CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
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CIÊNCIAS
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Área: Ciências da Natureza
Componente: Ciências
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
5
GESLIE COELHO CARVALHO DA CRUZ
Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP). Professora e assessora de Ciências no Ensino Fundamental.
1ª edição, São Paulo, 2021 -
A conquista – Ciências – Recurso Educacional Digital – 5o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Geslie Coelho Carvalho da Cruz, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Patricia Maria Tierno Fuin, Aline Tiemi Matsumura, Sandra Del Carlo
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Isabel Cristina Corandin Marques (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Isabela Meneses Garcez
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Cruz, Geslie Coelho Carvalho da A conquista [livro eletrônico] : ciências : 5o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Geslie Coelho Carvalho da Cruz. – 1. ed. –São Paulo : FTD, 2021. PDF
Área: Ciências da natureza. Componente: Ciências. ISBN 978-85-96-03217-9 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título. 21-90743 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Carta ao professor
Caro professor,
A proposta deste material digital é oferecer a você informações que possam colaborar na organização do seu planejamento anual do curso de Ciências da Natureza, ampliando a clareza dos objetivos pedagógicos a serem atingidos e a compreensão do seu papel como mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Nos dias de hoje, a disponibilidade de informações, por meio de diferentes veículos de comunicação,impõe aoprofessor odesenvolvimentoda capacidade de identificar,relacionar e aplicar essas informações aos conteúdos desenvolvidos na escola. Por essa razão, as atividades apresentadas neste material, além de terem como objetivo fortalecer conhecimentos específicos da área à qual se destinam, também têm como propósito estimular o seu olhar e o de seus alunos, multiplicando, assim, as oportunidades de aprendizagem.
Este material é composto de:
• Plano de desenvolvimento: contém uma proposta de divisão de conteúdos por bimestre, trimestre ou semestre, com uma sequência que garante a progressão de conteúdos e orientações voltadas às práticas em sala de aula e ao processo avaliativo.
• Sequênciasdidáticas: cada sequência didática, dividida em aulas, contém propostas de atividades e de avaliação para serem desenvolvidas com a turma.
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: esta seção contém sugestões para as avaliações diagnóstica, formativa, de processo e de resultado, relacionadas às habilidades e competências da BNCC, aos componentes essenciais da alfabetização e às competências socioemocionais. Há também orientações sobre como produzir relatórios e apresentações com esses dados para reuniões com os responsáveis pelos alunos e conselhos de classe.
• Catálogo de audiovisuais: este material é acompanhado de um conjunto de audiovisuais, e nesta seção serão encontrados dados sobre cada audiovisual do respectivo ano, orientações para seu uso em sala de aula e propostas de atividades relacionadas a cada um.
No 5º ano, os alunos vão identificar e compreender como ocorrem as fases da Lua por meio de observações do céu noturno e modelos que representem seu movimento em relação ao Sol e à Terra. Os movimentos da Terra em relação ao Sol também serão retomados para explicar o movimento aparente das estrelas no céu. Algumas constelações serão apresentadas, assim como os meios de localizá-las no céu, tais como mapas celestes e aplicativos digitais. Esses conteúdos se relacionam aos objetos de conhecimento
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"Periodicidade das fases da Lua", "Movimento de rotação da Terra" e "Constelações e mapas celestes" da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O objeto de conhecimento "Instrumentos óticos" será abordado pela manipulação da lupa e pela compreensão do funcionamento de diferentes tipos de microscópio e telescópio.
Os alunos vão retomar e aprofundar conhecimentos relacionados ao ciclo da água, com ênfase na importância da água para atividades humanas e a importância da vegetação para garantir a qualidade da água e sua manutenção na natureza. Será abordado o uso da água na geração de energia elétrica, comparando diferentes fontes de energia e seus impactos no ambiente. Esses conteúdos estão relacionados ao objeto de conhecimento "Ciclo hidrológico".
Os alunos vão compreender como a corrente elétrica é gerada por meio de testes em modelo e vão classificar os materiais em relação a diferentes propriedades físicas, como a condução elétrica. Esses conteúdos estão relacionados ao objeto de conhecimento "Propriedades físicas dos materiais".
Em relação aos objetos de conhecimento "Consumo consciente" e "Reciclagem", os alunos vão avaliar suas atitudes em relação ao descarte de resíduos sólidos e reconhecer que alguns resíduos podem ser reaproveitados para fazer outros objetos, como brinquedos. Com base na pesquisa sobre coleta seletiva, eles vão perceber a importância da destinação adequada de cada tipo de resíduo e os impactos que podem ocorrer quando isso não é feito de maneira adequada.
Finalmente, os alunos vão conhecer os diferentes tipos de nutriente dos alimentos e avaliar se suas refeições são balanceadas. Eles vão reconhecer a importância de conservar um alimento de forma adequada. Além disso, vão discutir porque é preciso evitar o consumo excessivo de alimentos processados e os problemas de saúde que uma alimentação inadequada pode provocar. Também serão introduzidos os sistemas digestório, cardiovascular, urinário, respiratório e como eles atuam de maneira integrada para o funcionamento do organismo. Esses conteúdos estão relacionados aos objetos de conhecimento "Nutrição do organismo", "Hábitos alimentares" e "Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório".
Além dos conteúdos previstos para o ano correspondente na BNCC, as propostas buscamreforçarascompetênciasgeraiseespecíficas deCiênciasdaNatureza,assimcomo, sempre que possível, complementar o processo de alfabetização do aluno.
Espero que as propostas apresentadas contribuam com o processo de ensino e aprendizagem. A autora.
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Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento
A proposta a seguir é uma sugestão de como trabalhar os conteúdos das sequências didáticas, evidenciando as habilidades da BNCC e os componentes essenciais para a alfabetização contidos em cada uma. Esta proposta pode ser reorganizada de acordo com as especificidades de cada turma ou pode ser usada como reforço no trabalho com outros materiais.
Estudando a Lua e as estrelas Fases da Lua Movimentos da Lua em relação ao Sol e à Terra Movimentos da Terra em relação ao Sol Constelações
Identificação de constelações por mapas celestes e aplicativos
1º trimestre 1º bimestre
Ampliando e expandindo imagens
Uso dos instrumentos de observação Funcionamento do microscópio Funcionamento de um telescópio Imagens obtidas por microscópio e telescópio
BNCC
• EF05CI10
• EF05CI11
• EF05CI12
• EF05CI13
Componentes essenciais para a alfabetização
• Fluência em leitura oral
• Compreensão de textos
• Desenvolvimento de vocabulário
Aprendizagens desenvolvidas no 5º ano 1º semestre
O ciclo hidrológico e o uso consciente da água Transformações físicas da água no ciclo hidrológico Reservatórios naturais de água
Importância do uso consciente da água Importância da cobertura vegetal para o ciclo hidrológico
A produção de energia elétrica
BNCC
• EF05CI02
• EF05CI03
• EF05CI04
Componentes essenciais para a alfabetização
• Fluência em leitura oral
Componentes de uma usina hidrelétrica
Fontes de energia elétrica
Impactos provocados por usinas de energia elétrica
• Produção de escrita 2º trimestre
• Produção de escrita 2º bimestre
• Desenvolvimento de vocabulário
• Compreensão de textos
Fontes de energia renováveis e não renováveis
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Características dos materiais: a corrente elétrica Circuito elétrico aberto e fechado Componentes e funções de um circuito elétrico Propriedades físicas dos materiais
Conhecendo os resíduos e seus destinos Tipos de resíduos sólidos produzidos no cotidiano Reutilização dos resíduos sólidos
Descarte e tratamento adequado dos resíduos sólidos Problemas ambientais provocados pelo descarte inadequado dos resíduos
O que significa alimentação saudável Tipos de nutrientes Composição nutricional de alimentos do cotidiano Alimentos naturais e processados Importância da conservação correta dos alimentos Importância de uma alimentação balanceada para a saúde
Os sistemas digestório, respiratório, cardiovascular e urinário e a integração entre eles Órgãos e funcionamento do sistema digestório Órgãos e funcionamento do sistema cardiovascular Órgãos e funcionamento do sistema urinário Órgãos e funcionamento do sistema respiratório Função da digestão e da respiração na geração de energia Função da circulação e da excreção na distribuição de substâncias importantes para o corpo e retirada de resíduos
Práticas de ensino na sala de aula
BNCC
• EF05CI01
• EF05CI04
• EF05CI05
Componentes essenciais para a alfabetização
• Fluência em leitura oral
• Compreensão de textos
• Desenvolvimento de vocabulário
• Produção de escrita
BNCC
• EF05CI06
• EF05CI07
• EF05CI08
• EF05CI09
Componentes essenciais para a alfabetização
• Consciência fonológica e fonêmica
• Conhecimento alfabético
• Fluência em leitura oral
• Desenvolvimento de vocabulário
• Produção de escrita
Os anos iniciais do Ensino Fundamental, que correspondem ao 1º e 5º anos, são o primeiro contato formal dos alunos com a área de Ciências da Natureza, em que também se consolida o processo de alfabetização.
É importante considerar que os alunos já adquirem na Educação Infantil alguns conhecimentos relacionados às Ciências da Natureza, previstos nos campos de experiência da BNCC. Por isso, é importante explorar o olhar interdisciplinar das crianças quando chegam da Educação Infantil, assim como sua curiosidade natural.
É fundamental ter em mente que os alunos ingressam no Ensino Fundamental no início de seu processo de alfabetização. O desenvolvimento das capacidades de ler e
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escrever e de outras habilidades decorrentes se dará ao longo dos anos, cabendo a todos os profissionais da escola a responsabilidade por esse processo. É preciso pensar em estratégias que auxiliem os alunos a desenvolverem suas habilidades de leitura, de escrita, de interpretação de texto e afins. É importante que essa ideia esteja sempre clara para os alunos e seus familiares, considerando que todas as atividades desenvolvidas em espaços formadores devem ser reconhecidas como momentos de aquisição e ampliação do domínio da linguagem.
Uma das estratégias para diversificar as propostas em sala de aula é desenvolver atividades que passem por etapas individuais e em grupo, pois é importante que os alunos vivenciem múltiplas formas de ensino e aprendizagem. As atividades individuais permitem avaliar as concepções dos alunos de forma mais espontânea, sem que sofram interferências externas.
O trabalho em grupo é uma prática que precisa ser ensinada e orientada. Entre as habilidades presentes na realização do trabalho em grupo, estão: saber escutar o outro, respeitar as decisões do grupo, trocar informações para elaborar uma solução e dividir tarefas.
Para um bom trabalho em grupo, é importante que ele seja feito com supervisão e orientação. Dessa forma, é possível intervir em conflitos e avaliar a participação de cada aluno. Além disso, é preciso oferecer ferramentas para que os alunos dividam funções e organizem as tarefas, a fim de que ninguém fique sobrecarregado. Quadros para organizar o trabalho e datas preestabelecidas para entrega são importantes para essa organização. Com alunos mais novos, é possível ajudar o grupo no preenchimento desses quadros.
É necessário, ainda, considerar a heterogeneidade dos alunos, ou seja, os diferentes conhecimentos e as dificuldades de cada um. Essa diversidade é natural, devendo ser aproveitada e explorada para o desenvolvimento das habilidades de comunicação. Os alunos devem ser incentivados a discutirem as temáticas propostas entre si e a ajudarem uns aos outros, sempre acolhendo as particularidades e as experiências de cada indivíduo.
Kuviyam/Pixabay.com
A interação entre os alunos e as trocas de experiências e conhecimentos colaboram com a evolução do entendimento dos conteúdos. Por isso, devem sempre ser facilitadas e incentivadas, a fim de que sejam desenvolvidas noções relacionadas à colaboração e ao trabalho em grupo. Já as atividades devem ser praticadas para que todos os alunos participem de fato de cada uma delas, interajam e colaborem entre si em todos os momentos propostos em sala de aula.
É importante organizar os alunos de modo que não fiquem sempre nos mesmos grupos, bem como observar a colaboração e o trabalho em equipe de cada integrante. É preciso, ainda, ficar atento e verificar se todos respeitam os turnos de fala dos colegas. Muitas vezes, aqueles mais ávidos por falar não têm a habilidade de escutar. Em contrapartida, há aqueles que preferem apenas ouvir. Ambas as situações devem ser equilibradas, respeitando as diferenças individuais.
No dia a dia na sala de aula, algumas práticas precisam estar presentes para garantir o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Atividades diversificadas exigem dos alunos diferentes habilidades e proporcionam a aquisição de diversas competências.
Entre as dinâmicas que podem ajudar no desenvolvimento das aulas está a indicação na lousa da rotina do dia. Visualizar as atividades que serão realizadas, organizadas em forma de lista, ajuda na concentração dos alunos, no desenvolvimento das habilidades e na organização da aula. Além disso, permite aos alunos compreender a importância do cronograma e da organização do tempo para a realização de cada atividade, o que os levará, aos poucos, à construção das noções de prioridade em seu tempo na escola.
Pode-se construir essa rotina de forma isolada ou com o auxílio dos alunos. O uso de cores e símbolos (asteriscos, balões, estrelas) para identificar cada etapa ajuda a tornar essa proposta atrativa.
No início de cada aula, deixar claro quais serão as atividades trabalhadas, explicando oralmente e elaborando na lousa uma lista delas, na ordem em que serão realizadas, como no exemplo a seguir.
1) Conversa coletiva sobre um conteúdo.
2) Experimento em grupos sobre o assunto estudado.
3) Desenhos individuais sobre o que os alunos aprenderam.
4) Hora da brincadeira.
No decorrer da aula, retornar ao registro da lousa, de modo a mostrar o que já foi feito e o que ainda há para ser feito durante o dia. Ao final da aula, é possível conversar com a turma sobre como foi o dia e, caso alguma atividade não tenha sido realizada, o motivo que levou a essa situação.
Além dessa prática, é importante realizar o registro das falas dos alunos na lousa durante uma discussão. Esses registros podem ser feitos em tópicos e de forma resumida. Tal prática auxilia os alunos na compreensão do que está sendo discutido, permite-lhes retomar falas e argumentos feitos anteriormente, relacionar informações diferentes, além de ensinar-lhes uma forma de registro de discussão. De maneira geral, com essa atividade, os alunos percebem a importância do hábito de registrar e aprendem de que modo podem realizar o registro de uma apresentação ou discussão.
Outra prática importante para o dia a dia na sala de aula é manter a conexão entre as aulas e os diferentes conteúdos apresentados nelas, para que façam sentido no processo de aprendizagem dos alunos. Para realizar a conexão entre as aulas, sempre iniciar com perguntas que estimulem os alunos a mobilizarem os conhecimentos anteriores, principalmente os das últimas aulas.
Em algumas situações, também é possível exigir dos alunos a interpretação, a reflexão e a solução de problemas antes de aprenderem o conteúdo relacionado ou propor problemas sem uma solução clara. É uma etapa importante, principalmente para desenvolver habilidades como formular hipóteses.
Para a apresentação de conteúdo, ou mesmo para a elaboração de trabalhos individuais ou em grupos, o uso de ferramentas digitais pode contribuir para diversificar e enriquecer as aulas. O uso de dispositivos digitais como aparelhos celulares, computadores e tabletsé cada vez mais comum, inclusive entre crianças, por isso é importante que elas saibam como manuseá-los de forma apropriada.
É preciso introduzir a tecnologia por meio de trabalhos e projetos que permitam aos alunos utilizá-la em alguns momentos para exercitar e desenvolver habilidades relacionadas ao seu uso. Podemos citar como exemplos o uso de celulares e tablets para registro fotográfico de atividades práticas, a utilização do computador para pesquisa ou a criação de uma apresentação com uso de editor de imagens e textos, e o uso de aplicativos específicos para localizar astros no céu ou conhecer a previsão do tempo. É importante, em todos os casos, que a escola forneça esse suporte, caso seja possível, ou adapte as propostas aos recursos disponíveis e acessíveis, já que o acesso à tecnologia nem sempre faz parte da realidade de todas as famílias.
Para que o uso dessas ferramentas aconteça de modo eficiente, é necessário discutir como usá-las de forma correta. Por isso, é preciso orientar o passo a passo para seu uso e apresentar todas as suas funcionalidades, além de reservar um momento para a reflexão e a discussão do que aprenderam. Além disso, é importante o diálogo aberto e a construção conjunta de combinados e regras a respeito do uso de qualquer tecnologia, como o uso apenas na presença do professor ou de um adulto responsável.
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Organização e dinâmica em sala de aula
Para obter um bom resultado nas atividades propostas, é essencial esclarecer aos alunos os objetivos a serem alcançados, bem como as expectativas em relação às condutas deles. Deixar claro quais momentos serão de maior autonomia e quais momentos serão de foco e atenção.
Ao pensar nessa rotina, organizar sempre atividades de tempo curto e que mobilizem os alunos de formas diferentes: individualmente, em duplas, em grupos, desenhando, escrevendo, apresentando algo para os colegas, fazendo uma leitura, entre outras. Essas atividades dinâmicas e curtas favorecem o desenvolvimento dos alunos na proposta sem que percam o foco e fiquem cansados.
Nos trabalhos e na rotina de sala de aula, é comum surgirem conflitos entre os alunos e, algumas vezes, entre os alunos e o professor. Por isso, é importante dedicar um tempo para que todo e qualquer conflito seja resolvido em sala de aula com uma conversa. Para que os alunos tenham a oportunidade de falar, é possível planejar momentos a fim de que esse diálogo aconteça. A formação de grupos de debate ou de rodas de conversa é uma prática que organiza esse momento.
Os alunos podem, de forma democrática, elencar uma pauta e votar na ordem de importância do que foi apresentado. Em seguida, organizar o início da discussão, que será mediada pelo professor. Decisões podem ser tomadas em conjunto por meio de votações. Essa prática mantém um diálogo aberto entre a escola e os alunos, além de proporcionar clareza nas decisões tomadas pelo professor ou pela turma.
Avaliação
O processo de avaliação individual e coletivo dos alunos precisa ser feito de modo contínuo e intencional. A avaliação precisa levar em conta diferentes fatores, entre eles: a idade dos alunos e suas características pessoais; as relações sociais que se estabelecem entre os membros da turma e sua relação com o processo de aprendizagem; a capacidade individual dos alunos de ler, interpretar e escrever textos; o modo de uso do livro didático, considerando o trabalho desenvolvido em sala de aula; a disponibilidade de materiais para consulta na escola; os princípios e valores da instituição escolar em que a turma está inserida;osacordosentreprofessoresecoordenação,emrelaçãoaosignificadodoprocesso de avaliação por turma/ano do Ensino Fundamental.
Os conceitos para avaliação estão referenciados em conjuntos de conhecimentos científicos propostos na Educação Básica. Eles podem ser conceituais, procedimentais ou atitudinais, mas, ao final de um ciclo de aprendizagem, espera-se que todos sejam contemplados.
Os momentos de avaliação podem ocorrer em diferentes oportunidades e podem ser diagnósticos, de processos, formativos ou de resultados. É importante que esses processos
sejam compreendidos pelos professores e pela coordenação, assim como pelos responsáveis dos alunos.
