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Gi s e l e Gi ra rd i Geógrafa e Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo e Professora de Cartografia Geográfica na Universidade Federal do Espírito Santo

J u s s a ra Va z R o s a Geógrafa e Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo e Professora de Geografia na Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

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Copyright © Gisele Girardi, Jussara Vaz Rocha, 2016 Diretor editorial Gerente editorial Editora Editoras assistentes Assistente editorial Assessoria Gerente de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Supervisor de arte Projeto gráfico Projeto de capa Editores de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações Assistentes de arte Ilustrações Cartografia Coordenadora de preparação e revisão Supervisora de preparação e revisão Revisão Coordenador de iconografia Iconografia Diretor de operações e produção gráfica

Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Jéssica Vieira de Faria, Mirian Pereira Mariana de Lucena Bruna Rodrigues Mariana Milani Ricardo Borges Daniela Máximo Vinícius Fernandes Casa Paulistana Bruno Attili Edgar Sgai, Felipe Borba Casa Paulistana Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Gislene Aparecida Benedito, Marcelo dos Santos Saccomann, Talita T. Tardone Casa Paulistana Mario Yoshida – Allmaps, Renato Bassani, Vespúcio Cartografia, Xico Gamba Lilian Semenichin Viviam Moreira Aline Araújo, Felipe Bio, Fernando Cardoso, Rita Lopes Expedito Arantes Priscilla Liberato Reginaldo Soares Damasceno

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Girardi, Gisele Atlas geográfico do estudante / Gisele Girardi, Jussara Vaz Rosa. – São Paulo : FTD, 2016. ISBN 978-85-96-00231-8 (aluno) ISBN 978-85-96-00232-5 (professor) 1. Atlas (Ensino fundamental) 2. Geografia (Ensino fundamental) I. Rosa, Jussara Vaz. II. Título. 15-11240

CDD-372.891

Índices para catálogo sistemático: 1. Atlas : Geografia : Ensino fundamental 372.891

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br E-mail: central.atendimento@ftd.com.br

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Apresentação Neste Atlas, você conhecerá um mundo de informações sobre o nosso planeta, apresentadas, na maioria das vezes, como se estivéssemos voando sobre os lugares. Isso porque os mapas são desenhados como se olhássemos os lugares de cima para baixo. Às vezes voamos alto e vemos uma grande área com poucos detalhes; em outras voamos baixo e conseguimos vê-la mais de perto, com muito mais detalhes. Uma das preocupações quando nos deslocamos é poder voltar para o lugar de partida. Para isso, é preciso registrar o caminho percorrido e encontrar pontos de referência. O Sol e as estrelas são alguns dos mais antigos e importantes pontos de referência e, há séculos, os chineses inventaram a bússola, aparelho que tem no centro uma rosa dos ventos e uma agulha magnética, que aponta sempre para uma mesma direção do planeta: o polo norte magnético (procure onde fica esse polo no mapa Polo Norte). Com a bússola, conseguimos saber com mais facilidade para que lado seguir. Nosso objetivo ao escolher as informações que fazem parte deste Atlas e sua organização é possibilitar que você possa viajar pelo planeta com mais facilidade, como se o Atlas fosse uma bússola que indicasse direções que acreditamos ser importantes para se conhecer a geografia do nosso país e do mundo. A vontade de conhecer melhor o lugar onde se vive e mesmo o mundo todo é muito antiga. Você poderá aprender um pouco mais sobre isso nas primeiras partes deste Atlas, em que há explicações sobre o Universo e o Sistema Solar e conhecimentos cartográficos. Este Atlas foi pensado para estudantes do Brasil; sendo assim, ele começa com mapas que mostram o país inteiro, depois suas grandes regiões, regiões metropolitanas e o Distrito Federal. Em seguida, apresentamos os diversos continentes, começando pelo nosso, a América, e, finalmente, os mapas do mundo todo. Nós, como professoras de Geografia, ficamos muito felizes quando conseguimos fazer com que nossos alunos se apaixonem por esta nossa imensa casa, o planeta Terra. Mas não basta gostar, é preciso cuidar, e as informações que escolhemos para apresentar a vocês também tiveram a preocupação tanto de chamar a atenção para as belezas que existem no mundo quanto para alertá-los sobre alguns problemas causados pelos seres humanos que precisam ser reparados. Esperamos ainda que esta viagem virtual seja apenas a primeira de muitas que você fará. Boa viagem!

