MANUAL DO PROFESSOR
Aparecida mazão
projetos integradores
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4 MANUAL do professor
projetos integradores
Aparecida Mazão Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora da rede particular de ensino de São Paulo.
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Ativa – Projetos integradores – 4o ano Copyright © Aparecida Mazão, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerente editorial Editoras Editores assistentes Assessoria Assistente editorial Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Ilustração de capa Supervisora de arte Edição de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Coordenadora de preparação e revisão Revisão Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Luciana Pereira Azevedo Remião, Deborah D’Almeida Leanza João Paulo Bortoluci, Leonardo de Sousa Klein, Luiza Sato Alexandre Albuquerque da Silva, Penelope Brito Carolina Bianchini Rodrigues Corrêa Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Bruno Attili, Juliana Carvalho Juliana Carvalho Beatriz Mayumi Patricia De Michelis Carolina Ferreira, Sergio Cândido Lima Estúdio Gráfico Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Bentinho, Clara Gavilan, Dayane Raven Lilian Semenichin Ana Lúcia P. Horn, Carolina Manley, Desirée Araújo, Edna Viana, Jussara R. Gomes, Renato Colombo Júnior Elaine Bueno Rosa Andre Bárbara Clara, Carla Marques, Erica Brambila, Luiz Botter Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mazão, Aparecida Ativa : projetos integradores : volume 4 / Aparecida Mazão. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. Bibliografia. ISBN 978-85-96-01610-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01611-7 (professor) 1. Interdisciplinaridade na educação 2. Livros – texto (Ensino fundamental) I. Título. 18-15283
CDD-372.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado : Livros-texto : Ensino fundamental 372.19
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639
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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
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APRESENTAÇÃO O debate relacionado à integração das áreas de conhecimento que compõem o currículo nacional é antigo e vocês, professores e professoras, certamente já desenvolveram práticas integradoras no cotidiano escolar em diferentes situações. Imagine como apresentar, por exemplo, os diferentes usos dos recursos hídricos sem relacionar conhecimentos tratados em Ciências, Geografia e História. Como descrever, mensurar ou representar graficamente ou de forma artística a utilização da água na prática diária dos alunos sem habilidades e competências desenvolvidas em Língua Portuguesa, Matemática e Arte? O ato de dividir o conhecimento em partes ou fatias não traduz o momento que vivemos na educação e no mundo. Os conhecimentos, as pessoas e as suas ações estão associadas e conectadas ao espaço da escola, da cidade, do país e do mundo em que vivemos. Assim, caro educador, a nossa coleção foi planejada e elaborada levando-se em consideração o universo da pesquisa e da construção do conhecimento de forma integradora, significativa e dinâmica. Dessa forma, alunos, educadores e toda a comunidade se envolvem de forma comprometida com o tempo e o espaço de vivência. Considerando que o livro é apenas um dos instrumentos disponíveis para a produção do conhecimento, neste manual sugerimos diferentes recursos e possibilidades para o desenvolvimento do seu valioso trabalho. Bom trabalho! A autora.
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SUM ÁRIO CONHECENDO O MANUAL DO PROFESSOR ...................................... VI PROJETOS INTEGRADORES ..............................................................VIII METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM BASEADAS EM PROJETOS ................................................................................. XI O QUE SÃO METODOLOGIAS ATIVAS? ............................................XIII APRENDIZAGENS POR RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ......................................... XV Teorias cognitivistas ......................................................................................... XVI Papel central do docente ............................................................................... XVII O que é um problema? .................................................................................. XVII
CLAU SOUZA
PROJETOS INTEGRADORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ............................................................................XIX
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ESTRUTURA DA OBRA .......................................................................XX O LIVRO DO ALUNO .............................................................................................. XX A SELEÇÃO DOS TEMAS ..................................................................................... XXII Volume 1 ........................................................................................................ XXIII Volume 2 .......................................................................................................XXVII Volume 3 ........................................................................................................XXXI Volume 4 ...................................................................................................... XXXV Volume 5 ..................................................................................................... XXXIX
AVALIAÇÃO .................................................................................... XLIII PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR .......................XLV Volume 1 .........................................................................................................XLVI Volume 2 .............................................................................................................. L Volume 3 ...........................................................................................................LIV Volume 4 ......................................................................................................... LVIII Volume 5 ..........................................................................................................LXII PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS ........................ LXVI Volume 1 ...................................................................................................... LXVIII Volume 2 ......................................................................................................... LXX Volume 3 ....................................................................................................... LXXII Volume 4 ...................................................................................................... LXXIV Volume 5 ...................................................................................................... LXXVI
REFERÊNCIAS ............................................................................ LXXVIII ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 1O ANO ...............................LXXX
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CONHECENDO O MANUAL DO PROFESSOR Com o intuito de facilitar o trabalho do professor, mas sem engessá-lo, a parte específica de cada volume deste manual permite ampliar questões, conceitos e abordagens dos itinerários página a página. Seu formato permite que as dicas e sugestões apresentadas sejam facilmente relacionadas ao conteúdo do livro do aluno, favorecendo ao professor consultá-lo ao mesmo tempo que visualiza o conteúdo da página na qual os alunos estão trabalhando. No item A seleção dos temas, disponível a partir da página XXII deste Manual do professor, são apresentadas, para cada itinerário, uma justificativa e a problematização que ela traz. Além disso, foram listadas as competências gerais e habilidades desenvolvidas e quais são os principais objetos de conhecimento em cada área trabalhada, segundo a Base Nacional Comum Curricular. Os quadros também apresentam o desenvolvimento/cronograma sugerido, os objetivos que se espera alcançar em cada etapa dos itinerários, o produto final e uma sugestão de avaliação. Em todos os volumes da obra, apresentamos quatro diferentes itinerários – um para cada bimestre do ano letivo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Na parte específica deste Manual do professor, nas páginas de abertura dos itinerários, disponibilizamos o número aproximado de aulas que deverá ser utilizado para o desenvolvimento de cada um deles.
DESENVOLVIMENTO • Organizar os alunos em duplas para que possam fazer o contorno da silhueta do corpo em um papel Kraft grande, sobre o qual um colega se deita e seu par, usando lápis grafite ou caneta hidrográfica, o contorna. Depois das silhuetas prontas, sugerir aos alunos que se observem no espelho e pensem como representar as partes de seu corpo e rosto, caracterizando as diferenças físicas de cada um. • Caso os alunos tenham dificuldade em iniciar essa representação, fazer perguntas orientadoras, como:
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS VERDES:
PARA LER (ALUNOS)
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS PRETOS:
• QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM • QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM SEU CORPO E O SEUS DOS COLEGAS? SEUS COLEGAS? ENTREENTRE O SEUOCORPO E O DOS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS CASTANHOS:
CORPO, DACABEÇA SUA CABEÇA ATÉ PÉS. SEUSAPÓS PÉS. APÓS CORPO, DA SUA ATÉ SEUS A OBSERVAÇÃO, SIGA AS ORIENTAÇÕES DE SEU A OBSERVAÇÃO, SIGA AS ORIENTAÇÕES DE SEU
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS LOIROS: BLOCBERRY/SHUTTERSTOCK.COM
COM A AJUDA DEESPELHO, UM ESPELHO, OBSERVE 1 A AJUDA DE UM OBSERVE SEU SEU 1 COM
BLOCBERRY/SHUTTERSTOCK.COM
RESPONDER A PERGUNTA, ESSA PERGUNTA, VAMOS CONHECER AS PARTES PARA PARA RESPONDER A ESSA VAMOS CONHECER AS PARTES QUE COMPÕEM O NOSSO CORPO. QUE COMPÕEM O NOSSO CORPO.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS RUIVOS:
CABELOS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS LONGOS: NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS MÉDIOS:
A) DEITE-SE GRANDE FOLHA DE PAPEL A) DEITE-SE SOBRESOBRE UMA UMA GRANDE FOLHA DE PAPEL NO CHÃO. CUIDADO QUE TODAS NO CHÃO. TOMETOME CUIDADO PARA PARA QUE TODAS AS AS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS CURTOS:
PARTES DOCORPO SEU CORPO ESTEJAM A FOLHA. PARTES DO SEU ESTEJAM SOBRESOBRE A FOLHA.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS PRETOS:
UM COLEGA DE SALA IRÁ AJUDÁ-LO, CONTORNANDO B) UMB)COLEGA DE SALA IRÁ AJUDÁ-LO, CONTORNANDO O FORMATO DOCORPO SEU CORPO NO PAPEL, ENQUANTO O FORMATO DO SEU NO PAPEL, ENQUANTO
OLHOS
ESTIVER DEITADO. VOCÊ VOCÊ ESTIVER DEITADO.
EM SEGUIDA, A AJUDA DEPROFESSOR SEU PROFESSOR E C) EMC)SEGUIDA, COM COM A AJUDA DE SEU E COLEGAS DE SALA, ESCREVA NA FOLHA DE PAPEL COLEGAS DE SALA, ESCREVA NA FOLHA DE PAPEL
ESTATURA
D) DESENHE SEU ROSTO, E PINTE CABELOS, ROUPAS D) DESENHE SEU ROSTO, E PINTE CABELOS, ROUPAS E SAPATOS. E SAPATOS.
S DE MELO
E) EXPONHAM TODOS OS DESENHOS NA SALA E) EXPONHAM TODOS OS DESENHOS NA SALA DE AULA. DE AULA.
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Como podemos representar os olhos? Que cores você utilizaria? O que temos acima dos olhos? Quais desses materiais nos ajudariam a representar os cabelos? A boca pode ser representada como? Existem outras partes na boca que você acha que precisa representar? Com que roupa você gostaria de se representar? Por quê? Para isso, que materiais poderia usar? Quais partes falta representar?
• Caso os alunos tenham dúvidas ao tentar responder aos questionamentos, convide-os a se olharem novamente no espelho e perceber o que pode estar faltando. Caso os alunos citem órgãos internos do corpo, é importante acolher esses comentários, localizar os órgãos com os alunos,
PARR, Todd. Tudo bem ser diferente. São Paulo: Panda Books, 2002. O livro de Todd Parr traz, de forma leve e divertida, diversos tipos de pessoas para mostrar que somos todos diferentes e, por isso, especiais em nossas singularidades. O link a seguir apresenta sugestões de atividades que podem ser feitas com os alunos baseando-se no livro. Disponível em: <http://ftd.li/h57opw>. Acesso em: 29 mar. 2018.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS AZUIS:
AS PARTES DO CORPO QUE VOCÊ OBSERVAR. AS PARTES DO CORPO QUE VOCÊ PODEPODE OBSERVAR.
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NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS DE OUTRAS CORES:
PROFESSOR DESCOBRIR AS PARTES PROFESSOR PARA PARA DESCOBRIR AS PARTES QUE QUE FORMAM SEU CORPO. FORMAM SEU CORPO.
ATIVIDADE INICIAL • Uma sugestão para iniciar a etapa do
projeto de explorar as partes do corpo e as características físicas é propor uma canção por meio da qual os alunos possam identificá-las e nomeá-las, como a canção “Cabeça, ombro, joelho e pé”. Caso tenha interesse, assista ao vídeo do Little Baby Bum, disponível em: <http://ftd. li/zojadh>. Acesso em: 19 mar. 2018. • Propor aos alunos que cantem a canção e imitem seus gestos, colocando as mãos sobre a parte do corpo que é cantada. Depois que aprenderem a letra e os gestos, propor desafios como excluir uma das partes do corpo que são citadas ou cantar mais rápido sem errar os movimentos. Expressar uma música, coordenando movimentos do corpo com ritmo, é uma habilidade importante para ser desenvolvida em crianças dessa faixa etária e auxilia na identificação das partes do corpo.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS CASTANHOS:
DE SEU PROFESSOR E COLEGAS, COMPLETEM O QUADRO SOBRE OS ALUNOS DA SALA.
EU VEJO TE VEJO EU TE
O ALUNO OU A ALUNA MAIS ALTO(A) DA SALA É
.
O ALUNO OU A ALUNA MAIS BAIXO(A) DA SALA É
.
3 CITEM OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE VOCÊS PODERIAM DESTACAR NOS DESENHOS PRODUZIDOS.
4 NA OPINIÃO DE VOCÊS, O QUE OS DESENHOS:
S DE MELO
to um espelho grande, em que os alunos possam se ver de corpo inteiro, rolo ou folhas grandes de papel Kraft para que todos possam desenhar as silhuetas de seus corpos, canetas hidrográficas, cola, tesoura com pontas arredondadas, materiais para compor as partes do corpo, como fios de lã para cabelos, folhas coloridas ou retalhos de tecidos para roupas, revistas ou imagens da internet para compor partes do rosto ou outros recursos que estiverem disponíveis para o trabalho. • Providenciar materiais diversos para esta etapa e deixar à disposição dos alunos para escolher o recurso que considerarem mais adequado para representarem a si próprios. Disponibilizar também cola, tesoura com pontas arredondadas, materiais de colorir e pintar com cores variadas.
• Solicitar aos alunos que sorteiem um nome de um colega e, utilizando a silhueta que ele construiu, apresente-o para os colegas do grupo fazendo descrições de aspectos representados e que podem ser semelhantes ou diferentes em relação ao aluno que está sendo apresentado. Incentivá-los a complementarem a apresentação, destacando o nome do colega, suas características físicas, como cor dos olhos, cabelos, e características do seu jeito de ser. Se possível, destacar para a classe como o aluno se representou no momento em que fez o desenho: se está rindo, se está sério ou outras percepções. Cuidar sempre para que as descrições sejam respeitosas, e os alunos apresentados não se sintam mal com as características levantadas. • Os trabalhos com as silhuetas devem ser guardados para montar o Museu da Pessoa, que será feito ao final do projeto.
2 APÓS A PRODUÇÃO, OBSERVEM OS DESENHOS E, COM A AJUDA
ETAPA EU VEJO, ME VEJO, ETAPA EU ME
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos destaquem que
A) TÊM DE SEMELHANTE? as representações dos corpos dos alunos têm características
ILUSTRAÇÕES : MARCO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ILUSTRAÇÕES : MARCO
•
PROGRAME-SE • Providenciar para esta etapa do proje-
B) TÊM DE DIFERENTE?
que são semelhantes. Como todos são seres humanos, têm cabeça, tronco e membros, e são diferentes em estatura, nos tipos de cabelos e na cor dos olhos, por exemplo.
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comentar suas funções e perguntar se ficam aparentes.
• Com todas as silhuetas completas e se-
cas, expô-las em uma área da classe ou da escola onde seja possível dispor todas para serem observadas. Solicitar aos alunos que preencham uma tabela síntese com uma lista de todas as partes do corpo que o grupo conseguiu identificar, permitindo a eles identificar as partes com maior número de reconhecimento pela classe.
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Podemos agrupar os desenhos de alguma forma? E em relação aos tamanhos, poderíamos identificar as silhuetas grandes, médias e pequenas? Que outros aspectos poderíamos utilizar como critério de agrupamento (cor do cabelo, da pele, dos olhos etc.)?
• Espera-se que os alunos percebam que as representações têm características semelhantes, como todas mostrarem crianças ou seres humanos. E são diferentes no tamanho, nos tipos de cabelo, algumas silhuetas são mais finas, outras, mais largas, as roupas são parecidas entre outras características. Caso haja alunos com deficiência, parte do corpo am-
• Sugerir algumas comparações e análi-
ses sobre as silhuetas, como:
O que foi representado em todos os desenhos? O que eles têm de semelhante? O que têm de diferente?
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putada ou outra característica que seja diferente da maioria dos alunos, problematizar essa questão, sem que os alunos se sintam constrangidos, naturalizando as diferenças. Note que as características na tabela da atividade 2 foram sugeridas com base nos critérios discutidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia mais a respeito em: PETRUCCELLI, José Luis; SABOIA, Ana Lucia (Org.). Características étnico-raciais da população: classificações e identidades. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. (Estudos e análises: informação demográfica e socioeconômica, 2). Disponível em: <http:// ftd.li/uioj75>. Acesso em: 19 mar. 2018.
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A seção Programe-se permite ao professor ter informações sobre os materiais necessários para desenvolver aquela etapa com antecedência. Assim, independentemente da ordem de feitura das etapas que se escolha, é possível preparar o material adequado antecipadamente, consultando-se esta seção. Em boa parte das etapas é apresentada uma sugestão de Atividade inicial, pensada como um convite aos alunos para que mergulhem no assunto, resgatem o que já sabem e satisfaçam as curiosidades que eles têm, além de trocar informações e sensações proporcionadas pelos temas.
