Manual Pedagógico PROJETOS, OFICINAS, JOGOS E BRINCADEIRAS
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Júnia La Scala Arnaldo Rodrigues Margaret Presser Marília Centurión Sorel Silva
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Manual Pedagógico Júnia La Scala Teixeira
Licenciada em Matemática e em Pedagogia. Professora de Matemática no Ensino Fundamental e no Médio. Assessora de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.
Arnaldo Bento Rodrigues
Bacharel em Ciências. Licenciado em Ciências, Matemática e Pedagogia. Assessor de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.
Margaret Presser
Bacharel em Comunicação Social. Especialista em Educação Infantil e Mestre em Ciências da Comunicação. Quinze anos de experiência no trabalho de pesquisa e desenvolvimento de livros didáticos.
Marília Ramos Centurión
Bacharel e Licenciada em Matemática. Professora de Matemática no Ensino Fundamental e no Médio. Assessora de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.
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Sorel Hernandes Lopes da Silva
Bacharel e Licenciada em Língua Portuguesa. Professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Professora de Literatura no Ensino Médio.
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Vai começar a brincadeira – Manual Pedagógico – 3 Copyright © Júnia La Scala Teixeira, Arnaldo Bento Rodrigues, Margaret Presser, Marília Ramos Centurión, Sorel Hernandes Lopes da Silva, 2018 Diretora editorial adjunta Gerente editorial Editora Editora assistente Assessoria Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico e capa Supervisora de arte Editor de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Coordenadora de preparação e revisão Supervisora de preparação e revisão Revisão
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Luciana Pereira Azevedo Remião Thaís Albieri Arlete Sousa, Camila Eleutério Silvestre, Carla Daniela Araújo Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Bruno Attili Isabel Cristina Ferreira Corandin Eduardo Benetorio Gabriel Basaglia, Lucas Trevelin, Sara Slovac Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Ilustra Cartoon Lilian Semenichin Viviam Moreira Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Marcelino, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Pedro Fandi, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Elaine Bueno Roseli Ladeira Érica Brambila Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
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APRESENTAÇÃO O Manual Pedagógico da coleção Vai começar a brincadeira foi especialmente preparado para subsidiar o trabalho do professor, facilitando o planejamento das atividades com os alunos. Aqui o professor encontra uma valiosa coletânea de músicas, cantigas, adivinhas, parlendas, trava-línguas, quadrinhas e brincadeiras. O professor encontra, também, uma bibliografia bastante diversificada, uma discografia e uma relação de sites para apoiar seu trabalho, além de um CD com 55 músicas do cancioneiro popular, para serem trabalhadas em conjunto com as atividades propostas nesta coleção. Esperamos continuar fazendo parte da gostosa brincadeira de ensinar e aprender. Os autores
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SUMÁRIO I. O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHO � � � � � � � 6 1o Projeto − Reunindo histórias � � � � � � � 6 1) Resgatando, registrando e contando histórias � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 2) Resgatando e registrando cantigas, poesias e parlendas � � � � � � � � � � � � 3) Organizando saraus � � � � � � � � � � � � � � � � � � 4) Teatrinho de máscaras, marionetes ou fantoches e sombra chinesa � � � � � � � � � � � � � �
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A) Máscaras � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 7 B) Bonecos e fantoches � � � � � � � � � � � � � � � � � 8 C) Sombra chinesa � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 9
5) Contando e recontando histórias oralmente ou por meio de bonecos � � � � � � 10 6) Lendo histórias sem texto � � � � � � � � � � � � 10
2o Projeto − Construções coletivas � � 11 1) Calendário coletivo � � � � � � � � � � � � � � � � � � 11 2) Quadro com dados numéricos dos alunos � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 11 3) Construindo objetos com sucatas � � � � � � 12 A) Porta-papel higiênico � � � � � � � � � � � � � � � 12 B) Jogo de boliche � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 12
4) Montando uma bandinha � � � � � � � � � � � � 12 A) Instrumentos de sopro � � � � � � � � � � � � � � � 12 B) Instrumentos de percurssão � � � � � � � � � � � 13 C) Instrumentos de cordas � � � � � � � � � � � � � � 13 D) Instrumentos para chocalhar � � � � � � � � � � 14 E) Instrumentos para friccionar � � � � � � � � � � 14
5) A construção de jogos � � � � � � � � � � � � � � � 14
II. JOGOS
Jogo 1 ‒ Se eu fosse... � � � � � � � � � � � � � � � � 15 Jogo 2 ‒ Fui de foguete para a Lua (com a letra inicial da palavra) � � � � � � 15 Jogo 3 ‒ Começa com som de A ou de O? � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 15 Jogo 4 ‒ Telefone sem fio � � � � � � � � � � � � 16 Jogo 5 ‒ Sim ou não? � � � � � � � � � � � � � � � � � 16 Jogo 6 ‒ Vamos brincar de escutar? � � 17
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Jogo 7 ‒ Trenzinho de palavras (com a última letra da palavra) � � � � � � 17 Jogo 8 ‒ Mímica � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 17 Jogo 9 ‒ Baralho de histórias � � � � � � � � 18 Jogo 10 ‒ Dominó de figuras e palavras � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 18 Jogo 11 ‒ Caixinha de cartões � � � � � � � � 19 1) Classificando os cartões em grupos � � � � 2) Trabalhando a ideia de quantidade � � � � 3) Trabalhando a correspondência um a um � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 4) Trabalhando sequências � � � � � � � � � � � � � � 5) Trabalhando a ideia de ordenação � � � � � 6) Trabalhando a noção de quantidade � � �
19 20 20 20 21 21
Jogo 12 ‒ Par ou ímpar � � � � � � � � � � � � � � � 21 Jogo 13 ‒ Jogo da Velha � � � � � � � � � � � � � � 21 Jogo 14 ‒ Jogos de mãos � � � � � � � � � � � � 22 Jogo 15 ‒ Jogo da memória � � � � � � � � � 22 Jogo 16 ‒ O mestre mandou — com números ordinais (variante da brincadeira 15 � � � � � � � � � 22 Jogo 17 ‒ Formando triângulos � � � � � 23 Jogo 18 ‒ Fazendo contas de juntar com os dedos � � � � � � � � � � � � � 23 Jogo 19 ‒ Quebra-cabeças geométricos � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 24 Jogo 20 ‒ Tangram � � � � � � � � � � � � � � � � � � 24 Jogo 21 ‒ Explorando medidas nas receitas de cozinha � � � � � � � � � � � � � � � � � 26 Jogo 22 ‒ Montando sólidos geométricos � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 26
III. MÚSICAS E CANTIGAS POPULARES � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 27
1 ‒ Músicas que exploram sons da natureza, sons de instrumentos musicais e composições clássicas � � � � 27
2 ‒ Canções de ninar ou acalantos � � � 28
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3 ‒ Músicas que exploram movimentos ajustados a um ritmo, à interação, à imitação e ao reconhecimento do corpo � � � � � 4 ‒ Músicas que exploram diferentes formas de contagem � � � 5 ‒ Músicas que exploram cuidados pessoais � � � � � � � � � � � � � � � � � � 6 ‒ Músicas que exploram temas de Ciências, História e Geografia � �
V. BRINCADEIRAS POPULARES � � 59 29 32 33 33
7 ‒ Cantigas de roda ou cirandas � � � 34 8 ‒ Músicas que exploram os direitos da criança � � � � � � � � � � � � � � � � � � 35 9 ‒ Músicas que exploram outros temas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 36
IV. ADIVINHAS, PARLENDAS, TRAVA-LÍNGUAS, QUADRINHAS E DITADOS POPULARES � � � � � � � � 45 A) Adivinhas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 45 Adivinhas sobre animais � � � � � � � � � � � � � � � � Adivinhas sobre letras do alfabeto e a escrita de palavras � � � � � � � � � � � � � � � � � Adivinhas sobre plantas, flores e natureza � � Adivinhas sobre frutas e alimentos � � � � � � Adivinhas sobre coisas da rua ou do bairro � � Adivinhas sobre identidade e objetos da casa � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � Adivinhas sobre partes do corpo humano � � Adivinhas sobre calendário, tempo e relógio � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � Adivinhas sobre cores � � � � � � � � � � � � � � � � � � Adivinhas sobre temas diversos � � � � � � � � � � Adivinhas em forma de quadrinhas � � � � � �
45 45 47 47 48 48 48
VI. DISCOGRAFIA � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 70
49 49 49 50
VII. SITES � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 72
B) Parlendas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 51 Parlendas mnemônicas � � � � � � � � � � � � � � � � � 53 Jogos com parlendas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 54
C) Trava-línguas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 55 D) Quadrinhas � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 57 E) Ditados populares � � � � � � � � � � � � � � � � 58 Ditados com ritmo � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 58 Ditados com rima � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 58
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As fórmulas de escolha � � � � � � � � � � � � � 59 Brincadeira 1: Cabra-cega � � � � � � � � � � 59 Brincadeira 2: Jogo de bola com a parede � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 60 Brincadeira 3: Pular corda � � � � � � � � � � 60 Brincadeira 4: Cobrinha � � � � � � � � � � � � � � 61 Brincadeira 5: Brincadeiras de roda ou ciranda � � � � � � � � � � � � � � � � � � 62 Brincadeira 6: Dedinhos, onde estão? � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 64 Brincadeira 7: Escravos de Jó � � � � � � � 64 Brincadeira 8: Quente ou frio � � � � � � 65 Brincadeira 9: Contos sem fim � � � � � 65 Brincadeira 10: Já-quem-pô e Sobe-escada � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 66 Brincadeira 11: Morto-vivo � � � � � � � � � � 66 Brincadeira 12: Lenço atrás � � � � � � � � � 66 Brincadeira 13: Boca de forno � � � � � � 67 Brincadeira 14: Estátua � � � � � � � � � � � � � 67 Brincadeira 15: O mestre mandou � � 68 Brincadeira 16: Passa-anel � � � � � � � � � � 68 Brincadeira 17: Panelinha (ou violinha) � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 69 Brincadeira 18: Seu Lobo � � � � � � � � � � � � 69 O CD que acompanha o Manual Pedagógico da coleção � � � � � � � � � � � � � 70 Indicação de outros CDs � � � � � � � � � � � � � 71
VIII. BIBLIOGRAFIA GERAL � � � � � � � � � 75
A) Poemas, contos e fábulas � � � � � � � � 75 B) Folclore brasileiro � � � � � � � � � � � � � � � � � 75 C) Jogos e brincadeiras � � � � � � � � � � � � � 76 D) Livros para leitura dos alunos � � � � 77 E) Livros pedagógicos em geral � � � � � 77 F) Documentos oficiais � � � � � � � � � � � � � 80
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I. O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHO 1o PROJETO − REUNINDO HISTÓRIAS
O objetivo deste projeto é despertar e desenvolver na criança a vontade de aprender a ler e o amor pelos livros, visando permitir que não só aprenda a decifrar códigos escritos, mas compreenda o que lê, construindo significados.
