Ensino Fundamental - Anos Iniciais Área: Arte e Educação Física
Componente: Educação Física
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Área: Arte e Educação Física
Componente: Educação Física
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Licenciado em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (Uninove-SP). Licenciado em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Autor de material didático de Educação Física para Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Doutor em Educação pela Universidade Nove de Julho (UninoveSP). Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade de Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Especialista em Docência Universitária na área de Educação pela Universidade Nove de Julho (Uninove-SP). Licenciado em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santo André (Fefisa-SP). Licenciado em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (Uninove-SP). Professor de Ensino Superior de Práticas Pedagógicas no curso de Educação Física Autor de material didático de Educação Física para Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Educadora, escritora e artista visual Doutora em Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie-SP), mestre em Artes Visuais (Unesp-SP) e licenciada em Educação Artística (UMC-SP), com especialização em Antropologia (FESPSP) e em Arte-Educação (USP-SP) É ilustradora, autora de livros didáticos e de propostas para a formação de educadores. Também atua na assessoria de projetos educativos e culturais e em atualização e implantação de currículos em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação para Jovens e Adultos Sua produção literária já foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti
Educador, escritor, ator e diretor teatral. Mestre em Ensino de Ciência s (Unicsul-SP), licenciado em Pedagogia (Unica stelo-SP) e em Psicologia (UBC-SP), com especialização em Sociologia (FESPSP). É autor de diversos livros de Ar te , com foco na linguagem teatral Também é a ssessor em propost a s curriculares, pesquisador e docente universit ário na área de teatro. Sua produção literária já foi honrada com indicação e premiação no Prêmio Jabuti.
Educador, musicólogo e compositor. Doutor em História da Música e Musicologia pela Universidade de Paris IV (Sorbonne) e professor titular pela Escola de Música da UFMG Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem). É membro permanente do Conselho Assessor da Cátedra Livre de Pensamento Pedagógico Musical Latino-Americano (Universidad Nacional de las Artes, Buenos Aires), conferencista, consultor e autor de publicações sobre Musicologia e Educação Musical Contemporânea . Sua produção já recebeu indicação ao Prêmio Jabuti.
Educador, escritor, dançarino e ar tista multimídia . Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e licenciado em Educação Ar tística (Famosp-SP). Foi professor em escolas públicas e privadas e em universidades Atuou como técnico e assessor em Secretarias de Educação e como coordenador de ensino a distância na Fundação Bienal de São Paulo. Foi consultor pedagógico na T V Cultura de São Paulo e educador em ações de formação continuada de professores. Sua produção já foi indicada ao Prêmio Jabuti
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A conquista – Educação Física – Recurso Educacional Digital – 1o ao 5o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Luís Henrique Martins Vasquinho, Ricardo Yoshio Silveira Ribeiro, Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Bianca Balisa
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Vinícius Fernandes (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Jonathan Santos
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A conquista [livro eletrônico] : arte e educação física : 1o ao 5o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Luís Henrique Martins
Vasquinho... [et al.]. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.
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Outros autores: Ricardo Yoshio Silveira Ribeiro, Solange dos Santos Utuari Ferrari, Pascoal Fernando Ferrari, Carlos Elias Kater, Bruno Fischer Dimarch
Área: Arte e Educação física
Componente: Educação física
ISBN 978-85-96-03247-6 (recurso educacional digital professor)
1. Arte (Ensino fundamental) 2. Educação física (Ensino fundamental) I. Vasquinho, Luís Henrique Martins. II. Ribeiro, Ricardo Yoshio Silveira. III. Ferrari, Solange dos Santos Utuari. IV. Ferrari, Pascoal Fernando. V. Kater, Carlos Elias. VI. Dimarch, Bruno Fischer.
21-90882
CDD-372.86
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação física : Ensino fundamental 372.86 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Sumário Carta ao professor..........................................................................................5 Instrumentos pedagógicos............................................................................6 Plano de desenvolvimento anual ...........................................................................6 Práticas de ensino na sala de aula..............................................................................8 Sequências didáticas...............................................................................................16 Sequência didática 1: Brincadeiras e jogos com materiais alternativos..........16 Sequência didática 2: Esportes de marca e precisão 23 Sequência didática 3: Ginástica e o exercício da cidadania 36 Sequência didática 4: Dança e a vida social e familiar 50 Sequência didática 5: Movimento no trânsito: brincadeiras de rua 60 Sequência didática 6: Saúde, esporte e consumo.................................................73 Sequência didática 7: Ginástica e a valorização dos idosos 92 Sequência didática 8: Dançar é para todos 108 Sequência didática 9: Lutas......................................................................................120 Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem..............131 Produção de relatórios................................................................................................131 Indicadores do acompanhamento da aprendizagem...........................................133 Catálogo dos audiovisuais..........................................................................142 Audiovisuais da coletânea....................................................................................143 Orientações para o uso dos audiovisuais..........................................................147 Normas e regras em jogos e brincadeiras ......147 Esportes de marca e precisão e o respeito aos adversários .148 A ginástica e a participação segura nas práticas corporais ......148 As lutas em diferentes contextos e suas características.....................................149 Esporte de precisão: o que é isso?............................................................................150 Conhecendo a ginástica..............................................................................................151
A importância dos aspectos atitudinais nas práticas corporais e na vida.......169
BNCC..............................................................................................................171
Competências gerais da Educação Básica............................................................171
Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental..........172
Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental ....173
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Educação Física no Ensino Fundamental - 1º e 2º anos.. ..174
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Educação Física no Ensino Fundamental - 3º ao 5º ano....................................176
Referências bibliográficas comentadas..................................................178
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Vamos dançar? .........................152 A dança: movimentos, gestos, ritmos e espaço ...................................................152 Aprendendo sobre esportes de marca....................................................................153 As rodas cantadas.......................................................................................................154 Brincadeiras de origem indígena...............................................................................155 As danças de matriz indígena .......................................156 Lutar contra o outro, lutar com o outro....................................................................157 Brincadeiras e jogos de matriz africana .............................................................158 Danças típicas das regiões do Brasil .......................................................................159 Os esportes adaptados e a inclusão ...........................159 Brincadeiras populares no Brasil .................................160 Jogo e esporte: quais as diferenças? .....................161 As lutas de matriz indígena........................................................................................162 O circo chegou! .....................163 Danças de matrizes africanas...................................................................................165 Desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas....................................166
cultural e as práticas corporais nas aulas de Educação Física.....167
prática de atividades físicas lúdicas, competitivas e cooperativas ...168
Pluralidade
A
Carta ao professor
Caro professor, Vivemos tempos em que é essencial acreditar e lutar por uma educação de qualidade para todos. Isso significa também valorizar o ensino de Educação Física e trabalhar para que esse componente curricular seja reconhecido como uma importante ferramenta que contribui para a formação do estudante como cidadão competente com relação ao enfrentamento e à resolução dos desafios impostos em nosso dia a dia.
Nesse sentido, precisamos avaliar e aprimorar as estratégias de ensino, trabalhando as competências e habilidades para uma prática pedagógica consistente, reflexiva e em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, esperamos que esta obra contribua e agregue na sua prática pedagógica, tornando-a, assim, ainda mais significativa.
Assim, esses recursos fornecem ferramentas importantes para o planejamento do professor e para a aprendizagem dos alunos. O conteúdo deste material foi elaborado com base nos componentes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), nos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC, bem como em outros documentos que norteiam os pressupostos metodológicos da coleção e que estão explicitados nas referências bibliográficas.
O conteúdo em PDF deste material digital apresenta quatro recursos pedagógicos. São eles:
• Plano de desenvolvimento anual
• Sequências didáticas
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
• Catálogo de audiovisuais
Apresentamos, nestes recursos, proposições para explorar diferentes formas de expressão e práticas corporais, relacionando-as não só ao cuidado com o corpo, a saúde e o lazer, mas também propiciando aos alunos acesso a um rico acervo cultural ao qual estão vinculadas Ao trabalhar conteúdos de dança, ginástica, brincadeiras e jogos e esportes, buscamos contribuir para a compreensão do cuidado de si e dos outros, enfatizar o reconhecimento da grande diversidade de sujeitos, assim como promover a autonomia e a prática da cidadania
Desejamos a você uma ótima leitura!
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Material d isponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribui çã o n ã o comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a cria çã o de obra derivada com fins n ã o comerciais, desde que seja atribu í do cr é dito autoral e as cria çõ es sejam licenciadas sob os mesmos par â metros.
Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento anual
Este Plano de desenvolvimento anual localiza os objetos de conhecimento, componentes essenciais para a alfabetização e habilidades e competências gerais e específicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que estão nesta coleção, tanto no material impresso (Manual do professor) quanto nos Recursos Educacionais Digitais para o componente curricular Educação Física com ênfase nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Dessa forma, este material almeja contribuir com a prática pedagógica dos professores, sejam eles especialistas ou generalistas.
Neste plano, são apresentadas estratégias e atitudes docentes que podem ajudar o professor a trabalhar com os Recursos Educacionais Digitais desta coleção e, assim, favorecer que os alunos desenvolvam a literacia e a numeracia, conhecimentos específicos do componente curricular Educação Física e habilidades e competências da BNCC.
Este plano apresenta ainda uma visão geral sobre o processo de avaliação, suas características e importância para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Também são sugeridas indicações de materiais complementares que podem ajudar o professor a trabalhar esses temas com os alunos e atualizar abordagens metodológicas e teóricas sobre a alfabetização e o ensino da disciplina.
Aprendizagens desenvolvidas no 1º e 2º anos
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional (EF12EF01
EF12EF02
EF12EF03
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional (EF12EF01
EF12EF02
EF12EF03
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional (EF12EF01
EF12EF02
EF12EF03
Componentes essenciais para a alfabetização Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica.
1º semestre
EF12EF04) Esportes Esportes de marca Esportes de precisão (EF12EF05
EF12EF06)
1º trimestre
EF12EF04) Esportes Esportes de marca (EF12EF05
EF12EF06)
2º
EF12EF04)
Esportes Esportes de marca Esportes de precisão (EF12EF05
EF12EF06)
Componentes essenciais para a alfabetização Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida
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a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
1º bimestre
bimestre
Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07
EF12EF08
EF12EF09 EF12EF10)
Esportes Esportes de precisão (EF12EF05 EF12EF06)
Danças Danças do contexto comunitário e regional (EF12EF11 EF12EF12)
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana (EF35EF01
EF35EF02
EF35EF03 EF35EF04)
Esportes Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede
Esportes de invasão (EF35EF05
Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07
EF12EF08
EF12EF09
EF12EF10)
Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07
EF12EF08
EF12EF09
EF12EF10)
Danças Danças do contexto comunitário e regional (EF12EF11
EF12EF12)
Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07
EF12EF08 EF12EF09 EF12EF10)
EF35EF06) 1º trimestre
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana (EF35EF01
EF35EF02
EF35EF03
EF35EF04)
Esportes Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede (EF35EF05
EF35EF06)
1º bimestre
Danças Danças do contexto comunitário e regional (EF12EF11 EF12EF12)
Componentes essenciais para a alfabetização Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica. 3º
Componentes essenciais para a alfabetização Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica e compreensão de textos.
2º bimestre
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana (EF35EF01
EF35EF02
EF35EF03 EF35EF04)
Esportes Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede Esportes de invasão (EF35EF05 EF35EF06)
Componentes essenciais para a alfabetização Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Componentes essenciais para a alfabetização
Desenvolvimento de vocabulário e compreensão de textos.
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2º semestre
trimestre
2º
3º bimestre
trimestre
4º bimestre
Aprendizagens
3º, 4º
5º anos 1º semestre
desenvolvidas no
e
Ginásticas
Ginástica geral (EF35EF07 EF35EF08)
Esportes Esportes de invasão (EF35EF05 EF35EF06)
Ginásticas Ginástica geral (EF35EF07 EF35EF08)
Ginásticas Ginástica geral (EF35EF07 EF35EF08)
Componentes essenciais para a alfabetização Fluência em leitura oral e produção de escrita.
Danças
Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana (EF35EF09
EF35EF10
EF35EF11
EF35EF12)
Ginásticas Ginástica geral (EF35EF07 EF35EF08)
Danças
Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana (EF35EF09
Danças
Danças do Brasil e do mundo
Danças de matriz indígena e africana (EF35EF09
EF35EF10
EF35EF11
EF35EF12)
Componentes essenciais para a alfabetização
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional
Lutas de matriz indígena e africana (EF35EF13
EF35EF14
EF35EF15)
EF35EF10
EF35EF11
EF35EF12)
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana (EF35EF13
EF35EF14
EF35EF15)
Lutas
Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana (EF35EF13
EF35EF14
EF35EF15)
Práticas de ensino na sala de aula
Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Ensinar o quê? Como ensinar? Por que ensinar? Será que ensinei? A prática pedagógica do professor deverá esclarecer e responder a essas questões. Como toda intenção pedagógica, a prática do professor de Educação Física deve ser realizada sempre
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parâmetros.
2º semestre
2º trimestre
3º bimestre
3º trimestre
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com base na reflexão premeditada e calculada, considerando as especificidades locais e as características dos seus alunos, tendo claro o "porquê", isto é, os objetivos, o "como ensinar" esses conhecimentos por meio de estratégias de ensino e da avaliação da aprendizagem, de modo a assegurar o que foi ensinado e o que foi significativo para eles.
Para responder às questões anteriores, é importante nos situarmos com relação ao lugar de atuação, a escola, instituição com finalidades específicas na formação das pessoas. Para contribuir com essa formação, o currículo da escola é construído considerando os componentes curriculares e os extracurriculares, e a combinação deles deve possibilitar elementos imprescindíveis para a formação integral de indivíduos que possam atuar no meio social onde vivem exercendo a cidadania.
Práticas de ensino em Educação Física: "Por que ensinar?"
A Educação Física é, de acordo com a lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, um componente curricular, assim deve estar alinhada com os objetivos desse documento para o Ensino Fundamental, que se dá mediante "O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores." (BRASIL, 1996).
A prática de ensino do componente curricular Educação Física, em consonância com o projeto pedagógico da escola, deve possibilitar aos alunos conhecimentos, habilidades e atitudes específicas sobre o movimentar-se inserido nas práticas corporais, de modo que possam utilizá-los para além dos muros da escola, no meio social em que vivem. Desse modo, é essencial que o professor de Educação Física reflita sobre sua prática de ensino, rompendo com o paradigma do oferecimento de atividades práticas sem propósito pedagógico aplicado com intencionalidade.
Entendemos que no estudar o movimento humano está incutida a ideia do fazer como premissa para se apropriar do conhecimento. Para Manoel, o conhecer tem como outra faceta o fazer, aqui não se trata num fazer mecânico sem significado, repetitivo sem compreensão, o aprender a fazer implica no indivíduo ser ciente de seus recursos e competências para transformar o mundo ao seu redor, para saber usar os seus conhecimentos na lida de um mundo em constante transformação. (MANOEL, 2017, p. 26)
Assim, é preciso entender que o fazer é, portanto, um conhecimento importante, que deverá ser contextualizado, explicado, analisado, compreendido, experimentado, aprendido, criado e recriado por parte dos alunos na lógica do ensino por competências.
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Práticas de ensino em Educação Física: "O que ensinar?"
Quando se trata do componente curricular Educação Física, a prática de ensino deve ter clara a sua a relação com o movimento corporal com ênfase nas práticas corporais. De acordo com a BNCC,
Cada prática corporal propicia ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outro modo. A vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção. (BRASIL, 2018, p. 214)
Para possibilitar a ampliação e o aprofundamento das aprendizagens do componente curricular Educação Física durante os primeiros anos do Ensino Fundamental, considerando ainda uma abordagem mais dinâmica e a educação para a cidadania, propusemos neste material, como abordagem pedagógica para os Recursos Educacionais Digitais, questões sociais relacionadas ao movimentar-se com temáticas apresentadas pelos Temas Contemporâneos Transversais.
Inicialmente, os Temas Transversais foram recomendados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), em 1996. A BNCC trouxe esses temas atualizados e ampliados como obrigatórios e essenciais para a Educação Básica.
Consideramos, assim, que temas transversais são aqueles assuntos que não pertencem a uma área do conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas, pois delas fazem parte e a trazem para a realidade do estudante. Na escola, são os temas que atendem às demandas da sociedade contemporânea, ou seja, aqueles que são intensamente vividos pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e pelos educadores no dia a dia, que influenciam e são influenciados pelo processo educacional. (BRASIL, 2019b, p. 7)
Essa compreensão parte do pressuposto de que os conhecimentos são interdependentes, elementos de um todo complexo, superando paradigmas de um passado recente em que havia a intenção de trabalhar conceitos de forma fragmentada, como se fossem passíveis de serem resolvidos isoladamente.
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Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem. (BRASIL, 2019b, p. 4)
Ao compreender e trabalhar os conhecimentos de forma interdependente, o componente curricular Educação Física se torna uma ferramenta para a construção da cidadania sobre o seu movimentar-se, de forma a atuar no âmbito pessoal e coletivo, agindo, interagindo e transformando o ambiente social onde vivem.
Dessa forma, este material, além de trabalhar de forma integrada às demais áreas de conhecimento, também tem como intenção auxiliar e ampliar os conhecimentos dos componentes essenciais para a alfabetização, trazendo propostas que abrangem a literacia e a numeracia.
Práticas de ensino em Educação Física: "Como ensinar?"
O "como ensinar?" está relacionado às estratégias de ensino, isto é, a um conjunto de ferramentas que devem ser meticulosamente calculadas pelo professor para colocar os alunos em situações desafiadoras e motivadoras, de modo a permitir que atinjam determinado objetivo. As estratégias de ensino devem sempre levar em conta o desenvolvimento dos alunos com base na compreensão do modo como operam do ponto de vista mental, físico, motor e social, assim poderão ser utilizadas atividades e situações-problema a serem resolvidas e solucionadas pelos alunos. Portanto, é importante que o professor explore diferentes formas de linguagens além da corporal (entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história), com diversos tipos e gêneros textuais; é preciso, também, incentivar e valorizar as produções de escrita e de leitura, bem como a produção de imagens, a oralidade etc.
Com a expertise da "prática", entendemos que o docente de Educação Física pode utilizar seus conhecimentos para trabalhar com diferentes materiais ou em espaços diversos, em grandes ou pequenas áreas, ou mesmo adaptando jogos, esportes ou brincadeiras à realidade em que se vive e aos materiais disponíveis, sempre levando em conta a vivência dos alunos e abrangendo a diversidade cultural brasileira.
Práticas de ensino em Educação Física: "Será que ensinei?"
Presente em toda relação de ensino-aprendizagem, a avaliação deverá fazer parte de todos os momentos da aula. A avaliação também deve ser meticulosamente calculada para auxiliar o trabalho do professor, servindo como um instrumento de verificação da aprendizagem dos alunos e norteador de estratégias para ajudá-los na compreensão dos conceitos em que mostrarem dificuldades. Portanto, a avaliação deve ser vista como um meio e não como um fim, pois envolve não somente o desempenho dos alunos, mas também do professor, da gestão, da escola etc.
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É necessário que o professor lance mão de perspicácia e saiba "ler nas entrelinhas" o que acontece em aula para que possa avaliar os alunos; assim, é importante prestar atenção nas expressões faciais, condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula.
A utilização de diferentes instrumentos deve incluir o registro de suas observações sobre a motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como suas observações com relação aos progressos e às dificuldades apresentadas pelos alunos durante a aula. Apresentamos, a seguir, alguns instrumentos que podem ser utilizados durante o desenvolvimento das aprendizagens:
• Roda de conversa.
• Registros.
• Situações-problema em diferentes contextos.
• Observação em situações dentro e fora da escola.
• Redação de material escrito, como relatórios de pesquisa.
• Exposição de cartazes.
• Apresentações de atividades práticas.
• Produção de murais.
• Elaboração de portfólios dos alunos.
• Gravações de vídeos.
• Painéis coletivos.
Registrar nas aulas de Educação Física
O registro é uma forma de reunir informações que podem revelar o desenvolvimento das habilidades trabalhadas pelo docente. Dessa forma, esse método se torna uma ferramenta importante para planejar e traçar estratégias sobre o que se quer ensinar.
Os alunos também podem utilizar o registro como método para auxiliá-los na aprendizagem. Além de ser um facilitador, o registro auxilia no desenvolvimento de habilidades imprescindíveis na literacia, sendo uma forma efetiva de desenvolver a produção de escrita, a fluência em leitura oral e a compreensão de textos. Assim, o componente Educação Física deve valorizar e incentivar o registro das aulas além da, também importante, linguagem corporal.
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Práticas de ensino em Educação Física: a inclusão
O que tem sido feito de modo a garantir a todos o direito a uma educação de qualidade? O "direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida" e a "garantia de padrão de qualidade" foram previstos na lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e promove reformas importantes na Educação Escolar.
Entre as preocupações do PNE, estão priorizar e garantir por meio de metas a inclusão no sistema escolar.
Meta 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados (BRASIL, 2014)
Para isso, o plano prevê estratégias importantes para a consecução da Meta 4. Entre elas, destacamos:
4.3) implantar, ao longo deste PNE, salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades quilombolas;
4.4) garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos(as) alunos(as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;
4.6) manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos(as) alunos(as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos(as) alunos(as) com altas habilidades ou superdotação;
4.12) promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar, na educação de
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parâmetros.
jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;
4.17) promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino. (BRASIL, 2014)
Essas são estratégias que devem ser pensadas de modo a garantir a oferta de educação inclusiva, mudanças significativas em toda a estrutura educacional, considerando uma rede de proteção para o atendimento educacional especializado com as parcerias, a formação continuada de professores, a adaptação e criação dos espaços escolares de modo a atender a todos os alunos com respeito. E como pensar na inclusão nas aulas de Educação Física?
A Educação Física voltada aos alunos com deficiência prevê dois contornos: a Educação Física Adaptada, que propõe atividades a serem desenvolvidas por pessoas com deficiência, como o vôlei sentado ou o basquete em cadeira de rodas; e a Educação Física Inclusiva, que propõe a participação de todos os alunos nas mesmas atividades. Nesse formato, o docente deve elaborar e organizar atividades que possibilitem a participação de todos, de acordo com as características da turma.
Pensar a inclusão de todos os alunos nas aulas de Educação Física faz o professor (re)ver e (re)pensar suas estratégias de ensino. Dessa forma, as atividades procedimentais, aquelas nas quais os alunos são expostos a situações desafiadoras que precisam ser resolvidas, devem ser analisadas pelo professor considerando o desenvolvimento da criança conforme o tipo e o grau da deficiência. A toda intenção de inclusão de um aluno com deficiência é importante estar atento para garantir que os demais alunos sejam considerados nesse processo. No ensino por competência, uma possibilidade interessante que se abre é a de apresentar aos demais alunos da sala a situação a ser superada contando com proposições, ideias que possam ser implantadas e implementadas como estratégias que poderão ser utilizadas e adaptadas nas situações de cada aula.
Nas aulas de Educação Física, poderão ser exploradas: (1) a adaptação dos implementos, isto é, adaptar os materiais utilizados, por exemplo: com dimensões maiores e coloridos para facilitar a visualização; (2) a utilização de diferentes texturas para facilitar a aderência, por exemplo: uma bola macia; ou ainda (3) com dispositivos incorporados nos implementos, como os guizos, para funcionar como estímulo auditivo e facilitar a localização para o deslocamento; por falar em locomoção, (4) a utilização de colchões ou colchonetes, poderá ainda ser pensada nos locais com diferentes dimensões e regras adaptadas às atividades.
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Práticas de ensino em Educação Física e a organização didática das aulas
As aulas de Educação Física descritas no material estão em consonância com os pressupostos apresentados pela BNCC, sendo assim apresentadas sugestões para o desenvolvimento de um currículo considerando as Competências Gerais, as Competências Específicas para a Área de Linguagem, as Competências Específicas de Educação Física e, por fim, as habilidades. Assim, a organização didática das aulas no material procura ir ao encontro das oito dimensões do conhecimento da Educação Física, contemplando as dimensões do "saber sobre", "saber fazer" e "saber ser e conviver"
Desse modo, as aulas foram organizadas didaticamente conforme descrito a seguir: apresentação da sequência didática, em que há uma síntese do tema proposto; nas aulas, há sempre uma abordagem inicial com os alunos para realizar uma sondagem para identificar conhecimentos prévios, saberes consolidados, vontades e opiniões dos alunos, além de situá-los no contexto das aulas. A sensibilização dos alunos para o tema da aula ainda pode ser feita por meio de sugestões de vídeos, músicas, reportagens, trechos de livros, revistas, mídias eletrônicas, imagens ou uma pesquisa prévia solicitada pelo professor, indicando que os saberes adquiridos podem ser utilizados em situações cotidianas; atividades, com a descrição de situações diversificadas relacionadas ao tema; um momento final da aula para organizar e sistematizar o conhecimento, que se dá geralmente pelo diálogo entre professor e aluno, e entre aluno e aluno. Há também indicação de atividades e ações que podem ser feitas pelos alunos como tarefa de casa.
O registro é outro item que consideramos indispensável para contribuir com a sistematização da aprendizagem e a ampliação do conhecimento por parte dos alunos, tem seu valor formativo, quando os alunos " re"codificam as experiências e a " re"constroem com base em suas impressões, escrevendo fatos/conceitos, seus procedimentos e atitudes durante as aulas e diante do conhecimento. No momento de registro, sugerido nas sequências didáticas desta obra, os alunos poderão expressar-se por meio de desenhos e palavras, além de serem estimulados a realizar pesquisas consolidadas em seminários e outras ferramentas.
A avaliação, elemento presente em todas as situações de aprendizagem, é uma etapa imprescindível para investigar habilidades, conhecimentos e atitudes adquiridos pelos alunos. Assim, são sugeridas a utilização de diferentes instrumentos para acompanhar o processo de aprendizagem e para indicar intervenções necessárias.
Pensando ainda em apoiar a sua prática pedagógica, na seção Sugestões há indicação de sites , vídeos, livros, séries, revistas ou filmes que possam auxiliar no desenvolvimento da prática pedagógica em sala de aula.
Este material procura, com essa proposta de organização didática, viabilizar que suas intenções pedagógicas estejam em consonância com a BNCC e a PNA, mas, para além disso, poder contribuir com práticas já consolidadas, assim como propor novas e diferentes possibilidades, lembrando, no entanto, que o professor tem total autonomia para alterá-las, substituí-las e modificá-las conforme a realidade local e as características de seus alunos.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1: Brincadeiras e jogos com materiais alternativos
Nesta sequência didática, serão abordados o brincar e as possibilidades de construir instrumentos de brincadeiras e jogos utilizando materiais reciclados. Nesse sentido, será trabalhada a interdisciplinaridade, com o propósito de desenvolver a criatividade e a consciência ambiental. Para isso, os alunos terão acesso às possibilidades de transformação de recicláveis em materiais alternativos, com funções sociais diferentes; além disso, poderão explorar a relação entre os materiais e as diferentes formas de movimentação e práticas corporais e de desenvolver a responsabilidade ecológica.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer as possibilidades de utilização de materiais recicláveis na construção de instrumentos utilizados para brincar.
• Criar alternativas para brincadeiras e jogos populares em diferentes momentos e espaços utilizando materiais alternativos.
Plano de aulas
Aula 1: Compreender e idealizar o uso de materiais recicláveis na construção de brinquedos.
Aula 2: Construir brinquedo com materiais recicláveis
Aula 3: Produzir uma peteca
Aula 4: Brincar de peteca.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica
Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9.
Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.
Competências específicas de Educação Física: 2, 6 e 7.
Habilidades: EF12EF01, EF12EF02, EF12EF03 e EF12EF04.
Materiais necessários: Garrafas PET pequenas e grandes, jornais, fita adesiva, tesoura com pontas arredondadas e sacos plásticos.
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Aula 1: Compreender e idealizar o uso de materiais recicláveis na construção de brinquedos
Inicie a aula conversando com os alunos sobre os brinquedos e os materiais que costumam utilizar para brincar e jogar. Escreva na lousa as respostas e, nesse momento, aproveite para desenvolver o conhecimento alfabético e a competência fonética e fonêmica dos alunos. Para isso, inicialmente soletre o nome de cada brinquedo, apontando para cada uma das letras e, em seguida, peça a um ou mais alunos que soletre(m) individualmente, uma palavra e, por último, peça que soletrem, coletivamente, todas as palavras.
Em seguida, questione-os: quais estratégias utilizam quando não possuem esses brinquedos e materiais para brincar? Registre as ideias dos alunos e utilize-as para despertar o interesse deles na prática corporal a ser desenvolvida na próxima aula. Fale sobre a possibilidade de utilização de materiais que seriam reciclados, mas que podem ser transformados e usados como materiais alternativos, por exemplo, na construção de brinquedos para jogar e brincar.
Pergunte se, em casa, costumam descartar materiais como jornais, garrafas de plástico, papéis variados, entre outros. Peça que usem a criatividade e deem ideias sobre as possibilidades de construir brinquedos e objetos para brincar e jogar com esses materiais descartados. Ouça atentamente as declarações dos alunos e registre-as na lousa. Caso alguma das ideias possa ser realizada, adéque a aula seguinte para incluí-la. Se possível, peça que copiem o registro nos cadernos e retome as informações na próxima aula. Entre as ideias indicadas pelos alunos, veja quais são viáveis e planeje quais brinquedos podem ser produzidos para auxiliá-los durante a atividade. Peça que os alunos tragam materiais recicláveis na aula seguinte para construírem alguns brinquedos. Leve também alguns objetos recicláveis para o caso de algum aluno não conseguir encontrá-los.
Para a casa
Oriente a turma a conversar com a família sobre a reutilização de materiais que seriam descartados e a pedir ajuda para coletar jornais e garrafas para a próxima aula.
Aula 2: Construir brinquedo com materiais recicláveis
Inicie a aula perguntando aos alunos como foi a conversa com os familiares sobre os materiais que podem ser reciclados e se descobriram algum outro uso para materiais que iriam para o lixo.
Releia com os alunos as ideias criadas por eles na aula anterior de objetos feitos com materiais recicláveis. Caso tenha alguma ideia que poderá ser realizada, inclua-a na atividade da aula.
Se possível, esta atividade deve ser realizada na quadra ou em um espaço amplo. Apresente os projetos dos brinquedos que foram sugeridos na aula anterior e, em seguida, organize os alunos em grupos e incentive-os a criar brinquedos e objetos com os materiais
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que trouxeram. Dê-lhes um tempo para que possam realizar a atividade e, depois, realize o momento da experimentação. Dos materiais apresentados, poderão surgir:
• bolas feitas de jornal amassado embalado com fita adesiva;
• pinos feitos de garrafas PET que poderão servir de alvo no "Boliche";
• capas de super-herói feitas de jornal;
• foguetes propulsores feitos de garrafas PET;
• pipas feitas de jornal.
Sugira que testem os brinquedos criados, mas, antes, certifique-se de que são seguros. Este é um momento importante para que possam experimentar. Incentive os alunos a explorarem diferentes possibilidades de movimentação, com as mãos, os pés, o corpo, com e sem locomoção; individualmente, em duplas, em trios e em grupo.
A seguir, faça a troca de brinquedos entre os grupos, mas, antes, peça que cada grupo explique o uso do brinquedo criado aos outros grupos. Calcule um tempo interessante de experimentação, cerca de 20 minutos, e faça a troca novamente.
Finalmente, reserve aproximadamente 5 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões que tiveram durante o processo de experimentação. Explique a importância da utilização de materiais alternativos como implementos para brincar e jogar. Ressalte a importância de atitudes sustentáveis para valorizar a preservação do meio ambiente. Comente que muitos materiais podem ser alternativas interessantes em brincadeiras e jogos.
Oriente-os a pensar sobre outros espaços e momentos, dentro e fora da escola, nos quais poderiam usar os materiais criados. Disponibilize os brinquedos aos alunos e combine, previamente, com a equipe gestora e de apoio, a possibilidade de aproveitar os objetos, também, no recreio.
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Dois de Nós Bentinho
Para a casa
Reproduza na lousa a tarefa a seguir para os alunos.
• DESENHE O BRINQUEDO FEITO COM MATERIAL RECICLADO DE QUE VOCÊ MAIS GOSTOU.
Aula 3: Produzir uma peteca
Na sala de aula, converse com os alunos, por cerca de 5 minutos, sobre o que foi realizado na aula anterior. Descubra quais foram as possibilidades de experimentação dos brinquedos, dentro e fora da escola, e com quem interagiram. Pergunte sobre as impressões dos familiares com relação ao destino que deram aos materiais recolhidos em casa. Registre na lousa as respostas. Questione-os se foi possível utilizar algum material que seria reciclado, de maneira alternativa, na construção de brinquedos para jogar e brincar.
Organize, previamente, materiais para que os alunos possam construir uma peteca em sala de aula. Serão necessários jornais e sacos plásticos para todos os alunos.
Oriente-os a pensar sobre as possibilidades de construir outros brinquedos e/ou objetos diferentes dos que foram feitos na primeira aula. Registre na lousa as declarações dos alunos. Convide-os a participar de uma nova experiência de construção de brinquedos com esses materiais.
Na quadra ou em um espaço amplo, organize a turma em grupos, de acordo com o número de materiais disponíveis. Distribua os jornais e os sacos plásticos e peça que analisem a constituição, as características e a resistência desse material. Explique que eles vão construir uma peteca. Reserve um momento para que possam pensar e criar, preparando-os para a aula seguinte, de experimentação. Alerte-os informando-lhes de que os sacos plásticos não podem ser colocados na cabeça, pois há risco de sufocamento. Reserve aproximadamente 10 minutos para esta etapa
Para aprender a fazer petecas, pode-se assistir, previamente, ao vídeo Aprenda a fazer uma peteca com sacola plástica e jornal, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw (acesso em: 13 dez. 2021). Os alunos devem participar do processo de montagem da peteca, porém durante o uso da tesoura com pontas arredondadas, é preciso que haja supervisão. Sugerimos que leve os sacos plásticos já cortados ou cortá-los com a turma.
Com os plásticos cortados, reserve aproximadamente 10 minutos para as etapas a seguir
• Distribua tiras de folhas de jornal para cada aluno. Peça que usem as mãos para amassar o jornal até que fique no formato de uma bola. Observe-os e estimule-os a empregar bastante força nas mãos.
• Distribua uma folha de jornal inteira e peça que embalem a bola de jornal, deixando as extremidades da folha livres, como se estivessem embalando um "ovo de Páscoa"
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• Distribua uma folha de plástico quadrada para cada aluno e peça que embalem novamente o "ovo de Páscoa".
• Por último, utilize a fita adesiva para fixar os materiais.
Aula 4: Brincar de peteca
Retome com os alunos a construção da peteca da aula anterior e informe-lhes que chegou o momento da experimentação. Reúna rapidamente os alunos e questione-os sobre as possibilidades de utilização da peteca para brincar, perguntando-lhes, por exemplo, qual(is) parte(s) do corpo pode(m) ser utilizada(s), quais movimentos podem ser realizados e como se pode empregar força. A seguir, sugira que testem a peteca, explorando as seguintes situações:
• bater e rebater com as mãos (direita e esquerda);
• chutar (com os pés direito e esquerdo);
• cabecear;
• fazer as combinações: bater e rebater com as mãos + chutar + cabecear
• fazê-lo com e sem deslocamento;
• fazê-lo com mais e menos força;
• individualmente, em duplas e em trios Apoie atitude criativas, incentivando os alunos a explorarem diferentes situações com a peteca.
Reserve aproximadamente 5 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que verifiquem o estado geral da peteca. Incentive-os a relatar as impressões sobre cada momento da aula: criação, construção e experimentação da peteca. Peça que identifiquem e ressaltem as partes do corpo usadas, as habilidades motoras e os conceitos sobre o emprego da força muscular (mais e menos).
Reforce, novamente, a importância da utilização de materiais alternativos para brincar e jogar. Ressalte a importância de atitudes sustentáveis para valorizar a preservação do meio ambiente. Esclareça que muitos materiais que são descartados podem ser usados em brincadeiras e jogos que conhecemos.
Conscientize-os sobre outros espaços e momentos, dentro e fora da escola, nos quais poderiam utilizar as petecas. Disponibilize os materiais aos alunos e combine, novamente, com a equipe gestora e de apoio, as possibilidades de uso além das aulas. Lembre-os do uso apropriado dos materiais para evitar acidentes.
Para avaliar o desenvolvimento dos alunos, continue o registro dos indicadores que incluem suas observações com relação aos progressos e às dificuldades apresentadas durante a aula, as motivações, a confiança, a compreensão sobre os movimentos,
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especialmente a própria competência física. Sugerimos que utilize também imagens captadas durante cada etapa da construção e experimentação da peteca. Com as anotações das 4 aulas desta sequência didática, você poderá organizar um relatório do desenvolvimento individual dos alunos e da turma toda, de forma que será possível preparar-se para adaptações e estratégias a serem aplicadas durante o ano.
Por fim, em sala de aula, peça aos alunos que escrevam uma palavra que expresse o que aprenderam nessas aulas. Caso tenham dificuldade com a síntese, você pode dar um exemplo. Escreva na lousa as palavras sugeridas pelos alunos e faça um registro fotográfico.
Sugestões
• AMARANTE, Rodrigo; FERREIRA, Jucélia; PEREIRA, Juliana de Oliveira Brincarte: construindo brinquedos reciclados para a educação infantil Revista do Seminário de Educação de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, v. 5, n. 1, p. 59-59, 2017. Artigo no qual os autores discutem a importância dos materiais alternativos para incentivar a criatividade das crianças no brincar.
• ARAUJO, Mariana dos Santos Tavares; JORGE, Daniela Morais; PEREIRA, Tatiana Domingues. Jogos e brinquedos com sucata: reciclagem. Revista Científica Intraciência, Guarujá, 10. ed., dez. 2015. Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170531134537.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021.
Nesse artigo, é discutida a utilização de sucata para a criação de materiais que serão utilizados como brinquedos ou em jogos.
• BERTOLLETI, Vanessa Alves. A arte de construir brinquedos com materiais reutilizáveis. In : CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, IX. Resumos [...]. Curitiba: PUCPR, 2009. p. 3957-3967 Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4184244/mod_resource/content/1/texto%20co nstruindo%20brinquedos%20com%20sucata.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021. Artigo sobre a criação de brinquedos com materiais recicláveis como uma maneira de desenvolver a consciência ecológica e criar um ambiente lúdico. O texto relata a experiência de fazer uma oficina como intervenção pedagógica com crianças vítimas de negligência familiar, da instituição Lar Betânia.
• MACHADO, Marina Marcondes. O brinquedo-sucata e a criança: a importância do brincar, atividades e materiais. São Paulo: Edições Loyola, 1994. O livro estabelece relações entre a arte-educação e o brincar com base na experiência de montar, desmontar, fazer, permanecer e transformar ideias e coisas.
• MARTINS, Nayara Moreno etal Projeto Catatuê: confecção de brinquedos com uso de material reciclável: ensino-aprendizagem e atividades lúdicas. RealizAção, v. 1, n. 2, p. 50-59, 2014.
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O texto propõe a reutilização de materiais descartáveis como alternativa concreta e prática no desenvolvimento do processo de conscientização ambiental em crianças entre 10 e 12 anos.
