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História CÂNDIDO DOMINGUES GRANGEIRO

1 COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA

1O. ANO

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

MANUAL DO PROFESSOR MATERIAL DIGITAL

São Paulo | 1a. edição | 2018



Encontros História – 1o ano (Ensino Fundamental – Anos iniciais) Copyright © Cândido Domingues Grangeiro, 2018

Diretor editorial Lauri Cericato Gerente editorial Silvana Rossi Júlio

Editora Natalia Taccetti Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin

Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno

Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Grangeiro, Cândido Domingues Encontros história, 1º ano : componente curricular história : ensino fundamental, anos iniciais / Cândido Domingues Grangeiro. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01328-4 (aluno) ISBN 978-85-96-01329-1 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 17-11612 CDD-372.89 Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental 372.89

EDITORA FTD. Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.


Sumário Apresentação ........................................................................................................ 4 1o bimestre Plano de desenvolvimento: Meu lugar no mundo: minha história, minha família, minha casa e minha escola ......................................................................................... 15 Projeto integrador: Corpo, higiene e saúde ...................................................................... 18 1a sequência didática: Quem sou eu? .............................................................................. 30 2a sequência didática: As famílias são todas iguais? ..................................................... 36 3a sequência didática: Minha história .............................................................................. 41 4a sequência didática: Os objetos e nossas lembranças ............................................... 48 Proposta de acompanhamento da aprendizagem .......................................................... 53

2o bimestre Plano de desenvolvimento: Os espaços de vivências das crianças .............................. 77 Projeto integrador: Caderno de recordações: guardar o presente para recordar o amanhã ....................................................................................................81 a 1 sequência didática: A minha escola: seus ambientes e funcionários ....................... 89 2a sequência didática: História da minha escola ............................................................ 96 3a sequência didática: As marcas do tempo ................................................................. 102 4a sequência didática: Minha rua, minha escola ........................................................... 109 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 114

3o bimestre Plano de desenvolvimento: Desvendar o mundo .......................................................... 132 Projeto integrador: Experiências ao ar livre ................................................................... 136 1a sequência didática: A mulher na sociedade brasileira ............................................. 146 2a sequência didática: Ser criança ................................................................................. 153 3a sequência didática: Por que temos de ir à escola? ................................................... 159 4a sequência didática: Hoje é dia de festa ..................................................................... 166 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 173

4o bimestre Plano de desenvolvimento: O Brasil ao longo do tempo .............................................. 187 Projeto integrador: Cartas de ontem, de hoje e de amanhã.......................................... 191 1a sequência didática: Aquele edifício tem história ..................................................... 199 2a sequência didática: O que os brasileiros têm da África e dos africanos? ............... 211 3a sequência didática: Conversar é sempre a melhor solução! .................................... 219 Proposta de acompanhamento da aprendizagem ........................................................ 224


História – Apresentação

Apresentação No texto a seguir apresentamos a organização do Manual do Professor – Material Digital, identificando cada tipo de documento disponibilizado e explicando sua função e ordenação, bem como sua relação com a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em seguida, fundamentamos as escolhas de conteúdo e organização do material com base na proposta pedagógica da coleção, mais uma vez explicitando sua relação com a BNCC – terceira versão.

Organização deste Material Digital O material digital desta coleção de História está organizado em bimestres. Cada um deles contém Plano de desenvolvimento, Sequências didáticas, Proposta de acompanhamento da aprendizagem e Projeto integrador. Essas ferramentas visam complementar o que está proposto no livro didático impresso e oferecer outras possibilidades de atuação ao professor. O objetivo é apresentar subsídios que possam enriquecer o dia a dia do docente. É importante enfatizar que todas as propostas deste material são sugestões. O professor tem total liberdade para adequar cada material à sua realidade escolar.

Plano de desenvolvimento O Plano de desenvolvimento consiste em um documento de apresentação dos conteúdos tratados no bimestre e a relação deles com a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular, esmiuçando os objetos de conhecimento e habilidades desenvolvidos e a relação destes com a prática didático-pedagógica. Cada habilidade indicada nas sequências didáticas aparece no Plano de desenvolvimento com instruções de como trabalhar para melhor desenvolvê-las. No plano, também são sugeridas práticas de sala de aula que auxiliam a realização do trabalho de acordo com a proposta da coleção. Orientamos o professor quanto à organização do espaço, às formas de tratamento dos estudantes, à resolução de possíveis conflitos, às maneiras de inserir os estudantes no processo de aprendizagem, entre outras sugestões. Ao conceber o plano também foram consideradas as competências gerais e específicas previstas na BNCC, que buscam, além da aquisição de conhecimentos e habilidades, a formação de valores e atitudes, incluindo, por exemplo, autonomia, senso crítico, respeito à diversidade e empatia. Com base no conteúdo previsto e nas práticas sugeridas, espera-se que os estudantes desenvolvam essas e outras competências, contribuindo para sua formação integral, conforme exposto na terceira versão da BNCC:

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História – Apresentação

“[...] a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral, reconhecendo que a educação básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global [...], o conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea, de modo a formar pessoas autônomas, capazes de se servir dessas aprendizagens em suas vidas.” (BRASIL, 2017, p. 17)

No subtítulo “Foco”, há orientações quanto ao trabalho com possíveis dificuldades que os estudantes possam apresentar em cada bimestre, garantindo a possibilidade de aprendizagem para todos, respeitando, dentro do possível, os diferentes tempos e abordagens que cada estudante necessita. Ao final do documento há sugestões de sites, leituras, vídeos e visitas que podem auxiliar o trabalho proposto, seja no conteúdo a ser desenvolvido, seja nas atividades previstas.

Sequência didática As Sequências didáticas integram o Plano de desenvolvimento e são propostas de trabalho estruturadas aula a aula, que apresentam sugestões de ampliação, aprofundamento ou retomada dos temas vistos na obra impressa. O conjunto de ações propostas nas sequências didáticas também busca mobilizar objetos de conhecimento e habilidades da terceira versão da BNCC (2017). Ao longo de cada Sequência são apresentadas diversas possibilidades de trabalho, o que ressalta o caráter sugestivo e não prescritivo do material. Espera-se, com isso, oferecer ao professor subsídios e alternativas para adequar o conteúdo proposto à realidade da escola e da turma. O número de aulas e o tempo estipulado para a realização de algumas atividades também são sugestões, que devem ser adequadas de acordo com o desenvolvimento dos estudantes e a familiaridade deles com os temas, assim como o planejamento da instituição.

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História – Apresentação

As Sequências didáticas são divididas em tópicos: 1. Relação entre a terceira versão da BNCC, objetivos e conteúdos: quadro que apresenta conteúdos, objetivos de aprendizagem, objetos de conhecimento e habilidades da terceira versão da BNCC que serão desenvolvidos parcial ou integralmente na Sequência didática. 2. Materiais e recursos: descritivo dos materiais que poderão ser utilizados por professores e estudantes ao longo das aulas da Sequência. 3. Desenvolvimento: sugestões de número de aulas para o desenvolvimento da Sequência didática. 4. Aulas: são propostos diferentes procedimentos e estratégias de ensino-aprendizagem, e apresentados alguns materiais de apoio, como sugestões de imagens, textos, e acesso a diferentes sites. 5. Avaliação: neste subitem são apresentadas diversas propostas de avaliação das aprendizagens, privilegiando-se a avaliação contínua e permanente. 6. Para trabalhar dúvidas: neste subitem são apresentadas as dúvidas que os estudantes possam vir a ter ao longo das aulas e possibilidades de trabalho alternativas para a superação delas. 7. Ampliação: são apresentadas atividades complementares que ampliam o repertório da turma ou apresentam sugestões para o aprofundamento dos temas trabalhados no decorrer da Sequência didática.

Projeto integrador O Projeto integrador é uma estratégia de ensino-aprendizagem que alia o planejamento e a execução de ações estruturadas em torno de problemas reais e existentes no cotidiano da comunidade escolar e relacionados aos objetivos de aprendizagem estabelecidos no bimestre. Em geral, parte-se do conhecimento prévio que os estudantes possuem sobre os temas, com o objetivo de transformá-los em conhecimento formal e estruturado. Neste Material Digital é proposto um Projeto integrador por bimestre. Os projetos integradores têm caráter interdisciplinar e procuram mobilizar diferentes componentes curriculares, trabalhando as competências gerais e específicas das diversas áreas de conhecimento. Com isso, espera-se tornar a aprendizagem mais significativa, almejando um produto de valor e uso social para os estudantes e sua comunidade. Os projetos reúnem argumentos que demonstram sua importância e relação com a realidade escolar. Em seguida, no título “Objetivos”, apresentam-se os objetivos gerais e específicos esperados com a realização do Projeto. No quadro “Competências e habilidades” são apresentadas as competências e habilidades da BNCC que serão mobilizadas ao longo do Projeto. No item “O que será desenvolvido” é apresentado o produto final, resultado das atividades, que pode ser a criação de um livro de receitas, a organização de uma mostra, a elaboração de cartas, a apresentação de um seminário, a criação de uma campanha, entre outras atividades. O professor encontrará a lista dos materiais necessários para a realização das atividades do Projeto em “Materiais”. No item “Etapas do projeto” é apresentada uma proposta de duração, que pode variar de acordo com opções feitas para seu desenvolvimento. É possível, também, adequá-las para melhor atender as necessidades e o perfil de seus estudantes. Recomenda-se, ainda, que o professor se aproprie do Projeto com antecedência para planejar os recursos e a distribuição das aulas dentro das disciplinas envolvidas. As problematizações e os itinerários sugeridos em cada aula do Projeto são apresentados de forma lúdica e procuram trabalhar diferentes competências e habilidades, em especial aquelas de resolução dos problemas. Apresentam-se, ainda, materiais de referência para o aprofundamento do trabalho docente e dos estudantes. 6


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No título “Avaliação”, sugerimos um quadro com diferentes situações que podem ser observadas aula a aula. Há, também, uma “Avaliação final”, em que são propostas avaliações dos percursos e apresentadas possibilidades de autoavaliação, para o professor e o estudante reverem a própria prática. Ao final, são listadas referências complementares, sugestões de sites, vídeos, livros e visitas que podem ajudar o professor a realizar e ampliar as atividades propostas no Projeto.

Proposta de acompanhamento da aprendizagem A Proposta de acompanhamento da aprendizagem é um conjunto de 15 questões que tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento do estudante ao longo do bimestre. As atividades privilegiam estratégias distintas, como a leitura de imagens, a realização de associações e relações, entre outras. As Propostas são compostas de uma versão para os estudantes, o que possibilita uma seleção, por parte do professor, das atividades que atendam adequadamente as especificidades de sua turma, e as mesmas questões na versão para o professor, acompanhadas de gabarito, relações com as habilidades propostas pela BNCC e que são mobilizadas nas atividades, além de outras orientações. Para facilitar o processo de avaliação, há a “Ficha de acompanhamento individual”, um instrumento de registro que viabiliza a verificação e avaliação do processo de aprendizagem de cada estudante.

A proposta pedagógica da coleção O Ensino de História muda com o tempo O ensino de História é dinâmico e mudou ao longo do tempo. Analisando a trajetória da disciplina escolar desde o século XIX, pode-se depreender que ela foi utilizada com objetivos específicos em cada momento, como fomentar a construção de identidades nacionais que atendessem a projetos de nação distintos. No Brasil, ao longo do século XIX, seu objetivo estava pautado na construção de um nacionalismo identificado com o mundo europeu. Após a Proclamação da República, em 1889, houve a tentativa de evocar uma identidade nacional patriótica – almejando um Brasil da civilização e do progresso, até meados da década de 1940. Já no contexto anticolonialista do pós-guerra, o país, reconhecendo a sua dependência do mundo desenvolvido, formulou objetivos para o ensino de História que estavam calcados na busca de um lugar “merecido” num futuro não muito distante (BITTENCOURT, 2005). No entanto, ao final do século XX, com o fim da ditadura civil-militar e a abertura política, várias outras vozes reivindicavam o seu direito à memória e ao reconhecimento de sua história. Dessa forma, o conceito de pluralidade e identidades cultural, social e política foi valorizado e ainda hoje é presente nos currículos escolares, deslocando-se de uma única identidade, hegemônica e nacional. Atores sociais que eram tratados de forma secundária e genérica nos currículos e livros didáticos conquistaram nome e rosto: é o caso de africanos, afro-brasileiros, indígenas, mulheres e crianças, por exemplo. Isso se deve à consolidação de diversas linhas historiográficas, como é a dos Annales, e discussões pautadas no conceito de cultura.

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Assim, percebe-se na trajetória da disciplina uma batalha pelos usos e apropriação de um determinado passado e a produção de memórias sobre ele. A História passa a ser, assim, um discurso evocativo que enaltece a presença de um grupo e silencia as vozes de outros. Os currículos de História são marcos de memória, quando se decide o que deve ser “lembrado” ou “esquecido” em sua formulação. Nesse sentido, assegurar o direito à memória e o conhecimento da história dos diversos grupos sociais que compõem a sociedade brasileira, é imprescindível. Outra especificidade da disciplina é como se aproximar do passado. Ele é um ente temporal que se faz presente por meio de vestígios variados: objetos, saberes, memórias, textos, entre muitos outros. A partir deles é possível se aproximar de um determinado contexto sociocultural, distante temporalmente do nosso. Por meio desses vestígios, formulamos narrativas sobre o passado que mudam ao longo do tempo. Dessa forma, todo conhecimento histórico é provisório, está sempre em construção. Nesta aproximação dos acontecimentos passados, a percepção de uma cultura material e imaterial tem grande importância. Móveis, objetos, cartas, bilhetes, filmes, músicas, ideias, práticas e saberes, entre outros recursos, nos trazem indícios de múltiplos sujeitos, seu lugar social e sua relação com seu próprio tempo. A matéria é tão potente quanto a palavra e o fazer, e de ambos podemos nos utilizar na tentativa de reduzir os silenciamentos e escapar ao que é apenas evidente. Outro demarcador da disciplina de História também pode ser colocado: sua essência está na forma de se relacionar com o passado, com os diversos tempos. Nas palavras de Lowenthal: “As relíquias tangíveis sobrevivem na forma de características naturais ou de artefatos humanos. O conhecimento adquirido por meio da memória e da história. Mas nenhum objeto ou vestígio físico são guias autônomos para épocas remotas; eles iluminam o passado quando sabemos que eles lhe pertencem. A memória e a história escolhem apenas determinadas coisas como relíquias; o restante que nos circunda parece referir-se apenas ao presente, desvinculando do passado. E a convivência cotidiana despoja de sua condição de passado muitos artefatos anteriormente identificados como relíquias.” (LOWENTHAL, 1998, p. 149)

O autor nos traz uma reflexão sobre como escolhemos os nossos marcos de memória, nos desfazendo de outros, sempre em consonância com opções e conjunturas do presente. Nesse sentido, é fundamental que a disciplina escolar de História forneça subsídios para um pensar historicamente, mais do que apenas evocar grandes feitos e datas comemorativas, como feito em momentos anteriores. Quando situamos coisas, pessoas e saberes num determinado momento, talvez não extraiamos nenhuma lição objetiva, mas somente a possibilidade de compreender as sociedades no tempo, relativizando aquilo que é tido como “natural” (PALTÍ, 2000). Atualmente, vivemos um fenômeno debatido por diversos estudiosos. Ele é chamado de presentismo e anuncia uma percepção temporal que não rompe com o passado.

