CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
2
CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
2
GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ
Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professora e assessora de Ciências no Ensino Fundamental.
1ª edição, São Paulo, 2021 -
A conquista – Ciências – Recurso Educacional Digital – 2o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Geslie Coelho Carvalho da Cruz, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Patricia Maria Tierno Fuin, Aline Tiemi Matsumura, Sandra Del Carlo
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Isabela Meneses Garcez
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cruz, Geslie Coelho Carvalho da A conquista [livro eletrônico] : ciências : 2o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Geslie Coelho Carvalho da Cruz. – 1. ed. –São Paulo : FTD, 2021. PDF
Área: Ciências da natureza. Componente: Ciências. ISBN 978-85-96-03217-9 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título. 21-90739 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Carta ao professor
Caro professor,
A proposta deste material digital é oferecer a você informações que possam colaborar na organização do seu planejamento anual do curso de Ciências da Natureza, ampliando a clareza dos objetivos pedagógicos a serem atingidos e a compreensão do seu papel como mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Nos dias de hoje, a disponibilidade de informações, por meio de diferentes veículos de comunicação, impõe ao professor o desenvolvimento da capacidade de identificar, relacionar e aplicar essas informações aos conteúdos desenvolvidos na escola. Por essa razão, as atividades apresentadas neste material, além de terem como objetivo fortalecer conhecimentos específicos da área à qual se destinam, também têm como propósito estimular o seu olhar e o de seus alunos, multiplicando, assim, as oportunidades de aprendizagem
Este material é composto de:
• Plano de desenvolvimento: contém uma proposta de divisão de conteúdos por bimestre, trimestre ou semestre, com uma sequência que garante a progressão de conteúdos e orientações voltadas às práticas em sala de aula e ao processo avaliativo.
• Sequências didáticas: cada sequência didática, dividida em aulas, contém propostas de atividades e de avaliação para serem desenvolvidas com a turma
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: esta seção contém sugestões para as avaliações diagnóstica, formativa, de processo e de resultado, relacionadas às habilidades e competências da BNCC, aos componentes essenciais da alfabetização e às competências socioemocionais Há também orientações sobre como produzir relatórios e apresentações com esses dados para reuniões com os responsáveis pelos alunos e conselhos de classe.
• Catálogo de audiovisuais: este material é acompanhado de um conjunto de audiovisuais, e nesta seção serão encontrados dados sobre cada audiovisual do respectivo ano, orientações para seu uso em sala de aula e propostas de atividades relacionadas a cada um.
Para o 2º ano, os alunos aprofundarão o que aprenderam em relação aos animais e às plantas. Serão abordadas a diferença entre animais silvestres e domésticos, a relação deles com ambientes naturais e modificados pelo ser humano e as características de animais terrestres e aquáticos. Além disso, os alunos vão conhecer as partes do corpo de uma planta e algumas funções que elas desempenham por meio de atividades experimentais. Serão abordadas as características de diferentes plantas, sua importância
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Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
como alimento para o ser humano e outros animais e o processo de germinação e de crescimento das sementes de feijão, evidenciando a importância da água e da luz solar nessesprocessos.Essesconteúdos estãorelacionadosaos objetosde conhecimento"Seres vivos no ambiente" e "Plantas" da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Os alunos também verificarão que a posição do Sol muda no céu ao longo de um dia e testarão como ocorre a formação de sombras em diferentes condições. Por meio de entrevistas e novas atividades experimentais, eles vão conhecer um pouco mais sobre os efeitos da radiação solar para asaúde humana epara oaquecimentode diferentes materiais. Esses conteúdos estão relacionados aos objetos de conhecimento "Movimento aparente do Sol no céu" e "O Sol como fonte de luz e calor".
Finalmente, serão abordadas as características dos objetos, suas funções e as características dos materiais que os compõem, com destaque para as embalagens e como sua composição mudou ao longo do tempo. Para isso, serão propostas atividades de exploração e diferentes propostas de jogos.
Os cuidados que devem ser tomados no manuseio de certos produtos farão a conexão para introduzir as situações que podem provocar diferentes tipos de acidente e as maneiras de prevenção. Esses casos serão explorados em diferentes contextos: dentro da residência, na escolae em vias públicas. Esses conteúdos estão relacionados aos objetos de conhecimento "Propriedades e usos dos materiais" e "Prevenção de acidentes domésticos".
Além dos conteúdos previstos para o ano correspondente na BNCC, as propostas buscam reforçar competências gerais e específicas de Ciências da Natureza, assim como, sempre que possível, complementar o processo de alfabetização do aluno.
Espero que as propostas apresentadas contribuam com o processo de ensino e aprendizagem. A autora. Pixabay.com
Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento
A proposta a seguir é uma sugestão de como trabalhar os conteúdos das sequências didáticas, evidenciando as habilidades da BNCC e os componentes essenciais para a alfabetização contidos em cada uma. Esta proposta pode ser reorganizada de acordo com as especificidades de cada turma ou pode ser usada como reforço no trabalho com outros materiais.
O mundo dos animais
Ambientes naturais e construídos
Animais domésticos e silvestres
Cuidados com animais de estimação
Características de animais aquáticos e terrestres
Estudo das plantas: raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes
Partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes)
1º trimestre 1º bimestre
Aprendizagens desenvolvidas no 2º ano 1º semestre
2º trimestre
2º bimestre
Funções de cada parte de uma planta Diversidade de características em cada parte da planta
Alimentos com origem em diferentes partes de uma planta
As plantas são seres vivos Características das plantas Diversidade das plantas Desenvolvimento das plantas por sementes ou por partes da planta Importância da água e da luz para as plantas
As posições relativas do Sol e a formação de sombras Movimento aparente do Sol no céu Formação de uma sombra Fatores que influenciam a formação da sombra
BNCC
• EF02CI04
• EF02CI06
Componentes essenciais para a alfabetização
• Conhecimento alfabético
• Consciência fonológica e fonêmica
• Fluência em leitura oral
• Desenvolvimento de vocabulário
• Compreensão de textos
• Produção de escrita
BNCC
• EF02CI04
• EF02CI05
• EF02CI07
Componentes essenciais para a alfabetização
• Fluência em leitura oral
• Desenvolvimento de vocabulário
• Compreensão de textos
• Produção de escrita
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3º bimestre
Qualéatemperatura?
Importância do Sol para a saúde Cuidados para se proteger dos raios solares Termômetro como instrumento de medição Aquecimento em diferentes materiais
Omundodosmateriais
Características dos objetos Usos dos objetos
Materiais usados para fazer objetos Origem e produção dos materiais Descarte e reaproveitamento dos materiais
Produtosportodososlados
Produtos do cotidiano
Usos de produtos do cotidiano
Prevenindo-sedeacidentes
2º semestre
3º trimestre 4º bimestre
Cuidados no armazenamento de produtos Prevenção de acidentes domésticos
Prevenção de acidentes na escola Prevenção de acidentes no trânsito
Práticas de ensino na sala de aula
BNCC
EF02CI01
EF02CI02
EF02CI08
Componentesessenciaisparaa alfabetização
Consciência fonológica e fonêmica
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
BNCC
EF02CI01
EF02CI02
EF02CI03
Componentesessenciaisparaa alfabetização
Conhecimento alfabético
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
Os anos iniciais do Ensino Fundamental, que correspondem do 1º ao 5º anos, são o primeiro contato formal dos alunos com a área de Ciências da Natureza, em que também se consolida o processo de alfabetização.
É importante considerar que os alunos já adquirem na Educação Infantil alguns conhecimentos relacionados às Ciências da Natureza, previstos nos campos de experiência daBNCC.Porisso,éimportanteexploraroolharinterdisciplinardascriançasquandochegam da Educação Infantil, assim como sua curiosidade natural.
É fundamental ter em mente que os alunos ingressam no Ensino Fundamental no início de seu processo de alfabetização. O desenvolvimento das capacidades de ler e escrever e de outras habilidades decorrentes se dará ao longo dos anos, cabendo a todos os profissionais da escola a responsabilidade por esse processo. É preciso pensar em estratégias que auxiliem os alunos a desenvolverem suas habilidades de leitura, de escrita, de interpretação de texto e afins. É importante que essa ideia esteja sempre clara para os alunos e seus familiares, considerando que todas as atividades desenvolvidas em espaços
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formadores devem ser reconhecidas como momentos de aquisição e ampliação do domínio da linguagem.
Uma das estratégias para diversificar as propostas em sala de aula é desenvolver atividades que passem por etapas individuais e em grupo, pois é importante que os alunos vivenciem múltiplas formas de ensino e aprendizagem. As atividades individuais permitem avaliar as concepções dos alunos de forma mais espontânea, sem que sofram interferências externas.
O trabalho em grupo é uma prática que precisa ser ensinada e orientada. Entre as habilidades presentes na realização do trabalho em grupo, estão: saber escutar o outro, respeitar as decisões do grupo, trocar informações para elaborar uma solução e dividir tarefas.
Para um bom trabalho em grupo, é importante que ele seja feito com supervisão e orientação. Dessa forma, é possível intervir em conflitos e avaliar a participação de cada aluno. Além disso, é preciso oferecer ferramentas para que os alunos dividam funções e organizem as tarefas, a fim de que ninguém fique sobrecarregado. Quadros para organizar o trabalho e datas preestabelecidas para entrega são importantes para essa organização. Com alunos mais novos, é possível ajudar o grupo no preenchimento desses quadros.
É necessário, ainda, considerar a heterogeneidade dos alunos, ou seja, os diferentes conhecimentos e as dificuldades de cada um. Essa diversidade é natural, devendo ser aproveitada e explorada para o desenvolvimento das habilidades de comunicação. Os alunos devem ser incentivados a discutirem as temáticas propostas entre si e a ajudarem uns aos outros, sempre acolhendo as particularidades e as experiências de cada indivíduo. Kuviyam/Pixabay.com
A interação entre os alunos e as trocas de experiências e conhecimentos colaboram com a evolução do entendimento dos conteúdos. Por isso, devem sempre ser facilitadas e incentivadas, a fim de que sejam desenvolvidas noções relacionadas à colaboração e ao trabalho em grupo. Já as atividades devem ser praticadas para que todos os alunos participem de fato de cada uma delas, interajam e colaborem entre si em todos os momentos propostos em sala de aula.
É importante organizar os alunos de modo que não fiquem sempre nos mesmos grupos, bem como observar a colaboração e o trabalho em equipe de cada integrante. É preciso, ainda, ficar atento e verificar se todos respeitam os turnos de fala dos colegas. Muitas vezes, aqueles mais ávidos por falar não têm a habilidade de escutar. Em contrapartida, há aqueles que preferem apenas ouvir. Ambas as situações devem ser equilibradas, respeitando as diferenças individuais.
No dia a dia na sala de aula, algumas práticas precisam estar presentes para garantir o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Atividades diversificadas exigem dos alunos diferentes habilidades e proporcionam a aquisição de diversas competências.
Entre as dinâmicas que podem ajudar no desenvolvimento das aulas está a indicação na lousa da rotina do dia. Visualizar as atividades que serão realizadas, organizadas em forma de lista, ajuda na concentração dos alunos, no desenvolvimento das habilidades e na organização da aula. Além disso, permite aos alunos compreender a importância do cronograma e da organização do tempo para a realização de cada atividade, o que os levará, aos poucos, à construção das noções de prioridade em seu tempo na escola.
Pode-se construir essa rotina de forma isolada ou com o auxílio dos alunos. O uso de cores e símbolos (asteriscos, balões, estrelas) para identificar cada etapa ajuda a tornar essa proposta atrativa.
No início de cada aula, deixar claro quais serão as atividades trabalhadas, explicando oralmente e elaborando na lousa uma lista delas, na ordem em que serão realizadas, como no exemplo a seguir.
1) Conversa coletiva sobre um conteúdo.
2) Experimento em grupos sobre o assunto estudado.
3) Desenhos individuais sobre o que os alunos aprenderam.
4) Hora da brincadeira.
No decorrer da aula, retornar ao registro da lousa, de modo a mostrar o que já foi feito e o que ainda há para ser feito durante o dia. Ao final da aula, é possível conversar com a turma sobre como foi o dia e, caso alguma atividade não tenha sido realizada, o motivo que levou a essa situação.
Além dessa prática, é importante realizar o registro das falas dos alunos na lousa durante uma discussão. Esses registros podem ser feitos em tópicos e de forma resumida. Tal prática auxilia os alunos na compreensão do que está sendo discutido, permite-lhes retomar falas e argumentos feitos anteriormente, relacionar informações diferentes, além de ensinar-lhes uma forma de registro de discussão. De maneira geral, com essa atividade, os alunos percebem a importância do hábito de registrar e aprendem de que modo podem realizar o registro de uma apresentação ou discussão.
Outra prática importante para o dia a dia na sala de aula é manter a conexão entre as aulas e os diferentes conteúdos apresentados nelas, para que façam sentido no processo de aprendizagem dos alunos. Para realizar a conexão entre as aulas, sempre iniciar com perguntas que estimulem os alunos a mobilizarem os conhecimentos anteriores, principalmente os das últimas aulas.
Em algumas situações, também é possível exigir dos alunos a interpretação, a reflexão e a solução de problemas antes de aprenderem o conteúdo relacionado ou propor problemas sem uma solução clara. É uma etapa importante, principalmente para desenvolver habilidades como formular hipóteses.
Para a apresentação de conteúdo, ou mesmo para a elaboração de trabalhos individuais ou em grupos, o uso de ferramentas digitais pode contribuir para diversificar e enriquecer as aulas. O uso de dispositivos digitais como aparelhos celulares, computadores e tabletsé cada vez mais comum, inclusive entre crianças, por isso é importante que elas saibam como manuseá-los de forma apropriada.
É preciso introduzir a tecnologia por meio de trabalhos e projetos que permitam aos alunos utilizá-la em alguns momentos para exercitar e desenvolver habilidades relacionadas ao seu uso. Podemos citar como exemplos o uso de celulares e tablets para registro fotográfico de atividades práticas, a utilização do computador para pesquisa ou a criação de uma apresentação com uso de editor de imagens e textos, e o uso de aplicativos específicos para localizar astros no céu ou conhecer a previsão do tempo. É importante, em todos os casos, que a escola forneça esse suporte, caso seja possível, ou adapte as propostas aos recursos disponíveis e acessíveis, já que o acesso à tecnologia nem sempre faz parte da realidade de todas as famílias.
Para que o uso dessas ferramentas aconteça de modo eficiente, é necessário discutir como usá-las de forma correta. Por isso, é preciso orientar o passo a passo para seu uso e apresentar todas as suas funcionalidades, além de reservar um momento para a reflexão e a discussão do que aprenderam. Além disso, é importante o diálogo aberto e a construção conjunta de combinados e regras a respeito do uso de qualquer tecnologia, como o uso apenas na presença do professor ou de um adulto responsável.
Organização e dinâmica em sala de aula
Para obter um bom resultado nas atividades propostas, é essencial esclarecer aos alunos os objetivos a serem alcançados, bem como as expectativas em relação às condutas deles. Deixar claro quais momentos serão de maior autonomia e quais momentos serão de foco e atenção.
Ao pensar nessa rotina, organizar sempre atividades de tempo curto e que mobilizem os alunos de formas diferentes: individualmente, em duplas, em grupos, desenhando, escrevendo, apresentando algo para os colegas, fazendo uma leitura, entre outras. Essas atividades dinâmicas e curtas favorecem o desenvolvimento dos alunos na proposta sem que percam o foco e fiquem cansados.
Nos trabalhos e na rotina de sala de aula, é comum surgirem conflitos entre os alunos e, algumas vezes, entre os alunos e o professor. Por isso, é importante dedicar um tempo para que todo e qualquer conflito seja resolvido em sala de aula com uma conversa. Para que os alunos tenham a oportunidade de falar, é possível planejar momentos a fim de que esse diálogo aconteça. A formação de grupos de debate ou de rodas de conversa é uma prática que organiza esse momento.
Os alunos podem, de forma democrática, elencar uma pauta e votar na ordem de importância do que foi apresentado. Em seguida, organizar o início da discussão, que será mediada pelo professor. Decisões podem ser tomadas em conjunto por meio de votações. Essa prática mantém um diálogo aberto entre a escola e os alunos, além de proporcionar clareza nas decisões tomadas pelo professor ou pela turma.
Avaliação
O processo de avaliação individual e coletivo dos alunos precisa ser feito de modo contínuo e intencional. A avaliação precisa levar em conta diferentes fatores, entre eles: a idade dos alunos e suas características pessoais; as relações sociais que se estabelecem entre os membros da turma e sua relação com o processo de aprendizagem; a capacidade individual dos alunos de ler, interpretar e escrever textos; o modo de uso do livro didático, considerando o trabalho desenvolvido em sala de aula; a disponibilidade de materiais para consulta na escola; os princípios e valores da instituição escolar em que a turma está inserida;osacordosentreprofessoresecoordenação,emrelaçãoaosignificadodoprocesso de avaliação por turma/ano do Ensino Fundamental.
Os conceitos para avaliação estão referenciados em conjuntos de conhecimentos científicos propostos na Educação Básica. Eles podem ser conceituais, procedimentais ou atitudinais, mas, ao final de um ciclo de aprendizagem, espera-se que todos sejam contemplados.
Os momentos de avaliação podem ocorrer em diferentes oportunidades e podem ser diagnósticos, de processos, formativos ou de resultados. É importante que esses processos
sejam compreendidos pelos professores e pela coordenação, assim como pelos responsáveis dos alunos.
A avaliação diagnóstica pressupõe obter informações sobre o que um aluno conhece dosconteúdosqueserãoaprendidos,oschamadosconhecimentosprévios,edosconteúdos que já aprendeu. Tais informações são importantes, na medida em que auxiliam a fazer uma primeira leitura comparativa dos conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos. Essa é uma referência importante para avaliar se os caminhos predeterminados no planejamento inicial necessitam ou não de adequações. Vale destacar que essa avaliação possibilita a percepção de possíveis dificuldades ou defasagens conceituais, individuais, que merecerão uma atenção mais específica ao longo do processo contínuo de avaliação.
A avaliação de processo precisa levar em conta o nível de dificuldade e a forma como cada conteúdo é desenvolvido em sala de aula, sendo fundamental que os registros sejam detalhados. A diversidade de propostas – tanto individuais quanto em grupos de diferentes composições ‒ deve atender ao movimento de aprendizagem da turma, considerando, para cada uma das etapas, o que precisa ser retomado e o que pode avançar. As avaliações processuais devem garantir aos alunos a oportunidade de rever atividades trabalhadas em sala de aula, além de testar novas atividades. Para essa etapa de avaliação, podem ser utilizadas: a leitura, a interpretação e a ilustração de textos, a retomada de atividades experimentais, questões que revisem o significado de termos novos, a elaboração de desenhos legendados, a interpretação de esquemas e gráficos etc.
A avaliação formativa,quetambémpodeserconsideradaumaavaliaçãodeprocesso, precisa ser vista como um conjunto de oportunidades para que seja revista e avaliada cada uma das propostas apresentadas aos alunos sempre que necessário. Elas podem ser obtidas com registros feitos pelo professor nas atividades cotidianas em sala de aula, sem ser ummomento formal de avaliação. Esses retornos podem levar oprofessora uma revisão ou complementação do planejamento feito no início do ano. Essas etapas de avaliação devem considerar características da turma e características individuais dos alunos.
A avaliação de resultados precisa ter como primeira referência a avaliação diagnóstica, para que se tenha clareza dos conhecimentos adquiridos. Vale destacar que esses conhecimentos podem estar relacionados diretamente tanto às questões conceituais quanto às habilidades desenvolvidas e às mudanças e aquisições comportamentais que possam afetar diretamente a capacidade de aprender. Por isso, há a necessidade de diversificar e manter a frequência das avaliações processuais. As avaliações de resultados também precisam fornecer um retorno sobre a aquisição de conhecimentos específicos que deem aos alunos a condição de avançar para uma etapa posterior. Assim, considera-se que a aplicação de testes, de forma progressiva, pode oferecer retornos significativos.
Para os momentos de avaliação, é importante considerar tanto o desempenho do aluno em habilidades relacionadas aos conteúdos quanto em sua postura em relação a etapas procedimentais e trabalhos com os colegas. Por isso, as competências socioemocionais devem ser consideradas e avaliadas durante esses momentos.
No contexto das Ciências da Natureza, o trabalho de campo e as atividades experimentais, realizadas em grupos, têm papel de destaque no Ensino Fundamental, considerando que as etapas que compõem essas estratégias de aprendizagem permitem, de diferentes formas, o desenvolvimento de habilidades, além de abrirem espaço para a participação de todos os alunos. Essas são oportunidades para: estimular a fala; valorizar o cumprimento de combinados prévios feitos pela turma e o respeito aos espaços de visita ou ao uso de equipamentos que exigem cuidados especiais; reforçar a necessidade de manter a atenção na fala dos colegas e adultos para colaborar na construção de registros significativos, em pequenos grupos ou coletivos.
Destacar, no caso dos trabalhos de campo, o papel dos desenhos e das fotografias como registros que, retomados em sala de aula, ajudam os alunos a relembrarem o que foi registrado e vivido. Estratégias como essas têm papel fundamental no processo de alfabetização, considerando que elas envolvem a fala e a escrita, além da representação por meio de imagem. Os registros elaborados a partir da montagem e observação de atividades experimentais e os construídos na sua etapa de conclusão exigem, progressivamente, uma ampliação de textos escritos que contenham termos científicos desenvolvidos em sala de aula.
