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História ALFREDO BOULOS JÚNIOR

5 COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA

5O. ANO

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

MANUAL DO PROFESSOR MATERIAL DIGITAL

São Paulo | 1a. edição | 2018



Conectados História – 5o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais) Copyright © Alfredo Boulos Júnior, 2018

Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio

Editora Natalia Taccetti Equipe de edição IEA Soluções Educacionais Gerente de produção editorial Mariana Milani

Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes

Gerente de arte Ricardo Borges

Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Júnior, Alfredo Boulos Conectados história, 5º ano : componente curricular história : ensino fundamental, anos iniciais / Alfredo Boulos Júnior. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2018. ISBN: 978-85-96-01376-5 (aluno) ISBN: 978-85-96-01377-2 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 17-11594 CDD-372.89 Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental 372.89

EDITORA FTD. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.


Sumário Apresentação ........................................................................................................ 4 1o bimestre Plano de desenvolvimento: Registros da história: linguagens e culturas (1) .................. 7 Projeto integrador: Matrizes culturais do povo brasileiro ............................................... 17 1a sequência didática: Folheto: turismo cultural ............................................................. 23 2a sequência didática: Pré-História e Civilizações do Crescente Fértil: fazendo os próprios curtas de animação ................................................................... 26 a 3 sequência didática: O poder do mito: contos dos orixás ........................................... 30 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 33

2o bimestre Plano de desenvolvimento: Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social ....................................................................................................... 48 Projeto integrador: O respeito ao outro ............................................................................ 61 1a sequência didática: Diversidade cultural e linguística: oficina de cordel .................. 65 2a sequência didática: Seminário: ações humanitárias e direitos humanos ................. 68 3a sequência didática: Inclusão, acessibilidade e representatividade de pessoas com deficiência ........................................................................................ 72 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 76

3o bimestre Plano de desenvolvimento: Registros da história: linguagens e culturas (2) ................ 89 Projeto integrador: Paz, respeito e tolerância.................................................................. 97 1a sequência didática: Formas de escrita do Egito Antigo e o alfabeto fenício .......... 102 2a sequência didática: Produzir conteúdos para as redes sociais ............................... 105 3a sequência didática: Trabalho infantil: um problema social ...................................... 108 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 111

4o bimestre Plano de desenvolvimento: Registros da história: linguagens e culturas (3) .............. 126 Projeto integrador: Roda de capoeira na escola............................................................ 137 1a sequência didática: Patrimônio Mundial no Brasil .................................................... 142 2a sequência didática: Direitos do cidadão: ontem e hoje ............................................ 145 3a sequência didática: Debates do nosso tempo: os refugiados ................................. 149 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 153


História – Apresentação

Apresentação A Educação brasileira passa por um momento histórico. Um tempo de mudanças e de enfrentamento dos desafios inerentes à construção de uma escola voltada à formação humana integral e a uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. A recente elaboração da Base Nacional Comum Curricular – BNCC insere-se nesse cenário de reflexões sobre as teorias e práticas envolvendo a Educação Básica. Fruto de debates entre os educadores e destes com a sociedade civil; de relatos de experiências; de saberes acumulados nas últimas décadas em diversas universidades e órgãos do país, a BNCC convida ao movimento. Referenciados na BNCC, os materiais que ora oferecemos à leitura caminham em direção a uma aprendizagem que dialoga com a formação do sujeito, com a diversidade de povos e culturas e com o desenvolvimento de competências. Nossos materiais digitais visam auxiliar o professorado a favorecer e mediar o trabalho com os estudantes do 1o ao 5o ano do Ensino Fundamental. Visam também potencializar suas habilidades, compreendendo que a educação histórica é o locus privilegiado para a construção de identidades e da cidadania. Nossos materiais querem, enfim, ajudar a formar estudantes conscientes, capazes de lidar com situações complexas e de atuar em um mundo conectado e em constante transformação. Ao mesmo tempo, é um trabalho comprometido com cada professor e professora, com a inovação, a interação e a articulação entre as diferentes áreas de conhecimento. Estribados na BNCC, voltados à sala de aula, para os desafios diários da ação docente e a realidade plural do nosso país, nossos materiais digitais querem ser um relevante complemento da proposta de ensino-aprendizagem desenvolvida na nossa coleção de História. Na elaboração dos materiais digitais, nós nos esforçamos para que eles apresentassem uma certa coesão entre suas partes e um diálogo com o material impresso, fato que pode ser percebido nos Planos de desenvolvimento. Nos nossos materiais digitais estão disponíveis recursos didáticos para enriquecer a prática em sala de aula, a formação do(a) professor(a) e, sobretudo, para auxiliar nas aprendizagens dos estudantes. Seu conteúdo dialoga com o professorado oferecendo suportes para a reflexão e a prática, bem como para a ampliação de possibilidades. A seguir, apresentamos informações sobre cada um desses materiais pedagógicos, a saber:  Planos de desenvolvimento bimestrais  Sequências didáticas  Projetos integradores  Propostas de acompanhamento da aprendizagem

Plano de desenvolvimento bimestral Os Planos de desenvolvimento bimestrais são um recurso pensado para contribuir no planejamento do ensino de História em sala de aula. Eles fornecem orientações metodológicas, possibilidades de aproveitamento das atividades propostas no livro didático, e sugerem práticas para dinamizar e gerir a sala de aula. Neles, estão disponíveis:

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História – Apresentação

Indicação da Unidade Temática, Objetos de Conhecimento e Habilidades aos quais a atividade está relacionada. Destacamos, com o código (BNCC), as informações diretamente associadas à Base Nacional Comum Curricular. É importante destacar que, tendo em vista a importância da realização de um trabalho integrado, nesse tópico também são apresentadas habilidades referentes a outras áreas de conhecimento, além da História. Contribuições em relação a mediações que podem ser realizadas pelo professor e à gestão de sala de aula para favorecer o desenvolvimento das habilidades que estão em foco.

Sugestões de atividades recorrentes que podem ser incorporadas à rotina da sala de aula, ampliando as intervenções do professor e tendo em vista a continuidade do trabalho com as habilidades que estão em foco.

Informações adicionais: indicações de leituras e fontes para realização de pesquisas acerca do objeto de conhecimento trabalhado na atividade. Também são apresentados textos complementares para inspirar e contribuir no embasamento da atuação do professor.

Sugestões de adaptações e de recursos de acessibilidade para promover a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Nesse tópico, o professor ainda encontrará textos acerca da inclusão desses estudantes. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com; Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com; VLADGRIN/Shutterstock.com; VLADGRIN/Shutterstock.com; america365/Shutterstock.com

Sequência didática As Sequências didáticas permitem desenvolver um trabalho diferenciado e significativo em sala de aula e podem ser compreendidas como “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas, para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores quanto pelos alunos.”1 A Coleção disponibiliza doze sequências didáticas para cada ano, de forma a contemplar todos os bimestres letivos. As temáticas desenvolvidas relacionam-se com os objetos de conhecimento e habilidades trabalhados nas diferentes unidades do livro didático. Dessa forma, o(a) professor(a) pode desenvolvê-las de forma sincronizada com o planejamento das aulas de História.

Projeto integrador Os Projetos integradores da Coleção articulam o trabalho de História ao das outras áreas de conhecimento, percebendo que o desafio da formação integral dos alunos só pode ser enfrentado adequadamente por meio de uma ação dialógica e cooperativa. 1

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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História – Apresentação

Tendo em vista seu caráter de “remeter a todo o processo de reflexão, de construção das representações e colocação em prática”2, os projetos propõem interlocução entre os objetos de conhecimento trabalhados no livro didático, a realidade dos estudantes e seu protagonismo na construção do conhecimento. Cada Projeto integrador prevê uma culminância que conta com a produção de um empreendimento ou produto pelos alunos, com vistas à interação com a comunidade e à intervenção na realidade local.

Proposta de acompanhamento da aprendizagem O monitoramento da aprendizagem é um processo contínuo que requer atenção, clareza e reflexão. Os instrumentos de avaliação disponíveis no material digital da Coleção foram construídos sob a ótica da avaliação mediadora3, que busca estabelecer um diálogo com os alunos, apresentar questões, oportunizar a solução de problemas, o aprimoramento de estratégias e a busca de ações pedagógicas mais eficazes na promoção das aprendizagens esperadas. Dessa forma, o material digital da Coleção conta com quatro avaliações de História para cada ano do Ensino Fundamental, relacionadas aos objetos de conhecimento abordados em cada bimestre letivo. É fundamental refletir sobre os resultados obtidos nessas avaliações e utilizá-los como fonte de inspiração para transformações nas práticas de sala de aula e na busca de novos caminhos a serem trilhados. Cabe destacar que cada professor(a) pode lançar mão de tais materiais da forma como os apresentamos ou adaptá-los, conforme a realidade e as necessidades de seus(suas) alunos(as). Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.

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VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamentos, projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 8. ed. São Paulo: Libertad, 2000. 3 HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Plano de desenvolvimento: Registros da história: linguagens e culturas (1) Conheça a seguir os ícones que você encontrará neste Plano de desenvolvimento e o que cada um deles representa. Indicação de Unidade temática, Objetos de conhecimento e Habilidades aos quais a atividade está relacionada. Destacamos, com o código (BNCC), as informações diretamente associadas à Base Nacional Comum Curricular. É importante destacar que, tendo em vista a importância da realização de um trabalho integrado, neste tópico também são apresentadas habilidades referentes a outras áreas de conhecimento, além da História. Contribuições em relação a mediações que podem ser realizadas pelo professor e à gestão de sala de aula para favorecer o desenvolvimento das habilidades que estão em foco.

