Dialogogenero 6

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Eliana Santos Beltrão • Tereza Gordilho

Língua Portuguesa Diálogo em g ê n eros

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Eliana Lúcia Santos Beltrão

Graduada em Letras pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Linguística Textual. Mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia. Professora de Língua Portuguesa, Literatura e Produção de Texto no Ensino Fundamental e Médio.

Tereza Cristina Santos Gordilho

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Instituto Sedes Sapientiae. Psicóloga na área educacional.

2ª- edição São Paulo, 2016

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Copyright © Eliana Lúcia Santos Beltrão e Tereza Cristina Santos Gordilho, 2016 Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio Editora Natalia Taccetti Editores assistentes Andréia Manfrin Alves, Juliana de Almeida Valverde, Nubia Andrade e Silva, Marcel Fernandes Gugoni Assistente editorial Bruna Flores Bazzoli Assessoria Vera Sílvia de Oliveira Roselli, Laura de Paula, Leonardo de Sousa Klein, Marina Ribeiro Candido Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico Bruno Attili Capa Alexandre S. de Paula Imagem de capa Alexandre S. de Paula Supervisor de arte Vinicius Fernandes Editor de arte Leandro Brito Diagramação Leandro Brito Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Coordenadora de ilustrações Marcia Berne Ilustrações Andrea Ebert, Café, Dawidson França, Glair Arruda, Karmo, Marcos Guilherme, Simone Ziasch Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Supervisora de preparação e revisão Viviam Moreira Preparação Veridiana Maenaka Revisão Lívia Perran Coordenador de iconografia e licenciamento de textos Expedito Arantes Supervisora de licenciamento de textos Elaine Bueno Iconografia Paula Dias, Daniel Cymbalista, Graciela Naliati Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Beltrão, Eliana Lúcia Santos Diálogo em gêneros, 6o ano / Eliana Lúcia Santos Beltrão, Tereza Cristina Santos Gordilho. — 2. ed. — São Paulo : FTD, 2016.

ISBN 978-85-96-00215-8 (aluno) ISBN 978-85-96-00216-5 (professor) 1. Português (Ensino fundamental) I. Gordilho, Tereza Cristina Santos. II. Título. 15-11247 CDD-372.6 Índices para catálogo sistemático: 1. Português : Ensino fundamental 372.6 123456789 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. (11) 3598-6000 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br E-mail: central.atendimento@ftd.com.br

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Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375

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Apresentação Caro aluno, cara aluna, Nenhuma obra, descoberta ou invenção é fruto de um único homem ou de um único grupo. Por isso, nos juntamos a uma entu­ siasmada equipe de colaboradores: editores, professores, espe­ cialistas em Língua Portuguesa, profissionais de arte, enfim, pes­ soas que se empenharam para que a coleção chegasse até você. Esperamos que aproveite todas as propostas e enriqueça seu repertório, utilizando esta obra como aliada na sua aprendizagem. Pretendemos que você interaja ativamente dando continui­ dade a esta criação, multiplicando a riqueza de cada texto e de cada sugestão que elaboramos com o intuito de ajudá-lo(a) a con­ quistar mais autonomia no trato com a nossa língua. As autoras

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Conheça o seu livro 5

Momentos inesquecíveis

Fique por dentro

Fique por dentro • • • • Nagender Chhikara

MÓDULO

Conteúdos a serem trabalhados no módulo.

gênero relato de viagem uso dos numerais uso das interjeições acentuação das palavras oxítonas

Imagem em foco Esta é uma das diversas imagens registradas na viagem de 5 700 quilômetros do fotojornalista alemão Andreas Pröve ao longo do rio Mekong, no continente asiático, em 2010.

1. O que é retratado na cena? 2. Para chegar à nascente do rio, que fica a 4 900 metros de altitude no planalto tibetano, Andreas levou seis meses. Considerando que ele é cadeirante, quais foram os maiores desafios que ele enfrentou, em sua opinião?

Imagem em foco

3. Andreas adaptou uma bicicleta de mão, acionada por manivelas, à sua cadeira de rodas. Isso lhe permitiu viajar sozinho por muitos trechos em suas viagens.

Trabalho de leitura de imagem com o objetivo de introduzir o que será estudado.

a) O que pode ter levado Andreas a viver tamanhos desafios, em sua opinião? b) O fotojornalista diz que muitos cadeirantes assistem às suas palestras para ter coragem e inspiração, aprendendo com as experiências dele. Que pontos principais você acha que Andreas compartilha com o público, por meio de suas palestras e livros publicados? Neste módulo, você vai explorar o gênero relato de viagem e saber como as pessoas comunicam às outras suas experiências de viagem.

Parágrafo de apresentação do módulo

Cadeira, barraca e equipamentos de Andreas Pröve, no Himalaia, 2010.

Texto que sintetiza o que será visto no módulo.

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Páginas de abertura Uma imagem significativa relacionada ao gênero a ser trabalhado abre cada módulo do volume.

Texto Os módulos trazem, em sua maioria, dois textos do mesmo gênero.

Texto 2

Editora Global

Conversando sobre o texto Conversando sobre o texto

Poema

1. O que mais chamou sua atenção nesse poema?

Nos anos 1990, Sérgio Capparelli começou a se aventurar pela poesia visual, incluindo novos recursos em cada poema. Várias de suas obras são parceria com a ilustradora Ana Cláudia Gruszynski, como Poesia visual, de onde veio o poema “Sapato alto”, que você vai ler a seguir.

2. O que o eu lírico sente por Carolina? Ela tem o mesmo sentimento? Justifique. 3. Em sua opinião, que outro objeto poderia representar e dar forma a esse poema?

Explorando o gênero

Ana Cláudia Gruszynski é gaúcha, professora da UFRGS e tem vários trabalhos na área de design gráfico, na qual se especializou ao longo de sua carreira.

O texto 1. Observe a disposição das palavras no espaço do poema. O que provavelmente os autores pretenderam mostrar ao dar essa forma a ele?

Sérgio Capparelli, Ana Cláudia Gruszynski. Sapato alto. In:Poesia visual. São Paulo: Global, 2001

O mineiro Sérgio Capparelli (1947-) morou em diferentes cidades do Brasil, até se fixar em Porto Alegre e iniciar a carreira de professor no curso de jornalismo da PUC do Rio Grande do Sul. É autor de uma extensa e premiada obra dedicada às crianças e aos adolescentes.

Acervo de família

Acervo de família

Leia o poema com atenção e, mais uma vez, perceba como palavras e imagem se completam. No livro Poesia visual, de Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski (São Paulo: Global, 2001), cada poema forma, por meio da disposição das palavras, a própria imagem da qual trata – flor, xícara, jacaré, gato e, até, o infinito.

2. Para entender o que diz o poema, basta fazer uma leitura das palavras como em outros textos? Justifique.

3. O eu lírico diz que, quando Carolina passa, o jacarandá se inclina para abraçá-la. O que é exaltado pelo eu lírico nesse trecho?

4. Em um trecho do poema, o eu lírico revela uma mudança de estado de espírito, mostrando-se mais aflito ao ver Carolina passar. Assinale esse trecho. (

) Quando você passa, o jacarandá florido, ali na praça, se inclina e te abraça e dezenas de olhos te seguem num cortejo.

(

) Oh não, Carolina, você não é mais uma menina, vê se disfarça, ao andar assim, com os meus olhos morrendo à míngua.

(

) Carolina, você não é mais uma menina para passear assim, distraída, no meu coração.

Explorando o gênero

A construção 1. Como é construída a imagem do sapato de salto alto no poema? CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Sapato alto. In: ______. Poesia visual. São Paulo: Global, 2001.

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No início do estudo do texto, um trabalho oral de aproximação e confirmação de hipóteses é apresentado.

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Estudo do texto contemplando seus três elementos principais: a compreensão, a construção e a linguagem.

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Gêneros em diálogo: lenda e cordel

Palavra aberta

Gêneros em diálogo

Você já ouviu falar no gênero cordel? Assim como a lenda que você leu é uma manifestação da cultura indígena, o cordel é uma manifestação da cultura popular do Nordeste brasileiro.

Jarbas Oliveira/Estadão Conteúdo

O texto que você vai ler nesta seção é um trecho do cordel “Sou cabra da peste”, de Patativa do Assaré, um dos mais importantes poetas cearenses do século XX.

Apresentação de um texto de outro gênero relacionado ao texto principal, com o objetivo de promover a percepção de outras linguagens na construção de sentidos do texto, de relações de intertextualidade e de reconhecimentos das conexões que existem entre os diferentes gêneros.

O poeta Antônio Gonçalves da Silva (1909-2002), conhecido como Patativa do Assaré, nasceu e morreu na cidade de Assaré, no Ceará. De uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, perdeu o pai aos 8 anos, quando passou a ajudar a família no cultivo das terras. Dizia que a agricultura nunca interrompeu sua poesia, pois, ao mesmo tempo que manejava uma ferramenta agrícola, ia criando poemas mentalmente, principalmente sobre a vida, a terra e a gente que chamava de “sua”.

Sou cabra da peste Eu sou de uma terra que o povo padece Mas nunca esmorece, procura vencê, Da terra adorada, que a bela cabôca De riso na bôca zomba no sofrê. Não nego meu sangue, não nego meu nome, Olho para fome e pergunto: o que há? Eu sou brasilêro fio do Nordeste, Sou Cabra da Peste, sou do Ceará. [...] Sou dos verde mare da cô da esperança, Qui as água balança pra lá e pra cá. Eu sou brasilêro fio do Nordeste, Sou Cabra da Peste, sou do Ceará. Simone Ziasch

Ninguém me desmente, pois, é com certeza, Quem qué vê beleza vem ao Cariri, Minha terra amada pissui mais ainda, A muié mais linda que tem o Brasi.

Atividade oral cujos objetivos são a troca de ideias, a apresentação de conteúdos, a discussão de questões, a argumentação etc.

ASSARÉ, Patativa do. Sou cabra da peste. In: ______. Antologia poética. Organização e prefácio de Gilmar de Carvalho. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001. p. 95-96.

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Siga estas orientações e boa apresentação! 1. Organize com seus colegas como vocês farão para representar uma cena da lenda que o professor determinou para o seu grupo. Cena 1: Um índio está tocando flauta em um lugar distante na selva. As índias ouvem a flauta e saem à procura de quem a está tocando. Cena 2: As índias encontram o índio e, decepcionadas por ele ser feio, o empurram, fazendo com que o rapaz fuja, humilhado. Cena 3: As índias ouvem outra flauta tocando e saem novamente à procura do som, deparando com um pássaro pousado em um galho de árvore. Cena 4: As índias querem ferir o pássaro para que ele cante só para elas. A índia mais famosa, que era a melhor caçadora, prepara arco e flecha e derruba o pássaro, que cai e se transforma em um belíssimo rapaz. Cena 5: Todos ouvem novamente o som da primeira flauta: é o índio feio, que volta e lança uma flecha na direção do índio bonito.

Cena 6: O índio bonito transforma-se em um pássaro invisível, e as índias passam, mesmo sem ver o pássaro, a ouvir o trinado feliz do uirapuru. 2. Escolham quem irá participar da encenação. 3. Criem diálogos para a cena e registrem por escrito a organização da encenação e as falas dos personagens. 4. Apresentem a cena com muita concentração e assistam às apresentações dos outros grupos com atenção.

Palavra aberta

Terra da jandaia, berço de Iracema, Dona do poema de Zé de Alencá Eu sou brasilêro fio do Nordeste, Sou Cabra da Peste, sou do Ceará.

Agora, vamos recontar a lenda do pássaro uirapuru por meio de uma dramatização.

5. Avaliem a dramatização dos grupos respondendo às questões: • As cenas reproduziram o que é narrado na lenda? • Os personagens apresentaram-se adequadamente (postura, gesticulação, entonação da voz)? • As falas estavam apropriadas às cenas? • A atividade envolveu os colegas, despertou a curiosidade e a escuta atenta?