Para saber mais
• BARBOSA, L. A. M. N. Descrição e medida da competência leitora no ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020. Disponível em: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12494. Acesso em: 10 dez. 2021.
Trabalho de pesquisa que resultou na compilação das variações presentes em relatórios técnicos de avaliação e currículos, com base nos conceitos de "evidências da compreensão leitora", "habilidades de leitura" e "metas de aprendizagem em leitura", que são similares, mas, em situações específicas, precisam ser distinguidos.
• FISHER, L. A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia a dia. Tradução de Helena Londres. São Paulo: Zahar, 2004.
Promove a reflexão sobre atividades acessíveis aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de modo a fazê-los perceber que a Ciência faz parte do cotidiano.
• PORVIR. Disponível em: http://porvir.org/especiais/tecnologia/. Acesso em: 16 nov. 2021.
Por meio da plataforma, é possível aprender a organizar diferentes atividades com o uso das tecnologias, além de compreender sua importância em sala de aula.
REVISTA EDUCAÇÃO. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Publicação mensal que apresenta uma diversidade de assuntos voltados para a Educação. Seu conteúdo propicia uma reflexão e amplia o conhecimento dos professores, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
ZANON, D. A.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v. 10, 2007. Disponível em: http://cienciasecognicao.org/pdf/v10/m317150.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022.
Na obra, são apresentadas atividades da área de Ciências da Natureza, que podem ser aplicadas em sala de aula como lições de casa e estratégias de avaliação.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • O mundo dos animais
Nesta sequência didática, serão trabalhados a diversidade de animais e os ambientes em que vivem, a diferenciação entre animais domésticos e silvestres e a relação entre características dos animais e seu ambiente natural, usando como classificação o ambiente terrestre e o aquático. Para isso, diferentes estratégias serão usadas, como elaboração de desenhos, leitura de texto e criação de um jogo.
Objetivos de aprendizagem
• Diferenciar animais domésticos de animais silvestres.
• Reconhecer a existência de diferentes ambientes – naturais e construídos – e identificar alguns de seus habitantes.
• Relacionar algumas características dos animais aos ambientes em que vivem identificando exemplos de animais aquáticos e terrestres.
Plano de aulas
Aula 1: Pesquisar imagens e elaborar desenhos.
Aula 2: Interpretar texto.
Aula 3: Interpretar imagens.
Aula 4: Organizar e elaborar um jogo.
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 8
Habilidade: EF02CI04
Materiais necessários: Computador ou aparelho que tenha internet, revistas com imagens de animais, lápis de cor, folhas de papel sulfite, pasta para guardar as folhas de papel sulfite, imagens de alguns animais terrestres e aquáticos, aparelho de som ou celular (opcional), folhas de cartolina, tesoura com pontas arredondadas e cola.
Aula 1
Antes de iniciar as atividades propostas, conversar com os alunos sobre os animais de uma forma geral. Podem-se fazer perguntas, como: "Quem tem um animal de estimação em casa?", "Quais cuidados devem ser tomados para que um animal de estimação tenha saúde?", "Além dos animais de estimação, quais outros animais vocês conhecem?", "Onde
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eles vivem?", "Quem já foi a um jardim zoológico?", "Quais animais diferentes vocês viram lá?". Essa conversa possibilita avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema. Além disso, eles serão estimulados a expressar suas ideias, sem a preocupação de acertar ou não as respostas, e assim todos poderão contribuir e enriquecer as discussões.
Se possível, reservar a sala de informática para uma pesquisa na internet de imagens de animais que vivem em diferentes ambientes, naturais ou construídos pelo ser humano Essa pesquisa também pode ser feita por meio de revistas sobre o assunto. Propor aos alunos que, organizados em duplas ou trios, cada um escolha uma das imagens pesquisadas para, então, desenhar, usando lápis de cor, o animal e seu hábitat. Em seguida, pedir aos alunos que apresentem seus desenhos.
Depois, elaborar na lousa uma lista com os nomes dos ambientes representados nos desenhos pelos alunos. Após realizar algumas perguntas, iniciar a classificação dos ambientes em naturais ou construídos e incentivar os alunos a discutirem características específicas desses ambientes com a turma
Ao final, pedir aos alunos que escrevam seus nomes nos desenhos para guardar em uma pasta da turma, indicando que eles farão parte de seu portfólio de produções.
Feitos os desenhos e elaborada a lista na lousa, pedir aos alunos que façam algumas atividades, que podem ser realizadas individualmente ou em duplas/trios definidos anteriormente
1. FAÇA UM DESENHO COLORIDO PARA REPRESENTAR O SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO SE NÃO TIVER, DESENHE UM ANIMAL QUE GOSTARIA DE TER PARA SER SEU COMPANHEIRO.
Os alunos podem desenhar cachorro, gato, pássaro, hamster , peixe de aquário e, caso vivam em ambientes rurais, podem desenhar animas, como cavalo, ovelha, galinha etc
2. QUAIS CUIDADOS SÃO IMPORTANTES PARA QUE ESSE ANIMAL TENHA SAÚDE?
Espera-se que os alunos respondam que são necessários cuidados, como: dar água e comida, manter o animal e o ambiente em que ele vive limpos, dar carinho, entre outros.
3. AGORA, LEMBRE-SE DOS AMBIENTES QUE DESENHARAM ANTERIORMENTE. QUAL TIPO SERIA ADEQUADO PARA O ANIMAL DE ESTIMAÇÃO?
Os alunos devem associar a ambientes construídos pelo ser humano.
Os desenhos e as respostas dadas às questões, assim como a participação nas discussões, podem ser utilizados como o primeiro instrumento avaliativo.
Na sala de aula, ler o texto a seguir para os alunos.
EXISTEM DIVERSOS ANIMAIS EM NOSSO PLANETA, CADA UM COM SUAS CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS. ALGUNS VIVEM NAS FLORESTAS, OUTROS MORAMNO MESMOAMBIENTE QUE NÓS. OMUNDOANIMALÉ FANTÁSTICO!
ANIMAIS domésticos e silvestres. Conexão escola. Prefeitura de Goiânia. Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/animais-domesticos-e-silvestres/. Acesso em: 24 nov. 2021.
Em seguida, pedir aos alunos que leiam, em um primeiro momento juntos e depois em duplas ou trios, para reforçar o trabalho com a leitura oral. Com base nesse texto, estimular a discussão sobre as diferenças entre animais silvestres e domésticos, sem mencionar esses termos ainda.
Em um segundo momento, explicar que os animais domésticos dependem dos cuidados dos seres humanos, enquanto os animais silvestres vivem em ambientes naturais e não dependem do ser humano. Ao final, propor as atividades a seguir.
1. OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO SÃO ANIMAIS SILVESTRES OU DOMÉSTICOS?
Os alunos devem identificar os animais de estimação como animais domésticos.
2. ESCREVA OS NOMES DE CINCO ANIMAIS QUE VOCÊ CONHECE.
Resposta pessoal.
EM GRUPOS, ORGANIZEM ESSES ANIMAIS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS E ANIMAIS SILVESTRES.
Os alunos podem organizar os animais em duas colunas ou juntar os nomes que escreveram e registrar ao lado de cada nome se é doméstico ou silvestre.
Avaliar pelas respostas às perguntas se eles compreenderam o que são animais domésticos e animais silvestres.
Como atividade de reflexão, os alunos deverão perguntar aos familiares ou responsáveis quais são os cuidados que eles acham que é preciso ter com os animais de estimação. Eles deverão anotar essas respostas para compartilhar com os colegas na aula seguinte.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Caso algum aluno apresente dificuldade em alguma das etapas desenvolvidas, procurar delimitar a dúvida e auxiliá-lo nessa superação.
A seguir, há uma sugestão de atividade mais lúdica, que poderá ser aplicada para que os alunos conheçam mais exemplos de animais Se possível, tocar a música "O que é, o que é?", de Sandovaldo Moura (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iyFrpO98DWU, acesso em: 17 dez. 2021) em um aparelho celular ou de som, ou disponibilizar sua letra para que os alunos leiam ou cantem. A partir da música, novas adivinhas podem ser criadas para que, primeiro, os alunos respondam se o animal é doméstico ou silvestre e, depois, descubram seu nome.
Aula 3
Iniciar a aula com uma pequena discussão sobre os cuidados necessários com animais de estimação, incluindo as respostas dos adultos que eles ouviram.
Em seguida, retomar com os alunos as produções que cada dupla (ou trio) realizou na primeira aula, apresentando uma breve síntese dos aspectos discutidos nas aulas anteriores (ambientes e animais). Utilizar esse momento inicial para que retomem suas produções e possam expor os principais conceitos. Os alunos podem aproveitar para classificar os animais que desenharam em domésticos ou silvestres, e apresentar aos colegas algumas características deles, como: tamanho, cor, cobertura do corpo, dentre outras.
Organizar os alunos em semicírculo diante da lousa para a realização de uma atividade lúdica, na qual poderão observar algumas imagens para identificar os animais e responder às perguntas propostas na atividade.
Para isso, selecionar previamente algumas imagens de animais domésticos em ambientes construídos pelo ser humano (como gato, cachorro, vaca, ovelha, porco, peixe cascudo em aquário e mexilhões de criação) e de animais silvestres em seu ambiente natural (javali, veado, tubarão, coruja, elefante, porco-espinho e polvo). Pode ser interessante mostrar exemplos que possam se encaixar nos dois grupos. Também deve ter exemplos de animais aquáticos e terrestres.
Algumas perguntas podem ser preparadas para que os alunos respondam individualmente ou podem ser anotadas na lousa para trabalhar de forma coletiva com a turma Estimular os alunos a verbalizarem suas respostas.
1. ENCONTRE NAS IMAGENS QUATRO ANIMAIS SILVESTRES.
2 AGORA, ENCONTRE NAS IMAGENS QUATRO ANIMAIS DOMÉSTICOS
3. DESCREVA OS AMBIENTES EM QUE VIVEM OS ANIMAIS QUE VOCÊ MENCIONOU.
Explicar para os alunos que, entre os animais das imagens, alguns vivem em ambientes terrestres e outros em ambientes aquáticos. Em seguida, pedir a eles que, juntos, separem as imagens para classificar os animais em aquáticos ou terrestres. Ao final, os alunos poderão observar os dois grupos e verificar se há características em comum dentro de cada grupo, como presença de escamas, pelos, nadadeiras, pernas etc.
Avaliarduranteestaatividadeseosalunosconseguiramassociaranimaisdomésticos e silvestres ao seu ambiente. Caso ainda apresentem dificuldade, podem-se buscar mais exemplos com os alunos para que classifiquem, justificando cada escolha.
Aula 4
Para trabalhar mais com os conceitos relacionados aos animais aquáticos e terrestres, propor um "Jogo da memória" para os alunos, no qual eles vão confeccionar seu próprio conjunto de cartas com animais aquáticos e terrestres de modo a trabalhar sua classificação.
As cartas devem ser confeccionadas com o mesmo tamanho e o verso deve ser igual em todas. Segue uma proposta para imagens que podem ser utilizadas.
6 cartas de animais aquáticos – uma estrela-do-mar, dois peixes de espécies diferentes, um camarão, uma água-viva e um cavalo-marinho.
6 cartas de animais terrestres – tatu, rinoceronte, galinha, formiga, borboleta e cachorro.
As imagens das cartas podem ser desenhadas pelos alunos, ou o professor pode buscar previamente fotografias ou ilustrações para que eles colem nas cartas. Deixar o contorno das cartas já definido na cartolina para que eles recortem ao final. Deve-se confeccionar um conjunto para cada dupla ou trio de alunos.
Para jogar, cada dupla ou trio de alunos vai virar as cartas com as imagens para baixo e as embaralhar; em seguida, cada aluno vai virar um par de cartas por rodada. Caso ele consiga duas cartas de animais aquáticos ou duas cartas de animais terrestres, ele ganhará as cartas. Caso ele selecione um animal de cada grupo, ele virará as cartas e as retornará ao jogo.
Ao finaldo jogo, desenhar na lousa duas colunas para que osalunos respondam quais animais são terrestres e quais são aquáticos. Retomar os principais conceitos trabalhados nestas aulas, sistematizando e fazendo a exposição necessária para a formalização dessa sequência de trabalho.
Para finalizar, verificar, por meio de uma rodada de perguntas, quais conhecimentos foram mais significativos para os alunos.
Na interação coletiva para encontrar os animais durante o jogo, é possível verificar se os alunos ainda apresentam dificuldades na identificação e classificação dos animais e seus respectivos ambientes.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
É possível, ainda, propor perguntas relacionadas ao revestimento do corpo dos animais observados, o que também os caracteriza quanto à adaptação aos meios aquático e terrestre. Como ampliação, é possível propor a seguinte questão: "Observando a cobertura do corpo da perereca, o que é possível dizer sobre o ambiente em que ela vive?". Espera-se que os alunos associem a pele fina a locais aquáticos ou úmidos, pois são menos expostos ao sol.
Sugestões
BRIDI, Ana Maria. Adaptação e aclimatação animal. Disponível em: http://www.uel.br/pessoal/ambridi/Bioclimatologia_arquivos/AdaptacaoeAclimatacaoAn imal.pdf. Acesso em: 17 dez. 2021.
Sobre a troca constante de energia entre o corpo de um animal e o ambiente em que ele vive.
COMO ser cientista? Tudo começa na observação da natureza... Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 264, jan./fev. 2015. Disponível em: https://cienciahoje.periodicos.capes.gov.br/storage/acervo/chc/chc_264.pdf. Acesso em: 17 dez. 2021.
Para mostrar aos alunos como se constrói, no dia a dia, o olhar e a postura científica.
MADAGASCAR. Direção: Eric Darnell e Tom Mc Grath. EUA: DreamWorks Pictures, 2005.
A história desse filme apresenta a relação entre animais que, no ambiente natural, provavelmente não seria a amistosa, mas, sim, uma representação de cadeia alimentar.
PARQUE Zoológico de São Paulo. Disponível em: http://www.zoologico.com.br/. Acesso em: 24 nov. 2021.
Contém notícias e informações sobre animais silvestres.
PENAS, PELES, pelos, escamas e outros revestimentos. Ciência Hoje das crianças Disponível em: http://chc.org.br/penas-peles-pelos-escamas-e-outros-revestimentos/. Acesso em: 24 nov. 2021.
Artigo sobre características dos revestimentos do corpo de animais vertebrados e invertebrados, que pode ser lido com os alunos.
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Sequência didática 2 • Estudo das plantas: raiz, caule, folha, flor, frutos e sementes
Nesta sequência didática, serão apresentadas as partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes) e suas funções por meio de atividades experimentais e investigativas. Os alunos também serão incentivados a emitir suas opiniões em grupo para formular respostas coletivas.
Objetivos de aprendizagem
Identificar as principais partes e suas funções em uma planta.
Reconhecer a diversidade de características que cada parte da planta pode apresentar.
Identificar a qual parte da planta pertencem diversos alimentos vegetais consumidos no dia a dia.
Plano de aulas
Aula 1: Emitir opinião, ouvir os colegas e acompanhar demonstração de atividade experimental.
Aulas 2 e 3: Preparar e analisar resultados em atividade experimental.
Aulas 4 e 5: Explorar e buscar informações no ambiente.
Aula 6: Elaborar textos descritivos e painéis.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4, 6 e 7.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 5.
Habilidades: EF02CI04 e EF02CI06.
Materiais necessários: Dois copos estreitos (ou tubos de ensaio), uma planta jovem de feijão (cultivada em algodão), filme plástico, fita adesiva, caneta permanente, duas flores brancas com caule comprido (como cravo, crisântemo ou margarida), tesoura com pontas arredondadas, dois copos de plástico, corante alimentício, raízes e caules alimentícios (opcional), lápis de cor, caderno, folhas de papel sulfite, aparelho para registro de imagens, frutos comestíveis, faca para cortar esses frutos, folhas de cartolina e canetas coloridas.
Aula 1
Em um primeiro momento e para iniciar o assunto, mostrar aos alunos um desenho ou uma fotografia de uma planta com todas as partes representadas. Verificar se os alunos conhecem cada parte e, caso apresentem dificuldades com alguma, dizer o som da letra inicial e da seguinte, se necessário, como dica. Ao final, anotar na lousa e ler o nome de cada parte com eles.
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Em seguida, avisar aos alunos que nesta aula será trabalhada a raiz. Anotar as seguintes perguntas na lousa:
• Como ela é? Para que serve?
• Onde ela costuma ser encontrada?
Pedir aos alunos que, em duplas, reflitam e discutam sobre as perguntas. Determinar um tempo para a discussão.
Em seguida, pedir às duplas que levantem as mãos e digam o que discutiram. Conforme forem respondendo, registrar um resumo de suas respostas na lousa, criando, assim, uma definição coletiva da turma. Lembrar-se de alternar sempre os alunos escolhidos, estimulando a participação de todos na discussão ao longo das aulas. É importante também estimular a participação daqueles que não costumam levantar as mãos.
Dirigir a discussão para que se aproxime das seguintes ideias: as raízes são partes das plantas que servem para fixá-las no solo e retirar dele água e sais minerais; elas geralmente são subterrâneas, mas em algumas plantas ficam expostas na superfície do solo ou podem até ser inexistentes
Além disso, solicitar aos alunos que citem exemplos de plantas e árvores próximas a suas residências e verificar se eles reconhecem onde ficam suas raízes, mesmo que não sejam visíveis. A ideia é fazer com que os alunos comparem plantas de diferentes tamanhos, desde uma planta cultivada em vaso até uma árvore de grande porte, cujas raízes podem quebrar o concreto da calçada de uma rua.
Para desenvolver melhor o assunto, preparar uma atividade demonstrativa para os alunos acompanharem. Marcar cometiqueta dois copos ou tubos de ensaio pequenoscomo
A e B. Nos dois, colocar a mesma quantidade de água. No recipiente A, colocar uma planta jovem de feijão (cultivada em algodão), com as raízes submersas na água. No recipiente B, manter só a água. Fechar a abertura dos dois copos com filme plástico e fita adesiva e marcar com caneta permanente o nível da água nos dois copos.
Ao longo de dois dias, fazer quatro observações, duas em cada dia, marcando, a cada vez, onívelde águano copo.Pediraosalunosquedesenhem oresultadodecada observação em um quadro, como o modelo a seguir.
REGISTRO DE OBSERVAÇÃO
NOME:
DATADAOBSERVAÇÃO RECIPIENTEA RECIPIENTEB OUTRASOBSERVAÇÕES
_____/_____/_____
HORA:
_____/_____/_____
HORA:
_____/_____/_____
HORA:
_____/_____/_____
HORA: Espera-se que os alunos concluam, ao final, que o nível da água reduziu no copo com a planta porque suas raízes absorveram parte dela. Cabe ao professor decidir o formato dessa discussão. Pode-se, por exemplo, realizar uma roda de discussão com a turma toda, introduzir as questões e solicitar as opiniões dos alunos; organizar a turma em grupos, solicitar que discutam as questões e, depois, realizar uma discussão geral.
Anotar o resultado dessa discussão para utilização futura.
Avaliar a postura individual dos alunos ao longo dessa discussão. Para isso, propor novas perguntas, de modo a garantir que aqueles mais tímidos se expressem e tirem suas dúvidas.
Caso algum aluno apresente dificuldade em algum aspecto do conteúdo, procurar sempre incentivar o diálogo dentro da turma, estabelecendo como ponto de partida os
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conhecimentos prévios que cada um tem sobre as plantas. Nessa discussão, assumir um papel de intermediador, sempre estimulando a troca de ideias entre os alunos
Uma alternativa válida é mostrar aos alunos fotografias de plantas em que as raízes estejam em evidência. Além disso, pode-se levá-los para um passeio pela escola, procurando por plantas para tentar identificar suas raízes.
Ao final, propor a seguinte pergunta na discussão: "As raízes das plantas fazem parte da nossa alimentação?" Dirigir a discussão para informar que é possível comer algumas raízes, depois de desenterradas e muito bem limpas, como: mandioca/aipim/macaxeira, cenoura, batata-doce, rabanete etc.
Aulas 2 e 3
Avisar aos alunos que o tema destas aulas será o caule. Iniciar com estas perguntas:
• Como ele é?
• Qual é a sua função na planta?
Pedir aos alunos que, em duplas, discutam e reflitam sobre as perguntas anteriores. Determinar um tempo para essa discussão. Seguir o mesmo procedimento da aula anterior, registrando as conclusões dos alunos na lousa.
Dirigir a discussão para que os alunos se aproximem das seguintes ideias: no caule (e no interior de outras estruturas das plantas), a água e outras substâncias circulam, passando da raiz para as folhas e outras partes da planta. O caule também garante sustentação para muitas plantas, onde localiza-se de forma visível (em alguns casos o caule pode ser subterrâneo ou ausente).
Solicitar aos alunos que citem exemplos de plantas e árvores que vivem próximo às suas casas. A ideia é fazer com que comparem plantas de diferentes tamanhos e percebam diferenças nos seus caules.