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Mobilizar as crianças para um projeto é algo que as motiva. Por isso, é importante informá-las dos objetivos do projeto que se pretende desenvolver. Isso fará com que elas se sintam valorizadas, o que garante seu envolvimento no processo.
Sugestões de atividades para este projeto:
1) RESGATANDO, REGISTRANDO E CONTANDO HISTÓRIAS
Resgate o repertório de histórias que os alunos ouvem em casa. Com a colaboração de pais, parentes e amigos das crianças, registre o material em áudio ou vídeo. Organize com os alunos os “momentos de contar histórias”. Nesses momentos, você pode: • • • •
ouvir com os alunos as histórias gravadas contar para os alunos uma história que você saiba de memória ler uma história de um livro para os alunos pedir que um aluno conte uma história que ouviu em casa
À medida que esses momentos forem se tornando frequentes para os alunos, eles vão perceber que há várias formas de iniciar uma história. Veja alguns exemplos: Era uma vez... Há muitos e muitos anos... Certa vez... Houve um tempo em que...
2) RESGATANDO E REGISTRANDO CANTIGAS, POESIAS E PARLENDAS
Resgate, com os alunos e seus familiares, cantigas, poesias, parlendas, adivinhas, trava-línguas e ditados populares. Contando com a ajuda da comunidade, procure registrar o material em áudio ou vídeo. Esse material pode até originar um livro ou CD. Como exemplo, podemos citar o projeto educativo Quem canta seus males espanta, da instituição de educação infantil Bola de Neve Jardim da Infância S/C, que fica na capital de São Paulo. O projeto, coordenado por Theodora Maria Mendes de Almeida, originou a publicação de um livro acompanhado de CD com músicas e parlendas do folclore infantil, publicado pela Editora Caramelo.
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3) ORGANIZANDO SARAUS Organize encontros em que os alunos apresentem poemas, parlendas ou cantigas escolhidas por eles próprios. Caso considere pertinente, oriente os alunos na pesquisa desses conteúdos. Quando os alunos já souberem cantar as músicas ou recitar quadrinhas e parlendas, organize a atividade a seguir. Pergunte aos alunos: “Quem já usou um gravador?”; “Vocês acham divertido falar ao microfone?”; “Quem já ouviu a própria voz gravada?”; “Hoje vamos gravar a voz de todos para escutá-la depois”. Cada um na sua vez dirá o nome ao microfone e, em seguida, recitará um versinho ou trava-língua. Depois, ouça a gravação com os alunos para que eles possam identificar a própria voz. Para a maioria dos alunos, reconhecer a própria voz é muito prazeroso. Com o registro periódico, é possível que o aluno observe seus progressos, por exemplo, na repetição de um trava-língua. Em outra ocasião, convide os alunos a gravar individualmente um ditado popular, como “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, mas sem se identificarem. Depois, convide-os a descobrir de quem é a voz que está sendo reproduzida. A repetição de um mesmo ditado por todos os alunos possibilita que eles comparem a pronúncia das palavras, aprimorando aos poucos a dicção, e faz com que percebam aspectos sonoros da linguagem, como ritmo e rimas.
4) TEATRINHO DE MÁSCARAS, MARIONETES OU FANTOCHES E SOMBRA CHINESA As histórias resgatadas neste projeto podem ser encenadas pelos alunos ou com bonecos e marionetes em uma maquete de teatro feita com uma caixa de papelão. Veja algumas sugestões de materiais que podem ser construídos pelos alunos, com orientação do professor, para encenar as histórias.
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A) MÁSCARAS • máscaras de saco de papel
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• máscaras de prato de papelão
• máscaras de carnaval feitas com as mãos usadas como carimbo
B) BONECOS E FANTOCHES • bonecos com vareta
• bonecos que se movimentam com os dedos
• Bonecos feitos com a própria mão
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• fantoches de meia ou tecido
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C) SOMBRA CHINESA As sombras feitas com as mãos para formar figuras são denominadas sombras chinesas. Basta um abajur ou uma lanterna para projetá-las em uma sala com penumbra. Treine como fazer as figuras abaixo. Em pouco tempo, você poderá utilizar as sombras chinesas para contar histórias para as crianças. • ave
• cisne
• elefante
• cachorro
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• lobo
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5) CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS ORALMENTE OU POR MEIO DE BONECOS Conte e reconte para os alunos pequenas histórias. Uma história, quando bem contada, pode: • proporcionar a compreensão de diferenças culturais; • divulgar contos folclóricos de diferentes regiões do país; • provocar a construção de novos conhecimentos pelos alunos; • proporcionar diversão; • inspirar ações positivas. Os alunos não se cansam de ouvir uma mesma história. Quando recontamos uma história que seja do interesse deles, estamos ajudando-os a compreender melhor as partes que não ficaram tão claras nas vezes anteriores, a conhecer melhor os personagens e a fixar a sequência dos acontecimentos. Sugestões: 1a) Converse com os alunos sobre a história. Veja algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas: “Tem alguma parte da história que alguém não entendeu? Qual foi?” (Peça a ajuda dos outros alunos para esclarecer alguma dúvida sobre a história.); “Alguém pode contar para o colega como foi?”; “Alguém pode contar como começou a história?” (Organize os alunos para que falem um de cada vez ou escolha um aluno para que conte como foi.); “E agora, quem poderia contar como terminou a história?”. 2a) Organize os alunos e peça a eles que imitem os movimentos da lebre ao se locomover. Faça o mesmo com a tartaruga. Converse sobre as diferenças no modo de se locomover dos dois animais. 3a) Solicite que façam um desenho sobre a história que acabaram de conhecer. Peça que mostrem o desenho que fizeram e contem a história que ouviram para alguém de casa.
6) LENDO HISTÓRIAS SEM TEXTO Ótimo recurso para explorar a oralidade, os livros de histórias sem texto constituem um exemplo de comunicação sem o uso de palavras, utilizando-se apenas de imagens para transmitir mensagens. Constituem excelente meio para levar o aluno a construir a ideia de sequência de ações, preparando-o para as narrações. Escolha um livro de história infantil que contenha apenas ilustrações. Disponha os alunos sentados à sua frente, em forma de meia-lua, para que todos possam ver, sem dificuldades, as ilustrações do livro que você escolheu. Diga aos alunos: “Hoje vamos ler juntos um livro que não tem palavras escritas, tem apenas os desenhos das cenas”.
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Mostre a primeira cena do livro e fale: “Vejam todos como começa a nossa história”; “Paulo, me diga o que aconteceu nesta cena”. Vire a página e mostre a próxima cena, também a explorando com perguntas dirigidas aos alunos. Se for o caso, crie certo suspense antes de virar a próxima página, perguntando a um dos alunos: “Ei, Ana, o que você acha que vai acontecer agora na história?”. A cada nova cena, explore a interpretação oral dos alunos, motivando-os sempre com perguntas sobre o que eles observam. Ao final, pergunte se algum aluno gostaria de contar a história que acabaram de ver para os demais colegas. Avalie a participação dos alunos à medida que vão respondendo às perguntas. Alguns alunos precisam praticar com mais frequência este tipo de atividade para construir a ideia de sequência de ações em uma história. O site <http://ftd.li/ieh3of> explora histórias infantis sem o uso de textos. Há também a opção para ver a versão da mesma história com texto.
2o PROJETO ‒ CONSTRUÇÕES COLETIVAS Sugestões de atividades para este projeto:
1) CALENDÁRIO COLETIVO ILUSTRA CARTOON
O objetivo desta atividade é permitir que os alunos acompanhem a passagem do tempo consultando um calendário. Uma sugestão é manter na sala o calendário do mês, para acompanhar com os alunos o transcorrer do tempo. Todos os dias, antes de iniciar a aula, comentar, por exemplo: “Hoje é dia 30 do mês de abril, quarta-feira. Vamos escrever aqui neste canto da lousa, para que todos possam ver. É o último dia do mês. Amanhã já estaremos em outro mês, o mês de maio”. É interessante mostrar no calendário o dia em que estão. Outra sugestão é confeccionar placas com os nomes dos dias da semana (Segunda-feira, Terça-feira etc.), placas com os nomes dos meses (Janeiro, Fevereiro etc.) e placas com os dias (1, 2, 3, ..., 31), para que todos os dias você possa fazer o registro da data e todos possam ver. É interessante, ainda, marcar no calendário do mês o dia do aniversário dos alunos, os dias em que serão realizadas atividades em grupo ou o dia em que se realizará um passeio. Os alunos podem, com o auxílio do professor, contar no calendário quantos dias faltam para o fim de semana, quantos faltam para o próximo aniversário, quanto tempo terão de esperar pelo passeio... O calendário permite, também, a observação de características e regularidades dos quadros em que estão organizados os dias de cada mês (linhas com 7 dias para destacar a semana, número de dias em cada mês etc.).
2) QUADRO COM DADOS NUMÉRICOS DOS ALUNOS Organize um quadro com a idade, o peso, a altura, o número da camiseta, do calção, do tênis etc. de cada aluno. Realize novas medições no decorrer do ano, de modo que os alunos observem as mudanças ocorridas.
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3) CONSTRUINDO OBJETOS COM SUCATAS A) PORTA-PAPEL HIGIÊNICO Veja como construir um porta-papel higiênico a partir de uma garrafa plástica.