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Nessa progressiva invasão do horizonte por um presente mais e mais ampliado, hipertrofiado, está claro que a força motriz foi o crescimento rápido e as exigências sempre maiores de uma sociedade de consumo, onde as descobertas científicas, as inovações técnicas e a busca de ganhos tornam as coisas e os homens cada vez mais obsoletos. A mídia, cujo extraordinário desenvolvimento acompanhou esse movimento que é a sua razão de ser, deriva do mesmo: produzindo, consumindo e reciclando mais palavras e imagens. (HARTOG, 1996, p.135)

Essa sensação de reciclagem constante modifica nossa percepção temporal, com a desqualificação do antigo, do velho, do passado. Vivemos mesmo uma sensação de risco constante e catástrofes de diversas naturezas, que nos impede de criar um horizonte de expectativas para o futuro. Entender as especificidades e multiplicidade do tempo nos traz a possibilidade de enxergar ritmos de mudanças e permanências e, assim, vislumbrar a construção do mundo que queremos. Nesse sentido, a disciplina de História colabora para conhecermos múltiplas experiências vividas ao longo do tempo, e assim construir a noção de alteridade e respeito às diferenças e a convicção de buscar a construção do futuro desejado.

A escola também muda Nas últimas décadas, o Brasil passou por mudanças significativas nas diversas áreas do conhecimento. Houve, por exemplo, grandes transformações nas metodologias utilizadas nos processos de ensinar e aprender. Estudos atuais mostram que os conhecimentos são fomentados com mais facilidade quando os conteúdos são ensinados de forma significativa, levando o estudante à participação, ao envolvimento e à construção da aprendizagem, encontrando, assim, um ambiente favorável a esta prática. As transformações sociais, culturais e tecnológicas das últimas décadas têm impactado de forma significativa a vida das pessoas, com a escola precisando acompanhar essas transformações e proporcionar experiências pedagógicas inovadoras. As atuais demandas sociais exigem do docente um novo olhar e uma nova relação com o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que cabe a ele sua condução. Com isso, as novas exigências implicam novas aprendizagens, no desenvolvimento de novas competências e na construção de um novo sentido à prática docente; um novo perfil de professor. Para isso, é necessário que o professor busque novos caminhos e novas metodologias de ensino que foquem no protagonismo do estudante e fortaleçam sua motivação e autonomia. Por meio de propostas que dão ao estudante a oportunidade de elaborar ideias fundamentadas em sólida argumentação, valorizar atitudes, exercitar a empatia, entre outras, o professor cria um ambiente favorável ao aprendizado. Nesse método ativo, os estudantes passam a ser compreendidos como sujeitos históricos e assumem um protagonismo na abordagem; suas experiências, suas opiniões e seus conhecimentos prévios são utilizados como ponto de partida na construção de novos conhecimentos, estimulando a autonomia e tornando o professor um mediador desse processo.

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Nessa intensa reorganização das práticas escolares, o uso da tecnologia tem ganho enorme importância. O uso da linguagem digital, por exemplo, multiplica as possibilidades de aprendizagem, potencializando o desenvolvimento das habilidades e competências e abrindo infinitas portas para o conhecimento.

O papel do professor no ensino de História dos anos iniciais Nos novos parâmetros pensados para a educação, espera-se do professor o papel de um mediador capaz de estabelecer estratégias para o pleno desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, baseado na valorização do estudante e de sua realidade local, para a partir desse ponto ampliar sua visão de mundo. No ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que a disciplina esteja relacionada à construção da identidade do estudante, estabelecendo relações entre o individual e o coletivo. Essa relação visa favorecer uma formação para o exercício da cidadania, para que os estudantes construam formas de participação social, política e de atitudes críticas diante da realidade que os cerca, aprendendo a perceber limites e possibilidades em sua atuação na transformação de seu contexto sociocultural. Nesse contexto, entende-se que a alfabetização em História é um processo de apropriação de uma dada linguagem, com conceitos e procedimentos próprios, dentro das Ciências Humanas, voltados a observar e interpretar os fenômenos sociais ocorridos ao longo do tempo. Espera-se, assim, que a disciplina de História promova ao estudante a apropriação e o uso de conceitos como tempo, espaço, sujeito, evidência e processo histórico. Desse modo, os conteúdos para os primeiros anos do Ensino Fundamental deverão partir da história do cotidiano da criança, em seu tempo e espaço específicos, e incluir contextos históricos mais amplos, sempre partindo do tempo presente e percebendo nele diversas temporalidades, além de outros modos de vida e costumes diferentes do nosso. Nessa perspectiva, o professor tem um papel fundamental na construção desse saber histórico, pois: A história tem como papel central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando a construção de identidades, a elucidação do vivido, a intervenção social e praxes individual e coletiva. (FONSECA, 2005, p. 89.) A finalidade principal da escola é a educação integral do indivíduo, reconhecendo a importância de contemplar o ser humano como um todo, estabelecendo uma conexão da pessoa com seu meio, entendido como ambiente próximo ou distante que influi na aprendizagem do estudante. A escola e o professor têm como princípio básico a formação para a cidadania nas suas concepções mais amplas e democráticas, promovendo situações que levem o estudante a compreender o estudo da disciplina como elemento necessário para sua formação como indivíduo. Desse modo, o professor de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve estabelecer um diálogo construtivo com os estudantes e a comunidade escolar, constituindo um processo educativo fundamentalmente democrático, construído em conjunto com os sujeitos de seu tempo e lugar e balizado pelo desenvolvimento de capacidades como percepção, crítica e autoconhecimento. Segundo Caniato:

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A escola deve e pode ser o lugar onde, de maneira mais sistemática e orientada, aprendemos a Ler o Mundo e a interagir com ele. Ler o mundo significa aqui poder entender e interpretar o funcionamento da Natureza e as interações dos homens com ela e dos homens entre si. Na escola podemos exercitar, aferir e refletir sobre a Ação que praticamos e que é feita sobre nós. Isso não significa que só na escola se faça isso. Ela deve ser o lugar em que praticamos a Leitura do Mundo e a Interação com ele de maneira orientada, crítica e sistemática. (CANIATO, 1997. p. 65.)

Nesse sentido, o professor ocupa posição central na análise dessa conjuntura e na possibilidade de construir situações concretas de superação por meio da prática pedagógica por ele desenvolvida. Sua aula possibilita a construção do saber histórico por meio da relação interativa entre educador, educando e a comunidade, transformando essa prática em ato consciente do fazer social.

O ensino de História nos anos iniciais e a BNCC O material digital desta obra foi construído em consonância com a BNCC e tem como base os principais pilares da disciplina de História, entre eles as noções de tempo, de mudanças e permanências, de identidades culturais, de sujeito e evidências históricas. Em um processo complexo, a criança constrói percepções de si e, à medida que seus espaços de convivência se ampliam, ela toma contato com o externo à sua realidade. Valorizando a identidade individual dentro de uma comunidade, com base no olhar de si mesmo, lança-se a atenção para o “outro” em sua pluralidade. A terceira versão da Base Nacional Curricular Comum traz essa problemática como objeto de conhecimento. Esse “outro” pode estar em um contexto próximo, ou distante no tempo. Em um primeiro momento, é essencial a sua identificação. Com base nessa indagação, sobre “eu” e “eles”, e o conhecimento desse universo, é possível traçar um “nós”, aproximando-se de diferentes realidades. E como conhecê-las? Por meio da cultura material e imaterial produzida por diferentes sociedades em diferentes tempos. A partir das inferências sobre esse “outro”, as evidências podem, ou não, nos trazer respostas. Nesse sentido, inicia-se a operacionalização do conhecimento histórico no âmbito escolar. O reconhecimento do “outro”, seus registros e narrativas, nos trazem subsídios para a sua análise. Evidentemente o objetivo desse movimento é principalmente desenvolver a capacidade de indagar criticamente sobre seu mundo e a sua pluralidade, tensões, conflitos e conciliações. Em um segundo momento, o estudo dos registros e das fontes traz a possibilidade de conhecer empiricamente diversas realidades e produzir um conhecimento escolar com base na sua análise. Por isso, o uso das mais diversas evidências históricas na sala de aula é imprescindível. E para otimizar essa abordagem, os recursos tecnológicos do passado e do presente são essenciais. Internalizando processualmente os conceitos, concomitantemente, a criança desenvolve dimensões temporais. Em nosso cotidiano somos atravessados por diversos tempos: o tempo individual, o tempo social, o tempo da natureza, entre outros. Nos anos iniciais o primeiro tempo é o do cotidiano: ontem, hoje, amanhã para se chegar ao passado, presente e futuro. Esse trabalho começa na identificação de si e de suas memórias, do seu grupo de convívio, sua comunidade e se expande aos espaços públicos presentes e valorizados ou não por ela. A terceira versão da BNCC salienta, também, as diferenças entre um “Eu” e um “Outro”, demarcação necessária para a construção de noções de alteridade no tempo e no espaço. 11


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Na terceira versão da BNCC são propostos objetos de conhecimento que tratam dos locais públicos, territórios urbanos e rurais, bens culturais e patrimoniais, com o objetivo de refletir sobre a distinção de cada um e a produção de memória, assim como a sua análise. O ensino de História deve possibilitar, ainda, que os estudantes se compreendam a partir de suas próprias representações, inseridos num grupo e no tempo em que vivem e, ao mesmo tempo, conheçam a pluralidade e pratiquem uma análise crítica de uma memória que é construída e transmitida. O ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve promover uma reflexão e cabe ao professor fazer que esta reflexão seja efetivada, podendo partir da própria história de vida do estudante, avançando para o estudo da história local que deve ser apresentada como algo vivo, vibrante, capaz de despertar paixão e colaborar para a compreensão do mundo.

Competências: transcendendo a disciplina A terceira versão da BNCC define um conjunto de 10 competências gerais que não se encerram nos conteúdos disciplinares. Essas competências visam garantir aos estudantes uma educação que os estimule para um desenvolvimento pleno, de forma que eles possam saber lidar com as próprias emoções, se relacionar com os outros e construir métodos de análise crítica. As competências gerais devem estar articuladas com as 9 competências específicas da disciplina de História, e é esse conjunto que deve nortear o trabalho do professor e referenciar suas escolhas pedagógicas e avaliativas em relação aos temas apresentados. São temas organizados em unidades temáticas que se dividem em objetos de conhecimento que, por sua vez, destacam as habilidades a serem desenvolvidas. As competências foram definidas a partir dos direitos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI. Fazem parte das competências desenvolver, por exemplo, empatia, autonomia e respeito. Já as habilidades são base para o desenvolvimento das competências desejadas. Essas aprendizagens são essenciais e devem ser desenvolvidas por todos os estudantes da Educação Básica, mantendo a liberdade dos entes federados de construir currículos de acordo com suas realidades, garantindo-se, porém, a igualdade de oportunidades para todos as crianças e jovens do país. O professor é responsável por nortear esse caminho de desenvolvimento pleno. É também o responsável por avaliar esse processo de aprendizagem, por meio de contínuos instrumentos de observação e acompanhamento dos estudantes, de forma a se garantir que os objetivos finais sejam atingidos. A avaliação formativa consiste em orientar e regular a prática pedagógica, auxiliando o desenvolvimento das habilidades e competências, e tem como objetivo central orientar o trabalho do professor, não servindo nunca como forma de classificar e hierarquizar os estudantes.

Aprender História nesta Coleção A concepção dessa coleção não recorre a uma organização linear do tempo. A ideia central é partir do universo da criança para trabalhar aquilo que é mais caro à História: conseguir se movimentar no tempo e no espaço, conhecer diferentes realidades e experiências, para formar a própria identidade e adquirir instrumentos para compreender o mundo ao redor.

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As habilidades previstas na BNCC para o segmento podem assim ser desenvolvidas em consonância com uma abordagem apropriada aos anos iniciais. Mergulhando pelo próprio universo, o estudante consegue começar o domínio de procedimentos como identificar, conhecer e reconhecer, descrever, selecionar, compilar, comparar, mapear e analisar os mais diferentes acontecimentos do passado – sempre aos olhos do seu presente. Nesse sentido, utilizam as mais diversas linguagens, meios e suportes para se aprender História. Desde o conhecimento das memórias da família, fotografias, mapas, paisagens, leituras de imagens e poesias até a utilização de aplicativos e outras ferramentas tecnológicas contemporâneas para ampliar o processo de aprendizagem. Nesse material digital você irá encontrar propostas que complementam a abordagem da coleção, com atividades diversificadas e lúdicas. A ideia é proporcionar uma ampla aprendizagem. Nesse sentido, o reconhecimento dos diversos saberes e a sua transformação em conhecimento são sistematizados por meio de jogos e brincadeiras, estudos do meio, mapeamentos, intervenções na comunidade, entre outros métodos. Essas ações pedagógicas favorecem a ideia de educação integral, pois mobilizam também procedimentos atitudinais em consonância com as competências gerais e específicas de História da terceira versão da BNCC.

Considerações finais O material digital desta coleção foi concebido para atender os diversos públicos existentes na rede pública, que têm realidades e recursos bastante distintos. Na tentativa de democratizar o acesso ao conhecimento e às ferramentas tecnológicas disponíveis em cada comunidade escolar, são propostos percursos de aprendizagem que podem ser adaptados a diversos contextos sociais. A mobilização de temas, conceitos, habilidades e competências da disciplina de História, pretende contribuir para uma ampliação da leitura do nosso mundo, para compreendermos um pouco mais quem somos e como podemos agir para alcançar uma sociedade mais igual e justa, um horizonte de futuros. Além disso, exercitar a alteridade no tempo e no espaço pode contribuir com a empatia e a solidariedade, essenciais para a educação de nossos tempos.