Sugestões de atividades recorrentes que podem ser incorporadas à rotina da sala de aula, ampliando as intervenções do professor e tendo em vista a continuidade do trabalho com as habilidades que estão em foco. Informações adicionais: indicações de leituras e fontes para realização de pesquisas acerca do objeto de conhecimento trabalhado na atividade. Também são apresentados textos complementares para inspirar e contribuir no embasamento da atuação do professor. Sugestões de adaptações e de recursos de acessibilidade para promover a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Neste tópico, o professor ainda encontrará textos acerca da inclusão desses estudantes. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com; Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com; VLADGRIN/Shutterstock.com; VLADGRIN/Shutterstock.com; america365/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aula 1  Objetos de conhecimento Habilidades

   

As tradições orais e a valorização da memória. (BNCC – História) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. (BNCC – História) Tempo, cultura e calendário. Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. (BNCC – História) Perceber as influências culturais nos processos de marcação do tempo.

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Explorar com a turma as fotos das páginas 8 e 9. Solicitar que descrevam o que observam, detalhando oralmente aspectos relacionados ao ambiente, vestimentas, características das pessoas retratadas etc. Propor a leitura das legendas, ressaltando as questões culturais envolvidas nas manifestações representadas, associando às informações sobre cultura disponíveis no início da página 8. Pedir que resolvam as atividades da página 9. Em seguida, propor a leitura colaborativa dos textos das páginas 10 e 11 e solicitar aos alunos que identifiquem semelhanças e diferenças nas maneiras como marcamos o tempo atualmente e em outros tempos. Destacar também a importância da cultura nessas medições, chamando a atenção para a relação que os indígenas estabelecem entre o tempo e os ciclos da natureza. Propor que leiam os textos das páginas 12 e 13, chamando a atenção para as imagens e suas legendas e pedir que discutam a afirmação de que os kayabis vivem no tempo da natureza. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

A leitura colaborativa de textos pode ser adotada como prática recorrente no trabalho com História na sala de aula. Leitura colaborativa é uma atividade de leitura cuja finalidade é estudar um determinado texto em colaboração com outros leitores e com mediação do professor. O foco do trabalho é o processo de leitura – e todos os seus conteúdos específicos –, e não o produto desse processo, como acontece em uma atividade de leitura silenciosa com questões para serem respondidas por escrito – que permite apenas a verificação do que o aluno compreendeu do texto, ao invés de ensiná-lo como se faz para ler. [...] baseia-se no princípio teórico-metodológico de que se aprende em colaboração com o outro. [...]. BRÄKLING, Kátia Lomba. Leitura colaborativa. Glossário Ceale. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE). Faculdade de Educação da UFMG. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/leitura-colab orativa>. Acesso em: 5 jan. 2018. VLADGRIN/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

 O site Índio Educa, disponível em <http://www.indioeduca.org/> (acesso em: 8 fev. 2018), disponibiliza informações sobre história e cultura indígenas, além de conter um acervo de matérias e recursos multimídia. VLADGRIN/Shutterstock.com

A análise de imagens enriquece o trabalho com os textos e favorece a compreensão de suas informações. É importante traduzir em palavras o que se pode perceber em cada uma delas – audiodescrição, como recurso de acessibilidade para alunos com deficiência visual. america365/Shutterstock.com

Aula 2   Objetos de conhecimento

Habilidades

      

As tradições orais e a valorização da memória. (BNCC – História) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. (BNCC – História) Tempo, cultura e calendário. Instrumentos de marcação do tempo. Os séculos. Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. (BNCC – História) Perceber as influências culturais nos processos de marcação do tempo. Identificar instrumentos de marcação do tempo desenvolvidos por diferentes povos e culturas. Compreender a marcação do tempo em séculos.

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Iniciar levantando os conhecimentos prévios da turma a respeito de instrumentos de marcação do tempo. Pedir que listem aqueles que conhecem, indicando instrumentos recentes e de outros tempos. Propor a leitura do texto da página 14 e despertar a atenção dos alunos para o quanto historicamente a humanidade demonstra necessidade de medir o tempo, criando e aperfeiçoando instrumentos para fazê-lo de forma cada vez mais precisa. Pedir à turma que leia o texto da página 15 que aborda mais especificamente o calendário, sua história e variações culturais. Ressaltar as diferenças nas marcações realizadas por diferentes povos. Auxiliar a turma na resolução das questões da seção “Dialogando”. Para finalizar, propor a leitura dos textos das páginas 16 e 17, enfatizando o calendário cristão, mais utilizado atualmente no Brasil. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aulas 3 e 4   Objetos de conhecimento

Habilidades

      

As tradições orais e a valorização da memória. (BNCC – História) O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. (BNCC – História) Tempo, cultura e calendário. Instrumentos de marcação do tempo. Os séculos. Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. (BNCC – História) Perceber as influências culturais nos processos de marcação do tempo. Identificar instrumentos de marcação do tempo desenvolvidos por diferentes povos e culturas. Compreender a marcação do tempo em séculos.

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Nestas aulas, os alunos realizarão atividades com o objetivo de retomar e consolidar as aprendizagens construídas no trabalho das aulas anteriores. Propor que se organizem em grupos e resolvam as tarefas das páginas 18 a 21. Se possível, levar para a sala de aula a música Sobre o tempo, da banda “Pato Fu”, e executá-la para a turma, como forma de enriquecer as atividades propostas na página 20. Orientar os alunos para discutirem a respeito das questões propostas e a construírem soluções de forma colaborativa. Definir coletivamente o tempo para realização das atividades e, ao final, organizar um momento para socialização das produções. Em seguida, propor que realizem as atividades da seção “Você leitor!”. Despertar a atenção da turma para o calendário Pataxó e a maneira particular com que esse povo marca os meses do ano, identificando nela aspectos próprios de sua cultura. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

A realização de tarefas em grupos pode ser adotada como atividade recorrente em sala de aula, uma vez que favorece a discussão e estimula a interação e o intercâmbio de saberes. [...] A aprendizagem colaborativa é entendida não só como uma aprendizagem ativa, que envolve o aprender fazendo, mas, também como uma aprendizagem interativa, em que o fazer implica interação horizontal entre os alunos. E ela vai ainda mais longe: a interação horizontal, entre pares (no caso, entre os alunos), é centrada na ação colaborativa com a finalidade de atingir um objetivo comum de aprendizagem. [...] CHAVES, Eduardo (Org.). Projetos colaborativos: 5o ano – Ensino Fundamental. São Paulo: FTD, 2016. p. 11. VLADGRIN/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aulas 5 e 6  Objetos de conhecimento

Habilidades

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O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) Os primeiros povoadores da Terra. Da aldeia à cidade. Surge o comércio. Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Compreender a divisão da Pré-História nos períodos Paleolítico e Neolítico. Identificar características do modo de vida dos seres humanos na Pré-História. Relacionar o avanço da agricultura e do pastoreio, a evolução das ferramentas, a divisão do trabalho e o surgimento do comércio.

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Auxiliar a turma na leitura e interpretação dos textos das páginas 23 e 24. Ressaltar a divisão da Pré-História nos períodos Paleolítico e Neolítico, associando-os aos modos de vida dos seres humanos. Destacar que esse longo período se inicia com o surgimento do homem e se estende até a invenção da escrita. Despertar a atenção da turma para as características e avanços da humanidade quanto aos modos de vida, invenção de ferramentas e relação com os recursos naturais disponíveis, enfatizando as particularidades de cada período. Propor aos alunos a análise detalhada da ilustração da vida na aldeia – páginas 24 e 25 – e pedir que descrevam oralmente o que observam. Solicitar que respondam às questões da seção “Dialogando”. Na sequência, a turma fará a leitura dos textos das páginas 26 e 27. Propor que, coletivamente, construam uma linha do tempo, sintetizando os principais acontecimentos citados, desde a vida nas aldeias até o surgimento do comércio. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Adotar o trabalho com as linhas do tempo de maneira recorrente é uma forma de enriquecer as aulas de História. [...] O uso e a construção de linhas do tempo podem ser proveitosos quando utilizados como recurso didático para organizar cronologicamente fatos, processos e acontecimentos. ZUCCHI, Bianca Barbagallo. O ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental: teoria, conceitos e uso de fontes. São Paulo: Edições SM, 2012. VLADGRIN/Shutterstock.com

No livro A Pré-História passo a passo, de Colette Swinnen, os alunos encontrarão um verdadeiro guia sobre esse longo e interessante período da história da humanidade. 

SWINNEN, Colette, A Pré-História passo a passo. São Paulo: Claro Enigma, 2014.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aulas 7 e 8  Objetos de conhecimento

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Habilidades

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O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) As formas de organização social e política: a noção de Estado. (BNCC – História) A centralização do poder. A formação da cidade. Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. (BNCC – História) Compreender o processo de formação das cidades.

