Terra Sul - Coleção Aprender sem barreiras

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APRENDER COLEÇÃO

SEM BARREIRAS

PRÁTICAS EM LINGUAGENS

E CULTURA DIGITAL

1.º SEGMENTO - ETAPAS 1 E 2 - VOLUME ÚNICO

SEM BARREIRAS APRENDER

PRÁTICAS EM LINGUAGENS E CULTURA DIGITAL

1.º SEGMENTO – ETAPAS 1 E 2 – VOLUME ÚNICO

Ana María Rivera Fellner

Doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Mestrado em Comunicação Educativa pela Universidade Tecnológica de Pereira (UTP), Colômbia. Graduação em Filosofia e Letras pela Universidade de Caldas (UCaldas), Colômbia. Professora visitante vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO-CEAO/UFBA). Integrante da equipe da Secretaria de Relações Internacionais da Confederação Nacional de Agricultores e Empreendedores Familiares (CONAFER). Participa de trabalhos comunitários e projetos sobre educação, tecnologias e pesquisa junto às comunidades camponesas, indígenas e negras.

1.ª edição

Curitiba, 2024

COLEÇÃO

©COPYRIGHT - 2024 - Terra Sul Editora Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização por escrito dos autores e da editora.

Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável: Natália Vicente Montanha Teixeira (CRB-9/1642)

Fellner, Ana María Rivera.

Coleção aprender sem barreiras : práticas em linguagens e cultura digital : etapas 1 e 2 : volume único : manual do professor : educação de jovens e adultos / Ana Maria Rivera Fellner ; ilustradores : Sérgio Bonfim dos Santos e Yaidiris Torres. – 1. ed. – Curitiba, PR : Terra Sul Editora Eireli, 2024. 240 p. : il. ; 28 cm. – (Coleção Aprender sem Barreiras)

ISBN 978-65-5645-331-6

1. Alfabetização de jovens e adultos – Estudo e ensino. 2. Letramento. 3. Letramento digital. I. Santos, Sérgio Bonfim dos. II. Torres, Yaidiris. III. Título.

CDD ( 22.ª ed.)

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COORDENAÇÃO

EDITORIAL

Jane Gonçalves

PROJETO GRÁFICO

Márcio Guesser

CAPA

Márcio Guesser

Créditos fotomontagem capa: (Mesa de estudos: S.I/Freepik; Carteira de Trabalho: S.I/wikimedia.commons; Carteira de Trabalho Digital: ©Dataprev)

ILUSTRAÇÃO

Sérgio Bonfim dos Santos

Yaidiris Torres

ICONOGRAFIA

Raquel Deliberali

Victor Kubis

EDIÇÃO/REVISÃO

Ariane Roldan Melchior

Eliane Peixoto de Lima

Evelin Louise Kolb

Maria Luíza Dürkop Doubek

Silmara Lídia Moraes Arcoverde

Sônia Maria Duarte

Wilza de Oliveira e Silva Castro

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

Márcio Guesser

Yaidiris Torres

IMPRESSÃO

Terra Sul Editora Ltda. Rua Ricardo Beltrami, 82 • Bom Retiro

CEP 80520-570 • Curitiba • PR • Brasil Fone: (41) 3253-0077 • Fax: (41) 3253-0103

E-mail: terrasul@terrasuleditora.com.br

APRESENTAÇÃO

Professor,

A alfabetização digital é um tema de extrema relevância na sociedade contemporânea e é abordada de forma abrangente neste livro sobre as práticas em linguagens e cultura digital. A habilidade de utilizar a tecnologia de forma segura e crítica é fundamental para a participação cidadã e profissional. Para tanto, a estrutura didático-pedagógica foi pensada no sentido de criar um movimento que possibilite ação-reflexão-ação, sugerindo como categorias para o trabalho pedagógico as três unidades do livro: Linguagem e meio digital; Cidadania digital; e A Era digital e o impacto na sociedade.

Na unidade Linguagem e meio digital, exploramos como as novas formas de comunicação e interação surgidas com a internet expandiram a diversidade linguística. Através de redes sociais, memes, podcasts, vídeos e imagens, os alunos são incentivados a reconhecer e compreender essas diversas linguagens, desenvolvendo habilidades comunicativas digitais de maneira crítica e responsável. Além disso, valorizamos a preservação e promoção da diversidade cultural, utilizando recursos como museus e bibliotecas digitais para ampliar a visão de mundo dos alunos.

A unidade Cidadania digital aborda a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no cotidiano, destacando a importância de navegar na internet de forma segura e consciente. Enfatizamos a formação em cidadania digital, capacitando os alunos a protegerem dados pessoais, prevenirem crimes digitais e exercerem seus direitos e responsabilidades no mundo virtual. Essa formação é crucial para que possam participar ativamente na sociedade, tanto on-line quanto off-line, promovendo uma cidadania digital inclusiva e justa.

Por fim, a unidade A Era digital e o impacto na sociedade adota uma abordagem interdisciplinar para refletir sobre as transformações trazidas pela Era digital. Discutimos temas como o racismo algorítmico, a I nteligência Artificial e as competências digitais. Nosso objetivo é estimular nos alunos uma reflexão crítica sobre esses desafios e promover valores de diversidade, inclusão e sustentabilidade, capacitando-os a enfrentar os desafios da Era digital de forma colaborativa e propositiva.

SUMÁRIO

PARTE GERAL

HISTORIANDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL VI

OS PRINCIPAIS NORMATIVOS QUE REGEM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) IX

FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) X

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

Construção de saberes

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS XV

O professor e a comunidade escolar na busca ativa de alunos para a EJA XVI

Estratégias e ações na busca ativa da escola XVII

Diferentes formas de organização do espaço na sala de aula XIX

Interdisciplinaridade XX

A pesquisa em sala de aula XXI

As etapas de uma pesquisa XXII

Educação midiática XXIII

As Tecnologias da I nformação e Comunicação (TICs) XXIV

Alertas para eventuais riscos na realização das atividades e dos experimentos propostos XXVI

Reflexão sobre a prática docente XXVII

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE XXIX

A pedagogia interétnica como alternativa de combate ao racismo XXIX

ESTUDANTES DE DIFERENTES PERFIS XXXI

TEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA: PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO E REGISTRO XXXIII

Planejamento XXXIII

Avaliação XXXIV

Registro XXXVII

Projetos de engajamento comunitário XXXVII

ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO

XXXVIII

Linguagem e meio digital XXXVIII

Cidadania digital XXXIX

A Era digital e o impacto na sociedade XXXIX

Justificativa e objetivos XL

Seções e ícones da coleção XLI

QUADROS DE EVOLUÇÃO SEQUENCIAL DOS CONTEÚDOS XLII

Proposta linear XLII

Proposta não linear XLIV

PROPOSTAS DE AVALIAÇÕES XLV

RESPOSTAS COMENTADAS DAS QUESTÕES DAS AVALIAÇÕES

LIV

TEXTOS COMPLEMENTARES LXII

Diferença entre tecnologia e informática LXII

Especialistas indicam formas de combate a atos de intimidação LXIII

Saliência textual LXIII

Países desenvolvidos LXIV

Licenças Creative Commons LXV

O que são Licenças Creative Commons e como funcionam? LXV

Consumismo LXVII

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LXVIII

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES COMENTADAS LXXI

PARTE ESPECÍFICA

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 1

HISTORIANDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

NO BRASIL

Para compreender a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, é importante identificar que ela é o reflexo das tendências e conflitos do contexto econômico, político e social em diferentes períodos históricos do país, podendo esses períodos serem sintetizados a partir das ações governamentais e legais traçadas no âmbito dessa modalidade de ensino. Dessa forma, de maneira resumida, podemos destacar:

Período Colonial

• Ação missionária dos jesuítas para catequizar os indígenas adultos.

• Noções da religião católica e da cultura ocidental.

Período I mperial (1822-1889)

• Constituição Imperial de 1824 – instrução primária gratuita para a elite.

• Lei de N.° 16 de 12 de agosto de 1834 – cada província deve organizar o seu ensino.

• Em 1882, os pareceres de Rui Barbosa traçam os primeiros esboços de uma educação de adultos em um “grupo modelo” que abrangeria diferentes idades. No entanto, naquele período predominou a instrução básica das crianças.

República (1889-1934)

• Decreto N.° 16.782-A, de 13 de janeiro de 1925, conhecido como Lei Rocha Vaz ou Reforma João Alves, estabeleceu escolas noturnas para o ensino dos adultos.

• Alfabetizadores desse ensino gozavam das mesmas regalias dos demais alfabetizadores.

• A Constituição de 1934 apresentou o ensino primário obrigatório tanto para crianças como para adultos; substituída pela Constituição de 1937, que não trouxe medidas positivas para a educação de adultos.

Estado Novo (1937-1945)

• Em 1940, as autoridades, após constatação da porcentagem de analfabetos no país, despertam para o problema do analfabetismo.

• Momento histórico em que a melhoria das condições de trabalho revela o problema do adulto analfabeto como tendo uma dimensão social. Aperfeiçoar o homem, dando-lhe então melhor formação, significaria criar condições de desenvolvimento.

Redemocratização do E stado brasileiro e a EJA

• Momento fecundo da educação de adultos.

REFLEXÃO

No Brasil, a educação de adultos constituiu-se como tema das políticas públicas de forma mais consistente, sobretudo quando o país vivia o clima da redemocratização política e quando a ONU sinalizava para a paz e a democracia entre os povos.

• Criação do Fundo Nacional de Ensino Primário (1942).

• Em 1947, a Campanha Nacional de Educação de Adultos, sob direção de Lourenço Filho, expressa a política governamental para a educação de adultos como peça fundamental dos níveis educacionais da população.

• Em 1959, no âmbito do Decreto N.º 47.251, de 17 de novembro de 1959, são lançadas a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, a Campanha de Educação Rural e a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Esta última visava o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do ensino primário comum nos novos municípios e a verificação experimental da validade socioeconômica dos métodos e processos do ensino

primário, educação de base e educação rural utilizados no país a fim de conhecer os mais eficientes meios de erradicação do analfabetismo.

• Década de 1960, a Lei N.º 4.024/1961 estabelecia que os maiores de 16 anos poderiam obter certificado de conclusão do curso ginasial mediante prestação de exames de madureza, e que os maiores de 19 anos poderiam obter o certificado de conclusão do curso colegial.

• Difusão das ideias da educação popular, acompanhadas da democratização da escolarização básica.

• Estudantes e intelectuais desenvolviam novas perspectivas de cultura e educação junto a grupos populares, por meio de diferentes instituições, dentre outras. Podemos citar: Movimento de Educação de Base (MEB); Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Movimento de Cultura Popular do Recife, iniciado em 1961; Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE); Campanha de Pé no Chão também se Aprende a Ler, da Secretaria de Educação de Natal; Programa Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação e Cultura, em 1964, que contou com a presença de Paulo Freire.

• Na década de 1960, a referência principal para a constituição de um novo paradigma teórico e pedagógico foi dada pelo educador Paulo Freire, que teve um papel fundamental no desenvolvimento da EJA no Brasil. O fato de destacar a importância da participação do povo na vida pública nacional e o papel da educação para sua conscientização fomentou iniciativas e educação popular organizadas a partir de trabalhos que levavam em conta a realidade dos alfabetizandos, estimulando a renovação de métodos e procedimentos educativos.

• Em janeiro de 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação, por todo o Brasil, de programas de alfabetização orientados pela proposta de Paulo Freire.

• Foram suspensos os programas por ocasião do golpe militar, quando muitos dos promotores da educação popular e da alfabetização passaram a sofrer repressão. Persistiram algumas iniciativas, desenvolvidas frequentemente em igrejas, associações de moradores, organizações de base local e outros espaços comunitários, influenciadas pelas concepções da educação popular com intencionalidade política.

• Em 1967, o Governo Federal organizou o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), iniciando uma campanha nacional maciça de alfabetização e de educação continuada para jovens e adultos. Em 1971, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei N.º 5.692/1971), foi implantado o ensino supletivo.

• Na década de 1970, o Mobral não parou de crescer, difundindo-se por todo o território nacional e diversificando sua atuação. Uma de suas iniciativas foi o Programa de Educação Integrada (PEI), que condensava o primário em poucos anos e abria a perspectiva de continuidade dos estudos aos recém-alfabetizados do Mobral. Com a instituição do Ensino Supletivo pelo MEC, em 1971, a escolaridade se ampliou para a totalidade do Ensino de 1.º grau. Foram então redefinidas as funções desse ensino, e o MEC promoveu a implantação dos Centros de Ensino Supletivo (CES), a fim de atender a todos os alfabetizandos – inclusive os egressos do Mobral – que desejassem completar os estudos fora da idade regulamentada para as séries iniciais do Ensino de 1.º grau.

• O Ensino Supletivo ganhou capítulo próprio na LDBEN N.º 5.692/1971, estabelecendo que ele se destinava a “suprir a escolarização regular para adolescentes e adultos que não a tinham seguido ou concluído na idade própria”. Esse ensino poderia ser ministrado a distância, por correspondência ou por outros meios adequados. Os cursos e os exames

seriam organizados dentro dos sistemas estaduais, de acordo com seus respectivos Conselhos de Educação. Já nesse período, afirmava-se a necessidade de adequar o ensino ao “tipo especial de alfabetizando a que se destina”, resultando em uma grande flexibilidade curricular.

• Com o fim do período militar, o Mobral foi extinto, e, em 1985, ocorreu a implantação da Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos, também conhecida como Fundação Educar. Suas funções incluíam, entre outras, fomentar o atendimento às séries iniciais do 1.º grau, a produção de material e a avaliação de atividades. Com a extinção dessa fundação em 1990, os órgãos públicos, as entidades civis e outras instituições passaram a arcar sozinhos com a responsabilidade pela educação de jovens e adultos.

• Em 1990 (Ano Internacional da Alfabetização), o Brasil participou da Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, durante a qual se definiu a necessidade de expansão e melhoria do atendimento público na escolarização de jovens e adultos. Porém, somente em 1994 foi concluído o Plano Decenal, fixando metas para o atendimento de jovens e adultos pouco escolarizados.

• Com o objetivo de combater o analfabetismo em muitos municípios do país, o Governo Federal lançou, em 1996, o PAS (Programa de Alfabetização Solidária), em parceria com universidades, empresas e prefeituras. Porém, por estar deslocado da esfera governamental, os resultados do programa foram insignificantes devido à falta de ações voltadas ao prosseguimento de estudos para quem já era alfabetizado. O Brasil participou da V Confintea (Conferência Internacional de Educação de Adultos), em julho de 1997, em Hamburgo. A partir de então, os Fóruns da EJA aumentaram em número e em representatividade em todo o Brasil, com discussões em torno da educação de adultos, visando assegurá-la como direito a todos os cidadãos, independentemente da idade.

• Em 2003, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado (Decreto N.º 4.834, de 8 de setembro de 2003), com a finalidade de promover a alfabetização de jovens acima de 15 anos e adultos excluídos da escola antes de aprender a ler e a escrever. A prioridade no repasse de recursos para estados e municípios estimula a permanência dos alunos nas classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

• Em julho de 2004, foi criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), amparada por documentos que reuniam temas como alfabetização e educação de jovens e adultos, educação do campo, educação ambiental, educação escolar indígena e diversidade étnico-racial. Marcou uma nova fase no ensino brasileiro, que valoriza a diversidade da população brasileira.

• Em 2006, foi criado o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Ensino de Jovens e Adultos (Proeja) (Decreto N.º 5.840, de 13 de julho de 2006). Por meio desse programa, os alunos das turmas de EJA aprendem uma profissão enquanto concluem o Ensino Fundamental ou Médio.

• Em 2019, o Ministério da Educação anunciou, em 11 de julho, um compromisso nacional pela Educação Básica em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo é impulsionar a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação para Jovens e Adultos (EJA) e tornar o Brasil referência na América Latina até 2030.

REFLEXÃO

É no bojo desse cenário que a alfabetização de jovens e adultos começa a se delinear, respondendo às demandas populares que expressam a necessidade de políticas públicas para promoção da equidade educativa e social.

OS PRINCIPAIS NORMATIVOS QUE REGEM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

Constituição Federal de 1988

A Constituição Federal assegura que “o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)”. (Art. 208, inciso I).

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

A LDBEN N.º 9.394/1996 (Art. 37) prevê que a Educação de Jovens e Adultos se destina àqueles que não tiveram acesso (ou não deram continuidade) aos estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. Deve ser oferecida em sistemas gratuitos de ensino, com oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características, interesses, condições de vida e de trabalho do cidadão.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos

A Resolução CNE/CEB N.º 1, de 5 de julho de 2000, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Essas diretrizes são obrigatórias tanto na oferta quanto na estrutura dos componentes curriculares de Ensino Fundamental e Médio de cursos desenvolvidos em instituições próprias, integrantes da organização da educação nacional, à luz do caráter peculiar dessa modalidade de educação.

Plano Nacional de Educação (PNE)

A Lei N.º 10.172, de 9 de janeiro de 2001, aprova o que determina como um dos objetivos e metas da Educação de Jovens e Adultos a criação de programas de alfabetização, visando erradicar o analfabetismo no país, estabelecendo políticas que facilitem parcerias para o aproveitamento dos espaços ociosos existentes na comunidade.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais

A Resolução CNE/CP N.º 3, de março de 2004, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Este parecer procura oferecer uma resposta à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura e identidade. Propõe a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

Esses normativos estabelecem os fundamentos legais e as políticas públicas que orientam a oferta e a organização da EJA no Brasil, garantindo seu acesso, qualidade e relevância para os jovens, adultos e pessoas idosas que buscam a escolarização ao longo da vida.

FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS

E ADULTOS (EJA)

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os maiores índices de analfabetos se concentram nas pessoas com mais idade, de regiões mais pobres e interioranas e provenientes dos grupos afro-brasileiros. Portanto, segundo o Parecer CNE/CEB N.º 11/2000: a Educação de Jovens e Adultos representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais [...]. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea (BRASIL, 2000).

Assim concebida, a Educação de Jovens e Adultos compreende três funções que reconhecem o direito ao acesso, permanência e sucesso na educação básica. A saber:

Função reparadora

Esta função não se refere apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis pela restauração de um direito a eles negado – o direito a uma escola de qualidade –, mas também ao reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano de ter acesso a um bem real, social e simbolicamente importante. Mas não se pode confundir a noção de reparação com a de suprimento. Para tanto, é indispensável um modelo pedagógico que crie situações pedagógicas satisfatórias para atender às necessidades de aprendizagem específicas de estudantes jovens e adultos.

Função equalizadora

Esta função relaciona-se à igualdade de oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos canais de participação. A equidade é a forma pela qual os bens sociais são distribuídos tendo em vista maior igualdade dentro de situações específicas. Nessa linha, a EJA representa uma possibilidade de efetivar um caminho de desenvolvimento a todas as pessoas, de todas as idades, permitindo que jovens e adultos atualizem seus conhecimentos, demonstrem habilidades, troquem experiências e tenham acesso a novas formas de trabalho e cultura.

Função qualificadora

Esta função refere-se à educação permanente. Com base no potencial de desenvolvimento humano e de adequação, ela pode se atualizar em contextos escolares ou não escolares. Mais do que uma função, é o próprio sentido da Educação de Jovens e Adultos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

Construção de saberes

O estudante que ingressa na EJA chega à sala de aula como alguém que possui muitos saberes, pois aprende antes mesmo de adentrar a escola, conhece a realidade ao seu redor e age sobre ela. Sob essa ótica, Paulo Freire (1996) se destaca na década de 1960 com propostas educativas que iam além da simples transmissão mecânica de conhecimentos e adaptação do sujeito à sociedade, e priorizava o ensino com base na realidade local dos estudantes. Freire acreditava que a educação deve ser um diálogo entre educadores e educandos, no qual ambos aprendem e ensinam simultaneamente. Essa abordagem coloca os estudantes como sujeitos ativos do processo de aprendizagem, promovendo a reflexão crítica e a conscientização.

Com base nisso, o diálogo é fundamental nesse processo, pois possibilita ao educador desenvolver os conteúdos a serem estudados. A educação deve partir daquilo que já está desenvolvido no sujeito, isto é, aquilo que já é conhecido, que já sabe. Dialogar, nesse sentido, permite se aprofundar na vida social dos estudantes para compreender qual deve ser o ponto de partida para educar, o que é necessário e, portanto, vital para o estudante apreender como conteúdo da realidade.

A educação dialógica neste sentido deve considerar, primeiro, o educando enquanto sujeito ativo, que sabe e conhece, para então partir desses conhecimentos práticos de sua realidade e, segundo, possibilitar novos modelos simbólicos e materiais para pensar e agir de forma crítica diante das situações vitais e problemas que enfrentam, ampliando assim seu nível de consciência. Dialogicidade e contextualização das propostas de ensino

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o processo de ensino e aprendizagem deve ser permeado pela dialogicidade e pela contextualização, de modo a garantir que o conhecimento produzido esteja intrinsecamente conectado às experiências, interesses e necessidades dos estudantes em diferentes fases de suas vidas, proporcionando um sentido significativo aos processos educativos, promovendo a participação ativa dos alunos na construção do próprio conhecimento e evitando uma educação fragmentada e isolada, separada dos contextos sociais.

Bakhtin (2012) enfatiza que a linguagem é sempre influenciada pelo contexto social, histórico e cultural em que ocorre. Ele destaca a importância da interação entre os falantes, que não apenas recebem e interpretam mensagens, mas também as respondem e as transformam, criando assim um diálogo contínuo e multifacetado.

O diálogo, no sentido estrito do termo, não constitui, é claro, senão uma das formas, é verdade que das mais importantes, da interação verbal. Mas pode-se compreender a palavra “diálogo” num sentido amplo, isto é, não apenas como a comunicação em voz alta, de pessoas colocadas face a face, mas toda comunicação verbal, de qualquer tipo que seja (BAKHTIN, 2012, p. 117).

Da mesma forma, Freire (2010) reconhece a necessidade de contextualizar o ensino dentro das experiências e realidades dos alunos. Para ele, o diálogo não era apenas uma ferramenta de comunicação, mas o próprio método de ensino. Nesse sentido, o diálogo não se limita a uma simples troca de informações, mas é uma prática que envolve uma escuta ativa, uma reflexão conjunta e uma construção do conhecimento. Dessa forma, os alunos são estimulados a refletirem criticamente sobre sua realidade social, política e cultural, desenvolvendo uma consciência crítica e uma visão mais profunda do mundo ao seu redor.

Ao reconhecer que a aprendizagem deve ser um processo dialógico e contextualizado, reafirma-se a concepção de que é através do diálogo que o professor conhece o aluno, identifica sua forma de pensar e, somente assim, pode refletir sobre as mudanças necessárias para favorecer seu

desenvolvimento. O diálogo desempenha um papel central na construção do conhecimento, pois busca valorizar a diversidade de vozes presentes na sala de aula, desenvolvendo habilidades comunicativas como a capacidade de ouvir ativamente, articular ideias de modo entendível e consciente, e responder de maneira reflexiva aos diversos pontos de vista, contextualizando os conteúdos curriculares dentro das experiências dos alunos, tornando-os mais significativos e relevantes em suas vidas. Ao reconhecer e valorizar as diversas vozes, perspectivas e experiências presentes na sala de aula, as propostas de ensino promovem a inclusão e a diversidade, trazendo uma aprendizagem significativa que se dá por meio da relação entre as vivências pessoais dos alunos, a mediação do professor e o currículo escolar.

Alfabetização na Era digital e a Educação de Jovens e Adultos

A tecnologia, em seu sentido mais amplo, não pode ser entendida de maneira isolada do contexto sociocultural, econômico e político em que se desenvolve. Como afirma Manuel Castells (1999), a tecnologia é uma construção social que reflete e, ao mesmo tempo, molda a estrutura das sociedades contemporâneas. No âmbito educativo, a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) não só permite uma nova forma de difusão do conhecimento, mas também pode potencializar o ensino e a aprendizagem de maneira significativa. Para que isso aconteça, Canclini levanta a seguinte questão:

Como ressituar a diversidade de linguagens e saberes que o aluno recebe diariamente fora da escola, sua fragmentação desierarquizada, em uma gramática de compreensão que não reduza a potencialidade representativa e expressiva das imagens e dos sons à lógica letrada?

Na medida em que a escola conseguir trabalhar com essa variedade de formas cognitivas e representacionais, poderá se tornar um espaço que capacite as pessoas não só para ler livros e jornais, mas também para a comunicação televisiva, os vídeos, a publicidade e as redes digitais. Desse modo, a escolarização, além de capacitar para o trabalho, e sobretudo para trabalhos ainda referidos à cultura letrada, formará cidadãos e consumidores (2006, p. 3, tradução nossa).

Reconhecer a importância de estabelecer essa relação entre os saberes e linguagens produzidos pelas TICs e os escolares permite compreender que a educação também foi influenciada pelos desenvolvimentos tecnológicos e cumpre um papel fundamental na integração dessas tecnologias nos processos formativos. Isso é crucial para estimular a compreensão do papel das TICs na sociedade atual e seu reconhecimento crítico na construção de conhecimentos e outras formas de interação.

Sob essa perspectiva, os ambientes educativos devem propender para que as TICs não sejam apenas ferramentas, mas mediações nas quais docentes e estudantes interajam através de suas perspectivas culturais, sociais e políticas. (MARTÍN-BARBERO, 2009). Para o autor, “as mediações são os lugares de onde provêm as contradições que delimitam e configuram a materialidade social e a expressividade cultural” (MARTÍN-BARBERO, 2009, p. 297). Isso significa que as mediações são todos aqueles espaços onde as pessoas interagem e participam a partir de uma perspectiva cultural, social e política.

Nesse sentido, as TICs, como fenômeno sociocultural, desempenham um papel fundamental como espaços de interação, participação e socialização, refletindo processos de aceitação, isolamento, negociação ou resistência à mudança social dentro da sociedade. As mediações permitem compreender que o ato comunicativo entre as TICs e os usuários não é uma ação passiva e estática. Pelo contrário, os usuários atribuem sentido e significado aos conteúdos que as diferentes TICs lhes proporcionam.

Assim, entendendo a comunicação como um processo dotado de sentido e significado, surge a proposta de Mario Kaplún (1998), o comunicador popular que, tendo como referência os fundamentos de Paulo Freire, propõe que a comunicação é um ato transformador, em que há uma interação permanente entre quem comunica e quem recebe a mensagem.

Kaplún sustenta que a comunicação na educação deve ser um processo dinâmico e participativo, no qual a troca de ideias e a construção conjunta do conhecimento promovam uma aprendizagem significativa e emancipadora. Esta abordagem enfatiza a importância da participação ativa dos estudantes em seu próprio processo educativo, utilizando as TICs como ferramentas para fomentar o diálogo, a reflexão crítica e a ação transformadora. Segundo o autor:

A cada tipo de educação corresponde uma determinada concepção e uma determinada prática de comunicação [...] Assim como existe uma educação ‘bancária’, existe uma comunicação ‘bancária’. O emissor é o educador que fala frente ao educando que deve escutá-lo passivamente. O comunicador é aquele que ‘sabe’, emitindo sua mensagem (seu artigo de jornal, seu programa de rádio, sua revista, seu vídeo, etc.) com sua própria versão, seus próprios conteúdos, a um leitor (ou ouvinte, ou telespectador) que ‘não sabe’ e ao qual não se reconhece outro papel além de receptor da informação. Seu modo de comunicação é, portanto, um monólogo. Defende que a verdade é produzida quando há diálogo, pluralidade e conflito de vozes, denunciando que quase a totalidade dos meios de comunicação de massa deveriam ser qualificados como meios de informação ou meios de difusão, já que, em sua opinião, não produzem o diálogo com a sociedade (KAPLÚN, 1998, p. 64).

Compreender a comunicação como um espaço dialógico, propositivo e horizontal permite que tanto estudantes quanto professores desenvolvam sua autonomia (FREIRE, 2010). Martín- Barbero e Kaplún veem a comunicação e a educação como dimensões de transformação cultural e consideram que o uso crítico e reflexivo das TICs pode facilitar processos de formação que estimulem sujeitos conscientes e críticos de seu entorno.

Em relação à autonomia, Freire afirma que “a autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão sendo tomadas [...] Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém” (FREIRE, 1996, p. 105). Isso indica que, à medida que os processos educativos com uso de TICs sejam entendidos e concebidos a partir de uma perspectiva comunicativa transformadora, será possível fomentar a formação de sujeitos conscientes das transformações que podem realizar em sua cultura a partir dos processos de interação e socialização que estabelecem.

Se a sociedade contemporânea está permeada pelas TICs, é de vital importância acessar essas tecnologias para efetivar uma participação social, econômica e cultural. Além do acesso e da inclusão no cenário digital, é necessário promover processos de alfabetização digital em que a perspectiva crítica e a autonomia sejam a base dessa formação.

As novas tecnologias da informação e da comunicação e seu crescente uso na sociedade contemporânea trazem novos desafios para a escola, exigindo diversificar os suportes sobre os quais se alfabetiza. Uma possibilidade é que a escola se abra para considerar como legítimas as formas de leitura e escrita que os alunos e professores desenvolvem em seu papel de internautas, integrando essas práticas que os estudantes realizam em ambientes virtuais. Por esses e outros motivos, é crucial evitar atitudes de desconfiança ou desvalorização das interações que ocorrem nos ambientes virtuais, já que implicam o conhecimento de novas linguagens que fazem parte de um capital cultural mais amplo que a alfabetização tradicional (DUSSEL; SOUTHWELL, 2009, p. 3).

O acesso à alfabetização digital promove a inclusão, um fator de grande relevância em todos os níveis educativos, especialmente nos processos educativos para jovens e adultos. Esses estudantes, por diversos fatores, foram obrigados a abandonar o sistema escolar, o que muitas vezes os deixa em desvantagem em relação aos diversos processos de alfabetização necessários para participar ativamente no espaço social.

Em sintonia com os autores anteriores, David Buckingham (2011) sustenta que a alfabetização digital é fundamental na Era da Informação. Não se trata apenas de aprender a usar as tecnologias, mas de compreender seu impacto na sociedade e desenvolver uma atitude crítica em relação aos meios digitais. No contexto da educação, isso implica ensinar os estudantes a serem consumidores críticos e produtores responsáveis de conteúdo digital. A alfabetização digital é, portanto, um componente essencial da educação contemporânea. Segundo Buckingham:

A chegada das tecnologias digitais representou novos e significativos desafios e oportunidades para os educadores midiáticos. Por um lado, essas tecnologias oferecem um novo conjunto de objetos e processos para estudo, e tornam vários aspectos da produção midiática muito mais acessíveis aos estudantes. Por outro lado, porém, essas tecnologias frequentemente parecem vir acompanhadas de uma forma de instrumentalismo educativo que implicitamente vê a tecnologia como uma utilidade meramente neutra. Assim, além de tirar proveito das possibilidades da tecnologia digital, os educadores midiáticos precisam também insistir em alguns problemas e princípios fundamentais (2011, p. 4).

Alfabetizar em consonância com o surgimento de novas linguagens implica estar em sintonia com as transformações sociais, políticas e culturais de cada sociedade. No entanto, é importante reconhecer que essa sintonia não garante a igualdade de acesso, já que a desigualdade persiste, limitando a realização efetiva de muitos processos educativos.

Nesse contexto, a integração da cultura digital na EJA tornou-se uma necessidade urgente. A inserção da tecnologia na EJA transcende abordagens puramente instrumentais; ela é fundamental para o desenvolvimento de habilidades digitais essenciais na sociedade contemporânea. Tais habilidades vão além do simples manuseio de ferramentas digitais; elas capacitam os indivíduos a analisar criticamente informações e a utilizar uma variedade de recursos para se engajar na comunidade, no ambiente de trabalho e na interação colaborativa, reflexiva e propositiva com outros. Esse letramento digital não apenas permite o uso efetivo da tecnologia, mas também promove uma participação ativa e significativa no mundo digital em constante evolução. Nesse sentido, Xavier (2007, p. 135), afirma que:

quando, ao referir sobre o letramento digital, apresenta como um conjunto de habilidades presentes na sociedade de hoje, relacionadas diretamente com o exercício da cidadania, o que requer a incorporação de novas práticas de leitura e de escrita, práticas estas que diferem das tradicionais, pois imersos na cibercultura, podemos realizar em formato digital por meio das telas de computadores, telefones celulares, ipods, tablets, o que “pressupõe assumir mudanças no modo de ler e escrever os códigos e o sinais verbais e não verbais, como imagens e desenhos.

Ao reconhecer e valorizar a cultura digital, percebe-se sua capacidade de abrir oportunidades e promover o desenvolvimento de habilidades necessárias para enfrentar o mundo digital, tanto em seus aspectos positivos quanto em suas preocupações. Assim, a importância de adotar uma postura crítica diante do uso e apropriação da cultura digital está intrinsecamente ligada à compreensão da diversidade de contradições que podem ser identificadas nesse contexto digital.

A prática digital e a formação no uso e compreensão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Educação de Jovens e Adultos (EJA) representam uma oportunidade para transformar a educação desse grupo, promovendo a inclusão, a alfabetização digital e a personalização do aprendizado. No entanto, para que essa integração seja bem-sucedida, é necessário enfrentar os desafios estruturais e pedagógicos, assegurando que todos os envolvidos possuam as habilidades e os recursos necessários. Dessa forma, a EJA pode se tornar um verdadeiro catalisador de mudança, empoderando indivíduos e comunidades por meio da educação digital.

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O papel do professor na EJA nos processos de formação sobre cultura digital é fundamental, pois permite ampliar horizontes e diversificar as perspectivas de conhecimento dos estudantes. Os professores desempenham um papel ativo como agentes críticos, facilitando o desenvolvimento de habilidades críticas, autonomia e reflexão em seus alunos.

O professor atua como mediador entre os estudantes e os diversos aspectos da cultura digital, aproveitando os conhecimentos prévios dos alunos como ponto de partida. Ele ajuda a tornar os conceitos digitais acessíveis e relevantes, adaptando-se às experiências e necessidades individuais de aprendizagem de seus alunos.

Além disso, o professor facilita o acesso à informação, incentivando os estudantes a aprofundarem suas pesquisas, reflexões e criações. Ele os capacita a utilizar de forma eficaz as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) disponíveis no mundo digital, promovendo a autonomia e a busca ativa pelo conhecimento.

De acordo com Freire (2010), a escola tem o papel social de instruir os estudantes a realizarem a leitura do mundo, visando, ao final do processo, à transformação do meio social, ou seja, à mudança do espaço que os rodeia, propiciando uma reflexão acerca dos saberes teóricos postos em prática através das situações do cotidiano. Essa proposta tem sido adotada e integrada em algumas práticas educativas da EJA, em que os diálogos, as narrativas de vida e a identidade cultural são reconhecidos como instrumentos valiosos para o desenvolvimento dos alunos dessa modalidade de ensino.

Diante disso, o professor da EJA precisa ter a sensibilidade de reconhecer e valorizar as práticas de vida de seus alunos e aproveitá-las no contexto educativo, respeitando suas limitações e ritmo de aprendizagem, já que em uma sala é possível encontrar alunos de idades muito variadas, diferente de uma sala da Educação Infantil ou Ensino Fundamental, onde os estudantes são agrupados por faixa etária.

Também é importante refletir sobre o que dizem os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p. 48):

[...] a escola deve assumir o compromisso de procurar garantir que a sala de aula seja um espaço onde cada sujeito tenha o direito à palavra reconhecida como legítimo, e essa palavra encontre ressonância no discurso do outro. Trata-se de instaurar um espaço de reflexão em que seja possibilitado o contato efetivo de diferentes opiniões, onde a divergência seja explicitada e o conflito possa emergir; um espaço em que o diferente não seja nem melhor nem pior, mas apenas diferente, e que, por isso mesmo, precise ser considerado pelas possibilidades de (re) interpretação do real que apresenta um espaço em que seja possível compreender a diferença como constitutiva dos sujeitos.

Mais uma vez, enfatiza-se que a escola deve criar um espaço de diálogo e reflexão, reconhecendo que cada indivíduo possui sua própria perspectiva e experiência de vida, e um ambiente onde as diferenças não sejam uma barreira, mas uma oportunidade de aprender uns com os outros, respeitando essa diversidade de saberes e histórias, garantindo que a sala de aula seja um lugar inclusivo e democrático.

O ambiente da sala de aula precisa ser compreendido como um espaço de criação capaz de proporcionar oportunidades de aprendizagem desafiadoras e de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.

Diante da diversidade de saberes no contexto da EJA, o professor deve atuar como mediador ativo, flexível e criativo, contextualizando o material didático com a realidade e as experiências dos alunos para tornar o conteúdo mais significativo; selecionando e modificando atividades, exem-

plos e recursos de acordo com as necessidades e interesses da turma; complementando o material didático com recursos adicionais para enriquecer a aprendizagem e atender aos diferentes perfis de alunos; mediando discussões e debates em sala de aula para promover a reflexão crítica e a construção colaborativa do conhecimento bem como trazer novas perspectivas além do material didático; utilizando avaliações para monitorar o progresso dos alunos, idenficar possíveis lacunas no entendimento e ajustar sua abordagem de ensino conforme necessário; e pesquisando constantemente novas abordagens e recursos educacionais para tornar a aprendizagem mais dinâmica e envolvente.

Por fim, o professor não apenas promove a capacidade crítica dos estudantes, mas também cria ambientes de aprendizado interativos, onde eles podem resolver problemas de forma coletiva e colaborativa. Isso é feito utilizando suas habilidades cotidianas em conjunto com o uso das ferramentas digitais, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo digital em constante evolução.

O professor e a comunidade escolar na busca ativa de alunos para a EJA

O levantamento do Serviço Social da Indústria (SESI), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2019, informa que mais de 10 milhões de brasileiros com 15 anos de idade ou mais não são alfabetizados. A faixa etária de 60 anos ou mais representa o maior público de analfabetos (5.159.659), seguido daqueles que têm entre 30 e 59 anos (3.810.615). Os jovens e adultos não alfabetizados com idade de 15 a 29 anos totalizam 358.090 pessoas.

O gráfico a seguir, do Censo Escolar 2022, do Ministério da Educação, apresenta a evolução das matrículas no ensino de jovens e adultos em todo o país durante o período de 5 anos.

Fonte: Sinprodf, 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/242sey2d. Acesso em: 26 abr. 2024.

No gráfico, é possível observar que as matrículas caíram de mais de 3,5 milhões em 2018 para pouco mais de 2,7 milhões em 2022. De 2018 a 2022, houve uma queda significativa no número de matrículas.

As causas da evasão escolar ou a população estar fora da escola são diversas e apresentam-se em contextos variados, como condições políticas e socioeconômicas dos alunos, horários não compatíveis, dificuldades de aprendizagem, dificuldades no deslocamento escolar, entre outros que dificultam o acesso ao ensino.

Para avançar na perspectiva de um direito efetivado é preciso superar a longa história de paralelismo, dualidade e preconceito que permeou a sociedade brasileira e as políticas educacionais para a EJA. Neste sentido, consoante a colaboração recíproca e a gestão democrática,

Reprodução/Sinprodf

a avaliação necessária das políticas implica uma atualização permanente em clima de diálogo com diferentes interlocutores institucionais compromissados com a EJA. (PARECER CNE/CEB N.° 11/2000, p.53).

Diante disso, a escola e a comunidade têm um papel fundamental para que o direito à educação seja garantido a todos, conforme a Constituição Federal Brasileira, em seu Artigo 205:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA, 1988).

Assim, para assegurar a garantia desse direito, torna-se necessário realizar uma busca ativa dos alunos da EJA. A busca ativa na educação é uma abordagem utilizada para identificar, atrair e matricular pessoas que estejam fora do sistema educacional, especialmente aquelas que enfrentam barreiras para o acesso à escola (UNICEF, 2022). Essa estratégia é frequentemente empregada em contextos como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em que o público-alvo é composto por pessoas que abandonaram os estudos ou que nunca tiveram oportunidade de frequentar a escola.

O objetivo principal é garantir o direito à educação para todos, buscando eliminar as barreiras que impedem o acesso e a permanência na escola.

A busca ativa na EJA não apenas ajuda a superar barreiras de acesso à educação, mas também desempenha um papel crucial na construção de uma sociedade mais inclusiva, equitativa e democrática. Nesse processo, professores e a comunidade escolar têm a responsabilidade de estarem atentos ao contexto social e comunitário, identificando possíveis causas de evasão. Assim, para garantir que os jovens, adultos e pessoas idosas que estão fora do ambiente escolar possam retornar à escola com as condições necessárias que lhes permitem e são de direito, é importante traçar metas para oferecer uma educação de qualidade e equidade de condições.

Estratégias e ações na busca ativa da escola

Inicialmente, é preciso identificar os principais desafios enfrentados pelos jovens e adultos, como: a evasão escolar, o abandono precoce, a falta de motivação, a defasagem idade-série, entre outros. Diante dessas dificuldades apresentadas, mais do que nunca se faz necessário criar estratégias e ações na busca ativa.

• A escola pode organizar campanhas de comunicação e sensibilização nas comunidades locais, destacando a importância da EJA, os benefícios da escolarização e os serviços oferecidos pela instituição educacional.

• Buscar um ensino que atenda à realidade social e de trabalho, dentro dos vários desafios apontados, adotar horários flexíveis de aulas, ofertar modalidades de ensino distintas, e adaptar o currículo para atender às necessidades específicas dos estudantes adultos, devido aos diferentes perfis e necessidades dos alunos que adentram na EJA.

• Para garantir que as necessidades dos estudantes sejam atendidas e que eles permaneçam engajados na aprendizagem, é importante monitorar e acompanhar os estudantes matriculados por meio de entrevistas individuais, diálogos, rodas de conversa, interações e feedbacks constantes com os alunos.

• Criar ambientes acolhedores e inclusivos na escola, onde os estudantes se sintam bem-vindos e apoiados em sua jornada educacional. O ser humano se sente acolhido e incluído quando pode se expressar e quando tem espaços de fala para resolver os problemas.

A respeito desse último item, faz-se necessário uma reflexão um pouco mais profunda, pois o acolhimento é muito importante para a permanência do estudante na escola.

A palavra acolher tem origem latina, do termo acolligere, que significa considerar, levar em consideração, receber bem, amparar. O acolhimento proporciona que as pessoas se tornem mais próximas, cria, promove e fortalece elos, conexões e vínculos fundamentados em um sentimento de confiança. Ter uma atitude de acolhimento é ser receptivo ao outro, é dar espaço, é promover uma escuta ativa; acolher é ser e estar presente, é oferecer um olhar, um gesto de carinho, de atenção, é oferecer um ombro amigo, é estender uma mão amiga (FACCI ; SILVA; SOUZA, 2020). Nesse sentido, a escola não é apenas um espaço de aprendizagem, mas um lugar onde o aluno estabelece uma conexão, cria vínculos e transforma o sentimento de pertencimento.

Nesse acolhimento, os encaminhamentos didáticos do professor implicam em práticas de “conquistar, motivar, despertar o interesse, de forma atraente, agradável e afetiva [...].” (GERALDI, 2010, p. 112), no sentido de ampliar o interesse dos alunos, compreendendo suas dificuldades, planejando e replanejando as aulas com atividades significativas que promovam uma verdadeira aprendizagem, que deve ir além das aulas teóricas, expositivas e atividades mecânicas, e que seja um momento para que os estudantes possam conversar, trocar experiências e compartilhar suas histórias de vida. Diante disso:

Reconhecer a diversidade e buscar formas de acolhimento requer, por parte da equipe escolar, disponibilidade, informações, discussões, reflexões e algumas vezes ajuda externa de outros profissionais […] O acolhimento ao aluno envolve tanto a valorização dos conhecimentos e da forma de expressão de cada um como seu processo de socialização levando em conta, nas situações de ensino e aprendizagem, dúvidas e inquietações, realidades socioculturais, jornada de trabalho e condições emocionais decorrentes de exclusão escolar (BRASIL, 2002, p. 88).

Assim, cabe à comunidade escolar estabelecer vínculos com os alunos, de modo que se sintam aceitos e respeitados por toda a equipe pedagógica, e suas necessidades sejam atendidas. É importante que conheçam a equipe pedagógica, administrativa e de apoio da instituição, destacando os recursos disponíveis para apoiar os estudantes ao longo de sua jornada educacional, incluindo a estrutura física como salas de aula, laboratórios, bibliotecas, serviços de apoio, entre outros. É fundamental também criar vínculos entre os alunos, para promover a colaboração e o apoio mútuo.

A escola também deve ser um espaço de diálogo. Dessa forma, é importante realizar atividades de acolhida que permitam aos estudantes-trabalhadores compartilhar suas experiências, expectativas, interesses e necessidades de aprendizagem, promovendo momentos de diálogo aberto e escuta ativa, incentivando os alunos a expressarem suas preocupações e desafios pessoais e profissionais, incentivando a valorização de saberes além da sala de aula. Esse diálogo também se torna necessário, pois é uma forma de identificar as necessidades específicas de aprendizagem e desenvolvimento de cada aluno. Assim, estabelecer canais de comunicação acessíveis é essencial para que os alunos possam buscar orientação e suporte sempre que necessário.

A escola, no processo de aprendizagem, também deve desenvolver, fortalecer e valorizar a autonomia dos alunos, capacitando-os a tomarem decisões, a terem mais poder de escolha e atitudes com ações que consigam mudar sua realidade.

[...] as relações de interferência feitas pelo professor, durante as atividades pedagógicas, necessitam ser continuamente permeadas por sentimentos de simpatia, acolhimento e respeito, além de aceitação, compreensão e valorização do outro. Tais considerações não só apontam a relação do aluno com o objeto de conhecimento, como também afetam a sua autoimagem, beneficiando a autonomia e fortalecendo a certeza em suas competências e determinações (NUNES, 2011, p. 27-28).

Para que a autonomia do aluno seja alcançada, o professor precisa ter estratégias didático-pedagógicas para se trabalhar com grupos de estudantes-trabalhadores, como:

• adaptar os conteúdos curriculares para refletir as experiências e interesses dos estudantes-trabalhadores, em que professores demonstram reconhecimento e valorização das vivências individuais dos alunos, promovendo assim um ambiente mais acolhedor e inclusivo;

• explorar estudos de caso, projetos de pesquisa e trabalho em grupo, permitindo que os estudantes apliquem seus conhecimentos e experiências profissionais de forma prática, contribuindo para sua autonomia e autoconfiança;

• integrar as competências profissionais ao processo de ensino-aprendizagem, validando as experiências prévias dos alunos, capacitando-os a relacionar o conteúdo didático com suas realidades profissionais, tornando o aprendizado mais relevante e significativo.

Essas são algumas estratégias que visam promover uma educação mais inclusiva e adaptada às necessidades dos estudantes-trabalhadores, capacitando-os para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e alcançar seus objetivos profissionais e educacionais, tornando-os autores de suas aprendizagens.

Diferentes formas de organização do espaço na sala de aula

A sala de aula pode englobar diferentes estratégias de ensino, com espaços diferenciados e preparados que estimulam o engajamento entre professores, alunos e o conteúdo a ser explorado. Assim, se faz necessário pensar em novas formas de aproveitar esse espaço, que tradicionalmente é organizado com as cadeiras em filas e linhas retas voltadas para frente da sala, onde o professor fica.

Esse modelo, embora tradicional e recorrente na maioria das escolas, muitas vezes não possibilita que os alunos sejam protagonistas de sua aprendizagem, algo essencial em alunos da EJA, que adentram na escola com um vasto conhecimento de mundo e atuantes em seu cotidiano como cidadãos. Diante disso, e aproveitando o que a sala de aula tem a oferecer, torna-se necessário repensar novas configurações de organização desse espaço.

Veja diferentes arranjos da sala de aula que o professor pode adotar como possibilidades pedagógicas em suas práticas (ARENDS, 2008):

Em círculo

Bonfim dos Santos

A disposição dos alunos em círculo favorece a mediação do professor, que não tem mais um lugar de destaque, ficando no mesmo patamar que os alunos.

Em U

Sérgio Bonfim dos Santos

Essa disposição permite a troca entre os estudantes, sem deixar de lado a interação do grupo com o professor. Essa forma permite uma boa visibilidade e é recomendável para debates ou trabalhos mais independentes.

Sérgio

Sérgio Bonfim dos Santos

Essa organização permite o trabalho colaborativo, facilitando a interação. Esse tipo de organização deve ser utilizado sempre que o professor desejar propor produções, conversas e discussões em pequenos grupos.

Em duplas

Sérgio Bonfim dos Santos

Assim como o formato em grupo, esse tipo de organização deve ser utilizado sempre que o professor desejar propor produções, conversas e discussões.

Em forma de corredor

Sérgio Bonfim dos Santos

Esse formato permite a mobilidade do docente e fomenta a participação dos alunos. É recomendável para organizar debates ou jogos.

Essas configurações favorecem espaços de aprendizagem onde os alunos podem compartilhar saberes, no qual a escuta atenta e o diálogo são fundamentais, explorando a oralidade e dialogicidade como estratégias para o desenvolvimento das aprendizagens.

No que diz respeito à disposição dos materiais, carteiras e alunos, o espaço é um recurso importante que é planificado e gerido pelos professores. A forma como o espaço é utilizado interfere no ambiente da sala de aula, influencia o diálogo e a comunicação e tem efeitos emocionais e cognitivos importantes nos alunos (ARENDS, 2008).

É preciso ter em mente que não há uma forma única e correta de organizar o espaço da sala de aula. Importa que o professor leve em conta que uma e outra maneira serve a propósitos distintos, favorecendo relações entre alunos e entre estes e o professor.

Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é uma abordagem pedagógica que permite ampliar e enriquecer a perspectiva dos estudantes ao construir conexões entre diferentes temáticas e disciplinas, estimulando um pensamento relacional e integrado, em vez de fragmentado. Ao romper com os padrões tradicionais de aprendizado, a interdisciplinaridade aprofunda a capacidade crítica, reflexiva e propositiva dos estudantes.

Nesse contexto, as teorias curriculares críticas, como destacadas por Silva (1999), defendem a articulação entre saberes escolares, sociais e cotidianos. Essa perspectiva promove um olhar holístico e reflexivo, essencial para uma abordagem interdisciplinar. A interdisciplinaridade, ao conectar diferentes áreas do saber, permite uma compreensão integrada das situações da vida, oferecendo múltiplos pontos de referência para a análise da realidade.

Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a valorização das experiências concretas dos estudantes é central. Como enfatizam Gomes e Fernandes (2024), a integração entre saberes acadêmicos e práticos torna a aprendizagem mais significativa, aplicável e transformadora. Essa abordagem interdisciplinar cria pontes entre conhecimentos acadêmicos, populares e digitais, ampliando a compreensão crítica do mundo.

Além disso, a cultura digital potencializa a interdisciplinaridade ao oferecer ferramentas práticas, como: narrativas digitais, análise de dados e jogos educativos.

Existem diversas formas práticas de trabalhar a interdisciplinaridade, tais como:

• Desenvolvimento de projetos interdisciplinares baseados em tecnologia, que envolvam a integração de diferentes disciplinas.

• Articulação temática por meio de tecnologias, onde os professores podem utilizar ferramentas digitais para conectar conceitos e temas de diferentes disciplinas.

• Aprendizagem baseada em problemas.

O professor tem autonomia para dispor das sugestões da melhor forma, a fim de adaptar as propostas ao perfil de seus alunos e à sua prática pedagógica.

A pesquisa em sala de aula

Desde os primórdios da civilização, o ser humano anseia por descobrir, compreender e interpretar o mundo que o cerca. Esse anseio inato por conhecimento, que temos desde criança, é o que impulsiona o desenvolvimento de muitas criações e descobertas.

Em sala de aula, o professor assume a posição de despertar ainda mais a curiosidade investigativa dos alunos diante dos temas trabalhados. Ele não se limita a transmitir conteúdos, mas ensina a aprender, possibilitando que o aluno chegue sozinho às fontes de conhecimento que estão disponíveis na sociedade, orientando-o para que desenvolva um olhar crítico que lhe permita reconhecer as verdadeiras fontes de informação e conhecimento. Numa proposta investigativa em sala de aula, há que se considerar o envolvimento do professor e do aluno, pois “[...] se o aluno não foi instigado a participar, expor seus interesses, os conteúdos mesmo significativos para ele tornam-se limitados, pois foi apenas a visão do professor, o aluno não foi um sujeito participativo”. (NASCIMENTO, 2009, p. 74-75).

Nessa perspectiva, a pesquisa se torna uma ferramenta muito importante no desenvolvimento do aluno na escola. De acordo com Bagno, […] a pesquisa é uma atividade que, embora não pareça, está presente em diversos momentos do cotidiano, além de ser requisito fundamental num sem-número de profissões. Ler a bula de um remédio antes de tomá-lo é pesquisar. Recorrer ao manual de instruções do aparelho de videocassete também. Remexer papéis velhos atrás daquela preciosa receita de bolo da madrinha é fazer pesquisa. E a eterna dificuldade de consultar um dicionário ou um catálogo telefônico é ou não é uma tarefa de pesquisa? (BAGNO, 1998, p. 16).

Ao introduzir a pesquisa em sala de aula, os estudantes são incentivados a explorar, questionar e investigar questões e fenômenos do mundo ao seu redor, estimulando sua curiosidade natural e motivando-os a buscar respostas por meio da investigação e da experimentação. Nessa perspectiva, ao se incorporar práticas científicas à educação, abre-se caminho para explorar diferentes métodos, técnicas e ferramentas. Isso permite orientar os alunos na análise de conceitos, afirmações e sistemas de crenças associados às comunidades científicas. Dessa forma, capacita-se os alunos a dialogar de forma mais independente entre suas próprias experiências, os problemas contemporâneos e os conhecimentos científicos estabelecidos socialmente. Isso os prepara para desenvolverem opiniões próprias e tomarem decisões pessoais e coletivas de maneira mais crítica e fundamentada. A pesquisa desempenha um papel fundamental nesse processo,

pois envolve a busca por conhecimento, permitindo que os estudantes acumulem aprendizados importantes.

No ambiente escolar, é importante promover a interação entre os conhecimentos dos alunos, que vêm de diversas fontes, e os conhecimentos científicos. Isso é essencial para proporcionar uma aprendizagem significativa e transformadora. A autonomia intelectual dos estudantes só será alcançada quando conseguirem atribuir significado aos seus próprios conhecimentos e experiências. Isso envolve reinterpretá-los a partir de novas perspectivas e valores, ou até mesmo integrá-los a outros tipos de conhecimento.

As etapas de uma pesquisa

De acordo com Bagno (1998, p. 18), pesquisa é “a investigação feita com o objetivo expresso de obter conhecimento específico e estruturado sobre um assunto”. Assim, para poder ensinar os estudantes a pesquisar de maneira autônoma, o professor precisa, antes de tudo, ser um pesquisador e um investigador de sua própria prática. Então, é fundamental que ele domine o processo do fazer científico. Ao compreender que a pesquisa é essencialmente uma busca por conhecimento estruturado sobre um tema específico, o professor percebe a importância de dominar o processo do fazer científico. Esse domínio não apenas o capacita a conduzir suas próprias investigações, mas também o habilita a orientar os estudantes no desenvolvimento de suas habilidades de pesquisa. Entre os diversos tipos de pesquisa, os mais comuns incluem a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo (como a pesquisa-ação, pesquisa participante e pesquisa etnográfica) e a pesquisa de laboratório (CASTANHA; MATTOS, 2008). Cada uma dessas abordagens oferece oportunidades únicas para explorar diferentes aspectos de um tema e contribuir para o avanço do conhecimento em suas respectivas áreas.

Em virtude das características próprias dos alunos da EJA, a pesquisa é feita de forma diferente da realizada com turmas de crianças e adolescentes. Ao contrário do que acontece no ensino regular, em que esse processo acompanha a descoberta do mundo pelo indivíduo, na EJA, geralmente, os estudantes já vivenciaram diversas experiências, e a pesquisa escolar surge como possibilidade nova de interpretação de fenômenos já conhecidos.

Assim, o trabalho com pesquisa apresenta-se como um desafio significativo para o professor, exigindo não apenas a aquisição de habilidades investigativas, mas também a reconfiguração de suas estratégias didáticas, a construção de um projeto pedagógico próprio e, muitas vezes, a reelaboração de seus materiais didáticos e reconstrução de suas próprias ideias.

Ao propor pesquisas em sala de aula, é necessário seguir algumas etapas:

• É imprescindível ter em mente que toda pesquisa tem um objetivo definido, cuja natureza pode abranger desde a busca por novos conhecimentos até a solução de problemas específicos, incluindo a confirmação ou refutação de hipóteses. Portanto, o processo de ensino da pesquisa inicia-se com o estímulo aos alunos para identificarem um tema de interesse, podendo este estar vinculado ao cotidiano da turma, ao ambiente escolar ou à comunidade em geral.

• Em seguida, é fundamental orientar os estudantes na formulação de perguntas pertinentes ao tema escolhido, incentivando a reflexão sobre questões investigáveis. Para isso, é essencial orientá-los na coleta de informações relevantes de diversas fontes, tais como livros, internet, entrevistas, observações ou experiências pessoais, ressaltando a importância da credibilidade das fontes consultadas.

• A organização lógica e coerente das informações coletadas é outro passo crucial, exigindo dos alunos a seleção dos dados que respondam à pergunta inicial formulada. Essas informações podem ser organizadas de maneira visual, como esquemas, tabelas ou gráficos, facilitando a compreensão e análise.

• Posteriormente, os alunos devem ser orientados a analisar criticamente as informações coletadas, estabelecendo relações entre os dados para desenvolver o pensamento crítico.

• Por fim, a apresentação dos resultados obtidos é essencial para incentivar os alunos a comunicarem suas descobertas por meio de apresentações orais, relatórios, cartazes ou outras formas de divulgação, de acordo com suas preferências e habilidades.

É importante ressaltar que essas etapas podem ser adaptadas conforme o nível de compreensão e habilidades da turma, visando uma experiência de aprendizado mais eficaz e significativa.

Educação midiática

Com a crescente evolução dos meios de comunicação, rádio, televisão até chegar à internet, surge a necessidade de compreender as particularidades de cada mídia. O avanço das redes de conexão wi-fi, associado ao crescimento das redes sociais e do mercado de celulares com conexão, resultou em uma constante exposição das pessoas a uma frequência muito maior por diferentes mídias. Somos bombardeados por informações. Para todo lado que olhamos nos deparamos com propagandas, cartazes, folhetos, notícias, inserindo os alunos em um contexto de excesso de informações.

Essa realidade traz consigo novos desafios, destacando-se a questão de como lidar com a quantidade de informações e desinformações disponíveis. Diante desse cenário, torna-se necessário desenvolver alternativas que eduquem as populações para que aprendam a lidar com o excesso de informações de forma a aproveitá-las da melhor maneira.

Foi nesse contexto que surgiu a educação midiática, que pode ser conceituada como um conjunto de práticas e movimentos que utilizam estratégias e ferramentas multidisciplinares para capacitar os indivíduos a acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente midiático e informacional em todas as suas formas, abrangendo desde mídias tradicionais, como jornais e televisão, até plataformas digitais e redes sociais. Essa educação é considerada essencial para a formação cidadã e o fortalecimento da democracia, fornecendo habilidades fundamentais para os indivíduos navegarem de forma consciente e responsável em um mundo cada vez mais influenciado pelos meios de comunicação (BRASIL, 2023).

Mais recentemente, a Política Nacional de Educação Digital (PNED, Lei N.º 14.533/2023), estipulou estratégias prioritárias sob a perspectiva de inclusão digital com enfoque em uma perspectiva informacional e cidadã, que vão além do ensino formal:

I - Promoção de competências digitais e informacionais por intermédio de ações que visem a sensibilizar os cidadãos brasileiros para a importância das competências digitais, midiáticas e informacionais; [...]

III - treinamento de competências digitais, midiáticas e informacionais, incluídos os grupos de cidadãos mais vulneráveis; (Art. 2º, PNED).

As diferentes mídias oferecem inúmeros recursos para apoiar não só a aprendizagem, mas também a construção de uma cidadania plena. É nessa condição que o aluno deixa de ser um mero consumidor de entretenimento ou informações, passando a ser produtor de conhecimento com voz ativa na nossa sociedade conectada, capaz de mobilizar as ferramentas necessárias para seu crescimento pessoal e o benefício de toda a comunidade.

A escola, nesse sentido, tem um papel fundamental. O professor pode enriquecer suas aulas fazendo uso e reflexão dessas mídias. Assim, para estimular, de forma recorrente, o pluralismo de ideias, o pensamento crítico e a investigação científica junto da proposta de educação midiática, é essencial capacitar os alunos a compreenderem, usarem e criarem conteúdos de forma crítica e responsável no mundo da mídia. Segue algumas estratégias para alcançar esse propósito:

• Incentive os alunos a analisar criticamente os conteúdos midiáticos que consomem regularmente, incluindo notícias, programas de TV, filmes, redes sociais e anúncios publicitários. Eles devem ser encorajados a questionar a veracidade das informações, identificar viés ideológico e entender o impacto das mensagens na sociedade.

• Promova debates e discussões em sala de aula sobre questões relevantes relacionadas à mídia, como liberdade de expressão, ética jornalística, representação de grupos minoritários e regulação da mídia. Estimule o respeito às diferentes opiniões e perspectivas, incentivando os alunos a defenderem seus pontos de vista com argumentos embasados.

• Desenvolva projetos de investigação onde os alunos possam explorar temas específicos relacionados à mídia, realizando pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise de dados. Isso os ajudará a desenvolver habilidades de pesquisa científica e a aprofundar sua compreensão sobre o papel e a influência da mídia na sociedade.

• Ensine os alunos a serem consumidores críticos de mídia digital, abordando questões como privacidade on-line, segurança digital, identificação de fake news e comportamento ético nas redes sociais. Eles devem aprender a avaliar a credibilidade das fontes de informação e a discernir entre notícias verdadeiras e informações enganosas ou manipuladas.

• Incentive os alunos a se tornarem produtores de mídia, criando seus próprios conteúdos digitais, como vídeos, podcasts, blogs e posts em redes sociais. Isso não apenas desenvolve suas habilidades de comunicação e criatividade, mas também os torna mais conscientes do processo de produção e disseminação de informações na Era digital.

• Promova atividades que levem os alunos a refletir sobre o papel da mídia na formação de identidades individuais e coletivas, na construção de estereótipos e na promoção de valores culturais. Eles devem ser incentivados a considerar o impacto da mídia em diferentes grupos sociais e a explorar formas de promover uma representação mais diversificada e inclusiva na mídia.

Durante as atividades, o professor pode aproveitar as temáticas e as produções de texto exploradas e adaptá-las, buscando que o aluno relacione as informações transmitidas no meio midiático refletindo e produzindo mídias. Por exemplo, se está sendo trabalhado com o gênero textual anúncio publicitário, é possível solicitar que os alunos analisem os anúncios que veem nas diferentes mídias no dia a dia, como em sites diversos, redes sociais, canais de personalidades ou influenciadores, outdoors, televisão, rádio, em ônibus e pontos de ônibus, etc., principalmente os que estão tentando vender um produto. Em sala, deverá ser feito questionamentos sobre o que viram, que tipo de publicidade era, que produto, ideia ou serviço estava sendo vendido ou oferecido, onde os anúncios estavam sendo divulgados, discutindo a publicidade, os formatos e as técnicas. Depois, é possível discutir as vantagens para o consumidor, os atributos do produto ou valores, se o produto é acessível a todos, se é socialmente responsável, etc. Ao analisar o impacto que os anúncios têm na sociedade, é possível refletir sobre várias situações como o consumo, a persuasão, ética publicitária, o alcance (público-alvo, a frequência que o anúncio é visto, os locais onde é publicado, o número total de visualizações, cliques e interações nas redes sociais, etc.). Ao final, ele poderá adaptar a produção textual e incluir as mídias de diversas formas. Esse tipo de trabalho pode ser realizado e adaptado para qualquer gênero textual.

Ao incorporar essas práticas de educação midiática na escola, os educadores podem ajudar os alunos a desenvolverem habilidades críticas e reflexivas essenciais para participar ativamente da sociedade da informação, contribuindo para a construção de uma cultura midiática mais democrática, responsável e inclusiva.

As Tecnologias da I nformação e Comunicação (TICs)

Ao longo da história, as tecnologias surgiram como a materialização do conhecimento aplicado, gerando uma ampla diversidade de ferramentas, artefatos e dispositivos que permitem à humanidade interagir com a natureza. Cada sociedade, em resposta às suas necessidades específicas, desenvolve tecnologias para enfrentar os desafios de sua realidade. É importante compreender, então, que as tecnologias não se limitam a uma sociedade em particular e transcendem os dispositivos eletrônicos, abrangendo desde simples rodas até complexos sistemas de Inteligência Artificial.

As tecnologias são manifestações dos desafios sociais e culturais presentes em cada momento histórico. Elas surgem das necessidades, aspirações e limitações da sociedade, moldando-se em resposta aos contextos e demandas específicas de seu tempo. Cada avanço tecnológico é, essencialmente, uma solução adaptada às problemáticas e dinâmicas de seu ambiente, refletindo as complexidades e aspirações da sociedade que as concebe. Essas tecnologias têm introduzido novas formas de interação e de comunicação com a vida e com o mundo ao nosso redor, tendo um impacto significativo na maneira como adquirimos informações, aprendemos, construímos conhecimento, compreendemos nossas comunidades, desenvolvemos nossa autonomia e preservamos a memória.

A presença permanente das TICs gerou uma interconexão global que modificou nossos hábitos, desde como nos informamos até como nos entretemos. Essa mudança impactou a esfera pessoal e a maneira como as empresas operam, os governos se relacionam com seus cidadãos e as comunidades colaboram e interagem na sociedade moderna. Também criaram uma demanda sem precedentes por habilidades digitais: desde competências em análise de dados até conhecimentos em Inteligência Artificial e habilidades em programação.

Dessa forma, os cidadãos devem se atualizar constantemente para acompanhar esses novos desafios, o que implica não apenas adquirir habilidades técnicas, mas também desenvolver competências em pensamento crítico, resolução de problemas e capacidade de colaboração em ambientes digitais em constante evolução.

No ambiente educacional, as TICs prometem abrir novas possibilidades nos processos instrutivos, adaptando-os às necessidades individuais tanto do educador quanto do aluno, e representando e transmitindo informações por meio de diferentes mecanismos, como hardware e software.

O conceito de TIC é baseado na descrição fornecida por Coll e Monereo (2010, p. 17):

Todas as TICs repousam sobre o mesmo princípio: a possibilidade de utilizar sistemas de signos – linguagem oral, linguagem escrita, imagens estáticas, imagens em movimento, símbolos matemáticos, notações musicais, etc. – para representar uma determinada informação e transmiti-la. Para além dessa base comum, contudo, as TIC diferem profundamente entre si quanto às possibilidades e limitações para representar a informação, assim no que se refere a outras características relacionadas a transmissão dessa informação (quantidade, velocidade, acessibilidade, distância, coordenadas espaciais e temporais, etc.), e essas diferenças têm, por sua vez, implicações no ponto de vista educacional.

Portanto, a incorporação das TICs nos processos de formação requer estruturas que promovam o melhor aproveitamento dessas ferramentas, uma reflexão não apenas teórica, mas também prática sobre a educação que as envolve. A didática tem como finalidade desenvolver o “como”, ou seja, a maneira e o método que nos permitem acessar de modo direto e extraordinário o patrimônio do conhecimento. Além disso, a didática é uma disciplina científica focada no estudo da gênese, circulação e apropriação do saber e suas condições de ensino e aprendizagem. Isso possibilita uma reflexão sobre a construção do conhecimento, já que a educação vai além do simples ato de “depositar” conhecimento, transformando o espaço educacional em um lugar de interações e construção coletiva de saberes.

Assim, a configuração dos espaços de formação requer a articulação de elementos didáticos que reflitam sobre o “como” do ensino, termo que não se limita apenas à implementação de atividades, mas sim à reflexão dos processos de aprendizagem. Nesse sentido, é necessário considerar algumas características ao falar de didática, como a transposição didática, que permite a passagem do saber científico ao saber ensinado, e o contrato didático, que envolve as expectativas que surgem na relação entre alunos, professores e o conhecimento.

Alertas para eventuais riscos na realização das atividades e dos

experimentos propostos

Algumas diretrizes de segurança são importantes serem seguidas por estudantes, docentes e funcionários em momentos de atividades práticas. O educador, ao preparar sua aula com atividade prática, além de pensar nos fins didáticos e conceituais, tem de tomar os cuidados necessários para evitar danos a si mesmo e a terceiros. Para isso, apresenta-se a seguir situações de planejamento, logística e comportamento dos envolvidos nas atividades, bem como as principais providências a serem tomadas para contornar as consequências desses acidentes, caso ocorram. Elenca-se alguns pontos a serem observados antes de atividade prática fora da escola ou da sala de aula.