Chame a atenção das crianças para o fato de que, em hipótese nenhuma, elas devem tentar cortar a garrafa, como aparece na montagem do porta-papel higiênico. Essa tarefa deve ser realizada por um adulto.
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B) JOGO DE BOLICHE Garrafas plásticas usadas podem ser aproveitadas para a construção de um jogo de boliche.
A sucata e o material reciclável devem estar bem limpos e cuidados, para não ferir os alunos.
4) MONTANDO UMA BANDINHA Uma proposta interessante é formar uma bandinha com instrumentos musicais confeccionados com materiais recicláveis. No volume 3 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo você encontrará mais informações. Veja a seguir algumas sugestões para a construção de instrumentos musicais: A) INSTRUMENTOS DE SOPRO • Cubra com papel celofane os dentes de um pente. Soprando o instrumento encostado aos lábios, a saída de ar faz o papel celofane vibrar, produzindo som.
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• Prenda com fita adesiva uma série de pedaços de mangueira de tamanhos diferentes e com a extremidade inferior tapada. Soprando nas extremidades abertas, o som produzido variará de acordo com o tamanho de cada pedaço de mangueira: os mais compridos produzem sons mais graves; os mais curtos, sons mais agudos. Sopre aqui. • Enrole um pedaço de conduíte e prenda com fita adesiva, como mostra a figura. O som varia de acordo com o comprimento e a grossura do conduíte escolhido.
• Pegue várias garrafas de plástico recicláveis e nelas coloque diferentes quantidades de água, ou seja, o nível do líquido deve ser diferente em cada garrafa. Soprando os gargalos das garrafas, os diversos níveis de água produzem sons de diferentes intensidades. B) INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO • Limpe duas metades da casca de um coco, queime com cuidado os fiapos para deixar a casca lisa. Se quiser, pinte-as com cores alegres. As duas metades da casca de coco produzem som pela batida de uma contra a outra. Com as cascas do coco, é possível imitar o ritmo de passos, de trotes ou galopes de cavalos. Esse recurso também pode ser usado para fazer a sonoplastia de algumas histórias encenadas pelos alunos.
• Latas recicláveis e caixas de papelão resistente podem ser usadas como instrumento musical, bastando que nelas se bata com um pedaço de cabo de vassoura.
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• Duas tampas de panelas velhas podem ser usadas como pratos musicais. Produz-se som batendo uma tampa contra a outra.
C) INSTRUMENTOS DE CORDAS • Coloque um pequeno pedaço de madeira sobre uma tábua maior, como mostra a figura. Depois, estique as cordas (elásticos resistentes ou cordas para violão). Ao serem dedilhadas, as cordas vibrarão produzindo som.
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• Estique cordas (elásticos resistentes ou cordas para violão) sobre uma caixa de sapato sem tampa ou com uma abertura circular na tampa. Ao serem dedilhadas, as cordas vibrarão produzindo som. D) INSTRUMENTOS PARA CHOCALHAR • Coloque sementes dentro de latinhas de refrigerante, potes plásticos recicláveis ou de caixinhas de papelão resistente. Quando se chocalha o vasilhame, as sementes se chocam contra as paredes produzindo som. • Amasse tampinhas de refrigerante até obter círculos lisos. Fure as tampinhas no centro e prenda-as em um fio de arame ou fixe-as com pregos em um pedaço de cabo de vassoura. Quando se chocalha o instrumento, as tampinhas produzem som. E) INSTRUMENTOS PARA FRICCIONAR
• Friccionando ou raspando os dedos sobre um balão de festa cheio, produz-se som.
5) A CONSTRUÇÃO DE JOGOS
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• Friccionando ou raspando uma vareta de bambu sobre a superfície rugosa de uma garrafa plástica, produz-se som.
Os jogos constituem um fator importantíssimo para o desenvolvimento intelectual, motor e afetivo das crianças, pois permitem que elas entendam o mundo, expressando suas ações, sentimentos e ideias. Participando de jogos, as crianças aprendem a conhecer e dominar a realidade, orientando-se no espaço e no tempo. Jogando, desempenham papéis, sentem emoções, cooperam entre si e amadurecem em um ambiente de aceitação. Isso porque a própria natureza do jogo permite o erro e a exploração de novas maneiras de resolver problemas, sempre em um ambiente de colaboração. Em situações de jogos, muitas aprendizagens ocorrem de forma não consciente e, durante o processo, os alunos as absorvem de forma alegre e descontraída. Isso facilita o desenvolvimento da criatividade, proporcionando uma base em que se podem inserir aprendizagens mais complexas, como ler, por exemplo. Quando os adultos participam de jogos com as crianças, podem interagir com elas de forma descontraída. A partir daí, as aprendizagens surgem de forma natural. Tão interessante para o aluno quanto participar de jogos é participar da construção coletiva de material próprio para jogar. Entre os jogos do item II deste Manual, alguns são acompanhados com orientações para o professor de como construir material adequado.
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II. JOGOS
No jogo, muito mais do que ganhar ou perder, o importante é brincar, divertir-se, relacionar-se com os competidores, combinar regras e cumpri-las. Essas atitudes devem ser valorizadas pelo professor. Além das propostas de trabalho com jogos apresentadas no decorrer de cada volume, acrescentamos aqui outras sugestões.
JOGO 1 ‒ SE EU FOSSE... O objetivo é explorar a descrição oral. Peça aos alunos que pensem em um animal. Indique um aluno para descrever o animal que escolheu e dizer como ele seria se fosse o animal: “Se eu fosse uma gatinha, queria ser fofinha e bem esperta. Meu pelo seria escuro...”. Para ampliar os conhecimentos, você pode distribuir entre os alunos fotografias de animais. Desenvolva o mesmo jogo com objetos variados. Por exemplo: “Se eu fosse um prato...”; “Se eu fosse um livro...”.
JOGO 2 ‒ FUI DE FOGUETE PARA A LUA (COM A LETRA INICIAL DA PALAVRA) Trata-se de uma adaptação do jogo anterior. Os alunos são acomodados lado a lado em uma fila. O primeiro aluno diz aos demais: “Fui de foguete para a Lua e levei um dado”. O próximo aluno deverá dizer o nome de outra coisa cujo nome inicie com a letra d (de dado) que levaria na viagem; por exemplo: “Fui de foguete para a Lua e levei dinheiro”. Quando um aluno não conseguir lembrar-se do nome de um novo objeto que comece com a letra d ou disser o nome de um que já tenha sido dito, ele vai para o final da fila. Quando todos da fila tiverem participado, o primeiro aluno da fila inicia novamente o jogo: “Fui de foguete para a Lua e levei uma girafa”. Agora, o próximo aluno deverá dizer o nome de outra coisa cujo nome inicie com a letra g (de girafa) que levaria na viagem. Continue a brincadeira enquanto a turma demonstrar interesse.
JOGO 3 ‒ COMEÇA COM SOM DE A OU DE O? Após trabalhar com as letras A e O, associando os traçados aos sons que representam, é interessante propor a seguinte brincadeira: Confeccione cartões com desenhos (ou figuras coladas) de coisas cujos nomes iniciem com A ou O. Diga aos alunos: “Tenho aqui alguns cartões com figuras. Cada vez que eu mostrar um cartão, vocês dizem o nome da figura.”. Explore os nomes de todas as figuras, pedindo aos alunos que repitam com você os nomes, pausadamente. Destaque os sons das vogais A e O no início das palavras. Depois, pergunte: “Vocês
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perceberam que alguns desses nomes começam com o mesmo som?”; “Quais desses nomes começam com o som de A?”; “Quais começam com o som de O?”. Você pode extrapolar o rol de palavras apresentadas, desafiando os alunos: “Quem souber uma outra palavra que comece com A levante a mão.”. Provavelmente os alunos dirão algumas palavras. Então, será interessante escrever, com letras maiúsculas, em papel pardo, as palavras que forem apresentadas. Se possível, faça desenhos ou cole figuras para representar as palavras que os alunos disseram, para permitir que eles construam hipóteses na decifração do código escrito. Diga a eles: “Nesta folha escrevi as palavras que começam com som de A. (Coloque o título PALAVRAS QUE COMEÇAM COM SOM DE A.) Vou pendurar a folha no varal da sala para que todos possam ver quando quiserem.”. Se achar melhor, fixe a folha em um mural. Faça o mesmo com as figuras que começam com o som de O. Dessa forma, a capacidade de o aluno distinguir entre dois ou mais sons se desenvolverá gradualmente. O mesmo trabalho pode ser feito, em momento oportuno, com as demais vogais. Aproveite para explorar as características dos animais. Por exemplo: “A arara é uma ave. Como ela se alimenta?”; “A abelha é um inseto. Vocês sabem o que ela produz?”.
JOGO 4 ‒ TELEFONE SEM FIO a) Os alunos devem ser colocados em fila, de preferência sentados lado a lado. b) O primeiro aluno da fila inventa uma mensagem e a transmite para o aluno seguinte, falando-lhe baixinho ao ouvido. c) O aluno que recebeu a mensagem a transmite da mesma forma para o próximo da fila, sempre com cuidado para que os outros alunos não escutem. d) Quando o último aluno da fila receber a mensagem, dirá para todos os alunos o que ouviu. Então, o primeiro aluno dirá qual era a mensagem original para que todos comparem as mensagens e vejam o que aconteceu. e) O último aluno da fila passa agora para o início da fila, reiniciando o jogo.
JOGO 5 ‒ SIM OU NÃO? a) Escolhe-se um aluno que será interrogado pelos demais. Esse aluno escolhe algum brinquedo em segredo e diz: “Ontem eu vi um brinquedo”. Cada um na sua vez, os alunos vão fazendo perguntas para tentar adivinhar qual é o brinquedo. b) O aluno interrogado só pode responder “sim” ou “não” às perguntas feitas. O aluno que acertar o nome do brinquedo passa a ser interrogado pelos outros alunos. c) O jogo pode envolver profissões. Um aluno escolhe uma profissão e diz: “Ontem eu vi uma pessoa trabalhando”. Os demais alunos fazem perguntas para tentar descobrir qual é a profissão.