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Solicitar aos alunos que leiam os textos das páginas 28 e 29. Após a primeira leitura, propor uma nova exploração, dessa vez para fazer, no caderno, o registro das principais informações de cada um deles. Organizar uma roda de conversa para socialização das descobertas e discussão. Colocar em questão: a cobrança de impostos, o processo de centralização do poder e a formação do Estado. Despertar a atenção dos alunos para a imagem da página 29, que retrata uma sequência de fatos associados a um banquete real realizado em comemoração a uma vitória na guerra. Pedir que observem com atenção os detalhes, as pessoas retratadas, os objetos, vestimentas, animais e a presença de produtos da agricultura, pecuária, artesanato e comércio. Na sequência, auxiliar a turma na leitura e interpretação do texto da página 30 e solicitar que reflitam sobre a questão proposta na seção “Dialogando”. Para finalizar, os alunos resolverão as atividades das páginas 31, 32 e 33, retomando e consolidando as aprendizagens construídas até o momento. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Adotar o trabalho com as linhas do tempo de maneira recorrente é uma forma de enriquecer as aulas de História. [...] O uso e a construção de linhas do tempo podem ser proveitosos quando utilizados como recurso didático para organizar cronologicamente fatos, processos e acontecimentos. ZUCCHI, Bianca Barbagallo. O ensino de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental: teoria, conceitos e uso de fontes. São Paulo: Edições SM, 2012. VLADGRIN/Shutterstock.com

No site do Iphan, disponível em <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/61> (acesso em: 8 fev. 2018), os alunos poderão conhecer mais sobre a Feira de Caruaru, enriquecendo as discussões a respeito do texto da página 27.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aulas 9 e 10   Objetos de conhecimento

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Habilidades

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O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) As formas de organização social e política: a noção de Estado. (BNCC – História) Localização de informações em textos. (BNCC – Língua Portuguesa) Reflexão sobre o conteúdo temático do texto. (BNCC – Língua Portuguesa) A história dos tributos. Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social. (BNCC – História) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra, confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. Identificar características do modo de vida dos seres humanos na Pré-História. Conhecer a origem histórica dos tributos e refletir sobre o pagamento de impostos na atualidade.

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Iniciar conversando com os alunos a respeito do que sabem sobre como era a vida na Pré-História. Apresentar-lhes o início do texto da seção “Você leitor!” da página 34: “Viver durante a Pré-História era tão desafiador quanto brigar por uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos”. Pedir que observem a ilustração dos homens e mulheres trabalhando. A partir desses dados, desafiá-los a oralmente levantar hipóteses a respeito do que encontrarão no texto que será lido. Encaminhar a leitura do texto, fazendo a checagem das hipóteses construídas. Solicitar à turma que resolvam as atividades da página 35. As produções da seção “Você escritor!” devem ser socializadas numa roda de conversa. Em seguida, propor a leitura do texto da página 36, que aborda a origem da cobrança de tributos. Solicitar que realizem as atividades da página 37 e orientá-los para a pesquisa em relação à aplicação dos recursos advindos da arrecadação de impostos no município em que moram. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aula 11  Objetos de conhecimento  

Habilidades

O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) Povos antigos (Mesopotâmios: religião e cultura). Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Conhecer a cultura e a religião dos povos antigos da Mesopotâmia.

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Inicie a aula propondo aos alunos a leitura silenciosa dos textos das páginas 38 e 39. Solicite a eles que destaquem as informações que julgarem mais importantes. Em seguida, registre na lousa essas informações e promova uma conversa sobre elas. Ressalte que a crença desses povos era muito fervorosa e que os templos e imagens eram adorados e muito respeitados. Converse com a turma sobre o respeito à religião e aos costumes religiosos das pessoas e sobre os episódios de intolerância religiosa da atualidade. Ouça os alunos e deixe que eles se expressem, sempre mediando o assunto de maneira a evitar conflitos desnecessários e mantendo o bom senso. Na página 40, os alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco sobre os registros escritos dos mesopotâmios. Explore com eles as formas de registros escritos que foram encontrados na antiguidade: hinos, poesias e mitos. Solicite que destaquem no texto o conceito de mito. Conversem sobre a função do mito apresentada na página 40. Faça uma pergunta desafiadora: Por que o mito do trabalho foi criado? Para finalizar, solicite aos alunos que façam um parágrafo-síntese destacando as principais informações sobre o povo mesopotâmico, sua cultura e religião. Esse registro deve ser feito no caderno. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

O livro Egito Antigo e Mesopotâmia para crianças, de Marian Broida, apresenta de maneira lúdica e interativa o berço da civilização e sua influência na atualidade. 

BROIDA, Marian. Egito Antigo e Mesopotâmia para crianças. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

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A biblioteca e as atividades cotidianas da escola: A formação do hábito da leitura prazerosa deve ser associada à formação da consciência de que ler é um direito e um dever da criança. Ter acesso a bons e variados livros é fundamental nesse processo, por isso deve-se buscar a integração da biblioteca escolar com as atividades cotidianas da escola. CAMPOS, Helena Guimarães. A história e a formação para a cidadania nos anos iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Saraiva, 2012. VLADGRIN/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aula 12  Objetos de conhecimento Habilidades

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O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) Povos antigos (Egípcios: religião e cultura). Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Conhecer a cultura e a religião dos povos antigos do Egito.

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Nas páginas 41 a 45, os alunos conhecerão um pouco sobre a vida, cultura e religião dos egípcios. Inicie a aula fazendo o levantamento prévio dos alunos sobre esse povo: O que eles lembram quando falamos no Egito? Como era a vida dos egípcios? E as construções? Quem governava o Egito? Pergunte aos alunos que outras informações eles têm sobre o povo egípcio e seu modo de vida. Em seguida, solicite a leitura compartilhada das páginas 41 e 42. Solicite que eles destaquem o conceito de politeísta e destaquem também os principais deuses egípcios. Na página 41, explore as imagens que representam esses deuses fazendo a leitura e associação das legendas. Ressalte com os alunos que as pirâmides eram túmulos que guardavam o corpo dos faraós, representando sua casa após a morte. Nas páginas 43, 44 e 45, os alunos conhecerão a crença de vida pós-morte dos egípcios. Destaque que os egípcios acreditavam que o deus Osíris julgava as pessoas no seu Tribunal. Faça a leitura coletiva da página 44, explicando aos alunos o processo de mumificação e sua representatividade para os egípcios. Em seguida explore com os alunos os artefatos egípcios apresentados na página 45, e ressalte o valor histórico desse material. Para finalizar, proponha aos alunos a realização em duplas das atividades das páginas 46 e 47. Realize a correção coletiva socializando as respostas dos alunos. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

 A história do Egito Antigo é a mais atrativa para historiadores e estudantes. As ruínas, estátuas, máscaras e todo o mistério da terra dos faraós podem ser visitados no Museu Egípcio Itinerante, por meio do link <http://www.museuegipcio.com.br/institucional.php>. Acesso em: 21 jan. 2018. VLADGRIN/Shutterstock.com

No documento Acessibilidade a Museus, da série Cadernos Museológicos, podem ser encontradas informações acerca do tema da acessibilidade em museus. Disponível em: <http://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/acessibilidade_a_museu_ miolo.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2018. america365/Shutterstock.com

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Aula 13   Objetos de conhecimento

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Habilidades

  

O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos. (BNCC – História) Povos antigos (Egípcios e Mesopotâmios: religião e cultura). Localização de informações em textos. (BNCC – Língua Portuguesa) Reflexão sobre o conteúdo temático do texto. (BNCC – Língua Portuguesa) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História) Conhecer a cultura e a religião dos povos antigos do Egito e da Mesopotâmia. Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra, confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. (BNCC – Língua Portuguesa)

Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

Nas páginas 48 a 51, os alunos terão a oportunidade de integrar as áreas de conhecimento de História, de Língua Portuguesa e de Matemática. Na seção “Você leitor!”, proponha a leitura em voz alta dos textos apresentados nas páginas 48 e 49. Em seguida, peça aos alunos que expressem suas opiniões sobre as orações que eles leram e pergunte onde é comum encontrar textos desse tipo. Peça que façam uma comparação entre as duas orações: O que há de comum entre elas... e de diferente? Realize as atividades propostas nessas páginas e faça a correção coletiva. Na seção “Você cidadão!” da página 50, os alunos deverão ler um trecho do Livro dos Mortos e realizar as atividades propostas. Na página 51, os alunos conhecerão o sistema numérico egípcio e ampliarão seus conhecimentos a esse respeito. Andrew Krasovitckii/Shutterstock.com

O filme A Múmia (2017) representa de maneira cinematográfica a realidade do Egito no tempo dos Faraós. Uma rainha egípcia é despertada nos tempos atuais e espalha toda a sua maldade do Egito a Londres. 

A MÚMIA. Direção: Alex Kurtzman. EUA. Universal Filmes, 2017.