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4. Agora compare a obra Magali e Mônica de rosa e azul com a HQ que você leu no “Texto 1”. Qual é a diferença de linguagem entre esses dois gêneros (a pintura e a HQ)?

A pintura de Mauricio de Sousa retratando Mônica e Magali é baseada na tela Rosa e azul (ou As meninas Cahen d’Anvers), do pintor impressionista francês Auguste Renoir (1841-1919). Rosa e azul, uma das obras mais famosas do mundo, foi encomendada pelo pai das meninas Alice e Elisabeth, o banqueiro belga Louis Raphaël Cahen d’Anvers. A família não gostou do resultado e o quadro ficou escondido por muitos anos, até ser redescoberto no início do século XX. A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) desde 1952. Conheça em <http://ftd.li/ktcezp> (acesso em: 10 fev. 2016) detalhes técnicos da pintura Rosa e azul.

Linguagem e sentidos

Linguagem Linguagemeesentidos sentidos Linguagem verbal e linguagem não verbal

Corel Stock Photo

Propõe trabalho com diferentes linguagens e apresentação de aspectos estilísticos, semânticos, entre outros, em uma abordagem com vistas à construção de múltiplos sentidos.

Pintura rupestre de 17 mil anos em caverna de Lascaux, na França.

J.D. Dallet/Age Fotostock/Keystone

cuneiforme: adjetivo que significa “em forma de cunha”, em geral referente à escrita feita no Oriente Médio com peça estreita, alta numa extremidade e bem fina na outra, de 4 000 a.C. ao século II d.C. hieróglifo: figura ou sinal gravado em argila ou pintado em paredes pelos egípcios da Antiguidade para representar ideias e situações rupestre: adjetivo relativo a rocha. Portanto, pintura rupestre é aquela feita sobre a rocha

Corel Stock Photo

Desde a Pré-História o ser humano sente necessidade de se comunicar. De início, a comunicação era realizada por meio de gestos, sons e sinais. Depois surgiram as línguas sistematizadas, registradas em argila, em madeira e na pedra. Observe.

Vocabulário

Fragmento com escrita cuneiforme encontrado na região da antiga cidade de Ebla, na Síria.

Inscrição com hieróglifos no Templo de Kom Ombo, no Egito.

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Há milhares de anos, os seres humanos sentiram a necessidade de registrar experiências e informações. Para isso, criaram diferentes formas de representação: a escrita pictórica (formada por figuras, para representar objetos), a escrita ideográfica (rabiscos e figuras para registrar informações e representar ideias) e a escrita alfabética.

Anúncio do Masp. Criação: JWT

1. Leia a propaganda a seguir. Sua finalidade é estimular as visitas ao Museu de Arte de São Paulo.

Apresentação de conhecimentos linguísticos visando à aprendizagem e ao reconhecimento de diferentes tópicos gramaticais e sua reflexão sobre eles.

Os verbos no anúncio publicitário Leia este anúncio e responda às questões. Anúncio de A Fórmula. Criação: Objetiva Comunicação

Por dentro da língua

Por dentro da língua Letra e fonema

1. O texto é construído na forma de uma conjugação verbal, com verbos diferentes para cada uma a) O aspecto do anúncio e a frase em destaque podem ser associados a que outra situação? Por que foi escolhida essa estratégia?

b) O que significa obras no contexto dessa propaganda?

2. A palavra obras é formada por cinco letras. a) Você diria que essa afirmação indica que ela contém cinco sons? Por quê?

b) E a palavra massa, tem quantas letras? E quantos sons?

Para falar e escrever, usamos sinais gráficos (letras) com sons (fonemas).

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das pessoas do discurso.

Seção de gramática, com títulos variados Propõe trabalho de análise linguística dos conteúdos explorados na seção “Por dentro da língua”, tendo em vista o papel da categoria gramatical na construção e na compreensão dos sentidos do texto.

a) Em que tempo e modo verbais esses verbos se encontram?

b) Levando em conta o objetivo desse anúncio, que efeito a escolha desses verbos pretende produzir no texto?

2. Por que duas das frases estão em verde-claro e as outras, em verde-escuro?

3. No texto, os pronomes pessoais indicam quem expressa cada ação. A quem se referem os pronomes: I. Eu e nós

(

) Aos leitores do anúncio.

II. Tu e vós

(

) Às mulheres, a quem o anúncio é dedicado.

III.Ela e elas

(

) Ao anunciante e também às pessoas que leem o anúncio.

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Produção escrita

Uma questão de

História em quadrinhos

Encontro consonantal e dígrafo História em quadrinhos

Uma questão de escrita

Chuva Casamento em dia de chuva É chamego toda a vida.

I. Tim-tim por tim-tim

Propõe trabalho com atividades de percepção de algumas regularidades ortográficas.

Um amor nada chinfrim, Cheio de cheiro e de beijo do início até o fim. Mudança seguida de chuva É chatice, não é justo. Mal deu tempo de chegar Andrea Ebert

E os móveis ajeitar. E chove, chove sem parar!

Você vai produzir uma história em quadrinhos de uma página que pode, por exemplo, fazer parte de uma coletânea da turma.

Mas não se avexe. É sinal de muita sorte

Os personagens Super-heróis, seres mágicos, extraterrestres ou pessoas comuns, como Cascão ou Menino Maluquinho, dão vida às histórias em quadrinhos com suas características físicas e personalidades. Crie os personagens da sua história. Para isso, leia as dicas a seguir. 1. Defina quem será o personagem principal – adulto, criança, animal ou super-herói; quem será o antagonista ou inimigo (se o personagem principal for super-herói); quem serão os demais personagens e se farão parte de uma turma de amigos. 2. Elabore as características marcantes, habilidades, qualidades e fraquezas, ou os poderes especiais do personagem principal e dos demais. 3. Em uma folha à parte, desenhe os personagens. O balão de fala ou de pensamento é o elemento das histórias em quadrinhos que ajuda a representar o diálogo entre os personagens, indicando a quem o texto se relaciona por meio do apêndice (ou rabicho) em forma de flecha que sai do balão em direção à boca de quem está falando.

pra gente que ali morar. Pode comemorar!

Produção

[...] MEIRELLES, Silvia. O livro das crendices. São Paulo: Publifolha, 2005. p. 32.

superstições populares. A que crendice o poema "Chuva" faz referência? Ele tenta reforçar ou desconstruir essa crendice? Justifique.

2. Na construção do poema “Chuva”, a autora brinca com a sonoridade de algumas palavras que apresentam o encontro das letras ch. Que efeito esse recurso sonoro produz? (

) Um efeito semelhante ao som da chuva caindo, o que atribui mais significado ao poema, já que se explora a relação entre forma e conteúdo.

(

) Uma repetição de sons que não atribui nenhum significado ao poema.

3. Agrupamentos de letras como o ch, em que duas letras seguidas representam um único som (fonema), são chamados de dígrafos. No trecho do poema que você leu, além da palavra chuva, há mais sete palavras em que é possível localizar o dígrafo inicial ch. Circule-as.

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É importante considerar também a importância do balão como imagem, já que o seu formato pode indicar sentimentos, ações e intenções.

Propõe trabalho orientado de produção escrita e/ou oral relacionado ao gênero estudado no módulo, considerando as fases de planejamento, execução e avaliação de um texto.

1. O livro de onde esse texto foi retirado aborda, de forma bem-humorada, temas ligados a crendices e

A história Mesmo que você já tenha imaginado um enredo para os seus personagens, chegou a hora de detalhar e pôr no papel a sequência dos acontecimentos que irão compor a história. 1. Planeje os elementos da história: • O que você pretende provocar no leitor: humor, reflexão, emoção? • Qual é o assunto? Que acontecimento será contado? • Em que lugar as ações vão ocorrer? • Qual será o desfecho? Lembre-se de que o leitor gosta de uma surpresa no final.

Janos Timea/Shutterstock.com

Leia o poema a seguir e responda às questões de 1 a 3.

2. Escreva um rascunho da história, organizando-a em três partes: situação inicial, complicação e desfecho. 3. Dê um título para a história.

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Dígrafo é a combinação de duas letras que são pronunciadas como um único som, ou seja, representam um único fonema. Exemplos: en-chen-te; pás-sa-ro; in-tro-du-ção; pis-ci-na; car-ro-ça; pa-lha; gui-a. Existem também, no poema, palavras que apresentam o encontro de duas consoantes (na mesma sílaba ou em sílabas diferentes) e que não representam um mesmo som, isto é, não constituem dígrafos. É o caso, por exemplo, do pr na forma que aparece no verso “pra gente que ali morar”, em que p e r são dois fonemas diferentes. Chamamos esse tipo de agrupamento de encontro consonantal. Encontro consonantal é o agrupamento de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, que pode ocorrer na mesma sílaba ou em sílabas diferentes. Veja os exemplos:

Boxe conceito gramatical

• Na mesma sílaba: pra-to; trei-no; a-tle-ta; bro-che; cri-se; gre-ve etc. • Em sílabas diferentes: al-ge-ma; ad-vo-ga-do; cor-te-si-a; flo-res-tas; ár-vo-re etc.

Conceitua os elementos gramaticais trabalhados.

Atividades

Nani

1. Leia o cartum.

a) Que elemento, na construção dessa palavra, provoca o humor? Por quê?

b) O cartum brinca com a palavra preguiça. • Quantas letras e quantos fonemas formam essa palavra?

Boxe explicativo

c) Na palavra preguiça, há: • encontro consonantal? (

Complementa ou detalha uma informação.

) Sim.

(

) Não.

Se sim, qual(ais)? • dígrafo? (

) Sim.

(

) Não.

Se sim, qual(ais)?

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5. As palavras que representam sons, chamadas onomatopeias, são muito usadas

4. Analise a imagem a seguir. Trata-se de um recorte da página em que foi publicada a notícia lida no

nas histórias em quadrinhos e ajudam na interpretação de algumas situações. II.

“Texto 2”. Identifique os recursos de linguagem usados pelo jornal on-line que não existem em um jornal impresso circulando-os na imagem. www.cruzeirodosul.inf.br

I.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Palavras ou expressões criadas para reproduzir sons, como vozes de animais (pio‑pio, miau, au‑ ‑au), buzina (bi‑bi, fom‑ ‑fom), explosão (bum), sono (zzzz) etc.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Onomatopeias

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a) Identifique as onomatopeias que aparecem e o som que elas representam.

Boxe conceito gênero

b) O que aconteceria se as onomatopeias fossem retiradas desses quadrinhos?

Interjeições

Conceitua, passo a passo, o gênero que está sendo explorado no módulo.

6. As interjeições também são comuns nas histórias em quadrinhos.

Palavras ou expressões que exprimem emoções, sentimentos, sensações e cumprimentos, como ai, oi, ui, ufa, epa, puxa vi‑ da etc. Na escrita, geralmente são representadas seguidas de um ponto de exclamação.

a) Observe os quadrinhos 4 e 5 da página 17. Que interjeições aparecem? Que sentidos elas atribuem ao que está sendo falado?

5. Por que, ao contrário do título da notícia, a legenda da primeira fotografia está no tempo passado? É correto usar apenas esse tempo em legendas?

b) As interjeições só são usadas na modalidade oral de linguagem? Justifique.

Gênero em resumo

Utiliza também outros recursos, como balões em formatos variados, letras de tamanhos e tipos diversos, traços que indicam movimento e os próprios quadros que contêm as imagens, que podem ser de tamanhos diferentes.

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Notícia em resumo Finalidade: divulgar com precisão informações sobre um fato real.

Traz uma síntese das características principais do gênero estudado no módulo.

