COM A LETRA M
3. LEIA ESTA PALAVRA, ESCRITA DE TRÊS FORMAS DIFERENTES.
• QUAL SOM A LETRA N REPRESENTA NESSAS PALAVRAS? FALE EM VOZ ALTA.
O som /n/.
4. CONTORNE A LETRA N NAS PALAVRAS A SEGUIR.
NATURAL CABANA NUVEM NÍVEL
• AGORA, LEIA AS PALAVRAS EM VOZ ALTA. A LETRA N REPRESENTA O MESMO SOM EM TODAS ELAS? Sim. Todas representam o som /n/.
5. DE ACORDO COM AS IMAGENS, COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS QUE FALTAM.
Em Palavras com m ou n em início de sílaba, na atividade 1, escreva a palavra médica na lousa e peça aos estudantes que a leiam em voz alta. Verifique se eles identificam a palavra escrita em letra de imprensa e cursiva no livro. Antes de iniciar a atividade 2, apresente outras palavras com a letra m, como mugido, milho, mala, moleza e menina, e peça que observem o som representado pela letra m, que é o mesmo que ocorre em médica. Incentive-os a identificar as letras que diferenciam essas palavras e as que são
comuns. É importante que eles percebam que a mudança de uma letra transforma a palavra em outra. Por fim, faça a atividade 2 coletivamente.
Depois, proponha aos estudantes que também façam as atividades 3, 4 e 5 coletivamente, incentivando a participação oral de todos e verificando se eles mobilizam os conhecimentos adquiridos anteriormente.
As palavras com m ou n em fim de sílaba serão estudadas no tópico 6.
Para ampliar suas referências sobre assuntos gramaticais, leia:
• BECHARA, Evanildo. Gramática fácil. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2021.
A edição atual traz exemplos e observações que retratam a língua dos dias de hoje nos diversos espaços sociais. A obra aborda os temas fundamentais da gramática da língua portuguesa.
Para o trabalho com Palavras com l em fim de sílaba, reproduza as palavras na lousa e leia com os estudantes a atividade 1, item a, evidenciando cada sílaba. Se julgar necessário, faça a separação das sílabas da primeira palavra na lousa e solicite aos estudantes que façam a separação das outras palavras. Circule pela sala de aula para auxiliá-los durante a atividade.
itens b e c, chame a atenção dos estudantes para a pronúncia da letra nas diversas posições. Comente que, em língua portuguesa, a letra l em fim de sílaba pode representar o som /l/ ou /u/, dependendo da variante dialetal. Ressalte que tanto essas duas formas de pronúncia são corretas como também outra variação. Para o estudo do som representado pela letra u em ditongo no fim de palavra, a representação pelo som /u/, considerada neste material, é a da linguista Lemle, embora outros estudiosos também o representem como /w/ (fonte: LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabeti. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 12).
Caso os estudantes fiquem em dúvida, é importante consultar um dicionário. Aproveite o momento para refletir sobre as variações na pronúncia como parte da identidade cultural e linguística do falante e promova uma atitude positiva em relação à diversidade linguística, favorecendo um aprendizado pautado no respeito.
PALAVRAS COM L EM FIM DE SÍLABA
1. ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DAS SEGUINTES PALAVRAS.
FRALDA LÁGRIMA FALTA BRASILEIRO DENTAL ALGODÃO
A) AGORA, SEPARE AS SÍLABAS DAS PALAVRAS.
FRALDA FRAL DA
LÁGRIMA LÁ GRI MA
FALTA FAL TA
BRASILEIRO BRA SI LEI RO
DENTAL DEN TAL
ALGODÃO AL GO DÃO
B) IDENTIFIQUE A POSIÇÃO DA LETRA L NAS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR.
FRALDA FALTA DENTAL ALGODÃO
INÍCIO DE SÍLABA
X FIM DE SÍLABA
C) IDENTIFIQUE A POSIÇÃO DA LETRA L NAS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR.
LÁGRIMA BRASILEIRO
X INÍCIO DE SÍLABA
FIM DE SÍLABA
A resposta vai depender da variante dialetal da região dos estudantes. Há variantes em que o som representado pelo l em início e em fim de sílaba é o mesmo, ou seja, o l representa o som /l/. Porém, há outras em que o som representado pelo l em fim de sílaba é diferente do representado em início de sílaba, ou seja, o l representa o som /u/.
• O QUE VOCÊ PERCEBE AO COMPARAR O SOM REPRESENTADO PELA LETRA L EM INÍCIO DE SÍLABA E EM FIM DE SÍLABA? CONVERSE COM OS COLEGAS.
MUITAS VEZES, PODE SER DIFÍCIL ENTENDER A BULA DE UM MEDICAMENTO. MAS E SE ELA FOSSE ESCRITA DE MANEIRA MAIS FÁCIL?
QUE TAL REESCREVER O TRECHO DE UMA BULA COM SUAS PALAVRAS?
LEIA ESTE TRECHO DA BULA DE UM MEDICAMENTO COM A AJUDA DO PROFESSOR.
Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária.
AGORA, SIGA ESTAS ORIENTAÇÕES. CONTORNE AS PALAVRAS QUE VOCÊ ACHA DIFÍCEIS OU QUE NÃO CONHECE.
3. Auxilie os estudantes na reescrita do texto. Eles não precisam apenas trocar as palavras difíceis por outras mais simples, mas também podem fazer mudanças maiores
COM A AJUDA DO PROFESSOR, PESQUISE OUTRAS PALAVRAS PARA ESCREVER NO LUGAR DELAS.
desde que não alterem o sentido original. Você pode construir o texto coletivamente na lousa para que o copiem.
NO CADERNO, REESCREVA O TEXTO EM LINGUAGEM MAIS SIMPLES. A IDEIA É QUE ELE FIQUE MAIS CLARO PARA QUEM VAI LER.
MOSTRE SEU TEXTO A UM COLEGA E VEJA SE ELE CONSEGUE ENTENDER TODAS AS INFORMAÇÕES.
REVISE O TEXTO DEIXANDO MAIS CLARAS AS PARTES QUE O COLEGA NÃO ENTENDEU.
POR FIM, PASSE O TEXTO A LIMPO EM UMA FOLHA AVULSA.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
• A BULA É UM DOCUMENTO QUE ACOMPANHA UM MEDICAMENTO E CONTÉM INFORMAÇÕES E ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SEU USO SEGURO E EFICAZ.
• FRASE É UMA SEQUÊNCIA DE PALAVRAS QUE FORMAM UM SIGNIFICADO COMPLETO. EM UMA FRASE, AS PALAVRAS DEVEM SER SEPARADAS POR ESPAÇOS EM BRANCO.
• PALAVRAS E TEXTOS COM LETRA DE IMPRENSA E LETRA CURSIVA.
• LEITURA E ESCRITA DE PALAVRAS COM M OU N EM INÍCIO DE SÍLABA E COM L EM FIM DE SÍLABA.
6. Sugestão de resposta: Pode-se tomar o medicamento mais vezes, respeitando o modo de usar e a quantidade máxima por dia, caso ele não tenha efeito após a primeira dose ou caso a dor tenha voltado.
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| PRODUÇÃO ESCRITA:
| REESCRITA DE TRECHO
| DE BULA
A proposta de reescrita do trecho de uma bula visa que os estudantes simplifiquem a mensagem como souberem, a fim de tornar o texto mais claro e compreensível para um número maior de pessoas.
Leia o trecho da bula com os estudantes e, depois, peça a um deles que faça
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uma leitura em voz alta. Durante a leitura do colega, peça aos demais que acompanhem fazendo uma leitura silenciosa para compreender bem o texto e poder reescrevê-lo como souberem.
Depois, solicite que sigam os passos sugeridos no livro do estudante e resolva as dúvidas que surgirem com relação às palavras que poderão substituir outras para deixar o texto mais claro.
Em seguida, auxilie-os também na busca por sinônimos mais simples.
| PARA AMPLIAR
Para ampliar suas referências linguísticas, leia:
• AULETE digital. Rio de Janeiro: Lexicon, [20--]. Disponível em: https://aule te.com.br/. Acesso em: 11 abr. 2024.
O dicionário Aulete está disponível on-line com mais de 800 mil verbetes e em constante atualização. É uma importante fonte de consulta não apenas para o significado como também para checar a grafia das palavras.
Para finalizar, ajude-os na reescrita do texto. Eles não precisam apenas trocar as palavras difíceis, mas podem fazer outras mudanças, desde que não alterem o sentido original. Você pode construir o texto coletivamente na lousa para que o copiem.
• Ler e compreender anúncio de divulgação de evento de acordo com as convenções do gênero.
• Identificar e reproduzir em anúncio de divulgação de evento a formatação e a diagramação específicas desse gênero.
• Produzir anúncio de divulgação de evento de acordo com as convenções do gênero.
Compreender que se usam m antes de p ou n antes das demais consoantes.
Perceber que ocorre nasalização na pronúncia de vogais seguidas das letras em fim de sílaba.
Identificar a letra s e os sons que ela representa em diferentes posições nas palavras.
Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre letras e sons: e (e não i) e (e não u) em sílaba átona em fim de palavra.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
No tópico Preconceito na mídia, o eixo de leitura trabalhará o tema combate ao preconceito dialogando com o ODS 10, que se refere à promoção da inclusão independentemente da etnia, religião, entre outros aspectos, com garantia da igualdade de oportunidades. Será explorado o gênero anúncio de divulgação de evento, com um exemplo de painel que propõe combater o racismo e a intolerância religiosa na mídia. No eixo de análise linguística, são trabalhadas as letras m antes de p ou b e n antes das demais consoantes; a nasalização na pronúncia de
TÓPICO 6
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compartilhem informações sobre iniciativas ou projetos de combate ao preconceito nas redes sociais, reconhecendo a existência de ações dedicadas a essa causa.
PRECONCEITO NA MÍDIA
■ ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO
■ PALAVRAS COM M OU N EM FIM DE SÍLABA
■ PALAVRAS COM S EM DIFERENTES POSIÇÕES
■ PALAVRAS TERMINADAS EM E OU O
MÍDIAS COMO PROGRAMAS DE TELEVISÃO, FILMES, PROPAGANDAS E PÁGINAS EM REDES SOCIAIS PODEM SER FERRAMENTAS IMPORTANTES PARA COMBATER PRECONCEITOS OU PODEM CONTRIBUIR PARA QUE ESTEREÓTIPOS NEGATIVOS SE PERPETUEM. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES
A) VOCÊ CONHECE ALGUM PROJETO QUE COMBATE O PRECONCEITO E PROMOVE A DIVERSIDADE NA MÍDIA?
B) A REPRESENTATIVIDADE DE ALGUNS GRUPOS SOCIAIS NA MÍDIA MUDOU AO LONGO DO TEMPO? QUAIS SERIAM AS CONTRIBUIÇÕES PARA O AUMENTO DESSA REPRESENTATIVIDADE?
Espera-se que os estudantes reflitam sobre a evolução das representações midiáticas de diversos grupos sociais,
reconhecendo, por exemplo, que há mais pessoas com deficiência trabalhando como repórteres,
ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO
OBSERVE E TENTE LER ESTE ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE UM EVENTO. DEPOIS, ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER.
PAINEL: ENCONTRO ENTRE ESPECIALISTAS E PROFISSIONAIS PARA DISCUTIR UM ASSUNTO ESPECÍFICO.
E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA MÍDIA. SALVADOR: SEPROMI, 17 MAR. 2017. DISPONÍVEL EM: https://ufrb.edu. br/propaae/noticias/732-painel-debatera-racismo-e-intolerancia-religiosa-na-midia. ACESSO EM: 22 MAR. 2024.
atores, apresentadores etc., e que suas ações e escolhas de consumo podem influenciar a mídia e contribuir para que haja mais representatividade, reconhecendo seu poder como consumidores de mídia para promover conteúdos que respeitem a diversidade e combatam o preconceito.
vogais seguidas das letras m e n em fim de sílaba; a letra s e os sons que ela representa em diferentes posições nas palavras; e as palavras com correspondências regulares contextuais entre letras e sons: e (e não i) e o (e não u) em sílaba átona em fim de palavra. No eixo de produção textual, os estudantes produzirão um anúncio de divulgação de evento.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicie a aula organizando os estudantes em outro modelo que não seja o
enfileirado. Explore as questões a e b. Na questão a, imprima ou acesse para os estudantes o conteúdo do site a seguir, que apresenta diversos grupos envolvidos na luta contra o racismo no Brasil: 6 ORGANIZAÇÕES que lutam contra o racismo no Brasil. Observatório do Terceiro Setor, São Paulo, 20 nov. 2022. Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/ noticias/6 organizacoes que lutam con tra o racismo no brasil/. Acesso em: 5 abr. 2024.
SECRETARIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL. PAINEL NAS LENTES DA EXCLUSÃO: RACISMO
DA BAHIA
A SECRETARIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DO ESTADO DA BAHIA (SEPROMI) É UM ÓRGÃO GOVERNAMENTAL RESPONSÁVEL PELO PLANEJAMENTO E PELA EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA COMBATER A DESIGUALDADE RACIAL E PROTEGER OS DIREITOS DE INDIVÍDUOS E DE GRUPOS ÉTNICOS ATINGIDOS PELA DISCRIMINAÇÃO.
1. QUAL É O TIPO DE EVENTO DIVULGADO NO ANÚNCIO LIDO?
O evento é um painel público para discutir o racismo e a intolerância religiosa na mídia.
2. VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE UM PAINEL DE DISCUSSÃO? CONTE AOS COLEGAS.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compartilhem suas experiências pessoais com os colegas.
3. RELEIA O ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO E COPIE O QUE SE PEDE.
A) O TÍTULO DO PAINEL ANUNCIADO.
Nas lentes da exclusão.
B) O TEMA OU ASSUNTO DISCUTIDO.
Racismo e intolerância religiosa na mídia.
C) A DATA E O HORÁRIO DO EVENTO.
21 de março, às 16h.
D) O NOME DO LOCAL DO EVENTO.
Teatro Vila Velha, Salvador – Bahia.
4. MARQUE UM X NO NOME DA INSTITUIÇÃO QUE ORGANIZOU ESSE EVENTO.
TEATRO VILA VELHA
Oriente os estudantes a buscar essa informação na fonte do anúncio, que aparece abaixo dele.
X SECRETARIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
5. LOCALIZE E CONTORNE NO ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO OS CONTATOS PARA SOLICITAR MAIS INFORMAÇÕES.
Os estudantes devem contornar no anúncio "(71) 3103-1440 | sepromi@sepromi.ba.gov.br".
O ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE UM EVENTO TRANSMITE AO PÚBLICO INFORMAÇÕES SOBRE UM EVENTO. UM ANÚNCIO DEVE CONTER: NOME E TIPO DO EVENTO, DATA, HORÁRIO, LOCAL, VALOR, ORGANIZADOR E CONTATO PARA SOLICITAR MAIS INFORMAÇÕES.
Na questão b, questioneos se sabem o significado da expressão grupos sociais Explique que são grupos que representam a sociedade, como o grupo LGBTQIAP+. Destaque que todos os grupos podem contribuir para a construção de uma sociedade mais plural e inclusiva.
Pergunte aos estudantes se o anúncio teria o mesmo destaque se não apresentasse imagem. Depois, faça a leitura completa do anúncio. A análise multissemiótica de um material é interessante para que os estudantes percebam que a comunicação não é apenas verbal. Promova,
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primeiro, a análise e o debate sobre o anúncio com a turma, para que possam responder coletivamente às perguntas que seguem e copiar as respostas.
Ao trabalhar Anúncio de divulgação de evento, explique aos estudantes, nas atividades 1 e 2, que, em um painel, os painelistas apresentam suas perspectivas sobre o tema, depois discutem e debatem as apresentações. Há também um moderador que faz perguntas aos painelistas. Ao final de alguns eventos, o público faz perguntas. Esperase que essas questões incentivem a turma a se envolver mais
Para ampliar suas referências sobre o combate ao racismo e sobre a falta de representatividade de pessoas negras, acesse os sites a seguir:
• INTERVOZES. Mídia negra: discursos e ações em permanente luta contra o racismo. Carta Capital, São Paulo, 21 nov. 2019. Disponível em: https:// www.cartacapital.com. br/blogs/intervozes/mi dia negra discursos e acoes em permanente luta contra o racismo/. Acesso em: 5 abr. 2024. A reportagem apresenta o projeto Mídia Negra, que luta para combater a falta de representatividade das pessoas negras na mídia.
• CAMPANHA o preconceito pode estar nas palavras. Publicado pelo canal Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Brasília: MPDFT, 2020. 1 vídeo (1min50s). Disponível em: https:// www.youtube.com/ watch?v=0O5UrIyfEx4. Acesso em: 5 abr. 2024.
No vídeo, a doutora em Linguística pela Universidade de Brasília, Cordélia Silva, trata sobre uma das formas mais explícitas do racismo, que ocorre por meio da linguagem.
em questões sociais e a reconhecer a importância de discussões públicas para a democracia. As atividades 3 a 5 exploram elementos característicos do gênero em estudo. Trabalhe cada um desses elementos, destacando a importância deles para a promoção do sentido do texto.
A atividade 6 requer dos estudantes a compreensão do propósito comunicativo do anúncio. Na atividade 7, é importante que eles compreendam o que são recursos visuais, como tamanho e tipo das letras, destaques de fundo para realçar letras, cores de fundo em tons fortes etc.
Ao trabalhar a ativida, peça aos estudantes que primeiro observem a imagem do anúncio e tentem identificar a que ela se refere. Em seguida, leia com eles o enunciado para verificarem se as hipóteses levantadas estavam corretas e para analisarem a importância da imagem na construção do sentido do texto.
Incentive os estudantes a compartilhar suas opiniões com a turma para responder às atividades 9 . Promova um ambiente harmônico pedindo que todos respeitem a opinião do outro. Na atividade 9, pergunte como se sentem diante de situações de intolerância racial e religiosa na mídia. Cite o caso de racismo contra o jogador de futebol Vinícius Junior. Discuta com eles esse e os outros exemplos que citarem. Na atividade 10, pergunte aos estudantes se já notaram como as pessoas negras e brancas são representadas na mídia, por exemplo: personagens negros em papel de pouco destaque, estereótipos de personagens negros desempenhando papéis subalternos ou sexualizados em comerciais de produtos, novelas, cinema, teatro etc.
6. QUAL FOI O OBJETIVO DO EVENTO? COMEMORAR AVANÇOS CULTURAIS COM A APRESENTAÇÃO DE UM FESTIVAL DE MÚSICA E DANÇA.
X DISCUTIR O RACISMO E A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA MÍDIA.
REALIZAR UMA FEIRA DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E ESTIMULAR O EMPREENDEDORISMO.
EM UM ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO, PODE HAVER DOIS TIPOS DE LINGUAGEM: A VERBAL E A NÃO VERBAL.
A LINGUAGEM VERBAL UTILIZA A PALAVRA COMO MEIO DE EXPRESSÃO. A LINGUAGEM NÃO VERBAL UTILIZA SÍMBOLOS, IMAGENS, RECURSOS GRÁFICOS, ENTRE OUTROS ELEMENTOS.
7. QUAIS ELEMENTOS NÃO VERBAIS VOCÊ IDENTIFICA NO ANÚNCIO? CONVERSE COM OS COLEGAS E REGISTRE SUA RESPOSTA.
Espera-se que os estudantes identifiquem uma imagem com o perfil de uma mulher negra e um obturador de lente de câmera grande diante dela, cores fortes, recursos gráficos para destacar informações verbais como evento gratuito e informações, entre outros elementos.
8. OBSERVE NOVAMENTE O ANÚNCIO E RESPONDA: QUAL SENTIDO A IMAGEM DO OBTURADOR DE LENTE DE CÂMERA ATRIBUI AO TÍTULO DO PAINEL?
A imagem do obturador de lente remete a mídias como a televisão e o cinema, que podem promover a exclusão e a intolerância. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
9. VOCÊ JÁ OBSERVOU SITUAÇÕES DE RACISMO OU DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA TELEVISÃO, NO CINEMA, NA IMPRENSA OU EM OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO?
Resposta pessoal.
10. • CONSIDERANDO A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE, VOCÊ ACREDITA QUE AUMENTAR A PRESENÇA DE PERSONAGENS NEGROS E A INCLUSÃO DE DIVERSAS RELIGIÕES EM PROGRAMAS DE TELEVISÃO, EM FILMES E EM OUTRAS FORMAS DE ARTE PODERIA CONTRIBUIR PARA COMBATER O RACISMO E A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA?
A MANEIRA COMO A MÍDIA RETRATA DIFERENTES ETNIAS PODE AFETAR A PERCEPÇÃO DAS PESSOAS SOBRE ELAS?
RODA DE CONVERSA
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que sim, pois há representações que revelam preconceitos e há representações mais inclusivas.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes percebam que a mídia tem um papel social importante no combate a todos os tipos de preconceito. A falta de diversidade na mídia também contribui para a desigualdade social.
No boxe Roda de conversa, promova uma troca de ideias entre os estudantes, pois é esperado que a turma seja heterogênea e compartilhe diferentes repertórios sobre o assunto. Porém, esteja atento para que compreendam que diversas mídias podem ajudar a combater o racismo e, com isso, promover uma cultura de paz e de respeito na sociedade.
Em Palavras com m ou n em fim de sílaba, a atividade 1 conduz à observação da grafia de palavras utilizando a correspondência entre fonemagrafema regular e contextual. Escreva as palavras na lousa e leia pausadamente e em voz alta, de modo que os estudantes percebam que o som da vogal que antecede o m fica anasalado. Não aprofundar, pois o foco é regra
PALAVRAS COM M OU N EM FIM DE SÍLABA
1. OBSERVE ESTES DOIS GRUPOS DE PALAVRAS.
SÍMBOLO EMPREGO IMPORTANTE EMPATIA COMBATER
INFORMAÇÃO IMPRENSA EVENTO INCLUSÃO MUNDO
A) CONTORNE A LETRA QUE VEM DEPOIS DO M NAS PALAVRAS DO PRIMEIRO GRUPO.
B) CONTORNE A LETRA QUE VEM DEPOIS DO N NAS PALAVRAS DO SEGUNDO GRUPO.
C) O QUE VOCÊ PERCEBEU SOBRE O USO DO M E DO N NESSAS PALAVRAS?
CONVERSE SOBRE ISSO COM OS COLEGAS E COMPLETE AS FRASES A SEGUIR.
• USAMOS A LETRA M ANTES DE P E B
• USAMOS A LETRA N ANTES DAS DEMAIS CONSOANTES.
D) QUE POSIÇÃO NA SÍLABA AS LETRAS M E N OCUPAM NESSAS PALAVRAS?
INÍCIO DA SÍLABA X FIM DA SÍLABA
2. LEIA AS PALAVRAS DA ATIVIDADE 1 EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR, PRESTANDO ATENÇÃO NA PRONÚNCIA DA VOGAL QUE VEM ANTES DE M E N.
• O QUE VOCÊ PERCEBEU? CONVERSE COM OS COLEGAS.
A vogal que vem antes de m e n é pronunciada com som nasal.
QUANDO ESTÃO NO FIM DE UMA SÍLABA, AS LETRAS M E N INDICAM NASALIZAÇÃO DA VOGAL QUE VEM ANTES: SAMBA, UMBIGO, IMPORTANTE, ONZE.
3. COMPLETE AS PALAVRAS COM M OU N
4. Espera-se que os estudantes reconheçam a nasalização do som representado pelas vogais a e o quando acompanhadas do sinal gráfico til.
E M PATIA PRECO N CEITO A M BIE N TE
4. LEIA ESTAS PALAVRAS EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR, PRESTANDO ATENÇÃO NO SOM REPRESENTADO PELAS LETRAS DESTACADAS.
DISCUSSÃO DISCRIMINAÇÃO INFORMAÇÕES CAMPEÃ
• O QUE VOCÊ PERCEBEU NOS SONS REPRESENTADOS POR ESSAS LETRAS? A NASALIZAÇÃO DE VOGAIS TAMBÉM É MARCADA, EM ALGUNS CASOS, PELO SINAL TIL ˜ . ELE É USADO APENAS SOBRE AS VOGAIS A E O
Para ampliar os estudos sobre o emprego das letras m e n antes de consoantes, proponha estas atividades complementares aos estudantes:
1. Completar palavras com a letra que falta ou fazer um ditado. Sugestões de palavras: campo, cintura, encosta, entrada, imposto, limpo, mandioca, pombo, ponto, semente, simples, tempero, tempestade, tinta, tronco.
2. Retomar o anúncio estudado (ou outro texto que desejar) e identificar nele palavras com m ou n antes de consoantes. Resposta: evento, lentes, intolerância, informações, contra, internacional, combate. Depois, leveos a perceber que há mais palavras com n em fim de sílaba que com m, pois o n se junta a várias consoantes, enquanto a letra m vem antes apenas de p e b em fim de sílaba.
ortográfica de uso do m antes de p e b. Nos itens a, b e c, leveos a perceber que o m é usado antes de p e b. No item d, esperase que os estudantes concluam que tanto m quanto n estão em fim de sílaba. Na atividade 2, auxilieos a perceber melhor o som nasal pedindo que pressionem levemente as narinas ao pronunciar as palavras. A atividade 3 pode ser realizada em dupla. Se achar conveniente, permita que
utilizem o dicionário. Ao final, observe se os estudantes reconhecem a diferença entre o som representado pelas letras m e n em início de sílaba (som /m/ ou /n/) e o som nasalizado na pronúncia da vogal antecedente em fim de sílaba. A atividade 4 leva os estudantes a reconhecer as palavras com som nasal que utilizam til (~), diferenciandoo do som nasal produzido pelas letras m ou n. Peça que pronunciem as palavras e observem os sons representados pelas letras que formam cada uma delas, trabalhando a relação letrasom. Mostre a posição do til nas palavras: sempre acima da primeira vogal (a ou o) no encontro de duas vogais.
O estudo linguístico proposto em Palavras com s em diferentes posições visa explorar os diferentes sons do emprego da letra s em diferentes posições das palavras.
Nas atividades 1 e 2, os estudantes vão confrontar dois fonemas representados pela letra s (/s/ e /z/). Nessas atividades, é possível observar que, no início das palavras, s sempre representa o som /s/ e, entre vogais, representa o mesmo som que a letra /z/.
Escreva na lousa as palavras da atividade 1 e as leia pausadamente em voz alta para que os estudantes percebam o som representado pela letra s. Nos itens a e b, explore os sons que a letra representa no início das palavras e entre vogais. atividade 2, reforce a relação fonema/grafema da letra s intervocálica. Ao ouvir as palavras, os estudantes trabalharão com o emprego do s e o som que ele representa (/s/), em oposição ao som representado pela letra s entre vogais (/z/).
atividade 3, faça na lousa um quadro com duas colunas, uma para cada som que a letra s representa: /z/ entre vogais e /s/ em início de sílaba. Depois, faça a correção da atividade coletivamente. Por fim, peça aos estudantes que façam a leitura das palavras encontradas. Outras sugestões de palavras para complementar o quadro: sábado, senhor, sino, sono, subir, asa, frase, crise, coisa, acusar. Oriente os estudantes a registrar essas palavras em um suporte que fique visível para consultas no espaço da sala de aula.
PALAVRAS COM S EM DIFERENTES POSIÇÕES
1. LEIA ESTAS PALAVRAS EM VOZ ALTA COM A AJUDA DO PROFESSOR.
1. a) Não. Em solidariedade, símbolo e social, a letra s representa o som /s/; em exclusão, representa o som /z/.
SOLIDARIEDADE SÍMBOLO EXCLUSÃO SOCIAL
A) O SOM REPRESENTADO PELA
LETRA S É O MESMO EM TODAS AS PALAVRAS? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO.
B) CONTORNE A LETRA S QUE REPRESENTA SOM DIFERENTE DOS DEMAIS. FALE EM VOZ ALTA ESSE SOM.
O som é /z/.
2. OBSERVE NOVAMENTE AS PALAVRAS DA ATIVIDADE 1
A) QUAIS DESSAS PALAVRAS COMEÇAM COM A LETRA S?
Solidariedade, símbolo, social.
PRESTE ATENÇÃO NO
SOM REPRESENTADO
PELA LETRA S EM CADA PALAVRA.
O RACISMO PODE SER COMBATIDO POR MEIO DO DIÁLOGO E DA CONSCIENTIZAÇÃO.
B) ALGUMA DAS PALAVRAS POSSUI LETRA S ENTRE DUAS VOGAIS? QUAL?
Sim, a palavra exclusão
A LETRA S ENTRE VOGAIS REPRESENTA O MESMO SOM QUE A LETRA Z EM AZUL EXEMPLOS: INCLUSÃO, PESQUISA, RELIGIOSO.
3. COM UM COLEGA, PESQUISE OUTRAS PALAVRAS COM A LETRA S E ORGANIZE-AS DE ACORDO COM O SOM REPRESENTADO.
PALAVRAS COM S REPRESENTANDO O MESMO SOM QUE Z EM REALIZAR
Sugestões de resposta: rosa, mesa, ilusão.
PALAVRAS COM S REPRESENTANDO O MESMO SOM QUE S EM SOCIAL
Sugestões de resposta: sapato, sociedade, sentimento.
4. LEIA NOVAMENTE O TEMA DO PAINEL APRESENTADO NO INÍCIO DO TÓPICO E O LOCAL EM QUE FOI REALIZADO.
A) ORGANIZE AS PALAVRAS DO TEMA E DO LOCAL DO PAINEL CONFORME INDICADO A SEGUIR.
• COMEÇA COM S: Salvador
• TEM S ENTRE VOGAIS: religiosa
• TEM S EM FIM DE SÍLABA, SEGUIDA DE CONSOANTE: racismo
B) RELEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS QUE VOCÊ ESCREVEU.
4. b) Não. Em Salvador, a letra s representa o som /s/; em religiosa, representa o som /z/; e, em racismo, pode representar o som /z/ ou o som /ž/, dependendo da variante dialetal.
• O SOM REPRESENTADO PELA LETRA S É IGUAL EM TODAS AS PALAVRAS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
5. AGORA, COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA ESTAS PALAVRAS EM VOZ ALTA.
RESPEITO QUESTÃO DISCRIMINAÇÃO RESISTÊNCIA
A) CONTORNE A LETRA S NESSAS PALAVRAS.
B) O SOM REPRESENTADO PELA LETRA S É IGUAL EM TODAS AS PALAVRAS? CONVERSE COM OS COLEGAS.
C) NAS PALAVRAS RESPEITO, QUESTÃO E DISCRIMINAÇÃO, A LETRA S ESTÁ: X EM FIM DE SÍLABA, SEGUIDA DE CONSOANTE.
ENTRE VOGAIS.
5. b) Não. Em respeito, questão, discriminação e resistência (segundo s), o s representa o som /s/ ou o som /š/, dependendo da variante dialetal. O primeiro s em resistência (s entre vogais) representa o som /z/.
D) A PALAVRA RESISTÊNCIA APRESENTA A LETRA S EM DUAS POSIÇÕES DIFERENTES. QUAIS SÃO ELAS?
Na primeira ocorrência, está entre vogais; na segunda, em fim de sílaba seguida de consoante.
A LETRA S PODE REPRESENTAR DIFERENTES SONS, DEPENDENDO DA SUA POSIÇÃO NA PALAVRA.
Na atividade 4, item a, auxilie os estudantes a identificar as sílabas da palavra racismo e a perceber que o s está no fim da sílaba e que, no início da sílaba seguinte, há uma consoante: m. No item b, destaque que, diante de consoante sonora, como m em racismo, a letra s pode representar o som /z/ ou o som /ž/, dependendo da variante dialetal. Observe como os estudantes pronunciam a letra s nessa posição e ressalte que as duas formas de pronunciar são corretas.
A atividade 5 tem o objetivo de trabalhar a comparação entre o som representado
pelo s diante de consoante sonora (discriminação) e de consoante surda (respeito, questão, resistência). De forma geral, nos itens a a d, a intenção é que os estudantes percebam a variedade de sons que a letra s pode representar dependendo da sua posição nas palavras. Ao trabalhar o item b, ressalte que a letra s em fim de sílaba, como em esqueleto, mosquito e flores, pode representar dois sons diferentes: fonema /s/ e fonema /š/. Comente que em algumas regiões do Brasil, como na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o s em fim de sílaba tem som de x (fonema /š/). Já em outras regiões ou
Para ampliar os estudos sobre o emprego dos sons da letra s, proponha esta atividade complementar aos estudantes:
• Realize um bingo com palavras que contenham a letra s com sons /s/ e /z/. Para isso, escreva na lousa palavras que tenham a letra s representando os respectivos sons (/z/ – presença, televisão, defesa, desarmada, Brasil, lousa, blusa, francesa, ausência, poetisa, representar, rosa, tesoura, mesa, piso, prosa; /s/ ou /š/ – biscoito, escola, imprensa, secretaria, cineasta, diversidade, discutido, sul, protesto, sua, mesmo, manifestação, serviço, universidade, site, bolsa, restaurante, sujo).
Os estudantes deverão escolher uma quantidade predeterminada dessas palavras e copiálas em uma cartela, cuja confecção você deverá orientar. Depois de pronta a cartela, sorteie algumas das palavras da lousa e peça aos estudantes que as assinalem na cartela que montaram, caso as palavras sorteadas constem dela. Vence o estudante que preencher primeiro a cartela com todas as palavras sorteadas.
localidades, por exemplo em São Paulo (SP), a letra s em fim de sílaba tem som de s (fonema /s/). Essa constatação ajuda os estudantes a compreender o fenômeno da variação linguística. No item d, reforce que, na palavra resistência, a primeira letra s representa um som (som de z) e a segunda, outro som (som de s).
O estudo proposto em Palavras terminadas em e ou o tem o objetivo de levar os estudantes a reconhecer os sons das letras e e o no fim das palavras. Orienteos a pronunciar as palavras em voz alta para perceber os diferentes sons representados pelas letras e e o: /ε/ (aberto), /e/ (fechado) e, no fim da palavra, /i/; / (aberto), /o/ (fechado) e, no fim da palavra, /u/, dependendo do contexto em que aparecem nas palavras.
Na linguagem oral, há variações entre a pronúncia de determinadas letras, o que pode causar certa dificuldade na hora da escrita. Se achar conveniente, comente o preconceito linguístico e regionalismo. Ressalte que qualquer julgamento sem atentar aos motivos que contribuem para essa variação, como o contexto regional, é considerado preconceito linguístico e deve ser combatido. Os estudantes aprenderão o conceito de sílaba tônica no próximo tópico. Neste momento, basta que façam a distinção entre o e e em fim de palavra acentuado (acento agudo ou circunflexo) e não acentuado.
atividade 1, peça aos estudantes que leiam em voz alta as palavras, identificando o som representado pela letra e em cada uma delas. Chame a atenção para o fato de que, em pele, a primeira letra e representa o fonema /ε/ (aberto) e a última representa o fonema /i/. Nas palavras debate e solidariedade, a primeira letra e representa o fonema /e/ (fechado) e a última representa o fonema /i/.
Na atividade 2, destaque que os acentos gráficos (agudo e circunflexo)
1. b) Espera-se que os estudantes percebam que a letra e representa três sons diferentes nessas palavras: /ε/ (aberto), /e/ (fechado) e, no fim da palavra, /i/.
PALAVRAS TERMINADAS EM E OU O
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA EM VOZ ALTA ESTAS PALAVRAS.
IGUALDADE PELE DEBATE SOLIDARIEDADE
A) O SOM REPRESENTADO PELA LETRA E É IGUAL NESSAS PALAVRAS? Não.
B) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS SONS REPRESENTADOS PELA LETRA E EM CADA PALAVRA? CONVERSE COM OS COLEGAS.
2. LEIA EM VOZ ALTA MAIS ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA DO PROFESSOR.
CARATÊ CAFUNÉ VIRTUDE
3. Espera-se que os estudantes cheguem à conclusão de que a letra e pode representar diferentes sons: se a palavra terminar em e não acentuado, esse e geralmente representa o som /i/; se a palavra terminar em e acentuado, esse e pode representar o som /ε/ (aberto) ou /e/ (fechado).
• A LETRA E NO FIM DESSAS PALAVRAS REPRESENTA O MESMO SOM? Não.
3. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A CONCLUSÃO A QUE VOCÊS CHEGARAM A RESPEITO DOS SONS REPRESENTADOS PELA LETRA E NO FIM DAS PALAVRAS.
4. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIA EM VOZ ALTA ESTAS PALAVRAS.
ESTEREÓTIPO FENÔMENO RACISMO
4. b) Espera-se que os estudantes percebam que a letra o representa três sons diferentes nessas palavras: /ɔ/ (aberto), /o/ (fechado) e, no fim da palavra, /u/.
A) A LETRA O REPRESENTA O MESMO SOM NESSAS PALAVRAS? Não.
B) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS SONS REPRESENTADOS PELA LETRA O EM CADA PALAVRA? CONVERSE COM OS COLEGAS.
5. LEIA EM VOZ ALTA MAIS ESTAS PALAVRAS COM A AJUDA DO PROFESSOR.
CAMELÔ MACEIÓ EVENTO
• A LETRA O NO FIM DESSAS PALAVRAS REPRESENTA O MESMO SOM? Não.
6. CONVERSE COM OS COLEGAS E REGISTRE SUA RESPOSTA: A QUE CONCLUSÃO VOCÊS CHEGARAM SOBRE OS SONS REPRESENTADOS PELA LETRA O NO FIM DAS PALAVRAS?
Espera-se que os estudantes cheguem à conclusão de que a letra o pode representar diferentes sons: se a palavra terminar em o não acentuado, esse o geralmente representa o som /u/; se a palavra terminar em o acentuado, esse o pode representar o som /ɔ/ (aberto) ou /o/ (fechado).
marcam a diferença de tonalidade nas vogais finais das palavras caratê e cafuné Faça uma lista de palavras para que possam perceber as regularidades.
Após finalizar a atividade 3, se achar necessário, faça outra lista de palavras para que os estudantes percebam as regularidades.
As atividades 4 a 6 abordam os diferentes sons que a letra o pode apresentar. Chame a atenção para as posições da letra o nas palavras da atividade 5 e observe se percebem a diferença de pronúncia. Cite outros exemplos, como: sumô, xodó,
momento. Depois, peça à turma que cite outros exemplos. Na atividade 6, peça ajuda aos estudantes e faça uma lista de palavras com a letra o no fim da sílaba para que eles diferenciem os sons que a letra o pode representar e elaborem a conclusão pedida na atividade. Comente que em algumas localidades, a pronúncia das vogais e e o é mais marcada e não apresenta o som final de i e u. Explique que na fala trocamse, com frequência, o e final por i, e a vogal o final por u, como em denti e gatu. Isso também pode acontecer na sílaba inicial,
VOCÊ E OS COLEGAS VÃO CRIAR COLETIVAMENTE, COM A AJUDA DO PROFESSOR, UM ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO, CONVIDANDO TODOS DA ESCOLA A PARTICIPAR DE UMA RODA DE CONVERSA SOBRE PRECONCEITO NA MÍDIA.
SIGAM AS ORIENTAÇÕES.
PLANEJEM A ESCRITA DO ANÚNCIO CONSIDERANDO:
• O TIPO DE EVENTO QUE SERÁ ORGANIZADO E O TEMA;
• A DATA DE REALIZAÇÃO;
• O LOCAL E O HORÁRIO;
• O NOME DA TURMA QUE ESTÁ ORGANIZANDO O EVENTO;
• UM CONTATO PARA AS PESSOAS PEDIREM INFORMAÇÕES.
PENSEM EM INCLUIR NO ANÚNCIO UMA RAZÃO CONVINCENTE PARA AS PESSOAS PARTICIPAREM DO EVENTO.
O TEXTO SERÁ CONSTRUÍDO COLETIVAMENTE E REGISTRADO NA LOUSA PELO PROFESSOR.
DEFINAM QUEM FICARÁ RESPONSÁVEL PELOS RECURSOS VISUAIS, SE HOUVER.
LEIAM O TEXTO EM VOZ ALTA E VERIFIQUEM SE ACRESCENTARAM TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS.
ESCOLHAM QUEM VAI COPIAR O TEXTO NO CARTAZ.
CONVERSEM SOBRE A MELHOR FORMA DE DIVULGAR O EVENTO NA ESCOLA.
ORGANIZEM COM O PROFESSOR OS DETALHES PARA O DIA DO EVENTO.
VEJA O QUE VOCÊ APRENDEU NESTE TÓPICO.
• O ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO DE EVENTO SERVE PARA INFORMAR E INCENTIVAR AS PESSOAS A PARTICIPAR DE UM EVENTO.
• A LINGUAGEM VERBAL UTILIZA A PALAVRA COMO MEIO DE EXPRESSÃO. A LINGUAGEM NÃO VERBAL UTILIZA SÍMBOLOS, IMAGENS, RECURSOS GRÁFICOS, ENTRE OUTROS ELEMENTOS.
• A LEITURA E A ESCRITA DE PALAVRAS COM M OU N EM FIM DE SÍLABA, COM S EM DIFERENTES POSIÇÕES E TERMINADAS EM E OU O
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como em ispelho e tumate. Reforce que as duas pronúncias estão corretas, pois na fala pode haver essa variação, mas a escrita não varia.
| PRODUÇÃO ESCRITA:
| ANÚNCIO DE DIVULGAÇÃO
| DE EVENTO
Oriente os estudantes nas etapas de produção do anúncio para atingir o objetivo proposto na atividade. Leia as etapas de produção que eles devem seguir. Depois, peça a eles que
30/04/24 13:23
pensem em situações que já presenciaram ou orienteos a pesquisar sobre o assunto preconceito na mídia e anotar, se achar necessário. Enfatize que, além do tema, é importante constar o tipo do evento (roda de conversa) e quem está organizando, uma vez que são características do gênero e estão sendo retomadas nessa produção.
Auxilieos a definir qual será o assunto que escreverão no anúncio. À medida que o texto for sendo redigido coletivamente e você for atuando como escriba,
| PARA AMPLIAR
Para ampliar os estudos sobre representatividade, proponha a atividade a seguir aos estudantes:
• Assista com a turma ao documentário Parece comigo, que aborda a predominância de bonecas brancas no mercado brasileiro, a relação das crianças com o brinquedo e a relação de meninas negras com as bonecas: PARECE comigo. Direção: Kelly Cristina Spinelli. Produção: Lilian Barcelos. São Paulo: Controle Remoto Filmes, 2016. 1 vídeo (26 min). Disponível em: https://libreflix.org/i/ parece comigo. Acesso em: 2 abr. 2024.
O formato do documentário, com dados de pesquisa e entrevistas com especialistas, proporciona o trabalho interdisciplinar com Ciências Humanas. Essa discussão possibilita o fortalecimento da autoconfiança e da autoestima, do reconhecimento de si e da valorização de suas belezas. Se não for possível assistir ao documentário na escola, você pode assistir ao vídeo e contar aos estudantes o conteúdo abordado, mantendo, assim, a proposta da discussão.
incentive a turma a refletir sobre a escrita das palavras, o emprego de letras maiúsculas e a pontuação. Se necessário, mostre o que está faltando no anúncio ou sugira alterações que os estudantes não perceberam. Em seguida, definam os próximos passos.
• Identificar números em diferentes contextos de uso: código de identificação, ordem, contagem e medida.
• Ler números naturais até 9.
• Escrever números naturais até 9 utilizando algarismos.
| INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico Números: uso, leitura e escrita explora práticas sociais em que os números são usados para indicar determinada função, conforme o contexto em que a situação de uso está inserida. O objetivo é possibilitar aos estudantes compreender que os números também são instrumentos comunicativos.
Para que essa compreensão se desenvolva de maneira mais analítica, são explorados os usos dos números em diferentes situações nas práticas sociais e, depois, a escrita e a leitura de números utilizando algarismos. Justifica-se essa abordagem e o nível de complexidade das propostas considerando que os estudantes estão em processo de alfabetização. Então, é ainda por meio da leitura acompanhada dos textos que são conduzidos os momentos de estudo.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Inicie o tópico fazendo a leitura dos textos apresentados.
Vale ressaltar no início deste volume que, durante a elaboração deste material didático, foram enveredados esforços a fim de que os textos apresentados não formassem trechos longos. Isso ocorre
ETAPA 1
TÓPICO 1
a) Respostas possíveis: número da linha de transporte coletivo, número em painel de elevador, números no celular.
NÚMEROS: USO, LEITURA E ESCRITA
■ FUNÇÃO DOS NÚMEROS ■ ALGARISMOS
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DOS TEXTOS A SEGUIR. A COMUNICAÇÃO ORAL OU ESCRITA ESTÁ PRESENTE EM NOSSO DIA A DIA. E PODEMOS USAR NÚMEROS E LETRAS PARA NOS COMUNICAR.
CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) EM QUAIS SITUAÇÕES DO DIA A DIA VOCÊ OBSERVA O USO DOS NÚMEROS?
B) QUAL É O SIGNIFICADO DOS NÚMEROS EM CADA SITUAÇÃO QUE VOCÊ CITOU?
USO DOS NÚMEROS
b) Respostas possíveis: o número da linha de transporte coletivo identifica o trajeto dela; o número em painel de elevador indica a ordem dos andares; no celular, os números podem indicar a data e a hora etc.
NÚMEROS USADOS PARA INDICAR
CÓDIGOS E ORDEM
OS NÚMEROS INDICAM FUNÇÕES DIFERENTES DEPENDENDO DA SITUAÇÃO EM QUE SÃO USADOS.
1. Respostas possíveis: certidão de nascimento, Registro Geral (RG), Cadastro
1. CITE DOIS DOCUMENTOS PESSOAIS QUE VOCÊ APRESENTOU AO FAZER SUA MATRÍCULA PARA ESTUDAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).
2. HÁ NÚMEROS NOS DOCUMENTOS QUE VOCÊ CITOU?
X SIM
3. CITE OUTROS DOCUMENTOS QUE VOCÊ POSSUI EM QUE HÁ NÚMEROS.
Respostas possíveis: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), certificado de reservista. Há outras respostas possíveis.
PROSTOCK-STUDIO/SHUTTERSTOCK.COM/ JERO SENNEGS/SHUTTERSTOCK.COM
DOCUMENTO DE CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS (CPF). OS DADOS SÃO FICTÍCIOS.
porque os estudantes estão iniciando a alfabetização e, gradualmente, vão ampliar a aquisição das habilidades de leitura e escrita.
Considerando sua prática em sala de aula, a intencionalidade dessa proposta é que a leitura acompanhada não revele aspectos transmissivos, em que os estudantes escutem de maneira passiva trechos lidos por você, professor.
A proposta é que os estudantes construam as sistematizações dos conteúdos em uma prática dialógica, segundo a recomendação da abordagem de Paulo Freire na al-
fabetização de adultos (fonte: BRAGA, Fabiana Marini; GABASSA, Vanessa; MELLO, Roseli Rodrigues de. Aprendizagem dialógica: ações e reflexões de uma prática educativa de êxito para todos(as). São Carlos: EdUFSCar, 2010. (Coleção UAB-UFSCar). Disponível em: http://livresaber.sead.ufscar. br:8080/jspui/bitstream/123456789/2704/1/ Aprendizagem_dialogica.pdf. Acesso em: 10 maio 2024).
Essa prática é concebida desse modo para que, em aula, o conteúdo apresentado neste material propicie a você, professor, ler um trecho e, então, os estudantes
4. Resposta esperada: sim. Exemplos possíveis: número de RG ou de CPF ao realizar o cadastro em uma instituição de ensino.
4. ALGUNS DOS NÚMEROS QUE APARECEM EM DOCUMENTOS PODEM NOS IDENTIFICAR? SE SIM, CITE UM EXEMPLO DE DOCUMENTO E UMA SITUAÇÃO.
5. OS OUTROS NÚMEROS QUE VOCÊ PODE OBSERVAR EM SEUS DOCUMENTOS INDICAM O QUÊ? RESPONDA ORALMENTE.
OS NÚMEROS PODEM SER USADOS PARA INDICAR CÓDIGOS
ESSES CÓDIGOS PODEM IDENTIFICAR:
• PESSOAS, NA NUMERAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE CADA UMA.
• VEÍCULOS, NAS PLACAS DE AUTOMÓVEIS.
5. Respostas possíveis: no RG, a data de expedição do documento e a data de nascimento; no certificado de reservista, a data de nascimento e a data de dispensa do serviço militar; entre outros.
• RUAS, POR MEIO DO CÓDIGO DE ENDEREÇAMENTO POSTAL (CEP), ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES.
UMA PESSOA SEM DOCUMENTOS NÃO POSSUI IDENTIFICAÇÃO NA SOCIEDADE E NÃO TEM ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS IMPORTANTES.
TODOS TÊM DIREITO À DOCUMENTAÇÃO BÁSICA, QUE TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM VERSÃO DIGITAL ATUALMENTE.
PARA OBTER A VERSÃO DIGITAL DOS DOCUMENTOS, É NECESSÁRIO SEGUIR ALGUMAS ETAPAS DURANTE O PREENCHIMENTO DE CADASTROS ON-LINE AS ETAPAS PODEM SER INDICADAS POR NÚMEROS ORDINAIS, COMO:
1a ETAPA
2a ETAPA ORDEM
CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL.
DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/28G96o
ACESSO EM: 27 MAR. 2024.
REGISTRO CIVIL.
DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/QBfHUw.
ACESSO EM: 27 MAR. 2024.
respondem, aplicam e refletem a prática matemática.
Na sequência, você retoma a leitura, pausadamente, com entonações, dando oportunidade aos estudantes de responder aos questionamentos que na maioria das vezes, no início do trabalho pedagógico, são propostos em atividades orais. Para este tópico, como proposta de acolhida dos estudantes, peça a eles que, ao responder aos questionamentos iniciais dos itens a e b, compartilhem entre si expectativas e projetos de vida, levando-os a refletir sobre o que é preciso planejar e
organizar (autogestão de ações) para que seus projetos de vida possam ser concretizados. Essas ações de autogestão requerem empenho. Verifique se os estudantes relacionam a ideia de projeto de vida apenas à dimensão do trabalho. Caso isso ocorra, valorizando os relatos pessoais de cada um deles, oriente-os acerca de que as dimensões pessoal e social também estão relacionadas à elaboração de um projeto de vida.
O objetivo das questões iniciais é avaliar quais são os conhecimentos não formalizados que os estudantes têm no
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório consulte a seguinte referência complementar: • SOUZA, Marta Lima de (org.). Educação de jovens e adultos : linguagens, alfabetizações e afetos. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2020. Coletânea de artigos publicados para divulgar pesquisas recentes a respeito da modalidade da EJA. O Capítulo 5 aborda as relações etnorraciais na EJA.
repertório pessoal deles e, com base nessa sondagem, planejar o trabalho pedagógico. Por exemplo: nas turmas da EJA, muitos dos estudantes, como já trabalham, adquiriram habilidades de elaborar cálculos mentalmente; porém, ao se deparar com um algoritmo para realizar uma adição, não calculam de acordo com os procedimentos elaborados de sistematização.
Em Números usados para indicar códigos e ordem, é abordado o uso dos números em documentos de identificação, discutindo a importância desses códigos. Amplie os exemplos de números que indicam códigos, se possível, apresentando aos estudantes, além das imagens das páginas do livro, um envelope de alguma carta em que apareça preenchido o CEP (Código de Endereçamento Postal) ou o código de barras de algum produto. Se algum estudante disser que não possui algum ou alguns dos documentos mencionados nas atividades 1 e 3, oriente-o a como obter esse documento. No boxe Dica cultural , por exemplo, há indicação de como obter a carteira de trabalho digital e o registro civil.
| ORIENTAÇÕES
Ao apresentar Números usados para indicar quantidade e medidas, é possível dar continuidade à perspectiva da prática dialógica como possibilidade de encaminhamento na condução do trabalho pedagógico.
Vale ressaltar que a utilização do material em aula respeita sua autonomia para decidir, de acordo com a realidade da turma na qual se está trabalhando, a melhor maneira de operar com os estudantes.
Por exemplo, pode-se realizar com eles uma das atividades desenvolvendo uma resolução compartilhada com toda a turma, a fim de que se familiarizem com a estrutura do material.
Além disso, é possível, por exemplo, realizar a leitura acompanhada total da atividade (ler os enunciados e os itens) ou uma leitura acompanhada parcial, lendo os enunciados (que são mais longos) e deixando os itens (que são mais curtos) para que os estudantes leiam de maneira autônoma.
Em alguns momentos, ao longo de todo o livro do estudante, trechos destacados com cor sistematizam o que foi refletido pelos estudantes ao responder às atividades, seguindo essa dinâmica de construção do que estão estudando. Chame a atenção deles para esses trechos destacados.
As atividades propostas nestas páginas têm como objetivo fazer com que os estudantes reconheçam o uso dos números em situações práticas do dia a dia deles. O contexto do texto desta página, da atividade 6 e do boxe Roda de
NÚMEROS USADOS PARA INDICAR QUANTIDADES E MEDIDAS
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO TEXTO A SEGUIR.
A CERTIDÃO DE NASCIMENTO É UM EXEMPLO DE UM DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE, POIS COM ELA É POSSÍVEL OBTER OUTROS DOCUMENTOS PESSOAIS.
EXISTE DIFERENÇA ENTRE O REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO (RCN) E A CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
O REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO CORRESPONDE AO REGISTRO REALIZADO EM LIVRO ESPECÍFICO QUE FICA NO CARTÓRIO.
A CERTIDÃO DE NASCIMENTO É O DOCUMENTO QUE O CARTÓRIO ENTREGA PARA OS PAIS OU O RESPONSÁVEL LEGAL DA CRIANÇA.
CARTAZ DA CAMPANHA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL PELA CERTIDÃO DE NASCIMENTO E DOCUMENTAÇÃO BÁSICA.
PARA O REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO, É NECESSÁRIO APRESENTAR:
• UM DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL.
• A DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO (DNV), QUE O HOSPITAL OU A MATERNIDADE FORNECE AO RESPONSÁVEL.
6. QUAIS DOS DOCUMENTOS PESSOAIS A SEGUIR VOCÊ POSSUI? MARQUE UM X EM CADA UM DELES. Resposta pessoal.
CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS (CPF)
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (CTPS)
CERTIDÃO DE NASCIMENTO
REGISTRO GERAL (RG)
TÍTULO DE ELEITOR
CERTIDÃO DE CASAMENTO
conversa possibilitam a reflexão sobre o papel dos documentos de identidade no dia a dia e sua importância para o exercício da cidadania. Esse contexto também favorece a interdisciplinaridade com conteúdos de Ciências Humanas.
Nas atividades 8 e 9 , para apoiar o encaminhamento, recomenda-se que os estudantes expliquem oralmente como pensaram para identificar em cada caso a função do número, pois é esperado que a turma seja heterogênea e traga diferen-
tes repertórios sobre o assunto. A prática de solicitar aos estudantes que expliquem como elaboraram mentalmente a resposta permite mapear em quais aspectos eles já trazem conhecimentos mais aprofundados e em quais é preciso trabalhar mais os temas com eles.
Aprofunde com os estudantes que a Matemática é uma linguagem e que, por isso, o estudo das funções dos números é útil para que eles reconheçam no dia a dia os diferentes usos.
RODA DE CONVERSA
Espera-se que os estudantes concluam que possuir documentos é um dos aspectos para o exercício pleno da cidadania. Há vários outros, como conhecer os direitos e deveres que cada cidadão possui.
• BASTA TER DOCUMENTOS PARA EXERCER A CIDADANIA? COMPARTILHE SUA OPINIÃO COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
DICA CULTURAL
• VÍDEO O QUE É CIDADANIA? (CA. 5 MIN). DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/ykJE7H. ACESSO EM: 2 ABR. 2024.
• NOTÍCIA EMISSÃO GRATUITA DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO É GARANTIDA POR LEI FEDERAL. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/UGoHdr. ACESSO EM: 17 ABR. 2024.
7. RESPONDA ORALMENTE ÀS SEGUINTES QUESTÕES.
A) QUANTOS X VOCÊ MARCOU NA ATIVIDADE 6?
A resposta depende dos documentos assinalados na atividade anterior.
B) O QUE INDICA O NÚMERO QUE VOCÊ CITOU NA RESPOSTA ANTERIOR?
Resposta esperada: indica a quantidade de documentos.
OS NÚMEROS PODEM SER USADOS PARA INDICAR QUANTIDADE
NA DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO, CONSTAM INFORMAÇÕES COMO:
• A DATA (DIA, MÊS E ANO) E O HORÁRIO DE NASCIMENTO, QUE INDICAM MEDIDAS DE TEMPO
• QUANTOS QUILOGRAMAS O RECÉM-NASCIDO TEM, PARA EXPRESSAR A MEDIDA DA MASSA DELE.
OS NÚMEROS PODEM SER USADOS PARA INDICAR MEDIDAS
8. MARQUE O QUE SE PEDE DE ACORDO COM A SITUAÇÃO.
• UM X NA SITUAÇÃO EM QUE O NÚMERO É USADO COMO CÓDIGO PARA INDICAR IDENTIFICAÇÃO.
• UM O NA SITUAÇÃO EM QUE O NÚMERO É USADO PARA INDICAR ORDEM.
X NÚMERO DA CAMISETA DE UM JOGADOR.
O COLOCAÇÃO EM LISTA FINAL DE APROVADOS EM CONCURSO.
9. AGORA, MARQUE O QUE SE PEDE NESTAS OUTRAS SITUAÇÕES.
• UM X NA SITUAÇÃO EM QUE O NÚMERO É USADO PARA INDICAR MEDIDA.
• UM O NA SITUAÇÃO EM QUE O NÚMERO É USADO PARA INDICAR QUANTIDADE.
X NÚMERO NO VISOR DE UMA BALANÇA.
O QUANTOS ANOS UMA PESSOA TEM.
É importante para os estudantes da EJA que percebam a aplicação do que está sendo estudado nas práticas do dia a dia. Para acompanhar a vivência de alguns professores da EJA e inspirar a sua atuação e prática pedagógica em aula, recomenda-se a leitura do Capítulo 16 do material: SOBRINHO, Silvana Araújo; SANTOS, Maria de Fátima Macedo dos; ASSIS, Francymara Antonino Nunes de.
Educação de Jovens e Adultos: da teoria à prática. In: TEIXEIRA, Célia Regina (org.). Sequências didáticas na educação de jovens e adultos. João Pessoa: Editora UFPB, 2019. Disponível em: http://www. editora.ufpb.br/sistema/press5/index. php/UFPB/catalog/view/235/76/921-1. Acesso em: 11 abr. 2024. Nesse material, há outros capítulos que podem ser lidos, caso haja interesse.
| PARA AMPLIAR
Considerando os contextos explorados nestas páginas, amplie sua formação e aprofunde seu repertório com base na leitura das seguintes referências complementares:
• BORGES, Kelio Junior Santana (org.). Sobre a educação de jovens e adultos: teorias, práticas e vivências. Rio de Janeiro: Eulim, 2021. Disponível em: https://www.ifg. edu.br/attachments/arti cle/28419/Livro_Sobre%20 a%20Educa%C3%A7% C3%A3o%20de%20 Jovens%20e%20Adul tos%20teorias,%20pr% C3%A1ticas%20e%20 viv%C3%AAncias.pdf. Acesso em: 11 abr. 2024. Esse material apresenta uma coletânea de artigos que trazem a apresentação de pesquisas mais recentes a respeito da modalidade da EJA. No artigo da página 40, é abordada a acolhida de estudantes da EJA.
• RINALDI, Ana Maria Maciel. Guia de orientações para a formação da cidadania na EJA. Ilustrações de Otávio Maciel Rinaldi. Bauru: Unesp, 2016. Disponível em: https://www. fc.unesp.br/Home/ensino/ pos-graduacao/progra mas/mestradoprofissiona lemdocenciaparaaeduca caobasica/ana-maria-ma ciel-rinaldi.pdf. Acesso em: 11 abr. 2024. Esse guia é organizado em seis partes e apresenta orientações acerca de diferentes aspectos da formação da cidadania do estudante da EJA, como saúde, moradia, trabalho, entre outros.
Antes de trabalhar o traçado dos algarismos, retome o traçado das letras, que também é trabalhado neste volume.
O objetivo é fazer com que os estudantes compreendam que os números também são usados na comunicação em diferentes situações do dia a dia, assim como as letras que formam as palavras.
Nesse momento, os estudantes vão formalizar o conhecimento dos dez algarismos que compõem o Sistema de Numeração Decimal.
É muito provável que esses algarismos já lhes sejam familiares, no entanto eles poderão (re)conhecer o traçado de cada um e, posteriormente, o modo como esses algarismos são utilizados na escrita de números.
Mostre aos estudantes o modo como cada algarismo está escrito na tipologia de imprensa (em algarismos e na escrita por extenso). Faça a leitura da escrita de cada um desses algarismos em voz alta com eles. Em seguida, apresente a cursiva.
Comente com os estudantes que esse estudo será ampliado progressivamente ao longo deste material. Complemente comentando que são muitos os símbolos com os quais nos deparamos diariamente que nos transmitem mensagens: letras, números, placas, emojis, entre outros.
Na atividade 1, verifique se os estudantes apresentam alguma dificuldade em relação ao traçado dos algarismos.
A aquisição das habilidades de leitura e de escrita dos números é um
ALGARISMOS: SÍMBOLOS USADOS PARA ESCREVER NÚMEROS
OS NÚMEROS SÃO REPRESENTADOS NA ESCRITA POR MEIO DE SÍMBOLOS QUE FORAM CRIADOS POR DIFERENTES POVOS HÁ MUITO TEMPO NA HISTÓRIA.
OS SÍMBOLOS QUE USAMOS ATUALMENTE SÃO CHAMADOS ALGARISMOS
OS ALGARISMOS SÃO: 0123456789
LEMOS ESSES ALGARISMOS ASSIM:
ZEROUMDOISTRÊSQUATROCINCOSEISSETEOITONOVE
A ESCRITA EM LETRA CURSIVA DESSES ALGARISMOS É FEITA DA SEGUINTE MANEIRA:
COM OS ALGARISMOS, É POSSÍVEL ESCREVER QUALQUER NÚMERO. ESSA IDEIA SE TORNOU CONHECIDA GRAÇAS AO MATEMÁTICO AL-KHWARIZMI.
AL-KHWARIZMI É UM DOS MAIS RECONHECIDOS MATEMÁTICOS DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA. ELE É O AUTOR DO LIVRO QUE DESCREVE O SISTEMA DE NUMERAÇÃO CRIADO PELOS HINDUS: O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, QUE É O QUE USAMOS ATUALMENTE.
ESTÁTUA DE AL-KHWARIZMI, EM KHIVA, NO UZBEQUISTÃO, 2017.
processo que requer atenção. As setas apresentadas no livro do estudante em cada algarismo indicam o movimento mais adequado para registrar o traçado de cada um; no entanto, se um estudante já pré-alfabetizado apresentar outra maneira de traçar, isso não é um problema, desde que seja avaliado que o traçado é feito corretamente.
Algumas informações da história da Matemática são apresentadas de modo resumido com o objetivo de reforçar aos
estudantes a importância do matemático que tornou possível o conhecimento dos algarismos usados atualmente. Comente com os estudantes que, ao longo da história da Matemática, muitos foram os estudiosos que contribuíram para a evolução dos estudos matemáticos que conhecemos nos dias de hoje. O objetivo de que os estudantes se familiarizem com esse fato é que seja aguçado neles o interesse pelos estudos das práticas de Matemática.
Espera-se que os estudantes contornem o primeiro algarismo de cada linha e depois escrevam esse algarismo novamente ao longo da linha.
65
Pergunte aos estudantes se eles têm conhecimento de algum fato da história da Matemática ou se a informação apresentada na página do livro do estudante e comentada por você é um primeiro contato com essa história.
Se possível, explore com os estudantes o conversor de sistemas numéricos a seguir: CONVERSOR de sistemas numéricos. Professora responsável: SIMON, Fernanda. São Paulo: Univesp, [2017]. Disponível em: https://apps.univesp.br/con versor-de-sistemas-numericos/. Acesso
Como atividade complementar, sugere-se o uso deste quadro branco digital: WHITEBOARD. Salem: The Math Learning Center, [20--]. Disponível em: https://apps.mathlearning center.org/whiteboard/. Acesso em: 11 abr. 2024. Esse quadro pode ser utilizado para o treino do traçado dos algarismos (e das letras, caso opte por trabalhá-los juntos).
Essa atividade complementar pode ser realizada na sala de informática da escola, se houver, ou na própria sala de aula, utilizando alternativas para a organização do espaço da sala além do modelo enfileirado tradicional, como agrupar as carteiras formando duplas ou trios para que compartilhem notebooks ou tablets da escola ou mesmo celulares pessoais. Outra alternativa é propor essa atividade para fazer em casa, com famliares, para que essa prática favoreça alcançar a legibilidade nos registros escritos produzidos pelos estudantes.
Caso este material seja utilizado com estudantes em situação de privação de liberdade, em turmas da EJA-PPL, como o acesso à internet não é possível para os estudantes, proponha que façam no caderno o treino da escrita dos algarismos.
11:20
em: 11 abr. 2024. Desse modo, pode-se ampliar a discussão acerca da história da Matemática comentando que nem sempre os números foram escritos da mesma maneira.
Nesse momento, o objetivo é que os estudantes observem como os símbolos eram representados por outros povos, sem que seja necessário sistematizar o que cada símbolo representa, pois o enfoque no primeiro segmento da EJA é o estudo do Sistema de Numeração Decimal.
Para a atividade 2, solicite aos estudantes, previamente, que tragam uma calculadora simples ou providencie calculadoras para a realização dessa atividade. Caso não disponha de calculadoras para todos os estudantes, oriente-os a se organizar em duplas ou em pequenos grupos para compartilhar as calculadoras.
Converse com os estudantes acerca de que a escrita dos dígitos é comum no visor de calculadoras e de alguns relógios digitais, bem como em celulares e no visor de certos eletrodomésticos, como micro-ondas.
Informe aos estudantes que a palavra dígito vem do latim digitus e significa “dedo da mão ou do pé”. Ampliar o repertório dos estudantes é importante para que eles se interessem ainda mais por estudar, pois não é somente ao iniciar os estudos da EJA que adolescentes, adultos ou idosos iniciam a aquisição de conhecimentos. Assim, é importante sempre conversar com sua turma de estudantes para identificar o conhecimento que cada estudante tem de acordo com o trabalho que já desempenha, por exemplo. Fundamente-se nas trocas com os estudantes, na ideia de que foi preciso eles trabalharem e, por isso, eles se dedicaram a aprender determinado saber necessário para desempenhar a função. Então, faça contraponto com o fato de que, ao frequentar a EJA, eles passaram a ter acesso à sistematização desses conhecimentos. O que eles trazem como conhecimento não pode ser desconsiderado. Ao contrário, precisa ser a base de seu trabalho pedagógico e de seu planejamento.
2. EM UMA CALCULADORA, DIGITE CADA UM DOS ALGARISMOS QUE VOCÊ ESCREVEU NA ATIVIDADE ANTERIOR. OBSERVE COMO CADA ALGARISMO DIGITADO APARECE NO VISOR DA CALCULADORA. Atividade prática com uso da calculadora para explorar com os estudantes a leitura dos algarismos em diferentes representações.
VAMOS RELEMBRAR AS IDEIAS PRINCIPAIS DO QUE FOI ESTUDADO ATÉ AQUI? ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DESTAS FRASES.
• NÚMEROS PODEM SER USADOS PARA INDICAR CÓDIGO, ORDEM, MEDIDA OU QUANTIDADE
• É POSSÍVEL ESCREVER QUALQUER NÚMERO COM OS ALGARISMOS: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 E 9.
• ESSES ALGARISMOS PODEM SER LIDOS DESTA MANEIRA, RESPECTIVAMENTE: ZERO, UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO, SEIS, SETE, OITO E NOVE.
VALOR POSICIONAL FUNÇÃO DO ZERO NÚMEROS NATURAIS ATÉ 99
ANTECESSOR SUCESSOR CONTAGEM CALENDÁRIO
A ESCRITA DE SÍMBOLOS PARA REPRESENTAR NÚMEROS SURGIU DA NECESSIDADE DE OS SERES HUMANOS REGISTRAREM QUANTIDADES OBTIDAS EM CONTAGENS. OBSERVE UM DOCUMENTO PESSOAL E RESPONDA ORALMENTE ÀS QUESTÕES.
A) QUANTAS LETRAS FORMAM SEU NOME COMPLETO? Resposta pessoal.
B) COMO VOCÊ REALIZOU ESSA CONTAGEM?
Espera-se que os estudantes mencionem que realizaram a contagem de cada letra e que formaram agrupamentos para facilitar a contagem.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
NO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, OS SÍMBOLOS USADOS PARA REPRESENTAR NÚMEROS SÃO OS ALGARISMOS QUE VOCÊ ESTUDOU.
1. QUAIS SÃO OS ALGARISMOS DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL?
Os algarismos são 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
UMA CARACTERÍSTICA IMPORTANTE DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
É QUE ELE É COMPOSTO DE 10 ALGARISMOS, QUE SÃO USADOS PARA ESCREVER QUALQUER NÚMERO.
2. QUAL É O NÚMERO DESTA PÁGINA DO LIVRO?
67
3. QUANTOS ALGARISMOS VOCÊ USOU PARA ESCREVER O NÚMERO NA RESPOSTA ANTERIOR?
2 algarismos.
4. QUAIS ALGARISMOS VOCÊ USOU PARA ESCREVER O NÚMERO NA RESPOSTA DA ATIVIDADE 2?
Os algarismos 6 e 7.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicie a aula propondo aos estudantes que consultem um documento pessoal e localizem nele seu nome completo. Os itens a e b têm por objetivo retomar as experiências com a sequência numérica por meio de contagem de letras que lhes são familiares, além de identificar quais estratégias de contagem revelam os diferentes níveis de conhecimento prévio que os estudantes trazem de experiências pessoais. Sugere-se mapear os diferentes perfis dos estudantes, perguntando se há na turma alguém que trabalhe em função que envolve contagem, como empacotadores e feirantes. Explore com a turma o conteúdo proposto em Características do Sistema de Numeração Decimal. Em seguida, explique o significado de base decimal (base 10) e a com-
• Compreender as características do Sistema de Numeração Decimal (valor posicional e função do zero).
• Ler números naturais até 99.
• Escrever números naturais até 99 utilizando algarismos.
• Identificar o antecessor e o sucessor de um número.
• Compreender a composição e a decomposição de números naturais.
• Comparar quantidades explorando relações entre os números que as indicam, como: ser maior que, ser menor que, ser igual a ou ser diferente de.
• Compreender o calendário anual por meio da organização em unidades de medida de tempo (meses, semanas e dias).