• NUNES, José Antonio. A produção de brinquedos com material reciclável, um material didático para o professor arte-educador Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais) Instituto de Artes, Universidade de Brasília, Brasília, DF, nov. 2011 Disponível em: https://fdocumentos.tips/document/universidade-aberta-do-brasiluniversidade-de-braslia-instituto-de-2017-11-13.html. Acesso em: 13 dez.2021. Trabalho de conclusão de curso que demonstra as contribuições da produção de brinquedos com material reciclável no desenvolvimento de ensino-aprendizagem.
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Sequência didática 2: Esportes de marca e precisão
Nesta sequência didática, serão abordados o esporte como manifestação cultural, a identificação de regras e o desenvolvimento da prática de esportes de marca e precisão. Para isso, o trabalho se dará de maneira interdisciplinar, contexto em que algumas aulas teóricas estimulam a consciência fonológica e fonêmica e as aulas práticas permitem romper preconceitos de gênero relacionados à participação efetiva e justa de meninas e mulheres, garantindo o seu direito ao esporte Para ampliar, desenvolver a percepção dos alunos de que práticas como andar e correr são importantes também para atividades comuns ao dia a dia.
Objetivos de aprendizagem
• Experimentar e fruir a prática de esportes de marca e precisão.
• Discutir e entender as normas e regras dos esportes de marca e precisão.
• Prezar pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo na prática de esportes de marca e precisão.
• Identificar os elementos comuns na prática de esportes de marca e precisão.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar elementos comuns à prática de corrida.
Aula 2: Atividade prática: andar e correr.
Aula 3: Discutir e entender as normas e regras do shuffleboardnos esportes de precisão.
Aula 4: Atividade prática: shuffleboard
Aula 5: Conhecer e praticar a bocha.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica
Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9.
Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.
Competências específicas de Educação Física: 2, 5, 6, 7 e 8.
Habilidades: EF12EF05 e EF12EF06.
Materiais necessários: Giz, 12 rodos ou vassouras, anilhas de musculação de 500 gramas, bolas pequenas e cones.
Aula 1: Identificar elementos comuns à prática de corrida
Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o tema da aula. Pergunte se já assistiram a alguma competição esportiva e peça que indiquem quais atletas conhecem. Registre as respostas na lousa. Questione-os sobre quais são as modalidades esportivas que têm a corrida como processo. Novamente, registre as ideias dos alunos com a intenção de despertar o interesse da turma pela prática corporal que será desenvolvida. Comente sobre as modalidades de atletismo, em especial as provas de corrida.
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Pergunte se gostam de correr. Diga-lhes que, na próxima aula, vão experimentar exercícios de corrida.
Se possível, utilize a quadra ou um espaço amplo para esta aula. Posicione os alunos lado a lado e atrás de linhas previamente marcadas no solo. Enumere-os em 1 e 2, alternadamente.
Diga que eles poderão escolher juntos o nome de cada grupo. Aproveite este momento para estimular o desenvolvimento do conhecimento alfabético dos alunos. Promova uma chuva de ideias, deixando que falem os nomes que quiserem. Em seguida, faça uma votação para decidir qual nome ficará. Atue como escriba, colocando os nomes em uma cartolina escritos em letra bastão. Pergunte aos alunos qual é a letra inicial do nome que escolheram, depois, escreva o nome todo e aponte para cada uma das letras, soletrando-as para a turma. Em seguida, peça que os alunos as soletrem coletivamente sem a sua ajuda. Verifique se restaram dúvidas com relação às letras.
Depois de trabalhar a literacia com a atividade de conhecimento alfabético, peça que criem uma lista com regras que deverão ser seguidas para evitar acidentes. Continue atuando como escriba. Pergunte aos alunos sobre alguns tipos de acidente que podem acontecer em atividades que envolvem corrida; por exemplo, quedas ocasionadas por empurrões ou choques. Peça que elaborem, oralmente, algumas regras para a atividade de corrida, que serão registradas em uma folha de cartolina fixada na parede próxima ao espaço onde acontecerão as atividades da próxima aula. Leia as regras em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades.
Explore a criação de regras nos seguintes tipos de prova:
• marcha: prova na qual o atleta realiza uma caminhada com características próprias e específicas da modalidade. Nesse caso, sugerimos que os alunos explorem o caminhar.
• corrida: as provas de corridas podem ser de metros rasos, com obstáculos, com barreiras, de revezamento e a maratona. Nesse caso, sugerimos que os alunos explorem as de metros rasos com adaptações de revezamento.
Aula 2: Atividade prática: andar e correr
Na quadra, retome com a turma as regras criadas para as atividades de corrida. Diga que andar com velocidade e correr são atividades importantes no esporte e no dia a dia. Promova uma conversa coletiva sobre isso, pedindo exemplos de momentos em que saber andar com velocidade e correr seja importante Em seguida, lembre-os dos nomes dos grupos e peça que, ao seu sinal, se locomovam até o limite do outro lado da quadra ou do espaço marcado no solo.
Em todas as atividades práticas descritas a seguir, é importante que os alunos sejam lembrados de que não se trata de competição, de que não haverá ganhadores ou perdedores
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e de que o objetivo será sempre andar ou correr com velocidade. Retome essa informação sempre que houver necessidade. É também necessário utilizar estratégias de demonstração de igualdade entre os gêneros, atuando com a escuta atenta, para garantir a participação das meninas nas atividades e relembrando a turma de que tanto meninos quanto meninas necessitam desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano, e que ser menino ou menina não interfere no desenvolvimento dessas estruturas.
As atividades estão separadas em GRUPO 1 e GRUPO 2, mas lembre-se de utilizar os nomes escolhidos pelos alunos.
Atividade prática 1: prova de marcha
Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer em caminhada o espaço somente de ida e aguardar o próximo grupo chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer em caminhada o espaço somente de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.
Atividade prática 2: prova de corrida rasa
Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo o espaço somente de ida e aguardar que o próximo grupo chegue ao final atrás da linha na outra extremidade. Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer correndo o espaço somente de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.
Atividade prática 3: prova de corrida com obstáculo
Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo e ultrapassando o obstáculo (garrafa, sinalizador, cone) que estará posicionado no centro do espaço somente de ida e aguardar que o próximo grupo chegue ao final atrás da linha na outra extremidade. Em seguida, avise que o GRUPO 2 deverá largar e percorrer correndo e ultrapassando o obstáculo (garrafa, sinalizador, cone) que estará posicionado no centro do espaço somente de ida até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.
Atividade prática 4: prova de corrida com revezamento
Os dois grupos, 1 e 2, estarão posicionados em lados opostos no espaço. Avise que, ao seu sinal, o GRUPO 1 deverá largar e percorrer correndo até a outra extremidade. Ao chegar lá, deve parar e aguardar para tocar a mão do GRUPO 2. Instantaneamente, deve largar e percorrer correndo até chegar ao final atrás da linha na outra extremidade. Reinicie a volta com a largada do GRUPO 1 e, logo em seguida, com a do GRUPO 2. Repita a atividade várias vezes.
Agora, reserve cerca de 35 minutos para que a turma possa testar outras possibilidades de combinações com base nos dois movimentos abordados nesta aula: correr
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e andar. Diga que devem explorar diferentes possibilidades de movimentação de locomoção; individualmente, em duplas, em trios e em grupo.
Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões e percepções sobre os movimentos de correr e andar. Comente sobre a importância que esses movimentos têm no esporte e no dia a dia. Peça que citem exemplos cotidianos da necessidade de andar ou correr com velocidade.
Para que seja possível avaliar os alunos no decorrer das aulas, anote, detalhadamente, no suporte que preferir, indicadores que incluem sua observação das expressões faciais, condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante a aula e ao final dela Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como também daqueles alunos que tiveram maior ou menor dificuldade no cumprimento das regras e na realização dos movimentos de andar, correr e saltar.
Realize, se possível, o registro fotográfico das experimentações dos alunos nas atividades propostas para que você tenha um documento importante para avaliar o progresso deles
Para a casa
Reproduza na lousa a atividade a seguir para os alunos.
• ESCOLHA UMA DAS REGRAS QUE FOI ESCRITA PELA TURMA PARA A ATIVIDADE DE CORRER E FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRÁ-LA.
Aula 3: Discutir e entender as normas e regras do shuffleboard nos esportes de precisão
Inicie a aula perguntando aos alunos se já assistiram a alguma competição esportiva que envolva a precisão, na qual o objetivo tenha sido acertar um alvo, e se lembram os nomes dessas modalidades. Depois de conversarem, apresente aos alunos o shuffleboard , jogo de origem inglesa que foi muito praticado, como passatempo, por pessoas que viajavam em navios. Caso julgue interessante, apresente as imagens a seguir aos alunos.
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Jogo de shuffleboard
Campeonato de shuffleboard
Apresente os vídeos Shuffleboard: um jogo de força, precisão e estratégia e Você sabe o que é shuffleboard?, disponíveis nos links a seguir, para que os alunos possam observar as características da modalidade. Peça que analisem os movimentos realizados pelos jogadores e imaginem em que espaço da escola poderia acontecer uma prática com discos.
• SHUFFLEBOARD : um jogo de força, precisão e estratégia. Vídeo (ca. 2min).2017. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=aKCRxy9Az8k&ab_channel=tvbrasil. Acesso em: 13 dez. 2021.
• VOCÊ sabe o que é shuffleboard? TV Brasil. 2017. Vídeo (ca. 3 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=o1_iQS82tEE&ab_channel=tvbrasil. Acesso em: 13 dez. 2021.
Informe aos alunos que parte da preparação da atividade prática da aula seguinte é criarem juntos uma lista com regras que deverão ser seguidas sobre o que consideram "dentro e fora" da zona de pontuação e o uso apropriado da vassoura ou do rodo para evitar acidentes. Mas, para que entendam o conceito de "dentro e fora", escreva as palavras na lousa e aproveite para desenvolver a consciência fonológica e fonética dos alunos ao soletrar as palavras dentro e fora apontando para cada uma das letras. Em seguida, peça que a turma as soletre coletivamente enquanto você aponta para as letras. Pergunte sobre o que pode ser considerado "dentro e fora" no caso do shuffleboard
Agora, peça que elaborem algumas regras oralmente e registre-as em um quadro de cartolina afixado na parede próxima ao espaço em que a atividade será realizada, de modo que você possa reler as regras, caso necessário, sempre apontando para a palavra escrita na cartolina. Leia-as em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades.
Aula 4: Atividade prática: shuffleboard
Inicie a aula perguntando aos alunos do que se lembram sobre o shuffleboard e retome as regras registradas na aula anterior. Convide-os a experimentar o jogo.
Desenhe várias miniquadras com 6 metros de comprimento e 1 metro de largura e um triângulo de cada lado. No jogo original, há em cada triângulo marcações com pontuações. Sugerimos que, para alunos do 1º ano, seja apresentado o jogo com regras menos complexas, razão pela qual se deve considerar a possibilidade de rever as pontuações. Veja a seguir uma quadra padrão de shuffleboard
Bernar/Wikimedia.org
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Quadra padrão de shuffleboard
Relembre-os de todos os objetos utilizados, explique novamente como devem estar dispostos e que o objetivo do jogo é utilizar o rodo ou a vassoura para empurrar o disco para dentro do triângulo que está no campo oposto do outro jogador.
Em seguida, organize os alunos nas extremidades de cada uma das miniquadras. Posicione-os atrás de linhas previamente marcadas no solo e inicie a atividade. Deixe que manipulem os materiais para que possam criar as estratégias para acertar o alvo. Lembre-os do uso apropriado da força para atingir o alvo. Incentive-os a usar o rodo ou vassoura para empurrar o disco, explorando a ambidestria.
Lembre-os de que não há vencedores e perdedores e de que o objetivo é acertar o alvo. É também necessário utilizar estratégias de demonstração de igualdade entre os gêneros, atuando com a escuta atenta para garantir a participação das meninas nas atividades e relembrando a turma que tanto meninos quanto meninas necessitam desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano e que ser menino ou menina não interfere no desenvolvimento dessas estruturas.
Sugerimos aproximadamente 30 minutos para a experimentação.
Depois da prática, organize os alunos sentados em roda e reserve tempo o bastante para que relatem as impressões e percepções sobre os movimentos realizados de segurar e de empurrar e o uso apropriado da força para acertar o alvo. Comente sobre a importância que esses movimentos têm no esporte, mas ressalte que eles também são fundamentais e estão presentes no nosso dia a dia. Caso não ofereçam exemplos, forneça alguns. Ressalte a importância de todos participarem independentemente do resultado. Mostre a relevância do trabalho coletivo para realizar a atividade de forma harmoniosa. Por fim, enfatize a importância das regras e o cumprimento delas para evitar acidentes.
Ao final, peça que cada aluno escreva na lousa uma palavra que defina “o que aprendeu na aula”. Se necessário, ajude-os soletrando a palavra que escolheram escrever.
Realize, se possível, o registro fotográfico das experimentações propostas e das palavras escritas na lousa pelos alunos, o que funcionará como documento para avaliar a trajetória da turma.
Mantenha as suas anotações sobre o desenvolvimento de cada um deles nas aulas. Faça apontamentos sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como também daqueles alunos que tiveram maior ou menor dificuldade no cumprimento das regras e na realização dos movimentos de segurar e empurrar.
Para a casa
Imprima previamente e entregue aos alunos a atividade a seguir. Registre o prazo para entrega da tarefa.
• ESCOLHA E DESENHE UM OBJETO QUE FOI UTILIZADO NO SHUFFLEBOARD
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Aula 5: Conhecer e praticar a bocha
Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o tema da aula. Pergunte se conhecem e já assistiram a uma competição esportiva de bocha. Comente sobre as características do jogo. Explique que a bocha é uma modalidade esportiva bem antiga e que, no Brasil, muitas pessoas a praticam em clubes, associações, parques e praças. Convide-os a experimentar os movimentos.
Para prepará-los para a atividade prática, oriente-os na criação de uma lista de regras que deverão ser seguidas para evitar desentendimentos e que contribuam com a manutenção de uma relação harmoniosa entre eles, organizar a ordem de lançamento. Estimule-os a pensar sobre como proceder para ter uma atitude respeitosa e evitar desentendimentos. Peça que elaborem algumas regras e atue como escriba, registrando-as em uma folha de cartolina a ser afixada na parede próxima ao local em que as atividades acontecerão. Leia em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento das regras para o bom desenvolvimento das atividades.
É também necessário utilizar estratégias de demonstração de igualdade entre os gêneros, atuando com a escuta atenta para garantir a participação das meninas nas atividades e relembrando a turma que tanto meninos quanto meninas necessitam desenvolver as estruturas corporais comuns ao ser humano e que ser menino ou menina não interfere no desenvolvimento dessas estruturas.
Disponha de um espaço amplo ou quadra. Divida os alunos em dois grupos que deverão permanecer posicionados em lados opostos, lado a lado e atrás de linhas previamente marcadas no solo. Inicie a atividade explorando diferentes situações de experimentação de lançamento da bola, rolando sem e/ou com quicar no solo. Veja a seguir algumas possibilidades:
Atividade prática 1: lançamento da bola
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 recebe-a com as duas mãos, a segura e a lança para o grupo 1.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão não dominante de forma que role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com as duas mãos, a segura e a lança para o grupo 1.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a segura e a lança para o grupo 1.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante de forma que role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão não dominante, a segura e a lança para o grupo 1.
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• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com ambas as mãos a bola de forma que role até chegar ao outro lado. O aluno do grupo 2 a recebe com ambas as mãos, a segura e a lança para o grupo 1. Incentive os alunos a explorarem outras situações e possibilidades de lançamento. Coloque vários cones lado a lado, entre os dois grupos. O objetivo agora será acertar o alvo. O cone deve ser posicionado próximo dos grupos, a aproximadamente 2 metros. Aumente gradativamente a distância de lançamento, conforme verificar que estão se sentindo mais confiantes.
Atividade prática 2: prova da bocha
Proponha um acréscimo de regras para esta nova situação. Por exemplo, quem acertou e derrubou o cone deverá posicioná-lo corretamente para o colega realizar a atividade.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão dominante a bola, rolando-a, tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a segura e a lança tentando acertá-lo também.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com a mão não dominante a bola, rolando-a, tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a segura e a lança tentando acertá-lo também.
• Aluno do grupo 1 segura a bola e a lança com as duas mãos a bola, rolando-a, tentando acertar um cone. O aluno do grupo 2 a recebe com a mão dominante, a segura e a lança tentando acertá-lo também.
Incentive-os a explorar diferentes possibilidades de movimentação de locomoção; individualmente, em duplas, em trios e em grupo. Sugerimos reservar um tempo de 35 minutos para a experimentação.
Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões e percepções sobre os movimentos realizados, bem como as dificuldades e facilidades. Peça que exemplifiquem. Comente sobre a importância que esses movimentos têm no esporte e diga que também são importantes e presentes no nosso cotidiano, inclusive em brincadeiras e jogos. Ressalte a importância de todos terem participado de forma igualitária. Por fim, enfatize a valorização das regras para que fossem evitados desentendimentos. Elogie condutas e atitudes positivas que tenha verificado na relação entre os alunos.
Para a casa
Imprima previamente e distribua aos alunos a tarefa a seguir. Estabeleça um prazo de entrega da atividade • CIRCULE A IMAGEM QUE MAIS SE PARECE COM O ESPORTE QUE VOCÊ APRENDEU NA AULA.
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Resposta: Alternativa A.
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A)
B)
jcomp/Freepik.com
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33 C)
Sugestões
• BOCHA, Ary da Bocha. São Paulo: Clube de Autores, 2010. Autobiografia na qual é contada a descoberta do esporte, ocorrida no clube 1º de maio, na Vila Prudente O autor relata a competição, a técnica e o refinamento tático desenvolvido no clube.
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34 D)
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• DUARTE, Orlando. História dos esportes. São Paulo: Senac, 2019. Livro no qual Orlando Duarte, importante jornalista esportivo, se dedica a contar a história de modalidades esportivas mais difundidas, além de relatar curiosidades daquelas menos conhecidas.
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos da ação. Revista Digital-Buenos Aires, v. 10, n. 71, 2004. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd71/esportes.htm. Acesso em: 13 dez. 2021.
O autor apresenta um sistema de classificação dos esportes desenvolvido com base nos critérios de cooperação, relação de oposição com o adversário e tipo de ambiente onde se realiza a prática esportiva.
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARIDO, Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de (org.) Esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote: badminton , peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol, atletismo. 2. ed. Maringá: Eduem, 2017 Disponível em:
https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5169. Acesso em: 2 fev. 2022.
Coleção do Ministério do Esporte sobre as práticas corporais e a organização do conhecimento desenvolvido para subsidiar professores envolvidos com o esporte educacional, com foco nos esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote.
• OLIVEIRA, Saulo Neves; DOLL, Johannes. A carreira no lazer: uma possibilidade a partir da perspectiva do seriousleisure LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 19, n. 3, p. 293-331, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/1296. Acesso em: 7 fev. 2022.
Artigo no qual os autores se propõem a divulgar cientificamente o conceito de carreira no lazer, com base no conceito da perspectiva do lazer sério (PLS), proposto pelo sociólogo canadense Robert A. Stebbins.
• STIGGER, Marco Paulo; SILVEIRA, Raquel da A prática da "bocha" na Soeral: entre o jogo e o esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 39-55, maio/ago 2004. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2839/1452. Acesso em: 7 fev. 2022. Nesse artigo, os autores investigam se a prática da bocha, vivenciada em tempo livre, pela Sociedade Esportiva Recanto da Alegria (Soreal), se insere no contexto do jogo ou do esporte. Os autores fizeram uso dessa realidade empírica para provocar a discussão acerca das relações entre jogo e esporte.
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Sequência didática 3: Ginástica e o exercício da cidadania
A ginástica é uma prática corporal muito antiga, cuja finalidade é preparar as funções orgânica e funcional de indivíduos para fins específicos. A ginástica geral, por sua vez, compreende uma amálgama de diferentes tipos de ginástica e interfaces com outras manifestações culturais, como dança, jogos, arte cênicas, folclore, entre outros, com diversas finalidades, entre as quais: o autoconhecimento, a superação, a socialização, a busca do bem-estar e da qualidade de vida.
Considerando que os conhecimentos aprendidos na escola devem possibilitar a intervenção no meio em que os alunos vivem, nesta sequência didática o objetivo é desenvolver aprendizagens sobre as ginásticas corporal e geral e estimular a interação dos alunos com seus familiares para promover o incentivo mútuo da aquisição de hábitos saudáveis e sociáveis.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar, planejar, experimentar e fruir os elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
• Praticar ginástica geral.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar a flexibilidade de maneira individual e coletiva.
Aula 2: Atividade prática: alongamento individual e em duplas.
Aula 3: Identificar a força muscular de maneira individual e coletiva.
Aula 4: Atividade prática: aplicar força em movimentos.
Aula 5: Identificar o equilíbrio de maneira individual e coletiva.
Aula 6: Atividade prática: aplicar equilíbrio em movimentos.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético e consciência fonológica e fonêmica
Competências gerais da Educação Básica: 8, 9 e 10.
Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.
Competências específicas de Educação Física: 2, 6 e 7
Habilidades: EF12EF07, EF12EF08, EF12EF09 e EF12EF10.
Materiais necessários: Colchão e/ou colchonete de ginástica
Aula 1: Identificar a flexibilidade de maneira individual e coletiva
Na sala de aula, converse com os alunos por aproximadamente 5 minutos sobre o que eles entendem por ginástica. Explique que se pode classificar a ginástica em quatro tipos: ginástica geral ou ginástica para todos, onde se exploram e compartilham as possibilidades
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de expressão do corpo, como acrobacias; ginástica de condicionamento físico, que tem como objetivo melhorar o rendimento e a condição física individual; ginástica de conscientização corporal, que, por meio de movimentos suaves e lentos, combinado com o trabalho de respiração, visa ao autoconhecimento e à percepção do corpo; ginástica de competição, que entra como modalidade esportiva realizada por atletas em competições.
Apresente uma imagem com pessoas realizando alguns movimentos de ginástica. Caso queira, pode-se utilizar a imagem a seguir.
pikisuperstar/Freepik.com
Pergunte se eles e/ou se alguém da família faz ou já fez algum tipo de ginástica. Peça que expliquem como e onde os exercícios são feitos. Questione-os sobre quais sensações podem ter quando fazem ginástica. Comente que existem vários tipos e finalidades de ginástica e que elas exigem alguns cuidados. Peça que os alunos comentem o que pode acontecer se não tomarem cuidado com relação ao corpo no movimento que for realizado. Anote as respostas na lousa, em tópicos, e aproveite para trabalhar a consciência fonética e fonológica dos alunos, soletrando as letras enquanto aponta para cada uma delas e, em seguida, peça que a turma repita o processo de soletrar sem a sua ajuda.
Converse com os alunos sobre as regras que poderiam ser estipuladas para evitar acidentes. Peça que elaborem algumas regras oralmente e registre-as em um quadro feito
(CC
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Exemplo de alguns movimentos de ginástica.
em uma folha de cartolina a ser afixado em uma parede próxima ao espaço onde as atividades acontecerão. Leia em voz alta para que todos possam acompanhar. Se considerar viável, peça aos alunos que já conseguem juntar sílabas que acompanhem a leitura com você. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades práticas da próxima aula.
Aula 2: Atividade prática: alongamento individual e em duplas
Comece a aula relembrando as regras estipuladas na aula anterior. Para isso, refaça a leitura das regras. Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada aluno. Peça que procurem perceber atentamente as partes do corpo mais utilizadas e as sensações corporais que as atividades vão propiciar.
Atividade prática 1: alongando
Permaneça num lugar onde todos os alunos possam ter uma boa visão de você. Demonstre aos alunos alguns exercícios de alongamento, mantendo a posição escolhida de 20 a 30 segundos, e, em seguida, peça que reproduzam a posição com você. Explore a amplitude articular lenta e gradativamente. Lembre-se de que o exercício não deve causar dor, mas sim a percepção de que o segmento movimentado está alongado. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 35 minutos.
Atividade prática 2: alongando em duplas
Em seguida, proponha que repitam os movimentos de flexibilidade em duplas.
1. Sentados, mantendo joelhos flexionados e os pés se tocando, os companheiros devem ficar de frente, apoiados com as mãos nos joelhos e forçando-os levemente para baixo. Troque as situações
2. Sentados de braços estendidos e de mãos dadas, mantenha as pernas estendidas e afastadas, com os pés em contato com os pés do colega, flexione e estenda o tronco, realizando um movimento de vai e vem.
3. Em pé, de frente e de mãos dadas, realize simultaneamente flexão do quadril atrás, mantendo os joelhos estendidos.
4. Um dos alunos permanece de pé com as pernas afastadas enquanto o outro rasteja por entre as pernas do que está em pé. Troque as situações.
Por fim, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados. Pergunte sobre os movimentos de ginástica que mais gostaram de realizar. Questione-os sobre as regiões corporais mais utilizadas e se sentiram alguma dor no braço, na perna ou no tronco.
Comente que a dor é um aviso importante do corpo sobre o movimento que está sendo feito. Explique que os exercícios feitos são de ginástica de alongamentos. Comente
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que existem diferenças de pessoas para pessoas, mas que todos precisam respeitar seus limites e estar atentos aos avisos para não se machucar.
Ressalte a importância dos alongamentos para que o corpo fique flexível. Verifique se os alunos têm conhecimento do termo, aproveitando para trabalhar o desenvolvimento de vocabulário, um dos componentes essenciais para a alfabetização. Explique que todos os movimentos realizados com o corpo têm um limite. Por exemplo, dificilmente alguém conseguirá encostar as pontas dos seus dedos no antebraço, enquanto mantém o cotovelo estendido. Isso acontece porque existe uma limitação de movimento na articulação do punho, que conecta a mão com o antebraço. A capacidade de cada articulação (que conecta uma parte do corpo a outra) é denominada flexibilidade.
Peça que os alunos digam por que os movimentos feitos nesta aula podem ser considerados elásticos e flexíveis e certifique-se de que eles entenderam. Pergunte quais movimentos exigem flexibilidade no dia a dia. Peça que citem exemplos do cotidiano.
Para casa
Comente que agora que aprenderam movimentos importantes de ginástica e flexibilidade, podem colocá-los em prática com os familiares e amigos.
Deixe o recado a seguir, previamente impresso, colado no caderno dos alunos para que realizem com seus familiares dois alongamentos que aprenderam na escola. Peça que escolham os alongamentos de que mais gostaram. Explique que a participação deles nas atividades fortalece conceitos que estão sendo compartilhados em aula sobre cidadania. Avise que, na próxima aula, os alunos vão relatar a experiência.
• ESCOLHA UM LUGAR LEGAL E, COM ALGUÉM DA FAMÍLIA, FAÇA ALGUMAS DAS
POSIÇÕES DE GINÁSTICA REALIZADAS EM SALA DE AULA. LEMBRE-SE DE RESPEITAR OS LIMITES DO CORPO.
Avaliação
Em seu caderno de anotações, registre as suas observações sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como daqueles alunos que tiveram maior ou menor dificuldade na realização dos movimentos propostos e no cumprimento das regras. Incentive que escrevam na lousa uma palavra que representa o que aprenderam na aula. Faça também o registro fotográfico, que servirá de apoio para a avaliação.
Nos próximos encontros, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos familiares nas atividades sugeridas para serem realizadas em casa.
Aula 3: Identificar a força muscular de maneira individual e coletiva
Em sala de aula, reserve cerca de 20 minutos para explorar a relação entre o aprendizado de ginástica da aula anterior e as práticas com os familiares. Certifique-se de valorizar o momento da prática em casa e aproveite para perceber se algum aluno precisa
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de suporte para estabelecer essa relação com os familiares. Pergunte aos alunos se já puderam experimentar alguns movimentos de ginástica com seus familiares, se houver condições, peça que expliquem com quem e quais exercícios fizeram. Questione-os sobre as sensações que sentiram depois da aula de ginástica.
Converse com a turma, por aproximadamente 10 minutos, sobre o tema da aula. Comente que, nesta aula, eles estudarão os movimentos de ginástica que exigem força. Explique novamente que, como todos os exercícios, é importante tomar alguns cuidados. Incentive os alunos a inferirem o que pode acontecer se aplicarmos muita força em uma ação. Anote as respostas na lousa em formato de tópicos e, depois, leia-as devagar e pausadamente para que os alunos visualizem as letras e sílabas e, se possível, incentive-os a ler coletivamente uma segunda vez.
Leia para os alunos uma lista com regras para evitar acidentes. Se achar oportuno, peça que criem outras regras que serão registradas em uma folha de cartolina fixada em uma parede próxima ao espaço no qual as atividades acontecerão. Aproveite para trabalhar o conhecimento alfabético, bem como a consciência fonológica e fonêmica ao soletrar as letras das palavras que compõem a primeira regra estabelecida, apontando para cada uma. Em seguida, peça que os alunos soletrem sem a sua ajuda. Mantenha o diálogo com o professor alfabetizador caso reconheça ter alunos silábicos ou pré-silábicos. No lugar de soletrar, leia pausadamente, dando ênfase às sílabas, e peça que repitam. Ao final, leia todas as regras em voz alta para que todos possam acompanhar. Enfatize o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades.
Aula 4: Atividade prática: aplicar força em movimentos
Retome a conversa da aula anterior sobre a aplicabilidade da força em movimentos, releia as regras com os estudantes e ressalte a necessidade de segui-las para evitar acidentes.
Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada aluno. Peça que procurem perceber atentamente as partes do corpo mais utilizadas e as sensações corporais que as atividades vão propiciar.
Atividade prática 1: fazendo força
Posicione-se em um lugar no qual todos os alunos possam ter uma boa visão de você. Demonstre os exercícios e, em seguida, peça que reproduzam a posição com você, mantendo-a por aproximadamente 10 a 20 segundos. Reserve cerca de 30 minutos para experimentação.
Sobre o colchão, permanecer nas seguintes posições:
• Prancha. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo.
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Menina realizando o movimento de prancha.
• Prancha invertida. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo.
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Menina realizando o movimento de prancha invertida.
• Andar do jacaré. Prancha em deslocamento. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo. Deslocar-se sobre o colchão.
• Andar do caranguejo. Prancha invertida. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Deslocar-se sobre o colchão.
• Salto do sapo. Na posição grupada com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Deslocar-se saltando sobre o colchão.
• Salto do canguru. Em pé, saltar com os dois pés à frente sobre o colchão.
• Saltos verticais. Em pé, saltar em vertical com os dois pés sobre o colchão. Realizar três saltos, dois dos quais devem ser pequenos; e o terceiro, alto.
• Saltos verticais. Em pé, saltar vertical com ½ giro de volta, com os dois pés, sobre o colchão. Realizar três saltos, dos quais devem ser pequenos; e o terceiro com ½ giro de volta.
• Rolamento lateral. Deitado em decúbito dorsal, rolar de forma lateral sobre o colchão.
Atividade prática 2: fazendo força na esteira rolante
Organize os colchões formando uma fileira. Posicione os alunos deitados em decúbito ventral sobre o colchão. O primeiro aluno da extremidade mais próxima a você deverá fazer vários rolamentos laterais sobre o corpo dos demais colegas até chegar ao final da fileira, permanecendo deitado e aguardando o restante dos alunos realizarem o movimento. O próximo aluno que está deitado realiza os rolamentos sobre os colegas, e assim sucessivamente, até que todos tenham passado. Lembre-os dos cuidados que devem ser tomados ao realizar a prática: proteger a cabeça, por exemplo.
Atividade prática 3: recuperando as forças
Peça que os alunos se deitem sobre os colchões em decúbito dorsal, pernas estendidas e braços no prolongamento do corpo; oriente-os a alongar os braços e as pernas, depois apenas os braços e, por fim, apenas as pernas. Finalize com respirações profundas, para que possam sentir o próprio corpo sobre o colchão.
Reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda em cima dos colchões, peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados. Pergunte sobre os movimentos de ginástica de que mais gostaram de realizar. Questione-os sobre as regiões corporais que mais utilizaram. Pergunte: o braço, a perna e o tronco esticaram, endureceram ou amoleceram? Doeu?
Reforce que a dor é um aviso importante do nosso corpo. Explique que os exercícios executados são de ginástica de força. Comente novamente que os exercícios trazem
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sensações diferentes de pessoa para pessoa, mas que é necessário se manterem atentos para não machucarem o corpo.
Ressalte a importância da força para realizar os movimentos necessários ao cotidiano. Peça exemplos ou exemplifique. Diga que, agora que aprenderam novos movimentos de ginástica, podem compartilhá-los com os familiares e amigos.
Ressalte a importância da cooperação e do respeito aos próprios limites corporais para evitar acidentes. Por fim, elogie condutas e atitudes dos alunos que demonstraram maior empatia e cuidado com os colegas.
Para casa
Peça que realizem algumas das posições de ginástica de força na companhia dos familiares. Avise-os de que na próxima aula farão o relato dessa experiência. Ofereça cópias do texto a seguir para os alunos.
• ESCOLHA E FAÇA UMA DAS POSIÇÕES APRESENTADAS NA IMAGEM ABAIXO COM ALGUÉM DA FAMÍLIA. TENTE FICAR NA POSIÇÃO ESCOLHIDA E CONTE ATÉ 10 LEMBRE-SE DE RESPEITAR OS LIMITES DO SEU CORPO Freepik/Freepik.com
Movimentos de ginástica.
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Nos próximos encontros, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos familiares nas atividades sugeridas como tarefa. Se possível, no contexto da sua comunidade escolar, peça que realizem registros fotográficos dos momentos em família e os levem para a escola, para complementar o acervo da turma.
Aula 5: Identificar o equilíbrio de maneira individual e coletiva
Inicie a aula perguntando se os alunos puderam experimentar alguns movimentos de ginástica de força com seus familiares Peça que expliquem com quem e quais exercícios fizeram. Questione-os sobre as sensações que sentiram depois da aula de ginástica de força. Procure, com escuta atenta e empatia, dar voz aos alunos que não falaram na aula anterior ou que precisam praticar mais a expressão oral em ambientes coletivos.
Prepare, previamente, movimentos que exijam equilíbrio para ensiná-los aos alunos. Realize um movimento simples de equilíbrio para que eles observem, por exemplo, permanecer apoiado em um pé Peça que os alunos analisem o movimento realizado, focando em quais são as características predominantes desse movimento.
Comente que, nesta aula, eles estudarão movimentos de ginástica que exigem o equilíbrio. Estimule o desenvolvimento do conhecimento fonológico e fonêmico e do conhecimento alfabético, escrevendo na lousa três características predominantes apontadas pelos alunos ao observar o movimento que você realizou. Procure escrever em tópicos e, em seguida, soletre as características escritas, uma de cada vez, apontando para cada uma das letras. Peça que repitam o processo coletivamente. Procure sempre estabelecer um diálogo interdisciplinar com o professor alfabetizador.
Explique novamente que, como todos os exercícios, é importante tomar alguns cuidados no momento de realizá-los. Leve os alunos a inferirem o que pode acontecer se perdemos o equilíbrio. Anote as respostas na lousa. Verifique a necessidade de criar mais uma vez regras para essa atividade ou se é possível retomar as regras da atividade de força Caso seja possível, leia-as novamente com os alunos. Diga que, na próxima aula, poderão exercitar tudo o que aprenderam sobre equilíbrio.
Aula 6: Atividade prática: aplicar equilíbrio em movimentos
Em um espaço amplo ou na quadra, distribua um colchonete para cada aluno. Oriente-os a ficar atentos para perceber as partes do corpo mais utilizadas e as sensações corporais que as atividades vão propiciar.
Antes de iniciar a atividade prática, releia para os alunos a lista com as regras e verifique se julgam necessário alterar algum item para evitar acidentes. Reforce o cumprimento delas para o bom desenvolvimento das atividades. Leia-as em voz alta para que todos possam acompanhar.
Atividade prática 1: balança mas não cai
Posicione-se num lugar onde todos os alunos terão uma boa visão de você. Demonstre os exercícios e, em seguida, peça que reproduzam os movimentos com você,
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mantendo a posição por aproximadamente 10 a 20 segundos. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30 minutos.
Sobre o colchão, permanecer nas seguintes posições:
• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e um dos joelhos e pés apoiados no solo. Eleve uma perna. Troque a perna.
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• Prancha invertida em 3 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve uma perna. Troque a perna.
• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve um braço. Troque o braço.
• Prancha invertida em 3 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos flexionados, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve um braço. Troque o braço.
• Prancha em 2 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve o braço esquerdo e a perna direita. Efetue a troca.
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Mulher e criança realizam movimento de prancha em 3 apoios.
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Mulher realiza movimento de prancha em 2 apoios.
• Prancha invertida em 2 apoios. Decúbito dorsal, braços estendidos e pernas com joelhos flexionados, palmas das mãos e pés apoiados no solo. Eleve o braço esquerdo e a perna direita. Efetue a troca.
• Em pé. Estenda os braços e elevar uma perna, apoiando o outro pé no solo. Efetue a troca.
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Menino realiza movimento em pé, que exige equilíbrio.
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• Avião. Flexione o tronco à frente. Estenda braços no prolongamento do corpo e elevar uma perna, apoiando o outro pé no solo. Efetue a troca.
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Mulher realiza movimento de avião.
• Ponte invertida. Decúbito dorsal. Em pé, apoie as palmas das mãos e os pés no solo. Efetue a elevação do quadril.
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Menina realiza movimento de ponte invertida.
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• Prancha em 3 apoios. Decúbito ventral, braços e pernas estendidas, palma das mãos e pés apoiados no solo. Eleve um braço e tocar a mão do colega. Troque o braço.
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Reserve, aproximadamente, 10 minutos, no final da aula, para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda em cima dos colchões. Peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados. Pergunte sobre os movimentos de ginástica de que mais gostaram de realizar. Questione-os quais foram as regiões corporais que mais utilizaram. Pergunte: conseguiram ficar nas posições? Caíram? Ficaram muito tempo ou pouco tempo?
Explique que os exercícios realizados são de ginástica de equilíbrio. Comente, novamente, que existem diferenças de pessoas para pessoas, mas que todos temos que respeitar nossos limites. Ressalte a importância e a presença do equilíbrio nos movimentos que realizamos em nosso dia a dia. Peça e ofereça exemplos do cotidiano. Ressalte a importância da cooperação e do respeito aos próprios limites corporais para evitarem acidentes. Por fim, elogie condutas e atitudes dos alunos que demonstraram maior empatia e cuidado com os colegas.
Para casa
Deixe, novamente, um recado no caderno ou na agenda dos alunos para que eles realizem com os familiares dois exercícios de ginástica que aprenderam na escola. Escolha com os alunos os exercícios de que mais gostaram e envie para as famílias as imagens e
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Mulheres realizam, juntas, movimento de prancha em 3 apoios.
uma breve descrição e orientação de como realizá-los. Peça, se possível, que os responsáveis enviem registros da prática em casa que possam ser expostos em um mural da escola.
Avaliação
Registre, no suporte de sua preferência, apontamentos sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como daqueles alunos que tiveram maior ou menor dificuldade na realização dos movimentos propostos e no cumprimento das regras. Peça que escrevam na lousa uma palavra que represente o que aprenderam na aula.
Nas próximas aulas, recolha o depoimento dos alunos sobre a participação dos familiares nas atividades sugeridas e as fotografias que foram cedidas e autorizadas previamente por eles.
