Entrelaços - Língua Portuguesa - Volume 4

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ANGÉLICA PRADO CRISTINA HÜLLE

ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA

COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA

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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

LÍNGUA PORTUGUESA

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

4o ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

LÍNGUA PORTUGUESA

Angélica Alves Prado Demasi

Pós-graduada em Psicopedagogia e Psicomotricidade pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.

Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.

Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.

Cristina Tibiriçá Hülle

Pós-graduada em Psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Licenciada em Pedagogia pela PUC-SP.

Bacharel e licenciada em Letras pela PUC-SP.

Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.

Autora de livros didáticos para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental.

ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA

COMPONENTE: LÍNGUA PORTUGUESA

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

4
1 a edição São Paulo – 2021

Entrelaços – Língua Portuguesa – Recurso Educacional Digital – 4o ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)

Copyright © Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle, 2021

Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira

Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas

Direção editorial adjunta Luiz Tonolli

Gerência editorial Natalia Taccetti

Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)

Sarita Borelli

Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)

Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca, Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade

Gerência de produção e arte Ricardo Borges

Design Daniela Máximo (coord.)

Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (coord.)

Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga

Licenciamento de textos Erica Brambilla

Iconografia Érika Nascimento

Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Demasi, Angélica Alves Prado Entrelaços [livro eletrônico] : língua portuguesa : 4o ano : ensino fundamental : anos iniciais / Angélica Alves Prado Demasi, Cristina Tibiriçá Hülle. – 1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.

PDF

Área: Língua portuguesa.

Componente: Língua portuguesa.

ISBN 978-85-96-03232-2 (recurso educacional digital professor – coleção)

1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)

I. Hülle, Cristina Tibiriçá. II. Título. 21-90868

Índices para catálogo sistemático:

CDD-372.6

1. Língua portuguesa : Ensino fundamental 372.6

Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

EDITORA FTD

Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Sumário Carta ao professor ............................................................................................ 5 Instrumentos pedagógicos .............................................................................. 6 Plano de desenvolvimento anual ................................................................................ 6 Sequências didáticas ................................................................................................... 14 Sequência didática 1: Narrativa de aventura ........................................................... 14 Sequência didática 2: Poema 28 Sequência didática 3: Biografia e autobiografia 39 Sequência didática 4: Conto popular, texto teatral e fábula 50 Sequência didática 5: Relato de viagem 65 Sequência didática 6: Notícia 76 Sequência didática 7: Mito grego 89 Sequência didática 8: Texto de divulgação científica 102 Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem ............... 112 Produção de relatórios 112 Indicadores do acompanhamento da aprendizagem 113 Catálogo dos audiovisuais ......................................................................... 130 Audiovisuais da coletânea .................................................................................... 131 Orientações para o uso dos audiovisuais ........................................................... 132 Contando uma grande aventura.................................................................................132 Conhecendo o autorretrato.........................................................................................133 Chiquinha Gonzaga ..........133 Robinson Crusoé ...........134 Vamos pesquisar! ........135
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL BNCC............................................................................................................ 137 Referências bibliográficas comentadas................................................ 142

Carta ao professor

Prezado professor:

Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são primordiais para o desenvolvimento dos alunos, por ser nesta etapa que o processo de alfabetização se consolida. Para dar subsídios ao trabalho docente, apresentamos neste material digital alguns recursos pedagógicos, listados a seguir.

• Plano de desenvolvimento anual: oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e orientações de práticas de sala de aula que contribuem para o desenvolvimento de aprendizagens essenciais da Língua Portuguesa;

• Sequências didáticas: apresentam atividades e práticas que complementam e aprofundam os conteúdos do ano letivo;

• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: compostos de sugestões para produzir relatórios escolares e fichas para o apoio do processo de avaliação;

• Catálogo de audiovisuais: apresenta as informações dos audiovisuais que acompanham este material digital em PDF, com orientações e sugestões de atividades para o uso desses recursos em sala de aula;

• BNCC: texto na íntegra de todas as habilidades e competências da Base Nacional Comum Curricular que foram mencionadas neste Recurso Educacional Digital;

• Referências bibliográficas comentadas: informações bibliográficas comentadas que foram utilizadas para a composição deste material digital

A elaboração deste Recurso Educacional Digital foi fundamentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na Política Nacional de Alfabetização (PNA), com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de práticas em sala de aula que estimulem a aquisição do sistema alfabético, trabalhando habilidades de leitura e de escrita.

Para o 4º ano, este Recurso Educacional Digital prioriza habilidades e conhecimentos relacionados ao desenvolvimento progressivo da leitura e da escrita conforme as regras ortográficas, além de trabalhar com gêneros textuais e explorar suas características e contextos de produção e circulação Nesse contexto, ganham especial destaque os componentes essenciais compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita.

Desejamos um excelente trabalho e ótimo aproveitamento do material!

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons

BY

Atribuição não comercial

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL 5
(CC NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.

Instrumentos pedagógicos

Plano de desenvolvimento anual

Este Plano de desenvolvimento apresenta uma proposta de abordagem de conteúdos, habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e componentes essenciais para a alfabetização que podem ser trabalhados ao longo do ano letivo. Para isso, oferece sugestões de organização semestral, trimestral e bimestral dos conteúdos e das práticas presentes neste volume.

Neste plano, ainda são apresentadas estratégias e atitudes docentes que podem ajudar o professor a trabalhar com este Recurso Educacional Digital e, assim, favorecer a aprendizagem dos alunos. Além disso, é possível encontrar uma visão geral sobre o processo de avaliação, suas características e importância para a melhora do processo de ensino-aprendizagem. Também são sugeridas indicações de materiais complementares que podem ajudar o professor a trabalhar diversos temas com os alunos e atualizar abordagens metodológicas e teóricas sobre alfabetização e o ensino da disciplina.

É importante ressaltar que todas as propostas contidas neste material e a forma como foram organizadas são sugestões, que poderão ser adaptadas às diversas realidades escolares, às características das turmas e aos propósitos educacionais dos professores, de modo a complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais didáticos

Aprendizagens desenvolvidas no 4º ano

Narrativa de aventura

Adjetivos terminados com -OSO/-OSA

Adjetivos terminados com -EZ, -EZA, -ÊS, -ESA

Características das narrativas de aventura

Produção de narrativa de aventura

Poema

Poema musicado

Uso do dicionário

Palavras com G e J

Sinônimos e antônimos

Produção de poema

BNCC

EF15LP02

EF15LP03

EF15LP05

EF15LP06

EF35LP01

EF35LP03

EF35LP04

EF35LP12

EF35LP18

EF35LP23

EF35LP25

EF35LP26

EF35LP27

EF35LP28

EF35LP29

EF35LP31

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que seja atribuído
licenciadas
os mesmos parâmetros. 6
desde
crédito autoral e as criações sejam
sob
1 º semestre 1 º trimestre 1 º bimestre

Biografia

Pronomes pessoais

Análise de autobiografia

Uso de ONDE e AONDE; POR QUE, PORQUE, POR QUÊ e PORQUÊ

Produção de biografia

Conto popular, texto teatral e fábula

Características do conto popular

Produção de final de um conto popular

Leitura dramática de texto teatral

Elementos da narrativa de fábulas

Adaptação de fábula para texto teatral

EF04LP01

EF04LP08

Componentes essenciais para a alfabetização

Conhecimento alfabético

Consciência

fonológica e fonêmica

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

BNCC

EF15LP02

EF15LP05

EF15LP06

EF15LP07

EF15LP11

EF15LP15

EF15LP16

EF35LP01

EF35LP03

EF35LP06

EF35LP07

EF35LP09

EF35LP14

EF35LP19

EF35LP24

Componentes essenciais para a alfabetização

Conhecimento alfabético

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
7
2 º bimestre
2
º trimestre

Relato de viagem

Identificação de adjetivos em textos

Concordância entre substantivos e adjetivos

Terminações -ÍSSIMO/-ÍSSIMA e -INHO/-INHA

Adjetivos e locuções adjetivas

Uso de MAS e MAIS

Produção de relato de viagem

Notícia

Características e estrutura da notícia

Uso de aspas

Terminações -ISAR e -IZAR

Sons representados pela letra X Tempos verbais

Diferenças entre notícia e reportagem

Produção de notícia

BNCC

EF15LP02

EF15LP03

EF15LP05

EF15LP06

EF15LP07

EF15LP11

EF15LP13

EF35LP07

EF35LP09

EF35LP16

EF04LP01

EF04LP06

EF04LP07

EF04LP08

EF04LP14

EF04LP16

Componentes essenciais para a alfabetização

Conhecimento alfabético

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

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8 2 º semestre 3 º bimestre
3 º trimestre

Mito grego

Elementos de coesão

Concordância nominal Uso de HÁ e A Uso de TRÁS e TRAZ

Produção de história inspirada em mitos gregos

Texto de divulgação científica

Concordância nominal

Tempos verbais

Terminações -ÃO e -AM

Letra H inicial

Interjeição

Práticas de ensino na sala de aula

EF35LP08

EF35LP13

EF35LP17

EF04LP01

EF04LP19

Componentes

essenciais para a alfabetização

Conhecimento alfabético

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

Para auxiliar o professor no planejamento do trabalho pedagógico, sugerimos, nesta seção, algumas estratégias e atitudes que podem ser incorporadas na rotina em sala de aula e que contribuem para alcançar os objetivos de aprendizagens pretendidos e para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos.

No começo do ano letivo, entre as estratégias que podem ser adotadas, estabelecer quais são os conteúdos a serem abordados ao longo de cada período – seja bimestral, trimestral ou semestral –, pois essa é uma forma de organizar o trabalho docente. Pode-se, também, fazer uma listagem desses conteúdos e entregá-la aos alunos, de modo a envolvê-los também nesse processo de organização e planejamento.

Ainda no começo do ano, é interessante investigar com os alunos os conteúdos aprendidos no ano anterior, resgatando o que recordam, quais foram os assuntos estudados,

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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
9
º bimestre
4
BNCC EF15LP01 EF15LP02 EF15LP05 EF15LP06 EF15LP07 EF15LP09 EF35LP01 EF35LP03 EF35LP04 EF35LP06

em quais deles tiveram mais facilidade ou dificuldade. Esse processo de retomada permitirá que os alunos façam associações das aprendizagens anteriores com os novos conteúdos. Alguns lembretes no início do período letivo podem ser úteis para engajar os alunos em suas práticas escolares: alertá-los da importância da entrega das atividades nos prazos determinados; estabelecer regras de convívio – enquanto um estiver falando, os outros ouvem com atenção –, assim como orientá-los sobre respeito à diversidade cultural, linguística, regional e étnica, por exemplo

Ao longo do ano letivo, é de fundamental importância motivar a prática da leitura oral para que os alunos desenvolvam sua autonomia leitora. Para isso, é possível criar ambientes propícios ao ato de ler, assim como organizar momentos de leitura individual e coletiva, de escolhas de livros, de pesquisas de novos gêneros e autores, entre outros estímulos. Essas atitudes podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à formação do leitor literário (EF15LP15 e EF35LP21).

No processo inicial de leitura, é importante instigar os alunos a formularem hipóteses e inferências sobre o texto que será lido (EF15LP02). Isso pode ser feito a partir da proposição de perguntas sobre o título ou da recuperação do contexto de produção e recepção do texto, por exemplo. Já no decorrer da leitura, é possível trabalhar a localização de informações explícitas e implícitas no texto (EF15LP03 e EF35LP04), além de possibilitar momentos para que os alunos reformulem as hipóteses levantadas no início da leitura, mostrando a eles que é natural que essas hipóteses sejam adequadas às novas informações encontradas no decorrer do texto

É importante ter em mente que as atividades não devem se encerrar com a conclusão da leitura. Pode-se solicitar aos alunos que comparem uma notícia lida a uma reportagem, por exemplo, destacando as semelhanças e diferenças existentes entre esses dois gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto dos textos (EF35LP16 e EF04LP14).

Para criar momentos de leitura coletiva, uma boa prática é a formação de rodas de leitura. O professor pode dar início à leitura, e, em seguida, cada aluno poderá contribuir fazendo comentários, pedindo esclarecimentos ou recuperando informações.

Na roda de leitura, ao propor a leitura de uma narrativa de aventura, por exemplo, é importante que o professor realize a primeira leitura, para que os alunos tenham a oportunidade de observar as pausas, a fluência e a pronúncia adequada das palavras. Esse momento de escuta é fundamental para que os alunos tenham um modelo e procurem se desenvolver para alcançar semelhante nível de fluência em leitura oral.

As atividades de leitura e a proposta de trabalhar com gêneros textuais permitirão aos alunos o contato com uma variedade textual que vai estimulá-los, aguçando a curiosidade, trazendo novas informações e possibilitando a reflexão sobre a multiplicidade de uso da leitura em seu cotidiano.

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Outras ideias de atividades complementares à leitura são: pesquisa de informações para a elaboração de textos de divulgação científica, identificação de rimas em um poema, produção de relato de viagem, entre outras. As atividades propostas podem ser armazenadas em uma pasta, no decorrer do ano. Assim, ao final daquele período, os alunos terão em mãos um portfólio com os trabalhos realizados, composto de produções escritas, desenhos, recortes de jornais ou revistas, entre outras possibilidades. Os conhecimentos linguísticos, por sua vez, como proposto nas habilidades EF04LP01, EF04LP06, EF04LP07 e EF04LP08, são mais bem apreendidos quando trabalhados de forma lúdica e contextualizada O desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para que os alunos consolidem o processo de alfabetização e avancem na apropriação de conhecimentos gramaticais e ortográficos

Quanto às habilidades de produção textual, alguns aspectos importantes para se ter em mente estão relacionados ao conhecimento que abrange a utilização adequada de sinais de pontuação, concordância verbal e nominal, recursos relacionados à coesão textual e organização do texto em parágrafos (EF35LP06, EF35LP07 e EF35LP09). Para a aquisição de tais conhecimentos, é preciso que sejam trabalhadas com frequência atividades para colocar em prática os aprendizados obtidos. Após a explicação das funções que exercem os pontos de interrogação, exclamação e os pontos-finais nas frases, por exemplo, o professor poderá entregar um trecho de texto sem pontuação e pedir aos alunos que o pontuem adequadamente.

Outra estratégia que pode ser destacada e que contribui para o desenvolvimento da produção de escrita dos alunos é o planejamento do texto que será produzido, levando em consideração sua finalidade e circulação (EF15LP05). Além disso, sugere-se incorporar nas práticas de sala de aula atividades que envolvem revisão de textos, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação (EF15LP06) e edição da versão final do texto (EF15LP07), a fim de permitir que os alunos incorporem essas técnicas no momento de produção textual, levando a resultados mais satisfatórios.

Avaliação

Fundamental para a consolidação das aprendizagens, a avaliação é um processo que permite ao professor, a partir de instrumentos variados, analisar e diagnosticar a progressão dos alunos e suas relações com as estratégias didáticas adotadas. Além disso, o processo de avaliação também é fundamental no próprio planejamento pedagógico, pois, após definir os objetivos de aprendizagem, o professor pode fazer uma avaliação diagnóstica inicial de seus alunos para conhecê-los e, assim, organizar e adaptar suas práticas de modo a alcançar os objetivos pretendidos.