As autoras

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Sumário UNIVERSO E SISTEMA SOLAR, 6 Como se formou o Universo, 8 Formação das galáxias, 10 Constelações, 12 Sistema Solar, 14 Camadas da Terra e suas características, 16 Eras geológicas, 18

CONHECIMENTO CARTOGRÁFICO, 24 Para que servem os mapas?, 26 Diferentes tipos de mapas, 27 Elementos da linguagem de mapas, 30 Sensoriamento remoto, 37 Como usar o Atlas? 39

BRASIL, 40 Político, 42 Formação e ocupação do território brasileiro, 44 Transformações na divisão político-administrativa, 46 Divisões regionais, 47 Formação e diversidade étnica e cultural, 48 Migrações, 50 Urbanização, 51 Densidade demográfica, 52 Indicadores socioeconômicos, 54 Hierarquia urbana e regiões de influência, 57 Físico, 58 Unidades de relevo, 59 Clima e correntes marítimas, 60 Elementos do clima, 62 Vegetação, 64 Unidades de conservação, 66 Situação das terras e reservas indígenas, 67 Agropecuária, 68

Concentração de terras, 70 Indústrias, 72 Transportes, 74 Energia, 76 Recursos minerais, 78 Impactos ambientais, 80

REGIÕES DO BRASIL, 82 Região Norte – Político, 84 Região Norte – Físico, 85 Região Nordeste – Político, 86 Região Nordeste – Físico, 87 Região Sudeste – Político, 88 Região Sudeste – Físico, 89 Região Sul – Político, 90 Região Sul – Físico, 91 Região Centro-Oeste – Político, 92 Região Centro-Oeste – Físico, 93

REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL, 94 São Paulo (SP), 96 Rio de Janeiro (RJ), 97 Belo Horizonte (MG), 98 Porto Alegre (RS), 99 Curitiba (PR), 100 Baixada Santista (SP), 101 Recife (PE), Florianópolis (SC), Campinas (SP), 102 Salvador (BA), Natal (RN), Maceió (AL), 104 Fortaleza (CE), Grande Vitória (ES), Goiânia (GO), Vale do Aço (MG), 106 Belém (PA), Maringá (PR), Grande São Luís (MA), Grande Londrina (PR), 108 Norte/Nordeste Catarinense (SC), Foz do Rio Itajaí (SC), Tubarão (SC), Vale do Itajaí (SC), Carbonífera (SC), 110 Brasília (DF), 112 Brasília: Plano Piloto, 113 MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA

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CONTINENTES, 114

MUNDO, 152

América – Político, 116 América – Físico, 117 América do Sul – Político, 118 América do Sul – Físico, 119 América Central – Político, 120 América Central – Físico, 121 América do Norte – Político, 122 América do Norte – Físico, 123 América – Outros temas, 124 América – Mapas históricos, 126 África – Político, 128 África – Físico, 129 África – Outros temas, 130 África – Mapas históricos, 132 Europa – Político, 134 Europa – Físico, 135 Europa – Outros temas, 136 Europa – Mapas históricos, 138 Ásia – Político, 140 Ásia – Físico, 141 Ásia – Outros temas, 142 Ásia – Mapas históricos, 144 Oceania – Político, 146 Oceania – Físico, 147 Oceania – Outros temas, 148 Polos, 150

Político, 156 Físico, 158 Clima e correntes marítimas, 160 Elementos do clima, 162 Vegetação, 164 Impactos ambientais, 166 Indicadores ambientais, 167 Utilização de terras e mares, 169 Recursos minerais, 170 Economia, 171 Blocos econômicos, 172 Organizações internacionais, 174 Ordens mundiais, 175 Migrações históricas, 176 Migrações contemporâneas, 177 Ameaças à paz mundial, 178 Densidade demográfica, 180 Indicadores sociais e econômicos, 181 Elementos culturais, 186 Fusos horários, 188 Placas tectônicas, 189 Bandeiras, 190

REFERÊNCIAS, 196 Abreviaturas e siglas, 196 Índice analítico, 197 Principais fontes de pesquisa bibliográfica, estatística e cartográfica, 208

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Universo e Sistema Solar

Fotomontagem: Science Faction/SuperStock/Glow Images European Space Agency/NASA Reid Wiseman/EPA/NASA

O telescópio Hubble, lançado pela Nasa em 1990, vem captando imagens incríveis e inéditas do espaço sideral, que auxiliam na compreensão da formação do Universo e sua extensão. Nesta montagem, imagens captadas pelo telescópio Hubble e também do próprio satélite.

