CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
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CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
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GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ
Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professora e assessora de Ciências no Ensino Fundamental.
1ª edição, São Paulo, 2021 -
A conquista – Ciências – Recurso Educacional Digital – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Geslie Coelho Carvalho da Cruz, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Patricia Maria Tierno Fuin, Aline Tiemi Matsumura, Sandra Del Carlo
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Isabela Meneses Garcez
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cruz, Geslie Coelho Carvalho da A conquista [livro eletrônico] : ciências : 1o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Geslie Coelho Carvalho da Cruz. – 1. ed. –São Paulo : FTD, 2021. PDF
Área: Ciências da natureza. Componente: Ciências. ISBN 978-85-96-03217-9 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título. 21-90725 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Carta ao professor
Caro professor,
A proposta deste material digital é oferecer a você informações que possam colaborar na organização do seu planejamento anual do curso de Ciências da Natureza, ampliando a clareza dos objetivos pedagógicos a serem atingidos e a compreensão do seu papel como mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Nos dias de hoje, a disponibilidade de informações, por meio de diferentes veículos de comunicação, impõe ao professor o desenvolvimento da capacidade de identificar, relacionar e aplicar essas informações aos conteúdos desenvolvidos na escola. Por essa razão, as atividades apresentadas neste material, além de terem como objetivo fortalecer conhecimentos específicos da área à qual se destinam, também têm como propósito estimular o seu olhar e o de seus alunos, multiplicando, assim, as oportunidades de aprendizagem
Este material é composto de:
• Plano de desenvolvimento: contém uma proposta de divisão de conteúdos por bimestre, trimestre ou semestre, com uma sequência que garante a progressão de conteúdos e orientações voltadas às práticas em sala de aula e ao processo avaliativo.
• Sequências didáticas: cada sequência didática, dividida em aulas, contém propostas de atividades e de avaliação para serem desenvolvidas com a turma
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: esta seção contém sugestões para as avaliações diagnóstica, formativa, de processo e de resultado, relacionadas às habilidades e competências da BNCC, aos componentes essenciais da alfabetização e às competências socioemocionais Há também orientações sobre como produzir relatórios e apresentações com esses dados para reuniões com os responsáveis pelos alunos e conselhos de classe.
• Catálogo de audiovisuais: este material é acompanhado de um conjunto de audiovisuais, e nesta seção serão encontrados dados sobre cada audiovisual do respectivo ano, orientações para seu uso em sala de aula e propostas de atividades relacionadas a cada um.
Para o 1º ano, serão desenvolvidos conteúdos relacionados aos animais e às plantas, de modo a ampliar o conceito de ser vivo pela diversidade de características apresentadas. Apesar de não estar previsto para o 1º ano na BNCC, é importante que os alunos tenham uma noção inicial do que são animais e plantas, pré-requisito para muitas habilidades dos anos posteriores.
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Atribuição não comercial
Serão abordadas as mudanças pelas quais as crianças passam durante a infância, com ênfase nas mudanças físicas. A diversidade dessas características, entre elas o ritmo de desenvolvimento do corpo, será observada e interpretada pela turma, de modo a valorizar e respeitar as diferenças. Além disso, será abordada a importância dos hábitos de higiene para manter a saúde, com destaque para a higiene do corpo, dos ambientes de convívio e dos alimentos. Esses conteúdos estão relacionados aos objetos de conhecimento "Corpo humano" e "Respeito à diversidade".
Os alunos também identificarão diferentes escalas de tempo: período do dia, semana, mês e ano. Observarão rotinas, com o objetivo de identificar as atividades e a frequência em que elas acontecem. Serão apresentadas noções relacionadas aos hábitos de vida diurnos e noturnos de alguns animais. Esses conteúdos se relacionam ao objeto de conhecimento "Escalas de tempo".
Finalmente, serão abordadas a observação e a identificação de objetos usados no cotidiano, relacionando-os às suas funções, composição e características, conteúdos esses previstos para o objeto de conhecimento "Características dos materiais".
Além dos conteúdos previstos para o ano correspondente na BNCC, as propostas buscam reforçar as competências gerais da Educação Básica e as competências específicas de Ciências da Natureza, assim como, sempre que possível, complementar o processo de alfabetização do aluno.
Espero que as propostas apresentadas contribuam com o processo de ensino e aprendizagem.
Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento
A proposta a seguir é uma sugestão de como trabalhar os conteúdos das sequências didáticas, evidenciando as habilidades da BNCC e os componentes essenciais para a alfabetização contidos em cada uma Esta proposta pode ser reorganizada de acordo com as especificidades de cada turma ou pode ser usada como reforço no trabalho com outros materiais.
A vida dos animais e das plantas Características dos animais e das plantas Ciclo de vida dos animais e plantas Escalas de tempo em etapas da vida
1º trimestre 1º bimestre
Seres vivos: quem são e onde vivem Reprodução dos animais Ambientes terrestres e aquáticos Alterações nos ambientes provocadas pelo ser humano
BNCC
• EF01CI04
• EF01CI05
• EF01CI06
Componentes essenciais para a alfabetização
• Fluência em leitura oral
• Consciência fonológica e fonêmica
• Conhecimento alfabético
• Desenvolvimento de vocabulário
A infância e suas mudanças Crescimento do corpo na infância Diferenças individuais Passagem do tempo
BNCC
• EF01CI02
• EF01CI03
• EF01CI04
• EF01CI05
Aprendizagens desenvolvidas no 1º ano 1º semestre
Higiene ambiental, corporal e dos alimentos Hábitos de higiene do corpo
Higiene do ambiente
Higiene dos alimentos
• Produção de escrita 2º bimestre
• Produção de escrita 2º trimestre
Componentes essenciais para a alfabetização
• Desenvolvimento de vocabulário
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3º bimestre
Identificandooshábitosdiárioseosperíodosde tempo
Atividades diárias e semanais
Escala de tempo: períodos do dia e dias da semana Animais diurnos e noturnos
Compreendendootempo – meseseanos Atividades mensais e anuais
Escalas de tempo: meses, estações do ano e ano Eventos anuais
Uso do calendário
Identificandoeclassificandoobjetos
Características dos objetos
Composição dos objetos Diferenças entre materiais
2º semestre
3º trimestre 4º bimestre
Transformaçãodosmateriais
Fabricação dos objetos
Usos dos objetos
Práticas de ensino na sala de aula
BNCC
EF01CI05
EF01CI06
Componentesessenciaisparaa alfabetização
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
BNCC
EF01CI01
Componentesessenciaisparaa alfabetização
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Os anos iniciais do Ensino Fundamental, que correspondem do 1º ao 5º anos, são o primeiro contato formal dos alunos com a área de Ciências da Natureza, em que também se consolida o processo de alfabetização.
É importante considerar que os alunos já adquirem na Educação Infantil alguns conhecimentos relacionados às Ciências da Natureza, previstos nos campos de experiência daBNCC.Porisso,éimportanteexploraroolharinterdisciplinardascriançasquandochegam da Educação Infantil, assim como sua curiosidade natural.
É fundamental ter em mente que os alunos ingressam no Ensino Fundamental no início de seu processo de alfabetização. O desenvolvimento das capacidades de ler e escrever e de outras habilidades decorrentes se dará ao longo dos anos, cabendo a todos os profissionais da escola a responsabilidade por esse processo. É preciso pensar em estratégias que auxiliem os alunos a desenvolverem suas habilidades de leitura, de escrita, de interpretação de texto e afins. É importante que essa ideia esteja sempre clara para os alunos e seus familiares, considerando que todas as atividades desenvolvidas em espaços formadores devem ser reconhecidas como momentos de aquisição e ampliação do domínio da linguagem.
Uma das estratégias para diversificar as propostas em sala de aula é desenvolver atividades que passem por etapas individuais e em grupo, pois é importante que os alunos
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vivenciem múltiplas formas de ensino e aprendizagem. As atividades individuais permitem avaliar as concepções dos alunos de forma mais espontânea, sem que sofram interferências externas
O trabalho em grupo é uma prática que precisa ser ensinada e orientada. Entre as habilidades presentes na realização do trabalho em grupo, estão: saber escutar o outro, respeitar as decisões do grupo, trocar informações para elaborar uma solução e dividir tarefas.
Para um bom trabalho em grupo, é importante que ele seja feito com supervisão e orientação. Dessa forma, é possível intervir em conflitos e avaliar a participação de cada aluno. Além disso, é preciso oferecer ferramentas para que os alunos dividam funções e organizem as tarefas, a fim de que ninguém fique sobrecarregado. Quadros para organizar o trabalho e datas preestabelecidas para entrega são importantes para essa organização. Com alunos mais novos, é possível ajudar o grupo no preenchimento desses quadros
É necessário, ainda, considerar a heterogeneidade dos alunos, ou seja, os diferentes conhecimentos e as dificuldades de cada um. Essa diversidade é natural, devendo ser aproveitada e explorada para o desenvolvimento das habilidades de comunicação. Os alunos devem ser incentivados a discutirem as temáticas propostas entre si e a ajudarem uns aos outros, sempre acolhendo as particularidades e as experiências de cada indivíduo.
Kuviyam/Pixabay.com
Trabalhos em grupo são importantes para o desenvolvimento do aluno.
A interação entre os alunos e as trocas de experiências e conhecimentos colaboram com a evolução do entendimento dos conteúdos. Por isso, devem sempre ser facilitadas e incentivadas, a fim de que sejam desenvolvidas noções relacionadas à colaboração e ao trabalho em grupo. Já as atividades devem ser praticadas para que todos os alunos participem de fato de cada uma delas, interajam e colaborem entre si em todos os momentos propostos em sala de aula.
É importante organizar os alunos de modo que não fiquem sempre nos mesmos grupos, bem como observar a colaboração e o trabalho em equipe de cada integrante. É
preciso, ainda, ficar atento e verificar se todos respeitam os turnos de fala dos colegas. Muitas vezes, aqueles mais ávidos por falar não têm a habilidade de escutar. Em contrapartida, há aqueles que preferem apenas ouvir. Ambas as situações devem ser equilibradas, respeitando as diferenças individuais
No dia a dia na sala de aula, algumas práticas precisam estar presentes para garantir o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Atividades diversificadas exigem dos alunos diferentes habilidades e proporcionam a aquisição de diversas competências.
Entre as dinâmicas que podem ajudar no desenvolvimento das aulas está a indicação na lousa da rotina do dia. Visualizar as atividades que serão realizadas, organizadas em forma de lista, ajuda na concentração dos alunos, no desenvolvimento das habilidades e na organização da aula. Além disso, permite aos alunos compreender a importância do cronograma e da organização do tempo para a realização de cada atividade, o que os levará, aos poucos, à construção das noções de prioridade em seu tempo na escola.
Pode-se construir essa rotina de forma isolada ou com o auxílio dos alunos O uso de cores e símbolos (asteriscos, balões, estrelas) para identificar cada etapa ajuda a tornar essa proposta atrativa
No início de cada aula, deixar claro quais serão as atividades trabalhadas, explicando oralmente e elaborando na lousa uma lista delas, na ordem em que serão realizadas, como no exemplo a seguir.
1) Conversa coletiva sobre um conteúdo
2) Experimento em grupos sobre o assunto estudado
3) Desenhos individuais sobre o que os alunos aprenderam
4) Hora da brincadeira.
No decorrer da aula, retornar ao registro da lousa, de modo a mostrar o que já foi feito e o que ainda há para ser feito durante o dia. Ao final da aula, é possível conversar com a turma sobre como foi o dia e, caso alguma atividade não tenha sido realizada, o motivo que levou a essa situação.
Além dessa prática, é importante realizar o registro das falas dos alunos na lousa durante uma discussão. Esses registros podem ser feitos em tópicos e de forma resumida. Tal prática auxilia os alunos na compreensão do que está sendo discutido, permite-lhes retomar falas e argumentos feitos anteriormente, relacionar informações diferentes, além de ensinar-lhes uma forma de registro de discussão. De maneira geral, com essa atividade, os alunos percebem a importância do hábito de registrar e aprendem de que modo podem realizar o registro de uma apresentação ou discussão.
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Outra prática importante para o dia a dia na sala de aula é manter a conexão entre as aulas e os diferentes conteúdos apresentados nelas, para que façam sentido no processo de aprendizagem dos alunos. Para realizar a conexão entre as aulas, sempre iniciar com perguntas que estimulem os alunos a mobilizarem os conhecimentos anteriores, principalmente os das últimas aulas.
Em algumas situações, também é possível exigir dos alunos a interpretação, a reflexão e a solução de problemas antes de aprenderem o conteúdo relacionado ou propor problemas sem uma solução clara. É uma etapa importante, principalmente para desenvolver habilidades como formular hipóteses.
Para a apresentação de conteúdo, ou mesmo para a elaboração de trabalhos individuais ou em grupos, o uso de ferramentas digitais pode contribuir para diversificar e enriquecer as aulas. O uso de dispositivos digitais como aparelhos celulares, computadores e tabletsé cada vez mais comum, inclusive entre crianças, por isso é importante que elas saibam como manuseá-los de forma apropriada.
É preciso introduzir a tecnologia por meio de trabalhos e projetos que permitam aos alunos utilizá-la em alguns momentos para exercitar e desenvolver habilidades relacionadas ao seu uso. Podemos citar como exemplos o uso de celulares e tablets para registro fotográfico de atividades práticas, a utilização do computador para pesquisa ou a criação de uma apresentação com uso de editor de imagens e textos, e o uso de aplicativos específicos para localizar astros no céu ou conhecer a previsão do tempo. É importante, em todos os casos, que a escola forneça esse suporte, caso seja possível, ou adapte as propostas aos recursos disponíveis e acessíveis, já que o acesso à tecnologia nem sempre faz parte da realidade de todas as famílias.
Para que o uso dessas ferramentas aconteça de modo eficiente, é necessário discutir como usá-las de forma correta. Por isso, é preciso orientar o passo a passo para seu uso e apresentar todas as suas funcionalidades, além de reservar um momento para a reflexão e a discussão do que aprenderam. Além disso, é importante o diálogo aberto e a construção conjunta de combinados e regras a respeito do uso de qualquer tecnologia, como o uso apenas na presença do professor ou de um adulto responsável
Organização e dinâmica em sala de aula
Para obter um bom resultado nas atividades propostas, é essencial esclarecer aos alunos os objetivos a serem alcançados, bem como as expectativas em relação às condutas deles. Deixar claro quais momentos serão de maior autonomia e quais momentos serão de foco e atenção.
Ao pensar nessa rotina, organizar sempre atividades de tempo curto e que mobilizem os alunos de formas diferentes: individualmente, em duplas, em grupos, desenhando, escrevendo, apresentando algo para os colegas, fazendo uma leitura, entre outras. Essas atividades dinâmicas e curtas favorecem o desenvolvimento dos alunos na proposta sem que percam o foco e fiquem cansados.
Nos trabalhos e na rotina de sala de aula, é comum surgirem conflitos entre os alunos e, algumas vezes, entre os alunos e o professor. Por isso, é importante dedicar um tempo para que todo e qualquer conflito seja resolvido em sala de aula com uma conversa. Para que os alunos tenham a oportunidade de falar, é possível planejar momentos a fim de que esse diálogo aconteça. A formação de grupos de debate ou de rodas de conversa é uma prática que organiza esse momento.
Os alunos podem, de forma democrática, elencar uma pauta e votar na ordem de importância do que foi apresentado. Em seguida, organizar o início da discussão, que será mediada pelo professor. Decisões podem ser tomadas em conjunto por meio de votações. Essa prática mantém um diálogo aberto entre a escola e os alunos, além de proporcionar clareza nas decisões tomadas pelo professor ou pela turma.
Avaliação
O processo de avaliação individual e coletivo dos alunos precisa ser feito de modo contínuo e intencional. A avaliação precisa levar em conta diferentes fatores, entre eles: a idade dos alunos e suas características pessoais; as relações sociais que se estabelecem entre os membros da turma e sua relação com o processo de aprendizagem; a capacidade individual dos alunos de ler, interpretar e escrever textos; o modo de uso do livro didático, considerando o trabalho desenvolvido em sala de aula; a disponibilidade de materiais para consulta na escola; os princípios e valores da instituição escolar em que a turma está inserida;osacordosentreprofessoresecoordenação,emrelaçãoaosignificadodoprocesso de avaliação por turma/ano do Ensino Fundamental.
Os conceitos para avaliação estão referenciados em conjuntos de conhecimentos científicos propostos na Educação Básica. Eles podem ser conceituais, procedimentais ou atitudinais, mas, ao final de um ciclo de aprendizagem, espera-se que todos sejam contemplados.
Os momentos de avaliação podem ocorrer em diferentes oportunidades e podem ser diagnósticos, de processos, formativos ou de resultados. É importante que esses processos sejam compreendidos pelos professores e pela coordenação, assim como pelos responsáveis dos alunos.
A avaliação diagnóstica pressupõe obter informações sobre o que um aluno conhece dosconteúdosqueserãoaprendidos,oschamadosconhecimentosprévios,edosconteúdos que já aprendeu. Tais informações são importantes, na medida em que auxiliam a fazer uma primeira leitura comparativa dos conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos. Essa é uma referência importante para avaliar se os caminhos predeterminados no planejamento inicial necessitam ou não de adequações. Vale destacar que essa avaliação possibilita a percepção de possíveis dificuldades ou defasagens conceituais, individuais, que merecerão uma atenção mais específica ao longo do processo contínuo de avaliação.
A avaliação de processo precisa levar em conta o nível de dificuldade e a forma como cada conteúdo é desenvolvido em sala de aula, sendo fundamental que os registros sejam
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detalhados. A diversidade de propostas – tanto individuais quanto em grupos de diferentes composições ‒ deve atender ao movimento de aprendizagem da turma, considerando, para cada uma das etapas, o que precisa ser retomado e o que pode avançar. As avaliações processuais devem garantir aos alunos a oportunidade de rever atividades trabalhadas em sala de aula, além de testar novas atividades. Para essa etapa de avaliação, podem ser utilizadas: a leitura, a interpretação e a ilustração de textos, a retomada de atividades experimentais, questões que revisem o significado de termos novos, a elaboração de desenhos legendados, a interpretação de esquemas e gráficos etc.
A avaliação formativa,quetambémpodeserconsideradaumaavaliaçãodeprocesso, precisa ser vista como um conjunto de oportunidades para que seja revista e avaliada cada uma das propostas apresentadas aos alunos sempre que necessário. Elas podem ser obtidas com registros feitos pelo professor nas atividades cotidianas em sala de aula, sem ser ummomento formal de avaliação. Esses retornos podem levar oprofessora uma revisão ou complementação do planejamento feito no início do ano. Essas etapas de avaliação devem considerar características da turma e características individuais dos alunos.
A avaliação de resultados precisa ter como primeira referência a avaliação diagnóstica, para que se tenha clareza dos conhecimentos adquiridos. Vale destacar que esses conhecimentos podem estar relacionados diretamente tanto às questões conceituais quanto às habilidades desenvolvidas e às mudanças e aquisições comportamentais que possam afetar diretamente a capacidade de aprender. Por isso, há a necessidade de diversificar e manter a frequência das avaliações processuais. As avaliações de resultados também precisam fornecer um retorno sobre a aquisição de conhecimentos específicos que deem aos alunos a condição de avançar para uma etapa posterior. Assim, considera-se que a aplicação de testes, de forma progressiva, pode oferecer retornos significativos.
Para os momentos de avaliação, é importante considerar tanto o desempenho do aluno em habilidades relacionadas aos conteúdos quanto em sua postura em relação a etapas procedimentais e trabalhos com os colegas. Por isso, as competências socioemocionais devem ser consideradas e avaliadas durante esses momentos.
