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Ciências ÂNGELA BERNARDES DE ANDRADE GIL SUELI FANIZZI

2 COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS

2O. ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

MANUAL DO PROFESSOR MATERIAL DIGITAL

São Paulo | 1a. edição | 2018



Encontros Ciências – 2o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais) Copyright © Ângela Bernardes de Andrade Gil e Sueli Fanizzi, 2018

Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio

Editora Natalia Taccetti Equipe de edição IEA Soluções Educacionais Gerente de produção editorial Mariana Milani

Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes

Gerente de arte Ricardo Borges

Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Gil, Ângela Bernardes de Andrade Encontros ciências, 2o ano : componente curricular ciências : ensino fundamental, anos iniciais / Ângela Bernardes de Andrade Gil, Sueli Fanizzi. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01260-7 (aluno) ISBN 978-85-96-01261-4 (professor) 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Fanizzi, Sueli. II. Título. 17-11533 CDD-372.35 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Ensino fundamental 372.35

EDITORA FTD. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.


Sumário Apresentação ........................................................................................................ 4 1o trimestre Plano de desenvolvimento: Os seres vivos e o ambiente ............................................... 12 Projeto integrador: Narração do crescimento de plantas de feijão................................ 16 1a sequência didática: A importância da luz e da água para as plantas ........................ 22 2a sequência didática: Os seres vivos e componentes não vivos do ambiente ............ 27 3a sequência didática: Diferentes ambientes e seres vivos ............................................ 31 4a sequência didática: Comparando o ser humano com outros seres vivos ................ 35 5a sequência didática: Percebendo a existência do ar.................................................... 39 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 43

2o trimestre Plano de desenvolvimento: Seres humanos e outros animais ....................................... 60 Projeto integrador: Diversidade cultural brasileira .......................................................... 64 1a sequência didática: Características dos animais ....................................................... 74 2a sequência didática: Comparando o ser humano com outro animal .......................... 87 3a sequência didática: Respeito às diferenças e a inclusão de pessoas com deficiência ........................................................................................ 91 a 4 sequência didática: Quem somos nós? ....................................................................... 95 5a sequência didática: Comunicando por meio dos sentidos ...................................... 100 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 106

3o trimestre Plano de desenvolvimento: Saúde humana, o tempo e objetos do cotidiano ............. 124 Projeto integrador: Reciclagem de materiais ................................................................ 128 1a sequência didática: Como escovar os dentes........................................................... 136 2a sequência didática: Cuidados com a saúde mental e física .................................... 140 3a sequência didática: Observação da passagem do tempo........................................ 151 4a sequência didática: Identificação do nome, utilidade e composição de objetos do cotidiano ..................................................................... 159 a 5 sequência didática: Cuidados para não se machucar .............................................. 168 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 175


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Apresentação Organização deste material digital Este Manual do Professor – material digital está organizado de modo a oferecer algumas possibilidades para o trabalho do professor em sala de aula. O objetivo é apresentar subsídios que possam enriquecer o dia a dia do docente. É importante enfatizar que todas as propostas deste material são sugestões. O professor tem total liberdade para adequar cada material à sua realidade escolar. Este material é voltado à prática docente, servindo como referência para a construção do percurso pessoal de cada professor. Sendo assim, traz conteúdos complementares ao livro impresso, subsídios que enriquecem as práticas didáticas e contribuem para a atualização contínua dos professores. Esta coleção de Ciências é organizada em trimestres e formada pelos materiais digitais e impressos. Os materiais digitais são compostos de planos de desenvolvimento, sequências didáticas, propostas de acompanhamento da aprendizagem e projetos integradores, sendo complementares ao livro do aluno e à versão impressa do Manual do Professor. Todos os componentes desta coleção estão em sintonia com o desenvolvimento de uma sequência de aprendizagem fundamentada nas diretrizes da terceira versão da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017). Este documento, que visa assegurar a unidade curricular da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, propõe, para cada ano e área do conhecimento, um conjunto de unidades temáticas, habilidades, e competências gerais e específicas. Esta coleção, tanto nos materiais impressos como no material digital compromete-se, também, com a formação inicial e continuada de professores, definindo linhas gerais para seu desenvolvimento, seja por meio de textos complementares, atividades diversificadas, pesquisa, trabalhos de campo, modelos de sequências didáticas e de projetos integradores ou propostas de acompanhamento da aprendizagem do aluno.

Plano de desenvolvimento O Plano de desenvolvimento é o material que norteia e explicita a progressão dos conteúdos, os objetos de conhecimento, as habilidades e a relação com a prática didático-pedagógica, o uso das sequências didáticas do trimestre, oferecendo sugestões sobre a organização da progressão dos conteúdos e objetivos das unidades ou dos capítulos. Seu objetivo é auxiliar o professor no planejamento e na aplicação de atividades das sequências didáticas e do conteúdo a ser trabalhado no trimestre. A estrutura de cada plano apresenta resumidamente o que será desenvolvido, explicitando os conteúdos que serão trabalhados, os objetos de conhecimento, as habilidades, as competências gerais e específicas mobilizadas, e indicando as relações das atividades com a prática didático-pedagógica em sala de aula. Ele é um instrumento que contém recomendações específicas, com sugestões de procedimentos a serem adotados pelo professor com os alunos, por meio de atividades a serem realizadas em sala de aula de acordo com a proposta pedagógica da coleção. Além disso, orienta os modos de gestão da sala de aula. O plano indica os conhecimentos e as habilidades a serem desenvolvidos pelos alunos após o processo de ensino-aprendizagem e que possibilitam dar prosseguimento às próximas etapas. Nesse sentido, traz orientações a respeito da rotina de acompanhamentos de aprendizagens e de possíveis suportes diferenciados para alunos que possam requerer maior 4


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atenção do professor. Tais orientações fornecem uma diretriz, um panorama das habilidades que se espera que os alunos tenham desenvolvido até o fim do trimestre. Ao final, são sugeridas fontes de pesquisa e de estudo, como sites, vídeos, revistas, livros, artigos, para aprofundar ou auxiliar as atividades do trimestre, tanto para alunos quanto para o professor.

Sequências didáticas As sequências didáticas propõem diversas atividades durante a progressão da aprendizagem e são complementares àquelas propostas no livro do aluno. Cada trimestre tem cinco sequências didáticas. Elas são instrumentos de orientação do professor para uma certa quantidade de aulas, explicitando o planejamento aula a aula e abordando tanto a organização dos alunos para as atividades em sala (em grupos, em duplas, individualmente etc.) quanto à disposição do espaço e do tempo necessários para o desenvolvimento de cada aula. São listados os materiais e recursos necessários para o andamento das aulas, sugerindo, sempre que possível, materiais reaproveitáveis, de fácil acesso e baixo custo, que não ofereçam riscos aos alunos. Entre esses materiais, o uso de tecnologias é incentivado. Cada sequência didática indica as habilidades e competências com as quais as atividades estão conectadas, os objetivos de aprendizagem e os conteúdos específicos a serem explorados. Ao final da sequência são indicadas propostas de avaliação, mostrando possíveis formas de avaliar os alunos, suas prováveis respostas e indicações de direção da aula com base nas dúvidas e nas dificuldades que surgirem. Explicitam-se, nesse momento, o processo avaliativo de aprendizagem e desempenho e os instrumentos de avaliação utilizados. É importante que a avaliação seja uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho do professor no processo de ensino-aprendizagem (LIBÂNEO, 1994). A avaliação pode ser feita por meio de projetos, trabalhos individuais ou em grupo, apresentações em sala de aula ou para outros públicos, divulgação de resultados em redes sociais, entregas de materiais por meios digitais e propostas de autoavaliação. Há também um tópico específico para trabalhar dúvidas dos estudantes, que indica ao professor algumas dificuldades que os alunos podem enfrentar no percurso das atividades e oferece de sugestões de exercícios e encaminhamentos didáticos extras, para solução de eventuais dúvidas. Por fim, um conjunto de exercícios extras e uma lista de fontes de pesquisa cumprem a função de ampliar o conteúdo da sequência didática.

Proposta de acompanhamento da aprendizagem A proposta de acompanhamento da aprendizagem oferece um conjunto de questões que visam instrumentalizar o professor na verificação do domínio das habilidades pelos alunos. São 20 questões por trimestre, 12 dissertativas e 8 de múltipla escolha, que podem ser aplicadas integral ou parcialmente, adequando-se à realidade escolar do professor e de seus alunos. Cada questão dissertativa explicita a habilidade que se espera que os alunos mobilizem para sua resolução e indica a resposta esperada, orientando o professor a respeito das possíveis interpretações da aprendizagem. Cada questão de múltipla escolha tem uma única alternativa correta. São apresentados comentários direcionados ao professor mostrando as três alternativas distratoras, que são parcialmente corretas ou pouco relacionadas ao enunciado. Em complemento às questões para acompanhamento de aprendizagem, há uma ficha de acompanhamento individual dos alunos, que permite verificar e avaliar de forma direcionada e individual a evolução da aprendizagem do estudante durante aquele período. 5


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Projeto integrador A cada trimestre, a proposta de um projeto integrador busca articular objetos de conhecimento, habilidades e competências de Ciências e de mais uma disciplina, pelo menos, a fim de proporcionar aos alunos contexto e sentido à aprendizagem. O projeto integrador explicita sua justificativa e objetivos, articulando-os a habilidades da terceira versão da BNCC (BRASIL, 2017). O desenvolvimento do projeto integrador traz à luz a integração das unidades temáticas, seus objetos de conhecimento e habilidades, com competências e habilidades de Ciências e de outras disciplinas. Espera-se que os alunos compreendam que não há ciência ou conhecimento que se desenvolva de forma isolada e independente de outras áreas do conhecimento. Assim, o objetivo é o de conectar os conhecimentos a situações vivenciadas pelos alunos em suas comunidades. Por isso, o trabalho deve partir de uma proposta que explore um problema ou uma questão pertinente do cotidiano dos estudantes, a fim de observá-lo à luz dos temas desenvolvidos nas aulas. O processo é encadeado em etapas ajustáveis às circunstâncias da escola e dos estudantes, buscando auxiliar o professor no planejamento e na concretização do projeto com sua turma. Nesse sentido, a identificação das etapas de avaliação e o cronograma para a execução de tarefas identificam, previamente, dificuldades e limitações com as quais se pode deparar, indicando meios de contorná-las e possíveis ajustes. A apresentação dos resultados deve ser voltada para um público interno ou externo ao ambiente escolar, de maneiras diversas, como na forma de apresentação oral ou digital, exposição artística, composição de um livro, vídeo, periódico, cartaz, relatório de pesquisa, entrevista, teatro, oficina, evento cultural, construção de algum objeto, entre outras possibilidades. Na estrutura do projeto integrador são identificados os materiais que deverão ser utilizados ao longo de seu desenvolvimento, que podem incluir variados recursos digitais e diferentes tecnologias da informação, incentivados não apenas para a etapa de pesquisa, como também para a composição do trabalho e para a divulgação dos resultados. Sugestões para avaliar o trabalho e as habilidades aprendidas são propostas no desdobramento do projeto, em situações pontuais, concluindo com uma proposta avaliativa ampla de todo o conjunto do projeto. Ao final são indicadas referências bibliográficas e fontes de pesquisa, para os alunos e para o professor usarem na elaboração do projeto.

A proposta pedagógica da coleção Este Material Digital de Ciências estrutura-se sobre os três eixos que orientam o desenvolvimento curricular, segundo a terceira versão da BNCC (BRASIL, 2017): matéria e energia; vida e evolução; Terra e Universo. Isso implica em reconhecer, por um lado, que esses eixos são indissociáveis dos conhecimentos humanos, de modo que devem ser investigados e compreendidos de maneira integrada a diferentes áreas e aspectos do conhecimento científico, tais como Astronomia, Física, Química, Geociências, Ecologia, Zoologia, Botânica, saúde, higiene, corpo humano, tecnologia etc. Por outro lado, significa assumir, nos materiais para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, uma abordagem que também trabalhe fenômenos científicos com o mesmo viés. Nesse sentido, um dos pilares dessa proposta pedagógica se baseia na criação de pontes entre os conhecimentos prévios dos estudantes e as explicações científicas. As atividades apresentadas neste material digital buscam, portanto, dar suporte ao professor para estabelecer o diálogo necessário para estimular a circulação de diferentes modos de ver, pensar e falar o mundo natural e social em sala de aula. Esta coleção tem o intuito de contribuir com a formação profissional de professores ao fomentar o papel do professor como pesquisador imerso na cultura científica e também como 6


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orientador dos alunos, os quais devem ser protagonistas de seu processo de aprendizagem. Por isso, este material foi elaborado com propostas de problematização, argumentação, aprendizagem de procedimentos, além de oferecer um repertório de temas, exercícios, sequências didáticas, atividades, procedimentos metodológicos, textos e indicações bibliográficas. Para assegurar a apropriação desse papel de professor como pesquisador e orientador, é necessário facilitar o acesso aos conteúdos do conhecimento científico e aos recursos didáticos, de forma que, ao problematizá-los, se possa ampliar, cada vez mais, a consciência do que e para que ensinar Ciências. Este material digital sugere orientações para condução e avaliação do processo de ensino-aprendizagem na área de Ciências, oferecendo um amplo repertório de temas, atividades, encaminhamentos metodológicos, textos, experimentos e sugestões de avaliações iniciais, ao longo do processo e ao final das unidades.

