Geografia ANGELA RAMA
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MARCELO MORAES PAULA
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
1O. ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
MANUAL DO PROFESSOR MATERIAL DIGITAL
São Paulo | 1a. edição | 2018
Encontros Geografia – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais) Copyright © Angela Rama, Marcelo Moraes Paula, 2018
Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio
Editora Natalia Taccetti Equipe de edição Ofício do Texto Projetos Editoriais Gerente de produção editorial Mariana Milani
Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Gerente de arte Ricardo Borges
Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno
Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Rama, Angela Encontros geografia, 1º ano : componente curricular geografia : ensino fundamental, anos iniciais / Angela Rama, Marcelo Moraes Paula. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01338-3 (aluno) ISBN 978-85-96-01339-0 (professor) 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Paula, Marcelo Moraes. II. Título. 17-11601 CDD-372.891 Índices para catálogo sistemático: 1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
EDITORA FTD. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
Sumário Apresentação ........................................................................................................ 4 1o bimestre Plano de desenvolvimento: Lugares de vivência ............................................................. 15 Projeto integrador: Corpo, higiene e saúde ...................................................................... 18 1a sequência didática: Lugares: usos e convivência ....................................................... 30 2a sequência didática: Tipos de trabalho ......................................................................... 36 3a sequência didática: Semelhanças e diferenças entre os lugares .............................. 41 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 46
2o bimestre Plano de desenvolvimento: Na casa e na escola ............................................................ 69 Projeto integrador: Caderno de recordações: guardar o presente para recordar amanhã .................................................................................................. 72 a 1 sequência didática: Na casa ........................................................................................ 80 2a sequência didática: Na escola ..................................................................................... 86 3a sequência didática: Esquerda e direita ........................................................................ 92 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 95
3o bimestre Plano de desenvolvimento: Na casa e na escola .......................................................... 121 Projeto integrador: Experiências ao ar livre ................................................................... 125 1a sequência didática: Calor e frio .................................................................................. 134 2a sequência didática: Ribeirinhos e natureza ............................................................... 139 3a sequência didática: Animais noturnos ...................................................................... 145 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 150
4o bimestre Plano de desenvolvimento: Brincar é legal .................................................................... 171 Projeto integrador: Cartas de ontem, de hoje e de amanhã.......................................... 176 1a sequência didática: Referenciais espaciais .............................................................. 184 2a sequência didática: Muitas brincadeiras ................................................................... 188 3a sequência didática: Brincadeiras tradicionais........................................................... 193 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 197
Geografia – Apresentação
Apresentação No texto a seguir apresentamos a organização do Manual do Professor – Material Digital, identificando cada tipo de documento disponibilizado e explicando sua função e ordenação, bem como sua relação com a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em seguida, fundamentamos as escolhas de conteúdo e organização do material a partir da proposta teórico-metodológica da coleção, mais uma vez explicitando sua relação com a BNCC.
Organização deste material digital O material digital desta coleção está organizado em bimestres. Cada um deles apresenta os documentos a seguir: Plano de desenvolvimento, Sequências didáticas, Proposta de acompanhamento da aprendizagem e Projeto integrador. Esses documentos complementam as propostas do livro didático impresso e oferecem outras possibilidades de trabalho. O objetivo é apresentar subsídios que possam enriquecer o dia a dia do docente. É importante enfatizar que todas as propostas deste material são sugestões, tendo o professor total liberdade para adequá-las à sua realidade escolar.
Plano de desenvolvimento No Plano de desenvolvimento são indicados os conteúdos tratados e os objetos de conhecimento e habilidades da terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (2017), relacionando-os com as práticas didático-pedagógicas sugeridas. No plano, também são sugeridas práticas que auxiliam a realização do trabalho em sala de aula, de acordo com a proposta da coleção. Há, por exemplo, sugestões de organização do espaço da sala de aula, dinâmicas com os alunos, resolução de possíveis conflitos, maneiras de inserir os alunos no processo de aprendizagem, entre outras sugestões. Ao conceber o plano também foram consideradas as competências gerais e específicas previstas na BNCC, que buscam, além da construção de conhecimentos e habilidades, a formação de valores e atitudes, incluindo, por exemplo, autonomia, senso crítico, respeito à diversidade e empatia. A partir do conteúdo previsto e das práticas sugeridas, espera-se que os alunos desenvolvam essas e outras competências, contribuindo para sua formação integral, conforme exposto na BNCC: [...] a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral, reconhecendo que a educação básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global [...], o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos alunos e, também, com os desafios da sociedade contemporânea, de modo a formar pessoas autônomas, capazes de se servir dessas aprendizagens em suas vidas. (BRASIL, 2017. p. 17.)
No subtítulo “Foco”, há orientações quanto ao trabalho com dificuldades que os alunos possam apresentar em cada bimestre, garantindo a possibilidade de aprendizagem para todos, respeitando, dentro do possível, os diferentes tempos e abordagens que cada aluno necessita. 4
Geografia – Apresentação
Ao final do documento, há sugestões de sites, leituras, vídeos e passeios que podem auxiliar o trabalho proposto, seja no conteúdo a ser desenvolvido, seja nas atividades previstas.
Sequência didática As Sequências didáticas constituem atividades planejadas aula a aula, em uma sequência que permite o alcance dos objetivos propostos. São sugeridas sequências para aprofundar conteúdos, ampliá-los ou trabalhá-los de forma alternativa aos conteúdos propostos no Livro do estudante e no Manual em U. É importante ressaltar que as sequências podem ser adaptadas de acordo com as possibilidades e realidade de cada escola e turma. Nas próprias sequências há indicações de momentos nos quais é interessante a realização de pesquisa complementar a fim de aproximar o conteúdo da realidade dos alunos, por exemplo. Há também um esforço para que as sequências possam ser realizadas em qualquer escola. Ao sugerir atividades que requerem o uso de recursos tecnológicos, como aparelhos conectados à internet, por exemplo, são oferecidas opções para trabalhar o conteúdo sem prejudicar o desenvolvimento das habilidades relacionadas aos conteúdos. O número de aulas mencionado em cada Sequência didática também é uma sugestão, assim, elas podem ser realizadas em maior ou menor tempo, a critério do professor, que deve considerar o planejamento bimestral e a familiaridade da turma com o conteúdo trabalhado. Cada sequência contém um quadro indicando os objetos de conhecimento e habilidades da BNCC desenvolvidos, parcial ou integralmente, os objetivos de aprendizagem traçados para as atividades propostas e os conteúdos trabalhados. As sequências estão divididas em aulas e são sugeridos procedimentos para cada uma delas, material de apoio, como textos e imagens, e questões avaliativas e outras formas de verificação do desempenho do aluno. Há um subtítulo, “Avaliação”, com sugestões de como realizá-la e o que deve ser considerado a partir das atividades propostas. No subtítulo “Para trabalhar dúvidas”, foram previstas dificuldades que podem ser apresentadas pelos alunos e orientação ao professor quanto às melhores maneiras de auxiliar na superação delas. Em “Ampliação”, são sugeridas atividades complementares às aulas da sequência didática, a fim de aprofundar ou ampliar o conteúdo trabalhado.
Projeto integrador O Projeto integrador objetiva integrar diferentes áreas do conhecimento, de modo a atribuir maior sentido aos componentes curriculares e seus conteúdos, aproximando-os da realidade dos alunos, preferencialmente a partir de situações que fazem parte de suas vivências. Os Projetos integradores, neste material digital, são entendidos conforme a descrição a seguir: Um método sistemático de ensino que envolve os alunos na aquisição de conhecimentos e de habilidades por meio de um extenso processo de investigação estruturado em torno de questões complexas e autênticas e de produtos e tarefas cuidadosamente planejados. (Buck Institute for Education, 2008.)
Nos projetos são apresentados temas, disciplinas envolvidas, objetivos e produto final. Um projeto pode acompanhar o desenvolvimento do conteúdo de todo o bimestre, ou focar em alguns temas em cada disciplina, dependendo de como foi pensado. Os componentes curriculares devem ser trabalhados de maneira equilibrada, sem grande ênfase para uma disciplina, em detrimento de outras. 5
Geografia – Apresentação
A interdisciplinaridade é um aspecto do projeto, propiciando momentos muito ricos e, às vezes, raros na Educação Básica, que é relacionar conteúdos buscando compreender algum fenômeno da realidade em sua totalidade e em suas diferentes dimensões. A justificativa do projeto consiste em uma questão que guia seu desenvolvimento, tendo relação com a realidade dos alunos e com os conteúdos trabalhados no bimestre. Os projetos também têm o subtítulo “Objetivos”, no qual são listados os objetivos gerais e específicos do trabalho proposto. Seguindo os objetivos, são elencadas as competências gerais da terceira versão da BNCC e as habilidades específicas de cada disciplina a serem desenvolvidas. Posteriormente, é apresentado mais detalhadamente o produto final do projeto, que pode ser muito variado, mas em geral sugerimos que seja apresentado à comunidade de alguma forma, aproximando a escola de seu entorno. Após a lista de materiais, que pode ser adequada de acordo com a necessidade de cada professor, há as etapas do projeto, descritas passo a passo. Sua realização está prevista para um período predeterminado de aulas. É recomendável que o professor se aproprie do projeto com antecedência e planeje a distribuição das aulas dentro das disciplinas correspondentes, explicitando o máximo possível a relação entre o tema e cada disciplina e entre elas. Por se tratar de um trabalho mais longo, é importante fornecer as informações referentes ao planejamento do projeto aos alunos e relembrá-los de cada etapa, de modo que possam ter a dimensão do trabalho como um todo, fazendo as conexões entre as etapas. As avaliações são realizadas em diferentes momentos, durante a realização do projeto, e de formas variadas. Algumas são atitudinais e outras referentes ao conteúdo e podem ser usadas para avaliação dos alunos ou do trabalho, fornecendo informações para que o professor determine a melhor maneira de prosseguir. Durante as descrições de cada aula e etapa do projeto, são feitas sugestões ao professor e orientações referentes a possíveis dificuldades que os alunos apresentem, na tentativa de prever questões e facilitar o trabalho do professor sugerindo formas de lidar com elas. Também são detalhados os procedimentos que devem ser seguidos na confecção do produto final e de que forma ele pode ser apresentado e avaliado. Após a finalização de todas as etapas previstas para o projeto, há um subtítulo “Avaliação”, no qual organizamos, em uma tabela, todas as possibilidades de avaliação, aula a aula, sugerindo o que o professor pode observar e analisar. Em “Avaliação final”, sugerimos estratégias de autoavaliação para o professor, a fim de auxiliá-lo a repensar sua prática pedagógica e a realização do projeto, identificando os pontos fortes e fracos de sua elaboração, e também para os alunos, proporcionando a eles um momento de percepção e análise do processo que vivenciaram. No final do documento, há referências bibliográficas complementares, indicações de sites, vídeos, livros e passeios que podem auxiliar os alunos e/ou o professor no desenvolvimento de temas ou atividades trabalhados no projeto.