Bibliografia BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de história do Brasil. In: Karnal, Leandro (org). História em sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2005, p. 185-204. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Edital de Convocação 01/2017 – CGPLI. Edital de convocação para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático. PNLD 2019. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/318-%20programas-e-%20acoes1921564125/pnld-439702797/12391-pnld>. Acesso em: 9 dez. 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum. mec.gov.br/a-base>. Acesso em: 09 dez. 2017. CANIATO, Rodolpho. Com ciência na educação. 3ª reimpressão. Campinas: São Paulo. Papirus, 1997. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2003. 13


História – Apresentação

LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Projeto História. São Paulo, 17, p. 63-201, nov. 1998. HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Belo Horizonte: Varia História, v. 22, n. 36: p. 261-273, jul/dez 2006. OLIVEIRA, S. R. F. de. O ensino de História nas séries iniciais: cruzando as fronteiras entre a História e a Pedagogia. História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História / UEL. v. 9. Londrina: UEL, out. 2003. p. 259-272. PALTI, Elías ¿Qué significa “enseñar a pensar históricamente”? Clio & Asociados. Santa Fé/La Plata, n. 5, p. 27-42, 2000. ZAMBONI, E. O ensino de História e a construção da identidade. São Paulo: SEE/Cenp, 1993. Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Plano de desenvolvimento: Meu lugar no mundo: minha história, minha família, minha casa e minha escola Serão abordados temas ligados ao universo pessoal do estudante, especificamente relacionados às histórias de vida e ao mundo familiar. Abordaremos as relações e os vínculos que constituem a família. Refletiremos sobre a importância das lembranças para a construção das histórias de cada um e também para a organização das atividades do dia a dia. Serão discutidas também diferentes formas de despertar a memória.

Conteúdos      

História pessoal A função das lembranças As diferentes formas de despertar a memória Membros que compõem uma família Os objetos, suas funções e os contextos em que são usados As lembranças e o objeto como fonte de memória

Objetos de conhecimento e habilidades Objeto de conhecimento

 

Habilidade Relação com a prática didático-pedagógica Objeto de conhecimento

 

Habilidades Relação com a prática didático-pedagógica

 

As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro) (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Fazer que as lembranças pessoais e familiares levem ao conhecimento da própria história. Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as relações de amizade (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias das famílias. (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola. Levar os alunos a se reconhecerem como membros de uma família.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

Objeto de conhecimento

Conhecer e respeitar as regras e os comportamentos concernentes ao ambiente doméstico.

 

A escola e a diversidade do grupo social envolvido (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Identificar as estruturas e os cômodos que compõem uma casa. Conhecer e respeitar as regras que regem uma casa.

Habilidade Relação com a prática didático-pedagógica

Objeto de conhecimento

   

Habilidade Relação com a prática didático-pedagógica

A vida em família e os diferentes vínculos e configurações (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar, de modo a reconhecer as diversas configurações de família, acolhendo-as e respeitando-as. Conhecer a organização da própria família.

Práticas de sala de aula Iniciar o dia escolar informando aos alunos as atividades que serão realizadas pela turma. Registrar a rotina diária no canto da lousa contribui para que os alunos tenham consciência do que será feito e possam acompanhar as dinâmicas durante todo o período letivo. É importante os alunos desenvolverem a prática da organização do tempo no cumprimento das tarefas que se propõem a realizar. Antes de entrar no tema do dia, retomar os conteúdos pertinentes de aulas anteriores com o objetivo de os alunos fixarem, de forma mais duradoura, aquilo que foi estudado; também use esses conhecimentos para embasar o que será trabalhado a seguir. É essencial envolver os alunos e não fazer desse momento uma mera exposição de conteúdos, por isso recomenda-se fazer perguntas que estimulem os próprios alunos a relembrar aquilo que aprenderam. Os conteúdos abordados nesse bimestre dizem respeito às relações imediatas dos estudantes, sua história pessoal, sua família e sua casa, por isso grande parte das atividades propostas usa como recurso de aprendizagem as experiências pessoais deles. A roda de conversa é uma estratégia pedagógica bastante valiosa nesse caso, pois estimula os alunos a conversarem entre si, trocarem ideias, compartilharem histórias e, orientados pelo professor, construírem conjuntamente o conhecimento. Ao longo dessa dinâmica, o estímulo à reflexão pode ser feito com o uso de canções, imagens ou objetos. A condução da discussão deve ser feita por meio de perguntas. Variar a forma de realizar as atividades torna o processo pedagógico mais atrativo, menos enfadonho e com maior capacidade de despertar a curiosidade dos alunos e garantir a sua participação. Importante fazer uso, então, de várias dinâmicas de aprendizagem, como solicitar trabalho em duplas, em grupos e explorar, também, o trabalho individual.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento

As rodas de conversa e as atividades trabalhadas em duplas e grupos contribuem para que o aluno se perceba como um indivíduo com história e características próprias, diferente do colega, outro indivíduo com outras histórias e outras características. Estimulam os alunos a reconhecerem a si próprios e suas famílias e, ao mesmo tempo, compreenderem os outros e suas respectivas famílias. As conversas e as trocas de experiências proporcionadas por essas atividades são oportunidades de contato e de conhecimento mútuo, promovendo a tolerância e o respeito ao outro. É importante finalizar toda atividade com um registro, seja textual ou iconográfico. O registro permite aos alunos tornar concreta a experiência, além de sintetizar os temas discutidos. É mais uma forma de organizar as diferentes ideias e fixar aquilo que foi aprendido. O processo avaliativo deve ser contínuo e deve-se observar os alunos ao longo de todas as atividades realizadas, desde as conversas em roda até as atividades de desenho e escrita. Assim, será possível avaliar se os alunos são capazes de compreender as atividades propostas e atingir os objetivos de aprendizagem.

Foco Atividades com registro escrito merecem especial atenção. Nessa etapa de alfabetização, alguns alunos podem ter dificuldade em entender os enunciados ou em elaborar as respostas sozinhos. Para ajudá-los, pode-se formar duplas com colegas que estão mais avançados na escrita. Isso possibilita que a compreensão do conteúdo e o objetivo da aprendizagem não fiquem comprometidos em decorrência do estágio de escrita em que estão. Nesse bimestre, os alunos trabalharão com diversas imagens que retratam crianças e famílias em diferentes situações do cotidiano. Nessas aulas, é essencial explorar imagens que destaquem a diversidade da população brasileira em seus hábitos e em diferentes contextos socioculturais. O recurso visual é um potente veículo de ideias e conceitos, por isso é essencial cuidar da escolha considerando o contexto pedagógico e os objetivos a serem atingidos. Aqui também o professor deve orientar a observação, indicando aquilo que deve ser percebido para melhor atingir os objetivos de aprendizagem.

Para saber mais 

Museu da Pessoa. Faça um passeio virtual pelo Museu da Pessoa, fundado em São Paulo, em 1991, com o objetivo de registrar, preservar e disseminar histórias de vida. O museu reúne em seu acervo mais de 17 mil histórias. Os vídeos em que as próprias pessoas contam suas histórias de vida podem ser acessados no site da instituição. Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt/o-museu-da-pessoa>. Acesso em: 15 dez. 2017. Reflexões sobre imagens em sala de aula. Neste artigo, Aline da Silveira Becker faz uma reflexão sobre as diversas imagens que podem ser usadas em sala de aula. A autora também problematiza algumas formas de trabalho que podem ser realizadas pelos professores, considerando as imagens como elementos de mediação entre a cultura e a maneira como as crianças a interpretam. BECKER, Aline da Silveira. Reflexões sobre imagens em sala de aula. Universidade Federal de Santa Maria. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/lav/noticias1_arquivos/imagens_sala.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2017.

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Projeto integrador: Corpo, higiene e saúde 

Conexão com: LÍNGUA PORTUGUESA, CIÊNCIAS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA E MATEMÁTICA Este projeto propõe uma pesquisa sobre os hábitos de higiene pessoal, tais como tomar banho, escovar os dentes, cortar os cabelos, manter as unhas aparadas e limpas e lavar bem as mãos. Espera-se que, ao realizar a pesquisa, os alunos percebam que os hábitos de higiene apresentam duas funções: deixar as pessoas mais cheirosas, limpas, bonitas – a fim de melhorar sua aparência e autoestima – e contribuir para uma boa saúde, prevenindo doenças e outros problemas. É proposto, como trabalho de síntese, a produção de um manual ilustrativo sobre os hábitos de higiene pessoal.

Justificativa O projeto Corpo, higiene e saúde visa desenvolver uma reflexão sobre os bons hábitos de higiene pessoal e conscientizar os alunos sobre a importância de colocar em prática certos hábitos que contribuirão decisivamente com o cuidado com o corpo. A escola tem como função promover reflexões sobre os comportamentos pessoais, com base na aquisição de conhecimentos relacionados ao corpo e à saúde. Os hábitos de higiene na escola devem ser ainda reforçados, desde ensinar os alunos a lavar as mãos, a escovar os dentes até explicar a importância de lavar as frutas antes de comê-las. É durante a infância que se deve aprender a cuidar do corpo e, para isso, é preciso conhecer o próprio corpo e entender a importância de cada hábito higiênico. A metodologia proposta estimula que os alunos utilizem conhecimentos das áreas de Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia para que, por meio de um trabalho em equipe, realizem estudos sobre a higiene corporal.

Objetivos      

Identificar a necessidade de adquirir hábitos de higiene a fim de prevenir doenças. Discutir as formas de higiene corporal, como a prática correta de tomar banho, cortar as unhas e pentear os cabelos. Pesquisar sobre bons hábitos de higiene corporal. Organizar, sintetizar e classificar as informações pesquisadas. Produzir um manual ilustrado sobre bons hábitos de higiene corporal. Perceber hábitos ligados ao corpo, ao longo do tempo.

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Competências e habilidades

Competências desenvolvidas

4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. Ciências: (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. História: (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus responsabilidades relacionados à família e à escola.

Habilidades relacionadas

papéis

e

Geografia: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. Língua Portuguesa: (EF01LP01) Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em público), para explorar e apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou engajar-se em jogo ou brincadeira. (EF01LP05) Recuperar assuntos e informações pontuais em situações de escuta formal de textos. Matemática: (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas.

O que será desenvolvido Os alunos deverão produzir um manual ilustrado de boas práticas de higiene pessoal.

Materiais ● Livros, revistas e jornais ● Giz de cera ● Canetinhas 19


1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

● Cartolinas ● Placas de EVA brancas e vermelhas ● Tesoura sem ponta

Etapas do projeto Cronograma  

Tempo de produção do projeto: 1 mês (4 semanas) Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 7 aulas

Aula 1: Sensibilização e apresentação do projeto Contar aos alunos sobre alguns hábitos de povos indígenas tradicionais que datam de antes da chegada dos portugueses ao Brasil (anterior a 1500), tais como: tomar banho todos os dias, lavar e cortar os cabelos e, em algumas aldeias, se depilar. Para isso, utilizavam produtos vegetais naturais, como o óleo de andiroba e o extrato de pitanga, que hoje são utilizados pela indústria de produtos para higiene pessoal. Tais hábitos foram transmitidos aos portugueses que, naquela época, tomavam banho apenas uma ou duas vezes por ano, e, às vezes, só por recomendação médica, pois acreditavam que adoeceriam se ficassem expostos demais à água. Após apresentar esses dados históricos, realizar uma conversa informal com os alunos sobre a importância e a necessidade de se ter uma boa higiene. Pedir que apresentem suas ideias sobre o tema. Perguntar também se eles se lembram de lavar as mãos todos os dias antes das refeições e após o banheiro, e se sabem se limpar adequadamente utilizando água e sabonete. Espera-se que a turma indique ações que promovam a higiene corporal, tais como:  Escovo os dentes depois das refeições;  Corto as unhas toda semana;  Limpo as orelhas;  Lavo os cabelos regularmente. Realizar uma atividade oral e coletiva, relacionando os períodos do dia com cada tipo de hábito de higiene. Perguntar aos alunos:

1. Em quais momentos e horários do dia fazem a higiene pessoal? 2. Em que lugares fazem?

As respostas podem ser sistematizadas em forma de tabela ou resumo, podendo também ser compartilhadas na lousa para que todos as escrevam no caderno, como no exemplo a seguir:

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

TIPO DE HIGIENE ESCOVAR OS DENTES TOMAR BANHO CORTAR AS UNHAS CUIDAR DOS CABELOS

PERÍODO DO DIA AO ACORDAR, DEPOIS DE CADA REFEIÇÃO E ANTES DE DORMIR DE MANHÃ OU APÓS CHEGAR DA ESCOLA OU AO FINAL DO DIA QUANDO ESTÃO GRANDES AO ACORDAR, AO SAIR DE CASA, QUANDO PRECISA CORTAR

LOCAL NOS BANHEIROS DE CASA E DA ESCOLA NO BANHEIRO DE CASA EM CASA EM CASA OU NO CABELEREIRO

Indagar os alunos sobre as mudanças na rotina de higiene, por exemplo: quando o clima está frio ou quente, eles alteram a temperatura da água ou o horário do banho? Deixar que os alunos apresentem suas opiniões a respeito do assunto. Em seguida, apresentar a proposta de projeto sobre hábitos de higiene com a produção de um manual ilustrativo. É importante mostrar o cronograma com todas as etapas do trabalho.

Aula 2: Conhecendo o tema Solicitar aos alunos que se sentem em grupos e troquem relatos e experiências sobre produtos de higiene corporal, com a finalidade de produtos que devem fazer parte do nosso dia a dia. Depois pedir que desenhem imagens desses produtos em uma cartolina para a produção de um cartaz que deverá ser exposto na sala. Pedir a cada grupo que apresente o cartaz feito e que classifique o produto em: higiene bucal, higiene dos cabelos, banho e assim por diante. Perguntar aos demais alunos se concordam ou não com o grupo, de acordo com suas próprias práticas de higiene. Isso possibilita o desenvolvimento da oralidade e do poder de argumentação, pois cada um terá que defender seu ponto de vista. Deixar que apresentem as opiniões livremente. Ao término das exposições das opiniões, propor um desafio aos grupos:

1. Como são seus hábitos de higiene? 2. Conte qual a quantidade de ações que são realizadas por você ao longo do dia e da noite.

Para sistematizar o conhecimento, propor aos alunos que seus pais ou responsáveis façam uma contagem dos momentos de higiene, seguindo a tabela: QUANTAS VEZES, DE DIA, EU FAÇO A: HIGIENE BUCAL HIGIENE DOS CABELOS

HIGIENE DAS MÃOS HIGIENE DO CORPO

QUANTAS VEZES, DE NOITE, EU FAÇO A: HIGIENE BUCAL HIGIENE DOS CABELOS

HIGIENE DAS MÃOS HIGIENE DO CORPO

Fazer cópias do quadro-síntese proposto aos alunos e solicitar que realizem a enquete com os familiares, para que esses dados sejam utilizados nas aulas seguintes.

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Aula 3: Pesquisa de dados e desenvolvimento (Parte 1) Pesquisa 1 – Higiene bucal Com os alunos sentados em roda, pedir que apresentem os dados obtidos com a pesquisa solicitada na Aula 1. Sem partir de exemplos específicos relacionados a um ou a outro estudante, comentar quais são as melhores práticas, a fim de estimular a percepção da prática correta de escovações dentárias ou de banhos por dia, por exemplo. Cuide para que nenhum aluno receba qualquer comentário negativo sobre seus hábitos ou os de sua família. Destaque a necessidade do respeito às diferenças que existem entre as pessoas e às práticas culturais. Destaque que qualquer hábito, antes de tudo, é uma prática cultural formada ao longo do tempo e que precisa ser respeitada. Em seguida, enfatize os cuidados bucais com as seguintes perguntas:

1. 2. 3. 4.