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O avanço da tecnologia desenvolvida pelo ser humano permitiu que imagens cada vez mais sofisticadas fossem captadas do Universo. Com elas, surgiram dúvidas e respostas sobre o funcionamento desse gigante em expansão. Como surgiu o Universo? Ele tem um fim? 7

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UNIVERSO E SISTEMA SOLAR

Como se formou o Universo

A teoria mais aceita sobre o processo que levou à formação do Universo tal como o conhecemos é o fenômeno chamado de Big Bang, que teve início há aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Segundo essa teoria, a partir da energia liberada nesse processo e do resfriamento e organização da matéria resultante, foram originadas as primeiras partículas dos átomos que viriam a compor os elementos do Universo, como as estrelas, os planetas e as galáxias, formados principalmente de gases, poeira cósmica e matéria escura. PRIMEIROS ÁTOMOS 300 mil anos após o Big Bang

PRIMEIRAS ESTRELAS 400 milhões de anos após o Big Bang Há mais de 13 bilhões de anos, nuvens de gases em rodamoinho se aglomeraram, formando as primeiras estrelas.

Cerca de 300 mil anos depois, surgiam os átomos de hélio e hidrogênio.

BIG BANG 13,7 bilhões de anos atrás Já nos primeiros segundos após o início da expansão do Universo, formaram-se os núcleos dos átomos de alguns elementos leves, especialmente o hélio.

Fontes: Farndon, 2013; Grande Enciclopédia da Ciência, 2010; Nasa, 2016.

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PRIMEIRAS GALÁXIAS Cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang Nesse período, foram originadas as primeiras galáxias, que são grandes aglomerações de estrelas, nebulosas e outros corpos celestes organizados em torno do núcleo galáctico devido à ação da gravidade.

ESTADO ATUAL DO UNIVERSO Hoje, o Universo tem galáxias organizadas em grandes conglomerados. Acredita-se que a galáxia onde vivemos, a Via Láctea, tenha sido formada entre 10 e 11 bilhões de anos atrás e que, dentro dela, um condensado de gás e poeira deu origem ao Sistema Solar, há aproximadamente 4,5 bilhões de anos.

Átomo: unidade básica da matéria, a partir da qual todas as moléculas e outras matérias mais complexas se organizam. Poeira cósmica: composta de partículas e fragmentos de matéria de antigas estrelas e outros corpos celestes. Matéria escura: tipo de matéria muito comum no Universo, mas ainda sem definição científica. Exerce força gravitacional e não emite luz. Nebulosa: nuvens compostas de gás e poeira. Algumas nebulosas são locais de nascimentos de estrelas, enquanto outras são formadas após a morte de estrelas.

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UNIVERSO E SISTEMA SOLAR

Westend61/Stock Photo/Glow Images

Formação das galáxias Cientistas acreditam que as nuvens de gases e poeira formadas pouco depois do Big Bang podem ter levado à formação das galáxias, que teriam colidido entre si ao longo de bilhões de anos, resultando em sua evolução e forma atual. A teoria mais aceita sugere que esses gases e partículas de poeira acumulados nas nuvens entraram em colapso devido à gravidade, formando assim as primeiras estrelas.

Os formatos das galáxias

JPL-Caltech/NASA

O movimento de rotação das galáxias é responsável pela configuração de seu formato espiral, porém elas tendem a assumir forma elíptica na medida em que colidem com outras galáxias. Entre os formatos que as galáxias podem ter, os principais e mais comuns são estes:

ESPIRAL

ELÍPTICA Galáxia em forma de esfera, sem as características de espiral. Costumam variar bastante de tamanho. Sombrero, nome dado à galáxia desta imagem, é um exemplo de galáxia elíptica.

SEM FORMA DEFINIDA

JPL Caltech/STScI/CXC/UofA/NASA

Hubble Heritage Team/NASA

A maioria das galáxias apresenta essa forma, que se assemelha a uma espiral com um centro para o qual diversos “braços”, ou ramos (nas extremidades da galáxia), convergem. A galáxia de Andrômeda, a 2,5 milhões de anos-luz de distância da Terra, é um exemplo de galáxia espiral.

Também chamada de irregular, é uma galáxia sem forma ordenada e aparentemente caótica. Na imagem, galáxia M82, cujo formato indefinido ocorre devido à interação dessa galáxia com outra próxima a ela, a M81.

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Essas estrelas teriam se contraído e passado a girar em torno de seu próprio centro, que, também por causa da força da gravidade, atraía mais gases e poeira, formando discos giratórios que deram origem às galáxias.

Formação de galáxias: a gravidade atrai galáxias menores e outros corpos celestes. Quando eles se aproximam, há uma colisão. Depois, poeira cósmica e outros materiais começam a orbitar em volta do novo núcleo galáctico. Milhões e até bilhões de anos podem se passar até que a galáxia se estabeleça completamente.

Via Láctea

Vista de parte da Via Láctea durante o inverno na Espanha.