A coleção e os fundamentos pedagógicos da BNCC Os estudantes do século XXI vivenciam uma realidade em que as tecnologias estão cada vez mais sofisticadas e acessíveis; as informações estão disponíveis em diferentes fontes, impactando a vida pessoal, social e profissional. Nesse contexto, o ensino de Ciências pode contribuir com a democratização do acesso aos conhecimentos e tecnologias, promover a cidadania, estimular o senso crítico dos estudantes no papel de consumidores e usuários de bens e serviços, desenvolvendo responsabilidade ambiental, política e social. Além disso, o ensino de Ciências pode estimular o interesse pelas carreiras científicas, ampliando, assim, a produção de conhecimento científico e de tecnologia, a oferta de mão de obra especializada e contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do país. A BNCC indica a direção da aprendizagem e o que é essencial para os ciclos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, permitindo margem de escolha de caminhos a serem percorridos com a orientação do professor. Desse modo, o currículo pode ser ajustado às necessidades e à diversidade sociocultural do país. A terceira versão da BNCC apresenta diretrizes que priorizam o desenvolvimento de competências pessoais, emocionais, sociais, comunicacionais, além das cognitivas. Essas diretrizes foram acordadas a partir de amplo debate e negociações entre diferentes atores da Educação e a sociedade brasileira e têm a finalidade de estruturar uma educação integral, que valorize e promova a inclusão social, o autoconhecimento, o respeito à diversidade étnica e cultural, a cooperação, a criatividade; que sirva como suporte para a formação de cidadãos críticos, analíticos, proativos, comunicativos e inovadores – que busquem soluções para problemas e demandas –, além de autônomos e integrados à sociedade de forma participativa; e que forme indivíduos com discernimento para lidar com informações cujas fontes estão cada vez mais diversificadas. A educação integral não se trata daquela oferecida em tempo integral, mas a que valoriza a formação e o desenvolvimento humano global. Isso inclui não apenas os aspectos intelectuais (cognitivos), mas as dimensões afetivas e éticas, a fim de afirmar valores e estimular ações que contribuam para tornar a sociedade mais humana, socialmente justa, democrática e inclusiva, e voltada para a preservação da natureza (BRASIL, 2013). Esta coleção propõe um percurso de aprendizagem que seja flexível e adaptável à realidade e às especificidades locais, de forma progressiva e híbrida, em que são providos diferentes materiais didáticos, impressos e digitais, para o aluno trabalhar em sala, em campo e em casa, sozinho ou em grupo. Além disso, é essencial que este material também seja uma ferramenta para a formação do professor. Os materiais impresso e digital foram formulados com base nas competências gerais da terceira versão da BNCC e das competências específicas de Ciências da Natureza, seus objetos de conhecimento e suas habilidades. Tais competências foram agrupadas de acordo com o ano e o ciclo, de forma que todos os elementos da coleção estivessem conectados. 7


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Convencionou-se chamar de “competências” as aprendizagens relacionadas a formas de procedimentos e valores e suas aplicações práticas em específicos contextos. Sendo assim, as competências definidas na BNCC propõem aprendizagens que capacitam os alunos a utilizar o conhecimento construído na solução de uma demanda, necessidade ou adversidade da vida. A terceira versão da BNCC estabeleceu dez competências gerais que devem ser levadas em consideração pelo professor quando fizer adaptações do material produzido, já que são diretrizes que permeiam todas as aprendizagens na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 8


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10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_20dez_site.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017.

As competências específicas de cada área explicitam como essas competências gerais se projetam nas diversas disciplinas. Para desenvolvê-las, existe um conjunto de habilidades relacionadas a diferentes objetos de conhecimento. No caso da área de Ciências, as competências específicas estipulam um processo de ensino-aprendizagem baseado no desenvolvimento da alfabetização e da cultura científicas e no ensino de metodologias de investigação de fenômenos naturais, aproximando-se gradativamente dos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica (BRASIL, 2017). Isso envolve um conjunto de outros procedimentos, atitudes e práticas, a fim de fomentar a construção do conhecimento científico: desenvolvimento de argumentação, compromisso com desenvolvimento econômico e sustentável, exercício da curiosidade, teste de hipóteses, avaliação de implicações sociais e políticas em determinadas atitudes, busca por soluções conciliadoras, atitudes com autonomia, estímulo de hábitos saudáveis, ação com princípios éticos e solidários, entre outros. As habilidades são aprendizagens essenciais, apresentadas de forma precisa e explicativa, que devem ser garantidas aos alunos nos diversos contextos escolares. Elas estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, que estão organizados em unidades temáticas e são propostos para o desenvolvimento de competências específicas. O conjunto de habilidades da BNCC não descreve atitudes que o professor deve tomar, nem indica metodologias. Cabe ao professor contemplar as habilidades considerando a proposta pedagógica da escola, o material didático e sua prática docente, de maneira manejável no percurso dos alunos. Nesse sentido, as habilidades possuem um arranjo sequencial de identificação, mas isso não significa que tenham de ser encadeadas da mesma maneira no projeto pedagógico. Ou seja, a sequência em que aparecem expressam um arranjo possível, não obrigatório, para o desenho dos currículos (BNCC, 2017). As aprendizagens são encadeadas com sugestões de diferentes processos, cada vez mais complexos, ativos e exigentes, de acordo com a série dos alunos. Assim, para desenvolver a aprendizagem partindo de competências gerais e específicas, habilidades e objetos de conhecimento, é necessário planejar os pontos de partida e ter flexibilidade nos ajustes necessários no caminho e na prática pedagógica. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), os conteúdos são os meios pelos quais os alunos desenvolvem capacidades que lhes permitam produzir e utilizar bens abstratos e concretos e alcançar determinados objetivos. Em suma, os conteúdos permitem que os alunos ajam no e sobre o mundo, desenvolvendo suas capacidades e aprendendo os conteúdos […] para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 21 dez. 2017.

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Os conteúdos são mais que conceitos, são procedimentos, atitudes e valores que possibilitem o desenvolvimento de capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social (ZABALA, 1998). Por fim, conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais estão presentes na coleção e visam desenvolver nos alunos capacidades de compreensão, reflexão, exploração das potencialidades do meio e dos objetos, aprendizagem de técnicas, métodos de investigação, estratégias de comunicação, reflexão sobre consequências das ações, de modo que os estudantes tenham um papel ativo na construção de seu próprio conhecimento.

Por que e como ensinar Ciências A escola é o lugar privilegiado para que crianças e jovens aprendam a processar as informações que recebem dentro da sala de aula e fora dela, desenvolvendo competências, habilidades, atitudes e valores necessários para a construção da cidadania ao longo de todas as etapas do desenvolvimento. Especificamente em relação às Ciências da Natureza, é por meio do processo de escolarização que se garante o acesso ao letramento científico, que implica em uma crescente compreensão e interpretação do mundo em que se vive, por meio da apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos, além da capacidade de transformá-lo com base nesses conhecimentos. Nessa perspectiva, a relevância do ensino das Ciências no currículo escolar se justifica por oferecer repertório aos estudantes para que assimilem, de acordo com suas possibilidades, e em níveis crescentes de complexidade, não apenas os conceitos, mas também os procedimentos, as práticas e os processos próprios das Ciências. Por meio do ensino de Ciências, contribui-se de forma direta na formação de sujeitos capazes de atuar como agentes transformadores do meio em que vivem, graças à competência de fazer escolhas e intervenções informadas e comprometidas eticamente com os valores do bem comum e da sustentabilidade, sendo o professor protagonista na mediação desse processo. É preciso que o professor tenha clareza sobre a natureza provisória, cultural e historicamente contextualizada da produção do conhecimento científico, assim como o entendimento de que os profissionais das ciências criam modelos para explicar os fenômenos naturais e organizam os conhecimentos em teorias validadas ou não pela comunidade científica. Supõe-se, igualmente, que a formação dos alunos deve ser contextualizada com base em vivências e situações do cotidiano, permeada por desafios e pelas descobertas, processo inerente ao próprio conhecimento científico. Partindo do princípio que os conceitos científicos não são construções espontâneas, as intervenções intencionais e planejadas dos professores possibilitam que os alunos se desenvolvam intelectualmente e aprendam mais e melhor. Por fim, a adoção de uma obra didática que apoia o trabalho do professor com materiais complementares e orientações de como usá-los em aula garante melhores condições para acompanhar de perto o processo de aprendizagem dos alunos e propor os ajustes necessários para fazê-los avançar.

Avaliações Nesta coleção de Ciências, o professor tem acesso a várias sugestões de avaliações somativas, ou seja, aquelas que ocorrem ao final de um processo de ensino-aprendizagem, e formativas, as que acontecem durante todas as etapas desse processo. Enquanto as avaliações somativas se destinam à mensuração de resultados, as formativas abrem espaço 10


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para a identificação de falhas no processo de ensino-aprendizagem e a adoção de medidas pedagógicas para solucioná-las (BLOOM, 1983). Nas sequências didáticas, nos planos de desenvolvimento, no projeto integrador, nas propostas de avaliação e no manual impresso existem diversas sugestões pontuais de avaliação, e no final das atividades são acrescentadas outras sugestões de formas de avaliação de todo o processo ou de todo o trimestre. Os materiais impressos e digitais estão articulados de forma a proporcionar um trabalho com temas atuais, interdisciplinares, evitando que as áreas do conhecimento fiquem fragmentadas e desconectadas da realidade dos discentes.

Considerações finais O uso de ferramentas digitais no ensino já faz parte da cultura contemporânea e se impõe como uma realidade, sem volta, para todos os educadores. Quanto mais o professor se apropria destas ferramentas, melhores condições ele tem de utilizá-las adequadamente, explorando todo o seu potencial. Plataformas de ensino à distância e aplicativos são alguns exemplos de ferramentas que podem atender a diversidade de ritmos e de modalidades de aprendizagem dos alunos. O material digital concebido nesta coleção, foi elaborado a partir dos princípios da BNCC e se propõe como um conjunto de referências para prática de sala de aula do professor, cabendo a ele fazer adaptações e ou ajustes, sempre que julgar necessários.

Bibliografia BLOOM, B. S. e outros. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Pioneira, 1983. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira versão. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017. BRASIL. Decreto nº 8.752, de 9 de maio de 2016, Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 maio 2016. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8752.htm>. Acesso em: 21 dez. 2017. BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, Plano Nacional de Educação – PNE. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, Edição extra, 26 jun. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 6 dez. 2017. BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília, DF: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacaodh-diretrizesnacionaispdf&Itemid=30192>. Acesso em: 21 dez. 2017. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 21 dez. 2017. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 11


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento

Plano de desenvolvimento: Os seres vivos e o ambiente Nas três unidades iniciais do 1o trimestre, serão trabalhados aspectos não vivos do meio ambiente, mostrando a importância deles para os seres humanos e para os outros seres vivos. As plantas serão trabalhadas com maior profundidade na Unidade 3.

Conteúdos    

Os seres vivos e o ambiente – aspectos gerais O Sol como fonte de luz e calor Ar, água e solo Plantas

Objetos de conhecimento e habilidades Objeto de conhecimento

Habilidade

Relação com a prática didático-pedagógica

Seres vivos no ambiente Plantas  (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.  (EF02CI05) Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência da água e luz.  (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente.  Planejar o desenvolvimento dos conteúdos do livro didático com atividades que propiciem atividades práticas conectadas ao cotidiano dos alunos.