Em seguida, organizar os alunos em grupos e, para cada um, oferecer este conjunto de materiais: duas flores brancas com caule comprido, tesoura com pontas arredondadas, dois copos plásticos, corante alimentício e folhas de papel sulfite para os registros
Instruir cada grupo com os seguintes procedimentos
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1. Colocar a mesma quantidade de água nos dois copos e em um deles misturar o corante alimentício.
2. Com cuidado, usar a tesoura com pontas arredondadas para fazer um corte inclinado na ponta das hastes de cada flor.
3. Colocar uma flor em cada copo.
4. Aguardar algumas horas e observar com atenção o que acontece, registrando em forma de desenho ou anotações.
É provável que os alunos tenham observado manchas da cor do corante nas hastes e nas flores do copo com o corante. Questionar os alunos se esses resultados demonstram que houve circulação de líquidos dentro da haste da flor. Espera-se que eles concordem com a afirmação.
Para finalizar esta parte da aula, escrever na lousa as respostas e perguntar aos alunos quanto ao motivo de ter sido usado um corante nesse experimento. Espera-se que eles digam que é para facilitar a visualização do que ocorre dentro da planta.
Para abordar o tema seguinte, que pode ser na próxima aula, inserir esta pergunta na discussão: "Os caules fazem parte da nossa alimentação?". Pedir aos alunos que exponham suas ideias ao longo da discussão, encaminhando essa conversa para a compreensão de que alguns caules, como os de batata-inglesa, gengibre, cebola e alho, fazem parte da nossa alimentação.
É comum que os alunos tenham pouco contato direto com vegetais. Se possível, trazeràsalade auladiferentes raízese caules comestíveis.Algunsexemplospodem ser:alho (caule), alho-poró (caule – região branca), batata-doce (raiz), batata-inglesa (caule), beterraba (raiz), cebola (caule), cenoura (raiz), gengibre (caule), inhame/cará (caule), mandioca/aipim/macaxeira (raiz), rabanete (raiz).
Posicionar a turma em roda e passar os alimentos vegetais – caules e raízes comestíveis – pela roda, para que tenham contato com eles e diferenciem raízes de caules. Enquanto isso, mediar uma conversa sobre os conhecimentos dos alunos a respeito do que estão observando. Perguntar, por exemplo, se sabem o nome da planta, se já comeram, se é preciso cozinhá-la antes do consumo, que sabor ela tem. Essa é uma boa oportunidade para compartilhar receitas mais locais ou típicas da cultura de cada família.
Avaliar a postura de trabalho individual do aluno nas discussões coletivas e no grupo durante a realização da atividade experimental, assim como na discussão em roda sobre alimentos vegetais.
Caso os alunos apresentem dificuldade, uma alternativa válida é mostrar fotografias de plantas a eles, evidenciando seus caules. Além disso, um passeio pela escola pode ajudá-los a observar melhor as características das plantas.
Aulas 4 e 5
Iniciar esta aula mencionando aos alunos que serão estudados agora a folha e a flor. Pedir a eles que discutam, em duplas, para cada uma dessas estruturas os questionamentos a seguir.
• Como ela é?
• Que função ela tem?
Em seguida, reunir a turma e pedir às duplas que comentem o que discutiram sobre as partes das plantas apresentadas. Anotar um resumo de suas respostas
No fechamento dessa discussão, espera-se que os alunos se aproximem das seguintes ideias: as folhas absorvem a luz do sol em um processo no qual o alimento da planta é formado e é principalmente por meio das folhas que as plantas respiram e transpiram; a flor é a estrutura de reprodução de muitos vegetais, em determinado momento da vida das plantas, as flores podem se transformar em frutos.
Solicitar aos alunos que citem exemplos de plantas próximas a suas residências e descrevam o que lembram de suas folhas e flores. A ideia é fazer com que eles comparem plantas de portes diferentes, desde plantas rasteiras até arbustos e árvores.
Inserir as seguintes perguntas na discussão: "As flores estão presentes nas plantas durante toda a sua vida?", "As flores surgem antes ou depois das folhas?". Mediar a discussão solicitando aos alunos que busquem em suas memórias imagens de flores em locais conhecidos, como em suas residências ou na escola. Após terem exposto suas ideias, comentar que as flores só aparecem quando a planta chega à fase reprodutiva e, em geral, elas surgem durante certas épocas do ano, que varia entre as espécies As folhas, ao contrário, surgem logo após a germinação, mas em algumas espécies elas podem cair em certas épocas do ano. Podem-se associar essas características às funções de cada parte. Em seguida, organizar a turma em grupos para a realização de uma atividade investigativa, em que deverão explorar o espaço da escola em busca de folhas e flores diferentes. Alertar os alunos a terem cuidado com a presença de animais, como insetos, que podem estar entre as folhas e flores. Verificar anteriormente à aula se há plantas urticantes no local. Cada aluno do grupo deve escolher apenas uma dessas estruturas e cada grupo deve escolher duas folhas ou duas flores diferentes no local. Orientar os alunos de um mesmo grupo para não escolherem as mesmas plantas, uma vez que o objetivo é explorar a diversidade de plantas presentes na escola. Essas amostras devem ser fotografadas ou recolhidas do chão, mas não arrancadas da planta As plantas inteiras também devem ser fotografadas se possível. Caso não haja plantas na escola, essa atividade pode ser organizada previamente em um parque próximo, com autorização dos responsáveis pelos alunos.
Ao retornar à sala, os grupos deverão se reunir e analisar o material fotografado ou coletado, verificando as diferenças e as semelhanças observadas nas estruturas físicas das
plantas, como tamanho, formato, cor, flexibilidade, tipo de planta em que é encontrada, além de textura e do cheiro, por exemplo. Essas observações devem ser anotadas em uma folha de papel sulfite oferecida para cada grupo.
Cada grupo deverá apresentar suas anotações para os colegas. Incentivar todos a emitirem suas opiniões. Controlar o tempo para cada etapa da atividade, se julgar necessário, pode-se adequar a quantidade de aulas de acordo com o desempenho e interesse da turma
Para enriquecer o assunto, propor a seguinte pergunta: "Nós consumimos folhas e flores de plantas nas refeições? Citem exemplos." Solicitar aos alunos que exponham suas ideias. É provável que eles respondam que nós consumimos folhas e flores, mas podem ter dificuldade em apresentar exemplos. Pode-se citar como exemplos: couve (folha), couve-flor (flor), brócolis (flor), alcachofra (flor), almeirão (folha), alface (folha), espinafre (folha), manjericão (folha), hortelã (folha) etc. Aproveitar a oportunidade para relembrar o fato de que outros animais, além dos seres humanos, se alimentam dessas partes das plantas. Anotar e guardar as definições coletivas criadas pelos alunos para utilização futura.
Avaliar a postura individual dos alunos nas discussões e nos trabalhos em grupo, incentivando a participação de todos no momento de exposição de ideias e organização das informações. Durante o momento de coleta e análise das plantas, deixar que os alunos resolvam suas dúvidas em grupo, primeiramente. É importante estimular a troca de ideias entre os alunos para que aprendam a expressar suas dúvidas e a debater suas opiniões.
Caso algum aluno apresente dificuldades, estabelecer como ponto de partida para a retomada dos conteúdos os conhecimentos prévios que ele traz sobre cada estrutura que compõe o corpo de uma planta. Uma alternativa válida é apresentar uma diversidade maior de imagens de plantas, evidenciando as folhas e as flores.
Outra maneira dos alunos explorarem melhor formas e cores das plantas é por meio da observação ou produção de manifestações artísticas. Eles podem confeccionar exsicatas e fazer colagens com elas, por exemplo, como demonstrado no vídeo disponível em: https://veja.abril.com.br/videos/o-jardineiro-casual/plantas-secas-para-decorar-sua-casa/ (acesso em: 17 dez. 2021). Como proposta lúdica, podem-se também fazer dobraduras de papel para que os alunos pintem ao final. Uma sugestão é a dobradura de rosa, disponível em: https://dicaspaisefilhos.com.br/diversao/brincadeiras/origami-dobraduras-de-papelpara-criancas/ (acesso em: 25 dez. 2021). Ao final, pode-se realizar uma exposição das produções no mural da sala de aula
Aula 6
Iniciar a aula com as seguintes perguntas sobre os frutos e as sementes de uma planta:
• Que função as sementes e os frutos têm para a planta?
• Em que parte da planta são encontrados?
Pedir aos alunos que, em duplas, discutam possíveis respostas para as perguntas.
Em seguida, pedir às duplas que exponham suas ideias para a turma. Anotar um resumo de suas respostas em forma de tópicos, com o objetivo de criar uma resposta coletiva. Estimular a participação de todos na discussão.
Dirigir a discussão para a organização das seguintes ideias: existem plantas que têm sementes, mas não produzem frutos; frutos têm a função de proteger as sementes; é a partir das sementes que surgem novas plantas. Solicitar aos alunos que citem frutos que conhecem e suas sementes. A ideia é fazer com que eles comparem a variedade de cores, formatos e tamanhos existentes.
Para a atividade seguinte, é importante preparar previamente alguns frutos devidamente higienizados e próprios para consumo. Também é importante verificar com antecedência se os alunos têm alergia ou intolerância alimentar a algum desses frutos.
Organizar a turma em grupos e expor cada tipo de fruto em uma mesa na salade aula, para que os grupos passem em cada mesa em um esquema de rodízio. Eles devem seguir os seguintes procedimentos para cada tipo.
1. Inicialmente, observar, sem tocar, e descrever o fruto no caderno. Devem ser anotadosdados,comotamanho,cor eformato.Depois,tocarcom cuidadonofruto e descrever sua textura.
2. O professor vai cortar os frutos para que eles sejam observados por dentro.
3. Sem tocar, anotar como é o fruto por dentro (cor e textura aparente). Se o fruto tiverumcheiroespecífico,incluirnasanotações.Localizarassementesedescrever no caderno como elas são.
4. O professor vai cortar os frutos para que possam provar. Descrever o sabor deles.
A descrição dos frutos é uma maneira de os alunos praticarem a produção de escrita. Caso apresentem dificuldades, podem-se fazer perguntas para direcionar o textodos alunos: "O fruto é grande ou pequeno?", "A casca dele é áspera ou lisa?", "O fruto é duro ou macio?", "O fruto aberto parece macio?", "Quantas sementes você encontrou dentro do fruto?".
Para finalizar a atividade, questionar os alunos em uma roda de conversa: "Quais frutos vocês gostaram mais?", "Quais tipos de fruto e de sementes vocês costumam consumir em suas casas?". Podem-se citar como exemplos de frutos comestíveis: banana, maçã, manga, melancia, laranja, abacate e uva; e como exemplos de sementes comestíveis: arroz, feijão, milho, soja, grão de bico e lentilha. Se julgar interessante, citar exemplos de animais que também se alimentam dos frutos e sementes citados.
Para encerrar o assunto sobre as partes das plantas, retomar as anotações feitas ao longo de todas as aulase organizar a turma emgrandes grupos. Com o auxíliodas respostas
coletivas elaboradas ao longo desta sequência didática, cada grupo deverá se responsabilizar por criar um painel informativo contendo parte do conteúdo estudado.
Feitos os painéis, cada grupo vai apresentar a sua produção para o resto da turma, retomando os conteúdos estudados. Ao final das apresentações, os grupos deverão organizar seus painéis no mural da sala de aula.
Avaliar a postura individual dos alunos nos momentos de exposição e troca de ideias, mantendo a proposição de novas perguntas, de modo a garantir que todos se expressem e se sintam estimulados a tirar suas dúvidas.
Caso algum aluno apresente dificuldade em algum aspecto, estimular sempre o diálogo coletivo, incentivando a turma a buscar possíveis respostas que sanem as dúvidas. Em momentos de trabalho em grupo, propor que os alunos tentem solucionar suas dúvidas juntos. Estimular a expressão das dúvidas e a disposição para tentar resolvê-las.
Sugestão
FRUTA, verdura ou legume? Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/fruta-verdura-ou-legume. Acesso em: 24 nov. 2021.
O texto ajuda a compreender melhor o significado dos termos frutos e legumes e a descobrir qual é a relação existente entre eles. Ele pode ser replicado para leitura dos alunos.
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Sequência didática 3 • As plantas são seres vivos
Nesta sequência didática, serão abordadas características físicas das plantas, sua diversidade no ambiente e as características que permitem considerá-las seres vivos, por meio de pesquisa, observação de imagens e produção de textos.
Por meio de atividades experimentais, serão desenvolvidas as capacidades de observação do desenvolvimento de uma planta cultivada com semente e com uma parte da folha, além de ser destacada a importância da água e da luz para seu desenvolvimento
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer as plantas como seres vivos.
• Perceber a variedade de plantas que existe nos diferentes ambientes
• Reconhecer que as plantas podem se desenvolver por sementes ou por outras partes.
• Identificar a importância da água e da luz para o desenvolvimento das plantas.
Plano de aulas
Aula 1: Pesquisar imagens e argumentar com a turma se plantas são seres vivos.
Aula 2: Interpretar obra de arte e investigar como uma planta nasce.
Aula 3: Ler texto e acompanhar atividade experimental.
Aula 4: Propor hipóteses e apresentar os registros produzidos em atividade experimental.
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção de escrita, fluência em leitura oral e compreensão de textos.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3, 4 e 7
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 5 e 6
Habilidades: EF02CI04 e EF02CI05.
Materiais necessários: Jornais e revistas com imagens de plantas, dispositivo com acesso à internet (opcional), lápis de cor, folhas de papel sulfite, caderno, garrafas plásticas transparentes, chumaços de algodão, água, sementes de feijão, tesoura com pontas arredondadas, aparelho para registro de imagens (opcional), lupas, folha de folha-da-fortuna, terra para cultivo e tampa de pote (pode ser de maionese)
Aula 1
Ao iniciar esta aula, propor aos alunos que busquem e identifiquem imagens de plantas em dispositivos com internet ou revistas e jornais.
Orientar os alunos a reproduzirem em desenhos ou a recortarem e colarem as imagens que encontraram em uma folha de papel sulfite. Eles também devem elaborar um pequeno texto sobre curiosidades ou informações sobre essas plantas. Esse material pode
compor o portfólio dos alunos, como uma forma de registro que pode ser consultada em outras ocasiões.
Após os alunos apresentarem suas produções e registros, solicitar a eles que respondam às próximas questões no caderno Reservar um tempo para que possam compartilhar suas respostas e explorar o motivo de suas escolhas a cada item.
1. Assinale tudo o que uma planta é capaz de fazer:
( ) reproduzir-se
( ) absorver água.
( ) alimentar-se.
( ) respirar.
( ) mover-se
( ) crescer e morrer.
Todos os itens podem ser assinalados.
• Agora, reúna-se com os colegas e discutam a seguinte questão: as plantas são seres vivos?
Espera-se que os alunos respondam que as plantas são seres vivos
2. Justifique a resposta à questão anterior em um pequeno texto
Os alunos podem usar como justificativa os itens assinalados na questão anterior.
As questões proporcionam uma discussão ampla com os alunos. Caso algum item não tenha sido assinalado, a sugestão é não se adiantar a dar a resposta, mas retomá-la ao final da aula ou da sequência didática Caso haja alunos que não concordam que as plantas são seres vivos, deixá-los justificar num primeiro momento, sem corrigir a resposta. O confronto é sempre interessante para trabalhar com os possíveis erros; portanto, colocar os grupos para defenderem seus pontos de vista é mais interessante do que simplesmente responder à questão.
Caso haja tempo disponível, é importante que todos os alunos façam a leitura de suas respostas Ao final, explicar que as plantas são seres vivos e, assim como os animais, precisam de alimento e de água para sobreviver, respiram e têm um ciclo de vida, no qual nascem, crescem, podem se reproduzir e morrem. Algumas, inclusive, têm a capacidade de movimento, como as plantas carnívoras e a dormideira (Mimosa pudica). Se possível, mostrar fotografias ou vídeos dessas plantas para que os alunos observem esse movimento.
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A produção escrita pode ser um instrumento de avaliação do processo, verificando se os alunos destacaram os motivos de classificar as plantas como seres vivos. Estimular os alunos a reverem seu texto após a discussão coletiva e, caso perceba que há alunos com maior dificuldade na escrita ou no conteúdo solicitado, pedir para que reescrevam o texto após a discussão em casa, com ajuda de familiares.
A pesquisa de imagens de plantas pode ser usada na retomada dos objetivos com os alunos em dificuldade. Esse material poderá ser ampliado com o auxílio do professor em aulas futuras. Caso algum aluno apresentedificuldades na busca e colagem,apresentar uma coleção dessas imagens como modelo.
É comum os alunos mais novos terem muita dificuldade para absorver a ideia de que as plantas são seres vivos. Com os animais, a dificuldade é bem menor, pois há mais identificação com nossa própria espécie. Torna-se, então, necessário aproveitar todos os momentos propícios para estabelecer as características comuns entre esses dois grupos de seres vivos. Uma atividade que pode ser usada para esse objetivo é mostrar imagens de seres vivos conhecidos e componentes não vivos, como pedras, metais, areia, água, para os alunos compararem e definirem se são seres vivos ou não.
Aula 2
Iniciar a aula com uma retomada das principais noções apresentadas pelos alunos em suas produções – relativas ao conceito de seres vivos –, expondo uma breve síntese dos aspectos discutidos na aula anterior (informações que caracterizam as plantas como seres vivos).
Uma atividade interessante que pode ser usada para o reconhecimento de plantas é mostrar uma obra de arte que retrate plantas, como a indicada a seguir.
Pedir aos alunos que identifiquem as plantas representadas na imagem. Essa atividade reforça o reconhecimento de características mais comuns às plantas, como folhas verdes. Em seguida, questionar os alunos como essas plantas poderiam ter surgido nesse ambiente.
Reorganizar os alunos em um semicírculo diante da lousa para que contem se já cultivaram plantas e como isso foi feito. Permitir que eles compartilhem suas experiências pessoais. Em seguida, relembrar as partes da planta e perguntar aos alunos qual é a parte responsável pelo nascimento de novas plantas. Caso sintam dificuldade, usar como dica a adivinha proposta a seguir.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Oqueé,oque é?Está dentrodosfrutos,podeser grande oupequena.Algumas podem ser comidas, outras não.
É a semente.
Uma atividade interessante que pode demonstrar isso consiste na observação das transformações ocorridas na germinação e no desenvolvimento de uma semente de feijão.
O objetivo é exercitar a capacidade de observar e trabalhar os fenômenos temporais, introduzindo a noção de ciclo. Os alunos devem registrar as transformações de forma sistemática e datá-las, para que possam tirar conclusões sobre a duração do fenômeno da germinação.
É muito importante que os alunos coloquem o feijão para germinar, responsabilizem-se pela manutenção das condições da atividade e observem cuidadosamente seu andamento. Para isso, separar previamente os materiais necessários: garrafa plástica transparente, chumaços de algodão, água, sementes de feijão, tesoura com pontas arredondadas.
Pedir aos alunos que sigam os seguintes procedimentos.
1. O professor vai cortar a garrafa plástica ao meio com a tesoura.
2. Colocar o algodão no fundo da garrafa e molhar com água, sem encharcar.
3. Colocar duas ou três sementes de feijão sobre o algodão umedecido.
4. Deixar a garrafa em um local iluminado e regar todo dia sem encharcar o algodão.
Os alunos podem acompanhar o desenvolvimento do feijão fazendo observações em um horário fixo do dia. Aproveitar esse momento para verificar se é necessário adicionar mais água no algodão.
Por ser uma atividade demorada, ela pode ser feita em paralelo com outras propostas de aulas ou sequências didáticas.
Uma sugestão para organizar as observações é pedir que os alunos elaborem desenhos em um quadro organizado como o modelo a seguir.
O registro fotográfico também pode ser um instrumento importante para retomada coletiva, ou mesmo para o acompanhamento do crescimento das diferentes sementes dos grupos. O feijão leva em torno de três dias para germinar, no entanto, os alunos podem acompanhar parte de seu crescimento após esse período. Recomenda-se transferir a muda para um vaso com terra caso haja interesse em manter a planta viva posteriormente.
Dar continuidade à avaliação das fichas de observações. Pedir aos alunos que expliquem seus desenhos e aproveitar esse momento para verificar se eles foram capazes de associar a semente ao surgimento de uma nova planta. Perguntar aos alunos, também, por que foi importante manter o algodão úmido e as sementes expostas à luz solar.
Aula 3
Para retomar o assunto da aula anterior, pode-se preparar mais sementes de feijão para levar à sala de aula, deixando de molho na água para permitir um corte no meio, assim os alunos poderão observar o embrião dentro dele com uma lupa. Organizar a turma em pequenos grupos, cada um com os materiais necessários para investigação (lupa, semente de feijão cortada no meio e folhas para anotação).
Debater com os alunos sobre o fato de a planta (embrião) já estar na semente do feijão. Essa noção de ciclos é indispensável para o desenvolvimento dos conceitos científicos.
A seguir, questionar os alunos se todas as plantas nascem de sementes. Deixar que eles manifestem seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Para auxiliar nessa reflexão, pedir que leiam o texto a seguir:
Como é que a banana e o abacaxi nascem, se não têm semente? [...] Tanto o abacaxizeiro quanto a bananeira têm pequenas mudas, como se fossem pequenos galhos, que nascem ao redor da planta principal e que podem ser cortados e replantados.