Assim como a maioria das galáxias conhecidas, a Via Láctea possui forma espiral, cujo centro constitui um buraco negro de grande massa. Devido à enorme gravidade no buraco negro, ocorre alta liberação de energia, que explica o movimento das estrelas em seu interior. A Via Láctea se estende por aproximadamente 100 mil anos-luz de diâmetro e é formada por cerca de 100 bilhões de estrelas, além de grande quantidade de gases, poeira e, sobretudo, matéria escura, que são mantidos unidos pela ação da gravidade.

Fontes: Grande Enciclopédia da Ciência, 2010; Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (USP), 2009; Nasa, 2014.

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Constelações

O que são as constelações? Constelações são Pégaso agrupamentos de estrelas que só podem ser visualizados Delfim no espaço sideral a partir do campo de visão de Flecha observadores na Terra. Cisne Alguns estudiosos Águia enxergavam nas constelações figuras imaginárias. Com o Lira passar do tempo, Dragão elas tornaram-se convenções, fazendo Hércules parte da cultura de diferentes povos e Ofiúco Coroa do Norte sendo utilizadas para diversos fins, como localização e astrologia. Cabeça da Serpente

Áries

Andrômeda Triângulo Cassiopeia

Perseu

Touro Órion

Cefeu

Ursa Menor

Polaris (Estrela Polar)

Cabeleira de Berenice

Unicórnio Gêmeos

Ursa Maior

Boieiro

Cocheiro

Leão Menor

Câncer

Leão

Cão Menor

Hidra Fêmea

Virgem

Babak Tafreshi/SPL/Latinstock

Eckhard Slawik/SPL/Latinstock

As ilustrações representam as constelações visíveis em cada hemisfério. No Hemisfério Norte, observam-se constelações como a Ursa Maior e a Ursa Menor.

Baleia

Peixes

Constelação Ursa Maior vista da cordilheira do Himalaia, Nepal.

Vista da constelação Cruzeiro do Sul.

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Observação das constelações Baleia

A visualização das constelações depende da posição do observador Peixe no planeta. Como a Terra é Austral Capricórnio esférica, as constelações Fornalha Fênix visíveis de um lado do planeta Grou Águia Eridanus não são as mesmas vistas Índio Tucano Relógio do outro lado. Sagitário Hidra Lebre Pavão Rede Nas Cartas Celestes ao Macho Coroa Austral Oitante Escudo Pomba lado estão as constelações Pintor Órion vistas do Polo Norte Meseta Ave-do-paraíso Ara Cão (à esquerda) e do Polo Sul Maior Peixe Voador (à direita). Cartas Celestes Escorpião Camaleão Triângulo Austral Ofiúco Esquadro são mapas do céu, também Quilha Unicórnio Popa Lobo na visão vertical, mas de Cruzeiro baixo para cima. Vela do Sul Algumas constelações Centauro Máquina Bússola podem ser parcialmente Pneumática vistas dos dois hemisférios, Libra Hidra Fêmea como a constelação de Órion – no Hemisfério Sul, ela é mais visível Corvo Sextante no verão, e, no Hemisfério Norte, Taça Virgem no inverno. Aquário

Escultor

No Hemisfério Sul, observa-se o conjunto de constelações que engloba o Cruzeiro do Sul, Capricórnio, Centauro, entre outras.

Como se localizar na Terra a partir das constelações No Hemisfério Sul, a direção sul pode ser encontrada por meio da Constelação Cruzeiro do Sul. Ao observar essa constelação, tem-se a sensação de que ela gira ao redor de um ponto (veja figura ao lado). Ao longo da noite, o movimento aparente da constelação gira ao redor desse ponto, que indica a direção sul e é chamado de Polo Celeste Sul. No Hemisfério Norte, é possível saber a direção norte através da Estrela Polar.

Ponto Celeste Sul

Fonte: Grande Enciclopédia da Ciência, 2010.

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Sistema Solar O Sistema Solar (onde está localizada a Terra) é composto de oito planetas que giram ao redor de uma estrela principal, o Sol. Além dos planetas, há uma grande quantidade de corpos celestes nesse sistema, como os planetas-anões, os asteroides e os cometas.

LUA

TERRA

MARTE

O terceiro mais próximo do Sol; é o planeta que abriga as plantas, os seres humanos e outros animais.

Tem a atmosfera mais parecida com a da Terra, possuindo até mesmo calotas polares e fenômenos climáticos semelhantes. Várias expedições não tripuladas já foram enviadas a esse planeta para pesquisas.