Além da avaliação diagnóstica, é importante adotar a prática de avaliar continuadamente, ou seja, de promover avaliações formativas, de modo a mensurar as aprendizagens dos alunos no dia a dia Essa estratégia permite acompanhar o

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desenvolvimento da turma, rever e redefinir a prática docente, caso não sejam alcançados os resultados esperados nessas avaliações. Esse acompanhamento aprofundado dos alunos permite conduzir o processo de ensino-aprendizagem de maneira mais efetiva.

Por fim, é necessário realizar, ao final de determinados períodos, avaliações para verificar os resultados obtidos no processo. As avaliações de resultado não descrevem e mensuram apenas os resultados do processo de ensino-aprendizagem, mas também da gestão e da formação dos professores.

O que avaliar?

Em Língua Portuguesa, sugerimos que a avaliação tenha como parâmetros os objetos de conhecimento específicos de cada ano e as respectivas habilidades, de acordo com os eixos de ensino no componente curricular: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica.

É fundamental partir de diagnósticos dos conhecimentos prévios dos alunos. Em cada ano, é possível elaborar instrumentos para levantar dados sobre os diferentes aspectos do estudo da língua, da ortografia à produção de textos orais e escritos, da gramática à leitura, e organizar esses dados de modo a mapear o avanço dos alunos e propiciar a possibilidade de planejar intervenções.

Quanto à avaliação da prática do eixo oralidade, por exemplo, é importante realizar um trabalho visando avaliar os aspectos envolvidos no desenvolvimento da linguagem oral: oralização do texto escrito, variação linguística e relações entre fala e escrita e produção e compreensão de gêneros orais. Isso pode ser feito por meio de atividades que vinculem o uso de língua oral a situações didáticas significativas para os alunos, nas quais é possível desenvolver características próprias das práticas de compreensão e produção de textos orais associadas ao contexto e a aspectos não linguísticos, que envolvem entonação, dicção, ritmo, gesto e postura.

Em relação à leitura, é possível analisar a autonomia dos alunos para ler e compreender textos de gêneros diversos, por meio da identificação de características desses gêneros, da associação com outros textos, da localização de informações, da inferência local e global e do posicionamento diante do que foi lido. É importante reconhecer que existem diferentes maneiras para avaliar a leitura; portanto, é fundamental ter em mente o que se pretende avaliar.

Já a avaliação dos aspectos relacionados à produção textual pode ajudar a mensurar em que medida os alunos compreenderam o contexto de produção, os conhecimentos que possuem sobre o gênero, o assunto sugerido, entre outros tópicos Para tanto, antes de avaliar a produção dos alunos, é necessário deixar explícito: qual gênero eles vão produzir? Qual é o objetivo do texto? Para quem vão produzir? Onde esse texto circulará? A falta de compreensão desses elementos pode impedir ou dificultar a produção escrita dos alunos.

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Seguir as normas gramaticais e a escrita ortográfica também é necessário para a produção textual, mas é importante analisar se os alunos conseguiram estabelecer uma unidade de sentido em suas produções.

Por fim, a avaliação do eixo da análise linguística/semiótica pode ser feita em atividades que explorem contextos significativos dos usos da língua. Assim, os alunos são incentivados a conhecer, a refletir e a dominar o sistema de escrita, a observância às regras ortográficas, a paragrafação, o emprego da pontuação, da concordância verbal e nominal e a utilização de elementos de coesão, além de outros aspectos metalinguísticos. Entre as atividades que visam à sistematização dos aspectos gramaticais propostos, sugerimos, por exemplo, as pesquisas motivadas, a elaboração de tabelas, o ditado, a correção de palavras entre colegas e a elaboração de jogos coletivos.

Para saber mais

• DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.). Gêneros textuais e ensino. São Paulo: Parábola, 2010.

O falar e o escrever, nas mais variadas situações, produzem algum gênero textual. O livro desenvolve a habilidade de produção desses gêneros por meio de análise, treino e ampliação.

• KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

As autoras propõem estabelecer uma relação entre as teorias sobre texto e escrita e as práticas de ensino, mostrando que a escrita também requer conhecimentos da língua.

• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

O livro traz o resultado de uma pesquisa realizada por Solé sobre a compreensão do processo da leitura por meio de estratégias que permitam interpretar e compreender os textos escritos.

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Sequências didáticas

Sequência didática 1 • Narrativa de aventura

Nesta sequência didática, será abordada a narrativa de aventura. Os alunos trabalharão a compreensão de textos por meio da leitura de um fragmento da narrativa de aventura O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Também estudarão a formação de algumas palavras, os adjetivos e sua contribuição na construção da caracterização de personagens, além de produzirem uma narrativa de aventura

Objetivos de aprendizagem

• Compreender o texto com base em inferências sobre o tema e em levantamento de hipóteses na pré-leitura, leitura e pós-leitura.

• Reconhecer características da narrativa de aventura.

• Produzir uma narrativa de aventura.

• Reler e revisar a narrativa de aventura de acordo com as características do gênero.

• Identificar sufixos na formação de adjetivos e substantivos

• Aplicar conhecimentos linguísticos na formação de palavras.

• Apresentar/publicar narrativa de aventura

Plano de aulas

Aulas 1 e 2: Ler e interpretar trechos de O pequeno príncipe

Aula 3: Estudar adjetivos terminados com -OSO, -OSA

Aula 4: Estudar adjetivos terminados com -EZ, -EZA, -ÊS, -ESA

Aula 5: Destacar e sistematizar características das narrativas de aventura.

Aula 6: Produzir uma narrativa de aventura.

Aula 7: Revisar as narrativas produzidas.

Aula 8: Publicar as narrativas de aventura.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica e produção de escrita

Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3

Habilidades: EF15LP02, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP18, EF35LP25, EF35LP26, EF35LP29 e EF04LP08

Materiais necessários: Cópia do trecho de O pequeno príncipe e das perguntas elaboradas sobre ele, folhas de papel sulfite, folhas pautadas, canetinhas, lápis de cor, cola e revistas para recorte

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Aula 1

Para iniciar a aula, organizar os alunos em duplas. Em seguida, explicar-lhes que vão ler o fragmento de um livro bastante conhecido. Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, perguntando se sabem o que é uma narrativa ficcional. Explicar a eles que o narrador relata as aventuras vividas pelas personagens da história; a diferença entre o narrador-personagem e o observador é que o primeiro participa dos acontecimentos narrados

Após essa breve explicação, perguntar se conhecem alguma narrativa de aventura e pedir que falem um pouco sobre ela. É possível que se lembrem de histórias que ouviram, leram ou a que assistiram em peças de teatro, filmes e séries. Sugere-se anotar na lousa os títulos dos filmes e dos livros mencionados pelos alunos e, depois, perguntar-lhes o que essas histórias têm em comum, levando-os a perceber as partes que esse tipo de narrativa geralmente apresenta: situação inicial; conflito/problema a ser solucionado; momento de maior tensão (clímax); resolução do conflito/desfecho e finalização. Estabelecer um tempo de 10 a 15 minutos para essa etapa da atividade.

Depois, explicar aos alunos que eles lerão um trecho da obra O pequeno príncipe e perguntar-lhes se conhecem essa história. Ouvir quais são as hipóteses levantadas sobre o texto e anotá-las na lousa para verificar se, após a leitura efetiva, elas se confirmam ou não. Em seguida, pedir aos alunos que reflitam sobre o título da narrativa: a leitura dele é suficiente para sabermos o real conteúdo da história?

Distribuir para cada aluno uma cópia do texto que consta a seguir e, em voz alta, fazer a primeira leitura do trecho da história. Contextualizar as passagens que se seguem, explicando que o piloto do avião é um narrador-personagem, pois ele participa da história. No início do trecho, o narrador explica que teve de fazer um pouso forçado no deserto do Saara e foi surpreendido por um menino, a quem chamou de pequeno príncipe, que lhe pediu o desenho de uma ovelha Na sequência, há uma passagem em que o pequeno príncipe encontra um jardim cheio de rosas e uma raposa, seguida por uma conversa entre ele e o aviador, enquanto caminham pelo deserto à procura de água.

Durante essa leitura, fazer pausas mais longas nas partes que confirmam ou desconstroem as hipóteses elaboradas pelos alunos na etapa de pré-leitura, dando-lhes tempo para refletir sobre elas e, caso necessário, reformulá-las. Em seguida, propor aos alunos que releiam o texto em duplas. Esse trabalho envolve a compreensão de texto e as etapas do processo de leitura – antecipação, inferência e verificação de aspectos do texto.

O pequeno príncipe

Meu avião cai no deserto do Saara. Estou sozinho e meu avião não voa mais. Preciso consertá-lo. Estou a uma distância de duzentos quilômetros de qualquer povoado, e tenho água apenas para oito dias.

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Na primeira noite, eu estou indo dormir, quando ouço uma voz. Por favor, me desenhe uma ovelha?

O quê?

Desenhe-me uma ovelha! Abro os olhos. É um pequeno príncipe.

[...]

O pequeno príncipe caminha pelo deserto. Encontra um jardim. Olá! dizem as rosas. São da mesma espécie que a sua flor.

O que vocês são? pergunta ele.

Somos rosas.

O pequeno príncipe fica triste: sua flor não é especial. Há cinco mil rosas em um jardim.

Minha flor não é especial. Eu tenho uma rosa e três vulcões. Eu não sou um príncipe importante. ele se senta e chora. Então, avista uma raposa.

Olá. Você é muito bonita! O que você é?

Sou uma raposa.

Venha brincar comigo, estou triste.

Não posso diz a raposa. Sou um animal selvagem. Mas se me der um tempo, podemos ser amigos.

Entendo. Eu tenho uma flor, e dedico meu tempo a ela. Somos amigos.

Isso diz a raposa. Você dedica seu tempo à flor, e a flor é importante para você. Ela é especial.

Então a raposa diz:

Não conseguimos ver as coisas que importam; nós as sentimos com o coração. Os adultos não entendem isso.

Eu ouço todas as histórias do pequeno príncipe. Mas já estou no meu oitavo dia no deserto.

Não temos água! eu digo.

Vamos procurar um poço! diz o pequeno príncipe.

Eu olho para o deserto. Não há nada, apenas areia. Caminhamos pela areia.

O deserto é bonito diz o pequeno príncipe.

É, sim.

Os desertos são bonitos porque neles sempre há um poço. Caminhamos a noite toda. O pequeno príncipe se cansa e eu o carrego. E, de manhã, encontramos um poço. Bebemos água.

Não se esqueça da focinheira para a minha ovelha! diz o pequeno príncipe.

Eu desenho a focinheira.

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Após a leitura, questionar os alunos se, na opinião deles, é possível considerar O pequeno príncipe uma narrativa de aventura.

No final da aula, contar aos alunos um resumo do enredo do livro, a fim de explicar-lhes por que essa história pode ser considerada uma narrativa de aventura. Trata-se de uma obra que conta, de maneira ficcional, a história de um aviador que se perdeu em um deserto, onde encontrou um menino que dizia viver em um pequeno asteroide (chamado de B0612) e cuidar de uma rosa como se fosse seu bem mais precioso. Uma das histórias contadas por esse menino, chamado pelo aviador de pequeno príncipe, é essa que os alunos acabaram de ler, na qual ele relata como conheceu a raposa, após descobrir um campo cheio de rosas. A história do livro traz a reflexão sobre o modo como, ao nos tornarmos adultos, ficamos presos às nossas preocupações do dia a dia e abandonamos a criança que um dia fomos.

Aula 2

Para iniciar a aula, organizar novamente os alunos em duplas e retomar oralmente as características da narrativa de aventura. Para esse momento, reservar de 10 a 15 minutos da aula.

Em seguida, realizar mais uma vez a leitura do trecho de O pequeno príncipe Pode-se fazer uma leitura compartilhada em que cada aluno representa uma das personagens. Após a leitura, pedir aos alunos que respondam às perguntas a respeito desse texto. Eles poderão escrever no caderno ou na própria folha recebida, mesmo que as respostas tenham sido elaboradas em conjunto. Estipular um tempo de 30 minutos para a realização dessa etapa da atividade.

1. Onde se passa a história?

No deserto.

2. Quem são as personagens que aparecem nesse trecho da história?

O pequeno príncipe, a raposa e o aviador (que é narrador-personagem).

3. Por que a raposa não podia brincar com o príncipe?

Porque ela é um animal selvagem e seria preciso um tempo para que eles se tornassem amigos e, assim, pudessem brincar. Retomar que os animais selvagens, em geral, não são amistosos com outras espécies

4. Por que a raposa acha que a flor é importante para o pequeno príncipe?

Porque ele dedica um tempo à flor, então ela deve ser especial para ele.

5. Para o príncipe, por que a flor era especial?

Porque eles eram amigos.

6. O que, na percepção da raposa, os adultos não entendem?

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Eles não entendem sobre sentir as coisas com o coração. Ela acha que as coisas importantes não são aquelas que vemos com os olhos, e sim as que sentimos com o coração.

7. Você concorda com a raposa quando ela diz que não conseguimos ver o que realmente importa, mas o sentimos com o coração?

Resposta pessoal. Observar a maneira como os alunos justificam a resposta para verificar se a argumentação tem coerência.

8. Enquanto caminha com o aviador pelo deserto à procura de água, o pequeno príncipe diz que o deserto é bonito. O que o faz pensar assim?

Porque neles sempre há um poço de água.

9. Por quanto tempo o príncipe caminhou com o aviador à procura de água?

A noite toda.

10. O que o aviador não poderia se esquecer de fazer?

De desenhar a focinheira para a ovelha.

11. O que você achou do trecho da história que leu?

Resposta pessoal. Observar a maneira como os alunos justificam a resposta e verificar se os argumentos apresentados têm coerência.

12. Você tem um amigo especial, assim como a flor é especial para o pequeno príncipe?

Resposta pessoal.

Para finalizar a atividade, perguntar aos alunos quais elementos de uma narrativa de aventura eles conseguiram identificar ao ler esse trecho da história. Espera-se que eles falem das personagens e de algumas de suas características (por exemplo, o fato de elas serem fictícias), do tempo e do local em que acontece a história, das situações e conflitos vividos pelas personagens (como os questionamentos sobre a amizade, a falta de água no deserto, o desenho da focinheira para a ovelha) e do enredo. Escrever essas características na lousa e pedir aos alunos que as copiem no caderno para terem acesso fácil a essas informações quando precisarem consultá-las.

Nos últimos minutos da aula, sugere-se corrigir oralmente as questões de interpretação de texto com os alunos, pedindo a eles que compartilhem suas respostas com os colegas.

Caso algum aluno ou dupla apresente dificuldade na compreensão do texto, reler o trecho no qual eles podem encontrar a resposta para a dúvida apontada e orientá-los a localizar a informação que responde corretamente à pergunta. Se constatar que outras duplas apresentam a mesma dificuldade, interromper a atividade para que releiam o trecho em conjunto. Pausadamente, retomar o sentido do texto, fazendo aos alunos perguntas pontuais para que, ao fim desse processo, eles consigam formular as respostas.