Proposta de acompanhamento da aprendizagem A Proposta de acompanhamento da aprendizagem tem como objetivo verificar, a cada bimestre, o desenvolvimento das habilidades previstas, acompanhando, assim, o desempenho dos alunos. O documento contém 15 questões, prontas para impressão, seguidas pelas mesmas questões acompanhadas dos respectivos gabaritos, indicação das habilidades trabalhadas e orientações para o professor sobre as possíveis interpretações dos alunos ao indicar as respostas.
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É importante orientar os alunos na interpretação textual para que compreendam o que está sendo proposto em cada questão. As questões abertas possibilitam diferentes formas de expressão, algumas são escritas, outras podem solicitar que o aluno faça um desenho, relacione colunas, localize e indique elementos em imagens a partir de alguma classificação, entre outras possibilidades. Ao final de cada proposta, há a “Ficha de acompanhamento individual”, a ser preenchida pelo professor, com o objetivo de registrar o desempenho de cada aluno, especificando seus avanços e suas dificuldades.
Proposta teórico-metodológica da coleção A proposta teórico-metodológica da coleção e que norteia o material digital tem o espaço geográfico como objeto de estudo e o aluno como sujeito, tanto no seu lugar de vivência quanto na construção do conhecimento. Entende-se que a Geografia deve contribuir para o aluno compreender o mundo e pensar em caminhos e atitudes propositivas para uma sociedade mais justa. Também deve buscar responder de que formas e com quais objetivos os seres humanos produzem o espaço geográfico, revelando contradições e conflitos. A busca por tais respostas é feita com o apoio dos conhecimentos escolares, visando à superação do senso comum. Nesse processo, a escola tem papel fundamental. Ao trabalhar os conteúdos propostos, buscamos valorizar as experiências pessoais dos alunos, fazendo a relação, sempre que possível, com os lugares de vivência, para que os alunos se entendam como parte da realidade estudada. Enfatiza-se, assim, a importância social da Geografia, que consiste em desenvolver habilidades e competências ligadas ao saber geográfico, formando um cidadão consciente que atua e atuará no espaço.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o ensino de Geografia A terceira versão da Base Nacional Comum Curricular, publicada em 2017, define as principais habilidades e competências que devem ser desenvolvidas em cada ano do Ensino Fundamental, em cada disciplina, e também de forma geral nessa etapa da Educação Básica. O foco proposto pela BNCC, em Geografia, é o desenvolvimento do pensamento espacial, “estimulando o raciocínio geográfico para representar e interpretar o mundo em permanente transformação e relacionando componentes da sociedade e da natureza” (BRASIL, 2017, p. 312). Para o desenvolvimento do pensamento espacial, a BNCC indica o trabalho com os princípios do raciocínio geográfico, propostos por autores como Ruy Moreira, José Alberto Rio Fernandes, Lourenzo Lópes Trigal e Eliseu Savério Spósito, sendo eles: analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Na coleção, há atividades que visam trabalhar esses princípios com os alunos. Também são trabalhadas categorias como paisagem, lugar, território, região e natureza. A paisagem é uma categoria importante em todos os livros, sendo privilegiada no terceiro ano. É importante atentar, em muitos momentos, para a interdisciplinaridade presente no estudo das paisagens, em especial com a História, promovendo a análise da transformação das paisagens e observação de mudanças e permanências. O lugar é trabalhado principalmente a partir da localização e dos vínculos afetivos, criados a partir da vivência dos alunos, estando muito presente nos três anos iniciais do material.
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O território é entendido, no sentido clássico, a partir de limites legais, como fronteiras nacionais, especialmente no quarto ano, mas também há seu uso como campo de forças, que se refere a outros atores sociais, como a sociedade; esse sentido é trabalhado desde o segundo ano. O conceito de região, entendida como a subdivisão de um espaço a partir de características comuns, é mais diretamente trabalhado no quarto ano, e também utilizado no quinto ano. A natureza está presente em todos os anos, com destaque para as questões ambientais, especialmente as que colocam os alunos como agentes das transformações na natureza.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as expectativas de aprendizagem A Base Nacional Comum Curricular determina aprendizagens essenciais que devem ser desenvolvidas por todos os alunos na Educação Básica, mantendo a liberdade dos entes federados de construir seus próprios currículos de acordo com suas realidades, mas oferecendo um documento que indica as habilidades a serem desenvolvidas, proporcionando igualdade de oportunidades. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN), a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, 2017. p. 7.)
As expectativas de aprendizagem são organizadas em competências e habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. As competências são mais amplas e trabalhadas durante os nove anos do ciclo. Há competências gerais, que não estão ligadas a nenhuma disciplina em específico, que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; competências específicas de Ciências Humanas, que são relativas à interpretação do mundo, processos e fenômenos sociais, políticos e culturais, e a compreensão do aluno do seu papel em tais processos; e por fim as competências específicas de Geografia, que tratam da formação da identidade e do desenvolvimento do raciocínio geográfico. Fazem parte das competências, as competências socioemocionais, ou seja, o desenvolvimento de atitudes e valores, como empatia, autonomia e respeito. Elas devem ser alcançadas a partir do trabalho com os conteúdos e também das práticas de sala de aula, onde o professor deve atentar a todo o momento para o respeito à diversidade, deve incentivar os alunos na conquista da autonomia, deve reconhecê-los como agentes da realidade, valorizar suas experiências etc., enfim, criar um ambiente propício ao desenvolvimento integral do aluno. Paul Tough (2012 apud PORVIR, 2014) afirma que as competências socioemocionais “são habilidades que você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades que você pode ensinar”. A formação integral concebe a educação escolar muito além da transmissão de conteúdos, visando ao desenvolvimento humano global, incluindo o trabalho consciente e direcionado com as competências socioemocionais, mesmo porque o desenvolvimento destas impacta positivamente o aprendizado dos conteúdos conceituais. No material digital, são sugeridos, por exemplo, diversos momentos de trabalho em grupo que contribuem para o desenvolvimento de diversas competências, em especial as socioemocionais, ao promover situações de respeito, escuta e cooperação entre os alunos. 8
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As habilidades apresentadas na BNCC são mais específicas que as competências e são organizadas por disciplina e ano, de modo a orientar o trabalho do professor, garantindo que todas as competências e habilidades sejam desenvolvidas ao final do Ensino Fundamental. As habilidades estão relacionadas, no Ensino Fundamental de Geografia, a cinco unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas; Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial; e Natureza, ambientes e qualidade de vida. A cada ano, variam os objetos de conhecimento de cada unidade e as habilidades correspondentes. Portanto, as unidades temáticas devem ser trabalhadas concomitantemente, de forma integrada, analisando situações e fenômenos por diferentes perspectivas. Importante destacar também que foi observada a progressão do conhecimento na distribuição das habilidades de um ano para outro: Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. (BRASIL, 2017. p. 55.)
Educação, Geografia e tecnologia Vivemos na “era da informação” ou “era digital”. Precisamos considerar, ao trabalhar com crianças, que elas têm, cada vez mais cedo, contato com aparelhos que permitem a troca de informações de maneira muito rápida. O presente material visa incluir as novas tecnologias, que estão em outros campos da vida, também na educação, atentando para um uso responsável e crítico. É essencial lembrar que, apesar de vivermos uma propagação significativa de novas tecnologias e meios de comunicação, esse processo ainda não ocorre de modo democrático, havendo muitas comunidades e lugares que não têm acesso às inovações tecnológicas. Além disso, estudos comprovam que a escolaridade é fator decisivo para a inclusão digital do brasileiro (IBOPE, 2013). Não basta acesso às ferramentas se a pessoa não está preparada para fazer bom uso delas, por falta de familiaridade com processos de pesquisa ou interpretação de texto, por exemplo. A escola, portanto, deve tomar para si o compromisso de possibilitar o uso de ferramentas digitais orientando os alunos e incluindo-as, sempre que possível, na rotina da sala de aula. Deve estimular, também, a inclusão da tecnologia na produção dos próprios alunos, incentivando e viabilizando, entre outros, a criação de materiais audiovisuais e a pesquisa na internet de forma sistematizada. É muito importante também apresentar aos alunos formas seguras de utilizar alguns recursos, garantindo a adoção de comportamentos importantes, como a checagem de fontes das informações e limites de autoexposição na internet, por exemplo. O trabalho com tecnologias digitais está previsto na competência geral número 5 da BNCC, evidenciando sua importância para a formação integral dos alunos na atualidade:
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Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. (BRASIL, 2017. p. 18.)
O ensino de Geografia busca contribuir para a formação de um pensamento crítico, por meio do estudo da relação sociedade-natureza e da produção do espaço. Acompanhar as mudanças tecnológicas que ocorrem atualmente e analisá-las é passo fundamental nesse caminho. A tecnologia aparece como conteúdo em diversos momentos da coleção, ao tratarmos, por exemplo, de comunicação, localização e direções, temas nos quais a tecnologia atual tem grande relevância, pelo crescimento no uso de ferramentas como GPS e de imagens de satélite. No tema comunicação e tecnologias, por exemplo, no segundo ano, o destaque é para a segurança no uso da internet e aparelhos eletrônicos; no quinto ano, o tema é retomado, trazendo para o debate a questão da desigualdade e do acesso. Todo esse trabalho visa proporcionar ao aluno meios para compreender a realidade em que vive, fazendo relações com suas experiências, seus lugares de vivência e outros espaços.
A diversidade A diversidade é tema recorrente no ensino de Geografia, pois essa disciplina está comprometida com questões relacionadas à identidade e a diferentes modos de vida e realidades, conforme previsto na competência específica de Ciências Humanas número 4: “Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas.” (BRASIL, 2017, p. 309). É imprescindível que o professor esteja atento para criar um ambiente seguro e respeitoso, no qual os alunos possam se expressar livremente, com a certeza de que serão respeitados, independentemente de sua origem, classe social, gênero, orientação sexual, entre outros. O desenvolvimento de tais valores está previsto na Base Nacional Comum Curricular em alguns momentos, como na competência específica de Geografia número 6 (BRASIL, 2017, p. 318.); na competência específica de Ciências Humanas 1: “Reconhecer a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural.” (BRASIL, 2017, p. 309.), e na competência geral número 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. (BRASIL, 2017. p. 19.)
Por fim, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica reafirmam a importância do respeito à diversidade ao colocar a educação como direito universal: 10
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[...] Isso significa que todas as pessoas, independente do seu sexo; origem nacional, étnico-racial, de suas condições econômicas, sociais ou culturais; de suas escolhas de credo; orientação sexual; identidade de gênero, faixa etária, pessoas com deficiência, altas habilidades/superdotação, transtornos globais e do desenvolvimento, têm a possibilidade de usufruírem de uma educação não discriminatória e democrática. Reconhecer e realizar a educação como direito humano e a Educação em Direitos Humanos como um dos eixos fundamentais do direito à educação, exige posicionamentos claros quanto à promoção de uma cultura de direitos. Essa concepção de Educação em Direitos Humanos é refletida na própria noção de educação expressa na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). [...] (BRASIL, 2013. p. 516.)