VLADGRIN/Shutterstock.com

Os filmes fazem parte do universo escolar e usá-los como ferramentas didáticas deve ser uma prática recorrente nas aulas, pois os filmes desempenham papel importante na formação cultural dos alunos. VLADGRIN/Shutterstock.com

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5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

Projeto integrador: Matrizes culturais do povo brasileiro 1. Competência geral da Base Nacional Comum Curricular Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. (BNCC)

2. Objetos de conhecimento e habilidades a serem desenvolvidas História Objeto de conhecimento  O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos

Habilidade  Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (BNCC – História)

Arte Objetos de conhecimento  Matrizes estéticas e culturais  Patrimônio cultural

Habilidades  Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais. (BNCC – Arte)  Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas. (BNCC – Arte)

3. Objetivos    

Investigar as principais matrizes culturais formadoras do povo brasileiro (indígena, africana, europeia e asiática). Pesquisar a história e as culturas dos indígenas no Brasil, antes e depois da chegada dos portugueses. Conhecer a história dos portugueses no Brasil e suas contribuições à língua e à cultura brasileira. Aprender sobre a história dos africanos e suas culturas e reconhecer a relevância desse legado no Brasil de hoje. 17


5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

      

Resgatar as experiências e as culturas de europeus que também fizeram história em território brasileiro, a exemplo de italianos, alemães, espanhóis, poloneses, russos, ucranianos, gregos e seus descendentes. Considerar as obras lidas como fruição, deleite e matéria-prima para interpretação e produção de textos. Pesquisar a história dos asiáticos no Brasil, com destaque para os japoneses, os judeus e os sírio-libaneses. Evidenciar o perfil multiétnico e pluricultural do povo brasileiro. Ter consciência de que a música e a dança são expressões da cultura de um povo. Conhecer e valorizar danças típicas das principais matrizes culturais formadoras do povo brasileiro. Reconhecer e apreciar as músicas (ritmos, melodias, letras) trazidas pelos povos formadores do povo brasileiro.

4. Justificativa Partindo do princípio de que o povo brasileiro é formado por uma variedade de etnias e culturas e de que o Brasil é um país pluriétnico e multicultural, trabalhar com os alunos o conhecimento das matrizes culturais do povo brasileiro pode favorecer a construção de identidades, fortalecer a autoestima, desenvolver o senso estético dos alunos e a convivência harmoniosa entre eles.

5. Questão desafiadora Como o povo brasileiro se formou? ou Quem somos nós?

6. Produto final Evento intitulado “Festa das Nações”, em que cada grupo de alunos apresentará histórias, músicas e danças das principais matrizes culturais formadoras do povo brasileiro.

7. Materiais necessários Para repertório e debate 

Livros, vídeos, revistas, impressos, entrevistas, sites sobre diferentes povos e culturas formadoras do povo brasileiro.

Para a produção do evento “Festa das Nações” 

Trajes e instrumentos musicais típicos dos povos a serem pesquisados.

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5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

8. Avaliação Sabe-se que o processo de construção do conhecimento é dinâmico e não linear; assim, avaliar a aprendizagem implica avaliar também o ensino oferecido. É importante que toda a avaliação esteja relacionada aos objetivos propostos e, para atingi-los, é indispensável que os alunos aprendam mais e melhor. Assim sendo, os resultados de uma avaliação devem servir para reorientar a prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos. Modelo de ficha de observação e avaliação dos alunos Nome da escola: _____________________________________________________________ Tema do projeto: _____________________________________________________________ Período de realização: ________________________________________________________ Ano: ___________ Turma: _______ Responsável pedagógico: _____________________ Participação do(a) aluno(a): a) nos debates e nas tomadas de decisão; b) na criação e na confecção de produtos e materiais para a “Festa das Nações”; c) na preparação e no desenrolar da Festa; d) nas atividades que mais exigiam cooperação e solidariedade.

Autoavaliação A autoavaliação é um aprendizado fundamental para a construção da autonomia do aluno. Além disso, democratiza o processo, pois envolve diferentes pontos de vista. Sugestão de perguntas para a autoavaliação:

1. 2. 3. 4.

Você considerou interessantes as atividades realizadas? Tinha conhecimentos anteriores que o auxiliaram na realização? Foi fácil ou difícil? Se foi difícil, saberia dizer por quê? Como você avalia sua participação no desenvolvimento do projeto? (Realizou tarefas que contribuíram para o trabalho? Sugeriu formas de organizar o trabalho? Colaborou com seus colegas na realização de tarefas?)

9. Cronograma de ações/aulas Aula 1 

Organização dos grupos de pesquisa e distribuição das tarefas Cada grupo irá pesquisar sobre uma das matrizes formadoras do povo brasileiro: indígena, portuguesa, africana, italiana, alemã, polonesa etc. Pesquisará a história e a cultura (músicas, danças, artesanato etc.) de uma delas, podendo acrescentar curiosidades, ditados populares etc.  Eleição da coordenação e da equipe de apoio A coordenação do projeto deverá caber a uma professora ou coordenadora. A equipe de apoio deverá ser formada por um representante de cada grupo. A coordenação e a equipe irão conduzir o andamento do projeto e providenciar o espaço, o som e os convites a serem endereçados aos familiares dos alunos. 19


5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

Leitura de livros Cada grupo fará a leitura de um livro sobre um dos povos eleitos para estudo. Depois, o grupo apresentará o livro lido para os colegas, destacando aquilo de que mais gostou e/ou o que aprendeu de novo.

Aula 2 Apresentação e debate do Livro 1: Coisas de Índio: versão infantil, de Daniel Munduruku. Daniel Munduruku, autor de Coisas de índio, tem orgulho de ser indígena. Nesse livro, ele narra a sua vida e as histórias de diferentes povos indígenas: trata das origens, das crenças e da organização das aldeias buscando evidenciar o valor histórico e a riqueza cultural desses povos.

Aula 3 Apresentação e debate do Livro 2: Meu avô português, de Manuel Filho. O livro Meu avô português aborda, de forma lúdica, a imigração portuguesa para o Brasil. Na história, Tiago é um garoto que está aprendendo uma arte tradicional portuguesa: a pintura de azulejos. O garoto se surpreende quando seus avós portugueses, pintados nos azulejos, começam a falar com ele, o que faz com que conheça a história de seus antepassados e os primeiros tempos deles no Brasil.

Aula 4 Apresentação e debate do Livro 3: Luana: capoeira e liberdade, de Aroldo Macedo e Oswaldo Faustino. Luana é uma menina negra que gosta de estudar e de jogar capoeira. Seu berimbau é mágico e a transporta para lugares e tempos distantes. Nesta viagem no tempo, Luana conhece o quilombo e o herói negro Zumbi dos Palmares e começa a descobrir a rica e movimentada história dos africanos e de seus descendentes no Brasil, bem como o seu legado.

Aula 5 Apresentação e debate do Livro 4: Meu avô italiano, de Thiago Iacocca. Os italianos não trouxeram apenas sua disposição de trabalhar e de ter uma terra própria; em seus corações e mentes, trouxeram também músicas, danças e técnicas que marcaram profundamente a cultura brasileira. Nesse livro, ao rever fotos antigas com seu avô, o menino Tito aprende a força e a extensão da presença italiana no Brasil.

Aula 6 Apresentação e debate do Livro 5: Meu avô alemão, de Martin Wille. O livro conta a história de um menino chamado Max que, durante uma viagem de férias para o sul, pôde conhecer um pouco mais sobre seus avós alemães, Hans e Olga. Por meio da convivência com seus avós, Max entrou em contato com uma nova cultura e uma nova língua. Além disso, aprendeu a gostar das comidas e de outros elementos da cultura alemã.

Aula 7 Apresentação e debate do Livro 6: Meu avô japonês, de Juliana de Faria. O livro conta a história de Isabel, que aprendeu com seu avô a importância de conhecer os costumes e as tradições japonesas. Ele ensina à menina que, mesmo tendo nascido no Brasil, ela faz parte da história de seu povo e deve ajudar a preservar a cultura do Japão. 20


5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

Aula 8 Ensaio da apresentação que será feita na “Festa das Nações”. Os grupos vão apresentar ao professor e aos colegas o resultado da pesquisa sobre a cultura do povo estudado. Essas trocas culturais certamente enriquecerão a todos e irão preparar o alunado para a apresentação que será realizada na festa.

Aula 9 Produção e organização do evento “Festa das Nações”. Uma professora ou coordenadora poderá ser a madrinha do projeto e conduzir o espetáculo com o microfone em mãos. Pedir ajuda dos familiares dos alunos e/ou da comunidade para a confecção ou o aluguel dos trajes típicos e para selecionar as músicas que serão executadas no evento. Pedir o auxílio do professor de Arte para ensaiar os grupos que irão executar as danças. Cada grupo, na sua vez, irá dançar a música típica do povo que pesquisou para compor a “Festa das Nações”.

10. Referências complementares Livros:               

BIGAZZI, A. R. Campagnano. Italianos: história e memória de uma comunidade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006. CANDAU, Vera M. Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2010. FARIA, Juliana de. Meu avô japonês. São Paulo: Panda Books, 2009. FILHO, Manuel. Meu avô português. São Paulo: Panda Books, 2010. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2005. IACOCCA, Thiago. Meu avô italiano. São Paulo: Panda Books, 2011. KINDERSLEY, A. Barnabas. Crianças como você. São Paulo: Ática, 2000. MACEDO, Aroldo. FAUSTINO, Oswaldo. Luana: capoeira e liberdade. São Paulo: FTD, 2007. MUNDURUKU, Daniel. Coisas de Índio: versão infantil. São Paulo: Callis, 2010. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986. SILVA, Alberto Costa e. A África explicada aos meus filhos. São Paulo: Agir, 2008. SOUZA, Ismara Izepe. Espanhóis: história e engajamento. São Paulo: Nacional, 2006. TAKEUCHI, Márcia Yumi. Japoneses: a saga do povo do Sol Nascente. São Paulo: Nacional, 2007. TONUCCI, Francisco. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. WILLE, Martin. Meu avô alemão. São Paulo: Panda Books, 2012.