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Avaliação

Tanto as atividades de pré-leitura, de levantamento de hipóteses, de leitura efetiva e de compreensão do texto como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma devem ser avaliados. Para auxiliar nessa tarefa, sugere-se fazer essa verificação por intermédio das seguintes questões:

Nome do(a) aluno(a): ____________________________________

1. Participou das discussões e do trabalho em dupla de maneira ativa e com desenvoltura? ( ) Sim. ( ) Não.

2. Inferiu o tema/assunto de modo a entender o texto de modo geral? ( ) Sim. ( ) Não.

3. Inferiu informações necessárias para acompanhar e entender a leitura? ( ) Sim. ( ) Não.

4. Levantou hipóteses tanto na pré-leitura quanto na leitura e na pós-leitura que o(a) levassem à compreensão do texto? ( ) Sim. ( ) Não.

5. Conseguiu identificar algumas características da narrativa de aventura com base no trecho lido? ( ) Sim. ( ) Não.

Aula 3

Nesta aula, os alunos vão aprender sobre os adjetivos que terminam em -OSO, -OSA Relembrar com eles brevemente o conceito de adjetivo – palavras que caracterizam os substantivos. Não é necessário se ater ao conceito nesse momento, e sim ao processo de formação de palavras

Após os alunos concluírem as atividades, fazer a correção coletivamente.

Sistematizar a formação de adjetivos a partir da adição das terminações -OSO, -OSA aos substantivos. Para isso, sugere-se escrever na lousa as informações do quadro a seguir.

Substantivos terminados com: Adjetivos formados com as terminações -OSO, -OSA Exemplos

-R acrescenta-se -OSO, -OSA

-E retira-se -E e acrescenta-se -OSO, -OSA

-O retira-se -O e acrescenta-se -OSO, -OSA

-DADE retira-se -ADE e acrescenta-se -OSO, -OSA

-A retira-se -A e acrescenta-se -OSO, -OSA

-ÇÃO retira-se -ÇÃO e acrescentam-se -CI- e -OSO/-OSA

PODER + -OSO = PODEROSO

CHARME – -E + -OSO = CHARMOSO

MISTÉRIO – -O + -OSA =

MISTERIOSA

BONDADE – -ADE + -OSA = BONDOSA

FAMA – -A + -OSA = FAMOSA

ATENÇÃO – -ÇÃO + -CI + -OSO = ATENCIOSO

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Após a observação do quadro, propor aos alunos que trabalhem com algumas palavras do texto para caracterizar o aviador, por exemplo.

Sugerir que transformem as seguintes palavras em adjetivos: ATENÇÃO e BONDADE (ATENCIOSO e BONDOSO). Perguntar se esses adjetivos poderiam caracterizar o aviador. Propor que pensem em outros adjetivos terminados com -OSO para caracterizar o aviador e o menino, explorando a necessidade de uso dos adjetivos nas narrativas de aventura e quanto auxiliam na descrição das personagens e dos lugares.

Propor que escrevam adjetivos para descrever como eram o lugar onde o aviador caiu, a raposa e a flor.

Aula 4

Nesta aula, será proposto aos alunos um jogo no qual eles terão de escrever palavras que terminam com os sufixos -EZ, -EZA, -ÊS e -ESA. Para introduzir esse assunto, iniciar a aula pedindo-lhes que formem duplas, a fim de analisar outras terminações utilizadas para formar palavras. Em seguida, registrar na lousa o esquema a seguir

campo camponesa

triste tristeza

Perguntar aos alunos que diferença eles notam na composição dessas palavras. Depois, contar a eles que alguns adjetivos são formados a partir da adição das terminações -ÊS, -ESA aos substantivos, como acontece com a palavra CAMPONESA, e que alguns substantivos são formados a partir da adição das terminações -EZ, -EZA aos adjetivos, como acontece em TRISTEZA

Em seguida, pedir que relembrem palavras derivadas que terminam em -EZ, -EZA. Os alunos deverão criar uma lista com essas palavras e com aquelas que deram origem a elas, como na sugestão a seguir.

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pálido palidez certo certeza belo beleza sensato sensatez

Estipular um tempo de 10 minutos para essa atividade. Terminado o tempo, pedir aos alunos que compartilhem as palavras que encontraram, escrevê-las na lousa e solicitar-lhes que as copiem no caderno, com o objetivo de fixarem a grafia delas.

Atenção: essa lista não deverá ser usada durante o jogo; o caderno precisará ficar fechado, para que os alunos se valham apenas das palavras de que se lembrarem e que não entraram na lista.

Confeccionar cartões com as terminações -EZ, -EZA, -ÊS, -ESA, como os sugeridos a seguir, e colocá-los em um saco que permita embaralhá-los para fazer sorteio

Propor aos alunos, então, um jogo com sufixos. Organizá-los em três grandes equipes e definir o grupo que vai começar. Um membro de uma das equipes oponentes vai sortear o cartão para a equipe da vez, que terá 30 segundos para escrever uma palavra com a terminação sorteada. Ao final do tempo, verificar se a equipe grafou corretamente a palavra. Se sim, ganhará 3 pontos e o direito de jogar novamente. Caso não acerte a grafia da palavra, não ganha ponto e passa a vez. Vence a equipe que tiver o maior número de pontos. Para evitar que as palavras se repitam, à medida que elas forem lembradas pelas equipes, escrevê-las na lousa com a grafia correta. Combinar com a turma quantas rodadas o jogo terá. Ao final, as palavras listadas também poderão ser copiadas no caderno.

Também pode ser feita outra atividade para avaliar a aquisição do conhecimento pelos alunos, como a sugerida a seguir.

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-EZ -EZA -ÊS -ESA

1. Em duplas, procurem em revistas e jornais palavras terminadas com -EZ, -EZA, -ÊS, -ESA, e recortem-nas.

2. Depois, organizem e colem essas palavras no local apropriado do quadro abaixo.

Palavras formadas pelos sufixos

Avaliação

Para encerrar, fazer uma atividade de autoavaliação, perguntando aos alunos o que eles aprenderam nesta aula, como foi o desempenho deles no jogo, de qual atividade gostaram e o que mudariam em uma próxima vez.

As atividades de leitura, de compreensão do texto e de trabalho em equipe devem ser verificadas Com essa finalidade, sugere-se avaliar os alunos com base nas seguintes questões:

Nome do(a) aluno(a): ___________________________________________________________________

1. Compreendeu o texto de maneira global?

2. Conseguiu reconhecer e escrever palavras derivadas utilizando as terminações -EZ, -EZA, -ÊS, -ESA?

3. Conseguiu interagir com o grupo tanto nas discussões quanto no trabalho em duplas e no jogo?

Aula 5

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

Para iniciar a aula, perguntar aos alunos quais são as principais características da narrativa de aventura. Ajudá-los a relembrar esses elementos, fazendo algumas perguntas direcionadas e citando exemplos.

Chamar a atenção para a importância dos marcadores temporais nas narrativas. Apresentar alguns trechos de narrativas de aventura e propor que analisem, em duplas, os marcadores temporais, ou seja, palavras e/ou expressões que indicam tempo: quando ocorre

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-EZ -EZA -ÊS -ESA

determinada situação; quanto tempo decorre até que seja apresentada uma nova circunstância.

Comentar que as personagens e suas atitudes são elementos essenciais para o desenvolvimento da história. Explicar que geralmente há personagens principais e secundárias em uma narrativa Relembrar a importância de adjetivos para a caracterização do espaço e das personagens.

Em seguida, perguntar aos alunos o que é necessário para compor uma narrativa de aventura. Deixá-los comentar alguns desses elementos. Escrever as respostas na lousa e completar com outras características que julgar pertinentes para que eles possam desenvolver a atividade proposta. A ideia é que, ao final, os alunos tenham um roteiro como o sugerido a seguir

• Tempo: quando acontece e quanto tempo duram as ações descritas na narrativa.

• Espaço: onde acontece ou se passa a narrativa.

• Personagens principais e secundárias: quem está envolvido na história.

• Enredo: os acontecimentos da história, incluindo a apresentação da situação inicial (personagens, tempo e espaço), conflito (adversidades/problemas a serem resolvidos), clímax (quando o conflito chega ao ponto máximo), desfecho (solução do conflito) e finalização (volta do equilíbrio com a solução do conflito, mostrando como ficaram as personagens depois de tudo resolvido).

• Narrador: quem conta a história (pode ser em 1ª ou 3ª pessoa).

Avaliação

Ao final da discussão, fazer a leitura de uma narrativa de aventura e pedir aos alunos que preencham o quadro a seguir, que consiste em uma autoavaliação após a leitura

1. Identifiquei o espaço onde ocorre a narrativa?

2. Identifiquei as personagens da narrativa?

3 Identifiquei a situação inicial?

4. Observei o conflito da narrativa?

5. Identifiquei o clímax da narrativa?

6 Identifiquei o desfecho?

7. Reconheci a finalização?

8. Identifiquei o narrador?

Não.

Não.

Não.

) Sim. ( ) Não.

) Sim. ( ) Não.

Sim. ( ) Não.

Sim. ( ) Não.

Sim. ( ) Não.

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) Sim. ( )
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Aula 6

Nesta aula, propor aos alunos que escrevam uma narrativa de aventura. Para isso, pedir-lhes que formem duplas. Após as escolhas das duplas, distribuir aos alunos uma folha pautada que servirá para escreverem as ideias iniciais a respeito da história que vão produzir. Para ajudá-los, anotar em uma parte da lousa algumas perguntas que poderão servir de roteiro, como as sugeridas a seguir.

• Onde a história vai se passar? Por exemplo: no espaço, na cidade, na floresta ou no mar?

• Quais perigos esses lugares podem apresentar? Tempestades? Ventos? Seca? Ataques de animais? Falta de alimento ou abrigo?

• Quando acontece a história?

• Qual personagem será a protagonista? Qual é a idade dela? Como essa personagem é?

• Qual é o principal desafio enfrentado pela protagonista?

• Como o conflito será resolvido?

• Como será o final da aventura?

Durante esse tempo, circular entre as duplas e ajudá-las em eventuais dificuldades Quando terminarem, distribuir outra folha e solicitar a cada dupla que comece a desenvolver seu texto com base nas ideias previamente anotadas. Para essa produção, estipular 40 minutos.

Lembrar os alunos de que, para a produção do texto, deverão prestar atenção nos sinais de pontuação, nos marcadores de tempo que dão sequência à história, nos tempos verbais no pretérito e nos adjetivos que caracterizam as personagens e os espaços da narrativa

Ao término da escrita, recolher todas as produções, pois serão retomadas na aula seguinte.

Para concluir a aula, pedir a cada dupla que compartilhe com os demais colegas como foi esse processo de criação, quais foram as dificuldades, as facilidades encontradas e como eles resolveram em conjunto as questões que surgiram ao longo da produção.

Caso alguns alunos ou duplas apresentem dificuldade na escrita do texto, auxiliá-los em cada passo da construção textual. Se constatar que as mesmas dificuldades foram relatadas por outras duplas, interromper a atividade para que todos refaçam a escrita passo a passo.

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Aula 7

Iniciar a aula explicando aos alunos que vão reler os textos produzidos por eles para verificar se é necessário algum ajuste. Para ajudar na identificação de algum problema, explicar que o texto deles também será lido e revisado por outra dupla. Para isso, comentar que todos devem respeitar as ideias e o texto dos colegas e apontar aspectos que podem ser melhorados. Com isso, as duplas vão escrever a versão final dos textos.

Antes de as duplas trocarem os textos, combinar quais serão os critérios de revisão Para auxiliá-las, propor um roteiro, como o sugerido a seguir, que poderá ser distribuído às duplas. Combinar como poderão fazer sugestões aos colegas, por exemplo, usar asteriscos e numerá-los para fazer as anotações no final da folha; assim, os colegas poderão ler os comentários e fazer as adequações durante a edição do texto. Para essa atividade, estipular aproximadamente 20 minutos.

Nomes dos(as) autores(as) da história: ____________________________________

1. Há título?

2. Há uma personagem principal, ou seja, a protagonista?

3. As características da protagonista são descritas na narrativa?

4. A protagonista é também quem narra a história?

5. A protagonista enfrenta desafios?

6. O cenário foi definido? Está descrito para o leitor?

7. Há uma sequência lógica para os acontecimentos?

8. A sequência narrativa apresenta situação inicial, conflito, clímax, desfecho e finalização?

9. Há marcadores temporais (datas, expressões que indicam passagem do tempo)?

10. O leitor consegue perceber quanto tempo durou a aventura?

11. Os verbos, em sua maioria, estão no passado?

12. A história gera expectativa no leitor? Desperta curiosidade?

13. O texto está organizado em parágrafos?

14. Foram utilizados travessões e dois-pontos para marcar os diálogos?

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

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) Sim. ( ) Não.

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Após o término dessa atividade, pedir às duplas que destroquem os textos, entregando-os aos respectivos autores. Orientar as duplas a relerem o texto e analisarem as sugestões feitas, seguindo as observações pontuadas pelos colegas, as quais podem ser ou não aceitas. Depois, as duplas devem ler o texto mais uma vez, para verificar se as características principais do gênero estão presentes e se foram empregadas pontuação e ortografia adequadas, bem como se organizaram o texto em parágrafos.

Distribuir folhas avulsas e pedir às duplas que escrevam a versão final do texto, editando-o para incorporar as sugestões de melhoria

Para concluir a aula, retomar com os alunos as características principais desse gênero de texto e perguntar-lhes como foram os processos de criação e de revisão do texto dos colegas.

Avaliação

As atividades de escolha da narrativa, leitura, compreensão do texto, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma devem ser avaliados no dia a dia. Para isso, sugere-se propor as seguintes questões aos alunos, que podem refletir o aprendizado deles:

• Os alunos reconhecem as características da narrativa de aventura?

• Planejam o texto considerando a proposta de escrita?

• Releem e revisam o texto com ajuda do professor e dos colegas e colaboram para aprimorar o texto dos colegas?

Comentar que na aula seguinte eles vão apresentar/publicar a narrativa, tornando-a acessível a outras turmas, e pedir que tragam sugestões a respeito. Combinar previamente que as duplas poderão fazer uma leitura da narrativa para os colegas da sala de aula

Aula 8

Propor uma conversa para decidir como será a publicação da narrativa, a fim de que as outras turmas conheçam o trabalho das duplas.

Distribuir as narrativas para que todos leiam e observem as considerações feitas pelo professor. Combinar momentos de ensaio da leitura para apresentação das narrativas à turma. Circular pela sala de aula para ouvir a leitura de cada dupla e observar se conseguem ler com expressividade.

Organizar as apresentações da leitura e organizar a sala de aula de maneira que todos possam sentar-se em círculo para ver e ouvir as apresentações das narrativas. Aproveitar o momento para observar em quanto tempo fazem a leitura e verificar se houve progresso na fluência em leitura oral.

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Ao final de todas as apresentações, estabelecer um momento para comentarem suas impressões a respeito das histórias que ouviram.