A história em quadrinhos é um gênero textual em que a narração ocorre quadro a quadro, por meio de uma sequência temporal (a não ser que se indique que houve um salto no tempo). Combina a linguagem verbal (o texto, com suas expressões e interjeições) e a linguagem não verbal (por meio dos desenhos, da expressão facial e corporal dos personagens, dos traços de movimento, cores etc.).

Características principais: • chapéu (opcional); • título, com predomínio do tempo presente nos verbos; • subtítulo, olho ou linha-fina (opcional); • lide (parágrafo inicial que resume o fato); • parágrafos complementares, com uso variado de tempos verbais e testemunho de pessoas envolvidas (opcionais); • fotografia ilustrativa ou complementar ao assunto com legenda (opcional).

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LatinContent/Getty

Primeiro foi a Marininha, mas ela velejou pouco tempo. Depois foi a minha vez de navegar no Optimist, e passei do lado de um mini-iceberg com três focas-caranguejeiras. Depois passei por um iceberg com dois pinguins-adélia. Continuei em frente e passei por imensos icebergs, foi incrível! Fiquei velejando durante um bom tempo até que voltei para o bote onde meus pais, a Tamara e a Marininha estavam. Quando cheguei perto deles, ouvi Marininha gritar: “Laura, uma foca-leopardo, uma foca-leopardo!” Ela estava do meu lado e eu fiquei assustada. Amarrei o cabo de reboque bem rápido e fui rebocada. De repente, quando olho para a água, a foca estava simplesmente do meu lado outra vez. Dei um berro. Levei um susto daqueles! Eu realmente não esperava que ela me acompanhasse. Acho que ela se assustou com meu grito porque logo depois afundou na água e sumiu. Quando eu me acalmei, lá estava ela de novo me seguindo! Eu nunca vi cabeça igual àquela. Era imensa! Umas três vezes a cabeça de um adulto!

Images

Laura, Tamara e Marininha posam na proa do Paratii 2.

Laura KLINK, Laura; KLINK, Tamara; KLINK, Marininha. Férias na Antártica. Porto Alegre: Grão Editora, 2010. p. 58-59.

Vocabulário Traz o significado de algumas palavras do texto.

Vocabulário baía: trecho curvo em uma costa por onde penetra o mar península: porção de terra que avança pelo mar veleiro: embarcação movida a vela (tecido que resiste à pressão do vento e impulsiona o barco) velejar: navegar com embarcação a velas

para retornar à terra. Neste instante, ela soube que o seu destino seria o de perecer nas águas. Sabendo inúteis todos os esforços, a bela índia recolheu os braços e deixou-se afundar. E assim pereceu a bela Araci, sem alcançar a lua. A lua, porém, que era homem, sentiu remorsos por não ter ajudado a jovem. — Já que não posso trazê-la de volta, irei ao menos homenageá-la — disse o astro. No mesmo instante, brotou das águas uma planta esverdeada, que passou a boiar em cima da água. Ela parecia uma enorme bandeja e trazia consigo uma planta muito bonita, de coloração branca e rosa. Desde então, todas as moças da aldeia passaram a enfeitar-se com as pétalas da planta, consideradas infalíveis para atrair namorado.

Saiba mais Uma foca bem selvagem A foca-leopardo é [...] a segunda maior espécie de foca na Antártica. Assim como o leopardo, a foca-leopardo é uma caçadora formidável, com um corpo grande, sinuoso e muscular, e poderosas mandíbulas que abrem amplamente para mostrar dentes caninos excepcionalmente longos. A cabeça é grande e o pescoço é longo e flexível. [...] Além do krill, pinguins e outras focas, a foca-leopardo também inclui em sua dieta peixes, lulas, outras aves marinhas e, ocasionalmente, carcaças de baleias.

Boxe com informações complementares ou curiosidades que ampliam a compreensão do texto em estudo.

Marina Bandeira Klink

TERRA SELVAGEM. Foca-leopardo. [2014?]. Disponível em: <www.terraselvagem.com/animais/mamiferos/focaleopardo/>. Acesso em: 21 out. 2015.

Foca-leopardo.

perecer: morrer resplandecente:

brilhante vão: inútil

Mario Friedlander/Pulsar

FRANCHINI, A. S. As 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre: L&PM, 2011.

Vocabulário

Vitória-régia Originária da região amazonense, a vitória-régia é uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Suas folhas têm as bordas dobradas, são grandes e flutuantes e lembram a forma de um círculo. Podendo chegar a cobrir uma superfície de até 3 m2, as folhas da planta são capazes de suportar uma carga de até 40 kg! As flores da vitória-régia brotam nos meses de janeiro e fevereiro, são brancas ou rosadas, possuem várias camadas de pétalas e abrem somente durante a noite, exalando seu perfume característico. Fonte de pesquisa: VAINSENCHER, Semira Adler. Vitória-régia. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 22 dez. 2006. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/ pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=129&Itemid=1>. Acesso em: 12 nov. 2015.

179

citá-los nas feiras é o refrão.

Revisão de assuntos abordados no módulo de um jeito diferente, por meio de atividades que retomam e sistematizam o conteúdo do módulo, convidando o aluno a representar o conhecimento em estruturas esquemáticas, gráficos e imagens.

a) Quais versos funcionam como refrão no cordel que você leu?

b) Utilizando as palavras abaixo, complete a sentença que responde à questão: • Além de ajudar na memorização, qual é a função dessa repetição no texto? reforçar

refrão

cordel

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Ponto a ponto

3. Um recurso que ajuda muito os cordelistas a memorizarem seus versos para re-

Refrão Parte de um poema ou canção que se repete várias vezes e em intervalos regulares.

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retomar

O __________________ é um recurso importante para __________________ e __________________ a ideia principal do __________________.

4. Releia em voz alta o cordel (ou ouça a leitura feita pelo professor ou por um colega) e tente perceber os outros recursos que ajudam a construir essa sonoridade no texto. Depois, responda. a) O autor explora a rima nesse cordel? Dê exemplos.

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O módulo 4 ponto a ponto É hora de relembrar!

Debate

Responda às questões e construa uma síntese do que foi estudado neste módulo.

1. Observe a imagem a seguir e, com base nos elementos que a compõem, indique as características do gênero debate.

( ) Expressão e defesa de um ponto de vista. (

) Uso de diferentes tipos de argumentos e contra-argumentos.

(

) Geralmente publicado em jornais e revistas impressos ou virtuais.

(

) Troca de ideias e pontos de vista entre debatedores, moderador e plateia.

Graus Substantivos Aumentativo

chapeuzinho

Adjetivos Comparativo

Superlativo

o mais comentado

Sugestões

oralidade. a) Isso ocorre no cordel “Sou cabra da peste”, de Patativa do Assaré? Justifique sua resposta citando três exemplos de marcas de oralidade no texto.

Os boxes Para acessar/ ler/ver/ouvir apresentam indicações para você explorar e ampliar seu conhecimento.

b) Com que finalidades os cordelistas costumam registrar essas marcas orais em seus textos escritos? (

) Resgatar a origem do próprio texto (que nasce na fala).

(

) Demonstrar uma preferência quanto ao modo de falar.

(

) Valorizar suas raízes e cultura.

(

) Tornar o texto extremamente difícil de memorizar.

Antonio Cedraz/Turma do Xaxado

3. Leia a tirinha da Turma do Xaxado a seguir. 5. No registro escrito de um cordel, é comum encontrarmos muitas marcas de

Davi Teixeira

Em 1964, o sanfoneiro Luiz Gonzaga musicou o poema “Sua tristeza”, de Patativa do Assaré, tornando o poeta conhecido em todo o país. Saiba um pouco mais sobre essa parceria assistindo ao vídeo disponível em <http:// ftd.li/3woau3> (acesso em: 1o fev. 2016).

Finalidade: gênero oral em que duas ou mais pessoas discutem determinados assuntos, buscando expressar e defender seu ponto de vista.

2. Complete a tabela abaixo com as palavras correspondentes.

Diminutivo

b) A organização das estrofes em quatro versos também contribui para a sonoridade do texto? Por quê?

Para ver

Macrovector/Shutterstock.com

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Explique os diferentes sentidos que os artigos o e uma atribuem ao texto.

Artigo é a palavra que se coloca antes do substantivo para determiná-lo de modo particular – definido – ou geral – indefinido.

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Caderno de atividades – Atividades complementares

Módulo 1 – No mundo dos quadrinhos

Mônica e Magali.

Disney/Easypix

Ziraldo

Menino Maluquinho.

Atividades extras que complementam e reforçam a assimilação dos conteúdos estudados ao longo do ano.

Zé Carioca.

Responda ao teste: Nas horas vagas, você:

c) (

a) ( ) inventa brincadeiras com os amigos e gosta de se divertir sempre ao ar livre, em contato com a natureza.

) quer saber onde acontecem as festas para dançar muito.

d) (

) não se preocupa com nada, quer apenas se divertir com os amigos.

b) ( ) gosta de jogar futebol (na posição de goleiro) e de empinar pipas.

e) (

) gosta de ir a lanchonetes.

c) ( ) adora cantar, dançar e fazer uma roda de samba com os amigos.

Na escola, você gosta mais:

d) ( ) prefere brincar na rua, correndo para cima e para baixo com seus amigos.

a) (

) das brincadeiras ao ar livre.

b) (

) das aulas de Educação Física, principalmente quando há jogos.

c) (

) das aulas de Música.

d) (

) do recreio, é claro!

e) (

) da hora do lanche.

e) ( ) gosta de brincar com os amigos, mas prefere comer. Diante de um prato esquisito, diferente, você: a) ( ) experimenta para ver se gosta. b) ( ) come sem receio. c) ( ) prova de tudo e ainda elogia o cozinheiro. d) ( ) experimenta e, se não gostar, recusa educadamente.

a) (

) procura saber a origem do problema e descobrir a melhor maneira de resolvê-lo.

Quando sai de férias, você:

b) (

) age por impulso sem pensar nas consequências.

a) ( ) faz uma programação voltada para o campo e que o mantenha em contato com a natureza.

c) (

) não pensa muito sobre o assunto.

d) (

) enfrenta logo a situação, fazendo o que for preciso.

e) (

) enfrenta a situação e é solidário.

b) ( ) acha sempre uma folguinha para jogar uma partida de futebol.

1. Na tirinha, há traço de humor em a) (

) “Que olhar é esse, Dalila?”

b) (

) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”

c) ( ) “Olhar de apatia, tédio, solidão...” d) (

) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”

2. (PROVA BRASIL 2013) Leia o texto a seguir.

Caderno de atividades – Provas oficiais e vestibular Questões de múltipla escolha que preparam o aluno para as provas que ele realizará no decorrer de sua vida escolar.

Quando surge um problema, você:

e) ( ) come sem receio porque gosta de tudo.

Provas oficiais e vestibular (PROVA BRASIL)

<http://www.educadores.diaadia. pr.gov.br/arquivos/File/pdf/prova_ brasil_1simulado_portugues_2013.pdf>

Xaxado.

© Mauricio de Sousa Editora Ltda.

© 2015 Cedraz/Ipress

1. Observe os personagens apresentados e, em seguida, responda às questões para saber com qual você se parece ou de qual gosta mais.

O trecho “OS ANIMAIS NÃO PODEM PAGAR CONDOMÍNIOS!” foi escrito com letras maiores no texto para a) (

) destacar o autoritarismo da personagem.

b) (

) expressar a revolta da personagem contra o amigo.

c) ( ) indicar que a personagem está preocupada em pagar condomínio. d) (

) ressaltar que o personagem está gritando.

3. (SAEGO-GO) Leia o texto.

