dig-con-cie3 by Editora FTD

Ciências ROBERTA APARECIDA BUENO HIRANAKA

3 COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS

3O. ANO

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

MANUAL DO PROFESSOR MATERIAL DIGITAL

São Paulo | 1a. edição | 2018

Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio

Editora Natalia Taccetti Equipe de edição Ofício do Texto Projetos Editoriais Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Hiranaka, Roberta Aparecida Bueno Conectados ciências, 3o ano : componente curricular ciências : ensino fundamental, anos iniciais / Roberta Aparecida Bueno Hiranaka. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01252-2 (aluno) ISBN 978-85-96-01253-9 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Título. 17-11519 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

EDITORA FTD. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.

Sumário Apresentação ........................................................................................................ 4 1o bimestre Plano de desenvolvimento: Conhecendo os animais...................................................... 16 Projeto integrador: Campanha “Proteja os animais” ....................................................... 19 1a sequência didática: Jogo de cartas dos animais ........................................................ 28 2a sequência didática: Ficha técnica dos animais .......................................................... 36 3a sequência didática: Em qual das fases você está? .................................................... 42 4a sequência didática: Superalimento .............................................................................. 48 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 53

2o bimestre Plano de desenvolvimento: A Terra e os componentes do ambiente ............................ 82 Projeto integrador: Campanha “Natureza é poesia e matemática também!” Recital de poesias ........................................................................................................ 85 1a sequência didática: Construindo modelos .................................................................. 93 2a sequência didática: Jogo dos recursos naturais ........................................................ 98 3a sequência didática: Examinando os componentes do solo ..................................... 110 4a sequência didática: Erupção vulcânica ..................................................................... 114 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 119

3o bimestre Plano de desenvolvimento: Nós e os biomas brasileiros ............................................. 142 Projeto integrador: As permanências e as transformações do nosso cotidiano ........ 145 1a sequência didática: Teatro de fantoche dos biomas ................................................ 155 2a sequência didática: Adaptações da vida ao ambiente ............................................. 161 3a sequência didática: O Sol e a localização ................................................................. 165 4a sequência didática: Desafio dos biomas ................................................................... 168 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 175

4o bimestre Plano de desenvolvimento: Luz e som ........................................................................... 193 Projeto integrador: Por um mundo sustentável ............................................................. 196 1a sequência didática: Enxergando o som ..................................................................... 204 2a sequência didática: Cadê a luz que estava aqui?...................................................... 207 3a sequência didática: Cuidando da minha audição ..................................................... 209 4a sequência didática: Campanha para saúde visual e auditiva................................... 211 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 213

Ciências – Apresentação

Apresentação A seguir, apresentamos a organização do Manual do Professor – Material Digital, identificando cada tipo de documento disponibilizado e explicando sua função e ordenação, bem como sua relação com a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao final, fundamentamos as escolhas de conteúdo e a organização do material a partir da proposta pedagógica da coleção, mais uma vez explicitando sua relação com a terceira versão da BNCC.

Organização deste Material Digital Este Manual do Professor – Material Digital está organizado de modo a oferecer algumas possibilidades para o trabalho do professor em sala de aula. O objetivo é fornecer subsídios que possam enriquecer o dia a dia do docente e dos alunos. É importante enfatizar que todas as propostas deste material são sugestões. O professor tem total liberdade para adequar cada material à sua realidade escolar. Considerando-se os desafios do ensino-aprendizagem das gerações nascidas no século XXI, em que o acesso às informações está cada vez mais rápido e o volume de conhecimentos disponíveis fica maior a cada dia (BAUMAN, 2007), este material digital contribui para a prática docente nesse contexto. Como mencionado anteriormente, é importante compreender este manual como material de consulta, que pode e deve ser transposto à realidade local, de acordo com as necessidades socioculturais regionais de atuação. Este material está organizado por blocos bimestrais, compostos por Planos de Desenvolvimento, Sequências Didáticas, Propostas de Acompanhamento da Aprendizagem e Projetos Integradores, cujas características principais serão apresentadas a seguir. Cada bimestre deste material digital é composto por um Plano de desenvolvimento. Dentro dele, são oferecidos: Sequências didáticas Projeto integrador Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Plano de desenvolvimento Os planos de desenvolvimento apresentam conteúdos, habilidades e metodologias a serem abordados no bimestre. Neles também há propostas de sala de aula que podem contribuir para melhores práticas do professor. O desenvolvimento deste material está pautado na terceira versão da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2017), explicitada nos tópicos Objetos de conhecimento e Habilidades. Há também outras habilidades que complementam a ideia de progressão da aprendizagem e, associados a elas, há conteúdos que funcionam como elos entre os objetos de conhecimento da terceira versão da BNCC.

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Essas habilidades, diferente das habilidades da terceira versão da BNCC, não têm código que as identifiquem e estão indicadas nas questões das propostas de acompanhamento da aprendizagem. O acompanhamento constante da aprendizagem dos alunos é incentivado em sugestões de práticas que, no início da aula, consideram os conhecimentos adquiridos pelos alunos em aulas precedentes. Há também orientação para abordagens diferenciadas, com foco tanto nos alunos que necessitam de maior acompanhamento no processo de aprendizagem quanto para aqueles que buscam certa ampliação dos conhecimentos trabalhados nas aulas. Nos Planos de desenvolvimento também há indicações de livros técnicos, sites, vídeos, músicas, filmes, revistas, artigos de divulgação científica, entre outros, para o aprofundamento dos temas trabalhados. Os conhecimentos essenciais esperados ao final do bimestre também são mencionados. Com isso, o professor tem uma diretriz, um panorama das habilidades esperadas que os alunos tenham desenvolvido ao final do bimestre vigente.

Sequência didática Como um dos itens que compõem o Plano de desenvolvimento, as sequências didáticas oferecem práticas complementares às do material impresso, relacionando conteúdos desenvolvidos no livro-texto a algumas habilidades e competências explicitadas na terceira versão da BNCC. Estruturadas em aulas, nas sequências didáticas são explicitados os objetivos de aprendizagem, bem como os objetos de conhecimento e as habilidades trabalhadas em cada uma. Há orientações de como o espaço e o tempo podem ser organizados para determinada proposta de ensino aprendizagem, além de sugestões de atividades. Em cada sequência didática há ainda propostas de avaliação. Nelas, são sugeridas diferentes formas de avaliar os aprendizados previstos. Os tópicos Para trabalhar dúvidas e Ampliação também estão presentes em muitas das sequências didáticas e buscam oferecer outras possibilidades para a superação de possíveis dificuldades dos alunos ou para a ampliação de uma temática.

Projeto integrador A realização de projetos é uma forma bastante eficaz da abordagem interdisciplinar no contexto escolar. Os projetos integradores consistem no planejamento e na execução de ações que integrem diferentes componentes curriculares e áreas do conhecimento, de modo contextualizado. Desse modo, a aprendizagem se torna vivencial e, por isso, mais significativa, verdadeira e interessante. Como objetivo, o Projeto integrador visa incorporar objetos de conhecimento de diferentes componentes curriculares para o desenvolvimento de, pelo menos, uma das dez competências gerais indicadas na terceira versão da BNCC (2017), além das habilidades específicas das disciplinas que estão sendo trabalhadas no projeto. Neste Material Digital há um Projeto integrador por bimestre. A duração de cada um varia de acordo com a proposta desenvolvida, mas todos apresentam a mesma estrutura: justificativa, objetivos, competências e habilidades da terceira versão da BNCC, materiais utilizados, propostas de avaliação de aprendizagem (incluindo a autoavaliação), cronograma, produtos a serem desenvolvidos e, ainda, materiais de consulta adicionais.

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Os projetos integradores partem de situações reais enfrentadas pela comunidade e direcionam os alunos, com criatividade e inovação, para a resolução dos problemas e exercícios de diferentes habilidades. Por isso, há a possibilidade de diferentes percursos a serem desenvolvidos até o produto final, o qual deve ser, preferencialmente, coletivo e de relevância para a comunidade local. Recomenda-se que a finalização do projeto consista em um seminário, um recital de poesias, uma produção de manual ilustrado, uma caminhada em prol de uma causa da comunidade, uma exposição, a elaboração de um livro, uma carta ou um cartaz, dentre outros, e esta produção final seja apresentada a um público real, seja escolar ou externo.

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Complementando o Plano de desenvolvimento de cada bimestre, há ainda a Proposta de acompanhamento da aprendizagem. Com 15 questões, este documento apresenta duas versões: a primeira, para o aluno, possibilita que o professor, se assim o desejar, imprima as questões como são sugeridas e as entregue para os alunos responderem; a segunda versão, para o professor, traz as respostas ou os comentários sobre as possíveis respostas que os alunos podem apresentar, bem como a(s) habilidade(s) desenvolvidas em cada uma das atividades. No texto direcionado ao professor, há orientações que incluem não apenas as respostas consideradas adequadas, mas explicações adicionais, como evidenciar a habilidade que pode ser desenvolvida naquela questão, seja da terceira versão da BNCC, seja das habilidades complementares. As habilidades da terceira versão da BNCC estão identificadas pelos códigos alfanuméricos. Em cada Proposta de acompanhamento da aprendizagem há também uma Ficha de acompanhamento individual estruturada para ser preenchida pelo professor, elencando os avanços e os desafios de seus alunos, caso a caso.

A proposta pedagógica da coleção Ciência, sociedade e educação Como são as relações humanas no século XXI? Essa deve ser uma das perguntas fundamentais de qualquer professor na atualidade. O educador deste milênio deve ter um olhar amplo para a sua prática, pensar no impacto global de suas ações locais, assim como foi proposto na Agenda 21, da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ONU, 1992). O ser humano da atualidade está conectado às mudanças globais. O educador deve estar atento às constantes mudanças no cenário político-econômico global e em como tal contexto influencia seu trabalho em sala de aula. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos em uma modernidade líquida, pois tudo muda tão rapidamente, nada é feito para durar, para ser “sólido”. Em uma entrevista, ele traça uma analogia entre o cenário político atual e as mudanças de estado físico da matéria:

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[...] líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma por muito tempo. No atual estágio “líquido” da modernidade, os líquidos são deliberadamente impedidos de se solidificarem. A temperatura elevada — ou seja, o impulso de transgredir, de substituir, de acelerar a circulação de mercadorias rentáveis — não dá ao fluxo uma oportunidade de abrandar, nem o tempo necessário para condensar e solidificar-se em formas estáveis, com uma maior expectativa de vida. [...] (BAUMAN, 2007.)

Essa perspectiva deve ser levada em consideração dentro das relações na comunidade escolar, visto que, quando as pessoas têm dificuldades de criar laços mais profundos, a educação se torna mais difícil, pois não há conexão. Dentro dessa perspectiva, a percepção sobre a Ciência também sofre influência da liquidez observada na sociedade contemporânea. A observação é um dos passos iniciais para o trabalho científico e, para uma sociedade que pode ter dificuldade de observar atentamente, sempre acostumada a muitos estímulos simultâneos, entender os processos e conceitos científicos torna-se mais desafiador, pois é necessário foco e concentração. Os fenômenos científicos ocorrem ao longo do tempo, sendo necessários meses ou anos para que algumas pesquisas alcancem algum resultado. Os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem passar por experiências que lhes permitam o entendimento de que a ciência é um processo construído ao longo do tempo. Muitas vezes, são apresentadas somente as conclusões finais sem que ao menos o processo de construção daquele conhecimento seja contado. O professor possui grandes desafios pela frente, em contrapartida, a sociedade líquida contém um volume de conhecimentos e um arcabouço de atividades e possibilidade de inovação que nunca existiu. É hora de se empenhar e pensar diferente para tornar a educação mais significativa para todos. Para tanto, é necessário utilizar-se de variados recursos a fim de enriquecer o desenvolvimento do currículo ao longo do ano dentro e fora da sala de aula.

Ciência, valores humanos e cidadania Os conhecimentos científicos abrem possibilidades para o ser humano atuar sobre o mundo de maneira a modificá-lo. O cientista possui o papel de elucidar os fenômenos da natureza e muitos conhecimentos científicos permitem interferir e criar um ambiente mais favorável à sobrevivência do ser humano. Essas interferências geram impactos, tanto negativos como positivos. É necessário que, durante seu processo de formação básica, o indivíduo tenha contato e participe das discussões sobre a importância de cuidar do ambiente e dos seres vivos. Desse modo, terá subsídios para refletir sobre questões éticas, fazendo escolhas mais conscientes, que agridam menos o meio ambiente, valorizando o respeito a todos os seres humanos, independentemente da sua cultura ou local de origem, e às demais espécies. O mesmo conhecimento que pode ser usado para curar doenças pode, também, ser usado para disseminá-las. A diferença está nos valores considerados em cada ação. Por isso, é importante cuidar para que, além dos conteúdos e conceitos, sejam trabalhados em sala de aula princípios e valores, como o respeito às pessoas e à natureza.

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A inovação na educação O avanço da ciência proporcionou mais conforto, segurança e saúde às pessoas. Diversas tecnologias são utilizadas para facilitar as tarefas diárias; a discussão sobre alimentação saudável permite que as pessoas façam escolhas mais conscientes em relação aos alimentos que ingere; o uso de medicamentos e procedimentos médicos melhoram a qualidade de vida, que conta ainda com a construção de meios de transporte mais seguros e novas formas de energias renováveis. Esses são apenas alguns exemplos da aplicação dos conhecimentos científicos na vida das pessoas. Em razão disso, a relação entre os conteúdos trabalhados na escola e o mundo real é cada vez mais necessária para que o ensino se torne significativo. A inovação da educação é indispensável, visto que o mundo e as relações sociais têm mudado de maneira acelerada. Entretanto, o formato predominante da educação ainda está baseado em um modelo originado no século XVIII, apresentando as mesmas estruturas e organizações (EDUCACIÓN PROHIBIDA, 2012). Conta-se a história de que, se uma pessoa do passado fosse transportada ao mundo atual, ela ficaria perdida, não saberia o que é um carro ou um celular, não reconheceria a arquitetura das construções, não entenderia as mudanças da língua, porém reconheceria o ambiente escolar. Por isso, a inovação na educação se faz urgente. É na busca de auxílio a essa inovação que este Material Digital foi preparado, especialmente estruturado para que o professor tenha um arcabouço de atividades e recursos para utilizar na sala de aula e fora dela. Este Material Digital complementa o trabalho desenvolvido na coleção como um todo, possibilitando que os alunos sejam levados a uma experiência diferenciada a cada aula, com dinâmicas, jogos, experimentos de laboratório, vídeos, músicas, textos, notícias, sites, entre tantos outros recursos. As tecnologias digitais são uma realidade para a maioria das crianças do século XXI, por isso é necessária a apropriação desses recursos para aumentar as possibilidades de diálogo com os alunos, estimulando-os a utilizar a tecnologia em prol de seu próprio processo de ensino-aprendizagem. Alfabetizar o aluno em Ciência e Tecnologia é essencial e indispensável nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Segundo Alquéres (2009), [...] o imenso aparato tecnológico que invade nosso cotidiano nos impele cada vez mais a recorrer a equipamentos informatizados para as mais diferentes funções. A inteligência artificial tende a tomar conta de nossa agenda no trabalho, no trânsito, em nossa casa e nas escolas. Se por um lado, o uso dessa tecnologia avançada nos torna cada vez mais dependentes, por outro, são inegáveis os benefícios proporcionados por ela. Na Educação, por exemplo, se bem aplicada, é ferramenta indispensável. (ALQUÉRES, 2009.)

Vale lembrar que toda a proposta é uma sugestão, não um fim em si mesma; o professor pode e deve adequar os materiais à realidade de seus alunos, da sua escola e da sua localidade, para o bom desenvolvimento das atividades.