Por que escovam os dentes? Como escovam? Quantas vezes escovam? Vocês conhecem ou já ouviram falar sobre alguma doença bucal?

Provavelmente, os alunos citarão como exemplo a cárie, mas é possível apresentar a eles outras doenças bucais, como gengivite ou lesão. Construir uma boca gigante com EVA, cujos dentes os alunos pintarão com canetinha, reconhecendo sua função de cortar e triturar os alimentos. Também é possível montar a “maquete da boca” com cartolina vermelha ou papel kraft (pintado com tinta guache vermelha), em que podem ser colados fundos de garrafa PET para representar cada dente e, depois, pintados de branco. A imagem a seguir pode servir de exemplo.

Inked Pixels/Shutterstock.com

Imprimir o texto a seguir e distribuí-lo aos alunos. Pedir que leiam este texto em silêncio; depois, lê-lo em voz alta para os alunos:

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

[...] OS DENTES-DE-LEITE SÃO EM NÚMERO DE 20, DEZ EM CADA ARCADA. DIVIDEM-SE EM GRUPOS E CADA GRUPO TEM SUA FINALIDADE ESPECÍFICA NA MASTIGAÇÃO. OS INCISIVOS CORTAM, OS CANINOS RASGAM E OS MOLARES TRITURAM [...]. OS DENTES PERMANENTES VÃO SE FORMANDO POR BAIXO DOS TEMPORÁRIOS E, CONFORME EVOLUEM EM SUA FORMAÇÃO, REABSORVEM CONCOMITANTEMENTE AS RAÍZES DOS ANTECESSORES, ATÉ QUE ESTES CAEM E OS PERMANENTES AFLOREM [...]. A DENTIÇÃO PERMANENTE INICIA COM A ERUPÇÃO DOS PRIMEIROS MOLARES, OS QUAIS SE LOCALIZAM ATRÁS DE TODOS OS DE LEITE, SEM SUBSTITUIR, PORTANTO, NENHUM TEMPORÁRIO. OS PAIS DEVEM TER CONHECIMENTO DESTE FATO – O NASCIMENTO DOS PRIMEIROS MOLARES AOS 6 ANOS – POIS É COMUM CONFUNDIREM ESTES DENTES COM DENTES-DE-LEITE, EM RAZÃO DE, AO NASCEREM, NÃO TER CAÍDO NENHUM DENTE. [...] PEREIRA, Cleber Bidegain; EID, Nayene Leocádia Manzutti. A criança e os dentes. Disponível em: <https://www.abcdasaude.com.br/odontologia/a-crianca-e-os-dentes>. Acesso em: 20 dez. 2017.

Se possível, assistir ao vídeo que orienta uma escovação eficiente, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Y7c5N498lTQ>. Acesso em: 19 dez. 2017. Utilizar a boca construída de EVA para orientar a escovação bucal, que deve ser feita pelo menos três vezes ao dia. Para finalizar a aula, propor aos alunos um desafio sobre as doenças causadas pela falta de higiene bucal:

5. ENCONTRE OS PROBLEMAS BUCAIS QUE SÃO CAUSADOS PELA FALTA DE HIGIENE: A) DOENÇA QUE APARECE POR CAUSA DE RESTOS DE ALIMENTOS QUE FICAM NO DENTE.

DICA: 5 LETRAS. Cárie. B) INFLAMAÇÃO NA GENGIVA, QUE PODE SER CAUSADA PELA FALTA PROLONGADA DE HIGIENE BUCAL.

1. DICA: 9 LETRAS. Gengivite. Explicar para o aluno que a falta de escovação provoca placas bacterianas, que provocam a gengivite. Pedir aos alunos que confeccionem um cartaz com colagens de revistas contendo alimentos que têm muito açúcar e devem ser evitados, como doces, chocolates e balas, por favorecer a formação de cáries e placas bacterianas. 23


1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Aula 4: Pesquisa de dados e desenvolvimento (Parte 2) Solicitar aos alunos que apresentem seus cartazes sobre os alimentos que devem ser consumidos com moderação, em virtude do excesso de açúcar. Pesquisa 2 – Higiene das mãos Se possível, passar o vídeo As mãos, da dupla Patati Patatá. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1H9dkN0T0tQ>. Acesso em: 19 dez. 2017. Discutir sobre a importância de se lavar as mãos como principal medida para evitar o acúmulo e a proliferação de germes causadores de doenças. Explicar que uma das formas de transmissão de doenças é pelas mãos. Pedir aos alunos que conversem sobre o que é preciso fazer para evitar essa proliferação. Espera-se que respondam que é necessário sempre lavar as mãos. Demonstrar aos alunos como realizar a lavagem das mãos, levando-os ao banheiro e colocando em prática o que aprenderam. Comentar também sobre a importância de cortar as unhas para não reter resíduos, que facilitam a proliferação de germes. Montar um cartaz explicativo sobre como deixar as mãos livres de germes, seguindo alguns passos: 1. ABRA A TORNEIRA E MOLHE AS MÃOS. 2. ENSABOE COMPLETAMENTE AS MÃOS COM SABONETE. 3. ESFREGUE TODAS AS PARTES DAS MÃOS POR 15 SEGUNDOS (CONTANDO ATÉ 15). 4. ENXAGUE AS MÃOS COM ÁGUA CORRENTE. 5. SEQUE BEM AS MÃOS COM UMA TOALHA LIMPA OU PAPEL-TOALHA. Para finalizar a aula, se possível, assistir ao vídeo da Galinha Pintadinha, que apresenta a importância de se lavar as mãos antes das refeições, depois de ir ao banheiro e após chegar da rua. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=CuaUuMNfJQk>. Acesso em: 19 dez. 2017. Para saber qual a diferença entre germe, micróbio, bactéria, bacilo e vírus leia a reportagem: <https://super.abril.com.br/ciencia/qual-e-a-diferenca-entre-germe-microbio-bacteria-bacilo-evirus/> Acesso em 22 dez. 2017.

Aula 5: Pesquisa de dados e desenvolvimento (Parte 3) Pesquisa 3 – Higiene do corpo Em roda, conversar com os alunos sobre os cuidados que devemos ter com a higiene do corpo. Se possível, apresentar o vídeo Castelo Rá-Tim-Bum, Ratinho tomando banho. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=s9p9m0ebJmg>. Acesso em: 19 dez. 2017. Após o vídeo, perguntar aos alunos:

1. O que o ratinho nos ensinou? 2. Por que devemos manter o corpo com bons hábitos de higiene? 3. Quais as partes do corpo que o ratinho lavou? Em seguida, cantar a seguinte parlenda:

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

O sapo não lava o pé Não lava porque não quer Ele mora lá na lagoa Não lava o pé Porque não quer Mas que chulé! (Folclore)

Aproveite para destacar aos estudantes que as parlendas são tradições antigas, que se mantém no tempo, transmitidas oralmente de geração para geração. Elas demonstram práticas e hábitos culturais de antigos povos, que se mantiveram no tempo e, hoje, estão presentes entre várias famílias, para divertir e alegrar crianças e adultos e, ao mesmo tempo, transmitir valores e práticas culturais. Após os alunos cantarem e dramatizarem a parlenda, pedir que respondam oralmente as seguintes perguntas:

4. O que o sapo não lavou? 5. Qual é a consequência de não ter lavado o pé? 6. O que é chulé?

Explique que a umidade dos pés ajuda na proliferação das bactérias que causam o chulé, principalmente quando usamos sapatos fechados.

Pedir aos alunos que se sentem em duplas para realizar a atividade do texto fatiado, colocando-o na ordem correta.

O SAPO NÃO LAVA O PÉ MAS QUE CHULÉ! ELE MORA LÁ NA LAGOA NÃO LAVA O PÉ NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER PORQUE NÃO QUER COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI COLE AQUI

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Aula 6: Pesquisa de dados e desenvolvimento (Parte 4) Pesquisa 4 – Higiene dos cabelos Ler com os alunos a parlenda a seguir. Fazer a leitura incluindo as indicações dos dedos das mãos conforme a tradição. DEDO MINDINHO SEU-VIZINHO PAI DE TODOS FURA-BOLO MATA-PIOLHO (Parlenda popular)

Conversar com os alunos sobre os significados propostos na parlenda, perguntando se já usaram o dedo indicador para “furar bolo”, por exemplo. Verificar se compreendem a relação entre o dedo polegar e o nome “mata-piolho”. Explicar aos alunos que o hábito de higiene envolve lavar os cabelos com frequência. Pedir que se sentem em roda e perguntar se eles sabem o que é o piolho. Deixar que apresentem suas respostas. Lembrá-los da necessidade de cada um falar no seu tempo, esperar sua vez e ouvir os colegas atentamente. Levar os alunos ao laboratório de informática (se disponível na escola), para que possam procurar imagens sobre esse tipo de animal. Orientar para que todos entendam as características e o modo de viver dos piolhos, assim como sua transmissão, prejuízos que causam ao ser humano e formas de combate. Dividir a turma em grupos e propor o desafio a seguir:

1. PREENCHA O QUADRO DE HIGIENE DE ACORDO COM AS REGRAS A SEGUIR: A) RECORTE DE REVISTAS UM PENTE, UM XAMPU E UMA ESCOVA DE CABELO. B) COLE A IMAGEM DO OBJETO NO LUGAR CORRESPONDENTE. C) ESCREVA QUANTAS LETRAS TEM CADA PALAVRA. COLE O DESENHO AQUI

PALAVRAS

QUANTAS LETRAS?

PENTE

XAMPU

ESCOVA DE CABELO

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1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

Aula 7: Cuidados com a água e hábitos de limpeza Nesta aula, os alunos deverão compreender que a qualidade da água interfere na nossa saúde. Realizar uma pesquisa com os alunos no laboratório de informática, a fim de identificar as doenças relacionadas à água contaminada. Explicar que a falta de água potável e de coleta de esgoto propaga inúmeros tipos de doenças. Listar na lousa as ações que os alunos julgam importantes e que ajudam a prevenir as doenças relacionadas à água contaminada, por exemplo: ● Não tomar água de rios e riachos. ● Ferver a água para eliminar micro-organismos. ● Lavar alimentos, como verduras, frutas e hortaliças, utilizando água tratada. Concluir que as principais doenças relacionadas à água contaminada são: diarreia, cólera, leptospirose, hepatite e esquistossomose. Explicar cada uma dessas doenças, a fim de que percebam sua gravidade. Diarreia Se a pessoa vai muitas vezes ao banheiro e as fezes saem líquidas ou muito moles, ela pode estar com diarreia. Ela pode ser provocada por micróbios presentes em comida ou água contaminada. Cólera A cólera é transmitida principalmente pela água e por alimentos contaminados. Uma vez ingerido, o vibrião instala-se no intestino do ser humano. Essa bactéria libera uma substância tóxica que altera o funcionamento normal das células intestinais, provocando a diarreia e o vômito. Leptospirose A leptospirose é uma doença bacteriana que afeta humanos e animais, causada pela bactéria do gênero Leptospira. É transmitida pela água e por alimentos contaminados com a urina de animais, como o rato. Trata-se de uma doença comum de ser contraída após enchentes, pois nessa situação as pessoas andam sem proteção em águas contaminadas. Hepatite Trata-se de uma inflamação no fígado que pode ser provocada por vários tipos de vírus. Os sintomas são parecidos com os da gripe, aparecendo também a icterícia, que é a coloração amarelada da pele causada pelo depósito de uma substância produzida pelo fígado. Uma vez contraída a doença, a pessoa deve ficar em repouso e seguir as orientações médicas. Algumas formas de hepatite são transmitidas pela água e pelos alimentos contaminados por fezes, como as do tipo A e do tipo E. Esquistossomose A esquistossomose é provocada pelo esquistossomo, verme que vive nas veias do intestino e pode provocar diarreia, emagrecimento, dores na barriga, aumento do volume da barriga (barriga-d'água) e problemas em vários órgãos do corpo. Propor aos alunos a produção, em cartolina, de um manual ilustrado de bons hábitos de higiene. Dividir a cartolina em oito partes. Para cada uma delas, os alunos devem ilustrar um hábito de higiene. 27


1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências

USAR O LENÇO PARA ASSOAR O NARIZ

TOMAR BANHO TODOS OS DIAS

NÃO ANDAR DESCALÇO

CORTAR AS UNHAS

LAVAR OS CABELOS

LAVAR AS MÃOS ANTES DE COMER

USAR ROUPAS LIMPAS

ESCOVAR OS DENTES

Por fim, apresentar aos alunos curiosidades a respeito de alguns objetos relacionados à temática da higiene pessoal. Papel higiênico: antes de sua invenção, a limpeza era feita com o uso de sabugos de milho, de folhas e com a mão. Em 1857, surgiu nos Estados Unidos a primeira fábrica de papel higiênico, o qual não teve grande aderência das pessoas. Banho: antes do século XIX, os banhos não eram muito frequentes em muitos lugares do mundo, como a Europa. O chuveiro foi inventado em 1867, pelo francês Merry Delabost. Vaso sanitário: com modelo rudimentar, o primeiro vaso sanitário foi utilizado pela rainha Elizabeth I. Apenas em 1884 foi criado o modelo com descarga pelo inglês George Jennings. Sabonete: por muito tempo foi considerado um artigo de luxo; tornou-se popular apenas após o início da produção industrial pelos norte-americanos. Escova de dentes: a China foi a responsável pela produção das primeiras escovas de dentes. Já as pastas dentárias, feitas de vegetais, começaram a ser utilizadas para a limpeza da boca pelos povos do Egito Antigo e da Índia. As pastas tais como as conhecemos hoje surgiram no século XX, nos Estados Unidos.

Avaliação Aulas 1 2 3 4 5 6 7 8

Proposta de avaliação Avaliar a reflexão e as respostas dos alunos sobre higiene. Verificar a produção do cartaz e da pesquisa sobre os hábitos de higiene. Avaliar a realização dos dados da pesquisa e do desafio proposto. Verificar a realização do cartaz sobre a higiene das mãos. Avaliar as realizações das atividades sobre a higiene do corpo. Verificar a participação nas atividades sobre a higiene dos cabelos e sobre os piolhos. Verificar se o aluno relacionou a falta de higiene com o desenvolvimento de doenças. Avaliação final sobre as relações entre corpo, higiene e saúde.