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ASTEROIDES

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VÊNUS Depois do Sol, é o corpo celeste mais brilhante visto da Terra. Sua superfície registra altas temperaturas, chegando a mais de 400 °C.

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MERCÚRIO É o planeta mais próximo do Sol e o menor do Sistema Solar, sendo 40% menor do que a Terra.

1 UA (Unidade astronômica - distância do Sol à Terra: 149 597 870 km)

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Os quatro planetas mais próximos do Sol são rochosos, têm superfícies sólidas. Logo depois deles existe um Cinturão de Asteroides e, em seguida, estão os quatro planetas gasosos do Sistema Solar, que são também os maiores. Cada planeta do Sistema Solar faz uma determinada trajetória ao redor do Sol, caminho chamado de órbita. O tempo levado por cada planeta para fazer esse percurso é diferente um do outro. A Terra, por exemplo, leva 365 dias e 6 horas para fazer uma volta completa em sua órbita ao redor do Sol.

JÚPITER

SATURNO

URANO

NETUNO

É o maior planeta do Sistema Solar e o de maior massa. Possui dezenas de luas. Sua superfície não é sólida e sua atmosfera é gasosa.

É o segundo maior planeta do Sistema Solar. Sua atmosfera é composta principalmente de hidrogênio. Possui anéis formados por inúmeras pequenas partículas de gelo e pequenas rochas, cujo tamanho varia de alguns centímetros a alguns quilômetros de diâmetro.

É o terceiro maior planeta do Sistema Solar. Sua atmosfera é gasosa e também possui anéis, menos definidos que os de Saturno.

É o quarto maior planeta em dimensão. Apresenta composição semelhante à de Urano e possui fonte de calor interno.

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-1

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UA

UA

O Sistema Solar se formou há 4 bilhões de anos, a partir de uma nuvem primordial cujo material, ao longo do tempo, foi se aglomerando. Quando o Sol se formou (com cerca de 99% de toda a matéria que existia na nuvem primordial), seu efeito gravitacional levou à formação dos outros planetas que orbitam a sua volta.

Planeta-anão: corpo celeste semelhante a um planeta, porém menor, e que também orbita ao redor de uma estrela. Contudo, sua órbita é fortemente influenciada por outros corpos celestes. Asteroide: corpo celeste pequeno que tem órbita definida ao redor do Sol. Costuma ser rochoso e metálico. Cometa: pequeno corpo celeste, como os asteroides, que tem órbita definida ao redor do Sol, porém formado de vários gases. Nuvem primordial: nuvem de material cósmico com átomos simples e pouco complexos, como hidrogênio e hélio.

A luz do Sol leva 4,1 horas para chegar a Netuno

Fontes: Farndon, 2013; Grande Enciclopédia da Ciência, 2010; Nasa, 2015.

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UNIVERSO E SISTEMA SOLAR

Camadas da Terra e suas características

A Terra, assim como os outros planetas do Sistema Solar, tem uma composição própria e heterogênea, que muda conforme nos aproximamos de seu centro. Conheça as camadas desse planeta e suas principais características.

NÚCLEO EXTERNO O núcleo externo da Terra encontra-se em estado líquido e é formado em sua maior parte por ferro e níquel em alta temperatura (mais de 5 000 °C).

NÚCLEO INTERNO O núcleo interno da Terra também é composto de ferro e níquel. Contudo, esse material não é líquido e sim sólido, devido à alta pressão à qual está submetido.

CROSTA Camada superficial do planeta bastante fina, onde se encontra a vida na Terra. Tem uma grande variedade de minerais e rochas e possui espessura variada (até cerca de 20 quilômetros) – sabe-se que a espessura da crosta é mais fina nos oceanos.

MANTO Camada intermediária bastante espessa (até 2 800 quilômetros de espessura). Apesar de ser sólida, pode se deformar lentamente e apresentar pontos em que a rocha está em estado líquido, como na astenosfera. Tem uma composição não uniforme, sendo formada por rochas diversas. É muito aquecida, com temperaturas que chegam até 3 500 °C.

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Autor desconhecido. 1502. Biblioteca Estense Universitaria Modena. Itália

Para facilitar o uso deste Atlas, apresentamos algumas informações básicas sobre a história dos mapas e os elementos que auxiliam a sua leitura. Os seres humanos criaram e criam variados tipos de mapas para a compreensão de seus territórios, seja para fins de sobrevivência, seja para locomoção ou mesmo como disputa de poder. Esta imagem é o Planisfério de Cantino, uma das mais antigas cartas náuticas que mostram os descobrimentos marítimos portugueses. Alberto Cantino, que dá nome à carta, era um comerciante que a providenciou (contrabandeando de Portugal), a pedido do Duque de Ferrara (Itália), que tinha interesse em saber mais sobre o “novo mundo” para fins de exploração comercial. O mapa data de 1502 e traz muitas anotações sobre as terras encontradas pelos navegadores até então. É considerado o primeiro planisfério em que aparece a costa brasileira. MATERIAL DO PROFESSOR – VENDA PROIBIDA

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CONHECIMENTO CARTOGRÁFICO

Para que servem os mapas?