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ETAPA ETAPAFAMÍLIAS: FAMÍLIAS:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PROGRAME-SE
CONHECEMOS CONHECEMOS DIFERENTES DIFERENTES FAMÍLIAS, FAMÍLIAS, COMO COMO ELAS ELAS PODEM PODEM SE SE RELACIONAR RELACIONAR E OE QUE O QUE ALGUMAS ALGUMAS FAZEM FAZEM JUNTAS. JUNTAS.
• Providenciar um bilhete orientando os familiares a fornecer informações sobre as origens dos alunos e das origens de seus nomes e sobrenomes. Se achar necessário, solicitar cópias de documentos de identidade ou da certidão de nascimento.
mes de cidades em Portugal. Em nossa cultura, temos vários sobrenomes de origem indígena relativos a elementos geográficos e da natureza, como Araripe, que vem do tupi-guarani ara (dia, tempo, mundo e até claridade), ari (o começo ou o nascimento) e pe (em, lugar, onde) e significa “lugar onde começa o dia”, e Capiberibe, da mesma origem, que significa “rio das capivaras”. Os sobrenomes também podem indicar a principal profissão dos ancestrais, como Ferreira, na língua portuguesa, e os exemplos a seguir, em língua alemã: Becker (padeiro), Schneider (alfaiate), Schumacher (sapateiro). [...]
NEM DEIXEI ELE TERMINAR: — MAS OS AVÓS DA VÓ HELENA TAMBÉM ERAM MEUS ANTEPASSADOS, NÃO ERAM? — EU PERGUNTEI. — ELES NASCERAM NA ITÁLIA, ELA ME CONTOU. ENTÃO, O MEU NOME PODIA SER ITALIANO EM VEZ DE AFRICANO. IA SER MAIS LEGAL. O VÔ ZINHO DEU UMA RISADA DAQUELAS BEM ALTAS. DEPOIS, FEZ UM CARINHO NA MINHA CABEÇA E ME DISSE: — ESCUTE AQUI, VÍTOR IORI: MUITAS PESSOAS TÊM NOME ITALIANO, INGLÊS, FRANCÊS... MAS NOME AFRICANO SÓ OS ESPECIAIS, COMO VOCÊ. [...]
QUAL QUALÉ ÉA AORIGEM ORIGEMDADASUA? SUA?
AGORA, AGORA, VAMOS VAMOS CONHECER CONHECER A HISTÓRIA A HISTÓRIA DEDE PESSOAS PESSOAS QUE QUE VIERAM VIERAM DEDE LONGE LONGE PARA PARA FORMAR FORMAR SUAS SUAS FAMÍLIAS FAMÍLIAS EMEM OUTROS OUTROS LUGARES, LUGARES, DIFERENTES DIFERENTES DAQUELES DAQUELES EMEM QUE QUE NASCERAM. NASCERAM. ESCUTE ESCUTE COM COM ATENÇÃO ATENÇÃO A HISTÓRIA A HISTÓRIA A A SEGUIR. SEGUIR. ELA ELA APRESENTA APRESENTA ASAS CONVERSAS CONVERSAS ENTRE ENTRE UMUM MENINO MENINO E SEU E SEU AVÔ. AVÔ.
CARMEN LUCIA CAMPOS. MEU AVÔ AFRICANO. SÃO PAULO: PANDA BOOKS, 2010. P. 4 E 6.
[...][...]
EM VERMELHO — O NOME DO MENINO. Vítor Iori. EM VERDE — O NOME DO AVÔ DO MENINO. Zinho.
2 O AVÔ EXPLICOU QUE DEU O NOME PARA O NETO PARA
HOMENAGEAR O LUGAR DE ORIGEM DOS ANTEPASSADOS DA FAMÍLIA DELES. DE QUE LUGAR O AVÔ DO MENINO ESTÁ FALANDO? Do continente africano.
3 QUE OUTROS LUGARES DE ORIGEM SÃO CITADOS NO TEXTO? Itália. 4 AGORA É A VEZ DA TURMA! COMO VIMOS NO TEXTO, MUITO DAS NOSSAS HISTÓRIAS DE VIDA SE RELACIONA COM AS ORIGENS DAS NOSSAS FAMÍLIAS. QUE TAL SELECIONAR TRÊS NOMES DE COLEGAS DA SALA E PESQUISAR QUAL É A ORIGEM DELES? SERÁ QUE ESSES NOMES SE ORIGINAM DE OUTROS PAÍSES?
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA
tem alguma palavra que os alunos não conhecem. Explorar o que compreenderam sobre o assunto que o texto desenvolve. • Organizar uma roda de conversa sobre a origem das famílias e como seus nomes podem refletir as origens. • Após a interpretação do texto, propor aos alunos que respondam às atividades 1 a 3, conforme as informações que descobriram com a leitura. • Depois, propor a atividade 4. Para realizá-la, os alunos podem precisar de informações sobre suas origens e como seus nomes foram escolhidos. Além disso, podem perguntar a familiares a origem de seus sobrenomes. • Orientar a pesquisa sobre a origem dos nomes e os seus antecedentes em livros, documentos, entrevista com familiares e na internet. • Propor aos alunos que façam um registro sobre o que descobriram na atividade 4; pode ser em uma folha avulsa. Depois, ajudá-los a reunir as informações em um cartaz para ser afixado na sala de aula.
1 COM A AJUDA DE UM COLEGA DE SALA, DESTAQUEM NO TEXTO:
NÃO NÃO É VITÓRIO. É VITÓRIO. É VÍTOR É VÍTOR IORI!!! IORI!!! QUANDO QUANDO EUEU ERA ERA PEQUENO, PEQUENO, VIVIA VIVIA REPETINDO REPETINDO ISSO. ISSO. É QUE É QUE ASAS PESSOAS PESSOAS SEMPRE SEMPRE ERRAVAM ERRAVAM O MEU O MEU NOME. NOME. AGORA, AGORA, QUE QUE JÁ JÁ TENHO TENHO NOVE NOVE ANOS, ANOS, NEM NEM LIGO LIGO MAIS. MAIS. ÀSÀS VEZES, VEZES, FALO FALO QUE QUE MEME CHAMO CHAMO SÓSÓ VÍTOR VÍTOR E PRONTO. E PRONTO. SERÁ SERÁ QUE QUE O VÔ O VÔ ZINHO ZINHO NÃO NÃO TINHA TINHA UMUM NOME NOME MELHOR MELHOR PRA PRA MEME DAR, DAR, NÃO? NÃO? COMO COMO A MINHA A MINHA MÃE MÃE DEIXOU DEIXOU O PAI O PAI DELA DELA FAZER FAZER UMA UMA COISA COISA DESSAS? DESSAS? UMUM DIA, DIA, RESOLVI RESOLVI CONVERSAR CONVERSAR COM COM O MEU O MEU AVÔ AVÔ SOBRE SOBRE ISSO. ISSO. ELE, ELE, ENTÃO, ENTÃO, MEME EXPLICOU: EXPLICOU: —— QUANDO QUANDO VOCÊ VOCÊ NASCEU, NASCEU, FIQUEI FIQUEI MUITO MUITO FELIZ. FELIZ. VOCÊ VOCÊ FOIFOI O O PRIMEIRO PRIMEIRO NETO NETO DADA FAMÍLIA FAMÍLIA E SUA E SUA MÃE MÃE MEME DEU DEU A HONRA A HONRA DEDE ESCOLHER ESCOLHER O SEU O SEU NOME. NOME. MAS MAS NÃO NÃO FOIFOI FÁCIL: FÁCIL: EUEU QUERIA QUERIA UMA UMA PALAVRA PALAVRA QUE QUE LEMBRASSE LEMBRASSE A TERRA A TERRA DEDE SEUS SEUS ANTEPASSADOS... ANTEPASSADOS... FINALMENTE FINALMENTE ENCONTREI ENCONTREI IORI, IORI, DEDE ORIGEM ORIGEM AFRICANA... AFRICANA...
DIEGO CERVO/SHUTTERSTOCK.COM
DESENVOLVIMENTO • Propor a leitura do texto e verificar se
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Nomes próprios
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Vários seres têm, além de seu nome comum, um nome que lhe é próprio. Um nome próprio é aquele que, em princípio, se aplica apenas àquele ser, individualmente. Entre os seres que possuem ou podem possuir um nome próprio, estão cidades, países, acidentes geográficos, festividades, rios, mares, animais, objetos de estimação e, naturalmente, seres humanos. [...]
Embora se tenha dito que os pais ou parentes têm liberdade de dar aos filhos o prenome que quiserem, isso pode não ser verdadeiro em alguns contextos. Os cartórios, em geral, impedem o registro de prenomes que façam lembrar nomes considerados palavrões ou prenomes compostos que caracterizam cacófatos.
Nomes próprios de pessoas: prenomes Nomes próprios de pessoas se dividem geralmente em duas partes: o prenome e o sobrenome. No Brasil, o Código Civil de 2002 (atualmente em vigência) estabelece, em seu artigo 16 (destaques nossos): Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. O prenome de uma pessoa é o nome que antecede o nome de família (sobrenome). Às vezes é chamado “nome dado”, porque é livremente escolhido pelos pais, pelos familiares ou por pessoas próximas. O prenome pode ser simples – Maíra, José, William – ou composto, com dois nomes que funcionam como se fossem um só – Antônio Carlos, Vera Lúcia, Luís Otávio, Ana Carolina. Os pais às vezes dão um prenome aos filhos em homenagem aos avós ou até a si mesmos. Não raro, tentam combinar no prenome de um filho ou de uma filha os próprios prenomes. Se o pai se chama Álvaro e a mãe, Marilise, eles podem escolher dar à filha o prenome Alvalise.
Nomes próprios de pessoas: sobrenomes O sobrenome de uma pessoa, que segue o prenome, também é chamado nome de família, pois é ele que identifica a família da qual a pessoa faz parte, a origem dela. Assim como o prenome, o sobrenome também pode ser composto. Alguns autores preferem dizer que uma pessoa pode ter vários sobrenomes. A razão é simples: como uma pessoa geralmente é registrada em nome de uma mãe e de um pai, e cada um tem um sobrenome próprio, eles podem optar por incluir, como sobrenome do filho ou da filha, tanto o sobrenome original da mãe como o do pai. Muitas vezes, os sobrenomes indicam o local de origem da família. Na língua portuguesa, por exemplo, é comum encontrarmos sobrenomes como Guimarães, Braga, Lisboa, Porto, Coimbra – todos no-
No Desenvolvimento, são apresentadas variadas sugestões e observações didáticas e pedagógicas que podem auxiliar no encaminhamento das etapas. Apresenta, também, textos auxiliares que definem ou problematizam parte dos conceitos, ideias ou fenômenos tratados nas etapas de cada itinerário.
Nomes próprios de pessoas: o nome completo O nome completo de uma pessoa inclui seu prenome (que, como visto, pode ser composto), seu sobrenome (que pode ser mais de um) e, quando usado, um ou mais agnomes ao final. Imaginemos que uma pessoa tenha um nome completo bem longo: José Roberto Magalhães e Machado da Costa Carvalho. No total, seis nomes, mais os conectivos “e” e “de”. O prenome composto é “José Roberto”. O sobrenome ou o nome que indica a família em que ele nasceu é “Costa Carvalho”. Os outros dois sobrenomes, “Magalhães e Machado”, nossa pessoa fictícia adotou quando se casou: Magalhães é o sobrenome da mãe de sua esposa (sogra dele) e Machado é o sobrenome do pai dela (sogro dele). No dia a dia, José Roberto só usa o nome “J. Carvalho” – o primeiro e o sexto nomes, e o primeiro ainda está abreviado. Esse é seu nome profissional, digamos. Ele omite os quatro nomes do meio, inclusive a segunda parte o prenome composto. É possível que haja inúmeras pessoas com essa combinação de nome e sobrenome: J. Carvalho (ou José Carvalho, ou mesmo José Roberto Carvalho). Mas com todos os seis nomes, incluindo os conectivos “e” e “de”, provavelmente, só há ele. Assim, o nome completo identifica melhor a pessoa e impede que ela seja confundida com outra, sendo mais adequado para lhe dar identidade e singularidade. CHAVES, Eduardo (Org.). Projetos colaborativos. São Paulo: FTD, 2016. p. 22-27.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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ETAP A ORIGENS DOS ETAP A ORIGENS DOS
PARA AMPLIAR • Propor a brincadeira com os verbos relacionados ao brincar, conforme proposto a seguir.
VOCÊ SABIA QUE CRIANÇAS DE ANTIGAS CIVILIZAÇÕES JÁ VOCÊ SABIA QUE CRIANÇAS DE ANTIGAS CIVILIZAÇÕES JÁ BRINCAVAM DE BONECA, BOLINHA DE GUDE OU EMPINAVAM PIPAS? BRINCAVAM DE BONECA, BOLINHA DE GUDE OU EMPINAVAM PIPAS? DESDE MUITO ANTIGAMENTE, OS SERES HUMANOS JÁ SE DESDE MUITO ANTIGAMENTE, OS SERES HUMANOS JÁ SE DIVERTIAM COM BRINQUEDOS. ELES SE RELACIONAM COM A DIVERTIAM COM BRINQUEDOS. ELES SE RELACIONAM COM A CULTURA E SÃO FRUTO DE MUITA CRIATIVIDADE. CULTURA E SÃO FRUTO DE MUITA CRIATIVIDADE. 1 SELECIONEM UM BRINQUEDO E, COM A AJUDA DE SEU 1 SELECIONEM UM BRINQUEDO E, COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, PESQUISEM: PROFESSOR, PESQUISEM: • EM QUE PAÍS SE ORIGINOU O BRINQUEDO? • EM QUE PAÍS SE ORIGINOU O BRINQUEDO? • DO QUE ERA FEITO ORIGINALMENTE E QUE OUTROS MATERIAIS • DO QUE ERA FEITO ORIGINALMENTE E QUE OUTROS MATERIAIS FORAM UTILIZADOS NA SUA PRODUÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS? FORAM UTILIZADOS NA SUA PRODUÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS? • IMAGENS DO BRINQUEDO NO PASSADO E NA ATUALIDADE. • IMAGENS DO BRINQUEDO NO PASSADO E NA ATUALIDADE. COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO. COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO.
DESENVOLVIMENTO • Apresentar aos alunos os itens que precisam pesquisar. Organizá-los em duplas ou pequenos grupos para que façam a pesquisa. Orientar a pesquisa com os itens listados na questão 1.
SEU FRANÇULI, QUANDO ERA MENINO, OBSERVOU UM AVIÃO NO CÉU DA SUA CIDADE. FEZ ENTÃO SEU PRIMEIRO AVIÃO E NUNCA MAIS PAROU DE CONSTRUIR MÁQUINAS VOADORAS. O MESTRE ATUALMENTE TEM SEU PRÓPRIO MUSEU DE AVIÕES DE BRINQUEDO NA CIDADE ONDE MORA.
ANTIGAMENTE, OS BRINQUEDOS DE TODOS OS POVOS ERAM PRODUZIDOS EM CASA OU EM PEQUENAS OFICINAS POR MESTRES E ARTESÃOS. ATUALMENTE, EXISTEM GRANDES FÁBRICAS DE BRINQUEDOS. ENTRETANTO, ATÉ HOJE ALGUNS BRINQUEDOS SÃO PRODUZIDOS ARTESANALMENTE.
• Pedir aos alunos que observem as semelhanças e as diferenças entre as duas ou mais versões do brinquedo ou da brincadeira. Solicitar que escrevam frases simples sobre o que descobriram para compartilhar com os colegas do grupo ou façam algum registro como indício de memória. É uma boa oportunidade para trabalhar com a escrita espontânea dos alunos, sem destacar os deslizes, mas, sim, a informação a ser passada.
1 OBSERVE OS BRINQUEDOS QUE VOCÊ TEM EM CASA E DESCUBRA SE VOCÊ TEM: Respostas pessoais. • UM BRINQUEDO PRODUZIDO EM UMA FÁBRICA. ESCREVA O NOME DELE.
2 AGORA RESPONDAM: O BRINQUEDO MUDOU MUITO DESDE A SUA RESPONDAM: O BRINQUEDO MUDOU MUITO DESDE A SUA 2 AGORA ORIGEM ATÉ OS TEMPOS ATUAIS? 56
O que é um mestre?
• Propor uma pesquisa em um dicionário sobre o significado da palavra mestre. • Conversar com os alunos sobre quais dos significados encontrados eles consideram mais adequados para o contexto apresentado no itinerário. Conversar com eles sobre como podemos compreender o
• UM BRINQUEDO PRODUZIDO ARTESANALMENTE.
ORIGEM ATÉ OS TEMPOS ATUAIS?
• Organizar os alunos em roda e propor a pergunta que inicia o texto da página 57:
• Se possível, registre a conversa em alguma mídia ou, pelo menos, anote as ideias principais expostas pelos alunos em um cartaz, para que possam retomar o assunto se necessário.