Avaliação de riscos: antes de realizar qualquer atividade prática, é essencial identificar e avaliar os riscos potenciais envolvidos. Isso inclui considerar os materiais utilizados, equipamentos (óculos de segurança, aventais, luvas, entre outros, conforme necessário para cada atividade), ambiente de trabalho e habilidades dos participantes.

Estado de saúde dos envolvidos: quando for realizar atividades fora de sala de aula, certifique-se de que os alunos estão aptos para as situações propostas. É importante verificar se há alunos com alguma restrição médica, pois também deve-se levar em conta no planejamento da aula.

Condições externas: ao planejar saída da sala de aula, esteja atento à situação da área a ser percorrida, observando elementos como terrenos irregulares, com pedras soltas ou com áreas que ofereçam risco de queda; reformas; possível exposição à chuva, ao sol, à poeira, ao frio ou a barulhos intensos.

Elementos da natureza: reforce com os alunos que, em nenhuma hipótese, devem ingerir qualquer planta ou beber água de qualquer fonte natural. Algumas plantas podem ser tóxicas e a água pode conter patógenos transmissores de doenças. Instrua-os também a não tocarem nos vegetais, pois eles podem ter espinhos ou mesmo causar reações alérgicas ou intoxicação.

Vestuário e calçados: itens a serem considerados antes de um passeio onde haja caminhada. Oriente os alunos a usarem calçados fechados, principalmente em caminhada na natureza, ou que fiquem bem firmes nos pés. As roupas devem ser leves e adequadas às condições climáticas e à atividade a ser executada. Se no local a ser visitado há incidência de insetos, sugira que usem camiseta de mangas longas e providencie ou peça que levem repelentes. Atente-se também à temperatura do dia, para evitar insolação ou hipotermia.

Comunicação: para o caso de imprevistos que requerem socorro, é imprescindível que você tenha um meio de comunicação, como um telefone celular, para que os chamados necessários possam ser feitos. Certifique-se de levá-lo com carga completa de bateria. Você pode conferir previamente se há suporte para emergências no local.

Formação e instrução: todos os envolvidos devem receber formação adequada sobre os procedimentos de segurança, incluindo o manuseio seguro de equipamentos e substâncias, procedimentos de emergência e práticas de segurança geral.

Prevenção de incêndios: o uso do fogo em atividades educacionais ou experimentos requer cuidados especiais de segurança devido ao seu potencial de causar danos e ferimentos graves. Os participantes devem receber treinamento específico sobre o manuseio seguro de materiais inflamáveis, ignição e extinção do fogo, bem como sobre os procedimentos de emergência em caso de incêndio.

Consciência ambiental: evidencie a importância do cuidado com o local, pedindo que os alunos observem algumas normas, como não danificar qualquer patrimônio; não pisar em locais não permitidos; levar todo o lixo produzido, sem deixar nada, mesmo resíduos orgânicos na natureza; não agredir ou matar pequenos animais, nem se aproximar deles. Quanto a retirar plantas ou coletar qualquer material do ambiente, explique a eles que essas atitudes são aparentemente irrelevantes, no entanto, têm grande impacto ambiental e, por isso, eles devem mexer o menos possível por onde passarem.

Os itens descritos anteriormente são orientações gerais, não deixe de observar as especificidades do seu local de vivência e do seu contexto escolar. Dialogue com a equipe pedagógica já no início do ano sobre eventuais demandas ou cuidados próprios da realidade da escola e solicite orientações sempre que necessário. É possível, também, contar com o apoio de outros órgãos de segurança e bem-estar públicos para obtenção de informações ou instruções sobre as melhores maneiras de conduzir eventos ou situações.

Reflexão sobre a prática docente

A história recente da formação de professores revela que, nos últimos anos, tornou-se claro que a constante atualização é essencial como requisito para o trabalho, devido às mudanças nos conhecimentos, nas tecnologias e no mundo do trabalho. Isso levanta questões importantes, tais como: que reflexões os professores realizam sobre suas práticas docentes? Quais são as condições disponíveis para que os professores reflitam sobre suas práticas docentes?

Para entender mais profundamente as implicações de uma abordagem reflexiva na prática docente, pesquisadores destacam a diversidade de perspectivas associadas ao conceito de reflexão. Além disso, surge a noção de que os professores devem, por meio de sua reflexão, abordar todos os dilemas enfrentados em sua prática. Em relação a esse ponto, Pimenta levanta a seguinte questão: Diversos autores têm apresentado preocupações quanto ao desenvolvimento de um possível “praticismo” daí decorrente, para o qual bastaria a prática para a construção do saber docente; de um possível “individualismo”, fruto de uma reflexão em torno de si própria; de uma possível hegemonia autoritária, se considera que a perspectiva da reflexão é suficiente para a resolução dos problemas da prática; além de um possível modismo, com uma apropriação indiscriminada e sem críticas, sem compreensão das origens e dos contextos que a gerou, o que pode levar à banalização da perspectiva de reflexão (PIMENTA, 2006, p. 22).

A autora destaca a importância da teoria na formação dos professores e ressalta que a prática reflexiva não deve estar limitada a interesses pessoais ou apenas ao ambiente da sala de aula. Ela enfatiza a necessidade de os educadores basearem sua reflexão em diversos aspectos. Esse processo de análise crítica das ações pode remodelar nossas estratégias, aprimorar nosso trabalho e resultar em uma compreensão mais profunda da prática docente. Segundo Zeichner (2008, p. 543), refletir sobre o ensino de maneira isolada pode levar os professores a: considerar seus problemas como exclusivamente seus, não os relacionando aos de outros professores ou à estrutura da educação escolar. Desse modo, presenciamos o uso disseminado de termos como “esgotamento docente”, o qual desviava a atenção dos professores de uma análise crítica das escolas e das estruturas do trabalho docente para uma preocupação com seus fracassos individuais.

O autor argumenta que uma solução para esse impasse é sugerir que os formadores de professores “enfatizem a ‘reflexão’ como uma prática social dentro de comunidades de professores” (ZEICHNER, 2008, p. 544). Assim, como propõe Cochran-Smith (2012, p. 119), podem-se estabelecer as comunidades de aprendizagem as quais se definem como um grupo que pretende fomentar a aprendizagem ao longo da vida e unir os praticantes com o propósito de promover mudança escolar e social. Espera-se que os membros das comunidades trabalhem juntos, questionando suas suposições, analisando suas práticas, de modo a refletirem sobre seu trabalho, alunos e escolas. Nessas comunidades, os professores não mais buscam as melhores práticas, mas aquelas que se ajustem de acordo com a realidade em que trabalham.

Com o apoio de todo o grupo, a prática reflexiva dos educadores pode abranger aspectos importantes a serem observados, tais como a adaptação do conteúdo a ser ensinado, levando em conta a diversidade cultural dos alunos e o os conhecimentos que eles já sabem por serem da EJA, promovendo uma aprendizagem mais profunda; a seleção de estratégias didáticas apropriadas; a postura em relação à dinâmica da turma, entre outros pontos relevantes.

Outro ponto para se ressaltar é que o pensamento reflexivo é uma habilidade que não surge naturalmente, mas que pode ser cultivada e desenvolvida. Para tanto, é necessário criar condições favoráveis para seu florescimento, conforme observado por Alarcão (1996, p. 181). Nesse sentido, busca-se promover uma postura reflexiva em relação à prática docente que seja contínua e duradoura ao longo de todo o ano letivo.

Para facilitar esse processo de reflexão, é possível estabelecer grupos regulares de discussão entre professores, nos quais possam compartilhar suas experiências, desafios e sucessos em sala de aula. Esses grupos podem ser conduzidos por um facilitador ou seguir uma estrutura de discussão predefinida. Além disso, é importante promover um ambiente onde os professores possam observar uns aos outros em ação e oferecer feedback construtivo. Isso pode ajudar na identificação de práticas eficazes e áreas para melhoria. Nos encontros desses grupos, também é válido apresentar aos professores casos ou situações reais que demandem reflexão e discussão, seja por meio de estudos de caso escritos, vídeos ou simulações de papel.

A autoavaliação, incluindo o uso do diário de classe, pode incentivar os professores a refletirem sobre sua própria prática. Utilizando ferramentas como diários de ensino, registros de observação e autoavaliações estruturadas, os educadores podem analisar suas ações e identificar áreas de aprimoramento, contribuindo assim para o contínuo desenvolvimento profissional.

O diário de classe é uma ferramenta metodológica essencial no trabalho docente, tanto na formação inicial quanto na continuada. Ele desempenha um grande papel ao promover a reflexão, a autonomia e o desenvolvimento de novas práticas, especialmente no ensino para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao utilizar essa ferramenta, os professores podem explorar um amplo leque de saberes e práticas didático-pedagógicas, porque o seu uso permite refletir sobre o ponto de vista do autor e sobre os processos mais significativos da dinâmica em que está imerso. É um guia para reflexão sobre a prática, favorecendo a tomada de consciência do professor sobre seu processo de evolução sobre seus modelos de referência. Favorece, também, uma tomada de decisões mais fundamentadas. Por meio do diário, pode-se realizar focalizações sucessivas na problemática que se aborda, sem perder as referências ao contexto. Por último, propicia também o desenvolvimento dos níveis descritivos, analítico-explicativos e valorativos do processo de investigação e reflexão do professor (PORLÁN; MARÍN, 1997, p. 19-20).

Assim, o diário serve como um registro escrito e um depósito de memórias individuais, que são seletivas e intencionais, carregadas de sentimentos e perspectivas sobre a prática educativa. Além disso, ele proporciona uma renovação nos planejamentos de aulas, nas propostas curriculares, nas metodologias de ensino, entre outros aspectos.

Nesse contexto, sua leitura e escrita se tornam exercícios diários, ambos contribuindo para a elaboração do diário de bordo. Este deve integrar a criatividade pedagógica, fundamentada em uma prática crítico-reflexiva por parte do professor. Sua funcionalidade reside em atribuir sentido e significado ao conhecimento e à experiência histórica, direcionados aos alunos. Por isso, é preciso vencer inércias, é preciso vontade e persistência. É preciso fazer um esforço grande para passar do nível meramente descritivo ou narrativo para o nível em que se buscam interpretações articuladas e justificadas e sistematizações cognitivas (ALARCÃO, 2011, p. 49).

Por fim, ao término de cada trimestre, semestre ou ao final do ano letivo, na organização do trabalho pedagógico, o Conselho de Classe surge como um momento de destaque para a avaliação coletiva do desempenho dos alunos, da prática docente e da própria escola, visando propor ações e intervenções para aprimorar a aprendizagem e a própria prática docente. Durante essas discussões, são realizadas diversas análises sobre as turmas e o progresso acadêmico dos estudantes. Devem ser elaboradas propostas para enfrentar os desafios de aprendizagem, buscando soluções alternativas para as dificuldades identificadas. O planejamento deve ser revisado e realimentado com base nas deliberações do Conselho.

Ao implementar essas estratégias, os professores podem aprimorar sua prática, promovendo um ambiente de aprendizado mais eficaz e significativo para os estudantes.

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

O Brasil se constitui, fundamentalmente, em um país pluriétnico e multicultural. No entanto, o racismo e o etnocentrismo se consolidaram como instrumentos de controle social, inclusive no processo educativo, acarretando a imposição de cultura e de valores de determinado grupo em detrimento dos demais. Veja o que diz Paulo Freire sobre o respeito pela identidade cultural dos estudantes:

O que venho propondo é um profundo respeito pela identidade cultural dos alfabetizandos – uma identidade cultural que implica respeito pela língua do outro, cor do outro, gênero do outro, classe social do outro, orientação sexual do outro, capacidade intelectual do outro; que implica a capacidade de estimular a criatividade do outro. Mas essas coisas ocorrem em um contexto social e histórico, e não no ar puro e simples. Essas coisas ocorrem na história [...] (FREIRE, 2015, p. 100).

Considerando a educação um meio eficiente e eficaz, seja de combate, seja de reprodução de ideologias discriminatórias, o racismo como prática ideológica perpetua-se nas dinâmicas dos processos de aprendizagem. Por sua vez, o pensamento pedagógico brasileiro tem se manifestado de forma abertamente monoétnica. Logo cedo, nossas crianças aprendem os contos dos Irmãos Grimm, influenciando na sua identidade étnica e autoestima. Segundo Luz:

Para superar este contexto perverso, aqueles que integram a comunidade africano-brasileira sentem-se motivados a organizar perspectivas e políticas educacionais, que projetem escolas que, na sua estrutura e funcionamento curricular, considerem a dimensão espaço-temporal sagrada da tradição (1991, p. 93).

Nessa dimensão, é necessária a implantação de políticas públicas e propostas curriculares voltadas para a diversidade cultural, racial, social e de gênero.

A pedagogia interétnica como alternativa de combate ao racismo

A obrigatoriedade da inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei N.º 10.639/2003 – nos currículos da Educação Básica reconhece a necessidade de valorização da cultura e da história do povo negro e de seus descendentes. No entanto, sua atuação não se restringe unicamente à população negra, mas a todos os povos que contribuíram para formação da sociedade brasileira. O Parecer CNE/CP N.º 003/2004 afirma:

É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Sendo assim, cabe às escolas incluir também, no contexto dos estudos e atividades que proporciona diariamente, as contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além da raiz africana e europeia. É preciso ter clareza que o Art. 26-A, acrescido à Lei N.º 9.394/1996, vai muito além do que a simples inclusão de novos conteúdos: exige que se repensem relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas para a aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos da educação oferecida pelas escolas (BRASIL, 2004).

Isso significa romper com as bases do pensamento pedagógico hegemônico e com o sistema educacional brasileiro historicamente comprometido com valores da civilização ocidental que, ao longo do processo educativo, vem desprestigiando as contribuições africanas e indígenas. Compreendemos o quanto é necessário adotar uma pedagogia que agregue a cultura e a história das populações que constituem a sociedade brasileira, a exemplo de uma pedagogia interétnica, proposta pelo sociólogo Manoel de Almeida Cruz em sua obra Alternativas para combater o racismo (1989). O objetivo do autor foi estudar e pesquisar o etnocentrismo e o racismo transmitidos pelo

processo educacional (família, comunidade, escola, sociedade global e meios de comunicação social) e propor medidas educativas para combatê-los, além de sugerir uma intervenção nos currículos escolares, criando uma nova escola que prestigie os valores culturais dos grupos étnicos historicamente excluídos em nossa sociedade.

A relação pedagógica será pautada na multirracialidade dos sujeitos enquanto seres socioculturais, detentores de conhecimentos, protagonistas da sua história. Nesse momento, cabe à escola socializar as falas, evitando que as vozes sejam em favor de um único discurso dominante, para que não estejamos a reproduzir um foco etnocêntrico, como trata o trecho do Parecer CNE/CP N.° 003/2004.

ESTUDANTES DE DIFERENTES PERFIS

Durante o acompanhamento das aprendizagens, é importante atentar para as principais variações nos processos de aprendizado dos alunos, identificando-as por meio da participação em atividades escolares, análise dos registros, avaliações escritas e pelos diálogos em sala de aula. Nesse sentido, conforme a reflexão de Luckesi:

A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da aprendizagem do educando. Observar bem que estamos falando de qualificação do educando e não de classificação (LUCKESI, 2008, p. 66).

A partir desse diagnóstico, planejar atividades que auxiliem no desenvolvimento e recuperação dessas aprendizagens é essencial. Uma sala de aula não será heterogênica, pois os estudantes apresentam diferentes níveis de conhecimento, motivações, ritmos e estilos de aprendizagem, bem como origens culturais, étnicas e sociais distintas.

Para os professores, ensinar turmas heterogêneas pode representar um desafio, pois requer a consideração dessas diferenças ao planejar e implementar as aulas, visando atender às necessidades individuais de cada aluno e aproveitar suas potencialidades. Por exemplo, em uma sala de aula, alguns alunos podem concluir uma atividade rapidamente, enquanto outros podem enfrentar dificuldades e não conseguirem finalizá-la a tempo. Além disso, alguns alunos podem ter experiências profissionais enquanto outros não, e alguns já podem ter contato com finanças pessoais e domésticas, enquanto outros nunca tiveram essa experiência.

Essa variedade de perfis pode levar a impactos diversos na aprendizagem dos estudantes, criando desafios adicionais para os professores. Para lidar com esses desafios, os educadores precisam adotar estratégias que considerem as necessidades individuais dos alunos, promovendo a equidade educacional. Uma abordagem útil nesse contexto é a Diferenciação Pedagógica, que busca adaptar o ensino para atender às diversas necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos, mesmo em ambientes com recursos limitados e turmas numerosas.

Ajuste o ensino: reaja às respostas dos alunos. Use as respostas dos alunos que você registrou de alguma forma durante a aula. Por exemplo, você pode acrescentar à lista de respostas novas ideias que surjam durante à aula ou perguntar à turma quais ideias registradas foram discutidas na aula. Se as dúvidas forem anotadas, você poderá perguntar como elas foram respondidas na aula. Se os alunos estiverem usando o vocabulário “esperado” em suas respostas, você poderá ajustar o ensino para revisar outras palavras ou utilizar palavras que os desafiem. O registro das respostas lhe dará um sinal a respeito de possíveis ajustes a serem feitos na aula a fim de ocupar o tempo de forma mais estratégica e de manter um registro escrito, resumindo o aprendizado dos alunos (BONDIE e ZUSHO, 2023, p. 26).

Uma proposta valiosa é a divisão da turma em grupos. É importante considerar tanto as dificuldades específicas dos alunos em determinado conteúdo quanto seus diferentes níveis de aprendizagem.

Antes de iniciar as atividades em grupos diferenciados, é recomendável definir a seleção dos grupos, levando em conta os objetivos do trabalho, as aprendizagens a serem recuperadas e as características individuais de cada um. O professor pode propor situações de resolução de problemas seguidas de debates sobre as soluções, incentivando a análise e síntese das informações.

Propor atividades em grupos mistos com diferentes níveis de habilidade e experiências, alternando a composição dos grupos regularmente para evitar acomodação, e garantir atenção especial aos alunos com mais dificuldades são estratégias importantes. Outra abordagem eficaz é organizar a turma em dois grupos, um com atividades básicas e outro com desafios mais complexos, criando um ambiente de cooperação entre os alunos para promover o aprendizado colaborativo.

A seguir, algumas sugestões de encaminhamentos para serem abordadas com os alunos da EJA, organizados em grupos.

• Atividades práticas e experimentais que envolvam os alunos de forma ativa na investigação de conceitos científicos. Para essas atividades, é importante oferecer recursos visuais e materiais concretos para facilitar a compreensão dos conceitos abordados. Incentivar a discussão em grupo e promover a troca de ideias também é fundamental para estimular o pensamento crítico e a construção colaborativa do conhecimento. Por meio de uma abordagem inclusiva e adaptativa, é possível atender às necessidades individuais de cada aluno, promovendo assim o desenvolvimento de habilidades científicas em um ambiente de aprendizagem diversificado e enriquecedor.

• Atividades que estimulem o pensamento crítico, como estudos de caso, análise de textos e obras de arte, resolução de problemas complexos, entre outros, auxiliando a capacidade de produzir análises críticas, criativas e propositivas. Além disso, é importante promover um ambiente de aprendizagem que valorize a criatividade, incentivando os alunos a explorarem diferentes perspectivas, a expressarem suas ideias de forma original e inovadora. Também é essencial oferecer oportunidades para que os alunos desenvolvam habilidades de proposição, por meio da elaboração de projetos, leitura, reflexão e produção de textos argumentativos, apresentações orais e discussões em grupo.

• Atividades para prática de debates, discussões em grupo e apresentações, nos quais os alunos possam expressar seus pontos de vista, defender argumentos e contestar ideias de maneira respeitosa e fundamentada em fatos. Além disso, é importante incentivar a leitura e análise de textos argumentativos, proporcionando exemplos concretos de como construir e desenvolver argumentos de forma coerente e persuasiva. A prática constante e a exploração de diferentes temas e contextos estimulam a ampliação do repertório argumentativo dos alunos, preparando-os para comunicar suas ideias de maneira clara, ampliando a capacidade de argumentar.

• Atividades práticas que estimulem a reflexão, o questionamento e a expressão de ideias. Propor desafios que incentivem os alunos a pensar de forma crítica e a encontrar soluções inovadoras para problemas reais ou hipotéticos é uma estratégia eficaz. Além disso, promover debates e discussões em sala de aula, nos quais os alunos possam expor seus pontos de vista, argumentar e defender suas opiniões, tanto oralmente quanto por escrito, é fundamental para o desenvolvimento dessa habilidade. Incentivar a leitura de textos diversos, que apresentem diferentes perspectivas sobre um mesmo tema, também contribui para ampliar o repertório dos alunos e enriquecer sua capacidade de análise e argumentação e de inferir sobre um determinado tema.

É importante ressaltar que a diferenciação pedagógica se baseia em um ensino comum ajustável, em que todos os alunos estão aprendendo com os mesmos objetivos, recursos e avaliações.

TEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA: PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO E REGISTRO

Planejamento

A ação de ensinar revela-se, de um modo geral, a partir do ser educador que cuida, sugere, observa, discute, formula, avalia, pensa e planeja o ato educativo e o replaneja com foco no aprendizado do estudante, num movimento, conforme Paulo Freire (1992), de ação-reflexão-ação. Segundo Menegolla:

A história do homem é um reflexo do seu pensar sobre o presente, passado e futuro. O homem pensa sobre o que fez; o que deixou de fazer, sobre o que está fazendo e o que pretende fazer. O homem, no uso da sua razão, sempre pensa e imagina o seu “quê fazer”, isto é, as suas ações, e até mesmo, assuas ações cotidianas e mais rudimentares. O ato de pensar não deixa de ser um verdadeiro ato de planejar (MENEGOLLA, 1993).

Convém também destacar a importância do compromisso político dos docentes, que não são meros ensinadores, mas educadores que tomam atitudes e fazem escolhas, analisando seu papel, compreendendo a diversidade sociocultural dos estudantes, incorporando ao fazer pedagógico o contexto sociopolítico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a eficácia da alfabetização. Como nos diz Romão e Gadotti (2002):

[...] significa, primeiramente, nos planos de curso [...] levar em consideração, como elemento de entrada, o alfabetizando, isto é, os códigos culturais e as necessidades específicas da clientela a que se dirige o ato pedagógico. Em segundo lugar, implica a contextualização desses códigos, no conjunto mais amplo das relações socioculturais.

De modo mais simples, poderíamos afirmar que a intencionalidade orienta o ato pedagógico, sugerindo, portanto, que cada aula possa refletir as seguintes questões:

• Para quem estou ensinando?

• O que vou ensinar?

• Por que vou ensinar?

• Como vou ensinar?

• O que o aluno precisa saber?

• Por que planejei minha aula dessa forma?

• Como saber o que o aluno aprendeu?

Responder a essas questões significa pensar antes, com cuidado e intencionalidade, sobre o que fazer. Para que o estudante possa aprender a ler e escrever, contar e compreender o mundo letrado, é essencial que o professor, discutindo em grupo, identifique as situações de aprendizagem que deem sentido às interações entre os alunos e destes com a leitura e escrita.

Planejando a aula

Coletar informações para planejar a aula é a tarefa que antecede o planejamento. De posse das produções dos educandos e do diagnóstico da turma, é preciso que o docente possa:

• considerar os conhecimentos prévios dos alunos: o que sabem, seus interesses, necessidades e estratégias para lidar com o conteúdo;

• proporcionar atividades de escrita, oralidade e leitura a partir do primeiro dia de aula, cotidianamente;

• tomar o diálogo como mediador do processo de ensino e de aprendizagem;

• perceber a sala de aula como espaço democrático de construção da cidadania;

• utilizar a problematização de temas interdisciplinares, enquanto elemento de análise da realidade;

• defender a ideia de que o educando é capaz e tem saberes construídos nas suas práticas sociais;

• valorizar o trabalho como processo de transformação de saberes;

• aproveitar as estratégias pessoais do cotidiano como ponto de partida para o aprendizado das técnicas operatórias.

Compreendida essa dimensão do ato de planejar, cabe ao educador articular as condições e os recursos necessários ao desenvolvimento da aula, tomando como referência a realidade e as práticas sociais dos educandos.

Avaliação

REFLEXÃO

Como garantir uma aula prazerosa e dinâmica sem planejá-la previamente? De que forma posso assegurar a sequência da aula e a aprendizagem significativa da linguagem escrita sem pensar criteriosamente o ato pedagógico? Qual a intencionalidade que orienta a minha proposta de trabalho?

Antes de abordar o processo de avaliação propriamente dito, é importante rever as características dos alunos que compõem as salas de aula da EJA. Pessoas que, por algum motivo, não tiveram acesso ao ensino regular ou não conseguiram finalizar seus estudos; que trazem uma bagagem de conhecimentos adquiridos na vivência do dia a dia, conhecimentos esses que não devem ser ignorados e poderão oportunizar uma visão mais ampla de como avaliar, nos seus diversos mecanismos.

A avaliação, quando vista sob a ótica dos processos de aprendizagem e de uma perspectiva crítica, transcende a mera verificação de resultados, transformando-se em um instrumento integrado de desenvolvimento contínuo e de conscientização do contexto social e cultural, com o objetivo de fomentar uma reflexão crítica e promover a transformação da sociedade.

Mais do que uma simples medição estática de conquistas, ela se configura como um processo dinâmico que nutre tanto a aprendizagem quanto a consciência individual e social. Seu foco reside não apenas no que foi aprendido, mas também na forma como esse conhecimento foi adquirido e em como pode contribuir para o desenvolvimento individual, coletivo e comunitário.

Essa abordagem valoriza os equívocos como oportunidades de crescimento, busca identificar pontos fortes e áreas de melhoria, e estimula um feedback contínuo. Desse modo, a avaliação se transforma em um catalisador do processo de aprendizagem, facilitando uma compreensão mais profunda e promovendo uma melhoria contínua, em detrimento da mera avaliação dos resultados finais.

Alguns pontos-chave para pensar numa avaliação crítica são:

• Contextualização e relevância social: considerar como os temas abordados se relacionam com a realidade dos alunos e a sociedade em geral, tornando o aprendizado significativo e aplicável.

• Participação ativa e dialógica: incentivar a participação ativa dos alunos, promovendo o diálogo e a troca de ideias, o que enriquece o processo de aprendizado e valoriza diferentes perspectivas.

• Abordagem holística e formativa: adotar uma abordagem que considere o aluno de forma integral, avaliando não apenas os conhecimentos teóricos, mas também habilidades práticas, atitudes e valores. A avaliação deve ser contínua e formativa, orientando o desenvolvimento do aluno ao longo do tempo.

• Consciência crítica: fomentar a capacidade dos alunos de analisar e questionar de maneira crítica as informações e situações, desenvolvendo um pensamento independente e reflexivo.

• Justiça social e equidade: garantir que a avaliação seja justa e equitativa, respeitando as diferenças individuais e promovendo a inclusão de todos os alunos, independentemente de suas condições sociais, econômicas ou culturais

Vale ressaltar que a avaliação deverá caminhar lado a lado com a proposta de conteúdo, no sentido de incentivo ao aluno da EJA, que, ao retornar a sua caminhada de estudante, carrega um sentimento de insegurança, um contexto que exige a construção de novos conhecimentos e métodos de avaliação.

A avaliação, entendida como parte de um processo mais amplo, assume seu papel de eixo norteador da prática pedagógica. Nessa dinâmica, o diálogo é colocado no centro do processo de ensino e aprendizagem, conforme Esteban:

Construir uma avaliação capaz de dialogar com a complexidade do real, com a multiplicidade de conhecimentos, com as particularidades dos sujeitos, com a dinâmica individual/coletivo, com a diversidade de lógicas, dentro de um processo costurado pelos múltiplos papéis, valores e vozes sociais, perpassado pelo confronto de interesses individuais e coletivos, não é tarefa simples (ESTEBAN, 1999, p. 16).

Desde o primeiro contato com a turma, o professor deve buscar informações sobre o estudante para melhor conhecê-lo, saber de seus interesses, expectativas, desejos e modo de viver, para descobrir que ideias têm a respeito do funcionamento da escrita, para saber o que já conhecem e o que precisam aprender.

Essa teia de relações encontra sua base de sustentação no diálogo, pois:

Nosso papel não é falar ao povo sobre a nossa visão do mundo, ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa. Temos de estar convencidos de que a sua visão do mundo, que se manifesta nas várias formas de sua ação, reflete a sua situação no mundo, em que se constitui. (FREIRE, 1996, p. 41).

É fundamental que o professor valorize, sempre que possível, os conhecimentos prévios dos alunos, conhecendo os diferentes saberes e ampliando as possibilidades para a construção de novos conhecimentos. Assim, o conceito de avaliação se transforma, dando lugar a uma avaliação como prática de investigação dos processos educativos que, por sua vez, orienta o planejamento do professor.

O erro passa a ter uma outra conotação, “como momento do processo de construção de conhecimentos que dá pistas sobre o modo como cada um está organizando seu pensamento” (ESTEBAN, 1999, p. 20) e, como tal, revela-se como instrumento significativo para o planejamento e/ou replanejamento da prática pedagógica.

O ingresso e a permanência dos estudantes da EJA na escola surgem de uma necessidade pessoal, pois existe um longo caminho até que um adolescente, jovem, adulto ou pessoa idosa tome a decisão de retomar os seus estudos.

Portanto, a avaliação como parte integrante do fazer pedagógico é componente intrínseco do tecido didático e não se realiza de forma solta ou isolada; assim, avaliar pressupõe considerar:

• o que os estudantes já sabem;

• conhecer as tentativas que fazem para aprender coisas novas;

• como os estudantes podem superar as dificuldades encontradas;

• o que precisam aprender;

• como possibilitar essa aprendizagem;

• o que planejar para favorecer os avanços individuais e/ou coletivos.

Tendo em vista que a avaliação da aprendizagem pode ocorrer antes, durante ou depois de se trabalhar o conteúdo proposto, entre as avaliações principais, destacamos: diagnóstica, formativa/ processual e somativa.

Avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica pode ser considerada um tipo de avaliação de aprendizagem que busca compreender e identificar os conteúdos e conhecimentos que os alunos já possuem. Permite uma sondagem sobre o desenvolvimento e a aprendizagem do conteúdo a ser trabalhado. Essa é uma estratégia que possibilita mapear os pontos fortes e as dificuldades de forma qualitativa.

Vale ressaltar que uma avaliação diagnóstica além de identificar o que o estudante já sabe, possibilita ao professor conhecer mais sobre o histórico educacional dele, incluindo o que o aluno deveria saber, mas não sabe, e quais expectativas ele tem em relação aos conteúdos. Este é um encaminhamento importante para que você, professor, possa melhorar o processo de ensino e aprendizagem para com a sua turma ou mesmo um estudante específico.

Estratégias procedimentais de avaliação diagnóstica:

• entrevistas iniciais e questionários reflexivos;

• mapeamento de conhecimento prévio e experiências;

• observação participativa e diálogo aberto em sala de aula;

• feedback contínuo e personalizado;

• portfólios de aprendizagem reflexivos.

Avaliação

formativa ou processual

Quando a avaliação da aprendizagem ocorre durante o trabalho desenvolvido com o conteúdo proposto, nos remete a uma avaliação formativa, sendo esta entendida como um processo contínuo que acontece durante o trabalho desenvolvido com o conteúdo proposto, fornecendo aos estudantes um feedback constante.

Abrange a coleta e a interpretação de evidências sobre a conquista dos objetivos de aprendizagem. Como o foco é a evolução do aprendizado do aluno, este é colocado no centro do processo, exigindo também a sua participação, tanto na compreensão dos critérios utilizados e no desempenho alcançado, como no processo de autoavaliação.

Nesse contexto, é importante darmos destaque a três etapas essenciais para que ocorra a avalição formativa de modo satisfatório:

• ter clareza dos objetivos de aprendizagem, ou seja, onde o aluno deve chegar.

• identificar o estágio de aprendizagem em que esse aluno se encontra. Nesse contexto, vale destacar que os alunos matriculados nas turmas da EJA apresentam grande variabilidade em seus conhecimentos e habilidades. Por isso, devem ser apresentadas atividades que, ao serem resolvidas, revelem se o aluno desenvolveu ou não respectivo aprendizado. Essas atividades podem ser de diversos tipos, por exemplo, perguntas de múltipla escolha ou de questões abertas.

• fornecer devolutivas que mostrem o progresso de cada aluno. Esse feedback, além de demonstrar respeito ao aluno, traz informações valiosas que podem incentivá-lo na revisão dos conteúdos.

Avaliação somativa

Outra forma de avaliar é a por meio da avaliação somativa. Ela é realizada ao final de um período de tempo determinado, podendo ser bimestre, semestre ou no final de um período letivo. Tendo como referência os objetivos propostos, traz os resultados alcançados pelo aluno ou as competências necessárias à determinada aprendizagem. Esse tipo de avaliação é a mais comum de se encontrar na escola, sendo utilizada, na maioria das vezes, com função classificatória.

A avaliação somativa, porém, não deve ser usada apenas como uma prática excludente, classificando os alunos em aptos ou não em relação à determinada aprendizagem. Ela deve ser pensada de forma a avaliar com diferentes finalidades, desde conhecer os alunos, considerando o contexto de vida extraescolar, identificando os seus conhecimentos prévios nas diferentes áreas do conhecimento, e trabalhar a partir deles. Tal encaminhamento irá auxiliar em um planejamento mais objetivo das aulas, repensando uma postura pedagógica.

Devemos ressaltar, também, a importância de se fazer uma reflexão sobre como está sendo nossa prática pedagógica, se ela está contribuindo para o avanço da aprendizagem dos alunos.

Autoavaliação e avaliação entre as partes

Estimule os processos de autoavaliação e avaliação entre pares por meio da elaboração de rubricas claras para essa finalidade. Essa prática promove a autonomia, a autocrítica e a responsabilidade dos alunos em relação ao seu próprio aprendizado.

Registro

O registro assume diversas funções dependendo da sua finalidade: registrar para si mesmo ou para divulgar ideias, sentimentos, fatos, acontecimentos, para guardar memórias históricas, para deixar marcas, para lembrar, para aprender, para refletir e se comunicar, enfim, com diferentes propósitos. Segundo Lopes:

O processo de registrar e de refletir envolve observação, tomando por base o olhar refinado, consciente, diferenciado, e ação, que remete à criação de propostas e implica transformação (LOPES, 2003).

Podemos até afirmar que o registro é uma “extensão da escrita”, cuja existência está ligada nela ou para ela. O registro pedagógico, enquanto reflexão da prática, implica relembrar, narrar, relatar, analisar, pensar, pesquisar (LOPES, 2003). Nesse caso, o registro evidencia uma experiência pessoal e singular que, diante de uma análise crítica sobre o fazer pedagógico (intenções, atividades propostas, aprendizado e situações dos estudantes, necessidades e dinâmica do grupo), revela os aspectos que devem ser retomados, replanejados ou aprofundados. O registro, neste livro, coloca-se a serviço do professor como elemento do cotidiano da sala de aula. O registro diário se constitui no instrumento de trabalho do aluno.

Projetos de engajamento comunitário

Os projetos comunitários têm o potencial de estabelecer uma conexão entre o conteúdo curricular e a interação com pessoas e organizações locais. Esses projetos podem ser conduzidos tanto de forma individual quanto coletiva. Ao encorajar essa abordagem, os alunos têm a oportunidade de construir pontes entre o conhecimento acadêmico e o conhecimento cotidiano da comunidade, permitindo uma apropriação do conteúdo de maneira prática e crítica.

A aprendizagem baseada em projetos (ABPROJ) é um modelo de ensino que consiste em permitir que os alunos confrontem as questões e os problemas do mundo real que consideram significativos, determinando como abordá-los e, então, agindo cooperativamente em busca de soluções (BENDER, 2014, p. 9).

Proporcione aos estudantes a oportunidade de criar e desenvolver projetos de longo prazo nos quais estabeleçam conexões entre os conteúdos da aula, questões sociais relevantes e a busca por soluções para problemas concretos.

ORGANIZAÇÃO DA COLEÇÃO

A construção de conhecimentos é fruto da relação humana com a natureza e o Universo. Nessa relação, por meio do trabalho, a cultura representa o resultado da transformação do ser humano. É na relação que mantêm com o mundo e com os outros seres humanos que os indivíduos se completam e contribuem para a transformação do mundo. É nesse universo do qual o ser humano é o sujeito histórico, que o conhecimento se realiza, demonstra o que significa e se mostra presente no mundo e para o mundo.

Atenção! Ao final deste material, há propostas de avaliações para serem aplicadas a sua turma. Verifique e reproduza na quantidade necessária. Nos Quadros de Evolução Conceitual, sugerimos os momentos para aplicação das avaliações.

Nesse contexto, propomos a abordagem interdisciplinar dos temas, promovendo a interação com o mundo digital como base para o processo de aprendizagem. Isso garante uma prática pedagógica contextualizada e em constante diálogo com o mundo do trabalho e social, fundamentando a ação educativa de forma mais abrangente e significativa.

A obra está organizada em três unidades propostas para o trabalho com jovens e adultos, reconhecendo a necessidade do respeito à diversidade cultural e inclusão das questões de gênero, raça e etnia. São elas: Linguagem e meio digital; Cidadania digital; e A Era digital e o impacto na sociedade.

Linguagem e meio digital

A linguagem é um elemento essencial para a existência do ser humano. No entanto, ela não se resume a uma única forma, mas sim a uma multiplicidade de expressões que nos permitem conectar com tudo o que nos rodeia.

As diversas linguagens desempenham um papel fundamental nas interações humanas, sejam elas verbais ou não verbais, escritas ou gestuais. Elas nos possibilitam expressar pensamentos, sentimentos, ideias e informações de maneira ampla e variada.

Com a chegada da internet e do meio digital, surgiram novas formas de interação e comunicação que expandiram ainda mais a diversidade linguística. Reconhecer e compreender essas diferentes linguagens é fundamental para o aluno se desenvolver de forma eficaz, crítica e responsável no mundo digital.

LINGUAGEM E MEIO DIGITAL

Além disso, é importante identificar as oportunidades que o meio digital oferece para preservar e cuidar da informação, bem como para promover a diversidade cultural e ampliar a visão de mundo. Esta primeira unidade tem como objetivo apresentar uma série de temas que abordam diferentes formas de comunicação e linguagem digital, como escrita, emoji, memes, podcast e vídeo. Ao mesmo tempo, ela explora questões relacionadas ao meio digital, começando pelo reconhecimento da importância da internet, das redes sociais, valorizando a diversidade cultural que pode ser encontrada nesse ambiente. Museus e bibliotecas digitais, por exemplo, desempenham um papel crucial na ampliação e visibilização de diferentes perspectivas e modos de pensar no mundo contemporâneo.

Os objetivos centrais desta unidade estão focados na capacitação das habilidades comunicativas digitais, bem como na promoção de seu uso responsável, crítico e reflexivo. Os temas abordados aqui podem ser explorados de maneira interdisciplinar, integrando-se a diferentes áreas do conhecimento por meio de projetos colaborativos. Isso permite criar interações discursivas e reflexivas que estimulam nos estudantes um pensamento relacional, conectando conceitos e conhecimentos de diversas disciplinas.

Cidadania digital

Nos rápidos processos de transformação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e sua integração cada vez mais profunda no cotidiano das pessoas, novas formas de interação surgiram no trabalho, no lazer, na educação, na comunicação, no comércio e em tantos outros aspectos da vida.

Essas novas formas de interação exigem não apenas acesso à internet, mas também habilidades que permitam uma navegação segura, crítica e responsável por esse universo digital.

No mundo contemporâneo, o cidadão é também um cidadão digital, tornando-se imperativo que os processos de formação considerem de maneira enfática e contínua as implicações dessas mudanças, promovendo assim processos de inclusão digital para que as pessoas possam exercer sua cidadania digital.

Compreendendo essas particularidades, esta unidade propõe abordar uma diversidade de temas que capacitem os estudantes com os conhecimentos necessários para navegar de forma segura e consciente no mundo digital.

A formação em cidadania digital visa prevenir e combater os riscos e crimes digitais, proteger dados pessoais e alheios, desenvolver habilidades digitais, expressar opiniões com liberdade e respeito. Além disso, a cidadania digital demanda habilidades críticas e responsáveis diante das informações e interações digitais.

Aprendendo sobre cidadania digital, promovemos processos de participação cidadã, exercício de direitos individuais e coletivos, e lutamos por condições mais justas e igualitárias no acesso à internet e na educação sobre cidadania digital, para que todos possam exercer sua condição de cidadão.

Por essa razão, o foco central desta unidade é permitir que os estudantes se identifiquem como cidadãos, tanto no mundo físico quanto no virtual, promovendo uma reflexão sobre seus direitos e responsabilidades na sociedade.

A Era digital e o impacto na sociedade

Cada período histórico carrega consigo uma série de transformações que exercem profundo impacto sobre as sociedades. Assim como a introdução da agricultura levou os grupos humanos a abandonarem o nomadismo em favor do estabelecimento em pontos fixos, a denominada Era digital tem promovido uma ampla gama de mudanças desde o seu surgimento. Esse período marcou a transição do mundo analógico para o digital, inaugurando uma nova Era repleta de possibilidades e desafios.

Nesta unidade, adotaremos uma abordagem interdisciplinar e reflexiva para compreender as complexidades da Era digital. Nosso objetivo é estimular nos estudantes uma reflexão crítica e propositiva, buscando identificar os desafios presentes e os impactos dessa Era digital, bem como explorar alternativas que possam mitigar seus efeitos negativos.

Ao abordar temas como tecnologias sociais, movimentos sociais e cultura digital, visamos promover valores como diversidade, inclusão, solidariedade e sustentabilidade. Além disso, buscamos ampliar o acesso à informação, ao conhecimento e à cultura, incentivando a colaboração entre os indivíduos para solucionar desafios comuns.

Por outro lado, discutiremos questões como racismo algorítmico, Inteligência Artificial, competências digitais, armazenamento em nuvem e comércio eletrônico. Esses tópicos nos levam a refletir sobre os diversos desafios trazidos pela Era digital e a compreender a importância de uma abordagem interdisciplinar para adquirir as habilidades necessárias para enfrentá-los.

Justificativa e objetivos

Os objetivos de conhecimento e aprendizagem nesta coleção são desenvolvidos de maneira a estimular a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento. Cada unidade do livro é estruturada em torno de temas relevantes e significativos, que são explorados por meio de atividades práticas, colaborativas e contextualizadas.

A compatibilidade entre a opção teórico-metodológica e o desenvolvimento dos objetivos de conhecimento e aprendizagem é evidente na ênfase dada à construção ativa do conhecimento pelo aluno e na valorização da interação social como parte integrante do processo de aprendizagem. Os objetivos de conhecimento e aprendizagem são apresentados de forma a desafiar os alunos a refletirem, questionarem, colaborarem e construírem significados a partir das experiências compartilhadas em sala de aula.

Os estudantes são incentivados a ampliar sua perspectiva crítica em relação à cultura digital, estimulando assim uma compreensão mais profunda e reflexiva desse universo em constante evolução. Eles se envolvem ativamente em produções por meio do uso de TICs, visando não apenas seu crescimento individual, mas também contribuindo para o fortalecimento de suas habilidades profissionais e para o benefício da comunidade como um todo.

Além disso, os estudantes têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades de comunicação, trabalho em equipe e colaboração, que são essenciais para o mundo digital.

Ao explorar temas como a importância da diversidade cultural e social no ambiente digital, bem como os cuidados necessários para garantir a segurança de dados pessoais e sociais, os estudantes desenvolvem uma compreensão mais abrangente e responsável de seu papel nesse contexto.

Por meio de uma abordagem prática e orientada para a aprendizagem, os estudantes adquirem uma variedade de habilidades no uso de TICs, preparando-se para enfrentar os desafios e oportunidades do mundo digital em constante evolução.

Adicionalmente, eles participam de processos formativos tanto individuais quanto coletivos, que lhes fornecem orientações valiosas sobre o uso ético, eficaz e responsável das diversas TICs disponíveis no mundo digital.

Unidade

Linguagem e meio digital

Cidadania digital

A Era digital e o impacto na sociedade

Objetivos de conhecimento e aprendizagem

• Conhecer o surgimento e evolução da internet.

• Adquirir noções sobre mídias digitais e recursos tecnológicos.

• Estudar as redes sociais, compreendendo sua utilidade e promovendo seu uso responsável.

• Promover segurança e etiqueta nas redes sociais, incluindo reflexão crítica sobre o bullying e o cyberbullying.

• Reconhecer e compreender diferentes formas de linguagem digital, como escrita, imagem, vídeo e áudio.

• Identificar as bibliotecas e os museus digitais como espaços relevantes.

• Valorizar e respeitar a diversidade cultural no mundo digital.

• Identificar ferramentas virtuais para o exercício da cidadania.

• Conhecer noções fundamentais sobre cidadania digital.

• Reconhecer os direitos e os deveres do cidadão digital.

• Estudar os cuidados necessários no uso dos dados na internet.

• Examinar os usos da liberdade de expressão no ambiente virtual.

• Compreender a Era digital e seus impactos na vida cotidiana.

• Aprender noções sobre software livre, algoritmos e racismo algorítmico.

• Ressaltar que existem leis e proteções para criações intelectuais no ambiente digital.

• Identificar habilidades digitais e tecnologias para o mundo do trabalho.

• Reconhecer ferramentas digitais para a construção coletiva do conhecimento.

• Compreender as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como recursos importantes nas diversas atividades profissionais.

• Desenvolver perspectivas críticas sobre o uso da internet e o impacto das tecnologias em diferentes aspectos da vida humana.

Seções e ícones da coleção

Seções

LEITURA EM CONTEXTO

Esta seção aborda o trabalho com diversos gêneros textuais, focando na compreensão e interpretação dos textos lidos. As atividades incluem localização de informações, inferências e questões de extrapolação que estimulam posicionamentos, opiniões e compartilhamento de experiências sobre o texto ou a temática explorada. Para fortalecer a leitura e compreensão dos textos, há atividades de desenvolvimento e ampliação do vocabulário, incluindo o uso de glossários para explicar termos novos ou técnicos.

INTERATIVIDADE

Esta seção apresenta atividades que promovem análises contrastivas entre diversos suportes e formas de linguagem, impulsionando o contato dos estudantes da EJA com pesquisas, reflexões, troca de ideias e produções de forma colaborativa. Por meio da comunicação, das linguagens e tecnologias, as práticas de interação digital vão sendo construídas ao mesmo tempo que as informações são transformadas em conhecimentos. A seção permite que os alunos explorem a interatividade de maneira a levar esses conhecimentos para além do ambiente escolar, promovendo a participação cidadã, diversidade e inclusão.

SAIBA MAIS

Este quadro apresenta textos de curiosidades ou conteúdo adicional que complementam o tema explorado, ampliando o conhecimento dos alunos, incentivando sempre a lerem essas informações, pois elas enriquecem o entendimento e oferecem uma perspectiva mais abrangente sobre o assunto.

Questões prévias

As questões prévias localizadas no início de cada tema oportunizam uma conversa inicial para instigar e aguçar a curiosidade dos alunos sobre o tema.

Glossário

O glossário é uma ferramenta que reúne e define diversos termos técnicos ou palavras específicas de um determinado campo de conhecimento. Ele serve para esclarecer e facilitar a compreensão e o uso desses termos, tornando a comunicação e a leitura do texto mais fáceis e eficazes.

Glossário de termos específicos

Este glossário tem por objetivo reunir palavras e expressões relacionadas à cultura digital. Ícones

Este ícone indica atividades orais que oportunizam o diálogo entre os alunos, reflexões sobre o tema abordado e o compartilhamento de experiências. Organizar os alunos em grupos e em uma roda de conversa pode facilitar as trocas de ideias.

O BJETODIGITAL

RANSCRIÇÃO

Este ícone indica os objetos digitais, tais como vídeos, infográficos, podcasts e carrosséis de imagens. Tendo como objetivo propiciar pelos recursos digitais a ampliação dos repertórios, acrescentando informações e dinamizando os saberes expostos no livro físico.

Este ícone irá aparecer ao lado do ícone principal, objeto digital, indicando as transcrições do áudio.

QUADROS DE EVOLUÇÃO SEQUENCIAL DOS CONTEÚDOS

O trabalho com os conteúdos desenvolvidos neste livro baseou-se em 200 dias letivos, aproximadamente 40 semanas.

Os quadros a seguir apresentam duas sugestões de organização dos conteúdos: uma linear, que segue a ordem dos temas apresentados em unidades no livro do estudante, e outra não linear, que trabalha os temas agrupados por semelhança ou afinidade.

Os cronogramas estão organizados em semanas e distribuídos em dois semestres.

Proposta linear

Unidade 1

Unidade 2

Unidade 3

Unidade 1 – Linguagem e meio digital

Semana 1 Avaliação diagnóstica

2

Semana 3 Segurança nas redes sociais virtuais 19

Semana 4 Boas maneiras para conviver na internet 23

Semana 5 Cyberbullying 26

Semana 6 Comunicação e linguagem digital: escrita 29

Semana 7 Comunicação e linguagem digital: emoji 34

Semestre 1

Semana 8 Comunicação e linguagem digital: memes 38

Semana 9 Comunicação e linguagem digital: podcast 42

Semana 10 Comunicação e linguagem digital: vídeo 46

Semana 11 A democratização da internet no Brasil 49

Semana 12 Bibliotecas digitais

Semana 13 Patrimônio e a memória digital 58

Semana 14 A diversidade cultural e a internet Avaliação formativa/processual

Unidade 2 – Cidadania Digital

Semana 15 Serviços públicos digitais

Semana 16 CPF – documento digital

Semana 17 Carteira de Trabalho – documento digital

Semestre 1

Semestre 2

Semana 18 Cidadania no contexto digital

Semana 19 Acesso universal e igualitário

Semana 20 Direitos digitais 91

Semana 21 Liberdade de expressão, informação e comunicação

Semana 22 Privacidade e proteção de dados

Semana 23 Direito ao anonimato

Semana 24 Proteção do menor na internet Avaliação formativa/processual

Unidade 3 – A Era digital e o impacto na sociedade

Semana 25 A Era digital

Semana 26 Introdução ao software livre

Semana 27 Algoritmo

28 Racismo algorítmico

Semana 29 Armazenamento em nuvem

Semana 30 Conhecendo a Inteligência Artificial (IA)

Semana 31 Propriedade intelectual no ambiente digital

Semana 32 Criar e colaborar coletivamente na internet

Semestre 2

Semana 33 Competências digitais

Semana 34 MEI – M icroempreendedor I ndividual

Semana 35 Comércio eletrônico – e-commerce

Semana 36 O impacto das tecnologias na sociedade e no meio ambiente

Semana 37 Tecnologias sociais

Semana 38 Laboratórios de inovação e representatividade

Semana 39 Movimentos sociais e cultura digital

Semana 40 Avaliação formativa/processual Avaliação final

Proposta não linear

SEMESTRE SEMANA CONTEÚDO

Semana 1 Avaliação diagnóstica A Era digital

Semana 2 A internet

Semana 3 Acesso universal e igualitário

Semana 4 A democratização da internet no Brasil

Semana 5 Privacidade e proteção de dados

Semana 6 Segurança nas redes sociais virtuais

Semana 7 Liberdade de expressão, informação e comunicação

Semana 8 Competências digitais

Semana 9 Direitos digitais

Semestre 1

Semestre 2

Semana 10 Boas maneiras para conviver na internet

Semana 11 Racismo algorítmico

Semana 12 Cyberbullying

Semana 13 Direito ao anonimato

Semana 14 Proteção do menor na internet

Semana 15 A diversidade cultural e a internet

Semana 16 Movimentos sociais e cultura digital

Semana 17 Laboratórios de inovação e representatividade

Semana 18 Patrimônio e a memória digital

Semana 19 Bibliotecas digitais

Semana 20 Tecnologias sociais

Semana 21 Redes sociais

Semana 22 Criar e colaborar coletivamente na internet

Semana 23 Cidadania no contexto digital

Semana 24 Serviços públicos digitais

Semana 25 CPF – documento digital

Semana 26 Carteira de trabalho – documento digital

Semana 27 MEI – M icroempreendedor I ndividual

Semana 28 Comércio eletrônico – e-commerce

Semana 29 Armazenamento em nuvem

Semana 30 Conhecendo a Inteligência Artificial (IA)

Semana 31 Propriedade intelectual no ambiente digital

Semana 32 Introdução ao software livre

Semana 33 Algoritmo

Semana 34 Comunicação e linguagem digital: escrita

Semana 35 Comunicação e linguagem digital: emoji

Semana 36 Comunicação e linguagem digital: memes

Semana 37 Comunicação e linguagem digital: podcast

Semana 38 Comunicação e linguagem digital: vídeo

Semana 39 O impacto das tecnologias na sociedade e no meio ambiente

Semana 40 Avaliação final

PROPOSTAS DE AVALIAÇÕES

Avaliação diagnóstica

NOME:

1. QUAL DAS ALTERNATIVAS DESCREVE MELHOR O QUE É A INTERNET?

A) A INTERNET É A REDE GLOBAL DE COMPUTADORES INTERCONECTADOS QUE PERMITE O COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES.

B) A INTERNET É UM SISTEMA DE SATÉLITES QUE TRANSMITE SINAIS DE TELEVISÃO PARA TODOS.

C) A INTERNET É UM EQUIPAMENTO ELETRÔNICO.

2. AS FAKE NEWS SÃO:

A) NOTÍCIAS VERDADEIRAS QUE AJUDAM A DIVULGAR INFORMAÇÕES NA SOCIEDADE.

B) N OTÍCIAS FALSAS QUE PODEM INTERFERIR NEGATIVAMENTE EM VÁRIOS SETORES DA SOCIEDADE.

C) NOTÍCIAS DE ENTRETENIMENTO QUE NÃO TÊM IMPACTO.

3. PARA Q UE SERVE A CARTEIRA DE TRABALHO? MARQUE UM X NAS ALTERNATIVAS CORRETAS.

REGISTRAR A VIDA FUNCIONAL DO TRABALHADOR SOMENTE NO FORMATO FÍSICO (EM PAPEL).

REGISTRAR A VIDA FUNCIONAL DO TRABALHADOR.

GARANTIR O ACESSO A ALGUNS DOS PRINCIPAIS DIREITOS TRABALHISTAS.

4. QUAL É O NOME DADO ÀS VENDAS REALIZADAS PELA INTERNET?

A) GIGABYTE .

B) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

C) COMÉRCIO ELETRÔNICO OU E-COMMERCE .

5. O QUE SIGNIFICA A SIGLA MEI?

A) MERCADO ELETRÔNICO INTERNACIONAL.

B) MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL.

C) MOVIMENTO EMPRESARIAL INTEGRADO.

Avaliação formativa/processual

Linguagem e meio digital

NOME:

1. O QUE É UM GIGABYTE?

A) UMA UNIDADE DE MEDIDA.

B) É UM APLICATIVO.

C) O NOME DE UMA PESSOA.

2. REDES SOCIAIS SÃO ESTRUTURAS, DENTRO OU FORA DO MUNDO VIRTUAL, ONDE AS PESSOAS PODEM SE CONECTAR, INTERAGIR E COMPARTILHAR INFORMAÇÕES. ESSA FRASE É VERDADEIRA OU FALSA?

VERDADEIRA.

FALSA.

3. AS REDES SOCIAIS PODEM SER DESENVOLVIDAS EM DIFERENTES CONTEXTOS. MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.

A) SÓ NO MUNDO VIRTUAL.

B) FORA DO MUNDO VIRTUAL.

C) DENTRO OU FORA DO MUNDO VIRTUAL.

4. QUAIS CRITÉRIOS DE SEGURANÇA DEVEMOS USAR NA INTERNET? MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.

A) PASSAR OS DADOS EM TODOS OS SITES , FALAR MAL DAS PESSOAS, COMPARTILHAR FOTOGRAFIAS PESSOAIS E DE OUTRAS PESSOAS EM TODAS AS REDES SOCIAIS.

B) NÃO COMPARTILHAR DADOS PESSOAIS, PENSAR ANTES DE DAR A OPINIÃO, RESPEITAR A OPINIÃO DAS OUTRAS PESSOAS.

C) DAR A MINHA OPINIÃO SEMPRE, ACEITAR E ABRIR TODOS OS LINKS E COMPARTILHAR TODAS AS NOTÍCIAS QUE CHEGAM.

5. EXPLIQUE, O QUE É UMA FAKE NEWS.

6. MARQUE UM X NAS ALTERNATIVAS QUE SÃO CONSIDERADAS NETIQUETAS.

USAR CAIXA ALTA.

NÃO COMPARTILHAR MENSAGENS DE PROPAGANDA.

NÃO OFENDER OUTRAS PESSOAS, NEM DISCRIMINAR, NEM SER

RACISTA, NEM HOMOFÓBICO OU MACHISTA.

UTILIZAR EMOJIS DE FORMA ADEQUADA PARA UMA COMUNICAÇÃO

MAIS CLARA.

7. EXPLIQUE O QUE É CYBERBULLYING.

8. O CYBERBULLYING PODE TER SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL DA VÍTIMA E É CONSIDERADO UMA FORMA DE VIOLÊNCIA VIRTUAL. ESSA AFIRMAÇÃO É VERDADEIRA OU FALSA?

VERDADEIRA.

FALSA.

9. O QUE É DEMOCRATIZAR A INTERNET?

A) QUE TODAS AS PESSOAS POSSAM TER ACESSO À INTERNET.

B) QUE APENAS AS PESSOAS DO CAMPO TENHAM ACESSO À INTERNET.

C) QUE A INTERNET SEJA LIMITADA.

10. POR QUE O BRASIL É UM PAÍS CULTURALMENTE DIVERSO?

A) PORQUE A CULINÁRIA É IGUAL EM TODAS AS REGIÕES.

B) PORQUE AS PESSOAS TÊM A MESMA RELIGIÃO.

C) PORQUE É FORMADO POR DIVERSOS GRUPOS DE DIFERENTES CULTURAS E MODOS DE VIDA (CRENÇAS, COMPORTAMENTOS, MÚSICAS, CULINÁRIAS).

Avaliação formativa/processual

Cidadania digital

NOME:

1. O QUE É GOV.BR?

A) UMA LOJA VIRTUAL.

B) UMA PLATAFORMA QUE REÚNE SERVIÇOS PARA O CIDADÃO.

C) UM VIDEO GAME .

2. QUEM PODE SE INSCREVER NO CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS (CPF)?

A) APENAS PESSOAS COM MAIS DE 18 ANOS.

B) BRASILEIROS OU ESTRANGEIROS DE QUALQUER IDADE.

C) APENAS PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS .

3. EXPLIQUE O QUE É CIDADANIA DIGITAL.

4. O QUE SIGNIFICA A SIGLA CTPS?

A) CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL.

B) CARTÃO DO TRABALHADOR PARA CERTIFICAR O TRABALHO.

C) CARTA DE TRABALHO PARA PRESTAÇÕES SOCIAIS.

5. ESCREVA DOIS DIREITOS DIGITAIS.

6. O QUE É CONSIDERADO UM CRIME CIBERNÉTICO?

A) ENVIO DE VÍRUS, ROUBO DE DADOS PESSOAIS, BULLYING E DISCRIMINAÇÃO.

B) UMA FUGA DE PRESOS.

C) UM CRIME FORA DA INTERNET.

7. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO TEM LIMITES NA INTERNET! ESSA

AFIRMAÇÃO É VERDADEIRA OU FALSA?

VERDADEIRA.

FALSA.

8. ESCREVA DUAS DICAS DE PROTEÇÃO DE MENORES NA INTERNET.

9. EM QUAL CASO A PRESERVAÇÃO DO ANONIMATO NA INTERNET É APROPRIADO?

A) EM UMA DENÚNCIA ANÔNIMA PARA PROTEGER A VIDA DE UMA PESSOA.

B) NA ESCRITA DE COMENTÁRIOS DE ÓDIO.

C) NA PUBLICAÇÃO DE FAKE NEWS.

10. QUAIS SÃO AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)?

MARQUE X NAS ALTERNATIVAS CORRETAS.

RÁDIO.

TV.

COMPUTADOR.

CELULAR.

Avaliação formativa/processual

A Era digital e o impacto na sociedade

NOME:

1. EXPLIQUE, O QUE É ERA DIGITAL.

2. QUANTAS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS ACONTECERAM ATÉ HOJE?

MARQUE X NA ALTERNATIVA CORRETA.

A) 1

B) 2

C) 3

D) 4

3. O QUE É SOFTWARE?

A) SÃO PROGRAMAS E APLICATIVOS QUE FUNCIONAM EM COMPUTADORES E OUTROS DISPOSITIVOS E SERVEM PARA REALIZAR TAREFAS ESPECÍFICAS.

B) É UM PACOTE DE INTERNET.

C) É UM TIPO DE COMPUTADOR.

4. IDENTIFIQUE QUATRO CARACTERÍSTICAS DE UM SOFTWARE LIVRE, NO SEGUINTE TEXTO:

É CONSIDERADO LIVRE QUALQUER PROGRAMA QUE PODE SER COPIADO, USADO, MODIFICADO E REDISTRIBUÍDO DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE CADA USUÁRIO.

ESCREVA AS CARACTERÍSTICAS IDENTIFICADAS:

5. EXPLIQUE O QUE É UM ALGORITMO.

6. O QUE É ARMAZENAMENTO EM NUVEM?

A) CONSISTE EM ARMAZENAR ARQUIVOS EM UM PENDRIVE.

B) CONSISTE EM ARMAZENAR ARQUIVOS FORA DO COMPUTADOR ATRAVÉS DE INTERNET.

C) CONSISTE EM COLOCAR INFORMAÇÕES EM UM BLOG .

7. ESCREVA UMA VANTAGEM E UMA DESVANTAGEM DE ARMAZENAR ARQUIVOS NA NUVEM.

8. O QUE É INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?

A) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) É UMA ÁREA DA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO FOCADA EM CRIAR MÁQUINAS E PROGRAMAS QUE PODEM REALIZAR TAREFAS E TOMAR DECISÕES COMO SERES HUMANOS.

B) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) É UM TIPO DE TECNOLOGIA USADA APENAS PARA JOGOS E ENTRETENIMENTO.

C) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) É UM TERMO USADO PARA DESCREVER QUALQUER TIPO DE SOFTWARE INSTALADO EM COMPUTADORES.

9. O QUE É PROPRIEDADE INTELECTUAL?

A) CRIAÇÕES ARTÍSTICAS FEITAS POR MÁQUINAS.

B) CRIAÇÕES DA MENTE HUMANA, TAIS COMO INVENÇÕES, OBRAS LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS, SÍMBOLOS, NOMES E IMAGENS.

C) QUALQUER PRODUÇÃO LITERÁRIA FEITA COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

Avaliação somativa

NOME:

1. COMO PODEMOS PREVENIR A DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS?

A) VERIFICANDO A FONTE DA NOTÍCIA, PROCURANDO MAIS INFORMAÇÕES E NÃO COMPARTILHANDO ATÉ CONFIRMAR A INFORMAÇÃO.

B) COMPARTILHANDO COM AS PESSOAS TODAS AS NOTÍCIAS QUE CHEGAM.

2. POR QUE É IMPORTANTE A SOCIEDADE SER INCLUSIVA?

A) PORQUE AJUDA A MANTER AS TRADIÇÕES E EVITAR MUDANÇAS NA SOCIEDADE.

B) PORQUE PERMITE QUE APENAS ALGUMAS PESSOAS TENHAM ACESSO AOS RECURSOS E BENEFÍCIOS.

C) PORQUE PROMOVE A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA TODAS AS PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DE SUAS DIFERENÇAS.

3. POR QUE O BRASIL É UM PAÍS CULTURALMENTE DIVERSO?

A) PORQUE POSSUI UMA GRANDE VARIEDADE DE CLIMAS.

B) PORQUE FOI COLONIZADO POR DIFERENTES POVOS E RECEBEU INFLUÊNCIAS DE VÁRIAS CULTURAS AO LONGO DE SUA HISTÓRIA.

C) PORQUE É UM PAÍS MUITO PEQUENO.

4. POR QUE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DEVE TER LIMITES NA INTERNET?

A) PARA PROTEGER A PRIVACIDADE E OS DIREITOS DOS OUTROS.

B) PARA PERMITIR QUE TODOS EXPRESSEM SUAS OPINIÕES SEM RESTRIÇÕES.

C) PARA GARANTIR QUE TODOS POSSAM PUBLICAR QUALQUER TIPO DE CONTEÚDO, INDEPENDENTEMENTE DAS CONSEQUÊNCIAS.

5. O QUE SIGNIFICA A SIGLA TIC?

A) TERAPIA INTERNACIONAL DE COMPUTADORES.

B) TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.

C) TÉCNICAS DE INTERAÇÃO E CONEXÃO.

6. EXPLIQUE O QUE É SOFTWARE.

7. QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO APRESENTA UMA DESVANTAGEM DE ARMAZENAR ARQUIVOS NA NUVEM?

A) NÃO É NECESSÁRIO USO DE DISPOSITIVOS FÍSICOS ( HARDWARES ).

B) NÃO HÁ RISCOS DE PERDA DE DADOS.

C) É NECESSÁRIO ESTAR CONSTANTEMENTE CONECTADO À INTERNET.

8. EXPLIQUE O QUE É INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

9. QUAL DAS ALTERNATIVAS A SEGUIR EXPLICA MELHOR O QUE É UM SOFTWARE WIKI?

A) UM SOFTWARE UTILIZADO PARA EDIÇÃO DE VÍDEOS E IMAGENS.

B) UM SOFTWARE QUE PERMITE A CRIAÇÃO E EDIÇÃO COLABORATIVA DE PÁGINAS NA WEB , COMO ENCICLOPÉDIAS ON-LINE .

C) UM SOFTWARE ESPECIALIZADO EM PROTEÇÃO CONTRA VÍRUS E MALWARES .

10. EXPLIQUE COMO A HABILIDADE DE UTILIZAR A TECNOLOGIA DE FORMA SEGURA E CRÍTICA INFLUENCIA NA PARTICIPAÇÃO CIDADÃ E NA VIDA PROFISSIONAL.

RESPOSTAS COMENTADAS DAS QUESTÕES DAS AVALIAÇÕES

Avaliação diagnóstica

1. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar o entendimento dos alunos sobre o que é a internet. A resposta correta é a alternativa (a) A internet é a rede global de computadores interconectados que permite o compartilhamento de informações. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa definição, pode ser útil explicar de maneira mais detalhada como a internet funciona, incluindo exemplos práticos de seu uso no dia a dia, para facilitar a assimilação do conceito.

2. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar se os alunos sabem identificar o significado da expressão fake news. A resposta correta é a alternativa (b) Fake news são notícias falsas que podem interferir negativamente em vários setores da sociedade. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender o conceito de fake news e seu impacto, sugira discutir exemplos reais e as consequências dessas notícias falsas para esclarecer a importância de reconhecer e combater a desinformação.

3. Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento sobre a função da carteira de trabalho. A carteira de trabalho serve para registrar a vida funcional do trabalhador e garantir o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas. As alternativas corretas a serem marcadas com X são:

• ( ) registrar a vida funcional do trabalhador somente no formato físico (em papel).

• (x) registrar a vida funcional do trabalhador.

• (x) garantir o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas.

Caso os alunos tenham dificuldade em entender a função da carteira de trabalho, forneça uma explicação adicional sobre a importância deste documento,

tanto no formato físico quanto digital, e os direitos que ele assegura aos trabalhadores.

4. C) Esta questão tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento sobre termos relacionados à venda pela internet. A resposta correta é a alternativa (c) Comércio eletrônico ou e-commerce. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a resposta correta, é recomendável fornecer uma explicação sobre o que é comércio eletrônico, suas características e exemplos práticos.

5. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento sobre a sigla MEI. A resposta correta é a alternativa (b) Microempreendedor Individual. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a resposta correta, forneça informações adicionais sobre o que é um Microempreendedor Individual, incluindo as vantagens e requisitos desse regime.

Avaliação formativa/ processual

Linguagem e meio digital

1. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o conceito de Gigabyte. A resposta correta é a alternativa (a) Uma unidade de medida. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a resposta correta, é importante fornecer uma definição clara e simples de Gigabyte, explicando que é uma unidade de medida de armazenamento de dados, comumente usada para descrever a capacidade de dispositivos de armazenamento, como celulares e pen drives

2. Verdadeira. Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao entendimento sobre o conceito de redes sociais. A afirmação correta é “Verdadeiro”, pois redes sociais são estruturas

onde as pessoas podem se conectar, interagir e compartilhar informações, tanto no mundo virtual quanto fora dele. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa definição, é recomendável fornecer exemplos práticos de redes sociais virtuais e grupos comunitários locais, para ilustrar como essas interações acontecem em diferentes contextos.