Sugestões
• AYOUB, Eliana etal A ginástica geral na sociedade contemporânea: perspectivas para a Educação Física escolar. Tese (Doutorado em Educação Física) Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1998. Disponível em: https://docero.com.br/doc/sss0x8s. Acesso em: 7 fev. 2022.
Tese de doutorado na qual a autora procura compreender como a ginástica geral vem se manifestando na sociedade contemporânea e discutir quais são as suas perspectivas para a Educação Física escolar.
• COSTA, Andrize Ramires etal . Ginástica na escola: por onde ela anda, professor? Conexões, v. 14, n. 4, p. 76-96, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8648071. Acesso em: 7 fev. 2022.
Artigo no qual as autoras discutem sobre os elementos teórico-metodológicos que justifiquem a Ginástica no contexto da Educação Física Escolar.
• OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz de. Ginástica para todos: perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 6, n. 1, 2009. Artigo no qual a autora realiza uma análise sobre a prática da ginástica no contexto do lazer.
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Sequência didática 4: Dança e a vida social e familiar
A dança é uma das mais antigas manifestações da cultura e uma das inúmeras maneiras de o ser humano se expressar. Ainda, por meio da dança, um horizonte de hábitos culturais da comunidade, da família e da sociedade é praticado, de maneira que, com ela, é possível conhecer a diversidade cultural de um país, valorizar as danças regionais, o conhecimento intergeracional e o diálogo entre o contexto comunitário e a escola.
Nesta sequência didática, a prática da dança será exercida por meio de cantigas de roda, explorando o desenvolvimento físico dos alunos e o exercício da cultura no ambiente escolar e familiar, de maneira a compreender a saúde e o lazer como aspectos da cidadania. Com as cantigas de roda, a criança em fase de alfabetização poderá, também, compreender a sua importância na literacia familiar e vivenciá-las na aprendizagem da língua
Objetivos de aprendizagem
• Experimentar e fruir diferentes danças no contexto comunitário e regional.
• Identificar os elementos constitutivos das danças nos contextos comunitário e regional.
• Respeitar as diferenças individuais e de desempenho corporal.
• Recriar as danças no contexto comunitário e regional.
Plano de aulas
Aula 1: Reconhecer as cantigas de roda.
Aula 2: Atividade prática: andar, bater palma, agachar-se, rodopiar.
Aula 3: Estudar a cantiga "A canoa virou"
Aula 4: Atividade prática: reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e juntar as mãos.
Aula 5: Estudar a cantiga "Fui morar numa casinha"
Aula 6: Atividade prática: pegar, soltar, galopar, frear, ziguezaguear.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica e compreensão de textos
Competências gerias da Educação Básica: 6, 8 e 9.
Competências específicas de Linguagem: 1 e 2.
Competências específicas de Educação Física: 2, 6, 7 e 9.
Habilidades: EF12EF11 e EF12EF12.
Materiais necessários: Tabletou notebookcom acesso à internet e projetor.
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Aula 1: Reconhecer as cantigas de roda
Na sala de aula, com os alunos sentados em roda, apresente o tema desta sequência didática perguntando se sabem o que é uma cantiga de roda. Deixe-os responderem livremente e, em seguida, pergunte se alguém conhece a cantiga "Dona Aranha" e quem já brincou de roda com essa cantiga com os familiares. Procure identificar, nas respostas dos alunos, as possibilidades de realizarem com os familiares as brincadeiras de roda no tempo e nos espaços que estão disponíveis em casa. Apresente a letra da cantiga "Dona Aranha" aos alunos. Essa conversa inicial terá aproximadamente 10 minutos de duração. Acesse o link a seguir e utilize a canção, disponível em: https://www.kboing.com.br/josetteferes/dona-aranha. Acesso em: 13 dez. 2021.
A dona aranha subiu pela parede veio a chuva forte e a derrubou.
Já passou a chuva e o sol já vem surgindo e a dona aranha na parede vai subindo.
A dona aranha subiu pela parede veio a chuva forte e a derrubou.
Já passou a chuva e o sol já vem surgindo e a dona aranha na parede vai subindo.
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CANTIGA popular.
Leia em voz alta a cantiga e, em seguida, repita a leitura acompanhando-a com palmas. Dê ênfase às sílabas tônicas principais. Ao terminar, peça que os alunos reproduzam a leitura com palmas, promovendo o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica.
Para estimular a criatividade, termine explorando diferentes entonações: cômica, lírica, grotesca, séria, além de possibilidades rítmicas e sonoras do texto. Essa é uma ótima oportunidade para enfatizar o som que a letra A representa. Incentive-os a acompanhá-lo neste momento.
Observe atentamente atitudes, verbalizações ou até gestos que manifestem preconceitos com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, intervindo pronta e rapidamente por meio de orientações e debates.
Aproveite para contar aos alunos que as cantigas são um elemento importante da cultura popular brasileira. Explique que há variações delas, a depender das regiões brasileiras em que forem praticadas. Comente que, normalmente, elas são passadas dos mais velhos para os mais novos.
Ao final, avise-os de que na próxima aula vocês todos vão até a quadra para realizar uma atividade prática. Incentive-os a conversar com os familiares sobre cantigas de roda, estimulando a literacia familiar.
Aula 2: Atividade prática: andar, balançar, bater palma, agachar-se e rodopiar
Para iniciar a aula, leve os alunos à quadra ou a um espaço amplo, de modo que possam incorporar os gestos e movimentos estudados na aula anterior. Explique e demonstre, explorando as seguintes sequências de movimentos, o que é: dedilhar, balançar, bater palma, agachar-se, levantar-se e rodopiar. Depois, peça que os alunos reproduzam a sequência dos movimentos com você.
• O dedilhar representando os movimentos das patas da aranha caminhando
• O balançar do corpo na fluidez
• O bater palma na manutenção do ritmo
• O agachar-se explorando plano baixo
• O levantar-se explorando plano alto
• O rodopiar explorando noções do corpo no espaço físico.
Agora, explique e demonstre a combinação das ações corporais com a letra da cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para frente, para trás, para os lados, para as diagonais. A seguir, experimente com eles a sequência dos movimentos.
Reproduza novamente a cantiga com as diferentes entonações e os diferentes ritmos (rápido, moderado e lento), agora combinados às sequências de movimentos. Em seguida, peça que os reproduzam com você.
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Incentive-os a recriar a dança da cantiga "Dona aranha" Diga que podem fazer isso com base em diferentes ritmos, com outras sequências de movimentos, e também podem incluir gestos novos e explorar melhor o espaço. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30 minutos.
Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte o que acharam da canção. Peça que comentem sobre a velocidade com que os movimentos foram realizados. Pergunte sobre as direções que percorreram no espaço que tiveram. Questione-os sobre os movimentos e gestos que utilizaram para dançar. Elogie e incentive atitudes e condutas de respeito com as diferenças ou relacionadas ao desempenho entre eles. Explique sobre a importância das cantigas populares para a cultura local. Incentive-os a dançar essas e outras cantigas com os familiares.
Em seu suporte de anotações, registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação sobre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também do nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como dos elementos constitutivos das danças.
Por fim, anexe um recado, previamente digitado e impresso, no caderno dos alunos para os familiares ou responsáveis, solicitando uma cantiga de roda que conheçam. Explicite que a proposta das aulas e das atividades é também fortalecer o convívio social e cultural por meio das danças e que, na próxima aula, os alunos terão um tempo para relatar a experiência com os familiares.
Reserve um momento nas próximas aulas para que possam experimentar as cantigas que os pais registraram no caderno deles. Organize-os de forma que possam apresentá-las ao grupo.
Para casa
• 1. REGISTRE UMA CANTIGA DE RODA APRESENTADA POR SEUS FAMILIARES. Registro pessoal.
• 2. MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA DE RODA COM OS MOVIMENTOS QUE APRENDEU EM SALA DE AULA
Aula 3: Estudar a cantiga "A canoa virou"
Retome com os alunos o conhecimento de que as cantigas de roda fazem parte da cultura popular e são passadas de geração em geração, ou seja, dos mais velhos para os mais novos, e peça que relatem a experiência de conversar sobre as cantigas de roda com os familiares. Pratique a escuta atenta e aproveite para prestar atenção se algum aluno precisa de maior suporte para realizar as atividades com a família. Procure identificar nas
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respostas dos alunos as possibilidades reais de realizarem com a família as cantigas de roda, no tempo e nos espaços disponíveis em casa.
Apresente, primeiramente, em sala de aula, a letra da cantiga "A canoa virou". Acesse o link e utilize a canção, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EaYu41-_Epk Acesso em: 13 dez. 2021.
A canoa virou pois deixaram virar foi por causa de [nome da pessoa] que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava [nome da pessoa] do fundo do mar.
CANTIGA popular.
Deixe que fruam o áudio da canção e, em seguida, leia a letra em voz alta, apontando para cada uma das sílabas. Mantenha o diálogo com o professor alfabetizador para compreender se os alunos já estão pré-silábicos ou silábicos. Leia, novamente, acompanhando com as palmas e, neste momento, dê ênfase às sílabas tônicas principais. Peça que os alunos repitam a leitura com palmas, coletivamente.
Para estimular a criatividade, leia uma última vez, explorando diferentes entonações: cômica, lírica, grotesca, séria, assim como as possibilidades rítmicas e sonoras do texto.
Faça com que se sintam motivados a acompanhá-lo nesta etapa da aula.
Ao final, avise-os de que, na próxima aula, vocês vão até a quadra para realizar uma atividade prática. Incentive-os a coletar mais cantigas de roda com amigos e familiares para aumentar o repertório.
Observe atentamente atitudes, verbalizações ou até gestos que manifestem preconceitos com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, realizando rápida e prontamente uma intervenção, por meio de orientações e debates.
Aula 4: Atividade prática: reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e juntar as mãos
Inicie a aula na quadra ou em um espaço amplo, de modo que possam incorporar os gestos e movimentos. Explique e demonstre, explorando sequências de movimentos, que é: reclinar-se, virar-se, sentar-se, levantar-se, saltar e juntar as mãos. Depois, experimente com eles a sequência dos movimentos.
• O sentar-se explorando plano baixo pode acontecer no início da cantiga, representando todos sentados na canoa
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• O virar-se pode representar a canoa virando
• O levantar-se explorando o plano alto pode indicar também a atitude de remar
• O reclinar-se pode representar o movimento do aluno dentro da canoa, bem como o sentar-se, levantar-se, saltar e o balançar do corpo na fluidez durante toda a dança.
• O juntar as mãos pode representar o mergulho para o fundo do mar
Explique e demonstre agora a combinação das ações corporais, adaptando-a para o seu contexto, com a letra da cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para frente, para trás, para os lados, para as diagonais. A seguir, convide-os a experimentar a dança com você.
Reproduza novamente a cantiga com diferentes entonações e os diferentes ritmos (rápido, moderado e lento) que fizeram em sala de aula, agora combinados com as sequências de movimentos. Em seguida, peça que o acompanhem, repetindo a sequência dos movimentos.
Agora, incentive-os a recriar a dança da cantiga "A canoa virou". Diga que podem recorrer a diferentes ritmos, com outras sequências de movimentos, e incluir gestos novos e explorar melhor o espaço. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30 minutos.
Por fim, reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte: o que acharam da música? Qual das danças feitas até agora foi mais divertida? Quais danças acharam mais difícil ou mais fácil? Peça que comentem sobre a velocidade com que os movimentos foram realizados. Pergunte sobre as direções do espaço utilizadas. Questione-os sobre os movimentos e gestos que fizeram para dançar.
Elogie e incentive o desempenho da turma, bem como as condutas de respeito às diferenças. Explique a importância das cantigas populares para a cultura local. Incentive-os a dançar essas e outras cantigas com os familiares.
Em seu suporte de anotações, registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação das condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido e dos elementos constitutivos da dança, o que servirá de base para a avaliação do processo dos alunos.
Para casa
Em uma folha avulsa, proponha a tarefa de casa a seguir e explique que poderão relatar as experiências com os familiares na próxima aula.
• MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA DE RODA "A CANOA VIROU" E OS MOVIMENTOS QUE APRENDEU EM SALA DE AULA
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Aula 5: Estudar a cantiga "Fui morar numa casinha"
Inicie a aula conversando com os alunos sobre a experiência de ensinar os movimentos de dança da cantiga "A canoa virou" aos familiares. Pergunte se gostaram de mostrar a dança e se os familiares também tentaram reproduzi-la. Aproveite para praticar a escuta atenta e perceber se algum aluno precisa de suporte para realizar atividades em casa. Note também o desenvolvimento da expressão oral em coletividade. Com empatia e cuidado, procure dar voz aos alunos que ainda não fizeram o relato de experiências com os familiares ou precisam praticar mais a oralidade pública.
Apresente o tema desta aula aos alunos e pergunte se alguém conhece a cantiga "Fui morar numa casinha" e se já teve a oportunidade de experimentá-la com os familiares. Com as respostas, procure identificar as possibilidades de dançarem a cantiga com a família, no tempo e nos espaços disponíveis em casa. Apresente, primeiramente em sala de aula, a letra da cantiga "Fui morar numa casinha". Utilize a canção disponível em: www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=08.00.00&nfo=101&leta=F (acesso em: 13 dez. 2021)
Fui morar numa casinha infestada de cupim saiu de lá uma lagartixa-xá
olhou pra mim olhou pra mim e fez assim: bruuu bruuu!
CANTIGA popular.
Levante hipóteses sobre a história que a cantiga conta, provocando a imaginação dos alunos e desenvolvendo o componente compreensão de textos. Faça perguntas como: vocês já viram um cupim? Sabem o que é? O que ele come? O que será que vai acontecer com a casa que está infestada de cupim? Vocês já viram uma lagartixa, sabem por que ela fez "bruuu bruuu"?
Leia a cantiga em voz alta, apontando para cada uma das sílabas e, em seguida, leia novamente acompanhando-a com as palmas, dando ênfase às sílabas tônicas principais. Se julgar possível, peça que um dos alunos reproduza o primeiro verso; outro, o segundo verso; e assim sucessivamente. Em seguida, peça que a turma reproduza a cantiga batendo palma coletivamente. Esse exercício estimula a consciência fonológica e fonêmica dos alunos. Depois, para estimular a criatividade, explore diferentes entonações e possibilidades rítmicas e sonoras do texto. Após a demonstração, incentive-os a acompanhá-lo nesta etapa.
Conte aos alunos que a próxima aula será uma atividade prática de dança da cantiga de roda. Diga que podem tentar prever quais movimentos vocês vão explorar, aumentando a dimensão lúdica da espera pela aula seguinte.
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Aula 6: Atividade prática: pegar, soltar, galopar, frear e ziguezaguear
Inicie a aula levando os alunos à quadra ou a um espaço amplo, de modo que possam incorporar os gestos e movimentos que serão apresentados. Explique e demonstre, explorando as seguintes sequências de movimentos: pegar, soltar, galopar, frear, ziguezaguear, juntar as mãos. Depois, convide-os a experimentar com você a sequência dos movimentos.
• O juntar as mãos pode representar a casinha
• O pegar e soltar pode representar um objeto ou um movimento para entrar em casa; por exemplo, uma chave ou o giro da maçaneta, respectivamente
• O galopar pode representar o movimento de ir a uma casinha
• O frear o movimento pode representar a surpresa com a lagartixa
• O ziguezaguear pode representar o movimento da lagartixa.
Explique e demonstre agora a combinação das ações corporais com a letra da cantiga, explorando o espaço com diferentes sentidos: para frente, para trás, para os lados, para as diagonais. A seguir, convide-os a experimentar com você a sequência dos movimentos. A letra da cantiga convida a criar outras situações. Use a criatividade e estimule a participação dos alunos para explorá-la. Utilize outros movimentos que considerar importantes para o desenvolvimento da atividade rítmica.
A cada nova situação apresentada, cante as cantigas com as diferentes entonações e ritmos (rápido, moderado e lento) que fizeram em sala, combinados, agora, com as sequências de movimentos. Em seguida, convide os alunos a experimentarem a sequência dos movimentos. Sugerimos um tempo de experimentação aproximado de 30 minutos.
Observe atentamente atitudes, verbalizações ou gestos que manifestem preconceitos com as diferenças ou relacionados ao desempenho entre eles, interferindo pronta e rapidamente por meio de orientações e debates.
Finalmente, reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e sistematização das aprendizagens. Organize os alunos sentados em roda e peça que relatem as impressões e percepções sobre cada momento da aula. Pergunte o que acharam da música. Peça que comentem sobre a velocidade com a qual os movimentos foram realizados. Pergunte sobre as direções do espaço utilizadas. Questione-os sobre os movimentos e gestos que fizeram para dançar.
Elogie e incentive condutas de respeito às diferenças ou relacionadas ao desempenho entre eles. Relembre a importância das cantigas populares para a cultura local. Incentive-os a dançar essas e outras cantigas em casa para fortalecer os laços familiares.
Para avaliar a aprendizagem dos alunos, registre, detalhadamente, em seu suporte de preferência, indicadores que incluam sua observação das condutas e atitudes positivas e negativas com os encaminhamentos propostos. Anote as perguntas e respostas dos alunos nas conversas em aula. Escreva sua percepção sobre o nível de motivação, confiança e
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compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido e registre se os alunos apresentaram maior ou menor dificuldade com relação aos elementos constitutivos das danças.
Para casa
Em uma folha avulsa, proponha o dever de casa a seguir e reserve um tempo nas próximas aulas para os alunos relatarem o que vivenciaram com a família.
• MOSTRE AOS SEUS FAMILIARES A CANTIGA COM OS MOVIMENTOS QUE APRENDEU EM SALA DE AULA
Sugestões
• AMORIM, Maria Cecília Silva de; PROTÁSIO, Nilceia. A utilização de cantigas populares em sala de aula numa abordagem e-arte/educativa para o letramento. Revista Interação Interdisciplinar, v. 3, n. 1, 2019. Disponível em:
https://www.unifimes.edu.br/ojs/index.php/interacao/article/view/603. Acesso em: 7 fev. 2022.
Nesse artigo, as autoras discutem sobre a utilização da e-arte/educação intermidiática digital como forma de melhorar a qualidade do ensino.
• CERON, Isabel Nercolini. A música na educação infantil: a contribuição da música para o desenvolvimento de crianças entre 0 e 5 anos. In : ENCONTRO REGIONAL SUL DA ABEM, XVI. Anais [...]. Blumenau: Abem, set. 2014. Disponível em: https://silo.tips/download/amusica-na-educaao-infantil-a-contribuiao-da-musica-para-o-desenvolvimento-de-c. Acesso em: 7 fev. 2022. No artigo, é analisado o papel da música nos gestos e movimentos para o dançar da criança.
• SANTOS, Wilson Rogério; SILVA, Lourenny Elohenny Ferreira. Utilização de cantigas de roda nas escolas públicas da cidade de Lavandeira (TO). Revista Eletrônica
Pesquiseduca, v. 12, n. 26, p. 101-122, 2020. Disponível em: https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/898. Acesso em: 7 fev. 2022. Nesse texto, os autores procuraram investigar a utilização de cantigas de roda nas escolas públicas da cidade de Lavandeira (TO), com o intuito de colaborar na elaboração de propostas pedagógicas que possam ser aproveitadas nas práticas dos professores
• SOUZA, Ana Síria Carneiro de Cantigas de roda: em busca de vestígios culturais
Relatório final (Iniciação Científica) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2012. Disponível em:
https://riu.ufam.edu.br/bitstream/prefix/2803/2/Ana%20S%C3%ADria%20Carneiro%20d e%20Souza.pdf Acesso em: 7 fev. 2022
Trabalho no qual a autora procura identificar vestígios étnicos e culturais em cantigas de roda praticadas nas diversas regiões do Brasil e, particularmente, na região amazônica.
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• TENNROLLER, Daiane Cristina; CUNHA, Marion Machado. Música e educação: a música no processo ensino/aprendizagem. Eventos Pedagógicos, v. 3, n. 3, p. 33-43, 2012.
Disponível em: http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/view/974. Acesso em: 7 fev. 2022.
Esse artigo visa apresentar a importância da música no ensino das crianças na Educação Infantil, auxiliando no desenvolvimento da capacidade de pensar e criar da criança.
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Sequência didática 5: Movimento no trânsito: brincadeiras
de rua
Nesta sequência didática, serão abordados o brincar e as possibilidades de construir instrumentos de brincadeiras e jogos utilizando materiais reciclados. Nesse sentido, será trabalhada a interdisciplinaridade com o propósito de desenvolver a criatividade e a consciência ambiental. Para isso, os alunos terão acesso às possibilidades de transformação de recicláveis (como papel, metal e plástico) em materiais alternativos, com funções sociais diferentes: bolas, cones, cordas, petecas etc., além de explorarem a relação entre os materiais e as diferentes formas de movimentação e práticas corporais e desenvolverem responsabilidade ecológica.
Objetivos de aprendizagem
• Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo.
• Identificar espaços físicos seguros fora do âmbito escolar para brincar e jogar
• Trabalhar conceitos de lateralidade: direita e esquerda, perto, longe.
Plano de aulas
Aula 1: Introduzir o tema mobilidade.
Aula 2: Atividade prática: "Mãe da rua".
Aula 3: Atividade prática: circuito de jogos e brincadeiras em "ruas de lazer".
Aula 4: Compreender a importância dos estímulos sensoriais em vias públicas.
Aula 5: Atividade prática: "Barra-manteiga" e outras brincadeiras populares.
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 6 e 9.
Competências específicas de Linguagem: 1, 2 e 5.
Competências específicas de Educação Física: 1, 7 e 8.
Habilidades: EF35EF01, EF35EF02, EF35EF03 e EF35EF04.
Materiais necessários: Giz, cordas, bolas macias e cones.
Aula 1: Introduzir o tema mobilidade
Em sala de aula, com os alunos em roda, converse sobre o tema da aula. Explique que mobilidade urbana é a facilidade de deslocamento de indivíduos para realizarem atividades diversas. Pergunte onde os alunos brincam e jogam não sendo na escola; quais são as brincadeiras e os jogos preferidos; descubra se um dos lugares onde brincam é a rua e pergunte quais cuidados precisam tomar para brincar ali; pergunte também quais são as regras a serem seguidas para atravessar a rua. Desenvolva e adapte as perguntas para o
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contexto da sua comunidade escolar. Divida a lousa em quatro partes, ou mais, caso adicione perguntas, e anote as respostas dos alunos para melhorar a visualização de todos.
Explique que algumas ruas podem ser usadas como espaços para brincar e jogar, porém, como é um lugar onde transitam veículos, é necessário tomar alguns cuidados ao atravessar a rua e/ou mesmo ao brincar ou jogar na rua. A calçada é o espaço das pessoas (pedestres) transitarem indo e vindo.
Explique que existe um lugar específico para atravessar a rua, que é a "faixa de pedestre"; peça que digam o que é uma faixa de pedestre e para que serve. Este é um momento oportuno para explorarem a oralidade. Certifique-se de que chegaram à noção de que se trata de marcas brancas pintadas lado a lado, paralelas, feitas em locais específicos e destinadas à segurança dos pedestres no momento de atravessar a rua. Lembre-os de que, em muitas cidades, não existem faixas de pedestre se for o caso do local onde residem, explique que, ainda assim, é preciso ter alguns cuidados para atravessar a rua; por exemplo sempre olhar para os dois lados antes de atravessar, para assegurar de que não está vindo nenhum veículo. Mostre uma faixa de pedestre e imagens semelhantes às apresentadas a seguir para reforçar suas explicações.
ArthurHidden/Freepik.com
Explique que as pessoas devem aguardar o momento da travessia e atravessar na faixa de pedestre, isto é, no local preferencial para pedestres, onde carros não podem parar ou estacionar Diga que, mesmo sendo preferencial, é importante olhar para os lados esquerdo e direito antes de atravessar e, assim, evitar acidentes e atropelamentos.
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Faixa de pedestre.
Oriente-os afirmando que os pedestres devem estar atentos no ir e vir. Comente que pessoas que atravessam a rua desatentas, mexendo no celular, por exemplo, podem também causar acidentes e atropelamentos.
Por fim, esclareça que os jogos e as brincadeiras de rua são muito legais, porém, devem ser realizados em locais apropriados e reservados para esse fim.
Aproveite para trabalhar a interdisciplinaridade, explorando o componente produção de escrita. Peça que, no caderno e em duplas, os alunos escrevam uma lista de regras para atravessar a rua. Certifique-se de que todos entendem o que é uma lista e, se necessário, exemplifique na lousa. Circule pela sala de aula, dando apoio aos alunos. Se preferir, escreva "Regras para atravessar a rua" na lousa e monte coletivamente a lista; em seguida, peça que transcrevam no caderno. Separe 10 minutos para a produção escrita.
Avise-os de que, na próxima aula, serão convidados a participar de uma brincadeira popular que costumava ser praticada em muitas ruas no Brasil, e que pode melhorar a compreensão de alguns conceitos importantes quando se brinca ou se joga na rua, como direita e esquerda e perto e longe, além de aprenderem a atravessar a rua corretamente.
Aula 2: Atividade
prática:
"Mãe da rua"
Leve os alunos à quadra poliesportiva e pergunte se já ouviram falar da brincadeira "Mãe da rua". Deixe que contem o que sabem sobre a brincadeira ou que formulem hipóteses do que imaginam que ela seja. Aproveite para estimular a aprendizagem da oralidade, da
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Homem atravessando rua pela faixa de pedestre.
escuta e da organização de turnos de fala, pedindo que levantem as mãos e escutem uns aos outros. Depois da conversa, dê início à prática.
Atividade prática: "Mãe da rua"
Utilize o espaço que compreende as linhas laterais da quadra de voleibol. Peça aos alunos que se posicionem atrás das linhas laterais. Caso não tenha a disponibilidade da quadra, poderá usar um espaço amplo, delimitando os espaços da atividade com giz. Trace no chão duas linhas paralelas de 18 metros de comprimento a aproximadamente 3 metros uma da outra.
Os alunos estarão dispostos atrás dessas linhas. Proponha que, inicialmente, criem diferentes formas de se locomover atravessando o espaço entre as linhas. Explique, mostre e demonstre a ação com os lados direito e esquerdo do corpo para realizar a locomoção, por exemplo: saltar com o pé direito, saltar com o pé esquerdo, saltar com ambos os pés, iniciar a corrida com o pé direito, iniciar a corrida com o pé esquerdo; iniciar a caminhada com o pé direito, iniciar a caminhada com o pé esquerdo etc.
Em seguida, escolha um aluno para ser o pegador; ele deverá ficar entre as linhas e correr para pegar os colegas que tentam atravessar a rua saltando com apenas uma das pernas, mas, para ser considerada pega, a criança deverá colocar o outro pé da perna elevada no chão; a partir desse momento, ela se juntará ao pegador, tornando-se mais um pegador. A atividade finaliza quando não houver mais nenhuma pessoa "atravessando a rua".
Explorando ainda as possibilidades que a brincadeira permite, aumente a distância progressivamente entre as linhas para aumentar a complexidade, apresentando os conceitos perto e longe. Converse com os alunos sobre as possíveis estratégias a serem pensadas para atravessar a rua indo e vindo sem atrapalhar os colegas, com o pegador, nesta nova etapa. A experimentação pode se dar em torno de 30 minutos.
Reserve os 10 minutos finais para organizar e sistematizar o conhecimento. Pergunte sobre as percepções deles com relação à brincadeira, o que acharam fácil e o que acharam difícil. Reforce os conceitos apresentados sobre perto e longe e os lados esquerdo e direito do corpo.
Registre, em seu suporte de preferência, as suas observações sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como as perguntas e as respostas que surgiram durante a prática. Produza anotações também sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos movimentos propostos e no cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as condutas deles durante as discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos colegas.
Para casa
Imprima previamente a atividade a seguir ou reproduza-a para os alunos. Estabeleça um prazo de entrega da tarefa.
Nome do aluno:
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1. Você gostou da brincadeira "Mãe da rua"?
Resposta pessoal.
2. Como atravessar a rua de maneira segura?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno informe que é preciso olhar para os dois lados, e, quando possível, utilizar a faixa de pedestre
3. Observe as pessoas atravessando a rua na imagem a seguir. Faça um círculo nas pessoas que estão atravessando corretamente e um X nas pessoas que estão atravessando incorretamente.
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Resposta: Pikrepo/Pikrepo.com
Aula 3: Atividade prática: circuito de jogos e brincadeiras em "ruas de lazer"
Em sala de aula, questione-os brevemente sobre como usam o tempo fora da escola. Pergunte o que fazem para se distrair ou passar o tempo quando têm folga; pergunte se, para se distrair ou passar o tempo, brincam ou jogam na rua. Comente que esse tempo é muito importante para as pessoas. Pergunte se já ouviram falar sobre ruas de lazer, se conseguem dizer onde tem uma rua de lazer no município e peça que contem quais jogos e brincadeiras acontecem nela. Explique que as ruas de lazer existem para que adultos e crianças possam brincar e jogar e que são muito comuns em espaços onde o número de parques e praças é pequeno ou poderia ser maior. Registre na lousa as respostas e convide-os a experimentar uma brincadeira popular que pode ser praticada, inclusive, na rua de lazer.
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Atividade prática: Circuito de jogos e brincadeiras
Em uma quadra ou em um espaço amplo, organize miniquadras, de modo que possibilite a experimentação da prática corporal em um espaço reduzido, deixando em cada uma alguns materiais disponíveis, por exemplo:
• Miniquadra 1: bolas e cones
• Miniquadra 2: corda e bola
• Miniquadra 3: bolas
• Miniquadra 4: cordas
• Miniquadra 5: sem materiais
Em seguida, organize os alunos em grupos para que fiquem distribuídos nas miniquadras. Explique que deverão pensar em brincadeiras e jogos populares possíveis, utilizando os materiais disponíveis na miniquadra. Estipule o tempo para que possam decidir e experimentar e, após isso, efetue a troca.
Cada grupo terá elegido o seu próprio caminho para a escolha da atividade. Após todos os grupos experimentarem em todas as miniquadras, peça que recriem as práticas considerando outras lógicas, por exemplo, com base nos segmentos corporais, com as mãos; com os pés; ou por habilidades motoras: correr, saltar, pegar, arremessar, chutar etc., pensando ainda nas infinitas combinações. Estipule aproximadamente 30 minutos para a experimentação.
Poupe os 10 minutos finais para organizar e sistematizar o conhecimento. Pergunte sobre as percepções deles com relação à brincadeira, o que acharam fácil e o que acharam difícil. Questione-os sobre as escolhas e as preferências das brincadeiras e jogos, assim como sobre o desafio de recriá-los.
Explique que lazer é o que fazemos nos momentos de folga para nos distrairmos ou passarmos o tempo. O lazer é tão importante que existem espaços públicos destinados a ele, como praças, parques e algumas vias públicas adaptadas especificamente para isso, chamadas de "ruas de lazer". Nelas é possível realizar as práticas experimentadas em aula e muitas outras, mas há horários, locais e dias específicos para as ruas de lazer acontecerem.
Registre, em seu suporte de preferência, as suas observações sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como as perguntas e as respostas e as estratégias utilizadas para recriar as práticas corporais.
Produza anotações também sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos movimentos propostos e no cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as condutas deles durante as discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos colegas.
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Para casa
Ainda com a intenção de avaliar o aprendizado dos alunos, imprima ou reproduza a ficha a seguir e comunique o prazo de entrega.
1. O que é lazer?
Tempo destinado ao prazer, ao descanso e pode ser também o tempo de prática de atividades físicas.
2. O que você faz no seu tempo de lazer? Resposta pessoal.
3. Você conhece alguma "rua de lazer" onde possa brincar e jogar? Onde fica? Respostas pessoais.
4. Desenhe você na brincadeira ou no jogo que mais gostou de aprender durante as aulas. Produção pessoal.
Aula 4: Compreender a importância dos estímulos sensoriais em vias públicas
Inicie a aula reservando entre 10 e 15 minutos para dialogar sobre os cuidados necessários a serem tomados em vias públicas. Apresente as imagens disponibilizadas a seguir, ou similares, e peça que analisem as pessoas e os lugares onde estão
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Crianças brincando na rua.
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Pessoas andando de bicicleta em ciclofaixa.
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Homem andando de bicicleta na rua.
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Enquanto forem observando as imagens, pergunte o que há em comum entre elas; por onde as pessoas estão se locomovendo; se há espaço para brincar e jogar nas imagens e o que deve ser feito para se locomover nesses espaços de forma adequada. Explique que a rua e a calçada são componentes da via pública.
Explique que usamos nossos sentidos para nos locomover. Pergunte quais órgãos dos sentidos nos auxiliam na locomoção. Utilize a lousa para registrar as respostas dos alunos.
Comente que, para se locomover e perceber o que acontece ao redor, é necessário utilizar alguns órgãos dos sentidos: os olhos para ver, as orelhas para ouvir, o nariz para sentir o cheiro e a pele para sentir os objetos.
Peça aos alunos que tentem criar hipóteses sobre quando cada um desses órgãos se torna importante durante a locomoção em vias públicas. Lembre-os de que pessoas com deficiência visual e/ou auditiva utilizam outros instrumentos de locomoção, que por vezes têm um dos sentidos mais aguçado, e que tomar para si a responsabilidade de facilitar a locomoção de pessoas com deficiência é um exercício de cidadania.
Ajude-os com exemplos: com os olhos podem ver, e assim se desviar, dos buracos nas calçadas ou enxergar os veículos se aproximando; com os ouvidos são capazes de ouvir a buzina ou a sirene dos veículos; com o nariz podem sentir o cheiro da fumaça que polui o
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Pessoas andando em via movimentada.
ar; conseguem, ainda, com a pele sentir o vento, resultado do deslocamento do ar. Ressalte a importância de estar atento aos sentidos para a locomoção de todos.
Aula 5: Atividade prática: "Barra-manteiga" e outras brincadeiras populares
Relembre a conversa da aula anterior e convide os alunos a participarem de brincadeiras ou jogos populares que utilizam os órgãos dos sentidos e que podem contribuir com uma melhor compreensão da realidade do trânsito que os cerca. Explore práticas corporais que os alunos reconhecem como populares. As atividades a seguir são sugestões que podem ser adaptadas ou substituídas por outras brincadeiras populares que explorem direito e esquerdo, lateralidade e cooperação.
Atividade prática:
"Barra-manteiga"
A experimentação pode se dar em uma quadra poliesportiva; nesse caso você pode utilizar o espaço que compreende as linhas laterais da quadra de voleibol. Peça aos alunos que se posicionem atrás das linhas laterais. Caso não tenha uma quadra disponível, utilize um espaço amplo e delimite-o com giz. Trace duas linhas paralelas de 10 metros de comprimento com distância aproximada de 3 metros uma da outra.
Divida os alunos em dois grupos posicionados atrás das linhas. Inicie com um dos alunos se dirigindo até o outro lado e tocando na mão do colega que aguarda com a palma da mão estendida. Ressalte que o toque na mão do colega deverá ser feito com cuidado para não machucar. Assim que tocar na mão do colega, dar meia-volta e correr até a linha de partida. Quem for tocado deverá tentar pegar o colega antes de ultrapassar a linha. Se for pego, deverá trocar de lado e passará a fazer parte do outro time; se não for, passará a ser o próximo jogador. A brincadeira segue até que todos tenham sido tocados.
Proponha que recriem a atividade utilizando outros tipos de estímulos, por exemplo: sonoro (apito), visual (bandeira) ou que se desloquem em duplas, em trios ou em quartetos. Explore consideravelmente a atividade com suas recriações, por cerca de 30 minutos.
Retome as imagens estudadas na aula anterior e comente que o que elas tinham em comum era a presença de pessoas em diferentes vias públicas (calçadas, calçadões). Diga que veículos automotores e bicicletas podem circular em ruas, avenidas e ciclovias. Conte a eles que as vias públicas têm a função de proporcionar a locomoção, isto é, o ir e vir de pedestres e condutores, mas relembre-os de que, como visto nas aulas anteriores, alguns desses espaços públicos podem ser adaptados e até transformados para possibilitar o lazer das pessoas.
Comente que nem todas as vias públicas, ruas ou calçadas, estão em boas condições e/ou bem sinalizadas para locomoção e muito menos para brincar e/ou jogar, embora acabem sendo utilizadas quando há necessidade.
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as perguntas e as respostas que surgiram durante a prática. Produza anotações também sobre os níveis de facilidade e dificuldade na realização dos movimentos propostos e no cumprimento das regras. Faça apontamentos sobre as condutas deles durante as discussões, se aceitam e escutam com respeito as opiniões dos colegas.
Termine a aula distribuindo a atividade a seguir, utilize-a como registro avaliativo do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
1. Quais cuidados devem ser tomados ao se locomover ou brincar em uma via pública?
Sugestão de resposta: é preciso estar atento aos carros e às bicicletas, atravessar, quando disponível, na faixa de pedestre, prestar atenção para não esbarrar nas pessoas que estão passando.
2. Que órgãos do corpo são importantes para auxiliar a locomoção?
Olhos, orelhas, nariz e pele.
3. Assinale um X na alternativa que corresponde à sua visão sobre o estado das vias públicas do seu bairro.
( ) Ruim. ( ) Razoável. ( ) Bom. ( ) Ótimo.
4. Assinale um X na alternativa que corresponde à sua visão sobre o estado das vias públicas do local onde você brinca ou joga.
( ) Ruim. ( ) Razoável. ( ) Bom. ( ) Ótimo.
Sugestões
• GOZZO, Marcella. Além da Paulista: veja onde estão as ruas de lazer de São Paulo Metro, 8 fev. 2019. Disponível em:
https://www.metroworldnews.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-ondeestao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html. Acesso em: 27 dez. 2021. Nessa reportagem, é apresentada a relação de ruas de lazer na cidade de São Paulo.
• PRESERVAR é lei: faixa de pedestre. Cidadeapé, 17 set. 2021. Disponível em: https://cidadeape.org/category/faixa-de-pedestre. Acesso em: 27 dez. 2021.
Siteda Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo, uma organização da sociedade civil destinada a ter garantias de acessibilidade e deslocamento na cidade de São Paulo.
• RUAS de lazer são opção para regiões sem espaços como praças e parques. 2016. Vídeo (3 min). Publicado por: SP1. Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/5236339/. Acesso em: 2 fev. 2022. Reportagem sobre as ruas de lazer na cidade de São Paulo.
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• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O que é Rua de Lazer? Disponível em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/ruas_de_lazer/index.php? p=287672. Acesso em: 27 dez. 2021.
Siteda Prefeitura de São Paulo em que é explicitado o significado de ruas de lazer, um programa ligado à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Seme).
• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. Cartilha do Pedestre: deveres e direitos de quem anda à pé. São Paulo: CET, [200-?] Disponível em:
http://www.cetsp.com.br/consultas/seguranca-e-mobilidade/cartilha-do-pedestre.aspx Acesso em: 27 dez. 2021.
A Cartilha do Pedestre é uma publicação produzida pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e nela são apresentados características e conceitos importantes para quem opta por caminhar como meio de transporte pela cidade de São Paulo.
• TERRA, Adriana. Você sabe o que são "ruas de lazer"? Urban Taste, 29 jul. 2019. Blogue. Disponível em: https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-saoruas-de-lazer/. Acesso em: 3 jan. 2022.