Desenvolvimento do conteúdo No primeiro ano, o trabalho envolve várias atividades lúdicas e temas bastante próximos aos alunos, de forma a valorizar sua vivência e promover uma transição tranquila da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. O foco na alfabetização deve estar presente nas atividades de todas as disciplinas durante os dois primeiros anos. As regras de convivência são trabalhadas no primeiro bimestre e devem ser reforçadas e renegociadas sempre que necessário. Algumas rotinas podem ser adotadas, a fim de começar a trazer o aluno para seu próprio processo de aprendizagem, como a agenda e as pautas diárias. É feito um trabalho com noções espaciais como lateralidade e referências espaciais; caracterização de diferentes espaços; diferenciação de materiais, períodos do dia e condições climáticas, sempre tendo como referência lugares de vivência dos alunos, como a sala de aula, a escola e a moradia. Uma ampliação das noções espaciais e culturais dos alunos é feita no quarto bimestre do primeiro ano, ao trabalhar brincadeiras em diferentes tempos e lugares, ainda assim, partindo de suas experiências para, em seguida, conhecer outras. No segundo ano, conceitos e temas são ampliados ou aprofundados, sem descuidar do momento de alfabetização, partindo de lugares de vivência como a sala de aula, a escola e a moradia, expandindo o estudo para o entorno da escola. Além dos lugares de vivência dos alunos, outros espaços são trabalhados, ampliando-se o universo cultural dos alunos, aprofundando o trabalho com habilidades espaciais, como orientação e localização, e favorecendo o desenvolvimento das habilidades ligadas às formas de representação. Também no segundo ano é introduzido o tema dos meios de comunicação (sua função e relação com a Geografia é explicitada no tópico “Educação, Geografia e tecnologia”), bem como meios de transporte, trazendo a circulação para o estudo de espaços. No terceiro ano, com base na leitura da paisagem, são possibilitados questionamentos ligados à transformação da paisagem e seus elementos naturais e humanos, introduzindo, também, a noção de que o próprio aluno é transformador do espaço. A representação é trabalhada a partir do estudo de diferentes paisagens, possibilitando também o contato com a diversidade cultural.
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O trabalho com questões socioambientais no terceiro ano visa desenvolver a consciência ambiental dos alunos, colocando-os como agentes transformadores do espaço, apresentando os principais problemas ambientais, seus causadores e alternativas sustentáveis. No quarto ano, a escala de análise é ampliada, sendo iniciado o trabalho com o Brasil, mas ainda fazendo as relações com os espaços de vivência dos alunos e os temas tratados. Com base no ponto de vista espacial, a diversidade é tratada em muitos momentos, mas especialmente ao trabalhar com o Brasil e com a relação cidade-campo, sempre com o cuidado de promover o respeito às diferenças, valorizando as mais variadas contribuições sociais, culturais e econômicas de diferentes grupos. Esse trabalho também favorece o desenvolvimento de competências ligadas à ética e ao respeito. No quinto ano, seguimos trabalhando o Brasil, aprofundando questões sobre a caracterização da população brasileira, estudando temas como demografia, migrações e desigualdade social. No entanto, a escala de análise é expandida, localizando o Brasil na América e no mundo.
Metodologias no ensino de Geografia Como afirmado anteriormente, nesta coleção, o espaço geográfico é objeto central de estudo, e o aluno é sujeito atuante na produção do espaço e na construção do conhecimento. Sendo assim, todo o material é pensado para que o trabalho com cada tema inicie, sempre que possível, o mais próximo da realidade do aluno, usando conceitos e conhecimentos presentes em seu cotidiano e sistematizando-os para, em seguida, expandir o estudo para outras realidades e relacionar as escalas trabalhadas. A BNCC traz a preocupação do trabalho com a vivência dos alunos nos anos iniciais do Ensino Fundamental: As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pelas mobilizações de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar. (BRASIL, 2017. p. 54-55.)
Na coleção, há uma progressão nas escalas espaciais de análise, partindo, inicialmente, da sala de aula, a escola, seguindo para o bairro, o município e o Brasil. Sempre que necessário e possível, as escalas são relacionadas e há uma ampliação dos temas com base na vivência dos alunos, na coleção como um todo, ano a ano.
Trabalho de campo e estudo do meio Trabalho de campo é um passeio ou visita a determinado lugar com a finalidade de coletar informações, enquanto o estudo do meio é um trabalho com várias etapas, que inclui trabalho de campo. Esse tipo de metodologia é fundamental no ensino de Geografia, uma vez que o objeto de estudo dessa ciência é o espaço geográfico. O contato e a observação do espaço e seus elementos naturais e humanos (ou culturais) permitem, por exemplo, a verificação empírica de informações e conceitos trabalhados em sala de aula.
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Além disso, o trabalho de campo possibilita a interdisciplinaridade, posto que a realidade não é apreendida exclusivamente com as ferramentas da Geografia. Esse tipo de trabalho costuma ter grande potencial de atração dos alunos, envolvendo-os ativamente no seu processo de aprendizagem. Sugerimos alguns passeios a fim de observar e interpretar a paisagem e determinados elementos. Geralmente são realizados na escola ou no seu entorno, de acordo com a proposta de partir dos espaços de vivência dos alunos e, também, viabilizando sua realização na maioria das escolas do país. O trabalho de campo deve sempre ser precedido de um planejamento de percurso e objetivos. Realizado pelo professor, em um primeiro momento e, em seguida, com os alunos, deve também envolver alguma forma de registro e um trabalho de análise posterior.
O trabalho com a cartografia A cartografia está bastante presente no material, que desenvolve a cada ano diferentes habilidades ligadas à unidade temática “Formas de representação e pensamento espacial”, da Base Nacional Comum Curricular. São promovidos o contato e leitura de diferentes formas de representação espacial e a elaboração de representações em diversos formatos, a fim de desenvolver cada habilidade. A cada ano, é aumentada a complexidade das representações trabalhadas, iniciando com noções simples como lateralidade e pontos de referência, e chegando à análise de imagens de satélite e comparação entre mapas temáticos, por exemplo. Busca-se o domínio da linguagem cartográfica para uso no dia a dia, como leitura de mapas para circulação, e também para maior aprofundamento dos estudos em Geografia, pois a representação cartográfica é uma linguagem essencialmente geográfica que nos ajuda a visualizar e relacionar diferentes fenômenos espaciais. A cartografia é atrelada ao trabalho com conteúdos pensados para desenvolver o raciocínio geográfico, atribuindo sentido aos conteúdos cartográficos e evitando o uso do mapa como fim em si mesmo, conforme atenta a BNCC.
A avaliação No material digital há sugestões de diferentes instrumentos e formas de avaliação, incluindo questões abertas e fechadas, autoavaliação, avaliação da participação, avaliações individuais, em duplas, grupos, atividades práticas, entre outras. É privilegiada a avaliação em diversos momentos pois deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem, servindo como acompanhamento do desempenho dos alunos e guia para planejamento de atividades. Tem-se, assim, uma avaliação formativa, que auxilia no desenvolvimento do aluno, fazendo parte do processo de aprendizagem. As avaliações estão atreladas ao desenvolvimento das competências e habilidades da BNCC, indicadas em cada material disponibilizado.
Considerações finais O material digital foi elaborado com a finalidade de oferecer alternativas que colaboram para o desenvolvimento das competências e habilidades exigidas pela Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais. O presente material também viabiliza maior inserção de tecnologias digitais na educação, desafio há muito tempo presente em nosso país, cuja superação contribui para a democratização dos meios de comunicação, sendo um passo no caminho do combate à desigualdade. 13
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Simultaneamente ao trabalho com noções, conceitos, habilidades e competências específicos da Geografia, buscamos orientar para o desenvolvimento de valores e competências socioemocionais, tão importantes para a formação integral dos alunos, entendendo a educação como o principal meio de construção de um mundo mais justo. Lembramos, ainda, que o material apresentado pode e deve ser adaptado de acordo com as necessidades de cada turma e professor.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Versão final. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_ publicacao.pdf>. Acesso em: 2 dez. 2017. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC/SEB, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 9 dez. 2017. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 10 dez. 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio a Leitura e Escrita PRALER. Caderno de Teoria e Prática 6 – avaliação e projetos na sala de aula. Brasília, DF: FNDE/MEC, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/praler/tp/tp6.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2017. BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION. Aprendizagem baseada em projetos: guia para professores de ensino fundamental e médio. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. CETIC.br. O uso da internet por alunos brasileiros de Ensino Fundamental e Médio. Panorama Setorial da internet, Ano V, n. 2, ago. 2013. Disponível em: <http://cetic.br/media/ docs/publicacoes/6/Panorama%20Setorial%20AGOSTO%202013_FINAL.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2017. CHAVES, Luis Fernando Prado. A desigualdade social no acesso à internet está, mais do que nunca, escancarada. Carta Capital, 2016. Disponível em: <http://justificando. cartacapital.com.br/2016/09/29/desigualdade-social-no-acesso-internet-esta-mais-do-quenunca-escancarada/>. Acesso em: 10 dez. 2017. HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. IBOPE. Escolaridade é fator decisivo para inclusão digital do brasileiro. Grau de instrução é mais importante que infraestrutura e renda. Ibope Notícias, 14 fev. 2013. Disponível em: <http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Escolaridade-e-fator-decisivo-para-inclus ao-digital-do-brasileiro.aspx>. Acesso em: 10 dez. 2017. COMPETÊNCIAS socioemocionais. Saiba o que são e como desenvolver competências socioemocionais a partir de experiências e recomendações voltadas a preparar os alunos para enfrentar os desafios do século 21. Porvir, 23 set. 2014. Disponível em: <http://porvir.org/especiais/socioemocionais/>. Acesso em: 10 dez. 2017.
Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento
Plano de desenvolvimento: Lugares de vivência Diariamente, as crianças têm contatos com diferentes lugares de vivência, como a moradia e a escola. Neste bimestre, a partir desses lugares, são trabalhadas habilidades importantes para os estudos de Geografia, como observar, identificar e comparar. Ao mesmo tempo, é trabalhada a relação que as pessoas têm entre elas e com os lugares onde vivem, destacando-se as regras de convívio e as atividades realizadas.
Conteúdos
Regras de convivência no dia a dia Pessoas do cotidiano Lugares de vivência e suas características Os lugares e situações de convívio Regras de convívio nos espaços coletivos Tipos de trabalho e suas atividades
Objetos de conhecimento e habilidades Objeto de conhecimento Habilidade
Relação com a prática didático-pedagógica
Objeto de conhecimento
Habilidades
Relação com a prática didático-pedagógica
O modo de vida das crianças em diferentes lugares (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Nos primeiros contatos da criança com a Geografia como disciplina escolar é importante promover atividades que envolvam os lugares e as relações com as pessoas do dia a dia e que promovam habilidades como descrever, identificar e comparar. São sugeridas principalmente atividades orais e as que promovem leitura de imagens e produção de desenhos. Situações de convívio em diferentes lugares (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças entre usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diversas manifestações. (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Importante que a elaboração de regras de convivência tenha a efetiva participação dos alunos, condição para garantir um ambiente democrático e o respeito às regras em um espaço coletivo, como a sala de aula. As regras de convivência também devem ser trabalhadas em outros lugares de vivência, de forma que o aluno perceba que as regras não são as mesmas para todos os lugares. Em relação às atividades, a sugestão é privilegiar rodas de
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento
conversa, produções coletivas e outras que promovam o trabalho com a oralidade e as atitudes de integração com o grupo.