Vídeos:   

A CULTURA polonesa no Sul. 23 abr. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=nBdsUM4iSPs>. Acesso em: 2 fev. 2018. A HISTÓRIA, o africano e o afro-brasileiro. Produção: Univesp TV. 1o jun. 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qCMdw0xA7u0>. Acesso em: 2 fev. 2018. CULTURA portuguesa – Brasil das Gerais – Parte 1. Produção: Rede Minas. 23 nov. 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Vi0XNgKbY-Y>. Acesso em: 2 fev. 2018. 21


5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: História e Arte

      

CULTURAS do mundo. Produção: Miguel Pinto. 11 jul. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BV7uSPgtJpY>. Acesso em: 10 jan. 2018. IMIGRAÇÃO judaica. Produção FIERJ. 23 mar. 2012. Disponível em: <https://www.youtube. com/watch?v=kqi8fKvh-jQ>. Acesso em: 2 fev. 2018. JORNALISTA Daniela Mendes. Imigração espanhola. 17 ago. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=VTMd-Hwvz4w>. Acesso em: 2 fev. 2018. O BRASIL do Sol Nascente. Animanet Multimídia. 28 nov. 2007. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KFL3jVY5y4M>. Acesso em: 2 fev. 2018. O PAPEL da cultura na educação do sujeito transformador. Viva Cultura Viva. Produção: TV Vermelho. 13 maio 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=EhFqc 3W7YcM>. Acesso em: 22 jan. 2018. POVOS Indígenas: Conhecer para valorizar. Produção: Museu do Índio. 20 ago. 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MwMEuK-DfEw&t=6s>. Acesso em: 2 fev. 2018. ----AS TRADIÇÕES polonesas ainda são preservadas no Paraná. Produção: Meu Paraná. 31 jul. 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zuZi_dq5JkQ>. Acesso em: 2 fev. 2018.

Sites:    

A CULTURA dos povos indígenas. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/mre000005.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2018. MEU Paraná mostrou a influência portuguesa no estado. G1, 14 abr. 2015. Disponível em: <http://redeglobo.globo.com/rpctv/meuparana/noticia/2015/04/meu-parana-mostrouinfluencia-portuguesa-no-estado.html>. Acesso em: 2 fev. 2018. PORTAL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Disponível em: <https://www.faecpr.edu.br/ site/portal_afro_brasileira/3_I.php>. Acesso em: 2 fev. 2018. IBGE. ------Território brasileiro e povoamento: Italianos. Brasil 500 anos. 2018. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/italianos.html>. Acesso em: 2 fev. 2018.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

1a sequência didática: Folheto: turismo cultural Esta sequência didática tem por objetivo aprofundar o tema diversidade cultural e contribuir para que os educandos tenham uma compreensão melhor do fato de que cada povo tem sua própria cultura.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objetos de conhecimento

O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos 

Habilidades  

Objetivos de aprendizagem

   

Conteúdos

  

(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Valorizar a diversidade cultural de diversos povos, incluindo aqueles que fizeram parte do processo de formação do Brasil. Compreender que cada povo tem sua própria cultura. Promover o respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Pesquisar informações sobre determinada cultura. Aplicar conhecimentos adquiridos em outras fontes para a elaboração de um texto original (no caso, o de um folheto turístico). Povos e culturas Diversidade cultural Turismo histórico e cultural

Materiais e recursos          

Aulas expositivas Pesquisa na internet Papel sulfite Lápis Régua Canetinha Recortes de revistas usadas Tesoura Cola Apresentação dos trabalhos acompanhada de explicação oral.

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 4 aulas. 23


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Aula 1 Conhecer outras culturas é também uma forma de conhecer a própria cultura, pois é um conhecimento que nos leva a fazer comparações. Quando conhecemos mais a respeito de outras culturas, tendemos a compreender melhor que nossa cultura não é a única. Assim, dentro desta linha de pensamento, conhecer o “outro” é também uma forma de autoconhecimento. Sugerimos que inicie uma exposição dialogada com os alunos. Nessa exposição chame a atenção para aspectos de outras culturas, como a proibição do consumo de carne suína tanto entre judeus como entre muçulmanos; a proibição do consumo da carne bovina entre os hinduístas, por estes considerarem a vaca um animal sagrado; o uso de “pauzinhos” (hashi) como talheres entre povos do extremo Oriente etc. Sugerimos que apresente como exemplo de aspecto de outra cultura o ryokan, que é um tipo de hotel ou hospedaria tradicional do Japão. Em um ryokan, o hóspede tem que obedecer a certas regras, como tirar os sapatos antes de entrar; tomar banho em banheiras coletivas junto com outros hóspedes; dormir no futon, uma espécie de colchão sobre um tatame; utilizar um vaso sanitário bastante baixo, próximo ao chão, onde é preciso ficar de cócoras. O ryokan é um tipo de estabelecimento que surgiu dentro de uma cultura bem diferente, com tradições e soluções arquitetônicas bem diferentes das que conhecemos. Se possível, complemente esta aula com trechos de algum filme ou documentário que mostre um pouco de alguma cultura exótica (ver seção “Ampliação”).

Aula 2 Feita a exposição dialogada, forneça orientações aos alunos para que eles produzam um folheto que promova o turismo cultural em determinada localidade. Essa localidade pode ser tanto o município em que a escola está inserida, quanto outra localidade no Brasil ou no exterior. O mais importante é que o tipo de turismo a ser destacado no folheto seja o cultural. Então, sugira que os folhetos a serem produzidos destaquem aspectos como museus, comidas típicas, monumentos, construções arquitetônicas, danças típicas, locais de peregrinação religiosa etc. Algumas orientações para os alunos:  Escolher uma localidade do Brasil ou do exterior que tenha potencial turístico, especialmente em relação ao turismo cultural.  Procurar informações sobre essa localidade na internet ou em revistas e jornais.  Incluir informações sobre características geográficas (clima, paisagem, vegetação, fauna etc.), pontos turísticos ou locais históricos.  Pensar na História ou memória local: quais são as datas em que se comemoram festas típicas daquela localidade, o que e como comemoram, aspectos típicos da cultura local (comida, música, artesanato etc.).  Selecionar apenas as informações mais importantes para que o folheto não seja nem pobre de conteúdo e nem abarrotado de informações que o deixem cansativo ou poluído visualmente.  Incluir imagens como mapa da localidade e fotografias da paisagem e dos pontos turísticos.  Montar o folheto em papel tamanho A4, dobrado em três partes com informações na frente e no verso. Se for possível, apresente aos alunos exemplos de folhetos turísticos, como aqueles facilmente encontrados em agências de turismo. Por fim, peça que tragam na próxima aula material para a produção dos folhetos. 24


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Aula 3 Verifique se os alunos trouxeram as informações colhidas da pesquisa solicitada anteriormente. Divida a turma em duplas ou em pequenos grupos para produção dos folhetos. Circule pela sala e acompanhe o processo de elaboração dos folhetos. Incentive os alunos, faça-os imaginar que estão em uma agência de publicidade cujo cliente é uma agência de turismo.

Aula 4 Aula reservada para a apresentação dos folhetos criados, acompanhada de explicação oral. Se for possível, faça um registro fotográfico ou em vídeo dessas apresentações.

Avaliação Participação em sala de aula (assiduidade e interação). Comportamento e empenho dos alunos durante a elaboração dos folhetos. Criação de folhetos com conteúdo pertinente ao assunto da pesquisa solicitada. Clareza na apresentação oral do trabalho. Comportamento durante a apresentação dos grupos.

Ampliação   

   

Manifestações culturais e artísticas – Carnaval do Recife 2018. Disponível em: <http://site.carnavalrecife.com/o-carnaval/manifestacoes-artisticas-e-culturais/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Ryokan? Sim ou não?. Disponível em: <http://www.viajarpelomundo.com/2014/10/ ryokan-sim-ou-nao.html>. Acesso em: 8 fev. 2018. Culinária chinesa: aprenda a preparar pratos típicos como yakisoba, frango xadrez e guioza. Disponível em: <https://claudia.abril.com.br/gastronomia/culinaria-chinesaaprenda-a-preparar-pratos-tipicos-como-yakisoba-frango-xadrez-e-guioza/>. Acesso em: 8 fev. 2018. 12 pratos que confirmam que Minas Gerais é o estado mais gostoso do Brasil. Disponível em: <https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/12-pratos-que-confirmam-que-minasgerais-e-o-estado-mais-gostoso-do-brasil/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Roteiros de turismo cultural para no Brasil. Disponível em: <https://ecohospedagem. com/roteiros-de-turismo-cultural-no-brasil/>. Acesso em: 8 fev. 2018. 10 razões pelas quais você tem de conhecer o Butão. Disponível em: <http://nomadesdigitais.com/10-razoes-pelas-quais-voce-tem-de-conhecer-o-butao/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Como surgiu o hábito oriental de comer com pauzinhos?. Disponível em: <https://mundoestranho.abril.com.br/cultura/como-surgiu-o-habito-oriental-de-comer-com -pauzinhos/>. Acesso em: 8 fev. 2018.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