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JOGO 6 ‒ VAMOS BRINCAR DE ESCUTAR? A capacidade de escutar e distinguir sons é muito importante no desenvolvimento da linguagem oral e escrita. Proponha aos alunos: “Sentem-se em roda, bem separados uns dos outros. Virem-se de costas e fiquem com os olhos fechados. Eu vou me aproximar de um de vocês. Aquele que eu tocar deverá dizer: ‘O rato roeu a roupa do rei de Roma’. Vamos ver se vocês conseguem descobrir quem recitou o trava-língua?”. Para alguns alunos pode ser difícil responder sem abrir os olhos. Evite pedir a resposta para quem estiver olhando. Depois que os alunos tiverem se habituado com o jogo, peça que modifiquem a voz para recitar a parlenda, falando mais fino, mais grosso, mais rápido, mais devagar etc. Dessa forma, os colegas terão mais dificuldade para descobrir quem falou. Continue com o jogo enquanto os alunos se mostrarem interessados.
JOGO 7 ‒ TRENZINHO DE PALAVRAS (COM A ÚLTIMA LETRA DA PALAVRA) ON T E M
M A C A CO
ON ÇA
A M A R E LO
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AM IG O
a) Os alunos são acomodados lado a lado em uma roda. b) Escolhe-se um aluno para iniciar o jogo. Este deverá dizer uma palavra qualquer. Por exemplo: amigo. c) O próximo aluno à esquerda, na roda, deverá dizer outra palavra que comece com a última letra da palavra amigo. Por exemplo: ontem. d) O próximo aluno à esquerda deverá dizer outra palavra que comece pela última letra da palavra ontem. Por exemplo: macaco. e) O jogo continua até que alguém erre ou repita uma palavra já escolhida.
JOGO 8 ‒ MÍMICA Os alunos são divididos em dois grupos. Um grupo envia um representante ao outro grupo para ouvir a palavra escolhida. Por exemplo: elefante, televisão, árvore etc. De volta ao seu grupo, o representante tem 3 minutos, no máximo, para tentar, fazendo mímica, transmitir aos colegas a palavra que ouviu. Se o grupo acertar a palavra, marca 1 ponto. Depois, invertem-se as tarefas dos grupos. A cada rodada, troca-se o representante do grupo. Ganha o grupo que somar mais pontos. Proponha também o uso de temas. Por exemplo: mímica relativa a alimentos, a animais, a meios de transporte ou de comunicação, a profissões etc.
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JOGO 9 ‒ BARALHO DE HISTÓRIAS O objetivo é explorar a sucessão de fatos, para que o aluno desenvolva a noção de desencadeamento básico de uma história: começo, meio e fim.
a) Divida os alunos em pequenos grupos. b) Entregue um baralho de histórias para cada grupo. c) Peça que coloquem as cartas na ordem em que os fatos aconteceram. d) Solicite a cada grupo que conte a história que montou.
BONÉ
FADA
NUVEM
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CÃO
Confeccione um jogo de dominó com os alunos para trabalhar a identificação da escrita de algumas palavras. Peça que tragam figuras recortadas de jornais e revistas ou, então, que desenhem figuras para construir as peças do jogo de dominó. Recorte cartões retangulares do mesmo tamanho e trace um risco vertical com a caneta ao meio. Cole as figuras em uma metade e escreva as palavras na outra. Atente-se para o fato de que a palavra escrita nunca deve ser o nome da figura colada naquele cartão. ILHA A atividade pode ser realizada em grupos de 3 ou 4 alunos. Veja ao lado os exemplos de algumas peças de dominó.
GATO
JOGO 10 ‒ DOMINÓ DE FIGURAS E PALAVRAS
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JOGO 11 ‒ CAIXINHA DE CARTÕES
EDITORIA DE ARTE
Trata-se de um material de fácil confecção, que permite explorar a ideia de quantidade, classificação, sequência, correspondência um a um e ideia de ordenação. Composta de 36 cartões: 12 na cor azul, 12 na cor amarela e 12 na cor vermelha.
Sugestões de atividades: 1) CLASSIFICANDO OS CARTÕES EM GRUPOS a) Peça aos alunos que separem os cartões em grupos, segundo o critério que escolherem. b) Solicite que verbalizem qual o critério escolhido na organização dos cartões. • Os alunos podem escolher critérios diferentes. • Classificação de acordo com um atributo: • tamanho (cartões grandes e pequenos) • cor (cartões azuis, amarelos e vermelhos) • quantidade de furos (cartões com 1 furo e cartões com 2 furos) • Classificação pela negação de um atributo: • forma (cartões redondos e não redondos) • Classificação pela conjunção de atributos (ou pela conjunção de um atributo com a negação de outro): • tamanho e quantidade (grande com 1 furo e não grande com 2 furos) • tamanho e cor (pequenos e azuis e não pequenos e não azuis) c) Solicite aos alunos que discutam os critérios escolhidos. A troca de experiências permite que alunos com dificuldade em classificar evoluam. O papel do professor nesse período inicial é o de mediador e estimulador das atividades de experimentação. Se os critérios de classificação são fornecidos em um primeiro momento, pula-se a etapa de construção da operação de classificar pelo aluno. d) Após a construção da operação de classificar, o professor pode fornecer critérios que orientem a classificação, como, por exemplo: ILUSTRAÇÕES: EDITORIA DE ARTE
• separar os cartões em 3 grupos, de acordo com as cores
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• separar os cartões em 2 grupos, de acordo com a quantidade de furos
e) Sempre que possível, solicite aos alunos que registrem, usando desenhos e cores ou os cartões, os critérios que adotaram ou que o professor forneceu para classificar os elementos de um conjunto. 2) TRABALHANDO A IDEIA DE QUANTIDADE A ideia de quantidade pode ser explorada inicialmente durante o trabalho com classificação, questionando-se em que agrupamento ou coleção há mais ou menos cartões. 3) TRABALHANDO A CORRESPONDÊNCIA UM A UM A correspondência um a um pode ser explorada na comparação entre as quantidades de elementos de dois conjuntos. A comparação de conjuntos com a mesma quantidade de cartões é uma atividade introdutória para o estudo da equivalência entre conjuntos. A verificação da não equivalência entre as quantidades de cartões de dois conjuntos pode ser reforçada pela exploração das noções menos que e mais que. 4) TRABALHANDO SEQUÊNCIAS Exemplos: a) Descubra o segredo. Quais os próximos cartões nas sequências abaixo?
resposta: triângulo vermelho grande com 1 furo
resposta: triângulo vermelho pequeno com 2 furos
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b) Observe as sequências de cartões e descubra qual cartão deve ser colocado no espaço vazio.
resposta: triângulo azul pequeno com 1 furo
resposta: triângulo amarelo grande com 2 furos 5) TRABALHANDO A IDEIA DE ORDENAÇÃO A ordenação pode ser explorada pelo acréscimo de cartões de outros tamanhos. Por exemplo, ordenando cartões amarelos, do menor para o maior; ordenando cartões com 1 furo, do maior para o menor etc. 6) TRABALHANDO A NOÇÃO DE QUANTIDADE A noção de quantidade — trabalhada anteriormente (1 furo ou 2 furos; menos que e mais que) — pode ser ampliada pelo registro da quantidade de cartões agrupados de acordo com um critério estabelecido.
JOGO 12 ‒ PAR OU ÍMPAR
Em muitos jogos infantis, o par ou ímpar decide quem começa o jogo. Dois alunos ficam um de frente para o outro. Um diz: “par”; o outro diz: “ímpar”, mantendo as mãos fechadas atrás. Depois, simultaneamente, eles trazem uma das mãos para a frente, com a palma voltada para baixo, apresentando 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 dedos. Somam-se as quantidades de dedos colocadas pelos dois jogadores. Se a soma for um número ímpar, ganha quem disse “ímpar”; se for par, vence quem disse “par”.
Jogo para dois participantes, desenvolvido sobre um quadriculado formado por nove casas. Os adversários se alternam nas jogadas tentando ocupar três casas sucessivas em qualquer sentido (horizontal, vertical ou diagonal) e, é claro, tentando impedir que o adversário faça o mesmo. Para marcar a casa escolhida, cada jogador usa uma marca. Geralmente, as marcas usadas são: O e X. Diz-se que deu “velha” quando há empate. É um célebre jogo de estratégia que faz com que o aluno exercite a dedução, a observação e a antecipação.
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JOGO 13 ‒ JOGO DA VELHA
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JOGO 14 ‒ JOGOS DE MÃOS São brincadeiras rítmicas ou melódicas tradicionais que integram texto e batimentos com as mãos. Podem ser jogadas em duplas, trios ou quartetos. Um, dois, três, quatro Eu com as quatro, E eu com essa, Eu com aquela, E nós em cima, E nós por baixo. (Bis) No Velho Oeste ele nasceu E entre bravos se criou
Seu nome lenda se tornou Bat Masterson, Bat Masterson Um, dois, três, quatro Nós quatro, Eu e ela, Eu com outra, Nós em cima E nós por baixo. (Bis)
JOGO 15 ‒JOGO DA MEMÓRIA a) Construa de 6 a 10 pares de cartas, cada par com uma mesma figura colada. b) Organize grupos de 3 alunos. Oriente os alunos a colocar as cartas viradas para baixo sobre a mesa e embaralhá-las. Peça que decidam a ordem de jogar. c) Oriente cada aluno, na sua vez, a desvirar duas cartas. Se as cartas forem iguais, forma-se um par. O aluno fica com as cartas e continua a jogar. Se as cartas forem diferentes, não se forma par. O aluno deixa as cartas viradas para baixo no mesmo lugar e passa a vez para o próximo. d) Ganha quem formar o maior número de pares. O jogo da memória pode ser adaptado para trabalhar com sólidos geométricos (cubo, paralelepípedo, pirâmide, cilindro, cone etc.), figuras geométricas planas (quadrado, retângulo, triângulo, círculo etc.) ou para trabalhar a associação de quantidades de elementos com o numeral correspondente.