• Ler e escrever datas apresentando dia e mês.
| INTRODUÇÃO | AO TÓPICO
O tópico Números no cotidiano explora as características do Sistema de Numeração Decimal, a leitura e a escrita de números até 99, além da leitura e da escrita de datas. O objetivo é possibilitar aos estudantes compreender o funcionamento da representação numérica utilizada no cotidiano e assim realizar cálculos de maneira ágil, o que pode auxiliá-los em diversos aspectos da vida pessoal e profissional.
posição de quantidades por meio da formação de agrupamentos em dezenas e unidades para elucidar o valor posicional de cada algarismo na escrita de um número que indica quantidade.
A atividade 1 resgata os símbolos estudados no tópico anterior com o objetivo de verificar se os estudantes ainda têm alguma dificuldade na escrita dos algarismos.
A atividade 2 propõe a localização de um número. Para isso, é importante averiguar se os estudantes reconhecem a função do número da página e como localizá-lo.
O objetivo das atividades 3 e 4 é explorar a relação entre número e algarismo. Aproveite para perguntar aos estudantes se é possível formar outro número com os mesmos algarismos da resposta da atividade 2 (sim, é possível formar o número 76).
DIDÁTICAS
Nas atividades 5 e 6, os estudantes vão formar números por meio de agrupamentos em dezenas e unidades. Reforce a característica de que o número 10 é a base do Sistema de Numeração Decimal.
Na atividade 6, item c, é esperado que os estudantes respondam que não. Aproveite esse item para promover um debate e pedir à turma que justifique a resposta oralmente, a fim de desenvolver a capacidade de argumentação. Um exemplo de justificativa possível, considerando a reflexão que fizeram na atividade 6, é: no número 77, da direita para a esquerda, o primeiro 7 indica 7 folhas (ou 7 unidades) que não formam agrupamento, e o segundo 7 indica 7 agrupamentos formados por 10 páginas (ou 70 unidades).
Nesse momento, o trabalho com a contagem e a representação dos números de dois algarismos é feito por agrupamentos de dez: 10 unidades formam 1 dezena. No próximo tópico, será explorada a ideia de que 10 dezenas formam 1 centena, de modo que o conhecimento dos estudantes em relação ao campo numérico seja sistematizado progressivamente. Para a atividade 7, explore com a turma outra característica do Sistema de Numeração Decimal: a função do zero. Comente com os estudantes que a invenção do zero é uma das mais importantes invenções na história da matemática, uma vez que, graças a ela,
Oriente os estudantes, ao fazer as contagens das páginas, a não se esquecer de considerar que cada folha do livro é composta de frente e verso, portanto cada folha é composta de duas páginas numeradas.
5. FAÇA A CONTAGEM DAS PÁGINAS DESTE LIVRO DESDE A PRIMEIRA ATÉ ESTA PÁGINA. PARA ISSO, REALIZE AGRUPAMENTOS DE 10 EM 10 PÁGINAS.
UTILIZE CLIPES OU OUTRO MATERIAL PARA SEPARAR OS AGRUPAMENTOS FORMADOS.
A) QUANTOS AGRUPAMENTOS DE 10 PÁGINAS VOCÊ FORMOU?
6 agrupamentos.
B) QUANTAS PÁGINAS SOBRARAM SEM FORMAR AGRUPAMENTO DE 10 PÁGINAS?
8 páginas.
OS AGRUPAMENTOS DE 10 EM 10, QUE CARACTERIZAM O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, FORAM INSPIRADOS NOS 10 DEDOS DAS MÃOS.
OUTRA CARACTERÍSTICA IMPORTANTE DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL É QUE A BASE DELE É 10 ISSO SIGNIFICA QUE ELE É ORGANIZADO EM AGRUPAMENTOS DE 10 EM 10.
6. FORME OUTRO AGRUPAMENTO DE 10 PÁGINAS A PARTIR DESTA PÁGINA.
FAÇA A CONTAGEM DESTE NOVO AGRUPAMENTO, INCLUSIVE DESTA PÁGINA 68.
A) QUAL É O NÚMERO DA ÚLTIMA PÁGINA DESSE NOVO AGRUPAMENTO?
77
B) QUAL FOI O ALGARISMO QUE VOCÊ USOU DUAS VEZES PARA ESCREVER O NÚMERO NA RESPOSTA ANTERIOR?
7
temos um sistema de numeração posicional avançado e muito eficiente.
A explicação sobre o sentido da leitura é importante para que, ao iniciar o estudo dos algoritmos das operações fundamentais da Matemática, os estudantes entendam que a leitura ocorre em várias
direções e sentidos durante a realização do processo de trocas e reagrupamentos. Para mais informações a esse respeito, sugere-se a leitura de: COSENZA, Ramon Moreira; GUERRA, Leonor Bezerra. Neurociência e educação : como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
C) OBSERVE O NÚMERO INDICADO NA RESPOSTA DO ITEM A DESTA ATIVIDADE E RESPONDA: O ALGARISMO QUE VOCÊ USOU DUAS VEZES TEM O MESMO VALOR EM CADA POSIÇÃO QUE ELE OCUPA?
SIM X NÃO
MAIS UMA CARACTERÍSTICA IMPORTANTE DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL É QUE ESSE SISTEMA É POSICIONAL ISSO SIGNIFICA QUE O VALOR DE CADA ALGARISMO DEPENDE DA POSIÇÃO QUE ELE OCUPA NA ESCRITA DE UM NÚMERO.
NA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA, O SÍMBOLO DO ALGARISMO ZERO FOI O ÚLTIMO A SER CRIADO. ISSO PORQUE ELE NÃO É UTILIZADO NA REALIZAÇÃO DE CONTAGENS, POIS INDICA A AUSÊNCIA DE QUANTIDADE.
7. COMPLETE A FRASE SEGUINTE. O NÚMERO DA PÁGINA QUE VEM IMEDIATAMENTE DEPOIS DESTA É 70
COMO NOSSO SISTEMA DE NUMERAÇÃO É POSICIONAL, O SÍMBOLO DO ALGARISMO ZERO É USADO NA ESCRITA DE UM NÚMERO PARA INDICAR AUSÊNCIA NA POSIÇÃO QUE ELE OCUPA.
POR EXEMPLO, NO NÚMERO 70, O ZERO INDICA AUSÊNCIA DE UNIDADES. ESSA É MAIS UMA CARACTERÍSTICA DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL.
É IMPORTANTE COMPREENDER QUE:
EM LÍNGUA PORTUGUESA, A LEITURA DE PALAVRAS E TEXTOS ESCRITOS É FEITA DA ESQUERDA PARA A DIREITA E DE CIMA PARA BAIXO NA PÁGINA.
EM MATEMÁTICA, A LEITURA DO VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO EM UM NÚMERO É FEITA DA DIREITA PARA A ESQUERDA.
É IMPORTANTE OBSERVAR ESSA MUDANÇA NA MOVIMENTAÇÃO DE NOSSOS
OLHOS PARA IDENTIFICAR CORRETAMENTE O VALOR POSICIONAL DOS ALGARISMOS EM UM NÚMERO.
NO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL, OS NÚMEROS PODEM SER REPRESENTADOS EM UM QUADRO DE ORDENS E CLASSES, QUE TAMBÉM É CHAMADO QUADRO VALOR DE LUGAR OU APENAS QVL
NESSE QUADRO, CADA ALGARISMO, DA DIREITA PARA A ESQUERDA, CORRESPONDE A UMA ORDEM
69
| PARA AMPLIAR
Amplie sua formação e aprofunde seu repertório realizando a leitura das seguintes referências complementares:
• FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Madikauku : os dez dedos das mãos: matemática e povos indígenas no Brasil. Brasília, DF: MEC, 1998. Disponível em: http://www.do miniopublico.gov.br/pes quisa/DetalheObraForm. do?select_action=&co_ obra=25246. Acesso em: 11 abr. 2024.
Para ampliar o trabalho com o conteúdo do livro do estudante, sugere-se explorar com eles informações relacionadas à Matemática dos povos indígenas no Brasil. Por exemplo, pode-se comentar que os indígenas da etnia Palikur, para indicar a quantidade de 10 unidades, usam o termo madikauku, cujo significado é “fim das mãos”, fazendo referência aos dez dedos das mãos. Essa e outras informações podem ser obtidas nesse livro.
26/04/24 10:31
• MACIEL, Francisca Izabel Pereira et al Alfabetização e letramento de jovens e adultos: carta aberta. Belo Horizonte: UFMG: FAE: Ceale, 2021. Disponível em: https://www.cea le.fae.ufmg.br/files/uplo ads/Not%C3%ADcias/ Alfabetiza%C3%A7%C3 %A3o%20e%20letra mento%20de%20jovens %20e%20adultos%20-% 20carta%20aberta.pdf. Acesso em: 11 abr. 2024. Nesse material, discute-se o processo de alfabetização de jovens e adultos, promovendo uma reflexão sobre sujeitos, legislação, organização, objetivo da alfabetização, material didático, avaliação e planejamento pedagógico.
Para a discussão do tema Números naturais até 99: leitura e escrita, reforce com os estudantes a importância da movimentação dos olhos durante a leitura do valor posicional dos algarismos em um número. Uma estratégia para orientar os estudantes na realização da atividade 8 é solicitar a eles que localizem as palavras ordem , unidades e dezenas ; para isso, reproduza um dos esquemas na lousa e explique como eles devem completar a atividade, fazendo a correspondência entre o algarismo e o valor posicional. É possível ampliar o trabalho com essa atividade propondo, na lousa, esquemas como os que aparecem no livro do estudante.
Para realizar a proposta do boxe Roda de conver, organize as carteiras em roda, de modo que todos os estudantes possam se ver. Se possível, leve um volume impresso da Constituição para que possam manuseá-lo. Explique a eles que a Constituição da República Federativa do Brasil é conhecida como Constituição Cidadã, pois estabelece diversos direitos fundamentais. Depois, proponha a questão do Roda de conversa e oriente a conversa pedindo aos estudantes que mencionem alguns progressos que a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, trouxe para o povo brasileiro. É importante encorajar o protagonismo dos
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 99: LEITURA E ESCRITA
OBSERVE COMO PODEMOS REPRESENTAR O NÚMERO 10 EM UM QVL, CONSIDERANDO A ORDEM DAS UNIDADES E A ORDEM DAS DEZENAS.
2a ORDEM 1a ORDEM DEZENA D UNIDADE U 1 0
LEMOS ESSE NÚMERO ASSIM: DEZ.
Informe aos estudantes que, em etapas posteriores deste material, será progressivamente ampliado o estudo desse quadro.
1 DEZENA CORRESPONDE A 10 UNIDADES.
O VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO DESSE NÚMERO É: 1 0
1a ORDEM: 0 UNIDADE
2a ORDEM: 1 DEZENA
8. COMPLETE O VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO NO NÚMERO EM
CADA ITEM. DEPOIS, FAÇA EM VOZ ALTA A LEITURA DO NÚMERO.
A) 7 5
1a ORDEM: 5 UNIDADES
2a ORDEM: 7 DEZENAS
B) 5 7
1a ORDEM: 7 UNIDADES
2a ORDEM: 5 DEZENAS
C) 6 9
1a ORDEM: 9 UNIDADES
2a ORDEM: 6 DEZENAS
D) 2 2
1a ORDEM: 2 UNIDADES
2a ORDEM: 2 DEZENAS
estudantes, portanto ouça-os com atenção e demonstre interesse no que a turma compartilha; além disso, busque envolver todos com a atividade, solicitando, sempre que necessário, que mantenham o foco. É importante que eles tenham a oportunidade de dar suas impressões e
LEITURA: SETENTA E CINCO.
LEITURA: CINQUENTA E SETE.
LEITURA: SESSENTA E NOVE.
LEITURA: VINTE E DOIS.
compartilhar suas experiências. Também é esperado que eles comentem sobre o direito às eleições diretas e a garantia a direitos individuais, como saúde, educação, entre outros. Essa proposta favorece a interdisciplinaridade com conteúdos de Ciências Humanas.
Para saber mais sobre a Constituição, consulte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Disponível em: https:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 23 abr. 2024.
NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, SÃO DESCRITOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS BRASILEIROS.
• A CONSTITUIÇÃO GARANTE CIDADANIA AOS BRASILEIROS. CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O QUE ISSO SIGNIFICA.
Constituição Federativa do Brasil, em 5 de outubro de 1988, trouxe para o povo brasileiro: direito às
Espera-se que os estudantes mencionem alguns dos progressos que a promulgação da eleições diretas, garantia a direitos individuais, como saúde, educação, entre outros.
DICA CULTURAL
• ARTIGO HÁ 30 ANOS A CONSTITUIÇÃO FEDERAL GARANTE CIDADANIA AOS BRASILEIROS, DO SITE GOV.BR. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/ushvqm ACESSO EM: 9 ABR. 2024.
OS NÚMEROS DAS PÁGINAS EM UM LIVRO, COMO O LIVRO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, ESTÃO ORGANIZADOS DE MODO QUE A CONTAGEM SEQUENCIAL DELES INDICA A QUANTIDADE CORRESPONDENTE DE PÁGINAS.
A IDENTIFICAÇÃO DE QUANTIDADES PODE SER OBTIDA POR MEIO DE CONTAGENS
9. RESPONDA ORALMENTE ÀS QUESTÕES.
b) Espera-se que os estudantes respondam que não, pois o zero indica ausência de quantidade.
A) NA ATIVIDADE 5, QUANDO VOCÊ FEZ CONTAGENS E FORMOU AGRUPAMENTOS DAS PÁGINAS DESTE LIVRO, QUAIS NÚMEROS VOCÊ USOU?
B) VOCÊ USOU O ZERO NA REALIZAÇÃO DAS CONTAGENS? POR QUÊ?
AO FAZER CONTAGENS, USAMOS NÚMEROS PARA INDICAR QUANTIDADES. ESSES NÚMEROS PODEM SER RECITADOS EM UMA SEQUÊNCIA.
A SEQUÊNCIA DE NÚMEROS QUE SE INICIA EM ZERO E, A PARTIR DELE, É POSSÍVEL SEMPRE ACRESCENTAR UMA UNIDADE É CHAMADA SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS NATURAIS. ESSA SEQUÊNCIA NÃO TEM FIM: ELA É INFINITA. a) Resposta possível: de 1 a 10, se a cada agrupamento os estudantes reiniciarem a contagem de 10 páginas. Eles também podem mencionar números maiores que 10, dependendo do nível de habilidade que já possuem para realizar contagens.
Para apoiar a discussão propiciada anteriormente no boxe Roda de conversa, sugira aos estudantes que acessem o link disponível no boxe Dica cultural . No caso de eles desconhecerem a Constituição, é possível reproduzir o vídeo: CONHEÇA a nossa Constituição Federal de 1988. Publicado pelo canal Supremo Tribunal Federal. Brasília, DF: STF, 6 out. 2022. 1 vídeo (ca. 10 min). Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Im5tppmInrQ. Acesso em: 11 abr. 2024.
Leia a atividade 9 para a turma e reserve um momento para que alguns estudantes expliquem as estratégias que utilizaram. Essa é uma oportunidade para que eles formulem como entenderam a atividade e transmitam ideias matemáticas, no caso, a realização de contagem. Essa proposta também colabora para o desenvolvimento da capacidade de argumentação.
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório em educação especial, consulte as seguintes referências complementares:
• BRITO, Jessica de; CAMPOS, Juliane Aparecida de Paula Perez; ROMANATTO, Mauro Carlos. Ensino da matemática a alunos com deficiência intelectual na educação de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 20, n. 4, p. 525540, out.-dez. 2014. Disponível em: https://www. scielo.br/j/rbee/a/dPN7rF ZPJGFNVBs8ypQDS3B/? format=pdf. Acesso em: 11 abr. 2024. Nesse artigo, os autores apresentam o Sistema de Numeração Decimal e as estratégias de contagem, quantificação, estruturas aditivas e resolução de problemas que podem ser utilizadas com estudantes da EJA com deficiência intelectual.
• PELENZ, Elisemare V.; ANDRADE, Susimeire V. Rosotti de. A contribuição da extensão no processo de ensino-aprendizagem de matemática de um aluno surdo. Extramuros: Revista de Extensão da Univasf, Petrolina, v. 5, n. 1, p. 109-121, 2017. Disponível em: https:// periodicos.univasf.edu. br/index.php/extramu ros/article/view/737/503. Acesso em: 11 abr. 2024. Nesse artigo, as autoras relatam o processo de ensino e aprendizagem do Sistema de Numeração Decimal em um projeto de extensão desenvolvido com a participação de um estudante surdo que não era alfabetizado em matemática.
O objetivo de trabalhar Números naturais até 99: comparação utilizando o quadro com números até 99 é explorar as regularidades presentes na sequência numérica. Com isso, os estudantes têm a oportunidade de exercitar e consolidar a contagem até 99, de modo que o avanço para as centenas aconteça sempre com base na retomada e na ampliação da sequência numérica. Quantificações práticas, como a contagem de quantos dias há em uma semana ou em um mês, podem ser exploradas com o auxílio de um calendário, visando criar vínculos que preparem os estudantes para o conteúdo que será explorado ao final deste tópico.
No quadro da ativida, comente com os estudantes que as linhas são indicadas na horizontal e as colunas, na vertical, caso apresentem dificuldade em compreender esses referenciais.
As indicações de linhas e colunas são apontadas nas questões da atividade 11. Apresente aos estudantes a escrita por extenso dos números indicados na resposta da segunda linha da atividade 10 e aproveite para explorar a leitura de cada um deles: 11 (onze), 12 (doze), 13 (treze), 14 (catorze ou quatorze) e 15 (quinze). Atente ao fato de que as regularidades sonoras desses números não são tão presentes na escrita por extenso, por exemplo, dos números 16 (dezesseis), 17 (dezessete), 18 (dezoito), 19 (dezenove), 20 (vinte), 21 (vinte e um) e 22 (vinte e dois). Apenas a partir do número 16 (dezesseis) as regularidades sonoras tornam-se mais perceptíveis, o que favorece o desenvolvimento da aquisição das
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 99: COMPARAÇÃO
OS NÚMEROS DAS PÁGINAS DE LIVROS, COMO AS DESTE LIVRO OU DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, FAZEM REFERÊNCIA À LOCALIZAÇÃO DE CADA NÚMERO. CADA NÚMERO POSSUI UM LUGAR NA SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS NATURAIS.
10. NO QUADRO A SEGUIR, COMPLETE OS NÚMEROS QUE FALTAM NA SEQUÊNCIA NUMÉRICA DE 0 A 99.
90919293949596979899
habilidades de leitura (decodificação) e de escrita (codificação). Os números 11, 12, 13, 14 e 15 são conhecidos como números “opacos”, pois não oferecem indícios na fala quanto à sua representação na escrita por extenso. Os números “transparentes” são aqueles em que é possível identificar sua composição por meio da fala; por exemplo: 36 (trinta e seis, que corresponde a 30 mais 6) ou 47 (quarenta e sete, que corresponde a 40 mais 7). Essas nomenclaturas — números “opacos” e números “transparentes” — não precisam ser mencionadas aos estudantes.
Além de números compostos de algarismos iguais (11, 22, 33 etc.), é importante explorar números compostos de algarismos diferentes em posição invertida (12 e 21; 23 e 32 etc.) e números compostos de algarismos diferentes (15, 27, 34, 54 etc.). Para isso, trabalhe ditados de números que propiciam a investigação da escrita numérica (usando algarismos). Essa prática do ditado de números pode ser utilizada a cada nova ampliação do campo numérico. Avalie se os estudantes apresentam dificuldade quando são interrompidos durante a realização de uma contagem,
COLUNA LINHA
11. DE ACORDO COM A SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS NO QUADRO DA ATIVIDADE ANTERIOR, RESPONDA ORALMENTE ÀS QUESTÕES.
A) EM CADA LINHA, OS NÚMEROS AUMENTAM DE QUANTAS EM QUANTAS UNIDADES? E DIMINUEM DE QUANTAS EM QUANTAS?
Aumentam de 1 em 1 unidade. Diminuem de 1 em 1 unidade.
B) EM CADA COLUNA, OS NÚMEROS AUMENTAM DE QUANTAS EM QUANTAS UNIDADES? E DIMINUEM DE QUANTAS EM QUANTAS?
| PARA AMPLIAR
Amplie sua formação e aprofunde seu repertório realizando a leitura da referência complementar a seguir:
Aumentam de 10 em 10 unidades. Diminuem de 10 em 10 unidades. 10; 99
C) QUAL É O MENOR NÚMERO ESCRITO COM DOIS ALGARISMOS? E QUAL É O MAIOR?
EM UMA SEQUÊNCIA NUMÉRICA, QUANDO OS NÚMEROS ESTÃO ORDENADOS:
• DO MENOR PARA O MAIOR, ESSA SEQUÊNCIA ESTÁ EM ORDEM CRESCENTE
• DO MAIOR PARA O MENOR, ESSA SEQUÊNCIA ESTÁ EM ORDEM DECRESCENTE
AO CONSIDERAR UM NÚMERO NATURAL DA SEQUÊNCIA NUMÉRICA:
• O QUE VEM IMEDIATAMENTE ANTES DELE É CHAMADO ANTECESSOR
• O QUE VEM IMEDIATAMENTE DEPOIS DELE É CHAMADO SUCESSOR
12. ABRA ESTE LIVRO EM QUALQUER PÁGINA, ENTRE A PÁGINA 8 E ESTA PÁGINA
73, E ESCREVA AS RESPOSTAS USANDO ALGARISMOS.
A) QUAL É O NÚMERO DA PÁGINA EM QUE VOCÊ ABRIU?
Espera-se que os estudantes registrem qualquer número natural entre 8 e 73.
• LERNER, Delia; SADOVSKY, Patricia. O sistema de numeração: um problema didático. In: PARRA, Cecilia; SAIZ, Irma (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 73-155. Nesse artigo, podem ser encontradas informações sobre as nomenclaturas números “transparentes” e números “opacos”, entre outras.
B) QUAL É O ANTECESSOR DESSE NÚMERO?
Espera-se que os estudantes registrem qualquer número natural entre 7 e 72.
Espera-se que os estudantes registrem qualquer número natural entre 9 e 74.
C) QUAL É O SUCESSOR DESSE NÚMERO?
CALENDÁRIO
1. QUANTOS MESES HÁ EM UM ANO?
12 meses.
2. QUANTAS SEMANAS COMPLETAS HÁ EM UM MÊS, DEPENDENDO DO MÊS E DO ANO? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA. X PODE HAVER 3 OU 4 SEMANAS COMPLETAS.
PODE HAVER 4 OU 5 SEMANAS COMPLETAS.
3. QUANTOS DIAS HÁ EM UMA SEMANA?
7 dias.
se necessitam retornar ao número inicial ou se prosseguem do número em que pararam. Além disso, é importante trabalhar com os estudantes “partes” do quadro numérico a fim de que eles percebam que as regularidades numéricas estudadas nos números naturais de até duas ordens são análogas, independentemente do intervalo da sequência numérica “recortada”, uma vez que elas se mantêm. Assim, espera-se que os estudantes compreendam que as características do Sistema de Numeração Decimal
CONSIDERE UMA SEMANA COM BASE NA IDEIA DO AGRUPAMENTO DE SETE DIAS CONSECUTIVOS. SE NECESSÁRIO, CONSULTE UM CALENDÁRIO.
estudadas são comuns para as ordens de grandeza dos números quando é ampliada a sequência numérica.
A atividade 12 retoma a identificação do número em uma das páginas do livro do estudante, além de verificar a compreensão dos estudantes sobre quais números naturais existem entre 8 e 73. Nos itens b e c , pretende-se verificar se a turma compreende o significado de antecessor e de sucessor de um número. O quadro da atividade 10 pode ser utilizado para os estudantes identificarem o número
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O podcast Calendários apresenta a história do desenvolvimento dos calendários e explora a relação das unidades padronizadas de medida de tempo, como horas, meses e anos, com um ano solar verdadeiro.
escrito no item a e responderem aos itens b e c em caso de dificuldade. Ao iniciar o trabalho com Calendário, é possível retomar o trabalho com números ordinais explorando a ordem da sequência dos meses. Verifique se os estudantes conseguem responder às atividades 1, 2 e 3 sem o auxílio de um calendário em um primeiro momento.
Ao explorar o registro da escrita de datas, favoreça a compreensão de como cada mês é apresentado, associando o número indicado para cada mês à ordem dos meses em um calendário.
Providencie um calendário para que seja exposto na sala de aula e os estudantes possam consultar coletivamente tanto para realizar a contagem dos meses que há em um ano como para trabalhar com o agrupamento dos dias da semana e de meses organizados em bimestres, trimestres e semestres, assunto explorado após a realização do registro da escrita de datas.
Considerando o tema estudado, bem como o fato de o calendário ser útil tanto na escola como na vida diária, pode-se combinar com os estudantes a realização de um planejamento de agenda com datas importantes de atividades da turma, como provas, envolvendo assim os estudantes nesta aula, para que se integrem e se apropriem da organização dos estudos. atividade 4, a escrita abreviada de uma data pode ser explorada considerando a data de nascimento dos estudantes, por envolver números “familiares” (números que formam a data de nascimento ou são usados para indicar a idade, número de calçado etc.) e números “frequentes” (números que indicam dia, mês e ano em uma data ou números em cédulas e moedas utilizadas nas práticas sociais). Para isso, é possível retomar o trabalho com documentos pessoais e questionar em quais documentos consta
UMA DATA PODE SER ESCRITA POR EXTENSO E DE MODO ABREVIADO. NO MODO ABREVIADO, USANDO ALGARISMOS, ESCREVEMOS PRIMEIRO O DIA, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, E, EM SEGUIDA, O MÊS, SEPARANDO ESSAS INDICAÇÕES POR UMA BARRA. OBSERVE O EXEMPLO.
DIAMÊS
7 / 11
O NÚMERO 11 É USADO PARA INDICAR O MÊS DE NOVEMBRO, QUE É O 11O (DÉCIMO PRIMEIRO) MÊS DO ANO.
4. OBSERVE UM DOCUMENTO PESSOAL EM QUE TENHA A DATA DE NASCIMENTO E COMPLETE NOS ESPAÇOS A SEGUIR O REGISTRO ABREVIADO DESSA DATA USANDO ALGARISMOS: / DIA MÊS
Resposta pessoal.
EM UM ANO, OS DOZE MESES PODEM SER AGRUPADOS EM SEMESTRES, TRIMESTRES E BIMESTRES
5. OBSERVE A ORGANIZAÇÃO DOS MESES EM UM CALENDÁRIO E COMPLETE AS FRASES SEGUINTES.
A) EM UM ANO, HÁ 2 AGRUPAMENTOS DE 6 MESES (SEMESTRES).
B) EM UM ANO, HÁ 4 AGRUPAMENTOS DE 3 MESES (TRIMESTRES).
C) EM UM ANO, HÁ 6 AGRUPAMENTOS DE 2 MESES (BIMESTRES).
D) UM SEMESTRE É FORMADO POR 2 TRIMESTRES OU 3 BIMESTRES.
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER E VEJA O QUE VOCÊ ESTUDOU NESTE TÓPICO.
• O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL É COMPOSTO DE 10 ALGARISMOS, QUE SÃO USADOS PARA ESCREVER QUALQUER NÚMERO.
• O VALOR DE CADA ALGARISMO DEPENDE DA POSIÇÃO QUE ELE OCUPA NA ESCRITA DE UM NÚMERO.
• UMA DATA PODE SER ESCRITA DE MODO ABREVIADO USANDO ALGARISMOS PARA REPRESENTAR O DIA E O MÊS.
• UM SEMESTRE É UM PERÍODO DE 6 MESES. UM TRIMESTRE É UM PERÍODO DE 3 MESES. UM BIMESTRE É UM PERÍODO DE 2 MESES.
a data de nascimento. Vale destacar novamente que essas nomenclaturas não devem ser utilizadas com os estudantes; portanto, são empregadas com o intuito de ampliar sua formação pedagógica.
Na atividade 5, para contribuir com a memória e a aprendizagem dos estudantes, sugere-se, caso tenha sido afixado na sala de aula um calendário, contornar, usando cores diferentes, os agrupamentos que representam os dois semestres que há em um ano, do mesmo modo contornar os 4 agrupamentos de trimestres e os 6 agrupamentos de bimestres. Isso pode ajudar os estudantes a visualizar as informações apresentadas no livro do estudante e, dessa forma, contribuir para a compreensão e a aprendizagem deles.
3
FUNÇÃO SOCIAL DOS NÚMEROS
CONTAGEM COMPARAR QUANTIDADES NÚMEROS NATURAIS ATÉ 999 SISTEMA MONETÁRIO
ACOMPANHE COM O PROFESSOR A LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR.
RELACIONAR A CADA CÉDULA OU MOEDA DE NOSSO SISTEMA MONETÁRIO OS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DELAS É UMA DAS PRÁTICAS SOCIAIS MATEMÁTICAS MAIS UTILIZADAS PARA FAZER COMPRAS, POR EXEMPLO. CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE ESTAS QUESTÕES.
A) QUAIS NÚMEROS QUE INDICAM VALORES NAS CÉDULAS VOCÊ CONHECE E JÁ ESTUDOU AS ORDENS DELES ATÉ AQUI?
Espera-se que os estudantes respondam: cédulas de 2, 5, 10, 20 e 50.
B) CADA UM DOS NÚMEROS QUE VOCÊ RESPONDEU NO ITEM A PERTENCE A QUAL ORDEM NO QVL?
Espera-se que os estudantes respondam: cédulas de 2 e 5 reais (ordem das unidades); cédulas de 10, 20 e 50 (ordem das dezenas).
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 999: LEITURA E ESCRITA
CONSIDERE ESTA SITUAÇÃO: ANA FEZ UMA LISTA COM ALGUNS ITENS PARA COMPRAR. DEPOIS DE PESQUISAR, ELA COMPROU ESSES ITENS NO MERCADO ONDE ELES ESTAVAM MAIS BARATOS. ANA GASTOU 100 REAIS NESSA COMPRA. OBSERVE COMO PODEMOS REPRESENTAR O NÚMERO 100 EM UM QVL
CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES
3a ORDEM 2a ORDEM 1a ORDEM CENTENAS C DEZENAS D UNIDADES U
1 0 0
1 CENTENA CORRESPONDE A 100 UNIDADES.
NESSE QUADRO, A CADA TRÊS ORDENS, DA DIREITA PARA A ESQUERDA, É FORMADA UMA CLASSE
OS NÚMEROS FORMADOS POR TRÊS ALGARISMOS PERTENCEM À CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES
LEMOS ESSE NÚMERO ASSIM: CEM. O VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO DESSE NÚMERO É:
1 0 0
1a ORDEM: 0 UNIDADE
2a ORDEM: 0 DEZENA
3a ORDEM: 1 CENTENA
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicie o tópico Função social dos números identificando os conhecimentos prévios acerca do uso de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro. O objetivo do item a é verificar se os estudantes identificam os números nas cédulas e quais números identificam; é possível que alguns estudantes comentem sobre as cédulas de 100 e 200, inclusive. Já o item b pretende analisar se eles, com base no
conhecimento das cédulas, compreendem a noção de ordem do Sistema de Numeração Decimal. Nesse caso, é possível que alguns estudantes também identifiquem cédulas de 100 e 200 como pertencentes à ordem das centenas.
• Utilizar diferentes estratégias de contagem: um a um e fazer agrupamentos.
• Comparar quantidades explorando relações entre os números que as indicam, como: ser maior que, ser menor que, ser igual a ou ser diferente de.
• Reconhecer as cédulas e a moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
• Relacionar números que indicam valores de cada uma das cédulas e da moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
• Ler números naturais até 999.
• Escrever números naturais até 999 utilizando algarismos.
• Comparar e ordenar números naturais até 999 observando regularidades do Sistema de Numeração Decimal.
• Compreender a composição e a decomposição de números naturais.
| INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
A educação financeira permeia as reflexões propostas nos contextos do tópico Função social dos números. Portanto, atitudes como pesquisar preços e fazer lista de compras embasam os textos e as atividades na proposição dos conteúdos matemáticos trabalhados, a fim de que os estudantes desenvolvam ou aprimorem esses hábitos como modo de economizar.
O vídeo Sistema monetário brasileiro apresenta uma breve introdução sobre o Banco Central do Brasil e suas responsabilidades. Em seguida, aborda as diferentes moedas e cédulas do real, com ênfase especial para a nova cédula de 200 reais.
Ao trabalhar Números naturais até 999: leitura e escrita , aproveite para mapear o que eles já sabem e identificar os pontos em que será necessário dedicar mais atenção no momento posterior de sistematização. | OBJETIVOS DE | APRENDIZAGEM
Na atividade 1, caso os estudantes apresentem alguma dificuldade em realizar a contagem de 10 em 10 unidades para representar a quantidade 100, explore, fazendo desenhos, agrupamentos de 10 moedas de 1 real até formar 100 reais (serão 10 grupos de 10 moedas). Verifique a coerência das explicações dos estudantes para diagnosticar como atribuem sentido às situações do cotidiano que envolvem ideias matemáticas. O objetivo é avaliar quais conhecimentos não formalizados os estudantes já possuem em seu repertório pessoal e, com base nessa sondagem, planejar o trabalho e as intervenções mais adequadas. Ressalte que o número 100 é formado por 3 algarismos e que cada algarismo assume um valor posicional na escrita desse número. É importante os estudantes compreenderem que há um valor posicional correspondente para cada algarismo utilizado na escrita de um número.
atividade 2 tem o objetivo de apresentar as centenas exatas e incentivar a contagem de 100 em 100 a partir de uma situação do cotidiano que envolve uma ação muito comum em caixas de mercado: a contagem de cédulas para realizar a sangria de caixa. Converse com a turma e verifique se alguém já trabalhou ou trabalha como caixa de mercado ou loja. Caso haja, pergunte a eles se já participaram ou acompanharam uma situação em que o operador de caixa realiza a contagem de cédu
1. ANA PAGOU A COMPRA COM UMA CÉDULA DE 100 REAIS.
A) QUANTAS CÉDULAS DE 10 REAIS FORMAM O VALOR DE UMA CÉDULA DE
100 REAIS? 10 cédulas.
B) QUANTAS MOEDAS DE 1 REAL FORMAM O VALOR DE UMA CÉDULA DE 100 REAIS?
100 moedas.
CÉDULAS:
1 CENTENA CORRESPONDE A 100 UNIDADES
1 CENTENA CORRESPONDE A 10 DEZENAS
1 DEZENA CORRESPONDE A 10 UNIDADES
2. VANESSA TRABALHA NO CAIXA DO MERCADO ONDE ANA FEZ AS COMPRAS.
A) AJUDE VANESSA ESCREVENDO COM ALGARISMOS OS NÚMEROS QUE INDICAM OS TOTAIS EM CÉDULAS DE 100 REAIS NESTE QUADRO.
CÉDULAS DE 100 REAIS
ESCRITA COM ALGARISMOS LEMOS
200 DUZENTOS REAIS
300 TREZENTOS REAIS
400 QUATROCENTOS REAIS
500 QUINHENTOS REAIS
600 SEISCENTOS REAIS
700 SETECENTOS REAIS
800 OITOCENTOS REAIS
900 NOVECENTOS REAIS
B) EM VOZ ALTA E COM A AJUDA DO PROFESSOR, FAÇA A LEITURA DESSES NÚMEROS QUE INDICAM CENTENAS EXATAS. Professor, auxilie os estudantes na leitura.
las do caixa para entregar ao funcionário responsável por transferir o dinheiro para um local mais seguro.
O objetivo das atividades 3 e 4 é trabalhar o reconhecimento dos valores indicados nas cédulas de real e o valor posicional dos algarismos em um número. No item a dessas duas atividades, verifique se os estudantes conseguem representar os números 105 e 202, identificando centenas, dezenas e unidades. O item b da atividade 3 traz uma oportunidade de retomar o tema zero como ausência de quantidade. Já o item c retoma o valor posicional dos algarismos: ao questionar sobre a quantia 150 reais, os estudantes podem compreender a função do zero e do valor posicional. Aproveite para perguntar se 105 é maior ou menor que 150. Desse modo, esperase mobilizar entre os
29/04/24 11:24
3. CARLOS GASTOU A SEGUINTE QUANTIA EM UMA COMPRA NO MERCADO.
A) REPRESENTE NO QVL O NÚMERO QUE INDICA ESSE VALOR.
CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES 3a ORDEM 2a ORDEM 1a ORDEM C D U 1 0 5
B) QUAL É O ALGARISMO INDICADO NA ORDEM DAS DEZENAS DESSE NÚMERO?
0 (zero)
C) SE CARLOS TIVESSE GASTADO 150 REAIS, QUAL É O ALGARISMO QUE DEVERIA SER INDICADO NA ORDEM DAS DEZENAS NO QVL?
5
4. LUÍSA GASTOU A SEGUINTE QUANTIA EM UMA COMPRA NO MERCADO.
A) REPRESENTE NO QVL O NÚMERO QUE INDICA ESSE VALOR.
CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES 3a ORDEM 2a ORDEM 1a ORDEM C D U 2 0 2
B) QUAL É O ALGARISMO INDICADO NA ORDEM DAS CENTENAS?
2
C) QUAL É O ALGARISMO INDICADO NA ORDEM DAS UNIDADES?
D) CADA ALGARISMO 2 DESSE NÚMERO INDICA QUAL QUANTIDADE? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
X O ALGARISMO 2 NA 1a ORDEM INDICA 2 UNIDADES. O ALGARISMO 2 NA 3a ORDEM INDICA 2 CENTENAS. O ALGARISMO 2 NA 3a ORDEM INDICA 2 UNIDADES. O ALGARISMO 2 NA 1a ORDEM INDICA 2 CENTENAS.
estudantes habilidades de comparação de números naturais.
Os itens b , c e d da atividade 4 também retomam a ideia de valor posicional dos algarismos. Aproveite para verificar se os estudantes relacionam as informações do Quadro Valor de Lugar (QVL) identifi
cando os números ordinais, as letras que representam centena, dezena e unidade e as perguntas propostas. Realizar a leitura dos itens e a correspondência com o quadro pode auxiliar os estudantes com dificuldade na leitura dos textos e dos quadros.
Como atividade complementar, pode se evidenciar aos estudantes a importância de comparar preços antes de ir ao mercado. Proponha a eles o seguinte questionamento: vocês acham que fazer uma lista de compras é uma prática que pode ajudar a economizar?
Incentive os estudantes a pensar nas vantagens de ter esse hábito, como evitar compras por impulso. Solicite que compartilhem situações em que a lista de compras foi útil para eles.
Uma atividade prática possível de ser proposta é: elaborar coletivamente uma lista de compras. Anote na lousa os itens que a turma sugerir e aproveite a atividade para trabalhar ortografia e escrita de palavras. Explore estratégias para elaborar uma lista de compras eficiente, por exemplo, agrupar itens por categorias (legumes, frutas, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal etc.).
É importante oferecer algumas dicas para que os estudantes elaborem sua própria lista com base nos itens da lousa. Peça que organizem a lista por categorias para facilitar a compra e evitar esquecimentos, explique a eles que verifiquem os itens que já têm em casa para evitar comprar o que já possuem e questione se costumam comprar produtos não perecíveis a granel para economizar.
Se achar pertinente, proponha uma conversa sobre aplicativos gratuitos cuja finalidade é auxiliar na elaboração de listas. Para isso, se a turma tiver disponibilidade de aparelhos, façam juntos uma pesquisa sobre esse tipo de aplicativo.
Usar dinheiro para representar as ordens costuma ser um recurso oportuno para facilitar a compreensão dos estudantes, uma vez que é intuitivo relacionar a cédula de 100 reais com a ordem das centenas; as cédulas de 10, 20 e 50 reais com a ordem das dezenas; e as cédulas de 2 e 5 reais e a moeda de 1 real com a ordem das unidades. O uso do dinheiro pode ser uma excelente ferramenta para trabalhar Números naturais até 999: composição e decomposição, uma vez que possibilita utilizar os saberes de vida que a turma de EJA traz, potencializando o raciocínio e percebendo os conceitos matemáticos que operam em situações concretas. É provável que a maioria dos estudantes não encontre dificuldades em compor os números na atividade 5, uma vez que o uso do dinheiro lhes é familiar. Caso haja estudantes adolescentes que apresentem mais dificuldade por utilizarem apenas pagamentos por meio digital, a atividade pode ser feita em duplas, estimulando a troca de experiências distintas entre os estudantes. Aproveite item c para retomar a importância do zero como indicador de ausência de quantidade.
Na atividade 6, realize a leitura de cada item e solicite aos estudantes que escrevam a quantia usando algarismos. Esse momento é importante para verificar a compreensão da linguagem matemática e do Sistema de Numeração Decimal. Para a realização da atividade 7, ressaltase que o objetivo não é a proporção nem o desenho das cédulas
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 999: COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
JUNTAMOS OS ALGARISMOS DE ACORDO COM O VALOR POSICIONAL DE CADA UM DELES NA COMPOSIÇÃO DE UM NÚMERO.
5. FAÇA A COMPOSIÇÃO DOS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DAS QUANTIAS REPRESENTADAS NESTAS CÉDULAS E MOEDAS.
6. FAÇA A COMPOSIÇÃO DOS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DAS QUANTIAS DESCRITAS MATEMATICAMENTE EM CADA ITEM A SEGUIR.
A) CINCO DEZENAS MAIS OITO UNIDADES DE REAIS 58 reais
B) TRÊS CENTENAS MAIS 9 UNIDADES DE REAIS 309 reais
C) NOVE UNIDADES DE REAIS 9 reais D) 1 DEZENA MAIS CINCO UNIDADES DE REAIS 15 reais
A atividade proposta é de reconhecimento de cada uma das peças desse material e da relação entre elas.
26/04/24 15:29 e moedas, e sim os estudantes explorarem a característica do valor posicional usando o dinheiro. No boxe Matemática em jogo , é apresentada a proposta de trabalho com o Material Dourado, ferramenta valiosa para o ensino e a aprendizagem de Matemática que auxilia na visualização dos conceitos numéricos e no desenvolvimento de estratégias de cálculo. Esse material é um facilitador para o desenvolvimento de habilidades matemáticas.
Enfatize que, para fazer uma troca de cubinhos por barrinhas, é necessário juntar 10 cubinhos e, então, trocálos por 1 barrinha. Se necessário, faça uma analogia com o dinheiro: ao juntar 10 moedas de 1 real, é possível trocálas por uma cédula de 10 reais. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para a troca de 10 barrinhas por 1 placa ou 10 cédulas de 10 reais por 1 cédula de 100 reais.
SEPARAMOS OS ALGARISMOS DE ACORDO COM O VALOR POSICIONAL DE CADA UM DELES NA DECOMPOSIÇÃO DE UM NÚMERO.
7. LEIA O VALOR ESCRITO POR EXTENSO EM CADA ITEM E DESENHE AS CÉDULAS E MOEDAS QUE PODEM REPRESENTAR A DECOMPOSIÇÃO DELE EM CADA ITEM.
A) CENTO E ONZE REAIS
| PARA AMPLIAR
CONSIDERE O VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO PARA DESENHAR AS CÉDULAS E AS MOEDAS EM CADA ITEM.
Exemplo de desenho: 1 cédula de 100 reais1 cédula de 10 reais1 moeda de 1 real
B) VINTE E DOIS REAIS
Exemplo de desenho: 1 cédula de 20 reais 1 cédula de 2 reais
MATEMÁTICA EM JOGO
ALÉM DAS CÉDULAS E DAS MOEDAS DO NOSSO DINHEIRO, PODEMOS FAZER COMPOSIÇÕES E DECOMPOSIÇÕES USANDO O MATERIAL DOURADO. O MATERIAL DOURADO FOI CRIADO POR MARIA MONTESSORI, EDUCADORA ITALIANA QUE NASCEU EM 1870 E MORREU EM 1952. ESSE MATERIAL É COMPOSTO DE CUBINHOS QUE REPRESENTAM AS UNIDADES, DE BARRINHAS QUE REPRESENTAM AS DEZENAS E DE PLACAS QUE REPRESENTAM AS CENTENAS. USANDO O MATERIAL DOURADO, FAÇA AS TROCAS E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
• 1 BARRINHA CORRESPONDE A QUANTOS CUBINHOS? 10 cubinhos.
• 1 PLACA CORRESPONDE A QUANTOS CUBINHOS? 100 cubinhos.
• 1 PLACA CORRESPONDE A QUANTAS BARRINHAS? 10 barrinhas.
Se julgar oportuno, explore as cédulas do sistema monetário brasileiro pedindo aos estudantes que identifiquem as figuras de animais presentes nelas. Para isso, peça a eles que analisem algumas cédulas e discutam o motivo de esses animais terem sido escolhidos.
Acessando o site do Banco Central, é possível obter informações sobre cada cédula: BANCO CENTRAL DO BRASIL. Cédulas e moedas . Brasília, DF: BC, 2024. Disponível em: https://www.bcb. gov.br/cedulasemoedas. Acesso em: 12 abr. 2024.
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório sobre o uso de materiais didáticos na EJA, consulte a seguinte referência complementar:
• JANUARIO, Gilberto et al . Processos de ensino e aprendizagem matemática para a EJA mediados por materiais didáticos. Ciências em Foco, Campinas, v. 4, n. 1, 2013. Disponível em: https:// econtents.bc.unicamp. br/inpec/index.php/cef/ article/view/9197. Acesso em: 12 abr. 2024. Esse artigo apresenta as potencialidades do Material Dourado no ensino e na aprendizagem de conceitos matemáticos e alguns aspectos sobre a aprendizagem significativa.
DIDÁTICAS
Antes de iniciar as atividades de Números naturais até 999: ordenação, retome conceitos trabalhados em tópicos anteriores, como a sequência de números naturais, a escrita em ordem crescente ou decrescente, sucessor e antecessor.
Discuta, em seguida, cada uma das atividades propostas, que têm como objetivo trabalhar os mesmos conceitos, mas aplicados a situações que envolvem dinheiro. Leia o comando da atividade 8 e faça a pergunta proposta item a e, depois, a pergunta do item b. Espera-se que os estudantes tenham facilidade em associar os termos mais cara e mais e realizar cálculos mentalmente para obter as respostas. Se achar pertinente, faça o seguinte esquema na lousa para representar essa associação:
Por fim, retome o significado dos termos antecessor e sucessor e solicite aos estudantes que completem o item c atividade 9, peça a eles que identifiquem as cédulas apresentadas, pergunte como organizariam essas cédulas de modo que elas ficassem em ordem de valor e solicite que justifiquem suas respostas. É possível que eles ordenem as cédulas de duas maneiras: do menor valor para o maior valor ou do maior valor para o menor valor. Caso haja estudantes que trabalham ou já trabalharam como caixa de mercado ou loja, solicite a ajuda deles novamente, pedindo que descrevam para todos a maneira como o dinheiro fica organizado na gaveta do caixa. Geralmente, as cédulas são dispostas em compartimentos e organizadas de modo que o
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 999: ORDENAÇÃO
8. VICENTE COMPROU UMA LATA DE LEITE EM PÓ E PAGOU 39 REAIS.
A) QUAL SERIA O PREÇO DESSA LATA SE FOSSE 1 REAL MAIS CARA?
40 reais.
B) QUAL SERIA O PREÇO DESSA LATA SE FOSSE 1 REAL MAIS BARATA?
38 reais.
C) USE SUCESSOR OU ANTECESSOR PARA COMPLETAR AS FRASES SEGUINTES.
• O NÚMERO NA RESPOSTA DO ITEM A É sucessor DO NÚMERO 39.
• E O NÚMERO NA RESPOSTA DO ITEM B É antecessor DO NÚMERO 39.
9. OBSERVE AS CÉDULAS E DEPOIS FAÇA O QUE SE PEDE.
A) EM ORDEM CRESCENTE, ORDENE E ESCREVA OS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DESSAS CÉDULAS.
B) EM ORDEM DECRESCENTE, ORDENE E ESCREVA OS NÚMEROS QUE INDICAM OS VALORES DESSAS CÉDULAS.
C) QUAL É O NÚMERO QUE INDICA O MAIOR VALOR?
200
D) QUAL É O NÚMERO QUE INDICA O MENOR VALOR? 2
E) DOS VALORES DAS CÉDULAS, QUAL É MAIOR QUE 5 REAIS E MENOR QUE 20 REAIS?
maior valor fique no compartimento mais à esquerda, e o menor valor, no compartimento mais à direita.
Na atividade 10, é pertinente que os estudantes descrevam como empregam o raciocínio nas tarefas que envolvem lidar com números no cotidiano, para que você possa identificar as habilidades matemáticas que eles já possuem. A descrição pode favorecer a argumentação matemática com base na percepção deles da aplicação na prática no dia a dia das ideias matemáticas que estão sistematizando nos saberes da escola e alguns, provavelmente, já realizam com base nos saberes da vida.
Oriente a formação de duplas ou trios para realizar a proposta do boxe
Roda de conversa , para que todos tenham oportunidade de falar e compartilhar suas ideias à vontade. Aproveite e leia para a turma o art. 5 o da Lei no 10.962/2004 do Código de Defesa do Consumidor e, em seguida, relacione-a ao item a da atividade 10: “No caso de divergência de preços para o mesmo produto entre os sistemas de informação de preços utilizados pelo estabelecimento, o consumidor pagará o menor dentre eles”(fonte: BRASIL. Casa Civil.
10. RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR.
A) O PREÇO DE UM PRODUTO ESTAVA INDICADO COMO 20 REAIS NA PRATELEIRA, MAS O SISTEMA COBROU 32 REAIS AO PASSAR NO CAIXA. QUAL É O PREÇO MAIS
CARO? 32 reais.
B) VIVIAM TEM 65 REAIS E NATÁLIA TEM 15 REAIS. QUEM TEM O MENOR VALOR?
Natália.
C) COMO VOCÊ PENSOU PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES ANTERIORES? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Espera-se que os estudantes respondam que ordenaram em ordem crescente (do menor para o maior) os números que indicam os valores em cada caso.
RODA DE CONVERSA
• CASO ENCONTRE UM PRODUTO COM PREÇOS DIFERENTES NO MESMO ESTABELECIMENTO, VOCÊ SABE QUAIS SÃO SEUS DIREITOS DE CONSUMIDOR NESSA SITUAÇÃO? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
DICA CULTURAL
• HISTÓRIA EM QUADRINHOS DO CDC: CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR EM MIÚDOS DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/VooTYU. ACESSO EM: 22 MAR. 2024.
11. EM ORDEM CRESCENTE, ORDENE OS NÚMEROS QUE ESTÃO NESTAS FICHAS. DEPOIS, COPIE A LETRA QUE CORRESPONDE A CADA NÚMERO. 41312251371848205
18202231374148
• AGORA, COMPLETE A FRASE COM A PALAVRA QUE FOI FORMADA: IDENTIFICAR A FUNÇÃO SOCIAL DOS NÚMEROS EM DIFERENTES SITUAÇÕES
DO cotidiano É UMA PRÁTICA MATEMÁTICA MUITO IMPORTANTE.
Em um caso como o mencionado, como havia uma informação desatualizada na prateleira do mercado, o consumidor tem direito a pagar o menor preço informado no estabelecimento.
Lei no 10.962, de 11 de outubro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 out. 2004. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004 -2006/2004/Lei/L10.962.htm. Acesso em: 12 abr. 2024). Esta proposta favorece o desenvolvimento dos alunos como cidadãos plenos e conhecedores de seus direitos, ao explorar assuntos relacionados ao Tema Contemporâneo Transversal (TCT) Educação para o consumo (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementa -
O texto indicado no boxe Dica cultural apresenta uma linguagem descontraída, que visa ampliar o diálogo entre as possíveis diferentes faixas etárias de estudantes da turma.
A atividade 11, de maneira lúdica, aplica a noção de ordenação e pode ser aproveitada para avaliar a compreensão dos estudantes sobre a formação de palavras.
Para conduzir e intervir de maneira segura na discussão proposta no boxe Roda de conversa, sugere-se ampliar o repertório assistindo ao vídeo: CÓDIGO de Defesa do Consumidor completa 30 anos de existência. Publicado pelo canal TV Senado. Brasília, DF, 2020. 1 vídeo (11 min). Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=n2LVVN51O Ec. Acesso em: 12 abr. 2024. É possível também consultar: CÓDIGO de Proteção e Defesa do Consumidor. São Paulo: Procon-SP, 2023. Disponível em: https://www. procon.sp.gov.br/wp-con tent/uploads/2023/01/CDC -jan2023SuperSAC.pdf. Acesso em: 12 abr. 2024. O trabalho com fichas sobrepostas também é um recurso manipulável bastante utilizado na EJA para a compreensão do valor posicional dos números. Confeccione, previamente, fichas com os algarismos de 0 até 9, com as dezenas exatas (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90), bem como com as centenas exatas (100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800 e 900), e explore com os estudantes a sobreposição de fichas que formam, por exemplo, o número 427. Depois, separe as fichas de modo que eles visualizem o valor de cada algarismo. Realize esse trabalho com os estudantes organizados em duplas ou em grupos. Outra possibilidade é eles confeccionarem as próprias fichas para o trabalho. Exemplo de proposta: utilizando as fichas, formem o número 477. Depois, na lousa, proponha questões como:
• Qual é o antecessor desse número? Resposta: 476.
• Qual é o sucessor desse número? Resposta: 478.
• Qual é a centena exata mais próxima desse número? Resposta: 500. De acordo com a realidade da turma, é possível propor mais perguntas pertinentes à temática.
DIDÁTICAS
Antes de iniciar as atividades de Números naturais até 999: comparação, questione os estudantes sobre trabalhos voluntários e doações, incentivandoos a compartilhar suas vivências e opiniões sobre isso. Pergunte quais iniciativas de arrecadações e entidades filantrópicas eles conhecem na região onde moram.
atividade 12 , faça uma leitura das informações apresentadas no quadro assegurando que os estudantes associem a quantidade de pacotes de arroz arrecadados a cada mês. Questionamentos como os do item d são oportunidades de desenvolver a argumentação matemática como uma ferramenta poderosa para promover o entendimento, a participação ativa e a construção do conhecimento matemático pelos estudantes adultos, permitindo a eles que expressem suas ideias, debatam conceitos e desenvolvam habilidades críticas na área da Matemática.
Aproveite o contexto atividades 13 e 14, que abordam ações significativas — doação de alimentos e campanhas do agasalho, respectivamente —, e proponha a reflexão de como a Matemática está presente também nessas atitudes solidárias, uma vez que conhecimentos de contagens, comparações de quantidades, entre outros, são empregados, dando assim sentido ao seu estudo.
Além disso, essas atividades estabelecem diálogo com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e o ODS 2, uma vez que a doação de alimentos é uma maneira
12. d) Espera-se que os estudantes respondam que compararam os algarismos na ordem das centenas, depois na ordem das dezenas e, por fim, na ordem das unidades.
NÚMEROS NATURAIS ATÉ 999: COMPARAÇÃO
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DOS TEXTOS A SEGUIR.
12. NOS PRIMEIROS MESES DO ANO, UM CENTRO COMUNITÁRIO ARRECADOU A SEGUINTE QUANTIDADE DE PACOTES DE ARROZ: JANEIRO
RESPONDA ÀS QUESTÕES DE ACORDO COM ESSAS QUANTIDADES.
A) EM QUE MÊS FOI ARRECADADA A MAIOR QUANTIDADE DE PACOTES DE ARROZ? MARQUE UM X AO LADO DO NOME DO MÊS.
B) EM QUE MÊS FOI ARRECADADA A MENOR QUANTIDADE DE PACOTES DE ARROZ? MARQUE UM O AO LADO DO NOME DO MÊS.
C) EM QUAIS MESES FORAM ARRECADADAS QUANTIDADES IGUAIS DE PACOTES DE ARROZ? PINTE OS NOMES DESSES MESES NO QUADRO.
D) COMO VOCÊ PENSOU PARA COMPARAR OS NÚMEROS QUE INDICAM AS QUANTIDADES DE PACOTES DE ARROZ E RESPONDER ÀS QUESTÕES ANTERIORES?
EXPLIQUE AOS COLEGAS E AO PROFESSOR.
NA COMPARAÇÃO DE DOIS OU MAIS NÚMEROS NATURAIS, SÃO COMPARADOS OS ALGARISMOS QUE OCUPAM A MESMA ORDEM EM CADA NÚMERO.
13. JOSÉ VAI COMPRAR ALIMENTOS PARA DOAR, MAS ANTES ELE FEZ UMA PESQUISA DE PREÇOS EM TRÊS MERCADOS PARA SABER QUANTO PAGARIA NO TOTAL. DE ACORDO COM A PESQUISA, JOSÉ PAGARIA: 345 REAIS NO MERCADO A ; 420 REAIS NO MERCADO B; 380 REAIS NO MERCADO C .
• EM QUAL MERCADO JOSÉ VAI PAGAR MENOS AO FAZER ESSA COMPRA?
No mercado A
14. FORAM ARRECADADOS 600 CASACOS E 400 COBERTORES NO 1O DIA DE UMA CAMPANHA DO AGASALHO.
• QUAL ITEM FOI ARRECADADO EM MENOR QUANTIDADE? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
CASACOS X COBERTORES O X
direta de combater a pobreza ao fornecer alimentos para aqueles que enfrentam dificuldades econômicas, contribuindo para mitigar a fome e melhorar a qualidade de vida. É também uma estratégia para alcançar o ODS 2, uma vez que envolve a distribuição de alimentos excedentes ou não utilizados para aqueles que precisam. Já campanhas de agasalho desempenham papel importante, sobretudo para pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social, pois as roupas, além de proteger contra condições climáticas adversas, promovem a dignidade (fonte: NAÇÕES
UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/ ptbr/sdgs. Acesso em: 24 abr. 2024).
Aproveite esse momento para incentivar os estudantes, caso tenham condições, a doar alimentos e agasalhos excedentes para quem precisa.
O QVL pode ser utilizado como suporte nas atividades 15 e 16 pelos estudantes com dificuldade em realizar comparações. Ao representar esses números, podem ser comparadas unidades, em seguida dezenas e, por último,
15. b) Espera-se que os estudantes percebam que os números comparados são formados por quantidades diferentes de ordens; então, o número formado por mais ordens é o maior.
15. FAÇA O QUE SE PEDE EM CADA ITEM.
A) BIANCA ECONOMIZOU 245 REAIS E LUÍS ECONOMIZOU 98 REAIS. QUEM
ECONOMIZOU O MAIOR VALOR? Bianca.
B) COMO VOCÊ PENSOU PARA RESPONDER À QUESTÃO DO ITEM A? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
C) JOÃO GASTOU 640 REAIS E PAULA GASTOU 220 REAIS. QUEM GASTOU O
MENOR VALOR?
| PARA AMPLIAR
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório sobre os ODS, consulte as seguintes referências complementares:
Paula.
D) COMO VOCÊ PENSOU PARA RESPONDER À QUESTÃO DO ITEM C? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
16. UM CLIENTE RECEBEU NO MERCADO UMA CARTELA PARA TROCAR POR BRINDES. SABENDO QUE NESSA CARTELA OS NÚMEROS APRESENTADOS VÃO DE 900 A 999, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR.
A) QUAL É O MENOR NÚMERO COM O ALGARISMO ZERO NA ORDEM DAS UNIDADES?
900
B) E QUAL É O MENOR NÚMERO COM O ALGARISMO ZERO NA ORDEM DAS DEZENAS?
901
C) QUAL É O MAIOR NÚMERO COM O ALGARISMO 9 NA ORDEM DAS UNIDADES?
999
ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E VEJA O QUE VOCÊ ESTUDOU NESTE TÓPICO.
• OS NÚMEROS FORMADOS POR TRÊS ALGARISMOS PERTENCEM À CLASSE DAS UNIDADES SIMPLES
• JUNTAMOS OS ALGARISMOS NA COMPOSIÇÃO E OS SEPARAMOS NA DECOMPOSIÇÃO DE UM NÚMERO DE ACORDO COM O VALOR POSICIONAL DE CADA ALGARISMO.
• OS ALGARISMOS QUE OCUPAM A MESMA ORDEM EM UM NÚMERO SÃO COMPARADOS PARA IDENTIFICAR QUAL É O NÚMERO MAIOR OU O MENOR, OU PARA RECONHECER QUANDO SÃO IGUAIS.
• CONSIDERAR O ANTECESSOR E O SUCESSOR DE UM NÚMERO AUXILIA NA ORDENAÇÃO DELES.
• CONSIDERAR AS ORDENS DE CADA ALGARISMO QUE FORMAM CADA UM DOS NÚMEROS AUXILIA NA COMPARAÇÃO DELES.
15. d) Espera-se que os estudantes percebam que os números comparados são formados por quantidades iguais de ordens; então, é preciso comparar os algarismos que ocupam a mesma ordem.
centenas, o que propicia a identificação mais fácil do número que indica maior ou menor quantidade.
É importante que o trabalho com os tópicos iniciais desta primeira etapa seja desenvolvido de modo que os estudantes possam sanar dúvidas em relação a essas sistematizações iniciais. Assim, nos estudos posteriores, esperase que eles possam avançar com poucas defasagens, uma vez que atingiram a compreensão nesta etapa. Incentiveos sempre que possível a expor suas dúvidas e acolha os estudantes que se
sentirem à vontade para compartilhar conhecimentos apresentando explicações aos que manifestam dúvidas, propiciando um trabalho colaborativo sob sua mediação.
Proponha, caso haja tempo disponível na aula, algumas atividades complementares de comparação de números no QVL. Por exemplo: 234 e 243; 109 e 98; 345 e 349; 260 e 500; 780 e 765. Esperase que os estudantes reconheçam que os números maiores em cada uma dessas comparações sugeridas são, respectivamente, 243, 109, 349, 500 e 780.
• MOREIRA, Tereza; SANTOS, Rita Silvana Santana dos (ed.). Educação para o desenvolvimento sustentável na escola: caderno introdutório. Brasília, DF: Unesco, 2020. Disponível em: https://unesdoc. unesco.org/ark:/48223/ pf0000375076?posInSet =1&queryId=557ef8f 0 7592 4c51 b766 47c 9d1ea6608. Acesso em: 12 abr. 2024. Esse caderno tem como propósito apresentar informações que situam os ODS em relação a outras agendas globais voltadas ao desenvolvimento sustentável. Além disso, destaca a relevância da abordagem pedagógica, bem como o desenvolvimento direto de profissionais da educação, estudantes, famílias e de toda a comunidade escolar, para que essas metas sejam alcançadas tanto no Brasil quanto no mundo.
• MOREIRA, Tereza; SANTOS, Rita Silvana Santana dos (ed.). Educação para o desenvolvimento sustentável na escola: ODS 2, fome zero e agricultura sustentável. Brasília, DF: Unesco, 2020. Disponível em: https://unesdoc. unesco.org/ark:/48223/ pf0000375077?posInSet =1&queryId=6ae3b7f4 7ae04fe383b9be7011 566e5b. Acesso em: 12 abr. 2024.
O objetivo desse caderno é propor a reflexão sobre valores e práticas relacionados à alimentação e à nutrição. São apresentadas estratégias para fomentar uma alimentação saudável, combater a desnutrição e a obesidade infantil, além de reduzir o desperdício de alimentos. Adicionalmente, destacase a importância de incentivar a agricultura sustentável por meio de compras institucionais, bem como o consumo responsável.
• Figuras geométricas espaciais: reconhecer e nomear.
• Figuras geométricas planas: reconhecer e identificá-las nas faces de figuras geométricas espaciais, além de nomeá-las.
• Investigar regularidades ou padrões em sequências de figuras.
• Investigar regularidades ou padrões em sequências numéricas.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico Geometria e sequências no artesanato aborda a temática cidadania e cultura, além da diversidade cultural do artesanato de algumas regiões brasileiras e a influência de povos indígenas é mencionada.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao propor a leitura da imagem, é possível diagnosticar o conhecimento prévio e não sistematizado dos estudantes e, assim, observar em que momento de aprendizagem cada um se encontra a respeito da utilização da geometria para agir em situações do cotidiano. Isso favorece a sistematização posterior de conteúdos introdutórios matemáticos sobre determinadas figuras geométricas espaciais e figuras geométricas planas, bem como no que se refere à nomeação delas.
No item a, não é necessário que os estudantes empreguem as nomeações matemáticas das figuras geométricas. A ampliação do vocabulário matemático relacionado à Geometria será construída de maneira gradativa ao longo deste material. Analogamente, no item b, permita aos estudantes que utilizem, nesse momento, a linguagem informal para
TÓPICO 4
GEOMETRIA E SEQUÊNCIAS NO ARTESANATO
ACOMPANHE COM O PROFESSOR A
LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR.
A GRANDE DIVERSIDADE DO ARTESANATO BRASILEIRO É REPRESENTADA
PELA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES POVOS, COMO OS INDÍGENAS.
a) Espera-se que os estudantes respondam que podem ser identificadas figuras quadradas ou figuras com quatro lados.
CACICA DA ETNIA XAVANTE SEGURANDO PANO FEITO ARTESANALMENTE E USADO PARA CARREGAR BEBÊS, EM ALDEIA ZÉ BRITO, NA TERRA INDÍGENA XERENTE (TO), 2022.
■ FIGURAS GEOMÉTRICAS
■ SEQUÊNCIAS DE FIGURAS
■ SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
DEPOIS DE OBSERVAR A IMAGEM, CONVERSE COM OS COLEGAS PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES ORALMENTE.
A) NO PANO QUE A CACICA SEGURA NAS MÃOS, QUAIS FIGURAS PODEM SER IDENTIFICADAS?
B) É POSSÍVEL IDENTIFICAR ALGUM OBJETO PRÓXIMO A VOCÊ QUE TENHA FORMATO PARECIDO COM O DAS FIGURAS DO PANO DA IMAGEM?
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes citem a superfície de pisos de cerâmica quadrangulares, o tampo quadrangular de uma mesa, a superfície do tabuleiro de um jogo de damas etc.
FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS
MUITAS DAS TÉCNICAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DOS ARTESANATOS SÃO PASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO PARA MANTER A IDENTIDADE CULTURAL DE UM POVO COM HÁBITOS PRÓPRIOS.
A VENDA DE ARTESANATO GARANTE O SUSTENTO DE MUITAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, DAS QUAIS ARTESÃOS E OUTROS EMPREENDEDORES CRIATIVOS TAMBÉM FAZEM PARTE.
responder à questão. Anote os termos que eles utilizam e, quando a nomeação das figuras geométricas for sistematizada, nas páginas seguintes do material, retome e proponha a utilização do vocabulário matemático adequado.
O repertório cultural é o aspecto central deste tópico. Assim, o objetivo da apresentação de fotografias de artesanatos das regiões Nordeste e Centro-Oeste, de modo vinculado aos textos destas páginas, é favorecer o desenvolvimento desse tema. Ao ler o texto, pare na palavra empreendedor e pergunte se os estudantes sabem o que essa palavra significa antes
EMPREENDEDOR: PESSOA QUE ELABORA, ORGANIZA E REALIZA ATIVIDADES, PROJETOS, TRABALHOS OU NEGÓCIOS DE MANEIRA CRIATIVA E COM EMPENHO.
de ler a descrição no glossário. É importante explicar o significado dela a eles para melhor compreensão do texto. Proponha uma conversa com os estudantes sobre a influência de diferentes culturas na formação da identidade do povo brasileiro, tanto no artesanato quanto na culinária, na música, na dança etc. Estar aberto a acolher características de diferentes culturas possibilita ampliar o repertório de cada pessoa, uma vez que propicia o contato com diferentes visões da realidade e leituras do mundo. Aproveite o tema para mencionar o contexto em que a comunidade escolar está inserida.
OBSERVE ALGUMAS PEÇAS DE ARTESANATO CONFECCIONADAS EM DUAS
FLORES COLORIDAS DECORATIVAS EM PALHA DE MILHO, PATRIMÔNIO CULTURAL REGIONAL DO ARTESANATO GOIANO, EM PIRENÓPOLIS (GO), 2022.
HÁ ARTESÃOS QUE UTILIZAM CONHECIMENTOS DE GEOMETRIA PARA CRIAR AS
• SITE PORTAL DO ARTESANATO BRASILEIRO. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/AYBkEU. ACESSO EM: 4 ABR. 2024.
• SITE SEBRAE. ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE FORMALIZAR E REGISTRAR O SEU NEGÓCIO. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/QvmAda. ACESSO EM: 4 ABR. 2024.
AS REPRESENTAÇÕES DE FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS, POR EXEMPLO, PODEM SER RELACIONADAS AO FORMATO DAS PEÇAS DE ARTESANATO OU AO FORMATO DOS MATERIAIS USADOS PARA COMPOR ESSAS PEÇAS.
OBSERVE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS REPRESENTADAS A SEGUIR E LEIA O NOME DE CADA UMA DELAS.
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seus estudos a respeito da diversidade cultural, sugerimos a leitura da referência complementar a seguir.
• MORAES, Elisângela Lambstein Franco de. Diversidade cultural : 18 anos da Lei 10.639. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021. Disponível em: https://socialedu cation.files.wordpress. com/2021/11/diversidade -cultural.pdf. Acesso em: 16 abr. 2024.
Essa obra apresenta estudos relacionados à cultura africana, sua influência na cultura brasileira e sua importância para superar desigualdades étnicas e raciais.
Sugira aos estudantes que explorem o rico universo do artesanato brasileiro, pesquisando diferentes técnicas e materiais, além de regiões do país onde o artesanato é uma expressão cultural significativa. Para isso, os estudantes podem acessar o Portal do Artesanato Brasileiro, primeira indicação do boxe Dica cultural . A segunda indicação desse boxe enfatiza a importância da formalização
de empreendimentos autônomos. Se julgar oportuno, amplie esse assunto explicando o que significa ser um Microempreendedor Individual (MEI). Para obter mais informações a respeito, acesse a página: BRASIL. Quero ser MEI. Brasília, DF, c2024. Disponível em: https:// www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/ empreendedor/quero-ser-mei. Acesso em: 16 abr. 2024.
26/04/24 11:07
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O carrossel Arte brasileira apresenta diferentes peças de arte produzidas no Brasil, destacando como é possível identificar nelas elementos que se parecem com figuras geométricas planas.
Nas atividades de 1 a 3, os estudantes têm a oportunidade de identificar figuras geométricas espaciais em peças de artesanato. Esse tipo de abordagem pode ser uma maneira envolvente de conectar a Matemática com o mundo real. Incentive-os a observar as imagens atentamente e discutir sobre as características de cada peça. O artesanato oferece uma oportunidade única para explorar conceitos matemáticos de forma prática e criativa. Oriente a turma a consultar as figuras geométricas espaciais representadas na página 85 e compará-las com as peças artesanais.
Após a realização da atividade 1, converse com os estudantes sobre quais características podem ser reconhecidas no cubo e na pirâmide. Espera-se que eles mencionem que todas as superfícies são lisas (planas) e não há nenhuma superfície arredondada. atividade 2, fale sobre as características do bloco retangular e do cilindro. Verifique se os estudantes percebem que no bloco retangular há apenas superfícies lisas, porém, no cilindro, há duas lisas (as bases) e uma superfície arredondada que, dependendo da posição em que ele é colocado, rola com mais facilidade.