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Avaliação final Solicitar aos alunos que conversem sobre a questão do corpo, da higiene e da saúde, e que expliquem a relação que esses elementos têm entre si. Retomar esse assunto para analisar os conhecimentos adquiridos pelos alunos na realização das atividades ao longo das aulas. Pedir que contem o que eles aprenderam com esse projeto. Entregar uma ficha de perguntas para que os alunos verifiquem o que está de acordo com o tipo de higiene discutido até o momento. Questioná-los sobre o que podemos fazer para mantermos o corpo limpo e saudável. Para isso, propor que respondam um questionário sobre higiene corporal. NOME DO ALUNO: ___________________________________________________________ FAÇA UM X NAS AÇÕES PARA MANTER O CORPO LIMPO E VERDADEIRO SAUDÁVEL, AVALIANDO SE SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS. 1. DORMIR SEM ESCOVAR OS DENTES. 2. CORTAR E LIMPAR AS UNHAS. 3. LAVAR O ROSTO AO ACORDAR. 4. ANDAR DESCALÇO. 5. TOMAR BANHO DIARIAMENTE. 6. COLOCAR OBJETOS SUJOS NA BOCA.

FALSO

7. LAVAR OS CABELOS. 8. USAR ROUPAS LIMPAS. 9. LAVAR AS MÃOS APÓS IR AO BANHEIRO. 10. LAVAR AS MÃOS ANTES DAS REFEIÇÕES. 11. ESCOVAR OS DENTES APÓS AS REFEIÇÕES.

Referências complementares ● Higiene corporal. Site que apresenta informações pontuais sobre higiene corporal, pessoal e bucal. Traz também informações sobre tipos de higiene e problemas causados pela falta de higiene. Disponível em: <http://higiene-corporal.info>. Acesso em: 19 dez. 2017. ● A higiene e a nossa saúde. Cartilha com conteúdos que abordam a higiene relacionada à saúde. Com uma linguagem apropriada para o universo infantil, define higiene e o que acontece com as pessoas que não cultivam bons hábitos de higiene. Disponível em: <https://www.unicef.org/cbsc/files/A_HIGIENE_E_A_NOSSA_SAuDE.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017. ● Doenças causadas pela falta de higiene e saneamento básico. Site que apresenta informações sobre a relação direta entre falta de higiene, saneamento básico precário e proliferação de doenças, com dados estatísticos da Organização das Nações Unidas (ONU). Disponível em: <http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/doencas-causadaspela-falta-de-higiene-e-saneamento-basico>. Acesso em: 19 dez. 2017.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

1a sequência didática: Quem sou eu? Refletir sobre a história e as características individuais de cada aluno e conhecer os documentos de identidade existentes no Brasil.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento Habilidade

Objetivos de aprendizagem

Conteúdos

Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as relações de amizade

(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias das famílias.

Reconhecer-se como um sujeito com história e características próprias. Perceber-se como membro de uma família. Ver-se como diferente dos seus colegas. Conhecer os documentos de identidade existentes no Brasil. O que constitui a identidade de cada aluno Documentos de identidade brasileiros

    

Materiais e recursos      

Lápis Lápis de cor Canetinhas hidrográficas Tinta guache preta ou almofada para carimbo com tinta atóxica Conjunto de imagens de diferentes documentos de identidade existentes no Brasil Cópias de formulário e documentos, como a Certidão de Nascimento

Desenvolvimento Quantidade de aulas: 2 aulas

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Aula 1 Para dar início às atividades, pedir aos alunos que se sentem em roda e questioná-los: “Quem é você?”. Fazer a pergunta no singular incentiva-os a pensar neles individualmente e não como um sujeito coletivo. É provável que eles respondam apenas seus nomes, por isso estimule-os aos poucos com outras perguntas, tais como: “Em que cidade você nasceu?”, “Quantos anos você tem?”, “O que você mais gosta de fazer quando não está na escola?”, “Qual é a sua comida favorita?”, “O que deixa você feliz?”, “Qual é a sua disciplina escolar preferida?” etc. Ao escutar as respostas do grupo, os alunos começarão a perceber que têm uma identidade e história de vida próprias, que são diferentes das dos seus colegas. Fazer o registro das respostas na lousa para que os alunos visualizem e fixem aquilo que estão falando. Quando a discussão estiver finalizada, procure, no primeiro momento, ressaltar algumas semelhanças entre as respostas apresentadas pelos alunos e, a seguir, destaque como cada um dos alunos tem identidade própria e é diferente do outro: aponte como alguns nasceram em cidades diferentes, como gostam de comidas diferentes, como têm personalidades diferentes, como gostam de diferentes atividades, por exemplo. Em seguida, explicar aos alunos que toda pessoa que nasce no Brasil recebe uma Certidão de Nascimento, isto é, o registro que comprova a sua existência e contém informações pessoais: data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, nomes dos pais, entre outras. Caso um indivíduo não tenha esse registro, ele fica impedido de exercer os seus direitos como cidadão brasileiro, não pode tomar vacinas em postos de saúde e nem se matricular na escola, por exemplo. A Certidão de Nascimento também é a base para a confecção de outros documentos pessoais feitos ao longo da vida, como a Carteira de Identidade (RG), o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Passaporte, o Título Eleitoral, a Carteira de Estudante etc. Explicar de forma breve para que serve cada um deles. Para realizar a atividade seguinte, os alunos devem ter em mãos uma cópia de suas certidões de nascimento. Por isso, pedir com antecedência aos alunos que a providenciem. Caso não possam levar à escola a cópia na data pedida, orientar a pesquisa, com o auxílio dos responsáveis, das características do documento e, durante a aula, pedir a eles que se sentem com outros colegas que possuam a cópia em mãos, para que possam vê-la e acompanhar a atividade.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

MINHA CERTIDÃO DE NASCIMENTO

NOME COMPLETO: DATA DE NASCIMENTO: HORÁRIO DE NASCIMENTO: CIDADE DE NACIMENTO: ESTADO DE NASCIMENTO: PAÍS DE NASCIMENTO: NOME DO PAI: NOME DA MÃE: NOME DO AVÔ PATERNO: NOME DA AVÓ PATERNA: NOME DO AVÔ MATERNO: NOME DA AVÓ MATERNA:

Imagem produzida pelo autor.

Na sequência, fornecer uma cópia do formulário para cada aluno e fazer a leitura conjunta para que todos identifiquem e compreendam quais informações deverão ser registradas. Após a leitura, os alunos devem observar as cópias de suas certidões de nascimento, ou as informações registradas no caso dos alunos que não trouxeram as cópias, e preencher com as informações pessoais e as de seus familiares retiradas do documento. Caso algum aluno não possua alguma das informações, orientar a deixar o espaço em branco. Caso seja necessário, fazer o passo a passo com eles. Orientar sobre os campos da Certidão de Nascimento em que estão cada uma das informações que necessitam e indicar onde as escrever, uma a uma, no formulário.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

Avaliação A avaliação deve ser iniciada logo no princípio, na própria roda de conversa, identificando o que o estudante já sabe sobre o tema. Observar se todos os alunos estão participando e se suas colocações são pertinentes e condizentes com o que está sendo discutido. É provável que alguns alunos se coloquem mais do que outros, por isso, se necessário, estimular aqueles que não estiverem participando, fazendo-lhes perguntas direcionadas. O processo avaliativo deve ocorrer também durante o preenchimento do formulário. Entre os objetivos deste trabalho está justamente coletar dados sobre sua própria identidade e identificar-se como parte de sua família por meio da análise da Certidão de Nascimento. Por isso, os alunos devem ser capazes de encontrar as informações no documento e passá-las corretamente para o formulário.

Para trabalhar dúvidas Pedir aos alunos que se sentem em duplas e conversem sobre quais documentos de identidade, além da Certidão de Nascimento, eles têm e qual é a finalidade desses documentos. É possível que tenham a Carteira de Estudante e a Carteira de Identidade (RG). Dessa forma, eles começam a se familiarizar com os documentos pessoais. Esse momento tem o objetivo de estimular os alunos a identificar seus documentos, preparando-os para a aula seguinte.

Aula 2 Nesta aula, caso não tenha, o aluno vai confeccionar sua Carteira de Identidade com base nas informações obtidas na análise de sua Certidão de Nascimento. Inicialmente, pedir que se sentem em roda, perguntar o que sabem da Carteira de Identidade (RG) e para que serve. Para estimular a discussão, mostrar uma Carteira de Identidade (RG) e fazer perguntas como: “Qual de vocês tem Carteira de Identidade (RG)?”, “Como foi tirar esse documento?”. Deixar que os alunos exponham suas ideias livremente e, após todos terem conversado, explicar que se trata de um documento confeccionado e emitido pelo poder público, com base na Certidão de Nascimento, a fim de fazer o registro e identificar todos os cidadãos. Esclarecer que nas carteiras de identidade há informações pessoais, uma fotografia, espaços para assinatura e para impressão digital do polegar. Entregar para cada aluno uma cópia do quadro a seguir, que deverá ser preenchido individualmente com base nas informações obtidas na Certidão de Nascimento, como os nomes completos dos pais, a cidade e a data de nascimento. Se os alunos tiverem coletado poucas informações sobre si mesmos após a análise da Certidão de Nascimento e de conversas com familiares ou responsáveis, pedir que deixem em branco os campos que não souberem preencher. Explicar aos alunos que não são somente essas informações que fazem parte da história e da individualidade de cada um, mas também suas características pessoais, seus gostos, seus sonhos etc.

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ASSINATURA DO PORTADOR

NOME:

NOME DA MÃE:

NOME DO PAI:

NACIONALIDADE:

RETRATO

DATA DE NASCIMENTO:

CARTEIRA DE IDENTIDADE

História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

POLEGAR DIREITO Imagem produzida pelo autor.

Após preencherem as informações, solicitar aos alunos que façam seu próprio retrato no local indicado utilizando os materiais que desejarem, por exemplo, os lápis de cor ou as canetinhas hidrográficas. Terminado o retrato, os alunos devem colocar sua impressão digital. Para pintar o polegar, eles podem usar tinta guache preta ou almofada para carimbo, desde que a tinta seja atóxica. É importante que sejam auxiliados para conseguirem completar a tarefa. Por fim, as carteiras de identidade devem ser dobradas.

Avaliação A avaliação final deste trabalho deve se iniciar durante a confecção da carteira de identidade. Ficar atento ao preenchimento correto dos dados e observar se os retratos feitos estão de acordo com a proposta de trabalho. É importante que os alunos compreendam que, em um documento de identidade, a fotografia usada é a do rosto e não do corpo todo.

Para trabalhar dúvidas Alguns estudantes podem encontrar dificuldades para escreve todas as informações pedidas, devido ao momento inicial que se encontram no processo de alfabetização. Coloque-os ao lado de outros colegas com maior habilidade com a escrita, de forma de que possa se espelhar no outro e os acompanhe nesse fazer. Os alunos podem ainda encontrar dificuldades para extrair informações de um documento. Por isso, propor que em casa observem outro documento com auxílio dos responsáveis, como a Carteira de Estudante ou outro de identidade escolar, registrando as informações nele contidas. Caso algum aluno não tenha a identificação escolar, solicitar que se sente próximo a um colega que possui o documento para a realização da atividade. A seguir, pedir aos alunos que o observem e respondam às perguntas. 34


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática

1. QUAL DOCUMENTO VOCÊS ESTÃO OBSERVANDO?

Documento de identidade escolar ou Carteira de Estudante.

2. QUE INFORMAÇÕES ESTÃO REGISTRADAS NESSE DOCUMENTO?

As informações que podem estar presentes no Documento do Estudante são: nome, data de nascimento, instituição de ensino que frequenta, nº de matrícula, ano e grau de ensino e fotografia de identificação do estudante.

3. CONVERSE COM SEUS COLEGAS E COM O PROFESSOR SOBRE A FUNÇÃO DESSE DOCUMENTO. Espera-se que os alunos compreendam que esse documento serve para identificar os estudantes. Além de se identificar, os estudantes podem se valer de seus direitos ao apresentar o documento, por exemplo, para obter desconto na entrada de museus e de cinemas.

Ampliação Depois de finalizadas as atividades, orientar os alunos a organizar uma exposição de suas certidões de nascimento e de suas carteiras de identidade no mural da sala de aula. Depois de montado o mural, pedir que observem os documentos dos colegas. Na sequência, solicitar aos alunos que se sentem em roda e conversem sobre o que aprenderam com as atividades realizadas. A discussão deve pautar-se em perguntas, como: “Quando nossa Certidão de Nascimento é feita?”, “Para que ela serve?”, “Que informações podem ser encontradas nesse documento?”, “E a Carteira de Identidade (RG), para que serve?”, “Que informações podem ser encontradas nesse documento?”, “As carteiras de identidade de vocês são todas iguais?”, “Quais são as diferenças entre a sua Carteira de Identidade (RG) e a de seus colegas?”, “Que outros documentos de identidade existem no Brasil?”. O objetivo dessa roda de conversa é proporcionar aos alunos a retomada dos temas e a sistematização de informações sobre o registro de dados pessoais em documentos, além de proporcionar momento de reflexão sobre si mesmos como pessoas que possuem características semelhantes e diferentes das de seus colegas. Alerte-os ainda que desse jeito estão se aproximando do jeito que trabalha um historiador: utilizando um documento (evidência histórica) para extrair informações e conhecimentos sobre as pessoas e os acontecimentos.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

2a sequência didática: As famílias são todas iguais? Conversar sobre os vínculos que ligam as pessoas a uma família e conhecer diversas formas de configuração familiar.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos 

A vida em família e os diferentes vínculos e configurações

(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar, de modo a reconhecer as diversas configurações de família, acolhendo-as e respeitando-as.

Objetivos de aprendizagem

 

Identificar os membros de uma família. Reconhecer as diversas configurações familiares.

Conteúdo

Membros e configurações de diferentes famílias.

Objeto de conhecimento Habilidade

Materiais e recursos       

Lousa Folhas de papel sulfite Lápis Lápis de cor Canetinhas hidrográficas Cópias de imagens de famílias com diferentes configurações Folha impressa com modelo de árvore genealógica

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2 aulas

Aula 1 Solicitar aos alunos que se sentem em roda e iniciar uma conversa procurando explorar como são as famílias dos alunos, seus membros, os familiares mais próximos. Espera-se que neste momento eles identifiquem aspectos particulares de suas famílias e reconheçam que são diferentes das famílias dos colegas. Procure ressaltar essas diferenças quando elas aparecerem em suas falas, dizendo: “Ah, então diferente da Maria, que mora com o pai e mãe, o João mora com sua avó”; “A Cristina tem um irmão, enquanto a Cláudia é filha única”, por exemplo. Registrar na lousa os membros das famílias que forem sendo citados. Na sequência, fornecer uma folha de papel sulfite a cada aluno e pedir a eles que desenhem sua família utilizando lápis de cor ou canetinhas hidrográficas. Deixá-los livres para colocarem como membros quem eles desejarem, avós, tios, primos etc. 36


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Avaliação O processo avaliativo inicia-se já no momento da roda de conversa. Verificar se os alunos estão percebendo que cada família tem suas próprias características e que nenhuma é igual à outra. O desenho também deve ser avaliado a fim de verificar se os alunos se mantiveram atentos à proposta e de que forma veem e representam suas famílias. Deixá-los à vontade para inserir outros elementos que não somente os integrantes da família; muitas vezes podem ser representados lugares, objetos ou atividades para identificar uma pessoa. No caso dos alunos que retrataram pessoas que não façam parte da família, questioná-los com o objetivo de identificar o vínculo com a pessoa representada e o papel que esta exerce na vida dos alunos de acordo com eles.