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Qual o papel do professor? É com essa reflexão que Gusdorf (1970) discute a relação professor-aluno. O autor debate essa relação comparando-a com a relação mestre-discípulo: A discussão do mestre e do discípulo revela assim que toda a verdade humana é uma verdade em diálogo; o sentido da verdade é o que está em jogo num debate em que cada um, enfrentando o outro, se enfrenta a si próprio, e se mede com a verdade, com a sua verdade. (GUSDORF, 1970, p. 204.)

Esse trecho revela a concepção pedagógica que considera que o aluno (discípulo) e o professor (mestre) sejam autores de seu próprio conhecimento. Uma educação ativa, na qual, o pensar e o fazer se relacionam o tempo todo, é necessária em tempos de crianças e jovens que têm acesso a inúmeros canais de conhecimento, os quais não existiam há 20 anos, tempo no qual a maioria dos professores foi educada. Para romper com um ensino sem sentido e sem compromisso com o futuro, é essencial que professores e alunos sejam parceiros no processo de ensino-aprendizagem e, juntos, busquem um ensino reflexivo, no qual fique evidente que não há verdades absolutas. O mesmo autor ainda acrescenta em outro trecho: O mestre não é o repetidor duma verdade já feita. Ele é o que abre uma perspectiva sobre a verdade, o exemplo dum caminho para o verdadeiro que ele designa. Por que a verdade é sobretudo o caminho da verdade. E esse caminho tão atormentado quanto perigoso inaugura-se com a afirmação não apenas da necessidade, mas da possibilidade de ser um homem. (GUSDORF, 1970, p. 93.)

O professor que só detém a capacidade da retórica está perdendo cada vez mais espaço para o educador que deseja se tornar um disseminador de ideias e ações, um provocador de reflexões. O que se busca nos dias de hoje é que o educador seja um guia, aquele que abre o caminho e orienta os seus alunos para que eles sejam capazes de percorrer sozinhos. O educador brasileiro, Paulo Freire (1989), diz que: “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. Essa frase, muito parafraseada nos anos 2000, revela a concepção de professor presente nesta coleção: aquele que está disposto a dialogar e compartilhar conhecimento, tornando-se um partícipe da construção do conhecimento em conjunto com o estudante, incentivando-o a fazer perguntas e a refletir sobre questões diversas. Nos primeiros anos escolares, os alunos veem o professor como um líder e muitos têm por ele uma admiração incondicional. Sendo assim, todas as ações do professor contam como processo pedagógico, desde a maneira como ele trata os outros adultos com os quais trabalha, até seus hábitos cotidianos (LANZ, 2011). Dessa maneira, esta profissão guarda em si uma peculiaridade especial: ser professor pode ser considerado uma filosofia de vida (comportamental e especulativa).

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A BNCC e o ensino de Ciências da Natureza A terceira versão da BNCC (BRASIL, 2017) é o documento-guia para pensar na organização do currículo escolar. É importante que o professor estude esse documento a fim de apropriar-se desse direcionamento curricular que deve ser comum a todos os estudantes do território brasileiro. No caso particular das Ciências da Natureza, a terceira versão da BNCC orienta o professor a trabalhar com processos, práticas e procedimentos da investigação científica com o objetivo de promover o letramento científico do aluno, primeiro passo para a aquisição do conhecimento. O aluno completará sua alfabetização científica nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Com o conhecimento básico das Ciências da Natureza nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno desenvolva a compreensão e a interpretação do mundo (natural, social e tecnológico), e também possa transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais dessa ciência. A terceira versão da BNCC organizou os conhecimentos das Ciências da Natureza em três eixos temáticos: Matéria e Energia, Vida e Evolução e Terra e Universo. Esses eixos serão trabalhados ao longo de todo o Ensino Fundamental. Nesse documento, são descritas também sete competências específicas para a área das Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental, bem como uma relação de habilidades e objetos de conhecimentos a serem trabalhados ao longo dos anos. Este Material Digital contribui para pôr em prática o desenvolvimento de tais eixos, competências, habilidades e objetos de conhecimento de maneira que os alunos aprendam os conceitos tidos como essenciais para prosseguir nos estudos em fases posteriores. São sugeridas inúmeras atividades, que podem ser utilizadas pelo professor de maneira espontânea, como sugestões abertas para serem adaptadas a diferentes realidades encontradas em cada escola.

O aprendizado do pensamento científico Muito mais significativo do que ensinar as nomenclaturas e termos científicos, é a construção do pensamento científico com os alunos da educação básica durante o ensino das Ciências da Natureza. A ciência moderna inaugura-se com físicos e filósofos europeus que buscaram, após o período conhecido como Renascimento, entender o mundo com seus próprios sentidos, criando um método de pesquisa e estudo. O método científico iniciou-se na Europa no século XVI. Atribui-se sua fundação ao físico italiano Galileu Galilei e ao filósofo inglês Francis Bacon. Uma das características do método científico é que ele busca minimizar a influência da parcialidade e subjetividade (crenças pessoais). Ao método científico interessa os fatos, os dados, aquilo que pode ser observado e medido. Esse método, embora apresente limitações, confere objetividade e rigor lógico e experimental à pesquisa, o que garante uma minimização dos erros e maximização dos acertos. Ou seja, a ciência é uma construção humana voltada ao entendimento dos fenômenos da natureza da maneira mais objetiva possível. Entender a filosofia da ciência é importante para compreender a ciência de maneira mais interessante e aplicável. Quando o estudante compreende a maneira de pensar o mundo com base nas ciências, qualquer local se torna um lugar de investigação e estudo, desde o quintal de sua casa ao museu de ciências naturais. Estimular a curiosidade natural dos alunos é essencial para construir o conhecimento científico. 10

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É preciso desmistificar a figura do cientista. O cientista não é um gênio, com inteligência descomunal. A característica mais marcante de um cientista é a sua curiosidade e habilidade em fazer perguntas. O estudante precisa compreender as ciências como um processo histórico-cultural, que muda com o tempo e com o lugar onde é realizado e que, mesmo com todo o rigor do método científico, a ciência nunca será totalmente neutra de influências pessoais e temporais. Sempre que possível, o docente deve propor e incentivar visitas a museus, leituras de periódicos sobre ciências, realização de experimentos.

Metodologia de ensino de Ciências da Natureza Vários assuntos propostos para serem ensinados nas aulas de Ciências da Natureza podem ser explorados pela experimentação. Existem inúmeras atividades práticas que podem ser realizadas a fim de se trabalhar os conteúdos curriculares de Ciências no Ensino Fundamental. Segundo Bruno (2010), a apresentação de novos conhecimentos a cada aula de maneira prática favorece o aprendizado e a memória. O desenvolvimento de experimentos simples e com poucos materiais facilita a exploração dos conceitos científicos nas aulas. Alguns materiais usados em várias atividades práticas são facilmente encontrados em supermercados, farmácias e casas de construção. Sendo assim, é possível produzir um pequeno laboratório até mesmo na sala de aula, caso a escola não disponha de local construído com esse propósito. Estimular a observação, levantar hipóteses e testá-las coopera com a alfabetização científica, desde o primeiro ano escolar. As conclusões devem ser feitas em conjunto, a partir da observação de fenômenos, do levantamento de conhecimentos prévios, da análise dos resultados e da discussão de fatos. O ensino deve priorizar a união entre o pensar e o fazer; a realização de aulas práticas colabora para o entendimento das ideias fundamentais das ciências. As saídas de campo ou estudo do meio são instrumentos pedagógicos importantes para o currículo de Ciências. Quando o aluno observa a realidade concreta, é capaz de perceber os princípios que explicam os conceitos científicos e, assim, é capaz de compreendê-los e apreendê-los. Levar os estudantes para estudos de campo é uma prática necessária em qualquer contexto escolar. Se possível, programar com os demais professores do corpo docente viagens interdisciplinares em que o local visitado poderá ser apresentado aos alunos pelo enfoque de professores de diferentes disciplinas. É necessário que se tenha um objetivo muito claro para a elaboração de uma atividade de campo, para que ela se torne uma experiência pedagógica significativa e não seja meramente um passeio. Pode-se explorar a própria cidade, aprofundando-se no contexto local, levando o aluno à apropriação de seu espaço social. A diversificação na metodologia de ensino favorece o ensino e a aprendizagem, tornando-os mais eficazes e significativos para educadores e alunos.

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A importância da avaliação no processo de ensino aprendizagem Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental representam a fundamentação da atuação da criança no ambiente escolar. Representam o período no qual o aluno inicia sua carreira acadêmica, que deve durar pelo menos doze anos, até a finalização do Ensino Médio. Sendo assim, é importante que o professor esteja atento às mais diversas características do seu alunado, abordando a educação de maneira bem ampla. O professor é responsável por introduzir a criança em um novo mundo de responsabilidade e sociabilidade. O aluno deve aprender a dividir o espaço, bem como a hora e o local adequados para sua atuação. Combinados claros devem ser feitos e, sempre que possível, revistos, para que se tornem cada vez mais coerentes com a realidade ao longo do tempo, e que possam abranger a maior parte da turma. Várias habilidades essenciais são trabalhadas com os alunos do Ensino Fundamental e, portanto, a observação individual do aluno como processo de avaliação contínua comportamental é um ponto-chave na carreira escolar de uma criança. Sempre que achar necessário, o professor deve se sentir livre para convocar reuniões com os pais, coordenação ou direção para orientar seu fazer perante uma situação diferente com a criança. Ao longo deste Material Digital são sugeridas várias atividades de avaliação. O professor deve ter liberdade para utilizar as sugestões no momento e da maneira que achar mais adequados à sua realidade. Todo conteúdo trabalhado deve passar por um momento avaliativo e, vale ressaltar que o uso de diversas metodologias de avaliação é importante. O professor pode propor trabalhos em grupo, apresentações de seminário, confecção de cartazes, pesquisa em diversas fontes, entrevistas etc. para diversificar a maneira de avaliar o aluno, e assim, compreendê-lo de maneira mais integral. Vale lembrar que a prática docente deve ser constantemente repensada, procurando modificar ações que se mostrem ineficientes ao processo de aprendizagem dos alunos. Podem-se produzir fichas de avaliação para os estudantes darem suas opiniões de como estão sendo desenvolvidas as aulas e as atividades práticas, uma ferramenta muito útil para a constante melhoria da prática docente.

A educação ambiental no currículo de Ciências da Natureza Nos últimos anos, as conversas sobre questões ambientais vêm se tornando pauta obrigatória nas escolas. Muitos desses assuntos estão na pauta de importantes instituições internacionais. O aumento das temperaturas mundiais e a desigualdade social vêm sendo alvo de investimentos e políticas públicas (ONU, 2017). A crise ambiental pode ser considerada mais uma vertente da crise de valores humanos (TONSO, 2010), uma crise de âmbito ético, na qual os valores vigentes estão deturpados e geram seres humanos autocentrados e desconectados da sociedade e da natureza. Educar seres humanos com valores baseados no bem-estar social é urgente e necessário. Desde a formulação da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA (BRASIL, 1999), o trabalho nessa área se torna obrigatório em todos os níveis da educação, do ensino básico à pós-graduação, em espaços formais e não formais de ensino. A educação ambiental tornou-se necessária para chamar a atenção da humanidade para as questões ambientais, auxiliando no processo de reconexão do indivíduo aos ciclos naturais, possibilitando com que o ser humano atue novamente em consonância com o ambiente, causando impactos ambientais positivos. 12

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Segundo a PNEA, a educação ambiental tem, obrigatoriamente, caráter interdisciplinar, devendo ser trabalhada e desenvolvida em todas as disciplinas. Recomenda-se o desenvolvimento de projetos integradores que trabalhem diretamente com temas ambientais. O Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Educação criou o programa “Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis” (BRASIL, 2012), uma iniciativa a fim de incentivar a prática da PNEA dentro das escolas públicas do país. Várias ações foram realizadas, como a implementação de tecnologias sociais e sustentáveis, horta na escola, composteira etc., que têm contribuído para a criação de hábitats sustentáveis na escola. Verifique como está o ambiente na escola em que atua, se há oportunidades para trabalhar com temas diretamente relacionados ao meio ambiente e converse com o corpo docente, sugerindo projetos que integrem as disciplinas. A discussão ambiental tornou-se assunto para todas as disciplinas escolares, dada a urgência na diminuição dos impactos ambientais negativos, tornando o planeta um lugar sustentável para se viver.

Considerações finais O uso de ferramentas digitais no ensino é necessário e já se tornou uma realidade em diversos países. Quanto mais o educador se apropriar desse tema, mais seu ensino tende a ser efetivo. Estamos em um mundo no qual muitas pessoas vivem conectadas virtualmente. Ensinar as pessoas a utilizar seus equipamentos de maneira saudável e racional é um dos desafios mais recentes da educação. Outro desafio fundamental da educação é o de gerar seres humanos livres e íntegros. Atribuir uma finalidade para a educação é diminuí-la, limitando-se o potencial humano, o qual é infinito. A liberdade no pensar, no sentir e no fazer como fim do processo educacional escolar é uma meta que deveria ser buscada por todos que trabalham diretamente com a educação. Revolucionar um país é mudar a maneira como suas crianças são educadas. Países como Luxemburgo, Suíça e Noruega são os campeões de investimento em educação básica. O Brasil encontra-se na oitava posição no ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo vários especialistas, o investimento que proporciona a maior rentabilidade é na educação da primeira infância. Crianças bem-educadas dão menos prejuízos para a pasta da Saúde, Segurança e Previdência. Sendo assim, até mesmo do ponto de vista econômico, investir em educação é uma opção eficaz. Utilize este material com liberdade e inove na educação na escola em que atua.

Ciências – Apresentação

Bibliografia ALCANTARA, A.G.L; ALCANTARA, G.B.; ENDO, R.M. Ainda há esperança: uma proposta do desenvolvimento do cuidado ambiental a partir de um projeto na escola Sathya Sai de Ribeirão Preto. In: RAYMUNDO, M. H. A.; BRIANEZI, T.; SORRENTINO, M. (Org.). Como construir políticas públicas de educação ambiental para sociedades sustentáveis? São Carlos: Diagrama Editorial, 2015. p. 89-96. ALQUÉRES, H. Apresentação. In: ARAÚJO, T. Criatividade na educação. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: CPDC, 2009. BAUMAN, Z. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2007. BAUMAN, Z. Sociólogo polonês cria tese para justificar atual paranoia contra a violência e a instabilidade dos relacionamentos amorosos. Entrevista concedida a Adriana Prado. IstoÉ. Disponível em: <https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+ DURAR+/>. Acesso em: dez. 2017. BIZZO, N. Pensamento científico: a natureza da ciência no Ensino Fundamental. São Paulo: Melhoramentos, 2012. BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 28 abr. 1999. Seção 1, p. 1. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Edital de Convocação 01/2017 – CGPLI. Edital de Convocação para o Processo de Inscrição e Avaliação de Obras Didáticas para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático. PNLD 2019. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/318-programas-e-acoes-1921564125/pnld-439702797/1239 1-pnld>. Acesso em: 4 dez. 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base>. Acesso em: 30 out. 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de junho de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 23 dez. 2017. BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Vamos cuidar do Brasil com escolas sustentáveis: educando-nos para pensar e agir em tempos de mudanças socioambientais globais / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ministério do Meio Ambiente; elaboração de texto: Tereza Moreira. -- Brasília: A Secretaria, 2012. BRUNO, A. R. Aprendizagem em ambientes virtuais: plasticidade na formação do adulto educador. Ciências & cognição, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 43-54, 2010. CORNELL, J. A alegria de aprender com a natureza: atividades na natureza para todas as idades. São Paulo: Senac, 1997. 186 p. FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 2001. FREIRE, P. Ética na educação. Palestra realizada no Mackenzie. Disponível em: <www.acervo.paulo freire.org:8080/jspui/handle/7891/1920>. Acesso em: 4 jul. 2016. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. GUSDORF, G. Professores para quê? Lisboa: Moraes Editores, 1970. LANZ, R. A pedagogia Waldorf: caminho para um ensino mais humano. 10. ed. São Paulo: Antroposófica, 2011. LA EDUCACIÓN PROHIBIDA. Direção: Juan Vautisas e German Doin. Produção: Maria Farinha Filmes, 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y>. Acesso em: 21 dez. 2017. LA TAILLE, Y. D. A imposição moral e ética. Entrevista concedida a Diogo Dreyer, 2011. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0091.asp>. Acesso em: 19 jun. 2012. MESQUITA, M. F. N. Valores Humanos na Educação: uma nova prática em sala de aula. São Paulo: Gente, 2003.