2a sequência didática: Pré-História e Civilizações do Crescente Fértil: fazendo os próprios curtas de animação Esta sequência didática tem por objetivo utilizar antigos registros pictóricos (pinturas rupestres, imagens em relevos ou pinturas da Mesopotâmia e do Egito Antigo) como ponto de partida para uma melhor compreensão da passagem do nomadismo ao sedentarismo e o surgimento do Estado.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objetos de conhecimento

Habilidades

Objetivos de aprendizagem

Conteúdos

O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos As formas de organização social e política: a noção de Estado As tradições orais e a valorização da memória O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias  (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.  (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado.  (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.  (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.  Pesquisar e utilizar registros pictóricos como referências para a elaboração de roteiros e storyboards para animações.  Elaborar breves narrativas visuais que exibam uma sequência de imagens que variam no tempo.  Utilizar recursos da animação para representar fatos históricos ou para mostrar mudanças ao longo do tempo.  Pré-História: Paleolítico e Neolítico  Civilizações do Crescente Fértil: Mesopotâmia e Egito Antigo

Materiais e recursos    

Aulas expositivas com datashow Pesquisa na internet Sala de informática: softwares livres para animação Apresentação dos trabalhos em datashow

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 6 aulas

Aula 1 Para esta aula, nosso foco será as pinturas rupestres encontradas em sítios arqueológicos (principalmente os da Europa). Sugerimos que selecione algumas imagens e elabore uma aula expositiva complementada por uma apresentação de slides por meio do datashow. Peça para os alunos fazerem anotações ao assistirem os slides; incentive-os também a tentarem reproduzir os traços dos desenhos rupestres apresentados. Algumas considerações necessárias sobre as pinturas rupestres. Em primeiro lugar, a maioria dessas pinturas foi feita em locais de difícil acesso, muitas vezes em locais escuros. Podemos presumir que os indivíduos que produziram essas pinturas as fizeram em posições desconfortáveis para o corpo humano. Isso nos leva a crer que essas pinturas foram feitas com um propósito, provavelmente por motivações religiosas. Independentemente disso, na maioria dessas pinturas encontramos representações bastante fidedignas de animais selvagens, especialmente de espécies que constituíam fonte de alimento daqueles grupos humanos. Ou seja, é bastante significativo que encontremos imagens de animais produzidas por uma sociedade formada por caçadores nômades. Além de fotos dessas pinturas rupestres, sugerimos, se possível, a exibição de um rápido vídeo produzido pelo arqueólogo francês Marc Azéma (ver seção “Ampliação”). Segundo Azéma, várias das pinturas rupestres encontradas em cavernas da França, Espanha e Portugal, teriam sido feitas de modo a provocar a ilusão de movimento, como ocorre nos desenhos animados modernos. Esse efeito seria obtido a partir de como a luz e as sombras se projetam sobre essas pinturas. Azéma criou a animação a partir das imagens encontradas nessas cavernas; assim, podemos ter a ilusão de que um bisão ou um cavalo estão correndo ou mexendo a cauda.

Aula 2 Dando continuidade à exposição de slides da aula passada, agora passaremos das pinturas rupestres da Pré-História para os registros pictóricos de civilizações do Crescente Fértil (Mesopotâmia e Egito Antigo). Essa escolha serve bem para ilustrar as mudanças que ocorreram do Paleolítico para o Neolítico e também da Pré-História para o começo da Idade Antiga, em especial no Oriente Próximo. Sugerimos que, para esta segunda aula, exiba no datashow imagens das pinturas encontradas tumba TT69 (código usado na catalogação desse sítio arqueológico). Essas pinturas foram achadas na tumba de um escriba, indivíduo com posição social relativamente elevada na sociedade do Egito Antigo. Se “lermos” essas imagens em ziguezague, de baixo para cima, da esquerda para a direita, perceberemos que elas formam uma sequência, como numa história em quadrinhos. Na parte inferior, encontramos imagens que representam homens realizando a colheita do trigo. Depois, na parte central, encontramos uma imagem de homens separando o joio do trigo, e nessa mesma parte vemos escribas registrando tudo em suas placas. No alto, a partir da esquerda, vemos um homem usando uma corda para medir a extensão da terra e calcular quanto trigo deverá ser entregue como pagamento de tributo. Nessa parte superior, também vemos agricultores sendo açoitados por terem atrasado o pagamento do tributo.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Repare que essas imagens são ótimos exemplos para ajudar na compreensão de como a agricultura favoreceu a sedentarização de grupos que até então eram nômades e, consequentemente, o surgimento de aldeias que se transformaram em cidades. Também podem auxiliar na compreensão da noção de Estado que aqui se faz presente pela cobrança e arrecadação de tributos (impostos), pois os agricultores eram obrigados a entregar parte do trigo que plantavam ao faraó, cuja presença se fazia notar pelos agentes a serviço do Estado. Outra série de imagens em sequência de uma civilização do Crescente Fértil que também pode ser apresentada é a que está no estandarte de Ur (ver seção “Ampliação”). As imagens encontradas nesse objeto mostram cenas de guerra: os perdedores sendo escravizados, os preparativos para a comemoração da vitória e a comemoração em si (o rei e outros membros da nobreza sendo servidos com vinho).

Aula 3 Nesta aula, divida a sala em pequenos grupos e peça aos alunos que usem como referências as anotações feitas nas duas aulas anteriores. Explique que nesta aula e nas duas seguintes, eles irão elaborar um curta de animação. Convém orientá-los que nessa fase inicial eles se concentrarão apenas em elaborar um roteiro (script) e um storyboard (sequência de desenhos, esboços simples, que servem como referência visual para diretores de filmes, inclusive os de animação). O roteiro deve conter instruções claras do vídeo (o que será mostrado em cada cena) e do áudio (aquilo que será ouvido, que podem ser diálogos, efeitos sonoros, trilha sonora etc.). Os roteiros devem ser adaptações de algumas das imagens mostradas em datashow nas duas aulas anteriores. Assim, cada grupo pode propor um roteiro sobre as imagens mostradas nas pinturas rupestres ou sobre a colheita de trigo e o pagamento de tributos no Egito Antigo. Reserve a sala de informática para as duas próximas aulas.

Aula 4 Para a elaboração das animações, sugerimos que os alunos utilizem um desses dois softwares: Muan ou Tupi 2D (ver seção “Ampliação”). São softwares livres, ou seja, cuja cópia e compartilhamento são permitidos, sem necessidade de pagamento de uso de licença. Os dois softwares foram projetados de modo a permitir que mesmo crianças sejam capazes de produzir suas próprias animações. Portanto, são de fácil utilização. Provavelmente alguns alunos estarão mais familiarizados com esse tipo de recurso do que outras. Por isso, se for o caso, incentive esses alunos a ensinarem os demais como usar esses recursos. Não é necessário que os alunos façam animações “sofisticadas”. A animação pode ser bastante simplificada, com pequenos macetes, por exemplo, só a boca e os olhos se mexendo enquanto a cabeça e o corpo dos personagens permanecem imóveis. Com os recursos tecnológicos de hoje, a animação se tornou uma arte acessível a um maior número de pessoas. Esses recursos também ajudaram o processo de animação a se tornar muito mais rápido.

Aula 5 Nesta aula, os alunos darão continuidade à elaboração dos curtas de animação. Oriente-os para que aproveitem a aula para inserção da trilha sonora, dublagem dos diálogos (se houver) e edição de áudio e vídeo. Marque com a turma a data da apresentação das animações e reserve o datashow.

Aula 6 Exibição das animações elaboradas pelos alunos. 28


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Avaliação Participação em sala de aula (assiduidade e interação). Comportamento e empenho durante a elaboração dos curtas de animação. Criação de animações com conteúdo pertinente aos assuntos trabalhados. Comportamento durante a apresentação dos curtas de animação.

Ampliação 

 

 

Cinema nas cavernas. Artigo publicado na revista Ciência hoje das crianças sobre a teoria do arqueólogo francês Marc Azéma, segundo a qual as pinturas rupestres teriam sido precursoras da animação e do teatro de sombras. Disponível em: <http://chc.org.br/ cinema-nas-cavernas/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Animação de pinturas rupestres. Vídeo bem curto com animação produzida pela equipe do arqueólogo Marc Azéma a partir de pinturas rupestres encontradas nas cavernas de diferentes países da Europa. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Rwx-3 _Yhwrw>. Acesso em: 8 fev. 2018. Agricultura egípcia. Texto sobre a agricultura egípcia, onde pode ser encontrada uma fotografia da tumba TT69, também conhecida como tumba ou câmara de Menna ou Mená. Disponível em: <http://antigoegito.org/agricultura-egipcia/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Culinária: comidas e bebidas. Texto sobre a culinária no Egito Antigo, onde podemos encontrar uma foto da pintura encontrada na tumba TT69 com uma pintura que representa o processo de colheita do trigo. Disponível em: <http://antigoegito.org/ cozinha-bebidas-e-comidas/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Muan. O Muan é um software livre para produzir animações (utilizado na animação de A fuga das galinhas). É muito utilizado em oficinas de animação para crianças e adolescentes. Disponível em: <http://www.muan.org.br/br/muan/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Anima Escola. Site do Anima Escola, que promove oficinas de animação em escolas públicas e também oferece cursos de formação para professores sobre o potencial educativo da animação. Disponível em: <http://www.animaescola.com.br/br>. Acesso em: 8 fev. 2018.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

3a sequência didática: O poder do mito: contos dos orixás Esta sequência didática tem por objetivo valorizar a cultura afro-brasileira por meio de uma comparação entre os mitos afro-brasileiros e os mitos de outros povos.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objetos de conhecimento

Habilidades

Objetivos de aprendizagem

Conteúdos

O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos As tradições orais e a valorização da memória Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade  (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.  (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.  (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.  Valorizar a importância da cultura africana na formação da identidade brasileira.  Comparar os mitos de diferentes povos e identificar semelhanças entre eles.  Definir e discutir o conceito de mito.  Analisar os mitos e compreender como eles nos ajudam a conhecer a cultura de um povo.  Elaborar narrativas e representações originais a partir do estudo dos mitos.  Mitos e religiões  Conceito de politeísmo  Cultura afro-brasileira

Materiais e recursos       

Aulas expositivas com datashow. Pesquisa bibliográfica ou na internet Papel sulfite Lápis Régua Canetinhas Lápis de cor e (ou) giz de cera.