Para trabalhar dúvidas Os alunos podem ter dúvidas na hora de identificar as relações de parentesco existentes em uma família. Para ajudar a solucioná-las, copiar o texto e as perguntas a seguir na lousa e realizar a leitura coletiva. Depois, auxiliar os alunos a responderem às perguntas. CAMILA E ANDRÉ TÊM UM FILHO. SEU NOME É FELIPE. OS PAIS DE CAMILA SÃO MARIA E ANTÔNIO. OS PAIS DE ANDRÉ CHAMAM-SE CLÁUDIA E JOÃO.

1. O QUE FELIPE É DE ANDRÉ? 2. 3. 4. 5.

Filho. O QUE ANTÔNIO É DE FELIPE? Avô. O QUE CLÁUDIA É DE FELIPE? Avó. QUEM É O PAI DE ANDRÉ? João. QUEM É A MÃE DE CAMILA? Maria.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Aula 2 Sentados novamente em roda, iniciar as atividades pedindo a alguns alunos que falem sobre sua família. Esse exercício tem o objetivo de estimulá-los a se recordar do que conversaram na aula anterior acerca das diferentes configurações familiares. Em seguida, os alunos devem colocar seus desenhos no centro do círculo de modo que possam ser vistos por todos. Além dos desenhos, colocar também as imagens a seguir, que retratam diferentes famílias. Dar alguns minutos para que os alunos observem essas imagens livremente e se movimentem pela sala para vê-las melhor. Procure explorar as imagens solicitando aos alunos que observem os diferentes números de crianças ou idosos e também aquelas famílias em que o casal não tem filhos; famílias em que as crianças são criadas pelos avós; famílias em que os pais são separados e em que há padrastos e madrastas; famílias compostas somente da mãe e do filho ou filha; famílias homoafetivas etc.

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Zivica Kerkez/Shutterstock.com

Pressmaster/Shutterstock.com

REPRESENTAÇÃO DE ALGUMAS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES.

Depois de observadas as imagens, os alunos devem responder às seguintes perguntas no caderno:

1. QUAL SEMELHANÇA E QUAL DIFERENÇA VOCÊ OBSERVA ENTRE ESSAS FAMÍLIAS?

Dentre as semelhanças, os alunos podem citar: a presença de crianças e mulheres; no caso das diferenças, as famílias possuem diferentes quantidades de integrantes. É importante que os alunos reconheçam a família como a união por laços afetivos, composta de pessoas com quem, geralmente, se convive diariamente e de pessoas que procuram cuidar e garantir o bem-estar umas das outras.

2. A SUA FAMÍLIA É PARECIDA COM ALGUMA DESSAS FAMÍLIAS? EM QUÊ?

Os alunos devem perceber que há semelhanças e diferenças entre as famílias. Para estabelecê-las, eles devem identificar as características observadas por eles e fazer comparações com suas famílias. Dentre as diferenças e as semelhanças, os alunos podem citar o número de crianças, de adultos e de idosos; a configuração de famílias formadas por um casal, pelos netos e avós, pelos pais e filhos adotados, por filhos, pais e madrastas ou filhos, mães e padrastos.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Para concluir a discussão, fazer a correção coletiva. Deixar os alunos falarem e registrar na lousa aquilo que é comum e o que é diferente entre as famílias observadas. Com essa atividade, os alunos podem conceituar melhor o que é família e quem faz parte dela e, ao mesmo tempo, compreender que as famílias são heterogêneas. Aproveite o momento para levá-los a refletir sobre a importância de respeitar todo tipo de configuração familiar. Explique que não existe um modelo ideal de família e que as particularidades de cada uma fazem parte da história de seus membros e da história familiar.

Avaliação Durante a correção coletiva final, observar se os alunos conseguiram atingir os objetivos propostos nesta atividade, se compreenderam o significado de família e quem são seus possíveis integrantes e se conseguiram entender que elas podem ser diferentes umas das outras.

Ampliação Para os alunos conhecerem um pouco mais sobre suas famílias, propor que façam a sua árvore genealógica. Perguntar se eles sabem o que é uma árvore genealógica e, em seguida, explicar. Entregar para cada aluno uma folha impressa com a ilustração da árvore genealógica a seguir para ser preenchida com os nomes dos membros de sua família. Os alunos podem decorá-la da forma que quiserem, utilizando lápis de cor ou canetinhas hidrográficas. As árvores devem ter as seguintes informações: nomes, indicação da relação de parentesco com o aluno e um desenho do familiar como o aluno o vê. Lembrar os alunos de usar as informações coletadas em seus documentos pessoais, como a Certidão de Nascimento, para fazer suas árvores. Nesse momento, é interessante os alunos conversarem com as pessoas mais velhas da família sobre a configuração familiar, para o preenchimento da árvore genealógica e também para conhecerem como eram as famílias no passado. Orientá-los a fazer perguntas, por exemplo, “Como era a família no passado?”, “Nas famílias do passado havia mais crianças que nas famílias do presente?”, “Todos moravam juntos?”. O objetivo é que identifiquem semelhanças e mudanças entre as configurações familiares no passado e no presente. Os alunos podem sentir dificuldade para entender a lógica da árvore genealógica e qual é o lugar correto de cada familiar. Uma forma de ajudá-los é fazer com eles o passo a passo, usando a lousa para mostrar onde cada parente deve ser colocado e por quê. No caso de os alunos não conhecerem membros da família, pedir para perguntar aos seus parentes. Abaixo o modelo básico de árvore genealógica que pode ser usado em aula.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática

Imagem criada pelo autor.

Ao final da atividade, fazer uma pequena exposição com os trabalhos dos alunos na sala de aula. Como atividade oral, propor aos alunos que conversem sobre as diferenças e semelhanças entre suas famílias e as dos colegas com base na observação das árvores genealógicas.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

3a sequência didática: Minha história Conversar sobre as histórias de vida das pessoas por meio do registro das lembranças individuais e da família em diversas etapas da vida.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos 

Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as relações de amizade

(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias das famílias.

Objetivos de aprendizagem

 

Conhecer aspectos da história de vida. Relacionar sua história de vida à história de sua família e amigos.

Conteúdos

 

História da pilota e paraquedista Ada Rogato. História de sua vida.

As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro) (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Identificar acontecimentos nas diferentes fases da vida. Reconhecer as lembranças da família como importantes para a compreensão de sua história pessoal. Lembranças de sua história relacionadas aos familiares e aos amigos

Objeto de conhecimento Habilidade

Objeto de conhecimento

 Habilidade

Objetivos de aprendizagem Conteúdo

  

Materiais e recursos       

Lousa Folhas de papel sulfite Papel kraft Lápis Lápis de cor Canetinhas hidrográficas Imagens de pessoas pulando de paraquedas

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 3 aulas

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 1 Ler em voz alta para os alunos o texto a seguir, que conta a história de Ada Rogato. Não é necessário entregar uma cópia impressa do texto aos alunos ou mesmo escrevê-lo na lousa para ser copiado no caderno, pois é muito longo para esta fase de letramento. Por isso, é preferível que seja lido ou mesmo contado como uma história. O trecho faz parte do livro 50 brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer. Ada Rogato (1910-1986) Quem nunca teve o desejo de voar? De ter asas para ver do alto os rios, as luzes das cidades, as florestas? De atravessar as nuvens e de descobrir se elas são mesmo feitas de algodão? A pequena Ada, filha de imigrantes italianos, tinha todas essas vontades. A diferença é que ela acabou fazendo isso. E muito mais. Ada foi a primeira pessoa no Brasil a ter licença de paraquedista; a primeira a pilotar um planador e a terceira mulher a tirar o brevê, que é a carteira de habilitação para conduzir um avião. Isso ela conseguiu trabalhando e juntando dinheiro para os cursos. Se hoje já é muito difícil ver uma pilota, imaginem só em 1950, quando a maioria das mulheres tinha como única opção casar e ser mãe. Um dos maiores prazeres de Ada era fazer piruetas nos aviões e saltar de paraquedas. Lá embaixo, ficava todo mundo morrendo de medo, e ela, com um sorriso de orelha a orelha. Ada gostava de aventuras e de viajar sozinha por longas distâncias. Em 1951, ela recebeu uma missão quase impossível: sobrevoar as três Américas, em nome do Brasil, num pequeno avião. A viagem ficou conhecida como “O voo da boa vizinhança”. Aos jornais, Ada falou: “Vou animada e certa da vitória”. Foram seis meses sozinha, pilotando 51.064 quilômetros. Como ia parando no caminho, em cada lugar, as pessoas faziam desenhos e escreviam em seu avião, que ficou todo colorido. Foi a primeira a fazer isso e também a atravessar os Andes. Ela era chamada de “Gaivota Solitária”, “Condor dos Andes”, “Rainha dos Céus”, e recebeu medalhas no Brasil e em outros países, como Chile, Bolívia e Colômbia, por ser também a primeira a fazer um monte de coisas lá. Era tão destemida que foi a primeira pessoa a sobrevoar, sem rádio, a Selva Amazônica. Lá de cima, Ada olhou a floresta e pensou: e não é que parece mesmo que tenho asas? THOMÉ, Débora. 50 brasileiras incríveis para conhecer antes de crescer. Rio de Janeiro: Galera Record, 2017. Não paginado.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Ao final da leitura, com os alunos sentados em círculo, iniciar uma discussão sobre a história de vida de Ada Rogato com o objetivo de estimulá-los a perceber que cada pessoa tem uma história, inclusive eles. Instigar a conversa com perguntas, tais como: “Quem foi Ada Rogato?”, “Em que país nasceram os seus pais?”, “Qual era a profissão dela?”, “Por que ela ficou conhecida no Brasil e em outros países?”, “Quem aqui já andou de avião?”, “Vocês já viram ou ouviram falar de uma mulher piloto?”, “Vocês já sonharam em pilotar um avião?”, “E em pular de paraquedas?”, “Ada Rogato quis se tornar pilota e paraquedista. E vocês, o que sonham fazer quando se tornarem adultos?”. Por meio da história e das respostas a essas perguntas, os alunos podem compreender o que é a história de vida de uma pessoa. Aproveitar a história de Ada Rogato para conversar sobre os papéis sociais atribuídos tradicionalmente às mulheres. Explicar como era incomum uma mulher pilotar um avião e como hoje em dia ainda é pouco frequente ver uma pilota. Ainda que esse não seja um dos objetivos da atividade, é importante explorar, nos momentos oportunos, a temática da participação feminina na sociedade. Na sequência, lembrar os alunos que em cada lugar onde Ada parava em sua longa viagem, durante seis meses, as pessoas escreviam e faziam desenhos em seu avião. Propor aos alunos que façam um grande cartaz de papel kraft, representando o avião de Ada Rogato, e desenhem nele, com canetinhas hidrográficas e lápis de cor, algum fato sobre a história de vida da pilota. A atividade tem o objetivo de os alunos registrarem aquilo que entenderam sobre os fatos que fizeram parte da história de vida de uma pessoa. Pendurar, posteriormente, o cartaz na sala de aula e solicitar aos alunos que identifiquem os fatos da história de Ada Rogato representados pelos colegas.

Avaliação Iniciar o processo avaliativo ainda durante a roda de conversa. Observar se todos os alunos estão participando e se suas contribuições estão relacionadas ao que foi lido e à história de vida de Ada Rogato. Avaliar também os desenhos produzidos no papel kraft. Mais uma vez é necessário estar atento para o fato de os desenhos estarem em consonância com a proposta de representar um fato da história de vida de Ada Rogato. O mais provável é que os alunos desenhem-na pilotando um avião ou mesmo pulando de paraquedas, entretanto, verificar se os alunos estão imaginando fatos da vida da pilota e desenhando-os ou mesmo se estão ilustrando algo relacionado a suas próprias histórias ou a seus sonhos futuros.

Para trabalhar dúvidas Por se tratar de alunos do 1º ano, é possível eles desconhecerem o que é um paraquedas e o que é pular de paraquedas. Explicar com auxílio das imagens a seguir para que possam visualizar essa atividade. Esclarecer que se trata de uma atividade considerada cheia de risco e somente pode ser praticada por adultos utilizando diversos equipamentos de segurança e sob a orientação e supervisão de um profissional habilitado, pois é bastante perigoso e exige muitos cuidados.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática Joggie Botma/Shutterstock.com

CINCO PARAQUEDISTAS EM QUEDA LIVRE. Ivica Drusany/Shutterstock.com

PARAQUEDISTA COM O PARAQUEDAS ABERTO PRÓXIMO DO POUSO.

No momento em que estiver contando a história de Ada Rogato e forem citadas as viagens que ela fez sobrevoando a América e a Amazônia, usar um mapa do Brasil para localizar esses locais. É provável que os alunos tenham pouco conhecimento geográfico sobre o país, o continente e a região onde vivem, por isso, a visualização do mapa pode aproximá-los dessa noção e iniciar uma familiarização com essa linguagem. É importante explicar que foram longas as distâncias percorridas pela pilota.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Aula 2 Lembrar os alunos que na aula anterior eles conheceram um pouco sobre a história da pilota e paraquedista Ada Rogato e dizer que, nesta aula, irão conversar sobre suas próprias histórias de vida. Propor como atividade a confecção de um álbum de memórias com desenhos de fatos ocorridos em suas vidas que consideram marcantes. O primeiro passo é montar a estrutura do álbum com quatro páginas em que serão feitos os desenhos. Para a montagem, distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno e orientá-los a dobrar na metade no sentido horizontal. Realizar a dobradura mostrando aos alunos a fim de que eles possam fazê-la ao mesmo tempo. O próximo passo é pedir aos alunos que numerem as páginas da estrutura do álbum de memórias, sendo que as páginas 1 e 4 compõem a capa. Fazer a numeração das páginas juntamente com os alunos a fim de que eles as numerem corretamente. Solicitar que escrevam na capa o título do álbum: “Minha história”, o seu nome e um desenho que o represente. A página 2 deve conter os desenhos 1 e 2, e a página 3, os desenhos 3 e 4. Antes de começar a fazer o álbum de memórias propriamente, atividade que será realizada na próxima aula, pedir aos alunos que se sentem em pequenos grupos para conversar sobre suas histórias de vida. Solicitar a eles que contem aos seus colegas algumas de suas lembranças. Ajude-os sugerindo que eles contem sobre momentos que compartilharam com suas famílias; sobre coisas que fizeram em suas moradias; sobre brincadeiras com os amigos em casa ou na escola, na rua onde moram, no parque que frequentam etc. Os objetivos são que os alunos estimulem sua memória, que lembranças de acontecimentos de suas vidas sejam despertadas e que compreendam sua história pessoal relacionada à sua família e aos amigos. Talvez as histórias contadas pelos colegas tragam mais recordações. Isso poderá auxiliá-los no momento de escolher os acontecimentos que serão registrados no álbum. Para finalizar, pedir a cada grupo que relate ao restante da classe algumas das lembranças apresentadas pelos integrantes. Antes de terminar a aula, orientar os alunos a pedir a seus pais, irmãos ou responsáveis que lhes contem algumas histórias, em especial de quando eram menores ou bebês. Assim, a conversa com os familiares pode ajudar os alunos a recordarem e a conhecerem um pouco mais de suas histórias.

