Ensino Fundamental - Anos Iniciais
ISABELLA CARPANEDA LÍNGUA PORTUGUESA 2
Área: Língua Portuguesa
Componente: Língua Portuguesa
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
LÍNGUA PORTUGUESA 2
Área: Língua Portuguesa
Componente: Língua Portuguesa
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
ISABELLA PESSÔA DE MELO CARPANEDA
Pós-graduada em Língua Portuguesa pelo Instituto AVM – Faculdade Integrada – RJ. Licenciada em Pedagogia pela Universidade de Brasília e pelo Centro de Educação Unificado de Brasília, com habilitação em Administração Escolar.
Coordenadora pedagógica e elaboradora de material pedagógico para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental há mais de 25 anos.
Professora em cursos de formação de professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental em vários estados desde 1990.
Assessora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental em Brasília desde 1984.
A conquista – Língua Portuguesa – Recurso Educacional Digital – 2o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Isabella Pessôa de Melo Carpaneda, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Érika Nascimento
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Carpaneda, Isabella Pessôa de Melo
A conquista [livro eletrônico] : língua portuguesa : 2o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Isabella Pessôa de Melo Carpaneda. –
1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.
Área: Língua portuguesa. Componente: Língua portuguesa. ISBN 978-85-96-03222-3 (recurso educacional digital professor – coleção)
1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Título.
21-90745
CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Carta ao professor
Olá, professora! Olá, professor!
Este material digital tem como objetivo fornecer subsídios e sugestões que apoiem o trabalho pedagógico e a ação educativa em sala de aula no ensino de Língua Portuguesa para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O conteúdo deste material digital foi elaborado tendo em vista os componentes essenciais para a alfabetização definidos pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), os direitos e objetivos de aprendizagem e as competências e habilidades estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Do ponto de vista teórico-metodológico, as propostas apresentadas neste material enfatizam a participação ativa e reflexiva dos alunos nas mais diversas situações comunicativas, de modo que possam ampliar seus níveis de literacia por meio do uso de diferentes linguagens em contextos variados e da ampliação de seu repertório cultural.
Este material também se alinha às práticas pedagógicas que valorizam a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de aprendizagens relacionados a saberes não restritos à escola, promovendo integração com as tecnologias digitais de informação e comunicação e com as mais variadas demandas da vida cotidiana.
Este volume, destinado à consolidação da alfabetização de alunos do 2º ano, dá continuidade ao desenvolvimento de habilidades relativas ao conhecimento alfabético e à consciência fonológica e fonêmica, explorando também o desenvolvimento da fluência em leitura oral e da compreensão de textos, a ampliação de vocabulário e a produção de textos orais e escritos. Assim, são abordados os seguintes conteúdos: revisão das diferentes grafias do alfabeto; retomada de relações grafema-fonema mais simples e aprofundamento de relações grafema-fonema mais complexas, incluindo dígrafos, cedilha e marcas de nasalidade; reconhecimento de sílabas; estudo dos diferentes tipos de frases; identificação de sinais de pontuação e suas funções; conceitos de sinônimo e antônimo; diferenciação entre nomes próprios e nomes comuns e identificação de adjetivos; compreensão dos direitos da criança e do adolescente; reflexão sobre alimentação saudável; e estudo dos gêneros textuais parlenda, conto, história em quadrinhos, anúncio publicitário, artigo de divulgação científica, verbete de enciclopédia e conto maravilhoso
Todos os volumes deste material digital são compostos dos seguintes recursos pedagógicos:
• Plano de desenvolvimento anual: sugestão de planejamento para a abordagem de conteúdos, habilidades e componentes essenciais para a alfabetização no ano letivo, com possibilidades de organização bimestral, trimestral e semestral. O Plano conta, também, com orientações pedagógicas que contribuem para o ensino desses
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
conteúdos em sala de aula, orientações a respeito do processo de avaliação das aprendizagens e sugestões de materiais voltados à formação do professor
• Sequências didáticas: propostas de planejamento aula a aula, com a indicação dos objetivos de aprendizagem, dos componentes essenciais para a alfabetização, das competências e habilidades da BNCC e sugestões de atividades para desenvolver esses conhecimentos
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: orientações para a produção de relatórios e fichas de avaliação que ajudam o professor a diagnosticar os conhecimentos dos alunos; acompanhar o desenvolvimento de habilidades, competências e componentes essenciais para a alfabetização; verificar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados; e acompanhar o desenvolvimento de habilidades socioemocionais
• Catálogo de audiovisuais: apresentação e descrição dos audiovisuais que acompanham a coleção, com sugestões de atividades e orientações para trabalhar os conteúdos desenvolvidos nesses audiovisuais
Busca-se, com os recursos disponibilizados neste material digital, fomentar a liberdade criativa dos professores na produção e disseminação de propostas didáticas mediante acesso a conteúdos educacionais que permitem uso, reúso, adaptação e mixagem, estimulando novas formas de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem.
Este material, portanto, contribui para a adoção de novas práticas pedagógicas, conferindo ao professor lugar central na criação, desenvolvimento e compartilhamento de propostas alinhadas às demandas formativas da escola na contemporaneidade. Espera-se, assim, ampliar e potencializar práticas educativas que promovam aprendizagens significativas e fundamentais para os alunos.
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(CC
Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento anual
Este Planode desenvolvimentoanualapresentaumapropostade planejamentopara aabordagem dos conteúdos,das habilidadesda BNCCe dos componentes essenciaispara a alfabetização, trabalhados nas Sequências didáticas deste material digital, com possibilidadesdeorganizaçãoembimestres,trimestresesemestres.
São apresentadas, também, estratégias e práticas docentes que podem ajudar o professornotrabalhocomasatividadespropostasnomaterialdigitaldestacoleçãoe,assim, favorecer o processo de alfabetização e o desenvolvimento da literacia, bem como das aprendizagensespecíficasdeLínguaPortuguesa.
Este Plano de desenvolvimento anual apresenta, ainda, uma visão geral sobre a importância da avaliação para o constante aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem e oferece indicações de materiais complementares que visam a atualizar abordagens teóricas e metodológicas em relação à alfabetização e ao ensino de LínguaPortuguesa nosAnosIniciaisdoEnsinoFundamental.
BNCC
Direitosdacriançaedoadolescente
Anúnciopublicitário
Legenda
Bilhete
Alfabetomaiúsculoeminúsculo
Letradeimprensaecursiva
Listadenomesdaturma
Cartilhailustrada
Sílaba
Palavra
Aprendizagens desenvolvidas no 2º ano 1º semestre 1º trimestre 1º bimestre
Frase
Parlenda
Rima
Adivinha
Letras p e b
Letras f e v
EF15LP03,EF15LP05, EF15LP07,EF15LP09, EF15LP18,EF12LP01, EF12LP02,EF12LP07, EF12LP15,EF02LP01, EF02LP02,EF02LP03, EF02LP04,EF02LP07, EF02LP08.
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimentoalfabético
Consciênciafonológicae
fonêmica
Compreensãodetextos
Fluênciaem leituraoral
Desenvolvimentodevocabulário
Produçãode escrita
2º bimestre
Conto
Bullying
Marcadores temporais
Sinais de pontuação
Sinônimos e antônimos (prefixo in-/im-)
Cantiga
Nome próprio e nome comum
Formação de frase
2º trimestre
2º semestre 3º bimestre
3º trimestre
História em quadrinhos
Tipos de balões
Anúncio publicitário (campanha de conscientização)
Marcadores temporais
Palavras com g e gu
Palavras com c ou ç
Tipos de frase: afirmativa, interrogativa, exclamativa e negativa
Fábula
Sinais de pontuação
Meio ambiente: consumo da água
Artigo de divulgação científica
Infográfico
Palavras com h inicial
Palavras com os dígrafos ch, lh e nh
Verbete de enciclopédia
BNCC
EF15LP02, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP10, EF15LP14, EF15LP18, EF15LP19, EF12LP01, EF12LP05, EF02LP01, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP10, EF02LP26, EF02LP28
Componentes essenciais para a alfabetização
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
BNCC
EF15LP01, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP12, EF15LP18, EF02LP01, EF02LP04, EF02LP08, EF02LP06, EF02LP07, EF02LP09, EF02LP21, EF02LP22, EF02LP23, EF12LP02, EF12LP03, EF12LP09, EF12LP12, EF12LP15, EF12LP17
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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4º bimestre
Educação alimentar e nutricional
Rótulo de produto
Marcas de nasalidade (m, n e til)
Palavras com r e rr
Anúncio publicitário (classificados)
Personagem e narrador
Adjetivo
Pontuação em diálogos
Conto maravilhoso
Uso de m antes de p e b
Práticas de ensino na sala de aula
BNCC
EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15, EF02LP01, EF12LP02, EF02LP05, EF02LP08, EF02LP09, EF02LP26, EF02LP28
Componentes essenciais para a alfabetização
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
A sala de aula nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental deve ser um ambiente que proporciona uma variedade de experiências com diferentes linguagens, sobretudo com a linguagem escrita, visto que esse espaço é fundamental no processo de alfabetização e no desenvolvimento da literacia dos alunos. Por isso, livros de literatura de diversos gêneros, jornais, revistas, cartazes, alfabetos móveis, jogos de letras e palavras, lista de nomes da turma, entre outros recursos, constituem um universo favorável e envolvente para o contato com diferentes práticas comunicativas e para a aquisição das habilidades de leitura e escrita.
As propostas deste material digital possibilitam a adoção de diferentes estratégias e práticas docentes que favorecem o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a alfabetização no 1º ano e sua consolidação no 2º ano, priorizando, nesses anos iniciais, a aquisição do conhecimento alfabético, da consciência fonológica e fonêmica e da produção de escrita, e promovendo também a fluência em leitura oral, a compreensão de textos e o desenvolvimento de vocabulário. Nos 3º, 4º e 5º anos, além da consolidação dos conhecimentos relacionados à alfabetização, a ênfase se dá no desenvolvimento de habilidades de leitura, de produção de texto e de análises linguística e semiótica, com vistas à ampliação dos conhecimentos relativos aos usos sociais da língua, bem como sua articulação com outras linguagens e com o desenvolvimento do pensamento criativo, lógico e crítico
No que se refere à aprendizagem da escrita alfabética, no 1º ano, propõem-se a apresentação do alfabeto, dos nomes das letras e de suas diferentes grafias, e a exploração
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sistematizada dos sons que cada letra pode representar, de modo a promover a compreensão dos alunos sobre a relação letra-som A partir do 2º ano, a retomada das relações grafema-fonema e o estudo das regularidades e irregularidades ortográficas são fundamentais para a consolidação da alfabetização e para o desenvolvimento das habilidades de leitura e de escrita dos alunos, uma vez que a internalização da ortografia é parte do processo de aquisição do sistema de escrita.
Para o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica, podem ser realizados jogos de manipulação de letras e sílabas, atividades de segmentação e síntese fonêmica, de segmentação silábica, de substituição de sons nas palavras e de identificação de palavras, com base nas sílabas ou nos fonemas que as compõem, bem como atividades de identificação e produção de rimas e aliterações, que podem ser realizadas, por exemplo, explorando-se textos da tradição oral, como parlendas, trava-línguas, quadrinhas e cantigas.
As práticas de leitura de textos em voz alta devem ser realizadas sistematicamente em todos os anos, com o objetivo de promover a fluência em leitura oral dos alunos, de modo que possam ler textos com velocidade, precisão e prosódia. Para isso, podem ser propostas atividades de leitura compartilhada, de leitura com parceiro ou em grupos e de leitura independente, auxiliando os alunos na utilização da entonação adequada, na realização das pausas e na expressão clara durante a leitura.
Em relação à produção de escrita, no 1º ano, é importante promover exercícios de caligrafia para que os alunos se apropriem do traçado de cada letra, em suas diferentes grafias, bem como atividades de escrita de sílabas, de palavras e de frases. Além disso, em todos os anos, as propostas de produção de texto envolvem a escrita de frases cada vez mais complexas, de textos progressivamente mais extensos e de gêneros textuais variados, seja em atividades de escrita coletiva/compartilhada, seja em atividades de escrita independente
É importante destacar que, mesmo antes de escreverem convencionalmente por si próprios, os alunos poderão criar textos por meio de escrita coletiva/compartilhada. O professor poderá exercer o papel de escriba e averbar o texto dos alunos na lousa ou no projetor multimídia, chamando a atenção para a estrutura e a organização do texto, bem como para aspectos de coesão e de coerência, com a seleção e a organização de ideias e assuntos, a separação das palavras e a utilização da pontuação. Além disso, nas proposições em que o professor é o escriba, os alunos têm a oportunidade de observar aspectos relacionados ao sistema de escrita e de refletir sobre as diferenças entre texto oral e texto escrito.
Sobre as práticas de leitura, compreensão e produção de textos, o enfoque deve se dar nos usos sociais de diferentes gêneros textuais, com base na compreensão de que toda atividade humana, por mais variada que possa ser, sempre se relaciona ao uso da linguagem e se realiza por meio de um gênero textual produzido historicamente Por meio da abordagem de diferentes gêneros textuais, é possível desenvolver os processos gerais de compreensão de textos: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e
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relacionar ideias e informação; analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais. Nas atividades de leitura, também é importante explorar o significado de palavras desconhecidas pelos alunos, contribuindo para o desenvolvimento de vocabulário da turma. Como se observa nas Sequências didáticas, antes de se propor a produção de um texto, é fundamental que os alunos tenham contato com o gênero textual por meio da leitura e da compreensão de seus aspectos composicionais e reflitam sobre a situação comunicativa relacionada ao texto (a finalidade, a circulação, quem o produz e a quem se dirige).
Assim, a produção de texto compreende atividades de leitura, análise linguística e escrita que visam à apropriação do gênero textual em estudo. Nesse sentido, ao desenvolver a Sequência didática, podem-se realizar as seguintes etapas: compartilhar a proposta de trabalho com os alunos; mapear o conhecimento prévio da turma; ampliar o repertório com leitura de textos exemplares; analisar as marcas do gênero textual; buscar informações sobre o tema a ser desenvolvido; produzir um texto coletivo ou individual; fazer a revisão e a edição final do texto; publicar ou viabilizar a circulação dos textos produzidos pelos alunos.
Escrever um texto é uma atividade que nunca é a mesma nas diferentes circunstâncias em que ocorre, porque cada escrita se caracteriza por diferentes condições que determinam a produção dos discursos. Para aproximar a produção de escrita das necessidades comunicacionais do cotidiano, é importante proporcionar situações em que os alunos participem de maneira ativa de atividades da vida social que envolvam ler e escrever. As situações de interação, por meio de práticas que possibilitem aos alunos fazer uso real da língua, empregando-a adequadamente nas mais diversas situações de comunicação, concretizam-se neste material nas atividades que compreendem os gêneros textuais. Nessa perspectiva, são propostas atividades que envolvem leitura, reconhecimento, compreensão e produção de diferentes gêneros textuais em contextos sociais variados, despertando o interesse dos alunos pela leitura e pela escrita, de modo que adquiram confiança em suas capacidades de se expressar utilizando diferentes linguagens.
É importante destacar, ainda, que o trabalho com a leitura, a compreensão e a produção de textos deve se pautar em práticas que envolvem estratégias de antecipação, com levantamento de hipóteses e retomada de conhecimentos e saberes prévios. A socialização acerca da compreensão dos textos lidos e o compartilhamento dos textos produzidos pelos alunos também são essenciais para a formação da competência comunicativa. Essas práticas são exploradas nas Sequências didáticas deste material, pois enriquecem o desenvolvimento da linguagem por parte dos alunos e situam o trabalho com os textos em relação aos seus usos sociais, promovendo o desenvolvimento da literacia.
A Sequência didática é um conjunto de atividades organizadas de acordo com os objetivos de aprendizagem que se pretende alcançar, possibilitando que os alunos desenvolvam diversas habilidades e competências. Nesse percurso, os conhecimentos prévios dos alunos são valorizados, e eles exercem um papel ativo no processo de aprendizagem, uma vez que a dinâmica da Sequência didática é desenvolvida com base em sua participação. Essa modalidade organizativa de ensino possibilita articular e encadear diferentes propostas didáticas e conteúdos, explorando a aprendizagem da escrita alfabética
e o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita concernentes aos usos sociais da língua, com base no estudo dos gêneros textuais e de temas relevantes para os alunos.
Além disso, nas Sequências didáticas, são propostas atividades individuais, em duplas e em grupos, proporcionando aos alunos o desenvolvimento da autonomia e o desafio de trabalhar em equipe. Os jogos e as brincadeiras também são recursos pedagógicos explorados neste material digital, pois tornam a aprendizagem mais lúdica e prazerosa e despertam o interesse dos alunos pelo conteúdo trabalhado em sala de aula, além de promoverem a reflexão sobre o respeito às regras e aos colegas, o uso de estratégias para a resolução de problemas, a curiosidade, a motricidade, entre outros aspectos.
Avaliação
O processo de avaliação é fundamental para o acompanhamento e a consolidação das aprendizagens. Uma maneira de analisar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, bem como de nortear a continuidade do trabalho do professor, é realizar a avaliação por meio de diferentes estratégias. Neste material digital, são apresentadas propostas de avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação de resultados.
A avaliação diagnóstica, ou inicial, é entendida como o instrumento pelo qual se busca conhecer os alunos, seus saberes e suas aprendizagens, para melhor condução do processo educativo. Inicialmente, deve-se realizar uma avaliação diagnóstica para conhecer as necessidades dos alunos e, então, planejar o trabalho que será realizado com eles.
A avaliação formativa tem caráter contínuo e pode ser utilizada como parâmetro para o professor rever suas estratégias de ensino. Assim, essa avaliação busca retomar, aplicar e ampliar as aprendizagens desenvolvidas.
A avaliação de resultados, por sua vez, tem valor cumulativo e propicia a verificação dos objetivos de aprendizagem alcançados ao longo do processo formativo.
Para o 1º e o 2º anos, o foco da avaliação está no acompanhamento e na verificação dos componentes essenciais para a alfabetização, tendo como centralidade o desenvolvimento do conhecimento alfabético, da consciência fonológica e fonêmica, da fluência em leitura oral, da compreensão de textos, do desenvolvimento de vocabulário e da produção de escrita.
Para o 3º, o 4º e o 5º anos, além de verificar a consolidação do processo de alfabetização, a avaliação deve acompanhar o desenvolvimento das habilidades de leitura, de produção de textos e de análise linguística, considerando-se as múltiplas situações comunicativas vivenciadas pelos alunos em seu cotidiano, dentro e fora da escola.
Nesse sentido, os conhecimentos prévios dos alunos e suas diversidades devem ser objetos de avaliação, pois só com a integração de conhecimentos prévios e objetivos pretendidos é que será possível verificar se houve aprendizagem. Compreender as
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experiências que os alunos trazem, suas concepções e formas de aprendizagem, é fundamental para a proposição e a abordagem dos conteúdos a serem ensinados.
Uma das principais funções da avaliação é aperfeiçoar a prática educativa, uma vez que, durante o processo de avaliação, o professor poderá avaliar não somente o desempenho e a aprendizagem dos alunos, mas também a sua prática de ensino.
Ressalta-se a importância de a avaliação ser realizada continuamente, de modo que o professor possa rever suas ações e planejar novas propostas, buscando uma aprendizagem efetiva. Por esse motivo, no desenvolvimento das Sequências didáticas apresentadas neste material, há propostas de avaliação, com atividades abrangentes e variadas, que possibilitam ajustes no processo de ensino-aprendizagem. São apresentadas, também, propostas de autoavaliação, que permitem aos alunos reconhecerem os avanços obtidos no decorrer das atividades e refletirem sobre sua própria aprendizagem.
Espera-se, assim, que as práticas e os instrumentos presentes nesta coleção proporcionem oportunidades de reflexão sobre o trabalho docente e contribuam para o desenvolvimento de diferentes aprendizagens pelos alunos, colaborando para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
Para saber mais
• ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
Nessa obra, a autora apresenta práticas significativas de leitura e escrita e chama a atenção para os principais equívocos no estudo de Língua Portuguesa relacionado à escrita, à leitura e à gramática
• BATISTA, Antônio Augusto Gomes etal Avaliação diagnóstica na alfabetização. Belo Horizonte: Ceale: FAE: UFMG, 2003.
Material orientador para a formação continuada de professores em relação às práticas de avaliação diagnóstica da alfabetização. Apresenta sugestões de instrumentos de avaliação e monitoramento do ensino das competências em leitura e escrita.
• CAPOVILLA, Fernando César; SEABRA, Alessandra Gotuzo Alfabetização: método fônico. São Paulo: Memnon, 2010.
Nessa obra, são apresentados dados científicos nacionais e internacionais sobre o método fônico, além de fornecer estratégias sobre como adotá-lo em sala de aula
• EDUCAÇÃO no século 21: tendências, ferramentas e projetos para inspirar São Paulo: Fundação Santillana, 2016.
Trata-se de um livro digital, produzido pelo grupo Young Digital Planet, que oferece um panorama das metodologias educacionais da atualidade, como bigdata , gamificação, storytelling , sala de aula invertida, STEM, cultura makeretc
• ESCREVENDO O FUTURO. Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/. Acesso em: 30 nov. 2021.
Nesse portal, são apresentados atividades, textos e práticas pedagógicas voltados para o ensino da produção de texto como uma prática social, que pode ser desenvolvida quando considerados seus agentes, usos sociais e contextos de produção.
• ILHA, Susie Enke etal Consciência fonológica: coletânea de atividades orais para a sala de aula. Curitiba: Appris, 2017.
Compilado de atividades que envolvem a consciência fonológica com o objetivo de incentivar professores a desenvolverem a oralidade em sala de aula.
• JOLIBERT, Josette Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 1994.
Nesse livro, a autora aborda as práticas escolares de produção de textos, considerando a escrita como prática social, com base em uma pedagogia de projetos
• JOLIBERT, Josette etal Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1992.
Nesse livro, são abordadas questões ligadas à construção da leitura pelas crianças
• LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2009 Destinada a professores da alfabetização, essa obra apresenta fundamentos teóricos relacionados ao processo de alfabetização e de compreensão da fala e da escrita.
• LERNER, Délia Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. São Paulo: Artmed, 2006
A autora reúne, nessa obra, artigos que apresentam um panorama reflexivo sobre como a língua é tratada na escola, trazendo parâmetros para a transposição didática.
• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
Nesse livro, é discutido o ensino da notação alfabética na escola, considerando as vivências cotidianas relacionadas às práticas de leitura e escrita. É destacada, também, a importância do desenvolvimento da consciência fonológica, enfatizando o papel dos jogos e do trabalho com textos da tradição oral
• MUNDÓ, Anna Camps etal . Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Nessa obra, são apresentadas experiências e propostas didáticas que envolvem a aprendizagem da escrita, considerando a diversidade de gêneros textuais nos diferentes níveis de ensino.
• PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Nesse livro, o autor promove uma reflexão sobre a complexidade do processo da
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avaliação, no que se refere à construção, ao reconhecimento e à negação das diferenças
• ROBERTO, Mikaela. Fonologia, fonética e ensino: guia introdutório. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
Nessa obra, são abordados conceitos básicos sobre os estudos da fonética e da fonologia.
• SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. 2. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
Na obra, são apresentados artigos sobre o ensino escolar de gêneros escritos e orais, bem como os devidos encaminhamentos para a sua aplicação em sala de aula
• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Nessa obra, a autora apresenta várias estratégias que podem ser adotadas pelos alunos para que atinjam a compreensão leitora de forma autônoma, a fim de se tornarem leitores proficientes
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • Conhecer os direitos da criança e do adolescente e retomar as diferentes grafias do alfabeto
Conscientizar-se sobre direitos e deveres é fundamental para o exercício da cidadania. Por isso, os alunos devem conhecer seus direitos, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesta Sequência didática, o objetivo é gerar uma reflexão sobre o tema com base no contato com diferentes gêneros textuais, como anúncio publicitário, legenda e bilhete, e levar os alunos a observarem diferentes grafias do alfabeto (letras de imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula)
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer as grafias maiúscula e minúscula de letras de imprensa e cursiva.
• Compreender o emprego de letras maiúsculas e minúsculas em início de frase e em nomes próprios.
• Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
• Elaborar uma cartilha ilustrada sobre os direitos da criança estabelecidos pelo ECA.
Plano de aulas
Aula 1: Refletir sobre a proibição do trabalho infantil e conhecer a grafia maiúscula e minúscula do alfabeto em letra de imprensa.
Aula 2: Discutir sobre o direito à educação e refletir sobre o emprego das letras maiúsculas em início de frase e em nomes próprios.
Aula 3: Conhecer o alfabeto maiúsculo e minúsculo em letra cursiva
Aula 4: Produzir lista de chamada coletiva e registrar nome próprio em letra cursiva.
Aula 5: Entender que a alimentação saudável é um direito das crianças e refletir sobre o uso das letras maiúsculas e minúsculas em formato imprensa e cursiva
Aula 6: Conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Aula 7: Assistir ao vídeo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pesquisar na internet imagens que representem os direitos estabelecidos nesse documento.
Aula 8: Produzir uma cartilha ilustrada sobre os direitos das crianças.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1 e 5.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3 e 10.
Habilidades: EF15LP05, EF15LP07, EF15LP18, EF12LP02, EF12LP15, EF02LP01, EF02LP07 e EF02LP08
Materiais necessários: Lápis grafite, borracha, apontador, dispositivo eletrônico com acesso à internet, lápis de cor, papel pardo, folha de papel sulfite, projetor multimídia, cola ou fita adesiva
Aula 1
Em sala de aula, organize as carteiras em formato U e projete o cartaz da campanha “Criança não deve trabalhar, infância é para sonhar”, promovida pela Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil
Fórum
Cartaz
Peça aos alunos que observem o anúncio, de modo que possam identificar informações sobre o tema e trabalhar o desenvolvimento de vocabulário. Estimule-os a formular hipóteses, perguntando: o que a ilustração sugere? O que pode estar escrito junto à data de 12 de junho? Quais palavras vocês reconhecem no anúncio e o que elas podem significar nesse contexto?
Em seguida, faça a leitura do anúncio em voz alta, apontando as informações que está lendo. Explique que esse anúncio faz parte de uma campanha que trata da importância
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de garantir às crianças os seus direitos, entre os quais o da infância sem trabalho. É importante esclarecer para os alunos quais tipos de atividades configuram trabalho infantil e qual é a importância de combater essa prática ilegal. Informe que 12 de junho é uma data conhecida mundialmente como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Durante essa conversa, é fundamental ter uma escuta atenta e acolhedora, pois, caso surja algum comentário que possa denotar a exposição de algum aluno ao trabalho infantil, é importante averiguar mais a fundo a situação e, se for o caso, buscar apoio e orientação das autoridades competentes.
Explore a compreensão de textos da turma, com perguntas do tipo: qual é a relação entre o texto escrito e a imagem? Participe da discussão, levando os alunos a perceberem que a criança aparenta voar, sendo levada por elementos que remetem à infância, e que isso passa a ideia de que a criança está feliz, pois tem seus direitos garantidos.
Após essa discussão inicial, chame a atenção dos alunos para o fato de o texto escrito do anúncio apresentar letras de diferentes formatos e misturar letras maiúsculas e minúsculas, evidenciando que, em algumas delas, há o desenho de uma estrela. Destaque na projeção as palavras criança e trabalhar e peça que identifiquem quais letras estão na forma maiúscula e quais estão na forma minúscula. Espera-se que identifiquem a forma maiúscula das letras c, n, t, l e h
Depois, projete para a turma o alfabeto em letra de imprensa minúscula. Leve os alunos a perceberem que as letras podem ter diferentes formas gráficas, mas exercem a mesma função no sistema de escrita. Para reforçar essa associação, é importante recitar os nomes das letras do alfabeto, associando a grafia das letras de imprensa minúsculas ao som que representam.
Para reforçar o conteúdo, entregue aos alunos uma ficha com o alfabeto em letra de imprensa maiúscula e minúscula, conforme modelo a seguir, e explique que nela há lacunas que precisam ser preenchidas para que o alfabeto fique completo. Os alunos devem identificar quais letras do alfabeto estão faltando e escrevê-las para completar a ficha.
Modelo de ficha
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Com a ficha completa, para concluir a aula, proponha aos alunos que transcrevam o texto escrito do anúncio usando apenas letras de imprensa maiúsculas: CRIANÇA NÃO DEVE TRABALHAR, INFÂNCIA É PARA SONHAR.
Aula 2
Inicie a aula organizando a turma em duplas. Então, distribua entre elas uma folha que contenha a cópia da fotografia e a legenda a seguir.
Crédito: Tirachard/br.freepik.com.
Peça às duplas que observem a imagem e realizem em voz alta, com o parceiro, a leitura da legenda, comentando a relação entre a imagem e o texto escrito. Caso perceba que os alunos apresentam dificuldades em ler o texto que acompanha a imagem, recomende que identifiquem palavras que já conhecem ou das quais conseguem fazer a leitura, para que possam usá-las como pista para construir hipóteses sobre a legenda. Aproveite também para estimular os alunos a associarem texto verbal e texto visual, ampliandoacapacidadeleitora detextosmultimodais.
Após o levantamento de hipóteses, faça a leitura em voz alta da legenda, dando ênfase à entonação, às pausas e à expressão clara, e solicite aos alunos que o acompanhem, a fim de servir de modelo de leitura para a turma. Explique sobre a importância do direito à educação e abra espaço para que comentem o que entendem desse direito. Estipule um tempo para a leitura e a discussão inicial (por exemplo, 15 minutos).
Retomealeituradasduasfraseserealizeasseguintesatividadesoralmente.
Ficha de atividades
1. Grifeaspalavrasqueapresentamletrasmaiúsculas.
Os alunos devem grifar as palavras: Aos; Lucas; João; Educação.
2. Asletrasmaiúsculasestãoemqualposiçãonaspalavras?
Espera-se que os alunos identifiquem que estão na posição inicial (letra inicial)
3. As palavras com letras maiúsculas estão em qual posição nas frases?
As palavras aos e educação estão no início das frases; enquanto os nomes João e Lucas estão no meio da primeira frase.
4. Por que as palavras João e Lucas começam com letra maiúscula, mas não estão no início da frase?
Espera-se que os alunos associem ao fato de se tratar de nomes próprios.
Durante a realização das atividades, explique aos alunos duas regras fundamentais quanto ao uso das letras maiúsculas: usa-se letra inicial maiúscula em início de frase e em nomes próprios (de pessoas, lugares, personagens, documentos específicos).
Para explorar a compreensão das regras de uso das letras iniciais maiúsculas, escreva na lousa o bilhete a seguir senhores pais e responsáveis,
o colégio ipê relembra a importância de todas as crianças frequentarem a escola diariamente. é nosso dever garantir a educação de quem amamos e cuidamos.
diretora carolina.
Faça a leitura do bilhete em voz alta e peça aos alunos que observem que o bilhete precisa ser revisado conforme as regras de uso de letras iniciais maiúsculas. Oriente as duplas a reescreverem o bilhete em seus cadernos, fazendo as devidas correções. Em seguida, faça a correção na lousa, de forma coletiva. Sugere-se fazer a correção frase a frase, perguntando aos alunos quais palavras daquela frase eles corrigiram com a inserção da letra inicial maiúscula. É importante pedir que justifiquem a resposta, pois isso vai ajudá-los a fixar as regras.
Aula 3
Organize as carteiras em formato U e, nessa disposição, retome com a turma o bilhete lido na aula anterior. Explore-o com perguntas do tipo: a quem se destina o bilhete? Qual é o assunto do bilhete? Quem enviou o bilhete? Aproveite também para relembrar que o bilhete foi revisado e corrigido por eles, de tal modo que as letras iniciais maiúsculas tenham sido empregadas corretamente
Retome com a turma que as letras podem apresentar grafias diferentes e que as utilizadas para escrever o bilhete da aula anterior são conhecidas como letras de forma, letras bastão ou letras de imprensa. Pergunte se os alunos conhecem outras grafias ou se já observaram que, em livros, placas, rótulos, jornais, revistas e outros materiais, é comum
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identificarmos letras em diferentes formatos. Estipule um tempo para a realização dessa conversa inicial (por exemplo, 10 minutos)
Em seguida, escreva o bilhete na lousa novamente, mas, dessa vez, usando letra cursiva. Abra espaço para os alunos comentarem se eles já conhecem essa grafia e onde é mais comum encontrá-la. Explique que, na escrita cursiva, as letras são ligadas umas às outras, tornando, muitas vezes, a escrita mais rápida. No entanto, às vezes, a leitura de textos em letra cursiva pode ser mais lenta, pois cada um imprime o próprio jeito de escrever, o que pode dificultar a leitura.
Em uma folha avulsa, crie duas colunas de palavras usadas no bilhete: uma escrita em letra cursiva e a outra, em letra de imprensa. Então, providencie, com antecedência, cópias dessa folha e distribua-as entre a turma. Peça aos alunos que identifiquem a correspondência entre as palavras escritas em letra cursiva e em letra de imprensa, ligando-as.
Por fim, elabore e distribua aos alunos uma ficha com a representação dos alfabetos maiúsculo e minúsculo em letra de imprensa e em letra cursiva. Em seguida, peça aos alunos que copiem o alfabeto cursivo, de modo que possam treinar o traço contínuo desse tipo de grafia. Para isso, sugere-se disponibilizar pauta caligráfica para auxiliá-los nesse treino.
Aula 4
Inicie a aula com uma roda de conversa, retomando com a turma o conteúdo das aulas anteriores. Relembre a legenda que destacava que toda criança tem direito à educação e o bilhete que tratava da importância de os alunos frequentarem as aulas como uma das formas de ter esse direito garantido
Pergunte aos alunos qual é a maneira utilizada diariamente pelos professores para verificar a presença dos alunos na aula e acompanhar se todos estão frequentando a escola adequadamente. Espera-se que reconheçam a lista de chamada como o principal instrumento destinado a essa finalidade.
Em seguida, proponha aos alunos a elaboração de uma lista de chamada coletiva, que deverá ser afixada no mural da sala de aula ou em algum local que a turma possa fazer o preenchimento e o acompanhamento diário.
Para a elaboração da lista, distribua para cada aluno uma tira de folha de papel sulfite e peça que registrem os seus nomes com letra cursiva. Relembre que, em nomes próprios, a letra inicial deve ser maiúscula; e as demais, minúsculas. Informe também que podem consultar a ficha com o alfabeto cursivo da Aula 3. Recomenda-se que acompanhe a produção de escrita de cada aluno individualmente, observando possíveis dificuldades que possam apresentar na escrita dos nomes e no uso da letra cursiva.
Então, organize coletivamente as tiras de papel com os nomes em ordem alfabética, compondo um painel de chamada coletiva. Produza plaquinhas com os números
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correspondentes aos dias do mês, plaquinhas com os meses do ano e plaquinhas indicativas de presença e de ausência Para a produção desse painel, sugere-se a utilização de papel pardo
Por meio da atualização diária da lista de chamada coletiva, pode-se explorar competências de numeracia com base no preenchimento da data e do número de alunos presentes e ausentes, bem como estimular o convívio coletivo atento.
Como forma de avaliar a compreensão dos alunos sobre o uso da letra cursiva, proponha um jogo da memória em que eles devam encontrar os pares de palavras escritas em letra de imprensa e em letra cursiva. O jogo pode ser realizado no pátio da escola. Para isso, organize a turma em grupos de quatro ou cinco integrantes para que todos possam ter uma participação efetiva no jogo. Explique que devem identificar palavras iguais com grafias diferentes (imprensa e cursiva). Quem acertar, tem direito de jogar mais uma vez; quem errar, deve passar a vez para o colega.