A avaliação diagnóstica pressupõe obter informações sobre o que um aluno conhece dosconteúdosqueserãoaprendidos,oschamadosconhecimentosprévios,edosconteúdos que já aprendeu. Tais informações são importantes, na medida em que auxiliam a fazer uma primeira leitura comparativa dos conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos. Essa é uma referência importante para avaliar se os caminhos predeterminados no planejamento inicial necessitam ou não de adequações. Vale destacar que essa avaliação possibilita a percepção de possíveis dificuldades ou defasagens conceituais, individuais, que merecerão uma atenção mais específica ao longo do processo contínuo de avaliação.
A avaliação de processo precisa levar em conta o nível de dificuldade e a forma como cada conteúdo é desenvolvido em sala de aula, sendo fundamental que os registros sejam detalhados. A diversidade de propostas – tanto individuais quanto em grupos de diferentes composições ‒ deve atender ao movimento de aprendizagem da turma, considerando, para cada uma das etapas, o que precisa ser retomado e o que pode avançar. As avaliações processuais devem garantir aos alunos a oportunidade de rever atividades trabalhadas em sala de aula, além de testar novas atividades. Para essa etapa de avaliação, podem ser utilizadas: a leitura, a interpretação e a ilustração de textos, a retomada de atividades experimentais, questões que revisem o significado de termos novos, a elaboração de desenhos legendados, a interpretação de esquemas e gráficos etc.
A avaliação formativa,quetambémpodeserconsideradaumaavaliaçãodeprocesso, precisa ser vista como um conjunto de oportunidades para que seja revista e avaliada cada uma das propostas apresentadas aos alunos sempre que necessário. Elas podem ser obtidas com registros feitos pelo professor nas atividades cotidianas em sala de aula, sem ser ummomentoformalde avaliação.Essesretornospodem levar oprofessora umarevisão ou complementação do planejamento feito no início do ano. Essas etapas de avaliação devem considerar características da turma e características individuais dos alunos.
A avaliação de resultados precisa ter como primeira referência a avaliação diagnóstica, para que se tenha clareza dos conhecimentos adquiridos. Vale destacar que esses conhecimentos podem estar relacionados diretamente tanto às questões conceituais quanto às habilidades desenvolvidas e às mudanças e aquisições comportamentais que possam afetar diretamente a capacidade de aprender. Por isso, há a necessidade de diversificar e manter a frequência das avaliações processuais. As avaliações de resultados também precisam fornecer um retorno sobre a aquisição de conhecimentos específicos que deem aos alunos a condição de avançar para uma etapa posterior. Assim, considera-se que a aplicação de testes, de forma progressiva, pode oferecer retornos significativos.
Para os momentos de avaliação, é importante considerar tanto o desempenho do aluno em habilidades relacionadas aos conteúdos quanto em sua postura em relação a etapas procedimentais e trabalhos com os colegas. Por isso, as competências socioemocionais devem ser consideradas e avaliadas durante esses momentos.
No contexto das Ciências da Natureza, o trabalho de campo e as atividades experimentais, realizadas em grupos, têm papel de destaque no Ensino Fundamental, considerando que as etapas que compõem essas estratégias de aprendizagem permitem, de diferentes formas, o desenvolvimento de habilidades, além de abrirem espaço para a participação de todos os alunos. Essas são oportunidades para: estimular a fala; valorizar o cumprimento de combinados prévios feitos pela turma e o respeito aos espaços de visita ou ao uso de equipamentos que exigem cuidados especiais; reforçar a necessidade de manter a atenção na fala dos colegas e adultos para colaborar na construção de registros significativos, em pequenos grupos ou coletivos.
Destacar, no caso dos trabalhos de campo, o papel dos desenhos e das fotografias como registros que, retomados em sala de aula, ajudam os alunos a relembrarem o que foi registrado e vivido. Estratégias como essas têm papel fundamental no processo de alfabetização, considerando que elas envolvem a fala e a escrita, além da representação por meio de imagem. Os registros elaborados a partir da montagem e observação de atividades experimentais e os construídos na sua etapa de conclusão exigem, progressivamente, uma ampliação de textos escritos que contenham termos científicos desenvolvidos em sala de aula.
Para saber mais
• BARBOSA, L. A. M. N. Descrição e medida da competência leitora no ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Educação) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020. Disponível em: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12494. Acesso em: 10 dez. 2021.
Trabalho de pesquisa que resultou na compilação das variações presentes em relatórios técnicos de avaliação e currículos, com base nos conceitos de "evidências da compreensão leitora", "habilidades de leitura" e "metas de aprendizagem em leitura", que são similares, mas, em situações específicas, precisam ser distinguidos.
• FISHER, L. A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia a dia. Tradução de Helena Londres. São Paulo: Zahar, 2004.
Promove a reflexão sobre atividades acessíveis aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de modo a fazê-los perceber que a Ciência faz parte do cotidiano.
• PORVIR. Disponível em: http://porvir.org/especiais/tecnologia/. Acesso em: 16 nov. 2021.
Por meio da plataforma, é possível aprender a organizar diferentes atividades com o uso das tecnologias, além de compreender sua importância em sala de aula.
REVISTA EDUCAÇÃO. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Publicação mensal que apresenta uma diversidade de assuntos voltados para a Educação. Seu conteúdo propicia uma reflexão e amplia o conhecimento dos professores, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
ZANON, D. A.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v. 10, 2007. Disponível em: http://cienciasecognicao.org/pdf/v10/m317150.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022.
Na obra, são apresentadas atividades da área de Ciências da Natureza, que podem ser aplicadas em sala de aula como lições de casa e estratégias de avaliação.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • Estudando a Lua e as estrelas
Nesta sequência de aulas, serão abordados os movimentos da Lua e suas fases principais. Além disso, serão discutidas as posições do Sol, da Lua e da Terra no espaço e como podemos observar as constelações da Terra.
Objetivos de aprendizagem
Compreender os movimentos da Lua.
Associar as fases da Lua com seu movimento.
Visualizar os movimentos da Lua e da Terra e como a luz do Sol incide sobre eles.
Interpretar informações de mapas celestes.
Identificar figuras em constelações.
Plano de aulas
Aula 1: Observar e registrar dados em quadro.
Aula 2: Compreender os movimentos da Lua pela simulação em um modelo.
Aula 3: Discutir os resultados observados.
Aula 4: Compreender os movimentos do sistema Terra-Lua-Sol pela representação.
Aula 5: Ler mapas celestes. Aula 6: Inventar uma constelação.
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4 e 5.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 1, 3 e 6.
Habilidades: EF05CI10, EF05CI11 e EF05CI12.
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, régua, esferas de isopor ou papel machê, arame ou palito de churrasco (sem as pontas), lanterna, lápis de cor e grafite, imagem de constelação, computador ou aparelho celular com acesso à internet.
Aula 1
Iniciar a aula com uma conversa sobre a Lua e suas fases, para que os alunos exponham o que sabem a respeito. Caso eles não demonstrem conhecimento sobre o assunto, utilizar imagens de livros, filmes ou páginas da internet com as principais fases: lua cheia, lua quarto minguante, lua nova e lua quarto crescente.
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A seguir, explicar aos alunos como será realizada a atividade, que exigirá um registro diário da Lua na casa dos alunos Durante pelo menos um mês, eles deverão registrar o horário da observação, o formato aparente da Lua no céu e se o céu estava limpo ou nublado. É importante comunicar com antecedência aos pais ou responsáveis pelos alunos sobre essa atividade, para evitar que eles saiam de casa sem acompanhamento para fazer as observações.
É importante que as observações ocorram em horários próximos. No decorrer da atividade, eles devem preencher com anotações ou desenhos um quadro como o do exemplo a seguir, com anotações ou desenhos OBSERVAÇÃO DAS FASES
Desenhar o quadro na lousa para que os alunos copiem no caderno Orientá-los a preencherem um dia de cada vez, para evitar que o espaço deixado seja insuficiente para o registro de cada dia. Explicar que cada um deve observar o céu do lado de fora ou pela janela de sua residência, localizar a Lua e registrar as informações no quadro durante, pelo menos, 30 dias. Se considerar pertinente, adicionar colunas com mais aspectos a serem observados e registrados por eles, como a posição da Lua no céu É possível que durante o período de observações algumas noites estejam nubladas. Caso essa situação seja recorrente, verificar a possibilidade de a atividade ser realizada em um período do ano mais propício para que o céu esteja limpo.
Utilizar os registros do quadro como ferramenta de avaliação e verificar se os alunos perceberam a frequência das fases da Lua com essa atividade.
Aula 2
Iniciar a aula representando na lousa dados sobre a distância entre a Terra e a Lua e o diâmetro delas. O diâmetro da Terra é, aproximadamente, 13 000 km; o diâmetro da Lua é, aproximadamente, 3 500 km; e a distância entre as duas é cerca de 384 400 km. Esses valores e de outros astros podem ser consultados no siteda Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Sugestões
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Na lousa, desenhar um círculo de 15 cm de diâmetro e outro de 4 cm de diâmetro. Explicar à turma que o maior dos dois círculos representa a Terra, e o menor, a Lua – ambas com diâmetros reduzidos para que fiquem aproximadamente na mesma proporção. Se possível, providenciar esferas feitas com papel velho ou jornal que tenham o mesmo diâmetro dos desenhos, a fim de mostrar o volume desses corpos celestes proporcionalmente. As esferas podem ser feitas de papel machê, que tem baixo custo e é fácil de moldar. Pode-se fixar um arame ou um palito de churrasco (sem as pontas) nessas representações para manuseá-las e apresentá-las com mais facilidade.
Solicitar a um dos alunos que o auxilie segurando a esfera que representa a Terra. Explicar aos alunos os movimentos de rotação e revolução da Lua com a esfera que a representa. Simular o de revolução da Lua em torno da Terra, depois simular, separadamente, o movimento de rotação da Lua. Para concluir, simular os dois movimentos ao mesmo tempo. Dizer à turma que o período de revolução da Lua, de 29 dias e meio, é chamado de mês lunar (ou revolução sinódica), base do calendário lunar, seguido ainda hoje por algumas comunidades ou etnias
Avaliar durante a simulação se os alunos compreenderam os movimentos da Lua. Caso a turma ainda sinta dificuldades em compreender, pode-se apresentar um vídeo que demonstra os movimentos entre a Terra, a Lua e o Sol, disponível em http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/PlanetasEstrelas/TerraLuaSol.html (acesso em: 19 dez. 2021)
Aula 3
Planejar essas aulas para acontecerem somente após o período combinado para a realização da atividade proposta na Aula 1, de observação das fases da Lua. Organizar a turma em pequenos grupos e pedir aos alunos que comparem seus registros e tirem conclusões sobre os formatos aparentes e o movimento da Lua no céu. Escrever na lousa perguntas como: "Quais foram os formatos da Lua observados?", "É possível ver a Lua com nitidez nos dias de céu nublado?", "A Lua foi vista na mesma posição no céu ao longo dos dias registrados?".
Espera-se que os alunos mostrem seus desenhos ou descrevam verbalmente as formas observadas da Lua no céu ao responder às perguntas. As respostas podem ser variadas, pois são baseadas nas perspectivas de cada aluno. Aproveitar esse momento para pedir aos alunos que investiguem o que fizeram de diferente em suas observações, caso haja diferenças nas respostas. O céu e a posição da Lua podem estar em diferentes condições dependendo do horário e do local da observação. Espera-se que os alunos reparem que a posição da Lua no céu também varia de acordo com o horário e o dia da observação.
Explicar novamente aos alunos como ocorrem as fases da Lua e por que ela aparece em posições diferentes no céu, para que associem com o que observaram. Caso julgue necessário, pode-se simular os movimentos novamente com as esferas que representam a
Terra e a Lua Conduzir a troca de informações entre os alunos, para que a turma chegue a um acordo e elabore uma conclusão coletiva.
No final da discussão, os grupos devem registrar, em uma folha avulsa identificada, com desenhos e textos curtos quais são os formatos da Lua e como eles ocorrem.
As folhas com o registro final compõem um instrumento de avaliação do aprendizado sobre os movimentos da Lua. Espera-se que os grupos notem que os formatos diferentes da Lua no céu vistos da Terra se devem ao movimento de revolução, isto é, o movimento que a Lua descreve em volta da Terra. Além do registro em folha, também deve ser considerada a participação de cada aluno na discussão coletiva, que faz parte da construção do conhecimento e envolve raciocínio.
Aula 4
Iniciar a aula perguntando sobre o movimento aparente do Sol no céu: "Qual movimento é responsável pelo nascer e pelo pôr do Sol?", "A Terra se movimenta?". Estimular respostas orais e deixar que os alunos expressem seus conhecimentos e retomem o que aprenderam no ano anterior
Com as luzes da sala de aula apagadas, ligar uma lanterna e deixá-la paralela à lousa. Essa fonte de luz fará o papel do Sol. Caso a sala não seja escura o bastante, reservar antecipadamente uma sala adequada para a atividade. Com os alunos afastados, e se for possível, jogar no trajeto da luz um pouco de pó de giz, para que todos enxerguem-no
Em seguida, solicitar a ajuda de dois alunos para fazer uma demonstração, em que um deles representará a Lua e o outro representará a Terra. Pedir à "Terra" que fique diante da lanterna. Para marcar o dia e a noite, a "Terra" deve girar lentamente em torno de si mesma. Atentar para que o aluno não olhe diretamente para a luz nem gire rapidamente. Pedir aos outros alunos que apontem onde está o dia e onde está a noite no aluno que está girando e relacionar o movimento ao fenômeno de rotação do planeta Terra, movimento que, quando completo, determina a duração de um dia.
Pedir ao aluno "Terra" que agora ande em torno da lanterna. Girar a lanterna para acompanhar o aluno, explicando à turma que o Sol é um corpo esférico que emite luz para todas as direções. Dizer que esse movimento da Terra é o de translação, que dura um ano inteiro e é dividido em estações.
Voltar o aluno "Terra" à posição inicial e colocar o aluno "Lua" entre ele e a lanterna, mas sem ofuscar a luz da lanterna na "Terra". Mostrar as partes iluminada e escura da "Lua" e pedir a ele que imite os movimentos já vistos de rotação e revolução, um de cada vez e sempre lentamente. A cada posição, mostrar onde estão as partes iluminadas e escuras da "Lua" e como isso deve ser observado da Terra. Para mostrar a Lua cheia, o aluno que representa a Lua não deve ficar totalmente atrás do aluno que representa o Sol. Usar o esquema a seguir como referência.
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Representação do movimento de revolução da Lua, indicando as partes iluminadas e escuras da Lua em cada posição.
OsmovimentosdaTerraedaLuapodemsermuitoabstratosparaalunosdessaidade, porissoéimportanteapresentá-losdediferentesmaneiras.Apósademonstração,distribuir uma folha de papelsulfitea cada alunoepedirque desenhemas posições daLua,doSole da Terra em diferentes fases da Lua. Verificar se eles compreenderam os conteúdos por meiodosdesenhos.
Aula 5
Começar a aula retomando com a turma o significado de estrela. Perguntar quais estrelas, além do Sol, eles conhecem. Se aparecerem nomes de planetas ou outros corpos celestesquenãosejamestrelas,aproveitaromomentoparaidentificarcomosalunosoque caracterizaumaestrela.
Após essa etapa inicial, mostrar a imagem de uma constelação conhecida – as que têm nomes mitológicos podem ser mais significativas ou cativantes para as crianças. Apresentar também a imagem de uma cartaceleste, explicando que se trata de um tipo de mapa que mostra a posição das constelações no céu, do ponto vista de um observador na Terra em determinado momento e lugar. Além disso, conforme o local em que esteja o observador,asconstelaçõesvistasànoitetambémpodemseroutras.
Algunssitesofereceminformaçõesinterativassobrecartascelestes,entreeles,odo Planetário do Rio de Janeiro, disponível em: http://planeta.rio/cartas-celestes/ (acesso em: 13dez.2021).Nele,épossívelvisualizaracartacelestedascapitaisdosestadosbrasileiros. Outra alternativa é montar um planisfério para ver as constelações visíveis em diferentes épocas do ano e horários no Brasil,seguindo as instruções no siteda Universidade Federal do Rio Grande do Sul disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~fatima/planisferio/celeste/planisferio.html (acesso em: 13 dez. 2021).
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Pedir aos alunos que identifiquem constelações na carta celeste e mostrar que as constelações estão dentro de um campo determinado de visão do céu à noite. Ao final, questioná-los por que as constelações visíveis no céu mudam de acordo com a hora do dia e com o dia do ano. Espera-se que eles relacionem a posição das estrelas aos movimentos de rotação e translação da Terra. Caso os alunos sintam dificuldade em compreender, retomar os modelos anteriores e mostrar como a visão das estrelas no céu varia com cada movimento.
Aula 6
Se for possível, reservar a sala de informática para mostrar alguns aplicativos que permitem buscar constelações em tempo real no céu. Os aplicativos também podem ser apresentados em um aparelho celular. Uma opção é o Stellarium, disponível como aplicativo ouversãoweb,em: https://stellarium.org/pt/(acessoem:13dez.2021).Apresentartambém para eles a história de algumas constelações indígenas, como o "Homem Velho e a Ema". Pode-se apresentar o vídeo disponível em Sugestões ou imagens delas.
Em seguida, entregar a cada aluno uma folha de papel sulfite e solicitar que desenhe nela uma constelação com formato de um objeto, planta ou animal muito significativo para ele. Ela pode ser uma constelação real ou pode ser inventada.
Orientarosalunosadecidirem primeiramenteoquedesejamrepresentar.Depois,eles deverão desenhar a imagem escolhida para, finalmente, refazê-la com uma sequência só de pontos, que, interligados com o lápis, voltem a formar aquela figura. Propor que o aluno escreva uma história sobre a origem da constelação elaborada por ele.
Quando todos os alunos tiverem encerrado o trabalho, pedir que se reúnam em pequenos grupos para que possam observar o trabalho dos colegas e conversar sobre o motivo pelo qual aquele objeto, planta ou animal foi escolhido e representado.
Pode-se avaliar a participação dos alunos durante as atividades, bem como sua postura e seu progresso na aprendizagem. A atividade de compor uma constelação e a história envolvendo essa criação serve de instrumento de avaliação do aprendizado de constelações e da produção de escrita do aluno.
Sugestões
ASTROLAB – Constelações indígenas. Vídeo (ca. 5 min). Publicado pela TV Unesp. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8TqXHNBpAbk. Acesso em: 19 dez. 2021.
Vídeo que apresenta a história de algumas constelações indígenas e como elas se relacionam com outras constelações.
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A TERRA como um grão de coentro. Disponível em: https://ppgenfis.if.ufrgs.br/mef008/aulas_11/aula1jul.htm. Acesso em: 19 dez. 2021.
Sitecom informações sobre o diâmetro dos astros do Sistema Solar e a distância entre eles.
GRAVIDADE e órbitas. Disponível em: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/gravity-and-orbits. Acesso em: 19 dez. 2021. Simulador do sistema Terra-Lua-Sol e do movimento relativo entre eles. Em uma aula programada na sala de informática, os alunos podem visualizar a dinâmica desse sistema. É importante lembrar que o trabalho com recursos tecnológicos pressupõe uma verificação prévia da compatibilidade entre os programas e os dispositivos que serão utilizados.
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Sequência didática 2 • Ampliando e expandindo imagens
Esta sequência didática abordará instrumentos de ampliação de imagens, como lupa, microscópio e telescópio, e as finalidades para as quais cada um é utilizado.
Objetivos de aprendizagem
Compreender a importância e a função da lupa, do microscópio e do telescópio.
Diferenciar os usos do microscópio e do telescópio.