Na atividade 3, converse com os estudantes sobre as características da esfera e do cone. Eles podem mencionar que a esfera se parece com uma bola e que ela é totalmente arredondada, enquanto o cone tem uma base circular que vai afunilando até determina-
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DAS QUESTÕES A SEGUIR.
1. AS VELAS ARTESANAIS DECORATIVAS SÃO FEITAS DE CERA E PODEM SER
ENCONTRADAS EM FEIRAS DE ARTESANATO.
A) QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM A VELA DESTA IMAGEM? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
CILINDRO X CUBO
B) QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM A VELA DESTA OUTRA IMAGEM? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
X PIRÂMIDE
CILINDRO
2. A CESTARIA É UMA TÉCNICA UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE CESTOS FEITOS DE MATERIAIS TRANÇADOS, COMO GALHOS FLEXÍVEIS DE ARBUSTOS.
A) QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM O CESTO DESTA IMAGEM? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
do ponto no topo. Aproveite para dizer que esse ponto se chama vértice É importante não exigir da turma o uso de termos matemáticos, neste momento, porém, a cada atividade, você pode ampliar o vocabulário utilizando os termos corretos.
Organize os estudantes em roda e promova um debate sobre o tema do boxe Roda de conversa, de modo que todos possam ter voz e ser ouvidos. Verifique se é possível levá-los para outro ambiente da escola. Considerando a importância
X BLOCO RETANGULAR
ESFERA
em promover a prática de oralidade e respeitando as necessidades individuais da turma, propicie um espaço inclusivo e estimulante, adapte a linguagem e o conteúdo conforme o perfil dos estudantes e incentive todos a compartilhar suas experiências e opiniões. Entre as possibilidades de discussão do boxe Roda de conversa estão adequação econômica, condições de trabalho, estética e acabamento, além da importância da escolha dos materiais, pois essa seleção cuidadosa garante que o trabalho seja durável, funcional e atraente;
B) QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM O CESTO DESTA OUTRA IMAGEM? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
CONE
X CILINDRO
3. É COMUM ENCONTRAR EM FEIRAS DE ARTESANATO BIJUTERIAS FEITAS
COM MIÇANGAS DE DIFERENTES MATERIAIS OU PINGENTES DE PEDRAS OU RESINA.
A) QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM CADA MIÇANGA DA PULSEIRA DESTA IMAGEM? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
X ESFERA
CONE
QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL SE PARECE COM O PINGENTE DESTA NA RESPOSTA CORRETA.
X CONE
CUBO
BEREZOVSKAANASTASIA/ SHUTTERSTOCK.COM
Espera-se que os estudantes respondam que há outros fatores que garantem a qualidade do que é produzido e, por exemplo, mencionem aspectos atitudinais como buscar formação para estar apto à realização de um trabalho, e, além disso, podem mencionar que não basta apenas adquirir conhecimentos teóricos, é preciso atualizar-se constantemente acerca de novas técnicas para a realização do ofício. Outro fator é pesquisar informações das necessidades do público-alvo para garantir qualidade à produção intelectual ou manual.
IMAGENS FORA DE PROPORÇÃO.
NA FABRICAÇÃO DOS ARTESANATOS PODEM SER UTILIZADOS DIFERENTES MATERIAIS, COMO FOI POSSÍVEL OBSERVAR NOS EXEMPLOS DAS PEÇAS ARTESANAIS APRESENTADAS NAS QUESTÕES.
RODA DE CONVERSA
• NA REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO, APENAS A SELEÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS GARANTE QUALIDADE AO QUE É PRODUZIDO? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O ASSUNTO.
escolher materiais dentro do orçamento é essencial, pois afeta diretamente o preço de venda do produto; deve-se considerar onde o produto será utilizado (interna ou externamente etc.); lembre os estudantes de que alguns materiais são mais fáceis de trabalhar que outros, materiais mais leves podem ser preferíveis em alguns casos, entre outros exemplos. O empreendedorismo associado à reflexão do trabalho de artesãos, nesse boxe, visa favorecer nos estudantes a percepção de uma visão mais ampla do que há por trás
desse ofício, problemas e desafios, bem como oportunidades e tendências associadas à contemporaneidade desse ofício de trabalho no mundo. Para saber mais a respeito de perspectivas da educação empreendedora, perspectiva bastante adequada para educandos da EJA, consulte o seguinte material: SEBRAE. Termo de referência em educação empreendedora Belo Horizonte: Sebrae-MG, 2020. Disponível em: https://www.sebrae-sc.com.br/ storage/pdf/termo_compressed.pdf. Acesso em: 10 maio 2024.
Para ampliar o seu repertório cultural, consulte as seguintes referências complementares:
• MUSEU DO ARTESANATO PARAIBANO JANETE COSTA. João Pessoa, 2003. Disponível em: https:// pap.pb.gov.br/museu/ tourvirtual/. Acesso em: 16 abr. 2024.
Esse museu oferece um tour virtual, permitindo aos estudantes que explorem seu espaço, conheçam peças autênticas do artesanato paraibano e aprendam sobre sua história e as técnicas utilizadas. Destaque a importância de preservar e valorizar o artesanato como parte da cultura local e nacional. O artesanato é uma forma rica de expressão cultural e sua promoção contribui para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Oriente os estudantes a acessar o site e, em seguida, promova um debate sobre as impressões deles, a fim de adaptar a discussão conforme o contexto e o interesse da turma.
• TURCHIELLO, Priscila; MACHADO, Fernanda de Camargo; LAZZARIN, Luís Fernando. Escola, cultura e identidade. Santa Maria: UFSM: UAB: NTE, 2018. Disponível em: https:// repositorio.ufsm.br/bits tream/handle/1/19504/ Lic_Ed-Especial_Escola -Cultura-Identidade.pdf? sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 16 abr. 2024. Recomenda-se a leitura da Unidade 3 desse material para obter mais informações a respeito de cultura, identidade, cidadania, de modo a ampliar seu repertório para conduzir o debate proposto nas Orientações didáticas anteriores. Realize intervenções embasadas criticamente, utilizando exemplos, sempre levando em consideração o contexto real em que a comunidade escolar está inserida.
Em Figuras geométricas planas , explore com os estudantes a leitura dos nomes das figuras apresentadas, bem como algumas de suas características. Pode-se trabalhar a quantidade de lados de cada figura por meio da habilidade de contagem. Pergunte aos estudantes, por exemplo, quais figuras apresentam a quantidade de lados iguais (o quadrado e o retângulo), ou em qual figura há uma quantidade menor que quatro lados (no triângulo, figura de 3 lados). Se algum deles mencionar o círculo como resposta ao segundo questionamento, oriente-o a observar a figura novamente e questione se nela há lados.
atividades de 4 a 6 têm como objetivo verificar se os estudantes identificam figuras geométricas planas em faces de figuras geométricas espaciais. Essa identificação é importante para compreender a estrutura tridimensional.
Após a realização da atividade 6, explore com os estudantes algumas características das figuras geométricas espaciais com base no reconhecimento e na identificação de figuras geométricas planas nas faces delas, considerando as observações feitas nas atividades de 1 a 6 Por exemplo, pode-se questionar em quais figuras geométricas espaciais há superfícies arredondadas (no cone, no cilindro e na esfera) e em quais não podem ser identificadas superfícies arredondadas (no cubo, no bloco retangular e na pirâmide).
Converse com a turma sobre a importância de re-
FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
AS REPRESENTAÇÕES DE FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS PODEM SER
RECONHECIDAS E IDENTIFICADAS NAS FACES DE ALGUMAS PEÇAS DE ARTESANATO. OBSERVE AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS REPRESENTADAS A SEGUIR E LEIA O NOME DE CADA UMA DELAS. QUADRADO
4. OBSERVE ESTAS PEÇAS DE MADEIRA QUE ESTÃO SENDO PINTADAS POR UM ARTESÃO.
A) COM QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL A PEÇA DESTA IMAGEM SE PARECE?
MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
X CUBO ESFERA
• E QUE FIGURA GEOMÉTRICA PLANA SE PARECE COM A FACE QUE O ARTESÃO PINTA NESSA PEÇA? RESPONDA ORALMENTE. Quadrado.
B) COM QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL A PEÇA DESTA IMAGEM SE PARECE? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
IMAGENS:
BLOCO RETANGULAR
X CILINDRO
• E QUE FIGURA GEOMÉTRICA PLANA SE PARECE COM A FACE QUE O ARTESÃO PINTA NESSA PEÇA? RESPONDA ORALMENTE. Círculo.
conhecer e nomear as figuras geométricas corretamente no dia a dia. Comente que a geometria está presente em nosso redor e a utilizamos de maneira intuitiva a quase todo momento, seja em casa, seja em outros locais do cotidiano. Uma pessoa que trabalha repondo produtos em um supermercado, por exemplo, ao empilhar latas de atum que se parecem com um cilindro, evita agrupá-las pela superfície arredondada, pois as latas escorregariam e não ficariam paradas umas sobre as outras. No entanto, se for utili-
zada uma das bases planas, o empilhamento torna-se possível.
Outro exemplo que pode ser citado está neste tópico, pois, durante a confecção de pulseiras ou colares, é comum utilizar peças pequenas arredondadas a fim de que a pessoa que utiliza o acessório não se sinta incomodada pelos “bicos”, no caso de as peças serem cúbicas, por exemplo.
Na atividade 6, algumas figuras geométricas estão dispostas nas posições convencionais clássicas (também chamadas “posições prototípicas”), considerando
COM QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL A PEÇA DESTA IMAGEM SE PARECE?
BLOCO RETANGULAR
CONE
E QUE FIGURA GEOMÉTRICA PLANA SE PARECE COM A FACE QUE O ARTESÃO PINTA NESSA PEÇA? RESPONDA ORALMENTE. Retângulo.
HÁ TAMBÉM ARTESANATOS FEITOS DE PAPÉIS COLORIDOS E DOBRADURAS. COM QUE FIGURA GEOMÉTRICA ESPACIAL ESTA PEÇA DE DOBRADURA SE NA RESPOSTA CORRETA.
E QUAL É O NOME DA FIGURA GEOMÉTRICA PLANA QUE O CONTORNO DESSA PEÇA VAI FORMAR NO PAPEL? RESPONDA ORALMENTE.
Triângulo.
ASSOCIE UMA DAS FACES DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS COM AS RESPECTIVAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.
BLOCO RETANGULAR
Como atividade complementar, promova uma conversa com a turma sobre a relação entre o artesanato e a saúde mental. Observe a seguir algumas formas de explorar com os estudantes como essas duas áreas se relacionam:
• Expressão criativa e alívio do estresse: o artesanato oferece uma saída criativa para expressar emoções e pensamentos, pois, ao criar e executar algo com as próprias mãos, podem-se liberar tensões e reduzir o estresse; além disso, a concentração no processo artístico pode funcionar como uma forma de meditação.
• Autoestima e realização pessoal: um projeto concluído gera satisfação e orgulho pessoal, além de melhorar a confiança graças à sensação de ter concluído algo.
• Comunidade e conexões sociais: participar de grupos de artesanato cria conexões sociais, e compartilhar experiências e técnicas com outras pessoas fortalece laços interpessoais.
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que este é o primeiro momento de sistematização dessas figuras. Recomenda-se avaliar se os estudantes identificam e reconhecem uma pirâmide, por exemplo, mesmo que seja representada rotacionada. Para isso e a fim de sanar possíveis dificuldades que os estudantes da EJA possam apresentar na abstração e na compreensão do conteúdo relaciona-
do a figuras geométricas, recomenda-se o trabalho com materiais concretos. Verifique se há, na comunidade escolar em que atua, peças de madeira que representem os sólidos para que os estudantes possam manipulá-las. A manipulação dessas peças facilita a associação, por parte dos estudantes, de figuras geométricas planas em faces dessas peças.
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O trabalho com os conteúdos destas páginas favorece o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao pensamento algébrico, propiciando perceber regularidades na realização de cálculos que serão estudados depois, na etapa correspondente aos anos finais do ensino fundamental.
A atividade 1 tem como objetivo observar e explorar sequências de peças de artesanato, bem como descrever os padrões utilizados. Isso auxilia os estudantes a desenvolver habilidades de reconhecimento de regularidades e a compreender como as “figuras” se relacionam em uma ordem específica, praticando o raciocínio lógico e a percepção visual, o que contribui para o desenvolvimento cognitivo e matemático.
O objetivo da atividaé que os estudantes, com base na percepção de padrões de sequências numéricas, em ordem crescente, a partir de um número qualquer, ampliem o desenvolvimento de outros tipos de contagem que não seja apenas a de 1 em 1. Espera-se que eles percebam que, no item a, a sequência numérica, a partir do primeiro termo, aumenta de 2 em 2 unidades, em ordem crescente; no item b, a sequência numérica, a partir do primeiro termo, aumenta de 3 em 3 unidades, em ordem crescente; já no item c, a sequência numérica, a partir do primeiro termo, aumenta de 5 em 5 unidades, em ordem crescente.
REGULARIDADES E PADRÕES EM SEQUÊNCIAS
SEQUÊNCIAS DE FIGURAS
1. OBSERVE AS SEQUÊNCIAS DE PEÇAS DE ARTESANATO. SEQUÊNCIA 1: VASOS DE CERÂMICA CONFECCIONADOS POR INDÍGENAS TAPAJÓS, NA AMAZÔNIA.
SEQUÊNCIA 2: POTES FEITOS EM BARRO POR INDÍGENAS MARAJOARAS, NA AMAZÔNIA.
COMPLETE AS FRASES A SEGUIR COM O NÚMERO QUE CORRESPONDE À SEQUÊNCIA CORRETA.
A) NA SEQUÊNCIA 1 , AS PEÇAS DE ARTESANATO SE REPETEM ALTERNADAMENTE, UMA MAIOR E A OUTRA MENOR, E POSSUEM FORMATOS E CORES DIFERENTES.
B) NA SEQUÊNCIA 2 , AS PEÇAS DE ARTESANATO SÃO IGUAIS E SE REPETEM ALTERNADAMENTE, EM POSIÇÕES DIFERENTES.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
2. EM CADA ITEM, A SEQUÊNCIA NUMÉRICA SEGUE UM PADRÃO NO MODO COMO ESTÁ ORGANIZADA. DESCUBRA ESSE PADRÃO E ESCREVA OS DOIS PRÓXIMOS NÚMEROS DE CADA SEQUÊNCIA.
A) 246810121416 1820
B) 36912151821 24 2730
C)
Durante a realização da atividade 3 , certifique-se de que os estudantes compreendem que, assim como uma sequência de figuras pode ser repetitiva ou recursiva, uma sequência numérica pode ser repetitiva ou recursiva.
Retome as sequências de figuras da atividade 1 e questione como podem ser
classificadas, solicitando aos estudantes que justifiquem as respostas. Nesse caso, espera-se que percebam que são repetitivas. Com base nas respostas apresentadas, é possível avaliar o raciocínio empregado na investigação dessas sequências e validar quais inconsistências ainda podem existir na compreensão do conteúdo estudado.
SEQUÊNCIAS REPETITIVAS OU RECURSIVAS
HÁ DOIS TIPOS DE SEQUÊNCIA: A REPETITIVA E A RECURSIVA.
NA SEQUÊNCIA REPETITIVA, HÁ UMA PARTE QUE SE REPETE NA FORMAÇÃO DA SEQUÊNCIA.
NA SEQUÊNCIA RECURSIVA, CADA TERMO É FORMADO A PARTIR DO TERMO ANTERIOR, ACRESCENTANDO OU DIMINUINDO ALGO A ELE.
3. OBSERVE A SEQUÊNCIA DE FIGURAS.
NESSA SEQUÊNCIA, A PARTIR DO PRIMEIRO TERMO, O SEGUINTE É OBTIDO
ACRESCENTANDO AO TERMO ANTERIOR.
POR EXEMPLO, O TERMO FOI OBTIDO ACRESCENTANDO
AO TERMO ANTERIOR, QUE É
• DE QUE TIPO É ESSA SEQUÊNCIA DE FIGURAS? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
REPETITIVA X RECURSIVA
4. OBSERVE A SEQUÊNCIA NUMÉRICA E RESPONDA À QUESTÃO A SEGUIR.
0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8, 0, 2, 4, 6, 8, ...
• NESSA SEQUÊNCIA, A CADA 5 TERMOS OS NÚMEROS SE REPETEM. DE QUE TIPO É ESSA SEQUÊNCIA NUMÉRICA? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
RECURSIVA X REPETITIVA
ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E VEJA O QUE ESTUDOU NESTE TÓPICO.
• O BLOCO RETANGULAR, O CILINDRO, O CONE, O CUBO, A ESFERA E A PIRÂMIDE SÃO FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS
• O CÍRCULO, O QUADRADO, O RETÂNGULO E O TRIÂNGULO SÃO FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
• É POSSÍVEL IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS COMUNS, REGULARIDADES E PADRÕES EM SEQUÊNCIAS DE FIGURAS OU SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS.
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| PARA AMPLIAR
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório, consulte a seguinte referência complementar.
• GARCIA, Renata Monteiro; SILVA, Marluce Pereira da (org.). EJA, diversidade e inclusão : reflexões (im)pertinentes. João Pessoa: Editora da UFPB, 2018. Disponível em: http://www.editora. ufpb.br/sistema/press5/ index.php/UFPB/cata log/download/139/57/ 557-1?inline=1. Acesso em: 16 abr. 2024.
Na página 432, são debatidos a etnomatemática e outros pontos importantes acerca da Matemática no processo de ensino e aprendizagem de jovens e adultos.
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• Reconhecer e efetuar a operação de adição com números naturais sem reagrupamento, envolvendo as ideias de juntar e acrescentar em diferentes contextos.
• Reconhecer e efetuar a operação de subtração com números naturais sem reagrupamento, envolvendo as ideias de separar, retirar e completar em diferentes contextos. Resolver problemas envolvendo o sistema monetário brasileiro.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico Artesanato em números dá continuidade à exploração das temáticas envolvendo cidadania e cultura, com foco na valorização da diversidade cultural. Nesse contexto, a produção de peças de artesanato foi associada a cálculos de adição e de subtração.
A produção de peças artesanais não apenas celebra a diversidade cultural, mas também proporciona uma oportunidade para aplicar conceitos matemáticos de maneira prática. Além de averiguar padrões, como estudado anteriormente, os estudantes podem explorar as operações matemáticas envolvidas no cálculo de quantidade de material necessário, na quantidade de peças produzidas, no custo da produção, na separação de tipos de peça, entre outros.
Aproveite possíveis propostas de interdisciplinaridade com Ciências Humanas, ao abordar a diversidade cultural, e com Arte, ao abordar materiais originariamente nacionais,
a) Resposta pessoal. Exemplo de resposta possível: caso os estudantes morem em Alagoas, podem citar o bordado filé ou renda filé (patrimônio cultural imaterial de Alagoas). Caso os estudantes morem no
TÓPICO 5
ARTESANATO
EM NÚMEROS
Jalapão, no Tocantins, podem mencionar o artesanato de capim dourado. Ao longo das páginas deste tópico há outros exemplos de diferentes estados que podem ser mencionados pelos estudantes nesta conversa inicial.
■ ADIÇÃO
■ SUBTRAÇÃO
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DOS TEXTOS A SEGUIR. UM ARTESÃO, ALÉM DE UTILIZAR CONHECIMENTOS DE GEOMETRIA PARA CRIAR AS PEÇAS DE ARTESANATO, REALIZA CÁLCULOS, POR EXEMPLO, AO VENDER PEÇAS OU AO COMPRAR O MATERIAL NECESSÁRIO PARA A PRODUÇÃO. CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR A RESPEITO DESTAS QUESTÕES.
A) NO LOCAL ONDE VOCÊ MORA HÁ ALGUM TIPO DE ARTESANATO QUE É PRÓPRIO DA SUA REGIÃO?
B) COMO UM ARTESÃO CALCULA O VALOR TOTAL ENTRE AS PEÇAS PRODUZIDAS E AS PEÇAS VENDIDAS? VOCÊ REALIZA CÁLCULOS DESSE TIPO NO SEU DIA A DIA?
ADIÇÃO
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes mencionem que um artesão faz contagens com o apoio das cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, ou contagens um a um dos elementos dos quais se quer obter o total; ou ainda citar que um artesão utiliza calculadoras, entre outras estratégias.
JUNTAR QUANTIDADES
CONSIDERE ESTA SITUAÇÃO: PATRÍCIA E ALINE SÃO ARTESÃS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MUMBUCA, NO TOCANTINS. OBSERVE QUANTOS CESTOS CADA UMA CONFECCIONOU.
PATRÍCIA PRODUZIU: ALINE PRODUZIU:
QUANTOS CESTOS ELAS PRODUZIRAM JUNTAS?
PODEMOS REALIZAR UMA ADIÇÃO PARA RESPONDER A ESSA QUESTÃO.
1. OBSERVE NOS QUADROS ANTERIORES A PRODUÇÃO DE CESTOS DE PATRÍCIA E DE ALINE. DEPOIS, COMPLETE AS FRASES.
A) PATRÍCIA PRODUZIU 4 CESTOS COM CAPIM DOURADO.
B) ALINE PRODUZIU 3 CESTOS COM CAPIM DOURADO.
D3-1118-PNLDEJA-EFAI-PRTMAT-V1-ET1-TP05-092-099-LE-G25.indd 92 29/04/24 10:09 como o capim dourado e a cerâmica marajoara, nos contextos propostos.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Inicie a aula explicando aos estudantes que a Matemática será explorada por meio da produção de peças de artesanato, relacionando conceitos matemáticos com uma situação em que há aplicação prática deles. Leia o texto introdutório e destaque informações relevantes, como a venda de peças ou a compra de material necessário.
No item a, evidencie que o artesanato é uma expressão cultural que reflete tradições, símbolos e identidades de diferentes grupos. O objetivo do item b é diagnosticar os conhecimentos prévios de cada estudante acerca das operações de adição e de subtração. Caso sejam reveladas distâncias muito acentuadas no percurso de cada estudante, proponha, ao longo deste tópico, que as atividades sejam realizadas em duplas ou em grupos, de modo que seja favorecido um trabalho colaborativo.
C) JUNTANDO ESSAS QUANTIDADES: QUATRO MAIS TRÊS É IGUAL A SETE 4 MAIS 3 É IGUAL A 7
ADIÇÃO: 4 + 3 = 7
D) PATRÍCIA E ALINE PRODUZIRAM JUNTAS 7 CESTOS.
O + É O SÍMBOLO MATEMÁTICO USADO PARA INDICAR UMA ADIÇÃO
O = É O SÍMBOLO MATEMÁTICO USADO PARA INDICAR UMA IGUALDADE
A TÉCNICA DE COSTURA DO CAPIM DOURADO COM A SEDA (OU FITA) DE BURITI É UM CONHECIMENTO PASSADO DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO POR ARTESÃOS DO JALAPÃO, NO TOCANTINS. A COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MUMBUCA FOI A PRIMEIRA DA REGIÃO A USAR ESSA TÉCNICA.
CAPIM DOURADO: PLANTA COM FINAS HASTES DOURADAS E PEQUENAS FLORES NA PONTA, USADA NA CONFECÇÃO DE ARTESANATOS.
ASSIM COMO O CAPIM DOURADO, OUTRAS TRADIÇÕES SÃO PASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL.
POR EXEMPLO, OS ARTESÃOS DE PORTO VELHO, EM RONDÔNIA, UTILIZAM SEMENTES NATURAIS DA REGIÃO AMAZÔNICA BRASILEIRA NA PRODUÇÃO DE BIOJOIAS
2. AO INICIAR A CONFECÇÃO DE UMA BIOJOIA, UM ARTESÃO JUNTOU 8 SEMENTES DE AÇAÍ, 4 SEMENTES DE COCO-BABAÇU E 9 SEMENTES DE JARINA. QUANTAS SEMENTES ESSE ARTESÃO JUNTOU?
Resposta possível:
ADIÇÃO: 8 + 4 + 9 = 21
ESSE ARTESÃO JUNTOU 21 SEMENTES.
BIOJOIA: JOIA PRODUZIDA COM MATERIAIS NATURAIS, COMO SEMENTES AMAZÔNICAS OU CAPIM DOURADO.
| PARA AMPLIAR
Considerando os contextos explorados nestas páginas, aproveite para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório com as seguintes indicações:
• BRASIL. Ministério da Cultura. Patrimônio imaterial Brasília, DF: Iphan, c2024. Disponível em: https:// www.gov.br/iphan/pt-br/ patrimonio-cultural/pa trimonio-imaterial. Acesso em: 16 abr. 2024. Nesse site, são encontradas informações sobre o patrimônio cultural imaterial, que abrange práticas e domínios da vida social, como saberes, ofícios, celebrações e formas de expressão. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) coordena a preservação desses bens no Brasil, incluindo o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e o Inventário Nacional de Referências Culturais.
PODEMOS REALIZAR ADIÇÕES ENVOLVENDO DOIS NÚMEROS OU MAIS DE ACORDO COM A SITUAÇÃO.
3. COMPLETE OS NÚMEROS NOS ITENS A SEGUIR DE MODO A FORMAR ADIÇÕES CUJA SOMA DE CADA UMA SEJA IGUAL A 8.
A) ADIÇÃO: 1 + 2 + 5 = 8
B) ADIÇÃO: 2 + 3 + 3 = 8
Ao ler a situação apresentada em Juntar quantidades, pergunte aos estudantes como eles fariam para determinar a quantidade de cestos que Patrícia e Aline produziram juntas. É possível que alguns deles utilizem a contagem um a um e outros já consigam externalizar uma adição.
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Explore com os estudantes as representações da atividade 1, orientando-os a relacionar a quantidade representada com o apoio das imagens da página aos números que serão preenchidos nos itens a e b utilizando algarismos. Já no item c,
Respostas possíveis:
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enfatize a leitura por extenso na escrita.
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Depois, trabalhe a leitura da escrita, cujos números aparecem em meio às palavras. Por fim, apresente a escrita da adição em linguagem matemática usando símbolos.
Sugira aos estudantes que façam contornos no sentido vertical para associarem visualmente a escrita por extenso à escrita utilizando algarismo ou símbolo matemático. Na atividade 2, eles não têm o suporte da imagem, e é necessário extrair as informações sobre as quantidades do texto. Compartilhe as diferentes soluções para resolver a atividade 3
• SAMPAIO, Maurício Bonesso et al. Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável do capim dourado e buriti Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2010. 72 p. Disponível em: https:// ispn.org.br/site/wp-con tent/uploads/2018/10/Bo asPraticasCapimDourado Buriti.pdf. Acesso em: 16 abr. 2024.
Esse material apresenta informações sobre o capim dourado e o buriti, como: ciclo de vida, importância ambiental e instruções sobre como coletar esses materiais de maneira sustentável para uso no artesanato de capim dourado costurado com seda de buriti.
|
Em Acrescentar quantidades, leia a situação para os estudantes e peça que destaquem as informações numéricas 10 cestos e 7 cestos. Depois, solicite que reconheçam a pergunta do problema. Saliente que eles podem utilizar essa estratégia de leitura para resolver problemas. É importante notar que, na situação apresentada Juntar quantidades , os estudantes poderiam realizar a contagem dos cestos para determinar o total. Nessa nova situação, porém, eles não têm o apoio da imagem, por isso é importante que você observe as estratégias que eles utilizam para calcular o total de cestos à venda. atividade 4, reforce com os estudantes a leitura da sentença escrita, estabelecendo relação com a leitura da sentença matemática escrita usando símbolos e números. Explore a percepção de regularidade sonora entre a escrita do número 17 e a decomposição dele 7 ou dez mais sete), o que auxilia na ampliação da habilidade da escrita por extenso de outros números naturais. atividade 5 envolve uma adição de três parcelas. Reforce com a turma a necessidade de identificar os dados do problema e o que se deseja saber (no caso, o total de chapéus que ficaram à venda).
Compartilhe as diferentes estratégias dos estudantes a fim de ampliar o repertório de cálculo deles.
Em Problemas de adição, a atividade 6 tem como objetivo verificar se os estudantes compreenderam
PRODUTOS FEITOS COM CAPIM DOURADO EM LOJA DE ARTESANATO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MUMBUCA, NO JALAPÃO (TO), 2017.
ACRESCENTAR QUANTIDADES
NAS LOJAS DE ARTESANATO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE MUMBUCA, HÁ UMA DIVERSIDADE DE PEÇAS À VENDA FEITAS COM CAPIM DOURADO, COMO CESTOS, CHAPÉUS, CHINELOS, BOLSAS, VASOS, ENTRE OUTRAS.
CONSIDERE UMA LOJA EM QUE HAVIA 10 CESTOS À VENDA. AS ARTESÃS PATRÍCIA E ALINE ACRESCENTARAM MAIS 7 CESTOS PARA VENDER NA LOJA. QUANTOS CESTOS NO TOTAL FICARAM À VENDA?
PODEMOS REALIZAR UMA ADIÇÃO PARA RESPONDER A ESSA QUESTÃO.
4. CONSIDERE ESSA SITUAÇÃO E COMPLETE AS FRASES A SEGUIR.
A) HAVIA 10 CESTOS À VENDA NA LOJA.
B) PATRÍCIA E ALINE ACRESCENTARAM 7 CESTOS À QUANTIDADE QUE HAVIA.
C) ACRESCENTANDO UMA QUANTIDADE À OUTRA: Resposta possível: DEZ MAIS SETE É IGUAL A DEZESSETE.
7 É IGUAL A 17 ADIÇÃO: 10 + 7 = 17
D) FICARAM 17 CESTOS À VENDA.
5. NA MESMA LOJA DE ARTESANATO, HAVIA 10 CHAPÉUS À VENDA.
PATRÍCIA ACRESCENTOU MAIS 10 CHAPÉUS A ESSA QUANTIDADE INICIAL. EM SEGUIDA, ALINE ACRESCENTOU MAIS 2 CHAPÉUS. QUANTOS CHAPÉUS FICARAM À VENDA NO TOTAL?
ADIÇÃO: 10 + 10 + 2 = 22
FICARAM 22 CHAPÉUS À VENDA. Resposta possível:
as diferenças entre as ideias da adição (juntar quantidades e acrescentar quantidades). Esse reconhecimento, além de favorecer a interpretação de enunciados de problemas matemáticos, auxilia a identificar a operação matemática mais adequada para ser utilizada na resolução de um problema.
Na atividade 7, incentive os estudantes a explicar o raciocínio e as estratégias que empregaram na realização dos cálculos dos itens b e c, que envolvem dezenas inteiras nas adições. Uma estra-
tégia possível é realizar as adições considerando, por exemplo, no item b da atividade 7, que 5 dezenas mais 2 dezenas é igual a 7 dezenas, e 7 dezenas correspondem a 70 unidades. Os estudantes que apresentarem esse tipo de raciocínio em suas respostas demonstram compreensão de característica do Sistema de Numeração Decimal quanto ao valor posicional dos algarismos nos números, conforme já estudado, de modo que utilizam essa compreensão na ampliação de estratégias que podem
PROBLEMAS DE ADIÇÃO
6. MARQUE UM X NA SITUAÇÃO QUE ENVOLVE A IDEIA DE JUNTAR QUANTIDADES E UM O NA SITUAÇÃO QUE ENVOLVE A IDEIA DE ACRESCENTAR QUANTIDADES.
O UMA ARTESÃ DEPOSITOU 50 REAIS EM SUA CONTA BANCÁRIA, NA QUAL JÁ HAVIA 20 REAIS DE SALDO. QUANTOS REAIS FICARAM NO SALDO DA CONTA DESSA ARTESÃ?
X HÁ 30 ARTESÃOS EM UMA COOPERATIVA E HÁ 10 ARTESÃOS EM OUTRA. QUANTOS ARTESÃOS HÁ NESSAS COOPERATIVAS JUNTAS?
7. FAÇA O QUE SE PEDE EM CADA ITEM A SEGUIR.
A) PARA RESOLVER AS DUAS SITUAÇÕES APRESENTADAS NA ATIVIDADE ANTERIOR, PODEMOS UTILIZAR UMA ADIÇÃO? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA. NÃO X SIM
B) ESCREVA A ADIÇÃO QUE PODE REPRESENTAR A SITUAÇÃO MARCADA COM UM O NA ATIVIDADE 6. CALCULE ESSA ADIÇÃO.
Resposta possível:
ADIÇÃO: 50 + 20 = 70
C) ESCREVA A ADIÇÃO QUE PODE REPRESENTAR A SITUAÇÃO MARCADA COM UM X NA ATIVIDADE 6. CALCULE ESSA ADIÇÃO.
Resposta possível:
ADIÇÃO: 30 + 10 = 40
8. UM ARTESÃO RECEBEU AS CÉDULAS REPRESENTADAS A SEGUIR COM A VENDA DE BIOJOIAS. JUNTE AS QUANTIAS E RESPONDA: QUANTOS REAIS ESSE ARTESÃO RECEBEU?
ADIÇÃO: 10 + 20 + 50 = 80
ESSE ARTESÃO RECEBEU 80 REAIS.
Resposta possível: IMAGENS FORA DE PROPORÇÃO. 95
ser empregadas na realização de cálculos mentais ou escritos.
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A atividade 8 explora a adição de dezenas inteiras (dezenas exatas) com o apoio visual de cédulas do sistema monetário brasileiro. Considerando o uso social frequente do dinheiro que jovens e adultos fazem no cotidiano, espera-se que os estudantes realizem os cálculos com base
| PARA AMPLIAR
O uso de cédulas e moedas como apoio para a alfabetização de jovens e adultos é uma estratégia eficaz para ensinar conceitos matemáticos e habilidades financeiras. Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório, consulte a seguinte referência complementar: • SANTOS, Lílian. Alunos da educação de jovens, adultos e idosos aprendem matemática com sistema monetário. Maceió: Ascom Semed, 9 jun. 2022. Disponível em: https://maceio.al. gov.br/noticias/semed/ alunos-da-educacao-de -jovens-adultos-e-idosos -aprendem-matematica -com-sistema-monetario. Acesso em: 16 abr. 2024. Esse artigo apresenta a história de uma estudante feirante que relatou à sua professora o prejuízo tido por não saber calcular o troco.
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em saberes já adquiridos na vida e em conteúdos anteriores deste volume. Reconhecendo essa relação entre o valor das cédulas e as dezenas inteiras adicionadas na situação, amplia-se a compreensão da operação de adição envolvendo dezenas e se avança na realização de adições com dezenas e unidades, desenvolvendo-se estratégias de cálculo mental.
CÉDULAS:
Em Separar quantidades , apresente aos estudantes uma das ideias relacionadas à operação de subtração. Explore a escrita da subtração apresentada na atividade 1 procedendo de maneira análoga às orientações sugeridas no trabalho com a adição. Oriente os estudantes na compreensão de que, ao utilizar uma subtração para resolver uma situação envolvendo a ideia de separar quantidades, essa operação possibilita obter tanto o número que indica a quantidade separada como o número que indica a quantidade que não foi separada. No caso dos potes, por exemplo, seria possível separar os potes rachados e realizar a subtração proposta na atividade (9 – 3 = 6), ou separar os potes que não estavam rachados e realizar outra subtração (9 – 6 = 3). Em cada situação, as quantidades estão relacionadas a características diferentes dos potes (rachados e não rachados).
Retirar quantidades, oriente a turma na compreensão de que, ao utilizar uma subtração para resolver uma situação envolvendo essa ideia, na situação está envolvida uma ação de remoção de parte da quantidade, como na atividade 3 , em que os bordados que foram retirados para serem aplicados em almofadas, após essa retirada (remoção), foram transformados em peças novas, não sendo mais possível a contagem deles no agrupamento de bordados, e sim em um agrupamento novo: o de almofadas com eles aplicados.
SUBTRAÇÃO
SEPARAR QUANTIDADES
NA ILHA DE MARAJÓ, NO PARÁ, A PRODUÇÃO DE PEÇAS DE CERÂMICA É UMA TRADIÇÃO QUE PRESERVA A CULTURA E A IDENTIDADE DA REGIÃO.
CONSIDERE QUE OS POTES DE CERÂMICA MARAJOARA REPRESENTADOS A SEGUIR FORAM LEVADOS PARA UMA FEIRA DE ARTESANATO.
TRÊS POTES RACHARAM DURANTE O TRANSPORTE PARA A FEIRA E, POR ISSO, FORAM SEPARADOS. QUANTOS POTES RESTARAM PARA VENDER NA FEIRA?
PODEMOS REALIZAR UMA SUBTRAÇÃO PARA RESPONDER A ESSA QUESTÃO.
1. CONSIDERE ESSA SITUAÇÃO E COMPLETE AS FRASES.
A) QUANTOS POTES FORAM LEVADOS PARA A FEIRA? 9 POTES.
B) QUANTOS POTES RACHADOS FORAM SEPARADOS? 3 POTES.
C) SEPARANDO UMA QUANTIDADE DA OUTRA:
NOVE MENOS TRÊS É IGUAL A SEIS
SUBTRAÇÃO: 9 _ 3 = 6
D) QUANTOS POTES RESTARAM À VENDA NA FEIRA? 6 POTES.
O É O SÍMBOLO MATEMÁTICO USADO PARA INDICAR UMA SUBTRAÇÃO
2. CARLOS E ANA FORAM À FEIRA DE ARTESANATO. CARLOS ESCOLHEU 6 PEÇAS. DESSAS PEÇAS, ANA SEPAROU PARA COMPRAR AS 4 DE QUE MAIS GOSTOU.
A) QUANTAS PEÇAS FORAM ESCOLHIDAS POR CARLOS? 6 PEÇAS.
B) QUANTAS PEÇAS FORAM SEPARADAS POR ANA? 4 PEÇAS.
EM ALAGOAS, VÁRIAS GERAÇÕES DE MULHERES DA ILHA DO FERRO SE DEDICAM À PRODUÇÃO DE BORDADOS.
A TÉCNICA UTILIZADA NO BORDADO É TRABALHOSA, POR ISSO A PRODUÇÃO É DEMORADA.
CONSIDERE QUE UMA BORDADEIRA DA ILHA DO FERRO PRODUZIU 15 BORDADOS. ELA RETIROU 4 DELES PARA APLICAR EM ALMOFADAS. QUANTOS BORDADOS RESTARAM?
PODEMOS REALIZAR UMA SUBTRAÇÃO PARA RESPONDER A ESSA QUESTÃO.
3. CONSIDERE ESSA SITUAÇÃO E COMPLETE AS FRASES.
A) QUANTOS BORDADOS FORAM PRODUZIDOS? 15 BORDADOS.
B) QUANTOS BORDADOS FORAM RETIRADOS PARA APLICAR EM ALMOFADAS?
4 BORDADOS.
C) RETIRANDO UMA QUANTIDADE DA OUTRA:
QUINZE MENOS QUATRO É IGUAL A ONZE
SUBTRAÇÃO: 15 4 = 11
D) QUANTOS BORDADOS RESTARAM? 11 BORDADOS.
RODA DE CONVERSA
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem atitudes como respeitar o prazo de entrega de um pedido, atentar à qualidade do produto e apresentar preço justo.
• EM SUA OPINIÃO, QUAIS ATITUDES SÃO IMPORTANTES PARA UM ARTESÃO MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
DICA CULTURAL
• PODCAST COMO CONSTRUIR UM RELACIONAMENTO DURADOURO COM SEU CLIENTE? TEMPORADA 1, EPISÓDIO 2. DISPONÍVEL EM: http://s.livro.pro/6s1Lwi ACESSO EM: 11 ABR. 2024.
Os itens da atividade 3 representam o passo a passo para resolver o problema apresentado: nos itens a e b, os estudantes identificam a quantidade de bordados (produzidos e aplicados nas almofadas); no item c, apresenta-se uma estratégia de resolução; e, no item d, a resposta do problema.
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O boxe Roda de conversa é um momento para debater de modo amplo as
| PARA AMPLIAR
O uso de dispositivos móveis como apoio para a alfabetização de adultos é uma estratégia para facilitar o processo de aprendizagem. Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório, consulte a seguinte referência complementar:
• COSTALONGA, Rosângela de Fátima Almeida Lunz. O uso do celular como ferramenta no ensino da matemática para alunos da EJA na EMEIEF Unidocente “Galos” em Presidente Kennedy/ES . 2022. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciência, Tecnologia e Educação) – Centro Universitário Vale do Cricaré, São Mateus, 2022. Disponível em: https:// repositorio.ivc.br/bitstre am/handle/123456789/ 1326/ROS%c3%82NGE LA%20DE%20F%c3%81 TIMA%20ALMEIDA%20 LUNZ%20COSTALONGA. pdf?sequence=1&isAl lowed=y. Acesso em: 16 abr. 2024.
Essa pesquisa apresenta os benefícios do uso de celulares nas aulas de Matemática na EJA. Além disso, no apêndice, são apresentadas sugestões de atividades para os professores desse segmento, incluindo uma que explora o uso da calculadora do celular.
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relações entre clientes e fornecedores. Incentive os estudantes a argumentar com base em diferentes olhares, isto é, usando as perspectivas dos que trabalham como autônomos, dos que trabalham no comércio e de todos como clientes. No boxe Dica cultural, é indicado um podcast que pode ser reproduzido para os estudantes como motivador para o debate anterior.
Em Completar quantidades , explique aos estudantes que a ideia de completar quantidades da subtração está envolvida na ação de conferir um troco, por exemplo, pois é necessário que seja identificada a quantidade que falta para atingir (completar) outra quantidade.
A atividade 4 segue as etapas de resolução de problemas, segundo Polya: itens a e b permitem que os estudantes identifiquem os dados do probleitem c oferece uma estratégia de resolução e o retoma a pergunta do problema (fonte: POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. p. XII-XIII). Como a turma está em fase de alfabetização, realize pausadamente a leitura dos itens para que todos possam acompanhar a proposta do problema, avaliar a ideia da subtração que está envolvida e responder a ela realizando um cálcuitem c , é importante incentivar os estudantes a apresentar outra estratégia de resolução para ampliar sua compreensão e criatividade na abordagem dos problemas matemáticos.
COMPLETAR QUANTIDADES
NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, NO CEARÁ, ARTESÃOS USAM AREIA COLORIDA
DENTRO DE GARRAFAS, POTES OU COPOS PARA FORMAR CENAS DE PAISAGENS DO LOCAL ONDE MORAM.
ARTESÃO TRABALHANDO COM AREIA COLORIDA, EM FORTALEZA (CE), 2011.
GARRAFAS PEQUENAS COM DESENHOS FEITOS EM AREIA COLORIDA.
UM ARTESÃO RECEBEU UM PEDIDO DE 19 GARRAFAS PEQUENAS COM DESENHOS FEITOS EM AREIA COLORIDA. ELE JÁ PRODUZIU 2 PEÇAS. QUANTAS GARRAFAS
FALTAM PARA COMPLETAR A QUANTIDADE PARA ATENDER A ESSE PEDIDO? PODEMOS REALIZAR UMA SUBTRAÇÃO PARA RESPONDER A ESSA QUESTÃO.
4. CONSIDERE ESSA SITUAÇÃO E COMPLETE AS FRASES.
A) QUANTAS GARRAFAS FORAM PEDIDAS? 19 GARRAFAS.
B) QUANTAS GARRAFAS JÁ FORAM PRODUZIDAS? 2 GARRAFAS.
C) VERIFICANDO QUANTO FALTA PARA COMPLETAR A QUANTIDADE QUE PRECISA SER ATINGIDA:
DEZENOVE MENOS DOIS É IGUAL A DEZESSETE
SUBTRAÇÃO: 19 2 = 17
D) QUANTAS GARRAFAS FALTAM PARA COMPLETAR A QUANTIDADE QUE O ARTESÃO
PRECISA PRODUZIR PARA ATENDER AO PEDIDO? 17 GARRAFAS.
A atividade 5 explora, no item a , a prática reiterada de cálculos de subtração e, no item b, o uso da calculadora para realizar a verificação dos cálculos das operações. Providencie algumas calculadoras para que os estudantes possam verificar os cálculos durante a realização desta atividade. Eles podem compartilhar as calculadoras
em duplas ou em grupos se não houver disponíveis para que possam realizar individualmente a verificação. Confirme se todos possuem familiaridade com o uso da calculadora, se conhecem as funções das teclas e, caso seja necessário, esclareça suas dúvidas. Uma possibilidade é utilizar as calculadoras disponíveis em celulares. O item c envolve encontrar diferentes combinações de números que, quando subtraídos, produzem o mesmo resultado. Incentive a turma a explorar
diferentes estratégias e a perceber padrões matemáticos.
Na atividade 6, espera-se que os estudantes utilizem a ideia de completar quantidades para calcular o troco em cada caso no quadro. Por exemplo, no primeiro caso, ao calcular quanto falta para o valor de 15 reais atingir o valor da cédula de 20 reais, os estudantes podem fazer a contagem a partir de 15 reais do seguinte modo: 16 reais, 17 reais, 18 reais, 19 reais, 20 reais. Portanto, são 5 reais de troco. A estratégia utilizada nesse caso é a da
5. FAÇA O QUE SE PEDE EM CADA ITEM.
A) CALCULE AS SUBTRAÇÕES.
30 20 = 10 70 50 = 20 25 20 = 5
B) CONFIRA SEUS CÁLCULOS COM O AUXÍLIO DE UMA CALCULADORA.
C) NO ITEM A, LIGUE AS SUBTRAÇÕES QUE APRESENTAM RESULTADOS IGUAIS.
6. CALCULE O TROCO A RECEBER EM CADA CASO.
VALOR A PAGAR CÉDULA USADA NO PAGAMENTO TROCO A RECEBER A) 15 REAIS
7. COMPLETE A SEGUIR A SUBTRAÇÃO QUE REPRESENTA A SITUAÇÃO EM CADA ITEM DA ATIVIDADE ANTERIOR.
A) SUBTRAÇÃO: 20 15 = 5
B) SUBTRAÇÃO: 200 130 = 70
VAMOS RELEMBRAR AS IDEIAS PRINCIPAIS DO QUE FOI ESTUDADO ATÉ AQUI? ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
• A ADIÇÃO É UMA DAS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA USADA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS QUE ENVOLVEM AS IDEIAS DE JUNTAR OU DE ACRESCENTAR QUANTIDADES.
• A SUBTRAÇÃO É OUTRA DAS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA USADA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS QUE ENVOLVEM AS IDEIAS DE SEPARAR, RETIRAR OU COMPLETAR QUANTIDADES.
sobrecontagem. Alguns estudantes podem utilizar a sobrecontagem, enquanto outros já podem aplicar técnicas operatórias.
A sobrecontagem é a habilidade de identificar que objetos acrescentados a uma coleção em uma contagem podem ser contados a partir do último número mencionado, sem que seja necessário realizar a recontagem de todos os elementos anteriores. Essa habilidade envolve a
| PARA AMPLIAR
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório, consulte a seguinte referência complementar: • DANTAS, Jesica Barbosa. A argumentação matemática na resolução de problemas de estrutura aditiva com alunos de EJA . 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. Disponível em: https:// repositorio.ufpe.br/bits tream/123456789/4872/1/ arquivo8497_1.pdf. Acesso em: 16 abr. 2024. Essa pesquisa buscou investigar como a argumentação matemática influencia na resolução de problemas de estrutura aditiva em três etapas: um momento individual inicial, a vivência de três sequências didáticas e um momento individual final. Os estudantes participaram da resolução de problemas utilizando diferentes tipos de argumento. A análise dos resultados revelou que o nível de escolaridade influencia o tipo de argumentação, mas não interfere nos tipos de interação social. Já a interação social favoreceu a argumentação, levando os estudantes a explicitar seus procedimentos de resolução e a compreender melhor os problemas de estrutura aditiva.
27/04/24 12:22
percepção de que a nova quantidade está incluída na anterior.
Na atividade 7, ressalte para os estudantes que, ao registrar uma subtração que corresponde a determinada situação, o número que indica a quantidade maior é escrito antes do sinal de subtração e o número que indica a quantidade menor é escrito depois, seguindo a ordem de leitura da esquerda para a direita da sentença matemática.
IMAGENS
• Ler e interpretar tabelas simples, gráficos de colunas simples e gráficos de barras simples.
• Explorar fatos básicos da adição a fim de elaborar repertório para ser utilizado nos cálculos envolvidos na resolução de problemas.
• Explorar fatos básicos da subtração a fim de elaborar repertório para ser utilizado nos cálculos envolvidos na resolução de problemas.
Resolver problemas envolvendo diferentes significados da adição (juntar e acrescentar).
Resolver problemas envolvendo diferentes significados da subtração (separar, retirar e completar).
INTRODUÇÃO
AO TÓPICO
TCT Saúde permeia os contextos abordados no tóSaúde pública brasilei, estabelecendo conexões ODS 3, que visa garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as idades, abrangendo questões como doenças infecciosas, acesso a serviços médicos e promoção de hábitos saudáveis. Assim, o vínculo entre o TCT SaúODS 3 enriquece a abordagem educacional e conscientiza os estudantes sobre a importância da saúde global e sustentável.
| ORIENTAÇÕES
| DIDÁTICAS
Inicie o tópico propondo aos estudantes os questionamentos apresentados logo após o título do tópico. O item a faz referência aos serviços prestados pelo Sistema Único de
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compartilhem experiências pessoais a respeito da utilização do SUS.
TÓPICO 6
SAÚDE PÚBLICA
BRASILEIRA
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DOS
TEXTOS A SEGUIR.
■ TABELAS SIMPLES
■ GRÁFICOS DE COLUNAS OU DE BARRAS SIMPLES
■ FATOS BÁSICOS DA ADIÇÃO
■ FATOS BÁSICOS DA SUBTRAÇÃO
ALÉM DO ATENDIMENTO MÉDICO GRATUITO, O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) É RESPONSÁVEL PELA COLETA DE DADOS RELACIONADOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
SOBRE O ASSUNTO, RESPONDA ORALMENTE ÀS SEGUINTES QUESTÕES.
A) VOCÊ JÁ PROCUROU ATENDIMENTO MÉDICO OFERECIDO PELO SUS?
B) TABELAS OU GRÁFICOS SÃO USADOS EM MUITAS NOTÍCIAS RELACIONADAS À SAÚDE PARA APRESENTAR INFORMAÇÕES. VOCÊ CONSEGUE COMPREENDER ESSAS INFORMAÇÕES?
Resposta pessoal.
TABELAS E GRÁFICOS
TABELAS SIMPLES
A ADMINISTRAÇÃO DO SUS ENVOLVE MUITAS INFORMAÇÕES NUMÉRICAS, COMO A QUANTIDADE DE HOSPITAIS POR REGIÃO OU ESTADO. POR EXEMPLO, NESTA TABELA, É APRESENTADA A QUANTIDADE DE HOSPITAIS QUE HAVIA EM TRÊS ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL EM SETEMBRO DE 2022.
ESTE É O TÍTULO DA TABELA.
ESTA É UMA DAS LINHAS DA TABELA. ESTA TABELA É FORMADA POR 3 LINHAS.
ESTA É UMA DAS COLUNAS DA TABELA. ESTA TABELA É FORMADA POR 2 COLUNAS.
ESTA É A FONTE DOS DADOS DA TABELA.
QUANTIDADE DE HOSPITAIS
ESTADO QUANTIDADE
RONDÔNIA 89
RORAIMA 11
AMAZONAS 83 X
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CADASTRO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DO BRASIL. DATASUS, BRASÍLIA, DF, 2022. CAMPO DE BUSCA: REGIÃO NORTE; UNIDADE DA FEDERAÇÃO: AMAZONAS, RONDÔNIA, RORAIMA; TIPO DE ESTABELECIMENTO: HOSPITAL GERAL; QUANTIDADE; SET/2022. DISPONÍVEL EM: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ deftohtm.exe?cnes/cnv/estabbr.def. ACESSO EM: 12 MAR. 2024.
ESTE É O CABEÇALHO DA TABELA. AS PALAVRAS NO CABEÇALHO INDICAM O CONTEÚDO DE CADA COLUNA.
UMA TABELA É UTILIZADA PARA ORGANIZAR INFORMAÇÕES NUMÉRICAS SOBRE UM ASSUNTO.
Saúde (SUS). É possível obter mais informações sobre esses serviços em: BRASIL. Ministério da Saúde. Quando você usa o SUS? Brasília, DF: BVS SM, c2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/quando -voce-usa-o-sus. Acesso em: 18 abr. 2024. Favoreça a troca de ideias sobre o tema com a turma.
O objetivo do item b é mapear os conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao conteúdo. Para isso, anote as
respostas dadas, que poderão ser retomadas ao longo do tópico.
Em Tabelas simples, leia com os estudantes os textos explicativos de cada elemento que compõe uma tabela desse tipo. Em seguida, proponha a realização da atividade 1 e retome a leitura da tabela a cada item, orientando de modo dialogado a interpretação dos dados apresentados. Considerando o contexto proposto nos dados da tabela da atividade 2 ,
1. RESPONDA ÀS QUESTÕES DE ACORDO COM A TABELA DA PÁGINA ANTERIOR.
A) QUAL É O ESTADO ONDE HÁ 83 HOSPITAIS? CONTORNE NA TABELA O NOME DESSE ESTADO.
B) QUAL É O ESTADO ONDE A QUANTIDADE DE HOSPITAIS É MAIOR? SUBLINHE NA TABELA O NOME DESSE ESTADO.
C) QUAL É O ESTADO ONDE A QUANTIDADE DE HOSPITAIS É MENOR? MARQUE UM X AO LADO DO NOME DESSE ESTADO NA TABELA.
2. A TABELA A SEGUIR APRESENTA A QUANTIDADE DE TRANSPLANTES DE CORAÇÃO REALIZADA NO DISTRITO FEDERAL, NOS ANOS DE 2019 A 2022.
TRANSPLANTES DE CORAÇÃO
REALIZADOS
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. RELATÓRIO DE TRANSPLANTES REALIZADOS (DISTRITO FEDERAL): EVOLUÇÃO 2001-2022. BRASÍLIA, DF: MS, 2023. DISPONÍVEL EM: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/estatisticas/ transplantes-serie-historica/transplantes-realizados/relatorio-de-transplantes-realizados-distrito -federal-evolucao-2001-2022/view. ACESSO EM: 12 MAR. 2024.
RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR DE ACORDO COM A TABELA.
A) QUANTOS TRANSPLANTES DE CORAÇÃO FORAM REALIZADOS EM 2019?
29 transplantes.
B) EM QUAL ANO ACONTECEU A MAIOR QUANTIDADE DE TRANSPLANTES DE CORAÇÃO? CONTORNE A RESPOSTA NA TABELA.
C) ESTÁ CORRETO AFIRMAR QUE FORAM REALIZADOS CADA VEZ MAIS
TRANSPLANTES COM O PASSAR DOS ANOS? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.
D) COMO VOCÊ PENSOU PARA RESPONDER À QUESTÃO ANTERIOR? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. Resposta possível: realizar a comparação, dois a dois, dos números que indicam as quantidades na tabela, observando os anos correspondentes.
• PÁGINA QUERO SER DOADOR DE ÓRGÃOS. O QUE FAZER?, DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/EfFp16. ACESSO EM: 2 ABR. 2024.
converse com os estudantes sobre a importância da doação de órgãos, um ato de compaixão e cidadania que salva vidas. Ressalte que no link indicado no boxe Dica cultural são apresentadas orientações para quem quer se tornar doador de órgãos.
101
| PARA AMPLIAR
Para aprofundar a discussão sobre o serviço de atendimento médico e odontológico oferecido pelo SUS, leia para os estudantes as informações presentes na imagem e no texto do seguinte material:
• BRASIL. Ministério da Educação. Você sabe quando procurar uma UPA, UBS, AMA, hospital e Samu? Página Gov.br, Brasília, DF: EBSERH, 30 dez. 2021. Disponível em: https:// www.gov.br/ebserh/pt-br/ hospitais-universitarios/ regiao-nordeste/hujb-uf cg/comunicacao/noticias/ voce-sabe-quando-pro curar-uma-upa-ubs-ama -hospital-e-samu. Acesso em: 18 abr. 2024. Nesse link , em linguagem simples e de maneira resumida, são apresentadas informações para que um cidadão saiba a quem recorrer quando precisar de atendimento médico.
Em relação ao item c , ao comparar, por exemplo, as quantidades de 2019
e 2020, nota-se uma diminuição de 7 transplantes; porém, ao comparar as quantidades de 2020 e 2021, percebe-se um aumento de 3 transplantes. Por isso, mesmo que a comparação não seja realizada até 2022, pode-se concluir que não é correto afirmar que com o passar dos anos foram realizados cada vez mais transplantes.
27/04/24 12:15
| ORIENTAÇÕES
Em Gráficos de colunas simples, o objetivo da atividade 3 é fazer com que os estudantes leiam e interpretem dados representados em um gráfico de colunas simples. Antes de propor a realização da atividade, faça com eles a leitura dos textos explicativos de cada elemento que compõe esse tipo de gráfico, pois é importante explorar a relação entre as informações apresentadas nos dois eixos. Para essa exploração, sugira aos estudantes que utilizem o próprio lápis ou a caneta na posição horizontal sobre as linhas para acompanhar a que número no eixo vertical corresponde a altura da coluna.
Gráficos de barras simples, pode-se seguir a mesma abordagem utilizada para o gráfico de colunas simples. Em seguida, é possível fazer uma comparação entre os dois tipos de gráfico, permitindo à turma compreender as semelhanças e as diferenças entre essas representações visuais dos dados. Por exemplo: no gráfico de colunas, as colunas são verticais, e a comparação das alturas delas favorece a interpretação dos dados representados no gráfico; no gráfico de barras, as barras são horizontais, e a comparação dos comprimentos delas favorece a interpretação dos dados representados no gráfico.
Na atividade 4 , os estudantes vão, com sua ajuda, ler e interpretar
GRÁFICOS DE COLUNAS SIMPLES
O SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) É
UM PROGRAMA DO SUS ESPECIALIZADO EM ATENDER EMERGÊNCIAS
GRATUITAMENTE 24 HORAS POR DIA.
PARA SOLICITAR O SAMU, DISQUE 192
O GRÁFICO A SEGUIR REPRESENTA A QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS
REALIZADOS PELO SAMU EM TIRADENTES, MINAS GERAIS, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2022.
ESTE É O EIXO VERTICAL DO GRÁFICO. NESTE GRÁFICO, A ESCALA DE 5 EM 5, DE ZERO ATÉ 50, INDICA A QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS.
QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS DO SAMU
ESTE É O TÍTULO DO GRÁFICO.
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: MINAS GERAIS. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE.
TOTAL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SAMU 192 E ORIENTAÇÕES
ESTE É O EIXO HORIZONTAL DO GRÁFICO. AS COLUNAS SÃO CONSTRUÍDAS SOBRE ESTE EIXO. A ALTURA DE CADA COLUNA, EM RELAÇÃO AO EIXO VERTICAL, REPRESENTA A QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS A CADA MÊS.
ESSE É UM GRÁFICO DE COLUNAS SIMPLES
3. OBSERVE O GRÁFICO E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
ACESSO EM: 12 MAR. 2024.
ESTA É A FONTE DOS DADOS DO GRÁFICO.
A) QUANTOS ATENDIMENTOS FORAM REALIZADOS NO MÊS DE ABRIL? CONTORNE NO GRÁFICO O NÚMERO QUE INDICA ESSA QUANTIDADE.
B) EM QUAL MÊS O SAMU REALIZOU 36 ATENDIMENTOS? CONTORNE NO GRÁFICO O NOME DESSE MÊS.
C) EM QUAL MÊS A QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS FOI MENOR? SUBLINHE NO GRÁFICO O NOME DESSE MÊS.
dados representados em um gráfico de barras simples.
O boxe Roda de conversa sugere a discussão de atitudes individuais que ajudam a prevenir acidentes de trabalho. Muitos estudantes podem não ter consciência dessas atitudes, portanto discuta sobre o tema. Os vídeos da
Universidade Federal de Viçosa podem ser compartilhados com os estudantes para enriquecer a discussão (VÍDEOS de conscientização. Viçosa: UFV, 2020. 9 vídeos. Disponível em: https://www. segurancadotrabalho.ufv.br/videos -de-conscientizacao-3. Acesso em: 18 abr. 2024).
| PARA
GRÁFICOS DE BARRAS SIMPLES
OBSERVE ESTE GRÁFICO, QUE REPRESENTA A QUANTIDADE DE NOTIFICAÇÕES DE ACIDENTES DE TRABALHO EM GOIÂNIA, GOIÁS, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2022.
ESTE É O EIXO VERTICAL DO GRÁFICO. AS BARRAS SÃO CONSTRUÍDAS SOBRE ESTE EIXO. O COMPRIMENTO DE CADA BARRA, EM RELAÇÃO AO EIXO HORIZONTAL, REPRESENTA A QUANTIDADE DE ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADA A CADA MÊS.
QUANTIDADE DE ACIDENTES
ESTE É O TÍTULO DO GRÁFICO.
Como atividade complementar, sugere-se explorar a relação entre dois tipos de representações visuais: gráficos e cartazes. Para exemplificar essa relação, apresente aos estudantes alguns cartazes no site Revista da Vacina. • BRASIL. Ministério da Saúde. Cartazes. Revista da Vacina, Rio de Janeiro: Centro Cultural da Saúde do Ministério da Saúde, c2024. Disponível em: http://www.ccms. saude.gov.br/revolta/car tazes.html. Acesso em: 18 abr. 2024.
ESTA É A FONTE DOS DADOS DO GRÁFICO.
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. TABNET. BRASÍLIA, DF: MS, 2022. CAMPO DE BUSCA: MÊS DA NOTIFICAÇÃO; ANO DA NOTIFICAÇÃO; NOTIFICAÇÕES; 2022; MUNICÍPIO DE NOTIFICAÇÃO: 520870 GOIANIA. DISPONÍVEL EM: http://tabnet.datasus. gov.br/cgi/deftohtm.exe?sinannet/cnv/acgrgo.def. ACESSO EM: 19 NOV. 2022.
ESTE É O EIXO HORIZONTAL DO GRÁFICO. NESTE GRÁFICO, A ESCALA DE 20 EM 20, DE ZERO ATÉ 160, INDICA A QUANTIDADE DE ACIDENTES DE TRABALHO.
ESSE É UM GRÁFICO DE BARRAS SIMPLES
4. DE ACORDO COM O GRÁFICO, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
A) QUANTOS ACIDENTES FORAM NOTIFICADOS NO MÊS DE ABRIL? CONTORNE NO GRÁFICO O NÚMERO QUE INDICA ESSA QUANTIDADE.
B) EM QUAL MÊS A QUANTIDADE DE ACIDENTES NOTIFICADOS FOI MAIOR? SUBLINHE NO GRÁFICO O NOME DESSE MÊS.
RODA DE CONVERSA
Espera-se que os estudantes indiquem o uso de equipamentos de segurança, como luvas, óculos, capacetes, entre outros.
• QUAIS ATITUDES PODEM PREVENIR ACIDENTES DE TRABALHO? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
27/04/24 12:15
Comente com os estudantes que os gráficos, como os presentes no livro do estudante, oferecem uma visão mais detalhada e analítica dos dados, enquanto os cartazes são elaborados em busca de uma conscientização mais direta. Essa atividade complementar permitirá a eles que compreendam a importância da visualização de dados na área da saúde.
Em Fatos básicos da adição, amplie o contexto da página conversando com os estudantes sobre os cuidados que os ciclistas precisam ter no trânsito e sobre o uso de equipamentos de segurança, retomando o assunto das atitudes que ajudam a prevenir acidentes. Aproveite o momento para destacar a importância de todos respeitarem a vida no trânsito, pois os condutores de veículos também são responsáveis pela segurança de ciclistas e pedestres. Comente que a bicicleta não emite gases poluentes e é um meio de transporte que contribui para a preservação do meio ambiente, além de proporcionar uma atividade física saudável e prazerosa. atividade 1 pode ser realizada em duplas ou em grupos e tem como objetivo fazer com que os estudantes reconheçam os fatos básicos da adição.
Mas o que é fato básico?
Quando numa operação empregamos números de um só algarismo, estamos diante de um fato básico. Em outras palavras, os fatos básicos são os cálculos de uma operação que devem ser realizados mentalmente, sem o auxílio do algoritmo. Aos poucos, o aluno deve memorizar estes resultados e ser capaz de aplicá-los em diversas situações.
BELFORT, Elizabeth; MANDARINO, Mônica. Números naturais. In: BRASIL. Ministério da Educação. Pró-Letramento: Matemática. Brasília, DF: SEB, 2007. Disponível em: http://portal.mec. gov.br/arquivos/pdf/fasciculo_mat.pdf. Acesso em: 18 abr. 2024. Complemente a atividade 2 propondo aos estudantes mais quatro itens. Anote na lousa em letras maiúsculas.
E) 6 ACIDENTES (Respostas: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = = 6 ou 1 + 5 = 6 ou 5 + 1 = = 6 ou 2 + 4 = 6 ou 4 + 2 = 6 ou 3 + 3 = 6)
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO FATOS BÁSICOS DA ADIÇÃO
AS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) E O SAMU FAZEM PARTE DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DO SUS.
ATENDIMENTOS A VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO ENVOLVENDO CICLISTAS, POR EXEMPLO, PODEM SER CASOS DE URGÊNCIA E DE EMERGÊNCIA.
1. EM JOINVILLE, SANTA CATARINA, EM 2022, ACONTECERAM 1 ACIDENTE EM JANEIRO, 2 ACIDENTES EM FEVEREIRO E 5 ACIDENTES EM MARÇO ENVOLVENDO PEDESTRES QUE COLIDIRAM COM CICLISTAS.
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS POR CAUSAS EXTERNAS: POR LOCAL DE INTERNAÇÃO: SANTA CATARINA. BRASÍLIA, DF: MS, 2022. CAMPO DE BUSCA: LINHA (MUNICÍPIO); COLUNA (ANO/MÊS PROCESSAMENTO); CONTEÚDO (INTERNAÇÕES); PERÍODOS DISPONÍVEIS (JAN./2022; FEV./2022; MAR./2022); SELEÇÕES DISPONÍVEIS: MUNICÍPIO 420910 JOINVILLE; GRUPO DE CAUSAS: V01-V09 PEDESTRE TRAUM. ACID. TRANSPORTE; V01 PEDESTRE TRAUM. COLIS. VEIC. A PEDAL. DISPONÍVEL EM: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/fisc.def ACESSO EM: 23 ABR. 2024.
CALCULE MENTALMENTE AS ADIÇÕES PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.
A) QUANTOS ACIDENTES OCORRERAM NO TOTAL EM JANEIRO E FEVEREIRO?
3 acidentes.
B) QUANTOS ACIDENTES OCORRERAM NO TOTAL EM FEVEREIRO E MARÇO?
7 acidentes.
C) QUANTOS ACIDENTES OCORRERAM NO TOTAL DE JANEIRO A MARÇO?
8 acidentes.
2. VOCÊ JUNTOU QUANTIDADES NA ATIVIDADE 1 PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES. AGORA, ESCREVA DIFERENTES ADIÇÕES QUE RESULTEM NA QUANTIDADE DE ACIDENTES INDICADA EM CADA ITEM.
A) 2 ACIDENTES
B) 3 ACIDENTES
C) 4 ACIDENTES
D) 5 ACIDENTES
3 + 2 = 5
=
F) 7 ACIDENTES (Respostas: 1 + 1 + 1 + + 1 + 1 + 1 + 1 = 7 ou 1 + 6 = 7 ou 6 + 1 = 7 ou 2 + 5 = 7 ou 5 + 2 = 7 ou 3 + 4 = 7 ou 4 + 3 = 7)
G) 8 ACIDENTES (Respostas: 1 + 1 + 1 + + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 8 ou 1 + 7 = 8 ou 7 + 1 = 8 ou 2 + 6 = 8 ou 6 + 2 = 8 ou 3 + 5 = 8 ou 5 + 3 = 8 ou 4 + 4 = 8)
H) 9 ACIDENTES (Respostas: 1 + 1 + 1 + + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 9 ou 1 + 8 = = 9 ou 8 + 1 = 9 ou 2 + 7 = 9 ou 7 + 2 = = 9 ou 3 + 6 = 9 ou 6 + 3 = 9 ou 4 + 5 = = 9 ou 5 + 4 = 9)
Em Fatos básicos da subtração, amplie o contexto propondo um debate entre os estudantes a respeito da importância da vacinação não apenas para a imunização pessoal, mas também para a proteção coletiva.
Na atividade 3, realize com os estudantes a leitura dos dados da tabela, considerando os elementos que a compõem e que foram estudados anteriormente.
A atividade 4 pode ser realizada em duplas ou em grupos e tem como objetivo fazer com que os estudantes reconheçam os fatos básicos da subtração. Organize
FATOS BÁSICOS DA SUBTRAÇÃO
O SUS OFERECE GRATUITAMENTE A TODA A POPULAÇÃO VACINAS PARA COMBATER DOENÇAS COMO A COQUELUCHE.
GRAÇAS À VACINAÇÃO, A QUANTIDADE DE CASOS CONFIRMADOS DE COQUELUCHE, EM 2021, ERA MENOR QUE 10 NA MAIORIA DOS ESTADOS BRASILEIROS.
3. A TABELA A SEGUIR APRESENTA A QUANTIDADE DE CASOS CONFIRMADOS DE COQUELUCHE EM TRÊS ESTADOS BRASILEIROS EM 2021.
CASOS CONFIRMADOS DE COQUELUCHE ESTADO QUANTIDADE
RIO DE JANEIRO 7
SANTA CATARINA 4
GOIÁS 3
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CASOS CONFIRMADOS DE COQUELUCHE. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO, BRASÍLIA, DF, V. 53, N. 40, OUT. 2022. DISPONÍVEL EM: https://www.gov.br/saude/pt-br/ centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/ boletim-epidemiologico-vol-53-no40/view. ACESSO EM: 12 MAR. 2024.
DE ACORDO COM ESSA TABELA, CALCULE MENTALMENTE AS SUBTRAÇÕES PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.
A) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A QUANTIDADE DE CASOS CONFIRMADOS NO
RIO DE JANEIRO E EM SANTA CATARINA? 3 casos.
B) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A QUANTIDADE DE CASOS CONFIRMADOS NO
RIO DE JANEIRO E EM GOIÁS? 4 casos.
4. VOCÊ IDENTIFICOU A DIFERENÇA ENTRE QUANTIDADES NA ATIVIDADE 3 PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES. AGORA, ESCREVA DIFERENTES
SUBTRAÇÕES QUE RESULTEM NA QUANTIDADE DE CASOS INDICADA EM CADA ITEM.
A) 2 CASOS
B) 3 CASOS
C) 4 CASOS
D) 5 CASOS
um momento para a socialização das diferentes subtrações indicadas nas respostas, sempre incentivando os estudantes a relatar como pensaram para chegar à resolução. Complemente essa atividade propondo a eles os itens seguintes. Anote na lousa em letras maiúsculas.