Para a montagem do jogo, sugere-se a seleção de seis pares de palavras já conhecidas, o que favorece a leitura e o reconhecimento por parte dos alunos. Uma opção é usar palavras do campo semântico de animais (coelho, gato, sapo, vaca, peixe e foca).
Durante a realização do jogo, passe de grupo em grupo para auxiliar os alunos que apresentem dificuldades e para verificar se estão conseguindo realizar o jogo corretamente. Também os oriente sobre estratégias que favoreçam a localização dos pares de palavras, como a observação das letras iniciais.
Aula 5
Em sala de aula, mostre para a turma o anúncio a seguir e explique que ele foi publicado em uma rede social como ação da campanha “Proteger as crianças é dever de todos”
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Peça aos alunos que observem o anúncio e identifiquem quais palavras reconhecem nele. Em seguida, pergunte qual assunto é abordado e com qual finalidade ele foi publicado em uma rede social. Estimule-os a justificar as respostas, de modo que possam atentar para a relação entre texto visual e texto verbal. No caso de alunos que ainda não conseguem reconhecer globalmente as palavras ou tenham dificuldades na leitura de textos, estimule a observação da imagem como recurso para formular hipóteses. Com isso, podem associar essas hipóteses às palavras alimentação e saudável, ampliando, assim, a compreensão de textos
Explore o anúncio com perguntas do tipo: quais alimentos aparecem nesse anúncio?
Esses alimentos são saudáveis? A pessoa que aparece no anúncio é um adulto ou uma criança? Como vocês chegaram a essa conclusão? Por que vocês acham que oferecer a crianças alimentos saudáveis também é uma forma de proteção?
Proponha que os alunos reflitam sobre o alcance e a visibilidade que uma campanha pode ter quando veiculada em uma rede social. Pergunte se eles conhecem redes sociais, qual é sua finalidade, se elas tornam as informações mais acessíveis e por quê, justificando as respostas. Explore também a relevância do suporte para favorecer a disseminação da
campanha. Esse diálogo é importante para estimular práticas que envolvam as tecnologias da informação e da comunicação, uma vez que esses recursos fazem parte do cotidiano de grande parte da população atualmente
Com base nos comentários e hipóteses levantadas, abra espaço para que a turma comente sobre o conteúdo da campanha, estimulando os alunos a refletirem sobre a importância de se alimentarem bem, como forma de garantir saúde, crescimento e desenvolvimento saudável. Estipule um tempo para essa conversa inicial (por exemplo, 10 minutos)
Em seguida, solicite aos alunos a leitura em voz alta da frase em destaque do anúncio: “Garantir alimentação saudável para as crianças também é uma forma de proteção” Estimule o uso da entonação adequada durante a leitura, a fim de verificar a fluência em leitura oral da turma
Para ampliar o conhecimento dos alunos sobre as regras e os usos das formas maiúscula e minúscula das letras, peça que observem que, no anúncio, há palavras com a letra inicial maiúscula e outras em que todas as letras foram escritas em maiúsculas. Solicite que indiquem quais são as palavras escritas com letras de imprensa maiúscula e pergunte por que imaginam que elas foram escritas de forma diferente das demais. Estimule-os a pensar no sentido delas e no modo como se associam aos objetivos do anúncio. Abra espaço para que verbalizem suas hipóteses, sempre buscando justificá-las.
Relembre que a letra de imprensa apresenta visualização e identificação mais fácil, especialmente na forma maiúscula. Explique que o uso desse recurso em textos como o do anúncio tem como objetivo destacar e chamar a atenção do leitor para as informações mais relevantes. Isso favorece a compreensão e o entendimento do leitor. Comente que esse tipo de recurso é bastante utilizado em outros materiais semelhantes ao anúncio, como rótulos de embalagens, avisos, convites etc.
Para sistematizar a compreensão dos alunos com relação às diferentes grafias do alfabeto estudadas até aqui, escreva as frases do anúncio em letras de imprensa e cursiva, solicitando aos alunos que as relacionem, a fim de identificarem que as frases são as mesmas e o que muda, nesse caso, são as formas de grafá-las.
Para encerrar a aula, oriente os alunos a elaborarem uma lista de alimentos saudáveis em uma folha avulsa ou no caderno. A lista deve ser registrada tanto com letra de imprensa maiúscula quanto com letra cursiva, respeitando o uso das letras maiúsculas no início de frases e nos nomes próprios
Aula 6
Para iniciar a aula, distribua uma folha de papel sulfite para cada aluno Proponha que desenhem o próprio rosto e escrevam o próprio nome. No verso da folha, peça que escrevam sobre gostos pessoais (o que mais gosta de fazer, qual é a brincadeira e a comida de que mais gosta, entre outros). Antes da produção de escrita, estimule-os a
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verbalizar o que pretendem registrar. Assim, no momento da escrita, eles se preocuparão em como escrever, não com o que escrever. Quando todos acabarem, convide-os a compartilhar com os colegas o que escreveram, lendo as produções em voz alta. Nesse momento, com base no que os alunos escreverem, explore alguns direitos previstos pelo ECA
por exemplo, caso tenham escrito uma brincadeira de que mais gostam ou sua comida preferida, pode-se, também, apresentar o direito de brincar e o direito à alimentação saudável.
Pergunte, em seguida, quais são, na opinião deles, os direitos e deveres de uma criança. Será interessante estimular a turma a dar exemplos. É provável que deem exemplos próximos da realidade em que vivem. É possível que exemplifiquem como um dever da criança obedecer aos pais ou responsáveis ou fazer as lições de casa. É possível também que afirmem que é um direito ir à escola e poder se divertir. Esclareça as falas dos alunos, pontuando se são direitos ou deveres. Por exemplo: eles podem imaginar que ir à escola é um dever, mas esclareça que esse é um direito. Registre na lousa as respostas dos alunos, indicando numa lista o que é um direito e em outra lista o que é um dever.
Em seguida, pergunte aos alunos se eles sabem o que é o Estatuto da Criança e do Adolescente, também chamado de ECA (comente que a sigla é formada pelas letras iniciais das palavras). Explique que se trata de um conjunto de normas instituído pelo Congresso em 1990, o qual reúne todos os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes, agregando várias partes da Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Para ampliar a compreensão dos alunos, apresente a eles o vídeo “Turma da Mônica – Estatuto da Criança e do Adolescente | ECA” (acesse o link disponível na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática)
Sugira aos alunos que comparem os direitos e deveres mencionados no vídeo com os apresentados por eles. Se necessário, faça ajustes nas listas, incluindo ou excluindo itens listados, com base no ECA.
Aula 7
Leve os alunos à sala de informática, que deve ser reservada com antecedência. Informe que desenvolverão uma pesquisa após conhecerem um pouco mais sobre o ECA. Conforme a disponibilidade dos computadores, organize os alunos em duplas ou faça a atividade individualmente, explicando que assistirão a um vídeo explicativo sobre o ECA.
Caso a sala de informática disponha de condições para projeção de vídeo, inicie a aula com a apresentação do vídeo comemorativo dos 30 anos do ECA, produzido pela Unicef (acesse o linkdisponível na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática) Caso contrário, sugere-se auxiliar os alunos a acessarem o link , de modo que possam assistir ao vídeo em seus respectivos computadores.
Após a apresentação do vídeo, faça as seguintes atividades oralmente, a fim de auxiliar a turma na compreensão do texto audiovisual.
Ficha de atividades
1. Quantos anos o ECA completou em 2020?
30 anos
2. O que o Brasil reconheceu com relação às crianças e aos adolescentes graças ao ECA?
O Brasil reconheceu que as crianças e os adolescentes têm direitos fundamentais
3. De acordo com o vídeo, de quem é a responsabilidade de proteger as crianças e os adolescentes?
A responsabilidade é de todos nós
Explique aos alunos que, conforme o vídeo, negar ou negligenciar os direitos das crianças e dos adolescentes é considerado crime, de acordo com o ECA. Por isso, é fundamental esclarecer a todos sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, pois manter as pessoas informadas ajuda a garantir o cumprimento da Lei.
Para contribuir com esse propósito, explique aos alunos que devem pesquisar na internet imagens que representem os direitos das crianças e dos adolescentes, para, então, produzirem uma cartilha de orientação. Retome com eles quais direitos são garantidos pelo ECA e registre-os com palavras-chave que serão usadas na busca (por exemplo, direito à vida; direito à alimentação; direito à segurança; direito ao lazer etc.). Se necessário, complemente os direitos relembrados pelos alunos, de modo a retomar os principais temas definidos pelo ECA.
Oriente os alunos a acessarem um buscador na internet e, em seguida, a digitarem as palavras-chave registradas por você. Para facilitar a busca, pode-se fazer uso de sitede busca específico para imagens. Ajude-os a selecionar as imagens, estimulando a reflexão sobre como elas representam os direitos estudados.
É importante que esteja atento às atividades de busca dos alunos, de modo a auxiliar ou a intervir, caso acessem alguma página diferente da orientada. Também explique que a busca deve ser feita apenas com o uso das palavras-chave indicadas por você, pois essa é uma medida de precaução para que não sejam apresentados resultados de busca que possam expô-los a conteúdo inapropriado.
Para melhor organização das buscas e criação de um banco de imagens, cada aluno, ou cada dupla, deve ficar responsável pela busca de imagens relativas a um direito garantido pelo ECA. Pode-se selecionar mais de uma imagem por direito pesquisado.
Ao término da seleção das imagens, peça aos alunos que comentem com a turma as razões que os levaram a fazer determinada escolha. Após a apresentação das imagens, abra espaço para os alunos comentarem quais direitos mais chamaram a atenção deles. É importante que justifiquem as respostas. Estimule-os a comentar se, na opinião deles, todas as crianças têm esses direitos respeitados, como determina a lei. Mais uma vez, é fundamental que justifiquem as respostas.
Caso a escola não disponha de sala de informática ou acesso à internet, pode-se propor como alternativa a pesquisa de imagens em revistas e jornais previamente selecionados, para que os alunos possam selecionar aquelas que mais se adequam à proposta de representação dos direitos garantidos pelo ECA.
Com relação ao vídeo inicial, se necessário, pode-se reproduzi-lo em sala de aula, por meio do uso do projetor multimídia
Aula 8
Inicie a aula retomando a atividade feita na aula anterior, destinada à seleção de imagens sobre os direitos das crianças e dos adolescentes garantidos pelo ECA.
Forme duplas de trabalho, preferencialmente as mesmas da aula anterior, caso essa tenha sido a organização utilizada. Informe que produzirão uma cartilha ilustrada dos direitos das crianças e dos adolescentes, conforme estabelece o ECA. Explique que a produção da cartilha ilustrada tem como objetivo tornar o conteúdo do ECA mais acessível e compreensível a todos, em especial às próprias crianças e adolescentes.
A cartilha poderá ser produzida na forma impressa e distribuída em um exemplar para cada turma da escola. Caso a escola disponha de sala de informática, pode-se também produzir uma versão digitalizada, que pode ser distribuída aos pais e responsáveis ou publicada no blogda turma ou no siteda escola. Para a versão digitalizada, pode-se utilizar o recurso de fotografar as páginas da cartilha, para, depois, agrupar as imagens em um único arquivo digital.
Para a produção da cartilha, auxilie as duplas no planejamento do texto para que considerem a situação comunicativa, quem escreverá e para quem o texto será escrito, bem como a sua finalidade. Os alunos devem elaborar primeiro um rascunho, em uma folha à parte.
Em seguida, oriente as duplas a revisarem e a editarem o texto, a fim de que elaborem a versão final, atentando para a utilização da grafia correta das palavras, a segmentação entre as palavras e os sinais de pontuação adequados. Consulte os alunos sobre qual tipo de letra consideram mais apropriado para esse tipo de material, considerando que uma cartilha precisa ser acessível a todas as pessoas. Lembre-os de que a cartilha será ilustrada, razão pela qual é fundamental que o texto escrito seja pensado de forma que tenha relação com as imagens. Sugere-se que cada dupla fique responsável por preparar uma página da cartilha, usando como base um dos direitos discutidos nas aulas anteriores. Nela, devem constar as imagens selecionadas na aula anterior e o registro escrito do texto que prepararam.
Durante a atividade, chame a atenção dos alunos para a importância de intercalar os papéis de quem escreve (escriba) e de quem dita, uma vez que cada um deles envolve habilidades distintas. Quem dita se preocupa mais com o conteúdo, a linguagem; quem
escreve, com a grafia das palavras (quais letras usar, em que ordem, qual espaçamento utilizarentreaspalavras,entreoutrosaspectos).
Após a atividade escrita, as duplas devem compartilhar com a turma a página que prepararam da cartilha para, em seguida, realizarem a encadernação do material. Também é importante discutir com a turma, coletivamente, quais informações devem constar na capa,poiselaéessencialparaatingiroobjetivodacartilhailustrada.
Por fim, coletivamente, dependendo do formato escolhido (digital e/ou impresso), distribua a cartilha para as outras turmas ou publique-a no blogda turma ou no siteda escola.
Sugestões
CAMPANHAEstatutodaCriançaedoAdolescente30anos.Unicef.Disponívelem: https://www.unicef.org/brazil/campanha-estatuto-crianca-adolescente-30-anos.Acesso em:22jan.2022
MaterialqueintegraoprojetoCrescersemViolênciaeapresenta,naforma de quadrinhos,osprincipaisdireitosgarantidosàscriançaseaosadolescentesconforme estabeleceoECA.
ELÓI,MariaAméliaetal ECAemtirinhasparacrianças.Brasília:Câmarados
Deputados:SecretariadeComunicaçãoSocial:Por:Plenarinho,2015.Disponívelem: https://plenarinho.leg.br/wp-content/uploads/2018/07/ECA_2015_150dpi.pdf.Acesso em:22jan.2022.
Materialeducativoqueapresentaosprincipaisdireitosedeveresestabelecidospelo EstatutodaCriança edoAdolescente(ECA),quepodesertrabalhadoemsaladeaulaou servirdefontedepesquisaparaosalunos.
SOUSA,Mauriciode. ATurmadaMônicaem:EstatutodaCriança edoAdolescente. Disponívelem:
https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/turma_da_monica/monica_estatuto.pdf. Acessoem:13mar.2023.
ATurmadaMônica apresentaoEstatutodaCriança edoAdolescente(ECA)deuma forma divertidaelúdicaemformaderevistaemquadrinhos.
TURMAdaMônica.EstatutodaCriançaedoAdolescente.Vídeo(ca.2min).Disponível em:www.youtube.com/watch?v=l1gR1YxsbUs.Acessoem:22jan.2022.
VídeodaTurmadaMônicaqueapresentaoEstatutodaCriança edoAdolescente(ECA) deformalúdicaedidática.
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Sequência didática 2 • Aprender sobre sílabas,
v
Aprender a segmentar palavras é essencial para a alfabetização. Para que esse objetivo seja alcançado, é necessário que os alunos conheçam as diferentes estruturas das palavras Nesta Sequência didática, o principal conteúdo a ser trabalhado é a sílaba. A construção desse conhecimento será ampliada com jogos e brincadeiras com parlendas e com o trabalho sistematizado com as letras p e b, f e v
Objetivos de aprendizagem
• Segmentar palavras em sílabas.
• Formar novas palavras a partir de sílabas de outras palavras.
• Conhecer diferentes estruturas silábicas
• Segmentar palavras em frases.
• Compreender a função social e as características do gênero textual parlenda.
• Identificar rimas em parlendas
• Identificar a relação grafema-fonema das letras p e b, f e v
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Brincar com sílabas.
Aula 3: Identificar e criar rimas e relembrar características do gênero textual parlenda
Aula 4: Fixar o aprendizado sobre sílabas, identificando a quantidade de letras em cada estrutura silábica
Aulas 5 e 6: Identificar sílabas e retomar os sons representados pelas letras p e b
Aulas 7 e 8: Identificar sílabas e retomar os sons representados pelas letras f e v.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 3, 4 e 10
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1 e 3.
Habilidades: EF15LP03, EF15LP09, EF12LP01, EF12LP07, EF02LP02, EF02LP03, EF02LP04 e EF02LP08.
Materiais necessários: Lápis grafite, borracha, apontador, folhas de papel pardo, folhas de papel sulfite, folhas de cartolina ou isopor, cartões com as letras p e b
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conhecer parlendas e retomar os sons representados pelas letras p e b, f e
Aula 1
Inicie a aula com os alunos sentados em fileiras. Pergunte a eles o que sabem sobre sílabas. Pratique a escuta atenta, escrevendo na lousa as respostas coerentes que surgirem. Direcione-os para o conceito correto, relembrando-os ou destacando-os, se tiverem respondido corretamente. Se necessário, informe que as sílabas são formadas por um ou mais fonemas pronunciados de uma só vez. Conte à turma que, na aula de hoje, eles vão aprender mais sobre sílabas de uma maneira muito divertida: brincando!
Organize a turma em roda para o “jogo da sílaba”. O primeiro aluno escolhido deve dizer uma palavra qualquer (bola, por exemplo). O jogador seguinte precisa dizer uma palavra iniciada pela última sílaba da palavra anterior (lata ou laranja), seguindo o exemplo dado. Não é permitido repetir palavras. Quem errar sai do jogo. Durante a atividade, registre na lousa as palavras que já foram faladas
Ao final da aula ou quando o jogo terminar, solicite aos alunos que criem frases oralmente com as palavras registradas na lousa e as anotem em uma folha de papel pardo para que possam retomá-las na próxima aula.
Aula 2
Inicie a aula com a leitura das frases elaboradas no final da aula anterior. Comunique aos alunos que esta aula também será destinada ao trabalho com sílabas por meio de um jogo.
Os alunos podem ser organizados em duplas ou em trios. Elabore fichas com sílabas formadas por uma, duas, três, quatro e cinco letras (por exemplo: a ba ca xi; bo ne ca; pre go; mons tro; trans por te) Na primeira etapa do jogo, distribua as fichas entre os grupos e oriente-os a juntá-las, a fim de criarem o máximo de palavras que conseguirem em 10 minutos. Vence o grupo que criar mais palavras.
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Então, faça um quadro na lousa, conforme o modelo a seguir.
Sílabas formadas por:
1 letra 2 letras 3 letras 4 letras 5 letras
Peça aos alunos que digam algumas palavras que foram formadas e registre-as nas colunas corretas. Solicite que observem se há vogais em todas as sílabas. Pergunte o que eles podem concluir com base nisso. No volume 1, os alunos aprenderam sobre sílabas e vogais; portanto, espera-se que concluam que todas as sílabas têm vogais. Ressalte o número máximo de letras que uma sílaba pode conter: até 5 letras.
Para finalizar o jogo e terminar a aula, solicite a eles que troquem as palavras formadas com outro grupo e reserve um tempo para que criem frases com essas palavras. Vence o grupo que conseguir formar o maior número de frases.
Aula 3
Pergunte aos alunos se eles lembram o que é parlenda. Em seguida, peça que recitem algumas. Registre na lousa exemplos de parlendas e solicite que copiem no caderno ou em uma folha avulsa.
Investigue se os alunos sabem quem escreveu as parlendas e quando elas foram escritas. Direcione a discussão para que percebam que as parlendas pertencem à tradição oral e são transmitidas oralmente de geração a geração.
Veja algumas sugestões de parlendas para apresentar aos alunos.
Corre cutia
Na casa da tia Corre cipó
Na casa da vó Lencinho na mão Caiu no chão Moça bonita do meu coração.
O macaco foi à feira
Não tinha o que comprar Comprou uma cadeira Pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira esborrachou Tadinha da comadre
PARLENDA popular.
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Foi parar no corredor.
Um, dois, feijão com arroz, Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, bolo inglês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis.
PARLENDA popular.
Papagaio come milho Periquito leva a fama Cantam uns e choram outros Triste sina de quem ama.
Quem vai ao ar perde o lugar.
Quem vai ao vento perde o assento. Quem vai à ribeira perde a cadeira.
PARLENDA popular.
PARLENDA popular.
PARLENDA popular.
Ao fazer a leitura em voz alta das parlendas, dê ênfase às rimas a fim de trabalhar a consciência fonológica da turma com base na consolidação da consciência de rimas. Explique que elas contribuem para dar sonoridade às parlendas.
Depois disso, peça aos alunos que pintem no caderno as palavras das parlendas que rimam. Logo em seguida, liste-as na lousa para que eles possam ver o que têm em comum, ou seja, que são palavras que terminam com o mesmo som ou com som parecido, a fim de desenvolver um trabalho de consciência fonológica com a turma.
Solicite também que citem outras palavras que rimam com as escritas na lousa, destacando quais são as sílabas que compõem essas rimas, para avaliar o conhecimento deles sobre sílabas e rimas. Em seguida, sugira que, em duplas ou trios, os alunos modifiquem a parlenda a seguir criando outras rimas, mas sem que o texto perca o sentido. Peça que se atentem às vogais utilizadas nas sílabas que rimam.
Galinha choca
Comeu minhoca
Saiu pulando Que nem pipoca.
PARLENDA popular.
As parlendas criadas ficarão diferentes, mas deverão manter um sentido lógico. Ao final, solicite aos alunos que recitem ou leiam suas criações para a turma em voz alta, enfatizando a importância de entonação, ritmo, clareza e gestos adequados
Aula 4
Inicie a aula com os alunos organizados em duplas ou sentados em semicírculo. Relembre o conteúdo das aulas anteriores: o conceito de sílaba e de formação de sílabas. Informe que, nesta aula, continuarão o trabalho para aprofundar esse aprendizado.
Registre em uma folha de papel pardo afixada na lousa uma parlenda de sua escolha. Leia-a várias vezes em voz alta, apontando as palavras com o dedo. Depois, faça um quadro na lousa, conforme o modelo a seguir, solicitando aos alunos que o copiem no caderno ou em uma folha avulsa, e desafie-os a separarem as sílabas de cada palavra com uma barrinha.
Modelo de quadro
Parlenda Contagem
Cora, coroinha salsa, cebolinha um, dois, três
PARLENDA popular.
Co/ra, co/ro/i/nha sal/sa, ce/bo/li/nha um, dois, três.
Convide a turma para brincar e explique as regras da brincadeira: um dos alunos deve ler pausadamente cada sílaba da parlenda, apontando para os seus colegas a cada sílaba pronunciada; quando disser três, o colega escolhido deve continuar a brincadeira, repetindo o processo (na hora de dizer a palavra três, o colega escolhido não pode ser alguém que já cantou). Para exemplificar, recite a parlenda apontando para os alunos ao pronunciar cada sílaba. O aluno apontado quando for pronunciada a palavra três será convidado a apagar a lousa.
Peça aos alunos que circulem na parlenda as palavras formadas por uma sílaba e pergunte o que acontece quando as palavras um, dois e três são pronunciadas É importante que percebam que o som é emitido de uma só vez, ou seja, que essas palavras só têm uma sílaba e, por isso, são chamadas de monossílabas
Para ampliar o trabalho com sílabas, distribua a ficha de atividades a seguir para a turma.
Ficha de atividades
1. Complete o diagrama.
Dica: há uma sílaba em cada quadrinho.
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2 1 ca 3
4 ma ma dei ra es 6 ba ú 5 co en tro ne 8 7 mar te lo quar to
2. Copiedodiagramapalavrascomsílabasformadaspor:
a)1letra:________________________________________________________________
b)2letras:_______________________________________________________________
c)3letras:_______________________________________________________________
d)4letras:_______________________________________________________________
Sugestões de resposta:
1 letra: ba-ú.
2 letras: ca-ma, ra-ba-ne-te.
3 letras: ma-ma-dei-ra, ma-es-tro, co-en-tro, mar-te-lo.
4 letras: quar-to.
Avalie se os alunos identificam que baú, mamadeira, maestro, coentro, martelo e quarto também têm sílabas de duas letras, podendo ser incluídas no item b.
3. Circuleapalavraquetemumasílabaformadapor5letras.
martelo jardim transporte elefante
Os alunos devem circular a palavra transporte
4. Descubraeescrevaasrespostasdestasadivinhas.
O que é, o que é? Tem cabeça, tem dente, tem barba. Não é bicho e não é gente.
Resposta: alho.
Dica:apalavra tem2sílabas.
O que é, o que é? Quanto mais se tira, mais se aumenta.
Resposta: buraco.
Dica:apalavra tem3sílabas.
O que é, o que é? Tem 5 dedos, mas não tem unha.
Resposta: luva.
Dica:apalavra tem2sílabas.
O que é, o que é? Tem pescoço e não tem cabeça.
ADIVINHA popular.
ADIVINHA popular.
ADIVINHA popular.
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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Resposta: camisa.
Tem braços e não tem mãos. Tem corpo e não tem pernas.
ADIVINHA popular.
Dica:apalavra tem3sílabas.
Aprender a segmentar as palavras em sílabas é importante para que os alunos aprimorem a consciência fonológica. Todas as atividades desta Sequência didática podem serusadaspara avaliarseoconceitodesílabafoiapreendidopelaturma.
Aula 5
Inicie a aula apresentando, em uma folha de cartolina ou de papel pardo afixada na lousa,aparlenda aseguir.
Meio-dia
Macaco assobia
Panela no fogo
Barriga vazia.
Meio-dia
Macaca Sofia
Fazendo careta
Para Dona Maria.
PARLENDA popular.
Promova a leitura oral várias vezes até que todos tenham memorizado a parlenda. Então,chameumalunonalousa edesafie-oalocalizarecircularapalavra panela
Explore essa palavra promovendo a contagem de letras e de fonemas. Faça perguntas do tipo: essa palavra começa com que som? E que letra representa esse som? Peça aos alunos que ditem outras palavras que comecem com o som /p/ e escreva-as na lousa. Então, proponha que realizem a separação silábica da palavra panela e das demais palavrasqueditaram.
Depois, desafie um aluno a localizar e circular na parlenda a palavra barriga
Promova a contagem de letras e de fonemas dessa palavra, levando-os a perceber que o dígrafo rr é grafado com duas letras, mas representa apenas um som. Abra espaço para que verbalizem outras palavras que comecem com o som /b/ e liste-as na lousa.Maisuma vez, promova a separação silábica da palavra barriga e das demais palavras que ditaram. Aproveite para chamar a atenção dos alunos para a separação silábica da palavra barriga, evidenciandoqueodígrafo rr éregistradoemsílabasseparadas.
Registre na lousa as letras p e b e peça aos alunos que pronunciem o som /p/ e /b/, trabalhando com a turma a relação letra-som na consolidação do conhecimento alfabético (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicadonaseção Sugestõesao final desta Sequênciadidática).Nestematerial,a transcriçãodosfonemas foisimplificada,deacordocomarepresentaçãoutilizadanovídeo indicado.
Converse com a turma sobre a semelhança entre os sons que essas letras representam (os sons são produzidos no mesmo ponto de articulação, o que os difere é o fato de /p/ ser surdo e /b/ sonoro) e a semelhança no traçado das letras p e b no formato deimprensamaiúscula.
Proponha,então,querealizemasatividadesaseguir,emduplas.
Ficha de atividades
1. Completeosnomesdosanimaiscom p ou b
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___oi ___ato ___abuíno ___úfalo ___avão
Os alunos devem completar as palavras papagaio, peixe, baleia, pássaro, burro, boi, pato, babuíno, búfalo e pavão
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2. Circuleonomedosanimaisrepresentadosnasfiguras.
Os alunos devem circular os nomes: bode, panda e peru
Aula 6
Confeccione as letras p e b, em letra de imprensa maiúscula, pintadas e recortadas em folha de cartolina ou isopor. Com os alunos sentados em círculo, coloque as letras dentro de uma caixa. Pegue a primeira letra e peça que pronunciem o som que essa letra representa e verbalizem palavras que comecem com esse som. Registre as palavras que osalunosditaremnalousa,destacandoaletrainicialdecadaumadelas.
Depois, solicite que formem frases orais que contenham a palavra ditada e registre-as na lousa. Durante a discussão, explique aos alunos o conceito de frase: uma palavra ou um conjunto organizado de palavras com sentido completo formam uma frase. Aproveitepara destacarquetodafraseterminacomumsinaldepontuação.
Em seguida, organize os alunos em duplas e entregue a cada dupla um cartão com as letras p e b (alternadamente) e peça para escreverem ao lado uma palavra com a letra indicada ou para representarem, por meio de desenho, algo cujo nome comece com essa letra.
Circule pelas duplas fazendo as mediações necessárias. Depois, estimule-as a socializar suas produções de modo que a turma possa discutir e justificar se o nome de determinadoelementocomeçaounãocomaletra quecoubeacadadupla.
Ainda emduplas,faça umditadocomnomesde brinquedosiniciadoscom p e b (por exemplo, peteca, pião, patinete, patins, pipa, boneca, bola, bicicleta, baldinho, bambolê). Ressalte que, durante o registro dos nomes dos brinquedos, podem consultar a lista de nomes da turma e outros escritos expostos na sala de aula para apoiar a produção de escrita.
Depois do ditado, registre as palavras na lousa e peça que comparem o que escreveram com a escrita convencional das palavras. Caso a escrita tenha sido diferente, peça para não apagarem, mas escreverem ao lado ou embaixo do escrito a maneira convencional,comofoiregistradanalousa.
Solicite às duplas que escolham duas das palavras ditadas e formem uma frase. Circule pela sala para fazer as mediações necessárias. Depois que as frases forem escritas pelas duplas, peça que as ditem e escreva-as na lousa. Promova a contagem de palavras das frases, pedindo aos alunos que batam uma palma a cada palavra pronunciada, a fim de exercitar a consciência de palavras e trabalhar a consolidação da consciência fonológica da turma. Em seguida, estimule-os a observar se deram espaço entre as palavras da frase que registraram.
Só então peça que observem o registro escrito das frases na lousa e que comparem com suas próprias produções. Caso haja divergência, solicite que registrem a forma correta ao lado ou embaixo de suas escritas.
Aula 7
Inicie a aula organizando a turma em duplas. Entregue uma cópia do trava-língua indicado a seguir para cada dupla. Estimule-os a realizar a leitura em voz alta do trava-língua e pergunte: que som mais se repete nesse trava-língua? E que letra representa esse som? Peça que circulem as palavras que começam com o som /f/
Não sei se é fato ou se é fita, não sei se é fita ou se é fato. O fato é que você me fita e fita mesmo de fato.
Os alunos devem circular todas as ocorrências das palavras fato e fita
TRAVA-LÍNGUA popular.
Aproveite a oportunidade para explorar a compreensão de textos e desenvolver novo vocabulário com a turma, levando-os a perceber os diferentes sentidos com que a palavra fita é utilizada no trava-língua. Chame a atenção para o fato de essa palavra ser utilizada no sentido de mentira e olhar (“não sei se é fato ou se é mentira, não sei se é mentira ou se é fato. O fato é que você me olha e olha mesmo de fato”). Questione-os também se conhecem outro significado da palavra fita e peça que formulem uma frase com a palavra no contexto de tecido fino e estreito, de pouco comprimento (por exemplo, “A menina usa uma fita no cabelo”). Ressalte também o significado da palavra fato, que quer dizer verdade
Solicite mais uma vez a leitura do trava-língua em voz alta, verificando se não esqueceram de circular nenhuma palavra e observando como está a fluência em leitura oral da turma.
Só então proponha que realizem as atividades a seguir.
Ficha de atividades
1. Listeabaixoaspalavrasdotrava-línguaquecomeçamcom f esepare-asemsílabas.
Os alunos devem escrever as palavras fato (fa-to) e fita (fi-ta). Como as palavras se repetem, basta pedir para constar apenas uma vez.
2. Use as sílabas abaixo para completar as palavras. Depois, escreva as palavras completas.
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Os alunos devem completar e escrever as palavras: fogo, fita, faca, ferradura e funil
3. Encontrenodiagrama aspalavrasdaatividade2.
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F O G O O
C
Z
X V U G L F A C A
C C N B I H A H G W
V
B
V F E R R A D U R A
Os alunos devem encontrar as palavras fogo, fita, funil, faca, ferradura
4. Leiaacantigaemvozalta.
Eu vi uma barata na careca do vovô. Assim que ela me viu bateu asas e voou.
a)Circulenacantigaaspalavrasqueoprofessorditar.
Sugestão de palavras para o ditado: barata, careca, vovô, ela, viu, asas, voou.
b)Listeaspalavrasdacantigaquecomeçamcomaletra v
Os alunos devem listar as palavras: vi, vovô, viu, voou
CANTIGA popular.
c)Quemestavanacarecadovovô?Completeapalavra comasletrasquefaltam.
A R T
Os alunos devem completar a palavra barata com as letras b e a
d)Emquepartedocorpodovovôestavaabarata?Completeapalavracomasletras quefaltam.
C R A
Os alunos devem completar a palavra careca com as letras a,e e c
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5. Completeosnomesdosanimaiscom f ou v.
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______ormiga _______oca _______aca _______eado _____alcão
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_____lamingo ca_______alo cor_______o ele_____ante
Respostas: formiga, foca, vaca, veado, falcão, flamingo, cavalo, corvo e elefante
6. Digaemvozaltapalavrasquetenhamassílabas va, ve, vi, vo ou vu
Sugestões de resposta: valente, uva, vaso, valioso, veloz, veado, velho, avião, vitória, viagem, viver, vovó, povo, polvo, volante, muvuca, gravura.
Para finalizar, registre na lousa as letras f e v e peça aos alunos que pronunciem o som que cada uma dessas letras representa. Converse com eles sobre a semelhança entre os sons que essas letras representam (os sons são produzidos no mesmo ponto de articulação,oqueosdifereéofatode /f/ sersurdoe /v/ sonoro).
Aula 8
Nessa aula, comente com os alunos que eles vão realizar algumas brincadeiras e jogosenvolvendoasletrastrabalhadasnaaulaanterior.
Proponha aos alunos o “jogo da boca e do lápis” com palavras que começam com asletras f ou v,comosugeridonafichadeatividadesaseguir.
Ficha de atividades
1. Observeasfigurasaseguireresponda:
a)Quantasvezesvocêabreaboca parapronunciaronomedecada figura?Desenhe bocaspara representaraquantidadedevezesquevocêabreabocapara pronunciar osnomesdasfiguras,seguindooexemplo.
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b)Quantasletrascompõemosnomesdecada figura?Desenhelápispararepresentara quantidadedeletrasdecadapalavra,seguindooexemplo.
Sílabas Letras
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Farol
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Fivela
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Vela
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Volante
Os alunos devem desenhar 3 bocas.
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Os alunos devem desenhar 6 lápis.
Os alunos devem desenhar 2 bocas.
Os alunos devem desenhar 4 lápis.
Os alunos devem desenhar 3 bocas.
Os alunos devem desenhar 7 lápis.
2. Agora, em vez de desenhar lápis e bocas, represente a quantidade de sílabas e de letras dosnomesdasfigurasusandonúmeros.
Sílabas Letras
2 4
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Figo
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Para finalizar, proponha aos alunos um “jogo de quebra-cabeça” com palavras iniciadas por f ou v, de modo a trabalhar com a síntese de letras e de sílabas para formar as palavras. É interessante ampliar o grau de dificuldade de acordo com o progresso dos alunos.
