9 de abril de 1821. Silêncio. Perfume de fim do mundo. O céu, tal qual um cadáver, não estremece mais. Névoa. Vertigem. No alto de uma montanha, sobre um ninho feito de cascalho, alguém vai nascer.
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í está! É um bebê. É Charles: olhinhos risonhos, narinas inquietas, bigodes finos, escamas frágeis, barriga magrinha. O conjunto todo é pouco maior que um bezerro. E seus pés. Grandes e com garras. E suas asas. Majestosas.
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or três anos, Charles cresceu. Seus pés, suas asas se desenvolveram. A imaginação dele também. Charles adorava poesias tristes. É tão triste este mundo, papai e mamãe queridos, Olhem o horizonte, não é mentira o que digo. Vales vilões, montes terríveis, céus de amargura, Tanta miséria e feiura é duro de engolir… No entanto, Charles continuava magricela. – Mas é o mais bonito – repetiam seus pais –, o mais belo dragãozinho do mundo.
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