Conhecer diferentes tipos de microscópios e telescópios.
Plano de aulas
Aula 1: Testar o funcionamento da lupa.
Aula 2: Analisar o funcionamento de microscópios por imagens e vídeos.
Aula 3: Analisar o funcionamento de telescópios por imagens e vídeos.
Aula 4: Ler e interpretar texto.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, fluência em leitura oral, produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2 e 4.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 1, 3 e 4.
Habilidade: EF05CI13.
Materiais necessários: Lupas, rochas ou porções de terra ou areia cobertas com filme plástico, folhas de papel sulfite, lápis e canetas coloridas, telescópio e microscópio óptico (opcional), imagens de areia ou granito ao microscópio, imagens obtidas em microscópio eletrônico, imagens de astros obtidas por luneta, imagens de astros ou do espaço obtidas por telescópio espacial, projetor de vídeos e folhas com texto para os alunos lerem.
Aula 1
Organizar a turma em pequenos grupos. Entregar a cada grupo uma lupa, uma rocha ou uma porção pequena de terra ou areia (coberta com filme plástico) e a cada aluno uma folha de papel sulfite. Pedir aos alunos que escrevam seus nomes na folha. Na lousa, desenhar uma folha de papel dividida ao meio de alto a baixo. De um lado do desenho, escrever no alto da folha "Pedra observada a olho nu"; do outro lado, escrever "Pedra observada com lupa" (ou terra ou areia se for o caso).
Orientar os alunos a observarem a superfície da rocha (areia ou terra) e registrarem em desenho o que viram a olho nu do lado correspondente da folha, e, em seguida, usarem a lupa para registrar o que viram do outro lado da folha. Pedir aos alunos que façam testes com alupaantes dedesenharoque viram,casonãosaibam manipulá-la.Eles devem manter
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os olhos próximos da lupa e aproximar e afastar a lupa da rocha para verificar a melhor posição para fazer a observação. Solicitar que os colegas do grupo auxiliem os que ainda apresentarem dificuldades
Em seguida, pedir aos alunos que mostrem seus desenhos uns para os outros, a fim de garantir que todas as produções sejam apreciadas pela turma. Escrever na lousa as perguntas a seguir e pedir aos alunos que as copiem e respondam no caderno
1. Com base na observação realizada, responda: para que serve a lupa?
A lupa serve para ampliar uma imagem.
2. O que mais você gostaria de observar com uma lupa?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem detalhes de materiais, objetos, animais ou plantas.
Caso os alunos tenham dificuldade em terminar os desenhos a tempo, essa tarefa pode ser feita em casa e discutida na aula seguinte Para discutir as respostas, organizar a turma em uma roda de conversa e avaliar nesse momento se eles compreenderam que a lupa amplia imagens
Aula 2
No começo da aula, recapitular com a turma os conhecimentos desenvolvidos na aula anterior, destacando a função da lupa como instrumento de observação. Explicar que existem outros instrumentos com a mesma função de ampliar imagens.
Nesta aula, os alunos conhecerão o microscópio óptico. Caso esse instrumento esteja disponível na escola, reservar o espaço apropriado para que os alunos possam ter contato com ele. A manipulação dele pode ser feita pelo professor ou pelo profissional responsável pelo equipamento, e pode ser apenas demonstrativo para que os alunos acompanhem.
Comparar a lupa com o microscópio, explicando que o microscópio tem maior definição e capacidade de ampliação das imagens. Caso não seja possível apresentar este equipamento, mostrar a imagem a seguir e indicar nela onde a lâmina é inserida e onde se observa a imagem ampliada.
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Para enriquecer a aula, mostrar imagens de materiais observados ao microscópio, como amostras de areia ou granito, e pedir aos alunos que adivinhem o que foi ampliado em cada imagem. Retomar o assunto sobre microrganismos evidenciando a importância do microscópio para sua visualização.
Se possível, mostrar aos alunos o vídeo "Existe vida em uma gota d’água?" da TV UFSJ, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HHi4rb2nJgQ (acesso em: 13 dez. 2021). Ele mostra seres vivos presentes em uma gota d’água observados por um microscópio óptico. Associar esse instrumento à realização de alguns exames de análises clínicas, por meio dos quais laboratórios especializados analisam amostras de materiais do corpo humano, como sangue, urina, fezes, tecidos de órgãos diversos etc.
Pedir aos alunos que, então, anotem no caderno o que descobriram sobre a lupa e o microscópio óptico. Aproveitar esse momento para avaliar se eles compreenderam a função desses instrumentos.
Aula 3
Nesta aula, caso não seja possível apresentar um telescópio aos alunos, pode-se usar a imagem a seguir.
RMG/Freeimages.com
Telescópio.
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Providenciar algumas imagens obtidas por diferentes telescópios refratores (luneta) e explicar aos alunos, em linhas gerais, como esse equipamento funciona. Com esse telescópio, pode-se apresentar o telescópio refletor, que usa espelhos, e telescópios que captam outras formas de energia. Para esse assunto, pode-se utilizar o vídeo "Como funcionam os telescópios?", da TV Unesp, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FG215URhvhQ (acesso em: 19 dez. 2021).
Ao final, pedir aos alunos que retomem suas anotações sobre a lupa e o microscópio e incluam o que aprenderam sobre os diferentes tipos de telescópios. Aproveitar esse momentoparacompararousodessesinstrumentoseverificarseosalunoscompreenderam as situações em que cada um é usado.
Aula 4
Retomar os instrumentos de ampliação de imagens apresentados aos alunos e, em uma roda de conversa, conversar com eles sobre como o desenvolvimento da tecnologia possibilitou o aprimoramento desses instrumentos. Apresentar imagens obtidas por microscópios eletrônicos e imagens obtidas por telescópios espaciais e comparar com as imagens apresentadas anteriormente, para que os alunos percebam as diferenças. Propor uma pesquisa aos alunos para que busquem imagens de microscópios e telescópios mais modernosnasaladeinformáticadaescolaouemcasa,paraquecomparemcomasimagens que viram em sala de aula.
Entregar aos alunos o texto a seguir para leitura: [...]
Em 1990, a Nasa, a agência espacial americana, lançou um telescópio ao espaço pela primeira vez. Deram a ele o nome Hubble em homenagem ao astrônomo americano Edwin Powell Hubble, que descobriu a expansão do universo, ou seja, descobriu que as galáxias distantes se afastam entre si, de modo que o universo está sempre emexpansão.O telescópiofoicolocadoemórbitaa aproximadamente 600 quilômetros da superfície da Terra. Nessa posição, ele consegue investigar o espaço com muito mais eficiência do que qualquer outro telescópio na superfície terrestre. Você sabe por quê? [...]
UM DETETIVE espacial. CiênciaHojedasCrianças. Disponível em: http://chc.org.br/um-detetive-espacial. Acesso em: 13 dez. 2021.
Pedir aos alunos que leiam o texto em silêncio e depois juntos, em voz alta. Em seguida, solicitar que respondam à pergunta proposta nele. Após ouvir as respostas, comentar que a atmosfera, as luzes da cidade e a umidade do ar são fatores que afetam a
obtenção de imagens mais nítidas do espaço e, por isso, telescópios fora da Terra são mais eficientes, por não terem esses fatores interferindo.
Aofinal,propor aos alunosque retomem suasanotaçõespara escrever,em umafolha de papel sulfite à parte, uma redação sobre o que acharam mais interessante sobre os instrumentos de observação que estudaram. Essa redação poderá servir de instrumento de avaliação para verificar se os alunos compreenderam os assuntos estudados.
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Sequência didática 3 • O ciclo hidrológico e o uso consciente da água
Esta sequência didática abordará o ciclo da água, considerando suas transformações físicas com foco na formação da chuva, as fontes naturais de água e a importância de mananciais de água doce para o abastecimento humano. Além disso, discutirá a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, com foco nas matas ciliares
Objetivos de aprendizagem
• Compreender as transformações físicas na formação da chuva e associá-la ao ciclo da água.
• Identificar os reservatórios naturais de água e a importância dos mananciais.
• Reconhecer a importância do uso consciente da água.
• Compreender a importância da cobertura vegetal para o ciclo da água.
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Interpretar letra de música e elaborar esquema.
Aulas 3 e 4: Discutir sobre fontes de água e seus usos e pesquisar informações.
Aula 5: Propor explicações para uma pergunta e compará-las após conhecer o assunto.
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência de leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 7.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 5 e 6
Habilidades: EF05CI02, EF05CI03 e EF05CI04.
Materiais necessários: Aparelho de som ou celular, lápis de cor, folhas de papel sulfite, panela quente com tampa, computadores ou celulares com acesso à internet, folhas de cartolina, lápis e canetas coloridas e projetor de vídeo
Aulas 1 e 2
Iniciar a aula tocando a música "Chuva Chove", de Mundo Bita, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cM1Q0Riguew (acesso em: 16 dez. 2021)
Disponibilizar a letra impressa na lousa para os alunos lerem e cantarem juntos
Em seguida, pedir-lhes que respondam, individualmente, a algumas perguntas sobre trechos da letra
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1. De que fala a letra da música?
Espera-se que os alunos respondam que a letra da música é sobre a chuva.
2. Localize na letra da música o caminho da água da chuva e as formas pelas quais ela passa.
O aluno deve citar a gotinha, as gotas marotas, a poça, o vapor e as nuvens.
3. Em que momento da música a água passa por mudança de estado físico?
Quando ela sobe para o céu na forma de vapor e quando forma nuvens.
Calcular um tempo para que os alunos respondam às perguntas e depois propor a eles que digam suas respostas voluntariamente. Incentivar a participação de todos, para que não apenas alguns alunos se manifestem. Em seguida, pedir aos alunos que, com base na letra da música e nos conhecimentos que têm sobre o assunto, desenhem o trajeto da água na formação da chuva. Eles devem mostrar a água evaporando, o vapor de água se condensando em nuvens e a nuvem de chuva precipitando novamente como chuva.
Questionar os alunos onde a água da chuva pode parar e em que momentos ela pode se encontrar no estado sólido. À medida que forem respondendo, pedir que incluam essas informações no seu desenho.
Desenhar na lousa um esquema como o representado a seguir e solicitar aos alunos que observem atentamente as etapas indicadas pelos números.
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Emseguida,pediraos alunosque escrevam legendas para cada númerodo esquema. Espera-se que, ao final, eles cheguem a uma conclusão semelhante a essa:
1. O vapor de água se forma da evaporação de rios, lagos, mares e oceanos, ou mesmo da transpiração de plantas e outras atividades dos seres vivos.
2. O vapor de água se condensa e pode formar nuvens.
3. A água líquida pode se solidificar em cristais de gelo nas nuvens e, em alguns casos, pode precipitar na forma sólida, como granizo ou gelo.
4. No caso das chuvas, a água se precipita na forma líquida e pode retornar aos rios, lagos, mares e oceanos.
5. Parte da água das chuvas pode se infiltrar nos solos.
Refletir com os alunos a respeito dos estados físicos da água em todas as situações. Nesse momento, reforçar o conceito de que as nuvens são compostas de água em estado líquido e que elas também podem conter cristais de gelo.
Pedir aos alunos que, em dupla, avaliem os desenhos que fizeram inicialmente e os comparem ele com o esquema e a legenda anotados na lousa. Eles devem corrigir possíveis erros e, caso tenham incluído detalhes que não apareceram no esquema da lousa, eles podem compartilhar essa informação com a turma.
Para fixar o assunto, pode-se propor um experimento simples para simular a formação de chuva. Para isso, previamente à aula, aquecer uma panela com tampa previamenteàaulaatéqueaáguaevapore.Mostraraosalunosatampacheiadeágualíquida e explicar que ela está simulando a chuva.
Ao final, utilizar os desenhos corrigidos dos alunos para avaliar se eles compreenderam como ocorre o ciclo da água. Caso tenham dúvidas, dar mais exemplos de mudanças de estado físico da água e pode-se propor uma redação, na qual o aluno deve se imaginar como uma gota de água passando por todas as etapas apresentadas do ciclo.
Aulas 3 e 4
Iniciar a aula perguntando aos alunos quanta água eles acham que existe no planeta. Alguns alunos podem dizer que a maior parte da superfície terrestre é coberta por água.
Informar que oceanos, mares, rios, lagos, cachoeiras e geleiras, entre outros, são exemplos de reservatórios naturais de água. Depois, perguntar que tipo de uso esses reservatórios podem ter. As respostas podem incluir tópicos como os descritos a seguir e suas variações:
alimentação;
lazer;
abastecimento;
energia;
transporte.
Em seguida, perguntar quanto dessa água é salgada, isto é, de mares e oceanos, e quantoéáguadoce,ouseja,derios,lagoseáguassubterrâneas.Osalunospodemresponder que a maior parte é de água salgada. Destacar que as fontes de água doce são muito importantes para o nosso consumo direto e aproveitar o assunto para introduzir o que é manancial, usando a descrição a seguir:
Mananciais são reservas hídricas ou fontes de água para abastecimento público e podem ser superficiais ou subterrâneas.
DE ONDE vem? Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=31. Acesso em: 13 dez. 2021.
Perguntar aos alunos quais mananciais eles conhecem. Espera-se que citem açudes, represas e poços artesianos.
Em seguida, formar uma roda de conversa e discutir com os alunos os usos da água no dia a dia. Pode-se citar seu uso para consumo, hábitos de higiene e para limpar a casa, por exemplo. Destacar que a água de um manancial é usada no abastecimento de residências e indústrias, em atividades agrícolas e criação de animais e até mesmo para gerar energia, entre outros usos. Aproveitar o assunto para discutir a importância de se ter disponível fontes de água doce conservadas e do uso consciente da água para evitar desperdícios. Perguntar aos alunos quais hábitos podem ser adotados para não gastarmos água desnecessariamente.
Verificar se os alunos compreendem a problemática da disponibilidade de água doce paraosdiversosusosdapopulaçãoeavaliarassoluções sugeridas para otimizar oconsumo de água diariamente. Aofinal da aula,pedirque, individualmente,sintetizem suas conclusões em um texto curto no caderno. Esse registro poderá ser usado para avaliar o que os alunos compreenderam da aula.
A próxima proposta pode ser feita em uma aula separada. Perguntar o que é uma cisterna e, caso os alunos não saibam, consultar um dicionário para buscar seu significado e pesquisar imagens na internet.
Se possível, reservar a sala de informática ou usar aparelho celular com os alunos para propor uma pesquisa sobre como se faz uma cisterna. Organizar os alunos em grupos para que elaborem cartazes com folhas de cartolina com o passo a passo da construção de uma cisterna e a importância dela para a economia de água. A água armazenada na cisterna pode ser usada para abastecer caixas de vasos sanitários, para lavar os espaços comuns,
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regarplantasetc.Comonãoépotável,nãopode seringeridasemfiltragemouumtratamento apropriado.
Caso encontrem durante a pesquisa projetos para construção de cisternas na sua região, é possível propor para a direção da escola a construção de uma cisterna nela, com envolvimento de toda a comunidade escolar. Alguns projetos podem ser encontrados em
Sugestões
Aula 5
Retomaroconteúdosobreociclodaáguacomosalunos,equestionaroqueacontece nascidadesquandochovemuitoeverificarseelesassociamàsenchentes.Épossívelbuscar manchetesde notíciassobrealagamentosparaintroduziroassunto.Perguntarqualomotivo dos alagamentos e o que se poderia fazer para evitá-los. Alguns alunos podem mencionar o problema do lixo, que pode entupir bueiros e impedir o escoamento da água. Nesse primeiro momento, registrar as ideias iniciais dos alunos sobre o assunto sem corrigi-los.
Retomar o esquema do ciclo da água evidenciando a infiltração da água no solo. Questionar como isso pode ocorrer e verificar se os alunos associam à permeabilidade dele. Explicar que em solos impermeabilizados, a água das chuvas não se infiltra e escoa pela superfície. Isso pode ocorrer em cidades, na qual a maior parte do solo é recoberta de concretoouasfalto.Assim,aáguaprecisaescoar porbueiros,e,casoelesestejamentupidos de lixo, a água se acumula. O solo também pode ser impermeabilizado ao ser compactado ou quando sua vegetação é removida.
Aproveitar o assunto para mostrar aos alunos uma imagem como a mostrada a seguir. Zinclar/CBHSF/Flickr.com
Questionar aos alunos o que aconteceria com o rio se a vegetação ao seu redor fosse removida. Espera-se que os alunos concluam que a remoção da vegetação torna o solo
menos permeável. Além disso, pode-se destacar que, sem a vegetação, parte dos sedimentos carregados pelas chuvas vai escorrer direto para os rios, o que pode causar o aumento do nível da água e provocar inundações.
Para reforçar esse assunto, exibir aos alunos o vídeo "Mata Ciliar – Planalto Alegre", disponívelem:https://www.youtube.com/watch?v=i1XSUcKLkX8(acessoem:14dez.2021).
Ele pode ser apresentado por celulares ou, se for possível, por um aparelho projetor. Se necessário, faça pausas durante a exibição para sanar eventuais dúvidas.
Pedir aos alunos que retornem às ideias iniciais sobre como os alagamentos ocorrem e contem o que mudou após essa aula. Pode-se fazer essa discussão em uma roda de conversa. Ao final, pedir que elaborem um texto individual sobre a importância da vegetação para a qualidade da água e como essa mesma vegetação está relacionada à prevenção de alagamentos. Usar esse texto como ferramenta avaliativa para verificar os conhecimentos adquiridos na aula.
Sugestões
PROJETO Cisternas nas Escolas aproxima alunos das ciências exatas na prática. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/experiencias/projeto-cisternas-nasescolas-aproxima-alunos-das-ciencias-exatas-na-pratica/. Acesso em: 14 dez. 2021.
O artigo apresenta como foi a instalação de uma cisterna em escola com o auxílio do projeto "Cisternas nas Escolas".
CISTERNAS nas Escolas. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/segurancaalimentar/acesso-a-agua-1/cisternas-nas-escolas. Acesso em: 14 dez. 2021.
Apresentação da ação '"Cisternas nas Escolas" que promove o acesso à água por meio da implementação de cisternas nas escolas, junto a outras melhorias relacionadas à captação e distribuição de água.
PÉREZ, Daniel. Água que vem do chão. Disponível em: https://www.embrapa.br/buscade-noticias/-/noticia/2532657/artigo---agua-que-vem-do-chao. Acesso em: 14 dez. 2021.
Artigo que associa a crise hídrica ao manejo do solo.
IMPERMEABILIZAÇÃO do solo aumenta risco de enchentes, diz pesquisador. G1 Disponível em: http://g1.globo.com/sp/campinasregiao/noticia/2017/01/impermeabilizacao-do-solo-aumenta-risco-de-enchentes-dizpesquisador.html. Acesso em: 14 dez. 2021.
Notícia que explica como a permeabilização dos solos está associada às enchentes.
Sequência didática 4 • A produção de energia elétrica
Nesta sequência didática, os alunos compreenderão como funciona uma usina hidrelétrica por meio da construção de um modelo. Serão comparadas diferentes formas de obtenção de energia elétrica e seus impactos ambientais, destacando o conceito de fontes de energia limpa, e fontes de energia renováveis e não renováveis.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender o funcionamento de uma usina hidrelétrica.
• Reconhecer os impactos ambientais de uma usina hidrelétrica.
• Comparar diferentes fontes de energia.