Para tanto, divida a sala em grupos e entregue a cada um deles o quebra-cabeça de uma figura. Oriente-os a montar o quebra-cabeça, solicitando que, em seguida, escrevam o nome da figura e segmentem-no em sílabas e, depois, em letras. Então, alterne, de modo que todos os grupos tenham a oportunidade de montar todos os quebra-cabeças.
Sugestão
OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 22 jan. 2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.
Sequência didática 3 • Conhecer contos e aprender sobre sinais de pontuação, sinônimos e antônimos
Nesta Sequência didática, serão abordadas as características do gênero literário conto. O trabalho proposto tem como objetivo oferecer situações de interação por meio de
práticas que possibilitem aos alunos fazer uso real da língua, ou seja, empregá-la em situações de comunicação, o que se concretiza por meio dos gêneros discursivos. Nesse sentido, assumir essa perspectiva de trabalho significa propiciar aos alunos a possibilidade de ler, reconhecer, produzir e compreender diferentes gêneros textuais em contextos sociais distintos. Também serão abordados os conceitos de pontuação e sinônimo e antônimo, ressaltando como esses recursos contribuem para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a função social e as características do gênero literário conto
• Escrever um conto tendo o professor como escriba
• Aprender sobre sinais de pontuação.
• Compreender os conceitos de sinônimo e antônimo.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer o gênero literário conto por meio da história “O patinho feio”
Aula 2: Conhecer as características e a estrutura do conto e produzir coletivamente o reconto de uma história.
Aula 3: Identificar a função dos sinais de pontuação e revisar, editar, ilustrar e finalizar o reconto da história.
Aula 4: Conhecer e refletir sobre a função social do conto e compartilhar impressões de leitura.
Aula 5: Conhecer o conceito de sinônimos e refletir sobre o seu uso.
Aula 6: Conhecer o conceito de antônimos e refletir sobre o seu uso.
Aula 7: Sistematizar os conceitos de sinônimo e antônimo por meio de um jogo.
Aula 8: Produzir cantiga com palavras sinônimas e antônimas.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competência geral da Educação Básica: 1
Competência específica de Língua Portuguesa: 2
Habilidades: EF15LP06, EF15LP07, EF15LP10, EF02LP01, EF02LP10, EF02LP26 e EF02LP28.
Materiais necessários: Lápis grafite, borracha, apontador, lápis de cor, folha de papel pardo, folha de cartolina, cola.
Aula 1
Nesta aula, a proposta é abordar algumas características do gênero literário conto. Para isso, promova a leitura independente em voz alta do conto “O patinho feio”, de Hans Christian Andersen, seguida de uma leitura silenciosa, e, depois, analise-o com perguntas
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas
dirigidas, a fim de trabalhar a compreensão de textos da turma Tire cópias do texto disponibilizado a seguir e distribua-o para a turma.
Antes de iniciar a leitura, com o auxílio de um projetor multimídia, se possível, apresente aos alunos informações sobre o autor. Informe que Andersen, nascido em 1805, na Dinamarca, vinha de uma família pobre que sempre passava por muitas dificuldades financeiras, razão pela qual o escritor não pôde estudar quando criança. Aos 14 anos, Andersen já trabalhava. Muitas de suas histórias são inspiradas em sua infância, uma das quais é “O patinho feio”. Ressalte que, diferentemente do escritor francês Charles Perrault e dos irmãos Grimm, Jacob e Wilhelm, que basicamente recuperavam os contos populares da tradição oral, Andersen criou mais de 150 contos novos.
Organize os alunos em círculo ou semicírculo, estimulando-os a comentar o que sabem sobre essa história e abrindo espaço para que verbalizem se já a leram ou ouviram falar dela Em seguida, faça a leitura do conto com entonação e ritmo adequados, de forma a passar toda a emoção da narrativa e servir de modelo de leitura para a turma
O patinho feio
A mamãe pata tinha escolhido um lugar ideal para fazer seu ninho: um cantinho bem protegido no meio da folhagem, perto do rio que contornava o velho castelo. Mais adiante, estendiam-se o bosque e um lindo jardim florido.
Naquele lugar sossegado, a pata agora aquecia pacientemente seus ovos. Por fim, após a longa espera, os ovos se abriram um após o outro, e das cascas rompidas surgiram, engraçadinhos e miúdos, os patinhos amarelos, que, imediatamente, saltaram do ninho.
Porém, um dos ovos ainda não se abrira; era um ovo grande, e a pata pensou que não o chocara o suficiente. Impaciente, deu umas bicadas no ovão e ele começou a se romper.
No entanto, em vez de um patinho amarelinho, saiu uma ave cinzenta e desajeitada. Nem parecia um patinho. Para ter certeza de que o recém-nascido era um patinho, e não outra ave, a mãe pata foi com ele até o rio e o obrigou a mergulhar junto com os outros.
Quando viu que ele nadava com naturalidade e satisfação, suspirou aliviada. Era só um patinho muito, muito feio. Tranquilizada, levou sua numerosa família para conhecer os outros animais que viviam nos jardins do castelo.
Todos parabenizaram a pata: a sua ninhada era realmente bonita. Exceto um. O horroroso e desajeitado das penas cinzentas!
É grande e sem graça! falou o peru.
Tem um ar abobalhado comentaram as galinhas. O porquinho nada disse, mas grunhiu com ar de desaprovação.
Nos dias que se seguiram, as coisas pioraram. Todos os bichos, inclusive os patinhos, perseguiam a criaturinha feia. A pata, que no princípio defendia aquela sua estranha cria, agora também sentia vergonha e não queria tê-lo em sua companhia.
O pobre patinho crescia só, malcuidado e desprezado. Sofria. As galinhas o bicavam a todo instante, os perus o perseguiam com ar ameaçador e até a empregada, que diariamente levava comida aos bichos, só pensava em enxotá-lo.
Um dia, desesperado, o patinho feio fugiu. Queria ficar longe de todos que o perseguiam.
[...]
Caminhou, caminhou e achou um lugar tranquilo perto de uma lagoa, onde parou.
[...]
Enquanto durou a boa estação, o verão, as coisas não foram muito mal. O patinho passava boa parte do tempo dentro da água e lá mesmo encontrava alimento suficiente.
Mas chegou o outono. As folhas começaram a cair, bailando no ar e pousando no chão, formando um grande tapete amarelo. O céu se cobriu de nuvens ameaçadoras e o vento esfriava cada vez mais. Sozinho, triste e esfomeado, o patinho pensava, preocupado, no inverno que se aproximava.
Num final de tarde, viu surgir entre os arbustos um bando de grandes e lindíssimas aves. Tinham as plumas alvas, as asas grandes e um longo pescoço, delicado e sinuoso: eram cisnes, emigrando na direção de regiões quentes. Lançando estranhos sons, bateram as asas e levantaram voo, bem alto.
O patinho ficou encantado, olhando a revoada, até que ela desaparecesse no horizonte. Sentiu uma grande tristeza, como se tivesse perdido amigos muito queridos.
Com o coração apertado, lançou-se na lagoa e nadou durante longo tempo. Não conseguia tirar o pensamento daquelas maravilhosas criaturas, graciosas e elegantes. Foi se sentindo mais feio, mais sozinho e mais infeliz do que nunca.
[...]
Nos meses seguintes, o patinho viveu num lago, abrigando-se do gelo onde encontrava relva seca.
Finalmente, a primavera derrotou o inverno. Lá no alto, voavam muitas aves. Um dia, observando-as, o patinho sentiu um inexplicável e incontrolável desejo de voar. Abriu as asas, que tinham ficado grandes e robustas, e pairou no ar. Voou. Voou. Voou longamente, até que avistou um imenso jardim repleto de flores e de árvores; do meio das árvores saíram três aves brancas.
O patinho reconheceu as lindas aves que já vira antes, e se sentiu invadir por uma emoção estranha, como se fosse um grande amor por elas.
Quero me aproximar dessas esplêndidas criaturas murmurou.
Talvez me humilhem e me matem a bicadas, mas não importa. É melhor morrer perto delas do que continuar vivendo atormentado por todos.
Com um leve toque das asas, abaixou-se até o pequeno lago e pousou tranquilamente na água.
[...]
Ao fazer isso, viu a própria imagem refletida na água, e seu coração entristecido deu um pulo. O que via não era a criatura desengonçada, cinzenta e sem graça de outrora. Enxergava as penas brancas, as grandes asas e um pescoço longo e sinuoso. Ele era um cisne! Um cisne, como as aves que tanto admirava.
Bem-vindo entre nós! disseram-lhe os três cisnes, curvando os pescoços, em sinal de saudação.
Aquele que num tempo distante tinha sido um patinho feio, humilhado, desprezado e atormentado se sentia agora tão feliz que se perguntava se não era um sonho! Mas, não! Não estava sonhando. Nadava em companhia de outros, com o coração cheio de felicidade.
Mais tarde, chegaram ao jardim três meninos, para dar comida aos cisnes.
O menorzinho disse, surpreso:
Tem um cisne novo! E é o mais belo de todos! E correu para chamar os pais.
É mesmo uma esplêndida criatura! disseram os pais.
E jogaram pedacinhos de biscoito e de bolo. Tímido diante de tantos elogios, o cisne escondeu a cabeça embaixo da asa. Talvez um outro, em seu lugar, tivesse ficado envaidecido. Mas não ele. Seu coração era muito bom, e ele sofrera muito, antes de alcançar a sonhada felicidade.
Após a leitura, abra espaço para que os alunos comentem suas impressões sobre a história. Participe desse momento compartilhando as suas. Sempre que oportuno, peça a voluntários que releiam em voz alta os trechos que considerarem mais interessantes, a fim de observar a fluência em leitura oral da turma.
Amplie a exploração do texto com perguntas do tipo: qual era o grande acontecimento que a mamãe pata aguardava? (O nascimento dos filhotes.); o que levou os animais do jardim a considerarem que o patinho era feio? (O fato de ele ser diferente dos irmãos.); o que levou o patinho a abandonar a família e a fugir do jardim? (O fato de ele ser
perseguido pelos outros animais, que o consideram diferente ); o que vocês acham que o patinho estava sentindo naquele momento? (É provável que respondam que o patinho estava triste e angustiado.)
Aproveite a oportunidade para verificar o que os alunos sabem sobre bullying . Se necessário, informe que bullyingé o nome dado a comportamentos agressivos, antissociais e repetitivos praticados por uma pessoa ou um grupo contra alguém com a intenção clara de magoar, maltratar e ofender. Após essa breve explicação, pergunte: na opinião de vocês, o patinho estava sofrendo bullying? É importante que justifiquem a resposta. É provável que os alunos concluam que sim, pois o patinho estava sendo agredido e magoado repetidas vezes pelos animais do jardim. Ressalte que o bullying causa conflitos, angústias e sentimentos de dor e desprazer, além de diminuir a autoestima de quem é vítima desse comportamento. Pergunte: essa história teve um final feliz? (É provável que os alunos concluam que sim, pois o patinho descobriu que, na verdade, era diferente dos irmãos porque não era um pato, mas sim um cisne e, ao encontrar outros cisnes, passou a sentir que pertencia a um grupo.)
A escola é um excelente lugar para transmitir valores como amizade, respeito ao próximo e solidariedade. É também o local onde qualquer tipo de violência deve ser combatido, não podendo ser tolerado.
Após a discussão inicial, distribua fichas de atividades para a turma, a fim de que trabalhem aspectos do gênero literário conto em duplas, usando como base o conto “O patinho feio” .
Ficha de atividades
1. Marque a resposta correta.
• No conto “O patinho feio”, o narrador:
a) ( ) participa da história como personagem.
b) ( ) é um observador dos fatos, ou seja, narra os fatos, mas não participa deles.
Resposta: item b.
2. Geralmente, os contos se iniciam com uma situação de tranquilidade em que são apresentados as personagens principais e o ambiente em que se passa a história.
a) Quem é a personagem principal desse conto?
O patinho.
b) Onde a história se passa?
Em um lago.
3. Nos contos, há sempre uma situação-problema, ou seja, um conflito.
• Nesse conto, o conflito está:
a) ( ) nos ovos da mamãe pata que não são do mesmo tamanho.
b) ( ) no patinho não saber nadar.
c) ( ) no fato de o patinho ser diferente dos irmãos e ser hostilizado por isso.
Resposta: item c.
4. Releia o conto “O patinho feio” e sublinhe o momento de maior tensão da história.
Os alunos deverão sublinhar o seguinte trecho: “Com o coração apertado, lançou-se na lagoa e nadou durante longo tempo. Não conseguia tirar o pensamento daquelas maravilhosas criaturas, graciosas e elegantes. Foi se sentindo mais feio, mais sozinho e mais infeliz do que nunca. [...] Nos meses seguintes, o patinho viveu num lago, se abrigando do gelo onde encontrava relva seca”. É importante que justifiquem a resposta.
5. No fim dos contos, o conflito é resolvido, ou seja, apresenta-se um desfecho para a história.
• Qual é o desfecho dessa história?
O patinho descobre que é um cisne e vai viver com seus pares. Após a realização das atividades, peça aos alunos que releiam o seguinte trecho do conto.
Finalmente, a primavera derrotou o inverno. Lá no alto, voavam muitas aves. Um dia, observando-as, o patinho sentiu um inexplicável e incontrolável desejo de voar. Abriu as asas, que tinham ficado grandes e robustas, e pairou no ar. Voou. Voou. Voou longamente, até que avistou um imenso jardim repleto de flores e de árvores; do meio das árvores saíram três aves brancas.
Ressalte que, nesse conto, algumas palavras foram repetidas propositadamente. Abra espaço para que comentem por que imaginam que a palavra voou foi repetida nesse trecho. Espera-se que concluam que essa repetição tem a intenção de evidenciar que o voo do patinho foi longo.
Depois, chame a atenção para as palavras ou expressões usadas para marcar a passagem de tempo na história. Retome a leitura do conto completo e peça à turma que acompanhe sua leitura com a cópia que receberam no início da aula. Interrompa-a toda vez que aparecer alguma dessas palavras ou expressões e solicite aos alunos que indiquem quais são elas Nesse caso, são marcas temporais as seguintes palavras e expressões:
“Por fim, após a longa espera”; “um após o outro”; “Quando”; “Nos dias que se seguiram”;
“Um dia”; “Enquanto durou a boa estação”; “chegou o outono”; “Num final de tarde”;
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“
nadou durante longo tempo”; “Nos meses seguintes”; “Finalmente”; “Um dia”; “Mais tarde”
Aula 2
Organize os alunos em duplas ou em trios e inicie a aula retomando as características do gênero literário conto. Esclareça que se trata de um texto que conta uma história pela voz de um narrador e que apresenta personagens que atuam em determinado cenário. Relembre que, no início do conto, as personagens e o cenário são introduzidos; então, é apresentado um problema, um conflito, o qual as personagens buscam solucionar, até que conseguem, e a história termina.
Informe aos alunos que eles vão recontar coletivamente a história tendo o professor como escriba da turma. Essa história será reproduzida com espaços para que eles a ilustrem, a fim de presentearem uma criança, com idade próxima a deles, da família ou da comunidade. É possível propor também outras formas de circulação das produções dos alunos, como disponibilizar uma cópia da história para a biblioteca escolar ou publicar no blogda turma ou siteda escola.
Explique a importância de planejarem o que pretendem escrever. Para isso, eles vão relembrar, coletivamente, os principais episódios da história, que serão listados em uma folha de papel pardo afixada na lousa. Ressalte que, nesse primeiro momento, não se trata de recontar a história, mas de, em poucas palavras, retomar as ideias principais narradas no conto.
Sugestão de organização dos pontos principais da narrativa
• A mamãe pata escolheu um local para chocar os ovos.
• Um dos filhotes era diferente dos demais.
• A mamãe pata obrigou o filhote com diferentes características a nadar para verificar se ele era um patinho.
• Os outros animais que viviam no local acharam muito feio o patinho “diferente” dos demais,
• O patinho se sentiu tão triste que resolveu fugir.
• Quando o outono chegou, o patinho avistou aves muito bonitas.
• Quando a primavera chegou, as aves (cisnes) voltaram e o patinho foi observá-las de perto.
• O patinho viu seu reflexo na água e percebeu que era um cisne.
• O patinho passou a viver feliz em companhia de seus pares.
Deixe claro aos alunos que eles devem consultar a sequência dos acontecimentos no momento da narração coletiva. Assim, saberão o que já contaram e o que ainda falta contar.
No papel de escriba, é interessante mediar a atividade oferecendo diferentes possibilidades de informar com clareza o que se pretende e convidar os alunos a trocar opiniões sobre qual opção é a mais conveniente. Comente algumas decisões tomadas a respeito da relação entre registro oral e registro escrito: a separação das palavras, a pontuação, a ortografia e o vocabulário escolhido. Assim, poderão se dedicar exclusivamente à linguagem e ao conteúdo do texto.
Leia e releia o que for escrevendo para controlar o avanço do texto em relação à coerência, aos objetivos, ao efeito desejado etc.
Ao final, informe que, na próxima aula, farão a leitura do conto com o objetivo de revisar a escrita para aprimorá-la e tornar o conto ainda mais interessante para os futuros leitores.
Aula 3
A etapa de revisão deve ser sempre realizada em um momento posterior, para que os alunos possam se distanciar do texto e se colocar no papel de leitor, visando ao aprimoramento do texto para deixar o conto cada vez mais interessante.
Antes da revisão, releia com os alunos o trecho do conto a seguir, chamando a atenção deles para a importância da pontuação para o entendimento do conto.
Todos parabenizaram a pata: a sua ninhada era realmente bonita. Exceto um. O horroroso e desajeitado das penas cinzentas!
É grande e sem graça! falou o peru.
Tem um ar abobalhado. comentaram as galinhas.
O porquinho nada disse, mas grunhiu com ar de desaprovação Nos dias que se seguiram, as coisas pioraram. Todos os bichos, inclusive os patinhos, perseguiam a criaturinha feia. A pata, que no princípio defendia aquela sua estranha cria, agora também sentia vergonha e não queria tê-lo em sua companhia.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF:
Demarque a fala do narrador e das personagens, enfatizando que se trata de um dos recursos que o escritor utiliza para dividir o texto em unidades de sentido, hierarquizando as informações e ajudando o leitor a compreender o que ele quer dizer. Pontuar não é uma atividade secundária na escrita. Ela faz parte dos recursos na produção do texto. Ressalte que o ponto de exclamação é um sinal de pontuação utilizado para expressar emoção, surpresa, admiração, indignação, raiva, entusiasmo etc.
Então, inicie a revisão do texto produzido. Faça a leitura oral, primeiro sem interrupção. Depois, retome a leitura, focando em aspectos discursivos, verificando se usaram palavras adequadas para descrever o lugar onde a história se passa; a aparência dos ovos da mamãe pata, dos filhotes que nasceram, do patinho diferente dos irmãos; as mudanças de estação; os sentimentos da personagem principal nos vários momentos da história; e a aparência da personagem principal no final da história.
Só então dê ênfase à escolha da pontuação usada para marcar as falas e as emoções das personagens. Aproveite para evidenciar os momentos em que foram empregadas letras iniciais maiúsculas.
Nessa atividade de revisão, é interessante chamar a atenção dos alunos para as marcas de revisão que for fazendo. Deixe claro que esse é um recurso muito usado por escritores experientes para evitar ter de passar o texto a limpo a cada acréscimo ou omissão de palavras. Terminada a revisão, informe aos alunos que você vai digitar o conto no computador e reproduzi-lo com espaços para que eles façam as ilustrações. Por fim, combine com a turma a entrega do conto para uma criança da família ou da comunidade ou a publicação no siteda escola ou blogda turma
Para a próxima aula, selecione na biblioteca da escola livros de contos do escritor Hans C. Andersen.
Aula 4
Inicie a aula com os alunos dispostos em círculo e organize os livros selecionados no centro. Informe à turma que você selecionou contos de Hans Andersen para a roda de leitura.
Chame a atenção dos alunos para alguns títulos desse autor: “A princesa e a ervilha”; “A menina dos fósforos”; “Soldadinho de chumbo”; “Polegarzinha”; entre outros, de acordo com os contos disponíveis. Abra espaço para que os alunos comentem o que sabem sobre esses contos. Estipule um tempo para essa atividade (por exemplo, 10 minutos).
Depois, estimule-os a escolherem livremente os livros de que mais gostaram. Em seguida, proponha que leiam, individualmente ou em duplas, as histórias. Depois, abra espaço para que comentem a história lida, as ilustrações e, se desejarem, recomendem o conto aos colegas, justificando essa decisão.
Os contos são textos que ajudam a estimular a imaginação dos alunos, o que contribui para a formação do leitor literário. Por isso, é tão importante que todos tenham acesso a esse gênero textual desde cedo.
Avaliação
As questões de avaliação a seguir ajudam a perceber se os alunos compreenderam algumas das características do gênero literário conto. Se achar conveniente, faça cópias do conto e solicite aos alunos que realizem as atividades individualmente.
1. Marque os elementos presentes no conto “O patinho feio”
a) ( ) Narrador.
b) ( ) Versos.
c) ( ) Personagens.
d) ( ) Cenário.
Resposta: itens a, c e d
2. Numere as alternativas de 1 a 4 de acordo com a ordem em que aparecem no conto.
( ) Surgimento da situação-problema ou conflito.
( ) Momento de maior tensão ou clímax.
( ) Situação de tranquilidade inicial em que são apresentados as personagens principais e o ambiente em que se passa a história.
( ) Resolução do problema ou desfecho.
Resposta: 2, 3, 1 e 4
Aula 5
No início da aula, com os alunos sentados em suas carteiras, abra espaço para que comentem o que sabem a respeito de sinônimos e antônimos. Lembre-os do conto “O patinho feio”, que foi lido e estudado nas aulas anteriores. Registre na lousa o início do conto, destacando algumas palavras. Dê espaço entre as linhas para registrar outras palavras acima das destacadas sem precisar rescrever todo o trecho. Ao fazer isso, mostrará aos alunos procedimentos de escritores experientes que, em atividades de reescrita, alternam palavras e trechos, usando marcas de revisão.
A mamãe pata tinha escolhido um lugar ideal para fazer seu ninho: um cantinho bem protegido no meio da folhagem, perto do rio que contornava o velho castelo. Mais adiante, estendiam-se o bosque e um lindo jardim florido.
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Desafie os alunos a verbalizarem como esse trecho poderia ser reescrito, substituindo as palavras destacadas por outras de significados semelhantes, que não alterem o que está sendo narrado. Aproveite este momento para trabalhar o desenvolvimento de vocabulário com a turma, com base nas sugestões de sinônimos que poderão ser utilizados na reescrita do trecho do conto.
Sugestões de sinônimos
• Tinha: havia
• Escolhido: selecionado, definido
• Lugar: local, espaço
• Ideal: perfeito, maravilhoso
• Protegido: preservado, conservado, guardado
• Folhagem: ramagem, folhada
• Perto: próximo
• Contornava: rodeava, envolvia, cercava, circundava
• Velho: antigo, desgastado.
• Adiante: na frente
• Estendiam-se: desdobravam-se, abriam-se
• Bosque: floresta, mata, selva
• Lindo: bonito, belo, atraente, deslumbrante, vistoso, maravilhoso, formoso, gracioso, encantador
Durante a atividade, esclareça aos alunos que as palavras que têm significados parecidos e que podem ser substituídas sem que o sentido da frase seja alterado são chamadas sinônimas. Ressalte que os sinônimos não são palavras com sentido idêntico (por exemplo, pode-se dizer: “O jardim está repleto de flores” ou “O jardim está cheio de flores”). Apesar de cheio e repleto serem sinônimos, a imagem mental para o interlocutor não será a mesma, pois a primeira passa a ideia de “abarrotado, muito cheio” , ao passo que a segunda transmite a ideia de “abundância”, de modo mais positivo. Além disso, comente que a escolha das palavras implica efeitos estéticos no texto relacionados à sonoridade, especialmente nos textos em verso (como poemas, letras de canções), mas também em textos narrativos.
Deixe claro, também, que o significado de uma palavra depende da frase em que foi empregada, isto é, do contexto. Registre os exemplos a seguir na lousa e leia-os em voz alta.
Eu tomei suco de manga.
manga = fruta.
A manga desse paletó ficou apertada.
manga = parte da roupa onde se coloca o braço.
Leve os alunos a perceberem que a palavra manga pode ter significados completamente diferentes dependendo do contexto em que é usada. Levante oralmente outras palavras que mudam de significado conforme o contexto em que são empregadas.
Sugestões: macaco (animal mamífero ou aparelho usado para levantar grandes pesos), corredor (pessoa que pratica corrida ou espaço por onde há circulação de pessoas), estação (período do ano ou local de onde partem e chegam trens), banco (mobília em que se senta ou local em que se guarda dinheiro).
Reproduza as perguntas da ficha de atividades na lousa e peça aos alunos que as copiem e respondam-nas no caderno. Informe que a atividade será realizada em duplas.
Ficha de atividades
1. Descubram os sinônimos das palavras em destaque.
a) Meu estômago está tão embrulhado... Enjoado.
b) O presente foi embrulhado com papel florido. Embalado.
c) Ui! Tem uma barata embaixo da mesa! Inseto.
d) Comprei tanta coisa barata na liquidação! Bom preço.
e) Daniel guardou sua mesada na carteira
Bolsa pequena na qual se guardam documentos e dinheiro.
f) A aluna nova se sentou na primeira carteira
Conjunto de mesa e cadeira usado pelos alunos.
Aula 6
Para trabalhar o significado de antônimos, registre na lousa o mesmo trecho do conto “O patinho feio”, destacando algumas palavras. Peça aos alunos que informem
como ficaria esse trecho se as palavras destacadas fossem substituídas por palavras de sentido contrário.
A mamãe pata tinha escolhido um lugar ideal para fazer seu ninho: um cantinho bem protegido no meio da folhagem, perto do rio que contornava o velho castelo. Mais adiante, estendiam-se o bosque e um lindo jardim florido.
ideal: ruim, péssimo
protegido: desprotegido, perigoso
perto: longe
velho: novo
lindo: feio
Após a atividade, pergunte aos alunos se o trecho permaneceu com o mesmo sentido. É fundamental que justifiquem a resposta. Espera-se que os alunos concluam que o trecho teve o sentido alterado quando algumas palavras foram substituídas por outras de sentido contrário. Informe-os, então, de que as palavras que têm significados contrários são chamadas antônimas
Entregue a cada dupla uma cópia da ficha de atividades a seguir. Circule pelas duplas enquanto realizam as atividades. Depois, promova a correção coletivamente na lousa.
Ficha de atividades
1. Encontre os antônimos das palavras indicadas, pintando de acordo com a cor da legenda:
Verde: feliz
Amarelo: claro
Vermelho: aberto
Azul: alto
Roxo: amor
Rosa: bem
Laranja: bonito
fechado mal triste ódio
fino
escuro baixo feio
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Cinza: grosso
2. Descubra no diagrama os antônimos das palavras do quadro. cheio - quente - fechado - molhado - rápido
L E N T O T E Ç P U
C F H K I U G J G L
Z B F T P U F O I Q
X V R G L S E C O A
C C I B I H A H G W
V D O J K C S O S E
B E A A B E R T O O
V A Z I O A I U Y T
L E N T O T E Ç P U
C F H K I U G J G L
Z B F T P U F O I Q
X V R G L S E C O A
C C I B I H A H G W
V D O J K C S O S E
B E A A B E R T O O
V A Z I O A I U Y T
3. Copie as frases substituindo as palavras em destaque por antônimos.
a) Acenda a luz!
Apague a luz!
b) Gosto de café bem forte
Gosto de café bem fraco.
c) Luciana está alegre
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Luciana está triste.
d) Laura, feche a porta!
Laura, abra a porta!
e) A camisa de Marcos é feia
A camisa de Marcos é bonita.
Aula 7
Organize os alunos em grupos de quatro integrantes. Informe-os de que, para ampliar o vocabulário de sinônimos e antônimos, será proposto um jogo. Esclareça que cada grupo receberá cartas com pares de palavras sinônimas e pares de palavras antônimas. As cartas serão divididas igualmente entre todos os jogadores. Eles devem formar pares. Vence o jogador que ficar sem nenhuma carta na mão. A cada rodada, um jogador verifica se pode formar um par (de sinônimos ou de antônimos) com as cartas da mão e, se conseguir, deve colocar os pares formados na mesa; em seguida, escolhe uma das cartas que ficaram em sua mão para passar ao próximo jogador, que verifica se a carta recebida forma par com uma das que tem na mão; e assim por diante.
A seguir, há uma sugestão para composição das cartas. É preferível que sejam feitas ou coladas em uma folha de cartolina.
Modelo de cartas
alegre contente eficaz ineficaz
achar encontrar possível impossível
morar residir previsto imprevisto
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(CC
Atribuição
próximo perto delicado indelicado
enorme imenso paciente impaciente
distante longe seguro inseguro
belo bonito completo incompleto
esperto sabido perfeito imperfeito
fugir escapar feliz infeliz
calmo tranquilo paciente impaciente
Assim que todos os grupos terminarem o jogo, pergunte se compreenderam o que são sinônimos e o que são antônimos.
Em seguida, peça que separem as cartas com os antônimos e verifiquem o que essas palavras têm em comum. É esperado que eles percebam que esses antônimos são formados com o acréscimo de in ou im no começo da palavra. Esclareça que muitos antônimos são constituídos assim.
Para encerrar a aula, escreva coletivamente as definições desses dois conceitos na lousa e peça aos alunos que as copiem no caderno.
Sugestão de definições
Os sinônimos são palavras que têm significados parecidos e podem ser substituídas sem que o sentido da frase seja alterado.
Os antônimos são palavras que têm significados opostos e não podem ser substituídas sem que o sentido da frase seja alterado.
Aula 8
Para iniciar a aula, retome com os alunos os conceitos de sinônimo e antônimo, relendo as definições escritas no final da aula anterior.
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Organize a leitura compartilhada desta cantiga popular, para praticar ritmo e expressão adequados, e cante-a com os alunos.
A janelinha fecha quando está chovendo. A janelinha abre se o sol está aparecendo. Fechou, abriu, fechou, abriu, fechou. Abriu, fechou, abriu, fechou, abriu.
Pergunte aos alunos se a letra da canção tem palavras com significados contrários. Espera-se que concluam que as palavras abrir e fechar têm significados contrários e, por isso, são antônimas.
Solicite aos alunos que, em duplas, criem uma cantiga que contenha palavras antônimas ou sinônimas. No final da aula, peça-lhes que leiam suas produções em voz alta para a turma, com entonação, pausas e expressão claras
Para concluir, solicite aos alunos que contem como foi o processo de produção da cantiga utilizando sinônimos ou antônimos: dizer se foi interessante, revelar se tiveram alguma dúvida e mostrar como eles fizeram para superar as dificuldades.
Avaliação
Avalie o desempenho dos alunos durante o jogo e durante a produção da cantiga Para isso, observe como ocorre o trabalho em grupos e em duplas e em que medida os alunos interagiram para alcançar os objetivos propostos. Além disso, se achar conveniente, tire cópias das atividades de avaliação a seguir e solicite aos alunos que as realizem individualmente
pacote ajuda
perfumado educado
gentil embrulho
auxílio cheiroso
Os alunos devem ligar as palavras pacote/embrulho; perfumado/cheiroso; gentil/educado; auxílio/ajuda
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2. Ligue os antônimos.
preso errado leve livre certo doente
saudável pesado
Os alunos devem ligar as palavras preso/livre; leve/pesado; certo/errado; saudável/doente
Sugestões
• DICIONÁRIO Moderno de Sinônimos e Antônimos. Porto: Porto Editora, 2013. Esse dicionário auxilia no enriquecimento do vocabulário, ajuda a evitar a repetição de palavras e aperfeiçoa a comunicação oral e escrita.
• GANCHO, Candida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2006. Livro introdutório à análise de narrativa. De maneira didática, apresenta o gênero épico, os elementos da narrativa e os discursos.
• TUCCI, William. A rebelião dos sinônimos e antônimos. São Paulo: Scipione, 2004. O livro conta a história da professora Tânia, que chega a sua casa muito cansada por ter dado aulas o dia inteiro, mas ainda tem muitas provas para corrigir. Depois de tomar banho, começa a trabalhar e se depara com dois personagens: Antônimo e Sinônimo.
Sequência didática 4 • Aprender sobre nomes próprios, nomes comuns e frases e conhecer histórias em quadrinhos
Na primeira parte desta Sequência didática, será trabalhada a diferenciação entre nomes próprios e nomes comuns, bem como o conceito de frase. Na segunda parte, serão desenvolvidas as competências leitora, escritora e artística dos alunos por meio da leitura e da compreensão de um conto tradicional, do reconto oral da história ouvida e da produção de escrita, com a adaptação do conto para uma história em quadrinhos. Espera-se despertar nos alunos o interesse pela leitura e pela escrita, gerando confiança em suas capacidades de se expressar em diferentes linguagens.
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Objetivos de aprendizagem
• Diferenciar nomes comuns de nomes próprios.
• Retomar regras para o uso da letra inicial maiúscula em nomes próprios e no início de frases.
• Compreender o conceito de frase.
• Recontar uma história oralmente.
• Compreender a função social e as características do gênero textual história em quadrinhos
• Produzir uma história em quadrinhos.
Plano de aulas
Aula 1: Compreender o conceito de nome próprio e de nome comum.
Aula 2: Refletir sobre a formação e o conceito de frase.
Aula 3: Conhecer o gênero textual história em quadrinhos.
Aula 4: Ouvir um conto tradicional e representar partes do conto por meio de ilustrações.
Aula 5: Retomar partes do conto por meio das ilustrações, ilustrar o desfecho da história e finalizar os desenhos.
Aula 6: Produzir legendas para as partes ilustradas da história.
Aula 7: Produzir as falas das personagens em balões de histórias em quadrinhos
Aula 8: Editar e finalizar a história em quadrinhos.
Aula 9: Apresentar oralmente para os colegas a história em quadrinhos que produziram.
Aula 10: Organizar a exposição das histórias em quadrinhos na sala de aula.
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competência geral da Educação Básica: 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.
Habilidades: EF15LP02, EF15LP06, EF15LP14, EF15LP18, EF15LP19, EF12LP01, EF12LP05, EF02LP01, EF02LP07, EF02LP08 e EF02LP28
Materiais necessários: Histórias em quadrinhos, folhas de papel sulfite, folhas de cartolina, cola, régua, projetor multimídia, lápis de cor e canetas hidrocor.
Aula 1
Inicie a aula retomando com os alunos as diferentes grafias do alfabeto (maiúscula e minúscula, de imprensa e cursiva) e as situações em que cada uma delas costuma ser usada. Mostre a eles textos escritos com letras maiúsculas e minúsculas, em letra de imprensa e cursiva, e peça que observem e verbalizem as diferenças
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Para introduzir o trabalho com nomes próprios e nomes comuns, entregue aos alunos, em material impresso, a ficha de atividades a seguir.
Ficha de atividades
1. Escreva os nomes de quatro elementos que você vê nessa imagem, usando letra cursiva.
Sugestões de resposta: pessoas, livros, estantes, cadeiras
2. Agora, invente um nome para:
a) a mulher:
b) o menino: __
c) a menina de macacão azul:____________
d) a menina de camiseta listrada: ____________
Respostas pessoais.