Ciências – Apresentação

OBSERVATÓRIO DO PNE. Indicadores das metas. Disponível em: <http://www.observatoriodopne. org.br/metas-pne/2-ensino-fundamental/indicadores> Acesso em dezembro de 2017. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. 1992. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf>. Acesso em: 21 dez. 2017. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. 2016. Disponível em: <http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/ docs/agenda2030/undp-br-Agenda2030-completo-pt-br-2016.pdf>. Acesso em: nov. 2017. TONSO, S. A educação ambiental que desejamos desde um olhar para nós mesmos. 2010. Disponível em: <http://www.projetosustentabilidade.sc.usp.br/index.php/Biblioteca/Documentos/EducacaoAmbiental>. Acesso em: 19 jun. 2012.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Plano de desenvolvimento: Conhecendo os animais Neste bimestre será abordada a classificação dos animais vertebrados e invertebrados, incluindo os ambientes onde vivem, as diferentes coberturas do corpo dos animais, tamanho, formas de locomoção e nascimento. Serão tratadas as relações alimentares dos animais, reconhecendo os tipos de alimentação dos animais herbívoros, carnívoros e onívoros e o consumo de alimentos saudáveis na vida dos seres humanos. Além disso, serão tratadas a reprodução e a distinção entre formas de nascimento e, por fim, as etapas do ciclo de vida humano.

Conteúdos      

Organizando os seres vivos em grupos. Organizando os componentes da natureza. Grupos de animais vertebrados. Grupos de animais invertebrados. A alimentação e a reprodução dos animais. Nascemos e crescemos.

Objetos de conhecimento e habilidades Objeto de conhecimento Habilidade Relação com a prática didático-pedagógica Objeto de conhecimento

Habilidades

Relação com a prática didático-pedagógica

Características e desenvolvimento dos animais  (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).  Promover a compreensão da organização dos seres vivos e refletir com o aluno sobre algumas características dos animais. Características e desenvolvimento dos animais  (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.  (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.  Perceber que os animais precisam se alimentar para sobreviver.  Distinguir as formas de nascimento dos animais.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Práticas de sala de aula Planejar estratégias que incentivem o aluno a participar de forma efetiva é importante para a construção de saberes. A aprendizagem deve, portanto, favorecer a organização e a autonomia dos alunos, tornando o ambiente da sala de aula passível à absorção de conhecimentos, de modo que as relações do ensino de Ciências com suas aplicações no cotidiano dos alunos tenham significado. O professor deve atuar como um mediador, dando suporte aos alunos na antecipação de conteúdos a serem estudados, com planejamento, orientação e cumprimento das etapas de sequências didáticas que permitam ao aluno a compreensão ampla do conhecimento científico. Gradualmente, os alunos devem ser incentivados a produzir rotinas de estudo dos conteúdos a serem trabalhados. Registrar em forma de lista e compartilhar com os demais usando recursos da sala de aula, como lousa e quadros de informações, indicando a sequência construída pelos próprios alunos, é uma prática que permite compreender a organização do tempo para a realização de cada atividade e a priorização dos temas, sugerindo os mais significativos. Um procedimento adicional é resumir e organizar informações, o que pode facilitar a compreensão do conteúdo. Propor a leitura dos conteúdos e eleger informações para grifar são estratégias que favorecem o desenvolvimento parcial das habilidades destacadas em EF03CI06, EF03CI04 e EF03CI05, contribuindo também para aprimorar a compreensão leitora dos alunos de um texto científico. Analisar a produção dos alunos e identificar os procedimentos usados por eles pode ajudar a avaliar como se deu a compreensão do assunto, parcial ou integralmente, e, posteriormente, buscar ações que auxiliem os alunos na superação de suas dificuldades. Na sequência didática “Ficha técnica dos animais”, a pesquisa proporciona situações, tanto coletivas quanto individuais, para observação, questionamento, análise, registro, entre outros. Os alunos estabelecem autonomia na busca de dados, desenvolvendo habilidades como procurar, selecionar, comparar e sintetizar informações. O desenvolvimento do “Jogo de cartas dos animais” pode proporcionar aos alunos discussões sobre a classificação, a alimentação e a reprodução dos animais. Eles são convidados a comunicar suas ideias e opiniões e incentivados a expor seus conhecimentos prévios sobre o tema, o que os levará a organizar ideias, defender pontos de vistas e argumentos de forma clara e consistente, interagir, trocar informações e experiências. O propósito da sequência didática “Em qual das fases você está?” é que os alunos possam trazer à discussão todos os conhecimentos prévios sobre o corpo nas diferentes etapas da vida e sobre as mudanças comportamentais relacionadas; além disso, serão feitos levantamentos que dizem respeito às vivências de seu cotidiano. Na proposta de alimentação saudável, levando em consideração os hábitos alimentares dos alunos, com a elaboração de um produto denominado “superalimento”, promover discussões relativas à presença de açúcar, gorduras e sal nas refeições, investigando o que os alunos já sabem sobre isso e se relacionam esses alimentos com alguma doença como diabetes, obesidade ou hipertensão arterial.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Retomar alguns dos conhecimentos trabalhados na aula anterior pedindo o auxílio dos próprios alunos e direcionar as respostas para que relembrem o contexto anterior. Estimular a postura investigativa dos alunos, aproveitando o levantamento das informações citadas para criar situações de aprofundamento e pesquisa. Sempre que possível, problematizar o tema, provocar propondo perguntas desafiadoras, despertar a curiosidade do aluno e estimular o aprendizado utilizando recursos de análise, comparação, comentários e críticas. Explorar a produção de esquemas, que é uma forma de representar graficamente um tema, com seus principais conceitos e as relações entre eles. Solicitar aos alunos que expliquem o conteúdo para a sala utilizando como base seus esquemas. Todas as ações citadas acima proporcionam a oportunidade de saber se houve a compreensão do assunto da aula.

Foco Observar os avanços e as dificuldades de aprendizagem dos alunos de maneira contínua e sistemática, e não em momentos pontuais, para poder reorientar a prática pedagógica em busca dos objetivos de aprendizagem. Para incentivar os alunos, propor situações didáticas que os aproximem dos procedimentos necessários à investigação. Nessa situação, problematizar a explicação e sugerir aos alunos que experimentem suas hipóteses, buscando novos conhecimentos. Os alunos que já dominam o assunto podem auxiliar aqueles que apresentam alguma dificuldade. Quando achar necessário, propor o uso de outras ferramentas de aprendizagem, como aplicativos, sites, recursos multimídias, estudo de campo e experimentações para criar uma diversidade de situações que explorem diferentes habilidades dos alunos. Para alunos com dificuldades, as atividades que solicitam leitura, escrita e oralidade contribuem para a apropriação de determinados termos científicos. Imagens, tabelas e gráficos podem constituir importante recurso para a compreensão de conceitos científicos.

Para saber mais       

BARNES, R. S. et al. Os invertebrados: uma síntese. São Paulo: Atheneu, 2008. CIÊNCIA À MÃO. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br/>. Acesso em: 16 dez. 2017. INSTITUTO CIÊNCIA HOJE. Disponível em: <http://www.cienciahoje.org.br>. Acesso em: 16 dez. 2017. MARGULIS, L. et al. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MUSEUS DO RIO. Disponível em: <http://www.museusdorio.com.br>. Acesso em: 16 dez. 2017. ZABALA, A. (Org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999. ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO. Disponível em: <http://www.zoologico.com.br>. Acesso em: 15 dez. 2017.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Projeto integrador: Campanha “Proteja os animais” 

Conexão com: MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, HISTÓRIA e LÍNGUA PORTUGUESA Neste projeto, a proposta é criar uma campanha de proteção animal. Espera-se que, ao longo deste bimestre, os alunos compreendam a importância da proteção aos animais, tanto dos animais selvagens como dos animais domesticados.

Justificativa A questão da conservação ambiental está presente no cotidiano dos alunos mediante diversas situações vivenciadas e informações veiculadas nos meios de comunicação. O objetivo é que os alunos sejam protagonistas e desenvolvam uma campanha de proteção aos animais, sentindo-se atuantes nessa questão. Assim, este projeto interdisciplinar visa estimular os alunos a refletir sobre ações para o cuidado e a defesa animal na localidade onde está a escola. Para tanto, é importante incentivá-los a participarem das atividades para que compreendam e se empenhem na campanha. Em diversos momentos do nosso dia a dia, os animais se fazem presentes em nossas vidas, seja por meio de alimentos ou de outros produtos de origem animal, do cuidado com os animais domésticos ou do contato com pequenos animais, como insetos. Portanto, as interações entre o ser humano e os demais animais pode ser um ponto inicial interessante para a discussão. Outro ponto interessante para discussão é sobre animais extintos, como os mamutes. É provável que a extinção dos mamutes tenha sido decorrente de fatores naturais, mas não deve ser negado o fato de que esses animais foram caçados pelos seres humanos que conviveram com eles. Nos dias atuais, as ações humanas continuam a colocar outras espécies animais sob o risco de extinção e, com isso, elas podem desaparecer de nosso planeta. O projeto propõe atividades que estimulam a reflexão e a compreensão sobre o tema e, ao final, os alunos são convidados a elaborar panfletos que serão entregues durante uma pequena passeata em defesa dos direitos dos animais.

Objetivos      

Reconhecer a importância das campanhas de proteção animal. Identificar animais da fauna local. Pesquisar sobre as extinções dos animais. Pesquisar, identificar e relacionar saberes ligados ao tema. Organizar, sintetizar e classificar as informações pesquisadas. Organizar uma passeata em defesa dos animais.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Competências e habilidades

Competências desenvolvidas

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Geografia (EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares. História (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.

Habilidades relacionadas*

Língua Portuguesa (EF03LP20) Produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF03LP19) Produzir textos para apresentar resultados de observações, pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Matemática (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural significativos. Ciências (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).

* A ênfase nas habilidades aqui relacionadas varia de acordo com o tema e com as atividades desenvolvidas no projeto.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

O que será desenvolvido Os alunos deverão criar panfletos e organizar uma passeata em defesa dos animais.

Materiais        

Caderno Canetas hidrocor Cartolina Cola Folha de papel sulfite Lápis de cor Lápis grafite Tesoura com pontas arredondadas

Etapas do projeto Cronograma  

Tempo de produção do projeto: 1 mês/ 4 semanas/ 2 aulas por semana Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 7 aulas

Aula 1: Sensibilização e apresentação do projeto Para identificar o conhecimento dos alunos sobre aspectos da vida animal e as relações entre os seres humanos e os demais animais, estimulá-los a conversar e a apresentar suas vivências por meio de questionamentos como: ● Quais animais vocês conhecem? É possível que os alunos citem animais domésticos e animais selvagens. No caso de mencionarem somente os animais domésticos, estimulá-los a listar animais que vivem livres na natureza. ● Onde esses animais vivem? Espera-se que os alunos citem os possíveis locais de moradia desses animais, por exemplo, florestas, jardins, rios, mares, fazendas e bosques; no caso dos animais domesticados, poderão mencionar a própria casa. Com base nas respostas dos alunos, solicitar-lhes que sintetizem algumas informações sobre os animais, identificando algumas de suas características, como: pelagem, alimentação, hábitat ou local onde foi observado. Pedir aos alunos que preencham a tabela a seguir com os animais que já observaram nos arredores da escola ou mesmo dentro da escola. Os dados preenchidos servem como exemplo:

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Animal

Características externas do corpo

Alimentação

Onde você observou esse animal?

Passarinho

penas e bico

migalhas e insetos

no gramado da praça/ no pátio da escola/ voando

Gato

pelo e rabo

ração, carne

na casa do meu vizinho

Lagarto

rabo e pele grossa com escamas

insetos

no bosque/ na estrada

Caso os alunos apresentem dificuldade quanto à descrição dos hábitos de alimentação ou às características físicas, solicitar que pesquisem, na internet ou em livros e enciclopédias na biblioteca da escola. Uma sugestão de livro para consulta é o Atlas infantil dos animais em seus hábitats, de Francisco Arredondo. São Paulo: Girassol, 2007. Após encaminhar a atividade, solicitar que os alunos citem animais raros pesquisados ou observados por eles. Em seguida, pedir que compartilhem com os colegas um momento e um animal que consideraram diferente pelos arredores da escola. O objetivo é estimular a reflexão sobre a diversidade animal próximos a eles, muitas vezes não observada nem identificada.

Aula 2: Conhecendo o tema – animais domésticos Conceituar o que são animais selvagens ou de vida selvagem: animais que vivem livremente em seu hábitat natural (área ecológica ou ambiental) e não são domesticados. Explicar que os animais de criação do campo, como bois, vacas, galinhas, porcos, entre outros, são domesticados, embora possam viver soltos e próximos ao ambiente dos animais selvagens. É provável que os alunos moradores da na zona rural tenham observado e vivenciado mais experiências com animais selvagens. Permitir que esses alunos compartilhem suas vivências com os colegas. Em seguida, perguntar aos alunos se eles têm animal de estimação. Em caso de respostas afirmativas, estimulá-los a apresentar mais informações sobre o animal por meio de questionamentos como: Qual é o nome do animal? Como é o seu corpo?; O que ele come? Onde ele dorme? etc. Esse momento poderá trazer maior socialização entre os alunos e proporcionar que se conheçam melhor. Após esse momento, pedir aos alunos que respondam no caderno:

1. Quais cuidados são necessários para os animais de estimação?

Espera-se que os alunos apresentem alguns cuidados, como: boa e adequada alimentação, higiene e banhos regulares, visita ao veterinário, atenção e carinho, entre outros. Caso um aluno tenha alguma espécie animal exótica ou rara, solicitar-lhe que compartilhe as informações sobre esse animal com a classe para que os colegas conheçam animais diferentes e os cuidados necessários.

Finalizada a atividade, registrar na lousa a tabela a seguir e solicitar aos alunos que a copiem no caderno. Orientá-los a completar a tabela com as informações sobre o seu animal de estimação e sobre os animais dos colegas. Caso o aluno não tenha animal de estimação, oriente-o a escrever sobre o animal que gostaria de ter. 22

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Tipo do animal

Nome

Como ele chegou na família

cachorro

Pipoca

pegamos abandonado na rua.

gato

Garfield

ganhei de aniversário.

Após esse momento, pedir que observem os animais registrados na tabela a fim de identificar o total de cada espécie, por exemplo: o número total de gatos e o número total de cachorros, verificando qual é o animal de estimação mais comum entre os alunos da classe.

Sugestões de materiais complementares para os alunos  

PANG, Hannah. O mundo dos animais: um interativo atlas dos animais. Tradução de Marilu Reis. São Paulo: 360º, 2016. Os alunos são convidados a conhecer ambientes ao redor do mundo e os animais que neles vivem. Procura-se!: galeria de animais ameaçados de extinção. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007. O livro reúne artigos sobre diferentes animais em extinção, suas características (alimentação, hábitat, atividades diárias etc.), curiosidades e as razões de estarem em risco. Além disso, apresenta algumas ações para que isso não aconteça.