• Identificar fontes de energia renováveis e não renováveis.
Plano de aulas
Aula 1: Montar um modelo experimental
Aulas 2 e 3: Pesquisar sobre diferentes formas de produção de energia elétrica.
Aula 4: Ler e apresentar textos
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4, 7 e 10
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3, 4, 5 e 8
Habilidades: EF05CI02 e EF05CI04
Materiais necessários: Rolhas de cortiça, papéis-cartões, pedaços de arame com espessura média, água corrente, tesouras com pontas arredondadas, cola quente, computadores com acesso à internet, folhas de cartolina, lápis e canetas coloridas e folhas de papel sulfite com texto impresso.
Aula 1
Iniciar a aula perguntando aos alunos o que é energia elétrica e se eles sabem como ela é obtida. Ouvir as respostas e explicar que a maior parte da energia elétrica do Brasil vem de usinas hidrelétricas. Perguntar se os alunos sabem o que são usinas hidrelétricas ou se já ouviram falar delas. Esclarecer que usinas hidrelétricas são grandes estações criadas para aproveitar a energia de quedas-d'água, transformando essa energia em energia elétrica.
Para que compreendam como uma usina hidrelétrica gera energia, dividir a turma em grupos e propor a montagem de um modelo experimental. Para isso, providenciar para cada grupo: rolha de cortiça, papel-cartão, arame com espessura média (12 cm), tesoura com pontas arredondadas, cola quente Caso não tenha uma torneira com água corrente
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
disponível, pode-se levar um galão de água (de preferência de reuso) e levar os alunos a um local com raloquando o modelo for usado. Cortar as rolhas para que fiquem com 3cm e, em cada uma delas, fazer um furo no meio, para que se passe o arame, e 8 cortes laterais, no sentido do comprimento.
Anotar os procedimentos na lousa para que os alunos leiam e tirem dúvidas:
1. Cortar 8 pedaços do papel-cartão com aproximadamente 3,5 cm de comprimento por 2 cm de largura.
2. Posicionar os pedaços nos cortes laterais da rolha.
3. O professor vai passar a cola quente para fixar esses pedaços nos cortes.
4. Passar o fio de arame na rolha e segurar o modelo pelas extremidades do arame.
5. Colocar a rolha na água corrente, segurando o arame.
Entregar os materiais e solicitar a cada grupo que monte seu modelo. Nesse momento, verificar se os alunos estão cooperando em seus grupos e intervir caso haja alunos excluídos das tarefas.
Pedir aos alunos que prestem atenção no que ocorre com o modelo quando a água corrente passa por ele. Ao final, desenhar na lousa um esquema de usina hidrelétrica e pedir para que os alunos identifiquem o que os modelos que criaram representam. Espera-se que eles os associem às turbinas. Explicar que o movimento da água permite o movimento das turbinas, que geram a energia elétrica.
Pode-se usar como referência o esquema no siteda Universidade de São Paulo, disponível em: http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo2B/Hidraulica/usina.htm (acesso em: 14 dez. 2021).
Avaliar a participação dos alunos ao longo da montagem do modelo e se eles conseguiram associar o modelo à turbina. Caso os alunos sintam dificuldades, apresentar vídeos que mostrem como uma usina hidrelétrica funciona.
Aulas 2 e 3
Retomar o funcionamento de uma usina hidrelétrica e questionar os alunos quais impactos sua construção pode causar em um ambiente natural. Caso sintam dificuldades, mostrarque,para quehajauma queda-d'água,éprecisorepresaraáguade umrio.Apósuma discussão inicial, explicar que, para a construção da barragem, é preciso alterar o curso do rio e, muitas vezes, alagar regiões ao redor, provocando a morte de plantas e animais ou mesmo a desocupação de pessoas que moravam nela.
Em seguida, explicar aos alunos que há outras fontes de energia usadas na geração de energia elétrica, como a energia térmica, nuclear, solar e eólica. Dividir a turma em grupos para que cada um busque informações sobre um tipo de energia. Se achar interessante,
pode-se incluir na pesquisa a energia geotérmica, biomassa e oceânica. Para mais informações, consultar o texto da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), disponível em Sugestões. Para essa pesquisa, é interessante que ela seja feita na sala de informática da escola. Caso não seja possível, pode-se pedir para que os grupos se organizem em sala de aula e façam as pesquisas em suas casas.
Para orientar a pesquisa, definir com os alunos algumas perguntas norteadoras, como:
Como a fonte de energia é obtida?
Como essa fonte de energia é convertida em energia elétrica?
Onde a energia elétrica é gerada?
A extração da fonte de energia pode causar problemas ao ambiente?
A geração da energia elétrica pode causar problemas ao ambiente?
Após coletadas as informações, solicitar a cada grupo que compartilhem entre seus membros o que encontraram e elaborem um painel com um esquema mostrando como ocorreageraçãodeenergiaelétricaeumquadroaoladosobreas vantagensedesvantagens desse tipo de energia.
Cada grupo deve fazer uma apresentação à turma de seu painel e, após todas as apresentações, podem rever seu quadro, caso queiram alterar algo com as informações dos colegas. Ao final, os painéis elaborados podem ser expostos no mural da sala de aula ou da escola.
Aula 4
Para encerrar o assunto sobre fontes de energia, explicar aos alunos que elas podem serclassificadasemrenováveis,quandoelaspodemserrepostas,ounãorenováveis,quando são esgotáveis. Citar exemplos de cada tipo: água, vento e luz solar como renováveis; petróleo, carvão mineral e urânio como não renováveis.
Para enriquecer o assunto, propor a leitura de dois textos sobre formas de energia sustentáveis, como o capim e o lixo:
VERDE energia. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/verdeenergia/. Acesso em: 14 dez. 2021.
DO LIXO à energia. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/dolixo-a-energia/. Acesso em: 14 dez. 2021.
Para que os alunos exercitem a capacidade de ler e compreender um texto, dividir a turma em duplas, para que cada membro leia um dos textos. Em seguida, cada um deve explicar o texto que leu para o colega. Após essa etapa, juntar todos em roda e conversar com eles sobre o que entenderam dos dois textos, corrigindo nesse momento possíveis problemas de interpretação. Ao final, explicar que, além dessas alternativas, a economia de
energia elétrica é muito importante para evitar o desgaste de recursos naturais e a necessidade de construir mais usinas geradoras de energia. Construir uma lista na lousa, em colaboraçãocomosalunos,sobremaneirasdeeconomizarenergiaelétricapara queanotem no caderno ao final.
Avaliar durante a atividade se os alunos conseguem ler um texto e explicar seu conteúdo. Também é possível verificar se eles compreenderam o que são fontes de energia renováveis e não renováveis com a roda de discussão.
Sugestões
FONTES de energia. Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/fontes-deenergia. Acesso em: 19 dez. 2021.
O sitetraz informações e curiosidades sobre diferentes fontes de energia, assim como diversos esquemas explicativos.
USINA hidrelétrica. Disponível em: https://www2.santoandre.sp.gov.br/hotsites/sabina/index.php/menu-off-canvasexperimentos/70-pagina-experimento-usina-hidreletrica. Acesso em: 14 dez. 2021.
O sitetraz texto e um vídeo sobre o funcionamento de uma usina hidrelétrica.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Sequência didática 5 • Características dos materiais: a corrente elétrica
Nesta sequência didática, os alunos vão explorar algumas propriedades físicas dos materiais Eles investigarão como uma corrente elétrica é gerada por um circuito elétrico conectado a uma lâmpada de LED e vão classificar materiais como condutores ou isolantes de energia elétrica. Além disso, vão comparar outras propriedades dos materiais
Objetivos de aprendizagem
• Compreender como um circuito elétrico funciona
• Classificar materiais em condutores e isolantes de energia elétrica.
• Comparar diferentes propriedades dos materiais, como condução de energia térmica e magnetismo, elasticidade e dureza
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Propor a montagem de um sistema.
Aula 3: Elaborar e testar uma hipótese
Aula 4: Comparar objetos e registrar em quadro
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção de escrita e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 4.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 6
Habilidade: EF05CI01
Materiais necessários: Lâmpadas de LED (3 V), fios de cobre desencapados nas extremidades, fita isolante, pilhas médias (1,5 V), objetos de diferentes materiais (metais, borracha, madeira, plástico, papel), ímã, lápis, folhas de papel sulfite e lápis de cor.
Aulas 1 e 2
Iniciar a aula questionando os alunos sobre como a energia elétrica percorre os equipamentos que dependem dela para funcionar. Anotar algumas respostas e explicar que os alunos vão propor um experimento que responda a essa pergunta.
Organizar a turma em grupos e distribuir para cada grupo: um conjunto com uma pilha de 1,5 volt, um fio de cobre desencapado nas extremidades, uma lâmpada de LED e dois pedaços de fita isolante. Explicar aos alunos que eles precisam montar um sistema com esse material para que a lâmpada acenda Esclarecer a função de cada material: a pilha fornece
energia elétrica, a lâmpada de LED precisa de energia elétrica para acender e os fios de cobre conduzem a energia elétrica.
Estimar um tempo para os alunos montarem o sistema solicitado. Estimulá-los a fazer novas tentativas, caso não consigam acender a lâmpada de LED de imediato. Se perceber que eles necessitam de mais orientações, dar algumas dicas ao longo do processo. Pode-se explicar que a pilha só conduz energia elétrica quando a eletricidade flui entre os dois polos dela ou que a energia elétrica precisa percorrer um circuito fechado para que os equipamentos elétricos funcionem.
Entregar a todos os alunos uma folha de papel sulfite para que registrem suas tentativas e descrevam se elas deram certo ou errado. Ao final, todos os grupos devem apresentar o que fizeram. Após a apresentação, permitir aos grupos que não conseguiram acender a lâmpada que solicitem ajuda aos que conseguiram para que tentem novamente e registrem o que fizeram de diferente. Guardar os circuitos abertos para evitar que a pilha se esgote
Explicar ao final que, para a lâmpada acender, o fio de cobre deve conectar a lâmpada à pilha pelas duas extremidades para formar um circuito fechado. Explicar que esse modelo mostra como outros equipamentos elétricos funcionam: ao ligar o botão de desligar ou tirar o equipamento da tomada, o circuito elétrico é aberto e a energia elétrica deixa de ser conduzida nele
Avaliar a interação entre os membros dos grupos, incluindo os grupos que não conseguiram acender a lâmpada de LED. Os registros individuais podem ser usados para verificar o que os alunos entenderam a respeito do funcionamento do circuito elétrico.
Para ampliar a proposta, em uma outra aula, pode-se questionar os alunos sobre como seria possível aumentar o brilho da lâmpada considerando a função de cada componente do circuito. Espera-se que os alunos mencionem o aumento da quantidade de pilhas. Selecionar dois circuitos montados de maneira parecida pelos grupos para fazer a demonstração para a turma. Em um deles, incluir mais uma pilha, testar em diferentes posições para que os alunos percebam que há uma posição certa para encaixá-la no sistema. No outro, manter com apenas uma pilha.
Os alunos devem comparar os dois circuitos e representar por desenhos o que aconteceu. A representação dos sistemas, na forma de desenho, pode ser usada para verificar se o aluno relaciona o aumento da quantidade de pilhas, associadas e na ordem correta, com o aumento da intensidade de luz na lâmpada.
Aula 3
Providenciar objetos com diferentes propriedades físicas para expor aos alunos, como elástico, borracha, moeda, clipe de metal e de plástico, pedaço de papel, régua de plástico, lápis de madeira e chave de ferro Em sala de aula, retomar o circuito da aula anterior
e explicar aos alunos que o cobre é um material que permite a condução de energia elétrica pelo circuito fechado, mas há materiais que não são condutores.
Apresentar os objetos em uma mesa e pedir aos alunos que, em uma folha de papel sulfite, anotem o nome do objeto e completem o quadro a seguir. Devem ser mantidas colunas em branco para a inserção de novas informações na aula seguinte.
Objeto De que material é feito Conduz eletricidade (sim ou não)
Os alunos devem, um por vez, manusear cada objeto com cuidado e completar o quadro com as respostas. Dar um tempo para esse preenchimento e, ao final, testar cada objeto usando um circuito montado na aula anterior que funcione Para isso, cortar uma parte do fio de cobre e conectar as duas extremidades ao objeto no circuito fechado. Caso a lâmpada acenda, o material conduz eletricidade; caso não acenda, não conduz a eletricidade Eles devem corrigir suas anotações ao final e comentar oralmente o que acertaram ou erraram. Esses relatos podem servir como instrumento avaliativo. Verificar, também, se eles notaram semelhanças entre os materiais que conduzem eletricidade, pois eles são compostos de metais.
Aula 4
Utilizando os mesmos objetos da aula anterior, pedir aos alunos que avaliem outras características deles, completando o quadro a seguir com mais itens.
Objeto De que material é feito
Conduz eletricidade (sim ou não)
Conduz calor (sim ou não) É atraído por um ímã (sim ou não) Outras características
Para testar a condução de calor, os alunos podem tocar os objetos e verificar se o calor de suas mãos aqueceu ou não o objeto com facilidade. Para testar a atração por um ímã, providenciar um para que se faça o teste de cada objeto com a turma. Para as outras características, eles podem anotar algo interessante sobre o objeto: se é duro, se é maleável, se é rígido ou se é elástico, por exemplo.
Ao final, conversar com a turma sobre a importância de se conhecer as propriedades dos materiais para construir objetos. Pode-se citar, como exemplo, a garrafa térmica, que é feita de materiais que não conduzem o calor, ou equipamentos elétricos, que são feitos de materiais que conduzem eletricidade para que funcionem e devem, ainda, ser recobertos de materiais isolantes para que não haja risco de choque.
Utilizar os quadros preenchidos pelos alunos, como exemplo, para verificar se eles reconheceram algumas propriedades de cada material.
Sugestões
POR QUE os inuítes continuam construindo iglus (e como eles o fazem). BBC News Brasil, 3 jan. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades50952135. Acesso em: 15 dez. 2021.
Nesse texto, há um esquema representativo do sistema de isolamento térmico dos iglus.
SOUTO, A. L. A garrafa térmica e outros utensílios do cotidiano. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/7-ano/temperatura-calor-conducao-termica/trocasde-calor/a/a-garrafa-termica-e-outros-utensilios-do-cotidiano. Acesso em 15 dez. 2021. Nesse texto, há explicação e esquemas representativos do funcionamento da garrafa térmica.
Sequência didática 6 • Conhecendo os nossos resíduos e seus destinos
Nesta sequência didática, os alunos vão analisar os resíduos sólidos produzidos em seu cotidiano e as formas apropriadas de descarte, estimulando-os a refletirem sobre a degradação ambiental, quando o descarte é feito de maneira incorreta, e o que é possível fazer para reduzir a produção de resíduos. Eles, também, vão investigar como funciona a coleta seletiva onde vivem, qual é o destino dos rejeitos e o que pode ocorrer quando eles não são tratados de maneira apropriada.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer os tipos de resíduo sólido produzidos no cotidiano
• Entender como cada tipo de resíduo deve ser descartado e tratado
• Propor maneiras de reduzir a produção de resíduos e de reutilizá-los quando possível.
• Investigar como funciona a coleta seletiva regional
• Associar acidentes ambientais ao tratamento inadequado dos rejeitos
Plano de aulas
Aula 1: Classificar os resíduos sólidos
Aula 2: Refletir sobre atitudes em relação aos resíduos sólidos.
Aula 3: Construir brinquedos com resíduos sólidos.
Aula 4: Pesquisar informações sobre a coleta dos resíduos sólidos.
Aula 5: Ler textos e discutir questões ambientais.
Componentes essenciais para a alfabetização: Produção de escrita, fluência em leitura oral, compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 4, 5 e 10.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 3, 4, 6 e 8
Habilidades: EF05CI04 e EF05CI05
Materiais necessários: Folha de papel sulfite, tesouras com pontas arredondadas, lápis, cola, lápis de cor ou giz de cera, tintas coloridas, embalagens limpas de diferentes materiais, folhas com textos impressos, computadores com internet e programa de edição de textos e imagens
Aula 1
Organizar os alunos em uma roda de conversa na sala de aula para que todos participem da discussão sobre produção e descarte de resíduos sólidos. Iniciar a aula perguntando aos alunos o que eles acham que é resíduo sólido.
Escrever na lousa as principais ideias citadas e estimular os alunos a complementarem as ideias dos colegas. Em seguida, encaminhar a conversa para que os alunos concluam que resíduos sólidos são materiais ou objetos que, por não terem mais utilidade, são descartados. Pode-se citar como exemplos: caixas de remédios, embalagens de objetos, objetos quebrados e restos de alimentos. Pedir que os alunos citem mais exemplos e anotar na lousa.
Na lousa, criar os seguintes grupos de resíduos sólidos e explicar aos alunos o que são:
Recicláveis: resíduos de papel, plástico, vidro ou metal que podem ser reciclados e transformados em novos produtos.
Resíduosorgânicos:resíduosdeorigemanimalouvegetal,comorestosdealimentos, que podem ser decompostos pelos organismos decompositores.
Rejeitos: resíduos que não podem ser encaminhados para reciclagem ou tratamento em composteiras.
Resíduos especiais: resíduos que contêm componentes que precisam de tratamento adequado para não poluírem o ambiente, como equipamentos elétricos ou remédios. Pedir aos alunos que classifiquem os resíduos anotados na lousa em uma das categorias citadas e corrigir ao final. Perguntar aos alunos para onde esses resíduos podem ser encaminhados depois do descarte e permitir que expressem suas ideias. Esse assunto será retomado na aula seguinte.
Para encerrar a aula, propor aos alunos que copiem as perguntas a seguir, que devem ser respondidas com a ajuda de um adulto responsável, em casa, para a aula seguinte.
1. O que costuma ser descartado nas lixeiras da sua residência?
2. Para onde vão os resíduos descartados depois que saem da sua residência?
3. Os resíduos descartados em sua residência são separados para a reciclagem? Como essa separação é feita?
Aula 2
Retomar as perguntas da pesquisa proposta à turma, permitindo que alunos voluntários compartilhem suas respostas. Espera-se que eles respondam, como exemplos de resíduos descartados, restos de alimentos e embalagens, mas dependendo da composição do núcleo familiar podem aparecer como respostas: fraldas, remédios específicose seringas,por exemplo. Caso julgue necessário, é possível anotar novamente na lousa os resíduos citados na aula anterior que não foram mencionados nesta. Verificar se,
nas respostas, há famílias que separam os resíduos recicláveis e orgânicos, e se algum aluno tem conhecimento de coleta seletiva em sua região. Verificar, também, se há famílias que conhecem os aterros sanitários Estimular a participação dos alunos para que compartilhem suas experiências.
Explicar aos alunos que, quando não descartados de maneira apropriada, os resíduos podem se acumular no ambiente e poluir o solo, a água e o ar. Muitos materiais demoram centenas de anos para desaparecer ou podem nunca desaparecer do ambiente. Retomar as classificações da aula anterior e comentar sobre o destino mais apropriado para cada tipo de resíduo:
• Resíduos recicláveis: devem ser encaminhados para centros de reciclagem, que separam os resíduos e encaminham para indústrias que transformam cada tipo de material.
• Resíduos orgânicos: devem ser encaminhados para composteiras ou usinas de compostagem, locais nos quais esses resíduos são decompostos por microrganismos e o material resultante pode ser aproveitado como adubo ou combustível A composteira pode ser montada na própria residência, com os devidos cuidados.