Informe aos alunos que as palavras que usamos para dar nome a frutas, objetos, sentimentos, entre outros, são nomes comuns e, portanto, escritos com letra inicial minúscula. Então, peça aos alunos que digam as palavras registradas na atividade 1. Escreva-as na lousa com letra inicial minúscula. Se necessário, peça aos alunos que façam a correção.
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(CC
Atribuição
Em seguida, informe que os nomes que usamos para nomear pessoas, animais, cidades, ruas, avenidas, times de futebol, revistas, entre outros, são nomes próprios, que devem ser escritos com letra inicial maiúscula. Então, peça que digam as palavras usadas para completar a atividade 2 e registre-as na lousa. Se necessário, solicite que façam a correção.
Para que os alunos possam aplicar os conceitos de nome próprio e nome comum, distribua para a turma a ficha de atividades a seguir.
Ficha de atividades
1. Leia este trecho
o escritor hans christian andersen nasceu na dinamarca, em abril de 1805. os contos infantis “o patinho feio” e “a pequena sereia” foram escritos por ele.
a) Copie do texto os nomes próprios, utilizando letra inicial maiúscula.
Os alunos devem copiar as palavras Hans Christian Andersen; Dinamarca; “O patinho feio”; “A pequena sereia”
b) Copie do texto 3 nomes comuns.
Os alunos devem copiar as palavras escritor, abril, contos
c) Reescreva o texto adequando o uso das iniciais maiúsculas, quando necessário.
O escritor Hans Christian Andersen nasceu na Dinamarca, em abril de 1805. Os contos infantis “O patinho feio” e “A pequena sereia” foram escritos por ele.
2. Leia as palavras em destaque e organize-as nas colunas adequadas do quadro.
Atenção: lembre-se de utilizar letra inicial maiúscula em nomes próprios.
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bahia – baiano – méxico – mexicano – paraense – pará – francês – frança – boliviano – bolívia
Nomes próprios Nomes comuns
Bahia baiano
México mexicano
Pará paraense
França francês
Bolívia boliviano
Aula 2
Inicie a aula informando aos alunos que lerão um trecho de um conto bastante conhecido, escrito de duas formas diferentes, para que, então, respondam às questões propostas na ficha de atividades
Ficha de atividades
1. Leia este trecho do conto “Cinderela”
A – Já era noite avançada quando Cinderela quis ir embora. O príncipe seguiu-a, para ver em que casa entraria.
B – Cinderela embora quando noite quis avançada era Já ir. O para seguiu-a, entraria ver em príncipe que casa.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000 v. 3, n. 2. p. 39.
a) Em qual trecho as palavras estão organizadas de modo que permitem a leitura e a compreensão?
No trecho A.
b) Embora as palavras sejam as mesmas, o que difere a escrita do trecho A e a do trecho B?
Espera-se que os alunos identifiquem que a mudança da ordem das palavras afeta as possibilidades de leitura e compreensão do trecho.
Após realizarem essa atividade, explique aos alunos que uma palavra ou um conjunto organizado de palavras com sentido completo forma uma frase.
Para contribuir para a compreensão do conceito de frase, distribua entre os alunos a ficha de atividades a seguir.
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Ficha de atividades
1. Leia este recado. Mariana, fui na sua casa hoje para fazermos o trabalho, mas você não estava Você poderia me ligar quando chegar?
a) Quantas frases há no recado? Há 2 frases.
b) Qual pontuação foi utilizada para indicar:
• uma afirmação: __________________________ ponto-final.
• uma pergunta: ________________________________________________________________________ ponto de interrogação.
c)Quantas palavras há em cada frase?
• Frase 1: 14 palavras.
• Frase 2: _______________________________________________________________________________ 6 palavras.
2. Leia esta anedota, observando as frases.
Dois peixinhos iam de um lado a outro do rio. Um deles pergunta: O que seu pai faz? Nada. E o seu? Nada também.
BRISAS EDUCATIVAS. Disponível em: https://brisaseducativas.wordpress.com/2017/09/21/piadas-2/ Acesso em: 22 jan. 2022.
• Escreva V para verdadeiro e F para falso.
( ) Essa piada tem seis frases.
( ) Uma frase pode ser formada por uma ou mais palavras.
( ) Existem frases que não terminam com sinal de pontuação.
( ) Toda frase termina com sinal de pontuação.
( ) No início de frase, toda palavra começa com letra inicial maiúscula.
Os alunos devem marcar, nesta ordem: V, V, F, V e V
Depois de realizarem as atividades, organize os alunos em duplas Escreva palavras na lousa e peça que formem frases oralmente, escrevendo-as em seguida no caderno.
Sugestões de palavras
eu - gosto - de - verduras - você - ler - brincar - andar - bicicleta - legumes - livros - não
Sugestões de frases
• Eu gosto de verduras./!
• Eu gosto de ler./!
• Eu gosto de brincar./!
• Eu gosto de bicicleta./!
• Eu gosto de andar./!
• Eu gosto de bicicleta./!
• Você gosta de ler?/./!
• Você gosta de livros?/./!
Durante a atividade, circule pelas duplas, observando as discussões para organizar as palavras e verifique se utilizam sinais de pontuação no final das frases e letra maiúscula no início delas.
Estimule-os a realizar a leitura com parceiro, lendo em voz alta as frases que formaram para o colega, a fim de que possam avaliar se a frase apresenta sentido completo e se a pronúncia das palavras foi feita corretamente. A leitura é importante, pois estimula o desenvolvimento da fluência em leitura oral e da escuta atenta dos alunos.
Aula 3
Ao iniciar a aula, organize os alunos sentados em círculo em suas carteiras. Pergunte a eles se sabem o que é uma história em quadrinhos, se já leram alguma HQ e, caso tenham lido, peça que compartilhem com os colegas quais são seus gibis e personagens favoritos. Pergunte: vocês conhecem histórias em quadrinhos? Quem gosta de ler esse tipo de história? De quais personagens vocês mais gostam? Será que toda história em quadrinhos apresenta texto escrito ou algumas podem ter apenas imagens? Deixe que compartilhem suas preferências e levantem hipóteses sobre as características desse gênero textual.
Para motivar os alunos a aprenderem mais sobre histórias em quadrinhos, faça a leitura de uma HQ, que poderá ser selecionada do acervo da biblioteca da escola. Para
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apresentar a história em quadrinhos para os alunos, uma opção é projetá-la usando um projetor multimídia.
Primeiramente, leia o título da história em quadrinhos. Estimule que falem sobre qual assunto a história deve tratar, antecipando assim a narrativa. Em seguida, leia a história para a turma de modo que possam verificar as hipóteses levantadas antes da leitura. Para finalizar, questione os alunos sobre as personagens, perguntando-lhes se já as conhecem e pedindo-lhes que comentem suas características principais. Pergunte também sobre os balões dos quadrinhos, se sabem o que eles representam, as imagens, as onomatopeias (se houver), a seleção das cores, entre outros recursos gráficos. Espera-se que os alunos relacionem os balões às falas ou aos pensamentos das personagens. Aproveite esse momento para trabalhar também a compreensão de textos.
Para concluir, apresente aos alunos, em imagens projetadas ou em cópias impressas, conforme exemplo a seguir, quais são os diferentes tipos de balões que eles podem encontrar nas HQs e para que serve cada um.
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Para a próxima aula, providencie folhas de papel sulfite e cópias de um conto para os alunos. Uma sugestão é escolher um livro de contos na biblioteca da escola ou versões adaptadas do programa “Conta pra mim” ou versões disponibilizadas na coletânea “Livro do aluno: contos tradicionais, fábulas e lendas”, do Ministério da Educação (acesse os links disponíveis na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática).
Aula 4
Nesta aula, organize novamente os alunos sentados em círculo, em suas carteiras, e leia o conto escolhido em voz alta
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos
Antes de começar a leitura, entregue a cada aluno uma folha de papel sulfite e explique que eles deverão fazer ilustrações para representar partes da história que vão ouvir, experimentando assim formas variadas de contar uma história por meio de imagens, como é feito nas histórias em quadrinhos. Para isso, oriente que deixem a folha na posição horizontal e a dividam em quatro partes, o que equivalerá a quatro quadrinhos.
Durante a leitura, peça que eles fechem os olhos e imaginem o que está acontecendo na história que está sendo lida. O conto deve ser dividido em quatro partes. A sugestão, num primeiro momento, é ler apenas o início do conto, de forma que seja possível identificar as personagens, o tempo e o espaço em que a história se passa. Então, nesse momento, peça aos alunos que abram os olhos.
Em seguida, peça que desenhem no primeiro quadrinho o que imaginaram ao ouvir o trecho da história lido até o momento. Solicite que representem, em seus desenhos, as personagens da história. Estipule um tempo para os alunos fazerem seus desenhos (por exemplo, 10 minutos)
Então, solicite que fechem os olhos novamente e continue a leitura. Interrompa a história mais uma vez, antes do desfecho, e repita o processo. Nesta aula, leia para os alunos as três primeiras partes do conto.
Por fim, peça aos alunos que escrevam seus nomes no verso da folha em que desenharam e recolha as atividades ao final da aula. Explique para eles que o último quadrinho será produzido na próxima aula.
Aula 5
Ao iniciar a aula, organize as carteiras em círculo e devolva as ilustrações produzidas na aula anterior aos alunos
Por meio dos próprios desenhos dos alunos, retome o conto lido. Pergunte aos alunos se eles lembram quem são as personagens da história e o que aconteceu no início e no meio da história. Vale perguntar também o que mais chamou a atenção deles até aquele momento da história e se imaginam como será seu final. Espera-se que, por meio das ilustrações realizadas durante a leitura, os alunos sintam mais confiança para recontar a história oralmente, lembrando com mais facilidade os trechos do conto que ouviram.
Então, solicite que fechem os olhos e leia em voz alta o desfecho do conto. Ao terminar a leitura, peça que a representem no último quadrinho por meio de ilustrações.
Como é sabido, os contos, em geral, apresentam diferentes versões e recontos. Então, pergunte aos alunos se conhecem outras versões do conto escolhido e estimule-os a confrontá-las com a versão lida.
Com base nesse levantamento, proponha aos alunos complementar o final do conto, acrescentando algum acontecimento que altere o desfecho da personagem principal
Depois, solicite que os alunos pintem todas as ilustrações de seus quadrinhos (se quiserem, podem inserir mais detalhes), chamando a atenção deles para a forma como representaram as personagens da história, e recolha as produções.
Na próxima aula, os alunos deverão criar legendas para as ilustrações. Para isso, providencie imagens com legendas para serem apresentadas a eles como exemplos.
Aula 6
Ao iniciar a aula, pergunte aos alunos o que sabem sobre legendas. Estimule-os a acionar seus conhecimentos prévios, perguntando para o que elas servem, o que acompanham e em que textos ou situações são usadas. Apresente uma imagem com a respectiva legenda, que poderá estar projetada ou impressa para cada aluno.
Explique aos alunos que as legendas são textos curtos que acompanham uma imagem. Nesse momento, acrescente que as legendas trazem informações que não estão evidentes nas imagens. Explique também que, nas histórias em quadrinhos, as legendas têm uma função específica, a de contar alguma parte da história que não corresponde à fala das personagens (corresponde à “fala do narrador”). Como exemplo, pode-se mostrar a imagem a seguir.
Então, entregue a cada aluno os quadrinhos ilustrados na aula anterior e solicite que produzam, em seus cadernos, o rascunho das legendas que vão acompanhar os quadrinhos. Nesse momento, é importante explicar aos alunos que as legendas deverão representar as ilustrações produzidas por eles, as quais, por sua vez, representam partes da história ouvida. Então, solicite que escrevam nas legendas informações que contariam oralmente sobre a história, para complementar e evidenciar detalhes não apresentados pela imagem. Ande pela sala para auxiliar os alunos com mais dificuldade e, também, para ajudá-los a revisar a própria produção de escrita deles, com base em hipóteses que os estimulem a refletir sobre a formação de palavras, ou seja, que lhes mostre como escrever uma palavra com base em uma letra já conhecida, como relacionar os sons que as letras representam à sua grafia, semelhanças e diferenças entre as sílabas das palavras, os espaços em branco entre as palavras etc
Recolha os quadrinhos ao final da aula. Para a próxima aula, providencie modelos de balões de histórias em quadrinhos a serem mostrados aos alunos, por um projetor de imagens ou por desenhos na lousa.
Aula 7
Nesta aula, mostre novamente aos alunos os balões de histórias em quadrinhos, conforme modelo indicado na Aula 3, para relembrarem qual é a função deles no texto e o que cada um representa na história (fala, pensamento, cochicho etc.) É possível projetar os balões, fazer cópias e distribuí-las aos alunos, ou desenhá-los na lousa.
Então, solicite que leiam em voz alta os rascunhos das legendas que produziram, a fim de lembrarem mais detalhes da história. Entregue a eles as ilustrações dos quadrinhos para ajudá-los a completar os sentidos das legendas.
Em seguida, oriente que façam, em seus cadernos, rascunhos de falas dentro de balões de HQ para representar as falas das personagens. Peça aos alunos que escrevam as falas das personagens nos balões. Explique que não precisam reproduzir exatamente as falas do texto ouvido por eles e que poderão recriar, como quiserem, as falas ou pensamentos das personagens nas partes do conto que ilustraram, desde que estejam de acordo com a história. Aproveite para observar o desenvolvimento de vocabulário da turma. Mais uma vez, é interessante andar pela sala para auxiliar os alunos com mais dificuldade na produção de escrita. Por fim, recolha os quadrinhos ao final da aula.
Aula 8
Nesta aula, com os alunos sentados em seus lugares, devolva os quadrinhos ilustrados de cada um para que façam sua edição.
Solicite que passem a limpo as legendas que produziram para cada ilustração, escrevendo-as abaixo dos desenhos, bem como os balões que produziram para cada
quadrinho, desenhando-os de acordo com a representação adequada das falas das personagens
Espera-se que os alunos percebam que as legendas complementam as ilustrações e os balões representam o que as personagens dizem ou pensam nas histórias.
Recolha as produções prontas ao final da aula.
Aula 9
Nesta aula, organize as carteiras em forma de U e entregue a cada aluno sua produção de história em quadrinhos.
Explique que eles deverão apresentar a própria produção para os colegas, mostrando as ilustrações de seus quadrinhos e lendo, como souberem, as falas e as legendas.
Nesta atividade, é importante orientar os alunos a respeitarem e a ouvirem com atenção a apresentação dos colegas, para que eles possam dialogar sobre suas produções, observando semelhanças e diferenças entre elas, uma vez que todos criaram histórias em quadrinhos com base na mesma história. Esse é um recurso importante para trabalhar com a oralidade, estimulando a autoconfiança e a segurança para falar em público, além de desenvolver os sensos estético e crítico.
Espera-se que os alunos compreendam que as informações contidas nas legendas que produziram são uma forma de ampliar o sentido expresso pelas ilustrações e que os textos representados nos balões mostram ao leitor as falas ou pensamentos das personagens, entre outros recursos.
Recolha as produções ao final da aula.
Para a próxima aula, providencie folhas de cartolina, canetas, cola e régua.
Aula 10
Nesta aula, os alunos produzirão cartazes para expor as histórias em quadrinhos elaboradas nesta Sequência.
Solicite que escolham um título para identificar a exposição das histórias em quadrinhos. Nesse momento, avalie se é necessário dar sugestões sobre o título do conto, por exemplo. Escreva as falas dos alunos na lousa. Depois, leia as palavras com eles, apontando para cada palavra lida. Chame a atenção para os espaços em branco entre as palavras, evidenciando a separação entre elas.
Depois, confirme com os alunos se o título está adequado para a exposição e, se acharem necessário, façam alterações.
Então, com a ajuda dos alunos, transcreva o título para a folha de cartolina. Depois, solicite que eles se expressem artisticamente, deixando o título bem colorido e chamativo.
Cole a folha de cartolina em uma parede da sala de aula e cole, também, as produções dos alunos para representarem a releitura que fizeram da história ouvida.
Avaliação
Espera-se que os alunos tenham realizado satisfatoriamente a produção das histórias em quadrinhos da história ouvida, de forma que compreendam que as ilustrações e os balões das histórias se complementam, que as personagens e o espaço são representados pelos desenhos e que suas atitudes são representadas dentro dos balões, as quais podem ser falas, pensamentos, ideias, gritos, surpresa, silêncio, entre outras.
Para enriquecer esse processo, uma boa estratégia é propor uma autoavaliação, na qual os alunos poderão preencher um quadro para avaliar seu entendimento em relação ao conteúdo trabalhado. A leitura da avaliação poderá ser realizada em voz alta por você.
Produção de histórias em quadrinhos
Nome do aluno:
1. Imagens ajudam a:
2. Representar uma história por imagens facilita sua contação por meio da oralidade?
3. Qual é a importância dos desenhos em uma história em quadrinhos?
4. Como as falas das personagens são representadas nas histórias em quadrinhos?
5. Todos os balões das histórias em quadrinhos têm a mesma função na história?
1. a); 2. a); 3. b); 4. b); 5. a).
Sugestões
( ) antecipar o assunto de um texto.
( ) Sim.
( ) Os desenhos das histórias em quadrinhos não fazem diferença na história que será lida.
( ) apenas enfeitar a história.
( ) Não.
( ) Os desenhos das histórias em quadrinhos representam as personagens e o espaço. Por isso, são tão importantes quanto o texto escrito.
( ) Usando travessões. ( ) Por meio dos balões de fala.
( ) Não. Existem vários tipos de balões, como os de fala, de pensamento, de grito...
( ) Sim. Todos representam falas.
• 7 FERRAMENTAS para criar histórias em quadrinhos com os alunos. Por: Porvir. Disponível em:
http://porvir.org/7-ferramentas-para-criar-historias-em-quadrinhos-os-alunos/. Acesso em: 22 jan. 2022
O siteeducativo apresenta ferramentas para criar histórias em quadrinhos com os alunos; um recurso importante para o enriquecimento do projeto.
• BARUZZI, Agnese. A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho. São Paulo: Brinque-Book, 2008.
Um conto cheio de encanto, no qual o lobo pede para Chapeuzinho Vermelho ensiná-lo a
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ser bom e que apresenta um final surpreendente, que desperta o interesse dos alunos pela leitura.
• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim. Brasília: SEB, 2020. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim. Acesso em: 29 nov. 2021. Programa que pretende oferecer orientações para professores e pais sobre a leitura com as crianças, com foco na literacia familiar. Para tanto, oferece diversos materiais de apoio, incluindo contos de fada, fábulas, poemas e muito mais.
• BRASIL. Ministério da Educação. Livro do aluno: contos tradicionais, fábulas e lendas. Brasília: SEB, 2000. v. 2. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf Acesso em: 22 jan 2022
Livro publicado pelo Ministério da Educação que apresenta versões de domínio público de contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos.
• LERAY, Marjolaine. Uma Chapeuzinho Vermelho. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2012.
Reconto da conhecida história da Chapeuzinho Vermelho, centrado na artimanha de uma personagem esperta e astuta que muda por completo o desfecho da história
Nesta Sequência didática, serão trabalhadas as relações grafema-fonema e o conhecimento ortográfico na escrita de palavras compostas pela letra g, pelo dígrafo gu, pela letra c e por ç. Propõe-se, com isso, ampliar o conhecimento e a memorização de irregularidades ortográficas e ampliar a consciência fonológica dos alunos. Esta Sequência também explora o estudo de frases afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas, com estímulo para a fluência em leitura oral e a percepção dos sentidos expressos pela pontuação e pelo uso de palavras com valor negativo. Por fim, será trabalhado o gênero textual anúncio, uma vez que saber lê-lo e interpretá-lo criticamente é uma habilidade fundamental para a formação da cidadania.
Objetivos de aprendizagem
• Identificar a relação grafema-fonema da letra g e do dígrafo gu.
• Identificar a relação grafema-fonema da letra c e do ç
• Identificar e compreender o uso de frases afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas
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Sequência didática 5 • Estudar palavras com g e gu e palavras com c e ç, aprender os tipos de frases e conhecer anúncios publicitários
• Compreender a função social e as características do gênero textual anúncio
• Produzir um anúncio.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema de palavras escritas com a letra g e refletir sobre o emprego do dígrafo gu
Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema de palavras escritas com c e ç
Aula 3: Analisar a formação e o uso de frases afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas.
Aula 4: Reconhecer características do gênero textual anúncio.
Aula 5: Apresentar pesquisa e analisar anúncios de produtos ou marcas.
Aula 6: Compreender anúncio de campanha de conscientização e realizar pesquisa sobre o tema.
Aula 7: Produzir anúncio para campanha de conscientização do uso da água.
Aula 8: Revisar, finalizar e apresentar o anúncio produzido.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competência geral da Educação Básica: 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1 e 2
Habilidades: EF15LP01, EF15LP12, EF15LP18, EF12LP09, EF12LP12, EF12LP15, EF02LP06, EF02LP07, EF02LP09 e EF02LP21
Materiais necessários: Lápis grafite, lápis de cor, canetas hidrocor, folha de cartolina, folha de papel pardo, revistas, anúncios de produtos ou marcas e projetor multimídia.
Aula 1
Com os alunos sentados em suas carteiras, projete ou mostre o anúncio publicitário a seguir, produzido para a campanha “Maio Amarelo”
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Abra espaço para os alunos comentarem o anúncio. Chame atenção para a imagem, o texto verbal e a cor predominante. Comente sobre a campanha “Maio Amarelo” e explique que ela foi criada em 2014 como forma de conscientizar as pessoas sobre os cuidados necessários para evitar acidentes e mortes no trânsito.
Peça aos alunos que leiam o anúncio em voz alta e escrevam no caderno a palavra em que a letra g representa o mesmo som que a letra j em jaca. Espera-se que os alunos identifiquem a palavra dirigir.
Em seguida, estimule-os a realizar a segmentação de sons da palavra, de forma a levá-los a perceber que, nessa palavra, a letra g representa o mesmo som que a letra j representa em joelho. Chame a atenção da turma para a palavra seja. Registre-a na lousa e promova a segmentação de sons da palavra, levando-os a perceber a semelhança na representação de sons que as letras g e j podem ter, quando a letra g é seguida das vogais e e i
Reproduza e distribua aos alunos a Ficha de atividades a seguir
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Ficha de atividades
1 Circule no quadro as palavras em que a letra g representa o mesmo som que a letra j representa na palavra jabuticaba
geladeira - gaiola - gema - giz - gola - girassol - goma - garrafa - gás - gude
Os alunos devem circular as palavras geladeira, gema, giz, girassol
2. Quais vogais aparecem seguidas da letra g quando ela representa o mesmo som que a letra j representa na palavra javali?
As vogais e e i
Realize a correção coletivamente.
Em seguida, reproduza para a turma o anúncio a seguir e explore os aspectos composicionais do gênero textual e a compreensão de textos dos alunos.
Comente que esse anúncio publicitário foi produzido com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate ao mosquito transmissor da dengue. Aproveite a oportunidade e explore o vocabulário utilizado no anúncio, questionando os alunos sobre o significado da palavra epidemia. Se necessário, informe que o termo
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epidemia é utilizado para se referir a qualquer doença que aparece de repente e contamina muitas pessoas ao mesmo tempo.
Após explorar o anúncio, reproduza e distribua para os alunos a Ficha de atividades a seguir.
Ficha de atividades
1 Copie do anúncio palavras que possuem a letra g
Os alunos devem copiar as palavras agora, guerra e dengue
2. Faça a separação silábica destas palavras.
a) agora
a-go-ra
b) guerra _______________________________________________________________________________
guer-ra
c) dengue ___________________________________________________________
den-gue
3. Nas palavras dos itens b e c, a letra u é pronunciada?
( ) Sim.
( ) Não.
Não.
Amplie a atividade, registrando na lousa outros exemplos de palavras com o dígrafo gu: guitarra, caranguejo, sangue, guincho. Apresente também para a turma palavras com as sílabas gua e guo, evidenciando que, nesses casos, a letra u é pronunciada, como em: régua, água, guaraná, aguou, enxaguou.
Aula 2
Inicie a aula apresentando aos alunos o anúncio a seguir. Pode-se projetá-lo ou reproduzi-lo em um cartaz, em tamanho acessível para que toda a turma consiga visualizar e fazer a leitura.
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Explore com a turma a compreensão de textos, chamando a atenção dos alunos para a relação entre o texto escrito e as imagens que compõem o anúncio, com destaque para o slogan“Encha meu potinho de ração!” e para os diferentes tamanhos e tipos de letra utilizados no anúncio.
Em seguida, registre na lousa as palavras ração, arrecadação e campanha. Promova a segmentação de sons das palavras. Chame a atenção dos alunos para o sinal gráfico cedilha abaixo da letra c nas palavras ração e arrecadação. Pergunte: que som a letra c representa quando é acompanhada desse sinal? Forneça outros exemplos de palavras com e sem cedilha, registrando-os na lousa. Sugestões: maçã, palhaço, onça, praça, maca, boca, cueca, cocada, açude, cebola, bacia, cenoura, cinema.
Solicite a leitura das palavras em voz alta. Chame a atenção para o som que a letra c representa nessas palavras. É importante levá-los a perceber que a letra c pode representar os fonemas /k/ e /s/, a depender do contexto, e que, para representar o som /s/ antes das vogais a, o, u, é preciso acrescentar o sinal cedilha (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática)
Em seguida, reproduza o quadro de palavras a seguir e organize os alunos em duplas, desafiando-os a acrescentar o cedilha à letra c quando necessário.
onca poco facão coração pacu trinco laco fumaca brincar cacula cocada lencol onça, poço, caçula, laço, fumaça e lençol.
Para ampliar a compreensão grafo-fonêmica sobre o emprego da letra c acompanhada da cedilha, peça aos alunos que respondam aos exercícios propostos na Ficha de atividades.
Ficha de atividades
1. Leia estas palavras em voz alta. doce - cinto - cidade - coelho - doidice
a) Em qual dessas palavras a letra c representa som diferente das demais?
Na palavra coelho, em que c representa o som /k/
b) Qual som a letra c representa nas demais palavras?
A letra c representa o som /s/
c) Observe as palavras em que a letra c representa o mesmo som que a letra s representa em samba. Quais vogais aparecem logo após a letra c?
As vogais e e i
d) O som que a letra c representa nas palavras doce e cinto é o mesmo que ç representa nas palavras preço e açougue?
Sim.
2. Pesquise e registre palavras com ç
Sugestões de resposta: justiça, atenção, espaço, caçula, açúcar.
a) Quais vogais aparecem logo após o ç?
As vogais a, o e u
b) Há alguma palavra que o ç é seguido das vogais e ou i?
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O objetivo da atividade 2 é, mais uma vez, levar os alunos a refletirem sobre o fato de o ç somente ser utilizado seguido das vogais a, o e u. Quando a letra c representa o som /s/, se acompanhada das vogais e ou i, não se faz uso do diacrítico.
Aula 3
Inicie a aula retomando com a turma o anúncio apresentado na Aula 2.
Projete novamente o anúncio e retome com os alunos o tema abordado. Registre na lousa as frases:
• Hoje é dia de arrecadação de ração.
• Hoje não é dia de arrecadação de ração.
• Hoje é dia de arrecadação de ração!
• Hoje é dia de arrecadação de ração?
Discuta com a turma a diferença de significado de cada frase, bem como as diferentes entonações dadas ao pronunciar cada uma delas.
Leia as duas primeiras frases em voz alta e desafie os alunos a verbalizarem o que as diferem. Durante a discussão, a fim de que percebam que a primeira afirma algo e a segunda nega, pergunte: que palavra indica que a segunda frase é negativa? Quais outras palavras também poderiam passar a ideia de negação? Aproveite para desenvolver novo vocabulário com a turma, evidenciando que palavras como não, nunca, jamais e nem também transmitem a ideia de negação. Elabore com os alunos frases utilizando essas palavras (por exemplo: ontem eu não fui à aula de natação. / Meu primo nunca gostou deste lugar. / O carro nem ficou muito sujo de lama. / Eu jamais tomo banhos muito demorados.).
Em outro momento, levante os conhecimentos prévios dos alunos sobre o gênero textual fábula. Encaminhe a discussão de forma que os alunos percebam que se trata de uma narrativa na qual as personagens são, geralmente, animais irracionais que falam e agem como seres humanos. A maioria dessas histórias trata de atitudes opostas, como: a esperteza e a tolice; a ganância e a humildade; a arrogância e a gratidão; a força e a fraqueza. Comente que as fábulas são conhecidas por trazerem um ensinamento, uma moral, ou seja, são utilizadas com fins educacionais.
Então, reproduza e distribua para a turma a fábula a seguir, retirando os sinais de pontuação em destaque.
O leão e o javali
Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos a um poço. Estavam com muita sede e começaram a discutir para ver quem beberia primeiro.
Nenhum cedia a vez ao outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus voando Olhe lá! disse o leão. Aqueles urubus estão com fome e esperam para ver qual de nós dois será derrotado.
Então, é melhor fazermos as pazes respondeu o javali. Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.
Diante de um perigo maior, é melhor esquecer as pequenas rivalidades.
Promova a leitura oral da fábula e faça perguntas do tipo: quem são as personagens dessa fábula? Qual é o motivo da briga? Por que as personagens decidiram parar de brigar? Qual é a moral da história?
Só então organize os alunos em duplas e desafie-os a completar a fábula pontuando-a. Durante a atividade, circule pelas duplas, observando as discussões acerca dos diferentes sinais de pontuação.
Faça a correção de forma coletiva, perguntando aos alunos qual pontuação utilizaram em cada trecho e por quê. É importante que justifiquem as respostas, de modo que possa observar a compreensão dos alunos em relação aos efeitos de sentido provocados por cada pontuação.
Para sistematizar os conhecimentos sobre a formação dos diferentes tipos de frase, entregue aos alunos a Ficha de atividades a seguir e peça que transformem as frases em frases negativas, interrogativas e exclamativas.
Ficha de atividades
1. Transforme as frases afirmativas a seguir em negativas, interrogativas e exclamativas.
a) O leão e o javali estavam brigando.
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O leão e o javali não estavam brigando.
O leão e o javali estavam brigando?
O leão e o javali estavam brigando!
b) Os urubus estavam esperando para saber quem seria o perdedor da briga.
Os urubus não estavam esperando para saber quem seria o perdedor da briga.
Os urubus estavam esperando para saber quem seria o perdedor da briga?
Os urubus estavam esperando para saber quem seria o perdedor da briga!
Quando os alunos concluírem a atividade, faça a correção de forma coletiva, solicitando que leiam em voz alta, de modo a exercitar a fluência em leitura oral, com velocidade, precisão e prosódia.
Aula 4
Inicie a aula retomando com os alunos os conhecimentos sobre o gênero textual anúncio. Para isso, peça que comentem qual é a função dos anúncios publicitários e em quais suportes ou veículos eles são divulgados. Participe da discussão, informando que os anúncios têm por objetivo, além de divulgar campanhas de prevenção de acidentes ou de saúde, divulgar uma marca, vender um produto ou fazer o público aderir a uma ideia. São veiculados em diferentes canais de comunicação, como jornais e revistas (impressos ou eletrônicos), outdoors , rádio, televisão e internet. Essa variedade justifica-se pela existência de diferentes recursos e suportes de divulgação, como cartazes, folders, banners , painéis e letreiros.
Além disso, os anúncios são uma estratégia de comunicação em massa, visando alcançar o maior número de pessoas possível e, ainda, fornecer informações a um público determinado com a intenção de provocar atitudes e ações positivas.
Utilize um projetor multimídia e analise com a turma o anúncio publicitário do Ministério da Saúde a seguir. Trata-se de uma das peças produzidas para a campanha de vacinação infantil (reserve 10 minutos para esta etapa da aula).
Além de estimular a capacidade de inferência e de generalização, a exploração desse anúncio pode contribuir para que os alunos percebam a relação entre a imagem e o texto verbal na construção de sentido. Também possibilita a identificação dos recursos argumentativos usados para gerar aderência do público à ideia.
Solicite aos alunos que leiam o anúncio em silêncio e, depois, faça a leitura oral dele. Após a leitura, realize as seguintes atividades oralmente.
Ficha de atividades
1. Qual é a finalidade desse anúncio?
Esse anúncio em forma de cartaz tem por finalidade fazer com que os pais ou responsáveis levem as crianças para vacinar e que as crianças se sintam motivadas a participar da vacinação.
2. Qual é o público-alvo desse anúncio?
O público-alvo do anúncio é tanto as pessoas adultas, que têm a responsabilidade de manter a vacinação das crianças em dia, quanto as próprias crianças, porque a imagem sugere que a vacinação é algo divertido e atraente.
3. O anúncio usa uma personagem bastante conhecida Você sabe quem ela é?
É o Zé Gotinha, personagem que há anos vem sendo usada em campanhas de vacinação.
Releia em voz alta o seguinte trecho: “Vem pra turma da vacinação” e pergunte:
4. Na sua opinião, o que o trecho “Vem pra turma da vacinação” quer dizer?
É importante que os alunos observem a relação da palavra turma com o fato de fazer parte de um “time” em que todos estão interessados em aderir à campanha de vacinação.
5. Essa companha de vacinação tem por objetivo combater quais doenças?
Espera-se que os alunos localizem no anúncio a palavra sarampo e a expressão paralisia infantil. Explique a eles que sarampo e paralisia infantil, nome popular que se dá à poliomielite, são infecções causadas por vírus, que podem facilmente ser prevenidas com a vacinação.
Estimule os alunos a comentarem qual é a importância das vacinas, ressaltando que são a melhor forma de evitar doenças como covid-19, poliomielite (paralisia infantil), sarampo, tuberculose e muitas outras.
Leve os alunos a perceberem que o anúncio apresenta vários tipos de letras com o intuito de destacar determinadas informações, além da composição com a imagem, que é uma forma de torná-lo mais atraente.
Amplie a exploração do anúncio, distribuindo a Ficha de atividade a seguir aos alunos.
Ficha de atividade
1. Leia e circule a alternativa adequada sobre o texto a seguir Levar a carteira de vacinação e o cartão SUS.
• A importância de essa informação aparecer destacada no anúncio é:
a) informar até que dia as crianças podem ser vacinadas.
b) informar que não é obrigatório levar a carteira de vacinação e o cartão SUS.
c) informar que, para poder tomar a vacina, é necessário levar os documentos indicados: carteira de vacinação e cartão SUS.
d) informar a importância de fazer o cartão SUS. Os alunos devem circular a letra c
2. Observe a expressão corporal do Zé Gotinha no anúncio. Na sua opinião, o que simboliza o gesto que ele está fazendo com as mãos?
Espera-se que os alunos concluam que esse gesto é um chamamento para que as crianças participem da campanha, vacinando-se, e sejam parte da “turma da vacinação”
Para a próxima aula, peça aos alunos que pesquisem e tragam de casa anúncios cuja intenção seja vender um produto ou uma marca. Faça também essa pesquisa, escolhendo e trazendo os anúncios divulgados em jornais e revistas para a sala de aula Será uma forma de garantir que eles tenham acesso a uma variedade de recursos usados em anúncios com essas finalidades.
Informe aos alunos que, na próxima aula, eles apresentarão os anúncios pesquisados aos colegas, usando o projetor multimídia. Se não houver essa possibilidade, peça que pesquisem somente em jornais e revistas e colem os anúncios encontrados em cartazes ou que usem outro dispositivo disponível na escola (computador, celular etc.), destacando o que mais chamou a atenção deles, o que está sendo anunciado e os recursos utilizados para atrair o público-alvo.