Aula 3: A vida selvagem ao nosso redor Pedir aos alunos que citem alguns animais não domesticados que vivem na região onde moram. Os alunos podem citar, por exemplo, macacos, roedores, insetos e até mesmo felinos, como jaguatirica e onça-parda. Dependendo da localidade do Brasil, os alunos poderão ter observado muitos outros animais selvagens/silvestres, como serpentes e jacarés. Pedir aos alunos que registrem no caderno os animais citados e que façam desenhos deles. Explicar aos alunos que tanto os animais domesticados como os animais selvagens/silvestres precisam de proteção. Depois, questioná-los: 

Quais cuidados os animais selvagens/silvestres devem receber? Espera-se que os alunos respondam que os animais selvagens/silvestres devem viver protegidos de agressões contra suas vidas e em ambientes onde podem obter alimento, água e abrigo, livres dos perigos causados por ações humanas. Destacar que é importante ter cuidado ao se aproximar de lugares onde vivem animais selvagens/silvestres e manter distância deles, pois esses animais podem atacar ao se sentirem acuados.

Explicar aos alunos que, em decorrência da intensa ocupação humana, alguns animais selvagens/silvestres podem ser encontrados próximos a moradias ou centros urbanos. Comentar que a ocupação humana, o desmatamento e as queimadas são responsáveis pela perda de ambientes naturais, habitats desses animais. Com a destruição de seus habitats, muitos animais partem em busca de alimento, abrigo e de água. Destacar que os seres humanos são responsáveis por mudanças nas paisagens há milhares de anos; assim, o local onde se localiza o município onde vivem ou a escola onde estudam eram lugares com paisagens bem diferentes no passado.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

O objetivo é que os alunos reconheçam que os seres humanos modificam a paisagem e muitas ações causam a destruição dos ambientes naturais, fazendo com que os animais selvagens/silvestres percam os seus hábitats. Por isso é importante protegê-los. Além da perda de habitats, diversas espécies de animais selvagens são caçadas e mortas pelos seres humanos, para fazer remédios, amuletos, adornos ou pelo prazer da caça.

Aula 4: Fauna e flora em extinção Explicar aos alunos sobre o perigo de extinção, isto é, o desaparecimento definitivo de uma espécie de ser vivo. Comentar que muitas espécies de animais e de plantas do mundo estão em risco de extinção. Caso os alunos desconheçam os termos flora, fauna e extinção, registrar na lousa tais verbetes e solicitar que os copiem no caderno:  Fauna: conjunto de espécies animais de uma região ou de determinado ambiente.  Flora: conjunto de plantas de uma região ou de determinado ambiente.  Extinção: desaparecimento definitivo de uma espécie. Explicar que as plantas, assim como os animais, também sofrem com a perda de habitats decorrentes das ações humanas. Comentar que muitas plantas são retiradas do seu ambiente natural para obtenção de medicamentos e outros recursos usados pelas pessoas. Explicar que há meios de obter recursos de forma sustentável, garantindo que eles continuem presentes na natureza para as gerações futuras. Em seguida, solicitar que respondam oralmente à questão:  Que produtos de interesse humano podem ser extraídos da flora? Os alunos podem citar diversos exemplos: látex para fazer borracha, castanha-de-caju para alimentação, babaçu para a produção de óleo e artesanato etc. No caso da madeira, é importante os alunos refletirem sobre o corte das árvores. Para isso, explicar que, no passado, muitas árvores foram indiscriminadamente cortadas para serem usadas na confecção de móveis ou utensílios, na construção civil etc. Com isso, algumas espécies foram extintas e outras estão em risco de extinção. Atualmente, o corte de árvores nativas, sem autorização, é crime ambiental. A madeira utilizada na elaboração de móveis e na construção civil deve ser originária de áreas de reflorestamento e receber certificado de obtenção de acordo com as leis do país. Auxiliar os alunos a criar um cartaz com imagens variadas sobre o problema da extinção. Obter as imagens por meio de pesquisas, individuais ou em grupos, sobre a flora e a fauna extintas e em risco de extinção. Os seguintes questionamentos podem direcionar a pesquisa:  Quais plantas e animais foram extintos na região onde você mora?  Quais plantas e animais correm perigo de extinção em nosso país?  Onde essa planta e/ou animal podem ser encontrados? Se possível, mostrar aos alunos as imagens dos animais em risco de extinção a seguir.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Ondrej Prosicky/Shutterstock.com

Arara-Azul no Pantanal. Esse animal está em risco de extinção.

Leonardo Mercon/Shutterstock.com

Muriqui no Espírito Santo. Esse macaco está em risco de extinção.

Fixar os cartazes no mural da sala para que todos os alunos possam observá-los. Pedir que observem os cartazes e analisem o conteúdo apresentado. As perguntas a seguir podem ser registradas na lousa com o objetivo de facilitar e direcionar a análise: ● Você conhece ou já ouviu falar de algum dos animais ou plantas apresentados nos cartazes? Espera-se que os alunos mencionem suas experiências pessoais. ● Quais atitudes os seres humanos podem adotar para evitar a extinção de animais e de plantas? Os alunos poderão indicar ações de proteção, como não desmatar, não provocar queimadas e não caçar. O objetivo é levar os alunos a conhecerem a temática da extinção e refletir sobre ela, identificando e compreendendo atitudes possíveis para resolver ou amenizar o problema. Após a realização da atividade, guardar os cartazes para serem usados pelos alunos na aula 6, quando farão uma passeata.

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

Aula 5: Os abrigos para animais Como já mencionado anteriormente e listado pelos próprios alunos, existem cuidados no trato dos animais, estejam eles no ambiente doméstico, em florestas ou em abrigos. Outro cuidado é a vacinação para evitar as doenças chamadas de zoonoses, transmitidas para o ser humano por certos animais, como a raiva (transmitida por meio da saliva de animais infectados). O profissional responsável pela vacinação dos animais e pelo cuidado mais especializado com a saúde deles é o veterinário. Explicar que há lugares chamados abrigos de animais, locais para onde os animais abandonados que foram resgatados são levados e tratados. Existem abrigos de cachorros (canis), abrigos de gatos (gatis), e ou de animais silvestres. Alguns animais silvestres que seriam vendidos no comércio ilegal são resgatados pelas autoridades. Nos abrigos, eles recebem cuidados e, quando estão aptos, são libertados na natureza, nos seus habitats naturais. Perguntar aos alunos se eles já viram algum animal abandonado na rua, se eles conhecem alguém que resgatou ou adotou algum animal abandonado ou alguém que faça esse tipo de ação. Explicar aos alunos que maus-tratos e abandono de animais são crimes.

Aula 6: Organizando uma passeata Nessa aula, os alunos organizarão e participarão de uma passeata em defesa dos animais para mobilizar a comunidade sobre a importância de proteger e cuidar dos animais domésticos e selvagens. Para isso, com o professor, deverão escolher a data do evento, o horário apropriado e as ruas a serem percorridas próximas à escola. Após as escolhas, organizar os alunos em pequenos grupos para a produção de panfletos. Os panfletos têm o objetivo de comunicar a data, o local e o motivo da passeata à comunidade escolar e não escolar. Para a confecção dos panfletos, distribuir aos alunos folhas de sulfite cortadas em tiras largas e do mesmo tamanho. Orientá-los a escrever as informações sobre a passeata. Os alunos podem escolher imagens que representem o motivo da passeata e fazer colagens nas tiras de papel. Após a confecção dos panfletos, convidar os alunos a rever os cartazes produzidos na aula 4. Em conjunto com a classe, selecionar os cartazes que serão levados para a passeata. Pedir aos alunos que façam outros cartazes. Orientá-los a escrever frases curtas e objetivas que exemplifiquem os motivos da passeata, como: “Adote um animal”, “Cachorro não é brinquedo”, “Animal de rua quer carinho” ou “Animais também têm direitos”. Uma sugestão é escrever algumas frases na lousa e, com os alunos, escolher aquelas consideradas mais representativas que podem ser escritas nos cartazes. Em um dia combinado previamente, acompanhar os alunos na distribuição dos panfletos aos funcionários da escola e nos estabelecimentos comerciais próximos à escola. Alguns panfletos deverão ser entregues aos pais ou responsáveis dos alunos, com a intenção de envolvê-los nas atividades escolares das crianças. Alguns cartazes podem ser fixados em locais de grande fluxo de pessoas na escola e outros podem ser levados para a passeata.

Aula 7: Passeata em defesa animal No dia programado para o evento, o professor e a direção da escola receberão os alunos, os pais ou responsáveis, os funcionários e os demais participantes da passeata. Explicar a todos os motivos da passeata. Orientar os alunos a permanecerem próximos aos responsáveis, professores e funcionários da escola durante a passeata. Além disso, explicar a eles que é preciso obedecer às regras de trânsito e às orientações dos adultos. 26

3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa

A passeata é um exercício de cidadania e, nesse caso, de participação ecológica. O objetivo da passeata organizada com os alunos tem o objetivo de incentivar a reflexão sobre como os seres humanos têm tratado os animais domésticos e selvagens, além de conscientizar sobre a situação dos animais abandonados.

Aula 8: avaliação Verificar a participação dos alunos ao longo das aulas, tanto de forma individual como coletiva. Avaliar as produções individuais ou coletivas feitas em sala e o interesse do aluno em interagir e em desenvolver o projeto. A tabela a seguir apresenta a sistematização de algumas propostas de avaliação para cada aula do projeto a fim de auxiliar o professor. Elas são sugestões a serem ampliadas e/ou modificadas de acordo com a realidade de cada turma e do interesse do professor. Aula 1 2 3 4 5 6 7 8

Proposta de avaliação Verificar a participação no preenchimento da tabela de observação dos animais locais. Conferir a participação na conversa sobre os animais domésticos. Verificar as respostas apresentadas sobre os animais selvagens/silvestres. Avaliar a reflexão sobre a flora e a fauna em extinção e a atividade relacionada. Avaliar a participação na conversa sobre cuidados com os animais. Avaliar a participação na organização da passeata em defesa animal. Verificar e avaliar a participação no dia do evento. Autoavaliação do aluno e do professor. Verificar os acertos e as dificuldades no projeto.

Avaliação final As reflexões sobre a presença dos animais em nossas vidas, assim como os lugares adequados e as profissões destinadas a cuidar dos animais, são conhecimentos adquiridos pelos alunos que podem contribuir para o desenvolvimento de uma visão crítica e de empatia com relação aos animais. A avaliação do desenvolvimento dos alunos sobre o tema e do projeto como um todo pode indicar os problemas enfrentados e quais foram as soluções adotadas. Avaliar se o tempo para o projeto foi suficiente e se todos os objetivos do bimestre foram alcançados podem proporcionar aprendizados e experiências a serem aplicados nos próximos projetos.

Referência bibliográfica complementar 



FRANCIONE, Gary L. Introdução aos direitos animais. Tradução Regina Rheda. Campinas: Unicamp, 2013. O autor desafia os leitores a refletir sobre a relação entre os seres humanos e os demais animais e a maneira como interferimos na existência deles no planeta. MAIA, O. B.; FREITAS, T. Livro vermelho das crianças. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), 2015. Apresenta informações e curiosidades sobre animais ameaçados de extinção no Brasil e trata de temas importantes sobre as espécies da fauna ameaças de extinção e de ações que podem salvá-las do risco.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

1a sequência didática: Jogo de cartas dos animais Nesta sequência didática será elaborado um “Jogo de cartas dos animais” por meio da leitura e da interpretação de textos que contemplam os temas: classificação dos animais em vertebrados e invertebrados; os ambientes onde vivem; as diferentes coberturas dos corpos, tamanhos, formas de locomoção e nascimento. Com discussões sobre a organização dos grupos de animais com base em características que os distinguem, os alunos se conscientizam da importância dos agrupamentos para os estudos dos seres vivos.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Características e desenvolvimento dos animais

(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em Habilidade características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).  Diferenciar os animais e compreender a organização dos seres vivos em grupos de acordo com critérios de classificação.  Classificar os animais em vertebrados e invertebrados e caracterizar os ambientes onde vivem. Objetivos de aprendizagem  Identificar as diferentes coberturas dos corpos dos animais, tamanhos, formas de locomoção, respiração e nascimento.  Reconhecer a importância em estabelecer critérios para agrupar e classificar os seres vivos.  Organizando os seres vivos em grupos.  Organizando os elementos da natureza.  Classificando os animais. Conteúdos  Grupos de animais vertebrados.  Grupos de animais invertebrados.  A alimentação e a reprodução dos animais.

Materiais e recursos 

    

3 cartelas com 28 imagens coloridas de diferentes animais vertebrados e invertebrados (sugestões: peixe, tubarão, sapo, perereca, serpente, lagartixa, jacaré, tartaruga, gavião, avestruz, galinha, ser humano, baleia, cachorro, onça-pintada, macaco, minhoca, sanguessuga, aranha, barata, borboleta, caranguejo, estrela-do-mar, ouriço-do-mar, lesma, caracol, polvo). Folhas de cartolina para colar as 3 cartelas e confeccionar as cartas do jogo. 2 suportes de cartolina para apoiar as cartas do jogo. Elásticos para prender as cartas do jogo aos suportes (2 elásticos por grupo). Tesoura com pontas arredondadas. Cola branca.

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 4 aulas 28

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Aulas 1 e 2: Confeccionando o “Jogo de cartas dos animais” Propor aos alunos a realização de leitura e interpretação de textos sobre os animais e suas características. Uma maneira de obter os textos é pesquisar com os alunos na internet, buscando sites, artigos, reportagens, revistas, jornais etc. Exemplos de perguntas que podem ser utilizadas no jogo:

1. É um animal aquático? 2. Nadam movimentando as nadadeiras? 3. A maioria nasce de ovos? 4. Tem o corpo protegido por escamas? 5. Respiram por meio de brânquias? 6. Passam por metamorfose? 7. Cuidam dos filhotes depois de eles nascem? 8. Têm esqueleto com crânio e coluna vertebral? 9. Têm asas? 10. Rastejam? Orientar os alunos na seleção das informações mais relevantes que os auxiliarão a responder as perguntas do jogo. Preparar o material Organizar os alunos em grupos com quatro integrantes, procurando mesclar alunos com e sem dificuldades no mesmo grupo de modo que eles se auxiliem mutuamente. Para cada grupo, entregar duas cópias das cartas do jogo e a cartolina (cada dupla do grupo deve ficar com uma cópia de cada cartela). Os alunos devem colar na cartolina as cartelas com as cartas (28 imagens coloridas e impressas. Ver modelos 1A e 1B) para que fiquem mais firmes e resistentes e recortá-las uma a uma. Para facilitar a brincadeira, orientar os alunos para que não misturem os conjuntos de cartas. As 28 imagens que constituem o jogo estão organizadas em 2 cartelas (uma com 16 cartas e outra com 12) nos modelos 1A e 1B no final desta sequência didática. Entregar a segunda cartolina para que cada equipe confeccione os dois suportes de cartas em forma de pirâmide com base triangular (ver modelo 2, no final desta sequência didática). Prender dois elásticos ao longo do comprimento da pirâmide para segurar as cartas. Explicar aos alunos como criar perguntas sobre as características dos animais. Essas perguntas devem ser elaboradas coletivamente, envolvendo o professor e os alunos. Reforçar a orientação de que a pergunta deve ser elaborada de tal maneira que sua resposta deva ser dada apenas com as palavras “SIM” ou “NÃO”. Anotar na lousa o passo a passo para a preparação do jogo, segundo o quadro abaixo. Etapas de preparação: Jogo de cartas dos animais

1. Colar as cartelas com as cartas do jogo sobre a cartolina e em seguida recortá-las (ver modelos 1A e 1B). 2. Confeccionar 2 suportes de cartas em forma de triângulo (ver modelo 2). 3. Elaborar perguntas sobre as características dos animais para as quais as respostas devem ser apenas SIM ou NÃO. 4. Estipular o tempo para a elaboração das etapas (aproximadamente 100 minutos).