• Rejeitos: devem ser encaminhados para aterros sanitários, locais onde esses resíduos são tratados para que não contaminem o solo nem causem mau cheiro.
• Resíduos especiais: devem ser encaminhados para locais específicos de coleta. Remédios descartados podem ser recolhidos em farmácias, por exemplo, e há lojas que recebem pilhas e baterias usadas. É preciso pesquisar os locais de coleta disponíveis na região.
Aproveitar o momento para reforçar que, além do destino apropriado dos resíduos sólidos, atitudes que reduzam a produção de resíduos também são importantes, como evitar o uso desnecessário de objetos descartáveis e reutilizar objetos que não precisam ser descartados.
Pedir aos alunos que verifiquem novamente suas respostas e elaborem um pequeno texto sobre o que seria possível mudar em suas residências para que haja maior preocupação com o meio ambiente. Esse texto pode ser usado para avaliar o quanto os alunos compreenderam sobre os cuidados específicos para cada tipo de resíduo.
Para encerrar a aula, solicitar aos alunos que, em casa, listem resíduos que costumam ser descartados, mas que poderiam ser usados para fazer outros produtos, como embalagens. Eles devem planejar, com esses resíduos, a criação de um brinquedo. Avisar com antecedência aos responsáveis pelos alunos sobre a atividade, para que os auxiliem na busca e enviem os resíduos limpos para a atividade. Resíduos de vidro ou que possam apresentar riscos à integridade do aluno não devem ser considerados.
Aula 3
Verificar se os alunos trouxeram todo o material e montar com eles os brinquedos feitos de resíduos sólidos recicláveis. Eles podem usar tesoura com pontas arredondadas e cola, na montagem, e lápis, giz de cera ou tintas à base de água coloridas para enfeitar seu brinquedo ao final. Expor os brinquedos para que a turma possa apreciar as produções de todos os colegas.
Ao final da aula, pedir aos alunos que ampliem a lista feita em casa dos resíduos descartados que poderiam ser aproveitados. A reflexão agora deve ser sobre os resíduos descartados em outros locais de convívio deles, como a escola, parques ou outros locais públicos. Os alunos podem fazer uma avaliação da lixeira da sala de aula, sem tocar em seu conteúdo. Esses registros serão usados para a aula seguinte.
Aula 4
Para estimular a reflexão sobre o destino dos resíduos sólidos em outros locais de convívio, propor algumas perguntas aos alunos: "Nos parques, o que se faz com as embalagens dos lanches?", "Na escola, qual é o destino das partes não aproveitadas de restos de frutas e legumes?", "Os resíduos recicláveis da escola têm destino correto?".
Caso seja possível, os alunos podem percorrer a escola para verificar se há lixeiras para resíduos recicláveis e perguntar para os funcionários se existe coleta seletiva nela. Esses dados podem ser usados para a pesquisa que será proposta.
Para a atividade seguinte, reservar a sala de informática da escola ou preparar antecipadamente computadores com acesso à internet para que os alunos façam uma pesquisa. Organizar a turma em grupos e pedir que busquem respostas para as seguintes perguntas:
1. No seu município, existe um serviço de coleta de resíduos recicláveis? Caso não tenha, como é possível descartá-los corretamente?
Nem todos os municípios têm serviço de coleta seletiva ou ele pode não atender a todas as regiões dentro dele. Porém, é possível encontrar pontos de coleta ou cooperativas que recebem e destinam adequadamente esse tipo de resíduo.
2. Onde devem ser descartados equipamentos eletrônicos?
Espera-se que os alunos encontrem locais de coleta em seu município ou indiquem a devolução para o fabricante.
3. Qual é a maneira correta de descartar seringas e agulhas?
Seringas e agulhas devem ser descartadas em recipientes de material rígido com tampa e encaminhadas para postos de saúde. Os alunos podem encontrar indicações de locais dentro de seu município.
Com as informações obtidas e considerando o que aprenderam emsala de aula, cada grupo deve criar um panfleto virtual divulgando como deve ser o descarte apropriado de diferentes tipos de resíduo. Com isso, propõe-se uma melhoria para a escola. Para a criação do panfleto, pode-se usar um programa de edição de textos e de imagens. Caso não seja possível, os alunos podem desenhar esse panfleto em folha de papel sulfite e fotografá-lo posteriormente para a divulgação.
Os panfletos devem ser encaminhados ao final para a comunidade escolar por e-mail ou podem ser disponibilizados no siteda escola.
Aula 5
Retomar o que os alunos aprenderam ou descobriram sobre a maneira correta de descarte e tratamento dos diferentes tipos de resíduo para enfatizar a função de um aterro sanitário.
Apresentar um esquema de como funciona um aterro sanitário para que os alunos compreendam que é necessário preparar o terreno para que os rejeitos não poluam o solo ou contaminem fontesde água próximas. Para o esquema, pode ser usado,comoreferência, o texto informativo disponível em: http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res13.html (acesso em: 15 dez. 2021).
Explicar aos alunos que é comum o descarte, em aterros sanitários, de resíduos que poderiam serreaproveitadosem centrosde reciclagem oucomposteiras.Além disso,muitas vezes o local não recebe tratamento apropriado para o recebimento dos resíduos. Nesse caso, eles são chamados lixões. Neles, os resíduos ficam acumulados e expostos, contaminando o ambiente e podendo causar doenças às pessoas que estão próximas. Apesar de não ser permitido no Brasil, uma parte considerável dos resíduos ainda é descartada em lixões.
Para encerrar o assunto, comentar com os alunos que os rejeitos podem provocar acidentes ambientais e sociais quando não recebem tratamento apropriado, como o que aconteceu nas cidades de Mariana (MG), em 2015, e de Brumadinho (MG), em 2019. Separar alguns trechos de notícias, como as indicadas na seção Sugestões, para distribuir para a turma.
Propor a leitura em voz alta dessas notícias. Em seguida, eles devem ler novamente em silêncio e, em grupos, conversar sobre o que entenderam.
Sugestões
PONTOS de coleta seletiva: veja onde levar seus resíduos. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/pontos-de-coleta-seletiva/. Acesso em: 15 dez. 2021.
Texto sobre coleta seletiva, que acompanha um vídeo sobre o assunto.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Diferença entre lixão e aterro sanitário. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/mmanoforum/item/15708-diferen%C3%A7a-entrelix%C3%A3o-e-aterro-sanit%C3%A1rio.html . Acesso em: 15 dez. 2021. Texto explicativo sobre as diferenças entre um lixão e um aterro sanitário e os desafios da gestão de resíduos no Brasil.
BARRAGEM se rompe, e enxurrada de lama destrói distrito de Mariana. G1, 21 nov. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/barragem-de-rejeitosse-rompe-em-distrito-de-mariana.html. Acesso em: 15 dez. 2021.
Reportagem sobre a destruição da cidade de Mariana (MG), devido ao rompimento da barragem de resíduos, abordando os impactos ambiental e social provocados por esse acidente de grande proporção.
RIO DOCE está se recuperando após rompimento de barragem em Mariana. Galileu, 9 abr. 2021. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Um-SoPlaneta/noticia/2021/04/rio-doce-esta-se-recuperando-apos-rompimento-de-barragemem-mariana.html. Acesso em: 15 dez. 2021.
Reportagem sobre as consequências ambientais do desastre na cidade de Mariana (MG), após o rompimento da barragem de resíduos.
IBAMA reforça ações para conter danos ambientais em Brumadinho (MG). Disponível em: http://www.ibama.gov.br/ultimas-2/1880-ibama-reforca-acoes-para-conter-danosambientais-em-brumadinho-mg. Acesso em: 15 dez. 2021.
Notícia sobre as ações realizadas após o desastre em Brumadinho (MG), devido ao rompimento da barragem de resíduos, para avaliação dos estragos ambientais ocasionados.
DOIS anos após a tragédia de Brumadinho, danos ainda são desconhecidos. Disponível em: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/dois-anos-apos-a-tragedia-de-brumadinhodanos-ainda-sao-desconhecidos. Acesso em: 15 dez. 2021.
Notícia destaca que, mesmo após dois anos da tragédia que aconteceu na cidade de Brumadinho (MG), devido ao rompimento da barragem de resíduos, os danos ambientais e sociais ainda estão sendo avaliados por equipes técnicas.
Sequência didática 7 • O que significa uma alimentação saudável e balanceada?
Nesta sequência didática, é discutida a composição de refeições considerando seus principais nutrientes: carboidratos, proteínas, lipídios (gorduras), sais minerais e vitaminas. A partir dessa classificação, é abordado o conceito de alimentação saudável e balanceada, bem como a importância da prática de atividades físicas. Por fim, são citadas a classificação dos alimentos em relação à conservação, a importância do consumo de alimentos naturais e os problemas de saúde que podem ocorrer devido à má alimentação.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer os principais nutrientes e suas funções no corpo humano.
• Identificar a composição nutricional de alimentos.
• Reconhecer o que é uma alimentação balanceada.
• Compreender práticas de conservação correta dos alimentos
• Diferenciar alimentos naturais e processados.
• Reconhecer que uma má alimentação pode provocar problemas de saúde.
Plano de aulas
Aula 1: Compreender os tipos de nutriente que compõem os alimentos
Aula 2: Comparar o valor nutricional dos alimentos
Aula 3: Conversar sobre as formas de conservação dos alimentos
Aulas 4 e 5: Elaborar perguntas e expressar oralmente suas dúvidas
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 2, 6 e 8
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 4 e 7
Habilidades: EF05CI08 e EF05CI09
Materiais necessários: Folhas de papel sulfite, caderno, lápis de cor, embalagens de alimentos, informações nutricionais de diferentes tipos de alimento e lápis.
Aula 1
Iniciar a aula com uma roda de conversa a respeito de alimentação. Perguntar quais tipos de alimento de que os alunos mais gostam, se comem habitualmente frutas e vegetais e em quais refeições fazem isso, o que geralmente comem na hora do lanche etc. Conduzir a discussão para verificar se eles consomem alimentos diversificados, se há consumo
excessivo de doces ou alimentos gordurosos e se há uma rotina alimentar. Não fazer qualquer tipo de julgamento em relação aos hábitos alimentares dos alunos.
Em seguida, questionar os alunos: "Por que precisamos nos alimentar?", "O que acontece com os alimentos no nosso corpo?".
Deixar que os alunos manifestem suas opiniões. É possível que eles relacionem a alimentação como fonte de energia para o corpo humano fazer atividades. Explicar que, ao ingerir um alimento, ele passa por diferentes transformações no organismo, no qual os nutrientes são absorvidos ao final desse processamento. A partir dessa explicação, apresentar os principais grupos de nutrientes e as funções deles no organismo, em um quadro semelhante ao indicado a seguir.
Tipodenutriente Funçãonoorganismo Exemplosdealimentosricosnessetipode nutriente
Carboidrato É a principal fonte de energia para todos os movimentos e funções do corpo, principalmente para o cérebro.
Vitaminasesais minerais
Atuam no crescimento e em diversas funções do organismo, como no sistema imunológico (mecanismo de defesa contra doenças).
Proteína Faz parte dos ossos, músculos e diversos órgãos, como a pele. Participa do crescimento e da manutenção do organismo.
Lipídio(gordura) Atua na regulação da temperatura corporal, e como reserva de energia para o organismo.
Pediraosalunos que copiem esse quadro nocadernoe digamexemplos de alimentos ricos em cada tipode nutriente.Aofinal, completar oquadro com cada umdos itensaseguir.
Carboidratos: massas, pães, cereais (arroz, aveia, cevada, milho, trigo etc.), legumes (batata, beterraba, cenoura etc.) e alimentos açucarados (mel, biscoito, bolo etc.).
Vitaminasesaisminerais:todos ostipos de fruta, hortaliçaelegume(brócolis, couve-flor, pimentão, berinjela, abóbora etc.).
Proteínas:carnes,peixes,leguminosas(feijão,grão-de-bico,lentilha,soja,ervilhaetc.), leite e derivados e ovos.
• Lipídios: todo tipo de gordura (óleos e azeites) e alimentos gordurosos (abacate, coco, castanha de todos os tipos, noz, amêndoa, sementes, baconetc )
Após o preenchimento do quadro, perguntar aos alunos o que eles acham que significa o termo "alimentação balanceada", com base no que foi discutido até agora. Espera-se que eles compreendam que é aquela composta por alimentos que contêm uma boa distribuição dos grupos de nutrientes apresentados. alinenutri/Pxhere.com
Exemplo de refeição na qual vários tipos de nutriente estão presentes em quantidades adequadas.
Para que os alunos tenham uma referência sobre como é composta uma alimentação balanceada, apresentar a eles o esquema representativo da pirâmide alimentar, representado a seguir.
PHILIPPI, S. T. (org.). Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole, 2008. Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Esquema representativo de uma pirâmide alimentar.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribui çã o n ã o comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a cria çã o de obra derivada com fins n ã o comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Explicar que, como explicitado no esquema anterior, é recomendado consumir mais porções de alimentos que estão na base e menos porções à medida que os níveis vão subindo na pirâmide. Destacar que ela é apenas uma referência para compor refeições mais balanceadas, pois a quantidade ideal de nutrientes varia de pessoa para pessoa. Pode-se comentarqueoprofissionalresponsávelporrecomendaroquantosedeveconsumirde cada tipo de nutriente é o nutricionista.
Ressaltar que, em geral, um alimento pode ter mais de um tipo de nutriente e que é possível encontrar as quantidades específicas de cada um na embalagem dos alimentos.
Para encerrar esta aula, pedir ainda aos alunos que anotem, no caderno ou em uma folha de papel sulfite, os alimentos que eles consomem com mais frequência, em cada refeição do dia. O registro pode seguir o modelo a seguir.
Cafédamanhã
Almoço
Lanchedatarde
Jantar
Caso não se lembrem do que consumiram no dia, os alunos podem completar o quadro após a aula, anotando o que consumiu em cada refeição. Pedir, também, a eles que tragam para a próxima aula algumas embalagens de alimentos que costumam consumir, pois nelas há os devidos valores nutricionais.
Aula 2
Iniciar a aula reescrevendo o quadro da aula anterior e pedir aos alunos que mostrem e comentem brevemente sobre os alimentos que anotaram. Durante a atividade promover um ambiente de escuta ativa.
Solicitar aos alunos que organizem em duplas e que apresentem, também, as embalagens de alimentos. Explicar o que são as medidas de massa e de caloria para que compreendam o que estão lendo. Pedir a eles que copiem o modelo a seguir em uma folha de papel sulfite para completarem o quadro com os dados nutricionais mais relevantes encontrados nas embalagens de alimentos.
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Alimento Proteínas Lipídios (gorduras)
Carboidratos Vitaminas Saisminerais
À medida que os alunos forem citando alimentos novos, incluir na lousa os dados nutricionais deles. Para isso, levar materiais que permitam a pesquisa na aula ou separar antecipadamente uma lista com o maior número possível de alimentos. Caso não seja possível encontrar algum, pode-se apenas marcar um X nos tipos de nutriente mais comuns dele.
Como fonte de pesquisa para os valores nutricionais dos alimentos, recomendam-se os sitesa seguir.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Ministério da Saúde. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Campinas: Nepa – Unicamp, 2011. Disponível em:
https://www.cfn.org.br/wpcontent/uploads/2017/03/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf. Acesso em: 15 dez. 2021.
BRASIL.Ministériodo Planejamento,Orçamentoe Gestão.Ministérioda Saúde.IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares: 2008-2009, 2011. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv50002.pdf. Acesso em: 15 dez. 2021.
Ao final da atividade, cada dupla deve avaliar o quadro dos alimentos que consumiu preenchido pelo colega e anotar abaixo uma pequena conclusão sobre sua alimentação, se ela é adequada ou há algo que poderia melhorar. Em uma roda de conversa com a turma, permitir que os alunos compartilhem suas conclusões voluntariamente.
Os quadros preenchidos com a conclusão poderão ser usados para avaliar se os alunos conseguiram compreender os valores nutricionais dos alimentos e o que é uma alimentação balanceada. Manter as embalagens e os dados nutricionais anotados na lousa para a aula seguinte.
Aula 3
Reverasembalagens dealimentos processadosouultraprocessadostrazidas naaula anterior e buscar mais exemplos para apresentar aos alunos. Em uma roda de conversa, permitir que os alunos avaliem essas embalagens. Chamar a atenção para alimentos que contêm excesso de sódio, que é um tipo de sal mineral, e para os que contêm excesso de açúcar. O excesso de sal e açúcar na alimentação pode levar a problemas de saúde. Comparar a quantidade de sal e açúcar em alimentos naturais e processados com os dados
das embalagens e da aula anterior. Espera-se que os alunos relacionem uma maior quantidade deles nesses alimentos.
Propor a seguinte pergunta: "O que acontece com os alimentos que ficam guardados por muito tempo sem serem consumidos?". Espera-se que digam que eles podem estragar, formar mofo ou atrair animais transmissores de doenças, como ratos, moscas e baratas. Destacar que o consumo de alimentos nessas condições pode provocar problemas de saúde, como infecções alimentares. Por isso, é importante verificar a data de validade e armazenar alimentos frescos na geladeira ou consumir em pouco tempo.
Aproveitar o assunto para explicar que alimentos processados costumam ter uma data de validade maior porque neles são adicionados aditivos, produtos que podem alterar a cor, a textura, o aroma e a duração de um alimento. Organizar os alunos em duplas e pedir que pesquisem as informações a seguir sobre os aditivos e respondam às perguntas propostas, por escrito, usando as informações das embalagens.
1. Cite o nome de dois aditivos.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem nomes de aromatizantes, corantes, espessantes, edulcorantes, acidulantes, conservantes etc.
2. Um alimento que contém conservantes também pode estragar?
Sim, pois eles, também, têm data de validade. Os aditivos chamados conservantes apenas desaceleram o processo de degradação do alimento, mas há um tempo limite para isso.
3. A data de validade é a mesma depois que o alimento foi aberto?
Não. Depois de abertos, os alimentos devem ser consumidos o quanto antes e dentro do prazo indicado na sua embalagem.
4. Leia com atenção os rótulos das embalagens. Esses rótulos contêm recomendações sobre o modo de armazenamento e o prazo máximo em que o alimento deve ser consumido? Quais são essas recomendações?
Respostas pessoais. Os alimentos industrializados devem conter em seu rótulo essas informações.
5. Agora, escolha um produto e analise a lista de ingredientes. Quais tipos de aditivo ele contém?
Resposta pessoal. Os alimentos podem conter corantes, acidulantes, espessantes, aromatizantes etc.
6. Ainda com base nos rótulos, esse alimento contém algum produto alergênico, como o glúten, por exemplo?
Resposta pessoal. Os alimentos industrializados devem conter em seu rótulo esse tipo de informação.
Ao final da atividade, recolher as folhas de papel sulfite com as respostas. Elas servirão para avaliar se os alunos interpretaram corretamente as informações das embalagens.
Para a aula seguinte, verificar a possibilidade de convidar um nutricionista para uma conversa com os alunos. Uma possibilidade é verificar se há responsáveis pelos alunos ou outros parentes deles que trabalham com nutrição que poderiam participar dessa conversa. Pedir aos alunos que preparem perguntas relacionadas à alimentação e a possíveis distúrbios que podem ocorrer quando a alimentação não é balanceada.