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 6 aulas

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 1 Sugerimos que inicie a aula trabalhando com os alunos os conceitos de religião, mito e politeísmo. Pergunte o que eles sabem a respeito das crenças religiosas no Egito Antigo: a crença na imortalidade da alma; as representações dos vários deuses que eram cultuados pelos antigos egípcios etc. Aproveite para perguntar se eles conhecem ou já ouviram falar de deuses e heróis de outras mitologias (grega, nórdica etc.). Durante a sondagem de conhecimentos prévios, aproveite para perguntar se eles conhecem o Thor dos quadrinhos e filmes da Marvel. Explique que a história de Thor é baseada na mitologia nórdica. Vale lembrar que a mitologia nórdica também serviu de inspiração para o livro infanto-juvenil Magnus Chase e os deuses de Asgard, escrito pelo autor estadunidense Rick Riordan, o mesmo autor das séries de livros Percy Jackson e os olimpianos (baseado na mitologia grega) e As crônicas dos Kane (baseado na mitologia egípcia). Provavelmente, a maioria dos alunos já ouviu falar de mitos gregos, nórdicos e egípcios. Por outro lado, é possível que não tenham essa mesma familiaridade com mitos indígenas ou afro-brasileiros. Sugerimos que apresente aos alunos o trabalho do brasileiro Hugo Canuto, desenhista de histórias em quadrinhos que buscou inspiração nos mitos da cultura iorubá. Compartilhe durante a aula uma breve entrevista de cerca de três minutos que o desenhista concedeu a um canal de TV (disponível no site do artista, ver link na seção “Ampliação”). Nessa entrevista, o artista fala um pouco do seu projeto Contos dos Orixás, uma série de histórias em quadrinhos baseadas na mitologia iorubá, mas adaptada para o gênero das aventuras de super-heróis. Peça aos alunos prestarem bastante atenção à entrevista, tanto nas imagens exibidas quanto nos comentários do entrevistado. Oriente-os a fazerem anotações enquanto assistem. Se for possível, prepare também uma apresentação no datashow de alguns dos desenhos de Canuto e complemente com informações sobre a cultura iorubá. Peça para os alunos identificarem semelhanças e diferenças entre os orixás e os super-heróis dos quadrinhos e dos filmes. Chame a atenção principalmente para os elementos afro-brasileiros que podem ser encontrados nos desenhos de Canuto.

Aula 2 Proponha aos alunos que façam uma pesquisa sobre mitos de origem iorubá ou afro-brasileira. Essa pesquisa pode ser feita na biblioteca ou na sala de informática. Circule pela turma e verifique se estão fazendo a pesquisa adequadamente e aproveite para esclarecer eventuais dúvidas. Oriente os alunos para que eles guardem as anotações da pesquisa, pois elas serão aproveitadas na próxima aula. Essas anotações não devem ser somente textuais, devem também incluir anotações visuais: oriente os alunos para que desenhem, na forma de rápidos esboços, imagens referentes à mitologia que estiverem pesquisando.

Aula 3 Com base nas anotações feitas na aula anterior, proponha aos alunos que criem uma história em quadrinhos baseada em um mito afro-brasileiro ou indígena. Divida a turma em duplas. Nesta aula, eles não devem se preocupar em desenhar, para se concentrarem no roteiro: criar um enredo, definir as personagens, descrever as cenas, redigir os diálogos etc.

Aula 4 Nesta aula, os alunos começarão a desenhar as cenas descritas no roteiro elaborado na aula anterior. Peça para que façam os desenhos a lápis, para facilitar as correções. 31


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 5 Dando continuidade ao trabalho das aulas anteriores, oriente os alunos para que façam o acabamento dos desenhos, incluindo as letras e os balões para representar as falas e os pensamentos das personagens. A história em quadrinhos pode ser feita em preto e branco ou colorida, mas é preferível que pelo menos a capa seja colorida.

Aula 6 Apresentação dos quadrinhos criados pelas duplas. Peça a cada dupla para explicar como foi a pesquisa, o processo de criação e em qual mito se inspirou para criar a história em quadrinhos. Organize uma exposição dos trabalhos na sala. Se for possível, faça cópias dos quadrinhos feitos pelos alunos e compartilhe em um blog ou rede social da escola na internet.

Avaliação Participação em sala de aula (assiduidade e interação). Comportamento e empenho durante a elaboração dos quadrinhos. Criação de histórias em quadrinhos com conteúdo relativo às mitologias iorubá e afro-brasileira. Comportamento durante a apresentação do trabalho de cada dupla.

Ampliação     

Hugo Canuto. Site do desenhista brasileiro Hugo Canuto com amostras dos seus trabalhos. Disponível em: <https://hugocanuto.com/gallery/contos-dos-orixas-tales-of-the-orishas/>. Acesso em: 8 fev. 2018. Como é a mitologia iorubá?. Artigo da revista Mundo Estranho, com consultoria de Luana R. Emil (Oiá Gbemi), antropóloga e professora da UFRGS. Disponível em: <https://mundoestranho. abril.com.br/religiao/como-e-a-mitologia-ioruba/>. Acesso em: 8 fev. 2018. CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 1995. CAMPBELL Joseph. O poder do mito. São Paulo: Palas Athena, 2012. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de História: 1o bimestre Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Data: ____________________________________________________

1. O tempo é e sempre foi importante para a organização da vida em sociedade. a) De que forma os primeiros grupos humanos faziam essa organização? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Escreva o nome destes objetos usados para medir o tempo.

Min C. Chiu/Shutterstock.com

SJitpitak/Shutterstock.com

tsyklon/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

2. Os primeiros grupos humanos organizavam sua vida com base na observação das secas e das chuvas, do nascimento e queda das folhas e assim por diante. Pode-se dizer que eles se guiavam: a) ( b) ( c) ( d) (

) pelo tempo dos relógios. ) pelo tempo da natureza. ) pelo tempo da indústria. ) pelo tempo da informática. 33


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

3. O calendário é uma maneira de contar e dividir o tempo de acordo com cada cultura. Que fato marca o início da contagem do tempo para cada um dos povos citados a seguir? a) Judeus. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Muçulmanos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ c) Cristãos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

4. No Brasil, o calendário cristão é o mais usado. Sobre ele, responda: a) Como o tempo é dividido nesse calendário? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Como registramos os fatos ocorridos antes de Cristo? E os ocorridos depois de Cristo? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ c) A que século pertence o ano em que estamos? ______________________________________________________________________________________________

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

5. A que séculos pertencem os seguintes anos? a) 1914 = __________________________________________________. b) 476 = ___________________________________________________. c) 1945 = ___________________________________________________. d) 2020 = __________________________________________________. e) 1453 = __________________________________________________. f) 1789 = __________________________________________________.

Organize as datas em ordem cronológica.

______________________________________________________________________________________________

6. A Pré-História vai desde o surgimento do gênero Homo, há cerca de dois milhões de anos, até

a invenção da escrita, ocorrida por volta de 3500 a.C. Preencha o quadro com as informações acerca desses dois períodos da Pré-História. Paleolítico

Neolítico

Significado do nome

Meio de sobrevivência

Modo como viviam

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. Na aldeia neolítica, o trabalho era dividido entre homens e mulheres. a) Marque os trabalhos feitos pelas mulheres. Trabalhavam na agricultura.

Cuidavam dos rebanhos.

Caçavam.

Cuidavam dos filhos.

Preparavam alimentos.

Construíam moradias.

b) Marque os trabalhos feitos pelos homens. Cuidavam dos filhos.

Cuidavam dos rebanhos.

Preparavam alimentos.

Construíam moradias.

Caçavam.

Trabalhavam na agricultura.

8. Numere os processos na ordem em que ocorreram. Descoberta de novos instrumentos de trabalho. Crescimento da população. Aumento da oferta de alimentos. Surgimento do comércio. Aumento das trocas. Crescimento da divisão do trabalho.

9. As aldeias cresceram e se tornaram cidades. Assinale as alternativas corretas: a) ( b) ( c) ( d) (

10.

) Na cidade há maior divisão do trabalho. ) Na aldeia o comércio é muito praticado. ) Na cidade o poder é centralizado. ) Na cidade o comércio é feito com regularidade.