E) 6 CASOS (Respostas: 7 1 = 6 ou 8 2 = 6 ou 9 3 = 6)
F) 7 CASOS (Respostas: 8 1 = 7 ou 9 2 = 7)
G) 8 CASOS (Resposta: 9 1 = 8)
Aproveite possíveis propostas de interdisciplinaridade com Ciências da Natureza, ao abordar a temática da vacinação. Aproveite para trabalhar também com a Educação Midiática ao propor uma atividade que aborde as fake news relacionadas à saúde. Para saber mais informações a esse respeito e obter materiais para download, consulte o site: BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde com Ciência Brasília, DF, c2024. Disponível em: https:// www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude -com-ciencia. Acesso em: 11 maio 2024.
| PARA AMPLIAR
Considerando o conteúdo adição e subtração, amplie sua formação e aprofunde seu repertório consultando a seguinte referência complementar:
• BARRETO, Gláucia Bomfim Barbosa. O ensino de matemática através de jogos educativos africanos: um estudo de caso em uma turma de educação de jovens e adultos (EJA) de uma escola municipal de Aracaju. 2016. 136 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências Naturais e Matemática) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/ riufs/5221/1/GLAUCIA_ BOMFIM_BARBOSA_BAR RETO.pdf. Acesso em: 18 abr. 2024.
A autora investigou o uso de jogos educativos africanos como estratégia para o ensino e a aprendizagem da adição e da subtração. O jogo Ouri, pesquisado pela autora, pertence à família dos jogos Mancala e foi utilizado como recurso pedagógico para desenvolver conceitos matemáticos e habilidades. A pesquisa explora como essa abordagem lúdica pode enriquecer o processo de aprendizagem de Matemática.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O infográfico A importância das vacinas aborda as fases de produção de uma vacina, que atestam sua segurança, e destaca a importância da imunização na erradicação de algumas doenças.
As etapas descritas no tópico Problemas de adição e subtração são inspiradas na obra a seguir, cuja leitura é recomendada, em especial das páginas 3 a 15: POLYA, George. A arte de resolver problemas : um novo aspecto do método matemático. Tradução e adaptação: Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. 180 p. O objetivo das atividae 6 é propiciar aos estudantes a oportunidade de empregar as etapas de resolução de problemas apresentadas no texto. atividade 5, é necessário que os estudantes identifiquem os dados do problema fazendo a leitura de uma tabela simples. item a, deve-se identificar a quantidade de municípios nos estados de Tocantins e do Acre; para isso, os estudantes precisam identificar na tabela a linha correspondente a cada estado. No item b, deve-se identificar a quantidade de municípios dos estados de Rondônia e do Amapá e fazer a subtração dos números correspondentes. O promove uma discussão sobre as etapas de resolução. Para isso, organize os estudantes em pequenos grupos colaborativos e peça-lhes que destaquem as informações importantes do problema, expliquem a tabela, leiam as perguntas e estabeleçam um plano para resolver cada uma delas. Em seguida, solicite a eles que executem o plano e, por fim, confiram a solução obtida.
É possível ampliar essa conversa ao propor aos estudantes que busquem outra forma de representar os dados além da
PROBLEMAS DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
HÁ QUATRO ETAPAS IMPORTANTES NA RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA:
1) COMPREENDER O PROBLEMA.
2) ESTABELECER UM PLANO (UMA ESTRATÉGIA) DE RESOLUÇÃO.
3) EXECUTAR O PLANO ESTABELECIDO.
4) VERIFICAR A SOLUÇÃO OBTIDA.
CONSIDERE ESSA ORGANIZAÇÃO PARA SEUS ESTUDOS FUTUROS, INCLUINDO AS PRÓXIMAS ATIVIDADES.
ESSAS QUATRO ETAPAS IMPORTANTES DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS FAZEM PARTE DE UM MÉTODO CRIADO POR GEORGE POLYA, MATEMÁTICO QUE NASCEU NA HUNGRIA, EM 1887, E MORREU NOS ESTADOS UNIDOS, EM 1985.
GEORGE POLYA COM SEUS LIVROS, EM STANFORD (EUA), 1978.
5. A TABELA A SEGUIR APRESENTA A QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS DE ALGUNS ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL ONDE, EM 2024, HAVIA CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DO SUS.
CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
ESTADO QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS (POR ESTADO)
7
INFORMAÇÕES OBTIDAS EM: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CIDADES ATENDIDAS COM CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS. BRASÍLIA, DF: MS, 2024. DISPONÍVEL EM: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/brasil-sorridente/cidades-atendidas/ceo.
ACESSO EM: 21 MAR. 2024.
A) JUNTANDO AS QUANTIDADES DOS ESTADOS DE TOCANTINS E DO ACRE, EM QUANTOS MUNICÍPIOS EXISTEM CENTROS DESSE TIPO?
Em 8 municípios.
B) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS DO ESTADO DE RONDÔNIA E DO AMAPÁ ONDE EXISTEM CENTROS DESSE TIPO?
4 municípios.
C) CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE AS ETAPAS DA RESOLUÇÃO DOS ITENS ANTERIORES. relacionem a estratégia de resolução com as etapas da resolução de um problema. Por exemplo, a etapa de verificação da solução obtida poderia ser feita pela os estudantes Espera-se que pergunta: o resultado do item a faz sentido? Faz sentido, pois esse número é maior que os outros. Se o resultado fosse 6, não faria sentido, pois é menor que a quantidade de centros em Tocantins.
tabela usando a mesma fonte de informações: BRASIL. Ministério da Saúde. Cidades atendidas com centros de especialidades odontológicas. Brasília, DF: MS, 2024. Disponível em: https://www. gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/brasil -sorridente/cidades-atendidas/ceo. Acesso em: 19 abr. 2024. Ao clicar sobre uma das Unidades da Federação no mapa, é aberta uma tabela com todos os municípios daquele estado que possuem centros de especialidades odontológicas. Peça aos es-
tudantes que verifiquem se o município onde moram possui um centro como esse ou que identifiquem o mais próximo.
No boxe Dica cultural é indicado um vídeo que explica como utilizar o aplicativo do SUS para obter informações sobre os serviços de saúde bucal.
No boxe Roda de conversa, outros argumentos apresentados pelos estudantes podem estar relacionados à aparência, considerando que a falta de saúde bucal acarreta problemas que podem se tornar
O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
TAMBÉM É UM DOS SERVIÇOS OFERTADOS
PELO SUS.
Espera-se que os estudantes mencionem que a saúde bucal está ligada à saúde geral e que, ao realizar uma boa higiene bucal, é possível reduzir a quantidade de bactérias na boca, colaborando com a saúde bucal e
diminuindo o risco de desenvolver algumas doenças.
DICA CULTURAL
DENTISTA ATENDENDO PACIENTE EM AÇÃO SOCIAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, EM IPIRÁ (BA), 2022.
• VÍDEO SAIBA ONDE TEM ATENDIMENTO DE SAÚDE BUCAL PELO SUS, DO CANAL SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (1 MIN). DISPONÍVEL EM: https://s.livro.pro/R4tgi6. ACESSO EM: 21 MAR. 2024.
RODA DE CONVERSA
• QUAL É A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE BUCAL? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
6. RESOLVA OS PROBLEMAS A SEGUIR USANDO UMA CALCULADORA.
A) PARA CALCULAR A ADIÇÃO 6 + 6 SEM APERTAR A TECLA 6 , QUAIS
OUTRAS TECLAS PODEMOS APERTAR? REGISTRE A SEGUIR.
Resposta possível: podemos apertar as teclas 3 + 3 + 5 + 1 = , nessa sequência, obtendo a soma igual a 12.
B) PARA CALCULAR A SUBTRAÇÃO 30 18 SEM APERTAR A TECLA , QUAIS
OUTRAS TECLAS PODEMOS APERTAR? REGISTRE A SEGUIR.
Resposta possível: podemos apertar as teclas 1 8 + 2 + 1 0 = , nessa sequência, considerando a ideia da subtração de completar quantidades.
ACOMPANHE A LEITURA QUE O PROFESSOR VAI FAZER DO QUE FOI ESTUDADO ATÉ AQUI.
• AS TABELAS APRESENTAM DE MANEIRA ORGANIZADA DADOS OBTIDOS EM PESQUISAS.
• OS GRÁFICOS REPRESENTAM DE MODO RESUMIDO ESSES DADOS, AUXILIANDO A VISUALIZAR COMPARAÇÕES ENTRE ELES.
• OS FATOS BÁSICOS DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇÃO CORRESPONDEM A CÁLCULOS COM NÚMEROS DE UM SÓ ALGARISMO QUE PODEMOS REALIZAR MENTALMENTE.
• ALÉM DE CÁLCULOS, A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVE ALGUMAS AÇÕES COMO: COMPREENDER, PLANEJAR, EXECUTAR E VERIFICAR
visíveis ao sorrir ou até mesmo ao falar, podendo ocasionar constrangimento em determinados eventos do dia a dia. Na atividade 6 , é necessário que os estudantes utilizem uma calculadora para identificar as respostas. No item a, considerando os fatos básicos da adição explorados anteriormente, os estudantes podem apresentar diferentes indicações de resposta. No item b, considerando a ideia da subtração de completar quan-
tidades estudada no tópico anterior, os estudantes podem apresentar outras indicações de resposta. Essa atividade pode ser realizada em duplas seguindo as etapas de resolução de problemas. Para isso, exerça um papel de mediação das etapas durante a atividade e auxilie os estudantes em caso de dificuldade, estimulando a troca de ideias entre eles e garantindo a transparência e a equidade no processo de aprendizagem.
| PARA AMPLIAR
Considerando o que foi apresentado em Problemas de adição e subtração, amplie sua formação e aprofunde seu repertório com a seguinte referência complementar:
• ANDREATTA, Cidimar; OLIVEIRA, Júlio Cesar Mota. Aprendizagem matemática através da resolução de problemas no primeiro segmento da educação de jovens e adultos. Hipátia: Revista Brasileira de História, Educação e Matemática, São Paulo: IFSP, v. 8, n. 1, p. 72-84, 2023. Disponível em: https://ojs.ifsp.edu.br/ index.php/hipatia/article/ view/1929/1501. Acesso em: 19 abr. 2024. No estudo, realizado em uma escola estadual no município de Linhares (ES), os autores apresentam uma investigação sobre como ocorre o processo de aprendizagem matemática no primeiro segmento da EJA utilizando a metodologia de resolução de problemas.
JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK.COM
• Ler, ouvir e compreender canção de acordo com as convenções do gênero, identificando características regionais da fala e respeitando as variedades linguísticas.
• Reconhecer, ao cantar as canções, as diversas variedades linguísticas como características de diferentes grupos regionais, valorizando-as e rejeitando preconceitos linguísticos. Identificar a sílaba tônica de palavras.
Reconhecer diferenças na pronúncia e na escrita de palavras terminadas em e e em o ou u
Diferenciar os sons representados pela letra r (início de palavra, fim de palavra ou fim de sílaba, intervocálico, encontro consonantal, início de sílaba precedida de n ou s) e pelo dígrafo rr.
INTRODUÇÃO
AO TÓPICO
Ao trabalhar com o tema Cultura regional, este tópico pode proporcionar aos estudantes resgates de origens pessoais e familiares. O eixo de análise linguística trabalha a identificação das sílabas tônicas, regras ortográficas regulares contextuais, com a diferenciação entre palavras terminadas em e ou i e em o ou u, e os sons representados por r e rr, dando início ao trabalho com dígrafos. No eixo de produção oral, os estudantes organizarão e participarão de um festival.
Este tópico dialoga com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 devido à possibilidade de valorizar a diversidade cultural e a contribuição da cultura para o
ETAPA 2
TÓPICO 1
a) Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância da diversidade cultural e como as distintas culturas regionais, com seus modos de falar, suas tradições, músicas, danças, culinárias e festividades, enriquecem a cultura brasileira.
Cultura regional
A sociedade brasileira é composta de uma diversidade de costumes, de maneiras de falar, de práticas religiosas, de festividades, de culinárias e de manifestações artísticas. A valorização dessa diversidade contribui para fortalecer o sentimento de identidade das várias culturas existentes no país.
Converse com os colegas sobre estas questões.
■ Canção
■ Sílaba tônica
■ Palavras terminadas em e ou i
■ Palavras terminadas em o ou u
■ Palavras com r ou rr
■ Festival de canções regionais
a) De que maneira a diversidade das culturas regionais contribui para a riqueza cultural do Brasil?
b) O que você acha que pode ser feito na sociedade para promover mais valorização e respeito pelas diferentes culturas existentes no Brasil?
Espera-se que os estudantes pensem em estratégias e ações que possam ser implementadas
Canção
na sociedade para promover o reconhecimento, a valorização e o respeito pelas diversas culturas regionais, como campanhas de conscientização e divulgação das produções culturais regionais para todo o Brasil.
A canção é uma forma de expressão que pode revelar os modos de viver e de falar de uma comunidade. Com a ajuda do professor, leia a letra de uma canção regional do Mato Grosso, reflita sobre a cultura dessa região e os sentimentos que a letra da canção pode despertar em você.
Cheguei na beira do porto
Onde as ondas se espaia
As garça dá meia-volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai
Ai, quando eu vim da minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia, ai, ai
desenvolvimento sustentável (fonte: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/ pt-br/sdgs. Acesso em: 29 abr. 2024).
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Auxilie os estudantes nas atividades que exigem leitura e escrita ao longo do tópico. Neste momento, estimule e incentive a ler e a escrever aqueles que já têm habilidades de escrita e de leitura mais avançadas. Pergunte quem gostaria de
Cuitelinho: diminutivo de cuitelo, denominação regional para beija-flor; o mesmo que colibri.
ler, em voz alta, o parágrafo introdutório e as questões a e b.
Selecione uma das várias gravações de Cuitelinho para que os estudantes a ouçam. A gravação original, de 1974, pode ser ouvida no site Instituto Memória Musical Brasileira (fonte: MÚSICA popular do Centro-Oeste/Sudeste 4. In: INSTITUTO MEMÓRIA MUSICAL BRASILEIRA. Niterói: IMMuB, 2017. Disponível em: https://immub.org/album/musi ca-popular-do-centro-oeste-sudeste-4. Acesso em: 11 abr. 2024).
Cuitelinho
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os zoio se enche d’água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai.
CUITELINHO. Intérprete: Nara Leão. Compositores: Paulo Vanzolini e Antonio Xandó. In: MÚSICA popular do Centro-Oeste/Sudeste. [S. l.]: Discus Marcus Pereira, 1974-1994. 1 disco vinil/CD, v. 4, faixa 1. CUITELINHO – Paulo Vanzolini/Antonio Xandó – 100% Peermusic.
Paulo Vanzolini (1924-2013) foi um zoólogo e compositor paulistano. Compôs mais de 70 canções, que foram interpretadas por vários cantores e cantoras brasileiros. Recebeu diversos prêmios pelos seus trabalhos como zoólogo e compositor.
As letras de canção geralmente são organizadas em versos e estrofes
1. Quantos versos e quantas estrofes tem a letra da canção Cuitelinho?
Dezoito versos e três estrofes.
2. Sublinhe em cada estrofe da canção as palavras que rimam.
• Que efeito as rimas dão à letra dessa canção quando ela é cantada? Converse com os colegas.
Versos são as linhas da canção. Estrofes são os agrupamentos de versos.
Há uma rima quando os sons finais de duas ou mais palavras são iguais ou parecidos.
Espera-se que os estudantes notem que as rimas conferem sonoridade à canção.
3. Releia os dois primeiros versos da canção.
• Esses versos apresentam o cenário onde se desenvolve a história narrada na canção. Assinale as alternativas que indicam o que esses versos podem sugerir.
X Um local de chegada, mas também de despedida.
X Uma ideia de movimento contínuo da vida.
Uma ideia de falta de movimento.
4. Releia os dois últimos versos da segunda estrofe.
• A revolução a que o eu lírico se refere é a Guerra do Paraguai, que ocorreu entre 1864 e 1870. Qual parece ser o sentimento dele sobre essa passagem?
Converse com os colegas.
Eu lírico é a voz que transmite sentimentos por meio da canção. Ele não deve ser confundido com o compositor, que é o autor da canção.
O eu lírico lamenta o que aconteceu nessa passagem, o que fica mais evidente no último verso.
Leia para os estudantes o boxe biográfico de Paulo Vanzolini. Peça a eles que observem a disposição do texto da canção na página e pergunte se eles se lembram de algum outro texto que seja organizado da mesma forma. Esperase que percebam que a letra de canção apresenta uma disposição na página parecida com a de um poema. Incentiveos a perceber também que ela está organizada em versos e estrofes. Depois disso, pergunte se alguém gostaria de ler o boxe Conceito.
Faça a contagem de versos e estrofes solicitada na atividade 1 coletivamente. Verifique se todos conseguem sublinhar as rimas na atividade 2
Sobre a atividade 3, comente com os estudantes que o porto representa um local de passagem das pessoas e que o movimento das ondas de um lado para o outro reforça essa ideia de passagem presente na letra da canção.
Leia para os estudantes, ou sugira que algum deles leia, o enunciado da atividade 4. Aproveite possíveis propostas de
Para ampliar a contextualização da canção Cuitelinho, leia o artigo a seguir: • CAVAGGIONI, Gloria Bonilha; PUCCI, Bruno; CAMPOS, Luis Fernando A. de A. Cuitelinho: memória, tradição e saudade. Artefilosofia, Ouro Preto: Ufop, n. 25, p. 231244, dez. 2019.
Retome aspectos da história da composição e comente com os estudantes que Xandó, que era fiscal de rendas, contou a Vanzolini que ouviu a canção durante uma pescaria, na voz do barqueiro Nhô Augustão. Comente também que Cuitelinho é uma música brasileira com origem na cultura do Pantanal de Mato Grosso.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O infográfico Falas regionais apresenta exemplos de expressões populares características de algumas regiões do Brasil, com uma breve explicação de seu significado e contexto de uso.
interdisciplinaridade com Ciências Humanas ao abordar a Guerra do Paraguai. Ao ler o boxe Lembrete, verifique se todos compreenderam a diferença entre autor e eu lírico.
Na atividade 5, item a, o eu lírico explica, por meio de uma comparação, a sensação que a saudade provoca. Pergunte aos estudantes quais outras comparações poderiam fazer para explicar a saudade, assim como o eu lírico faz na canção, pedindo que completem oralmente o verso “A tua saudade...”. itens b e c, o eu lírico aborda outros sentimentos atrelados à situação que está vivendo, expondo a complexidade das emoções.
Ao abordar a atividade , explique que Cuitelinho é uma canção cujo ritmo musical se chama toada. Pergunte aos estudantes se eles conhecem esse ritmo, uma das dezenas de ritmos da viola caipira. Explique que as toadas são atreladas ao folclore e à cultura popular; portanto, podem estar presentes nelas elementos regionais, como o cuitelo, regionalismo de Mato Grosso e de outras partes do interior do Brasil para o beijaflor, por exemplo. atividade 7 tem foco na variedade linguística empregada na letra da canção. Leia com os estudantes o primeiro boxe Conceito e incentive-os a observar que essa letra foi escrita reproduzindo algumas palavras da forma como são faladas nessa variedade linguística.
A atividade 8 proporciona uma oportunidade para desafiar preconceitos e destacar que não existe uma variedade linguística correta ou incorreta, mas
5. b) Sentimentos de ansiedade e perturbação, como se o coração estivesse batendo de forma desordenada por causa da intensidade da emoção.
5. Com a ajuda do professor, releia a última estrofe da canção e converse com os colegas sobre as questões a seguir.
5. a) Quis retratar a intensidade da saudade que sente, que para ele é dolorosa como um corte de navalha.
a) O que o eu lírico quis dizer com os dois primeiros versos dessa estrofe?
b) O que o eu lírico quis transmitir com o terceiro e quarto versos dessa estrofe?
c) O que os dois últimos versos revelam sobre o eu lírico?
Que sua saudade é tão grande
que ele chega a chorar, e com os olhos cheios de lágrimas ele não consegue enxergar direito.
6. O título Cuitelinho reflete o tema da canção e os sentimentos que o eu lírico expressa. Em sua opinião, quais significados esse título traz para a canção?
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: saudade, delicadeza, natureza, cuidado, transformação, pequenas belezas da vida.
7. Algumas palavras da canção foram escritas da maneira como são faladas. Converse com os colegas: por que você acha que essas palavras foram escritas dessa maneira?
Resposta pessoal. Sugestão de resposta: para representar mais fielmente a forma como o eu lírico fala.
A diversidade das formas de se expressar em uma língua, tanto por meio da fala como da escrita, é chamada de variação linguística. Embora a língua portuguesa seja a mesma em todo o Brasil, as pessoas a usam de maneiras diferentes, dependendo do lugar e da situação.
8. As regras gramaticais e ortográficas aprendidas na escola nem sempre correspondem às formas de falar no cotidiano. A variedade que mais se aproxima dessas regras é chamada de norma-padrão
• Na letra da canção Cuitelinho, se todas as palavras estivessem escritas conforme a norma-padrão, o efeito seria o mesmo? Por quê? Compartilhe sua opinião com os colegas.
Dependendo da região onde os falantes vivem, o modo de falar e escrever uma língua pode variar.
Espera-se que os estudantes respondam que não, pois o registro da forma como o eu lírico fala é o que o caracteriza e, com isso, transmite melhor seus sentimentos e sua história.
9. É importante para a cultura do Brasil registrar a linguagem típica de uma região, como feito na letra da canção? Por quê? Converse com os colegas.
RODA DE CONVERSA
9. Espera-se que os estudantes compreendam que o registro dessa linguagem é importante porque contribui para preservar e valorizar a cultura e a identidade dessa região, fortalecendo o sentimento de pertencimento de seus habitantes.
As pessoas podem sofrer preconceito por causa de seu sotaque.
• Você já vivenciou ou presenciou situações de bullying ou de outras práticas discriminatórias por conta do sotaque? Se sim, como se sentiu e lidou com a situação?
• Quais ações podem tornar um ambiente mais inclusivo e respeitoso em relação aos diferentes sotaques?
Espera-se que a discussão proposta favoreça a reflexão dos estudantes sobre aspectos importantes da convivência social e do respeito às diversidades, promovendo empatia e inclusão, que são fundamentais para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.
sim aquela mais adequada a cada contexto de uso da língua. Demonstre aos estudantes que, se a letra fosse escrita seguindo a norma-padrão, o eu lírico perderia sua identidade, e a musicalidade das rimas e do ritmo seria comprometida.
Aproveite o segundo boxe Conceito e a atividade 9 para perguntar aos estudantes de quais regiões do Brasil eles são e
quais palavras ou expressões eles conhecem que, em outras regiões do Brasil, são faladas, escritas ou empregadas com significados diferentes.
Leia para os estudantes as perguntas do boxe Roda de conversa e incentive-os a propor ações de conscientização sobre o preconceito linguístico na comunidade escolar a fim de combatê-lo.
Sílaba tônica
1. Leia estas palavras em voz alta.
garça cuitelinho revolução
• Contorne a sílaba que você pronunciou com mais força em cada palavra.
A sílaba pronunciada com mais força em uma palavra é chamada de sílaba tônica e pode estar em diferentes posições.
2. Leia as palavras a seguir. Depois, separe as sílabas de cada palavra e contorne a sílaba tônica.
a) beira bei ra
b) botão bo tão
c) aflito a fli to
d) música mú si ca
3. Agora, escreva as palavras da atividade anterior em que a sílaba tônica é a
a) última: botão.
b) penúltima: beira, aflito.
c) antepenúltima: música.
Palavras terminadas em e ou i
1. Leia em voz alta as palavras a seguir.
saudade onde bate enche forte
a) O que você percebeu no som representado pela letra e no fim dessas palavras?
Converse com os colegas.
A depender da variante dialetal da região, pode haver a tendência de se pronunciar a letra e no fim dessas palavras como /i/. Todas as sílabas possuem vogal. As sílabas também podem ser formadas apenas por vogal: prai-a
b) Contorne a sílaba tônica dessas palavras.
c) A sílaba tônica dessas palavras é a:
última. X penúltima. antepenúltima.
Para trabalhar com Sílaba tônica, inicie a aula relembrando com os estudantes o conceito de sílaba. Na atividade 1, primeiramente, peça-lhes que leiam as palavras em voz alta. A sílaba que for pronunciada com maior intensidade é a tônica. Após essa primeira atividade, leia o boxe Conceito. Para realizar a atividade 2, você pode organizar os estudantes em duplas, de modo que aquele que está em um estágio
mais avançado de leitura possa auxiliar o colega. Na atividade 3, auxilie-os a organizar as palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.
Ao trabalhar com Palavras terminadas em e ou i, na atividade 1, item a, comente que as palavras terminadas com a letra e em sílaba átona têm essa vogal pronunciada como /i/ na maioria das variedades linguísticas do português brasileiro. No
| PARA AMPLIAR
Como proposta de atividade complementar, se possível, ouça com os estudantes outras toadas, indicadas a seguir:
• CHICO Mineiro. Compositores: Tonico (João Salvador Perez) e Franciso Ribeiro. In: UM PEQUENO concerto. Intérprete: Roberto Corrêa. São Paulo: RGE, 1988. 1 CD, faixa 8.
• COURO de boi. Compositores: Palmeira e Teddy Vieira. In: POPULARIDADE. Intérpretes: Tonico e Tinoco. Rio de Janeiro: Warner Music, 1999. 1 CD, faixa 7.
Peça a eles que elaborem semelhanças entre Cuitelinho e as canções Chico Mineiro, considerada por alguns estudiosos uma toada histórica, e Couro de boi. Espera-se que apontem, como semelhança, o elemento narrativo das canções, pois as três contam uma história. Além disso, eles podem mencionar que o ritmo das três é o mesmo. Retome o fato de a toada ser um dos ritmos da viola caipira, instrumento que marcou presença em áreas rurais do Centro-Oeste brasileiro, sendo, portanto, fortemente atrelada aos costumes e às tradições. A viola caipira também está presente na região Nordeste, onde é conhecida como “viola nordestina”, um instrumento muito usado pelos repentistas.
item b, auxilie os estudantes a marcar a sílaba tônica ao fazer uma leitura coletiva e em voz alta das palavras. No item c, peça que comecem contando as três sílabas finais, do final para o começo da palavra, nomeando-as como “última sílaba”, “penúltima sílaba” e “antepenúltima sílaba”.
Continuando o trabalho iniciado na página anterior, leia com os estudantes em voz alta as palavras listadas na atividade 2. No item a, espera-se que eles percebam que a letra i representa o som /i/, e, nos itens b e c, se necessário, auxilie-os a identificar as sílabas tônicas na última sílaba das palavras. A ativipropõe uma reflexão do que foi constatado nas atividades anteriores. Aproveite para apresentar mais exemplos de palavras paroxítonas terminadas em e, ou seja, em que a penúltima sílaba é tônica, a fim de que os estudantes percebam melhor que, na maioria das regiões do Brasil, o som representado pela letra e nessa posição é /i/. Essa tendência também pode ser observada em proparoxítonas terminadas em e, como em cálipríncipe. Deixe claro que as palavras terminadas geralmente são oxítonas, a não ser que sejam acentuadas em sílabas diferentes da última, como no caso da palavra júri atividade 4, caso os estudantes tenham dificuldade para desenvolver a dica requerida, pergunte-lhes por que algumas pessoas escrevem com i palavras terminadas em e. Leve-os a perceber que esse equívoco advém justamente da tendência de pronunciar a letra e final (em sílabas átonas) como /i/.
Ao trabalhar as propostas de Palavras terminadas em o ou u, uma comparação com os casos anteriores das letras e e i é produtiva. O objetivo é que os estudantes percebam que as palavras terminadas em o tendem a ser paroxítonas,
2. Leia em voz alta estas palavras. despedi aqui colibri
a) Qual é o som representado pela letra i no fim dessas palavras?
O som /i/.
b) Contorne a sílaba tônica dessas palavras.
c) A sílaba tônica dessas palavras é a:
X última. penúltima. antepenúltima.
3. O que você descobriu sobre o uso de e ou i no fim dessas palavras? Converse com os colegas. Nas palavras terminadas em i, a sílaba tônica é a última e, nas palavras terminadas em e, a sílaba tônica é a penúltima.
4. Complete estas palavras com e ou i.
sed e esqu i dent e chass i tapet e felicidad e
• Qual dica você daria para alguém que está em dúvida sobre o uso de e ou i no fim dessas palavras, já que o som final é o mesmo? Compartilhe com os colegas.
Palavras terminadas em o ou u
1. Leia em voz alta estas palavras.
cuitelinho porto mato aflito olho
a) O que você percebeu no som representado pela letra o no fim dessas palavras? Converse com os colegas.
A depender da variante dialetal da região, pode haver a tendência de se pronunciar a letra o no fim dessas palavras como /u/.
b) Contorne a sílaba tônica dessas palavras.
c) A sílaba tônica dessas palavras é a: última. X penúltima. antepenúltima.
2. Leia em voz alta estas palavras. jaburu pitu maracatu
a) Qual é o som representado pela letra u no fim dessas palavras?
b) Contorne a sílaba tônica dessas palavras.
c) A sílaba tônica dessas palavras é a:
Espera-se que os estudantes mencionem que se pode observar a sílaba tônica das palavras: se a sílaba tônica for a penúltima, escreve-se com e; se for a última, escreve-se com i O som /u/.
enquanto as terminadas em u tendem a ser oxítonas, ou seja, a sílaba final que contém u é a tônica. Explique que essas informações ajudam em caso de dúvidas ortográficas durante a produção escrita.
É possível propor aos estudantes que realizem individualmente as atividades 1 e 2, a fim de verificar, em uma posterior correção coletiva, se estão conseguindo resolvê-las com autonomia.
Para realizar a atividade 3, verifique se os estudantes chegam a conclusões coerentes a respeito do uso de o ou u de
acordo com a sílaba tônica das palavras. Como é um caso análogo ao que já foi estudado para o e e o i, trata-se de uma boa situação para que os estudantes possam desenvolver a argumentação científica, a partir do modelo já discutido e dos dados levantados nas atividades anteriores.
Na atividade 4, espera-se que os estudantes sejam capazes de completar as palavras corretamente a partir da reflexão teórica já desenvolvida. Ao realizar a discussão proposta, pergunte aos estudantes por que algumas pessoas escrevem
3. O que você descobriu sobre o uso de o ou u no fim dessas palavras? Converse com os colegas.
Nas palavras terminadas em u, a sílaba tônica é a última; nas terminadas em o, a sílaba tônica é a penúltima.
4. Complete estas palavras com o ou u.
quart o
cachorr o caj u sag u frang o milh o
• Qual dica você daria para alguém que está em dúvida sobre o uso de o ou u no fim dessas palavras? Compartilhe com os colegas.
Palavras com r ou rr
Espera-se que os estudantes mencionem que se pode observar a sílaba tônica das palavras: se a sílaba tônica for a penúltima, escreve-se com o; se for a última, escreve-se com u
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
RIACHO r iacho riacho
• Qual som a letra r representa nessa palavra? Fale em voz alta.
2. Leia em voz alta as palavras a seguir.
O som /R/. Neste primeiro momento, será trabalhado apenas o som forte representado pela letra r O som brando será introduzido na atividade 2
coração rosa enredo praia
• Converse com os colegas: o que você percebeu sobre o som representado pela letra r nessas palavras?
Espera-se que os estudantes percebam, neste momento, que a letra r pode representar o som /R/ (som forte) ou o som /r/ (som brando).
A letra r pode representar som forte ou som fraco dependendo de sua posição na palavra.
3. Agora, leia em voz alta esta palavra.
terra
• Contorne as palavras do quadro a seguir em que a letra r representa o mesmo som que na palavra terra
outra revolução parente regional
4. Em dupla, pesquisem em jornais ou revistas palavras escritas com rr. Depois, colem e registrem no caderno.
Resposta pessoal.
• Conversem com os colegas: o que vocês perceberam sobre o som representado por rr nas palavras pesquisadas? Ajude os estudantes a perceber que rr sempre representa o som /R/ (som forte).
As letras rr, juntas, representam um único som. Esse encontro de duas letras que representam um único som é chamado de dígrafo
com u palavras terminadas em o. Leve-os a perceber, analogamente ao que foi realizado em Palavras terminadas em e ou i, que essa dúvida advém justamente da tendência de pronunciar a letra o final em sílabas átonas como /u/.
Ao iniciar o trabalho com Palavras com r e rr, peça aos estudantes que leiam em voz alta a palavra da atividade 1. Analise se todos conseguem isolar o som representado pelo r, que será uma consoante fricativa (o ar passa friccionando o ponto de articulação, em que o canal
é aproximado, mas não obstruído como nas oclusivas).
Ao realizar as atividade 2, 3 e 4, leia o primeiro boxe Conceito e verifique se os estudantes percebem a diferença entre o som do r forte, que foi caracterizado, e do r fraco (consoante tepe alveolar, em que a ponta da língua bate no alvéolo rapidamente apenas uma vez). Introduza a noção de dígrafo por meio da ocorrência de rr, lendo o segundo boxe Conceito em seguida. Verifique se eles percebem que o som representado por rr é o mesmo representado por r no início de palavras.
Para ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre variação linguística, proponha uma reflexão:
• Comente com os estudantes que, dependendo da variedade linguística falada, a consoante r pode ser velar (pronúncia típica dos cariocas) ou glotal (pronúncia típica da maioria das outras regiões brasileiras). Existe ainda uma pronúncia dessa consoante como vibrante alveolar, em que a ponta da língua toca o alvéolo rápida e repetidamente. Essa pronúncia é típica de Portugal e de falantes mais velhos da cidade de São Paulo, mas também ocorre em regiões do sul de nosso país.
Dando continuidade ao trabalho iniciado na página anterior, na atividade 5, além de explorar a diferença de som entre r e rr intervocálicos, chame a atenção dos estudantes para a diferença no som representado pela vogal e nas duas palavras. Em coreto, o som é fechado; em correto, aberto. Por meio da análise das palavras lidas nessa atividade, peça aos estudantes que completem a frase da atividade 6, inferindo a regra por meio do conteúdo que estão estudando.
Para realizar a ativida, auxilie os estudantes a distinguir os diferentes sons representados pela . A palavra parreira, é um ótimo exemplo para analisar os dois sons que estão sendo vistos. Leia o boxe Lembrete com os estudantes, chamando a atenção para a separação silábica do dígrafo rr. Explique a eles que essa informação é importante, pois essa separação pode ser desafiadora, uma vez que não obedece à maneira como o som é pronunciado. atividade 8, espera-se que os estudantes percebam as variações sonoras representadas pelo r e consigam preencher corretamente o quadro do item a Na conversa sobre o item b, retome o que vem sendo levantado sobre variação linguística para realizar uma investigação sobre o r pós-vocálico, presente nas palavras porto e cantar Peça aos estudantes que pronunciem essas palavras de todas as maneiras que já ouviram. Auxilie-os a perceber que a pronúncia do r pós-vocálico varia
5. Observe estas duas palavras.
coreto correto
a) Contorne a letra que vem antes e a letra que vem depois de r e rr em cada palavra. b) As letras que você contornou são: consoantes. X vogais.
6. Complete esta frase. Entre duas vogais usamos rr para representar som forte e r
para representar som fraco
7. Complete as palavras com r ou rr, prestando atenção no som representado. pa rr ei r a co rr eção ca r áter
• Agora, separe as sílabas dessas palavras.
Par-rei-ra, cor-re-ção, ca-rá-ter.
8. Leia estas palavras em voz alta.
porto beira rosa entrada Paraguai desrespeito cantar
a) Organize as palavras conforme a posição da letra r
• Em início de palavra: rosa
• Entre vogais: beira, Paraguai
• Entre consoante e vogal na mesma sílaba: entrada
• Em início de sílaba após consoante: desrespeito
• Em fim de sílaba ou de palavra: porto, cantar
b) O som representado pela letra r é igual em todas essas palavras? Converse com os colegas sobre a conclusão a que você chegou. Não. Espera-se que os estudantes percebam que o som representado varia de acordo com a posição em que a letra r está. O som que a letra r representa em fim de sílaba ou de palavra pode ser /R/ ou /r/, dependendo da variante dialetal.
bastante nas diferentes regiões do Brasil. Para exemplificar, use uma palavra como cantar, dizendo que ela pode ser pronunciada com o r fraco (como alguns falantes da cidade de São Paulo pronunciam), com o r forte (como falantes do estado do Rio de Janeiro pronunciam), com o r retroflexo (como falantes do interior do estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e norte do Paraná pronunciam) ou até sem som algum, como quando pronunciamos cantá
Na separação silábica, o dígrafo rr deve ser separado.
PRODUÇÃO
ORAL Festival de canções regionais
Neste tópico você analisou uma canção regional. Agora, com os colegas e o professor, organizem um festival de canções. Em grupos, vocês vão pesquisar uma canção regional. Cada grupo pesquisa uma canção.
Sigam estas orientações:
Pesquisa e escolha da canção
Se achar pertinente, apresente aos estudantes este vídeo de um festival de música sertaneja: Festival de Música Caipira: violas e ponteios, disponível em: https://s.livro.pro/IqPgYz (acesso em: 27 abr. 2024).
• Pesquise uma canção típica da região onde você mora, da tradição popular ou regional.
Auxilie os estudantes na leitura. Se a letra da canção estiver incompleta, ajude-os a pesquisar na internet.
• Anote a letra dessa canção para ler aos colegas do grupo.
• Leiam as canções e escolham a que vão apresentar.
Organização da apresentação
• Ouçam várias vezes a canção escolhida, acompanhando a letra.
• Ensaiem com instrumentos musicais, caso alguém saiba tocar.
• Combinem a ordem em que os grupos vão se apresentar.
• Definam quem vai explicar ao público a escolha da canção.
• Marquem uma data e um horário para a apresentação e divulguem para as outras turmas.
• Na véspera ou no dia da apresentação, preparem o espaço.
Apresentação
• Após a fala de abertura do professor, cada grupo se apresenta ao público e explica por que escolheu essa canção regional.
• Procurem transmitir os sentimentos retratados na canção.
Avaliação da apresentação
• Comentem o que acharam das apresentações, do que gostaram e o que poderia ter sido melhor.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• As letras de canções geralmente são organizadas em versos e estrofes e podem transmitir as tradições e as formas de falar dos povos.
• Variedade linguística é a diversidade das formas de se expressar em uma língua, tanto pela fala como pela escrita.
• Sílaba tônica é a sílaba pronunciada com mais força em uma palavra.
• Leitura e escrita de palavras terminadas em e ou i e o ou u
• Leitura e escrita de palavras com r e rr
| PRODUÇÃO ORAL:
| FESTIVAL DE CANÇÕES
| REGIONAIS
Caso não seja possível o uso de internet na escola, assista previamente ao vídeo e conte aos estudantes suas partes principais. Explique a eles que realizarão um festival de canções e peça que se organizem em grupos de três ou quatro integrantes, conforme o tamanho da turma. A escolha da música pode ser feita com o repertório dos próprios estudantes ou
por meio de uma consulta aos familiares e amigos.
Organize a apresentação e explique aos estudantes que nos festivais há sempre uma pessoa que faz a abertura informando o tipo de música que será apresentado, de que região, os grupos e o objetivo do festival. Comente com eles que, para maior segurança e tranquilidade no momento da apresentação, o ensaio é fundamental. Se possível, disponibilize equipamentos, como microfones e caixas
Para ampliar seu conhecimento a respeito das canções, recomendamos o livro a seguir:
• TATIT, Luiz. O século da canção . Cotia: Ateliê, 2004.
Nessa obra de referência para os estudos da canção brasileira, o linguista, compositor e músico Luiz Tatit reúne décadas de pesquisa sobre nosso cancioneiro. O autor, que também é professor titular do Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), defende a tese de que a importância das canções produzidas no Brasil no século XX é abundantemente superior à nossa relevância mundial em qualquer outro aspecto cultural, econômico, linguístico ou social.
de som, e confeccione cartazes ou convites com os estudantes, informando a data e o local.
Depois da apresentação, promova uma conversa com os estudantes para saber como se sentiram, se ficaram tímidos, se gostaram ou não e se acham que poderiam melhorar algo para uma próxima vez.
• Ler e compreender texto argumentativo de acordo com as convenções do gênero.
• Planejar e produzir coletivamente, com o professor como escriba, texto argumentativo.
• Participar de debate, respeitando os turnos de fala.
• Compreender o conceito de frase.
Reconhecer parágrafos e perceber sua função de organização das ideias em um texto.
Identificar a letra c e o som que ela representa diante das vogais a, o e u
Identificar a letra q na composição do dígraqu e o som que ele representa.
Perceber a diferença dos sons representados que / qui com a vopronunciada e não pronunciada.
Identificar a letra g e o som que ela representa diante das vogais a, o e u
Identificar a letra g na composição do dígragu e o som que ele representa.
Perceber a diferença dos sons representados por gui com a vogal pronunciada e não pronunciada.
INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
No tópico Direitos indígenas, o eixo de leitura traz um texto argumentativo sobre os direitos dos povos indígenas e as demarcações de suas terras, dialogando com o Tema Contemporâneo Transversal (TCT) Diversidade Cultural (fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC: propostas de práticas de implementação
Para saber mais sobre a Constituição, consulte: BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 23 abr. 2024.
TÓPICO 2
Direitos indígenas
a) Reivindicações frequentes: demarcação de terras, retirada dos invasores de suas terras, punição aos responsáveis pelo desmatamento e pela poluição de rios, punição por discriminação e preconceito.
■ Texto argumentativo
■ Frase e parágrafo
■ Palavras com ca, co, cu e que qui
■ Palavras com ga, go, gu e gue, gui
■ Debate e produção de texto argumentativo
O direito dos povos indígenas sobre suas terras e o uso exclusivo dos recursos naturais nelas presentes estão assegurados pela Constituição Federal de 1988. Porém, a determinação da lei não é suficiente para que esses direitos sejam respeitados. Frequentemente, os indígenas precisam lutar contra a invasão de seus territórios. Converse com os colegas sobre estas questões.
a) Quais são as possíveis reivindicações dos povos indígenas da atualidade?
b) A garantia do direito à terra pode melhorar a vida dos povos indígenas brasileiros? Como?
Texto argumentativo
Espera-se que os estudantes reconheçam que, além de o território ser o local de moradia dos povos indígenas, possui um significado simbólico e cultural para eles e é importante para a subsistência, possibilitando que vivam do que cultivam em suas terras. Dessa forma, garantir sua posse implica a melhoria em vários aspectos da vida desses povos.
Ouça com atenção a leitura que o professor fará do texto e aprofunde seus conhecimentos sobre a demarcação das terras indígenas.
Unidades de Conservação e demarcação de terras indígenas: soluções contra o desmatamento
A contribuição dessa população é essencial e precisa estar no centro do debate sobre as principais formas de combater o desmatamento, as queimadas e as ações ilegais de agentes criminosos
Por Kamila Camilo 17/11/2022 06h01
Ter o privilégio de participar e acompanhar tantos debates na COP27 é ter certeza de que vou voltar para o Brasil com muitos takeaways e reflexões. Entre tantas, uma delas é que frear o desmatamento na Amazônia e a deterioração dos biomas brasileiros não é só acabar com as explorações ilegais. É necessária uma conscientização ampla e de diversos atores, sobretudo a conservação das unidades de preservação ambiental e comunidades tradicionais.
Em uma das discussões sobre novos modelos econômicos para Amazônia que eu acompanhei, o professor Carlos Nobre levantou a questão dizendo: "as unidades de conservação e a demarcação de terras indígenas são uma chave no combate ao desmatamento", em resposta a uma proposta que falava mais sobre a privatização de áreas degradadas com percentual obrigatório a ser conservado.
Bioma: conjunto de ambientes, incluindo os seres que neles vivem, com vegetação e clima semelhantes.
COP27: 27a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, ocorrida em novembro de 2022 no Egito. Takeaway: palavra em inglês que significa entender o ponto central de um assunto após entrar em contato com fatos específicos.
Este tópico estabelece diálogo com o ODS 15, pois a demarcação das terras indígenas está diretamente relacionada a ações de preservação e conservação dos ecossistemas, bem como com a manutenção da biodiversidade.
O eixo de análise linguística abrange os conceitos de frase e parágrafo, palavras com ca, co, cu e que, qui e palavras com ga,
go, gu e gue, gui. Já no eixo de produção textual, os estudantes realizarão um debate e organizarão um texto argumentativo.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao perguntar o que os estudantes sabem sobre os povos indígenas, sensibilizeos para discutir essa temática. Observe se mencionam a contribuição desses povos para a formação do povo e da cultura brasileiros e para a diversidade cultural e étnica. É importante fazer referência à situação desses povos atualmente, e também
Atualmente, segundo os dados do Instituto Socioambiental (ISA), o Brasil tem 336 Unidades de Conservação (UC) federais, das quais 145 estão localizadas na Amazônia Legal — consórcio que engloba 9 estados do Brasil pertencentes à bacia Amazônica. [...]
Os números sobre a demarcação de terras indígenas, por sua vez, indicam que existem 680 áreas nos registros da Fundação Nacional do Índio (Funai), dentre as quais 443 áreas se trata de locais cujos processos de demarcação se encontram homologados/regularizados e 237 locais se encontram sob análise. São cerca de 305 etnias espalhadas pelo país, com cerca de 180 línguas distintas, a maioria delas filiadas ao Tupi e ao Jê.
| PARA AMPLIAR
Biodiversidade: característica de uma região dada pelo número de espécies diferentes que habitam nela. Homologado: aprovado por uma autoridade judicial ou administrativa. Unidade de Conservação (UC): área natural protegida pela legislação por suas características especiais e que segue normas de conservação ambiental.
Talvez você se pergunte o que as comunidades tradicionais têm a ver com as UCs, então preciso te responder logo: tudo. Juntas, elas contribuem para a conservação da biodiversidade por meio de uma troca sustentável que se estabelece entre os povos e a natureza. Em outras palavras, elas mantêm as nossas florestas de pé. Prova da relevância desse assunto no momento é que a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano tratou dessa questão.
A sabedoria desses povos é oriunda do contato diário com a fauna, flora, solo, ar e recursos hídricos. É ancestral. Com essa experiência única é que eles contribuem para a produção de alimentos na vertente da segurança alimentar, por exemplo. Portanto, a contribuição dessa população é essencial e precisa estar no centro do debate sobre as principais formas de combater o desmatamento, as queimadas e as ações ilegais de agentes criminosos.
[...]
CAMILO, Kamila. Unidades de conservação e demarcação de terras indígenas: soluções contra o desmatamento. Um Só Planeta, Rio de Janeiro: O Globo, 17 nov. 2022. Disponível em: https://umsoplaneta.globo. com/opiniao/colunas-e-blogs/kamila-camilo/ post/2022/11/unidades-de-conservacao-edemarcacao-de-terras-indigenas-solucoescontra-o-desmatamento.ghtml.
Acesso em: 18 mar. 2024.
Kamila Camilo é uma ativista ambiental e empreendedora social conhecida por ligar grandes organizações a iniciativas populares com foco em ação climática.
desconstruir estereótipos que podem aparecer durante a discussão. Essa reflexão pode ser ampliada em um trabalho interdisciplinar com Ciências Humanas. Aborde figuras públicas indígenas que atuam em espaços centrais de debates políticos e sociais, resgatando as tradições e defendendo os direitos dos indígenas, como a líder indígena Sônia Guajajara e os escritores Daniel Munduruku e Ailton Krenak.
Solicite a um voluntário que leia, em voz alta, as questões a e b.
Comente que os povos indígenas no Brasil têm o direito de reivindicar a posse de suas terras (por exemplo, invadidas por garimpeiros e madeireiras ou ocupadas para a construção de estradas e usinas hidrelétricas), o direito de reivindicar soluções para a poluição de seus rios e o desmatamento de suas florestas e, ainda, o de protestar contra atos de preconceito e discriminação. Ao se referir ao texto argumentativo, informe que esse gênero textual, em geral, apresenta um tema, a opinião do autor e os argumentos que justificam o posicionamento dele.
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório, acesse os sites a seguir:
• INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (Brasil). São Paulo: ISA, c2020. Disponível em: https://www. socioambiental.org/. Acesso em: 12 abr. 2024. Site do ISA, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) brasileira que tem como missão proteger os interesses sociais e coletivos relacionados ao meio ambiente, à herança cultural e aos direitos dos povos indígenas brasileiros.
• POVOS indígenas no Brasil. In: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (Brasil). São Paulo: ISA, c2020. Disponível em: https:// pib.socioambiental. org/pt/P%C3%A1gina_ principal. Acesso em: 12 abr. 2024.
Site que reúne informações sobre os povos indígenas que habitam o território brasileiro.
Reforce neste momento que os estudantes devem acompanhar com atenção a leitura que você fará do texto. É possível, a partir desta etapa, ir aos poucos desafiando os estudantes a ler, conforme for percebendo a evolução deles ao longo da alfabetização, mas priorizando casos em que os textos forem mais breves e simples para a leitura.
Yawanawás durante celebração na Terra Indígena do Rio Gregório, em Tarauacá (AC), 2018.
Destaque o caráter pessoal do texto argumentativo e pergunte: qual é a intenção de um autor ao expressar sua opinião? Apenas a opinião do autor convence o leitor? Como o leitor pode embasar sua opinião? Essa reflexão contribuirá para a compreensão da função dos textos argumentativos (influenciar e convencer o leitor), colaborando para a formação das opiniões do leitor.
Leia o texto argumentativo para os estudantes, fazendo pausas para discutir o conteúdo e verificando o entendimento deles. Incentiveos a procurar no dicionário as palavras desconhecidas. Em seguida, proponha a realização das atividades 1, 2, 3 e 4
No boxe Roda de con, instigue os estudantes a expor suas opiniões pessoais, respeitando os turnos de fala e de escuta e evitando a disseminação de estereótipos ou discursos preconceituosos.
A história dos povos indígenas e a tentativa de “apagamento” da existência desses povos contribuiu para que sua cultura fosse desprezada e suas terras, invadidas. A visão de “descoberta” devese ao fato de os europeus se considerarem superiores aos demais povos na época.
1. a) O texto traz o posicionamento da autora perante possíveis maneiras de frear o desmatamento na Amazônia e a deterioração dos biomas brasileiros.
1. Converse com os colegas sobre as questões a seguir.
a) Qual é o assunto do texto?
b) Para a autora, quem deve estar no centro do debate sobre o combate ao desmatamento?
Ela acredita que a população indígena precisa estar no centro do debate sobre o combate ao desmatamento.
2. Volte ao título do texto na página 116 e releia-o com atenção.
a) Sublinhe no título quais seriam as soluções propostas pela autora contra o desmatamento.
b) Pesquise com o professor e os colegas alguns impactos do desmatamento das florestas no planeta e registre um desses impactos.
Sugestões de resposta: desequilíbrio ambiental, aquecimento global, diminuição da biodiversidade, entre outros.
3. O texto que você leu é considerado um texto argumentativo. Você sabe o que é argumentação? Converse com os colegas.
Em um texto argumentativo , quem escreve apresenta suas opiniões sobre um assunto de relevância. Para defender e justificar seu posicionamento, o autor utiliza argumentos.
Espera-se que os estudantes reconheçam que argumentação significa um conjunto de ideias que justificam uma opinião.
4. Escreva P para frases que expressam os posicionamentos da autora e A para os argumentos que justificam esses posicionamentos.
P É necessário incluir a população indígena no centro dos debates sobre o desmatamento.
A A população indígena é responsável pela preservação de suas terras demarcadas.
A A sabedoria dos povos indígenas sobre a importância da preservação dos recursos naturais faz parte de suas tradições.
RODA DE CONVERSA
Os povos indígenas do Brasil já ocupavam o território antes da vinda dos europeus nos séculos 15 e 16. A chegada dos portugueses em 1500 foi denominada por muito tempo como “descobrimento do Brasil”.
• Em sua opinião, por que a expressão “descobrimento do Brasil” foi usada por tanto tempo?
• Quais impactos esse “apagamento” da existência da população indígena causou?
Respostas pessoais.
DICA CULTURAL
• Vídeo Herança cultural: culturas indígenas (2018) , ca. 10 min. Disponível em: https://s.livro.pro/Ej6gKj. Acesso em: 18 mar. 2024.
Leve os estudantes ao laboratório de informática da escola, se houver. Certifiquese de que todos têm acesso aos computadores e à internet e assistam ao vídeo indicado no boxe Dica cultural. Peça que se organizem em roda e discutam o que assistiram, expressandose e dando suas opiniões.
Se a turma não tiver acesso à internet, você pode adaptar a atividade providenciando material impresso (livros didáticos, artigos científicos ou textos jornalísticos) que tratem da importância dos povos indígenas na construção do Brasil.
Frase e parágrafo
1. Com a ajuda do professor, releia esta frase retirada do texto das páginas 116 e 117.
Frase é uma sequência de palavras que tem significado completo.
São cerca de 305 etnias espalhadas pelo país, com cerca de 180 línguas distintas, a maioria delas filiadas ao Tupi e ao Jê.
CAMILO, Kamila. Unidades de conservação e demarcação de terras indígenas: soluções contra o desmatamento. Um Só Planeta, Rio de Janeiro: O Globo, 17 nov. 2022. Disponível em: https://umsoplaneta. globo.com/opiniao/colunas-e-blogs/kamila-camilo/post/2022/11/unidades-de-conservacao-edemarcacao-de-terras-indigenas-solucoes-contra-o-desmatamento.ghtml. Acesso em: 18 mar. 2024.
a) O que você percebeu na letra inicial da primeira palavra da frase?
A palavra apresenta a primeira letra em maiúscula.
b) O que você percebeu no fim da frase?
A frase é finalizada com um ponto.
A frase é iniciada com letra maiúscula e finalizada com uma pontuação.
2. Com a ajuda do professor, leia a tirinha a seguir.
a) O que você entendeu da tirinha? Converse com os colegas.
b) Copie da tirinha uma frase formada por apenas uma palavra.
Os estudantes podem escolher entre “Oi!”, “Psiu!” e “Não.”.
a) Espera-se que os estudantes percebam que a menina (Mafalda) diz que o mundo está doente, ou seja, precisando de cuidados.
c) Contorne os sinais gráficos que aparecem no fim das frases da tirinha.
A frase pode ser formada por apenas uma palavra ou por várias palavras.
Para trabalhar Frase e parágrafo, a atividade 1 tem como objetivo retomar as características específicas do conceito de frase — já visto na etapa 1, tópico 5 —, como a letra inicial maiúscula e a finalização com um sinal de pontuação.
Apresente frases com ponto final,
pontos de exclamação e de interrogação e faça uma leitura expressiva delas, que servirá de modelo para os estudantes lerem depois. Na atividade 2, leia a tirinha coletivamente, distinguindo a entonação com ponto de exclamação e de interrogação.
Para promover a participação e a colaboração dos estudantes, divida a turma em pequenos grupos. A seguir, atribua a cada grupo uma lista de palavras relacionadas a um tema que concerna a eles, como família, rotina ou trabalho. Em seguida, sugerimos instruir cada grupo a utilizar essas palavras para criar frases simples sobre o tema que lhes foi atribuído. Durante esse processo, é importante oferecer assistência na escrita e encorajar a colaboração entre os membros do grupo.
Uma vez que as frases tenham sido criadas, oriente os grupos a organizá las em um pequeno parágrafo coerente sobre o tema. Esta atividade não apenas retoma os conceitos de frase e parágrafo, mas também promove habilidades de escrita e incentiva a colaboração entre os estudantes.
QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 77. 2.
O conceito de parágrafo, que é a base da organização textual, é apresentado à turma na atividade 3 . Compreender sua estrutura ajuda os estudantes a expressar ideias de forma clara e coesa, promovendo a habilidade de comunicação escrita eficaz.
Na atividade 4, chame a atenção dos estudantes para o recuo que indica o início de um parágrafo, apontando, se possível, no livro de cada um. Trabalhe o sentido da palavra ancestral no trecho destacado. Pergunte o que acham que significa dizer que a sabedoria desses povos é ancestral, a fim de que eles percebam que ela é definida assim porque tem origem em seus antepassados.
Chame a atenção da turatividade 5, para as indicações de supressão. Explique que um sinal de supressão em um texto tem a função de indicar a omissão de parte do conteúdo original — uma frase ou um parágrafo, por exemplo —, geralmente para condensar informações ou destacar aspectos relevantes.
3. Observe a estrutura do texto Unidades de Conservação e demarcação de terras indígenas: soluções contra o desmatamento e responda às questões a seguir com a ajuda dos colegas e do professor.
a) Como o texto está organizado?
O texto está organizado em pequenos trechos ou blocos de textos.
b) Por que o texto está organizado dessa forma?
Para ordenar as informações contidas nele.
4. Releia este trecho. Depois, responda às questões.
A sabedoria desses povos é oriunda do contato diário com a fauna, flora, solo, ar e recursos hídricos. É ancestral.
CAMILO, Kamila. Unidades de conservação e demarcação de terras indígenas: soluções contra o desmatamento. Um Só Planeta, Rio de Janeiro: O Globo, 17 nov. 2022. Disponível em: https://umsoplaneta.globo.com/opiniao/colunas-e-blogs/kamila-camilo/post/2022/11/unidadesde-conservacao-e-demarcacao-de-terras-indigenas-solucoes-contra-o-desmatamento.ghtml. Acesso em: 18 mar. 2024.
a) O que você percebeu em relação à margem esquerda, no início do trecho?
Há um pequeno espaço em branco.
b) O que você percebeu sobre o fim desse trecho?
O trecho finalizou com ponto-final.
Parágrafo é a parte de um texto com sentido completo. Ele serve para separar e organizar as ideias ou informações do texto e é composto de uma ou mais frases. O início de cada parágrafo pode ser identificado por um pequeno espaço em branco. Seu término deve ser identificado por uma pontuação.
5. Enumere os parágrafos do texto das páginas 116 e 117.
• Registre quantos parágrafos você contou.
6
Plenária
Sharm el-Sheikh, no Egito, 2022.
O trabalho com Palavras com ca, co, cu e que, qui constitui um momento oportuno para identificar a letra c e o som que ela representa diante das vogais a, o e u, bem como identificar a letra q na composição do dígrafo qu e o som que ele representa, reconhecendo que a letra c diante dessas vogais e que o dígrafo qu representam o mesmo fonema: /k/. Desse modo, é possível promover uma reflexão sobre variações entre pronúncia e ortografia.
Nas atividades 1 e 2, peça à turma que
leia em voz alta as palavras cocar e jequitibá. Em seguida, pergunte qual é o som representado pela letra c e pelo dígrafo qu nas palavras em questão, pedindo que o falem em voz alta.
Inicie a atividade 3 solicitando aos estudantes que leiam todas as palavras em voz alta, observando os sons representados por c e por qu. Comente que o grupo qu só é dígrafo quando o u não é pronunciado e que isso só ocorre quando qu é seguido das vogais e e i
da COP27, realizada em
Palavras com ca, co, cu e que, qui
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
COCAR
• Qual som a letra c representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /k/.
2. Agora, leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
JEQUITIBÁ
cocar jequitibá cocar jequitibá
• Qual som qu representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /k/.
3. Leia em voz alta as palavras a seguir.
oca cupuaçu começo queimada quilo
a) O som representado pela letra c e por qu nas sílabas em destaque é o mesmo?
X Sim Não
b) A vogal u de qu é pronunciada nessas palavras?
Sim X Não
As letras qu, juntas, representam um único som. Esse encontro de duas letras que representam um único som é chamado de dígrafo
c) Qual som essas letras representam? Converse com os colegas.
4. Com a ajuda do professor, complete as palavras com c ou qu c olaboração qu irela sota qu e demar c ação o c upação c acique
3. c) Espera-se que os estudantes percebam que, em todas as palavras, a letra c e o dígrafo qu representam o mesmo som, /k/.
A letra c diante das vogais a, o e u representa o mesmo som que qu com a letra u não pronunciada diante das vogais e e i
Pergunte aos estudantes se conhecem a origem das palavras araponga , cupuaçu e jequitibá . Em seguida, explique que essas palavras são originárias da língua tupi e pergunte a eles se conhecem outras palavras de origem indígena. Faça uma lista na lousa das palavras citadas e, logo após, peça que as copiem no caderno. Se achar oportuno, solicite à turma que pesquise no site do Museu da Língua Portuguesa de qual língua indígena são originárias as palavras listadas (fonte: PALAVRAS de origem indígena. In : MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo, 15 jun. 2021. Disponível em: https://mu seulinguaportuguesa.org. br/palavras-de-origem-in digena/. Acesso em: 12 abr. 2024).
Antes de dar início à atividade 4, relembre aos estudantes que o som /k/ é representado pela letra c — quando esta precede as letras a, o e u — e pelo dígrafo qu — quando este precede as letras e e i. Escreva na lousa palavras com ca, co, cu e que, qui enquanto chama a atenção dos estudantes para o movimento com que faz o traçado de c, q e u em letras de
imprensa na forma maiúscula. Em seguida, peça que completem as palavras propostas na atividade. Se julgar necessário, proponha mais atividades de completar palavras com c ou qu
Essas atividades permitem explorar a apropriação do sistema alfabético-ortográfico, bem como abordar temáticas que estão na ordem do dia relacionadas a territórios e a culturas indígenas.
O trabalho com Palavras com ga, go, gu e gue, gui identifica a letra g e o som que ela representa diante das vogais a, o e u, bem como o dígrafo gu e o som que ele representa, reconhecendo que g diante dessas vogais e que gu, quando dígrafo, representam o mesmo fonema: /g/. Nas atividades 1 e 2, peça aos estudantes que leiam em voz alta as paaraponga e pregui. Em seguida, pergunte qual é o som representado pela letra g e pelo dígrafo nas palavras em questão, solicitando que o falem em voz alta.
atividade 3, solicite que falem todas as palavras em voz alta, observando os sons representados por g e por gu. Comente que o grupo gu só é dígrafo quando o u não é pronunciado e que isso apenas ocorre quando gu é seguido das vogais e e i.
Antes de dar início à atividade 4, relembre que o som /g/ é representado pela letra g — precedida das letras a, o e u — e pelo dígrafo gu — precedido das letras e e i.
Escreva na lousa palavras ga, go, gu e gue, gui enquanto chama a atenção dos estudantes para o movimento com que faz o traçado de g e u em letra de imprensa na forma maiúscula.
| PRODUÇÃO
| ORAL: DEBATE
Comente com os estudantes que debates regrados, como os que ocorrem nas campanhas eleitorais, são uma forma estruturada de discussão com um mediador, que mantém a ordem e garante o
Palavras com ga, go, gu e gue, gui
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
• Qual som a letra g representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /g/.
2. Agora, leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
cumprimento das regras estabelecidas, como o tempo de fala dos participantes.
Para promover essa prática oral de argumentação, explique que organizarão um debate regrado sobre o tema proposto. Leia com eles as orientações, a fim de que as regras sejam definidas e acordadas entre todos.
Providencie antecipadamente alguns links de textos argumentativos sobre a demarcação das terras indígenas e indiqueos aos estudantes. Se não for possível
utilizar a internet, imprima os textos e divida a sala em grupos, distribuindo os textos entre eles.
Peça a cada grupo que leia um texto e o discuta; depois, solicite a todos os grupos que compartilhem o que leram e discutam juntos.
Divida os estudantes de acordo com os posicionamentos, estabelecendo um tempo para cada participante expor seu argumento. Orienteos a ouvir os colegas, com escuta ativa e sem interrompêlos,
Você considera que as terras indígenas, demarcadas por lei e de uso restrito dos povos indígenas, deveriam atender a interesses comerciais e de exploração?
Para responder a essa questão, o professor vai organizar um debate com a turma. Siga as orientações.
Com os colegas e o professor, pesquisem textos argumentativos sobre o assunto para conhecer diferentes pontos de vista.
Escolha argumentos que ajudem a justificar seu posicionamento e comente-os com os colegas.
Fale com clareza para que todos possam compreender seus argumentos.
Ouça a fala de cada colega sem interrompê-la, respeitando seu posicionamento.
Ao final, conversem para descobrir qual foi o posicionamento da maioria dos colegas da turma.
PRODUÇÃO ESCRITA Texto argumentativo
Agora, você e os colegas vão organizar um texto argumentativo que revele o posicionamento da maioria da turma sobre o tema discutido no debate.
O professor vai escrever os argumentos na lousa com a ajuda da turma. Sigam as orientações.
Selecionem os principais argumentos em favor do posicionamento da maioria da turma.
Pensem em possíveis argumentos contrários ao posicionamento da maioria da turma e procurem rebatê-los.
Procurem textos ou vídeos de referências que auxiliem na defesa do posicionamento.
Revisem o texto coletivamente, fazendo as correções necessárias com a ajuda do professor.
Copiem o texto em um cartaz e exponham no mural da escola para que as outras turmas conheçam o assunto e a opinião da maioria da turma.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• Os textos argumentativos apresentam uma opinião sobre um tema. Essa opinião é defendida com argumentos.
• As frases começam com letra maiúscula e terminam com pontuação.
• Os parágrafos começam com um espaço em branco e terminam com pontuação. Eles podem ser compostos de uma ou mais frases.
• Leitura e escrita de palavras com ca, co, cu e que, qui
• Leitura e escrita de palavras com ga, go, gu e gue, gui
explicando que cada um deve dar sua opinião com argumentação fundamentada. Enfatize que o debate é um gênero oral que envolve planejamento e reelaboração do discurso, permitindo o uso da fala de forma pública.
| PRODUÇÃO
ESCRITA:
| TEXTO ARGUMENTATIVO
Como toda produção escrita, é importante ter um propósito comunicativo para o texto feito pela turma (jornal da
escola, gravação de um vídeo, entre outros) circular em diferentes esferas.
O texto deve apresentar uma introdução que contextualize o tema da demarcação das terras indígenas, um desenvolvimento com argumentos em defesa do posicionamento da turma e uma conclusão que sintetize as ideias e reforce esse posicionamento. Destaque a importância do respeito às diversas opiniões e aos direitos dos povos indígenas, garantidos por lei.
| PARA AMPLIAR
Como referência complementar para aprofundar seu repertório, leia o texto indicado a seguir:
• CONSTANTINO, Luciana. Aumento do desmatamento em terras indígenas pode impedir o Brasil de cumprir metas climáticas. Agência Fapesp , São Paulo, 6 abr. 2022. Disponível em: https:// agencia.fapesp.br/au mento do desmatamen to em terras indigenas pode impedir o brasil decumprirmetasclima ticas/38317. Acesso em: 12 abr. 2024. O texto trata do aumento do desmatamento em terras indígenas na Amazônia e como isso compromete metas climáticas. Ações efetivas e aplicação das leis são necessárias para proteger a floresta e os povos tradicionais.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O infográfico Debate regrado apresenta as características desse gênero oral, algumas estratégias de argumentação e orientações para realizar um debate de forma organizada e respeitosa. Ao escrever o texto com a participação oral dos estudantes, explore as diferenças entre a linguagem oral e a linguagem escrita. Faça a correção do texto coletivamente. Se achar oportuno, escolha um ambiente na escola e afixe o texto em um mural para todos lerem.
• Ler e compreender currículo profissional de acordo com as convenções do gênero.
• Planejar e produzir currículo profissional, em meio impresso e/ou digital, de acordo com as convenções do gênero.
• Identificar na leitura e utilizar na escrita letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios.
Distinguir quando o som /u/ é pronunciado e quando não é pronunciado nos grupos que e qui. Distinguir quando o som /u/ é pronunciado e quando não é pronunciado nos grupos gue e gui
Reconhecer que, nos gruqua e quo, o som /u/ é sempre pronunciado e, nos grupos que e qui, o som /u/ pode ou não ser pronunciado.
Reconhecer que, nos grugua e guo, o som /u/ é sempre pronunciado e, nos grupos gue e gui, o som /u/ pode ou não ser pronunciado.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
No tópico Perfil profis, os estudantes terão a oportunidade de compartilhar suas impressões sobre o mercado de trabalho e suas experiências, por meio da leitura e análise da composição de um currículo. Também serão incentivados a valorizar e apreciar todas as ocupações. As propostas do tópico foram estruturadas visando a uma aprendizagem ativa, em que os estudantes não apenas recebem informações, mas também as aplicam de maneira significativa, assumindo o protagonismo nesse processo.
TÓPICO 3
■ Currículo
■ Nomes próprios e nomes comuns
Perfil profissional
■ Palavras com que, qui, qua, quo
b) Respostas pessoais. É possível que alguns estudantes mencionem dificuldades como: não encontrar vagas compatíveis com sua experiência profissional; enfrentar longas filas apenas para preencher fichas nas empresas e agências de emprego, presencialmente ou em plataformas digitais; ter problemas para chegar ao local das entrevistas presenciais (de locomoção, financeiro etc.); lidar com situações de discriminação e preconceito, entre outras.
■ Palavras com gue, gui, gua, guo
Suas experiências, características e habilidades apresentadas para o mercado de trabalho compõem o seu perfil profissional. Converse com os colegas sobre estas questões.
a) Você tem ou já teve algum emprego? Qual? Respostas pessoais.
b) Já participou de algum processo seletivo? Enfrentou dificuldades? Quais?
Currículo
Com a ajuda do professor, leia o texto a seguir para conhecer algumas orientações sobre como elaborar um currículo.
Deixe o nome em destaque, com um tamanho de letra maior
Seja direto e sucinto
Seja verdadeiro: coloque apenas aquilo no que você é capacitado, seja por cursos ou mesmo por ter atuado na área Cursos, projetos de voluntariado
JOÃO DA SILVA data de nascimento
bairro/cidade/estado celular e-mail
Objetivo
Atuar como auxiliar de produção.
Resumo das qualificações
Habilidade em escrever, conhecimento em programação
Formação/escolaridade
Ensino médio – Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre – Conclusão: 2015 Experiências profissionais
Nome da empresa
Período (de março/2015 a setembro/2016) Cargo e descrição das atividades Outras informações
Curso básico de informática
Mantenha os dados de contato atualizados
Cite somente habilidades técnicas
Utilize sempre a última, a mais atual
No máximo entre quatro e cinco experiências relevantes para a área de interesse
TIDRA, Caroline. Saiba montar seu currículo: confira dicas de especialistas em recrutamento. Diário Gaúcho, Porto Alegre, 22 set. 2020. Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2020/09/saibamontar-seu-curriculo-confira-dicas-de-especialistas-em-recrutamento-14113925.html. Acesso em: 8 abr. 2024.
O Diário Gaúcho é um jornal do Rio Grande do Sul que veicula notícias desse estado, informações de utilidade pública, entretenimento, conteúdos esportivos e jornalismo policial.
O eixo de análise linguística aborda nomes próprios e comuns, além de palavras que contêm as sílabas que, qui, qua, quo e gue, gui, gua, guo, para que os estudantes compreendam as relações grafema-fonema estabelecidas por elas. No eixo de produção escrita, será proposta aos estudantes a elaboração de um currículo. Os conteúdos do tópico também permitem relações entre os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) Economia e Ciência e Tecnologia e favorecem reflexões vinculadas ao ODS 8, tendo em vista que podem estabelecer conexões com os
temas crescimento econômico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Com o objetivo de tornar a proposta acolhedora, visto que os estudantes compartilharão experiências pessoais, oriente-os a se organizar em grupos. Escolha os integrantes de cada grupo levando em consideração aspectos como a afinidade e os diferentes graus de leitura em que se encontram. Faça a leitura coletiva e em voz alta das questões a e b. Incentive as respostas
1. c) Espera-se que os estudantes reconheçam que sim, porque ajuda o empregador a obter dados pessoais e profissionais do candidato e a avaliar se ele é o mais adequado para a vaga.