Avaliação Avaliar se os alunos conseguem fazer a dobradura de acordo com as suas orientações e numerar as páginas de seus álbuns sozinhos. Se necessário, ajudá-los individualmente. Outro ponto a ser avaliado é o trabalho em grupo. Observar se os alunos compreenderam a proposta e estão compartilhando suas lembranças próprias e não as de outras pessoas ou mesmo contando outros tipos de histórias.

Aula 3 Explicar aos alunos que nesta aula serão confeccionados os álbuns com o objetivo de registrar histórias. Cada aluno deve fazer quatro desenhos para compor o álbum. É importante que as imagens retratem diferentes acontecimentos de sua vida e estejam em ordem cronológica. Fazer previamente, juntamente com os alunos, um roteiro daquilo que irão desenhar. Copiar na lousa o modelo de roteiro a seguir e explicar aos alunos para que eles compreendam a organização e a sequência dos desenhos.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

ROTEIRO: ÁLBUM DE MEMÓRIAS – MINHA HISTÓRIA

DESENHO 1:

FOLHA 2 DESENHO 2:

DESENHO 3:

FOLHA 3 DESENHO 4:

Após a explicação do roteiro, preenchê-lo em conjunto com os alunos. Perguntar qual será o primeiro desenho e explicar que essa primeira ilustração deve conter algum fato de quando ainda eram bebês. Para ajudá-los a decidir qual será o segundo desenho, dizer que podem escolher um acontecimento de quando eram menores, um momento que compartilharam em casa com a família. Sugerir, para o terceiro desenho, que representem um momento que compartilharam com seus amigos na escola. Pedir-lhes que a quarta ilustração seja deles no futuro, isto é, que desenhem algo que sonham ou desejam realizar no futuro. Terminado o roteiro, cada aluno deve fazer os quatro desenhos no álbum. Pedir aos alunos que escrevam uma pequena legenda embaixo de cada ilustração. É interessante, inclusive, eles usarem o que escreveram no roteiro como legenda. Com esses quatro desenhos, os alunos podem tomar conhecimento de sua história, ter noções sobre a passagem do tempo e o seu crescimento, além de reconhecer a família e os amigos como as pessoas que fizeram e fazem parte de suas vidas e de sua história pessoal.

Avaliação Verificar se os alunos fizeram o roteiro corretamente de acordo com as instruções, se cada um dos desenhos corresponde a uma fase ou a um acontecimento distinto da vida do aluno e se está organizado cronologicamente. Um roteiro bem feito pode fazer que o aluno tenha menos dificuldade no momento de confeccionar os desenhos. Em um segundo momento, avaliar o álbum pronto e analisar se os alunos conseguiram compreender o que foi pedido e completar a atividade.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática

Ampliação Propor aos alunos que troquem os álbuns entre si. Cada aluno deve observar os desenhos do outro e, sentados em roda, contar a história de vida do colega para a turma. Pedir aos alunos que narrem a história na ordem cronológica, desde os primeiros meses de vida, passando pelos tempos atuais e chegando em suas expectativas, isto é, que sigam a sequência de imagens ilustradas relacionadas ao passado, ao presente e ao futuro. Com esta atividade, os alunos podem, de forma lúdica e divertida, conhecer um pouco mais da história de seus colegas.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

4a sequência didática: Os objetos e nossas lembranças Conversar sobre as funções dos objetos, o ambiente em que são utilizados (moradia e escola) e a relação que pode existir entre objetos e memória.

Relação entre BNCC, objetivos e conteúdos Objeto de conhecimento

A escola e a diversidade do grupo social envolvido

(EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Compreender a função dos objetos. Relacionar os objetos aos ambientes onde são utilizados, na moradia e na escola. Os objetos, suas funções e os contextos em que são usados

Habilidade

Objetivos de aprendizagem

 

Conteúdo

Materiais e recursos      

Folhas de papel sulfite Lápis Lápis de cor Canetinhas hidrográficas Caixa com diversos objetos utilizados na moradia e na escola Cópia da atividade de ampliação

Desenvolvimento 

Quantidade de aulas: 2 aulas

Aula 1 Levar para a aula uma caixa com objetos diferentes que façam parte da realidade e do dia a dia de crianças com a faixa etária correspondente à dos alunos da sala de aula. A seguir, há imagens de objetos que podem ser selecionados para a realização da atividade.

RomanStrela/Shutterstock.com

FOTOGRAFIAS.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Stas Malyarevsky/Shutterstock.com

ESCOVA DE DENTE, CREME DENTAL E FIO DENTAL.

Kantapit Tanadkarn/Shutterstock.com

BANANAS E MAÇÃS.

Abramova Elena/Shutterstock.com

TRAVESSEIRO.

zabavina/Shutterstock.com

LÁPIS DE COR, CADERNO E GIZ DE CERA.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Nesta aula, solicitar aos alunos que se sentem em roda. Duas atividades diferentes serão realizadas. Na primeira, uma narrativa será construída coletivamente. Para tanto, selecionar um objeto da caixa e começar a contar uma história em que ele apareça. Em seguida, pedir a algum aluno que dê prosseguimento. Depois, um segundo aluno deve continuar a narração, e assim por diante. Ao longo do processo, tirar mais objetos da caixa para serem inseridos na história. Ao final, tentar fazer um resumo, destacando os momentos em que os objetos apareceram. O objetivo é começar, de forma lúdica, criativa e divertida, a despertar a atenção dos alunos para a função que os objetos têm em nossas vidas. Na segunda atividade, retirar todos os objetos da caixa e pedir aos alunos que separem aqueles que comumente são utilizados nas moradias, os que são mais usados na escola e aqueles que pertencem aos dois ambientes. Em seguida, cada aluno deve voltar para sua carteira e escrever em seu caderno uma frase sobre um objeto escolhido. O objetivo da atividade é que eles identifiquem a função dos objetos e os relacionem a determinados contextos, além de sistematizarem as informações com o registro escrito. Finalizadas as atividades, informar os alunos que eles devem trazer na aula seguinte um objeto que lhes remeta a uma lembrança marcante de suas vidas.

Avaliação Durante a realização das atividades, avaliar tanto as habilidades de oralidade quanto as de escrita dos alunos. Verificar também a compreensão deles sobre os diferentes objetos, suas funções e a relação estabelecida entre objetos e seu uso na moradia e na escola. Fazer a correção coletiva do exercício de construção de frases. Escutar as respostas de alguns alunos e também escolher alguns dos objetos da caixa para construir frases junto com eles, usando a lousa. Desse modo, os alunos podem expor suas dúvidas durante a execução da atividade.

Para trabalhar dúvidas Para trabalhar as possíveis dúvidas dos alunos sobre o local onde os objetos são utilizados e também suas funções, copiar o texto a seguir na lousa, fazer a leitura coletiva e, a seguir, juntamente com os alunos, completar os espaços usando as palavras do quadro. LOUSA

CAMA

PRATOS

DEPOIS DO JANTAR, NO DOMINGO À NOITE, MARIA ESTAVA EM CASA AJUDANDO SEU PAI A ARRUMAR A COZINHA. ELA RETIROU OS ____________________, TALHERES E COPOS DA MESA E LEVOU-OS PARA A PIA. DEPOIS DISSO, ESCOVOU OS DENTES, COLOCOU O PIJAMA E JÁ SE DEITOU EM SUA ___________________ PARA DORMIR, POIS O DIA SEGUINTE ERA IMPORTANTE PARA ELA: NA ESCOLA, IRIA ESCREVER A RESPOSTA DA LIÇÃO DE CASA NA ____________________.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

Aula 2 Pedir para cada aluno trazer de casa um objeto que desperte nele uma lembrança do passado. No dia marcado, com o grupo organizado em roda, cada aluno vai apresentar o objeto que trouxe e contar para os colegas a qual lembrança ele remete. Para que eles compreendam a dinâmica da atividade, começar mostrando algum objeto seu e contar a sua lembrança. O objetivo é que os alunos reconheçam os objetos como fontes de memória, neste caso, as memórias pessoais. Em um segundo momento, distribuir uma folha de papel sulfite para cada um e orientá-los a desenhar a lembrança que compartilharam com os colegas durante a primeira parte da aula. É importante ressaltar para os alunos que o objeto deve estar na ilustração. O objetivo desta atividade é que o registro ilustrativo auxilie na assimilação dos temas abordados.

Avaliação Observar durante a roda de conversa se cada um dos alunos consegue fazer a relação entre o objeto que levou para a aula e sua lembrança. Caso não haja relação entre os dois, perguntar: “E por que você escolheu trazer esse objeto?”, “Do que esse objeto faz você se lembrar?”. Desse modo, o aluno tem uma segunda chance para entender a proposta da atividade e, assim, perceber o objeto como fonte de memória. Os alunos devem ser avaliados também pelos seus desenhos e por apresentarem a relação entre o objeto e a história contada.

Ampliação Para ampliar aquilo que foi discutido ao longo desta sequência didática, disponibilizar uma cópia da atividade a seguir para cada aluno e solicitar que a realizem.

1. ESCREVA QUAL É A FUNÇÃO DOS OBJETOS ABAIXO E ONDE ELES SÃO USADOS COM MAIS FREQUÊNCIA: NA MORADIA OU NA ESCOLA.

Ilin Sergey/Shutterstock.com

APARELHO DE TELEVISÃO.

__________________________________________________________________________________________ A televisão serve para assistir a programas jornalísticos, desenhos, filmes, entre outros. Em geral, é usada na moradia e, em alguns casos, também é usada na escola. 51


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – 4a sequência didática

irin-k/Shutterstock.com

BRINQUEDOS.

__________________________________________________________________________________________ Os brinquedos fazem parte de atividades lúdicas e brincadeiras e podem ser usados tanto na moradia como na escola.

Scott Alan Photo/Shutterstock.com

CHINELOS.

______________________________________________________________ O chinelo pode ser usado na escola, mas o seu uso mais comum é na moradia.

2. VIMOS QUE OS OBJETOS SÃO CAPAZES DE DESPERTAR LEMBRANÇAS. QUAIS OUTRAS FORMAS PODEM SER USADAS PARA RECORDAR?

__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ Espera-se que os alunos digam que, além dos objetos, as pessoas, os lugares, os cheiros e as narrativas podem despertar lembranças.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de História: 1o bimestre NOME: _______________________________________________________________________________________ TURMA: __________________________ DATA: ____________________________________________________

1. OBSERVE AS IMAGENS E ESCREVA QUANTAS PESSOAS FAZEM PARTE DE CADA FAMÍLIA.

A FAMÍLIA DE MAHIMA TEM ______________ PESSOAS.

A FAMÍLIA DE FELIPE TEM __________ PESSOAS.

India Picture/Shutterstock.com

Varina C/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

A FAMÍLIA DE LUÍS TEM __________ PESSOAS.

Digitalskillet/Shutterstock.com

QUAL FAMÍLIA TEM MAIS PESSOAS? ______________________________________________ _________________________________________________________________________________

2. PERGUNTE A UM(A) COLEGA QUANTAS CRIANÇAS HÁ NA FAMÍLIA DELE(A). DEPOIS,

COMPARE: NA SUA FAMÍLIA HÁ MAIS OU MENOS CRIANÇAS QUE NA FAMÍLIA DO(A) SEU(SUA) COLEGA?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

3. COMPLETE O TEXTO USANDO AS SEGUINTES PALAVRAS: BICICLETA

HISTÓRIAS

FOTOGRAFIA

ESQUECIDO

QUANDO OLHOU A ____________________, JOCA SE LEMBROU DE QUANDO A FAMÍLIA SE REUNIU NO SEU ANIVERSÁRIO E ELE GANHOU SUA PRIMEIRA ____________________. ELE RECORDOU DE SEU TIO BETO CONTANDO _____________________ NAQUELE DIA. E ASSIM, COM A AJUDA DE SUA FAMÍLIA, JOCA CONSEGUIU AOS POUCOS SE LEMBRAR DO QUE TINHA ____________________ POR CAUSA DO ACIDENTE.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

4. IMAGINE QUE VOCÊ JÁ É UM ADULTO! ESCREVA DUAS FORMAS QUE VOCÊ PODERIA USAR PARA SE LEMBRAR DE COMO ERA QUANDO CRIANÇA.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

5. CIRCULE OS OBJETOS QUE VOCÊ USOU QUANDO ERA BEBÊ E NÃO USA MAIS.

(A)

jara3000/Shutterstock.com

(C)

(B)

Sarawut Padungkwan/Shutterstock.com

(D)

Fouaddesigns/Shutterstock.com Sarawut Padungkwan/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

6. DESENHE ABAIXO UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU COM VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. ESTA É UMA ILUSTRAÇÃO MUITO ANTIGA QUE MOSTRA CRIANÇAS BRINCANDO.

IgorGolovniov/Shutterstock.com

A) DO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ B) VOCÊ CONHECE ESSA BRINCADEIRA? __________________________________________

C) ESSA BRINCADEIRA EXISTE HÁ MUITO TEMPO. NO PASSADO, ERA COMUM AS CRIANÇAS BRINCAREM DISSO. VOCÊ ACHA QUE ESSA BRINCADEIRA AINDA EXISTE? POR QUÊ? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

8. CIRCULE OS CÔMODOS QUE EXISTEM NA SUA MORADIA.

Klara Viskova/Shutterstock.com

Chris Ulmann/Shutterstock.com

Denis Cristo/Shutterstock.com

benchart/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

9. PINTE OS OBJETOS ABAIXO QUE PODEM SER ENCONTRADOS NA COZINHA E CIRCULE OS QUE SÃO COLOCADOS NO QUARTO.

Webicon/Shutterstock.com

Amid Guliyev/Shutterstock.com

YuriyAlt_Art/Shutterstock.com Pylypchuk/Shutterstock.com

O QUARTO E A COZINHA EXISTEM NA SUA MORADIA OU NA SUA ESCOLA? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REALIZA NESSES CÔMODOS? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

10. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA SOMENTE ATIVIDADES REALIZADAS NA SALA DA CASA.