No contexto das Ciências da Natureza, o trabalho de campo e as atividades experimentais, realizadas em grupos, têm papel de destaque no Ensino Fundamental, considerando que as etapas que compõem essas estratégias de aprendizagem permitem, de diferentes formas, o desenvolvimento de habilidades, além de abrirem espaço para a participação de todos os alunos. Essas são oportunidades para: estimular a fala; valorizar o cumprimento de combinados prévios feitos pela turma e o respeito aos espaços de visita ou ao uso de equipamentos que exigem cuidados especiais; reforçar a necessidade de manter a atenção na fala dos colegas e adultos para colaborar na construção de registros significativos, em pequenos grupos ou coletivos.
Destacar, no caso dos trabalhos de campo, o papel dos desenhos e das fotografias como registros que, retomados em sala de aula, ajudam os alunos a relembrarem o que foi registrado e vivido. Estratégias como essas têm papel fundamental no processo de alfabetização, considerando que elas envolvem a fala e a escrita, além da representação por
meio de imagem. Os registros elaborados a partir da montagem e observação de atividades experimentais e os construídos na sua etapa de conclusão exigem, progressivamente, uma ampliação de textos escritos que contenham termos científicos desenvolvidos em sala de aula.
Para saber mais
BARBOSA, L. A. M. N. Descrição e medida da competência leitora no ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020. Disponível em: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12494. Acesso em: 10 dez. 2021.
Trabalho de pesquisa que resultou na compilação das variações presentes em relatórios técnicos de avaliação e currículos, com base nos conceitos de "evidências da compreensão leitora", "habilidades de leitura" e "metas de aprendizagem em leitura", que são similares, mas, em situações específicas, precisam ser distinguidos.
FISHER, L. A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia a dia. Tradução de Helena Londres. São Paulo: Zahar, 2004.
Promove a reflexão sobre atividades acessíveis aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de modo a fazê-los perceber que a Ciência faz parte do cotidiano.
PORVIR. Disponível em: http://porvir.org/especiais/tecnologia/. Acesso em: 16 nov. 2021.
Por meio da plataforma, é possível aprender a organizar diferentes atividades com o uso das tecnologias, além de compreender sua importância em sala de aula.
REVISTA EDUCAÇÃO. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Publicação mensal que apresenta uma diversidade de assuntos voltados para a Educação. Seu conteúdo propicia uma reflexão e amplia o conhecimento dos professores, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
ZANON, D. A.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v. 10, 2007. Disponível em: http://cienciasecognicao.org/pdf/v10/m317150.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022.
Na obra, são apresentadas atividades da área de Ciências da Natureza, que podem ser aplicadas em sala de aula como lições de casa e estratégias de avaliação.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • A vida dos animais e das plantas
Nesta sequência didática, serão abordadas as características das etapas de vida de alguns animais, incluindo os seres humanos, e a necessidade de sobrevivência desses seres vivos.
Serão desenvolvidos, ainda, conteúdos sobre as etapas de vida das plantas, promovendo a ampliação de conhecimentos sobre os seres vivos. Situações que exemplificam as semelhanças e as diferenças entre a vida de animais e das plantas serão ampliadas, bem como seus ciclos de vida. Os alunos, também, realizarão atividades práticas de plantio para acompanhar a germinação e o crescimento com sementes de feijão e de milho.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar e caracterizar os animais.
• Compreender que a vida dos animais passa por diversas etapas ao longo do tempo.
• Identificar as diferentes escalas de tempo entre as etapas de vida.
• Identificar e caracterizar as plantas.
• Compreender que a vida das plantas passa por diversas etapas ao longo do tempo.
Plano de aulas
Aula 1: Observar e interpretar imagens.
Aula 2: Interpretar e comparar imagens.
Aula 3: Representar informações em desenhos.
Aula 4: Associar frases com imagens
Aula 5: Acompanhar atividade prática
Aula 6: Registrar informações por meio da escrita.
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral, consciência fonológica e fonêmica, conhecimento alfabético, desenvolvimento de vocabulário e produção escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 8.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 8.
Habilidades: EF01CI04, EF01CI05 e EF01CI06.
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, lápis de cor, canetas hidrográficas, materiais para pesquisa, dicionários, copos descartáveis, etiquetas adesivas, terra ou algodão, folhas de jornal
usado, sementes de feijão e grãos de milho de pipoca. Opcional: computador com acesso à internet para assistir aos vídeos sugeridos.
Aula 1
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, verificar se eles reconhecem que o ser humano e os outros animais passam por diferentes etapas durante a vida. Perguntar: "Será que o corpo de diferentes animais passa pelas mesmas mudanças ao longo do desenvolvimento?". Conversar com os alunos sobre essa questão, para as quais são esperadas respostas negativas, e pedir que ilustrem a resposta com alguns exemplos.
Por meio dos exemplos apresentados, auxiliar os alunos a concluir que animais diferentes podem passar por mudanças físicas diferentes durante o desenvolvimento.
Providenciar uma imagem que mostre o ciclo de vida de uma borboleta, com as fases de ovo, lagarta, pupa e borboleta para apresentar aos alunos.
Ler em voz alta os nomes de cada fase da vida da borboleta. Pedir aos alunos que repitam esses nomes em voz alta. Expandir a atividade solicitando que os alunos digam as letras que formam as palavras, bem como seus fonemas, de modo a trabalhar a consciência fonológica e fonêmica.
Depois, solicitar a eles que tentem descrever como é o corpo de uma borboleta adulta com base na observação de uma fotografia, como a indicada a seguir
Koerner Tom, USFWS/Pixnio.com
Questionar oralmente: vocês acham que o corpo da borboleta mudou muito ao longo do ciclo de vida? Ele mudou em quê? Para chegar à fase adulta, o corpo da borboleta mudou mais ou menos que o dos seres humanos até chegar na fase adulta?
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Para a primeira questão, são esperadas respostas afirmativas. Para as questões seguintes, os alunos podem se referir às mudanças de tamanho, de forma e de cor. Além disso, eles poderão dizer que o corpo da borboleta mudou mais em relação à forma durante odesenvolvimentodoque oqueocorrecomos sereshumanos. Nossereshumanos,durante o crescimento, o corpo não muda tanto sua forma; o que muda mais é o tamanho. Alguns alunos podem mencionar que os seres humanos, quando pequenos, têm o corpo parecido com o corpo dos adultos.
Para finalizar essa discussão, pedir a cada aluno que desenhe e escreva o nome da fase da vida da borboleta que achou mais interessante e, em seguida, explique à turma o motivo de tê-la escolhido. Caso algum aluno apresente dificuldade na escrita, mostrar novamente o ciclo de vida com algumas letras faltantes em cada frase, para que completem a fase escolhida.
Em seguida, apresentar aos alunos o ciclo de vida de outros animais, por meio de imagensouvídeos,esolicitar aeles quetentem explicar oqueacontece, istoé,qualmudança observam em cada etapa apresentada. Discutir com os alunos os ciclos apresentados. Nesse momento, é importante chamar a atenção dos alunos para que, em suas explicações, tentem usar, sempre que lembrarem, alguns termos como "etapa" ou "fase de vida". Assim, eles vão se habituando a aplicar termos científicos às falas e, posteriormente, aos textos escritos.
Como estratégia avaliativa, é possível retomar as perguntas feitas inicialmente e avaliar se houve alteração nas respostas dos alunos. Com isso, espera-se avaliar a mudança nas concepções iniciais a respeito das etapas de vida. As ideias relacionadas à transformação dos seres vivos com o temposerão retomadas edevem estarclaras para que compreendam o que significa essa expressão. Outra forma de avaliar a aula é verificar se, na atividade de representação de uma etapa da vida da borboleta, o nome corresponde à fase desenhada. A capacidade de ler e escrever palavras necessárias à identificação dos seres vivos ou de suas características deve ser utilizada como um parâmetro avaliativo dos alunos nessa fase escolar.
Aula 2
Com os alunos organizados individualmente, ou em pequenos grupos, relembrar as conclusões a que eles chegaram na aula anterior a respeito das etapas de vida dos seres vivos. Deixar claro que o objeto de estudo da presente aula são os animais e, assim, o que foi estudado na aula anterior será abordado e aprofundado em relação a esse grupo de seres vivos.
Para ilustrar tais questões, providenciar uma imagem que mostre o ciclo de vida da galinha, com as fases de ovo, pintinho logo após o nascimento, pintinhos e galinha adulta, e apresentar aos alunos.
Após a observação da imagem do ciclo de vida desse animal, explicar aos alunos que, diferentemente de alguns animais – como o ser humano, os cães e os gatos – as galinhas nascem de ovos. O ovo da galinha costuma ser chocado por cerca de 21 dias até que o pintinho esteja pronto para sair dele. Após sair do ovo, o pintinho leva vários meses até se tornar uma galinha adulta ou um galo adulto.
É importante que os alunos compreendam as noções e as escalas de tempo (o que são dias, quantos dias tem em um mês etc.) e que as etapas de vida dos animais estudados estão relacionadas à passagem do tempo. Caso perceba que algum aluno ainda permanece com dúvidas referentes a esses conceitos, é possível providenciar uma imagem que mostre o ciclo do ser humano,com as fases de infância, adolescência, adulto e velhice,e propor uma discussão.
Orientar os alunos a observar novamente as imagens dos ciclos de vida do ser humano, da borboleta e da galinha. Depois, discutir com eles as seguintes questões.
1. EXISTEM MUDANÇAS COMUNS NOS CICLOS DE VIDA DO SER HUMANO, DA BORBOLETA E DA GALINHA?
Espera-se que os alunos respondam que todos nascem e, com o passar do tempo, crescem, mudam a aparência e se tornam adultos.
2. QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS OBSERVADAS AO COMPARAR OS CICLOS DE VIDA DA GALINHA, DO SER HUMANO E DA BORBOLETA?
O ser humano não nasce de um ovo e não sofre grandes transformações até a fase adulta. Do ovo da borboleta, que é pequeno, nasce uma lagarta, com várias patas e sem asas. A lagarta, ainda, passa por transformações antes de se tornar uma borboleta adulta, que tem asas. Já o pintinho nasce do ovo com bico e asas, e permanece com essas características até se tornar adulto.
3. SERÁ QUE OS TEMPOS ENTRE AS FASES DE VIDA DOS ANIMAIS SÃO PARECIDOS?
Espera-se que os alunos respondam que os tempos entre as fases de vida desses animais não são parecidos. Por exemplo, o pintinho e a borboleta demoram meses para se tornarem adultos, enquanto o ser humano é um bebê por vários meses e uma criança por vários anos.
É possível propor uma atividade complementar ao solicitar que os alunos pesquisem quanto tempo leva para que a borboleta, a galinha e o ser humano completem um ciclo de vida (com todas as etapas). Eles devem concluir que do nascimento até a morte, uma borboleta pode viver dias ou meses (varia entre as espécies); uma galinha vive em média 10 anos; e o ser humano vive em média 75 anos.
Por fim, distribuir para os alunos imagens isoladas de cada etapa dos ciclos de vida trabalhados em sala de aula e solicitar a eles que as organizem de forma sequencial, individualmente ou em grupos.
Ao longo da aula, prestar atenção nas respostas dadas, observando e avaliando se é adequada a descrição oral das características físicas e mudanças que ocorrem nos animais, em cada etapa de suas vidas. Além disso, é possível avaliar se os alunos participam das conversas e atividades e contribuem para o desenvolvimento de conteúdos que compõem o tema trabalhado. Espera-se que, com o passar das aulas, a compreensão e o entendimento dos alunos ampliem e, consequentemente, as respostas se tornem cada vez mais completas e detalhadas. Por último, deve-se observar se a noção de escalas de tempo (dias, meses e anos) dos alunos foi desenvolvida a contento.
Caso seja necessário trabalhar dúvidas, retomar com os alunos o significado de ciclo de vida e, também, explicar a eles que o ciclo de vida de cada ser vivo compreende várias etapas.
Aula 3
Com os alunos organizados individualmente ou em pequenos grupos na sala de aula, retomar a discussão que todos os seres vivos têm necessidades a serem supridas para se manterem vivos.
Perguntar aos alunos quais necessidades eles imaginam que os animais têm para sobreviver em um ambiente. Deixar que discutam brevemente o assunto e, então, solicitar que digam o que nós, seres humanos, precisamos para sobreviver. Anotar na lousa o que for mencionado pelos alunos. É possível que eles respondam algumas necessidades, como respirar, alimentar-se e beber água.
Perguntar aos alunos se é possível um determinado animal viver em qualquer ambiente. Deixar que discutam o assunto e, então, questionar se um peixe pode viver fora da água ou um ser humano dentro dela. Espera-se, nesse momento, que as respostas sejam negativas.
Concluir, então, que todos os animais precisam de um ambiente adequado às suas características físicas, aos seus hábitos de vida e no qual possam crescer e desenvolver-se para garantir sua sobrevivência.
Conversar com os alunos sobre a existência de diferentes ambientes na natureza. Esses ambientes naturais podem ser classificados como terrestres ou aquáticos. Cada tipo de ser vivo passa a vida em um ambiente diferente, que lhes garanta as condições necessárias para a sua sobrevivência. Alguns seres vivos, como os sapos, vivem uma parte da vida em um ambiente, e a outra parte, em outro ambiente.
Perguntar aos alunos qual é o animal preferido deles e, então, solicitar-lhes que desenhem o ambiente adequado para a sobrevivência do animal escolhido. Com os desenhos, montar uma exposição na sala de aula, ou em outro ambiente da escola, para que todos possam apreciar as produções dos alunos.
É possível propor, como atividade complementar, cantar com a turmaa canção "Peixe vivo", indicada na seção Sugestões. Ao final, discutir com a turma sobre o que essa música fala sobre os seres vivos e o ambiente.
Avaliar o envolvimento e as contribuições dos alunos nas atividades propostas na aula. Verificar, ainda, qual animal cada aluno desenhou e se há a possibilidade desse animal existir no ambiente representado nas produções.
Aula 4
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, realizar uma breve retomada oral do conteúdo abordado nas aulas anteriores e as conclusões a que eles chegaram.Pode-seconsiderarosseguintesconceitosabordados:seresvivos,etapasdavida (crescimento, desenvolvimento, fase adulta etc.) e condições do ambiente que garantem a vida. Essesconceitospoderão ser listados nalousa para quefiquem disponíveisduranteesta aula.
Em seguida, perguntar aos alunosse as plantas sãoseres vivos. Épossível que alguns alunos respondam que as plantas não são seres vivos por não se locomoverem e por não teremestruturas comumenteobservadas emalgunsanimais,como cabeça,membros,olhos etc. Após uma breve discussão, deve-se chegar ao entendimento coletivo de que as plantas são seres vivos, uma vezque elas nascem,crescemechegam àfase adulta, ouseja,também passam por transformações durante as etapas de sua vida.
Quando chegam à fase adulta, tanto animais quanto plantas podem se reproduzir. Deve ser esclarecido aos alunos que reprodução é a capacidade de gerar descendentes. É importante que se estabeleça o conceito de reprodução como mais uma característica de um ser vivo.
Desenvolver com os alunos o entendimento de que as plantas, por também serem seres vivos, dependem de algumas condições do ambiente para se manterem vivas. Questionar e discutir com os alunos quais seriam essas condições.
Em folhas individuais identificadas com o nome de cada aluno, pedir a eles que, começando pela semente, desenhem sequencialmente as outras etapas da vida de uma planta que tem semente. É possível que os alunos tenham dificuldade em realizar essa representação por não conseguirem imaginar com detalhes as etapas de vida das plantas. É importante estimular e encorajar os alunos dizendo que, neste momento, o mais importante é fazer a representação de acordo com as concepções deles e que o acerto e o erro não serão avaliados.
Em seguida, providenciar uma imagem que mostre o ciclo de vida do feijoeiro, com as fasesde semente, planta jovem e planta adulta. Mostrar essa imagem para a turma e discutir as semelhanças e diferenças entre a imagem e os desenhos. Explicar para a turma as mudanças ocorridas em cada fase de vida da planta.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Para avaliar o entendimento dos alunos, providenciar uma imagem que mostre o ciclo de vida do limoeiro, com as fases da semente, da planta jovem e da planta adulta, solicitando que os alunos observem essas etapas. Em seguida, de forma aleatória, ler algumas frases que se relacionam à imagem e solicitar que identifiquem corretamente a frase com a etapa de vida retratada. Como sugestão de frases temos:
• A raiz surge da semente.
• O caule surge e desenvolve folhas.
• A planta cresce e a raiz e o caule se alongam.
• Nascem mais folhas na planta.
• O caule e a raiz se tornam mais grossos.
• Formam-se flores
• Formam-se frutos
Por fim, perguntar aos alunos qual etapa da vida das plantas eles acharam mais interessante e o motivo de suas escolhas. Essa avaliação permite comparar os desenhos feitos inicialmente e, com eles, perceber as concepções que foram alteradas.
Na próxima aula, os alunos realizarão uma atividade prática de plantar sementes. Para isso, providenciar com antecedência os materiais necessários para a realização da atividade. Cada grupo de alunos precisará de: 1 copo descartável; 2 etiquetas adesivas; 1 caderno de jornal; terra ou algodão suficiente para preencher metade do copo; 5 sementes de feijão para metade dos grupos; 5 sementes de milho de pipoca para a outra metade dos grupos da turma.
Aula 5
Com os alunos organizados em semicírculos na sala de aula ou em laboratório, realizar a demonstração da montagem da atividade prática para que todos vejam. É preciso deixar claro que, após a demonstração, eles farão a montagem sozinhos.
Para começar, identificar o copo, utilizando a etiqueta. Essa identificação deve conter os nomes dos membros do grupo, a data de início da atividade e o tipo de semente que vão cultivar: feijão ou milho. Em seguida, cobrir a superfície de apoio utilizada com jornal. Colocar a terra no copo descartável, deixando cerca de metade do copo livre. Caso esteja utilizando algodão, colocá-lo no copo, deixando pouco mais da metade do copo livre. Na terra, fazer pequenos furos com os dedos, colocar cerca de 5 sementes de feijão ou 5 sementes de milho e cobrir com uma fina camada de terra. Colocar as sementes sobre o algodão e, em seguida, cobri-las com uma camada fina, também de algodão. Por fim, molhar a terra ou o algodão até que fique bem umedecido, mas não encharcada. Os copos devem permanecer em um local com exposição à luz solar.
Após esta atividade, organizar os alunos em grupos de acordo com a disponibilidade de materiais. Se possível, fazer pequenos grupos para que todos os membros possam participar ativamente da atividade. Então, estimular os alunos a replicar a montagem do experimento conforme a sua demonstração. Auxiliá-los sempre que necessário.
Comentar com os alunos que eles deverão observar as sementes ao longo de um tempo, que pode variar de acordo com o desenvolvimento delas. Estabelecer a periodicidade dessa observação e estimular os alunos a fazer registros, que poderá ser por meio de desenhos do que estão observando e relatos do que observaram. É possível, ainda, registrar algumas informações em uma folha avulsa de papel sulfite. Se conseguir, fotografar o processo.
Especificamente sobre a etapa de observação do desenvolvimento das sementes que será realizada pelos alunos, é importante lembrar que a cobertura das sementes é feita para que elas fiquem protegidas da luz direta, pois, embora a presença de luz seja indispensável para interromper a dormência do embrião, a luz direta pode inibir a sua germinação.
A rega das plantas pode ser feita pelos alunos, em pequenas quantidades e somente em dias e horários estipulados pelo professor, conforme a necessidade de cada planta.
Ao final, discutir os resultados obtidos, proporcionando a identificação e a compreensão das condições do ambiente necessárias ao desenvolvimento das plantas.
Com a atividade sugerida, é possível trabalhar o ensino por investigação, pois permite que os alunos vivenciem etapas inerentes ao processo investigativo. Aproveitar para realizar uma avaliação de todo o processo, desde a montagem da atividade, o registro das observações, até a discussão final.
Especificamente sobre a etapa de observação do desenvolvimento das sementes, que será realizada pelos alunos, é importante lembrar que a cobertura das sementes é feita para que elas fiquem protegidas da luz direta, embora a presença de luz seja importante para o desenvolvimento das plantas
Aula 6
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, relembrar que os animais dependem de algumas condições do ambiente para sobreviver. Com a ajuda deles, listar algumas dessas condições na lousa.