Algumas cidades antigas eram governadas pelos reis. De onde o rei governava a cidade?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

11.

Os povos da Mesopotâmia e do Egito eram politeístas. Assinale as alternativas corretas:

a) O que é o politeísmo? É a crença em um só deus.

É a crença em vários deuses.

b) Segundo os povos da Mesopotâmia, quem é considerado o pai dos deuses? O deus Anum.

O deus Enki.

c) Quem é o criador do universo e de todos os deuses conforme a crença egípcia? O deus Amon-Rá.

O deus Hórus.

12.

Os egípcios eram muito religiosos e acreditavam na existência de uma vida após a morte. Escreva uma legenda para a fotografia a seguir, expressando o significado dessas pirâmides para os faraós que as construíram.

WitR/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

13.

Os egípcios desenvolveram a técnica da mumificação. Qual era seu objetivo?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 37


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

14.

Nas cidades da Mesopotâmia, o rei era, geralmente, um servidor do deus da cidade; no Egito, o que era o rei? a) O próprio deus. b) Um servo de deus. c) Um representante do deus. d) Um ser humano como qualquer outro.

15.

Leia com atenção o trecho a seguir, retirado de uma inscrição deixada em uma pirâmide. O rei dá ordens, o rei concede dignidades, o rei distribui as funções, o rei dá oferendas [...] – pois tal é, de fato, o rei: o rei é o único do céu, um poderoso à frente dos céus! CARDOSO, Ciro Flamarion. Antiguidade oriental: política e religião. São Paulo: Contexto, 1990.

O que se pode deduzir dessa leitura?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de História: 1o bimestre Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Data: ____________________________________________________

1. O tempo é e sempre foi importante para a organização da vida em sociedade. a) De que forma os primeiros grupos humanos faziam essa organização? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Escreva o nome destes objetos usados para medir o tempo.

Min C. Chiu/Shutterstock.com

SJitpitak/Shutterstock.com

tsyklon/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. Respostas: a) Eles organizavam sua vida com base na observação da natureza: a sucessão dos dias e das noites, das secas e das chuvas, do nascimento e queda das folhas etc. b) Ampulheta, relógio mecânico e relógio digital.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

2. Os primeiros grupos humanos organizavam sua vida com base na observação das secas e das chuvas, do nascimento e queda das folhas e assim por diante. Pode-se dizer que eles se guiavam: a) ( ) pelo tempo dos relógios. b) ( ) pelo tempo da natureza. c) ( ) pelo tempo da indústria. d) ( ) pelo tempo da informática. Habilidade trabalhada: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. Resposta: Alternativa B.

3. O calendário é uma maneira de contar e dividir o tempo de acordo com cada cultura. Que fato marca o início da contagem do tempo para cada um dos povos citados a seguir? a) Judeus. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Muçulmanos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ c) Cristãos. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. Respostas: a) A criação do mundo, que para eles se deu no ano 3760 antes do nascimento de Cristo. b) A ida do fundador da sua religião, Maomé, da cidade de Meca a Medina, fato que se deu no ano 622 depois de Cristo. c) O nascimento de Cristo.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

4. No Brasil, o calendário cristão é o mais usado. Sobre ele, responda: a) Como o tempo é dividido nesse calendário? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b) Como registramos os fatos ocorridos antes de Cristo? E os ocorridos depois de Cristo? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ c) A que século pertence o ano em que estamos? ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. Respostas: a) Esse calendário divide o tempo em dia, mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênio (10 00 anos). b) Usamos a sigla a.C. para os acontecimentos ocorridos antes de Cristo e a sigla d.C. para aqueles ocorridos depois de Cristo. c) Pertence ao século XXI.

5. A que séculos pertencem os seguintes anos? a) 1914 = __________________________________________________. b) 476 = ___________________________________________________. c)1945 = ___________________________________________________. d) 2020 = __________________________________________________. e) 1453 = __________________________________________________. f) 1789 = __________________________________________________.

Organize as datas em ordem cronológica.

______________________________________________________________________________________________ 41


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Habilidade trabalhada: (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. Respostas: a) Século XX. b) Século V. c) Século XX. d) Século XXI. e) Século XV. f) Século XVIII. Em ordem cronológica: 476, 1453, 1789, 1914, 1945, 2020.

6. A Pré-História vai desde o surgimento do gênero Homo, há cerca de dois milhões de anos, até

a invenção da escrita, ocorrida por volta de 3500 a.C. Preencha o quadro com as informações acerca desses dois períodos da Pré-História. Paleolítico

Neolítico

Significado do nome

Meio de sobrevivência

Modo como viviam

Habilidade trabalhada: (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. Respostas: Paleolítico: Significado do nome – Pedra lascada; Meio de sobrevivência – Caça, pesca e coleta de frutas; Modo como vivam – Eram nômades. Neolítico: Significado do nome – Pedra polida; Meio de sobrevivência – Agricultura e domesticação de animais. Modo como viviam – Tornaram--se sedentários.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. Na aldeia neolítica, o trabalho era dividido entre homens e mulheres. a) Marque os trabalhos feitos pelas mulheres. Trabalhavam na agricultura.

Cuidavam dos rebanhos.

Caçavam.

Cuidavam dos filhos.

Preparavam alimentos.

Construíam moradias.

b) Marque os trabalhos feitos pelos homens. Cuidavam dos filhos.

Cuidavam dos rebanhos.

Preparavam alimentos.

Construíam moradias.

Caçavam. Trabalhavam na agricultura. Habilidade trabalhada: (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. Respostas: a) Trabalhavam na agricultura; Preparavam alimentos; Cuidavam dos filhos. b) Caçavam; Cuidavam dos rebanhos; Construíam moradias.

8. Numere os processos na ordem em que ocorreram. Descoberta de novos instrumentos de trabalho. Crescimento da população. Aumento da oferta de alimentos. Surgimento do comércio. Aumento das trocas. Crescimento da divisão do trabalho. Habilidade trabalhada: (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. Resposta: 2, 1, 3, 6, 5, 4.

9. As aldeias cresceram e se tornaram cidades. Assinale as alternativas corretas: a) ( ) Na cidade há maior divisão do trabalho. b) ( ) Na aldeia o comércio é muito praticado. c) ( ) Na cidade o poder é centralizado. d) ( ) Na cidade o comércio é feito com regularidade. Habilidade trabalhada: (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. Resposta: Alternativas A, C e D. 43


História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

10.

Algumas cidades antigas eram governadas pelos reis. De onde o rei governava a cidade?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. Resposta: Ele governava a partir de sua grande residência, o palácio, com a ajuda de funcionários encarregados de cobrar impostos, aplicar a justiça e defender o reino.

11.

Os povos da Mesopotâmia e do Egito eram politeístas. Assinale as alternativas corretas:

a) O que é o politeísmo? É a crença em um só deus.

É a crença em vários deuses.

b) Segundo os povos da Mesopotâmia, quem é considerado o pai dos deuses? O deus Anum.

O deus Enki.

c) Quem é o criador do universo e de todos os deuses conforme a crença egípcia? O deus Amon-Rá.

O deus Hórus.

Habilidade trabalhada: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Respostas: a) É a crença em vários deuses. b) O deus Anum. c) O deus Amon-Rá.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

12.

Os egípcios eram muito religiosos e acreditavam na existência de uma vida após a morte. Escreva uma legenda para a fotografia a seguir, expressando o significado dessas pirâmides para os faraós que as construíram.

WitR/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Resposta possível: As pirâmides eram a moradia eterna dos faraós.

13.

Os egípcios desenvolveram a técnica da mumificação. Qual era seu objetivo?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Resposta: Eles acreditavam que a alma podia reocupar o corpo ao qual pertencera se seu dono merecesse, mas, para isso, era necessário que o corpo estivesse em condições de recebê-la. Por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

14.

Nas cidades da Mesopotâmia, o rei era, geralmente, um servidor do deus da cidade; no Egito, o que era o rei? a) O próprio deus. b) Um servo de deus. c) Um representante do deus. d) Um ser humano como qualquer outro. Habilidade trabalhada: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Resposta: Alternativa A.

15.

Leia com atenção o trecho a seguir, retirado de uma inscrição deixada em uma pirâmide. O rei dá ordens, o rei concede dignidades, o rei distribui as funções, o rei dá oferendas [...] – pois tal é, de fato, o rei: o rei é o único do céu, um poderoso à frente dos céus! CARDOSO, Ciro Flamarion. Antiguidade oriental: política e religião. São Paulo: Contexto, 1990.

O que se pode deduzir dessa leitura?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. Resposta: A questão visa trabalhar a habilidade de deduzir. Espera-se que os alunos percebam que esse documento reforça a ideia de que o faraó era visto e via a si mesmo como um deus. Não por acaso, a palavra faraó significa “casa grande”.

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História – 5o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento individual A ficha de acompanhamento individual é um instrumento de registro onde podemos verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Ela serve para que nós, professores, possamos acompanhar o progresso de cada um de nossos alunos. BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio a Leitura e Escrita: PRALER. Brasília, DF: FNDE, 2007. Caderno de Teoria e Prática 6: Avaliação e projetos na sala de aula. p. 20.

Total = TT

Legenda Não desenvolvida = ND

Em evolução = EE

Não observada = NO

Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: _________________________________ Data: ______________________________________________ Data

Habilidade

TT

EE

ND

NO

Anotações

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