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<http://pt.slideshre.net/ porqueira/prova-brasil-8-2009portugues>

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<http://www.saego.caedufjf.net/ wp-content/uploads/2012/09/SAEGO_ Oficina_Itens_LP_-9EF_2011.pdf>

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Sumário

MÓDULO

1

No mundo dos quadrinhos................................. 12 Fique por dentro.............................................................................................................13 Imagem em foco.............................................................................................................13

Texto 1: História em quadrinhos................................................................................14 O pôr do sol, Mauricio de Sousa...................................................................................14 Conversando sobre o texto.............................................................................................21 Explorando o gênero......................................................................................................21 Gêneros em diálogo: HQ e pintura em tela......................................................................29 Linguagem e sentidos.....................................................................................................30 Linguagem verbal e linguagem não verbal....................................................................30 Linguagem verbal e não verbal no cartum...................................................................35

Texto 2: História em quadrinhos................................................................................36 Quebra-cabeça, Ziraldo................................................................................................36 Conversando sobre o texto.............................................................................................42 Explorando o gênero......................................................................................................42 Linguagem e sentidos.....................................................................................................46 Variedades linguísticas..................................................................................................46 Tipos de variação linguística: geográfica, histórica, sociocultural, situacional...........47 Por dentro da língua.......................................................................................................50 Letra e fonema.............................................................................................................50 Produção escrita: História em quadrinhos........................................................................53 O módulo 1 ponto a ponto............................................................................................59

MÓDULO

2

Grandes aventuras, grandes leituras............... 60 Fique por dentro.............................................................................................................61 Imagem em foco.............................................................................................................61

Texto 1: Narrativa de aventura..................................................................................62 O naufrágio, Daniel Defoe............................................................................................62 Conversando sobre o texto.............................................................................................64 Explorando o gênero......................................................................................................64 Gêneros em diálogo: narrativa de aventura e sinopse......................................................71 Por dentro da língua.......................................................................................................73 Substantivo I................................................................................................................73 Substantivos comuns e próprios..............................................................................74 Substantivos concretos e abstratos.........................................................................74

Texto 2: Narrativa de aventura..................................................................................78 O uivo da fome, Jack London.......................................................................................78 Conversando sobre o texto.............................................................................................81 Explorando o gênero......................................................................................................81 Por dentro da língua.......................................................................................................85 Substantivo II...............................................................................................................85 Substantivos primitivos e derivados.........................................................................86 Substantivos simples e compostos..........................................................................86 Substantivos coletivos.............................................................................................86

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O substantivo no poema ................................................................................................89 Uma questão de escrita..................................................................................................90 Emprego do s e do z....................................................................................................90 Alguns empregos do s e do z ............................................................................................91 Produção escrita: Narrativa de aventura...........................................................................93 O módulo 2 ponto a ponto............................................................................................97

MÓDULO

3

As lendas e seus mistérios................................. 98 Fique por dentro.............................................................................................................99 Imagem em foco.............................................................................................................99

Texto 1: Lenda...........................................................................................................100 A vitória-régia, A. S. Franchini....................................................................................100 Conversando sobre o texto...........................................................................................102 Explorando o gênero....................................................................................................102 Gêneros em diálogo: lenda e cordel..............................................................................106 Por dentro da língua.....................................................................................................110 Adjetivo.....................................................................................................................110

Texto 2: Lenda...........................................................................................................116

MÓDULO

4

O pássaro da sorte, Clarice Lispector..........................................................................116 Conversando sobre o texto...........................................................................................117 Explorando o gênero....................................................................................................118 Palavra aberta...............................................................................................................123 Por dentro da língua.....................................................................................................124 Flexão de gênero dos substantivos e adjetivos............................................................124 Formação do feminino dos substantivos...............................................................126 Formação do feminino dos adjetivos.....................................................................127 O adjetivo no anúncio publicitário..............................................................................130 Uma questão de escrita................................................................................................131 Encontro consonantal e dígrafo..................................................................................131 Produção oral: Contação de lendas................................................................................134 O módulo 3 ponto a ponto..........................................................................................137

Questão de opinião............................................ 138 Fique por dentro...........................................................................................................139 Imagem em foco...........................................................................................................139

Texto 1: Debate.........................................................................................................140 JC Debate sobre a linguagem da internet, TV Cultura.................................................140 Conversando sobre o texto...........................................................................................143 Explorando o gênero....................................................................................................144 Gêneros em diálogo: debate e carta do leitor................................................................149 Por dentro da língua.....................................................................................................150 Flexão de número dos substantivos e adjetivos...........................................................150 Formação do plural dos substantivos e adjetivos...................................................151 Os graus dos substantivos e dos adjetivos...................................................................153 Graus dos substantivos.........................................................................................153 Graus dos adjetivos..............................................................................................154

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Texto 2: Artigo de opinião.......................................................................................160 Opinião: Aluno contesta autoridade ao usar celular em sala de aula, Ana Cássia Maturano...................................................................................160 Conversando sobre o texto...........................................................................................161 Explorando o gênero....................................................................................................162 Palavra aberta...............................................................................................................165 Por dentro da língua.....................................................................................................166 Artigo........................................................................................................................166 Classificação dos artigos: definidos e indefinidos..................................................166 O artigo na entrevista...................................................................................................169 Uma questão de escrita................................................................................................170 Tonicidade das palavras..............................................................................................170 Classificação das palavras quanto à tonicidade.....................................................171 Produção oral: Debate...................................................................................................172 O módulo 4 ponto a ponto..........................................................................................175

MÓDULO

5

Momentos inesquecíveis.................................. 176 Fique por dentro...........................................................................................................177 Imagem em foco...........................................................................................................177

Texto 1: Relato de viagem........................................................................................178 O pequeno Optimist, Laura, Tamara e Marininha Klink...............................................178 Conversando sobre o texto...........................................................................................180 Explorando o gênero....................................................................................................180 Gêneros em diálogo: relato de viagem e notícia............................................................183 Por dentro da língua.....................................................................................................185 Numeral.....................................................................................................................185 Classificação dos numerais: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracionários...........186 O numeral na crônica....................................................................................................190

Texto 2: Relato de viagem........................................................................................192 Estamos afundando, Torben Grael..............................................................................192 Conversando sobre o texto...........................................................................................195 Explorando o gênero....................................................................................................195 Por dentro da língua.....................................................................................................199 Interjeição..................................................................................................................199 Um questão de escrita..................................................................................................202 Acentuação das palavras oxítonas..............................................................................202 Produção oral: Relato de viagem....................................................................................206 O módulo 5 ponto a ponto..........................................................................................209

MÓDULO

6

Poesia & imagem............................................... 210 Fique por dentro...........................................................................................................211 Imagem em foco...........................................................................................................211

Texto 1: Poema.........................................................................................................212 Sol de Maiakóvski, Augusto de Campos.....................................................................212 Conversando sobre o texto...........................................................................................213 Explorando o gênero....................................................................................................213 Gêneros em diálogo: poema visual e fotografia.............................................................217 Por dentro da língua.....................................................................................................218

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Pronome I..................................................................................................................218 Pronomes pessoais: retos, oblíquos, de tratamento...............................................220 Pronomes pessoais: usos.......................................................................................223

Texto 2: Poema..........................................................................................................228 Sapato alto, Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski.............................................228 Conversando sobre o texto...........................................................................................229 Explorando o gênero....................................................................................................229 Por dentro da língua.....................................................................................................231 Pronome II..................................................................................................................231 Pronomes demonstrativos.....................................................................................233 Pronomes possessivos ..........................................................................................234 Pronomes indefinidos ..........................................................................................234 Pronomes interrogativos.......................................................................................235 O pronome na canção...................................................................................................237 Uma questão de escrita................................................................................................238 Acentuação das palavras paroxítonas.........................................................................238 Produção escrita: Poema................................................................................................241 O módulo 6 ponto a ponto..........................................................................................245

MÓDULO

7

Aconteceu, virou notícia.................................. 246 Fique por dentro...........................................................................................................247 Imagem em foco...........................................................................................................247

Texto 1: Notícia.........................................................................................................248 Vestígios pré-históricos são localizados em distrito de Petrolina, JC Online..................248 Conversando sobre o texto...........................................................................................250 Explorando o gênero....................................................................................................250 Gêneros em diálogo: notícia e infográfico.....................................................................254 Por dentro da língua.....................................................................................................257 Verbo I.......................................................................................................................257 Conjugações verbais.............................................................................................258 Flexões verbais de número e pessoa......................................................................258 Modos verbais: indicativo, subjuntivo, imperativo.................................................258 Modo indicativo: tempos verbais..........................................................................260 Os verbos no anúncio publicitário...............................................................................267

Texto 2: Notícia.........................................................................................................268 Queda de balão causa incêndio na Floresta Nacional de Ipanema, Marcelo Roma.......268 Conversando sobre o texto...........................................................................................269 Explorando o gênero....................................................................................................270 Palavra aberta...............................................................................................................273 Por dentro da língua.....................................................................................................274 Verbo II......................................................................................................................274 Modo subjuntivo: tempos verbais.........................................................................274 Uma questão de escrita................................................................................................278 Emprego do ch e do x................................................................................................278 Produção escrita: Notícia...............................................................................................281 O módulo 7 ponto a ponto..........................................................................................287

Bibliografia.............................................................................................................288 Caderno de atividades.....................................................................................289

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MÓDULO

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No mundo dos quadrinhos

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Fique por dentro • gênero história em quadrinhos • linguagem verbal e linguagem não verbal • onomatopeias e interjeições • pontuação • variedades linguísticas Gavin Bond

• letra e fonema

Imagem em foco Todo ano, em muitos lugares do mundo, são realizados congressos e feiras sobre temas bem variados. São encontros que reúnem uma grande quantidade de pessoas, muitas delas com interesses em comum. A fotografia ao lado foi tirada em um evento como esses. Observe-a e responda às questões oralmente.

1. Quais podem ter sido os temas dessa feira? 2. As pessoas presentes na foto – em grande maioria, adultas – parecem formar dois grupos. a) O que elas estão representando? b) Que detalhes deixam claro que se trata de uma brincadeira?

3. Quais personagens você consegue identificar na fotografia?

4. Em sua opinião, o que pode motivar pessoas adultas a comparecerem fantasiadas a um evento como esse? Você já deve ter lido histórias em quadrinhos; é provável que goste delas e tenha personagens favoritos. Neste módulo, porém, você vai lidar com as HQs sob outro olhar: analisá-las tanto pela compreensão do texto quanto pelos recursos que as tornam mais interessantes.

Evento Comic Con Experience de 2013, em San Diego, Califórnia, EUA.

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Texto 1

História em quadrinhos

Na história em quadrinhos que você vai ler, publicada na revista temática intitulada Os namorados, os personagens Cebolinha e Cascão, amigos inseparáveis, convidam duas meninas para ver o pôr do sol... e elas topam!

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Considerando o título da revista, qual poderia ser a intenção de Cascão e Cebolinha? Sabendo que esses personagens vivem aprontando confusões, você acha que o grupo conseguirá ver o pôr do sol? O que poderá dar errado, na sua opinião?

Mauricio de Sousa (1935-) teve sua primeira tirinha publicada no jornal Folha da Manhã, no final da década de 1950, apresentando como personagens um simpático cachorrinho, o Bidu, e seu dono, Franjinha. Além da Mônica, Mauricio criou outros personagens inspirados em seus filhos e em amigos de infância. Seus quadrinhos ganharam repercussão internacional, e sua importância no Brasil foi reconhecida pela Academia Paulista de Letras, que o elegeu para a primeira cadeira conquistada por um quadrinista.

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©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Veja a evolução do personagem:

TURMA DA MÔNICA. UOL, São Paulo, 2014. Disponível em: <http:// turmadamonica.uol.com.br/personagem/cebolinha/>. Acesso em: out. 2015.

Cascão nasceu em 1961, baseado nas recordações de infância do próprio Mauricio, em um garoto que brincava na rua, em Mogi das Cruzes (interior de São Paulo), com o irmão do desenhista. Mauricio conta que, no início, teve receio da reação do público, pois temia que os leitores não gostassem deste personagem com “mania de sujeira”. A aceitação, entretanto, foi imediata e a popularidade cresceu tanto que, desde agosto de 1982, Cascão tem sua própria revista.