Objeto de conhecimento
Diferentes tipos de trabalho existentes no dia a dia
Habilidade
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia de sua comunidade.
Relação com a prática didático-pedagógica
Mostrar diferentes tipos de atividades de trabalho e profissões contribui para perceber as diferentes formas das pessoas se relacionarem entre si e com o espaço. A sugestão é promover atividades nas quais os alunos reconheçam a importância de diversos trabalhadores, em especial, os de seus lugares de vivência.
Práticas de sala de aula Neste bimestre serão trabalhadas as regras de convivência em diferentes espaços. Para isso, é necessário que os alunos reconheçam tais espaços. É importante, portanto, enfatizar as diferenças entre a sala de aula e a moradia, visto que muitos alunos podem manter contato com a escola pela primeira vez. Conversar com os alunos e estabelecer acordos com a turma de forma que os alunos observem a importância de regras de convívio para garantir um ambiente propício à aprendizagem e à integração. Perguntar, por exemplo, o que acontece quando todos falam ao mesmo tempo e o que pode ser combinando para organizar a conversa. Eles mesmos podem sugerir-lhes que, para pedir a vez de fala, pode-se levantar a mão ou manifestar-se de alguma outra forma; também poderão concluir que quando um colega ou o professor falam, deve-se ficar em silêncio e escutar com atenção. Uma das maneiras de trabalhar a habilidade EF01GE01 é observar as diferenças entre lugares de vivência. É importante, nesta fase, que o aluno consiga diferenciar a moradia da escola e compreender que existem regras diferentes entre os lugares.
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(1) Levantar a mão para pedir a vez de fala contribui para o desenvolvimento da aula e para o trabalho com atitudes.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento
Conversar com os alunos sobre diferenças entre os lugares quanto a situações, comportamentos ou atividades do dia a dia: jogos eletrônicos ou jogos com bola, por exemplo, geralmente ocorrem no pátio da escola, por exemplo (durante o intervalo das aulas), ou em casa, e não dentro da sala de aula. Ao observar tais diferenças, os alunos podem refletir sobre as regras para cada lugar de vivência. O trabalho com as regras de convivência tem relação direta com as competências gerais da BNCC, que devem ser trabalhadas constantemente ao longo dos bimestres e dos anos, em especial a no 9: “Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.” Vale ressaltar que é importante construir os acordos com os alunos, de modo que façam sentido para todos. Não se trata apenas de o professor passar aos alunos uma série de regras, mas sim de construí-las coletivamente, de modo que todos compreendam sua importância. Quando os alunos são inseridos como protagonistas do processo de elaboração das regras, o comprometimento com elas acaba sendo maior. Como os alunos estão em fase inicial de alfabetização, é importante que os acordos sejam escritos em cartazes, com imagens associadas, e fiquem expostos na sala. Ler frequentemente em voz alta os acordos auxilia os alunos a relembrá-los e também ajuda no processo de alfabetização. Rodas de conversa e encaminhamentos coletivos orais também devem ser utilizados para trabalhar a oralidade. Em caso de dúvidas e dificuldades, deve-se em alguns momentos priorizar o atendimento individualizado dos alunos e promover atividades entre pares.
Foco Trata-se do primeiro bimestre do 1o ano, quando os alunos estão na etapa inicial da alfabetização. São priorizadas, portanto, atividades nas quais os alunos devem debater, desenhar e explicar oralmente. Deve-se focar também nas habilidades que envolvem descrição e observação, bem como identificação de diferenças e semelhanças entre lugares e suas regras. É importante fazer o acompanhamento constante das atividades dos alunos para observar o desempenho deles. Alguns alunos podem apresentar dificuldades em expressar-se ou compreender comandos das atividades. Nesses casos, o atendimento individual ajuda a ter parâmetros para traçar estratégias de acordo com o tipo de dificuldade apresentada pelo aluno. A dificuldade em expressar-se, por exemplo, pode ter inúmeras causas, desde insegurança, timidez, a falta de compreensão dos conteúdos, por causa da dificuldade em sistematizar ideias, entre outras.
Para saber mais
LESANN, Janine. CALLAI, Helena C.; CALLAI, Jaeme L. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011. VARANI, A.; SILVA, D. C. A relação família-escola: implicações no desempenho escolar dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 91, p. 511-527, 2010. Disponível em: <http://www.rbep.inep.gov.br/ index.php/rbep/article/view/627>. Acesso em: 11 dez. 2017. 17
1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Projeto integrador: Corpo, higiene e saúde
Conexão com: LÍNGUA PORTUGUESA, CIÊNCIAS, GEOGRAFIA E MATEMÁTICA Este projeto propõe uma sistematização de informações sobre os hábitos de higiene pessoal, tais como tomar banho, escovar os dentes, cortar os cabelos, manter as unhas aparadas e limpas e lavar bem as mãos. Espera-se que os alunos percebam que os hábitos de higiene contribuem para uma boa saúde. Além disso, é proposta a produção de um manual ilustrativo sobre os hábitos de higiene pessoal.
Justificativa O Projeto Corpo, higiene e saúde visa desenvolver uma reflexão sobre os hábitos de higiene pessoal e conscientizar os alunos sobre a importância de colocar em prática hábitos que contribuirão para a promoção da saúde, como lavar as mãos, escovar os dentes e tomar banho, além de hábitos como lavar as frutas antes de comê-las. É durante a infância também que se deve aprender a cuidar do próprio corpo. Em princípio, os alunos devem conhecer o próprio corpo para entender a importância de cada hábito higiênico que irão adquirir. A metodologia proposta permite que os alunos utilizem conhecimentos das áreas de Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia.
Objetivos
Reconhecer a necessidade de hábitos de higiene para a manutenção da saúde. Discutir formas de higiene corporal e bucal, como a prática correta de tomar banho, cortar as unhas e pentear os cabelos. Pesquisar sobre hábitos de higiene corporal. Organizar, sintetizar e classificar as informações pesquisadas. Produzir um manual ilustrado sobre bons hábitos de higiene corporal.
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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Competências e habilidades
Competências desenvolvidas
4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. Ciências: (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. Geografia: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
Habilidades relacionadas
Língua Portuguesa: (EF01LP01) Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em público), para explorar e apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou engajar-se em jogo ou brincadeira. (EF01LP05) Recuperar assuntos e informações pontuais em situações de escuta formal de textos. Matemática: (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas.
O que será desenvolvido Os alunos deverão produzir um manual ilustrado de boas práticas de higiene pessoal.
Materiais ● ● ● ● ● ●
Livros, revistas e jornais Giz de cera Canetas hidrocor Cartolinas Placas de EVA brancas e vermelhas Tesoura sem ponta 19
1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Etapas do projeto Cronograma
Tempo de produção do projeto: 1 mês/ 4 semanas Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 7
Aula 1: Sensibilização e apresentação do projeto Contar aos alunos sobre alguns hábitos de povos indígenas tradicionais que datam de antes da chegada dos portugueses ao Brasil (anterior a 1500), como tomar banho todos os dias, lavar e cortar seus cabelos e, em algumas tribos, se depilar. Para isso, utilizavam produtos vegetais naturais, como o óleo de andiroba e o extrato de pitanga, que ainda hoje são utilizados pela indústria de produtos para higiene pessoal. Tais hábitos foram transmitidos aos portugueses que, naquela época, tomavam banho apenas uma ou duas vezes por ano, e, às vezes, só por recomendação médica, pois acreditavam que adoeceriam se ficassem expostos demais à água. Após apresentar esses dados históricos, realizar uma conversa informal com os alunos sobre a importância e a necessidade de se ter uma boa higiene. Pedir que apresentem suas ideias sobre o tema. Perguntar também se eles se lembram de lavar as mãos todos os dias antes das refeições e após irem ao banheiro, e se sabem se limpar adequadamente utilizando água e sabonete. Espera-se que a turma indique ações que promovam a higiene corporal, tais como: Escovo os dentes depois das refeições. Corto as unhas toda semana. Limpo as orelhas. Lavo os cabelos regularmente. Realizar uma atividade de forma oral e coletiva, relacionando os períodos do dia com um tipo de higiene. Perguntar aos alunos:
1. Em quais momentos e horários do dia fazem a higiene pessoal? 2. Em que lugares fazem?
As respostas podem ser sistematizadas em um quadro ou lista, podendo também ser compartilhadas na lousa para que todos as escrevam no caderno, como no exemplo a seguir:
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Tipo de higiene Escovar os dentes Tomar banho Cortar as unhas Cortar os cabelos
Horário ou momento Ao acordar, depois de cada refeição e antes de dormir De manhã ou após chegar da escola Quando estão grandes Quando eu quero ou quando estão grandes
Local Nos banheiros de casa e da escola No banheiro de casa Em casa Cabelereiro ou em casa
Indagar os alunos sobre as mudanças na rotina de higiene, por exemplo, quando está frio ou calor, se fazem alguma mudança na temperatura da água ou se mudam o horário do banho. Deixar que os alunos apresentem suas opiniões a respeito do assunto. Em seguida, apresentar a proposta do projeto sobre hábitos de higiene e a produção de um manual ilustrativo. É importante mostrar o cronograma com todas as etapas do trabalho.
Aula 2: Conhecendo o tema Solicitar aos alunos que se sentem em grupos e procurem em revistas imagens de produtos de higiene corporal, com a finalidade de que reconheçam os produtos que devem fazer parte do nosso dia a dia. Pedir que colem as imagens em cartolina para a produção de um cartaz que deverá ser exposto na sala. Pedir a cada grupo que apresente seus recortes colados no cartaz e que classifique o produto como: para a higiene bucal, para a higiene dos cabelos, para auxiliar no banho, e assim por diante. Perguntar aos demais alunos se concordam ou não com o grupo, de acordo com a qualificação de cada produto. Isso possibilita o desenvolvimento da oralidade e da capacidade de argumentar, pois cada um terá que defender seu ponto de vista. Deixar que apresentem as opiniões livremente. Ao término das exposições das opiniões, propor um desafio aos grupos:
1. Como são seus hábitos de higiene? 2. Qual a quantidade de ações realizadas por você durante um dia e uma noite?
Para sistematizar o conhecimento, propor aos alunos que façam uma enquete com um familiar sobre os momentos de higiene, conforme o quadro: Escrever quantas vezes, de dia, eu faço a: higiene bucal higiene dos cabelos
higiene das mãos higiene do corpo
Escrever quantas vezes, de noite, eu faço a: higiene bucal higiene dos cabelos
higiene das mãos higiene do corpo
Se possível, fazer cópias desse quadro e entregar para os alunos registrarem o resultado da enquete. Os dados serão utilizados nas aulas seguintes.