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Avaliação Compreender as informações apresentadas e relacioná-las às imagens dos animais é uma capacidade que pode ser evidenciada na expressão oral dos alunos. Durante a elaboração das perguntas para o jogo, eles são convidados a comunicar suas ideias e opiniões, e incentivados a expor seus conhecimentos prévios sobre o tema. Para isso, precisam organizar as ideias, defender suas opiniões com argumentos claros e consistentes, além de interagir, trocar informações e experiências. Uma ficha de registro com o nome dos alunos e as etapas da preparação anotadas na lousa pode ser utilizada como o primeiro instrumento avaliativo. Essa ficha possibilita verificar se o aluno é capaz de: identificar e diferenciar os animais vertebrados e invertebrados; compreender a organização dos seres vivos em grupos de acordo com critérios de classificação; caracterizar os ambientes onde vivem; identificar as diferentes coberturas do corpo dos animais, tamanho, locomoção, respiração e formas de nascimento.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldades na elaboração da lista de perguntas e respostas ou em outro aspecto, procurar delimitar a dúvida e auxiliá-lo no esclarecimento, por exemplo, fazendo uma parceria entre o professor e o aluno para brincar com o “Jogo de cartas dos animais” contra outra dupla. Sugerir aos alunos que pesquisem informações mais aprofundadas sobre os assuntos estudados em sites de jornais e documentários. Aproveitar a oportunidade para discutir novas propostas que enriqueçam o conteúdo já apresentado.

Aulas 3 e 4: Brincando com o “Jogo de cartas dos animais” Explicar as regras do jogo, procurando esclarecer as dúvidas iniciais dos alunos. Cada equipe é constituída por quatro alunos, organizados em duplas, que jogam uma contra a outra. Cada dupla recebe 28 cartas e um suporte no qual deve alinhar suas cartas, evitando que a outra dupla de jogadores à sua frente veja as suas cartas. Estabelecer que em cada equipe as duplas devem alternar entre perguntar e responder sobre os animais completando, assim, uma rodada da partida. Vence a rodada a dupla que descobrir o animal utilizando o menor número de perguntas. Para isso, cada dupla deve anotar quantas perguntas fez até descobrir o animal oculto. Iniciar o jogo Os quatro jogadores de uma equipe decidem no “par” ou “ímpar” qual dupla inicia a brincadeira. A dupla que vencer escolhe ou sorteia uma de suas cartas e a retira do suporte, mas sem que a dupla adversária a veja. A outra dupla começa a perguntar a respeito do animal para a primeira dupla, que deve responder “SIM” ou “NÃO”. A seguir há alguns exemplos de perguntas que as duplas podem utilizar.

1. É um animal aquático?

Se a resposta for “SIM”, a dupla de jogadores que fez a pergunta irá retirar de seu suporte todos os animais que não são aquáticos. Mas se a resposta for “NÃO”, a dupla de jogadores que fez a pergunta irá retirar do suporte todos os animais que são aquáticos.

2. Nadam movimentando as nadadeiras? 30

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Se a resposta for “SIM”, a dupla de jogadores que fez a pergunta irá retirar de seu suporte todos os animais que não têm nadadeiras. Se a resposta for “NÃO”, a dupla de jogadores que fez a pergunta irá retirar do suporte todos os animais que têm nadadeiras. Quem vence o jogo? Vence o jogo a dupla que descobrir qual carta o adversário escolheu com a menor quantidade de perguntas. Quando a dupla de jogadores descobre qual figura está nas mãos do adversário, na sua vez da jogada, faz um palpite com o nome do animal. A dupla de jogadores adversária confirma ou não o palpite. Após o término de cada partida, reiniciar duas ou três novas partidas trocando as perguntas elaboradas pelas equipes; assim, os alunos se deparam com diferentes informações a respeito dos animais. Considerar que os alunos já conhecem critérios de classificação e agrupamentos de animais, pois trazem conhecimentos prévios de acordo com suas vivências, o que é de grande importância para o enriquecimento das temáticas nas aulas de Ciências.

Avaliação Primeiro, avaliar as duplas por suas montagens do “Jogo de cartas dos animais”. Para isso, analisar se eles diferenciaram os animais vertebrados e invertebrados e se compreenderam a organização dos seres vivos em grupos de acordo com critérios de classificação, características do ambiente onde vivem, identificação das diferentes coberturas dos corpos, tamanhos, formas de locomoção e nascimento. Espera-se que, conforme os alunos se posicionem nas perguntas e respostas, ampliem o conhecimento a respeito da temática da aula. Para avaliar a participação e o envolvimento de cada integrante da equipe e verificar o entendimento apresentado por meio de perguntas e respostas orais, acompanhar o desenrolar das partidas entre os alunos. É recomendado registrar seus apontamentos sobre o desempenho dos alunos na execução da atividade por meio de critérios de avaliação sugeridos no quadro a seguir. Nome:

3o ano:

Muito

Parcialmente

Pouco

O aluno desenvolveu a atividade proposta de forma satisfatória? O aluno conseguiu cumprir todas as etapas da atividade? O aluno participou ativamente de todas as etapas da atividade? O aluno conseguiu trabalhar em grupo? O aluno conseguiu elaborar perguntas sobre os animais de maneira satisfatória? O aluno conseguiu responder as perguntas da dupla adversária sem a necessidade de ajuda de outros jogadores? O aluno conseguiu responder as perguntas da dupla adversária somente com a ajuda de outros jogadores? O aluno conseguiu expressar dúvidas, ideias, opiniões e conhecimentos prévios de modo satisfatório?

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Para trabalhar dúvidas Utilizar este momento para promover a troca de conhecimentos entre os alunos. Caso algum aluno apresente dúvidas após a atividade, é importante retomar o conteúdo e propor uma nova atividade com outros exemplos que representam as características dos animais. O quadro a seguir apresenta sugestões de perguntas que podem ser trabalhadas de diferentes formas. Aproveitar a oportunidade para contextualizar, bem como ressaltar e aplicar os conhecimentos disponíveis para a compreensão do tema. A tabela a seguir mostra os tipos de animais que foram atendidos no consultório veterinário do dr. Miguel. Observe as anotações e responda: Animais Cavalo Cachorro Gato Coelho Porquinho-da-índia Peixe betta Jiboia Periquito Tucano

Consultório veterinário Número de consultas realizadas 2 8 4 3 1 3 1 2 2

1. Qual(is) animal(is) da lista do consultório veterinário do dr. Miguel se locomove(m) nadando? E qual(is) animal(is) rasteja(m)? O peixe betta é um animal que se locomove nadando e a jiboia rasteja.

2. Quais animais atendidos são herbívoros e quais são carnívoros?

Os animais herbívoros são: cavalo, coelho, porquinho-da-índia e periquito. Os animais carnívoros são: cachorro, gato, jiboia e peixe betta. O tucano é um animal onívoro.

Ampliação Para desenvolver as habilidades propostas, motivar os alunos a descreverem novos ambientes e questioná-los quanto à presença de animais e as condições necessárias para a sobrevivência deles nesse local. Conduzir a conversa de maneira que os alunos percebam que os seres vivos e o ambiente estão relacionados. Propor aos alunos que pesquisem sobre as características dos animais e seus agrupamentos, explorando atividades que resgatem/aprofundem o conteúdo aprendido. Esta proposta também cria oportunidade para aqueles alunos que tiveram certa facilidade na realização da atividade e gostariam de investigar outros aspectos relacionados ao tema e ampliar seus conhecimentos. A seguir sugerimos alguns sites que podem ser consultados em busca de informações sobre os animais.  Ciência à mão. Disponível em: <http://www.cienciamao.usp.br>. Acesso em: 3 jan. 2018.  Zooparque Itatiba (SP). Disponível em: <http://zooparque.com.br/>. Acesso em: 3 jan. 2018.  Museus do Rio de Janeiro. Disponível em: <www.museusdorio.com.br>. Acesso em: 3 jan. 2018.  Zoológico de São Paulo (SP). Disponível em: <www.zoologico.com.br/>. Acesso em: 3 jan. 2018.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

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Peixe

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Lagarto

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Arara

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Orca

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Sapo

Tubarão

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Serpente

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Águia

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Homem

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Lagartixa

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Avestruz

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Mulher

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Perereca

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Tartaruga

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Galinha

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Onça-pintada

Modelo 1A: Cartela de cartas com 16 imagens coloridas de seres vivos.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

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Macaco

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Barata

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Minhoca

suns07butterfly/Shutterstock.co m

Borboleta

schankz/Shutterstock.com anatol II/Shutterstock.com

Ouriço-do-mar

Lesma

Vitalii Hulai/Shutterstock.com

Sanguessuga

Pixfiction/Shutterstock.com

Caranguejo

Aleksandar Dickov/Shutterstock.com

Caracol

Peter Waters/Shutterstock.com

Aranha

Kletr/Shutterstock.com

Estrela-do-mar

Studioimagen73/ Shutterstock.com

Polvo

Modelo 1B: Cartela de cartas com 12 imagens coloridas de seres vivos.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Prender ao suporte tiras de elástico para segurar as cartas.

StudioJB/Shutterstock.com

Modelo 2: Dimensão do suporte de cartolina 20 cm x 8 cm.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

2a sequência didática: Ficha técnica dos animais Nesta sequência didática os alunos serão convidados a elaborar uma “Ficha técnica dos animais”. Para tantos, são sugeridas leitura e interpretação de textos sobre animais vertebrados: nome científico, onde vivem, alimentação, peso, tamanho, características físicas, tempo de gestação, número de filhotes, tempo de vida e curiosidades. Por meio de pesquisas na internet, os alunos devem buscar informações em sites, livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, documentários, entre outros e, com elas, elaborar uma ficha técnica com as principais características dos animais, ampliando seu conhecimento científico.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Características e desenvolvimento dos animais 

Habilidade   Objetivos de aprendizagem 

Conteúdos

   

(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). Classificar os animais vertebrados e caracterizar os ambientes onde vivem. Identificar as diferentes formas de alimentação, peso, tamanho, características físicas, tempo de gestação, número de filhotes e tempo de vida de diversos animais vertebrados. Diferenciar os animais e compreender a organização dos seres vivos em grupos de acordo com critérios de classificação. Organizando os seres vivos em grupos. Classificando os animais. Grupos de animais vertebrados. A alimentação e a reprodução dos animais.

Materiais e recursos   

Consulta e pesquisa em livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, documentários, entre outros, bem como acesso a sites da internet. Impressão da ficha técnica dos animais Impressão das imagens dos animais

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2 aulas

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Aula 1: Pesquisa e elaboração da “Ficha técnica dos animais” A pesquisa em diferentes fontes para buscar informações cria condições efetivas para um bom aprendizado. A pesquisa proporciona situações, tanto coletivas quanto individuais, para observação, questionamento, análise, registro, entre outros. Nas pesquisas, os alunos buscam novas informações que ampliam seu conhecimento e alcançam autonomia na busca de dados, desenvolvendo habilidades como procurar, selecionar, comparar e sintetizar informações. Já o trabalho em grupo é fundamental para que os alunos compartilhem informações e pensem juntos, criando novos significados, soluções para um problema, oportunidades de expressar seus pontos de vista, contribuindo para um trabalho coletivo mais consistente. Iniciar a atividade apresentando na lousa as etapas para a construção da ficha de registro. Sequência didática: “Ficha técnica dos animais” 1. Formar grupos com 5 alunos. 2. Selecionar 5 animais vertebrados diferentes para cada grupo de alunos (Um de cada grupo: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). 3. Pesquisar sobre os animais em diferentes fontes bibliográficas como livros, sites, jornais, reportagens e documentários. 4. Preencher a ficha técnica dos animais com as informações mais relevantes. 5. Estipular o tempo para a elaboração das etapas (pesquisa e preenchimento das fichas: 50 minutos). 6. Apresentar as informações das fichas técnicas dos animais para os demais grupos de alunos (tempo sugerido: 50 minutos). Organizar os alunos em grupos de cinco integrantes e entregar uma ficha de registro com as informações que serão pesquisadas. Mostrar e explicar aos alunos que cada grupo pesquisará um animal vertebrado diferente do outro grupo (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Exemplos:  Grupo A – pesquisar peixes (robalo), anfíbios (sapo), répteis (lagarto), aves (coruja), mamíferos (capivara).  Grupo B – pesquisar peixes (sardinha), anfíbios (rã), répteis (serpente), aves (beija-flor), mamíferos (peixe-boi).  Grupo C – pesquisar peixes (tainha), anfíbios (perereca), répteis (jacaré), aves (joão-de-barro), mamíferos (baleia).  Grupo D – pesquisar peixes (arraia), anfíbios (salamandra), répteis (jabuti), aves (codorna), mamíferos (morcego).  Demais grupos – sugerir outros animais. Apresentar aos alunos sugestões de sites de busca na internet para orientá-los na pesquisa. Ajudar os alunos no levantamento de informações e na seleção das informações mais relevantes para o preenchimento da ficha técnica de cada animal. Propor a eles que busquem imagens dos animais para representá-los na ficha de registro. 37

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Estipular um tempo para a elaboração da pesquisa e do preenchimento da ficha de registro (aproximadamente 50 minutos). Enquanto os alunos realizam as atividades, é importante andar pela sala para observar o desenvolvimento deles e fazer intervenções caso seja necessário.

Nome:

3o ano: FICHA TÉCNICA DOS ANIMAIS

Nome popular:_______________________________________________________________________ Nome científico:_____________________________________________________________________ Onde vive:___________________________________________________________________________ O que come:_________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ Peso:________________________________________________________________________________ Tamanho:____________________________________________________________________________ Características físicas:________________________________________________________________ Tempo de incubação/gestação:___________________________________________________________ Número de filhotes:___________________________________________________________________ Tempo de vida:_______________________________________________________________________ Curiosidades:_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

Avaliação Existem alunos que apresentam mais facilidade para aprender quando desenvolvem atividades práticas. Outros demonstram muito mais interesse e concentração em atividades em grupo. Os alunos são diferentes entre si, por isso é importante estar atento à diversidade de comportamentos e planejar instrumentos de avaliação que permitam acompanhar a necessidade individual e a do grupo. Na atividade de pesquisa e preenchimento da “Ficha técnica dos animais”, observar e registrar o modo de organização dos grupos, ou seja, se dividem tarefas, se compartilham papéis, se usam bem o espaço estabelecido para o trabalho. Verificar também a capacidade de os alunos acrescentarem novas informações, provenientes das falas de seus colegas ou do professor, aos conhecimentos que já possuíam. 38

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Avaliar a produção textual das fichas e analisar se os alunos conseguiram pesquisar todas as informações solicitadas para o registro. Conforme os alunos consigam desenvolver a “Ficha técnica dos animais”, realizar registros e apontamentos do desempenho de cada um na execução da atividade por meio de critérios de avaliação sugeridos no quadro a seguir. Nome:

3o ano:

Muito

Parcialmente

Pouco

O aluno desenvolveu a atividade proposta de forma satisfatória? O aluno conseguiu cumprir todas as etapas da atividade? O aluno participou ativamente de todas as etapas da atividade? O aluno conseguiu trabalhar individualmente? O aluno conseguiu desenvolver atitudes de pesquisa em sites, livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, documentários, entre outros recursos? O aluno conseguiu construir a “Ficha técnica dos animais” de maneira satisfatória? O aluno conseguiu expressar suas dúvidas, ideias, opiniões e conhecimentos prévios de modo satisfatório?