Observe esta imagem do planeta Terra. Mesmo quando visto do espaço, não podemos enxergar nele todos os detalhes de sua superfície nem ver o outro lado.

Wei Ming/Shutterstock.com

Já nos mapas, podemos ver partes do planeta ou sua totalidade, caso dos planisférios, como no mapa abaixo. Por meio deles, podemos observar aspectos do planeta que não conseguiríamos ver por experiência direta. Por isso, eles constituem recursos importantes para que possamos compreender os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. Para fazer um mapa, é preciso observar e selecionar os elementos do espaço geográfico que serão representados a partir de uma visão vertical, isto é, olhando de cima para baixo. A escolha dos objetos presentes em determinada porção da superfície terrestre e a forma como são apresentados têm importante influência sobre as informações que serão (ou não) destacadas no mapa. Quando vários tipos de mapa são organizados e agrupados em um livro, este recebe o nome de atlas. 90º N 180º

150º O

120º O

90º O

60º O

30º O

30º L

60˚ L

90º L

120º L

150º L

180º

OCEANO GLACIAL ÁRTICO GROENLÂNDIA (DIN)

Círculo Polar Ártico ISLÂNDIA

SUÉCIA NORUEGA

60º N ALASCA (EUA)

FEDERAÇÃO RUSSA

FINLÂNDIA

CANADÁ UCRÂNIA

SÍRIA CHIPRE LÍBANO IRAQUE ISRAEL JORDÂNIA

TUNÍSIA MARROCOS

30º N

IRÃ

MONGÓLIA COREIA DO NORTE

KUWAIT ARGÉLIA CATAR LÍBIA * SAARA EGITO BAREIN OCIDENTAL EMIRADOS HAITI ARÁBIA ÁRABES UNIDOS REPÚBLICA DOMINICANA SAUDITA PORTO RICO OMÃ MAURITÂNIA BELIZE JAMAICA (EUA) MALI NÍGER CABO VERDE SENEGAL GUATEMALA HONDURAS CHADE SUDÃO ERITREIA IÊMEN BURKINA GÂMBIA NICARÁGUA FASSO DJIBUTI EL SALVADOR GUINÉ-BISSAUGUINÉ NIGÉRIA COSTA RICA VENEZUELA REPÚBLICA SUDÃO ETIÓPIA SERRA LEOA GUIANA PANAMÁ CENTRO- DO SUL SURINAME SOMÁLIA LIBÉRIA CAMARÕES -AFRICANA GUIANA FRANCESA (FRA) COLÔMBIA GUINÉ UGANDA MALDIVAS EQUATORIAL CONGO QUÊNIA EQUADOR RUANDA SÃO TOMÉ E GABÃO REPÚBLICA PRÍNCIPE DEMOCRÁTICA BURUNDI DO CONGO TANZÂNIA SEICHELES PERU COMORES BRASIL ANGOLA MOÇAMBIQUE ZÂMBIA MALAUÍ BOLÍVIA

NEPAL BUTÃO

BAHAMAS

MÉXICO

COSTA DO MARFIM

OCEANO PACÍFICO Equador KIRIBATI

OCEANO ATLÂNTICO

Polinésia Francesa (FRA)

SAMOA TONGA

CUBA

Trópico de Capricórnio 23º 27’ S

NAMÍBIA ZIMBÁBUE BOTSUANA

PARAGUAI

ÁFRICA DO SUL

URUGUAI

PORTO Ilhas Virgens RICO (EUA)

60º S

Anguila (RUN)

Círculo Polar Antártico

(EUA)

BANGLADESH MIANMAR

OCEANO PACÍFICO

TAIWAN I. Formosa LAOS

TAILÂNDIA VIETNÃ CAMBOJA

Ilhas Marianas do Norte (EUA) FILIPINAS

SRI LANKA

ILHAS MARSHALL

Guam (EUA)

BRUNEI

MICRONÉSIA

PALAU

MALÁSIA CINGAPURA

NAURU

I N D O N É S I A

OCEANO ÍNDICO

PAPUA NOVA GUINÉ

TIMOR LESTE

Nova Caledônia (FRA)