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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Aula 3: Trabalho com dados e desenvolvimento (Parte 1) Higiene bucal Com os alunos sentados em roda, comentar quais são as melhores práticas de saúde e higiene, como a bucal, a fim de estimular a percepção da necessidade de uma quantidade correta de escovações dentárias ou de banhos por dia, por exemplo. Em seguida, enfatizar os cuidados bucais com as seguintes perguntas:
1. 2. 3. 4.
Por que escovam dentes? Como escovam? Quantas vezes escovam? Vocês conhecem ou já ouviram falar sobre alguma doença bucal?
Na resposta à pergunta 4, provavelmente, os alunos citarão como exemplo a cárie, mas é possível apresentar a eles outras doenças causadas pela má higiene bucal, como a afta e o mau hálito. Construir uma boca gigante com EVA, cujos dentes os alunos pintarão com caneta hidrocor. Comentar a função dos dentes de cortar e triturar os alimentos. Também é possível montar a “maquete da boca” com cartolina vermelha ou papel kraft (pintado com tinta guache vermelha), em que podem ser colados fundos de garrafa PET para representar cada dente e, depois, pintados de branco.
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Imprimir o texto a seguir e distribuí-lo aos alunos. Fazer a leitura desse texto de forma dialogada e em voz alta para os alunos: [...] Os dentes-de-leite são em número de 20, dez em cada arcada. Dividem-se em grupos e cada grupo tem sua finalidade específica na mastigação. Os incisivos cortam, os caninos rasgam e os molares trituram [...]. Os dentes permanentes vão se formando por baixo dos temporários e, conforme evoluem em sua formação, reabsorvem concomitantemente as raízes dos antecessores, até que estes caem e os permanentes aflorem [...].
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A dentição permanente inicia com a erupção dos primeiros molares, os quais se localizam atrás de todos os de leite, sem substituir, portanto, nenhum temporário. Os pais devem ter conhecimento deste fato – o nascimento dos primeiros molares aos 6 anos – pois é comum confundirem estes dentes com dentes-de-leite, em razão de, ao nascerem, não ter caído nenhum dente. PEREIRA, Cleber Bidegain; EID, Nayene Leocádia Manzutti. A criança e os dentes. Disponível em: <https://www.abcdasaude.com.br/odontologia/a-crianca-e-os-dentes>. Acesso em: 20 dez. 2017.
Se possível, exibir o vídeo que orienta uma escovação eficiente, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Y7c5N498lTQ> (acesso em: 19 dez. 2017). Utilizar a boca construída de EVA para orientar a escovação bucal, que deve ser feita pelo menos três vezes ao dia. Para finalizar a aula, propor aos alunos um desafio sobre as doenças causadas pela falta de higiene bucal:
5. Encontre os problemas bucais que podem ser causados pela falta de higiene:
a) Doença que aparece por causa de restos de alimentos que ficam no dente.
Dica: 5 letras. Cárie. b) Tipo de ferida que aparece na boca, nos lábios ou na língua.
1. Dica: 4 letras. Afta. Pedir aos alunos que confeccionem um cartaz com colagens de revistas contendo alimentos que têm muito açúcar e devem ser evitados, como doces, chocolates e balas.
Aula 4: Trabalho com dados e desenvolvimento (Parte 2) Solicitar aos alunos que apresentem seus cartazes sobre os alimentos que devem ser consumidos com moderação, em virtude do excesso de açúcar. Higiene das mãos Se possível, passar o vídeo As mãos, do Patati Patatá. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1H9dkN0T0tQ>. Acesso em: 19 dez. 2017. Discutir sobre a importância de se lavar as mãos como principal medida para evitar a transmissão de germes causadores de doenças. Explicar que uma das formas de transmissão de doenças é pelas mãos. 23
1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Pedir aos alunos que conversem sobre o que é preciso fazer para evitar essa transmissão. Espera-se que respondam que é necessário lavar as mãos. Demonstrar aos alunos como realizar a lavagem das mãos, levando-os ao banheiro e colocando em prática o que aprenderam. Comentar também sobre a importância de cortar as unhas para manter a higiene das mãos. Montar um cartaz explicativo sobre como deixar as mãos livres de germes, seguindo alguns passos: 1. Abra a torneira e molhe as mãos. 2. Ensaboe completamente as mãos com sabonete. 3. Esfregue todas as partes das mãos por 15 segundos (contando até 15). 4. Enxague as mãos com água corrente. 5. Seque bem as mãos com uma toalha limpa ou papel-toalha. Para finalizar a aula, se possível, assistir ao vídeo da Galinha Pintadinha, que apresenta a importância de se lavar as mãos antes das refeições, depois de ir ao banheiro e após chegar da rua. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CuaUuMNfJQk>. Acesso em: 19 dez. 2017.
Aula 5: Trabalho com dados e desenvolvimento (Parte 3) Higiene do corpo Em roda, conversar com os alunos sobre os cuidados que devemos ter com a higiene do nosso corpo. Se possível, exibir o vídeo Castelo Rá-Tim-Bum, Ratinho tomando banho. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s9p9m0ebJmg>. Acesso em: 19 dez. 2017. Após a exibição do vídeo, perguntar aos alunos:
1. O que o ratinho nos ensinou? 2. Por que devemos manter o nosso corpo com bons hábitos de higiene? 3. Quais as partes do corpo que o ratinho lavou? Em seguida, cantar com os alunos: O sapo não lava o pé: O sapo não lava o pé Não lava porque não quer Ele mora lá na lagoa Não lava o pé Porque não quer Mas que chulé! (Folclore)
Após os alunos cantarem e dramatizarem a parlenda, pedir que respondam oralmente as seguintes perguntas:
4. O que o sapo não lavou? 5. Qual é a consequência de não ter lavado o pé? 6. O que é chulé? 24
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Pedir aos alunos que se sentem em duplas para realizar a atividade do texto fatiado, colocando-o na ordem correta.
O sapo não lava o pé Mas que chulé! Ele mora lá na lagoa Não lava o pé Não lava porque não quer Porque não quer O sapo não lava o pé COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI Aula 6: Trabalho com dados e desenvolvimento (Parte 4) Higiene dos cabelos Ler com os alunos a parlenda a seguir. Fazer a leitura incluindo as indicações dos dedos das mãos conforme a tradição. Dedo mindinho Seu-vizinho Pai de todos Fura-bolo Mata-piolho (Parlenda popular.)
Conversar com os alunos sobre a parlenda, perguntando, por exemplo, se usam o dedo indicador para “furar” bolo e se compreendem a relação entre o dedo polegar e o nome “mata-piolho”. Explicar aos alunos que os hábitos de higiene envolvem lavar e pentear os cabelos. Perguntar também se eles sabem o que é o piolho. Deixar que apresentem suas respostas. Lembrá-los da necessidade de que cada um deve falar no seu tempo, esperar a sua vez e que faz parte da atividade ouvir os colegas atentamente. Levar os alunos ao laboratório ou sala de informática (se disponível na escola), para que possam procurar imagens sobre esse tipo de animal. 25
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Orientar para que todos entendam as características e o modo de viver dos piolhos, assim como sua transmissão, prejuízos que causam ao ser humano e formas de combate. Dividir a turma em grupos e propor o desafio a seguir:
1. Preencha o quadro de acordo com as regras a seguir: a) Recorte de alguma revista a imagem de um pente e um xampu. b) Cole a imagem do objeto no lugar correto. c) Escreva quantas letras tem cada palavra. Cole o desenho aqui
Palavras
Quantas letras?
Pente
Xampu
Aula 7: Relacionando falta de higiene com doenças Nesta aula, os alunos deverão compreender que a qualidade da água interfere na saúde das pessoas. Explicar que a falta de água potável e de esgoto tratado propaga a transmissão de doenças. Listar na lousa as ações que os alunos julgam importantes e que ajudam a prevenir as doenças relacionadas à água contaminada, por exemplo: ● Não tomar água de rios e riachos. ● Ferver a água para eliminar micro-organismos. ● Lavar alimentos, como verduras, frutas e hortaliças, utilizando água tratada. Acessar a internet com os alunos ou ajudá-los a consultar livros para identificarem as principais doenças relacionadas à água contaminada. Os alunos deverão concluir que as principais doenças relacionadas à água contaminada são: diarreia, cólera, leptospirose, hepatite e esquistossomose. Conversar com os alunos sobre cada uma dessas doenças, a fim de que percebam a gravidade delas, compartilhando as informações seguintes: Diarreia Se a pessoa vai muitas vezes ao banheiro e as fezes saem líquidas ou muito moles, ela pode estar com diarreia. Ela pode ser provocada por micróbios adquiridos por meio da comida ou água contaminada. Cólera A cólera é transmitida principalmente pela água e por alimentos contaminados. Uma vez ingerido, o vibrião instala-se no intestino do ser humano. Essa bactéria libera uma substância tóxica que altera o funcionamento normal das células intestinais, provocando a diarreia e o vômito.
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Leptospirose A leptospirose é uma doença bacteriana que afeta humanos e animais, causada pela bactéria do gênero Leptospira. É transmitida pela água e pelos alimentos contaminados com a urina de animais, como o rato. Trata-se de uma doença comum de ser contraída após enchentes, pois nessa situação as pessoas andam sem proteção em águas contaminadas. Hepatite Trata-se de uma inflamação no fígado que pode ser provocada por vários tipos de vírus. Os sintomas são parecidos com os da gripe, aparecendo também a icterícia, que é a coloração amarelada da pele causada pelo depósito de uma substância produzida pelo fígado. Uma vez contraída a doença, a pessoa deve ficar em repouso e seguir as orientações médicas. Algumas formas de hepatite são transmitidas pela água e pelos alimentos contaminados por fezes, como as do tipo A e do tipo E. Esquistossomose A esquistossomose é provocada pelo esquistossomo, verme que vive nas veias do intestino e pode provocar diarreia, emagrecimento, dores na barriga, aumento do volume da barriga (barriga-d'água) e problemas em vários órgãos do corpo. Propor aos alunos a produção na cartolina de um manual ilustrado de bons hábitos de higiene. Dividir a cartolina em oito partes. Para cada uma delas, os alunos devem ilustrar um hábito de higiene. Usar o lenço para assoar o nariz
Tomar banho todos os dias
Não andar descalço
Cortar as unhas
Escovar os cabelos
Lavar as mãos antes de comer
Usar roupas limpas
Escovar os dentes
Por fim, apresentar aos alunos algumas curiosidades a respeito de alguns objetos relacionados à temática da higiene pessoal. Papel higiênico: antes de sua invenção, a limpeza era feita com o uso de sabugos de milho, folhas e com a mão. Datada de 1857, a primeira fábrica de papel higiênico surgiu nos Estados Unidos e sofreu grande resistência das pessoas. Banho: antes do século XIX, os banhos não eram muito comuns entre muitos povos. O chuveiro foi inventado em 1867, pelo francês Merry Delabost. Privada: com modelo rudimentar, a primeira privada foi utilizada pela rainha Elizabeth I. Apenas em 1884 foi criado o modelo de privada com descarga pelo inglês George Jennings. Sabonete: este item foi considerado um artigo de luxo por um longo período, ao passo que começou a ficar popular após ter sido industrializado pelos norte-americanos.