O currículo é um documento que apresenta um resumo das qualificações de um profissional, destacando suas habilidades, experiências e conquistas, além do objetivo pretendido em relação a uma vaga de emprego.
1. Converse com os colegas e responda às questões oralmente.
a) Você já precisou elaborar um currículo? Resposta pessoal.
b) Em que você se baseou para saber quais informações colocar em seu currículo?
Para ampliar a discussão sobre etarismo, apresente o site a seguir:
c) O currículo é um documento importante para conseguir um emprego? Por quê?
2. Com a ajuda do professor, leia novamente o currículo e responda às questões.
a) Quais informações do candidato aparecem no início do currículo?
Nome, data de nascimento, endereço, telefone e e-mail
b) Qual é o objetivo profissional do candidato?
Atuar como auxiliar de produção.
c) Com base nas qualificações do candidato, para quais tipos de empresa ele poderia enviar seu currículo?
Espera-se que os estudantes citem o conhecimento prévio do candidato em programação e mencionem opções de vagas em empresas de tecnologia da informação, desde start-ups inovadoras até corporações multinacionais.
3. Além da análise do currículo, que outras formas um recrutador pode utilizar para conhecer melhor os candidatos a uma vaga de emprego? Com a ajuda do professor, registre algumas opções.
Entrevista, carta de recomendação, indicação, provas de aptidão, entre outras. Resposta pessoal.
RODA DE CONVERSA
O preconceito com base na idade, chamado de etarismo, é o que leva pessoas consideradas jovens ou velhas demais a ser excluídas do processo seletivo de empresas, mesmo que suas qualificações sejam as mais adequadas ao cargo. Pessoas idosas são as que mais sofrem esse tipo de discriminação.
• O que você pensa sobre o assunto? Converse com os colegas.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre essa forma de discriminação e cheguem à conclusão de que essa prática precisa ser superada para garantir igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
dos integrantes dos grupos e oriente-os a ter uma escuta ativa e a permanecer em silêncio enquanto os colegas falam.
Ainda em pequenos grupos, na atividade 1, incentive os estudantes a observar os elementos que compõem o currículo, explicando, com base nas informações apresentadas, o que eles representam. Nos itens a e b, oriente os estudantes a conversar entre si. Dê um tempo para que façam isso e peça a cada grupo que eleja um representante e apresente aos demais uma síntese oral do que foi discutido. No item c, pergunte a eles o que
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mais acreditam que possa interferir em um processo seletivo e peça que justifiquem as respostas.
Na atividade 2, oriente os estudantes a fazer uma segunda leitura do currículo. Os itens a e b propõem a localização de informações explícitas. No item c, incentive-os a formular hipóteses sobre possíveis oportunidades profissionais analisando o perfil do candidato. Na atividade 3, pergunte aos estudantes se eles já concorreram a uma vaga em que a análise do currículo era apenas uma das etapas para a contratação e se podem
• PRCEU: Programa USP 60+ : informações sobre cursos e atividades. São Paulo: USP, c2024. Disponível em: https://pr ceu.usp.br/usp60/. Acesso em: 15 abr. 2024.
Comente com os estudantes a existência do programa USP 60+, criado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP). O programa oferece, gratuitamente, vagas em disciplinas dos cursos de graduação, bem como atividades esportivas para a população idosa. Caso não seja possível acessar o site na sala de aula, comente a existência do programa com os estudantes e pergunte a eles se o conheciam ou se conhecem outros programas que valorizam a vida ativa da população com mais de 60 anos. Nessa proposta, é importante valorizar os saberes intergeracionais e a capacidade de empatia, desconstruindo visões preconceituosas e estereotipadas a respeito do envelhecimento, sobretudo no mercado de trabalho.
expor para os colegas como foi essa experiência. Incentive-os a escutar com respeito e, caso algum deles relate experiências negativas, incentive a turma a acolher o colega de forma empática. Para desenvolver a proposta do boxe Roda de conversa, pergunte se já sofreram esse preconceito durante algum processo de contratação.
|
Para introduzir o assunto Nomes próprios e nomes comuns, comente com os estudantes que eles podem dividir as palavras que nomeiam seres, objetos, lugares etc. em duas categorias principais: nomes próprios e nomes comuns. Os nomes próprios especificam, identificam aquilo que nomeiam, já os nomes comuns são mais genéricos. Pergunte aos estudantes, por exemplo, o que a palapaís traz à mente deles. É possível que boa parte dos estudantes tenha pensado em países diferentes. Agora, mencione o nome e comente que essa palavra nomeia um país específico. Escreva esses nomes na lousa e peça que observem que um deles começa com letra maiúscula. Auxilie-os a inferir que nomes próprios são escritos com letra inicial maiúscula. Se necessário, apresente outros exemplos.
Nomes próprios e nomes comuns
1. Com a ajuda do professor, leia esta frase.
O candidato tem por objetivo atuar como auxiliar de produção.
• Agora, complete as frases com as palavras deste quadro.
equipamento profissional
a) O profissional responsável pela manutenção e operação de máquinas, entre outras funções, é o auxiliar de produção.
b) A máquina é um equipamento que pode desempenhar diversas tarefas.
Os nomes comuns são aqueles dados a seres, objetos, sentimentos, flores, frutas, entre outros, e são escritos com letra inicial minúscula.
2. Copie o primeiro nome do candidato do modelo de currículo da página 124.
• Esse nome é escrito com letra inicial maiúscula
Os nomes próprios são aqueles que dão nome a algo específico, como uma pessoa, um lugar (rua, bairro, cidade, país), entre outros, e são escritos com letra inicial maiúscula.
3. Agrupe as palavras do quadro nas colunas adequadas.
bolsa escola Recife Pico da Bandeira feijoada Paulo
atividade 1, peça aos estudantes que leiam em voz alta a frase destacada e as palavras do quadro. Explique que candidato é um nome comum porque se refere a qualquer pessoa que esteja se candidatando a uma posição, não a uma pessoa específica. As palavras do quadro também são exemplos de nomes comuns. Nos itens , peça-lhes que analisem qual das palavras completa o sentido das frases de maneira adequada. A atividade 2 também aciona a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. Peça aos estudantes que escrevam o nome do candidato que consta do modelo de currículo. Explique que João é um nome próprio porque se refere a uma pessoa em particular e reitere aos estudantes que as palavras que compõem o nome de pessoas são escritas com letra inicial maiúscula. Antes de iniciar a atividade 3, peça aos estudantes que deem exemplos de nomes comuns e nomes próprios. Faça um quadro na lousa com essas sugestões. Depois, peça que realizem sozinhos a atividade do livro e que, ao terminá-la, realizem a atividade 4. Auxilie-os a localizar os nomes no currículo, se necessário. Estipule um intervalo de tempo para a realização das atividades. Finalizado esse intervalo, faça a correção coletiva das atividades desta página.
Nomes próprios
Recife bolsa
Pico da Bandeira escola
Paulo feijoada
Nomes comuns
4. No modelo de currículo da página 124, além do nome do candidato, aparecem mais dois nomes próprios. Sublinhe esses nomes.
Como finalização desse conteúdo e como parte do processo de sistematização de conhecimento, solicite a dois estudantes que leiam os boxes Conceito desta página. Peça a eles que expliquem para os demais, com as próprias palavras, os conteúdos que leram. Para cada leitura, solicite à turma que dê mais exemplos de nomes próprios e de nomes comuns. Oriente os estudantes que vão ler a pronunciar seus discursos com clareza e entonação adequada. Assim, podem se familiarizar com atividades de uso público da fala.
1. a) Espera-se que os estudantes percebam que na primeira palavra de cada par a letra u é pronunciada, ou seja, representa o som /u/, e na segunda palavra de cada par as letras qu são um dígrafo, portanto
Palavras com que, qui, qua, quo
representam um único som: /k/.
1. Com a ajuda do professor, leia em voz alta estes dois pares de palavras, prestando atenção nos sons representados pelos grupos de letras destacados.
tranquilo aquilo
Como atividade complementar, transcreva na lousa as seguintes frases, deixando lacunas para as palavras em destaque, pois serão preenchidas pelos estudantes:
consequente destaque
a) O que você percebeu de diferente na pronúncia dos grupos de letras destacados em cada par? Converse com os colegas.
b) Complete a frase.
Dependendo da palavra, a letra u em que e qui pode ou não ser pronunciada.
2. Agora, leia em voz alta estas palavras.
qualificação quociente aquoso quase aquário ventríloquo
a) A letra u é pronunciada nos grupos de letras destacados nessas palavras? Sim.
b) Complete a frase.
Em qua e quo, a letra u sempre é pronunciada.
3. Escreva com os colegas duas listas de palavras conforme indicado no quadro.
Resposta pessoal.
KRAKENIMAGES/SHUTTERSTOCK.COM
• No quinto dia útil, que foi na quarta passada, Ana saiu contente do trabalho, porque, além do seu salário, recebeu quinhentos reais de comissão das vendas.
• Naquele dia, Joana pensou que passaria um fim de semana tranquilo com as filhas.
Palavras com qu – u pronunciado Palavras com qu – u não pronunciado
Sugestões de resposta: quatro, oblíquo, quadro, longínquo.
Sugestões de resposta: pequi, quinze, parque, sotaque.
Em palavras com que e qui, o u pode ou não ser pronunciado, dependendo da palavra. Em palavras com qua e quo, o u sempre é pronunciado.
Em Palavras com que, qui, qua, quo, os estudantes terão a oportunidade de ampliar os estudos das relações grafema-fonema e refletir sobre variações entre pronúncia e ortografia.
Na atividade 1, leia as palavras em voz alta e pausadamente. Peça que prestem atenção nos sons representados pelos grupos de letras em destaque. Nos itens a e b, espera-se que os estudantes percebam que o som /u/ pode ou não ser pronunciado. Na atividade 2, leia as palavras em voz alta e pausadamente. É importante que os
estudantes percebam que, nesses grupos de letras, o som /u/ sempre será pronunciado. Explique que aquoso é referente à água e que ventríloquo é uma pessoa que domina a técnica de falar quase sem mover os lábios, dando a impressão de que a voz vem de outro lugar. Incentive-os a inferir a regra para que possam responder aos itens a e b.
A proposta da atividade 3 é que os estudantes sistematizem o que estão aprendendo a respeito das palavras com que, qui, qua e quo em que o som /u/ é ou
• Carlos estava muito distraído ao ir para casa depois do trabalho e quase errou o caminho. Ao lado das frases, transcreva as palavras destacadas, mas colocando-as em outra ordem, diferente da sequência em que aparecem no texto. Os estudantes vão completá-las no caderno selecionando e utilizando as palavras adequadas. Amplie a atividade com outras frases, se julgar conveniente.
não pronunciado. Oriente-os a realizar a atividade em grupos estipulando um tempo para que isso aconteça. Ao final, transcreva o quadro na lousa e preencha-o com os estudantes coletivamente, pedindo a eles que deem exemplos selecionando as palavras que utilizaram em seus quadros.
Para saber se uma palavra com que ou qui tem u pronunciado, consulte sites que apresentam a pronúncia das palavras.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Em Palavras com gue, gui, gua, guo, continuará o trabalho com fonemas que podem ter realizações sonoras distintas, a depender das relações que estabelecem com outros fonemas.
Leias os pares de palavras da atividade 1 em voz alta e pausadamente. Em seguida, peça aos estudantes que identifiquem e expliquem o que perceberam a respeito das diferenças sonoras entre os grupos de letras destacados, criando hipóteses sobre as causas dessas diferenças. Incentive-os a perceber que a introdução da letra u modificou o som representado pela letra g. atividade 2, se necessário, diga pausadamente as palavras em voz alta. Depois, transcreva-as na lousa. Incentive os estudantes a analisar a presença da letra , de modo que concluam que ela não é pronunciada, e sim as vogais e e i atividade 3, item a, espera-se que os estudantes reflitam a respeito das gu serem um dígrafo e, portanto, representarem um único som /g/. Com essas respostas, auxilie-os a inferir a respositem b, elaborando uma conclusão.
atividade 4, serão estudadas palavras com guo . Pergunte se algum estudante gostaria de ler para a turma as palavras em voz alta e pausadamente, concentrando-se nos sons representados pelos grupos de letras destacados. Explique que exíguo significa muito pequeno. O item a conduzirá a uma elaboração conclusiva no item b sobre a pronúncia da letra
Espera-se que os estudantes percebam que na sílaba destacada na segunda palavra de cada par foi acrescentada a letra u. Ajude-os a perceber que o acréscimo de u entre g e e ou i altera o som representado de /ž/ para /g/.
Palavras com gue, gui, gua, guo
1. Com a ajuda do professor, leia em voz alta os pares de palavras, prestando atenção nos sons representados pelos grupos de letras destacados.
geólogo guerreiro ginecologista guitarrista
• O que você percebeu de diferente entre os grupos de letras destacados em cada par?
2. Complete as palavras com gue ou gui. en gui çado açou gue
• A letra u é pronunciada em gue e gui nas duas palavras? Não.
3. Leia em voz alta estes pares de palavras.
espaguete seriguela águia sagui
a) O que você percebeu de diferente na pronúncia dos grupos de letras destacados em cada par?
b) Agora, complete a frase.
Espera-se que os estudantes percebam que na segunda palavra de cada par a letra u é pronunciada, ou seja, representa o som /u/, e na primeira palavra de cada par as letras gu são um dígrafo, portanto representam um único som: /g/.
Dependendo da palavra, a letra u em gue e gui pode ou não ser pronunciada.
4. Leia estas palavras em voz alta.
língua guaraná ambíguo régua exíguo
a) A letra u é pronunciada nas sílabas destacadas nessas palavras? Sim.
b) Complete a frase.
Em gua e guo, a letra u sempre é pronunciada.
5. Faça com os colegas e o professor uma lista de palavras com gu em que a letra u é pronunciada e outra lista com palavras com gu em que a letra u não é pronunciada. Copie as listas no caderno.
Em palavras com gue e gui, o u pode ou não ser pronunciado, dependendo da palavra. Em palavras com gua e guo, o u sempre é pronunciado.
6. Marque um X nas palavras em que as letras gu representam um dígrafo. guardanapo X preguiça água X aluguel X águia X formigueiro
5. Resposta pessoal. Sugestões de resposta: palavras com gu com u pronunciado: guarda, guache, igualdade, aguentar; palavras com gu com u não pronunciado: mangueira, preguiça, guitarra, mangue.
u em palavras com gua e guo. Peça aos estudantes que respondam aos itens da atividade silenciosamente. Converse individualmente com os estudantes que ainda têm dúvidas. Ao final, pergunte quem gostaria de apresentar as respostas em voz alta para a turma.
A proposta da atividade 5 oportuniza um momento de recapitulação e sistematização a respeito da realização sonora das palavras com gue, gui, gua e guo. Faça
as listas na lousa, coletivamente, e oriente a turma a copiar essas listas no caderno. Na atividade 6, peça aos estudantes que relembrem e expliquem, com suas palavras, o que é dígrafo, apresentando exemplos. Auxilie-o a cumprir essa proposta. É importante que os estudantes compreendam que, nas palavras assinaladas, a letra u não é pronunciada, e que as duas letras do dígrafo produzem um único som /g/.
Chegou o momento de elaborar seu currículo. Para isso, você pode se inspirar no modelo de currículo que está no início deste tópico. Siga este passo a passo com a ajuda do professor.
Faça um rascunho anotando como souber suas experiências profissionais, com datas de início e fim de cada trabalho.
Crie um arquivo no editor de textos do computador. Escolha um tipo de letra fácil de ler e com bom tamanho.
Digite seu nome completo, data de nascimento, endereço (com bairro, cidade, estado e CEP), telefone e e-mail para contato.
Acrescente seu objetivo profissional e um resumo de suas qualificações.
Inclua dados de sua escolaridade, com datas de início e fim do curso.
Selecione no rascunho as principais experiências compatíveis com seu objetivo profissional. Digite essas experiências organizando-as por data, da mais atual para a mais antiga.
• Artigo Como fazer um currículo para primeiro emprego? Disponível em: https://s.livro.pro/Mtj7j9. Acesso em: 9 abr. 2024.
Com a ajuda do professor, faça as correções necessárias antes de salvar a versão final do currículo.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• O currículo é um resumo das qualificações, habilidades e experiências de um profissional.
• Os nomes comuns identificam seres, objetos, sentimentos, entre outros, e são escritos com letra inicial minúscula.
• Os nomes próprios dão nome a algo específico, como uma pessoa ou um lugar, e são escritos com letra inicial maiúscula.
• Em palavras com que, qui, gue e gui, o u pode ou não ser pronunciado, dependendo da palavra. Em qua, quo, gua e guo, o u sempre é pronunciado.
| PRODUÇÃO ESCRITA: | CURRÍCULO
Nessa atividade, os estudantes deverão escrever um currículo individualmente. Mesmo para aqueles que já estão aposentados, a produção de um currículo pode ser um momento interessante de registro das suas experiências profissionais e funcionar como um texto que resgata as memórias de vida laboral. Caso algum dos estudantes esteja se candidatando a seu primeiro
emprego, sugira como foco as outras partes do currículo. Se não for possível acessar um editor de texto, providencie cópias impressas de um template do currículo profissional, deixando em branco os espaços com as informações do candidato fictício para que os estudantes possam preencher com as próprias informações. Forneça duas cópias para que cada estudante utilize uma delas como rascunho.
Se possível, leia com os estudantes o conteúdo da página indicada no boxe
Para ampliar seus estudos sobre consciência fonológica e alfabetização, acesse o trabalho indicado a seguir:
• COSTA, Renata Gomes da. Consciência fonológica em adultos da EJA 2012. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. Disponível em: https://reposito rio.ufba.br/bitstream/ ri/10283/1/Renata%20 Gomes%20da%20Costa. pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.
Por meio do trabalho com estudantes dos anos iniciais da EJA, a autora investiga a relação entre consciência fonológica e a aquisição da escrita abordando o trabalho com fonema, sílaba e acentuação. Além disso, traça relações entre a oralidade e a consciência fonológica. Outro aspecto importante abordado no trabalho diz respeito à consideração das especificidades do público da EJA na relação ensino-aprendizagem.
Dica cultural, para que eles ampliem suas referências sobre a elaboração de um currículo. Caso não seja possível, selecione os pontos que julgar interessantes para a turma e faça uma exposição oral na sala de aula.
DICA CULTURAL
DCSTUDIO/SHUTTERSTOCK.COM
O currículo pode ser a entrada para o mundo do trabalho.
• Ler e compreender texto publicado em coluna jornalística de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
• Planejar e produzir roteiro para entrevista de emprego, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
Encenar entrevista de emprego com base no roteiro produzido.
Perceber diferenças entre o uso da linguagem oral e da linguagem escrita em situações formais e informais.
Comparar e perceber se há diferença entre o som representado pelas letras em fim de sílaba e de palavra.
Reconhecer que o som /z/ intervocálico pode ser representado pelas letras z , dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ intervocálico diante de a, pode ser representado pelas letras ss, ç e sç, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /s/ intervocálico diante de e pode ser representado pelas letras ss, c e sc, dependendo da palavra.
• Reconhecer que o som /s/ diante de a, o e u, precedido por consoante, pode ser representado pelas letras s e ç, dependendo da palavra.
• Reconhecer que o som /s/ diante de e e i, precedido por consoante, pode ser representado pelas letras s e c, dependendo da palavra.
TÓPICO 4
Entrevista de emprego
■ Texto de coluna jornalística
■ Palavras terminadas em u ou l
■ Palavras com z ou s
■ Palavras com s ss ce ci ç sc e sç
■ Roteiro para entrevista de emprego
■ Simulação de entrevista de emprego
Entrar ou reingressar no mercado de trabalho pode ser desafiador para milhares de pessoas. Cada vez mais os empregadores têm exigido muitas qualificações. Com isso, uma boa preparação para participar de processos seletivos é fundamental.
Converse com os colegas sobre estas questões.
a) Você já procurou emprego? Resposta pessoal.
b) Enfrentou alguma dificuldade nessa busca? Qual ou quais?
c) Como você costuma procurar emprego? Resposta pessoal.
Texto de coluna jornalística
b) Respostas pessoais. É possível que os estudantes compartilhem dificuldades como: vagas incompatíveis com seu perfil, filas para preencher ficha de emprego, difícil locomoção ou, ainda, situações de preconceito.
Com a ajuda do professor, leia este texto, publicado em uma coluna de jornal, que traz as experiências e opiniões de um especialista em entrevista de emprego.
Allan Costa
Allan Costa é empreendedor, investidor-anjo, mentor, escritor, motociclista e palestrante em dois TEDx e em mais de 100 eventos por ano. Cofundador do AAA Inovação, da Curitiba Angels e Diretor de Inovação da ISH Tecnologia. Mestre pela FGV e pela Lancaster University (UK), e AMP pela Harvard Business School.
| Experiência
Entrevista de emprego: 4 dicas valiosas para se sair bem
23/08/2022 18:27
Estar em uma entrevista de emprego é uma experiência que causa ansiedade em muitas pessoas. Ao longo das últimas décadas, entrevistei centenas de candidatos para os mais diversos níveis, desde estagiários a executivos das mais diferentes funções.
| INTRODUÇÃO AO TÓPICO
No tópico Entrevista de emprego, o tema desenvolvido está relacionado ao mundo do trabalho, dando destaque a dicas sobre como se preparar para uma entrevista de emprego. Estabelecese, por isso, diálogo com o ODS 8 ao tratar de melhores possibilidades de trabalho. Para isso, será explorado um texto de coluna jornalística.
Em relação aos conteúdos linguísticos, são abordadas sílabas e palavras terminadas com l ou u , palavras
escritas com s ou z e palavras com s , ss , ce , ci , ç , sc e sç
No eixo de produção textual, os estudantes produzirão um roteiro para uma entrevista, a qual deverá ser encenada na produção oral.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicie o estudo lendo o parágrafo e pergunte como é possível se preparar para uma entrevista de emprego.
Em seguida, leia as questões propostas e peça aos estudantes que se organizem
A partir desta experiência, como você pode imaginar, já vi e vivi de tudo. Baseado em todos estes anos, separei quatro dicas valiosas que todo mundo pode usar na próxima entrevista de emprego. Algumas delas podem parecer óbvias para algumas pessoas, mas acredite: os detalhes — e muitas vezes, as obviedades — são importantes.
1) Vá preparado
Falei que algumas coisas poderiam soar óbvias. E esta certamente é uma delas. Você não acreditaria no número de pessoas que já entrevistei que não fazia a menor ideia do que a empresa na qual ela pretendia trabalhar faz. [...] ter uma ideia, ao menos geral, do que a empresa faz, qual o seu posicionamento, quais tipos de produtos e assim por diante é essencial para demonstrar o mínimo de interesse na vaga e na companhia.
2) Seja transparente
Não sabe do que se trata uma determinada tecnologia? Nunca atuou diretamente naquela posição? Simplesmente fale. Quem está na posição de entrevistador pode perceber facilmente quando alguém quer enrolar ou parecer muito mais do que é. [...]
3) Faça perguntas
Fazer perguntas demonstra interesse na empresa e na função pretendida. Não há nada mais desagradável do que conversar com alguém que parece já saber tudo e que fala com certeza sobre todo e qualquer assunto. [...]
4) Fale dos seus resultados
Falar de currículo é legal e pode impressionar, mas toda empresa está atrás de resultados. Se você já teve posições anteriores, pode falar dos resultados obtidos nelas [...].
COSTA, Allan. Entrevista de emprego: 4 dicas valiosas para se sair bem. GazzConecta, Curitiba, 23 ago. 2022. Disponível em: https://gazzconecta. com.br/vozes/voce-amanha/entrevista-emprego-4-dicas-valiosas/. Acesso em: 11 abr. 2024.
em roda para compartilhar suas respostas e trocar ideias.
Ao trabalhar as questões a e b, ouça os estudantes, e, caso haja alguém que ainda não tenha buscado emprego, converse sobre possibilidades. Comente que buscar vagas em jornais, na internet ou com pessoas próximas são estratégias possíveis.
Ao abordar a questão c, atente para que haja respeito, evitando comentários que visem confrontar ou depreciar as informações apresentadas.
Leia a explicação prévia ao texto jornalístico. Depois, faça uma leitura
Óbvio: aquilo que é muito fácil de entender.
compartilhada. Durante a leitura, explique o significado da palavra óbvio para facilitar a compreensão. Solicite que alguns estudantes leiam cada uma das partes do texto, compartilhando suas impressões. Ao final, orienteos a comentar se há palavras cujo significado não conheçam e, se necessário, releia as palavras dentro do contexto.
Incentive os estudantes a observar como o texto introdutório é disposto: o nome do colunista, o título, a data em que foi publicado. Destaque as informações no primeiro parágrafo do texto e
Para ampliar o estudo com gêneros jornalísticos e aprofundar o repertório dos estudantes acerca de características desses textos, proponha a seguinte atividade:
• Solicite que tragam jornais, mesmo que sejam mais antigos, para deixar em sala de aula, e, quando possível, acesse com eles jornais digitais. Explore com a turma os textos publicados, suas características principais, e destaque as manchetes, que são os títulos principais expostos na primeira página de jornal. Verifiquem a diversidade de assuntos que são publicados e, se possível, promova uma comparação entre diferentes capas de jornal. Em momento oportuno, proponha também uma atividade de comparação com os textos dos jornais impressos e digitais.
pergunte sobre a importância da informação. Se necessário, comente que elas destacam que o autor é especialista em uma área relacionada ao assunto. Explique que o Programa TEDx (TEDx Talks) tem como objetivo auxiliar comunidades, organizações e indivíduos a divulgar ideias e conhecimentos de interesse geral.
Após a leitura do texto, inicie a exploração das atividades com os estudantes. Na atividade 1, item a, chame a atenção deles para o tema central. É importante que os estudantes compreendam que a coluna jornalística aborda diferentes informações relacionadas a um tema central, a partir do qual o texto é desenvolvido.
Já no item b, explore os suportes ou contextos de divulgação do texto lido, destacando que se trata de um texto da esfera jornalística.
Peça aos estudantes que realizem a leitura do boxe Conceito, que apresenta características do texto lido para sintetizar as discussões sobre esse gênero textual.
atividades 2 e 3 exploram informações explícitas sobre o autor do texto lido: quem é e qual é a biografia dele indicada no texto. Pergunte aos estudantes se sabem o que é uma biografia e, se necessário, explique a eles que biografia (bio = grafia = escrita) é um texto em que são expostas informações pessoais da vida de alguém. Destaque que a biografia do autor da coluna jornalística está muito resumida e apresenta apenas informações que contextualizam quem ele é e o que faz, justificando a razão de ter sido escolhido para escrever sobre o assunto. Após trabalhar as atividades 4 e 5, pergunte aos estudantes se concordam com o objetivo do autor do texto, se consideram importantes as dicas dadas por ele e qual delas acharam mais interessante e
1. Converse com os colegas e responda às questões a seguir.
a) Do que o texto da página anterior trata?
No texto, são apresentadas dicas de como um candidato pode se sair bem em uma entrevista de emprego.
b) Pelas características, onde esse tipo de texto pode ser encontrado?
Em revistas e jornais impressos e digitais.
Jornais e revistas costumam ter colunas em que são publicados textos escritos e assinados geralmente pela mesma pessoa, que é chamada de colunista
O colunista costuma ser um especialista que escreve sobre assuntos atuais e de interesse público com base em seu próprio ponto de vista.
2. Qual é o nome do colunista do texto que você leu?
Allan Costa.
3. As colunas geralmente apresentam uma pequena biografia do colunista. Contorne a biografia no texto.
4. Segundo o colunista, por que ele resolveu publicar essas dicas? Converse com os colegas.
Com base em sua experiência de anos, tendo entrevistado centenas de candidatos para os mais diversos níveis, ele percebeu que muitas pessoas estavam despreparadas.
5. Quais foram as quatro dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego apresentadas no texto?
Então, resolveu separar essas quatro dicas para que os leitores possam usar em uma entrevista de emprego.
Ir preparado, ser transparente, fazer perguntas e falar sobre resultados.
6. Em geral, o texto de coluna jornalística utiliza uma linguagem mais informal, que se aproxima do leitor como se estivesse falando com ele.
• Copie do texto três termos ou expressões com essas características.
Respostas possíveis: "se sair bem", "como você pode imaginar", "todo mundo", "Você não acreditaria", "não fazia a menor ideia", "enrolar", "legal", "está atrás".
poderiam colocar em prática em uma situação de busca de emprego. Para realizar a atividade 6, se necessário, faça uma revisão dos conceitos de linguagem formal e de linguagem informal. Destaque para os estudantes que a principal diferença entre esses tipos de linguagem está relacionada à preocupação com a normapadrão da língua portuguesa, considerando que, na linguagem formal, fazse uso da normapadrão do português, enquanto na linguagem
informal são empregadas sentenças que não seguem a norma culta da língua, bem como gírias, diminutivos em excesso e abreviações. Assim, é importante ajudálos a perceber que frases como como você pode imaginar e você não acreditaria são características de informalidade, pois dão a impressão de que o autor está falando com uma pessoa próxima. Além disso, o autor usa palavras e expressões como legal, se sair bem, todo mundo e enrolar, típicas da linguagem coloquial.
Nem todas as empresas estão preparadas para realizar uma boa entrevista de emprego. Isso porque ainda acontecem situações que podem ser constrangedoras para candidatos ou revelar algum tipo de preconceito.
• Você conhece a história de alguém que tenha vivido uma experiência negativa, como preconceito de qualquer tipo, em uma entrevista de emprego? Converse com os colegas. Resposta pessoal.
7. Escreva V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
V Pesquisar sobre a empresa antes da entrevista é importante para demonstrar interesse pela vaga.
F É recomendável dizer que tem habilidades e conhecimentos que não possui para causar boa impressão ao entrevistador.
F Fazer perguntas ao entrevistador pode ser considerado desrespeitoso.
V Contar quais os melhores resultados que já alcançou em outras empresas pode chamar a atenção do entrevistador.
8. Em uma entrevista de emprego, a linguagem utilizada pelo candidato deve ser mais formal ou informal? Por quê? Converse com os colegas e registre sua resposta.
Espera-se que os estudantes respondam que deve ser mais formal, pois o candidato e o
entrevistador não se conhecem e a situação exige seriedade e profissionalismo.
A maneira de falar pode variar conforme a situação social em que é utilizada. Em situações nas quais não há familiaridade entre os falantes, em que se exige maior respeitabilidade na comunicação, como em uma entrevista de emprego, é utilizada a linguagem formal. Nesse tipo de linguagem, as palavras e expressões escolhidas precisam estar mais próximas da norma-padrão, ou seja, precisam estar de acordo com as normas gramaticais.
Já em situações em que há proximidade ou intimidade entre os falantes, como em uma reunião entre amigos, utiliza-se a linguagem informal, ou seja, pode haver o uso de expressões populares e gírias e menor preocupação com a norma-padrão.
9. Dê mais exemplos de situações sociais em que a linguagem utilizada pode ser mais formal e outros em que a linguagem pode ser mais informal.
O uso das linguagens formal e informal também se aplica em situações de comunicação escrita. 9. Sugestões de resposta: linguagem formal: situações profissionais, acadêmicas, diante de autoridades; linguagem informal: situações do cotidiano, mais descontraídas, como encontro com familiares. 133
No boxe Roda de conversa, promova um momento para a troca de ideias entre os estudantes, pois é esperado que a turma seja heterogênea e compartilhe diferentes repertórios sobre o assunto. Incentiveos a refletir sobre o que poderiam ser essas situações constrangedoras, como perguntas invasivas ou julgamento pela aparência.
Leia o enunciado da atividade 7 explicando aos estudantes que devem assinalar V para verdadeiro ou F para falso antes das frases, no espaço indicado.
Faça uma leitura pausada de cada frase e oriente os estudantes a localizar e explicitar os trechos do texto que os auxiliaram na obtenção das respostas.
Na atividade 8, reforce o fato de que o Brasil apresenta diversos modos de falar e que, independentemente do sotaque, seja em uma situação formal, seja em uma situação informal, práticas discriminatórias não são apropriadas.
Já no boxe Conceito, retome com os estudantes que a normapadrão é a variedade mais próxima das regras gramaticais e ortográficas.
Para ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre o autor do texto e sobre o Programa TEDx, verifique a possibilidade de encaminhar os estudantes a uma sala de informática ou de projetar uma palestra de Allan Costa para o TEDx. Uma sugestão é: • UMA VIDA com propósito: Allan Costa: TDxFADBA. Cachoeira: TED, 2017. 1 vídeo (ca. 15 min). Disponível em: https://www.ted.com/ talks/allan_costa_uma_ vida_com_proposito. Acesso em: 15 abr. 2024. Nessa palestra, o autor aborda o fato de que mudanças de vida são necessárias para nos motivar a ter um propósito.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O podcast Existe certo ou errado na língua? promove uma reflexão sobre variação linguística e os usos da língua falada e escrita nas diferentes situações comunicativas, ressaltando a importância de combater o preconceito linguístico.
Na atividade 9 , forme duplas e peça aos estudantes que encenem rapidamente uma situação formal e outra informal. Oriente os sobre a linguagem em cada uma das situações. Por fim, no boxe Conceito, peça exemplos de usos de linguagens formal e informal em situações de escrita.
RODA DE CONVERSA
Para iniciar o estudo, faça um ditado para os estudantes das seguintes palavras: caracol, céu, anil, falou. Após escreverem as palavras, registreas na lousa e peça que as leiam em voz alta, observando se escreveram as palavras usando a grafia correta. Questioneos sobre o som final de cada palavra, pedindo que identifiquem esse som. Espera se que eles respondam que, em todas elas, o som pronunciado no fim é o mesmo representado pela letra u Depois, escreva na lousa as palavras luz e funil Observe se eles percebem a diferença entre o som que representa em luz e funil. Em luz, l representa som /l/; em funil, som /w/. Sobre a letra l no fim de palavras, em que o som representado é /w/, leve em conta as variantes regionais de pronúncia: em algumas partes do sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, o l final é pronunciado com som /l/. Em seguida, realize as atividades do livro. Reproduza na lousa as palavras citadas nas atividades 1 e e destaque os sons por meio da leitura das palavras em voz alta. Com base na interpretação de Lemle, o som representado pelo u em ditongo no fim de palavra é /u/, embora também possa ser considerado /w/. Observe se os estudantes apresentam dificuldades para que, assim, você possa ajudálos com perguntas que os leve a refletir sobre o que foi discutido sobre o som /w/ (fonte: LEMLE,
Palavras terminadas em u ou l
1. Leia em voz alta estas palavras.
2. b) A resposta vai depender da variante dialetal da sua região. Há variantes em que o som representado em fim de sílaba e de palavra é o mesmo, ou seja, o l representa o som /l/. Há outras, no entanto, em que o som representado pelo l em fim de sílaba e de palavra é o som /u/.
2. Agora, leia em voz alta estas palavras. apogeu grau mau degrau troféu europeu
A letra u representa o som /u/ em todas as palavras.
• O que você percebeu em relação ao som representado pela letra u no fim dessas palavras? Converse com os colegas.
geral essencial facilmente qual desagradável alguém
a) Contorne a letra l nessas palavras.
b) O que você percebeu em relação ao som representado pela letra l em fim de sílaba e em fim de palavra? Converse com os colegas.
3. Observe os exemplos e escreva o plural das palavras de acordo com as terminações.
grau graus
mau maus
europeu europeus geral gerais qual quais essencial essenciais
a) Como você formou o plural das palavras terminadas em u?
Acrescentando s no fim da palavra.
b) Como você formou o plural das palavras terminadas em l?
Excluindo o l final e acrescentando is
c) Que dica você daria para alguém que esteja com dúvida se uma palavra termina em u ou l? Compartilhe sua conclusão com os colegas.
4. Complete estas palavras com l ou u.
lega l cé u pessoa l muse u
a) Sublinhe as palavras que você completou com u e contorne as que você completou com l
Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 12).
A atividade 3 explora a formação do plural de palavras com final em u e em l, pois essa é uma forma de descobrir se a palavra termina em u ou em l. Enfatize a explicação dessa dica comentando que as palavras que no plural terminam com is
3. c) Espera-se que os estudantes concluam que observar como se forma o plural é uma maneira de saber se a palavra termina em u ou l: se no plural terminar em is, no singular é escrita com l; se o plural for formado apenas pelo acréscimo de s, a palavra é escrita com u no singular.
ou eis são escritas com l. Se a palavra no plural termina com s, ela é escrita com u
A atividade 4 é uma forma de avaliar a compreensão dos estudantes sobre o conteúdo visto. Para resolvêla, eles deverão usar os conhecimentos adquiridos nas atividades e colocar em prática a dica do plural.
O plural é a forma como uma palavra é escrita para se referir a mais de um elemento.
Palavras com z ou s
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
ZELADOR zelador
zelador
• Qual som a letra z representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /z/.
2. Leia em voz alta estas palavras, prestando atenção no som representado pela letra s e pela letra z
empresa posição resultado cruzeiro amizade juízo
a) O que você percebeu em relação ao som representado pela letra s e pela letra z nessas palavras? Converse com os colegas.
As letras s e z representam o mesmo som nessas palavras: /z/.
b) Nas palavras com s, a letra s está: depois de consoante. X entre vogais. no início da palavra.
Quando está entre vogais, a letra s representa o mesmo som que z entre vogais e em início de palavra.
3. Com um colega, pesquise em revistas e jornais palavras com a letra s e com a letra z, cole-as no caderno e, com a ajuda do professor, organize-as de acordo com o som representado no quadro a seguir.
Resposta pessoal. As respostas são sugestões.
Palavras com s representando o mesmo som que z em beleza
Palavras com z representando o mesmo som que z em certeza
sínte s e di z er re s olução reali z ar certe z a inva s ivo juí z o ca s ual conci s o nature z a
Incentive os estudantes a observar o traçado da letra z em letras de imprensa maiúscula e minúscula e em letra cursiva. Se achar necessário, escreva a letra z na lousa para que observem o movimento com que se faz o traçado.
135 02/05/24 12:03
palavras ambas as letras representam o mesmo som. Ressalte a regra de quando a letra s representa o mesmo som que z, ou seja, entre vogais.
Realize a atividade a seguir para ampliar os conhecimentos adquiridos sobre o emprego do l ou do u em fim de palavras. Faça um ditado de frases simples, em que apareçam palavras com l ou u no fim delas. Algumas sugestões de frases são:
• Nosso time está na final do campeonato.
• O céu está muito azul hoje.
• O biólogo resgatou um filhote de cascavel
• Eu comprei um lindo chapéu.
• A bicicleta custa quase mil reais.
• O professor permitiu que façamos a atividade juntos.
• O texto foi publicado em um jornal.
• A embarcação partiu há poucos minutos.
Na atividade 1, promova a leitura em voz alta da palavra zelador para que os estudantes possam perceber o som que a letra z representa. Na atividade 2, os estudantes vão confrontar palavras escritas com s e com z e verificar que em algumas
Ao ler as informações do boxe Conceito, ajude os estudantes a perceber que o som representado pela letra z em início de palavra e entre vogais é o mesmo.
Após realizar a atividade 3, aborde com os estudantes o som representado pela letra z em fim de palavra. Dependendo da variante dialetal, o som pode
ser /s/ ou /š/. A letra s em fim de sílaba/palavra também pode representar /s/ ou /š/ dependendo da variante dialetal.
Finalizando o estudo, a atividade 4 pode ser utilizada como atividade de avaliação formativa para verificação do grau de aprendizagem dos estudantes a respeito do conteúdo.
Sugerimos que as atividades propostas sejam realizadas coletivamente, lendo os textos explicativos e esclarecendo possíveis dúvidas dos estudantes. Peça aos estudantes que leiam silenciosamente as palavras apresentadas na atividade 1 e, em seguida, que as pronunciem em voz alta, atentando para o som representado pelas letras s . O objetivo é levar os estudantes a observar os sons e a chegar às conclusões propostas na ativida, as quais apresentam os conceitos referentes ao emprego dessas letras. atividade 3 propicia que os estudantes verifiquem a compreensão que tiveram do conteúdo estudado. Podem realizar a atividade coletivamente, lendo cada uma das palavras em voz alta. Peça que contornem as letras anteriores e posteriores a s e ss de cada palavra a fim de observar os sons representados entre vogais, reafirmando o que estudaram. O estudo das palavras , ce, ci e ç amplia a identificação dos sons representados por algumas letras. Inicialmente, na atividade 1, o foco do trabalho é provocar a reflexão dos estudantes sobre a le, de modo que compreendam que ela pode representar diferentes sons, dependendo da posição que ocupa na palavra e da letra que a sucede. O estudo apresenta ainda o som representado pela letra c quando contém o sinal gráfico cedilha,
Palavras com s ou ss
1. Leia em voz alta as palavras a seguir, prestando atenção nos sons representados por s e ss
resultado interesse empresa pessoa
a) O som representado por s e ss é o mesmo nessas palavras? Não.
b) Contorne, nas quatro palavras, a letra que vem antes e a que vem depois de s e ss
c) As letras que você contornou são: consoantes. X vogais.
2. Complete as frases a seguir.
• Entre vogais, a letra s representa o mesmo som que z na palavra cruzeiro
• Entre vogais, utiliza-se ss para representar o mesmo som que s na palavra sorte
3. Complete estas palavras com s ou ss, prestando atenção no som representado.
Na separação silábica, o dígrafo ss deve ser separado.
1. Releia com o professor este trecho da coluna jornalística que você estudou no início do tópico.
Ao longo das últimas décadas, entrevistei centenas de candidatos para os mais diversos níveis, desde estagiários a executivos das mais diferentes funções
COSTA, Allan. Entrevista de emprego: 4 dicas valiosas para se sair bem. GazzConecta, Curitiba, 23 ago. 2022. Disponível em: https://gazzconecta.com.br/vozes/ voce-amanha/entrevista-emprego-4-dicas-valiosas/. Acesso em: 11 abr. 2024.
• Agora, releia as palavras destacadas e observe os sons que c e ç representam nelas. Converse com os colegas sobre o que você percebeu.
O sinal que aparece embaixo da letra c é chamado de cedilha: ç Espera-se que os estudantes percebam que c representa os sons /k/ (em décadas, candidatos e executivos) e /s/ (em centenas) e ç representa o som /s/ (em funções).
levando os estudantes a identificar seu uso como mais uma forma de representação do fonema /s/. Explore com os estudantes o ç; pergunte se conhecem outras palavras com ç. Comente que palavras da mesma família de uma palavra escrita com cedilha também são escritas com cedilha, como caça, caçar, caçador
• Nessas palavras, as letras ss, c e ç representam o mesmo som? Qual é esse som? Comente com os colegas. Sim. O som /s/.
4. Leia em voz alta estes dois grupos de palavras.
função conversa versões ranço ensaio avulso
ansiedade perceber experiência perseguir
a) Contorne a letra que vem antes de s e ç nas palavras do primeiro grupo.
É importante ressaltar também que ç é usado antes das vogais a, o e u e nunca em início de palavra. Essas regras podem auxiliar os estudantes na realização das questões ortográficas propostas na atividade 2. Ao trabalhar a atividade 3, note que a intenção é que os estudantes percebam quais são as letras que representam o som /s/ entre vogais. É importante reforçar que o c representa o som /s/ apenas antes de e e i, e que o ç é usado para representar esse som diante de a, o, u
Uma mesma letra pode representar diferentes sons, e um mesmo som pode ser representado por diferentes letras.
• Realize um bingo de palavras com s, ss, ce, ci e ç para mobilizar conhecimentos. Para isso, escreva na lousa várias palavras com essas letras e os respectivos sons. Cada estudante deve escolher um número predeterminado de palavras e copiálas em sua cartela. Após todos terminarem de anotar as palavras nas cartelas, pronuncie aleatoriamente as palavras da lousa. Ganhará o estudante que preencher primeiro a cartela e gritar “bingo”.
30/04/24 18:20
Na atividade 4, os itens a, b, d e e trabalham a localização das letras s e ç para que os estudantes percebam, no item c, que em início de sílaba, após consoante, o som /s/ diante das vogais a, o e u pode ser representado pelas letras s ou ç, dependendo da palavra. Já ao abordar o item f, explique para os estudantes que em início de sílaba, após consoante, o som /s/ diante das vogais e e i pode ser representado pelas letras s ou c, dependendo da palavra.
O estudo das palavras com sç e sc é uma possibilidade de mostrar para os estudantes que os sons representados pelas letras destacadas são os mesmos. Para isso, escreva as palavras da atividade 1, item a, na lousa e destaque os dígrafos sç e sc. Peça que identifiquem a semelhança quanto ao som representado (único som /s/) e a diferença na grafia dos dígrafos. No item b, peça aos estudantes que, em dupla, separem as palavras em sílabas; em seguida, que façam uma correção coletiva da atividade. Auxilie nas dúvidas que surgirem. atividade 2, solicite aos estudantes que tentem identificar, sozinhos, as palavras que vão completar. Acompanhe e avalie se conseguiram identificar que são palavras conhecidas. Em seguida, orienteos a completar as lacunas.
PRODUÇÃO
ESCRITA: ROTEIRO PARA ENTREVISTA DE EMPREGO
Selecione uma vaga real de uma empresa e compartilhe com a turma. Pesquise sobre o cargo a ser preenchido, assim os estudantes poderão elaborar perguntas objetivas e gerais. Leia as orientações para auxiliar os estudantes no planejamento do roteiro. Caso não seja possível acessar com os estudantes o link indicado, acesseo antecipadamente e reproduza as informações para eles em sala de aula.
b) As letras que você contornou são: vogais. X consoantes.
c) O som representado pelas letras s e ç nessas palavras é o mesmo? Qual é esse som? Comente com os colegas. Sim. O som /s/.
d) Agora, sublinhe a letra que vem antes de s e c nas palavras do segundo grupo.
e) As letras que você sublinhou são: vogais. X consoantes.
f) O som representado pelas letras s e c nessas palavras é o mesmo? Qual é esse som? Comente com os colegas. Sim. O som /s/.
Palavras com sç e sc
1. Leia estas palavras em voz alta com a ajuda do professor.
cresça crescer desço consciente
a) Qual som é representado pelas letras sç e sc nessas palavras? Comente com os colegas.
Espera-se que os estudantes percebam que é o som /s/.
As letras sç e sc são dígrafos, ou seja, representam juntas um único som.
b) Agora, separe as sílabas dessas palavras.
Cres-ça, cres-cer, des-ço, cons-ci-en-te.
2. Complete as palavras com ss, c , ç , sc ou sç
posi ç ão
impre ss ionar
c eder
solu ç ão
cre sç o
de sç am
pre ç o cabe ç a
su c e ss o po ss e emi ss ão
a ss inado
Explique as etapas e, ao citar a etapa 3, dê algumas sugestões de possíveis questões, como:
• Por que você quer trabalhar em nossa empresa?
• Quais são seus pontos fortes?
• Quais resultados importantes você gerou para a empresa em um emprego anterior?
c iên c ia con c eder pi sc ina con sc iente
Dúvidas na grafia das palavras podem ser resolvidas observando as regras ortográficas e consultando um dicionário.
Na separação silábica, os dígrafos sç e sc devem ser separados.
As letras ss e ç nunca são usadas em início de palavra.
Para a etapa 4, algumas sugestões que podem ser propostas são:
• O que a empresa espera do candidato a essa vaga?
• Quais são os principais desafios?
• A empresa oferece um plano de carreira?
Após finalizarem o roteiro, combine com os estudantes uma data para que preparem a produção oral.
Se achar pertinente, apresente aos estudantes o conteúdo a seguir, que pode auxiliar na elaboração do roteiro e na simulação da entrevista de emprego: Simulação de Entrevista II, disponível em:
PRODUÇÃO ESCRITA Roteiro para entrevista de emprego
É hora de colocar em prática o que você aprendeu com as dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego.
Com a ajuda do professor, você e os colegas vão produzir coletivamente um roteiro para simular uma entrevista de emprego. Sigam estas orientações.
O professor selecionará uma vaga de emprego real, e você fará de conta que concorrerá a ela.
Pesquise sobre a empresa que está oferecendo a vaga.
Anote possíveis perguntas e prepare-se para respondê-las.
Anote perguntas que você fará sobre a empresa ao ser entrevistado.
| PARA AMPLIAR
Para complementar o estudo sobre a simulação de entrevista de emprego, é possível acessar o seguinte vídeo:
Com a ajuda de um colega, revisem as perguntas, corrijam os erros e passem a limpo no caderno.
PRODUÇÃO ORAL
5 Tudo pronto para a entrevista? Siga as etapas a seguir.
Simulação de entrevista de emprego
Compartilhe com os colegas as anotações referentes à empresa.
Escolha um colega para atuar com você.
Definam quem será o entrevistador e quem será o candidato à vaga.
Utilizem as perguntas e respostas que vocês ensaiaram para a entrevista.
Troquem de papel para que vocês tenham as duas experiências.
Ao final, comentem o que acharam mais interessante nessa simulação.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• Jornais e revistas costumam ter colunas em que são publicados textos escritos e assinados geralmente pela mesma pessoa, que é chamada de colunista
• Dependendo da variante dialetal, o som representado pelas letras l e u em fim de sílaba e de palavra é o mesmo.
• Quando está entre vogais, a letra s representa o mesmo som que z entre vogais e em início de palavra.
• Entre vogais, utiliza-se ss para representar o mesmo som que s na palavra salário
• Diante de e e i, usa-se c para representar o mesmo som que s na palavra semana
• Diante de a, o e u, usa-se ç para representar o mesmo som que s na palavra simulado
• As letras ss e ç nunca são usadas em início de palavra.
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30/04/24 18:20 | PRODUÇÃO ORAL: | SIMULAÇÃO DE | ENTREVISTA DE EMPREGO
Leia as orientações para auxiliar os estudantes. Caso não seja possível acessar com eles o link indicado, acesseo antes e reproduza as informações na aula, pois elas poderão orientálos na produção.
Depois das duplas formadas, peça que pesquisem informações sobre a empresa que anunciou a vaga: suas características, seu propósito e seus valores. Oriente as
duplas a utilizar o roteiro elaborado na produção escrita.
Ao final, proponha uma roda de conversa para que os estudantes possam comentar se já passaram por essa experiência e o que mudariam depois dessa atividade.
Para quem nunca participou de uma entrevista, pergunte se ficaria menos tenso depois de entender como a entrevista acontece.
Por fim, destaque para os estudantes que, além de se preparar sobre o que vai falar em uma entrevista de emprego,
• ENTREVISTA de emprego: saiba como responder as principais perguntas! Publicado pelo canal Carlina Okubo: PraCarreiras. [S. l.: s. n.], 2023. 1 vídeo (ca. 15 min). Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v= 8yaX0toaXs. Acesso em: 16 abr. 2024.
Nesse vídeo, são apresentadas orientações e dicas de como proceder em uma entrevista de emprego de forma a ter maior chance de obter sucesso e garantir a vaga desejada.
é importante observar os itens a seguir:
• Chegar pontualmente.
• Vestirse adequadamente.
• Não falar mal do antigo emprego.
• Evitar uma postura corporal inadequada.
• Olhar nos olhos do entrevistador.
• Evitar o uso de gírias.
• Ler e compreender reportagem de acordo com as convenções do gênero.
• Ler e compreender gráfico, reconhecendo sua função de apresentar dados e informações complementares ao texto.
• Realizar coleta de dados.
• Expor em sala de aula os dados coletados, com o apoio de recursos multissemióticos (imagens, cartazes, entre outros), planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
Identificar frases afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas e sua pontuação adequada.
Reconhecer que o som /ž/ no início ou no meio de palavra e diante de e pode ser representado pelas letras j e g, dependendo da palavra.
Diferenciar os sons representados pela letra x (intervocálico: /z/, /s/, /ks/; diante de vogal: /š/; diante de consoante: /s/ ou /š/).
Reconhecer que o som /š/ diante de vogal pode ser representado pelas lech e x, dependendo da palavra.
Reconhecer que o som /š/ diante de consoante pode ser representado pelas letras s e x, dependendo da palavra.
• Reconhecer que o som /z/ intervocálico pode ser representado pelas letras s, z e x, dependendo da palavra.
| INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
Neste tópico, o tema desenvolvido é Reciclagem e cidadania. Em razão disso,
TÓPICO 5
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes citem ações como: plantar mais árvores; reduzir o desmatamento, a poluição do rios e o consumo de água e energia; reutilizar materiais descartáveis, entre outras.
Reciclagem e cidadania
■ Reportagem
■ Frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas
■ Palavras com j, ge, gi e x
■ Enquete
■ Apresentação dos resultados da enquete
A conservação ambiental está relacionada às atitudes e ações que visam ao uso racional e sustentável dos recursos naturais. Limitados e na velocidade com que são explorados, os recursos naturais estão se esgotando. A contagem regressiva já começou. Portanto, as ações de conservação do meio ambiente são fundamentais para a continuidade da vida na Terra e afetam diretamente a qualidade de vida de todos. Converse com os colegas sobre estas questões.
a) Quais são algumas das ações que podem contribuir para minimizar os problemas ambientais que afetam o planeta?
b) Que práticas cotidianas podem ajudar a gerar menos impacto no meio ambiente?
Reportagem
Resposta pessoal. Incentive os estudantes a compartilhar atitudes simples, como não jogar lixo nas ruas, não desperdiçar alimentos, não deixar a luz ligada sem necessidade, separar o lixo corretamente para reciclagem etc.
Ouça com atenção um trecho da reportagem que o professor vai ler para compreender como a reciclagem de resíduos é importante não só para a conservação ambiental, mas também para a vida dos catadores de materiais recicláveis.
Aumento da produção de lixo no Brasil requer ação coordenada entre governos e cooperativas de catadores
Agência Senado Yolanda Pires (sob supervisão) e Nelson Oliveira. Publicado em 7/6/2021
A paraibana Maria Eneide Pereira Costa, 60, é um exemplo de que transformar o lixo e convertê-lo em valor econômico de maneira estruturada também pode levar a transformações amplas nas pessoas que lidam com ele. Não é só uma questão de aumento de renda, mas também de ganhos sociais, intelectuais, culturais e emocionais para os catadores de materiais recicláveis, que celebram neste 7 de junho seu dia nacional de luta e mobilização. [...] Natural de Catolé do Rocha, no Agreste, ela migrou para o Distrito Federal em 1975. Por causa dos solavancos que a vida dá, em 2000 acabou parando no agora desativado Lixão da Estrutural, próximo ao Jóquei Clube. Teve dificuldades para criar os dois filhos sozinha, mas hoje eles estão casados, têm “algum estudo” e já lhe deram cinco netos. A filha inclusive adquiriu casa própria.
estabelece diálogo com o ODS 12 por tratar de um assunto que visa minimizar o descarte de resíduos na natureza, orientando para um gerenciamento eficiente dos recursos naturais.
O gênero reportagem tem como proposta informar como a reciclagem pode gerar diferentes tipos de benefício, não só em relação ao meio ambiente, mas também para a vida das pessoas que trabalham na coleta de resíduos. No eixo de leitura, a reportagem visa esclarecer
como um ato simples da população pode ter resultados tão expressivos para a vida em sociedade e para o planeta.
No eixo de análise linguística, são abordadas as principais características dos tipos de frase e trabalhados os sons produzidos pelas letras j e g e pela letra x em diferentes ocorrências nas palavras.
No eixo de produção textual, os estudantes produzirão uma enquete e, no eixo de produção oral, realizarão a apresentação dos resultados da enquete.
O que mudou na vida da catadora é que em 2005 a paraibana deixou de trabalhar só, separando materiais e vendendo pequenas quantidades para empresas, e passou a fazer parte de uma cooperativa, atuando na companhia de outras pessoas e obtendo sua parte num volume maior de materiais.
[...]
Maria Eneide conta que, quando deixou de trabalhar no lixão, passou a fazer parte da cooperativa Catamare, localizada em Ceilândia. Da Catamare, foi para a Recicle a Vida, onde exerceu diversas atividades antes de ser escolhida para presidir a associação:
— Eu fui fazendo cursos, fui entendendo mais um pouco do mundo da reciclagem, fui me aventurando mais, me aprofundando mais. E aí hoje sou presidente, mas passei por várias etapas, como catadora da Recicle a Vida, mobilizadora, [integrante do] conselho fiscal.
Atualmente ela oferece cursos e treinamentos para catadores voltados à reciclagem de isopor e lixo eletrônico e à triagem dos materiais nas esteiras.
PIRES, Yolanda; OLIVEIRA, Nelson. Aumento da produção de lixo no Brasil requer ação coordenada entre governos e cooperativas de catadores. Senado Notícias, Brasília, DF: Agência Senado, 7 jun. 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/06/ aumento-da-producao-de-lixo-no-brasil-requer-acao-coordenada-entre-governos-ecooperativas-de-catadores. Acesso em: 2 abr. 2024.
As cooperativas de catadores geralmente são formadas por ex-catadores de lixo como alternativa à informalidade no trabalho e busca pela cidadania.
Yolanda Pires e Nelson Oliveira escreveram para o Portal Senado Notícias, produzido e editado pela Agência Senado. O portal veicula informações das atividades legislativas do Senado Federal e também conteúdos jornalísticos produzidos pela Rádio Senado e pela TV Senado, entre outras informações de interesse público.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Inicie a leitura em voz alta e peça aos estudantes que acompanhem sua leitura. Pergunte se sabem o que significa a expressão fazer um uso racional e sustentável. Explique que a expressão está relacionada à importância de as pessoas agirem de forma consciente ao consumir produtos e bens, evitando o desperdício e preservando o meio ambiente sem esgotar os recursos naturais. Leia as questões a e b e avalie o que os estudantes sabem
sobre hábitos e ações de conservação do ambiente.
Antes de iniciar a leitura do texto, ofereça outros exemplares de jornais ou revistas, impressos ou virtuais, com reportagens relacionadas ao meio ambiente. Depois, pergunte sobre as percepções deles em relação às imagens ou às informações apresentadas, além de levantar as características do gênero. Faça a leitura compartilhada com os estudantes. Dê algumas pausas entre um parágrafo e outro a fim de verificar se conseguem
| PARA AMPLIAR
Para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório acerca da influência do descarte de resíduos na mudança climática, consulte o artigo a seguir: • INSTITUTO VENTURI. Influência dos resíduos sólidos nas mudanças climáticas. [S. l.: s. n.], [2024]. Disponível em: https:// www.institutoventuri. org.br/web/index.php/ influencia dos residuos solidos nas mudancas climaticas. Acesso em: 10 abr. 2024.
A leitura desse artigo traz informações sobre como o descarte de resíduos na natureza pode gerar sérios impactos para o clima do planeta.
acompanhar e compreender do que a reportagem está tratando. Faça perguntas sobre o trecho lido. No segundo parágrafo da página 140, pergunte aos estudantes o que entendem pela expressão solavancos que a vida dá e, se necessário, explique que se refere às dificuldades da vida que nos empurram para algum lugar a que não esperávamos chegar.
ALEX TAUBER/PULSAR IMAGENS
A atividade 1, item a, aborda diversas informações sobre o desenvolvimento do tema. O item b explora o suporte em que esse gênero textual é veiculado. Destaque que a reportagem, assim como a notícia, circula em ambientes jor nalísticos e midiáticos.
As atividades 2, 3 e 4 exploram informações sobre a pessoa citada na reportagem: onde nasceu, onde começou a trabalhar na reciclagem, mudanças na vida dela proporcionadas pelo trabalho e como chegou ao cargo de presidente da cooperativa de catadores de resíduos. Na atividaitem a, explique aos estudantes que o Agreste é uma zona árida do Nordeste brasileiro, localizada entre a Mata Atlântica e a Caatinga. Aproveite as questões e converse com os estudantes sobre a determinação de Maria Eneide e as características dela que podem ter influenciado na busca para ampliar seu conhecimento sobre os processos da reciclagem. os a concluir que, provavelmente, Maria Eneide é uma pessoa dedicada, determinada e empreendedora. Reforce as passagens da reportagem em que Maria Eneide diz que, ao se associar a uma cooperativa, começou a estudar, e hoje em dia dá cursos a outros associados.
Peça aos estudantes que realizem a leitura do boxe
4. Maria Eneide foi se especializando em reciclagem, estudando, fazendo cursos e se aventurando, como ela mesma relatou na reportagem.
1. Converse com os colegas sobre a reportagem e responda às questões a seguir. a) Qual é o tema central da reportagem?
A importância do trabalho de cooperativas de reciclagem na vida dos catadores. b) Onde é possível encontrar textos como o da reportagem?
Espera-se que os estudantes apontem meios de comunicação como sites, jornais e revistas.
2. Localize as informações a seguir na reportagem. a) Em que cidade nasceu Maria Eneide?
Catolé do Rocha, no Agreste. b) Onde Maria Eneide começou a trabalhar em 2000?
No Lixão da Estrutural.
3. Ela deixou de trabalhar sozinha em um lixão e passou a trabalhar em uma cooperativa, o que contribuiu para seu desenvolvimento profissional, além de aumentar seu ganho (“obtendo sua parte num volume maior de materiais”).
3. Quais transformações ocorreram na vida de Maria Eneide após ela ter ingressado na cooperativa Catamare? Converse com os colegas.
4. Quais aspectos foram importantes para que Maria Eneide tenha alcançado o cargo de presidente da associação Recicle a Vida? Converse com os colegas.
Reportagem é um texto jornalístico que apresenta fatos ou assuntos de interesse público, aprofundados com base em pesquisa e opiniões de especialistas. Pode ser veiculada em diversos meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, televisão e sites na internet.
5. Com base no texto e em seus conhecimentos, responda às questões a seguir. a) Quais são os benefícios da reciclagem de resíduos?
Espera-se que os estudantes percebam que a reciclagem de resíduos pode contribuir para transformar a vida de pessoas, como foi o caso de Maria Eneide, e para reduzir o impacto da ação humana no planeta, conservando o meio ambiente. b) Além da reciclagem, cite duas ações que podem contribuir para amenizar os impactos da produção de resíduos no planeta.
Espera-se que os estudantes percebam a importância de reduzir o consumo e reutilizar o que for possível em vez de descartar.
Conceito, que apresenta características do gênero para sintetizar as discussões sobre a reportagem.
Nos itens a e b da atividade 5, os estudantes são levados a refletir sobre a
importância da reciclagem, destacando os benefícios que ela gera e como podem contribuir para minimizar os impactos provocados pelo descarte de resíduos na natureza.
6. Em 2021, foi feita uma pesquisa com 3 953 catadores do Brasil. Observe os resultados dessa pesquisa no gráfico a seguir.
Nível de escolaridade dos catadores em 2021
Escolaridade
Ensino superior completo38
Ensino superior incompleto55
Ensino médio completo 476
Ensino médio incompleto 494
Ensino fundamental completo 712
Ensino fundamental
Fonte: ANUÁRIO da Reciclagem 2021. Brasília, DF: Instituto Pragma: Ancat, 2021. Disponível em: https://uploads-ssl.webflow.com/609063d326f8d4cb6e852de0/61cb6fc5ea9a111 0f77558b3_Anu%C3%A1rio%20da%20Reciclagem%202021.pdf. Acesso em: 5 abr. 2024.
a) Agora, faça o que se pede.
• Sublinhe o título do gráfico.
• Contorne de azul o título do eixo vertical, que mostra os níveis de escolaridade.
Espera-se que os estudantes contornem o termo Escolaridade no eixo vertical.
• Contorne de vermelho o título do eixo horizontal, que mostra a quantidade de catadores.
Espera-se que os estudantes contornem a expressão Quantidade de catadores no eixo horizontal.
b) Qual é a informação do gráfico? Converse com os colegas.
c) Assinale a afirmativa correta.
A quantidade de catadores entre os entrevistados e os respectivos níveis de escolaridade.
X Quanto maior o tamanho da barra, maior a quantidade de pessoas. Quanto maior o tamanho da barra, maior o nível de escolaridade.
d) Qual é o nível de escolaridade da maioria dos catadores de materiais recicláveis?
Ensino fundamental incompleto.
RODA DE CONVERSA Resposta pessoal.
Converse com os colegas e o professor sobre o nível de escolaridade da maioria dos catadores e reflita sobre a questão a seguir.
• Como as cooperativas de reciclagem podem ser úteis para essas pessoas?
Na atividade 6, é apresentado outro gênero textual que geralmente acompanha reportagens: o gráfico. Nele, os dados resumem informações e as quantificam de modo que as tornam mais claras, propiciando uma melhor compreensão devido ao seu caráter visual.
Nesse estudo, não deve ser exigido que os estudantes leiam ou interpretem o significado dos números apresentados no gráfico. O objetivo da atividade é identificar os elementos que compõem o gráfico,
02/05/24 12:03
nos itens a e b, e compreender que, quanto maior é a barra em um gráfico, maior é o número associado a ela, no item c. Explore cada um dos elementos composicionais com os estudantes de modo que compreendam como esse gênero é composto. No boxe Roda de conversa, promova um momento para a troca de ideias entre os estudantes, pois é esperado que a turma seja heterogênea e compartilhe diferentes repertórios sobre o assunto. Se necessário, comente que as cooperativas são
Para ampliar seus conhecimentos sobre o trabalho dos profissionais da área de coleta de resíduos recicláveis, acesse:
• CATA LETRAS: alfabetização e letramento com catadoras de materiais recicláveis. Mogi Guaçu: Associação Cooper 3Rs, c2024. Disponível em: https://transforma.fbb. org.br/tecnologia-social/ cata-letras-alfabetiza cao-e-letramento-com -catadoras-de-materiais -reciclaveis. Acesso em: 11 abr. 2024.
O Cata Letras é um exemplo de iniciativa que desenvolve um projeto com o objetivo de ampliar o grau de instrução das profissionais da área de coleta de resíduos recicláveis.
muito importantes, pois ajudam a gerar empregos e promovem a valorização do trabalho de catadores, que são responsáveis por coletar uma quantidade expressiva de resíduos recicláveis nos milhares de municípios brasileiros.
Para iniciar o estudo de Frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas, apresente aos estudantes alguns exemplos de como a pontuação é importante na definição das frases e do papel que ela tem na escrita. Escreva na lousa as frases a seguir e explique a mudança de sentido que a pontuação provoca, tanto em relação ao significado quanto em relação à entonação e ao tipo de frase.
Ele está certo disso.
Ele está certo disso?
Ele está certo disso!
Na primeira frase, é feita uma declaração de um fato: que a pessoa está certa de algo. Na segunda frase, há uma pergunta à pessoa de quem se fala: perguntase se ela está certa de algo. Na última frase, é feita uma exclamação mostrando euforia em relação ao que se afirma em relação à pessoa citada. Ressalte que, em alguns casos, o sentido da frase só pode ser compreendido pela análise do contexto em que ela está inserida.
Leia as frases da ativiem voz alta. Peça aos estudantes que identifiquem a palavra que modifica o sentido entre as frases. Ao identificarem a frase negativa e a afirmativa, comente que, de modo geral, as frases afirmativas não precisam de uma palavra afirmativa para que seu sentido seja mantido. Nos itens b e c, para contornar as frases, use outras estratégias ou cores, conforme materiais disponíveis na escola.
Frases afirmativas, negativas, interrogativas e exclamativas
1. Leia estas frases.
• Maria Eneide passou a fazer parte da cooperativa Catamare.
• Maria Eneide não passou a fazer parte da cooperativa Catamare. azul vermelho
O ponto-final é usado para indicar o fim de uma frase.
a) Sublinhe a palavra que diferencia uma frase da outra.
b) Contorne de azul a frase afirmativa.
c) Contorne de vermelho a frase negativa.
d) Qual é o nome do sinal de pontuação usado no fim das duas frases?
Ponto-final.
2. Agora, leia estas frases.
2 Os benefícios da reciclagem para o meio ambiente e para a sociedade são impressionantes!
1 Como é o trabalho nas cooperativas de catadores?
a) Indique nos quadrinhos acima os tipos de frase de acordo com a legenda.
1 frase interrogativa
2 frase exclamativa
Os sinais de pontuação devem ser usados de acordo com a intenção da fala.
b) Qual é o nome do sinal de pontuação usado no fim da frase exclamativa?
Ponto de exclamação.
c) E qual é o nome do sinal usado no fim da frase interrogativa?
Ponto de interrogação.
O ponto de exclamação ! é usado para indicar uma frase exclamativa, ou seja, que expressa uma emoção.
O ponto de interrogação ? é usado para indicar uma frase interrogativa, ou seja, uma pergunta.
Leia o boxe Conceito sobre o ponto final e peça aos estudantes que deem exemplos de frases afirmativas e negativas com o uso do pontofinal.
Faça o mesmo percurso para a identificação dos pontos de exclamação e de interrogação na atividade 2. Peça aos estudantes que leiam as frases com a entonação adequada a cada sinal de pontuação. Depois, leia para a turma o boxe Conceito. Ao trabalhar Palavras com j, ge e gi, é esperado que, entre os estudantes, surjam muitas dúvidas na escrita de palavras
pelo fato de essas letras representarem o mesmo som (fonema) diante das vogais e e i. Comente com a turma que uma solução é consultar um dicionário; se possível, disponibilize um em sala de aula.
Incentive os estudantes a observar o traçado da letra j em letras de imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula. Se achar necessário, escreva a letra j na lousa para que observem o movimento com que se faz o traçado.
Palavras com j, ge e gi
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
JARDIM jardim
• Qual som a letra j representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /ž/.
2. Escreva outras palavras que você conhece com a letra j
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: javali, jegue, jiboia, joelho, jujuba.
3. Forme outras palavras trocando a letra j pela:
a) letra f em jaca faca
b) letra m em jaca maca
c) letra f em jeito feito
d) letra p em jeito peito
4. Contorne as sílabas com a letra j nas palavras do quadro.
5. Agora, contorne as sílabas com a letra g nas palavras a seguir.
gelatina ginástica imaginação tigela página gema agilidade bege geleia gibi
• Nas sílabas que você contornou, a letra g representa o mesmo som que j nas palavras da atividade 4? X Sim Não
Na atividade 1, promova a leitura em voz alta da palavra jardim para que os estudantes possam perceber o som que a letra j representa. Na atividade 2, incentiveos a pensar em coisas de seu cotidiano que poderiam começar com j. Se eles não conseguirem imaginar, escreva na lousa algumas palavras e peça que as leiam. Outra sugestão é trabalhar as letras de modo independente, ler em voz alta e repetir com os estudantes a palavra inteira. Essa atividade contribui para o desenvolvimento de pontos fundamentais, como
consciência fonológica e enriquecimento de vocabulário. Na atividade 3, chame a atenção para a grafia das palavras com as sílabas ja e jei no início delas para verificar se os estudantes percebem que, por meio da troca da letra j inicial, formamse novas palavras. Realize mais atividades de troca da letra j por outras letras, a fim de que os estudantes percebam que a troca da letra forma uma nova palavra, com outro sentido. Por exemplo: janela, panela, canela; jota, gota, cota, rota, bota, nota, lota.