Práticas de sala de aula A aprendizagem dos alunos deve ser constantemente acompanhada, por meio de atividades, experimentos e nas mais diversas propostas de ensino realizadas neste trimestre, sejam elas individuais, sejam em duplas ou em grupos. A construção da aprendizagem ocorre por meio de atividades diárias planejadas, constantes e bem orientadas. Tal ação estimulará a participação dos alunos na realização tanto de atividades cooperativas quanto nas individuais. O professor deve planejar previamente suas aulas, com propostas que prevejam a participação ativa dos alunos durante todo esse período, respeitando os limites de cada um, incentivando o esforço e, sempre que possível, propondo atividades que sejam lúdicas. A convivência entre os alunos deve procurar desenvolver neles o diálogo na resolução de conflitos, o respeito às diversidades e o exercício da empatia com as pessoas. 12


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento

Para o desenvolvimento das aulas dentro ou fora da sala, é fundamental que haja uma orientação prévia aos alunos a respeito do que será realizado e ainda sobre o comportamento esperado para evitar riscos à integridade física deles. A prévia organização dos materiais a serem utilizados também é imprescindível. No início de cada aula, é importante apresentar e escrever na lousa as atividades do dia, ou orientar os próprios alunos que o façam. Essa orientação serve como um roteiro para as atividades que serão desenvolvidas e estimula o senso de organização nos alunos. Os tópicos das atividades devem ser escritos de modo claro e simples, sem muitas palavras e em ordem de prioridade. Neles devem ser incluídos horários de lanche, de atividades externas, de brincadeiras. Algumas regras em relação ao comportamento dos alunos também devem ser registradas, pedindo a eles que opinem acerca do que se pode e o que não se pode fazer na sala ou com os colegas. Dessa maneira, os próprios alunos participam da elaboração das regras, na forma de uma pequena assembleia, sem deixar que isso tome muito tempo da aula. O professor deve vetar aquilo que não condiz com o estímulo à aprendizagem e ao convívio harmônico dentro da sala de aula, explicando os motivos aos alunos. É recomendável que o roteiro e as regras básicas sejam escritos em um canto da lousa ou em um local à parte, em que seja possível a visualização durante a aula. À medida que as atividades e as tarefas do dia vão sendo realizadas, sinalizar que um item do planejamento foi cumprido, indicando o próximo item a ser trabalhado, ou pedir a um aluno para fazer isso. Depois de escrever o planejamento, retomar alguns conceitos e atividades apresentados na aula anterior, contextualizando a aula do dia. Nesse momento, perguntas-chave sobre os assuntos da aula anterior podem ser feitas a fim de chamar a atenção e estimular o envolvimento dos alunos. As atividades do dia podem ser realizadas de modo individual ou em grupo, a depender dos recursos disponíveis e da temática estudada. Sempre que as atividades forem individuais, devem ser feitas em sala de aula com o objetivo de acompanhar de perto o envolvimento de cada aluno, procurando identificar dificuldades específicas a serem trabalhadas ao longo do ano. As atividades em grupo, que devem ser propostas na maioria das vezes, podem ser realizadas dentro ou fora da sala de aula. Quando ocorrerem dentro da sala, orientá-los a arrumar suas carteiras em círculos ou na configuração necessária. Por sua vez, quando ocorrerem fora da sala de aula, deve-se conhecer o local antecipadamente para obter informações e, assim, instruí-los na organização dos grupos de trabalhos, indicando como devem se comportar para garantir a segurança de todos. Propor atividades de observação e experimentação, aliando-as com atividades divertidas e que também incentivem a escrita (respostas escritas, pequenos relatórios) e a leitura (leitura de textos, de suas respostas escritas no caderno, de trechos do livro). Administrar o tempo de cada atividade, de modo que cumpram as tarefas previstas no início da aula. Caso seja necessário utilizar um tempo maior para determinada atividade, além do que foi estabelecido inicialmente, explicar as causas e a excepcionalidade da pequena alteração no planejamento. As distrações dos alunos e as atitudes contrárias ao que foi planejado devem ser encaradas com naturalidade e como algo bastante previsível. Nesses momentos de dispersão, buscar trazê-los de volta ao foco do assunto tratado na aula. Para isso, é preciso verificar o que foi feito até o momento e o que falta fazer, dar dicas e orientações, além de conversar a fim de que percebam que a hora para as brincadeiras ou outras atividades vai chegar e que esse não é o momento adequado.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento

Durante as aulas, procurar dar atenção a todos. Isso pode ser feito por circular entre todos os grupos ou por todas as carteiras com frequência e por incentivá-los a trabalhar nas atividades, dando um reforço positivo aos acertos e, principalmente, aos esforços dos alunos. É imprescindível evitar que alunos sejam excluídos das atividades ou sofram perseguição, intimidação ou coação. No final de cada aula, é importante fazer o fechamento das atividades, realizando, oralmente e de forma breve, um balanço daquilo que foi trabalhado e do que os alunos aprenderam. Em caso de não ter sido possível terminar alguma atividade, finalizá-la na aula seguinte, antes de iniciar a próxima atividade, incluindo-a no roteiro da aula. É fundamental não deixar atividades inacabadas. No desenvolvimento da habilidade “(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana”, devem ser apresentados os conteúdos presentes na Unidade 1:  seres vivos;  componentes não vivos. Até esse ponto, é crucial que os alunos saibam distinguir bem o que são seres vivos (bióticos) e os elementos componentes não vivos (abióticos), a fim de que possam avançar para o estudo dos conteúdos seguintes:  o Sol como fonte de luz e calor;  a presença do ar;  a água;  o solo. Na apresentação dos conteúdos mencionados, durante a realização das atividades em aula e nas sequências didáticas, chamar a atenção dos alunos para os fatores essenciais à vida das plantas e dos animais, relacionando características do ambiente a características dos seres vivos estudados. A importância do Sol, do ar, da água e do solo deve ser abordada buscando conectar aspectos da vida dos alunos e da sociedade que estão diretamente relacionados a esses tópicos. Tais propriedades dos componentes não vivos podem ser trabalhadas em aulas práticas e em sequências didáticas. A habilidade “(EF02CI05) Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência de água e luz” é desenvolvida de modo parcial, na sequência didática “A importância da luz e da água para as plantas” e é posteriormente aprofundada na sequência didática “Seres vivos e componentes não vivos do ambiente”, na qual o maior enfoque são as plantas e as suas características. A habilidade “(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e componentes do ambiente” é trabalhada ao longo do trimestre, mas com maior profundidade ao final desse período, quando o conteúdo focaliza especificamente:  as partes de uma planta;  ciclo de vida de uma planta.

Foco Organizar grupos ou duplas de alunos de forma que estimule a cooperação entre eles. É aconselhável formar grupos com diferentes integrantes, a fim de proporcionar que alunos com maior facilidade nas Ciências possam auxiliar aqueles com dificuldade. Essa forma de intervenção na escolha dos componentes na formação dos grupos pode estimular a cooperação e o relacionamento entre todos os alunos no dia a dia. 14


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento

Durante as aulas, enquanto os alunos estão realizando alguma atividade, circular pela sala de aula ou de grupo em grupo a fim de verificar o desempenho de cada um e intervir prontamente para auxiliá-los. Nesse acompanhamento, ficar atento à dedicação e à participação dos alunos durante as aulas, podendo servir, como um fator de avaliação.

Para saber mais 

  

Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. No sítio na internet do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo há materiais didáticos e aulas virtuais disponíveis sobre botânica, origem da vida e biodiversidade. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/botanica-material-didatico.html>. Acesso em: 16 out. 2017. Vídeo: Composição do solo. Vídeo educacional produzido pelo INPE, em que se podem ver características de diferentes tipos de solo. Disponível em: <http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/solo/3_1/>. Acesso em: 16 out. 2017. Embrapa Solos. Sítio da internet com informações sobre formação, propriedade e atributos do solo, bem como sobre tipos de solo do Brasil. Disponível em: <https://www.embrapa.br/solos/sibcs/apresentacao>. Acesso em: 16 out. 2017. Nações Unidas no Brasil – Água. Seção do sítio da ONU no Brasil que trata a respeito do tema “água”. Nesta seção, é possível pesquisar notícias, estudos e atividades atuais sobre o assunto. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/agua/>. Acesso em: 16 out. 2017.

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2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

Projeto integrador: Narração do crescimento de plantas de feijão 

Conexão das CIÊNCIAS com LÍNGUA PORTUGUESA e MATEMÁTICA.

Este projeto integrador tem a proposta de se fazer uma narrativa do ciclo de vida da planta de feijão. A intenção é desenvolver a habilidade de escrita e de composição de uma narrativa sobre as condições que propiciam a germinação e o desenvolvimento dessa planta, levando em consideração características essenciais do ambiente para que ela seja gerada de forma saudável. Os alunos acompanharão o desenvolvimento da planta por determinado período. No final, escreverão uma narrativa e farão uma apresentação oral para os demais alunos da classe.

Justificativa No primeiro trimestre do 2o ano, são trabalhadas habilidades de descobrir, identificar e descrever características dos seres vivos e de componentes não vivos do ambiente. Os conteúdos abordados nas aulas de Ciências podem ser conectados a algumas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Tais diretrizes propõem que, nesta fase de estudo, sejam trabalhadas atividades que estimulem o letramento, a cooperação entre os alunos, o compartilhamento de resultados, as saídas a campo, os relatos oral e escrito. Ainda neste trimestre, no componente curricular Língua Portuguesa, a narrativa é um dos conteúdos de ensino, o que justifica essa atividade integrada com o tema de Ciências: ciclo de vida de uma planta. No decorrer das semanas, os alunos realizarão medições na planta para acompanhar seu desenvolvimento e, dessa forma, o projeto integra também o componente curricular Matemática.

Objetivos      

Reconhecer a planta como um ser vivo, que depende de componentes não vivos do ambiente para se desenvolver. Reconhecer as distintas etapas do ciclo vital de um ser vivo. Identificar diferentes partes da planta e suas funções. Medir a altura da planta em variados dias. Descrever, na forma de narrativa, as diferentes fases do ciclo vital da planta. Compartilhar os resultados nas formas oral e escrita.

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2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

Competências e habilidades

Competências desenvolvidas

Habilidades relacionadas*

CN3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, tecnológico e social, como também às relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas e buscar respostas. M3. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes. (MATEMÁTICA) M4. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna. (MATEMÁTICA) M7. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. (MATEMÁTICA) LP5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequado à situação comunicativa, ao interlocutor e ao gênero textual. (LÍNGUA PORTUGUESA) (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. (EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. (EF02LP02) Colaborar com o professor e os colegas para a definição de acordos e combinados que organizem a convivência em sala de aula. (EF02LP03) Escutar, com atenção e compreensão, instruções orais ao participar de atividades escolares. (EF02LP08) Relatar experiências pessoais, com observância da sequência dos fatos e do nível de informatividade necessário, utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antigamente”, “há muito tempo” etc.). (EF02LP09) Ler, com autonomia e fluência, textos curtos, com nível de textualidade adequado, silenciosamente e, em seguida, em voz alta. (EF02LP23) Produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características do gênero textual, considerando a situação

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2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP25) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP26) Reler os textos produzidos, com a mediação do professor e colaboração dos colegas, para fazer cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação. (EF02LP27) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às convenções de disposição gráfica e de inclusão de título e autoria. (EF02LP32) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva. (EF02LP37) Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. * Nota ao professor: a ênfase nas habilidades aqui relacionadas varia de acordo com o tema e as atividades desenvolvidas no projeto.

O que será desenvolvido Os alunos deverão realizar um plantio (pode ser de plantas de feijão, já que são de fácil acesso e crescimento) em condições adequadas de incidência de luz, areação e umidade. Na primeira aula, plantarão as sementes e, no decorrer das outras aulas, observarão o desenvolvimento das plantas, farão medidas, desenhos e anotações, verificando se as condições adequadas para o desenvolvimento delas estão sendo atendidas. No final do acompanhamento, escreverão um pequeno texto relatando o desenvolvimento das plantas de feijão durante o período em que acompanharam seu crescimento e apresentarão os textos para os colegas.

Materiais             

Vasos plásticos com furos (1 vaso para cada aluno) Suporte onde ficará o vaso, para deixá-lo com água Terra fértil Sementes (de feijão, preferencialmente, porque tem crescimento rápido) Pás de plástico Luvas descartáveis ou sacos plásticos Água Etiqueta Máquina fotográfica ou celular que tire fotos (opcional) Réguas de 30 cm Caderno Lápis Lápis de cor

Etapas do projeto Cronograma 

Tempo de produção do projeto: 2 meses / 9 semanas / 1 aula por semana 18


2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 9

Aula 1: apresentação do projeto e plantio das sementes Antes do início da aula, trazer os materiais indicados. Cada aluno terá o seu vaso plástico, onde plantará as sementes e do qual cuidará a fim de manter as características ambientais propícias para o desenvolvimento das plantas. Encontrar um lugar adequado na sala de aula ou na área externa da sala onde possam ser deixados todos os vasos durante as aulas. Esse local deve ter incidência de luz e ser protegido. Apresentar aos alunos o que será desenvolvido no projeto integrador, fazendo um resumo sobre as etapas das atividades e o objetivo final do projeto: elaborar um texto relatando o processo de desenvolvimento da planta de feijão desde a germinação. Entregar um vaso vazio a cada aluno, com o seu respectivo suporte. Pedir a cada um que escreva o nome, a data e o ano escolar numa etiqueta, colando-a no vaso. Levar a turma toda para um ambiente externo, onde serão plantadas as sementes nos vasos. Colocar em cada vaso uma quantidade de terra que preencha 2/3 de seu espaço total. Orientar os alunos a colocar as luvas descartáveis ou a envolver sacos plásticos nas mãos para que se protejam enquanto mexem na terra. Entregar cinco sementes a cada aluno. Solicitar a cada um que plante as sementes no vaso, próximo à superfície da terra, cobrindo-as. Depois, deve levá-lo ao local escolhido previamente, onde haja bastante luminosidade. Pedir aos alunos que voltem para a sala de aula, desenhem o material utilizado e relatem brevemente o que fizeram.