MÁRCIO COELHO.
• VOCÊ JÁ VISITOU UM MUSEU OU UMA OFICINA ONDE BRINQUEDOS SÃO EXPOSTOS OU CONSTRUÍDOS?
• Solicitar aos alunos que escolham brinquedos ou brincadeiras que existiam no passado e que ainda se preservam no presente. Auxiliá-los a providenciar cópias das imagens para colar no livro.
• Permitir a eles que exponham suas hipóteses e incentivá-los a dizer suas suposições sobre como um mestre se relaciona com o tema de brinquedos do passado e do presente.
VERBOS QUE SÃO PURA DIVERSÃO QUERO VER VOCÊ FALAR QUERO VER VOCÊ FALAR UM VERBO DA NOSSA LÍNGUA QUE PAREÇA COM BRINCAR EU DIGO A LETRA VOCÊ VAI PALAVREAR UM VERBO DE BRINCADEIRA NA HORA QUE EU PARAR
MESTRE DOS BRINQUEDOS O QUE É UM MESTRE? É UMA PESSOA QUE TEM MUITA SABEDORIA. VAMOS CONHECER UM MESTRE DE BRINQUEDOS MUITO FAMOSO NO CEARÁ, NA CIDADE DE POTENGI.
TEL COELHO/GIZ DE CERA
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PROGRAME-SE • Providenciar livros, revistas e acesso à internet para os alunos pesquisarem sobre a origem de alguns brinquedos tradicionais. • Providenciar livros, revistas e acesso à internet para os alunos pesquisarem sobre brinquedos produzidos em fábricas e brinquedos produzidos artesanalmente.
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BRINQUEDOS BRINQUEDOS
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D2-INT-F1-1073-V1-U04-LA-M18-050-064.indd 56 significado de mestre em relação aos brinquedos e brincadeiras.
• Propor a leitura da proposta da página
57.
• Solicitar aos alunos que façam a atividade e, se achar necessário, pesquisar na internet alguns exemplos de brinquedos produzidos em fábricas e brinquedos produzidos artesanalmente para eles compararem com os que têm em casa. • Propor a leitura de textos que descrevem brinquedos e brincadeiras, como quadrinhas, parlendas, canções e poemas utilizados em brincadeiras, como pular corda, pega-pega, passa anel, roda e outras.
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• Pedir aos alunos que, em grupos, escolham um dos textos e digam a que brincadeira se refere. Se souberem outras versões, pedir que descrevam a diferença e digam se o modo de brincar também se diferencia. Aproveitar para destacar algumas características do gênero textual em pauta, como as rimas, as frases curtas, as repetições etc. Fazer um cartaz com o texto e algumas regras de como brincar.
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PARA LER (ALUNOS)
PARA ACESSAR (PROFESSOR)
Por meio de poemas, a poeta descreve vários brinquedos e brincadeiras comuns ao universo infantil. Se poesia é brincar com palavras, de maneira leve e divertida todos poderão brincar com este livro. MURRAY, Roseana. Brinquedos e brincadeiras. São Paulo: FTD, 2014.
Conheça a origem de alguns brinquedos e algumas curiosidades sobre eles, no texto do site Ocitocina Atelie, disponível em: <http://ftd.li/btvtfa>. Acesso em: 19 mar. 2018. Veja o que mudou na tecnologia dos brinquedos desde a década de 1960 no artigo do G1 disponível em: <http://ftd.li/ ojjh6b>. Acesso em: 12 dez. 2107. Acesse o link do Mapa Cultural do Ceará para conhecer melhor o Mestre Françuli, disponível em: <http://ftd.li/ndwmem>. Acesso em: 12 dez. 2017.
• Organizar uma tarde de brincadeiras em um espaço aberto adequado, para que as crianças da comunidade escolar possam aprender as brincadeiras por meio dos cartazes produzidos.
Em seguida, antes de iniciar a brincadeira, faça com a turma uma lista de verbos relacionados ao “brincar”: CORRER, PULAR, BALANÇAR, JOGAR, RODAR, FANTASIAR, NADAR, ESCORREGAR, DANÇAR, MERGULHAR, PINTAR, INVENTAR, CANTAR. Organize uma roda com um dos alunos no centro. Todos devem recitar os versos e ficar com uma das mãos espalmada enquanto o aluno que está no centro percorre a roda batendo nas mãos dos colegas. Quando a canção parar, ele deve anunciar uma letra e aquele no qual ele deu a última batida deve falar um verbo relacionado ao “brincar”. Combine que o aluno que indicar a letra deverá saber um verbo com essa letra, para anunciar caso o colega escolhido não dê nenhuma resposta. Se o colega acertar, ele assume o papel do que está no centro e a brincadeira recomeça. Repita a brincadeira enquanto houver interesse. Apresente novamente à turma a tabela elaborada na etapa anterior e complete-a com os verbos relacionados ao “brincar”, problematizando a escrita. Ao final questione o que todas as palavras têm em comum na sua escrita. [...] Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Os alunos deverão estar sentados às mesas com uma folha para escrever. Quem descobrir o verbo apresentado não deve falar, mas sim escrever no papel. Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Finalizada essa etapa da mímica, selecione algumas formas de escrita produzidas e proponha uma correção coletiva, enfatizando a terminação de todos os verbos com a letra R. BORELLA, Regina Nogueira (Org.). Gêneros orais: sequências didáticas para oralidade e usos sociais: 1o e 2º anos do ensino fundamental. São Paulo: FTD, 2016. p. 34-35.
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Para ler e Para acessar apresentam sugestões de textos e outros recursos que complementam e expandem os tópicos tratados nas etapas. Eles são identificados de acordo com o material a quem se direcionam, ou seja, ao professor ou aos alunos.
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Para ampliar traz sugestões de ampliações que podem ser feitas com os alunos caso eles se mostrem ainda interessados no tema ou apresentem pontos para discussão ou curiosidades.
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PROJETOS INTEGRADORES O que é um projeto integrador? É uma estratégia didática que apresenta etapas e procedimentos que favorecem a interdisciplinaridade, assim como a promoção de competências e habilidades necessárias à formação educacional e cidadã do educando. Utiliza experiências e vivências colaborativas para construir conhecimentos e promover o protagonismo do aluno, desenvolvendo habilidades relacionadas à pesquisa, à tomada de decisões e à atuação em equipe para atingir os objetivos. Para Paulo Freire, a construção do conhecimento está baseada no diálogo entre todos os integrantes do processo de ensino e aprendizagem.
[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. [...] FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011, p. 47.
Esse importante educador brasileiro evidencia que o ato de aprender acontece a todo momento, e que a pessoa e a comunidade apresentam papel fundamental na construção do conhecimento coletivo e individual. Desta forma, aprende-se com atividades motivadoras e experiências colaborativas, nas quais prevalece a comunhão de vivências de forma significativa e contextualizada. Quando essa coleção de projetos integradores começou a ser concebida, foram consideradas, de maneira muito contundente, as questões atuais do cotidiano na educação, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, conforme apontadas a seguir:
• O que podemos fazer para transformar as salas de aula em ambientes de aprendizagem significativa?
• Como podemos realizar a transposição de conhecimentos mais complexos para a aplicação no cotidiano dos alunos?
• Como instigar os alunos a serem questionadores e protagonistas do aprendizado? • Como propiciar uma educação para além da sala de aula e dos muros escolares? Os questionamentos citados são recorrentes na prática escolar, e envolver os alunos como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem se tornou um grande desafio. Diante dessas e outras questões enfrentadas nesse processo, foi desenvolvido o trabalho com projetos integradores. A metodologia dos projetos integradores desenvolvidos nesta obra privilegia, essencialmente, três disciplinas escolares: Ciências, História e Geografia, selecionadas pelo constante diálogo e as relações naturais, históricas, sociais e culturais existentes entre VIII
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essas áreas do conhecimento. Porém, devido à necessidade de olhar para as situações propostas como um todo, e não apenas por partes, quando oportuno, habilidades fundamentais de Língua Portuguesa, Arte e Matemática também foram desenvolvidas nas propostas apresentadas na obra. Cada uma das áreas e disciplinas colaboram com as suas habilidades específicas na busca por soluções para as perguntas-chave e outras problematizações presentes na obra. Os temas e as ações propostas em todos os projetos da coleção permitem que os alunos exercitem virtudes e valores relacionados ao desenvolvimento de respeito, ética, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida do planeta e dos seres vivos que nele habitam. O esquema a seguir apresenta, de forma sintetizada, as principais características desta coleção de projetos integradores.
PROJETO INTEGRADOR
Atua no desenvolvimento de ações que possibilitam o exercício das virtudes ligadas a questões sociais e ambientais e da cidadania local e mundial.
Consiste na elaboração de uma proposta de trabalho que exige a participação dos alunos, de forma que a aprendizagem seja significativa.
EDITORIA DE ARTE
É um método que utiliza experiências e vivências colaborativas na busca da construção de conhecimento e de soluções de problemas como fonte de desafio e aprimoramento educacional.
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Tecendo projetos, cruzando histórias [...] Os projetos são formas de promover aprendizagens integradas e situadas para todos os envolvidos no processo educativo. Não são um método ou receita, mas um formato que ganha configurações diversas para cada grupo, etapa de escolarização, profissional da educação e familiar envolvido. Isso porque se relacionam diretamente com as experiências e os saberes de todas essas pessoas e daquelas com quem convivem em suas comunidades. E todas essas bagagens refletem-se nas indagações, temas e problemáticas abordadas nos projetos, tornando-se motores para a busca de soluções, respostas e propostas, e para a apropriação e a produção de conhecimentos. Segundo Fernando Hernandez, pesquisador e educador espanhol que propôs essa pedagogia, o que faz os projetos terem vida na educação escolar é o envolvimento do aprendiz naquilo que está aprendendo, conectando a comunidade escolar com o mundo vivido (HERNANDEZ, 2004). Esse formato proporciona a descoberta e o entendimento de relações entre fenômenos pessoais, naturais e sociais e, assim, promove a compreensão do mundo em que as crianças vivem. O ponto de partida para a definição de um projeto é a escolha de um tema ou de um problema motivador, em diálogo com as crianças. [...] Pode-se trabalhar com qualquer tema: o desafio é como abordá-lo de maneira dialogada e negociada em todas as etapas de seu desenvolvimento, considerando as crianças, mesmo as bem pequenas, como protagonistas desse processo e como corresponsáveis pela sua realização. […] Conhecer as crianças, abarcando desde suas trajetórias socioculturais e familiares até suas características físicas, socioeconômicas, afetivas e psicológicas, e saber escutar e interpretar seus desejos, interesses e motivações são ações fundamentais para a proposição dos projetos que apresentamos. Essas informações, junto ao tema de cada projeto, configuram um mapa que orienta seu desenvolvimento, mas, como todo mapa, é repleto de trilhas, locais de parada, rotas de fuga e retornos que dependem de decisões e da experiência de todos. […] Nas palavras de Hernandez, “um projeto não se constrói a partir da certeza do que se sabe, mas da inquietação de quem tem e reconhece seu desejo de saber e de se conhecer” (HERNANDEZ, 2004). Para além das aprendizagens que estão previstas em cada projeto, essa forma de organização promove o desenvolvimento e a ampliação de capacidades relacionadas à autonomia para aprender. [...] Como sujeitos ativos e participantes da aprendizagem, as crianças podem, com os projetos: • demonstrar o que sabem (observando, comparando, testando, refletindo, sistematizando); • trocar experiências e repertórios com parceiros e interlocutores privilegiados; • buscar, de modo organizado, o que precisam para conseguir solucionar problemas e/ou tomar parte das situações; • testar procedimentos e aplicar novos conhecimentos; • ampliar, transformar, confirmar e modificar a rede de conhecimentos; e • adquirir novas competências e aplicá-las em outras situações sociais. [...] BRASIL. Ministério da Educação. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil. Brasília, DF, 2014. p. 22-24. Disponível em: <https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/HIST%C3%93RIA_E_CULTURA_ AFRICANA_E_AFRO-BRASILEIRA_NA_EDUCA%C3%87%C3%83O_INFANTIL.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2018.
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PROJETOS INTEGRADORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O nosso recorte de temáticas dos projetos integradores está circunscrito às áreas de Ciências, História e Geografia, embora, sempre que possível, tenha ocorrido correlação com outros componentes curriculares. No entanto, o componente curricular Língua Portuguesa pressupõe uma abordagem diferenciada, pela contribuição essencial aos alunos do 1o ao 5o anos do Ensino Fundamental. Entendemos que alfabetização e letramento são essenciais para a vida escolar e, com a finalidade de subsidiar o trabalho do professor, apresentamos, no quadro a seguir, características dos alunos nesta faixa etária e os objetivos gerais de Língua Portuguesa. O ALUNO DE 6 A 10 ANOS Esta fase de vida é marcada por importantes desenvolvimentos em todas as áreas: cognitivo, afetivo-social, psicomotor, da linguagem e de aprendizagem.
• A considerar as várias dimensões de uma situação e a relativizar seu ponto de atenção. • A abordar uma situação, partindo da realidade, mas ampliando a visão, inferindo conclusões individuais e, Os alunos nesta fase de desenvolvimento cognitivo devem ser estimulados:
coletivamente, realizar julgamentos.
• A ter o pensamento flexível, facilitando a relação entre ação e fenômeno, que é o facilitador para a verticalização de conteúdos e compreensão de conceitos.
• A iniciar o raciocínio sobre hipóteses. Embora saibamos que ainda é cedo para o desenvolvimento dessa habilidade, e que ela se consolidará na adolescência, é imprescindível iniciar esta mobilização nesta fase. A ter curiosidade intelectual e desejo natural de aprender.
Os alunos nesta fase de desenvolvimento afetivo-social devem ser estimulados:
• • A ampliar as relações de amizade, a cooperar, a respeitar, a ter tolerância e a desenvolver atitudes e comportamentos de participação.
• A conhecer os seus sentimentos e o de outras pessoas. • A consolidar sua identidade e adquirir consciência de suas limitações e capacidades. • A desenvolver a autonomia e os conceitos de moralidade, que são construídos individualmente, mas mediados em contextos coletivos.
Os alunos nesta fase de desenvolvimento psicomotor devem ser estimulados:
Os alunos nesta fase de desenvolvimento da linguagem devem ser estimulados:
• • • • • • • • • •
A ter consciência de seu corpo, tanto em movimento como em repouso. A adaptar a postura e o equilíbrio às circunstâncias e condições de cada atividade. A consolidar a noção de lateralidade e de organização espaço-temporal. A desenvolver a capacidade de expressar sentimentos por meio de dramatização, mímica e dança. A desenvolver a habilidade para falar e se expressar com rapidez. A linguagem torna-se um instrumento para a maturidade cognitiva, afetiva e social. Isso possibilita que eles compartilhem seus pensamentos e reações com os demais, sistematizem a ação e tracem planos. A utilizar estruturas sintáticas mais complexas, graças à aquisição de novos conhecimentos, e a serem capazes de desenvolver progressivamente as habilidades metalinguísticas, ou seja, utilizar a linguagem para analisar a própria linguagem. A ter discernimento no uso da linguagem em contextos e com interlocutores diferentes. A progredir no domínio da linguagem escrita e na leitura, possibilitando desenvolver novas formas de expressão. Com a mediação de um adulto, a desenvolver técnicas de estudo, atenção e memorização, que adquirem maior importância. A compreender as linguagens musical, matemática, plástica e artística.
Fonte de pesquisa: DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K.; DE LA TAILLE, Y. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
Neste contexto, para que os alunos possam desenvolver a linguagem e ter acesso a práticas socioculturais e à formação da cidadania, entendemos que o processo de alfabetização e letramento está intrinsicamente ligado à concepção de projetos integradores e às propostas desenvolvidas em todos os itinerários desta coleção. XIX
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ESTRUTURA DA OBRA O LIVRO DO ALUNO
O livro do aluno é estruturado em itinerários que levam a um projeto final. São quatro diferentes itinerários por volume da coleção. Os Itinerários, divididos em etapas, têm como objetivo propiciar ao professor, de forma organizada, as diferentes facetas de aprendizagem possíveis de serem desenvolvidas com os alunos no processo de construção e descoberta do tema explorado. Do ponto de 3 vista estrutural, a organização do trabalho, ESCOL A dos espaços, dos tempos dos alunos e dos adultos pertence aos valores e às escolhas do projeto educativo. Os conhecimentos apresentados ao longo dos temas e itinerários buscam, por fim, não uma fragmentação em disciplinas estanques desprovidas de sentido, mas sim um diálogo com diferentes componentes curriculares, a cultura e a integração de saberes no desenvolvimento de competências. Áreas do conhecimento: Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa, Arte e Matemática.
