AYOBAMI E O NOME DOS ANIMAIS
Pilar López Ávila Mar Azabal
AYOBAMI E O NOME DOS ANIMAIS
Ilustrações Mar Azabal Tradução Nina Rizzi
1a. edição
São Paulo — 2022
AYOBAMI E O NOME DOS ANIMAIS
Pilar López Ávila
Copyright © Editora FTD, 2022 Copyright do texto © Pilar López Ávila, 2017 Copyright das ilustrações © Mar Azabal, 2017 Título original Ayobami, y el nombre de los animales publicado pela Cuento de Luz SL, em 2017, www.cuentodeluz.com Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD Rua Rui Barbosa, 156 — Bela Vista — São Paulo — SP CEP 01326-010 — Tel. 0800 772 2300 www.ftd.com.br | central.relacionamento@ftd.com.br Diretor-geral Ricardo Tavares de Oliveira Diretor de conteúdo e negócios Cayube Galas Gerente editorial Isabel Lopes Coelho Editor Estevão Azevedo Editora assistente Camila Saraiva Assistente de relações internacionais Tassia Regiane Silvestre de Oliveira Coordenador de produção editorial Leandro Hiroshi Kanno Preparadora Marina Nogueira Revisora Kandy Saraiva Editores de arte Camila Catto e Daniel Justi Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) López Ávila, Pilar Ayobami e o nome dos animais / Pilar López Ávila; ilustrações de Mar Azabal; tradução de Nina Rizzi. — 1. ed. — São Paulo: FTD, 2022. Título original: Ayobami y el nombre de los animales ISBN 978-85-96-03378-7 1. Literatura infantojuvenil I. Azabal, Mar. II. Título. 22-111036 1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantojuvenil 028.5 Eliete Marques da Silva — Bibliotecária — CRB-8/9380
CDD-028.5
Para as Ayobamis, que representam todas as crianças do mundo que sonham em ir para a escola. Pilar López Ávila
Para minha família: obrigada por sempre estar ao meu lado. Mar Azabal
Quando a guerra acabou, o professor passou em todas as casas avisando que no dia seguinte as crianças poderiam voltar à escola. Elas saíram às ruas pulando de alegria. Sorriam e se abraçavam. Estavam muito felizes.
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Ao amanhecer, Ayobami já estava pronta antes mesmo que seu pai a chamasse. Ele deu a ela uma folha de papel e um toco de lápis. — Espere as outras crianças para não ir sozinha. Porém, a vontade de ir para a escola era tanta que ela não queria esperar os colegas. — Estou muito ansiosa para aprender a ler e a escrever. Então seu pai fez um barquinho com outra folha de papel. Colocou no rio que passava em frente à casa deles e disse à filha: — Siga o barquinho pela correnteza e, assim, chegará à escola.
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Ayobami foi acompanhando o barquinho de papel, que navegava rápido sobre as águas do rio, até que ele ficou preso em um galho. Balançando para lá e para cá com a correnteza, o barquinho acabou afundando. Ayobami ficou muito triste ao ver seu barquinho desaparecer. — E agora, como vou chegar à escola?
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Um hipopótamo a observava lá do rio. — O que aconteceu, menininha? Ayobami contou que seu barquinho de papel tinha afundado e que ela não sabia como chegar à escola. — Posso lhe mostrar um caminho mais curto, mas você precisa me prometer que, quando voltar, vai escrever meu nome. A menina concordou. — O caminho mais curto, e mais perigoso, é aquele atalho pela floresta. Existem muitos animais que vão querer devorar você, mas, se conseguir passar por eles, chegará à escola. E, assim, Ayobami pegou o caminho da floresta.
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