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Escova de dentes: a China foi a responsável pela produção das primeiras escovas de dentes. Já as pastas dentárias, feitas de vegetais, começaram a ser utilizadas para a limpeza da boca pelos povos do Egito Antigo e da Índia. As pastas mais modernas surgiram no século XX, nos Estados Unidos.
Avaliação Aulas 1 2 3 4 5 6 7
Proposta de avaliação Avaliar as respostas dos alunos sobre higiene. Verificar a produção do cartaz e a compreensão sobre os hábitos de higiene. Avaliar a coleta dos dados e do desafio proposto. Verificar a realização do cartaz sobre a higiene das mãos. Avaliar a realização das atividades sobre a higiene do corpo. Verificar a participação nas atividades sobre a higiene dos cabelos e sobre os piolhos. Verificar se o aluno relacionou a falta de higiene com o desenvolvimento de doenças.
Avaliação final Solicitar aos alunos que conversem sobre a questão do corpo, da higiene e da saúde, e se esses elementos têm relação entre si. Retomar esse assunto para analisar os conhecimentos adquiridos pelos alunos na realização das atividades ao longo das aulas. Pedir que contem o que eles aprenderam com esse projeto. Entregar uma ficha de perguntas para que os alunos verifiquem o que está de acordo com o tipo de higiene discutido até o momento. Questioná-los sobre o que podemos fazer para mantermos o corpo limpo. Para isso, propor que respondam um questionário sobre higiene corporal. Nome do aluno: ___________________________________________________________ Faça um X nas ações para que se mantenha um corpo limpo, avaliando se são verdadeiras ou falsas.
Verdadeiro
Falso
1. Dormir sem escovar os dentes. 2. Cortar e limpar as unhas. 3. Lavar o rosto ao acordar. 4. Andar descalço. 5. Tomar banho diariamente. 6. Colocar objetos sujos na boca. 7. Pentear os cabelos. 8. Usar roupas limpas. 9. Lavar as mãos após ir ao banheiro. 10. Lavar as mãos antes das refeições. 11. Escovar os dentes após as refeições.
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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências
Referências complementares ● Higiene corporal. Site que apresenta informações pontuais sobre higiene corporal, pessoal e bucal. Traz também informações sobre tipos de higiene e problemas causados pela falta de higiene. Disponível em: <http://higiene-corporal.info>. Acesso em: 19 dez. 2017. ● A higiene e a nossa saúde. Cartilha com conteúdos que abordam a higiene relacionada à saúde. Com uma linguagem apropriada para o universo infantil, define higiene e o que acontece com as pessoas que não a praticam. Disponível em: <https://www.unicef.org/ cbsc/files/A_HIGIENE_E_A_NOSSA_SAuDE.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017. ● Doenças causadas pela falta de higiene e saneamento básico. Site que apresenta informações sobre a relação direta entre falta de higiene, saneamento básico precário e proliferação de doenças, com dados estatísticos da Organização das Nações Unidas (ONU). Disponível em: <http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/doencas-causadaspela-falta-de-higiene-e-saneamento-basico>. Acesso em: 19 dez. 2017.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
1a sequência didática: Lugares: usos e convivência Nesta sequência, os objetos centrais são as regras de convivência em lugares do dia a dia da criança.
Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento
Situações de convívio em diferentes lugares
Habilidades
Objetivos de aprendizagem Conteúdos
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Identificar e comparar atividades realizadas em lugares diferentes. Entender que os lugares têm regras que regulam o convívio, reconhecendo a importância delas. Lugares e suas situações de convívio. Regras de convívio para espaços coletivos. Ações nos lugares de vivência.
Materiais e recursos
Cartazes ou projetor Lousa e giz Lápis Caderno Folha de papel A4 Material para desenho e pintura
Desenvolvimento
Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1 Com os alunos dispostos em “U” ou em roda, exibir uma imagem representando um parque com um grupo de crianças fazendo atividades diversas, como mostrado na figura 1.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
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(1) Crianças brincando em um parque ou uma praça.
Pedir aos alunos que identifiquem o lugar no qual as crianças estão brincando. Espera-se que eles identifiquem o parque. Conversar com os alunos, a partir de experiências prévias deles, sobre parques e áreas de lazer que costumam frequentar. Durante a conversa, relembrar dos acordos da turma, tais como levantar a mão para pedir a palavra e respeitar as falas dos colegas. Perguntar aos alunos se já foram a algum parque onde não puderam usar determinado brinquedo e por que acham que existem brinquedos só para crianças pequenas e outros para crianças maiores. Explicar que isso é importante para evitar acidentes. Debater com eles que em parques, assim como em outros locais, também existem regras de convivência. Questioná-los também sobre como se deve agir ao usar brinquedos e outros equipamentos coletivos de um parque, remetendo, assim, às regras de convivência. Pode ser feita uma lista na lousa sobre as regras de convivência nos parques e áreas de lazer públicos, incentivando os alunos a identificarem regras semelhantes no convívio na sala de aula. Se na escola tiver uma área de lazer ou parque, pode ser feita uma lista das regras de convivência específica para esse espaço.
Avaliação Verificar se os alunos reconhecem a importância de regras de convivência e de funcionamento nos diferentes lugares, até mesmo nas brincadeiras. Observar também se utilizam argumentos justificar suas respostas.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno não compreenda a necessidade de estabelecer regras de convívio, propor-lhe um debate sobre regras que são cumpridas por ele em casa e na escola. Explicar-lhe, então, que outros lugares também mantêm regras como essas. Apresentar outros exemplos aos alunos: alguns parques proíbem que os cachorros fiquem sem coleira, por uma questão de segurança; ou, ainda, para um parque funcionar, deve manter funcionários para fazer a limpeza e cuidar da segurança, e que essas pessoas cumprem um horário de trabalho.
Aula 2 Com a turma disposta como na aula anterior (em “U” ou em roda), mostrar aos alunos ou projetar um cartaz com as ilustrações de uma escola e com pessoas realizando diversas atividades, como mostrado nas imagens 2 a 5.
Sabelskaya/Shutterstock.com
(2) Alunos em uma sala de aula.
Lorelyn Medina/Shutterstock.com
(3) Alunos organizando a sala de aula.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
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(4) Alunos no refeitório da escola.
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(5) Crianças realizando atividade na sala de aula.
Nesta aula, o foco é para diferentes espaços de uma escola e atividades que neles podem ser realizadas. Conversar com os alunos sobre a primeira e segunda imagem da sala de aula, perguntando o que as cenas mostram e a que regras ou combinados dessas salas de aula elas podem estar relacionadas. Sobre a imagem 1, os alunos poderão dizer que foi combinado que se deve levantar a mão para pedir a vez de falar; na imagem 2, pode ser que tenha sido combinado que os alunos deveriam organizar a sala ao final da aula. 33
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Relacionar as situações das imagens 1 e 2 com as do dia a dia dos alunos, verificando se há combinados semelhantes. Falar com eles sobre situações hipotéticas, nas quais combinados ou regras não existam, e pedir-lhes que pensem nessas situações; por exemplo, se todos falassem ao mesmo tempo, se não levantassem a mão para pedir a palavra, entre outras. Comentar sobre a importância de manter a sala de aula limpa e em bom estado de conservação, pedindo que imaginem como seria frequentar uma sala de aula suja, com carteiras e lousa danificadas. Explicar aos alunos que o papel de manter a limpeza e a conservação da sala de aula é de todos, já que todos a utilizam. Conversar com os alunos sobre os outros espaços, momentos e atividades na escola, relacionando às imagens 4 e 5. Pedir que descrevam cada cena dessas imagens relacionando com os espaços e atividades da escola onde estudam. Escrever na lousa o início de frases simples sobre as regras de convivência observadas nas imagens apresentadas. Pedir, então, aos alunos que façam um desenho sobre as regras correspondentes: Na sala de aula devemos... No refeitório devemos... Na hora da brincadeira devemos...
Avaliação Analisar os desenhos de cada aluno para observar a compreensão das regras de cada lugar.
Para tirar dúvidas Outras atividades podem ser encaminhadas sobre as regras de convívio nos diferentes lugares. Uma sugestão é pedir que os alunos pensem em um lugar que frequentam (igreja, clube, casa de um parente ou amigo) e desenhem algo que podem fazer nesse lugar e algo que não podem.
Ampliação I. Estabelecer junto com os alunos regras de convivência para o intervalo ou hora do lanche deles. Perguntar se gostariam de mudar alguma coisa que os incomoda, por exemplo, quanto ao uso das quadras ou de brinquedos que existam na escola. Anotar na lousa as respostas deles, em frases simples. Depois, as regras devem ser escritas e ilustradas em um cartaz para ser afixado no espaço a elas relacionado. II. Solicitar uma pesquisa, com apoio do professor ou responsáveis, sobre praças ou parques públicos localizados no bairro ou no município. O objetivo é identificar lugares nos quais os alunos possam passear com amigos e familiares ou realizar um trabalho de campo futuro. Podem ser acessados sites para buscar informações sobre a localização (como chegar), horário de funcionamento, como é o parque, eventos realizados etc. As informações podem ser impressas em uma folha ou registradas em folha à parte pelo responsável para, depois, serem socializadas com toda a turma em uma roda de conversa. III. Propor aos alunos a seguinte atividade:
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
OBSERVE AS FIGURAS E CIRCULE APENAS AS QUE MOSTRAM ATITUDES QUE CONTRIBUEM PARA A BOA CONVIVÊNCIA NOS LUGARES:
BlueRingMedia/Shutterstock.com
(6) Deixar o lixo espalhado no chão.
Macrovector/hutterstock.com
(7) Ajudar nas tarefas da casa.
brgfx/Shutterstock.com
(8) Dobrar e guardar as roupas.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
2a sequência didática: Tipos de trabalho Nesta sequência didática são abordadas profissões e atividades de trabalho. O foco é para a importância dos diferentes tipos de trabalho, principalmente os que se relacionam a situações do dia a dia.
Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento
Diferentes tipos de trabalho existentes no dia a dia dos alunos
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia de sua comunidade.
Objetivos de aprendizagem
Identificar diversas profissões e atividades de trabalho. Relacionar cada trabalhador a um instrumento de trabalho.
Conteúdos
Profissões e atividades de trabalho. Instrumentos de trabalho.