Aula 5
No início da aula, retome com os alunos o que aprenderam sobre o gênero textual anúncio. Ressalte que o anúncio apresentado na aula anterior não tinha a intenção de vender algo, mas sim de levar determinado público-alvo a aderir uma ideia: a importância da vacinação contra o sarampo e a paralisia infantil.
Com o auxílio de um projetor multimídia, apresente aos alunos os anúncios pesquisados por você. Desta vez, é fundamental que a turma perceba que a função primordial desses anúncios é vender um produto e/ou anunciar uma marca.
Ao analisar os anúncios publicitários, é importante levar os alunos a perceberem:
• qual é o produto anunciado;
• qual é o público-alvo;
• onde o anúncio foi publicado;
• qual é a função do anúncio;
• qual é o slogan ;
• como foi construído o efeito utilizado para persuadir o leitor a adquirir o produto ou a marca;
• de que forma a imagem se relaciona com o texto verbal;
• se o registro usado é formal ou informal;
• qual é a relação do registro com o público-alvo;
• qual é a qualidade do produto do anúncio.
Após essas reflexões, convide os alunos a apresentarem ao restante da turma o anúncio que trouxeram de casa. Ressalte a importância de ouvirem o colega com atenção e respeitarem os turnos de fala. Chame a atenção dos alunos para os elementos paralinguísticos da apresentação (gestos, tom de voz, expressão facial, postura etc.). Além disso, é importante que percebam que devem participar propondo questões que ajudem os colegas a esclarecerem os recursos usados no anúncio, para despertar o desejo do público-alvo de adquirir determinado produto e/ou aderir a uma ideia.
Durante todo o trabalho, os alunos devem perceber que os anúncios trazidos de casa pretendem despertar a atenção e o interesse de determinado público, impulsionar desejos, vender serviços ou produtos. O apelo ao consumo envolve o leitor em um jogo linguístico para fazê-lo adquirir determinado produto. Para isso, os anúncios se utilizam de valores físicos e emocionais, por meio de símbolos, cores, imagens e uma linguagem repleta de sentimentos (reserve 25 minutos para esta etapa da aula).
Aula 6
Inicie a aula relembrando que os anúncios criados para vender um produto valem-se da sedução, associando o produto ou serviço divulgado à felicidade e à sensação de bem-estar, por exemplo. Por isso, o consumidor deve sempre avaliar os anúncios de forma crítica, refletindo sobre a verdadeira necessidade de consumir determinado produto. Então, reproduza para a turma o anúncio a seguir.
Crédito: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Pergunte aos alunos qual é a diferença entre esse anúncio e os que trouxeram na aula 5. Leve-os a perceber que os anúncios pesquisados e apresentados na aula anterior tinham o objetivo de vender um produto ou promover uma marca. Nesse caso, é importante que concluam que o objetivo do anúncio é divulgar uma ideia e evidenciar a importância de mudar um comportamento: desperdiçar água.
Ressalte que esse anúncio faz parte de uma campanha que visa à redução do consumo de água. Leve os alunos a perceberem que o anúncio utiliza variados tamanhos de letras para destacar diferentes informações: as letras maiores foram usadas para chamar a atenção dos leitores para as informações mais importantes, ao passo que as letras menores transmitem informações adicionais sobre o tema. Também chame a atenção da turma para a escolha das cores (tons de azul que remetem à cor da água)
Após essa análise, peça aos alunos que, em duplas, imaginem que trabalham em uma agência de publicidade e foram encarregados da campanha “Essa ÁGUA não é só sua”. Para isso, inicialmente, eles vão à sala de informática pesquisar, com a sua orientação, a importância da água para a vida no planeta (ver indicações de sitesna seção Sugestões), anotando as informações que considerarem mais relevantes para a campanha e, por fim, vão criar um anúncio com o objetivo de incentivar os alunos de outras turmas da escola a consumirem água de forma consciente (reserve 25 minutos para esta etapa da aula).
Abra espaço para que os alunos compartilhem com a turma as anotações que fizeram durante a pesquisa. Retome o objetivo da produção: elaborar anúncios sobre o consumo consciente da água para a campanha “Essa ÁGUA não é só sua”. Lembre-os de que a campanha usará o suporte cartaz e terá como público-alvo alunos de outras turmas da escola.
Informe que a população mundial já consome muito mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Por isso, é preciso que o consumo desnecessário seja reduzido. Pergunte a eles o que veem como consumo desnecessário no dia a dia. Anote o que a turma disser em uma folha de papel pardo e afixe-a no mural da sala de aula. Essa lista poderá ser consultada durante a produção (reserve 20 minutos para esta etapa da aula).
Em seguida, oriente as duplas a elaborarem o esboço do anúncio. Para isso, elas devem:
• criar uma frase curta, de impacto, que terá destaque no cartaz;
• fazer um desenho ou planejar uma colagem com imagens recortadas de revistas;
• escrever um texto curto, com letras menores, que explique o propósito da campanha;
• escolher cores que tenham relação com o tema e com as imagens do cartaz. Comente que, antes da revisão que será feita na próxima aula, eles devem reler o trabalho, a fim de verificar se desejam acrescentar e/ou retirar informações, observando se deram destaques diferentes às informações e se têm dúvida na grafia de alguma palavra. Ressalte que podem consultar os escritos expostos na sala de aula, os colegas e o professor (reserve 30 minutos para esta etapa da aula).
Aula 8
No começo da aula, retome os aprendizados construídos nas aulas anteriores: recorde a intencionalidade dos anúncios (promover o consumo ou uma mudança de comportamento), os problemas causados pelo desperdício de água e a importância de alertar as pessoas sobre o consumo consciente de água.
Depois, peça aos alunos que revisem o esboço do anúncio que fizeram. Proponha que pensem nos seguintes aspectos para revisar o texto produzido:
• A frase de destaque provoca no leitor o interesse de mudar seu comportamento em relação ao desperdício de água?
• A imagem utilizada no cartaz tem relação com a intenção da campanha?
• O texto explicativo esclarece os objetivos da campanha?
• As cores escolhidas têm relação com os objetivos da campanha?
• As palavras foram grafadas corretamente?
• A pontuação usada está adequada ao que se pretende informar e/ou despertar no leitor?
Caso tenham respondido “não” a qualquer uma dessas questões, os alunos devem fazer os ajustes necessários para tornar o anúncio mais interessante e adequado à sua finalidade.
Solicite, então, que, se necessário, reelaborem o cartaz, incorporando as mudanças feitas depois da revisão. Para isso, distribua folhas de cartolina e peça a eles que confeccionem a versão definitiva do anúncio. Oriente-os a registrar primeiro a lápis para só então usarem canetas hidrocor ou lápis de cor, depois de verificarem se farão alguma alteração. Ressalte que o texto verbal deve ser feito em letra legível de forma que possa ser lido a certa distância, mesmo que o leitor esteja em movimento (reserve 30 minutos para esta etapa da aula).
Depois de tudo pronto, disponha os alunos em semicírculo e peça a eles que apresentem os anúncios elaborados para a campanha. Decida com a turma os melhores locais da escola para afixar os cartazes (reserve 20 minutos para esta etapa da aula).
Avaliação
Os anúncios em forma de cartazes podem ser um instrumento de avaliação. Para isso, sugere-se usar a Ficha de avaliação a seguir, a fim de observar a aprendizagem dos alunos sobre o tema.
Nome do aluno:
Atingiu o objetivo proposto Atingiu parcialmente o objetivo proposto
Não atingiu o objetivo proposto
A frase (slogan) em destaque, no anúncio, estimula a mudança de hábito no consumo de água.
A imagem e as cores usadas no cartaz relacionam-se ao objetivo da campanha.
O texto explicativo expõe os objetivos da campanha com clareza.
As palavras usadas foram escritas de maneira adequada.
Os sinais de pontuação foram empregados corretamente.
As duas questões a seguir também servem para avaliar se os alunos compreenderam os conteúdos trabalhados e podem ser realizadas oralmente.
1. Quais são os objetivos dos anúncios publicitários?
Os anúncios publicitários buscam vender um produto, divulgar uma marca ou uma ideia ou provocar uma mudança de comportamento.
2. Escreva o que você aprendeu sobre o consumo consciente dos recursos não renováveis. Sugestão de resposta: antes de ser influenciado por um anúncio publicitário a consumir, é preciso pensar se o produto é realmente necessário.
Sugestões
• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim. Brasília: SEB, 2020. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim. Acesso em: 22 jan. 2022. Versão digital do livro criado pelo programa Conta pra mim, que busca conscientizar as crianças sobre a importância da água e a necessidade de reduzir o seu consumo.
• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY Acesso em: 22 jan. 2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.
• SÃO PAULO (Estado). Abriu, usou, fechou: Sabesp lança campanha para uso consciente de água. Disponível em:
https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/abriu-usou-fechou-sabesp-lanca-campanhapara-uso-consciente-de-agua/. Acesso em: 22 jan. 2021. Campanha publicitária com foco na economia de água criada pelo governo do estado de São Paulo.
Nesta Sequência didática serão trabalhados os gêneros textuais artigos de divulgação científica e verbetes de enciclopédia. Além disso, será proposto o estudo de palavras com h inicial e palavras com os dígrafos ch, lh e nh. Para concluir, será proposta uma oficina de escrita com base na produção de um artigo de divulgação científica sobre um animal escolhido pela turma.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a função social e as características do gênero textual artigo de divulgação científica
Sequência didática 6 • Conhecer artigos de divulgação científica e verbetes de enciclopédia e estudar palavras com a letra h
• Produzir um artigo de divulgação científica coletivamente.
• Compreender a função social e as características do gênero textual verbete de enciclopédia
• Identificar a relação grafema-fonema da letra h em posição inicial.
• Identificar a relação grafema-fonema dos dígrafos ch, lh e nh
Plano de aulas
Aula 1: Ler e compreender um artigo de divulgação científica.
Aula 2: Analisar um infográfico como parte importante do gênero textual artigo de divulgação científica.
Aula 3: Refletir sobre a relação grafema-fonema da letra h em posição inicial.
Aula 4: Estudar o dígrafo ch com base na leitura de um trecho de um artigo de divulgação científica.
Aula 5: Ler e compreender um verbete de enciclopédia e estudar o dígrafo lh
Aula 6: Estudar o dígrafo nh com base na leitura de um trecho de verbete de enciclopédia.
Aula 7: Pesquisar o conteúdo para a elaboração de um artigo de divulgação científica sobre um animal escolhido pela turma.
Aula 8: Planejar e produzir o rascunho do artigo
Aula 9: Revisar, editar e publicar o artigo.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita
Competências gerais da Educação Básica: 4 e 10
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1 e 2
Habilidades: EF15LP01, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF12LP02, EF12LP03, EF12LP17, EF02LP01, EF02LP04, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP22 e EF02LP23
Materiais necessários: lápis grafite, lápis de cor, canetas hidrocor, computador, projetor multimídia, revistas e jornais com artigos de divulgação científica, folhas de papel sulfite.
Aula 1
No início da aula, pergunte aos alunos de que forma as pessoas, em geral, podem se informar sobre assuntos ligados à ciência. Direcione as respostas para que eles percebam que jornais, revistas e livros, impressos e digitais, publicam artigos de divulgação científica com o objetivo de levar conhecimento científico a um público leigo, que não domina terminologias específicas dos assuntos tratados. Se possível, traga revistas e jornais que tenham artigos de divulgação científica para mostrar aos alunos ou, se possível, acesse o siteda revista Ciência Hoje das Crianças (acesse o linkdisponível na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática)
Em seguida, distribua para a turma cópias do artigo de divulgação científica “Febre amarela”, extraído do sitedo Ministério da Saúde. Antes de realizar a leitura, abra espaço
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
para que os alunos comentem o que sabem sobre a febre amarela. Então, pergunte se a turma sabe como acontece a transmissão de febre amarela e solicite que façam a leitura do título e dos subtítulos do artigo, questionando onde acham que podem conseguir essa informação. O objetivo da questão é que os alunos percebam que, em geral, os artigos de divulgação científica apresentam subtítulos que ajudam a encontrar mais rapidamente informações específicas sobre determinado assunto. É provável que os alunos respondam, então, que é possível encontrar a resposta para a questão proposta no subtítulo “Como a febre amarela é transmitida?”. Leia o trecho e permita que os alunos comentem se ele trouxe a resposta para a questão.
Depois, informe que fará a leitura do artigo em voz alta para descobrirem mais informações sobre a febre amarela. Peça que não façam interrupções durante a leitura e instrua-os a acompanhar o texto na folha com o artigo entregue por você. Oriente os alunos a seguirem atentamente a leitura, mesmo que desconheçam palavras ou expressões do artigo, uma vez que poderão compreender o significado pelo contexto, trabalhando assim o desenvolvimento de vocabulário. Comente que, em seguida, fará outra leitura, solucionando possíveis dúvidas em relação ao vocabulário (reserve 15 minutos para realizar esta etapa da aula).
Febre amarela: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção
O que é febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
[...]
Quais são os sintomas da febre amarela?
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
- início súbito de febre;
- calafrios;
- dor de cabeça intensa;
- dores nas costas;
- dores no corpo em geral;
- náuseas e vômitos;
- fadiga e fraqueza.
[...]
Como a febre amarela é transmitida?
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.
Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência, o potencial de circulação do vírus.
[...]
Como prevenir a febre amarela?
A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
[...]
Como é feito o tratamento da febre amarela?
O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
BRASIL. Ministério da Saúde Febreamarela: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-amarela Acesso em: 22 jan. 2022.
Glossário
proliferação: multiplicação, aumento.
sazonal: que ocorre em determinada estação do ano.
súbito: inesperado, repentino.
vetor: ser vivo capaz de transmitir uma bactéria ou vírus.
Após a leitura, peça que os alunos comentem o que já sabiam sobre a febre amarela e o que aprenderam com a leitura do artigo. Incentive-os a comentar se eles têm o hábito de ler artigos de divulgação científica e onde costumam encontrar textos sobre a área da ciência. Comente com a turma que é comum encontrar, em artigos de divulgação científica, gráficos, imagens e vídeos que ajudam a transmitir ou a complementar as informações escritas.
Para ampliação do estudo desse artigo de divulgação científica e o desenvolvimento da compreensão de textos, propõe-se que seja reproduzida e distribuída a seguinte Ficha de atividades (reserve 25 minutos para esta etapa) para que os alunos as realizem em duplas.
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Ficha de atividades
1. Com que finalidade esse artigo foi publicado?
Com a finalidade de dar mais informações sobre a febre amarela.
2. Assinale a alternativa adequada.
• A febre amarela é causada por:
( ) bactéria. ( ) vírus.
A febre amarela é causada por vírus.
3. Escreva V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O mosquito vetor é o transmissor da febre amarela.
( ) O macaco é o transmissor da febre amarela.
( ) A doença não é passada de pessoa a pessoa.
( ) A vacina é a principal forma de evitar a doença da febre amarela.
( ) A febre amarela não tem sintomas aparentes.
Os alunos devem escrever V, F, V, V e F
4. O que você entendeu do trecho “O tratamento da febre amarela é apenas sintomático”?
Espera-se que os alunos concluam que não existe um tratamento específico para a febre amarela, mas apenas para os sintomas que ela pode causar, como febre, dor de cabeça, náusea e cansaço.
5. Se você quisesse saber apenas sobre os sintomas da febre amarela, teria de ler o artigo todo? Por quê?
Espera-se que os alunos concluam que não, uma vez que o subtítulo “Quais são os sintomas da febre amarela?” dá pistas de que abordará essas informações.
6. Discuta com seu colega a seguinte questão:
• A população deve eliminar os macacos como forma de prevenção à doença?
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos digam que não, uma vez que o causador da doença é o mosquito vetor.
7. Leia a reportagem a seguir para verificar se o que vocês pensaram se confirma. Depois, comentem as informações mais importantes da reportagem.
Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à febre amarela
Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão, muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.
[...]
A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região.
BRASIL. Ministério da saúde. Nãomatemosmacacos!Elessãoaliadosdasaúdeno combateàFebreAmarela. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/nao-matem-os-macacos-eles-sao-aliados-da-saude-no-co mbate-a-febre-amarela. Acesso em: 22 jan. 2022.
Glossário
incidência: ocorrência, existência
ciclo silvestre: transmissão da doença em áreas de floresta por mosquitos que infectam primeiro os macacos.
Após a leitura, questione qual é o objetivo principal dessa reportagem, promovendo um pequeno debate com a turma. É necessário que os alunos concluam que a transmissão da febre amarela não é feita pelos macacos, mas sim pelo mosquito vetor, no caso, o mosquito Aedes aegypti infectado. É importante esclarecer que, ao encontrar algum macaco morto, deve-se comunicar imediatamente o serviço de saúde do município ou do estado, a fim de que seja feita uma investigação para saber se o óbito foi causado pela febre amarela e, então, intensificar a vacinação da população naquela região.
Aula 2
No início da aula, retome o conteúdo da aula anterior, reiterando que os artigos de divulgação científica popularizam informações científicas. Apresente, agora, os infográficos, que organizam visualmente informações para facilitar a compreensão delas, comentando que os infográficos são comuns em artigos de divulgação científica
Em seguida, informe que o mosquito Aedesaegypti , além de transmitir a febre amarela, também é responsável pela transmissão da dengue e da febre Chikungunya, e que o governo federal e os governos estaduais têm feito campanhas para as pessoas se conscientizarem da importância de combater esse mosquito transmissor de doenças. Por
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
meio de um projetor multimídia, apresente a imagem do cartaz a seguir, que faz parte de uma dessas campanhas.
Ao projetar a imagem, realize as seguintes atividades oralmente.
Ficha de atividades
1. Do que trata o infográfico?
O infográfico traz informações sobre o ciclo da dengue.
2. Nesse infográfico, há um local por onde começar a leitura ou é possível ler em qualquer sentido?
Espera-se que os alunos percebam a presença da palavra “início” , no quadrante superior direito do infográfico, que indica que a leitura deve começar por ali.
3. O que as setas indicam?
As setas indicam o sentido da leitura, bem como o ciclo de transmissão do vírus da dengue.
4. O que o sinal de igual (=) indica?
Espera-se que os alunos concluam que o sinal de igual indica o processo de desenvolvimento do mosquito da dengue, que, primeiro, coloca seus ovos em água parada e limpa; então, os ovos se transformam em larvas; e, por fim, as larvas se transformam em mosquitos Aedesaegypti
5. O que é preciso fazer para evitar que o mosquito da dengue se prolifere?
Evitar que água limpa fique parada em garrafas, vasos de plantas, pneus, caixas de água etc.
Avaliação
Ao final, proponha a realização oral das duas atividades a seguir para avaliar se os alunos compreenderam os conteúdos explorados sobre o gênero textual artigo de divulgaçãocientífica.
1. Quaissãoosobjetivosdosartigosdedivulgaçãocientífica?
Espera-se que os alunos comentem que os artigos de divulgação científica aproximam o público leigo de temas da área científica, explicando-os de forma simples e clara.
2. Qualéaimportânciadosinfográficosparaosartigosdedivulgaçãocientífica?
Espera-se que os alunos concluam que os infográficos esquematizam os conteúdos dos artigos de divulgação científica para facilitar a compreensão dos temas apresentados.
Aula 3
Inicieaaulaperguntando aosalunosoqueeles sabemsobreos hipopótamoseabra espaço para que verbalizem onde poderiam pesquisar informações sobre esse animal. Só então projete o trecho do artigo de divulgação científica a seguir, solicitando que acompanhemotextoduranteasualeitura.
Os 5 fatos sobre o hipopótamo que você não sabia
Apesardaaparênciaimponente,esteservivonãoécarnívorocomo osleões,ashienasouosguepardos.
[…] Ele se alimenta, em média, de 36 kg de plantas por dia, podendoandaratémesmoquilômetrosembuscadecomida.
OS 5 fatos sobre o hipopótamo que você não sabia. National Geographic Brasil Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2023/02/os-5-fatos-sobre-ohipopotamo-que-voce-nao-sabia. Acesso em: 14 mar. 2023.
Explore o artigo com perguntas do tipo: o que vocês já sabiam e foi confirmado com a leitura do artigo? Qual informação vocês consideraram mais interessante sobre o hipopótamo? Os hipopótamos são carnívoros ou herbívoros? Como vocês descobriram isso?
Então, registre na lousa as palavras hipopótamo e iguana e pergunte: qual é o som inicial dos nomes desses animais? Quais letras iniciam a escrita deles? Pergunte se conhecem outras palavras que começam com h e liste-as na lousa. Participe desse momento fornecendo exemplos de palavras com a letra h inicial e que são de uso frequente, como: homem, hoje, hora, história, hotel, hospital, herói. Leve os alunos a perceberem que a letra h, no início de palavras, não representa som, retomando a relação letra-somparaconsolidaroconhecimentoalfabéticodaturma.
Depois,reproduzaedistribua paraosalunoscópiasdaFicha deatividadesaseguir.
Ficha de atividades
1. Completeaspalavrascomassílabasquefaltam. Dica:todasassílabascomeçamcomaletra h _________búrguer ______morista _________pital ______ena ______mem _________telã ______mano
Respostas: hambúrguer, humorista, hospital, hiena, homem, hortelã, humano.
2. Circuleapalavraquenomeiacada figura.
Crédito: rawpixel.com/br.freepik.com. Crédito: brgfx/br.freepik.com. Crédito: brgfx/br.freepik.com.
Crédito: ddraw/br.freepik.com. Crédito: macrovector/br.freepik.com.
Os alunos devem circular: hospital, harpa, helicóptero, hotel, hiena
Realize a correção de forma coletiva. Por fim, monte com a turma uma lista de palavras de uso frequentecomeçadas com aletra h e a exponha emlocal visível na salade aula.
Aula 4
Inicie a aula perguntando aos alunos o que eles sabem e o que gostariam de saber sobre o chimpanzé. Liste na lousa, em forma de perguntas, as curiosidades que os alunos têm sobre esse animal. Informe que lerão o trecho de um artigo sobre o chimpanzé para verificarseelerespondeaalgumasdascuriosidadesdaturma.
Só então projete o trecho do artigo de divulgação científica a seguir. Se não for possível projetá-lo, reproduza-o e distribua cópias para os alunos. Faça a leitura compartilhadacomaturma,afimdedesenvolverumtrabalhodefluênciaemleituraoral.
Chimpanzé
Características físicas
Os chimpanzés possuem características físicas bastante específicas: seus braços são extensos, enquanto suas pernas são maiscurtas.Suasmãose seusdedossão,também,alongados(com exceçãododedopolegar,queépequenoemagro).
Quando eretos, medem aproximadamente 1 metro de altura e pesamde26a70quilos[…].
Em seguida, retome as curiosidades listadas e chame a atenção dos alunos para o subtítulo, que pode ajudar a localizar as informações desejadas. Por exemplo, se uma das curiosidades for relativa à altura desse animal, pode-se buscar essa informação no subtítulo “Característicasfísicas”
Após verificar se responderam às curiosidades listadas, explore o artigo, chamando aatençãoparaexpressõesqueindicamestimativasdealturaepesodessesanimais,como: “Quando eretos, medem aproximadamente 1 metro de altura e pesam de 26 a 70 quilos” , levando-os a perceber que são medidas aproximadas, não exatas, e que esse recurso, geralmente, é utilizado em artigos de divulgação científica, pois não é possível definir com precisãoaltura,extensãoepesodeanimais.
Para explorar a compreensão de textos dos alunos, proponha que preencham uma ficha dochimpanzé,comoadomodeloaseguir.
Modelo de ficha
Fichadoanimal
Nome Chimpanzé
Peso Entre 26 e 70 quilos
Altura Aproximadamente 1 metro de altura
Curiosidade Resposta pessoal.
Em outro momento, aproveite a oportunidade para chamar a atenção dos alunos para a grafia do nome do animal em estudo, destacando o dígrafo ch
Registre a palavra chimpanzé na lousa e proponha que realizem a segmentação de sons dessa palavra, desenvolvendo um trabalho de consciência fonêmica com a turma. Em seguida, liste outras palavras com ch, promovendo novamente a leitura oral e a segmentação fonêmica das palavras, de modo a levá-los a perceber que o dígrafo é registrado com duas letras, mas representa apenas um som. Sugestões de palavras: chalé, chateado, cheio, chique, chocolate, chute, chuchu, machucar, cochilar, cachorro, fechar e manchete.
Proponha, em seguida, que realizem o exercício na Ficha de atividades para que os alunos percebam que o acréscimo da letra h pode mudar a grafia, a pronúncia e o significado de algumas palavras.
Ficha de atividades
1. Acrescente a letra h e forme novas palavras.
Inicie a aula informando aos alunos que eles entrarão em contato com o gênero textual verbete de enciclopédia Levante os conhecimentos prévios deles sobre esse gênero textual e peça que leiam o título em voz alta, levantando hipóteses sobre o tema a ser abordado.
Projete o trecho do verbete a seguir e promova a leitura em voz alta.
Lhama
A lhama é conhecida pelo seu estilo calmo [...] porém pode se irritar facilmente: [...] foi considerada o oitavo animal mais irritável do mundo [...]. Quando irritada ou para chamar a atenção, espirra seu muco nadireçãodoobjeto de sua irritação.
LHAMA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lhama. Acesso em: 22 jan. 2022.
Explore o verbete com perguntas do tipo: por qual característica as lhamas são conhecidas? Elas espirram muco apenas quando estão irritadas? Se necessário, explique que muco é uma secreção de aspecto viscoso, como o catarro. É importante estimular os alunos a voltarem ao texto para buscarem apoio em sua argumentação. Por exemplo: que parte do texto confirma o que está medizendo?
Em outro momento, registre a palavra lhama na lousa e proponha que realizem a segmentação de sons dessa palavra. Em seguida, liste outras palavras com o dígrafo lh e promova a leitura oral e a segmentação fonêmica das palavras, de modo a levá-los a perceber que o dígrafo é registrado com duas letras, mas representa apenas um som.
Sugestões de palavras: abelha, palha, milho, galho, alho, colher. Em seguida, entregue aos alunos a Ficha de atividades a seguir.
Ficha de atividades
1.Escreva os nomes dos animais representados nas figuras.
Dica: todos os nomes têm pelo menos uma sílaba com lh
Os alunos devem escrever as palavras lhama, coelho, abelha e ovelha
2. Encontrenodiagrama seispalavrascom lh.
B I L H E T E Ç P U
C F H K I U G J G L
Z B T T P U F O I Q
X V E G L R O L H A
C C L B I H A H G W
V D H J K C S O S E
B E A R E P O L H O
A G U L H A I U Y T
B I L H E T E Ç P U
C F H K I U G J G L
Z B T T P U F O I Q
X V E G L R O L H A
C C L B I H A H G W
V D H J K C S O S E
B E A R E P O L H O
A G U L H A I U Y T
Os alunos devem encontrar as palavras bilhete, telha, olho, rolha, repolho e agulha
3.Acrescentealetra h paraformarnovaspalavras.
galonãoé______________
galho
malanãoé_____________
malha
bolanãoé______________
bolha
telanãoé_______________
telha
velanãoé_______________
velha
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Aula 6
Inicie a aula perguntando aos alunos o que eles sabem sobre minhocas. Então, projete o trecho do verbete de enciclopédia sobre a minhoca, sugerido a seguir, e solicite que façam a leitura em voz alta, a fim de observar a fluência em leitura oral da turma.
Minhoca
Elasvivementerradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais no solo, buscando abrigo e restos vegetais, os quais são seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens. As fezes das minhocas contêm terra ingerida misturada com matéria orgânica, compondo o húmus de minhoca, um ótimofertilizante.
MINHOCA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Minhoca. Acesso em: 22 jan. 2022.
Explore o verbete com perguntas do tipo: onde as minhocas vivem? Do que as minhocas se alimentam? Por que as minhocas são consideradas detritívoras? Verifique se os alunos compreenderam que esses animais se alimentam de detritos. Se necessário, informe que detrito é o nome que se dá àquilo que sobra de algo que foi utilizado, resíduo, resto, desenvolvendo novo vocabulário com a turma. Chame a atenção também para outros termos que aparecem no texto e têm significado dado pelo próprio texto, como húmus (mistura das fezes da minhoca com matéria orgânica que resulta em um ótimo fertilizante).
Aproveite a oportunidade para comentar que as minhocas se alimentam tanto de vegetais como de restos de outros animais. Ressalte a importância das minhocas para a fertilização do solo, pois elas cavam extensos túneis, levando para a superfície as camadas mais profundas do solo e renovando os nutrientes das camadas mais superficiais, que são importantes para as plantas.
Em outro momento, registre a palavra minhoca na lousa e proponha que realizem a segmentação de sons dessa palavra. Em seguida, liste outras palavras com o dígrafo nh e promova a leitura oral e a segmentação fonêmica das palavras, de modo a levá-los a perceber que o dígrafo é registrado com duas letras, mas representa apenas um som (sugestões de palavra: galinha, rainha, ninho, vizinho, cozinha, banheiro, unha, montanha, golfinho).
Em seguida, reproduza e entregue aos alunos a Ficha de atividades aseguir.
Ficha de atividades
1. Escreva os nomes dos animais representados nas figuras Dica: todos os nomes têm pelo menos uma sílaba com nh
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Os alunos devem escrever as palavras cegonha, minhoca, aranha, golfinho, galinha e joaninha
Informe que, na próxima aula, os alunos produzirão, coletivamente, um artigo de divulgação científica para ser publicado no siteda escola ou no blogda turma
Aula 7
Inicie a aula retomando com a turma aspectos dos gêneros textuais verbete de enciclopédia e artigo de divulgação científica, destacando especialmente a função de cada um deles
Proponha aos alunos que escolham um animal de interesse da turma para a realização de uma pesquisa e posterior produção de um artigo de divulgação científica
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coletivo, que será publicado no siteda escola ou no blogda turma Caso não seja possível, combine com eles a apresentação do trabalho para outras turmas da escola.
Decida com a turma, por meio de votação, o animal que será pesquisado. Escolhido o animal cujo artigo será produzido, dirijam-se até o laboratório e/ou a biblioteca da escola para que realizem a pesquisa. Organize a turma em grupos e distribua temas de pesquisa para cada um deles, como: características físicas, hábitat, alimentação, reprodução etc.
Ressalte a importância de fazerem anotações durante a pesquisa e de selecionarem imagens para compor o artigo.
Aula 8
Inicie a aula estimulando os grupos a socializarem as informações pesquisadas. Informe que produzirão o artigo com base nessas informações e que cada tema pesquisado será um subtítulo do artigo.
Peça que os grupos verbalizem, um por vez, as informações pesquisadas e registre-as na lousa, chamando a atenção dos alunos para as diferenças entre fala e escrita. Destaque, também, o vocabulário geralmente utilizado nesse gênero textual.
É importante considerar que os produtores do texto são os alunos. Cabe a você garantir a reflexão sobre a forma mais adequada de dizer, oferecendo-lhes possibilidades de melhoria, mas sem textualizar por eles. Considerando que os alunos estão consolidando as habilidades de produção de escrita, é preciso investir nas produções coletivas para que conheçam e aprendam os procedimentos de escritor, como planejar o texto a ser escrito, reler um trecho para continuar escrevendo, conferir se falta alguma informação importante ou se determinada informação pode ser mais bem escrita. Veja com os alunos quais ideias podem compor o mesmo parágrafo.
A oficina do escritor, que consiste na atividade colaborativa de produção de textos, em que o professor faz perguntas aos alunos e os estimula a escreverem, cria condições para que a aprendizagem aconteça porque os alunos podem recorrer à pesquisa escrita para buscar informações sobre o conteúdo que estão escrevendo, reler durante a produção aquilo que já escreveram e entender que o procedimento de revisar é parte integrante do próprio ato de escrever, aprendendo, assim, a identificar problemas do texto e a corrigi-los.
Depois de anotar na lousa os pontos principais, distribua folhas de papel sulfite para os grupos e incentive os alunos a elaborarem um rascunho do trecho do artigo que ficaram responsáveis por produzir. Durante a produção, dê dicas aos alunos, como: reler várias vezes o trecho já escrito, antes de continuar escrevendo; observar a adequação da linguagem; pensar o melhor jeito de escrever determinada frase. Pergunte: haveria uma forma melhor para escrever essa parte? O leitor entenderá o que estamos dizendo? Que outra palavra podemos utilizar para tornar esse trecho mais coerente?
Solicite aos grupos que entreguem os rascunhos ao final de aula, a fim de que você possa passá-lo a limpo, juntando os trechos para compor o artigo de divulgação científica da turma.
Aula 9
Inicie a aula reproduzindo o artigo já passado a limpo e completo para os alunos. Esta será mais uma oportunidade de revisão. Estimule-os a verbalizar se as informações que os grupos gostariam de registrar estão no artigo, se há algum trecho que desejam mudar, se gostariam de acrescentar mais alguma informação etc.
Em seguida, retome as imagens pesquisadas pelos grupos e discuta com a turma quais poderiam fazer parte do artigo e por quê. Estimule-os a produzir, tendo você como escriba, legendas para as imagens, lembrando-lhes de que as legendas devem contar mais do que está evidente na imagem e que também podem ser fonte de informação. Se possível, junte em um arquivo o texto escrito e as imagens, mostrando aos alunos o passo a passo, e publique-o no siteda escola ou no blogda turma, de modo que todos possam observar como o processo de publicação é feito. Caso não seja possível, organize com os alunos a apresentação do trabalho para outras turmas da escola.
Sugestões
• CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS Instituto Ciência Hoje, 2018. Disponível em: http://chc.org.br/. Acesso em: 22 jan. 2022
Revista criada pelo Instituto Ciência Hoje, que produz artigos de divulgação científica para crianças.
• GARRALÓN, Ana. Ler e saber: os livros informativos para crianças. São Paulo: Pulo do Gato, 2015.
Nesse livro, a autora propõe aos educadores que reflitam sobre a importância da curadoria criteriosa dos textos informativos que as crianças e os jovens leem atualmente, na busca de criar leitores ativos.
Sequência didática 7 • Refletir sobre alimentação saudável e estudar as marcas de nasalidade nas
palavras
O objetivo das atividades propostas nesta Sequência didática é levar os alunos a perceberem a importância de uma alimentação saudável e a incorporarem hábitos alimentares benéficos à saúde, aproveitando o tema para trabalhar brevemente com a turma as características dos rótulos de produtos alimentares. Para além disso, também
propõe-se apresentar aos alunos as vogais nasais e suas formas de representação – as letras m e n em final de sílaba e o sinal gráfico til (~) –, bem como definir a regra de uso da letra m antes das consoantes p e b
Objetivos de aprendizagem
• Conhecer hábitos de alimentação saudáveis.
• Conhecer os diferentes tipos de alimentos e saber quais devem ser consumidos com moderação.
• Conhecer os benefícios dos alimentos innatura
• Valorizar a cultura regional pelo consumo de alimentos típicos da região onde se vive.
• Ler e compreender rótulo de produto
• Ler, escrever e identificar palavras com marcas de nasalidade (m e n em final de sílaba e o sinal gráfico til [~])
• Compreender o uso de m antes das consoantes p e b.
Plano de aulas
Aula 1: Conhecer diferentes hábitos alimentares.
Aula 2: Classificar grupos de alimentos.
Aula 3: Explorar as informações presentes nos rótulos dos alimentos.
Aula 4: Preparar, coletivamente, uma salada de frutas.
Aula 5: Conhecer os benefícios de uma alimentação diversa e colorida.