AUSTRÁLIA

MAURÍCIO

NOVA ZELÂNDIA I. Tasmânia

Kerguelen (FRA) SUÉCIA

FINLÂNDIA

NORUEGA ESTÔNIA

ANTÍGUA E BARBUDA

SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS

LETÔNIA

DINAMARCA

I. Montserrat (RUN) I. Guadalupe (FRA) DOMINICA I. Martinica (FRA)

N

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IRLANDA

REINO UNIDO

PAÍSES BAIXOS

FED. RUSSA ALEMANHA

BÉLGICA LUXEMBURGO

90º S

FRANÇA SUÍÇA

1955

3 910 km

GRANADA

(Na linha do Equador)

BELARUS POLÔNIA ESLOVÁQUIA

ÁUSTRIA

UCRÂNIA MOLDÁVIA

HUNGRIA

ESLOVÊNIA ROMÊNIA CROÁCIA SAN MARINO BÓSNIASÉRVIA -HERZEGÓVINA MONTENEGRO KOSOVO BULGÁRIA MÔNACO

BARBADOS

0

LITUÂNIA

REP. TCHECA

LIECHTENSTEIN

SANTA LÚCIA SÃO VICENTE E GRANADINAS

FIJI

VANUATU

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO

A

ILHAS SALOMÃO TUVALU

LESOTO

Meridiano de Gre enwich

Is. Falkland/Malvinas (RUN) (RUN)

MADAGASCAR

SUAZILÂNDIA

CHILE

30º S ARGENTINA

ÍNDIA

GANA TOGO BENIN

Havaí/Sandwich (EUA)

JAPÃO

COREIA DO SUL

CHINA

AFEGANISTÃO PAQUISTÃO

Trópico de Câncer 23º 27’ N

CAZAQUISTÃO

UZBEQUISTÃO GEÓRGIA QUIRGUISTÃO AZERBAIJÃO ARMÊNIA TURCOMENISTÃO TADJIQUISTÃO TURQUIA

ESTADOS UNIDOS

ESPANHA PORTUGAL

ANDORRA

ITÁLIA ALBÂNIA

Crimeia

MACEDÔNIA TURQUIA

GRÉCIA

VATICANO

TRINIDAD E TOBAGO

Projeção de Robinson

MALTA I. de Creta

Fonte: IBGE, 2012.

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CONHECIMENTO CARTOGRÁFICO

Diferentes tipos de mapas

A atividade cartográfica, que é mais antiga que a própria escrita, nasceu da necessidade humana de conhecer e registrar o ambiente em que vive. Cada sociedade elabora mapas de acordo com suas necessidades de deslocamento e do conhecimento que tem sobre a localização de recursos necessários à sua sobrevivência e, também, à exploração e à dominação, isto é, com fins geopolíticos.

Coleção particular

Observe os mapas a seguir, criados em diferentes épocas e com diversas finalidades.

Jacopo Gastaldi, 1556. Coleção particular

Mapa de Bedolina Este esquema apresenta o registro de uma inscrição realizada em arenito, a céu aberto, em Bedolina, localizada no vale do Pó, ao norte da Itália. São inscrições rupestres feitas na era do bronze, possivelmente por mais de 500 anos, em que podemos observar vários elementos da vida daquela sociedade, como habitações, criação de animais e realização de tarefas diversas.

Mapa histórico do Brasil Este mapa elaborado pelo cartógrafo italiano Jacopo Gastaldi (1500-1566) data do período dos descobrimentos (1556) e retrata detalhes da costa brasileira, úteis para o estabelecimento de rotas de navegação. As áreas interiores, não conhecidas na época, foram preenchidas com ilustrações de cenas da vida cotidiana e de aspectos naturais, com base nas informações disseminadas pelos navegadores, muitas das quais mais ligadas ao imaginário do que a referências reais. Nesse mapa, o Norte está à direita.

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Diferentes tipos de mapas OCEANO GLACIAL ÁRTICO

80º N

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180º

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CONHECIMENTO CARTOGRÁFICO

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OCEANO ATLÂNTICO

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140º O

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Mapa escolar Esse tipo de mapa representa temas importantes para o conhecimento geográfico e é elaborado com linguagem adequada ao contexto escolar, a fim de contribuir para o aprendizado da Geografia e de outras disciplinas. O mapa ao lado apresenta os povos que viviam no continente americano antes da colonização europeia.

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Projeção azimutal equivalente 0

1100º 225 O

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Andina Fonte de Sulista pesquisa: ONU, 2003.