AGORA, CONVERSEM COM O PROFESSOR E COLEGAS DE SALA E IDENTIFIQUEM:
CLAU SOUZA
ITINE RÁRI O
• QUE ATIVIDADES ESTÃO REPRESENTADAS NAS ILUSTRAÇÕES? Alunos lavando as mãos; jogando; estudando; usando computadores; comendo.
• QUAIS SÃO AS DEPENDÊNCIAS ONDE ELAS COSTUMAM SER PRATICADAS? Banheiro; quadra esportiva; sala de aula; sala de informática; refeitório.
O TEMA DESSE ITINERÁRIO É BEM CONHECIDO DE TODOS VOCÊS.
• QUEM SÃO AS PESSOAS REPRESENTADAS EM CADA DEPENDÊNCIA? Os alunos e funcionários da escola, como professora e cozinheira.
PARA COMEÇAR, VEJAM OS AMBIENTES QUE ESTÃO POR TRÁS DAS JANELAS DA IMAGEM A SEGUIR.
• EM QUE LUGAR É POSSÍVEL ENCONTRAR ESSAS DEPENDÊNCIAS E AS ATIVIDADES REPRESENTADAS? Na escola.
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
ESCOLA: QUAL É O MEU LUGAR DE AFETO?
JUSTIFICATIVA
CONHECER E REPRESENTAR A ESCOLA, AS SUAS DEPENDÊNCIAS E AS PESSOAS QUE NELA TRABALHAM, PARA VALORIZAR O ESPAÇO E OS PROFISSIONAIS QUE NELA ATUAM.
ETAPAS
O QUE VAMOS DESCOBRIR
NOSSA ESCOLA: VAMOS CONHECER
CONHECER AS DIFERENTES DEPENDÊNCIAS, SUAS UTILIZAÇÕES E PESSOAS QUE NELAS TRABALHAM.
NOSSA ESCOLA: QUEM TRABALHA NELA?
LISTAR OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA E DESCREVER SUAS FUNÇÕES.
ESCOLA: LUGAR DE AFETO
IDENTIFICAR EM TEXTO E IMAGENS A ESCOLA COMO UM LUGAR DE AFETO.
REPRESENTAÇÃO: MEU LUGAR NA ESCOLA
REPRESENTAR OS AMBIENTES E OS PROFISSIONAIS QUE APRESENTAM UMA RELAÇÃO DE AFETO NA ESCOLA.
PRODUTO DO ITINERÁRIO
MAPA MENTAL: MEU LUGAR DE AFETO.
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ETA PA OFICIN A DE BRINCAR
• O MELHOR LOCAL PARA A OFICINA;
• PARA QUE A OFICINA SEJA UM SUCESSO, QUE TAL ENSAIAREM AS TAREFAS DOS MONITORES COM SEUS COLEGAS DE SALA?; • PARA FINALIZAR, FAÇAM UM CONVITE PARA VISITAR A OFICINA USANDO O MODELO DA PÁGINA 71.
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O ENCARTE FOLHINHA, PARTE DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO, REÚNE DIVERSAS BRINCADEIRAS PELO BRASIL AFORA PARA MOSTRAR SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS. FOLHA DE S.PAULO. MAPA DO BRINCAR. SÃO PAULO, 20092011. DISPONÍVEL EM: <http:// ftd.li/u2eec8>. ACESSO EM: 12 MAR. 2018.
QUE TAL BRINCAR E COMPARTILHAR A DIVERSÃO COM OUTRAS CRIANÇAS? ASSIM QUE FINALIZAREM A PRODUÇÃO DOS BRINQUEDOS, CONVERSEM SOBRE A ORGANIZAÇÃO DE UMA OFICINA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COM SEU PROFESSOR E PLANEJEM JUNTOS:
• QUEM SERÃO OS MONITORES RESPONSÁVEIS POR EXPLICAR OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS PARA AS CRIANÇAS CONVIDADAS;
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REFERÊNCIAS
BRINCAR É DIVERTIDO E AINDA DESENVOLVE O CORPO E A CRIATIVIDADE. ALÉM DISSO, ESTIMULA A INTERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS.
• A DATA ADEQUADA;
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AS CRIANÇAS DO SERTÃO DO CARIRI, NO CEARÁ, SÃO CONHECIDAS POR CABINHAS. NESTE LIVRO, A AUTORA TRAZ DIVERSAS BRINCADEIRAS COM AS QUAIS ESSAS CRIANÇAS COSTUMAM SE DIVERTIR. GABRIELA ROMEU. TERRA DE CABINHA: PEQUENO INVENTÁRIO DA VIDA DE MENINOS E MENINAS DO SERTÃO. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2016.
Os eixos estruturantes foram pensados tanto para permitir o trabalho com contextos específicos como para contemplar uma formação cidadã e humanística. São caminhos para uma formação crítica, estruturada em informação obtida, e criada pelos alunos e pelo diálogo com colegas, professores e com a comunidade – tanto aquela na qual a escola está inserida como com a comunidade em geral. Ao final de cada itinerário, é realizado um projeto que abarca diversos aspectos trabalhados durante as etapas. PARA AMPLIAR
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SUSAN MORISSE
SITE TERRITÓRIO DO BRINCAR É UM PROJETO COM O OBJETIVO DE DIVULGAR E REGISTRAR A CULTURA INFANTIL BRASILEIRA POR MEIO DO BRINCAR. NO SITE HÁ DIVERSOS VÍDEOS, ENTREVISTAS, DESCRIÇÕES DE BRINCADEIRAS E DIVERSAS OUTRAS INFORMAÇÕES. DISPONÍVEL EM: <http://ftd.li/ 3y4qwm>. ACESSO EM: 12 MAR. 2018.
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DEPOIS DE TUDO O QUE DESCOBRIMOS SOBRE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS, VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR UM COM O QUAL VOCÊ SE IDENTIFIQUE MAIS? A NOSSA TAREFA É CONSTRUIR ESSE BRINQUEDO.
VAMOS CONSTRUIR CONHEÇA NO TEXTO E NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR UM BRINQUEDO CONSTRUÍDO POR CRIANÇAS DO INTERIOR DO CEARÁ.
PARA COMEÇAR, RETOME OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS DOS RELATOS DOS FAMILIARES, DOS ARTISTAS QUE PESQUISAMOS E AQUELES QUE JÁ CONHECEMOS. VOCÊ PODE TAMBÉM SE INSPIRAR NOS BRINQUEDOS DO PASSADO OU EM BRINCADEIRAS TRADICIONAIS BRASILEIRAS E DE OUTROS PAÍSES. O IMPORTANTE É CRIAR UM BRINQUEDO DIVERTIDO E MUITO PARECIDO COM O SEU JEITO.
FUTEBOL DE VIDRINHO
JANA HOROVA /SHUTTERSTOCK.COM
1 COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR E COLEGAS DE SALA, CONSTRUAM O SEU BRINQUEDO UTILIZANDO MATERIAIS QUE GERALMENTE SÃO DESCARTADOS, COMO EMBALAGENS, PAPELÃO, GARRAFAS PET, ENTRE OUTROS. PARA REALIZAR A ATIVIDADE, SIGAM AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR:
As Etapas identificam aspectos essenciais dos itinerários e as principais habilidades relacionadas a esses aspectos. Cada etapa é composta de um número variável de encaminhamentos e atividades. Nesses encaminhamentos, os alunos têm papel essencial, central e ativo. São eles que construirão, efetivamente, a pesquisa dos conteúdos e que os consolidarão. Apesar de ser possível fazer as etapas em qualquer ordem desejada pelo professor, ou que melhor se adaptem às turmas, elas não geram hiato significativo entre turmas, pois estão ancoradas no roteiro que, por sua vez, se ancora no itinerário. Desse modo, as peculiaridades de cada turma (até mesmo de cada aluno) podem ser contempladas respeitando-se a diversidade. • COM SEUS COLEGAS, PESQUISEM IDEIAS DE BRINQUEDOS QUE VOCÊS DESEJAM CONSTRUIR EM REVISTAS, LIVROS OU NA INTERNET.
GABRIELA ROMEU. TERRA DE CABINHA: PEQUENO INVENTÁRIO DA VIDA DE MENINOS E MENINAS DO SERTÃO. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2016. P. 60 E 61.
• VOCÊS CONHECEM UMA BRINCADEIRA QUE PASSOU DE PAI OU MÃE PARA FILHO OU FILHA? CONVERSE COM SEU PROFESSOR E COLEGAS DE SALA.
• OBSERVEM OS MATERIAIS QUE TROUXERAM DE CASA E SELECIONEM QUAIS DELES SERÃO UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DO BRINQUEDO.
• COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, OBSERVEM QUE MATERIAIS FORAM UTILIZADOS PELAS CRIANÇAS PARA A CONSTRUÇÃO DO JOGO DE FUTEBOL. VOCÊS JÁ CONSTRUÍRAM ALGUM BRINQUEDO COM RESTOS DE MADEIRA OU OUTROS OBJETOS QUE TINHAM OUTRA UTILIDADE? COMPARTILHEM AS SUAS RESPOSTAS. 58
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SAMUEL MACEDO/INFÂNCIAS
OS JOGADORES SÃO DE VIDRINHOS [...]. A TRAVE É FEITA COM RESTOS DE MADEIRA E AQUELE SAQUINHO USADO PARA EMBALAR LIMÕES NA FEIRA VIRA A REDE. JÁ A BOLINHA QUE ROLA NO CAMPO VEM DO MEDIDOR DAS GARRAFAS [...]. AÍ É SÓ DESENHAR O CAMPINHO NO CHÃO E CHUTAR PRO GOL. ESSA É UMA DAS MUITAS BRINCADEIRAS QUE PASSAM DE PAI PRA FILHO. SAMUEL MACEDO/INFÂNCIAS [...] PARA JOGAR • TEM QUE DAR PETELECOS NA BOLINHA. • OS JOGADORES VIDRINHOS PODEM MUDAR DE POSIÇÃO A CADA JOGADA. • OS GOLS SÃO ANOTADOS NUM PLACAR.
Respostas pessoais.
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UM BRINQUEDO ESPECIAL
ETA PA BRINQUEDO:
DAYANE RAVEN
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
EU E VOCÊ: SOMOS IGUAIS? SOMOS DIFERENTES? Os Roteiros apresentados na JUSTIFICATIVA abertura estruturam os itinerários. CONHECER E REPRESENTAR AS CARACTERÍSTICAS DO CORPO E DA PERSONALIDADE DOS ALUNOS E VALORIZAR AS DIFERENÇAS E AS SEMELHANÇAS ENTRE AS CRIANÇAS DO Eles apresentam a questão probleCONVÍVIO ESCOLAR E DO MUNDO. ETAPAS O QUE VAMOS DESCOBRIR matizadora, orientam os aspectos CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EU ME VEJO, EU TE VEJO essenciais de cada itinerário e os ENTRE PESSOAS. EU ERA, EU SOU, EU SEREI TRANSFORMAÇÕES NAS PESSOAS NO DECORRER DO TEMPO. seus principais objetivos. Foram feiTRADIÇÕES E COSTUMES: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EU E VOCÊ: TEMOS ENTRE GRUPOS DE PESSOAS. COSTUMES DIFERENTES tos com o intuito de ajudar o aluno GOSTOS E PREFERÊNCIAS: PREFERÊNCIAS: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE TODO MUNDO TEM AS PESSOAS. e o professor a extrair o máximo de EU E VOCÊ: DESCOBRIMOS ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS PARA JUNTOS MONTAGEM DO MUSEU DA PESSOA. cada tema e a imergir, tanto quanto PRODUTO DO ITINERÁRIO MUSEU DA PESSOA. possível, no assunto proposto. A forma como os roteiros apresentam as etapas não é linear e, portanto, não precisam 7 ser trabalhadas na sequência em que aparecem. A ordem em que se trabalha cada etapa não influencia a vivência do itinerário. Apenas a última etapa, a que contém o projeto final, deve ser trabalhada depois de todas as outras.
• PLANEJEM A PRODUÇÃO, DESENHANDO O BRINQUEDO NO SEU CADERNO.
• SE FOR PRECISO, CRIEM AS REGRAS PARA BRINCAR COM O BRINQUEDO PRODUZIDO.
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E A MINHA FAMÍLIA: COMO ELA É?
1 COM A AJUDA DE UM COLEGA DE SALA, DESTAQUE E COLE NOS
Respostas pessoais.
ESPAÇOS ABAIXO AS FIGURAS DISPONÍVEIS NA PÁGINA 75, QUE REPRESENTAM AS FAMÍLIAS QUE CONHECEMOS ANTERIORMENTE.
FAMÍLIA DE EDIVALDO.
FAMÍLIA DE DRICA E ÁLVARO.
FAMÍLIA DE JÔ E JULIÃO.
FAMÍLIA DE SIMÃO E DÉBORA.
FAMÍLIA DE MAFATI.
FAMÍLIA DE TÂNIA.
As Atividades apresentadas nas etapas estimulam os alunos a pesquisar, inquirir, averiguar e consolidar informações, fenômenos, fatos e conceitos. Também demandam trabalhos que envolvem destreza motora, senso estético e espacial. As habilidades leitora e de escrita são constantemente requeridas e desenvolvidas. As atividades são variadas justamente para estimular, permitir e possibilitar aos alunos que obtenham e construam seus conhecimentos de modo ativo, autoral e significativo.
1 AGORA É A SUA VEZ DE APRESENTAR A SUA FAMÍLIA. COMO ELA É COMPOSTA? NO ESPAÇO ABAIXO, COLE UMA FOTOGRAFIA OU FAÇA UM DESENHO DA SUA FAMÍLIA.
2 INDIQUE COM UM X A OPÇÃO QUE APRESENTA QUANTAS PESSOAS represente o número de indivíduos da família dele, peça que indique isso na atividade seguinte.
2 QUE TAL PRODUZIR UMA FRASE COLETIVA QUE EXPLIQUE O
SIGNIFICADO DE FAMÍLIA PARA VOCÊS? COPIE A SEGUIR A FRASE QUE VOCÊS PRODUZIRAM.
3 COM A AJUDA DE UM ADULTO DA SUA FAMÍLIA, PRODUZA UMA FRASE NO ESPAÇO ABAIXO, EXPLICANDO COMO A SUA FAMÍLIA É FORMADA E QUEM FAZ PARTE DELA.
Resposta pessoal.
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FAZEM PARTE DA SUA FAMÍLIA. Caso algum aluno não encontre nas opções uma que
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A parte final do livro dos alunos apresenta o Material complementar, com conteúdo de apoio às atividades trabalhadas nos itinerários. Essas páginas apresentam espaços para o aluno desenhar e colar e, principalmente, elementos para serem destacados e usados em diferentes etapas dos itinerários. Os alunos serão orientados sempre que houver a necessidade de recorrer a esses materiais.
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VOCÊ PRECISARÁ DESTAS FOTOGRAFIAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 20.
FOTOS: GALYAMIN SERGEJ/SHUTTERSTOCK.COM, RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS, FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM, WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM, ANNEKA/SHUTTERSTOCK.COM, SOLOVIOVA LIUDMYLA/SHUTTERSTOCK.COM
MATERIAL COMPLEMENTAR
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A SELEÇÃO DOS TEMAS
Conscientes de que o processo de ensino e aprendizagem apresenta como compromisso primordial a construção do desenvolvimento humano global, intelectual, físico, afetivo, social e ético, selecionamos temas relacionados ao lugar e ao tempo nos quais as aprendizagens estão inseridas. Observe a seguir os quadros das temáticas desenvolvidas em todos os volumes desses projetos integradores destinados aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
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VOLUME 1 – ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO
JUSTIFICATIVA
Os alunos têm a oportunidade de conhecer e representar características do corpo e da personalidade deles para identificar, acolher e valorizar as diferenças e as semelhanças entre as crianças do convívio escolar e ampliar para outras crianças do mundo. Ao entrar em contato com exemplos de outras culturas, as crianças poderão perceber que alguns costumes estão ligados a aspectos culturais de diferentes povos e contribuem para a formação da identidade das pessoas. Possibilitar às crianças situações em que possam compreender e refletir sobre o respeito à diversidade cultural das pessoas é mais um dos aspectos desenvolvidos no itinerário.
PROBLEMATIZAÇÃO
Eu e você: somos iguais? Somos diferentes?
COMPETÊNCIAS GERAIS
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
HABILIDADES
Ciências: (EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções. (EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças. Geografia: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. História: (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Língua Portuguesa: (EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de informatividade adequado. Arte: (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Ciências: Corpo humano; respeito à diversidade. Geografia: Situações de convívio em diferentes lugares; condições de vida nos lugares de vivência. História: As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro); a escola e a diversidade do grupo social envolvido. Língua Portuguesa: Relato oral; escrita de dados pessoais. Arte: Processos de criação; sistemas da linguagem.