Nessa reportagem, a autora Adriana Terra comenta sobre as possibilidades da rua de lazer em São Paulo.
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Sequência didática 6: Saúde, esporte e consumo
O esporte é uma manifestação cultural de grande impacto nas relações entre comunidades. Desde a primeira infância, o contato com o esporte se dá a partir da tradição de famílias e cidades, com a torcida pelos times, com as brincadeiras e, também, com o incentivo à participação de práticas corporais com tipificação esportiva para o lazer e para a conservação da saúde.
Esta sequência didática aborda o esporte de maneira transversal, estabelecendo um diálogo entre a unidade temática esporte, os objetos de conhecimento da Educação Física e os temas contemporâneos transversais: saúde, direitos da criança e do adolescente e meio ambiente, possibilitando articulações interessantes com as Ciências Humanas e da Natureza.
Objetivos de aprendizagem
• Experimentar e fruir esportes de campo e taco, rede/parede e invasão.
• Diferenciar os conceitos de jogo e esporte.
• Prezar pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
• Identificar as características que constituem o esporte para o lazer.
• Identificar os elementos comuns entre esportes de campo e taco, rede/parede e invasão.
• Criar estratégias individuais e coletivas básicas para a execução nos esportes de campo e taco, rede/parede e invasão.
• Reconhecer as habilidades físicas e motoras comuns em esportes de campo e taco, rede/parede e invasão.
• Entender a influência das mídias de massa no incentivo ao consumo de produtos esportivos.
Plano de aulas
Aula 1: Compreender a relação entre esporte e saúde.
Aula 2: Vivenciar esportes de campo e taco.
Aula 3: Compreender que todo cidadão tem direito ao esporte.
Aula 4: Vivenciar exercícios de bater e rebater, solucionar problemas e criar estratégias.
Aula 5: Refletir sobre a relação entre esporte e consumo.
Aula 6: Vivenciar os esportes de invasão.
Componentes essenciais para a alfabetização: Desenvolvimento de vocabulário e compreensão de texto.
Competências gerais da Educação Básica: 8 e 10.
Competências específicas de Linguagem: 1 e 3.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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Competências específicas de Educação Física: 3, 4 e 9.
Habilidades: EF35EF05 e EF35EF06.
Materiais necessários: Bolas macias de tamanhos médio e pequeno, cones, corda elástica, barbante, saco descartável, tacos, dispositivo com acesso à internet, bolas de tênis de mesa ou de desodorante roll-on , raquetes de tênis de mesa, mesa ou carteira, rede, giz.
Aula
1:
Compreender a relação entre esporte e saúde
Em sala de aula, reserve cerca de 10 minutos para entender o que os alunos sabem sobre os esportes de campo e taco. Pergunte se jogam em algum lugar ou se já assistiram a alguma competição. Se a aula for ministrada para alunos do 5º ano, depois de conversarem por um tempo, leia para os alunos a definição a seguir. Caso os alunos estejam no 3º ou no 4º ano, explique como se define o esporte de rede e parede.
[Esporte de] Campo e taco: categoria que reúne as modalidades que se caracterizam por rebater a bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o controle da bola, e, assim, somar pontos (beisebol, críquete, softbol etc.). (BRASIL, 2018, p. 216)
Reserve a sala de informática, de maneira que os alunos possam acessar a internet. Oriente-os a pesquisar utilizando as palavras-chave: esportes de campo e taco. Instrua-os a dar preferência por sitesde esportes oficiais. Peça que anotem no caderno: o nome do jogo, os materiais necessários, suas regras e os procedimentos a serem realizados para se jogar. Caso não haja a disponibilidade de aparelhos e acesso à internet, proponha uma pesquisa coletiva em sala de aula, utilizando um dispositivo móvel e um projetor, pesquisas em livros na biblioteca ou colete materiais impressos e leve para que a turma possa utilizá-los.
De volta à sala de aula, pergunte aos alunos o que entendem por saúde e lazer. Medeie uma conversa sobre quais são os possíveis benefícios ou prejuízos à saúde do esporte no lazer. Atue como escriba, anotando os apontamentos na lousa e conduzindo-os à percepção de que ter lazer é muito importante para a saúde mental e física dos seres humanos. Diga que, na próxima aula, se dedicarão à prática de atividades de esportes de campo e taco.
Aula 2: Vivenciar esportes de campo e taco
Inicie a aula retomando a pesquisa realizada pelos alunos, bem como a conversa que tiveram sobre saúde e prática esportiva. Em seguida, convide-os a experimentar atividades voltadas para o esporte de campo e taco. As atividades práticas sugeridas fazem parte da experimentação do beisebol, mas podem ser alteradas de acordo com os resultados obtidos das pesquisas dos alunos na aula anterior.
Atividade 1: Experimentar o rebater
Leve os alunos a um espaço amplo e apresente os materiais disponíveis. Em seguida:
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• incentive-os a explorar os implementos (peso, formato).
• faça-os identificar os elementos comuns, os movimentos possíveis: bater e rebater.
• leve-os a inferir as possíveis direções que a bola pode tomar. Em seguida, proponha algumas experiências com os movimentos básicos de bater e rebater para sua execução.
• em duplas, um dos alunos segura o taco com as mãos, enquanto o outro lança uma bola "imaginária" e realiza a rebatida.
• faça-os refletir sobre a velocidade e o tempo que a bola percorre no espaço até chegar ao rebatedor. Troque de situações.
• em duplas, realize batidas consecutivas na bola; em seguida, rebata para o colega.
• em duplas, o aluno A realiza uma batida na bola que ficou posicionada e equilibrada em cima do cone para o aluno B, que corre e segura a bola.
Atividade 2: Experimentar o rebater a bola em suspensão
Coloque cada bola dentro de uma sacola descartável; fixe-a em uma corda elástica previamente estendida no espaço e com o barbante prenda a bola que ficará suspensa na corda. A altura deve ser calculada considerando a altura dos alunos. Em seguida, proponha algumas experiências batendo e rebatendo a bola.
Um aluno por vez deve segurar o taco com as mãos e bater na bola suspensa. Realizar várias tentativas e repassar para os próximos alunos.
Atividade 3: Experimentando o beisebol simples
Organize a turma em grupos, de acordo com o número de alunos presentes. Peça que ajudem a construir os minicampos disponíveis utilizando o giz para sinalizar, levando em conta o tamanho do espaço. O formato poderá ser semelhante ao da figura a seguir:
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Cada grupo escolherá a sequência dos alunos que serão os rebatedores. O aluno rebatedor se posicionará no local indicado na imagem e rebaterá a bola o mais distante possível; em seguida, deve se deslocar correndo, obrigatoriamente passando pelas bases 1, 2, 3 e 4, enquanto a bola estiver em jogo. Os alunos-receptadores do outro time estarão distribuídos dentro da área de jogo e deverão ir ao encontro da bola rebatida, se conseguirem segurar a bola, o jogador-rebatedor deverá se posicionar na base mais próxima. A cada jogada nova, um novo rebatedor entra em jogo. O jogo continua até que todos os rebatedores consigam percorrer as quatro bases.
Incentive-os a criar as regras básicas, assim como as estratégias individuais e coletivas para conseguir efetuar o ponto. O tempo de experimentação poderá se dar em torno de 35 minutos.
Reserve o momento final da aula para saber as impressões e as percepções deles com relação aos movimentos de rebater, correr e segurar. Comente sobre as estratégias que empregaram para jogar. Não é necessário enfatizar o resultado, nem os vencedores ou
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perdedores, mas sim a efetiva participação, a motivação e o empenho deles durante o jogo. Elogie e aponte atitudes positivas que valorizaram o trabalho coletivo. Explique de forma simples os benefícios dessa prática e de outras modalidades esportivas para o bem-estar e a saúde, incentive-os a praticá-las no lazer, mas alerte-os também sobre possíveis lesões; indique alguns cuidados a serem tomados para a prática autônoma.
Nos próximos encontros, sugerimos que aproveite as pesquisas realizadas nesta aula e explore outras modalidades relacionadas com o esporte de campo e taco. Recrie as atividades sugeridas nesta aula e estimule-os a experimentar outras práticas relacionadas às modalidades de esporte de campo e taco. Organize o tempo de maneira que possa incentivá-los a, com o seu apoio, procurar por instituições acadêmicas, esportivas, professores especialistas e atletas que possam falar mais sobre essas modalidades em palestras ou oficinas.
Para avaliar a aprendizagem da turma, peça que respondam coletivamente às perguntas a seguir:
• O que vocês aprenderam sobre os esportes de taco?
• O que é saúde?
• Por que o esporte pode ser benéfico para a saúde?
• O que fizeram para trabalhar em conjunto?
• Vocês conseguiram ajudar e se sentiram ajudados pelos colegas?
Para casa
Imprima previamente a tarefa a seguir, especificando a data de entrega.
1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de esporte de taco.
Resposta: Alternativas c e d
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freepik/Freepik.com
Natação.
Freepik/Freepik.com
Esqui.
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b)
drobotdean/Freepik.com
Golfe.
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79 c)
d)
b1itzkrieg/Free Images Beisebol.
2.Agora, desenhe um lugar que possa ser utilizado no seu momento de lazer para praticar o esporte que aprendeu.
Produção pessoal.
Aula 3: Compreender que todo cidadão tem direito ao esporte
Em sala de aula, pergunte aos alunos qual é a preferência deles no caso de esportes de rede e parede. Se a aula for ministrada para alunos do 5º ano, depois de conversarem por um tempo, leia para eles a definição a seguir. Caso os alunos estejam no 3º ou no 4º ano, explique como se define o esporte de rede e parede.
Esporte de rede/quadra dividida ou parede de rebote: reúne modalidades que se caracterizam por arremessar, lançar ou rebater a bola em direção a setores da quadra adversária nos quais o rival seja incapaz de devolvê-la da mesma forma ou que leve o adversário a cometer um erro dentro do período de tempo em que o objeto do jogo está em movimento. Alguns exemplos de esportes de rede são voleibol, vôlei de praia, tênis de campo, tênis de mesa, badminton e peteca. Já os esportes de parede incluem pelota basca, raquetebol, squash etc. (BRASIL, 2018, p. 216)
Comente que os esportes são tão importantes para o desenvolvimento, que a categoria faz parte do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), normas jurídicas que objetivam assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. Investigue se conhecem esse documento importante. Deixe que compartilhem suas ideias.
Em seguida, utilize o linka seguir para compartilhar a versão infantil do ECA com os alunos (disponível em: https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/07/estatuto-da-criancae-do-adolescente Acesso em: 28 dez. 2021). Você pode projetar ou imprimir previamente a capa e os slidesde 10 a 13, que apresentam a abordagem do ECA com relação à saúde e à segurança. Aproveite para trabalhar os componentes compreensão de texto e desenvolvimento de vocabulário. Mostre a capa e faça perguntas de antecipação, por exemplo: o que pensam que é um estatuto? O que pensam que será o conteúdo desse texto? Incentive-os a ler os slides 1 (capa), 7, 10, 11, 12 e 13. Promova uma leitura oral, dividindo os alunos por slides, aproveitando para o desenvolvimento do componente fluência em leitura oral. No fim da leitura, pergunte o que acharam do texto? O que puderam compreender? Quais personagens ou situações mais chamaram a atenção? Sobre o que eles conversam e em quais lugares aparecem? O que dizem sobre esporte, saúde e segurança? Descubra se houve palavras ou expressões desconhecidas, explique algumas e escreva outras na lousa; em seguida, peça que procurem as palavras no dicionário e convide alguns alunos a lerem as definições para o coletivo. Certifique-se de que compreenderam o que as palavras significam.
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Aula 4: Vivenciar exercícios de bater e rebater, solucionar problemas e criar estratégias
Na quadra, inicie a aula relembrando os alunos as conversas do encontro anterior. Em seguida, diga que vão experimentar algumas atividades práticas.
Atividade 1: Experimentando o bater e rebater
Peça que formem duplas e entregue a elas bolas de tênis de mesa ou de desodorante roll-on para que explorem os implementos (peso, formato, dureza).
• Instrua-os a pegar, segurar e lançar para o alto, para o colega.
• Peça que analisem e testem os movimentos possíveis com as mãos característicos dos esportes de rede/parede, sem usar implementos (raquetes): bater e rebater de forma sucessiva verticalmente com a mão esquerda e, em seguida, com a mão direita; passar para o colega.
Atividade 2: Solucionando problemas
Em seguida, apresente um problema a ser solucionado por eles: como transformar o espaço de sala de aula em um espaço para praticar a modalidade rede/parede? Quais materiais poderiam ser adaptados para construir a quadra adversária? Leve-os a inferir sobre o uso das carteiras, da mesa do professor para formar o campo de jogo e outros materiais, como estojos, para servir de rede e delimitar o espaço físico.
Organize, a partir deste momento, jogos: 1 × 1 e 2 × 2. Realize a troca entre jogadores e duplas de modo a perceberem as possíveis direções que a bola pode tomar. Oriente que utilizem placares de resultados pequenos para haver trocas rápidas entre jogadores.
Atividade 3: Criando estratégias
Apresente mais um problema a ser solucionado por eles. Peça que criem estratégias para jogar usando um implemento que poderia substituir as raquetes. Sugira que analisem novamente os materiais disponíveis na sala de aula, por exemplo o caderno ou um pedaço de papelão de caixas. Incentive-os a testar o novo implemento.
Reserve um momento no final da aula para organizar e sistematizar o conhecimento. Descubra as percepções deles com relação às atividades. Elogie as atitudes criativas para transformar e adaptar o espaço e os materiais para experimentar essa modalidade de tênis de mesa. Comente que o ECA é um documento importante que garante a prática de diversas modalidades esportivas como as que eles aprenderam nesta aula. Explique que nas aulas devemos praticar, estudar e aprender sobre o esporte e outras práticas corporais. Incentive-os a procurar, nos tempos de lazer, espaços para experimentar essa e outras modalidades de rede/parede.
Para avaliar os alunos, conduza uma conversa abordando as perguntas a seguir:
1. O que vocês aprenderam sobre os esportes de rede?
2. O que fizeram para trabalhar em conjunto com o colega?
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3. Vocês conseguiram ajudar e receber ajuda dos colegas? Deem exemplos.
4. Quais estratégias foram utilizadas para transformar e adaptar o espaço para jogar o esporte de rede?
Nos próximos encontros, retome o assunto, a partir de problematizações semelhantes às que se deram nesta aula, considerando a transformação e a adaptação dos espaços e de implementos para viabilizar de forma criativa as possibilidades de movimentação nas práticas corporais relacionadas aos esportes de rede/parede como garantia aos direitos das crianças.
Reserve a sala de informática para a pesquisa dos alunos por outros esportes de rede/parede.
Para casa
Imprima previamente a atividade a seguir e anexe a ela a data de entrega.
1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de esporte de rede.
Resposta: Alternativa a.
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a)
Freepik/Freepik.com
Tênis.
Freepik/Freepik.com
Basquete. c)
Pixabay/Pexels.com
Ginástica.
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b)
Handebol.
2. Desenhe, em uma folha avulsa, um espaço onde poderia jogar o esporte que aprendeu além da aula de Educação Física.
Produção pessoal.
Aula 5: Refletir sobre a relação entre esporte e consumo
Em sala de aula, descubra o que os alunos lembram a respeito de esportes de invasão, as características e as modalidades. Anote as respostas na lousa. Relembre quais são esses esportes, retome as regras e as características de cada um, bem como a sua relação com a saúde e o corpo.
Prepare antecipadamente uma apresentação com algumas imagens semelhantes, de modo a contextualizar o tema que se volta para o consumo de produtos e materiais esportivos, desenvolvendo a consciência sobre consumo e sustentabilidade. Explique que somos, a todo momento, incentivados a consumir diversos produtos, inclusive esportivos. Por isso, o esporte passou a ser um negócio altamente lucrativo e utilizado pelos meios de comunicação para aumentar a venda de algumas marcas.
Acesse os linksa seguir e projete as imagens ou leve jornais e revistas com fotografias de personalidades do futebol masculino e feminino, garanta diversidade de gênero para promover equidade.
• MARTA faz cinco gols e Brasil vence por 11 a 0. CBF. Disponível em: https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/noticias/selecao-feminina/selecaofeminina-faz-11-a-0-em-trinidad-e-tobago. Acesso em: 28 dez. 2021.
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Pikrepo/Pikrepo.com
• THIAGO Silva elogia defensiva da Seleção Brasileira. CBF Disponível em: https://www.cbf.com.br/selecao-brasileira/copa/america-2019/thiago-silva-elogiasolidez-defensiva-da-selecao-brasileira Acesso em: 28 dez. 2021.
Pergunte sobre a modalidade e se conhecem algum(a) dos(as) jogadores(as) das imagens. Pergunte também qual é o ídolo deles, se faz parte do futebol feminino ou masculino, de seleções brasileiras ou estrangeiras, ou se são atletas de outras modalidades, como handebol, futsal, basquetebol etc. Questione se já ganharam ou se têm vontade de ganhar algum produto relacionado a esses jogadores ou a essas modalidades, como uma camiseta do time ou do atleta preferido, ou uma bola.
Comente que somos instigados a consumir diversos produtos esportivos por meio dos meios de comunicação de massa e que, geralmente, esses produtos têm um custo alto. Reforce que, para praticar uma modalidade esportiva como lazer, não é necessário um equipamento esportivo de alto custo. Debata com os alunos sobre o que é preciso para praticar um esporte como lazer, focando nas regras dos esportes de invasão, no conhecimento do esporte, na disposição para ensinar os amigos, nas práticas de segurança, enfim, em elementos que não envolvam a compra de produtos caros.
Aula 6: Vivenciar os esportes de invasão
Retome a aula anterior e as reflexões sobre mídia, esporte e consumo. Relembre com os alunos quais são as características dos esportes de invasão. Convide-os a participar da atividade prática. Leve-os a uma quadra ou a um espaço amplo disponível na escola. Considerando as respostas apresentadas no início da aula sobre as modalidades preferidas e conhecidas e as propostas desta sequência didática, adapte as atividades a seguir.
Atividade 1: Experimentando a manipulação com bola
Primeiramente, sugerimos que problematize o uso e a quantidade de bolas disponíveis. Diga que não há número de bolas suficiente para realizar a atividade individualmente. Incentive-os a dar sugestões e ideias criativas, de modo que todos possam participar e ser incluídos nesta etapa da aula. Por exemplo: como resolver o problema de ter um número reduzido de bolas em face ao maior número de alunos? Possibilite que escolham as sugestões mais criativas, por exemplo: formar pequenos grupos com uma bola, no qual cada aluno tem direito a um tempo ou a um número de repetições, passando a bola para o próximo colega.
A seguir, individualmente, peça aos alunos que explorem diferentes formas de manipular as bolas.
• Lançar para o alto com ambas as mãos, deixar quicar no solo e segurar.
• Lançar para o alto com ambas as mãos, não deixar quicar no solo e segurar.
• Lançar para o alto com a mão esquerda, deixar quicar no solo e segurar com ambas as mãos.
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• Lançar para o alto com a mão direita, deixar quicar no solo e segurar com ambas as mãos.
• Lançar para o solo com ambas as mãos, deixar quicar e segurar.
• Lançar para o solo com ambas as mãos, deixar quicar; na fase ascendente, passar por baixo da bola várias vezes.
• Rolar a bola no solo, correr atrás dela e segurar.
• Rolar a bola no solo, correr ultrapassando-a e segurá-la de frente.
• Rolar a bola no solo, correr ultrapassando-a e, de frente, deixá-la passar por entre as pernas entreabertas.
Em seguida, proponha uma situação de jogo, mas apresente uma nova situação-problema a ser resolvida por eles, a questão deve envolver o espaço disponível, o tempo de aula e o número de participantes. Por exemplo: como fazer com que todos participem do jogo ao mesmo tempo, no espaço disponível e durante a aula? Apoie e incentive ideias e estratégias criativas de modo que todos possam participar do jogo, por exemplo: poderão ser desenhadas miniquadras, onde poderão ocorrer jogos reduzidos concomitantemente.
Atividade 2: Experimentando o jogo de futsal
Após sugestões e ideias de utilização do espaço, materiais, tempo e alunos envolvidos, desenhe miniquadras com o giz; o tamanho delas deverá levar em conta o espaço disponível, o número de grupos e de bolas disponíveis. Verifique coletivamente e combine se haverá necessidade de ter goleiros. Observe e intervenha pedindo a participação deles na criação de ideias e garantido que todos atuem durante o jogo.
Atividade 3: Experimentando o jogo de handebol
Sugerimos que os alunos, em grupos, experimentem o jogo reduzido, representado pela figura a seguir, que poderá ser praticado com as mãos. Observe e intervenha pedindo a participação deles na criação de ideias para a efetiva participação de todos durante o jogo. Combine a necessidade ou não de se ter goleiros:
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Editorial de Arte.
Reserve um momento final para conversar sobre impressões e sensações dos jogos. Elogie e ressalte a importância de condutas e atitudes positivas na resolução dos desafios impostos e que envolveram a motivação e o protagonismo deles, assim como também o trabalho em equipe durante o jogo.
Volte à reflexão sobre a presença de atletas nas propagandas de produtos relacionados à prática esportiva. Comente que os meios de comunicação (internet, rádio, TV) veiculam essas propagandas para vender produtos. Medeie uma conversa sobre o consumo desnecessário desses produtos na prática de esportes por lazer. Sensibilize-os para a importância do uso consciente e sustentável, assim como a real necessidade de adquiri-los para a prática dos esportes de invasão.
Para os próximos encontros, adapte as atividades sugeridas nesta aula a outras modalidades de esporte de invasão mencionadas pelos alunos. Para ampliar e aprofundar as aprendizagens sobre o tema, sugerimos que incentive os alunos a descobrirem outras modalidades contempladas na categoria dos esportes de invasão, promovendo seminários teóricos/práticos sobre eles, em grupos.
Para avaliar os alunos, conduza uma conversa abordando as perguntas a seguir:
1. O que aprendeu sobre os esportes de invasão?
2. O que fez para trabalhar em conjunto com o colega?
3. Você conseguiu ajudar ou foi ajudado pelo colega?
4. Quais estratégias utilizou para transformar e adaptar o espaço para jogar o esporte de invasão?
5. Quais modificações faria no jogo a fim de aplicá-las nas próximas aulas?
6. Explique onde você vê anúncios de produtos esportivos.
7. Para jogar em momento de lazer ou durante as aulas é realmente importante comprar um novo material esportivo? Explique com exemplos.
Para casa
Imprima a tarefa a seguir, demarcando a data de entrega e utilize-a para avaliar o percurso da turma.
1. Observe as imagens a seguir e assinale as alternativas que indicam modalidades de esporte de invasão.
Resposta: Alternativa b.
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Beisebol.
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Handebol.
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88 a)
b)
Pikrepo/Pikrepo.com
Esqui.
Pikrepo/Pikrepo.com
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89 c)
d)
Sugestões
• BRINDEIRO, Evimário Chaves etal . A utilização dos esportes pelas mídias de massa como forma de influência ao consumo de produtos. Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília, Marília, v. 5, n. 1, p. 53-60, jan./jun. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5.n1.05.p53. Acesso em: 28 dez. 2021. Os autores procuraram, com esse artigo, analisar o papel da mídia utilizando o esporte como ferramenta de influência para o consumo.
• CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL Disponível em: https://cbbs.com.br/sobre-a-cbbs/. Acesso em: 28 dez. 2021.
Portal da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbolcom informações diversas sobre ambos os esportes.
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória: UFES, 2012.
Estudo sobre a metodologia dos esportes coletivos que se apoia em bases conceituais formuladas para criar um ensino que contribua para a formação crítica e cidadã dos alunos.
• MARQUES, João Paulo. Esportes de campo e taco. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/esportes-de-campo-e-taco. Acesso em: 28 dez. 2021.
Matéria a respeito das características dos esportes de campo e taco, os aspectos que os constituem e exemplifica algumas modalidades.
• NOGUEIRA, Quéfren Weld Cardozo. Esporte, desigualdade, juventude e participação. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 33, n. 1, p. 103-117, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbce/a/cxBnGgp53PszmSGfQLsZXfK/?lang=pt. Acesso em: 6 jan. 2022.
No artigo, são apresentadas reflexões sobre esporte e juventude tendo como referência o conceito de participação. Procura discorrer sobre a desigualdade social no Brasil, explicando como tal aspecto afeta diretamente os jovens e o lugar do esporte na composição de políticas públicas.
• SILVEIRA, José Francisco Baroni; HECKETHEUER, Luiz Felipe Alcantara; SILVA, Méri Rosane Santos (org.). Circo, lazer e esporte: políticas públicas em jogo. Rio Grande:
FURG, 2012. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127992/LIVROCIRCO,ESPORTE .pdf?sequence=1. Acesso em: 6 jan. 2022.
Nesse livro, são agrupados seis trabalhos sobre o circo, resultados de uma série de investigações de temáticas sobre a prática reunidas em torno do Observatório de Políticas Públicas da Cultura Corporal (OCUCO), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul.
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90
• TURMA da Mônica. Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA. Vídeo (ca. 1 min). Publicado por: Controladoria-Geral da União – CGU. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs&ab_channel=ControladoriaGeraldaUni%C3%A3o-CGU. Acesso em: 28 dez. 2021.
Vídeo da Turma da Mônica em que os personagens estão em sala de aula e a professora explica o que é o Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Sequência didática 7: Ginástica e a valorização dos idosos
Nesta sequência didática, será abordada a ginástica geral como elemento importante para a autonomia e a saúde da população idosa. De maneira interdisciplinar, as aulas mediarão o conceito de idoso, a importância da empatia e do cuidado com idosos em geral, além de propor algumas tarefas com a intenção de aproximar o aluno dos idosos de seu convívio, por meio do aprendizado sobre a ginástica.
Objetivos de aprendizagem
• Experimentar, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral.
• Fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral.
• Propor coreografias com temas do cotidiano para movimentar-se com outras pessoas.
• Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral.
• Reconhecer as potencialidades e os limites do corpo (agilidade, resistência aeróbica e equilíbrio dinâmico).
• Respeitar as potencialidades e os limites do corpo (força e equilíbrio) dos idosos.
Plano de aulas
Aula 1: Compreender a relação entre condicionamento físico e envelhecimento.
Aula 2: Praticar ginástica com foco em agilidade.
Aula 3: Entender a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos.
Aula 4: Praticar ginástica com foco no equilíbrio dinâmico.
Aula 5: Reconhecer e praticar exercícios de resistência aeróbica.
Componentes essenciais para a alfabetização: Fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 4, 9 e 10.
Competência específica de Linguagem: 2.
Competências específicas de Educação Física: 1, 3, 8 e 9.
Habilidades: EF35EF07 e EF35EF08.
Materiais necessários: Bolas, giz, arcos, fitas, cordas, colchões ou colchonetes, dispositivo com filmadora, projetor.
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Aula 1: Compreender a relação entre condicionamento físico e envelhecimento
Com os alunos em sala de aula, questione o que entendem por idosos. Explique que, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), são idosos os sujeitos de 60 anos ou mais. Pergunte se conhecem algum familiar, vizinho ou mesmo algum funcionário da escola que se enquadra nessa categoria. Questione-os sobre como é a relação com eles.
Retome os conceitos de ginástica que estudaram nos anos anteriores. Explique que a ginástica é uma prática corporal importante para todos, inclusive para idosos. Converse sobre o que é a agilidade e como ela se dá em cada etapa da vida de um ser humano. Leve os alunos a inferirem o conceito de agilidade e sua importância para a movimentação. Converse também sobre como manter o condicionamento físico, de maneira a ter a saúde preservada depois dos 60 anos.
Diga aos alunos que na próxima aula vocês vão praticar algumas atividades que envolvem agilidade. Combine os procedimentos de segurança para evitar acidentes durante a experimentação deles, pedindo que criem e combinem regras de respeito aos limites de cada um, por exemplo: aguardar a vez; não empurrar etc. Peça que, em duplas, os alunos pensem em regras que devem ser seguidas para evitar acidentes em práticas que envolvem se movimentar com agilidade e em coletividade. Depois das listas prontas, peça que as duplas compartilhem com a turma as suas ideias e selecione as que deverão ser mantidas. Escreva-as em um cartaz que deverá ser afixado no lugar onde os alunos vão fazer a prática, na próxima aula.
Incentive-os a criar uma breve entrevista para conhecer e saber mais sobre os idosos e suas preferências. Para isso, auxilie-os na elaboração de perguntas importantes, por exemplo: qual é a sua idade? Qual é a sua profissão? O que gosta de fazer como lazer? Quais dificuldades encontra no dia a dia? Você faz ou gosta de fazer algum tipo de ginástica? Anote no quadro as perguntas da entrevista que foram elaboradas e escolhidas e peça que os alunos as leiam em voz alta, confirme se todos concordam com as perguntas e, em seguida, peça que as copiem.
Informe que a entrevista poderá ser realizada com familiares e pessoas conhecidas e que, para planejá-la, é preciso ainda que eles pensem em quem serão os possíveis entrevistados. Peça que escrevam no caderno um convite para a entrevista, pergunte a eles o que será necessário para realização da entrevista e deixe que respondam e organizem as ideias, dando exemplos como: nome do entrevistado e espaço para a assinatura, concedendo o direito de compartilhar a conversa em uma exposição ao final do trabalho. Com o convite preparado, caminhe pela sala de aula revisando as produções; em seguida, distribua uma folha avulsa e peça que passem a limpo a produção para entregá-la ao entrevistado. Avise que na Aula 3 vocês vão conversar sobre a tarefa e indique a data.
Aula 2: Praticar ginástica com foco e agilidade
Retome os aprendizados da aula anterior e verifique se os alunos estão conseguindo fazer as entrevistas. Oriente-os em caso de dúvidas. Em seguida, convide-os a experimentar
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algumas atividades de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral com ênfase na agilidade. Cada atividade proposta pode durar em torno de 20 minutos.
Antes de começar, retome o cartaz com as regras de segurança produzidas na aula anterior. Relembre-os também sobre a importância de perceber o esforço e a intensidade durante a experimentação das atividades.
Atividade 1: Deslocando com agilidade
No chão da quadra ou em um espaço amplo, desenhe algumas escadas de agilidade, conforme o número de alunos. Pesquise exemplos de imagens para montar a escada de agilidade, que deve se assemelhar a esta imagem:
Organize os alunos em grupos e proponha que se desloquem do início ao fim da escada.
• Frontal com pés alternados pisando dentro dos degraus.
• Um pé (direito) dentro e outro pé (esquerdo) fora.
• Um pé (esquerdo) dentro e outro pé (direito) fora.
• Dois pés juntos dentro e dois pés afastados fora.
• Lateral com os pés dentro de cada espaço.
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Lukas/Pexels.com
Crianças em escada de agilidade.
• Polichinelo pisando dentro e fora dos degraus.
• Salto frontal pisando dentro dos degraus com agachamento.
Peça que criem outras maneiras de deslocamento, por exemplo, combinando saltos e giros com ¼, ½, e 360º ou ainda frente e atrás.
Finalmente, sugira que recriem os deslocamentos em grupos, livremente no espaço, sem a utilização das escadas.
Atividade 2: Sendo ágil
Em um espaço amplo, organize fileiras de 5 ou 6 alunos de mãos dadas, de acordo com o número de alunos. Ao sinal do professor, eles deverão soltar as mãos e realizar, concomitantemente, ¼ de volta para a esquerda ou à direita e retornar para as fileiras de mãos dadas.
Atividade 3: Pega-pega da agilidade
Em um espaço amplo, organize fileiras de 5 ou 6 alunos de mãos dadas, de acordo com o número de alunos. Ao sinal do professor, eles deverão soltar as mãos e realizar, concomitantemente, ¼ de volta para a esquerda ou à direita e retornar para as fileiras de mãos dadas. Escolha dois alunos para iniciar o pega-pega, em que o aluno A deverá fugir por entre os corredores formados pelas fileiras e o aluno B deverá pegá-lo. É importante ressaltar que o aluno A e o aluno B não poderão romper as mãos dos colegas para escapar ou pegar.
Para tornar a atividade mais complexa, é possível aumentar o número de pegadores, assim como trocar as situações, por exemplo: se for pego, passará automaticamente a ser o pegador, enquanto o colega passará a fugir.
Reserve aproximadamente 10 minutos, no final da aula, para organização e sistematização das aprendizagens. Sentados e em roda, peça que relatem as sensações e as percepções sobre os movimentos realizados. Peça que identifiquem a agilidade nos movimentos de ginástica que realizaram. Explique que a agilidade é uma capacidade física importante para todas as pessoas, inclusive para os idosos, e está presente na ginástica geral e em outras diferentes manifestações de lazer, como jogos, brincadeiras, danças, lutas e esportes, além de ser necessária ao dia a dia. A agilidade é a capacidade física essencial para o movimentar-se de idosos, prevenindo desequilíbrios e quedas. Lembre-os de que os idosos devem ser respeitados por sua experiência, sabedoria e história de vida e incluídos de forma plena em todas as atividades sociais de forma digna e responsável.
Elogie atitudes responsáveis de respeito aos próprios limites corporais e aos dos colegas. Incentive-os a convidar idosos que possam fazer parte do seu convívio para realizar algumas atividades práticas juntos, em casa, no lazer, como as que realizou em aula. Estimule-os a criar coreografias de ginástica geral a serem realizadas junto aos idosos, similares com as que experimentaram em aula. Relembre-os de que a ginástica geral
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combina elementos de outras ginásticas, danças, esportes, teatro, circo. Lembre-os de respeitar os limites corporais dos idosos e as potencialidades para o movimentar-se.
Peça que apliquem os questionários e os tragam respondidos nas próximas aulas. Nos próximos encontros, procure recolher e analisar os dados obtidos. Prepare uma apresentação em forma de tabela e apresente-as aos alunos, sensibilizando-os para a importância do tema. Reserve um tempo da aula para ouvir os relatos das experiências da ginástica geral realizada com um idoso. Peça que apresentem as coreografias criadas a partir das aulas.
Em seu caderno de anotações ou suporte de preferência, realize seus apontamentos sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão de cada aluno sobre o tema desenvolvido, bem como daqueles que tiveram maior ou menor dificuldade na realização das atividades propostas.
Se possível, com a devida autorização, faça também o registro fotográfico, acumulando informações para avaliação.
Para casa
Imprima previamente e distribua aos alunos a tarefa seguir. Indique a data de entrega.
1. O que aprendeu sobre a aula de ginástica geral?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno cite que todos podem praticar ginástica e dê alguns exemplos dos benefícios para o corpo.
2. O que aprendeu sobre agilidade?
Resposta pessoal.
3. Qual é a importância da agilidade para os idosos?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos expliquem que a agilidade ajuda a manter o condicionamento físico, o que torna as pessoas idosas mais saudáveis e facilita suas atividades do dia a dia.
4. Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?
Resposta pessoal.
5. A agilidade requer espaços maiores. Escolha um lugar legal e convide idosos que conheça para participar juntos de uma ginástica. Faça algumas posições de ginástica e peça que seu convidado tente reproduzi-las. Lembre-se de respeitar os limites do seu corpo e do dele e aproveitem juntos!
Aula 3: Entender a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos
Inicie a aula conversando sobre a entrevista que os alunos produziram na primeira aula, separe cerca de 20 minutos para esse momento. Pergunte se foi fácil realizar a entrevista e o que descobriram sobre os entrevistados. Leia cada uma das perguntas
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elaboradas coletivamente e peça que alguns alunos leiam as respostas, de maneira que, ao final, todos tenham compartilhado algo sobre a entrevista e trabalhado a fluência em leitura oral.
O abandono de idosos é um problema na sociedade brasileira, aproveite esta sequência didática para trabalhar a consciência cidadã e desenvolver empatia. Explique aos alunos que é muito importante ter cuidado com os idosos, conversar com eles e ficar atento para saber se estão bem. Comente que pessoas com mais de 60 anos também podem se divertir, contar histórias da sua vida e se exercitar.
Prepare antecipadamente uma apresentação com imagens similares às que são apresentadas a seguir e mostre-as aos alunos. Peça que identifiquem: quem são, o que estão fazendo, onde estão e o que há em comum nas imagens.
pasja1000/Pixabay.com
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Idosa andando de bicicleta. Freepik/Freepik.com
Idosos dançando.
wirestock/Freepik.com
Freepik/Freepik.com
Provavelmente, os alunos dirão que são idosos sozinhos ou acompanhados por outras pessoas, felizes, fazendo ginástica, dançando, pedalando e se movimentando. Ressalte que um elemento em comum nas imagens é a percepção da capacidade física de se manter em equilíbrio dinâmico, ao se movimentar. Escreva na lousa "equilíbrio dinâmico", de maneira centralizada, e pergunte aos alunos o que eles acham que significa. Em seguida, explique a definição de equilíbrio dinâmico. Se julgar necessário, faça uma demonstração física para os alunos entenderem a diferença entre equilíbrio estático e dinâmico.
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Idosos se divertindo com criança.
Idosos fazendo ginástica.
Pergunte aos alunos se conseguem imaginar por que o equilíbrio dinâmico é tão importante para os seres humanos e qual é a importância dele na vida de uma pessoa idosa. Comente que, trabalhando o equilíbrio, os idosos evitam de se machucar por causa de quedas e ficam dispostos e saudáveis. Conte que a ginástica geral é uma prática corporal importante para todos e que atua na melhoria do equilíbrio.
Aula 4: Praticar ginástica com foco no equilíbrio dinâmico
Convide os alunos a experimentarem algumas atividades coletivamente, combinações de diferentes elementos da ginástica geral com ênfase no equilíbrio dinâmico. A atividade proposta dura em torno de 30 minutos. Leve-os a compreender na prática a importância do equilíbrio dinâmico para a movimentação nas atividades a seguir.
Atividade 1: Deslocando-se com equilíbrio
Apresente primeiro um desafio a ser superado por eles, relacionado com a impossibilidade do uso individual da bola, por conta da falta de materiais para todos. Peça sugestões de modo que proponham que as atividades sejam realizadas em grupos. Combine formas de realizar a atividade e a hora de compartilhar o material com os colegas, respeitando os limites corporais deles. Seguindo a sugestão dos alunos, organize-os em pequenos grupos, para que cada um tenha uma bola. Em seguida, incentive-os a explorar o implemento que será utilizado, em relação a sua característica física (maciez, dureza, compressão, ao tamanho e tipo de material etc.). A seguir, sugerimos algumas atividades exploratórias com a bola.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma da mão; elevá-la acima e abaixo da cabeça.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso da mão; elevá-la acima e abaixo da cabeça.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma de ambas as mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso de ambas as mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma da mão; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso da mão; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre a palma de ambas as mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.
• Parado e em deslocamento, segurar a bola e equilibrá-la sobre o dorso de ambas as mãos; elevá-la acima e abaixo da cabeça; deixá-la quicar no solo e recuperá-la.
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• Parado e em deslocamento, rolar a bola sobre a superfície do corpo. Explorar a parte anterior e posterior, assim como nos membros superiores e inferiores.
Desafie-os a executar esses movimentos coletivamente, com outras empunhaduras (segurando entre o dorso das mãos ou ainda com elas cruzadas), por exemplo: todos juntos devem realizar os movimentos sem deixar a bola cair e, se cair, tentar recuperá-la para prosseguir; ou em deslocamento em diferentes direções pelo espaço.