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldades na elaboração da “Ficha técnica dos animais” ou em outro aspecto, procurar delimitar a dúvida e auxiliá-lo no esclarecimento; além disso, se necessário, retomar o conteúdo para facilitar o entendimento. Sugerir aos alunos que pesquisem mais informações sobre os assuntos estudados em sites de jornais e em documentários. Aproveitar a oportunidade para discutir novas propostas que enriqueçam o conteúdo apresentado.

Aula 2: Apresentação da “Ficha técnica dos animais” Após a produção da “Ficha técnica dos animais”, os alunos irão elaborar uma apresentação para socializar as informações obtidas. Considerar que o tempo estipulado para a apresentação é de 50 minutos para todos os grupos; por isso é importante organizar as apresentações para garantir que todos os grupos participem. Ao término da atividade, deixar as fichas técnicas dos animais expostas na sala de aula para que os alunos possam ter contato com as informações e continuar aprendendo.

Avaliação A aprendizagem da escrita se dá pela prática, por isso é importante incentivar a produção de textos. Dessa forma, o aluno pode desenvolver as competências expressiva e argumentativa.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

A pesquisa e a elaboração da ficha com as características dos animais permitem que o aluno perceba que é capaz de buscar informações e sintetizá-las. Avaliar a participação e o envolvimento de cada integrante do grupo nas apresentações das fichas e verificar se compreenderam sobre o assunto pesquisado por meio de perguntas e respostas orais, utilização de vocabulário científico e pela capacidade de acrescentar novas informações provenientes das falas de seus colegas.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dúvidas após a atividade, é importante retomar o conteúdo e propor uma nova atividade com outros exemplos que representem as características dos animais. Os exercícios a seguir apresentam sugestões de perguntas que podem ser trabalhadas de diferentes formas. Aproveitar a oportunidade para contextualizar, bem como ressaltar e aplicar os conhecimentos disponíveis para a compreensão do tema. 1. O professor Maurício escreveu na lousa diversas características de animais e entregou aos alunos imagens de animais vertebrados. As características que ele escreveu são: pelos, pele, carapaça, escamas, penas, pernas, nadadeiras, asas e ovos. Observe a imagem de cada animal, relacione as características a cada um deles e classifique-os em: peixes, anfíbios, répteis, aves ou mamíferos.

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Pernas – ovos – pele – anfíbio

Pernas – ovos – penas – asas – ave

Pernas – ovos – escamas – réptil

Asas – pernas – ovos – penas – ave

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Nadadeiras – ovos – peixe

Pelos – pernas – mamífero

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Hintau Aliaksei/Shutterstock.com

Ovos – escamas – réptil

Pernas – ovos – anfíbio

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Nadadeiras – mamífero

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Pelos – pernas – mamífero

Carapaça – pernas – ovos – réptil

Nixx Photography/Shutterstock.com

Nadadeiras – ovos – escamas – peixe

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

1. No decorrer da atividade, Pedrinho levantou a mão e perguntou: – Professor, baleia é peixe? O professor respondeu: – Baleia não é peixe. Inconformado, Pedro perguntou: – Baleia é o que, então? Qual é a resposta correta para a última pergunta de Pedrinho? Baleia é um mamífero (apresenta glândulas mamárias).

Ampliação Espera-se que, conforme os alunos se posicionem na seleção de informações, ampliem o conhecimento a respeito da temática da aula. Sugerir aos alunos filmes, livros e sites, que podem ser explorados por meio de atividades que resgatem o conteúdo aprendido, criando também oportunidade de aprofundamento para aqueles alunos que tiveram facilidade na realização da atividade e gostariam de investigar outros aspectos relacionados ao tema. Para saber mais informações, existem zoológicos no Brasil que disponibilizam consultas de suas atividades de pesquisa, educação ambiental e informações sobre os animais e a alimentação no zoológico. Algumas sugestões:   

Zooparque, Itatiba (SP). Disponível em: <http://zooparque.com.br/>. Acesso em: 14 dez. 2017. Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte – MG. Disponível em: <http://portalpbh.pbh. gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=fundacaobotanica>. Acesso em: 15 dez. 2017. Parques e reservas naturais do estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/zoologico-de-saopaulo/>. Acesso em: 15 dez. 2017.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

3a sequência didática: Em qual das fases você está? Nesta sequência didática, os alunos irão descrever e comunicar as transformações corporais que ocorrem na infância, adolescência, fase adulta e velhice, além das mudanças comportamentais. Com o acesso à internet e pesquisa em sites, livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, entre outros, os alunos desenvolvem a atividade “Em qual das fases você está?”, comparam as impressões da planta do pé e da palma da mão e indicam as mudanças que ocorrem no organismo com o passar dos anos, ampliando o conhecimento científico.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Características e desenvolvimento dos animais 

Habilidade  Objetivo de aprendizagem Conteúdo



(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem. Reconhecer as transformações corporais e mudanças comportamentais que ocorrem na infância, adolescência, fase adulta e velhice. Transformações corporais e mudanças comportamentais nas diversas fases da vida do ser humano.

Materiais e recursos     

2 cartões para impressão da planta do pé e da palma da mão (figura 1 e figura 2) Tinta guache Sabonete para lavar as mãos Lápis Régua

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2 aulas

Aula 1: Impressão da planta do pé e da palma da mão Os alunos costumam fazer perguntas relativas aos seus corpos com grande frequência porque percebem mudanças significativas, que permitem observar alterações físicas, crescimento e amadurecimento. A ideia dessa aula é que os alunos possam trazer à discussão todos os conhecimentos prévios sobre o corpo nas diferentes etapas da vida, as mudanças comportamentais, além de levantamentos que dizem respeito às suas vivências cotidianas. Solicitar aos alunos que tragam para a aula a impressão da planta do pé e da palma da mão do período em que eram mais novos do que a fase atual, podendo ser do período de recém-nascido ou de algum ano anterior, de algum registro de atividade que realizaram na vida escolar. Propor aos alunos uma atividade comparativa das impressões da planta do pé e da palma da mão, refazendo-as na idade atual. O aluno que não possuir tal registro poderá realizar a atividade com um colega. 42

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Distribuir um cartão (figura 1) e pedir aos alunos que carimbem a planta de um dos pés e de uma das palmas das mãos nos espaços indicados, utilizando tinta guache para realizar a impressão, conforme modelo a seguir. Em qual das fases você está?

(carimbar o pé aqui)



(carimbar a mão aqui)

Cite o nome da fase e desenvolva um texto apresentando as transformações corporais e as mudanças comportamentais que ocorrem na fase em que se encontram as imagens.

Figura 1: Cartão com as impressões do pé e da mão de um aluno.

Trabalhar com os alunos as transformações que acontecem no corpo e as mudanças comportamentais desde o nascimento até o presente momento. Em seguida, propor uma produção de texto no cartão, apresentando informações sobre a fase da vida em que se encontram. Sugerir aos alunos que troquem ideias com os colegas, compartilhando detalhes e pensamentos relacionados às mudanças do corpo, criando novos significados, expressando seus pontos de vista, e contribuindo para o desenvolvimento da sociabilidade. 43

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Pode ocorrer o constrangimento de alguns alunos ao conversar sobre os tópicos relacionados ao tema. Para lidar com essa situação, esclareça à turma que muitas mudanças no corpo não têm idade certa para acontecer, por isso podem demorar mais para alguns e também ocorrer mais cedo para outros. Eles devem tomar ciência de que diferenças corporais não são motivos para ridicularizar alguém e que o corpo humano está em constante transformação, desde sua formação e desenvolvimento no útero materno até a morte.

Avaliação Na avaliação indica-se observar sistematicamente e de forma contínua o comportamento dos alunos em sala de aula, por meio de perguntas e respostas escritas, registros e pesquisas. Deve-se ainda garantir que essa atividade seja realizada de modo individual, porém ampliada com participação do coletivo. Na pesquisa e produção textual da atividade “Em qual das fases você está?”, observar e registrar o modo de organização dos alunos, ou seja, se dividem tarefas, se compartilham papéis, se usam bem o espaço estabelecido para o trabalho. Também deve ser verificada a capacidade dos alunos de acrescentar novas informações, provenientes das falas dos colegas ou dos professores, aos conhecimentos que já possuíam. Avaliar a produção textual dos cartões e analisar se conseguem pesquisar todas as informações solicitadas. Conforme os alunos desenvolvem a atividade “Em qual das fases você está?”, realizar registros e apontamentos do desempenho dos alunos na execução da atividade por meio de critérios de avaliação sugeridos no quadro a seguir: Nome:

3o ano:

Muito

Parcialmente

Pouco

O aluno desenvolveu a atividade proposta de forma satisfatória? O aluno conseguiu cumprir todas as etapas da atividade? O aluno participou ativamente de todas as etapas da atividade? O aluno conseguiu trabalhar individualmente? O aluno conseguiu desenvolver atitudes de pesquisa em sites, livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, entre outros recursos? O aluno conseguiu realizar a produção de texto de maneira satisfatória? O aluno conseguiu expressar suas dúvidas, ideias, opiniões e conhecimentos prévios de modo satisfatório?

Para trabalhar dúvidas Aproveitar a construção do cartão com as impressões do pé e da mão para perceber as dúvidas que restaram sobre o que acontece no corpo e as mudanças comportamentais no presente momento. Verificar se eles as identificam corretamente e conversar sobre as dificuldades. Gradualmente, os alunos devem ser incentivados a produzir textos descritivos e expositivos. É importante instigar os alunos a estabelecerem relações entre fatos e compará-los; nesse momento, realizar interferências com o objetivo de construir conceitos e esclarecer dúvidas.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

O desenvolvimento da capacidade de compreensão de textos pode ser trabalhado por meio de leituras e técnicas como sublinhar determinados trechos, anotar no caderno palavras que desconhecem e procurar seus significados para ampliar vocabulário, fazer esquemas para organizar as ideias e informações. Estimular a autonomia dos alunos é importante; inicialmente, demonstrar os procedimentos fazendo com as crianças e depois apenas acompanhar a realização das atividades para que os alunos aprendam a se direcionar sozinhos.

Aula 2: Observando e comparando a planta do pé e a palma da mão de um recém-nascido Distribuir aos alunos outro cartão (figura 2). Com as imagens dos carimbos da planta do pé ou da palma da mão de quando tinham outra idade, os alunos deverão refazer a impressão desenhando-as no cartão. Com o auxílio de lápis e régua, medir cada um dos pés ou mãos para a reprodução, mantendo a proporcionalidade e fidelidade da imagem. Os alunos que não possuírem tal registro podem realizar a atividade com um colega. Realizar questionamentos acerca das diferenças de tamanho, características físicas, mudanças comportamentais e aproveitar para fazer uma breve revisão sobre a fase de recém-nascido. Exemplos: 1. Qual é a medida do pé de um bebê? 2. Qual é a medida do seu pé atualmente? 3. Quais características comportamentais um bebê apresenta? 4. Como o bebê cresce e se desenvolve? 5. Como ocorre a alimentação nessa fase? Em seguida, propor a elaboração de um novo texto no cartão, apresentando informações sobre as transformações corporais e as mudanças comportamentais que ocorrem na fase de recém-nascido ou na fase em que se encontra a imagem trazida pelo aluno.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Em qual das fases você está? Cite a fase e desenvolva um texto apresentando as transformações corporais e mudanças comportamentais que ocorrem na fase de recém-nascido ou na fase em que foi feita a imagem trazida.

(desenhar a planta do pé ou a palma da mão) Figura 2: Modelo de cartão para realizar o desenho do pé ou da mão trazido pelos alunos.

Para concluir a atividade, fazer a impressão da planta de um de seus pés e de uma das mãos em um cartão (conforme figura 1) e solicitar aos alunos que apontem as alterações que ocorrem no corpo e as mudanças de comportamento de uma pessoa na fase adulta. Assim que os alunos terminarem de fazer apontamentos, redigir coletivamente um texto na lousa com as ideias que contemplem as informações levantadas por eles; em seguida, anotar o texto em seu cartão. Ao término da atividade, deixar os cartões expostos na sala de aula para que os estudantes possam ter contato com as informações e continuar aprendendo.

Avaliação Verificar a capacidade dos alunos de acrescentar novas informações, provenientes das falas de seus colegas ou dos professores, aos conhecimentos que já possuíam. Verificar o modo de interação dos alunos, ou seja, se trocam ou compartilham informações. Observar o modo de organização das características apresentadas, se usam bem o espaço do cartão estabelecido para a atividade. Essas atitudes podem ser continuamente avaliadas por meio de observações e registros.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Ampliação Propor aos alunos que pesquisem sobre o comportamento materno em outros animais e busquem dados sobre o número de filhotes, período de gestação, cuidados e proteção dos filhotes, alimentação, entre outros. A ideia é ampliar o conhecimento a respeito das mudanças que ocorrem no corpo do ser humano e compará-las com as transformações pelas quais passam outras formas de vida animal. Essa proposta de pesquisa cria novas oportunidades de conhecimento para aqueles alunos que tiveram certa facilidade na realização das atividades e gostariam de investigar outros aspectos relacionados à temática da aula.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

4a sequência didática: Superalimento Nesta sequência didática será elaborado um “superalimento” por meio de leitura e interpretação de textos que contemplam os temas alimentação dos animais, importância da alimentação para os seres vivos e valorização dos hábitos saudáveis na manutenção da vida. Com o acesso à internet e pesquisa em sites, livros, artigos, reportagens, revistas, jornais, entre outros, os alunos deparam com boas escolhas no preparo das refeições, como usar sal, açúcar e gorduras em pequenas quantidades, limitar o consumo de alimentos processados, como conservas e enlatados, e evitar ao máximo, alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, pratos congelados prontos, salsichas, embutidos, balas, refrigerantes e biscoitos recheados, ampliando o conhecimento científico para a elaboração e o desenvolvimento de um produto diferenciado levando em consideração hábitos alimentares saudáveis.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Características e desenvolvimento dos animais 

Habilidade     Objetivos de aprendizagem

  

Conteúdos

 

(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Promover a importância da alimentação para os seres vivos e a valorização dos hábitos saudáveis na manutenção da vida. Refletir sobre o valor nutricional de diferentes alimentos. Identificar alimentos naturais e industrializados. Analisar informações contidas em rótulos de alimentos industrializados. Identificar hábitos alimentares saudáveis e hábitos inadequados que devem ser reduzidos ou evitados. Conhecer alguns cuidados com os alimentos para evitar problemas de saúde. Elaboração e desenvolvimento de um produto denominado “superalimento” com base em hábitos alimentares saudáveis. A alimentação dos animais. Alimentação saudável.