Propor que façam cartazes para publicar as narrativas e compartilhá-las com as outras turmas da escola. Disponibilizar revistas para recorte e materiais de desenho para complementarem as narrativas com ilustrações e colagens. Elaborar etiquetas com os nomes dos autores das narrativas. Combinar com a direção da escola qual será o local da exposição.

Se houver possibilidade, podem-se publicar os textos com as imagens nas redes sociais e/ou blogda escola.

Sugestão

• KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

As autoras propõem estabelecer uma relação entre as teorias sobre texto e escrita e as práticas de ensino, mostrando que a escrita também requer conhecimentos da língua.

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Sequência didática 2 • Poema

Nesta sequência didática, serão abordados o estudo de rimas e outros elementos estruturais do gênero poema, com base na leitura e na escuta de poemas. Também serão trabalhados os conceitos de comparação, metáfora e aliteração. Além disso, fazem parte das atividades propostas nesta sequência a abordagem de sinônimos e antônimos, o uso do dicionário, assim como a leitura e escrita de palavras com G e J.

Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer as características do gênero textual poema.

• Ler e compreender poemas.

• Compreender a sonoridade das palavras, por meio do uso de rimas.

• Compreender a dinâmica das combinações sonoras entre vocábulos, apropriar-se delas e reproduzi-las.

• Manusear e consultar o dicionário.

• Escrever palavras com G e J.

• Produzir um poema.

Plano de aulas

Aula 1: Usar palavras para caracterizar uma casa e criação de frases

Aula 2: Escutar poema musicado

Aula 3: Introduzir a estrutura do gênero textual poema.

Aula 4: Interpretar poemas e reconhecer a estrutura.

Aula 5: Usar o dicionário

Aula 6: Estudar palavras com G e J.

Aula 7: Aprender sinônimos e antônimos.

Aula 8: Escrever poema.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.

Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3 e 9

Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP12, EF35LP23, EF35LP27, EF35LP28, EF35LP31, EF04LP01 e EF04LP03

Materiais necessários: Cópias dos poemas "Bombom é um doce" e "Quando as crianças brincam", de Fernando Pessoa, folhas de papel sulfite, folhas pautadas, imagens de casas previamente selecionadas e livros de poemas.

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Aula 1

Em um primeiro momento, organizar os alunos em duplas e entregar-lhes imagens previamente selecionadas contendo diferentes casas. Depois, estimulá-los a observar com atenção cada imagem e explorar ao máximo os elementos que a constituem, propondo dois questionamentos iniciais: o que está representado na imagem? Que palavras podemos usar para caracterizar os elementos representados nela?

Aproveitar para retomar o conceito de adjetivo apenas mostrando aos alunos que, em nossa língua, algumas palavras são usadas para caracterizar e/ou especificar objetos, lugares e pessoas. Salientar a importância dessas palavras em nos auxiliarem a detalhar e descrever aquilo que queremos, enriquecendo as nossas produções escritas e orais.

Compartilhar algumas das respostas dos alunos junto à imagem para que os colegas também possam formar frases com base nelas.

Selecionar uma das imagens e pedir a cada um que escreva duas palavras diferentes para caracterizar o que vê. Depois, solicitar a criação de duas frases empregando essas mesmas palavras.

Explicar aos alunos que a proposta dessas atividades é justamente praticar o uso de palavras que caracterizam e especificam seres ou objetos, e que isso vai ajudá-los a se expressarem melhor tanto na escrita como na fala. Circular pela sala de aula para acompanhar a produção dos alunos e resolver eventuais dúvidas.

Ao concluírem a atividade, pedir que observem a ilustração novamente e imaginem: de quem é a casa? Quantas pessoas moram nela? Em que lugar ela fica? Há animais vivendo na casa ou ao seu redor? Em seguida, orientá-los a produzir um texto curto descrevendo esses aspectos. Reservar cerca de 15 minutos para esse momento.

Convidar os alunos a compartilharem oralmente os textos com os colegas. Guardar as produções para retomar na próxima aula.

Aula 2

Retomar as produções que as duplas fizeram sobre as imagens das casas e comentar que vão ouvir um poema musicado.

Com a ajuda de um projetor de imagens ou de uma caixa de som, apresentar aos alunos o vídeo indicado a seguir, com o poema musicado "A casa", de Vinicius de Moraes. Repetir a apresentação até que eles percebam a melodia e o ritmo e possam cantar juntos. Aproveitar para perguntar quem já conhecia a canção e quando costumava ouvi-la.

• MORAES, Vinicius de A casa Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: ChicoViniciusVEVO.

Interpretação de Boca Livre. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Wmj2COW0veI. Acesso em: 13 dez. 2021.

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Explicar que esse texto foi escrito originalmente como um poema pelo autor Vinicius de Moraes e que, posteriormente, ele e o cantor Toquinho o transformaram em canção. Após a reprodução do vídeo, perguntar aos alunos se fariam outras ilustrações para acompanhar a música.

Escrever o poema em um papel kraftou cartolina e propor que ilustrem cada um dos versos com desenhos ou imagens de revistas. Expor a letra com as ilustrações no mural da sala de aula

Após o trabalho com a audição, escrita e ilustração dos versos, conversar sobre a música, perguntando se eles conseguem identificar alguma rima. Aproveitar para verificar se lembram o que são rimas e registrar na lousa as respostas dadas, incluindo os eventuais exemplos citados. Depois, partindo do que eles responderem, comentar que as rimas consistem em uma repetição de sons similares ou exatamente iguais no final de palavras, como entre PANELA e CANELA, BANANA e SEMANA, ISABELA e GABRIELA, MONIQUE e CAÍQUE etc.

Separá-los em grupos de quatro alunos e pedir que conversem sobre as perguntas a seguir e as respondam individualmente, no caderno. Você pode projetar a música mais vezes enquanto os alunos fazem a atividade, para que se lembrem das rimas, ou pedir que consultem o mural da sala de aula com a escrita e as ilustrações.

1. Existem rimas no poema musicado? Escreva aquelas de que se lembrar.

Sim, existem rimas. Elas ocorrem entre as palavras ENGRAÇADA e NADA, NÃO e CHÃO, REDE e PAREDE, PIPI e ALI, ESMERO e ZERO. Aproveitar o momento para destacar que algumas palavras têm som parecido, mas são escritas de maneiras diferentes, por exemplo: PAPEL e CHAPÉU; MASSA e TAÇA etc.

2. Agora, localize as palavras que rimam e pinte-as com a mesma cor:

ABACATE FALAR AMORA CHAPÉU

JOANA IRMÃO

Os alunos deverão pintar da mesma cor os seguintes pares de palavras: ABACATE e ALICATE; SORVETE e COLETE; DENTE e QUENTE; PINCEL e PAPEL; JOANA e SEMANA; RIO e FRIO; FALAR e CALAR; CALOR e SENHOR; TROFÉU e CHAPÉU; IRMÃO e AVIÃO; AGORA e AMORA; OLHO e MOLHO

Solicitar aos alunos que formem duplas para a realização de um trabalho que será enviado como tarefa de casa e que deverá ser entregue no prazo de duas semanas. Explicar que eles deverão buscar na biblioteca da escola um exemplo de poema ou de letra de música que contenha rimas. Devem copiá-lo(a) em uma folha de papel sulfite ou pautada e, depois,

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MOLHO
SORVETE PAPEL SENHOR
SEMANA
DENTE CALOR ALICATE
CALAR
PINCEL TROFÉU COLETE
FRIO
QUENTE RIO AGORA OLHO AVIÃO

marcar as rimas encontradas com lápis coloridos ou, então, com caneta marca-textos. Também devem anotar quem é o autor ou autora do poema e escrever de qual livro o retiraram. Estipular a data de entrega.

A sugestão de trabalho a ser feito após o retorno dessa atividade de pesquisa está descrita na Aula 5.

Aula 3

Para iniciar a aula, organizar a turma em semicírculo e propor aos alunos uma conversa informal, partindo de questões como:

• Quem sabe o que é poema?

• O que o poema tem de diferente dos outros textos que você conhece?

• Será que o poema pode contar uma história?

• Quem conhece um autor que escreveu ou escreve poemas?

• Do que mais gostam ao ler poemas? Por quê?

Espera-se que os alunos respondam que o poema é composto de versos (cada linha do poema) e estrofes (conjunto de versos), que pode conter rimas e contar uma história. Também existem poemas que são escritos de modo poético, construindo imagens diferentes daquelas que estamos acostumados a ler/ver. Caso os alunos não saibam o nome de nenhum poeta, é possível citar o exemplo de Fernando Pessoa, importante poeta português que escreveu sobre temas como a infância, a solidão e suas inquietações Contar-lhes que Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, em 1888 e faleceu em 1935. Para esse momento, estipular 15 minutos.

Em seguida, ressaltar que os recursos utilizados no discurso poético possibilitam expressar sentimentos e despertá-los nos leitores.

Distribuir cópias do poema "Bombom é um doce", de Fernando Pessoa, e das questões de interpretação de texto. Antes de propor a leitura à turma, explorar com os alunos o título do poema, perguntando-lhes sobre o que, na opinião deles, o texto vai tematizar. Incentive-os a levantar hipóteses que poderão ser confirmadas no decorrer da leitura. Em seguida, pedir aos alunos que realizem a leitura silenciosa e depois comentem o que leram, compartilhando impressões, sentimentos e dúvidas sobre ela. Para essa atividade, reservar um tempo de cerca de 10 minutos.

Leia o poema e responda às questões a seguir.

Bombom é um doce

Bombom é um doce Eu ouvi dizer

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Não que isso fosse

Bom de saber

O doce enfim Não é para mim...

1. Sobre o que o poema trata?

Sobre a descoberta de que o bombom é um doce.

2. A qual doce o eu lírico se refere?

Ao bombom.

3. Essa informação é importante para o eu lírico? Quais versos comprovam isso?

A informação não é importante; os versos que o comprovam são: "Não que isso fosse/Bom de saber"

4. Na sua opinião, o que significa "O doce enfim/Não é para mim "?

Resposta pessoal. Pode significar que o doce é um presente ou é de outra pessoa, por isso ele apenas ouve dizer que é um doce, e não vai comê-lo para comprovar.

5. Você tem um doce favorito? Qual?

Respostas pessoais

6. No poema, há algumas rimas. Quais?

Doce/fosse; dizer/saber; enfim/mim.

7. Você conhece outras palavras que rimam com SABER?

Resposta sugerida: parecer, conhecer, romper.

8. Quantos versos tem o poema?

Seis versos.

9. E quantas estrofes?

Uma estrofe.

10. Na sua opinião, o que significam as reticências no final do poema?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que as reticências indicam que o eu lírico está imaginando como seria o doce que ele não pode comer.

As perguntas são importantes para observar a compreensão do texto e verificar se os alunos conseguiram identificar as informações no poema.

Para finalizar a aula, rever com os alunos as características principais desse poema. Pedir-lhes que digam quais são e escrevê-las na lousa; se for necessário, complementar a

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PESSOA, Fernando Cartasdeamor. 1919.

lista com as que faltarem. Para organizar essas informações, sugere-se compor na lousa um quadro como o indicado a seguir. Estipular um tempo de 10 minutos para essa parte da atividade.

Poema: algumas características

Há quantos versos?

Quanto à estrutura

Há quantas estrofes?

Há rimas?

Há jogo de palavras?

Quanto à escolha das palavras e ao uso dos recursos poéticos

Aula 4

Há ritmo e melodia?

Utilizam-se metáforas?

Qual é o tema? Conta-se uma história?

Iniciar esta aula retomando o que foi estudado na anterior – versos, estrofes e rimas – e informar aos alunos que eles vão conhecer mais um poema de Fernando Pessoa. Pedir-lhes que formem duplas novamente e distribuir cópias do poema "Quando as crianças brincam", reproduzido a seguir

Ler para eles o título do poema e, a partir disso, incentivá-los a imaginar sobre o que trata. Ouvir as hipóteses de cada um, pois esse é um importante trabalho de inferência e antecipação com base no título.

Em seguida, ler o poema em voz alta para a turma e esclarecer dúvidas em relação ao vocabulário, se for necessário. Durante essa leitura coletiva, retomar as hipóteses e as inferências feitas pelos alunos durante a etapa de pré-leitura para verificar se elas se confirmaram ou se precisaram ser ajustadas. Depois, solicitar a cada dupla que releia o poema em voz baixa, para não atrapalhar os outros colegas, prestando atenção nos recursos poéticos (a entonação, as rimas e a melodia, por exemplo). Determinar 10 minutos para essa atividade.

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Quando as crianças brincam

Quando as crianças brincam E eu as oiço brincar, Qualquer coisa em minha alma Começa a se alegrar.

E toda aquela infância Que não tive me vem, Numa onda de alegria Que não foi de ninguém.

Se quem fui é enigma, E quem serei visão, Quem sou ao menos sinta Isto no coração.

PESSOA, Fernando. Poesias. 15. ed. Lisboa: Ática, 1995. p. 166. Disponível em: http://arquivopessoa.net/textos/2185. Acesso em: 29 nov. 2021.

Em seguida, distribuir às duplas as questões indicadas a seguir e a cópia do poema, ou escrevê-las na lousa para que os alunos as copiem e registrem as respostas no caderno. Estabelecer um tempo de 25 minutos para essa atividade.

1. Sobre o que trata o poema?

Sobre as sensações e reflexões causadas no eu lírico pelas brincadeiras das crianças.

2. Qual sensação o eu lírico sente ao ouvir as crianças brincarem?

Ele começa a se alegrar.

3. Esse som traz que recordação ao eu lírico?

Da infância que ele não teve.

4. Por que o eu lírico, ao falar do passado, diz que ele foi um enigma?

Porque ele não sabe quem foi; isso se mostra um mistério para ele.

5. Em sua opinião, por que ele diz que o futuro é uma visão de quem ele será?

Resposta pessoal. Sugestão de resposta: porque o futuro ainda não aconteceu; o eu lírico pode, então, apenas imaginar, sem ter certeza do que acontecerá.

6. Há rimas no poema? Indique as palavras que rimam.

Brincar/alegrar; vem/ninguém; visão/coração.

7. O poema é composto de quantas estrofes?

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Três.

8. Cada estrofe tem quantos versos? Quatro.

Logo em seguida, pedir aos alunos que se sentem em semicírculo para compartilhar as respostas. Lembrá-los de que devemos sempre respeitar a vez de o colega falar e a opinião dele, assim como queremos que nossa vez e nossa opinião sejam respeitadas.

Para concluir a aula, abrir uma pequena discussão com a turma sobre uma ideia contida no poema. Perguntar aos alunos o que acharam do poema e se eles concordam que as brincadeiras infantis podem trazer alegria para quem as presencia, escuta ou participa delas.