Aulas 4 e 5
Antes da conversa com o nutricionista, pedir aos alunos que leiam as perguntas elaboradas por eles. Anotá-las na lousa incorporando as perguntas repetidas. Caso perceba pouca variedade, propor as seguintes perguntas para enriquecer a conversa.
O que acontece quando não ingerimos um tipo de nutriente em quantidade suficiente?
O que acontece quando ingerimos um nutriente em excesso?
Por que é importante evitar o consumo de muitos alimentos processados?
Quais doenças podem ser provocadas pela má alimentação?
Orientar os alunos a levantarem a mão, um por vez, caso tenham dúvidas e aguardar suavezdefalar.Duranteaconversa,conduzirpara queonutricionistarespondaàsperguntas da lousa com outras perguntas dos alunos. Eles devem registrar as respostas no caderno.
Caso a conversa não seja possível, pode-se adaptar a aula para uma atividade de pesquisa pela resposta das perguntas propostas.
Após obtenção das respostas das perguntas propostas, organizar os alunos em duplas para que compartilhem suas anotações e elaborem, em uma folha de papel sulfite, um resumo sobre o que aprenderam com o nutricionista. Verificar por esse registro se eles compreenderam a importância de uma alimentação balanceada e os problemas de saúde que podem ocorrer devido à má alimentação.
Ao final, é interessante propor a criação de um diário de alimentação, no qual os alunos vão registrar suas refeições durante um intervalo de tempo a ser estipulado. Pode-se incluir nele os horários de cada refeição, frequência e tempo das atividades físicas, quantidade de água ingerida, duração do sono etc.
Sugestões
AS MÚSICAS. Disponível em: http://www.usp.br/alimentoseguro/musicas.htm. Acesso em: 14 dez. 2021.
Este projeto propõe paródias de músicas no contexto de segurança alimentar que podem ser aproveitadas para as atividades em sala de aula.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, 2006. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.p df. Acesso em: 14 dez. 2021.
O guia apresenta diretrizes alimentares que buscam uma alimentação mais saudável para a população brasileira.
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Sequência didática 8 • Os sistemas digestório, respiratório, cardiovascular e urinário e a integração entre eles
Esta sequência didática aborda os órgãos e as funções dos sistemas digestório, respiratório, cardiovascular e urinário, para que, ao final, o aluno compreenda como eles funcionam de forma integrada.
Objetivos de aprendizagem
Identificar os órgãos e os componentes do sistema digestório, respiratório, cardiovascular e urinário, relacionando-os com suas características e funções.
Compreender a relação entre os sistemas digestório, respiratório, cardiovascular e urinário.
Plano de aulas
Aula 1: Desenhar o sistema digestório.
Aula 2: Produzir um texto ilustrado.
Aula 3: Interpretar e explicar um esquema.
Aula 4: Associar dados numéricos com alterações do organismo.
Aula 5: Elaborar cartaz.
Aula 6: Elaborar esquema integrando os conteúdos aprendidos.
Componentes essenciais para a alfabetização: Consciência fonológica e fonêmica, conhecimento alfabético, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 4 e 8.
Competências específicas de Ciências da Natureza: 2, 3 e 7.
Habilidades: EF05CI06 e EF05CI07.
Materiais necessários: Aparelho de som, dicionário, folhas de papel sulfite, lápis de cor, cronômetro, folhas de cartolina, lápis e canetas coloridas, bexiga (balão de aniversário), tesoura com pontas arredondadas e cola.
Aula 1
Iniciar a aula realizando uma roda de conversa com os alunos. Tocar a música "Fome come", do grupo Palavra Cantada, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=G1ozGVDd2I (acesso em: 16 dez. 2021). Disponibilizar a letra impressa e dar um tempo para os alunos cantarem. Caso não seja possível tocar a música, cantar para que os alunos repitam. É interessante que eles prestem atenção nas rimas, que determinam o ritmo da música.
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Propor algumas questões relacionadas à letra da música, conforme descritas a seguir.
1. A qual assunto a letra da música se refere?
Espera-se que os alunos respondam que a música descreve o que é sentir fome.
2. Busque no dicionário o significado de "deglutir". Significa engolir ou ingerir.
3. Por que ao falar que estamos com fome se menciona vazio no abdome?
Porque é na região do abdome que fica parte do sistema digestório, responsável pela digestão dos alimentos.
4. O que acontece com os alimentos depois que eles são mastigados e engolidos?
Os alimentos seguem do esôfago para o estômago, no qual os alimentos sofrem a ação de um suco digestivo.
Caso ainda haja palavras que os alunos não entenderam da letra da música, propor a busca no dicionário.
Perguntar aos alunos se eles sabem quais órgãos do corpo humano são responsáveis pela digestão dos alimentos. Espera-se que eles respondam a boca, o estômago e o intestino, mas outros podem ser citados, como fígado, pâncreas, esôfago etc. Verificar se eles reconhecem em que parte do corpo estão o estômago e o intestino, indicando no próprio corpo. Em seguida, entregar uma folha de papel sulfite para cada aluno e pedir que desenhem o sistema digestório da maneira que eles imaginam.
Ao final, mostrar o esquema a seguir e pedir que o comparem com seus próprios desenhos, observando as semelhanças e as diferenças entre os dois registros e corrigindo eventuais erros.
Em seguida, fazer o questionamento: "Para que serve o sistema digestório?".
Conversar com os alunos de modo que eles consigam, pouco a pouco, aproximar-se da resposta de que é por meio da digestão que os nutrientes são retirados dos alimentos e absorvidos pelo corpo. O restante é eliminado pelas fezes.
Aula 2
Retomar oconteúdo daaulaanteriore oesquemaapresentado dosistemadigestório. Com ele, apresentar cada parte indicada, considerando o caminho que um alimento percorre no corpo. Durante a explicação, incluir uma linha indicando a passagem do alimento, para o aluno saber onde ocorre cada etapa:
Boca: amastigaçãoocorrecomoauxílioda língua (quesuportaemoveosalimentos) e dos dentes (que partem os alimentos em pedaços menores); enquanto a saliva, produzida pelas glândulas salivares, inicia a digestão dos alimentos, transformando-o no bolo alimentar.
Faringe e esôfago: após engolir o bolo alimentar, ele é direcionado para o estômago por movimentos de contração.
Estômago: ocorre a "quebra" de parte do bolo alimentar em nutrientes, por ação de substâncias produzidas no estômago.
Intestino delgado: ocorre a "quebra" do bolo alimentar em mais nutrientes, por ação de substâncias produzidas pelo intestino, pelo pâncreas e pelo fígado. Parte da água e dos nutrientes do bolo alimentar são absorvidos nele.
Intestino grosso: ainda ocorre absorção de água, e o que não foi absorvido do bolo alimentar forma as fezes. Elas são eliminadas pelo ânus.
Depois,entregar uma folha depapelsulfite para cada alunoepedirque escrevamuma história como se estivessem acompanhando o alimento dentro do corpo, ilustrando cada etapa com partes do esquema apresentado. É possível incluir alguns componentes imagináriosnahistória,mas oimportanteémanteraordemdotrajetoeasetapasexplicadas na aula. Esse registro poderá ser usado para verificar se o aluno compreendeu como e onde ocorre a digestão dos alimentos.
Aula 3
Iniciar a aula fazendo o desenho de um símbolo que representa um coração (relacionado ao sentimento de amor) e perguntar aos alunos o que esse traçado representa.
Pxhere.com
Símbolo que representa um coração.
Espera-se que o aluno relacione o símbolo que representa um coração ao sentimento de amor, entre outras respostas. Questionar, então, se um coração humano tem essa forma e perguntar se os alunos sabem qual é a forma real dele. Mostrar a imagem a seguir e pedir que comparem com a apresentada anteriormente.
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Espera-se que considerem a cor vermelha em comum, mas concluam que o formato é diferente. Com essa imagem, verificar o que os alunos conhecem sobre o sistema cardiovascular: a função do coração, a existência dos vasos sanguíneos e a função do sangue.
Explicar, então, que o coração é um músculo que bombeia sangue, e esse sangue percorre o corpo inteiro pelos vasos sanguíneos. É o sangue que distribui a água e os nutrientes dadigestão e o gás oxigênio para nosso corpo e recolhe o gás carbônico (e outros resíduos) para ser liberado pelos pulmões. Os nutrientes e o gás oxigênio são os responsáveis por fornecer a energia para o organismo funcionar e desempenhar várias atividades.
Com essa explicação, apresentar um esquema do sistema cardiovascular como a seguir.
Ilustração elaborada com base em: TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. PrinciplesofAnatomy&Physiology. 13. ed. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2011. p. 802. Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Representação do sistema cardiovascular humano.
Pedir aos alunos que, em grupos, proponham uma explicação para o esquema representado anteriormente, explicando por onde o sangue percorre em cada parte dele. Ao final, todos os grupos devem expor suas explicações. Aproveitar esse momento para avaliar se os alunos compreendem que o sangue recebe gás oxigênio no pulmão, retorna ao coração, é bombeado para todo o corpo, retorna ao coração com gás carbônico e, depois, retorna ao pulmão.
Aula 4
Para esta aula, é necessário preparar um cronômetro ou celular para marcar tempo e, se possível, reservar parte da aula para ser feita no pátio ou na quadra da escola.
Retomar o conteúdo da aula anterior e perguntar aos alunos se eles já ouviram falar em "pressão arterial". Conduzir as respostas para a conclusão de que é a força que a parede de um tipo de vaso sanguíneo exerce sobre o sangue, que pulsa conforme o batimento
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cardíaco. Em seguida, pedir aos alunos que sintam sua pulsação ao tocar no punho ou no pescoço.
Kian2018/Pixabay.com
Wayhomestudio/Freepik.com
É possível sentir a própria pulsação no pescoço.
Uma vez que todos localizem como sentir sua pulsação, pedir que formem duplas. Solicitar que um integrante da dupla fique em uma posição confortável enquanto o outro localiza sua pulsação no punho. Quando todos conseguirem, marcar o período de 1 minuto no cronômetro para que eles contem o número de pulsações e anotem no caderno. Repetir o processo com o outro integrante da dupla.
Quando todos terminarem a atividade proposta, conduzir os alunos a um local aberto, onde possam realizar algumas atividades físicas. Se não for possível, os alunos podem pular ou movimentar os braços rapidamente sem sair do lugar. Alunos com alguma restrição ao esforço físiconão devemparticipar destaetapa,eé importantequehajauma consultaprévia ou acompanhamento do professor de Educação Física.
Calcular alguns minutos para que um dos membros da dupla se exercite para que tenha sua pulsação contada novamente. Repetir o processo com o outro membro da dupla. Espera-se que a pulsação aumente de intensidade após a atividade física.
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Em sala de aula, registrar os valores na lousa com um gráfico, que deve ser feito com a colaboração dos alunos. Ao final, verificar se eles associaram a realização de mais esforço físico com o aumento da atividade cardíaca.
Aula 5
Retomar o conteúdo das aulas anteriores, estabelecendo algumas conexões entre o sistema digestório e o cardiovascular. Relembrar que a água e os nutrientes absorvidos durante a digestão dos alimentos são recolhidos pelo sangue e questionar os alunos sobre o que acontece com o excesso de água absorvido pelo organismo. Espera-se que os alunos associem com a urina.
Em seguida, explicar que o sistema responsável pela eliminação do excesso de água e sais minerais do organismo é o urinário. Apresentar um esquema desse sistema para que os alunos acompanhem a explicação.
Representação
Explicar queosrinsfiltram osangueeretiramdeleaáguaemexcessoeasimpurezas, como o acúmulo de sais. Eles são armazenados na bexiga e eliminados na forma de urina pela uretra. Durante a explicação, indicar no esquema onde cada etapa se localiza.
Comentar que, quando há excesso de sais acumulados nos rins, eles podem formar cristais, conhecidos como "pedras nos rins". Perguntar o que se pode fazer para evitar situações como essa e conduzir a conversa para que se mencione o consumo de água.
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Ao final, pedir que os alunos, em grupo, elaborem um cartaz sobre a importância de uma alimentação saudável e do consumo de água para o organismo, considerando os sistemas estudados até o momento.
Aula 6
Iniciar a aula entregando uma bexiga (balão de aniversário) para cada aluno. Eles devem enchê-las até certo ponto e responder: "O que acontece com a bexiga quando vocês assopram dentro dela?", "De onde vem o ar que enche a bexiga?". É provável que os alunos digam que o ar vem dos pulmões, de dentro do corpo deles, da boca etc. Perguntar em seguida: "De onde veio o ar que saiu dos pulmões: da boca ou de dentro do corpo?". Espera-se que os alunos digam que veio de fora do corpo, veio do ambiente etc.
Organizar as respostas dos alunos na lousa, fazendo um desenho simples de uma parte da silhueta humana, representando apenas a cabeça e o tronco. Usar como referência aimagemaseguir.Incluir,nestarepresentação,setasdecoresdiferentespara ilustrar ofluxo de ar, na inspiração e na expiração. Os componentes do sistema devem ser apresentados posteriormente, durante a explicação.
Alex ArgozinoIlustrações elaboradas com base em: TORTORA, G. J. Corpohumano. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Esquema representativo do ar entrando e saindo dos pulmões.
Perguntar aos alunos: "O que aconteceu com os pulmões quando vocês estavam enchendo a bexiga?". Com base nas respostas apresentadas, organizar a ideia de que os pulmões, cheios de ar do ambiente, vão esvaziando à medida que se enche a bexiga. Em seguida,conversarsobreesseprocessodeenchimentoeesvaziamentodospulmões.Indicar
no esquema como os pulmões ficam enquanto o ar entra e sai deles e aproveitar esse momento para apresentar as outras partes do sistema respiratório humano.
A explicação pode ser feita de acordo com a trajetória do ar, da entrada no nariz até sua saída
• O ar entra pelo nariz e passa pela faringe, laringe, traqueia, brônquios e ramificações dentro do pulmão até atingirem os vasos sanguíneos.
• Há troca de gás oxigênio e gás carbônico dos vasos sanguíneos nos pulmões.
• O ar com mais gás carbônico e menos gás oxigênio é expelido seguindo o mesmo caminho até o nariz.
Destacar a função do diafragma nesse processo: quando ele se contrai, os pulmões são deslocados para baixo e o ar é impelido para dentro; quando o diafragma relaxa, os pulmões retornam à posição inicial, expulsando o ar que estava no interior deles Pedir aos alunos que tentem perceber esse movimento do músculo do diafragma fazendo esse processo. Orientar para que coloquem as mãos logo abaixo das costelas, fazendo uma leve pressão com a ponta dos dedos, e respirem normalmente.
Ao final da aula, pedir aos alunos que formem grupos de no máximo quatro integrantes. Então, entregar a cada um deles uma folha de cartolina e algumas folhas de papel sulfite. Resgatar os esquemas dos outros sistemas estudados e pedir aos alunos que copiem cada sistema em uma folha de papel sulfite. Ao final, eles devem dobrar e colar as abas laterais de cada esquema, formando um pequeno livro com suas representações. Orientar cada grupo a recortar e colar a folha de cartolina como capa desse livro, que pode ser ilustrada e intitulada pelos alunos.
Verificar por meio dessas produções se os alunos compreenderam os sistemas apresentados e, assim, verificar se há a necessidade de realizar atividades de reforço sobre algum assunto.
Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Produção de relatórios
Os relatórios são um registro descritivo das atividades desenvolvidas pelo professor ao longo de determinado período escolar e do processo de desenvolvimento do aluno. Podem ser bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais.
Os relatórios devem ter como base os indicadores para o acompanhamento da aprendizagem, previamente definidos e alinhados aos objetivos da instituição, com base nos quais será possível avaliar o desempenho de cada aluno.
Um ponto importante refere-se à comunicação da escola com os responsáveis pelos alunos: na primeira reunião anual, sugere-se apresentar os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. É importante, também, que haja um retorno ao longo do ano, para que manifestem suas percepções no processo de aprendizagem. As informações dadas pelos responsáveis pelos alunos também poderão constar nos relatórios do acompanhamento da aprendizagem dos alunos elaborados pelos professores.
De modo geral, os indicadores do acompanhamento da aprendizagem têm como objetivo avaliar o aluno em aspectos específicos da disciplina e em aspectos mais gerais, como a capacidade de solucionar problemas, a criatividade e o comportamento social, de modo a identificar em qual setor o aluno necessita de apoio e atenção. Sendo assim, esses indicadores auxiliam o professor na busca de estratégias didáticas que possam colaborar no aprimoramento – individual e coletivo – do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno e da turma na qual ele está inserido.
Para a elaboração do relatório do acompanhamento da aprendizagem, devem-se utilizar os resultados de diversas atividades avaliativas aplicadas, além da observação contínua da postura do aluno e da turma ao longo do ano. Podem fazer parte desse registro: avaliações escritas; registros de discussões mais abertas e de rodas de conversa, para se ter a oportunidade de retomada de cada colocação dos alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos; registros de respostas orais de atividades; anotações sobre o comportamento dos alunos em situações experimentais e participação em trabalhos em grupo; autoavaliações.
Os registros podem ser avaliados com frequência, com o acompanhamento dos coordenadores da escola, e sintetizados em fichas contendo os indicadores do acompanhamento da aprendizagem. As fichas vão compor o relatório final e podem ter como referência aspectos cognitivos individuais e comportamentos sociais relacionados à participação dos alunos nas atividades em sala de aula.
Com base nessas fichas, também é possível gerar apresentações visuais e gráficas que facilitem a compreensão das informações. Essas apresentações permitem uma visão global do desenvolvimento da turma, na qual é possível identificar os pontos positivos e estabelecer pontos de atenção em caso de defasagens mais perceptíveis.
Um exemplo é, por meio de uma avaliação individual dos alunos em relação às competências gerais, competências específicas e habilidades da BNCC, elaborar gráficos que permitam visualizar quais competências e habilidades estão bem desenvolvidas na turma e quais precisam ser melhor trabalhadas. O gráfico fictício apresentado a seguir considera algumas competências gerais.
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
Mediante esse tipo de dado, é possível verificar quais competências devem ser reforçadas para o próximo período.
O relatório final pode elencar os seguintes itens:
1. Apresentação do conteúdo programático do bimestre ou trimestre, indicando os conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza que foram desenvolvidos e seus respectivos objetivos pedagógicos. Nesse tópico, podem ser incluídos estudos do meio e projetos desenvolvidos pelas turmas do ano correspondente do Ensino Fundamental, tanto os referentes à disciplina em questão quanto, também, os projetos interdisciplinares.
2. Apresentação das expectativas de aprendizagem, descrevendo, também por bimestre ou trimestre, as habilidades e competências que se espera desenvolver ao longo de cada
período. Para avaliar o estágio inicial de cada aluno, pode-se usar a Ficha de avaliação diagnóstica
3. Apresentação dos resultados obtidos, com registros feitos ao longo do período de observação dos alunos, contendo tópicos com as informações a seguir.
• Em termos cognitivos: os conteúdos específicos, as habilidades e competências que foram efetivamente ensinados e desenvolvidos, por meio de atividades aplicadas em sala de aula; quais conteúdos foram avaliados e como isso foi feito; como o aluno avançou ao longo do projeto proposto; qual nível de aprendizagem atingiu; quais foram as dificuldades apresentadas.