Habilidade
Materiais e recursos
Cartazes ou projetor Lousa e giz Folha de papel A4 Material para desenho e pintura Material para elaborar um varal: barbante e pregadores ou fita adesiva Computador com acesso à internet (se disponível)
Desenvolvimento
Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1 Perguntar aos alunos se já assistiram a algum desenho animado que mostra diferentes tipos de trabalho e profissões. Pode ser feita uma lista na lousa dos personagens e as atividades de trabalho e profissões a eles relacionadas. Se possível, exibir o vídeo Os heróis da cidade (24 min.), disponível em: <http://disneyjunior. disney.com.br/episodio-38-a-grande-parada-os-herois-da-cidade> (acesso em: 12 dez. 2017). A animação retrata a importância de um trabalhador para que a cidade funcione. No episódio 38 há uma parada (desfile) na cidade, e as personagens querem assistir a esse evento de um prédio. Primeiro aparece o pizzaiolo, que também entrega suas pizzas, e a “pessoa especial”, que limpará a janela para que as crianças possam assistir à parada.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Debater com os alunos o motivo de as crianças do desenho chamarem a limpadora de janelas de “heroína”. Atentar também para as ferramentas de trabalho e equipamentos de segurança. Após a parada, aparece outro trabalhador, o aplainador de gelo (profissional que, muito provavelmente, os alunos não conhecem). Explicar-lhes que, em locais muito frios, existem pistas de patinação no gelo e que, portanto, existem pessoas responsáveis por deixar liso o gelo da pista, para facilitar a patinação sobre ele. Por último há a figura da professora de patinação, que ensina um dos personagens a patinar. Caso não seja possível mostrar o vídeo aos alunos, comece a aula pela etapa seguinte. Elaborar uma lista de profissões que são importantes no dia a dia deles. Fazer aos alunos perguntas direcionadas, mostrando-lhes que no cotidiano deles há diferentes trabalhadores. Incentivar os alunos a reconhecer a importância de trabalhadores nas mais diversas situações: o lixo que eles produzem no café da manhã é levado pelo lixeiro; motoristas de ônibus e condutores de trens e metrô levam trabalhadores à escola em que eles (alunos) estudam; trabalhadores rurais produzem os alimentos vendidos na feira ou no supermercado; entre outros. Citar exemplos de acordo com realidade local, incluindo profissões reconhecidas e apontadas por eles. Valorizar no debate todas as profissões, comentando com os alunos sobre a importância das que foram apontadas por eles. Conversar sobre os instrumentos de trabalho que os profissionais utilizam para exercer sua profissão. Para relacionar o tema da conversa com o vídeo, perguntar que outros “heróis da cidade” conhecem e por que os consideram heróis.
Avaliação Avaliar se os alunos reconhecem a importância das profissões para o cotidiano deles e da comunidade ou município onde moram e se conseguem relacionar os instrumentos de trabalho às profissões correspondentes.
Para trabalhar dúvidas Caso algum aluno não consiga relacionar instrumentos de trabalho às profissões correspondentes, realizar um atendimento individual, perguntando a ele que profissões conhece e relacionando os objetos a profissões com as quais ele já teve contato.
Aula 2 Com a turma disposta em “U” ou em roda, relembrar com os alunos algumas das profissões mencionadas na aula anterior. Em seguida, perguntar a eles se sabem por que as pessoas trabalham. Mais uma vez, deixar os alunos participarem ativamente do debate, relembrando-os as regras de convívio e respeito. Provavelmente eles responderão que é para ganhar dinheiro ou para poder comprar coisas. Caso isso ocorra, lembrar os alunos de que as pessoas escolhem as profissões também porque gostam de fazer alguma atividade. Por exemplo, o médico gosta de ajudar as pessoas a serem saudáveis, o professor gosta de ajudar as pessoas a aprender etc. Assim, de acordo com as respostas sobre o que cada um dos alunos gosta de fazer, pedir-lhes que pensem em que profissão gostariam de ter no futuro. Pedir aos alunos que façam um desenho para mostrar como eles seriam na profissão que gostariam de ter. Propor aos alunos um jogo de adivinhar as profissões olhando apenas objetos usados pelo profissional que as exerce. Algumas ideias foram selecionadas nas imagens 1, 2 e 3, mas procure usar também ilustrações de objetos usados nas profissões citadas pelos alunos na aula anterior. 37
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
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(1) Lousa e giz.
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(2) Panela com alimentos.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
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(3) Envelope com uma carta dentro.
É possível relacionar a sequência de imagens acima aos seguintes profissionais: professor(a), cozinheiro(a) e/ou chef de cozinha e carteiro(a). Após o jogo de adivinhar, pedir aos alunos que desenhem o instrumento usado na profissão de um familiar ou de algum conhecido. Recolher os desenhos e montar com os alunos um mural ou um varal com as ilustrações feitas por eles na aula anterior e nesta.
Avaliação Verificar se os alunos associam corretamente uma ferramenta à profissão correspondente. Verificar também os desenhos dos alunos e a participação deles no jogo e na montagem do mural.
Ampliação 1. Escrever na lousa algumas profissões, tais como: MÉDICO GARI MOTORISTA DIRETORA DA ESCOLA PROFESSOR Depois, ler algumas frases para os alunos, com atividades realizadas por esses profissionais, sem citar a qual se refere. Os alunos deverão apontar a qual profissional se relaciona cada frase. Exemplos de frases: Cuida da saúde das pessoas. Dirige veículos, como ônibus e caminhões. 39
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Ensina os alunos. Ajuda na limpeza das ruas. Organiza a escola, os professores e os alunos. 2. Pedir aos alunos que desenhem um instrumento de trabalho para cada profissão, como: médico, gari, pintor, pedreiro e cozinheiro. 3. Encaminhar a atividade: LIGUE O NOME DA FERRAMENTA À PROFISSÃO CORRESPONDENTE. GIZ E APAGADOR
SECRETÁRIO
ENXADA
PINTOR
PINCEL E TINTA
FAXINEIRO
VASSOURA
PROFESSOR
TELEFONE E COMPUTADOR
AGRICULTOR
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
3a sequência didática: Semelhanças e diferenças entre os lugares Nesta sequência didática, os alunos vão descrever e depois comparar diversos lugares, identificando semelhanças e diferenças entre os que eles costumam frequentar.
Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento
O modo de vida das crianças em diferentes lugares
(EF01GE01) Descrever características observadas dos lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
Descrever as características de um lugar. Comparar lugares identificando suas semelhanças e diferenças.
Habilidade Objetivos de aprendizagem Conteúdo
Os lugares e suas características
Materiais e recursos
Cartaz ou projetor Folha de papel A4 Material para desenho e pintura Material para fazer um varal: barbante e pregadores ou fita adesiva
Desenvolvimento
Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1 Com a turma disposta em roda ou em “U”, mostrar aos alunos um cartaz ou projetar a imagem 1, de uma sala de aula, e pedir-lhes que descrevam o que observam.
ProStockStudio/Shutterstock.com
(1) Sala de aula
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
Fazer algumas perguntas para direcionar a observação, aproveitando para trabalhar com noções de localização e referenciais espaciais: O que há do lado esquerdo da imagem? O que há do lado direito? O que há na parte da frente da sala de aula? Onde está localizada a TV? Há quantas fileiras? Incentivar os alunos a participarem da atividade, lembrando-os das regras de convivência em sala de aula. Dizer a eles que sempre devem levantar a mão e esperar a vez se quiserem falar, respeitando a vez do colega. Feita essa atividade, perguntar aos alunos sobre o que há de semelhante e de diferente entre a sala de aula mostrada na figura e a sala de aula em que eles estão. Escrever as respostas dos alunos na lousa enquanto eles falam, para poder retomá-las posteriormente. Fazer-lhes perguntas direcionadas que os incentivem a fazer comparações, como “maior”, “menor”, “mais”, “menos” etc. Aproveitar a oportunidade do debate para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre referenciais espaciais, como “em cima”, “embaixo”, “ao lado”, entre outros. Verificar se há alunos que estudaram em outra escola e pedir que contem como era a sala de aula antiga e as diferenças em relação à atual. Outra atividade possível é descrever para os alunos uma sala de aula diferente da que eles estão e pedir-lhes que as desenhem de acordo com a descrição. Aproveitar para usar referenciais, como “Na sala que estou pensando, há um armário à esquerda”; “Há um vaso de plantas em cima da mesa do professor”, entre outros. Mais uma vez, incentivar os alunos a participar ativamente da atividade, mas sempre seguindo as regras de convivência.
Avaliação Avaliar se os alunos são capazes de descrever a sala de aula da imagem exibida e se identificam semelhanças e diferenças entre a sala de aula da imagem e a sala de aula onde estão.
Aula 2 Retomar a aula anterior perguntando aos alunos se as salas de aula são iguais em todas as escolas. Espera-se que os alunos concluam que não, relembrando diferenças entre a sala de aula da imagem 1 e a sala de aula na qual estudam. Eles também poderão citar exemplos de outras salas de aula que viram em vídeos, podendo ser salas de aula reais ou de desenhos animados, por exemplo. Feita essa primeira atividade, perguntar a eles sobre diferenças entre um cômodo ou espaços de uma casa, como um quarto ou sala, por exemplo, questionando-os sobre diferenças e semelhanças. Nesse momento, pedir aos alunos que desenhem em uma folha de papel A4 um cômodo de uma casa, combinando qual será desenhado por todos (sala, quarto, cozinha etc.). Orientá-los a fazer o desenho com base no que conhecem ou na imaginação deles, sem a necessidade de desenhar um cômodo da casa onde moram. Orientá-los também a desenhar móveis e objetos que costumam ser encontrados no cômodo desenhado. Assim que todos terminarem o desenho, pedir-lhes que formem duplas e comparem os desenhos, apontando semelhanças e diferenças. 42
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
Depois, com a ajuda dos alunos, montar um varal ou mural na sala para expor todos os desenhos da turma. Deixar os alunos livres, assim que finalizarem a montagem do mural ou varal, para observarem os desenhos dos colegas e conversar sobre o que é igual e o que é diferente. Fazer um quadro na lousa com uma divisão, de um lado escrever “IGUAL” e no outro, “DIFERENTE”. Preencher o quadro com as contribuições dos alunos, que deverão apontar objetos iguais e objetos diferentes que acharam nos cômodos desenhados. Por exemplo: é esperado que todos os quartos apresentem cama ou colchão para dormir, mas pode ser que só alguns deles tenham estante de livros, brinquedos, armários ou televisão, por exemplo.
Avaliação Verificar se os alunos identificam diferenças e semelhanças entre os desenhos do cômodo da casa. Avaliar também a expressão oral e o respeito às regras de convívio.
Ampliação A atividade do jogo dos 5 erros ou diferenças pode ser uma ferramenta útil para trabalhar com os alunos habilidades de observação e descrição. A seguir propomos um exemplo desse tipo de atividade.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
1. ENCONTRE 5 DIFERENÇAS ENTRE OS DESENHOS ABAIXO. DEPOIS, FALE ESSAS DIFERENÇAS PARA O PROFESSOR E OS COLEGAS.
Marina Sha/Shutterstock.com
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
Respostas 1. Espera-se que os alunos encontrem as diferenças: travesseiro azul, miolo da flor, laço do urso, cabeceira da cama e estrela na parte de cima da lua.
2. FAÇA DOIS DESENHOS DE UM MESMO LUGAR DO SEU DIA A DIA (SALA DE AULA, QUARTO, SALA, PARQUE ETC.). DEPOIS, DESENHE ALGUNS OBJETOS OU FAÇA OUTRAS MUDANÇAS EM APENAS UM DOS DESENHOS. TROQUE SEUS DESENHOS COM UM COLEGA PARA ELE PROCURAR AS DIFERENÇAS E PROCURE AS DIFERENÇAS NOS DESENHOS DO COLEGA.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de Geografia: 1o bimestre Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Data: ____________________________________________________ 1. QUAIS ATITUDES CORRETAS SÃO MOSTRADAS NA FIGURA?