JOGO 16 ‒ O MESTRE MANDOU — COM NÚMEROS ORDINAIS (VARIANTE DA BRINCADEIRA 15) Para a fixação das noções de posição, organize os alunos sentados em uma fila para um jogo que explora noções de posição. Convide os alunos para brincar de “O mestre mandou”, perguntando: “Vocês farão tudo o que o mestre mandar?”. Depois que os alunos responderem “sim”, faça as seguintes solicitações: • O primeiro da fila dê um assobio. • Quem está logo atrás do primeiro da fila levante a mão. • Quem está logo na frente do primeiro fique de pé. (Nesse caso, nenhum aluno deverá responder à ordem.)
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• Que o último da fila diga um verso bem bonito. • Quem está logo na frente do último deve bater palmas. • Quem está logo atrás do último da fila levante a mão. (Nesse caso, nenhum aluno deverá responder à ordem.) • Fique de pé quem está entre a Maria e o Caio. • Faça “tchau” quem está logo atrás de Juliana. • Diga o nome completo quem está logo na frente de Marcelo. A brincadeira pode continuar enquanto os alunos demonstrarem interesse.
JOGO 17 ‒ FORMANDO TRIÂNGULOS
Este jogo de estratégia leva os alunos a conhecer e fixar o conceito de triângulo. a) Entregue para cada grupo de 3 ou 4 alunos uma folha com vários pontos distribuídos ao acaso, um pouco separados uns dos outros. Se preferir, peça aos alunos que salpiquem as folhas de pontos. Peça a cada aluno do grupo que escolha uma cor diferente de lápis. b) O jogo é assim: cada aluno, na sua vez, liga 3 pontos, de modo que forme um triângulo, e, depois, pinta-o com a cor escolhida. Para que os alunos entendam melhor o jogo, faça uma demonstração com alguns pontos feitos na lousa. c) Ganha o jogo quem conseguir pintar mais triângulos com a sua cor. Não importa o tamanho dos triângulos desenhados, desde que os triângulos não se sobreponham.
Uma variação dessa brincadeira é “Formando quadriláteros”. As regras são as mesmas. A única diferença é que os alunos terão de ligar 4 pontos para formar uma figura de 4 lados.
JOGO 18 ‒ FAZENDO CONTAS DE JUNTAR COM OS DEDOS a) Oriente os alunos para que formem pares e fiquem frente a frente, com uma das mãos atrás das costas. b) Peça a cada aluno que escolha um número diferente, de 0 a 10, e diga para o seu parceiro. c) Você conta: “Um, dois, três, já”. Nesse instante, os alunos deverão mostrar a mão escondida, indicando de 1 a 5 dedos. d) Peça aos alunos que contem os dedos indicados para ver se alguém acertou o resultado. Quem acertar marca um ponto, que poderá ser indicado com um tracinho em uma folha ou com um grão de feijão ou milho. e) A partida termina quando um dos alunos do par marcar 5 pontos. Essa brincadeira introduz a adição com total até 10 pela contagem dos elementos de dois conjuntos.
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Construa quatro quebra-cabeças com as figuras geométricas trabalhadas (quadrado, retângulo, triângulo e círculo). Cada quebra-cabeça deve ser composto de quatro peças e formar o desenho e o nome da figura. Veja, por exemplo, como deve ser o quebra-cabeça para o quadrado (figura ao lado). De forma similar, construa os quebra-cabeças para o retângulo, o triângulo e o círculo. É importante que cada figura esteja pintada de uma cor diferente para facilitar a identificação das partes.
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JOGO 19 ‒ QUEBRA-CABEÇAS GEOMÉTRICOS
Veja como explorar o jogo: • Organize grupos de 3 ou 4 alunos por mesa. • Distribua as peças misturadas de 3 ou 4 quebra-cabeças diferentes de acordo com o número de alunos no grupo. • Um dos alunos de cada grupo escolhe uma das peças dos quebra-cabeças. Os outros alunos do grupo devem procurar entre as peças da mesa aquelas que devem juntar à peça escolhida pelo colega para formar uma figura. • Repita o processo até que todas as figuras tenham sido montadas.
JOGO 20 ‒ TANGRAM
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DOTTA2
É um milenar quebra-cabeça chinês formado por 7 peças, muito útil no trabalho com Geometria. Esse quebra-cabeça ficou conhecido no Ocidente como tangram. Na China ele é chamado de Tch’i Tch’iao pan, cujo significado é “as sete tábuas da argúcia”. Veja como construir um tangram a partir de um quadriculado 4 x 4:
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Veja algumas figuras que podem ser formadas com o tangram: BARCOS
PESSOAS EM BARCOS
CASAS E OUTRAS CONSTRUÇÕES
GATOS
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FIGURAS GEOMÉTRICAS
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JOGO 21 ‒ EXPLORANDO MEDIDAS NAS RECEITAS DE COZINHA Faça um bolo ou rosquinhas com os alunos para explorar as características de uma receita, as diferentes unidades de medida usadas para os ingredientes (xícara, copo, colher, pitada, litro, quilograma etc.), o tempo de repouso da massa e o tempo de permanência no forno.
JOGO 22 ‒ MONTANDO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
STA/SHUT
O TERST
CO CK.
M
Providencie uma caixa com sólidos, embalagens vazias e outros objetos de diferentes formas para que as crianças possam brincar com eles à vontade. Dessa forma, é possível para a criança identificar atributos como tamanho, forma, quantidade de faces etc. Há vários conceitos que podem ser explorados com o uso desses objetos. Por exemplo, peça aos alunos que tirem os objetos para fora da caixa para poderem brincar. Depois, peça que guardem tudo novamente dentro da caixa. Pode-se também propor que os alunos deixem dentro da caixa somente os objetos e sólidos que têm pontas (vértices) e fora da caixa aqueles que não têm pontas. Outra sugestão é dispor alguns desses objetos na sala de aula e perguntar: “Qual é o nome do objeto que está ao lado da porta?”; “Que objeto está em cima da mesa?”; “Que objeto está embaixo da mesa?” etc. Veja como podem ser construídos alguns sólidos geométricos. Recorte em papel cartão triângulos e quadrados, como nos modelos a seguir:
Com os cartões recortados e presos por elásticos é possível construir diferentes sólidos geométricos. Veja alguns deles:
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Dobre as abas das figuras que você pretende usar e prenda-as com um elástico, como mostramos:
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III. MÚSICAS E CANTIGAS POPULARES
A música é considerada fundamental na formação de futuros cidadãos desde a Grécia antiga, pois, além do poder de encantar e proporcionar distração, pode ser utilizada para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As canções populares constituem a mais viva expressão linguística de um povo. As letras das músicas, em sua simplicidade, servem de modelo para as crianças em processo de alfabetização, que, de maneira prazerosa, captam a estrutura das frases e do pensamento do povo do qual fazem parte, ao mesmo tempo que se divertem com aspectos sonoros como os ritmos, as rimas, as aliterações etc., além das figuras de linguagem, tão ricas. Os textos das músicas ajudam as crianças a perceber que a língua oferece ao falante diversas possibilidades de expressar-se verbalmente. Assim, vão apropriando-se do vocabulário e combinando as palavras de acordo com os modelos que ouvem, para comunicar-se com o outro. Associadas à música estão a dança, as brincadeiras e os jogos com movimentos e gestos corporais, que devem constituir conteúdos para o trabalho com as crianças. A seguir, apresentamos letras de várias cantigas do folclore brasileiro, para que o professor possa utilizar no seu trabalho com os alunos. Com caráter didático, as letras foram agrupadas de acordo com o tema de que tratam ou com o assunto que encerram.
1 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM SONS DA NATUREZA, SONS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E COMPOSIÇÕES CLÁSSICAS Este tipo de música é relaxante e pode ser utilizado em atividades que explorem a concentração e a meditação. É possível também trabalhar a expressão corporal com jogos e brincadeiras que estimulam a imaginação e a criatividade em conjunto com as músicas que exploram sons da natureza. Veja algumas sugestões de músicas deste tipo: 1) Passarinho, música que aparece no CD Meu pé, meu querido pé, de Hélio Ziskind. Essa música apresenta em forma de brincadeira o som de 28 instrumentos musicais, para que os alunos, ouvindo, identifiquem os diferentes instrumentos. 2) Composições de Bach adaptadas para crianças, do CD Classics for babies – Bach, coordenado por Oswaldo Biancardi. Essas adaptações de composições clássicas podem ser apreciadas pelos alunos enquanto desenvolvem atividades livres, como pintura, dança, meditação etc. Dessa forma, o aluno desenvolve, desde cedo, o prazer da escuta e a capacidade de reconhecer, pela análise e observação, a música como organização de som e silêncio.
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A música O pastorzinho, do cancioneiro popular, é um exemplo de música que trabalha as quatro notas musicais: dó, ré, mi e fá. 48
• O pastorzinho
Havia um pastorzinho Que andava a pastorear Saiu de sua casa E pôs-se a cantar
Chegando ao palácio A rainha lhe falou Dizendo ao pastorzinho Que seu canto lhe agradou.
Refrão: Dó, ré, mi, fá, fá, fá, Dó, ré, dó, ré, ré, ré. Dó, sol, fá, mi, mi, mi, Dó, ré, mi, fá, fá, fá.
• Meu sininho
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(Frère Jacques, popular francesa)
• No arraial da bicharada
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Meu sininho, meu sininho, Meu sinão, meu sinão, Bate de mansinho, Bate de mansinho, Dim, dem, dão, Dim, dem, dão...
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(Folclore brasileiro)
Pulga toca flauta, Perereca, violão. Piolho pequenino Também toca rabecão. Já foi convidada Para grande festival,
No arraial da bicharada, Esta orquestra sem igual. Lá vem a dona pulga Vestidinha de balão, Dando o braço ao piolho Na entrada do salão.