• Em termos sociais: qual foi o comportamento do aluno nas atividades em sala de aula, em relação aos seus colegas e ao professor e em relação a outras crianças e outros adultos que fazem parte do seu dia a dia na escola; qual foi a postura ao brincar e na hora das refeições. Considerar a necessidade de percepção de possíveis momentos de ansiedade ou a ocorrência de situações adversas, diante de frustrações ou bullying
Ao final, pode ser apresentado um texto de observação coletiva, no qual o professor descreve, em linhas gerais, o que observou em cada turma em relação aos itens apresentados. Esse texto serve como uma referência do processo de aprendizagem que está sendo desenvolvido pela turma, assim como referência comparativa para que o professor troque ideias com seus colegas de outras turmas do mesmo ano. Para dar suporte a este tópico, podem ser usadas a Ficha de acompanhamento da aprendizagem, a Ficha de verificação de resultados e a Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
4. Conclusão final com as intervenções feitas pelo professor ao longo do período de observação da turma, com o objetivo de superar as dificuldades apresentadas pelos alunos. Neste tópico, é importante listar sugestões de novas estratégias que possam estimular e reverter, positivamente, o processo de desenvolvimento dos alunos, tanto no ano em curso quanto no ano seguinte. Essas soluções devem ser discutidas em grupos de professores, por ano, para que haja troca dessas informações, de modo a também estimular e garantir uma uniformidade de ações dos profissionais que trabalham nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Ao final da elaboração desse documento, sugere-se que ele seja lido e comentado com um professor coordenador de área ou um coordenador pedagógico ou educacional.
Apresentação do relatório
Os relatórios podem ser apresentados ao longo do ano, mesmo que parciais, pois são retornos sobre o processo de aprendizagem. Essas apresentações podem ocorrer em diferentes ocasiões:
• Conversas individuais do professor com seus alunos e/ou rodas de conversa com a turma, para que os alunos tenham um retorno sobre seu desempenho e para ouvir
suas opiniões sobre o processo de aprendizagem vivido, estimulando também o processo de expressão oral.
Reuniões pedagógicas das quais fazem parte os professores do mesmo ano ou de todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e, sempre que possível, acompanhados dos gestores da escola.
Reuniõescomosresponsáveispelosalunos,geralmentefeitasaofinaldosbimestres ou trimestres. Nessas oportunidades, os alunos podem estar presentes, com suas famílias.
Conselho de classe que ocorre, na grande maioria das escolas, somente ao final do ano.Dessa reunião,geralmente,fazem parteosprofessores egestoresda escola.No entanto,casoaescolajulguepertinente,esseéummomentodoqualtambémpodem fazer parte os responsáveis pelos alunos, adequadamente orientados para essa participação ao longo do ano.
Todas essas alternativas de apresentação devem considerar um preparo prévio dos membros envolvidos, com o objetivo de deixar claros os princípios que regem o projeto pedagógico da escola e os papéis de cada um na comunidade escolar. É importante que se estimule o envolvimento de todos da comunidade escolar, inclusive dos familiares dos alunos.
Como sugestão para facilitar a participação e a comunicação com os responsáveis dos alunos, pode-se entregar, antes do início das aulas, um documento que explicite, em linguagem acessível, as intenções pedagógicas da escola, para que eles possam esclarecer possíveis dúvidas em uma reunião inicial. Outra sugestão é criar um grupo de e-mailou em rede social para que haja um canal direto de comunicação, no qual os responsáveis dos alunos possam esclarecer dúvidas e acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos ao longo do ano.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Os indicadores do acompanhamento de aprendizagem servem como referência para a observação contínua dos alunos. A área de Ciências da Natureza tem como objetivos centrais aproximar os alunos de processos, práticas e procedimentos científicos e promover acesso à diversidade de conhecimentos científicos. O foco da avaliação, então, estará na direção do alcance desses objetivos.
Além de indicadores relacionados ao conhecimento científico e de conteúdos de Ciências da Natureza mais gerais e específicos para o ano, deve-se levar em consideração o processo de alfabetização do aluno. No 5º ano do Ensino Fundamental, espera-se que os alunos, já alfabetizados, recebam estímulos de modo a reforçarem a aquisição de termos científicos e a trabalhar com a leitura e a interpretação de textos mais longos para, a partir deles, elaborar novos textos autorais. Por ser a última etapa dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o 5º ano deve ser compreendido como uma fase de transição para os Anos Finais.
Apresentamosaseguirumconjuntode fichas deavaliação com diferentes propostas.
Ficha de avaliação diagnóstica: serve para verificar os conhecimentos prévios dos alunos e possíveis defasagens.
Ficha de acompanhamento das aprendizagens: serve para ter uma visão geral da aprendizagem dos alunos em relação ao processo de alfabetização e conteúdos previstos na BNCC.
Ficha de verificação de resultados: deve ser aplicada ao final do ano e serve para verificar o desempenho do aluno em competências relacionadas às Ciências da Natureza.
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais: serve para avaliar como os alunos lidam com suas próprias emoções em diferentes momentos do processo de aprendizagem.
Ficha de avaliação diagnóstica
Esta ficha deve ser preenchida no início do ano letivo para que haja um parâmetro a ser avaliado da situação de cada aluno em relação aos conteúdos desenvolvidos no 4º ano.
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica
Aluno(a) Matéria e energia Vida e evolução
(EF04CI01)
Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
(EF04CI02)
Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
(EF04CI03)
Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
(EF04CI04)
Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos.
(EF04CI05)
Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
(EF04CI06)
Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica
Aluno(a) Vida e evolução (continuação) Terra e Universo
(EF04CI07)
Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, entre outros.
(EF04CI08)
Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.
(EF04CI09)
Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
(EF04CI10)
Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma bússola.
(EF04CI11)
Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em diferentes culturas.
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Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Esta ficha deve ser preenchida ao longo do ano letivo para acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Ciências da Natureza)
Habilidades C PC NC Observações
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
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(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses.
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.
Competências específicas C PC NC Observações
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
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Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências gerais C PC NC Observações
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização C PC NC Observações
Consciência fonológica e fonêmica
Conhecimento alfabético
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
Ficha de verificação de resultados
A etapa de verificação dos resultados deve considerar os registros de acompanhamento que foram preenchidos ao longo de cada bimestre ou trimestre. Uma sugestão é partir de alguns parâmetros claros e significativos para a área de Ciências da Natureza que respeitem a idade dos alunos e o seu processo de desenvolvimento, como os exemplos listados a seguir. Eles são úteis para verificar se os dados obtidos sobre o aluno e registrados nas fichas mostram que, ao final do ano letivo, o aluno:
Parâmetro 1: Observação
• observa e identifica características do objeto de estudo.
• observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
• organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento.
Parâmetro 2: Interpretação
• faz previsões utilizando dados coletados.
• estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos.
• correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas quanto experimentais, ao longo do processo de aprendizagem.
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
• usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses.
• reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Parâmetro 4: Comunicação de resultados
• utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados.
• dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
• anota adequadamente o que é proposto nas atividades.
• informa os resultados de modo claro, respeitadas as possibilidades de sua idade.
• relembra determinadas informações discutidas em sala de aula, ao apresentar esses resultados.
• explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados.
• apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias.
• utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar suas exposições.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 1: Observação
Observa e identifica características do objeto de estudo.
Observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
Organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento.
Parâmetro 2: Interpretação
Faz previsões utilizando dados coletados.
Estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos.
Correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas como experimentais, ao longo do processo de aprendizagem.
Parâmetro 3: Elaboração de hipóteses
Usa conhecimentos anteriormente desenvolvidos para elaborar novas hipóteses.
Reconhece e respeita como válidas outras possibilidades de explicação diferentes das suas.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Objetivos de aprendizagem
Aluno(a) Parâmetro 4: Comunicação de resultados Utiliza a linguagem oral e escrita de modo organizado para comunicar resultados.
Dialoga com os colegas, escutando as suas ideias.
Anota adequadamente o que é proposto nas atividades.
Informa os resultados de modo claro, respeitadas as possibilidades de sua idade.
Relembra determinadas informações discutidas em sala de aula ao apresentar esses resultados.
Explica ou mostra disponibilidade para tentar explicar fenômenos investigados.
Apresenta argumentos consistentes, mesmo que não esperados, durante a defesa de ideias.
Utiliza, dentro do esperado para sua idade, diferentes estratégias de organização de informações, como gráficos, tabelas e esquemas para fundamentar as suas exposições.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Esta ficha pode ser preenchida ao longo do ano letivo, especialmente em atividades em grupo ou que envolvam muitas etapas ou desafios ao aluno.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Fichadeacompanhamentododesenvolvimentodecompetênciassocioemocionais
Competênciassocioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Curiosidade para aprender
Imaginação criativa
Interesse artístico
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Catálogo dos audiovisuais
Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamosque todasas propostas deatividadesoferecidas sãosugestõesque podemser adaptadas de acordo com as características da turma, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.
Recomenda-se queoprofessorassista aos audiovisuaisouos ouçapreviamentepara identificar as potencialidades que eles oferecem e integrá-los efetivamente aos objetivos de aprendizagem propostos para a turma. Ao exibi-los, é importante promover pausas com o intuito de intervir, comentar, explicar e interpretar trechos para que os alunos compreendam a ideia fundamental. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode usar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.
Esperamos que esta coletânea possa ajudar o professor a enriquecer a prática pedagógica, facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, identificar aspectoscríticosaodesenvolvimentodosalunoseplanejaras etapasseguintesdoprocesso de ensino-aprendizagem.
Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Títulodoaudiovisual Descrição Objetivosde aprendizagem
Conteúdosabordados
Sobrevivência do ser humano fora da Terra: possibilidade ou utopia?
O vídeo comenta alguns eventos marcantes da exploração espacial e discute as condições necessárias para a vida. Além disso, aborda algumas inovações tecnológicas que permitem ampliar o registro do Universo.
O vídeo aborda o conceito de rios voadores e como eles são formados. Além disso, comenta sobre a importância desse fenômeno.
• Conhecer alguns eventos da conquista espacial.
• Identificar as condições necessárias que permitem a existência da vida no planeta Terra.
• Conhecer algumas inovações tecnológicas que permitem explorar o espaço.
• Descrever o processo de formação dos rios voadores.
• Reconhecer a importância dos rios voadores e da preservação da Floresta Amazônica para mantê-los.
• Conquista espacial.
• Condições que permitem a existência da vida.
• Inovações tecnológicas para conhecimento do espaço.
• Ciclo hidrológico.
• Rios voadores.
• Preservação das florestas.
Coleta seletiva de materiais reciclados
O vídeo apresenta a importância do consumo consciente e sustentável, por meio da reciclagem e do reaproveitamento dos objetos. Além disso, apresenta uma situação de coleta seletiva e explica como organizar os dados em tabelas e gráficos
• Identificar práticas relacionadas ao consumo e ao descarte consciente.
• Reconhecer a importância da reciclagem e do reaproveitamento dos objetos para o consumo consciente e sustentável
• Consumo consciente
• Reciclagem
• Coleta seletiva
O descarte de resíduos sólidos é um problemão!
O vídeo mostra as consequências do descarte inadequado de resíduos para o planeta e para a saúde do ser humano Aborda também as atitudes que podemos ter e que contribuem para reduzir os impactos causados pelo descarte de resíduos
• Identificar as consequências do descarte inadequado de resíduos para o ambiente e para a saúde do ser humano
• Discutir e propor ações para a redução do impacto causado pelo descarte de resíduos
• Descarte de resíduos
• Impactos ambientais provocados pelo descarte inadequado dos resíduos.
• Consumo consciente
• 3 Rs: reduzir, reutilizar, reciclar.
A reciclagem de resíduos sólidos nas cidades brasileiras
O vídeo apresenta um panorama da situação no Brasil em relação ao descarte de resíduos Além disso, aborda a importância da reciclagem como estratégia para a redução de problemas ambientais e sociais
• Reconhecer os avanços e os problemas do Brasil em relação ao descarte de resíduos.
• Reconhecer a importância da reciclagem na preservação dos recursos naturais e como forma de geração de renda
• Descarte de resíduos.
• Impacto ambiental.
• Impacto social.
• Reciclagem.
Orientações para o uso dos audiovisuais
Sobrevivência do ser humano fora da Terra: possibilidade ou utopia?
O audiovisual relata alguns eventos que foram importantes na conquista espacial pelos seres humanos, como: a viagem da cadela Laika em 1957 e a ida do homem à Lua em 1969.
Além disso, o material aborda as condições necessárias que permitem a existência da vida no planeta Terra, discutindo o porquê da inexistência da vida como a conhecemos em alguns planetas e a importância das inovações tecnológicas para essas descobertas
Antes de apresentar este audiovisual, providenciar folhas de papel sulfite, lápis e canetas coloridas
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, propor as seguintes perguntas previamente anotadas na lousa: "Você já pensou em ser um astronauta?", "O que gostaria de descobrir?", "Aonde gostaria de ir?", "Como seria o seu traje espacial?". As respostas são pessoais e, conforme eles forem respondendo, anotar na lousa um resumo dessas respostas, em forma de tópicos. Incentivar a participação de todos durante a conversa, estimulando um ambiente de escuta ativa.
Com base nas perguntas registradas na lousa e na discussão anterior, propor aos alunos que elaborem um texto narrativo. Essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto com o professor de Língua Portuguesa. Orientar os alunos a escreverem um rascunho do texto e auxiliá-los durante o processo. É possível, ainda, solicitar que ilustrem a história. Por fim, destinar um tempo para que possam ler e compartilhar seus textos com a turma.
Avaliar a postura individual dos alunos na discussão coletiva, propondo sempre novos questionamentos, de modo a garantir que os mais tímidos também se sintam em condição de se expressar oralmente e de esclarecer suas dúvidas. Além disso, o texto produzido pode ser utilizado como instrumento avaliativo.
Rios voadores
O audiovisual aborda o conceito dos rios voadores e explica como são formados, além dos fatores que podem interferir nesse processo, sua importância e sua relação com a Floresta Amazônica.
Antes de apresentar este audiovisual, providenciar folhas de papel sulfite, lápis e canetas coloridas
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, propor a seguinte pergunta (já copiada na lousa): "Qual é a importância de preservar a Floresta Amazônica?". Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo de suas respostas em forma de tópicos. Esperar respostas como " para proteger a biodiversidade", " para manter a evapotranspiração que contribui com os rios voadores", "para regular o clima" etc. É possível que algum aluno comente sobre a produção de gás oxigênio. Se essa resposta surgir, aproveitar para comentar que a Floresta Amazônica é um ambiente em que a taxa de produção do gás oxigênio e do consumo desse gás é praticamente a mesma. Estimular a participação de todos na discussão.
Em seguida, organizar os alunos em duplas ou em pequenos grupos e distribuir folhas de papel sulfite, lápis e canetas coloridas Solicitar que elaborem uma história em quadrinhos que aborde a importância de preservar a Floresta Amazônica. Esse trabalho pode ser
desenvolvido em conjunto com o professor de Língua Portuguesa. Orientar as duplas ou os grupos a discutirem entre si as ideias e a elaborarem um rascunho do texto. Durante o processo de elaboração, auxiliar e valorizar a criatividade dos alunos Ao final, convidar as duplas ou os grupos a apresentarem a produção para o restante da turma. É possível montar uma exposição com as produções e convidar a comunidade escolar para prestigiar.
Pode-se utilizar a história em quadrinhos como instrumento de avaliação do aproveitamento de cada dupla ou grupo. Além disso, é importante avaliar a postura individual dos alunos no debate inicial, sempre promovendo perguntas, de modo a garantir que os mais tímidos se expressem e esclareçam suas dúvidas.
Coleta seletiva de materiais reciclados
O audiovisual discute a importância do consumo consciente e sustentável, com destaque para a reciclagem e o reaproveitamento dos produtos. O material explica como a coleta seletiva é realizada e relaciona as cores das lixeiras, destinadas a esse fim, aos resíduos coletados. Além disso, o recurso, por meio de uma situação hipotética, comenta a função das tabelas e dos gráficos como formas de organização de dados
Antes de apresentar este audiovisual, providenciar folhas de papel quadriculado
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados em círculo ou em semicírculo, propor as seguintes questões
1. Em casa, vocês costumam separar o lixo?
2. Há coleta seletiva no bairro ou na região onde vocês moram?
3. Quais outras ações vocês e seus familiares realizam para diminuir a produção de lixo?
4. Qual é a importância do consumo consciente, do descarte adequado e da reutilização ou da reciclagem de materiais?
Respostas pessoais.
Deixar que os alunos se expressem livremente e, se necessário, fazer novas perguntas de modo a estimulá-los na discussão. Atentar à necessidade de manter rodízio entre os escolhidos para falar, estimulando a participação de todos na discussão.
Como tarefa para casa, solicitar aos alunos que elaborem um quadro no caderno e registrem a quantidade de resíduos sólidos (papel/papelão, plástico, vidro e metais) que são
descartados pelas pessoas que residem com eles ao longo de três dias, por exemplo. Se achar necessário, desenhar o modelo a seguir na lousa para os alunos copiarem.
1 Total
O tempo de três dias é apenas uma sugestão e pode variar de acordo com o perfil da turma. Na aula seguinte, com os quadros preenchidos, orientar os alunos a elaborarem, usando folhas de papel quadriculado, um gráfico do descarte de resíduos sólidos. Essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto com o professor de Matemática. Se for possível, as tabelas e os gráficos podem ser refeitos em uma planilha eletrônica, seguindo asorientaçõesdoaudiovisual.Aofinal,promoverumadiscussãodosdadosobtidosnatarefa e construir propostas coletivas para a redução do descarte de resíduos sólidos.
Avaliarosalunosemrelaçãoàparticipação,aoempenhoeàscontribuiçõesrealizadas durante os relatos orais e na produção do gráfico.
O descarte de resíduos sólidos é um problemão!
O audiovisual trata do aumento do descarte de resíduos sólidos durante a pandemia nos anos de 2020 e 2021 e aborda as consequências do descarte inadequado desses resíduos para o planeta e para a saúde do ser humano. Aborda também a importância de se adotar a estratégia dos 3 Rs ‒ redução, reutilização e reciclagem ‒ como forma de minimizar os impactos causados pelos resíduos quando descartados de maneira inadequada.
Antes de apresentar este audiovisual, providenciar materiais recicláveis, como: lata de alumínio, garrafa plástica, caixa de papelão, embalagem longa vida, folhas de papel sulfite, caderno,folhas decartolina, tesoura com pontas arredondadas,cola,lápis,canetascoloridas e adereços para decoração.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, conversar com os alunos a respeito do conceito dos 3 Rs ‒ reduzir, reciclar e reutilizar ‒ e de exemplos de ações que estão atreladas a cada estratégia. É possível ampliar a discussão e mencionar que, atualmente, podemos falar em 5 Rs ao incluirmos nestas ações o recusar e o repensar. Alternar com frequência os alunos
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
escolhidos para responder às questões, estimulando a participação de todos na discussão, e anotar as respostas deles na lousa na forma de tópicos
Em seguida, organizar os alunos em pequenos grupos e distribuir a eles os materiais providenciados anteriormente. Solicitar que, inicialmente, criem, em uma folha de papel sulfite ou no caderno, uma história que aborde a importância de reduzir, reciclar e reutilizar e, com os materiais distribuídos, confeccionem as personagens e os cenários. Essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto com os professores de Língua Portuguesa e de Arte. Ao término, cada grupo deverá apresentar sua história para a turma É possível montar uma exposição com as produções
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno e em relação ao seu grupo de trabalho. Além disso, é possível avaliar a produção escrita dos grupos.