3. C) Esta atividade tem como objetivo avaliar o entendimento dos alunos sobre o desenvolvimento de redes sociais em diversos contextos. A resposta correta é a alternativa (c) dentro ou fora do mundo virtual. Redes sociais podem ser desenvolvidas tanto no mundo virtual, através de plataformas on-line, quanto fora dele, em contextos físicos, como grupos de amigos ou comunidades locais. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa variedade de contextos, sugere-se fornecer exemplos específicos de redes sociais desenvolvidas tanto on-line quanto off-line para uma compreensão mais ampla.

4. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre critérios de segurança na internet. A resposta correta é a alternativa (b) Não compartilhar dados pessoais, pensar antes de dar a opinião, respeitar a opinião das outras pessoas. Caso os alunos apresentem dificuldades em entender os critérios de segurança on-line, é recomendável discutir exemplos práticos e situações reais para ilustrar a importância de cada medida de segurança.

5. Esta atividade visa avaliar a habilidade dos alunos de definir e compreender o conceito de fake news. Espera-se que os alunos respondam que fake news se trata de notícias falsas veiculadas em mídias diversas. Se os alunos apresentarem dificuldade, forneça exemplos de notícias falsas e discuta como elas podem se espalhar e influenciar as pessoas. Explique a importância de verificar a veracidade das informações e como identificar fontes confiáveis. Isso ajudará os alunos a desenvolverem um

pensamento crítico em relação às informações que encontram.

6. Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento e aplicação das netiquetas, que são as regras de etiqueta para o uso adequado da internet e das redes sociais. Os alunos devem identificar, da lista fornecida, quais práticas são consideradas netiquetas. Respostas corretas:

• ( ) usar caixa alta.

• (x) não compartilhar mensagens de propaganda.

• (x) não ofender outras pessoas, nem discriminar, nem ser racista, nem homofóbico ou machista.

• (x) utilizar emojis de forma adequada para uma comunicação mais clara. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar as netiquetas, é recomendável discutir com eles o significado e a importância de cada regra, fornecendo exemplos práticos para melhor compreensão e aplicação no dia a dia.

7. Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre o conceito de cyberbullying, incentivando-os a explicar com suas próprias palavras o que entenderam sobre o tema. Cyberbullying é um tipo de bullying na internet, cometido por meio de canais virtuais, como redes sociais, aplicativos de mensagens e grupos on-line. Caso os alunos apresentem dificuldades para elaborar suas respostas, forneça exemplos e discuta as características do cyberbullying, como a utilização da internet e das redes sociais para intimidar, humilhar ou ameaçar outras pessoas. Isso ajudará a esclarecer o conceito e facilitará a elaboração das respostas pelos alunos.

8. Verdadeira. Esta atividade tem como objetivo avaliar o entendimento dos alunos sobre os impactos do cyberbullying. A afirmação “O cyberbullying pode ter sérias consequências para a saúde mental e emocional da vítima e é considerado uma forma de violência virtual” está correta. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender a

gravidade do cyberbullying, é recomendável discutir exemplos reais e estudos sobre os efeitos negativos dessa prática na saúde mental e emocional das vítimas, destacando a importância de um ambiente virtual seguro e respeitoso.

9. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao entendimento do conceito de democratização da internet. A resposta correta é a alternativa (a) que todas as pessoas possam ter acesso à internet. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa informação, é recomendável discutir os diferentes aspectos que envolvem o acesso à internet, como infraestrutura, custo e inclusão digital, para que possam entender a importância de tornar a internet acessível a todos.

10. C) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento sobre a diversidade cultural do Brasil. A resposta correta é a alternativa (c) Porque tem diversos grupos de diferentes culturas e modos de vida (crenças, comportamentos, músicas, comidas). Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa informação, é recomendável explicar a rica herança cultural do Brasil, destacando a influência de diferentes povos e tradições que compõem a sociedade brasileira.

Cidadania digital

1. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre a plataforma Gov.br. A resposta correta é a alternativa (b) uma plataforma que reúne serviços para o cidadão. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa informação, sugira que visitem o site Gov.br para explorar os diversos serviços disponíveis e entender melhor como essa plataforma facilita o acesso a serviços governamentais.

2. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre quem pode se inscrever no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). A resposta correta é a alternativa (b) Brasileiros ou estrangeiros de qualquer idade. Caso os

alunos tenham dificuldade em compreender essa informação, é importante fornecer explicações adicionais sobre o propósito e os requisitos para a obtenção do CPF, destacando que não há restrição de idade para sua obtenção. Isso ajudará a consolidar o entendimento da turma sobre o tema.

3. Esta atividade visa avaliar o entendimento dos alunos sobre o conceito de cidadania digital. A cidadania digital refere-se ao conjunto de habilidades, comportamentos, atitudes e responsabilidades que uma pessoa deve ter ao usar tecnologias digitais e interagir on-line. Isso inclui o respeito pelos outros usuários, o direito do indivíduo de ter acesso às ferramentas tecnológicas, a prática de comportamentos seguros na internet, o entendimento dos direitos e responsabilidades ao usar plataformas digitais e a capacidade de discernir informações confiáveis das não confiáveis. Caso os alunos tenham dificuldades em compreender esse conceito, recomenda-se uma exploração mais aprofundada por meio de exemplos práticos e discussões sobre casos reais de uso da internet.

4. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao conhecimento sobre a sigla CTPS. A resposta correta é a alternativa (a) carteira de trabalho e previdência social. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se explicar a importância e a função da CTPS, destacando que é um documento essencial para registrar a vida profissional dos trabalhadores no Brasil e garantir seus direitos previdenciários e trabalhistas. Utilizar exemplos práticos e reais pode ajudar a solidificar esse conhecimento.

5. Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre direitos digitais. A resposta correta deve incluir dois direitos como: liberdade de expressão e acesso à informação. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar esses direitos, recomenda-se discutir o conceito de direitos digitais,

proporcionando exemplos e contextos onde esses direitos são aplicados. Isso ajudará os alunos a compreender a importância e a aplicação prática de cada direito no ambiente digital.

6. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o que é considerado um crime cibernético. A resposta correta é a alternativa (a) envio de vírus, roubo de dados pessoais, bullying e discriminação. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se revisar os diferentes tipos de crimes cibernéticos, fornecendo exemplos práticos e explicando como cada um desses atos pode ocorrer on-line e suas consequências legais.

7. Falsa. Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao entendimento sobre os limites da liberdade de expressão na internet. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa questão, é importante fornecer exemplos e discussões sobre os limites legais e éticos da liberdade de expressão on-line, destacando que, embora a liberdade de expressão seja um direito fundamental, ela pode ser restrita por leis que protegem contra difamação, discurso de ódio, entre outros. Isso pode ser feito por meio de atividades que promovam a reflexão e o debate sobre o tema.

8. Esta atividade tem como objetivo destacar medidas de proteção para menores na internet. Algumas dicas importantes são:

• Orientar as crianças a não compartilharem informações pessoais, como nome completo, endereço, telefone e informações de escola. É fundamental ensiná-las sobre a importância de não divulgar fotografias ou vídeos pessoais sem autorização dos responsáveis.

• Incentivar os menores a serem cautelosos ao interagirem em redes sociais e em salas de bate-papo on-line, ensinando-os a não aceitarem solicitações de amizade de estranhos e a não conversarem com pessoas que não conhecem pessoalmente.

• Não permitir que se tornem vítimas de cyberbullying, nem permitir que compartilhem conteúdos que afetam a integridade de outras pessoas.

Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essas medidas de proteção, é recomendável utilizar exemplos práticos e situações do cotidiano para ilustrar os potenciais perigos da internet e reforçar a importância de seguir essas orientações para segurança on-line

9. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar o entendimento dos alunos sobre as situações em que o anonimato na internet é apropriado. A resposta correta é a alternativa (a) em uma denúncia anônima para proteger a vida de uma pessoa. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender isso, é importante destacar a importância do anonimato para garantir a segurança da pessoa que está denunciando uma situação de perigo ou crime, ao mesmo tempo em que protege sua identidade de possíveis retaliações. Isso pode ser reforçado com exemplos de casos reais em que o anonimato foi crucial para salvar vidas ou prevenir danos.

10. Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), que englobam uma variedade de dispositivos e sistemas de comunicação, incluindo todas as alternativas apresentadas. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar as alternativas corretas, sugere-se revisar conceitos básicos sobre TICs, destacando que essas tecnologias englobam dispositivos e sistemas que permitem a comunicação e o acesso à informação, como computadores e celulares. Também pode ser útil exemplificar o uso dessas tecnologias no dia a dia para reforçar o entendimento.

A Era digital e o impacto na sociedade

1. Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto à compreensão do conceito de Era digital. A Era digital

é um período histórico em que a tecnologia digital, como computadores, internet e dispositivos móveis, desempenha um papel central na sociedade, influenciando significativamente diversos aspectos da vida humana, como comunicação, trabalho, entretenimento, educação e comércio. Caso os alunos tenham dificuldade em explicar o conceito, é recomendado fornecer exemplos concretos de como a tecnologia digital impacta suas vidas diárias e como ela transformou a forma como as pessoas interagem e realizam tarefas cotidianas. Isso pode ajudar a contextualizar e elucidar o significado do conceito Era digital de maneira mais clara.

2. D) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o número de Revoluções Industriais que ocorreram até o momento. A resposta correta é a alternativa (d). Se os alunos tiverem dificuldade em responder corretamente, é importante revisar os conceitos e períodos históricos das Revoluções Industriais, destacando as características e os avanços tecnológicos de cada uma delas. Isso pode ser feito através de exemplos e contextualizações históricas que ajudem a elucidar o conceito de transformação industrial ao longo do tempo.

3. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o que é software. A resposta correta é a alternativa (a) São programas e aplicativos que rodam em computadores e outros dispositivos para realizar tarefas específicas. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender ou identificar corretamente o que é um software, sugere-se revisar o conceito utilizando exemplos práticos, como programas de processamento de texto, navegadores da web ou aplicativos de mensagens, para demonstrar como os softwares são utilizados para executar diferentes tarefas em dispositivos eletrônicos. Isso ajudará a consolidar o entendimento dos alunos sobre o que constitui um software.

4. Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre as características de um software livre, conforme descrito no texto fornecido. As quatro características identificadas são: copiado, usado, modificado e redistribuído. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar essas características, é recomendável revisar os conceitos básicos de software livre, enfatizando a liberdade concedida aos usuários em relação ao uso, modificação e distribuição do software. Exemplos práticos de softwares livres conhecidos também podem ajudar a ilustrar essas características.

5. Esta atividade visa avaliar a compreensão dos alunos sobre o conceito de algoritmo. Um algoritmo é uma sequência de instruções ou passos bem definidos que, quando seguidos corretamente, levam à resolução de um problema específico ou à realização de uma tarefa desejada. Em termos mais simples, é como uma receita ou um conjunto de regras que orientam um processo, desde o início até o fim, de forma clara e precisa. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender esse conceito, sugere-se exemplificar com situações do dia a dia, como seguir uma receita para cozinhar um prato ou as etapas para resolver um problema matemático.

6. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o conceito de armazenamento em nuvem. A resposta correta é a alternativa (b) Consiste em armazenar arquivos fora do computador através da internet Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, é recomendável explicar de forma acessível o que é o armazenamento em nuvem, destacando suas características principais, como o acesso remoto aos dados por meio da internet e a não necessidade de dispositivos físicos, como pendrives. Isso pode ser ilustrado com exemplos práticos e comparações simples para facilitar a compreensão.

7. Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre as vantagens e desvantagens de armazenar arquivos na nuvem.

• Vantagem: é o acesso remoto. Os dados podem ser acessados de qualquer lugar com conexão à internet, permitindo maior flexibilidade e conveniência para os usuários.

• Desvantagem: é a dependência de conexão à internet. Caso haja problemas de conectividade, o acesso aos dados pode ser comprometido, resultando em dificuldades para visualizar ou modificar as informações armazenadas. Caso os alunos tenham dificuldades em identificar essas vantagens e desvantagens, recomenda-se fornecer exemplos práticos e discutir cenários que ilustrem os benefícios e desafios do armazenamento na nuvem. Isso pode ajudar a consolidar o entendimento da turma sobre o tema.

8. Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o conceito de Inteligência Artificial (IA). A resposta correta é a alternativa (a) A Inteligência Artificial (IA) é uma área da ciência da computação focada em criar máquinas e programas que podem realizar tarefas e tomar decisões como seres humanos. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se explicar que a IA não se limita apenas a jogos e entretenimento (alternativa b), nem se resume a qualquer tipo de software usado em computadores (alternativa c). É importante destacar a amplitude e a complexidade da IA, bem como suas aplicações em diversos campos, como saúde, finanças, transporte e muito mais. Isso pode ser ilustrado com exemplos práticos e casos de uso reais da IA na vida cotidiana.

9. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre o conceito de propriedade intelectual. A resposta correta é a alternativa (b) Criações da mente humana, tais como invenções, obras literárias e artísticas, símbolos,

nomes e imagens. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a resposta correta, sugere-se revisar o conceito de propriedade intelectual, destacando sua abrangência em proteger criações originadas da mente humana, como invenções, obras artísticas e literárias, além de símbolos, nomes e imagens. Isso pode ser feito por meio de exemplos e discussões que ilustrem a importância e a aplicação desse conceito.

Avaliação somativa

1. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre as práticas para prevenir a disseminação de fake news. A resposta correta é a alternativa (a) verificando a fonte da notícia, procurando mais informações e não compartilhando até confirmar a informação. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se discutir a importância da verificação da veracidade das informações, o impacto negativo das fake news e métodos para identificar notícias falsas. Isso pode ser reforçado com exemplos práticos e atividades que incentivem a análise crítica das informações recebidas.

2. C) Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre a importância de ser uma sociedade inclusiva. A resposta correta é a alternativa (c) Porque promove a igualdade de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de suas diferenças. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se abordar conceitos de igualdade, diversidade e inclusão, explicando como uma sociedade inclusiva beneficia a todos e contribui para o desenvolvimento social e econômico. Exemplos práticos e discussões em grupo podem ajudar a aprofundar a compreensão dos alunos sobre o tema.

3. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre os fatores que contribuem para a diversidade cultural do Brasil. A resposta correta é a alternativa (b) porque foi co -

lonizado por diferentes povos e recebeu influências de várias culturas ao longo de sua história. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se abordar a história da colonização do Brasil, destacando as influências indígenas, africanas, europeias e de outros povos que contribuíram para a formação da cultura brasileira. Isso pode ser feito por meio de aulas expositivas, teatros, vídeos e atividades interativas que explorem a riqueza cultural do país.

4. A) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao entendimento sobre a importância de se estabelecer limites à liberdade de expressão na internet. A resposta correta é a alternativa (a) para proteger a privacidade e os direitos dos outros. Caso os alunos tenham dificuldade em compreender essa questão, sugere-se discutir temas relacionados à ética e responsabilidade no uso das redes sociais, bem como exemplos de situações em que a liberdade de expressão sem limites pode causar danos a indivíduos e à sociedade. Isso pode ser realizado através de debates, estudos de casos ou apresentações que ajudem a ilustrar a necessidade de tais limites.

5. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre a sigla TIC. A resposta correta é a alternativa (b) Tecnologia da Informação e Comunicação. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se revisar o conceito e a importância das TICs no mundo atual, destacando exemplos práticos de como essas tecnologias são aplicadas no dia a dia e sua relevância em diversas áreas do conhecimento e da vida cotidiana.

6. Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre o conceito de software. Eles devem ser capazes de explicar, com suas próprias palavras, o que é um software. A resposta esperada é que um software é um conjunto de instruções ou programas que permitem que um computador

realize tarefas específicas. Caso os alunos tenham dificuldade em formular uma resposta adequada, sugere-se a utilização de exemplos práticos, como aplicativos de celular ou programas de computador, para ilustrar como o software funciona e qual a sua importância no dia a dia.

7. C) Esta atividade tem como objetivo avaliar o conhecimento dos alunos sobre as desvantagens de armazenar arquivos na nuvem. A resposta correta é a alternativa (c) é necessário estar constantemente conectado à internet. Caso os alunos tenham dificuldade em identificar a desvantagem correta, sugere-se discutir as características do armazenamento em nuvem, destacando tanto suas vantagens quanto suas desvantagens, como a necessidade de internet para acesso e os possíveis custos associados ao uso de grandes quantidades de armazenamento.

8. Esta atividade tem como objetivo avaliar a capacidade dos alunos de explicar, com suas próprias palavras, o conceito de Inteligência Artificial (IA), com base no material estudado e nas discussões em grupo. Espera-se que os alunos respondam algo como: a Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e programas computacionais capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como reconhecer padrões, tomar decisões e resolver problemas. Caso os alunos tenham dificuldade em formular uma resposta, sugere-se revisitar os pontos principais discutidos em sala, reforçando os exemplos práticos de IA que eles já conhecem, como assistentes virtuais, carros autônomos e sistemas de recomendação.

9. B) Esta atividade tem como objetivo avaliar os alunos quanto ao seu conhecimento sobre o que é um software wiki. A resposta correta é a alternativa (b) Um software que permite a criação e edição colaborativa de páginas web, como en-

ciclopédias on-line. Caso os alunos tenham dificuldade em responder corretamente, sugere-se revisar os conceitos de colaboração on-line e exemplos de wikis conhecidos para ilustrar o funcionamento e propósito desses softwares 10. Esta atividade tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos sobre a importância da alfabetização digital na sociedade contemporânea e a capacidade de se expressar em um texto breve. A habilidade de utilizar a tecnologia de forma segura e crítica é fundamental para a participação cidadã e profissional. Na Era digital, em que a tecnologia permeia diversos aspectos da vida, a alfabetização digital torna-se essencial para garantir que os indivíduos possam acessar informações, comunicar-se, realizar transações e colaborar de maneira eficaz e segura. A alfabetização digital não se limita apenas ao conhecimento técnico sobre o uso de dispositivos e aplicativos, mas também inclui a compreensão dos aspectos éticos, legais e

de segurança digital. Ao desenvolver essa habilidade, os indivíduos podem proteger sua privacidade on-line, discernir informações confiáveis de fontes duvidosas e evitar armadilhas como golpes. Além disso, a alfabetização digital capacita as pessoas a participarem ativamente da vida em sociedade e do mercado de trabalho. Ela promove a inclusão digital, reduzindo as disparidades de acesso à informação e oportunidades. No contexto profissional, indivíduos com habilidades digitais têm uma vantagem competitiva, pois estão aptos a se adaptarem às demandas de um mercado em constante evolução, além de serem capazes de colaborar de forma mais eficiente em ambientes de trabalho digitais. Para aqueles que encontrarem dificuldades, é recomendável oferecer recursos educacionais e atividades que abordem aspectos relacionados à segurança, ética e responsabilidade digital.

TEXTOS COMPLEMENTARES

Diferença entre tecnologia e informática

pág. 11

Desde os primórdios da história, o ser humano utiliza-se da tecnologia, da mais primitiva à mais moderna, para facilitar seu trabalho. Em suas diversas manifestações, a tecnologia otimiza a atuação do ser humano em seus afazeres. Podemos então entender que a tecnologia abrange um significado amplo e cuja definição é bastante diversificada.

Os autores Ailton e Rosângela (2016) reforçam que é importante ter em mente que há inúmeras visões sobre o mesmo conceito, principalmente sobre o que é de fato tecnologia. Eles continuam afirmando que, ao pesquisar, encontrará tantos resultados diferentes quanto eles encontraram. A tecnologia possui um significado maior, podendo ser, por exemplo, um simples quadro-negro, um giz, a escrita, ou um projetor de imagem de última geração.

Pirozzi (2013) pontua que tudo aquilo que serve para auxiliar o ser humano em seu trabalho e em sua vida faz parte da tecnologia. Vemos então que tecnologia é tudo aquilo que nos cerca e pode ser utilizado para nos ajudar em nosso trabalho, desde um simples quadro tradicional a um projetor de imagem.

Na perspectiva de Aurélio (2010), a tecnologia é “ o conjunto de conhecimento, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo da atividade”. Pirozzi (2013) ainda salienta que muitas vezes a tecnologia acaba sendo confundida com “informática” e esse equívoco é reforçado por muitos professores. A ideia de que tecnologia é sinônimo de informática está equivocada. A palavra informática se origina de duas palavras: informação e automática. infor de informática e mática de automática, assim vemos que informática significa informação automática. Em termos técnicos, é a ciência que se dedica ao tratamento da informação, mediante o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados.

A informática está presente em quase tudo que fazemos. Quando vamos ao supermercado, escolas, hospitais, farmácias, e muito mais. Sabemos que é fundamental aprender seus conceitos e como trabalhar utilizando toda essa tecnologia, e para isso é preciso uma ferramenta adequada. Existem várias ferramentas como o computador, smartphone, tablet, notebook e outros para o uso das tecnologias da informática. Perceba então que informática não é sinônimo de tecnologia, no entanto, é possuidora de tecnologia, ou seja, a informática, para atender seus fins, faz uso da tecnologia.

Na definição do dicionário de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (2010), informática é “a ciência que visa ao tratamento da informação através do uso de equipamentos da área de processamento de dados”. Esclarecendo a diferença entre tecnologia e informática, vemos que se tratam de conceitos distintos, porém correlatos, por isso alguns educadores ainda os confundem. Enquanto uma trabalha com a informação automática (informática), a outra - tecnologia - manifesta sua importância para que a primeira alcance seu objetivo. Nesse sentido, podemos inferir que sem a tecnologia a informática não existiria.

DIFERENÇA entre tecnologia e informática. Disponível em: https://lucivalpaicoruja.blogspot.com/2017/06/diferenca-entre-tecnologia-e-informatica.html. Acesso em: 17 abr. 2024. (Adaptado).

Especialistas indicam formas de combate a atos de intimidação

Um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de  bullying – anglicismo que se refere a atos de intimidação e violência física ou psicológica, geralmente em ambiente escolar. O dado foi divulgado esta semana pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015.

Especialistas, como a professora de psicologia Ciomara Sheider, psicanalista de crianças e adolescentes, defendem que pais e escola devem estar atentos ao comportamento dos jovens e manter sempre abertos os canais de comunicação com eles. Para ela, o diálogo continua a ser a melhor arma contra esse tipo de violência, que pode causar efeitos devastadores em crianças e adolescentes.

A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.

O  bullying se diferencia das brigas comuns – as que chegam às vias de fato ou as que ficam apenas na discussão. Isso é considerado normal por Ciomara e chega, segundo ela, a fazer parte do desenvolvimento. O problema, afirma, é quando se torna algo rotineiro, em que um jovem ou grupo começa a perseguir um ou mais colegas.

De acordo com Ciomara, crianças que têm um perfil mais retraído costumam ser as maiores vítimas. No geral, elas apresentam maior dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na escola. O medo de piorar a situação, quando a chantagem costuma fazer parte das agressões, também contribui para o silêncio.

“Os casos de bullying começam muito mais silenciosos e, por isso, são mais graves. Quem sofre a agressão não conta nem na escola nem na família, mas começa a mudar o comportamento”, explica. De acordo com ela, queda no rendimento escolar, faltas na escola e mudanças no comportamento são os sinais mais frequentes apresentados por quem sofre esse tipo de violência. Por isso, família e escola devem estar sempre atentas para os sinais que são apresentados pelos jovens.

Os mesmos cuidados, alerta a psicóloga, valem para situações enfrentadas fora da escola, seja no mundo virtual – como em casos de  cyberbullying –, na vizinhança onde moram ou nos locais que costumam frequentar.

ESPECIALISTAS indicam formas de combate a atos de intimidação. Portal MEC, 20 abr. 2017. Disponível em: https://tinyurl.com/2ff7ry73. Acesso em: 10 jun. 2024.

Saliência textual

No dicionário, saliência quer dizer “proeminência”, ou aquilo que se destaca, sobressai. “Textual” é um adjetivo usado para referir o que é relativo ao texto. Assim, o significado da expressão saliência textual pode ser entendido como “aquilo que se destaca ou sobressai no texto”.

Os textos são, em geral, marcados por elementos que se destacam, que se sobressaem, como título, subtítulos, aspas, negrito, itálico, destaques gráficos, formatação especial de letra, espaços em branco, notas de rodapé, quadros, tabelas. Esses elementos possibilitam melhor legibilidade e são colocados intencionalmente por quem escreve. O bom leitor utiliza essas informações numa leitura de inspeção, isto é, quando passa os olhos pelo texto buscando atingir seus objetivos. Atento aos elementos destacados, ele seleciona aqueles que mais lhe interessam, de acordo com as perguntas que motivam sua leitura. Essa ação ajuda o leitor a criar expectativas sobre o assunto, antecipar ideias, identificar conceitos importantes, permitindo, ainda, que suas hipóteses interpretativas o levem a uma leitura mais fluente.

As formas de tornar ‘salientes’ informações importantes variam dependendo do suporte, portador ou veículo em que o texto se encontra, dos gêneros, da circulação social dos textos, das intenções de quem os produz, dos efeitos de sentido desejados. Por exemplo, numa notícia, as letras do título são maiores do que as do corpo do texto, há legendas sob as fotos e há itálicos marcando sentidos especiais. Já numa propaganda aparecem em destaque, com letras maiores ou cores diferentes, o nome do produ-

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to, o preço, o nome da loja, o endereço. No anúncio de um show, ficam‘salientes’a data, o horário e o local. No ensino, a exploração apropriada das saliências textuais pode contribuir para que o aluno aprenda a usar estratégias adequadas de leitura.  Prestar atenção nesses elementos destacados é uma das atividades a serem realizadas antes de o aluno começar a ler o texto propriamente dito. Na tarefa de produzir textos, o aluno-escritor também precisa estar atento ao papel das saliências textuais, utilizando com propriedade elementos que possam contribuir para a construção de sentidos pelo leitor.

BICALHO, Delaine Cafiero. Saliência Textual. In: FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva; VAL, Maria da Graça Costa; BREGUCI, Maria das Graças de Castro (orgs.). Glossário Ceale Belo Horizonte: Faculdade de Educação, 2014. Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/saliencia-textual. Acesso em: 30 abr. 2024.

Países desenvolvidos

Países desenvolvidos são nações que apresentam elevado desenvolvimento socioeconômico. Essa classificação é feita a partir de critérios como IDH e renda per capita.

Um país é classificado como desenvolvido a partir de critérios como PIB, renda per capita, IDH e grau de industrialização.

Países desenvolvidos são nações com elevado desenvolvimento econômico e social. Essa classificação utiliza critérios como grau de riqueza, nível de industrialização e desenvolvimento, Produto Interno Bruto (PIB), renda per capita e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O desenvolvimento econômico é também um critério preponderante de classificação.

São usados como sinônimos de países desenvolvidos termos como “países industrializados” e “países de primeiro mundo”. Entre esses países, podemos destacar: Noruega, Suíça, Suécia, Austrália, Japão e Estados Unidos. [...]

Países em desenvolvimento

Classificar países em desenvolvimento é uma difícil tarefa, visto que não existe um único critério para se realizar essa classificação. Além disso, os países considerados “em desenvolvimento” possuem características bastante variadas. Há, por exemplo, alguns países em desenvolvimento cuja população apresenta elevado padrão de vida, já outros apresentam população com médio padrão de vida. Assim, algumas classificações consideram como países em desenvolvimento aqueles cuja qualidade de vida da sociedade varia entre média e elevada e cujo setor industrial, por ser recente, encontra-se em desenvolvimento. São, geralmente, menos industrializados que os países desenvolvidos e mais industrializados que os países subdesenvolvidos. A economia desses países apresenta dependência das grandes potências, e a distribuição de renda é ainda heterogênea.

Exemplos de países em desenvolvimento segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI): Brasil, Argentina, Colômbia.

Países subdesenvolvidos

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são considerados subdesenvolvidos os países que apresentam baixos indicadores socioeconômicos. Essas nações apresentam PIB reduzido e baixa renda per capita. Os indicadores sociais de saúde, educação e nutrição são baixos, o que indica diversos problemas sociais, como fome, miséria e desemprego.

Esses países apresentam baixa industrialização e economia dependente dos países desenvolvidos. São considerados vulneráveis economicamente e apresentam expressivos setores agrícola e de serviços. As taxas de mortalidade infantil, mortalidade e natalidade são altas, indicando problemas sociais ligados, principalmente, à saúde, como má nutrição e falta de acesso a medicamentos.

Exemplos de países em desenvolvimento segundo a ONU: Serra Leoa, Níger, Haiti, Afeganistão. [...].

SOUSA, Rafaela. Países desenvolvidos. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises-desenvolvidos.htm. Acesso em: 10 jun. 2024. (Adaptado).

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Licenças Creative Commons

As licenças Creative Commons foram criadas para dar maior flexibilidade na utilização de obras protegidas por direitos autorais, de modo que os conteúdos sejam utilizados amplamente, sem que as leis de proteção à propriedade intelectual sejam infringidas. As licenças indicam os tipos de permissões e acessos diferenciados. Para escolher uma licença Creative Commons, o licenciador deve responder basicamente a duas perguntas simples: quero permitir uso comercial ou não? Quero permitir obras derivadas ou não?

DUDZIAK, Elisabeth. Licenças Creative Commons: saiba mais sobre isso. Portal de Revistas da USP Disponível em: https://tinyurl.com/4v37uj27. Acesso em: 10 jun. 2024.

O que são Licenças Creative Commons e como funcionam?

Licenças Creative Commons permitem distribuição de obras protegidas por direitos autorais, mas cada tipo tem suas condições de uso.

As licenças Licenças Creative Commons são licenças públicas que permitem distribuição gratuita de obras protegidas por direitos autorais. Ou seja, os direitos continuam existindo, mas você trafega por uma área cinzenta sem quebrar leis de proteção à propriedade intelectual.

Essas licenças valem para qualquer tipo de conteúdo disponível na internet. Por exemplo, imagens, clipes de vídeo e trechos de som. Porém, você precisa ficar atento com as condições de uso de cada tipo de licença, porque uns são mais permissivos, outros nem tanto. Veja explicação sobre como cada uma funciona:

Licenças Creative Commons que você vai conhecer:

• CC0 (Domínio Público)

• CC BY (Atribuição)

• CC BY-SA (Atribuição-Compartilha Igual)

• CC BY-ND (Atribuição-Sem Derivações)

• CC BY-NC (Atribuição-Não Comercial)

• CC BY-NC-SA (Atribuição Não Comercial-Compartilha Igual)

• CC BY-NC-ND (Atribuição-Sem Derivações-Sem Derivados)

CC0 (Domínio Público)

A CC0 é a mais permissiva entre as licenças Creative Commons Por meio dela, autores renunciam a qualquer direito reservado. Assim, você pode usar o conteúdo da maneira que quiser – e sem precisar dar créditos aos autores. Isso porque não há restrições sob legislação autoral ou banco de dados nesta licença. Ou seja, pode reproduzir, adaptar, criar em cima do conteúdo.

CC BY (Atribuição)

Já a CC BY é a mais flexível entre as licenças Creative Commons. Já nesta, você precisa creditar a autoria. Feito isso, pode reproduzir, adaptar e/ou criar em cima do conteúdo à vontade. Por isso, esta é a mais flexível entre as licenças Creative Commons. É, também, a responsável por permitir uso dos conteúdos licenciados para fins comerciais.

CC BY-SA (Atribuição-Compartilha Igual)

Ao usar conteúdos licenciados sob CC BY-SA, você precisar dar créditos e disponibilizar sob a mesma licença.

Por sua vez, esta licença exige créditos e licenciamento das novas criações sob termos idênticos, ou seja, sob a mesma licença. Assim como a anterior, está liberado distribuir, remixar, adaptar e/ou criar em cima do conteúdo à vontade – inclusive, para fins comerciais.

CC BY-ND (Atribuição-Sem Derivações)

Na CC BY-ND, você pode apenas reproduzir os conteúdos – e com créditos.

Se o conteúdo estiver sob esta licença, você só pode reproduzi-lo. Isto é, adaptações, remixes, criações em cima do material não podem ser realizadas. Além disso, lembre-se de dar os créditos, porque, nesta licença, são obrigatórios.

CC BY-NC (Atribuição-Não Comercial)

Para conteúdos sob a CC BY-NC, você precisa dar créditos e não pode usá-los para fins comerciais.

Esta você não pode usar o conteúdo para fins comerciais. Fora isso, está liberado: reproduzir, adaptar e criar em cima, desde que você dê créditos ao(s) autor(es). E não precisa licenciar o que você fizer sob termos iguais.

CC BY-NC-SA (Atribuição Não Comercial-Compartilha Igual)

Já na CC BY-NC-SA, exigem-se duas condições: fins comerciais são proibidos e licenciamento sob os mesmos termos é obrigatório.

Você não pode usar o conteúdo para fins comerciais e precisa licenciá-lo sob os mesmos termos e a autoria deve ser creditada. Respeitando tudo isso, você pode adaptar, remixar e criar em cima do trabalho original.

CC BY-NC-ND (Atribuição-Sem Derivações-Sem Derivados)

A CC BY-NC-ND é a mais restritiva entre as licenças Creative Commons. Nesta licença, você só pode reproduzir o conteúdo – ou seja, sem adaptações, remixes e criação em cima – com créditos e para fins não comerciais.

SPADONI, Pedro. O que são Licenças Creative Commons e como funcionam? Olhar digital, 12 mar. 2023. Disponível em: https://olhardigital.com.br/2023/03/12/dicas-e-tutoriais/o-que-sao-licencas-creative-commons-e-como-funcionam/, acesso em: 5 maio 2024. (Adaptado).

Consumismo

O consumismo define a relação de quebra entre a ação de comprar e a necessidade do que está sendo adquirido.

O que é consumismo?

As definições oficiais associam a palavra consumismo ao ato de comprar, ressaltando a especialidade da ausência de necessidade por parte do comprador em grande parte das negociações. Isso quer dizer basicamente que a palavra consumismo, em suma, significa o ato de comprar muitas coisas que, em sua maioria, não são necessárias.

Diferença entre consumo e consumismo

No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo. O consumismo está vinculado ao gasto em produtos sem utilidade imediata, supérfluos. Esse hábito vem sendo discutido por muitos autores em suas origens e dimensões. Alguns estudiosos apontam a importância da publicidade na construção da obsessão pelo ato de comprar. Outros autores destacam a vinculação histórica da possibilidade de compra à vida boa, riqueza, saúde. Isso quer dizer que ao longo dos anos, pessoas que tinham maior poder de compra eram consideradas melhores que pessoas com menor poder de compra.

Consumismo é doença?

Quando o ato de comprar está vinculado diretamente à ansiedade e à satisfação, podemos dizer que se trata de uma compulsão. Em alguns casos, isso pode representar grandes perdas em termos de relacionamento interpessoal e qualidade de vida. Para que seja considerado doentio, o consumismo precisa representar uma parcela significativa da vida e dos pensamentos da pessoa, de forma que sua saúde emocional, psicológica ou mesmo social e financeira estejam abaladas. Nesses casos, a cisão entre necessidade e motivação da compra é completa, ou seja, a pessoa definitivamente não precisa e, muitas vezes, nem se dá conta do que está comprando.

CONSUMISMO. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/consumismo.htm. Acesso em: 10 jun. 2024.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COMPLEMENTARES COMENTADAS

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Neste livro, a autora reafirma a necessidade do pensamento crítico e acentua a dimensão coletiva da atividade dos professores

ANTUNES, J.; DO NASCIMENTO, V. S.; DE QUEIROZ, Z. F. Metodologias ativas na educação: problemas, projetos e cooperação na realidade educativa. Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 22, n. 1, 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/88792/52877. Acesso em: 2 dez. 2024.

O artigo apresenta uma análise comparativa entre metodologias de aprendizagem baseadas em problemas e em projetos, a partir de uma perspectiva teórica, com o objetivo de mostrar o impacto positivo dessas metodologias ativas nos processos de aprendizado.

BONDIE, R.; ZUSHO, A. Diferenciação pedagógica na prática: rotinas para engajar todos os alunos. Porto Alegre: Penso, 2023.

Este livro apresenta uma estrutura de tomada de decisão que permite adequar o ensino para cada aluno, e fornece informações indispensáveis sobre como as pessoas aprendem e de que forma podemos tornar esse processo mais efetivo e eficiente para todos.

BORTONI-RICARDO, S. M.; MACHADO, V. R.; CASTANHEIRA, S. F. Formação do professor como agente letrador. São Paulo: Contexto, 2010.

A partir da premissa de que todo professor é por definição um agente de letramento, as autoras deste livro propõem uma reformulação na pedagogia de ensino.

CAMARGO, F. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.

Este livro aborda como é possível renovar a sala de aula e estratégias para realizar essa mudança.

DANTAS, F. S.; TRINDADE, G. A. Educação de Jovens e Adultos e o uso das tecnologias digitais: ressignificando a práxis docente. Ensino em Perspectivas, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 1-14, 2020. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/4561/5202. Acesso em: 2 dez. 2024. O artigo, a partir de um estudo de caso, busca mostrar a importância do uso e do ensino das tecnologias digitais nos processos educativos de jovens e adultos, tanto para inseri-los nas exigências atuais do mercado de trabalho quanto para desenvolver outras habilidades para a vida cotidiana.

FERREIRA, G. R. Educação e tecnologias: experiências, desafios e perspectivas. Ponta Grossa: Atena Editora, 2019.

Com 19 artigos, o livro apresenta diferentes perspectivas sobre a relação entre educação e tecnologias. Os temas centrais das discussões incluem teorias sobre os processos de formação dos professores, propostas metodológicas que utilizam tecnologias digitais, como cinema, jogos, aplicativos, trans mídias e multimídias nos processos de ensino, e uma reflexão crítica sobre o papel da educação no contexto contemporâneo. Em suma, é um livro que permite compreender as transformações necessárias na educação em um mundo onde as dinâmicas e interações sociais estão em constante mudança.

HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. O livro apresenta os cinco princípios essenciais da avaliação mediadora no sentido da efetiva promoção da aprendizagem e das múltiplas dimensões do fazer avaliativo.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2008. Neste livro são encontrados estudos críticos sobre avaliação da aprendizagem escolar, bem como proposições para torná-la mais viável e construtiva.

MENEZES, K. M.; COUTO, R. A.; SANTOS, S. C. S. Alfabetização, letramento e tecnologias. Salvador: UFBA, 2019. Com a necessidade de ampliar a discussão sobre o letramento digital, este livro serve como um módulo de formação teórico-conceitual sobre o uso das tecnologias nos processos de alfabetização de crianças, jovens e adultos. O módulo está dividido em três unidades: a primeira aborda a Teoria da Informação e da Comunicação; a segunda, Cibercultura, ciberespaço e alfabetização; e a terceira, Letramento digital e alfabetização.

MORAIS, K., Martins, L., Figueiredo Araújo, E. L., & Fernandes, S. C. As tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos. In: VI CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. 2019, Fortaleza. Anais […]. CONEDU: Fortaleza, 2019. Disponível em: https://tinyurl.com/3bdzsky2. Acesso em: 3 maio 2024.

Com a finalidade de melhorar os processos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), o artigo busca promover e estimular o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) entre os professores da EJA. Assim, os estudantes poderão atender às exigências comunicativas do mundo contemporâneo. Compreender a importância das TIC tanto na vida cotidiana quanto no trabalho é essencial para incentivar processos de formação e uso dessas tecnologias de maneira crítica, colaborativa e criativa.

MORAN, J.; BACICH, L. (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. Este livro apresenta práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo dos estudantes e que estão relacionadas com as teorias que lhes servem como suporte.

ROMÃO, J. E.; GADOTTI, M. (orgs.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002. Este livro contém algumas análises teóricas e prospectivas que traduzem discussões sobre a Educação de Jovens e Adultos, dando destaque à questão da formação do educador.

SALES, M. V. S. Tecnologias digitais, redes e educação. Salvador: EDUFBA, 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/4rnzux58. Acesso em: 3 maio 2024. Com discussões atuais sobre educação e tecnologia digital, o livro, compilando em 11 artigos, apresenta diversas temáticas que permitem um aprofundamento em questões pertinentes sobre como os desafios educacionais emergem nos processos de evolução das linguagens, exigindo mudanças nos processos de comunicação e interação na educação. Com pesquisas concretas e estudos de caso, o livro mostra diferentes estratégias de uso e aplicação de tecnologias digitais na educação.

SOARES, C. Metodologias ativas: uma nova experiência de aprendizagem. São Paulo: Cortez, 2021. A proposta deste livro é inspirar os docentes na construção de um novo olhar, em busca de uma educação que faça sentido para os alunos e que ressignifique o papel da escola por meio de metodologias ativas.

YAMIN, Estêvão; GAVIRAGHI, Fabio Jardel. Questão social, brecha digital e tecnologia: expressões de desigualdade na sociedade da informação. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, v. 146, p. e6628318, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/MY97gfN3XPKW5vHDQNKtb5s/. Acesso em: 3 maio 2024. Embora atualmente se destaque a importância das tecnologias digitais e seu papel no desenvolvimento social, econômico e educacional das pessoas, sociedades e culturas, ainda existe uma grande brecha digital no Brasil. É sobre essa brecha e a desigualdade no acesso que o artigo vai tratar.

COLEÇÃO

APRENDER

SEM BARREIRAS

PRÁTICAS EM LINGUAGENS

E CULTURA DIGITAL

1.º SEGMENTO – ETAPAS 1 E 2 – VOLUME ÚNICO

María Rivera Fellner

Doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Mestrado em Comunicação Educativa pela Universidade Tecnológica de Pereira (UTP), Colômbia. Graduação em Filosofia e Letras pela Universidade de Caldas (UCaldas), Colômbia. Professora visitante vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO-CEAO/UFBA). Integrante da equipe da Secretaria de Relações Internacionais da Confederação Nacional de Agricultores e Empreendedores Familiares (CONAFER). Participa de trabalhos comunitários e projetos sobre educação, tecnologias e pesquisa junto às comunidades camponesas, indígenas e negras.

1.ª edição

Curitiba, 2024

©COPYRIGHT - 2024 - Terra Sul Editora Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização por escrito dos autores e da editora.

Dados internacionais de catalogação na publicação

Bibliotecária responsável: Natália Vicente Montanha Teixeira (CRB-9/1642)

Fellner, Ana María Rivera. Coleção aprender sem barreiras : práticas em linguagens e cultura digital : etapas 1 e 2 : volume único : educação de jovens e adultos / Ana Maria Rivera Fellner ; ilustradores : Sérgio Bon m dos Santos e Yaidiris Torres. – 1. ed. – Curitiba, PR : Terra Sul Editora Eireli, 2024. 168 p. : il. ; 28 cm. – (Coleção Aprender sem Barreiras)

ISBN 978-65-5645-330-9

1. Alfabetização de jovens e adultos – Estudo e ensino. 2. Letramento. 3. Letramento digital. I. Santos, Sérgio Bon m dos. II. Torres, Yaidiris. III. Título.

CDD ( 22.ª ed.) 374

COORDENAÇÃO EDITORIAL

Jane Gonçalves

PROJETO GRÁFICO

Márcio Guesser

CAPA

Márcio Guesser

Créditos fotomontagem capa: (Mesa de estudos: S.I/Freepik; Carteira de Trabalho: S.I/wikimedia.commons; Carteira de Trabalho Digital: ©Dataprev)

ILUSTRAÇÃO

Sérgio Bonfim dos Santos Yaidiris Torres

CARTOGRAFIA

Elizabeth Gislaine Rathunde Lopes

ICONOGRAFIA

Raquel Deliberali

Victor Kubis

EDIÇÃO/REVISÃO

Ariane Roldan Melchior

Eliane Peixoto de Lima

Evelin Louise Kolb

Maria Luíza Dürkop Doubek

Silmara Lídia Moraes Arcoverde

Sônia Maria Duarte

Wilza de Oliveira e Silva Castro

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

Márcio Guesser

Yaidiris Torres

IMPRESSÃO

Terra Sul Editora Ltda.

Rua Ricardo Beltrami, 82 • Bom Retiro CEP 80520-570 • Curitiba • PR • Brasil Fone: (41) 3253-0077 • Fax: (41) 3253-0103 E-mail: terrasul@terrasuleditora.com.br

APRESENTAÇÃO

Caro aluno,

Seja bem-vindo a esta jornada de descoberta e aprendizado sobre cultura digital. Em um mundo cada vez mais interconectado, compreender o que é a cultura digital tornou-se essencial para navegar com segurança, responsabilidade e consciência.

Antes de mergulharmos nesse universo fascinante, é importante definir o que entendemos por cultura digital. O termo cultura referese ao conjunto de modos de vida, costumes e conhecimentos de uma comunidade ou coletivo específico. Já o termo digital está relacionado à tecnologia digital e ao uso de dispositivos eletrônicos. Assim, a cultura digital abrange os costumes e conhecimentos que adquirimos para nos desenvolver e interagir no mundo digital.

No entanto, a cultura digital vai muito além do simples uso de dispositivos eletrônicos ou interações em redes sociais. Ela engloba uma ampla gama de aspectos, incluindo formas de comunicação, produção de conteúdo, acesso à informação, além de questões de privacidade e segurança.

É importante ressaltar que, embora o mundo digital traga inúmeros benefícios, também apresenta uma série de desafios e problemáticas sociais. Questões como cyberbullying, roubo de informações e disseminação de fake news têm se tornado cada vez mais frequentes. Além disso, o uso inadequado das tecnologias pode promover a discriminação, a segregação e o maltrato a diferentes grupos sociais.

Nesse contexto, é fundamental reconhecer que o acesso ao mundo digital não é igualitário. Nem todas as pessoas têm acesso à internet ou a dispositivos digitais, e nem todas possuem o conhecimento necessário para interagir nesse ambiente.

É justamente sobre essas questões que este livro se propõe a trabalhar. A participação ativa de todos será fundamental para construirmos coletivamente o conhecimento, enriquecendo-o com nossas experiências e trocas de ideias. Ao final desta jornada, esperamos que você se sinta preparado para enfrentar os desafios e aproveitar de forma segura e crítica tudo o que o mundo digital tem a oferecer.

CONHEÇA SEU LIVRO

LEITURA EM CONTEXTO

Nesta seção trabalhamos a leitura e compreensão de textos de diversos gêneros textuais.

INTERATIVIDADE

Esta seção explora a interatividade por meio de pesquisas, reflexões, troca de ideias e produções de forma colaborativa, promovendo a participação cidadã, diversidade e inclusão.

Quando aparecer um quadro em destaque ao lado dos textos, trabalha-se com os significados de algumas palavras (glossário).

SAIBA MAIS

Aqui você encontra informações adicionais que complementam o conteúdo, para ampliação do seu conhecimento.

GLOSSÁRIO DE TERMOS ESPECÍFICOS

Este glossário tem por objetivo reunir palavras e expressões relacionadas a cultura digital.

Este ícone indica atividades orais que estimulam o diálogo e oportunizam uma reflexão sobre o tema abordado, para que você possa compartilhar suas experiências de acordo com suas trajetórias.

Este ícone indica os objetos digitais, tais como vídeos, infográficos, podcasts e carrosséis de imagens. Tendo como objetivo propiciar pelos recursos digitais a ampliação dos repertórios, acrescentando informações e dinamizando os saberes expostos no livro físico.

Este ícone irá aparecer ao lado do ícone principal, objeto digital, indicando as transcrições do áudio.

O BJETODIGITAL
RANSCRIÇÃO

SUMÁRIO

CIDADANIA DIGITAL 71

SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITAIS 72

LEITURA EM CONTEXTO

SABE O QUE É GOV.BR? 72 Objeto digital (carrossel de imagens) 72

INTERATIVIDADE

DOCUMENTOS PESSOAIS E SERVIÇOS 76

CPF - DOCUMENTO DIGITAL 77

LEITURA EM CONTEXTO MEU CPF 77

INTERATIVIDADE

EVITE FRAUDES NO SEU CPF 79

CARTEIRA DE TRABALHO - DOCUMENTO DIGITAL 80

LEITURA EM CONTEXTO

OBTER A CARTEIRA DE TRABALHO 80

INTERATIVIDADE

CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL 82

CIDADANIA NO CONTEXTO DIGITAL 84

LEITURA EM CONTEXTO O QUE É CIDADANIA DIGITAL? 84

INTERATIVIDADE

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NA INTERNET 85

ACESSO UNIVERSAL E IGUALITÁRIO 87

LEITURA EM CONTEXTO

ACESSO À INTERNET SEGUE DESIGUAL NO MUNDO, APONTA PESQUISA 87 Objeto digital (infográfico) 90

DIREITOS DIGITAIS 91

LEITURA EM CONTEXTO

DIREITOS DIGITAIS, IMPRESCINDÍVEIS NA ERA DA INTERNET 91

INTERATIVIDADE

PROTEÇÃO DE DIREITOS NO AMBIENTE DIGITAL 92

LIBERDADE DE EXPRESSÃO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 94

LEITURA EM CONTEXTO OS LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO 94

INTERATIVIDADE MARCO CIVIL DA

LEITURA EM CONTEXTO

ROUBO DE DADOS PESSOAIS LIDERA NO BRASIL E NO MUNDO

PREVENÇÃO CONTRA AS FRAUDES E

AO ANONIMATO

EM CONTEXTO

A ERA DIGITAL E O IMPACTO NA SOCIEDADE 109

A ERA DIGITAL 110

LEITURA EM CONTEXTO O QUE É A ERA DIGITAL 110

INTERATIVIDADE DA ERA INDUSTRIAL PARA A ERA DIGITAL 112

INTRODUÇÃO AO SOFTWARE LIVRE 113

LEITURA EM CONTEXTO O QUE É O SOFTWARE LIVRE? 113

INTERATIVIDADE PESQUISA SOBRE SOFTWARES LIVRES 115

ALGORITMO 116

LEITURA EM CONTEXTO LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO: O ALGORITMO 116

INTERATIVIDADE CRIANDO UM ALGORITMO 118

RACISMO ALGORÍTMICO 119

LEITURA EM CONTEXTO O PROBLEMA SÃO OS ALGORITMOS OU OS USUÁRIOS? 119

INTERATIVIDADE

ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA COMBATER E PREVENIR O RACISMO 120

ARMAZENAMENTO EM NUVEM 122

LEITURA EM CONTEXTO O QUE É E COMO FUNCIONA O ARMAZENAMENTO EM NUVEM 122

Objeto digital (infográfico) 124

INTERATIVIDADE

SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO EM NUVEM 125

CONHECENDO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) 126

LEITURA EM CONTEXTO

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 126

INTERATIVIDADE

MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS 127 Objeto digital (carrossel de imagens) 127

PROPRIEDADE INTELECTUAL NO AMBIENTE DIGITAL 128

LEITURA EM CONTEXTO

PROTEGENDO CRIAÇÕES ON-LINE:

PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ERA DIGITAL 128 Objeto digital ( podcast ) 128

INTERATIVIDADE

COMPETÊNCIAS DIGITAIS

LEITURA EM CONTEXTO COMPETÊNCIAS DIGITAIS: ESTAMOS PREPARADOS PARA A DIGITALIZAÇÃO DO EMPREGO?

LINGUAGEM E MEIO DIGITAL

Nesta unidade, serão explorados tópicos relacionados ao universo digital, nos complexos aspectos que moldam nossa experiência on-line . Desde a omnipresença da internet até a influência das redes sociais, refletindo em questões de ética, segurança cibernética, diversidade e identidade na cultura digital.

A internet

Questão prévia

Inicie uma conversa com os estudantes sobre a expressão “navegar pela internet”, verificando as primeiras impressões sobre a palavra navegar. Neste momento, leve em consideração os diferentes perfis dos estudantes.

Em seguida, oriente ­ os para pesquisarem no dicionário os diversos significados das palavras navegar e rede

Depois dessa conversa inicial, verifique se os alunos compreenderam que a expressão “navegar pela internet” é utilizada para se referir ao ato de visitar diferentes sites para uma determinada finalidade. A expressão “entrar na rede” tem o sentido de acessar a internet. A palavra rede é uma tradução da palavra inglesa web

Leitura em contexto

Realize a leitura da letra da canção duas vezes de forma pausada, bem como a minibiografia sobre o autor Gilberto Gil. Se for possível, ouça a música com os alunos. Aproveite para explicar que o texto pertence ao gênero textual canção, que é semelhante a um poema, que pode apresentar versos, rimas e estrofes. Destaque aos estudantes que essa canção foi lançada em 1996, e é considerada um marco na história da música brasileira, pois Gilberto Gil foi o primeiro artista a ter um espetáculo transmitido em tempo real pela internet.

A canção retrata as facilidades de comunicação à distância proporcionadas pela internet, além de introduzir termos novos (para a época) pertencentes ao vocabulário da internet.

Aproveite para acessar a internet e localizar as cidades e países citados no texto: Taipé, capital de Taiwan, China; Calcutá, capital de Bengala Ocidental, Índia; Helsinque, capital da Finlândia; Connecticut, Estados

A INTERNET

ALGUÉM COMENTAR QUE PASSOU O DIA NAVEGANDO

PELA INTERNET OU QUE ENTROU NA REDE, O QUE ISSO SIGNIFICA PARA VOCÊ?

Resposta pessoal.

O TEXTO A SEGUIR É UMA CANÇÃO QUE USA TERMOS RELACIONADOS A ESSE UNIVERSO DIGITAL. COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR LEIA O TEXTO.

LEITURA EM CONTEXTO

Criar meu web site

Fazer minha home page

Com quantos gigabytes

Se faz uma jangada

Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré

Que leve um oriki do meu velho orixá

PELA INTERNET

Eu quero entrar na rede

Promover um debate

Juntar via internet

Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar

O chefe da Macmilícia de Milão

Um hacker ma oso acaba de soltar

Um vírus pra atacar programas no Japão

Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré

Que leve meu e-mail lá até Calcutá

Depois de um hot-link

Num site de Helsinque

Para abastecer

Eu quero entrar na rede pra contactar

Os lares do Nepal, os bares do Gabão

Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular

Que lá na Praça Onze tem um videopôquer para se jogar

Unidos; Milão, Itália; Japão, país localizado na Ásia; Gabão, país localizado na África. Isso oportuniza uma interdisciplinaridade com a G eografia. Você também pode pedir que os alunos indiquem essas localidades em mapa do mundo. Em relação a Gilberto Gil, é importante ressaltar que ele fez parte do Tropicalismo, um movimento cultural brasileiro ocorrido na década de 1960. Além dele, outros artistas como Caetano Veloso, Maria Betânia, Tom Zé, Gal Costa, Nara Leão também fizeram parte desse movimento que revolucionou a cultura brasileira. Para saber mais, acesse o site Jornal da USP, disponível em: https://tinyurl.com/yuut3p3c, acesso em: 16 maio 2024.

Atividade complementar

Como a internet se atualiza o tempo todo, o cantor e compositor Gilberto Gil, em 2018, também atualizou a letra da música “Pela internet”. Compare as duas letras e ressalte aos estudantes que novos termos surgiram, tais como: fanpage, terabyte, like, etc. Assista com os estudantes ao vídeo da nova versão, disponível em: https://tinyurl.com/2yh6xvzj, acesso em: 20 maio 2024.

PELA internet. Intérprete: Gilberto Gil. In: QUANTA. Intérprete: Gilberto Gil. Warner Music, 1997. CD, faixa 11.

1.

Atividade 1

Resposta pessoal.

A internet é a rede global de computadores interconectados, que permite o compartilhamento de informações e recursos.

2. LEIA O TRECHO DA CANÇÃO E, EM SEGUIDA, CONTORNE OS TERMOS RELACIONADOS À INTERNET E LEIA-OS EM VOZ ALTA.

“Criar meu web site

Fazer minha home page

Com quantos gigabytes

Se faz uma jangada

Um barco que veleje”

Web site é uma palavra que resulta da junção das palavras inglesas web, que significa rede, e site que significa lugar. Portanto, web site significa lugar na rede. Home page é a página inicial de um site. O site é um conjunto de páginas da internet interligadas, geralmente organizadas em um domínio específico.

As páginas da internet e os recursos tecnológicos armazenam dados. O Gigabyte é uma unidade de medida de capacidade de armazenamento de dados. Essa medida também é utilizada para quantificar o espaço disponível em dispositivos eletrônicos.

Explique que as unidades de medida de capacidade de armazenamento de dados mais usadas são: bit, byte, kilobyte, megabyte, gigabyte e terabyte.

Para entender como se relacionam estas unidades de medida entre si, solicite aos alunos que imaginem o seguinte:

Temos um livro muito grande, e apenas uma letra desse livro representa um Byte, por sua vez esta letrinha está dividida por oito partes e cada uma delas se chama Bit

Quando juntarmos várias letras teremos uma palavra, e com vária palavras teremos um parágrafo que chamaremos de Kilobyte

Cada página deste nosso livro seria um Megabyte, e para o nosso livro completo daríamos o nome de Gigabyte.

Agora, se possuímos mais que um livro, ou seja, uma biblioteca, daremos a ele o nome de Terabyte.

MEDIDAS de Armazenamento de Informações. GCFGlobal. Disponível em: https://tinyurl.com/28b7r7jm. Acesso em: 21 maio 2024.

Para esta atividade, ressalte a importância de respeitar a vez de cada um se manifestar, lembrando que ouvir é tão importante quanto falar.

Ouça os depoimentos dos alunos sobre as experiências em acessar a internet, considerando suas vivências e os diferentes perfis.

Após a explanação dos alunos sobre essa experiência, leia a definição do termo internet. Ao incentivar a participação ativa dos alunos por meio das experiências pessoais e fornecer explicações acessíveis, você contribui para uma compreensão mais abrangente e sólida relacionada à tecnologia e à informática. Leia mais sobre o assunto na parte geral deste manual em Textos complementares “Diferença entre tecnologia e informática”.

Atividade 2

Esta atividade tem como objetivo chamar a atenção do aluno para a estrofe da canção em que se destacam palavras relacionadas ao vocabulário próprio da internet, que pertencem à língua inglesa. Aproveite para trabalhar a escrita e a pronúncia do português brasileiro dessas palavras, ressaltando a diferença de som das letras da língua portuguesa para a língua inglesa: web site (ueb saite), home page (roum peidge), gigabyte (gigabaite). A leitura em voz alta é importante para reforçar a pronúncia.

Leia as definições dos termos web site, home page e gigabyte, no quadro em destaque, e aproveite para explicar que o domínio é um nome exclusivo que identifica um site na internet. Ele é usado para ajudar a identificar e localizar um site na rede.

3.

Atividade 3

Realize a leitura coletiva da imagem identificando cada recurso tecnológico: um desktop ou computador de mesa, um celular, tablet e um notebook.

Em seguida, converse com a turma sobre quais desses recursos eles já utilizaram para acessar à internet. Caso algum aluno não tenha passado por essa experiência, demonstre o acesso à uma página da internet usando um dos recursos mencionados.

Aproveite para explicar aos alunos que recursos tecnológicos englobam uma variedade de ferramentas, dispositivos eletrônicos e sistemas destinados a executar tarefas, aprimorar ou otimizar operações em várias esferas da vida, incluindo saúde, educação, empresas e infraestrutura. Esses recursos podem assumir diferentes formas, como hardware, software, redes, dispositivos móveis, aplicativos, sites, entre outros.

Resposta pessoal.

O Criador da World Wide Web

Em 1989, o físico britânico Tim Berners-Lee desenvolveu a World Wide Web (WWW), que estabeleceu uma linguagem padrão para a circulação de dados na rede. Este sistema revolucionário abriu as portas para uma experiência sem precedentes na internet, permitindo que qualquer computador de qualquer parte do planeta tivesse livre acesso ao mundo virtual.

Explique aos estudantes que ao acessar a internet, eles podem se deparar com um endereço eletrônico com a sigla www (world wide web).

A tradução literal de world wide web é “teia em todo o mundo” ou “teia do tamanho do mundo”, e indica a abrangência da internet, capaz de conectar o mundo, como se fosse uma teia.

A world wide web designa um sistema de documentos em hipermídia (ou hipermédia) que são interligados e executados na internet. Os documentos podem estar na forma de vídeo, sons, hipertextos e imagens. Para visualizar as informações, pode ­se usar um programa de computador chamado navegador.

SAIBA MAIS

4. A QUANTIDADE DE MEMÓRIA É O QUE DETERMINA O ESPAÇO PARA FOTOGRAFIAS, VÍDEOS E APLICATIVOS EM DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS. PARA QUE VOCÊ UTILIZA O CELULAR NO SEU COTIDIANO? MARQUE COM UM X AS OPÇÕES QUE SE APLICAM A VOCÊ.

 ASSISTIR VÍDEOS.

 TIRAR FOTOGRAFIAS.

 LER.

 FAZER CHAMADAS.

Atividades 4 e 5

 FAZER VIDEOCHAMADA COM FAMILIARES E AMIGOS.

 ESCUTAR MÚSICA.

 ENVIAR MENSAGENS DE TEXTO.

 ENVIAR FIGURINHAS.

 FAZER VÍDEOS PARA COMPARTILHAR COM FAMILIARES E/OU AMIGOS.

 FAZER COMPRAS PELA INTERNET.

 CONHECER NOVAS PESSOAS.

 TRABALHAR REMOTAMENTE.

 USAR REDES SOCIAIS.

 REALIZAR PAGAMENTOS.

 ACESSAR SITES DIVERSOS.

 OUTRAS OPÇÕES, ESCREVA QUAIS:

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Explique aos alunos que a memória dos dispositivos eletrônicos é um componente que tem como função armazenar dados. Leia em voz alta as opções com os estudantes e marquem aquelas que mais utilizam. Em seguida, devem compartilhar as suas escolhas com os colegas. Neste momento, os alunos poderão lembrar de situações em que no celular aparece a mensagem “memória cheia”. Explique que a mensagem “memória cheia” surge quando o armazenamento interno do celular (ou tablet) está quase cheio, ou seja, quando ele não tem mais espaço para armazenar fotos, vídeos, áudios ou aplicativos. Quando o armazenamento está quase cheio, isso afeta o desempenho do aparelho. Por isso, é importante monitorar o espaço de armazenamento e adotar medidas, como excluir arquivos desnecessários e desinstalar aplicativos para liberar espaço.

5. COMPARTILHE SUAS RESPOSTAS COM SEUS COLEGAS E EXPLOREM JUNTOS AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS APRESENTADAS NAS RESPOSTAS.

Destaque que as mídias são essenciais no processo de socialização e integração de tecnologias ao usar as redes sociais, fazer compras, trabalhar remotamente e outros.

Interatividade

Atividade 1

Para esta atividade, organize uma roda de conversa para responder às questões (a), (b), (c) e envolver os estudantes em uma análise profunda e reflexiva sobre sua experiência com a internet.

Ao promover uma roda de conversa envolvente e inclusiva, você cria um ambiente propício para a troca de ideias, para o desenvolvimento de habilidades de análise e a construção coletiva de conhecimento. Abra um espaço para que os alunos possam compartilhar suas impressões e vivências com a internet, ressaltando a importância dela no cotidiano e as facilidades que ela proporciona.

Atividade 2

O texto é um fragmento de um artigo sobre a história da internet.

Leia o texto e, em seguida, conduza os alunos a uma reflexão sobre o tempo que a internet levou para chegar ao Brasil, bem como a sua origem.

Após acessar o objeto digital, abra um espaço para os alunos compartilharem suas impressões sobre as informações apresentadas no texto e no objeto digital.

INTERATIVIDADE

A IMPORTÂNCIA DA INTERNET

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, REFLITAM SOBRE:

A) EM QUE SITUAÇÕES A INTERNET FACILITA A SUA VIDA?

Resposta pessoal.

B) VOCÊ JÁ IMAGINOU COMO SERIA A SUA VIDA SEM A INTERNET?

Resposta pessoal.

C) COMO VOCÊ INTERAGE COM AS PESSOAS USANDO A INTERNET?

Resposta pessoal.

2. COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

A história da internet teve início com a Arpanet, rede que antecedeu a internet. A Arpanet era uma rede de troca de informações que havia sido desenvolvida para conectar instalações de pesquisas e instalações militares com o Pentágono, nos Estados Unidos, na década de 1960. O crescimento dessa rede permitiu que seu uso se estendesse para ns privados e comerciais. A internet chegou ao Brasil somente no nal da década de 1980.

Pentágono: é a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

em

A) O QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO NOS DADOS APRESENTADOS NO TEXTO?

Resposta pessoal.

B) QUAL É O NOME DA REDE QUE ANTECEDEU A INTERNET?

A Arpanet foi a rede que antecedeu a internet.

C) QUANDO A INTERNET CHEGOU AO BRASIL?

A internet chegou ao Brasil somente no final da década de 1980.

OBJETO DIGITAL

Acesse o infográfico intitulado “A história da internet” para complementar as informações apresentadas no texto. Este objeto digital é um infográfico informativo cronológico que tem por objetivo apresentar uma linha do tempo ilustrada da evolução da internet.

SILVA, Daniel Neves. História da internet. Brasil Escola. Disponível em:https://tinyurl.com/2p82367k. Acesso
27 de março de 2024. (Adaptado).

REDES SOCIAIS

 VOCÊ FAZ PARTE DE ALGUMA COMUNIDADE OU GRUPO SOCIAL? SE SIM, QUAIS SÃO?

Resposta pessoal.

AS REDES SOCIAIS TAMBÉM PODEM SER VIRTUAIS. COM O SEU PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

REDES SOCIAIS

As redes sociais constituem-se como estruturas, dentro ou fora do mundo virtual, onde indivíduos ou organizações se conectam com base em interesses e valores compartilhados.

organizações: comunidades ou grupos.

As redes sociais, no contexto virtual, abrangem uma variedade de sites e aplicativos que operam em diversos domínios, sem restrições físicas. Esses sites e aplicativos proporcionam um espaço para intercâmbio de informações e estabelecem conexões rápidas no contexto pro ssional e/ou pessoal.

Redes sociais

O objetivo deste tema é promover uma compreensão aprofundada de como as redes sociais virtuais impactam a sociedade e as interações humanas.

Questão prévia

Inicialmente, promova uma conversa com os alunos sobre os grupos ou comunidades das quais eles fazem parte.

Ao conduzir a conversa, considere os diferentes perfis e experiências dos alunos, pois certamente as respostas serão diversas. Esse momento inicial é importante para que os estudantes estabeleçam uma interação entre eles, sempre respeitando a vez de cada um no momento de expor as suas ideias. Amplie a conversa perguntando pelos motivos que os levaram a participar de determinado grupo social. Leitura em contexto

Realize a leitura do texto com os estudantes e, em seguida, verifique se ficou alguma dúvida sobre algumas palavras.

Após a leitura do texto, destaque que as redes sociais transcendem a esfera virtual, pois têm suas raízes muito antes da internet. Essas redes, caracterizadas pela capacidade de interação e estabelecimento de vínculos, possibilitam que pessoas se unam com base em interesses compartilhados, permitindo que compartilhem informações relevantes e se apoiem mutuamente. Essas redes podem incluir grupos de trabalho, grupos religiosos, grupos de estudo, entre outros contextos nos quais indivíduos se reúnem para colaborar, trocar conhecimento e promover objetivos comuns.

Aproveite para relembrar que domínio é um nome exclusivo que identifica um site na internet.

Texto elaborado para fins didáticos.
S.I/Freepik

Atividade 1

Nesta atividade, considere as diferentes realidades e vivências dos alunos.

Na questão (a), aproveite para acessar com os estudantes uma rede social virtual, demonstrando na prática como as interações acontecem.

Na questão (b), a partir das respostas dos alunos, comente que as redes sociais servem para interagir com pessoas, compartilhar opiniões, procurar emprego, buscar informações, jogar, divulgar um serviço ou produto, entre outros.

Atividade 2

Leia com os estudantes as palavras em destaque dos quadros. Em seguida, leia as frases dando a entonação necessária para as lacunas, solicitando que completem corretamente.

Atividade 3

Leia com os estudantes as opções e explique a eles que conteúdo se refere a qualquer texto, imagem, vídeo, áudio ou programa que pode ser consultado na internet, por meio de sites , redes sociais, aplicativos, etc.

Atividade 4

Esta atividade promove a análise crítica com relação à frequência que os alunos acessam as redes sociais.

1. DEPOIS DA LEITURA DO TEXTO, RESPONDA ÀS QUESTÕES.

A) QUAIS REDES SOCIAIS VIRTUAIS VOCÊ CONHECE?

Resposta pessoal.

B) DAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS QUE VOCÊ CONHECE, JÁ UTILIZOU ALGUMA DELAS?

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, COMPLETE CORRETAMENTE AS FRASES USANDO AS PALAVRAS EM DESTAQUE.

interesses – compartilhados – sociais

sociais

A) As redes constituem-se como estruturas, dentro ou fora do mundo virtual, onde indivíduos ou organizações se conectam com base em e valores

interesses

compartilhados virtual sites

sites – virtual – aplicativos

B) As redes sociais, no contexto , abrangem uma variedade de e que operam em diversos domínios, sem restrições físicas.

aplicativos

3. MARQUE COM UM X OS TIPOS DE CONTEÚDO QUE VOCÊ

MAIS CONSOME EM SUAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS.