Veja a evolução do personagem:

TURMA DA MÔNICA. UOL, São Paulo, 2014. Disponível em: <http:// turmadamonica.uol.com.br/personagem/cascao/>. Acesso em: out. 2015.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

A evolução dos personagens O Cebolinha existiu mesmo e fazia parte de uma turma de garotos da infância de Mauricio, lá em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Suas características acabaram servindo de inspiração para a criação do personagem, em 1960. Sua primeira revista foi lançada em 1973. Ele já foi mais gordinho, mais crescidinho e até mais cabeludo, mas sempre com o mesmo jeito “englaçado” de falar. Nas horas vagas, também é astro de TV, cinema e teatro.

Conversando sobre o texto 1. Das hipóteses que você levantou antes da leitura do texto, qual(is) foi(ram) confirmada(s)? 2. Dê sua opinião sobre o desfecho da história. Você acha que o final foi esperado ou causou surpresa? Justifique.

3. Você, ou alguém que você conhece, já passou por algo parecido com o que Cebolinha e Cascão viveram nessa história? Relate o ocorrido.

Explorando o gênero O texto 1. A história começa com a aceitação das meninas ao convite feito por Cebolinha para ver o pôr do sol. a) A resposta das meninas era a esperada por Cebolinha e Cascão? O que demonstra isso ao leitor?

b) Por que, em sua opinião, eles fizeram o convite?

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2. No diálogo que segue, a partir do último quadrinho da página 14 até a página 15, Cebolinha tenta parecer mais experiente que Cascão diante das meninas. a) Considerando as atitudes dos dois, é possível afirmar que Cebolinha tem realmente muita experiência desse tipo? Justifique sua resposta. b) Cebolinha aconselha Cascão a se mostrar indiferente às meninas. Com quem (ou onde) ele pode ter aprendido essa estratégia, em sua opinião? c) Qual é a reação das meninas à atitude de Cascão? Como é possível saber isso?

3. Cascão surpreende Cebolinha ao dizer que conhece um lugar onde poderiam ver o pôr do sol. a) Pela fisionomia, o que Cebolinha parece ter imaginado ao ouvir isso do amigo? b) Sabendo que Cebolinha e Cascão vivem tendo desavenças com a Mônica, e que ela está no lugar aonde eles gostariam de levar as garotas, o que se pode deduzir a respeito dos próximos acontecimentos?

4. Os meninos conseguem o que desejam. Mônica vai embora da pedra do mirante. a) Que argumentos eles usaram para convencê-la? b) Os argumentos foram plausíveis, na sua opinião? Justifique.

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5. Um fato contraria os planos dos meninos: Mônica escuta das meninas que elas iam para a pedra do mirante. Assinale a alternativa que melhor corresponde à característica que Mônica demonstra ter ao avisá-las dos “perigos”. ( ) Demonstra egoísmo, pois não quer que as meninas conheçam o mirante e desfrutem de uma paisagem tão bonita. ( ) Demonstra nobreza de caráter, já que, mesmo sem conhecer as meninas, ela as avisa dos perigos que acredita que irão correr. ( ) Demonstra bom humor, pois fez isso com a intenção de pregar uma peça nos meninos.

6. O final da história mostra a reação das meninas depois de conversar com Mônica. a) O que provocou essa reação nas meninas? b) Que efeito de sentido essa reação dá ao desfecho?

7. Além de entreter e divertir, qual seria o outro objetivo dessa HQ?

8. A que público a HQ “O pôr do sol” se destina?

9. Essa história foi publicada em uma revista impressa. Se fôssemos transformá-la em uma publicação multimídia, que recursos poderiam ser usados para envolver o leitor? A finalidade do gênero história em quadrinhos é entreter e divertir; em alguns casos, também pode levar o leitor a refletir sobre determinado assunto. O público-alvo são principalmente crianças e adolescentes, mas há histórias em quadrinhos que interessam a muitos adultos, e há HQs voltadas para esse público. Esse gênero costuma circular em livros, revistas, jornais e internet.

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A construção 1. A história em quadrinhos é um gênero textual que apresenta características próprias à narração, como personagens, espaço, tempo, e uma sequência de ações. Ela difere de uma narração pelo fato de que pode ter um narrador ou não. Observe que na história lida não há narrador. Que elementos foram usados para suprimir a falta de uma narração e transmitir o que está acontecendo?

Alexandre Beck

Narração na HQ Nas HQs, os trechos narrativos – chamados de legendas – aparecem, frequentemente, em formato retangular, no alto do quadrinho, e representam a “voz” do narrador. Exemplo:

BECK, Alexandre. Armandinho.

2. O espaço da ação é disposto no interior de um quadrinho; o tempo da narrativa pode ser definido comparando os elementos que diferenciam o quadrinho anterior do quadrinho seguinte. Agora observe os quadrinhos 2 e 3 da página 16 e responda. a) Em que espaço acontecem as ações narradas nesses quadrinhos?

b) Que elementos evidenciam que os quadrinhos seguem uma sequência de tempo?

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3. O diálogo entre os personagens é retratado de forma direta, dentro de balões de diferentes contornos. O contorno dos balões varia conforme a intenção do autor do desenho. Os de contorno contínuo indicam que a fala é pronunciada em tom normal; os tracejados, fala sussurrada; zigue-zague, um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão; em formato de nuvem, pensamento. Há ainda casos em que a fala de um determinado personagem pode aparecer sem contorno de balão, ocupando uma boa parte do quadrinho, o que reforça que o personagem está irritado e gritando. b) Agora considere outro quadrinho: ©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

a) Considere o quadrinho a seguir:

Por que um dos balões tem uma linha de contorno diferente, tracejado?

Considerando a cena retratada, o que indica o contorno diferente desses balões?

4. Além dos balões, outro elemento também é de grande importância na narrativa de uma história em quadrinhos: o requadro. a) Na história lida, encontramos diferentes requadros. Na página 19, o quadrinho 1 apresenta uma moldura e o 2, não. Considerando os sentidos, o que essas diferentes formas de demarcar os quadrinhos podem sugerir? b) Agora observe o requadro com demarcações onduladas inserido no primeiro quadrinho da página 16. O que essa demarcação informa?

Requadro e rabicho Requadro é o elemento que determina as margens dos quadrinhos. Pode ser composto por uma moldura, uma linha demarcatória ou uma borda. Tem como principal função distinguir os diferentes momentos da ação representados na HQ. Rabicho (ou apêndice) é o "bico" que direciona o balão para a boca do personagem, indicando quem fala, sussurra, grita etc.

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5. O formato das palavras também tem suas especificidades. a) Observe que no último quadrinho da página 18 foi usado um recurso para deixar as letras mais fortes, o negrito. Por que esse recurso visual foi utilizado? b) Além disso, que outro recurso gráfico-visual foi usado com a mesma finalidade?

6. Qual é a função do negrito nas falas de Cebolinha ao longo da história? ©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

7. Os traços que indicam movimento, as expressões do rosto, do corpo e outros sinais gráficos também ajudam a construir sentidos nas HQs. Observe a cena ao lado. Como você classificaria a reação dos personagens de acordo com o desenho?

8. A variação no formato e no tamanho de alguns quadrinhos em relação à maioria é um recurso que favorece a construção de sentidos no gênero HQ. Na história que você leu, esse recurso é usado no início e no final. Em sua opinião, com que intenções esse recurso foi explorado?

A linguagem 1. No quadrinho a seguir, foram retirados os balões de fala. Analise a linguagem corporal dos persona-

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

gens – os gestos, a postura, as expressões – e as linhas de movimento ao redor deles.

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2. O registro das histórias em quadrinhos geralmente é informal. Veja o exemplo da fala de Cascão reproduzida a seguir: “Cebolinha, elas toparam! Elas toparam!” a) Que sentido a repetição produz na fala do personagem?

b) Releia outra fala de Cascão: “Escapamos por milagre, mas não sobrou um ossinho inteiro pra contar a história!”. O que comprova que o registro nessa fala é informal?

Registro Estilo ou variação na fala do indivíduo, de acordo com o contexto em que ele se encontra. Pode ser formal ou informal.

3. Uma das características das histórias em quadrinhos é a tentativa de reprodução da fala informal. Identifique nos quadrinhos a seguir exemplos que ilustram os itens abaixo.

(

) Hesitação do personagem.

(

) Expressão popular.

(

) Gírias.

4. No quinto quadrinho da página 15, algumas estrelinhas também ajudam a dar significado à cena narrada. a) O que elas sugerem?

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

I. II.

Metáforas visuais Ocorrem quando uma imagem se associa a um conceito diferente de seu significado original.

b) Se essa imagem fosse transformada em uma linguagem verbal, como ficaria?

c) Esse recurso é chamado de metáfora visual. Ele aparece em mais dois quadrinhos da página 20. É possível afirmar que, nesses casos, o recurso produz o mesmo efeito de sentido do quadrinho da página 15?

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5. As palavras que representam sons, chamadas onomatopeias, são muito usadas nas histórias em quadrinhos e ajudam na interpretação de algumas situações.

Palavras ou expressões criadas para reproduzir sons, como vozes de animais (pio‑pio, miau, au‑ -au), buzina (bi-bi, fom-fom), explosão (bum), sono (zzzz) etc.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

I. II.

©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Onomatopeias

a) Identifique as onomatopeias que aparecem e o som que elas representam. b) O que aconteceria se as onomatopeias fossem retiradas desses quadrinhos? Interjeições

6. As interjeições também são comuns nas histórias em quadrinhos.

Palavras ou expressões que exprimem emoções, sentimentos, sensações e cumprimentos, como ai, oi, ui, ufa, epa, puxa vi‑ da etc. Na escrita, geralmente são representadas seguidas de um ponto de exclamação.

a) Observe os quadrinhos 4 e 5 da página 17. Que interjeições aparecem? Que sentidos elas atribuem ao que está sendo falado? b) As interjeições só são usadas na modalidade oral de linguagem? Justifique.

A história em quadrinhos é um gênero textual em que a narração ocorre quadro a quadro, por meio de uma sequência temporal (a não ser que se indique que houve um salto no tempo). Combina a linguagem verbal (o texto, com suas expressões e interjeições) e a linguagem não verbal (por meio dos desenhos, da expressão facial e corporal dos personagens, dos traços de movimento, cores etc.). Utiliza também outros recursos, como balões em formatos variados, letras de tamanhos e tipos diversos, traços que indicam movimento e os próprios quadros que contêm as imagens, que podem ser de tamanhos diferentes.

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Gêneros em diálogo: HQ e pintura em tela

Magali e Mônica de rosa e azul, de Mauricio de Sousa, 2010.

Pierre-Auguste Renoir. 1881. Óleo sobre tela. Museu de Arte de São Paulo

©Mauricio de Sousa Editora Ltda. SOUSA, Mauricio de. História em quadrões. São Paulo: Globo, 2010

Textos de gêneros diferentes podem se relacionar. Por exemplo, um personagem de uma história em quadrinhos pode aparecer em um anúncio publicitário, em uma pintura, em um texto de teatro, estabelecendo uma espécie de diálogo.

Rosa e azul, de Renoir, 1881.

1. Compare a obra de Mauricio de Sousa à de Renoir. O que há de semelhante entre Magali e Mônica e as meninas da tela Rosa e azul?

2. O que diferencia Mônica e Magali das meninas de Renoir nos sentimentos que demonstram?

3. A obra Rosa e azul foi pintada em 1881. Que características dessa época foram mantidas na interpretação de Mauricio de Sousa?

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4. Agora compare a obra Magali e Mônica de rosa e azul com a HQ que você leu no “Texto 1”. Qual é a diferença de linguagem entre esses dois gêneros (a pintura e a HQ)?