Materiais e recursos     

Panfletos promocionais de supermercado Embalagens vazias de alimentos (caixas, latas, garrafa PET, entre outros) Papéis coloridos Tesoura com pontas arredondadas Cola branca

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 3 aulas

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Aula 1: Levantando informações nutricionais Solicitar aos alunos que tragam para a aula panfletos promocionais de supermercados com descrições de alimentos, além de embalagens vazias e limpas de alimentos consumidos em casa. Apresentar aos estudantes esses panfletos promocionais de supermercados e direcioná-los a alimentos como carnes, verduras, legumes, frutas, alimentos industrializados, sucos, refrigerantes, doces e guloseimas. Os alunos terão de identificar os dez alimentos que mais consomem entre aqueles visualizados nos panfletos e anotar na coluna esquerda da tabela a seguir. Pedir aos alunos que escolham uma embalagem vazia de alimento para verificar no rótulo a informação nutricional sugerida pelo fabricante para realizar a descrição das principais informações na coluna direita da tabela. Levantar discussões relativas à presença de açúcar, gorduras e sal nos alimentos, investigando o que os alunos já sabem sobre isso e se relacionam esses alimentos com alguma doença ou problema de saúde, como diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Explicar sobre os carboidratos, que incluem os açúcares, e os lipídios, que incluem as gorduras, e trabalhar as quantidades que podemos ingerir diariamente para compará-las com as quantidades consumidas pelos alunos. ALIMENTOS CONSUMIDOS

INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

1._______________________________________ 2._______________________________________ 3._______________________________________ 4._______________________________________ 5._______________________________________ 6._______________________________________ 7._______________________________________ 8._______________________________________ 9._______________________________________ 10.______________________________________

Avaliação Analisar o comprometimento de cada aluno ao realizar a atividade proposta. Além disso, avaliar o preenchimento da tabela com as respostas (produção textual), pois por meio dela é possível observar se o aluno está desenvolvendo a habilidade esperada. Observar a capacidade dos alunos de associar os conhecimentos trabalhados com seus hábitos alimentares e discutir possibilidades de mudanças que possam tornar sua alimentação mais nutritiva. 49

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Pedir a eles que relatem em seu caderno os hábitos alimentares nas principais refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar). Depois, solicitar que realizem apontamentos em seus cardápios sugerindo boas escolhas de alimentos e preparações, contribuindo para uma alimentação mais nutritiva.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldades na elaboração da tabela ou em outro aspecto, procurar identificar a dúvida e auxiliá-lo no esclarecimento. Utilizar esse momento para promover a troca de conhecimentos entre os alunos. Caso algum aluno apresente dúvidas após a atividade, é importante retomar o conteúdo e propor uma nova atividade com outros exemplos que representem a importância da alimentação para os seres vivos e a valorização dos hábitos saudáveis na manutenção da vida. A seguir há sugestões de perguntas que podem ser empregadas aos temas da aula e podem ser trabalhadas de diferentes formas. Aproveitar a oportunidade para contextualizar, bem como ressaltar e aplicar os conhecimentos disponíveis para a compreensão do tema.

Observe a imagem e responda:

MatiasDelCarmine/Shutterstock.com

a) Essa pessoa está se alimentando bem? Identifique na imagem três alimentos que contrariam hábitos de vida saudáveis. Não. Na imagem há presença de hambúrguer, pizza, batata frita, cachorro-quente, entre outros alimentos industrializados. b) Por que não é bom consumir os tipos de alimentos mostrados acima em excesso? Esses alimentos geralmente têm poucas vitaminas, sais minerais e fibras. Eles podem contribuir com o aumento de peso, hipertensão e diabetes.

Aula 2: Construindo um “superalimento” Organizar os alunos em duplas e distribuir as embalagens vazias de alimentos. Solicitar que cada dupla faça uma leitura e observação da embalagem original dando destaque às cores, imagens, desenhos, tipos de letras, ingredientes, informação nutricional, modo de preparo, conservação do produto, código de barras e informações adicionais como “curiosidades”, “você sabia?”, “receitas” e outros recursos utilizados pelo fabricante para chamar a atenção do consumidor. 50

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Pedir aos alunos que criem uma nova versão da embalagem e façam uma adaptação criativa desse produto sugerindo um “superalimento”, utilizando papéis coloridos eles devem desenvolver um produto mais saudável, com baixo teor de sódio, gorduras e açúcares. Orientá-los para que modifiquem o modo de preparo, apontem os benefícios de seu consumo, indiquem alguma doença que possa ser prevenida com o seu consumo e utilizem novos recursos para chamar a atenção de um consumidor mais atento a uma alimentação saudável com o uso de alimentos naturais.

Avaliação Avaliar as duplas por suas montagens e pela obtenção do “superalimento”. Para isso, analisar o posicionamento dos alunos em relação à manutenção de uma alimentação saudável, ao consumo de alimentos naturais e à valorização de uma melhor qualidade de vida. Observar e registrar o modo de organização dos grupos, ou seja, se dividem tarefas, se compartilham papéis, se usam bem o espaço estabelecido para o trabalho. A capacidade dos alunos de acrescentarem novas informações, provenientes das falas de seus colegas ou dos professores, aos conhecimentos que já possuíam também deve ser observada. Enquanto os alunos trabalham, circular entre as carteiras para verificar se as duplas necessitam de algum auxílio ou para identificar alguma dúvida de outra natureza. Conforme as duplas avancem no desenvolvimento do “superalimento”, realizar registros e apontamentos do desempenho dos alunos na execução da atividade por meio de critérios de avaliação sugeridos no quadro a seguir. Nome:

3o ano:

Muito

Parcialmente Pouco

O aluno compreendeu os conceitos do tema da aula? O aluno desenvolveu a atividade proposta de forma satisfatória? O aluno conseguiu cumprir todas as etapas da atividade? O aluno participou ativamente de todas as etapas da atividade? O aluno conseguiu trabalhar em dupla? O aluno conseguiu desenvolver habilidades (observação, análise, síntese, comparação, produção textual, entre outras)? O aluno conseguiu desenvolver atitudes de pesquisa, levantamento de hipóteses, elaboração de conclusões ou interferências de maneira satisfatória? O aluno conseguiu expressar suas dúvidas, ideias, opiniões e conhecimentos prévios de modo satisfatório? O aluno conseguiu construir o “superalimento” de maneira satisfatória?

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dúvidas, é importante retomar o conteúdo e propor uma nova atividade com intervenções pontuais em relação à dificuldade apresentada. Solicitar aos estudantes que pesquisem outros tipos de alimentos e explorem informações como data de validade, conservação, valores nutricionais, aspectos relacionados ao modo de preparo e prevenção de doenças. Os alunos podem comparar folhetos informativos e elaborar cartazes sobre o consumo de determinados alimentos. 51

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Aula 3: Apresentação do “superalimento” Assim que as duplas terminarem a confecção do produto, organizar os alunos em um semicírculo diante da lousa para a socialização dos novos alimentos. Os alunos irão contar aos colegas sobre as ideias que tiveram para elaborar o “superalimento” e as aprendizagens obtidas. Solicitar aos estudantes que elaborem explicações sobre o “superalimento” levando em consideração observações, consultas de imagens ou por meio de informações obtidas na internet. Ressaltar a importância de registrar um texto em que incidam as principais informações desenvolvidas na atividade. Ao término da atividade, deixar os produtos expostos na sala de aula, organizando-os em prateleiras como se estivessem no supermercado para que os alunos possam ter contato com as informações e continuar aprendendo. Por fim, convidar os alunos das outras turmas para apreciarem os trabalhos e receber informações sobre o tema abordado.

Avaliação Avaliar a participação e o envolvimento de cada integrante das duplas nas apresentações e verificar o entendimento apresentado por meio de perguntas e respostas orais, utilização de vocabulário científico e pela capacidade do aluno de acrescentar novas informações provenientes das falas de seus colegas.

Ampliação Propor aos alunos que pesquisem sobre as doenças contemporâneas, como diabetes, obesidade, hipertensão arterial, anorexia e bulimia, e a influência de bons hábitos alimentares e a promoção da conscientização para o combate e a redução dessas doenças. Nas consultas propostas a seguir, há textos interessantes sobre a alimentação dos animais e a importância da alimentação para os seres vivos; e ainda sobre a valorização dos hábitos saudáveis na manutenção da vida, oferecendo uma visão prática de como eles devem fazer parte do cotidiano das pessoas.  BRASIL. Ministério da Saúde. Alimentação saudável. Portal Brasil. Brasília, DF, 28 jul. 2014. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2009/11/alimentacao>. Acesso em: 14 dez. 2017.  CHU, Teddy. Do campo à mesa: o caminho dos alimentos. Ilustrações: Amanda Grazini. São Paulo: Moderna, 2012.  IRALA, Clarissa Hoffman; FERNANDEZ, Patrícia Martins. Manual para Escolas – A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis. Brasília: Universidade de Brasília, 2001. Disponível em: <http://nutricao.saude.gov.br/docs/geral/pesoSaudavel.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2017.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de Ciências: 1o bimestre Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Data: ___________________________________________________

1. Observe as imagens, ligue e descubra quem come o quê. Depois, assinale a alternativa correta.

Rvector / shutterstock.com Olesya Turchuk / shutterstock.com

Yana Kazuar / shutterstock.com

Ana Vasileva / shutterstock.com

Anna Filippenok / shutterstock.com Anna Filippenok / shutterstock.com

(A) A vaca come capim e o pássaro come a lebre. (B) A vaca come o gafanhoto e a onça come a lebre. (C) A onça come o capim e a vaca come a lebre. (D) A vaca come capim e o pássaro come o gafanhoto. 53

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

2. Observe a imagem e assinale a alternativa que indica a alimentação da girafa. Desenhe o alimento que ela come.

Suchkova Anna / shutterstock.com

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

3. Ajude Cláudia a montar uma lancheira saudável para levar à escola:

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Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

4. Alguns alunos estavam conversando sobre como ter uma alimentação adequada e observaram alguns pratos no cardápio de um restaurante.

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Observe estas refeições e assinale a alternativa que contém os alimentos que garantem uma refeição mais saudável e completa. Prato 1

Studio_G / shutterstock.com

Prato 4

Pretty Vectors / shutterstock.com

Prato 2

mahfud21 / shutterstock.com

Prato 5

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Prato 3

Studio_G / shutterstock.com

Prato 6

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(A) Prato 2, prato 5 e prato 6. (B) Prato 1, prato 3 e prato 4. (C) Prato 3, prato 4 e prato 6. (D) Prato 1, prato 5 e prato 6.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

6. Os filhotes nascem de diferentes formas. Alguns nascem da barriga de suas mães (vivíparos) e outros nascem de ovos que as mães põem (ovíparos). Observe as imagens e assinale a alternativa correta.

bicubic / shutterstock.com

Kat_Branch / shutterstock.com

Muhammad Desta Laksana / shutterstock.com

Kotomiti Okuma / shutterstock.com

(A) O ser humano e a girafa são vivíparos. (B) O pinguim é vivíparo e o pássaro é ovíparo. (C) A girafa e o pinguim são vivíparos. (D) O ser humano e a girafa são ovíparos.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. Ao estudar os animais, um aluno fez uma ficha com as informações sobre as características do periquito. Observe a ficha preenchida e verifique se ele classificou o animal corretamente. Caso você observe algum erro, corrija as informações na ficha ao lado.

FICHAS DOS ANIMAIS

cynoclub / shutterstock.com

Nome: Periquito

Forma de nascimento: ( ) ovípara (X) vivípara

Forma de nascimento ( ) ovípara ( ) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora (X) onívora ( ) herbívora

Alimentação: ( ) carnívora ( ) onívora ( ) herbívora

Grupo dos: (X) invertebrados ( ) vertebrados

Grupo dos: ( ) invertebrados ( ) vertebrados

Subgrupo: Mamíferos

Subgrupo:

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

8. Observe outras fichas de animais preenchidas pelo aluno e complete as informações que estão faltando: FICHAS DOS ANIMAIS

FICHAS DOS ANIMAIS

Valentina_S / shutterstock.com Lorri Kajenna / shutterstock.com

Nome: Galinha

Nome: Jaguatirica

Forma de nascimento: ( ) ovípara ( ) vivípara

Forma de nascimento: ( ) ovípara (X) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora (X) onívora ( ) herbívoro

Alimentação: ( ) carnívora ( ) onívora ( ) herbívora

Grupo dos: ( ) invertebrados (X) vertebrados

Subgrupo:______________

Subgrupo:_______________

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FICHAS DOS ANIMAIS

Catmando / shutterstock.com

Prachaya Roekdeethaweesab / shutterstock.com

Nome: Tubarão-branco

Nome: Sapo

Forma de nascimento: (X) ovovivípara ( ) vivípara

Forma de nascimento: ( ) ovípara ( ) vivípara

Alimentação: (X) carnívora ( ) onívora ( ) herbívora

Grupo dos: ( ) invertebrados

( ) vertebrados

Subgrupo: ________________

( ) vertebrados

Subgrupo: _____________________

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FICHAS DOS ANIMAIS

Rich Carey / shutterstock.com

volkova natalia / shutterstock.com

Nome: Tartaruga-marinha

Nome: Urso

Forma de nascimento: ( ) ovípara ( ) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora (X) onívora ( ) herbívora

Alimentação: ( ) carnívora ( ) onívora ( ) herbívora

Grupo dos: ( ) invertebrados

(X) vertebrados

Subgrupo: _________________

(X) vertebrados

Subgrupo: _________________

9. No planeta Terra existem mais animais invertebrados do que vertebrados. Na imagem a seguir, circule os animais invertebrados e na coluna ao lado pinte de vermelho as características referentes a alguns invertebrados marinhos e de azul as informações que descrevem um animal vertebrado. Não apresenta ossos. Tem concha. Apresenta ossos. Tem coluna vertebral. Não apresenta crânio. Apresenta tentáculos. Tem crânio. Macrovector/Shutterstock.com

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

10. Coloque (A) para vertebrados e (B) para invertebrados: ( ( ( ( ( (

) Caracol e camarão. ) Água-viva e escorpião. ) Macaco e cachorro. ) Coruja e perereca. ) Tainha e tartaruga marinha. ) Formiga e borboleta.

11. Leia as frases e faça as correções, se necessário. a) A borboleta é um animal carnívoro porque se alimenta de nectar das flores. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Uma serpente come ratos e pequenos animais, por isso é considerada onívora. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ c) O lobo-guará e o quati são animais que se alimentam de ovos de pássaros e também comem vegetais, por isso são considerados herbívoros. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

12. Observe as imagens e responda:

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Nattika / shutterstock.com

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Marcos Machado

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a) Quais alimentos são de origem vegetal? ______________________________________________________________________________________________ b) Quais alimentos são de origem animal? ______________________________________________________________________________________________ c) Quais alimentos são industrializados? ______________________________________________________________________________________________

d) Que alimentos devemos consumir com moderação? Por quê? ______________________________________________________________________________________________

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13. Durante a adolescência, meninas e meninos passam por muitas transformações físicas e comportamentais.

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Isabele está com 11 anos e está na puberdade. O mesmo acontece com Miguel, de 12 anos. Mencione no quadro a seguir algumas das mudanças que ocorrem nessa fase.

As mudanças no corpo da menina

As mudanças no corpo do menino

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15. Observe a imagem abaixo, que representa diferentes fases da vida de uma pessoa.

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Leia com atenção as informações e coloque (1) para infância, (2) para adolescência (3) para vida adulta e (4) para velhice: ( ) Nessa etapa há dependência dos cuidados e atenção dos adultos. ( ) Nessa etapa o corpo já fica um pouco mais frágil, mas, é possível aprender muito com as pessoas dessa fase da vida, pois elas conhecem muitas coisas. ( ) Querem maior liberdade para sair com seus amigos e fazer coisas de que gostam. ( ) Nessa fase são responsáveis pelos seus atos e precisam trabalhar para manter as despesas e necessidades.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

1. Observe as imagens, ligue e descubra quem come o quê. Depois, assinale a alternativa correta.

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Yana Kazuar / shutterstock.com

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Anna Filippenok / shutterstock.com Anna Filippenok / shutterstock.com

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Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta: D. A vaca é um animal herbívoro, portanto a alimentação é de origem vegetal (capim) e o pássaro come gafanhoto. Em geral, a alimentação de muitas aves baseia-se em frutos, sementes e pequenos animais invertebrados. Distratores: Embora a alternativa A relacione que a vaca come capim, o pássaro não come lebre. Na alternativa B a referência da alimentação da onça está certa, pois é um animal carnívoro, porém a vaca é um animal herbívoro e não come gafanhoto. A alternativa C está errada, pois a onça tem hábito alimentar carnívoro, e a vaca, hábito alimentar herbívoro.