Aula 6: Identificar as marcas de nasalidade nas palavras.
Aula 7: Reconhecer que o som nasal é marcado pelas letras m e n em final da sílaba e pelo sinal til (~).
Aula 8: Compreender a regra ortográfica da língua portuguesa que define o uso de m antes das consoantes p e b
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 8 e 10.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3
Habilidades: EF15LP01, EF15LP09, EF15LP10, EF12LP01, EF02LP02, EF02LP05 e EF02LP08.
Materiais necessários: Lápis grafite, lápis de cor, canetas hidrocor, embalagens limpas de alimentos industrializados, frutas innatura , recipiente grande para preparar salada de frutas, potes para os alunos se servirem da salada de frutas, colheres, faca com ponta arredondada, folha de papel pardo, revistas para recorte de imagens de alimentos, cola, jornais e revistas para trabalho com palavras com marcas de nasalidade, envelope, projetor multimídia.
Aula 1
Para esta aula, é importante considerar que o hábito alimentar é um elemento relevante na definição de diferenças e semelhanças culturais, que está associado aos recursos ambientais, culturais e econômicos de cada povo
Inicie a aula levantando os conhecimentos prévios da turma acerca de hábitos alimentares e de como isso está relacionado com a cultura de cada povo. Pergunte: vocês acham que todas as regiões do Brasil e do mundo têm os mesmos hábitos alimentares? Durante a discussão, se possível, use um projetor multimídia para apresentar imagens que evidenciem os diferentes hábitos alimentares das regiões do Brasil e de alguns países ao redor do mundo (acesse os linksdisponíveis na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática) A exibição de fotografias poderá ajudar nessa reflexão, uma vez que a permanência de certos hábitos alimentares é cultural, aprendida e difundida nos núcleos familiares e nas sociedades, embora, nos tempos atuais, sejam influenciados pela mídia e pela agroindústria.
Em seguida, pergunte aos alunos o que eles costumam comer no café da manhã, no almoço e no jantar. Ressalte a importância de respeitar os turnos de fala dos colegas, estabelecendo combinados com a turma (levantar a mão para pedir a palavra, escutar os colegas com atenção e respeito e pedir mais informações sempre que houver dúvidas)
Nessa exploração oral, também questione os alunos sobre o gosto alimentar deles, perguntando, por exemplo, de quais frutas, legumes, verduras e outros tipos de alimento gostam. Anote o que a turma disser, de preferência em uma folha de papel pardo, para que o trabalho possa ser exposto no mural da sala de aula
Depois, informe aos alunos que serão estudados os grupos de alimentos com base nas refeições que a turma costuma fazer. Para isso, organize-os em duplas e peça que preencham a Ficha 1 com os alimentos que mais consomem em cada refeição. Uma possibilidade é pedir que pesquisem e recortem de revistas figuras de alimentos para preencher o quadro
Caso os alunos não tenham o costume de fazer todas essas refeições, adapte o quadro de acordo com a realidade deles, pedindo que escrevam o que comem em casa e o que comem na escola, na hora da merenda.
Para a próxima aula, peça aos alunos que tragam figuras de alimentos diversos recortados de jornais, revistas e folhetos de mercado. Traga também algumas figuras para garantir que os alunos disponham de muitas imagens no momento do preenchimento da Ficha 2, que será montada coletivamente com a sua participação.
Aula 2
Inicie a aula com os alunos sentados em semicírculo, explorando as semelhanças e as diferenças entre os hábitos alimentares deles. Para isso, utilize a Ficha 1. Continue a aula levando os alunos a perceberem que uma alimentação balanceada, ou seja, que inclui nutrientes como carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, é muito importante para a saúde. Depois, informe que, para garantir o consumo desses nutrientes, eles precisam dos alimentos presentes nos grupos que estão descritos na Ficha 2.
Com os alunos, monte uma lista ilustrada para representar cada um dos grupos de alimentos. Para isso, utilize as figuras de alimentos que eles trouxeram de casa.
Sugestão para a lista ilustrada
• Carboidratos: pães, massas, arroz, cereais, inhame etc.
• Proteínas: carnes, castanhas, feijão e leguminosas, peixes, ovos, frango, frutos do mar e soja.
• Laticínios: leite, queijos e iogurte.
• Frutas e vegetais: laranja, morango, amora, maçã, entre outras frutas, e brócolis, repolho, couve, cenoura, entre outros vegetais.
Ficha 2
Explique que o corpo humano também precisa de gordura e de açúcar, mas do tipo saudável, como as gorduras boas presentes nos azeites de oliva, nas castanhas, em alguns tipos de peixes e no abacate. Por outro lado, as gorduras encontradas nos queijos, cremes, nas manteigas e nas carnes devem ser consumidas com moderação. Ressalte que o pior tipo de gordura é a hidrogenada, presente nos alimentos processados que fazem mal à saúde. Diga também que o açúcar presente nos doces, chocolates, bolos e biscoitos deve ser ingerido com moderação. Se achar conveniente, amplie a atividade da lista confeccionando também uma lista de bons açúcares.
Ficha 3
Bons açúcares e gorduras
Depois da confecção das listas ilustradas, pergunte aos alunos quais alimentos eles consomem com maior frequência e se julgam que possuem uma alimentação saudável.
Para a próxima aula, peça aos alunos que tragam para a escola embalagens limpas de alimentos industrializados que eles costumam consumir. Essa informação deve ser anotada na agenda pelos próprios alunos ou você pode colar um comunicado para pais ou responsáveis, explicando que as embalagens serão usadas para realizar uma análise posterior dos ingredientes dos produtos industrializados que a família consome.
Aula 3
No início da aula, reúna todas as embalagens trazidas pela turma em uma mesa à frente da sala de aula Traga algumas para complementar caso uma parte dos alunos não possa colaborar trazendo embalagens de casa. Depois, peça a eles que manuseiem as embalagens para encontrar as seguintes informações sobre o produto:
• composição;
• data de validade;
• modo de usar e armazenar;
• informações nutricionais.
Peça que leiam em voz alta as informações que encontraram, a fim de desenvolver um trabalho de fluência em leitura oral com a turma. Em seguida, comente que os rótulos ajudam a esclarecer dúvidas e a compreender melhor o que estamos consumindo, razão pela qual é muito importante prestar atenção nessas informações na hora de escolher os produtos nas prateleiras dos supermercados. Não se espera, obviamente, que nesta faixa etária os alunos sejam capazes de compreender de forma autônoma todas as informações contidas nas embalagens de alimentos. No entanto, será de grande valor aproximá-los desse gênero textual
Prepare com antecedência uma lista com algumas informações sobre ingredientes comuns a vários produtos (por exemplo: sódio, açúcar, glúten, lactose). É possível que os alunos conheçam determinadas matérias-primas dos alimentos processados, como milho ou cenoura, ou que conheçam parte de uma substância. Por exemplo: pode haver “extrato de tomate”, e os alunos podem afirmar que conhecem o tomate. Explique a eles que alimentos industrializados são aqueles que sofrem processamento na indústria. Comente que feijão e arroz são alimentos que passam por pouco processamento. Já salgadinhos e macarrões instantâneos são alimentos ultraprocessados, produzidos pela indústria, sendo ricos em açúcar, gordura e sódio. Deixe claro que a rotulagem dos alimentos industrializados é lei e que ela é feita para ajudar nas escolhas alimentares dos consumidores; por isso, é importante atentar para os rótulos dos alimentos que consumimos.
De forma geral, a ordem em que os ingredientes aparecem nos rótulos está ligada à quantidade que foi utilizada naquele produto; então, aqueles em maior quantidade são apresentados primeiro. A leitura do rótulo permite que o consumidor compare os alimentos e escolha o mais saudável, evitando os que trazem mais açúcar ou sódio, por exemplo.
Informe também que devem ser priorizados os alimentos innatura , isto é, aqueles que não sofreram alterações consideráveis, desde o momento em que saem da natureza até chegarem à mesa do consumidor. Explique que alimentos innaturaou pouco processados, geralmente, são de origem vegetal e são importantes para manter a alimentação saudável e balanceada.
Registre na lousa os alimentos a seguir.
• Frutas.
• Legumes.
• Verduras.
• Ovos
Verifique se os alunos sabem diferenciar legumes de verduras. Na discussão, explique que chamamos de hortaliças os vegetais cultivados em hortas; de legumes, os vegetais cujas partes que comemos não são as folhas, como a couve-flor, brócolis etc.; e de verduras, vegetais cuja parte comestível é folhosa, como couve, agrião e rúcula. Pergunte aos alunos se costumam consumir esses alimentos e com que frequência, pedindo exemplos.
Ressalte que as alterações que esses alimentos sofrem antes de chegar às nossas mesas são pequenas; geralmente são submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis, refrigeração etc. Já alimentos como arroz, feijão, leite e carne passam apenas por secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento ou congelamento.
Após a discussão, faça cópias da Ficha de atividades a seguir e distribua-as entre os alunos.
Ficha de atividades
1. Leia o diálogo a seguir.
Leandro – Foi melhor ter escolhido o sorvete de morango. Marina – Isso mesmo! Sorvete de fruta é mais saudável
• Agora, observe a lista de ingredientes do sorvete que Leandro e Marina escolheram e responda às questões.
Ingredientes: água, açúcar, gordura vegetal, leite em pó desnatado, xarope de glicose, aromatizante artificial de morango.
Dica: lembre-se de que a quantidade de ingredientes utilizados está na ordem decrescente.
a) Qual ingrediente foi utilizado em maior quantidade no produto que Leandro e Marina estão consumindo?
Água.
b) Qual ingrediente foi utilizado em menor quantidade?
Aromatizante artificial de morango.
c) Há morango na composição do sorvete consumido?
( ) Sim ( ) Não
Não.
d) O que dá sabor de morango ao sorvete é:
( ) a fruta morango.
( ) o aromatizante artificial de morango.
( ) o açúcar.
O aromatizante artificial de morango.
e) O sorvete consumido por Leandro e Marina é um alimento natural e nutritivo? Por quê?
Espera-se que os alunos concluam que não, pois trata-se de um produto industrializado rico em açúcar e gordura, que nem sequer tem como ingrediente a fruta morango.
Na correção, verifique se os alunos compreendem o que significa estar em ordem crescente ou decrescente, trabalhando o desenvolvimento de vocabulário da turma. É interessante, também, perceber se eles compreenderam que o aromatizante artificial serve para imitar o sabor da fruta. No caso, a composição do sorvete só tem gosto de morango por ter esse ingrediente, uma vez que a fruta não está presente na composição. Ressalte que muitas vezes somos levados a pensar que estamos consumindo um alimento natural e nutritivo quando, na verdade, estamos ingerindo alimentos com alto teor calórico e baixíssimo valor nutricional.
A gordura geralmente está nos alimentos considerados saborosos, como sorvete, hambúrguer, pizza , bolo, biscoitos etc. A gordura deixa o sabor mais gostoso e os produtores de alimentos sabem disso. Como os alimentos processados não são tão gostosos, então a gordura é adicionada para dar o acabamento crocante ou molhadinho aos alimentos.
Finalize pedindo que os alunos tragam frutas na próxima aula. É interessante registrar na agenda a fruta que cada aluno ficará encarregado de trazer para a escola, levando em conta que nem todos terão condições de trazê-la. Se puder, também se organize para trazer algumas frutas na próxima aula.
Aula 4
Inicie a aula deixando as frutas trazidas pelos alunos e por você sobre uma mesa à frente da sala de aula. Mostre a eles uma a uma, permitindo que as manuseiem, toquem e cheirem cada uma delas. Depois, explique a eles que, antes de consumi-las, é necessário lavá-las bem.
Após a higienização das frutas, informe que farão uma salada de frutas. Para isso, será necessário cortá-las, tarefa que deve ser realizada por você, a fim de evitar acidentes com objeto cortante. Assim que a salada de frutas estiver pronta, permita que os alunos se sirvam.
No final da aula, depois que todos saborearem a salada de frutas, esclareça que eles comeram alimentos innatura , ou seja, alimentos obtidos diretamente de plantas e que não sofreram qualquer alteração após deixar a natureza. Esses tipos de alimento previnem doenças, são ricos em vitaminas e nutrientes e são a base de uma alimentação saudável.
Explique também que, na preparação dos alimentos innatura , podemos usar óleos, gorduras, sal e açúcar. No entanto, eles devem ser usados em quantidades mínimas porque seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde.
Depois de todas essas explicações, solicite aos alunos que, em duplas, escrevam em seus cadernos frases que estimulem o consumo de alimentos innaturae apresentem aos colegas os benefícios desse hábito. Com isso, será possível trabalhar o desenvolvimento da escrita independente, fundamental para a consolidação da produção de escrita.
Aula 5
No início da aula, retome com os alunos o que é a base de uma alimentação saudável. Pergunte a eles o que devem fazer para introduzir alimentos mais saudáveis em sua alimentação. É esperado que eles respondam sobre priorizar os alimentos innaturaem vez de produtos processados.
Diga a eles que, além disso, é preciso variar os tipos de alimento innaturae as cores dos alimentos. Uma vez que as diferentes cores indicam a predominância de nutrientes, cada grupo de nutrientes beneficia a saúde de uma forma específica. Entregue aos alunos cópias da Ficha de atividades a seguir. Peça a eles que grifem os alimentos mais comuns na região em que vivem. Depois, solicite que escrevam mais frases de estímulo à alimentação saudável; mas, desta vez, com foco nos grupos de cores. A proposta apresentada nesta aula estabelece uma relação interdisciplinar com o componente Geografia. Se possível, convide o professor responsável por essa disciplina para participar das atividades propostas.
Ficha de atividades
Características dos alimentos por cor
• Os alimentos vermelhos são bons para o coração e para a memória, previnem o câncer e fortalecem olhos e pele. Exemplos: acerola, cereja, ciriguela, goiaba vermelha, maçã, melancia, morango, pimenta, pimentão vermelho, rabanete, tomate, uva vermelha.
• Os alimentos amarelos e laranja ajudam a manter a saúde do coração, da visão e do sistema imunológico. Exemplos: abacaxi, abóbora, batata-baroa, batata-doce, batata-inglesa, caju, caqui, cenoura, laranja, mamão, manga, maracujá, mexerica, milho, pêssego, pimentão amarelo, tangerina.
• Os alimentos roxos mantêm a saúde da pele, dos nervos, dos rins, do aparelho digestivo, retardam o envelhecimento e previnem doenças cardíacas. Exemplos: alface roxa, ameixa-preta, amora, azeitona preta, batata-roxa, berinjela, lichia, beterraba, cebola roxa, framboesa, jabuticaba, jamelão, repolho roxo, uva roxa.
• Os alimentos verdes são ricos em cálcio, fósforo e ferro. Promovem o crescimento, evitam o cansaço mental e fortalecem ossos e dentes. Exemplos: abacate, alface, azeitona verde, brócolis, cebolinha, coentro, salsa, couve, chuchu, jiló, kiwi, limão, maxixe, pepino, pimentão verde, quiabo, repolho, uva verde, vagem.
• Os alimentos brancos auxiliam na produção de energia, no funcionamento do sistema nervoso e inibem o aparecimento de coágulos na circulação do sangue. Exemplos: aipim, aipo, alho, alho-poró, banana, batata-baroa branca, cará, cebola, cogumelo, couve-flor, endívia, graviola, inhame, nabo, pera, pinha.
Alimentos vermelhos
Alimentos amarelos e laranja
Alimentos roxos
Alimentos verdes
Alimentos brancos
A avaliação deverá ser formativa, ou seja, contínua, a fim de contribuir para melhorar a aprendizagem dos assuntos abordados. Para isso, fique atento durante todo o processo, atendendo particularmente aos alunos que apresentarem maiores dificuldades.
Aula 6
Inicie a aula retomando com os alunos o que estudaram sobre hábitos alimentares saudáveis. Registre na lousa as seguintes palavras: morango, maçã, manga, mamão,
jambo. Sugira que leiam as palavras em voz alta posicionando os dedos indicador e polegar sobre o nariz, de modo que percebam que, ao pronunciá-las, parte do ar sai, ao mesmo tempo, pela boca e pelo nariz. Dizemos, então, que essas palavras têm som nasal, por causa da presença de m e n em final de sílaba, bem como do uso do sinal gráfico til (~).
Depois, escreva as seguintes duplas de palavras na lousa: pote/ponte; boba/bomba. Mais uma vez, peça aos alunos que façam a leitura em voz alta, com os dedos sobre o nariz para identificarem qual palavra de cada dupla tem som nasal.
Então, distribua a Ficha de atividades a seguir entre os alunos Enquanto respondem às questões, caminhe entre as carteiras para observar os índices que estão usando para identificar as sílabas nasais nas palavras. Sempre que necessário, peça a eles que tapem suavemente a narina e falem em voz alta as palavras para sentirem a vibração do som no nariz.
Ficha de atividades
1. Acrescente as letras m ou n nas palavras da coluna A para formar novas palavras Depois, leia as palavras em voz alta.
Coluna A Coluna B logo longo nuca nunca sete sente boba bomba rede rende sobra sombra tapa tampa
a) Em qual coluna há palavras com som nasal? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que as palavras com som nasal são as da coluna B, mesmo que ainda não deem uma explicação adequada para isso.
b) Peça que circulem nas palavras da coluna B as sílabas que, quando pronunciadas, provocam o som nasal.
Os alunos deverão circular as sílabas terminadas em m e n
• Como você chegou a essa conclusão?
Resposta pessoal. O objetivo é levar os alunos a refletirem sobre a regra de uso das letras m e n no final de sílabas.
2. Com um colega, leia as palavras do quadro em voz alta.
pião leão coração jardim branco lâmpada parecem confusão compadre umbigo enxurrada contagem relâmpago pimentão lã mentira lampião sentido lambida parente irmã
a) Todas as palavras da lista têm som nasal? ( ) Sim. ( ) Não.
Sim.
b) Circule nas palavras da lista a(s) sílaba(s) em que aparece o som nasal.
Os alunos deverão circular as sílabas terminadas em m e n ou aquelas em que é usado o sinal gráfico til (~). O objetivo desta questão é chamar a atenção dos alunos para a possibilidade de, em uma palavra, haver mais de uma sílaba com som nasal.
3. Observando as sílabas que você circulou, responda às questões a seguir.
a) Quais marcas aparecem na escrita para indicar o som nasal?
Espera-se que os alunos concluam que marcam o som nasal as letras m ou n em final da sílaba e o sinal gráfico til (~).
b) Existem palavras nas quais o som nasal aparece em mais de uma sílaba?
Sim.
• Pinte essas palavras no quadro usando uma cor clara.
Espera-se que os alunos pintem as seguintes palavras: confusão, pimentão, lampião, contagem.
Aula 7
Peça aos alunos que leiam em voz alta as palavras que você registrará na lousa.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons
Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Sugestões de palavras
capitão põe feijões botões maçã melão coração algodão
Pergunte: todas as palavras listadas têm som nasal? (Espera-se que os alunos concluam que sim.) Nessas palavras, qual é a marca que indica o som nasal? (Espera-se que os alunos concluam que é o til ) Sobre quais vogais o til é colocado? (É importante que eles concluam que o til é colocado sobre as vogais a ou o para indicar que a pronúncia delas é nasal). Se possível, reserve 15 minutos para esta atividade, desenvolvendo um trabalho de leitura de palavras com sinais ortográficos, a fim de verificar a consolidação do conhecimento alfabético da turma.
Traga jornais e revistas para a sala de aula e peça aos alunos que pesquisem e recortem palavras com m e n no final das sílabas (reserve 35 minutos para esta etapa) Será interessante se você participar da pesquisa. Guarde as palavras pesquisadas em um envelope.
Aula 8
Retome com os alunos o que aprenderam sobre som nasal. É importante lembrá-los de que o som nasal pode ser marcado pelas letras m e n no final da sílaba e pelo sinal gráfico til. Além disso, esclareça que é possível que uma palavra tenha mais de um som nasal. Se necessário, registre na lousa palavras que sirvam de exemplo do que estiver sendo retomado (reserve 10 minutos para realizar esta revisão dos conteúdos).
Retome com os alunos as palavras que pesquisaram com som nasal marcadas por m e n no final da sílaba e entregue a eles uma folha de papel pardo dividida em duas colunas, conforme exposto a seguir.
Palavras com m no final da sílaba Palavras com n no final da sílaba
Estimule os alunos a colarem nessa folha as palavras pesquisadas. Em seguida, leia com eles, em voz alta, as palavras do primeiro grupo. Pergunte: quais letras apareceram depois do m no final da sílaba? (Espera-se que os alunos concluam que só apareceram as letras p e b ) Releia as palavras do segundo grupo. Pergunte: quais letras apareceram depois do n no final da sílaba? (Espera-se que os alunos concluam que apareceram todas
as consoantes, exceto p e b ) Elabore com a turma uma regra para o uso do m e do n no final das sílabas (reserve 10 minutos para compor a regra).
Avaliação
Avalie o desempenho dos alunos durante a realização das atividades propostas a seguir. Ao responderem às questões, será possível perceber se será necessário retomar algum conteúdo, a fim de remediar possíveis defasagens de aprendizagem. Reserve um tempo para a realização dessas atividades (por exemplo, 25 minutos)
1. O til aparece sobre:
( ) todas as vogais.
( ) as vogais a e o
( ) vogais e consoantes.
Resposta: as vogais a e o
2. Escreva a letra que falta nas palavras a seguir.
ca____balhota fra____boesa ba____bolê
ca____ponês la____parina ra____pa
Os alunos devem formar as palavras cambalhota, framboesa, bambolê, camponês, lamparina e rampa
3. Use m ou n para palavras que tenham sílabas com som nasal, conforme o exemplo.
Sem som nasal Com som nasal
Tapa tampa/tampam
Cata canta/cantam
Nuca nunca
Roda ronda/rondam
Soda sonda/sondam
Rapa rampa/rapam
Sugestões
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Guia alimentar para a população brasileira 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Disponível:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.p df Acesso em: 22 jan. 2022.
O guia alimentar para a população brasileira apresenta um conjunto de dados e ensinamentos sobre alimentação que visa contribuir para a saúde das pessoas, das famílias e das comunidades do Brasil. Esse documento é uma das estratégias para a
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
efetivaçãodaalimentaçãoadequadaesaudávelqueintegraaPolíticaNacionalde AlimentaçãoeNutriçãodogovernofederal.
CARDOSO,Bruna.Comosãooshábitosalimentaresdaspessoasaoredordomundo. Recreio,2021.Disponívelem:https://recreio.uol.com.br/noticias/mapa-mundi/comosao-os-habitos-alimentares-das-pessoas-ao-redor-do-mundo.phtml.Acessoem:14mar. 2023.
Reportagemquecomentasobreoshábitoseosalimentosmaisconsumidosemsete paísesdiferentesaoredordomundo.
LANCHEnasescolaspelomundo. LaboratóriodeEducação.Disponívelem: https://labedu.org.br/lanche-nas-escolas-pelo-mundo/.Acessoem:22jan.2022. Artigoquemostracomoéamerenda escolardecincopaísesdiferentespormeiode fotografiasedadescriçãodosalimentos.
LOBO,Cláudia. Alimentaçãosaudávelnainfância.SãoPaulo:EditoraNacional,2015. DeautoriadanutricionistaCláudiaLobo,olivrooferecedicasparaimplantaremanter umaalimentaçãosaudávelnarotinadascrianças.
Na primeira parte desta Sequência didática, serão abordados os diferentes sons representados pela letra r e as regras ortográficas para o uso do dígrafo rr. Em seguida, será proposto um trabalho voltado para o reconhecimento das palavras que indicam características(adjetivos)esuaimportâncianadescriçãodepessoas,objetosesituações.
Na segunda parte, esta Sequência se aterá ao estudo do gênero literário conto maravilhoso, com foco na pontuação do discurso direto, nas características desse gênero textual e na criação de um livro de contos produzido pela turma. Os contos maravilhosos fazem parte do imaginário e da cultura popular. Conhecê-los é valorizar a cultura de tradiçãooral.
Objetivos de aprendizagem
Identificararelaçãografema-fonemada letra r edodígrafo rr
Reconhecer adjetivos como palavras que indicam características e compreender suafunçãoemtextos.
Compreender a função social e as características do gênero literário conto maravilhoso.
Sequência didática 8 • Retomar os sons representados pela letra r, aprender sobre adjetivos e conhecer contos maravilhosos
• Escrever um conto maravilhoso
• Reconhecer textos literários que apresentam discurso direto.
Plano de aulas
Aula 1: Identificar a letra r e os sons que ela representa, bem como compreender a regra ortográfica de uso do dígrafo rr
Aula 2: Compreender o uso de adjetivos por meio da análise de um anúncio
Aula 3: Analisar características de personagens de conto maravilhoso
Aula 4: Ler e compreender um conto maravilhoso e observar o uso da pontuação em diálogos.
Aula 5: Explorar a estrutura e a função social do gênero literário conto maravilhoso
Aula 6: Reconhecer personagens de contos maravilhosos.
Aula 7: Planejar a escrita de um conto maravilhoso
Aula 8: Escrever o rascunho do conto imaginado.
Aula 9: Revisar e editar a versão final do conto para a elaboração do livro de contos da turma.
Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1 e 3.
Habilidades: EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP07, EF15LP15, EF02LP01, EF02LP09, EF02LP26 e EF02LP28.
Materiais necessários: lápis grafite, borracha, caderno, folha de papel sulfite, projetor multimídia, folhas com imagens de personagens de contos maravilhosos e lápis colorido.
Aula 1
Em sala de aula, com os alunos sentados em suas carteiras, escreva na lousa a adivinha a seguir e peça que realizem a leitura silenciosa, seguida da leitura em voz alta O que é, o que é? Fica no início da rua, no fim do mar e no meio da cara.
ADIVINHA popular.
Resposta: a letra r
Pergunte aos alunos qual é a resposta da adivinha. Estimule-os a explicar como chegaram a essa conclusão. Espera-se que identifiquem que a resposta é a letra r, que aparece como letra inicial na palavra rua, no meio na palavra cara e como letra final na palavra mar.
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Então, oriente os alunos a escreverem no caderno as três palavras que dão pistas para a resposta da adivinha: rua, cara e mar. Peça para observarem a posição que a letra r ocupa em cada uma dessas palavras. Promova a segmentação de sons e a pronúncia dos fonemas que formam cada palavra, desenvolvendo um trabalho de consolidação da consciência fonêmica, e chame a atenção dos alunos para o som que a letra r representa nessaspalavras,observandooconhecimentoalfabéticodaturma.
Só então registre na lousa as seguintes palavras: rato, cachorro e barata. Novamente, promova a segmentação de sons e a pronúncia dos fonemas que formam essas palavras. Pergunte: qual é a posição da letra r nessas palavras? Em quais dessas palavras o r representa som forte? Em qual palavra o r representa som fraco? Nas palavras cachorro e barata, quais letras vêm imediatamente antes do r e do rr? Essas letras são vogaisouconsoantes?Então,entre vogais,oqueé precisoregistrarpara termos osom /r/?
O objetivo é levar os alunos a perceberem que, entre vogais, para produzir o som /r/ é preciso grafar o dígrafo rr (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática).Porfim,reproduzaedistribuaaFichadeatividadesaseguirpara aturma.
Ficha de atividades
1. Completeoquadro,conformeoexemplo.
rrrcópia
marreco
2. Complete as frases com o que você aprendeu sobre os sons que a letra r e o dígrafo rr podemrepresentar.
O r eminíciodepalavratemsom________________________________________. forte
Entrevogais,pararepresentarsomfraco,deve-segrafar_________________.
Entrevogais,pararepresentarsomforte,deve-segrafar_________________.
3.
Fale os
nomes
dos animais em voz alta e ligue as figuras aos quadros correspondentes.
Palavras com rr Palavras com r jarra, barraca, macarronada coruja, peru, tubarão
4. Faça o que os comandos pedem e forme novas palavras.
Se tirar um r de erra fica _______________________.
Se tirar um r de arranha fica ___________________.
Se tirar um r de carro fica ______________________.
Se tirar um r de carrinho fica ___________________.
Respostas: era, aranha, caro e carinho.
Aula 2
Inicie a aula retomando com os alunos os conhecimentos prévios sobre o gênero textual anúncio. Relembre que os anúncios têm como finalidade mobilizar as pessoas em torno de uma ideia ou convencê-las a comprar algum produto. Comente que esse gênero textual pode ter características diferentes, dependendo do público a que se destina, do produto ou da ideia que anuncia e de onde é veiculado. Por exemplo, na TV, os anúncios costumam ter imagens em movimento e algum tipo de som (música, narração ou falas). Já em outdoorsou cartazes, os anúncios costumam ter imagens estáticas, acompanhadas de sloganescrito.
Comente que, nesta aula, conhecerão outro tipo de anúncio. Trata-se do anúncio publicado na seção “Classificados” de jornais impressos, que tem como finalidade anunciar a venda de algo ou fornecer alguma informação de interesse geral, como uma vaga de emprego. Comente que, no anúncio de classificados, normalmente não se faz uso de imagens. Estimule os alunos a comentarem sobre o que é importante observar em um anúncio de classificados, já que não há imagens que ajudem a descrever ou caracterizar o que se anuncia (estipule um tempo para essa conversa inicial, por exemplo, 10 minutos)
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Em seguida, projete ou escreva na lousa o anúncio de classificados a seguir.
VENDE-SE
Bicicleta usada, freio manual, com cestinha colorida, banco confortável e pneus azuis.
Valor: R$ 100,00
Promova a leitura do anúncio. Em seguida, proponha questões que comprovem a compreensão de textos, como: qual é o objetivo do anúncio? O que está sendo anunciado? Qual é o valor da bicicleta? Uma vez que no anúncio não há imagens, como é possível saber o estado do produto? Quais palavras do anúncio possibilitam imaginar as características do produto que está sendo vendido? Em seguida, proponha aos alunos que façam uma ilustração que represente o produto anunciado.
Essa atividade visa levar os alunos a observarem a importância dos adjetivos como palavras que indicam características e servem para descrever pessoas, objetos, situações ou acontecimentos.
Por fim, permita a socialização dos desenhos e discuta com a turma a função dos adjetivos. Na discussão, comente que, nos textos e nas nossas falas, fazemos uso dessas palavras. Por exemplo, quando dizemos que o dia está nublado, a palavra nublado indica uma característica do dia, ou seja, ela acrescenta uma informação que indica o estado em que o dia está. No caso da bicicleta do anúncio, é possível saber que ela não é nova, pois a palavra usada indica essa característica.
Aula 3
Inicie a aula organizando os alunos em duplas. Distribua a cada dupla uma folha com imagens de personagens de contos maravilhosos conhecidos, como: princesa, príncipe, bruxa, ogro, gigante, sapo etc.
Então, desafie as duplas a registrarem três características para cada personagem. Informe que ganhará um ponto a dupla que registrar uma característica para determinada personagem que nenhuma outra dupla tiver usado. Ressalte que cada característica deve ser registrada com apenas uma palavra. Na correção, peça que as duplas verbalizem as características listadas e registre-as na lousa.
Por fim, elabore coletivamente uma lista de características de personagens comuns a contos maravilhosos.
Aula 4
No início da aula, explique aos alunos que eles vão ouvir um conto chamado “O príncipe-rã ou Henrique de ferro”, de autoria dos irmãos Grimm. Pergunte se conhecem esse conto. Caso não conheçam, estimule-os a formular hipóteses sobre a história com base no título. Comente que a história envolve o desejo de amizade de uma rã com uma bela princesa, mas algo surpreendente ocorre entre elas. Pergunte se imaginam o que pode ter acontecido.
Para ampliar as estratégias de antecipação de leitura, comente que esse conto é conhecido como uma narrativa fantástica ou maravilhosa e que esse nome se deve ao fato de a história envolver acontecimentos fantásticos, como poderes mágicos, encantamentos ou situações que não existem na vida real. Pergunte aos alunos quais acontecimentos fantásticos eles imaginam que possam ocorrer na história que vão ler.
Ouça atentamente o que os alunos falarem e, à medida que fizer a leitura do texto, confronte as hipóteses levantadas com o conteúdo da narrativa.
Faça a leitura em voz alta com entonação e ritmos adequados. Sugere-se o uso da estratégia da pausa protocolada como forma de auxiliar os alunos na compreensão de textos, na produção de inferências, no confronto entre o texto e as hipóteses levantadas pela antecipação de leitura e no desenvolvimento de vocabulário.
O príncipe-rã ou Henrique de Ferro
Num tempo que já se foi, quando ainda aconteciam encantamentos, viveu um rei que tinha uma porção de filhas, todas lindas. A mais nova, então, era linda demais. [...]
Em dias de muito calor, a filha mais nova do rei se sentava próximo de uma fonte que ficava na floresta. Quando se aborrecia, brincava com sua bola de ouro, atirando-a para cima e apanhando-a com as mãos.
Uma vez, brincando assim, deixou a bola cair dentro da fonte. “Adeus, minha bola de ouro!”, pensou a princesa. “Nunca mais vou ver você!” E começou a chorar alto.
Então, uma voz perguntou:
Por que chora, a filha mais nova do rei? [...] A princesa olhou e viu a cabecinha de uma rã fora da água.
Foi você que falou, bichinho dos brejos? Estou chorando porque minha bola de ouro caiu na água e sumiu.
Fique tranquila e não chore mais. Eu vou buscá-la. Mas o que você me dará em troca?
Tudo o que você quiser, rãzinha querida. Meus vestidos, minhas joias, e até mesmo a coroa de ouro que estou usando.
Vestidos, joias e coroa de ouro de nada me servem. Mas se você quiser gostar de mim, se me deixar ser sua amiga e companheira [...] eu mergulho agorinha mesmo e lhe trago a bola.
Claro! Se me trouxer a bola, prometo tudo isso! respondeu prontamente a princesa, pensando: “Mas que rãzinha boba! Ela que fique na água com suas iguais! Imagine se vou ter uma rã por amiga!”.
Satisfeita com a promessa, a rã mergulhou e, depois de alguns minutos, voltou à tona trazendo a bola. Jogou-a na relva, e a princesa, feliz por ter recuperado seu brinquedo predileto, fugiu sem esperar a rã.
Pare! Pare! gritou a rã, tentando alcançá-la aos pulos.
Me leve consigo! Não vê que não posso correr tanto?
A princesa, porém, sem querer saber dela, correu para o palácio, fechou a porta e logo esqueceu a pobre rã. Assim, a rã teve que voltar para a fonte.
Pause a leitura e pergunte aos alunos o que eles acham que poderá ocorrer em seguida. Pergunte, por exemplo: será que a rã vai se contentar com a quebra da promessa?
O que será que a rã vai fazer com essa atitude da princesa?
Em seguida, continue a leitura.
No dia seguinte, quando o rei, a rainha e as filhas estavam jantando, ouviram um barulho estranho: Plaft!… Plaft!… alguém estava subindo a escadaria de mármore do palácio… O barulho cessou bem em frente à porta, e alguém chamou:
Abra a porta, filha mais nova do rei!
A princesa foi atender e, quando deu com a rã, tornou a fechar a porta bem depressa e voltou para a mesa.
O rei reparou que ela estava vermelhinha e apavorada.
O que foi, filha? Aí fora está algum gigante querendo pegar você?
Não, paizinho… é uma rã horrorosa.
E o que uma rã pode querer com você?