Em seguida, organizar os alunos em duplas ou trios, dependendo do tamanho da turma. Pedir a eles que, com um lápis, dividam uma folha de papel sulfite pela metade e copiem da lousa, no lado esquerdo da divisão, as necessidades listadas para a sobrevivência dos animais, ajudando-os quando necessário nessa tarefa.
Perguntar-lhes, então, se acham que as plantas têm necessidades de sobrevivência parecidas com as dos animais. Deixar que eles discutam brevemente o assunto e, então,
perguntar por que foi necessário molhar o solo com as sementes na atividade iniciada na aula anterior.
Espera-se que os alunos compreendam que a água também é essencial à vida das plantas. Solicitar, então, que escrevam do lado direitoda folha de papelsulfite, que as plantas também necessitam de água. Perguntar se qualquer planta pode crescer em qualquer ambiente. Deixar que discutam o assunto mais uma vez e, então, mostrar-lhes imagens de uma planta terrestre, como uma macieira, e uma planta aquática, como uma vitória-régia.
Explicar aos alunos que podemos encontrar plantas vivendo em diferentes tipos de ambiente: aquáticos, terrestres e até sobre outras plantas. Deixar claro que, assim como os peixes não podem viver em ambiente terrestre, existem plantas, como a vitória-régia, que sobrevivem apenas em ambientes aquáticos.
Solicitar, então, que acrescentem à lista de necessidades das plantas o termo "ambiente adequado".
Finalmente, perguntar se as plantas se alimentam. Os alunos devem discutir o assunto e respostas variadas podem surgir. Explicar a eles que todos os seres vivos precisam de nutrientes. Perguntar o que eles acham que é o alimento das plantas. Mais uma vez, é natural que surjam respostas variadas.
É preciso deixar claro que, ao contrário dos animais, as plantas (seres vivos autótrofos) fabricam o próprio alimento e que, para tal, precisam de alguns componentes da natureza. Questionar quais componentes da natureza eles imaginam ser necessários para que a planta possa fabricar seu alimento. Explicar-lhes, de forma simplificada, que, para realizar esse processo, as plantas necessitam de água, nutrientes do solo ou do substrato em que estiverem se desenvolvendo, ar e luz do sol. Pedir aos alunos que acrescentem o termo "luz do sol" à lista que estão elaborando.
Por fim, com a lista pronta, estimular os alunos a conversar sobre o que estudaram nesta aula e contar para os colegas o que acharam mais interessante ter aprendido sobre as plantas.Aproveitar omomentopara avaliara turma everificar seos objetivos esperadospara a aula foram alcançados.
Sugestões
MUSEU DA VIDA. Disponível em: http://www.museudavida.fiocruz.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Siteda Fiocruz com diversos textos educacionais sobre os seres vivos.
PEIXE-VIVO. 2016. Vídeo (1min37s). Publicado pelo canal Palavra Cantada Oficial. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a6rT0x4ZSj4. Acesso em: 19 nov. 2021.
Audiovisual da canção "Peixe-vivo" para ouvir, aprender e cantar.
A VIDA (com Libras). 2012. Vídeo (10min29s). Publicado pelo canal Laboratório de Tecnologias Educacionais. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GoMMgKKOqDU. Acesso em: 19 nov. 2021.
O episódio, audiovisual da série Seres vivos, mostra as principais características da vida e apresenta tradução em Libras.
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Sequência didática 2 • Seres vivos: quem são e onde vivem
Nesta sequência didática, serão abordados hábitos de vida e condições do ambiente necessários à manutenção da vida de diferentes espécies de animais e plantas. Também, serão ampliadas as noções de reprodução, como garantia de manutenção das espécies nos diferentes ambientes. Para ampliar a condição de compreensão desses conteúdos, serão utilizadas escalas de tempo.
Objetivos de aprendizagem
Identificar e caracterizar outros exemplos de seres vivos.
Identificar etapas de vida dos seres vivos e a relação deles com a passagem do tempo.
Plano de aulas
Aula 1: Respeitar a fala do colega e montar um painel coletivo.
Aula 2: Pesquisar imagens e criar legendas para elas.
Aulas 3 e 4: Realizar atividade experimental com o auxílio do professor.
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção escrita e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 6 e 10.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 6 e 8.
Habilidades: EF01CI05 e EF01CI06.
Materiais necessários: Folha grande de papel pardo, tesouras com pontas arredondadas, cola ou fita adesiva, revistas e/ou jornais para cortar, canetas hidrográficas, lápis de cor, garrafas plásticas com tampa, instrumento para perfurar tampa de garrafa (apenas para uso do professor), barbante, terra, plantas e materiais para pesquisa.
Aula 1
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, relembrar algumas características dos seres vivos destacando a capacidade de reprodução, essencial para a manutenção das diferentes espécies nos ambientes.
Em seguida, perguntar aos alunos: "Quem já teve contato com filhotes de outros animais, além dos seres humanos?". Os que tiveram contato podem relatar essa experiência.
Estimular os alunos a inserir algumas informações no relato, como os cuidados que eram necessários, o tipo de alimento, as atividades que esses filhotes costumavam fazer, se dormiam muito ou pouco etc. Durante a troca de ideias sobre o assunto, promover a escuta ativa de modo que todos consigam prestar atenção em quem está falando.
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Posteriormente, mostrar aos alunos imagens de filhotes de diferentes animais, como do cachorro, da vaca, da galinha, do gato, do porco e do ser humano. Pedir aos alunos que desenhem seus filhotes preferidos. Perguntar a eles por que escolheram esses filhotes para representar.
É possível propor uma atividade complementar distribuindo aos alunos revistas e solicitando que recortem imagens de filhotes e, de posse dessas imagens, montem um painel coletivo. Certificar-se de que as tesouras a serem utilizadas pelos alunos tenham pontas arredondadas. Durante a realização da tarefa, auxiliá-los sempre que for necessário.
Avaliarosalunosemrelaçãoàparticipação,aoempenhoeàscontribuiçõesrealizadas durante os relatos e as discussões orais.
Aula 2
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, iniciar a aula explicando que os seres humanos – assim como os outros animais e as plantas, vivem em lugares apropriados a eles, no caso do humano, as residências. Explicar que uma residência pode ser construída, entre outras, na zona urbana de uma cidade, no campo, na praia, em áreas de floresta e, até mesmo, em regiões de deserto. Mas, para fazer uma dessas construções, os seres humanos precisam modificar o ambiente.
Posteriormente, questionar os alunos sobre os locais nos quais os seres humanos não conseguem ou teriam dificuldade de viver. Discutir com a turma, por exemplo, possíveis dificuldades enfrentadas pelos seres humanos para sobreviver em ambientes aquáticos, como lagos, rios e mares. Depois, perguntar: "Se não é possível para os seres humanos viverem em todo e qualquer ambiente, assim como os outros seres vivos, se eles necessitam de um ambiente apropriado para habitar, onde eles podem viver?" Aguardar as respostas e conversar sobre elas com a turma.
Propor que os alunos procurem imagens de ambientes com seres vivos em revistas para que façam a montagem de vários cenários. Pedir a eles que recortem e colem as imagens escolhidas na folha de papel pardo. As imagens podem ser complementadas com desenhos feitos por eles, por exemplo, com representações de outros seres vivos, que considerarem apropriadas para cada ambiente. Certificar-se de que as tesouras a serem utilizadas pelos alunos tenham pontas arredondadas. Durante a realização da tarefa, auxiliá-los sempre que for necessário.
Após a montagem dos cenários, representando diversos ambientes, pedir que os alunos criem legendas para cada um deles. Ajude-os a escrevê-las, por exemplo: "Crianças no parque", "Árvores na floresta" ou "Peixe no lago".
Aproveitar para conversar com os alunos sobre os ambientes e os seres vivos neles representados, relembrando e aplicando às cenas noções desenvolvidas ao longo do estudo sobre as etapas de vida dos seres vivos. Esse procedimento poderá ser utilizado para avaliar os conhecimentos adquiridos pela turma até o momento.
Nas próximas aulas, os alunos construirão um vaso antidengue. Para isso, providenciar com antecedência os materiais necessários para a realização da atividade. Cada grupo de alunos precisará de uma garrafa plástica com tampa, canetas hidrográficas, barbante, tesoura com pontas arredondadas, terra, uma planta e um instrumento adequado para perfurar as tampas das garrafas de plástico. Caso queira, é possível cortar as garrafas ao meio e fazer furos nas tampas. O furo deve ser largo o suficiente para passar o barbante trançado.
Aulas 3 e 4
Com os alunos organizados em semicírculos na sala de aula ou no laboratório, relembrar que, nas aulas anteriores, foram vistos diversos tipos de seres vivos e os diversos ambientes onde eles podem ser encontrados. Comentar que, caso esses ambientes tenham sido modificados pelo ser humano, é provável que a alteração no ambiente afete os animais que vivem nele.
Providenciar e mostrar para a turma duas imagens de um mesmo ambiente, porém em tempos distintos. Certificar-se de que essas imagens atendam ao objetivo da atividade, que é o de deixar evidente a transformação de um ambiente pelo ser humano, como a remoção da vegetação para a instalação de construções. Solicitar aos alunos que observem as imagens e, em seguida, relatem as diferenças percebidas nelas.
Comentar que uma consequência desse desequilíbrio ambiental é o fato de o número de descendentes de um animal aumentar, enquanto o de outro diminui. Essa situação pode acabar se tornando um problema para todos os outros seres vivos que vivem nesse ambiente
Um exemplo dessa situação é o aumento de mosquitos transmissores de doenças nos ambientes urbanos e rurais, principalmente os que conseguem se reproduzir em qualquer lugar com água parada, como o mosquito Aedesaegypti , transmissor de doenças como dengue, chikungunya , zikae febre amarela. Perguntar se os alunos já ouviram falar dessas doenças e solicitar que relatem o que sabem sobre elas.
Para desenvolver e discutir melhor esse conteúdo, montar com os alunos um vaso em que a água não fique acessível a mosquitos, como o Aedesaegypti
Organizar os alunos em grupos de acordo com a quantidade disponível de materiais Se possível, os grupos devem ter poucos membros para que todos possam participar ativamente da atividade. Distribuir as garrafas plásticas com tampas, já cortadas, barbante, caneta hidrográfica, água, terra e plantas nos grupos e orientar a montagem de acordo com os seguintes procedimentos:
1. Cada grupo deverá fazer uma trança com três fios de barbante. Para tal, unir uma das pontas dos fios com um nó e, depois, trançar os fios.
2. Finalizar a trança com um segundo nó.
3. Passar a trança pelo furo feito na tampa.
4. Rosquear a tampa com a trança na metade da garrafa correspondente. Essa metade com tampa será o vaso, e a outra será o prato.
5. Verificar se as metades se encaixam.
6. Usar uma caneta hidrográfica para marcar a altura aproximada da tampa de plástico na metade mais larga da garrafa.
7. Adicionar água nessa metade até a marcação feita. Encher a outra metade (com tampa) com terra e transferir a planta para ela.
8. Finalmente, encaixar as duas partes do vaso construído. Ainda é possível cobrir o vaso com a metade inferior de outra garrafa plástica conforme o exemplo a seguir.
Caso queira, é possível fazer a montagem de modo que todos visualizem e compreendam as etapas envolvidas. Em seguida, os alunos serão estimulados a replicar conforme a sua demonstração.
Promover uma discussão coletiva com a turma sobre o porquê desse vaso ser considerado "antidengue". Aproveitar o momento para discutir as ações individuais e coletivas no combate a esse mosquito, assim como associar a falta de acesso à água parada como um fator que reduz a reprodução desse ser vivo.
A atividade desenvolvida permite que os alunos vivenciem etapas do processo investigativo.
Para avaliar a turma é possível elaborar um relatório simples, que deverá ser feito pelo grupo por meio da escrita ou dos desenhos. Como sugestão para esse relatório, temos os seguintes itens:
• Título
• O que usamos
• Como fizemos
• Como ficou.
Aproveitar para realizar uma avaliação de todo o processo, desde a montagem do experimento até à elaboração do relatório.
Sugestões
• MEDINA, Vilma. As 4 doenças que transmite o mosquito Aedesaegypti Guiainfantil.com, 22 jan. 2016. Disponível em: https://br.guiainfantil.com/materias/saude/as-4-doencas-que-transmite-o-mosquitoaedes-aegypti/. Acesso em: 19 nov. 2021.
No artigo, é explicado como ocorre a transmissão de doenças por meio do vetor Aedes aegyptie como evitar a sua reprodução, utilizando o mesmo tipo de vaso produzido com os alunos nesta sequência didática.
• VASO de plantas antidengue (e antizika e antichikungunya). Publicado pelo canal Manual do mundo, 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WoCJCrJJlYA Acesso em: 14 mar. 2023
Explicação sobre a construção de um vaso de plantas antidengue, bem como um vídeo para orientar a sua execução.
Sequência didática 3 • A infância e suas mudanças
Nesta sequência didática, serão abordadas as mudanças físicas pelas quais as crianças passam durante a infância, como o crescimento do corpo. As diferenças individuais, observadas pelos alunos, serão percebidas e acolhidas. Também, será ampliada a noção da passagem de tempo.
Objetivos de aprendizagem
• Comparar as mudanças que ocorrem no corpo dos alunos na fase da infância.
• Compreender que as características e as mudanças ao longo da infância não são iguais para todos e valorizar essas diferenças
• Perceber a passagem do tempo por meio do relógio e do calendário
Plano de aulas
Aula 1: Respeitar a fala do colega em conversas e relatos.
Aulas 2 e 3: Comparar medidas de altura.
Aula 4: Analisar calendários e relógios.
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 8, 9 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 3, 7 e 8
Habilidades: EF01CI02, EF01CI04 e EF01CI05.
Materiais necessários: Barbante, cartolina ou papel pardo, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis de cor e canetas hidrocor, fita métrica, fita adesiva, folhas de sulfite, calendários e relógios (ou aparelho celular).
Aula 1
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, perguntar: "Vocês se lembram de quando e onde nasceram?", "Quantos anos se passaram desde o dia do seu nascimento até hoje?", "Com quem vocês moram?", "Já viram fotografias ou vídeos de quando eram bebês?", "Ao observar essas fotografias, conseguem descrever como eram quando bebês?", "Vocês convivem com outras crianças em suas casas?", "Que idade essas crianças têm?". Incentivar os alunos a expressar suas respostas, promovendo um ambiente de escuta ativa.
Explicar aos alunos que todas as espécies de animais, inclusive o ser humano, geram descendentes. Os descendentes quando novos podem ser chamados de filhotes. No caso do ser humano, essa fase da vida é denominada infância, que compreende o período do momento em que nascem até o início da adolescência.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Organizar na lousa um quadro com três colunas, como no modelo a seguir. É possível solicitar a diferentes alunos que o auxiliem na tarefa de organizar as informações no quadro. Pedir aos alunos que descrevam um bebê recém-nascido. À medida que os alunos forem apresentando suas respostas, anotar na primeira coluna as principais características apontadas por eles. Registrar, ao lado, as características que os alunos conseguem perceber em uma criança de 3 anos e em uma de, aproximadamente, 6 anos. Espera-se que os alunos descrevam características relacionadas, por exemplo, à altura do corpo e à capacidade de realizar algumas ações como falar e andar.
Espera-se que os alunos respondam:
É pequeno
Geralmente tem pouco ou
nenhum cabelo
Não sabe andar
Não sabe falar
Espera-se que os alunos respondam:
Cresceu; é um pouco maior que o bebê recém-nascido
Tem bastante cabelo
Muitos já sabem andar
Muitos já sabem falar
Espera-se que os alunos respondam:
Cresceu mais; ou é maior que a criança de 3 anos
Tem bastante cabelo
Muitos já sabem andar e correr
Alguns já conseguem ler e escrever algumas palavras
Assim que o quadro for preenchido, conversar com os alunos sobre as diversas mudanças pelas quais as crianças passam durante o período da infância, desde o nascimento, levando em conta aspectos físicos e intelectuais.
Uma atividade complementar que pode ser realizada é organizar os alunos em grupos e distribuir para eles fotografias de crianças em diferentes fases da vida. Em seguida, o grupo deve observar a imagem discutindo as características que eles observam nela. Por fim, promover um momento para que todos os grupos apresentem as observações das imagens.
Como esta é uma aula introdutória, na qual está sendo apresentada a temática da infância e suas transformações, ao longo da sequência didática, a avaliação dos alunos terá como referência a evolução do entendimento demonstrado por eles sobre as mudanças pelas quais as crianças passam durante essa fase da vida. Durante a aula, sempre que possível, registrar as falas e as atitudes dos alunos, bem como as suas percepções a respeito do processo. Esse material poderá ser utilizado como instrumento de avaliação.
Como se trata de alunos do 1º ano, o professor deve avaliar as habilidades de leitura e escrita sempre que estas forem requeridas. Dificuldades são esperadas nesse ano do Ensino Fundamental e os alunos precisam ser auxiliados no desenvolvimento dessas capacidades.
Providenciar com antecedência os materiais necessários para a realização da atividade que será realizada nas próximas aulas. Cada grupo de alunos precisará de um
pedaço grande de barbante, cartolina ou papel pardo (na altura do aluno), régua, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis de cor, canetinhas hidrocor coloridas e uma fita métrica.
Aulas 2 e 3
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, relembrar as mudanças listadas na lousa e os principais conceitos discutidos na aula anterior. Distribuir folhas de papel sulfite para todos os alunos, solicitando que as identifiquem com os nomes Em seguida, eles devem dividir as folhas em três partes iguais. Auxiliar sempre que necessário. Pedir que representem por meio de desenhos, em cada uma das partes da folha de papel sulfite, momentos que viveram quando era recém-nascidos, quando tinham cerca de 2 ou 3 anos e nos dias de hoje, que têm em torno de 6 anos. É possível que algum aluno relate que não se recorda de momentos referentes às duas primeiras etapas de vida. Se isso acontecer, orientá-los a usar a imaginação e pensar em uma situação comum a essas etapas. Com os desenhos finalizados, orientar os alunos para que, juntos, observem e discutam as seguintes questões: "Que mudança chamou mais a sua atenção, desde a época em que era bebê até os dias de hoje?", "Quais das mudanças pelas quais você passou são semelhantes às mudanças registradas pelos seus colegas?", "Quais outras mudanças você observou nos desenhos dos colegas?".
Estimular os alunos a se expressarem livremente. Não há uma resposta certa para essas questões, mas espera-se que eles reconheçam como mudanças semelhantes o crescimento do corpo e o desenvolvimento da capacidade de realizar outras atividades, uma vez que os alunos têm idades próximas.
Utilizar os desenhos, ainda, para discutir com os alunos as partes do corpo humano que eles conseguem reconhecer e pedir a eles que expliquem suas funções. É possível que mencionem, por exemplo, a cabeça, onde se encontram órgãos do sentido (os olhos, relacionados à visão; os ouvidos, relacionados à audição, e o nariz, relacionado ao olfato); os membros superiores, como braços e mãos, que permitem manipular objetos; os membros inferiores, como pernas e pés, que estão relacionados com a locomoção; o tronco, que conecta as partes do corpo citadas.
Para a atividade seguinte, que pode ser feita em uma outra aula, organizar os alunos em grupos de acordo com a disponibilidade de materiais para a construção de um painel que represente as alturas de cada aluno. Distribuir barbante, tesoura com pontas arredondadas, cola, papel pardo ou cartolina, lápis de cor e canetinhas para os grupos e orientar a montagem, conforme os procedimentos a seguir
1. Os alunos devem encostar na parede, um por vez. Um colega, com o auxílio do professor, deve usar o barbante para medir a altura de cada um.
2. Recortar o barbante com a ajuda do professor. Cada aluno deve manter o fio de barbante com o tamanho relativo à sua altura.