DESENVOLVIMENTO/ CRONOGRAMA
Etapa – Eu me vejo, eu te vejo Produzir silhuetas com as características físicas e partes do corpo. Comparar e analisar as semelhanças e as diferenças das características físicas e do jeito de ser. Utilizar poema e desenho para apresentar e discutir a valorização da diversidade e da pluralidade cultural em “Eu me percebo e percebo o outro”. Etapa – Eu era, eu sou, eu serei Descrever histórias de vida e fases de crescimento. Ampliar tema com a montagem de um jogo com fases do crescimento. Produzir linha do tempo com etapas de vida e crescimento. Etapa – Eu e você: temos costumes diferentes Explorar imagens e texto para apresentar hábitos e costumes dos xavantes. Pesquisar outros povos indígenas brasileiros. Etapa – Gostos e preferências: todo mundo tem Entrevistar e produzir desenhos sobre preferências e gostos individuais. Ampliar tema com organização de tabela e gráfico das preferências e gostos das pessoas do grupo. Etapa – Eu e você: descobrimos juntos Organizar informações obtidas nas etapas de desenvolvimento. Planejar a exposição valorizando a diversidade cultural e as histórias de vida – Museu da Pessoa. Montar e apresentar os trabalhos no Museu da Pessoa.
PRODUTO DO ITINERÁRIO
Exposição – Museu da Pessoa Acervo colaborativo para valorizar a diversidade cultural e a história de cada pessoa, os costumes, as preferências e os autorretratos. O objetivo é registrar, preservar e transformar em informação a história de toda e qualquer pessoa da sociedade, restringindo-se, neste momento, às histórias coletadas, pesquisadas e organizadas no desenvolvimento do projeto pelos alunos.
AVALIAÇÃO
Considerar todas as etapas previstas, seja na avaliação coletiva, seja na individual: momentos de trabalho colaborativo, desenvolvimento das etapas, momentos de sistematização do conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu. Utilizar sugestões de protocolos de avaliação e autoavaliação disponíveis nas páginas XLVI e LXVIII, respectivamente.
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AVALIAÇÃO No contexto escolar, é essencial que a avaliação seja processual, visando os objetivos pedagógicos, e formativa. Por ser um processo contínuo e sistemático, que considera o aluno integralmente, a avaliação deve ser discutida com todos os envolvidos, especialmente os alunos, que precisam saber “como, por que e para que” estão sendo avaliados. Nesse sentido, o aluno compreende que não é avaliado pelo produto final, mas no decorrer das propostas de trabalho apresentadas, que vão compor toda a documentação pedagógica do projeto. Também é importante que a avaliação esteja relacionada à proposta educativa da escola e do professor para que haja coerência entre metas educacionais, metas da escola, conhecimentos, objetivos gerais, objetivos individuais e procedimentos metodológicos. De acordo com a metodologia por resolução de problemas, o professor pode organizar a sequência de suas aulas, atentando para o que deve ser ajustado no processo e para como deve orientar a avaliação. O “o que, como e por que ensinar” deve estar atrelado ao que se espera do aluno no contexto do processo educativo (RUÈ, 2004), permeado pela cultura e experiência dos envolvidos. [...] A avaliação formativa considera que o aluno aprende ao longo do processo e que vai reestruturando o seu conhecimento através da atividade que executa. Do ponto de vista cognitivo, a avaliação formativa centra-se na compreensão do funcionamento da construção do conhecimento. O enfoque deste tipo de avaliação refere-se às representações mentais do aluno e às estratégias utilizadas, para chegar a um determinado resultado. Os erros são objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo estudante. Este tipo de avaliação toma diferentes matizes de significado nas últimas décadas. Começa por contribuir para um ensino adequado e uma aprendizagem eficaz, depois passa a ser entendida como um meio que procura interpretar e compreender os processos desenvolvidos pelos alunos na construção do seu saber. Assim, a avaliação deixa de ser um fim em si mesmo, mas acima de tudo passa a ser encarada como parte de um todo mais amplo, o de ensino-aprendizagem (SANTOS, 2003). [...] PERES, A. T. D. O uso de critérios de avaliação na resolução de problemas. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2012. Dissertação de mestrado. p. 28. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7690/1/ulfpie042957_tm.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2018.
As teorias da aprendizagem podem associar-se à avaliação na medida em que proporcionam maior entendimento sobre como funciona o esquema mental de um indivíduo, ou seja, como esse indivíduo formula seu pensamento, como se relaciona com seus pares, como articula sua experiência ao novo conhecimento que está adquirindo e como interage com o que foi questionado. A partir dessas questões, o professor conseguirá saber o que perguntar e como perguntar. Por ser a avaliação um meio de saber como está o ensino relacionado a determinados conhecimentos, seus resultados devem ser, principalmente, uma reorientação do trabalho que o professor vem desenvolvendo, de seus objetivos e conteúdos e da própria metodologia. XLIII
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O PBL possibilita constante avaliação do trabalho do professor e contribui para a melhoria da qualidade do ensino e para o processo de formação dos professores, pois estes são levados a uma permanente reflexão a respeito de seus procedimentos em sala de aula. Sendo o problema o ponto de partida da aprendizagem, tal como Leite e Esteves (2006) preveem, é importante pensar e definir os procedimentos necessários para todo o processo. Os alunos escolherão a maneira de responder ao problema, com base em pesquisa e investigação. Entender assim a aprendizagem é compreender que o próprio conhecimento não é previsível, imutável, tampouco seguro; logo, não pressupõe respostas fechadas e isoladas de contextos. A avaliação é um procedimento complexo, dinâmico, processual e formativo, que leva o aluno a ser protagonista do seu processo de aprendizagem. A avaliação que utiliza metodologia por resolução de problemas requer uma leitura cognitiva do processo de aprendizagem, por se tratar de um conjunto de conhecimentos, competências e atitudes que interagem no desenvolvimento do aluno. É importante, portanto, que o professor considere todas as etapas previstas: momentos que eram de trabalho em grupo e qual foi o desenvolvimento do grupo, momento de sistematização do conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu. A avaliação é uma tarefa fundamental no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Nos projetos integradores ela está diretamente relacionada à observação atenta e ao acompanhamento de cada proposta apresentada para os alunos. Uma variedade de instrumentos de avaliação pode ser utilizada ao longo das atividades investigativas, como as respostas dos alunos para as perguntas realizadas durante as atividades; as apresentações em que os alunos têm a oportunidade de comunicar seus resultados e explicar os dados; a elaboração e o refinamento da questão de pesquisa. Quanto mais diversos forem os instrumentos, mais oportunidades haverá de avaliar diferentes habilidades e captar todo o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, a avaliação formativa demanda que o professor torne explícitos tanto os objetivos de aprendizagem quanto os critérios de avaliação que serão utilizados ao longo das atividades. Ao conhecerem, especialmente, os critérios de avaliação, os alunos têm mais clareza sobre as ações que devem ser colocadas em prática para que consigam realizar a tarefa, podendo planejar os passos para atingir os resultados esperados e superar suas dificuldades. Avaliar nessa perspectiva coloca a produção dos alunos em outro patamar, pois o mais importante é acompanhar o processo de escolha e a construção dos caminhos escolhidos para resolver os problemas, perceber os argumentos utilizados entre os alunos de um grupo, fundamentar a avaliação a partir dos objetivos definidos para cada vivência. Toda produção dos alunos constituirá a documentação pedagógica do projeto. O trabalho em seu conjunto – avaliação coletiva e individual – permite ao aluno uma real dimensão do que de fato aprendeu e, ao professor, o que deve ser feito para que ocorra a aprendizagem. Um grande diferencial dos projetos integradores é poder aproximar os alunos dos conhecimentos, com diferentes linguagens, favorecendo os alunos que possam apresentar alguma dificuldade. Documentar integra e estrutura as teorias educativas e didáticas, dando visibilidade e tornando explícita e avaliável a natureza dos processos de aprendizagem dos alunos e dos adultos, individualizados através da observação, tornando-os um patrimônio comum e compartilhado. XLIV
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A documentação pedagógica pode constituir-se em uma poderosa e produtiva ferramenta de formação (no sentido que Foucault dá aos instrumentos que ajudam a pensar), tendo em vista que ela nos convida a pensar de outro modo sobre o que sabemos e o que fazemos em nosso cotidiano na escola infantil. A adoção de uma prática de documentação como uma perspectiva pedagógica não tradicional requer necessariamente uma abertura para a mudança e a inclusão de diferentes pontos de vista. Nesse sentido, podemos falar na dimensão formativa da documentação pedagógica: a documentação pode ser uma ferramenta potente porque ela não apenas estabelece uma nova relação entre os educadores e as crianças, mas também oportuniza outra maneira de trabalhar entre os adultos. Ela se constitui como uma produção pedagógica e como importante instrumento de trabalho. Documentar pode ser ainda um importante momento de crescimento profissional, de qualificação do serviço e da construção de condições de trabalho adequadas. [...] A documentação pedagógica, segundo Dalhberg, Moss e Pence (2003, p. 190), é usada por educadores de vários lugares do mundo “como um instrumento para a reflexão sobre a prática pedagógica e como um meio para a construção de um relacionamento ético com nós mesmos, com o Outro e com o mundo”. É a chamada ética de um encontro. Observar, documentar e interpretar ajuda a pensar de novo a didática — ou seria uma didática nova? — construída e compartilhada por adultos e crianças. Assim, o processo de documentação constitui-se em um processo de aprendizagem ao mesmo tempo individual e coletiva. Observar é produzir conhecimento, mas não um conhecimento abstrato, e sim a emoção de conhecer que ele está atravessado pela nossa subjetividade. BARBOSA, Maria Carmen S.; FERNANDES, Susana Beatriz. Uma ferramenta para educar-se e educar de outro modo. Pátio, n. 30, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/6243/uma-ferramenta-paraeducar-se-e-educar-de-outro-modo.aspx>. Acesso em: 10 jan. 2018.
PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR
A experiência educativa assume significado pleno se a documentação produzida for revista, reconstruída, ressignificada, avaliada, interpretada, comparada e enriquecida com diversos pontos de vista, além de ser compreendida como um processo de estudo e construção de estratégias intencionais das próximas interações com os alunos e uma rotina de construção do processo de aprendizagem. É importante que todas as atividades estejam registradas para que sejam analisadas em seu conjunto, valorizando a produção de todos os alunos em relação aos seus saberes, competências e atitudes (os valores que foram aprendidos). Partindo desta necessidade, sugerimos a seguir duas propostas de quadros de avaliação: • Proposta de quadros de avaliação para o professor – que apresenta as competências gerais, as habilidades das disciplinas, os objetivos e as atividades propostas em cada itinerário. • Proposta de quadros de avaliação para os alunos – que apresenta de forma simplificada os objetivos e as atividades propostas em cada itinerário. Os quadros de avaliação propostos para o professor permitem o acompanhamento minucioso do desenvolvimento da produção dos alunos. Observe a seguir os critérios de avaliação adotados: P PA
atingido plenamente atingido parcialmente
PR NA
atingido com muitas restrições S não atingido AV
sempre às vezes
R N
raramente nunca XLV
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VOLUME 1 – ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO 2.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar COMPETÊNCIAS soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. GERAIS 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
HABILIDADES (EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções. Ciências
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças.
Geografia
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
História
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família.
Língua Portuguesa
(EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de informatividade adequado.
Arte
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
OBJETIVOS PROPOSTOS OU OBJETIVOS QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR
P
PA
PR
NA
S
AV
R
N
Conhecer e representar características do corpo e da personalidade. Aprender a respeitar e valorizar diferenças físicas e de personalidade entre os colegas. Identificar, acolher e valorizar as diferenças e as semelhanças entre as crianças do convívio escolar e ampliar para outras crianças do mundo. Perceber que alguns costumes estão ligados aos aspectos culturais de cada povo e contribuem para a formação da identidade das pessoas. Refletir sobre o respeito à diversidade cultural das pessoas.
ATIVIDADES PROPOSTAS NO DESENVOLVIMENTO POR ETAPA Eu me vejo, eu te vejo
Produzir silhuetas com as características físicas e partes do corpo. Comparar e analisar as semelhanças e diferenças das características e jeito de ser. Produzir desenho para apresentar e discutir a valorização da diversidade e da pluralidade cultural.
Eu era, eu sou, eu serei
Descrever histórias de vida e fases de crescimento. Montar um jogo com fases do crescimento. Produzir linha do tempo com etapas de vida e crescimento.
Eu e você: temos costumes diferentes
Explorar imagens e texto para apresentar hábitos e costumes dos Xavante. Pesquisar sobre outros povos indígenas brasileiros.
Entrevistar pessoas sobre preferências e gostos. Gostos e preferências: Produzir desenhos sobre preferências e gostos. todo mundo tem Organizar tabela e gráfico das preferências e gostos do grupo. Eu e você: descobrimos juntos
Organizar informações obtidas nas etapas de desenvolvimento. Planejar a exposição valorizando a diversidade cultural e as histórias de vida – Museu da pessoa. Montar e apresentar os trabalhos no Museu da pessoa.
OBSERVAÇÃO DAS ATITUDES Participa da aula fazendo perguntas e sugestões. Realiza trabalhos nas datas previstas com atenção e responsabilidade. É atento escutando as explicações do professor, colegas e outras pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Respeita e segue as regras propostas. Apresenta atitudes colaborativas respeitando professores, colegas de sala e outras pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Busca a solução de problemas e compartilha as suas propostas com os colegas. É organizado e mantém seu material em dia.
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PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS
Na proposta de construção da aprendizagem por projetos integradores, valores e normas são fundamentais para a obtenção do conhecimento. Os alunos são constantemente estimulados a desenvolver atividades em grupos e em duplas e, mesmo quando o trabalho é feito individualmente, compartilham os resultados das produções. Por essa razão, o aprender coletivo é praticado e o respeito e a solidariedade devem ser constantemente estimulados. A autoavaliação é um instrumento concebido para possibilitar que os alunos analisem seu próprio desempenho, destacando pontos positivos e negativos, necessidades ou avanços, em busca do alcance de seus propósitos, os quais consistiriam, mais imediatamente, em uma aprendizagem significativa de determinado conhecimento, no domínio de determinadas competências e em sua consequente aprovação no processo. [...] a autoavaliação constitui-se numa autocrítica efetivada pelos alunos quanto ao seu próprio desempenho, devendo centrar-se numa reflexão fiel em que conste a contextualização do curso ou da disciplina, a sua evolução, dificuldades, avanços, condições de produção, além da condução do trabalho docente nesse processo, devendo servir para diagnosticar o momento analisado, estimular a participação dos alunos no processo avaliativo e a condução de novos sentidos para a prática docente. [...] Podemos perceber, ainda, que os alunos demonstram um significativo desejo de melhorar sua aprendizagem quando se sentem incentivados a revelar suas percepções sobre o seu desempenho e o do grupo, numa espécie de corresponsabilidade no processo de avaliação, aferindo conceitos bem próximos de seu real desempenho. [...] [...] a autoavaliação, conduzida de forma que o aluno tenha uma visão clara de onde pretende chegar, expressada livremente e centrada na cooperação, visto buscar a aprendizagem significativa de todo um grupo, constitui-se em um instrumento privilegiado para uma avaliação autêntica. [...] SILVA, Robson Carlos. A autoavaliação como instrumento de conscientização de alunos de um curso de especialização lato sensu. Olhar de professor, Ponta Grossa, 10(2): 101-115, 2007. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index. php/olhardeprofessor/article/download/1490/1135>. Acesso em: 10 jan. 2018.
A seguir, sugerimos um quadro com 12 propostas ou temas básicos que podem ser apresentados no momento de autoavaliação e reflexão atitudinal dos alunos. Amplie o quadro com outros temas relacionados com a atitude e a postura dos alunos, conforme as necessidades do grupo e da comunidade escolar. O importante é permitir que, ao final da avaliação, os alunos, com o professor, estabeleçam compromissos e metas para as próximas etapas de produção do conhecimento.