Ai, paizinho! Ontem, quando eu brincava com a minha bola de ouro perto da fonte, ela caiu na água e afundou. Então, chorei muito. A rã foi buscar a bola para mim. Mas me fez prometer que, em troca, seríamos amigas e ela viria morar comigo. Eu prometi, porque nunca pensei que uma rã pudesse viver fora da água. Nesse momento, a rã tornou a bater e cantou:
Que coisa mais feia é essa, esquecer assim tão depressa a promessa que me fez! Se não quiser me ver morta, abra ligeiro essa porta, a filha mais nova do rei!
O rei olhou a filha severamente e disse:
O que você prometeu, tem de cumprir. Vá lá e abra a porta!
Ela teve de obedecer. Mal abriu a porta, a rã entrou num pulo, foi direto até a cadeira da princesa e, quando a viu sentada, pediu:
Me ponha no seu colo! Vendo que a filha hesitava, o rei zangou-se.
Faça tudo o que a rã pedir ordenou. Mal se viu no colo da princesa, a rã pulou para a mesa, dizendo:
Puxe o seu prato mais para perto para podermos comer juntas. Assim fez a princesa, mas todos viram que ela estava morrendo de nojo. A rã comia com grande apetite, mas a princesa a cada bocado parecia se sufocar. Terminado o jantar, a rã bocejou dizendo: Estou cansada e com sono. Prepare uma cama bem quentinha para nós duas!
Ao ouvir isso, a princesa disparou a chorar. Tinha horror do corpinho gelado e úmido da rã, e não queria dormir com ela de jeito nenhum. Suas lágrimas, porém, só conseguiram aumentar a zanga do rei:
Quando você precisou, ela te ajudou. Não pode desprezá-la agora!
Não tendo outro remédio, a princesa foi para o quarto carregando a rã, que dizia estar cansada demais para subir a escada. Chegando lá, largou-a no chão e foi se deitar sozinha.
Que é isso? reclamou a rã. Você dorme no macio e eu aqui no chão duro? Me ponha na cama, senão vou me queixar ao rei seu pai!
Ao ouvir isso, a princesa ficou furiosa. Agarrou a rã e atirou-a contra a parede com toda a força, gritando:
Agora você vai ficar quieta para sempre, rã horrorosa!
Pause a leitura novamente e pergunte aos alunos como eles acham que a rã vai reagir. Pergunte, por exemplo: o que vocês acham que a rã vai fazer depois da atitude da princesa? Será que vai chamar o rei? E a princesa, o que será que acontecerá com ela?
Em seguida, continue a leitura para o desfecho.
E qual não foi o susto da princesa. Ao cair no chão, a rã se transformou num príncipe de belos olhos amorosos!
Ele contou-lhe que se havia transformado em rã por artes de uma bruxa, e que ninguém, a não ser a princesa, poderia desencantá-lo. Disse também que no dia seguinte a levaria para o reino dele. Depois, com o consentimento do rei, ficaram noivos. No outro dia, quando o sol acordou a princesa, a carruagem do príncipe já havia chegado. Era linda! [...]
Com ela veio Henrique, o fiel criado do príncipe, que quando seu amo foi transformado em rã ficou tão triste que mandou prender seu coração com três aros de ferro, para que não se despedaçasse de tanta dor. [...]
No caminho para o reino, o príncipe ouviu um estalo na carruagem. Espiou pela janelinha e perguntou:
O que foi, Henrique? Quebrou alguma coisa na carruagem?
Não, meu senhor e ele explicou: Tamanha a dor que eu senti quando o senhor virou rã, que, com três aros de ferro, o meu coração eu prendi. Um aro rompeu-se agora, os outros dois, com certeza, vão estalar e romper-se assim que chegar a hora!
Duas vezes mais durante a viagem o príncipe ouviu o mesmo estalo. Foram os outros dois aros do coração do fiel Henrique que se romperam, deixando livre sua imensa alegria.
Ao final da leitura, pergunte aos alunos se eles imaginavam o desfecho da história. Retome as hipóteses iniciais e as inferências formuladas nas pausas protocoladas. Esse procedimento é importante para que os alunos confrontem o que imaginaram com os acontecimentos do conto.
Para estimular o reconhecimento das características do conto maravilhoso, pergunte quem são as personagens da história, qual é o encantamento presente nela e como esse encantamento foi desfeito. Retome a explicação inicial sobre esse tipo de conto, explicando que, no conto maravilhoso, sempre há um acontecimento incomum, que envolve situações que só existem na imaginação. Pergunte também sobre o título do conto e como ele dá pistas sobre o enredo da história.
Ressalte para a turma a pontuação utilizada em textos narrativos para demarcação da fala das personagens, como os dois-pontos e o travessão, e destaque também o contexto de uso dos demais sinais de pontuação, principalmente o ponto de interrogação e o ponto de exclamação. Então, distribua aos alunos cópias do conto, mas retire os sinais de pontuação destacados, chamando a atenção para a ausência de pontuação. Comente a importância da pontuação para os sentidos do texto, bem como para a entonação adequada no momento da leitura em voz alta.
Após essa mobilização, organize os alunos em duplas e peça que preencham os diálogos com a pontuação adequada. Ao término da atividade, faça a correção de forma coletiva, de modo que as duplas possam compartilhar com a turma qual pontuação utilizaram em cada frase. Em caso de respostas divergentes, estimule os alunos a argumentarem por que indicaram determinada pontuação, corrigindo e, quando necessário, orientando sobre a resposta correta.
Para concluir a aula, chame a atenção dos alunos para uma pontuação que ainda não foi estudada e que se faz presente no texto: as aspas. Destaque o terceiro parágrafo do conto, em que aparece o uso das aspas:
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Uma vez, brincando assim, deixou a bola cair dentro da fonte. “Adeus, minha bola de ouro!”, pensou a princesa. “Nunca mais vou ver você!” E começou a chorar alto.
Pergunte aos alunos se conhecem essa pontuação e se já a viram em outros textos. Em seguida, peça que leiam o trecho destacado e estimule-os a inferir o porquê de ela ter sido utilizada. Explique aos alunos que as aspas são um tipo de pontuação que pode ser utilizado para, por exemplo, marcar falas ou pensamento. No caso do conto lido, as aspas foram usadas para indicar o pensamento da princesa.
Aula
5
Organize as carteiras em semicírculo e estimule os alunos a relembrarem o enredo do conto maravilhoso “O príncipe-rã ou Henrique de Ferro” , lido na Aula 4 desta Sequência didática.
Lembre-os da importância de respeitar os turnos de fala: ouvir os colegas com atenção, levantar a mão para pedir a palavra e fazer perguntas sempre que algo não ficar bem esclarecido ou quando tiverem outras curiosidades sobre o assunto.
Na retomada, aproveite para comentar com os alunos que muitos contos maravilhosos surgiram em um tempo distante, quando não existiam os livros para divulgar essas histórias. Por isso, os contadores eram muito valorizados e eram convidados a contar essas histórias em eventos nas vilas e nos lugarejos. Essa tradição durou séculos. Além disso, ouvir histórias não era coisa só de criança, essa prática agradava a pessoas de todas as idades.
Ninguém sabe ao certo a origem de muitas histórias, mas elas se propagavam quase sempre trazendo um ensinamento, uma lição, na tentativa de fazer as pessoas pensarem em algum aspecto da vida sem que isso tirasse o encanto das narrativas. Como as histórias eram passadas de geração em geração, de país em país, acabavam sofrendo mudanças. Elas eram adaptadas pelas pessoas que as contavam.
Com o surgimento da imprensa, a invenção dos livros permitiu que mais pessoas tivessem acesso às histórias. À medida que o tempo passou, apareceram também os ilustradores, que davam ainda mais vida às narrativas com seus desenhos e pinturas.
Entre os grandes contadores de histórias estão: Charles Perrault (1628-1703, França), os irmãos Grimm – Jacob (1785-1863, Alemanha) e Wilhelm (1786-1859, Alemanha) – e Hans Christian Andersen (1805-1875, Dinamarca).
É interessante levar para a sala de aula alguns contos dos irmãos Grimm para montar com os alunos uma lista ilustrada dos títulos escritos por esses autores, a qual pode ser exposta no mural da sala para servir como fonte de consulta para novas escritas. É importante ilustrar a lista para os alunos conseguirem recorrer a ela com autonomia quando desejarem escrever alguma palavra sobre a qual tenham dúvida (por exemplo, se
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desejarem escrever coelho, observar a palavra vermelho do título do conto “Chapeuzinho
Vermelho” pode ajudar na escrita da sílaba lho)
Os irmãos Grimm eram historiadores e excelentes narradores. Suas histórias eram baseadas em diversas fontes, tanto orais quanto escritas. Eles recolheram contos maravilhosos que apareciam em diversas versões, como: “A Bela Adormecida” , “Branca de Neve” , “O Ganso de Ouro” , “João e Maria” , “Os Músicos de Bremen” , “Rapunzel” , entre outros.
Informe aos alunos que lerá o conto “Rapunzel” para eles Estimule-os a contar o que sabem sobre esse conto maravilhoso. Comente que se trata da história de um casal que queria muito ter um filho, mas não conseguia. Quando a mulher finalmente engravidou, algo totalmente inesperado aconteceu. Pergunte: o que vocês imaginam que aconteceu? Estimule o levantamento de hipóteses sobre o que pode ter acontecido com o casal e o bebê. Se achar conveniente, registre na lousa algumas hipóteses e retome-as ao final da leitura.
Leia o conto em voz alta, com entonação e ritmo adequados, servindo de modelo de fluência em leitura oral para a turma.
Rapunzel
Era uma vez um casal que há muito tempo desejava inutilmente ter um filho. Os anos se passavam, e seu sonho não se realizava. Afinal, um belo dia, a mulher percebeu que ia ter uma criança!
Por uma janelinha que havia na parte dos fundos da casa deles, era possível ver, no quintal vizinho, um magnífico jardim cheio das mais lindas flores e das mais viçosas hortaliças. Mas em torno de tudo se erguia um muro altíssimo, que ninguém se atrevia a escalar. Afinal, era a propriedade de uma feiticeira muito temida e poderosa.
Um dia, espiando pela janelinha, a mulher se admirou ao ver um canteiro cheio de rabanetes. As folhas eram tão verdes e fresquinhas que abriram seu apetite. E ela sentiu um enorme desejo de provar os rabanetes.
A cada dia seu desejo aumentava mais. Mas ela sabia que não havia jeito de conseguir o que queria e por isso foi ficando triste, abatida e com um aspecto doentio, até que um dia o marido se assustou e perguntou:
O que está acontecendo contigo, querida?
Ah! respondeu ela. Se não comer um rabanete do jardim da feiticeira, vou morrer logo, logo!
O marido, que a amava muito, pensou: “Não posso deixar minha mulher morrer… Tenho que conseguir esses rabanetes, custe o que custar!”
Ao anoitecer, ele encostou uma escada no muro, pulou para o quintal vizinho, arrancou apressadamente um punhado de rabanetes e levou para a mulher. Mais que depressa, ela preparou uma salada que comeu imediatamente, deliciada. Ela achou o sabor da salada tão bom, mas tão bom, que no dia seguinte seu desejo de comer rabanetes ficou ainda mais forte. Para sossegá-la, o marido prometeu-lhe que iria buscar mais um pouco. Quando a noite chegou, pulou novamente o muro mas, mal pisou no chão do outro lado, levou um tremendo susto: de pé, diante dele, estava a feiticeira.
Como se atreve a entrar no meu quintal como um ladrão, para roubar meus rabanetes? perguntou ela com olhos de raiva. Vai ver só o que te espera!
Oh! Tenha piedade! implorou o homem. Só fiz isso porque fui obrigado! Minha mulher viu seus rabanetes pela nossa janela e sentiu tanta vontade de comê-los, mas tanta vontade, que na certa morrerá se eu não levar alguns!
A feiticeira se acalmou e disse:
Se é assim como diz, deixo você levar quantos rabanetes quiser, mas com uma condição: irá me dar a criança que sua mulher vai ter. Cuidarei dela como se fosse sua própria mãe, e nada lhe faltará. O homem estava tão apavorado, que concordou. Pouco tempo depois, o bebê nasceu. Era uma menina. A feiticeira surgiu no mesmo instante, deu à criança o nome de Rapunzel e levou-a embora.
Rapunzel cresceu e se tornou a mais linda criança. Quando fez doze anos, a feiticeira trancou-a no alto de uma torre, no meio de uma floresta.
Pause a leitura. É fundamental retomar as hipóteses dos alunos para verificar se alguém antecipou corretamente o que aconteceria ao casal e ao bebê. Estimule a turma a comentar suas impressões sobre o trecho ouvido e o que imaginam que acontecerá com Rapunzel, e então retome a leitura.
A torre não possuía nem escada, nem porta: apenas uma janelinha, no lugar mais alto. Quando a feiticeira desejava entrar, ficava embaixo da janela e gritava:
Rapunzel, Rapunzel! Jogue tuas tranças!
Rapunzel tinha magníficos cabelos compridos, finos como fios de ouro. Quando ouvia o chamado, abria a janela, desenrolava as tranças e jogava-as para fora. As tranças caíam vinte metros abaixo, e por elas a feiticeira subia.
Alguns anos depois, o filho do rei estava cavalgando pela floresta e passou perto da torre. Ouviu um canto tão bonito que parou, encantado. Rapunzel, para espantar a solidão, cantava para si mesma com sua doce voz.
Imediatamente o príncipe quis subir, procurou uma porta por toda parte, mas não encontrou. Inconformado, voltou para casa. Mas o maravilhoso canto tocara seu coração de tal maneira que ele começou a ir para a floresta todos os dias, querendo ouvi-lo outra vez.
Em uma dessas vezes, o príncipe estava descansando atrás de uma árvore e viu a feiticeira aproximar-se da torre e gritar: “Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!”. E viu quando a feiticeira subiu pelas tranças.
“É essa a escada pela qual se sobe?”, pensou o príncipe. “Pois eu vou tentar a sorte…”.
No dia seguinte, quando escureceu, ele se aproximou da torre e, bem embaixo da janelinha, gritou:
Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!
As tranças caíram pela janela abaixo, e ele subiu. Rapunzel ficou muito assustada ao vê-lo entrar, pois jamais tinha visto um homem. Mas o príncipe falou-lhe com muita doçura e contou como seu coração ficara desde que ouviu seu canto. Rapunzel foi se acalmando, e quando o príncipe lhe perguntou se o aceitava como marido, pondo a mão dela sobre a dele, respondeu:
Sim! Eu quero ir com você! Mas não sei como descer… Sempre que vier me ver, traga um fio de seda. Com ele vou trançar uma escada e, quando ficar pronta, eu desço, e você me leva no seu cavalo.
Combinaram que ele sempre viria ao cair da noite, porque a feiticeira costumava vir durante o dia. Assim foi, e a feiticeira de nada desconfiava até que um dia Rapunzel, sem querer, perguntou a ela:
Diga-me, senhora, como é que lhe custa tanto subir, enquanto o jovem filho do rei chega aqui num instantinho?
Ah, menina ruim! gritou a feiticeira. Pensei que tinha isolado você do mundo, e você me engana!
Na sua fúria, agarrou Rapunzel pelos cabelos e cortou-lhe as belas tranças. Não contente, a malvada levou a pobre menina para um deserto e abandonou-a ali.
Na tarde do mesmo dia em que Rapunzel foi expulsa, a feiticeira prendeu as longas tranças num gancho da janela e ficou esperando. Quando o príncipe veio e chamou: “Rapunzel! Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!”, ela deixou as tranças caírem para fora e ficou esperando.
Ao entrar, o pobre rapaz não encontrou sua querida Rapunzel, mas sim a terrível feiticeira. Com um olhar de ódio, ela gritou:
Ah, ah! Você veio buscar sua amada? Pois ela não está mais aqui, nem canta mais! Nunca mais você verá Rapunzel! Ela está perdida para você!
Ao ouvir isso, o príncipe ficou fora de si e, em seu desespero, caiu pela janela sobre espinhos que furaram seus olhos e ele ficou cego. Desesperado, ficou perambulando pela floresta, alimentando-se apenas de frutos e raízes, sem fazer outra coisa que se lamentar e chorar a perda da esposa tão querida.
Passaram-se os anos. Um dia, por acaso, o príncipe chegou ao deserto no qual Rapunzel vivia, na maior tristeza. Ouvindo uma voz que lhe pareceu familiar, o príncipe caminhou na direção de Rapunzel. Assim que chegou perto, ela logo o reconheceu e se atirou em seus braços, a chorar. Duas das lágrimas da moça caíram nos olhos dele e, no mesmo instante, o príncipe recuperou a visão e ficou enxergando tão bem quanto antes.
Então, levou Rapunzel para seu reino, onde foi recebida com grande alegria. Ali viveram felizes e contentes.
ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000 v. 3, n. 2, p. 36-39. (Adaptado.)
Ao final da leitura, verifique se a turma já conhecia essa versão do conto. Ouça os relatos e, depois, pergunte quais elementos caracterizam o gênero literário conto maravilhoso. Direcione as respostas para que eles percebam que há elementos fantásticos, como a feiticeira, uma menina com um cabelo tão longo que uma pessoa conseguiria subir por ele para alcançar o alto de uma torre e, também, lágrimas capazes de fazer o príncipe voltar a enxergar. Também é importante retomar as hipóteses levantadas sobre a vida de Rapunzel na torre e como ela foi salva. Instigue os alunos a comentarem o que acharam do conto, justificando.
Amplie a exploração realizando as seguintes atividades oralmente.
Ficha de atividades
1. Quem são as personagens dessa história?
Rapunzel, o príncipe, a feiticeira, a mãe e o pai de Rapunzel.
2. O que a mãe de Rapunzel desejava comer quando estava grávida?
Ela desejava comer rabanetes.
3. Onde estava esse alimento?
Na horta da feiticeira.
4. No momento em que colhia o rabanete, o pai de Rapunzel encontrou a feiticeira. O que ela pediu em troca?
Ela pediu o bebê do casal, assim que ele nascesse.
5. Na opinião de vocês, por que o pai de Rapunzel concordou com essa imposição da feiticeira?
Resposta sugerida: talvez o marido tenha aceitado a proposta por ter se assustado muito com a presença da feiticeira, imaginando que aquele seria um jeito de se livrar logo daquela situação.
6. O que aconteceu com o bebê que foi entregue à bruxa?
Esse bebê recebeu o nome de Rapunzel e foi criado pela feiticeira. Depois de crescida, com 12 anos, a feiticeira levou Rapunzel para o alto de uma torre para isolá-la do mundo.
7. Como o príncipe descobriu uma forma de subir na torre?
Ele ouviu a feiticeira gritar: Rapunzel, Rapunzel! Joga abaixo tuas tranças!
8. Como a feiticeira soube da existência do príncipe?
Rapunzel, sem querer, perguntou para a feiticeira como ela demorava tanto para subir se o príncipe subia com tanta rapidez.
9. Como o príncipe ficou cego?
Ele caiu da janela sobre os espinhos no jardim.
10. Como o príncipe voltou a enxergar?
Ao reencontrar Rapunzel, duas lágrimas da moça caíram sobre seus olhos e ele voltou a enxergar. Após a discussão, disponibilize cópias impressas do conto para os alunos. Proponha que leiam o texto e sublinhem de azul as falas das personagens, de amarelo os pensamentos das personagens e de verde a voz do narrador. Lembre-os de observar os sinais de pontuação para identificar esses elementos
Aula 6
Comente com os alunos que eles farão uma espécie de teste sobre contos maravilhosos. Distribua a Ficha de atividades entre a turma para que mostrem o que sabem sobre alguns contos, tendo como base pistas com as características das personagens principais de cada conto
Ficha de atividades
1. Descubra os nomes das personagens de acordo com as pistas
Dica: se tiver dúvida na grafia de alguma palavra, consulte os escritos da turma ou pergunte aos colegas.
a) Quem usou sapatinhos de cristal no baile oferecido pelo príncipe?
Cinderela.
b) Qual personagem é um boneco de madeira feito por Gepeto?
Pinóquio.
c) Qual personagem queria pegar os três porquinhos?
O Lobo.
d) Qual personagem usava o tempo todo um capuz vermelho?
Chapeuzinho Vermelho.
e) Qual personagem foi morar com uma fera?
A Bela.
f) Qual personagem foi parar na casa dos sete anões?
A Branca de Neve.
g) Qual personagem perguntava sempre ao espelho: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?”
A madrasta da Branca de Neve.
Na correção, peça aos alunos que leiam as respostas, indicando as letras usadas na escrita. Aproveite a ocorrência de grafias diferentes para a mesma palavra e oriente os alunos a refletirem sobre a escrita, levando a turma a perceber que letras diferentes podem representar o mesmo som, por exemplo: “Cinderela” e “Sinderela”. Sempre que oportuno, promova a contagem de letras e de sílabas das palavras usadas para preencher a ficha. Chame a atenção dos alunos também para o uso da letra inicial maiúscula nos nomes das personagens.
Nesta aula, os alunos vão planejar a produção de um conto maravilhoso, tendo como modelo os conhecimentos prévios sobre esse gênero textual e os contos estudados nas aulas anteriores.
Com os alunos em suas carteiras, organizadas em U, comente sobre a proposta. Informe-os de que, nesta aula, devem iniciar a produção de um conto maravilhoso, seguindo a mesma estrutura da história da Rapunzel e do Príncipe Sapo. Esses contos vão compor uma coletânea de contos da turma, que passará a fazer parte do acervo de livros da sala.
Converse com os alunos sobre as características dessas histórias. Estimule-os a relembrar que os contos maravilhosos são constituídos por histórias fantásticas, com acontecimentos que só existem na nossa imaginação, como feitiços, poderes mágicos e animais falantes. Conforme os alunos levantam informações que caracterizam esse gênero textual, anote-os na lousa para auxiliá-los no planejamento.
Explique aos alunos que, na produção de um conto maravilhoso, é fundamental definir quem serão as personagens, onde a história se passará, qual acontecimento fantástico ocorrerá na história e como será o seu desfecho. Para tornar a compreensão mais clara, exemplifique com a retomada dos contos lidos nas aulas anteriores. Por exemplo, destaque quem são as personagens do conto “O príncipe sapo ou Henrique de Ferro”. Comente que a história se passa numa floresta, onde está o poço, e no castelo, onde mora a princesa. A história apresenta uma rã que fala, mas que, na verdade, é um príncipe enfeitiçado. Pergunte aos alunos se eles se recordam como esse feitiço foi quebrado e como se dá o desfecho dessa história. Essa mobilização inicial é importante para que os alunos reativem na memória referências que os auxiliarão na escrita autônoma de um conto.
Em seguida, peça aos alunos que imaginem qual é o conto que querem produzir, quem serão as personagens, qual será o elemento maravilhoso, em que lugar essa história se passará, o que vai acontecer com as personagens e como será o final.
Para que possam sistematizar esse planejamento, entregue a eles a Ficha de planejamento textual a seguir
Ficha de planejamento textual
Autor(a) do conto:
Título do conto:
Quem são as personagens?
Onde a história se passa?
Qual é o elemento maravilhoso presente no conto?
O que vai acontecer com a personagem principal?
Como esse problema será resolvido?
Como será o final da história?
Faça a leitura da ficha, explicando parte por parte. Peça aos alunos que a preencham com as informações relativas ao conto maravilhoso que imaginaram, atentando para que as informações tenham lógica entre si. Enquanto os alunos realizam a atividade, passe pelas carteiras para auxiliá-los nesse processo de planejamento. Ao final da aula, recolha as fichas para utilizá-las na aula seguinte.
Aula 8
Explique aos alunos que, nesta aula, devem escrever o rascunho do conto que imaginaram e planejaram na aula anterior.
Entregue as fichas preenchidas e peça que leiam as informações que registraram, a fim de verificar se estão corretas e coerentes. Caso verifiquem a necessidade de corrigir ou acrescentar algo, peça que façam na própria ficha.
Comente sobre a estrutura narrativa dos contos maravilhosos e sobre a importância do uso da pontuação para demarcar as falas, as perguntas e as expressões exclamativas. Explique também que os contos maravilhosos podem ser iniciados de diferentes formas,
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Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas
mas habitualmente verificamos o uso da expressão “Era uma vez...”. Cada autor pode decidir sobre a melhor forma de iniciar o seu texto.
Entregue uma folha de sulfite a cada aluno para que possam produzir a primeira versão do conto que planejaram. Lembre-os da importância de fornecer as informações necessárias para que o leitor compreenda a história. Passe nas carteiras para acompanhar a produção do texto e para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldade. Ajude-os a pensar sobre a importância de garantir que haja coerência entre o começo, o meio e o fim da história, tendo como referência o planejamento feito na aula anterior.
Ao término da aula, peça aos alunos que registrem os nomes nas folhas e recolha-as para revisão.
Aula 9
Nesta aula, os alunos produzirão a versão final do conto que planejaram e redigiram nas aulas anteriores.
Entregue aos alunos as respectivas folhas com a primeira versão e oriente-os a reler o texto que produziram, solicitando que façam os ajustes que considerarem necessários. Distribua uma nova folha de papel sulfite entre eles, a fim de que passem a história a limpo e escrevam a versão final do conto. Lembre-os da importância de registrarem o título no início da folha, de verificarem se a pontuação está correta e de manterem o recuo de parágrafo.
Quando concluírem a escrita da versão final do conto, peça que registrem seus nomes como autores e produzam uma ilustração que represente a história que criaram. Se a ilustração não couber na mesma página do conto, pode-se usar o verso ou uma nova folha.
Reúna todos os contos e ilustrações para compor o livro de contos da turma. É importante produzir uma capa e, se possível, providenciar a encadernação do material, para que possa ser integrado ao acervo de livros da sala de aula
Sugestões
• COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolo, mitos e arquétipos. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2003.
Esse livro reúne dados de natureza histórica sobre os chamados contos de fadas, também conhecidos como contos maravilhosos, e apresenta um detalhado estudo sobre esse gênero da tradição literária.
• GRIMM, Jacob; GRIMM, Wilhelm. Contos maravilhosos infantis e domésticos
Tradução: Christine Röhrig. 3. ed. São Paulo: Cosac & Naify, 2015.
Esse livro reúne a versão original de 156 histórias publicadas pelos irmãos Grimm entre 1812 e 1815 e que ficaram conhecidas como contos de fadas.
• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY Acesso em: 22 jan. 2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.
• PROPP, Vladimir. As raízes históricas do conto maravilhoso. São Paulo: Martins Editora, 2003.
Nesse livro, o autor propõe um método de análise de narrativas folclóricas e mitos.
Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Paraqueprofessores,gestores,familiaresouresponsáveistenhamumavisãointegral do processo de ensino-aprendizagem, é importante realizar continuamente práticas de avaliação, planejadas pelos docentes e aplicadas em sala de aula ao longo do ano, cujo resultado seja, posteriormente, apresentado à comunidade escolar. Isso pode ser feito com o apoio de certos recursos pedagógicos, entre os quais encontram-se os relatórios de indicadoresdeaprendizagem.
Produção de relatórios
Os relatórios de indicadores de aprendizagem são o resultado de uma análise profunda e global de todo o processo educativo. Eles devem apresentar considerações a respeito das aprendizagens estabelecidas para o período e observações sobre a prática pedagógicadosprofessores.Essesrelatóriosajudamaconhecerasparticularidadesdecada aluno, respeitando suaindividualidade;permitem planejar intervenções e práticas combase emumconjuntodeaprendizagens,competênciasehabilidadesquesepretendedesenvolver; fornecem subsídios para a ação de outros agentes da prática educativa, como gestores e coordenadores escolares; ajudam a promover uma comunicação assertiva com familiares ou responsáveis, engajando-os no processo de ensino-aprendizagem; e possibilitam aos alunos acompanharem o próprio desenvolvimento, auxiliando-os no planejamento e na execução de ações efetivas que visem a superar eventuais defasagens e dificuldades de aprendizagem.
Esses relatórios devem ser elaborados com base na análise de indicadores do acompanhamento da aprendizagem, um conjunto de parâmetros que podem ser estabelecidos pelo professor com base nas expectativas de aprendizagem de conteúdos, competências e habilidades indispensáveis do ponto de vista formativo. Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos alguns indicadores em forma de fichas que podem ser utilizadas pelos docentes. As informações registradas nessas fichas podem servir de base para a reflexão e possíveis adaptações das práticas pedagógicas em curso e para a elaboraçãodosrelatóriosdeindicadoresdeaprendizagem.
Apesar de não existir um modelo fixo de relatório a ser seguido, alguns pontos importantes podem ser considerados pelo professor na elaboração desse material. O texto dorelatóriodeveráserescritodeformaclara,concisaeobjetiva,adequadaaopúblicoa que sedestina.Devemserregistradososconteúdoseashabilidadestrabalhados,apresentando como foram avaliados e outras considerações pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem. Também é importante descrever quais foram os encaminhamentos adotadosemcasodedificuldadesdosalunos.
Para que a comunicação dos relatórios se torne mais efetiva, é preciso considerar que toda apresentação deve ser planejada em função do público ao qual se destina e em relação ao tempo e ao espaço disponíveis para que se realize. Por exemplo, para uma apresentação aos pais ou responsáveis, a linguagem técnica deve ser adaptada, de modo a promover maior entendimento e clareza. Também deve-se tomar cuidado com os efeitos comparativos, uma vez que cada aluno apresenta tempos e modos de aprendizagem distintos, o que deve ser considerado e respeitado.
Uma forma eficaz de apresentar os dados registrados e sistematizados ao longo do processo de ensino-aprendizagem é fazer uso de recursos multimodais, como gráficos e tabelas ilustradas, apresentados de forma impressa ou por meio de projetor multimídia. A partir dos dados registrados nas fichas, por exemplo, é possível produzir, com o uso de softwares livres, gráficos indicativos dos progressos ou dificuldades em relação a determinadas habilidades e competências, com parâmetro entre as metas estabelecidas e a situação de cada aluno e de toda a turma. Pode ser feita, por exemplo, a distribuição percentual dos conceitos atribuídos aos alunos a cada uma das competências gerais trabalhadas no período. Veja:
Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período
Necessita ser consolidado (NC) Em processo de consolidação (PC) Consolidado (C)
Dados fictícios.
Além de subsidiar o acompanhamento dos progressos efetuados pelos alunos no processo de ensino-aprendizagem, os relatórios são indispensáveis para a orientação cotidiana do trabalho docente. É por meio deles que os professores podem planejar de
maneira mais adequada os conteúdos que devem ser trabalhados para fins de revisão, de consolidação ou de intervenções sistemáticas, tanto individual quanto coletivamente.
Quando o processo de aprendizagem dos alunos é acompanhado de perto, é possível perceber os avanços e as dificuldades presentes nesse percurso. Nesse sentido, ao elaborar os relatórios de indicadores de aprendizagem, o professor pode identificar a necessidade de organizar o grupo de outras formas, de realizar atividades que favoreçam e enriqueçam a aprendizagem dos alunos e de adotar novas estratégias de ensino que promovam resultados mais efetivos. Dessa maneira, a elaboração dos relatórios possui um efeito preventivo no percurso formativo dos alunos, pois fornece dados para a ação docente imediata em favor da retomada do aprendizado, sem que se precise esperar o término do bimestre, de um ciclo avaliativo ou até mesmo do ano letivo.
Assim, os relatórios de indicadores das aprendizagens são ferramentas fundamentais no contexto escolar, seja em sala de aula, como instrumento norteador da prática pedagógica, seja em reuniões de conselho de classe, como referência para a tomada de decisões coletivas e para o acompanhamento dos alunos, seja em reuniões com familiares ou responsáveis, como suporte para apresentar os avanços, as dificuldades e o percurso trilhado por cada aluno e pelo grupo no qual está inserido.
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem
Neste Recurso Educacional Digital, são apresentados modelos de quatro tipos de ficha que podem ser utilizados como indicadores do acompanhamento das aprendizagens, elaborados com base na PNA e na BNCC:
• Ficha de avaliação diagnóstica: permite obter um diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos.
• Ficha de acompanhamento das aprendizagens: permite avaliar o desenvolvimento das habilidades, competências e dos componentes essenciais para a alfabetização ao longo do processo educacional, identificando avanços e dificuldades na consolidação das aprendizagens pelos alunos.
• Ficha de verificação de resultados: permite avaliar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos ao final do ano letivo, podendo também servir de fonte de dados para a elaboração de estratégias para o próximo ano escolar.
• Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais: permite acompanhar de forma planejada o desenvolvimento de competências socioemocionais dos alunos.
O preenchimento das fichas requer a observação do desempenho dos alunos em atividades individuais ou em grupos, realizadas em sala de aula ou em casa, bem como em propostas voltadas especificamente para avaliação. Com isso, torna-se possível registrar e acompanhar o histórico de desenvolvimento dos alunos, observando suas potencialidades e
dificuldades, seja com o objetivo de elaborar planos de ação capazes de remediar defasagens, seja para produzir devolutivas que estimulem avanços, fazendo com que os alunos compreendam a importância do momento avaliativo e sintam-se parte desse processo.
Ao preencher as fichas, o professor poderá refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem, estabelecer as metas a serem alcançadas e identificar os pontos mais frágeis que requerem novas intervenções Trata-se, então, de registros que permitem identificar avanços, lacunas ou defasagens no processo de ensino-aprendizagem, e que, portanto, incidem diretamente na tomada de decisão sobre o que, como e quando ensinar, visando a um direcionamento mais apropriado das práticas pedagógicas em função das demandas formativas dos alunos.
Por fim, é importante ressaltar a relevância do arquivamento dessas fichas, pois configuram relatório circunstanciado de percurso trilhado pelos alunos ao longo do ano letivo, podendo ser utilizadas por docentes dos anos seguintes ou mesmo para a própria avaliação da prática docente em um momento futuro.
Ficha de avaliação diagnóstica
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de avaliação diagnóstica (Literacia)
Consciência fonológica e fonêmica Conhecimento alfabético
Aluno Segmentação de frases em palavras e de palavras em sílabas
Segmentação de palavras em fonemas
Síntese de fonemas em palavras
Identificação do primeiro e do último sons (fonemas) de palavras
Substituição de sons para formar novas palavras
Reconhecimento e produção de rimas e aliterações
Reconhecimento das letras em ordem alfabética
Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Conhecimento alfabético Fluência em leitura oral Aluno Reconhecimento das letras nas formas bastão e cursiva, maiúsculas e minúsculas
Identificação da relação letra-som (grafema-fonema) de todas as letras do alfabeto
Associação de cada letra a palavras que contenham a relação grafema-fonema estudada
Identificação e produção de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada
Identificação das relações grafema-fonema complexas, como dígrafos, sinais gráficos e cedilha
Criação de palavras suprimindo, adicionando ou trocando letras
Leitura de palavras simples, de palavras com sinais gráficos e de frases simples
Leitura de texto em voz alta, com ritmo, altura e entonação adequados
Velocidade de leitura de 60 palavras por minuto e precisão de 95%
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Desenvolvimento de vocabulário Compreensão de textos
Aluno Compreensão de novas palavras apresentadas em glossário durante a leitura de um texto
Compreensão de novas palavras com base no contexto
Utilização contextualizada de novas palavras
Identificação e classificação das palavras em categorias (cores, objetos etc.)