(A) COZINHAR, BRINCAR E ASSISTIR À TELEVISÃO. (B) ASSISTIR À TELEVISÃO, RECEBER VISITAS E LER UM LIVRO. (C) RECEBER VISITAS, FAZER UM BOLO E TOMAR BANHO. (D) BRINCAR, DAR COMIDA PARA O CACHORRO E OUVIR MÚSICA.

11. OBSERVE A IMAGEM ABAIXO.

Olga1818/Shutterstock.com

 MARQUE A FRASE QUE DESCREVE A IMAGEM. (A) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO NA ESCOLA. (B) AS CRIANÇAS ESTÃO ALMOÇANDO COM A FAMÍLIA. (C) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO EM CASA. (D) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO NO PARQUE.

12. AGORA, MARQUE AS ATIVIDADES QUE AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO NA IMAGEM ACIMA.

(A) ESCORREGANDO NO ESCORREGADOR. (B) LENDO LIVRO. (C) ANDANDO DE BICICLETA. (D) BRINCANDO COM O CACHORRO. 60


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

13. MARQUE A IMAGEM QUE MOSTRA UMA CRIANÇA AJUDANDO NA ORGANIZAÇÃO DA SUA CASA.

(A)

Monkey Business Images/Shutterstock.com

(B)

Gelpi/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

14. RELACIONE AS IMAGENS COM AS FRASES.

TinnaPong/Shutterstock.com

AJUDA A TORNAR A ESCOLA MELHOR.

NÃO AJUDA A TORNAR A ESCOLA MELHOR. Rawpixel.com/Shutterstock.com

Luis Louro/Shutterstock.com

15. EDUARDO E CARLA TÊM 7 ANOS. MARQUE AS ALTERNATIVAS QUE TÊM ATIVIDADES QUE ELES NÃO PODEM FAZER SEM A AJUDA DE SEUS PAIS.

(A) TOMAR BANHO E ARRUMAR A CAMA. (B) MEXER COM FOGO E COLOCAR E TIRAR A MESA. (C) TOMAR REMÉDIOS E TOMAR BANHO. (D) AMARRAR OS TÊNIS E ESCOVAR OS DENTES.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Proposta de acompanhamento da aprendizagem Avaliação de História: 1o bimestre NOME: _______________________________________________________________________________________ TURMA: __________________________ DATA: ____________________________________________________

1. OBSERVE AS IMAGENS E ESCREVA QUANTAS PESSOAS FAZEM PARTE DE CADA FAMÍLIA.

A FAMÍLIA DE MAHIMA TEM ______________ PESSOAS.

A FAMÍLIA DE FELIPE TEM __________ PESSOAS.

India Picture/Shutterstock.com

Varina C/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

A FAMÍLIA DE LUÍS TEM __________ PESSOAS.

Digitalskillet/Shutterstock.com

QUAL FAMÍLIA TEM MAIS PESSOAS? ______________________________________________ _________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar, de modo a reconhecer as diversas configurações de família, acolhendo-as e respeitando-as. Resposta: Primeira foto: quatro pessoas compõem a família de Mahima; segunda foto: duas pessoas compõem a família de Felipe; e terceira foto: cinco pessoas compõem a família de Luís. A família de Luís tem mais pessoas.

2. PERGUNTE A UM(A) COLEGA QUANTAS CRIANÇAS HÁ NA FAMÍLIA DELE(A). DEPOIS,

COMPARE: NA SUA FAMÍLIA HÁ MAIS OU MENOS CRIANÇAS QUE NA FAMÍLIA DO(A) SEU(SUA) COLEGA?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar, de modo a reconhecer as diversas configurações de família, acolhendo-as e respeitando-as. Resposta pessoal: O importante, nesse momento, é o aluno identificar as diversas composições familiares, tendo como referência sua família comparativamente à família do colega.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

3. COMPLETE O TEXTO USANDO AS SEGUINTES PALAVRAS: BICICLETA

HISTÓRIAS

FOTOGRAFIA

ESQUECIDO

QUANDO OLHOU A ____________________, JOCA SE LEMBROU DE QUANDO A FAMÍLIA SE REUNIU NO SEU ANIVERSÁRIO E ELE GANHOU SUA PRIMEIRA ____________________. ELE RECORDOU DE SEU TIO BETO CONTANDO _____________________ NAQUELE DIA. E ASSIM, COM A AJUDA DE SUA FAMÍLIA, JOCA CONSEGUIU AOS POUCOS SE LEMBRAR DO QUE TINHA ____________________ POR CAUSA DO ACIDENTE. Habilidade trabalhada: (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias das famílias. Resposta sugerida: fotografia, bicicleta, histórias, esquecido.

4. IMAGINE QUE VOCÊ JÁ É UM ADULTO! ESCREVA DUAS FORMAS QUE VOCÊ PODERIA USAR PARA SE LEMBRAR DE COMO ERA QUANDO CRIANÇA.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

Habilidade trabalhada: (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Resposta sugerida: Há muitas possibilidades de respostas para esta pergunta, tais como: 1. Observar fotografias; 2. Ver objetos; 3. Visitar lugares onde ia quando criança; 4. Ouvir histórias contadas por familiares e amigos. O importante é que o aluno consiga perceber que as pessoas, as coisas e o que acontece ao seu redor podem ajudar na fixação ou recordação de lembranças. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a esta questão, é possível fazer com toda a classe, no momento da correção coletiva, uma atividade na qual cada aluno cita uma possibilidade de resposta. Registre na lousa o que diz cada aluno. Ao final, a turma terá uma lista sobre registros de lembranças.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

5. CIRCULE OS OBJETOS QUE VOCÊ USOU QUANDO ERA BEBÊ E NÃO USA MAIS.

(A)

jara3000/Shutterstock.com

(C)

(B)

Sarawut Padungkwan/Shutterstock.com

(D)

Fouaddesigns/Shutterstock.com Sarawut Padungkwan/Shutterstock.com

Habilidade trabalhada: (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Resposta sugerida: Chupeta e mamadeira. Os alunos devem identificar os objetos e relacioná-los às fases de sua vida.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

6. DESENHE ABAIXO UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU COM VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

Habilidade trabalhada: (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias das famílias. Resposta sugerida: O aluno deve, por meio do desenho, ser capaz de registrar um evento de sua vida que ocorreu junto de sua família. É fundamental que a família esteja presente no desenho. No momento da correção coletiva, você pode propor que alguns alunos compartilhem suas histórias, para que contem para os colegas sobre aquilo que desenharam.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

7. ESTA É UMA ILUSTRAÇÃO MUITO ANTIGA QUE MOSTRA CRIANÇAS BRINCANDO. IgorGolovniov/Shutterstock.com

A) DO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO? _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ B) VOCÊ CONHECE ESSA BRINCADEIRA? __________________________________________

C) ESSA BRINCADEIRA EXISTE HÁ MUITO TEMPO. NO PASSADO, ERA COMUM AS CRIANÇAS BRINCAREM DISSO. VOCÊ ACHA QUE ESSA BRINCADEIRA AINDA EXISTE? POR QUÊ? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares. Resposta: Esta ilustração é de 1917. Sugerimos as seguintes respostas: a) As crianças estão brincando de pular corda. b) Resposta pessoal. Pular corda é uma brincadeira praticada nas diferentes regiões brasileiras, sendo possível que o aluno a conheça. c) Espera-se que o aluno reconheça que essa brincadeira existe atualmente, ou por já ter brincado de pular corda ou por ter visto alguém brincar.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

8. CIRCULE OS CÔMODOS QUE EXISTEM NA SUA MORADIA.

Klara Viskova/Shutterstock.com

Chris Ulmann/Shutterstock.com

Denis Cristo/Shutterstock.com

benchart/Shutterstock.com

Habilidade trabalhada: (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Resposta sugerida: Os ambientes ilustrados são, respectivamente, sala de aula, quintal (área externa), sala e quarto. É importante que o aluno saiba reconhecer e nomear os ambientes da casa por meio da observação dos objetos e móveis de cada lugar. Dentre os cômodos que o aluno pode encontrar somente na sua moradia está: a sala e o quarto. Em sua escola é possível haja área externa.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

9. PINTE OS OBJETOS ABAIXO QUE PODEM SER ENCONTRADOS NA COZINHA E CIRCULE OS QUE SÃO COLOCADOS NO QUARTO.

Webicon/Shutterstock.com

Amid Guliyev/Shutterstock.com

YuriyAlt_Art/Shutterstock.com Pylypchuk/Shutterstock.com

O QUARTO E A COZINHA EXISTEM NA SUA MORADIA OU NA SUA ESCOLA? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

QUAIS ATIVIDADES VOCÊ REALIZA NESSES CÔMODOS? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ Habilidade trabalhada: (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Resposta sugerida: O aluno deve pintar: geladeira e chaleira. O aluno deve circular: cama e guarda-roupa. Esses cômodos podem ser encontrados em sua moradia e, no caso da cozinha, também pode ser encontrada na escola. Dentre as atividades realizadas pelos alunos nesses cômodos, na cozinha o aluno pode realizar suas refeições e no banheiro atividades de higiene, como escovar os dentes e tomar banho. 70


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

10. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA SOMENTE ATIVIDADES REALIZADAS NA SALA DA CASA.

(A) COZINHAR, BRINCAR E ASSISTIR À TELEVISÃO. (B) ASSISTIR À TELEVISÃO, RECEBER VISITAS E LER UM LIVRO. (C) RECEBER VISITAS, FAZER UM BOLO E TOMAR BANHO. (D) BRINCAR, DAR COMIDA PARA O CACHORRO E OUVIR MÚSICA. Habilidade trabalhada: (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Resposta: B. Assistir à televisão, receber visitas e ler um livro são atividades que podem ser realizadas na sala. Ainda que sejam atividades que também possam ser realizadas em outros ambientes da casa, nas demais alternativas há sempre uma atividade que não se realiza na sala, como cozinhar, fazer um bolo, tomar banho e dar comida para o cachorro. Distratores: A, C e D. Cozinhar, fazer um bolo, tomar banho e dar comida para o cachorro não são atividades comumente realizadas na sala. Aproveite essa pergunta para conversar com os alunos sobre os diferentes hábitos que podem ter as diferentes famílias ao ocupar uma casa. Algumas famílias podem fazer suas refeições na cozinha, enquanto outras comem na sala de jantar. Há famílias que assistem juntos à televisão na sala, outras assistem à televisão no quarto, por exemplo.

11. OBSERVE A IMAGEM ABAIXO.

Olga1818/Shutterstock.com

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

MARQUE A FRASE QUE DESCREVE A IMAGEM. (A) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO NA ESCOLA. (B) AS CRIANÇAS ESTÃO ALMOÇANDO COM A FAMÍLIA. (C) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO EM CASA. (D) AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO NO PARQUE. Habilidade trabalhada: (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem. Resposta: D. Os alunos devem perceber que a imagem não remete nem ao ambiente da casa nem ao escolar. Distratores: A, B e C. É importante que o aluno identifique os elementos que mostram que o ambiente retratado é um parque, e não uma casa ou uma escola. Ele deve identificar que não há muros, que os prédios de uma cidade podem ser vistos ao fundo, que é um lugar com árvores e gramados, que há um brinquedo que comumente é encontrado em espaços públicos ou compartilhados e que várias crianças fazem diferentes atividades num mesmo lugar.

12. AGORA, MARQUE AS ATIVIDADES QUE AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO NA IMAGEM ACIMA.

A) ESCORREGANDO NO ESCORREGADOR. B) LENDO LIVRO. C) ANDANDO DE BICICLETA. D) BRINCANDO COM O CACHORRO. Habilidade trabalhada: (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares. Resposta sugerida: Além das atividades indicadas, os alunos podem citar: andar de skate, pegar borboletas e montar no cavalo de madeira. Não se esqueça de que as crianças podem ser muito criativas e imaginativas. Caso apareça uma resposta diferente das citadas acima, procure analisar para ver se faz algum sentido no contexto da imagem.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

13. MARQUE A IMAGEM QUE MOSTRA UMA CRIANÇA AJUDANDO NA ORGANIZAÇÃO DA SUA CASA.

(A)

Monkey Business Images/Shutterstock.com

(B)

Gelpi/Shutterstock.com

Habilidade trabalhada: (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola. Resposta sugerida: Imagem A. Espera-se que o aluno identifique arrumar a cama como uma atividade relacionada à organização da casa, enquanto fazer lição está relacionada às atividades escolares. 73


História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

14. RELACIONE AS IMAGENS COM AS FRASES.

TinnaPong/Shutterstock.com

AJUDA A TORNAR A ESCOLA MELHOR.

Rawpixel.com/Shutterstock.com

NÃO AJUDA A TORNAR A ESCOLA MELHOR.

Luis Louro/Shutterstock.com

Habilidade trabalhada: (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola. Resposta sugerida: espera-se que o aluno identifique que jogar lixo no cesto e auxiliar os colegas na realização das atividades ajuda a melhorar o ambiente escolar.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

15. EDUARDO E CARLA TÊM 7 ANOS. MARQUE AS ALTERNATIVAS QUE TÊM ATIVIDADES QUE ELES NÃO PODEM FAZER SEM A AJUDA DE SEUS PAIS.

(A) TOMAR BANHO E ARRUMAR A CAMA. (B) MEXER COM FOGO E COLOCAR E TIRAR A MESA. (C) TOMAR REMÉDIOS E TOMAR BANHO. (D) AMARRAR OS TÊNIS E ESCOVAR OS DENTES. Habilidade trabalhada: (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola. Respostas: B e C. Eduardo e Carla não podem mexer com fogo sozinhos e nem tomar remédios. Distratores: A e D. Eduardo e Carla podem fazer sozinhos: tomar banho, arrumar a cama, colocar e tirar a mesa, amarrar o tênis e escovar os dentes. Aproveite a pergunta para, no momento da correção coletiva, conversar com os alunos sobre as atividades que eles podem ou não fazer sozinhos.

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História – 1o ano – 1o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento individual A Ficha de Acompanhamento Individual é um instrumento de registro onde podemos verificar e avaliar de forma individual, contínua e diária, a evolução da aprendizagem. Ela serve para que nós, professores, possamos acompanhar o progresso de cada um de nossos alunos. Programa de Apoio a Leitura e Escrita: PRALER. Caderno de Teoria e Prática 6 – Avaliação e projetos na sala de aula. Brasília: FNDE/MEC, 2007. p. 20.

Total = TT

Legenda Não desenvolvida = ND

Em evolução = EE

Não observada = NO

Nome: _______________________________________________________________________________________ Turma: _________________________________ Data: ______________________________________________ Data

Habilidade

TT

EE

ND

NO

Anotações

76


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