 VÍDEOS.

 FOTOGRAFIAS.

 OUTROS:

 TEXTOS.

 ÁUDIOS.

Resposta pessoal.

4. VOCÊ ACESSA AS REDES SOCIAIS VIRTUAIS? COM QUE FREQUÊNCIA?

Resposta pessoal.

 DIARIAMENTE.

 ALGUMAS VEZES NA SEMANA.

 APENAS EM DATAS ESPECIAIS.

 NÃO ACESSO.

5. MARQUE COM UM X QUANTO TEMPO POR DIA VOCÊ PASSA

NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS.

Resposta pessoal.

 APROXIMADAMENTE 30 MINUTOS.

 EM MÉDIA 3 HORAS.

 MAIS DE 4 HORAS.

 OUTROS:

6. VOCÊ JÁ FEZ ALGO PARA ORGANIZAR MELHOR O TEMPO QUE PASSA NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS? SE SIM, O QUE VOCÊ FEZ?

Resposta pessoal.

7. VOCÊ ACHA QUE AS REDES SOCIAIS VIRTUAIS TÊM UM IMPACTO POSITIVO OU NEGATIVO EM SUA VIDA? EXPLIQUE O MOTIVO.

Resposta pessoal.

vol. 16, n. 1, Ribeirão Preto, jan./mar. 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/yuccbb88. Acesso em: 20 maio 2024.

• FIDALGO, Jessica Marta Paiva. O impacto das redes sociais na saúde mental dos jovens. Trabalho final mestrado integrado em medicina, jun. 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/545uxjev. Acesso em: 20 maio 2024.

• SOUSA, Karlla; CUNHA, Mônica Ximenes Carneiro da. Impactos do uso das redes sociais virtuais na saúde mental dos adolescentes: uma revisão sistemática da literatura. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, 26 dez. 2019. Disponível em: https://tinyurl.com/yu822h9p. Acesso em: 20 maio 2024.

OBJETO DIGITAL

Acesse o vídeo intitulado “Saúde mental e as redes sociais virtuais”, que tem por objetivo fazer o estudante entender que a saúde mental é algo que envolve o corpo, as emoções e as interações. As redes sociais virtuais nos ajudam a interagir com a comunidade, amigos e familiares, mesmo que estejam longe. Mas passar tempo demais nelas pode ser prejudicial.

Atividade 5

Considere as possibilidades de tempo de uso na internet de acordo com os perfis dos alunos: se trabalham com redes sociais, loja on-line, prestação de serviço ou se só usam as redes sociais no seu tempo livre.

As quantidades de tempo informadas na atividade estão de acordo com o estudo disponível em: https://tinyurl.com/4usvrr2f, acesso em: 20 maio 2024.

Atividade 6

Ressalte aos alunos que passar muito tempo nas redes sociais pode criar dependência, trazendo sérios riscos como: ansiedade, isolamento, irritabilidade, entre outros.

Atividade 7

É fundamental enfatizar que a reflexão crítica sobre as redes sociais e seu uso não ignora a importância e os benefícios que elas trouxeram para a sociedade. No entanto, é essencial não ser ingênuo e compreender, também, os pontos críticos e os fatores de risco associados a elas, especialmente quando não sabemos utilizá­las adequadamente. O objetivo desta atividade é a reflexão crítica sobre o uso das redes sociais virtuais. Enfatize para os alunos que, apesar das redes sociais virtuais facilitarem a comunicação, é importante não perder o contato e a interação presencial com as pessoas.

Para mais informações sobre o assunto:

• PIMENTA, Tatiana. Quais são os impactos das redes sociais em nossa saúde mental? VITTUDE , 16 out. 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/bd3knm52. Acesso em: 20 maio 2024.

• ABJAUDE, Samir Antonio Rodrigues et al. Como as mídias sociais influenciam na saúde mental? SMAD. Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas,

Interatividade

Organize a sala de aula no formato em “U” e assista com os estudantes ao vídeo “Escravos da Tecnologia Animação Steve Cutts”, disponível em: https://tinyurl.com/mrdatrsc , acesso em: 20 maio 2024. Em seguida, promova uma discussão sobre o vídeo, incentivando os estudantes a compartilharem suas opiniões e impressões sobre o conteúdo apresentado. Explique aos alunos que o vídeo é uma animação. Animação é uma técnica que consiste em criar a ilusão de movimento por meio de uma sequência de imagens estáticas. Essas imagens, chamadas de frames, são exibidas em rápida sucessão, criando a sensação de movimento contínuo. A animação pode ser realizada tanto de forma tradicional, desenhando cada frame à mão, quanto de forma digital, utilizando softwares especializados.

Segundo o dicionário, animação, do latim anima, é o ato de dar vida para algo. Mas além de significar o dar vida (animar) para objetos estáticos, pode também ter o conceito relacionado à alegria, celebração ou vivacidade.

Comente com os estudantes que Steve Cutts é um ilustrador e animador inglês que criou este vídeo para a música “Are You Lost In The World Like Me?” do cantor e músico, Moby.

Pergunte aos alunos o que acharam do vídeo, encorajando­os a expressar seus pensamentos, sentimentos e percepções sobre os temas abordados. Convide a turma a explorar as imagens apresentadas no vídeo e o sentimento causado por elas, cite exemplos como: as situações de isolamento, a distração causada pelo celular, o julgamento com base na aparência, etc.

INTERATIVIDADE

O TEMPO NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS

1. COM SEUS COLEGAS, ASSISTAM AO VÍDEO DISPONIBILIZADO

PELO PROFESSOR. EM SEGUIDA, REFLITAM SOBRE A TEMÁTICA

ABORDADA NO VÍDEO E RESPONDAM:

A) O QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO NO VÍDEO?

Resposta pessoal.

B) VOCÊ CONCORDA COM AS IDEIAS APRESENTADAS? POR QUÊ?

Resposta pessoal.

C) O VÍDEO DESPERTOU ALGUMA REFLEXÃO OU DÚVIDA EM VOCÊ? QUAL?

Resposta pessoal.

2. COMO VOCÊ SE SENTE EM RELAÇÃO AO TEMPO QUE VOCÊ

DESTINA PARA AS REDES SOCIAIS VIRTUAIS? JUSTIFIQUE.

Resposta pessoal.

As pessoas têm priorizado o uso das redes para manter conexões, acompanhar notícias e assistir conteúdos, como a rma um estudo realizado, em 2023, por uma agência especializada em mídias sociais que atua no mundo inteiro. Os países que mais usam redes sociais são Índia, Brasil, Indonésia, Filipinas e África do Sul.

19 mar. 2024. (Adaptado).

Essas questões ajudam a promover uma conversa mais profunda e significativa, incentivando os estudantes a pensar criticamente sobre como as tecnologias podem oferecer riscos.

Atividade complementar

Diversifique a atividade fazendo outras perguntas mais específicas como:

• Como o vídeo retrata a interação entre a sociedade e as tecnologias digitais?

• Quais emoções e reações o vídeo despertou em você e por quê?

• Como você interpreta a representação da solidão e do isolamento no vídeo?

• Que reflexões importantes podemos extrair do vídeo e aplicar em nossas vidas?

SOUZA, Gisele. Qual a rede social mais usada em 2023? A resposta vai te surpreender. Techtudo, 21 jul. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/29ub8xnd. Acesso em:
SAIBA MAIS

 VOCÊ TEM ALGUM RECEIO EM NAVEGAR PELAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS? POR QUÊ?

Resposta pessoal.

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR SOBRE A SEGURANÇA NAS REDES E NA INTERNET.

LEITURA EM CONTEXTO

DICAS PARA MANTER-SE SEGURO NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS

Preservar a identidade e garantir a segurança das informações pessoais sempre foram aspectos importantes na vida das pessoas. Com o crescimento da internet e das redes sociais virtuais, camos mais expostos e isso pode resultar em sérias consequências. Portanto, é fundamental ter em mente algumas dicas para proteger nossas informações e preservar nossa integridade on-line.

1. Seja criterioso ao aceitar conexões

• Seja seletivo ao aceitar solicitações de amizade ou conexões.

• Priorize adicionar apenas pessoas que você conhece pessoalmente ou em quem con a.

2. Proteja sua privacidade

• Evite compartilhar detalhes íntimos ou informações pessoais on-line.

• Mantenha informações, como endereço e números de telefone, em sigilo.

3. Tenha cautela ao compartilhar fotografias

• Antes de postar fotogra as on-line, considere quem poderá vê-las e como podem ser interpretadas.

Segurança nas redes sociais virtuais

Nesta temática, os estudantes serão desafiados a identificar os perigos inerentes à internet, relacionados à segurança dos dados pessoais, aos modos de interação nas redes, bem como à identificação de falácias e notícias falsas que circulam na sociedade por meio de plataformas digitais.

Questão prévia

A partir da pergunta, estabeleça uma conversa para verificar o receio dos estudantes em navegar pela internet. Para as respostas, considere os diferentes perfis e vivências dos estudantes já que para alguns esse é, ainda, um assunto a ser explorado.

Leitura em contexto

A finalidade da leitura é promover uma reflexão junto aos estudantes sobre a segurança das informações pessoais e o seu papel no uso das redes sociais. Realize a leitura do texto pausadamente com os alunos, ressaltando que a palavra on-line tem como pronúncia do português brasileiro, (onlaine).

Em seguida, leia novamente, sendo que desta vez com a turma organizada em dois grupos: dos que realizam a leitura dos títulos e dos que leem os textos com marcadores.

Converse com os estudantes sobre o tipo de texto lido, que é um texto injuntivo ou instrucional. Esse tipo de texto se caracteriza por conter instruções ou recomendações ao leitor, por exemplo: receita de bolo, manual de instruções, bula de remédio, etc.

Alerte aos estudantes que, além do autocuidado, a segurança também está relacionada com a responsabilidade que as pessoas devem ter ao compartilhar informações e expressar opiniões.

Atividade 1

Após a leitura do texto, promova uma conversa com os estudantes com o objetivo de alertá­los sobre as medidas corretas que devem adotar quando navegam nas redes sociais, para proteger sua privacidade e informações, bem como ao participar de grupos que veiculam notícias falsas (fake news) ou sensacionalistas.

Ao realizar as questões, oriente os alunos a localizarem as respostas no texto lido.

Em relação aos cuidados que se deve ter ao participar de grupos, comunidades ou páginas on-line, é importante evitar aqueles que promovem comportamentos questionáveis, tais como bullying e a disseminação de ódio.

Explique aos estudantes que uma estratégia para a identificação de falácias e notícias falsas é a verificação da origem delas.

Respostas das questões

A) Seja criterioso ao aceitar solicitações de amizade ou conexões e priorize adicionar apenas pessoas que você conhece pessoalmente ou em quem confia.

B) Evite compartilhar detalhes íntimos ou informações pessoais on-line e mantenha informações, como endereço e números de telefone, em sigilo.

C) O respeito. Evite debates acalorados ou confrontos desnecessários, respeitando diferentes opiniões.

D) Esteja alerta ao participar de grupos, comunidades ou páginas on-line, evite grupos que promovem comportamentos questionáveis ou que possam expor você a riscos, verifique a origem das notícias e informações veiculadas nesses grupos que, às vezes, podem ser falsas.

4. Pense antes de publicar conteúdos

• Re ita sobre o impacto de suas postagens e como elas podem ser interpretadas por outras pessoas.

5. Respeite as opiniões

• Antes de compartilhar suas opiniões on-line, re ita sobre como elas podem ser percebidas por outras pessoas. Evite debates acalorados ou confrontos desnecessários, respeitando diferentes opiniões.

6. Revise seu texto

• Antes de postar qualquer coisa nas redes sociais, veri que a escrita correta do seu texto.

7. Esteja alerta com grupos e páginas

• Ao participar de grupos ou comunidades on-line, esteja ciente do tipo de conteúdo compartilhado e das pessoas envolvidas.

• Evite grupos que promovem comportamentos questionáveis ou que possam expor você a riscos

• Veri que a origem das notícias e informações veiculadas nesses grupos que, às vezes, podem ser falsas.

Texto elaborado para fins didáticos.

1. COM BASE NO TEXTO, RESPONDA ÀS PERGUNTAS.

A) QUAIS SÃO AS RECOMENDAÇÕES PARA ACEITAR CONEXÕES NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS?

B) COMO PROTEGER SUA PRIVACIDADE NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS?

C) O QUE DEVE SER CONSIDERADO AO COMPARTILHAR SUAS OPINIÕES NAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS?

D) QUAIS OS CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM GRUPOS E PÁGINAS?

2. COM A COLABORAÇÃO DE SEUS COLEGAS, CRIE MAIS DUAS DICAS SOBRE OS CUIDADOS COM AS REDES SOCIAIS VIRTUAIS.

Espera-se que o aluno desenvolva dicas como: Não abrir e-mails de remetentes desconhecidos, não fazer grandes transações bancárias sem antes conferir os dados, entre outras.

3. VOCÊ JÁ LEU ALGUMA NOTÍCIA FALSA QUE SE DISSEMINOU EM REDES SOCIAIS VIRTUAIS? CONVERSEM A RESPEITO DISSO.

Resposta pessoal.

INTERATIVIDADE

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE AS FAKE NEWS . ASSISTA E CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE SUAS PERCEPÇÕES ACERCA DO TEMA RESPONDENDO ÀS PERGUNTAS.

A) O QUE SÃO FAKE NEWS E O QUE ELAS PODEM SIGNIFICAR NA INTERAÇÃO SOCIAL?

B) VOCÊ JÁ REPASSOU ALGUMA INFORMAÇÃO E MAIS TARDE DESCOBRIU QUE ELA ERA FALSA? QUAL?

Resposta pessoal.

B) É possível que os estudantes já tenham repassado alguma informação e, muito tempo depois, descobriram que não era verdadeira. Relembre-os de alguns casos marcantes durante a pandemia ou mesmo no período de eleição. Antes da explanação dos alunos, ressalte a importância de respeitar a vez de cada um se manifestar, bem como ouvir a opinião dos colegas de turma.

OBJETO DIGITAL

Acesse o podcast intitulado “Notícias falsas - fique atento!”, que tem por objetivo estimular a visão crítica dos estudantes para identificar notícias falsas. É possível acessar a transcrição desse áudio clicando em

Atividade 2

Nesta atividade, os alunos poderão refletir coletivamente sobre experiências próprias, ou compartilhadas por outras pessoas, relacionadas ao não cumprimento das dicas apresentadas no texto. Tomando como referência as experiências apresentadas, estimule-os a pensar em recomendações pertinentes sobre os cuidados que devemos ter com as redes sociais.

Atividade 3

Conduza uma conversa com os estudantes sobre a disseminação de notícias falsas e como isso pode ser prejudicial.

Interatividade

Atividade 1

Acesse o vídeo educativo “Fake News | Mentiras na Internet e suas consequências”, disponível em: https://tinyurl.com/3wawy36x, acesso em: 5 dez. 2024. O vídeo tem por objetivo subsidiar a atividade e aguçar a percepção dos alunos acerca do tema, bem como refletir sobre suas consequências e a não compartilhar notícias falsas.

O objetivo desta atividade é estimular e promover o pensamento crítico sobre fake news , abordando os meios pelos quais elas se propagam e as responsabilidades das pessoas que as disseminam.

Respostas das questões

A) De acordo com o vídeo, fake news são notícias veiculadas na internet e nas redes sociais que não são verdadeiras e, quando compartilhadas, fazem com que mais pessoas acreditem em algo que não é verdadeiro.

RANSCRIÇÃO
Resposta pessoal.

Atividade 2

Organize uma roda de conversa para troca de ideias entre os alunos. Explique a eles que as fake news são notícias falsas, ou seja, informações inventadas e distorcidas com o intuito de enganar as pessoas. Informe a eles que há um projeto de lei que deve reger as normas sobre esse assunto: Projeto de Lei N.° 2.630/2020 (também conhecido como Lei das Fake News ). Para saber mais sobre esse projeto, acesse o site da Câmara dos Deputados, disponível em: https://tinyurl.com/bdpwctc6 , acesso em: 24 maio 2024. Informe aos alunos que um texto de lei se caracteriza por trazer as normas de conduta da sociedade. Ele apresenta uma estrutura própria, organizada em títulos, capítulos e sessões, sendo divididos em artigos, parágrafos e incisos.

Após apresentar aos estudantes o PL N.° 2.630/2020 e sua importância para a sociedade, solicite que se organizem em círculo para exporem as suas ideias sobre a responsabilidade de cada um ao propagar conteúdos nas redes sociais. Esta atividade visa desenvolver a capacidade de produzir análises críticas e de argumentar, para isso todos devem ser ouvidos e suas opiniões respeitadas, independentemente do ponto de vista apresentado.

Atividade 3

Reforce o assunto discutido durante a roda de conversa e estimule os estudantes a fazerem uma reflexão, incentivando­ os a identificar e pensar coletivamente em outras dicas para evitar a propagação de notícias falsas. Auxilie ­ os a construírem juntos essas orientações.

2. EM UMA RODA DE CONVERSA, COMPARTILHEM SUAS IDEIAS SOBRE A RESPONSABILIDADE DE PROPAGAÇÃO DE CONTEÚDOS NAS REDES SOCIAIS.

3. JUNTOS, CRIEM DICAS PARA IDENTIFICAR E EVITAR A PROPAGAÇÃO DE FAKE NEWS . ESCREVA A SEGUIR.

4 em cada 10 brasileiros afirmam receber fake news diariamente

[...] Dentre os que compartilharam acidentalmente informações erradas em algum momento, 43% dos brasileiros a rmaram já ter enviado um post, vídeo, imagem ou notícia e só mais tarde terem percebido que se tratava de fake news.

[...]

4 em cada 10 brasileiros afirmam receber fake news diariamente. CNN, Rio de Janeiro, 29 ago. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/mv8uh2jm. Acesso em: 19 mar. 2024.

Saiba mais

Converse com os alunos sobre como as notícias falsas são compartilhadas inadvertidamente porque, muitas vezes, as pessoas acreditam no conteúdo compartilhado sem conferir a origem dele, confiando somente na pessoa que encaminhou a mensagem. Por isso, é fundamental a criação de dicas visando identificar e evitar a propagação de fake news

SAIBA MAIS

 VOCÊ SABE QUAL É O SIGNIFICADO DA PALAVRA “NET”?

 E O SIGNIFICADO DE ETIQUETA?

Resposta pessoal.

LEIA O ARTIGO ABAIXO CUJO O TÍTULO É A JUNÇÃO DESSAS DUAS PALAVRAS.

LEITURA EM CONTEXTO

NETIQUETA

Netiqueta é o conjunto de boas maneiras e normas gerais de bom senso que proporcionam o uso da internet de forma mais amigável, e ciente e agradável. É importante ressaltar que, em alguns casos, o descumprimento dessas regras pode signi car a perda de grandes oportunidades.

Vejamos as principais regras de etiqueta na internet:

• Maiúsculas: evite escrever usando apenas as letras maiúsculas, isso signi ca que a pessoa está gritando. Além do mais, ler um texto assim é extremamente cansativo.

• Mensagens chatas: evite enviar mensagens de propagandas não solicitadas, “correntes” e outras mensagens do tipo. Isto é muito desagradável.

• Emoticons: é legal quando usado para demonstrar sentimentos. Os emoticons não devem ser utilizados como elementos do próprio texto, visto que em alguns casos não é possível identi car o que a pessoa quer dizer com aquilo.

• Fugir do assunto: ao usar um comunicador instantâneo, nunca fuja do assunto. Mesmo que aquilo não lhe interesse ou é desagradável, diga algo, mesmo que nalizando o assunto, para mostrar que você leu a mensagem.

• Tópicos chamativos: nunca crie tópicos em fóruns com títulos muito chamativos e escandalosos, procure relacionar bem o título com a mensagem em questão.

Com base nas reflexões, oriente os estudantes a concluírem que palavra netiqueta é usada para se referir ao conjunto de normas de comportamento geral na internet, ou seja, nada mais é do que uma adaptação das regras de etiqueta do mundo real para o virtual. Leia o texto de forma pausada, solicitando que os estudantes acompanhem a leitura. Em seguida, leia com os alunos, regra por regra, lembrando que se trata de um texto injuntivo. Convide a turma para localizar as palavras e os termos que são novos para eles. Pergunte a eles, já sabem o que significam corrente, fóruns e emoticons, se já ouviram essas palavras em outras situações com significados diferentes. Explique aos estudantes que o termo correntes no texto faz referência a mensagens encaminhadas repetidas vezes; os fóruns são grupos de discussão por meio de textos.

Pergunte aos estudantes se eles sabem o que são emoticons, emojis e figurinhas, e se fazem uso deles, solicitando que comentem como as utilizam. Explique a eles que os emoticons e emojis são representações gráficas, símbolos populares em comunicações on-line

Boas maneiras para conviver na internet

O objetivo deste tema é promover uma reflexão sobre a importância das boas maneiras para conviver na internet.

Inicie a aula estimulando um jogo de perguntas e respostas sobre o significado de conviver com os outros, como podemos aprimorar essa convivência e quais aspectos devem ser considerados durante a interação com o próximo.

Os alunos serão incentivados a refletir sobre como interagem e convivem com as pessoas presencialmente e como convivem com elas na internet, possibilitando que concluam que as boas maneiras também devem ser levadas para a convivência na internet.

Questões prévias

Proponha aos estudantes uma experiência de investigação sobre o entendimento inicial da palavra net, que é a forma abreviada de internet. Em seguida, explique que etiqueta significa um conjunto de regras e normas que norteiam a conduta e o comportamento na sociedade.

Ao ouvir as deduções dos estudantes, considere os diferentes perfis e as suas experiências de vida.

Leitura em contexto

Apresente o título do texto aos estudantes e indague sobre o significado de “netiqueta”, baseando ­ se na conclusão da investigação das palavras net e etiqueta. Apresente a seguinte reflexão: se etiqueta é definida como um conjunto de regras e normas que norteiam a conduta e o comportamento na sociedade, o que seria a netiqueta, considerando que net se relaciona à internet? Aguarde as conclusões dos estudantes, promovendo uma atitude argumentativa e reflexiva.

Resposta pessoal.

Para mais informações, leia o texto “A linguagem dos emojis” , de Vera Lucia Menezes de Oliveira e Paiva, disponível em: https://tinyurl.com/4cxdfn4c , acesso em: 24 maio 2024.

Atividade 1

Para esta atividade, organize a sala de aula em círculo e, em seguida, leia uma pergunta de cada vez. Ressalte que as respostas devem ser com base no texto lido.

Atividade 2

Nesta atividade, estimule os estudantes a falarem sobre as condutas que adotam nas redes sociais. Caso marquem alguma das opções não adequadas às netiquetas (a primeira e a terceira opção), oriente ­ os a reverem seu posicionamento de acordo com as regras lidas.

• Ofensas: na internet é comum encontrar discussões negativas e conteúdos ofensivos. Se alguém for ofendido, não se deve revidar e criar uma “guerra on-line”, visto que isso di cilmente acabará. O melhor caminho é ignorar.

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, COMPARTILHEM O QUE ENTENDERAM DO TEXTO E RESPONDAM:

A) O QUE SÃO AS NETIQUETAS?

A Netiqueta é o conjunto de boas maneiras e normas gerais de bom senso que proporcionam o uso da internet de forma mais amigável, eficiente e agradável.

B) QUAIS DAS PRINCIPAIS REGRAS PARA INTERAGIR NA INTERNET VOCÊ ACHOU MAIS INTERESSANTE?

Resposta pessoal. Mencionar as principais regras de etiqueta na internet.

C) COMO VOCÊ PODE APLICAR AS NETIQUETAS NAS SUAS INTERAÇÕES NA INTERNET?

Resposta pessoal.

2. MARQUE COM UM X AS OPÇÕES QUE SE APLICAM A VOCÊ QUANDO SE TRATA DE NETIQUETA.

Resposta pessoal.

 ENVIO MENSAGENS DE PROPAGANDAS OU “CORRENTES”.

 EU ME COMUNICO USANDO EMOTICONS CORRETAMENTE.

 ENVIO TEXTOS REPREENDENDO ALGUÉM POR DIZER ALGO QUE JULGO ERRADO.

DANTAS, Tiago. Netiqueta. Mundo Educação. Disponível em: https://tinyurl.com/2p9mt7c7. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

INTERATIVIDADE

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - NETIQUETAS

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E CRIEM UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS COM O OBJETIVO DE EXPLICAR O CONCEITO DE NETIQUETAS. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Troquem ideias para criar a história em quadrinhos, escolham qual netiqueta desejam trabalhar e como pretendem representá-la.

 Representem situações reais da internet nas quais as netiquetas são ou não seguidas. Desenhem seus quadrinhos de forma livre, utilizando papel e materiais de desenho, como canetas coloridas, lápis de cor ou marcadores.

 Após finalizarem seus quadrinhos, apresentem suas criações para os outros colegas de classe, explicando a mensagem que desejam transmitir.

 Discutam sobre como essas regras podem melhorar a convivência e a comunicação na internet.

Netiqueta: regras e orientações

A cultura digital é um espaço que evolui rapidamente, e regras de etiqueta on-line é algo que todos aprendem em conjunto. O uso apropriado da netiqueta ajuda a evitar comportamentos ofensivos com amigos, colegas de trabalho e outras pessoas presentes na sua rede social. [...].

Leia o texto com os estudantes e conduzindo ­ os a uma reflexão final sobre o que aprenderam.

Interatividade

Esta atividade tem como objetivo promover a compreensão das netiquetas de forma criativa, ela pode ser encaminhada juntamente com a Língua Portuguesa. Inicialmente, pergunte aos alunos se já leram alguma história em quadrinhos. Se possível, apresente alguns exemplares impressos ou acesse a internet para demonstrar os elementos característicos, como: os balões de fala; os desenhos; a forma de leitura que deve ser da esquerda para a direita e de cima para baixo. Aproveite para explicar que esse gênero textual combina a linguagem verbal (a narrativa escrita colocada em balões) e a não verbal, o que torna a comunicação mais rápida.

Neste momento, é importante explicar mais uma vez o conceito de netiquetas, discutir seus princípios fundamentais, destacar sua influência na forma como nos comunicamos e interagimos na internet.

Organize os alunos em grupos para a criação de uma HQ sobre netiquetas. Para a realização desta atividade, será necessário disponibilizar para os estudantes os seguintes materiais: papel para desenho; canetas coloridas, lápis de cor ou marcadores; acesso à internet para pesquisa (opcional).

Cada grupo escolhe uma das netiquetas do texto lido para representar uma situação real da internet, em que as regras são seguidas ou não. Após, os grupos desenham seus quadrinhos de acordo com sua criatividade. Ao final, as equipes devem apresentar suas criações para os demais colegas, explicando a mensagem representada na HQ.

MOLINARO, Domenic. Netiqueta: regras e orientações. Avast Academy, 26 jan. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/435kretc. Acesso em: 19 mar. 2024.
SAIBA MAIS
Saiba mais

Cyberbullying

O propósito deste tema é promover uma reflexão crítica sobre o bullying e o cyberbullying, ao mesmo tempo em que promove e incentiva a cultura da paz. Refletir e desenvolver ações que reafirmem a importância de não tolerar qualquer forma de violência, discriminação ou intimidação contra qualquer indivíduo são fundamentais para cultivar competências cidadãs e promover a cultura da paz.

Questão prévia

Inicialmente, converse com os estudantes se já presenciaram situações ofensivas ou ameaçadoras que ocorrem frequentemente em relação a outra pessoa. Conduza­ os a uma reflexão de forma que concluam que essas intimidações também acontecem na internet.

Leitura em contexto

Leia o título do texto e pergunte aos estudantes o que já sabem sobre bullying, e se já passaram por essa situação. Reconheça os saberes prévios dos estudantes, escutando de forma atenta as respostas, levando em consideração as diferentes faixas etárias e experiências.

Explique aos alunos que a palavra cyberbullying é a junção da palavra cyber com a palavra bullying . Por sua vez, a palavra cyber é a redução da palavra cybernetic , em português, cibernética.

A cibernética é a ciência que estuda os mecanismos de comunicação e de controle nas máquinas e nos seres vivos.

A palavra bullying significa atos intencionais de opressão, humilhação, discriminação, entre outros, sobre outras pessoas.

 VOCÊ JÁ PRESENCIOU UMA SITUAÇÃO OFENSIVA EM RELAÇÃO A OUTRA PESSOA? QUE ATITUDE TOMOU? COMO SE SENTIU?

Resposta pessoal.

ESSAS SITUAÇÕES TAMBÉM PODEM ACONTECER NA INTERNET. LEIA O ARTIGO A SEGUIR.

LEITURA

EM CONTEXTO

O

QUE É O CYBERBULLYING

?

Cyberbullying é um tipo de bullying na internet, cometido por meio de canais virtuais, como redes sociais, aplicativos de mensagens e grupos on-line

Além de ofensa, difamação e/ou divulgação de imagens e informações pessoais da vítima, é caracterizado pela repetição dessa conduta por parte de um ou mais agressores.

Muitas vezes, esse tipo de violência cibernética é uma extensão do bullying tradicional, ou seja, ameaças e agressões realizadas pessoalmente.

Mas como funciona o cyberbullying na prática?

Um exemplo clássico é o bullying digital contra estudantes, que começa com brincadeiras maldosas dentro do próprio ambiente escolar.

HAHA!

Inicie a leitura do texto de forma pausada, uma vez que existem palavras estrangeiras. Destaque a pronúncia do português brasileiro, de cada uma delas, por exemplo: bullying (buling), cyberbullying (saiberbuling).

Ao final da leitura, pergunte aos alunos se tiveram alguma dificuldade com o significado de alguma palavra, levando em consideração o repertório de cada estudante. Estimule ­ os a manifestarem suas dúvidas perante os demais, pois a dúvida de um pode ser a dúvida de outros.

Aproveite para explicar que é um texto expositivo, que tem como característica apresentar um tema com o objetivo de informar o leitor.

Sérgio
Bonfim dos Santos

Colegas com per l agressor, também chamados de valentões (em inglês, bullies), tentam isolar a vítima, caçoando de atributos físicos, de sua origem, cor, raça, etnia, religião, preferências ou comportamento.

Para dar continuidade a uma sensação temporária de poder, o valentão segue com as atitudes em espaços da internet, principalmente em redes sociais e outros canais em que acontece a exposição de aspectos da vida da vítima.

Contudo, o bullying virtual pode vir de indivíduos que nem conhecem o agredido.

CYBERBULLYING: o que é, consequências e dados no Brasil. FIA Business School, 6 jan. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/ye76wh3n. Acesso em: 19 mar. 2024..

1. DE FORMA COLETIVA, VAMOS REFLETIR SOBRE O QUE É O CYBERBULLYING .

A) QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE CYBERBULLYING?

Resposta pessoal.

B) VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE TENHA PASSADO POR ESSA SITUAÇÃO ? O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ISSO?

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, RESPONDA:

A) O CYBERBULLYING É COMETIDO POR MEIO DE CANAIS VIRTUAIS. QUAIS SÃO ELES?

São as redes sociais, aplicativos de mensagens e grupos on-line

B) A VIOLÊNCIA CIBERNÉTICA É UMA EXTENSÃO DO BULLYING TRADICIONAL. COMO O BULLYING TRADICIONAL É CARACTERIZADO?

O bullying tradicional é caracterizado por ameaças e agressões realizadas pessoalmente.

3. AGORA, IMAGINE SE VOCÊ FOSSE VÍTIMA DE CYBERBULLYING O QUE VOCÊ FARIA?

Resposta pessoal.

 CONVERSARIA COM ALGUÉM SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO.

 CONSIDERARIA FAZER UMA DENÚNCIA.

Para ampliar o conhecimento dos alunos, conduza uma explicação sobre o bullying tendo como referência o texto “Especialistas indicam formas de combate a atos de intimidação”, localizado em Textos complementares

Atividade 1

Promova uma roda de conversa sobre o cyberbullying , levando em consideração os diferentes perfis e vivências dos alunos da EJA.

Na questão (a), reflita com os estudantes sobre o entendimento inicial deles sobre o assunto.

Na questão (b), se os estudantes não conhecerem nenhum caso, busque exemplos recentes na internet e analise com eles.

Atividade 2

Conduza os alunos para que as respostas sejam baseadas no texto lido.

Questione sobre o significado do cyberbullying e como ele se diferencia do bullying tradicional.

Atividade 3

Registre na lousa as respostas dos estudantes sobre o que fariam se fossem vítimas de cyberbullying . Além disso, explore a importância de não se calar diante dessas situações e de não permitir qualquer tipo de cyberbullying.

Interatividade

Sensibilize os estudantes sobre os danos do cyberbullying, incentivando a expressão criativa e a conscientização sobre o tema, promovendo assim a prevenção do cyberbullying na escola e na comunidade.

Atividade 1

Em sala de aula, assista com os estudantes ao vídeo “Cyberbullying ­ Como evitar o assédio virtual?”, disponível em: https://tinyurl.com/ycyej9vc , acesso em: 24 maio 2024.

Em seguida, instigue os estudantes a refletirem sobre como as palavras têm consequências na internet, lembrando que o mundo virtual também é real, ou seja, o cuidado com as palavras e o respeito são essenciais para a promover a cultura da paz.

Atividade 2

A atividade consiste em criar cartazes para uma campanha contra o cyberbullying . Para isso, organize as carteiras agrupando ­as de forma que os estudantes consigam trabalhar com um papel Kraft ou cartolina. Disponibilize materiais de desenho, como canetas coloridas, lápis de cor, etc.

Explique aos alunos o passo a passo e responda às dúvidas dos estudantes.

Para a discussão das mensagens e imagens é fundamental considerar a relevância cultural e social dos estudantes.

Com o objetivo de facilitar a elaboração dos cartazes, acesse a internet e pesquise sobre campanhas contra o cyberbullying. Apresente aos alunos algumas dessas campanhas.

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE O CYBERBULLYING. APÓS ASSISTIR AO VÍDEO, DE FORMA COLETIVA, DISCUTA SOBRE O ASSUNTO E PENSE EM ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR E LIDAR COM O CYBERBULLYING.

2. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E CRIEM CARTAZES PARA UMA CAMPANHA CONTRA O CYBERBULLYING SEGUINDO O PASSO A PASSO.

 Discutam as mensagens e imagens que desejam transmitir nos cartazes. É fundamental considerar a relevância cultural e social ao escolher uma frase que chame a atenção.

 Utilizem cartolina ou outro tipo de papel e canetas coloridas, lápis de cor ou marcadores.

 Representem situações reais da internet, abordando diferentes aspectos do cyberbullying e suas consequências.

 Após a elaboração dos cartazes, apresentem suas criações à classe, explicando a mensagem que desejam transmitir. Compartilhem suas ideias e o processo criativo utilizado.

 Exponham os cartazes em um local de fácil visualização para outros alunos.

 Tirem fotografias dos cartazes. Compartilhem essas imagens para divulgar o trabalho realizado em classe como parte de uma campanha contra o cyberbullying, contribuindo para a conscientização e prevenção do problema dentro e fora da escola.

O cyberbullying é passível de punição por meio do Código Penal quando con gura os crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria – Artigo 138 do Código Penal Brasileiro), crime de injúria racial (ataques racistas – Artigo 140 do Código Penal Brasileiro) e exposição de imagens de conteúdo íntimo, erótico ou sexual (Artigo 218-C do Código Penal Brasileiro incluído pela Lei N.° 13.718, de 2018).

Incentive os estudantes a criarem uma frase que chame a atenção e oriente ­ os para fazerem uma revisão textual. Em seguida, os grupos apresentam suas criações explicando o que desejaram transmitir e seu aprendizado com essa atividade.

Para montar a exposição dos cartazes, escolha uma área de grande circulação da escola. Essa estratégia amplia o alcance da campanha contra o cyberbullying, como também promove uma maior conscientização sobre o tema em toda a comunidade escolar. Saiba mais

Realize a leitura em voz alta do texto e explique aos alunos que é fundamental reconhecer a existência de leis que oferecem proteção e que podem ser acionadas para promover a segurança pessoal e coletiva. Essa consciência não apenas reduz o medo, mas também incentiva ações concretas e legais que visam proteger a integridade das pessoas.

PORFÍRIO, Francisco. Cyberbullying Brasil Escola. Disponível em: https://tinyurl.com/4fh4ws2x. Acesso em: 19 mar. 2024.
SAIBA MAIS

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM DIGITAL: ESCRITA

 VOCÊ JÁ ESCREVEU, ENVIOU OU JÁ RECEBEU UMA CARTA?

 E E-MAIL , VOCÊ JÁ ENVIOU OU RECEBEU ALGUM? CONTE PARA A TURMA COMO FOI ESSA EXPERIÊNCIA.

LEITURA EM CONTEXTO

LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR. ESCREVER

Eu disse uma vez que escrever é uma maldição. Não me lembro por que exatamente eu o disse, e com sinceridade. Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva.

Não estou me referindo muito a escrever para jornal. Mas escrever aquilo que eventualmente pode se transformar num conto ou num romance. É uma maldição porque obriga e arrasta como um vício penoso do qual é quase impossível se livrar, pois nada o substitui. E é uma salvação.

Salva a alma presa, salva a pessoa que se sente inútil, salva o dia que se vive e que nunca se entende a menos que se escreva. Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último m o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.

Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem. Fico assim do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem-se passar anos.

Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.

Comunicação e linguagem digital: escrita

A finalidades do tema é evidenciar a importância da escrita como uma tecnologia fundamental no desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Questões prévias

Leia as perguntas para os alunos e conte, a partir da sua própria experiência, se você já escreveu uma carta para alguém, qual era a intenção e se a enviou pelo correio. Conte também se já recebeu ou não uma carta.

Dê um tempo para que os alunos falem sobre suas experiências.

Leitura em contexto

Oriente os estudantes a permanecerem atentos durante a leitura, a fim de identificar as palavras que possam apresentar dúvidas. Além disso, realize duas leituras pausadas do texto.

O texto pertence ao gênero crônica, que consiste em uma reflexão pessoal sobre acontecimentos do cotidiano.

Invenção da imprensa

Entre as grandes invenções da modernidade, está, seguramente, o telescópio, desenvolvido por Galileu Galilei. Essa invenção foi responsável pela mudança radical no modo de observação astronômica até então vigente. De igual modo, podemos dizer que houve, com a invenção da máquina de imprensa pelo alemão Johann Gutenberg (1398­1468), uma mudança radical na forma de se ler e de se divulgar escritos (panfletos, jornais ou livros). A invenção da máquina de imprensa possibilitou a formação das comunidades de leitores (grandes massas de leitores que tinham acesso a livros até então de escassa circulação), bem como a formação de um aparato comercial em torno da leitura algo que começou a aparecer no século XVIII.

[...]

FERNANDES, Cláudio. Invenção da imprensa. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/invencao­imprensa.htm. Acesso em: 24 maio 2024.

A crônica “Escrever” faz parte do livro A descoberta do mundo, que reúne 468 crônicas publicadas originalmente na coluna semanal que a escritora mantinha no Jornal do Brasil, entre 1967 e 1973. O livro é organizado em ordem cronológica e, conforme sugere o título, aborda temas diversos, sob o impacto de quem observa o mundo pela primeira vez – a descoberta. Aproveite o momento para ler as informações sobre a autora Clarice Lispector.

Para complementar o assunto, leia para os alunos o trecho do texto “Invenção da imprensa”, na parte central desta página. E para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto, leia o artigo “Escrita como tecnologia e prática social”, de Glícia Azevedo Tinoco, disponível em: https://tinyurl.com/msf7hp3h, acesso em: 3 jun. 2024.

LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
à mercê: estar à disposição de algo ou alguém.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.

Atividade 1

Promova uma reflexão sobre a escrita e seu papel como tecnologia essencial no cotidiano, estabelecendo meios de comunicação eficazes. Comente sobre como os seres humanos, ao longo da história, têm constantemente buscado aprimorar sua interação com o mundo e com seus pares, resultando na criação de diversas tecnologias da informação e comunicação, sendo a linguagem uma das mais fundamentais e impactantes.

Se possível, compartilhe o vídeo “A história da escrita”, que aborda a fascinante história e evolução da escrita, disponível em: https://tinyurl.com/2ccnunk9, acesso em: 17 maio 2024.

Atividade 2

É importante que os alunos identifiquem que a estrutura de um texto apresenta um título, autor e uma fonte (de onde o texto foi tirado).

Ressalte que a crônica “Escrever” é formada por 5 parágrafos e que parágrafo é uma parte do texto entendida como unidade formada por uma ou mais frases em torno de uma ideia central que se relaciona com o restante do texto e com seu objetivo. Ele pode ser identificado pelo recuo na margem esquerda e pelo agrupamento de ideias.

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.

A) POR QUE É IMPORTANTE APRENDER A ESCREVER?

B) POR QUE A ESCRITA É UMA SALVAÇÃO?

2. DE ACORDO COM O TEXTO, RESPONDA:

A) QUAL É O TÍTULO DO TEXTO?

O título do texto é “Escrever”.

B) O TEXTO É FORMADO POR QUANTOS PARÁGRAFOS?

O texto é formado por 5 parágrafos.

C) DE QUEM É A AUTORIA DO TEXTO?

A autora é Clarice Lispector.

D) DE ONDE ESSE TEXTO FOI RETIRADO?

O texto foi retirado do livro A descoberta do mundo
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que a escrita é fundamental para aprimorar sua interação com o mundo.

Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível,

A) O QUE VOCÊ ENTENDE POR IRREPRODUZÍVEL ?

Espera-se que o aluno responda que é algo que não se pode reproduzir.

B) O QUE É ESCREVER PARA VOCÊ?

Resposta pessoal.

CORRETAS.

Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem.

DE ACORDO COM O TEXTO A PALAVRA COISA SIGNIFICA:

Atividade 3

Na questão (a), pergunte aos alunos sobre o entendimento inicial que tiveram a respeito da palavra irreproduzível. Explique a eles que irreproduzível é algo que não pode ser reproduzido. Você pode solicitar que os alunos pesquisem na internet o significado dessa palavra.

Na questão (b), leia novamente a frase e ressalte o que significa escrever para a autora, em seguida, incentive os alunos a buscarem um significado pessoal do que é escrever.

Atividade 4

Analise a frase com os alunos ressaltando que a palavra coisa no texto se refere a ideia, inspiração. Aproveite para explicar aos alunos que sempre devemos nos atentar ao contexto do texto em que as palavras estão inseridas. A palavra coisa, em outros contextos, pode ter mais de um sentido, como objeto, elemento, etc.

 IDEIA.

 OBJETO.

 INSPIRAÇÃO.

X X

4. LEIA O TRECHO DO TEXTO E MARQUE AS ALTERNATIVAS

Interatividade

Trabalhe essa seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a atividade em seu próprio aparelho.

Atividade 1

Para esta atividade, inicialmente apresente modelos de cartas aos alunos. Você poderá fazer esta atividade em conjunto com a Língua Portuguesa. Oriente ­ os quanto à escrita de uma carta, que deve apresentar a seguinte estrutura: local e data, saudação, texto, despedida e assinatura.

Verifique qual é o assunto de interesse comum da turma para realizar essa atividade.

Para realizar a atividade, faça um sorteio com todos os nomes da turma, a fim de que nenhum aluno deixe de participar.

Após a atividade, peça aos alunos que comentem sobre como foi a experiência de escrever uma carta e destaque como a escrita é uma tecnologia que facilita a comunicação.

Atividade 2

Explique aos alunos que o e-mail, ou correio eletrônico, é um método de comunicação que usa dispositivos eletrônicos para enviar e receber mensagens em redes.

Durante a roda de conversa, mostre que o e-mail é considerado um gênero digital e pode ser comparado com a carta, que é um gênero tradicional contendo semelhanças como, o endereço de e-mail que na carta corresponde ao endereço do destinatário. Além disso, evidencie a facilidade e rapidez imediata que os novos gêneros digitais oportunizam.

Mostre aos alunos que o ícone usado para representar o e-mail geralmente é o envelope, o que remete a uma carta.

INTERATIVIDADE

1. A ESCRITA É IMPORTANTE PARA AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS). A TROCA DE MENSAGENS ESCRITAS, COMO AS CARTAS, É UMA FORMA ANTIGA DE COMUNICAÇÃO.

A) ESCREVA UMA CARTA PARA UM COLEGA DE CLASSE COM UM ASSUNTO QUE SERÁ ESCOLHIDO PELO PROFESSOR.

B) COMO FOI A EXPERIÊNCIA DE ESCREVER UMA CARTA?

Conforme o dicionário Houaiss, a carta é uma mensagem, manuscrita ou impressa, a uma pessoa ou a uma organização, para comunicar-lhe algo.

Antônio.

Aproveite para contar sobre a história do e-mail, acessando o link a seguir, disponível em: https://www.tecmundo.com.br/web/2763­a­historia­ do ­ email.htm, acesso em: 27 maio 2024.

HOUAISS,
Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

2. O E-MAIL , OU CORREIO ELETRÔNICO, É UM MÉTODO DE COMUNICAÇÃO QUE USA DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS PARA ENVIAR E RECEBER MENSAGENS.

EM UMA RODA DE CONVERSA, RESPONDAM ÀS PERGUNTAS.

A) VOCÊ ESTÁ FAMILIARIZADO COM ESSA FORMA DE COMUNICAÇÃO DIGITAL?

B) VOCÊ POSSUI UM ENDEREÇO DE E-MAIL ? SE SIM, PARA QUE O UTILIZA?

3. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, ENVIE UM E-MAIL PARA UM COLEGA SEGUINDO O PASSO A PASSO.

1. Crie uma conta de e-mail, caso não tenha.

2. Leia com atenção a imagem a seguir que apresenta a estrutura de um e-mail

ENDEREÇO DE E-MAIL DO DESTINATÁRIO

CAMPO PARA INFORMAÇÕES CONTEXTUAIS

CORPO DO TEXTO DA MENSAGEM

3. Em seguida, aproveite o texto da carta da atividade 1 e transcreva para o corpo do e-mail no dispositivo eletrônico disponível.

4. Revise os dados e os conteúdos da mensagem e envie o e-mail

OBJETO DIGITAL

Acesse o carrossel de imagens intitulado “Símbolos usados na internet” , que apresenta os símbolos arroba (@), hashtag (#) e o Código QR.

Atividade 3

Para realizar o primeiro item, utilize um projetor de vídeo para mostrar aos estudantes como abrir uma conta de e-mail. Durante a apresentação, forneça dicas sobre a importância de escolher um nome prático, rápido e compreensível para o e-mail, que possa ser utilizado tanto em contextos pessoais quanto profissionais.

Você pode se basear no vídeo “Como criar uma conta de e-mail ”, disponível em: https://tinyurl.com/2z7fdahd , acesso em: 27 maio 2024.

Para o item 2, guie os alunos para a leitura da imagem, observando o que cada campo representa: para, assunto e corpo do texto da mensagem. Mostre também onde está localizado o botão de comando para enviar o e-mail e o ícone da lixeira para descartar a mensagem. A imagem é um exemplo de como um e-mail pode ser estruturado.

Para o item 3, oriente os estudantes a transcreverem a carta escrita na atividade 1 para o corpo do e-mail, no dispositivo eletrônico disponível, fazendo as adaptações necessárias.

Por exemplo: no e-mail não é necessário mencionar o local e a data; é importante inserir o assunto como se fosse um título da mensagem.

Aproveite para promover uma análise contrastiva entre os diferentes suportes e formas de linguagem, oportunizando não apenas reflexões sobre diferentes linguagens, mas sobre alterações que ocorrem quando essas linguagens circulam em meios digitais.

Por fim, para o último item, solicite que os alunos revisem o texto transcrito e as informações, tais como o endereço de e-mail e assunto.

Comunicação e linguagem digital: emoji

O objetivo do tema é explorar pictogramas e refletir sobre o papel da imagem na comunicação na Era digital, promovendo a compreensão da sua relevância e influência no mundo atual.

Questão prévia

Inicie uma conversa com os alunos sobre como as imagens podem substituir as palavras.

Lembre ­se de que esse é um momento para despertar o interesse da turma sobre a importância da imagem na Era digital.

Leitura em contexto

A finalidade do texto é apresentar aos alunos o significado da palavra emoji. Aproveite para explicar que o pictograma é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos, tais como: placas de trânsito, símbolo da reciclagem, etc.

Por exemplo:

Placa representando a passagem sinalizada de pedestre.

Símbolo da reciclagem, também conhecido como símbolo da coleta seletiva.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM DIGITAL:

 VOCÊ ACREDITA QUE UMA IMAGEM PODE SUBSTITUIR COMPLETAMENTE AS PALAVRAS?

Resposta pessoal.

VAMOS REFLETIR SOBRE O PAPEL DA IMAGEM NA ERA DIGITAL APÓS A LEITURA DO TEXTO A SEGUIR. EMOJI

Emoji é um pictograma ou ideograma, ou seja, uma imagem que transmite a ideia de uma palavra ou frase completa. O termo é de origem japonesa, composto pela junção dos elementos e (imagem) e moji (letra).

[...]

Os emojis são muito úteis para transmitir mensagens de modo rápido, sem a necessidade de escrever textos explicativos.

Para explorar a comunicação visual e sua importância no mundo digital, selecione alguns pictogramas, tais como o símbolo do wi-fi e da internet, e apresente para os alunos. Em seguida, pergunte sobre o significado de cada imagem, observando que cada aluno terá uma interpretação de acordo com a sua visão de mundo.

Você pode também explicar a diferença entre emoji e emoticon. Os emoticons (exemplo: :D ) são caracteres comuns que costumamos usar no dia a dia, enquanto os emojis (exemplo: �� ) são desenhos próprios. Ambos são símbolos e representações gráficas para transmitir uma ideia.

PADILHA, Adriano. Emoji. Enciclopédia Significados. Disponível em: https://tinyurl.com/2mwb3753 Acesso em: 19 mar. 2024.
LEITURA EM CONTEXTO
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juicy_fish/Freepik

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, REFLITAM SOBRE A COMUNICAÇÃO VISUAL E SUA IMPORTÂNCIA NO MUNDO DIGITAL A PARTIR DAS SEGUINTES PERGUNTAS:

A) QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS EMOJIS NO MUNDO DIGITAL?

B) QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS OBSTÁCULOS QUE PODEM SURGIR AO DEPENDER EXCLUSIVAMENTE DE EMOJIS PARA COMUNICAR UMA MENSAGEM?

C) O QUE MUDA NO ENTENDIMENTO DE UMA MENSAGEM SE ELA FOR TRANSMITIDA USANDO TEXTO E IMAGEM?

2. POR QUE AS IMAGENS SÃO TÃO IMPORTANTES NA COMUNICAÇÃO ON-LINE ?

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno conclua que as imagens facilitam a comunicação on-line, complementando e transmitindo mensagens, como em anúncios, propagandas, ícones, etc.

3. DE ACORDO COM O TEXTO, O QUE É O EMOJI ?

Emoji é um pictograma ou ideograma, ou seja, uma imagem que transmite a ideia de uma palavra ou frase completa.

4. O TERMO EMOJI É DE ORIGEM JAPONESA, COMPOSTO PELA JUNÇÃO DE DOIS ELEMENTOS. QUAL É O SIGNIFICADO DE CADA ELEMENTO?

E + MOJI

Atividade 1

Organize a sala de aula em círculo, pois esse formato favorece a interação e a troca de ideias.

Na questão (a), espera­se que o aluno mencione que os emojis são úteis para transmitir mensagens de modo rápido, sem a necessidade de escrever textos explicativos.

Na questão (b), explique aos alunos que embora os emojis sejam uma ferramenta útil e divertida para comunicação informal, depender exclusivamente deles pode levar a uma interpretação errada, gerando um mal­ entendido, tornando a comunicação imprecisa, além de limitar o vocabulário.

Na questão (c), oriente os alunos a concluírem que a combinação de texto e imagem informa a intenção comunicativa da mensagem de maneira mais eficaz, aproveitando os pontos fortes de ambas as formas de comunicação.

Atividade 2

Conduza os alunos a concluírem que as imagens facilitam a comunicação, a interação, a agilidade, a inclusão, a visibilidade e a proximidade, favorecendo a comunicação on-line.

Atividade 4

Aproveite para trabalhar a etimologia da palavra explicando o significado de cada termo, e (imagem) e moji (letra).

imagem letra

Atividade 5

As respostas podem ser pessoais, o importante é ter um significado aproximado.

Por meio da leitura dos emojis, o estudante exercita a interpretação de imagens e seus significados. Aproveite para fazer uma reflexão com os alunos, explicando que a bandeira do arco ­íris representa a população LGBTQIAP+. Essa reflexão promove o combate aos diversos tipos de violência e intimidação, ao mesmo tempo que estimula a interação e o reconhecimento das diferenças existentes na sociedade em geral. É necessário respeitar os diversos perfis de estudantes da EJA, bem como todas as questões de gênero e orientação sexual.

Para ampliar o conhecimento, leia o “Guia de inclusão e diversidades LGBTQIA+”, disponível em: https://tinyurl.com/rtwmn92e, acesso em: 27 maio 2024.

Atividade 6

Nesta atividade, conduza os alunos a uma reflexão, perguntando se eles conhecem alguma pessoa com deficiência visual ou baixa visão que consegue interagir nas redes sociais e como ela faz isso.

Depois da reflexão e conversa sobre o assunto, leia com os alunos o texto “A comunicação nas redes sociais”, no Saiba mais

Para ampliar o conhecimento sobre acessibilidade para as pessoas com deficiências visuais, leia o texto sobre tecnologia assistiva na parte central desta página.

Mãos juntas, agradecimento.

S.I./Freepik

S.I./Pngwing

Polegar para cima, aprovação.

6. DE FORMA COLETIVA, REFLITA: COMO A COMUNICAÇÃO VISUAL PODE SER ACESSÍVEL A TODOS, INCLUINDO PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA VISUAL?

SAIBA MAIS

A comunicação nas redes sociais

Muita da comunicação formal ou informal acontece através das redes sociais. A mensagem nesses espaços é formada por áudio, texto e elementos como vídeos, desde os totalmente falados até aqueles que têm a mensagem totalmente visual; emojis, gurinhas, gifs, stickers, muito usados para complementar a expressão de emoção ou mesmo para divertir, e fotos, que

O que é Tecnologia Assistiva?

Tecnologia Assistiva (TA) é um termo utilizado para identificar recursos e serviços voltados às pessoas com deficiência, visando proporcionar a elas autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Os recursos correspondem a equipamentos, sistemas ou produtos que possam aumentar, manter ou melhorar a capacidade funcional das pessoas com deficiência.

Leitores de tela

Os leitores de tela são softwares utilizados por pessoas com deficiência visual (cegueira total ou com baixa visão) para obter resposta de desktop e/ou de dispositivos móveis.

São programas que interagem com o sistema operacional, percorrendo textos e imagens, lendo em voz alta tudo o que encontra na tela.

TECNOLOGIAS assistivas. Escola Digital Professor. Disponível em: https://tinyurl.com/46mffxbn Acesso em: 27 maio 2024.

Bandeira do arco-íris. E-mail.
Pensativo.
Apaixonado.
Chorando de rir.
Dormindo.
Aviso ou alerta.
Símbolo de cadeira de rodas.
Wi-fi (Sem Fios).
Símbolo da paz.

podem registrar momentos informais ou formais, ilustrar campanhas e trazer textos, às vezes divulgando informações relevantes. Para tornar essa comunicação acessível a pessoas com de ciência visual há que se ter em conta a necessidade de alguns ajustes visuais para auxiliar pessoas com baixa visão e a acessibilidade das informações aos leitores de tela, usados por parte das pessoas com baixa visão e por pessoas cegas.

COMUNICAÇÃO Acessível para

INTERATIVIDADE

DECIFRANDO IMAGENS

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E ELABOREM UMA MENSAGEM POR MEIO DE IMAGENS PARA SER DECIFRADA PELA CLASSE. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Escolham uma mensagem para ser decifrada pelo restante da turma.

 Decidam a forma de representar a mensagem, por meio de desenho, imagens da internet, recortes de revistas ou fotografias.

 Após criar a mensagem, apresentem-na para o restante da turma e ouçam as interpretações dos colegas.

 Em seguida, vocês deverão compartilhar a intenção da mensagem, explicando o processo de escolha das imagens e palavras utilizadas.

 Ao final da atividade, compartilhem essa mensagem com seu grupo de amigos ou familiares para verificar se tiveram o mesmo entendimento.

Interatividade

A finalidade desta atividade é promover um espaço criativo e crítico, no qual os estudantes possam aumentar sua consciência sobre o uso das imagens em mensagens. Além de transmitir uma mensagem visual, eles também compreenderão como ela é percebida pelos outros e terão a oportunidade de explicar o contexto e a intenção de sua criação.

Para servir de exemplo para a realização da atividade, mostre aos alunos os ditados populares que estão representados por meio dos emojis:

Como subsídio para este momento, mostre aos alunos as imagens do texto “Teste: Adivinhe os ditados populares por trás destes emojis — nova seleção”, Incrível , 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/5n6r8m3t. Acesso em: 25 abr. 2024.

Para a elaboração da atividade, você pode sugerir o uso de ditados populares, nomes de filmes ou músicas.

Pessoas com Deficiência Visual nas Redes Sociais. IFPB Instituto Federal da Paraíba, 14 abr. 2021. Disponível em: https://tinyurl.com/2s4hcbx3. Acesso em: 25 abr. 2024.

Comunicação e linguagem digital: memes

O objetivo do tema é explorar o uso dos memes como forma de linguagem que circula rapidamente no meio digital, compreendendo a sua relevância e influência no mundo atual.

Questões prévias

Por meio das perguntas, verifique qual é a percepção dos alunos a respeito dos memes. A partir das respostas, encaminhe uma reflexão sobre o que acharam engraçado nos memes mencionados.

Leitura em contexto

Faça a leitura do texto na íntegra, uma vez que se trata do primeiro artigo científico a ser apresentado aos alunos neste livro. Aproveite para solicitar que um aluno leia as definições das palavras do glossário.

Em seguida, explique que Richard Dawkins estabelece uma relação entre o meme, uma unidade transmitida através da repetição, e o conceito de gene, uma unidade fundamental da hereditariedade, que é a transmissão de certas características entre gerações.

Para ampliar o seu conhecimento sobre o assunto, leia o artigo “O fenômeno dos memes” na íntegra. Disponível em: https://tinyurl.com/4yw7awur.

Acesso em: 27 maio 2024.

O texto pertence ao gênero artigo científico e tem um caráter expositivo, publicado na revista Ciência e Cultura, uma publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Explique aos alunos que as imagens são exemplos de memes. Pergunte se já viram essas imagens na internet e comente que quase tudo pode virar um meme: ideias, filmes, falas e assuntos variados.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM DIGITAL:

 VOCÊ JÁ ENVIOU, RECEBEU OU VIU ALGUMA IMAGEM ENGRAÇADA NA INTERNET? QUAL?

 VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM MEME?

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

O MEME É UMA FORMA DE LINGUAGEM QUE CIRCULA

RAPIDAMENTE NA INTERNET. LEIA O TEXTO A SEGUIR.

O FENÔMENO DOS MEMES

No contexto da internet, meme é uma mensagem quase sempre de tom jocoso ou irônico que pode ou não ser acompanhada por uma imagem ou vídeo e que é intensamente compartilhada por usuários nas mídias sociais. O termo foi cunhado pelo biólogo Richard Dawkins em sua obra: O gene egoísta, de 1976, para fazer uma comparação com o conceito de gene. Assim, para Dawkins, meme seria “uma unidade de transmissão cultural, ou de imitação”, ou seja, tudo aquilo que se transmite através da repetição, como hábitos e costumes dentro de uma determinada cultura. Adaptado para a internet, especialmente para as redes sociais, o conceito de meme passa a ser uma “unidade” propagada ou transmitida através da repetição e imitação, de usuário para usuário ou de grupo para grupo.

jocoso: que provoca o riso; engraçado, divertido, cômico.

biólogo: cientista que estuda as mais diversas formas de vida, suas origens, estruturas, evoluções, etc.

Ressalte que é importante identificar quando um meme é ofensivo, expõe imagens de pessoas sem autorização ou situações sensíveis. Por conta disso, é importante desenvolver o pensamento crítico para que o estudante possa analisar, produzir e consumir conteúdo de forma reflexiva e responsável na Era digital.

Para ampliar o seu repertório com relação ao assunto, leia a notícia “Quem posta memes com fotos de terceiros pode ser processado? Entenda o que diz a lei”, de Victor Hugo Silva e Darlan Helder. Disponível em: https://tinyurl.com/ms8tpb8r. Acesso em: 27 maio 2024.

[...]
TORRES, Ton. O fenômeno dos memes. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 68, n. 3, p. 60-61, set. 2016. Disponível em: https://tinyurl.com/4yw7awur. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).
Nyul/Dreamstime.com
LEITURA EM CONTEXTO

1. APÓS A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA:

A) VOCÊ COSTUMA USAR MEMES PARA SE COMUNICAR COM SEUS COLEGAS, AMIGOS E FAMILIARES? SE SIM, COM QUE FREQUÊNCIA?

Resposta pessoal.

B) OS MEMES FACILITAM OU COMPLICAM A TRANSMISSÃO DE MENSAGENS E IDEIAS?

Resposta pessoal.

C) VOCÊ JÁ SE DEPAROU COM MEMES QUE CONSIDEROU OFENSIVOS OU INADEQUADOS? COMO VOCÊ LIDOU COM ESSA SITUAÇÃO?

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, RESPONDA:

A) O QUE É MEME?

O meme é uma mensagem quase sempre de tom jocoso ou irônico, que pode ou não ser acompanhada por uma imagem ou vídeo e que é intensamente compartilhada por usuários nas mídias sociais.

B) COMO O MEME SE PROPAGA?

O meme se propaga através da repetição e imitação, de usuário para usuário ou de grupo para grupo.

3. O QUE VOCÊ CONSIDERA ANTES DE COMPARTILHAR UM MEME?

Resposta pessoal.

Os memes são gêneros digitais que usam textos, imagens ou vídeos. Eles podem utilizar a linguagem verbal, não verbal e mista.

Linguagem verbal, não verbal e mista

As linguagens verbal, não verbal e mista são, cada uma delas, formas de se expressar na comunicação. A linguagem verbal pode ser compreendida quando nos expressamos por meio de textos escritos ou orais. Já a linguagem não verbal é identificada por meio de imagens, gestos e outros processos de comunicação não oralizados ou escritos. Por fim, a linguagem mista trata­se da junção das duas anteriores, isto é, do uso conjunto entre linguagem verbal e não verbal.

LINGUAGEM verbal, não verbal e mista. Mundo Educação. Disponível em: https://tinyurl.com/4xh5b3nv. Acesso em: 27 maio 2024.

Atividade 1

Para esta atividade, considere os diferentes perfis dos estudantes quando manifestarem suas experiências com o uso de memes. Dependendo da interpretação, o meme pode complicar a transmissão de mensagens e ideias, por isso devem ser usados de acordo com cada situação.

Atividade 2

Auxilie os alunos a localizarem as respostas das questões no texto.

Atividade 3

Espera ­ se que o aluno responda com base em suas experiências pessoais o que ele considera antes de compartilhar um meme. Ele pode relacionar o uso do meme com o contexto em que se encontra ou compartilhar apenas pelo humor.

Lembrando sempre que conteúdos ofensivos não devem ser compartilhados.

Pergunte aos alunos se os memes que eles conhecem são apenas imagens ou se são imagens acompanhadas de textos. A partir disso, leia no quadro em destaque a definição de memes e os tipos de linguagens predominantes, que podem ser: verbais, não verbais e mistas.

Explique aos alunos as diferenças entre as linguagens lendo o texto a seguir.

Atividade 4

A leitura de imagens promove práticas de uso e reflexão das diferentes linguagens no processo educativo.

A alfabetização visual, por meio da leitura de imagens, possibilita que os alunos explorem as múltiplas funções das imagens e os novos modos de ler, escrever e produzir sentidos em ambientes digitais.

Conduza os alunos para interpretar e descrever as imagens por meio de inferências, relacionando ­as ao que já é conhecido por eles.

Ressalte que o meme é uma linguagem própria da sociedade digital. A primeira imagem da atividade é o meme “ Hide the pain Harold” (Harold disfarça a dor, em tradução livre), conhecido como “sorriso nervoso”.

A segunda imagem é de um cachorro da raça shiba inu, meme que ficou conhecido como Doge. O meme surgiu a partir de uma fotografia publicada pela dona do animal em que ele aparece com um olhar atento e de desconfiança.

Saiba mais

Leia o texto com os alunos e ressalte que András Arató é um engenheiro eletricista que, a partir de um convite de um fotógrafo, se tornou modelo fotográfico para um banco de imagens na internet. As fotos eram inicialmente apenas para uso de empresas e sites, mas fizeram sucesso a ponto de se tornarem um meme. Com isso, András Arató, aos 74 anos, teve várias oportunidades de trabalho. O exemplo dele apresenta a repercussão e o impacto positivo de um meme.

A) COMO VOCÊ DESCREVE ESSAS IMAGENS?

A primeira imagem apresenta um homem idoso demonstrando um sorriso nervoso ou sem graça. A segunda imagem apresenta um cachorro com olhar desconfiado.

B) QUAL É A LINGUAGEM USADA?

A linguagem usada nesses memes é a não verbal.

C) EM QUE SITUAÇÕES ESSES MEMES PODEM SER USADOS?

O primeiro meme pode ser usado em uma situação de desconforto ou constrangimento.

E o segundo em situações de desconfiança.

SAIBA MAIS

Há nove anos, András Arató resolveu fazer uma pesquisa por imagens suas na internet e cou chocado quando descobriu que seu rosto havia virado meme. Apelidado de “Hide the pain Harold” (Harold disfarça a dor, em tradução livre), seu “sorriso nervoso” serviu para traduzir momentos ruins que as pessoas disfarçam com um sorriso.

[...] O que era para ser apenas uma sessão de fotos para um banco de imagens o tornou famoso a ponto de ser convidado para fazer comerciais e estampar anúncios publicitários em todo o mundo. [...]

SEU “sorriso nervoso” virou meme e hoje ele viaja o mundo fazendo anúncios. UOL, São Paulo, 8 nov. 2019. Disponível em: https://tinyurl.com/4du2n3md. Acesso em: 27 mar. 2024.

5. EM SUA OPINIÃO, OS MEMES TÊM ALGUM IMPACTO NA SOCIEDADE? SE SIM, DE QUE FORMA?

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reflita sobre o impacto positivo dos memes, como é o caso de András Arató, que com a divulgação de sua imagem passou a trabalhar também com anúncios publicitários, o que gerou uma nova fonte de renda.

A partir dessa reflexão, espera-se que o aluno indique outros exemplos de pessoas que passaram a trabalhar com a internet ou se tornaram influenciadoras a partir de uma publicação que teve muitas visualizações.

Atividade 5

Exemplifique aos estudantes como o uso dos memes se tornou uma prática comum nas interações sociais, destacando sua função de ilustrar situações da vida social e cultural. Os memes têm uma variedade de impactos, podendo informar, divertir, promover consumo ou fazer críticas irônicas sobre determinadas situações. Amplie o conhecimento sobre o assunto com o artigo “Da exposição à fama: a influência dos memes na vida das pessoas”, disponível em: https://tinyurl.com/vwtn8msy, acesso em: 27 maio 2024.

O MEME E A CHARGE

6. COMO VOCÊ VIU, O MEME É UM GÊNERO TIPICAMENTE DIGITAL. ELE PODE SER COMPARADO AO GÊNERO TRADICIONAL CHARGE, QUE É UM DESENHO HUMORÍSTICO COM OU SEM LEGENDA, TENDO POR TEMA ALGUM ACONTECIMENTO ATUAL. OBSERVE A CHARGE A SEGUIR.

A) O QUE VOCÊ ENTENDEU DA CHARGE?

Resposta pessoal.

B) A CHARGE RETRATA A REALIDADE?

Resposta pessoal.

C) VOCÊ CONCORDA COM A CRÍTICA DA CHARGE? JUSTIFIQUE.

Resposta pessoal.

Interatividade

Comente que o meme é um gênero digital que pode ser comparado com o gênero tradicional charge, que é um texto híbrido (verbal e não ver bal), tendo como característica principal a crítica de uma situação social relevante.

Para saber mais sobre o gênero textual charge, leia o texto “Charge”, disponível em: https://tinyurl.com/umhtvzru, acesso em: 27 maio 2024.

Explique aos alunos que a charge apresenta linguagem verbal e não verbal.

Conduza a leitura e a interpretação da charge, de maneira que entendam a crítica contida nela, a partir da análise dos personagens que representam diferentes gerações e suas tecnologias: o avô com um livro e a criança com um dispositivo eletrônico.