PLANTAR sem semente: é possível? Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/acervo/plantar-semsemente-e-possivel/. Acesso em: 25 nov. 2021.
Ler com os alunos o texto inteiro, pausadamente, e depois pedir que cada um faça a leitura de um pequeno trecho, se necessário, leiam o texto mais de uma vez. Em seguida, propor uma atividade experimental para comprovar a resposta da pergunta inicial. Para isso, preparar previamente uma folha de folha-da-fortuna (que pode ter outros nomes, como orelha-de-monge, folha-da-costa ou folha-grossa), água, terra adequada para cultivo e uma tampa de pote para plantar a folha.
Orientar os alunos a seguirem estes procedimentos.
1. Colocar a terra na tampa do pote e umedecer a terra. Veja a seguir um exemplo de tampa que pode ser usado para o plantio:
2. Colocar a folha sobre a terra e manter em ambiente iluminado.
3. Fazer as observações de dois em dois dias. Sempre que a terra secar, colocar um pouco de água, sem encharcar.
Tampa de pote de maionese.
Orientar os alunos a desenharem e a fazerem anotações a cada observação como registro, ou a tirarem fotografias para incluir nessa ficha, como a do modelo a seguir.
1º OBSERVAÇÃO
DIA: ____/____/______
ANOTAÇÕES:
2º OBSERVAÇÃO
DIA: ____/____/______
ANOTAÇÕES:
Incluir mais espaços de acordo com o número total de observações. Orientar os alunos a representarem todos os detalhes, pois são importantes para as definições a serem realizadas no final do período de observação.
Marcar quantos dias se passaram até que surjam novas partes a partir das folhas plantadas. Pedir aos alunos que escrevam um pequeno texto sobre o que aprenderam a respeito do nascimento das plantas.
Espera-se que o texto produzido tenha informações relacionadas aos diferentes tipos de reprodução das plantas (por sementes ou por outras partes da planta). Reforçar que, para o crescimento dessa muda, também foi necessário manter o solo úmido e expor a folha à luz solar.
Apesar de essa atividade demandar alguns dias para o registro dos resultados, ela pode ser realizada em paralelo com outras atividades propostas nesta sequência didática ou em outras. Ao final, avaliar pelas fichas de observação e pelas produções escritas se os alunos compreenderam como as plantas nascem. Caso haja alunos que não compreenderam isso, apresentar mais exemplos com plantas diferentes, se possível com imagens ou vídeos de seu crescimento.
Aula 4
Para esta aula, retomar com os alunos a função de cada parte da planta para que compreendam como a planta absorve água, relembrando o que ocorreu com a flor branca após a adição de corante na água, proposta na sequência didática anterior. Caso essa sequência didática seja realizada antes da anterior, pode-se adiantar essa atividade.
Para abordar a importância da presença e da ausência da luz no desenvolvimento das plantas, pode-se retomar o cultivo das sementes de feijão e repetir esse processo com as sementes com água e expostas à luz, sem água e expostas à luz, e com água no escuro. Após a montagem da atividade, questionar os alunos sobre os possíveis resultados e as hipóteses para explicá-los. Usar uma ficha de observação para cada tipo de situação.
Ao final, os alunos podem comparar o que ocorre com a planta quando ela tem água e luz disponível (que foi feito anteriormente) e quando a luz ou a água são retiradas. É importante que as plantas fiquem um tempo maior nessas condições para que surjam diferenças, pois no início da germinação a semente fornece nutrientes para manter a nova planta.
O processo de fotossíntese não precisa ser explicado neste momento, mas pode-se adiantar aos alunos que a luz solar e a água são importantes para que a planta produza seu alimento.
A finalização dessas atividades pode ser realizada com uma grande exposição das fichasde observação preenchidasea apresentação dos textosproduzidos. Afotografiapode ser uma forma de registro importante para esse momento de observação, levantamento de hipóteses e descrição dos resultados.
As fichas de observação podem ser os instrumentos de avaliação do processo. Usar como critério de acompanhamento o registro das hipóteses no decorrer das observações realizadas pelos alunos.
Essas produções devem pertencer ao portfólio do aluno e podem ser ampliadas na exposição e mobilização das apresentações e publicações realizadas pelo grupo.
Caso algum aluno apresente dificuldades na elaboração dos registros, incentivá-lo a compartilhar com um colega que tenha facilidade em visualizar as alterações.
As perguntas de reflexão podem ser mediadas, dando exemplos para que os alunos desenvolvam uma maior articulação desses conhecimentos e façam utilização da linguagem científica esperada para a descrição de cada fenômeno.
Sugestão
• VOCÊ consegue imaginar um mundo sem plantas? Food and Agriculture Organization of the United Nations. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fUFnW95hi7Y.
Acesso em: 15 mar. 2023
Esse vídeo aborda a importância das plantas e menciona atitudes que colaboram com a conservação delas.
Sequência didática 4 • As posições relativas do Sol e a formação de sombras
O foco desta sequência didática é discutir a posição relativa do Sol usando como referência a posição das sombras. Para isso, será sugerida uma atividade prática de construção de maquete de uma casa, que servirá de referência para os alunos acompanharem a variação das sombras ao longo de um dia. Também será proposta uma atividade de formação e manipulação de sombras, para que os alunos compreendam como ela se forma e como ela varia em tamanho e formato. Essas atividades buscam estimular procedimentos da investigação científica ao propor perguntas iniciais, elaboração de hipóteses, teste e comparação com os resultados obtidos.
Objetivos de aprendizagem
Associar omovimentoaparentedoSolnocéu àsdiferenças deposiçãodassombras.
Reconhecer que a formação de sombras depende de uma fonte luminosa.
Associar alterações nas sombras com mudança na distância e no ângulo do objeto em relação à fonte de luz e ao anteparo.
Plano de aulas
Aula 1: Elaborar hipóteses para responder a uma pergunta.
Aula 2: Montar uma maquete para testar sua hipótese.
Aula 3: Apresentar resultados e comparar com a hipótese inicial.
Aulas 4 e 5: Discutir resultados e propor testes adicionais.
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3, e 7.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 5.
Habilidade: EF02CI07.
Materiais necessários: Folhas com os materiais e procedimentos da atividade experimental, caderno, caixas de sapatos de adulto, lápis de cores variadas, folhas de cartolina, tiras de papel-cartão ou cartolina, etiquetas adesivas, fita adesiva, tesoura com pontas arredondadas, folhas de papel retangular, palitos de churrasco sem pontas afiadas e uma fonte de luz artificial (como um abajur ou uma lanterna).
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Para iniciar a primeira aula, é importante proporcionar um momento de exploração dos conceitos que serão trabalhados (posições relativas do Sol e sombras) a fim de que os alunos comecem a desenvolver as primeiras noções relacionadas a eles. Vale destacar que os conceitos aos quais nos referimos são complexos para os alunos na faixa etária a qual esta proposta se destina. Por isso, a abordagem dos conteúdos deve ser feita de maneira lúdica, evitando ao máximo as formalizações e estimulando o processo de descobertas.
Uma maneira de introduzir esse conteúdo seria com estas perguntas iniciais: "Você já acompanhou sua sombra em um dia ensolarado?", "As sombras sempre ficam na mesma posição?", "Elas sempre têm a mesma forma e tamanho?". Verificar se os alunos reconhecem sombras e percebem suas alterações.
Com base nessas discussões, pode-se abordar o assunto sobre a posição do Sol no céu. Perguntar: "O Sol fica sempre no mesmo lugar no céu?". Permitir que os alunos manifestem suas opiniões e questionar como seria possível responder a essas perguntas Alertar que esse tipo de observação não pode ser direta, pois não devemos olhar diretamente para o Sol.
Explicar que, para responder à pergunta, eles vão criar uma maquete que represente suas casas para observar a variação das sombras nela.
Nessa primeira aula, informar aos alunos a respeito de todos os materiais necessários para a construção da maquete:
Materiais
• 1 caixa de sapatos de adulto, que será a estrutura da casa.
• lápis de cores variadas
• 1 folha de cartolina
• tiras de papel-cartão ou cartolina
• 3 etiquetas adesivas (uma com a inscrição "manhã", a outra, "meio-dia", e a terceira, "tarde")
• fita adesiva
• tesoura com pontas arredondadas
Uma lista com os materiais e o procedimento de montagem e a orientação deve ser entregue aos alunos para uma leitura compartilhada e, depois, uma discussão de como serão realizadas as etapas da atividade.
O investimento no acompanhamento dessas orientações poderá ser decisivo para o sucesso da realização da atividade, que acontecerá nas próximas duas aulas, podendo se estender para aulas adicionais, caso haja a opção de exposição dos trabalhos. Após explicar todos os procedimentos envolvendo a atividade proposta, reservar um tempo para que os alunos expliquem o que esperam que aconteça.
Pedir que anotem suas hipóteses no caderno ou as exponham à turma para que formem um registro coletivo. É importante que essas ideias sejam retomadas após a conclusão da atividade prática.
Para facilitar a montagem da maquete na aula seguinte, pedir aos alunos que, com a ajuda de adultos responsáveis, façam um esquema simples da planta de suas casas. Caso não seja possível, eles podem desenhar a planta de uma casa fictícia.
Aula 2
Após os alunos fazerem o reconhecimento dos materiais, orientá-los a realizarem a montagem da maquete, usando a planta de suas casas como guia ou a planta de uma casa fictícia, se necessário
1ª etapa: Na caixa de sapatos, fazer desenhos para representar as portas e as janelas. Recortar esses espaços de modo a manter parte deles grudados na caixa, para que se possa "abrir" e "fechar" as portas e as janelas quando dobradas.
2ª etapa: Recortar as tiras de papel-cartão ou cartolina e fazer com elas as divisões internas da casa. Colar as divisões dentro da caixa.
3ª etapa: Escrever no papelão da caixa os nomes dos cômodos: sala, cozinha, quarto, banheiro.
4ª etapa: Desenhar as telhas na cartolina e, com ela, montar o telhado da casa. Usar a fita adesiva para prender o telhado na caixa de sapatos
É essencial o professor se planejar para que os alunos possam levar a maquete para casa em um fim de semana. Caso haja alunos que não tenham condição de desenvolver esta atividade, dar a eles a opção de formarem duplas ou trios e verificar com os adultos responsáveis se é possível o acompanhamento do grupo em uma mesma casa durante o final de semana.
Para a continuidade da atividade, é fundamental que as orientações a seguir também sejam passadas previamente aos alunos
1. Pela manhã (se possível cedo), levar a maquete para um lugar onde ela fique exposta ao sol, o dia inteiro.
2. Com a fita adesiva, fixar bem a maquete no local escolhido, para ter certeza de que ela não se movimentará com o passar do dia. Ficará mais interessante se a posição da maquete for a mesma da casa real.
3. Observar em que parte da casinha a luz solar bate de manhã e colar nessa parte da maquete a etiqueta com a palavra "manhã". Observar também quais cômodos recebem luz solar ao abrir as portas ou janelas e anotar.
4. Observar em que parte da casinha o sol bate ao meio-dia e colar nessa parte da maquete a etiqueta com a palavra "meio-dia". Observar também quais cômodos recebem luz solar ao abrir as portas ou janelas e anotar.
5. Observar em que parte da casinha o sol bate ao final da tarde e colar nessa parte a etiqueta com a palavra "tarde". Observar também quais cômodos recebem luz solar ao abrir as portas ou janelas e anotar.
Para finalizar, solicitar aos alunos que tragam para a sala de aula suas maquetes com as respectivas identificações e anotações.
Aula 3
Na sala de aula, pedir aos alunos que apresentem suas maquetes, os locais onde colaram as etiquetas e anotações adicionais. Verificar se eles compreenderam o objetivo desta proposta de atividade por meio de uma rodada de perguntas e respostas sobre o que acharam da atividade e o que perceberam em relação às partes da casa que a luz do sol atinge.
Espera-se que todos os alunos percebam que a luz do sol atingiu diferentes partes da casa ao longo do dia. Pedir que anotem, de frente para a maquete, que parte da casa o Sol iluminou em cada período do dia. Em seguida, pedir que simulem com a mão como o Sol se moveu ao longo de um dia para ter esse resultado. Nesse momento, os lados não serão os mesmos para todos os alunos, pois depende da sua posição em relação à maquete.
Em seguida, questionar os alunos se, com base nas observações feitas, é possível dizer que o Sol, aparentemente, se movimenta no céu. Rever com os alunos suas anotações iniciais e permitir um tempo para que eles concluam se suas hipóteses estavam certas ou erradas. Ressaltar que o mais importante é o teste proposto para responder à pergunta inicial, e não estar certo desde o início.
Pode-se mencionar como curiosidade que os seres humanos perceberam esse movimento no passado e, usando esse conhecimento, puderam construir calendários
Uma proposta interessante para a finalização desta sequência didática pode ser a organização de uma exposição das maquetes com as respectivas identificações (manhã, meio-dia e tarde); assim, todos os alunos poderão observar detalhes das construções feitas pelos colegas.
As discussões decorrentes da construção da maquete podem oferecer indicadores da compreensão que os alunos tiveram do conteúdo desenvolvido por meio dessa atividade prática. Verificar se eles compreenderam como essa atividade responde às perguntas iniciais e se os resultados comprovaram ou não suas ideias iniciais.
Aulas 4 e 5
Iniciar esta sequência didática com a seguinte pergunta: "Alguma vez você já se assustou com a própria sombra ou a de alguém ou algo?", "Em quais situações você encontra sombras?".
Após os relatos dos alunos acerca das perguntas, pedir a eles que desenhem, em uma folha avulsa, diferentes tipos de sombra que já viram, como de pessoas, automóveis, árvores e objetos. Essa atividade inicial permite fazer um levantamento dos conhecimentos prévios sobre as sombras. Em seguida, propor a eles que respondam, no verso da folha avulsa, a este pequeno questionário
1. Quando caminha pela rua durante o dia, você sempre vê a sua própria sombra?
( ) Sim ( ) Não
Espera-se que os alunos respondam que sim.
2. O que acontece com sua sombra quando você se movimenta?
Espera-se que os alunos respondam que a sombra se movimenta junto com eles.
3. Você já viu alguma sombra durante a noite?
( ) Sim ( ) Não.
Pode ser que alguns alunos respondam que mesmo durante a noite observam sombras dentro de casa, quando a luz está acesa.
Recolher a atividade para verificar como os alunos estão construindo conhecimentos relativos a esse conteúdo. É importante considerar que as crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental geralmente não relacionam sombra com a presença de uma fonte de luz Muitas delas concebem a sombra como algo que existe independentemente do objeto iluminado. Esse fato, muitas vezes, pode ser reforçado em alguns desenhos animados, nos quais a sombra se "desgruda" da pessoa
Verificar se os alunos repararam nas sombras durante a observação da atividade prática realizada na aula anterior Pode-se questionar como eles sabiam que uma área da casa não estava iluminada pela luz solar.
Para que os alunos possam testar como se forma uma sombra, propor uma brincadeira com sombras e dobraduras Para isso, é necessário fornecer previamente aos alunos uma folha de papel retangular e um palito de churrasco sem ponta afiada, então, providenciar uma fonte de luz artificial, como um abajur ou uma lanterna. Se possível, reservar uma sala mais escura, como uma sala de vídeo, ou apagar as luzes e fechar as janelas no momento em que a fonte de luz for acesa.
Como sugestão para a dobradura, pode-se seguir o artigo "Uma nave de papel", da revista Ciência Hoje das Crianças, disponível em: http://chc.org.br/uma-nave-de-papel (acesso em: 25 nov. 2021) Após finalizar a dobradura, os alunos devem fixar o palito de churrasco nela, com a fita adesiva. Ligar a fonte de luz e deixar que os alunos observem a sombra formada pelo objeto ao posicioná-lo entre a fonte de luz e a parede. Explicar que ela se formou porque o objeto bloqueou a luz que saía da lâmpada e iluminava a parede. Depois, pedir aos alunos que movam a dobradura em direção à parede e expliquem o que aconteceu com o tamanho da sombra. Deixar que testem o formato e o tamanho das sombras em diferentes situações, para depois propor as atividades a seguir.
1.Movimente o objeto de forma que apareça a maior sombra possível. Conseguiu? O que foi preciso fazer?
O aluno deve aproximar o objeto da fonte luminosa.
2. Movimente a dobradura de forma que ela projete a menor sombra possível. O que você precisou fazer para a sombra diminuir?
O aluno deve afastar o máximo possível o objeto da fonte luminosa, deixando-o perto da parede.
3. Coloque o objeto entre a parede e a fonte de luz e gire-o bem devagar. O que aconteceu com a forma da sombra do objeto?
O aluno deve perceber que a sombra muda de formato.
4. Desenhe todas essas situações em seu caderno. Respostas pessoais.
Fazer uma grande tabela na lousa para esquematizar as respostas ao final, após escutar as respostas dos alunos.
Verificar se os alunos compreenderam que o tamanho da sombra está relacionado às distâncias relativas entre três componentes: fonte de luz (lâmpada), objeto (dobradura) e
anteparo (parede). Ressaltar que também é possível aumentar ou diminuir a sombra deslocando a fonte luminosa ou o anteparo.
Para reforçar essas informações, levar a turma ao pátio da escola e analisar o movimento da sombra com o movimento do corpo, para que seja compreendido que ela é o bloqueio da luz. Essa atividade pode ser realizada em uma outra aula. Sugere-se que a experiência seja ampliada com a observação da sombra de outros objetos. Eles deverão concluir que a forma da sombra é dada pela posição do objeto em relação à fonte de luz, ou seja, como o objeto está interceptando ou bloqueando os raios de luz.
Todas as respostas das atividades propostas podem ser analisadas e consideradas como instrumentos avaliativos, inclusive a atividade de levantamento prévio de conhecimentos dos alunos, que poderá servir de parâmetro para as conclusões finais.
Nas etapas de encerramento, vale a pena expor na sala de aula ou em um espaço externo da escola os desenhos dos alunos; esse recurso didático ajuda o professor a observar e a comparar os registros individuais, e também a verificar as aquisições da turma como um todo.
Caso alguns alunos tenham dificuldade na elaboração das atividades ou na compreensão dos objetivos, eles poderão ser convidados a realizar novas atividades Auxiliar os alunos a expressarem suas dúvidas e propor atividades que possam resolvê-las
Sequência didática 5 • Qual é a temperatura?
Nesta sequência didática, serão abordados a importância do Sol e os cuidados que devem ser tomados para evitar a exposição excessiva aos raios solares. O termômetro será apresentado como instrumento de medição, e por meio dele diferentes materiais serão testados em relação ao aquecimento na luz solar.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a importância do Sol para a saúde.
• Compreender a necessidade de proteger o corpo dos raios solares.
• Conhecer um termômetro e identificar diferentes temperaturas.
• Reconhecer que os materiais se aquecem e resfriam de maneiras diferentes
Planejamento das aulas
Aulas 1 e 2: Entrevistar adultos e criar painéis informativos.
Aula 3: Manipular um termômetro.
Aula 4: Testar diferentes situações em atividade experimental.
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4, 5 e 8
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 6 e 7
Habilidades: EF02CI08
Materiais necessários: Lápis, fichas de entrevista, pranchetas, folhas de cartolina, caderno, lápis e canetas coloridas, aparelho celular ou máquina fotográfica, termômetro clínico e termômetros de ambiente, frascos plásticos transparentes de boca larga, tecidos de cor preta, areia e água
Aulas 1 e 2
Iniciar as aulas questionando os alunos se acham saudável se expor à luz solar. Deixar que manifestem suas opiniões e anotar um resumo dessa discussão. Em seguida, orientar os alunos a respeito da atividade a ser realizada, que será uma entrevista com adultos Comunicar à direção previamente para que os funcionários da escola possam receber os alunos no horário combinado.
Organizar os alunos em grupos e ler com eles cada pergunta Em seguida, eles deverão circular pela escola e entrevistar os adultos, com as perguntas já definidas Cada aluno deve entrevistar um adulto, com os membros do grupo permanecendo juntos durante cada entrevista. Instruí-los a serem educados durante a abordagem, a não saírem da escola
e a não entrarem em nenhuma sala de aula ou em locais da administração da escola sem permissão
Para realizar as entrevistas, elaborar uma ficha conforme o modelo a seguir e preparar uma por aluno antes da aula
FICHA DE ENTREVISTA
Data: _____/_______/_______
Nomes dos membros do grupo:
Perguntas para o entrevistado:
Qual é seu nome e sua idade?
Qual é a sua profissão?
Qual é o horário do dia em que se deve evitar o Sol?
Quais cuidados você toma para se proteger do Sol?
Apesar disso, você acha que é importante tomar Sol?
Em horário predeterminado, os alunos devem voltar à sala de aula e finalizar suas fichas para uma discussão com a turma, que pode ficar para a segunda aula.
Escrever na lousa as perguntas do questionário e anotar em tópicos as respostas que os alunos obtiveram dos entrevistados. Destacar os cuidados que foram citados para se proteger do sol Espera-se que estejam entre as respostas: o uso de óculos escuros para proteger a visão, o uso de guarda-sol, chapéu, roupas adequadas e protetor solar para proteger a pele.