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Caribenha Mesoamérica Savana/Orinoco Mesoamérica

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América Sudoeste Central e do Sul

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Mesoamérica Planícies

Floresta Tropical América Central e do Sul Atlântica Caribenha Andina Savana/Orinoco Fonte de Sulista pesquisa: ONU, 2003. Floresta Tropical

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Nordeste ÁREAS DE CULTURA Subártica América do Norte Costa Noroeste Ártica Planalto Nordeste Intermontanhosa/Grande Bacia Subártica Californiana Costa Noroeste Sudeste Planalto Planícies Intermontanhosa/Grande Bacia Sudoeste Californiana Mesoamérica Sudeste

IBGE

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Ártica

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América do Norte

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ÁREAS DE CULTURA

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ABIPÓN CHARRUA PUELCHE

TEHUELCHE 60º O

Fonte: Atlas of the world history, 1992.

Projeção azimutal equivalente

Mapa imagem Mapa elaborado a partir de dados obtidos por satélites e tratado por meio de programas de computador. O mapa ao lado mostra as temperaturas nos oceanos, indicadas pelas cores quentes (como vermelho e laranja) e fria (azul), enquanto os continentes são representados em preto.

NOAA/SPL/Latinstock

Mapa topográfico Os mapas topográficos começaram a ser desenvolvidos a partir do século XIX e usados para representar áreas com maior precisão de detalhes, dependendo da escala (ver página 36). No Brasil, sua elaboração é de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na imagem acima, à esquerda, vemos um trecho do mapa topográfico de Arealva, município no interior do estado de São Paulo. Observa-se que, além das informações de altitude, esse tipo de mapa apresenta outras referências espaciais, como cursos de água, represas, área urbana e estradas.

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AMAZONAS

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800 500

Fonte: IBGE, 2012.

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OCEANO

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ATLÂNTICO 0º

Afuá Monte Dourado Porto Trombetas

Prainha Alenquer Monte Alegre Óbidos Juruti Santarém Altamira

Rurópolis Trairão

Manicoré

Abaetetuba

Cametá

Sen. José Porfírio

Capitão Poço

Tomé-Açu Baião Paragominas Tucuruí Dom Eliseu Jacundá

PA R Á Itupiranga Marabá

5º S

Mapa político Apresenta as divisões políticas dos territórios, como limites entre estados ou países e fronteiras regionais. O mapa ao lado mostra o estado brasileiro do Pará.

Parauapebas Núcleo Urbano de Carajás São Geraldo do Araguaia São Félix do Xingu Tucumã

Jacareacanga

Apuí

Breves

Porto de Moz

Uruará Itaituba

Maracanã Curuçá Salinópolis Soure Bragança Vigia Castanhal Belém Ananindeua Viseu

Laranjal do Jari

Almeirim

Oriximiná

Capital de estado Principais cidades Ferrovia Porto Aeroporto

0

Fronteira internacional Divisa estadual

170

60º O

Redenção Conceição do Araguaia

km Projeção policônica

10º S

Fonte: IBGE, 2012.

30º O

0,2%

Santana do Araguaia

0,2%

1,6%

Mapa temático Apresenta informações de um tema específico sobre um fundo de mapa ou mapa-base. Pode conter informações estatísticas, manchas ou pontos de ocorrência de determinados fenômenos, fluxos territoriais etc. O mapa ao lado apresenta a porcentagem de participação dos estados brasileiros no Produto Interno Bruto (PIB), sendo que as cores mostram as classes e os valores numéricos a porcentagem específica de cada estado.

Equador

2,3%

2,0%

1,3%

1,0% 0,9% 2,6%

0,6% 0,2%

0,7% 0,7%

0,4%

0,6%

3,8%

1,7% 3,3%

OCEANO ATLÂNTICO

2,8% 9,2% 1,3%

2,2%

Participação dos estados no PIB (em %) de 0 a menos de 1 de 1 a menos de 2 de 2 a menos de 4 de 4 a menos de 8 de 8 a menos de 16 mais de 16

32,1%

11,8%

Trópico de Cap ricórni o

6,3% 4,0% 6,2%

0

550 km

Projeção policônica

30º S

Fonte: IBGE, 2013.

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Projeção policônica 55º O

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Observe os exemplos a seguir.

Mapa físico Mostra os aspectos físicos do terreno, como altitudes, apresentadas por meio de curvas de nível e cores hipsométricas, profundidades, principais formas de relevo, hidrografia, entre outros. O mapa ao lado mostra o relevo de parte da região Centro-Oeste do Brasil.

PARÁ

SE

o Rio Ro

SERRA GRANDE

Alguns mapas apresentam dados dos elementos naturais do planeta, como relevo, altitudes e rios, outros mapas apresentam elementos sociais e culturais, como distribuição da população, urbanização, produção agrícola etc.

55º O

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S

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