Reflita com os alunos sobre como os avanços tecnológicos podem modificar comportamentos. A contação de histórias é uma prática que permite improviso e interação com o ouvinte de forma prazerosa e envolvente. A charge, faz uma crítica à substituição de uma contação de história pela escuta de um podcast

Leve os alunos a expressarem suas opiniões sobre essa crítica contida na charge, podendo mencionar a substituição de um livro físico e a troca pessoal e afetiva pela escuta impessoal em um dispositivo eletrônico.

Neste momento, considere os diferentes perfis dos alunos, os meios em que vivem e os recursos tecnológicos a que têm acesso.

Comunicação e linguagem digital: podcast

A finalidades do tema é apresentar o conceito de podcast e seus diferentes formatos. Além de refletir sobre o papel dele como um gênero tipicamente digital, promovendo a compreensão da sua relevância.

Questões prévias

Pergunte aos estudantes se eles costumam ouvir rádio ou se conhecem alguém que o faça. Indague o que eles pensam sobre o rádio e se o consideram uma tecnologia relevante nos dias de hoje, e por quê.

Leitura em contexto

Organize a sala em semicírculo para a realização da leitura do texto com os alunos. Explique a eles que podcast é um gênero digital, e apresente a tradução dos termos estrangeiros:

• personal on demand: algo pessoal e sob demanda;

• broadcast: transmissão.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM DIGITAL:

 VOCÊ COSTUMA OUVIR PROGRAMAS DE RÁDIO? QUAIS?

Resposta pessoal.

 VOCÊ JÁ OUVIU ALGUMA ENTREVISTA EM RÁDIO SOBRE UM TEMA ESPECÍFICO? QUAL?

Resposta pessoal.

 E SOBRE PODCAST , VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?

Resposta pessoal.

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

O SURGIMENTO DO PODCAST

O podcast pode ser visto como o “sucessor tecnológico” do rádio, partindo do princípio que se trata da transmissão da informação através de áudio. E, seguindo os mesmos passos do rádio, que mesmo com as mais diversas opções de consumo de conteúdo se manteve rme, o podcast está entre nós há quase 20 anos. Mesmo com toda a mudança do cenário audiovisual, ele ainda está ganhando relevância entre as pessoas.

[...] A palavra é a junção de POD - Personal On Demand + CAST, da palavra broadcast. Em tradução literal, seria algo como “radiotransmissão sob demanda”.

Já o conceito veio através de Adam Curry, que criou o primeiro agregador de podcast utilizando uma linguagem de computador simples, mas que possibilitava outros programadores ajudarem no projeto, através da disponibilização do código na internet. [...].

Depois da leitura, assista com os alunos o documentário intitulado “A Era do rádio no Brasil”. Disponível em: https://tinyurl.com/2ztysry5. Acesso em: 20 maio 2024. Para ampliar o seu conhecimento sobre o tema, leia o texto “Do rádio ao podcast”. Disponível em: https://tinyurl.com/murhpyvb. Acesso em: 20 maio 2024.

LOUREIRO, Juliano. Uma breve história do rádio. Conheça a origem do “pai” do podcast Pod Ler e Escrever, 19 jan. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/s67vue6c. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).
Sérgio Bonfim dos Santos

A) O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE A TRADUÇÃO DO TERMO PODCAST ?

Resposta pessoal. Espera-se que a resposta esteja relacionada ao conceito de radiotransmissão sob demanda.

B) O PODCAST PODE SER COMPARADO A QUAL MEIO DE COMUNICAÇÃO?

Rádio.

2. O PODCAST É UM ARQUIVO DE ÁUDIO OU VÍDEO TRANSMITIDO PELA INTERNET. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM PODCAST, OUÇA ATENTAMENTE E, DEPOIS, RESPONDA:

A) QUAL É O TÍTULO DO PODCAST ?

O título do podcast é “Primeiro Contato”.

B) QUAL FOI O TEMA DESENVOLVIDO NESSE PODCAST ?

O podcast é sobre “A história que nunca foi contada sobre os computadores e video games no Brasil”.

C) QUAL É O FORMATO DO PODCAST “PRIMEIRO CONTATO”?

O podcast é um formato de linguagem digital semelhante aos programas de rádio sobre temas especí cos ou variados.

O formato é a maneira como você apresenta as informações em um podcast. Um deles é o documental, que traz recortes da realidade, podendo apresentar aspectos históricos.

Leia com os alunos as informações do quadro em destaque e explique que a expressão “recorte de realidade” está relacionado com fragmentos, momentos específicos e concretos da realidade.

Neste momento, explique aos estudantes que um podcast em formato documental é aquele que apresenta aspectos históricos ou investigativos.

Atividade 1

Para compreender melhor o conceito de radiotransmissão sob demanda, leia o texto “ Podcast : rádio sob demanda”, disponível em: https://tinyurl.com/yb3faw34 , acesso em: 20 maio 2024.

O texto destaca a distinção entre a transmissão em tempo real do rádio e o podcast sob demanda, explicando que no rádio a transmissão e a recepção do conteúdo ocorrem simultaneamente, sem a possibilidade de pausa ou retorno. Isso torna o ouvinte dependente da programação, exigindo disponibilidade para sintonizar no momento da transmissão.

Por outro lado, o podcast oferece flexibilidade, permitindo que o ouvinte acesse o conteúdo quando e onde desejar, baixando os arquivos para escutar posteriormente, de acordo com sua conveniência.

Atividade 2

Nessa atividade, acesse o link para apresentar aos alunos o trailer de um podcast documental chamado “Primeiro Contato”. Disponível em: https://tinyurl.com/5hywdxkk Acesso em: 3 jun. 2024. O objetivo é que eles escutem um podcast e consigam interpretá­lo.

Primeiro Contato é um podcast documental.

Atividade 3

A depender da resposta dos alunos, você pode apresentar diferentes formatos de podcasts para eles assistirem ou ouvirem. Para isso, pesquise em plataformas especializadas.

Leia as informações do quadro em destaque sobre os formatos usados em podcasts.

Interatividade

Para a produção dos podcasts, oriente os alunos para que os temas escolhidos sejam relevantes para a comunidade na qual eles estão inseridos.

Para a elaboração do roteiro, oriente os alunos em relação à estrutura de um podcast formato entrevista, que deve conter: apresentações (do pessoal, do programa, do convidado ou tema); desenvolvimento; agradecimento; despedida.

Divida as tarefas entre os integrantes do grupo:

Entrevistador: é responsável por estabelecer contato com os entrevistados, conduzir a entrevista de forma dinâmica e espontânea.

O entrevistador e o(s) apresentador(es) do podcast têm a importante responsabilidade de estabelecer uma comunicação eficaz com os ouvintes e, se houver, com os convidados. Eles são os responsáveis pela interação e interligação entre todas as pessoas envolvidas, tanto aquelas presentes fisicamente quanto aquelas que estão ouvindo o podcast.

Editor : é encarregado de lidar com as tecnologias digitais e desenvolver uma variedade de atividades relacionadas à produção do podcast.

Por outro lado, o editor terá a responsabilidade de organizar o material produzido utilizando um software de edição de áudio. Ele irá inserir a música que acompanhará o podcast. O editor é responsável por finalizar o podcast, deixando­o pronto para ser ouvido.

NOMES DOS PROGRAMAS.

Resposta pessoal.

Conheça outros formatos mais comuns de podcast:

Entrevista: é um diálogo com base em uma pesquisa sobre a vida, as opiniões e experiências do entrevistado em relação a determinado assunto.

Debate: o apresentador é o mediador das conversas entre os participantes com as quais cada um defende seu ponto de vista sobre o assunto em pauta.

Narração de história: também conhecido como “Storytelling”. Trata-se de uma narração minuciosa, envolvente sobre histórias reais ou ctícias que estimulam a imaginação do ouvinte.

INTERATIVIDADE

CRIAÇÃO DE UM PODCAST

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E CRIEM UM PODCAST . COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Selecionem o tema do podcast e trabalhem com o formato entrevista.

 Escrevam o roteiro do podcast, seguindo as orientações fornecidas sobre a estrutura e o conteúdo.

 Cada integrante do grupo escolhe uma função específica, como entrevistador, pesquisador, editor, conforme o formato escolhido.

 Após a elaboração do roteiro e a divisão de tarefas, ensaiem para a gravação de áudio, treinando a dicção, o texto desenvolvido e as técnicas de entrevista.

É importante reconhecer que todos possuem habilidades e potencialidades diferentes. Algumas pessoas podem ter mais facilidade em estabelecer contato interpessoal e gerar conversas de forma rápida e natural, enquanto outras podem se destacar em lidar com tecnologias digitais e executar diferentes tarefas relacionadas à produção de conteúdo. Considerando essas particularidades, é fundamental valorizar e reconhecer as habilidades de cada membro do grupo para distribuir as tarefas para a produção do podcast. Guie uma pesquisa com a turma sobre técnicas de edição de áudio para editar o material. Procure softwares de edição de áudio de código aberto como: Audacity ou Oceanaudio.

OBJETO DIGITAL

Acesse o podcast intitulado “O roteiro e a estrutura de um podcast formato entrevista”, que tem por objetivo ajudar os estudantes a conhecerem mais sobre o roteiro e a estrutura de um podcast. É possível acessar a transcrição desse áudio clicando em .

 Utilizem os recursos tecnológicos disponíveis para a gravação do áudio. Para garantir a qualidade do material gravem em um ambiente silencioso.

 Editem o material, selecionando o que for mais relevante.

 Apresentem o podcast para a classe e ouçam os comentários dos colegas sobre o trabalho produzido.

 O podcast pode ser compartilhado em espaços da instituição educativa para que outros possam ouví-lo.

2. EM

UMA RODA

DE CONVERSA, AVALIE INDIVIDUALMENTE

A ATIVIDADE, REGISTRANDO AS DIFICULDADES E OS APRENDIZADOS.

AS DIFICULDADES ENCONTRADAS OS APRENDIZADOS ADQUIRIDOS

Atividade 2

O objetivo da atividade é analisar o desenvolvimento do processo de elaboração do podcast , ressaltando o que os alunos aprenderam individualmente, bem como as dificuldades encontradas em cada função que desempenharam. Por meio da autoavaliação, os estudantes realizam um exercício de autocrítica e compreensão do aprendizado.

Saiba mais

Com os alunos, leia o texto que oportuniza o conhecimento histórico sobre o surgimento do rádio no Brasil como marco histórico de uma nova possibilidade de mídia informacional.

As mídias podem ser definidas como um conjunto de meios de comunicação que têm como objetivo transmitir mensagens, conteúdos diversos e informações.

O rádio no Brasil

O rádio se popularizou a partir da década de 1920, quando as transmissões passaram a ser corriqueiras no mundo todo, já havendo emissoras, programas, conversas, músicas e até aulas. No Brasil, o rádio chegou o cialmente na comemoração do centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922. Nesta data, o então presidente Epitácio Pessoa inaugurou as ondas radiofônicas do Brasil, com a sua fala sendo transmitida sem os.

[...]

LOUREIRO, Juliano. Uma breve história do rádio. Conheça a origem do “pai” do podcast Pod Ler e Escrever, 19 jan. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/s67vue6c. Acesso em: 19 mar. 2024.

SAIBA MAIS

Comunicação e linguagem digital: vídeo

O tema promove uma reflexão sobre o papel do vídeo na comunicação e na linguagem digital. Para fundamentar os seus conhecimentos, assista aos vídeos sobre Educação e Audiovisual. Disponível em: https://tinyurl.com/57dx2xhy. Acesso em: 20 maio 2024.

Questões prévias

A intenção das questões é estimular uma reflexão sobre os conteúdos em vídeo que os alunos consomem. Converse com eles sobre os vídeos que assistem, bem como os que costumam fazer.

Realize as perguntas levando em consideração os diferentes perfis dos estudantes, as múltiplas experiências de vida e de situação social.

Leitura em contexto

A finalidade da leitura é apresentar os tipos de vídeos mais consumidos nas redes sociais, explorando um gênero tipicamente digital.

Explore a pronúncia coloquial da palavra live (laive), que já faz parte do vocabulário da Era digital, e que significa transmissão ao vivo de áudio e vídeo na internet, geralmente feita por meio das redes sociais.

Ressalte aos alunos que eles já convivem, em maior ou menor grau, com a linguagem dos vídeos e interagem com ela de diferentes formas.

Aproveite para explicar que o carrossel no contexto digital significa uma sequência de imagens e/ou vídeos.

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM DIGITAL:

 QUAIS VÍDEOS VOCÊ COSTUMA ASSISTIR NA INTERNET?

Resposta pessoal.

 VOCÊ JÁ CRIOU UM VÍDEO E COMPARTILHOU COM OUTRAS PESSOAS? CONTE SUA EXPERIÊNCIA PARA A TURMA.

Resposta pessoal.

LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

QUAIS SÃO OS FORMATOS DE VÍDEO MAIS CONSUMIDOS NAS REDES SOCIAIS?

• Vídeos curtos: uma explosão de criatividade

Os vídeos curtos tornaram-se uma tendência dominante. Com duração de segundos, esses vídeos estimulam a criatividade, sendo ideais para capturar a atenção rápida do público.

• Lives e transmissões ao vivo: a autenticidade em tempo real

As transmissões ao vivo proporcionam uma conexão autêntica com o público. Empresas e criadores aproveitam essa ferramenta para interagir instantaneamente, compartilhar novidades e até mesmo realizar eventos ao vivo, criando uma experiência participativa.

• Vídeos explicativos e tutoriais: conteúdo educativo e engajante

O vídeo explicativo ganha destaque nas redes sociais, principalmente para demonstrar produtos, fornecer tutoriais e compartilhar conhecimento.

• Carrossel de vídeos: narrativas imersivas em sequência

A funcionalidade de carrossel não é exclusiva de imagens estáticas. Sequências de vídeos em carrossel permitem contar histórias mais longas, mantendo a audiência envolvida enquanto desliza pelo conteúdo.

QUAIS são os formatos de vídeo mais consumidos nas redes sociais? Pulsando, Blog da Agência Pulso, jan. 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/2jfrueph. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

A) QUAIS OS TIPOS DE VÍDEOS APRESENTADOS NO TEXTO?

Vídeos curtos, lives e transmissões ao vivo, vídeos explicativos e tutoriais e carrossel de vídeos.

B) QUAL TIPO DE VÍDEO VOCÊ CONSOME MAIS E POR QUAL MOTIVO?

Resposta pessoal.

2. RELACIONE AS COLUNAS DE ACORDO COM O TEXTO.

 Vídeos curtos

 Lives e transmissões ao vivo

 Vídeos explicativos e tutoriais

 Carrossel de vídeos

 Com duração de segundos, esses vídeos estimulam a criatividade, sendo ideais para capturar a atenção rápida do público.

 Sequências de vídeos que permitem contar histórias mais longas, mantendo a audiência envolvida enquanto desliza pelo conteúdo.

 Ganha destaque nas redes sociais, principalmente para demonstrar produtos, fornecer tutoriais e compartilhar conhecimento.

 Empresas e criadores aproveitam essa ferramenta para interagir instantaneamente, compartilhar novidades e até mesmo realizar eventos ao vivo, criando uma experiência participativa.

O tipo de conteúdo que os usuários mais gostam de consumir, temos 67% acompanhar e curtir fotos, 57% seguir grupos de interesse, 53% publicar fotos, 53% comentar e interagir, 51% acompanhar vídeos dos amigos e 44% disseram usar a rede social para acompanhar e curtir marcas.

Atividade 1

Para esta atividade, organize uma roda de conversa para troca de ideias entre os alunos. Na questão (a), os alunos mencionam os tipos de vídeos apresentados no texto. Na questão (b), eles irão conversar sobre suas preferências em relação aos tipos de vídeos que assistem. Cite exemplos de assuntos que podem ser encontrados nesses formatos, tais como: religiosos, inspiracionais, humorísticos, tutoriais, etc.

Para ampliar a discussão, solicite que os alunos falem sobre os vídeos que não gostam e explique o motivo.

Aproveite para alertar aos alunos sobre vídeos que devem ser evitados ou não compartilhados, tais como: conteúdo explícito ou inapropriado, fake news, temas sensíveis e sensacionalistas. Com isso, procura­se desenvolver ações que promovam a cultura da paz, o pensamento crítico e a importância de não tolerar qualquer forma de violência, discriminação ou intimidação.

Atividade 2

Por meio desta atividade, o aluno desenvolve a habilidade de ler e relacionar as informações apresentadas no texto.

nas redes sociais. Blog Agência NEOPLAN
SAIBA MAIS

Atividade 3

Por meio desta atividade, os alunos desenvolvem habilidades de leitura e percepção visual, além de desenvolver o raciocínio e ampliar o repertório de palavras.

Interatividade

Inicie a atividade propondo a reflexão sobre um tema relevante para a comunidade, tendo como base um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Para apresentar o tema, você pode acessar o site disponível em: https://brasil.un.org/pt­br/sdgs, acesso em: 27 maio 2024.

Acesse uma plataforma digital para mostrar alguns vídeos curtos populares sobre o tema escolhido. De forma breve, explique que os vídeos curtos podem combinar áudio, imagens, textos e efeitos visuais.

Por meio desta atividade, você estará incentivando o aluno a produzir vídeos que contenham informações relevantes e que proporcionem a interação com outras pessoas no meio digital.

A interação significativa pode se dar por meio de perguntas ao final do vídeo ou frases motivacionais.

3. IDENTIFIQUE NO CAÇA-PALAVRAS AS PALAVRAS DESTACADAS QUE INDICAM PARA QUE OS VÍDEOS PODEM SER USADOS.

 DENÚNCIAS

 ENSINAR

 VENDER

 NOTÍCIAS

 FOFOCAS

INTERATIVIDADE

CRIAÇÃO DE UM VÍDEO CURTO

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, REÚNA-SE COM ALGUNS COLEGAS E SIGAM O PASSO A PASSO PARA CRIAR UM VÍDEO CURTO, DE NO MÁXIMO 1 MINUTO.

 Selecionem o tema que desejam comunicar de acordo com a proposta apresentada pelo professor.

 Elaborem o conteúdo que deve ser original para chamar a atenção do público nas redes sociais e gerar uma interação significativa.

 Elaborem o vídeo de acordo com as recomendações técnicas orientadas pelo professor.

 Apresentem o vídeo para a classe explicando o motivo da escolha do tema e o que aprenderam.

Oriente os alunos com algumas recomendações técnicas para a elaboração do vídeo:

1. Utilizar o celular ou tablet para a gravação e edição do material, a maioria dos aparelhos já contam com um aplicativo simples de edição.

2. Escolher um local de gravação com pouco ruído ambiente.

3. Elaborar um roteiro simples para a gravação.

4. Inserir o título no início do vídeo, se for possível.

No final da atividade, os alunos apresentam os vídeos e trocam ideias sobre o que aprenderam e como foi o processo de produção.

OBJETO DIGITAL

Acesse o vídeo intitulado “Como fazer vídeos para as redes sociais”, que tem por objetivo apresentar dicas para a criação de vídeos.

A DEMOCRATIZAÇÃO DA INTERNET

 ONDE VOCÊ MORA É FÁCIL O ACESSO À INTERNET?

 EM QUE MOMENTOS VOCÊ PRECISA USAR A INTERNET?

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

LEIA O TEXTO E OBSERVE O INFOGRÁFICO A SEGUIR, SOBRE O USO DA INTERNET NO BRASIL.

LEITURA EM CONTEXTO

INTERNET JÁ É ACESSÍVEL EM 90,0% DOS DOMICÍLIOS DO PAÍS EM 2021

DESTAQUES

• Internet chega a 90,0% dos domicílios do país em 2021, com alta de 6 pontos percentuais (p.p.) frente a 2019, quando 84,0% dos domicílios tinham acesso à grande rede.

• Na área rural, a proporção de domicílios com internet foi de 57,8% para 74,7%, entre 2019 e 2021, enquanto na área urbana, ela subiu de 88,1% para 92,3%.

• Em 2021, o celular era o principal dispositivo de acesso à internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios com acesso à grande rede. Em seguida, vinha a TV, principal dispositivo para acesso à internet em 44,4% dos domicílios, superando, pela primeira vez, o computador (42,2%).

Leitura em contexto

Faça a leitura completa do texto verbal, que apresenta os destaques de um artigo e, em seguida, leia o infográfico “Panorama do uso da internet no país (%)”. Estabeleça a relação entre os dados do texto verbal e o infográfico. Para ampliar o domínio sobre o assunto, leia o texto completo, disponível em: https://tinyurl.com/ykdn5m94, acesso em: 19 mar. 2024. Oriente os alunos que este infográfico apresenta dados de um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o uso da internet nos domicílios urbanos e rurais das regiões do país e os equipamentos utilizados para o acesso.

Aproveite para explicar aos alunos que (p.p.) significa pontos percentuais que é a diferença, em valores absolutos, entre duas porcentagens.

Explore também a imagem que apresenta o símbolo de wi-fi e pessoas acessando seus celulares, dando a ideia de conectividade em diferentes ambientes.

A democratização da internet no Brasil

Esse tema visa compreender sobre o significado das palavras democracia e a democratização da internet.

Questões prévias

Antes de iniciar a leitura, verifique os conhecimentos prévios dos estudantes sobre democracia e a democratização da internet.

Após ouvir as respostas, valorize e reconheça as contribuições dos estudantes, e apresente o conceito de democracia , essa palavra tem origem no grego dēmokratía, composta por dêmos (que significa “povo”) e kratía (que significa “poder” ou “força, poder”). Segundo o dicionário Houaiss, democratização significa a ação ou efeito de democratizar(­se) e democratizar, por sua vez, significa tornar(­se) popular; colocar(­se) ao alcance do povo, da maioria da população. Em seguida, explique aos alunos que a democratização está relacionada ao acesso à internet da população em todas as áreas, incluindo zonas rurais e remotas Realize as perguntas levando em consideração os diferentes perfis dos estudantes, as múltiplas experiências de vida e de situação social.

O infográfico é um gênero que tem por objetivo transmitir as informações de maneira visualmente atrativa e eficaz. Ele pode ser constituído por textos, legendas, números, quadros, mapas, ícones, ilustrações, fotografias, cores, tabelas, etc.

Por meio dele, é possível trabalhar habilidades como a leitura, análise e interpretação de dados.

Faça uma leitura pausada dos títulos, legendas e demais textos, observando os percentuais e o que representa cada cor e barra, permitindo momentos para aprofundar e questionar os estudantes sobre o entendimento das informações.

FONTE:
NERY, Carmen; BRITTO, Vinícius. Internet já é acessível em 90,0% dos domicílios do país em 2021. Agência IBGE, 16 set. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/ykdn5m94. Acesso em: 19 mar. 2024.

A) NO INFOGRÁFICO, O QUE AS BARRAS REPRESENTAM?

B) O MAPA DO BRASIL ESTÁ DIVIDIDO EM REGIÕES. QUAIS SÃO ELAS?

As barras representam o uso de internet nos domicílios registrado em porcentagem. A barra verde representa o ano de 2019 e a barra roxa o ano de 2021.

Atividade 1

Apresente o recorte do infográfico para que os alunos localizem os dados sobre o uso da internet nos domicílios no Brasil e nas regiões do país em 2019 e 2021.

O recorte permite a compreensão de uma parte do infográfico e a identificação dos elementos básicos representados, como as barras e as cores.

Destaque que a cor azul apresenta os dados de 2019 e a cor roxa, os dados de 2021.

Com esta atividade é possível trabalhar a interdisciplinaridade com a Geografia e a Matemática.

Explique aos alunos que as barras representam as porcentagens relacionadas ao uso de internet nos domicílios.

D) NA REGIÃO ONDE VOCÊ VIVE, QUAL FOI O USO DA INTERNET NOS DOMICÍLIOS EM 2021? Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

C) EM 2021, QUAL REGIÃO TEVE O MAIOR ACESSO À INTERNET? E QUAL TEVE O MENOR?

A Região Centro-Oeste teve o maior acesso à internet e a Região Nordeste, o menor.

Oriente os alunos a localizarem no mapa a região onde vivem e buscarem a resposta indicada pela barra de cor roxa no infográfico.

Atividade 2

O segundo recorte do infográfico mostra um comparativo do acesso à internet nos domicílios urbanos e rurais nos anos de 2019 e 2021. Explore as imagens e o significado de cada ilustração apresentada, os prédios usados para ilustrar os domicílios urbanos e a casa com uma árvore para ilustrar os domicílios rurais.

Peça aos alunos para lerem as porcentagens e leve ­ os a concluir que os domicílios urbanos foram os que mais tiveram acesso à internet em 2021.

Atividade 3

Este recorte do infográfico apresenta os dados relacionados ao uso de equipamentos utilizados para o acesso em domicílio rural e urbano.

Peça aos alunos que indiquem o título e as legendas apresentadas referentes aos equipamentos.

Destaque que a cor roxa apresenta os dados do domicílio rural e a cor azul, domicílio urbano. A cor cinza representa o total.

2. AGORA, OBSERVE O RECORTE DO INFOGRÁFICO QUE COMPARA O ACESSO À INTERNET DOS DOMICÍLIOS URBANOS E RURAIS.

EM 2021, EM QUAIS DOS DOMICÍLIOS O ACESSO À INTERNET FOI MAIOR?

acesso à internet foi maior em domicílios urbanos.

3. AGORA, OBSERVE O RECORTE DO INFOGRÁFICO A SEGUIR SOBRE OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA O ACESSO.

A) QUAIS SÃO OS EQUIPAMENTOS MENCIONADOS NO INFOGRÁFICO?

Os equipamentos mencionados no gráfico são: tablet, microcomputador, televisão e celular.

B) QUAL EQUIPAMENTO É PREDOMINANTE NO ACESSO À INTERNET?

O celular é o equipamento predominante no acesso à internet.

O

C) EM QUAL ÁREA AS PESSOAS TÊM MAIS ACESSO AOS MICROCOMPUTADORES?

As pessoas têm mais acesso aos microcomputadores na área urbana, representada pela cor verde.

Os equipamentos como o tablet, o computador, a televisão, o celular, o rádio e a internet são considerados recursos tecnológicos.

INTERATIVIDADE

A IMPORTÂNCIA DA DEMOCRATIZAÇÃO DA INTERNET EM TODO O BRASIL

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, COMPARTILHEM SUAS OPINIÕES SOBRE O ACESSO DEMOCRÁTICO À INTERNET NO BRASIL.

2. ELABOREM, NO EQUIPAMENTO DISPONÍVEL NA SALA DE INFORMÁTICA (COMPUTADOR OU TABLET ), UMA LISTA COM CINCO RAZÕES QUE DESTACAM A IMPORTÂNCIA DA DEMOCRATIZAÇÃO DA INTERNET EM TODO O BRASIL.

USE COMO RASCUNHO AS LINHAS ABAIXO:

Leia o texto do quadro em destaque com os alunos e explique a eles que os recursos tecnológicos podem ser tangíveis (como um computador, uma impressora ou outra máquina) ou intangíveis, como sistemas, aplicações ou programas de software

Interatividade

Atividade 1

Após o estudo do infográfico, em uma roda de conversa, pergunte aos alunos: A internet está disponível para todos no país? Em sua cidade, como é o acesso à internet?

Ouça atentamente as respostas e conduza os alunos a uma reflexão sobre o acesso democrático à internet no Brasil. Incentive ­os a aprofundar e argumentar suas respostas. Explore o termo democratização da internet , explicando que se refere à internet disponível para todos.

Atividade 2

Trabalhe essa atividade em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a atividade em seu próprio aparelho.

Ressalte que a democratização da internet é importante em todo país para o acesso à informação, educação, saúde, benefícios e outros.

Bibliotecas digitais

Este tema apresenta aos alunos o conceito de biblioteca digital, que tem por objetivo a preservação, ordenação e disseminação de informações de maneira virtual.

Questões prévias

Inicie a aula perguntando aos estudantes sobre suas experiências com bibliotecas. Questione se conhecem o conceito de biblioteca, se já frequentaram alguma e se costumam fazer uso desse recurso.

Em seguida, explore o conhecimento dos estudantes sobre bibliotecas digitais, indagando se já ouviram falar delas e se as utilizam.

Leitura em contexto

Organize a sala de aula “em U” para realizar a leitura coletiva do texto, incentivando os alunos a lerem em voz alta.

Explique aos alunos que de acordo com o dicionário Houaiss, a palavra acervo é definida como “grande quantidade; montão, acumulação; conjunto de bens que integram o patrimônio de um indivíduo, de uma instituição, de uma nação”.

Aproveite para explicar o significado e a pronúncia das palavras on-line (onlaine), off-line (ófilaine) e download (daunloudi), de acordo com o Glossário de termos específicos.

Para ampliar o conhecimento sobre o conteúdo acervo, assista ao vídeo “O que é acervo”. Disponível em: https://tinyurl.com/ye27wy9x. Acesso em: 21 maio 2024.

 VOCÊ JÁ VISITOU UMA BIBLIOTECA? CONTE COMO FOI ESSA EXPERIÊNCIA PARA A TURMA.

Resposta pessoal.

 VOCÊ SABIA QUE A INTERNET PROMOVE O ACESSO A BIBLIOTECAS DIGITAIS?

Resposta pessoal.

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO.

O QUE SÃO AS BIBLIOTECAS DIGITAIS?

O termo “biblioteca digital” se popularizou muito nos últimos anos nas instituições de ensino superior. Trata-se de um acervo de livros disponibilizados virtualmente aos usuários, com muito menos limitações do que uma biblioteca física convencional, sendo um atrativo para alunos que buscam um ensino mais otimizado, de acordo com as suas rotinas de estudo.

Na versão on-line, não existe limitação de espaço para a ampliação do acervo, além de possibilitar o acesso simultâneo da mesma obra, sem que você precise aguardar a devolução do empréstimo de outra pessoa para acessar um determinado título. Outra vantagem é que as bibliotecas digitais não demandam deslocamentos e podem ser acessadas de qualquer lugar que haja internet ou, ainda, o -line, desde que você tenha feito o download da obra, quando este recurso é permitido.

Nesta modalidade também cam suprimidos os prejuízos, como perdas, furtos e danos de livros. Há também maior facilidade para a administração e para os usuários com a busca e gestão dos títulos disponíveis.

Lembrando que as bibliotecas digitais não extinguem as versões físicas, que ainda possuem muitos apreciadores e pessoas que preferem o contato físico com os livros ou a possibilidade de olhar para imensas prateleiras e escolher a dedo qual livro levar. Em geral, em uma biblioteca digital somos apresentados a uma página inicial que permite diferentes tipos de busca, seja por autor, gênero, palavras-chave e outros. [...]

em: https://atenaeditora.com.br/blog/afinal-o-que-sao-bibliotecas-digitais.

AFINAL, o que são Bibliotecas Digitais? Atena Editora Disponível
Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

1. APÓS A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA:

A) QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE BIBLIOTECA FÍSICA CONVENCIONAL?

Resposta pessoal.

B) O QUE É UMA BIBLIOTECA DIGITAL?

Trata-se de um acervo de livros disponibilizados virtualmente aos usuários.

2. RELACIONE AS COLUNAS COM AS CARACTERÍSTICAS PERTENCENTES A CADA BIBLIOTECA.

 BIBLIOTECA DIGITAL

 BIBLIOTECA FÍSICA CONVENCIONAL

 ACERVO DE LIVROS DISPONIBILIZADOS VIRTUALMENTE AOS USUÁRIOS.

 NÃO EXISTE LIMITAÇÃO DE ESPAÇO PARA A AMPLIAÇÃO DO ACERVO.

 PRECISA AGUARDAR A DEVOLUÇÃO DO EMPRÉSTIMO DE OUTRA PESSOA.

 NÃO DEMANDAM DESLOCAMENTOS.

O que é uma biblioteca digital?

Uma biblioteca digital é uma plataforma com materiais e recursos em formato eletrônico, tais como publicações, textos, registros visuais, mídia audiovisual e diversos outros tipos de conteúdo que podem ser acessados pela internet.

Esses espaços geralmente têm como objetivo principal a preservação, ordenação e disseminação de informações de maneira virtual, e possibilitam aos usuários a capacidade de acessar um vasto acervo sem a necessidade de se deslocarem sicamente até uma biblioteca convencional.

Atividades 1 e 2

Oriente os alunos para responderem o que entenderam sobre biblioteca física convencional e biblioteca digital. As atividades são centradas na compreensão e interpretação da leitura, desenvolvendo habilidades de análise de texto. Se os alunos apresentarem dificuldades para encontrar as respostas, releia o texto para que compreendam a ideia central.

Para estimular ainda mais a compreensão sobre a biblioteca digital, encaminhe os alunos a uma reflexão sobre as vantagens dela. Mencione o acesso simultâneo a obras, o espaço ilimitado do acervo e a facilidade de não precisar se deslocar a uma biblioteca física convencional.

Saiba mais

Solicite que os alunos revezem a leitura do texto, ressaltando que devem dar ênfase às palavras em negrito, uma vez que são saliências textuais utilizadas para destacar palavras que identificam conceitos importantes da definição de bibliotecas digitais.

SILVA, Bárbara Liz. O que são as bibliotecas digitais? Revista Quero, 19 set. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/3yt2dd42. Acesso em: 19 mar. 2024.

Interatividade

Previamente, acesse os sites das bibliotecas digitais para, em seguida, conduzir os alunos à navegação.

Trabalhe esta atividade em uma sala de informática, ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode consultar os sites em seu próprio celular ou tablet.

Aproveite para explicar a definição de link disponível no Glossário de termos específicos

Mostre aos alunos que cada biblioteca digital tem uma finalidade e apresenta tipos de documentos diferentes, tais como: fotografias, vídeos, livros, artigos, etc.

Na questão (a), os alunos devem interpretar que a finalidade da Biblioteca Nacional Digital é preservar a memória cultural brasileira e proporcionar o amplo e rápido acesso às informações contidas em seu acervo, além de se constituir em fonte de excelência para a informação e a pesquisa, no país e no exterior.

Nessa biblioteca, é possível encontrar catálogo das obras digitalizadas, inúmeros artigos, dossiês e exposições virtuais.

As respostas para essa questão encontram­se no próprio site da biblioteca, no menu superior em “SOBRE A BNDIGITAL”, clicando em MISSÃO e PROJETOS E PROGRAMAS.

INTERATIVIDADE

EXPLORANDO BIBLIOTECAS VIRTUAIS

1. REÚNA-SE COM ALGUNS COLEGAS E, COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, EXPLOREM OS SEGUINTES LINKS DE BIBLIOTECAS DIGITAIS:

A) Biblioteca Nacional Digital – BNDigital https://bndigital.bn.gov.br/

 QUAL É A FINALIDADE DESSA BIBLIOTECA?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

B) Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin https://www.bbm.usp.br/pt-br/

 QUAL É A FINALIDADE DESSA BIBLIOTECA?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

Na questão (b), os alunos devem interpretar que a finalidade da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin é conservar e divulgar o acervo, facilitar o seu acesso a estudantes, pesquisadores e ao público em geral, além de promover a disseminação de estudos de assuntos brasileiros.

O acervo reúne obras de literatura brasileira e crítica literária, relatos de viagens e missionários, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos nacionais, livros científicos e didáticos, entre outros.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) abriga a Biblioteca Digital (BBM, Digital). A resposta para essa atividade se encontra no menu superior do site da BBM, em “A Biblioteca”, clicando em Normas e Funcionamento.

C) Biblioteca PET – Comunidades Indígenas

https://petcindigenas.ufba.br/biblioteca-indigena-livros

 QUAL É A FINALIDADE DESSA BIBLIOTECA?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

D) Biblioteca ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as)

https://abpn.org.br/biblioteca-virtual/

 QUAL É A FINALIDADE DESSA BIBLIOTECA?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

Na questão (c), oriente os alunos a navegarem no site e clicarem no menu superior em “Quem Somos”. Espera­se que os alunos interpretem que a finalidade dessa biblioteca virtual é fortalecer o caráter interdisciplinar da formação acadêmica e política dos estudantes indígenas, visando à atuação deles como pesquisadores e extensionistas nas comunidades populares, indígenas e não indígenas, e na universidade.

O acervo é composto por livros de temáticas indígenas.

Na questão (d), os alunos devem identificar que a Biblioteca ABPN foi criada para divulgar, promover e reconhecer o protagonismo negro nos campos do conhecimento.

O acervo é composto por livros, revistas, artigos, catálogos entre outros.

As respostas para essa atividade encontram ­ se no site da biblioteca, no menu superior em “Institucional”, clicando em “Quem Somos”.

Patrimônio e a memória digital

O objetivo desta temática é promover a valorização e o reconhecimento do patrimônio cultural, tanto material quanto imaterial.

Questões prévias

Converse com os estudantes sobre as formas de registrar as suas histórias de vida ou memórias. Esse registro pode se dar por meio de fotografias, vídeos, diários, objetos, etc.

Incentive os estudantes a refletirem se possuem objetos pessoais que remetem a lembranças e memórias e que podem ser considerados parte de um patrimônio pessoal ou familiar.

A partir disso, estabeleça uma comparação com o patrimônio cultural, destacando como o primeiro carrega memórias individuais e familiares, enquanto o segundo reflete as características de uma comunidade ou povo em particular.

Leitura em contexto

Inicie a leitura do título e solicite voluntários para dar sequência à leitura do texto. Peça que leiam a palavra indicada no glossário e que busquem o significado de “banco de dados” no Glossário de termos específicos

Em seguida, apresente alguns exemplos de patrimônio cultural brasileiro e questione os estudantes sobre quais patrimônios culturais eles conhecem.

Comente com a turma que existe no Brasil uma instituição que cuida do patrimônio cultural brasileiro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

 DE QUE FORMA VOCÊ REGISTRA SUA HISTÓRIA DE VIDA?

Resposta pessoal.

 ESSAS FORMAS DE REGISTRO AJUDAM VOCÊ A PRESERVAR A SUA HISTÓRIA?

Resposta pessoal.

 O QUE VOCÊ ENTENDE POR PATRIMÔNIO?

LEIA O TEXTO A SEGUIR COM SEU PROFESSOR.

Resposta pessoal.

LEITURA EM CONTEXTO

ALTERNATIVAS INTELIGENTES NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

Nos últimos anos, as tecnologias da informação e comunicação vêm sendo aplicadas para contribuir com a educação patrimonial, o registro e documentação e consequente conservação do patrimônio cultural. Nesse sentido, a tecnologia se estabelece como ferramenta auxiliar que complementa as políticas de preservação do patrimônio, fortalecendo a memória e identidade das cidades e de seus habitantes.

[...] O registro virtual do patrimônio auxilia a preservação da herança cultural, uma vez que compõe um banco de dados digital, com dimensões, materiais e formato das peças dos acervos culturais, armazenando essas informações de forma mais segura e precisa do que em meio analógico.

BARROS, Aline de Camargo. Um resgate do patrimônio cultural através da tecnologia. VIA, 28 set. 2021. Disponível em: https://tinyurl.com/mr25jy6w. Acesso em: 19 mar. 2024.

analógico: forma física do objeto.

Pergunte aos alunos o que eles entendem por educação patrimonial. Considere suas primeiras impressões e leia o texto a seguir.

Educação patrimonial

[...]

A Educação Patrimonial constitui­se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio­histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação. Considera­se, ainda, que os processos educativos devem primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio da participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de patrimônio cultural.

[...]

EDUCAÇÃO Patrimonial. Portal IPHAN. Disponível em: https://tinyurl.com/467ssmbc. Acesso em: 20 maio 2024.

Sérgio Bonfim dos Santos

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS E O PROFESSOR SUAS IMPRESSÕES SOBRE O TEXTO TENDO COMO ROTEIRO AS SEGUINTES PERGUNTAS:

A) COMO AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONTRIBUEM COM A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL?

Por meio do registro, documentação e conservação do patrimônio cultural.

B) DE QUE FORMA O REGISTRO VIRTUAL AUXILIA NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL?

Espera-se que o aluno identifique a resposta no segundo parágrafo do texto.

2. QUAL É A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL?

Resposta pessoal. O aluno pode refletir sobre o fortalecimento da memória e identidade das cidades e de seus habitantes.

3. AS PRAÇAS, AS CONSTRUÇÕES ANTIGAS E A NATUREZA DA SUA CIDADE ESTÃO PRESERVADAS? JUSTIFIQUE.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno identifique patrimônios culturais de sua cidade ou região e compartilhe sobre o estado de conservação deles.

4. COMPLETE CORRETAMENTE AS FRASES UTILIZANDO AS PALAVRAS DO QUADRO.

virtual – preservação – herança

Atividades 1, 2 e 3

Considere os diferentes perfis, as múltiplas experiências de vida e de situação social, levando em consideração o desenvolvimento etário, intelectual e cognitivo dos alunos.

Destaque que o reconhecimento das memórias contribui para fortalecer as identidades individuais e coletivas.

Estimule o pensamento reflexivo e argumentativo dos estudantes, reforçando a importância da conservação do patrimônio cultural como forma de preservar memórias e identidades.

Atividade 4

Leia com os estudantes as palavras do quadro e, em seguida, a frase para que completem corretamente as lacunas. Essa atividade permite a ampliação do vocabulário, bem como a grafia correta de palavras. Caso apresentem dificuldade, peça a eles que localizem a frase no texto identificando as palavras correspondentes.

O registro do patrimônio auxilia a da cultural.

virtual preservação herança

Seguem algumas sugestões de leitura para auxiliar o trabalho com a temática. Portal do IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/. Acesso em: 28 maio 2024. ZANIRATO, Sílvia Helena. Patrimônio e identidade: retórica e desafios nos processos de ativação patrimonial. Revista CPC, v. 13, n. 25, p. 7­33, 2018.

O que é patrimônio material e imaterial? Elaborando Projetos - Sociais e Culturais. Disponível em: https://tinyurl.com/3c9vdt2d. Acesso em: 20 maio 2024.

Atividade 5

Você pode apresentar a imagem que se encontra no site da Biblioteca Nacional Digital.

Analise e interprete a imagem com os alunos, esclarecendo que se trata de um registro virtual, uma fotografia de uma pintura antiga em um paredão rochoso localizado no Parque Nacional Serra da Capivara.

O registro virtual é uma forma de preservar a história, como é o caso desta pintura rupestre, que é um vestígio arqueológico da presença do ser humano na América do Sul, sendo considerado um patrimônio mundial.

Para ampliar o conhecimento dos alunos, apresente o site da Fundação Museu do Homem Americano – Fumdham. Essa fundação foi criada para garantir a preservação do patrimônio cultural e natural do Parque Nacional Serra da Capivara. É uma entidade civil, sem fins lucrativos, declarada de interesse público pelo governo brasileiro, que realiza atividades científicas interdisciplinares, culturais e sociais. Disponível em: https://fumdham.org.br/. Acesso em: 28 maio 2024.

Na questão (a), incentive os alunos a interpretarem e descreverem a imagem por meio de inferências, relacionando as imagens observadas ao que já é conhecido por eles.

A atividade de leitura de imagem promove práticas de uso e reflexão das diferentes linguagens no processo educativo.

Nas questões (b) e (c), aproveite para trabalhar a estrutura da legenda da fotografia: descrição da imagem, contendo a localização do registro fotográfico; acervo, onde esse documento está armazenado; foto, autor da fotografia.

Pinturas sobrepostas em paredão rochoso. Parque Nacional da Serra da Capivara. Toca do Boqueirão da Pedra Furada, PI. Acervo: Zanettini/Documento. Foto: Erika González.

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDigital. Pinturas sobrepostas em paredão rochoso. Parque Nacional da Serra da Capivara. Toca do Boqueirão da Pedra Furada, PI. Disponível em: https://tinyurl.com/44k8u3jr. Acesso em: 19 mar. 2024.

A) O QUE OS DESENHOS DA IMAGEM REPRESENTAM?

MARQUE COM UM X.

 ESBOÇOS DE ANIMAIS.

 ESBOÇO DE PESSOAS.

 ESBOÇO DE UM LIVRO.

B) EM QUAL BIBLIOTECA ESTÁ DISPONIBILIZADA A FOTOGRAFIA?

A fotografia está disponibilizada na Biblioteca Nacional Digital – BNDigital.

Em seguida, apresente aos alunos a referência completa desse registro, que é um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.

Ressalte aos alunos que a foto faz parte do Acervo da Biblioteca Nacional Digital ­ BNDigital.

Pinturas sobrepostas em paredão rochoso. Parque Nacional da Serra da Capivara. Toca do Boqueirão da Pedra Furada, PI.

O Parque Nacional Serra da Capivara foi criado em 1979, para preservar vestígios arqueológicos da mais remota presença do homem na América do Sul. Sua demarcação foi concluída em 1990 e o parque é subordinado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Por sua importância, a Unesco o inscreveu na Lista do Patrimônio Mundial em 13 de dezembro de 1991, e também na Lista Indicativa brasileira como patrimônio misto.

Em 1993, o Parque passou a constar do Livro de Tombo Arqueológico, Etnográ co e Paisagístico, do Iphan. Na área tombada foram localizados cerca de 400 sítios arqueológicos. A maioria deles contém painéis de pinturas e gravuras rupestres de grande valor estético e arqueológico. A área faz parte de um dos 63 parques nacionais do Brasil e está entre as dez que protege a caatinga, sendo constituída de quase 40% da caatinga protegida no país.

[...]

Disponível em: https://tinyurl.com/ybv99ttz.

INTERATIVIDADE

MUSEUS DIGITAIS

1. COM A ORIENTAÇÃO DO SEU PROFESSOR, ACESSE ALGUMAS PÁGINAS DA INTERNET PARA EXPLORAR ALGUNS MUSEUS DIGITAIS.

A) MUSEU AFRODIGITAL

https://afrodigitalmuseu.uni-bayreuth.de

Saiba mais

O objetivo do texto é ampliar as informações sobre o Parque Nacional Serra da Capivara. Leia o texto com os alunos e explique que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). A Unesco tem como objetivo garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações, atuando nas seguintes áreas: Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação.

Interatividade

Previamente, acesse os links dos museus digitais para, em seguida, conduzir os alunos a explorarem os sites , oportunizando o conhecimento sobre a cultura africana, afro ­brasileira e indígena.

Trabalhe essa seção em uma sala de informática, ambien te com computador ou, ainda, cada aluno pode consultar os sites em seu celular ou tablet

Para encontrar as informações solicitadas na atividade, navegue pela página inicial do site e acesse as páginas “SOBRE NÓS” ou “QUEM SOMOS”.

Acesse a barra de pesquisa e explore as buscas refinando com os filtros disponíveis. Logo após, selecione obras ou artefatos específicos para apresentar aos estudantes.

Respostas da questão (a):

• O acervo digital interativo oferece cópias digitais de documentos, depoimentos e fotografias históricas.

• E spera ­ se que os alunos notem que o museu é importante para promover o reconhecimento e a preservação do patrimônio cultural africano e afro ­brasileiro.

IPHAN. Parque Nacional Serra da Capivara (PI). Portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Acesso em: 19 mar. 2024.
SAIBA MAIS

Respostas da questão (b):

• Nesse museu, encontram­ se documentos e artefatos culturais que datam do século XVII até os dias atuais, confeccionados e produzidos por mais de 250 povos indígenas que vivem e viveram no Brasil e nos países vizinhos.

• E spera ­ se que os alunos notem que o museu é importante para garantir o direito dos povos originários ao acesso livre, gratuito e em português às memórias de seus povos, reunindo, digitalmente, este conjunto de itens que formam o patrimônio cultural material e imaterial de povos indígenas, que foi desterritorializado e alocado em distintas localidades no mundo, por diferentes dinâmicas em diferentes momentos.

Atividade 2

Para impulsionar o contato dos estudantes com as artes em suas diversas formas, acesse outros museus digitais do Brasil e do mundo.

Uma sugestão é o site a seguir, que apresenta coleções de obras e que permite explorar os ambientes dos museus de forma virtual. Google Arts & Culture, disponível em: https://tinyurl.com/3bt9ra8a , acesso em: 22 maio 2024.

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAL A IMPORTÂNCIA DESSAS OBRAS NA PRESERVAÇÃO CULTURAL?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

B) ETNO MUSEU DIGITAL

https://www.etnomuseudigital.com.br/

 QUAIS OBRAS COMPÕEM O SEU ACERVO?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

 QUAL A IMPORTÂNCIA DESSAS OBRAS NA PRESERVAÇÃO CULTURAL?

Considere as respostas dos alunos com base na pesquisa realizada.

2. EXISTEM OUTROS MUSEUS DIGITAIS NA INTERNET QUE PODEM SER ACESSADOS. VOCÊ PODE CONHECER VIRTUALMENTE DIVERSAS OBRAS DE ARTE. COM ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, ACESSE E NAVEGUE POR UM DELES.

Outras sugestões: Museu do Ipiranga ­ https://acervoonline.mp.usp.br/colecoes/ Pinacoteca de São Paulo ­ https://pinacoteca.org.br/. Museu Casa de Portinari ­ https://www.museucasadeportinari.org.br/exposicoes­virtuais/. Museu Virtual de Brasília ­ http://www.museuvirtualbrasil.com.br/museu_brasilia/ Instituto Inhotim ­ https://www.inhotim.org.br/explore/. Museu do Louvre (França) ­ https://www.louvre.fr/en/explore/visitor­trails Museu Frida Kahlo (México) ­ https://www.museofridakahlo.org.mx/virtual/.

A DIVERSIDADE CULTURAL

 EM QUAL REGIÃO DO BRASIL ESTÁ LOCALIZADA A CIDADE ONDE VOCÊ MORA?

Resposta pessoal.

 NA SUA CIDADE, OS COSTUMES OU TRADIÇÕES SÃO PRESERVADOS? DE QUE FORMA?

Resposta pessoal.

O TERRITÓRIO BRASILEIRO POSSUI UMA GRANDE DIVERSIDADE CULTURAL. COM O SEU PROFESSOR, LEIA A LETRA DA CANÇÃO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

Sob o mesmo céu

Cada cidade é uma aldeia,

Uma pessoa,

Um sonho, uma nação

Sob o mesmo céu,

SOB O MESMO CÉU

Meu coração não tem fronteiras,

Nem relógio, nem bandeira,

Só o ritmo de uma canção maior

A gente vem do tambor do índio

A gente vem de Portugal

Vem do batuque negro

A gente vem do interior, da capital

A gente vem do fundo da oresta

Da selva urbana dos arranhacéus,

A gente vem do Pampa, vem do Cerrado,

Vem da megalópole, vem do Pantanal,

A gente vem do trem,

Vem de galope,

De navio, de avião, motocicleta,

A gente vem a nado,

A gente vem do samba, do forró,

A gente vem do futuro conhecer nosso passado.

Leitura em contexto

Realize a leitura da letra da canção com os alunos de maneira que cada um leia uma estrofe. Em seguida, leia a minibiografia do autor. Se for possível, faça uma busca na internet e ouça a música com os alunos. Aproveite para explicar que o texto pertence ao gênero textual canção, que é semelhante a um poema, que pode apresentar versos, rimas e estrofes.

A canção retrata a diversidade da formação do povo brasileiro e menciona diferentes grupos sociais e religiosos, estilos musicais, espaços geográficos (floresta, pampa, cerrado, pantanal) e espaços de vivência (megalópole, favela, centro e periferia), etc. Isso oportuniza uma interdisciplinaridade com a G eografia.

A diversidade cultural e a internet

Nesta temática, destaca­se a importância do reconhecimento da diversidade cultural. A valorização dessa diversidade capacita o estudante a entender que não existe um único modo de vida. Cada cultura possui sua própria maneira de existir que merece respeito, pois não há uma cultura superior a outra. Cada uma possui suas peculiaridades, hábitos alimentares, formas de interação com o ambiente, influenciadas por fatores como geografia, clima, biodiversidade, entre outros.

Questões prévias

As questões prévias estimulam o pluralismo de ideias e o reconhecimento de como essa diversidade pode ser encontrada dentro do mesmo país ou da mesma cidade. Os processos de circulação e migração das pessoas entre diferentes territórios fazem com que elas levem consigo suas tradições e costumes, contribuindo para a diversidade cultural dentro de uma mesma localidade.

Leve em consideração os diferentes perfis dos estudantes e as múl tiplas experiências de vida.

Sérgio Bonfim dos Santos

Atividade 1

Ouça as impressões dos alunos sobre a mensagem transmitida na letra da canção. Conduza uma conversa sobre a diversidade cultural no Brasil, ressaltando a multiplicidade de culturas presentes no país, evidenciando que não há uma única forma de cultura.

Enfatize que a diversidade cul tural é uma característica funda mental na história e na identidade do povo brasileiro.

Brasil

Com quantos Brasis se faz o Brasil?

Com quantos Brasis se faz um país?

Chamado Brasil

A gente vem do rap, da favela, A gente vem do centro, e da periferia

A gente vem da maré, da pala ta, Vem dos Orixás da Bahia

A gente traz um desejo de alegria e de paz, E digo mais

A gente tem a honra de estar ao seu lado, A gente veio do futuro conhecer nosso passado

Brasil

Com quantos Brasis se faz o Brasil?

Com quantos Brasis se faz um país?

Chamado Brasil

o mesmo céu.

Lenine.

1. REFLITA COM SEUS COLEGAS DE CLASSE E O PROFESSOR. QUAL É A MENSAGEM PRINCIPAL TRANSMITIDA PELA LETRA DA CANÇÃO?

A diversidade cultural do Brasil.

SOB
Interprete:
Compositores: Lenine; Lula Queiroga. In: LENINE.DOC - Trilhas. Mameluco Produções, 2010. CD, faixa 9.
Sérgio Bonfim dos Santos

A gente vem do tambor do índio

A gente vem de Portugal

Vem do batuque negro

3. LEIA O TRECHO DA CANÇÃO:

A gente vem do fundo da oresta

Da selva urbana dos arranhacéus,

A gente vem do Pampa, vem do Cerrado,

Vem da megalópole, vem do Pantanal,

A) QUAL O SIGNIFICADO DE “SELVA URBANA DOS ARRANHACÉUS”?

Selva urbana dos arranhacéus pode significar metrópole, ou cidade tomada pelas grandes construções e prédios.

B) NESSE TRECHO ESTÃO DESTACADOS ALGUNS BIOMAS BRASILEIROS, REESCREVA ABAIXO QUAIS SÃO ELES.

Pampa, Cerrado e Pantanal.

Indígena/etnia

Para designar o indivíduo, use o termo indígena; não use o termo índio. Indígena significa “originário, aquele que está ali antes dos outros” e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, use Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas). Não use Dia do Índio.

Recomenda­se também o uso dos termos aldeia, terra ou território indígena, em vez de tribo. Para o grupo de indígenas, use etnia ou povo.

BRASIL. Manual de Comunicação da Secom. Estilo. Disponível em: https://tinyurl.com/xuxsmx2t. Acesso em: 22 maio 2024.

Atividade 2

Neste momento, aproveite para destacar que, para se referir aos povos originários, o termo indígena é a maneira correta e respeitosa.

Observe com os alunos que a estrofe menciona parte da diversidade do povo brasileiro representada pelos povos indígenas, africanos e imigrantes portugueses.

Atividade 3

Solicite que um aluno leia o trecho da canção dando destaque as palavras em negrito. Na questão (a), considere diferentes respostas que remetam ao conceito de metrópoles e grandes cidades. A expressão “selva urbana” também pode ser comparado com selva de pedra. Na questão (b), localize com os alunos as palavras destacadas no texto. Se for possível, mostre aos alunos um mapa do Brasil para localizar os estados que apresentam os biomas citados na canção.

• Pampa: Rio Grande do Sul.

• Cerrado: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Piauí, Maranhão, Rondônia, Pará, Paraná e Distrito Federal.

• Pantanal: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Para ampliar o seu conhecimento sobre os biomas brasileiros, acesse o site do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, disponível em: https://tinyurl.com/72h34dcn , acesso em: 28 maio 2024.

Atividade 4

Para essa atividade, considere os diversos perfis dos estudantes e as suas percepções. Ressalte aos alunos que as formas de falar, as línguas, as crenças e os diferentes comportamentos são maneiras de manifestação da diversidade cultural.

Valorizar a existência da diversidade é reconhecer a presença de diferentes línguas, trajes, crenças, estilos de vida e formas de comunicação. A história de um país é enriquecida pela diversidade, pois cada cultura contribui para essa construção.

Falar sobre a diversidade cultural é essencial para reconhecer que uma sociedade não é composta por uma única cultura. A diversidade revela diversas cosmovisões do mundo, bem como diferentes formas de conhecer e interagir com a natureza e com os outros.

Para aprofundar os seus conhecimentos sobre a diversidade no Brasil, acesse os conteúdos complementares:

• O povo brasileiro, de Darcy Ribeiro. Disponível em: https://tinyurl.com/bdf2pw9z

Acesso em: 20 maio 2024.

• HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori; CARVALHO, Sueli Galego de. Diversidade cultural: panorama atual e reflexões para a realidade brasileira. REAd , v. 11, n. 5, edição 47, set./ out. 2005. Disponível em: https://tinyurl.com/2p985aws

Acesso em: 28 maio 2024.

4. COMO VOCÊ PERCEBE A DIVERSIDADE CULTURAL NA SUA COMUNIDADE?

 LÍNGUA

 CRENÇA

 COMPORTAMENTO

 MÚSICA

 CULINÁRIA

 OUTROS:

Resposta pessoal.

A diversidade cultural é um conceito que engloba a identidade e as características dos indivíduos em um grupo de pessoas. Ela compreende a formação étnica, raça, crença, linguagem, vestuário, culinária, entre outros elementos.

5. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR.

A) AS PESSOAS DA IMAGEM APRESENTAM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES? QUAIS?

Cada pessoa da imagem apresenta diferentes características, como a idade, gênero, vestuário, raça e etnia. Espera-se que o aluno aponte as características individuais.

Atividade 5

Conduza os alunos para interpretar e descrever a imagem por meio de inferências, observando as características de cada pessoa.

Ressalte que negar a diversidade é limitar­se a uma única perspectiva, é impor um modo de vida único e contar apenas uma parte da história, deixando de reconhecer todos os elementos diversos que nos constituem como sociedade.

Sim, pois as pessoas são diferentes.

6. EM SUA OPINIÃO, A SOCIEDADE GARANTE DIREITOS IGUAIS

PARA TODOS? POR QUÊ? CONVERSE COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR SOBRE ISSO.

Resposta pessoal.

A sociedade inclusiva é aquela que acolhe e incentiva a todos de maneira acessível, independentemente da origem étnica, raça, sexo, orientação sexual, gênero, de ciência e idade.

A equidade garante direitos iguais para todas as pessoas, apesar de suas diferenças. Uma sociedade equitativa valoriza e respeita a diversidade. A equidade busca fornecer a todos as mesmas chances e oportunidades, promovendo a igualdade e a justiça social.

INTERATIVIDADE

DIVERSIDADE E ACESSO

PARA COLABORAR COM UM BRASIL MAIS INCLUSIVO E EQUITATIVO, A REDE MOCAMBOS E A RÁDIO YANDÊ OPORTUNIZAM, POR MEIO DA INTERNET, O ACESSO A RECURSOS QUE PROMOVEM A DIVERSIDADE CULTURAL.

Atividade 6

Esta atividade fomenta um debate em que os alunos expõem suas opiniões com relação à garantia de direitos iguais na sociedade.

Leve em consideração as diferentes faixas etárias e experiências. Fique atento para que os alunos tenham cuidado com as palavras e mantenham o respeito ao emitir suas opiniões.

Em seguida, leia o texto do quadro em destaque com os alunos, apresentando os conceitos de sociedade inclusiva, equidade e sociedade equitativa. A partir disso, os alunos podem ser conduzidos a uma reflexão sobre a garantia de direitos iguais na sociedade.

Essa reflexão cultiva competências cidadãs e promove a cultura da paz.

Conduza os alunos a refletirem sobre os principais desafios para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

Enfatize que a desigualdade, os preconceitos, a falta de estrutura, de acolhimento, de incentivo e de oportunidades são desafios que fazem parte da realidade brasileira e que precisam ser discutidos, visando à construção de uma sociedade que promove a igualdade e a justiça social.

Interatividade

Previamente, acesse os links da Rede Mocambos e da Rádio Yandê para facilitar a condução das atividades.

Trabalhe essa seção em uma sala de informática, ambien te com computador ou, ainda, cada aluno pode consultar os sites em seu próprio celular ou tablet.

Atividade 1

Faça a leitura do texto e, em seguida, para ampliar o conhecimento sobre a Rede Mocambos, apresente o vídeo “IV Encontro Rede Mocambos ­ 2013”, disponível em: https://tinyurl.com/2p6zt58h, acesso em: 22 maio 2024.

Na questão (a), a abertura do vídeo apresenta essas informações, em 0:08.

A reposta da questão (b) está em 02:21 e em 03:13.

Na questão (c), fique atento para que os alunos tenham cuidado com as palavras e mantenham o respeito ao emitir suas opiniões.

A Rede Mocambos nasce a partir do quilombo urbano da Casa de Cultura Tainã e se conecta a tantos outros quilombos, comunidades urbanas e rurais, e associações de sociedade civil, criando uma rede colaborativa e coletiva cujo eixos principais são identidade cultural, desenvolvimento local, apropriação tecnológica, inclusão social, identidade cultural e preservação do patrimônio histórico e da memória dessas comunidades.

REDE Mocambos. Instituto Candeeiro. Disponível em: https://tinyurl.com/55663bh3. Acesso em: 19 mar. 2024.

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, ASSISTA

AO VÍDEO “IV ENCONTRO REDE MOCAMBOS - 2013” E RESPONDA:

A) EM QUE ANO ACONTECEU ESSE ENCONTRO E EM QUE CIDADE?

Aconteceu no ano de 2013, na cidade de Campinas, no estado de São Paulo.

B) QUAL É O SÍMBOLO DA REDE MOCAMBOS? E QUAL É O SEU SIGNIFICADO?

O símbolo é o Baobá, uma planta que simboliza a luta, o reconhecimento e a identidade das comunidades representadas.

REDE MOCAMBOS

©

Resposta pessoal.

2. AGORA, EXPLORE A PÁGINA DA INTERNET COM SEUS COLEGAS E O PROFESSOR, IDENTIFICANDO O QUE É BAOBÁXIA E PARA QUE SERVE.

https://media.mocambos.net/baobaxia/doc/Apresentacao/#/

RÁDIO YANDÊ

A Rádio Yandê foi criada por três comunicadores indígenas para dar a sua visão aos conteúdos relacionados à cultura proveniente das aldeias. A plataforma é on-line e foi desenvolvida em 2013 por Anápuáka Tupinambá, especialista em gestão de marketing, Renata Tupinambá, jornalista, e Denilson Baniwa, publicitário. O objetivo da rede de comunicação - que produz também para site, blog e redes sociais - é difundir conteúdo sem estereótipos ou embasados no folclore.

LOPES, Raíssa. Rádio on-line criada por indígenas difunde atualidade da cultura das aldeias. Brasil de Fato, Belo Horizonte, 10 jun. 2016. Disponível em: https://tinyurl.com/4689xfmr. Acesso em: 19 mar. 2024.

3. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, EXPLORE COM SEUS COLEGAS O SITE DA RÁDIO YANDÊ.

https://radioyande.com/

Atividade 2

Solicite aos alunos que acessem o link apresentado na atividade e cliquem no ícone no canto inferior direito da tela, no símbolo em azul indicando direção, para iniciarem a navegação. Enquanto navegam, realize as perguntas em voz alta para que assim localizem as respostas no site.

Incentive os alunos a explorarem o site para ampliarem o conhecimento sobre essa rede colaborativa e coletiva.

O Baobáxia é uma plataforma distribuída de comunicação que funciona como rede com ou sem internet. Ela fornece infraestrutura digital para compartilhamento e conservação do patrimônio cultural das sociedades de territórios remanescentes afro­brasileiras, urbanas ou remotas. Como tal, é também de interesse das comunidades indígenas para preservar e perpetuar sua cultura em formato digital.

Atividade 3

Faça a leitura do texto e, em seguida, para ampliar o conhecimento sobre a Rádio Yandê, solicite aos alunos que naveguem pelo site indicado com o objetivo de localizar as respostas das questões.

Na questão (a), para encontrar a resposta da questão, clique em “Quem somos” no final da página inicial.

A resposta da questão (b) encontra ­ se no menu superior da página.

Para ampliar a atividade, você pode disponibilizar aos alunos uma plataforma digital que contém alguns programas da Rádio Yandê. Rádio Yandê ­ Podcasts. Disponível em: https://tinyurl.com/yz3spyw8 Acesso em: 22 maio 2024.

Atividade 4

Espera­se que os alunos concluam que a Rede Mocambos e a Rádio Yandê colaboram com um Brasil mais inclusivo e equitativo, por meio da internet que divulga temáticas pertinentes a essas comunidades.

Atividade 5

Caso o estudante não se sinta representado, peça que ele compartilhe sobre a sua cultura por meio de uma apresentação oral, ressaltando: a língua, a música, o comportamento, a culinária e outras características.

A) QUAL É O OBJETIVO DA RÁDIO YANDÊ?

O objetivo da Rádio Yandê é difundir a cultura indígena.

B) QUAIS SÃO AS TEMÁTICAS CENTRAIS ABORDADAS PELA RÁDIO?

As temáticas abordadas são direitos, culturas e tradições, empreendedorismo, meio ambiente e sustentabilidade.

4. COMO A REDE MOCAMBOS E A RÁDIO YANDÊ CONTRIBUEM PARA A PRESERVAÇÃO DA CULTURA E DA IDENTIDADE DOS POVOS?

Contribuem através dos registros digitais e da divulgação na internet das temáticas pertinentes às comunidades.

5. VOCÊS SE SENTIRAM REPRESENTADOS OU IDENTIFICADOS COM A REDE MOCAMBOS OU A RÁDIO YANDÊ? POR QUÊ?

Resposta pessoal.

CIDADANIA DIGITAL

O objetivo desta unidade é permitir que os estudantes se identifiquem como cidadãos, tanto no mundo físico quanto no virtual, promovendo uma reflexão sobre seus direitos, deveres e responsabilidades na sociedade. Para isso, serão oferecidas informações e soluções que capacitarão os estudantes a navegar de forma segura e consciente no mundo digital para que eles exerçam a cidadania digital.

Serviços públicos digitais

O objetivo deste tema é levar os estudantes a conhecerem a existência de uma conta digital, por meio da qual eles podem acessar uma variedade de informações e serviços públicos.

Questões prévias

Primeiramente, permita que os estudantes compartilhem a forma como obtêm informações sobre os serviços públicos disponíveis em sua cidade. Em seguida, peça que eles relatem se já acessaram a plataforma gov.br e como foi essa experiência com os serviços públicos digitais.

Leitura em contexto

A proposta da leitura do texto é apresentar aos estudantes a plata forma gov.br, incentivando-os a explorar seus recursos e as funcionalidades.

Logo após a leitura, verifique com a turma se houve dificuldade em entender algum termo. Explique aos alunos que a palavra plataforma, no contexto tecnológico, se refere a um ambiente virtual ou estrutura que permite o acesso a serviços ou produtos.

Solicite que um dos alunos leia a definição de plataforma digital do Glossário de termos específicos.

SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITAIS

 DE QUE MANEIRA VOCÊ SE INFORMA SOBRE OS SERVIÇOS

PÚBLICOS DISPONÍVEIS EM SUA CIDADE?

Resposta pessoal.

 VOCÊ JÁ ACESSOU A PLATAFORMA GOV.BR? COMPARTILHE

SUA EXPERIÊNCIA COM A TURMA.

LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR.

Resposta pessoal.

LEITURA EM CONTEXTO

SABE O QUE É GOV.BR?

É a plataforma do Governo Federal criada para facilitar a identi cação e autenticação do cidadão. Essa plataforma permite o controle de acesso uni cado, oferecendo serviços públicos digitais, ou seja, com um único usuário e senha você poderá utilizar todos os serviços públicos digitais que estejam integrados com a plataforma. Além disso, fornece um nível de segurança compatível com o grau de exigência das informações referentes ao serviço público solicitado.

OBJETO DIGITAL

Acesse o carrossel de imagens intitulado “Plataformas de serviços digitais” para apresentar inicialmente o que são e para que servem as plataformas de serviços digitais. Os alunos devem compreender o papel e a importância das plataformas digitais na oferta de serviços diversos.

BRASIL. Ministério do Trabalho. O que é o acesso.gov.br? Gov.br Disponível em: https://tinyurl.com/3ym6emkw. Acesso em: 20 maio 2024. (Adaptado).

Essa plataforma oferece serviços públicos digitais, ou seja, com um único usuário e senha você poderá utilizar todos os serviços públicos digitais que estejam integrados com a plataforma.

2. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, EXPLORE OS SERVIÇOS E INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADOS PELA PLATAFORMA E DESCUBRA O QUE ELA TEM A OFERECER.

https://www.gov.br/pt-br

 DESCREVA COMO FOI A SUA EXPERIÊNCIA AO NAVEGAR PELA PLATAFORMA.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno comente sobre suas facilidades e dificuldades ao acessar o site

3. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR.