3. Cada membro do grupo deve colar o seu barbante esticado no papel pardo ou cartolina e escrever seu nome acima dele. Os barbantes devem ser colados lado a lado, partindo do mesmo ponto.
4. Ilustrar o painel com desenhos. Acima do nome de cada aluno pode ter um autorretrato desenhado.
Fixar os painéis construídos, lado a lado, na parede da sala de aula ou nos corredores da escola. Os alunos podem, no final do ano, comparar sua altura atual com a do barbante. Como proposta complementar, pode-se medir com a fita métrica todos os barbantes e compor um quadro com todas as medidas no dia da atividade e em um momento futuro, como no modelo apresentado.
Nome do aluno Medida obtida Medida obtida
Pedir aos alunos que discutam sobre o que observaram quanto à altura deles e dos colegas, para que percebam as diferenças. É importante explicar por que todos não têm a mesma altura, embora estejam na mesma faixa etária. Espera-se que os alunos entendam que cada indivíduo se desenvolve em ritmos diferentes.
Aproveitar esse momentopara debater aimportânciada diversidadeentre aspessoas e levantar questões como: "O que aconteceria se fôssemos todos iguais?", "Seria possível ter individualidade e trocar experiências e conhecimentos em um mundo sem diferenças?". Não há uma resposta certa para essas questões, mas espera-se que eles reconheçam a diversidade entre as pessoas e respeitem as diferenças.
Avaliarosalunosemrelaçãoàparticipação,aoempenhoeàscontribuiçõesrealizadas durante os relatos e as discussões orais.
Para a próxima aula, providenciar com antecedência os materiais necessários para a realização da atividade. Cada grupo de alunos precisará de calendários e relógios (ou celular para registrar o tempo).
Aula 4
Com os alunos organizados em grupos na sala de aula, retomar os conceitos-chave estudados sobre mudanças na infância. Depois, retomar as discussões feitas sobre a passagem do tempo. Para orientar essa conversa, proponha a eles as seguintes questões: "Como os seres humanos fazem para medir a passagem do tempo?", "Que instrumentos utilizam para essa finalidade?", "Vocês sabem para que serve o relógio, suas escalas de tempo (segundos, minutos, horas) e a relação entre elas?", "E o calendário, como ele é
utilizado?", "Quais são as escalas de tempo (dias, meses, anos) usadas no calendário?", "Que relação existe entre elas?", "Vocês sabem dizer a data em que nasceram e quanto tempo se passou até os dias de hoje?". As respostas às questões devem ser consideradas pessoais. É fundamental criar um ambiente acolhedor para que os alunos se sintam à vontade para expressarem suas opiniões.
Em seguida, distribuir os calendários e os relógios para os grupos. Explicar como interpretar as informações que esses instrumentos podem nos fornecer, como: dias, semanas, meses,anos,horas,minutos e segundos. Caso a escola não disponha de materiais suficientes para todos os grupos, é possível utilizar representações desses objetos, como figuras recortadas ou desenhos na lousa.
Para finalizar essa discussão, observar novamente o quadro construído na primeira aula e discutir sobre quanto tempo se passou entre as três fases da infância descritas. Adicionar essa informação no quadro, indicando a quantidade de tempo.
Como estratégia de avaliação, é possível selecionar algumas datas e solicitar que os alunos as encontrem no calendário. Utilizar estratégias parecidas para avaliar se os alunos compreenderam a utilização de relógios.
Sugestões
A GENTE cresce. Vídeo (2min42s). Publicado pelo canal Mundo Bita. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AFN52hq7d7w. Acesso em: 19 nov. 2021.
Audiovisual de canção para ouvir, aprender e cantar sobre as fases da vida, relacionando a passagem de tempo com as mudanças observadas.
Sequência didática 4 • Higiene ambiental, corporal e dos alimentos
Nesta sequência didática, serão estudadas as principais práticas de higiene que devem fazer parte da rotina de todos os indivíduos para que se mantenham saudáveis. Serão abordadas com maior destaque práticas indispensáveis para proporcionar a higiene do corpo, do ambiente e dos alimentos. Esses hábitos devem ser aprendidos e adotados desde a infância, de forma a manter a saúde individual e coletiva
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a importância dos hábitos de higiene do corpo.
• Reconhecer como manter limpos os locais que fazem parte do cotidiano
• Compreender a importância de se manter os alimentos limpos.
Plano de aulas
Aula 1: Respeitar a fala do colega em conversas e relatos e elaborar desenhos
Aula 2: Investigar a função do sabonete na higiene das mãos.
Aula 3: Elaborar frases e organizar campanha na escola
Aula 4: Emitir opinião com os colegas e elaborar desenhos
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 6, 8 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 7 e 8.
Habilidade: EF01CI03.
Materiais necessários: Lápis de cor, canetas hidrocor, folhas avulsas, sabonete (de preferência líquido) e óleo de cozinha
Aula 1
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, perguntar se já ficaram doentes e pedir que contem brevemente como foram essas experiências. Questionar se, na opinião deles, ficar doente é ruim (são esperadas respostas afirmativas). Partindo dessas respostas, desenvolver o raciocínio de que hábitos saudáveis do nosso dia a dia são de extrema importância para evitar determinadas contaminações do corpo. Perguntar se sabem quais hábitos saudáveis devem cultivar para manter o corpo saudável e evitar algumas doenças.
Usar como exemplo os dentes, que podem ficar com cárie quando não cuidados diariamente Citar cuidados como escovar os dentes, usar fio dental e evitar o consumo
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
excessivo de doces. Explicar que, da mesma forma, para sermos saudáveis, é necessário cuidar bem da higiene de todo o corpo.
Propor que exemplifiquem cuidados de higiene. Espera-se que os alunos mencionem tomar banho, lavar as mãos após usar o banheiro, lavar as mãos antes de comer, lavar as mãos ao chegar da rua, lavar as mãos após brincar, lavar o rosto, cortar as unhas e mantê-las limpas etc. Discutir a relevância dessas práticas e explicar por que elas ajudam a manter boas condições de saúde, lembrando que, durante a infância, precisamos do auxílio de adultos para realizar algumas dessas tarefas, como cortar as unhas.
Em seguida, em folhas avulsas identificadas com o nome, pedir aos alunos que representem por meio de desenho um hábito de higiene que considerem importante e um objeto relacionado a esse hábito. É possível que os alunos representem a escova de dentes, o sabonete, as toalhas de rosto e de banho etc. Ao terminarem, pedir que expliquem brevemente seus desenhos para todos. Com a ajuda dos alunos, listar na lousa os novos hábitos de higiene aprendidos em aula.
Aproveitar o momento e valorizar a higiene das mãos como uma das principais formas de evitar a contaminação pelo vírus da covid-19. Ela deve ser feita com água e sabão e, quando não for possível, com álcool em gel.Conversar com a turmasobre outros cuidados necessários para evitar essa e outras doenças transmitidas entre as pessoas, como o uso de máscara de proteção e o distanciamento social, isto é, a necessidade de se evitar aglomerações.
A participação ativa (falar) e receptiva (ouvir) dos alunos deve ser avaliada durante as discussões em sala de aula e durante as explicações. Ao avaliar a atividade de desenho, verificar se foi representado, de acordo com as possibilidades dos alunos, um hábito de higiene e um objeto que se utiliza para executá-lo, bem como se a explicação dada foi elucidativa e adequada.
Caso os alunos apresentem dificuldades de entendimento e hesitações em relação à execução de alguma prática de higiene, pode-se mostrar vídeos ou simular como essa prática evita a transmissão de doenças. Na aula seguinte, ele reconhecerá a função do sabonete para a higiene das mãos.
Aula 2
Para esta aula, utilizar um local da escola com torneiras disponíveis para lavar as mãos. Caso não haja esse espaço, pode-se usar uma mangueira ou reservar galões de água para serem utilizados em algum local do pátio com ralo.
Questionar os alunos sobre o motivo pelo qual precisamos lavar as mãos com água e sabonete. Eles devem dizer que é para manter as mãos limpas. Em seguida, perguntar se apenaságua seriaosuficiente paraesse propósito,deixandoqueosalunos manifestemsuas opiniões.
Em seguida, explicar aos alunos que eles vão testar a função do sabonete ao lavar as mãos, com e sem sabonete. Colocar algumas gotas de óleo na mão de cada aluno e pedir que espalhem nelas. Solicitar que lavem as mãos apenas com água, um de cada vez ou em pequenos grupos. Eles devem relatar se ainda sentem o óleo nas mãos. Posteriormente, propor que lavem as mãos novamente, mas agora com o sabonete. Orientar para que umedeçam primeiro as mãos e espalhem bem o sabonete antes de enxaguá-las. A torneira deve se manter fechada enquanto os alunos ensaboam as mãos.
Ao final, pedir aos alunos que concluam para que serve o sabonete. Espera-se que associem o uso de sabonete à remoção mais eficiente da sujeira. Avaliar se os alunos compreenderam a proposta da atividade.
Aula 3
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, recordar o que foi visto até o momento, reforçando a importância de manter uma boa higiene do corpo para se ter saúde. Retomando essa ideia, perguntar aos alunos se é possível ficarmos doentes quando convivemos em um ambiente mal higienizado, mesmo que tenhamos praticado todas as ações de higiene pessoal listadas ao final da aula anterior. Espera-se que os alunos tenham alguma noção da importância de um ambiente limpo, mas é importante conversar sobre essa temática.
Providenciar e mostrar imagens de dois ambientes: um limpo e organizado e outro mal higienizado e desorganizado. Dar preferência para ilustrações menos realistas e ambientes mais distantes da realidade dos alunos, como um escritório de trabalho, para evitar comparações. Perguntar aos alunos qual dos dois ambientes parece ser mais convidativo, confortável e saudável e em qual deles parece haver maior chance de contrair alguma doença.
Espera-se que os alunos apontem o ambiente mal higienizado e desorganizado como um local no qual parece ser mais provável a contaminação, e o ambiente limpo como mais confortável, convidativo e, provavelmente, com menos risco de transmissão de doenças.
Explicar que isso acontece devido ao fato de que ambientes mal higienizados e desorganizados podem impedir a ventilação adequada e facilitar o acúmulo de resíduos no chão, criando um local propício para insetos e roedores, por exemplo Esses animais podem ser hospedeiros e transmissores de microrganismos e vírus causadores de doenças nos seres humanos. A má circulação do ar, também, favorece a contaminação por microrganismos e vírus caso estejam presentes no ambiente
Por esses motivos, é importante manter os ambientes em que vivemos bem limpos, contribuindo para termos boas condições de saúde. Conversar com os alunos a respeito de quais são as doenças e os problemas de saúde que podem ser adquiridos em ambientes sujos e malcuidados: infecções, diarreias, alergias etc.
Pedir aos alunos que digam em quais ambientes costumam conviver. Eles podem citar sua residência, a escola e locais próximos a suas residências, como parques e residências de amigos e familiares.
Depois, pedir que digam o que se pode fazer para ajudar a manter esses ambientes limpos.Respostasvariadascertamentesurgirão,comojogarolixoemlixeiras;manterlimpos os utensílios que usam para se alimentar, não espalhar brinquedos e outros objetos nos cômodos, manter o quarto arrumado e ajudar os adultos a fazer a limpeza do local. É importante que os alunos, também, se coloquem como responsáveis pela manutenção e organização dos ambientes de convívio.
Caso haja funcionários responsáveis pela limpeza na escola, pedir que conversem com os alunos sobre o que eles fazem para manter a escola limpa. Aproveitar o momento para conscientizar os alunos de que a responsabilidade de manter a escola limpa é de todos.
Como estratégia avaliativa, é possível solicitar aos alunos que elaborem frases simples que estimulem a organização e a limpeza do ambiente da escola. Auxiliar no processo da escrita e, ao final, essas frases podem ser usadas para divulgar uma campanha pela escola, com a exposição das frases em cartazes.
Caso alguns alunos apresentem dificuldades de entendimento e hesitações em relação à importância da aplicação de alguma prática de higiene do ambiente, elucidar essa importância, explicá-la novamente e pedir a outros alunos que auxiliem os colegas, dando novos exemplos de como fazer isso no cotidiano.
Aula 4
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, retomar as principais noções sobre hábitos de higiene corporal e ambiental estudados nas aulas anteriores. Para abordar o tema "higiene dos alimentos", é interessante perguntar aos alunos quais são os hábitos de higiene do dia a dia necessários para evitar a contaminação ao consumir alimentos. São esperadas respostas como lavar as mãos, lavar os alimentos emanter o local onde se faz as refeições sempre limpos – ações indispensáveis para se evitar as contaminações.
Perguntar o que pode acontecer se, mesmo tomando essas medidas de higiene, comermos um alimento contaminado. Para melhor compreensão desse problema, contar uma pequena história de forma lúdica, na qual a cozinha, os utensílios e as mãos da personagem principal (uma criança) estão todos devidamente limpos. Contudo, a criança ingeriu determinado alimento que foi recolhido do chão sujo.
Discutir com a turma o que pode acontecer ao ingerir um alimento que caiu em um chão mal higienizado. Em um primeiro momento, permitir que os alunos falem tudo o que acham que pode acontecer. Em seguida, auxiliá-los a chegar à conclusão de que a higienização apropriada e o correto acondicionamento dos alimentos, também, são ações
indispensáveisàsaúdehumana,emconjuntocomaspráticasdehigienepessoaleambiental já aprendidas.
Explicar que existem microrganismos ou vírus que podem viver nos alimentos, no local das residências onde eles são preparados ou mesmo nos locais de venda como as feiras livres, os mercados etc. Alguns deles podem causar doenças nos seres humanos.
Pedir aos alunos que desenhem a si mesmos higienizando algum alimento da forma que imaginam ser a mais correta. Avaliar os desenhos e perguntar à turma se eles escolheram a forma de higienização adequada para aquele alimento; fazer correções nas sugestões dos alunos, quando necessário.
Como atividade complementar, levar os alunos para algum ambiente da escola que tenha uma pia e demonstrar as diferentes formas de higienização dos alimentos. Os alunos aprendem mais quando são utilizados exemplos práticos.
Aproveitar o momento para conversar com os alunos sobre a necessidade de se higienizar as embalagens de alimentos antes de abri-las ou para armazená-las corretamente, lavando-as com água e sabão ou limpando-as com álcool líquido.
Sugestões
CORONAVÍRUS: 6 ilustrações para ensinar as crianças a se protegerem (e para elas se divertirem colorindo). BBC News Brasil, 5 abr. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-52160207. Acesso em: 19 nov. 2021.
As ilustrações legendadas podem ser baixadas em versão branco e preto para serem coloridas pelas crianças. Com esse link , é possível acessar vídeos curtos como o de orientação sobre o modo adequado de lavar as mãos.
CRUZ, Manuela Molina. Covibook. Disponível em: https://660919d3-b85b-43c3-a3ad3de6a9d37099.filesusr.com/ugd/64c685_90d309886ee74ee598b0a4f81f3f3a26.pdf. Acesso em: 20 nov. 2021.
O e-booktraz imagens ilustradas que, junto com um texto de linguagem fácil, orienta professores e familiares a conversar com as crianças sobre a pandemia de covid-19.
RATINHO escovando os dentes. Vídeo (1min34s). Publicado pelo canal Hélio Ziskind. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ViT6V7xN-zk. Acesso em: 20 nov. 2021.
Audiovisual da canção "Ratinho escovando os dentes", para ouvir, aprender e cantar sobre os cuidados relacionados à higiene pessoal.
RATINHO tomando banho (Banho é bom). Vídeo (1min29s). Publicado pelo canal Hélio Ziskind. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IM7Ki0-Mh7M. Acesso em: 20 nov. 2021.
Audiovisual da canção "Ratinho tomando banho (Banho é bom)", para ouvir, aprender e cantar sobre os cuidados relacionados à higiene pessoal.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Sequência didática 5 • Identificando os hábitos diários e os períodos de tempo
Nesta sequência didática, os alunos identificarão e relacionarão hábitos da sua rotina aos períodos manhã, tarde e noite. Dessa forma, é possível iniciar a compreensão da organização dessas atividades em relação à passagem do tempo. Além disso, eles vão identificar e compreender a ocorrência de atividades esporádicas e a organização dos dias da semana.
Os alunos, ainda, ampliarão seus conhecimentos sobre as escalas de tempo, com destaque para o dia e a noite. Nesse momento, a compreensão se dará pela análise da vida de outros seres vivos. Para isso, os animais serão o alvo da investigação. Os alunos conhecerão alguns exemplos de animais diurnos e noturnos, o que permite ampliar a discussão sobre o conceito de tempo, a fim de que percebam a influência dos períodos do dia nas atividades dos seres vivos.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar as atividades diárias
• Compreender que algumas atividades acontecem diariamente e outras não.
• Entender a organização dessas atividades de acordo com as escalas de tempo (dias da semana e períodos diários).
• Reconhecer animais diurnos e noturnos.
• Compreender a luz como fator que orienta a realização dos hábitos dos animais, incluindo os seres humanos.
Plano de aulas
Aula 1: Numerar atividades em ordem temporal e elaborar legendas
Aulas 2 e 3: Escrever legendas e ler para os colegas.
Aula 4: Ler texto e elaborar desenho
Aula 5: Emitir opinião e elaborar painel
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de texto e fluência em leitura oral.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2 e 3
Competências específicas de Ciências da Natureza: 1, 2 e 3.
Habilidades: EF01CI05 e EF01CI06.
Materiais necessários: Folhas de sulfite, tabletou impressora com scanner , projetor de imagens, tesoura com pontas arredondadas, revistas com imagens de animais, cola, lápis, canetas coloridas e cartolina.
Providenciar imagens de uma criança na cama, acordando; se aprontando para ir à escola; brincando com os amigos; fazendo uma refeição, como almoço ou jantar; tomando banho; dormindo. Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, projetar as imagens e solicitar que identifiquem o que está acontecendo em cada uma delas. Depois, escrever na lousa uma legenda para essas ilustrações.
Após essa identificação, distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno, solicitando que a identifique com o nome dele. Então, pedir a eles, individualmente, que copiem essas imagens na sequência em que elas acontecem na rotina deles. Eles devem organizar na folha de papel sulfite como ficaria a ordem das imagens, incluindo uma legenda com uma frase curta que descreva o desenho e números que indiquem a ordem dessa sequência.
Depois, realizar uma discussão com a turma, escutando a sequência proposta por alguns alunos. Verificar se todos fizeram da mesma forma e, em caso negativo, registrar as diferentes sequências na lousa. Provavelmente, alguns alunos colocarão o horário do banho e das brincadeiras em diferentes momentos do dia, pois cada família organiza a sua rotina de uma forma.
Discutir com eles as diferenças e semelhanças nas propostas de organização da ordem das atividades, para que entendam a influência de quem os ajuda a organizar esses horários. Além disso, ressaltar que todos possuem hábitos comuns, como dormir à noite, acordar pela manhã e ir à escola no mesmo período. Por fim, recolher essas atividades, porque serão utilizadas na próxima aula.
Para compor a avaliação, além da atividade realizada na folha de papel sulfite, considerar a participação na elaboração das legendas e na discussão sobre o tema. Os alunos devem respeitar o momento da fala dos colegas e saber escutar as diferentes opiniões.
Aulas 2 e 3
Com os alunos organizados em círculo na sala de aula, retomar o que foi discutido na aula anterior; em seguida, projetar novamente a sequência de imagens já apresentada. Informar a eles que cada ação também pode ser chamada de hábito. Colocar na lousa as diferentes definições de hábito e pedir aos alunos que localizem no dicionário a que se encaixa melhor nessa situação: costume, modo, maneira frequente de comportar-se. O uso do dicionário reforça o desenvolvimento de vocabulário e o conhecimento alfabético
Perguntar aos alunos quais hábitos possuem que não estão representados nas ilustrações. Registrar na lousa as atividades, conforme eles forem respondendo, por exemplo: escovar os dentes, ver televisão, fazer algum esporte, entre outros. Esses hábitos podem variar de acordo com a cultura familiar.