Com base na discussão das respostas, fornecer algumas informações sobre a exposição ao sol, como seus benefícios (podem-se citar a vitamina D e a relação da luz solar com a saúde mental), ressaltando que isso deve ser feito sempre com os devidos cuidados. A exposição ao sol não deve ser feita depois das 10 h e antes das 16 h, e o período máximo de exposição varia entre as pessoas. Alertar os alunos também para os perigos da exposição excessiva ao sol sem proteção (podem-se citar problemas de saúde nos olhos e na pele).
Nem todas as respostas dos entrevistados podem estar corretas Nesse caso, motivar os alunos a divulgarem informações importantes para a saúde das pessoas à comunidade escolar, sem citar os nomes dos entrevistados que acertaram ou erraram. Eles podem criar um painel informativo para pendurar no mural da sala. Os painéis produzidos
podem ser fotografados para uma campanha de conscientização na escola, divulgada no siteou em redes sociais da escola. Incentivar os alunos a conversarem com os familiares sobre o que aprenderam
Avaliar a postura de trabalho individual do aluno e em relação ao grupo, incentivando a participação de todos nos momentos de discussão dos conteúdos, e desencorajar que apenas um aluno faça o trabalho todo enquanto os outros perdem o foco do processo de aprendizagem.
Garantir que os alunos mais tímidos se expressem e tirem suas dúvidas, e incentivá-los a participarem das entrevistas.
Aula 3
Trazer para a sala de aula um termômetro clínico (não pode ser de mercúrio) e um termômetro de ambiente. Posicionar a turma em roda e apresentar os termômetros, permitindo que manipulem com cuidado cada um. Perguntar se eles conhecem esse instrumento e para que serve. Os alunos devem levantar a mão para responder. Lembrar-se de variar sempre os alunos escolhidos, estimulando a participação de todos.
Após essa primeira rodada de conversa, informar que o nome do instrumento é termômetro, cuja função é medir a temperatura. Mostrar o termômetro de ambiente e mostrar como se observa a temperatura dele. Explicar que a temperatura está em graus Celsius e anotar na lousa como ela é representada (°C). Escolher um ou mais alunos para mostrar como se usa um termômetro clínico.
Continuar a conversa retomando que o Sol é uma fonte de luz e calor, que pode aquecer materiais ou corpos de seres vivos. Perguntar aos alunos se já vivenciaram situações em que eles pisaram no asfalto ou na areia em um dia ensolarado e o que aconteceu. Reforçar a importância de usar protetor solar, óculos escuros e calçados em dias ensolarados, para evitar queimaduras
Então, anotar o quadro a seguir na lousa para que os alunos o copiem no caderno.
Temperaturas
Gelo enquanto derrete
Água fervendo
Temperatura normal do corpo
Temperatura de febre
Geladeira
Freezer
Forno de fogão a gás
Forno à lenha
Temperatura na superfície do Sol
Os alunos podem discutir o que acham com a turma, em um primeiro momento apenas classificando como "quente" ou "frio". Explicar que levarão esse quadro para casa, para que seja preenchido com a ajuda de seus familiares ou responsáveis.
Ressaltar que os familiares ou responsáveis não devem utilizar a internet ou outros meios de pesquisa. Eles devem preencher os valores de temperatura com os conhecimentos que detêm sobre o assunto. Para auxiliar nessa investigação, é possível resgatar experiências pessoais com cada situação apresentada, como o uso de geladeira e fogão. Alertar os alunos a não mexerem em equipamentos em casa sem acompanhamento de um adulto ou responsável. Caso não saibam algum valor, podem anotar um palpite.
Aula 4
Iniciar a aula discutindo com os alunos as respostas que trouxeram de casa. Registrar os resultados na lousa e discutir, tópico por tópico, as sugestões indicadas. Ao final, fornecer as respostas e pedir a cada um que compare às respostas que trouxe Temperaturas
Forno de fogão a gás 180 °C a 250 °C
Forno à lenha Até 600 °C
Temperatura na superfície do Sol aproximadamente 6 000 °C
A temperatura do gelo ao derreter e da água fervente varia de acordo com a localidade. Em cidades ao nível do mar, o gelo derrete a 0°C e a água ferve a 100°C.
O objetivo da atividade não é que haja ganhadores ou perdedores, mas que os alunos tenham alguma noção de valores de temperatura de materiais considerados "quentes" e "frios". Explicar que o sinal negativo antes do valor significa que a temperatura está abaixo de 0 °C.
No intuito de familiarizar os alunos com o manuseio de termômetros, propor a eles que realizem uma atividade prática em duplas. Para isso, é importante preparar previamente para cada dupla os seguintes materiais: 3 frascos plásticos transparentes de boca larga, tecido de cor preta, areia, água, 3 termômetros. Caso não seja possível conseguir material para todos, essa atividade pode ser feita em conjunto com toda a turma.
Orientar as duplas a seguirem os seguintes procedimentos:
1. Encher dois frascos com água e um frasco com areia.
2. Levar os frascos para um local ensolarado, indicado pelo professor.
3. Colocar um termômetro em cada frasco.
4. Cobrir, com o tecido preto, um dos frascos com água.
5. Medir as temperaturas dos frascos periodicamente, registrando-as em um quadro, como no modelo a seguir.
Tempo
Início
Após 30 min
Após 1h
Após 1h20
Após 1h40
Após 2h
Terminado o tempo de medição, as duplas devem responder às questões a seguir
1. Qual material esquentou mais rápido?
A areia.
2. Ao final do tempo de observação, qual dos materiais alcançou a maior temperatura?
A areia.
3. Comparem as temperaturas da água nos dois frascos. Qual foi a diferença observada? Por que será que isso aconteceu?
O frasco coberto por tecido deve ter esquentado mais, porque o tecido preto absorve mais o calor do Sol.
4. Agora, coloquem frascos com água descoberta e areia na sombra e meçam suas temperaturas periodicamente, anotando os resultados em um quadro, como no modelo a seguir. Tempo Areia
Temperatura inicial
Após 30min
Após 1h
Após 1h20
Após 1h40
Após 2h
• Qual dos dois materiais esfriou mais rápido?
A areia.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas
5. Com base nesses resultados, o que se pode concluir sobre a capacidade dos materiais testados de absorver o calor do Sol?
A areia absorve e libera calor mais rápido que a água, por isso sua temperatura varia mais rapidamente.
Avaliar a postura individual dos alunos nas discussões, sempre promovendo perguntas, para garantir que os mais tímidos se expressem e tirem suas dúvidas. Verificar se, no trabalho em dupla, os alunos conseguem dividir as tarefas igualmente e trocar ideias com sua dupla. Intermediar o trabalho caso haja conflitos na turma ou na dupla. Utilizar as anotações no caderno dos alunos e suas respostas às questões propostas para verificar se compreenderam o que é temperatura. Caso haja algum aluno com mais dificuldade, podem-se propor mais atividades com o termômetro para que vivencie mais situações.
Sugestão
BATALHA, Elisa. Luz do sol evita doenças e traz bem-estar, mas moderação é essencial. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/luz-do-sol-evita-doencas-e-trazbem-estar-mas-moderacao-e-essencial. Acesso em: 20 dez. 2021.
Texto que explica a importância de se expor ao sol e os cuidados que devem ser tomados durante essa exposição.
Sequência didática 6 • O mundo dos materiais
Serão abordadas características de materiais, que podem ser identificadas por meio dos órgãos do sentido. As propostas de atividades buscam explorar as características dos objetos e os materiais com que são feitos para levar à compreensão de sua utilidade no cotidiano. Os materiais serão classificados quanto aos tipos de objetos produzidos por eles e serão discutidas a origem e a produção de alguns tipos de materiais, com foco em embalagens.
Objetivos de aprendizagem
• Relacionar características dos objetos ao tato e à visão
• Reconhecer usos e materiais de um objeto
• Conhecer a origem na natureza de materiais, como metal, vidro, plástico e papel.
• Reconhecer algumas maneiras de descarte e reaproveitamento de embalagens.
Plano de aulas
Aula 1: Adivinhar objetos pelo tato.
Aula 2: Descrever características e usos de diferentes objetos.
Aulas 3 e 4: Interpretar imagens e esquemas por meio de jogos.
Aula 5: Discutir história e uso das embalagens.
Componentes essenciais para a alfabetização: Consciência fonológica e fonêmica, desenvolvimento de vocabulário e compreensão de textos.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 1, 2, 3, 6 e 8
Habilidades: EF02CI01 e EF02CI02
Materiais necessários: Pedaços de tecidos ou lenços para vendar os olhos dos alunos, etiquetas ou fita adesiva, folhas de papel sulfite, caixas de sapato com tampa, objetos com características variadas (algodão, lixa de parede, fio de lã, bolinha de gude), folhas grandes de cartolina, fotografias de objetos, caderno, lápis e canetas coloridas, programa para edição de imagens e textos, projetos de imagens, envelopes e tesoura com pontas arredondadas.
Aula 1
Para iniciar o assunto, propor alguns questionamentos sobre objetos do cotidiano e seus usos, como: "Para estudar, quais objetos vocês usam?", "E para fazer as refeições?", "E para brincar?".
Organizar a turma em duplas e orientá-los a realizar uma atividade de adivinhação. Nela, um dos alunos da dupla ficará com os olhos vendados, enquanto o outro seleciona um objeto de sua mochila para que sua dupla o segure e tente identificá-lo com as mãos. Depois,
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orientar que as duplas invertam as posições. Verificar os objetos selecionados antes que o aluno dê para seu colega; caso algum seja pontiagudo ou cortante, pedir ao aluno que troque de objeto.
Ao final da atividade, determinar um tempo para que os alunos respondam às questões reproduzidas a seguir. Orientá-los a não revelarem ainda qual foi o objeto escolhido para a brincadeira.
1. Seu colega conseguiu descobrir qual era objeto? ( ) Sim ( ) Não
2. Quais características do objeto foram identificadas com os olhos fechados?
Espera-se que os alunos mencionem características relacionadas ao formato, tamanho e textura do objeto.
3. Quais características do objeto não foram identificadas com os olhos fechados?
Espera-se que os alunos mencionem a cor.
Antes de revelar o objeto, o aluno deve citar apenas a primeira sílaba dele. Caso o colega não acerte, ele deve falar a sílaba seguinte, até formar a palavra completa. Se sentirem dificuldade, eles podem escrever o nome no caderno e separar as sílabas antes de ler para sua dupla. Auxiliar os alunos nesse momento, pois é uma boa oportunidade para exercitar a consciência fonológica e fonêmica
Após essa atividade, pedir a cada dupla que diga a função dos objetos selecionados. Anotar na lousa a resposta de todas as duplas e, em conjunto com toda a turma, classificar os objetos em algumas categorias mais gerais, como "estudo", "alimentação", "atividade física", entre outros.
Se considerar relevante, pode-se discutir também a importância dos sentidos na percepção dos objetos. Nesta atividade de adivinhação, eles usaram o tato.
Orientar os alunos a trazerem, para a próxima aula, alguns objetos pequenos, de diferentes formatos e materiais. Eles não devem ser cortantes, quebráveis ou pontiagudos. Orientá-los a escolherem esses objetos com um adulto responsável. Em sala de aula, eles vão explorar mais características e formas de utilização no dia a dia deles
Aula 2
Retomar com os alunos as atividades da aula anterior, fazendo uma breve síntese dos aspectos discutidos. Organizá-los em grupos e pedir que cada grupo se organize em uma roda.
Coletar os objetos que trouxeram, etiquetar cada objeto com o nome do aluno que o trouxe e organizá-los em caixas de sapato com tampa, uma para cada grupo. Distribuir de forma que haja objetos com diferentes características em uma mesma caixa. Cada caixa deverá conter aquantidadede objetoscorrespondenteàquantidade dealunosnogrupo.Não deixar mais de dois objetos por aluno na caixa.
Orientar os grupos a seguirem os seguintes procedimentos:
1. Em um primeiro momento, chacoalhar a caixa com cuidado e tentar adivinhar pelos sons produzidos o que há na caixa fechada. Anotar em uma folha de papel sulfite.
2. Abrir a caixa e, sem observar o conteúdo, cada aluno vai mexer e selecionar um objeto. Tentar adivinhar qual é antes de tirá-lo da caixa. Repetir o processo com todos os membros do grupo e rodar novamente até que todos os objetos estejam fora da caixa.
3. No caderno, desenhar um quadro, como no modelo a seguir, com uma linha para cada objeto.
Objeto Características Paraqueserve?
Nome do objeto
4. Avaliar os objetos selecionados e completar o quadro para cada um. Para guiar a descrição das características, responder às seguintes perguntas: "Qual é a cor dele?", "É grande ou pequeno?", "É leve ou tem massa grande?", "Qual é o seu formato?", "É áspero ou liso?", "É resistente ou macio?", "É grosso ou fino?".
5. Após terminar a descrição dos seus objetos, passar para o colega do lado, até todos os membros do grupo descreverem todos os objetos.
6. Comparar as respostas do quadro entre os membros do grupo.
Caso haja alunos com algum tipo de deficiência visual, a descrição dos objetos deve focar-se na parte perceptível ao tato. Ao final, cada grupo deve contar o que descreveu para cada objeto, indicando os pontos em que tiveram dúvidas. Auxiliar os alunos a confirmarem
suas respostas com algumas perguntas direcionadas. Explicar que algumas características, como o tamanho do objeto, podem variar de acordo com o referencial de cada aluno.
Para a ampliação das discussões dos conteúdos dessas aulas, reunir os alunos em uma roda e fornecer objetos com características bem marcantes, como um chumaço de algodão (exemplo de objeto leve e macio), uma lixa grossa de parede (exemplo de objeto áspero e fino), uma bolinha de gude (objeto liso e redondo), um fio de lã (objeto macio e fino) e outros que julgar adequados. Em seguida, discutir com eles sobre como essas características estão relacionadas ao uso do objeto: o algodão é macio e é usado para fazer peças de roupa, a lixa é áspera e serve para lixar/polir outros objetos, por exemplo.
Todas as etapas previstas podem servir como primeiro instrumento avaliativo. Por meio delas, é possível detectar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem associados às características e usos dos objetos
Se optar em fazer uma exposição dos objetos identificados pelo grupo, seguida das explanações deles, essa apresentação poderá ser considerada no processo avaliativo.
Nesse caso, os critérios de avaliação podem ser os mesmos exigidos em Língua Portuguesa em uma apresentação, isto é, podem ser verificados o encadeamento das ideias, a descrição das etapas, as conclusões obtidas pelos alunos etc. É importante avaliar a participação e o interesse de cada aluno durante as vivências e como o processo de aprendizagem foi se delineando em cada etapa do trabalho.
Caso algum aluno apresente dificuldade na identificação das características e propriedades dos materiais nas atividades propostas, procurar delimitar a dúvida e auxiliá-lo nessa superação. O uso de mais exemplos do cotidiano do aluno é uma maneira de fazê-lo superar essas defasagens.
Aulas 3 e 4
Para iniciar as aulas, propor à turma uma atividade de identificação de materiais usados em alguns objetos do cotidiano. A intenção é explorar, por meio de um jogo, os conhecimentos obtidos pelos alunos nas atividades desenvolvidas anteriormente (características dos objetos) e, ao mesmo tempo, estabelecer uma conexão com os conceitos que serão trabalhados nesta aula (do que são feitos os objetos).
A proposta de desenvolver conteúdos por meio de um jogo ajudará os alunos no desenvolvimento de conhecimentos importantes, como classificar alguns tipos de materiais (metal, vidro, plástico e papel), considerando suas origens na natureza.
Preparar antes das aulas um quadro grande desenhado em cartolina, com a divisão sugerida a seguir. Ele servirá como espécie de tabuleiro para cada grupo.
Compor também cartas com fotografias coladas ou desenhos de objetos feitos com os quatro tipos de materiais. Os alunos podem colaborar nessa confecção se houver necessidade. Seguem alguns exemplos:
• Papel: jornais, dobraduras, revistas, livros, guardanapos e papel higiênico.
• Vidro: copo, pote, bolinha de gude e prato.
• Plástico: copo, pote, escova de dente, brinquedos e tubo de caneta.
• Metal: lata, tesoura com pontas arredondadas, clipe e chaveiro.
É importante que haja pelo menos quatro cartas por membro do grupo, com um exemplo de cada material.
Organizar a turma em grupos e distribuir cópias do tabuleiro e das cartas. Para jogar, os alunos embaralham as cartas, distribuem entre eles e as mantêm viradas para baixo. A cada rodada, um aluno vira uma carta e diz aos colegas a qual dos quadrantes do tabuleiro ela pertence. As cartas só devem ser colocadas em um dos quadrantes se todos os membros do grupo estiverem de acordo. Repetir até que todas as cartas estejam posicionadas no tabuleiro
Ao final, pedir aos alunos que verifiquem e corrijam suas respostas. Cada grupo deve contar o que acertou e o que considerou na classificação das cartas que não acertou. É importante considerar a linha de raciocínio que os grupos tiveram no processo. Em seguida, questionar os alunos sobre a origem de cada material do jogo.
Na aula seguinte, preparar previamente pequenos esquemas simplificados sobre o processo de produção do papel, do plástico, do vidro e do metal (pode ser do alumínio ou aço). Eles podem ser feitos com uma ferramenta de edição de imagens e textos para serem projetados e impressos. Imprimir em cartolina os quatro esquemas e preparar quebra-cabeças simples para que os alunos montem-nos em aula. Deve haver um conjunto
completo para cada grupo de alunos. Para preparar esse material, consultar as informações e representações disponíveis nos seguintes sites :
• AÇO. Disponível em: https://materioteca.paginas.ufsc.br/aco/. Acesso em: 14 mar. 2023
• CICLO de vida do papel. Disponível em: https://www.amda.org.br/index.php/comunicacao/ciclo-de-vida/2764-ciclo-de-vidado-papel. Acesso em: 20 dez. 2021.
• CICLO de vida do saco plástico. Disponível em: https://www.amda.org.br/index.php/comunicacao/ciclo-de-vida/2768-ciclo-de-vidado-saco-plastico. Acesso em: 20 dez. 2021.
• SILVA, Matheus dos Santos. Aspectos do vidro e o escoamento de vitrais PetQuímica (UFC) Disponível em: http://www.petquimica.ufc.br/aspectos-do-vidroe-o-escoamento-de-vitrais/. Acesso em: 20 dez. 2021.
Após uma retomada dos assuntos discutidos na aula anterior, projetar os esquemas explicando como cada material é feito e pode ser reutilizado Caso não seja possível na sala de aula, reservar a sala de vídeo da escola. Após essa explicação, organizar a turma em grupos e entregar a cada um os quatro quebra-cabeças desmontados Cada grupo deve se organizar em uma roda para que haja espaço de montagem dos quebra-cabeças
Deixar as imagens originais disponíveis caso os alunos sintam dificuldade em organizar as peças na ordem correta. Após a montagem dos quebra-cabeças, orientar os grupos a explicarem novamente as etapas da produção de cada material, com base na explicação que receberam inicialmente Se sentir necessidade, fazer uma retomada para cada material de forma simplificada, para que os alunos possam reproduzir em suas apresentações. Avaliar as falas dos alunos para verificar se eles realmente compreenderam os processos apresentados.
O ideal é que as representações de cada ciclo sejam retomadas nas próximas aulas. Por isso, sugere-se construir com os alunos um quadro coletivo, com os esquemas do ciclo de produção de cada material, em uma folha grande de papel pardo que, se possível, deve ficar exposta em um mural mais espaçoso da escola.
Aula 5
Iniciar a aula retomando os ciclos de produção do vidro, metal, papel e plástico construídos com os alunos na aula anterior, observando os esquemas de produção no mural.
Em seguida, encaminhar a atividade a ser desenvolvida nesta aula. Ela tem como objetivo descobrir por que um mesmo tipo de produto pode ser acondicionado em embalagens diferentes.
Contar de maneira resumida que as embalagens dos produtos mudaram ao longo do tempo. Pode-se citar que bebidas eram armazenadas em garrafas de vidro no passado, até que as garrafas de plástico se tornaram mais populares. Outro material que se tornou popular é a embalagem longa vida, que envolve camadas de plástico, alumínio e metal e permite maior durabilidade dos alimentos. Incentivar os alunos a conversarem com seus familiares idosos para descobrir mais sobre as embalagens usadas no passado.
Sugere-se que a primeira parte desta atividade seja realizada em uma roda de conversa com perguntas projetadas ou escritas na lousa para que respondam. Orientar os alunos a fazerem seus registros no caderno Pedir aos alunos que observem as seguintes fotografias de embalagens de leite (que podem ser impressas ou projetadas) para responder às questões propostas
Jing Shi/Pixabay.com
saurabh2463/Pixabay.com
1. Por que um mesmo produto, no caso um alimento, pode ser embalado de formas diferentes? Existe alguma relação entre o tipo de embalagem e o tempo de validade desse produto?
Espera-se que os alunos descrevam vantagens e desvantagens de cada um dos materiais que possam justificar o seu uso como embalagens.
2. A embalagem do tipo longa vida é formada por camadas de diferentes materiais. Cite os nomes deles.
Espera-se que os alunos citem um tipo de plástico, metal e papel.
3. Qual é a vantagem de se utilizar a embalagem longa vida?
Espera-se que os alunos relacionem o tipo de embalagem ao maior tempo de conservação do produto acondicionado dentro dela.