A reciclagem de resíduos sólidos nas cidades brasileiras
Este audiovisual trata dos impactos ambientais causados pela produção de objetos e pelo descarte inadequado de resíduos Além disso, aborda a importância da reciclagem como estratégia de política pública para a redução desses problemas ambientais e como fonte de renda para os municípios e para pessoas que vivem dessa coleta
Antes de apresentar o audiovisual, providenciar cartolinas, lápis e canetas coloridas. É possível, ainda, convidar algum responsável da equipe gestora para uma conversa com os alunos.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, propor as seguintes questões: "Na escola, há lixeiras destinadas à coleta seletiva dos resíduos?", "Se sim, vocês costumam fazer o descarte no local correto?", "Será que todos os alunos e funcionários da escola sabem a importância da coleta seletiva da reciclagem?"
Anotar na lousa, na forma de tópicos, as principais respostas. Durante a troca de ideias sobre o assunto, promover a escuta ativa de modo que todos consigam prestar atenção em quem está falando.
Havendo a possibilidade da presença de um gestor da escola, organizar um espaço para que a conversa ocorra. Antes dessa conversa, elaborar coletivamente com a turma as perguntas que serão feitas a esse profissional, registrando-as na lousa. Essas perguntas poderão estar relacionadas com a coleta seletiva realizada na escola e o destino dado a esses resíduos. Incentivar a participação de todos os alunos durante a elaboração das perguntas e a conversa.
Em seguida, organizar os alunos em pequenos grupos e distribuir os materiais providenciados anteriormente. Propor a cada grupo que monte uma campanha para divulgar
na escola a importância da coleta seletiva e da reciclagem. Orientar o planejamento do texto e das imagens que farão parte do cartaz Auxiliar os alunos sempre que necessário, estimulando a criatividade e a livre criação. Ao término, fixar a produção da turma nos murais da escola.
Aproveitar para avaliar todo o processo, desde a participação nas perguntas iniciais até a elaboração do cartaz de divulgação
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino
Fundamental
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
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8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Ciências no Ensino Fundamental - Anos iniciais
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Matéria e energia
Propriedades físicas dos materiais
Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
Vida e evolução Nutrição do organismo
Hábitos alimentares
Integração entre os sistemas digestório, respiratório e circulatório
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
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Terra e Universo Constelações e mapas celestes Movimento de rotação da Terra Periodicidade das fases da Lua Instrumentos óticos
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de rotação da Terra.
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois meses.
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta, periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses dispositivos.
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Referências bibliográficas comentadas
• ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Aprendizagem infantil: uma abordagem de neurociências, economia e psicologia cognitiva. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 2011.
Para ampliar os conhecimentos sobre o papel do cérebro como órgão do corpo humano que recebe estímulos do ambiente e sua relação com o processo de desenvolvimento de habilidades cognitivas.
• AGUIAR, R. R.; GOMES, I. F.; CAVALCANTE, M. O. (org.). Relatório final do Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar: educação de qualidade começando pelo começo. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Ceará, 2006.
Conjunto de informações importantes para entender, passo a passo, a conquista dos resultados obtidos pelos alunos das escolas públicas desse estado, com base em mudanças aplicadas ao processo de alfabetização.
• ALLAN, L. Escola.com: como as novas tecnologias estão transformando a educação na prática. Barueri: Figurati, 2015.
Essa obra discute o papel da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem e oferece opções de aplicação de atividades a serem implementadas nas propostas de ensino a distância.
• ALMEIDA, M. J. P. M.; SILVA, H. C. (org.). Linguagens, leituras e ensino da ciência Campinas: Mercado de Letras, 1998.
Para estimular o uso em sala de aula, nas aulas de Ciências da Natureza, de obras infantis que apresentam diferentes linguagens quanto ao texto e ao uso de imagens.
• AMORIM, C. M. A. de; ALVES, M. G. A criança cega vai à escola: preparando para a alfabetização. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.
Obra importante, escrita por profissionais especializados que desenvolvem projetos nessa Fundação, que permite a reflexão das instituições em relação às propostas oferecidas em sala de aula aos alunos que apresentam deficiências.
• ASSMANN, H. (org.). Redes digitais e metamorfose do aprender. Petrópolis: Vozes, 2005.
Para entender como esse tema atual chega às escolas e pode ser incorporado às rotinas dos alunos, considerando hábitos já incorporados à vida deles fora desse ambiente.
• BARBIERI, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Edgard Blucher, 2012. (Interações).
As propostas de caráter interdisciplinar trabalhadas nessa obra fazem dela uma leitura importante como resgate da cultura na vida das crianças.
BATISTA, C. A. M. etal Atendimento educacional especializado: orientações gerais e educação a distância. Brasília: Seesp, 2007.
Essa leitura traz informações que colaboram para ampliar o significado da avaliação formativa, no que se refere à diversidade de possibilidades que os alunos apresentam em relação à capacidade de aprender.
BRANDÃO, A. C. P.; ROSA, E. (org.). Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
Obra que auxilia a pensar e a efetivar propostas de atividades que envolvem leitura e escrita em uma etapa escolar muito particular, que é a dos alunos que estão chegando da Educação Infantil.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU, Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 18 nov. 2021.
Lei que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
BRASIL. Ministério da Educação. Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Brasília: SEB, 2009. Para ampliar conhecimentos sobre conteúdos de diferentes áreas do conhecimento que podem ser trabalhados em rede nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que serve de referência à construção de currículos para todos os segmentos da Educação Básica.
BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento do Ministério da Educação com práticas para a literacia familiar.
BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf 2019b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento oficial do Ministério da Educação que busca melhorar a qualidade de ensino em relação à alfabetização de crianças.
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BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Secadi, 2008.
Documento elaborado pelo Ministério da Educação que apresenta os marcos históricos e visa à construção de políticas públicas relacionadas à educação inclusiva.
CACHAPUZ, A.etal . (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
Obra que tem como objetivo reelaborar e atualizar trabalhos publicados que fundamentam uma proposta de reorientação de estratégias pedagógicas e destacam o papel social da educação científica.
CARDOSO, B. P. de A. Práticas de linguagem oral e escrita na Educação Infantil. São Paulo: Editora Anzol, 2012.
Para ampliar os conhecimentos sobre o trabalho com os gêneros do discurso e a incorporação dos gêneros orais e escritos na rotina da sala de aula na Educação Infantil.
CARVALHO, A. M. P. Introduzindo os alunos no universo das ciências. In : WERTHEIN, J.; CUNHA, C. (org.). Ensino de ciências e desenvolvimento: o que pensam os cientistas. 2. ed. Brasília: Unesco; São Paulo: Instituto Sangari, 2009.
Material importante para ampliar os conhecimentos dos professores sobre como se dá o processo de aprendizagem de conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza.
CARVALHO, G. S. Literacia científica: conceitos e dimensões. In : AZEVEDO, Fernando; SARDINHA, Maria da Graça. Modelos e práticas em literacia. Lisboa: Lidel, 2009. p. 179194.
Obra que detalha os conceitos de literacia, cujo capítulo citado é focado em literacia científica.
CASTRO LIMA, M. E. C. de; LOUREIRO, M. B. Trilhas para ensinar Ciências para crianças. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
Com pressupostos práticos e teóricos sobre a educação em Ciências para crianças, as autoras dessa obra compartilham experiências de sala de aula, respaldadas por uma concepção de aprendizagem que pressupõe a aquisição de conhecimento como resultado de um processo contínuo.
DEHAENE, S. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Tradução de Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
Obra importante para compreender o funcionamento do cérebro e seu papel específico no processo de leitura, ao longo das etapas de alfabetização.
DELIZOICOV, D. etal Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. (Docência em formação – Ensino Fundamental).
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Para ampliar os conhecimentos teóricos e discutir planejamentos de estratégias que podem ser aplicadas aos cursos de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental.
DEWEY, J. Como pensamos: como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição. 4. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1979. (Atualidades pedagógicas, 2).
Referência para a compreensão da dinâmica em sala de aula, considerando a importância do “outro” na capacidade de aprender.
ESPINOZA, A. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São Paulo: Paidós, 2010.
Obra referencial para pensar Ciências da Natureza como fonte de conteúdos reflexivos e espaço de estratégias dinâmicas em sala de aula.
FREITAS, W. P. S. de; QUEIRÓS, W. P. de. O uso de audiovisuais problematizadores no processo de investigação temática como meio para obtenção do tema gerador. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 22, e14884, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/k98V3M9CkNPBtPctwKnm7Gb/?lang=pt. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta o resultado da inter-relação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) por meio do uso de audiovisuais problematizadores. Busca-se, assim, estudar o processo de investigação temática.
FRIEDMANN, A. O brincar no cotidiano da criança. São Paulo: Moderna, 2006. (Cotidiano escolar: base de conhecimento).
Para estimular o professor a incorporar brincadeiras nas atividades propostas em sala de aula.
GARY, T.; PRING, R. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Obra referencial para entender como se dá, a partir dos estudos das ciências cognitivas, o processo de literacia.
GIANI, K. A experimentação no ensino de Ciências: possibilidades e limites na busca de uma aprendizagem significativa. 2010. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Ciências Biológicas; Instituto de Física; Instituto de Química, Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Espaço de reflexão sobre a prática de laboratório no espaço da escola, suas possibilidades reais e estratégias mais adequadas.
GÜNZEL, R. E. etal . Os filmes na escola: um instrumento de ensino e aprendizagem. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 9, n. 3, set./dez. 2019. Disponível em:
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
https://www.researchgate.net/publication/338468497_OS_FILMES_NA_ESCOLA_UM_IN STRUMENTO_DE_ENSINO_E_APRENDIZAGEM. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta como a utilização de um filme contribuiu para o ensino de Biologia em uma escola.
• HATTIE, J. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso Editora, 2017.
Obra resultante de pesquisas que mostram os efeitos positivos na aprendizagem realizada por meio do uso constante da avaliação formativa, com destaque para a discussão de tarefas nos momentos de devolutiva.
• IBARROLA, B. Aprendizaje emocionante: neurociencia para el aula. Madrid: SM, 2013.
Obra que, por meio de atividades práticas, propõe reflexões e fundamentação científica na Neurociência sobre a aplicação, em sala de aula, de conhecimentos sobre a inteligência e a educação emocional.
• JOBIM E SOUZA, S Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 5. ed. Campinas: Papirus, 2000.
Referência para a compreensão da forma como as crianças adquirem a linguagem oral organizada e se preparam para adquirir a linguagem escrita na escola.
• KLISYS, A. Ciência, arte e jogo: projetos e atividades lúdicas na Educação Infantil. São Paulo: Peirópolis, 2010.
Obra importante com vistas à transição das crianças da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando que traz uma referência muito forte sobre a importância da ludicidade nas estratégias selecionadas pelo professor.
• KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. (Coleção Cotidiano escolar).
Obra que discute a importância da aquisição de conhecimentos científicos pela população, não somente para a ampliação de conhecimentos específicos de Ciências da Natureza, mas também como caminho para a compreensão da relação que se estabelece entre saúde, economia, tecnologia e sociedade, além do desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões em situações do cotidiano relativas à cidadania.
• LIBÂNEO, J. C. O planejamento escolar. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4452090/mod_resource/content/2/Planejamen to%20-%20Lib%C3%A2neo.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Texto sobre planejamento escolar, o qual destaca três modalidades que devem ser articuladas.
LORIERI, M. A. Filosofia na escola: o prazer da reflexão. São Paulo: Moderna, 2008. (Cotidiano escolar).
Obra que discute a reflexão como caminho para a aprendizagem de conteúdos e a elaboração de estratégias para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
MENEZES, L. C. Interessar, motivar, criar: três estratégias para o ensino de Ciências. Ciência em Tela, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, jan. 2008.
Obra referencial para a seleção de conteúdos e a elaboração de estratégias de grupo nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
MORAIS, A. etal . Aprendizagem cooperativa: fundamentos, pesquisas e experiências educacionais brasileiras. Marília: Oficina Universitária: Cultura Acadêmica, 2021.
Sobre uma experiência de aprendizagem cooperativa coletiva que ilustra um momento de devolutiva compartilhada, dentro de um processo de avaliação formativa, em que se desenvolvem as habilidades de cooperação e comunicação e, consequentemente, a cidadania.
MORAIS, J. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013. Para ampliar os conhecimentos sobre como se dá o processo de literacia nos anos iniciais do Ensino Fundamental e o papel do professor como mediador nessa etapa de aprendizagem.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Referência importante para a aplicação da avaliação formativa na escola, com destaque para o olhar do autor em relação ao papel e à forma de elaboração das provas.
POPHAM, W. J. Transformative assessment. Alexandria, Virginia: Association for Supervision and Curriculum Development, 2008.
Nessa obra, com base em evidências empíricas obtidas na realização de tarefas avaliativas, Popham orienta os professores e alunos na identificação da necessidade de mudanças nos processos de ensino e aprendizagem que, com o tempo, podem e devem traduzir-se na melhora dos resultados de avaliação.
RAVELA, P.; PICARONI, B.; LOUREIRO, G. Como mejorar la evaluación en el aula? Reflexiones y propuestas de trabajo para docentes. Ciudad de México: Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación, 2017.
Obra que aprofunda a discussão sobre a avaliação formativa, com destaque para a organização de quadros com registros de resultados de avaliações de processo, isto é, dos produtos dos trabalhos dos alunos e de devolutivas individuais e coletivas.
SETTON, M. G. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2011.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Para refletir sobre o papel da mídia na escola e na rotina de vida dos alunos.
• VARGAS, A F etal A utilização de TICs no desenvolvimento da temática “agrotóxico”: um quizcomo ferramenta de apoio pedagógico. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 3, 2020. Disponível em: http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/3619. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo descreve a importância do uso de tecnologias como recurso pedagógico, por meio de uma oficina na qual foi desenvolvido um jogo virtual.
• VILLAS BOAS, B. M. F. Compreendendo a Avaliação Formativa. In : VILLAS BOAS, B. M. F. (org.). Avaliação Formativa: práticas inovadoras. Campinas: Papirus, 2011.
Estudo sobre processos educativos, com apresentação de algumas práticas de avaliação formativa para o trabalho docente.
Sugestões de leitura para o professor
• ADELSIN. Barangandão arco-íris: 36 brinquedos inventados por meninos e meninas. São Paulo: Peirópolis, 2008.
Essa obra colabora no processo de desenvolvimento de habilidades manuais, por meio da construção de brinquedos que podem ser construídos com objetos e materiais reutilizados.
• ALLUÉ, J.; FILELLA, L.; GARCÍA, G. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura, 1998.
Os jogos são opções importantes para o trabalho em sala de aula, pois permitem manter o aspecto lúdico da aprendizagem e estimulam o desenvolvimento das habilidades cognitivas.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Manual das cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável. Brasília: SAS: Editora do Ministério da Saúde, 2010. (Série B. Textos básicos de saúde).
Material rico em informações que podem ser apresentadas e aplicadas nos espaços de preparo de refeições nas escolas.
• CAIXETA, J. E. etal Jogos digitais, ludicidade e ensino de Ciências Ciências em foco, Campinas, v. 12, n. 1, 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cef/article/view/9885. Acesso em: 7 dez. 2021.
O trabalho demonstra como a construção de jogos pode auxiliar com conceitos científicos relacionados ao ensino de Ciências.
• FARIA, M. A Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
Essa obra apresenta diferentes opções de atividades que mostram a literatura como caminho importante para o desenvolvimento de estratégias de ampliação do processo de alfabetização científica.
MOREIRA, E. S. G. etal . O vídeo como recurso didático: uma intervenção pedagógica sobre o uso da água. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, v. 10, n. 2, 2020. Disponível em:
http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/encitec/article/view/2827. Acesso em: 7 dez. 2021.
Estudo de caso sobre o uso da abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), na qual foi utilizado um vídeo como recurso educacional para ensinar o uso da água a crianças do 4º ano do Ensino Fundamental.
Indicações de sites e revistas
ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL. Disponível em: http://www.ablc.com.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
Página da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) que contém um extenso conteúdo sobre a produção desse gênero.
COMITÊ PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA. Disponível em: https://cpdi.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Visa à inclusão digital. É possível ver onde o comitê atua dentro e fora do país. Apresenta linkspara boletim informativo, mapa da exclusão digital, terceiro setor, entre outros.
CONTANDO CIÊNCIA NA WEB. Disponível em: https://www.embrapa.br/contandociencia/biblioteca-multimidia. Acesso em: 19 nov. 2021.
Página desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o objetivo de proporcionar conteúdo científico de qualidade, por meio de uma linguagem adaptada ao público infantil. A página reúne algumas das principais tecnologias de cada centro de pesquisa dessa empresa e as apresenta na forma de jogos, livros virtuais, glossário e textos. Entre as seções apresentadas no “Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas.
DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp. Acesso em: 19 nov. 2021.
Biblioteca digital do governo federal. Disponibiliza acervos de obras literárias, artísticas, musicais e científicas que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
MAPA DO BRINCAR. Disponível em: https://mapadobrincar.folha.com.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Nova edição da página da Folhinha, caderno do jornal Folha de S. Paulo, publicada em 2011, com 750 brincadeiras. Dessa nova versão, participaram 132 cidades das cinco regiões brasileiras, algumas delas localizadas nas fronteiras com outros países (Bolívia, Peru, Argentina e Uruguai) e a Guiana Francesa. Para navegar na página:
1. Nahomepage , escolha uma categoria de brincadeira e conheça as variações regionais que ela pode apresentar.
2. Na área de busca, digite uma brincadeira e descubra se ela está registrada na página.
3. Clicando no mapa que aparece no canto dahomepage , é possível procurar as brincadeiras por região.
NOVA ESCOLA. Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021. Revista voltada para a Educação, com sugestões de práticas em sala de aula. Para assistir às produções em vídeo, acesse o sitee acompanhe os seguintes passos:
1. Digite o tema da busca.
2. Refine o resultado clicando em “Vídeo”
PESQUISA FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Revista de divulgação científica institucional, com reportagens sobre programas de pesquisa e resultados de projetos de pesquisa científica ou tecnológica.
PORTAL DO PROFESSOR. MEC/MCT, 2008. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html. Acesso em: 19 nov. 2021.
Portal ligado ao MEC, cujos objetivos são apoiar os processos de formação de professores e enriquecer a prática pedagógica. Entre os materiais disponíveis, há conteúdos multimídia e jornal do professor.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC). Disponível em: http://portal.sbpcnet.org.br/. Acesso em: 19 nov. 2021.
Conteúdos diversos de divulgação científica.
TV ESCOLA. Disponível em: https://tvescola.org.br/. Acesso em: 18 nov. 2021.
É possível assistir à TV Escola 24 horas por dia acessando o canal pela internet. Além da programação ao vivo, o sitedisponibiliza materiais para serem impressos e também uma videoteca com diversos filmes e programas. Na seção “Dicas pedagógicas”, é possível encontrar vídeos acompanhados de roteiros de trabalho, dos quais constam etapas como resumo, palavras-chave, nível de ensino, componente curricular, disciplinas relacionadas, aspectos relevantes do vídeo, duração da atividade, o que o aluno pode aprender com a aula, sitespara pesquisa e questões para discussão.