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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO ATITUDINAL
SEMPRE
ÀS VEZES
RARAMENTE
NUNCA
1. Costuma fazer perguntas e esclarecer as suas dúvidas. 2. É atento às explicações do professor e dos colegas de sala. 3. Expressa suas opiniões com clareza. 4. Fala o necessário e respeita os momentos durante os quais o grupo precisa de silêncio. 5. Respeita as regras estabelecidas pelo professor e pelos colegas. 6. Pratica as atividades com organização e atenção. 7. Realiza as atividades com dedicação. 8. Demonstra interesse pelas atividades propostas. 9. Compartilha as atividades com os colegas. 10. É colaborativo com o professor. 11. É colaborativo com os colegas. 12. É sensível aos problemas e às dificuldades apresentados pelos colegas. Foco de desenvolvimento:
Os quadros de avaliação para os alunos apresentam os 12 itinerários propostos na obra e as suas etapas de desenvolvimento. Observe, a seguir, como os critérios de avaliação adotados são claros e diretos, possibilitando ao aluno momentos de reflexão. Eles deverão indicar:
• Desenvolvi as atividades plenamente • Desenvolvi as atividades parcialmente • Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade • Não fiz as atividades Os quadros podem ser preenchidos pelos alunos individualmente, no momento de finalização de cada etapa, ou no final do itinerário. Sugerimos que eles utilizem os quadros como ferramentas de reflexão e construção do automonitoramento. Após o preenchimento, se achar adequado, organizar conversas individuais ou coletivas com os alunos para identificar os possíveis problemas que ocorreram no processo da aprendizagem, sugerir métodos e práticas de aprimoramento, destacar os avanços na produção do conhecimento, entre outras estratégias, para aprimorar o desempenho dos alunos. LXVII
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VOLUME 1 Desenvolvi Desenvolvi as atividades as atividades plenamente parcialmente
ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO Abertura do itinerário
Jogar – Eu e você: somos iguais? Somos diferentes?
Eu me vejo, eu te vejo
Observar semelhanças e diferenças entre o meu corpo e o dos outros alunos. Interpretar o texto da obra O cabelo de Cora. Fazer colagem para ilustrar frase.
Eu era, eu sou, eu serei
Entrevistar – a história do meu crescimento. Desenhar uma história divertida. Produzir linha do tempo.
Eu e você: temos costumes diferentes
Interpretar texto sobre xavantes da obra A arte de olhar crianças. Produzir desenho de vestimenta de festa. Pesquisar hábitos de povos indígenas.
Gostos e preferências: todo mundo tem
Entrevistar seus colegas sobre o que mais gostam de fazer nos momentos de lazer. Ilustrar momentos de lazer. Organizar um Museu da Pessoa.
Eu e você: descobrimos juntos
Elaborar uma exposição: Diferentes e iguais ao mesmo tempo.
Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade
Não fiz as atividades
VOLUME 1 ITINERÁRIO 2 – FAMÍLIAS Abertura do itinerário
Definir família utilizando colagem.
Famílias: como elas são?
Conhecer diferentes famílias. Produzir frase coletiva sobre família. Fazer colagem e frase sobre família do aluno.
Família: como vivemos?
Interpretar texto sobre família de menina indiana. Fazer colagem sobre atividades da família do aluno. Produzir lista sobre atividades de lazer das famílias dos alunos. Pintar ilustrações do texto da obra A bailarina especial. Produzir desenho e legenda sobre cuidados do aluno com pessoas da família dele.
Famílias: qual é a origem da sua?
Interpretar texto da obra Meu avô africano. Pesquisar a origem das famílias dos colegas. Entrevista sobre origem da família do aluno.
Desenvolvi as atividades plenamente
Desenvolvi as atividades parcialmente
Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade
Não fiz as atividades
Observar exemplos de caixa de memória de família e objetos que guardam memórias. Família: compartilhando Produzir caixa de memória. memórias Apresentar as caixas de memórias produzidas para as famílias.
LXVIII
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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 4o ANO
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4 projetos integradores
Aparecida Mazão Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora da rede particular de ensino de São Paulo.
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Ativa – Projetos integradores – 4o ano Copyright © Aparecida Mazão, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerência editorial Editoras Editores assistentes Assessoria Assistente editorial Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Ilustração de capa Supervisora de arte Edição de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Coordenadora de preparação e revisão Revisão
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Deborah D’Almeida Leanza, Luciana Pereira Azevedo Remião João Paulo Bortoluci, Leonardo de Sousa Klein, Luiza Sato Alexandre Albuquerque da Silva, Penelope Brito Carolina Bianchini Rodrigues Corrêa Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Bruno Attili, Juliana Carvalho Juliana Carvalho Beatriz Mayumi Patricia De Michelis Carolina Ferreira, Sergio Cândido Lima Estúdio Gráfico Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Bentinho, Clara Gavilan, Dayane Raven Lilian Semenichin Ana Lúcia Horn, Carolina Manley, Cristiane Casseb, Desirée Araújo, Edna Viana, Iara R. S. Mletchol, Jussara R. Gomes, Lucila Segóvia, Renato Colombo Jr., Solange Guerra, Yara Affonso Elaine Bueno Rosa Andre Bárbara Clara, Carla Marques, Erica Brambila, Luiz Botter Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mazão, Aparecida Ativa : projetos integradores : volume 4 / Aparecida Mazão. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. Bibliografia. ISBN 978-85-96-01610-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01611-7 (professor) 1. Interdisciplinaridade na educação 2. Livros – texto (Ensino fundamental) I. Título. 18-15283
CDD-372.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado : Livros-texto : Ensino fundamental 372.19
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica
Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375
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Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
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APRESENTAÇÃO Esta coleção busca a construção do conhecimento e a solução de problemas relacionados com o seu dia a dia. Os textos e as atividades estimulam a sua participação e possibilitam o exercício dos valores relacionados ao meio ambiente, às questões sociais e à cidadania e a reflexão sobre eles. Dessa forma, esperamos que aconteçam momentos de convivência e interação que possibilitem o desenvolvimento de cidadãos comprometidos com a qualidade de vida do planeta e dos seres que nele habitam.
A autora
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SUM ÁRIO ITINERÁRIO
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CALENDÁ RIOS
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Etapa • Etapa - Calendário: registro do tempo..................... 8 A divisão do tempo no calendário ....................................10 Dia, semana, mês e ano .................................................11 Etapa • Muitos povos, muitos calendários .........................12 Calendários: vamos pesquisar? .......................................13 Etapa • Calendário: vamos fazer? ........................................14
ITINERÁRIO
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FOGO
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Etapa • A origem da utilização do fogo ..............................20 Etapa • O fogo na atualidade ...............................................22 Etapa • Energia obtida da queima de materiais ................24 Etapa • Documentário: vamos fazer? ...................................28 Etapa • Documentário: vamos apresentar? .........................30 Avaliação do público.......................................................31
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ITINERÁRIO
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LOCALIZ AÇÃO
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Etapa • A localização no espaço ...........................................34 Etapa • A localização no passado .........................................36 Leif Eriksson: o céu como mapa .......................................38 Pontos de orientação no espaço .......................................39 Etapa • Viagens e viajantes: instrumentos e técnicas .......40 Etapa • Relato de viagem ......................................................42 Agora é a vez de vocês! ..................................................42
ITINERÁRIO
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ALIMEN TAÇÃO E SAÚDE 44
Etapa • Seres vivos: um depende do outro .........................46 Cadeia alimentar: o que é? ..............................................47 Cadeia alimentar: quando ela é alterada ...........................48 Etapa • Seres humanos: do que se alimentam? ..................50 Hábitos alimentares: como se transformaram? ..................54 Alimentação saudável na atualidade? ................................56 Etapa • Os alimentos que consumimos ...............................58 Etapa • Alimento: você tem fome de quê?..........................60 Você tem fome de quê? ...................................................61
Referências ............................................................................................................ 62 Material complementar ......................................................................................... 63
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IT IN ER ÁR IO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CALENDÁRIOS
JUSTIFICATIVA
O que são os calendários? Os primeiros calendários eram instrumentos destinados a fornecer as indicações astronômicas ou astrológicas (dia e mês). [...] Os calendários atuais são formados por um conjunto de regras baseadas na Astronomia e em convenções culturais. O calendário é uma escala que divide o tempo em dias, semanas, meses e anos. Como surgiram? Os calendários surgiram com a necessidade do homem de contar o tempo e controlar suas atividades. Surgiram inicialmente para pequenos períodos de tempo (dias e semanas) e posteriormente para programar os plantios e colheitas, determinados pelas estações. Mas a determinação precisa dos dias de início de uma estação e fim da outra só era feita por sacerdotes muito experientes, que tivessem financia-
A nossa missão neste itinerário é investigar um instrumento de registro do tempo utilizado por seres humanos em diferentes épocas e lugares do mundo. Para iniciar, destaque as imagens disponíveis na página 73 e cole nos quadros determinados a seguir aquelas que representam os eventos descritos. Além disso, complete os quadros citando as datas em que esses eventos deverão ocorrer neste ano. Aniversário de uma pessoa querida
Seu aniversário
EDITORIA DE ARTE
Neste itinerário, os alunos têm a oportunidade de identificar e explorar as noções de tempo e a própria forma de contar a passagem de tempo em diversas organizações sociais e reconhecê-las como históricas. Ao entrar em contato com exemplos de contextos históricos, sociais e culturais diversos, os alunos poderão compartilhar percepções e informações que os auxiliarão a conhecer e reconhecer a importância de organizar o tempo e a identificar o que é um calendário, como eles surgiram e como foram utilizados por povos de diversas origens e épocas. O projeto que compõe o itinerário apresenta a origem dos calendários em diferentes culturas, possibilitando aos alunos situações em que possam conhecer e representar o tempo com dimensões diversas e reconhecer a sua importância, como ele era medido no passado e atualmente em algumas culturas.
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Áreas do conhecimento: Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Arte.
Data
Data
Início do período das aulas
Data
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mento para construir e manter os observatórios, que eram caros e precários – normalmente eram os reis que financiavam os sacerdotes, por isso, era difícil para os agricultores do país todo fazer uma determinação de início e fim das estações. A partir dessa necessidade os sacerdotes elaboraram os calendários que eram registros escritos dos dias onde eram marcadas datas de cheias, plantios e colheitas. [...] [...] CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL. Astronomia Parte 3: fases da lua e calendários. São Carlos: USP, 15 mar. 2000. Disponível em: <http://www.cdcc.usp.br/cda/ ensino-fundamental-astronomia/parte3b.html>. Acesso em: 10 jan. 2018.
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ATIVIDADE INICIAL • Apresentar o tema para os alunos com a atividade de um jogo de descrição em que precisam contar o que fizeram no final de semana sem utilizar as palavras: dia, semana, mês, hora, antes, depois e outros termos relacionados a tempo. Quando precisar falar qualquer palavra relacionada a tempo, eles têm que trocar pela palavra “zapt”. Seria interessante organizá-los em um espaço mais amplo e que pudessem formar uma roda. • Depois, propor uma reflexão sobre quais foram as dificuldades que tiveram no decorrer do jogo e quais as palavras que fizeram mais falta nas descrições.
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Início do período das férias do meio do ano
ORIA
EDIT
DE
E
ART
as Final do período das aul
COMPETÊNCIAS GERAIS 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 30 a 35 aulas
Data Data
PARA ACESSAR (ALUNOS) Para atividade extra, o site a seguir trata de diferentes modos de marcar a passagem do tempo. 6 INSTRUMENTOS para contar o tempo. História digital. Disponível em: <http:// ftd.li/d5cgze>. Descubra, com uma curiosa garotinha, o que causa o dia e a noite e o que define um ano. Para isso, acesse o vídeo: DE ONDE vem o dia e a noite? Produzido pela TV Escola. Duração: 4min36s. Disponível em: <http://ftd.li/ov3i2r>. Acessos em: 12 jan. 2018.
• Em que instrumento, que organiza o tempo, as datas de acontecimentos podem ser visualizadas? Calendário. • Esse instrumento é importante para vocês? Expliquem as suas respostas. Espera-se que os alunos respondam que os calendários são importantes para organizar eventos e situações do dia a dia.
Roteiro do itinerário Como diferentes povos organizam os períodos de tempo?
Justificativa Conhecer a importância de organizar o tempo e identificar o que são calendários, como eles surgiram e como foram utilizados por povos de diversas origens e épocas.
Etapas
O que vamos descobrir
Calendário: registro do tempo
Definir e identificar como ocorre a divisão do tempo no calendário.
Muitos povos, muitos calendários
Pesquisar e descrever diferentes tipos de calendário desenvolvidos por distintos povos.
PARA ACESSAR (PROFESSOR)
Calendário: vamos fazer?
Montar um calendário coletivo, compartilhá-lo e apresentá-lo para pessoas da comunidade escolar e familiares.
Produto do itinerário
Produção de calendário.
Para se atualizar sobre a história do calendário, ler a nota a seguir. OBSERVATÓRIO ABRAHÃO DE MORAES. Calendário. Disponível em: <http://ftd.li/ jkpdwa>. Acesso em: 12 jan. 2018.
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DESENVOLVIMENTO • Propor as atividades de exploração so-
bre o tempo e o que sabem sobre o tema. Permitir a todos que falem suas hipóteses e explicações, ajudando-os a discutir e argumentar sobre o que perceberam. Os alunos deverão listar todas as palavras que poderiam usar nas descrições para caracterizar noções de tempo. • Incentivar a discussão, apresentando as perguntas: O que é tempo? Como marcamos o tempo? O que é um calendário? Para que ele serve? Em que momentos você utiliza o calendário?
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• Apresentar as atividades desta etapa aos alunos e solicitar que tentem responder às questões. Incentivá-los a compartilhar as respostas sobre a importância do calendário e explorar diferentes possibilidades que surgirem entre os colegas.
• Depois, apresentar o roteiro de desenvolvimento do itinerário, na página 7, com os aspectos que precisam pesquisar e desenvolver no decorrer do projeto.
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ET AP A CALENDÁRIO:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
REGISTRO DO TEMPO
PROGRAME-SE • Para esta atividade, os alunos precisa-
Quando é a festa da escola? Qual é a data de entrega do trabalho de Ciências? Quando meu avô faz aniversário?
rão de livros, revistas e sites da internet que auxiliem a pesquisa sobre o significado da palavra tempo.
Em um calendário, é possível planejar e organizar nossos eventos e compromissos. Que tal conhecer essa antiga invenção que se mantém presente até nos equipamentos eletrônicos que utilizamos no nosso dia a dia, como o computador e o telefone celular?
DESENVOLVIMENTO • Propor aos alunos que pesquisem os
1 Para iniciar a nossa tarefa, pesquisem e registrem, a seguir, o significado
significados da palavra tempo em dicionários e livros. Permitir aos alunos que falem sobre o que compreenderam • Em seguida, propor que respondam às atividades e conversem sobre as respostas. Propor, ao final, que discutam sobre o que pensam e que tentem formular uma explicação coletiva. • Algumas das respostas possíveis e esperadas são: tempo é o que determina a duração dos acontecimentos. O tempo é o que determina as épocas e períodos, como horas, dias, semanas ou anos, entre outros.
DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Tempo. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/tempo/>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• Ouvir as respostas apresentadas e auxiliar seus alunos a identificar que o calendário é um instrumento que permite medir e representar o passar do tempo.
TEMPO Algumas das respostas possíveis e esperadas são: tempo é o que determina a duração dos acontecimentos; determina épocas e períodos, como horas, dias, semanas, anos e outros.
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Significado de Tempo Substantivo masculino. Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem; continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro); o que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta? Esse livro não se estraga com o tempo. Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos. Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice. Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala: no tempo do meu pai os carros eram mais bonitos. Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar. Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo. Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita. [...]
da palavra:
2 Que relação os calendários apresentam com o tempo? Escute as respostas apresentadas e auxilie os alunos para que identifiquem que o calendário é um instrumento que permite medir e representar o passar do tempo.
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• Propor a leitura do texto da etapa. Depois, conversar com os alunos sobre o que compre-
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enderam do texto e relacionar com as atividades propostas. Permitir que falem sobre o que compreenderam e incentivá-los a relacionar com os significados que trabalharam. [...] As divisões dos calendários As unidades básicas dos calendários são os dias. Os dias normalmente são agrupados em porções maiores que formam as semanas e os meses, as estações e os anos. Esses agrupamentos ocorrem para facilitar a contagem como fazemos naturalmente com os números. Os seres humanos tinham a necessidade de contar a passagem do tempo e descobriram que a própria natureza se encarregou de fornecer agrupamentos que ajudavam nessa contagem. As semanas: Existem dois motivos que fizeram os antigos agrupar sete dias para formar uma semana, um deles é baseado nas fases da lua. Se você observou as fases da lua irá perceber que entre o quarto crescente e a lua cheia passam-se sete dias. [...] Outro motivo que deu origem a esse agrupamento de sete dias para formar a semana eram os astros visíveis no céu a olho nu. Na Antiguidade podiam ser vistos
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PARA AMPLIAR • Propor a leitura do texto a seguir, sobre
Com a ajuda de seu professor e dos colegas de sala, leia o texto a seguir, que apresenta uma das divisões do tempo que podem estar presentes em um calendário.
a lenda acerca do calendário chinês. Depois, conversar com os alunos sobre o que compreenderam do texto. Permitir que falem à vontade, incentivando-os a relacionar com os significados que trabalharam.