A pintura de Mauricio de Sousa retratando Mônica e Magali é baseada na tela Rosa e azul (ou As meninas Cahen d’Anvers), do pintor impressionista francês Auguste Renoir (1841-1919). Rosa e azul, uma das obras mais famosas do mundo, foi encomendada pelo pai das meninas Alice e Elisabeth, o banqueiro belga Louis Raphaël Cahen d’Anvers. A família não gostou do resultado e o quadro ficou escondido por muitos anos, até ser redescoberto no início do século XX. A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) desde 1952. Conheça em <http://ftd.li/ktcezp> (acesso em: 10 fev. 2016) detalhes técnicos da pintura Rosa e azul.

Linguagem Linguagemeesentidos sentidos Linguagem verbal e linguagem não verbal

Corel Stock Photo

Corel Stock Photo

cuneiforme: adjetivo que significa “em forma de cunha”, em geral referente à escrita feita no Oriente Médio com peça estreita, alta numa extremidade e bem fina na outra, de 4 000 a.C. ao século II d.C. hieróglifo: figura ou sinal gravado em argila ou pintado em paredes pelos egípcios da Antiguidade para representar ideias e situações rupestre: adjetivo relativo a rocha. Portanto, pintura rupestre é aquela feita sobre a rocha

Pintura rupestre de 17 mil anos em caverna de Lascaux, na França.

J.D. Dallet/Age Fotostock/Keystone

Vocabulário

Desde a Pré-História o ser humano sente necessidade de se comunicar. De início, a comunicação era realizada por meio de gestos, sons e sinais. Depois surgiram as línguas sistematizadas, registradas em argila, em madeira e na pedra. Observe.

Fragmento com escrita cuneiforme encontrado na região da antiga cidade de Ebla, na Síria.

Inscrição com hieróglifos no Templo de Kom Ombo, no Egito.

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Veja a seguir alguns exemplos de sinais com os quais nos deparamos no dia a dia e que são utilizados para transmitir ideias por meio das linguagens verbal e não verbal.

Manuel Lourenço/Olhar Imagem

Placa de sinalização: Proibido trânsito de bicicletas.

III Daniel Cymbalista/Pulsar

II

Somjin Klong-ugkara/Shutterstock.com

I

Placa de sinalização: Extintor.

Placa de sinalização indicativa de cidades.

1. Indique em que placa ou placas a comunicação ocorre: a) somente por meio da imagem. (

) placa I

( ) placa II

(

) placa III

b) por meio da imagem e do texto escrito. (

) placa I

(

) placa II

(

) placa III

© 2015 King Features Syndicate/Ipress

2. Leia a tirinha. Nela, como nas placas, o texto escrito e a imagem compõem o sentido.

BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2010. v. 4. p. 81.

O que parece estranho e ao mesmo tempo dá o tom de humor à cena?

3. Em sua opinião, a tirinha teria o mesmo sentido sem a placa?

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O ser humano utiliza dois tipos de linguagem para se comunicar: a linguagem verbal e a linguagem não verbal. Dependendo do gênero textual, encontramos apenas a linguagem verbal, como nas leis, ou apenas a linguagem não verbal, como em muitos sinais de trânsito. Às vezes, ambas as linguagens se complementam, como nos anúncios publicitários, nas tirinhas, nos cartazes, nas próprias placas de trânsito etc.

O rótulo com a caveira e dois ossos cruzados indica que o frasco contém veneno ou outro produto que pode causar a morte.

O símbolo da caveira em uma bandeira pode indicar barco pirata.

Com o aparecimento da internet, surgiram gêneros textuais que usam outras linguagens, como o e-mail, o vidding e as mensagens de aplicativos de bate-papo instantâneo.

Viddings

Veja a seguir um exemplo de e-mail. Editoria de Arte

São vídeos feitos por fãs com partes de outros vídeos de seus ídolos, utilizando as linguagens sonora, verbal e visual.

RG-vc/Shutterstock.com

sfam_photo/Shutterstock.com

Alguns símbolos utilizados na linguagem não verbal podem ter sentidos diferentes. Observe o símbolo da caveira.

email@email.com

Oi, amiga Tô muito feliz...

Vou para a praia neste finde. Vcs que vão ficar na cidade

se divirtam também (rs, rs, rs). 2a. a gente se fala. Bjs.

Emoticon Junção das palavras do inglês emotion (emoção) e icon (ícone). O emoticon serve para indicar um estado de espírito por meio de símbolos.

Na linguagem dos e-mails pessoais, é comum o uso de redução de palavras (tô, pra, vcs, rs, finde) e de símbolos (emoticons). Dessa forma, a comunicação torna-se mais rápida e informal. Ao utilizar emoticons, o autor da mensagem deixa claro seu estado de espírito (alegria, tristeza, raiva etc.) sem a necessidade de usar palavras e acaba estabelecendo uma aproximação maior com o interlocutor. Para se comunicar de maneira eficaz, o usuário escolhe diferentes linguagens, de acordo com suas intenções, o interlocutor, o assunto e a situação de comunicação.

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Atividades 1. Nos mapas, é comum utilizar a linguagem não verbal dos símbolos, que facilita a leitura dessa representação. Veja este mapa, que apresenta a riqueza da produção agropecuária na região Nordeste.

45ºO

40ºO

Allmaps/Guia Fulltime

Brasil: produção agropecuária (região Nordeste) 35ºO

CV

LEGENDA

PARÁ

C BAB

LNH

C

CV

MARANHÃO LNH

C

CEARÁ

LNH

5ºS

RIO GRANDE DO NORTE

C

CV

LNH CV

PARAÍBA

PIAUÍ

LNH

LNH

L

LNH

PERNAMBUCO LNH

ALAGOAS LNH

TOCANTINS MAD

LNH

BAHIA

LNH

MAD

LNH LNH

MAD

LNH

MAD

10ºS

SERGIPE

LNH

MAD

GOIÁS

MAD

OCEANO ATLÂNTICO

PÇ PÇ

DF

15ºS

MINAS GERAIS

Lavoura Lavourapermanente permanente Lavoura permanente Lavoura Lavouratemporária temporária Lavoura temporária Produtosagrícolas agrícolas Produtos Produtos agrícolas Lavoura permanente Banana Banana Laranja Laranja Abacaxi Abacaxi Banana Laranja Abacaxi Lavoura temporária Produtos agrícolas Cacau Cacau Mamão Mamão Algodão Algodãoherbáceo herbáceo Cacau Mamão Algodão herbáceo Banana Laranja Abacaxi Café Café Manga Manga Arroz Arroz Café Manga Arroz Cacau Mamão Algodão herbáceo Castanha-de-caju Castanha-de-caju Maracujá Maracujá Batata-doce Batata-doce Castanha-de-caju Maracujá Batata-doce Café Manga Arroz Coco-da-baía Coco-da-baía Pimenta-do-reino Pimenta-do-reino Batata-inglesa Batata-inglesa Coco-da-baía Pimenta-do-reino Batata-inglesa Castanha-de-caju Maracujá Batata-doce Dendê Dendê Sisal Sisal Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar Dendê Sisal Cana-de-açúcar Coco-da-baía Pimenta-do-reino Batata-inglesa Goiaba Goiaba Uva Uva Cebola Cebola Goiaba Uva Cebola Dendê Sisal Cana-de-açúcar Goiaba Cebola Silvicultura Pecuária PecuáriaUva Extrativismo Extrativismovegetal vegetal Silvicultura Silvicultura Pecuária Extrativismo vegetal Lenha LNH LNHLenha Lenha LNH BABBabaçu Feijão Feijão Asinino Asinino BAB Babaçu BAB Feijão Asinino Babaçu Silvicultura Pecuária Extrativismo vegetal MAD Mandioca Mandioca Aves Aves Madeira Madeiraem emtora tora MAD Mandioca Aves Madeira em tora MAD C Carnaúba CC Carnaúba Carnaúba LNH Lenha BAB Babaçu Feijão Asinino (inclusive (inclusivepara para (inclusive para Melancia Melancia Bovino Bovino Melancia Bovino papel papel e e celulose) celulose) CV CV Carvão Carvão vegetal vegetal papel e celulose) CV Carvão vegetal Mandioca Aves MAD Madeira em tora C Carnaúba Melão Melão Caprino Caprino Melão Caprino (inclusive para Melancia Bovino LNH LNHLenha Lenha papel e celulose) CV Lenha Milho Milho Equino Equino LNH Produção Carvão vegetal Produção Milho Equino Produção Melão Caprino MAD de de leite leite de leite MAD Madeira Madeira em em tora tora MAD Madeira em tora Soja Soja Ovino Ovino Soja Ovino LNH Lenha LL L Milho Equino Produção Tomate Tomate Suíno Suíno PÇ PÇPiaçava Piaçava Tomate Suíno PÇ Piaçava de leite MAD Madeira em tora Soja Ovino L Tomate Suíno PÇ Piaçava

L MAD

ESPÍRITO SANTO

0

190

GIRARDI, Gisele; ROSA, Jussara Vaz. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011. p. 46.

a) Que tipos de linguagem foram empregados na elaboração desse mapa?

b) O que aconteceria se tivéssemos de escrever todas as informações dentro do mapa sem utilizar símbolos e abreviações ou siglas?

c) Observando o mapa, o que se pode concluir a respeito da produção rural do Nordeste?

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2. Agora, imagine que seu professor de Matemática tenha proposto o seguinte exercício: Resolva a operação: 356 vezes 3 mais 80 é igual a... a) Não há nada de errado com essa operação matemática, mas ela pode ser representada de outro jeito. Registre essa outra forma de representação.

b) Que diferença existe entre essas duas formas de representação?

3. Há outras situações cotidianas em que você costuma se deparar com a linguagem não verbal ou precisa utilizá-la? Exemplifique.

4. As mensagens meteorológicas a seguir estão expressas em linguagem não verbal. Transforme-as em linguagem verbal. a)

b)

c)

Ilustrações: Marcos Guilherme

d)

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Linguagem verbal e não verbal no cartum

Santiago

Cartum é um desenho humorístico que geralmente faz uma crítica a alguma situação social. O cartum a seguir é do artista gaúcho Santiago. Leia-o.

SANTIAGO. Ninguém é de ferro. Porto Alegre: L&PM, 1993. p. 15.

1. Qual é a crítica presente nesse cartum?

2. Que elementos aparecem nos três primeiros quadrinhos? Na sua opinião, eles são essenciais para o entendimento do cartum? Justifique.

3. Diferentemente da história em quadrinhos que lemos no “Texto 1”, o cartum de Santiago não tem falas, embora apresente personagens. Na sua opinião, isso dificulta a compreensão da mensagem? Justifique.

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Texto 2

História em quadrinhos

A história em quadrinhos que você vai ler agora tem como personagem Sugiro, criado por Ziraldo em 1991. Nessa história, publicada no livro O Japão dos brasileiros, Sugiro e a Turma do Menino Maluquinho vão apresentar um super-robô na Feira de Ciências da escola.

Ziraldo

O título da história é “Quebra-cabeça”. Considerando esse título, o que você acha que vai acontecer na apresentação do trabalho da turma? Será que tudo vai correr conforme o planejado? Será que a apresentação vai ser um sucesso? Formule suas hipóteses e leia a HQ.

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Ziraldo

Vocabulário célula de energia solar: espécie de bateria que é carregada por meio da luz do Sol e mantém um sistema ligado circuito: série de componentes elétricos ou eletrônicos interligados que desempenham funções variadas em um sistema de última geração: resultante da produção mais recente inteligência artificial: parte da cibernética (estudo da computação) que tenta reproduzir a inteligência humana placa de memória: placa usada em computador para guardar, recuperar e fornecer informações (dados) processador: peça de computador que processa (recebe, organiza, classifica, desenvolve e distribui) informações tecnologia cibernética: tecnologia empregada em computadores

Fábio Cortez/DN/D.A Press

ZIRALDO. O Japão dos brasileiros. São Paulo: Globo, 2010. p. 31-36.