Para finalizar, organizar a turma em uma roda de conversa e, por meio de perguntas e respostas, verificar se os alunos conseguem descrever oralmente as atividades que foram realizadas ao longo das aulas. Pode-se organizar, na lousa, um mapa conceitual simples dos conteúdos estudados, por exemplo, relacionando os temas "materiais", "características e origens dos materiais" e "função dos materiais".
Para finalizar o assunto, pode ser desenvolvida uma atividade para que os alunos proponham meios de descarte adequado ou reaproveitamento de embalagens usadas, relacionando essa atitude a um contexto de conscientização ecológica que possa levá-los a compreenderem por que é preciso preservar os recursos da natureza.
Uma sugestão para finalizar a atividade é a leitura do texto a seguir com os alunos:
RESTO muito útil. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/restomuito-util/. Acesso em: 20 dez. 2021.
O objetivo é exercitar a capacidade de observação e conscientização dos alunos no que diz respeito aos ciclos de produção dos materiais, que passam por uma série de transformações, mas que podem voltar à etapa original, sendo utilizados para a confecção de novos produtos.
A observação das discussões durante as perguntas pode oferecer indicadores da compreensão dos alunos sobre os objetivos desta proposta. É preciso também considerar se houvemudançapositiva nosmomentosemquepropôscompartilhar conhecimentoscom o grupo, pois, nesse processo de troca e compartilhamento de ideias, esses alinhamentos podem marcar a necessidade ou não de um acompanhamento mais específico.
A ênfase desta sequência deve estar na exposição dos conhecimentos dos alunos e nas possíveis aquisições de vocabulário científico.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Sugestões
CAVALCANTI, P.; CHAGAS, C. História da embalagem no Brasil. São Paulo: Abre, 2006.
Leitura que permite aos alunos conhecer os materiais usados na produção de embalagens
alumínio, aço, madeira, vidro, papel, plásticos rígidos e flexíveis, além do papelão ondulado – e entender o processo de evolução desse segmento industrial. Nessa obra também estão incluídas informações sobre a reciclagem desses materiais.
KAPLAN, Sheila. Duda cata tudo. Rio de Janeiro: Rovelle, 2015.
Livro que conta a história de um menino que recolhe resíduos descartados pelas ruas e os transforma em brinquedos. Pode ser indicado aos alunos para leitura em sala de aula ou com a família.
PRESAS, Joaquin Fernandez; PRESAS, Patrícia Piana. História da embalagem: uma brevíssima resenha do século XX. Disponível em: http://wolverine.ava.ufsc.br/~tearad/repositorio/Fundamentos%20da%20Cor/historia%2 0da%20embalagem.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.
Artigo que passa um panorama histórico sobre como a embalagem mudou ao longo do século XX, relacionando essas mudanças aos padrões de consumo na sociedade.
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Sequência didática 7 • Produtos por todos os lados
Esta sequência didática busca explorar a capacidade de observação dos alunos sobre produtos presentes na escola e nas residências com base em atividades de exploração
Ao final, os produtos serão classificados em função da sua localização, e suas funções serão exploradas por meio de um jogo.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar produtos em diferentes locais de uma escola ou residência
• Classificar produtos utilizados no cotidiano.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar produtos e suas utilidades.
Aulas 2 e 3: Classificar produtos e produzir um painel.
Aula 4: Desenvolver vocabulário em jogo de palavras.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 6
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2 e 5
Habilidades: EF02CI01 e EF02CI02
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, caderno, lápis e canetas coloridas, revistas e jornais antigos, tesouras com pontas arredondadas, folhas de cartolina, cola e fita adesiva.
Aula 1
Iniciar a aula pedindo aos alunos que escolham um produto e reflitam sobre os processos pelos quais os materiais que o compõem passaram até que se transformassem nesse objeto. Pedir a alguns alunos que relatem o que escolheram e auxiliá-los na descrição.
Em seguida, propor um passeio pela escola para que anotem no caderno os produtos que encontraram. Avisar com antecedência os funcionários da escola sobre o passeio e orientar os alunos a andarem juntos. Eles devem anotar os objetos ou produtos que observaram em cada local da escola, como:
• sala de aula: carteiras, cadeiras, lâmpada, lápis, caneta, lousa, giz de cera;
• sala de computadores ou informática: computadores, cabos de energia, cadeiras, mesas, mouses, lâmpada;
• cantina: fogão, talheres, pratos, copos, panelas, estantes, óleo, vinagre, alimentos enlatados, bebidas como leite;
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• enfermaria: cadeira, gaze, esparadrapo, remédios.
Em sala de aula, listar os locais visitados e anotar com os alunos dois exemplos para cada um. Organizá-los em grupos para que cada um discuta sobre os produtos de um local. Eles devem explicar os materiais que compõem cada produto e como eles foram transformados nesse produto. Ao final, todos os grupos devem apresentar sua explicação para a turma. Ao longo da explicação, corrigir possíveis erros com perguntas direcionadas a eles, para que percebam os erros e os corrijam.
Ao final da aula, pedir aos alunos que, com a ajuda de seus familiares, desenhem em uma folha de papel sulfite uma planta de sua residência e, em cada cômodo, listem os produtos que encontraram nele. Comunicar os responsáveis pelos alunos sobre essa atividade, para que eles não entrem em contato com produtos que ofereçam riscos de acidentes.
Aulas 2 e 3
Informar os alunos que o objetivo principal deste trabalho será a exploração de produtos de nossas residências, ou seja, produtos que fazem parte do nosso cotidiano. Após essa introdução, cada aluno deve fazer um relato de sua pesquisa para a turma.
Em grupos, os alunos devem listar os produtos que anotaram em um quadro igual ao modelo a seguir e completar com as informações que faltam. Se sentir necessidade, usar os dois exemplos citados para que eles compreendam o que deve ser feito. Se o mesmo produto for encontrado em cômodos diferentes da casa, eles devem listar todos os cômodos no quadro.
Nome do produto Utilidade do produto Cômodos da casa onde são encontrados
Detergente Limpeza Área de serviço/cozinha
Caderno Estudo Quarto/sala
Ao final, pedir aos grupos que respondam individualmente às seguintes atividades:
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1. Onde os produtos de limpeza em geral ficam armazenados? Por que vocês acham que isso acontece?
Espera-se que os alunos citem locais fechados, como armários.
2. E os alimentos? Há alimentos que não podem ser armazenados fora da geladeira?
Espera-se que os alunos citem despensas ou mesa da cozinha e reconheçam que há alimentos que estragam rapidamente fora da geladeira.
3. Existem produtos proibidos para crianças na sua casa? Se sim, que produtos são esses? Em quais cômodos eles podem ser encontrados?
Espera-se que os alunos citem remédios, objetos cortantes de cozinha e produtos de limpeza, que podem estar em diferentes cômodos da casa.
As perguntas consideram uma exploração dos diferentes produtos que podem ser encontrados dentro das residências, reforçando uma necessidade de cuidados na forma de seu armazenamento. Se julgar adequado, acrescentar outras questões de exploração. Para finalizar a atividade, que pode ser feita em uma aula separada, organizar os alunos em grupos para que busquem imagens dos diferentes produtos que citaram ou façam desenhos de parte desses produtos. Cada grupo vai compor um painel com imagens e informações sobre cada produto, incluindo os materiais que compõem cada um. Ao final, os painéis serão expostos em um mural. Pedir a cada grupo que faça uma pequena apresentação do que aprenderam sobre cada produto e aproveitar o momento para ressaltar a variedade de produtos que estão presentes nas residências.
É importante, ao final da atividade, desafiar os alunos com questões que estimulem a reflexão deles sobre os cuidados que devem ter com os diferentes produtos, considerando os locais em que são armazenados, entre outras características. Esse será o ponto de conexão para o trabalho com a próxima sequência didática.
Os quadros preenchidos pelo grupo e as respostas às questões propostas podem ser instrumentos de avaliação do processo de aprendizagem. Avaliar como cada aluno investigou os produtos encontrados em diferentes locais de sua residência e verificar se cada um associou características deles à forma de armazenamento Considerar todo o repertório dos produtos encontrados diante de suas diferentes categorias e do exercício de categorização feito pelos alunos
Na exposição da pesquisa, verificar o quanto os alunos conseguiram representar e descrever os produtos escolhidos. Caso algum aluno apresente dificuldade na coleta de dados em sua casa, ele pode completar o seu registro com informações obtidas pelos demais colegas do grupo
Aula 4
Para fixar os conteúdos estudados, propor um jogo para os alunos. Para esse jogo, pedir aos alunos que copiem o modelo de quadro a seguir no caderno.
TIPOS DE PRODUTO LETRAS SORTEADAS
Produto de limpeza
Alimentos
Produtos de higiene pessoal e cosméticos
Brinquedos
Produtos eletrônicos
Materiais escolares
Ferramentas
Produtos de cozinha
Roupas e calçados
Organizar os alunos em duplas e fazer um sorteio das letras do alfabeto. Se sentir necessidade, em vez do sorteio, selecionar letras mais fáceis para os alunos completar o quadro. Os jogadores devem preencher a linha com produtos de cada tipo cujo nome seja iniciado pela letra sorteada
Marcar um tempo para o preenchimento do quadro; se um dos jogadores marcar todas as linhas antes de o tempo expirar, a jogada termina. Repetir esse procedimento para quatro letras diferentes, ou o quanto for possível no tempo de aula.
Essa atividade possibilitará aos alunos relacionar seus conhecimentos aos produtos que pesquisarem e reforçará o seu vocabulário, além do conhecimento alfabético. Quando não conseguirem achar uma palavra, poderão relembrar com a resposta dos colegas. Nessa faixa etária, os alunos gostam de ser desafiados e se esforçam para articular esses conhecimentos o mais rápido possível; por isso, a ideia do jogo pode ser bastante pertinente.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Avaliar durante o jogo se os alunos classificaram corretamente o produto no quadro e se escreveram o nome de cada um corretamente. Caso apresentem dificuldades, anotar na lousa todas as palavras citadas para que os alunos as copiem e comparem com sua escrita inicial.
Explorar a utilidade de cada produto citado. Alguns nomes de produtos já indicam claramente a sua utilidade, por exemplo: ralador, abridor de latas, desentupidor de pia, lixadeira, entre outros. Outros, entretanto, não indicam claramente qual é sua função. É interessante também, ao explorar a utilidade dos produtos, associá-los aos riscos que oferecem e à prevenção de acidentes, assunto que será abordado na proposta seguinte.
Sugestões
MAIA, S. B. O vidro e sua fabricação. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. (Coleção Interdisciplinar).
Obra interdisciplinar que oferece diferentes informações sobre o vidro; entre elas: a história, a composição química e as propriedades desse material, a sua aplicação em diferentes situações da vida cotidiana, os processos de fabricação e a reciclagem.
NEVES, L. Mineragem. Belo Horizonte: Lê, 2006.
Poemas sobre diversas substâncias extraídas através da mineração, como o ouro, a prata, o cobre, o cristal, o diamante e o rubi.
PEDROSA, S. M. P. de A. (coord.). Guia didático do professor: programa A química do fazer: plástico. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em: http://research.ccead.puc-rio.br/sites/reas/wpcontent/uploads/sites/15/2017/10/guiaDidatico_plasticos.pdf. Acesso em: 20 dez. 2021.
Para ampliar os conhecimentos do professor sobre a composição do plástico, sua origem na natureza, os tipos que podem ser encontrados e a forma de utilizá-los na fabricação de objetos, entre outras informações.
Sequência didática 8 • Prevenindo-se de acidentes
Serão apresentadas situações que envolvem alguns cuidados para a prevenção de acidentes domésticos e na escola. Como ampliação, serão sugeridas prevenções para situações de risco presentes nas vias públicas e em outros ambientes.
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer que há produtos que precisam de cuidados para uso e armazenamento.
• Identificar situações que podem levar a acidentes e meios de prevenção
Plano de aulas
Aula 1: Elaborar frases e desenhos com ajuda do professor.
Aulas 2 e 3: Elaborar frases e cartazes em grupo e participar de uma campanha na escola.
Aula 4: Elaborar frases individualmente.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 4, 8 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 3, 6, 7 e 8
Habilidade: EF02CI03.
Materiais necessários: Embalagem de alguns alimentos (alimentos e eletrônicos), máquina fotográfica ou aparelho celular (opcional), folhas de cartolina, caderno, canetas e lápis coloridos.
Aula 1
Para iniciar esta aula, retomar conceitos de materiais e produtos feitos com eles, ressaltando o cuidado que se deve ter ao manuseá-los. Para relacionar a assuntos de outras sequências e expandir o assunto, levar para a sala de aula algumas embalagens para que os alunos leiam as orientações contidas nelas, relacionadas aos cuidados para armazená-las e utilizá-las.
Neste momento, focar a discussão nos cuidados necessários para o manuseio de diferentes produtos, com o objetivo de evitar acidentes. Nesta sequência, os alunos aprenderão a localizar e descrever possíveis situações de risco, primeiro com o professor, depois em grupos e por último sozinhos.
Em um primeiro momento, pedir a eles que listem possíveis acidentes com as seguintes situações:
• criança tentando alcançar um objeto subindo sozinha em uma cadeira;
• criança próxima a um fogão com queimadores acesos;
• criança procurando seu remédio sozinha na caixa de remédios;
• criança mexendo em produtos de limpeza;
• criança próxima de facas, agulhas e tesouras pontiagudas
Os alunos devem citar acidentes como queda, queimadura, envenenamento e corte. Em seguida, pedir que pensem no que a criança deve fazer para evitar esses acidentes. Ao final da discussão, anotar na lousa as seguintes frases:
• Crianças devem se manter afastadas do fogão ou do forno com queimadores acesos, inclusive de panelas quando estiverem quentes.
• Crianças devem pedir ajuda de um adulto sempre que precisarem alcançar um objeto que esteja em lugares altos.
• Crianças nunca devem mexer em remédios sem a presença de um adulto responsável.
• Crianças não devem mexer sozinhas em produtos de limpeza.
• Crianças não devem mexer em objetos cortantes ou pontiagudos, sendo necessário pedir a um adulto que os manipule quando precisarem.
Após copiar as frases, pedir que cada aluno escolha uma delas e faça um desenho para representar a situação. Após a produção dos desenhos, promover uma discussão com a turma para ampliar as situações ilustradas, citando o perigo do uso desatento de materiais que podem quebrar como o vidro, do manuseio de combustíveis de forma inadequada e da utilização incorreta da eletricidade. É importante desafiar os alunos com perguntas que os conduzam a reflexões sobre essas situações.
Caso os alunos apresentem dificuldades, uma proposta é pedir a eles que encenem algumas situações representadas. Podem-se fazer registros fotográficos para posterior projeção e produzir textos explicativos para outros membros da comunidade escolar.
Aulas 2 e 3
Na sequência, abordar a prevenção de acidentes na escola. É importante dar foco a esse ambiente, visto que faz parte do dia a dia dos alunos, de suas famílias e dos funcionários da escola. Desta vez, no entanto, os alunos vão compor as frases sem a ajuda do professor
De início, discutir com a turma em quais momentos há maior perigo de acidentes. Eles devem citar a hora do recreio, a entrada e saída na sala de aula e aulas com atividades físicas. Em seguida, organizar os alunos em grupos e pedir que conversem sobre possíveis acidentes que podem acontecer nesses momentos ou em outros na escola. Após essa conversa, cada grupo deve anotar duas frases com cuidados para prevenção de acidentes, uma em cada folha de cartolina. Eles podem fazer desenhos para ilustrar cada frase.
Caso algum aluno apresente dificuldade na elaboração dos registros, organizar os grupos procurando reunir alunos com diferentes níveis de dificuldade para observar as diferentes situações que apresentem riscos de acidentes e atitudes de prevenção.
Os alunos com mais dificuldade podem ter mais etapas na proposta de atividade, como fazer antes uma lista dos diferentes espaços do ambiente escolar e das brincadeiras que podem ocasionar acidentes. Essas aproximações de encaminhamento farão os alunos que apresentam dificuldade atingir os objetivos planejados.
Em uma outra aula, reunir os registros e organizar com a turma uma mobilização no espaço escolar com os cartazes de atenção produzidos. Vários ambientes da escola podem receber esses cartazes para orientar as pessoas sobre como prevenir acidentes na escola
As frases elaboradas pelos grupos podem servir de instrumentos de avaliação do processo de aprendizagem Como um dos objetivos é estudar as diferentes situações que podem causar acidentes, buscando orientar os alunos sobre a prevenção, será muito importante perceber a mobilização da turma para ações cotidianas. Procurar valorizar ideias e ações propostas pelos alunos para a divulgação de informações ao maior número possível de pessoas da escola, de modo que essa mobilização seja intrínseca ao processo de aprendizagem.
Para as ações de mobilização nos espaços escolares, será muito importante o acompanhamento desse processo, monitorando os alunos e detectando para qual ação será necessário dar suporte maior.
Aula 4
Após uma breve retomada das situações de risco e prevenção na residência e na escola, abordar possíveis acidentes em vias públicas. Para isso, os alunos podem observar, de dentro da escola, uma via pública e imaginar possíveis situações que provoquem acidentes, como subir e descer correndo de um ônibus, atravessar a rua fora da faixa de pedestres, dirigir falando ao celular, entre outros. Em um primeiro momento, discutir com os alunos essas situações e, caso apresentem dificuldades, fazer algumas perguntas direcionadas, como: "Quais cuidados devemos ter ao atravessar a rua?", "E para dirigir, é importante estar atento ao que acontece fora do carro?", "Ao descer ou subir em um ônibus, quais cuidados devemos ter?".
Na sala de aula, cada aluno deve elaborar no caderno duas frases com cuidados que devem ser tomados em vias públicas. Ao final, todos os alunos devem ler suas frases. Espera-se que alguns cuidados sejam citados, como:
• Atravesse a rua em linha reta.
• Nunca atravesse a rua correndo.
• Não atravesse a rua conversando com outra pessoa ou usando o celular.
• Antes de atravessar a rua, olhe para os dois lados várias vezes e continue atento enquanto faz a travessia.
• Utilize sempre a faixa de pedestres.
Obedeça sempre aos sinais de trânsito e nunca atravesse a rua quando o semáforo estiver amarelo ou verde para os veículos.
Suba e desça dos meios de transporte com as mãos sempre livres. Caso esteja carregando um objeto, principalmente se ele for pesado, suba e desça com muito cuidado.
Não atravesse a rua por entre carros, ônibus e motocicletas.
Para subir ou descer do ônibus, espere que o veículo pare totalmente e o aguarde seguir em frente para, só depois, atravessar a via. Nunca atravesse na frente dele. As frases elaboradas pelos alunos podem servir de instrumento de avaliação para a compreensão do assunto e para avaliar a escrita de cada aluno. Caso a turma ainda tenha dificuldade em compreender os cuidados em vias públicas, pode-se pedir que um agente de trânsito converse com eles, ou buscar vídeos e textos simples relacionados ao assunto.
Sugestão
COMO prevenir acidentes de trânsito. Disponível em: https://criancasegura.org.br/aprenda-a-prevenir/como-prevenir-acidentes-de-transito/. Acesso em: 20 dez. 2021.
Artigo com dados sobre acidentes no trânsito com crianças e dicas de segurança para o transporte e deslocamento delas em diferentes situações.
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Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Produção de relatórios
Os relatórios são um registro descritivo das atividades desenvolvidas pelo professor ao longo de determinado período escolar e do processo de desenvolvimento do aluno. Podem ser bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais.
Os relatórios devem ter como base os indicadores para o acompanhamento da aprendizagem, previamente definidos e alinhados aos objetivos da instituição, com base nos quais será possível avaliar o desempenho de cada aluno.
Um ponto importante refere-se à comunicação da escola com os responsáveis pelos alunos: na primeira reunião anual, sugere-se apresentar os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. É importante, também, que haja um retorno ao longo do ano, para que manifestem suas percepções no processo de aprendizagem. As informações dadas pelos responsáveis pelos alunos também poderão constar nos relatórios do acompanhamento da aprendizagem dos alunos elaborados pelos professores.
De modo geral, os indicadores do acompanhamento da aprendizagem têm como objetivo avaliar o aluno em aspectos específicos da disciplina e em aspectos mais gerais, como a capacidade de solucionar problemas, a criatividade e o comportamento social, de modo a identificar em qual setor o aluno necessita de apoio e atenção. Sendo assim, esses indicadores auxiliam o professor na busca de estratégias didáticas que possam colaborar no aprimoramento – individual e coletivo – do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno e da turma na qual ele está inserido.
Para a elaboração do relatório do acompanhamento da aprendizagem, devem-se utilizar os resultados de diversas atividades avaliativas aplicadas, além da observação contínua da postura do aluno e da turma ao longo do ano. Podem fazer parte desse registro: avaliações escritas; registros de discussões mais abertas e de rodas de conversa, para se ter a oportunidade de retomada de cada colocação dos alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos; registros de respostas orais de atividades; anotações sobre o comportamento dos alunos em situações experimentais e participação em trabalhos em grupo; autoavaliações.
Os registros podem ser avaliados com frequência, com o acompanhamento dos coordenadores da escola, e sintetizados em fichas contendo os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. As fichas vão compor o relatório final e podem ter como referência aspectos cognitivos individuais e comportamentos sociais relacionados à participação dos alunos nas atividades em sala de aula.