Aulas 2 a 6: observação do desenvolvimento da planta Em cada aula, os procedimentos a seguir devem ser realizados: Combinar algumas regras com os alunos, como não retirar as plantas dos vasos, não retirar folhas e não gastar água sem necessidade. Levá-los até o local onde os vasos estão. Orientá-los a colocar mais um pouco de água nos vasos, a fim de umedecer a terra, sem encharcá-la, e também nos suportes. Instruí-los a desenhar as principais características que observaram nas plantas (tamanho, forma, cor, quantidade de folhas) e escrever no caderno a data de realização da atividade e o que aconteceu com elas (se cresceram mais um pouco, se o tamanho das folhas aumentou, se alguma planta murchou ou morreu). Nessa etapa de observação, orientá-los a usar réguas com a finalidade de medir o tamanho das plantas. Em seguida, devem anotar esses dados para que possam acompanhar o crescimento das plantas. Para a anotação das medidas, podem fazer uma pequena tabela, e cada linha dela deverá ser preenchida a cada dia de aula em que haja medições, como demonstrado abaixo:

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2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

Data

Planta 1

Planta 2

Planta 3

Planta 4

Planta 5

Auxiliar os alunos na medição das plantas, desde a superfície da terra até a parte mais alta delas, com cuidado para não danificá-las. Pedir a eles que, nos desenhos, representem os pés de feijão de forma que possam identificar qual é a planta 1, a 2, a 3, e assim por diante. Indicar a cada um que faça a tabela de acordo com o tanto de plantas existentes no seu vaso, já que pode ser que nem todas as cinco sementes germinem. Ao final das aulas, cada um pode ler para os colegas as medições realizadas. Essa atividade será repetida nas próximas cinco aulas (da aula 2 à aula 6).

Aula 7: observação final das plantas e início da narrativa Nesta aula, os alunos farão a última observação das plantas de feijão, desenhando e anotando as características delas, como nas aulas anteriores. Depois que realizarem as atividades de observação, desenho, relato e medição, levá-los até um local (jardim, horta, parque) com o objetivo de transferirem, usando pás de plástico, as plantas dos vasos para outro solo, porque, a partir de agora, não serão mais úteis a este projeto.

Aula 8: composição do texto usando os dados coletados Na sala de aula, os alunos começarão a observar os desenhos, os relatos e as medições que fizeram sobre as mudanças das plantas nesses dias, comparando os tamanhos delas desde o início até o último desenho. Propor a eles que escrevam um texto, no qual seja relatada toda a história do crescimento das plantas, desde o início, quando só havia os vasos, a terra, água, luz e as sementes, até o final, indicando as partes dos pés de feijão que foram se desenvolvendo com o passar das semanas. Propor que o texto seja escrito numa folha inteira, no máximo, para ser entregue ao professor. As anotações realizadas nas aulas passadas e os desenhos que fizeram auxiliarão na construção da narrativa. Os dados coletados de medição das plantas servirão como um fator objetivo do quanto elas cresceram.

Aula 9: composição do texto e apresentação dos resultados Esta aula deve ser utilizada para dar continuidade à narrativa, seguindo as propostas da aula anterior. Pedir a cada aluno que leia para os colegas o texto que compôs. Nesta aula, pode ser feita uma avaliação final conjunta, tratando com os alunos os desafios, as dificuldades, as limitações, os pontos positivos e divertidos do trabalho.

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2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Ciências, Língua Portuguesa e Matemática

O texto entregue e os cadernos com desenhos, relatos e medições, além da apresentação, podem servir como avaliação nas três componentes curriculares (Ciências, Matemática e Língua Portuguesa).

Avaliação Aulas 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Proposta de avaliação As atitudes e o empenho dos alunos na realização do plantio das sementes podem ser objeto de avaliação. O desenvolvimento das plantas, o cuidado com elas, a organização dos desenhos, as medições utilizando uma régua e a organização das anotações no caderno podem ser objeto de avaliação. Durante as anotações sobre o que foi observado nas aulas, podem ser constatados possíveis erros na escrita e nas medições, orientando correções. O empenho ao construir a narração pode ser um fator de avaliação. O texto entregue ao professor e a apresentação podem ser os principais objetos de avaliação.

Avaliação final Conversar com os alunos sobre o que acharam do projeto proposto, o que aprenderam e no que tiveram mais dificuldades. Procurar saber deles as opiniões sobre as etapas do trabalho, pedindo sugestões a respeito do que poderia mudar nas próximas edições do projeto. Nesta fase final, as anotações, os relatos, os desenhos, as medições, o texto entregue e as apresentações podem servir para uma avaliação mais ampla de toda a atividade e da evolução dos alunos.

Referências complementares  MARTINS, Isabel P. et al. Sementes, germinação e crescimento: guia didático para professores. Disponível em: <http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Basico/Documentos /explorando_sementes_germinacao.pdf>. Acesso em: 1o nov. 2017.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

1a sequência didática: A importância da luz e da água para as plantas Será trabalhada nesta sequência didática a germinação de sementes de feijão em quatro condições: a) com luz e com água; b) com luz e sem água; c) com água e sem luz; d) sem água e sem luz. O objetivo desta atividade é mostrar a importância desses dois fatores ambientais no desenvolvimento das plantas.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objetos de conhecimento

Habilidades

Objetivos de aprendizagem

Conteúdos

Seres vivos no ambiente Plantas  (EF02CI05) Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência da água e luz.  (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente.  Compreender que os fatores água e luz são fundamentais e devem estar presentes ao mesmo tempo para a germinação da semente de feijão.  Distinguir as partes da planta de feijão (raiz, caule, folhas).  Plantas  Alguns componentes não vivos do ambiente essenciais às plantas  Germinação de sementes de feijão em diferentes condições

Materiais e recursos            

20 sementes de feijão Algodão 4 copos pequenos de plástico transparente 1 caixa de papelão ou de sapatos onde caibam 2 copos e 1 pires Papel escuro para vedar orifícios por onde a luz possa penetrar na caixa Fita adesiva 4 etiquetas para identificação dos copos 1 tampa de refrigerante (de 2 litros) Caderno Lápis de cor 2 pires ou pratinhos plásticos ou tampas de vidro para colocar sob os copos 1 objeto para furar o fundo dos copos

ATENÇÃO: O professor deve fazer os furos nos copos. Os alunos NÃO podem manusear qualquer instrumento cortante.

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2 22


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Aula 1 Organizar grupos com 3 a 5 alunos e entregar a cada grupo os materiais listados acima (com exceção do instrumento para furar o copo). Explicar aos alunos que o objetivo da atividade é observar a importância da água e da luz do Sol e que, para isso, eles plantarão sementes de feijão nos copos em condições diferentes. De preferência, utilizar materiais sugeridos para evitar acidentes durante a atividade. Antes de distribuir os quatro copos a cada grupo, fazer três furos pequenos na base de cada um deles com uma tesoura ou agulha. É importante entregar os copinhos com os furos já feitos para não correr o risco de algum aluno se ferir. Vale destacar que, se for utilizada uma agulha, será necessária uma quantidade maior de furos, porque o tamanho deles vai variar bastante se for utilizada uma tesoura, por exemplo. Os alunos devem colocar em cada copo uma etiqueta identificando-os da seguinte forma: A – com luz e com água; B – com luz e sem água; C – com água e sem luz; D – sem água e sem luz. Nesta etapa da atividade, os alunos devem forrar o fundo dos copos com algodão seco e sobre este colocar cinco feijões, em cada copo. Os copos C (com água e sem luz) e D (sem água e sem luz) devem ser colocados dentro da caixa de papelão ou de sapatos, já que ficarão isolados da luz. Por sua vez, e os outros copos devem ser colocados em um local bem iluminado, com incidência direta de luz solar. Nos copos A (com luz e com água) e C (com água e sem luz), orientar os alunos a despejar água na mesma quantidade nos copos e sem excesso, isto é, somente o suficiente para umedecer os algodões; por exemplo, meia tampinha. Sob esses copos, devem colocar 1 pires com mais um pouco de água, para que o algodão continue úmido (pela capilaridade) durante os próximos dias. A fim de garantir que colocarão a mesma quantidade de água em cada copo e em cada suporte que será posto embaixo do copo, usar a tampa de refrigerante de 2 litros como medida. Em seguida, fechar a caixa com os copos C (com um pires embaixo dele) e D. Caso ela não fique bem isolada da luz, colar papel escuro sobre os orifícios abertos. É importante que haja entrada de ar na caixa, já que a planta realiza respiração, mas sem haver entrada de luz. Pedir aos alunos que guardem os materiais com cuidado e voltem a suas carteiras, para discutir com os colegas e responder às questões que seguem. Orientá-los a anotar as respostas no caderno:

1. QUE MATERIAIS E CONDIÇÕES SÃO NECESSÁRIOS PARA A GERMINAÇÃO DA SEMENTE DE FEIJÃO E SEU CRESCIMENTO? Para a germinação do feijão, é necessário um substrato (o algodão, neste caso), água em quantidade suficiente, ar e exposição à luz.

2. O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER COM OS FEIJÕES PLANTADOS NAS QUATRO CONDIÇÕES PROPOSTAS NA ATIVIDADE? Resposta pessoal, que será comparada com os resultados obtidos nas próximas aulas. São esperados os seguintes resultados: copo A (com luz e com água): a semente germinou e uma planta nasceu, com folhas verdes; copo B (com luz e sem água): é esperado que as sementes não tenham germinado; copo C (com água e sem luz): é esperado que a semente germine e uma planta maior em comprimento tenha crescido, por causa do estiolamento, com aspecto branco, já que ela não produziu clorofila, e com as folhas pouco desenvolvidas; copo D (sem água e sem luz): é esperado que as sementes não tenham germinado.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

3. QUAL A IMPORTÂNCIA DA PLANTA DO FEIJÃO PARA OS SERES HUMANOS? A planta produzirá sementes que servem para alimentação.

Discutir com os alunos todas as respostas dadas pelos grupos. Certificar-se de que os alunos fizeram anotações no caderno e de que os materiais estão bem guardados para a continuação do trabalho na próxima aula.

Avaliação A participação dos alunos na separação dos materiais e na resolução das atividades escritas pode ser um aspecto preliminar para avaliá-los, no que diz respeito à participação deles em sala de aula e para o levantamento do conhecimento prévio que eles têm sobre o assunto.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldade na separação dos materiais, auxiliá-los nos procedimentos, distribuindo as responsabilidades entre eles. Se o grupo tiver 4 alunos, cada aluno pode ser responsável por preparar um copo para a germinação do feijão, por exemplo. Explicar aos alunos que eles devem despejar a mesma quantidade de água em todos os copos, usando a tampa de refrigerante de 2 litros. Sendo assim, se usarem 4 tampinhas cheias de água no primeiro copo e no pires, deverão fazer o mesmo em todos os copos. Lembrar que o algodão deve ficar umedecido e não encharcado. Sob o copo, dentro do pires, também deve ser colocada água. Em relação às atividades a serem discutidas em grupo e escritas no caderno, individualmente, enfatizar a questão 2, que questiona o que os alunos acham que pode acontecer com os feijões nas diferentes condições. Lembrar que ela não deve ser respondida previamente, já que o seu objetivo é acompanhar o desenvolvimento dos feijões e observar o que ocorrerá, deixando que os alunos tirem suas conclusões. É importante que eles anotem o que acham que vai acontecer para depois comparar suas respostas com os resultados.