Ziraldo Alves Pinto (1932-) nasceu em Caratinga, Minas Gerais. Sua paixão pelo desenho surgiu quando era pequeno. Desenhava em todos os lugares — na calçada, na sala de aula... Outra de suas paixões era a leitura. Lia de livros a revistas em quadrinhos. Já parecia saber qual seria o seu futuro. Na vida adulta, além de autor de histórias em quadrinhos, Ziraldo é pintor, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. Foi o primeiro a criar uma revista de história em quadrinhos brasileira reunindo todos os bichos do folclore nacional. Ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais e tem livros traduzidos para vários idiomas.

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Conversando sobre o texto 1. Das hipóteses que você levantou antes da leitura, qual(is) foi(ram) confirmada(s)? 2. Em sua opinião, o título corresponde à situação narrada? Por quê? 3. Com que objetivo o autor pode ter criado o personagem Sugiro?

Explorando o gênero O texto 1. Quais são os dois personagens de maior destaque na história? O que se pode inferir do jeito de ser de cada um deles?

2. Para convencer o colega a liderar o grupo, o Menino Maluquinho usa o argumento de que Sugiro, sendo japonês, entende de tecnologia. Esse argumento é convincente? Por quê?

3. Sugiro diz que o robô é “de última geração” e tem “inteligência artificial”. A apresentação do robô para os colegas confirma essas características? Por quê?

4. Enquanto o robô faz sua demonstração, a expressão de Bocão nos quadrinhos finais da história não se modifica (veja nas páginas 40 e 41). a) O que o personagem mostra sentir nesse momento? b) Em sua opinião, por que ele se comporta dessa maneira?

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A construção

Para ver

chegar ao desfecho. Relacione as colunas com o que acontece em cada uma das partes da história. III. Final ou desfecho I. Começo ou situação inicial II. Complicação ( ) Sugiro pede a Bocão que continue a tarefa de montar o robô, enquanto ele vai fazer a apresentação do trabalho. ( ) Sugiro recebe a encomenda do robô e o leva para a escola. ( ) A apresentação provoca risos na turma porque Bocão montou o robô de modo desengonçado, e Sugiro se dá conta do erro que cometeu ao entregar o robô ao colega.

Em Menino Maluquinho: o filme (direção de Helvécio Ratton, Brasil, 1994), o personagem travesso adora brincar e pregar peças nos amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Aparece então Vovô Passarinho, que o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras. Filme de Helvécio Ratton. Menino Maluquinho. Brasil. 1995

1. Na leitura do texto, percebemos que há uma progressão dos fatos narrados até

2. Na história em quadrinhos do “Texto 1”, vimos que as expressões faciais e cor-

Ziraldo

porais dos personagens ajudam o leitor a compreender a história. Agora releia estes quadrinhos. II

I

III

a) Que sensações a fisionomia do Menino Maluquinho transmite em cada um deles? ( ) Espanto

( ) Ansiedade

( ) Preocupação

b) Que efeito essa sequência de sensações provoca?

Ziraldo

3. Analise estes quadrinhos.

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Que recursos o autor utiliza para dar o efeito de movimento aos três quadros?

A linguagem 1. Nessa HQ também foram usadas onomatopeias. Releia a parte final da história. Que sons as onomatopeias abaixo reproduzem? Relacione as colunas. a) Clic!

(

) As risadas dos colegas.

b) Bip!, Blim!, Blóim! e Nhec!

(

) O barulho feito ao ligar o robô.

c) Ri! Ri! Ri!, Rá! Rá!, Rô! Rô! Rô!

(

) Os sons produzidos pelo robô ao se movimentar.

Ziraldo

2. Releia o quadrinho a seguir e responda às questões.

Pontuação As reticências (...) são usadas na escrita para indicar que a ideia não foi concluída ou que o personagem está hesitante, pensativo. O ponto de interrogação (?) é um sinal gráfico que indica que se está fazendo uma pergunta. O ponto de exclamação (!) é usado na escrita para indicar emoções (alegria, espanto, raiva, dor, entre outras).

a) Que palavra usada pelos personagens é uma marca do registro informal? Que efeito ela produz?

b) Esse termo, nesse sentido, só é usado na linguagem oral?

Ziraldo

3. Outro recurso que também produz sentidos é a pontuação. Veja.

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a) Releia a fala do personagem em voz alta. Que sentidos o ponto de interrogação transmite a essa fala representada na escrita? b) O sinal de reticências na fala do Menino Maluquinho sugere que o personagem ia dizer algo, mas interrompeu a fala. Levando em conta a situação, o que provavelmente ele diria?

4. Sugiro, ao descrever as funções do super-robô, utiliza algumas expressões específicas, técnicas. a) Cite três dessas expressões utilizadas por Sugiro. b) O que se pode concluir sobre o conhecimento de mundo do personagem? História em quadrinhos em resumo Finalidade: entreter, divertir e levar o leitor a refletir sobre determinado assunto. Características principais: • narração feita quadro a quadro; • utilização das linguagens verbal e não verbal; • uso de negrito para destacar palavras, expressões e emoções; • emprego do registro informal. Público-alvo: principalmente crianças e jovens.

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Linguagem Linguagemeesentidos sentidos Variedades linguísticas Em todos os países existem modos diferentes de falar a mesma língua. O Brasil não é exceção. Se na sua sala de aula há colegas vindos de outras regiões, é provável que você já tenha notado que às vezes eles usam palavras, expressões e modos de falar diferentes dos que você emprega para se referir às mesmas situações. Leia a seguir um depoimento de Ana Emília Moreira Santos, presidenta da Associação Matões, que é atuante na luta pelos direitos dos quilombolas. Somos iguais (homens e mulheres) no sentido de que nós (mulheres) vamos também. Na época do “broco”, da derriba, é o homem, mas onde é que a mulher entra? Ela que vai para lá para fazer o comer, sabe, para ajudar a ele fazer aquilo, sendo que ela não vai derrubar, mas ela está participando, quebrando o coco para comprar o mantimento, vai cozinhar. Quando chega uma época depois da queimada, aí está todo mundo junto, quem vai capinar vai. Época de plantar a gente tá junto, época de capinar a gente tá junto, época de cortar. Por exemplo, agora é época de colheita e a gente tá todo mundo, mulher, homem e menino.

Quilombola era o nome dado aos escravos negros que fugiam de seus senhores e se instalavam em quilombos, lugares no meio do mato que abrigavam ao menos cinco “fugidos” — em alguns casos, como no Quilombo dos Palmares, a população chegou a milhares de pessoas. Os quilombolas atuais são descendentes desses antigos escravos fugidos e hoje em dia mantêm as tradições culturais, sociais e religiosas dos antepassados. Segundo estudo de 2014 do Ministério do Desenvolvimento Social do Brasil, mais da metade dos quilombolas vivem em situação de miséria.

Cesar Diniz/Pulsar

COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DE SÃO PAULO. Mulheres quilombolas. Disponível em: <www.cpisp.org.br/comunidades/html/mulheres/materia/matoes/matoes_mulheres.html>. Acesso em: 4 nov. 2015.

Homem quilombola alimentando seus animais, no povoado de Soledade, Caxias, MA (2014).

1. Pelo contexto do texto, o que você supõe que signifiquem “broco” e “derriba”?

2. Ana Emília utiliza em sua fala dois modos para se referir ao preparo da comida. Quais são eles?

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3. O que você conclui a respeito do uso desses dois modos? Embora exista uma norma-padrão, um modelo de língua ideal, ao produzirmos textos orais ou escritos muitas vezes usamos variedades linguísticas que podem ou não estar entre as variedades urbanas de prestígio (o tipo de linguagem usado por pessoas mais escolarizadas e pertencentes a uma elite social e econômica). A variação linguística empregada depende, assim, das condições sociais, culturais, regionais e da situação de comunicação em que a pessoa se encontra, isto é, onde está, a quem se dirige, com quem convive, sobre o que fala etc. Norma-padrão é um modelo da língua baseado nas normas e regras da gramática. Variedades linguísticas são as variações da língua determinadas por fatores como região, idade, profissão, classe social, nível de escolaridade, situação de comunicação, entre outros.

Tipos de variação linguística Variação geográfica Cada lugar, cada região tem seu jeito próprio de falar. Costumamos dizer que no Brasil todos falam a mesma língua, mas o jeito de falar (o sotaque, o uso de certas expressões, a pronúncia de determinados sons etc.) dos cariocas é um, o dos baianos é outro, o dos gaúchos também é outro e assim por diante. Em diferentes áreas de um mesmo estado e até em uma mesma cidade pode ocorrer variação. Veja no quadro a seguir que expressões próprias de uma região muitas vezes não existem ou adquirem sentidos completamente diferentes em outras regiões. Diferenças regionais Estado

Expressão

Significado

Maranhão

caçar barulho

procurar confusão, encrenca

Piauí

ganhar chão

fugir

São Paulo

ficar na rabeira

ficar para trás, ser o último colocado

Rio Grande do Norte

bode

conquistador

Goiás

comer na gaveta

ser avarento, pão-duro

Rio Grande do Sul

arrastar a asa

cortejar, namorar

Ceará

jiqui

estreito, apertado, diz-se em geral das vestes

Rio de Janeiro

barato

ótimo, sensacional

Fonte de pesquisa: LINGUAGEM popular nos estados. Jangada Brasil, n. 64, mar. 2004. Disponível em: <www.jangadabrasil.com.br/revista/marco64/especial6411.asp>. Acesso em: 2 dez. 2015.

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Variação histórica A língua sofre variações com o tempo. Em um texto escrito por nossos avós, por exemplo, podemos encontrar termos e expressões que não empregamos mais, além de grafias diferentes de palavras que ainda são usadas. Variação sociocultural É a variação relacionada ao grau de escolaridade, às pessoas com quem convive e às condições socioeconômicas do usuário. As revistas dirigidas aos adolescentes, por exemplo, procuram usar uma linguagem adequada a esse público. Variação situacional É a variação decorrente da situação de comunicação em que o falante se encontra. Se uma pessoa apresentar um trabalho para uma plateia, provavelmente usará um registro formal. Se essa mesma pessoa estiver batendo papo com um colega, utilizará naturalmente o registro informal.

Atividades

Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1992 Watterson / Dist. by Universal Uclick

1. Nesta tirinha, Calvin questiona a professora sobre sua aprendizagem.

WATTERSON, Bill. Tirinhas de Calvin. 5 jun. 2012. Disponível em: <http://taismais.blogspot.com.br/2012/06/tirinhas-de-calvin.html>. Acesso em: 16 nov. 2015.

Calvin tem 6 anos, é muito inteligente e está sempre fazendo perguntas com linguagem complicada. Seu melhor amigo é Haroldo, um tigre de pelúcia.

a) O modo de falar de Calvin e suas preocupações causam estranhamento? Justifique. b) Que registro Calvin utiliza ao falar: formal ou informal?

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c) Por que será que o autor dessa tirinha utiliza esse registro de fala para o seu personagem? d) A reação de Calvin – ficar emburrado diante do comentário da professora – provoca humor. O que isso revela sobre ele? Captura de tela

2. A comunicação instantânea por escrito, possibilitada por aplicativos para celular e computador, é uma das mais usadas atualmente. Veja a reprodução de uma conversa em uma tela de telefone. a)  Na conversa reproduzida ao lado, as pessoas estão utilizando o registro formal ou o registro informal? b)  A linguagem empregada nesse caso está adequada à situação de comunicação? Explique. c)  Esse texto contém marcas de informalidade e de oralidade. Identifique­‑as. d)  Na frase “Miou então a viagem?”, qual é o significado do termo miou? e) Você já conhecia esse uso para a palavra miou? Já viu essa mesma palavra sendo utilizada em outro contexto e com outro significado? Qual?