Converse com a turma sobre a relevância dos serviços oferecidos pela plataforma para os cidadãos. Ressalte a importância dela e indique outras alternativas de acesso às informações sobre serviços públicos para aqueles que não têm acesso à internet. Por exemplo, algumas informações e serviços públicos, como a atualização do CPF, podem ser obtidos por meio de atendimento presencial em unidades da Receita Federal, unidades conveniadas e órgãos parceiros, de acordo com cada região.

Atividades 1 e 2

O objetivo destas atividades é apresentar o que a plataforma gov.br oferece e fazer com que os estudantes tenham uma experiência prática com ela, promovendo uma maior interação com os recursos governamentais disponíveis on-line e incentivando o engajamento cívico e a participação ativa na vida pública. Realize uma demonstração interativa mostrando como navegar pela plataforma, destacando serviços, órgãos do governo, informações, além de ensinar a localizar o menu do usuário.

Atividade 3

A leitura da imagem promove práticas de uso e reflexão das diferentes linguagens no processo educativo. A imagem é uma captura de tela da plataforma e sua leitura detalhada possibilita que os alunos identifiquem alguns serviços oferecidos, bem como uma parte da estrutura da plataforma.

É importante destacar que algumas informações mudam no decorrer do tempo, como serviços mais acessados e os que estão em destaque no momento. Identifique com os alunos a caixa de pesquisa, os serviços mais acessados e os serviços em destaque nas colunas 1 e 2. Neste momento, pode surgir dúvida sobre a diferença entre site e plataforma. Explique aos alunos que, de maneira resumida, o site tem por objetivo fornecer informações e conteúdos, enquanto a plataforma é uma estrutura mais abrangente, oferecendo uma variedade de recursos e serviços.

CAIXA DE PESQUISA
COLUNA 1
COLUNA 2

Na questão (a), pergunte aos alunos o que eles entendem por “caixa de pesquisa” e o que representa o símbolo da lupa. Considere todas as respostas prévias e, em seguida, explique a eles que a lupa é comumente associada à ação de procurar ou investigar algo.

Nas questões (b) e (c), localize as colunas e faça a leitura dos serviços com os alunos e encaminhe a escrita das respostas. Você pode acessar o site novamente para verificar com eles se os serviços mais acessados e os destaques ainda são os mesmos. Como mencionado anteriormente, essas informações podem mudar ao longo do tempo.

Saiba mais

Neste momento, é apresentado aos alunos mais um serviço mencionado na atividade 3. Se achar necessário, acesse o site para obter mais informações sobre o Programa Celular Seguro. Aproveite para explicar que aplicativos são programas utilizados em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, que servem para acessar bancos, serviços públicos, redes sociais, etc.

A) O QUE VOCÊ PROCURARIA NA CAIXA DE PESQUISA?

ESCREVA ABAIXO.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reflita sobre seus interesses.

B) OBSERVE A COLUNA 1. QUAIS SÃO OS DOIS SERVIÇOS MAIS ACESSADOS?

Entregar Meu Imposto de Renda e Consultar CPF.

C) A COLUNA 2 APRESENTA OS DESTAQUES. DENTRO DA CATEGORIA JUSTIÇA E SEGURANÇA, QUAL É O ASSUNTO DESTACADO?

seguro.

O Programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), visa combater o roubo e o furto de aparelhos celulares no país. Uma das saídas propostas pelo MJSP para reduzir esse tipo de crime é a utilização de uma tecnologia para comunicar o crime e, ao mesmo tempo, acionar bloqueios do próprio aparelho, dos aplicativos bancários e de eventuais acessos disponíveis no dispositivo móvel.

BRASIL. Serviço e Informações do Brasil. Comunicar roubo/furto de aparelho pelo aplicativo Celular Seguro. Gov.br, 15 mar. 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/3fk7xbj8. Acesso em: 19 mar. 2024.

SAIBA MAIS
Celular

Resposta pessoal.

Atividades 4 e 5

Conduza os alunos para interpretar e descrever os símbolos por meio de inferências, relacionando-os ao que já é conhecido por eles. A imagem da atividade é uma captura de tela do site que foi feita em 2024.

Solicite que cada aluno leia uma categoria e descreva o símbolo correspondente. Peça que exemplifiquem, com base em seus conhecimentos, os possíveis serviços oferecidos em cada categoria.

Ressalte como é possível acessar uma variedade de serviços por meio dessa plataforma, tanto para exercer direitos quanto para cumprir obrigações como cidadãos.

TRABALHO, EMPREGO E PREVIDÊNCIA

EDUCAÇÃO E PESQUISA

JUSTIÇA E SEGURANÇA

SAÚDE E

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

LIGUE OS SÍMBOLOS AOS NOMES DAS CATEGORIAS.

Interatividade

Atividade 1

Explique aos alunos que dentro da plataforma gov.br existe a conta gov.br, que pode ser acessada tanto pelo site quanto pelo aplicativo. Informe também que, no atendimento presencial, é necessário preencher formulários, apresentar um documento de identidade e assinar documentos para comprovar a identidade e para poder realizar transações. No ambiente digital, é possível realizar todas essas transações com o governo, acessar serviços públicos digitais, fazer a Prova de Vida, assinar documentos digitais em processos eletrônicos, e muito mais. É importante os estudantes compreenderem que o acesso a esses documentos valorizam o papel deles na sociedade, contribuindo para a construção da cidadania. Destaque ainda que a responsabilidade pela construção social recai sobre todos e ressalte a importância de uma postura crítica, colaborativa e participativa nos processos formativos.

Se achar oportuno, acesse o site com a turma e leia o texto na íntegra ou selecionando algumas partes mais importantes.

Atividade 2

Explique aos alunos que com a conta gov.br, eles têm acesso aos seguintes documentos:

• CPF Digital.

• Carteira de Habilitação - CNH Digital.

• Carteira de Habilitação Técnica (CHT) emitida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

• Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI) emitido pelo Exército Brasileiro.

• Certificado de Alistamento Militar (CAM) emitido pelo Exército Brasileiro.

INTERATIVIDADE

1. LEIA O TEXTO A SEGUIR COM O PROFESSOR.

A conta gov.br pode ser usada para:

• obter e consultar documentos digitais;

• assinar documentos eletronicamente;

• controlar o uso de seus dados pessoais;

• realizar a prova de vida digital;

• inscrever-se em serviços de educação e pesquisa;

• acessar o portal e-S ocial;

• emitir e consultar sua Carteira de Trabalho e Previdência Social;

• obter e consultar sua Carteira Digital de Trânsito;

• acessar os serviços do SUS;

• agendar perícias e outros serviços do INSS;

• facilitar o preenchimento de sua declaração de Imposto de Renda.

CONTA gov.br: o que é, para que serve, como abrir e melhorar a sua conta. Febraban, Meu bolso em dia. 12 abr. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/42mtp3bz. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

EM UMA RODA DE CONVERSA, DISCUTA COM SEUS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CONTA GOV.BR PARA OS CIDADÃOS.

2. QUAIS DOCUMENTOS DIGITAIS PODEM SER ACESSADOS PELA

CONTA GOV.BR? REGISTRE A SEGUIR.

Alguns documentos pessoais que os alunos podem citar são: Carteira de Trabalho, Previdência Social e CPF.

Você viu como é importante ter acesso a essa plataforma gov.br? Caso ainda não tenha uma conta, faça o cadastro com ajuda de um familiar ou pessoa de confiança.

• Certificado de Reservista (CR) emitido pelo Exército Brasileiro. Ao ter acesso à conta gov.br, as habilidades a serem desenvolvidas com essa iniciativa incluem: estimular a participação ativa na busca por informações governamentais; reconhecer os diversos serviços disponíveis na plataforma gov.br e aprender a navegar de forma eficiente pela internet. Leia o texto do quadro em destaque e comente com os alunos que utilizando os serviços públicos digitais, eles têm garantido o seu direito de acesso a documentos de maneira digital, facilitando também o uso de outros serviços e direitos, como o acesso à saúde pelo Sistema Único de Saúde e à educação por meio de matrículas em redes de ensino.

 VOCÊ POSSUI UM CPF? SE SIM, ELE É EM FORMATO FÍSICO OU DIGITAL?

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

MEU CPF

O Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é um banco de dados gerenciado pela Receita Federal, que armazena informações cadastrais de contribuintes obrigados à inscrição no CPF, ou de cidadãos que se inscreveram voluntariamente.

Receita Federal: é o órgão responsável pela arrecadação e fiscalização dos tributos federais.

Não há idade mínima para a inscrição e é permitida a inscrição de brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil ou no exterior. Cada pessoa pode se inscrever apenas uma vez, o que signi ca que o número do CPF é único e de nitivo para cada um.

Você pode obter seu CPF, corrigir ou mesmo consultar gratuitamente através do atendimento por e-mail, em um dos mais de 700 Pontos de Atendimento Virtual (PAV) da Receita Federal localizados em entes parceiros, como prefeituras, ou, em uma de nossas unidades de atendimento.

Ressalte aos alunos que a imagem é uma representação de uma versão do documento físico. O cartão físico do CPF, em formato plástico, não é mais emitido.

CPF - documento digital

O objetivo do tema é que o aluno compreenda que o CPF é um documento feito pela Receita Federal e serve para identificar os contribuintes. Ele é essencial para o desenvolvimento ativo e responsável dos cidadãos na sociedade brasileira. Esse documento, que anteriormente era emitido em formato de cartão plástico, agora predomina na versão digital.

Questão prévia

Faça a pergunta aos estudantes e conduza as respostas de forma que não gere constrangimento, caso alguém não tenha este documento. Conclua explicando a eles que o CPF é uma identificação civil que desempenha várias funções e que, por esse motivo, devem ter o máximo de cuidado com o compartilhamento dessas informações, prevenindo assim contra fraudes. Mencione que os comprovantes de inscrição impressos e em formato digital, nos aplicativos oficiais, têm a mesma validade que os antigos cartões em formato físico.

Leitura em contexto

Incentive os alunos a se voluntariarem para a leitura do texto. Ao final, verifique se ficaram dúvidas sobre algumas palavras.

Explique aos alunos o que significa a sigla CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e que Receita Federal é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, que exerce funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. Ele é responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País.

BRASIL. Ministério da Fazenda. Meu CPF. Gov.br. Disponível em: https://tinyurl.com/y9kbb38c. Acesso
LEITURA EM CONTEXTO
Resposta pessoal.

Atividade 1

Nesta atividade, relembre aos alunos que banco de dados é uma coleção organizada de dados ou informações armazenadas geralmente por meio eletrônico em uma rede ou sistema de computador.

Atividade 3

Trabalhe essa atividade em uma sala de informática, ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode consultar o site em seu próprio aparelho. Comente que alguns serviços disponíveis na conta gov.br são: a consulta, a atualização, a inscrição e a inclusão de um nome social no CPF Digital.

Aproveite para abordar a temática de gênero, visando a construção de uma sociedade não sexista, justa e igualitária, inclusive no que diz respeito ao combate à homofobia e transfobia.

O “nome social” é o nome pelo qual uma pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada e que possui a mesma proteção concedida ao nome de registro, assegurado pelo Decreto N.° 8.727/2016.

Saiba mais

Leia o texto para os alunos, destacando que o CPF tem múltiplas funções.

Ressalte ainda que a versão digital do cartão de CPF, assim como de outros documentos digitais, oferece maior segurança em comparação com as versões físicas, reduzindo o risco de perda.

1. COM BASE NO TEXTO, RESPONDA:

A) O QUE SIGNIFICA A SIGLA CPF?

B) O QUE É O CPF?

O CPF é um banco de dados gerenciado pela Receita Federal, que armazena informações cadastrais de contribuintes. Significa Cadastro de Pessoas Físicas.

2. MARQUE X NAS ALTERNATIVAS CORRETAS SOBRE O CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS.

 NÃO HÁ IDADE MÍNIMA PARA A INSCRIÇÃO.

 APENAS PESSOAS A PARTIR DE 18 ANOS PODEM SE CADASTRAR.

 É PERMITIDA A INSCRIÇÃO DE BRASILEIROS OU ESTRANGEIROS.

3. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, EXPLORE OS SERVIÇOS DISPONÍVEIS NA CONTA GOV.BR RELACIONADOS AO CPF, ACESSANDO O LINK A SEGUIR.

https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-cpf

Para que serve o CPF?

A principal função é servir de identi cação dos contribuintes no Imposto de Renda. Mas o documento não serve só pra isso. Se você quiser prestar um concurso público, se matricular em uma universidade, vai precisar ter o seu. E se quiser abrir conta em banco, fazer compras ou pedir um cartão de crédito também!

O QUE é CPF e para que serve o documento? - Carteira Digital. Serasa, 3 ago. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/2yrt44vp. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

SAIBA MAIS

1. COM SEU PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

7 FORMAS DE EVITAR FRAUDES NO SEU CPF | Fraudes e Golpes

1. Mantenha seus documentos por perto.

2. Descon e dos testes on-line.

3. Cuidado com sites de compra.

4. Atenção ao descartar cartões, documentos e contas.

5. Monitore seu CPF.

6. Cuidado com e-mails de alerta.

7. Cuidado com o golpe do prêmio.

7 FORMAS de evitar fraudes no seu CPF - Fraudes e Golpes. Serasa. Disponível em: https://tinyurl.com/2d6362a9 Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

A) EM GRUPO, COMPLETEM A LISTA COM MAIS 3 FORMAS DE EVITAR FRAUDES NO SEU CPF.

8. 9. 10.

- Não compartilhar seus dados em redes sociais. -Não clicar em links enviados por SMS. - Em caso de perda ou roubo, faça um boletim de ocorrência.

B) EM SEGUIDA, UTILIZANDO UM RECURSO TECNOLÓGICO, ENVIEM POR E-MAIL A LISTA PARA O PROFESSOR.

Interatividade

Dando continuidade à atividade 3, trabalhe essa seção em uma sala de informática.

Leia o texto e converse com os alunos sobre cada tópico. Para facilitar a condução da conversa leia o texto na íntegra.

Na questão (a), estimule os alunos a refletirem sobre outras formas de evi tar fraudes com base em seus conhecimentos.

Na questão (b), usando um recurso tecno lógico (celular, tablet ou computador), um representante do grupo digitará a lista que será ditada por outro membro do grupo. Aproveite para relembrar como um e-mail deve ser enviado.

Carteira de trabalhodocumento digital

O objetivo do tema é apresentar ao aluno mais um documento pessoal no formato digital, mostrando assim um serviço oferecido ao cidadão pela plataforma gov.br.

Questão prévia

Organize uma roda de conversa e verifique os conhecimentos dos alunos sobre a carteira de trabalho. Com ela, o trabalhador garante acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS.

Conduza uma conversa com os alunos sobre suas áreas de atuação profissional. Aproveite para comentar sobre os diferentes tipos de trabalho, incluindo: trabalho formal ou assalariado; profissionais liberais; trabalho autônomo e freelancer; trabalhador eventual; trabalho voluntário; empregado doméstico; estágio profissional; trabalho informal; trabalho forçado ou escravizado.

Se possível, permita que os alunos comentem sobre suas experiências com o trabalho.

Leitura em contexto

Explique aos alunos que o texto apresenta instruções a respeito de como obter uma carteira de trabalho.

Aproveite para explicar que uma conta autenticada no gov.br refere-se ao cadastro na plataforma.

CARTEIRA DE TRABALHO

 VOCÊ SABIA QUE OBTER A CARTEIRA DE TRABALHO É UM DIREITO DO TRABALHADOR?

Resposta pessoal.

VAMOS APRENDER MAIS SOBRE A CARTEIRA DE TRABALHO E COMO OBTÊ-LA NA VERSÃO DIGITAL.

LEITURA EM CONTEXTO

OBTER A CARTEIRA DE TRABALHO

O que é?

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento que registra a vida pro ssional do trabalhador e garante o acesso aos direitos trabalhistas previstos em lei. A carteira de trabalho será emitida de forma prioritária no formato digital e excepcionalmente no formato físico para anotações de vínculos anteriores a instituição do modelo digital. [...]

Quem pode utilizar este serviço?

Qualquer pessoa inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF.

Etapas para a realização deste serviço

1. Obter a Carteira de Trabalho Digital

Para obter a Carteira de Trabalho Digital, você vai precisar:

• do número do CPF;

• criar uma conta autenticada no gov.br.

2. Obter a Carteira de Trabalho em papel

Apenas nos casos excepcionais para anotações de vínculos anteriores a instituição do modelo digital, deverá ser utilizada a Carteira de Trabalho em papel.

Para obtê-la, você deverá fazer o pedido de atendimento por meio de formulário do Ministério do Trabalho e Emprego, disponível no endereço eletrônico: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/ptbr/canais_atendimento/fale-conosco.

BRASIL. Serviços e Informações do Brasil. Obter a Carteira de Trabalho. Gov.br Disponível em: https://tinyurl.com/bdhep39n. Acesso em: 19 mar. 2024.

1. APÓS A LEITURA, RESPONDA:

A) QUAIS SÃO OS FORMATOS DISPONÍVEIS DE CARTEIRA DE TRABALHO?

A carteira de trabalho está disponível nos formatos digital ou em papel.

B) O QUE VOCÊ PRECISA PARA OBTER A CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL?

Para

2. O QUE SIGNIFICA A SIGLA CTPS?

3. MARQUE UM X NAS ALTERNATIVAS CORRETAS SOBRE A CTPS.

 É O DOCUMENTO PROFISSIONAL QUE ESTÁ DISPONÍVEL SOMENTE NO FORMATO FÍSICO (EM PAPEL).

 É O DOCUMENTO QUE REGISTRA A VIDA PROFISSIONAL DO TRABALHADOR.

 É O DOCUMENTO QUE GARANTE O ACESSO AOS DIREITOS TRABALHISTAS.

Atividades 1, 2 e 3

Para estas atividades as respostas devem estar de acordo com o texto lido. Trabalhe a interpretação de texto e as saliências textuais destacadas, tais como os títulos, os sublinhados e negritos. Leia mais sobre o assunto na parte geral deste manual em Textos complementares “Saliência textual”.

Neste momento, aproveite para explicar aos alunos que o trabalhador registrado de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), tem em seu salário o desconto referente à Previdência Social.

A Previdência Social é a política pública que busca conceder benefícios monetários às pessoas a fim de substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalhar, seja por doença, invalidez, idade avançada, etc., mediante a contribuição financeira de beneficiários diretos, empresas e do Estado.

A sigla significa Carteira de Trabalho e Previdência Social.

Ao apresentar as informações do quadro em destaque sobre a Carteira de Trabalho aos alunos, ressalte a importância de obtê-la e o que ela oferece:

• Comprovação do vínculo empregatício.

• Garantia de direitos trabalhistas.

• Acesso a benefícios previdenciários.

• Segurança jurídica.

• Facilidade na busca por novas oportunidades.

Para ampliar o seu conhecimento sobre o assunto, leia o texto “Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e normas correlatas”, disponível em: https://tinyurl.com/yuxfaejx, acesso em: 20 maio 2024.

Interatividade

Acesse o vídeo “Últimas notícias: Carteira de Trabalho (CTPS)”, disponível em: https://tinyurl.com/5ysfc8k6, acesso em: 20 maio 2024.

Assista na íntegra com os alunos e, depois, reproduza-o pausadamente para que eles consigam identificar as respostas das atividades.

Para ampliar os seus conhecimentos assista ao vídeo “Como acessar a Carteira de Trabalho Digital”, que apresenta o passo a passo de como obtê-la, disponível em: https://tinyurl.com/5a4a9cz4, acesso em: 20 maio 2024.

Após a criação da sua conta autenticada no gov.br, você conseguirá acessar a sua Carteira de Trabalho Digital. Caso já possua uma Carteira de Trabalho no formato físico (em papel), as suas informações já estarão vinculadas ao formato digital.

INTERATIVIDADE

CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE A CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL, ASSISTA COM OS COLEGAS E RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR.

A) A PLATAFORMA MODERNIZOU O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES? DE QUE FORMA?

Sim, modernizou com a redução de custos e burocracias, possibilitando acessar informações a qualquer hora do dia e em qualquer lugar.

B) QUANTOS SERVIÇOS A CARTEIRA DIGITAL OFERECE? CITE EXEMPLOS.

30 Serviços. Exemplos: O seguro desemprego e o abono salarial.

C) A CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL PODE SER GERADA COM QUAL DOCUMENTO?

A Carteira de Trabalho Digital pode ser gerada com o CPF.

D) EM QUE ANO A CARTEIRA DE TRABALHO DIGITAL FOI CRIADA?

A Carteira de Trabalho Digital foi criada em 2019.

O que é desemprego

O desemprego, de forma simpli cada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.

Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:

 um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;

 uma dona de casa que não trabalha fora,

 uma empreendedora que possui seu próprio negócio.

De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.

A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Con ra no grá co a seguir os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua:

População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 4.º trimestre 2023

Abaixo da idade de trabalhar 40.771 mil pessoas

Ocupados

Desocupados

Fora da força de trabalho

Saiba mais

Inicie a leitura do texto e, em seguida, solicite alunos voluntários para continuar.

Faça a leitura do gráfico, explicando que se trata de um gráfico circular (de pizza), e que cada cor representa uma categoria da população brasileira, ocupados, desocupados, fora da força de trabalho e abaixo da idade de trabalhar.

Ressalte que a pesquisa apresenta dados de 2023.

IBGE. O que é desemprego. Disponível em: https://tinyurl.com/4yren6j7. Acesso em: 27 mar. 2024

Cidadania no contexto digital

O objetivo deste tema é proporcionar uma abordagem interativa sobre o significado de cidadania no contexto digital.

Questões prévias

Esta etapa inicial visa não apenas identificar os conhecimentos prévios dos alunos, mas também promover uma reflexão ativa.

Leitura em contexto

Leia o texto em voz alta e pausadamente para garantir que todos os estudantes possam acompanhar, destacando a entonação nos trechos em negrito para dar importância às saliências textuais. Essa técnica não só ajuda na compreensão do texto, mas também incentiva os alunos a seguirem o ritmo da leitura e a se envolverem ativamente no processo.

CIDADANIA NO CONTEXTO DIGITAL

 O QUE SIGNIFICA CIDADANIA?

 O QUE É CIDADANIA DIGITAL?

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

A SEGUIR, VOCÊ ENCONTRARÁ O CONCEITO DE CIDADANIA DIGITAL. LEIA COM A ORIENTAÇÃO DO SEU PROFESSOR.

O QUE É CIDADANIA DIGITAL?

A cidadania pode ser de nida como a condição do cidadão que possui direitos e deveres civis, políticos e sociais.

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à igualdade levando em consideração a convivência em sociedade e o respeito pelo outro.

A cidadania digital é o direito à informação, à privacidade, à segurança de dados e o uso apropriado dos recursos tecnológicos. Ela compreende temas importantes, como a segurança na internet, direitos autorais, serviços públicos e interações sociais.

O cidadão digital é aquele que exerce seus direitos e deveres de forma ética, consciente e responsável em ambientes digitais.

Por isso, é necessário estar atento ao publicar conteúdos, compartilhar informações, pois o respeito também deve prevalecer nestes ambientes.

Texto elaborado para fins didáticos.
S.I/Freepik
LEITURA EM CONTEXTO

1. DE ACORDO COM O TEXTO, RESPONDA:

A) QUAL É A DEFINIÇÃO DE CIDADÃO?

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à igualdade levando em consideração a convivência em sociedade e o respeito pelo outro.

B) O QUE É CIDADANIA?

A cidadania pode ser definida como a condição do cidadão que possui direitos e deveres civis, políticos e sociais.

2. O QUE É CIDADANIA DIGITAL?

A cidadania digital é o direito à informação, à privacidade, à segurança de dados e o uso apropriado dos recursos tecnológicos.

3. QUAIS SERVIÇOS PÚBLICOS VOCÊ ACESSA UTILIZANDO A INTERNET?

Resposta pessoal.

Atividades

1 e 2

Converse com os alunos, sobre os pontos centrais do texto, como o conceito de cidadão, cidadania e o significado de cidadania digital. Essa interação visa aprofundar a compreensão dos alunos em relação ao tema e estimular a reflexão crítica a respeito dos aspectos fundamentais da cidadania no contexto digital.

Direcione os alunos a localizarem as respostas a partir dos destaques apresentados no texto.

Atividade 3

INTERATIVIDADE

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NA INTERNET

1. COM AUXÍLIO DO PROFESSOR, ACESSE O LINK INDICADO A SEGUIR E RESPONDA ÀS QUESTÕES.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/sobre

A) QUEM CRIOU O PORTAL E-CIDADANIA E EM QUE ANO?

O e-Cidadania é um portal criado em 2012 pelo Senado Federal.

B) QUAL É O OBJETIVO DELE?

O objetivo do portal e-Cidadania é estimular e possibilitar maior participação dos cidadãos nas atividades legislativas, orçamentárias, de fiscalização e de representação do Senado.

Solicite que um aluno clique em um link ou hiperlink e indague aos demais se perceberam o que ocorreu. Espera-se que eles constatem que houve uma mudança de página. Leve os alunos a concluírem que por meio da cidadania digital eles podem interagir expressando opiniões com liberdade e respeito.

Relembre aos alunos que os serviços públicos digitais são aqueles oferecidos por plataformas oficiais do governo e de órgãos parceiros. O aluno poderá citar benefícios sociais, serviços de saúde, entre outros.

Interatividade

Atividade 1

Esta atividade poderá ser feita em uma sala de informática, que possibilite aos alunos navegarem pela internet.

Acesse o link para apresentar aos alunos o portal e- Cidadania que incentiva a participação cidadã na internet.

Primeiramente, faça a leitura completa do texto que se encontra no link. Em seguida, estabeleça a seguinte dinâmica: um aluno lê a pergunta do livro do estudante e um colega localiza a resposta no texto do portal e lê em voz alta.

Aproveite o tema para explicar aos alunos que em sites é comum links ou hiperlinks serem identificados por meio de elementos gráficos. Esses elementos gráficos normalmente se apresentam destacados em outras cores, sublinhados, entre outros.

Na questão (c), explique aos alunos que portais como o e-Cidadania promovem processos de participação cidadã e o exercício de direitos individuais e coletivos para que todos possam exercer sua condição de cidadão digital.

Atividade 2

O aluno poderá manifestar seu interesse em participar de eleições, votações e demais atividades que envolvem a participação cidadã na internet por meio de portais como o e-Cidadania.

Leve em consideração os diferentes perfis dos estudantes, as múltiplas experiências de vida e de situação social.

Saiba mais

O trecho do artigo menciona que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem servir para melhorar a qualidade das relações entre governo e cidadão. O portal e- C idadania é um exemplo disso.

Aproveite para explicar aos alunos que as TICs podem ser definidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados com um objetivo comum. Ressalte que, por meio delas, o aluno pode ter uma participação cidadã efetiva, tendo acesso à informação e promovendo uma melhoria no espaço onde ele vive.

Para ampliar o seu conhecimento, você pode ler na íntegra o artigo.

C)

QUAIS SÃO AS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO NO PORTAL E-CIDADANIA?

O portal e-Cidadania contribui para a participação cidadã na internet. Por meio dele, você pode enviar e apoiar ideias legislativas, participar de audiências públicas, opinar sobre projetos de lei, entre outras atividades.

2. VOCÊ TEM INTERESSE EM PARTICIPAR DE PORTAIS COMO O E-CIDADANIA? POR QUÊ?

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem servir para melhorar a qualidade das relações entre governos e cidadãos pelo seu potencial de promotoras de direitos, como o direito à informação, ao serviço público, ao seu próprio tempo, de ser ouvido pelo governo, ao controle social sobre o governo e à participação na gestão pública.

BEST, Nina Juliette, et al Internet e a participação cidadã nas experiências de orçamento participativo digital no Brasil. Disponível em: https://tinyurl.com/33x7ryyz. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).
SAIBA MAIS
Resposta pessoal.
Ideia Legislativa, Evento Interativo e Consulta Pública.

ACESSO UNIVERSAL E IGUALITÁRIO

 O ACESSO À INTERNET É IGUAL EM TODO O MUNDO OU EXISTEM DIFERENÇAS ENTRE PAÍSES?

LEIA O TEXTO A SEGUIR COM A ORIENTAÇÃO DO SEU PROFESSOR.

ACESSO À INTERNET SEGUE DESIGUAL NO MUNDO, APONTA PESQUISA

Embora o número de usuários de internet cresça cada vez mais rápido, ainda há países em que menos de um terço da população está conectado à rede.

Até o m de 2021, 62% da população mundial estava conectada à internet, de acordo com a agência das Nações Unidas para tecnologias da informação e da comunicação. O acesso à rede, no entanto, está desigualmente distribuído.

Em países classi cados pela ONU como desenvolvidos, cerca de 90% da população, em média, está conectada. Já nos países em desenvolvimento, essa taxa cai para 57%. E os países classi cados como menos desenvolvidos, apenas 27% da população tem acesso à internet.

Foi somente em 2018 que o mundo ultrapassou a marca de mais de 50% da população conectada à internet. De acordo com o secretário-geral da International Telecommunication Union (ITU), o chinês Houlin Zhao, a aceleração do crescimento do número de usuários de internet, nos últimos dois anos, pode ser atribuída ao distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19 e à maior demanda por serviços on-line em múltiplas áreas, desde educação até compras, passando por consumo de notícias e acesso a serviços públicos. “embora quase dois terços da população mundial já esteja on-line, ainda há muito por fazer para que todos estejam conectados”, disse Zhao.

No que diz respeito ao gênero de quem acessa a internet, mesmo nos países mais desenvolvidos, a parcela da população feminina que está conectada à rede (88%) é menor que a fatia da

gráfico 2 é um gráfico de barras que apresenta o percentual da população de cada gênero que utiliza a internet, nos países desenvolvidos, em desenvolvimento e no mundo.

Faça uma leitura pausada de cada um dos dados, observando os percentuais e o que representa cada cor, barra, linha e legenda, permitindo momentos para aprofundar e questionar os estudantes sobre o entendimento das informações.

Acesso universal e igualitário

O objetivo desse tema é explicar aos estudantes o significado de acesso universal e igualitário à internet e investigar se o acesso à internet é uniforme globalmente ou se há diferenças significativas.

Questão prévia

Para esta pergunta leve em consideração a vivência dos alunos e as experiências no seu contexto local. Explique a eles que a inclusão digital é um direito assegurado por lei, pela Constituição Federal, devendo ser garantido a todas as pessoas. O Conselho de Direitos Humanos da ONU também destacou em um relatório que esse acesso é fundamental para assegurar a liberdade de opinião.

Leitura em contexto

Dada a complexidade do tema, leia o texto para os alunos pausadamente, explicando dúvidas que possam surgir a cada parágrafo. O texto é uma notícia on-line que apresenta a seguinte estrutura: título ou manchete, que sintetiza o tema; o lide (lead), que é um resumo ou introdução do assunto; e o corpo do texto, que é a parte em que as informações são detalhadas, podendo apresentar imagens ou gráficos para complementar.

Explique aos alunos a relação das informações do texto com os gráficos 1 e 2, que apresentam os dados sobre a população com acesso à internet. O gráfico 1 é um gráfico de linhas que apresenta o percentual da população com acesso à internet para cada categoria de países usada pela ONU, do Brasil e do mundo. E o

LEITURA EM CONTEXTO
Resposta pessoal.

Após a leitura do texto, promova uma discussão com os alunos sobre o significado de acesso universal e igualitário à internet. Explique aos estudantes que a Organização das Nações Unidas (ONU) foi criada em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial. Os propósitos da ONU são: manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver relações amistosas entre as nações, conseguir uma cooperação internacional para resolver problemas internacionais e promover e estimular o respeito aos direitos humanos e ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns. Atualmente, a ONU conta com 192 Estados-membros.

Em seguida, aborde as causas da desigualdade no acesso à internet, questionando se a falta de acesso às mesmas oportunidades de formação digital gera consequências na sociedade.

Os alunos são desafiados a compreender as diferenças entre países desenvolvidos, em desenvolvimento e menos desenvolvidos.

Leia mais sobre o assunto na parte geral deste manual em Textos complementares “Países Desenvolvidos”.

população masculina que está on-line (89%). Essa diferença é bem mais acentuada nos países em desenvolvimento, de cerca de 7 pontos percentuais, e vem mantendo-se estável ao longo dos últimos anos.

GRÁFICO 1

GRÁFICO 2

ACESSO à internet segue desigual no mundo, aponta pesquisa. Insper, 7 dez. 2021. Disponível em: https://tinyurl.com/548nh4hj. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

1. APÓS A LEITURA DO TEXTO E A ANÁLISE DOS GRÁFICOS, CONVERSE COM SEUS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.

A) POR QUE HOUVE UM CRESCIMENTO DO NÚMERO DE USUÁRIOS NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS, DE ACORDO COM O TEXTO?

Houve um crescimento de distanciamento social imposto pela pandemia de Covid 19 e a maior demanda por serviços on-line

B) COM O INÍCIO DA PANDEMIA, QUAIS OS SERVIÇOS ON-LINE QUE TIVERAM MAIOR DEMANDA?

Com o início da pandemia, a maior demanda por serviços on-line ocorreu em múltiplas áreas, desde educação até compras, passando pelo consumo de notícias e acesso a serviços públicos.

C) E NA SUA CASA, QUEM MAIS ACESSA A INTERNET? HOMENS OU MULHERES?

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL ESTAVA CONECTADA À INTERNET EM 2021?

Não, até o

3. A PARTIR DE QUE ANO O MUNDO ULTRAPASSOU A MARCA DE MAIS DE 50% DA POPULAÇÃO CONECTADA À INTERNET?  2021  2018  2005

4. QUAL É O TÍTULO DOS GRÁFICOS 1 E 2?

População com acesso à internet.

5. O QUE REPRESENTA O PERCENTUAL (%) DE CADA GRÁFICO? LIGUE AS COLUNAS.

GRÁFICO 1

GRÁFICO 2

% DA POPULAÇÃO DE CADA GÊNERO QUE UTILIZA A INTERNET.

% DA POPULAÇÃO PARA CADA CATEGORIA DE PAÍSES USADA PELA ONU.

Atividades de 1 a 8

As atividades são de localização das informações no texto. Nesse momento, ao ler as perguntas, você pode reler o texto, localizando onde estão as informações.

As atividades visam promover uma discussão produtiva e crítica sobre as questões de acesso à internet, desigualdades de gênero e possíveis soluções para mitigar tais disparidades.

A desigualdade no acesso à internet continua sendo uma realidade que precisa ser discutida em detalhes, pois afeta principalmente as populações menos favorecidas, incluindo comunidades pobres e mulheres.

De acordo com a ONU, embora as mulheres representem quase metade da população mundial, 259 milhões a menos delas têm acesso à internet em comparação com os homens. Apenas 63% das mulheres estão conectadas em 2022, em contraste com 69% dos homens.

Abordar esses aspectos com os estudantes é de vital importância para que possam desenvolver sua capacidade crítica e reflexiva em torno das questões sociais reais e atuais relacionadas aos direitos desiguais de acesso à internet.

fim de 2021, somente 62% da população mundial estava conectada à internet.

Atividade 9

Na questão (a), dentre as estratégias podem ser citadas: políticas públicas por parte dos governos locais e nacionais; investimento em infraestrutura; organização da comunidade para reivindicar o direito ao acesso.

A questão (b) oportuniza uma reflexão sobre as questões de gênero e a situação da mulher frente à desigualdade de acesso à internet.

6. EM PAÍSES DESENVOLVIDOS, CERCA DE 90% DA POPULAÇÃO, ESTÁ CONECTADA À INTERNET. IDENTIFIQUE E CONTORNE NO GRÁFICO 1 ONDE APARECE ESSA INFORMAÇÃO.

7. NO GRÁFICO 1, FAÇA A LEITURA DA LINHA QUE EXIBE INFORMAÇÕES SOBRE O BRASIL. QUAL ERA A PORCENTAGEM DA POPULAÇÃO COM ACESSO À INTERNET?

EM 2005:

EM 2018:

8. NO GRÁFICO 2, O QUE A COR DE CADA BARRA REPRESENTA?

9. DE ACORDO COM OS GRÁFICOS E COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, RESPONDA:

A) QUAIS ESTRATÉGIAS PODERIAM SER ADOTADAS PARA MELHORAR O ACESSO À INTERNET NOS PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS?

B) QUAL É A SUA OPINIÃO SOBRE A DESIGUALDADE DE ACESSO À INTERNET ENTRE HOMENS E MULHERES? COMO ISSO PODE IMPACTAR O DESENVOLVIMENTO DAS MULHERES?

A migração forçada para o ambiente on-line durante a pandemia escancarou as desigualdades socioeconômicas e regionais de conectividade no Brasil e evidenciou um abismo digital em nossa sociedade, adicionando a emergência de uma agenda nacional urgente de universalização do acesso à internet para efetivação e garantia de outros direitos. [...]

de

Acesso em: 19 mar. 2024.

OBJETO DIGITAL

Acesse o infográfico intitulado “O uso da internet no mundo” tem por objetivo apresentar dados relacionados a conectividade no mundo, a porcentagem da população mundial conectada à internet.

SÉRIE
pesquisas: desafios para a universalização da internet no Brasil. IDEC Disponível em: https://tinyurl.com/yvm9pnz9.
SAIBA MAIS
Mulheres
Homens
Resposta pessoal. Considere as diversas opiniões dos alunos, de acordo com suas vivências.
Resposta pessoal.

DIREITOS DIGITAIS

 O QUE VOCÊ ENTENDE POR DIREITOS DIGITAIS?

VAMOS AGORA EXPLORAR O CONCEITO DE DIREITOS DIGITAIS NO TEXTO A SEGUIR.

DIREITOS DIGITAIS, IMPRESCINDÍVEIS NA ERA DA INTERNET

Na época da digitalização, é necessário que a lei se adapte para resguardar e proteger direitos fundamentais. Os direitos digitais, estreitamente ligados à liberdade de expressão e à privacidade, são aqueles que permitem que as pessoas tenham acesso, usem, criem e publiquem meios digitais, acessando e utilizando computadores, outros dispositivos eletrônicos e redes de comunicações.

As tecnologias digitais estão transformando o modo em que direitos básicos como a liberdade de expressão e o acesso à informação são exercidos, protegidos e violados, da mesma forma que propiciam o reconhecimento de novos direitos. Portanto, a lei, está se adaptando a esta nova Era com o desenvolvimento dos direitos digitais e a cidadania digital, permitindo e regulamentando o acesso à informação on-line de forma segura e transparente. [...]

Direitos digitais

O objetivo do tema é abordar os direitos digitais e como eles são importantes para os estudantes, pois os capacitam a reconhecer que o uso das ferramentas digitais transcende a mera funcionalidade. Desde a popularização da internet, os indivíduos possuem direitos e responsabilidades tanto no mundo físico quanto no virtual.

Questão prévia

Antes de iniciar o tema, realize perguntas aos estudantes para estimular o pensamento crítico sobre o significado e a importância dos direitos na sociedade, incentivando-os a refletirem sobre sua compreensão dos direitos e seus diferentes tipos. Após ouvir as respostas, pergunte qual é o entendimento inicial dos alunos sobre os direitos digitais.

Leitura em contexto

A leitura do texto visa não apenas promover a conscientização sobre os direitos digitais, mas também encorajar os alunos a considerarem criticamente suas responsabilidades on-line

Inicie a primeira leitura do texto em voz alta e pausadamente, dando ênfase às partes em que se encontram destacadas em negrito. Em seguida, solicite alunos voluntários para realizar a segunda leitura. Após, verifique se ficou alguma dúvida em relação ao entendimento do texto e ao significado de alguma palavra. Nesse momento, aproveite para trabalhar a interpretação da imagem, explicando que os números são códigos binários, ou seja, uma linguagem de programação de computadores composta apenas por números 0 e 1. Questione se os alunos estão cientes dos direitos e deveres que possuem como usuários da internet e quais direitos digitais conhecem.

DIREITOS digitais, imprescindíveis na era da Internet. Iberdrola Disponível em: https://tinyurl.com/mwnzmtrv. Acesso em: 19 mar. 2024.
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LEITURA EM CONTEXTO
Os direitos digitais são uma extensão dos direitos humanos para a Era da internet.
Resposta pessoal.

Atividades 1, 2 e 3

Estas atividades conduzem a uma compreensão mais profunda sobre o papel das tecnologias digitais no desenvolvimento da sociedade. Oriente os alunos a localizarem as respostas no texto.

Atividade 4

Retome a interpretação da imagem e explique aos estudantes que legenda é o texto que complementa a imagem. Dite o texto pausadamente e verifique quais palavras os alunos tiveram dificuldade em escrever, pode ser que na palavra “digitais” confundam g com j, na palavra “extensão” no lugar de x escrevam com s, e no lugar do s confundam com c e na palavra humanos, como o h não é pronunciado talvez registrem com a letra u.

Interatividade

Apresente aos alunos o vídeo “Conheça a secretaria de direitos digitais”, disponível em: https://tinyurl.com/3esr5nc9, acesso em: 20 maio 2024.

Atividade 1

Para responder às questões, peça aos alunos que assistam novamente ao vídeo fazendo pausas para que registrem as respostas.

Na questão (a), a resposta está em 00:14 do vídeo.

Na questão (b), a resposta está em 00:27. Nesse momento, apresente aos estudantes o significado da palavra em inglês big techs Escreva a palavra na lousa e pronuncie pausadamente, explicando que são empresas de tecnologia e inovação que dominam o mercado econômico.

1. DE ACORDO COM O TEXTO, POR QUE É NECESSÁRIO QUE A LEI SE ADAPTE NA ÉPOCA DA DIGITALIZAÇÃO?

É necessário que a lei se adapte na época da digitalização para resguardar e proteger direitos fundamentais.

2. QUAIS SÃO OS DIREITOS BÁSICOS CITADOS NO TEXTO?

A liberdade de expressão e o acesso à informação.

3. DE QUE FORMA O ACESSO À INFORMAÇÃO ON-LINE ESTÁ REGULAMENTADO NO DIREITO DIGITAL?

O acesso à informação on-line está regulamentado de forma segura e transparente.

4. O PROFESSOR IRÁ DITAR A LEGENDA DA IMAGEM, OUÇA E REGISTRE.

Os direitos digitais são uma extensão dos direitos humanos para a Era da internet.

INTERATIVIDADE

PROTEÇÃO DE DIREITOS NO AMBIENTE DIGITAL

1. ASSISTA AO VÍDEO APRESENTADO PELO PROFESSOR E, EM UMA RODA DE CONVERSA, RESPONDAM ÀS PERGUNTAS A SEGUIR. A) QUAIS SÃO AS RESPONSABILIDADES DA SECRETARIA DE DIREITOS DIGITAIS?

A secretaria é responsável pela formulação, proposição e implementação de ações de defesa da ordem jurídica, dos direitos e das garantias constitucionais no ambiente digital.

A secretaria propõe medidas para coibir crimes digitais e promover o uso consciente da internet e da Inteligência Artificial.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) criou a Secretaria de Direitos Digitais em 2023. Essa nova estrutura cará responsável por discutir e implementar ações referentes à proteção de direitos no ambiente digital.

2. VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE QUE EXISTAM LEIS PARA COIBIR CRIMES DIGITAIS? POR QUÊ?

Atividade 2

Peça aos alunos que leiam suas respostas em voz alta e, para ampliar suas opiniões, leiam o texto do Saiba mais que complementa o assunto, mostrando o que pode ser considerado crime na internet.

O QUE É CONSIDERADO UM CRIME NA INTERNET?

Todos os crimes que ocorrem dentro do ambiente virtual são considerados crimes cibernéticos. O envio de vírus, códigos, programas maliciosos, furtos de dados bancários e de comércio eletrônico são alguns exemplos de crimes que buscam roubar ou dani car os dados dos usuários.

Há outros tipos de crimes na internet como o cyberbullying, assédio, chantagem, calúnia, intimidação, extorsão, terrorismo, pornogra a infantil e discriminação.

OLIVEIRA, Kathleen Maria Silva de. O que pode ser considerado crime na internet? Jusbrasil, 4 maio 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/2eubve66. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).
SAIBA MAIS
Resposta pessoal.

Liberdade de expressão, informação e comunicação

O objetivo do trabalho com esse tema é conscientizar os alunos sobre a liberdade de expressão, informação e comunicação na internet e apresentar algumas leis referentes ao assunto.

Questões prévias

Antecipadamente, realize uma pesquisa sobre notícias recentes de casos de violação à liberdade de expressão, casos de intimidação ou ofensas na internet para apresentar aos alunos.

Inicie uma conversa com os alunos a partir das questões e, em seguida, apresente as notícias pesquisadas, relembrando o que viram na Unidade 1 sobre as boas maneiras para conviver na internet.

Leitura em contexto

O texto é um recorte do artigo “Liberdade de expressão e segurança: internet como espaço da prática democrática” e pertence ao gênero artigo de opinião, que tem por característica expor a interpretação dos autores sobre determinado tema.

Leia o texto em voz alta e, no, trechos destacados, aproveite para promover uma conversa sobre o reconhecimento das diferenças, respeito e o convívio social na comunidade escolar e na sociedade.

Aproveite para explicar o quesito cor/raça, etnia com base no “Manual quesito cor/raça etnia do Senado Federal”.

 VOCÊ JÁ SE SENTIU INTIMIDADO NA INTERNET? DE QUE FORMA?

 VOCÊ CONSIDERA O AMBIENTE DIGITAL SEGURO PARA EMITIR OPINIÕES? JUSTIFIQUE.

PARA REFLETIR SOBRE ESSE TEMA, VAMOS LER O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

OS LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

A garantia à liberdade de expressão não é passe livre para a liberdade absoluta, muito menos para a violação de outros direitos. No atual debate em torno do tema, tornou-se necessário reforçar algo que sempre foi inerente à sua própria existência, que são os seus limites. Não há que se falar em liberdade de expressão quando discursos violentos e intolerantes incitam à violência e à agressão, minando a liberdade do outro. O mesmo serve para a prática discriminatória ou preconceituosa no que se refere à raça, à cor, à etnia, à sexualidade e à religião, ou a propagação do ódio contra pessoas. No ambiente digital, a desinformação é um problema global e tem levado a graves constrangimentos à prática da cidadania, como a incitação à violência política e à deslegitimação de processos eleitorais con áveis.

O que é o quesito cor/raça?

O quesito cor ou raça é uma classificação usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2020 para denominação étnica ou racial das pessoas no Brasil. Essa classificação inclui os termos: preta, parda, amarela, indígena ou branca. Cada uma dessas categorias é autoatribuída, ou seja, a própria pessoa se autodefine como pertencente a algum desses termos.

BRASIL. Manual quesito cor/raça e etnia do Senado Federal. Senado Federal, Biênio 2023/2024. Disponível em: https://tinyurl.com/2xph9y9h. Acesso em: 20 maio 2024.

DURIGAN, Victor; PEREIRA, Laura. Liberdade de expressão e segurança: internet como espaço da prática democrática. Jota, 19 maio 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/yrt2z5pc. Acesso: 19 mar. 2024. (Adaptado).

1. REFLITA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE EXPRESSAR-SE E, DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.

A) O QUE SIGNIFICA LIBERDADE DE EXPRESSÃO PARA VOCÊ?

Resposta pessoal.

B) VOCÊ ACREDITA QUE É NECESSÁRIO PENSAR ANTES DE FALAR? POR QUÊ?

Resposta pessoal.

C) VOCÊ ACHA IMPORTANTE CONSIDERAR LIMITES ANTES DE SE COMUNICAR EM AMBIENTES DIGITAIS? EXPLIQUE.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno manifeste que é necessário ter respeito e aplicar o que foi aprendido na Unidade 1 sobre as netiquetas.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO TEM LIMITES?

absoluta, muito menos para a violação de outros direitos.

3. DE ACORDO COM O TEXTO, NO AMBIENTE DIGITAL A DESINFORMAÇÃO É UM PROBLEMA:  LOCAL.  GLOBAL.

Artigo 19. Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Embora a liberdade de opinião seja ilimitada, a liberdade de expressão deve sujeitar-se a limites que protegem valores fundamentais como a não discriminação, a democracia e a dignidade humana.

SATHLER, André Rehbein ; FERREIRA, Renato

Conduza uma reflexão sobre o direito à liberdade de opinião e de expressão, e apresente a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), explicando que é um documento elaborado por representantes de diversas regiões do mundo, com o objetivo de estabelecer a proteção universal dos direitos humanos. Leia o Artigo 19 e o comentário referente a ele. Se achar interessante, leia outros artigos presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Atividade 1

Promova uma reflexão sobre a importância de todos exporem suas opiniões e o que entendem por liberdade de expressão. Deve ser levado em consideração os diferentes perfis dos alunos, bem como suas vivências.

Atividades 2 e 3

Oriente os alunos a responderem com base no texto lido, que afirma que a liberdade de expressão deve estar pautada pelo respeito aos limites individuais e não pela incitação à discursos de ódio, agressão e intolerância que muitas vezes acontece.

Comente com os estudantes que o cuidado com as palavras e o respeito são essenciais para promover a cultura da paz.

Peres. Declaração Universal dos Direitos Humanos comentada. 1. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2022. (Adaptado).
SAIBA MAIS
Sim, pois a liberdade de expressão não é passe livre para a liberdade
Saiba mais

Atividade 4

Após a leitura do Saiba mais, oriente os alunos a responderem que o Artigo 19 se aplica à liberdade de expressão na internet da mesma maneira que no mundo real. Ou seja, os valores fundamentais como a não discriminação, a democracia e a dignidade humana devem sempre ser respeitados.

Neste momento, é possível retomar o assunto do texto quanto à veiculação de discursos violentos e intolerantes, práticas discriminatórias ou preconceituosas no que se refere à raça, à cor, à etnia, à sexualidade e à religião, ou a propagação do ódio contra pessoas.

Interatividade

Trabalhe essa seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada dupla pode fazer a pesquisa em seu próprio aparelho.

Para a realização da pesquisa, auxilie os alunos a abrir o navegador de internet e acessar um buscador e pesquisar sobre o Marco Civil da I nternet. Quando os resultados da busca aparecerem, oriente-os na seleção de fontes confiáveis. Por se tratar de leis, sugira sites oficiais do governo.

A partir do site escolhido, oriente os alunos na leitura e na interpretação das informações. Peça que leiam as perguntas do livro do estudante e busquem as respostas no texto lido. Considere respostas aproximadas, levando em conta que os alunos deverão escrever com suas próprias palavras. Essa pesquisa estimula o pluralismo de ideias, o pensamento crítico e a investigação científica.

4.

UNIVERSAL

DOS DIREITOS HUMANOS SE APLICA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA INTERNET?

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno entenda que também há limites em ambientes digitais.

INTERATIVIDADE

MARCO CIVIL DA INTERNET

ASSIM COMO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É UM DIREITO NO MUNDO REAL, ESSA GARANTIA TAMBÉM SE APLICA AO MUNDO DIGITAL.

1. EM DUPLA E COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, REALIZEM

UMA PESQUISA NA INTERNET, SEGUINDO O PASSO A PASSO.

 Acesse um buscador que lhe ajude a encontrar diferentes tipos de informação na rede.

 Pesquise sobre o que é o marco civil da internet.

 Selecione fontes de informação diferentes e confiáveis.

 Leia e interprete os textos pesquisados para responder às perguntas a seguir.

Resposta aproximada. O Marco Civil da Internet é a Lei N.° 12 965, de 23 de abril de 2014. Criada para estabelecer os direitos e deveres dos usuários na internet, ela assegura o exercício da cidadania digital, além da diversidade e da liberdade de expressão na internet.

B) QUAL É A RELAÇÃO DO MARCO CIVIL DA INTERNET COM A LIBERDADE DE EXPRESSÃO?

Resposta aproximada. A Lei N.° 12.965/2014 garante a liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento na internet, nos termos da Constituição Federal.

A Lei N.° 12.965, de 23 de abril de 2014, em seu Artigo 3.°, trata dos princípios relacionados à disciplina do uso da internet no Brasil.

Artigo 3.º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;

II - proteção da privacidade;

III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;

[...]

BRASIL. Lei N.º 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 abr. 2014. Disponível em: https://tinyurl.com/3843xwav. Acesso em: 19 mar. 2024.

Essa pesquisa estimula o pluralismo de ideias, o pensamento crítico e a investigação científica. Para ampliar a pesquisa, leia com os alunos outras partes da Lei N°. 12.965/2014.

Explique aos alunos que a liberdade de expressão se estende também para o mundo digital. Para que entendam de forma prática, eles realizarão uma pesquisa sobre o Marco Civil da Internet, que é uma lei criada para estabelecer o direito ao exercício da cidadania nos meios digitais, além da diversidade e da liberdade de expressão na internet. Para fundamentar mais sobre o assunto, leia a notícia a seguir: BRASIL. Marco Civil da Internet completa dez anos ante de safios sobre redes sociais e IA. Agência Senado , 26 abr. 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/pkwwn8df Acesso em: 20 maio 2024.

SAIBA MAIS

Privacidade e proteção de dados

Reconhecer as vulnerabilidades da internet é fundamental para que possamos adotar uma postura crítica e cuidadosa em relação a todas as informações que encontramos.

Questões prévias

Primeiramente ouça as experiências dos alunos e, em seguida, comente sobre como a proteção de dados é crucial para prevenir uma ampla gama de crimes cibernéticos, incluindo fraudes, cyberbullying, assédio e roubo de informações, entre outros. Essa conscientização não apenas protege os alunos de possíveis ameaças on-line, como também estimula o desenvolvimento da capacidade crítica, discernimento e análise.

Leitura em contexto

Leia o texto com os alunos e alerte como devemos estar constantemente atentos ao cuidado de nossa privacidade e à proteção de nossos dados pessoais. O zelo por eles não apenas preserva nossa integridade, mas também nos mantém mais seguros.

PRIVACIDADE

 COMO MANTER A PRIVACIDADE NA INTERNET?

Resposta pessoal.

 DEVEMOS ESTAR CONSTANTEMENTE ATENTOS À PROTEÇÃO DE NOSSOS DADOS PESSOAIS NA INTERNET?

Resposta pessoal.

COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

ROUBO DE DADOS PESSOAIS LIDERA NO BRASIL E NO MUNDO

A maioria dos consumidores brasileiros (80%) relatou ter sofrido fraude pelo menos uma vez; mais da metade (52,8%) indicou ter sido vítima de fraude duas ou mais vezes e 55,8% disse ter sofrido mais fraudes em 2022 em comparação com o ano anterior.

Quase nove em cada dez (85,7%) admitiram ser mais cautelosos com fraudes do que no passado. Os dados são da pesquisa com 13.500 consumidores em 16 países, incluindo o Brasil, “Faces of fraud: experiências do consumidor com fraude e o que isso signi ca”, feita por uma empresa global de software. O estudo mostrou ainda que 93,8% dos brasileiros têm medo de serem vítimas de fraude, e quase todos os participantes (97,8%) acreditam que as organizações deveriam fazer mais para protegê-los.

As estratégias de fraude mais comuns relatadas pelos participantes da pesquisa foram tentativas de obter dados bancários ou pessoais. Os celulares e o e-mail surgiram como os canais de comunicação mais utilizados pelos fraudadores para fazer o contato inicial. [...]

ROUBO de dados pessoais lidera no Brasil e no mundo. Convergência Digital, 13 set. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/bdhpej6p

1. DEPOIS DA LEITURA DO TEXTO, RESPONDA ÀS QUESTÕES E COMPARTILHE SUAS RESPOSTAS COM OS COLEGAS.

A) VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE JÁ FOI VÍTIMA DE FRAUDE? COMO ESSA PESSOA SE SENTIU?

B) VOCÊ SENTE QUE ESSAS FRAUDES TÊM AUMENTADO? DE QUE FORMA?

2. DE ACORDO COM TEXTO, QUAIS SÃO OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO MAIS UTILIZADOS PELOS FRAUDADORES PARA FAZER O CONTATO INICIAL?

3. QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS DE FRAUDE MAIS COMUNS, DE ACORDO COM A PESQUISA?

4. LEIA A SEGUIR O TRECHO DE UM INFOGRÁFICO.

A) QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS LEIS SOBRE PROTEÇÃO DE DADOS NO BRASIL?

Atividade 1

Ouça atentamente as respostas dos estudantes e leve-os a uma reflexão crítica sobre o assunto. Promova uma análise profunda da realidade, explorando alternativas para transformar comportamentos relacionados ao uso inadequado dos dados pessoais na internet.

Atividades 2 e 3

Os alunos deverão identificar canais de comunicação utilizados pelos fraudadores para iniciar o contato e reconhecer as estratégias de fraude mais comuns, de acordo com o texto. É fundamental que reflitam sobre a importância da proteção de dados pessoais na internet.

Atividade 4

É importante lembrar aos alunos que um infográfico é uma combinação de imagens e textos com o objetivo de transmitir informações, utilizando tanto a linguagem verbal quanto a não verbal.

O trecho do infográfico explorado neste momento faz parte da reportagem “Fatos sobre proteção de dados pessoais em apps e plataformas”, disponível em: https://tinyurl.com/mvh2kah9, acesso em: 20 maio 2024.

Peça que os alunos leiam em voz alta o texto do infográfico e, em seguida, respondam às questões propostas.

MENEZES, Luiz Fernando. Fatos sobre proteção de dados pessoais em apps e plataformas. Aos Fatos, 19 jul. 2019. Disponível em: https://tinyurl.com/mvh2kah9. Acesso em: 24 maio 2024.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Os celulares e o e-mail
As estratégias de fraude mais comuns são tentativas de obter dados bancários ou pessoais.
O Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados.

Atividade 5

Realize esta atividade em uma sala de informática ou ambiente com um computador, ou, ainda, cada aluno poderá realizar a pesquisa em seu próprio aparelho.

Para realização da pesquisa, auxilie os alunos a abrir o navegador de internet e acessarem um buscador e pesquisarem sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP).

Quando os resultados da busca aparecerem, oriente-os na seleção de fontes confiáveis, como sites oficiais do governo e jornais ou revistas de boa reputação.

A partir do site escolhido, oriente-os na leitura e na interpretação das informações para conseguirem formar uma opinião sobre a importância dessa lei no ambiente digital.

Sugestão de sites para a pesquisa:

• BRASIL. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Gov.br . Disponível em: https://tinyurl.com/4uvbshrd

Acesso: 24 maio 2024.

• BRASIL. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Gov.br . Disponível em: https://tinyurl.com/mebx7r6x Acesso: 24 maio 2024.

Interatividade

Converse com a turma sobre a prevenção contra fraudes e roubos na internet, incentivando-os a compartilhar suas histórias pessoais. A partir disso, os alunos devem elaborar uma lista contendo medidas para evitar que outras pessoas passem pelas mesmas situações relatadas. Em seguida, eles criarão suas histórias em quadrinhos. Será necessário disponibilizar para os estudantes os seguintes materiais:

5. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, PESQUISE SOBRE A LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS (LGPDP) E ESCREVA SUA OPINIÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DESSA LEI NO AMBIENTE DIGITAL.

INTERATIVIDADE

PREVENÇÃO CONTRA AS FRAUDES E OS ROUBOS NA INTERNET

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E CRIEM UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS. COM ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Compartilhem histórias relacionadas a fraudes ou roubos pela internet.

 Analisem os possíveis erros ou falhas cometidos pelas pessoas que foram vítimas.

 Elaborem uma lista de medidas importantes a serem tomadas para evitar que outras pessoas se tornem vítimas dessas fraudes ou roubos pela internet no futuro.

 A partir disso, criem uma história em quadrinhos que informe as pessoas sobre a prevenção contra as fraudes e os roubos na internet.

 Apresentem a história em quadrinhos e discutam o processo de criação.

 Com a ajuda do professor, fotografem as histórias em quadrinhos e, em seguida, compartilhem na rede social escolar para conscientizar sobre o tema.

papel ou folhas de quadrinhos em branco; canetas coloridas, lápis de cor ou marcadores. Motive-os a desenharem seus quadrinhos de acordo com sua criatividade.

Após, os alunos devem apresentar suas criações para os demais, explicando a mensagem representada na história em quadrinhos e o processo de criação.

Oriente-os a fotografar ou digitalizar a história em quadrinhos para compartilharem na rede social escolar.

OBJETO DIGITAL

Acesse o podcast intitulado “Uma história sobre fraude virtual - fique atento!”, que está no formato de narração de história (storytelling), que tem por objetivo apresentar uma narrativa fictícia que destaca a necessidade de proteger nossa segurança e privacidade on-line. É possível acessar a transcrição desse áudio clicando em

Resposta pessoal.

DIREITO AO ANONIMATO

 QUAL O SIGNIFICADO DE ANÔNIMO PARA VOCÊ?

 QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE ANONIMATO DIGITAL?

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

LEIA O TEXTO A SEGUIR COM O PROFESSOR.

ANONIMATO

Anonimato é a qualidade do que é anônimo, sem nome, uma condição para não revelar a verdadeira identidade daquele que declara.

O anonimato pode ser uma condição importante para o exercício da democracia, como em caso, de denúncias anônimas ou para proteger a identidade de uma fonte jornalística.

Na cultura da internet, a maioria dos comentários é feita de forma anônima, o anonimato aparece como possibilidade de expressão da livre opinião e para evitar o controle e vigilância presentes na rede. Mas o anonimato não é uma condição absoluta, a liberdade de expressão deve caminhar ao lado de outros direitos fundamentais, assim o anonimato perderia legitimidade na medida em que viola outros direitos ou facilita a prática de crimes.

[...]

Mas como pensar o direito ao anonimato em tempos de internet? Sabe-se que é possível comentar e publicar conteúdo sem revelar sua verdadeira identidade. Mas apesar do anonimato que muitos serviços oferecem na Internet, é importante lembrar que tudo na Internet deixa rastros, quem comete um crime na rede pode ser identi cado pelas autoridades. O anonimato deve ser quebrado por decisão judicial em investigação de conteúdos criminosos na rede.

SaferNet. Disponível em: https://tinyurl.com/5xv4sba9. Acesso em: 19 mar. 2024.

Direito ao anonimato

Este tema tem por objetivo promover uma reflexão crítica e construtiva sobre o papel do anonimato na internet e suas implicações sociais.

Questões prévias

As perguntas prévias objetivam estimular os alunos para uma reflexão em relação ao termo anonimato . Avalie se sabem o significado da palavra anônimo. Caso encontrem dificuldade, oriente-os a buscar no dicionário.

O propósito das perguntas é avaliar o conhecimento prévio dos estudantes e incentivar o desenvolvi mento do pensamento crítico, encorajando-os a refletir sobre questões complexas relaciona das ao direito ao anonimato no contexto digital.

Leitura em contexto

O texto tem como objetivo promover uma reflexão crítica sobre a importância do direito ao anonimato, que visa proteger a identidade em casos de denúncias anônimas. No entanto, o direito ao anonimato não é uma condição absoluta, pois perde a legitimidade na medida em que viola outros direitos ou facilita a prática de crimes.

Organize estratégias para a leitura do texto. Você pode formar duplas ou organizar a sala em pequenos grupos.

Em seguida, abra um espaço para que os alunos possam conversar sobre o que entenderam.

ANONIMATO.
S.I./Freepik
LEITURA EM CONTEXTO

Atividade 1

Na questão (a), por meio do diálogo aberto e do debate entre os estudantes, amplie a compreensão sobre o anonimato, a fim de que possam concluir que o anonimato é uma condição que permite não revelar a verdadeira identidade daquele que declara.

Na questão (b), ressalte que, para o exercício da democracia, o anonimato é uma condição importante em casos de denúncias anônimas e na preservação da identidade de uma fonte jornalística.

Na questão (c), caso os alunos não recordem de algum caso de denúncia anônima, você pode apresentar a notícia “Ataques racistas: acabar com o anonimato nas redes sociais é o melhor caminho?”, disponível em: https:// tinyurl.com/c5yusbet, acesso em: 20 maio 2024.

Atividades 2 e 3

As atividades propostas têm como objetivo estimular o pensamento crítico dos alunos sobre o papel do anonimato na internet e suas implicações. Por meio da análise do texto, eles devem refletir sobre as situações em que o anonimato é benéfico e quando ele pode perder a sua legitimidade. Se necessário, releia o texto para garantir o seu entendimento.

1. APÓS A LEITURA DO TEXTO, COM SEUS COLEGAS DE CLASSE, REFLITAM SOBRE AS SEGUINTES QUESTÕES:

A) O QUE É ANONIMATO?

Anonimato é qualidade do que é anônimo, sem nome, uma condição que permite não revelar a verdadeira identidade daquele que declara. 1.B) O anonimato pode ser uma condição importante para o exercício da democracia, por exemplo, em caso, de denúncias anônimas ou para proteger a identidade de uma fonte jornalística.

B) EM QUE CASOS O ANONIMATO É UMA CONDIÇÃO IMPORTANTE PARA O EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA?

C) VOCÊ JÁ SOUBE DE ALGUM CASO EM QUE OCORREU UMA DENÚNCIA ANÔNIMA?

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, RESPONDA:

A) NA CULTURA DA INTERNET, O QUE O ANONIMATO POSSIBILITA?

O anonimato aparece como possibilidade de expressão da livre opinião e para evitar o controle e a vigilância presentes na rede.

B) QUANDO O ANONIMATO PERDE A SUA LEGITIMIDADE?

Quando viola outros direitos ou facilita a prática de crimes.

3. EM QUE SITUAÇÕES O ANONIMATO DEVE SER QUEBRADO? MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA CORRETA.

 O ANONIMATO DEVE SER QUEBRADO POR DECISÃO JUDICIAL EM INVESTIGAÇÃO DE CONTEÚDOS CRIMINOSOS NA REDE.

 O ANONIMATO NUNCA DEVE SER QUEBRADO.

1. EM UMA RODA DE CONVERSA, DÊ SUA OPINIÃO SOBRE O ANONIMATO NA INTERNET. FUNDAMENTE SUAS OPINIÕES COM ARGUMENTOS SÓLIDOS E BUSQUE COMPREENDER OS DIFERENTES PONTOS DE VISTA.

2. FAÇAM UMA PESQUISA NA INTERNET SOBRE OS PRÓS E OS CONTRAS DO ANONIMATO NA INTERNET. EM SEGUIDA, PREENCHAM O QUADRO A SEGUIR.

PRÓS

CONTRAS

Interatividade

Trabalhe essa seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a pesquisa em seu próprio aparelho.

Para realização da pesquisa, auxilie os alunos a abrir o navegador de internet e acessarem um buscador. Conduza-os a pesquisarem sobre os prós e os contras do anonimato na internet.

Quando os resultados da busca aparecerem, oriente-os na seleção de fontes confiáveis, como sites com conteúdos acadêmicos e jornais ou revistas de boa reputação.

A partir do site escolhido, oriente os estudantes na leitura e na interpretação das informações. Peça que preencham o quadro com as informações mais relevantes. Considere respostas aproximadas, levando em conta que os alunos deverão escrever com suas próprias palavras.

Essa pesquisa estimula o pluralismo de ideias, o pensamento crítico e a investigação científica.

Proteção do menor na internet

O objetivo deste tema é proporcionar aos alunos um entendimento mais profundo do que é a proteção do menor na internet.

Questões prévias

Antes da leitura do texto, inicie uma conversa com base nas perguntas, as quais visam aprofundar a compreensão dos alunos sobre o tema e promover uma reflexão crítica e colaborativa sobre a segurança on-line para as crianças.

Leitura em contexto

Inicie a leitura do texto e, em seguida, solicite que alguns alunos leiam pausadamente. Neste momento, ressalte a importância de pronunciar e articular corretamente as palavras para um bom entendimento da leitura. Promova uma conversa com os alunos sobre a exposição excessiva de menores na internet. Oriente os alunos quanto à elaboração de senhas seguras. Para isso, acesse o conteúdo “Regras básicas para criar uma senha segura”, disponível em: https://tinyurl.com/ytz9hzxh, acesso em: 20 maio 2024.

Aproveite para relembrar os cuidados em relação ao cyberbullying, pois as crianças também pode ser vítimas.

PROTEÇÃO DO MENOR NA INTERNET

 QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A EXPOSIÇÃO EXCESSIVA DE MENORES NA INTERNET?

 VOCÊ SABIA QUE EXISTEM FERRAMENTAS DIGITAIS QUE

DÃO A POSSIBILIDADE DE RESTRINGIR E CONTROLAR A NAVEGAÇÃO PELA INTERNET?

LEIA O SEGUINTE TEXTO, QUE APRESENTA ALGUMAS DICAS PARA PROTEGER OS MENORES NA INTERNET.