Aula 2 A segunda aula deve ocorrer depois de uma semana para que os alunos possam observar os resultados desejados. Organizá-los em grupo, com os mesmos integrantes da aula anterior, e distribuir os materiais entre eles. Nesta etapa da atividade, os alunos observarão o que ocorreu com os feijões, realizando os exercícios a seguir, cada um em seu caderno:

1. DESENHE OS QUATRO COPOS MOSTRANDO O QUE ACONTECEU COM OS FEIJÕES PLANTADOS E ESCREVA O NOME DAS PARTES DAS PLANTAS QUE CRESCERAM. Resposta pessoal, de acordo com o resultado. Indicar nas plantas: caule, raiz e folhas.

2. FAÇA UM DESENHO DO COPO COM AS PLANTAS QUE CRESCERAM COM ÁGUA E COM LUZ, MOSTRANDO OS SERES VIVOS E OS FATORES NÃO VIVOS. Seres vivos: as plantas. Fatores não vivos: luz, água, algodão, copo, ar.

3. ACONTECEU O QUE VOCÊ PREVIU?

Comparar as respostas iniciais com os resultados obtidos. 24


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

4. EXPLIQUE A CAUSA DOS RESULTADOS QUE VOCÊ ENCONTROU.

Copo A (com luz e com água): as sementes germinaram e as plantas nasceram porque teve condições suficientes de água e de luz para se desenvolver. Copo B (com luz e sem água): é esperado que as sementes não tenham germinado. Caso tenha ocorrido germinação, uma explicação possível é a umidade do ar ter umedecido o algodão e a semente. Copo C (com água e sem luz): as sementes germinaram e plantas maiores em comprimento cresceram, por causa do estiolamento, com aspecto branco, já que elas não produziram clorofila, e com as folhas pouco desenvolvidas. Copo D (sem água e sem luz): é esperado que as sementes não tenham germinado. Caso tenha ocorrido germinação, uma explicação possível é a umidade do ar ter umedecido o algodão e as sementes. E se houve germinação, as plantas devem ter aspecto branco, já que elas não produziram clorofila, com as folhas pouco desenvolvidas.

Discutir com a turma todas as respostas que os grupos produziram, contrapondo possíveis resultados diferentes e explicando os resultados obtidos, certificando-se de que os alunos escreveram as respostas no caderno e de que fizeram possíveis correções após a discussão coletiva. As plantas produzidas podem ser removidas dos copos e plantadas na terra do jardim da escola (se houver), ou os alunos podem levar os copos com as plantas para casa.

Avaliação Em primeiro lugar, avaliar os grupos pelo trabalho realizado no geral e pelas divisões de tarefa entre os alunos, quanto à realização dos experimentos. Posteriormente, avaliar os alunos quanto à organização do manejo dos materiais, à organização das respostas e aos desenhos no caderno. Se os resultados obtidos não foram os esperados, propor aos alunos que levantem hipóteses sobre o que pode ter acontecido para isso. Os resultados esperados estão na tabela a seguir: Quadro-resumo Condições ambientais Copo A: com luz e com água Copo B: com luz e sem água Copo C: com água e sem luz Copo D: sem água e sem luz

Resultado As sementes germinaram e as plantas nasceram porque houve condições suficientes de água e de luz para se desenvolverem. É esperado que as sementes não tenham germinado. Caso tenha ocorrido germinação, uma explicação possível é a umidade do ar ter umedecido o algodão e a semente. As sementes germinaram e as plantas maiores em comprimento cresceram, por causa do estiolamento, com aspecto branco, já que as plantas não produziram clorofila, e com as folhas pouco desenvolvidas. É esperado que as sementes não tenham germinado. Caso tenha ocorrido germinação, uma explicação possível é a umidade do ar ter umedecido o algodão e a semente. E se houve germinação, a planta deve ter aspecto branco, já que ela não produziu clorofila, com as folhas pouco desenvolvidas.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Ampliação Após a realização da atividade e a compilação dos resultados, propor aos alunos a questão a seguir:  O PÉ DE FEIJÃO QUE VOCÊ PLANTOU EM CONDIÇÕES ADEQUADAS DE ÁGUA E LUZ CONSEGUE VIVER MUITO TEMPO NO COPO PLÁSTICO COM ALGODÃO? POR QUÊ? Não. O pé de feijão não conseguirá viver por muito tempo porque no algodão não há alguns nutrientes de que a planta precisa e que poderiam ser encontrados no solo.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

2a sequência didática: Os seres vivos e componentes não vivos do ambiente Será trabalhada nesta sequência didática a observação de um jardim, uma horta ou um parque da escola ou do município, para que os alunos possam desenhar os seres vivos e os componentes não vivos do ambiente, identificando-os e, posteriormente, apresentando os resultados aos colegas.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Habilidades

Seres vivos no ambiente Plantas  (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.  (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente.

Objetivos de aprendizagem

 

Identificar seres vivos e componentes não vivos no ambiente. Identificar partes das plantas.

Conteúdos

 

Seres vivos e componentes não vivos do ambiente Características dos seres vivos

Materiais e recursos    

Caderno Lápis Borracha Lápis de cor

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2

Aula 1 Orientar os alunos quanto aos objetivos da atividade: observar no local de estudo (jardim, horta ou parque) os seres vivos e os componentes não vivos, identificar as partes de alguma das plantas presentes no lugar e responder a certas atividades propostas, que servirão de roteiro sobre o que devem observar. Antes da saída para observar o ambiente escolhido, combinar algumas regras, como não tirar nenhuma planta da terra ou dos vasos, não tocar em qualquer animal, não jogar lixo no chão. Solicitar a eles que escrevam em seus cadernos, dentro da sala de aula, as seguintes questões, sem preocupação com espaços entre uma e outra, que servirão de roteiro de atividades: 27


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

1. FAÇA UM DESENHO DO AMBIENTE DE ESTUDO MOSTRANDO OS SERES VIVOS E OS 2. 3. 4. 5.

COMPONENTES NÃO VIVOS QUE VOCÊ OBSERVOU. FAÇA UM DESENHO DE UMA PLANTA E INDIQUE AS PARTES DELA QUE VOCÊ CONHECE. ESCREVA O NOME DOS SERES VIVOS OBSERVADOS. ESCREVA O NOME DOS COMPONENTES NÃO VIVOS DO AMBIENTE. O QUE OS DIFERENCIA DOS SERES VIVOS? DE QUE FORMA AS PLANTAS QUE VOCÊ VIU SÃO IMPORTANTES PARA OS SERES HUMANOS E OS OUTROS SERES VIVOS? Certificar-se de que os alunos fizeram as anotações no caderno. As propostas 1 e 2 devem ser respondidas nesta aula, no retorno à sala.

Avaliação A participação e o empenho dos alunos na resolução das propostas, bem como suas atitudes na atividade externa, podem ser objetos de avaliação. Para a resolução das propostas de desenho, podem ser dadas as seguintes orientações:

1. FAÇA UM DESENHO DO AMBIENTE DE ESTUDO MOSTRANDO OS SERES VIVOS E OS COMPONENTES NÃO VIVOS QUE VOCÊ OBSERVOU. O desenho deverá ser o mais abrangente possível, retratando todos os seres vivos observados no local visitado e no caminho até ele, além dos componentes abióticos. Chamar a atenção da turma para observar atentamente o solo, os diferentes tipos de plantas e suas partes, outros seres vivos, a copa das árvores. Sugerir que utilizem uma folha inteira para resposta.

2. FAÇA O DESENHO DE UMA PLANTA E INDIQUE AS PARTES DELA QUE VOCÊ CONHECE.

Orientá-los a fazer desenhos de plantas nos quais seja possível observar as partes delas de forma mais clara, bem delimitada. Sugerir que utilizem uma folha inteira para resposta, desenhando detalhadamente a planta escolhida e indicando com setas as partes que a compõem e escrever o nome de cada uma delas.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldade na organização do roteiro e dos desenhos no caderno, orientar que faça da seguinte forma: escrever as cinco questões no caderno sem se preocupar com o tamanho das respostas, que podem ser variadas. Deixar uma página inteira para cada desenho, com a finalidade de desenhar a variedade de fatores bióticos e abióticos presentes no ambiente e os detalhes da planta, representando bem cada uma de suas partes.

Aula 2 O tempo da segunda aula deve ser dividido igualmente em três etapas. Na primeira parte, fazer uma retrospectiva da aula anterior, relembrando o que havia no lugar estudado, depois de os alunos terem feito os dois desenhos propostos no roteiro de atividades. Pedir a alguns alunos que relatem o que viram e quais plantas desenharam na atividade 2. Na segunda etapa, solicitar a eles que respondam no caderno às outras questões (3 a 5) propostas na aula anterior. 28


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Durante o tempo em que os alunos estiverem empenhados na resolução das atividades, acompanhar a organização das respostas e solucionar possíveis dúvidas. Na parte final da aula, pedir a alguns alunos que leiam suas respostas, possibilitando uma correção conjunta dos exercícios. À medida que eles forem respondendo, escrevê-las na lousa, para que prestem atenção em como se grafa cada palavra.

Avaliação A participação de cada aluno na discussão conjunta sobre a atividade pode ser objeto de avaliação. Nas respostas escritas produzidas com base no questionário proposto na primeira aula, é possível avaliar alguns pontos específicos da aprendizagem:

1. ESCREVA O NOME DOS SERES VIVOS OBSERVADOS.

Resposta pessoal. Chamar a atenção dos alunos para as diferentes espécies de plantas, animais e outros seres vivos.

2. ESCREVA O NOME DOS COMPONENTES NÃO VIVOS DO AMBIENTE. O QUE OS DIFERENCIA DOS SERES VIVOS? Resposta pessoal. Nesta questão e na anterior, é possível avaliar a compreensão dos alunos quanto à diferenciação entre o que é um ser vivo e o que é um componente não vivo do ambiente. Apontar que os seres vivos têm ciclo vital (nascem, crescem, podem se reproduzir, envelhecem e morrem), e os componentes abióticos não.

3. DE QUE FORMA AS PLANTAS QUE VOCÊ VIU SÃO IMPORTANTES PARA OS SERES HUMANOS E OS OUTROS SERES VIVOS? Resposta pessoal. Depende das plantas observadas. Algumas características importantes que podem servir de resposta: alimentação, abrigo contra sol e chuva, construção de moradia.

Certificar-se de que os alunos fizeram as anotações e as correções no caderno, de forma organizada.

Ampliação I.

Propor aos alunos que visitem a cozinha e a despensa da escola a fim de entrevistar os funcionários (cozinheiros ou cozinheiras) para saber os alimentos que serão preparados na semana. É importante combinar alguns cuidados que todos devem tomar durante a visita. Se julgar necessário, escrever o recado a seguir na lousa e ler com os alunos:

ATENÇÃO: Ir sempre acompanhado(a) de um adulto à cozinha. NÃO toque em panelas ou talheres nem chegue próximo ao fogo. Agendar antes com os funcionários um horário apropriado que não os atrapalhe. Cada aluno pode levar consigo o caderno e um lápis para anotar as respostas da entrevista. Com base nas respostas dos funcionários e no que os alunos observaram na cozinha e na despensa, estes devem responder às seguintes questões:

1. QUAIS ALIMENTOS VÃO SER PREPARADOS NESTA SEMANA? QUAIS TEMPEROS SERÃO USADOS?

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Resposta pessoal, de acordo com a entrevista. Algumas possíveis respostas são: arroz, feijão, cebola, salsinha, alho, beterraba, cenoura, tomate, pimentão, batata, batata-doce, mandioca, berinjela, manjericão, brócolis, sal, milho, alface, ovo, frango, carne de vaca, lentilha, abobrinha.

2. QUAIS ALIMENTOS VOCÊ VIU GUARDADOS NA COZINHA E NA DESPENSA?

Resposta pessoal. Possíveis respostas: água mineral, sal, salsinha, alho, cebola, arroz, feijão, cenoura, tomate, pepino, alface, laranja, frango, carne de vaca, ovo.

3. QUAIS ALIMENTOS SÃO OBTIDOS DE SERES VIVOS?

Resposta pessoal. Possíveis respostas: salsinha, alho, cebola, arroz, feijão, cenoura, tomate, pepino, alface, laranja, frango, carne de vaca, ovo.

4. QUAIS ALIMENTOS SÃO DE ORIGEM ANIMAL?

Resposta pessoal. Possíveis respostas: frango, carne de vaca, ovo.

5. QUAIS ALIMENTOS NÃO SÃO ORIGINÁRIOS DE SERES VIVOS? Resposta pessoal. Possíveis respostas: água, sal.

II.