Avaliação

As atividades de leitura, levantamento de hipóteses e compreensão do poema, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma devem ser avaliados continuamente. Para isso, sugere-se que as seguintes questões sejam propostas aos alunos para refletir sobre o aprendizado deles:

Nome do(a) aluno(a): _______________________________________________________________________

1. Reconheceu o gênero poema? ( ) Sim. ( ) Não.

2. Identificou as rimas, os jogos de palavras e/ou o ritmo e a melodia? ( ) Sim. ( ) Não.

3. Compreendeu o que são verso e estrofe?

4. Levantou hipóteses tanto na pré-leitura quanto na leitura e na pós-leitura que o(a) levassem à compreensão do poema?

Aula 5

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

Propor aos alunos que apresentem os poemas que trouxeram, conforme pesquisa sugerida na Aula 2, e os leiam para a turma, mostrando as rimas nos versos. Nesse momento, é possível observar se fazem a leitura oral com fluência e expressividade e se exploram as rimas. Perguntar as impressões que tiveram, quais foram suas curiosidades, suas facilidades e dificuldades ao realizarem a atividade de pesquisa e identificação das rimas em diferentes textos. Após todo o trabalho realizado nesta sequência didática, espera-se que os alunos já tenham ampliado o conhecimento sobre as rimas.

Aproveitar o momento de leitura para explorar quais assuntos são tratados nos poemas e se eles contam uma história, identificando os pontos principais caso isso aconteça.

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Após a leitura dos poemas, disponibilizar dicionários para consulta Se for possível, eles poderão acessar um dicionário on-linepara pesquisa coletiva.

Retomar para que serve o dicionário e como consultá-lo. Para isso, relembrar a ordem alfabética e propor que procurem no dicionário as seguintes palavras: COMPARAÇÃO, METÁFORA e ALITERAÇÃO

• Comparação: paralelo entre dois termos de sentidos diferentes

• Metáfora: comparação não explícita entre dois termos aproximando-os por semelhança.

• Aliteração: repetição de fonemas consonantais idênticos ou semelhantes.

Após as pesquisas no dicionário, propor que verifiquem se os poemas que foram lidos apresentam comparação, metáfora ou aliteração. Pedir que indiquem o trecho do poema em que aparecem esses recursos e comentem com os colegas.

Avaliação

Verificar se os alunos compreenderam o que é comparação, metáfora e aliteração, bem como se identificaram esses recursos corretamente nos poemas.

Aula 6

Iniciar a aula retomando o que os alunos sabem sobre as palavras escritas com G ou J. Perguntar-lhes: o som representado por essas letras é diferente ou é semelhante?

Espera-se que lembrem/saibam que a letra G seguida de E ou I representa o som /ž/ (mesmo som de J)

Após esse momento inicial, propor que façam uma lista com cinco palavras com G e cinco palavras com J em uma folha pautada. Circular pela sala de aula e verificar se escreveram corretamente as palavras.

Depois que todos escreverem as palavras, comentar que farão um ditado coletivo. Distribuir uma folha pautada a cada um e pedir que a dividam em duas partes – palavras com G de um lado e palavras com J do outro. Assim que estiverem prontos, pode-se começar o ditado.

Cada aluno vai ditar duas palavras à sua escolha, de acordo com as que estão na própria lista. Organizar a ordem em que cada um vai ditar as palavras – podem seguir a ordem alfabética ou a ordem das fileiras.

Os outros alunos vão escrever a palavra que ouviram em cada uma das partes da folha, de acordo com a presença da letra G ou J. O desafio é escrever a palavra no lugar certo. Ao final, corrigir coletivamente as palavras que foram ditadas (vale a pena anotar enquanto os alunos falam, para que fique fácil a correção) e verificar se acertaram a escrita.

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Aula 7

Ao iniciar a aula, relembrar o conceito de sinônimo e antônimo. Pode-se propor que procurem no dicionário a definição para escrever na lousa

• SINÔNIMOS: palavras com significados semelhantes entre si

• ANTÔNIMOS: palavras com significados contrários entre si Após a retomada dos conceitos, propor um jogo. Dividir a turma em dois grupos – se considerar propício, pode-se dividi-la em vários subgrupos. Cada grupo vai escrever dezesseis palavras para o outro grupo descobrir: oito palavras para descobrir sinônimos e oito palavras para descobrir antônimos. Estipular aproximadamente 5 minutos para que escrevam as palavras.

Organizar a ordem em que falarão as palavras para o outro grupo escrever os sinônimos correspondentes Proceder da mesma maneira com os antônimos. O grupo que conseguir escrever o maior número de sinônimos e antônimos será o vencedor do jogo.

Ao final da aula, propor alguns temas que servirão de inspiração para a escrita de um poema na aula seguinte: felicidade, amizade, esporte, esperança, entre outros temas que podem ser de interesse dos alunos

Aula 8

Iniciar a aula retomando as características do poema – texto poético composto de estrofes e versos, que geralmente apresenta rimas. Retomar os conceitos de comparação, metáfora e aliteração, para que também possam utilizar no poema Combinar que o poema deve ter, pelo menos, três estrofes com quatro versos cada uma.

Estipular de 25 a 30 minutos para a escrita do poema. Circular pela sala de aula para auxiliá-los no que for preciso.

Após a escrita do poema, pedir que releiam o que escreveram e verifiquem se o poema apresenta os itens indicados na ficha a seguir

1. Apresentei rimas nos versos?

2. Criei três estrofes com pelo menos quatro versos cada?

3. Apresentei recursos de aliteração?

4. Escrevi comparações e/ou metáforas?

5. Contei uma história por meio dos versos?

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

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A atividade com a análise dos itens servirá para os alunos reconhecerem o que utilizaram (ou não) no poema, mas não há necessidade de que o poema apresente todos os itens.

Após a escrita e a revisão, pode-se combinar um momento para apresentação dos poemas para a turma. Disponibilizar alguns momentos (ou aulas) para o ensaio da leitura e depois organizar a ordem das apresentações.

Sugestão

• CASA FERNANDO PESSOA. Disponível em: https://www.casafernandopessoa.pt/pt/cfp Acesso em: 3 dez. 2021.

O sitetraz um amplo acervo sobre a vida e as obras do poeta português Fernando Pessoa.

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Sequência didática 3 • Biografia e autobiografia

Nesta sequência didática, serão abordados o gênero biografia e suas características, bem como o uso dos pronomes como recurso coesivo. Os alunos estudarão uma produção textual do gênero biografia que prevê pesquisa, levantamento, seleção e organização dos dados coletados para a composição do texto. Além disso, será proposto o trabalho de análise de autobiografia e seus aspectos principais. Os alunos serão convidados a identificar os pronomes pessoais presentes no texto, observando a que pessoa se referem Serão também trabalhados os usos de POR QUE, PORQUE, POR QUÊ e PORQUÊ, e de ONDE e AONDE

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer as características do gênero biografia.

• Identificar e usar os pronomes pessoais como recurso coesivo

• Identificar as características do gênero autobiografia.

• Produzir um texto de acordo com as características do gênero.

• Realizar as etapas de escrita, releitura, revisão e edição do texto.

• Uso de POR QUE, PORQUE, POR QUÊ e PORQUÊ

• Uso de ONDE e AONDE

Plano de aulas

Aula 1: Conhecer e interpretar textos do gênero biografia.

Aula 2: Refletir sobre a estrutura do gênero biografia e o uso dos pronomes pessoais.

Aulas 3 e 4: Planejar e produzir uma biografia.

Aula 5: Revisar a biografia produzida pelo colega.

Aula 6: Analisar autobiografia

Aula 7: Estudar pronomes pessoais

Aula 8: Estudar o uso de POR QUE, PORQUE, POR QUÊ e PORQUÊ; ONDE e AONDE

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 6 e 10.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 5 e 10.

Habilidades: EF15LP02, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP11, EF35LP03, EF35LP06, EF35LP14 e EF35LP19.

Materiais necessários: Cópia do texto "Anita Malfatti" e das atividades, folhas pautadas, cartolina ou sulfite A3

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Aula 1

Para iniciar a aula, organizar os alunos em duplas. Em seguida, explicar que vão estudar o gênero biografia. Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, perguntando-lhes o que é uma biografia. Espera-se que eles respondam que é um relato sobre a vida de alguém.

Após essa breve explicação, perguntar de quais biografias eles já ouviram falar ou quais já leram. Escrever na lousa os nomes dos biografados citados e, depois, perguntar aos alunos o que essas biografias têm em comum, levando-os a perceber algumas das principais características do gênero. Estabelecer de 10 a 15 minutos para essa etapa da atividade.

Explicar que eles lerão a biografia de Anita Malfatti, uma das mais importantes pintoras brasileiras. Perguntar-lhes se a conhecem, mas não adiantar muito o assunto, para que possam extrair do texto as informações.

Distribuir uma cópia a cada aluno da biografia de Anita Malfatti, que se encontra na página: https://escola.britannica.com.br/artigo/Anita-Malfatti/483353 (acesso em: 5 dez 2021)

Antes da leitura, observar quais são as hipóteses levantadas pelos alunos sobre o texto e anotar algumas delas na lousa para verificar se, após a leitura, elas se confirmam ou não. Fazer pausas durante a leitura, após cada parágrafo, por exemplo, para que novas hipóteses sejam feitas ou as que já foram elaboradas sejam ajustadas.

Fazer uma leitura do texto em voz alta e, em seguida, propor aos alunos que façam a leitura compartilhada. Durante a primeira leitura, fazer pausas nas partes do texto que confirmam ou desconstroem as hipóteses elaboradas pelos alunos antes da leitura, dando-lhes tempo para refletir sobre elas e reformulá-las, caso necessário.

Depois da leitura, pedir aos alunos que, ainda em duplas, respondam às perguntas a seguir. Estipular um tempo de aproximadamente 15 minutos para a atividade. As atividades propostas trabalham com a compreensão e localização de informações do texto.

1. Quando e onde nasceu Anita Malfatti?

Em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo.

2. Qual foi a primeira incentivadora de Anita para as artes?

Foi a mãe de Anita que a incentivou

3. Qual foi a primeira formação profissional de Anita?

Professora, aos 17 anos.

4. Em qual país Anita estudou pintura e com quais movimentos vanguardistas ela teve contato?

Na Alemanha. Ela teve contato com o Expressionismo e o Cubismo

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5. Quando e onde se realizou a primeira exposição individual de Anita?

A primeira exposição individual de Anita ocorreu em São Paulo, em 1917.

6. As pessoas gostaram de seus quadros? Por quê?

Não, as obras de Anita Malfatti foram criticadas pelo público e pela imprensa, porque as pessoas não estavam acostumadas com pinturas pouco realistas

7. Qual escritor famoso fez críticas às pinturas de Anita Malfatti?

Monteiro Lobato.

8. Quais foram os intelectuais e artistas que gostaram das obras da pintora?

Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

9. O que a exposição de Anita Malfatti incentivou?

A realização da Semana de Arte Moderna, em 1922.

10. Em que ano Anita Malfatti morreu?

Em 1964, aos 74 anos.

11. De acordo com a biografia, quantas e quais fases artísticas Anita Malfatti teve ao longo de sua vida?

Foram três fases. A primeira fase foi mais experimental, com influência das vanguardas que conheceu na Alemanha e dos trabalhos experimentais que viu nos Estados Unidos. A segunda fase, mais tradicional, recebeu influência da sua estadia em Paris. Na terceira fase, dedicou-se a pintar cenas da vida popular.

Por fim, depois de fazer coletivamente a correção das respostas, registrar as características do gênero biografia na lousa. A seguir, algumas sugestões:

• Relata os principais acontecimentos da vida de alguém.

• Geralmente relata os eventos em ordem cronológica.

• Apresenta um panorama do período (em geral, os contextos social e político) em que a pessoa viveu, o que ajuda na compreensão de sua trajetória.

• É escrito em 3ª pessoa.

• Utiliza linguagem objetiva.

Aula 2

Para iniciar a aula, organizar novamente os alunos em duplas e retomar o conceito do gênero biografia e as características que eles deverão relembrar oralmente. Para esse momento, estipular 10 minutos.

Em seguida, realizar a leitura do trecho da reportagem "Anita Malfatti: a pintora brasileira está no ar", reproduzido a seguir.

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crédito
e as criações sejam

Anita Malfatti: a pintora brasileira está no ar

[…]

Anita Malfatti está no ar. O universo da artista paulistana está à disposição de todos. Com um clique, o internauta pode conhecer e refletir sobre a sua história e sua arte devidamente documentada no Arquivo e Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP.

[…]

Ver Anita Malfatti revela uma pintora convicta da arte que deveria trilhar. "Esta pesquisa evidencia que Anita Malfatti conduziu seu percurso de modos distintos, sempre procurando inovar, baseando-se em conhecimentos adquiridos em leituras, na observação de obras de artistas de diferentes épocas e na própria prática", afirma Mayra.

[…]

Quanto à famosa crítica de Monteiro Lobato à artista, a professora assinala: "É certo que ela não deve ter gostado, assim como não apreciou outras críticas negativas que outros teóricos fizeram a ela. Mas a de Lobato não a impediu de continuar expondo, como se pode constatar olhando o site. […]

KIYOMURA, Leila. Anita Malfatti: a pintora brasileira está no ar. JornaldaUSP, 15 maio 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/ver-anita-malfatti-a-pintora-brasileira-esta-no-ar/. Acesso em: 29 nov. 2021.

Ao final da primeira leitura, explorar a compreensão do texto e pedir aos alunos que comparem esse texto com o lido na aula anterior, para que observem se as características são as mesmas. O importante é que eles percebam que não são iguais, pois o primeiro texto relata fatos da vida da artista e o segundo mostra fatos relacionados à exposição de obras da artista.

Em seguida, pedir aos alunos que, ainda em duplas, respondam às questões sugeridas a seguir. Estipular 30 minutos para a realização dessa etapa da atividade.

1. No trecho: "É certo que ela não deve ter gostado", ELA refere-se a quem?

A Anita Malfatti.

2. No trecho "Esta pesquisa evidencia que Anita Malfatti conduziu seu percurso de modos distintos", qual pronome poderia substituir o nome Anita Malfatti?

Ela.

3. Substitua os termos em destaque por pronomes pessoais adequados e reescreva as frases

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as

a) Monteiro Lobato não a impediu de continuar expondo.

Ele não a impediu de continuar expondo.

b) Mário de Andrade e Oswald de Andrade gostaram da exposição de Anita Malfatti.

Eles gostaram da exposição de Anita Malfatti.

c) Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti e outros artistas fizeram a Semana de Arte Moderna, em 1922.

Eles fizeram a Semana de Arte Moderna, em 1922.

Reservar os últimos minutos da aula para corrigir as questões oralmente com os alunos, a fim de que eles compartilhem as respostas com os colegas.

Explicar aos alunos que as palavras que substituem os substantivos (nomes) são chamadas pronomes e reproduzir na lousa o quadro a seguir.

Eu: 1ª pessoa do singular

Tu: 2ª pessoa do singular

Ele/ela: 3ª pessoa do singular

Nós: 1ª pessoa do plural

Vós: 2ª pessoa do plural

Eles/elas: 3ª pessoa do plural

Em seguida, propor mais uma atividade com base em um trecho da reportagem, conforme segue.

Leia o trecho a seguir novamente.

Quanto à famosa crítica de Monteiro Lobato à artista, a professora assinala: "É certo que ela não deve ter gostado, assim como não apreciou outras críticas negativas que outros teóricos fizeram a ela. Mas a de Lobato não a impediu de continuar expondo, como se pode constatar olhando o site

KIYOMURA, Leila. Anita Malfatti: a pintora brasileira está no ar. JornaldaUSP, 15 maio 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/cultura/ver-anita-malfatti-a-pintora-brasileira-esta-no-ar/ Acesso em: 29 nov. 2021.