Devolver aos alunos a folha de papel sulfite da aula anterior, na qual escreveram a ordem das atividades representadas nas imagens. Pedir a eles que incluam os hábitos que possuem e não estão representados, por meio de desenhos com legendas. Em seguida, pedir a eles que renumerem a ordem dessas atividades. É possível repetir hábitos que acontecem mais de uma vez ao dia.
Solicitar a alguns alunos que leiam suas legendas com a nova ordem de atividades, contribuindo para a fluência em leitura oral. Em seguida, discutir as diferenças de organização com a turma, comentando a respeito da influência dos adultos com quem vivem nessa organização. Novamente, vale ressaltar aos alunos os hábitos comuns, como dormir, escovar os dentes, tomar banho e estudar, e como alguns deles têm maior incidência no mesmo período do dia: manhã e/ou tarde e/ou noite.
Posteriormente, projetar na lousa o quadro a seguir e perguntar aos alunos o que representa. Os alunos, provavelmente, indicarão que representa os dias da semana. Por fim, questionar se todos os hábitos que representaram se repetem em todos os dias da semana.
TARDE NOITE
Entregar aos alunos uma folha de papel sulfite contendo esse quadro e pedir que insiram seus hábitos nele, de acordo com os dias da semana e o período em que realizam tais atividades. É importante que a folha de papel sulfite tenha espaço suficiente para eles escreverem ou desenharem seus hábitos, além dos locais preestabelecidos para colocarem o nome e a turma.
Perguntar aos alunos quem gostaria de comentar a atividade e convidar o voluntário a explicar de forma mais detalhada o que ele costuma fazer ao longo de um dia e ao longo da semana.
Depois, pedir a eles que comentem quais foram as dificuldades encontradas na realização desta atividade. É possível que citem a dificuldade para encontrar o dia certo em que algumas atividades acontecem.
É importante, também, fazer um fechamento das informações discutidas até o momento, esclarecendo qualquer questão a respeito dos hábitos comuns e diferentes relacionados à organização das atividades. Sobre essa última observação, considerar os dias da semana e os períodos do dia (manhã, tarde e noite). Registrar na lousa os tópicos dessa discussão.
Como forma de avaliação, verificar se os alunos realizaram corretamente a transferência das informações, colocando todas as atividades no quadro, e se repetiram hábitos diários, como escovar os dentes ou dormir. É possível, ainda, fazer uma avaliação com a turma sobre as atividades e as discussões realizadas. Colocar na lousa o que eles acreditam que foi bom, o que não foi bom e de que forma geral poderia melhorar. Essa discussão estimula a reflexão e os auxilia a entender melhor como podem realizar uma autoavaliação.
É importante perceber como os alunos se portaram nas discussões, quando o professor ou o colega estava se apresentando. Perceber se o aluno conseguiu respeitar a fala dos demais, se escutou com atenção as exposições, se participou da discussão trazendo informações importantes e se aguardou de forma paciente a sua vez de falar.
Caso os alunos tenham dificuldade em realizar a atividade, é importante verificar o motivo, se está mais relacionado à compressão do conteúdo ou à maneira de expressá-lo
com desenho ou escrita Caso a turma sinta dificuldades, a proposta pode ser realizada em duas aulas.
Se algum aluno apresentar dificuldade em entender o que são hábitos e como identificá-los na sua vida, é possível pedir que contem aos colegas o que fizeram no dia anterior. Auxiliar no registro dessas informações. Eles devem contar o que fizeram desde o momento em que acordaram até o momento em que dormiram. A cada colocação, questionar se é algo que fazem todo dia ou em alguns dias da semana. Para finalizar, é possível solicitar que os alunos analisem um quadro preenchido, como o exemplo a seguir.
Em seguida, pedir que respondam às perguntas: "Existem atividades que se repetem todos os dias da semana?", "Quais?", "Existem atividades que não acontecem todos os dias?", "Quais são e em que dias elas são realizadas?", "Pensando na rotina da maioria das pessoas, o hábito de dormir acontece em que período do dia?", "E o hábito de acordar pela manhã?".
Os alunos devem perceber que algumas atividades, como acordar, escovar os dentes, tomar banho e dormir se repetem todos os dias e que outras não, como brincar, ler um livro, ir para a escola e estudar. Cada uma dessas atividades possui relação com os hábitos da pessoa e existe uma organização geral para acontecer em certos dias da semana, como ir à escola. Por fim, eles devem perceber que algumas atividades possuem horários certos para acontecer para grande parte das pessoas, como dormir à noite e acordar pela manhã.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Com os alunos organizados em círculo na sala de aula, providenciar e projetar as imagens de um cachorro dormindo, de pássaros voando em grupo e de cabras pastando. Em seguida, pedir que descrevam o que estão observando em cada uma delas. Eles provavelmente descreverão os animais representados e as ações que estão realizando, por exemplo: dormindo, se movimentando ou comendo. Relacionar essas atividades com as atividades que nós realizamos. Propor a eles a questão: "Será que os outros animais também têm hábitos?".
Os alunos provavelmente responderão que sim, que todos os animais têm seus hábitos diários. A partir dessa discussão, questionar se os animais apresentados são mais ativos de dia ou de noite. Espera-se que os alunos reconheçam que eles são mais ativos durante o dia.
Mostrar fotografias de uma onça-pintada, um morcego e uma coruja e questionar se esses animais, também, são mais ativos durante o dia. Espera-se que respondam que esses animais são mais ativos durante a noite. Aproveitar as respostas para, no final, chamar a atenção para o fato de que alguns animais são mais ativos durante o dia e outros durante a noite. Anotar na lousa ou projetar as definições para esses dois comportamentos:
ANIMAIS DE HÁBITO NOTURNOS:
CAÇAM E COMEM À NOITE.
DORMEM DURANTE O DIA.
ANIMAIS DE HÁBITO DIURNOS:
– CAÇAM E COMEM DURANTE O DIA.
DORMEM À NOITE.
PAIVA, Ana Paula. Diaenoite Conexãoescola: Prefeitura de Goiânia. Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/dia-e-noite/. Acesso em: 6 dez. 2021.
Ler com os alunos e depois pedir que a turma leia novamente sem auxílio. Dividir os alunos em pequenos grupos e entregar uma folha de atividades para que eles, utilizando-se das informações que aprenderam, representem um animal ativo de dia e um animal ativo de noite. Eles podem usar os exemplos citados ou outros que conheçam, como borboleta, tucano, elefante e macaco como animais diurnos e mariposa, gato, sapo e vagalume como animais noturnos.
Avaliarosalunosemrelaçãoàparticipação,aoempenhoeàscontribuiçõesrealizadas durante os relatos orais e na produção do desenho.
Nesta aula, ressaltar e apresentar alguns conceitos importantes a respeito da percepção da luz e regulação dos hábitos.
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, fazer as seguintes perguntas: "Como sabemos a hora de acordar, de estudar e de dormir?", "E os animais, como eles percebem o momento de realizar suas atividades?".
Estimular os alunos a elaborar respostas para as perguntas anteriores, com base no que conhecem e sabem a respeito. Vale ressaltar que não há respostas certas e erradas nesse momento, mas que algumas podem ser confirmadas ou não.
Com a turma, solicitar a alguns alunos que exponham suas ideias. É importante provocá-los a pensar em algo diferente para expor. A seguir, registrar as ideias na lousa.
Nessa discussão, provavelmente, surgirão temas como o uso do relógio para os seres humanos, a importância da luz do sol durante o dia e a ausência de luz natural à noite. Questionar se o relógio sempre existiu para saber as horas e como eles acham que os animais sabem o momento de dormir ou comer. Espera-se que os alunos mencionem que os animais fazem isso quando sentem sono ou fome, e que isso também acontece com os seres humanos.
Para finalizar a discussão, perguntar se é necessário o uso de um relógio para saber se é dia ou noite. Espera-se que os alunos associem o dia e a noite com a presença ou ausência de luz. Utilizando os desenhos que fizeram na aula anterior, pedir aos alunos que criem um painel, com o mesmo grupo, incluindo mais exemplos de animais diurnos e noturnos, representando também o ambiente durante o dia e a noite. Além dos desenhos, eles podem recortar imagens de revistas.
Ao final, é possível expor essa produção na sala de aula ou em outro ambiente na escola. O painel pode servir como instrumento de avaliação da compreensão dos alunos do dia e da noite e de animais diurnos e noturnos.
Sugestões
• MOURA, Rosangela de. Ligados à noite. Folhinha, 10 out. 2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di10100913.htm. Acesso em: 14 dez. 2021. A reportagem aborda os hábitos de vida dos animais noturnos.
• BONALDO, Roberta Soneca submarina. Ciência Hoje das Crianças, 25 nov. 2016
Disponível em: http://chc.org.br/coluna/soneca-submarina/. Acesso em: 14 dez. 2021.
Matéria sobre como os animais aquáticos descansam. Pode ser utilizado para trabalhar com os alunos o assunto "animais diurnos e noturnos que vivem no mar"
Sequência didática 6 • Compreendendo o tempo –
meses e anos
Com esta sequência didática, pretende-se que os alunos avancem na compreensão do conceito de tempo e identifiquem atividades que acontecem mensalmente e anualmente. Dessa forma, além dos hábitos diários e da organização semanal da rotina trabalhados até esta sequência didática, os alunos serão convidados a construir um calendário anual e a localizar datas nele.
Objetivos de aprendizagem
Identificar atividades mensais e anuais.
Compreender e localizar datas em um calendário.
Verificar a mudança de hábitos de acordo com períodos do ano.
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Localizar informações a partir de orientações do professor.
Aulas 3 e 4: Elaborar texto com relatos pessoais.
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção de escrita, desenvolvimento de vocabulário e fluência em leitura oral.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3 e 4.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 1, 2 e 4.
Habilidade: EF01CI05.
Materiais necessários: Folha de papel sulfite, lápis de cor e calendário do ano.
Aulas 1 e 2
Com a turma organizada em pequenos grupos, relembrar os principais temas trabalhados até o momento, como a identificação dos hábitos diários e semanais e os hábitos diurnos e noturnos dos seres vivos. Durante essa conversa, questionar se há hábitos que ocorrem em intervalos maiores de tempo, como meses e anos. Promover um ambiente no qual todos se sintam confortáveis para expressarem suas opiniões. Caso perceba que algum aluno ainda apresenta dificuldade nos temas, auxiliá-los a atingir esse objetivo por meio de estratégias diferenciadas.
Em seguida, entregar a cada grupo um calendário do ano, impresso em uma folha de papelsulfite. Quantomaioraimpressão,maisfácilpara osalunostrabalharem.Retomarcom eles sobre a utilidade do calendário e como encontrar nele os dias da semana e os meses do ano.
Cada grupo deverá identificar e colorir seu calendário com a sequência de itens a seguir. É importante ressaltar que eles não devem aplicar a cor no calendário de maneira que os dias não possam ser identificados. Por isso, orientá-los a usar o lápis de forma mais delicada, mantendo uma cor de tom mais suave. Além disso, eles devem pintar apenas parte da célula do calendário, caso haja necessidade de usar duas ou mais cores nele.
1. Inicialmente, solicitar que identifiquem com lápis de cor azul-claro, no mês em que estão, os finais de semana. Espera-se que os alunos pintem o sábado e o domingo.
2. Identificar os meses de férias com lápis de cor amarelo. É provável que os alunos pintem os meses de janeiro, julho e dezembro. Esses meses podem se alterar de acordo com o calendário escolar atual.
3. Identificar os meses de início de cada uma das estações do ano. Colorir o nome dos meses da seguinte forma: verão – lápis de cor vermelho; outono – lápis de cor laranja; inverno – lápis de cor azul-escuro; primavera – lápis de cor rosa. Espera-se que os alunos pintem, respectivamente, os meses de dezembro, março, junho e setembro.
4. Circular os dias em que os integrantes do grupo nasceram com lápis de cor verdeclaro. A resposta é pessoal. Caso algum aluno não se recorde dessa informação, auxiliar nesse processo.
5. Circular o primeiro dia do ano com lápis de cor verde-escuro. Espera-se que os alunos circulem o dia 1º de janeiro.
6. Circular o último dia do ano com lápis de cor cinza. Espera-se que os alunos circulem o dia 31 de dezembro.
É possível propor uma atividade complementar, e circular com lápis de cor marrom as datas comemorativas da sua cidade. Caso os alunos apresentem dificuldade, auxiliar nessa pesquisa.
Ao final da atividade, pedir aos alunos para identificarem os calendários colocando os nomes dos integrantes do grupo e, por fim, recolher o material.
Depois de recolher os calendários para avaliação, verificar se o grupo identificou tudo o que foi pedido e com a cor correta. Os calendários dos grupos poderão ser expostos nas paredes da sala de aula durante as aulas seguintes.
Aulas 3 e 4
Com os alunos organizados individualmente na sala de aula, utilizar os calendários elaborados por eles e retomar as estações do ano. Questionar o que eles percebem de mudança em cada uma. As respostas podem variar de acordo com a região em que se encontram, mas espera-se que haja associação com o clima e com flores ou frutas visíveis em cada estação.
Perguntar aos alunos como as diferentes datas comemorativas, períodos de férias e estações do ano interferem em nossos hábitos. Durante a discussão, registrar na lousa as informações que eles apresentarem.
Pode-se fazer essas perguntas: "O que muda em sua rotina nos meses de férias?", "O que você faz diferente em cada estação do ano?", "Quais datas sua família comemora no ano?", "E o que você faz durante essas festividades?"
Os alunos devem usar as perguntas para fazer um pequeno texto sobre o que fazem nas férias, nas diferentes estações do ano e nas festividades. Eles podem responder que durante as férias não vão à escola, podem acordar mais tarde e brincar ou até mesmo passear em outros lugares. Em relação às estações do ano, eles podem mencionar o tipo de roupa que usam em diferentes estações, que podem ter dias mais quentes ou frios, secos ou chuvosos; dependendo da região podem comentar mudanças em função da duração do dia e o consumo de vegetais típicos de cada estação. Quanto às festividades, eles podem citar aniversários, festas típicas da região, Ano-novo, feriados locais ou nacionais, entre outros, e explicar o que fazem nelas.
Conduzir a correção e a discussão dos textos produzidos. É importante deixar claro aos alunos que as perguntas são pessoais e, por isso, não há uma resposta que seja padrão Caso eles sintam dificuldade em reconhecer e explicar as festividades, pode-se apresentar, como exemplo, a festa Bumba-Meu-Boi típica do estado do Maranhão, mas também comemorada em outros estados brasileiros cujo texto sobre o assunto está disponível na seção Sugestões.
Ao final da aula, ou em uma próxima, pedir que os alunos localizem em seus calendários as datas de alguns feriados nacionais. Caso não esteja evidenciado no calendário, pode-se indicar as seguintes datas para os alunos
• 21 de abril: Tiradentes;
• 1º de maio: Dia mundial do trabalho;
• 7 de setembro: Independência do Brasil;
• 15 de novembro: Proclamação da República
Pode-se pedir o auxílio do professor de História para explicar o significado dessas datas comemorativas, se os alunos tiverem interesse, mas o objetivo principal é a localização delas no calendário. Alguns alunos, ainda, podem encontrar dificuldades em localizar o mês ou o dia da semana. Nesse caso, com os alunos, selecionar uma data e localizar o mês e o dia, e ler com eles onde está cada dia da semana no calendário (pois pode estar abreviado como D ou Dom , S ou Seg , T ou Ter , Q ou Qua , Q ou Qui , S ou Sex e S ou Sáb ). Em seguida, perguntar: "Esse feriado acontece com qual frequência?"
Com os alunos, procurar no dicionário o significado das palavras "mensal" e "anual" para que descubram que a resposta para a pergunta é "anual". Retomar o calendário que foi colorido pelo grupo e pedir que identifiquem outros acontecimentos anuais.
É possível propor uma atividade complementar para os grupos ou alunos que apresentarem facilidade com a atividade, entregando um calendário do ano anterior que contenha feriados. Pedir que identifiquem os eventos anuais nesse calendário. Eles poderão escrever essas datas em uma folha de pape sulfite Avaliar os alunos em relação à participação, ao empenho e às contribuições realizadas durante os relatos e as discussões orais.
Sugestões
• ESTAÇÕES do ano. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/estacoes-ano.htm. Acesso em: 14 dez 2021.
Por meio desse texto ilustrado, é possível obter informações sobre as estações do ano, assim como características da natureza nesses períodos anuais.
• CULTURA e festas populares Disponível em: https://turismo.ma.gov.br/programas-oucampanhas/cultura-e-festas-populares. Acesso em: 14 mar. 2023
O texto traz informações sobre as festas populares do estado do Maranhão, como o Bumba-Meu-Boi.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo
Sequência didática 7 • Identificando e classificando objetos
Nesta sequência didática, serão trabalhadas a observação e a identificação de alguns objetos que estão presentes no cotidiano dos alunos. Serão propostas atividades para reconhecer a importância da visão e de outros sentidos do corpo humano na identificação de objetos.
Os alunos também serão convidados a trabalhar com o agrupamento de objetos com características semelhantes, relacionando-os com as atividades cotidianas das pessoas e trabalhando, também, o agrupamento e a categorização. Dessa forma, a proposta é continuar o trabalho de observação dos objetos, compreendendo possibilidades de agrupá-los de acordo com sua função, características, entre outros.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar a importância dos sentidos do corpo humano na identificação dos objetos.
• Agrupar objetos com características semelhantes.
• Entender as diferenças entre alguns materiais.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar objetos.
Aula 2: Observar e identificar objetos na sala de aula.
Aula 3: Estabelecer e escrever critérios de agrupamento
Aula 4: Elaborar e apresentar um cartaz para a turma
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 4.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 3
Habilidade: EF01CI01.
Materiais necessários: Objetos diferentes (pelo menos um por aluno), sacola plástica escura, caixa, imagens de objetos (opcional), folhas de cartolina, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis de cor, revistas para recorte, caderno e folhas de papel sulfite
Aula 1
Com antecedência, organizar objetos variados, verificando se há superfícies cortantes ou pontiagudas Como sugestão, pode-se incluir lápis de cor, estojo, mochila, garrafa de plástico pequena, lancheira, vaso de plástico, vaso de barro, caneca de barro, copo de
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
plástico, colher de metal, de plástico e de madeira, ursinho de pelúcia, boneca de pano, carrinho de plástico, entre outros.
Colocar os objetos em uma sacola plástica escura que impeça os alunos de visualizá-los. Verificar a quantidade de objetos, pois deve haver pelo menos um objeto por aluno.
Para iniciar a aula, organizar os alunos na sala de aula sentados em roda e posicionar a sacola plástica escura, contendo os objetos, no centro desse círculo. Mostrar a caixa à turma, informando que nela se encontram diferentes objetos que deverão ser identificados por eles com os olhos vendados. Orientá-los a não ajudar nem atrapalhar os colegas durante a identificação.
Chamar um aluno por vez, pode ser na ordem de chamada, na ordem em que estão sentados ou na forma que achar mais adequada. Colocar uma venda nos olhos do aluno, retirar da sacola um objeto e colocar na caixa. Chacoalhar a caixa para que o aluno escute o som que o objeto faz nela e pedir que tente adivinhar o objeto em três tentativas. Caso ele não acerte, pedir que explore o objeto com o tato e dar mais três chances para ele adivinhar. Não permitir que os objetos sejam levados à boca. Repetir esse procedimento com todos os alunos. Ao final da prática, discutir com a turma as seguintes questões.