LEITURA EM CONTEXTO

SEGURANÇA NA INTERNET: DICAS DE PROTEÇÃO DE MENORES NA INTERNET

Dicas de proteção de menores na internet

As crianças são um dos principais alvos dos cibercriminosos, isso porque sua ingenuidade as tornam mais vulneráveis a ataques na web. Portanto, como pais, professores, tios ou pessoas responsáveis por crianças, devemos estar atentos às ameaças que elas podem sofrer e assim mantê-las seguras.

Conselhos para orientar uma criança na internet

• Mostre-lhe a importância de não compartilhar informações pessoais, como idade, endereço, números de telefone, seja em blogs, redes sociais ou qualquer outro site.

• Crie um laço de con ança com a criança, assim quando ela entrar na internet, você poderá aconselhá-la a se defender contra as ameaças de forma independente.

• Ajude-a a criar usuários e senhas seguras para acessar os diferentes sites que costuma entrar.

• Não permita que se torne uma vítima de cyberbullying, nem permita que compartilhe conteúdos que afetam a integridade de outras pessoas.

• Saliente a importância de não con ar em estranhos e menos ainda em pessoas que são conhecidas só pela internet.

• Não deixe que baixe conteúdos ilegais e explique as consequências desses atos.

• Alerte que nem todas as crianças que estão na internet são verdadeiras, é importante ser cauteloso quanto aos links e os sites visitados, assim como com os arquivos baixados.

Finalmente, controle as atividades dos seus lhos con gurando e controlando seu acesso à internet.

SEGURANÇA na internet: dicas de proteção de menores na internet. GCFGlobal Disponível em: https://tinyurl.com/4e6rp2b9. Acesso em: 19 mar. 2024.

1.

DE ACORDO COM O TEXTO, POR QUE AS CRIANÇAS SÃO OS PRINCIPAIS ALVOS DOS CIBERCRIMINOSOS?

As crianças são um dos principais alvos dos cibercriminosos, porque sua ingenuidade as torna mais vulneráveis a ataques na web

Atividade 1

Oriente os alunos a responderem com base no texto lido e conduza uma reflexão sobre como os adultos responsáveis por crianças devem estar atentos às ameaças que elas podem sofrer devido à exposição excessiva na internet.

Atividade 2

Desafie os alunos a encontrarem as palavras na vertical e na horizontal com o objetivo de trabalhar a ortografia por meio da visualização das palavras e sua grafia correta.

Por meio desta atividade, os alunos desenvolvem habilidades de leitura e percepção visual, além do raciocínio e ampliação do repertório de palavras.

2. LEIA AS FRASES RETIRADAS DO TEXTO E, NO CAÇA-PALAVRAS, ENCONTRE AS PALAVRAS DESTACADAS.

• “CRIE UM LAÇO DE CONFIANÇA COM A CRIANÇA”.

• “AJUDE-A A CRIAR USUÁRIOS E SENHAS SEGURAS”.

• “NEM PERMITA QUE COMPARTILHE CONTEÚDOS QUE AFETAM A INTEGRIDADE”.

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE O PROGRAMA “DE BOA NA REDE”.

O Programa “De Boa na Rede” é uma iniciativa que ensina como os responsáveis podem acompanhar o que é acessado na internet pelas crianças e adolescentes.

O site reúne ferramentas de controle parental de redes sociais, jogos digitais e streamings, informações sobre condutas que configuram crime e um tutorial de como acompanhar os acessos nos diferentes sistemas operacionais disponíveis.

A) DE FORMA COLABORATIVA E ORIENTADA PELO PROFESSOR, CRIEM UMA LISTA DE RECOMENDAÇÕES SOBRE COMO CUIDAR E PROTEGER OS MENORES NA INTERNET.

Interatividade

O objetivo neste momento é conscientizar sobre a importância do cuidado com os menores na internet, incentivando a criatividade, a colaboração e a reflexão coletiva.

Apresente o vídeo “De boa na rede” para os alunos, disponível em: https://tinyurl.com/saejewke, acesso em: 24 maio 2024.

Nessa mesma página do vídeo, há outras ferramentas sobre esse tema. Explore o site e mostre aos alunos os recursos que ele oferece.

Conduza uma reflexão com os alunos sobre como cuidar e proteger os menores na internet, para que possam elaborar a lista com as recomendações.

Para a confecção dos cartazes, os alunos vão utilizar papel Kraft ou cartolina, canetas coloridas ou marcadores. Explore as ferramentas disponíveis na escola para criação dos cartazes, é possível trabalhar com ilustrações e colagens de recortes de revistas e jornais. Esses materiais são essenciais para a expressão artística e a comunicação visual dos conceitos abordados.

Essa atividade promove a conscientização e ação prática em relação à segurança on-line para crianças e adolescentes.

Saiba mais

Leia o texto e explique o que é streaming com base no Glossário de termos específicos.

B) EM SEGUIDA, COM BASE NESSAS RECOMENDAÇÕES, DESENVOLVAM CARTAZES ILUSTRATIVOS.

C) MONTEM UMA EXPOSIÇÃO COM OS CARTAZES NO AMBIENTE ESCOLAR.

DICAS DE PROTEÇÃO DE MENORES NA INTERNET

O controle parental é um mecanismo utilizado pelos adultos para controlar o acesso que as crianças podem ter à diferentes sites, sistemas operativos ou computadores.

Através do controle parental, podemos monitorar a navegação, restringir conteúdos impróprios para menores e bloquear páginas ou usuários que possam ser uma ameaça para as crianças.

Além disso, é possível de nir limites de tempo para que as crianças quem com o computador ligado, evitar que joguem e acessem alguns aplicativos, ou que executem determinados programas.

Por exemplo, quando você faz login na sua conta de streaming e quer deixar seu lho assistindo programas ou lmes, escolha a opção kids para que eles só vejam conteúdos apropriados para a sua idade.

[...]

Fazer com que a internet seja um lugar seguro para nossos lhos está em nossas mãos. Não descuide deles enquanto navegam na net.

DICAS de proteção de menores na internet. GCFGlobal Disponível em: https://tinyurl.com/4e6rp2b9. Acesso em: 19 mar. 2024.
SAIBA MAIS

A ERA DIGITAL

E O IMPACTO

NA SOCIEDADE

Esta unidade permite aos estudantes reconhecerem que a E ra digital é a era da produtividade a qual se dá por meio da incorporação de tecnologias que transformam o nosso modo de viver, impactando a sociedade em diversos campos: trabalho, relacionamentos, atividades, ou seja, todos nós estamos conectados com o mundo de alguma forma.

A Era digital

O objetivo deste tema é levar os estudantes a conhecerem as transformações da Era industrial para a Era digital.

Questão prévia

Inicie a aula estimulando os alunos a fazerem uma reflexão sobre o significado da palavra E ra e em que contexto já ouviram. Após ouvir os estudantes, leia a definição que se encontra no dicionário Houaiss: “ E ra: ponto fixado, período de tempo que serve de base a um sistema cronológico (Era cristã).”

A partir disso, pergunte se já ouviram falar em Era digital, lembrando que para as respostas, deve ser considerado as vivências e os diversos perfis dos alunos da EJA. Ouça atentamente as respostas e encaminhe a leitura.

Leitura em contexto

Organize os alunos em semicírculo e proponha a leitura em voz alta de forma que você inicie o título e um aluno voluntariamente lê um parágrafo e assim sucessivamente. Fique atento à pronúncia das palavras, à entonação e à velocidade da leitura. Explique aos alunos que cada quadro ilustrado representa um período da Revolução Industrial. Ressalte que a mecanização é a utilização da máquina como substituto do trabalho humano ou animal. E automatizar se refere ao uso de máquinas ou de dispositivos eletrônicos para agilização da produção, dos serviços, etc.

Aproveite para fazer uma leitura das imagens que aparecem no texto:

• Máquina a vapor: foi uma das grandes descobertas, é um equipamento capaz de converter energia térmica em energia mecânica. Em 1825, foi lançada a primeira locomotiva a vapor do

LEIA, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR O O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA

EM CONTEXTO

O QUE É A ERA DIGITAL

A Era Digital é também conhecida como Era da Informação ou Era Tecnológica e sucede o desenvolvimento tecnológico da Terceira Revolução Industrial. [...]

Transformação da Era Industrial para a Era Digital

Para entender a mudança da Era Industrial para a Digital, é importante voltar um pouco no tempo e detalhar como foi a transformação desde a Primeira Revolução Industrial. Este período alterou os meios de produção, com a invenção da máquina a vapor, que in uenciou principalmente o segmento têxtil. Con ra:

Primeira Revolução

Industrial: cresce o número de produtos fabricados através da mecanização do setor agrícola e várias cidades foram urbanizadas.

Segunda Revolução

Industrial: surgiram invenções que continuam no nosso cotidiano, como carros, telefones, televisão e rádio.

mundo. Você pode consultar o site do Museu Interativo da Física para saber mais sobre esse assunto, disponível em: https://tinyurl.com/47cvcwmk, acesso em: 4 jun. 2024.

• Carro antigo: a imagem representa uma das grandes invenções da humanidade. Você poderá ler o texto “Como foi inventado o automóvel?”, de Renato Domith Godinho, disponível em: https://tinyurl.com/y7dvyww9, acesso em: 4 jun. 2024, para saber mais sobre esse assunto.

Sérgio Bonfim

Terceira Revolução

Industrial: é marcada pela robótica, pelo computador e pela internet, que também alteraram os modos de trabalhar e de viver.

Quarta Revolução Industrial: Era da personalização dos produtos e serviços, devido à grande variedade de opções; conectividade como forma de superar a distância física; inteligência arti cial é usada para automatizar tarefas.

A Era da Informação impactou consideravelmente na maneira em que nos comunicamos e enxergamos o mundo à nossa volta.

ERA digital: conheça importância das mudanças para a sua organização. Stoque, 16 set. 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/msmaujfj. Acesso em: 4 abr. 2024.

1. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS TECNOLOGIAS USADAS NA PRIMEIRA, SEGUNDA, TERCEIRA E QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, DE ACORDO COM O TEXTO.

2. COMO TAMBÉM É CONHECIDA A ERA DIGITAL?

A Era digital é também conhecida como Era da Informação ou Era Tecnológica.

3. A ROBÓTICA E A INTERNET SURGIRAM EM QUAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?

• Computador desktop: é um computador de mesa. Ele é considerado um recurso tecnológico, assim como a internet, e foi desenvolvido e aperfeiçoado nesse período. Para saber mais sobre a história dos computadores, leia o texto “História e evolução dos computadores”, de Thiago Souza, disponível em: https://tinyurl.com/4ba25jah, acesso em: 4 jun. 2024.

• Celular smartphone: celular inteligente que revolucionou a comunicação e trouxe a internet móvel. Para saber mais sobre a história do celular, leia o texto “Conheça a história do celular e sua evolução com o passar dos anos”, de Flávio Renato, disponível em: https://tinyurl.com/59a2phav, acesso em: 4 jun. 2024.

Atividade 1

Conduza a conversa sobre as tecnologias usadas nas revoluções citadas no texto. Explique aos alunos que as tecnologias sempre estiveram presentes na história da humanidade e seus avanços têm transformado os padrões de interação entre as pessoas. Ressalte que as tecnologias não se limitam apenas às digitais, englobam também uma variedade de ferramentas ao longo da história da humanidade.

Atividades 2 e 3

Para responder estas atividades, o aluno deverá interpretar o texto, se necessário, releia para garantir o seu entendimento. Explique aos alunos que a robótica é a ciência e a técnica associadas à concepção, construção e utilização de robôs. Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto “O que é robótica e como ela está presente no seu dia a dia?”, disponível em: https://tinyurl.com/38drhdzs , acesso em: 13 jun. 2024.

Surgiram na Terceira Revolução Industrial.

Interatividade

Atividade 1

Assista com os alunos um tre cho do documentário “Indús tria 4.0”, disponível em: https://tinyurl.com/yc4x6tfm , acesso em: 24 maio 2024.

O documentário examina os efeitos da Quarta Revolução Industrial, principalmente com a transformação digital que ganhou impulso mesmo com os impactos da crise da Covid-19.

Na questão (a), o trecho que menciona esse assunto é entre 03:09 e 03:56. “Utilizando o computador ou smatphone checamos nosso saldo bancário e pagamos contas nos conectamos diariamente a familiares, amigos e clientes por meio das redes sociais e temos acesso instantaneo a uma infinidade de serviços”.

Na questão (b), o trecho que menciona o que é a indústria 4.0 é entre 4:00 e 04:45. Espera-se que o aluno compreenda que a indústria 4.0 é a digitalização dos processos, como o sistema de realidade aumentada, virtual e otimizações on-line. É a digitalização de processos que foram automatizados na Terceira Revolução Industrial.

Atividade 2

O trecho que menciona esse assunto é entre 41:42 e 42:55.

“Habilidade de trabalhar com pessoas, elas não podem ser substituídas por uma máquina e com isso, a capacidade de lidar com pessoas, tratá-las com dignidade e respeito e se importar com seus colegas de trabalho, seus amigos e sua família é uma habilidade que nunca sai de moda. Inclusive, a característica humana, o que nos faz humano, nossa curiosidade, nossa capacidade de nos importar com o outro vai ser cada vez mais importante em um mundo que passa a ser digital”.

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM DOCUMENTÁRIO PARA A TURMA SOBRE TRANSFORMAÇÕES DA QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. ASSISTA COM OS COLEGAS E EM UMA RODA DE CONVERSA RESPONDAM:

A) DE ACORDO COM O DOCUMENTÁRIO, HOJE A CONEXÃO ENTRE O MUNDO REAL E O VIRTUAL, A CHAMADA DIGITALIZAÇÃO , É ALGO CORRIQUEIRO. COMO VOCÊ PERCEBE A DIGITALIZAÇÃO NO SEU DIA A DIA?

B) O QUE VOCÊ ENTENDEU SOBRE A INDUSTRIA 4.0?

Considere as respostas pessoais dos alunos com base no vídeo assistido. Considere as respostas pessoais dos alunos com base no vídeo assistido.

2. EM UM MUNDO QUE PASSA A SER CADA VEZ MAIS DIGITAL, QUAIS AS HABILIDADES E CARACTERÍSTICAS HUMANAS QUE NÃO PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR UMA MÁQUINA?

Espera-se que o aluno responda que uma das características é a capacidade de lidar com pessoas.

Era da informação, ou Era digital, é o atual período técnico e cientí co em que vivemos. Teve início com a Terceira Revolução Industrial, na segunda metade do século XX. Caracterizada pela organização em rede, tanto dos territórios quanto da sociedade, e pela intensi cação dos uxos de todos os tipos. Tem como efeitos a aceleração da vida de um modo geral. Aproximou pessoas e promoveu a integração de território, ao mesmo tempo que intensi cou as desigualdades socioeconômicas. A democratização do acesso às novas tecnologias é um dos desa os da Era da informação. Acompanhar a rápida modernização tecnológica e analisar cuidadosamente as informações que circulam de maneira cada vez mais veloz são, também, desa os do novo período. É importante pelos avanços conquistados no campo cientí co e tecnológico, além de maior integração do espaço mundial.

GUITARRARA, Paloma. Era da informação. Brasil Escola. Disponível em: https://tinyurl.com/yc7cr7yn Acesso em 4 de abril de 2024.

Este texto conclui o assunto estudado. Ressalte aos alunos que acompanhar a rápida modernização tecnológica e analisar as informações que circulam de maneira cada vez mais rápida, são desafios dos tempos atuais. Explique aos alunos, que intensificação significa aumento e relembre que democratização tem o sentido de colocar ao alcance de todos.

SAIBA MAIS
Saiba mais

 QUAIS AS TAREFAS QUE VOCÊ EXECUTA NO SEU DIA A DIA QUE SÃO BASEADAS EM INSTRUÇÕES E COMANDOS?

 SABIA QUE OS PROGRAMAS DE COMPUTADOR ATENDEM A COMANDOS?

Resposta pessoal.

O SOFTWARE É UM PROGRAMA DE COMPUTADOR QUE

SEGUE INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS E PREDETERMINADAS POR UM DESENVOLVEDOR. LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR.

LEITURA EM CONTEXTO

O QUE É O SOFTWARE LIVRE?

Quando se fala em software livre o que você imagina? Um programa grátis? Sem bloqueios? Um programa de qualidade inferior? Se você pensou nestas hipóteses está de certa forma enganado, mas infelizmente você não é o único. Alguns mitos precisam ser desvendados quando falamos em software livre.

Segundo a Free Software Foundation (FSF), Fundação para o Software Livre, é considerado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvolvedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos como em qualquer outra atividade, porém a diferença está na filosofia do software livre, a qual visa o espírito de liberdade e não o lucro.

Explore as imagens, explicando aos alunos que o animal gnu, originariamente do continente africano, foi escolhido para representar o projeto GNU desenvolvido por Richard Stallman. O projeto faz parte do Movimento Software Livre, uma campanha para a liberdade dos usuários de software.

O pinguim, denominado de Tux, é símbolo e mascote do sistema operacional Linux.

Introdução ao software livre

O objetivo do tema é trazer o conceito de software livre enfatizando que se refere a programas de computador que dão aos usuários a liberdade de usar, estudar, modificar e distribuir o software. Você poderá solicitar a colaboração de um especialista, professor de informática ou um técnico de TI para ajudá-lo a explicar sobre o tema integrando, assim, profissionais da comunidade ou da própria escola.

Questões prévias

Realize as perguntas e ouça as respostas atentamente, mostrando que todas as tarefas que realizamos no dia a dia seguem a comandos ou a instruções, tanto em casa quanto no trabalho. Em segui da, explique aos alunos que o software é um programa de computador que segue instruções específicas e predeterminadas por um desenvolvedor.

Leitura em contexto

Primeiramente, leia o texto em voz alta e de forma pausada, uma vez que são citadas palavras que fazem parte da língua inglesa.

Em seguida, leia cada parágrafo, desta vez solicitando que os alunos repitam as palavras estrangeiras, com auxílio da indicação da pronúncia coloquial, tais como: software (softuer); Software Foundation (softuer fundeition), assim cada vez mais o estudante amplia o seu vocabulário.

Aproveite para ressaltar o significado da sigla FSF que corresponde a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre).

Resposta pessoal.

Atividade 1

O aluno provavelmente responderá que é a primeira vez que ouve falar sobre software livre. Aproveite para explicar que software livre é qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação.

Atividade 2

Leia com os estudantes as palavras do quadro e, em seguida, a frase para que completem corretamente as lacunas.

Essa atividade permite a ampliação do vocabulário bem como, o entedimento do conceito de software livre.

Atividades 3 e 4

Para responder estas atividades, o aluno deverá interpretar o texto, se necessário, releia para garantir o seu entendimento.

A FSF é uma organização fundada em 1985 por Richard Stallman, considerado o pai do software livre. Stallman sempre foi contra softwares proprietários, ou seja, programas que não permitem aos usuários alterar seu código-fonte para modi car programa — não importando se ele for gratuito ou pago. Stallman criou o projeto GNU e mais tarde, em parceria com Linus Torvalds desenvolveram o sistema operacional Linux.

UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina. O que é software livre? Disponível em: https://tinyurl.com/y8u4kkv8. Acesso em: 19 mar. 2024. Adaptado.

1. VOCÊ JÁ TINHA OUVIDO FALAR SOBRE SOFTWARE LIVRE? CONTE PARA OS COLEGAS E PROFESSOR O QUE VOCÊ SABE SOBRE ISSO.

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, COMPLETE CORRETAMENTE A FRASE UTILIZANDO AS PALAVRAS A SEGUIR.

redistribuído – livre – usuário – modi cado

modificado

usuário livre

É considerado ______________ qualquer programa que pode ser copiado, usado, _________________ e redistribuído de acordo com as necessidades de cada ______________.

3. QUEM É O CONSIDERADO O “PAI” DO SOFTWARE LIVRE?

Richard Stallman.

4. EM QUE ANO FOI CRIADA A FUNDAÇÃO PARA O SOFTWARE LIVRE?

Em 1985.

INTERATIVIDADE

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS PARA REALIZAR UMA PESQUISA ORIENTADA PELO PROFESSOR SOBRE:

A) O QUE É O SOFTWARE PROPRIETÁRIO?

B) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O SOFTWARE LIVRE E O SOFTWARE PROPRIETÁRIO?

Um programa é considerado software livre se os usuários possuem quatro liberdades essenciais: de executar o programa para qualquer propósito; de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades; de redistribuir cópias de modo que possa ajudar outros; de distribuir cópias de suas versões modi cadas.

O que é software proprietário?

Software proprietário é qualquer programa protegido por direitos autorais que restringe o uso, distribuição e modificação imposta por seu editor, distribuidor ou criador. Os usuários/organizações finais utilizam software proprietário sob termos definidos e permanece propriedade de seu proprietário/criador.

Software de código fechado ou software comercial são outros termos para software proprietário.

SPASOJEVIC, Anastasia. O que é software proprietário? PhoenixNAP, 19 jul. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/4ftk9eaf. Acesso em: 7 maio 2024.

O que é o software livre?

Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software.

O QUE é o software livre? O Sistema Operacional GNU, 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/2s3asxrc. Acesso em: 20 maio 2024.

Interatividade

Visando ampliar o conhecimento, proponha uma pesquisa estimulando a investigação científica.

Trabalhe esta seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a pesquisa em seu aparelho.

Para a realização da pesquisa, os alunos devem abrir o navegador de internet, acessar um buscador e pesquisar as perguntas.

Quando os resultados da busca aparecerem, verifique os sites acessados para que obtenham respostas confiáveis.

A partir do site escolhido oriente os alunos na leitura e na interpretação das informações. Peça a eles que leiam as perguntas do livro do estudante e busquem as respostas no texto lido. Considere respostas aproximadas, levando em conta que eles deverão escrever com suas próprias palavras.

Para explicar melhor o conceito de software livre e software proprietário, assista ao vídeo “Animação sobre software livre”, disponível em: https://tinyurl.com/yc648sjk, acesso em: 20 maio 2024 . Compare o software livre com o software proprietário, destacando as diferenças fundamentais entre eles.

SAIBA MAIS

ALGORITMO

Algoritmo

O objetivo do tema é apresentar aos alunos a ideia inicial do que é um algoritmo na tecnologia. Lembrando que esse termo também é usado na Matemática.

Questões prévias

Realize as perguntas prévias de forma a aproximar o conteúdo à vivencia dos alunos considerando os diferentes perfis.

Faça uma reflexão e explique aos estudantes que os algoritmos são uma forma de linguagem utilizada para dar instruções às máquinas. Em seguida leia o texto para explicar o assunto.

Leitura em contexto

Realize a leitura do texto com os estudantes e, em seguida, verifique se ficou alguma dúvida sobre do assunto. Explique a eles que o texto, é um artigo sobre a lógica de programação que apresenta uma breve introdução sobre o tema. No final do primeiro parágrafo explique aos alunos que resolver um problema pode ser considerado como executar uma tarefa.

Aproveite para comentar com os alunos que o profissional que organiza essas lógicas de programação é o programador.

Complemente a definição de algoritmo explicando que ele é um conjunto de instruções, constituído de um número finito de passos, isto é, um conjunto de instruções que determinam a sequência de operações a serem realizadas por um computador.

Após a leitura do texto conduza os alunos a interpretarem a imagem, solicitando que cada um leia as frases de 1 a 5 para compreenderem que se trata de uma sequência lógica, ou seja, um passo a passo.

“O algoritmo é esse conjunto de regras. De maneira geral, ele compreende uma sequência finita de ações executáveis

 VOCÊ SABIA QUE EXISTE UMA LINGUAGEM ESPECÍFICA PARA OPERAR COMPUTADORES E NAVEGAR NA INTERNET?

 E JÁ TINHA OUVIDO FALAR SOBRE ALGORITMOS?

Resposta pessoal. Resposta pessoal.

OS ALGORITMOS SÃO UMA FORMA DE LINGUAGEM UTILIZADA TAMBÉM PARA DAR INSTRUÇÕES ÀS MÁQUINAS, COMO OS COMPUTADORES. VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE O ASSUNTO, LENDO O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO: O ALGORITMO

A lógica de programação é a capacidade que todo programador precisa ter para resolver os problemas que aparecem no dia a dia. A capacidade de dividir o problema em partes menores é uma etapa essencial da lógica de programação e precisa ser levada em consideração quando nos deparamos com qualquer exercício/desa o. É nesse ponto que entra o conceito de algoritmo, descrito, geralmente, como uma sequência lógica de ações capaz de resolver um problema.

É válido ressaltar, no entanto, que o conceito de algoritmo vai muito além da programação. Uma receita de bolo, por exemplo, é um exemplo simples de algoritmo. Até mesmo algo como “mascar um chiclete” pode ser descrito como um algoritmo, como mostrado na Código 1.

Código 1. Algoritmo para mascar chiclete.

(passos) para resolver um problema, ou no caso mais comum em Ciência da Computação, executar uma tarefa. O algoritmo em si não é o programa, mas a sequência de ações e condições que devem ser obedecidas para que o problema seja resolvido.” Para mais informações sobre algoritmo, leia o texto “O que é algoritmo na tecnologia?”, disponível em: https://tinyurl.com/yc7dvfk8, acesso em: 4 jun. 2024.

LÓGICA de programação: introdução a algoritmos e pseudocódigo. DEVMEDIA, Disponível em: https://tinyurl.com/37e4k58d. Acesso em: 4 abr. 2024.
S.I/Devmedia

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, COMO É DESCRITO O CONCEITO DE ALGORITMO?

O conceito de algoritmo é descrito como uma sequência lógica de ações capaz de resolver um problema.

3. COMPLETE A CRUZADINHA COM AS PALAVRAS DO QUADRO:

ALGORITMO - PROBLEMA - LÓGICA - PROGRAMAÇÃO

Atividades 1 e 2

Converse com os alunos e considere todas as respostas, levando em consideração os diferentes perfis. Oriente-os a concluírem que a sequência lógica de ações está presente no nosso dia a dia quando executamos uma tarefa ou um problema.

Atividade 3

Esta atividade tem por objetivo exercitar o raciocínio lógico, uma vez que os alunos preenchem a cruzadinha a partir da quantidade de letras que formam cada palavra. Cada palavra apresenta um número diferente de letras. Caso os alunos apresentem alguma dificuldade, você poderá preencher uma linha ou encaminhar a atividade de forma coletiva.

Após o preenchimento leia com os alunos o texto do quadro em destaque, possibilitando que concluam que como na cruzadinha, o algoritmo também também utiliza o raciocínio lógico.

Para completar a cruzadinha, você utilizou raciocínio lógico. Assim ocorre também com o algoritmo, que é descrito como uma sequência lógica de ações capaz de resolver um problema.

Interatividade

Para iniciar a atividade, apresente o seguinte vídeo na íntegra para os alunos “Entenda lógica de programação e algoritmos - aula 01”, disponível em https://tinyurl.com/y68eu27j , acesso em: 4 jun. 2024.

O objetivo da atividade é conduzir os alunos a concluírem que o algoritmo é um passo a passo para executar uma tarefa.

A resposta da atividade está no minuto 4:16 do vídeo, apresente novamente o trecho e leia em voz alta as instruções do vídeo para os alunos.

Ao registrar a sequência de instruções apresentadas no vídeo, os alunos entendem de forma inicial o que é a lógica de programação.

Saiba mais

O texto apresenta informações sobre o primeiro computador digital eletrônico programável na década de 1940. Usando a lógica da programação, uma equipe de seis mulheres trabalharam arduamente para resolver problemas no desenvolvimento do projeto.

Ressalte que essas profissionais eram formadas em Matemática e se sobressaíram, mas foram ofuscadas por ser uma área predominantemente masculina.

Aproveite para promover a imagem da mulher positivamente, considerando sua participação em diferentes trabalhos, profissões e espaços de poder, valorizando sua visibilidade e protagonismo social.

Para ampliar o conhecimento leia o texto na íntegra.

CRIANDO UM ALGORITMO

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE A LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO E O ALGORITMO.

COM BASE NO VÍDEO, DESCREVA COMO UM ALGORITMO PODE SER UTILIZADO PARA EXECUTAR A TAREFA “JOGAR O LIXO FORA, SE A PORTA ESTIVER FECHADA”.

INSTRUÇÃO:

Se a porta estiver fechada:

1 - Pegue a chave.

2 - Insira na fechadura.

3 - Gire para a esquerda até parar.

4 - Abra a porta.

5 - Pegue o lixo.

6 - Leve o lixo para fora.

Primeiro computador moderno foi programado por mulheres - veja história Mulheres programadoras foram as principais responsáveis pelo funcionamento preciso do ENIAC, e por muitos outros feitos tanto na computação quanto na tecnologia.

ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer) foi o primeiro computador digital e eletrônico programável do mundo. A sigla, que signi ca “integrador e computador numérico eletrônico”, representa um marco na história da computação. O que pouca gente sabe é que a máquina foi desenvolvida por uma equipe majoritariamente feminina: seis mulheres foram principais programadoras do computador que mudou os rumos da informática. [...].

LAMIM, Jonathan; TORRES, Carolina. Primeiro computador moderno foi programado por mulheres; veja história. Techtudo, 8 mar. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/yc3epy9t. Acesso em: 4 abr. 2024.

SAIBA MAIS

RACISMO ALGORÍTMICO

 VOCÊ JÁ TEVE A OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE O QUE É O RACISMO?

 JÁ OUVIU FALAR SOBRE O TERMO RACISMO ALGORÍTMICO ?

VAMOS APREENDER MAIS SOBRE ESTE TEMA. LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

O PROBLEMA SÃO OS ALGORITMOS OU OS USUÁRIOS?

É fato que o racismo está sendo lmado e vem se reinventado junto com a sociedade, que está cada vez mais digital. Para Luana Xavier, as redes sociais re etem exatamente o que acontece no mundo real. “Isso não só em relação ao comportamento do algoritmo, mas na busca e preferência da audiência por conteúdo branco”, pondera.

A pesquisadora e hacker antirracista Nina da Hora defende que “é necessário pensar o ambiente digital não como algo novo, mas como continuidade e extensão da realidade que já vivemos no mundo físico”.

Após a leitura do texto, mostre aos alunos as imagens das profissionais que atuam nas redes sociais e apresentaram seus posicionamentos, Luana Xavier e Nina da H ora. Peça que um aluno leia a citação de cada uma delas.

Aproveite para comentar sobre o uso das aspas, que são sinais gráficos que servem para, entre outras funções, identificar uma citação e; o uso do símbolo @ para identificar o perfil das redes sociais das autoras das citações.

Observe ainda, que Luana Xavier é atriz, apresentadora e produtora de conteúdo nas redes sociais e Nina da Hora é pesquisadora e hacker antirracista. Explique aos alunos que hackers são pessoas com conhecimento profundo de computação que modificam e desenvolvem softwares e hardwares de computadores e novas funcionalidades para sistemas de informática.

Tem se gerado uma concepção errada sobre os hackers, muitas vezes eles são confundidos com os crackers, que são os considerados criminosos digitais.

Racismo

algorítmico

O objetivo principal deste tema é promover o diálogo e a compreensão sobre questões de discriminação e racismo no mundo real e no mundo virtual.

Questões prévias

Conduza uma reflexão profunda ao apresentar as perguntas sobre o racismo. Após ouvir atentamente as respostas dos alunos, apresente uma das definições sobre racismo que faz parte do dicionário Houaiss: “preconceito extremado contra indivíduos pertencestes a uma raça ou etnia diferente, geralmente considerada inferior”. Cite exemplos concretos e como essa forma de discriminação pode ser identificada e combatida.

Leitura em contexto

Realize a leitura do texto em voz alta com os alunos. Aproveite para explicar a eles que o texto faz parte do artigo “O algoritmo que lute!”, que mostra o posicionamento de criadoras de conteúdo e profissionais negras sobre o racismo algorítmico.

Em seguida, relembre aos alunos sobre o conceito de algoritmo, uma ferramenta matemática essencial na computação para resolver uma variedade de problemas. Destaque a importância de entender como os algoritmos funcionam e como podem influenciar nossas interações sociais e decisões.

Para ampliar o conhecimento sobre o assunto, leia o artigo “Racismo algorítmico: quando o preconceito chega pela internet”, disponível em: https://tinyurl.com/39mab5wa, acesso em: 4 jun. 2024.

MOREIRA, Marília. O algoritmo que lute!. Revista AzMina, 16 de dezembro de 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/mw8fh7ue. Acesso em: 19 mar. 2024.

Atividades 1 e 2

Para responder estas atividades, o aluno deverá interpretar o texto, se necessário, releia-o para garantir o entendimento.

Atividade 3

Ao questionar os estudantes sobre as suas sugestões para reduzir o racismo em nossa sociedade, você está estimulando uma reflexão que reafirma a importância de não tolerar qualquer forma de violência, discriminação ou intimidação contra qualquer indivíduo. Dessa forma, os estudantes desenvolvem competências cidadãs e promovem a cultura da paz.

Essa abordagem colaborativa permite que todos contribuam com suas perspectivas e sugestões para enfrentar esse problema persistente.

Interatividade

Esta seção promove a cultura da paz na sociedade por meio de reflexões e atividades.

Atividade 1

Trabalhe essa atividade em uma sala de informática, ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode pesquisar em seu aparelho.

Para realização da pesquisa, auxilie os alunos a abrir o navegador de internet e acessarem um buscador e pesquisarem sobre os tipos de racismo, institucional, estrutural, ambiental, entre outros. Quando os resultados da busca aparecerem, oriente os estudantes na seleção de fontes confiáveis como sites com conteúdos acadêmicos e jornais ou revistas de boa reputação.

A partir do site escolhido oriente os alunos na leitura e na interpretação das informações.

1. QUAL É O OBJETIVO DO TEXTO?

Espera-se que os alunos respondam que o objetivo do texto é levar o leitor a uma reflexão sobre o racismo existente nas redes sociais e no ambiente digital, provocado pelos algoritmos.

2. COM BASE NO TEXTO, O QUE ACONTECE NO MUNDO REAL, ACONTECE TAMBÉM NO AMBIENTE DIGITAL? EXPLIQUE.

que está cada vez mais digital.

3. EM SUA OPINIÃO, QUAIS MEDIDAS PODEM SER ADOTADAS PARA REDUZIR O RACISMO EM NOSSA SOCIEDADE?

INTERATIVIDADE

ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA COMBATER E PREVENIR O RACISMO

1. COM ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, FAÇA UMA PESQUISA NA INTERNET SOBRE OS TIPOS DE RACISMO.

2. APRESENTE A PESQUISA E REFLITA COM OS SEUS COLEGAS SOBRE:

A) POR QUE NENHUM TIPO DE RACISMO DEVE SER TOLERADO?

B) QUAIS ESTRATÉGIAS PODERIAM SER APLICADAS PARA QUE ESSAS ATITUDES NÃO ACONTEÇAM?

Sugestão de textos para a pesquisa:

• RONDON, Vitoria. Racismo: entenda quais são os tipos e as consequências. Terra, 31 maio 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/7mccpsf6. Acesso em: 4 jun. 2024.

• FORMAS de racismo. Recife sem racismo , Prefeitura de Recife. Disponível em: https://tinyurl.com/2yc98we4. Acesso em: 4 jun. 2024.

• JESUS, Matheus Gato de et al. As formas elementares do racismo. Nexo Políticas Públicas, 10 maio 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/msukuk3w. Acesso em: 4 jun. 2024.

Para ampliar o seu conhecimento, você poderá acessar o podcast “Racismo e redes sociais: como os algoritmos são discriminatórios?”, da Rádio UERJ, disponível em: https://tinyurl.com/mtwxeh7x , acesso em: 4 jun. 2024. Leia também o texto “Danos e discriminação algorítmica: mapeamento”, de Tarcízio Silva, disponível em: https://tinyurl.com/e636x4af, acesso em: 4 jun. 2024.

Sim, pois o racismo vem se reinventado junto com a sociedade,
Resposta pessoal.

No Brasil, quando se trata de crimes raciais contra pessoas negras cometidos em redes sociais, as mulheres são quase 60% das vítimas dos crimes de racismo e injúria racial julgados em segunda instância no Brasil. Homens são apenas 18,29%. Outros 23,17% não têm gênero identi cado. Quanto aos agressores, 55,56% eram do gênero masculino, 40,74% do gênero feminino e 3,70% de gênero não identi cado. Esses são alguns dos principais achados do estudo “racismo e injúria racial praticados nas redes sociais”, elaborado pela Faculdade Baiana de Direito com a parceria do Portal Jurídico JUSBRASIL e do PNUD.

Atividade 2

Organize a apresentação dos conteúdos pesquisados em uma roda de conversa respondendo às questões (a) e (b).

Nesse momento, é possível abordar a veiculação de discursos violentos e intolerantes, práticas discriminatórias ou preconceituosas no que se refere à raça, cor, etnia, sexualidade e religião ou a propagação do ódio contra pessoas.

Incentive uma perspectiva crítica e reflexiva, destacando a importância de agir coletivamente para combater o racismo e promover a igualdade de direitos para todos os indivíduos.

Atividade 3

Após a reflexão, da atividade anterior, identifique com os alunos algumas razões que evidenciem por que o racismo não deve ser tolerado, tais como: todas as pessoas merecem respeito, não há hierarquia ou superioridade entre as raças e etnias, o racismo é crime, entre outros.

Para ampliar o assunto, apresente aos alunos a Lei N.º 7.716/1989, conhecida como Lei do Racismo. Esta lei pune todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade. Essa lei está disponível no site do Senado Federal, disponível em: https://tinyurl.com/4bny6f5r, acesso em: 4 jun. 2024.

Saiba mais

O texto apresenta percentuais de uma pesquisa sobre racismo e injúria racial praticados nas redes sociais, feita pela Faculdade Baiana de Direito em parceria com o Portal Jurídico JUSBRASIL e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Se possível, leia com os alunos o texto na íntegra.

PESQUISA revela como Brasil julga crimes raciais contra pessoas negras cometidos em redes sociais. PNUD Brasil, 26 out. de 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/2t8zwyah. Acesso em: 19 mar. 2024.
SAIBA MAIS

Armazenamento em nuvem

O objetivo do tema é apresentar o que é o armazenamento de dados, o armazenamento em nuvem.

Para este tema, você poderá solicitar a colaboração de um especialista, professor de informática ou um técnico de TI para ajudá-lo a explicar o armazenamento em nuvem, integrando, assim, profissionais da comunidade ou da própria escola.

Questões prévias

A primeira pergunta analisa o entendimento do aluno em relação à palavra nuvem na informática. Amplie a discussão trazendo a definição de nuvem de um dicionário.

A palavra nuvem, de acordo com os dicionários tem vários significados, o principal deles é que nuvem é um conjunto de partículas de água que pode originar a chuva. Porém na área da informática esse termo geralmente se refere à rede de computadores que permite o armazenamento de dados e o acesso a programas e serviços remotamente por meio da internet.

A segunda pergunta tem por objetivo identificar as ideias iniciais dos alunos sobre o armazenamento de dados na internet.

Leitura em contexto

Primeiramente leia o texto em voz alta e de forma pausada, uma vez que são citadas palavras que fazem parte da língua inglesa. Em seguida, leia cada parágrafo, desta vez solicitando que os alunos repitam as palavras corretamente tendo como base a pronúncia coloquial: hard disk (rard disc); hardware (rarduér), assim cada vez mais o estudante amplia o seu vocabulário. Aproveite para buscar os termos HD, servidor e hardware no Glossário de termos específicos

 O QUE VOCÊ SABE SOBRE O TERMO NUVEM RELACIONADO À INTERNET?

Resposta pessoal.

 COMO VOCÊ IMAGINA QUE OS DADOS SÃO ARMAZENADOS

NA INTERNET?

Resposta pessoal.

VAMOS APRENDER O QUE SIGNIFICA ESSA “NUVEM” E O QUE ELA ARMAZENA. LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

O QUE É E COMO FUNCIONA O ARMAZENAMENTO EM NUVEM

[...]

Basicamente, o armazenamento em nuvem consiste no ato de armazenar um ou mais arquivos em um HD fora da sua máquina, por meio da internet. [...].

Isso é possível, pois os serviços em nuvem contam com um servidor que fará a comunicação dos dispositivos pessoais com centros de dados. Os centros de dados são locais físicos que possuem um alto nível de segurança digital, física e estão espalhados pelo mundo.

Quando um usuário acessa um serviço de armazenamento em nuvem por meio de seus dispositivos, ele está acessando os servidores disponibilizados pelas empresas. Com uma conta, é possível acessar, compartilhar, editar e até mesmo excluir os arquivos armazenados na nuvem.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ARMAZENAMENTO EM NUVEM

Um dos principais pontos positivos é que o armazenamento em nuvem não requer que as pessoas comprem hardwares para armazenar seus arquivos. Diversos serviços possuem espaço considerável para armazenamento de forma gratuita.

Se possível, organize uma roda de conversa com o profissional convidado, permitindo que os estudantes tenham a oportunidade de fazer perguntas e tirar suas dúvidas sobre o assunto. Isso proporcionará uma experiência de aprendizado mais dinâmica e interativa, possibilitando uma compreensão mais completa do tema.

Além disso, utilizar a nuvem permite que arquivos sejam acessados sem a necessidade de encontros presenciais que, às vezes, podem ser inviáveis. Equipes de desenvolvimento, por exemplo, podem trabalhar remotamente e acessar arquivos que estão salvos em nuvem.

Porém, para acessar estes arquivos, é necessário estar constantemente conectado à internet. Isso pode se tornar uma desvantagem, pois nem todas as áreas possuem boas coberturas de internet ou conexões estáveis e os usuários podem enfrentar problemas para acessar seus arquivos.

COSTA, Matheus Bigogno. O que é armazenamento em nuvem e como funciona. Canaltech, 30 jul. 2020. Disponível em: https://tinyurl.com/3esfwnzp. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

1. DE ACORDO COM O TEXTO E COM ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE EM QUE CONSISTE O ARMAZENAMENTO EM NUVEM.

O armazenamento em nuvem consiste no ato de armazenar um ou mais arquivos em um HD fora da sua máquina, através da internet.

Atividade 1

A atividade deve ser respondida de acordo com texto, garantindo que os alunos tenham uma compreensão abrangente dos aspectos relacionados ao armazenamento de dados na nuvem.

Atividade 2

Para responder esta atividade, o aluno deverá interpretar o texto, se necessário, releia-o para garantir o seu entendimento.

Atividade 3

Estimule uma reflexão aberta sobre as vantagens e desvantagens do armazenamento em nuvem, incentivando os alunos a compartilharem suas opiniões e experiências.

Consulte no Glossário de termos específicos a palavra backup . Alguns aplicativos de mensagens, por exemplo, usam plataformas de armazenamento em nuvem para backup de conteúdo e conversas.

2.

Os centros de dados são locais físicos que possuem um alto nível de segurança digital, física e estão espalhados pelo mundo.

3. ESCREVA QUAIS SÃO AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ARMAZENAMENTO EM NUVEM:

VANTAGENS DESVANTAGENS

O armazenamento em nuvem não requer que as pessoas comprem hardwares para armazenar seus arquivos. Diversos serviços possuem espaço considerável para armazenamento de forma gratuita. Utilizar a nuvem permite que arquivos sejam acessados sem a necessidade de encontros presenciais.

É necessário estar constantemente conectado à internet.

OBJETO DIGITAL

Acesse o infográfico intitulado “Cópia de segurança - backup”, que tem por objetivo apresentar o conceito de backup e cópias de segurança que podem ser feitas em dispositivos eletrônicos sem acesso à internet ou em armazenamento em nuvem por meio da internet.

INTERATIVIDADE

SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO EM NUVEM

1. REÚNA-SE COM UM COLEGA E COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, PESQUISEM DIFERENTES PLATAFORMAS E SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO EM NUVEM.

A) QUAL PLATAFORMA VOCÊS USARIAM? POR QUÊ?

B) QUE ARQUIVOS VOCÊS ARMAZENARIAM NESSA PLATAFORMA?

POR QUE SE CHAMA ARMAZENAMENTO EM “NUVEM”?

Apesar da tecnologia ter se tornado acessível para o público há relativamente pouco tempo, o termo nuvem já era utilizado na computação desde a década de 1970. A palavra nuvem era utilizada como uma metáfora para a internet e, antes disso, era utilizado em desenhos e diagramas de telefonia.

SERVIDOR

INTERNET

COMPUTADOR

O desenho de uma nuvem era utilizado antigamente para representar a internet em uxogramas e diagramas, indicando que não importava o caminho pelo qual a informação seguiria até chegar no ponto nal.

COSTA, Matheus Bigogno.

Solicite a um aluno que leia o texto e, depois, coletivamente analisem o fluxograma apresentado. Aproveite para explicar que fluxogramas são diagramas que mostram as etapas de um processo ou fluxo de trabalho. Os diagramas são representações gráficas ou esquemas estruturados sobre um assunto.

Interatividade

Essas atividades permitirão que os alunos entendam melhor como as ferramentas de armazenamento na nuvem podem ser utilizadas em diferentes contextos e situações, além de proporcionar uma oportunidade para experimentar e aprender na prática.

Atividade 1

Visando ampliar o conhecimento, proponha uma pesquisa estimulando a investigação científica.

Trabalhe esta seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada dupla pode fazer a pesquisa em seu aparelho.

Para a realização da pesquisa, os alunos devem abrir o navegador de internet, acessar um buscador e pesquisar sobre plataformas e serviços de armazenamento em nuvem.

Quando os resultados da busca aparecerem, verifique os sites acessados pelos alunos para que obtenham respostas confiáveis. A partir do site escolhido, oriente-os na leitura e na interpretação das informações para que consigam responder às questões.

Você também pode apresentar uma alternativas para explicar aos alunos como funciona esse tipo de serviço, apresentando o vídeo a seguir, disponível em: https://tinyurl.com/32p9vmz9, acesso em: 20 maio 2024.

Conduza os alunos a responderem que eles podem armazenar arquivos como documentos, imagens, vídeos, arquivos de trabalho entre outros.

Sérgio Bonfim dos Santos
SAIBA MAIS
Saiba mais

Conhecendo a inteligência artificial (IA)

O objetivo deste tema é explorar o conceito de Inteligência Artificial (IA) e compreender como os estudantes a percebem e se relacionam com ela, no seu dia a dia.

Questão prévia

Converse com os alunos sobre os conhecimentos prévios deles com relação à Inteligência Artificial considerando os diferentes perfis e vivências dos alunos da EJA.

Você pode aguçar a curiosidade dos alunos, trazendo exemplos como: chats automáticos para atendimento ao cliente de empresas como bancos, lojas, etc. Em seguida, convide-os a ler o texto explorando o mundo da Inteligência Artificial.

Leitura em contexto

Organize a sala de aula no formato em “U” e leia com os estudantes o texto. Em seguida, incentive-os a compartilharem suas opiniões, impressões iniciais e dúvidas sobre o assunto.

 VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL? SE SIM, CONTE O QUE SABE SOBRE ELA.

Resposta pessoal.

VAMOS EXPLORAR ESSE MUNDO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, COMPREENDER O QUE ELA PODE REALIZAR E QUAL É A DIFERENÇA EM RELAÇÃO À INTELIGÊNCIA HUMANA.

LEITURA EM CONTEXTO

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A Inteligência Arti cial (IA) é um campo da ciência da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e programas computacionais capazes de reproduzir o comportamento humano na tomada de decisões e na realização de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas. É comumente referida pela sigla IA ou AI (em inglês, A rti cial Intelligence).

Com maior desenvolvimento a partir da década de 1950, a inteligência arti cial já faz parte da vida cotidiana das pessoas por meio dos assistentes de voz, dos mecanismos de pesquisa, dos carros autônomos e das redes sociais. Apesar de trazerem inúmeros benefícios e avanços importantes em diversas áreas, muito se debate a respeito dos limites éticos da inteligência arti cial e do papel que elas desempenham na nossa sociedade atual.

GUITARRARA, Paloma. Inteligência Artificial. Brasil Escola. Disponível em: https://tinyurl.com/a9apvm47

1. CONVERSE COM OS COLEGAS E PROFESSOR E RESPONDA:

A) VOCÊ CONHECE OU UTILIZA ALGUM RECURSO TECNOLÓGICO COM IA?

Resposta pessoal.

B) VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR SUAS APLICAÇÕES?

2. QUAL É O SIGNIFICADO DA SIGLA IA?

O significado da sigla é Inteligência Artificial

Resposta pessoal.

3. A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL JÁ FAZ PARTE DA VIDA COTIDIANA DAS PESSOAS. QUAIS AS INTELIGÊNCIAS

ARTIFICIAIS CITADAS NO TEXTO?

A Inteligência Artificial já faz parte da vida cotidiana das pessoas por meio dos assistentes de voz, dos mecanismos de pesquisa, dos carros autônomos e das redes sociais.

4. VOCÊ CONHECE OUTRO EXEMPLO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL QUE NÃO FOI CITADA NO TEXTO? QUAL?

Resposta pessoal. Exemplos que podem ser citados, chats automatizados com Inteligência Artificial, video games e aplicativos que criam imagem.

É importante reconhecer a IA como um avanço tecnológico, porém não como uma solução que irá salvar ou destruir nossas vidas. Assim como qualquer outra tecnologia, a IA possui seus benefícios e limitações.

Atividades

1, 2, 3 e 4

Oriente os estudantes a identificar recursos tecnológicos com IA, por exemplo: os assistentes de voz, dispositivos que usam reconhecimento facial para confirmar identidade, aplicativos de rotas e mapas (GPS), etc.

Para ampliar os seus conhecimentos e trazer mais exemplos para os alunos acesse o artigo “10 exemplos de I nteligência Artificial e seus impactos na carreira”, de Eloísa Ferraz, disponível em: https://tinyurl.com/bdddaca5, acesso em: 20 maio 2024.

Leia o texto do quadro em destaque com os alunos e, em seguida, acesse o objeto digital carrossel para complementar o assunto.

Interatividade

Apresente o vídeo, de Leandro Karnal com o título “A nova inteligência: O que é ser inteligente hoje?”, disponível em: https://tinyurl.com/2yr3mvzy, acesso em: 5 jun. 2024.

INTERATIVIDADE

MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO SOBRE A INTELIGÊNCIA HUMANA, DE AUTORIA DO FILÓSOFO BRASILEIRO LEANDRO KARNAL. COM AJUDA DO PROFESSOR, CRIEM UM CARTAZ SOBRE OS DIFERENTES TIPOS DE INTELIGÊNCIA QUE EXISTEM E SUAS CARACTERÍSTICAS.

Para realizar a atividade, organize as carteiras agrupando-as de forma que os estudantes consigam trabalhar com um papel Kraft ou cartolina. Disponibilize para os alunos canetas coloridas e explore as ferramentas disponíveis na escola para criação dos cartazes. É possível trabalhar com ilustrações e colagens de recortes de revistas e jornais. Estes materiais são essenciais para a expressão artística e a comunicação visual dos conceitos abordados. O objetivo desta atividade é destacar que não há apenas um tipo de inteligência, mas sim diversas formas dela se manifestar. Enfatize essa diversidade, estimulando a valorização de cada uma delas. Nenhuma inteligência é superior à outra, portanto, o trabalho em equipe e a colaboração são fundamentais para promover a interação entre essas diferentes formas de inteligência.

OBJETO DIGITAL

Acesse o carrossel de imagens intitulado “Diferenças entre a Inteligência Artificial e a humana”, que tem por objetivo apresentar as diferentes características da Inteligência Artificial e humana.

Os primeiros 5 minutos do vídeo destinam-se para definir os 7 tipos de inteligências, depois o assunto é aprofundado. Você pode escolher entre reproduzir todo o vídeo ou apenas os 5 minutos iniciais.

Em seguida, questione os alunos sobre as suas impressões do vídeo, incentivando cada estudante a identificar-se com um tipo de inteligência. Reforce a ideia das inteligências múltiplas e da diversidade no processo de aprendizagem.

Os tipos de inteligência são mencionados no vídeo a partir de 02:00 e são: lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial, musical e naturalista.

Após a apresentação do vídeo, organize a sala em grupos e peça que cada grupo escolha uma das inteligências para a criação do cartaz ilustrado.

Propriedade intelectual no ambiente digital

O objetivo do tema é ressaltar que existem leis no ambiente digital e há proteções para criações intelectuais no ambiente digital.

Questão prévia

Conduza uma conversa com os alunos perguntando inicialmente o que eles entendem por criações da mente humana. Explique a eles que as criações da mente humana podem ser obras literárias, artísticas, invenções, símbolos, nomes e imagens e, em seguida, ressalte que essas criações podem ser protegidas por lei.

Leitura em contexto

Leia o título do texto e indique um aluno para buscar no Glossário de termos específicos e ler em voz alta a definição da palavra on-line. Essa prática reforça a assimilação do conteúdo.

Em seguida, inicie a leitura em voz alta revezando a leitura com os alunos.

Aproveite para relembrar que a Era digital é também conhecida como Era da Informação ou Era Tecnológica.

Explique aos alunos que o direito abrange várias áreas e dentre elas, o direito digital e o empresarial.

Os direitos digitais são aqueles que permitem que as pessoas tenham acesso, usem, criem e publiquem em meios digitais, acessando e utilizando computadores, outros dispositivos eletrônicos e redes de comunicações.

Já o direito empresarial ou direito comercial pode ser brevemente definido como o conjunto específico de normas que disciplinam a atividade econômica organizada de uma empresa ou empresário.

Leia para os alunos o texto “O que é propriedade intelectual?, da ABPI, disponível nesta página.

PROPRIEDADE INTELECTUAL NO

AMBIENTE DIGITAL

 VOCÊ SABIA QUE AS CRIAÇÕES DA MENTE HUMANA PODEM SER PROTEGIDAS?

Resposta pessoal.

LEIA O TEXTO A SEGUIR E REFLITA SOBRE COMO PROTEGER E RESPEITAR A PROPRIEDADE INTELECTUAL EM UM MUNDO CADA VEZ MAIS DIGITALIZADO.

LEITURA EM CONTEXTO

PROTEGENDO CRIAÇÕES ON-LINE: PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ERA DIGITAL

O avanço da tecnologia e a Era digital trouxeram inúmeras oportunidades e desa os para os criadores de conteúdo e para o direito digital e direito empresarial. Com o crescimento exponencial do uso da internet, a propriedade intelectual se tornou um tema cada vez mais relevante.

O que é a propriedade intelectual?

Propriedade intelectual refere-se a criações da mente humana, tais como invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, nomes e imagens utilizados no comércio. A propriedade intelectual é protegida por leis, como direitos autorais, patentes e marcas registradas, que permitem aos criadores obter reconhecimento e benefícios nanceiros por suas invenções e criações.

TRUZZI, Gisele. Protegendo Criações On-line: Propriedade Intelectual na Era digital. Truzzi, 08/04/2023. Disponível em: https://tinyurl.com/5n85k6wy. Acesso em: 19 mar. 2024. (Adaptado).

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, RESPONDA ÀS

SEGUINTES QUESTÕES:

A) COMO VOCÊ UTILIZA AS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS NA INTERNET?

Resposta pessoal.

B) QUE TIPOS DE INFORMAÇÕES VOCÊ BUSCA E COM QUE FREQUÊNCIA AS UTILIZA EM SEUS ESTUDOS, TRABALHO OU LAZER?

Resposta pessoal.

O que é propriedade intelectual?

A propriedade intelectual abrange um vasto espectro, que é normalmente esquematizado em três grandes ramos:

• A propriedade industrial, que se refere a marcas, patentes, desenhos industriais e indicações geográficas utilizadas no meio empresarial.

• O direito autoral, que compreende os trabalhos artísticos, como livros, pinturas, músicas, filmes, poesias, etc.

• E a proteção sui generis, que inclui obras como a topografia de circuito integrado, o cultivar e o conhecimento tradicional.

O QUE é propriedade intelectual? ABPI – Associação Brasileira da Propriedade Intelectual. Disponível em: https://tinyurl.com/mr3kmzcy, acesso em: 28 maio 2024.

OBJETO DIGITAL

Acesse o podcast documental “O que é direito autoral?”, que tem por objetivo apresentar o significado e alguns tipos de direitos autorais. É possível acessar a transcrição desse áudio clicando em

Resposta pessoal.

2. VOCÊ COMPARTILHA LIVREMENTE IMAGENS, MÚSICAS OU TEXTOS NA INTERNET? SE SIM, CITE UM EXEMPLO.

Resposta pessoal.

3. DE ACORDO COM O TEXTO, COMPLETE A FRASE A SEGUIR:

Propriedade intelectual refere-se a criações da mente humana, tais como

invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, nomes e imagens utilizados no comércio.

4. COMO A PROPRIEDADE INTELECTUAL É PROTEGIDA?

É protegida por leis, como direitos autorais, patentes e marcas registradas.

Atividades 1, 2, 3 e 4

Essas perguntas visam estimular a reflexão crítica dos alunos sobre o compartilhamento de conteúdo na internet. Ao discu tir essas questões e responder às atividades, os alunos podem desenvolver uma compreensão mais profunda sobre a propriedade intelectual. Considere os diferentes perfis dos estudantes quando manifestarem suas experiências com conteúdos na internet.

Interatividade

Para a realização da atividade, se possível, convide um profissional da área jurídica para ser entrevistado pelos alunos sobre o tema “Direitos autorais e a internet”. Previamente oriente os alunos na elaboração das perguntas que a título de sugestão poderão ser:

INTERATIVIDADE

DIREITOS AUTORAIS E A INTERNET

1. DE FORMA COLABORATIVA E COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGA O PASSO A PASSO.

• Com seus colegas, criem perguntas que vocês fariam a um especialista sobre direito autoral.

• Em grupo, pesquisem na internet as perguntas elaboradas para obter as respostas.

• Em uma roda de conversa, apresentem os resultados das pesquisas e analisem coletivamente o assunto.

Ao término da pesquisa, organize uma roda de conversa para extrair algumas conclusões sobre a pesquisa e a entrevista com o profissional conferindo as respostas das perguntas que foram pesquisadas (caso seja possível).

Esta atividade estimula a capacidade argumentativa e a análise crítica. Instiga os estudantes a refletirem e pensarem cuidadosamente sobre a resposta, estabelecendo uma relação entre as informações apresentadas e as suas vivências.

Para ampliar o seu conhecimento sobre direito autorais, leia na parte geral do manual em Textos complementares “Licenças Creative Commons”, “O que são Licenças Creative Commons e como funcionam?”.

• Comprei um curso on-line e quero disponibilizar o conteúdo nas minhas redes sociais. Posso fazer isso?

• Baixei vídeos de uma pessoa pública de seu canal e os distribuí para meus grupos de mensagem. Posso fazer isso?

• Quero usar a imagem de uma pessoa pública na minha rede social. Posso fazer isso?

Para a pesquisa, leve os alunos a uma sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada grupo pode fazer a pesquisa em seu aparelho. Oriente-os a abrirem o navegador de internet, acessar em um buscador e pesquisarem as perguntas elaboradas.

Para auxiliá-lo no encaminhamento das respostas, apresente e leia a cartilha “Direitos autorais e internet - como usar conteúdo de terceiros sem problemas”, de Truzzi Advogados, disponível em: https://tinyurl.com/yck5a9su , acesso em: 5 jun. 2024.

Criar e colaborar coletivamente na internet

O objetivo do tema é incentivar a criação e a colaboração coletiva na internet por meio de softwares wiki

Questão prévia

A pergunta tem o intuito de estimular a curiosidade dos alunos sobre o assunto.

Leitura em contexto

Peça a um aluno que leia o título em voz alta, na sequência outro aluno continua a leitura. No final, solicite que outro aluno busque o significado de software no Glossário de termos específicos e leia em voz alta.

O software wiki, por ser colaborativo, pode ser revisado, editado e atualizado por qualquer pessoa, em qualquer momento. Por isso, é importante usar outras fontes confiáveis para validar as informações ali disponibilizadas. Esta tecnologia permite a democratização e a construção coletiva do conhecimento.

Podemos dizer que os wikis permitem acesso a informações que antes eram restritas a bibliotecas físicas e a instituições educacionais. As informações disponibilizadas em wikis podem ser acessadas por todos, independente de localização geográfica e situação socieconômica. Explique aos alunos que wiki é um termo de origem havaiana que significa “super-rápido”.

Incentive os alunos a interpretarem a imagem que remete à distribuição de informação e troca de conhecimento entre pessoas. Considere as diferentes interepretações dadas por eles.

Atividade 1

Oriente os alunos a responderem com base no texto lido.

 VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM CRIAÇÃO DE CONTEÚDO DE FORMA COLABORATIVA NA INTERNET? CONVERSE SOBRE ISSO

COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR.

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO PARA SABER SOBRE ISSO.

LEITURA EM CONTEXTO

O QUE É O SOFTWARE WIKI?

Um software wiki é um tipo de software colaborativo para executar sistemas wiki. Permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema simples, sem que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. Wikis são usados para colaboração, conversação e documentação e para várias outras coisas.

1. DE ACORDO COM O TEXTO E A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR, RESPONDA:

A) QUAL A DEFINIÇÃO DE SOFTWARE WIKI ?

B) PARA QUE SÃO USADOS OS WIKIS ?

SOFTWARE Wiki WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/yrzd2ayf. Acesso em: 4 abr. 2024.
É um tipo de software colaborativo para executar sistemas wiki
Wikis são usados para colaboração, conversação e documentação e para várias outras coisas.

A Wikipédia é um projeto de enciclopédia colaborativa, universal e multilíngue estabelecido na internet sob o princípio wiki. Tem como propósito fornecer um conteúdo livre, objetivo e veri cável, que todos possam editar e melhorar. O projeto é de nido pelos princípios fundadores e o conteúdo é disponibilizado sob a Licença Creative Commons BY-SA e pode ser reutilizado sob a mesma licença, desde que respeitando os termos de uso. Todos podem publicar conteúdo on-line desde que criem uma conta e sigam as regras básicas, como veri cabilidade ou notoriedade.

Todos os editores da Wikipédia são voluntários e integram uma comunidade colaborativa, sem um líder, onde coordenam esforços em projetos temáticos e espaços de discussão. Dentre as várias páginas de ajuda à disposição, estão as que explicam como criar um artigo ou editar um artigo. Em caso de dúvidas, não hesite em perguntar. Debates e comentários sobre os artigos são bemvindos. As páginas de discussão servem para centralizar re exões e avaliações sobre como melhorar o conteúdo da Wikipédia.

SOBRE a Wikipédia. WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/2s3vzz67. Acesso em: 4 abr. 2024.

2. DE ACORDO COM O TEXTO DO SAIBA MAIS, COMPLETE CORRETAMENTE A FRASE UTILIZANDO AS PALAVRAS A SEGUIR.

internet - universal - enciclopédia

Saiba mais Leia pausadamente o texto para facilitar o enten dimento dos alunos sobre wikis. Explique a eles que a Wikipedia é uma enciclopédia colaborativa que parte do princípio wiki com o propósito de fornecer um conteúdo livre.

Atividades 2 e 3

Estas atividades trabalham o texto do S aiba M ais. Auxilie os alunos na localização das respostas.

A Wikipédia é um projeto de ________________ colaborativa, ________________ e multilíngue estabelecido na________________ sob o princípio wiki.

3. QUAL O PROPÓSITO DA WIKIPÉDIA?

Fornecer um conteúdo livre, objetivo e verificável, que todos possam editar e melhorar. internet universal enciclopédia

Atividade 4

Organize uma roda de conversa para troca de ideias entre os alunos, incentivando a participação de todos. Leia as perguntas relembrando as leituras anteriores, da seção Leitura em contexto e do Saiba mais Ressalte que o trabalho coletivo e colaborativo, permite que o conteúdo de enciclopédias digitais possa ser disponibilizado em diferentes idiomas.

Interatividade

O objetivo desta atividade é que os alunos entendam, de forma prática, o uso de um wiki para o desenvolvimento de uma página. Apropriando-se assim dos conhecimentos adquiridos.

Para esta atividade, apresente aos alunos o vídeo “O que é um wiki?”, disponível em: https://tinyurl.com/2vykhm8z, acesso em: 8 maio 2024.

Para esta atividade, auxilie os alunos na escolha do tema, lembrando-os que deve ser um tema comum a todos e que eles tenham afinidade. Converse com a turma sobre os tópicos a serem trabalhados e a ordem em que serão dispostos.

Para desenvolver o conteúdo da página utilizando um wiki, ressalte aos alunos que toda a informação deve ser fundamentada em pesquisas ou práticas que comprovem a assertividade.

Para a construção do wiki, utilize uma ferramenta de criação de wikis (como Zoho.com, Wikidot, ou outra de sua preferência) e inicie a criação da página. Em conjunto, oriente os alunos para que insiram o conteúdo de acordo com a estrutura previamente definida. É importante que você revise o conteúdo da página com a turma, verificando a ortografia e a organização do texto. Após as correções, publique a página compartilhando a criação da turma.

4. EM UMA RODA DE CONVERSA, COM OS COLEGAS E COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, RESPONDA ÀS QUESTÕES COM BASE NAS DUAS LEITURAS ANTERIORES.

A) POR QUE A COLABORAÇÃO É IMPORTANTE NO USO DO SOFTWARE WIKI ?

B) VOCÊ APRECIA O TRABALHO COLETIVO E COLABORATIVO? EXPLIQUE SUAS RAZÕES.

INTERATIVIDADE

CRIAÇÃO DE UM WIKI

COM SEUS COLEGAS, ASSISTAM AO VÍDEO APRESENTADO PELO

PROFESSOR SOBRE A CRIAÇÃO DE UM WIKI. EM SEGUIDA, COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Escolham o tema a ser trabalhados no wiki e organizem como serão apresentadas as informações, conforme demonstrado no vídeo.

 Estabeleçam uma estrutura para a disposição do conteúdo no wiki, seguindo o modelo apresentado no vídeo e desenvolvam os conteúdos com base nos seus conhecimentos e pesquisas.

 Utilizem uma ferramenta de criação de wikis e iniciem a criação da página. Insiram o conteúdo de acordo com a estrutura previamente definida.

 Revisem o conteúdo da página, verificando a ortografia e a organização do texto.

 Após as últimas correções, a página wiki será publicada para que outras pessoas possam conhecer o trabalho desenvolvido pela turma.

COMPETÊNCIAS DIGITAIS

 VOCÊ JÁ SE DEPAROU COM UMA PROPOSTA DE TRABALHO

QUE EXIGISSE CONHECIMENTOS DIGITAIS?

 VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A APRENDER E DESENVOLVER HABILIDADES TECNOLÓGICAS?

Resposta pessoal.

LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA REFLETIR UM POUCO SOBRE ESSE ASSUNTO.

LEITURA EM CONTEXTO

COMPETÊNCIAS DIGITAIS: ESTAMOS PREPARADOS PARA A DIGITALIZAÇÃO DO EMPREGO?

As competências digitais não consistem apenas em aprender e desenvolver habilidades tecnológicas. Também envolvem a aquisição de conhecimentos, valores, atitudes, regulamentos e ética sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação, de modo a tirar o máximo de proveito delas. Além disso, contemplam a re exão e o uso responsável dos dados obtidos a partir do uso de tecnologias.

No âmbito pro ssional, há uma estreita relação entre a carência de competências digitais e a di culdade em encontrar trabalho: a digitalização potencializa nossas capacidades pessoais e pro ssionais. Isso nos proporciona mais opções de conseguir um emprego.

Competências digitais

O objetivo do tema é mostrar que as competências digitais consistem em aprender e desenvolver habilidades tecnológicas, a fim de potencializar as capacidades pessoais e profissionais.

Questões prévias

Neste momento, ouça as experiências de cada um dos alunos, levando em consideração os diferentes perfis e vivências. Caso se sintam constrangidos em expor suas experiências, cite exemplos de situações, tais como: uma proposta de trabalho que exigia conhecimentos digitais, como manusear um equipamento eletrônico para realizar determinada atividade.

Aproveite este momento para incentivar os alunos a desenvolverem suas habilidades para crescimento pessoal.

Leitura em contexto

Verifique com a turma quem tem interesse em realizar a leitura completa ou parcial do texto.

Durante a leitura, observe as pausas dadas pela pontuação, bem como a articulação das palavras. Se o aluno apresentar alguma dificuldade na pronúncia auxilie-o neste momento.

Trabalhe a interpretação dos trechos destacados com as saliências textuais oferecidas, no caso, o negrito aplicado nas frases.

Explique aos alunos que muitas vezes a dificuldade em encontrar trabalho está relacionada muitas vezes com a falta de competências digitais. Destaque que a tecnologia é uma ferramenta positiva que cada vez mais, deve ser usada a nosso favor e, para isso é preciso desenvolver as competências digitais.

Resposta pessoal.

Atividade 1

Conduza uma reflexão com os alunos, mostrando que estar preparado para o mundo digital envolve aprender e desenvolver habilidades tecnológicas para enfrentar os desafios do mundo do trabalho.

Para que mais pessoas possam desenvolver habilidades tecnológicas, essas habilidades devem ser cada vez mais incentivadas por meio de ações educativas nas escolas e na comunidade.