Atividade 2: Criando juntos o equilíbrio
Proponha que os alunos usem a criatividade e inventem coreografias em grupos, isto é, uma composição de movimentos combinados com as bolas, cujo tema seja "movimentos do nosso cotidiano". Por exemplo: levantar-se da cama, espreguiçar-se, escovar o cabelo, tomar banho etc. Incentive-os a usar e explorar outros movimentos que possivelmente não foram realizados em aula.
Reserve aproximadamente 10 minutos no final da aula para organização e sistematização das aprendizagens. Sentados e, em roda, peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados, tentando identificar onde o equilíbrio dinâmico esteve presente nos movimentos de ginástica que realizaram. Explique que o equilíbrio dinâmico é uma capacidade física importante para todas as pessoas, inclusive para os idosos, e está presente na ginástica geral e em outras diferentes manifestações no lazer, como nos jogos, nas brincadeiras, nas danças, nas lutas e nos esportes. Ele também está presente no dia a dia, por exemplo quando caminhamos ou pedalamos. O equilíbrio dinâmico é a capacidade física essencial para o movimentar-se dos idosos, prevenindo desequilíbrios e quedas, que, sem dúvida, são motivos que levam idosos a ficarem mais reclusos em casa. Relembre-os de que os espaços públicos onde os idosos podem participar de atividades sociais e interagir são necessários, mas que há poucos espaços em condições ideais para uso.
Estimule os alunos a conhecerem e explorarem mais os espaços físicos próximos
locais públicos apropriados, como praças ou parques, para realizarem suas atividades preferidas com a presença do idoso, e incentive-os a experimentar, com os idosos, as coreografias criadas em aula. É importante, também, que fiquem atentos e tenham cuidado e respeito com as potencialidades e os limites do corpo dos idosos.
Por fim, elogie ideias e atitudes criativas e respeitosas para a composição das coreografias, com relação aos limites corporais dos colegas durante a aula. Relembre-os de que a ginástica geral é uma prática corporal importante, que deve ser praticada por pessoas de todas as idades, possibilitando uma melhoria da qualidade de vida e do exercício da cidadania.
Nos próximos encontros, escute atentamente os relatos dos alunos. Organize apresentações durante a aula das coreografias, criadas pelos grupos. Incentive-os a participar e a comentar.
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Avaliação
Faça seus apontamentos com relação à participação e ao envolvimento dos alunos durante todos os momentos da aula.
Se possível, com autorização da escola e dos responsáveis, faça também o registro fotográfico da participação dos alunos em diferentes momentos das aulas, pois o material funcionará como acervo de memória da turma e poderá ajudar a avaliar o processo de aprendizagem.
Para casa
Imprima previamente e distribua as atividades a seguir aos alunos. Indique a data de entrega da tarefa.
1. Observe a imagem a seguir e identifique a habilidade utilizada para realizar o movimento apresentado.
Resposta: alternativa b. nakaridore/Freepik.com
a. Força
b. Equilíbrio dinâmico
c. Destreza
d. Velocidade
2. O que você aprendeu sobre equilíbrio dinâmico? Resposta pessoal.
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3. Qual é a importância do equilíbrio dinâmico para os idosos?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que, trabalhando o equilíbrio, os idosos evitam de se machucar por causa de quedas e ficam dispostos e saudáveis.
4. Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?
Resposta pessoal.
5. O que tem feito para conviver com os idosos de forma respeitosa?
Resposta pessoal.
6. Escolha um lugar legal e, com idosos, tomem cuidado com obstáculos para evitar acidentes. Convide idosos que conheça para participarem juntos de uma ginástica e faça algumas posições de ginástica com equilíbrio para serem experimentadas. Para isso, você pode utilizar materiais disponíveis em casa. Aproveitem juntos!
Aula 5: Reconhecer e praticar exercícios de resistência aeróbica
Prepare antecipadamente a sala de aula ou reserve o equipamento de vídeo disponível em sua escola e apresente o vídeo: Novus – TS Maeder | 2019 World Gymnaestrada – FIG Gala, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=w181FwZMEls (acesso em: 28 dez. 2021). Explique que a Gymnastrada é um evento importante que reúne pessoas do mundo inteiro para realizar apresentações de ginástica não competitiva. Peça que identifiquem: quem são os praticantes, quais movimentos conhecem, qual é o tema da apresentação e de que tipo de preparo físico os ginastas precisam para realizar a apresentação.
Depois do vídeo, pergunte do que mais gostaram. Comente que a ginástica geral permite a participação de pessoas com idades variadas e escute atentamente as respostas das análises feitas por eles. O tema pode variar conforme a criatividade dos alunos, por isso pergunte qual seria o título desse espetáculo. Podemos identificar diferentes práticas e movimentos, como rolamentos, saltos, giros e pirâmides. A preparação física dos ginastas requer força, flexibilidade, equilíbrio, resistência cardiorrespiratória etc. O tempo estimado para este momento da aula é de 15 minutos.
Atividade 1: Circuito da resistência
Primeiro, organize e prepare antecipadamente um espaço amplo ou a quadra da escola. Para isso, peça a ajuda aos alunos, estimulando o trabalho coletivo na montagem e desmontagem dos materiais de aula. Em seguida, separe os alunos em grupos para trabalhar em estações, explicando que deverão se organizar a fim de que todos possam experimentar igualmente todas as atividades propostas nas estações. Calcule o tempo para que todos os grupos passem por todas as estações. Além disso, peça que registrem no caderno os movimentos que realizaram em cada estação. O tempo estimado para este momento da aula é de 35 minutos.
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Estação 1. Ginástica com bolas
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Incentive os alunos a explorarem coletivamente diferentes possibilidades de movimentação com bolas: lançando, equilibrando, rolando, quicando, com membros superiores e inferiores, em diferentes níveis (alto, médio e baixo) com e sem deslocamento. Os alunos também poderão realizar combinações mais complexas, como lançar a bola contra o solo e, na fase ascendente dela, passar e até rolar no solo debaixo dela quantas vezes conseguir.
Estação 2. Ginástica com cordas
Peça aos alunos que criem coletivamente várias formas de pular corda. Por exemplo, em duplas ou em trios.
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Estação 3. Ginástica com fitas
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Para esta estação, serão utilizadas as fitas. Caso não as tenha disponíveis, poderá usar uma vareta de madeira ou material similar com aproximadamente 30 cm a 50 cm de comprimento e na ponta fixar uma fita de cetim ou material similar com aproximadamente 2 m a 3 m. Os movimentos realizados consistem em giros, espirais e círculos, explorando o plano alto, médio e baixo. Poderão, ainda, ser realizados lançamentos.
Estação 4. Ginástica com arcos
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Incentive os alunos a explorarem movimentos como girar o arco em diferentes segmentos corporais; lançar para o alto e segurar com as mãos; lançar para a frente, rolar para o colega. Aqui podem ocorrer situações interessantes com combinações, por exemplo: um aluno com arco rola para a frente e os colegas dos grupos saltam sobre ele.
Estação 5. Ginástica com colchões
Nos colchões, peça que explorem os rolamentos laterais, as estrelas, os saltos e os giros com inúmeras combinações possíveis. Você pode sugerir, também, algumas pirâmides simples. Seguem algumas sugestões.
macrovector_official/Freepik.com
Reserve aproximadamente 10 minutos no final da aula para organização e sistematização das aprendizagens. Sentados e em roda peça que relatem as sensações e percepções sobre os movimentos realizados e que expliquem as estratégias que utilizaram
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para a execução dos movimentos nas estações. Em seguida, é interessante que os alunos compartilhem as sensações corporais após a realização dos movimentos de ginástica que realizaram. Explique que a resistência cardiorrespiratória é uma capacidade física importante para todas as pessoas, inclusive para os idosos, e está presente também na ginástica geral e em outras diferentes manifestações no lazer, como nos jogos, nas brincadeiras, nas danças, nas lutas e nos esportes, além de fazer parte do dia a dia, por exemplo, quando caminhamos por um tempo prolongado. A resistência cardiorrespiratória é uma capacidade física importante para que os idosos se movimentem e possibilita maior autonomia.
Incentive-os a propor aos idosos que experimentem juntos a sequência dos movimentos ou até mesmo as coreografias criadas em aula, se possível, e de acordo com a disponibilidade dos materiais em casa. Lembre-os de que precisam estar atentos quanto ao respeito e ao cuidado em relação às potencialidades e os limites do corpo dos idosos.
Por fim, elogie ideias e atitudes criativas e respeitosas para a composição das coreografias, com relação aos limites corporais dos colegas e às estratégias para garantir a participação de todos durante a aula. Relembre-os de que a ginástica geral, por sua diversidade de elementos, é uma prática corporal motivadora e passível de ser praticada por pessoas de todas as idades, desde que sejam respeitados os limites corporais de seus praticantes.
Nos próximos encontros, escute os relatos dos alunos. Organize apresentações na própria aula das coreografias criadas pelos grupos e experimentadas com os idosos. Incentive-os a participar, experimentar, fruir e comentar.
Pense na possiblidade de socializar o impacto das aprendizagens na vida social de todos os envolvidos. Durante a reunião, por exemplo, você poderá relatar os resultados obtidos nas aulas e sugerir uma apresentação que culmine em um Festival de Ginástica Geral, contando com a participação dos idosos em parceria com os alunos. A apresentação poderá ocorrer em dias especialmente planejados e previstos em calendário escolar, por exemplo: dia da família, dia dos pais, dia das mães etc.
Avaliação
Faça seus apontamentos com relação à participação e ao envolvimento dos alunos durante todos os momentos da aula.
Se possível, com autorização da escola e dos responsáveis, faça também o registro fotográfico da participação dos alunos em diferentes momentos das aulas, o que garantirá o acervo de memória da turma e possibilitará análises do processo de aprendizagem dos alunos.
Converse com os alunos sobre as questões a seguir:
• O que você aprendeu sobre a aula de ginástica geral?
• O que você aprendeu sobre resistência cardiorrespiratória?
• Qual é a importância da resistência cardiorrespiratória para os idosos?
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• Você está pronto para ensinar o que sabe sobre a ginástica geral para idosos?
• O que você tem feito para respeitar os idosos que conhece?
Para casa
Escolha um lugar legal e convide um idoso para praticar com você o exercício de ginástica geral criado durante a aula. Lembre-se de respeitar os seus limites corporais e os dos idosos. Para essa atividade, você pode utilizar os materiais disponíveis em casa. Aproveitem juntos!
Sugestões
• PEREZ GALLARDO, J. S. Ginástica Geral: duas visões de um fenômeno. In:AYOUB, E. (org.). Coletânea: textos e sínteses do I e II Encontros de Ginástica Geral. Campinas: Gráfica Central da Unicamp, 1996. No artigo, é descrita parte da trajetória histórica do Grupo Ginástico Unicamp (GGU), destacando as diversas gerações de integrantes, as principais viagens e conquistas, além de outros fatos marcantes.
• SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. Nessa obra, há informações para a compreensão do processo de envelhecimento e sugestões que aumentam a qualidade de vida dos idosos. O autor propõe definições sobre o termo "idoso" e inclui fatores socioeconômicos como intervenientes nos hábitos saudáveis, incluindo a prática de atividade física.
• SOUZA, Elizabeth Paoliello Machado de. Ginástica geral: uma área do conhecimento da Educação Física. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997. Tese de doutorado que contextualiza e justifica a modalidade ginástica geral como importante área do conhecimento da Educação Física.
• VENDITTI, Andreza Chiquetto; VENDITTI JÚNIOR, Rubens. Oficinas de ginástica geral como atividade extraclasse em uma escola estadual na região de Campinas, SP. Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 14, n. 134, jul. 2009
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd134/oficinas-de-ginastica-geral-comoatividade-extra-classe.htm. Acesso em: 3 jan. 2022.
No artigo, é relatada a experiência de oficinas gratuitas de ginástica geral no aproveitamento do tempo livre dos alunos do Ensino Fundamental do programa social "Ame a vida sem drogas – FEAC", em Campinas-SP, na Escola Estadual Campo Grande II.
• ZOTOVICI, Sandra Aparecida. A Ginástica Geral como prática pedagógica na Educação Física escolar. In : SCARPATO, Marta. (org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo: Avercamp, 2009.
No livro, é proposta uma visão pedagógica da prática corporal da ginástica com análises
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mais abrangentes e relevantes, nas quais a autora sugere a existência de uma Educação Física escolar que supere a situação de simples movimentação ou de exercício físico para uma vivência inclusiva e integral.
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Sequência didática 8: Dançar é para todos
Esta sequência didática abordará a dança como um direito de todos, sua característica cultural, identitária e de expressão artística, por meio da linguagem corporal. As aulas trarão o contexto de criação e preservação de danças da cultura brasileira, exercitarão o estudo por meio de pesquisa, além de desenvolver habilidades do corpo como ritmo, equilíbrio e postura.
De maneira interdisciplinar, a sequência pretende debater o respeito às diferenças e o direito do cidadão de vivenciar o lazer e a atividade física por meio da dança, independentemente do gênero. Com isso, pretende-se desmistificar a falácia do ideal de masculinidade hegemônica de que os homens não podem dançar e não devem apresentar sensibilidades ou fragilidades, no intuito de abandonar preconceitos sobre o exercício físico e a quem ele se destina.
Objetivos de aprendizagem
• Propor coreografias com temas do cotidiano, experimentando e fruindo elementos da ginástica geral.
• Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios para a execução de elementos básicos em apresentações coletivas de ginástica geral.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer algumas danças do Brasil.
Aula 2: Praticar exercícios criativos de dança.
Aula 3: Aprender sobre danças de grupos de diferentes origens.
Aula 4: Praticar as diversas possibilidades de dança livre.
Aula 5: Aprender sobre danças de matriz indígena e africana.
Aula 6: Praticar danças de matriz indígena e africana.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário.
Competências gerais da Educação Básica: 2, 3 e 5.
Competências específicas de Linguagem: 3 e 5.
Competências específicas de Educação Física: 5, 7 e 8.
Habilidades: EF35EF09, EF35EF10, EF35EF11 e EF35EF12.
Materiais necessários: Tabletou notebookcom acesso à internet e aparelho de som.
Aula 1: Conhecer algumas danças do Brasil
Apresente o tema da aula para os alunos, perguntando se conhecem alguma dança brasileira. Diga a eles que hoje vocês vão descobrir mais sobre danças características da região do Brasil onde os alunos residem; para isso, reserve antecipadamente a sala de informática e incentive-os a pesquisar em sitesde busca e da prefeitura as danças da região.
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Divida-os em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis em sala.
Para realizar uma pesquisa mais efetiva, oriente-os a utilizar as palavras-chave: danças brasileiras; região Norte; região Sul; região Centro-Oeste; região Sudeste; região Nordeste. Por exemplo: danças brasileiras + região Norte, assim a pesquisa booliana vai apresentar os resultados mais específicos relacionados com diferentes tipos de conteúdo. Durante todas as pesquisas que serão feitas nesta sequência didática, aproveite para trabalhar o desenvolvimento de vocabulário, sugerindo a procura em dicionários quando aparecerem dúvidas de compreensão de textos, fazendo perguntas sobre o material estudado, a fim de saber se estão compreendendo o que estão lendo.
Anote no quadro ou em cartolina as danças encontradas. O próximo passo é conhecer um pouco mais sobre as características, os seus elementos constitutivos, sua história, os trajes, as músicas. Peça que elejam uma delas e realizem nova busca. Você poderá organizá-los em grupos, por exemplo, um grupo pesquisará a parte histórica; outro, os trajes; o outro, os elementos constitutivos etc.
Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados conceituais sobre a dança. Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que possam analisar os elementos constitutivos da dança escolhida. Explique rapidamente os conceitos e peça que observem: as direções dos participantes no espaço (frente/atrás, esquerda/direita); os planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); o caminho (direto, angular curvo); os gestos (isto é, os movimentos típicos realizados a partir das ações corporais com expressões sérias, cômicas, líricas, grotescas); e os ritmos (médio, lento, rápido).
De volta à sala de aula, escreva o nome da dança escolhida na lousa e atue como escriba na construção de um mapa mental sobre ela. Puxe as flechas indicando elementos importantes para a realização da dança, conforme as informações coletadas anteriormente. Você pode escrever e reescrever informações, até chegarem a um consenso do que é necessário manter. Depois de pronto, peça que os alunos registrem o mapa no caderno e avise que eles utilizarão essas informações na próxima aula, que será prática. Escolha previamente a música que será utilizada na próxima aula.
Debata com os alunos a importância da dança como patrimônio imaterial de um povo e sobre o seu valor para a preservação da cultura. Sensibilize-os comentando que, por vezes, a sociedade preserva traços preconceituosos e discriminatórios com relação à participação de homens nas danças e deixe que se expressem sobre isso, mediando a conversa para entenderem que, como qualquer outra manifestação artística e cultural, a dança é de todas as pessoas, o que significa que todos têm o direito de se manifestar por meio dela e a possibilidade de desenvolver habilidades corporais para dançar qualquer tipo de dança, seja por lazer, seja profissionalmente. Por fim, explique que a linguagem corporal é sensível e capaz de expressar sentimentos, ideias e pensamentos.
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Para casa
Pergunte se alguém conhece a dança que será praticada e peça que descubram se ela se manifesta na comunidade onde vivem. Peça que conversem com a família, os amigos ou os vizinhos para descobrir se há praticantes, escolas de dança que a ensinam, festas específicas onde é comum a presença dessa dança. Avise-os de que poderão compartilhar suas descobertas oralmente na próxima aula.
Aula 2: Praticar exercícios criativos de dança
Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações coletadas na última aula. Se julgar necessário, leve uma cartolina com o mapa mental criado na aula anterior, para revisitá-lo durante a prática e informe aos alunos as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de duração da experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse com os alunos sobre a importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o experimento, valorizando a cultura popular. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos.
Atividade 1: Dançando no ritmo
Ao som da música previamente escolhida, estimule-os, com a sua participação, a explorar o ritmo com o tronco, palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo.
Atividade 2:
Dançando no espaço
Ainda ao som da música, estimule-os, com a sua participação, a combinar o ritmo e a explorar o espaço com diferentes direções (frente/atrás, esquerda/direita); os planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); e o caminho (direto, angular, curvo).
Atividade 3: Dançando com gestos
Ao som da música, combine a exploração do ritmo com o espaço, incluindo agora os gestos que podem ser focados no tronco e no prolongamento do corpo, utilizando os braços e as pernas. A atuação pode ser contida ou expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as diferentes possibilidades de entonação, cômica, lírica, grotesca e séria, ficando atento para que todos participem.
Atividade 4: Recriando a dança
Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a reinventar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço, com diferentes planos, extensões e direções, como a diagonal. Incentive-os a recriar novos e diferentes gestos e movimentos a partir do tronco e dos segmentos corporais, com outras entonações. Estipule
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um tempo para discussão, preparação e apresentação. Enquanto isso, prepare a sequência das apresentações, utilizando o tempo ainda disponível em aula.
Reserve cerca de 10 minutos, ao final da aula, para organizar e sistematizar o conhecimento. Retome com os alunos a compreensão da dança em relação ao conhecimento histórico: sua origem e possíveis versões; a análise que realizaram sobre a dança e seus elementos constitutivos e percepções e sensações da experimentação. Destaque ainda as potencialidades de meninos e meninas durante a dança, garantindo que compreendam que todas as crianças, independentemente de gênero, são aptas a experimentar esse tipo de manifestação artística e cultural.
Caso o tempo sugerido para o desenvolvimento das atividades não seja suficiente para a apresentação de todos os grupos nesta aula, combine a retomada do tema e promova a continuação das sequências das apresentações dos grupos em outra ocasião.
Relembre-os da tarefa de casa da aula anterior, verifique se conseguiram falar sobre o assunto e se algum aluno trouxe informações sobre o conhecimento desta dança na comunidade onde vive. Elogie e destaque iniciativas positivas e de respeito ao próximo que tenha constatado na aula, bem como atitudes proativas que possam ter surgido contra injustiças ou preconceitos, caso tenham aparecido.
Avaliação
Em seu suporte de preferência, registre, detalhadamente indicadores que incluem sua observação sobre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, assim como os elementos constitutivos das danças. Essas anotações podem ser utilizadas como avaliação formativa do processo de aprendizagem dos alunos.
Para casa
Imprima previamente a atividade a seguir e distribua aos alunos, indicando a data de entrega
1. Escreva do que mais gostou sobre a dança estudada. Resposta pessoal.
2. Desenhe um autorretrato da sua participação na aula prática. Produção pessoal.
3. Ensine aos familiares ou amigos a dança aprendida e pratiquem juntos; em seguida, responda: como foi ensinar e dançar à sua família ou aos amigos?
Resposta pessoal.
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Por fim, se julgar pertinente, anexe o recado previamente digitado e impresso no caderno dos alunos, pedindo aos familiares e responsáveis que experimentem, na medida do possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo e cidadão, sem preconceitos contra a dança.
Aula 3: Aprender sobre danças de grupos de diferentes origens
Inicie a aula perguntando qual é a origem dos familiares dos alunos; se todos nasceram na mesma cidade ou estado; se sabem onde nasceram os avós e os tios; se conhecem pessoas que vieram de outros estados ou países; se conhecem pessoas que têm sotaque diferente ou que falam outra língua; se conhecem brincadeiras, músicas ou danças que na cidade onde residem não são comuns etc. Deixe que falem sobre as suas experiências e utilize as respostas para explicar que grupo étnico é um conjunto de pessoas que possuem características em comum, como origem, história, língua e cultura. Entre os grupos humanos, podemos destacar europeus: alemães, italianos, espanhóis, entre outros; africanos: nigerianos, senegaleses etc.; asiáticos: japoneses, chineses, coreanos, indianos, sírios, libaneses, entre outros; hispano-americanos: bolivianos, chilenos, argentinos, venezuelanos, equatorianos entre outros.
Apresente aos alunos a imagem do linka seguir ou alguma semelhante e inicie uma conversa pedindo que analisem: quem poderiam ser as pessoas desse grupo? Homens ou mulheres? Eles poderiam estar em grupo dançando? Por que motivo estariam dançando em grupos? Quais seriam os possíveis ritmos, gestos e espaços dessa dança? (Adança, de Henri Matisse, disponível em: https://arteeartistas.com.br/a-danca-henri-matisse/. Acesso em: 3 jan. 2022).
Reserve antecipadamente a sala de informática e oriente-os a pesquisar diferentes etnias, suas culturas e suas danças típicas. A pesquisa poderá ser realizada em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e dispositivos disponíveis em sala.
Oriente-os a utilizar as palavras-chave: danças; grupos étnicos; hispano-americanos; asiáticos; europeus; africanos, nos sitesde busca indicados por você. Diga que, para uma pesquisa mais efetiva, podem fazer combinações, por exemplo: danças + bolivianos, assim a pesquisa booliana irá apresentar os resultados mais específicos relacionados com os diferentes tipos de conteúdo.
Anote na lousa ou em uma cartolina os grupos étnicos e as respectivas danças encontradas. O próximo passo é fazer um refinamento e conhecer um pouco mais sobre as características, os elementos que a constituem, sua história, os trajes e as músicas. Peça que elejam uma delas e realizem uma nova pesquisa, agora mais específica. Você poderá organizá-los em grupos, por exemplo: um grupo pesquisa a parte histórica; outro, os trajes; outro, os elementos constitutivos etc. Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados sobre a dança.
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Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os alunos possam analisar os elementos constitutivos da dança escolhida. Sugerimos que utilize os mesmos procedimentos da primeira aula desta sequência didática e peça que observem: as direções dos participantes no espaço; os gestos e os ritmos.
De volta à sala de aula, sistematize na lousa, sempre em diálogo com os alunos, as informações adquiridas na pesquisa. Escreva o nome da dança escolhida e liste os elementos que a constituem, bem como informações essenciais para a prática que ocorrerá na aula seguinte. Depois da sistematização finalizada, peça que copiem no caderno, para guardar o registro.
Para casa
Oriente os alunos a descobrirem, conversando com familiares e amigos, se há grupos étnicos diferentes dos deles presentes na cidade. Caso não encontrem, peça que explorem com os familiares quais características culturais eles acreditam que compõem o seu grupo.
Aula 4: Praticar as diversas possibilidades de dança livre
Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações coletadas na última aula; se julgar necessário, leve uma cartolina com a lista criada na aula anterior, para revisitá-la durante a prática. Informe aos alunos as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de duração da experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse sobre a importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o experimento, valorizando a cultura popular. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos.
Atividade 1: Dançando no ritmo
Ao som da música previamente escolhida, participe com os alunos, estimulando-os a explorar o ritmo com o tronco, palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo e percussão corporal.
Atividade 2: Dançando no espaço
Ainda ao som da música, participe com os alunos, estimulando-os a combinar o ritmo e a explorar o espaço com movimentos de deslocamento em diferentes direções (frente/atrás, esquerda/direita); planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); caminhos (direto, angular, curvo).
Atividade
3: Dançando com gestos
Ao som da música, combine a exploração do ritmo com o espaço, incluindo agora os gestos que podem ser focados no tronco e no prolongamento do corpo, utilizando os braços e as pernas. A atuação pode ser contida ou expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as diferentes possibilidades de entonação, cômica, lírica, grotesca e séria, fique atento para que todos participem.
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Atividade 4: Recriando a dança
Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a recriar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço com diferentes planos, extensões e direções e recriando novos e diferentes gestos e movimentos, a partir do tronco e dos segmentos corporais com outras entonações. Estipule um tempo para discussão, preparação e apresentação da dança recriada. Enquanto isso, prepare a sequência das apresentações, utilizando o tempo ainda disponível em aula.
Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o conhecimento. Retome com os alunos: o contexto histórico da dança escolhida, sua origem étnica; os elementos que a compõem, bem como possíveis versões; as percepções e sensações da experimentação, e as possibilidades e potencialidades de todas as pessoas, sejam meninos ou meninas, dançarem de forma plena.
Relembre-os da importância e do valor da dança para a preservação da cultura do grupo étnico em destaque. Comente com os alunos que a participação dos homens na dança é parte fundamental da cultura de diferentes grupos e comunidades indígenas, quilombolas e de matriz africana. Por fim, reforce que a linguagem corporal é capaz de expressar e transmitir sentimentos, ideias e pensamentos e que todas as pessoas devem desenvolver essa habilidade.
Caso o tempo disponível não tenha sido suficiente para terminar as apresentações, explique que vocês vão retomar o tema da aula e continuar as apresentações no momento oportuno e combinado. Converse com os alunos sobre a tarefa da aula anterior, verifique se conseguiram conversar com os familiares e descubra se trouxeram informações sobre a dança em questão, bem como a presença de grupos étnicos diversos e suas características.
Verifique a possibilidade de, junto à equipe gestora, realizar apresentações das coreografias criadas pelos alunos, além de convidar especialistas e pessoas da comunidade que possam contribuir com o tema das aulas. Lembre-se de enaltecer atitudes e condutas positivas contra injustiça e preconceito que possam ter ocorrido.
Avaliação
Registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação das condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos a respeito do tema desenvolvido, bem como sobre os elementos constitutivos das danças.
Converse com os alunos coletivamente pedindo que:
1. Descrevam a dança que estudaram em aula, contando sua história, seus elementos constitutivos e curiosidades que descobriram, assim como se alguém da comunidade conhece a dança.
2. Contem o que aprenderam nessas aulas sobre as danças.
3. Contem aquilo de que mais gostaram sobre as danças.
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4.Contem
o que aprenderam sobre a presença de homens e meninos nas danças.
Por fim, anexe um recado, previamente digitado e impresso, no caderno dos alunos com a tarefa a seguir, pedindo aos familiares responsáveis que experimentem, na medida do possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo, desenvolvendo atitudes cidadãs contra possíveis manifestações preconceituosas e discriminatórias relacionadas com o dançar.
Para casa
1.Convide um familiar ou amigo para conhecer a dança que você aprendeu e experimentá-la com você.
2.Desenhe um autorretrato participando da dança. Produção pessoal.
Aula 5: Aprender sobre danças de matriz indígena e africana
Apresente o tema da aula para os alunos e pergunte se conhecem povos e comunidades tradicionais. Explique o conceito, destacando que nessas aulas estudaremos as danças dos povos indígenas, quilombolas e de matriz africana. Assim como nas aulas anteriores, sugerimos que incentive os alunos a comentarem e descobrirem possíveis comunidades de povos indígenas, quilombolas e de matriz africana próximos ao lugar onde residem, além de abrir espaço para que alunos pertencentes a essas comunidades compartilhem o seu conhecimento baseado em suas próprias experiências com a turma.
Para mobilizar a curiosidade sobre o tema, sugerimos que apresente as imagens indicadas seguir ou semelhantes e peça que analisem: quem poderiam ser as pessoas desse grupo? Homens ou mulheres? Eles poderiam estar em grupo dançando? Por qual motivo estariam dançando em grupo? Quais seriam os possíveis ritmos, gestos e espaços dessa dança? Pratique a escuta atenta e considere que os alunos já têm algumas informações sobre as danças e sua importância para a cultura de um povo. Neste linka seguir, você encontrará uma representação de indígenas brasileiros em festa, publicada na revista francesa Magasin Pitoresque (disponível em: http://cheloniens.online.fr/Inventaire/Img01600.jpg. Acesso em: 3 jan. 2022).
Reserve antecipadamente a sala de informática com acesso à internet e oriente os alunos a pesquisarem diferentes povos indígenas, quilombolas e de matriz africana do Brasil, suas culturas e suas danças típicas. Organize a turma em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis em sala para que possam realizar as pesquisas. Para realizar uma busca mais efetiva com suas combinações, oriente-os quanto
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
à utilização de palavras-chave: danças, povos indígenas, quilombolas, matriz africana; pesquisar, por exemplo: danças + povos indígenas.
Anote na lousa ou em uma cartolina os grupos étnicos e as suas respectivas danças encontradas. Assim como nas aulas anteriores, você terá uma lista de temas que poderão ser desenvolvidos nos próximos encontros, de maneira complementar. A seguir, peça que indiquem uma das danças e realizem uma nova pesquisa, agora mais específica, para conhecer mais as características do grupo, a localidade e a região onde vivem, as danças e os seus elementos constitutivos, sua história, os trajes e as músicas. Diga que um grupo vai pesquisar a parte histórica; outro, os trajes; outro, os elementos constitutivos etc. Ao fim desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados conceituais sobre a dança.
Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os alunos possam analisar os elementos constitutivos da dança escolhida. Recomendamos que utilize os mesmos procedimentos das aulas anteriores e peça que observem: as direções dos participantes no espaço; os gestos, os ritmos, os instrumentos e os materiais utilizados na dança em particular.
Ensine-os a sistematizar o conhecimento adquirido com a pesquisa, divida-os em duplas e peça que escrevam no caderno uma lista dos elementos que constituem a dança escolhida. Se julgar necessário, atue como escriba e faça a lista coletivamente.
Aula 6: Praticar danças de matriz indígena e africana
Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações coletadas na última aula. Informe aos alunos quais são as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula. O tempo de duração da experimentação para cada etapa pode durar cerca de 15 minutos. Converse sobre a importância de se respeitarem durante a prática e aproveitarem o experimento, valorizando a cultura. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos.
Atividade 1: Dançando no ritmo
Ao som da música previamente escolhida, peça aos alunos que prestem atenção aos sons gerados pelos instrumentos, geralmente os de percussão são marcantes. Participe com os alunos, estimulando-os a explorar o ritmo da música, isso poderá ser feito usando o balanço do próprio tronco, batidas de palmas ou batidas com o(s) pé(s) no solo, ou ainda a percussão corporal. Explore o ritmo com o corpo, desde os movimentos mais suaves até os mais intensos.
Atividade 2: Dançando no espaço
Ainda ao som da música, participe com os alunos, estimulando-os a combinar o ritmo e a explorar o espaço com movimentos de deslocamento em diferentes direções:
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
(frente/atrás, esquerda/direita); os planos (alto, médio e baixo); as extensões (perto/longe, pequeno/grande); os caminhos (direto, angular, curvo). Proponha combinações criativas e bem-marcadas com o corpo. Por exemplo: para a frente – passo esquerdo – no plano alto-baixo + combinações com os braços: esquerdo para a frente no plano baixo.
Atividade 3: Dançando com gestos
Ao som da música, convide os alunos a combinarem a exploração do ritmo com a exploração do espaço, incluindo agora os gestos que podem ser focados no tronco e no prolongamento do corpo, utilizando braços e pernas. A atuação pode ser contida ou expansível, restrita ou ampla. Mostre a eles as diferentes possibilidades de entonação, cômica, lírica, grotesca e séria, e fique atento para que todos participem.
Atividade 4: Recriando a dança
Ao som de outra música, organize os alunos em pequenos grupos e incentive-os a recriar a dança, a partir da combinação e exploração do espaço em diferentes planos, extensões e direções e recriando diferentes gestos e movimentos, a partir do tronco e dos segmentos corporais com outras entonações. Estipule um tempo para discussão, preparação e apresentação. Enquanto isso, prepare a sequência das apresentações, utilizando o tempo ainda disponível de aula.
Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o conhecimento. Retome com os alunos: a compreensão da dança em relação ao grupo étnico; a análise que realizaram da dança e seus elementos constitutivos, as percepções e as sensações da experimentação; e as possibilidades e as potencialidades de todas as pessoas, sejam meninos ou meninas, dançarem de forma plena. Dê exemplos de como o corpo de meninas e de meninos é capaz de realizar os movimentos plenamente, sem distinção de gênero.
Relembre-os da importância e do valor da dança para a preservação da cultura do grupo étnico em destaque. Reitere que é necessário desconstruir os traços preconceituosos e discriminatórios que a sociedade preserva em relação à participação de homens na dança. Por fim, explique que a linguagem corporal é sensível e capaz de expressar e transmitir sentimentos, ideias e pensamentos.
Verifique se algum aluno trouxe informações sobre a relação de sua comunidade com a dança escolhida. Se for possível, procure a gestão escolar para realizarem uma aula magna com o grupo étnico estudado ou especialistas na dança aprendida, para explicar e apresentar a dança para os alunos, destacando suas especificidades. Elogie e destaque atitudes e condutas positivas que tenha constatado na aula contra possíveis situações de injustiça e preconceito por parte dos alunos.
Reserve um tempo de aula para que cada grupo apresente o processo de recriação da dança e incentive a participação dos demais nesta experimentação.
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Avaliação
Registre, detalhadamente, indicadores que incluem sua observação de condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido, bem como dos elementos constitutivos das danças.
Aplique uma autoavaliação para que os alunos tomem consciência do seu processo de aprendizado e você possa incluir as respostas em sua avaliação de cada aluno.
Nome do(a) aluno(a): _______________________________________________________________________
1. Participei ativamente das pesquisas? ( ) Sim. ( ) Não.
2. Consigo me lembrar da origem das danças estudadas? ( ) Sim. ( ) Não.
3. Participei ativamente das aulas práticas de cada dança? ( ) Sim. ( ) Não.
4. Consegui praticar alguma das danças com amigos ou familiares? ( ) Sim. ( ) Não.
5. Meninos e homens também dançaram? ( ) Sim. ( ) Não.
6. Gostei de dançar? ( ) Sim. ( ) Não.
Por fim, anexe um recado, previamente digitado e impresso, no caderno dos alunos com a tarefa a seguir, pedindo aos familiares responsáveis que experimentem, na medida do possível, a dança que os alunos aprenderam nas aulas. Explicite que a proposta das aulas e das atividades é voltada para o fortalecimento de um convívio social e cultural justo, desenvolvendo atitudes cidadãs contra possíveis manifestações preconceituosas e discriminatórias relacionadas ao dançar.
Para casa
1. Convide um familiar ou amigo para conhecer a dança que você aprendeu e experimentá-la com você.
2. Desenhe um autorretrato participando da dança. Produção pessoal.
Sugestões
• AS INFLUÊNCIAS e linguagens das danças africanas. Jornal Futura. Vídeo (ca. 4 min).
Publicado por: Canal Futura. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HkLO6fmLbk8&ab_channel=CanalFutura. Acesso
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em: 3 jan. 2022.
Reportagem sobre danças de origem africana e sua presença no Brasil, com imagens das práticas e depoimentos de professoras, pesquisadoras e praticantes.
• DANÇA. In : ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/busca?q=dan%C3%A7a. Acesso em: 3 jan. 2022. Obra de referência virtual que armazena informações sobre literatura, teatro, cinema, dança e artes visuais. Dentro da plataforma há o "Espaço do professor," com conteúdos programados.
• DANÇAS Brasileiras. Disponível em:
https://canalcurta.tv.br/series/serie.aspx?serieId=417. Acesso em: 3 jan. 2022. O vídeo integra a série "Danças brasileiras", composta de seis programas e apresenta o trabalho de pesquisa de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida junto a grupos regionais e folclóricos de dança.
• OLIVEIRA, Marilza. Danças indígenas e afrobrasileiras. Salvador: UFBA, Escola de Dança; Superintendência de Educação a Distância, 2018. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind% C3%ADgenas_e_Afrobrasileiras_UFBA.pdf. Acesso em: 3 jan. 2022. Nesse livro de Licenciatura em Dança, na modalidade a distância da Universidade Federal da Bahia (UFBA), para o componente curricular "Danças indígenas e afrobrasileiras", é apresentado um recorte da cultura indígena e negra, com base em rituais, danças e sua relação com questões da atualidade.
• SÃO PAULO (Estado). Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Vamos falar sobre masculinidade? 1. ed. São Paulo: Edepe, 2016. Disponível em: https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/biblioteca/direitos-humanos/direitos-dasmulheres/publicacoes/cartilha_masculinidade_machismo_feminilidade_1.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
Cartilha sobre masculinidades, em que é pontuada a construção histórica de gênero na formulação das masculinidades, bem como sua relação com atitudes machistas.
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Sequência didática 9: Lutas
Esta sequência didática abordará as lutas, a partir do contexto histórico e cultural em que foram criadas e no qual se desenvolveram. Os alunos estudarão a forma como as lutas fazem parte da cultura de povos e comunidades, além de compreender as origens em manifestações políticas e históricas, como a defesa de território, a disputa por alimentos, a defesa de um povo ou ainda os rituais presentes nos mais diferentes contextos socioculturais e, portanto, específicos e singulares daquela comunidade.
De maneira interdisciplinar, as aulas trabalharão a importância das lutas na cultura de etnias específicas e sua contribuição para a cultura brasileira, cooperando, assim, com a valorização dessas culturas e a manutenção de direitos civis de preservação da liberdade e da memória dos povos.
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer e fruir diversas lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
• Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
• Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
• Respeitar o colega como oponente e as normas de segurança.
• Reconhecer as diferenças entre lutas e brigas.
• Distinguir as lutas das demais práticas corporais.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz indígena.
Aula 2: Experimentar a "jawari".
Aula 3: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz africana.
Aula 4: Experimentar a "bassula".
Aula 5: Conhecer práticas corporais e as lutas do contexto comunitário e regional.
Aula 6: Experimentar a luta "marajoara".
Componente essencial para a alfabetização: Produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 2 e 9.
Competências específicas de Linguagem: 3, 5 e 6.
Competências específicas de Educação Física: 5, 6 e 10.
Habilidades: EF35EF13, EF35EF14 e EF35EF15.