1. QUAIS FORAM AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PARA IDENTIFICAR O OBJETO?
2. CASO TENHAMIDENTIFICADO O OBJETO, QUAIS CARACTERÍSTICAS DELE AJUDARAM NA IDENTIFICAÇÃO?
3. QUAIS CARACTERÍSTICAS DO OBJETO NÃO FORAM POSSÍVEIS DE DESCREVER POR NÃO TEREM UTILIZADO A VISÃO?
Registrar as respostas dos alunos na lousa durante a discussão. É importante sistematizaradiscussãopormeioderegistroparaqueosalunoscompreendamasprincipais características dosobjetos. Além disso,esse material poderá ser utilizadocomo instrumento de avaliação.
Para avaliar esta aula, sugere-se utilizar o quadro a seguir como modelo para anotar as diferentes habilidades trabalhadas nesta dinâmica. Para preencher o quadro, pode-se utilizar as siglas A (atendeu), P (parcialmente) e N (não atendeu).
Nome do aluno Explorou a audição durante a identificação do objeto?
Explorou o tato para a identificação do objeto?
Respeitou os colegas durante a realização da atividade (fez silêncio e se manteve atento)?
Participou da discussão final?
Se algum aluno tiver dificuldade em explorar o som ou a textura do objeto com olhos vendados, é possível praticar antes com um objeto simples, como um lápis ou um caderno. Pedir ao aluno que, com os olhos abertos, produza sons dentro da caixa com o objeto e use as mãos para tatear toda a superfície do objeto, descrevendo para a turma o que está sentindo. O aluno deve conseguir realizar esses procedimentos sob a supervisão de um adulto, que poderá estimulá-lo com perguntas para que ele compreenda o uso de outros sentidos, além da visão, na identificação de um objeto.
Para que os alunos compreendam a importância da visão para a identificação de certas características dos objetos, perguntar: "Quantas cores há nesse objeto?", "Existem desenhos nesse objeto?" O aluno deve perceber que, sem a visão, ele não conseguirá compreender algumas características do objeto, como a cor ou impressões/desenhos (que não estejam em relevo).
Para ampliar esta proposta, é possível mostrar uma imagem com diferentes objetos para os alunos, solicitando a eles que identifiquem detalhes que podem ser observados Propor que pensem em possibilidades para descrever detalhadamente a imagem.
Aula 2
Com os alunos organizados individualmente em sala de aula, relembrar o que foi trabalhado na aula anterior, na qual identificaram objetos com os olhos vendados.
Orientá-los para, em silêncio, observarem a sala de aula, identificando e registrando os nomes dos objetos presentes nesse ambiente, em uma folha de papel sulfite ou no caderno. Explicar a importância de não compartilharem informações com os colegas, para que seja possível identificar se todos os alunos visualizam os mesmos objetos.
Depois, organizar a turma em duplas para que compartilhem as anotações feitas Pedir que verifiquem quais objetos eram comuns e quais eram diferentes em cada uma das anotações. Solicitar aos alunos que circulem com lápis de cor vermelha, em suas anotações, os objetos que não estavam na lista do colega.
Para finalizar, estimular uma discussão fazendo as seguintes perguntas: "Quais alunos não conheciam ou não sabiam o nome de, pelo menos, um dos objetos que observou na sala de aula?" (pedir para que esses alunos apontem esses objetos), "Houve algum objeto na sala de aula que algum aluno não tinha observado antes?", "Se sim, quais objetos?", "Quais
objetos não estavam na lista do colega?", "Na sua opinião, por que alguns objetos não estavam na lista do colega?".
É importante registrar na lousa os tópicos contendo os itens principais dessa discussão. Destacar o que foi dito e comentado pelos alunos.
Para avaliar a proposta, é possível recolher as folhas com as anotações dos objetos feitas pelos alunos para averiguar quantos eles conseguiram identificar. Verificar, também, a escrita das palavras nessa produção de escrita. É importante analisar as atividades da dupla para verificar se conseguiram fazer corretamente a comparação, sinalizando os objetos em comum. Para facilitar, uma sugestão é manter uma lista de materiais que existem na sala de aula e estão visíveis para os alunos, a fim de comparar quais desses objetos aparecem nas listas deles.
Aula 3
Para iniciar a aula, selecionar objetos diferentes; se possível, utilizar alguns dos objetos já trabalhados anteriormente com os alunos. Se preferir, fazer uso de imagens desses objetos, impressas ou projetadas.
Em sala de aula, formar uma roda de conversa e estimular os alunos a perceber a noção de padrão de categoria, perguntando a eles, por exemplo, de que maneira os objetos são separados em um mercado. Espera-se que falem por utilidade (alimentos, produtos de limpeza, utensílios de cozinha etc ) Citar outros exemplos em que os objetos são separados em categorias, como em lojas de materiais escolares e lojas de roupas.
Após a conversa, apresentar aos alunos as imagens ou os objetos selecionados previamente, orientando-os a observá-los com atenção. Solicitar aos alunos que mencionem algumas características de cada objeto. Após listar as características, verificar se é possível agrupá-los e de que maneira isso pode ser feito. Dar mais de uma opção de agrupamento.
Em seguida, organizar os alunos em grupos. Para cada equipe, disponibilizar uma folha de cartolina e lápis de cor. Em seguida, orientá-los a agrupar, desenhando na cartolina, os objetos apresentados de acordo com critérios, que podem ser definidos pelo grupo. Os critérios criados devem agrupar mais de um objeto e todos os agrupamentos devem receber um nome (uma classificação), de acordo com a característica escolhida para representá-lo. Utilizando as revistas, tesoura com pontas arredondadas e cola, os alunos devem buscar mais exemplos de objetos que se encaixem em cada categoria.
Após a etapa da colagem, orientar os alunos a circular cada agrupamento com um lápis de cor diferente. Os cartazes serão avaliados de acordo com o objetivo da atividade, que é o de agrupar os objetos sem deixar algum sozinho e dar nomes para cada categoria, relacionado à função ou característica escolhida.
Aula 4
Em sala de aula, os grupos deverão apresentar os cartazes confeccionados na aula anterior. Convidar um grupo por vez para que fique diante da turma e explicar quais foram os objetos de cada categoria e as características comuns dentro dela. Cada equipe deverá apresentar o cartaz de forma breve e simples.
Ao final das apresentações, expor todos os cartazes na parede ou no mural da sala de aula, de modo que a turma toda possa enxergá-los.
Com base nos cartazes, conduzir uma discussão explorando os seguintes aspectos: "Todas as equipes formaram os mesmos grupos de objetos?", "Que agrupamentos de objetos foram comuns?", "Os agrupamentos estavam de acordo com determinada característica do objeto ou do material de que ele era feito ou houve alguma outra opção?".
Após essa discussão, mostrar as imagens ou expor novamente os objetos. Estimular os alunos a refletir sobre estas questões: "Todos os objetos são constituídos dos mesmos materiais?", "Que materiais compõem esses objetos, vocês conseguem reconhecê-los?", "Poderíamos utilizar como categoria para agrupar os objetos os materiais dos quais eles são feitos?".
Pedir aos alunos que formem um grupo com objetos compostos pelo mesmo material. Fazer uma lista na lousa com os objetos citados pelos alunos.
Ao final da aula, explicar aos alunos que eles vão responder a algumas perguntas, individualmente. Elas se referem à postura deles durante o trabalho em grupo e o quanto se dedicaram a ele. Para tanto, distribuir aos alunos meia folha de papel sulfite contendo as seguintes perguntas
1. QUE NOTA VOCÊ DÁ PARA SEU GRUPO NESTA ATIVIDADE, DE 1 A 10?
2. QUE NOTA VOCÊ DÁ PARA A SUA PARTICIPAÇÃO NESTA ATIVIDADE, DE 1 A 10?
3. ASSINALE UM X NOS ITENS QUE VOCÊ ACREDITA QUE PODERIA MELHORAR EM UMA PRÓXIMA ATIVIDADE:
( ) AJUDAR MAIS OS COLEGAS.
( ) PARTICIPAR MAIS DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO PARA OS COLEGAS
( ) PRESTAR MAIS ATENÇÃO.
( ) ORGANIZAR MELHOR A SALA DE AULA, MESA E OS MATERIAIS UTILIZADOS
( ) FALAR MAIS SOBRE A MINHA OPINIÃO.
( ) ESCUTAR MAIS OS COLEGAS.
Pedir aos alunos que coloquem seus nomes na folha de papel sulfite e respondam às perguntas sem trocar informações com os outros colegas. Ao final, recolher as autoavaliações.
Para trabalhar as dúvidas dos alunos, é possível trabalhar com mais agrupamentos do cotidiano, por exemplo, mostrando para eles as imagens a seguir.
Medienservice/Pixabay.com
Lixeiras para separar diferentes materiais: plástico (lixeira vermelha), vidro (lixeira verde), papel (lixeira azul) e metal (lixeira amarela).
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribui çã o n ã o comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a cria çã o de obra derivada com fins n ã o comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Pedir aos alunos que descrevam o que observam em cada imagem. Em seguida, solicitar a eles que proponham legendas para cada uma das fotografias, nas quais estejam identificados os grupos de objetos presentes nelas.
Para ampliar o conhecimento dos alunos, propor as questões a seguir.
1. PESQUISE OS NOMES DE MATERIAIS QUE PODEM SER UTILIZADOS PARA FAZER OBJETOS. CITE OS NOMES DE TRÊS MATERIAIS.
Espera-se que os alunos citem: areia, plástico, metal, madeira e barro.
2. PESQUISE IMAGENS DE OBJETOS FEITOS COM OS MATERIAIS QUE VOCÊ CITOU ANTERIORMENTE E COLE-AS NO CADERNO. INDIQUE, AO LADO DE CADA IMAGEM, O MATERIAL QUE FOI UTILIZADO NA CONFECÇÃO DOS OBJETOS REPRESENTADOS.
Resposta pessoal. Diferentes objetos podem estar relacionados aos materiais indicados anteriormente, como copo de vidro (areia), garrafa (plástico), mesa (madeira), tijolo (barro), entre outros.
Sugestões
COMPARANDO objetos de uso cotidiano. Vídeo (6min31s). Publicado pelo siteKhan Academy. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/1-ano/materia-e-energia1-ano/conhecendo-os-materiais-que-usamos/v/comparando-objetos-do-cotidiano. Acesso em: 14 dez. 2021.
Nesse vídeo, são apresentados materiais que compõem os objetos utilizados no dia a dia, destacando os materiais que são recicláveis.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Sequência didática 8 • Transformação dos materiais
Esta sequência didática aborda como se dá a construção de objetos a partir de materiais retirados da natureza. Nela, os alunos entrarão em contato com o processo de transformação de um material em um novo objeto.
Objetivos de aprendizagem
Compreender a transformação de materiais para obter objetos.
Entender que um material pode ser manipulado de diferentes formas de acordo com a sua finalidade.
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Interpretar orientações e manusear massinha de modelar.
Aulas 3 e 4: Apresentar opiniões para a turma.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e fluência em leitura oral. Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 4.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 6.
Habilidade: EF01CI01.
Materiais necessários: Vaso de argila e pedaço de argila ou imagens delas, massinha de modelar de cores variadas e imagens de objetos diferentes (um conjunto por aluno), 1 vasilha grande, 1 xícara (de chá) de sal, 4 xícaras (de chá) de farinha de trigo, 1 xícara e meia (de chá) de água, 3 colheres (de sopa) de óleo e corante alimentício.
Aulas 1 e 2
Com os alunos organizados individualmente em sala de aula, iniciar uma discussão, apresentando a eles um vaso feito de argila e um pedaço de argila. Se não for possível obter o objeto e o material, utilizar as imagens a seguir.
Hecto2000/Pixabay.com
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Vaso modelado com argila.
Questionar os alunos sobre a relação entre o objeto e a argila. Eles provavelmente dirão que a argila é o material utilizado para fazer o vaso. Pedir aos alunos para levantarem hipóteses de como a argila pode ter sido preparada para se transformar em vaso ou outro objeto.
Apresentar aos alunos algumas etapas propostas para a transformação da argila em um objeto, como o vaso. O texto pode ser disponibilizado para os alunos para, em um primeiro momento, o professor fazer a leitura junto a eles e, em seguida, fazerem a leitura alternada dos trechos a seguir.
1. Moldar a argila de modo que ela se pareça com uma bola, fazendo uma peça esférica.
2. Em seguida, fazer uma abertura (um buraco pequeno) no centro dessa bola, pressionando a argila com a mão fechada, de modo que se abra um vão, por onde será iniciada a moldagem da parte interna do vaso.
3. Continuar pressionando a argila para que essa abertura inicial vá se ampliando e aumente a dimensão da massa se espalhando.
4. Moldar essa abertura e as laterais fazendo movimentos que deem o acabamento do formato de um vaso.
5. Assim que conseguir moldar a argila no formato de um vaso colocá-lo para secar. Organizar os alunos em pequenos grupos. Entregar a cada grupo um conjunto de massinha de modelar de cores diferentes. Em seguida, convidar os alunos a transformar esse material em um objeto, simulando o processo com a massinha de modelar. Os grupos devem usar as massinhas para construir objetos variados.
Entregar a cada grupo imagens de objetos simples de modelar e um conjunto de massinhas de modelar de cores diferentes. Em seguida, convidar os alunos a construírem objetos com as massinhas, tendo como referência as imagens e os procedimentos propostos para o vaso.
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A proposta é representar os objetos, com a maior semelhança possível do que se vê nas imagens, com destaque para a forma e cor, e detalhes que eles apresentem.
Comunicar aos alunos que eles vão apresentar seus objetos para a turma. Depois de prontos, entregar a cada grupo algumas etiquetas. Nelas, devem ser escritos os nomes dos objetos confeccionados Manter os objetos expostos na sala de aula até a próxima aula.
Para verificar a aquisição de conhecimentos e avaliar esta etapa, analisar a produção dos alunos, isto é, os objetos reproduzidos com a massinha de modelar e a escrita das etiquetas. Para isso, observar como os alunos representaram as formas, cores e características próprias de cada objeto representado nas imagens.
Aulas 3 e 4
Em sala de aula, os alunos vão apresentar os objetos feitos por eles e explicitar, oralmente, as dificuldades encontradas na realização da atividade. A apresentação deve ser breve
Escrever na lousa o que deve ser mencionado na apresentação, conforme descrito a seguir.
• Objeto escolhido
• Etapas de modelagem
• Dificuldades encontradas durante a atividade
Ao final das apresentações, pedir aos colegas que façam comentários sobre os objetos representados. Depois, solicitar que elejam o objeto, que, para ser criado, parece ter sofrido o processo mais complexo de transformação.
Na avaliação das apresentações, verificar se os alunos contemplaram os três itens propostos e se a apresentação foi breve como esperada. Sugere-se orientar os alunos a seguir a ordem dos itens propostos durante a apresentação oral, assim como citar as etapas de transformação do objeto, seguindo a ordem que realizaram.
É importante avaliar se os alunos conseguiram se expressar oralmente de forma clara. Promover uma conversa individualmente com os alunos que apresentaram dificuldades para realizar essa atividade, a fim de compreender o que pode ter acontecido e ter referência para elaborar estratégias alternativas para recuperar esse conhecimento.
Para trabalhar as dúvidas dos alunos relacionadas à relação entre um objeto e o material utilizado na sua construção, propor a atividade a seguir.
1. RELACIONE O MATERIAL AO OBJETO QUE PODE SER FEITO COM ELE.
MATERIAIS OBJETOS
METAL COLHER
MADEIRA COPO
VIDRO CADEIRA
PLÁSTICO LATA DE SUCO
GARRAFA DE ÁGUA
MESA
Espera-se que os alunos respondam metal: colher, copo, cadeira, lata de refrigerante, garrafa de água e mesa; madeira: colher, cadeira e mesa; vidro: copo e garrafa de água; plástico: colher, copo, cadeira, garrafa de água e mesa.
Nesta atividade, é importante considerar os conhecimentos prévios, já que alguns alunos podem não ter tido contato com alguns objetos feitos de diversos materiais.
Para ampliar o conhecimento dos alunos – tanto aqueles que tiveram facilidade quanto os que apresentaram dificuldade na identificação dos materiais dos objetos apresentados – convidá-los a seguir as etapas de uma receita de massinha de modelar. Para isso, os seguintes materiais serão necessários: 1 vasilha grande, 1 xícara (de chá) de sal, 4 xícaras (de chá) de farinha de trigo, 1 xícara e meia (de chá) de água, 3 colheres (de sopa) de óleo e corante alimentício
Orientar os alunos a forrar uma mesa com folhas de jornal, colocar os materiais sobre ela e realizar as etapas a seguir.
1 Em uma vasilha grande, misturar a farinha e o sal.
2 Em seguida, adicionar a água e o óleo.
3 Misturar todos os ingredientes até formar uma massinha de mesma textura
4. Por último, adicionar o corante da forma que desejar.
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5 Misturar bem o corante na massinha até que ela fique com a coloração uniforme.
6 Uma vez pronta, usar a massinha de modelar para fazer diferentes objetos.
Ao misturar o corante, é importante ficar atento à quantidade de corante colocada, pois quanto mais corante mais intensa ficará a coloração da massinha. Por ser lúdica e colaborar com o desenvolvimento da capacidade de manipular materiais com as mãos, essa atividade deve ser coletiva.
Sugestões
• COMO o vidro é feito? Vídeo (4min50s). Publicado pelo canal Manual do Mundo, 2017 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CCuR_KWjgUk. Acesso em: 14 mar 2023
No vídeo, são apresentadas as etapas de construção dos diferentes objetos feitos de vidro, por meio do uso da areia
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Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Produção de relatórios
Os relatórios são um registro descritivo das atividades desenvolvidas pelo professor ao longo de determinado período escolar e do processo de desenvolvimento do aluno. Podem ser bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais
Os relatórios devem ter como base os indicadores para o acompanhamento da aprendizagem, previamente definidos e alinhados aos objetivos da instituição, com base nos quais será possível avaliar o desempenho de cada aluno.
Um ponto importante refere-se à comunicação da escola com os responsáveis pelos alunos: na primeira reunião anual, sugere-se apresentar os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. É importante, também, que haja um retorno ao longo do ano, para que manifestem suas percepções no processo de aprendizagem. As informações dadas pelos responsáveis pelos alunos também poderão constar nos relatórios do acompanhamento da aprendizagem dos alunos elaborados pelos professores.
De modo geral, os indicadores do acompanhamento da aprendizagem têm como objetivo avaliar o aluno em aspectos específicos da disciplina e em aspectos mais gerais, como a capacidade de solucionar problemas, a criatividade e o comportamento social, de modo a identificar em qual setor o aluno necessita de apoio e atenção. Sendo assim, esses indicadores auxiliam o professor na busca de estratégias didáticas que possam colaborar no aprimoramento – individual e coletivo – do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno e da turma na qual ele está inserido
Para a elaboração do relatório do acompanhamento da aprendizagem, devem-se utilizar os resultados de diversas atividades avaliativas aplicadas, além da observação contínua da postura do aluno e da turma ao longo do ano Podem fazer parte desse registro: avaliações escritas; registros de discussões mais abertas e de rodas de conversa, para se ter a oportunidade de retomada de cada colocação dos alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos; registros de respostas orais de atividades; anotações sobre o comportamento dos alunos em situações experimentais e participação em trabalhos em grupo; autoavaliações.
Os registros podem ser avaliados com frequência, com o acompanhamento dos coordenadores da escola, e sintetizados em fichas contendo os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. As fichas vão compor o relatório final e podem ter como referência aspectos cognitivos individuais e comportamentos sociais relacionados à participação dos alunos nas atividades em sala de aula.
Com base nessas fichas, também é possível gerar apresentações visuais e gráficas que facilitem a compreensão das informações. Essas apresentações permitem uma visão global do desenvolvimento da turma, na qual é possível identificar os pontos positivos e estabelecer pontos de atenção em caso de defasagens mais perceptíveis
Um exemplo é, por meio de uma avaliação individual dos alunos em relação às competências gerais, competências específicas e habilidades da BNCC, elaborar gráficos que permitam visualizar quais competências e habilidades estão bem desenvolvidas na turma e quais precisam ser melhor trabalhadas. O gráfico fictício apresentado a seguir considera algumas competências gerais
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
Mediante esse tipo de dado, é possível verificar quais competências devem ser reforçadas para o próximo período.