A que ou quem os pronomes destacados se referem?

Após a verificação das respostas coletivamente, perguntar aos alunos qual é a função de utilizarmos os pronomes nas frases para substituirmos o substantivo. Espera-se que eles percebam que isso acrescenta maior fluidez ao texto, sem deixá-lo repetitivo

Caso algum aluno ou dupla apresente dificuldade na compreensão do texto, reler a parte em que podem encontrar a resposta sobre a qual têm dúvidas e orientá-los para que cheguem à conclusão da resposta mais apropriada. Se constatar que as dificuldades também acontecem com outras duplas, interromper a atividade para que todos leiam os

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a
de
derivada com

textos em conjunto novamente. Pausadamente, retomar o sentido, fazendo perguntas pontuais para que, ao fim desse processo, os alunos consigam encontrar as respostas de forma independente.

Avaliação

As atividades de pré-leitura, levantamento de hipóteses, leitura e compreensão do texto, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma, devem ser avaliados. Para isso, sugere-se a ficha a seguir.

Nome do(a) aluno(a): ______________________________________________________

1. Participou das discussões e do trabalho em dupla de maneira ativa e com desenvoltura?

( ) Sim. ( ) Não.

2. Inferiu o tema/assunto de forma que entendesse o texto? ( ) Sim. ( ) Não.

3. Inferiu informações necessárias para acompanhar e entender a leitura? ( ) Sim. ( ) Não.

4. Levantou hipóteses tanto na pré-leitura quanto na leitura e pós-leitura que o(a) levassem à compreensão leitora?

5. Conseguiu identificar algumas características do gênero com base no trecho lido?

6. Identificou e utilizou adequadamente os pronomes?

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

Propor também aos alunos algumas questões relacionadas ao uso dos pronomes, como as sugeridas a seguir.

1. Reescreva as frases substituindo as palavras destacadas por pronomes.

a) Joana e Ana foram à exposição de Anita Malfatti.

Elas foram à exposição de Anita Malfatti.

b) Juliana e eu viajamos muito. Nós viajamos muito.

c) Murilo joga futebol todas as quartas-feiras.

Ele joga futebol todas as quartas-feiras.

2. Complete as frases com pronomes.

a) Hoje, ________ não estou bem de saúde.

b) _____________ saíram bem cedo.

c) _____________ é uma boa cozinheira.

d) _____________ vou ao passeio sábado.

Respostas: a) eu; b) Eles/Elas; c) Ela; d) Eu.

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Aula 3

Nesta aula, propor aos alunos que façam o planejamento para a produção de uma biografia, que vai se efetivar na próxima aula. Relembrá-los das principais características desse gênero, perguntando-lhes de quais se lembram. Anotar na lousa as respostas deles e, depois, complementar com as características que não foram citadas.

Ao final da explicação, compor na lousa um quadro como o sugerido a seguir, para que os alunos consultem as informações no momento da produção textual. Mesmo que essas informações tenham sido sugeridas em aulas anteriores, pedir aos alunos que as anotem no caderno.

O texto biográfico:

• relata os principais acontecimentos da vida de alguém;

• geralmente apresenta os acontecimentos em ordem cronológica;

• situa a época e o contexto social e político em que a pessoa viveu;

• é escrito em 3ª pessoa;

• apresenta uma linguagem mais objetiva.

Em seguida, explicar que, para a elaboração de uma biografia, deverão escolher uma pessoa cuja vida considerem importante, pesquisar sobre ela e completar o roteiro sugerido a seguir. Estipular aproximadamente 15 minutos para a atividade.

• Nome completo da pessoa biografada

• Data e local de nascimento

• Profissão

• Características principais da pessoa

• Preferências

• Principais acontecimentos da vida da pessoa

Os alunos podem se dirigir à sala de informática ou à biblioteca da escola para buscar as informações necessárias e selecionar materiais para a elaboração do texto. Ajudá-los a selecionar sitese/ou livros, bem como indicar a maneira de selecionar o conteúdo que será utilizado na produção textual, seja copiando trechos no caderno, seja salvando em um pen driveou pasta do computador, conforme o meio utilizado na pesquisa. Estipular 30 minutos para essa atividade.

Após o término da atividade, se for necessário, pedir aos alunos que complementem as informações conversando com os familiares e que as tragam na aula seguinte.

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Aula 4

A atividade proposta nesta aula propicia a produção escrita com base na pesquisa e organização das informações coletadas.

Pedir aos alunos que retomem as informações que reuniram e selecionem aquelas que vão utilizar para compor a biografia. Orientá-los a organizar essas informações na ordem em que serão usadas para compor o texto. Estipular 10 minutos para essa organização inicial

Em seguida, é o momento da produção textual, no qual os alunos devem utilizar o material coletado para redigir a primeira versão do texto. Distribuir folhas pautadas para essa produção escrita. Lembrá-los das características do gênero e auxiliá-los a utilizar o material selecionado, de modo que não apenas copiem o texto pesquisado, mas sim o leiam e o compreendam, para em seguida escreverem outro texto, com as próprias palavras, na medida do esperado para essa faixa etária. Estipular 30 minutos para essa atividade.

Aula 5

Explicar aos alunos que eles vão reler o texto que um colega produziu, revisá-lo e fazer as observações necessárias em relação à escrita das palavras, ao uso da pontuação e em relação às características do gênero estudado.

Conversar com a turma sobre o respeito que devemos ter ao expor ideias e opiniões e, também, ao ouvir os colegas.

Combinar também com a turma como serão feitas as marcas de revisão e as sugestões para o aprimoramento do texto, por exemplo, escrevendo na margem direita ou esquerda e numerando cada indicação. Para estabelecer esses acordos, estipular 5 minutos.

Escrever na lousa alguns critérios que devem ser observados pelos alunos ao revisarem o texto, como os sugeridos a seguir.

• Características do gênero textual biografia.

• Organização de parágrafos

• Clareza do texto

• Uso de letra maiúscula nos substantivos próprios e no início de cada frase/parágrafo

• Emprego adequado dos sinais de pontuação

• Grafia das palavras

• Uso de acentuação.

Outros critérios podem ser inseridos ou retirados. Estipular cerca de 10 minutos para a releitura e a revisão.

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Após o tempo estipulado, pedir aos alunos que devolvam os textos aos respectivos autores, que deverão começar o processo de edição, ajustando o que foi indicado pelos colegas e aceitando ou não as sugestões de melhorias do texto. Estipular 20 minutos para a edição e distribuir novas folhas pautadas para a versão final.

Para terminar a aula, propor aos alunos a confecção de um mural para afixar os textos em local previamente combinado, a fim de que os colegas de outras turmas da escola possam apreciar o trabalho e conhecer as pessoas biografadas.

Avaliação

As atividades de pré-leitura, levantamento de hipóteses, leitura e compreensão do texto, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma devem ser avaliados durante sua realização.

Além disso, sugere-se propor aos alunos a escrita coletiva, em um cartaz, de quais são as características principais do gênero biografia. Espera-se que eles concluam que a biografia relata os principais acontecimentos da vida de uma pessoa, geralmente em ordem cronológica, é escrita em 3ª pessoa e apresenta linguagem objetiva.

Aula 6

Selecionar previamente alguns trechos de autobiografias ou sitespara pesquisa e propor aos alunos que leiam em duplas ou trios.

Após a leitura, propor algumas questões para que comentem o que leram de acordo com alguns itens, conforme indicado no quadro a seguir.

A autobiografia:

• relata os principais acontecimentos da vida de alguém;

• geralmente apresenta os acontecimentos em ordem cronológica;

• situa a época e o contexto social e político em que a pessoa viveu;

• é escrita em 1ª pessoa;

• apresenta uma linguagem objetiva, mas pode apresentar sentimentos e impressões da pessoa sobre o que viveu.

Propor que analisem esses aspectos na autobiografia (ou no trecho) que leram e compartilhem as informações com os colegas. Nesse momento, é possível verificar a compreensão de texto, bem como a exposição oral quando forem apresentar as informações.

Organizar a ordem das apresentações orais, relembrando a importância do respeito aos colegas quando estiverem falando

Ao final, comparar biografia e autobiografia, pedindo que apontem as principais diferenças entre elas. Espera-se que percebam que, enquanto a biografia é registrada em 3ª pessoa, a autobiografia é escrita em 1ª pessoa, ou seja, a própria pessoa conta os fatos de

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sua vida e, por isso, também pode acrescentar sentimentos e impressões próprias sobre os fatos/momentos relatados.

Aula 7

Selecionar alguns trechos de biografias e de autobiografias para imprimir e distribuir aos alunos para trabalharem em trios.

Antes de iniciar a atividade, relembrar quais são os pronomes pessoais (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas).

Propor que leiam os trechos e identifiquem os pronomes que foram utilizados, bem como a qual pessoa do discurso se referem. Espera-se que identifiquem os pronomes e observem que na biografia utilizam-se os pronomes em 3ª pessoa e, na autobiografia, utilizam-se os pronomes em 1ª pessoa.

Ao final das leituras e depois de identificarem os pronomes, propor que escrevam uma frase com cada um dos pronomes pessoais Escrevê-los na lousa para que se lembrem de todos: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.

Circular pela sala de aula, auxiliando-os na escrita das frases, se for necessário Verificar a concordância dos pronomes com as pessoas do discurso e observar se iniciam as frases com letra maiúscula e finalizam com sinal de pontuação.

Aula 8

Iniciar a aula escrevendo na lousa (dividida em quatro partes) as quatro formas indicadas a seguir e perguntar aos alunos se sabem em que situações cada uma delas deve ser utilizada

POR QUE PORQUE POR QUÊ PORQUÊ

Ouvir os comentários e anotá-los para que os alunos possam retomar as hipóteses ao final da atividade. Propor a alguns voluntários que escrevam frases na lousa utilizando essas diferentes formas. Organizar a turma para que todos possam escrever pelo menos uma frase

Analisar coletivamente se as frases estão corretas e se empregaram os termos no sentido adequado. Ao final da correção coletiva, retomar os comentários iniciais junto às frases. Espera-se que os alunos concluam qual é o emprego correto de cada uma das quatro formas, conforme indicado a seguir.

Por que

• Usa-se nas perguntas diretas (com ponto de interrogação).

• Usa-se nas perguntas indiretas (com ponto-final).

Porque

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• Usa-se para explicar um fato ou para responder a uma pergunta.

Por quê

• Usa-se nas perguntas, quando esse termo estiver no final da frase ou vier isolado

Porquê

• Usa-se com o sentido de motivo, razão. Vem antecedido do artigo masculino O Anotar as conclusões e alguns exemplos em cartolina ou sulfite A3 para afixar no mural da sala de aula

Em um segundo momento, perguntar aos alunos se sabem diferenciar ONDE e AONDE. Ouvir os comentários e verificar o que sabem. Dar alguns exemplos de uso dessas palavras

Confeccionar previamente alguns cartões com as palavras ONDE e AONDE e organizar grupos formados por três ou quatro alunos. Distribuir uma folha pautada para cada grupo e pedir que escolham quem será o escriba. Explicar que vai mostrar um dos cartões com as palavras e que os grupos deverão escrever frases. Estipular 4 minutos para a escrita e iniciar a atividade mostrando um dos cartões. Ao final do tempo estipulado, mostrar o outro cartão para que escrevam as frases.

Depois desse momento, fazer a correção coletiva, escrevendo as frases dos grupos na lousa para verificar se utilizaram corretamente as palavras. Escrever em uma cartolina ou sulfite A3 as conclusões sobre o significado e o uso dessas palavras. Por exemplo:

• Onde determina em que ou em qual lugar. É usado com verbos que não indicam movimento.

• Aonde significa para onde ou a que lugar. É usado com verbos que dão ideia de movimento, como IR e VOLTAR, entre outros.

Sugestões

• CARUSO, Carla. A infância de Ana Maria Machado. São Paulo: Callis, 2012. O livro conta a história da importante autora brasileira que, ao longo de seus 40 anos de carreira, escreveu romances, literatura infantil, poemas e criou diversas personagens que ainda figuram no imaginário das crianças.

• RACHLIN, Ann; HELLARD, Susan Crianças famosas: Mozart. São Paulo: Callis, 2011. A autora apresenta a biografia de Mozart, que, ainda na infância, descobre sua sensibilidade para a música.

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Sequência didática 4 • Conto popular, texto teatral e fábula

Nesta sequência didática, serão abordados o gênero conto popular e suas características, com o objetivo de ampliar a capacidade leitora e escritora dos alunos por meio da leitura compartilhada ou colaborativa e da mediação do professor. Para o desenvolvimento de produção escrita, serão realizadas duas práticas: na primeira, os alunos vão criar outro final para um conto popular, mantendo as características do gênero; e, na segunda, farão uma adaptação de fábula para texto dramático.

Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer os gêneros conto popular e fábula

• Produzir e adaptar textos.

• Ler com fluência e compreender textos.

• Identificar a pontuação em diálogos.

• Ler expressivamente um texto.

• Ampliar vocabulário.

Plano de aulas

Aula 1: Conhecer o gênero conto popular.

Aula 2: Identificar a pontuação em diálogos de contos populares.

Aula 3: Produzir final de um conto popular.

Aula 4: Conhecer o gênero fábula

Aula 5: Fazer uma leitura expressiva de uma fábula

Aula 6: Reconhecer elementos da narrativa de uma fábula.

Aula 7: Adaptar uma fábula para o texto teatral.

Aula 8: Revisar e reescrever o texto produzido.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita

Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.

Habilidades: EF15LP02, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP15, EF15LP16, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP07, EF35LP09 e EF35LP24.

Materiais necessários: Dicionários, livros/coletâneas de contos populares, folhas pautadas, cópias dos textos, das propostas de reconto e dos quadros de revisão e grampeador.

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Aula 1

Iniciar a aula organizando a turma em duplas. Questionar os alunos sobre o gênero conto popular, do que se trata e o que eles sabem a respeito. Após ouvir as respostas deles, comentar que o conto popular também pode ser conhecido como conto de tradição popular e que é um texto narrativo curto, criado pela imaginação popular com o objetivo de entreter o ouvinte. Não há autor definido no conto popular; portanto, cada povo conta a história à sua maneira e ela é passada de geração a geração. Para esse primeiro momento da aula, estipular 20 minutos.

Em seguida, distribuir uma cópia do conto para cada dupla de alunos. As duplas deverão primeiramente acompanhar a leitura feita pelo professor e, em seguida, ler o texto silenciosamente. Estipular 10 minutos para essa atividade. Conforme o desenvolvimento da leitura, fazer pausas para ajudar os alunos a levantarem hipóteses e fazerem inferências em relação a cada trecho lido.