Atividades 2, 3 e 4

Oriente os alunos a responderem com base no texto lido.

A tecnologia não deve ser motivo de exclusão, mas sim uma ferramenta para nos empoderar e ajudar a superar as adversidades e a descobrir novas oportunidades. A educação em competências digitais é, sem dúvida, a melhor forma de vencer esse desa o.

COMPETÊNCIAS digitais: estamos preparados para a digitalização do emprego? Iberdrola Disponível em: https://tinyurl.com/bdz6jfst. Acesso em: 4 abr. 2024.

1. APÓS A LEITURA DO TEXTO, DISCUTA COM SEUS COLEGAS.

A) VOCÊS SE SENTEM PREPARADOS PARA O MUNDO DIGITAL? DE QUE FORMA?

Resposta pessoal.

B) O QUE PODE SER FEITO PARA QUE MAIS PESSOAS TENHAM A OPORTUNIDADE DE DESENVOLVER HABILIDADES TECNOLÓGICAS?

Resposta pessoal.

2. COMPLETE CORRETAMENTE A FRASE COM AS PALAVRAS DO QUADRO ABAIXO.

TECNOLÓGICAS

-

DESENVOLVER - APRENDER

aprender

As competências digitais consistem em e ____________________ habilidades .

desenvolver tecnológicas

3. O QUE A DIGITALIZAÇÃO POTENCIALIZA NO ÂMBITO PROFISSIONAL?

A digitalização potencializa nossas capacidades pessoais e profissionais.

OBJETO DIGITAL

Acesse o infográfico intitulado “Para que servem as competências digitais?”, que tem por objetivo apresentar o que as competências digitais nos permitem.

4. MARQUE COM UM X A ALTERNATIVA CORRETA.

 AS COMPETÊNCIAS DIGITAIS NÃO TEM RELAÇÃO COM A DIFICULDADE DE ENCONTRAR TRABALHO

Interatividade

 A TECNOLOGIA NÃO DEVE SER MOTIVO DE EXCLUSÃO, MAS SIM UMA FERRAMENTA PARA NOS EMPODERAR.

INTERATIVIDADE

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

O MERCADO DE TRABALHO BUSCA PROFISSIONAIS COM COMPETÊNCIAS DIGITAIS, QUE DOMINEM AS FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA SE DESENVOLVEREM COM FLUIDEZ NA ERA DIGITAL.

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, PESQUISE NA INTERNET O QUE SÃO AS HABILIDADES TECNOLÓGICAS. EM SEGUIDA, COMPARTILHE OS RESULTADOS DA PESQUISA.

2. COM BASE NOS RESULTADOS DA PESQUISA, ESCREVA UMA LISTA COM AS HABILIDADES TECNOLÓGICAS QUE POSSUI E AQUELAS QUE PRECISA CONHECER OU FORTALECER.

HABILIDADES QUE POSSUI

HABILIDADES QUE PRECISA CONHECER OU FORTALECER X

Trabalhe esta seção em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a pesquisa em seu aparelho.

Para a realização da pesquisa, os alunos devem abrir o navegador de internet, acessar um buscador e pesquisar sobre as habilidades tecnológicas.

Organize uma conversa com os estudantes sobre os resultados da pesquisa. Pergunte em que sites encontraram essas informações e o que entenderam sobre o assunto.

Motive os estudantes a refletirem sobre a relevância de identificar e aprimorar as habilidades e competências necessárias para o mundo digital.

Essa abordagem possibilita aos alunos reconhecerem e se ajustarem às constantes transformações tecnológicas, abrindo portas para novas oportunidades no mercado de trabalho e ampliando seu acesso a uma variedade de informações.

MEI – M icroempreendedor I ndividual

O objetivo deste tema é ampliar o repertório dos alunos, mostrando como podem empreender de maneira segura e possibilitando que no futuro possam também atuar no comércio eletrônico.

Questões prévias

Promova uma conversa sobre o que é um empreendedor, inicialmente identificando o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema.

Em seguida, amplie as respostas dos estudantes com exemplos para enriquecer a compreensão do assunto, tais como artesãos, profissionais autônomos e pequenos negócios, entre outros.

Leitura em contexto

Organize os alunos para a leitura do texto. Um aluno lê a pergunta do título e os demais podem ler os parágrafos seguintes com as respostas, de maneira semelhante a um jogral.

Trabalhe a interpretação das siglas e palavras destacadas com as saliências textuais oferecidas, no caso, o negrito.

Para ampliar o conhecimento acesse o texto ”O que é MEI - Microempreendedor Individual? Quem pode ser MEI?”, disponível em: https://tinyurl.com/mr3c7dc8, a cesso em: 20 maio 2024.

 O QUE É UM EMPREENDEDOR? CONHECE ALGUM? O QUE ELE FAZ?

Resposta pessoal.

 VOCÊ SABE O QUE É MEI?

Resposta pessoal.

VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE O ASSUNTO. LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

O QUE É O MEI?

O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha como pequena empresária de forma individual, registrada por meio de um Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

O (CNPJ) é o número designado pela Receita Federal que identi ca o negócio (ou a empresa) nos mais diversos tipos de atividades.

QUEM PODE SER MEI?

Para se enquadrar como Microempreendedor Individual é necessário:

• Possuir RG, CPF, Título de Eleitor, endereço e um número de telefone;

• Ter uma atividade permitida segundo a Lei (Resolução CGSN N.º 140, de 2018);

• Faturamento anual de até R$ 81.00000;

• Ter no máximo 1 (um) empregado;

• Não participar de outra empresa, como sócio ou titular;

• Não possuir lial;

• Para estrangeiros, ter Registro Nacional Migratório (RNE).

COMO ME TORNAR UM MEI?

Para se formalizar como MEI, você deverá:

• Ter o cadastro na plataforma gov.br e acessar o Portal do Empreendedor

• Clique no tópico “Formalize-se” e preencha o formulário com a documentação necessária.

Texto elaborado para fins didáticos.

1. CONVERSE COM OS SEUS COLEGAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE PESSOAS PRÓXIMAS A VOCÊ QUE EMPREENDEM EM ALGUMA ATIVIDADE.

A) QUAIS SÃO OS NEGÓCIOS EM QUE ESSAS PESSOAS TRABALHAM? EXISTE ALGUM DIFERENCIAL NO SERVIÇO QUE OFERECEM?

Resposta pessoal.

B) QUAIS SUGESTÕES VOCÊ DARIA PARA OS EMPREENDEDORES DA SUA COMUNIDADE?

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno pense sobre as melhorias e desenvolva um pensamento crítico sobre os modelos de negócio.

2. O QUE É UM MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL?

O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha como pequena empresária de forma individual, registrada por meio de um CNPJ.

3. O QUE SIGNIFICAM AS SIGLAS?

MEI:

CNPJ:

MEI: Microempreendedor Individual.

CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas.

4. QUANTOS EMPREGADOS É POSSÍVEL TER COMO MEI?

É possível ter no máximo 1 (um) empregado.

OBJETO DIGITAL

Acesse o carrossel de imagens intitulado “Deveres e direitos do microempreendedor individual”, que tem por objetivo ajudar os estudantes a conhecerem os direitos e deveres atribuídos ao MEI.

Atividade 1

Ressalte para os alunos que, em qualquer atividade exercida, deve existir um diferencial no serviço oferecido, pois assim o profissional se destaca dos demais.

Atividade 2

Conduza novamente a leitura com a finalidade de os alunos identificarem a resposta localizada no primeiro parágrafo do texto.

Atividade 3

Explique aos alunos que sigla é um tipo de abreviação utilizada para reduzir algumas palavras, a fim de que haja mais agilidade tanto ao falar, quanto ao escrever. É formada, geralmente, pelas iniciais dos termos.

Atividade 4

A resposta para esta atividade está localizada no terceiro parágrafo, quarto item.

Interatividade

Neste momento, trabalhe com os alunos em sala de informática ou ambiente com computador ou, ainda, cada aluno pode fazer a pesquisa em seu aparelho.

Para a realização da pesquisa, os alunos devem abrir o navegador de internet, acessar um buscador e pesquisar sobre as vantagens e desvantagens do empreendedorismo.

Esta atividade estimula a capacidade argumentativa e a análise crítica. Instiga os estudantes a refletirem e pensarem cuidadosamente sobre o empreendedorismo, estabelecendo uma relação entre as informações da pesquisa e suas vivências.

Sugestão de site para pesquisa: https://tinyurl.com/vhav6dbw, acesso em: 28 maio 2024.

INTERATIVIDADE

PESQUISA SOBRE EMPREENDEDORISMO

1. PESQUISE NA INTERNET SOBRE AS VANTAGENS E AS DESVANTAGENS DO EMPREENDEDORISMO. EM SEGUIDA, REGISTRE A SUA PESQUISA.

Resposta pessoal.

As estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais do IBGE revelam que, em 2021, havia 13,2 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) no Brasil. Esse número corresponde a 69,7% do total de empresas e outras organizações e a 19,2% do total de ocupados formais, já incluindo os MEIs.

FERREIRA, Igor; BRITTO, Vinícius. Em 2021, Brasil tinha 13,2 milhões de microempreendedores individuais (MEIs). Agência IBGE – Notícias, 4 out. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/ykasz42h. Acesso em: 4 abr. 2024.
SAIBA MAIS

 VOCÊ JÁ COMPROU OU VENDEU ALGO PELA INTERNET?

COMO FOI A SUA EXPERIÊNCIA?

LEIA O TEXTO A SEGUIR COM O PROFESSOR.

LEITURA EM CONTEXTO

O QUE É E-COMMERCE

E-commerce é a abreviação de electronic commerce, ou comércio eletrônico, que surgiu como uma evolução do comércio tradicional devido aos avanços tecnológicos e ao crescimento contínuo do mercado ao longo do tempo.

O e-commerce é uma forma de transação comercial on-line que engloba vários modelos de vendas usando a internet. O ambiente digital é um espaço onde ocorrem interações e atividades por meio de dispositivos eletrônicos conectados à internet. Esse ambiente estimulou o desenvolvimento de novas formas de compra e venda de produtos e serviços por ser ágil, acessível e popular.

Comércio

eletrônico - e-commerce

O tema visa conscientizar os alunos sobre as ne cessidades reais de consumo e contribui para uma abordagem mais criteriosa em relação às compras on-line. Explora também a criação de uma ideia de negócio para vender um produto ou serviço.

Questão prévia

Para fomentar a discussão em sala de aula, você pode compartilhar suas experiências com compras on-line para incentivar a participação dos alunos.

Leitura em contexto

O texto amplia o conhecimento dos alunos para que entendam o que é o e-commerce e como ele surgiu.

Leia o texto e certifique-se de que não ficaram dúvidas quanto ao entendimento, para que assim possam realizar as atividades de interpretação.

Texto elaborado para fins didáticos.
Resposta pessoal. Resposta pessoal.

Atividade 1

É fundamental ressaltar a importância do consumo moderado e responsável. Isso estimula os estudantes a refletirem sobre suas escolhas de consumo, questionando não apenas o que compram, mas também por que compram. Essa reflexão promove uma maior consciência sobre as necessidades reais de consumo e contribui para uma abordagem mais criteriosa e consciente em relação às compras on-line. Questione os alunos sobre a distinção entre consumo e consumismo. Após ouvir as diferentes respostas, apresente a diferença entre os dois conceitos, lendo o texto “Consumismo” que se encontra em Textos complementares.

Para ampliar o conhecimento, apresente o vídeo: “Consumismo - Desenho animado ambiental”. Disponível em: https://tinyurl.com/mry879mj. Acesso em: 20 maio 2024. Por fim, incentive os alunos a terem uma postura crítica ao realizar uma compra, sugerindo que ponderem as seguintes questões:

• Qual a importância de adquirir este objeto ou serviço?

• Quão útil será para mim?

• Será que realmente necessito disso neste momento?

Atividades 2 e 3

Conduza novamente a leitura com a finalidade de os alunos identificarem a resposta localizada no primeiro parágrafo do texto.

Atividade 4

Leia com os estudantes as palavras do quadro e, em seguida, as frases para que com pletem corretamente as lacunas. A atividade promove a assimilação da definição de e-commerce e de ambiente digital. Oriente os alunos quanto à grafia correta da palavra estrangeira on-line.

1. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS EXPERIÊNCIAS QUE VOCÊ OU PESSOAS PRÓXIMAS TIVERAM COMPRANDO PELA INTERNET.

A) COMPARTILHEM QUAIS SÃO OS ITENS QUE VOCÊS COSTUMAM COMPRAR PELA INTERNET E QUAIS APLICATIVOS OU PLATAFORMAS UTILIZAM PARA FAZER SUAS COMPRAS.

Resposta pessoal.

B) REFLITAM SOBRE COMO VOCÊS REGULAM SEUS NÍVEIS DE COMPRAS ON-LINE PARA GARANTIR UM CONSUMO CONSCIENTE E RESPONSÁVEL.

Resposta pessoal.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, O QUE É E-COMMERCE ?

E-commerce é a abreviação de electronic commerce, ou comércio eletrônico. O

4. COMPLETE AS FRASES CORRETAMENTE USANDO O QUADRO DE PALAVRAS.

internet - on-line

A) O e-commerce é uma forma de transação comercial que engloba vários modelos de vendas usando a .

3. COMO O E-COMMERCE SURGIU?

atividades - eletrônicos - digital

Atividade 5

B) O ambiente _______________ é um espaço onde ocorrem interações e _____________ por meio de dispositivos ________________ conectados à internet.

digital eletrônicos atividades

5. DE ACORDO COM O QUE APRENDEU E COM SUA EXPERIÊNCIA, ESCREVA TRÊS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER NO MOMENTO DE COMPRAR PELA INTERNET.

Resposta pessoal.

Com base nos conhecimentos adquiridos e nas vivências dos alunos, conduza para que respondam com suas próprias palavras.

Ressalte que devem ter cuidado com a segurança e autenticidade dos sites de compra e com seus dados bancários na hora de realizar o pagamento. Alerte também para que leiam sempre a descrição e as avaliações dos produtos e serviços.

Interatividade

Conduza uma leitura detalhada de cada passo.

Em grupos, os estudantes serão desafiados a criar uma ideia de negócio on-line, seguindo o passo a passo:

INTERATIVIDADE

IDEIA DE NEGÓCIO ON-LINE

1. ORGANIZEM-SE EM GRUPOS E CRIEM UMA IDEIA DE NEGÓCIO ON-LINE . COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, SIGAM O PASSO A PASSO.

 Primeiramente, pesquisem na internet ideias de negócio.

Explore com os alunos ideias de negócios voltadas para o comércio eletrônico em diferentes áreas, tais como moda e beleza, autocuidado, alimentação, decoração e móveis, prestação de serviços como manutenção e reparos em ambientes residenciais e comerciais, etc. Proponha que os grupos escolham uma área para desenvolver o produto ou serviço que desejam vender.

Por meio da pesquisa, identifiquem as estratégias de venda e propaganda utilizadas, bem como os diferenciais que oferecem.

Incentive os alunos a serem criativos para elaborarem um produto ou serviço que atenda às necessidades do público interessado.

Acesse e pesquise maneiras de promover e vender o produto ou serviço escolhido na internet. Por exemplo, por meio de redes sociais ou plataformas específicas de comércio eletrônico.

Você pode convidar um profissional que trabalhe com comércio eletrônico para relatar sua experiência ou um consultor especializado no assunto.

Para ter mais subsídios para orientar os alunos, leia o artigo e explore o site a seguir: “Saiba como fazer o planejamento do seu e-commerce com mind maps ”, disponível em: https://tinyurl.com/y4ekdyjs , acesso em: 20 maio 2024.

Oriente os alunos a organizar suas ideias respondendo perguntas, tais como:

• Qual é o seu produto ou serviço?

• Quem é o seu cliente?

• Qual é o seu diferencial?

• Como você irá oferecer esse produto e serviço ao cliente? (plataforma específica de comércio eletrônico ou redes sociais)

Essas perguntas oportunizam a criação de um esboço para os estudantes desenvolverem suas ideias de negócio on-line de forma colaborativa e criativa. Em seguida, os grupos apresentam para os demais da classe que analisarão as ideias propostas a fim de aprimorá-las.

 Conversem sobre essas ideias e identifiquem as estratégias de venda e propaganda utilizadas.

 Em seguida, selecionem o produto ou serviço que desejam vender.

 Justifiquem por que escolheram esse produto ou serviço, destacando seus benefícios e como ele poderia melhorar a vida das pessoas ou ser utilizado de forma prática.

 Elaborem uma estratégia de comunicação e propaganda, escolhendo a plataforma mais adequada para promover e vender o produto ou serviço. Justifiquem a escolha dessa plataforma e expliquem a intenção de cada estratégia.

 Após o planejamento, façam um esboço de sua ideia de negócio.

 Por fim, compartilhem suas ideias e o esboço com os colegas, que darão recomendações para aprimorar as ideias apresentadas.

Produtos e serviços oferecidos por meio do comércio eletrônico

Os produtos físicos são itens físicos, mercadorias como celulares e computadores, roupas e acessórios, cosméticos, produtos alimentícios entre outros.

Já os produtos digitais são aqueles não tangíveis, que não apresentam uma estrutura física, por exemplo: cursos on-line, livros digitais, músicas, etc.

Os serviços são atividades prestadas por alguém que atendem a uma necessidade. É quando as pessoas oferecem suas habilidades para realizar um tipo de trabalho. As prestações de serviços também podem ser oferecidas pela internet, como a manutenção de equipamentos, sistemas elétricos, hidráulicos mecânicos; tratamentos estéticos e de saúde, entre outros.

 QUAIS SÃO OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DAS TECNOLOGIAS NA SOCIEDADE E NO MEIO AMBIENTE?

COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

LEITURA EM CONTEXTO

IMPACTOS DOS RESÍDUOS ELETRÔNICOS NO MEIO AMBIENTE

Inegavelmente, o avanço tecnológico e o desenvolvimento de produtos eletrônicos impactaram positivamente as relações sociais, trabalhistas e fortaleceram a qualidade de vida da população. Com a chegada da R evolução I ndustrial, intensi caram-se as técnicas produtivas. Mais tarde, com a abertura de mercado e a competição global, exigiram-se produções de baixo custo, alta variedade e disponibilidade imediata, esses fatores aumentaram a distribuição de aparelhos eletrônicos pelo mundo. Dessa maneira, passou-se a incentivar uma sociedade mais consumista. Com isso, aparelhos eletrônicos passaram a ser substituídos rapidamente – mesmo que, muitas vezes, ainda estivessem funcionando.

Em seguida, analise com os alunos a imagem do texto do livro do estudante para que façam uma breve reflexão sobre o consumo e o descarte de equipamentos eletrônicos associando à reportagem apresentada.

Após, leia o texto pausadamente em voz alta. Ao final da leitura, conduza uma reflexão com os alunos por meio de perguntas como:

• Isso acontece na cidade onde você vive?

• Quais seriam as soluções para esse problema?

Espera-se que os alunos respondam com base na leitura do texto e na reportagem apresentada, destacando que uma das soluções é a destinação adequada desses resíduos.

O impacto das tecnologias na sociedade

O objetivo deste tema é incentivar a consciência crítica dos estudantes. É importante reconhecer o valor das tecnologias na sociedade, mas também é fundamental analisar seu impacto negativo nas sociedades, culturas e no meio ambiente.

Questão prévia

Por meio da pergunta, é possível identificar se a visão dos alunos é voltada aos impactos positivos ou negativos. Leve-os a refletir sobre suas vivências em relação ao consumo e à sociedade.

A conscientização sobre esses impactos promove uma perspectiva crítica no uso e consumo de tecnologias. Não podemos ignorar o impacto ambiental da produção de artefatos tecnológicos, bem como o desperdício associado a eles. A condução desta conversa é essencial para a promoção de uma consciência crítica dos alunos por meio das problematizações relacionadas ao meio ambiente.

Leitura em contexto

Para essa aula, providencie um projetor (data show) para mostrar aos alunos a reportagem “O país da África que se tornou um ‘cemitério de eletrônicos”, disponível em: https://tinyurl.com/yavprs3a, acesso em: 20 maio 2024.

Comente com os alunos que isso se trata de um problema global e que especialistas alertam que o lixo eletrônico está lentamente envenenando o solo e a atmosfera.

Faça uma pausa para que o aluno perceba a gravidade do assunto.

S.I./Freepik
Resposta pessoal.

Atividade 1

Oriente os alunos que a ideia central pode ser notada por meio da leitura e da interpretação do texto. Peça que respondam com suas palavras que o consumo desenfreado leva a destinação inadequada de materiais eletrônicos.

Atividade 2

Conduza novamente a leitura com a finalidade de os alunos identificarem a resposta localizada no primeiro parágrafo do texto.

Atividade 3

Auxile os alunos a localizarem a resposta no segundo parágrafo, nos itens 1 e 2.

Contudo, a alta produção gera desequilíbrio ao meio ambiente, que acontece durante dois processos:

1. Fabricação do produto, uma vez que são necessários diversos recursos naturais, utilização de compostos químicos e liberação de gases poluentes; e

2. Destinação inadequada do material pelo mau funcionamento, constituídos por metais pesados tóxicos. Assim, ocorre o acúmulo de materiais em locais indevidos, como margens de rios ou terrenos baldios. Os resíduos eletrônicos são considerados de coleta obrigatória. Todavia, muitas regiões ainda carecem do trabalho de coleta seletiva, promovendo o descarte inadequado dos materiais.

FERREIRA, Thalita Geovana Cassiano. Impactos dos resíduos eletrônicos no meio ambiente. Mata Nativa, 15 set. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/ztbdv8ux. Acesso em: 4 abr. 2024. (Adaptado).

1. IDENTIFIQUE COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR A IDEIA CENTRAL DO TEXTO.

2. DE ACORDO COM O TEXTO, QUAIS FATORES AUMENTARAM A DISTRIBUIÇÃO DE APARELHOS ELETRÔNICOS PELO MUNDO?

Os fatores que aumentarem a distribuição de aparelhos eletrônicos pelo mundo foram as produções de baixo custo, alta variedade e disponibilidade imediata.

3. QUAIS SÃO OS DOIS MOMENTOS EM QUE SE GERA MAIS DESEQUILÍBRIO AO MEIO AMBIENTE?

Fabricação do produto e destinação inadequada do material pelo mau funcionamento.

[...] passou-se a incentivar uma sociedade mais consumista. Com isso, aparelhos eletrônicos passaram a ser substituídos rapidamente – mesmo que, muitas vezes, ainda estivessem funcionando.

O QUE VOCÊ ENTENDEU DESSE TRECHO?

Resposta pessoal.

Atividade 4

Leia o trecho do texto em voz alta e conduza os alunos para que concluam que quanto mais consumista a sociedade se torna, mais rápido os equipamentos são substituídos.

Interatividade

Atividade 1

O objetivo desta atividade é criar uma consciência crítica sobre as tecnologias, pois, embora elas possam ter melhorado alguns aspectos da vida humana, também geraram impactos negativos que precisam ser discutidos. Apresente para os alunos o vídeo “Canção pra Amazônia”, disponível em: https://tinyurl.com/3v3t49d9. Acesso em: 20 maio 2024.

INTERATIVIDADE

O USO DAS TECNOLOGIAS E A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO COM A NATUREZA

1. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM VÍDEO COM O TÍTULO “CANÇÃO PRA AMAZÔNIA”. ASSISTA COM OS COLEGAS E REFLITA SOBRE A MENSAGEM TRANSMITIDA E OS USOS DAS TECNOLOGIAS NA SOCIEDADE.

2. COM BASE NESSAS REFLEXÕES, ELABORE UMA MENSAGEM SOBRE O USO DAS TECNOLOGIAS E A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO COM A NATUREZA.

 A MENSAGEM DEVE SER OBJETIVA, SENSÍVEL E CRÍTICA.

Disponibilize o link do vídeo para os alunos encaminharem junto com a mensagem elaborada. Seguem algumas sugestões para auxiliar o trabalho com a temática.

• KRENAK, Ailton; CARELLI, Rita (org.). A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

• INDÍGENAS no Brasil e Meio Ambiente | Ailton Krenak e Leandro Karnal. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iOAof1ChHCs, acesso em: 20 maio 2024.

• AILTON Krenak: “A natureza não é uma fonte inesgotável”. Disponível em: https://tinyurl.com/4kdpnuey, acesso em: 20 maio 2024.

O vídeo tem por objetivo mostrar um manifesto poético-musical em defesa da maior floresta tropical do mundo, reunindo grandes nomes da música brasileira de diferentes estilos e gerações.

Em seguida, solicite que os alunos façam uma roda de conversa e reflitam sobre a mensagem do vídeo e os usos das tecnologias na sociedade. Relacione essa reflexão com os textos anteriormente apresentados.

Atividade 2

A criação desta mensagem tem o propósito de promover a conscientização e o engajamento de outras pessoas na reflexão sobre o uso das tecnologias e seu impacto ambiental.

A mensagem deve ser curta, pois ela será compartilhada em uma rede social (pessoal ou da comunidade escolar), e deve transmitir uma ideia significativa.

Oriente os alunos a usarem as linhas como rascunho. Ao finalizarem, revisem o texto antes de publicarem na rede social.

 A MENSAGEM DEVE TRANSMITIR UMA IDEIA IMPACTANTE PARA QUEM A RECEBER. USE AS LINHAS A SEGUIR COMO RASCUNHO.

 COMPARTILHE ESSA MENSAGEM EM UMA REDE SOCIAL E ADICIONE O LINK DO VÍDEO DISPONIBILIZADO PELO PROFESSOR, A FIM DE SENSIBILIZAR AS PESSOAS.

A produção de dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, requer a extração de recursos naturais, incluindo minerais raros. Isso pode levar à degradação ambiental, destruição de habitats e con itos sobre o controle desses recursos.

CORDEIRO, Natielle Gomes. Impacto da tecnologia no meio ambiente. Mata Nativa, 14 nov. 2023. Disponível em: https://tinyurl.com/532n3dyj. Acesso em: 4 abr. 2024.

SAIBA MAIS

TECNOLOGIAS SOCIAIS

 ALÉM DOS DISPOSITIVOS DIGITAIS, COMO CELULARES E COMPUTADORES, VOCÊ CONHECE OUTRAS TECNOLOGIAS QUE FAZEM PARTE DO NOSSO COTIDIANO?

 QUAIS SÃO ALGUMAS DAS TECNOLOGIAS NÃO DIGITAIS QUE VOCÊ UTILIZA REGULARMENTE EM SUA VIDA DIÁRIA?

Resposta pessoal.

ESSAS TECNOLOGIAS CONTRIBUEM PARA A SUA ROTINA E PARA O SEU TRABALHO. COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR SOBRE O QUE SÃO AS TECNOLOGIAS SOCIAIS.

LEITURA EM CONTEXTO

TECNOLOGIAS SOCIAIS – COMO OS NEGÓCIOS

PODEM TRANSFORMAR COMUNIDADES

As tecnologias sociais são importantes ferramentas desenvolvidas a partir do conhecimento popular e de problemas locais, construídas junto da população, baseadas na criatividade e na disponibilidade de recursos da localidade. Dessa forma, as mesmas são baratas, de fácil reaplicação e podem ser adaptadas a novas realidades de acordo com as necessidades ou recursos disponíveis.

Nos dias de hoje, acompanhar todos os avanços tecnológicos é um desa o diante da velocidade da informação e da inovação. Muitas vezes, inovar no meio empresarial requer investimentos e implica mudanças em tecnologias que exigem novas adaptações e exibilização no processo produtivo.

SEBRAE. Tecnologias sociais: como os negócios podem transformar comunidades. Cuiabá: Sebrae, 2017. Disponível em: https://tinyurl.com/sts2a4m2.

O texto pertence ao gênero expositivo, que tem como característica apresentar um tema com o objetivo de informar o leitor. Comente que quando as tecnologias são difundidas no meio digital, elas ganham alcance e visibilidade e, com isso, podem ser aprimoradas.

Tecnologias sociais

O objetivo do tema é mostrar como as tecnologias sociais são importantes ferramentas desenvolvidas a partir do conhecimento popular e de problemas locais, construídas junto da população.

Questões prévias

Para aprofundar a discussão sobre tecnologia e compreender que ela transcende os dispositivos eletrônicos e digitais, apresente aos estudantes o conceito de tecnologia.

Explique aos alunos que a tecnologia é o conjunto de técnicas, habilidades, métodos e processos usados para criar produtos ou serviços e alcançar objetivos, como em pesquisas científicas. É o conhecimento sobre como fazer as coisas de maneira eficiente.

Lembre aos alunos que a escrita, a linguagem oral e os desenhos são formas de tecnologia não digitais, pois são construções criadas pela inteligência humana para possibilitar a comunicação.

Para ampliar os seus conhecimentos, assista ao vídeo: “Entenda: o que é tecnologia? – TecMundo”, disponível em: https://tinyurl.com/6mzt58br, acesso em: 20 maio 2024.

Leitura em contexto

Inicialmente, oriente os alunos a interpretarem a imagem e o seu significado. Conduza-os a concluírem que a imagem se refere à composição do soro caseiro, que é uma tecnologia social. Explique que o soro caseiro é uma solução simples da combinação de água, açúcar e sal disseminada para combater a desidratação e reduzir a mortalidade infantil.

Solicite que os alunos façam a leitura silenciosa do texto. Em seguida, inicie a dinâmica de leitura em que cada aluno voluntário lê um trecho do texto.

Acesso em: 27 mar. 2024.
Soro caseiro Resposta pessoal.

Atividade 1

Ouça as repostas dos alunos e, caso apresentem dificuldades no assunto, disponibilize o vídeo “O que é tecnologia social?”, disponível em: https://tinyurl.com/3dvxjcwb, acesso em: 20 maio 2024.

Atividade 2

Auxilie os alunos a identificarem as respostas e localizarem no primeiro parágrafo do texto.

Atividade 3

É uma atividade de interpretação de texto. Oriente os alunos a localizarem a reposta que se encontra no segundo parágrafo do texto.

Atividade 4

Você pode baixar previamente o arquivo de áudio da reportagem que será trabalhada na atividade: “Tecnologia Social: definição e histórico (10’53”)”, disponível em: https://tinyurl.com/4eabfp2k, acesso em: 20 maio 2024.

A reportagem é em formato de áudio, da Rádio Câmara. No áudio há a transcrição da reportagem que traz informações sobre a definição e o histórico de tecnologia social e apresenta algumas tecnologias sociais eficazes nas áreas de saúde, educação, geração de renda, habitação, saneamento, meio ambiente, agricultura, entre outras.

As respostas da questão (b) encontram-se nos tempos determinados a seguir:

• Soro caseiro: 0:20-0:35.

• Sistema de fossas para a decantação da manipueira: 02:19-02:58.

• Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS): 04:00-04:52.

1. QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE TECNOLOGIAS SOCIAIS?

Resposta pessoal.

2. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS TECNOLOGIAS SOCIAIS? MARQUE COM UM X AS ALTERNATIVAS CORRETAS.

 NÃO PODEM SER ADAPTADAS A NOVAS REALIDADES.

 SÃO BARATAS, DE FÁCIL REAPLICAÇÃO.

 PODEM SER ADAPTADAS A NOVAS REALIDADES DE ACORDO COM AS NECESSIDADES OU RECURSOS DISPONÍVEIS.

 SÃO CARAS, DE DIFÍCIL REAPLICAÇÃO.

3. DE ACORDO COM O TEXTO, É UM DESAFIO NOS DIAS DE HOJE ACOMPANHAR OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS? POR QUÊ?

Sim, é um desafio diante da velocidade da informação e da inovação.

4. O PROFESSOR IRÁ DISPONIBILIZAR UM ÁUDIO SOBRE A TECNOLOGIA SOCIAL. OUÇA ATENTAMENTE PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES A SEGUIR.

A) QUAIS TECNOLOGIAS SOCIAIS FORAM MENCIONADAS NO ÁUDIO E COMO ELAS ESTÃO SENDO UTILIZADAS PARA RESOLVER PROBLEMAS SOCIAIS?

Na reportagem foram mencionadas as tecnologias sociais do soro caseiro, sistema de fossas para a decantação da manipueira, e o PAIS, a Produção Agroecológica Integrada e Sustentável.

B) QUAL É O OBJETIVO DE CADA TECNOLOGIA SOCIAL CITADA NA REPORTAGEM?

 SORO CASEIRO:

Combater a desidratação e salvar a vida de milhares de crianças no mundo inteiro.

Permitir o cultivo de hortaliças e a criação de aves simultaneamente em um mesmo espaço, sem agrotóxicos e com uso racional da água.

 PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA INTEGRADA E SUSTENTÁVEL (PAIS):

Reduzir o cheiro ruim da manipueira, permitindo o aproveitamento do líquido para regar plantas e alimentar aves, porcos e gado.

5. COMO AS TECNOLOGIAS SOCIAIS PODEM CONTRIBUIR PARA PROMOVER MUDANÇAS POSITIVAS NA SOCIEDADE?

INTERATIVIDADE

RASTREANDO NOSSAS TECNOLOGIAS SOCIAIS VOCÊ IRÁ FAZER UM LEVANTAMENTO SOBRE AS TECNOLOGIAS SOCIAIS PRESENTES EM SEU CONTEXTO PRÓXIMO.

 Conte para seus familiares o que são as tecnologias sociais e sobre o projeto de classe ”Rastreando nossas tecnologias sociais”.

 Em conversa com seus familiares, pergunte sobre quais tecnologias sociais têm se repetido durante muito tempo e que sempre tenham dado certo para resolver algum problema. Como exemplo, cite o uso do soro caseiro.

 Após a conversa, registre as seguintes informações:

A) Nome da tecnologia: (nome que a pessoa ou a família ou a comunidade costuma dar)

Em seguida, a turma escolhe duas tecnologias para registrarem em uma matriz coletiva (um conjunto de dados divididos por linhas e colunas), que será feita numa cartolina ou papel Kraft conforme o modelo a seguir.

NOME DA TECNOLOGIA PARA QUE SERVE?

MATERIAIS NECESSÁRIOS

HÁ QUANTO TEMPO É USADA ESSA TECNOLOGIA?

Atividade 5

Conduza os alunos a responderem com as próprias palavras, com base no texto e no áudio apresentado. Espera-se que a resposta seja que as tecnologias podem contribuir com mudanças positivas na sociedade, oferecendo soluções simples e eficazes em diversas áreas como saúde, educação e meio ambiente.

Incentive os estudantes a refletirem a respeito do impacto das tecnologias em suas vidas cotidianas e sobre o potencial das tecnologias sociais para promover mudanças positivas na sociedade.

Interatividade

O objetivo desta atividade é promover o reconhecimento do contexto próximo dos estudantes, visando valorizar as tecnologias sociais utilizadas no dia a dia das comunidades.

Realize uma leitura pausada de cada um dos passos, ampliando a explicação de cada um deles. Encoraje os estudantes a tirarem suas dúvidas.

Peça aos alunos que registrem no livro as informações coletadas na pesquisa com os familiares.

Organize as apresentações individuais das pesquisas realizadas, em que cada aluno apresenta o nome da tecnologia, a sua funcionalidade, os materiais necessários e há quanto tempo essa tecnologia é usada.

Resposta pessoal.

B) Para que serve essa tecnologia?

C) Quais são os materiais necessários?

D) Há quanto tempo a pessoa, família ou comunidade utiliza essa tecnologia?

 Apresente a sua pesquisa sobre as tecnologias identificadas para os colegas de classe, discutindo suas funcionalidades, materiais necessários e o tempo de uso.

 Em seguida, com a orientação do professor, coletivamente escolham duas tecnologias sociais que possam ser adaptadas a novas realidades, de acordo com as necessidades e recursos disponíveis.

 Compartilhe as tecnologias escolhidas em uma matriz coletiva, que será feita em uma cartolina conforme o modelo apresentado pelo professor.

 Disponibilizem o cartaz em um ambiente da escola para que mais pessoas possam conhecer essas tecnologias sociais.

O homem por trás da eco peneira, Diego Saldanha

No início de 2023, uma nova tendência ecológica foi lançada despretensiosamente: a eco peneira.

A primeira iniciativa de Diego Saldanha foi montar uma eco barreira, projeto que o inseriu no ativismo ambiental e deu nome à sua página nas redes sociais. A primeira tentativa, em 2016, foi feita com algumas redes de carregar frutas, material que ele tinha na época por ser um vendedor de hortifrúti, com garrafas PET penduradas para darem peso e forma à armadilha de resíduos.

Ainda em 2016, Diego publicou nas redes sociais a sua iniciativa, vídeo que teve 5 milhões de visualizações, e ajudou na projeção do seu projeto trazendo parcerias e apoios de pessoas e empresas, dando a possibilidade de aperfeiçoar a eco barreira. Agora, com uma nova tecnologia instalada em julho de 2023, a expectativa é que o número de resíduos coletados passe para 1 tonelada/mês.

Eco peneira, disseminando e inspirando

Na virada do ano, Diego e a família perceberam quanto resíduo cava espalhado nas areias. Enquanto isso, nas mídias sociais, pipocavam fotos de pessoas indignadas com a sujeira na praia. Foi então que o ativista se lembrou de uma peneira desenvolvida em Marrocos para a limpeza de praias. Ele entrou em contato com o criador, que contou os detalhes de produção. Com as informações técnicas em mãos, Diego foi atrás dos materiais disponíveis no Brasil para desenvolver a eco peneira.

Esse projeto foi o que potencializou a missão de disseminar e inspirar boas práticas no cuidado com a natureza. Desde seu início até julho de 2023, mais de 200 peneiras já foram vendidas para pessoas ou negócios que querem incentivar a limpeza de praia em todo o Brasil.

FERREIRA, Renata G. O homem por trás da eco peneira, Diego Saldanha

https://porumrecomeco.com/eco-peneira-diego-saldanha/.

Saiba mais

Realize uma dinâmica de leitura em que cada aluno lê um parágrafo.

Ao final, promova uma roda de conversa para que os alunos exponham as suas impressões a respeito da iniciativa apresentada. Conduza-os a estabelecerem uma conexão entre as tecnologias sociais e a cultura digital, que também é baseada em conhecimentos difundidos da comunidade. Destaque também como o alcance de uma tecnologia social pode ser ampliado graças aos meios digitais.

. 17 ago. 2023. Disponível em:
Acesso em: 18 abr. 2024. (Adaptado).

Laboratórios de inovação e representatividade

O objetivo deste tema é proporcionar o conhecimento sobre laboratórios de inovação que promovem a criação de jogos digitais que discutem questões sociais relacionadas à diversidade e à representatividade.

Questões prévias

A pergunta inicial tem por objetivo verificar o conhecimento prévio do aluno em relação ao tema. Caso seja de total desconhecimento deles, explique a eles que laboratórios de inovação são espaços onde novos conhecimentos são trocados e ideias são desenvolvidas.

Pergunte se eles estão familiarizados com jogos digitais e se já viram algum jogo que tenha personagens da mitologia afro-brasileira. Provavelmente, terão dificuldade em responder, pois há uma escassez da representatividade nos jogos digitais. Conheça também histórias indígenas contadas por meio de games

• HISTÓRIAS indígenas do povo

Huni Kuin são retratadas em game inovador. Disponível em: https://tinyurl.com/tnt3axps. Acesso em: 20 maio 2024.

Leitura em contexto

Leia em voz alta o texto e explique aos alunos que mitologia afro-brasileira se refere a divindades africanas e brasileiras. Essa abordagem promove positivamente o conhecimento sobre diferentes culturas que devem ser respeitadas por todos. Mencione que a palavra de origem inglesa games, significa jogos. Explore também a pronúncia coloquial da palavra games (gueimes).

LABORATÓRIOS DE INOVAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE

 VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM LABORATÓRIOS DE INOVAÇÃO?

Resposta pessoal.

 CONHECE ALGUM JOGO QUE TENHA PERSONAGENS DA MITOLOGIA AFRO-BRASILEIRA? QUAL?

Resposta pessoal.

VAMOS CONHECER UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO QUE PROMOVE TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS.

LEITURA EM CONTEXTO

LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO - CONTOS DE IFÁ

Contos de Ifá são laboratórios de inovação cidadã: laboratórios para promoção da identidade negra a partir de games roteirizados com a mitologia afro-brasileira. A proposta é atuar com metodologias que permitem expressar formas de oralidade de comunidades tradicionais e seus saberes ancestrais, e provocar a construção de práticas em que a oralidade e a ancestralidade sejam chave para as transformações sociais.

CENTRO CULTURAL COCO DE UMBIGADA. Contos De Ifá. Fundação BB. Disponível em: https://tinyurl.com/ythvy326 Acesso em: 20 maio 2024.

A) QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE O QUE SÃO LABORATÓRIOS DE INOVAÇÃO?

Resposta pessoal.

B) QUAL É A PROPOSTA DO LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO CIDADÃ CONTOS DE IFÁ?

A proposta é atuar com metodologias que permitem expressar formas de oralidade de comunidades tradicionais e seus saberes ancestrais, e provocar a construção de práticas em que a oralidade e a ancestralidade sejam chave para as transformações sociais.

C) VOCÊ TEM INTERESSE EM PARTICIPAR DE UM LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO? POR QUÊ?

Resposta pessoal.

O que são laboratórios de inovação?

Os laboratórios de inovação, em seus diferentes arranjos, normalmente surgem da ideia de promover a cultura de inovação no órgão ou na esfera de governo. A inovação, dentro das organizações públicas, passa a ser vista como uma solução criativa de problemas, com espaço para experimentação e teste de soluções, assumindo-se riscos e utilizando processos de tentativa e erro. Os laboratórios de inovação, também conhecidos como times de inovação, unidades de inovação, ou ilhas de experimentação, utilizam metodologias experimentais para lidar com questões sociais e públicas. Para isso, é importante que estejam alinhados à estratégia de organização e resultados institucionais.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Laboratório de inovação. Gov.br, 21 jun. 2022. Disponível em: https://tinyurl.com/5d6c9tsy. Acesso em: 20 maio 2024. (Adaptado).

Atividade 1

Na questão (a), espera-se que o aluno responda que os laboratórios de inovação são espaços onde novos conhecimentos são trocados e ideias são desenvolvidas.

Na questão (b), espera-se que o aluno identifique as respostas no texto.

Na questão (c), as respostas serão variadas de acordo com as vivências e interesses dos alunos.

Saiba mais

Solicite um voluntário para realizar a leitura. Esse texto tem por objetivo reforçar o conceito de laboratório de inovação. Ao final da leitura, aproveite para tirar possíveis dúvidas sobre o assunto.

SAIBA MAIS

Interatividade

Atividade 1

Leia o texto com os alunos, explicando que o laboratório de pesquisa é um espaço para o desenvolvimento de projetos e a investigação científica.

Auxilie os alunos a localizar as respostas das questões no texto.

Na questão (c), você pode ampliar o assunto explicando que a Lei N.º 11.645/2008 torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira.

Após a atividade 1, se possível, leve os alunos a uma sala de informática ou ambiente com computador para explorarem o jogo “Kawã na Terra dos Indígenas Maraguá”, que pode ser baixado e disponibilizado aos estudantes.

O jogo está disponível em: https://tinyurl.com/365uxcns . Acesso em: 20 maio 2024. Basta abrir esta página no navegador e seguir as instruções apresentadas.

INTERATIVIDADE

INOVAÇÕES NOS JOGOS DIGITAIS

1. COM O PROFESSOR, LEIA O TEXTO A SEGUIR.

Pesquisadores lançam jogo de linguagem baseado na cultura indígena Ferramenta destaca tradições do Povo Maraguá e ajuda no aprendizado

O Laboratório de Pesquisa Linguagens em Tradução (Leetra) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou o jogo digital Kawã na Terra dos Indígenas Maraguá, que tem o objetivo de subsidiar práticas de alfabetização e letramento interdisciplinares.

[...]

Dois motivos levaram à escolha das temáticas indígena e ambiental: o fato de serem assuntos que cativam e envolvem as crianças e o de estar previsto na Lei N.º 11.645/08 o trabalho com as culturas indígenas e afrobrasileiras em todo o território nacional. [...]

ALBUQUERQUE, Flávia. Pesquisadores lançam jogo de linguagem baseado na cultura indígena. Agência Brasil, 10 jan. 2024. Disponível em: https://tinyurl.com/2w3v6w35. Acesso em: 4 abr. 2024. (Adaptado).

de Kawã. As ilustrações fazem parte do jogo ‘Kawã na terra dos indígenas maraguá’.

LEI N.º 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.”

BRASIL. LEI N.º 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008. Altera a Lei N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: https://tinyurl.com/shnyr75e. Acesso em: 9 maio 2024.

OBJETO DIGITAL

Acesse o vídeo intitulado “Jogos Digitais e a Representatividade”, que visa mostrar como os jogos digitais ainda precisam explorar a representatividade no desenvolvimento de personagens e a importância de debater sobre o assunto a fim de buscar mudanças.

Hugo
Cestari
À esquerda, o jovem herói Kawã. À direita, Tapirayawara, ente protetor e conselheiro

A) QUAL É O NOME DO JOGO LANÇADO PELO LABORATÓRIO?

Kawã na Terra dos Indígenas Maraguá.

B) QUAL É O OBJETIVO DO JOGO?

O objetivo do jogo é subsidiar práticas de alfabetização e letramento interdisciplinares.

2. COM BASE NO CONTEÚDO APRESENTADO, RESPONDA:

A) EM SUA OPINIÃO, QUAL É A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE NOS JOGOS DIGITAIS?

Resposta pessoal.

B) QUAIS IDEIAS E ESTRATÉGIAS PODERIAM SER IMPLEMENTADAS PARA PROMOVER A REPRESENTATIVIDADE EM JOGOS DIGITAIS?

Resposta pessoal.

Atividade 2

Para esta atividade, considere os diferentes perfis dos estudantes ao manifestarem suas opiniões, destacando a importância do respeito às diferenças pessoais, raciais, religiosas, entre outras.

Na questão (a), espera-se que os alunos pensem sobre a representatividade de pessoas em jogos digitais, relacionando com o conteúdo apresentado até aqui. Destaque que é interessante que mundo virtual represente a diversidade do mundo real.

Na questão (b), mencione que algumas estratégias são: usar a internet como ferramenta para divulgar e evidenciar questões, como a promoção de diversas identidades culturais; promover oportunidades reais de inclusão para pessoas de diferentes perfis dentro de núcleos de criação de jogos e laboratórios de inovação.

Movimentos sociais e cultura digital

A finalidade desta temática é demonstrar aos estudantes como a cultura digital promove ações sociais, tais como: reivindicação de direitos; denúncias de injustiças e abusos; sensibilização e conscientização sobre questões sociais; empoderamento de comunidades; construção de redes de apoio e solidariedade; promoção da inclusão e diversidade; educação e conscientização sobre temas relevantes e a colaboração em projetos comunitários e sociais.

Questão prévia

Inicie uma conversa com os estudantes sobre o entendimento inicial a respeito dos movimentos sociais e explique a eles que são de extrema importância para uma sociedade democrática.

Leitura em contexto

Antes da leitura do texto, explique aos alunos que os movimentos sociais são ações e grupos organizados que representam causas sociais por meio de posicionamento e organização. Você pode citar como exemplos: movimentos de união de comunidades e periferias, movimentos ambientalistas e os movimentos relacionados a questões de gênero, situação da mulher e da população LGBTQIAP+.

Realize a leitura em voz alta e peça aos alunos para verificarem no Glossário de termos específicos a definição de blog

Aproveite para explicar que o texto lido neste momento é expositivo argumentativo, pois apresenta, uma opinião baseada em argumentos.

MOVIMENTOS SOCIAIS E CULTURA DIGITAL

Resposta pessoal.

 O QUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS? LEIA O TEXTO PARA CONHECER A RELAÇÃO ENTRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A CULTURA DIGITAL.

LEITURA

EM CONTEXTO

MOVIMENTOS SOCIAIS NA INTERNET

Atualmente, a comunicação eletrônica tem sido inserida cada vez mais no cotidiano da população. Isso acontece não apenas pelo aumento no número de computadores conectados à rede, mas também pelas interfaces inovadas, de conteúdo on-line, como o blogs, redes sociais, etc. Essas ferramentas têm sido bastante e cazes para a elaboração de discursos engajados nos diversos temas da realidade contemporânea.

Os movimentos sociais passaram a utilizar essas ferramentas para atuação política em torno de causas coletivas por todo o mundo. Desfrutando desse meio através da divulgação, organização de protestos on-line e “o -line; mundo real” e petições, os ativistas fazem uso deste meio com o intuito de disseminar informações e interagir com a sociedade de todo mundo. As redes sociais permitem uma ampliação do público-alvo, alcançando pessoas completamente diferentes em cultura, língua, tradições, dando voz àquelas que até então estavam restritas as suas casas, a m de se mobilizar com o mesmo objetivo e interesse.

MOVIMENTOS sociais na internet. Tecnologia e redes sociais, 6 jun. 2014. Disponível em: https://tinyurl.com/3rkvpbyx Acesso em: 4 abr. 2024. (Adaptado).

1. COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR REFLITAM SOBRE O TEXTO E A IMAGEM. QUAL É A RELAÇÃO DA IMAGEM COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A CULTURA DIGITAL?

Resposta pessoal.

Ao final da leitura, pergunte à classe se ficou alguma dúvida sobre o assunto e ressalte que os movimentos sociais passaram a utilizar a internet para alcançar pessoas em maior número.

2. QUAIS SÃO AS POSSIBILIDADES QUE AS TECNOLOGIAS OFERECEM PARA OS MOVIMENTOS SOCIAIS?

Resposta pessoal.

3. EXPLORE AS EXPERIÊNCIAS DAS PLATAFORMAS DE MOVIMENTOS SOCIAIS INDICADAS PELO PROFESSOR E DEPOIS PREENCHA O QUADRO A SEGUIR.

NOME DA PLATAFORMA:

OBJETIVOS:

Movimento Plantaformas

O Movimento Plantaformas é o novo projeto da Associação de Afro Envolvimento Casa Preta e consiste em formar e informar jovens negros e indígenas sobre como o mundo virtual normalizou a exposição de dados pessoais on-line e como essa abertura pode deixar indivíduos e comunidades vulneráveis. Ao mesmo tempo, mostrar que, por outro lado, é possível usar as redes em benefício dos usuários.

PÚBLICO-ALVO:

ATIVIDADES REALIZADAS:

COMO ESTABELECEM RELAÇÃO COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS:

NOME DA PLATAFORMA:

OBJETIVOS:

PÚBLICO-ALVO:

ATIVIDADES REALIZADAS:

COMO ESTABELECEM RELAÇÃO COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS:

Jovens negros e indígenas.

Workshops e ciclos formativos sobre segurança digital e uso consciente das redes.

Utilizam plataformas digitais para educar e empoderar os participantes sobre questões de privacidade e segurança on-line

Pretalab.

Conectar mulheres negras que estão ou desejam entrar na área de tecnologia; oferecendo ciclos formativos, rede de profissionais, acesso ao mercado de trabalho, consultorias e estudos.

Mulheres negras e indígenas.

Ciclo formativo e workshops: formando tecnologistas para o mundo.

Utilizam a internet para oferecer cursos, workshops e criar uma rede de apoio e profissionalização.

4. REFLITA COM SEUS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS INICIATIVAS DESSAS PLATAFORMAS.

Atividade 1

Explore a imagem mencionando que o mouse representa o uso de ferramentas da tecnologia, e a mão fechada, um símbolo de solidariedade aos movimentos sociais.

Atividade 2

Espera-se que o aluno responda que as tecnologias possibilitam a organização e a divulgação de ações sociais.

Atividades 3 e 4

Para estas atividades navegue com os alunos explorando as experiências das plataformas a seguir:

• PLANTAFORMAS. Disponível em: https://plantaformas.org/. Acesso em: 20 maio 2024.

• PRETALAB. Disponível em: https://www.pretalab.com/. Acesso em: 20 maio 2024.

Localize com os alunos as informações indicadas no quadro e auxilie-os a preencher corretamente, identificando o nome da plataforma, os seus objetivos, o público-alvo, as atividades realizadas e como estabelecem relação com as tecnologias digitais. Para complementar as informações utilize também a matéria a seguir “Movimento Plantaformas: um novo jeito de fazer mobilização popular”, disponível em: https://tinyurl.com/bdd2f46v Acesso em: 20 maio 2024.

Em seguida, reflita também a respeito da importância das iniciativas dessas plataformas.

Fique à vontade para indicar outras plataformas de movimentos sociais locais que achar relevante para o desenvolvimento desta atividade.

Interatividade

Neste momento, relacione a organização e associação dos movimentos sociais pela luta por direitos com o objetivo da EJA, que é possibilitar o direito à educação de jovens, adultos e idosos. A educação é um direito humano fundamental para todos os indivíduos, independentemente de idade.

O objetivo desta atividade é promover a produção de conteúdo audiovisual inspirador e criativo que aborde o programa EJA.

Incentive os estudantes a refletirem sobre o significado da EJA em suas vidas, identificando os motivos que os levaram a participar do programa.

Explore o papel fundamental da educação na sociedade, destacando a importância da EJA como um instrumento de inclusão e transformação social. Incentive essas reflexões e, se possível, compartilhe vídeos que possam servir como exemplos inspiradores.

Algumas recomendações técnicas para elaboração do vídeo são:

• Utilizar o celular ou tablet para a gravação.

• Manter a duração do vídeo entre 1 e 2 minutos.

• Escolher um local de gravação com pouco ruído ambiente.

• Realizar ensaios antes de iniciar a gravação.

• Utilizar aplicativos ou sites de edição para aprimorar o vídeo.

• Inserir o título no início do vídeo.

• Incluir os créditos no final do vídeo, mencionando as pessoas responsáveis pela produção, o ano e a cidade.

INTERATIVIDADE

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

ORGANIZADOS EM GRUPOS, PRODUZAM UM VÍDEO INSPIRADOR COM O TEMA A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS

E ADULTOS (EJA). PARA ISSO, SIGA O PASSO A PASSO:

 Respondam às perguntas a seguir para identificar a importância de se retomar os estudos:

A) Qual é a necessidade que os levaram a buscar a educação?

B) Como o estudo pode melhorar a vida das pessoas?

 Pensem e desenvolvam ideias sobre como produzir o vídeo e liste quais serão os recursos necessários.

 Em seguida, cada grupo procede à gravação e edição do vídeo.

 Apresentem o vídeo aos colegas para que façam comentários e recomendações.

 Compartilhem seus vídeos nas redes sociais.

Os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de uma sociedade democrática ao tentarem possibilitar a inserção de cada vez mais pessoas na sociedade de direitos. Os primeiros movimentos sociais visavam resolver os problemas de classes sociais e políticos, como a ampliação do direito ao voto. Hoje, os movimentos sociais baseiam-se, em grande parte, nas pautas identitárias que representam categorias como gênero, raça e orientação sexual.

PORFÍRIO, Francisco. Movimentos sociais. Brasil Escola

Em um mundo cada vez mais interconectado, é de extrema importância compreender que os movimentos sociais contribuem para a formação de uma sociedade democrática e para o pluralismo do mundo digital.

OBJETO DIGITAL

Acesse o vídeo intitulado “A importância da linguagem digital”, que tem por objetivo ressaltar como a linguagem digital é essencial na educação de jovens e adultos.

SAIBA MAIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS ESPECÍFICOS

Ambiente digital: é um espaço de interações e comunicações, possibilitadas por dispositivos eletrônicos utilizando redes como a internet.

Aplicativo (App): é a abreviação da palavra inglesa application, e significa aplicativo. É um programa de software desenvolvido para ser utilizado em dispositivos móveis, como smartphones e tablets

Aplicativos de mensagens: são programas de softwares usados para trocar mensagens rápidas de texto, voz, imagens e vídeos entre os seus usuários, por meio da internet.

Ataques na web: ou também conhecido como ataques cibernéticos são ações maliciosas, tentativas de roubo, violação, exposição, alteração ou destruição de dados por meio de acesso não autorizado a uma rede, sistema de computador ou dispositivo eletrônico.

Atendimento virtual: é uma ferramenta on-line que oferece uma interação entre a empresa e o cliente para resolver seus problemas e fornecer respostas, sem a necessidade de interação presencial.

Backup: é uma cópia de segurança de dados armazenados em um dispositivo ou sistema, feita para proteger contra perda de informações devido a falhas,

erros ou ataques. É essencial para garantir a recuperação de dados em caso de incidentes.

Banco de dados: é uma coleção organizada de dados ou informações armazenadas geralmente por meio eletrônico em uma rede ou sistema de computador.

Banco de imagens: é uma coleção on-line organizada na qual fotos, ilustrações e outros tipos de imagens digitais são armazenados e disponibilizados para uso comercial ou pessoal.

Blog: é uma página on-line ou um site informativo, pessoal ou profissional, que permite a atualização de conteúdos, publicações e postagens.

Buscador: é um mecanismo de busca a partir de palavras-chave.

Carrossel: é um formato de exibição de conteúdo em um site ou aplicativo, na qual várias imagens ou itens podem ser visualizados ao deslizar ou clicar em setas. Geralmente há entre 2 e 10 fotos ou vídeos por publicação.

Cibercriminosos: são indivíduos ou grupos que cometem crimes utilizando a internet, realizando atividades ilegais, como roubo de dados, fraudes e ataques cibernéticos.

Código-fonte: é um conjunto de instruções escritas em uma linguagem de programação que define o comportamento e funcionalidades de um software. Ele é legível por humanos e serve como a base para compilar o programa executável. Desenvolvedores usam o código-fonte para criar, modificar e manter software

Comunicação on-line: é qualquer interação e troca de informações entre indivíduos ou grupos realizada através de plataformas e ferramentas digitais conectadas à internet.

Conta autenticada: ou conta verificada, é uma maneira simples de reconhecer um perfil por meio de um processo de autenticação que confirma a identidade da pessoa, marca ou empresa em plataformas ou redes sociais.

Conteúdo: no contexto da internet, é qualquer informação ou material disponível on-line, incluindo texto, imagem, áudio ou programa que pode ser consultado na internet.

Cultura digital: é o conjunto de práticas, valores e conhecimentos relacionados ao uso da tecnologia da informação e da comunicação na sociedade.

Dispositivo eletrônico: é um equipamento que utiliza componentes eletrônicos para realizar funções específicas. Os dispositivos eletrônicos também são considerados recursos tecnológicos. Por exemplo: celulares, computadores, tablets, relógios digitais, entre outros

Dispositivo móvel: são dispositivos eletrônicos portáteis como os smartphones, tablets e outros que oferecem acesso à internet e uma variedade de funções. Domínio: é um nome exclusivo que identifica um site na internet. Ele é usado para ajudar a identificar e localizar um site na rede. O domínio é geralmente composto por duas partes: o nome do site e a extensão do domínio. Por exemplo, no domínio exemplo. com, “exemplo” é o nome do site e “.com” é a extensão do domínio. O domínio é como se fosse uma parte de um endereço físico, o número de uma casa, ou seja, para encontrar alguém é necessário saber o endereço dessa pessoa; na internet, precisa do endereço virtual.

Download: o termo significa “baixar“ em tradução direta, e se refere ao processo de transferir dados, informações ou arquivos da internet para um dispositivo.

E-mails de alerta: são comunicações enviadas eletronicamente para informar os usuários sobre eventos, atualizações ou dados importantes que requerem atenção imediata.

Fóruns: é um espaço na internet onde pessoas com interesses semelhantes podem participar de discussões, compartilhar informações e trocar ideias sobre tópicos específicos ou assuntos gerais.

Gêneros digitais: são gêneros tipicamente digitais, que surgiram com a internet. São novos formatos de comunicação, capazes de unir múltiplas linguagens tais como, imagem, texto e som de maneira dinâmica como em memes, blogs, vídeos, podcasts GIF: é uma junção de imagens relacionadas em sequência, dando a impressão de um vídeo, semelhante a uma animação. É frequentemente utilizado para expressar emoções, reações ou transmitir informações de forma visual na internet.

Golpe do prêmio: fraude na qual a vítima é levada a acreditar que ganhou um prêmio inexistente, geralmente para obter informações pessoais ou dinheiro.

Grupos on-line: são grupos de pessoas com interesses em comum que interagem, participam, conversam e aprendem em ambientes digitais.

Habilidade tecnológica: é a capacidade de utilizar ferramentas e dispositivos eletrônicos de maneira eficaz e eficiente. Isso inclui o conhecimento e a proficiência em softwares, hardware, plataformas on-line e outras tecnologias emergentes. Essas habilidades são essenciais para a comunicação, a resolução de problemas e a execução de tarefas em diversos contextos profissionais e pessoais.

Hacker: é um indivíduo com conhecimentos profundos e habilidades avançadas em computação e tecnologia, que modificam e desenvolvem softwares e hardwares de computadores e novas funcionalidades para sistemas de informática.

Hardware: conjunto dos componentes físicos eletrônicos (placas, monitor, teclado, etc.), internos ou externos, de um computador ou dispositivo eletrônico.

HD (Hard disk): também conhecido como disco rígido, é um hardware usado para armazenamento de dados.

Hot-link: é um link direto para um arquivo em outro site, sem passar pela página inicial desse site. É usado para compartilhar conteúdo específico de um site, mas pode causar problemas se o site de origem não permitir que o seu conteúdo seja usado.

Linguagem de computador simples: é um conjunto de regras que ensinam ao computador o que fazer. É como dar instruções, usando símbolos e códigos para construir coisas na internet.

Linguagem digital: é a forma de linguagem que circula em ambientes digitais. São os novos modos de ler, escrever, produzir sentidos e interagir com as tecnologias digitais. É um misto da oralidade e escrita, e utiliza-se também de signos não verbais, como emojis, por exemplo.

Link: palavra inglesa traduzida como elo, vínculo ou ligação. É uma palavra, texto ou elemento gráfico que, ao ser clicado pelo usuário, leva de um lugar para outro na internet. Por exemplo, quando você clica em um link em uma página da internet, ele te leva para outra página. É como uma conexão entre diferentes partes da internet.

Live: é uma transmissão ao vivo de áudio e vídeo na internet, geralmente feita por meio das redes sociais.

Login: é o processo de acesso usado para identificar um usuário em um programa, site, rede social ou e-mail

Meio digital: refere-se a qualquer ambiente, plataforma ou dispositivo que utiliza tecnologia digital para armazenar, transmitir ou processar informações.

Mundo virtual: é um ambiente digital onde os usuários podem interagir, criar conteúdo e participar de atividades semelhantes ao mundo real.

Microcomputador: é um computador pequeno que usa um tipo específico de chip chamado microprocessador. Ele também inclui todas as partes que precisa para funcionar, como tela, teclado e outras coisas que permitem que ele processe informações.

Navegador: é um programa que permite aos usuários acessarem páginas e sites na internet.

Navegar na internet: é o ato de explorar a internet, indo de um site para outro por meio de um navegador.

Nível de segurança: refere-se às medidas implementadas para proteger os dados e a privacidade dos usuários na internet. Isso inclui o uso de certificados, protocolos de criptografia, autenticação forte e práticas de segurança cibernética para prevenir acessos não autorizados e ataques.

Off-line: é um termo da língua inglesa que significa ”desligado, desconectado”, sem conexão à internet ou que não está conectado ao computador.

On-line: é um termo da língua inglesa que significa “estar disponível” na internet ou em outra rede virtual; que está conectado à internet ou que se faz por meio da internet.

Páginas da internet: uma coleção específica de informações fornecidas por um site e exibidas a um usuário em um navegador de internet.

Plataforma digital: é um espaço on-line onde pessoas, empresas e instituições podem interagir, fazer negócios e compartilhar informações.

Portal: é como uma central on-line onde você pode encontrar e acessar conteúdos de diferentes fontes, tudo em um só lugar. Ele serve como um ponto de entrada para vários outros sites ou seções dentro do mesmo site, organizando informações de maneira fácil de usar.

Postagem (post): é um conteúdo criado e publicado em uma rede social, blog ou fórum on-line

Programas maliciosos: também conhecidos como “malware”, é um tipo de software projetado para prejudicar ou explorar qualquer dispositivo, serviço ou rede programável.

Programas de computador ou computacionais: são um conjunto de instruções que descrevem uma tarefa a ser realizada por um computador ou dispositivo.

Redes: são infraestruturas de comunicação que permitem a conexão e a troca de informações entre dispositivos e sistemas. Exemplos incluem a internet, redes de computadores locais e redes sem fio (wi-fi).

Registro virtual: fazer um registro virtual significa documentar eventos ou informações em um formato digital para referência futura ou processamento posterior.

Pode ser também uma representação digital de informações pessoais, ou transações armazenadas em um sistema de computador.

Servidor: é uma solução tecnológica que centraliza todas as informações e demais dados dentro de uma rede. É utilizado para gerenciar recursos de rede e fornecer uma variedade de serviços.

Serviços on-line: são sites e aplicativos na internet que oferecem vários serviços

para os usuários, como comunicação, entretenimento, compras, finanças, educação, saúde, e muito mais.

Site: é um espaço na internet que armazena informações sobre diferentes assuntos com diversas finalidades, tais como: estudar, fazer compras, se divertir e conversar. Um site também pode ser um conjunto de páginas da internet.

Sites de compra: é uma loja virtual através da qual os consumidores compram bens ou mercadorias pela internet.

Software: são programas e aplicativos que rodam em computadores e outros dispositivos para realizar tarefas específicas. Um software é basicamente um conjunto de instruções criadas por um desenvolvedor. Ele serve para ajudar o usuário a fazer alguma coisa, seguindo regras e lógica definidas pelo criador do programa.

Stickers: são imagens ou ilustrações digitais que podem ser enviadas em mensagens ou postagens em redes sociais e aplicativos de mensagens para expressar sentimentos, emoções ou adicionar elementos visuais divertidos às interações on-line

Streaming: é uma tecnologia que permite assistir a vídeos e ouvir músicas sem precisar fazer downloads. Os dados de áudio ou vídeo são transmitidos em tempo real do servidor para o seu dispositivo, como celular, notebook ou smart TV.

Tablet: é um tipo de computador portátil, de tamanho pequeno e com tela sensível ao toque. Semelhante a um celular, ele reúne funções diversas como o acesso à internet, a leitura de livros, etc.

Tecnologia: é o conjunto de técnicas, habilidades, métodos e processos usados para criar produtos ou serviços e alcançar objetivos, como em pesquisas científicas. É o conhecimento sobre como fazer as coisas de maneira eficiente. Exemplos: medicamentos, energia solar, internet, computadores, automóveis, canetas, entre outros.

Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs): são ferramentas tecnológicas usadas para obter, processar e compartilhar informações. Exemplos incluem escrita, rádio, TV, celular e internet.

Tecnologias digitais: são tecnologias que convertem informações, como fotos, textos, sons e imagens, em códigos que podem ser entendidos por dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares.

Testes on-line: são formulários ou testes que podem ser preenchidos por meio da internet ou de um sistema digital, no qual os participantes respondem a perguntas ou realizam atividades, utilizando um dispositivo conectado.

Tutoriais: são explicações em forma de passo a passo de como desenvolver alguma atividade ou tarefa.

Usuário: é um indivíduo que utiliza ou interage com um determinado sistema, plataforma ou serviço, como um site, aplicativo ou rede social, geralmente após realizar um registro ou login

Videochamada: também conhecida como chamada de vídeo, é uma comunicação entre pessoas. Está disponível em diversos aplicativos e serve para ligar duas ou mais pessoas por vídeo e voz utilizando dispositivos eletrônicos conectados à internet, como smartphones, tablets ou computadores.

Virtual: o termo virtual refere-se a algo que existe ou ocorre no mundo digital ou virtual, em oposição ao mundo físico. Pode incluir ambientes virtuais, objetos, experiências ou interações simuladas por meio de tecnologia.

Vírus: é um programa malicioso que se propaga por meio de computadores e dispositivos conectados, é desenvolvido para realizar ações prejudiciais, como danificar arquivos, roubar informações, etc. Assim como um vírus biológico, o programa infecta o sistema e tenta se espalhar, prejudicando outros computadores e dispositivos.

REFERÊNCIAS

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O QUE acontece fora das redes também re ete dentro das redes? | ao vivo. Publicado pelo canal TV UERJ. 2021. 1 vídeo (1:01:45). Disponível em: https://tinyurl.com/yeb4wuu6. Acesso em: 1 abr. 2024.

O QUE é a nuvem na internet? Publicado pelo canal Bruno Siqueira – Simpli cando Celular. 2021. 1 vídeo (00:02:11). Disponível em: https://tinyurl.com/3 tmy29. Acesso em: 1 abr. 2024.

O QUE é e-commerce (e para que serve e como funciona?). Publicado pelo canal Blog Abri Minha Empresa. 2020. 1 vídeo (00:08:00). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aEWYDR8sopI. Acesso em: 1 abr. 2024.

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ISBN: 978-65-5645-331-6

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