Para ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre os usos das letras j ou g, proponha as atividades a seguir:
1. Peça que façam previamente uma pesquisa de palavras escritas com a letra g + vogal e tragam para a sala de aula. Solicite que, em pequenos grupos, separem essas palavras de acordo com o som que a letra g representa, observando as regularidades sonoras quando a letra g é acompanhada pelas letras e e i ou pelas letras a, o e u.
2. Faça um ditado de palavras com j e com g em diferentes posições das palavras. Peça aos estudantes que as escrevam. Depois, orienteos a pesquisar as palavras ditadas em um dicionário para que verifiquem se acertaram a escrita.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O vídeo Para que servem os sinais de pontuação? apresenta alguns sinais de pontuação e sua função de expressar na escrita a entonação presente na fala.
A atividade 4 consolidará junto aos estudantes o uso da letra j em palavras. Já a atividade 5 tem como objetivo apresentar aos estudantes os diferentes sons representados pela letra g quando seguida de vogal. Realize as atividades 4 e 5 coletivamente.
O trabalho com palavras com ga, go e gu é retomado neste momento para que os estudantes possam refletir sobre o som que g representa diante de e de i, comparando com o som já estudado de g diante de a, o e u, para que percebam a diferença.
Antes de iniciar as atividades 6 e 7, para garantir o entendimento dos estudantes, escreva as seguintes palavras na lousa:
GOLEIRO GIGANTE
GENGIBRE GULODICE
GAVETA GINCANA
Peça aos estudantes que identifiquem a letra inicial e, em seguida, contornem a vogal que a acompanha. Pergunte se o som que a letra g representa é o mesmo em todas as palavras. Eles provavelmente responderão que não. Peça que copiem as palavras separandoas nos gru, go e gu; ge e gi Em seguida, solicite que realizem as atividades 6 de forma autônoma. Acompanhe a realização dessas atividades. Incentive os estudantes a observar o traçado da letra em letras de imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula. Se achar necessário, escreva a letra g na lousa para que observem o movimento com que se faz o traçado da letra. Finalizadas as atividades, faça a correção coletivamente. Se achar pertinente, amplie o estudo apresentando outras palavras com a letra g seguida de a, e, i, o, u e explore a sonoridade em cada palavra, a fim de reforçar a diferença de som que a letra g representa nesses contextos. Sugestões: geladeira, galo, girino, guloso, gostoso.
6. Leia em voz alta estas palavras.
ganho gerente governo região segurança
a) O som representado pela letra g nas sílabas em destaque é o mesmo em todas as palavras?
Sim X Não
b) Em quais palavras o som representado pela letra g é o mesmo que j em jardim?
Gerente e região.
c) Em quais palavras o som representado pela letra g é o mesmo que g em gasto?
Ganho, governo e segurança.
d) Contorne as vogais que aparecem depois da letra g, na mesma sílaba, nas palavras que você escreveu nos itens b e c
e) Agora, converse com os colegas e complete as frases a seguir.
• A letra g representa o mesmo som que j em jardim quando é seguida das vogais e ou i
• A letra g representa o mesmo som que g em gasto quando é seguida das vogais a, o ou u
7. Complete as palavras com je, ge ou gi
Explique aos estudantes que, dependendo da região do Brasil, é mais comum que esse fruto seja chamado de abóbora ou jerimum.
Palavras com x
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
XÍCARA xícara xícara
• Qual som a letra x representa nessa palavra? Fale em voz alta. O som /š/.
2. Com o auxílio do professor, leia as palavras a seguir em voz alta.
táxi exame baixo abacaxi xarope boxe máximo exílio auxílio fixo próximo exercício
a) Após a leitura das palavras do quadro, é possível afirmar que: a letra x representa um único som.
X a letra x representa sons diferentes.
b) Em quais das palavras do quadro a letra x representa:
• o mesmo som que ch na palavra chuchu?
Baixo, abacaxi e xarope.
• o mesmo som que x na palavra exame?
Exílio e exercício.
• o mesmo som que x na palavra táxi?
Boxe e fixo.
• o mesmo som que x na palavra máximo?
Auxílio e próximo.
3. Leia em voz alta as palavras a seguir. texto sexta
• Qual som a letra x representa nessas palavras?
A resposta dependerá da variante dialetal da região dos estudantes. Há variantes em que o som representado por x em fim de sílaba, antes de e, é /s/; porém, há outras em que o som representado por x nesse contexto é /š/.
147
O emprego da letra x e os diferentes sons que ela pode gerar são o foco do conteúdo Palavras com x. Peça aos estudantes que observem o traçado da letra x em letras de imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula. Se achar necessário, escreva a letra x na lousa para que observem o movimento com que se faz o traçado. Escreva a palavra xícara da atividade 1 na lousa e leiaa com os estudantes em voz alta. Pergunte que som a letra x
30/04/24 18:20 | PARA AMPLIAR
representa nessa palavra e peça que escrevam outras palavras que comecem com x.
Na atividade 2, leia com os estudantes as palavras em voz alta, evidenciando o som que a letra x representa em cada uma delas: /ch/, /s/, /z/ e /ks/. Depois, pergunte: a pronúncia do x é a mesma nessas palavras? É importante que concluam que não. No item b , oriente os estudantes a identificar os diferentes sons que a letra x representa, lendo cada uma das palavras e anotandoas nos grupos
Para ampliar o estudo sobre os sons da letra x, realize esta atividade:
• Como a utilização da letra x não tem muitas regularidades para serem analisadas e sistematizadas, proponha aos estudantes atividades extras, como pesquisa de palavras com x no dicionário e pesquisa de palavras de origem indígena com a letra x que compõem nosso vocabulário, como abacaxi, macaxeira, xará, entre outras. Faça um cartaz com as palavras pesquisadas e afixe na sala de aula para consulta dos estudantes.
adequados. Nesse momento, é importante que conheçam essas diferenças, para que possam compreender os sons que essa letra representa. Na atividade 3, analise as palavras em que o x aparece no fim da sílaba (texto, sexta), considerando as variantes linguísticas.
Na atividade 4, continue a análise do som das letras destacadas no fim das sílabas considerando as variantes linguísticas. Explique aos estudantes que, nesta atividade e na atividade 3 da página 147, dependendo da região do país, o som representado pelo x nessa posição pode ser /s/ ou /š/. Comente também que, nesse caso, letras diferentes, x e s (como em extraordinário e respeito), representam o mesmo som (/s/ e /š/).
Já na atividade 5, comente que o som que a letra representa em palavras como deixou e lixão também é representado pelo dígrafo ch: chapéu, mochila. Explique que o dígrafo xc, diante de e e i excelente, exceder), também representa o som de /s/. Peça que realizem a atividade 6 e faça a correção coletivamente.
PRODUÇÃO
ESCRITA:
ENQUETE
A proposta de Produção orienta a produção de uma enquete. Inicie perguntando aos estudantes: O que é uma enquete? Se preciso, após compartilharem suas opiniões, explique ou complemente as ideias comentando que enquete é uma forma de comunicação composta de perguntas com opções de respostas bastante comuns em redes sociais, sites e aplicativos. Em geral, a enquete visa buscar a opinião do público sobre determinados assuntos. Tratase de uma breve pesquisa para obter resultados
4. Agora, leia em voz alta estas palavras: sexta festa
Espera-se que os estudantes respondam que sim. As letras destacadas representam o som /s/ ou /š/, a depender da variante dialetal.
• As letras destacadas nessas palavras representam o mesmo som?
5. Releia este trecho da reportagem observando as palavras em destaque. Maria Eneide conta que, quando deixou de trabalhar no lixão, passou a fazer parte da cooperativa Catamare, localizada em Ceilândia. Da Catamare, foi para a Recicle a Vida, onde exerceu diversas atividades antes de ser escolhida para presidir a associação [...].
PIRES, Yolanda; OLIVEIRA, Nelson. Aumento da produção de lixo no Brasil requer ação coordenada entre governos e cooperativas de catadores. Senado Notícias, Brasília, DF: Agência Senado, 7 jun. 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/ 2021/06/aumento-da-producao-de-lixo-no-brasil-requer-acao-coordenada-entregovernos-e-cooperativas-de-catadores. Acesso em: 2 abr. 2024.
• Em qual dessas palavras a letra x representa o mesmo som que s em presidir e z em localizada?
Exerceu.
6. Observe as imagens. Em seguida, complete as palavras com as letras que faltam.
rápidos, geralmente transformados em gráficos e tabelas para facilitar a análise e o entendimento das informações. Esclareça aos estudantes o que é coleta seletiva. Tratase de um tipo de coleta que consiste na separação dos resíduos de acordo com o material de que determinado objeto é feito: plástico, vidro, metal, papel e orgânicos. Para que essa coleta seja possível de ser realizada, esses materiais devem ser acondicionados nas próprias moradias separadamente:
materiais orgânicos (restos de alimentos, papéis higiênicos, folhas de guardanapo de papel, por exemplo) em um recipiente e os demais materiais em outro(s). A coleta seletiva traz inúmeros benefícios para o ambiente e a sociedade, deixando de sobrecarregar os aterros sanitários, que ocupam grandes áreas de solo e têm um elevado custo de manutenção. Além disso, ajuda a acabar com poluições que contaminam solos e águas de rios, evita a disseminação de doenças e contribui
PRODUÇÃO ESCRITA Enquete
Combine com os estudantes o melhor dia para realizar a enquete e a apresentação dos resultados da enquete.
Que tal realizar, em grupo, uma enquete para obter informações sobre coleta seletiva com outras turmas da escola?
Enquete é uma pesquisa de opinião de um grupo de pessoas sobre um assunto de interesse geral. As opiniões geralmente são coletadas por meio de um questionário.
Cada integrante do grupo vai escolher dois estudantes de outras turmas para aplicar a enquete. Sigam estas orientações.
1 2
Em uma folha avulsa, elaborem duas perguntas para o questionário, seguidas das opções de resposta. Observem o exemplo.
• Você sabe o que é coleta seletiva? Sim Não
• Você sabe qual é o dia da coleta seletiva no seu bairro? Sim Não
Façam as perguntas e leiam ou mostrem as opções de resposta aos estudantes. Marquem as respostas dadas por eles.
PRODUÇÃO ORAL Apresentação dos resultados da enquete
Chegou o momento de compartilhar os resultados da enquete com a turma. Sigam as orientações.
Com a ajuda do professor, elaborem um cartaz para a apresentação.
Copiem do quadro as informações coletadas pelo grupo e registradas pelo professor. Observem o exemplo.
Resultados da enquete sobre coleta seletiva
Número de pessoas que participaram da enquete Número de pessoas que sabem o que é coleta seletiva
Número de pessoas que sabem o dia da coleta seletiva no bairro
Apresentem para a turma os resultados e as conclusões a que chegaram.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• Leitura e escrita de palavras com j, ge, gi e x
• Reportagem é um texto jornalístico que apresenta fatos ou assuntos de interesse público, aprofundados com base em pesquisa e opiniões de especialistas.
• Classificação de frases em afirmativa, negativa, interrogativa e exclamativa
• Enquete é uma pesquisa de opinião de um grupo de pessoas sobre um assunto.
149 30/04/24 18:20 para que os resíduos se encaminhem para os lugares adequados, podendo ser reaproveitados.
Oriente os estudantes na produção da enquete, lendo para eles as orientações de cada item. Ao explicar a etapa 1, evidencie que as perguntas criadas devem ser objetivas e possibilitar respostas com “Sim” ou “Não”. Após a produção das perguntas, reviseas verificando se estão de acordo com a proposta e com o padrão que devem seguir, e, se necessário, reescrevam para corrigir. Peça que pesquisem
uma imagem para cada pergunta (coleta seletiva, materiais recicláveis, lixo) e as imagens das mãozinhas de positivo e negativo para as respostas “Sim” e “Não”.
| PRODUÇÃO ORAL:
| APRESENTAÇÃO DOS
| RESULTADOS DA ENQUETE
Finalizando o estudo da enquete, os estudantes deverão apresentar o resultado da pesquisa. Organize a turma em um semicírculo para favorecer a interação e
| PARA AMPLIAR
Para complementar o estudo sobre a coleta seletiva de lixo, apresente o seguinte vídeo para os estudantes: • POR QUE fazer a coleta seletiva do lixo? Publicado pelo canal Info Sustentável. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (ca. 5 min). Disponível em: https://www. youtube.com/watch? v=bbRv3j08m1A. Acesso em: 11 abr. 2024.
Nesse vídeo, é possível conhecer de forma clara e dinâmica o que é coleta seletiva e qual é a importância de realizála. Nele, são destacados os principais benefícios dessa atitude a fim de que as pessoas reconheçam a necessidade de haver uma mudança de hábitos de todos para que a coleta seletiva ocorra. Também são apresentados alguns dos problemas que a coleta seletiva ajuda a resolver.
a troca de conhecimento entre estudantes e professor, além de promover a construção coletiva do conhecimento. Leia com os estudantes as informações finais que resumem os conceitos estudados ao longo do tópico. Verifique as dúvidas e, se necessário, faça uma revisão.
• Ler e compreender anúncio de qualificação profissional de acordo com as convenções do gênero.
• Produzir anúncio de prestação de serviço com a estrutura e a formatação próprias desse gênero.
• Reconhecer que a letra h no início das palavras não é pronunciada.
• Memorizar a grafia de palavras com h inicial que não representa fonema. Reconhecer e diferenciar palavras com a letra h nos dígrafos ch, lh e nh. Ler e escrever palavras com encontros consonantais com consoante ou consoante + l. Identificar as letras k, e os sons que elas representam.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico População LGBTQIAP+ e mercado de trabalho incentiva os estudantes a refletir sobre mercado de trabalho e população LGBTQIAP+, passando por temas relacionados a barreiras sociais alicerçadas em preconceitos que impedem o acesso dessa população a determinadas vagas de emprego.
Para tanto, será trabalhado o gênero textual anúncio. O anúncio escolhido para o tópico divulga vagas de qualificação profissional para pessoas LGBTQIAP+.
No eixo de análise linguística, são abordados o h inicial, que não representa som, os dígrafos com h (ch, lh, nh), palavras com consoante l ou r e as letras k, w e y.
O eixo de produção textual propõe a elaboração de anúncio de prestação de serviço.
TÓPICO 6
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes citem ações como projetos promovendo contato com as oportunidades profissionais, a existência de vagas afirmativas e cursos profissionalizantes, a conscientização sobre o respeito à diversidade nas empresas, entre outras.
População LGBTQIAP+ e mercado de trabalho
Apesar de cada vez mais haver um grande movimento em prol da diversidade e inclusão no mercado de trabalho, ainda existe preconceito quando o assunto é orientação sexual e identidade de gênero.
■ Anúncio de cursos de qualificação profissional
■ Palavras com h inicial
■ Palavras com ch lh nh
■ Palavras com consoante + r e consoante + l
■ Palavras com k w y
■ Anúncio de prestação de serviço
LGBTQIAP+: sigla que representa orientações sexuais e diversidade de gênero: lésbicas (L), gays (G), bissexuais (B), transgêneros (T), queers (Q), intersexuais (I), assexuais (A), pansexuais (P) e outras identidades não binárias (+).
A população LGBTQIAP+ enfrenta desafios constantes na área profissional. Por isso, o respeito à diversidade é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Converse com os colegas sobre estas questões.
a) Em sua opinião, o que pode colaborar para que a população LGBTQIAP+ enfrente menos desafios no mercado de trabalho?
b) O respeito à diversidade no ambiente profissional pode contribuir para a saúde mental dos trabalhadores? Por quê?
Anúncio de cursos de qualificação profissional
Observe o anúncio de cursos de qualificação profissional na página seguinte.
O anúncio de cursos de qualificação profissional, em meios impressos e digitais, chama a atenção de pessoas interessadas em se preparar para entrar ou se reinserir no mercado de trabalho. Geralmente é composto de elementos visuais, como fotografias ou ilustrações, e de texto verbal com informações sobre os cursos oferecidos e os dados para a inscrição.
1. Observe os elementos visuais do anúncio e converse com os colegas sobre as questões a seguir.
a) Quais cores predominam nesse anúncio?
As cores roxa, azul, verde, amarela, laranja e vermelha.
b) Qual é o significado das cores nesse contexto?
Elas remetem às cores da bandeira LGBTQIAP+.
2. Converse com os colegas: o que mais chamou a atenção de vocês no anúncio? Por quê?
Respostas pessoais.
b) Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes respondam que sim, considerando, por exemplo, o fato de que um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso pode promover acolhimento e troca de experiências, além de melhorar a autoestima e a satisfação dos trabalhadores.
Este tópico desenvolve os ODS 10 e 16, pois pode ser atrelado principalmente a estes temas: o combate à desigualdade socioeconômica de gênero e orientação sexual, bem como a promoção de sociedades pacíficas e inclusivas, que respeitem a diversidade de gênero.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Auxilie os estudantes a fazer a leitura do parágrafo introdutório e das questões a e b do tópico.
Incentive a turma a refletir sobre a inserção da população LGBTQIAP+ no
mercado de trabalho, considerando que todos ganham com ambientes mais diversos e inclusivos.
É importante explicar o significado da sigla LGBTQIAP+ aos estudantes, por isso, leia para eles o boxe Glossário e verifique se compreenderam os significados de cada letra que a compõe.
O objetivo, neste momento, ainda não é fazer a leitura do anúncio, e sim observá-lo e levantar hipóteses sobre ele. Ao realizar a atividade 1, item a, comente com os estudantes que, em um anúncio, a parte visual é tão importante quanto a parte verbal.
Com a ajuda do professor, leia este anúncio de cursos de qualificação profissional para refletir sobre a importância de haver oportunidades para a população LGBTQIAP+.
FUNDAÇÃO APOLÔNIO SALLES. [Cursos de qualificação profissional]. In: PREFEITURA de Arcoverde e Projeto +Cidadania LGBT abrem inscrições exclusivas para cursos de qualificação profissional para o segmento. Arcoverde: PMA, 1 nov. 2022. Disponível em: https://www.arcoverde.pe.gov.br/noticias/6414/prefeitura-de-arcoverde-e-projeto-cidadania-lgbt-abreminscricoes-exclusivas-para-cursos-de-qualificacao-profissional-para-o-segmento. Acesso em: 10 abr. 2024.
A Fundação Apolônio Salles é uma instituição sem fins lucrativos criada por iniciativa de professores e técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco com o propósito de estimular as atividades de ensino, pesquisa e extensão e prestação de serviços técnicos, administrativos e científicos.
No item b, explique que as cores remetem à diversidade de todos os grupos que compõem a comunidade LGBTQIAP+. Como a discussão sobre diversidade de gênero é recente em nossa sociedade, há propostas de atualização dessa bandeira de modo a torná-la ainda mais inclusiva. Ao realizar a atividade 2, permita que os estudantes compartilhem as diferentes percepções sobre o anúncio.
Auxilie os estudantes a fazer a leitura do enunciado e do anúncio. Leia também a legenda da imagem, verificando
30/04/24 18:21
se todos compreendem os dados da fonte e o boxe com informações da Fundação Apolônio Salles.
O tema deste tópico pode ser sensível aos estudantes LGBTQIAP+ da turma, caso seja essa a realidade da sala de aula. Portanto, este é um momento oportuno para incentivá-los a ter maior protagonismo e, caso queiram relatar suas experiências com o mercado de trabalho, deixe que façam isso livremente. Os demais estudantes devem ser incentivados a ter uma postura acolhedora e uma escuta empática.
| PARA AMPLIAR
Mostre aos estudantes o site indicado a seguir: • FUNDAÇÃO APOLÔNIO SALLES. Projeto +Cidadania LGBT. Recife: Fadurpe, [20--]. Disponível em: https://fadurpe.com.br/ noticias/projeto-cidada nia-lgbt/. Acesso em: 16 abr. 2024.
No site, é possível encontrar mais informações sobre o projeto +Cidadania LGBT, lista de cursos abertos, instruções para a matrícula etc. Mostre e leia as informações para os estudantes. Caso não haja acesso à internet na escola, anote as principais informações sobre esse projeto e compartilhe-as com os estudantes. Você pode também pesquisar se há uma proposta semelhante na região da escola, perguntar aos estudantes se conhecem projetos de inclusão para a população LGBTQIAP+ e incentivá-los a valorizar iniciativas como essas.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
A atividade 3 exige que os estudantes façam um esforço de síntese. Verifique se, em suas respostas, eles conseguem resumir a essência do anúncio. Ao realizar a atividade 4, comente com os estudantes que essa população é tratada com muito preconceito, muitas vezes dentro da própria família. Por isso, é comum que deixe a escola precocemente e que sua qualificação profissional fique comprometida. Comente a importância de projetos sociais que proponham reparações aos grupos historicamente excluídos, como é o caso da população LGBTQIAP+, e incentive a turma a pensar em outros projetos sociais de mesmo teor. É possível mencionar o Programa Transcidadania, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, cuja proposta envolve o direito do exercício da cidadania plena, a inserção social e a inclusão no mercado de trabalho para pessoas trans e travestis em situação de vulnerabilidade. Caso seja possível, faça um trabalho interdisciplinar com Ciências Humanas sobre a história da luta por direitos da população LGBTQIAP+. atividades 5, 6, 7 e 8 desenvolvem a habilidade de localizar informações explícitas em textos. Verifique se os estudantes as realizam corretamente. Para desenvolver a autonomia, você pode sugerir que eles façam individualmente essas atividades e depois realizar uma correção coletiva. Caso os estudantes tenham dificuldades, peça-lhes que as compartilhem, pois
3. Qual é o tema do anúncio?
4. Espera-se que os estudantes comentem que cursos de qualificação específicos para a população LGBTQIAP+ podem ser essenciais para ajudar a quebrar algumas barreiras com as quais ela se depara. O acesso à educação e à qualificação pode ajudar muitas pessoas a exercer sua cidadania e participar do mercado de trabalho.
O anúncio divulga cursos de qualificação profissional gratuitos para a população LGBTQIAP+.
4. Por que é importante que haja cursos de qualificação profissional para a população LGBTQIAP+? Converse com os colegas e o professor a respeito.
5. Qual é o local e quais são os cursos mencionados no anúncio?
A cidade de Arcoverde. Assistente administrativo e barbeiro.
6. Até quando era possível se inscrever nos cursos?
A inscrição era válida até 11/11/2022.
7. Qual é a função do link que aparece no anúncio?
Direcionar as pessoas interessadas nos cursos anunciados para o local eletrônico onde poderiam
obter mais informações ou fazer a inscrição até a data anunciada.
8. Como o anúncio transmite valores de inclusão e diversidade? Converse com os colegas a respeito.
9. Qual é a finalidade desse anúncio?
Espera-se que os estudantes respondam que é por meio da bandeira, da sigla LGBTQIAP+ e da gratuidade dos cursos de qualificação profissional destinados a essa população.
Divulgar estatísticas sobre a produtividade de funcionários LGBTQIAP+.
Informar sobre eventos relacionados à comunidade LGBTQIAP+.
X Divulgar cursos de qualificação profissional para a população LGBTQIAP+.
RODA DE CONVERSA
• Se você presenciasse, em seu ambiente de trabalho, um caso de desrespeito a um colega LGBTQIAP+, o que você faria?
• Como uma empresa que defende a inclusão social e o respeito à diversidade deveria agir em casos como esse?
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes digam que prestariam
Celebração e luta por igualdade e inclusão. Parada do orgulho LGBT+ de São Paulo (SP), 2023.
apoio ao colega que foi desrespeitado, buscando ajudá-lo no que fosse necessário. Esclareça que a empresa poderia advertir a pessoa que foi desrespeitosa com o colega, além de alertar os demais colaboradores, de modo que essas situações não se repetissem.
as dúvidas podem indicar hipóteses de compreensão.
Ao trabalhar a atividade 9, comente com os estudantes como a expansão da internet modificou esse tipo de anúncio. Antes dela, o anúncio seria exibido em um endereço físico, e nele constaria um telefone para conseguir mais informações. Hoje, por meio de um link, em geral, temos acesso a todas as informações necessárias, inclusive para inscrição. Exemplos como esse podem ser ressaltados
para os estudantes, mostrando que não basta saber ler e escrever em suportes físicos para nossa inserção na sociedade contemporânea, pois o letramento digital também é fundamental.
Para desenvolver a proposta do boxe Roda de conversa, proponha aos estudantes que se organizem em um círculo. Permita que compartilhem suas experiências de vida com relação a possíveis situações de preconceito que sofreram, seja por serem LGBTQIAP+, seja por as presenciarem.
Palavras com h inicial
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
HOMEM homem homem
• Converse com os colegas: a letra h representa algum som nessa palavra?
A letra h não representa som nessa palavra.
2. Com a ajuda do professor, preencha os quadrinhos com a primeira sílaba de cada palavra.
habilidade ha amor a
heroísmo he emoção e
hino hi identidade i honestidade ho otimismo o humano hu união u
a) Agora, leia os pares de palavras de cada linha em voz alta.
b) Ao ler cada par de palavras, o que você percebeu em relação ao som inicial delas?
A letra h não representa som em início de palavra.
3. Observe as palavras a seguir.
hábil habilidade habilidoso
história historiador histórico
• O que as palavras de cada quadro têm em comum?
2. b) Espera-se que os estudantes percebam que, em cada par de palavras, o som inicial é o mesmo: em habilidade e amor, o som inicial é /a/; em heroísmo e emoção, /e/; em hino e identidade, /i/; em honestidade e otimismo, /o/; em humano e união, /u/.
Espera-se que os estudantes percebam que as palavras são semelhantes do ponto de vista da escrita e se aproximam em relação ao significado.
4. Agora, escreva duas palavras da mesma família da palavra a seguir.
humano Sugestões de resposta: humanidade, humanitário.
• Converse com os colegas: o que aconteceu com a letra h inicial das palavras da mesma família que você escreveu? A letra h se manteve em todas as palavras.
A letra h inicial se mantém nas palavras da mesma família.
Ao trabalhar Palavras com h inicial, na atividade 1, incentive os estudantes a observar o traçado da letra h em letras de imprensa maiúscula e minúscula e em letra cursiva minúscula. Ressalte que a mesma palavra (homem) está escrita de três formas. Faça a leitura da palavra homem em voz alta e explique que o objetivo é apresentar a letra h em início de palavras. Leia com os estudantes, em voz alta, as palavras da atividade 2 conforme o enunciado do item a No item b, observe
se os estudantes compreenderam que o h inicial não representa som. Comente com eles que o h é a única letra de nosso alfabeto que não representa som no início das palavras, conforme explica o primeiro boxe Conceito. As atividades 3 e 4 têm por objetivo levar os estudantes a perceber que as palavras derivadas de palavras iniciadas com a letra h também possuem a letra h inicial, conforme é sintetizado no segundo boxe Conceito da página.
Para ampliar o conhecimento a respeito da comunidade LGBTQIAP+, acesse com os estudantes: • PORVIR. Guia LGBTQIAP+ para a escola. São Paulo: Porvir, [20--]. Disponível em: https://porvir.org/ wp-content/uploads/ 2023/06/Guia-Porvir_ LGBTQIAP-1.pdf. Acesso em: 9 maio 2024. Sugerimos que explore esse material para trocar ideias sobre as questões de gênero com os estudantes. Caso não tenha acesso à internet, imprima e distribua cópias desse guia para ler com a turma. É importante solicitar aos estudantes que deem sua opinião de forma respeitosa e façam uma escuta atenta dos colegas. Incentive-os a refletir sobre o combate ao preconceito, à intolerância, aos discursos de ódio, bem como sobre o respeito à diversidade e à liberdade de expressão, a fim de ampliar a própria visão de mundo e ajudar a construir um ambiente mais acolhedor a estudantes ou outras pessoas que fazem parte dessa comunidade, respeitando a identidade de cada um.
Em Palavras com ch, lh, nh, serão abordados todos os dígrafos formados com h. Retomaremos o dígrafo ch apenas para que sejam apresentados os três dígrafos no mesmo momento. Na atividade 1, pergunte se algum estudante quer ler em voz alta o nome das profissões. Ao realizar o item a, verifique se todos conseguem isolar os sons. O encontro consonantal ch representa o som /š/, uma consoante fricativa alveopalatal desvozeada. Isso quer dizer que, para articulá-la, aproximamos a língua do espaço entre o alvéolo e o palato duro, no céu da boca, apenas estreitando a passagem do ar, mas sem obstruí-la. As pregas vocais não vibram. O lh representa o som / /, uma consoante lateral palatal vozeada. Isso quer dizer que, para articulá-la, encostamos a língua no palato duro e o ar escapa pelas laterais. As pregas vocais vibram. Já o nh representa o som /ñ/, uma nasal palatal vozeada. Isso quer dizer que o ar é obstruído pelo encostar da língua no palato duro e dirige-se às cavidades nasais e orais. O véu palatino (ou palato mole, região posterior do céu da boca) se encontra abaixado, como em todos os sons nasais.
Dependendo da região de origem dos estudantes, a pronúncia de palavras (com ou sem dígrafo) pode variar.
No item b da atividade 1, verifique se os estudantes
Palavras com ch, lh, nh
1. a) No primeiro quadro, ch representa o som /š/; no segundo quadro, lh representa o som /ʎ /; no terceiro quadro, nh representa o som /ñ/.
1. Leia os nomes das profissões a seguir em voz alta, prestando atenção nos sons representados pelas letras em destaque.
chaveiro chapeiro
palhaço entalhador
cozinheiro engenheiro
a) Quais sons as letras em destaque representam em cada quadro? Fale em voz alta.
b) Quais são as consoantes que aparecem imediatamente antes da letra h nessas palavras?
As consoantes são c, l e n
c) Separe as sílabas das palavras a seguir.
chaveiro
palhaço
cozinheiro
cha-vei-ro
pa-lha-ço
co-zi-nhei-ro
Os grupos de letras ch, lh e nh são dígrafos
2. Leia as palavras a seguir.
cama chama bola bolha
sono sonho
2. a) Espera-se que os estudantes percebam que sim, pois, ao juntar a letra h a c, l ou n, o grupo de palavras passa a representar diferentes sons, formando novas palavras com significados distintos.
2. b) Oriente os estudantes a perceber como c com h representam /š/ em chama; l com h representam /ʎ/ em bolha; n com h representam /ñ/ em sonho
a) Reescreva cada uma inserindo a letra h após as letras c, l e n
• Converse com os colegas: vocês perceberam que, ao colocar uma letra, foram formadas novas palavras?
b) Agora, tente ler em voz alta essas novas palavras.
3. Complete as frases com a palavra adequada dos quadros.
a) bico bicho O papagaio tem o bico afiado!
b) vela velha Derrubaram a casa velha daquela rua.
identificam corretamente as três letras que formam os dígrafos com h. No item c, promova a reflexão, com os estudantes, sobre o fato de que, na separação silábica, ch, nh e lh não são separados.
Na atividade 2, mostre que, ao juntar a letra h às letras n, c ou l, cada grupo passa a representar um som único. Amplie a percepção dos estudantes em relação à
escrita (item a) e aos sons (item b) representados por esses dígrafos.
Realize a atividade 3, itens a e b, coletivamente. Leia as frases, em voz alta, e solicite aos estudantes que completem as lacunas, ora com uma das palavras sugeridas, ora com a outra, incentivando-os a dizer qual das palavras melhor completa o sentido das frases.
Palavras com consoante + r e consoante + l
1. Leia em voz alta as palavras a seguir e converse com os colegas sobre as questões.
1. a) A presença da letra r na primeira sílaba da segunda palavra. Além disso, os significados são diferentes. pato prato
a) Qual é a diferença entre as duas palavras?
b) Qual som a letra r representa na palavra prato? O som /r/ (som brando).
2. Acrescente a letra r e forme novas palavras. banco branco
pego prego feio freio
pata prata toco troco
3. Agora, leia em voz alta as palavras a seguir e converse com os colegas sobre as questões. puma pluma
a) Qual é a diferença entre as duas palavras?
b) Qual som a letra l representa na palavra pluma? O som /l/.
4. Acrescente a letra l e forme novas palavras. pano plano fora flora coro cloro paca placa
3. a) A presença da letra l na primeira sílaba da segunda palavra. Além disso, os significados são diferentes.
O trabalho com Palavras com consoante + r e consoante + l foi iniciado no último tópico porque os estudantes estão cientes de todas as relações fonema-grafema, porém é antecipada apenas uma percepção dos sons /l/ e /r/ em encontro consonantal ao tratar das letras l e r
Na atividade 1, item a, escreva as palavras na lousa separadas em sílabas para que visualizem melhor a composição de cada sílaba. Abaixo de PA – TO, escreva C V – C V. Abaixo de PRA – TO, escreva C C V – C V. Verifique se os estudantes conseguem
isolar o som representado por r ao realizar o item b
Na atividade 2, peça-lhes que, individualmente, tentem formar as novas palavras. Na sequência, realize uma correção coletiva. Para reforçar o aprendizado, peça exemplos de outras palavras formadas por consoante + r e anote-as na lousa para que possam observar as sílabas complexas formadas por CCV.
Para realizar a atividade 3, itens a e b, adote o mesmo procedimento que foi utilizado na atividade 1, fazendo a
Para reforçar o aprendizado sobre os dígrafos formados pelo acréscimo da letra h, você pode propor a seguinte atividade complementar:
• Acrescente h nas palavras a seguir para formar novas palavras: fala mala bico cato ralar mana Faça a correção coletiva e auxilie os estudantes caso apresentem dúvida. As novas palavras esperadas são: falha; malha; bicho; chato; ralhar; manha.
separação das palavras PU – MA (C V – C V) e PLU –MA (C C V – C V). A atividade 4 pode ser conduzida de maneira análoga à realização da atividade 2. Ao abordar os encontros consonantais com r e l, verifique se os estudantes percebem que não são dígrafos, isto é, há duas letras representando dois sons em cada encontro consonantal.
| DIDÁTICAS
Ao iniciar o trabalho com Palavras com k, w e y, é importante ter em mente que abordamos as letras k, w e y na representação de fonemas no tópico final do volume, separadamente das outras letras que representam os mesmos sons que elas, por serem pouco frequentes na língua portuguesa. As letras k, w e y não faziam parte do nosso alfabeto. No entanto, o Acordo Ortográfico de 2009 oficializou-as como letras do alfabeto português, que passou a ser formado por vinte e seis letras (fonte: BRASIL. Presidência da República. Decreto no 6.583, de 29 de setembro de 2008. Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 30 set. 2008. Disponível em: https://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2007-2010/2008/decre to/d6583.htm. Acesso em: 15 maio 2024).
atividade 1, explore com os estudantes as diferentes grafias para uma mesma palavra, kiwi, em letra de imprensa maiúscula e minúscula e em letra cursiva. Ao realizar o item , verifique se eles percebem o som representado nessa palavra, uma consoante oclusiva velar desvozeada. Para realizá-la, encostamos a parte de trás da língua no véu palatino (ou palato duro, parte de trás do céu da boca). As pregas vocais não vibram. Trata-se do mesmo som representado por c antes de a, o ou u, como em casa, cobra ou cuia. Trata-se também do mesmo som representado pelo dígrafo qu em palavras como quebrar e quinta-feira. No item b, espera-se que os estudantes
Palavras com k, w e y
1. Leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
KIWI
a) Qual som a letra k representa nessa palavra? Fale em voz alta.
b) Qual som a letra w representa nessa palavra? Fale em voz alta.
2. Agora, leia esta palavra, escrita de três formas diferentes.
YAKISOBA kiwi yakisoba k
i w i
A letra k representa o som /k/.
A letra w representa o som /u/.
• Qual som a letra y representa nessa palavra? Fale em voz alta.
3. Leia as palavras a seguir em voz alta. A letra y representa o som /i/.
a) Em quais palavras as letras c e qu representam o mesmo som que k em kiwi ?
Curso, carta, corretor, pesquisa, questão.
b) Em quais palavras a letra u representa o mesmo som que w em kiwi ?
Curso, pauta.
c) Em quais palavras a letra i representa o mesmo som que y em yakisoba?
Cidadania, necessidade, pesquisa.
4. Pesquise outras palavras escritas com k , w e y e anote no caderno.
• Escolha uma das palavras pesquisadas e escreva uma frase com ela.
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: karaokê, wafer, wi-fi, yoga e nomes próprios que contenham essas letras: Wagner, Walkiria, Sidney, Yuri, Kleber, Kátia
reconheçam o som /u/. Informe a eles que a letra w também pode representar o som /v/, como em Wagner e Wanderlei. Caso haja algum nome ou sobrenome na turma com essas letras, além do y, explore as ocorrências com os estudantes.
Na atividade 2, ressalte para eles as três formas diferentes de escrever a mesma palavra, variando as letras: imprensa maiúscula e minúscula e cursiva minúscula. Espera-se que todos reconheçam o som /i/ representado pela letra y. Aproveite para abordar também a letra k presente em yakisoba
Na atividade 3, faça com os estudantes a leitura das palavras, sílaba por sílaba e em voz alta. Peça-lhes que realizem individualmente os itens a, b e c. Na atividade 4, é possível realizar uma atividade em conjunto com o professor ou a professora responsável pela sala de leitura para a realização da pesquisa.
| PRODUÇÃO ESCRITA: | ANÚNCIO DE PRESTAÇÃO | DE SERVIÇO
Essa atividade permite que os estudantes possam obter um ganho prático ao
Se achar pertinente, apresente aos estudantes o conteúdo a seguir como modelo para a produção: Reparos e costuras. Disponível em: https://s.livro.pro/wJBJTH. Acesso em: 18 abr. 2024.
Neste tópico, você conheceu e analisou um anúncio de cursos de qualificação profissional. Com a ajuda do professor, você vai produzir um anúncio de prestação de serviço para a comunidade escolar ou local.
Escolha um serviço que você gostaria de oferecer à comunidade escolar ou local. Esse serviço pode ser remunerado ou voluntário.
Defina qual é o público-alvo de seu anúncio. Considere os interesses e as necessidades desse público ao escolher o serviço.
Em seu caderno, planeje a elaboração do anúncio com a ajuda do professor.
• Pense em um título que seja atrativo e relacionado ao serviço oferecido.
• Descreva oralmente o serviço para o professor, que o ajudará a fazer o registro, detalhando o que será oferecido.
• Explique como o serviço pode ajudar ou beneficiar o público-alvo.
• Inclua uma forma de contato para mais informações ou para solicitar o serviço.
Registre, com a ajuda do professor, a versão final de seu anúncio em um cartaz. Escolha cores e imagens que chamem a atenção e estejam relacionadas ao serviço oferecido.
Combine com o professor como e quando a turma poderá divulgar os anúncios.
Veja o que você aprendeu neste tópico.
• O anúncio de cursos de qualificação profissional combina elementos visuais e texto verbal, chamando a atenção de pessoas interessadas em se preparar para entrar ou se reinserir no mercado de trabalho.
• Leitura e escrita de palavras com h inicial, com ch, lh e nh, com consoante + l e consoante + r e com k, w e y
produzir o texto indicado. Conforme as regras da escola, peça autorização para determinar com os estudantes se os serviços podem ser divulgados lá. Você pode também entrar em contato com outros espaços, como supermercados, praças, postos de saúde próximos à escola, para possibilitar a divulgação dos anúncios para um público mais amplo.
Na etapa 1, ofereça exemplos aos estudantes do que pode ser divulgado. Podem ser serviços como consertos de panelas, de móveis, pintura de casas, entre outros. Para trabalhar a etapa 2, reflita com os
estudantes quem eles imaginam que poderia se interessar pelo serviço divulgado. A definição do público-alvo vai determinar escolhas verbais e não verbais do anúncio. Oriente os estudantes a fazer o planejamento por escrito na etapa 3, elaborando um rascunho para melhor organizar o anúncio.
Na etapa 4, você pode propor a revisão em duplas (ou individualmente) dos anúncios antes do registro da versão final.
Por fim, na etapa 5, realize com a turma a divulgação no espaço e tempo que foram determinados.
Comente com os estudantes que é um erro comum dizer que as letras k, w e y estão presentes apenas em palavras estrangeiras. Tal afirmação ignora as mais de 150 línguas diferentes faladas no Brasil pelos povos originários. Trata-se de línguas originalmente ágrafas. As grafias dessas línguas, normalmente elaboradas pelos próprios indígenas com apoio de assessores linguistas, contêm palavras com k, w e y. É o caso do nome de muitos povos indígenas, como Huni Kuin, Kaingang, Krahô, Yanomami, Tapayuna, Kadiwéu, entre outros. Se possível, acesse o site Povos indígenas no Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA):
• POVOS indígenas no Brasil. In: INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (Brasil). São Paulo: ISA, c2020. Disponível em: https:// pib.socioambiental. org/pt/P%C3%A1gi na_principal. Acesso em: 15 abr. 2024.
Oriente os estudantes a observar as grafias dos nomes dos povos indígenas. Peça a voluntários que leiam alguns desses nomes em voz alta. Os estudantes poderão perceber a presença de diversos nomes com as letras k, w e y e a existência de diversas etnias indígenas no Brasil. Pergunte se reconhecem alguma dessas etnias e o que sabem sobre ela, incentivando-os a valorizar a diversidade dos povos indígenas brasileiros. Caso não seja possível acessar o site, selecione alguns nomes de etnias, sobretudo os que contenham as letras k, w e y. Transcreva esses nomes em uma folha A3 ou de tamanho maior e apresente-os aos estudantes.
Um anúncio deve conter elementos gráficos que chamem a atenção do público.
• Resolver problemas que envolvem adição e subtração aplicando estratégias pessoais, como cálculo escrito ou mental.
• Reconher as cédulas e a moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
• Relacionar números que indicam valores de cada uma das cédulas e da moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico Preço da saúde explora as características do Sistema de Numeração Decimal, como composição, decomposição e valor posicional dos números. Os problemas apresentados envolvem adição e subtração e privilegiam diferentes estratégias de cálculo, como cálculo mental ou cálculo escrito usando o algoritmo, possibilitando aos estudantes reconhecer e utilizar as cédulas e a moeda de 1 real do sistema monetário brasileiro.
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, aliado aos Temas Contemporâneos Transversais (TCT) Saúde e Educação Financeira, permeia as reflexões ao longo deste tópico, que tem ênfase na importância do Sistema Único de Saúde (SUS) ao oferecer, para toda a população, serviços essenciais de saúde, bem como medicamentos essenciais e vacinas seguras e eficazes (fontes: NAÇÕES UNIDAS BRASIL.
Objetivo de desenvolvimento sustentável . Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil. un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 22 abr. 2024; BRASIL. Ministério da Educação.
PRÁTICAS
ETAPA 2
TÓPICO 1
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem que os recursos financeiros dos quais o SUS dispõe para administrar os gastos com os serviços oferecidos vêm da arrecadação de impostos.
Preço da saúde
Com a ajuda do professor, leia os textos a seguir.
■ Sistema monetário
■ Equivalências
■ Adição
■ Subtração
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza várias vacinas de maneira gratuita, entre elas a da covid-19, a toda a população brasileira.
A fabricação e a distribuição de vacinas envolvem gastos que são administrados por esse sistema.
Responda oralmente às seguintes questões.
a) Você sabe de onde vem o dinheiro usado para custear os gastos do SUS?
b) Os gastos do SUS visam atender, mesmo que parcialmente, às necessidades de toda a população brasileira. Como você organiza os gastos para atender às necessidades na sua casa?
Resposta pessoal. O objetivo dessa questão é sondar os conhecimentos prévios dos estudantes acerca de hábitos relacionados com situações envolvendo o sistema monetário.
Situações envolvendo o sistema monetário
Em fevereiro de 2022, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou para o Ministério da Saúde as primeiras doses da vacina contra a covid-19 feitas com ingredientes farmacêuticos nacionais.
Em 2022, cada dose dessa vacina custava para o Ministério da Saúde pouco mais de 27 reais.
1. Usando a menor quantidade possível de cédulas, quais cédulas formam 27 reais, que é o valor aproximado do custo de uma dose dessa vacina produzida pela Fiocruz? Complete a frase com os números que indicam os valores das cédulas.
• Uma cédula de 20 reais, uma cédula de 5 reais e uma cédula de 2 reais.
2. Quais cédulas e moedas podem ser usadas para formar o valor de 27 reais de maneira diferente da indicada na atividade 1?
Complete cada item com os números que indicam os valores das cédulas e das moedas.
a) Cinco cédulas de 5 reais e uma cédula de 2 reais.
b) Duas cédulas de 10 reais, três cédulas de 2 reais e uma moeda de 1 real.
Temas contemporâneos transversais na BNCC : propostas de práticas de implementação 2019. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalco mum.mec.gov.br/images/implementa cao/guia_pratico_temas_contempora neos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024).
Ao analisar o texto inicial com a turma, considere a importância do SUS para a população em geral e como ele facilita o acesso a vacinas essenciais, apesar dos custos envolvidos na fabricação delas. Além disso,
discuta por que é imprescindível a vacinação em massa para o controle de doenças como a covid-19 e o papel fundamental do SUS nesse processo. No item a, para aprofundar a troca de ideias, consulte: BRASIL. Controladoria-Geral da União. Olho vivo no dinheiro público: um guia para o cidadão garantir os seus direitos. Brasília, DF: CGU, 2009. Disponível em: https://www. gov.br/cgu/pt-br/centrais-de-conteudo/ publicacoes/controle-social/arquivos/ cartillhaolhovivo_baixa_v2.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024. No item b, o objetivo é demonstrar por analogia a importância
c) Uma cédula de 20 reais, uma cédula de 5 reais e duas moedas de 1 real.
d) Uma cédula de 20 reais e sete moedas de 1 real.
e) Uma cédula de 10 reais, três cédulas de 5 reais e uma cédula de 2 reais.
f) Duas cédulas de 10 reais e sete moedas de 1 real.
g) Quatro cédulas de 5 reais, três cédulas de 2 reais e uma moeda de 1 real.
3. Complete os números em cada item a seguir de modo a formar adições cuja soma de cada uma seja igual a 27.
Considere números que indicam os valores de cédulas de real para completar as adições.
a) Adição: 10 + 10 + 5 + 2 = 27
b) Adição: 20 + 5 + 2 = 27
4. Cada dose da vacina produzida pela Fiocruz custava mais ou menos que 30 reais? Marque um X na resposta correta.
Mais que 30 reais.
X Menos que 30 reais.
Enfermeira aplicando vacina em menina de 11 anos no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), 2022.
de organizar gastos tanto no âmbito social (no caso da compra de vacinas pelo SUS) como no pessoal, e que a Matemática é essencial nessa tomada de decisão. Em Situações envolvendo o sistema monetário, o objetivo das atividades 1 e 2 é que os estudantes reconheçam e relacionem números a valores de cédulas do sistema monetário brasileiro, mobilizando habilidades matemáticas relacionadas à decomposição de um número e considerando o valor posicional de cada
algarismo (nesse caso, 2 dezenas e 7 unidades). Na atividade 2, verifique como os estudantes realizam os cálculos de adição envolvidos nas maneiras de formar o valor de 27 reais em cada item. Avalie se eles aplicam os conteúdos estudados até o momento na resolução das atividades propostas. Espera-se que a turma considere as formações do valor de 27 reais exploradas com as cédulas e as moedas nas atividades 1 e 2 para responder à atividade 3. A ideia de decomposição aditi-
Como atividade complementar, amplie a discussão iniciada no item b da primeira proposta do tópico, ajudando os estudantes a compreender melhor a gestão financeira e a aplicar esses conceitos na própria vida.
Além disso, essa discussão pode ser adaptada para atender às necessidades e às experiências únicas dos estudantes da EJA. Por exemplo: aqueles que já estão trabalhando podem trazer percepções valiosas sobre o mundo do trabalho e as realidades financeiras que enfrentam.
Também é possível que os estudantes compartilhem experiências sobre como suas famílias planejam e gerenciam o orçamento doméstico.
Indique que a turma realize com os familiares o curso on-line gratuito sobre Gestão de Finanças Pessoais, em: BANCO CENTRAL DO BRASIL. Cursos online: gestão de finanças pessoais (GFP). Brasília, DF: BCB, c2024. Disponível em: https://www.bcb.gov. br/cidadaniafinanceira/ cursos. Acesso em: 22 abr. 2024.
va pode ser explorada utilizando cédulas e moedas fictícias, confeccionadas com papéis recicláveis, favorecendo a compreensão da resolução de adições e subtrações ao longo das situações propostas. A atividade 4 tem como objetivo que os estudantes comparem os valores apresentados.
Na atividade 5, explore no item a o QVL apresentado, retomando o valor posicional do algarismo no número. Compare as decomposições exploradas nos itens b, c e d, destacando para os estudantes que, independentemente do modo como é decomposto, o número representa sempre a mesma quantidade. Nesse caso, trata-se do valor monetário de 135 reais. Se julgar oportuno, providencie cédulas e moedas fictícias de real para que eles possam testar as diferentes combinações.
Amplie a proposta do solicitando aos estudantes que escrevam por extenso o número que leram. Auxilie-os nessa tarefa, caso apresentem dificuldades.
Finalmente, no item f, peça aos estudantes que expliquem o raciocínio que usaram para responder à pergunta. Aproveite essa oportunidade para analisar como eles comparam valores monetários e como relacionam isso com o conhecimento matemático de comparação de números naturais de até três ordens. É importante que eles percebam que uma cédula de 200 reais é suficiente para comprar um produto que custa 135 reais.
Complemente a atividade 5 propondo aos estudantes o seguinte item: g) Quais cédulas e moedas podem ser utilizadas para formar o valor que sobrou do pagamento da vacina feito com 200 reais?
Para responder a essa questão, os estudantes
Frasco de vacina contra a covid-19 fabricada pela Fiocruz em mãos de enfermeira em São Paulo (SP), 2021.
Cada frasco da vacina produzida pela Fiocruz continha 5 doses. Então, cada frasco desses custava para o Ministério da Saúde pouco mais de 135 reais, considerando que cada dose custava aproximadamente 27 reais, como você leu na atividade 1
5. De acordo com essa informação, faça o que se pede em cada item a seguir.
a) Neste QVL, escreva o número que indica o valor de cada frasco.
D U 1 3 5
b) Complete a decomposição desse número considerando o valor de cada algarismo.
135 = 100 + 30 + 5
c) Usando a menor quantidade possível de cédulas, quais cédulas formam o valor de 135 reais? Complete a frase com os números que indicam os valores das cédulas.
• Uma cédula de 100 reais, uma cédula de 20 reais, uma cédula de 10 reais e uma cédula de 5 reais.
d) Quais cédulas e moedas podem ser usadas para formar o valor de 135 reais de maneira diferente da indicada no item c?
Complete estas frases com os números que indicam os valores das cédulas e das moedas.
• Duas cédulas de 50 reais, três cédulas de 10 reais e cinco moedas de 1 real.
• Duas cédulas de 50 reais e sete cédulas de 5 reais.
podem utilizar a ideia de completar da subtração, adicionando ao valor pago pela vacina os valores de cédulas para chegar ao troco. Por exemplo, eles podem realizar:
f) Uma cédula de 200 reais é suficiente para pagar um frasco dessa vacina? Marque um X na resposta correta.
X Sim Não
A vacina produzida pela Fiocruz garantiu grande parte do estoque das vacinas disponibilizadas gratuitamente pelo SUS.
A aplicação da vacina contra a covid-19 também estava disponível em clínicas particulares. O preço podia variar entre 300 e 350 reais dependendo da clínica e da região.
6. De acordo com essa informação, faça o que se pede em cada item.
a) No QVL, escreva o número que indica o maior valor a que o preço dessa vacina podia chegar em clínicas particulares.
C D U
3 5 0
b) Complete a decomposição desse número considerando o valor de cada algarismo.
350 = 300 + 50 + 0
c) Em quantos reais podia variar o preço dessa vacina em clínicas particulares?
50 reais.
Nísia Trindade Lima nasceu em 1958, no Rio de Janeiro. É cientista social, pesquisadora e professora universitária.
Foi presidente da Fiocruz de 2017 a 2022, liderando as ações dessa fundação durante a pandemia de covid-19.
Em janeiro de 2023, passou a exercer o cargo de ministra da Saúde, sendo a primeira mulher a chefiar esse ministério.
Nísia Trindade Lima, ex-presidente da Fiocruz, em entrevista no Rio de Janeiro (RJ), 2022.
Na atividade 6, itens a e b, relembre a importância do zero para representar a ausência de quantidades. No item c, os estudantes podem utilizar a ideia de completar da subtração e, a partir de 300, contando de 10 em 10, verificar que faltam 50 unidades para que 300 atinja 350; portanto, essa é a diferença entre os valores dos preços.
Leia com os estudantes as informações sobre Nísia Trindade Lima e saliente que ela é um exemplo de liderança feminina.
A história de Nísia evidencia o protagonismo feminino em todos os setores, servindo de inspiração para mulheres e meninas em todo o mundo ao mostrar que elas podem aspirar a (e alcançar) posições de liderança, mesmo em campos tradicionalmente ocupados por homens. Salientar o protagonismo feminino contribui significativamente, em conformidade com o ODS 5, para alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Para ampliar suas referências sobre o protagonismo feminino, leia os artigos a seguir.
• NÍSIA Trindade Lima: conheça a trajetória da presidente da Fiocruz. Rio de Janeiro: Fiocruz, c2022. Disponível em: https:// portal.fiocruz.br/nisia -trindade-de-lima. Acesso em: 22 abr. 2024. O texto destaca a vida e a carreira da ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), organização dedicada à promoção da saúde e do desenvolvimento social, além de gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico.
• SANTOS, Teresa. 7 mulheres brasileiras de destaque na saúde . Rio de Janeiro: Invivo: museu da vida Fiocruz, 8 mar. 2024. Disponível em: https:// www.invivo.fiocruz.br/ saude/7-mulheres-brasi leiras-saude/. Acesso em: 22 abr. 2024.
Esse artigo destaca a contribuição significativa de sete mulheres para a área da saúde. O texto ressalta que as mulheres representam 70% dos trabalhadores da saúde em todo o mundo, mas ocupam apenas 25% dos cargos de liderança nesse setor. Além disso, o texto apresenta exemplos de mulheres que contribuíram ou contribuem para melhorar a vida das pessoas, como Ana Néri, a primeira mulher a exercer a função de enfermeira no Brasil, e Nise da Silveira, que revolucionou o tratamento das doenças mentais no país.
Explique aos estudantes que a Política Nacional de Medicamentos, implementada pelo Ministério da Saúde, é parte de uma série de ações para a consolidação do SUS no Brasil. Ela tem como objetivo garantir à população acesso a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, promovendo o uso racional deles. Além disso, busca assegurar a equidade e a justiça social na assistência à saúde. Entre seus objetivos está assegurar a contínua atualização do Rename (fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos . Brasília, DF: MS, 2001. Disponível em: https://bvsms.saude.gov. br/bvs/publicacoes/politica _medicamentos.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024).
Para aprofundar o assunto, peça aos estudantes que assistam ao vídeo indicado no boxe Dica cultural. atividade 7 , item , os estudantes podem realizar a decomposição aditiva das parcelas envolvidas. No item d, podem, primeiro, calcular o valor que corresponde às duas cédulas de 20 reais (40 reais) e, em seguida, verificar quanto falta para 31 reais chegar a 40 (fazendo a contagem, de 1 em 1, a partir de 31 até 40). No cálculo dessa adição, os estudantes podem utilizar as ideias exploradas nos fatos básicos da adição e fazer mentalmente o cálculo considerando que 20 mais 20 correspondem a 2 dezenas mais 2 dezenas, que é igual a 4 dezenas, e 4 dezenas correspondem a 40, nesse caso, 40 reais.
Entre os serviços oferecidos gratuitamente pelo SUS está a assistência farmacêutica, que estabelece, entre outros itens, a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) para atender às principais doenças da população.
Na Rename estão listados os medicamentos disponibilizados para atendimento no SUS, com o objetivo de promover o acesso a esses medicamentos e garantir o uso seguro deles.
• Vídeo Medicamentos: política nacional (2 min). Disponível em: https://s.livro.pro/AgJU4k. Acesso em: 27 mar. 2024.
7. Na Rename publicada em 2022 constavam medicamentos também à venda em farmácias particulares. Suponha que dois medicamentos da Rename sejam vendidos em uma farmácia pelos seguintes preços:
Medicamento A: 17 reais
Medicamento B: 31 reais
a) Escreva, usando algarismos, o número que indica o menor valor entre esses medicamentos: 17
b) Complete a decomposição desse menor número considerando o valor posicional de cada algarismo.
17 = 10 + 7
c) Juntando os valores dos preços desses dois medicamentos, qual é o valor total?
48 reais.
d) Considere que uma pessoa comprou o medicamento B e pagou com duas cédulas de 20 reais. Quantos reais essa pessoa recebeu de troco?
Para ter acesso a medicamentos gratuitos do SUS, o remédio precisa estar entre os previstos na Rename.
Além disso, o paciente precisa possuir o Cartão Nacional de Saúde do SUS e ter a prescrição de um médico do SUS.
8. Leia as situações a seguir com a ajuda do professor e resolva os problemas propostos em cada item.
a) Uma pessoa não conseguiu obter o medicamento de que precisava pelo SUS, pois estava em falta, e foi a uma farmácia particular para comprar. Sabendo que essa pessoa comprou uma caixa desse medicamento, que custou 62 reais, e pagou com uma cédula de 50 reais e uma cédula de 20 reais, quanto ela recebeu de troco?
8 reais.
b) Tatiana foi a uma farmácia particular comprar alguns medicamentos e recebeu 36 reais de troco. Sabendo que Tatiana recebeu esse troco em 5 cédulas, quais eram os valores das cédulas que ela recebeu? Complete a frase com os números que indicam os valores das cédulas.
• Uma cédula de 20 reais, uma cédula de 10 reais e três cédulas de 2 reais.
c) Letícia gastou 150 reais em medicamentos em uma farmácia particular. Ela pagou com uma única cédula e recebeu 50 reais de troco. Qual era o valor da cédula que Letícia utilizou?
200 reais.
c) Como o valor do medicamento mais o valor do troco é igual ao valor da cédula entregue, temos: 150 + 50 = 200 ESPAÇO PARA CÁLCULOS
Exemplos de resolução:
a) 50 + 20 = 70 70 – 62 = 8
b) 20 + 10 + 2 + 2 + 2 = 36
| PARA AMPLIAR
Aproveite o contexto para conversar com os estudantes sobre como adquirir o cartão do SUS. Esse processo pode ser feito de duas maneiras: presencialmente, indo até uma Unidade Básica de Saúde ou à Secretaria de Saúde do município onde o estudante reside, levando um documento de identidade com fotografia (como RG), CPF e um comprovante de residência; ou on-line, realizando um pré-cadastro no site do SUS. Além disso, é possível emitir o cartão SUS virtual. Compartilhe com os estudantes mais informações disponíveis em: BRASIL. Ministério da Saúde. Cartão nacional de saúde. Brasília, DF: MS, c2024. Disponível em: https://www.gov.br/sau de/pt-br/acesso-a-informa cao/acoes-e-programas/cns. Acesso em: 16 maio 2024. É importante informar aos estudantes que a apresentação do Cartão do SUS tanto em meio digital quanto em meio físico agiliza o atendimento na rede de saúde, mas não é um impeditivo para que ele seja realizado, ou seja, o hospital público ou a clínica médica pública não podem recusar-se a atender a pessoa se ela não tiver o cartão.
163
Na atividade 8, item a, os estudantes podem, primeiro, calcular o valor que corresponde a uma cédula de 50 reais e uma cédula de 20 reais e, em seguida, verificar quanto falta para 62 reais chegar a 70 (fazendo a contagem, de 1 em 1, a partir de 62 até 70). Espera-se que, nos itens b e c dessa atividade, os estudantes empreguem estratégias de cálculo mental, considerando o uso que fazem do dinheiro nas práticas sociais do dia a dia.
É importante explorar com a turma os registros de cálculo escrito que representam as situações apresentadas em cada atividade. Por exemplo, no item c , com base na ideia de acrescentar da adição já apresentada neste material, os estudantes podem acrescentar os 50 reais de troco aos 150, que é o valor da compra de Letícia, e assim chegar à resposta de que a cédula utilizada era a de 200 reais.
03/05/24 15:13
Ao promover essa conversa, incentive os estudantes que não têm o cartão a adquiri-lo. Além disso, proponha que divulguem essas informações para as pessoas próximas e da comunidade escolar, auxiliando as que ainda não têm o cartão a obtê-lo.
ELISEU GEISLER/SHUTTERSTOCK.COM
Cartão Nacional de Saúde do SUS, 2021.
| ORIENTAÇÕES
Na atividade 9, verifique se os estudantes identificam a qual órgão do corpo humano a silhueta colorida faz alusão: ao cérebro. Explore a leitura da data, que apresenta a escrita usando algarismos para indicar o número do dia (10) e a escrita por extenso para o nome do mês (outubro). Auxilie-os a refletir sobre os diferentes aspectos do que estudaram até aqui na interpretação das informações presentes na data do cartaz e nos textos, pois, desse modo, aplicam na prática os estudos de Alfabetização e de Matemática, visto que no dia a dia eles se deparam com muitos estímulos visuais que combinam diferentes elementos para atribuir sentido e significado à leitura. É possível obter mais dados a respeito do suporte que o SUS dá à saúde mental em: CARTILHA informativa: “saúde mental no SUS”. Jataí: Lamfac; LSM UFJ, set. 2020. Disponível em: https://files.cercomp. ufg.br/weby/up/703/o/Car tilha_-_Sau%CC%81de_ Mental_no_SUS_-_Setem bro_2020.pdf. Acesso em: 22 abr. 2024.
O boxe Roda de conpropõe discutir a desigualdade no acesso a medicamentos, problema complexo que envolve vários fatores, incluindo a disponibilidade de medicamentos, a capacidade dos indivíduos de efetuar o pagamento, a distribuição geográfica das farmácias e a eficácia das políticas de saúde. Tal fato deve ser levado em conta quando um cidadão escolhe um candidato para votar, pois
9. Leia a informação a seguir com a ajuda do professor. Para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental, 10 de outubro, a Fiocruz Brasília convidou a pesquisadora Renata Weber Gonçalves, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para apresentar resultados de uma pesquisa a respeito de gastos do governo com saúde mental no Brasil.
De acordo com essa pesquisa, em 2019, no SUS, os gastos por pessoa eram em torno de 12 reais.
Cartaz do Dia Mundial da Saúde Mental, do Ministério da Saúde, 2014.
Informações obtidas em: MARQUES, Fernanda. “Saúde mental para todos”: estudo sobre (des)financiamento no Brasil foi apresentado no primeiro dia do evento. Fiocruz Brasília, Brasília, DF, 20 out. 2020. Disponível em: https://www.fiocruzbrasilia. fiocruz.br/saude-mental-para-todos-estudo-sobre-desfinanciamento-no-brasil-foi-apresentado-no-primeiro-dia-do-evento/. Acesso em: 22 mar. 2024.
De acordo com o texto, responda às questões.
a) Quantas moedas de 1 real são necessárias para formar o valor de gastos públicos com saúde mental, por pessoa, em 2019?
12 moedas.
b) Usando a menor quantidade possível de cédulas e moedas, quais cédulas e moedas formam esse valor? Complete a frase com os números que indicam os valores da cédula e das moedas.
• Uma cédula de 10 reais e duas moedas de 1 real.
c) Usando a menor quantidade possível de cédulas, quais cédulas formam esse valor? Complete a frase com os números que indicam os valores das cédulas.
• Uma cédula de 10 reais e uma cédula de 2 reais.
d) Qual das cédulas de nosso sistema monetário é suficiente para pagar esse gasto por pessoa? Marque um X na resposta correta.
Cédula de 10 reais. X Cédula de 20 reais.
RODA DE CONVERSA
• Um dos grandes desafios a ser superados pelo SUS é a desigualdade no acesso a medicamentos pela população brasileira. Por que você acha que esse problema acontece?
DICA CULTURAL
• Vídeo Saiba mais sobre o seu dinheiro, do canal Banco Central do Brasil (3 min). Disponível em: https://s.livro.pro/nbN2XA. Acesso em: 27 mar. 2024.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes avaliem que é pelo fato de em muitas regiões do Brasil a oferta de medicamentos não acontecer de maneira igualitária ou de modo contínuo nem em quantidade suficiente para atender à demanda.
esse desafio do SUS precisa fazer parte das prioridades estabelecidas em um plano de governo. Esse momento é uma excelente oportunidade para os estudantes discutirem tais questões e refletirem sobre a importância do voto na promoção da equidade em saúde.
Aproveite os contextos monetários para exibir o vídeo indicado em Dica cultural . Nele, são fornecidas orientações sobre como cuidar adequadamente das cédulas e das moedas de real. O vídeo destaca a importância de manter o dinheiro em bom estado para garantir sua circulação e aceitação, promovendo a conscientização sobre a responsabilidade de cada cidadão na preservação das cédulas e das moedas, reforçando que cuidar do dinheiro é uma forma de respeitar o bem coletivo.
15:13
10. Calcule mentalmente para realizar esta atividade. Para formar 100 reais, são necessárias quantas cédulas de:
a) 50 reais? 2 cédulas.
Adição:
50 + 50 = 100
b) 20 reais? 5 cédulas.
Adição:
20 + 20 + 20 + 20 + 20
c) 10 reais? 10 cédulas.
Adição:
11. Resolva os problemas propostos em cada item.
a) Lucas marcou uma consulta médica em uma clínica particular. Ele pagou essa consulta com 2 cédulas de 200 reais e recebeu de troco uma cédula de 100 reais. Quantos reais Lucas pagou por essa consulta?
300 reais.
b) Após a consulta, Lucas foi a uma farmácia comprar o remédio que o médico prescreveu. O remédio custou 40 reais. Lucas escolheu pagar apenas com cédulas de 10 reais. Quantas cédulas Lucas usou para pagar esse remédio?
4 cédulas.
ESPAÇO PARA CÁLCULOS
Exemplos de resolução:
11. a) Adicionando o valor das duas cédulas entregues, temos:
200 + 200 = 400
Como o valor entregue subtraído do valor do troco é igual ao valor da consulta, temos:
400 100 = 300
b) 10 + 10 + 10 + 10 = 40
Com a ajuda do professor, leia o que foi estudado até aqui.
• Muitas situações do dia a dia envolvem o sistema monetário, como comparações, adição ou subtração de valores.
• Para resolver essas situações, é importante relacionar valores numéricos com as cédulas e moedas de real. 165
Na atividade 10, espera-se que os estudantes explorem adições de parcelas iguais envolvendo o valor de cada cédula e percebam que a quantidade de parcelas da adição realizada em cada item corresponde à quantidade de cédulas a ser indicada na resposta.
Na atividade 11 , item a , os estudantes podem, primeiro, calcular o valor correspondente a duas cédulas de 200 reais e, em seguida, subtrair o valor de 100 reais da soma obtida. É possível empregar a estratégia de cálculo mental com base nos fatos básicos da adição
estudados anteriormente, considerando que 200 corresponde a 2 centenas e 100 corresponde a 1 centena, o que facilita realizar o cálculo mentalmente do seguinte modo: 2 centenas mais 2 centenas é igual a 4 centenas; 4 centenas menos 1 centena é igual a 3 centenas; 3 centenas correspondem a 300, nesse caso, 300 reais. No item b , a estratégia de cálculo mental considerando os fatos básicos da adição também pode ser utilizada: 1 cédula corresponde ao valor de 10 reais, portanto, Lucas usou 4 cédulas.
Para concluir o trabalho deste tópico, faça a leitura para os estudantes ou recomende que leiam em casa com a família os textos da cartilha seguinte:
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Boas práticas em saúde mental. Lavras: UFLA, 2021. Disponível em: https://ufla.br/ images/arquivos/2021/ CartilhaSaudeMentalU FLA.pdf. Acesso em: 16 maio 2024.
Esse material apresenta conteúdo importante tanto para estudantes e professores como para todos os atores da comunidade escolar.
TÓPICO 2
• Reconhecer as unidades padronizadas de medida de massa (quilograma, grama e miligrama).
• Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de massa.
• Reconhecer as unidades padronizadas de medida de capacidade (litro e mililitro).
Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de capacidade.
Estimar medidas de massa e de capacidade usando unidades de medida padronizadas e não padronizadas.
Ler e interpretar rótulos.
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
No tópico Saúde na medida certa , são exploradas as unidades padronizadas e não padronizadas de medida de massa e de capacidade aplicadas a situações do cotidiano com o objetivo de resolver problemas que envolvem: estimativa e estratégias de cálculo, unidades de medida, além de leitura e interpretação de rótulos de medicamentos e de alimentos — este último para que os estudantes façam escolhas mais saudáveis.
TCTs Saúde e Educação Alimentar e Nutricional aliados ao ODS 3 perpassam o encaminhamento das atividades deste tópico.
| ORIENTAÇÕES
| DIDÁTICAS
Ao explorar o texto inicial com a turma, deve-se considerar a função do soro caseiro. Converse com os estudantes sobre o que já sabem a respeito do soro, se já o utilizaram e quais foram os resultados.
a) Espera-se que os estudantes respondam que é usada a mão (os dedos para medir a pitada e a palma da mão para medir o punhado).
Saúde na medida certa
■ Medidas de massa
■ Medidas de capacidade
■ Leitura e interpretação de medidas em rótulos
Com a ajuda do professor, faça a leitura do passo a passo da preparação do soro caseiro usado no tratamento em casos de desidratação. Depois, converse com os colegas e o professor a respeito destas questões.
a) Uma pitada e um punhado são medidas feitas usando qual parte do corpo?
b) Como você costuma medir a quantidade de sal ou de açúcar ao preparar pratos salgados e doces no dia a dia? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes mencionem que usam as mãos, colheres ou copos.
1 o _
Lave bem as mãos e separe um copo com água filtrada ou fervida.
Coloque um punhado de açúcar.
Acrescente uma pitada de três dedos de sal.
4 o _ Por fim, misture tudo.
Informações obtidas em: BRASIL. Ministério da Saúde. [Soro caseiro]. Brasília, DF: MS, 26 ago. 2014. Facebook: Ministério da Saúde @minsaude. Disponível em: https://www.facebook.com/minsaude/photos/ muito-utilizado-em-casos-de-desidrata%C3%A7%C3%A3o-o-soro-caseiro-tem-benef%C3%ADcios -imediatos/841271439224807/?_se_imp=0tQifWvUA9488nHO2&paipv=0&eav=AfYQF56gzgEe11x_ i-mD5x6gHqvCUS89oO6q90DQfJ5JiITPSkbuVGVcOGjKdO7ry2Q&_rdr. Acesso em: 28 mar. 2024.