Com base nessas fichas, também é possível gerar apresentações visuais e gráficas que facilitem a compreensão das informações. Essas apresentações permitem uma visão global do desenvolvimento da turma, na qual é possível identificar os pontos positivos e estabelecer pontos de atenção em caso de defasagens mais perceptíveis.
Um exemplo é, por meio de uma avaliação individual dos alunos em relação às competências gerais, competências específicas e habilidades da BNCC, elaborar gráficos que permitam visualizar quais competências e habilidades estão bem desenvolvidas na turma e quais precisam ser melhor trabalhadas. O gráfico fictício apresentado a seguir considera algumas competências gerais.
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
Mediante esse tipo de dado, é possível verificar quais competências devem ser reforçadas para o próximo período.
O relatório final pode elencar os seguintes itens:
1. Apresentação do conteúdo programático do bimestre ou trimestre, indicando os conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza que foram desenvolvidos e seus respectivos objetivos pedagógicos. Nesse tópico, podem ser incluídos estudos do meio e projetos desenvolvidos pelas turmas do ano correspondente do Ensino Fundamental, tanto os referentes à disciplina em questão quanto, também, os projetos interdisciplinares.
2. Apresentação das expectativas de aprendizagem, descrevendo, também por bimestre ou trimestre, as habilidades e competências que se espera desenvolver ao longo de cada
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período. Para avaliar o estágio inicial de cada aluno, pode-se usar a Ficha de avaliação diagnóstica
3. Apresentação dos resultados obtidos, com registros feitos ao longo do período de observação dos alunos, contendo tópicos com as informações a seguir.
• Em termos cognitivos: os conteúdos específicos, as habilidades e competências que foram efetivamente ensinados e desenvolvidos, por meio de atividades aplicadas em sala de aula; quais conteúdos foram avaliados e como isso foi feito; como o aluno avançou ao longo do projeto proposto; qual nível de aprendizagem atingiu; quais foram as dificuldades apresentadas.
• Em termos sociais: qual foi o comportamento do aluno nas atividades em sala de aula, em relação aos seus colegas e ao professor e em relação a outras crianças e outros adultos que fazem parte do seu dia a dia na escola; qual foi a postura ao brincar e na hora das refeições. Considerar a necessidade de percepção de possíveis momentos de ansiedade ou a ocorrência de situações adversas, diante de frustrações ou bullying
Ao final, pode ser apresentado um texto de observação coletiva, no qual o professor descreve, em linhas gerais, o que observou em cada turma em relação aos itens apresentados. Esse texto serve como uma referência do processo de aprendizagem que está sendo desenvolvido pela turma, assim como referência comparativa para que o professor troque ideias com seus colegas de outras turmas do mesmo ano. Para dar suporte a este tópico, podem ser usadas a Ficha de acompanhamento da aprendizagem, a Ficha de verificação de resultados e a Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
4. Conclusão final com as intervenções feitas pelo professor ao longo do período de observação da turma, com o objetivo de superar as dificuldades apresentadas pelos alunos. Neste tópico, é importante listar sugestões de novas estratégias que possam estimular e reverter, positivamente, o processo de desenvolvimento dos alunos, tanto no ano em curso quanto no ano seguinte. Essas soluções devem ser discutidas em grupos de professores, por ano, para que haja troca dessas informações, de modo a também estimular e garantir uma uniformidade de ações dos profissionais que trabalham nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Ao final da elaboração desse documento, sugere-se que ele seja lido e comentado com um professor coordenador de área ou um coordenador pedagógico ou educacional.
Apresentação do relatório
Os relatórios podem ser apresentados ao longo do ano, mesmo que parciais, pois são retornos sobre o processo de aprendizagem. Essas apresentações podem ocorrer em diferentes ocasiões:
• Conversas individuais do professor com seus alunos e/ou rodas de conversa com a turma, para que os alunos tenham um retorno sobre seu desempenho e para ouvir
suas opiniões sobre o processo de aprendizagem vivido, estimulando também o processo de expressão oral.
Reuniões pedagógicas das quais fazem parte os professores do mesmo ano ou de todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e, sempre que possível, acompanhados dos gestores da escola.
Reuniõescom osresponsáveispelosalunos,geralmente feitasao finaldos bimestres ou trimestres. Nessas oportunidades, os alunos podem estar presentes, com suas famílias.
Conselho de classe que ocorre, na grande maioria das escolas, somente ao final do ano. Dessa reunião, geralmente, fazem parte os professores e gestores da escola. No entanto,caso aescolajulguepertinente,esse éummomentodo qualtambémpodem fazer parte os responsáveis pelos alunos, adequadamente orientados para essa participação ao longo do ano.
Todas essas alternativas de apresentação devem considerar um preparo prévio dos membros envolvidos, com o objetivo de deixar claros os princípios que regem o projeto pedagógico da escola e os papéis de cada um na comunidade escolar. É importante que se estimule o envolvimento de todos da comunidade escolar, inclusive dos familiares dos alunos.
Como sugestão para facilitar a participação e a comunicação com os responsáveis dos alunos, pode-se entregar, antes do início das aulas, um documento que explicite, em linguagem acessível, as intenções pedagógicas da escola, para que eles possam esclarecer possíveis dúvidas em uma reunião inicial. Outra sugestão é criar um grupo de e-mailou em rede social para que haja um canal direto de comunicação, no qual os responsáveis dos alunos possam esclarecer dúvidas e acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos ao longo do ano.
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Os indicadores do acompanhamento de aprendizagem servem como referência para a observação contínua dos alunos. A área de Ciências da Natureza tem como objetivos centrais aproximar os alunos de processos, práticas e procedimentos científicos e promover acesso à diversidade de conhecimentos científicos. O foco da avaliação, então, estará na direção do alcance desses objetivos.
Além de indicadores relacionados ao conhecimento científico e ao conteúdo da área de Ciências da Natureza mais gerais e específicos desenvolvidos ao longo do ano, deve-se considerar o processo de alfabetização dos alunos Espera-se que os alunos sejam considerados alfabetizados ao final do 2º ano do Ensino Fundamental, e, para tanto, a disciplina de Língua Portuguesa não pode ser a única responsável pelo desenvolvimento dos componentes alfabéticos, sendo necessário que sejam trabalhados e desenvolvidos com os alunos, também, no conteúdo das Ciências da Natureza. Em Ciências, é possível, por exemplo, apresentar diferentes tipos de texto aos alunos, de modo a desenvolver não apenas a fluência em leitura oral, mas também a ampliação do vocabulário.
Apresentamos a seguir um conjunto de fichas de avaliação com diferentes propostas.
• Ficha de avaliação diagnóstica: serve para verificar os conhecimentos prévios dos alunos e possíveis defasagens.
• Ficha de acompanhamento das aprendizagens: serve para ter uma visão geral da aprendizagem dos alunos em relação ao processo de alfabetização e conteúdos previstos na BNCC.
• Ficha de verificação de resultados: deve ser aplicada ao final do ano e serve para verificar o desempenho do aluno em competências relacionadas às Ciências da Natureza.
• Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais: serve para avaliar como os alunos lidam com suas próprias emoções em diferentes momentos do processo de aprendizagem.
Ficha de avaliação diagnóstica
Esta ficha deve ser preenchida no início do ano letivo para que haja um parâmetro a ser avaliado da situação de cada aluno em relação aos conteúdos desenvolvidos no 1º ano.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica
Aluno(a) Matéria e energia Vida e evolução Terra e Universo
(EF01CI01)
Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem ser usados de forma mais consciente.
(EF01CI02)
Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI03)
Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI04)
Comparar características físicas entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
(EF01CI05)
Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas, meses e anos.
(EF01CI06)
Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
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Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Esta ficha deve ser preenchida ao longo do ano letivo, para acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Ciências da Natureza)
Habilidades C PC NC Observações
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.).
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada.
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).
Competências específicas
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança
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C PC NC Observações
Atribuição não comercial
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no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências gerais C PC NC Observações
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização
Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
Ficha de verificação de resultados
C PC NC Observações
A etapa de verificação dos resultados deve considerar os registros de acompanhamento que foram preenchidos ao longo de cada bimestre ou trimestre. Uma sugestão é partir de alguns parâmetros claros e significativos para a área de Ciências da
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Natureza que respeitem a idade dos alunos e o seu processo de desenvolvimento, como os exemplos listados a seguir. Eles são úteis para verificar se os dados obtidos sobre o aluno e registrados nas fichas mostram que, ao final do ano letivo, o aluno:
Parâmetro 1: Observação
• observa e identifica características do objeto de estudo
• observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
• organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento
Parâmetro 2: Interpretação
• faz previsões utilizando dados coletados
• estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos
• correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas quanto experimentais, ao longo do processo de aprendizagem
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
• usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses
• reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas
Parâmetro 4: Comunicação de resultados
• utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados
• dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
• anota adequadamente o que é proposto nas atividades
• informa os resultados de modo claro, respeitadas as possibilidades de sua idade
• relembra determinadas informações discutidas em sala de aula, ao apresentar esses resultados.
• explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados
• apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias
• utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar suas exposições.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 1: Observação
Observa e identifica características do objeto de estudo.
Observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
Organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento.
Parâmetro 2: Interpretação
Faz previsões utilizando dados coletados.
Estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos.
Correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas quanto experimentais, ao longo do processo de aprendizagem.
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
Usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses.
Reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas.
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 4: Comunicação de resultados Utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados.
Dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
Anota adequadamente o que é proposto nas atividades.
Informa os resultados de modo claro, de acordo com as possibilidades de sua idade.
Relembra determinadas informações discutidas em sala de aula, ao apresentar esses resultados.
Explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados.
Apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias.
Utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar as suas exposições.
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Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Esta ficha pode ser preenchida ao longo do ano letivo, especialmente em atividades em grupo ou que envolvam muitas etapas ou desafios ao aluno.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Fichadeacompanhamentododesenvolvimentodecompetênciassocioemocionais
Competênciassocioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Curiosidade para aprender
Imaginação criativa
Interesse artístico
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Catálogo dos audiovisuais
Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamos que todas as propostas de atividades oferecidas são sugestões que podem ser adaptadas de acordo com as características da turma, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.
Recomenda-se que o professor assista aos audiovisuaisou os ouça previamente para identificar as potencialidades que eles oferecem e integrá-los efetivamente aos objetivos de aprendizagem propostos para a turma. Ao exibi-los, é importante promover pausas com o intuito de intervir, comentar, explicar e interpretar trechos para que os alunos compreendam a ideia fundamental. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode usar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.
Esperamos que esta coletânea possa ajudar o professor a enriquecer a prática pedagógica, facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, identificar aspectoscríticosao desenvolvimentodosalunose planejaras etapasseguintes doprocesso de ensino-aprendizagem.
Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Títulodoaudiovisual Descrição
Reportagem: A diversidade das paisagens naturais na América Latina
O vídeo aborda os ambientes de alguns países que compõem a América Latina e suas características.
Objetivosde aprendizagem
• Reconhecer diferentes tipos de ambiente.
• Identificar as particularidades de cada ambiente e suas características.
Conteúdosabordados
• Diversidade de ambientes naturais na América Latina.
• Características dos ambientes.
Partes comestíveis das plantas
O vídeo explica as funções das partes das plantas e aborda seus usos e a importância delas para o ser humano, com destaque para as partes comestíveis e seus benefícios à saúde. Além disso, ensina como preparar uma receita de salada de frutas.
• Identificar as partes que compõem uma planta e suas funções.
• Identificar partes da planta usadas como alimento.
• Compreender a importância de consumir alimentos innaturano lugar de alimentos processados.
• Importância das plantas.
• As partes que compõem uma planta e suas funções.
• Hábitos saudáveis de alimentação.
Folha mágica e o teatro de sombras
O vídeo, por meio do teatro de sombras, explica a formação das sombras e conta a história "Folha mágica". Além disso, propõe aos alunos a montagem do seu próprio teatro de sombras.
• Identificar os fatores necessários para a formação das sombras, como fonte de luz, corpo opaco e anteparo.
• Diferenciar a passagem da luz em objetos opacos, translúcidos e transparentes.
• Formação de sombras.
• Propriedades da luz.
• Características dos materiais.
Bioconstrução: um jeito diferente e sustentável de construir
O vídeo apresenta os materiais necessários para a construção de uma moradia e discute os impactos ambientais resultantes da produção desses materiais. Além disso, aborda a importância da bioconstrução como uma alternativa ecológica para construções.
• Identificar os impactos ambientais causados pela produção dos materiais usados na construção de uma moradia.
• Reconhecer a importância da bioconstrução na conservação dos recursos naturais.
• Propriedades dos materiais.
• Impacto ambiental.
• Bioconstrução.
• Conservação ambiental.
As invenções e as mudanças em decorrência delas na sociedade
O vídeo apresenta algumas invenções da humanidade, descrevendo quem as inventou ou aperfeiçoou e como foi o processo; em alguns casos, mostrando como essas invenções mudaram até os dias atuais. Essas descobertas possibilitaram, por exemplo, novas maneiras de comunicação, de transporte e de aprendizado.
• Conhecer algumas invenções que mudaram os rumos da humanidade.
• Reconhecer a importância das invenções na atualidade para a comunicação, o transporte e o aprendizado.
• Perceber que a tecnologia muda com o passar do tempo.
• Processo de descoberta de algumas invenções.
• As mudanças de objetos do cotidiano no passado e no presente.
• Contribuição de cada invenção para a vida humana.
Orientações para o uso dos audiovisuais
Reportagem: A diversidade das paisagens naturais na América Latina
O audiovisual aborda algumas paisagens naturais que formam os países da América Latina. São mostrados a cordilheira dos Andes, a FlorestaAmazônica, o deserto do Atacama, o Monte Roraima, a Serra Madre Ocidental, as cataratas do Iguaçu, o Salar de Uyuni, o vulcão Arenal, as ilhas Galápagos e a ilha de São Domingos. Além disso, o material discute algumas características desses ambientes.
Antes de apresentar este audiovisual, reservar dicionários, materiais de pesquisa, folhas de papel sulfite, lápis de cor e canetinhas coloridas.
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Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, questioná-los se algum termo ou expressão que apareceu no material não foi compreendido. As respostas são pessoais e, conforme eles forem respondendo, anotar na lousa um resumo dessas respostas, em forma de tópicos. Incentivar a participação de todos os alunos durante a conversa, estimulando um ambiente de escuta ativa
Em seguida, organizar a turma em duplas ou em pequenos grupos e solicitar aos alunos que pesquisem, usando o dicionário ou outras fontes de pesquisa, o significado das palavras expostas na lousa. Essa atividade corrobora o desenvolvimento do vocabulário e pode ser desenvolvida em conjunto com o professor de Língua Portuguesa.
Então, discutir com a turma qual das paisagens naturais mostradas no audiovisual se assemelha mais com a paisagem do local em que vivem. Estimular os alunos a compararem os ambientes dizendo as semelhanças e as diferenças. Solicitar que façam um desenho desse ambiente e pedir que incluam um animal que vive nele. É possível montar uma exposição com a produção da turma.
Avaliar a postura individual dos alunos na discussão coletiva, propondo sempre novos questionamentos, de modo a garantir que os alunos mais tímidos também se sintam em condição de se expressar oralmente e de sanar suas dúvidas.
Partes comestíveis das plantas
O audiovisual aborda as partes da planta e suas funções, citando exemplos de diferentes partes comestíveis e o auxílio delas na manutenção da saúde humana Ele também ensina como preparar uma receita de salada de frutas
Antes de apresentar este audiovisual, reservar diferentes frutas para o preparo da salada de frutas, deixá-las limpas e, de preferência, cortadas para agilizar o processo com os alunos. Reserve também tigela, recipientes, que podem ser copos, e talher para que os alunos possam consumir a salada após o preparo. É importante certificar-se se algum aluno tem alergia ou intolerância alimentar a alguma das frutas
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados em pequenos grupos, iniciar o preparo da salada de frutas mostrando quais frutas serão utilizadas. Nesse momento, orientar a turma a observar as diferentes características de cada uma, como seu formato, sua cor e se é necessário retirar a casca para comê-la. Caso julgue interessante, trazer para a sala de aula os nutrientes de cada fruta e mostrar quais os benefícios de cada um para a saúde humana.
Para enriquecer a aula, partir algumas frutas para que os alunos observem suas sementes. As partes chamadas de frutas nem sempre correspondem aos frutos, como a parte carnosa do caju, o morango e o abacaxi. Neste momento, não é necessário explicar isso em detalhes, mas é importante não usá-los como exemplos de fruto.
Aproveitar este momento para perguntar quais outras partes das plantas estão presentes nas refeições diárias dos alunos. Deixar os alunos livres para responderem de forma autônoma, fazendo as devidas correções caso seja necessário. Solicitar que cada um diga qual parte da planta aquele alimento representa, por exemplo: a alface é uma folha, o feijão é uma semente e a cenoura é uma raiz. Este é um momento muito rico que permite conhecer os hábitos alimentares dos alunos.
Deixar os alunos livres para ajudar no preparo da receita, sendo cada aluno ou grupo o responsável por uma fruta, por exemplo. Eles podem higienizar e descascar as frutas, desde que não seja necessário o uso de objetos cortantes. Apenas o professor deve utilizar a faca. Incentivar a participação de todos durante o preparo, estimulando um ambiente de escuta ativa.
Por fim, após o preparo da receita, distribuir um recipiente a cada aluno para que se sirva da maneira que preferir e saboreie a salada de frutas. Incentivar a turma a experimentar novos alimentos. Aproveitar o momento para avaliar se eles compreenderam a importância dos hábitos saudáveis de alimentação e a relevância que as plantas têm para a alimentação e a saúde humana.
Folha mágica e o teatro de sombras
Este audiovisual narra a história "Folha mágica" por meio do teatro de sombras, o que permite a discussão dos fatores necessários para a formação das sombras. Além disso, o material propõe aos alunos a montagem do seu próprio teatro de sombras, seguindo algumas etapas.
Antes de apresentar este audiovisual, reservar caderno, caixa de papelão média, tesoura com pontas arredondadas, palitos de sorvete ou lápis, régua, papel-cartão preto, fita adesiva, cola, folha de papel-manteiga ou papel vegetal e uma fonte artificial de luz, como lanterna, luminária ou abajur.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, propor as seguintes questões: "Quais são os fatores necessários para a formação das sombras?". Anotar na lousa, na forma de tópicos, as principais respostas. Espera-se que mencionem a necessidade de uma fonte de luz, de um corpo opaco e de um anteparo. É possível ampliar a discussão para conversar sobre fonte de luz natural e artificial, a propriedadeda luzem se propagarem linha retae adiferença decorposopacos,translúcidos
e transparentes. Durante a troca de ideias sobre o assunto, promover a escuta ativa de modo que todos consigam prestar atenção em quem está falando.
Em seguida, organizar os alunos em pequenos grupos para que possam montar o teatro de sombras sugerido no audiovisual. Para tanto, propor que, inicialmente, eles decidam as personagens e elaborem uma história no caderno. É importante estimular a criatividade e a livre criação. Essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto com o professor de Língua Portuguesa ou de Arte.
Distribuir os materiais reservados anteriormente para os grupos e auxiliar os alunos durante o processo. É possível, primeiramente, demonstrar as etapas da montagem, para que, então, os grupos as executem:
1. Recortar o fundo da caixa, mantendo uma margem de dois centímetros em cada lado, com a ajuda do professor.
2. Colar o papel-manteiga ou vegetal na parte interna da caixa, nas margens.
3. Pintar e decorar a caixa.
4. Desenhar no papel-cartão preto as silhuetas das personagens ou dos objetos da história e recortar esses formatos.
5. Fixar as figuras recortadas com fita adesiva no palito de sorvete ou lápis para servir de suporte.
Ao término, direcionar a luz para dentro da caixa, a fim de que os alunos contem a história com as figuras passando entre a caixa e a fonte de luz. Cada grupo deverá apresentar uma história para a turma. É possível montar uma exposição ao final com as produções, na qual eles podem contar suas histórias a outros membros da comunidade escolar.
Aproveitar para avaliar todo o processo, desde a participação nas perguntas iniciais até a elaboração do teatro de sombras.
Bioconstrução: um jeito diferente e sustentável de construir
O audiovisual apresenta os materiais necessários para a construção de uma moradia, como cimento, areia, cal, pedra, ferro, madeira, borracha etc. e discute os impactos ambientais resultantes da produção desses materiais. Além disso, aborda o conceito de bioconstrução e sua importância ecológica considerando o planejamento e a execução das estruturas.
Antes de apresentar este audiovisual, reservar texto ou aparelho multimídia com o conto "Os três porquinhos", folhas de papel sulfite, lápis de cor e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados em círculos ou semicírculos em sala de aula, fazer a contação do conto "Os três porquinhos" completo ou parte dele, que pode ser projetado ou impresso para os alunos.
Era uma vez três porquinhos que moravam com a mãe no meio de um bosque. Um belo dia, os irmãos resolveram viver sozinhos, pois já estavam bem grandinhos e independentes.
A mãe, preocupada, os aconselhou: Filhos, o lobo mau vive na floresta. Por isso, construam as suas casas com muito zelo, porque eu não estarei com vocês para protegê-los.