Na imagem a seguir, aparecem alguns alimentos de origem vegetal. Pedir aos alunos que identifiquem aqueles que conhecem, escrevendo os nomes de cada um deles no caderno. Conversar com a turmas sobre a importância desses alimentos para a saúde.

alisafarov/Shutterstock.com

Salada

Na imagem, é possível ver alface, tomate, pepino, agrião e cenoura. Esses alimentos são importantes para a saúde, por serem fontes de vitaminas, fibras e sais minerais.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

3a sequência didática: Diferentes ambientes e seres vivos Nesta sequência didática, os alunos observarão imagens de diferentes ambientes com a finalidade de identificar seres vivos e componentes não vivos e associar algumas características dos seres vivos que auxiliem na vida nesses ambientes.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Diversidade de seres vivos e de fatores não vivos no ambiente 

Habilidades

 Objetivos de aprendizagem

Conteúdos

   

(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. (Ênfase nesta parte da habilidade). Compreender a importância da biodiversidade e da diversidade de fatores não vivos. Identificar seres vivos e fatores abióticos no ambiente. Identificar características de alguns seres vivos que os auxiliam em seus hábitos ou a viver melhor em seus ambientes. Diversidade de ambientes e de seres vivos Seres vivos e componentes não vivos

Materiais e recursos          

Lápis grafite Lápis de cor Borracha Folhas sulfite Sala de informática com acesso à internet Biblioteca Cartolina ou papel pardo Tesoura sem ponta (opcional) Revistas (opcional) Cola (opcional)

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 1 Organizar a turma em grupos de 3 a 5 alunos. Cada grupo deverá montar um cartaz mostrando alguns seres vivos, componentes ambientais não vivos e características dos seres vivos que são úteis para viver no ambiente. Os alunos devem pesquisar um local ou região. Não importa se o tema do trabalho é um bioma ou um ecossistema específico, uma vez que os objetivos não são estes; por isso as possibilidades de temas são bem variadas. Algumas sugestões: Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Rio Paraguai, Rio Tocantins, Rio São Francisco, Alasca, Antártica, Patagônia, Caatinga, algum lago ou rio presente no município. Os alunos deverão pesquisar uma imagem do local escolhido pelo grupo na internet (na sala de informática) ou em livros e revistas. Os retratos dessas paisagens devem mostrar seres vivos, características deles que os auxiliem em seus hábitos e a viver no ambiente, além de fatores não vivos. Trazer algumas imagens de revistas previamente escolhidas, se considerar oportuno. Pedir aos alunos para recortar as imagens com uma tesoura sem ponta e colar em uma cartolina ou em uma folha de papel pardo. Orientá-los a identificar no cartaz os nomes dos integrantes do grupo e a produzir legendas que identifiquem o local e o ser vivo da imagem. Caso a imagem selecionada pelo grupo esteja na internet e não possa ser impressa ou está em um livro da biblioteca que não possa ser recortado, solicitar aos alunos que façam um desenho.

Avaliação Durante a aula, o comportamento dos alunos, as adequações das pesquisas ao tema proposto, a participação e o empenho na pesquisa e na produção de desenhos ou colagens podem ser pontos de avaliação.

Para trabalhar dúvidas Na aula, os alunos podem ter dúvidas em relação a qual imagem escolher diante do tema proposto. Auxiliá-los na escolha das imagens que contenham seres vivos, componentes ambientais e algumas adaptações deles relativas a seus hábitos ou ao ambiente no qual ocupam. Seguem algumas características de imagens que podem ser indicadas para os alunos trabalharem: a) Fotografia de lobo na neve. Esse tipo de imagem mostra o lobo, que representa os seres vivos, e fatores não vivos. É possível associar as pernas compridas do lobo ao seu hábito de correr.

Jim Cumming/shutterstock.com

Lobo na neve. (Altura aproximada do lobo: 85 centímetros.)

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

b) Fotografia subaquática mostrando mamíferos e fatores abióticos. É possível associar o formato do corpo do peixe-boi e a presença de nadadeiras ao seu hábito de nadar.

Liquid Productions, LLC/shutterstock.com

Peixe-boi. (Comprimento aproximado do peixe-boi: 180 centímetros.)

c) Fotografia tirada na Caatinga, mostrando seres vivos e fatores não vivos. É possível relacionar a ausência de folhas dos cactos à escassez de água, já que a planta perde água pelas folhas.

leber Cordeiro/shutterstock.com

Paisagem de Caatinga, com cacto em primeiro plano. (Altura aproximada do cacto: 180 centímetros.)

d) Fotografia feita na água do mar, mostrando um peixe e fatores não vivos. É possível relacionar os dentes do tubarão-branco ao seu hábito carnívoro ou suas nadadeiras ao hábito de nadar.

wildestanimal/shutterstock.com

Tubarão-branco. (Comprimento aproximado do tubarão-branco: 600 centímetros.)

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 2 Pedir aos grupos que apresentem o trabalho para a turma toda. Durante as apresentações, certificar-se de que os alunos estão mencionando os seres vivos e suas adaptações, além dos fatores abióticos do ambiente. Depois, pedir aos alunos que escrevam em seus cadernos, ou em uma folha à parte a ser entregue, o seguinte roteiro de exercícios:

1. QUAIS SERES VIVOS ESTÃO PRESENTES? 2. QUAIS FATORES AMBIENTAIS NÃO VIVOS ESTÃO PRESENTES? 3. QUE CARACTERÍSTICA(S) VOCÊ VIU NO SER VIVO QUE ESTÁ RELACIONADA COM O HÁBITO OU COM O AMBIENTE ONDE ELE VIVE?

Circular pela sala para acompanhar a produção das respostas. Orientar sobre correções de ortografia e organização do texto.

Avaliação Durante a apresentação, o domínio dos alunos na identificação dos seres vivos e das adaptações que os auxiliam em seus hábitos ou a viver melhor no ambiente onde estão, além da identificação dos fatores abióticos do ambiente, podem ser objeto de uma avaliação mais específica. Avaliar, também, as atitudes e o empenho dos alunos na resolução dos exercícios e o cuidado em corrigir possíveis erros de ortografia. Nas respostas, é possível verificar a participação em todas as etapas das atividades, além de averiguar se estão dominando os objetivos de aprendizagem desta sequência didática.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

4a sequência didática: Comparando o ser humano com outros seres vivos Nesta sequência didática, os alunos escolherão imagens de seres vivos para fazer comparações com características do ser humano e identificar em qual ambiente vivem.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Seres vivos no ambiente 

(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana.

Objetivos de aprendizagem

 

Identificar seres vivos e características que têm em comum. Identificar o ambiente onde vive o ser vivo.

Conteúdos

 

Seres humanos e outros animais Diferentes tipos de ambientes

Habilidade

Materiais e recursos       

Caderno Lápis grafite Borracha Tesoura sem ponta Régua Revistas e jornais para recorte de imagens de seres vivos Cola

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2

Aula 1 Nesta sequência didática, os alunos trabalharão individualmente, utilizando a sala de aula ou um ambiente externo da escola para fazer recortes de jornais e revistas, trazidos de casa ou selecionados de forma prévia pelo professor. Antes de entregar os materiais aos alunos, combinar algumas regras, como não jogar lixo no chão, não derramar cola nas mesas e no chão. No final da atividade, eles devem jogar todos os pedaços de papel na lixeira. Cada aluno será responsável por escolher cinco imagens de seres vivos e recortá-las. Entregar tesouras sem ponta aos alunos. Pedir a eles que guardem as imagens com cuidado para não as perder. Escrever na lousa o seguinte exercício e solicitar a eles que o copiem no caderno.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Comparando o ser humano com outros seres vivos 1. COLE AS CINCO IMAGENS DE SERES VIVOS QUE VOCÊ RECORTOU, ESCREVENDO, ABAIXO DE CADA UMA, O NOME DO SER VIVO.

Avaliação Durante a aula, os alunos podem ser avaliados pelas atitudes em sala, além da organização e pelo empenho na realização do exercício e na limpeza do local depois da atividade de recorte e colagem.

Para trabalhar dúvidas Os alunos podem ter dúvidas em relação a quais imagens de seres vivos escolher. Lembrá-los que tal escolha é livre; no entanto, dar sugestões para que selecionem plantas e animais, que são seres vivos que eles já conhecem. Quanto à colagem e à identificação das imagens, indicar que as colem deixando um espaço abaixo delas para escrever os nomes dos seres vivos escolhidos.

Aula 2 Depois de os alunos terem colado as imagens no caderno e escrito o nome dos seres vivos, solicitar a eles que façam mais estes exercícios:

1. DESENHE A TABELA ABAIXO NO CADERNO E ESCREVA PELO MENOS UMA CARACTERÍSTICA OU UM COMPORTAMENTO QUE CADA SER VIVO ESCOLHIDO TEM EM COMUM COM O SER HUMANO. COMPARANDO O SER HUMANO COM OUTROS SERES VIVOS NOME DO SER VIVO

O QUE TEM EM COMUM COM O SER HUMANO

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Deixar um espaço de 2 linhas

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Deixar um espaço de 2 linhas

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Deixar um espaço de 2 linhas

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Deixar um espaço de 2 linhas

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Deixar um espaço de 2 linhas

2. DESENHE A TABELA ABAIXO NO CADERNO E ESCREVA PELO MENOS UMA CARACTERÍSTICA OU UM COMPORTAMENTO QUE CADA SER VIVO QUE VOCÊ RECORTOU E COLOU TEM E O SER HUMANO, NÃO. COMPARANDO O SER HUMANO COM OUTROS SERES VIVOS NOME DO SER VIVO

O QUE O SER VIVO TEM QUE O HUMANO NÃO TEM

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Deixar um espaço de 2 linhas 36


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

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Deixar um espaço de 2 linhas

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Deixar um espaço de 2 linhas

3. QUAL CARACTERÍSTICA OU COMPORTAMENTO SÓ OS SERES HUMANOS TÊM SE FOREM COMPARADOS COM TODOS OS OUTROS SERES VIVOS?

Depois de eles escreverem as perguntas e desenharem as tabelas, devem fazer os exercícios. Enquanto isso, verificar se todos estão trabalhando e orientá-los a respeito de possíveis dúvidas sobre questões de ortografia. Efetuar uma correção coletiva, pedindo a alguns alunos que leiam suas respostas e escrevendo algumas respostas na lousa para que os alunos que não tiraram dúvidas durante a aula possam fazê-lo agora, a fim de corrigir possíveis erros. Caso seja necessário, continuar a correção na próxima aula.

Avaliação A organização do caderno e das respostas pode ser objeto de avaliação preliminar. As respostas que os alunos deram também podem ser objeto de avaliação.

Para trabalhar dúvidas Enquanto copiam as atividades passadas na lousa, orientá-los a fazer tabelas bem organizadas, com régua. Eles devem deixar os espaços (2 linhas) entre uma linha e outra da tabela para que possam escrever as respostas depois. Na resolução das atividades, orientá-los a colocar os nomes dos seres vivos (como fizeram abaixo das imagens) na primeira coluna. Na coluna com maior espaço, eles devem escrever as semelhanças (exercício 1) e as diferenças (exercício 2) entre o ser humano e cada animal escolhido. Seguem algumas possibilidades de respostas para as atividades 1, 2 e 3:

1. DESENHE A TABELA ABAIXO NO CADERNO E ESCREVA UMA CARACTERÍSTICA OU UM

COMPORTAMENTO QUE CADA SER VIVO ESCOLHIDO TEM EM COMUM COM O SER HUMANO.

COMPARANDO O SER HUMANO COM OUTROS SERES VIVOS NOME DO SER VIVO O QUE TEM EM COMUM COM O SER HUMANO

Palmeira Tubarão Cachorro Abelha Gato

Ciclo vital Ciclo vital, dentes, língua, olhos. Ciclo vital, dentes, pelos, mamam, brincam, correm. Ciclo vital, olhos, boca. Ciclo vital, pelos, olhos, boca, língua, orelhas, correm, mamam.

2. DESENHE A TABELA ABAIXO NO CADERNO E ESCREVA UMA CARACTERÍSTICA OU UM COMPORTAMENTO QUE CADA SER VIVO QUE VOCÊ RECORTOU E COLOU TEM E O SER HUMANO, NÃO.

COMPARANDO O SER HUMANO COM OUTROS SERES VIVOS NOME DO SER VIVO O QUE O SER VIVO TEM QUE O HUMANO NÃO TEM

Palmeira

Caule, folhas, raiz. 37


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Tubarão Cachorro Abelha Gato

Nadadeiras, vivem na água, muitos dentes afiados. Andam em quatro patas, focinho comprido, pelos cobrindo o corpo todo, latem. Asas, ferrão, voam, produzem mel. Dentes caninos grandes, pelos cobrindo o corpo todo, miam, ronronam.

3. QUAL CARACTERÍSTICA OU COMPORTAMENTO SÓ OS SERES HUMANOS TÊM SE FOREM COMPARADOS COM TODOS OS OUTROS SERES VIVOS? Os seres humanos comunicam-se por meio da escrita e da fala.