O homem pequeno (Sergipe)

UMA VEZ UM PRÍNCIPE saiu a caçar com outros companheiros, e enterraram-se numa mata. O príncipe, que se chamava D. João, adiantou-se muito dos companheiros e se perdeu. Ao depois de muito andar, avistou um muro muito alto, que parecia uma montanha, e para lá se dirigiu. Quando lá chegou conheceu que estava numa terra estranha, pertencente a uma família de gigantes. O dono da casa era um gigante enorme, que quase dava com a cabeça nas nuvens; tinha mulher também gigante, e uma filha gigante de nome Guimara. Quando o dono da casa viu a D. João gritou logo: "Oh, homem pequeno, o que anda fazendo?” O príncipe contou-lhe a sua história, e então o gigante disse: “Pois bem; fique aqui como um criado." O príncipe lá ficou, e, passados tempos, Guimara se apaixonou por ele. O gigante, que desconfiou da coisa, chamou um dia o príncipe, e lhe disse: "Oh, homem pequeno! Tu disseste que te atrevias a derrubar numa só noite o muro das minhas terras e a levantar um palácio?" "Não, senhor meu amo; mas, como vossemecê manda, eu obedeço." O moço saiu por ali vexado de sua vida, e foi ter ocultamente com Guimara, que lhe disse: "Não é nada; eu vou e faço tudo." Assim foi: Guimara, que era encantada, deitou abaixo o muro, e alevantou um palácio que dar-se podia.

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No outro dia o gigante foi ver bem cedo a obra e ficou admirado. "Oh, homem pequeno?" "Inhô!" "Foste tu que fizeste esta obra ou foi Guimara?" "Senhor, fui eu, não foi Guimara; se meus olhos viram Guimara, e Guimara viu a mim, mau fim tenha eu a Guimara, e Guimara mau fim tenha a mim." Passou-se. Depois de alguns dias, o gigante, que andava com vontade de matar o homem pequeno, lhe alevantou outro aleive: "Oh, homem pequeno! Tu disseste que te atrevias a fazer da ilha dos bichos bravos um jardim cheio de flores de todas as qualidades, e com um cano a deitar, a despejar água, tudo numa noite?" "Senhor, eu não disse isto, mas como vossemecê ordena eu irei fazer." Saiu dali mais morto do que vivo, e foi ter com Guimara, que lhe disse: "Não tem nada; eu hoje hei de fazer tudo de noite." Assim foi. De noite ela fugiu de seu quarto, e, com o homem pequeno, trabalhou toda a noite, de maneira que no outro dia lá estava o jardim cheio de flores, e com um cano a jorrar água; era uma obra que dar-se podia. O gigante, dono da casa, foi ver a obra e ficou muito espantado, e, então, formou o plano de ir à noite ao quarto de Guimara e ao do homem pequeno para os matar. A moça, que era adivinha, comunicou isto a D. João, e convidou-o para fugir, deixando nas camas em seu lugar duas bananeiras cobertas com os lençóis para enganar ao pai.

Alta noite fugiram montados no melhor cavalo da estrebaria, o qual caminhava cem léguas de cada passada. O pai quando os foi matar os não encontrou, e disse o caso à mulher, que lhe aconselhou que partisse atrás montado no outro cavalo que caminhava cem léguas de cada passada, e seguisse a toda a brida. O gigante partiu, e, quando ia chegando perto dos fugitivos, Guimara se virou riacho e D. João um negro velho, o cavalo num pé de árvore, a sela numa leira de cebolas, e a espingarda, que levavam, num beija-flor. O gigante, quando chegou ao riacho, se dirigiu ao negro velho, que estava tomando banho: "Oh, meu negro velho! Você viu passar aqui um moço com uma moça?" O negro não prestava atenção, margulhava n’água, e quando alevantava a cabeça, dizia: "Plantei estas cebolas, não sei se me darão boas! " Assim muitas vezes, até que o gigante se maçou e se dirigiu ao beija-flor, que voou-lhe em cima, querendo furar-lhe os olhos. O gigante desesperou e voltou para casa. Chegando lá contou a história à velha sua mulher, que lhe disse: "Como você é tolo, marido! O riacho é Guimara, o negro velho o homem pequeno, a leira de cebola a sela, o pé de árvore o cavalo, e o beija-flor a espingarda. Corra para trás e vá pegá-los."

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O gigante tornou a partir como um danado até chegar perto deles, que se haviam desencantado e seguido a toda a pressa. Quando eles avistaram o gigante, a moça se transformou numa igreja, D. João num padre, a sela num altar, a espingarda no missal, e o cavalo num sino. O gigante entrou pela igreja adentro, dizendo: "Oh seu padre, o senhor viu passar por aqui um moço com uma moça?" O padre, que fingia estar dizendo missa, respondeu: "Sou um padre ermitão, Devoto da Conceição, Não ouço o que me diz, não… Dominus vobiscum." Assim muitas vezes, até que o gigante se aborrece e volta para trás desesperado. Chegando em casa contou a história à mulher, que lhe disse: "Oh, marido! Você é muito tolo! Corra já, volte, que a igreja é Guimara, o padre é o homem pequeno, o missal a espingarda, o altar a sela, o sino o cavalo." Eles lá se desencantaram e seguiram a toda a pressa; mas o gigante de cá partiu como um feroz; ia botando serras abaixo, e, quando estava, de novo, quase a pegá-los, Guimara largou no ar um punhado de cinza e gerou-se no mundo uma neblina tal que o gigante não pôde seguir e voltou. Depois disto os fugitivos chegaram ao reino de D. João. Guimara, então, lhe pediu que, quando entrasse em casa, para não se esquecer dela por uma vez, não beijasse a mão de sua tia. O príncipe prometeu; mas quando entrou em palácio a primeira pessoa que lhe apareceu foi sua tia, a quem ele beijou a mão, e se esqueceu, por uma vez, de Guimara, que o tinha salvado da morte. A moça lá perdeu na terra estranha o encanto, e ficou pequena como as outras, mas sempre triste.

ROMERO, Sílvio. Contos populares do Brasil. Jundiaí: Cadernos do Mundo Inteiro, 2018. p. 71-73. Disponível em: https://cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Contos-populares-do-Brasil2a-edicao-Cadernos-do-Mundo-Inteiro.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021.

Após a leitura, pedir aos alunos que respondam oralmente às perguntas sugeridas a seguir, confirmando ou não as hipóteses levantadas por eles durante a leitura.

1.Na opinião de vocês, podemos considerar essa história um conto popular?

Espera-se que os alunos respondam que sim, por ser uma narrativa curta e com base em outros indícios, como o fato de haver o nome do estado de Sergipe abaixo do título e de o texto ser retirado de um livro cujo título menciona os contos populares.

2.Vocês acham que esse conto foi criado há muito ou pouco tempo? Por quê?

Espera-se que os alunos respondam que ele foi criado há muito tempo. Como justificativa, eles podem apontar, por exemplo, algumas palavras que se encontram em desuso e/ou são arcaicas, presentes não só nas falas das personagens, mas também nas do narrador. Exemplos: VOSSEMECÊ, ALEIVE e MARGULHAVA. Se julgar pertinente, propor uma pesquisa sobre o significado dessas e de outras palavras.

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3. Com o professor, identifiquem os acontecimentos iniciais, as personagens e o conflito do conto lido

Acontecimentos iniciais: um príncipe saiu para caçar em uma mata com outros companheiros e acabou se perdendo Personagens: o príncipe (D. João), o gigante, a mulher do gigante e a filha do gigante (Guimara) Conflito: o gigante ficou furioso ao saber que Guimara ajudou D. João em sua obra e quis acabar com a vida deles.

Avaliação

As atividades de pré-leitura, levantamento de hipóteses, leitura, compreensão do texto, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma, poderão ser avaliados.

A fim de verificar a aprendizagem dos alunos a respeito do conto popular, propor a confecção coletiva de um cartaz, em que eles deverão resumir as principais características desse gênero. Espera-se que eles registrem que se trata de uma narrativa de ficção que acontece em um universo com seres e situações do mundo da imaginação; há narrador, personagens e enredo; é uma narrativa curta, transmitida de geração a geração

Depois de pronto, o cartaz pode ser afixado no mural da sala de aula e servir de consulta durante o desenvolvimento das aulas desta sequência didática.

Aula 2

Nesta aula, o objetivo é trabalhar a pontuação nos textos narrativos, em especial no que diz respeito à marcação dos diálogos.

Reproduzir na lousa um trecho do conto lido na aula anterior, como o sugerido a seguir, e perguntar aos alunos como é feita a indicação das falas das personagens.

[...] Quando o dono da casa viu a D. João gritou logo: "Oh, homem pequeno, o que anda fazendo?" O príncipe contou-lhe a sua história, e então o gigante disse: "Pois bem; fique aqui como um criado." [...] ROMERO, Sílvio. ContospopularesdoBrasil Jundiaí: Cadernos do Mundo Inteiro, 2018. p. 71-73. Disponível em: https://cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Contos-populares-do-Brasil2a-edicao-Cadernos-do-Mundo-Inteiro.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021.

Espera-se que eles identifiquem que os diálogos são marcados por meio de aspas e que são antecedidos por dois-pontos. Estipular aproximadamente 5 minutos para essa atividade.

Selecionar previamente alguns livros e coletâneas de contos populares que apresentem diálogos, de preferência com marcações variando entre o uso de aspas e de travessões. Disponibilizar os exemplares aos alunos e solicitar que identifiquem como é feita a marcação dos diálogos.

Escolher com eles um ou dois desses contos para a leitura. Pedir a alguns alunos que leiam trechos em voz alta, prestando atenção na forma como os diálogos são indicados.

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Essa atividade auxiliará os alunos a perceberem a diferença quanto à marcação das falas em textos teatrais, cujo estudo será feito na Aula 4.

Determinar cerca de 20 minutos para essa etapa da atividade.

Aula 3

Para iniciar a aula, organizar novamente os alunos em duplas e retomar oralmente o conceito do gênero conto popular e suas características para que eles as relembrem. Para esse momento, estipular 5 minutos.

Realizar mais uma vez a leitura do conto "O homem pequeno". Pedir aos alunos que observem as personagens, suas características, suas ações e os cenários dessa história. Explicar que a atividade consistirá em criar outro final para a história, a partir da retirada/supressão das duas últimas frases do texto original.

Orientá-los a pensar no texto que escreverão e a planejá-lo considerando também o público-alvo, onde ele vai circular etc. Explicar que a nova parte final deverá ter no máximo dois parágrafos. Estipular 10 minutos para a realização dessa atividade.

Distribuir aos alunos folhas pautadas para que, em duplas, redijam o texto. Pedir a eles que observem o uso da pontuação, em especial nos trechos que marcam os diálogos, os marcadores temporais que darão sequência ao texto e a divisão do texto em parágrafos. Determinar 20 minutos para a escrita da primeira versão do final da história.

Em seguida, pedir aos alunos que releiam o texto, confiram se estão presentes as características principais e observem os aspectos linguísticos/semióticos. Depois, pedir-lhes que editem o texto observando os ajustes necessários. Estipular 10 minutos para a realização dessa etapa da atividade.

Para finalizar a aula, pedir aos alunos que apresentem oralmente suas versões do final da história.

Avaliação

A seguir são sugeridas duas questões que podem ajudar no processo de avaliação dessa produção textual

1. Em sua opinião, o final que você deu para a história manteve as características desse gênero?

Resposta pessoal.

2 Foi fácil criar um final para essa história? Por quê?

Respostas pessoais

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Aula 4

Nesta aula, será proposta a leitura de uma fábula presente no livro Fábulas de Narizinho, de Monteiro Lobato, publicado em 1921 A fábula foi adaptada, porém procurouse manter a similaridade com os termos utilizados pelo autor.

A atividade terá a duração de 60 minutos e os alunos deverão estar organizados em grupos com três integrantes A leitura da fábula será compartilhada e, depois, será feita a sua análise Para isso, entregar a cópia do texto aos alunos e solicitar-lhes que acompanhem a leitura que fará em voz alta Orientá-los a anotar as palavras desconhecidas para posteriormente, se necessário, buscá-las no dicionário.

O macaco e o gato

Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram juntos sob o mesmo teto. E pintam o sete na casa. Um furta “as coisas”, remexe gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o papagaio; outro arranha os tapetes, esfiapa as almofadas e bebe o leite das crianças, às escondidas.

Apesar de amigos e sócios, o macaco sabe agir com tal maromba que é ele quem leva a melhor em todas as peraltagens. Foi assim no caso das castanhas.

A cozinheira pusera a assar, sobre brasas, uma dúzia de castanhas e saíra rumo da horta a colher temperos. Os dois malandros, vendo a cozinha vazia, aproximaram-se de manso, com piscadelas de inteligência. Disse o macaco:

Amigo Bichano, tens uma pata jeitosa, ótima para tirar castanhas do fogo. Vamos! Toca a manejá-la!

O gato não se fez insistir e com arte sábia começa a tapear as castanhas, chamando-as para fora das cinzas.

Pronto, uma!…

Agora aquela de lá… Isso! Agora aquela gorducha… Isso! E mais a da esquerda, que estalou…

O gato as tirava, mas quem as comia, gulosamente, piscando o olho, era o macaco…

De repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na mão, ameaçadora:

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Espera aí [...]!…

Os dois gatunos esvaem-se, aos pinotes, até alcançar couto seguro no telhado.

O macaco diz, então, esfregando as munhecas:

Boa partida, hein?

Bichano suspira:

Para ti, que comeste as castanhas. Para mim, péssima, pois arrisquei o pelo, incidi na vingança da criada [...] e estou em jejum, sem saber que gosto tem uma castanhazinha assada… Simão, traiçoeiramente, consolou-o:

Não te amofines, porque a vida é assim mesmo. O bom bocado não é para quem o faz, e sim para quem o come…

LOBATO, Monteiro O macaco e o gato. In : LOBATO, Monteiro Fábulas de Narizinho. São Paulo: Monteiro Lobato & CIA, 1921. Disponível em: https://taubate.sp.gov.br/museumonteirolobato/acervo/wp-content/uploads/tainacanitems/2868/8603/mml_obr0012.pdf. Acesso em: 15 mar. 2023.

Após a leitura, perguntar aos alunos se gostaram da fábula e se já a conheciam. Se achar conveniente, falar sobre o autor e sobre os seus livros mais conhecidos e perguntar se eles sabiam que Monteiro Lobato também era escritor de fábulas.

Em seguida, propor algumas questões sobre o texto, como as sugeridas na sequência

1. Na história, aparecem três personagens. Quem são elas? Qual é a principal característica de cada uma delas?

O macaco, o gato e a cozinheira. O macaco é descrito como sabichão, “quem leva a melhor em todas as peraltagens”. O gato também é peralta, mas, aparentemente, não tão esperto quanto o macaco. A cozinheira não é muito descrita, mas é possível dizer que ela fica brava quando descobre os animais fazendo as suas peraltagens.

2. O que ocorreu no caso das castanhas?

Espera-se que os alunos respondam que o macaco sugeriu que o gato roubasse as castanhas que estavam sobre as brasas para que pudessem comê-las. Para isso, disse que o gato teria mais jeito com a pata para tirar as castanhas das brasas. Conforme o gato tirava as castanhas, o macaco as comia. Até que chegou a cozinheira e expulsou os dois de lá. No fim, apenas o macaco comeu as castanhas roubadas.

3. É comum as fábulas apresentarem uma moral da história. Por vezes, elas aparecem no próprio texto. Qual é a moral que essa fábula apresenta?