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
(A) JOGAR O LIXO NA LIXEIRA E ARRUMAR AS CADEIRAS DEPOIS DE COMER. (B) NÃO FALAR NAS REFEIÇÕES. (C) LEVANTAR A MÃO PARA FALAR E NÃO GRITAR DURANTE A AULA (D) NÃO CORRER NA SALA DE AULA
2. MARQUE O QUE NÃO É UMA REGRA DA SALA DE AULA. (A) LEVANTAR A MÃO PARA PEDIR PARA FALAR. (B) JOGAR LIXO NA LIXEIRA. (C) GUARDAR TODO O MATERIAL AO FIM DA AULA. (D) GRITAR.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
3. INDIQUE UMA ATITUDE CORRETA NA FIGURA A SEGUIR.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
(A) BRIGAR COM CRIANÇAS MENORES (B) AJUDAR A CARREGAR O MATERIAL (C) RIR DA CARACTERÍSTICA DE ALGUÉM (D) COLAR CARTAZES NAS COSTAS DE ALGUÉM 4. DE QUAL LUGAR FAZ PARTE UMA SALA DE AULA? (A) PADARIA. (B) HOSPITAL. (C) ESCOLA. (D) CASA.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
5. QUAL É O NOME DO LUGAR REPRESENTADO NO CENTRO DA FIGURA? O QUE ESTÁ REPRESENTADO À SUA FRENTE?
CANDYDUCK / SHUTTERSTOCK.COM
(A) IGREJA, CONJUNTO DE MORADIAS. (B) LOJA, PADARIA. (C) ESCOLA, POSTO DE GASOLINA. (D) MORADIA, ESCOLA.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
6. QUAL REGRA DEVE SER CUMPRIDA ANTES DE REALIZAR A ATIVIDADE DA FIGURA?
NID POSSIBILIDADES ILUSTRADAS
(A) BRINCAR BASTANTE PARA TER FOME (B) LAVAR AS MÃOS (C) JOGAR COMIDA EM ALGUÉM PARA SER ENGRAÇADO (D) BRINCAR NA AREIA 7. RESPONDA: A) QUAL O NOME DO LOCAL EM QUE AS PESSOAS TRATAM DA SAÚDE E FAZEM CIRURGIAS? ______________________________________________________________________________________________ B) QUAL O NOME DO LOCAL ONDE AS PESSOAS ABASTECEM SEUS CARROS DE COMBUSTÍVEL? ______________________________________________________________________________________________
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
8. CIRCULE O PROFISSIONAL QUE TRABALHA NA ESCOLA.
GRAPHIC-LINE / SHUTTERSTOCK.COM
TYNYUK / SHUTTERSTOCK.COM
MICROONE / SHUTTERSTOCK.COM
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
9. MARQUE UM X NO LUGAR REPRESENTADO NO QUAL AS PESSOAS ESTUDAM:
MARCOS DE MELLO
10. CIRCULE O FUNCIONÁRIO DA ESCOLA QUE CUIDA DA LIMPEZA.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
11. MARQUE NA FIGURA A MESA DA PROFESSORA. ELA FICA À ESQUERDA OU À DIREITA DO PONTO DE VISTA DOS ALUNOS?
JAVID KHEYRABADI / SHUTTERSTOCK.COM
12. QUAL PRÉDIO PÚBLICO ESTÁ DESTACADO NA FIGURA?
MARAGA / SHUTTERSTOCK.COM
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
13. CIRCULE O AMBIENTE DA BIBLIOTECA NA FIGURA.
ROBUART / SHUTTERSTOCK.COM
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
14. EM QUAL DAS FIGURAS OS ALUNOS ESTÃO NO REFEITÓRIO?
A) NIWAT SINGSAMARN / SHUTTERSTOCK.COM
B) LORELYN MEDINA / SHUTTERSTOCK.COM
C) LORELYN MEDINA / SHUTTERSTOCK.COM
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
15. ESCREVA UMA DAS ATIVIDADES QUE AS PESSOAS ESTÃO FAZENDO NO PARQUE.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
_____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de Geografia: 1o bimestre Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Data: ____________________________________________________ 1. QUAIS ATITUDES CORRETAS SÃO MOSTRADAS NA FIGURA?
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
(A) JOGAR O LIXO NA LIXEIRA E ARRUMAR AS CADEIRAS DEPOIS DE COMER. (B) NÃO FALAR NAS REFEIÇÕES. (C) LEVANTAR A MÃO PARA FALAR E NÃO GRITAR DURANTE A AULA (D) NÃO CORRER NA SALA DE AULA Habilidade trabalhada: (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Resposta: A. Pois os alunos verificaram corretamente as duas ações. Distratores: A alternativa B se refere a uma regra que não está ilustrada, embora se relacione ao mesmo lugar (cantina ou refeitório); as alternativas C e D se referem à sala de aula. 2. MARQUE O QUE NÃO É UMA REGRA DA SALA DE AULA. (A) LEVANTAR A MÃO PARA PEDIR PARA FALAR (B) JOGAR LIXO NA LIXEIRA (C) GUARDAR TODO O MATERIAL AO FIM DA AULA (D) GRITAR Habilidade trabalhada: (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Resposta: D. Pois os alunos reconhecem que não se deve gritar na sala de aula. Distratores: Todas as outras alternativas devem ser práticas cotidianas da sala de aula. 56
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
3. INDIQUE UMA ATITUDE CORRETA NA FIGURA A SEGUIR.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
(A) BRIGAR (B) AJUDAR A CARREGAR O MATERIAL (C) RIR DE ALGUÉM (D) COLAR CARTAZ NAS COSTAS DE ALGUÉM Habilidade trabalhada: (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Resposta: B. Reconhece como atitude de convivência pacífica Distratores: Todas as outras alternativas são atitudes que não remetem à boa convivência. 4. DE QUAL LUGAR FAZ PARTE UMA SALA DE AULA? (A) PADARIA (B) HOSPITAL (C) ESCOLA (D) CASA Habilidade trabalhada: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Resposta: C. Reconhece que a sala de aula faz parte da escola. Distratores: As alternativas A, B e D se referem a espaços dos quais a sala de aula não faz parte.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
5. QUAL É O NOME DO LUGAR REPRESENTADO NO CENTRO DA FIGURA? O QUE ESTÁ REPRESENTADO À SUA FRENTE?
CANDYDUCK / SHUTTERSTOCK.COM
(A) IGREJA, CONJUNTO DE MORADIAS. (B) LOJA, PADARIA. (C) ESCOLA, POSTO DE GASOLINA. (D) MORADIA, ESCOLA. Habilidade trabalhada: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. Resposta: A. Reconhece a igreja por suas características na construção. Distratores: As demais alternativas não se referem à igreja e nem ao que está localizado à sua frente.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
6. QUAL REGRA DEVE SER CUMPRIDA ANTES DE REALIZAR A ATIVIDADE DA FIGURA?
NID POSSIBILIDADES ILUSTRADAS
(A) BRINCAR BASTANTE PARA TER FOME. (B) LAVAR AS MÃOS. (C) JOGAR COMIDA EM ALGUÉM PARA SER ENGRAÇADO. (D) BRINCAR NA AREIA. Habilidade trabalhada: (EF01GE04) Discutir e elaborar coletivamente regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). Resposta: B. Reconhece como atitude de boa saúde. Distratores: Todas as outras alternativas são atitudes que não remetem à figura.
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
7. RESPONDA: A) QUAL O NOME DO LOCAL EM QUE AS PESSOAS TRATAM DA SAÚDE E FAZEM CIRURGIAS? B) QUAL O NOME DO LOCAL ONDE AS PESSOAS ABASTECEM SEUS CARROS DE COMBUSTÍVEL? Habilidade trabalhada: (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. Resposta sugerida: Hospital; posto de gasolina. 8. CIRCULE O PROFISSIONAL QUE TRABALHA NA ESCOLA.
GRAPHIC-LINE / SHUTTERSTOCK.COM
TYNYUK / SHUTTERSTOCK.COM
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Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
MICROONE / SHUTTERSTOCK.COM
Habilidade trabalhada (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. Resposta sugerida: O aluno deverá circular o professor. Distratores: O dentista pode ser escolhido, caso a escola tenha recebido a visita de algum. Dificilmente os médicos serão apontados, a não ser por uma visita semelhante.
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9. MARQUE UM X NO LUGAR REPRESENTADO NO QUAL AS PESSOAS ESTUDAM:
MARCOS DE MELLO
Habilidade trabalhada: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Resposta: Escola. 10. CIRCULE O FUNCIONÁRIO DA ESCOLA QUE CUIDA DA LIMPEZA.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
Habilidade trabalhada: (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. Resposta: O aluno deverá circular o faxineiro (homem com a vassoura na mão). Distratores: Os demais funcionários na cena (os professores, o porteiro, a cozinheira, a secretária e a bibliotecária) não deverão ser circulados. 62
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11. MARQUE NA FIGURA A MESA DA PROFESSORA. ELA FICA À ESQUERDA OU À DIREITA DO PONTO DE VISTA DOS ALUNOS?
JAVID KHEYRABADI / SHUTTERSTOCK.COM
Habilidade trabalhada: (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. Resposta sugerida: A professora fica à direita do ponto de vista dos alunos.
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12. QUAL PRÉDIO PÚBLICO ESTÁ DESTACADO NA FIGURA?
MARAGA / SHUTTERSTOCK.COM
Habilidade trabalhada: (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. Resposta sugerida: Os alunos deverão identificar um hospital.
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13. CIRCULE O AMBIENTE DA BIBLIOTECA NA FIGURA.
ROBUART / SHUTTERSTOCK.COM
Habilidade trabalhada: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Resposta sugerida: O aluno deve circular a biblioteca, que está no canto à direita.
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14. EM QUAL DAS FIGURAS OS ALUNOS ESTÃO NO REFEITÓRIO?
A) NIWAT SINGSAMARN / SHUTTERSTOCK.COM
B) LORELYN MEDINA / SHUTTERSTOCK.COM
C) LORELYN MEDINA / SHUTTERSTOCK.COM
Habilidade trabalhada: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Resposta sugerida: Imagem C. Distratores: As imagens A e B mostram atividades na sala de aula. 66
Geografia – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
15. ESCREVA UMA DAS ATIVIDADES QUE AS PESSOAS ESTÃO FAZENDO NO PARQUE.
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. Resposta: Os alunos poderão responder uma das atividades da ilustração (brincar, tirar fotografia, conversar etc.).
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Ficha de acompanhamento individual "A ficha de acompanhamento individual é um instrumento de registro onde podemos verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Ela serve para que nós, professores, possamos acompanhar o progresso de cada um de nossos alunos." Programa de Apoio a Leitura e Escrita: Praler. Caderno de teoria e prática 6: Avaliação e projetos na sala de aula. Brasília: FNDE/MEC, 2007. p. 20.
Total = TT
Em evolução = EE
Legenda Não desenvolvida = ND
Não observada = NO
Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: _________________________________ Data: ______________________________________________ Data
Habilidade
TT
EE
ND
NO
Anotações
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