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Materiais necessários: Tabletou notebookcom acesso à internet, bastões de hidroginástica de EVA com aproximadamente 100 cm de comprimento, bolas de tênis, capacetes de bicicleta ou skate , tapetes de EVA, colchões, cordas.
Aula 1: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz indígena
As lutas são confrontos que ocorrem entre dois oponentes com a finalidade de subjugar o adversário. De acordo com o Dicionário Caldas Aulete digital (2022), luta pode ser o "combate corpo a corpo", para isso são utilizados meios e situações específicas. Para a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018, p. 218), nas lutas, "os participantes empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao corpo do adversário". Portanto, para atacar é necessária a realização de golpes como chutes, socos, empurrões, tapas e puxões, deslocando e derrubando o adversário. As defesas se dão por meio de esquivas e bloqueios. Diversas lutas poderão, ainda, fazer uso de implementos específicos da sua cultura para atacar e/ou defender, assim seus lutadores manipulam facas, lanças, bastões, espadas etc.
Apresente o tema da aula para os alunos, pergunte se conhecem alguma luta de matriz indígena. Pergunte, também, se algum aluno pratica alguma modalidade de luta. Se a resposta for positiva, peça que relatem rapidamente os motivos que os levaram a praticar essa luta e as características dela.
Sugerimos que reserve antecipadamente a sala de informática e oriente-os a pesquisar lutas de matriz indígena. A pesquisa poderá ser realizada em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis. Indique a eles sites de busca confiáveis e instrua-os a usar palavras-chave, como: lutas, matriz indígena, região onde é praticada. Para uma pesquisa mais efetiva, oriente-os a fazer combinações, por exemplo: lutas + matriz indígena + região Norte, assim a pesquisa booliana vai apresentar resultados mais específicos relacionados a diferentes tipos de conteúdo.
Anote na lousa ou em uma cartolina os nomes das lutas encontradas. Poderão surgir, por exemplo: "aipenkuit"; "huka-huka"; "iwo", "idjassú". O próximo passo é conhecer mais as características, a origem, a história, os povos, as finalidades de cada luta. Peça que elejam uma delas e realizem uma nova pesquisa. Para simplificar, divida a pesquisa de maneira que cada grupo fique com uma parte, por exemplo, um grupo pesquisa a parte histórica; outro, os povos; outro, as características etc. Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 30 minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados conceituais sobre a luta.
Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os alunos possam analisar mais informações sobre a luta escolhida. Explique rapidamente os objetivos e as finalidades das lutas e do uso de implementos.
De volta à sala de aula, escreva o nome da luta escolhida na lousa e atue como escriba na construção de um mapa mental sobre ela. Puxe as flechas indicando elementos importantes para a realização, conforme as informações coletadas anteriormente. Você
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pode escrever e reescrever informações, até chegarem a um consenso do que é necessário ficar. Depois de pronto, peça que os alunos registrem o mapa no caderno e avise que eles utilizarão essas informações na próxima aula, que será prática.
Por fim, explique aos alunos que na próxima aula vocês vão praticar a luta "jawari", cujas informações podem ser encontradas no portal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), disponível em: https://memoria.ebc.com.br/esportes/2015/10/conhecamodalidades-esportivas-dos-jogos-mundiais-indigenas#Jawari (acesso em: 13 mar. 2023) Diga que, atualmente, "jawari" é considerada uma luta de demonstração presente nos Jogos dos Povos Indígenas. "Jawari" é uma "disputa praticada em um rito que acontece entre alguns povos indígenas. Antes do jogo começar, uma etnia convida a outra oferecendo bebida e alimentos. A disputa é entre membros de etnias diferentes. Os atletas atiram dardos entre si, a uma distância de seis metros. O alvo é o corpo do outro competidor e o objetivo é atingi-lo, da cintura para baixo. Para proteger os atletas, as pontas dos dardos são cobertas por bolas de cera.
Aula 2: Experimentar a "jawari"
Inicie esta aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações sobre a luta "jawari", suas características e origem. Explique aos alunos quais regras serão necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e peça que as escrevam em um cartaz para afixar no espaço da prática. Diga que ainda há muito preconceito e discriminação contra a presença de meninas e mulheres nos esportes de luta e que todos são capazes de realizar as atividades propostas, independentemente do gênero. Comente que o mesmo tipo de preconceito faz com que a luta seja sempre associada à agressividade oral e física quando, na verdade, corresponde a manifestações corporais com técnicas específicas que exigem disciplina. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou raiva, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 20 minutos.
Atividade 1: Lutando "jawari"
Prepare antecipadamente os materiais de modo a se tornarem seguros e inofensivos. Pegue os bastões de hidroginástica de EVA com aproximadamente 100 cm de comprimento, de modo que a ponta pareça uma lança, corte a bola de tênis de campo e encaixe nas extremidades para não machucar. Se não tiver bolas de tênis, você poderá utilizar as sobras da próprio EVA para substituir. Peça aos alunos que tragam, se possível, capacetes de skate ou de bicicleta para aumentar a segurança durante a experimentação da atividade de luta. Agora, com o implemento de lança pronto, é hora de distribuir os alunos e organizá-los pelo espaço. Para experimentação desta atividade de luta, sugere-se que o espaço seja amplo e os alunos divididos em dois grupos, por exemplo: um grupo com e outro sem os dardos.
Explique que deverão atirar os dardos contra o colega do grupo adversário e tentar atingi-lo, mas lembre-os de respeitar a distância para realizar os lançamentos. A distância poderá ser variada, pode ser interessante explorar diferentes extensões do espaço, assim como também diferentes tipos de lançamento do dardo. Para isso, deixe que planejem e
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utilizem estratégias básicas das lutas um ângulo diferente para atirar o dardo ou uma parte dos integrantes do grupo realiza os bloqueios etc.
Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o conhecimento sobre a luta. Com a turma sentada em roda, retome o significado da luta e sua importância enquanto patrimônio cultural daquele povo e para a preservação de sua identidade. Explique que existem diversas etnias indígenas, cada uma delas têm manifestações próprias e lutas com características específicas, geralmente utilizadas em cerimônias que fazem parte da cultura de cada etnia.
Pergunte quais são as similaridades e as diferenças entre a luta pesquisada na aula anterior e a praticada nesta aula. Para isso, retome o mapa mental com os alunos e medeie o exercício de comparação coletivamente. Reforce a distinção entre lutas e brigas e finalmente elogie condutas de respeito aos colegas oponentes e às normas de segurança.
Para os próximos encontros, sugerimos que retome o que foi estudado nas aulas anteriores e proponha novas aprendizagens práticas, utilizando o resultado da pesquisa feita pelos alunos na primeira aula. Se for possível e viável, convide praticantes ou especialistas em lutas para uma aula ou oficina sobre lutas de matriz indígena.
Avaliação
Registre, em seu suporte de preferência, indicadores que incluem sua observação sobre condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e ao final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido.
Para casa
Imprima previamente ou reproduza a tarefa de casa a seguir para que os alunos a copiem; não se esqueça de estipular a data de entrega.
1. Converse com os familiares para descobrir se conhecem a luta de matriz africana pesquisada por você. Caso não conheçam, mostre o mapa mental produzido em aula e conte sobre essa luta.
Resposta pessoal.
2. Escreva um texto descrevendo a luta "jawari", praticada em aula, conte sua história e suas características.
Resposta pessoal.
3. Desenhe um autorretrato participando da luta "jawari".
Produção pessoal.
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Aula 3: Conhecer práticas corporais e lutas de matriz africana
Inicie a aula perguntando se na comunidade onde vivem conhecem grupos de origem africana. Explique aos alunos que a África é um grande continente com 54 países, cada país tem cultura e história próprias, além de grupos étnicos diferentes. Se possível, mostre aos alunos o continente africano no mapa-múndi e aponte para países como Angola, Senegal, Benin, Nigéria e Moçambique, mostrando que os países são parte do continente. Pergunte se algum aluno pratica alguma modalidade de luta de matriz africana. Se a resposta for positiva, peça que relate(m) rapidamente os motivos que o(s) levou(aram) a praticar essa luta, bem como suas características.
No linka seguir, você encontrará uma imagem de um mestre ensinando "bassula" a um menino: https://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/luanda-bassula-lutade-luanda.html. Acesso em: 3 jan. 2022.
Reserve antecipadamente a sala de informática e incentive-os a pesquisar, em sites de busca indicados por você, lutas de origem africana. Divida-os em pequenos grupos, de acordo com o número de alunos e de dispositivos disponíveis. Para realizar uma pesquisa mais efetiva, oriente-os a utilizar as palavras-chave: lutas, matriz africana, nigerianos, senegaleses, beninenses e combinações, por exemplo: lutas + matriz africana + nigerianos, dessa maneira, a busca booliana vai apresentar resultados mais específicos.
Anote na lousa ou em uma cartolina as possíveis lutas encontradas. Entre elas, podem aparecer: "kandeka", "bassula", "kambangula" ou "ombangula", "umudinhu" ou "omundinhu", "ladja", entre outras. O próximo passo é conhecer um pouco mais sobre as características, a origem, a história, os povos e a finalidade dessas lutas. Peça que escolham uma delas e realizem nova pesquisa. Organize-os em grupos e separe a pesquisa, por exemplo: o grupo 1 pesquisa a história da luta; o grupo 2 pesquisa o povo que a pratica; o grupo 3 fica responsável por listar suas características etc.
No link a seguir, você encontrará algumas imagens da "bassula". Disponível em: http://grupocentraldobrasil.blogspot.com/2011/07/jogo-da-bassula-origem-desta-luta.html.
Acesso em: 3 jan. 2022.
Ao final desta etapa, que pode durar em torno de 20 minutos, os alunos terão realizado um interessante levantamento de dados conceituais sobre a luta. Selecione e utilize vídeos disponíveis de fontes seguras e confiáveis para que os alunos possam analisar mais informações sobre a luta escolhida.
Comente que, no Brasil, por exemplo, temos a capoeira, uma forma de defesa pessoal contra a perseguição nos tempos da escravidão. Outra luta que tem essa característica de defesa pessoal é a "bassula", luta praticada em Luanda, cidade portuária e capital de Angola. De acordo com Alleoni (2010, p. 28), a "bassula é uma luta praticada na areia pelos antigos pescadores de Luanda, com golpes desequilibrantes".
Peça que os alunos acessem o link a seguir para conhecerem a canção "Jogo da bassula (Cascão)", que tematiza a "bassula". Peça que analisem a letra da canção,
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procurando identificar as características da luta, e sugira que registrem expressões e palavras desconhecidas de modo a pesquisá-las posteriormente. Disponível em: https://abadadc.org/paginas/musicas/abada_4.htm#cd%20abada%204%20-%2011 Acesso em: 3 jan. 2022.
De volta à sala de aula, sistematize os aprendizados sobre a "bassula" coletivamente, peça aos alunos que o ajudem a compor uma lista de características da luta, conforme a conversa que tiveram sobre a canção. Verifique se as informações estão corretas e oriente-os a copiar para utilizar na próxima aula, que será prática.
Aula 4: Experimentar a "bassula"
Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações sobre a luta "bassula", suas características e origem. Converse com os alunos sobre as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e as escreva em um cartaz para afixar no espaço da prática. Em seguida, proponha que explorem a atividade prática. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou agressividade, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 10 minutos.
Atividade 1: Lutando "bassula"
Prepare antecipadamente os materiais no espaço, de modo que fique mais seguro e macio para as possíveis quedas durante a aula. Para a experimentação desta atividade de luta, sugere-se que o espaço seja amplo e os alunos divididos em duplas sobre os colchões. As duplas deverão ter aproximadamente o mesmo peso e altura.
Explique que deverão desequilibrar o aluno adversário e tentar derrubá-lo. A luta se dá em curta distância e poderá ter agarrões e puxões. Para isso, deixe que planejem e utilizem estratégias básicas das lutas, onde realizar os pontos de apoios para desequilibrar etc.
Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o conhecimento sobre a luta. Retome com os alunos a compreensão do significado da luta como elemento importante de defesa pessoal e patrimônio cultural de Luanda. Retome também a informação de que a "bassula" foi criada por pescadores como forma de defesa pessoal contra agressores, ladrões e saqueadores, mas que hoje é uma prática cultural e um esporte.
Reforce a ideia de defesa pessoal na distinção entre lutas e brigas e, finalmente, elogie condutas de respeito ao colega oponente e às normas de segurança.
Para os próximos encontros, sugerimos que retome o que foi estudado nas aulas anteriores e proponha novas aprendizagens, utilizando o resultado da pesquisa feita pelos alunos anteriormente. Se for possível e viável, convide praticantes ou especialistas em lutas para proferir uma aula ou oficina sobre lutas de matriz africana.
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Avaliação
Observe e registre condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, confiança e compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido.
Para casa
Imprima ou reproduza a pergunta a seguir para que os alunos a copiem. Indique também a data de entrega da tarefa. Você poderá usá-la para completar o seu acervo de avaliação dos alunos.
1. O que você aprendeu sobre as lutas de matriz africana? Resposta pessoal.
Aula 5: Conhecer práticas corporais e as lutas do contexto comunitário e regional
Inicie a aula perguntando aos alunos se eles conhecem a luta "marajoara" e explicando que ela faz parte da cultura de um grupo em contexto comunitário e regional. Vale ressaltar que a diversidade cultural leva em conta as características locais de cada região e, portanto, o fator geográfico, pois o que pode ser característico no contexto comunitário e regional para um grupo pode não necessariamente ser para o outro. Dessa forma, atente para o fato de que a sugestão da "marajoara" pode ser mais familiar para alunos que residem nas proximidades da Ilha de Marajó, no interior do Estado do Pará, e já ter sido estudada anteriormente; a sugestão apresentada nesta aula poderá ser entendida como uma possibilidade de ampliação de conhecimento para aqueles que não fazem parte de tal contexto. Se constatar que a luta já foi estudada pelos alunos, considere a possibilidade de utilizar o vasto conteúdo bibliográfico levantado nas aulas anteriores e escolher outra luta de contexto comunitário e regional para poder contemplar e aprofundar as habilidades apresentadas pela BNCC.
Mostre no mapa o lugar de origem da luta "marajoara" e pergunte o que conhecem da região.
Reserve antecipadamente a sala de informática, separe os alunos em grupos e incentive-os a pesquisar mais informações sobre a Ilha de Marajó, sua população e suas tradições. Em seguida, oriente-os a pesquisar a luta "marajoara". Para isso, diga que cada grupo deve ser responsável por uma parte da pesquisa, por exemplo: o grupo 1 estudará as características; o grupo 2, a história; o grupo 3, como a luta se manifesta nos dias de hoje etc.
Depois, compartilhe o vídeo do linka seguir sobre a luta "marajoara", que menciona a sua história, as suas características e a inspiração do movimento dos búfalos na luta. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WkYy2XQalvY&t=85s. Acesso em: 14 mar. 2023
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Peça que analisem o local onde se dá o combate; as vestimentas dos lutadores; os golpes, os movimentos e as estratégias utilizadas para atacar e se defender; além de conversarem sobre por que os búfalos inspiraram a luta entre seres humanos.
De volta à sala de aula, sistematize os aprendizados sobre a luta "marajoara" coletivamente, peça aos alunos que o ajudem a compor uma lista de características da luta, conforme a pesquisa feita e a análise do vídeo. Verifique se as informações estão corretas e oriente-os a copiar para utilizar na próxima aula, que será prática.
Aula 6: Experimentar a luta "marajoara"
Inicie a aula na quadra ou em outro espaço amplo de sua escolha, relembrando as informações sobre a luta "marajoara", suas características e origem. Converse com os alunos sobre as regras necessárias para garantir a segurança da atividade durante a aula e as escreva em um cartaz para afixar no espaço da prática. Em seguida, proponha que explorem a atividade prática. Caso note situações de injustiça e preconceito por meio de gestos, palavras ou atitudes, sinais de intolerância ou agressividade, esteja pronto para mediar e intervir, orientando os alunos. A conversa inicial pode levar cerca de 15 minutos.
Atividade 1: Luta "marajoara" – parte 1
Prepare antecipadamente o espaço com colchões de modo que o piso fique macio. Separe, enrole individualmente outros colchões e amarre-os com a corda para simular um corpo.
Na impossibilidade de usar colchões, substitua-os por sacos de estopa preenchidos com retalhos de roupa. O peso deve ser aproximado ao dos alunos.
Organize os alunos em grupos e explique que deverão utilizar os sacos, de forma organizada, de modo que todos possam experimentar as atividades. Estipule um tempo para que possam se organizar.
Uma vez organizados, explique que um aluno deverá segurar o colchão, mantendo-o na posição vertical, enquanto o colega, posicionado de frente para o colchão, deverá lançar-se contra ele, segurar com ambas as mãos, suspendê-lo do solo e derrubá-lo.
Atividade 2: Luta "marajoara" – parte 2
No mesmo espaço, agrupe os colchões, de modo que o piso fique macio. Organize os alunos em duplas, preferencialmente formadas por alunos com peso e estatura aproximados. Explique que deverão experimentar a situação de combate com o colega derrubando-o ao solo e tentando encostar as costas no solo. Lembre-os das estratégias envolvidas, que são proibidos chutes, socos ou rasteiras, reitere que precisam fazer uso calculado dos membros superiores. Questione-os sobre a importância da movimentação das pernas para tentar encontrar um ponto de vulnerabilidade no oponente.
Ao final da aula, reserve cerca de 10 minutos para organizar e sistematizar o conhecimento sobre a luta. Descubra as sensações e as percepções deles acerca da experimentação, pergunte sobre as estratégias que utilizaram para derrubar e encostar as
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costas do oponente no solo. Retome o significado da luta como patrimônio cultural do povo da Ilha de Marajó. Explique que estudos e pesquisas são feitas com o intuito de coletar mais informações sobre essa modalidade de luta, que se dá em interação com o ambiente e que tem sido transmitida oralmente e por meio de sua prática pelos seus habitantes.
Avaliação
Observe e registre as condutas, atitudes, perguntas e respostas dos alunos no início, durante e no final da aula. Faça apontamentos também sobre o nível de motivação, a confiança e a compreensão dos alunos sobre o tema desenvolvido.
Para casa
Imprima ou reproduza as questões seguintes e indique a data de entrega da tarefa. Você poderá usar as respostas como parte do material a ser analisado para avaliar o processo de aprendizagem dos alunos.
1. O que você aprendeu sobre a luta marajoara?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno cite características da luta e sua origem indígena.
2. Faça um autorretrato que represente a sua prática da luta em aula. Produção pessoal.
Sugestões
• ASSIS, José Wildemar Paiva de; PINTO, Ricardo Figueiredo; SANTOS, Cesar Augusto Sousa. A agarrada marajoara como manifestação de identidade cultural da Ilha do Marajó, Pará. Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 16, n. 157, jun., 2011. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd157/a-agarrada-marajoara-comomanifestacao-de-identidade-cultural.htm. Acesso em: 3 jan. 2022.
Artigo escrito com o objetivo de investigar o cotidiano dos vaqueiros e compreender a "agarrada marajoara" como uma manifestação cultural e esportiva da ilha de Marajó, no Estado do Pará.
• BRASIL. Ministério da Cidadania. Secretaria Especial do Esporte. Jogos dos povos indígenas, 13 nov. 2013. Disponível em: http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusaosocial/jogos-indigenas/modalidades. Acesso em: 3 jan. 2022.
No site do Ministério Especial do Esporte, são apresentadas as modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas.
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• CARNEIRO, Felipe Ferreira Barros; PICOLI, Carlos; SANTOS, Wagner dos. Fundamentos ontológicos e epistemológicos das lutas corporais. Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 3, jul./set. 2015.
No artigo, é trabalhado o conceito de lutas corporais em uma perspectiva filosófica.
• GOMES, Nathalia Chaves etal . O conteúdo das lutas nas séries iniciais do ensino fundamental: possibilidades para a prática pedagógica da Educação Física escolar. Motrivivência, Ano XXV, n. 41, p. 305-320, dez. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/21758042.2013v25n41p305. Acesso em: 7 fev. 2022.
Os autores realizaram uma revisão da literatura com o objetivo de analisar as lutas, apresentar uma forma de classificação e uma proposta de organização curricular das práticas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
• HARNISCH, Gabriela Simone etal . As lutas na Educação Física Escolar: um ensaio sobre os desafios para sua inserção. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 16, n. 1, p. 179-184, jan./jun. 2018. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247. Acesso em: 3 jan. 2022.
Ensaio em que os autores discutem os desafios da inserção das lutas na Educação Física escolar e propõem um diálogo sobre as possibilidades pedagógicas.
• NUNES, Mônica. Índios Kalapalo: cultura, costumes e o lindo ritual Jawari, em expedição fotográfica com Renato Soares. Conexão Planeta, fev. 2018. Disponível em: https://conexaoplaneta.com.br/blog/indios-kalapalo-cultura-costumes-e-o-lindo-ritualjawari-em-expedicao-fotografica-com-renato-soares. Acesso em: 3 jan. 2022.
Na matéria, são disponibilizadas algumas das fotografias do ritual "jawari", dos indígenas Kalapalo, que acontece no Alto Xingu, e fazem parte da expedição fotográfica realizada pelo documentarista Renato Soares.
• ROSSI, Marina. Os rituais dos guerreiros Xavantes. El País, nov. 2014. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/28/politica/1417197438_573823.html. Acesso em: 3 jan. 2022.
Reportagem da jornalista Marina Rossi que descreve os rituais dos guerreiros Xavantes.
• SANTOS, Marcio Antonio Raiol dos; BRANDÃO, Pedro Paulo Souza. Ensino das lutas: formação do professor e aplicação pedagógica. Monografia (Especialização em Pedagogia da Cultura Corporal) – Universidade do Estado do Pará, Belém, 2015.
Os autores discutem os reflexos da formação de professores de Educação Física na atuação profissional de docentes que trabalham o conhecimento das lutas na Rede Municipal de Educação de Belém.
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• SEABRA, Jéssica Portal; CAMPOS, Ítalo Sérgio Lopes; ANTUNES, Marcelo Moreira. Luta
marajoara: uma perspectiva a partir da percepção do atleta. Revista Valores, Volta Redonda, n. 5, e-5024, 2020. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/454. Acesso em: 3 jan. 2022. Os autores do artigo procuraram investigar quais os principais elementos que permeiam a modalidade da luta "marajoara", prática corporal tradicional da Ilha de Marajó, a partir da perspectiva dos atletas.
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Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
O processo avaliativo exige do professor um olhar reflexivo permanente sobre o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e, consequentemente, sobre a sua própria prática pedagógica. Dessa forma, instrumentos de avaliação, como provas, testes, questionários, trabalhos, participação em atividades, entre outros, devem ser encarados como ferramentas de coleta de indicadores que descrevem o desempenho dos alunos e possibilitam uma análise coletiva e individual dos avanços e dos pontos de melhoria da aprendizagem.
Esses indicadores de aprendizagem, isoladamente, não trazem nenhuma análise pertinente, uma vez que os resultados são fruto da análise do professor com base em objetivos, competências e habilidades desenvolvidos em determinado contexto educacional. Assim, com o apoio da avaliação dos indicadores de aprendizagem, é necessário que sejam produzidos relatórios descritivos das análises, considerações e observações a respeito do processo de aprendizado e desenvolvimento dos alunos e de sua prática pedagógica em sala de aula.
Produção de relatórios
Os relatórios escolares são registros que devem ser realizados periodicamente (bimestralmente, trimestralmente ou semestralmente) a respeito do desenvolvimento de diferentes aprendizagens dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Dentro do processo de aprendizagem escolar, os relatórios, entre outras finalidades, deverão:
• Possibilitar ao educador compreender de forma significativa o processo de aprendizagem dos alunos, respeitando suas individualidades, particularidades e diferenças.
• Produzir informações e dados significativos sobre o processo de aprendizagem de modo a planejar intervenções pedagógicas com base em objetivos, conteúdos, competências e habilidades a serem desenvolvidos.
• Fornecer subsídios teóricos para as reuniões de conselho de classe para que professores, coordenadores pedagógicos e diretores da escola possam analisar o desempenho individual e coletivo dos alunos e, consequentemente, discutir formas, ações, intervenções, estratégias e métodos de melhoria do processo de ensino-aprendizagem com base no projeto político-pedagógico da escola.
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• Realizar uma comunicação orientada, assertiva e planejada com pais ou responsáveis de modo a engajá-los no processo de aprendizagem, contribuindo desse modo para o desenvolvimento dos alunos e a efetividade do ensino.
• Proporcionar ao aluno o direito de acompanhar o próprio processo de aprendizagem, de modo a oportunizar a superação de suas dificuldades.
Apesar de não existir um modelo fixo de relatório a ser seguido, alguns pontos importantes podem ser considerados na elaboração desse material:
• O texto do relatório deverá ser escrito de forma clara, concisa e objetiva, de modo que o leitor o compreenda.
• Devem ser registrados os conteúdos trabalhados e como foram avaliados, assim como todas as considerações julgadas pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem.
• É importante, também, descrever quais foram os encaminhamentos adotados em caso de dificuldade dos alunos.
• Se possível, os relatórios devem ainda captar as diferentes dimensões envolvidas nas experiências dos alunos no grupo, ou seja, devem trazer aspectos relacionados a sentimentos, afetos, emoções, movimentos e cognição. Os relatórios podem conter apresentações visuais e gráficas dos dados coletados, de modo a facilitar a compreensão das informações que estão sendo transmitidas. Pode-se elaborar um gráfico de barras comparando a distribuição percentual dos resultados quantitativos da aprendizagem dos alunos a respeito de competências gerais, de competências específicas e de habilidades em um período, como no exemplo a seguir.
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Fonte: Dados fictícios.
Gráficos e tabelas podem ser elaborados por meio de um editor de planilhas eletrônicas, como o LibreOffice, que é um software livre e gratuito, disponível em: https://pt-br.libreoffice.org/ (acesso em: 10 dez. 2021).
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem
A seguir, apresentamos sugestões de fichas que podem ser utilizadas em diferentes momentos do ano letivo para a avaliação dos alunos. Os dados gerados por essas fichas podem ser utilizados para a criação de relatórios e apresentações para a gestão escolar, professores e responsáveis pelos alunos.
Ron Lach/Pexels
A partir da observação dos alunos, é possível traçar estratégias para intervir em casos de defasagem de aprendizagem. O registro em forma de relatório é uma ferramenta muito eficiente para isso.
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Ficha de avaliação diagnóstica
Dimensões do conhecimento da Educação Física
Experimentação Uso e apropriação Fruição Reflexão sobre a ação Construção de valores Análise Compreensão Protagonismo comunitário
Aluno Envolve-se na realização das práticas.
Realiza de forma autônoma determinada prática corporal.
Aprecia esteticamente as experiências sensíveis geradas pelas vivências corporais.
Apresenta conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros.
Apresenta uma postura de combate a estereótipos e preconceitos expressos nas práticas corporais.
Conhece os conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais.
Conhece o processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural.
Participa de forma confiante e autoral em decisões e ações para democratizar o acesso das pessoas às práticas corporais.
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Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Professor(a):
Turma:
Aluno:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho);
PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador);
NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta).
Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Educação Física)
Objetos de conhecimento
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
Esportes de marca
Esportes de precisão
Ginástica geral
Danças do contexto comunitário e regional
Esportes de campo e taco
Esportes de rede/parede
Esportes de invasão
Lutas do contexto comunitário e regional
Lutas de matriz indígena e africana
Habilidades
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
Legenda
AD = avaliação diagnóstica;
AP = avaliação de processo;
AR = avaliação de resultados.
Observações
C PC NC Observações
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parâmetros. 135
C PC NC
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica
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Atribuição não comercial
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geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
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parâmetros. 137
mesmos
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
Competências gerais da Educação Básica AD AP AR Observações
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
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linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização AD AP AR Observações
Conhecimento alfabético.
Consciência fonológica e fonêmica.
Compreensão de textos.
Desenvolvimento de vocabulário.
Produção de escrita.
Fluência em leitura oral.
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Ficha de verificação de resultados
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta).
Ficha de verificação de resultados
Principais objetivos de aprendizagem do 1º e 2º ano
Aluno Conhecer e criar alternativas com as possibilidades de utilização de materiais recicláveis na construção de instrumentos utilizados para brincar.
Entender as normas e regras e identificar os elementos comuns na prática dos esportes de marca e de precisão.
Experimentar e fruir esportes de marca e de precisão.
Identificar e planejar os elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Experimentar e fruir a ginástica geral.
Identificar os elementos constitutivos das danças e recriá-las nos contextos comunitário e regional.
Experimentar danças no contexto comunitário e regional.
Recriar as danças no contexto comunitário e regional.
Respeitar as diferenças individuais e de desempenho corporal.
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Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta).
Ficha de verificação de resultados
Principais objetivos de aprendizagem do 3º, 4º e 5º ano
Aluno Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo.
Identificar espaços físicos seguros fora do âmbito escolar para brincar e jogar.
Trabalhar conceitos de lateralidade: direita e esquerda, perto e longe.
Prezar pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
Reconhecer as potencialidades e os limites do corpo (agilidade, resistência aeróbica e equilíbrio dinâmico).
Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral.
Propor coreografias com temas do cotidiano, experimentando e fruindo elementos da ginástica geral.
Conhecer e fruir diversas lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
Respeitar o colega como oponente e as normas de segurança.
Reconhecer as diferenças entre lutas e brigas.
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Catálogo dos audiovisuais
Apresentamos, a seguir, as orientações e as sugestões de atividades para o trabalho com os audiovisuais disponíveis neste volume. Apesar das propostas didáticas e das atividades sintetizadas aqui, ressaltamos que as sugestões e os recursos podem ser adaptados de acordo com as diversas realidades escolares e estratégias de ensino, caracterizando-se como ferramenta para organizar e sistematizar o conhecimento em conjunto com outros materiais
Recomendamos que o professor assista aos audiovisuais e os ouça previamente, para que possa identificar os potenciais desses recursos e o melhor momento de utilizá-los, alinhados com as práticas de ensino-aprendizagem adotadas.
Por diversas vezes, sugerimos atividades práticas que requerem maior atenção do professor em relação aos alunos, auxiliando-os a estabelecer e cumprir regras e evitar conflitos. Ao mesmo tempo, é importante elogiar práticas que valorizam o espírito esportivo e o respeito entre os alunos durante as aulas
O uso de recursos audiovisuais em turmas grandes pode ser mais proveitoso organizando-as em pequenos grupos que contemplem alunos com diferentes características individuais. É fundamental apoiar e incentivar a participação e o envolvimento efetivo de todos nas discussões.
Entendemos que a Educação Física deve possibilitar aos alunos a aquisição de conhecimentos específicos sobre o movimento humano com ênfase nas práticas corporais produzidas culturalmente. Assim, nossa proposta de abordagem para este componente curricular se volta para "assegurar aos alunos a (re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade" (BRASIL, 2018, p. 213)
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Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados
Normas e regras nos jogos e brincadeiras Vídeo sobre a importância das normas e regras para a participação de um convívio harmonioso no brincar e jogar
Conhecer o conceito de brincadeiras e jogos.
Entender o conceito de normas e regras.
Compreender o conceito de normas e regras para as brincadeiras e os jogos populares em diferentes momentos e espaços.
Entender o conceito de normas e regras para as demais atividades cotidianas.
Sensibilizar-se quanto à importância das normas e regras para as práticas corporais e demais atividades humanas.
Conceito de brincadeiras e jogos. Conceito de normas e regras.
Normas e regras para as brincadeiras e os jogos populares em diferentes momentos e espaços.
Normas e regras para as demais atividades cotidianas.
Esportes de marca e precisão e o respeito aos adversários
Vídeo sobre esportes de marca e precisão que promove o respeito com relação às diferenças individuais de seus participantes.
Entender o conceito de esportes de marca Respeitar e valorizar as potencialidades dos indivíduos e de grupos.
Combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
Esportes de marca
Esportes de precisão. Potencialidades dos indivíduos e de grupos.
A ginástica e a participação segura nas práticas corporais
Vídeo sobre a ginástica geral e a importância do respeito aos limites corporais.
Reconhecer as capacidades físicas da ginástica e da ginástica geral.
Reconhecer os elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Ser consciente com relação ao respeito dos limites do corpo na ginástica e na ginástica geral.
Capacidades físicas da ginástica e da ginástica geral.
Elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Limites do corpo na ginástica e na ginástica geral.
As lutas em diferentes contextos e suas características
Vídeo sobre a importância das lutas como manifestações culturais de diferentes povos e comunidades.
Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
Reconhecer as diferenças entre lutas e brigas
Conceito de cultura.
Práticas corporais
Lutas
Lutas de matriz indígena
Lutas de matriz africana.
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NC – 4.0 International).
não comerciais,
sob
mesmos parâmetros. 143
licença aberta do tipo
BY
Permitida a criação de obra derivada com fins
desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas
os
Esporte de precisão: o que é isso? Vídeo sobre as características dos esportes de precisão
Conhecendo a ginástica Vídeo sobre o conceito de ginástica que apresenta alguns de seus elementos.
Conhecer o princípio dos esportes de precisão
Identificar os elementos em comum dos esportes de precisão
Entender o conceito de ginástica
Reconhecer os exercícios relacionados à ginástica
Identificar as capacidades físicas para a prática da ginástica
Esportes de precisão. Acertar um alvo.
Habilidades motoras
Capacidades físicas
Ginástica geral
Exercícios no solo
Saltos, giros, rotações, equilíbrio e acrobacias
Força e flexibilidade
Vamos dançar? Áudio que apresenta a dança como uma forma de prática corporal
Reconhecer a dança como uma prática corporal Reconhecer a dança como parte da cultura de um povo
Práticas corporais.
Dança
Dança como elemento cultural dos povos
A dança: movimentos, gestos, ritmos e espaço
Vídeo sobre os elementos constitutivos da dança
Aprendendo sobre esportes de marca Vídeo sobre o conceito de esporte de marca e seus elementos
Identificar os elementos em comum da dança
Conhecer os gestos ao dançar Conhecer o ritmo ao dançar Conhecer o espaço
Entender o conceito de esporte Reconhecer elementos dos esportes de marca. Identificar a capacidade física e a importância da velocidade nas modalidades
Elementos em comum da dança.
Gestos
Ritmos
Espaço
Esporte
Elementos dos esportes de marca
Capacidade física
Velocidade nas modalidades
As rodas cantadas Vídeo que apresenta a roda cantada e enfatiza suas características
Brincadeiras de origem indígena Áudio que apresenta a peteca como brincadeira de origem indígena
Reconhecer as formas de dançar. Reconhecer os elementos constitutivos da dança
Identificar o brincar Reconhecer a brincadeira de matriz indígena Conhecer as estruturas corporais para brincar com a peteca
Conhecer as capacidades físicas para brincar de "Peteca"
Formas de dançar. Elementos constitutivos da dança.
Brincar. Brincadeira de matriz indígena
Peteca
Habilidades motoras
Capacidades físicas
As danças de matriz indígena Vídeo que apresenta a dança como manifestação da cultura dos diferentes povos indígenas
Entender os motivos que levam os povos indígenas a dançar Conhecer o Toré. Conhecer o Quarup.
Valorizar as práticas corporais dos povos indígenas
Toré
Quarup
Danças de matriz indígena
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Lutar contra o outro, lutar com o outro Áudio sobre o sentido e o significado da luta e suas características
Conhecer o conceito de luta corporal.
Conhecer as características das lutas corporais. Distinguir lutas de brigas
Luta corporal Características das lutas corporais
Brincadeiras e jogos de matriz africana Áudio sobre a riqueza da cultura africana, com exemplos de jogos e brincadeiras características desses povos
Danças típicas das regiões do Brasil
Áudio que apresenta as danças como manifestação da cultura típica de cada região do Brasil
Reconhecer brincadeiras que têm sua origem na cultura africana. Valorizar brincadeiras e os jogos da cultura africana.
Conhecer as danças típicas de cada região do Brasil. Valorizar as danças de cada região do Brasil
Brincadeiras de matriz africana
"Cinco Marias"
"Matacuzana"
"Terra-mar"
"Jogo da serpente"
Diversidade cultural.
Danças típicas do Brasil. Regiões do Brasil.
Chula
Jongo ou caxambu
Ciranda
Marabaixo
Catira
Os esportes adaptados e a inclusão
O vídeo apresenta características dos esportes adaptados para os atletas com deficiência e dos jogos paralímpicos
Conhecer o conceito de esporte adaptado.
Reconhecer as características do esporte.
Reconhecer as características do esporte adaptado.
Conhecer as características dos jogos paralímpicos Respeitar as pessoas com deficiência
Esporte adaptado Jogos paralímpicos Respeito.
Inclusão.
Brincadeiras populares no Brasil Áudio sobre jogos e brincadeiras que fazem parte da cultura do povo brasileiro
Conhecer as características e a importância de brincadeiras e dos jogos do Brasil. Valorizar brincadeiras e os jogos da cultura brasileira.
Brincadeiras e jogos populares no Brasil.
"Pique-bandeira"
"Queimada"
"Sete pecados"
"Barra-manteiga"
"Esconde-esconde"
Jogo e esporte: quais as diferenças? Vídeo que traz as distinções entre o jogo e o esporte
Distinguir o jogo e o esporte. Identificar as características do jogo e do esporte
O jogo. O esporte.
As lutas de matriz indígena Áudio que apresenta algumas lutas de matriz indígena
Reconhecer o conceito de lutas Conhecer as lutas Huka-huka e Derruba o toco
Lutas
Huka-huka
Derruba o toco
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disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 145
Material
O circo chegou! Vídeo sobre a história do circo e suas modalidades
Conhecer a história do circo. Conhecer as modalidades circenses.
Reconhecer as modalidades de ginástica representadas no circo.
História do circo
Modalidades circenses
Ginástica
Danças de matrizes africanas Áudio que apresenta algumas das danças que fazem parte da manifestação cultural africana
Todo mundo faz ginástica
Vídeo que apresenta a ginástica como uma prática corporal democrática e presente em inúmeras atividades do dia a dia.
Conhecer as danças de matriz africana, como a congada, o jongo, o maracatu e o samba de roda.
Valorizar as danças de matriz africana
Reconhecer as possibilidades e os benefícios da ginástica. Respeitar as próprias limitações e as dos colegas.
Reconhecer o conceito de habilidade física.
Conhecer a diferença entre capacidade física e habilidade
Danças de matriz africana.
Congada
Jongo
Maracatu
Samba de roda
Ginástica geral. Corpo e mente nas práticas corporais.
Pluralidade cultural e as práticas corporais nas aulas de Educação Física
Vídeo que apresenta a relação entre a diversidade cultural e as práticas corporais.
Entender a relação entre diversidade cultural e práticas corporais.
Conhecer diferentes tipos de esportes.
Reconhecer a importância das danças e das lutas para as diversas culturas.
Compreender a relação entre o corpo e a mente nas práticas corporais.
Práticas corporais como elementos culturais dos povos.
Esportes.
Danças e lutas. Jogos e brincadeiras.
Corpo e mente nas práticas corporais.
A prática de atividades físicas lúdicas, competitivas e cooperativas
Vídeo sobre a importância da prática de atividades para a saúde física e mental dos indivíduos
Entender como as aulas de Educação Física contribuem para a saúde.
Conhecer o conceito de saúde. Entender a diferença entre a prática de atividades lúdicas, competitivas e cooperativas.
Conhecer o conceito de fairplay ou espírito esportivo.