O relatório final pode elencar os seguintes itens:
1. Apresentação do conteúdo programático do bimestre ou trimestre, indicando os conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza que foram desenvolvidos e seus respectivos objetivos pedagógicos. Nesse tópico, podem ser incluídos estudos do meio e projetos desenvolvidos pelas turmas do ano correspondente do Ensino Fundamental, tanto os referentes à disciplina em questão quanto, também, os projetos interdisciplinares.
2. Apresentação das expectativas de aprendizagem, descrevendo, também por bimestre ou trimestre, as habilidades e competências que se espera desenvolver ao longo de cada
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período. Para avaliar o estágio inicial de cada aluno, pode-se usar a Ficha de avaliação diagnóstica
3. Apresentação dos resultados obtidos, com registros feitos ao longo do período de observação dos alunos, contendo tópicos com as informações a seguir
• Em termos cognitivos: os conteúdos específicos, as habilidades e competências que foram efetivamente ensinados e desenvolvidos, por meio de atividades aplicadas em sala de aula; quais conteúdos foram avaliados e como isso foi feito; como o aluno avançou ao longo do projeto proposto; qual nível de aprendizagem atingiu; quais foram as dificuldades apresentadas.
• Em termos sociais: qual foi o comportamento do aluno nas atividades em sala de aula, em relação aos seus colegas e ao professor e em relação a outras crianças e outros adultos que fazem parte do seu dia a dia na escola; qual foi a postura ao brincar e na hora das refeições. Considerar a necessidade de percepção de possíveis momentos de ansiedade ou a ocorrência de situações adversas, diante de frustrações ou bullying
Ao final, pode ser apresentado um texto de observação coletiva, no qual o professor descreve, em linhas gerais, o que observou em cada turma em relação aos itens apresentados. Esse texto serve como uma referência do processo de aprendizagem que está sendo desenvolvido pela turma, assim como referência comparativa para que o professor troque ideias com seus colegas de outras turmas do mesmo ano Para dar suporte a este tópico, podem ser usadas a Ficha de acompanhamento da aprendizagem, a Ficha de verificação de resultados e a Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
4. Conclusão final com as intervenções feitas pelo professor ao longo do período de observação da turma, com o objetivo de superar as dificuldades apresentadas pelos alunos. Neste tópico, é importante listar sugestões de novas estratégias que possam estimular e reverter, positivamente, o processo de desenvolvimento dos alunos, tanto no ano em curso quanto no ano seguinte. Essas soluções devem ser discutidas em grupos de professores, por ano, para que haja troca dessas informações, de modo a também estimular e garantir uma uniformidade de ações dos profissionais que trabalham nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Ao final da elaboração desse documento, sugere-se que ele seja lido e comentado com um professor coordenador de área ou um coordenador pedagógico ou educacional.
Apresentação do relatório
Os relatórios podem ser apresentados ao longo do ano, mesmo que parciais, pois são retornos sobre o processo de aprendizagem. Essas apresentações podem ocorrer em diferentes ocasiões:
• Conversas individuais do professor com seus alunos e/ou rodas de conversa com a turma, para que os alunos tenham um retorno sobre seu desempenho e para ouvir
suas opiniões sobre o processo de aprendizagem vivido, estimulando também o processo de expressão oral.
Reuniões pedagógicas das quais fazem parte os professores do mesmo ano ou de todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e, sempre que possível, acompanhados dos gestores da escola.
Reuniõescom osresponsáveispelosalunos,geralmente feitasao finaldos bimestres ou trimestres. Nessas oportunidades, os alunos podem estar presentes, com suas famílias.
Conselho de classe que ocorre, na grande maioria das escolas, somente ao final do ano. Dessa reunião, geralmente, fazem parte os professores e gestores da escola. No entanto,caso aescolajulguepertinente,esse éummomentodo qualtambémpodem fazer parte os responsáveis pelos alunos, adequadamente orientados para essa participação ao longo do ano.
Todas essas alternativas de apresentação devem considerar um preparo prévio dos membros envolvidos, com o objetivo de deixar claros os princípios que regem o projeto pedagógico da escola e os papéis de cada um na comunidade escolar. É importante que se estimule o envolvimento de todos da comunidade escolar, inclusive dos familiares dos alunos.
Como sugestão para facilitar a participação e a comunicação com os responsáveis dos alunos, pode-se entregar, antes do início das aulas, um documento que explicite, em linguagem acessível, as intenções pedagógicas da escola, para que eles possam esclarecer possíveis dúvidas em uma reunião inicial. Outra sugestão é criar um grupo de e-mailou em rede social para que haja um canal direto de comunicação, no qual os responsáveis dos alunos possam esclarecer dúvidas e acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos ao longo do ano.
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Os indicadores do acompanhamento de aprendizagem servem como referência para a observação contínua dos alunos. A área de Ciências da Natureza tem como objetivos centrais aproximar os alunos de processos, práticas e procedimentos científicos e promover acesso à diversidade de conhecimentos científicos. O foco da avaliação, então, estará na direção do alcance desses objetivos.
No entanto, é preciso ter claro que, para atingir esses objetivos na Educação Infantil, não há preocupação com a promoção, a aprovação ou a continuidade. A ideia é aproximar os alunos dos objetivos de aprendizagem propostos para essa etapa. Já no Ensino Fundamental, esses objetivos passam a ser vistos de forma diferente. Sendo assim, no caso específico do 1º ano, os alunos chegam da Educação Infantil de uma experiência avaliativa diferente daquela que encontrarão no Ensino Fundamental.
Na Educação Infantil, os alunos já vivenciam campos de experiência que têm ligação com o conteúdo das Ciências da Natureza, como a exploração do ambiente por meio dos sentidos, a percepção de seu próprio corpo, cuidados com o corpo e a observação de fenômenos da natureza. A partir do Ensino Fundamental, essas vivências passam a ser formalizadas em objetos de conhecimento.
Apresentamos a seguir um conjunto de fichas de avaliação com diferentes propostas
• Ficha de avaliação diagnóstica: serve para verificar os conhecimentos prévios dos alunos e possíveis defasagens.
• Ficha de acompanhamento das aprendizagens: serve para ter uma visão geral da aprendizagem dos alunos em relação ao processo de alfabetização e conteúdos previstos na BNCC.
• Ficha de verificação de resultados: deve ser aplicada ao final do ano e serve para verificar o desempenho do aluno em competências relacionadas às Ciências da Natureza.
• Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais: serve para avaliar como os alunos lidam com suas próprias emoções em diferentes momentos do processo de aprendizagem.
Ficha de avaliação diagnóstica
Esta ficha deve ser preenchida no início do ano letivo e servirá de parâmetro para avaliar a situação inicial de cada aluno em relação a alguns objetivos de aprendizagem da Educação Infantil.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica
Aluno(a) "O eu, o outro e o nós"
(EI03EO03)
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO05)
Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
"Traços, sons, cores e formas"
(EI03TS01)
Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
(EI03TS02)
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03TS03)
Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizandoas em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
"Fala, pensamento e imaginação"
(EI03EF01)
Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF03)
Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica
Aluno(a) "Corpo, gestos e movimentos"
(EI03CG04)
Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
"Espaço, tempos, quantidades, relações e transformações"
(EI03ET01)
Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET02)
Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
(EI03ET03)
Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET04)
Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET05)
Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07)
Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
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Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Esta ficha deve ser preenchida ao longo do ano letivo para acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Sugestãodecritériosdeavaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Fichadeacompanhamentodasaprendizagens(CiênciasdaNatureza)
Habilidades C PC NC Observações
(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
Competênciasespecíficas C PC NC Observações
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles,
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências gerais C PC NC Observações
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização
Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
Ficha de verificação de resultados
C PC NC Observações
A etapa de verificação dos resultados deve considerar os registros de acompanhamento que foram preenchidos ao longo de cada bimestre ou trimestre. Uma sugestão é partir de alguns parâmetros claros e significativos para a área de Ciências da Natureza que respeitem a idade dos alunos e o seu processo de desenvolvimento, como os exemplos listados a seguir. Eles são úteis para verificar se os dados obtidos sobre o aluno e registrados nas fichas mostram que, ao final do ano letivo, o aluno:
Parâmetro 1: Observação
• observa e identifica características do objeto de estudo
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• observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
• organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento
Parâmetro 2: Interpretação
• faz previsões utilizando dados coletados
• estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos
• correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas quanto experimentais, ao longo do processo de aprendizagem
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
• usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses
• reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas
Parâmetro 4: Comunicação de resultados
• utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados
• dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
• anota adequadamente o que é proposto nas atividades
• informa os resultados de modo claro, respeitadas as possibilidades de sua idade
• relembra determinadas informações discutidas em sala de aula, ao apresentar esses resultados
• explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados
• apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias
• utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar suas exposições.
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Atribuição
comercial (CC
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 1: Observação
Observa e identifica características do objeto de estudo.
Observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
Organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento.
Parâmetro 2: Interpretação
Faz previsões utilizando dados coletados.
Estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos.
Correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas como experimentais, ao longo do processo de aprendizagem.
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
Usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses.
Reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas.
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 4: Comunicação de resultados Utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados.
Dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
Anota adequadamente o que é proposto nas atividades.
Informa os resultados de modo claro, de acordo com as possibilidades de sua idade.
Relembra determinadas informações discutidas em sala de aula, ao apresentar esses resultados.
Explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados.
Apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias.
Utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar as suas exposições.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Esta ficha pode ser preenchida ao longo do ano letivo, especialmente em atividades em grupo ou que envolvam muitas etapas ou desafios ao aluno.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
FichadeAcompanhamentododesenvolvimentodecompetênciassocioemocionais
Competênciassocioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Curiosidade para aprender
Imaginação criativa
Interesse artístico
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Catálogo dos audiovisuais
Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamos que todas as propostas de atividades oferecidas são sugestões que podem ser adaptadas de acordo com as características da turma, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.
Recomenda-se que o professor assista aos audiovisuaisou os ouça previamente para identificar as potencialidades que eles oferecem e integrá-los efetivamente aos objetivos de aprendizagem propostos para a turma. Ao exibi-los, é importante promover pausas com o intuito de intervir, comentar, explicar e interpretar trechos para que os alunos compreendam a ideia fundamental. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode usar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.
Esperamos que esta coletânea possa ajudar o professor a enriquecer a prática pedagógica, facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, identificar aspectoscríticosao desenvolvimentodosalunose planejaras etapasseguintes doprocesso de ensino-aprendizagem.
Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Títulodoaudiovisual
Descrição
O vídeo apresenta as partes do corpo e como medi-las.
Objetivosde aprendizagem
• Conhecer algumas partes do corpo.
Conteúdosabordados
• Partes do corpo.
O corpo humano e as medidas de comprimento não padronizadas
Por meio do cálculo de algumas proporções de medidas do corpo, é possível estabelecer algumas semelhanças e diferenças entre as pessoas.
• Reconhecer que há algumas semelhanças nas medidas de comprimento do corpo entre as pessoas.
• Comprimento de partes do corpo.
• Semelhanças nas proporções do corpo.
Dentição e alimentação: qual é a relação?
O vídeo aborda a relação entre os dentes dos animais e a alimentação. Além disso, explica os cuidados que as pessoas devem ter para manter os dentes saudáveis.
• Identificar a função de cada tipo de dente.
• Relacionar a alimentação com a dentição.
• Conhecer os hábitos de higiene e de alimentação relacionados à saúde dos dentes.
• Características dos dentes.
• Dentição dos animais de acordo com a alimentação.
• Hábitos de higiene e de alimentação relacionados à saúde dos dentes.
O vídeo apresenta as principais práticas de higiene bucal. Além disso, explica sobre a fase de troca dos dentes, incluindo os cuidados necessários.
Como fazer uma boa higiene dos dentes?
Todo tempo tem o mesmo tempo?
• Identificar as principais práticas de higiene bucal.
• Aprender sobre a fase de troca dos dentes e os cuidados com os dentes de leite.
• Conhecer os procedimentos que devem ser realizados em caso de quebra do dente.
• Identificar a função dos aparelhos ortodônticos.
• Hábitos de higiene bucal.
• Características da fase de troca dos dentes.
• Procedimentos para uma eventual quebra de dente.
• Função dos aparelhos ortodônticos.
Do que as coisas são feitas?
O áudio aborda as unidades de medida de tempo e suas relações. Além disso, comenta sobre os períodos diários.
O vídeo mostra o processo de fabricação de alguns objetos e os materiais utilizados. Aborda também as características de alguns materiais e a importância da reciclagem deles.
• Conhecer as unidades de medida de tempo e suas relações.
• Identificar os períodos diários.
• Identificar os materiais que compõem os objetos.
• Descrever as características dos materiais.
• Descrever a produção dos objetos.
• Reconhecer a importância da reciclagem dos materiais.
• Unidades de medida de tempo.
• Períodos diários.
• Composição e fabricação dos objetos.
• Características dos materiais.
• Reciclagem.
Orientações para o uso dos audiovisuais
Este audiovisual mostra, como curiosidade, algumas medidas do corpo humano que são semelhantes namesmapessoa,combase nas ideiasdeMarcosVitrúvio(80a.C.-15a.C.) e a obra Homem Vitruviano (1490), de Leonardo da Vinci (1452-1519).
Antes de apresentar este audiovisual, disponibilizar algumas trenas, réguas, folha de papel pardo grande, canetas ou lápis, fios de barbante e tesouras com pontas arredondadas para realizar algumas das atividades propostas. Seria oportuno que haja acompanhamento do professor de Matemática para sanar eventuais dúvidas. Caso seja necessário, é possível apresentar a trena e a régua para que os alunos compreendam seu uso, mesmo que as medidas de comprimento e os números ainda não estejam muito claros.
O corpo humano e as medidas de comprimento não padronizadas
Atentar para queos alunosnão tentemverificar suasmedidas duranteaapresentação do audiovisual e não tenham acesso às réguas e trenas, para evitar distrações e acidentes. Avisar que eles poderão fazer isso posteriormente.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, organizar a turma em grupos para que testem as medidas propostas. Orientar para que as medidas sejam feitas em um aluno porvez ecom oauxíliodo(s) professor(es).Asmedidas doantebraço,do pée dopeitopodem ser feitas usando o barbante comoreferência,para que todos possamcomparar as medidas, assim como as medidas do queixo até abaixo do nariz e da sobrancelha até a raiz do cabelo. Atentar para que os alunos não considerem a mão ao medir o antebraço.
Escolher alguns alunos com alturas bem diferentes para a próxima atividade. Pedir que se deitem com os braços abertos, cada um sobre uma das folhas de papel pardo, e os outros alunos ficarão responsáveis por marcar no papel a posição da cabeça e das extremidades dos pés e das mãos. Em seguida, marcar no papel a posição aproximada de onde estaria o umbigo. Em cada folha, amarrar um lápis no barbante, fixar uma ponta na posiçãodo umbigoetraçarumacircunferênciaqueligueospontosmarcadosnopapel.Após fazer esse desenho, os outros alunos podem se deitar sobre a folha de braços abertos para comparar sua silhueta com a circunferência desenhada.
Durante toda a proposta, avisar aos alunos que as medidas variam de pessoa para pessoa, contudo, as diferenças devem ser respeitadas e valorizadas.
Ao final, distribuir as perguntas a seguir aos alunos.
1. AS MEDIDAS QUE O AUDIOVISUAL APRESENTOU FORAM IGUAIS PARA VOCÊ? E PARA SEUS COLEGAS?
Respostas pessoais. É possível que as medidas citadas sejam próximas, mas não necessariamente iguais, e que essa diferença seja maior ou menor dependendo do aluno.
2. VOCÊ ACHA QUE TODOS DEVERIAM TER AS MESMAS MEDIDAS DE CORPO? COMO SERIA ESSA ATIVIDADE SE ISSO ACONTECESSE?
Espera-se que os alunos respondam que não, pois a atividade proposta não aconteceria se fossem todos iguais, e que apenas um aluno faria as medições.
3. QUAIS PARTES DO CORPO FORAM MARCADAS DOS ALUNOS QUE SE DEITARAM NO PAPEL?
A cabeça, o umbigo, os pés e as mãos (ou os dedos dos pés e das mãos).
Ao final, promover uma discussão das respostas.
Dentição e alimentação: qual é a relação?
O audiovisual aborda a função dos dentes na alimentação do ser humano e relaciona os diferentes dentes de outros animais ao tipo de alimentação (onívoro, carnívoro e herbívoro) deles. Além disso, o material aborda os cuidados que devemos ter, incluindo hábitos de higiene e de alimentação, para manter os dentes saudáveis.
Antes de apresentar este audiovisual, separar folhas de papel sulfite, lápis de cor, escovas de dente (uma para cada aluno), pasta de dente e fio dental. Se possível, convidar um profissional da área de odontologia para conversar com os alunos
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados em duplas, solicitar a eles que desenhem a dentição do colega da dupla. Nesse momento, orientar a turma a observar os diferentes formatos dos dentes e a presença e a ausência de alguns dentes. Além disso, reforçar o respeito às características individuais.
Havendo a possibilidade da presença do profissional da área de odontologia na escola, organizar um espaço para que a conversa ocorra. Antes dessa conversa, elaborar coletivamente com a turma as perguntas que serão feitas a esse profissional, registrando-as na lousa. As perguntas poderão estar relacionadas com a rotina do dentista, a periodicidade indicada para visitar esse profissional, os cuidados necessários para a higiene e a manutenção da saúde bucal etc. Incentivar a participação de todos os alunos durante a conversa, estimulando um ambiente de escuta ativa.
Por fim, promover um momento de escovação coletiva, que poderá ou não ser acompanhado pelo dentista convidado Para tanto, distribuir a cada aluno sua escova de dente e orientá-los em cada etapa da escovação. Aproveitar o momento para avaliar se os alunos compreenderam a importância dos hábitos de higiene e se executam corretamente a escovação.
Como fazer uma boa higiene dos dentes?
O audiovisual mostra algumas práticas de higiene bucal, como o uso do fio dental e a escovação dos dentes e da língua, e explica como realizá-las. Além disso, o material aborda os cuidados que devemos ter durante a fase de troca dos dentes e quais procedimentos podemos adotar caso um dente quebre ou lasque. Por fim, o material comenta sobre a função dos aparelhos ortodônticos.
Antes de apresentar este audiovisual, separar folhas de papel sulfite, lápis de cor, giz de cera e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual,com os alunosorganizados em círculoou semicírculo, perguntar: "Quem já foi ao dentista?", "Por quais motivos vocês foram ao dentista?", "Quais procedimentos esse profissional realizou?". As respostas são pessoais, mas espera-se que os alunos já tenham visitado alguma vez esse profissional. Os motivos e procedimentos podem ser os maisvariáveis. Deixar que os alunos se expressem livremente e, se necessário, fazer novas perguntas de modo a estimulá-los na discussão. Ficar atento à necessidade de manter rodízio entre os alunos escolhidos para falar, estimulando a participação de todos na discussão.
Em seguida, entregar a cada aluno uma folha de papel sulfite e solicitar que escolham uma prática de higiene bucal e a desenhem. Por fim, orientá-los a escreverem uma legenda para essa ilustração. Se necessário, auxiliar os alunos na elaboração da legenda, escrevendo a frase na lousa para que eles possam copiá-la. Com as produções finalizadas, é possível expô-las em um mural na escola ou enviá-las às suas famílias.
Avaliarosalunosemrelaçãoàparticipação,aoempenhoeàscontribuiçõesrealizadas durante os relatos orais e a produção dos desenhos.
Todo tempo tem o mesmo tempo?
O áudio aborda algumas unidades de medida de tempo, como anos, meses, dias, horas,minutos esegundos, esuas relações. Além disso, o material trata dos períodos manhã e noite.