2 ‒ CANÇÕES DE NINAR OU ACALANTOS
As canções de ninar ou acalantos apresentam várias versões por conta de influências culturais. Observe as semelhanças entre as letras de algumas delas:
• Boi da cara preta
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Boi, boi, boi Boi da cara preta Pega este menino Que tem medo de careta Não, não, não Não pega ele, não Ele é bonitinho Ele chora, coitadinho
Boi, boi, boi Boi do Piauí Pega este menino Que não quer dormir Boi, boi, boi Boi do meu sertão Pega este menino Pra levar no teu surrão
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• Desce, desce, gatinho (Folclore cearense)
Desce, gatinho De cima do telhado Para eu ver se meu filhinho Dorme um sono sossegado Desce, gatinho De cima desse muro
Para eu ver se meu filhinho Dorme um sono bem seguro Desce, gatinho Larga de tanto tropel Para eu ver se meu filhinho Sonha com Mamãe do Céu…
• Murucututu* Murucututu da beira do telhado. Murucututu da beira do telhado. Vem comer este menino que ainda está acordado. Vem comer este menino que ainda está acordado.
• Dorme, nenê Dorme, nenê, Que um anjo em sonho vem. Papai foi à roça, Mamãe logo vem. • Aranha Tatanha Aranha Tatanha, Aranha Tatinha, Tatu é que arranha A tua casinha.
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(Versão de Dorme, nenê, de Belém, Pará)
• Vai-te, papão Vai-te, papão, Vai-te embora De cima desse telhado, Deixa dormir o(a) menino(a) Um soninho descansado
3 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM MOVIMENTOS AJUSTADOS A UM RITMO, À INTERAÇÃO, À IMITAÇÃO E AO RECONHECIMENTO DO CORPO • Piuí, piuí, piuí
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Piuí, piuí, piuí Coloca a mão no meu ombro Piuí, piuí, piuí Não deixe o trem descarrilar
• Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Canta o passarinho Canta o passarinho Mal o sol surgiu
Eu sou a máquina E vocês são os vagões E os passageiros São os nossos corações
9 Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Piu, piu, piu, piu
* Do tupi murukutu’tu, o nome de uma ave da América do Sul que se alimenta de outras aves e de mamíferos, sobretudo roedores. (Variantes: murucutu, coruja-do-mato, mocho-mateiro, corujão, corujão-orelhudo.)
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• Cabeça, ombro, perna e pé
Olhos, orelhas, boca e nariz Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé.
Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé. Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé.
• Pezinho
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(Música tradicional gaúcha)
Ai, bota aqui, ai, bota ali O teu pezinho, O teu pezinho bem juntinho Com o meu. Ai, bota aqui, ai, bota ali O teu pezinho, O teu pezinho, o teu pezinho Ao pé do meu.
• Caranguejo não é peixe
E depois não vá dizer que você já me esqueceu. (Bis) E no chegar desse teu corpo Um abraço quero eu. (Bis) Agora que estamos juntinhos Dá cá um abraço e um beijinho. (Bis)
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(Cantiga recolhida no antigo estado da Guanabara)
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Na enchente da maré.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Na vazante da maré.
• A cobra não tem pé
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A cobra não tem pé A cobra não tem mão Como é que a cobra sobe no pezinho de limão?
• A janelinha
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Refrão: Palma, palma, palma Pé, pé, pé Roda, roda, roda Caranguejo peixe é.
Ela vai se enrolando Vai, vai, vai Vai se enrolando no pezinho de limão.
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A janelinha fecha Quando está chovendo A janelinha abre Quando o sol está aparecendo Fechou, abriu Fechou, abriu, fechou
O guarda-chuva abre Quando está chovendo O guarda-chuva fecha Quando o sol está aparecendo Abriu, fechou Abriu, fechou, abriu
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• Bata palmas
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Se você está contente, bata palmas Se você está contente, bata palmas Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, bata palmas
Se você está contente, dê risadas Se você está contente, dê risadas Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, dê risadas
Se você está contente, bata o pé Se você está contente, bata o pé Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, bata o pé
Se você está contente, grite “viva” Se você está contente, grite “viva” Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, grite “viva”
• Sítio do seu Lobato
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Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um cachorrinho Ia, ia, ô! Era au, au, au pra cá Era au, au, au pra lá Era au, au, au pra todo lado Ia, ia, ô!
Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um gatinho Ia, ia, ô! Era miau, miau, miau pra cá Era miau, miau, miau pra lá Era miau, miau, miau pra todo lado Ia, ia, ô!
Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha uma vaquinha Ia, ia, ô! Era mu, mu, mu pra cá Era mu, mu, mu pra lá Era mu, mu, mu pra todo lado Ia, ia, ô!
Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um pintinho Ia, ia, ô! Era piu, piu, piu pra cá Era piu, piu, piu pra lá Era piu, piu, piu pra todo lado Ia, ia, ô!
• Na ponte da Vinhaça Lá na ponte da Vinhaça Todo mundo passará. (Bis) As lavadeiras fazem assim, As lavadeiras fazem assim, Assim, assim, Assim, assim, Assim, assim. Lá na ponte da Vinhaça Todo mundo passará. (Bis) As bordadeiras fazem assim,
As bordadeiras fazem assim, Assim, assim, Assim, assim, Assim, assim. Lá na ponte da Vinhaça Todo mundo passará. (Bis) Os catadores de coco fazem assim, Os catadores de coco fazem assim, Assim, assim, Assim, assim, Assim, assim.
Obs.: A cantiga continua com outros trabalhadores: costureiras, carpinteiros, pescadores, cozinheiras, sapateiros etc.
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4 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM DIFERENTES FORMAS DE CONTAGEM • O meu chapéu 6 O meu chapéu tem 3 pontas Tem 3 pontas o meu chapéu Se não tivesse 3 pontas Não seria o meu chapéu
Os alunos formam uma roda, sem dar as mãos, para cantar a música enquanto cada um no seu lugar faz a mímica correspondente: O meu chapéu − entrelaça os dedos das duas mãos, colocando-as assim na cabeça para representar o chapéu. tem 3 pontas − mostra a mão direita com 3 dedos levantados e 2 abaixados. Tem 3 pontas − mostra a mão esquerda com 3 dedos levantados e 2 abaixados. o meu chapéu − entrelaça novamente os dedos das duas mãos, colocando-as na cabeça. Se não tivesse 3 pontas − mostra uma das mãos com 3 dedos levantados e 2 abaixados. Não seria o meu chapéu − entrelaça novamente os dedos das duas mãos, colocando-as na cabeça. • Indiozinhos
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Um, dois, três indiozinhos Quatro, cinco, seis indiozinhos Sete, oito, nove indiozinhos Dez num pequeno bote Vinham navegando pelo rio abaixo
• Um, dois, feijão com arroz Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, bolo inglês
Quando o jacaré se aproximou E o pequeno bote dos indiozinhos Quase, quase virou Mas não virou!
12 Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis.
Veja outras variantes: Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, farinha no prato Cinco, seis, chegou minha vez Sete, oito, de comer biscoito Nove, dez, de comer pastéis.
• Chinês
Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, molho inglês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis.
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Tchim, tchim, tchim, tchim Tchim, tchim, tchim, tchim Tchim, tchim, tchim Um, dois, três
Quatro, cinco, seis Olha os olhos do chinês O seu nome é Chim Cham Chem Veja como ele dança bem.
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(Cantiga recolhida no antigo estado da Guanabara, atual Rio de Janeiro)
A carrocinha pegou Três cachorros de uma vez. A carrocinha pegou
• Trem de ferro 22 O trem de ferro Quando sai de Pernambuco Vai fazendo chic, chic Até chegar no Ceará. Rebola um, rebola dois, rebola três Eu também sou da família Também posso rebolar.
Três cachorros de uma vez. Tá, rá, rá, que gente é essa? Tá, rá, rá, que gente má!
ILUSTRA CARTOON
• A carrocinha
Rebola bola Você diz que dá, que dá Você diz que dá na bola Mas na bola você não dá. Rebola pai, rebola mãe, rebola filho Eu também sou da família Também quero rebolar.
5 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM CUIDADOS PESSOAIS • O sapo não lava o pé 10 O sapo não lava o pé Não lava porque não quer Ele mora lá na lagoa Não lava o pé Porque não quer Mas que chulé!
6 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM TEMAS DE CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA
ILUSTRA CARTOON
• Meu lanchinho 3 Meu lanchinho, meu lanchinho Vou comer, vou comer Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho E crescer! E crescer!
• Cant’as mangueiras (Modinha baiana)
Cant’as mangueiras com mares goiaba, cajus, mangaba, açafrô, juá. Pitanga, coco, araçá, peroba, umbu, pacova, girimum, cajás.
• Cai, chuva!
Olinda areia, terra de Sant’ana. Uruguaiana Zabeletiu. Xexéus encontro, já comi graúnas, as araúnas, juritis, nambus.
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(Folclore nordestino)
Chegou o inverno, Foi-se o verão. Vamos trabalhar. Plantar algodão.
Está tudo verde, Arroz cacheado, A lagoa cheia, Os sapos coaxando.
Cai, chuva, Cai lá do céu! Cai, chuva, No meu chapéu!
Inda está chovendo, Enchendo a ribeira; A graúna canta Na carnaubeira.
(Bis)
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• Peixe vivo
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(Brinde do centro e do norte de Minas Gerais)
Como pode o peixe vivo Viver fora da água fria? (Bis) Como poderei viver? Como poderei viver? Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia? (Bis) Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria (Bis) Por me ver assim chorando.
Por me ver assim chorando. Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia. (Bis) O rio de São Francisco Corre água noite e dia (Bis) Só o tempo é que não corre. Só o tempo é que não corre. Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia. (Bis)
7 ‒ CANTIGAS DE RODA OU CIRANDAS 26
(Versão tradicional)
Atirei o pau no gato-to Mas o gato-to Não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca Admirou-se-se Do berro, do berro Que o gato deu MIAU!
ILUSTRA CARTOON
• Atirei o pau no gato
Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando e saltitando. Ao dizerem “Miau!”, param de girar e abaixam-se, terminando a brincadeira de cócoras. • Não atire o pau no gato (Versão politicamente correta)
Não atire o pau no gato-to Porque isso-so Não se faz-faz-faz O gatinho-nho
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O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada. O cravo saiu ferido E a rosa, despedaçada.
• Teresinha de Jesus
O cravo ficou doente. A rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar.
ILUSTRA CARTOON
• O cravo e a rosa
É nosso amigo-go Não se deve Maltratar os animais MIAU!