Joãozinho decidiu que sua casa ficaria perto de um lago. Ela seria de palha. Dessa forma, sobraria muito mais tempo para brincar e pescar.
Luizinho, o filho do meio, preferiu que sua residência fosse de madeira e ficasse próxima à montanha.
Assim, ele teria folga para se divertir e admirar o pôr do sol.
Zezinho, o mais velho, resolveu edificar com pedras, perto das árvores, sua moradia. E isso porque ele não se esqueceu do conselho de sua mãe.
Zezinho sabia que gastaria mais tempo para fazer sua casa e que, durante um bom período, ficaria afastado das brincadeiras. Mas ele sabia também que só assim estaria seguro contra o lobo mau.
BRASIL. Ministério da Educação. Contapramim: os três porquinhos. Brasília: Sealf, 2020. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-mim/livros/versao_digital/os_3_porquinhos_versao_digital.pdf.
Durante a leitura, fazer pausas para conversar sobre os materiais usados pelas personagens, as propriedades desses materiais e a maneira como cada personagem construiu sua moradia. Incentivar a participação de todos durante a conversa, estimulando um ambiente de escuta ativa. Questionar qual casa deve ter sido mais resistente à invasão do Lobo Mau e contar, ao final, que foi a do Zezinho.
Em seguida, organizar os alunos individualmente ou em duplas e distribuir folhas de papel sulfite, lápis de cor e canetinhas coloridas. Solicitar que pensem em uma moradia, com suas formas e materiais, e façam o desenho dela. Propor que escrevam no desenho os materiais usados e justifiquem seu uso. Durante o processo de elaboração e escrita, auxiliar
e valorizar a criatividade deles. Ao final, convidar a apresentarem a produção para o restante da turma. Épossívelmontarumaexposiçãocoma produção echamaracomunidadeescolar para prestigiar os alunos.
O desenho dos alunos pode ser utilizado para avaliar o aproveitamento de cada um. Além disso, é importante avaliar a postura individual dos alunos no debate inicial, sempre promovendo perguntas, de modo a garantir que aqueles mais tímidos se expressem e esclareçam suas dúvidas.
Este audiovisual apresenta algumas invenções da humanidade, como lâmpada elétrica, televisão, computador, penicilina, automóvel e avião, além das pessoas que as inventaram ou que foram importantes no processo da invenção. Essas descobertas possibilitaram, por exemplo, novas maneiras de comunicação, de transporte, de aprendizado e de cura de doenças.
Antes de exibir este audiovisual, reservar algumas invenções que sejam possíveis de se levar para a sala de aula e outras que estejam ao alcance, como: telefone, rádio, calculadora digital, relógio etc.
Atentar para que os alunos não tenham acesso aos objetos trazidos durante a apresentaçãodo audiovisual,afimde evitar distrações eacidentes.Avisá-los de quepoderão fazer isso após o audiovisual.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, perguntar aos alunos se desconhecem o sentido de algum termo ou expressão e esclareça-o com a turma. Então, organizar a turma em pequenos grupos para que tenham contato com os objetos trazidos para a sala de aula. Deixá-los livres para manusearem e entenderem como funciona cada um desses objetos. É possível distribuir um objeto a cada grupo e, após um tempo, promover o rodízio dos objetos entre os grupos.
Orientar a cada grupo que escolha um dos objetos e, como lição para casa, pesquise como funciona e para que serve. Além disso, os alunos devem explicar os benefícios que o objeto trouxe para a vida das pessoas e quais seriam as consequências à vida da população se esse objeto não existisse. Na aula seguinte, organizar os alunos nos mesmos grupos para que possam compartilhar a pesquisa com os colegas. Então, propor a cada grupo que apresente suas descobertas ao restante da turma.
Ao final, distribuir aos alunos as seguintes perguntas.
As invenções e as mudanças em decorrência delas na sociedade
1. Cite um objeto de seu cotidiano que você considera uma grande invenção para a humanidade e não foi citado no audiovisual
Resposta pessoal. É possível que os alunos respondam objetos presentes no dia a dia que tragam benefícios à vida de todos, como: fogão, papel, plástico, vidro, óculos, internet, baterias/pilhas, fotografias, barcos, entre outros.
2. Você acha que, sem as invenções citadas no audiovisual e na questão anterior, seria possível viver? Por quê?
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos respondam que, apesar de ser possível, sim, viver, essas invenções proporcionaram melhorias na qualidade de vida das pessoas e sem elas não seria possível a comunicação a longas distâncias, o cozimento dos alimentos, os grandes deslocamentos e até a cura de doenças, por exemplo
3. Se você pudesse inventar algo para ajudar as pessoas, qual seria sua invenção?
Resposta pessoal Incentivar a criatividade dos alunos, porém mantendo o foco em invenções que tragam benefícios à vida cotidiana
Avaliar os alunos em relação à participação, ao empenho e às contribuições realizadas durante os relatos orais e na realização da pesquisa
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Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino
Fundamental
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
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8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Ciências no Ensino Fundamental - Anos iniciais
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Matéria e energia Propriedades e usos dos materiais Prevenção de acidentes domésticos
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.).
Vida e evolução Seres vivos no ambiente Plantas
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
Terra e Universo Movimento aparente do Sol no céu O Sol como fonte de luz e calor
(EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada.
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Atribuição não comercial
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(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).
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Referências bibliográficas comentadas
• ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Aprendizagem infantil: uma abordagem de neurociências, economia e psicologia cognitiva. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 2011.
Para ampliar os conhecimentos sobre o papel do cérebro como órgão do corpo humano que recebe estímulos do ambiente e sua relação com o processo de desenvolvimento de habilidades cognitivas.
• AGUIAR, R. R.; GOMES, I. F.; CAVALCANTE, M. O. (org.). Relatório final do Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar: educação de qualidade começando pelo começo. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Ceará, 2006.
Conjunto de informações importantes para entender, passo a passo, a conquista dos resultados obtidos pelos alunos das escolas públicas desse estado, com base em mudanças aplicadas ao processo de alfabetização.
• ALLAN, L. Escola.com: como as novas tecnologias estão transformando a educação na prática. Barueri: Figurati, 2015.
Essa obra discute o papel da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem e oferece opções de aplicação de atividades a serem implementadas nas propostas de ensino a distância.
• ALMEIDA, M. J. P. M.; SILVA, H. C. (org.). Linguagens, leituras e ensino da ciência Campinas: Mercado de Letras, 1998.
Para estimular o uso em sala de aula, nas aulas de Ciências da Natureza, de obras infantis que apresentam diferentes linguagens quanto ao texto e ao uso de imagens.
• AMORIM, C. M. A. de; ALVES, M. G. A criança cega vai à escola: preparando para a alfabetização. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.
Obra importante, escrita por profissionais especializados que desenvolvem projetos nessa Fundação, que permite a reflexão das instituições em relação às propostas oferecidas em sala de aula aos alunos que apresentam deficiências.
• ASSMANN, H. (org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes, 2005.
Para entender como esse tema atual chega às escolas e pode ser incorporado às rotinas dos alunos, considerando hábitos já incorporados à vida deles fora desse ambiente.
• BARBIERI, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Edgard Blucher, 2012. (Interações).
As propostas de caráter interdisciplinar trabalhadas nessa obra fazem dela uma leitura importante como resgate da cultura na vida das crianças.
BATISTA, C. A. M. etal Atendimento educacional especializado: orientações gerais e educação a distância. Brasília: Seesp, 2007.
Essa leitura traz informações que colaboram para ampliar o significado da avaliação formativa, no que se refere à diversidade de possibilidades que os alunos apresentam em relação à capacidade de aprender.
BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. (org.). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Obra que auxilia a pensar e a efetivar propostas de atividades que envolvem leitura e escrita em uma etapa escolar muito particular, que é a dos alunos que estão chegando da Educação Infantil.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU, Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 18 nov. 2021.
Lei que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
BRASIL. Ministério da Educação. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Brasília: SEB, 2009. Para ampliar conhecimentos sobre conteúdos de diferentes áreas do conhecimento que podem ser trabalhados em rede nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que serve de referência à construção de currículos para todos os segmentos da Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento do Ministério da Educação com práticas para a literacia familiar.
BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf 2019b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que busca melhorar a qualidade de ensino em relação à alfabetização de crianças.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas
BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Secadi, 2008.
Documento elaborado pelo Ministério da Educação que apresenta os marcos históricos e visa à construção de políticas públicas relacionadas à educação inclusiva.
CACHAPUZ, A. etal . (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
Obra que tem como objetivo reelaborar e atualizar trabalhos publicados que fundamentam uma proposta de reorientação de estratégias pedagógicas e destacam o papel social da educação científica.
CARDOSO, B. P. de A. Práticas de linguagem oral e escrita na Educação Infantil. São Paulo: Editora Anzol, 2012.
Para ampliar os conhecimentos sobre o trabalho com os gêneros do discurso e a incorporação dos gêneros orais e escritos na rotina da sala de aula na Educação Infantil.
CARVALHO, A. M. P. Introduzindo os alunos no universo das ciências. In : WERTHEIN, J.; CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento: o que pensam os cientistas. 2. ed. Brasília: Unesco; São Paulo: Instituto Sangari, 2009.
Material importante para ampliar os conhecimentos dos professores sobre como se dá o processo de aprendizagem de conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza.
CARVALHO, G. S. Literacia científica: conceitos e dimensões. In : AZEVEDO, Fernando; SARDINHA, Maria da Graça. Modelos e práticas em literacia. Lisboa: Lidel, 2009. p. 179194.
Obra que detalha os conceitos de literacia, cujo capítulo citado é focado em literacia científica.
CASTRO LIMA, M. E. C. de; LOUREIRO, M. B. Trilhas para ensinar Ciências para crianças. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
Com pressupostos práticos e teóricos sobre a educação em Ciências para crianças, as autoras dessa obra compartilham experiências de sala de aula, respaldadas por uma concepção de aprendizagem que pressupõe a aquisição de conhecimento como resultado de um processo contínuo.
DEHAENE, S. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Tradução de Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
Obra importante para compreender o funcionamento do cérebro e seu papel específico no processo de leitura, ao longo das etapas de alfabetização.
DELIZOICOV, D. etal Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. (Docência em formação – Ensino Fundamental).
Para ampliar os conhecimentos teóricos e discutir planejamentos de estratégias que podem ser aplicadas aos cursos de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental.
DEWEY, J. Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição. 4. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1979. (Atualidades pedagógicas, 2).
Referência para a compreensão da dinâmica em sala de aula, considerando a importância do “outro” na capacidade de aprender.
ESPINOZA, A. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São Paulo: Paidós, 2010.
Obra referencial para pensar Ciências da Natureza como fonte de conteúdos reflexivos e espaço de estratégias dinâmicas em sala de aula.
FREITAS, W. P. S. de; QUEIRÓS, W. P. de. O uso de audiovisuais problematizadores no processo de investigação temática como meio para obtenção do tema gerador. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 22, e14884, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/k98V3M9CkNPBtPctwKnm7Gb/?lang=pt. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta o resultado da inter-relação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) por meio do uso de audiovisuais problematizadores. Busca-se, assim, estudar o processo de investigação temática.
FRIEDMANN, A. O brincar no cotidiano da criança. São Paulo: Moderna, 2006. (Cotidiano escolar: base de conhecimento).
Para estimular o professor a incorporar brincadeiras nas atividades propostas em sala de aula.
GARY, T.; PRING, R. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Obra referencial para entender como se dá, a partir dos estudos das ciências cognitivas, o processo de literacia.
GIANI, K. A experimentação no ensino de Ciências: possibilidades e limites na busca de uma aprendizagem significativa. 2010. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Ciências Biológicas; Instituto de Física; Instituto de Química, Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Espaço de reflexão sobre a prática de laboratório no espaço da escola, suas possibilidades reais e estratégias mais adequadas.
GÜNZEL, R. E. etal . Os filmes na escola: um instrumento de ensino e aprendizagem. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 9, n. 3, set./dez. 2019. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/338468497_OS_FILMES_NA_ESCOLA_UM_IN STRUMENTO_DE_ENSINO_E_APRENDIZAGEM. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta como a utilização de um filme contribuiu para o ensino de Biologia em uma escola.
• HATTIE, J. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso Editora, 2017.
Obra resultante de pesquisas que mostram os efeitos positivos na aprendizagem realizada por meio do uso constante da avaliação formativa, com destaque para a discussão de tarefas nos momentos de devolutiva.
• IBARROLA, B. Aprendizaje emocionante: neurociencia para el aula. Madrid: SM, 2013.
Obra que, por meio de atividades práticas, propõe reflexões e fundamentação científica na Neurociência sobre a aplicação, em sala de aula, de conhecimentos sobre a inteligência e a educação emocional.
• JOBIM E SOUZA, S Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 5. ed. Campinas: Papirus, 2000.
Referência para a compreensão da forma como as crianças adquirem a linguagem oral organizada e se preparam para adquirir a linguagem escrita na escola.
• KLISYS, A. Ciência, arte e jogo: projetos e atividades lúdicas na Educação Infantil. São Paulo: Peirópolis, 2010.
Obra importante com vistas à transição das crianças da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando que traz uma referência muito forte sobre a importância da ludicidade nas estratégias selecionadas pelo professor.
• KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano escolar).
Obra que discute a importância da aquisição de conhecimentos científicos pela população, não somente para a ampliação de conhecimentos específicos de Ciências da Natureza, mas também como caminho para a compreensão da relação que se estabelece entre saúde, economia, tecnologia e sociedade, além do desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões em situações do cotidiano relativas à cidadania.
• LIBÂNEO, J. C. O planejamento escolar. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4452090/mod_resource/content/2/Planejamen to%20-%20Lib%C3%A2neo.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Texto sobre planejamento escolar, o qual destaca três modalidades que devem ser articuladas.
LORIERI, M. A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo: Moderna, 2008. (Cotidiano escolar).
Obra que discute a reflexão como caminho para a aprendizagem de conteúdos e a elaboração de estratégias para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
MENEZES, L. C. Interessar, motivar, criar: três estratégias para o ensino de Ciências. Ciência em Tela, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, jan. 2008.
Obra referencial para a seleção de conteúdos e a elaboração de estratégias de grupo nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
MORAIS, A. etal Aprendizagem cooperativa: fundamentos, pesquisas e experiências educacionais brasileiras. Marília: Oficina Universitária: Cultura Acadêmica, 2021.
Sobre uma experiência de aprendizagem cooperativa coletiva que ilustra um momento de devolutiva compartilhada, dentro de um processo de avaliação formativa, em que se desenvolvem as habilidades de cooperação e comunicação e, consequentemente, a cidadania.
MORAIS, J. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013. Para ampliar os conhecimentos sobre como se dá o processo de literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o papel do professor como mediador nessa etapa de aprendizagem.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Referência importante para a aplicação da avaliação formativa na escola, com destaque para o olhar do autor em relação ao papel e à forma de elaboração das provas.
POPHAM, W. J. Transformative assessment. Alexandria, Virginia: Association for Supervision and Curriculum Development, 2008.
Nessa obra, com base em evidências empíricas obtidas na realização de tarefas avaliativas, Popham orienta os professores e alunos na identificação da necessidade de mudanças nos processos de ensino e aprendizagem que, com o tempo, podem e devem traduzir-se na melhora dos resultados de avaliação.
RAVELA, P.; PICARONI, B.; LOUREIRO, G. Como mejorar la evaluación en el aula? Reflexiones y propuestas de trabajo para docentes. Ciudad de México: Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación, 2017.
Obra que aprofunda a discussão sobre a avaliação formativa, com destaque para a organização de quadros com registros de resultados de avaliações de processo, isto é, dos produtos dos trabalhos dos alunos e de devolutivas individuais e coletivas.
SETTON, M. G. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2011.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Para refletir sobre o papel da mídia na escola e na rotina de vida dos alunos.
• VARGAS, A F etal A utilização de TICs no desenvolvimento da temática “agrotóxico”: um quizcomo ferramenta de apoio pedagógico. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 3, 2020. Disponível em: http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/3619. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo descreve a importância do uso de tecnologias como recurso pedagógico, por meio de uma oficina na qual foi desenvolvido um jogo virtual.
• VILLAS BOAS, B. M. F. Compreendendo a Avaliação Formativa. In : VILLAS BOAS, B. M. F. (org.). Avaliação Formativa: práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011.
Estudo sobre processos educativos, com apresentação de algumas práticas de avaliação formativa para o trabalho docente.
Sugestões de leitura para o professor
• ADELSIN. Barangandão arco-íris: 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. São Paulo: Peirópolis, 2008.
Essa obra colabora no processo de desenvolvimento de habilidades manuais, por meio da construção de brinquedos que podem ser construídos com objetos e materiais reutilizados.
• ALLUÉ, J.; FILELLA, L.; GARCÍA, G. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura, 1998.
Os jogos são opções importantes para o trabalho em sala de aula, pois permitem manter o aspecto lúdico da aprendizagem e estimulam o desenvolvimento das habilidades cognitivas.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual das cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável. Brasília: SAS: Editora do Ministério da Saúde, 2010. (Série B. Textos básicos de saúde).
Material rico em informações que podem ser apresentadas e aplicadas nos espaços de preparo de refeições nas escolas.
• CAIXETA, J. E. etal Jogos digitais, ludicidade e ensino de Ciências Ciências em foco, Campinas, v. 12, n. 1, 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cef/article/view/9885. Acesso em: 7 dez. 2021.
O trabalho demonstra como a construção de jogos pode auxiliar com conceitos científicos relacionados ao ensino de Ciências.
• FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
Essa obra apresenta diferentes opções de atividades que mostram a literatura como caminho importante para o desenvolvimento de estratégias de ampliação do processo de alfabetização científica.
MOREIRA, E. S. G. etal . O vídeo como recurso didático: uma intervenção pedagógica sobre o uso da água. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 2, 2020. Disponível em:
http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/2827. Acesso em: 7 dez. 2021.
Estudo de caso sobre o uso da abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), na qual foi utilizado um vídeo como recurso educacional para ensinar o uso da água a crianças do 4º ano do Ensino Fundamental.
Indicações de sites e revistas
ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL. Disponível em: http://www.ablc.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Página da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) que contém um extenso conteúdo sobre a produção desse gênero.
COMITÊ PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA. Disponível em: https://cpdi.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Visa à inclusão digital. É possível ver onde o comitê atua dentro e fora do país. Apresenta linkspara boletim informativo, mapa da exclusão digital, terceiro setor, entre outros.
CONTANDO CIÊNCIA NA WEB. Disponível em: https://www.embrapa.br/contandociencia/biblioteca-multimidia. Acesso em: 19 nov. 2021.
Página desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o objetivo de proporcionar conteúdo científico de qualidade, por meio de uma linguagem adaptada ao público infantil. A página reúne algumas das principais tecnologias de cada centro de pesquisa dessa empresa e as apresenta na forma de jogos, livros virtuais, glossário e textos. Entre as seções apresentadas no “Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas.
DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp. Acesso em: 19 nov. 2021.
Biblioteca digital do governo federal. Disponibiliza acervos de obras literárias, artísticas, musicais e científicas que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
MAPA DO BRINCAR. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Nova edição da página da Folhinha, caderno do jornal Folha de S. Paulo, publicada em 2011, com 750 brincadeiras. Dessa nova versão, participaram 132 cidades das cinco regiões brasileiras, algumas delas localizadas nas fronteiras com outros países (Bolívia, Peru, Argentina e Uruguai) e a Guiana Francesa. Para navegar na página:
1. Nahomepage , escolha uma categoria de brincadeira e conheça as variações regionais que ela pode apresentar.
2. Na área de busca, digite uma brincadeira e descubra se ela está registrada na página.
3. Clicando no mapa que aparece no canto dahomepage , é possível procurar as brincadeiras por região.
NOVA ESCOLA. Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021. Revista voltada para a Educação, com sugestões de práticas em sala de aula. Para assistir às produções em vídeo, acesse o sitee acompanhe os seguintes passos:
1. Digite o tema da busca.
2. Refine o resultado clicando em “Vídeo”
PESQUISA FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Revista de divulgação científica institucional, com reportagens sobre programas de pesquisa e resultados de projetos de pesquisa científica ou tecnológica.
PORTAL DO PROFESSOR. MEC/MCT, 2008. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html. Acesso em: 19 nov. 2021.
Portal ligado ao MEC, cujos objetivos são apoiar os processos de formação de professores e enriquecer a prática pedagógica. Entre os materiais disponíveis, há conteúdos multimídia e jornal do professor.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC). Disponível em: http://portal.sbpcnet.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Conteúdos diversos de divulgação científica.
TV ESCOLA. Disponível em: https://tvescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
É possível assistir à TV Escola 24 horas por dia acessando o canal pela internet. Além da programação ao vivo, o sitedisponibiliza materiais para serem impressos e também uma videoteca com diversos filmes e programas. Na seção “Dicas pedagógicas”, é possível encontrar vídeos acompanhados de roteiros de trabalho, dos quais constam etapas como resumo, palavras-chave, nível de ensino, componente curricular, disciplinas relacionadas, aspectos relevantes do vídeo, duração da atividade, o que o aluno pode aprender com a aula, sitespara pesquisa e questões para discussão.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.