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Por dentro da língua Letra e fonema Há milhares de anos, os seres humanos sentiram a necessidade de registrar experiências e informações. Para isso, criaram diferentes formas de representação: a escrita pictórica (formada por figuras, para representar objetos), a escrita ideográfica (rabiscos e figuras para registrar informações e representar ideias) e a escrita alfabética.

Anúncio do Masp. Criação: JWT

1. Leia a propaganda a seguir. Sua finalidade é estimular as visitas ao Museu de Arte de São Paulo.

a) O aspecto do anúncio e a frase em destaque podem ser associados a que outra situação? Por que foi escolhida essa estratégia?

b) O que significa obras no contexto dessa propaganda?

2. A palavra obras é formada por cinco letras. a) Você diria que essa afirmação indica que ela contém cinco sons? Por quê?

b) E a palavra massa, tem quantas letras? E quantos sons?

Para falar e escrever, usamos sinais gráficos (letras) com sons (fonemas).

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Fonema é a menor unidade sonora da palavra. Letra é a menor unidade gráfica de uma palavra escrita. Nem sempre a quantidade de letras de uma palavra corresponde à quantidade de fonemas dessa palavra. Veja os exemplos a seguir. • Hélice = seis letras e cinco fonemas; a letra h não é pronunciada na fala. • Táxi = quatro letras e cinco fonemas; a letra x é pronunciada como /ks/, compondo dois fonemas. • Pássaro = sete letras e seis fonemas; as letras ss são pronunciadas como /s/, portanto constituem um único fonema. • Criança = sete letras e seis fonemas; as letras an são pronunciadas como /ã/, portanto um único fonema. Há três tipos diferentes de fonema. Acompanhe.

I. Vogal: é a base sonora da sílaba, já que não existe sílaba sem vogal. Exemplos: es-co-la, ro-bô, sur-pre-sa.

II. Semivogal: é a vogal pronunciada com menos intensidade. Pronuncie as palavras país e pais em voz alta. Na primeira palavra, o i é pronunciado com mais força que na segunda. Assim, em país o i é vogal e em pais é semivogal. As semivogais geralmente têm o som /i/ ou /u/ e sempre vêm junto de outra vogal em uma mesma sílaba.*

III. Consoante: aquela “que soa junto”, isto é, vem sempre acompanhada de uma vogal. Exemplos: quebra-cabeça, garoto, Japão.

* A semivogal aparece na escrita, mas em geral é omitida na fala. Por exemplo, em uma situação informal, poucas pessoas pronunciam o i de peixe (“pexe”).

Atividades

© 2015 Cedraz/Ipress

1. Na tirinha a seguir, Zé Pequeno trouxe mel para o amigo Xaxado. Leia e veja o que aconteceu.

CEDRAZ, Antônio. Xaxado. A Tarde, Salvador, 2 dez. 2012.

a) Observe a forma como Zé Pequeno pronuncia a palavra colmeia. O que ocorreu?

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b) Escreva palavras escritas com -ai, -ei, -ou em que as semivogais costumam ser omitidas quando pronunciadas. Essas palavras podem ser escritas omitindo-se a semivogal? Leia o poema a seguir e responda às questões de 2 a 4.

A lesma

CUNHA, Leo. Vendo poesia. São Paulo: FTD, 2010. p. 13.

2. O que você percebeu em relação à sonoridade do poema? Em sua opinião, essa sonoridade produz algum efeito de sentido? Qual?

3. Observe a forma do poema, isto é, como as palavras são dispostas na página. A que ela nos remete?

4. Leia a palavra lesma logo no início do poema. Quantas letras e quantos fonemas ela tem?

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Produção escrita

História em quadrinhos

História em quadrinhos Você vai produzir uma história em quadrinhos de uma página que pode, por exemplo, fazer parte de uma coletânea da turma.

I. Tim-tim por tim-tim Os personagens Super-heróis, seres mágicos, extraterrestres ou pessoas comuns, como Cascão ou Menino Maluquinho, dão vida às histórias em quadrinhos com suas características físicas e personalidades. Crie os personagens da sua história. Para isso, leia as dicas a seguir. 1. Defina quem será o personagem principal – adulto, criança, animal ou super-herói; quem será o antagonista ou inimigo (se o personagem principal for super-herói); quem serão os demais personagens e se farão parte de uma turma de amigos. 2. Elabore as características marcantes, habilidades, qualidades e fraquezas, ou os poderes especiais do personagem principal e dos demais. 3. Em uma folha à parte, desenhe os personagens. O balão de fala ou de pensamento é o elemento das histórias em quadrinhos que ajuda a representar o diálogo entre os personagens, indicando a quem o texto se relaciona por meio do apêndice (ou rabicho) em forma de flecha que sai do balão em direção à boca de quem está falando. É importante considerar também a importância do balão como imagem, já que o seu formato pode indicar sentimentos, ações e intenções.

A história Mesmo que você já tenha imaginado um enredo para os seus personagens, chegou a hora de detalhar e pôr no papel a sequência dos acontecimentos que irão compor a história. 1. Planeje os elementos da história: • O que você pretende provocar no leitor: humor, reflexão, emoção? • Qual é o assunto? Que acontecimento será contado? • Qual será o desfecho? Lembre-se de que o leitor gosta de uma surpresa no final. 2. E screva um rascunho da história, organizando-a em três partes: situação inicial, complicação e desfecho. 3. Dê um título para a história.

Janos Timea/Shutterstock.com

• Em que lugar as ações vão ocorrer?

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II. Palavras e imagens: esboçando a HQ Como vimos nos “Texto 1” e “Texto 2”, elementos verbais e não verbais se associam para criar sentidos nas histórias em quadrinhos. Nesse gênero, os balões tornam-se elementos muito importantes, pois junto com as ilustrações e o texto criam e intensificam significados, ajudando, por exemplo, na construção da ideia de deslocamento físico dos personagens e na expressão de seus sentimentos e sensações.

Os tipos de balão O balão de fala ou de pensamento é o elemento das histórias em quadrinhos que ajuda a representar o diálogo entre os personagens, indicando a quem o texto se relaciona por meio do apêndice (ou rabicho) em forma de flecha que sai do balão.

Ilustrações: Marcos Guilherme

É importante considerar também a importância do balão como imagem, já que o seu formato pode indicar sentimentos, ações e intenções. Veja alguns exemplos a seguir.

O personagem está falando. Será que fui bem na prova?

O personagem está cochichando ou sussurrando.

O personagem está gritando.

No dia seguinte... O personagem está pensando.

Sim, professora! O narrador está falando sobre a cena.

O personagem está chorando ou lamentando-se.

Dois ou mais personagens estão falando a mesma coisa.

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©Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Leia o trecho de uma HQ de Cebolinha, analisando os formatos dos balões usados e os sentidos que cada escolha carrega.

SOUSA, Mauricio de. As emoções bárbaras. Cebolinha. São Paulo: Abril, n. 121.

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III. Produzindo histórias Os elementos textuais que contextualizam a história Agora você vai criar um texto para acompanhar a HQ ilustrada na próxima página e ajudar a contar a história sugerida pelas expressões dos personagens, pelos ambientes das cenas e também pelos formatos dos balões que aparecem em cada quadrinho. Para isso, observe os quadros e as imagens com cuidado. 1. Analise a ambientação dos quadrinhos. 2. Considere elementos não verbais que possam indicar movimentos e ações dos personagens. 3. Identifique as possíveis emoções que são passadas pelas expressões faciais e corporais dos personagens. Considerando os levantamentos já feitos, é hora de escrever um rascunho do texto a ser aplicado na história. 1. Planeje os elementos da história. • O que você pretende provocar no leitor: humor, reflexão, emoção? • Qual é o assunto? Que acontecimento está sendo contado? • Em que lugar(es) as ações vão ocorrer? • Qual será o desfecho? Lembre-se de que o leitor gosta de uma surpresa ou de um desfecho bem-humorado no final. 2. Faça um rascunho da história, organizando-a em: situação inicial, complicação e desfecho. Importante! Você pode, ao escrever os textos, usar o registro informal e as marcas de oralidade. Por exemplo: pausa na fala, indicando hesitação do personagem, como er... e hã...;

expressões como olha só, ué! e olha lá, hein?;

reduções de palavras, como tô e tá;

gírias, como falou! e valeu!.

4. Transcreva o texto nos balões da página seguinte.

O Tico-Tico, lançado em 1905, foi a primeira revista em quadrinhos brasileira. O termo gibi surgiu com outra publicação, de 1939. Na época, significava “moleque”; com o tempo, tornou-se sinônimo de revista em quadrinhos.

Rio Gráfica Editora

3. Releia o diálogo produzido e resolva quaisquer dúvidas quanto à ortografia (consulte um dicionário se for preciso).

Editora O Malho

Capa da revista O Tico-Tico. Maio de 1945.

Capa do gibi Mensal. Maio de 1945.

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Café

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Esboçando a HQ autoral Agora que você já fez os exercícios que auxiliam na produção de uma história em quadrinhos, leia as dicas para confeccionar o rascunho da HQ de sua autoria. 1. Use um papel A4 dobrado ao meio, o tamanho ideal para a sua história. 2. Faça um esboço dos quadros. Conte quantos serão necessários para a construção da história. 3. Faça a diagramação: defina a forma e o tamanho dos quadros, lembrando que a dimensão de um pode ser o dobro da de outro, dependendo do que se quer expressar. 4. Comece distribuindo as falas nos balões dos personagens. Escreva as falas antes de desenhar o balão em torno delas. Isso vai garantir que o texto escrito caiba no balão.

IV. Avaliando a produção Trocando experiências Troque sua HQ com a de um colega e leia a produzida por ele. Após a leitura, analise a obra dele considerando as questões a seguir. Converse com ele sobre as alterações que você considera necessárias.

Avaliação A história desperta o interesse e a atenção do leitor? As emoções e as ações dos personagens ficaram claras? A relação texto-imagem está harmoniosa? O desfecho da história surpreende o leitor? Os diálogos foram coerentes com os vários tipos de balões e as expressões faciais e corporais dos personagens? As falas foram escritas de acordo com o registro (formal ou informal) escolhido e os sinais de pontuação transmitem os sentidos que se quer expressar? Em sua opinião, foi importante trabalhar com HQ? Por quê?

Avaliação coletiva Para que todas as produções sejam conhecidas e compartilhadas, a turma pode tirar cópias das histórias e avaliar as produções dos colegas conforme combinado com o professor. Anote as críticas e os elogios no caderno e compartilhe oralmente com todos os colegas e o professor em sala de aula. As HQs podem também ser expostas em sala de aula ou em uma área comum da escola para que os demais alunos possam lê-las.

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O módulo 1 ponto a ponto É hora de relembrar! História em quadrinhos

1. Para a construção de uma história em quadrinhos usamos as linguagens verbal e

Finalidade: entreter, divertir. © Mauricio de Sousa Editora Ltda.

Construa uma síntese do que foi estudado neste módulo.

não verbal. Recorte de revistas em quadrinhos os elementos destacados a seguir e cole-os nos espaços correspondentes.

Linguagem verbal

Linguagem não verbal

2. Leia a tirinha a seguir. Identifique a variedade linguística empregada na fala dos personagens e o motivo de seu uso.

Variedades linguísticas

Diogo Salles

Geográfica, histórica, sociocultural e situacional.

SALLES, Diogo. Money Guru. 2014. Disponível em: <http://www.diogosalles.com. br/tirinhas.asp>. Acesso em: 22 abr. 2016.

3. Escreva o nome da figura e, em seguida, indique quantas letras e fonemas a

Menor unidade gráfica de uma palavra.

b)

Pretty Victors/Shutterstock.com

Lorelyn Medina/Shutterstock.com

palavra possui. a)

Letra

Fonema Menor unidade sonora de uma palavra.

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