Ampliação Escolher um filme infantil, sem restrição de idade, em que haja personagens animais “humanizados” (que falam, cantam, escrevem) para projetar na sala de aula. Depois de exibir o filme, conversar sobre os personagens com os alunos, comparando cada animal do filme a cada animal da vida real, além de mostrar o que é ficção, quais características humanas foram atribuídas ao animal e o que foi baseado na realidade.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 5a sequência didática

5a sequência didática: Percebendo a existência do ar As atividades propostas nesta sequência didática têm a finalidade de mostrar aos alunos como perceber a existência do ar no ambiente e a importância dele para a vida.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

Seres vivos no ambiente 

(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente.

Compreender o ar como fator importante presente no ambiente, que ocupa espaço e é essencial para a vida na Terra.

 

A presença do ar no ambiente. A importância do ar para os seres vivos.

Habilidade

Objetivo de aprendizagem Conteúdos

Materiais e recursos     

Caderno Lápis Borracha 1 garrafa plástica vazia com tampa 1 balde grande

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2

Aula 1 Explicar aos alunos que o tema da aula é o ar, uma mistura de gases que compõem a atmosfera terrestre. Nas atividades, será possível comprovar que o ar existe e ocupa espaço, embora não seja possível vê-lo. Fora da sala de aula, organizar os alunos em grupos de 3 a 5 integrantes. Cada grupo usará um balde e uma garrafa plástica. Encher todos os baldes com água, até ficarem cheios o suficiente para cada grupo mergulhar a sua garrafa de plástico vazia. Orientar os alunos a mergulhá-las e abri-las ainda submersas. Explicar aos alunos, enquanto eles fazem o experimento, que o ar dentro da garrafa sairá, formando bolhas que vão até a superfície da água. Enquanto o ar sai, a água entra, ocupando o interior da garrafa. Com isso, é possível demonstrar na prática que a garrafa não estava vazia, mas cheia de ar, apesar de não ser possível vê-lo. Este experimento também serve para mostrar que a água e o ar não ocuparam o mesmo espaço, sendo necessário o ar sair para a água entrar. Depois, levá-los de volta para a sala de aula e propor as questões a seguir para discussão. 39


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 5a sequência didática

1. Represente por meio de desenho como foi o experimento que vocês realizaram. Qual conclusão podem tirar? Escrever de forma resumida a resposta. Foi possível demonstrar que a garrafa não estava vazia, mas cheia de ar, apesar de não ser possível vê-lo.

2. Por que o ar é importante para a vida?

Porque ele é essencial para a respiração de muitos seres vivos, inclusive os seres humanos.

Avaliação Nesta primeira aula, as atitudes, o empenho e a atenção dos alunos durante a realização das atividades podem ser objetos de avaliação.

Para trabalhar dúvidas Sobre o procedimento de mergulhar a garrafa na água e depois abri-la, mostrar inicialmente aos alunos como se faz e pedir a eles que repitam a operação.

Aula 2 Nesta aula, os alunos responderão oralmente às questões propostas na aula anterior. Estimular a participação de todos os alunos para relatar o que fizeram e as conclusões a que chegaram. Organizar as respostas na lousa, à medida que os alunos forem falando, pedindo a eles que as copiem no caderno.

Avaliação As respostas apresentadas oralmente pelos alunos, a participação deles e a organização do caderno no final da correção conjunta podem servir para avaliação.

Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno apresente dificuldade na resolução das atividades, explicar a presença do ar no processo de inspiração e expiração quando respiramos. Enquanto o ar entra (inspiração), ocorre aumento do volume dos pulmões, podendo ser visto com a expansão da caixa torácica, o que demonstra que o ar existe e ocupa espaço. Quando expiramos, o ar sai pelo nariz ou pela boca, podendo ser percebido ao encostar os dedos no caminho de saída do ar. Outra forma de explicar a presença do ar no ambiente é enchendo balões. Ao fazer essa ação, é possível perceber que o ar que vai para dentro dos balões existe e ocupa espaço.

Ampliação Propor os seguintes exercícios aos alunos, a fim de ampliar o conhecimento deles e fazê-los entender melhor a presença do ar no ambiente e a importância dele para os seres vivos.

1. Observe uma mergulhadora na imagem a seguir. Por que ela está usando máscara? Ela está usando a máscara para ter ar com oxigênio a fim de respirar na água.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 5a sequência didática

totophotos/shutterstock.com

Mergulhadora submersa na água.

2. As orcas conseguem ficar mergulhadas e sem ir à superfície por muito tempo. Observe a imagem, mostrando o momento em que ela vai até a superfície da água. Por que ela faz isso com frequência? Ela vai até a superfície a fim de buscar ar para respirar.

pr2is/shutterstock.com

Orca na superfície da água.

3. Observe a figura de um balão cheio. Ele está cheio de quê? Se colocar esse balão submerso na água e depois estourá-lo, o que vai acontecer? Ele está cheio de ar. Subirão bolhas de ar até a superfície.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – 5a sequência didática

Pukach/Shutterstock.com

Balão de festa de aniversário.

4. Já ouviu falar no instrumento musical chamado saxofone? Na imagem a seguir aparece uma menina tocando um. Ele ilustra mais uma importância do ar: produzir músicas. O saxofone produz sons por meio do sopro, ou seja, o ar é empurrado para dentro desse instrumento gerando diferentes sons, de acordo com as vibrações do ar no seu interior.

Jaimie Duplass/shutterstock.com

Menina tocando saxofone.

Você conhece mais algum instrumento musical de sopro? Se não conhece, faça uma pesquisa na internet e conte o que encontrou. Exemplos de instrumentos de sopro: corneta, clarinete, flauta, trompete, gaita.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de Ciências: 1o trimestre NOME: _______________________________________________________________________________________ TURMA: __________________________ DATA: ____________________________________________________

1. OBSERVE A IMAGEM DE UMA PLANTA DE CAFÉ.

______________________________________

______________________________________

______________________________________

Olesia Bilkei/Shutterstock.com

PLANTA DE CAFÉ.

A) QUAIS PARTES DESSA PLANTA É POSSÍVEL ENXERGAR NA IMAGEM? ______________________________________________________________________________________________ B) DESENHE SETAS INDICANDO AS PARTES VISÍVEIS DA PLANTA E ESCREVA O NOME DE CADA PARTE NAS LINHAS AO LADO DA IMAGEM

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

2. OBSERVE A IMAGEM DE UM AQUÁRIO E FAÇA O QUE SE PEDE.

Chaikom/Shutterstock.com

A) ESCREVA O NOME DE DOIS COMPONENTES AMBIENTAIS NÃO VIVOS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ B) ESCREVA O NOME DE DOIS SERES VIVOS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ C) QUAIS PARTES DAS PLANTAS É POSSÍVEL VISUALIZAR NA IMAGEM? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

3. ESCREVA DOIS PROCESSOS DA VIDA DAS PLANTAS QUE SÃO DETERMINADOS PELA RADIAÇÃO SOLAR.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

4. COMPLETE A FRASE A SEGUIR, SOBRE OS FATORES AMBIENTAIS ESSENCIAIS PARA A SEMENTE GERMINAR:

SE VOCÊ COLOCAR ALGUMAS SEMENTES DE FEIJÃO EM UM VASO COM TERRA, SÃO NECESSÁRIOS

O

GÁS

OXIGÊNIO,

A

__________________________

E

A

__________________________ PARA A GERMINAÇÃO.

5. OBSERVE A IMAGEM PARA PREENCHER AS PALAVRAS QUE FALTAM NA AFIRMAÇÃO A SEGUIR:

OS ANIMAIS RETRATADOS SÃO __________________________________. ELAS FAZEM TÚNEIS POR ONDE ANDAM, O QUE PERMITE A ENTRADA DE ÁGUA E AR NO SOLO, E SUAS FEZES SERVEM DE __________________________________.

Milosz_G/Shutterstock.com

6. OS SERES HUMANOS E OS DEMAIS ANIMAIS PODEM VIVER SEM O GÁS OXIGÊNIO? POR QUÊ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. SE UMA SEMENTE DE FEIJÃO GERMINAR NO ALGODÃO, POR QUE DEPOIS DE UM TEMPO É NECESSÁRIO COLOCAR A PLANTA NA TERRA?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

8. OBSERVE O TOMATE NA IMAGEM PARA RESPONDER À QUESTÃO.

Dmitry Kosterev/Shutterstock/Glow Images

QUE PARTE DA PLANTA ESTÁ REPRESENTADA NA IMAGEM? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA PARTE DA PLANTA? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

9. OBSERVE A PLANTA NA IMAGEM A SEGUIR PARA RESPONDER À QUESTÃO.

RRice/Shutterstock.com

QUAL É ESSA PARTE DA PLANTA? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA PARTE DA PLANTA? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

10. A PLANTA DE HORTELÃ, QUE ESTÁ NA IMAGEM A SEGUIR, PODE SER USADA PARA FAZER CHÁ. QUAIS PARTES DA PLANTA ESTÃO MAIS VISÍVEIS NA IMAGEM? QUAL É A FUNÇÃO DESSAS PARTES?

Volosina/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ 47


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

11. ESCREVA CINCO EXEMPLOS DE ALIMENTOS QUE SÃO OBTIDOS DAS PLANTAS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

12. DÊ EXEMPLOS DE TRÊS FOLHAS QUE PODEM SER USADAS EM NOSSA ALIMENTAÇÃO. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

13. O TATUZINHO-DE-QUINTAL, A MINHOCA, O CACHORRO, O ELEFANTE, UM PÉ DE JABUTICABA E UMA ROSA TÊM EM COMUM: (A) CAPACIDADE DE SE LOCOMOVER. (B) BOCA. (C) CICLO DE VIDA. (D) CAPACIDADE DE PRODUZIR SEMENTE.

14. OS SERES HUMANOS E OS LOBOS TÊM EM COMUM: (A) ANDAM COM AS QUATRO PATAS NO CHÃO. (B) TÊM PELOS QUE COBREM O CORPO TODO. (C) APRENDEM A LER E A ESCREVER. (D) MAMAM QUANDO FILHOTES.

15. QUAL ALTERNATIVA APRESENTA APENAS ALIMENTOS QUE SÃO SEMENTES? (A) FEIJÃO, ARROZ E ALFACE. (B) ERVILHA, MILHO E FEIJÃO. (C) LENTILHA, BANANA E MAÇÃ. (D) BRÓCOLIS, ALCACHOFRA E FEIJÃO.

16. QUAIS ANIMAIS PASSAM A VIDA TODA NO AMBIENTE AQUÁTICO? (A) TUBARÃO, BALEIA E CAMELO. (B) PEIXE-PALHAÇO, GALINHA E URSO. (C) MINHOCA, SAPO E LAGARTIXA. (D) BALEIA, PEIXE-BOI E TUBARÃO.

17. PARA UMA SEMENTE DE FEIJÃO GERMINAR E A PLANTA SE DESENVOLVER COM SAÚDE, SÃO NECESSÁRIOS OS SEGUINTES COMPONENTES NÃO VIVOS NO AMBIENTE: (A) ÁGUA, SAL E TERRA FÉRTIL. (B) TERRA FÉRTIL E AR. (C) TERRA FÉRTIL E LUZ DO SOL. (D) TERRA FÉRTIL, ÁGUA, LUZ DO SOL E AR.

18. QUAL É A FUNÇÃO DA RAIZ PARA A PLANTA?

(A) ABSORVER NUTRIENTES E FIXAR A PLANTA NO SOLO. (B) TRANSFERIR NUTRIENTES DIRETAMENTE PARA AS FOLHAS. (C) CAPTAR LUZ SOLAR PARA PRODUZIR ALIMENTOS. (D) É UM ÓRGÃO REPRODUTOR. 48


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

19. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E MARQUE A ALTERNATIVA QUE MELHOR DESCREVE A PARTE DA PLANTA APRESENTADA.

Horus2017/Shutterstock

(A) FRUTO. TEM SEMENTES NO INTERIOR E ALGUNS FRUTOS PODEM SERVIR DE ALIMENTO PARA MUITOS ANIMAIS, INCLUSIVE OS SERES HUMANOS. (B) FLOR. CAPTA LUZ PARA PRODUZIR ALIMENTOS. (C) RAIZ. ABSORVE NUTRIENTES DO SOLO. (D) FLOR. ÓRGÃO REPRODUTOR DA PLANTA.