Recontagem de histórias lidas pelo professor
Compreensão do texto, realizando inferência, antecipação e previsão de desfechos
Identificação e descrição dos elementos da história, como personagens, cenários, situações e ações
Identificação da ideia principal e/ou do tema do texto
Localização de informações explícitas
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Compreensão de textos Produção de escrita
Aluno Realização de inferências diretas
Interpretação e relação de ideias e informações
Análise e avaliação de conteúdo e elementos textuais
Realização do traçado das letras em seus diferentes formatos
Desenvolvimento motor fino, como segurar, movimentar e pressionar o lápis corretamente
Escrita de letras, sílabas, palavras e frases
Associação da audição à escrita de palavras em ditados
Escrita compartilhada de textos de gêneros textuais variados
Escrita independente de textos de gêneros textuais variados
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Ficha de acompanhamento das aprendizagens
Professor(a):
Turma:
Aluno:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Língua Portuguesa)
Legenda
AD = avaliação diagnóstica; AP = avaliação de processo; AR = avaliação de resultados
Habilidades
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
(EF02LP09) Usar adequadamente ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails , receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes” , “depois” , “ontem” , “hoje” , “amanhã” , “outro dia” , “antigamente” , “há muito tempo” etc.), e o nível de informatividade necessário.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações).
(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, registros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
(EF02LP29) Observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustrações e outros efeitos visuais.
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, sloganse peça de campanha de conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de sloganspublicitários.
(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive o uso de imagens.
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software , inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
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(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
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5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências gerais da Educação Básica AD AP AR Observações
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Componentes essenciais para a alfabetização AD AP AR
Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita
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Ficha de verificação de resultados
Professor(a):
Turma:
Sugestão de critérios de avaliação
C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)
Ficha de verificação de resultados
Principais objetivos de aprendizagem
Aluno Reconhecer as grafias maiúscula e minúscula de letras de imprensa e cursiva
Compreender o emprego de letras maiúsculas e minúsculas em início de frase e em nomes próprios
Segmentar palavras em sílabas
Formar novas palavras a partir de sílabas de outras palavras
Conhecer diferentes estruturas silábicas
Segmentar palavras em frases
Compreender a função social e as características do gênero textual parlenda
Identificar rimas em parlendas
Identificar a relação grafema-fonema das letras p e b, f e v
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Aluno Compreender a função social e as características do gênero literário conto
Compreender os conceitos de sinônimo e antônimo
Diferenciar nomes comuns de nomes próprios
Recontar uma história oralmente
Compreender a função social e as características do gênero textual história em quadrinhos
Produzir uma história em quadrinhos
Identificar a relação grafema-fonema da letra g e do dígrafo gu
Identificar a relação grafema-fonema da letra c e do ç
Identificar e compreender o uso de frases afirmativas, interrogativas, exclamativas e negativas
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Aluno Compreender a função social e as características do gênero textual anúncio
Produzir um anúncio Compreender a função social e as características do gênero textual artigo de divulgação científica
Produzir um artigo de divulgação científica coletivamente
Compreender a função social e as características do gênero textual verbete de enciclopédia
Identificar a relação grafema-fonema da letra h em posição inicial
Identificar a relação grafema-fonema dos dígrafos ch, lh e nh
Ler e compreender rótulo de produto
Ler, escrever e identificar palavras com marcas de nasalidade (m e n em final de sílaba e o sinal gráfico til [~])
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Aluno Compreender o uso de m antes das consoantes p e b
Identificar a relação grafema-fonema da letra r e do dígrafo rr
Reconhecer adjetivos como palavras que indicam características e compreender sua função em textos
Compreender a função social e as características do gênero literário conto maravilhoso
Escrever um conto maravilhoso Reconhecer textos literários que apresentam discurso direto
Ler e compreender palavras, frases e textos curtos
Escrever palavras, frases e textos curtos
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Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Professor(a):
Turma:
Período:
Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais
Competências socioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
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Catálogo dos audiovisuais
Este catálogo apresenta o conjunto de materiais audiovisuais que compõem o Recurso Educacional Digital desta coleção, com orientações para o uso de cada recurso audiovisual em sala de aula, incluindo sugestões de atividades relacionadas ao conteúdo abordado.
A coletânea de audiovisuais tem como objetivo complementar e aprofundar a prática pedagógica e pode ser utilizada de acordo com as características da turma e com o planejamento das aulas. Os recursos audiovisuais possibilitam o trabalho com diversos conteúdos curriculares, uma vez que os vídeos e áudios, quando explorados de maneira dinâmica e em sua potencialidade, favorecem a compreensão dos conteúdos pelos alunos, ampliando e tornando mais significativo o processo de aprendizagem.
Por meio dos materiais audiovisuais, o aluno aprende, por exemplo, a se informar, a conhecer os outros, o mundo e a si mesmo Trata-se de um importante meio de interação, que oportuniza vivenciar múltiplos usos sociais da linguagem, tornando mais prazerosas e enriquecedoras as práticas de ensino e de aprendizagem. A linguagem audiovisual é muito presente na sociedade contemporânea, por isso, tomá-la como ferramenta para a aprendizagem é uma forma de aproximar ainda mais a escola da realidade dos alunos.
Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Título do audiovisual
Descrição
Receitas do coração Vídeo sobre o gênero textual receita culinária
Objetivos de aprendizagem
Compreender a função social e as características do gênero textual receita culinária
Identificar e reproduzir a estrutura do gênero receita culinária. Escrever uma receita culinária. Preparar e registrar uma receita culinária.
Conteúdos abordados
Receita culinária
Quantidades e medidas
Verbos no imperativo
Escrita compartilhada de textos curtos
Comer bem Vídeo sobre alimentação adequada e saudável
Conhecer os diferentes tipos de alimentos e os nutrientes que oferecem.
Conhecer e refletir sobre as práticas para uma alimentação adequada e saudável
Escrever uma lista de alimentos
Alimentação saudável
Escrita independente de palavras de um mesmo campo semântico
Oqueécomunidade? Vídeosobreoconceito decomunidadeeos diferentestiposde comunidade
Compreenderoconceitodecomunidade. Identificarostiposde comunidadese reconhecerascomunidadesdasquais participa.
Refletirsobreaçõesquepodemser realizadasnascomunidadesdasquais participa.
Produzircartazesparaconscientizara comunidade escolarsobreações positivasparaoconvívio.
Conceitodecomunidade Tiposdecomunidade Campanhade conscientização Escritaindependentede frases
Aaranha Áudiocomacantiga
“Aaranha”
Reconhecerafunçãosocialeas característicasdogênerotextualcantiga popular.
Representarosversosdacantigapor meiodemímica.
Desenvolveraconsciênciafonológicae fonêmica.
Identificarrimasnacantiga. Identificararelaçãografema-fonemados dígrafos ch, lh e nh
Identificararelaçãografema-fonemada letra r edodígrafo rr
Cantigapopular Expressãocorporale musical
Rima
Dígrafos ch, lh e nh Letra r edígrafo rr
Sai,Piaba
Áudiocomacantiga
“Sai,Piaba”
Reconhecerafunçãosocialeas característicasdogênerotextualcantiga popular.
Realizarmovimentoscorporais relacionadosaosversosdeumacantiga.
Identificararelaçãografema-fonemada letra c
Identificararelaçãografema-fonemada letra c comosinalgráficocedilha.
Cantigapopular Expressãocorporal Letras c e ç
Orientações para o uso dos audiovisuais
Audiovisual • Receitas do coração
Estevídeoapresentaaosalunosogênerotextualreceitaculinária,abordandotambém as relações de afeto que se estabelecem entre familiares e pessoas do convívio ao compartilharemumalimento,bemcomoopreparoeoensinamentodereceitasespeciais.
Antes da exibição, informe aos alunos o título do vídeo e estimule-os a levantar hipótesessobreoassuntoqueserátratado,verificandoquaissãoosconhecimentosprévios daturmasobreogênerotextualreceitaculináriaesereconhecemosentidoqueaexpressão “docoração” atribuià palavra receitas (afetivas,especiaisetc.).
Após a exibição, abra espaço para que os alunos comentem o que acharam do vídeo e se as hipóteses que levantaram se confirmaram. Estimule-os também a comentar se há algum prato, doce ou salgado, de que gostem muito e que seja preparado por uma pessoa da família ou do convívio deles. Informe que realizarão a atividade proposta no vídeo de registrar uma receita de um prato de que gostem muito, com a ajuda de um adulto que sabe prepará-lo.
Sugestão de atividade
1. Retome com os alunos a receita apresentada no vídeo, de modo que possam sistematizar as características e a função social desse gênero textual. Verifique se reconhecem que a finalidade de uma receita culinária é apresentar instruções para realizar o preparo de um alimento. Explique que, geralmente, uma receita é composta de duas partes: ingredientes e modo de preparo (ou modo de fazer) Se achar conveniente, exiba novamente as cenas do vídeo que apresentam essas partes da receita “Bolo de milho com fubá”. Outra possibilidade é registrar a receita na lousa ou fazer cópias do texto em folhas avulsas e distribuir para os alunos. Segue o texto da receita apresentada no vídeo:
BOLO DE MILHO COM FUBÁ
INGREDIENTES:
1 LATA DE MILHO-VERDE OU 2 ESPIGAS DE MILHO (SE USAR ESPIGAS, DEBULHAR O MILHO)
9 COLHERES (DE SOPA) DE FUBÁ
4 OVOS
1 XÍCARA (DE CHÁ) DE ÓLEO
2 XÍCARAS (DE CHÁ) DE AÇÚCAR
1 PITADA DE SAL
1 COLHER (DE SOPA) DE FERMENTO EM PÓ
MODO DE FAZER:
1º COLOQUE OS OVOS COM O AÇÚCAR NO LIQUIDIFICADOR
E DEIXE BATER BEM.
2º ACRESCENTE O MILHO, O ÓLEO, O FUBÁ E A PITADA DE SAL
E BATA NO LIQUIDIFICADOR.
3º POR ÚLTIMO, COLOQUE O FERMENTO EM PÓ E MEXA
DELICADAMENTE COM UMA COLHER.
4º UNTE UMA FORMA PEQUENA.
5º ASSE EM FORNO MÉDIO, POR APROXIMADAMENTE 30 MINUTOS.
RENDIMENTO: 10 PEDAÇOS
TEMPO DE PREPARO: 40 MINUTOS
a) Peça aos alunos que leiam o título e a parte dos “Ingredientes” em voz alta Chame a atenção deles para a indicação das quantidades de cada ingrediente e para as unidades de medida utilizadas: xícara (chá), colheres (sopa), pitada etc. Verifique se reconhecem que as informações entre parênteses se referem ao tamanho da xícara e da colher. Aproveite a oportunidade para levantar outras unidades de medida que podem aparecer em receitas, como grama (g), quilograma (kg), litros (L), mililitros (mL), trabalhando os aspectos de numeracia
b) Leia para a turma a parte do “Modo de fazer” e explique que nela são apresentadas as instruções para realizar a receita, ressaltando a importância de seguir os passos na ordem indicada Chame a atenção também para os verbos no modo imperativo (mesmo sem usar essa nomenclatura), que indicam as ações a serem realizadas, exprimindo ordem, instrução Circule os verbos na receita, caso tenha registrado o texto na lousa, ou peça aos alunos que os circulem no texto impresso.
c) Por fim, peça que leiam as informações sobre rendimento e tempo de preparo, que também podem aparecer em receitas, mas não são essenciais como os ingredientes e o modo de fazer.
2. Informe aos alunos que eles vão escrever a receita de um prato do qual eles gostam e, depois, vão organizar um caderno de receitas da turma. Sugere-se realizar as etapas a seguir.
a) Retome com os alunos a conversa feita após a exibição do vídeo sobre um prato de que eles gostem e pergunte qual é a pessoa do convívio deles que sabe preparar esse prato. Oriente-os, então, a pedir para essa pessoa ajudá-los a registrar a receita em uma folha avulsa. Se julgar necessário, escreva um bilhete para os familiares, solicitando a colaboração deles na atividade
b) Se possível, exiba novamente as cenas do vídeo em que são apresentadas as orientações para esta atividade e registre na lousa os seguintes tópicos, que podem servir como roteiro ao realizarem o registro da receita:
• NOME DA RECEITA
• INGREDIENTES
• MODO DE FAZER
• RENDIMENTO
• TEMPO DE PREPARO
c) Combine com a turma uma data para que tragam a receita de casa. No dia combinado, peça aos alunos que leiam para os colegas a receita que registraram, desenvolvendo a fluência em leitura oral. Abra espaço para que compartilhem como foi a experiência de aprender a receita de um prato do qual eles gostam.
d) Por fim, reúna todas as receitas trazidas pelos alunos e organize um caderno de receitas da turma. Pode-se pedir aos alunos para fazerem uma ilustração na folha da receita para representar o prato finalizado. Outra possibilidade é realizar a publicação das receitas em meios digitais, por exemplo, no blogou siteda escola
3. Proponha aos alunos o preparo de uma salada de frutas simples de realizar e, em seguida, o registro coletivo da receita feita pela turma Para isso, siga estas etapas:
a) Verifique a melhor forma de obter os ingredientes para a salada de frutas, seja por meio da direção da escola, seja solicitando aos pais ou responsáveis etc Podem ser utilizadas frutas variadas, considerando a disponibilidade dos ingredientes, mas é recomendável usar as seguintes frutas como base: banana, maçã, abacaxi e laranja (a laranja é utilizada para fazer o suco que será colocado na salada de frutas)
Também podem ser adicionadas, se houver: uva, morango, mamão, entre outras A receita pode ser realizada na sala de aula ou na cozinha da escola, de acordo com as condições de cada lugar. Caso seja realizada na sala de aula, é importante higienizar todas as frutas na cozinha antecipadamente. Também será necessário providenciar um recipiente grande para a salada de frutas, copos ou potinhos e colheres para servir a salada de frutas para os alunos. Esses itens podem ser solicitados à equipe da cozinha da escola ou à direção da escola.
b) Antes de realizar a receita, apresente os ingredientes aos alunos, de acordo com as frutas e as quantidades disponíveis e registre-os em uma folha avulsa. Informe também as etapas realizadas previamente e quais ainda falta realizar (veja sugestão de passo a passo a seguir) Se possível, convide os alunos a participarem de algumas etapas (exceto o corte das frutas), a depender das condições em que a receita será realizada. Para isso, eles podem se organizar em grupos e cada grupo cumpre uma tarefa, por exemplo, lavar as frutas, descascar as bananas, espremer as laranjas, misturar as frutas, adicionar o suco, servir a salada de frutas.
c) Sirva a salada de frutas para os alunos e estimule-os a comentar o que acharam de preparar esse prato, se ficou gostoso, o que poderiam melhorar etc
d) Em outro momento, realize o registro da receita coletivamente. Para isso, retome os ingredientes utilizados e escreva-os na lousa. Em relação ao modo de fazer, sugere-se registrar os seguintes passos.
1 - LAVE E/OU DESCASQUE AS FRUTAS.
2 - CORTE AS FRUTAS EM CUBOS PEQUENOS (MENOS AS LARANJAS)
3 - FAÇA UM SUCO COM AS LARANJAS
4 - MISTURE AS FRUTAS PICADAS.
5 - ADICIONE O SUCO DE LARANJA NA SALADA DE FRUTAS
e) Por fim, proponha aos alunos que deem um título criativo para a salada de fruta que prepararam e oriente-os a copiar a receita no caderno. A receita também pode ser incluída no caderno de receitas da turma e/ou publicada em meios digitais.
Audiovisual • Comer bem
Este vídeo apresenta os principais nutrientes obtidos pelo consumo de alimentos e os dez passos do Guia alimentar para a população brasileira, do Ministério da Saúde, que fornece orientações para uma alimentação adequada e saudável. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf (acesso em: 13 jan. 2022).
Antes da exibição do vídeo, promova uma roda de conversa com os alunos sobre alimentação e promova uma reflexão sobre a importância da alimentação para a saúde e a qualidade de vida das pessoas. Pergunte também aos alunos quais alimentos eles consideram ser saudáveis e não saudáveis na alimentação deles e estimule-os a justificar as respostas.
Após a exibição, abra espaço para que comentem o que aprenderam com o vídeo. Retome com os alunos a conversa inicial e pergunte se, depois de assistirem ao vídeo, descobriram que alguns alimentos que consideravam saudáveis não são e vice-versa. Durante a conversa, observe se há coerência nas respostas e se os alunos utilizam as informações apresentadas no vídeo em suas justificativas.
Sugestão de atividade
1. Retome com os alunos os dez passos para uma alimentação adequada e saudável do Guia alimentar para a população brasileira e promova uma discussão com a turma sobre cada um deles. Se possível, exiba novamente essa parte do vídeo, fazendo pausa nas cenas que apresentam cada passo. Verifique se os alunos compreenderam cada um dos passos ou se ficaram com alguma dúvida e estimule-os a refletir sobre seus hábitos alimentares e as práticas que podem realizar em seu cotidiano para terem uma alimentação mais saudável.
Respostas pessoais.
2. Peça aos alunos que escrevam, em seu caderno, uma lista de alimentos saudáveis que consomem ou deveriam consumir em seu dia a dia para terem uma alimentação adequada e saudável Depois, proponha que mostrem a lista que escreveram aos pais e/ou responsáveis, sugerindo que a consultem para planejarem as compras de alimentos e o preparo das refeições.
Respostas pessoais.
Audiovisual • O que é comunidade?
Este vídeo apresenta aos alunos o conceito de comunidade e alguns tipos de comunidade: escolar, familiar, do bairro, religiosa e virtual. Os alunos também são levados a refletir sobre as comunidades das quais fazem parte e sobre as responsabilidades que todos devem ter em relação às comunidades a que pertencem, por exemplo, cuidando do espaço que compartilham, colaborando com as pessoas que precisam de ajuda ou sendo respeitosos e gentis com todos
Antes da exibição do vídeo, realize uma roda de conversa com a turma para levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre esse tema. Pergunte, por exemplo, se eles sabem o que significa a palavra comunidade e peça que deem exemplos de comunidades que conhecem. Essa mobilização inicial tem o objetivo de aproximar os alunos do conteúdo que será abordado no vídeo e despertar o interesse deles pelo assunto.
Sugestão de atividade
1. Após a exibição do vídeo, pergunte aos alunos sobre as ações que podem ser realizadas para melhorar a vida das pessoas que fazem parte da comunidade escolar, familiar e do bairro onde moram. Oriente-os a escutar a fala dos colegas com atenção e aguardar a vez de cada um falar. Enquanto os alunos falam, registre em forma de tópicos as ações mencionadas por eles, atuando como escriba da turma.
• Na escola:
Sugestões de resposta: não jogar lixo no chão, organizar a sala de aula, respeitar os professores, funcionários e colegas etc.
• Na família:
Sugestões de resposta: conviver em harmonia com os familiares, colaborar com as atividades domésticas (compatíveis com a faixa etária), respeitar as regras e os combinados etc
• No bairro:
Sugestões de resposta: ajudar quem mais precisa, cuidar dos espaços públicos, colaborar nos eventos comunitários etc.
2. Em um segundo momento, proponha aos alunos a elaboração de cartazes para conscientizar as pessoas da comunidade escolar sobre as ações que podem ser realizadas para melhorar a vida de todos na escola. Para isso, organize os alunos em grupos, de modo que cada grupo fique responsável por uma das ações levantadas na atividade anterior. O grupo deve escrever uma ou duas frases para expressar a ação proposta e fazer desenhos para ilustrar essa ação. Durante a realização da atividade, auxilie os grupos na escrita da frase, atuando como escriba, se necessário.
Audiovisual • Cantiga “A aranha”
Este áudio apresenta a cantiga popular “A aranha” , que possibilita trabalhar, de forma lúdica, a linguagem oral, a memorização e a imaginação, bem como a consciência fonológica e fonêmica e algumas relações entre grafemas e fonemas, contribuindo para a consolidação da alfabetização dos alunos.
Antes de apresentar o áudio, escreva a palavra aranha na lousa, peça aos alunos que a leiam em voz alta e pergunte se eles conhecem alguma cantiga com essa palavra. Caso conheçam, convide-os a cantar para a turma e verifique se é a mesma cantiga do áudio, bem como se conhecem outras com essa palavra Depois, apresente o áudio aos alunos e peça que prestem atenção à letra da cantiga. Pergunte, então, se a versão apresentada no áudio é diferente da versão que eles conheciam e, em caso positivo, explique que essas variações são comuns nos textos da tradição oral, como parlendas, cantigas, quadrinhas, justamente porque são transmitidas oralmente e, nesse processo, as pessoas podem alterar algumas palavras e alguns versos, mas a estrutura e o conteúdo da cantiga se mantêm.
Sugestão de atividade
Apresente a letra da cantiga (escrevendo-a na lousa, utilizando um projetor multimídia ou fazendo cópias em folhas sulfite) e reproduza o áudio mais uma vez para os alunos Peça que acompanhem a letra da cantiga enquanto escutam o áudio.
A aranha
A aranha subia na parede
Veio a chuva forte e a derrubou.
A chuva foi embora
E o Sol veio surgindo
E a aranha na parede vai subindo.
A aranha subia na parede Veio a chuva forte e a derrubou.
A chuva foi embora
E o Sol veio surgindo
E a aranha na parede vai subindo
CANTIGA popular.
Em seguida, proponha aos alunos que se organizem em grupos e elaborem mímicas para representar o sentido de cada verso da cantiga Por fim, convide cada grupo a cantar a cantiga para a turma, fazendo as mímicas e os sons que combinaram previamente
Para trabalhar aspectos relacionados ao conhecimento alfabético e à consciência fonológica e fonêmica, podem ser explorados os dígrafos que aparecem em palavras da
cantiga e a identificação das palavras que rimam nos versos finais. O trabalho com as relações mais complexas entre grafemas e fonemas, como dígrafos, colabora com a consolidação desse conhecimento no 2º ano. Realize, então, as seguintes atividades oralmente com os alunos.
1. Peça aos alunos que releiam a letra da cantiga e identifiquem as palavras que rimam. Caso tenha reproduzido uma cópia da letra, peça que sublinhem as palavras no texto As palavras que rimam na cantiga são: subindo e surgindo
2. Explore o título da cantiga, realizando a segmentação fonêmica da palavra aranha Peça que copiem a palavra no caderno e conte, com os alunos, a quantidade de sons e de letras da palavra (5 fonemas e 6 letras), levando-os a perceber que as letras nh (dígrafo) representam um único som (fonema) Em seguida, peça que localizem na cantiga uma palavra com as letras ch e copiem-na no caderno. Agora, peça que eles façam a segmentação fonêmica e respondam quantos sons e quantas letras tem essa palavra. Os alunos devem localizar e copiar a palavra chuva. Espera-se que identifiquem que a palavra chuva tem 4 sons e 5 letras.
3. Pergunte aos alunos se conhecem outras palavras com os dígrafos: nh, ch, lh. Liste as palavras mencionadas na lousa e, em seguida,
peça que as copiem no caderno
Sugestões de respostas: nh - unha, vizinha, espinho, carinho; ch - mochila, chapéu, chamego, chuveiro; lhpalhaço, bilhete, maravilhoso, filho
4. Escreva na lousa as palavras aranha e derrubou, presentes na cantiga. Realize a segmentação fonêmica das palavras com os alunos e leve-os a perceber o som que a letra r representa na palavra aranha (“r fraco”) e que as letras rr na palavra derrubou representam um único som (“r forte”). Retome algumas palavras iniciadas com a letra r, como rato, rei, rio, roupa, rua, para que comparem o som representado pela letra r em posição inicial nas palavras e pelo dígrafo rr na palavra derrubou Em seguida, peça que observem a posição da letra r e do dígrafo rr nas palavras escritas na lousa e as letras que estão antes e depois delas nessas palavras. Leve-os a perceber que, para representar o som do “r forte” no meio das palavras, entre vogais, devem escrever o dígrafo rr. Para finalizar, peça que verbalizem outras palavras com esse som (“r forte”) no meio da palavra e escreva-as na lousa. Depois, peça que copiem essas palavras no caderno.
Sugestão de respostas: carro, erro, garrafa, morro, guitarra etc.
Audiovisual • Cantiga “Sai, Piaba”
Este áudio apresenta a cantiga popular “Sai, Piaba” Além de explorar o ritmo e a sonoridade, esta cantiga também possibilita o trabalho com movimentos corporais, que são comuns em brincadeiras de roda. Além disso, pode-se explorar algumas relações entre
grafemas e fonemas a partir de algumas palavras da cantiga, contribuindo para a consolidação do processo de alfabetização dos alunos
Antes de apresentar o áudio, pergunte aos alunos se conhecem a cantiga “Sai, piaba” Apresente então o áudio e oriente-os a prestar atenção à letra. Em seguida, pergunte se eles sabem o que significa a palavra piaba e, caso não saibam, estimule-os a inferir o significado com base no contexto, apoiando-se no verso “Sai lá da lagoa”. Verifique se inferem que se refere a um peixe de água doce (rios, lagoas) e, se possível, leia a definição da palavra retirada de um dicionário e apresente aos alunos imagens de peixes que recebem essa denominação, ampliando assim o vocabulário da turma. Outra possibilidade é propor que pesquisem, posteriormente, o significado da palavra e imagens na internet (em casa ou na sala de informática, se houver). Apresente o áudio uma segunda vez e peça aos alunos que cantem juntos a cantiga. Por fim, peça que cantem a cantiga sem reproduzir o áudio, até que a memorizem.
Sugestão de atividade
1. Realize uma brincadeira de roda com a turma, de preferência em algum espaço ao ar livre da escola, e proponha que os alunos cantem a cantiga, realizando os movimentos corporais indicados nos versos. Essa atividade possibilita que os alunos reconheçam a função social desse gênero textual e desenvolvam a expressão corporal durante a brincadeira
2. Apresente a letra da cantiga (escrevendo-a na lousa, utilizando um projetor multimídia ou fazendo cópias em folhas sulfite) e reproduza o áudio mais uma vez para os alunos. Peça que acompanhem a letra da cantiga enquanto escutam o áudio.
Sai, piaba
Sai, sai, sai, ô, piaba
Sai lá da lagoa
Sai, sai, sai, ô, piaba
Sai lá da lagoa
Bota a mão na cabeça
Outra na cintura
Dá remelexo no corpo
Dá um abraço no outro.
Sai, sai, sai, ô, piaba
Sai lá da lagoa
Sai, sai, sai, ô, piaba
Sai lá da lagoa
Bota a mão na cabeça
Outra na cintura
Dá remelexo no corpo
Dá um abraço no outro.
Bota a mão na cabeça
E a outra na cintura
Dá remelexo no corpo
Dá um abraço no outro.
CANTIGA popular.
3. Peça para os alunos identificarem, na letra da cantiga, todas as palavras escritas com a letra c e com ç Realize a atividade primeiro oralmente, depois, peça que copiem as palavras no caderno. Caso tenha reproduzido uma cópia da letra, oriente-os a sublinhar as palavras no texto antes de copiarem
Os alunos devem copiar as palavras: cabeça, cintura, corpo, abraço
4. Realize a segmentação fonêmica das palavras identificadas na atividade anterior, chamando a atenção dos alunos para os sons representados pela letra c e pelo ç Em seguida, peça que eles façam a segmentação fonêmica das palavras e registre-as na lousa, organizando as palavras em um quadro de acordo com o som representado pela letra c e pelo ç, conforme sugerido a seguir.
c com som de k c com som de s ç (som de s) cabeça cintura cabeça corpo abraço
a) Leve-os a observar que a letra c, quando seguida das vogais a e o, representa o som /k/; e, quando seguida da vogal i (e da vogal e), representa o som /s/. Chame a atenção dos alunos também para o uso do cedilha para representar o som /s/ antes das vogais a, o e u Se julgar necessário, retome que o cedilha é um sinal gráfico usado abaixo da letra c para representar o som /s/, ressaltando que o ç nunca inicia palavras e é usado sempre antes das vogais a, o e u
b) Peça aos alunos que verbalizem outras palavras com a letra c representando esses sons e com ç. Registre as palavras mencionadas por eles na lousa, acrescentando-as no quadro. Ao final, peça que copiem as palavras do quadro no caderno, de modo a consolidar a aprendizagem sobre essas relações grafemas-fonemas e desenvolver a produção de escrita dos alunos.
Sugestões de palavras: letra c com som /k/: casa, cama, abacate, comida etc ; letra c com som /s/: cenoura, cidade, ciência, doce etc.; ç (som /s/): açaí, maçã, aço, açude etc.
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Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Habilidades comuns de 1º a 5º ano
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando
em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Habilidades comuns de 1º e 2º anos
(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.
(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans , anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de sloganspublicitários.
(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Habilidades específicas de 2º ano
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra).
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
(EF02LP09) Usar adequadamente ponto-final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-
(EF02LP21) Explorar, com a mediação do professor, textos informativos de diferentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
(EF02LP28) Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
Referências bibliográficas comentadas
• ADAMS, Marilyn Jageretal Consciência fonológica em crianças pequenas Porto Alegre: Artmed, 2006.
Essa obra traz um programa de atividades de consciência fonológica que contribuem para o ensino da leitura e da escrita na fase pré-escolar.
• ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
Nessa obra, a autora ressalta a importância de professores estarem conscientes das funções e dos diversos usos da língua, bem como de ampliarem seus conhecimentos sobre questões textuais e sobre como articular ensino e avaliação.
• ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
A autora discorre sobre noções básicas de coesão e coerência textual e fornece ferramentas para desenvolver habilidades ligadas a falar, ouvir, ler e escrever textos.
• BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
O autor desse livro apresenta as bases para que professores e educadores possam abordar a variação linguística em sala de aula.
• BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso São Paulo: Editora 34, 2016. Nesse livro, são apresentados ensaios de Bakhtin, fundamentais para a compreensão de sua abordagem com relação ao texto e à linguagem.
• BEVILACQUA, Cleci Regina; HUMBLÉ, Philippe René Marie; XATARA, Claudia (org.). Dicionários na teoria e na prática: como e para quem são feitos. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
Trata-se de uma coletânea de artigos de especialistas que participam da produção de dicionários.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
f. Acesso em: 4 jan 2022
Documento normativo que objetiva garantir o desenvolvimento e o direito à aprendizagem. Para isso, orienta definições curriculares, com base na progressão de aprendizagens desenvolvidas na Educação Básica.
• BRASIL. Ministério da Educação. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula. Brasília: SEB, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12059dicionario-em-sala-de-aula-pnld-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 4 jan. 2022
A obra é destinada a professores e fornece informações sobre dicionários, suas características e usos com o objetivo de otimizar o trabalho em sala de aula.
• BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Brasília: SEB, 2014. Disponível em: http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/doc_orientador/doc_orientador_versao_final.pdf
Acesso em: 4 jan. 2022.
Documento oficial que se destina à alfabetização em Língua Portuguesa e em Matemática e se baseia em quatro ações estratégicas: formação de professores alfabetizadores, fornecimento de materiais didáticos, avaliação e gestão e mobilização.
• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/ caderdo_final_pna.pdf Acesso em: 4 jan. 2022.
A Política Nacional de Alfabetização se baseia em seis componentes para a alfabetização: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita.
• BRASIL. Ministério da Educação. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Renabe). Brasília: Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/ media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_web.pdf Acesso em: 4 jan. 2022.
Trata-se de um relatório que consolida experiências exitosas de alfabetização desenvolvidas em diversos países e sintetiza pesquisas sobre alfabetização, literacia e numeracia, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade das políticas públicas e práticas de ensino no Brasil
• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística São Paulo: Scipione, 2006. (Coleção Pensamento e Ação no Magistério).
Essa obra faz parte de uma coleção que reúne contribuições teóricas e práticas sobre alfabetização. Nesse volume, o autor apresenta a importância dos conhecimentos linguísticos para a busca de soluções relacionadas à fala, à escrita e à leitura das crianças.
• CAPOVILLA, Fernando César; SEABRA, Alessandra Gotuzo. Alfabetização: método fônico. São Paulo: Memnon, 2010.
Essa obra apresenta dados científicos nacionais e internacionais sobre o método fônico, além de fornecer estratégias sobre como adotá-lo em sala de aula.
• CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Trata-se de uma das gramáticas mais conceituadas da Língua Portuguesa. O livro procura facilitar a consulta com informações breves e objetivas
• KAUFMAN, Ana María etal Leer y escribir: el día a día en las aulas. Buenos Aires: Aique Grupo Editor, 2012.
A obra fornece ferramentas propositivas ao desenvolvimento da prática docente na alfabetização, pautada na premissa de os alunos "aprenderem a ler e escrever textos lendo e escrevendo textos".
• KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 6. ed. Campinas: Pontes, 1998. A obra esclarece questões sobre como professores de outras disciplinas colaboram para o desenvolvimento da leitura e da compreensão.
• LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2009. Destinada a professores de alfabetização, essa obra apresenta fundamentos teóricos relacionados ao processo de alfabetização e de compreensão da fala e da escrita.
• LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
A autora reúne, nessa obra, artigos que apresentam um panorama reflexivo sobre como a língua é tratada na escola, trazendo parâmetros para a transposição didática.
• MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão . São Paulo: Parábola Editorial, 2008. Nesse livro, o autor discorre sobre noções de língua, texto, gênero, compreensão e sentido, partindo da perspectiva sociointeracionista da língua.
• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2001. Obra que trata sobre o conceito de ortografia, apresentando princípios e encaminhamentos didáticos relacionados à aprendizagem dos alunos.
• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
O autor identifica, nessa obra, as especificidades do processo de alfabetização, propondo o ensino sistemático da notação alfabética, aliado às práticas de leitura e escrita.
• MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.
Nessa obra, o professor José Morais propõe uma reflexão sobre a alfabetização como caminho para a construção de uma sociedade mais democrática e justa.
• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora, 2013.
Nessa obra, o autor visa orientar pais, professores, educadores e outros profissionais a
compreenderem o que acontece no cérebro da criança quando ela aprende a ler. Além disso, explora as origens das dificuldades que podem surgir nessa fase e sugere estratégias para superá-las.
• OLIVEIRA, João Batista de Oliveira. Aprender e ensinar. Belo Horizonte: Instituto Alfa e Beto, 2008.
Trata-se de um livro escrito por professores para professores do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que apresenta subsídios para que planejem, ministrem e avaliem melhor suas aulas.
• PRIETO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa. Inclusão escolar. São Paulo: Summus, 2010.
Nesse livro, as autoras abordam a inclusão escolar por meio de um diálogo em que discorrem sobre pontos polêmicos e controversos a respeito do tema.
• SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica: um programa abrangente de ensino. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
Nessa obra, o autor trata de questões teóricas e práticas em relação ao trabalho com a fônica na sala de aula, com sugestões de atividades, inclusive para alunos com dificuldade de aprendizagem.
• SCHEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. Nessa obra, são apresentados artigos sobre o ensino escolar de gêneros escritos e orais, bem como encaminhamentos para a prática do ensino.
• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução: Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Nessa obra, a autora apresenta várias estratégias que podem ser adotadas pelos alunos para atingir a compreensão leitora de forma autônoma, a fim de que se tornem leitores proficientes.
• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação : uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006.
Nessa obra, o autor discorre sobre a gramática como conteúdo indispensável para a produção e a compreensão textuais. Além disso, o autor deixa clara a importância de abordar a gramática em sala de aula sob a perspectiva da interação comunicativa e do funcionamento textual-discursivo para chegar ao objetivo primeiro do ensino da língua.
• ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Nessa obra, o autor propõe análises sobre a prática educativa, buscando uma prática reflexiva e coerente, bem como a constante avaliação do trabalho pelo professor.