[...] O sítio está mergulhado na escuridão. Toda a família está dormindo. Lá fora, a coruja, o burro e o cachorro quebram o silêncio das estrelas: uns vigiam, outros caçam. De repente, a criança é despertada pelo canto do galo. Levanta-se e olha pela janela que dá para o leste. Pouco a pouco começa a vislumbrar uma luz difusa, como uma noite menos escura. Depois, o Sol aparece no horizonte. É o começo de um novo dia. Essa cena pode ter acontecido ontem. Ou há mil anos. [...]
DIGITALVISION VECTORS/ STEVEGRAHAM/GETTY IMAGES
Sylvie Baussier. Pequena história do tempo. São Paulo: Edições SM, 2005. p.10.
3 Por que a cena representada poderia ter acontecido ontem ou há mil anos? Espera-se que os alunos descrevam que podemos observar o Sol nascer todos os dias.
4 Que elemento presente nos calendários é descrito no texto? Os alunos deverão identificar que o dia foi descrito no texto.
5 Pesquise na internet um calendário do atual ano. Depois, cole ou copie-o no seu caderno. Ele será muito útil para realizar as próximas atividades propostas no itinerário.
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. O calendário chinês e o Ano Novo de 4705. G1. Disponível em <http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL66315603,00-O+CALENDARIO+CHINES+E+O+ANO+ NOVO+DE.html>. Acesso em: 11 jan. 2018.
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[...] No calendário chinês, cada ano é dedicado a um dos 12 animais que responderam ao apelo de Buda. Segundo a lenda, quando decidiu reorganizar o calendário, Buda marcou uma reunião com o reino animal. No entanto, apenas 12 animais compareceram. Então Buda homenageou-os atribuindo a cada um deles um ano de acordo com a ordem da sua chegada. Assim, o ano assumiria as características de cada animal. Na realidade, o nome de cada ano de um ciclo é composto de dois elementos principais: o tronco celeste e o ramo terrestre. Cada ano está associado a 12 ramos terrestres, na seguinte ordem cíclica: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco ou Javali. Além dos 12 animais, o calendário chinês combina também os cinco elementos cosmológicos (Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água) e o estado de Yin ou Yang. A associação desses signos e elementos forma um ciclo de 60 anos, denominado de ciclo sexagesimal. [...]
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sete astros no céu e que não eram estrelas; o Sol, a Lua, e cinco planetas: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Por isso muitos povos deram a cada dia da semana o nome de um desses astros. Em muitos idiomas esses nomes estão presentes até hoje [...]. [...] Os meses: Sua origem em quase todos os calendários foram as fases lunares. Inicialmente os meses tinham 28 ou 29 dias, mas isso fazia com que o ano tivesse 12,5 meses o que dificultava um agrupamento coerente. Com o passar do tempo a comunicação foi se tornando mais fácil, a veiculação de calendários ficou mais simples e as dificuldades, de dividir o ano em meses, foram sendo solucionadas aos poucos. Houve então a tendência de uniformizar os calendários. Assim, os meses deixaram de ter exatamente o número de dias das fases lunares para que o ano tivesse sempre 12 meses. [...] O ano: Sua origem é comum em todos os calendários que é o período necessário para as estações do ano voltarem a se repetir. Essa repetição coincide com uma volta completa da Terra ao redor do Sol.
PARA ACESSAR (PROFESSOR) A reportagem a seguir traz mais informações sobre a marcação do tempo e calendários. OLIVEIRA, Adilson de. A invenção do tempo. Instituto Ciência hoje. Disponível em: <http://ftd.li/hjw7hq>. Acesso em: 13 jan. 2018.
CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL. Astronomia Parte 3: fases da lua e calendários. São Carlos: USP, 15 mar. 2000. Disponível em: <http://www.cdcc.usp.br/cda/ensino-fundamental-astronomia/ parte3b.html>. Acesso em: 28 jan. 2018.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
A divisão do tempo no calendário Para identificar a passagem do tempo, observem a seguir, com seu professor e os colegas de sala, uma das páginas de um calendário. Em seguida, façam o que é solicitado.
PROGRAME-SE • Para a atividade, os alunos precisarão
FEVEREIRO
de livros, revistas, jornais e sites da internet que permitam a pesquisa sobre calendário.
2020
1 Que divisões do tempo foram representadas na página do calendário retratada na imagem acima?
Espera-se que os alunos citem que na imagem é possível observar as semanas e os dias do mês de fevereiro de 2020.
2 Observem o calendário que vocês colaram no caderno e citem que outra divisão do tempo, além das observadas na imagem acima, pode ser representada em um calendário. Espera-se que os alunos citem que é possível observar o ano atual.
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Por um novo calendário O arqueólogo americano José Arguelles lidera um movimento mundial pela reforma do calendário em 2013. Arguelles, que quer um ano de 13 meses iguais – baseado no calendário maia –, já foi até recebido no Vaticano pelo secretário particular do papa e conta com o importante apoio de Kofi Annan, secretário-geral da ONU, em sua cruzada. Arguelles sustenta que o calendário gregoriano, que hoje utilizamos, mecaniza o tempo quando esquece que a Terra leva 13 luas de 28 dias cada para girar em torno do Sol. Em vez disso, contamos 12 meses, com o dé-
EDITORIA DE ARTE
página, lendo as questões que contextualizam a divisão que normalmente se utiliza como padrão e foram apresentadas na imagem. Permitir a todos que falem suas hipóteses e explicações, ajudando-os a discutir e argumentar sobre o que perceberam. • Propor aos alunos as atividades da página 11, solicitando que observem o calendário da página indicada. Depois, ler o texto que contextualiza algumas informações sobre o calendário. • Explicar que devem pesquisar os itens solicitados sobre calendário em livros, revistas, jornais e sites na internet. Incentivar os alunos a organizar as informações que descobriram em painéis com imagens que as exemplifiquem e legendas. • É importante registrar em uma folha esse levantamento de questões com os alunos, para que possam retomá-las a qualquer momento para conferir se conseguiram responder a algumas das perguntas e para realinhar o percurso do projeto com a documentação pedagógica. Outra sugestão é organizar quadros que auxiliem na clareza e planejamento da pesquisa.
EDITORIA DE ARTE
DESENVOLVIMENTO • Apresentar aos alunos a proposta desta
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cimo terceiro distribuído entre os outros de forma irregular. Esse erro, segundo o pesquisador, levou a humanidade a acreditar que “tempo é dinheiro” e tem sido a causa da cultura da escassez e do desperdício, das guerras e da fome no mundo. Caramba! Mas é isso mesmo: Arguelles acha que tratamos o tempo de maneira tão utilitária porque nos esquecemos do seu vínculo com os ciclos naturais. Para reverter a situação, ele propõe o Calendário da Paz, desenvolvido por ele a partir dos calendários dos maias antigos. São 13 meses de 28 dias, totalizando 364. Sobra apenas um, o “dia fora do tempo”, que seria proclamado “Dia da Paz”. MARIBEL, Elen. Por um novo calendário. Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/por-um-novo-calendario/>. Acesso em: 11 jan. 2018.
* O diplomata Kofi Atta Annan, que nasceu no Gana em 1938, foi secretário-geral da Organização das Nações Unidas entre janeiro de 1997 e janeiro de 2007.
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Dia,semana,mês e ano
Latim litúrgico
1 Observem novamente o calendário no caderno e citem: • quantos meses existem em um ano; 12 meses.
• quantos semestres existem em um ano; 2 semestres.
• o número de semanas que podem compor um mês; 4 ou 5 semanas.
Português
Dies dominica
Domingo
Feria Secunda
Segunda-feira
Feria Tertia
Terça-feira
Feria Quarta
Quarta-feira
Feria Quinta
Quinta-feira
Feria Sexta
Sexta-feira
Sabbatum
Sábado
VIEIRA, Fernando. Origem do nosso calendário. Rio de Janeiro: Fundação Planetário, 10 set. 2009. Disponível em: <http://www.planetariodorio.com.br/ origem-do-nosso-calendario-2/>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• o número de dias que podem compor um mês; De 28 a 31 dias.
• o número de dias que compõe uma semana.
PARA LER (ALUNOS)
7 dias.
João, no livro a seguir, vai finalmente entender o que é uma semana ao começar a ir para a escola de segunda a sexta-feira, tendo o fim de semana livre.
Identificamos as divisões do tempo em um calendário, que é o instrumento utilizado pela maior parte das pessoas do mundo. Alguns países, por razões religiosas ou culturais, utilizam também outros calendários; porém, quando é agendada uma importante reunião de uma organização mundial, como a ONU, ou de negócios entre empresários de diferentes países, o calendário considerado universal é o utilizado.
MACHADO, Ana Maria. Um dia desses. São Paulo: Ática, 2012.
PARA ACESSAR (ALUNOS)
2 Investiguem os itens a seguir.
Os sites a seguir trazem uma breve história do calendário e a explicação de por que a semana tem sete dias.
• O calendário que é considerado universal. • A origem do calendário.
COMPANHEIRO de todos os dias. Ciência hoje das crianças. Disponível em: <http:// ftd.li/m7o4fy>.
• A divisão do tempo no calendário. • Por que é considerado universal.
POR QUE a semana tem sete dias? Ciência hoje das crianças. Disponível em: <http://ftd.li/aohafg>.
3 Produzam um painel com os resultados da pesquisa da atividade anterior e compartilhem com seus colegas de sala.
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A Semana São necessários sete dias, aproximadamente, para a Lua ir de uma fase a outra, e parece que esse foi o motivo para a semana ter sete dias. Esta divisão era, ainda na Antiguidade, quase universal. [...] A língua portuguesa não dividiu os dias segundo o nome dos planetas, porque no começo do Cristianismo a Páscoa durava uma semana, sendo o trabalho reduzido ao mínimo possível e o tempo destinado exclusivamente a orações. Esses dias eram os feriaes, ou seja, feriados. Para enumerar os feriaes, começou-se pelo sábado, como os hebreus faziam. O dia seguinte ao sábado seria o feria-prima (domingo), depois seria o segunda-feria (segunda-feira), e assim por diante. O sábado origina-se de Shabbath, dia do descanso para os hebreus. O imperador Flávio Constantino (280-337 d.C.), após se converter ao Cristianismo, substituiu a denominação de Dies Solis ou Feria-prima para Dominica (dia do Senhor), que por sua vez foi adotada por povos latinos.
Recicle seus conhecimentos sobre as origens do nosso calendário e sobre a diversidade de calendários que existem, acessando o artigo a seguir. VIEIRA, Fernando. Origem do nosso calendário. Rio de Janeiro: Fundação Planetário, 10 set. 2009. Disponível em <http:// ftd.li/ia94p8>. Conheça detalhes sobre vantagens e desvantagens do calendário gregoriano. CALENDÁRIO DO ANO. Calendário gregoriano. Disponível em: <http://ftd.li./5xwgbi>. Acessos em: 13 jan. 2018.
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DESENVOLVIMENTO • Apresentar o texto que contextualiza o
tema do projeto, explorar a imagem e incentivar os alunos a descrever o que compreenderam. Propor as atividades de exploração sobre o contexto e o que sabem sobre o tema. Permitir a todos que falem suas hipóteses e explicações, ajudando-os a discutir e argumentar sobre o que perceberam. • É importante que os alunos percebam como a padronização da contagem do tempo se relaciona com aspectos que orientam a interação dos seres humanos com a natureza e com a cultura; por isso, a importância de desenvolver nos alunos uma postura que respeite a diversidade e uma consciência sustentável que reconheça como as ações são interdependentes.
ET AP A MUITOS POVOS,
MUITOS CALENDÁRIOS
2. O calendário dos povos do Xingu associa a passagem do tempo a aspectos da natureza, como o verão, o tempo de alguns animais (gaivotas ou a desova das tartarugas), e a atividades, como o plantio da mandioca, a pescaria, a colheita do pequi e do abacaxi ou a época de festa.
Existem muitos tipos de calendários, que foram desenvolvidos em diferentes épocas e lugares do mundo. Vamos conhecer alguns? Observe, por exemplo, um calendário que mostra o modo de vida de alguns povos que vivem no Parque Indígena do Xingu.
THIAYU SUYÁ/ISA
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Oito tipos de calendários usados pelo mundo
[...] Conheça abaixo as especificidades e peculiaridades de oito calendários usados atualmente, em diversas partes do mundo: Calendário Gregoriano O Calendário Gregoriano foi promulgado pelo Papa Gregório XIII, em fevereiro de 1582. O marco inicial é o nascimento de Jesus Cristo, no ano 0 a.C. O uso internacional deste calendário não tem motivações religiosas. Como a Europa era a maior exportadora de cultura na Idade Média, convencionou-se usar a marcação de dias estabelecida no Vaticano para facilitar o relacionamento entre as nações. É um calendário solar, ou seja, leva em consideração o ciclo solar. Como o ciclo solar tem 365 e 6 horas, estas horas que “sobram” são acumuladas por quatro anos até serem suficientes para acrescentar um dia num ano, o chamado ano bissexto, que tem 366 dias. [...] Calendário Juliano O Calendário Juliano foi implementado pelo imperador romano Caio Júlio César, em 46 a.C. É basicamente o calendário romano, utilizado até então, com algumas alterações. O imperador pediu para que novo calendário fosse criado porque as festas em comemoração às flores, que deveriam acontecer em março – primeiro mês do ano, à época –, contraditoriamente aconteciam no inverno. Assim, o astrônomo Sosígenes sugeriu que os meses Janua-
Calendário usado por um dos povos do Parque Indígena do Xingu. GEOGRAFIA INDÍGENA: Parque Indígena do Xingu. São Paulo: Instituto Socioambiental; Brasília, DF: MEC, 1996. p. 55.
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1. Espera-se que os alunos citem que o calendário indígena dos povos do Xingu divide o tempo em 12 meses, um ano. Como o tempo é dividido no calendário indígena dos povos do Xingu?
2 Produzam uma lista com os elementos que se destacam no calendário indígena.
3 O que esses elementos têm em comum? 12
Os elementos apresentam em comum a relação com aspectos da natureza e as atividades econômicas e sociais praticadas pelos povos.
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rius e Februarius passassem a ser os primeiros do ano e que os meses Unodecembris e Decembris foram criados para encerrar o ano. [...] Calendário Chinês O Calendário Chinês é lunissolar, ou seja, leva em consideração os ciclos do Sol e da Lua. É o mais antigo registro cronológico que se tem registro em toda a história, tendo começado nos primeiros anos de governo do imperador Huang Di, também chamado de Imperador Amarelo, que reinou na China entre 2697 a.C. a 2597 a.C. Além de contar o tempo em anos, o calendário também considera ciclos. Cada ciclo tem doze anos, que recebem os nomes dos animais do horóscopo chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo, Coelho, Dragão, Galo, Macaco, Porco, Rato, Serpente, Tigre. [...] Calendário Judaico O Calendário Judaico foi estabelecido pelos hebreus na época do Êxodo, aproximadamente no ano 1447 a.C. Também é lunissolar, já que leva em consideração o ciclo lunar e o ciclo solar, fazendo com que os anos se alternem entre doze e treze meses. É usado pelo povo de Israel há mais de três milênios para a determinação de datas festivas, aniversários, mortes e serviços religiosos. [...]
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PARA ACESSAR (PROFESSOR)
4 Que tal você produzir um calendário das atividades que se destacam na
sua vida? Inspirado no calendário utilizado por um dos povos indígenas do Parque Indígena do Xingu, selecione um elemento que marca o tempo e se destaca em sua vida em cada um dos meses do ano e o represente no espaço da página 65. Espera-se que o calendário produzido pelos alunos apresente 5 Que elementos se destacam no seu calendário? elementos relacionados com o cotidiano e o modo de vida deles. Produza uma lista com os elementos que se destacam nos calendários 6 produzidos pelos seus colegas de sala. Cite as atividades do cotidiano, por exemplo, festas, comemorações ou viagens, que são praticadas pelos alunos e seus familiares e que podem ser representadas no calendário.
Os animais também conseguem marcar a passagem do tempo, como pode ser lido nesta matéria. OLIVEIRA, Lúcia Helena de; RIZZO, Sérgio. Calendário dos animais. Superinteressante. Disponível em: <http://ftd.li/g2pboq>. Acesso em: 13 jan. 2018. O texto a seguir traz informações acerca da invenção do calendário. PAIXÃO, Fernando. Você sabe por que inventaram o calendário? O calendário e a medida do tempo. Disponível em: <http://ftd.li/sgshxz>. Acesso em: 11 jan. 2018.