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Teresinha de Jesus Deu uma queda e foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos três chapéu na mão O primeiro foi seu pai O segundo, seu irmão
O terceiro foi aquele Que a Teresa deu a mão Da laranja quero um gomo Do limão quero um pedaço Da menina mais bonita Quero um beijo e um abraço
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Obs.: Em outra versão, a palavra “menina” é substituída por “morena”. Inicialmente os alunos escolhem quem será a Teresinha de Jesus, o pai, o irmão e o namorado. Enquanto os outros alunos giram em roda cantando a música, os personagens encenam os dizeres da música no centro da roda. A última estrofe é cantada pela Teresinha de Jesus para escolher quem será a próxima Teresinha. • Ciranda, cirandinha Ciranda, cirandinha, Vamos todos cirandar Vamos dar a meia-volta Volta e meia vamos dar O anel que tu me deste Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Por isso, dona Maria, Faz favor de entrar na roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá-se embora
Em outra versão, acrescenta-se a estrofe a seguir: Quem me dera, quem me dera Um cavalinho de vento Para dar um galopinho Onde está meu pensamento
Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a música. Ao terminarem a última estrofe, a roda para de girar, e o aluno que teve o nome citado se dirige ao centro da roda para recitar um verso; em seguida, escolhe outro aluno da roda para recitar um verso e assim por diante, até que todos recitem um verso. Esta brincadeira de roda é uma ótima atividade para explorar a apresentação oral de quadrinhas pelos alunos. • Você gosta de mim? Você gosta de mim, ó Fulana? Eu também de você, ó Fulana, Vou pedir a seu pai, ó Fulana, Pra casar com você, ó Fulana. Se ele disser que sim, ó Fulana, Tratarei dos papéis, ó Fulana,
Se ele disser que não, ó Fulana, Morrerei de paixão, ó Fulana. Palma, palma, palma, ó Fulana, Pé, pé, pé, ó Fulana, Roda, roda, roda, ó Fulana, Escolha a que quiser, ó Fulana.
8 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM OS DIREITOS DA CRIANÇA Para trabalhar o tema direitos da criança, propomos, como referência, os seguintes CDs: • Brincando e aprendendo. CD que acompanha a revista 100% criança, Editora Criança Feliz, 1999. • Canção dos direitos da criança. Músicas de Toquinho e Elifas Andreato, Movieplay do Brasil.
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9 ‒ MÚSICAS QUE EXPLORAM OUTROS TEMAS 15
• Pintor de Jundiaí
Tim, tim, tim Quem bate aí? Sou eu, minha senhora, O pintor de Jundiaí
Lá embaixo Quero um pé de laranjeira Só para alegrar O coração da cozinheira
Pode entrar e se sentar Conforme as pinturas Nós iremos conversar
No portão Quero sete cachorrões Só para assustar A cara feia dos ladrões
Lá em cima Quero tudo bem pintado Só para as mocinhas De sapato envernizado
• Capelinha de melão
Tim, tim, tim Já deu seis horas Adeus, minha senhora, O pintor já vai embora.
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Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa É de manjericão
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Cai, cai, balão! Cai, cai, balão! Aqui na minha mão.
• Hoje tem espetáculo?
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não! Cai na rua do sabão.
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
• Cai, cai, balão!
São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai Acordai, João.
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(Chula anônima)
Hoje tem espetáculo? Tem, sim, sinhô. É às oito da noite? É, sim, sinhô. Hoje tem marmelada? Tem, sim, sinhô. Hoje tem goiabada? Tem, sim, sinhô. É de noite? É de dia? É, sim, sinhô.
E a criança que chora? É que qué mamá. E a mulhé que namora? É que qué casá. Mas o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé. E o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé. E o palhaço, quem foi? Foi ladrão de boi.
Aproveita, moçada! Dez tostões não é nada! Sentadinho na bancada! Pra ver a namorada!
Papai, mamãe, venham ver titia Tomando banho de água fria. Papai, mamãe, venham ver vovó Tomando banho de água só. Papai, mamãe, venham ver Loló Tomando vinho com pão de ló.
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Hoje tem forrobodó? Tem, sim, sinhô. É na casa da vó? É na sua, é na sua. Hoje tem arrelia? Tem, sim, sinhô. É de perna de pau? É de blau-blau-blau. Oh raio, oh sol, suspende a lua! Olha o palhaço no meio da rua! E o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé! Viva a rapaziada sem ceroulas! Vivaaaa!....
Hoje tem lengo-lengo? Tem, sim, senhor. É no tambor de leite? É, sim, senhor. E o paiaço o que é? É ladrão de muié. E o paiaço o que é? É ladrão de muié. Olê-lê, seu Tomás, Vai pra frente, vai pra trás. Olê-lê, dona Chica, Remexe a canjica. Olê-lê, seu Botelho, Mexe o joelho. [...]
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
E a moçada na janela? Tem cara de panela. [...]
Obs.1: Chula é uma música composta de perguntas e respostas cantadas pelos palhaços. Obs. 2: A grafia de algumas palavras, na letra dessa música, não obedece à norma culta, buscando reproduzir a forma como costumam ser pronunciadas. O mesmo ocorre em várias outras letras de música compiladas neste manual. • Marinheiro só
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Ah, eu não sou daqui Marinheiro só Eu não tenho amor Marinheiro só Eu sou da Bahia Marinheiro só De São Salvador Marinheiro só Ô marinheiro, marinheiro Marinheiro só Quem te ensinou a navegar? Marinheiro só
Foi o tombo do navio? Marinheiro só Ou foi o balanço do mar? Marinheiro só Lá vem, lá vem Marinheiro só Como ele vem faceiro Marinheiro só Todo de branco Marinheiro só Com seu bonezinho Marinheiro só.
• A barata Havia uma barata Na careca do vovô Assim que ela me viu Bateu asas e voou
Seu Joaquim, quim-quim Da perna tor-ta-tá Dançando val-sa-sá Com a Marico-ta-tá.
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• Cala a boca, cachorrinho Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal. Cala a boca, cachorrinho, Deixa o meu benzinho entrar.
Meu potinho de melado, Meu cestinho de cará! Quem quiser comer comigo, Feche a porta e venha cá.
Refrão: Oi tindô lê, lê. Oi tindô lê, lê, lá, lá. Oi tindô lê, lê. Não sou eu que caio lá.
Atirei um prego n’água, De pesado foi ao fundo. Os peixinhos responderam: Vai trabalhar, vagabundo.
Veja uma variante da cantiga recolhida em São Paulo: Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal. Cala a boca, cachorrinho, Deixa o meu benzinho entrar. Refrão: Creoulá-lá, Creoulá-lá, lá, lá, lá, Creoulá-lá, Não sou eu que caio lá.
• Pirulito que bate, bate
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Pirulito que bate, bate Pirulito que já bateu
2
Como vai, amiguinho, como vai? Da nossa amizade nunca sai Faremos o possível Para sermos bons amigos Como vai, amiguinho, como vai?
• Hora do parque
Como vai, professora, como vai? Da nossa amizade nunca sai Faremos o possível Para sermos bons amigos Como vai, professora, como vai?
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Para o parque eu vou indo A minha tia eu vou seguindo Oh, que bom! Oh, que lindo!
• Motorista
Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu
Tem muitas coisas pra brincar Tem cavalinho, tanque de areia E o trenzinho a apitar: PIUÍ!
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Motorista, motorista, Olha a pista Olha a pista Não é de salsicha Não é de salsicha Não é não Não é não
Motorista, motorista, Olha o poste Olha o poste Não é de borracha Não é de borracha Não é não Não é não
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
• Como vai?
Meu potinho de melado, Meu cestinho de cará! Quem quiser comer comigo, Feche a porta e venha cá. Atirei um cravo n’água, De pesado foi ao fundo. Os peixinhos responderam: Viva Dom Pedro II.
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• Sapo-cururu
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Sapo-cururu Na beira do rio Quando o sapo canta, ó maninha, É porque tem frio
A mulher do sapo Diz que está lá dentro Fazendo rendinha, ó maninha, Para o casamento
• Vitu* Vem cá, Vitu, Vem cá, Vitu, Vem cá, meu belo par. Não vou lá, Não vou lá, Não vou lá, Tenho medo de apanhar. • A barata diz que tem A barata diz que tem Sete saias de filó É mentira da barata Ela tem é uma só Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é uma só
Vem cá, meu bem, Vem cá, meu bem, Vem cá, meu coração. Já vou lá, Já vou lá, Já vou lá, Levar flores de São João.
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A barata diz que tem Um sapato de veludo É mentira da barata O pé dela é peludo Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! O pé dela é peludo A barata diz que tem Uma cama de marfim É mentira da barata
Ela tem é de capim Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é de capim A barata diz que tem Um anel de formatura É mentira da barata Ela tem é casca dura Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é casca dura A barata diz que tem O cabelo cacheado É mentira da barata Ela tem coco rapado Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem coco rapado
• Polquinha
(Música tradicional gaúcha)
Ela: Tu plantaste a sempre-viva Sempre-viva não nasceu: É porque meu coração Não quer viver com o teu.
• Coruja No meio da floresta Morava uma coruja E nas noites de lua Ouviam-se seus gritos Tui-tu, tui-tu, tui-tu, itu, itu!
ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
Ele: Eu plantei a sempre-viva Sempre-viva não nasceu. Tomara que sempre viva O meu coração com o teu.
* Vitu, forma reduzida de içabitu, sinônimo de Bitu, personagem de cantiga popular.
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• Roda, ó pião (Folclore nacional)
Sapateia no tijolo, ó pião! Sapateia no tijolo, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E faz uma cortesia, ó pião! E faz uma cortesia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E passa a fieira a outro, ó pião! E passa a fieira a outro, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E agora, sai da roda, ó pião! E agora, sai da roda, ó pião!
E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Arrasta a saia no chão, ó pião! Arrasta a saia no chão, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Mostra a tua figura, ó pião! Mostra a tua figura, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Abraça a quem queres bem, ó pião! Abraça a quem queres bem, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião!
Obs.: Há folcloristas que dizem que a pronúncia era de fato “peão”, de domador de animais, em vez de “pião”, brinquedo infantil. O verso E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! na versão com “peão” fica assim: Bambeia o peão, rodeia o peão! • Gatinha parda
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ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON
Agora, entra na roda, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião!