20. ALÉM DE ALGUMAS PARTES DAS PLANTAS SEREM COMESTÍVEIS, ELAS TAMBÉM

SERVEM PARA A FABRICAÇÃO DE CERTOS ALIMENTOS. MARQUE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM DOIS ALIMENTOS QUE PODEM SER PRODUZIDOS DE PLANTAS: (A) AÇÚCAR E CHOCOLATE. (B) LEITE E CHOCOLATE. (C) QUEIJO E AÇÚCAR. (D) LEITE E AÇÚCAR.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de Ciências: 1º trimestre NOME: _______________________________________________________________________________________ TURMA: __________________________ DATA: ____________________________________________________

1. OBSERVE A IMAGEM DE UMA PLANTA DE CAFÉ.

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______________________________________

Olesia Bilkei/Shutterstock.com

PLANTA DE CAFÉ.

A) QUAIS PARTES DESSA PLANTA É POSSÍVEL ENXERGAR NA IMAGEM? ______________________________________________________________________________________________ B) DESENHE SETAS INDICANDO AS PARTES VISÍVEIS DA PLANTA E ESCREVA O NOME DE CADA PARTE NAS LINHAS AO LADO DA IMAGEM.

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Habilidade parcialmente trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Respostas sugeridas: a) As folhas, o caule e a raiz. b) A primeira seta corresponde às folhas; a segunda, ao caule; a terceira, à raiz.

2. OBSERVE A IMAGEM DE UM AQUÁRIO E FAÇA O QUE SE PEDE.

Chaikom/Shutterstock.com

A) ESCREVA O NOME DE DOIS COMPONENTES AMBIENTAIS NÃO VIVOS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ B) ESCREVA O NOME DE DOIS SERES VIVOS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ C) QUAIS PARTES DAS PLANTAS É POSSÍVEL VISUALIZAR NA IMAGEM? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Respostas sugeridas: 2. a) Componentes ambientais não vivos: água, ar (pode ser visto com mais clareza nas bolhas), pedras, mangueira de ar, vidro do aquário. b) Seres vivos: plantas aquáticas e peixes. c) Folhas, caule e raiz. 51


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3. ESCREVA DOIS PROCESSOS DA VIDA DAS PLANTAS QUE SÃO DETERMINADOS PELA RADIAÇÃO SOLAR.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: Floração, perda de folhas, germinação, produção de alimento.

4. COMPLETE A FRASE A SEGUIR, SOBRE OS COMPONENTES AMBIENTAIS ESSENCIAIS PARA A SEMENTE GERMINAR: SE VOCÊ COLOCAR ALGUMAS SEMENTES DE FEIJÃO EM UM VASO COM TERRA, SÃO NECESSÁRIOS O AR, A _____________ E A _____________ PARA A GERMINAÇÃO. Habilidade trabalhada: (EF02CI05) Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência da água e luz. Resposta sugerida: Luz e água.

5. OBSERVE A IMAGEM PARA PREENCHER AS PALAVRAS QUE FALTAM NA AFIRMAÇÃO A SEGUIR:

O ANIMAL RETRATADO É UMA _____________________. ELAS FAZEM TÚNEIS POR ONDE ANDAM, O QUE PERMITE A ENTRADA DE ÁGUA E AR NO SOLO, E SUAS FEZES SERVEM DE ______________________.

Milosz_G/Shutterstock.com

Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: Minhoca; adubo. 52


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

6. OS SERES HUMANOS E OS DEMAIS ANIMAIS PODEM VIVER SEM O GÁS OXIGÊNIO? POR QUÊ?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: Não, porque o ar é importante para a respiração (pois contém gás oxigênio).

7. SE UMA SEMENTE DE FEIJÃO GERMINAR NO ALGODÃO, POR QUE DEPOIS DE UM TEMPO É NECESSÁRIO COLOCAR A PLANTA NA TERRA?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: É necessário colocá-la na terra, visto que as reservas de nutrientes da semente acabam, e a planta pode encontrá-los no solo.

8. OBSERVE O TOMATE NA IMAGEM PARA RESPONDER À QUESTÃO.

Dmitry Kosterev/Shutterstock/Glow Images

QUE PARTE DA PLANTA ESTÁ REPRESENTADA NA IMAGEM? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA PARTE DA PLANTA? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. 53


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Resposta sugerida: É a imagem de um fruto. Essa parte da planta é importante para proteger as sementes, que estão em seu interior.

9. OBSERVE A PLANTA NA IMAGEM A SEGUIR PARA RESPONDER À QUESTÃO.

RRice/Shutterstock.com

QUAL É ESSA PARTE DA PLANTA? QUAL É A IMPORTÂNCIA DESSA PARTE DA PLANTA? ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: É a imagem de uma flor. Ela é um órgão reprodutor da planta, onde serão formados os frutos.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

10. A PLANTA DE HORTELÃ, QUE PODE SER VISTA NA IMAGEM A SEGUIR, PODE SER USADA PARA FAZER CHÁ. QUAIS PARTES DA PLANTA ESTÃO MAIS VISÍVEIS NA IMAGEM? QUAL É A FUNÇÃO DESSAS PARTES?

Volosina/Shutterstock.com

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: As folhas estão representadas. Elas são órgãos que captam a luz solar, utilizada pelas plantas para produzir alimento. Pelas folhas, também ocorre transpiração e troca de gases com o ambiente.

11. ESCREVA CINCO EXEMPLOS DE ALIMENTOS QUE SÃO OBTIDOS DAS PLANTAS. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: Brócolis, alface, pimentão, maçã, pera, uva, gengibre, batata, salsinha, cebola.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

12. DÊ EXEMPLOS DE TRÊS FOLHAS QUE PODEM SER USADAS EM NOSSA ALIMENTAÇÃO. ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta sugerida: 12. Almeirão, escarola, couve, hortelã, salsa, rúcula, alface.

13. O TATUZINHO-DE-QUINTAL, A MINHOCA, O CACHORRO, O ELEFANTE, UM PÉ DE

JABUTICABA E UMA ROSA TÊM EM COMUM: (A) CAPACIDADE DE SE LOCOMOVER. (B) BOCA. (C) CICLO DE VIDA. (D) CAPACIDADE DE PRODUZIR SEMENTE. Habilidade trabalhada: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. Resposta: C. Porque é uma característica que todos os seres vivos têm. Distratores: Apesar de as alternativas A e B indicarem características do tatuzinho-dequintal, da minhoca, do cachorro e do elefante, não se aplicam a um pé de jabuticaba nem a uma rosa. Na alternativa D, aparece uma característica que somente o pé de jabuticaba e a rosa têm.

14. OS SERES HUMANOS E OS LOBOS TÊM EM COMUM:

(A) ANDAM COM AS QUATRO PATAS NO CHÃO. (B) TÊM PELOS QUE COBREM O CORPO TODO. (C) APRENDEM A LER E A ESCREVER. (D) MAMAM QUANDO FILHOTES. Habilidade trabalhada: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. Resposta: D. Porque é uma característica que os seres humanos e os lobos têm em comum, já que são mamíferos. Distratores: Apesar de as alternativas A e B indicarem características de lobos, não se aplicam a seres humanos. A alternativa C indica uma característica exclusiva dos seres humanos.

15. QUAL ALTERNATIVA APRESENTA APENAS ALIMENTOS QUE SÃO SEMENTES?

(A) FEIJÃO, ARROZ E ALFACE. (B) ERVILHA, MILHO E FEIJÃO. (C) LENTILHA, BANANA E MAÇÃ. (D) BRÓCOLIS, ALCACHOFRA E FEIJÃO. Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta: B. Ervilha, milho e feijão são sementes. 56


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Distratores: A alternativa A não está correta porque aparece alface, que é uma folha. Na alternativa C, aparecem banana e maçã, o que deixa a resposta incorreta. Na alternativa D, brócolis e alcachofra são flores, o que a torna incorreta.

16. QUAIS ANIMAIS PASSAM A VIDA TODA NO AMBIENTE AQUÁTICO?

(A) TUBARÃO, BALEIA E CAMELO. (B) PEIXE-PALHAÇO, GALINHA E URSO. (C) MINHOCA, SAPO E LAGARTIXA. (D) BALEIA, PEIXE-BOI E TUBARÃO. Habilidade trabalhada: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. Resposta: D. Todos os animais desta alternativa passam a vida toda no ambiente aquático. Distratores: Na alternativa A, há o camelo, que vive no ambiente terrestre; por isso, a questão é incorreta. Na alternativa B, aparece a galinha e o urso, o que torna errada a questão. Na alternativa C, nenhum animal passa a vida toda na água, já que a minhoca e a lagartixa são terrestres e o sapo é um anfíbio.

17. PARA UMA SEMENTE DE FEIJÃO GERMINAR E A PLANTA SE DESENVOLVER COM SAÚDE,

SÃO NECESSÁRIOS OS SEGUINTES COMPONENTES NÃO VIVOS NO AMBIENTE: (A) ÁGUA, SAL E TERRA FÉRTIL. (B) TERRA FÉRTIL E AR. (C) TERRA FÉRTIL E LUZ DO SOL. (D) TERRA FÉRTIL, ÁGUA, LUZ DO SOL E AR. Habilidades trabalhadas: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. (EF02CI05) Descobrir e relatar o que acontece com plantas na presença e ausência da água e luz. Resposta: D. São necessários: terra fértil, água, luz do Sol e ar para a semente de feijão germinar e se desenvolver com saúde. Distratores: A alternativa A é incorreta, pois o sal prejudicaria a germinação e a falta de Sol impediria o desenvolvimento saudável da planta. A germinação poderia ocorrer, mas o desenvolvimento da planta seria limitado. A alternativa B não é correta porque são necessários água e luz do Sol, além de terra fértil e ar. A alternativa C está incompleta porque faltam água, luz do Sol e ar.

18. QUAL É A FUNÇÃO DA RAIZ PARA A PLANTA?

(A) ABSORVER NUTRIENTES E FIXAR A PLANTA NO SOLO. (B) TRANSFERIR NUTRIENTES DIRETAMENTE PARA AS FOLHAS. (C) CAPTAR LUZ SOLAR PARA PRODUZIR ALIMENTOS. (D) É UM ÓRGÃO REPRODUTOR. Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. Resposta: A. A raiz absorve nutrientes do solo e contribui para a fixação da planta nele. Distratores: A alternativa B refere-se à característica do caule. A alternativa C refere-se à característica das folhas. A alternativa D refere-se à flor. 57


Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

19. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR E MARQUE A ALTERNATIVA QUE MELHOR DESCREVE A PARTE DA PLANTA APRESENTADA.

Horus2017/Shutterstock

(A) FRUTO. TEM SEMENTES NO INTERIOR E ALGUNS FRUTOS PODEM SERVIR DE ALIMENTO PARA MUITOS ANIMAIS, INCLUSIVE OS SERES HUMANOS. (B) FLOR. CAPTA LUZ PARA PRODUZIR ALIMENTOS. (C) RAIZ. ABSORVE NUTRIENTES DO SOLO. (D) FLOR. ÓRGÃO REPRODUTOR DA PLANTA. Habilidade trabalhada: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) relacionados à sua vida cotidiana. (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta: D. A alternativa indica o nome da parte da planta presente na imagem e sua característica. Distratores: A alternativa A apresenta uma afirmação verdadeira, porém não condiz com a imagem. A alternativa B indica o nome da estrutura representada na imagem, mas faz afirmações erradas sobre sua característica. A alternativa C traz uma afirmação verdadeira, mas que não condiz com a imagem.

20. ALÉM DE ALGUMAS PARTES DAS PLANTAS SEREM COMESTÍVEIS, ELAS TAMBÉM

SERVEM PARA A FABRICAÇÃO DE ALGUNS ALIMENTOS. MARQUE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM DOIS ALIMENTOS QUE PODEM SER PRODUZIDOS DE PLANTAS: (A) AÇÚCAR E CHOCOLATE. (B) LEITE E CHOCOLATE. (C) QUEIJO E AÇÚCAR. (D) LEITE E AÇÚCAR. Habilidade trabalhada: (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre as plantas, os demais seres vivos e outros elementos componentes do ambiente. Resposta: A. O açúcar é feito da cana-de-açúcar e o chocolate, do cacau, entre outros ingredientes. Distratores: As alternativas B, C e D estão incorretas, pois o leite e o queijo são de origem animal.

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Ciências – 2o ano – 1o trimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento individual A ficha de acompanhamento individual é um instrumento de registro onde podemos verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Ela serve para que nós, professores, possamos acompanhar o progresso de cada um de nossos alunos. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio a Leitura e Escrita: PRALER. Brasília, DF: FNDE, 2007. Caderno de Teoria e Prática 6: Avaliação e projetos na sala de aula, p. 20.

Total = TT

Legenda Não desenvolvida = ND

Em evolução = EE

Não observada = NO

Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: _________________________________ Data: ______________________________________________ Data

Habilidade

TT

EE

ND

NO

Anotações

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