Calendários: vamos pesquisar? Como vimos, o calendário é um sistema que organiza períodos do tempo. Existem diferentes tipos de calendário, sendo que alguns foram estabelecidos levando em consideração os ciclos de astros, como o Sol e a Lua. Além disso, ciclos da natureza, como a época das cheias e das vazantes dos rios, e de atividades humanas, como o plantio ou a colheita, também serviram como sistema de organização do tempo para a elaboração de calendários.
PARA LER (PROFESSOR) O livro a seguir traz a história sobre a origem do calendário atual, trazendo fatos antigos e novos, como os relógios atômicos, e nos conecta com as concepções humanas de tempo. DUNCAN, David Ewing. Calendário. São Paulo: Ediouro, 1999.
Que tal conhecer diferentes tipos de calendário elaborados por povos distintos em diferentes épocas? Escolham um calendário, pesquisem a origem dele e a divisão do tempo, e insiram imagens para representá-lo.
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Calendário Etíope
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A Etiópia é um país no extremo leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação também tem um calendário próprio, que começa no dia 11 de setembro do Calendário Gregoriano. O Calendário Etíope é uma variação do Calendário Juliano e tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol. [...] Calendário Maia
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Calendário Islâmico O Calendário Islâmico também é conhecido como calendário hegírico, por ter seu marco inicial na Hégira, a fuga do profeta Maomé da cidade de Meca para Medina, no ano de 622 d.C. É um calendário lunar, composto por doze meses de 29 ou 30 dias, formando um ano de 354 ou 355 dias. Os muçulmanos ortodoxos celebram datas religiosas e festivas, como mês do Ramadã ou o Ano Novo Islâmico, de acordo com este calendário. [...] Calendário Juche Este calendário é utilizado somente na Coreia do Norte, que segue a ideologia Juche, uma mistura de marxismo, leninismo e kimilsunismo (as ideias de Kim Il-sung, primeiro-comandante do país). Os meses, semanas e dias têm a mesma marcação do calendário Gregoriano. A contagem cronológica do Calendário Juche começou em 1912, ano do nascimento de Kim Il-Sung, cultuado quase como uma divindade no país. Os anos anteriores ao nascimento do ex-comandante são grafados com o número, precedido da expressão a.J. [...]
O famoso e apocalíptico Calendário Maia divide-se em dois: o tzolk’in e o haab’. O tzolk’in era um calendário de 260 dias divididos em 20 meses, utilizado para marcar rituais e datas festivas ou religiosas. O calendário haab’ era utilizado no cotidiano maia, além de servir para marcar as estações para uso na agricultura. Era composto por dezoito meses de vinte dias e um período de cinco dias conhecido como Wayeb’, em que os maias acreditavam que os portais entre os mundos dos vivos e dos mortos se dissolviam e toda a sorte de coisas ruins poderia acontecer. [...] ALENCAR, Lucas. Oito tipos de calendários usados pelo mundo. Galileu. Disponível em: <http://revistagalileu.globo. com/Cultura/noticia/2016/01/oito-tipos-de-calendariosusados-pelo-mundo.html>. Acesso em: 11 jan. 2018.
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DA
Observe, a seguir, imagens de alguns calendários famosos desenvolvidos por diferentes ONGs (Organizações Não Governamentais).
URO UE
etapa, perguntando a eles o que é uma ONG e o que sabem sobre como ela costuma atuar. Permitir que falem suas hipóteses e explicações, ajudando-os a discutir e argumentar sobre o que já conhecem. • Depois, propor a leitura do texto explicativo a seguir para os alunos, pesquisando as palavras que desconhecem.
VAMOS FA ZER?
ADO E MA
DESENVOLVIMENTO • Apresentar aos alunos a proposta desta
ET AP A CALENDÁRIO:
GO MORG
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
• Solicitar aos alunos que observem as imagens que retratam alguns calendários desenvolvidos por diferentes Organizações Não Governamentais (ONGs). Informe seus alunos que os calendários apresentados no itinerário foram produzidos por diferentes ONGs com o objetivo de sensibilizar as pessoas e ajudar as entidades nas suas respectivas causas e ações. Após a observação, sugerir que revejam os temas ou as causas retratadas em cada calendário. • Pedir aos alunos que façam as atividades propostas e, se achar adequado, que pesquisem na internet mais informações sobre as ONGs representadas nos calendários e descubram que tipo de público elas atendem e que ações desenvolvem. • Registrar em uma folha esse levantamento de aspectos dos alunos para que possam retomar, a qualquer momento, para conferir e para realinhar o percurso do projeto no decorrer da documentação pedagógica.
ORG.BR DORINA. NDACAO WWW.FU .BR GATINHO.ORG WWW.ADOTEUM
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. Organização Não Governamental (ONG). Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/ geografia/organizacao-nao-governamental-ong.htm>. Acesso em: 28 de jan. 2018.
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ONG é a sigla de Organização Não Governamental, são organizações que desenvolvem trabalhos sem fins lucrativos. [...] A área de atuação das ONGs é bem diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher, tratamentos de dependentes químicos, etc. Muitas delas surgiram para suprir a ausência do Estado em alguns serviços. Os projetos desenvolvidos pelas ONGs são financiados pelas próprias organizações por meio de doação dos sócios, além de algumas receberem apoio de instituições públicas e privadas. [...]
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O que é uma Organização Não Governamental (ONG)? [...] As Organizações Não Governamentais (ONGs) são entidades que não têm fins lucrativos e realizam diversos tipos de ações solidárias para públicos específicos. Elas podem atuar nas áreas da saúde, de educação, de assistência social, econômica, ambiental, entre outras, em âmbito local, estadual, nacional e até internacional. A atuação da ONG é na esfera pública, embora não estatal, ou seja: apesar de não pertencer ao Estado, oferta serviços sociais, geralmente de caráter assistencial, que atendem a um conjunto da sociedade maior do que apenas os fundadores e/ ou administradores da organização. De uma forma geral, ONGs são associações civis, sem fins lucrativos, de direito privado, de interesse público e que têm as seguintes características, entre outras: • Agrupamento formal de pessoas em torno de interesses e objetivos comuns. • Realização de ações solidárias, de ajuda mútua e filantrópicas. • Autonomia, livre adesão e participação voluntária dos associados. • Iniciativas privadas não orientadas para o lucro.
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W.PROJETOCAOS EMFOME.COM
PARA ACESSAR (ALUNOS)
PROJETO CÃO
SEM FOME/ WW
Os sites a seguir, com sugestões de calendários físicos, podem servir de modelo para a produção dos alunos. FAÇA um lindo calendário com telas de pinturas. Casa.com.br. Disponível em: <http://ftd.li/k4vyuu>. APRENDA a fazer um calendário de parede estilo lousa. Catraca livre. Disponível em: <http://ftd.li/6qova8>. Se quiserem, os alunos podem seguir as dicas abaixo para usar o Excel na confecção do calendário. BECKETT, Mariana. A maneira mais fácil de fazer um calendário no Excel. Smartsheet. Disponível em: <http://ftd.li/ fx3jad>. Acessos em: 13 jan. 2018.
PARA ACESSAR (PROFESSOR)
HTTP://WWW.MANODO
WN.COM.BR/
Para descobrir a relevância de se trabalhar com crianças e um calendário, e como fazê-lo, acesse o vídeo: CALENDÁRIO: atividade para crianças. Produzido por Edukem. Vídeo (3min2s). Disponível em: <http://ftd.li/ecyvyz>. Acesso em: 12 jan. 2018.
Com a ajuda de seus colegas, respondam:
1 Vocês conhecem as ONGs que produziram os calendários? Por que esses calendários foram criados? Espera-se que os alunos digam que esses calendários foram criados para divulgar as ONGs e para captar recursos por meio da venda deles.
2 Que temas ou causas são retratados em cada calendário? Fundação Dorina Nowill para Cegos: organização de apoio a cegos. Adote um Gatinho: organização de apoio a gatos abandonados. Projeto Cão sem Fome: organização de apoio a cachorros abandonados. Instituto Mano Down: organização de apoio à inclusão de pessoas com síndrome de Down. 15
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• Iniciativas na esfera pública não realizadas pelo Estado. • Atuação política e social, fundamentadas nos princípios e valores pactuados por todos os seus integrantes/associados. Enquadramento jurídico Não há no direito brasileiro nem no Novo Código Civil ou em outra lei qualquer a figura da ONG. Usualmente, a forma jurídica de enquadramento das ONGs no Código Civil é como associação. Assim, a sigla ONG expressa, genericamente, Organização Não Governamental do terceiro setor. O Estado é denominado o primeiro setor; o mercado (empresas privadas com fins lucrativos) é o segundo setor; e as entidades da sociedade civil (organizações de iniciativa privada, sem fins lucrativos e que prestam serviços de caráter público) são o terceiro setor, no qual se enquadram as associações, as cooperativas, as fundações, os institutos etc. SEBRAE Nacional. O que é uma Organização Não Governamental (ONG)? Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-uma-organizacaonao-governamental-ong,ba5f4e64c093d510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 11 jan. 2018.
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Para iniciar o divertido projeto, com a ajuda de seu professor, planejem a atividade seguindo as orientações a seguir. • Selecionem um tema para o calendário. Para isso, produzam uma lista, no caderno, com temas sugeridos por você, por seus colegas e pelo professor. Vocês podem seguir os exemplos das ONGs e escolher um tema relacionado a questões sociais ou ambientais, por exemplo. Pensem em temas que afetam ou sensibilizam diretamente vocês ou o nosso país. Escolham o tema mais adequado para a produção. • Após a seleção do tema, conversem sobre a forma mais adequada de produção. Ele será produzido no papel ou em um programa de computador?
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a quatro participantes, para que consigam trabalhar de forma colaborativa, em que todos tenham de auxiliar na criação de um calendário. Se possível, dividir a turma em 12 grupos de trabalho, um para cada mês do ano. Se não for possível, distribuir dois meses para cada grupo. • Propor aos alunos que selecionem um tema para o calendário relacionado a questões sociais ou ambientais que possam afetar diretamente os alunos ou o país. • Conversar sobre a forma mais adequada de produção, decidindo se preferem produzir o calendário diretamente no papel ou em um programa de computador. • Se possível, registrar com fotografias ou vídeos esses momentos de discussão do grupo ao longo da criação do projeto. • Para ilustrar os calendários, os alunos podem fotografar, desenhar ou até produzir colagens com o tema selecionado. • Padronizar o tamanho do calendário e os materiais que serão utilizados. Combinar com os alunos como os meses, semanas e dias serão inseridos em cada página e onde as imagens serão inseridas. • Para finalizar, juntar todas as páginas do calendário em ordem dos meses, produzindo o calendário coletivo da sala. • Orientar que fotografem o quadro do calendário do mês que produziram e tragam para a escola as principais reflexões e conclusões que perceberam no fechamento deste projeto. Essas conclusões precisam vir registradas por escrito, para que possam depois compartilhar com os colegas. • Organizar com os alunos uma linha do tempo com toda a documentação do projeto, finalizando com as páginas do calendário coletivo. Solicitar que descrevam, com pequenas frases, todas as etapas do projeto. Permitir que socializem o que produziram com os colegas, falem sobre o que compreenderam e incentivem-os a relacionar com os conceitos pesquisados.
calendário coletivo com seus colegas de sala?
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DESENVOLVIMENTO • Organizar os alunos em grupos de três
3 Agora, que tal produzir um
IV AR Y/
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[...] a aprendizagem colaborativa deve ter a intencionalidade de levar o aprendiz à reflexão sobre seu contexto social, possibilitando que faça uma leitura crítica transformadora da realidade que o cerca (KUNZ, 2001). As vivências e as experiências individuais dos aprendizes são fontes produtoras de policompreensões e significações capazes de elevar o patamar de conhecimento da coletividade. Intencionalidade e aprendizagem colaborativa devem vir acompanhadas de uma abordagem conceitual de educação compatível com os princípios de construção coletiva e participativa de conhecimentos e de métodos e instrumentos que favoreçam a capacidade metacognitiva dos alunos. Dessa forma, o aprendiz teria a possibilidade de desenvolver sua capacidade de saber o que sabe e de saber o que fez e como fez para aprender o que sabe. Damiani (2008), ao discutir os benefícios do trabalho colaborativo no espaço educativo, pontua que a colaboração, de um lado, engaja as pessoas nas atividades, permitindo que transformem seus conhecimentos e suas habilidades práticas.
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• Todos os calendários observados neste itinerário apresentam imagens, que podem ser fotografias ou desenhos. O que é ideal para o calendário da sua sala? Vocês podem fotografar, desenhar ou até produzir colagens com o tema selecionado. O importante é usar a criatividade!
PARA ACESSAR (ALUNOS) Nesta curta animação se aprende um pouco mais sobre a história do calendário gregoriano, este que utilizamos atualmente. VOCÊ sabia: História do Calendário. Produzido por TV Flora. Vídeo: (1min20s). Disponível em: <http://ftd.li/5t6cnd>. Acesso em: 28 jan. 2018.
• Padronizem o tamanho do calendário e os materiais que serão utilizados. • Combinem e padronizem como os meses, as semanas e os dias serão inseridos em cada página e onde as imagens serão inseridas.
PARA ACESSAR (PROFESSOR)
• Para a produção do calendário, o professor dividirá a turma em 12 grupos de trabalho, um para cada mês do ano.
A matéria a seguir trata de como os seres humanos começaram a usar calendários. RIBEIRO, Raquel. Calendários: Recomeçar sempre. Superinteressante. Disponível em: <http://ftd.li/o2putr>. Acesso em: 11 jan. 2018. Os artigos a seguir trazem reflexões a respeito do uso das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) e das atividades colaborativas no ensino. REZENDE, Mariana Vidotti. Aprendizagem colaborativa e mediação pedagógica em curso de extensão universitária. Texto livre, Belo Horizonte, n.1, v. 7, 2014. Disponível em: <http://ftd.li/843bmf>. GONZÁLEZ, Luisa Aleyda García; RUGGIERO, Wilson Vicente. Modelo aprendiz para atividades colaborativas de projetos em sistemas de aprendizagem eletrônica. IEEE Latin America Transactions, v. 4, n. 4, jun. 2006. Disponível em: <http://ftd. li/qwwmyo>. TORRES, Patrícia Lupion; IRALA, Esrom Adriano. Aprendizagem colaborativa: teoria e prática. Programa Agrinho. Disponível em: <http://ftd.li/epfy69>. Acessos em: 13 jan. 2018.
• Produzam um rascunho da página do calendário. Depois de finalizarem o rascunho com as ideias do grupo, produzam o trabalho final, que representará o mês pelo qual ficaram responsáveis. • Cada grupo foi responsável pela produção de uma página do calendário. Agora, é hora de juntar todas as páginas e finalizar o trabalho, produzindo o calendário coletivo da sala. • Você e seus colegas de sala produziram um calendário coletivo com um tema relevante. Que tal apresentar o calendário para outras pessoas da escola e da sua família?
REFERÊNCIAS
LORELYN MEDINA/SHUTTERSTOCK.COM
Este livro mostra o tempo como um grande mistério para cientistas e poetas. O tempo é definido de diferentes maneiras e é apresentada a relação da astronomia e dos ciclos da natureza com o tempo.
Sylvie Baussier. Pequena história do tempo. São Paulo: SM, 2005.
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De outro, a colaboração promove um trabalho de caráter interativo, dialógico e argumentativo; o compartilhamento de conhecimentos, experiências, saberes e modelos mentais; e a internalização de normas, hábitos e expectativas capazes de desenvolver nas pessoas maneiras singulares de conhecer, pensar e decidir sobre aspectos da realidade que as cerca. As pessoas desenvolvem-se e aprendem mais quando estão inseridas em um processo coletivo de aprendizagem. Nessa condição, elas compartilham significados e representações comuns, comunicam e discutem seus pontos de vista, examinam e aperfeiçoam suas ideias e, ainda, podem estabelecer o diálogo multidirecional acerca das questões colocadas, seja revisando, modificando ou contrapondo soluções e alternativas. [...]
AVALIAÇÃO Avaliar o desempenho dos alunos em cada uma das etapas necessárias para a realização do projeto. Elas podem ser organizadas em um quadro ou tabela em que seja possível avaliar cada um dos passos conforme forem sendo desenvolvidos. Utilizar sugestões de protocolos de avaliação e autoavaliação disponíveis nas páginas LVIII e LXXIV, respectivamente.
TORRES, Tércia Zavaglia; AMARAL, Sérgio Ferreira do. Aprendizagem colaborativa e web 2.0: proposta de modelo de organização de conteúdos interativos. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.12, n.esp., p.49-72, mar. 2011. Disponível em: <http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2011/04/pdf_6f58f410b1_0016094.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
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