No item a, verifique se os estudantes consideraram a leitura das imagens vinculada à leitura do passo a passo de preparação do soro caseiro. Essa habilidade favorece a leitura de ideias matemáticas envolvidas no uso de diferentes linguagens (texto verbal e imagético).
O objetivo do item b é discutir as diferentes formas de utilizar medidas não padronizadas. Para isso, pergunte aos estudantes se costumam usar partes do corpo, como a mão, nesse caso, para medir quantidades no preparo de alimentos, ou se utilizam colheres ou copos para esse fim. Caso
respondam que usam colheres ou copos, questione como realizam a leitura dessa medição: se fazem comparações entre colheres em que cabem medidas maiores e colheres em que cabem medidas menores; de modo análogo, questione como utilizam os copos.
Em Unidades não padronizadas de medida de massa, a atividade 1 tem como objetivo estimular nos estudantes a percepção de que ocorrem diferenças quando unidades não padronizadas são utilizadas.
O boxe Roda de conversa tem como objetivo ampliar a habilidade dos estudantes
LUIS LINE/ SHUTTERSTOCK.COM
MACROVECTOR/ SHUTTERSTOCK.COM
ARTHUR BALITSKII/ SHUTTERSTOCK.COM
Imagens fora de proporção.
Medidas de massa
Unidades não
padronizadas
de medida de massa
Na descrição de preparo do soro caseiro, a pitada e o punhado são exemplos de unidades não padronizadas de medida de massa.
1. Ao usar unidades não padronizadas, como a pitada e o punhado, pode ocorrer diferença? Marque um X na resposta correta.
Não X Sim
Obtemos resultados diferentes quando comparamos medições feitas usando unidades não padronizadas de medida
RODA DE CONVERSA
• O preparo incorreto do soro caseiro pode causar problemas para a saúde? Quais? Converse sobre o assunto com os colegas e o professor.
Para que sejam utilizadas medidas certas de sal e açúcar no preparo do soro caseiro, sem variações, existe uma colher-medida distribuída pelo Ministério da Saúde.
Espera-se que os estudantes comentem que as medidas utilizadas no preparo precisam ser corretas para que o soro aja de maneira eficaz no organismo. Nesse caso, a imprecisão de uma medida gera a ineficácia do tratamento e pode acarretar prejuízos à saúde de uma pessoa caso seja utilizado sal e/ou açúcar em quantidade excessiva.
FERNANDOFAVORETTO/CRIARIMAGEM
Colher-medida utilizada na preparação do soro caseiro.
O médico austríaco Norbert Hirschhorn foi quem estabeleceu as medidas indicadas na colher-medida para preparar o soro caseiro. Para isso, ele estudou em que proporções o sal e o açúcar são absorvidos na água. Norbert nasceu em 1938, na Áustria, país que fica na Europa, e se tornou conhecido como o médico que salvou vidas no mundo todo com a receita caseira de soro.
DICA CULTURAL
• Vídeo Soro caseiro, do Canal Saúde Fiocruz (ca. 5 min). Disponível em: https://s.livro.pro/9sQvn1. Acesso em: 28 mar. 2024.
167
de argumentar em relação a situações de medição. No preparo do soro caseiro, as medidas utilizadas precisam ser padronizadas a fim de que o soro aja de maneira eficaz no organismo, alcançando o resultado esperado para a saúde. Problematize questões referentes ao uso excessivo do sal ou do açúcar na receita e as possíveis implicações disso.
Leia com os estudantes as informações sobre o médico Norbert Hirschhorn, que em 1964 se dedicou à pesquisa sobre tera-
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pia de reidratação oral. Enviado para uma região assolada por uma grave epidemia de cólera, onde hoje se localiza Bangladesh, ele enfrentou a urgência de tratar pacientes desidratados. Em razão do alto custo do tratamento com medicamentos, Hirschhorn criou uma mistura equilibrada de açúcar, sais e água para o tratamento oral, conhecida como soro caseiro.
Para apoiar a discussão envolvida nestas páginas que iniciam o tópico, reproduza o vídeo indicado no boxe Dica cultural
Como atividade complementar, prepare o soro caseiro com os estudantes em sala de aula, orientando-os no passo a passo, de modo que possam comparar as diferentes medidas utilizando, por exemplo, o tamanho das mãos de cada indivíduo. Essa atividade complementar pode ser realizada na própria sala de aula, organizando os estudantes em duplas ou em pequenos grupos e empregando alternativas para a disposição do espaço além do modelo enfileirado. O objetivo dessa atividade é discutir as proporções utilizadas em unidades de medida não padronizadas, mobilizando habilidades de comparação.
Para evitar acidentes, recomenda-se o uso de copos de plástico ou acrílico transparente em vez de vidro e, se possível, não descartáveis.
| ORIENTAÇÕES
Em Unidades padronizadas de medida de massa, converse com os estudantes sobre a importância de utilizar os termos matemáticos corretos, pois conhecer cada vez mais o vocabulário matemático amplia a possibilidade de compreender as informações. Diga que, apesar de utilizarmos com frequência o termo , o correto é quilo; porém, neste momento, não é necessário aprofundar o assunto, uma vez que foram estudados os números até 999. Posteriormente, quando forem ampliados os estudos do campo numérico, será possível complementar a explicação de que, no Sistema Internacional de Unidades -quilo é um prefixo que indica que a unidade de medida-padrão (grama, nesse caso) foi multiplicada por mil, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) (fonte: SISTEMA Internacional de Unidades: SI. Duque de Caxias: Inmetro; Cicma; Sepin, 2012. Disponível em: http://www.inmetro. gov.br/inovacao/publica coes/si_versao_final.pdf. Acesso em: 23 abr. 2024). atividade 2 explora a leitura de medidas expressas em quilograma em embalagens, além de estimular comparações dessas medidas na resolução de problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de massa. O objetivo é que os estudantes desenvolvam noções iniciais da habilidade de leitura e interpretação de rótulos, considerando conhecimentos relacionados à Alfabetização e à Matemática. No item b, evidencie para os estudantes as
Unidades padronizadas de medida de massa
Ao longo da história, ocorreu a necessidade de que fossem criadas unidades padronizadas de medida. Isso aconteceu para evitar que medições gerassem problemas em diversas situações, como as relacionadas à saúde.
Existindo uma padronização como referência, os resultados obtidos em medições seriam iguais até mesmo quando realizadas por pessoas diferentes em locais distintos.
O quilograma é uma unidade padronizada de medida de massa. Usamos kg para indicar
2. Observe as embalagens fictícias e responda às questões.
a) Quantos quilogramas o pacote de sal tem? 1 quilograma.
b) O pacote de sabão em pó tem mais de 1 kg ou menos de 1 kg? Marque um X resposta correta.
X Mais de 1 quilograma. Menos de 1 quilograma.
c) Quantos quilogramas o pacote de arroz tem? 5 quilogramas.
d) Quantos quilogramas os pacotes de sal e arroz têm juntos? 6 quilogramas.
e) Quantos quilogramas o pacote de sabão em pó tem? 2 quilogramas.
f) Qual é a diferença entre os quilogramas do pacote de arroz e o de sal?
4 quilogramas.
duas maneiras de registro apresentadas: kg (registro reduzido usado em linguagem matemática) e quilograma (registro na escrita, por extenso). Nas unidades de medida de massa, reforce para os estudantes que devem escrever kg , g ou mg sempre com letras minúsculas. Verifique, no item f, de que modo o pensamento subtrativo é empregado por eles com base no que estudaram até o momento. Converse com os estudantes sobre o uso corriqueiro do termo peso para se referir à massa; comente que massa é o termo
correto considerando o rigor matemático. Explique que a massa de um corpo não se modifica independentemente do lugar onde esse corpo esteja e esclareça que o peso de um corpo depende da ação da gravidade sobre esse corpo. Esse tipo de distinção também é importante para outras áreas do conhecimento, como a Física. Na atividade 3 , o foco é trabalhar com a unidade de medida de massa grama (g). Converse com os estudantes sobre contextos em que utilizamos essa unidade de medida, como ao comprar
FRAME ART/SHUTTERSTOCK.COM
Usamos g para indicar grama
| PARA AMPLIAR
O grama é uma unidade padronizada de medida de massa.
3. Observe estas embalagens fictícias e faça o que se pede em cada item.
Para aprofundar os conhecimentos dos estudantes em relação a hábitos saudáveis, compartilhe as indicações a seguir:
no pote de geleia?
• AUDIOLIVRO do guia alimentar para a população brasileira. Revista e online, São Paulo: Edições Sesc, 21 set. 2018. 10 áudios. Disponível em: https: //portal.sescsp.org.br/ online/artigo/12491_AU DIOLIVRO+DO+GUIA+A LIMENTAR+PARA+A+PO PULACAO+BRASILEIRA. Acesso em: 23 abr. 2024.
a) Marque um X na embalagem que tem mais gramas de alimento.
b) Marque um O na embalagem que tem menos gramas de alimento.
c) Qual é a diferença, em grama, entre a indicação na lata de ervilha e a indicação
Esse guia prioriza alimentos in natura e aborda formas mais saudáveis de manter hábitos alimentares, de acordo com a realidade das famílias brasileiras.
30 gramas.
O Ministério da Saúde publicou um guia alimentar, que recomenda que devemos consumir, principalmente, alimentos in natura ou minimamente processados e evitar alimentos ultraprocessados.
In natura: no estado natural.
Informações obtidas em: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira 2. ed., 1 reimpr. Brasília, DF: MS, 2014. 156 p.
Observe, no quadro, quando o milho não é uma escolha saudável, dependendo do nível de processamento pelo qual ele passou. In natura
150 g de queijo muçarela. Amplie o repertório dos estudantes observando que a unidade padronizada de medida de massa é sempre usada com o artigo masculino: o grama. O uso com o artigo feminino tem outro significado: a grama se refere a um tipo de planta rasteira, muito utilizada em jardins. Nos itens a e b, o objetivo é comparar grandezas. No item c , solicite aos estudantes que descrevam o raciocínio que utilizaram para responder. Espera-se que eles utilizem a ideia
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Armazém da saúde. Brasília, DF: Inca, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/ pt-br/centrais-de-conteu do/aplicativos/armazem -da-saude. Acesso em: 23 abr. 2024.
Nessa página, é possível fazer download de um aplicativo em que os estudantes são capazes de simular compras virtuais de alimentos. Nele, são disponibilizadas mensagens que orientam a respeito de hábitos saudáveis de alimentação.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
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de completar da subtração que já estudaram. Por exemplo, ao calcular quantos gramas faltam para 290 g atingir 320 g, os estudantes podem fazer a contagem, de 10 em 10, a partir de 290 do seguinte modo: 300 g, 310 g, 320 g; portanto, faltam 30 gramas para que as massas das duas embalagens sejam iguais. Aproveite este momento para realizar um trabalho interdisciplinar com Ciências da Natureza a respeito dos níveis de processamento dos alimentos.
O vídeo Conhecendo outras unidades de medida de massa apresenta as unidades de medida de massa arroba, sacas e quilates, destacando seu uso na agropecuária e na produção de joias. Além disso, incentiva uma reflexão sobre a utilização destas e de outras unidades de medida de massa na vida cotidiana e no ambiente profissional.
GELEIA AMORA
Espigas de milho
Salgadinhos de milho
Imagens fora de proporção.
Imagens fora de proporção. 169
| ORIENTAÇÕES
Para desenvolver a proposta do boxe Roda de conversa , pergunte aos estudantes se reparam nas informações dos rótulos de alimentos e se sabem o que elas significam. Converse com eles sobre a comparação entre as informações nutricionais (quantidade e proporção presentes no produto) a fim de decidir se são prejudiciais ou benéficos à saúde. Uma porção de 30 g de bolacha recheada com 13 g de açúcares totais, por exemplo, é recomendada para pessoas que têm diabetes? O objetivo é que os estudantes compreendam a importância da leitura das informações nutricionais dos rótulos para fazer escolhas mais saudáveis.
Como os estudantes estão em fase de alfabetização, incentive-os reforçando, com base no que estudaram até aqui, os avanços de leitura autônoma que já podem realizar, como a leitura da data de validade de um produto e das medidas expressas em quilograma e em grama. O foco do trabalho são a leitura e a comparação de medidas expressas nessas unidades padronizadas de medida.
Para conhecer um pouco mais sobre a rotulagem nutricional dos alimentos, proponha aos estudantes que explorem o site indicado no boxe Dica cultural da página 170.
A atividade 4 tem como objetivo identificar o alerta nutricional em destaque no rótulo das embalagens. Comente com os estudantes que a inclusão desse destaque se tornou regra na rotulagem porque aler-
Espera-se que os estudantes respondam que ler os rótulos das embalagens auxilia na escolha de alimentos mais saudáveis para o consumo, considerando que os rótulos são um modo de comunicação entre o consumidor e o produto que está sendo consumido.
RODA DE CONVERSA
• Ler os rótulos das embalagens auxilia na escolha de alimentos mais saudáveis para o consumo? Converse sobre o assunto com os colegas e o professor
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, em 2020, novas regras sobre a rotulagem nutricional dos alimentos, que agora apresentam um símbolo de lupa para indicar o alto teor de até três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Observe alguns modelos a seguir.
• Site Olho na lupa. Disponível em: https://s.livro.pro/k4ufiw. Acesso em: 28 mar. 2024.
4. Observe estas embalagens fictícias que estão de acordo com a nova rotulagem.
No rótulo da frente dos produtos, o símbolo de lupa indica alto teor de quantos nutrientes em cada embalagem? Complete as frases para responder.
a) Salsicha: alto teor de 1 nutriente, o sódio.
b) Biscoito: alto teor de 2 nutrientes, a gordura saturada e o sódio.
5. Faça estimativas das medidas de massa e complete as frases usando mais de ou menos de
a) Um frango tem mais de 1 grama.
b) Uma pitada de sal tem menos de 1 quilograma.
ta para informações relevantes do alimento. Aproveite para reforçar a importância de ler e analisar rótulos a fim de optar por melhores escolhas alimentares.
A atividade 5 explora a estimativa de medidas de massa envolvendo unidades padronizadas de medida. Reforce aos estudantes que, diariamente, são muitas as situações que requerem a habilidade de realizar estimativas, permitindo que respostas aproximadas sejam indicadas com base em determinada razoabilidade.
Antes de abordar a atividade 6, peça aos estudantes que observem a unidade de medida mg nos rótulos dos medicamentos e conversem sobre situações em que essa unidade pode ser utilizada.
A atividade tem como objetivo explorar e ler medidas em miligramas em embalagens de medicamentos e incentivar comparações dessas medidas na resolução de problemas que envolvem unidades de medida de massa.
ANVISA
DICA CULTURAL
proporção.
Informações obtidas em: BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rotulagem de alimentos. Brasília, DF: MS,
Nas embalagens e nas bulas de medicamentos, também é possível observar a indicação de unidades padronizadas de medida de massa, como o miligrama.
O miligrama é uma unidade padronizada de medida de massa.
Usamos mg para indicar miligrama
6. Observe as embalagens fictícias de medicamentos e faça o que se pede.
VYRTAX
a) Marque um X na embalagem que tem menos miligramas indicados.
b) Marque um O nas embalagens em que os miligramas indicados são iguais.
c) Duas dessas embalagens são do mesmo medicamento. Qual é a diferença entre os miligramas indicados nessas embalagens?
1 miligrama.
d) Qual é a diferença entre os miligramas indicados na embalagem que não foi marcada e os miligramas indicados em cada uma das embalagens em que o O foi marcado?
12 miligramas.
DICA CULTURAL
Use medicamentos apenas com orientação médica. A automedicação pode causar riscos à saúde.
• Playlist de vídeos Saúde Brasil, do canal do Ministério da Saúde. Disponível em: https://s.livro.pro/ 9GaoTY. Acesso em: 5 abr. 2024.
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Os itens a e b propiciam a comparação das quantidades em miligramas em cada medicamento, enquanto o item c solicita aos estudantes que calculem mentalmente a diferença de 1 mg entre medicamentos com o mesmo nome. No item d, solicite aos estudantes que socializem com os colegas a descrição de como pensaram para responder à questão.
Para finalizar, indique a playlist de vídeos Saúde Brasil, disponível no boxe
| PARA AMPLIAR
Considerando os contextos explorados nestas páginas, aproveite para ampliar sua formação e aprofundar seu repertório com as seguintes indicações:
• AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rotulagem de alimentos. Brasília, DF: Anvisa, 2022. Disponível em: https:// www.gov.br/anvisa/pt -br/assuntos/alimentos/ rotulagem. Acesso em: 23 abr. 2024.
Nesse site , é possível obter mais informações sobre rotulagem de alimentos e consultar o cronograma com os prazos de adequação dos rótulos.
• GRÓLA, Mara Gaspar; SILVA, Raphael Vitory Botacin; ZANON, Thiarla Xavier Dal-Cin. Explorando unidades de medida e conversão na EJA. In: ENCONTRO NACIONAL DAS LICENCIATURAS, 9., 2023, Lajeado. Anais [...]. Lajeado: Univates, 2023. Disponível em: https://www. editorarealize.com.br/ artigo/visualizar/105296. Acesso em: 23 abr. 2024. Esse artigo descreve a vivência durante um estágio supervisionado em Matemática, na educação de jovens e adultos (EJA). Foram ministradas aulas sobre unidades de medida abrangendo comprimento, capacidade e conversão.
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Dica cultural da página 171. Recomende aos estudantes que assistam aos vídeos em casa e os compartilhem com seus familiares e amigos, pois eles apresentam dicas para evitar doenças e ter uma vida mais saudável por meio da alimentação e de mudanças de hábitos de vida. Alguns efeitos e perigos da automedicação podem ser abordados em um trabalho interdisciplinar com Ciências da Natureza neste momento.
| ORIENTAÇÕES
| DIDÁTICAS
Em Unidades não padronizadas de medida de capacidade , solicite aos estudantes que, oralmente, expliquem à turma em quais conhecimentos se basearam para responder à atividade 1 . Espera-se que estabeleçam um contraponto com o que foi estudado a respeito das unidades não padronizadas de medida de massa e considerem que, quando utilizamos unidades não padronizadas de medida de capacidade, que nesse caso são diferentes recipientes, dependendo da capacidade de cada um deles, o resultado obtido nas medições também será diferente.
Para introduzir o trabalho com as Unidades padronizadas de medida de capacidade, aborde aspectos da história da Matemática vinculados à criação das unidades de medida. Para indicar a unidade litro, em 1879, o Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) adotou o sím(letra ele minúscula em tipologia de imprensa). Depois, em 1979, na 16a Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), foi adotado o símbolo L para evitar confusão entre a (minúscula) e o nu1 (fonte: INMETRO. Sistema Internacional de Unidades (SI) [recurso eletrônico]. Tradução: do Grupo de Trabalho luso-brasileiro do Inmetro e IPQ. Brasília, DF: Inmetro, 2021. p. 22. Disponível em: https:// www.gov.br/inmetro/pt -br/centrais-de-conteudo/ publicacoes/documentos -tecnicos-em-metrologia/ si_versao_final.pdf. Acesso em: 25 abr. 2024).
Medidas de capacidade Unidades não padronizadas de medida de capacidade
1. Acompanhe a leitura do professor destas dicas do Ministério da Saúde. Depois, responda à questão.
Informações obtidas em: BRASIL. Ministério da Saúde. Já se hidratou hoje? Brasília, DF: MS, 27 ago. 2019. Facebook: Ministério da Saúde @minsaude. Disponível em: https://m.facebook.com/minsaude/posts/2794952933856638/. Acesso em: 5 abr. 2024.
• Pode ocorrer diferença nas medidas obtidas ao usar unidades não padronizadas, como copos e xícaras? Marque um X na resposta correta. Não X Sim
Copos ou xícaras são alguns recipientes utilizados para medir e são exemplos de unidades não padronizadas de medida de capacidade
Beber água é importante para a saúde. Preste atenção se esse e outros hábitos saudáveis citados anteriormente fazem parte do seu dia a dia.
Fazer registros diários desses hábitos também é uma maneira de cuidar da saúde.
Unidades padronizadas de medida de capacidade
A quantidade de líquido que cabe no interior de uma embalagem ou de um recipiente corresponde à capacidade.
O litro é uma unidade padronizada de medida de capacidade.
Usamos L para indicar litro
Reforce para os estudantes que, no dia a dia, é possível que encontrem as duas maneiras de indicação: L ou l. Isso também ocorre para ml ou mL ao indicar mililitros.
As atividades 2 e 3 têm foco na leitura e na comparação de medidas expressas nessas unidades padronizadas de medida de capacidade. Evidencie as duas maneiras de registro apresentadas: o L, registro utilizado na linguagem matemática e nos rótulos das embalagens, e a escrita da
palavra litro, registro na escrita por extenso. Na atividade 2, os itens a e b despertam a atenção para o terceiro item, já que os dois tipos de embalagem contêm a mesma capacidade (1 litro). No item c, promova uma conversa sobre o formato das embalagens e o conteúdo de 1 litro. Se julgar necessário, promova uma demonstração prática. Para isso, são necessários ao menos três recipientes com capacidade de 1 litro em diferentes formatos e 1 litro de água. Despeje o líquido
2. Observe os rótulos das embalagens fictícias e responda às questões a seguir.
LEITE INTEGRAL LEITE INTEGRAL
a) Qual é a capacidade indicada no rótulo da caixa de leite?
b) Qual é a capacidade indicada no rótulo da garrafa de água? 1 litro.
c) Responda oralmente: a caixa e a garrafa têm formatos diferentes, mas têm a mesma capacidade. Por que isso é possível?
O mililitro é uma unidade padronizada de medida de capacidade.
Usamos mL para indicar mililitro
Espera-se que os estudantes considerem que o conteúdo líquido passa a apresentar o formato do recipiente ou da embalagem que o contém.
3. As jarras graduadas em mililitros são um instrumento de medição de capacidade muito utilizado. Observe as imagens e faça o que se pede.
a) Qual é a capacidade de cada uma dessas jarras? 500 mililitros.
b) Quantos mililitros de leite tem na jarra 1? 400 mililitros.
c) Quantos mililitros de água tem na jarra 2, aproximadamente? Faça uma estimativa e comente oralmente sua resposta. Espera-se que os estudantes estimem entre 350 mL e 400 mL.
nos recipientes, passando-o de um para o outro, evidenciando que todos têm a mesma capacidade, apesar dos diferentes formatos.
O objetivo da atividade 3 é desenvolver as habilidades dos estudantes em leitura de medidas, comparações e estimativas. No item a , espera-se que os
estudantes percebam, ao observar a capacidade das jarras, que elas são iguais. No item b, espera-se que identifiquem a jarra com leite e determinem a quantidade exata do líquido nela. O item c avalia a habilidade dos estudantes de fazer estimativas, já que a leitura não fornece uma medida precisa.
Para ampliar as discussões dos assuntos abordados, converse com os estudantes sobre o hábito de tomar água. Pergunte o que sabem sobre a importância da hidratação, tanto nos dias comuns como em dias quentes ou mesmo em casos de doença.
• ERNSEN, Karina. A importância da hidratação. Curitiba: CRN8, 2022. Disponível em: https://crn8.org.br/ hidratacao. Acesso em: 23 abr. 2024.
Proponha aos estudantes a leitura desse texto como modo de aprofundamento do tema da hidratação.
Jarra 1 Leite
Jarra 2 Água
Imagens fora de proporção.
Imagens fora de proporção.
|
Na atividade 4, o objetivo é comparar medidas de capacidade. Para responder ao item b, os estudantes precisam considerar a leitura de rótulos dos produtos para comparar os números que indicam as medidas de capacidade de cada embalagem. No item c, é esperado que empreguem a ideia de completar da subtração de modo análogo à orientação didática apresentada em comparação de medidas de massa.
atividade 5 desenvolve habilidades matemáticas para estimar e comparar, já que é necessário comparar a unidade de capacidade da xícara com uma colher e uma panela. É importante avaliar, ao longo do trabalho pedagógico desenvolvido, se os estudantes reconhecem a aplicação dos conteúdos estudados na realização das atividades. Uma estratégia para isso é registrar, ao fim de cada tema trabalhado, as aprendizagens adquiridas. Esse registro pode ser coletivo, e, ao terminar o estudo do tópico, os estudantes podem avaliar a própria aprendizagem como maneira de potencializar a autogestão do conhecimento.
SUCO DE LARANJA
4. Observe os rótulos das embalagens fictícias e faça o que se pede.
a) Qual é a capacidade em mililitro:
• da lata de água tônica? 350 mililitros.
• da garrafa de chá gelado? 380 mililitros.
b) Marque um X na embalagem que tem a capacidade maior.
c) A caixa de suco tem quantos mililitros a menos que a lata de água tônica?
60 mililitros.
5. Considere que uma xícara de chá tem capacidade de 150 mL. Essa xícara é mais adequada para medir a capacidade de qual dos recipientes a seguir? Marque um X na resposta correta.
X Uma panela grande. Uma colher de café.
Agora, com a ajuda do professor, leia o que foi estudado até aqui.
• Obtemos resultados diferentes quando usamos unidades não padronizadas de medida de massa ou capacidade. Colheres, xícaras e copos são exemplos de unidades não padronizadas.
• O quilograma, o grama e o miligrama são unidades padronizadas de medida de massa.
• O litro e o mililitro são unidades padronizadas de medida de capacidade
| PARA AMPLIAR
Para ampliar sua formação a respeito da importância da Matemática e os saberes da vida dos estudantes nas aulas da EJA, sugere-se assistir à seguinte videoaula:
• PROBLEMATIZANDO a matemática. Publicado pelo Canal Futura. Brasil, 2021. 1 vídeo (ca. 10 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BEYbJKn x6Jw&list=PLNM2T4DNzmq7cL3zNm0DPjWlZ_Ep3aH0d. Acesso em: 23 abr. 2024. Nesse primeiro episódio da segunda temporada da série E aí, professor?, produzida pelo Canal Futura, o professor Luiz Felipe Lins nos convida a desmistificar algumas lendas em torno do ensino da Matemática, mostrando que ela pode ser acessível e interessante para todos.
TÓPICO 3
Bem-estar: mobilidade e lazer
■ Noções de localização
■ Unidades de medida de comprimento
■ Leitura de horas
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes já tenham acompanhado o assunto em noticiários e associem a objetivos que busquem um mundo mais sustentável do ponto de vista socioambiental.
Com a ajuda do professor, leia os textos a seguir.
Santos, no litoral do estado de São Paulo, em 2023, ocupou o 26o lugar na classificação dos municípios brasileiros que progridem respeitando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030.
PREFEITURA DE SANTOS. Santos é a 26a cidade mais sustentável do Brasil, aponta ranking. 14 ago. 2023. Notícias. Disponível em: https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/santos-e-a-26a-cidade-mais-sustentavel-do-brasil-aponta-ranking. Acesso em: 26 abr. 2024.
Discuta estas questões com os colegas e o professor.
a) O que você sabe sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?
b) A localização de espaços como parques e praças, entre outros, favorece o deslocamento, a movimentação e a mobilidade na região onde você mora? Resposta pessoal.
Localização e deslocamentos no espaço
Localização: posição, direção e
sentido
Usar uma bicicleta para se deslocar favorece a mobilidade em espaços urbanos. Além disso, a bicicleta é um meio de transporte alternativo e sustentável, pois não emite gases que poluem o ambiente e fazem mal à saúde.
Pedalar também traz benefícios para a saúde e bem-estar, pois fortalece os músculos e pode aliviar o estresse.
DICA CULTURAL
• Vídeo Mobilidade urbana sustentável, do canal TV Emdec (3 min). Disponível em: https://s. livro.pro/DahqXo. Acesso em: 28 mar. 2024.
RODA DE CONVERSA
Espera-se que os estudantes respondam que sim, pois favorecem a saúde ao possibilitar a prática de atividades físicas e o bem-estar por facilitar o deslocamento de bicicleta e auxiliar na redução da poluição.
• As ciclovias são espaços que favorecem a saúde e o bem-estar? Converse com os colegas e o professor a respeito.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
No item a, avalie o entendimento dos estudantes sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Comente que são 17 objetivos que tratam de problemas comuns às pessoas, como fome, saúde, entre outros, e que a Organização das Nações Unidades (ONU) estabeleceu uma agenda para atingir esses objetivos até 2030. No item b, explore o conhecimento prévio dos estudantes sobre localização espacial.
Ao trabalhar com Localização: posição, direção e sentido, incentive os estudantes
a pensar sobre desafios de mobilidade, como a falta de integração do transporte público e a necessidade de inclusão nos espaços urbanos, o que implica disponibilizar guias rebaixadas para pessoas em cadeiras de rodas e semáforos sonoros para pessoas com deficiência visual. Se possível, reproduza o vídeo indicado no boxe Dica cultural.
No boxe Roda de conversa, enfatize que é direito de todos exigir das autoridades a criação de espaços que promovam a saúde e o bem-estar e também o dever de zelar por eles.
• Identificar localização no espaço relacionada às indicações de posição, direção e sentido.
• Interpretar a localização de lugares ou pessoas no espaço representado em esboços na malha quadriculada, considerando pontos de referência diferentes, além da indicação de direção e sentido na descrição da movimentação em percursos.
• Reconhecer as unidades não padronizadas de medida de comprimento (pé, passo e palmo).
• Reconhecer as unidades padronizadas de medida de comprimento (metro, centímetro e milímetro).
• Estimar medidas de comprimento usando unidades de medida padronizadas e não padronizadas.
• Resolver problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de comprimento.
• Reconhecer as unidades padronizadas de medida de tempo (hora e minuto).
• Ler e registrar horários e intervalos de tempo (horas e minutos) em relógios analógicos e digitais.
| INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
O tópico Bem-estar: mobilidade e lazer desenvolve conteúdos e atividades com base em noções de localização e de uso dos números para indicar medidas de comprimento ou de tempo, estabelecendo relação com breves aspectos relacionados ao Código de Trânsito Brasileiro no que se refere à circulação de bicicletas.
Ciclovia na orla da praia, em Santos (SP), 2021.
O objetivo da atividade 1 é que os estudantes identifiquem a posição sinalizada em cada placa para se localizar no espaço, evitando a colisão entre eles (no papel de pedestres) e as bicicletas. Para isso, são utilizados termos do vocabulário fundamental da Matemática que indicam noções de posição, como à direita e à esquer. Ressalte para a turma que, em cada uma das imagens reproduzidas de placas de trânsito, as silhuetas (tanto do ciclista quanto do pedestre) são apresentadas de costas para o observador (nesse caso, os estudantes). Portanto, a direita e a esquerda do observador correspondem à direita e à esquerda do traço que separa as imagens ilustradas em cada uma das placas. O objetivo da atividade 2 é que os estudantes identifiquem a posição dos cones de trânsito e das árvores presentes no espaço em relação à localização de dois ciclistas considerados referenciais. Para isso, também são empregados os termos básicos de localização à direita e à esa fim de descrever posições. Além disso, essa atividade permite investigar a inversão da lateralidade. Por isso, caso os estudantes não percebam, é importante ressaltar que eles devem se colocar na mesma posição de cada um dos ciclistas ilustrados para elaborar as respostas corretamente. Converse com eles a respeito do papel fundamental do referencial para identificar e descrever a localização de objetos e de pessoas. Esse referencial pode coincidir com a posição do observador (como é o caso do
1. Observe estas placas de sinalização para pedestres e ciclistas saberem a posição que devem ocupar em espaços de circulação compartilhada. Depois, complete as frases.
a) A placa 2 indica pedestres à esquerda, ciclistas à direita
b) A placa 1 indica ciclistas à esquerda, pedestres à direita
2. Observe os ciclistas nesta imagem e responda às questões.
Para garantir a segurança no trânsito, é importante que o ciclista:
• Faça gestos para sinalizar as intenções dos movimentos que vai realizar.
• Nunca use celular nem fone de ouvido ao pedalar, evitando distrações que possam ocasionar acidentes.
a) Qual é a posição dos cones de trânsito em relação ao ciclista de blusa azul? Marque um X na resposta correta.
Os cones de trânsito estão à direita desse ciclista.
X Os cones de trânsito estão à esquerda desse ciclista.
b) Qual é a posição das árvores em relação ao ciclista de blusa vermelha? Marque um X na resposta correta.
As árvores estão à direita desse ciclista.
X As árvores estão à esquerda desse ciclista.
Nosso corpo é a principal e primeira referência para nos localizarmos no espaço, considerando noções de posição, direção e sentido
ciclista de blusa azul e os estudantes) ou estar em posição oposta ao observador (como é o caso do ciclista de blusa vermelha e os estudantes). Com base na imagem do livro do estudante, explique a diferença entre direção e sentido, comentando com a turma que, embora os ciclistas estejam na mesma direção, eles se movem em sentidos contrários.
Em Deslocamentos: posição, direção e sentido , o objetivo das atividades 3 e 4 é permitir que os estudantes explorem conceitos de localização (ponto de
início e ponto de chegada) e orientação (para a frente, para a direita, para a esquerda), empregando esses termos, que fazem parte do vocabulário fundamental da Matemática, para interpretar e compreender instruções de movimentação. Além disso, eles podem compreender como reconhecer a representação gráfica dessas instruções, indicada por setas que mostram as direções e os sentidos a ser seguidos.
Para conduzir a proposta do boxe Roda de conversa , estabeleça um ambiente
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Placa 1
Placa 2
Deslocamentos: posição, direção e sentido
As pessoas se deslocam percorrendo trajetos de um local até outro todos os dias. Isso ocorre em espaços privados, como nos cômodos de casas e de estabelecimentos, e em espaços públicos, como ruas e estradas.
3. Observe as instruções que um turista recebeu para fazer o percurso mais curto do local em que estava hospedado, em Santos (SP), até o Museu da Pesca.
3 2 1 1
Considere que o ponto azul indica o início do percurso e o ponto vermelho indica o fim dele.
• Qual dos percursos nas malhas a seguir representa essas instruções? Marque um X na resposta correta.
Percurso 1
Percurso 2
4. Leia atentamente as instruções seguintes, que indicam direções e sentidos na movimentação de determinado percurso.
• Represente essas instruções sobre as linhas da malha seguinte.
RODA DE CONVERSA Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes respondam que é importante fazer um planejamento para poder optar pelos percursos mais curtos, como no contexto da atividade 3
• Em sua opinião, é importante planejar os percursos? Por quê? Converse com os colegas e o professor.
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seguro e acolhedor, reforçando que todas as opiniões são válidas e todos os estudantes devem ser respeitados. Leia para a turma a questão proposta e certifique-se de que todos tenham a oportunidade de falar. Para isso, utilize uma técnica conhecida como “passagem de bastão”: quem está falando escolhe a próxima pessoa a falar. Relacione a discussão com a vida dos estudantes. Por exemplo, se o estudante escolhido na sua vez de falar trabalha, pergunte a ele
03/05/24 16:52 | PARA AMPLIAR
como planeja o percurso para o trabalho. Se por acaso mora longe, pergunte como ele planeja seu trajeto até a escola. Por fim, retome esse assunto com as noções de localização estudadas até o momento e explique como elas são aplicadas no dia a dia para encontrar um endereço, planejar uma viagem ou se localizar em um grande edifício, por exemplo. Ao abordar a localização no espaço, é possível propor um trabalho interdisciplinar com Ciências Humanas.
Como sugestão de condução da atividade 3, você pode transmitir as orientações a seguir para auxiliar a turma na interpretação das instruções com setas dadas ao turista.
1. Comece no ponto de partida e caminhe, em linha reta, por 3 quarteirões.
2. Mude de direção: vire à esquerda e prossiga por 2 quarteirões.
3. Continue o percurso: vire à direita, ande por mais 1 quarteirão e, então, vire à direita novamente, seguindo em frente por mais 1 quarteirão. É importante que os estudantes entendam que as setas verticais não significam “subir” ou “descer”, mas representam uma mudança de direção no plano horizontal. As setas são símbolos para orientar os movimentos no mapa, indicando para seguir em frente ou onde virar. Se julgar necessário, de acordo com a realidade da turma, faça uma analogia com as setas direcionais presentes em sinalizações nos corredores de um shopping center para indicar onde ficam os sanitários. Essa sinalização é uma seta apontando para cima, que significa “seguir em frente”.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O infográfico Mobilidade para pessoas com deficiência explora alguns desafios cotidianos enfrentados pelas pessoas com deficiência e apresenta a Lei no 13.146, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, que visa promover a inclusão dessas pessoas, garantindo-lhes direitos fundamentais.
Em Unidades não padronizadas de medida de comprimento, o objetivo do contexto é promover um debate sobre atividades físicas simples, como caminhar ou pedalar, que proporcionam saúde e bem-estar para pessoas de diferentes faixas etárias, conectando-se com o tema deste tópico. Inicie a aula perguntando aos estudantes se eles têm o hábito de caminhar ou pedalar e incentive-os a compartilhar suas experiências e a discutir os benefícios da prática dessas atividades. Depois de ouvi-los, leia a atividade 1 com eles e pergunte se costumam medir uma distância usando o passo. Amplie essa questão perguntando se os estudantes utilizam partes do corpo para medição, como o palmo para medir o comprimento de objetos ou o pé para medir distâncias mais curtas entre os cômodos de uma casa. Comente que, ao caminhar ou pedalar, muitas vezes medimos a distância percorrida em “passos” ou “voltas no quarteirão”, por exemplo. Explique que essas medidas não são padronizadas e, portanto, variam de pessoa para pessoa.
Reproduza para os estudantes o vídeo indicado no boxe Dica cultural. Depois, pergunte a eles se onde vivem existem espaços semelhantes ao apresentado no vídeo, que favorecem a prática de caminhadas e promovem a convivência.
Em Unidades padronizadas de medida de comprimento, reforce que a Matemática é uma ciência dinâmica e em constante evolução. Suas descobertas e seus avanços decorreram das necessidades e das
1. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compartilhem vivências a respeito de como realizam medições no dia a dia usando unidades não padronizadas de medida de comprimento.
Medidas de comprimento
Unidades não padronizadas de medida de comprimento
Lugares arborizados são comumente escolhidos para a realização de atividades físicas por serem locais agradáveis e que reduzem a sensação de alta temperatura, sobretudo nos dias mais quentes.
Caminhar em jardins e pedalar em ciclovias são atividades físicas que promovem saúde e bem-estar e podem ser realizadas em locais públicos.
1. A esse respeito, responda oralmente à questão.
• Para medir o comprimento da distância percorrida em uma caminhada, você costuma identificar quantos passos dados correspondem a essa medida?
O passo pode ser usado para medir o comprimento de uma caminhada e é um exemplo de unidade não padronizada de medida de comprimento. Outros exemplos são o palmo e o pé.
• Vídeo Arquiteturas: orla de Santos, do canal SescTV (1 min). Disponível em: https://s.livro.pro/ IFigob. Acesso em: 28 mar. 2024.
Unidades padronizadas de medida de comprimento
Ao longo da história, os seres humanos desenvolveram unidades padronizadas de medida para evitar os resultados diferentes obtidos pelo uso de unidades não padronizadas de medida.
Desse modo, as medições passaram a ser feitas utilizando unidades padronizadas de medida, como o metro, o centímetro e o milímetro.
2. A régua é um instrumento de medição utilizado para medir comprimentos. Observe.
O centímetro é uma unidade padronizada de medida de comprimento. Usamos cm para indicar centímetro
O milímetro é uma unidade padronizada de medida de comprimento. Usamos mm para indicar milímetro
• Quantos milímetros formam 1 centímetro? 10 milímetros.
preocupações dos seres humanos ao longo da história. Assim, a criação de unidades padronizadas de medida foi fundamental para estabelecer uma linguagem convencionada e precisa, facilitando a comunicação, a compreensão e a resolução de problemas em diversas situações, inclusive em diferentes áreas do conhecimento.
O objetivo das atividades 2, 3 e 4 é que os estudantes reconheçam as unidades padronizadas de medida de comprimento centímetro e milímetro, além de explorar o uso de régua, fita métrica e trena como
instrumentos de medição de comprimentos. Na atividade 2, apresenta-se a relação entre centímetro e milímetro, tendo a régua como suporte. Na atividade 3, é realizada a medição de uma fotografia. Aproveite esse momento para explorar com os estudantes o uso da régua ao realizar uma medição. Explique que um dos métodos de medição com uma régua envolve alinhar o número 0 (zero) da escala da régua com uma das extremidades do objeto a ser medido. A medida será obtida pela marca na régua na outra extremidade do objeto.
DICA CULTURAL
3. Quais são as medidas desta imagem em que aparece a fachada do Museu Pelé, em Santos (SP)?
Largura: 9 centímetros
2023.
Altura: 6 centímetros
Utilize uma régua para medir.
4. A trena e a fita métrica também são instrumentos de medição utilizados para medir comprimentos. Observe as imagens.
a) Quantos centímetros indica o número em vermelho na trena?
100 centímetros.
b) Quantos centímetros indica o número legível na imagem da fita métrica?
100 centímetros.
100 centímetros correspondem a 1 metro. O metro é uma unidade padronizada de medida de comprimento Usamos m para indicar metro
É importante verificar se os estudantes iniciam a medição a partir do número 0 (zero) na régua.
A atividade 4 explora a relação entre centímetro e metro. Reforce que as unidades de medida de comprimento (m, cm ou mm) sempre são escritas com letras minúsculas.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
O podcast Medidas de comprimento no dia a dia apresenta brevemente a história do desenvolvimento das unidades de medida de comprimento, destacando a importância do uso de um sistema de medição único e padronizado.
Para ampliar seu repertório e aprofundar seus conhecimentos, consulte os seguintes materiais:
• CAMARGO, Edina Maria de; RODRIGUEZ AÑEZ, Ciro Romelio. Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário : num piscar de olhos. Brasília, DF: OMS, c2020. Disponível em: https:// iris.who.int/bitstream/ handle/10665/337001/ 9789240014886-por.pdf. Acesso em: 24 abr. 2024. Esse material contém várias representações visuais que podem ser úteis na preparação de uma apresentação ou na promoção de uma atividade interdisciplinar envolvendo Matemática, Ciências da Natureza e Língua Portuguesa.
• PREFEITURA DE SÃO PAULO. Cartilha do ciclista . São Paulo: CET-SP, 2015. Disponível em: https://www.cetsp.com. br/media/426143/Cartilha DoCiclista.pdf. Acesso em: 24 abr. 2024.
Essa cartilha é um recurso valioso, pois apresenta as vantagens de escolher a bicicleta como forma de locomoção. Além disso, fornece dicas de segurança essenciais para os ciclistas, permitindo que transitem melhor pelas ruas da cidade. A cartilha também pode servir como um guia para iniciantes que desejam adotar o ciclismo como meio de transporte ou lazer.
Trena
Fita métrica
Imagens fora de proporção.
Museu Pelé, em Santos (SP),
O objetivo das atividades 5 e 6 é que os estudantes resolvam problemas envolvendo dados numéricos que expressam medidas de comprimento. Ao iniciar o trabalho com Medidas de tempo, lembre os estudantes de que a medida está associada a um valor numérico para comparar grandezas. Para isso, utilizamos instrumentos de medição, como é o caso de relógios e cronômetros, no caso de medidas de tempo.
Ao abordar Relógio: instrumento de medição, avalie os conhecimentos prévios dos estudantes sobre a leitura de horas, comentando o uso de relógios digitais para esse fim. Espera-se que a maioria deles saiba como ler as horas nesse tipo de relógio. Relógios digitais, solicite aos estudantes que façam a leitura das horas registradas na primeira imagem como parte do diagnóstico inicial. Além disso, é importante diferenciar entre os relógios digitais de 12 horas e os de 24 horas. No formato de 12 horas, o dia é dividido em duas partes: a.m. (da meia-noite ao meio-dia) e p.m. (do meio-dia à meia-noite). Já no formato de 24 horas, usado em contextos militares e científicos, por exemplo, o dia é contado de 00:00 (meia-noite) a 23:59. Compreender esses dois formatos é fundamental para a leitura correta das horas. Durante o desenvolvimento da atividade 1, promova uma discussão entre os estudantes questionando se eles costumam ver as horas em relógios digitais, como o do celular, ou se preferem relógios analógicos. Outra possibilidade de discussão pode estar
5. Leia as informações e responda às questões.
Lucas tem 190 centímetros de altura.
Letícia é 30 centímetros mais baixa que Lucas. Tatiana é 10 centímetros mais alta que Letícia.
a) Qual é a medida da altura de Letícia, em centímetro?
190 _ 30 = 160; 160 cm
b) Qual é a medida da altura de Tatiana, em centímetro?
160 + 10 = 170; 170 cm
c) Sabendo que 100 centímetros correspondem a 1 metro, complete a frase.
• A medida da altura de Lucas é 1 metro e 90 centímetros.
6. Observe o esquema no qual estão representadas as distâncias, em metro, entre os ciclistas e o carrinho do vendedor.
Fachada lateral do prédio do aquário municipal com ciclovia na frente, na avenida da praia, em Santos (SP), 2021. 9
• De acordo com esse esquema representativo, qual é, em metro, a medida do comprimento da distância entre o ciclista 2 e o carrinho do vendedor?
9 3 = 6; 6 m
relacionada à forma como os estudantes organizam suas atividades diárias, levando em consideração a diversidade da turma, uma vez que alguns estudantes podem trabalhar e estudar, enquanto outros podem estudar e cuidar da casa, de filhos ou de netos, entre outras situações. Nesse momento, pode ser relevante debater a importância da pontualidade como um aspecto do bem-estar para aqueles que compartilham atividades e compromissos com outras pessoas. Se julgar pertinente, você pode estabelecer uma conexão entre o conteúdo abordado e o ODS 3, enfatizando a importância do gerenciamento
de tempo para promover um estilo de vida mais saudável.
Em Relógios analógicos, faça a leitura acompanhada dos textos explicativos da imagem junto com os estudantes. Repita a leitura, se necessário, para que eles compreendam a informação associada a cada parte do relógio. A leitura dialogada, nesse momento, pode ser uma estratégia interessante. Por exemplo, ao ler o trecho “Podemos contar os minutos de 5 em 5 até 60 no visor de um relógio de ponteiros como este”, faça a contagem de 5 em 5 minutos com eles (ou peça a um estudante que se voluntarie e o faça).
metros
3 metros
Ciclista 1 Ciclista 2
Carrinho
| PARA
MEDIDAS DE TEMPO
Relógio: instrumento de medição
O relógio é uma das mais antigas invenções da história e surgiu da necessidade do ser humano, em diferentes culturas, de medir o tempo.
Existem vários tipos de relógio, como os relógios de sol, os relógios digitais e os relógios analógicos, também chamados de relógios de ponteiro.
Relógios digitais
Em um relógio digital, os dois-pontos separam a indicação de horas da indicação de minutos. Assim, o número antes dos dois-pontos indica as horas e o número depois dos dois-pontos indica os minutos.
Os relógios digitais costumam apresentar diretamente o horário a ser lido antes e depois das 12 horas (meio-dia).
1. Faça a leitura das horas deste relógio digital e complete a frase a seguir.
• São 23 horas e 59 minutos.
1 hora equivale a 60 minutos e meia hora equivale a 30 minutos. são unidades padronizadas de medida de tempo.
Observe a imagem deste relógio e leia os textos apresentados.
O ponteiro maior indica os minutos.
1 espaço corresponde a 1 minuto.
5 espaços correspondem a 5 minutos.
O ponteiro menor indica as horas.
Neste tipo de relógio, o ponteiro menor dá 24 voltas completas no mostrador em um dia.
No visor do relógio analógico, o ponteiro maior, que indica os minutos, dá uma volta completa a cada 1 hora, que corresponde a 60 minutos.
Podemos contar os minutos de 5 em 5 até 60 no visor de um relógio de ponteiros como este.
OBJETO EDUCACIONAL DIGITAL
16/05/24 14:05
O carrossel Evolução dos relógios apresenta alguns relógios importantes na história do desenvolvimento desse instrumento de medição, destacando como foram essenciais para tornar a medição do tempo mais precisa.
Para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre mobilidade urbana e promoção da saúde na vida cotidiana, é possível realizar uma visita guiada ao Museu da Vida, localizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Se a escola estiver situada no Rio de Janeiro, avalie a possibilidade de realizar uma visita presencial. Caso contrário, uma visita virtual também é viável.
• FIOCRUZ. Museu da Vida Rio de Janeiro: Fiocruz, c2024. Disponível em: https://eravirtual.org/par que-da-ciencia/. Acesso em: 24 abr. 2024.
Para uma visita virtual, os estudantes podem explorar o site e usar os recursos on-line para visualizar as exposições. Existe também a opção de agendar o Ciência Móvel.
• FIOCRUZ. Museu da Vida: Ciência Móvel. Rio de Janeiro: Fiocruz, c2024. Disponível em: https:// www.museudavida.fio cruz.br/index.php/ciencia -movel. Acesso em: 24 abr. 2024.
Realizada a visita, presencial ou virtual, os estudantes de cada grupo podem preparar uma apresentação curta para compartilhar descobertas com toda a turma, incluindo fotografias, desenhos, vídeos ou outros recursos que auxiliem na comunicação das ideias. Caso haja possibilidade da visita presencial, vale ressaltar que o gerenciamento do tempo é fundamental para essas visitas. Planejar antecipadamente permite aos visitantes aproveitar ao máximo a experiência, garantindo que tenham tempo suficiente para explorar as exibições de interesse.
Imagens fora de proporção.
Caso algum estudante já saiba ler as horas em relógios analógicos, na atividade 2, peça a ele que compartilhe com os colegas a explicação de como a realiza.
As atividades 3, 4 e 5 abordam a duração de intervalos de tempo, informando o horário de início ou de término ou, ainda, a duração. Essa é uma oportunidade de avaliar como os estudantes resolvem problemas envolvendo medidas de tempo.
Após o trabalho com este tópico, explore com os estudantes como é a rotina deles quanto aos horários e às datas das atividades das aulas. Por exemplo, com base no que estudaram até o momento, proponha questionamentos que envolvem dias da semana, meses do ano e leitura de horas, ampliando a proficiência dos estudantes na utilização de calendários e na leitura de horas em relógios (digitais e analó-
2. Que horas o relógio de ponteiros apresentado anteriormente está marcando? Complete a frase a seguir.
• 1 hora da madrugada ou 13 horas ou 1 hora da tarde.
Usamos h para indicar hora e min para indicar minuto
Para responder às atividades desta página, se necessário, utilize como apoio a imagem do relógio de ponteiros da página anterior.
3. Considere que a aula de EJA comece às 19 horas e 15 minutos e tenha duração de 3 horas. A que horas termina essa aula?
• Essa aula termina às 22 h 15 min.
Ou: 10h15min da noite.
4. Uma pessoa chegou às 10 horas e 45 minutos da manhã ao trabalho, após ter passado 1 hora no ônibus em deslocamento. Em que horário esse deslocamento se iniciou?
Às 9h45min da manhã.
5. Uma linha de ônibus passa a cada 30 minutos. Se a última vez que esse ônibus passou em certo ponto de parada foi às 13 horas e 15 minutos, qual é o horário em que o próximo ônibus vai passar nesse ponto?
Respostas possíveis: 13h45min ou 1h45min da tarde.
Com a ajuda do professor, leia o que foi estudado até aqui.
• É necessário saber qual é o elemento a ser localizado e qual é o ponto de referência em relação a ele para indicar a posição desse elemento no espaço.
• Direção e sentido envolvem estabelecer pontos de referência para indicar deslocamentos.
• O metro, o centímetro e o milímetro são unidades padronizadas de medida de comprimento.
• A régua, a trena e a fita métrica são instrumentos de medição utilizados para medir comprimentos.
• A hora e o minuto são unidades padronizadas de medida de tempo utilizadas no registro e na leitura de horários em relógios digitais ou em relógios analógicos.
Para valorizar os saberes da vida dos estudantes da EJA, sugere-se assistir à seguinte videoaula que trata desse assunto:
• HISTÓRIA da Educação no Brasil: aula 18: Paulo Freire e sua proposta de ensino para jovens. Publicado pelo canal Univesp. São Paulo: Univesp, 5 nov. 2014. 1 vídeo (ca. 20 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=s_3Gmoodpl4. Acesso em: 24 abr. 2024.
03/05/24 16:52
TÓPICO 4
Hortas da vitória e hortas comunitárias
Com a ajuda do professor, faça a leitura dos textos a seguir.
Tabela de dupla entrada Gráfico de colunas duplas Gráfico de barras duplas
As duas guerras mundiais geraram períodos de crise e escassez de alimentos. Por isso, os governos de alguns países, como Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, incentivaram toda a população a cultivar hortas nas residências ou em espaços públicos, como no parque da fotografia a seguir, para enfrentar esses períodos.
Homens trabalham arando a terra com a ajuda de cavalos no parque público Boston Common, nos Estados Unidos, para o programa Victory Garden durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944.
Essas hortas eram chamadas, em inglês, de victory gardens, que pode ser traduzido como “hortas da vitória”.
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes compartilhem suas experiências pessoais com a turma.
Sobre esse assunto, responda oralmente às questões a seguir.
a) Você cultiva ou já cultivou alguma horta na comunidade onde vive ou em casa?
b) Por que as tabelas e os gráficos podem facilitar a leitura e a interpretação de informações numéricas a respeito de vários assuntos, como os relacionados com hortas?
Tabelas e gráficos
Espera-se que os estudantes respondam que as tabelas e os gráficos podem auxiliar na leitura e na interpretação de informações numéricas por causa da organização visual, que facilita a comparação dos números indicados nas informações apresentadas.
A guerra entre a Ucrânia e a Federação Russa, a pandemia de covid-19 e as mudanças climáticas geraram aumento elevado no preço dos alimentos em 2022. Nesse mesmo ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um alerta prevendo problemas no abastecimento de alimentos por causa desse aumento.
Em várias regiões do Brasil, existem hortas comunitárias que têm objetivos parecidos com os das hortas da vitória: distribuir alimentos às populações menos favorecidas economicamente.
| ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ao explorar o texto inicial e a leitura da imagem com a turma, deve-se considerar a função da horta no contexto de conflitos ou de vulnerabilidade alimentar. Pergunte aos estudantes se já conheciam o termo hortas da vitória e o que sabem sobre hortas comunitárias. Converse com os estudantes estabelecendo um paralelo entre o papel social que as hortas da vitória desempenharam em comparação ao que as comunitárias desempenham em prol do bem comum; comente também sobre a colaboração das hortas da vitória
e das comunitárias com o meio ambiente, pois elas não utilizam agrotóxicos ou quaisquer outras técnicas normalmente empregadas em produções agrícolas comerciais que prejudicam o solo.
O objetivo do item a é propiciar a associação das vivências e dos conhecimentos dos estudantes sobre hortas caseiras. O objetivo do item b é levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre tabelas e gráficos. Deixe-os se expressar usando um vocabulário informal e complemente as informações necessárias para que todos percebam a importância das tabelas e dos gráficos na compreensão,
• Ler e interpretar informações em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas duplas e gráficos de barras duplas.
• Analisar resultados de pesquisas apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas duplas e gráficos de barras duplas.
| INTRODUÇÃO | AO TÓPICO
No tópico Hortas da vitória e hortas comunitárias, são exploradas as características e a função das tabelas de dupla entrada, dos gráficos de colunas duplas e dos gráficos de barras duplas e são ampliadas a compreensão e a interpretação de dados de pesquisas, bem como são potencializadas habilidades matemáticas de comparação e análise de maneira contextualizada. O ODS 2 permeia as reflexões propostas ao longo do tópico e se relaciona diretamente com os TCTs Saúde e Educação Alimentar e Nutricional, uma vez que as análises dos dados no contexto de hortas comunitárias ampliam os conhecimentos sobre alimentação saudável e sustentável.
por exemplo, das notícias divulgadas nos meios de comunicação diariamente. Ressalte como as tabelas estruturadas em linhas e colunas favorecem a leitura e a comparação de informações numéricas pelo modo como essas informações estão dispostas e organizadas. Em Tabelas e gráficos, problematize a questão da alimentação em diferentes contextos.
Em Tabelas de dupla entrada, oriente os estudantes acerca do sentido de leitura das informações. Solicite a eles que tracem pequenas setas na página do livro do estudante, como indicado na cor de resposta, para que você, professor, visualize um exemplo, a fim de que possam consultar essa anotação sempre que realizarem a leitura de tabelas desse tipo.
Explique aos estudantes que as tabelas de dupla entrada relacionam as informações obtidas em uma pesquisa permitindo comparar dados envolvidos em uma mesma categoria. No caso apresentado, na categoria colheita (período), é possível comparar dados referentes ao período mínimo e ao período máximo, em dias após o plantio, de acordo com cada hortaliça indicada na outra categoria. Essa explicação serve de base e pode ser retomada para o estudo de gráficos de colunas duplas e de gráficos de barras duplas em que as categorias estão representadas nos eixos (horizontal e vertical) dos gráficos, estabelecendo relação dos mesmos dados apresentados em tabelas de dupla entrada. Espera-se que os estudantes compreendam que os dados comparados em uma mesma categoria são apresentados no eixo em que as colunas (verticais) ou as barras (horizontais) correspondem à organização da apresentação deles na tabela de dupla entrada. O objetivo da atividade 1 é ler e interpretar informações em tabelas de dupla entrada. Nos itens a, b e d, o objetivo é localizar a informação na tabela, relacionando quantidades. O item c favorece que os estudantes construam fatos básicos da subtração de dezenas exatas. Oriente-os a perceber que é possível
Tabelas de dupla entrada
Faça a leitura dos textos e das tabelas destas páginas com a ajuda do professor.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolve pesquisas e promove capacitação no âmbito rural. Ela é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária do governo federal brasileiro.
A Embrapa divulga dados das pesquisas realizadas, além de informações gerais sobre plantio, com o objetivo de orientar o cultivo também em hortas comunitárias ou em hortas domésticas.
Observe nesta tabela o período de colheita de algumas hortaliças em dias após o plantio, conforme informações divulgadas pela Embrapa em 2010.
Informações obtidas em: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Tabela 1: Informações gerais sobre plantio de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa, 2010. Disponível em: https://www.embrapa.br/documents/1355126/2502095/ tabela+de+informa%C3%A7%C3%B5es+para+o+plantio.docx+%281%29.pdf. Acesso em: 5 mar. 2024.
Essa é uma tabela de dupla entrada
1. De acordo com a tabela, responda às questões a seguir.
a) Qual é o período máximo de colheita da salsa, em dias após o plantio?
70 dias.
b) Qual é a hortaliça com período mínimo de colheita de 40 dias após o plantio?
Rúcula.
• Esse período de 40 dias corresponde a mais de 1 mês ou a menos de 1 mês?
Marque um X na resposta correta.
Menos de 1 mês. X Mais de 1 mês.
c) Qual das hortaliças da tabela tem a menor diferença entre o período mínimo e o período máximo de colheita, em dias após o plantio? Calcule mentalmente.
Salsa.
d) Quais hortaliças dessa tabela têm períodos mínimos iguais de colheita, em dias após o plantio? Contorne o nome de cada uma na tabela.
considerar cada 10 unidades como 1 dezena exata. Com base nessa ideia, para calcular mentalmente a diferença entre o período mínimo e o período máximo, em dias após o plantio, da hortaliça repolho, por exemplo, ao subtrair 90 de 110, pode-se pensar na subtração de 11 dezenas menos 9 dezenas, que é igual a 2 dezenas. Como 2 dezenas correspondem a 20 unidades, a diferença é 20 dias.
Na atividade 2, os estudantes vão analisar resultados apresentados na tabela de dupla entrada de acordo com informações obtidas em uma pesquisa sobre grau de
escolaridade de horticultores em hortas comunitárias. A elaboração da frase é de caráter pessoal. Como os estudantes estão em processo de alfabetização, auxilie-os na validação das ideias e das conclusões antes que iniciem a produção escrita, considerando que podem ter dúvidas em relação à grafia de alguma palavra no registro escrito da ideia elaborada.
Alguns exemplos de frases com conclusões possíveis com base nos dados da tabela de dupla entrada são:
1) A quantidade de horticultores com ensino fundamental incompleto é maior
Como foi mencionado, existem hortas comunitárias em várias regiões do Brasil.
Exemplo de horta comunitária no Quilombo Dona Bilina, no Rio de Janeiro (RJ), 2023.
2. Segundo pesquisa realizada, havia 17 hortas comunitárias urbanas instaladas no município de Palmas, capital do estado de Tocantins, no período de 1992 a 2014.
A tabela a seguir apresenta dados sobre o grau de escolaridade dos horticultores das hortas comunitárias urbanas de Palmas, no Tocantins, em 2016.
Horticultor: trabalhador que se dedica ao cultivo de hortas ou jardins.
Grau de escolaridade dos horticultores em 2016
Etapa do ensino regular
Ensino fundamental Ensino médio Concluiu (completo) 11 62
Não concluiu (incompleto) 118 17
Informações obtidas em: SCAPIN, Elisandra; ALBIERI, Lucimara; NAVAL, Liliana Pena (org.). Agropecuária e meio ambiente Palmas: Eduft, 2020. p. 102. Disponível em: https://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2433/1/Agropecu%C3%A1ria%20 e%20meio%20ambiente.pdf. Acesso em: 2 abr. 2024.
• Observe os dados apresentados na tabela e escreva uma afirmação que esteja de acordo com a leitura desses dados.
Resposta pessoal. Verifique nas Orientações didáticas exemplos de respostas.
• Vídeo Saiba como montar uma horta com garrafas PET , do canal TV UFMG (3 min). Disponível em: https://s.livro.pro/FIyNxa. Acesso em: 2 abr. 2024.
Para ampliar as discussões propostas, assista com os estudantes a este vídeo:
• PROJETO de hortas comunitárias traz alimento e renda extra às famílias. Publicado pelo canal TV Unesp. Brasil, 2015. 1 vídeo (3 min). Disponível em: https://www.you tube.com/watch?v=Tde KbPF0OiA. Acesso em: 26 abr. 2024.
Esse vídeo retrata o projeto Hortas Urbanas, coordenado por um grupo de mulheres em parceria com as secretarias de Agricultura e do Bem-estar Social em Bauru (SP).
O texto sugerido a seguir é pertinente ao assunto trabalhado no tópico e aborda o cultivo de hortas comunitárias como políticas alternativas.
• CASTELO BRANCO, Marina; ALCÂNTARA, Flávia A. de. Hortas urbanas e periurbanas: o que nos diz a literatura brasileira? Horticultura Brasileira , Brasília, DF, v. 29, n. 3, p. 421-428, jul./set. 2011. Disponível em: https://www. alice.cnptia.embrapa.br/ bitstream/doc/909118/1/ v29n3a281.pdf. Acesso em: 26 abr. 2024.
O artigo conceitua hortas urbanas e periurbanas e reúne publicações sobre experiências brasileiras na criação de políticas alternativas de hortas urbanas. que as outras três quantidades juntas indicadas na tabela.
2) A quantidade de horticultores com ensino médio completo é maior que a quantidade dos que têm ensino fundamental completo.
3) A quantidade de horticultores com ensino fundamental incompleto indica que muitos deles abandonam os estudos.
Há outros exemplos de frases possíveis. Reproduza o vídeo, se possível, do boxe Dica cultural e estabeleça vínculos com o projeto de hortas sugerido nas orientações na parte inicial geral deste manual do professor para este primeiro volume no qual a interdisciplinaridade é favorecida por meio da aprendizagem baseada em projetos.
08/05/24 12:33
Em Gráficos de colunas duplas, o objetivo da atividade 3 é que os estudantes possam ler e interpretar informações nesse tipo de gráfico. Para isso, peça que retomem a página 184, explorem os elementos que constituem a tabela de dupla entrada e os comparem com os elementos do gráfico de colunas duplas desta página. Ressalte que ambos têm o mesmo título e a mesma fonte, uma vez que representam os dados de uma mesma pesquisa. No gráfico de colunas duplas, explore o elemento legenda, que, nesse tipo de gráfico, é obrigatório. Leve os estudantes a perceber que cada coluna vertical tem uma cor cujo significado é apresentado na legenda da cor correspondente. Faça com eles a observação e a leitura de cada eixo (horizontal e vertical) e consulte a legenda a cada dupla de colunas do gráfico para que os estudantes compreendam que, para interpretar corretamente os dados, é preciso observar esses elementos de maneira combinada, além da comparação visual, que pode ser feita observando as medidas das alturas das colunas. item c da atividade 3, converse com os estudantes sobre as tabelas e os gráficos serem recursos úteis para organizar informações numéricas visualmente, o que facilita a interpretação delas. Ressalte que é comum, no dia a dia, precisarmos ler dados de pesquisas apresentados em gráficos e tabelas, por isso compreender esses elementos é muito importante
Gráficos de colunas duplas
Com base nos dados da tabela de dupla entrada da página 184, é possível construir um gráfico como este.
Hortaliças: período de colheita
Colheita
(Período em dias após o plantio)
Período mínimoPeríodo máximo
Informações obtidas em: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Tabela 1: Informações gerais sobre plantio de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa, 2010. Disponível em: https://www.embrapa.br/ documents/1355126/2502095/tabela+de+informa%C3%A7%C3%B5es+para+o+plantio.docx+%281%29.pdf. Acesso em: 5 mar. 2024.
Esse é um gráfico de colunas duplas
3. Com base nesse gráfico, responda às questões.
3. c) Resposta pessoal. Verifique nas Orientações didáticas exemplos de respostas.
a) Qual é o período mínimo, em dias após o plantio, de colheita de repolho?
90 dias.
• Esse período corresponde a quantos meses, aproximadamente? Faça uma estimativa e responda.
3 meses, aproximadamente.
b) O que as colunas verdes indicam? E as colunas laranja? Contorne o elemento do gráfico que indica a resposta a essas questões.
c) A tabela da página 184 e o gráfico desta página representam dados da mesma pesquisa. Foi mais fácil responder às questões desta página observando a tabela ou o gráfico? Converse com os colegas e o professor a esse respeito.
A salsa é um exemplo de hortaliça que pode ser cultivada em hortas.
3. b) Espera-se que os estudantes contornem a legenda do gráfico.
para que não sejamos manipulados com interpretações tendenciosas de dados divulgados em redes sociais e sites de notícias não confiáveis, por exemplo. O objetivo da atividade 4 é que os estudantes, no item a , leiam e interpretem informações em um gráfico de colunas duplas e, no item b, analisem os resultados apresentados nesse gráfico segundo a pesquisa cuja fonte está indicada abaixo do gráfico.
Verifique as estratégias que eles utilizam nos cálculos do item a considerando o que foi estudado até o momento, uma vez que as adições e as subtrações envolvendo reagrupamentos serão exploradas em outro momento. Nesse caso, uma estratégia possível é que os estudantes podem decompor as parcelas envolvidas em 10 + 1 e 60 + 2, depois, adicionar 10 a 60, que resulta em 70, e 1 a 2, que resulta em 3. Por fim, adicionar 70 a 3 e obter a soma 73.
Hortaliça RúculaSalsaEspinafreRepolho
Os dados da tabela de dupla entrada da página 185 também podem ser usados na construção de um gráfico de colunas duplas. Observe.
Grau de escolaridade dos horticultores em 2016
Quantidade de horticultores
Para ampliar seu repertório sobre as correlações matemáticas na construção de hortas familiares, sugere-se a leitura do artigo:
Etapa do ensino regular
Concluiu (completo) Não concluiu (incompleto)
Informações obtidas em: SCAPIN, Elisandra; ALBIERI, Lucimara; NAVAL, Liliana Pena (org.). Agropecuária e meio ambiente. Palmas: Eduft, 2020. p. 102. Disponível em: https://repositorio.uft.edu.br/ bitstream/11612/2433/1/Agropecu%C3%A1ria%20e%20meio%20ambiente.pdf. Acesso em: 2 abr. 2024.
4. De acordo com esse gráfico, faça o que se pede em cada item.
a) A quantidade de horticultores que não concluíram o ensino fundamental é maior que a quantidade de horticultores que concluíram o ensino fundamental e o ensino médio? Calcule e marque um X na resposta correta.
X Sim Não
ESPAÇO PARA CÁLCULOS
Resposta possível: os estudantes podem adicionar 11 a 62, obtendo 73, que é a quantidade de horticultores que concluíram o ensino fundamental e o ensino médio. Como 118 é maior que 73, a resposta é sim.
b) Observe os resultados apresentados nesse gráfico de colunas duplas e escreva uma frase a respeito do grau de escolaridade dos horticultores de Palmas, no Tocantins.
Respostas possíveis: 1) A quantidade de horticultores com ensino fundamental incompleto chama a atenção por causa da grande diferença em relação às outras quantidades. 2) A maioria dos horticultores entrevistados que iniciaram o ensino médio concluiu os estudos.
c) Converse com os colegas e o professor: o que poderia levar uma pessoa a interromper os estudos? Resposta pessoal. Verifique nas Orientações didáticas exemplos de respostas.
Há outros modos de resolução além do indicado nesse exemplo de resolução.
No item b, mais um exemplo de frase possível de ser indicada na resposta é: os horticultores entrevistados, na maioria, possuem ensino fundamental incompleto.
No item c, promova uma conversa com os estudantes e incentive-os a se expressar sobre as razões pelas quais alguém pode interromper os estudos, contando as próprias experiências. Existem várias razões
que podem ser discutidas: dificuldades financeiras, responsabilidades familiares, saúde mental ou física, falta de interesse ou motivação, oportunidade de trabalho, entre outras. Este é um momento para encorajar os estudantes a persistir em seus estudos, mostrando empatia e propiciando que troquem experiências. Lembre-se de que cada situação é única, e pode haver muitas outras razões pelas quais alguém interrompe os estudos.
• SANTOS, C. V. de P. dos; MATTOS, S. M. N. de; MATTOS, J. R. L de. Prática inovadora com hortas familiares na Matemática escolar por meio da Etnomatemática. ReDiPE: Revista Diálogos e Perspectivas em Educação, Marabá, v. 4, n. 2, p. 112-126, jul./dez. 2022. Disponível em: https:// periodicos.unifesspa.edu. br/index.php/ReDiPE/ article/view/1909/1004. Acesso em: 26 abr. 2024. O artigo descreve experiências de plantação de hortas familiares durante a pandemia de covid-19 com estudantes do ensino fundamental e suas famílias. A experiência foi marcada pela estreita relação entre teoria e prática. A Etnomatemática foi o fio condutor das propostas pedagógicas que perpassavam conceitos matemáticos, boa alimentação e desenvolvimento de hábitos saudáveis.