Valorizar o papel de inclusão desempenhado pelos jogos cooperativos.
Educação Física. Saúde.
Atividades físicas lúdicas: jogos e brincadeiras.
Atividades físicas competitivas e o espírito esportivo.
Atividades físicas cooperativas e a inclusão.
A importância dos aspectos atitudinais nas práticas corporais e na vida
Vídeo que apresenta o conceito de atitude e os aspectos atitudinais que devem ser adotados nas
Conhecer o conceito de atitude. Reconhecer a importância do respeito às regras tanto nas atividades físicas como na vida em sociedade.
Atitude.
Respeito às regras Convivência harmoniosa. Respeito próprio.
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
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práticas corporais e na vida.
Entender o conceito de respeito. Reconhecer a importância do respeito próprio. Conhecer o conceito de habilidades socioemocionais. Conhecer o conceito de espírito esportivo.
Habilidades socioemocionais. Espírito esportivo.
Orientações para o uso dos audiovisuais
Normas e regras em jogos e brincadeiras
O vídeo apresenta o conceito de normas e regras e demonstra como elas são importantes na formação dos alunos, tanto para a vida escolar como para a vida em sociedade. Ao tratar das normas e regras que existem nas brincadeiras e nos jogos, o conteúdo se aproxima da realidade da turma. Exiba o audiovisual pausadamente, para avaliar se os alunos compreenderam o que foi exposto. Em seguida, realize a sugestão de atividade indicada.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões.
1. O que são normas e regras para vocês?
Resposta pessoal Espera-se que os alunos mencionem que normas e regras são acordos combinados entre as pessoas de um grupo, de uma comunidade, de uma sociedade etc.
2. Para que servem as normas e as regras?
As normas e as regras servem para manter a organização e a ordem e evitar brigas e desentendimentos. Elas valem tanto para as brincadeiras e os jogos como para a vida em sociedade
3. Citem algumas normas e regras que vocês conhecem.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar normas e regras que existem na escola, na família, no bairro em que vivem etc.
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Esportes de marca e precisão e o respeito aos adversários
O vídeo diferencia brincadeira de esporte, apresenta o conceito de esporte de marca e de precisão, seus objetivos e suas principais características. Aborde também a importância do respeito às regras e aos limites corporais – individual e dos colegas – durante a prática esportiva Antes de exibir o audiovisual, converse com a turma sobre os esportes em geral. Pergunte: quais esportes vocês conhecem? Alguém participa de competições esportivas? Se sim, qual? Anote as respostas na lousa, em forma de tópicos. Caso algum aluno participe de competições esportivas, convide-o a compartilhar sua experiência com os colegas. Após essa discussão inicial, exiba o audiovisual para a turma.
Para a atividade sugerida, providencie folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
• Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, distribua as folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas coloridas e propor que façam um desenho da modalidade esportiva de que mais gostam. O desenho pode representá-los realizando o esporte que escolheram ou um atleta da modalidade que admiram. Estimule a criatividade dos alunos durante o processo. Ao final, convide-os a apresentar seus desenhos para a turma, descrevendo seu conteúdo.
A ginástica e a participação segura nas práticas corporais
O vídeo apresenta a ginástica como uma das práticas corporais realizadas nas aulas de Educação Física, com destaque para a ginástica geral e suas modalidades. Aborda, ainda, a importância de conhecermos as capacidades físicas nas práticas corporais para promover o autoconhecimento e o autocuidado
Exiba o audiovisual para a turma, pausando-o sempre que achar necessário, para verificar se os alunos compreenderam o que foi exposto. Em seguida, realize a sugestão de atividade.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões.
1. O que é ginástica?
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Ginástica é um tipo de exercício físico.
2. Onde as pessoas costumam praticar ginástica?
Na academia, nas praças, no clube, nos parques, em casa etc.
3. Algum familiar de vocês pratica ginástica? Quem?
Respostas pessoais
4. Quais tipos de ginástica vocês conhecem?
Resposta pessoal.
As lutas em diferentes contextos e suas características
O vídeo apresenta o conceito de cultura e demonstra como as práticas corporais, incluindo as lutas, fazem parte da história e das características de diferentes povos, com destaque para a capoeira e as lutas de matriz indígena
Se julgar mais adequado, faça uma breve introdução ao tema antes da exibição do vídeo, promovendo uma roda de conversa em sala de aula sobre os variados tipos de lutas. Esse é um momento oportuno para demonstrar como elas se integram na prática esportiva e desfazer possíveis analogias equivocadas que os alunos tenham entre luta e briga
Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: um computador ou notebookcom acesso à internet, para reproduzir músicas das rodas de capoeira. Verifique o conteúdo das letras, que devem ser simples e adequadas à faixa etária dos alunos. Indicamos o canal SoundsofBrazil, "Capoeira infantil, Grupo Muzenza de Capoeira – Tá na hora de brincar" (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YTwyQTwU7LM Acesso em: 31 jan. 2022). Como alternativa aos instrumentos musicais usados na prática, forneça garrafas PET pequenas tampadas, com algumas pedrinhas ou miçangas em seu interior, para servirem de chocalho. Latinhas de leite em pó vazias podem servir de tambor e alguns lápis serão utilizados como baquetas.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, organize uma roda de capoeira adaptada no pátio ou na quadra da escola Os alunos deverão se sentar um ao lado do outro, formando um círculo. Reproduza as músicas selecionadas e incentive a turma a participar da atividade, acompanhando o som com os instrumentos musicais improvisados, batendo palmas e cantando. Dois alunos devem ir para o centro da roda e realizar alguns movimentos simples, como se apoiar com os dois pés e uma mão no chão, levantando a outra para exercitar o equilíbrio. Demonstre e acompanhe de perto todos os movimentos para evitar que eles se machuquem. Após a exibição, a dupla sai do centro da roda e volta a se sentar. Os alunos se
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revezarão, sempre em duplas, para ocupar o centro da roda, enquanto o restante da turma continua sentada acompanhando a música com palmas e com os instrumentos de percussão.
Esporte de precisão: o que é isso?
O vídeo apresenta aos alunos as características dos esportes de precisão. Antes de sua exibição, pergunte à turma: quais práticas fazem parte dos esportes de precisão? Alguém sabe o que significa o termo precisão? Reserve um tempo da aula para que eles exponham oralmente suas opiniões e anotar na lousa a lista de esportes citados. Se julgar adequado, apresente aos alunos o significado de "precisão" – que, nesse contexto específico, pode ser definido como algo certeiro, exato. Em seguida, retome as respostas dadas inicialmente e verifique se eles querem excluir ou inserir novos esportes à lista
Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: garrafas PET vazias, tiras largas de papel colorido, fita adesiva e bolas pequenas. Considere o uso de uma bola e de 6 a 10 garrafas para cada grupo.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática coletiva no pátio ou na quadra da escola. Os alunos poderão ser divididos em grupos para disputar uma partida de boliche adaptada
Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:
• Reserve um espaço do pátio ou quadra da escola para colar com fita adesiva, no chão, as tiras largas de papel colorido As tiras devem ficar paralelas, com um espaço de cerca de um metro entre elas, e servirão para demarcar a "pista" de boliche.
• Organize as garrafas PET na parte final da "pista", de maneira semelhante aos pinos de boliche. Para que as garrafas tenham níveis de dificuldade diferentes, podem-se colocar dentro delas certa quantidade de areia ou pequenas pedrinhas. Algumas garrafas ficarão mais pesadas e outras, mais leves, o que permite a variação na força necessária para derrubá-las.
• Explique para a turma como funcionará o jogo e combinar algumas regras, escrevendo-as em um cartaz que deverá ser afixado em um lugar bem visível. É importante definir se a competição será entre os grupos ou se vai ocorrer de maneira individual, e de que modo a pontuação será organizada e registrada
• Inicie a partida de acordo com as regras combinadas, estimulando o espírito esportivo entre os alunos.
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Conhecendo a ginástica
O vídeo apresenta o conceito de ginástica e seus principais movimentos, em diferentes modalidades. Antes de exibir o audiovisual, promover uma roda de conversa com os alunos em sala de aula. Pergunte: quando pensamos em ginástica, qual é a primeira imagem que vem à sua cabeça? É provável que grande parte dos alunos mencione a ginástica artística, modalidade muito difundida pelos Jogos Olímpicos. Em seguida, exiba o audiovisual para a turma e verifique se compreenderam os diversos movimentos que fazem parte da ginástica.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, no pátio ou na quadra da escola, pratique com os alunos alguns dos principais elementos relacionados à ginástica, como o salto, o equilíbrio e a flexibilidade. É importante ressaltar que essa não é uma competição! Para isso, sugerimos oroteiro a seguir:
• Organize a turma em semicírculo, posicionando-se ao centro e de frente para eles, para que todos possam observar os movimentos realizados. Os alunos deverão repetir cada movimento, em uma versão adaptada da brincadeira "O mestre mandou". É importante garantir que haja espaço suficiente entre eles e que o local seja plano, sem buracos ou desníveis, para evitar acidentes.
• Inicie a atividade com movimentos de saltos simples: para a frente, para trás, para o lado, imitando alguns animais etc Os alunos podem inclusive sugerir alguns tipos de saltos, desde que sejam adequados à faixa etária e não tragam riscos.
• Em seguida, realize movimentos que exigem equilíbrio, como ficar em um pé só, ficar na ponta dos pés, peça a eles que caminhem como se estivessem andando em cima de uma trave: com um pé na frente e o outro atrás, imaginando que exista uma linha no chão sobre a qual eles devem se mover, sem pisar fora dela etc
• Para finalizar, proponha movimentos que requeiram flexibilidade, como tocar o pé sem dobrar os joelhos, incline-se para o lado direito com o braço esquerdo flexionado em forma de arco acima da cabeça, colocar os braços para trás entrelaçando os dedos da mão e levantá-los etc
• É importante acompanhar a execução dos movimentos pelos alunos e reforçar a importância de respeitar os limites do próprio corpo e do corpo dos colegas, para evitar qualquer tipo de lesão.
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Vamos dançar?
O áudio utiliza um conto para abordar o tema da dança. Antes de sua reprodução, motive os alunos com perguntas como: quais danças eles conhecem, quais são as danças de que mais gostam, se costumam dançar em casa ou em outros lugares, entre outras. Reserve um tempo da aula para que todos possam responder às questões oralmente.
Peça aos alunos que escutem atentamente o áudio, especialmente a história da centopeia. Comente que eles deverão tentar compreender qual é a moral da história, ou seja, que ensinamento ela quer nos transmitir. Por fim, realize a atividade sugerida.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões.
1. Qual é a conclusão que podemos tirar da história da centopeia?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança, muitas vezes, é uma expressão do nosso corpo e que podemos realizar diversos movimentos e gestos baseados em um ritmo, sem nos preocuparmos em como devemos fazê-los. Não existe uma regra para praticar a dança livre
2. Quais tipos de movimentos são comuns nas músicas que vocês gostam de dançar?
Resposta pessoal. Elas vão variar de acordo com os estilos musicais escolhidos pelos alunos, mas servem para demonstrar a diversidade de movimentos que compõem o ato de dançar.
3. Assim como no caso da centopeia, o movimento de alguns animais parece fazer parte de uma dança. Vocês saberiam dar alguns exemplos?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem exemplos relacionados ao voo dos pássaros, aos pulos dos cães e dos gatos, aos rodopios realizados na água pelos peixes, entre tantos outros
A dança: movimentos, gestos, ritmos e espaço
O vídeo apresenta os diferentes tipos de dança e alguns de seus elementos. Antes de exibi-lo, proponha um desafio para a turma. Pergunte quais tipos de dança eles acham que vão aparecer no vídeo. Anote as respostas na lousa, que deverão ser conferidas ao final da exibição do audiovisual. Caso os alunos não reconheçam alguma das danças mostradas, voltar ao trecho do vídeo correspondente e apresentá-la a eles. Se julgar adequado, a turma pode ser dividida em grupos para realizar uma pesquisa sobre a origem da dança escolhida, seus movimentos, se ela é praticada de forma individual, em duplas ou coletivamente e quais são os espaços mais adequados ou tradicionais para sua realização.
Para a atividade sugerida, providencie um computador ou notebook com acesso à internet para reproduzir vídeos com músicas de diversos ritmos cccccccccccccccccccccccc
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Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática com os alunos no pátio ou na quadra da escola. Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:
• Selecione vídeos de músicas de estilos variados e reproduza para a turma.
• Oriente os alunos a ocuparem o pátio ou a quadra, mantendo certo distanciamento entre eles, e reproduza as músicas.
• Peça a eles que dancem as músicas livremente, da maneira que preferirem: de forma individual, em duplas ou em grupos.
• Caso alguns alunos se sintam envergonhados, lembre-os de que não há uma regra para dançar. Incentive-os a se movimentar de acordo com as sensações que as músicas despertam em suas mentes e corpos.
• Crie um ambiente acolhedor e procure envolvê-los e motivá-los a participar da atividade. Reforce a importância do respeito para que todos participem dessa prática
Aprendendo sobre esportes de marca
O vídeo apresenta aos alunos algumas das características dos esportes de marca. Antes de sua exibição, procure saber o que eles já sabem sobre o tema. Pergunte à turma o que acham que são os esportes de marca e quais são suas principais modalidades. Reserve um tempo da aula para que eles possam responder oralmente às questões. Caso apresentem dificuldade em identificar esse tipo de esporte, proponha que pensem sobre o significado da palavra marca, perguntando: o que significa atingir uma marca para um atleta? Com essa dica, talvez fique mais fácil que eles relacionem "marca" a um resultado a ser alcançado, que é expresso numericamente e ligado ao tempo (duração) e/ou distância (extensão) percorrida.
Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: cronômetro, giz ou fita adesiva e um objeto que possa ser utilizado para simular um bastão. Pode ser um estojo, um rolo de papelão ou uma garrafa PET pequena.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, realize uma atividade prática com os alunos, de revezamento com bastão. Para isso, sugerimos o roteiro a seguir:
• Selecione um espaço adequado, como o pátio ou a quadra da escola, para que os alunos tenham espaço suficiente para praticar a atividade sem riscos.
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• Organize a turma em equipes e explique que vão participar de uma das atividades apresentadas no vídeo, o revezamento com bastão. Para simular o bastão, pode-se utilizar qualquer objeto, desde que ele não seja pesado e não ofereça risco aos alunos. Não utilize objetos cortantes ou de vidro, que podem causar ferimentos.
• Sinalize o início e o fim do percurso, que deve ser preferencialmente uma linha reta. O aluno do grupo que vai começar a atividade deve ficar posicionado no início.
• Demarque alguns pontos no trajeto, para que os alunos da equipe que vão iniciar a atividade ocupem aqueles espaços, onde haverá a troca do bastão. Dê preferência a um percurso de pista única, para que não haja o perigo de os alunos se chocarem durante a prova. Os grupos vão percorrê-lo um por vez.
• Explique as regras da atividade: um aluno do grupo partirá correndo do ponto inicial segurando um bastão. O objetivo é chegar o mais rápido possível ao ponto onde se encontra o próximo aluno de sua equipe e entregar o bastão a ele. Aquele que entregou o bastão fica parado na posição ocupada pelo aluno que o pegou e assim sucessivamente até que o último aluno chegue à marca final do percurso.
• Pode-se utilizar um cronômetro para marcar o tempo de cada equipe. Ganha aquela que fizer o trajeto mais rápido, sem deixar o bastão cair.
• Ao final, incentive uma comemoração coletiva. Ressalte para a turma que, mais do que o resultado, devemos enaltecer o respeito às potencialidades individuais.
As rodas cantadas
O vídeo apresenta aos alunos as principais características das rodas cantadas, como forma de promover e resgatar essa tradição das brincadeiras infantis. As rodas cantadas fazem parte da cultura de diversas regiões do Brasil. Provavelmente, os alunos conhecem algum exemplo dessa brincadeira. Antes de apresentar oaudiovisual, pergunte se já participaram de alguma brincadeira de roda e se lembram das músicas que acompanham essas práticas. Reserve um tempo da aula para que a turma possa responder às questões oralmente e citar alguns exemplos. Incentive-os a cantar as músicas que recordarem, acompanhando-os.
Após a exibição do audiovisual, sugerimos a realização de uma atividade prática Se julgar mais adequado, organize a turma em grupos menores, para que todos possam participar. Para essa atividade, providencie um computador ou notebook com acesso à internet e reproduza algumas canções de roda para os alunos.
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Sugestões de atividade
1. No pátio ou na quadra da escola, reproduza para os alunos algumas canções de roda, como "Ciranda, cirandinha", "Capelinha de melão", "Borboletinha", entre outras.
2. Organize a turma em grupos e posicioná-los em círculos. Os integrantes de cada grupo devem dar as mãos para quem está à sua esquerda e à sua direita. Quando a música iniciar, todos devem girar no mesmo ritmo, em sentido horário. Combine, antecipadamente, com os alunos que ninguém poderá puxar o outro para o lado contrário ou dançar em um ritmo mais rápido, evitando acidentes.
3. Se julgar adequado, reserve uma parte da aula para praticar com a turma a atividade "Corre cutia", apresentada no audiovisual. Os alunos podem permanecer organizados nos mesmos grupos usados para as cantigas de roda, mas devem se sentar para realizar a brincadeira. Explique novamente as regras, repetindo o trecho do audiovisual em que elas são exibidas ou retome-as oralmente. Ressalte a importância do respeito entre os participantes, para garantir que todos brinquem de maneira segura.
Brincadeiras de origem indígena
O áudio apresenta exemplos de brincadeiras de origem indígena, como forma de evidenciar a importância dessas práticas para a cultura dos povos. Além disso, as brincadeiras também auxiliam no desenvolvimento de diversas habilidades, como a criatividade e a coordenação motora.
Antes de reproduzir o áudio, questione os alunos se conhecem alguma brincadeira de origem indígena. Talvez não saibam, mas muitas brincadeiras tradicionais entre as crianças têm matriz indígena ou sofreram algumas adaptações, como a "Peteca", o "Cabo de guerra", o"Tobdaé" (similar à "Queimada"), o "Heiné kuputisü" ("Corrida em um pé só") e "O gavião e passarinhos" (parecido com o " pega-pega"). Ao citar esses exemplos, os alunos vão perceber que as brincadeiras de origem indígena estão mais próximas deles do que imaginavam.
Para a atividade sugerida, providencie os seguintes materiais: folhas de papel-jornal e sacolas plásticas.
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Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, sugerimos a confecção de uma peteca pelos alunos. Eles deverão amassar algumas folhas de papel-jornal e colocá-las dentro das sacolas plásticas, dando um nó na sacola para que essa parte fique bem firme. Caso alguns alunos demonstrem dificuldade, ajude-os a fazer o nó bem apertado, para que ele não solte durante a brincadeira. Depois de prontas, os alunos poderão brincar com a peteca individualmente, em duplas, trios ou grupos no pátio ou na quadra da escola. Antes de iniciar a brincadeira, combine as regras com a turma. Promova uma votação para que definam se vale bater e rebater a peteca apenas com a mão ou com diferentes partes do corpo também Caso queiram brincar em grupo, ressalte a importância de deixar um espaço entre um e outro participante, para evitar choques acidentais entre eles.
As danças de matriz indígena
O vídeo apresenta danças tradicionais de alguns povos indígenas do Brasil. Ele ressalta como essas danças fazem parte do cotidiano, das festas, das celebrações e dos rituais. É possível que os alunos já tenham visto na TV ou na internet exemplos dessa expressão cultural. No início da aula, pergunte à turma se conhecem ou não alguma dança indígena. Aproveite o momento para desconstruir possíveis estereótipos que os alunos tenham sobre elas. Explique que as danças dos povos indígenas são muito ricas e diversificadas, e seus movimentos estão relacionados à ocasião em que elas ocorrem e ao que se pretende celebrar.
Ao exibir o audiovisual, peça que prestem atenção nas fotografias mostradas. Elas revelam parte dos elementos que se associam às danças indígenas, como as vestimentas, os objetos utilizados e a própria movimentação de seus participantes. Retome as imagens após a apresentação, pausando o vídeo quando aparecem. Assim, os alunos poderão explorá-las detalhadamente
Se houver a possibilidade, leve imagens ou algum dos instrumentos indígenas citados, como o maracá, a zabumba, a gaita e o apito, e deixe que os alunos manipulem esses instrumentos, reconhecendo os diferentes sons que produzem.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões
1. Qual é a importância das danças para os povos indígenas?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança desempenha um papel importante dentro das tradições dos povos indígenas. Elas preservam parte das suas memórias e são utilizadas em diversas ocasiões, como em celebrações de nascimento, casamento, funerais e em festas e rituais sagrados
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2. De acordo com as imagens, o que podemos dizer sobre as danças dos povos indígenas?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem que existem diversas formas de expressão corporal nas danças indígenas, ou seja, muitas maneiras de dançar. Elas variam de acordo com o grupo, com a ocasião etc. As vestimentas, os objetos e os instrumentos relacionados a elas também se diferenciam.
3. Quais outros elementos estão associados às danças indígenas apresentadas?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos observem a presença de diversas vestimentas, pinturas corporais, adornos, instrumentos musicais etc.
Lutar contra o outro, lutar com o outro
O áudio apresenta brevemente os diferentes tipos de luta, golpes e condutas que os caracterizam. Antes de reproduzir o áudio, pergunte se eles já viram algum tipo de luta pela TV ou pela internet, se conhecem o nome da modalidade a que assistiram e se conhecem suas principais características Reserve um tempo da aula para que a turma possa responder às perguntas oralmente. Em seguida, reproduza o áudio e peça que prestem atenção às informações apresentadas.
Oriente sobre a importância de condutas respeitosas nas práticas relacionadas às lutas e, também, na vida em sociedade. Reforce entre eles a ideia de que os conflitos devem sempre ser resolvidos com base no diálogo e na conversa, e nunca com o uso da força física
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões
1. Vocês gostam de algum tipo de luta? Praticam algum? Qual?
Resposta pessoal.
2. Todas as lutas possuem um código de conduta. O que é um código de conduta?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o código de conduta é um comportamento, baseado em regras de respeito ao oponente, que serve para garantir a segurança dos lutadores.
3. Quais outros códigos de conduta vocês conhecem?
Os alunos devem mencionar as maneiras de agir na escola, em família, na comunidade onde vivem etc.
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Brincadeiras e jogos de matriz africana
O áudio apresenta brincadeiras e jogos que tiveram origem no continente africano. Algumas dessas brincadeiras são conhecidas no Brasil por outros nomes, ou sofreram adaptações. Antes de reproduzir o áudio, recomenda-se levar para a sala de aula um mapa político do continente africano, o que pode ser feito com a ajuda do professor de Geografia. Em seguida, organize uma roda de conversa com os alunos. Pergunte se eles conhecem brincadeiras ou jogos de origem africana. Alguns alunos podem mencionar a capoeira, muito difundida e praticada no país. Caso isso ocorra, explique que a capoeira é uma expressão cultural afro-brasileira, que tem elementos de esporte, luta, dança e música. Sua origem está ligada aos africanos escravizados que foram trazidos à força para trabalhar no Brasil.
Se os alunos tiverem dificuldade de responder à pergunta inicial, questione: quem já brincou de "Morto-vivo"? Vocês sabiam que existe uma brincadeira muito parecida lá em Moçambique? Utilize o mapa do continente africano para mostrar à turma a localização de Moçambique. Aproveite o momento para ressaltar que a África é um continente formado por vários países. É importante lembrar da diversidade dos povos africanos, de seus costumes e de suas culturas para desconstruir possíveis estereótipos.
Ao reproduzir o áudio, sugere-se mostrar para a turma a localização no mapa de cada país mencionado. Incentive-os a perceber as semelhanças e as diferenças que existem entre as brincadeiras e os jogos do Brasil e as brincadeiras e os jogos de matriz africana. Monte um quadro na lousa, com a participação dos alunos, para organizar informações com o nome da brincadeira, onde ela é praticada e quais são suas principais regras. Peça à turma que faça as comparações oralmente, complementando o quadro. Ao final, todos devem copiá-lo no caderno.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, sugere-se realizar uma atividade prática com os alunos No pátio ou na quadra da escola, eles vão brincar de "Terra-mar". Retome com eles as regras da brincadeira apresentadas no áudio; se julgar adequado, reproduza novamente o trecho correspondente. Divida a turma em grupos menores, para que todos possam brincar e manter um distanciamento seguro, evitando choques acidentais.
Trace no chão, com um giz de cor marcante, uma linha para dividir o espaço entre a terra e o mar. Coletivamente, os alunos devem ajudar a decidir qual lado representará a terra e qual lado será o mar. Para iniciar a brincadeira, responsabilize-se por dar os comandos à turma, que deve escolher entre um dos lados para se posicionar. Caso outros alunos queiram dar os comandos, reveze a posição entre eles, conforme o andamento da aula.
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Danças típicas das regiões do Brasil
O áudio apresenta algumas das diferentes danças típicas que existem no Brasil, de modo a evidenciar suas características Ele pode ser reproduzido integralmente e depois retomado ou dividido por região do país, de acordo com o que julgar mais adequado.
Antes de apresentar o áudio, recomenda-se levar para a sala de aula um mapa que mostre a divisão do Brasil em regiões, o que pode ser feito com a ajuda do professor de Geografia. Peça aos alunos que identifiquem cada uma das cinco regiões brasileiras, facilitando a compreensão do conteúdo.
Peça aos alunos que ouçam atentamente as informações apresentadas, para que identifiquem os costumes e as danças correspondentes a cada região do Brasil. Eles devem anotar as palavras ou termos que desconheçam para, posteriormente, procurar seu significado no dicionário
Para a atividade sugerida, verifique a possibilidade de utilização de notebook ou computador com acesso à internet e um projetor Providencie ainda cartolinas, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, converse com os alunos sobre as danças típicas que eles conheciam e quais não conheciam. De acordo com a região em que a escola está situada, a turma poderá ter mais facilidade em identificar certas danças.
Como tarefa para casa, peça aos alunos que realizem uma pesquisa para conhecer mais detalhes sobre as danças regionais brasileiras. Organize a turma em grupos, para que procurem em livros e na internet imagens e informações sobre cada uma delas. Se julgar mais adequado, cada grupo pode ficar responsável por uma região. Ressalte que as pesquisas na internet devem sempre ser supervisionadas por um adulto, para evitar o acesso a sites não confiáveis. Os grupos podem montar a apresentação utilizando cartazes com textos e fotografias ou programas de computador específicos para essa finalidade.
Na aula seguinte, destine um tempo para que possam realizar a apresentação para o resto da turma Depois de cada apresentação, reserve um momento para os colegas levantarem dúvidas e observações.
Os esportes adaptados e a inclusão
O vídeo apresenta os esportes adaptados e a sua importância para a inclusão de pessoas com deficiências. Antes de exibir o audiovisual, encaminhe uma roda de conversa com os alunos. Pergunte se eles sabem o que são os jogos paralímpicos ou paraolimpíadas e se já assistiram às competições pela TV ou internet. Conduza e aprofunde a discussão de acordo com as respostas da turma. Caso seja necessário, explique que a paraolimpíada é
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um evento que reúne atletas com diversas deficiências. Questione se eles sabem quais são as modalidades esportivas que participam desses jogos Reserve um tempo da aula para que todos possam responder oralmente.
Ao exibir o vídeo, peça aos alunos que observem atentamente as imagens e identifiquem as modalidades mostradas Se julgar mais adequado, pause o vídeo conforme as fotografias são apresentadas; ou retome as imagens após o fim do vídeo, para que a turma possa analisá-las detalhadamente e fazer uma lista no caderno com as modalidades que aparecem.
Verifique a possibilidade de sua escola realizar uma visita monitorada a uma Associação Desportiva para Deficientes Físicos ou mesmo contar com a vinda de um atleta paralímpico para conversar com a turma sobre o tema.
Para a sugestão de atividade, os alunos precisarão ter acesso a computadores ou notebooks conectados à internet. Caso a sala de informática da escola não possa ser utilizada, indique que toda a tarefa seja realizada em casa.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, converse com os alunos em sala de aula sobre as modalidades de esportes paraolímpicos e questione quais eles conheciam e quais não conheciam. Caso seja possível, leve-os à sala de informática e proponha que acessem o site do Comitê Paralímpico Brasileiro (disponível em: https://www.cpb.org.br/. Acesso em: 24 jan. 2022). Os alunos devem explorar a aba "Modalidades", para saber um pouco mais sobre as 24 modalidades ali cadastradas, incluindo os esportes de inverno, que são pouco divulgados no Brasil. Comente que, além das Paraolimpíadas, existe ainda o Circuito Escolar Paralímpico, Paralimpíadas Escolares e Paralimpíadas Universitárias. Como tarefa para casa, proponha que escrevam um pequeno texto sobre os esportes adaptados e a inclusão das pessoas com deficiência. Verifique se eles relacionam a prática de esportes com o espírito de solidariedade e respeito às diferenças na produção textual
Brincadeiras populares no Brasil
O áudio apresenta brincadeiras populares no Brasil e sua importância para preservar e valorizar nossa cultura. Há uma diversidade de brincadeiras em cada região, estado, cidade e comunidade do país. Antes de reproduzir o áudio, organize uma roda de conversa com a turma e retome os conceitos de jogos e brincadeiras. Em seguida, pergunte: quais brincadeiras populares vocês conhecem? Quais são as regras delas? De que brincadeiras vocês mais gostam? Reserve um tempo da aula para que eles respondam oralmente às questões e anotar as respostas na lousa. De acordo com os lugares de vivência dos alunos, algumas brincadeiras podem ter nomes e modos diferentes de brincar.
Reproduza o áudio e peça à turma que ouça atentamente as informações. Se julgar mais adequado, faça a reprodução de forma pausada Deixe os alunos à vontade para intervir
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ao fim de cada trecho Eles podem indicar o nome pelo qual a brincadeira é conhecida em sua região, caso seja diferente do que foi apresentado. Lembre-os de sempre levantar a mão quando quiserem falar, para que todos possam expor suas ideias e ouvir os colegas sem tumultuar a aula.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, organize com os alunos uma votação para que decidam qual das brincadeiras apresentadas no áudio vão praticar. Pergunte: quem quer brincar de "Pique-bandeira"? Os alunos que optarem por essa brincadeira devem levantar o braço e alguém será responsável por contar e registrar os votos na lousa. A dinâmica segue até a última brincadeira, quando os votos serão contabilizados. Aquela que tiver mais votos será realizada em uma aula prática, no pátio ou na quadra de esportes. Se julgar adequado, reserve parte da aula para a brincadeira mais votada e, na sequência, realize a brincadeira que ficou em segundo lugar. Antes de iniciar a prática, relembre com a turma as regras e ressalte a importância de respeitá-las para brincar com segurança.
Jogo e esporte: quais as diferenças?
O vídeo apresenta os conceitos de jogo e esporte ressaltando as diferenças entre eles e o uso correto de cada termo. Antes de exibir o audiovisual, inicie uma discussão com a turma. Questione: o que vocês entendem por jogo? E o que é esporte? Divida a lousa em duas partes: uma para jogo e outra para esporte, e anote as respostas no local correspondente. Essa atividade de levantamento prévio de conhecimentos poderá ajudar os alunos a compreenderem as características comuns e as diferenças entre os termos, ao longo do andamento da aula.
Exiba o vídeo completo e solicite à turma que preste atenção em todo seu conteúdo. Em seguida, apresente-o pausadamente. Peça aos alunos que analisem as imagens mostradas, identificando o contexto e/ou local em que elas foram tiradas, as modalidades representadas e as características de seus praticantes. As respostas devem ser anotadas no caderno e servirão como fonte de consulta para a atividade sugerida
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, retome o quadro elaborado na lousa e proponha que os alunos corrijam ou completem as respostas dadas por eles no início da aula. Em sala de aula, organize a turma em pequenos grupos para que montem, no caderno, um novo quadro com as definições de jogo e esporte explicadas no vídeo. Se julgar necessário, reproduza na lousa o exemplo a seguir:
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• Objetivo da competição Obter os melhores resultados, mas sem o "peso" exigido no esporte.
• Regras Não são rígidas e podem ser definidas e adaptadas pelos participantes.
Voltado para o desempenho e a obtenção de melhores resultados.
São rígidas, não podem ser mudadas e são definidas pelas associações, federações e confederações esportivas.
• Participantes Pode ser praticado por qualquer pessoa. É praticado por atletas
• Modalidades Diversas. Diversas.
Para finalizar, proponha como tarefa de casa a pesquisa de imagens em revistas, jornais ou na internet para exemplificar as diferenças entre jogo e esporte. As imagens devem ser impressas ou recortadas e trazidas para a sala de aula Ressalte que a pesquisa na internet deve ser monitorada por um adulto, para evitar o acesso a sites não confiáveis. Na próxima aula, estimule alguns alunos a apresentarem as imagens selecionadas para a turma. Os outros alunos deverão dizer se a fotografia representa um jogo ou um esporte e o aluno que trouxe as imagens vai confirmar ou corrigir a resposta dada pelos colegas, justificando-a.
As lutas de matriz indígena
O áudio apresenta alguns aspectos da vida indígena, incluindo duas lutas tradicionais praticadas por povos do Alto Xingu e pelos Pataxós Antes de reproduzir o áudio, questione o que os alunos sabem sobre os modos de vida dos povos indígenas. Indague se eles conhecem o nome de algum povo indígena, como se organizam, quais são suas principais atividades cotidianas e manifestações culturais. Essa atividade de sensibilização pode ser feita de forma oral e as respostas, registradas na lousa
Recomenda-se levar à sala de aula um mapa com a distribuição dos povos indígenas no Brasil, o que pode ser feito com a ajuda do professor de História ou de Geografia. Apresente o mapa para a turma e verifique quais são os povos indígenas que habitam o estado em que os alunos vivem. Se julgar mais adequado, distribua cópias em formato A4 e divida a turma em pequenos grupos, para que possam observar melhor a presença indígena em seu local de vivência. Ressalte que os povos indígenas são formados por diferentes grupos com línguas, costumes, organização e culturas diversos Uma dessas expressões culturais é a luta, que também pode ser considerada uma manifestação esportiva. Pergunte se eles conhecem ou se já viram alguma luta de origem indígena na TV ou na internet.
Em seguida, reproduza o áudio para os alunos e peça que prestem atenção às informações apresentadas. Pause o áudio em caso de eventuais dúvidas ou proponha que a turma as anote no caderno, para serem sanadas ao final da apresentação. O recurso também
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Jogo Esporte
pode ser reproduzido pausadamente, garantindo melhor compreensão dos trechos e permitindo que os alunos anotem as informações mais importantes.
Para realizar a sugestão de atividade, os alunos precisarão de computadores ou notebooks com acesso à internet, cartolinas, tesoura com pontas arredondadas, cola, lápis e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, proponha aos alunos que realizem uma pesquisa sobre lutas ou jogos realizados pelos povos indígenas. A atividade pode ser feita na sala de informática da escola, de acordo com a disponibilidade, ou como tarefa para casa. Ressalte que as pesquisas na internet devem sempre ser supervisionadas por um adulto, para evitar oacesso a sitesnão confiáveis.
Divida a turma em grupos e comente que existem edições dos Jogos dos Povos Indígenas, e que a primeira foi realizada em 1996 e a última ocorreu em 2013. Já os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas tiveram sua primeira edição em 2015, em Palmas, no Tocantins. Outra edição deveria acontecer em 2020-2021, mas foi cancelada por causa da pandemia de covid-19. Nos jogos, os participantes disputam diversas modalidades. Algumas informações podem ser encontradas nositedo Ministério da Cidadania – Secretaria Especial do Esporte (disponível em: http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/ esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/jogos-indigenas/releasegeral. Acesso em: 26 jan. 2022), e no sitedo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp (disponível em: http://www.labjor.unicamp.br/arqindio/_private/index.htm. Acesso em: 26 jan. 2022)
Cada grupo deverá escolher uma ou mais modalidades e montar uma apresentação com cartazes ou com o auxílio de programas de computador específicos. As apresentações devem ser compartilhadas com a turma e podem ser reunidas para compor uma exposição sobre as lutas e os jogos indígenas. Caso seja feita em meio digital, o conteúdo pode resultar em um livro virtual sobre o tema.
O circo chegou!
O vídeo apresenta a história do circo e as diversas práticas realizadas nesse ambiente lúdico Antes de exibir o vídeo, organize uma roda de discussão com a turma. Pergunte: quem já foi ao circo? O que se lembram de ter visto? Reserve uma parte da aula para que os alunos possam contar e compartilhar suas experiências. Incentive-os a narrar como era o local, quais artistas participavam, como estavam vestidos, o que faziam etc. Ao longo do vídeo, os alunos conhecerão a história do circo, desde a Antiguidade até os dias atuais. Provavelmente, os alunos conhecem atrações como as acrobacias, as mágicas e os palhaços. Mas, há pouco tempo, os circos também contavam com shows com animais, como leões, ursos, elefantes, macacos e cães. Seguindo a tendência mundial, a participação dos animais foi proibida em muitos estados brasileiros, embora em alguns ela ainda seja permitida.
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Após essa atividade de sensibilização, exiba para a turma o vídeo e peça que prestem atenção nas imagens e informações apresentadas. Se julgar adequado, reproduza o vídeo pausadamente, para que os alunos possam comentar e tirar dúvidas sobre cada trecho. Ou peça que anotem comentários e dúvidas no caderno, compartilhando-os ao término do audiovisual.
Caso algum circo esteja se apresentando em sua cidade, verifique a possibilidade de levar a turma para assistir ao espetáculo. Não se esqueça de pedir a autorização por escrito aos pais ou responsáveis. Podem-se convidar alguns artistas do circo para irem até a escola e conversarem com os alunos sobre o tema
Para a realização da atividade proposta, os alunos precisarão de um gravador ou celular que tenha o recurso de gravação de áudio ou folhas avulsas.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual proponha aos alunos que realizem, como tarefa de casa, uma entrevista sobre o circo e suas atrações. Eles podem entrevistar seus pais ou responsáveis, avós, irmãos mais velhos e até vizinhos, desde que acompanhados por um adulto Sugerimos que seja elaborada, em sala de aula, uma ficha com perguntas para orientar a entrevista. Auxilie os alunos a construírem coletivamente a ficha, reproduzindo o exemplo na lousa e inserindo mais questões, de acordo com o interesse da turma. Caso não seja possível gravar a entrevista, as respostas podem ser escritas em folhas avulsas
• Nome do entrevistado:
• Idade:
• Grau de parentesco ou proximidade:
• Já foi alguma vez ao circo?
• Quando e com quem?
• Como era o espetáculo? Descreva os detalhes que lembrar, como artistas, números apresentados etc.
• Do que mais gostou no show?
• Tem algum registro desse dia?
Na aula seguinte, os alunos devem trazer as entrevistas que fizeram. Elas podem ser reproduzidas ou lidas para a turma. Lembre-se de alternar a escolha dos alunos na apresentação das atividades, para estimular a participação de todos. Como instrumento de avaliação, incentive os alunos a refletirem sobre as práticas circenses e analisarem as mudanças e permanências que podem ser identificadas por meio das entrevistas.