(Cantiga recolhida no antigo estado da Guanabara)
Ai, minha gatinha parda, Que em janeiro me fugiu! Quem roubou minha gatinha? Você sabe? Você sabe? Você viu?
Eu não vi a tal gatinha, Mas ouvi o seu miau. Quem roubou a sua gatinha Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau.
Escolhe-se um aluno, que deve ficar de olhos vendados no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a música. Ao final, todos os alunos da roda se agacham, permanecendo de cócoras. O aluno de olhos vendados deve tocar a cabeça de um dos alunos de cócoras, que deverá imitar o miado da gatinha. Se o aluno vendado reconhecer o colega pelo miado, será substituído por este no centro da roda. Se errar, deverá procurar outra cabeça para tentar descobrir de quem é o miado. • Rebola-bola 56 Eu sou mineira de Minas, Mineira de Minas Gerais. Eu sou mineira de Minas, Mineira de Minas Gerais. Rebola-bola! Você diz que dá, que dá. Você diz que dá na bola. Mas na bola você não dá. (Bis)
Eu sou carioca da gema, Carioca da gema do ovo. Eu sou carioca da gema, Carioca da gema do ovo. Rebola pai, rebola mãe, rebola filha. Eu também sou da família, Também quero rebolar. (Bis)
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O aluno que fica no centro da roda canta o refrão para se apresentar. Enquanto os alunos da roda dançam, cantam e fazem a roda girar, o que está no centro dança rebolando. • Meu galinho
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(Cantiga recolhida no Ceará)
Há três noites que eu não durmo, olá, lá Pois perdi o meu galinho, olá, lá Coitadinho, olá, lá Pobrezinho, olá, lá Se perdeu lá no jardim. Ele é branco e amarelo, olá, lá Tem a crista vermelhinha, olá, lá Bate as asas, olá, lá
Abre o bico, olá, lá E faz quiquiriquiqui. Já andei em Mato Grosso, olá, lá Amazonas e Pará, olá, lá Encontrei, olá, lá Meu galinho, olá, lá No sertão do Ceará.
Obs.: Em outra versão o “olá, lá” é substituído por “oi, lará”.
Pombinha branca, Que está fazendo? Lavando roupa Pro casamento
Passou um homem De terno branco Chapéu de lado Meu namorado
Vou me lavar Vou me secar Vou na janela Pra namorar
Mandei entrar Mandei sentar Cuspiu no chão Limpa aí, seu porcalhão! Tenha mais educação!
• O meu boi morreu
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O meu boi morreu. Que será de mim? Manda buscar outro, morena*, Lá no Piauí. (Bis) O meu boi morreu. Que será então? Manda buscar outro, morena, Lá no Maranhão. (Bis) O meu boi morreu. Não o verei mais. Manda buscar outro, morena, Lá em Minas Gerais. (Bis) O meu boi morreu. Eu já chorei tanto. Manda buscar outro, morena, Lá no Espírito Santo. (Bis) O meu boi morreu; Foi talvez de frio.
RTOON
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ILUSTRA CA
• Pombinha branca
Manda buscar outro, morena, Lá no estado do Rio. (Bis) O meu boi morreu; Quem me valerá? Manda buscar outro, morena, Lá no Paraná. (Bis) O meu boi morreu; Era boi de guia. Manda buscar outro, morena, Lá pela Bahia. (Bis) O meu boi morreu; Choram as sanfonas. Manda buscar outro, morena, Lá no Amazonas. (Bis) O meu boi morreu; Vou ficar maluco. Manda buscar outro, morena, Lá no Pernambuco. (Bis)
* Em outra versão a palavra “morena” é substituída por “compadre”.
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Em outra versão, acrescentam-se as estrofes a seguir: O meu boi morreu; De mim que será? Manda buscar outro, morena, Lá no Ceará. (Bis) Coitado do boi malhado, Que me fez tanta saudade; Quem há de dizer, quem há de dizer Se morreu ou foi matado. Coitado do meu patrão. Não se consola; De tanto chorar, chorar, Já lhe dói o coração. O meu boi morreu; Caiu lá de riba. Manda buscar outro, morena, Lá na Paraíba. (Bis) O meu boi morreu; Com águas tão boas. Manda buscar outro, morena, Lá nas Alagoas. (Bis) O meu boi morreu; O meu Mississipi. Manda buscar outro, morena, Lá no Sergipe. (Bis) O meu boi morreu; Já não mugirá.
Manda buscar outro, morena, Lá no Grão-Pará. (Bis) O meu boi morreu; Do quê? Não se atina. Manda buscar outro, morena, Lá em Santa Catarina. (Bis) O meu boi morreu; Não há quem resista. Manda buscar outro, morena, Lá no sertão paulista. (Bis) O meu boi morreu; Já na cova jaz. Manda buscar outro, morena, Lá mesmo em Goiás. (Bis) O meu boi morreu; Ainda estrebucha. Manda buscar outro, morena, Lá na terra gaúcha. (Bis) O meu boi morreu; Foi mesmo um destroço. Manda buscar outro, morena, Lá no Mato Grosso. (Bis) O meu boi morreu; Meu bico-de-lacre. Manda buscar outro, morena, Lá no estado do Acre. (Bis)
Veja uma outra variante: O meu boi morreu; Que será de mim? Manda buscar outro, morena, Lá no Piauí. (Bis)
• Na Bahia tem Na Bahia tem, Tem, tem, tem; Na Bahia, tem, morena, Coco de vintém. Refrão: Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ... Na Bahia tem,
• “Seu” Juca A menina que está na roda É uma gata espichada; Tem a boca de jacaré E a saia remendada.
O meu boi morreu; Que será da vaca? Pinga com limão, morena, Cura urucubaca*. (Bis) ILUSTRA CARTOON
Já mandei comprar; Na Bahia, tem, morena, Ferro de engomar. Na Bahia tem, Já mandei comprar; Na Bahia, tem, morena, Fole de soprar. Lá vem “seu” Juca-ca Da perna torta-ta Dançando a valsa-sa Com a Maricota-ta
* “Urucubaca” era popularmente usada como sinônimo de gripe.
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• Bambalalão 36 Refrão: Bambalalão, Senhor Capitão, Espada na cinta E ginete na mão. Lua, luar Toma teu andar, Leva esta criança E ajuda a criar.
• Ba, be, bi, bo, bu 53 O ba, be, bi, bo, bu Vamos todos aprender. (Bis) Soletrando o bê-á-bá Na cartilha do ABC. (Bis)
Em terra de mouro Morreu seu irmão E foi enterrado Na cruz do patrão. Bambalalão, Senhor Capitão, Orelha de porco Pra comer com feijão.
O M é uma letra Que se escreve no ABC. (Bis) Ó Maria, você não sabe Como eu gosto de você! (Bis)
Obs.: Na segunda estrofe, a letra deve ser a inicial do nome de quem vai ser citado. Um aluno é escolhido para ficar no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira parte da música. Quando terminam a primeira parte, a roda para, e o aluno que está no centro canta a segunda parte da música acrescentando a letra inicial e o nome do aluno que, após ser abraçado, tomará seu lugar no centro da roda.
Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água?
42 O boi bebeu. Cadê o boi? Está amassando o trigo. Cadê o trigo? A galinha comeu. Cadê a galinha? Está botando ovo. Cadê o ovo? Quebrou!
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• Cadê o toucinho que estava aqui?
• Anel de pedra verde 51 Perdi meu anel Num buraco da parede Quem achou me dê de volta Meu anel de pedra verde É de frente pra frente É de trás pra trás (Bis)
• Eu sou pobre, pobre (Folclore pernambucano)
Eu sou pobre, pobre, pobre De marré, marré, marré Eu sou pobre, pobre, pobre De marre decê*
Eu sou rica, rica, rica De marré, marré, marré Eu sou rica, rica, rica De marre decê
* A expressão “marré decê” originou-se da letra em francês: Je m’en vais d’ici.
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Eu queria uma de vossas filhas De marré, marré, marré Eu queria uma de vossas filhas De marré decê Escolhei a qual quiser De marré, marré, marré Escolhei a qual quiser De marre decê
• Jacaré
Eu queria a (nome da menina) De marré, marré, marré Eu queria a (nome da menina) De marre decê [...]
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Jacaré está na lagoa, Com preguiça de nadar. Deixa estar, “seu” Jacaré, Que a lagoa há de secar!
Sim, sim, sim! Não, não, não! Pegou fogo No papelão! (Bis)
Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira estrofe. Ao final da primeira estrofe, a roda para de girar, e os alunos soltam as mãos para cantar a segunda estrofe acompanhada dos seguintes movimentos: Sim, sim, sim! — batem 3 palmas. Não, não, não! — batem alternadamente os pés no chão, 3 vezes. Pegou fogo no papelão! — giram no lugar dando uma volta completa com os braços levantados e chacoalhando as mãos. • O castelo
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O castelo pegou fogo, “Seu” Francisco deu sinal: Acuda, acuda, acuda A bandeira nacional!
A Matriz deu meia-noite, O Rosário bateu duas, Já está chegando a hora De meu bem sair à rua.
Um, dois, três, Quatro, cinco, seis, Sete, oito, nove, Para doze faltam três.
Um, dois, três, Quatro, cinco, seis, Sete, oito, nove, Para doze faltam três.
Um aluno é escolhido para ficar no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira estrofe da música. O aluno do centro escolhe um colega da roda e aproxima-se dele, ficando frente a frente. Enquanto os outros, batendo palmas três vezes, cantam o primeiro verso da segunda quadra (Um, dois, três), os dois alunos que ficaram frente a frente, com as mãos na cintura, realizam os seguintes movimentos: a) pulam apenas com o pé esquerdo, ao mesmo tempo que levam a perna direita à frente; b) colocam o pé direito no chão e pulam, agora apenas com o pé direito, ao mesmo tempo que levam a perna esquerda à frente; c) colocam o pé esquerdo no chão e pulam novamente, levando a perna direita à frente. Os mesmos movimentos se repetem enquanto os alunos da roda cantam o segundo, o terceiro e o quarto versos da quadra, sempre batendo palmas três vezes a cada verso.
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