Em Gráficos de barras duplas, o objetivo da atividade 5 é ler e interpretar as informações no gráfico de barras duplas, bem como analisar os resultados apresentados no gráfico e transpostos para a tabela. Para responder aos itens a, b e c, é possível sugerir aos estudantes que tracem pontilhados a partir de cada uma das extremidades das barras, ligando-as ao eixo horizontal, de modo que possam visualizá-las em relação ao eixo constatando que, nesse caso, o intervalo é de 5 em 5 unidades. Utilizando esse procedimento, é possível auxiliar os estudantes na leitura dos dados, além de auxiliá-los a identificar as relações das informações apresentadas nos dois eixos. Explorar características e elementos de cada tipo de gráfico estudado cria um repertório para que os estudantes, quando construírem gráficos, possam identificar o tipo mais adequado de acordo com os dados a serem representados.
item d , refaça com a turma a leitura do gráfico de barras duplas explorando seus elementos na transposição das informações do gráfico para a tabela. Para isso, oriente os estudantes a respeito das barras duplas, que, no gráfico, estão representadas por referências numéricas tanto no eixo vertical como no eixo horizontal. Explique a eles que a escala de tempo, ano a ano, no eixo vertical, em relação à escala de quantidades no eixo horizontal, permite avaliar se as quantidades envolvidas nos dados desse
Gráficos de barras duplas
Em 2022, foi realizada uma pesquisa a respeito do projeto Hortas Comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), em São José dos Campos, em São Paulo. Esse projeto tinha como objetivo aproveitar os espaços disponíveis para plantio nas UBS. Com relação à distribuição do total de estabelecimentos públicos e de UBS participantes desse projeto, no período entre 2016 e 2021, foram obtidos os resultados representados neste gráfico.
Projeto Hortas Comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde
Informações obtidas em: NASR, Elizabeth Maria Bismarck et al. Hortas comunitárias nas unidades de saúde de São José dos Campos. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 6914-6923, mar./abr. 2022.
Esse é um gráfico de barras duplas
O gráfico de barras duplas e o de colunas duplas são adequados para ser utilizados quando o objetivo é a comparação dos dados representados.
5. De acordo com o gráfico, responda às questões a seguir.
a) Em quais anos as quantidades de UBS participantes do projeto são iguais?
Em 2017 e em 2018.
b) Em qual ano o total de estabelecimentos diminuiu em relação ao ano imediatamente anterior?
Em 2020.
c) Em quais anos consecutivos o total de estabelecimentos aumentou apenas um estabelecimento?
De 2017 para 2018.
período aumentaram ou diminuíram para cada categoria apresentada na legenda. Chame a atenção para o fato de que, como os dados que envolvem as categorias indicadas se relacionam ao tempo, a disposição ano a ano no eixo vertical é de baixo para cima, seguindo a mesma sequência de ordenação em ordem crescente que os números apresentados no eixo horizontal da esquerda para a direita. Ressalte que é possível fazer comparações ano a ano
observando as barras duplas correspondentes a cada ano. Os estudantes costumam apresentar dificuldades na leitura de gráficos por envolver informações combinadas em dois eixos, cuja leitura requer abstração.
O objetivo dos itens e e f é analisar os resultados apresentados no gráfico de barras duplas após a observação e a transposição desses dados para a tabela de dupla entrada. No item e, os estudantes mobilizam a habilidade de comparar
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Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reconheçam a importância de ações voltadas a uma alimentação mais saudável, especialmente para as pessoas que têm mais dificuldade em adquirir alimentos saudáveis.
d) Complete a tabela de dupla entrada com os dados do gráfico da página anterior.
Projeto Hortas Comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde Quantidade
participantes do projetoTotal de estabelecimentos
Informações obtidas em: NASR, Elizabeth Maria Bismarck et al. Hortas comunitárias nas unidades de saúde de São José dos Campos. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 6914-6923, mar./abr. 2022.
e) O que os dados dessa pesquisa mostram em relação aos números que indicam o total de estabelecimentos nos anos de 2016 a 2019: o total aumentou ou diminuiu?
Aumentou.
f) Para responder ao item e, você observou os dados no gráfico ou na tabela? Por quê? Troque ideias com os colegas e o professor. Respostas pessoais. Verifique nas Orientações didáticas encaminhamentos para a condução desta conversa proposta.
• Qual é a importância de projetos como o de Hortas Comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde, em São José dos Campos, em São Paulo, que tem como objetivo promover a conscientização ambiental e a alimentação saudável para a população? Converse com os colegas e o professor sobre isso.
números naturais que indicam quantidades na leitura de dados no gráfico de colunas duplas e na tabela de dupla entrada. No item f, espera-se que, com base na realização da transposição dos dados do gráfico para a tabela feita no item d, os estudantes compreendam como as informações podem ser representadas de outro modo (na tabela). Assim, criam parâmetros acerca de como favorecer a leitura para tornar a interpretação das informações mais fácil e ágil e podem
RUIZ/FOTOARENA
LACAZ
Horta comunitária na UBS do Bosque dos Eucaliptos, em São José dos Campos (SP), 2023. LUCAS
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seu repertório sobre hortas comunitárias e domésticas em áreas urbanas, assista aos vídeos a seguir.
• DE UMA horta em casa para a agricultura urbana. Publicado pelo canal TEDx Talks. Brasil, 2013. 1 vídeo (ca. 20 min). Disponível em: https://www. youtube.com/watch? v=glOG6rMMMSI. Acesso em: 26 abr. 2024.
Nesse vídeo, a jornalista Claudia Visoni conta sua trajetória de vida, como começou seu interesse por hortas urbanas e como foi sua experiência ao iniciar uma horta comunitária.
• O QUE é?: compostagem. Publicado pelo canal Associação Caatinga. Brasil, 2020. 1 vídeo (1 min). Disponível em: https://www. youtube.com/watch?v=d Jc7BU_qYNY. Acesso em: 26 abr. 2024.
Nesse vídeo podem ser encontradas dicas para transformar o resíduo orgânico em adubo natural.
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argumentar nesse sentido ao responder ao item f Para conduzir a discussão do boxe Roda de conversa, peça aos estudantes que avaliem a importância de projetos como o Hortas Comunitárias nas Unidades Básicas de Saúde, em São José dos Campos (SP), para a manutenção do meio ambiente e para propiciar uma alimentação saudável. Promova um ambiente respeitoso para que os estudantes possam compartilhar seus hábitos alimentares.
RODA
Em Tabelas e gráficos: relações entre os dados apresentados em um texto, o objetivo da atividade 6 é que os estudantes analisem os resultados de uma pesquisa descrita em um texto a fim de organizá-los em uma tabela de dupla de entrada (item a) e, em seguida, leiam e interpretem as mesmas informações dessa tabela em um gráfico de barras duitem b). É importante ressaltar que se optou por incluir no texto a expresa cada 100 entrevistalevando em consideração que, no texto original de onde as informações foram extraídas, a tabela apresenta o símbolo % nas indicações. item a, espera-se que os estudantes compreendam como as informações se complementam e como os dados se relacionam. Esse é um conhecimento matemático que os jovens e os adultos aplicam no cotidiano para interpretar informações de pesquisas descritas em textos publicados em meios de comunicação.
Tabelas e gráficos: relações entre os dados apresentados em um texto
6. Uma pesquisa foi realizada em hortas comunitárias de Sete Lagoas, em Minas Gerais, em 2011. Os produtores dessas hortas recebem treinamentos, água e energia elétrica de forma gratuita. Em troca, eles fornecem alimentos para as escolas municipais.
Uma das questões dessa pesquisa solicitava ao entrevistado indicar o nível de concordância com cada uma das frases a seguir.
Frase 1: O projeto Horta Comunitária tem como um de seus objetivos melhorar a qualidade dos alimentos consumidos pela população.
Frase 2: Considero justo que os produtores tenham de doar parte de sua produção às escolas.
Cada entrevistado respondeu uma vez indicando uma opção de concordância com essas frases entre os seguintes níveis:
• Nível 1: discordo totalmente.
• Nível 2: discordo parcialmente.
• Nível 3: nem concordo nem discordo.
• Nível 4: concordo parcialmente.
• Nível 5: concordo totalmente.
Os resultados obtidos a cada 100 entrevistados foram:
• 100 entrevistados indicaram o nível 5 (concordo totalmente) para a frase 1.
• 95 entrevistados indicaram o nível 5 (concordo totalmente) para a frase 2.
• 3 entrevistados indicaram o nível 4 (concordo parcialmente) para a frase 2.
• 2 entrevistados indicaram o nível 1 (discordo totalmente) para a frase 2.
• Nenhum entrevistado respondeu aos outros níveis tanto para a frase 1 como para a frase 2.
Informações obtidas em: PAULA, Adriane Aparecida de. Responsabilidade social e reflexos na marca de uma instituição bancária: o caso do projeto das hortas comunitárias de Sete Lagoas. 2011. Dissertação (Mestrado em Administração) – Fundação Pedro Leopoldo Educacional, Pedro Leopoldo, 2011. p. 58, 62, 75 e 109. a) Após ler o texto com a ajuda do professor, complete a tabela de acordo com as informações apresentadas.
Nível de concordância dos entrevistados (a cada 100 entrevistados)
Nível
Quantidade de respostas (por frase)
1
Frase 2
Nível 1Nível 2Nível 3Nível 4Nível 5
Informações obtidas em: PAULA, Adriane Aparecida de. Responsabilidade social e reflexos na marca de uma instituição bancária: o caso do projeto das hortas comunitárias de Sete Lagoas. 2011. Dissertação (Mestrado em Administração) – Fundação Pedro Leopoldo Educacional, Pedro Leopoldo, 2011. p. 58, 62, 75 e 109.
b) Observe que os dados representados no gráfico a seguir correspondem às informações do texto e da tabela da página anterior. Depois, faça o que se pede.
Nível de concordância dos entrevistados (a cada 100 entrevistados)
Informações obtidas em: PAULA, Adriane Aparecida de. Responsabilidade social e reflexos na marca de uma instituição bancária: o caso do projeto das hortas comunitárias de Sete Lagoas. 2011. Dissertação (Mestrado em Administração) – Fundação Pedro Leopoldo Educacional, Pedro Leopoldo, 2011. p. 58, 62, 75 e 109.
• Nenhum entrevistado respondeu aos níveis 2 e 3 tanto para a frase 1 como para a frase 2 na pesquisa. É por isso que não há barras duplas nesse gráfico para esses níveis? Marque um X na resposta correta.
X Sim Não
c) Qual é a diferença entre as quantidades de respostas representadas pela dupla de barras (verde e laranja) que corresponde ao nível de concordância 5?
5 respostas.
d) Qual é a diferença entre as quantidades de respostas representadas pelas barras verdes que correspondem à frase 2 nos níveis de concordância 4 e 1?
1 resposta.
Com a ajuda do professor, leia a seguir alguns aspectos importantes que foram estudados até aqui.
• As tabelas e os gráficos favorecem a organização de informações numéricas obtidas em pesquisas.
• Os gráficos de colunas duplas e os gráficos de barras duplas favorecem a comparação visual dos dados representados neles.
Para iniciar a discussão do item b, pergunte aos estudantes por que há apenas uma barra alaranjada nesse gráfico. Espera-se que eles respondam que, para a frase 1, não teve ocorrência de resposta de nenhum outro nível além do representado na barra alaranjada, o que significa que todos os entrevistados concordaram com a frase 1.
Nos itens c e d, é necessário que os estudantes relacionem diferentes informações
Para ampliar sua formação didático-pedagógica, o Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC (Avamec) oferece cursos gratuitos com certificação. Indica-se para ampliação do que foi trabalhado neste tópico o curso: • AVAMEC. Aprendizagem baseada em problemas e projetos (ABP). Brasília, DF: MEC: SEB, c2024. Disponível em: https://avamec. mec.gov.br/#/instituicao/ seb/curso/15581/informa coes. Acesso em: 26 abr. 2024.
Nesse curso, são discutidas questões metodológicas do trabalho com projetos e aprendizagem baseada em problemas. Esse trabalho é sugerido no projeto na parte inicial geral deste manual do professor e há outra sugestão de projeto no segundo volume.
17:18
para calcular a diferença entre as barras. Peça que sublinhem as informações para evidenciar quais dados serão necessários para responder ao item; por exemplo, sublinhar na tabela o número de respostas das frases 1 e 2 para o nível de concordância 5 (100 e 95). Alguns estudantes podem utilizar o gráfico como referência para sublinhar as respostas.
• Reconhecer as ideias da multiplicação (adição de parcelas iguais e disposição retangular).
• Explorar fatos básicos da multiplicação.
| INTRODUÇÃO
| AO TÓPICO
O tópico Plantio planejado explora as ideias e os fatos básicos da multiplicação em situações do cotidiano. Os problemas envolvem a contagem de elementos considerando a disposição retangular e reforçam a ideia de adição de parcelas iguais. Além disso, a interpretação das situações propostas e a tradução para a linguagem matemática promovem uma compreensão mais profunda do conteúdo. ODS 8 permeia as reflexões propostas ao longo deste tópico. As hortas comunitárias são um exemplo prático para abordar a multiplicação de modo contextualizado e mais significativo para os estudantes, pois, além de ilustrar a multiplicação, incentivam a coletividade, a sustentabilidade e a aquisição de hábitos alimentares saudáveis.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Comece a aula perguntando aos estudantes as questões propostas nos a e b da conversa inicial. Provoque uma reflexão adicional, perguntando: para calcular a quantidade total de mudas que há em um canteiro de uma horta, em que as mudas estejam dispostas alinhadas e organizadas em fileiras e colunas, podemos usar qual operação matemática? Espera-se que os estudantes respondam a adição, considerando o que estudaram anteriormente, neste volume, acerca da ideia de juntar quantidades, nesse caso, quantidades iguais em cada linha
TÓPICO 5
a) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre os produtos alimentícios extraídos das hortas, como legumes e verduras, e considerem a importância desses alimentos para a saúde das pessoas.
Plantio planejado
Com a ajuda do professor, faça a leitura dos textos a seguir. As hortas comunitárias são espaços compartilhados onde a comunidade pode exercer o trabalho coletivo. Além disso, é possível implementar hábitos saudáveis de alimentação por meio do consumo do que é colhido. Responda oralmente às questões, trocando ideias com os colegas e o professor.
a) Em sua opinião, qual é a importância das hortas comunitárias para o bem-estar alimentar das comunidades do entorno?
b) Como você faria para contar a quantidade total de mudas plantadas em fileiras no canteiro de uma horta?
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes apresentem diferentes estratégias, como contar as mudas uma a uma ou agrupá-las em quantidades convenientes (de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10 etc.).
Multiplicação
Adição de parcelas iguais
Considere que quatro pacotes de sementes foram comprados. Sabendo que em cada pacote desses há cinco sementes, quantas sementes foram compradas no total? É possível realizar uma multiplicação para responder a essa questão.
1. Complete os espaços a seguir para representar a situação anterior:
4 vezes 5 é igual a 20
Multiplicação: 4 x 5 = 20
O x é o símbolo matemático usado para indicar uma multiplicação
O = é o símbolo matemático usado para indicar uma igualdade
2. Considerando a mesma situação, complete os números que faltam nesta adição.
5 + 5 + 5 + 5 = 20
3. Qual é a relação que pode ser identificada entre a multiplicação da atividade 1 e a adição da atividade 2? Converse com os colegas e o professor.
Espera-se que os estudantes percebam que, na multiplicação da atividade 1, o número 4 indica quantos agrupamentos (pacotes) de 5 unidades (sementes) são adicionados e, por isso, a adição de parcelas iguais (quatro) na atividade 2 é outra maneira de representar matematicamente a multiplicação 4 x 5.
(fileira horizontal) e em cada coluna (fileira vertical). O objetivo dessa reflexão adicional é sondar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito da operação de multiplicação a fim de traçar um diagnóstico dos diferentes níveis de conhecimento a respeito dos conteúdos que serão explorados nas páginas seguintes. É possível que alguns estudantes já conheçam a operação de multiplicação e a utilizem para resolver diferentes situações no dia a dia, por isso podem mencioná-la na resposta a essa questão. Nesse caso, faça anotações a respeito desse fato e, ao longo das propostas apresentadas nas páginas seguintes,
incentive esses estudantes a partilhar seus conhecimentos a respeito da multiplicação com os que não conhecem a operação de modo que trabalhem em cooperação, favorecendo um esforço produtivo.
Em Adição de parcelas iguais, nas atividades 1, 2 e 3, o objetivo é que os estudantes reconheçam a multiplicação como uma adição de parcelas iguais por meio da resolução de problemas. É a primeira vez que a multiplicação é explorada de modo sistematizado neste material. Por isso, a apresentação da transposição da escrita por extenso e da escrita com símbolos matemáticos é formalizada.
Multiplicação
Fatos básicos da multiplicação
Disposição
retangular
Observe uma parte do canteiro de uma horta comunitária.
Canteiro de horta com mudas de alface em destaque.
Quantos pés de alface foram plantados nessa parte do canteiro?
Podemos realizar uma multiplicação para responder a essa questão.
4. Considere a situação anterior e complete as frases de cada item.
a) Há 2 fileiras horizontais (ou linhas) com 5 pés de alface em cada uma.
• Podemos representar essa situação da seguinte maneira:
2 vezes 5 é igual a 10
Multiplicação: 2 x 5 = 10
b) Há 5 fileiras verticais (ou colunas) com 2 pés de alface em cada uma.
• Podemos representar essa situação da seguinte maneira:
5 vezes 2 é igual a 10
Multiplicação: 5 x 2 = 10
5. Considere a situação anterior e escreva as duas multiplicações que podem representar o total de pés de alface plantados nessa parte do canteiro.
2 x 5 = 10; 5 x 2 = 10
• Vídeo Horta comunitária como inclusão social e produtiva, do canal da Prefeitura de Palmas (6 min). Disponível em: https://s.livro.pro/5hoJMv. Acesso em: 2 abr. 2024.
Amplie a atividade 3 questionando os estudantes sobre o que mudaria se fossem 5 pacotes com 4 sementes em cada um. Você pode sugerir que façam desenhos e depois representem a situação com uma adição e uma multiplicação. Assim, é esperado que registrem 4 + 4 + 4 + 4 + + 4 = 20 e 5 x 4 = 20. Essa é uma maneira de mostrar a propriedade comutativa da multiplicação, mas sem introduzir esse termo. É importante ressaltar esse fato aos estudantes a fim de que, ao estudarem a ideia de disposição retangular, eles percebam por que duas multiplicações podem registrar a situação. Explique que, ao indicar uma multiplicação com a escrita multiplicativa para representar uma situação que envolve a ideia da adição de parcelas iguais, o número escrito antes do sinal de multiplicação indica a quantidade de agrupamentos e o número escrito depois do sinal de multiplicação indica quantos elementos há em cada agrupamento.
a quantidade de fileiras horizontais (linhas) multiplicada pela quantidade de elementos em cada fileira horizontal, e outra em que se considera a quantidade de fileiras verticais (colunas) multiplicada pela quantidade de elementos em cada fileira vertical.
Na atividade 1 , ressalte a leitura da escrita na qual números aparecem em meio às palavras: 4 vezes 5 é igual a 20. Apresente a escrita da multiplicação em linguagem matemática usando símbolos. Proponha aos estudantes que representem com desenhos os 4 pacotes e as 5 sementes dentro de cada pacote para validarem que a quantidade total é 20, caso expressem dificuldade na compreensão desse fato.
A atividade 2 explora a situação das sementes solicitando aos estudantes que identifiquem uma adição que resolve o problema da contagem. Essa é uma ma-
neira de explorar a contagem por agrupamentos de 5 em 5.
A atividade 3 consolida a ideia da multiplicação como uma adição de parcelas iguais. Neste momento, é importante mostrar aos estudantes que a escrita 5 + + 5 + 5 + 5 corresponde a 4 x 5.
Em Disposição retangular, o objetivo das atividades 4 e 5 é que os estudantes reconheçam essa ideia da multiplicação. Na atividade 5, oriente-os na compreensão de que, ao ser usada uma multiplicação para resolver situações envolvendo essa ideia, há duas maneiras de representar a escrita multiplicativa: uma em que se considera
Ao término das atividades, reproduza o vídeo do boxe Dica cultural, se possível, ou recomende aos estudantes que assistam ao vídeo em casa com os familiares. O aspecto da inclusão social que as hortas comunitárias favorecem merece reflexão com os jovens, adultos e pessoas idosas da EJA, sobretudo em relação à inclusão de pessoas desempregadas e com dificuldades para sustentar a família.
Em 2 vezes, 4 vezes e 8 vezes, o objetivo das atividades 6, 7, 8 e 9 é que os estudantes explorem a construção de fatos básicos da multiplicação por meio de listas de multiplicações que formam o quadro de multiplicações (também chamado de tabela pitagórica). Além disso, eles podem investigar regularidades nessas listas, de modo que apliquem diferentes estratégias na realização de um cálculo (mental ou escrito) de multiplicação que envolve diferentes significados, como a adição de parcelas iguais e a disposição retangular. Vale ressaltar que a proposta de encaminhamento do trabalho com essas listas (tabuadas) visa evitar que os jovens e os adultos apenas memorizem os resultados delas, e sim sejam levados a entender como são organizadas.
atividade 7, espera-se que os estudantes percebam, com base no apoio visual das imagens da atividade 6, que os resultados das multiplicações aumentam de 2 em 2 unidades, assim como a quantidade total de maçãs. Caso alguns estudantes demonstrem dificuldade nessa compreensão, faça questionamentos como: no quadro da atividade 6, observando o resultado de 2 vezes 5 é igual a 10, o que se pode concluir em relação ao resultado de 2 vezes 4 é igual a 8? Espera-se que eles percebam que diminuem duas maçãs na quantidade total de acordo com a imagem. Em seguida, questione: observando o resultado de 2 vezes 5 é igual a 10, como podemos obter o re-
2 vezes, 4 vezes e 8 vezes
6. As maçãs vermelhas cultivadas em uma horta comunitária foram organizadas em embalagens. Complete o quadro.
Maçãs organizadas
Quantidade de maçãs em cada embalagem
7. Como podemos obter o resultado das multiplicações do quadro desta atividade? Converse com os colegas e o professor. Em seguida, complete o quadro.
Duasvezeso númeroé igualao dobro desse número
Em uma multiplicação, cada um dos números que são multiplicados é chamado fator, e o resultado dessa operação é chamado produto
Por exemplo: 2 x 4 = 8
sultado de 2 vezes 6? Espera-se que os estudantes percebam que, na atividade 7, mesmo sem a representação das imagens das maçãs organizadas nas embalagens, o cálculo pode ser feito considerando que os resultados aumentam de 2 em 2 unidades. Se necessário, incentive-os a fazer desenhos de tracinhos ou bolinhas para representar as multiplicações e, assim, compreender o significado do que é realizado na operação. Solicite aos estudantes que escrevam no caderno as adições de parcelas iguais que corres -
pondem às multiplicações do quadro da atividade 7 , a fim de que percebam o significado da ideia da multiplicação na resolução da atividade proposta.
A atividade 8 associa as ideias da multiplicação (adição de parcelas iguais e disposição retangular). Ela permite verificar se algum estudante tem dificuldade em compreender como representar a mesma situação por meio de uma adição e por meio de uma multiplicação. Auxilie os estudantes na leitura da imagem, fazendo as associações indicadas pelos
8. Observe as maçãs verdes nas caixas e complete as operações que podem ser realizadas para obter a quantidade total de maçãs verdes em cada caso.
1o caso: considerando as fileiras horizontais (linhas)
Adição: 4 + 4 = 8
Multiplicação: 2 x 4 = 8
Para complementar a atividade 8 , proponha aos estudantes a seguinte atividade:
Responda às questões de acordo com as multiplicações da atividade 8
a) O número que indica a quantidade de fileiras é um fator ou é o produto da multiplicação? (Resposta: um fator.)
total de maçãs quantidade de maçãs em cada fileira
quantidade de fileiras
2o caso: considerando as fileiras verticais (colunas)
Adição: 2 + 2 + 2 + 2 = 8
Multiplicação: 4 x 2 = 8
total de maçãs quantidade de maçãs em cada fileira
quantidade de fileiras
9. Calcule as multiplicações em cada linha do quadro. 012345678910
b) O número que indica a quantidade de maçãs verdes que há em cada fileira é um fator ou é o produto da multiplicação? (Resposta: um fator.)
c) O número que indica a quantidade total de maçãs verdes é um fator ou é o produto da multiplicação? (Resposta: o produto.)
Para complementar a atividade 9, proponha aos estudantes, na lousa, a seguinte atividade: Forme dupla com um colega para comparar linha a linha os produtos das multiplicações do quadro da atividade 9 . Depois, responda: quais dos itens a seguir apresentam frases verdadeiras? (Resposta: itens a e c.)
a) Os produtos da linha do 4 vezes correspondem ao dobro dos produtos da linha do 2 vezes.
b) Os produtos da linha do 8 vezes correspondem ao dobro dos produtos da linha do 2 vezes.
fios. Por exemplo, no primeiro caso, a parcela da adição é representada pela quantidade de maçãs em cada fileira horizontal e a multiplicação é dada pelo produto entre a quantidade de fileiras horizontais e a quantidade de maçãs em cada fileira. No segundo caso, as fileiras são verticais.
Aproveite a atividade 9 para verificar se os estudantes observam regu -
laridades ao completar o quadro. Por exemplo, na linha do 2 vezes, os números aumentam de 2 em 2 a partir do 0; na linha do 4 vezes, os números aumentam de 4 em 4; e, na linha do 8 vezes, os números aumentam de 8 em 8. Eles também podem perceber a relação entre as linhas realizando a atividade complementar sugerida no Para ampliar desta página.
c) Os produtos da linha do 8 vezes correspondem ao dobro dos produtos da linha do 4 vezes.
Inicie o conteúdo de 3 vezes, 6 vezes e 9 vezes incentivando uma discussão em aula sobre o papel das hortas comunitárias como fonte de renda, já que há possibilidade de vender os alimentos produzidos nelas. Nesse contexto, a multiplicação se torna uma ferramenta relevante, pois pode ser usada para cálculos empregados em diferentes situações em uma horta comunitária. Por exemplo, os estudantes podem calcular o preço total da venda mensal de um tipo de hortaliça realizando a multiplicação da quantidade dessa hortaliça pelo preço de venda unitário e, a partir do número de colheitas no ano, estimar a renda anual. Esse debate permite não apenas reforçar a importância da multiplicação, mas também auxiliar os estudantes a entender como a multiplicação pode ser aplicada em contextos do mundo real.
atividades 10 e 11 seguem aprofundando os fatos básicos da multiplicação, dessa vez com foco nas tabuadas do 3, do 6 e do 9. Por meio da comparação dos resultados da tabuada do 3 com a do 6 e a do 9, os estudantes terão a oportunidade de reforçar suas compreensões da noção de dobro ou de triplo. Esse trabalho é fundamental para que os estudantes construam um entendimento significativo da multiplicação.
Por exemplo, na atividade 10 é retomada a ideia da multiplicação como adição de parcelas iguais. É importante verificar se os estudantes compreen-
3 vezes, 6 vezes e 9 vezes
As hortas comunitárias também podem se tornar uma fonte de renda. Mesmo em condomínios de localização urbana é possível cultivar hortas em espaços comuns.
10. Faça o que se pede em cada item.
a) Sabendo que Amanda comprou 3 quilogramas de tangerina produzidos na horta do condomínio onde ela mora e cada quilograma de tangerina custou 5 reais, escreva a adição de parcelas iguais que pode representar o total gasto por Amanda.
5 + 5 + 5
b) Escreva a multiplicação que corresponde a essa adição de parcelas iguais.
3 x 5
c) Para calcular essa multiplicação com o auxílio de uma calculadora sem usar a tecla 3 , quais outras teclas podemos apertar? Registre a seguir.
Resposta possível: apertar as teclas 2 x 5 + 5 = , nessa sequência.
O cálculo de três vezes um número corresponde ao cálculo do triplo desse número.
11. Faça novamente o que se pede em cada item a seguir.
a) Calcule as multiplicações em cada linha do quadro.
012345678910
3 0369 12151821242730
6 0612 1824303642485460
9 09 182736455463728190
b) Forme dupla com um colega para comparar linha a linha os produtos das multiplicações desse quadro. Troquem ideias e marquem um X nas alternativas corretas.
Os produtos da linha 9 vezes correspondem ao dobro dos produtos da linha 3 vezes
X Os produtos da linha 6 vezes correspondem ao dobro dos produtos da linha 3 vezes
X Os produtos da linha 9 vezes correspondem ao triplo dos produtos da linha 3 vezes x 196
dem que, na situação apresentada, a multiplicação que resolve o problema é 3 x 5, em que 3 representa a quantidade de quilogramas e 5, a quantia em reais. Nesse contexto, também é possível trabalhar com a ideia de proporcionalidade. Ou seja, se 1 quilograma custa 5 reais, então 2 quilogramas custarão 10 reais (5 + 5), e 3 quilogramas custarão 15 reais (5 + 5 + 5).
Além disso, no item c, a calculadora é utilizada como ferramenta de investigação, incentivando a resolução
de problemas por meio da criação de estratégias próprias que estimulam a criatividade. Por exemplo, ao pensar em maneiras de realizar a multiplicação de 3 por 5 sem apertar a tecla 3, os estudantes são incentivados a mobilizar seus conhecimentos prévios. Verifique se eles dispõem de calculadoras em seus aparelhos celulares ou se há calculadoras na escola para fornecer. Proponha o compartilhamento das calculadoras disponíveis para que todos possam realizar a atividade.
1 vez, 5 vezes e 10 vezes
12. Em uma horta comunitária, foram colhidos 9 grupos de tomates como o desta imagem.
• Quantos tomates foram colhidos no total?
45 tomates.
13. Calcule as multiplicações em cada linha do quadro. 012345678910
1 0 12345678910
5 0 5101520253035404550
10 0 102030405060708090100
• Após o preenchimento do quadro, converse com os colegas e o professor sobre o que se pode notar em relação ao produto quando multiplicamos por 10 um número diferente de zero.
Espera-se que os estudantes percebam que o produto será sempre um número terminado em zero.
14. Forme dupla com um colega para comparar linha a linha os produtos das multiplicações do quadro da atividade anterior. Juntos, respondam às questões.
a) Como é possível obter os produtos da linha 10 vezes a partir da linha 5 vezes?
Marquem um X na resposta correta.
X Calculando o dobro de cada um dos produtos da linha 5 vezes
Calculando o triplo de cada um dos produtos da linha 5 vezes
b) Qual é o produto obtido quando multiplicamos por 1 um número qualquer?
Marquem um X na resposta correta.
O produto obtido é igual a 1.
X O produto obtido é igual ao número que foi multiplicado por 1.
Na atividade 11 , incentive os estudantes a descobrir outras regularidades no quadro. Por exemplo, na linha do 3 vezes, os números aumentam de 3 em 3 a partir do 0; na linha do 6 vezes, os números aumentam de 6 em 6; e, na linha do 9 vezes, os números aumentam de 9 em 9.
197
Em 1 vez, 5 vezes e 10 vezes, o foco das atividades 12, 13 e 14 é trabalhar com os fatos básicos relacionados às tabuadas do 1, do 5 e do 10.
| PARA AMPLIAR
Ao trabalhar com jovens, adultos e pessoas idosas, uma abordagem eficaz para conduzir as atividades propostas nestas páginas é promover discussões em grupo, o que permite aos estudantes compartilhar suas estratégias pessoais para memorizar as tabuadas. Essa troca de ideias permite não apenas estimular a aprendizagem colaborativa, mas também fortalecer a compreensão dos conceitos matemáticos, tornando-se uma estratégia valiosa para turmas dessa modalidade de ensino. Encorajar os estudantes a escrever com suas palavras o que aprenderam sobre as tabuadas pode ser uma maneira eficaz de reforçar o aprendizado e desenvolver habilidades de escrita. Isso pode ser particularmente útil para adultos e pessoas idosas, ajudando-os a consolidar o conhecimento de uma maneira que faça sentido para eles.
Após cada atividade, solicite aos estudantes que reflitam sobre o que aprenderam e como se sentem em relação a seu progresso. Essa prática de reflexão pode auxiliar no desenvolvimento da autoconsciência e na construção da confiança no aprendizado, o que é muito importante para jovens, adultos e pessoas idosas, ajudando-os a reconhecer e valorizar o próprio percurso de aprendizagem.
06/05/24 15:06
Na atividade 12, uma imagem fornece uma informação essencial para resolver o problema proposto. É importante que os estudantes identifiquem na imagem que cada grupo será formado por 5 tomates, e que a solução do problema pode ser obtida multiplicando 9 por 5.
As atividades 13 e 14 exploram as regularidades nas multiplicações do tipo 1 vez, 5 vezes e 10 vezes. Sugere-se que seja realizado um trabalho análogo ao descrito na atividade 11
O fornecimento regular de feedback construtivo é essencial para ajudar os estudantes a entenderem que aspectos da aprendizagem estão desenvolvendo bem e quais outros pontos podem ser aprimorados. Sempre que possível, ofereça suporte individualizado, de modo a atender às necessidades específicas de cada estudante e garantir que todos estejam progredindo no próprio ritmo.
Grupo de tomates.
Em Quadro de multiplicações, na atividade 15, explique aos estudantes que as linhas são indicadas na horizontal e as colunas, na vertical. Peça que observem a direção e o sentido que as setas indicam.
O objetivo dos itens a e b é explorar multiplicações em que um dos fatores é 0 (zero) ou 7, apresentando-as para os estudantes no quadro de multiplicações, já que não foram exploradas em páginas anteriores deste tópico. Desse modo, os estudantes completam a análise de multiplicações envolvendo fatores cujos números são formados por um algarismo, de modo a prepará-los para avançar na realização de cálculos de multiplicações nas quais um dos fatores é um número formado por dois algarismos: um número na ordem das dezenas.
É importante que os jovens e os adultos sistematizem as ideias matemáticas para que se tornem proficientes na habilidade em cálculos de multiplicações envolvidos na resolução de muitos problemas cotidianos.
Incentive os estudantes a consultar, sempre que precisarem, o quadro de multiplicações preenchido na atividade 15. Essa consulta propicia a memorização gradual dos produtos, ampliando o repertório de estratégias a serem aplicadas em cálculos mentais ou escritos. O trabalho com esse quadro favorece, em etapa posterior, a percepção da comutatividade da multiplicação de diferentes fatores, além de construção de ideias relacionadas à propriedade associativa, como: 7 x 8 = (7 x 5) + + (7 x 3) = 7 x (5 + 3).
O jogo apresentado no boxe Matemática em jogo tem como meta auxiliar os estudantes a praticar a
15. Observe os produtos no quadro seguinte, em que os números na linha e na coluna em destaque são os fatores das multiplicações.
multiplicação de maneira lúdica e interativa, contribuindo para o desenvolvimento do cálculo mental. Comece explicando as regras do jogo para a turma, garantindo que todos compreendam como ele funciona e qual é seu objetivo. Incentive os estudantes a formar duplas, o que permite promover a interação social e a cooperação. Para os estudantes idosos, essa pode ser uma ótima oportunidade para se conectar com os mais jovens e compartilhar suas experiências. Os cálculos são feitos mentalmente durante a partida, o que propicia um bom
exercício para manter a mente ativa, independentemente da idade do estudante. Após o jogo, promova uma discussão sobre as estratégias usadas e o que a turma compreendeu. Jogar várias vezes talvez seja uma oportunidade de os estudantes se familiarizarem com as tabuadas e aprimorarem suas habilidades de cálculo mental. Para tornar o jogo mais desafiador, insira novas regras. Por exemplo, estabeleça um limite de tempo para calcular o produto ou, em vez de determinar o vencedor em cada rodada, mantenha uma pontuação cumulativa:
15. d) Espera-se que os estudantes percebam que, na linha ou na coluna em que um dos fatores é igual a 1, os números aumentam de 1 em 1 unidade; na linha ou na coluna em que um dos fatores é igual a 2, os números aumentam de 2 em 2, e assim sucessivamente.
Considere o quadro da página anterior para responder aos itens a seguir.
a) Sabendo que para identificar o produto de uma multiplicação nesse quadro basta localizar o espaço em que uma linha e uma coluna se cruzam, responda: qual é o produto da multiplicação 7 x 7? Contorne a resposta no quadro.
Espera-se que os estudantes contornem o número 49.
b) Observe no quadro a linha e a coluna em que estão indicados os produtos das multiplicações quando um dos fatores é zero e complete a frase a seguir.
| PARA AMPLIAR
• Quando multiplicamos um número por zero, o produto obtido é sempre igual a zero
Como zero indica a ausência de quantidade, qualquer número multiplicado por zero será igual a zero.
c) Forme dupla com um colega e completem os produtos que faltam no quadro de multiplicações.
Espera-se que os estudantes preencham o quadro de multiplicações considerando os produtos que já preencheram em quadros nas atividades anteriores.
d) Responda oralmente: as sequências numéricas formadas em cada linha ou coluna aumentam seguindo alguma regra que forma um padrão que se repete? Se sim, qual é essa regra para cada linha ou coluna? Converse com os colegas e o professor
MATEMÁTICA EM JOGO
O que você acha de jogar e pensar no que estudou?
Utilizando 2 dados, forme dupla com um colega.
Cada participante, na sua vez, faz o lançamento de 2 dados juntos e calcula mentalmente o produto entre os números obtidos nas faces voltadas para cima.
Vence o jogo aquele que obtiver o maior produto.
Joguem quantas vezes quiserem!
Espera-se que os estudantes identifiquem que o produto de 3 por 4 é igual a 12 e o de 2 por 5 é igual a 10, portanto o produto do participante A é maior e, consequentemente, ele ganhará o jogo.
• Pense sobre esse jogo: se um participante A obtiver os números 3 e 4 em um lançamento e outro participante B obtiver 2 e 5, quem vencerá o jogo? Responda oralmente.
RODA DE CONVERSA
• Em sua opinião, quais aspectos sociais que favorecem a comunidade podem ser identificados na iniciativa das hortas comunitárias? Converse com os colegas e o professor.
Com a ajuda do professor, faça a leitura do que foi estudado até aqui.
• A multiplicação é uma das operações fundamentais da Matemática, usada na resolução de problemas que envolvem as ideias de adição de parcelas iguais e disposição retangular
• Os produtos das multiplicações envolvendo dois fatores em que há números formados por apenas um algarismo (números de 0 a 9) auxiliam a desenvolver habilidades de cálculo mental ou escrito.
Resposta pessoal. Exemplos de respostas: disponibilização de alimentos para a comunidade que vive próximo à horta; facilidade no acesso a alimentos saudáveis; geração de trabalho decente no processo de produção e auxílio ao crescimento econômico da comunidade; o fato de essas hortas constituírem consumo e produção sustentáveis. 199
o jogador com a maior pontuação após um número predeterminado de rodadas é o vencedor.
Para ampliar seu repertório a respeito do uso de jogos na educação de jovens e adultos, sugere-se a leitura das seguintes referências complementares: • LEMOS, Antônio Paula Marinho. A importância dos jogos no ensino da disciplina Matemática na educação de jovens e adultos. 2023. 53 f. Dissertação (Mestrado em Matemática em Rede Nacional-Profmat) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: https://reposi torio.ufc.br/bitstream/ riufc/74113/7/2022_dis_ apmlemos.pdf. Acesso em: 24 abr. 2024. O autor aborda a importância do educador ao aplicar jogos no ensino da Matemática, destacando a necessidade de mediação e o estabelecimento de objetivos claros. Ele apresenta argumentos para a utilização de jogos como recursos de aprendizado, ressaltando como eles podem motivar os estudantes. Além disso, oautor lista os benefícios do uso de jogos no ensino de Matemática na EJA.
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Finalize este conteúdo com a proposta do boxe Roda de conversa, fazendo um paralelo com: a) o ODS 2 ao atender à alimentação da comunidade ao redor da horta; b) o ODS 3 ao propiciar alimen-
tação saudável, revelando conexão com a saúde; c) o ODS 8 e o ODS 12 ao estabelecer um processo de produção que gere trabalho decente e auxilie o crescimento econômico da comunidade, além de constituir um modo responsável de consumo e produção, pois não agride o meio ambiente.
• SILVA, Simone Pereira da. O uso de jogos nas aulas de Matemática com a EJA. Gestão & Educação, Conchas, v. 6, n. 10, p. 103-113, out. 2023. Disponível em: http:// revista.faconnect.com. br/index.php/GeE/article/ view/436. Acesso em: 24 abr. 2024.
Esse artigo discute a importância e a necessidade do uso de jogos no contexto do ensino e aprendizagem de Matemática para melhor desenvolvimento cognitivo, social e motor dos estudantes.
• Aplicar diferentes estratégias de cálculo na operação de multiplicação, como cálculo escrito, mental, algoritmo e com uso de calculadora.
• Resolver problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação: adição de parcelas iguais e disposição retangular.
• Determinar chances de ocorrência de um evento. Identificar todos os resultados possíveis de um evento aleatório. Compreender noção de probabilidade (sem uso de frações).
INTRODUÇÃO AO TÓPICO
O tópico Desperdício de alimentos explora diferentes significados da multiplicação, como adição de parcelas iguais e disposição retangular, além de aplicar a multiplicação em contextos que destacam a importância da alimentação saudável e de evitar o desperdício de alimentos. As noções de probabilidade também são exploradas junto a essas temáticas, que incluem um trabalho com o gênero textual receita.
O objetivo de trabalhar o contexto das PANCs é levar os estudantes a repensar e refletir sobre práticas relacionadas à alimentação. Essa intencionalidade pedagógica está alinhada ao 12 que, no terceiro item, menciona reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.
| ORIENTAÇÕES | DIDÁTICAS
Ao explorar a leitura do texto inicial, os estudantes podem relatar seus conhecimentos sobre PANCs, já que o hábito de consumir PANCs e os tipos mais comuns podem variar entre as regiões. Enfatize a diversidade e a riqueza nu-
TÓPICO 6
Desperdício de alimentos
Com a ajuda do professor, faça a leitura dos textos a seguir.
Multiplicação Noções de probabilidade
A taioba comestível tem folhas grandes e verdes e é um exemplo de planta alimentícia não convencional (PANC). Suas folhas e talos podem ser refogados ou cozidos, mas não devem ser consumidos crus, pois a planta contém substâncias consideradas tóxicas sem o cozimento. Além desse tipo comestível, existe o tipo conhecido popularmente como taioba brava, que tem talos arroxeados e não é indicada para consumo alimentar. Por isso, antes de consumir uma PANC, é importante ter certeza de que é uma PANC!
Agora, responda oralmente às questões a seguir.
a) Você já comeu ou conhece uma PANC? Resposta pessoal.
b) Como avaliar no dia a dia se uma situação pode ocorrer ou não, por exemplo, ao abrir sua geladeira e selecionar um item para cozinhar, pode ocorrer ou não de ser uma PANC?
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que, para ocorrer ou não de o item selecionado ser uma PANC, dependerá se há ou não PANC na geladeira e, se houver, dependerá da quantidade de PANCs que há em relação aos outros itens.
Multiplicação por decomposição
Considere a situação a seguir.
Doze pratos de taioba comestível refogada foram servidos em um restaurante com um cardápio especializado em gastronomia sustentável e na utilização de PANCs na culinária.
Quantas folhas de taioba, no total, foram usadas nesses pratos sabendo que, em cada um deles, cinco folhas foram utilizadas?
Podemos realizar uma multiplicação por decomposição para responder a essa questão.
1. Faça o que se pede nos itens que apresentam as etapas de realização do cálculo da multiplicação por decomposição sem malha quadriculada de 12 x 5.
a) 1a etapa: Escreva a decomposição do número 12 considerando o valor posicional
dos algarismos. 10 + 2
b) 2a etapa: Multiplique por 5 cada parcela da decomposição obtida no item a 10 x 5 = 50; 2 x 5 = 10
c) 3a etapa: Adicione os produtos obtidos no item b 50 + 10 = 60
tricional desses alimentos. O item a tem como objetivo explorar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as plantas alimentícias não convencionais. Peça que compartilhem suas experiências pessoais sobre essas plantas e, como sugestão, proponha aos que conhecem e têm acesso à taioba ou a outra PANC que tragam um pouco para a escola e mostrem a todos. Já o item b se conecta com o conceito de chances de ocorrência de um evento, desenvolvendo habilidades de pensamento crítico, análise de dados e tomada de decisão, que são essenciais para as situações do cotidiano.
A PANC apresentada como exemplo requer alguns cuidados para consumo, como foi apresentado. Mais informações podem ser encontradas em: EMBRAPA. Hortaliças não convencionais: hortaliças tradicionais: taioba. Brasília, DF: Embrapa, 2017. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/ digital/bitstream/item/161007/1/f-taioba. pdf. Acesso em: 17 maio 2024.
Em Multiplicação por decomposição, a atividade 1 tem como objetivo apresentar aos estudantes o método de multiplicar por decomposição, uma estratégia que pode auxiliar na compreensão do algoritmo usual. É importante destacar
Taioba, um exemplo de PANC, servida refogada.
O cálculo de uma multiplicação por decomposição também pode ser feito com malha quadriculada. Observe o cálculo 17 x 5, por exemplo.
1 7 x 5 = 85 7 x 5 = 35 10 x 5 = 50
5 17 10 7 35 + 50 85 17 x 5 = 85
2. Resolva este problema usando a estratégia da multiplicação por decomposição sem malha quadriculada .
• Em um restaurante, são utilizados em torno de 32 quilogramas de PANCs por mês. Quantos quilogramas de PANCs, aproximadamente, são utilizados em 4 meses?
Aproximadamente, 128 quilogramas.
ESPAÇO PARA CÁLCULOS
Exemplo de resolução:
1o) Faz-se a decomposição do número 32 considerando o valor posicional dos algarismos.
30 + 2
2o) Multiplica-se por 4 cada parcela da decomposição obtida no item anterior.
30 x 4 = 120; 2 x 4 = 8
3o) Faz-se a adição dos produtos obtidos no item anterior.
120 + 8 = 128
3. Agora, resolva este outro problema usando a estratégia da multiplicação por decomposição com malha quadriculada
• Um cozinheiro usou cascas de 6 melancias para fazer cocadas de entrecasca de melancia. Sabendo que é possível fazer 16 cocadas com as cascas de cada melancia, quantas cocadas esse cozinheiro fez no total?
96 cocadas.
que essa atividade requer que os estudantes sigam a sequência dos itens, uma vez que cada item depende da resposta do anterior. Se julgar oportuno, apresente na lousa o seguinte esquema:
10 + 2 x 5
50 + 10 = 60
Nas atividades 2 e 3, os estudantes vão resolver problemas utilizando a multiplicação por decomposição, aplicando duas abordagens diferentes: sem e com a malha quadriculada. A malha quadriculada favorece a visualização geométrica dos cálculos efetuados.
| PARA AMPLIAR
Para ampliar seus conhecimentos sobre PANCs ou compartilhar com os estudantes, acesse as sugestões a seguir.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Você sabe o que são PANCs?: descubra as plantinhas que também são alimentos e você não sabia. Brasília, DF: MS, 28 abr. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/ saude/pt-br/assuntos/ saude-brasil/eu-quero -me-alimentar-melhor/ noticias/2022/voce-sabe -o-que-sao-pancs-descu bra-as-plantinhas-que -tambem-sao-alimentos -e-voce-nao-sabia. Acesso em: 24 abr. 2024. Esse artigo é um excelente recurso para quem deseja explorar novas opções de alimentos saudáveis e sustentáveis.
• EMBRAPA. e-Campo: vitrine de capacitações online da Embrapa. Brasília, DF: Embrapa, c2024. Disponível em: https://www. embrapa.br/e-campo/ producao-de-hortalicas -PANC-para-consumo -domestico. Acesso em: 24 abr. 2024. O site da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) disponibiliza gratuitamente o curso Produção de hortaliças PANC para consumo doméstico, que aborda as práticas necessárias para cultivar PANCs em casa ou em pequenos espaços, escolher as sementes, cuidar do solo e preparar receitas. O curso conta com dicas valiosas para iniciar seu próprio cultivo.
Em Algoritmo da multiplicação, o objetivo das atividades 1, 2 e 3 é que os estudantes apliquem diferentes estratégias de cálculo: algoritmo usual, cálculo mental e com calculadora, respectivamente.
No item a da atividade 1, os estudantes completam as etapas do algoritmo usual da multiplicação para resolver o problema proposto. Para auxiliar na compreensão de cada etapa, reproduza o algoritmo na lousa e explique: primeiro, escrevemos os números um abaixo do outro, alinhando as ordens; em seguida, multiplicamos o número 4 (que está na ordem das unidades) pelos algarismos do número 221, começando pelo algarismo das unidades (1), depois das dezenas (2) e, por fim, das centenas (2). atividade 2 , os estudantes vão utilizar suas habilidades de cálculo mental para resolver a multiplicação 4 x 19. É importante compartilhar as estratégias de cálculo para que eles ampliem o repertório de cálculo mental. Por exemplo, eles podem estimar que, como 19 é próximo de 20, então o produto de 4 vezes 19 é próximo do produto de 4 vezes 20. Logo, calcula-se mentalmente 4 vezes 20, obtendo 80. Por fim, subtraem-se as 4 unidades acrescentadas, ao aproximar o número 19 de 20. Portanto, o resultado de 4 vezes 19 é igual a 76.
Já na atividade 3, é importante discutir com os estudantes o uso da calculadora. O objetivo é encorajá-los a pensar de maneira criativa e estratégica. Esse tipo de atividade
Algoritmo da multiplicação
Ana consegue economizar 221 reais por semana com despesas no mercado e na feira depois que passou a reaproveitar cascas e talos no preparo de alimentos.
Sabendo disso, quanto Ana economiza em 4 semanas?
Podemos utilizar o algoritmo da multiplicação para responder a essa questão.
1. De acordo com essa situação, faça o que se pede em cada item.
a) Complete as etapas do cálculo do algoritmo usual da multiplicação 4 x 221.
1a etapa
Multiplicam-se 4 vezes
1 unidade, que é igual a 4 unidades.
2a etapa
Depois, multiplicam-se
4 vezes 2 dezenas, que é igual a 8 dezenas.
3a etapa
Por fim, multiplicam-se
4 vezes 2 centenas, que é igual a 8 centenas.
x 4 4
x 4 84
x 4 884
b) Complete: Ana economiza 884 reais em 4 semanas.
2. Calcule mentalmente 4 x 19 e registre o produto obtido. 76
• Compartilhe com os colegas e o professor a estratégia que você usou para realizar esse cálculo mental. Resposta pessoal.
3. Usando uma calculadora, calcule a multiplicação 22 x 2, sem apertar a tecla 2 , para responder a estas questões.
a) Qual é o produto dessa multiplicação? 44
b) Quais teclas podemos apertar? Registre as teclas a seguir.
estimula a resolução de problemas, explorando os diferentes métodos para chegar à solução. Por exemplo, eles podem empregar conhecimentos de decomposição e a ideia de adição de parcelas iguais. Assim, o número 22 pode ser decomposto como 10 + 10 + 1 + 1, e os estudantes podem apertar essa sequência de teclas duas vezes: 1 0 + 1 0
podem usar outras decomposições do número 22, por exemplo, 14 + 8, e então a sequência de teclas seria: 1 4 + 8 + 1 4 + 8 = . Caso o número de calculadoras seja limitado, proponha que a atividade seja feita em pequenos grupos para que os estudantes possam revezar a utilização dessa ferramenta, compartilhando-a.
Em Eventos cotidianos aleatórios , solicite aos estudantes que leiam o texto em grupos e debatam o tema. Incentive-os
Noções de probabilidade
Eventos cotidianos aleatórios
As PANCs em geral são nutritivas, fáceis de preparar e simples de cultivar, pois muitas podem ser cultivadas no quintal de uma casa, em uma horta e até em vasos ou jardineiras em apartamentos.
Por isso, a utilização delas na culinária é uma ação que precisa ser divulgada, contribuindo para enfrentar alguns desafios atuais de alimentação causados principalmente por desperdício de alimentos.
Você pode estar se perguntando neste momento: e o que as PANCs e o desperdício de alimentos têm a ver com o que é um evento cotidiano aleatório?
Acompanhe a seguinte situação.
Alguns locais de venda montam sacolas-surpresa com frutas e legumes que não são vendidos por serem considerados “fora do padrão”. Para evitar o desperdício desses alimentos, essas sacolas são vendidas com desconto no preço. Em certo local de venda, são colocados 13 itens em cada sacola-surpresa, dos quais um deles é uma PANC.
Almeirão roxo, PANC que pode ser consumida crua ou refogada.
1. De acordo com essa situação, responda às questões a seguir.
a) Se uma pessoa comprar uma sacola-surpresa nesse local, podemos afirmar que ela vai receber 3 cenouras entre os itens? Marque um X na opção correta.
Acontecerá com certeza.
X Talvez aconteça.
É impossível acontecer.
b) Se uma pessoa comprar uma sacola-surpresa nesse local, podemos afirmar que ela vai receber uma PANC entre os itens? Marque um X na opção correta.
X Acontecerá com certeza.
Talvez aconteça.
É impossível acontecer.
Podemos estimar os resultados que são mais prováveis e os que são menos prováveis de ocorrer em um evento cotidiano aleatório com base no reconhecimento de características dos resultados possíveis de serem obtidos.
Para ampliar as discussões, recomenda-se as leituras a seguir.
• ROCHA, Yatagan M. da et al. Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) utilizadas por comunidades indígenas e tradicionais brasileiras. In: SEMANA ACADÊMICA, 14., 2018, Fortaleza. Conexão: inovação e criatividade. Fortaleza: Fametro, 2018. Disponível em: https://doity.com. br/media/doity/submisso es/artigo-ced00a6a58cc4f 82de71d6259678e759cf6a 1dbc-arquivo.pdf. Acesso em: 24 abr. 2024.
O artigo ressalta a necessidade de valorizar e explorar as PANCs como identidade cultural e revela a relação das comunidades indígenas com essas plantas.
• ZARO, Marcelo (org.). Desperdício de alimentos: velhos hábitos, novos desafios. Caxias do Sul: Educs, 2018. p. 329-343. E-book. Disponível em: https://www.ucs.br/site/ midia/arquivos/e-book -desperdicio-de-alimen tos-velhos-habitos.pdf. Acesso em: 25 mar. 2024. Neste livro digital, o desperdício de alimentos é discutido sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais. No capítulo 15, esse assunto é discutido relacionado à utilização das PANCs.
a compartilhar com a turma o que já sabem sobre o assunto. Em seguida, discuta a situação das sacolas-surpresa. O objetivo da atividade 1 é desenvolver a habilidade de estimar a chance de ocorrência de eventos em situações cotidianas, considerando características dos resultados possíveis. Nos itens a e b, discuta cada opção fornecida. Por exemplo, no item a , os estudantes precisam entender que, se a sacola-surpresa contém frutas e legumes,
então “receber 3 cenouras” é um evento possível e, por isso, “talvez aconteça”. Já a opção “acontecerá com certeza” não é um evento certo, pois pode ser que a sacola não contenha cenouras. O mesmo se aplica com a opção “é impossível acontecer”, pois nada impede que haja cenouras, já que a sacola contém legumes e frutas. O evento só seria impossível, por exemplo, se fosse afirmado que na sacola só há frutas.
Em Chances de ocorrência de um evento, as atividades 2 e 3 têm como objetivo desenvolver a compreensão dos estudantes sobre chance de ocorrência de um evento. A leitura e a interpretação são essenciais para uma compreensão completa. Para apoiar a resolução das atividades, utilize a estratégia de destacar informações importantes, orientando a turma a sublinhar as informações relevantes. Na atividade 2, por exemplo, espera-se que os estudantes destaquem no enunciado:
“Letícia”, “a cada 10”, “serve” e “em 3”; “Tatiana”, “a cada 10”, “serve” e “em 7”.
Assim, podem perceber que é mais provável comer PANCs na casa de Tatiana que na casa de Letícia. atividade 3, ao analisar a quantidade de folhas grandes, médias ou pequenas usadas por Tatiana para fazer a receita das folhas empanadas de peixinho, os estudantes podem aplicar conceitos probabilísticos para determinar qual tipo de folha é mais ou menos provável de ser servido a uma pessoa ao acaso. Isso envolve a interpretação de proporções e a comparação das chances de ocorrência de diferentes eventos. Além disso, a situação também permite explorar a relevância das PANCs na culinária e incentivar a criatividade na preparação de pratos. Aproveite para reproduzir o vídeo indicado no boxe Dica cultural
Em Resultados possíveis de um evento aleatório, no item a da atividade 4,o objetivo é explorar a adição e desenvolver o raciocínio
Chances de ocorrência de um evento
2. Na casa de Letícia, a cada 10 refeições, ela serve PANCs em 3 refeições. Na casa de Tatiana, a cada 10 refeições, ela serve PANCs em 7 refeições. Letícia e Tatiana convidaram Aline para uma refeição.
a) É mais provável Aline comer PANCs se for à casa de Letícia ou à casa de Tatiana?
É mais provável se for à casa de Tatiana.
b) Por quê? Marque um X na frase que justifica a resposta ao item a
X Porque na casa de Tatiana a quantidade de refeições em que são servidas PANCs é maior que na casa de Letícia.
Porque na casa de Letícia a quantidade de refeições em que são servidas PANCs é maior que na casa de Tatiana.
3. Leia a receita que Tatiana preparou com folhas de peixinho, uma PANC.
Ingredientes
• 15 folhas de peixinho
• [meia] xícara (chá) de farinha de trigo
• 1 ovo pequeno
• [meia] xícara (chá) de farinha de rosca
• 3 xícaras (chá) de óleo
• Temperos a gosto
Modo de preparo
1. Separe os peixinhos, lave e seque bem.
2. Separe três pratos para empanar: um com ovo batido, um com farinha de trigo e temperos [...], e outro com a farinha de rosca também temperada.
3. Passe o peixinho no ovo, na farinha de trigo, no ovo novamente e depois na farinha de rosca. Reserve numa tábua e quando todos estiverem prontos, frite em óleo quente ou leve ao forno [...] até dourar.
SUSTENTAREA. Receitas com PANC: plantas alimentícias não convencionais. São Paulo: USP, 2021. p. 23. E-book. Disponível em: https://www.fsp.usp.br/ sustentarea/wp-content/uploads/2021/05/E-book-PANC.pdf. Acesso em: 25 mar. 2024.
• Tatiana usou 15 folhas, como indicado na receita: 7 folhas grandes, 6 folhas médias e 2 folhas pequenas. Sabendo disso, ao servir uma pessoa ao acaso (sem olhar quais folhas estão sendo colocadas no prato da pessoa), é menos provável que essa pessoa receba uma folha grande, média ou pequena?
No item a , ao completar o quadro com os resultados de adições possíveis, os estudantes calculam mentalmente adições e visualizam as diferentes maneiras de combinar a quantidade de dedos que Letícia e Gustavo podem formar.
Para a resolução dos itens b , c e d , retome o quadro preenchido no item a e discuta os conceitos de par e ímpar. Para finalizar, pergunte se há mais algum resultado possível. Permita que os
estudantes levantem hipóteses, argumentem, e ajude-os a concluir que, por meio do quadro, todos os possíveis resultados foram explorados.
Após a leitura do item e , peça à turma que levante hipóteses. É importante que todos compreendam que ambos têm chances iguais de ganhar a brincadeira. Isso ocorre porque, quando o jogador 1 escolhe par e o jogador 2 escolhe ímpar, o resultado depende do número que indica a quantidade total de dedos que eles mostram juntos. Se a soma dos dedos
DICA CULTURAL
Peixinho empanado
Resultados possíveis de um evento aleatório
4. Letícia propôs ao marido Gustavo fazer uma receita com PANC: cookie de hibisco. Ele disse que preferia brigadeiro de ora-pro-nóbis a cookie. O casal decidiu resolver na brincadeira do par ou ímpar qual doce seria feito.
a) Complete no quadro todos os resultados de adições possíveis das quantidades de dedos que Letícia e Gustavo podem formar mostrando de zero a 5 dedos nessa brincadeira.
b) Quantos resultados podem ocorrer? 36 resultados.
c) Quantos resultados pares podem ocorrer? 18 resultados.
d) Quantos resultados ímpares podem ocorrer? 18 resultados.
e) Responda oralmente: Letícia escolheu par e Gustavo escolheu ímpar, qual dos dois tem mais chance de ganhar a brincadeira?
Ambos têm chances iguais.
• E-book PANC (plantas alimentícias não convencionais): guia de aspectos nutricionais das plantas com receitas práticas, testadas e aprovadas. Caçador: Uniarp, 2021. Disponível em: https://s.livro. pro/aMBW4C. Acesso em: 2 abr. 2024.
Ora-pro-nóbis é um exemplo de PANC.
Para complementar a atividade 2, confeccione algumas fichas (todas com as mesmas medidas e mesmo formato). Depois, escreva nelas o nome de cada uma das pessoas envolvidas e a quantidade de vezes que servem PANC nas refeições, conforme descrito a seguir.
Em seguida, coloque as fichas de Letícia em uma caixa e as de Tatiana em outra. Solicite a um estudante que sorteie, sem olhar, uma ficha de cada caixa e entregue-as sem verificar o que está escrito. Questione os outros estudantes sobre qual ficha acham que é mais provável que tenha sido sorteada de cada caixa, anotando os palpites na lousa. Somente depois revele as fichas sorteadas e valide os palpites apresentados.
205 06/05/24 15:46 for par, o jogador 1 ganha; se for ímpar, o jogador 2 ganha. Portanto, as chances são iguais para ambos. Explique aos estudantes que, em Matemática, para resolver situações nas quais os dados não são todos evidentes, é preciso raciocinar de modo coerente para determinar se é possível um evento ocorrer ou não.
Comente com os estudantes que, no material indicado no boxe Dica cultural, constam as receitas dos doces mencionados no enunciado da atividade 4: a receita do cookie de hibisco está disponível na página 19, e a receita do brigadeiro de ora-pro-nóbis, na página 21.
De acordo com essa dinâmica, espera-se que os estudantes entendam que as chances de ocorrência dos resultados possíveis para o evento apresentado são, na maioria, relacionadas a Tatiana, pois há mais fichas que representam a quantidade de vezes que ela serve PANC em uma refeição, sendo mais provável de o evento ocorrer se Aline for à casa dela.
DICA CULTURAL
Em Probabilidade , as atividades 5 e 6 exploram o conceito de probabilidade observando a ocorrência de um resultado em um evento aleatório em que todos os resultados têm a mesma chance de ocorrer. É apresentada a ideia de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de resultados possíveis de ocorrer.
No caso da atividade 5, é necessário que os estudantes compreendam que o evento é sortear um papel entre os 22 que estão na caixa, e que todos os papéis têm a mesma chance de ser sorteados. Para isso, eles vão completar frases para indicar as ocorrências de casos favoráveis e o total de casos possíveis. Complemente o item a , trocando, nas frases, “participante mulher” por “participante homem”. Espera-se que os estudantes completem as frases da seguinte maneira: o número 10 indica a quantidade de participantes homens. O número 22 indica a quantidade total de participantes. A probabilidade de um participante homem ser sorteado é 10 em 22 nessa situação. Complemente o perguntando qual é a probabilidade de ser sorteado um participante com mais de 18 anos. É esperado que eles percebam que a probabilidade é a mesma de sair um participante com menos de 18 anos.
Na atividade 6, é fundamental que os estudantes compreendam que o total de casos possíveis é dado pela adição de 8 com 6: são 14 casos possíveis. Também é importante destacar que essas probabilidades são baseadas na suposição de que cada bolacha tem igual chance de ocorrência.
Probabilidade
5. Em um restaurante especializado em receitas com PANCs, 22 clientes estão concorrendo a um prêmio. O nome de cada um deles foi escrito em um pedaço de papel e colocado em uma caixa para sortear um ganhador. Leia as descrições.
Participantes: 12 mulheres e 10 homens. Faixa etária: 11 com menos de 18 anos e 11 com mais de 18 anos.
De acordo com essa situação, faça o que se pede em cada item.
a) Complete as frases a seguir.
• O número 12 indica a quantidade de papéis que há na caixa com nome de participante mulher (número de casos igualmente prováveis de ocorrer, também chamado número de casos favoráveis).
• O número 22 indica a quantidade total de papéis que há na caixa (todos os resultados possíveis, também chamado número de casos possíveis).
• A probabilidade de um papel em que está escrito o nome de uma participante mulher ser sorteado é 12 em 22 nessa situação.
b) Qual é a probabilidade de ser sorteado um papel em que está escrito o nome de um participante com menos de 18 anos? 11 em 22 nessa situação.
6. Tatiana fez geleias das PANCs trevo e hibisco. Ela passou geleia de trevo em 8 bolachas e passou geleia de hibisco em 6 bolachas. Depois, colocou todas as bolachas em uma mesma bandeja. Qual é a probabilidade de uma pessoa retirar dessa bandeja, ao acaso, sem olhar:
a) uma bolacha com geleia de trevo? 8 em 14 nessa situação.
b) uma bolacha com geleia de hibisco? 6 em 14 nessa situação.
Com a ajuda do professor, leia o que foi estudado até aqui.
• O cálculo da multiplicação por decomposição (sem ou com uso da malha quadriculada) é uma das estratégias de cálculo dessa operação.
• A maior ou a menor chance de ocorrência de um evento não traz como resultado a ocorrência desse evento em situação real.
• A relação entre a maior ou a menor chance de ocorrência de um evento e todos os resultados possíveis de um evento ocorrer indicam a probabilidade de ocorrência desse evento.
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| PARA AMPLIAR
Para explorar mais a noção de probabilidade, apresente estas atividades para a turma.
1. Suponha que em um cesto haja 10 maçãs, 7 peras, 4 goiabas e 5 laranjas. Qual é a probabilidade de uma pessoa pegar ao acaso, sem olhar, uma:
a) maçã? (10 em 26)
b) pera? (7 em 26)
c) goiaba? (4 em 26)
d) laranja? (5 em 26)
2. Marcos tem uma estante com 15 livros de ficção, 10 livros de mistério e 5 livros de poesia. Ele vai escolher um livro para ler ao acaso, sem olhar. Qual é a probabilidade de ele escolher um livro de poesia? (5 em 30)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de; LEAL, Telma Ferraz; MORAIS, Artur Gomes de (org.). Alfabetizar letrando na EJA: fundamentos teóricos e propostas didáticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. Essa obra apresenta estratégias para a alfabetização de jovens e adultos.
BOYER, Carl Benjamin. História da matemática. Tradução: Elza Furtado Gomide. São Paulo: Edgard Blücher: Edusp, 1974. Nessa obra, é possível conhecer a história da Matemática desde a invenção dos algarismos.
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: ONU, 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 4 maio 2024.
A consulta desses objetivos norteou o viés condutor dos temas e contextos selecionados para os encaminhamentos pedagógicos apresentados.
UNESCO. Recomendação sobre aprendizagem e educação de adultos 2015. Paris, 2017. Título original: Recommendation on Adult Learning and Education, 2015. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000245179_por. Acesso em: 4 maio 2024.
Essa recomendação constitui uma versão atualizada da recomendação de 1976 e constitui metas e objetivos que norteiam aspectos importantes da educação de jovens e adultos.
BUSSAB, Wilton Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Esse livro traz conceitos básicos que tratam da análise de dados estatísticos e probabilidade.
CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. Trata-se de uma Gramática da Língua Portuguesa que aborda questões importantes para o uso da língua no dia a dia.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e direito à educação no Brasil. Belo Horizonte: Mazza, 2010. (Coleção Pensar a educação, pensar o Brasil, 1822-2022). O autor desse livro é especialista em políticas públicas educacionais e relator do Parecer CNE/CEB no 11/2000, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
D´AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. O autor desse livro enfatiza a ideia de materacia associada à literacia e à tecnoracia.
DANTAS, Tânia Regina (org.). Paulo Freire em diálogo com a educação de jovens e adultos. Salvador: Edufba, 2020. Essa referência estabelece a relação dos elementos práticos e teóricos apresentados por Paulo Freire com a educação de jovens e adultos.
DUARTE, Newton. O ensino de matemática na educação de adultos. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Nesse livro, é refletida a dimensão política que há no modo como o conteúdo matemático pode ser abordado no processo de ensino visando à assimilação com viés crítico.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011. Nesse livro, Paulo Freire defende a ideia de que deve ser considerado o repertório de conhecimentos que os estudantes já possuem para a construção de práticas pedagógicas.
IFRAH, Georges. História universal dos algarismos, tomo 1: a inteligência dos homens contada pelos números e pelo cálculo. Tradução: Alberto Muñoz e Ana Beatriz Katinsky. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
Essa obra trata da história dos cálculos aritméticos.
LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de (org.). Desafios da educação de jovens e adultos: construindo práticas de alfabetização. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
Série de artigos que procuram trazer a prática e os desafios enfrentados na realidade pelos professores de EJA.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 17. ed. São Paulo: Ática, 2009.
Nessa obra, a autora apresenta fundamentos teóricos relacionados ao funcionamento da língua para apoiar o processo de alfabetização.
LORENZATO, Sérgio. Aprender e ensinar geometria. Campinas: Mercado das Letras, 2015.
Essa obra apresenta experiências de um grupo de professores que tratam o ensino de Geometria de maneira significativa e participativa.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2015.
Obra que apresenta o estudo fundamental sobre avaliações de aprendizagem de estudantes de diferentes escolaridades, em que o autor conjuga a teoria com a prática de aplicação das avaliações.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
O autor faz uma abordagem sociointeracionista de conceitos fundamentais da linguística, envolvendo a produção e a análise de textos.
PARRA, Cecilia; SAIZ, Irma (org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. Obra que traz reflexões sobre o ensino de Matemática e as dificuldades que os estudantes possam apresentar para a compreensão do Sistema de Numeração Decimal.
PEREIRA, Marina Lúcia de Carvalho. A construção do letramento na educação de jovens e adultos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica: FCH-Fumec, 2013.
Abordagem multifacetada da questão do letramento entre os estudantes de EJA.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
O autor apresenta etapas práticas para a resolução de problemas que podem inspirar os estudantes.
SKOVSMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001. (Perspectivas em Educação Matemática).
O autor dessa obra aborda como o pensamento crítico pode ser fomentado nas aulas de Matemática. Para tanto, Ole inspirou-se em Paulo Freire (literacia) e Ubiratan D´Ambrosio (materacia).
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Penso Editora, 2012. Essa obra apresenta diferentes estratégias para o trabalho com o ensino da leitura.
Documentos oficiais
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25 abr. 2024.
Constituição Federal do Brasil, documento fundamental da República brasileira.
BRASIL. Ministério da Educação. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula. Brasília, DF: MEC: SEB, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12059-dicionario-em-sala-de-aula-pnld-pdf&It emid=30192. Acesso em: 25 abr. 2024. Documento que aborda possíveis estratégias para a utilização do dicionário como instrumento didático em sala de aula.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Brasília, DF: MEC: SEB: Dicei, 2013. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a-informacao/media/seb/pdf/d_c_n_educacao_basica_nova.pdf. Acesso em: 19 abr. 2024.
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BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF, 1997- . Página inicial. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br. Acesso em: 25 abr. 2024.
Página oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB no 11/2000. Diário Oficial da União: seção 1e, Brasília, DF, p. 15, 9 jun. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/legislacao/parecer_11_2000.pdf. Acesso em: 19 abr. 2024. Parecer que apresenta, entre outras concepções, as funções da EJA.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB no 1/2000. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 18, 19 jul. 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf. Acesso em: 25 abr. 2024. Estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde: sobre o SUS. Brasília, DF: MS, [20--]. Disponível em: https://www.gov. br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus. Acesso em: 10 mar. 2024. Página oficial do governo com detalhes sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).