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Danças de matrizes africanas
O áudio apresenta algumas danças de matrizes africanas praticadas no Brasil. Antes da reprodução do áudio, reserve um momento da aula para discutir com a turma a importância da contribuição africana para o país. Ela está presente no vocabulário, no conhecimento, na culinária, nos costumes, nas brincadeiras, nas músicas e nas danças, entre tantos outros aspectos. Peça aos alunos que citem exemplos dessa contribuição nos mais diversos elementos do cotidiano. Organize um quadro na lousa, com as respostas listadas em tópicos e, se necessário, complemente-o com mais informações Em seguida, reproduza o áudio para a turma pausadamente e verifique se eles compreenderam as informações apresentadas.
Sugestão de atividade
Após a reprodução do áudio, com os alunos organizados individualmente em sala de aula, retome a discussão sobre a contribuição africana no Brasil. Proponha a eles que respondam oralmente às seguintes questões: vocês conheciam as danças apresentadas? Se sim, quais? Quais elementos culturais podem ser notados na descrição das danças? Como elas ajudam a preservar a cultura de um povo? Anote na lousa as respostas e incentive a participação coletiva da turma.
Pode ser que alguns alunos conheçam danças de matriz africana do estado onde vivem e outros podem desconhecer todas elas Com base na discussão e nas respostas anotadas na lousa, proponha que eles elaborem um texto sobre a importância das danças de matriz africana no Brasil. Reserve um tempo da aula e auxilie-os durante todo o processo, que pode ser desenvolvido em conjunto com o professor de Língua Portuguesa. Caso os alunos não consigam terminar a atividade em sala, ela pode ser finalizada como tarefa de casa. Os textos podem ser ilustrados com desenhos ou fotografias selecionadas na internet, sempre com o acompanhamento de um adulto. Na próxima aula, solicite que eles leiam e compartilhem suas produções com a turma.
O texto pode servir como instrumento avaliativo, para analisar a produção de texto e a compreensão dos alunos sobre as contribuições de matriz africana nas práticas corporais e em outros aspectos da formação do povo brasileiro.
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Todo mundo faz ginástica
O vídeo apresenta informações gerais sobre ginástica e exemplos de como essa prática corporal está presente no dia a dia dos estudantes O audiovisual também reforça a importância de respeitar os limites do próprio corpo e os dos colegas. Antes da exibição do vídeo para a turma, pergunte aos estudantes se eles praticam ginástica, que tipo de atividades costumam fazer, em quais ambientes (casa, praças ou parques, por exemplo) e se gostam dessa prática. Após a exibição do audiovisual, proponha as atividades a seguir aos estudantes.
Sugestão de atividades
1. Quem pode praticar ginástica?
Espera-se que os estudantes respondam que a ginástica é uma prática corporal que pode ser praticada por todas as pessoas, desde que sejam respeitadas as limitações físicas de cada um
2. Quais são os benefícios da ginástica?
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que, além de ser divertida, a ginástica beneficia a realização de diversos movimentos, por exemplo, dançar, andar, pular e correr.
3. Quais cuidados podem ser tomados durante a prática de ginástica?
Resposta pessoal. Professor, reforce com os estudantes a importância de eles sempre observarem e obedecerem às orientações fornecidas durante as práticas e de nunca realizarem práticas de ginástica sem a supervisão de um professor em ambiente escolar.
4. Ao sentir dificuldade ou dor durante a prática de ginástica você:
a) ( ) segue executando o movimento
b) ( ) para imediatamente o movimento e comunica o professor.
Alternativa b. Os alunos deverão responder que, ao sentir dificuldade ou dor durante uma prática de ginástica, é importante parar o movimento imediatamente e comunicar o professor.
5. Por que é importante respeitar os limites do próprio corpo e os dos outros colegas?
Resposta pessoal Espera-se que os alunos percebam que é necessário respeitar os limites do próprio corpo e os dos colegas para conviver harmoniosamente e evitar machucados e contusões.
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Pluralidade cultural e as práticas corporais nas aulas de Educação Física
O vídeo apresenta uma reflexão sobre como a diversidade cultural está ligada às práticas corporais em diferentes contextos e lugares. Inicie a aula escrevendo na lousa a seguinte questão: os esportes são os mesmos em todos os lugares? Em seguida, exiba o audiovisual para a turma.
Para a atividade sugerida, os alunos vão precisar de um gravador ou um celular com recurso de gravação de áudio ou folhas avulsas
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, proponha uma conversa com os alunos sobre a questão indicada na lousa. Deixe que eles se expressem livremente. Conforme respondem, motive-os com outras perguntas, como: quais esportes são praticados no Brasil? E quais esportes mostrados no vídeo não temos o costume de praticar? Por que alguns esportes são comuns em alguns lugares do mundo e não são comuns no Brasil? Quais fatores influenciam nisso? Espera-se que eles identifiquem que os esportes praticados no Brasil são muito mais ligados às praias e às quadras. Aqui não se pratica esportes no gelo, uma vez que o clima não é tão frio. Assim, os alunos devem perceber que fatores climáticos influenciam as práticas esportivas por todo o mundo.
Por fim, sugerimos que os alunos realizem, como tarefa de casa, uma discussão levantada no audiovisual sobre as brincadeiras e os jogos antigos. Mobilize a turma a elaborar, em sala de aula, uma ficha com perguntas que vão guiar a entrevista. O intuito é que eles entrevistem pessoas mais velhas, como avós, familiares e vizinhos, para conhecer as brincadeiras e os jogos comuns na época em que eles eram crianças Auxilie os alunos a construírem coletivamente a ficha, reproduzindo o exemplo a seguir na lousa e inserindo mais questões, de acordo com o interesse da turma. Caso não seja possível gravar a entrevista, as respostas podem ser escritas em folhas avulsas
• Nome do entrevistado:
• Idade:
• Grau de parentesco ou proximidade:
• Quais eram as brincadeiras de que costumavam brincar? Como elas funcionavam?
• Quais jogos eram comuns naquela época? Quais eram as regras e os objetos utilizados?
• De quais jogos e brincadeiras mais gostavam?
Na aula seguinte, os alunos devem trazer as entrevistas produzidas e compartilhar seu resultado com a turma. Como instrumento de avaliação, incentive os alunos a refletirem
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sobre como as brincadeiras e os jogos sofrem mudanças e adaptações ao longo do tempo. Mostre também que algumas práticas antigas ainda fazem parte do cotidiano de muitas crianças, apesar do grande avanço tecnológico experimentado nas últimas décadas.
A prática de atividades físicas lúdicas, competitivas e cooperativas
O vídeo demonstra como a prática de atividades nas aulas de Educação Física contribuem para a saúde e explica a diferença entre atividades físicas lúdicas, competitivas e cooperativas. Exiba o audiovisual para a turma, pausando-o em alguns momentos para verificar se os alunos compreenderam o que foi apresentado.
Providencie folhas de papel quadriculado, cartolina, tesoura com pontas arredondadas, régua, cola e lápis ou canetinhas coloridas para a realização da atividade sugerida.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, em sala de aula, solicite aos alunos que respondam às questões
1. Explique, com suas palavras, o que é saúde.
Resposta pessoal Os alunos podem mencionar que a saúde se caracteriza pelo equilíbrio entre o corpo e o ambiente.
2. Qual é a importância da prática de atividades lúdicas?
Espera-se que os alunos mencionem que as atividades lúdicas propiciam o conhecimento das próprias emoções e das emoções dos colegas, ajudando a desenvolver a empatia.
3. Como as atividades competitivas contribuem para a formação de cidadãos mais justos?
Resposta pessoal Espera-se que os alunos percebam que as atividades competitivas estimulam a competição, mas que um bom resultado não deve ser obtido a qualquer custo. Ao participar de atividades competitivas, eles aprendem a obedecer às regras e a praticar o jogo limpo, também chamado de fairplay Isso contribui para formar cidadãos mais conscientes e honestos.
4. As atividades cooperativas podem ser consideradas atividades inclusivas? Por quê?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos compreendam que, numa atividade cooperativa, é necessária a participação de todos em busca de um objetivo comum. Por isso, as atividades cooperativas são consideradas inclusivas.
5. Na sua opinião, as aulas de Educação Física contribuem para sua saúde física e mental? Explique.
Resposta pessoal.
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Reserve um tempo da aula para que os alunos compartilhem suas respostas. Por fim, sugerimos uma atividade complementar como tarefa de casa. Proponha que eles realizem um levantamento de quantas pessoas praticam atividades físicas em sua vizinhança. Para que o objetivo da atividade seja cumprido, eles precisam conversar com 10 pessoas. Sempre acompanhados de um adulto, os alunos devem preencher uma ficha com base nas perguntas a seguir:
• Você pratica alguma atividade física?
( ) Sim. ( ) Não.
• Se sim, quantas vezes por semana?
( ) Uma vez por semana.
( ) Duas vezes por semana.
( ) Três vezes por semana ou mais.
Na aula seguinte, os alunos devem trazer as fichas preenchidas, que serão utilizadas para montar um gráfico simples. Essa atividade pode contar com o auxílio do professor de Matemática. Distribua para cada aluno uma folha de papel quadriculado, tesoura com pontas arredondadas, régua, cola, lápis ou canetinhas coloridas e uma cartolina. Com os resultados obtidos, cada aluno vai elaborar um gráfico na folha de papel quadriculado. Finalizado o gráfico, ele deve ser recortado e colado na cartolina. Os cartazes com os gráficos deverão ter um título, como "Prática de atividades físicas no bairro..." (completar com o nome do bairro onde fizeram a pesquisa). Inclua ainda pequenos textos que relacionem a importância das atividades físicas para a saúde das pessoas. Promova uma discussão em sala de aula sobre os dados obtidos na tarefa. Os cartazes podem ser expostos na sala de aula ou em outros locais da escola
A importância dos aspectos atitudinais nas práticas corporais e na vida
O vídeo apresenta a importância das atitudes adotadas na prática dos esportes e na vida. Ele enfatiza o respeito às regras, aos valores morais e éticos como uma conduta que deve ser seguida por todos. Exiba o audiovisual para a turma, fazendo pausas para que os alunos possam comentar e discutir as principais ideias dos trechos correspondentes
Para a atividade sugerida, providencie folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas coloridas.
Sugestão de atividade
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Após a exibição do audiovisual, com os alunos organizados em sala de aula, proponha a seguinte pergunta: qual é a importância do respeito nas práticas esportivas e na vida em sociedade? Provavelmente, eles vão responder que o respeito é necessário " para que possamos conviver em harmonia com as outras pessoas", "para organizar a vida em sociedade", "para possibilitar práticas esportivas justas", "para combater o preconceito e as injustiças", entre outras. Anote as respostas na lousa e verifique se todos concordam com os exemplos dados. Em seguida, organize a turma em duplas ou trios e proponha que eles elaborem uma história em quadrinhos que demonstre uma situação de respeito no esporte O trabalho pode ser realizado com a colaboração do professor de Língua Portuguesa. Distribua folhas de papel sulfite, lápis e canetinhas coloridas para cada grupo. Sugira que eles criem primeiro um esboço, para, depois, chegarem a uma versão final da história em quadrinhos Ressalte que todos devem contribuir com a atividade. Oriente o processo de produção e auxiliá-los com possíveis dúvidas. Por fim, reserve parte da aula para que as duplas ou trios apresentem suas histórias em quadrinhos para a turma.
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Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
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BNCC
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
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não comerciais,
to autoral
criações
licenciadas sob os mesmos parâmetros. 172
BY
a criação de obra derivada com fins
desde que seja atribuído crédi
e as
sejam
Competências específicas de Educação Física para o Ensino Fundamental
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
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Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Educação
Física no Ensino Fundamental − 1º e 2º anos
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
Esportes Esportes de marca Esportes de precisão
(EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes.
Ginásticas Ginástica geral
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
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(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
Danças Danças do contexto comunitário e regional (EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
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Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades de Educação
Física no Ensino Fundamental − 3º ao 5º ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural.
(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis
Esportes Esportes de campo e taco Esportes de rede/parede Esportes de invasão
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
Ginásticas Ginástica geral (EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
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parâmetros. 176
Danças Danças do Brasil e do mundo Danças de matriz indígena e africana
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para superá-las.
Lutas Lutas do contexto comunitário e regional Lutas de matriz indígena e africana
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
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Referências bibliográficas comentadas
• ALLEONI, B. N. A manifestação corporal capoeira: uma cultura nacional brasileira. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 9, n. 1, 6 ago. 2010. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/2539. Acesso em: 7 fev. 2022.
O artigo traz um pouco da história da capoeira no Brasil, sua importância para a cultura brasileira e sua manifestação corporal.
• AMARANTE, Rodrigo; FERREIRA, Jucélia; PEREIRA, Juliana de Oliveira. Brincarte: construindo brinquedos reciclados para a educação infantil. In : SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, VIII. Anais [...]. Cruz Alta: UERGS, jun. 2017, p. 59. Disponível em: http://www.exatasnaweb.com.br/revista/index.php/anais/article/view/282. Acesso em: 7 fev. 2022.
Artigo no qual os autores discutem a importância dos materiais alternativos para incentivar a criatividade das crianças para o brincar.
• AMORIM, Maria Cecília Silva de; PROTÁSIO, Nilceia. A utilização de cantigas populares em sala de aula numa abordagem e-arte/educativa para o letramento. Revista Interação Interdisciplinar, v. 3, n. 1, 2019. Disponível em:
https://www.unifimes.edu.br/ojs/index.php/interacao/article/view/603. Acesso em: 7 fev. 2022.
Nesse artigo, as autoras discutem a utilização da e-arte/educação intermidiática digital como forma de melhorar a qualidade do ensino.
• ARANHA, Simone da Silva. Nas rodas de verso... Memória de cantigas da tradição oral brasileira. Saráo, v. 4, n. 4, fev. 2006. Disponível em:
https://www.unicamp.br/cmu/sarao/revista40/pdf/sarao_ol_texto1.pdf. Acesso em: 2 fev. 2022.
Artigo no qual a autora procura registrar as cantigas e observar a forma de transmissão da tradição dessas cantigas.
• ARAUJO, Mariana dos Santos Tavares; JORGE, Daniela Morais; PEREIRA, Tatiana Domingues. Jogos e brinquedos com sucata: reciclagem. Revista Científica Intraciência, Guarujá, 10. ed., dez. 2015. Disponível em:
http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170531134537.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021.
Nesse artigo, as autoras discutem a utilização de sucata para a criação de jogos e brinquedos.
• AS INFLUÊNCIAS e linguagens das danças africanas. Jornal Futura. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Canal Futura. Disponível em:
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https://www.youtube.com/watch?v=HkLO6fmLbk8&ab_channel=CanalFutura Acesso em: 3 jan. 2022.
Reportagem apresentada na semana da Consciência Negra sobre as influências e linguagens das danças africanas.
• ASSIS, José Wildemar Paiva de; PINTO, Ricardo Figueiredo; SANTOS, Cesar Augusto Sousa. A agarrada marajoara como manifestação de identidade cultural da Ilha do Marajó, Pará. Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 16, n. 157, jun., 2011. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd157/a-agarrada-marajoara-comomanifestacao-de-identidade-cultural.htm. Acesso em: 3 jan. 2022. Os autores têm o objetivo de investigar o cotidiano dos vaqueiros e compreender a Agarrada Marajoara como uma manifestação cultural e esportiva da ilha do Marajó, no estado do Pará.
• AYOUB, Eliana etal A ginástica geral na sociedade contemporânea: perspectivas para a Educação Física escolar. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998. Disponível em: https://docero.com.br/doc/sss0x8s. Acesso em: 7 fev. 2022. Tese de doutorado na qual a autora procura compreender como a ginástica geral vem se manifestando na sociedade contemporânea e discutir quais são as suas perspectivas para a Educação Física escolar.
• BERTOLLETI, Vanessa Alves. A arte de construir brinquedos com materiais reutilizáveis. In : CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, IX. Resumos [...]. Curitiba: PUCPR, 2009. p. 3957-3967 Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4184244/mod_resource/content/1/texto%20co nstruindo%20brinquedos%20com%20sucata.pdf. Acesso em: 13 dez. 2021. A autora analisa e discute a importância da utilização de materiais reciclados, bem como destaca a possibilidade da utilização pedagógica desses materiais.
• BOCHA, Ary da Bocha São Paulo: Clube de Autores, 2010. Na autobiografia de Ary da Bocha, é narrada sua descoberta na modalidade.
• BRASIL. Lei nº 9 394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 20 dez. 1996 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 10 jan. 2022
Documento legal que dispõe sobre a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
• BRASIL. Ministério da Cidadania. Secretaria Especial do Esporte. Jogos dos povos indígenas, 13 nov. 2013. Disponível em: http://arquivo.esporte.gov.br/index.php/institucional/esporte-educacao-lazer-e-inclusaosocial/jogos-indigenas/modalidades. Acesso em: 3 jan. 2022.
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Sitedo Ministério Especial do Esporte, em que são apresentadas as modalidades dos jogos dos povos indígenas.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f. Acesso em: 12 jan. 2022
Documento legal que dispõe sobre as bases comuns para a construção dos currículos.
• BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022. Documento legal em que são apresentados os parâmetros para o desenvolvimento dos Temas Transversais como conteúdos na Educação Básica.
• BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação: Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Brasília, DF, 2014. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planossubnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em: 10 jan. 2022
Documento legal que dispõe sobre as metas e estratégias para se efetivarem as reformas na educação nacional.
• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: 26 nov. 2021.
O documento é uma das referências nacionais para a alfabetização no Brasil.
• BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: SEB, 2019b. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_tema s_contemporaneos.pdf. Acesso em: 7 jan. 2022.
O material traz temas que sejam de interesse dos estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão, contextualizando o que é ensinado na escola
• BRINDEIRO, Evimário Chaves etal . A utilização dos esportes pelas mídias de massa como forma de influência ao consumo de produtos. Revista do Instituto de Políticas
Públicas de Marília, Marília, v. 5, n. 1, p. 53-60, jan./jun. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.36311/2447-780X.2019.v5.n1.05.p53. Acesso em: 28 dez. 2021. Os autores procuraram, com esse artigo, analisar de que modo as mídias de massa utilizam o esporte como ferramenta de influência para o consumo.
• BRUNELLO, Maria Inês Britto; MURASAKI, Aryel Ken; DA NÓBREGA, Jéssica Bortolato Gomes. Oficina de construção de jogos e brinquedos de sucata: ampliando espaços de
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aprendizado, criação e convivência para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 98-103, 2010.
Artigo no qual as autoras relatam a experiência de uma oficina de construção de jogos e brinquedos feitos com sucata, realizada com crianças em situação de vulnerabilidade social de um bairro da cidade de São Paulo.
• CARNEIRO, Felipe Ferreira Barros; PICOLI, Carlos; SANTOS, Wagner dos. Fundamentos ontológicos e epistemológicos das lutas corporais. Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 3, jul./set. 2015.
Os autores discutem no artigo o conceito de lutas corporais em uma perspectiva filosófica.
• CASTRO, Heloiza. Danças Populares: uma viagem ao redor do mundo. Belas Artes, Joinville, dez. 2015. Disponível em: https://belas.art.br/dancas-populares-uma-viagemao-redor-do-mundo/. Acesso em: 10 jan. 2022
A autora apresenta uma síntese sobre a diversidade de danças populares.
• CERON, Isabel Nercolini. A música na educação infantil: a contribuição da música para o desenvolvimento de crianças entre 0 e 5 anos. In : ENCONTRO REGIONAL SUL DA ABEM, XVI. Anais [...]. Blumenau: Abem, set. 2014. Disponível em: https://silo.tips/download/amusica-na-educaao-infantil-a-contribuiao-da-musica-para-o-desenvolvimento-de-c. Acesso em: 7 fev. 2022.
No artigo, é analisado o papel da música nos gestos e movimentos para o dançar da criança.
• CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL Disponível em: https://cbbs.com.br/sobre-a-cbbs/ Acesso em: 28 dez. 2021.
Siteoficial que apresenta conteúdo sobre beisebol e softbol
• CONSUMO: Consumindo o Esporte – Seus atletas e marcas preferidos estão no seu cotidiano? Revista Mensch, 19 jul. 2011. Disponível em: https://revistamensch.com.br/consumo-consumindo-o-esporte-seus. Acesso em: 10 jan. 2022.
No texto, é abordado como os executivos de marketingutilizam a paixão pelo esporte para incentivar as pessoas a consumirem produtos ligados à prática corporal.
• COSTA, Andrize Ramires etal . Ginástica na escola: por onde ela anda, professor?
Conexões, v. 14, n. 4, p. 76-96, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8648071.
Acesso em: 7 fev. 2022.
Artigo no qual as autoras discutem sobre os elementos teórico-metodológicos que justifiquem a ginástica no contexto da Educação Física escolar.
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• DANÇA. In : ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Disponível em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/busca?q=dan%C3%A7a. Acesso em: 3 jan. 2022. Siteque proporciona acesso a diversos conteúdos sobre a dança.
• DANÇAS Brasileiras. Disponível em: https://canalcurta.tv.br/series/serie.aspx?serieId=417. Acesso em: 3 jan. 2022.
O vídeo integra a série "Danças Brasileiras", composta de seis programas, e apresenta o trabalho de pesquisa de Antonio Nóbrega e Rosane Almeida junto a grupos regionais e folclóricos de dança.
• DANTAS, Estélio H. M. Alongamento e flexionamento. São Paulo: Editora Manole, 1998. O livro é uma das referências sobre a ciência no campo da flexibilidade e traz uma importante pesquisa sobre o tema. Conta também com informação sobre a prática corporal para as para crianças, adolescentes, idosos, atletas e bailarinos
• DICIONÁRIO CALDAS AULETE DIGITAL. Rio de Janeiro: Lexikon, 2022. Disponível em: https://aulete.com.br. Acesso em: 1º fev. 2022.
O linkleva ao dicionário on-lineAulete
• DUARTE, Orlando. História dos esportes São Paulo: Senac, 2019. Nesse livro, o jornalista narra a história de modalidades esportivas mais difundidas e conta as curiosidades daquelas menos conhecidas.
• EMPRESABRASIL DE COMUNICAÇÃO (EBC). 2022. Disponível em: https://www.ebc.com.br/. Acesso em: 7 fev. 2022. Sitede notícias da Agência Nacional.
• FARIA, Eloir de Oliveira; BRAGA, Marilita Gnecco de Camargo. Propostas para minimizar os riscos de acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, p. 95-107, 1999. No artigo, é analisada a situação de insegurança de crianças e adolescentes no trânsito e proposto um programa de ação para a prevenção de acidentes.
• GARCIA, Roosevelt. Nos tempos em que tudo virava brinquedo. Veja Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/blog/memoria/nos-tempos-em-que-tudo-virava-brinquedo Acesso em: 10 jan. 2022.
O autor discorre sobre a temática dos brinquedos modernos em contraste com aqueles que eram produzidos antigamente com materiais recicláveis.
• GOMES, Nathalia Chaves etal . O conteúdo das lutas nas séries iniciais do ensino fundamental: possibilidades para a prática pedagógica da Educação Física escolar. Motrivivência, ano XXV, n. 41, p. 305-320, dez. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/21758042.2013v25n41p305. Acesso em: 7 fev. 2022.
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Creative
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Commons
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a criação de obra derivada com
desde
crédi
autoral e as criações sejam
Os autores realizaram uma revisão de literatura com o objetivo de analisar as lutas, apresentar uma forma de classificação e uma proposta de organização curricular das práticas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
• GONZÁLES, F. J.; DARIDO, S. C.; OLIVEIRA, A. A. B (org ). Ginástica, dança e atividades circenses. Maringá: Eduem, 2017 v 3 (Práticas Corporais e a Organização do Conhecimento).
Coleção do Ministério do Esporte sobre as práticas corporais e a organização do conhecimento desenvolvido para subsidiar professores envolvidos com o esporte educacional que fala sobre ginástica, dança e atividades circenses
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos da ação. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10, n. 71, abr. 2004
O autor apresenta um sistema de classificação dos esportes desenvolvido com base nos critérios de cooperação, relação de oposição com o adversário e tipo de ambiente em que se realiza a prática esportiva.
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARIDO, Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de. Esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote: badminton , peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol, atletismo. Maringá: Eduem, 2018 Disponível em: https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5169. Acesso em: 2 fev. 2022
Coleção do Ministério do Esporte sobre as práticas corporais e a organização do conhecimento desenvolvido para subsidiar professores envolvidos com o esporte educacional, que fala sobre os esportes de marca e com rede divisória ou muro/parede de rebote.
• GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória: UFES, 2012.
O livro tem como base uma tradição do ensino dos esportes nas escolas e no processo de discussão que surgiu com o Movimento Renovador da Educação Física Brasileira, da década de 1980. Os autores procuram formular o ensino dos esportes nas escolas brasileiras em outras bases conceituais, ou seja, de forma que esse ensino contribua efetivamente para a formação crítica e cidadã dos nossos alunos.
• GOZZO, Marcella. Além da Paulista: veja onde estão as ruas de lazer de São Paulo Metro, 8 fev. 2019. Disponível em: https://www.metroworldnews.com.br/foco/2019/02/08/alem-da-paulista-veja-ondeestao-as-ruas-de-lazer-de-sao-paulo.html. Acesso em: 10 jan. 2022. Nessa reportagem, é apresentada a relação de ruas de lazer na cidade de São Paulo.
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• GUERRA; Terezinha. Registros e registros. Arteousadia Disponível em: https://arteousadia.webnode.com.br/products/refer%c3%aancia%20%232/ Acesso em: 12 jan. 2022.
Blogdos professores de Arte da cidade de Campos do Jordão, em São Paulo No texto, Terezinha Guerra propõe uma reflexão sobre a importância do registro nas aulas
• HARNISCH, G. S. etal As lutas na Educação Física escolar: um ensaio sobre os desafios para sua inserção. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 16, n. 1, p. 179-184, jan./jun. 2018. Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/19247 Acesso em: 10 jan. 2022.
No texto, são abordados os desafios para a inserção do conteúdo lutas na Educação Física escolar.
• INTERNATIONAL GYMNASTICS FEDERATION. Disponível em: https://www.gymnastics.sport/site/education.php. Acesso em: 10 jan. 2022. Site(em inglês) da Federação Internacional de Ginástica
• MACHADO, Marina Marcondes. O brinquedo-sucata e a criança São Paulo: Edições Loyola, 1994.
No livro, são estabelecidas relações entre a arte-educação e o brincar a partir da experiência de montar, desmontar, fazer, permanecer e transformar ideias e coisas.
• MANOEL, Edison de Jesus (org.). Sobre conhecimento, ação motora e Educação Física. In : MANOEL, Edison de Jesus; DANTAS, Luis Eduardo P T (org.). A construção dos conhecimentos na Educação Física escolar: ensaios e experiências. 24. ed. São Paulo: CRV, 2017. p. 15-32.
No livro, há uma coletânea de textos em que os autores visam discutir a construção do conhecimento escolar nas aulas de Educação Física.
• MARTINS, Nayara Moreno etal . Projeto Catatuê: confecção de brinquedos com uso de material reciclável: ensino-aprendizagem e atividades lúdicas. RealizAção, v. 1, n. 2, p. 50-59, 2014.
Nesse texto, é proposta a reutilização de materiais descartáveis como alternativa concreta e prática para desenvolver o processo de conscientização ambiental em crianças entre 10 e 12 anos
• NOGUEIRA, Quéfren Weld Cardozo. Esporte, desigualdade, juventude e participação. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 33, n. 1, p. 103-117, 2011.
No artigo, são apresentadas reflexões sobre esporte e juventude tendo como referência o conceito de participação. Além disso, procura-se discorrer sobre a desigualdade social no Brasil, como tal aspecto afeta diretamente os jovens e sobre o lugar do esporte em políticas públicas para a juventude brasileira.
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• NUNES, José Antonio. A produção de brinquedos com material reciclável, um material didático para o professor arte-educador. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais) Instituto de Artes, Universidade de Brasília, Brasília, DF, nov. 2011 Disponível em: https://fdocumentos.tips/document/universidade-aberta-do-brasiluniversidade-de-braslia-instituto-de-2017-11-13.html. Acesso em: 13 dez. 2021. O autor procurou, com esse artigo, demonstrar as contribuições que a produção de brinquedos com material reciclável nas aulas de artes pode oferecer no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
• NUNES, Mônica. Índios Kalapalo: cultura, costumes e o lindo ritual Jawari, em expedição fotográfica com Renato Soares. Conexão Planeta, fev. 2018. Disponível em:
https://conexaoplaneta.com.br/blog/indios-kalapalo-cultura-costumes-e-o-lindo-ritualjawari-em-expedicao-fotografica-com-renato-soares/. Acesso em: 10 jun. 2022
Texto em que Mônica Nunes apresenta a cultura, os costumes e o ritual "jawari" dos indígenas Kalapalo.
• OLIVEIRA, Marilza. Danças indígenas e afro-brasileiras. Salvador: UFBA, Escola de Dança; Superintendência de Educação a Distância, 2018. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430190/2/eBook_Dan%C3%A7as_Ind% C3%ADgenas_e_Afrobrasileiras_UFBA.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022. No livro, que é material do Curso de Licenciatura em Dança na modalidade a distância da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para o componente curricular "Danças indígenas e afro-brasileiras", é apresentado um recorte das culturas indígena e negra a partir dos seus rituais, das suas danças e da sua relação com questões da atualidade.
• OLIVEIRA, Nara Rejane Cruz de. Ginástica para todos: perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 1, 2009. Nesse artigo, a autora realiza uma análise sobre a prática da Ginástica no contexto do lazer.
• OLIVEIRA, Saulo Neves; DOLL, Johannes. A carreira no lazer: uma possibilidade a partir da perspectiva do seriousleisure LICERE – Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, v. 19, n. 3, p. 293-331, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/1296. Acesso em: 7 fev. 2022. No artigo, os autores propõem uma apresentação do conceito de carreira de lazer com base no conceito de Perspectiva do Lazer Sério (PLS), do sociólogo canadense Robert A. Stebbins.
• PEDROSA, Glaucy da Silva Inácio; MORAIS, Suzianne. Brinquedos populares e capacidades físicas: uma experiência na valorização e construção de brinquedos. Anais da Jornada de Educação Física do Estado de Goiás, v. 1, n. 1, p. 420-423, 2018. As autoras discutem a construção de brinquedos nas aulas de Educação Física em uma
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sala de sétimo ano na prefeitura de Anápolis, relacionando-a ao conteúdo capacidades físicas.
• PEREZ GALLARDO, J. S. Ginástica Geral: duas visões de um fenômeno. In:AYOUB, E. (org.). Coletânea: textos e sínteses do I e II Encontros de Ginástica Geral. Campinas: Gráfica Central da Unicamp, 1996.
Nesse artigo, é descrita parte da trajetória histórica do Grupo Ginástico Unicamp (GGU), destacando as diversas gerações de integrantes, as principais viagens e conquistas, além de outros fatos marcantes.
• PRESERVAR é lei: faixa de pedestre. Cidadeapé, 17 set. 2021. Disponível em: https://cidadeape.org/category/faixa-de-pedestre. Acesso em: 27 dez. 2021. Nesse artigo, são abordados o respeito à faixa de pedestres e o gesto do pedestre.
• ROSSI, Marina. Os rituais dos guerreiros Xavantes. El País, nov. 2014. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/28/politica/1417197438_573823.html. Acesso em: 10 jan. 2022.
Reportagem da jornalista Marina Rossi que descreve os rituais dos guerreiros Xavantes.
• RUAS de lazer são opção para regiões sem espaços como praças e parques 2016. Vídeo (ca. 3 min). Publicado por: SP1 Disponível em: https://globoplay.globo.com/v/5236339/. Acesso em: 2 fev. 2022. Reportagem sobre as ruas e lazer na cidade de São Paulo.
• SANTOS, Marcio Antonio Raiol dos; BRANDÃO, Pedro Paulo Souza. Ensino das lutas: formação do professor e aplicação pedagógica. Monografia (Especialização em Pedagogia da Cultura Corporal) – Universidade do Estado do Pará, Belém, 2015. O autor discute os reflexos da formação de professores de Educação Física na atuação profissional de docentes que trabalham o conhecimento das lutas na Rede Municipal de Educação de Belém, no Pará
• SANTOS, Wilson Rogério; SILVA, Lourenny Elohenny Ferreira. Utilização de cantigas de roda nas escolas públicas da cidade de Lavandeira (TO). Revista Eletrônica Pesquiseduca, v. 12, n. 26, p. 101-122, 2020. Disponível em: https://periodicos.unisantos.br/pesquiseduca/article/view/898. Acesso em: 7 fev. 2022. Os autores procuraram investigar a utilização de cantigas de roda nas escolas públicas da cidade de Lavandeira, no Tocantins, com o intuito de colaborar na elaboração de propostas pedagógicas que possam ser aproveitadas nas práticas dos professores.
• SÃO PAULO (Estado) Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O que é Rua de Lazer?
Disponível em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/ruas_de_lazer/index.php?
p=287672 Acesso em: 10. jan. 2022
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Siteda Prefeitura de São Paulo em que é explicitado o significado de ruas de lazer, um programa ligado à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME).
• SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. Cartilha do Pedestre: deveres e direitos de quem anda à pé. São Paulo: CET, [200-?]. Disponível em: http://www.cetsp.com.br/consultas/seguranca-e-mobilidade/cartilha-do-pedestre.aspx
Acesso em: 27 dez. 2021.
Trata-se de uma publicação produzida pela Companhia de Engenharia de Tráfego e apresenta as características e os conceitos importantes para quem opta pelo caminhar como meio de transporte pela cidade de São Paulo.
• SEABRA, Jéssica Portal; CAMPOS, Ítalo Sérgio Lopes; ANTUNES, Marcelo Moreira. Luta marajoara: uma perspectiva a partir da percepção do atleta. Revista Valore, Volta Redonda, n. 5, e-5024, 2020. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/454. Acesso em: 10 jan. 2022
Nesse artigo, os autores investigam quais são os principais elementos que permeiam a modalidade da luta marajoara, prática corporal tradicional da ilha do Marajó, a partir da perspectiva dos atletas. Os autores concluíram que a modalidade apresenta expressivo crescimento de sua divulgação, porém a institucionalização da luta ainda se configura como um dos maiores desafios para a modalidade.
• SHEPHARD, R. J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. Nessa obra, há informações para a compreensão do processo de envelhecimento e sugestões que aumentam a qualidade de vida dos idosos. O autor propõe definições sobre o termo "idoso" e inclui fatores socioeconômicos como intervenientes nos hábitos saudáveis, incluindo a prática de atividade física. Os impactos causados pelo envelhecimento e as possíveis alterações conquistadas pela prática regular de atividades físicas são apresentados passo a passo. As doenças cardiorrespiratórias, musculoesqueléticas e metabólicas são tratadas no âmbito da reabilitação pela busca do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida.
• SILVEIRA, José Francisco Baroni; HECKETHEUER, Luiz Felipe Alcantara; SILVA, Méri Rosane Santos (org.). Circo, lazer e esporte: políticas públicas em jogo. Rio Grande:
FURG, 2012. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127992/LIVROCIRCO,ESPORTE .pdf?sequence=1. Acesso em: 6 jan. 2022.
Nesse livro, são agrupados seis trabalhos sobre o circo, resultado de uma série de investigações de temáticas sobre a prática reunidas em torno do Observatório de Políticas Públicas da Cultura Corporal (OCUCO), da Universidade Federal do Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
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• SIMIONI, Viviane. Educação e Trânsito: uma mistura que dá certo. Projeto Escola, 30 ago. 2017 Disponível em: http://projetoescola.labtrans.ufsc.br/projetoescola/educacaoe-transito-uma-mistura-que-da-certo-simioni/view. Acesso em: 2 fev. 2022. A autora fez um estudo analítico do trânsito em Toledo, no Paraná, apresentando o número de acidentes ocorrido no município em cinco anos e analisando o conhecimento sobre o trânsito e o comportamento de crianças, adolescentes e adultos no trânsito
• SOUZA, Ana Síria Carneiro de Cantigas de roda: em busca de vestígios culturais Relatório final (Iniciação Científica) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2012.
Disponível em:
https://riu.ufam.edu.br/bitstream/prefix/2803/2/Ana%20S%C3%ADria%20Carneiro%20d e%20Souza.pdf. Acesso em: 7 fev. 2022.
Nesse artigo, a autora procura identificar vestígios étnicos e culturais em cantigas de roda praticadas nas diversas regiões do Brasil e, particularmente, na região amazônica.
• SOUZA, E. P. M. Ginástica geral: uma área do conhecimento da educação física. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997
A autora desenvolve a sua tese procurando contextualizar a ginástica geral, uma modalidade não competitiva em expansão no Brasil, como uma área do conhecimento da Educação Física.
• STIGGER, Marco Paulo; SILVEIRA, Raquel da. A prática da "bocha" na SOERAL: entre o jogo e o esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 39-55, 2004. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2839/1452. Acesso em: 7 fev. 2022. Os autores do artigo investigam se a prática da bocha, em tempo livre em um centro esportivo, insere-se no contexto do jogo ou do esporte. Os autores fizeram uso dessa realidade empírica para provocar a discussão acerca das relações entre jogo e esporte.
• TENNROLLER, Daiane Cristina; CUNHA, Marion Machado. Música e educação: a música no processo ensino/aprendizagem. Eventos Pedagógicos, v. 3, n. 3, p. 33-43, 2012.
Disponível em:
http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/view/974. Acesso em: 7 fev. 2022.
No artigo, é apresentada a importância da música no ensino das crianças na Educação Infantil, auxiliando no desenvolvimento da capacidade de pensar e criar da criança.
• TERRA, Adriana. Você sabe o que são "ruas de lazer"? Urban Taste, 29 jul. 2019.
Disponível em: https://spape.blogosfera.uol.com.br/2019/07/29/voce-sabe-o-que-saoruas-de-lazer/. Acesso em: 10 jan. 2022.
Na reportagem, a autora Adriana Terra comenta sobre as possibilidades das ruas de lazer em São Paulo.
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• TURMA da Mônica Estatuto da Criança e do Adolescente: ECA. Vídeo (ca. 1 min).
Publicado por: Controladoria-Geral da União – CGU. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs&ab_channel=ControladoriaGeraldaUni%C3%A3o-CGU. Acesso em: 10 jan. 2022
Vídeo da turma da Mônica, que explica os direitos de crianças e adolescentes.
• VENDITTI, Andreza Chiquetto; VENDITTI JÚNIOR, Rubens. Oficinas de ginástica geral como atividade extraclasse em uma escola estadual na região de Campinas, SP. Lecturas en Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 14, n. 134, jul. 2009 Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd134/oficinas-de-ginastica-geral-comoatividade-extra-classe.htm Acesso em: 10 jan. 2022.
O artigo relata a experiência de oficinas gratuitas de ginástica geral no aproveitamento do tempo livre dos alunos do Ensino Fundamental do programa social "Ame a Vida sem Drogas – FEAC" em Campinas, no estado de São Paulo, na Escola Estadual Campo Grande II.
• ZOTOVICI, S. A. A ginástica geral como prática pedagógica na educação física escolar. In : SCARPATO, M. (org.). Educação Física: como planejar as aulas na Educação Básica. São Paulo: Avercamp, 2009. No livro, é proposta uma visão pedagógica da prática corporal da ginástica com análises mais abrangentes e relevantes, em que a autora sugere a existência de uma Educação Física escolar que supere a situação de simples movimentação ou de exercício físico para uma vivência inclusiva e integral.
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