2. Observe a imagem e assinale a alternativa que indica a alimentação da girafa. Desenhe o alimento que ela come.

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(A) Come somente as folhas das copas das árvores. (B) A girafa alimenta-se das folhas das copas das árvores e de insetos. (C) Come pequenos insetos. (D) Come as folhas das copas das árvores e ovos de pássaros dos ninhos. Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta: A. A girafa é um animal herbívoro, ou seja, sua alimentação é de origem vegetal. Distratores: Embora a alternativa B relacione que a girafa come folhas das copas das árvores, o inseto não faz parte da dieta desse animal. A alternativa D também relaciona que a girafa come folhas das copas das árvores, porém a girafa é um animal herbívoro e não come ovos de pássaros dos ninhos. A alternativa C está errada, pois a girafa não apresenta hábito alimentar carnívoro, não come insetos. 67

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3. Ajude Cláudia a montar uma lancheira saudável para levar à escola:

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(A) Salgadinhos + bolachas + pãozinho de leite e suco de caixinha. (B) 1 potinho de salada de frutas + bolachas recheadas + 1 iogurte. (C) 1 fatia de melão cortada em cubinhos + 2 fatias de pão integral + 1 fatia de queijo branco com tomate e orégano. (D) 1 maçã + salgadinhos + 1 água de coco. Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta: C. A lancheira deve conter alimentos saudáveis, preferindo alimentos naturais ou pouco processados. Distratores: Embora as alternativas B e D apresentem alimentos saudáveis, as bolachas recheadas e os salgadinhos são nutricionalmente pobres e seu consumo deve ser evitado. A alternativa A está errada, pois o consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados deve ser evitado.

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4. Alguns alunos estavam conversando sobre como ter uma alimentação adequada e observaram alguns pratos no cardápio de um restaurante.

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Observe estas refeições e assinale a alternativa que contém os alimentos que garantem uma refeição mais saudável e completa. Prato 1

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Prato 4

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Prato 2

mahfud21 / shutterstock.com

Prato 5

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Prato 3

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Prato 6

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(A) Prato 2, prato 5 e prato 6. (B) Prato 1, prato 3 e prato 4. (C) Prato 3, prato 4 e prato 6. (D) Prato 1, prato 5 e prato 6.

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta: B. A refeição do dia a dia deve ser a mais variada possível, incluindo frutas, verduras, legumes e cereais. Distratores: Embora as alternativas C e D apresentem alimentos saudáveis, a ingestão de alimentos como o hambúrguer com batatas fritas (figura 6) deve ser moderada. A alternativa A está errada, pois o consumo excessivo de doces e frituras pode causar problemas de saúde, como obesidade, diabete e hipertensão.

5. Sobre os alimentos, assinale a alternativa correta: (A) Ao deparar-se com uma fatia de pão com bolor, a primeira opção é pegar uma faca para retirar a parte embolorada e pronto, pode comer. (B) Qualquer alimento deve ser guardado no armário para ser conservado. (C) Antes de comprar um alimento, deve-se observar a data de validade. (D) As cascas, os talos e as folhas de muitos vegetais devem ser descartados, pois não podem ser reaproveitados em novas receitas. Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta: C. Ao observar a data de validade, verificamos se um alimento pode ser consumido com segurança, ou seja, se não irá causar problemas de saúde. Distratores: Na alternativa A, embora nem todos os mofos causem problemas ao serem ingeridos (como os presentes no queijo gorgonzola), muitos deles são prejudiciais à saúde. Então, o mais indicado é não consumir alimentos mofados. Na alternativa B, nem todos os alimentos podem ser guardados no armário, muitos alimentos devem ser conservados em geladeira para evitar a ação de microrganismos. A alternativa D está errada, pois cascas, talos e folhas de muitos vegetais podem ser reaproveitados em novas receitas.

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Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

(A) O ser humano e a girafa são vivíparos. (B) O pinguim é vivíparo e o pássaro é ovíparo. (C) A girafa e o pinguim são vivíparos. (D) O ser humano e a girafa são ovíparos. Habilidade trabalhada: (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres e aquáticos, inclusive o ser humano. Resposta: A. Os vivíparos são animais cujos embriões se desenvolvem dentro do útero materno. O ser humano e a girafa, que são mamíferos placentários, são animais vivíparos. Distratores: A alternativa B relaciona que o pinguim é vivíparo, porém ele é um animal ovíparo, ou seja, o embrião se desenvolve dentro de um ovo, sem ligação com o corpo da mãe. O pássaro é um exemplo de animal ovíparo. A alternativa C relaciona corretamente que a girafa é um animal vivíparo, porém o pinguim é ovíparo. A alternativa D está errada, pois o ser humano e a girafa são animais vivíparos.

FICHAS DOS ANIMAIS

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Nome: Periquito

Forma de nascimento: ( ) ovípara (X) vivípara

Forma de nascimento ( X ) ovípara ( ) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora (X) onívora ( ) herbívora

Alimentação: ( ) carnívora ( ) onívora ( X ) herbívora

Grupo dos: (X) invertebrados ( ) vertebrados

Grupo dos: ( ) invertebrados ( X ) vertebrados

Subgrupo: Mamíferos

Subgrupo: Aves

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

8. Observe outras fichas de animais preenchidas pelo aluno e complete as informações que estão faltando: FICHAS DOS ANIMAIS

FICHAS DOS ANIMAIS

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Nome: Galinha

Nome: Jaguatirica

Forma de nascimento: (X) ovípara ( ) vivípara

Forma de nascimento: ( ) ovípara (X) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora (X) onívora ( ) herbívoro

Alimentação: (X) carnívora ( ) onívora ( ) herbívora

Grupo dos: ( ) invertebrados (X) vertebrados

Subgrupo: Aves

Subgrupo: Mamíferos

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

FICHAS DOS ANIMAIS

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Nome: Tubarão-branco

Nome: Sapo

Forma de nascimento: (X) ovípara ( ) vivípara

Alimentação: (X) carnívora ( ) herbívora

( ) onívora

Grupo dos: ( ) invertebrados

(X) vertebrados

( ) onívora

Grupo dos: ( ) invertebrados

(X) vertebrados

Subgrupo: Anfíbios

Subgrupo: Peixes FICHAS DOS ANIMAIS

FICHAS DOS ANIMAIS

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Nome: Tartaruga marinha

Nome: Urso

Forma de nascimento: (X) ovípara ( ) vivípara

Forma de nascimento: ( ) ovípara (X) vivípara

Alimentação: ( ) carnívora ( ) herbívora

Alimentação: (X) carnívora ( ) herbívora

(X) onívora

Grupo dos: ( ) invertebrados Subgrupo: Répteis

(X) vertebrados

( ) onívora

Grupo dos: ( ) invertebrados

(X) vertebrados

Subgrupo: Mamíferos

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Habilidades trabalhadas: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). Resposta sugerida: Os alunos deverão observar as fichas dos animais e perceber diferenças e semelhanças entre eles. Forma de nascimento: galinha, sapo e tartaruga-marinha são ovíparos: animais que nascem de ovos. Jaguatirica e urso são vivíparos: animais que nascem do útero da mãe. Apresentar aos alunos o termo ovovivíparo (reprodução de alguns peixes, como o tubarãobranco, e outros animais): produz ovos que são incubados e que eclodem dentro do corpo materno. Alimentação: jaguatirica, tubarão-branco, sapo e urso são carnívoros: animais que se alimentam de outros animais. Herbívoros: animais que se alimentam de vegetais. A galinha e a tartaruga são onívoras: animais que se alimentam tanto de outros animais como de plantas, ou, no caso da tartaruga-marinha, de algas. Grupo: Invertebrados: são animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. Todos os animais exemplificados nas fichas são vertebrados, ou seja, têm parte de seu esqueleto formado pelo crânio e pela coluna vertebral. Subgrupos: Peixes (tubarão-branco), anfíbios (sapo), répteis (tartaruga-marinha), aves (galinha) e mamíferos (jaguatirica). Caso os alunos tenham dificuldades para identificar as características dos animais, retomar o conteúdo, citar novos exemplos para que possam esclarecer suas dúvidas. Sugerir aos alunos que pesquisem mais informações sobre os animais apresentados na atividade em sites e documentários, e promover novas discussões sobre o conteúdo já apresentado.

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Habilidade trabalhada: (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). 74

Ciências – 3o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Resposta sugerida: Ao observar as imagens, os alunos devem circular os animais invertebrados (coral, anêmona, água-viva, caramujo, ostra, lula, estrelas-do-mar e ouriço-domar). No quadro, pintar características que diferenciam animais invertebrados e vertebrados. Invertebrados: são animais que não possuem ossos, coluna vertebral nem crânio. Vertebrados: são animais que têm parte de seu esqueleto formado pelo crânio e pela coluna vertebral. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar as características dos animais, retomar o conteúdo, citar novos exemplos para que possam esclarecer suas dúvidas. Sugerir aos alunos que assistam filmes e documentários sobre a vida marinha, e pesquisem mais informações sobre os assuntos estudados em sites de jornais e reportagens. Promover novas discussões que resgatem/aprofundem o conteúdo aprendido.

10. Coloque (A) para vertebrados e (B) para invertebrados: (B) Caracol e camarão. (B) Água-viva e escorpião. (A) Macaco e cachorro. (A) Coruja e perereca. (A) Tainha e tartaruga-marinha. (B) Formiga e borboleta. Habilidade trabalhada: (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). Resposta sugerida: Caracol, camarão, água-viva, escorpião, formiga e borboleta são invertebrados, ou seja, animais que não possuem coluna vertebral, nem crânio. Macaco, cachorro, coruja, perereca, tainha e tartaruga-marinha são vertebrados, animais que têm parte de seu esqueleto formado pelo crânio e pela coluna vertebral. Caso os alunos tenham dificuldades para classificar os animais, retomar o conteúdo, citar novos exemplos para que possam superar as suas dúvidas. Sugerir aos alunos que selecionem diferentes animais e formem grupos, separando-os de acordo com a presença ou ausência de esqueleto formado pela coluna vertebral e crânio.

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c) O lobo-guará e o quati são animais que se alimentam de ovos de pássaros e também comem vegetais, por isso são considerados herbívoros. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta sugerida: a) A borboleta é um animal herbívoro porque se alimenta de néctar produzido pelas flores. b) A serpente é considerada carnívora porque se alimenta de ratos e pequenos animais. c) O lobo-guará e o quati são animais onívoros porque se alimentam de ovos de pássaros e vegetais. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar os hábitos alimentares dos animais, retomar o conteúdo, e citar novos exemplos para que possam esclarecer suas dúvidas. Sugerir aos alunos uma nova atividade com outros exemplos de animais herbívoros, carnívoros e onívoros.

12. Observe as imagens e responda:

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d) Que alimentos devemos consumir com moderação? Por quê? ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Resposta sugerida: a) São alimentos de origem vegetal: uva, alface e melancia. b) São alimentos de origem animal: ovo, peixe, leite, frango, queijo e camarão. c) chocolate, sorvete e cachorro-quente d) Devemos consumir com moderação os alimentos industrializados e ultraprocessados, como chocolate, sorvete e embutidos, como a salsicha. Esses alimentos geralmente são calóricos, mas nutricionalmente pobres, e o consumo excessivo pode contribuir para o aumento de peso, hipertensão e diabetes. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar a origem dos alimentos, retomar o conteúdo, criar outros exemplos que representem a importância da alimentação para os seres vivos e a valorização dos hábitos alimentares saudáveis para a manutenção da saúde. Solicitar aos alunos que pesquisem outros tipos de alimentos e explorem informações como a origem, o valor nutricional e os aspectos relacionados ao consumo. Os alunos podem comparar folhetos informativos e elaborar cartazes sobre o consumo de determinados alimentos.

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13. Durante a adolescência, meninas e meninos passam por muitas transformações físicas e comportamentais.

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Isabele está com 11 anos e está na puberdade. O mesmo acontece com Miguel, de 12 anos. Mencione no quadro a seguir algumas das mudanças que ocorrem nessa fase.

As mudanças no corpo da menina

As mudanças no corpo do menino

Habilidade trabalhada: (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres e aquáticos, inclusive o ser humano. Resposta sugerida: Mudanças no corpo da menina: o quadril se alarga e fica arredondado; as mamas começam a se desenvolver; ocorre a primeira menstruação e surgem pelos mais grossos nas axilas e na região pubiana. Mudanças no corpo do menino: a voz começa a se tornar mais grave; aumenta a massa muscular; começa a produção de células reprodutivas e surgem pelos mais grossos nas axilas, na região pubiana e no rosto (barba). Outras respostas são possíveis. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar as mudanças que ocorrem na adolescência, retomar o conteúdo e propor uma nova atividade.

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14. Juliana está grávida de dois meses e já sabe que toda gestante durante os nove meses de gravidez precisa realizar o acompanhamento pré-natal. Qual a importância do pré-natal para a mãe e para o bebê? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres e aquáticos, inclusive o ser humano. Resposta sugerida: É por meio desses exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e da do bebê, evitando diversas doenças e complicações que podem até mesmo provocar um parto prematuro ou um aborto espontâneo. O pré-natal também tem a função de orientar a futura mãe sobre o que esperar e como agir durante a gestação. Outras respostas são possíveis. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar a importância do acompanhamento do pré-natal, retomar o conteúdo e propor uma nova atividade. O aluno pode perguntar a uma mulher que já foi mãe os cuidados que teve ao ficar grávida e as características que um recém-nascido apresenta nos primeiros meses de vida. Incentivar os alunos a produzirem textos.

15. Observe a imagem abaixo, que representa diferentes fases da vida de uma pessoa.

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Leia com atenção as informações e coloque (1) para infância, (2) para adolescência (3) para vida adulta e (4) para velhice: (1) Nessa etapa há dependência dos cuidados e atenção dos adultos. (4) Nessa etapa o corpo já fica um pouco mais frágil, mas, é possível aprender muito com as pessoas dessa fase da vida, pois elas conhecem muitas coisas. (2) Querem maior liberdade para sair com seus amigos e fazer coisas de que gostam. (3) Nessa fase são responsáveis pelos seus atos e precisam trabalhar para manter as despesas e necessidades. 79

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Habilidade trabalhada: (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações desde o nascimento que ocorrem em animais de diferentes meios terrestres e aquáticos, inclusive o ser humano. Resposta sugerida: O corpo humano passa por um longo processo de desenvolvimento. Os estágios da vida humana são caracterizados pelo crescimento e pelo desenvolvimento do corpo. Infância: é a fase que vai do nascimento até os 10 anos de idade, aproximadamente. Adolescência: fase marcada por várias mudanças físicas e emocionais. Essa fase costuma ir dos doze aos vinte anos de idade. Fase adulta: a fase adulta começa perto dos 21 anos de idade. Velhice: a terceira idade começa por volta dos 60-65 anos. Caso os alunos tenham dificuldades para identificar as mudanças que ocorrem entre a infância e a vida adulta, retomar o conteúdo e propor uma nova atividade. Os alunos podem realizar entrevistas com seus familiares solicitando informações que identifiquem e marquem a etapa de vida em que se encontram.

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Ficha de acompanhamento individual A ficha de acompanhamento individual é um instrumento de registro onde se pode verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Serve para que o professor possa acompanhar o progresso de cada um dos alunos. BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio a Leitura e Escrita: PRALER. Brasília, DF: FNDE, 2007. Caderno de Teoria e Prática 6: Avaliação e projetos na sala de aula, p. 20.

Total = TT

Legenda Não desenvolvida = ND

Em evolução = EE

Não observada = NO

Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: _________________________________ Data: ______________________________________________ Data

Habilidade

Anotações