Antes de apresentar este audiovisual, disponibilizar calendários de papel.
Sugestão de atividade
Após a audição do áudio, com os alunos organizados em duplas ou em pequenos grupos,distribuircalendáriose solicitarquerespondamàs perguntasa seguir.Senecessário, auxiliá-los com a informação do ano e do mês de nascimento.
1. EM QUE ANO E MÊS VOCÊ NASCEU?
Resposta pessoal.
2. QUANTOS DIAS TEM O MÊS EM QUE VOCÊ NASCEU?
Resposta pessoal. Janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro têm 31 dias. Abril, junho, setembro e novembro têm 30 dias. Fevereiro pode ter 28 ou 29 dias.
3. EM QUE MÊS HÁ MENOS DIAS?
Fevereiro
4 QUANTAS SEMANAS HÁ NESTE MÊS?
Espera-se que os alunos respondam de acordo com as semanas do mês de fevereiro do ano atual
5 QUAL É A SUA FESTA FAVORITA DURANTE O ANO? EM QUAL MÊS ELA OCORRE?
Resposta pessoal
Em seguida, promover uma discussão coletiva das respostas. É possível, por exemplo, compor na lousa uma tabela de quantos alunos nasceram em determinado ano e mês e, com as informações, solicitar aos grupos que elaborem, no caderno, um gráfico de barras. Como tarefa para casa, solicitar aos alunos que, utilizando um relógio, cronometrem algumas atividades diárias, como, por exemplo, o tempo para escovar os dentes, o tempo do banho, o tempo gasto no deslocamento de casa para a escola ou vice-versa, entre outras possibilidades. É importante que as atividades sejam selecionadas previamente pela turma, de modo que todos registrem a mesma informação. Na aula seguinte, organizar os alunos em pequenos grupos a fim de que compartilhem as respostas da tarefa para casa e comparem os tempos gastos nas atividades diárias. Aproveitar o momento para conversar sobre os hábitos de higiene e a importância, por exemplo, de tomar banhos curtos e de manter a torneira fechada enquanto não estiver usando para economizar água.
Do que as coisas são feitas?
O audiovisual aborda os materiais que compõem alguns objetos que fazem parte da vida cotidiana, como o espelho, a lata de alumínio e a colher de pau, e como esses objetos são fabricados. Além disso, aborda as características dos materiais e discute a importância da reciclagem.
Antes de apresentar este audiovisual, separar folhas de papel sulfite, folhas de cartolina, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis de cor, canetinhas coloridas e revistas para recorte.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, dividir a lousa em três colunas e escrever a palavra vidro na primeira coluna, a palavra metal na segunda coluna e a palavra madeira na terceira coluna. É possível ampliar a discussão do vídeo e abordar outros materiais, como plástico, borracha e tecido. Nesse caso, basta completar a divisão da lousa com os materiais que julgar necessários. Em seguida, organizar os alunos em grupos de acordo com o número de
Material disponibilizado em licença aberta do tipo
colunas na lousa. Cada grupo ficará responsável por um material. Então, solicitar que um grupo por vez diga o nome de um objeto feito do material que o grupo está representando. Anotar as respostas na lousa. Alternar sempre os alunos escolhidos para responder às questões, estimulando a participação de todos na discussão.
Em seguida, distribuir aos grupos folhas de papel sulfite, uma folha de cartolina, revistas, cola, tesoura com pontas arredondadas, lápis de cor e canetinhas. Solicitar que façam desenhos na folha sulfite ou recortem imagens de objetos feitos do material do grupo e, de posse das imagens, montem um painel coletivo. Ao término, cada grupo deverá apresentar para a turma sua produção. É possível montar uma exposição com os painéis da turma.
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao seu grupo de trabalho. Além disso, é possível avaliar o painel montado pelos grupos.
Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino
Fundamental
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
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8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Ciências no Ensino Fundamental - Anos iniciais
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Matéria e energia Características dos materiais (EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
Vida e evolução Corpo humano Respeito à diversidade
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
Terra e Universo Escalas de tempo (EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
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Referências bibliográficas comentadas
• ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Aprendizagem infantil: uma abordagem de neurociências, economia e psicologia cognitiva. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 2011.
Para ampliar os conhecimentos sobre o papel do cérebro como órgão do corpo humano que recebe estímulos do ambiente e sua relação com o processo de desenvolvimento de habilidades cognitivas.
• AGUIAR, R. R.; GOMES, I. F.; CAVALCANTE, M. O. (org.). Relatório final do Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar: educação de qualidade começando pelo começo. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Ceará, 2006.
Conjunto de informações importantes para entender, passo a passo, a conquista dos resultados obtidos pelos alunos das escolas públicas desse estado, com base em mudanças aplicadas ao processo de alfabetização.
• ALLAN, L. Escola.com: como as novas tecnologias estão transformando a educação na prática. Barueri: Figurati, 2015.
Essa obra discute o papel da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem e oferece opções de aplicação de atividades a serem implementadas nas propostas de ensino a distância.
• ALMEIDA, M. J. P. M.; SILVA, H. C. (org.). Linguagens, leituras e ensino da ciência Campinas: Mercado de Letras, 1998.
Para estimular o uso em sala de aula, nas aulas de Ciências da Natureza, de obras infantis que apresentam diferentes linguagens quanto ao texto e ao uso de imagens.
• AMORIM, C. M. A. de; ALVES, M. G. A criança cega vai à escola: preparando para a alfabetização. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.
Obra importante, escrita por profissionais especializados que desenvolvem projetos nessa Fundação, que permite a reflexão das instituições em relação às propostas oferecidas em sala de aula aos alunos que apresentam deficiências.
• ASSMANN, H. (org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes, 2005.
Para entender como esse tema atual chega às escolas e pode ser incorporado às rotinas dos alunos, considerando hábitos já incorporados à vida deles fora desse ambiente.
• BARBIERI, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Edgard Blucher, 2012. (Interações).
As propostas de caráter interdisciplinar trabalhadas nessa obra fazem dela uma leitura importante como resgate da cultura na vida das crianças.
BATISTA, C. A. M. etal Atendimento educacional especializado: orientações gerais e educação a distância. Brasília: Seesp, 2007.
Essa leitura traz informações que colaboram para ampliar o significado da avaliação formativa, no que se refere à diversidade de possibilidades que os alunos apresentam em relação à capacidade de aprender.
BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. (org.). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Obra que auxilia a pensar e a efetivar propostas de atividades que envolvem leitura e escrita em uma etapa escolar muito particular, que é a dos alunos que estão chegando da Educação Infantil.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU, Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 18 nov. 2021.
Lei que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
BRASIL. Ministério da Educação. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Brasília: SEB, 2009. Para ampliar conhecimentos sobre conteúdos de diferentes áreas do conhecimento que podem ser trabalhados em rede nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que serve de referência à construção de currículos para todos os segmentos da Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento do Ministério da Educação com práticas para a literacia familiar.
BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf 2019b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que busca melhorar a qualidade de ensino em relação à alfabetização de crianças.
BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Secadi, 2008.
Documento elaborado pelo Ministério da Educação que apresenta os marcos históricos e visa à construção de políticas públicas relacionadas à educação inclusiva.
CACHAPUZ, A.etal . (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
Obra que tem como objetivo reelaborar e atualizar trabalhos publicados que fundamentam uma proposta de reorientação de estratégias pedagógicas e destacam o papel social da educação científica.
CARDOSO, B. P. de A. Práticas de linguagem oral e escrita na Educação Infantil. São Paulo: Editora Anzol, 2012.
Para ampliar os conhecimentos sobre o trabalho com os gêneros do discurso e a incorporação dos gêneros orais e escritos na rotina da sala de aula na Educação Infantil.
CARVALHO, A. M. P. Introduzindo os alunos no universo das ciências. In : WERTHEIN, J.; CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento: o que pensam os cientistas. 2. ed. Brasília: Unesco; São Paulo: Instituto Sangari, 2009.
Material importante para ampliar os conhecimentos dos professores sobre como se dá o processo de aprendizagem de conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza.
CARVALHO, G. S. Literacia científica: conceitos e dimensões. In : AZEVEDO, Fernando; SARDINHA, Maria da Graça. Modelos e práticas em literacia. Lisboa: Lidel, 2009. p. 179194.
Obra que detalha os conceitos de literacia, cujo capítulo citado é focado em literacia científica.
CASTRO LIMA, M. E. C. de; LOUREIRO, M. B. Trilhas para ensinar Ciências para crianças Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
Com pressupostos práticos e teóricos sobre a educação em Ciências para crianças, as autoras dessa obra compartilham experiências de sala de aula, respaldadas por uma concepção de aprendizagem que pressupõe a aquisição de conhecimento como resultado de um processo contínuo.
DEHAENE, S. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Tradução de Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
Obra importante para compreender o funcionamento do cérebro e seu papel específico no processo de leitura, ao longo das etapas de alfabetização.
DELIZOICOV, D. etal . Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. (Docência em formação – Ensino Fundamental).
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Para ampliar os conhecimentos teóricos e discutir planejamentos de estratégias que podem ser aplicadas aos cursos de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental.
DEWEY, J. Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição. 4. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1979. (Atualidades pedagógicas, 2).
Referência para a compreensão da dinâmica em sala de aula, considerando a importância do “outro” na capacidade de aprender.
ESPINOZA, A. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São Paulo: Paidós, 2010.
Obra referencial para pensar Ciências da Natureza como fonte de conteúdos reflexivos e espaço de estratégias dinâmicas em sala de aula.
FREITAS, W. P. S. de; QUEIRÓS, W. P. de. O uso de audiovisuais problematizadores no processo de investigação temática como meio para obtenção do tema gerador. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 22, e14884, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/k98V3M9CkNPBtPctwKnm7Gb/?lang=pt. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta o resultado da inter-relação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) por meio do uso de audiovisuais problematizadores. Busca-se, assim, estudar o processo de investigação temática.
FRIEDMANN, A. O brincar no cotidiano da criança. São Paulo: Moderna, 2006. (Cotidiano escolar: base de conhecimento).
Para estimular o professor a incorporar brincadeiras nas atividades propostas em sala de aula.
GARY, T.; PRING, R. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Obra referencial para entender como se dá, a partir dos estudos das ciências cognitivas, o processo de literacia.
GIANI, K. A experimentação no ensino de Ciências: possibilidades e limites na busca de uma aprendizagem significativa. 2010. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Ciências Biológicas; Instituto de Física; Instituto de Química, Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Espaço de reflexão sobre a prática de laboratório no espaço da escola, suas possibilidades reais e estratégias mais adequadas.
GÜNZEL, R. E. etal . Os filmes na escola: um instrumento de ensino e aprendizagem. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 9, n. 3, set./dez. 2019. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/338468497_OS_FILMES_NA_ESCOLA_UM_IN STRUMENTO_DE_ENSINO_E_APRENDIZAGEM. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta como a utilização de um filme contribuiu para o ensino de Biologia em uma escola.
• HATTIE, J. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso Editora, 2017.
Obra resultante de pesquisas que mostram os efeitos positivos na aprendizagem realizada por meio do uso constante da avaliação formativa, com destaque para a discussão de tarefas nos momentos de devolutiva.
• IBARROLA, B. Aprendizaje emocionante: neurociencia para el aula. Madrid: SM, 2013.
Obra que, por meio de atividades práticas, propõe reflexões e fundamentação científica na Neurociência sobre a aplicação, em sala de aula, de conhecimentos sobre a inteligência e a educação emocional.
• JOBIM E SOUZA, S Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 5. ed. Campinas: Papirus, 2000.
Referência para a compreensão da forma como as crianças adquirem a linguagem oral organizada e se preparam para adquirir a linguagem escrita na escola.
• KLISYS, A. Ciência, arte e jogo: projetos e atividades lúdicas na Educação Infantil. São Paulo: Peirópolis, 2010.
Obra importante com vistas à transição das crianças da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando que traz uma referência muito forte sobre a importância da ludicidade nas estratégias selecionadas pelo professor.
• KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano escolar).
Obra que discute a importância da aquisição de conhecimentos científicos pela população, não somente para a ampliação de conhecimentos específicos de Ciências da Natureza, mas também como caminho para a compreensão da relação que se estabelece entre saúde, economia, tecnologia e sociedade, além do desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões em situações do cotidiano relativas à cidadania.
• LIBÂNEO, J. C. O planejamento escolar. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4452090/mod_resource/content/2/Planejamen to%20-%20Lib%C3%A2neo.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Texto sobre planejamento escolar, o qual destaca três modalidades que devem ser articuladas.
LORIERI, M. A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo: Moderna, 2008. (Cotidiano escolar).
Obra que discute a reflexão como caminho para a aprendizagem de conteúdos e a elaboração de estratégias para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
MENEZES, L. C. Interessar, motivar, criar: três estratégias para o ensino de Ciências. Ciência em Tela, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, jan. 2008.
Obra referencial para a seleção de conteúdos e a elaboração de estratégias de grupo nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
MORAIS, A. etal Aprendizagem cooperativa: fundamentos, pesquisas e experiências educacionais brasileiras. Marília: Oficina Universitária: Cultura Acadêmica, 2021.
Sobre uma experiência de aprendizagem cooperativa coletiva que ilustra um momento de devolutiva compartilhada, dentro de um processo de avaliação formativa, em que se desenvolvem as habilidades de cooperação e comunicação e, consequentemente, a cidadania.
MORAIS, J. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013. Para ampliar os conhecimentos sobre como se dá o processo de literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o papel do professor como mediador nessa etapa de aprendizagem.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Referência importante para a aplicação da avaliação formativa na escola, com destaque para o olhar do autor em relação ao papel e à forma de elaboração das provas.
POPHAM, W. J. Transformative assessment. Alexandria, Virginia: Association for Supervision and Curriculum Development, 2008.
Nessa obra, com base em evidências empíricas obtidas na realização de tarefas avaliativas, Popham orienta os professores e alunos na identificação da necessidade de mudanças nos processos de ensino e aprendizagem que, com o tempo, podem e devem traduzir-se na melhora dos resultados de avaliação.
RAVELA, P.; PICARONI, B.; LOUREIRO, G. Como mejorar la evaluación en el aula? Reflexiones y propuestas de trabajo para docentes. Ciudad de México: Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación, 2017.
Obra que aprofunda a discussão sobre a avaliação formativa, com destaque para a organização de quadros com registros de resultados de avaliações de processo, isto é, dos produtos dos trabalhos dos alunos e de devolutivas individuais e coletivas.
SETTON, M. G. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2011.
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Para refletir sobre o papel da mídia na escola e na rotina de vida dos alunos.
• VARGAS, A F etal A utilização de TICs no desenvolvimento da temática “agrotóxico”: um quizcomo ferramenta de apoio pedagógico. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 3, 2020. Disponível em: http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/3619. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo descreve a importância do uso de tecnologias como recurso pedagógico, por meio de uma oficina na qual foi desenvolvido um jogo virtual.
• VILLAS BOAS, B. M. F. Compreendendo a Avaliação Formativa. In : VILLAS BOAS, B. M. F. (org.). Avaliação Formativa: práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011.
Estudo sobre processos educativos, com apresentação de algumas práticas de avaliação formativa para o trabalho docente.
Sugestões de leitura para o professor
• ADELSIN. Barangandão arco-íris: 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. São Paulo: Peirópolis, 2008.
Essa obra colabora no processo de desenvolvimento de habilidades manuais, por meio da construção de brinquedos que podem ser construídos com objetos e materiais reutilizados.
• ALLUÉ, J.; FILELLA, L.; GARCÍA, G. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura, 1998.
Os jogos são opções importantes para o trabalho em sala de aula, pois permitem manter o aspecto lúdico da aprendizagem e estimulam o desenvolvimento das habilidades cognitivas.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual das cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável. Brasília: SAS: Editora do Ministério da Saúde, 2010. (Série B. Textos básicos de saúde).
Material rico em informações que podem ser apresentadas e aplicadas nos espaços de preparo de refeições nas escolas.
• CAIXETA, J. E. etal Jogos digitais, ludicidade e ensino de Ciências Ciências em foco, Campinas, v. 12, n. 1, 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cef/article/view/9885 Acesso em: 7 dez. 2021.
O trabalho demonstra como a construção de jogos pode auxiliar com conceitos científicos relacionados ao ensino de Ciências.
• FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
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Essa obra apresenta diferentes opções de atividades que mostram a literatura como caminho importante para o desenvolvimento de estratégias de ampliação do processo de alfabetização científica.
MOREIRA, E. S. G. etal . O vídeo como recurso didático: uma intervenção pedagógica sobre o uso da água. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 2, 2020. Disponível em:
http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/2827. Acesso em: 7 dez. 2021.
Estudo de caso sobre o uso da abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), na qual foi utilizado um vídeo como recurso educacional para ensinar o uso da água a crianças do 4º ano do Ensino Fundamental.
Indicações de sites e revistas
ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL. Disponível em: http://www.ablc.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Página da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) que contém um extenso conteúdo sobre a produção desse gênero.
COMITÊ PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA. Disponível em: https://cpdi.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Visa à inclusão digital. É possível ver onde o comitê atua dentro e fora do país. Apresenta linkspara boletim informativo, mapa da exclusão digital, terceiro setor, entre outros.
CONTANDO CIÊNCIA NA WEB. Disponível em: https://www.embrapa.br/contandociencia/biblioteca-multimidia. Acesso em: 19 nov. 2021.
Página desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o objetivo de proporcionar conteúdo científico de qualidade, por meio de uma linguagem adaptada ao público infantil. A página reúne algumas das principais tecnologias de cada centro de pesquisa dessa empresa e as apresenta na forma de jogos, livros virtuais, glossário e textos. Entre as seções apresentadas no “Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas.
DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp. Acesso em: 19 nov. 2021.
Biblioteca digital do governo federal. Disponibiliza acervos de obras literárias, artísticas, musicais e científicas que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
MAPA DO BRINCAR. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
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Nova edição da página da Folhinha, caderno do jornal Folha de S. Paulo, publicada em 2011, com 750 brincadeiras. Dessa nova versão, participaram 132 cidades das cinco regiões brasileiras, algumas delas localizadas nas fronteiras com outros países (Bolívia, Peru, Argentina e Uruguai) e a Guiana Francesa. Para navegar na página:
1. Nahomepage , escolha uma categoria de brincadeira e conheça as variações regionais que ela pode apresentar.
2. Na área de busca, digite uma brincadeira e descubra se ela está registrada na página.
3. Clicando no mapa que aparece no canto dahomepage , é possível procurar as brincadeiras por região.
NOVA ESCOLA. Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021. Revista voltada para a Educação, com sugestões de práticas em sala de aula. Para assistir às produções em vídeo, acesse o sitee acompanhe os seguintes passos:
1. Digite o tema da busca.
2. Refine o resultado clicando em “Vídeo”
PESQUISA FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Revista de divulgação científica institucional, com reportagens sobre programas de pesquisa e resultados de projetos de pesquisa científica ou tecnológica.
PORTAL DO PROFESSOR. MEC/MCT, 2008. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html. Acesso em: 19 nov. 2021.
Portal ligado ao MEC, cujos objetivos são apoiar os processos de formação de professores e enriquecer a prática pedagógica. Entre os materiais disponíveis, há conteúdos multimídia e jornal do professor.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC). Disponível em: http://portal.sbpcnet.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Conteúdos diversos de divulgação científica.
TV ESCOLA. Disponível em: https://tvescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
É possível assistir à TV Escola 24 horas por dia acessando o canal pela internet. Além da programação ao vivo, o sitedisponibiliza materiais para serem impressos e também uma videoteca com diversos filmes e programas. Na seção “Dicas pedagógicas”, é possível encontrar vídeos acompanhados de roteiros de trabalho, dos quais constam etapas como resumo, palavras-chave, nível de ensino, componente curricular, disciplinas relacionadas, aspectos relevantes do vídeo, duração da atividade, o que o aluno pode aprender com a aula, sitespara pesquisa e questões para discussão.
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