O bom bocado não é para quem o faz, e sim para quem o come

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4. O que significa a moral que a fábula apresenta? Reescreva-a com as suas palavras. Espera-se que os alunos concluam que a moral da fábula quer dizer que é importante aproveitar aquilo que se fez e não apenas fazer algo. A sugestão de reescrita é: Aproveite o que fez, não apenas faça.

5 Qual é o recurso gráfico utilizado no texto para mostrar a moral da história?

Espera-se que os alunos concluam que o recurso utilizado no texto é o destaque em itálico

6. Qual é o recurso gráfico utilizado no texto para mostrar que as personagens estão falando?

O texto utiliza o travessão para demarcar as falas das personagens

7 Para fazer uma leitura expressiva, o que é necessário observar no texto?

Para fazer uma leitura expressiva, é necessário observar a pontuação gráfica no texto, pois ela indica a entonação adequada das falas

Agora que o texto foi discutido, informar que os trios farão, na próxima aula, a leitura expressiva dele, do início ao fim, dando ênfase à entonação de acordo com a pontuação e a compreensão da história

Cada um será responsável pela leitura expressiva de um personagem da fábula: o macaco, o gato e a cozinheira. Quem ficar com a leitura da fala da cozinheira fará também a leitura da parte do narrador da história.

Na próxima aula, além da leitura expressiva, os alunos poderão encenar o texto e, se quiserem, podem trazer alguns elementos para compor o cenário. Por exemplo: castanhas de verdade, ou pedras para fazer de conta que são castanhas, e um graveto ou vara pequena para a parte da fala da cozinheira Para buscar esses elementos, pedir aos alunos que solicitem a ajuda de um adulto.

É importante tomar cuidado com os objetos em cena, pois podem ser pontiagudos e apresentar riscos aos alunos se forem mal manejados.

Aula 5

Nesta aula, pedir aos alunos que se reúnam novamente em trios para fazerem a leitura expressiva da fábula para toda a turma. Essa atividade tem por objetivo desenvolver a fluência em leitura oral.

Explicar aos alunos que devem ensaiar o texto que analisaram. Estabelecer um tempo de 15 minutos para o ensaio. Após esse tempo, cada trio deverá apresentar aos colegas a sua leitura.

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É importante pedir que não se preocupem em memorizar as falas, mas que cuidem da entonação e das expressões faciais e corporais. Essa observação possibilitará que eles associem sinais gráficos de pontuação à entonação da língua falada, valorizando a importância da pontuação na escrita e de recursos não verbais em situações de oralidade

Para a apresentação, organizar a ordem dos trios para a leitura da fábula e a disposição da turma em semicírculo, para que todos possam assistir confortavelmente às apresentações. Caso alguns alunos tenham trazido materiais para o cenário, colocá-los no local que servirá de palco, já ambientando a sala de aula para a apresentação.

Explicar que os alunos que não estiverem se apresentando deverão ouvir com atenção e respeito a leitura de cada trio

Ao término da aula, os alunos deverão ter compreendido a importância da pontuação gráfica para o desenvolvimento expressivo durante a leitura. É importante que percebam que a leitura em voz alta deve ser preparada e ensaiada, a fim de que os ouvintes possam ouvir as falas e compreender o texto

Caso não seja possível que todos os trios se apresentem em um só dia, dividir a apresentação em duas aulas.

Avaliação

Para avaliar a percepção da experiência dos alunos acerca do gênero fábula, conversar com eles a respeito das impressões que tiveram em relação às atividades e às apresentações.

A seguir, sugere-se um roteiro de perguntas, que podem ser feitas oralmente para que a turma chegue a conclusões coletivas.

1. O que vocês acharam da fábula lida?

Resposta pessoal.

2. Tiveram alguma dificuldade na leitura expressiva?

Espera-se que os alunos percebam a importância das pontuações para expressão das intenções de fala, ou seja, ler em tom de exclamação, negação, afirmação etc.

3. Como foi a experiência de fazer uma leitura expressiva, encenando o texto?

Resposta pessoal.

4. Na opinião de vocês, a entonação de voz é importante para o entendimento do texto?

Resposta pessoal.

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Aula 6

Iniciar a aula informando aos alunos que eles vão conhecer mais uma fábula de Monteiro Lobato. Explicar-lhes que o objetivo desta aula é reconhecer os elementos do gênero textual fábula.

Dispor a turma em semicírculo e distribuir aos alunos cópias da fábula Orientá-los a fazer a leitura silenciosa do texto, observando a história, o diálogo, a pontuação e a entonação. Estipular 20 minutos para essa atividade.

As abelhas e os zangãos

Aparecendo numa árvore uns lindos favos de mel sem dono, os zangãos os reclamaram logo, como coisa deles. As abelhas, porém, protestaram.

Alto lá! Mel é conosco, disseram elas.

Houve inquérito, exames, vistorias, interrogatório de testemunhas, mil coisas; mas o caso, embrulhado pelos rábulas, dia a dia se tornava mais difícil de resolver. Enquanto isso, o mel azedava e as formigas roíam a cera.

Cansadas de lidar com a justiça, resolveram as partes consultar um jabuti de grande tino, que em duas palavras resolveu a questão.

É muito fácil decidir uma pendenga destas. Basta que tanto os zangãos como as abelhas façam, aqui perto de mim, um trabalho igual. Deste modo, comparando os favos sem dono com a amostra do trabalho de cada uma das partes, verei logo qual é a legítima proprietária deles.

Pronto! Disseram as abelhas, preparando-se para a tarefa. Os zangãos, porém, emudeceram e trataram de raspar-se, desapontadíssimos

Não basta alegar, é preciso provar.

LOBATO, Monteiro. As abelhas e os zangãos. In : LOBATO, Monteiro Fábulas de Narizinho. São Paulo: Monteiro Lobato & CIA, 1921. Disponível em: https://taubate.sp.gov.br/museumonteirolobato/acervo/wp-content/uploads/tainacanitems/2868/8603/mml_obr0012.pdf. Acesso em: 15 mar. 2023

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Em seguida, propor aos alunos uma conversa sobre o texto e pedir-lhes que respondam no caderno às questões sugeridas a seguir. Estipular 20 minutos para essa atividade.

1. Quais são as personagens da fábula?

As personagens são as abelhas, os zangãos e o jabuti.

2. Por que esse texto pode ser considerado uma fábula?

Porque as personagens são animais com características humanas e a história apresenta um ensinamento.

3. Em geral, a fábula apresenta um ensinamento, que pode ser explícito no final da história. Qual é o ensinamento dessa fábula?

O ensinamento da fábula é: não basta alegar, é preciso provar.

4. Na sua opinião, o que o ensinamento significa?

Espera-se que os estudantes identifiquem que o ensinamento propõe que não basta falar que se sabe fazer alguma coisa, é necessário fazer de fato. Ou seja, às vezes, a ação vale mais do que a palavra.

5 Você consegue reconhecer em que época se passa a narrativa?

Espera-se que os estudantes cheguem à conclusão de que não é possível reconhecer temporalidade na fábula e que isso é uma característica do gênero. Dessa maneira, os ensinamentos podem ser aplicados em qualquer época, em qualquer lugar.

Antes da correção, com a ajuda dos alunos, fazer a leitura do texto de forma expressiva, solicitando que observem a entonação e a pontuação e imaginem como poderiam ser os movimentos e os gestos das personagens. Para isso, solicitar a três voluntários que leiam as falas das personagens enquanto faz a leitura do narrador. Se achar interessante, repetir a leitura com outros voluntários.

Depois, fazer a correção compartilhada das questões, solucionando possíveis dúvidas Esse é um bom momento para saber se os estudantes têm dúvidas com relação ao significado de alguma palavra do texto. Se achar interessante, distribuir dicionários na sala e pedir-lhes que façam a pesquisa desses termos e, na sequência, compartilhem com a turma.

Incentivar os alunos a imaginar como esses animais poderiam ser representados em um texto teatral. Perguntar-lhes como poderiam demonstrar suas características por meio das rubricas, que indicariam os gestos, as expressões fisionômicas e os movimentos em cena. Se achar necessário, explicar aos alunos o que é uma rubrica Essa atividade criativa é um preparativo para a aula seguinte, quando os alunos produzirão um pequeno texto teatral.

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Aula 7

Para esta aula, solicitar aos alunos que se organizem em duplas, a fim de adaptarem a fábula lida na aula anterior para um texto teatral. Distribuir a proposta de reconto indicada a seguir

Esclarecer aos alunos que, embora a atividade seja feita em dupla, cada um deles deverá ter sua cópia da produção textual. Após a leitura da proposta de reconto e a discussão com o colega, eles deverão completar as lacunas da atividade proposta e, então, dar continuidade à história no caderno, seguindo a estrutura de um texto teatral.

Relembrá-los de que a função das rubricas é indicar ações, reações, modos de falar, movimentos e expressões das personagens; se julgar necessário, exemplificar o uso em textos teatrais.

Explicar aos alunos que não há a necessidade de um narrador no texto teatral, embora ele possa aparecer em alguns exemplares do gênero.

Estipular 30 minutos para essa atividade.

Reconto – "As abelhas e

PERSONAGENS: abelhas, zangãos e jabuti.

CENA 1

(Em uma árvore apareceram favos de mel. Entram em cena os zangãos e as abelhas Ambos os grupos afirmam serem os donos dos favos.)

ZANGÃOS (reclamando)

ABELHAS (protestando)

(Os insetos se organizam para investigar quem diz a verdade. Alguns tomam o depoimento, outros examinam os favos e, mesmo assim, não conseguem resolver o impasse. Resolvem chamar o jabuti para decidir.)

JABUTI (explicando)

ABELHAS ( _________________ ) ( )

Por fim, pedir aos alunos que releiam o texto produzido, observando se apresenta as características do gênero e se os aspectos linguísticos e gramaticais foram contemplados.

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os zangãos"

Após a revisão, ler os textos dos alunos e apontar aspectos que ainda podem ser melhorados.

Aula 8

Para esta aula, solicitar aos alunos que se organizem nas mesmas duplas da aula anterior. Informar às duplas que revisarão o texto de outra dupla, ou seja, trocarão os textos para realizar a leitura e a revisão. Para auxiliá-los nessa tarefa, deverão preencher o quadro a seguir, informando se o texto atende aos critérios especificados.

Nomes dos(as) autores(as) do texto:

Nomes dos(as) revisores(as):

Reconto 1 – As abelhas e os zangãos

1.O texto apresenta as falas das personagens sem o auxílio do narrador, ou seja, utilizando apenas o discurso direto?

2.O texto apresenta a pontuação adequada, que indica como as falas foram expressas pelas personagens?

3.As rubricas orientam os movimentos e as expressões fisionômicas dos atores?

4.A história poderia ser encenada, pois as orientações estão claras para quem quisesse representar o texto?

5.O texto está claro?

( ) Sim. ( ) Não

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

Ao final da atividade, recolher as fichas de avaliação e grampeá-las nos textos corrigidos. Em seguida, propor aos alunos que escrevam individualmente uma nova versão do reconto, atentando para os ajustes e as sugestões de melhoria apontados na etapa de releitura e de revisão.

Orientá-los a observar os aspectos que devem ser retomados, a fim de que o texto teatral apresente as características desse gênero e esteja de acordo com as normas gramaticais e ortográficas

Ao término da reescrita, os alunos deverão entregar as duas versões do texto, para que seja possível compará-las, com o intuito de acompanhar o desenvolvimento da escrita no decorrer desta sequência didática.

Para finalizar a atividade, perguntar-lhes quais foram as dificuldades que tiveram na produção dos textos Verificar se há necessidade de solicitar uma nova produção textual com a finalidade de que os alunos exercitem sua escrita e criatividade. Se assim desejar, os alunos podem ser convidados a escrever uma fábula que contenha algum ensinamento.

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Depois, propor que eles exponham os recontos produzidos no mural da escola, para que outros alunos de diferentes anos ou turmas possam ter acesso às produções e apreciá-las

Sugestão

• ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011. Com o intuito de contribuir para o trabalho do professor em sala de aula, essa obra aborda a oralidade, a escrita e a leitura.

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Sequência didática 5 • Relato de viagem

Nesta sequência didática, os alunos terão a oportunidade de trabalhar a compreensão de texto e relacionar texto a uma viagem e sua preparação. Também serão abordados aspectos linguísticos: adjetivos, locuções adjetivas, o acréscimo de sufixos a determinadas palavras, além do uso de MAS e MAIS. Os alunos farão a produção de um relato de viagem (imaginário), apropriando-se das características do gênero textual

Objetivos de aprendizagem

• Compreender o texto lido partindo do levantamento de hipóteses e de inferências.

• Identificar os adjetivos e usá-los, observando a concordância com o artigo e o substantivo.

• Acrescentar sufixos aos adjetivos e verificar novo sentido.

• Diferenciar a grafia das palavras MAS e MAIS, bem como os sentidos estabelecidos por cada uma delas.

• Produzir relato de viagem (imaginário) de acordo com as características do gênero.

• Apresentar/ler relato de viagem.

Plano de aulas

Aula 1: Ler e compreender texto.

Aula 2: Identificar adjetivos em texto.

Aula 3: Estudar a concordância entre substantivos e adjetivos

Aula 4: Estudar as terminações -ÍSSIMO/-ÍSSIMA e -INHO/-INHA

Aula 5: Estudar adjetivos e locuções adjetivas.

Aula 6: Aprender o uso de MAS e MAIS

Aula 7: Escrever relato de viagem

Aula 8: Apresentar relato de viagem

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.

Competências gerais da Educação Básica: 4 e 6.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2 e 3.

Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP11, EF15LP13, EF35LP07, EF35LP09 e EF04LP07

Materiais necessários: Cópias dos textos e das atividades, imagens de animais, frutas e lugares (paisagens), folhas pautadas, folhas de papel sulfite, canetinhas, lápis de cor, cartões com locuções adjetivas e adjetivos, fita adesiva, revistas para recorte, cartolina ou folha A3 e cola

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Aula 1

Iniciar a aula pedindo aos alunos que se sentem em semicírculo. Perguntar-lhes para onde já viajaram ou para onde gostariam de ir, por que fizeram essa escolha e se gostariam de participar de um intercâmbio cultural. Explicar-lhes brevemente como funciona esse tipo de programa. Estipular aproximadamente 10 minutos para essa introdução da aula

Em seguida, distribuir aos alunos cópias do texto e das atividades. Em voz alta, ler o título da reportagem e perguntar se imaginam qual é o assunto desse texto. Depois, prosseguir a leitura e pedir que a acompanhem silenciosamente. Fazer pausas para confirmar as hipóteses dos alunos, levantar novas hipóteses ou estabelecer inferências sobre o texto.

Jovens embaixadores se preparam para intercâmbio sociocultural nos EUA

Cinquenta alunos do ensino médio da rede pública de todos os estados do país se preparam para participar de um programa de intercâmbio com três semanas de duração nos Estados Unidos. Os estudantes foram selecionados pelo programa Jovens Embaixadores, coordenado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil [...]. O objetivo do programa é levar alunos carentes que se destacam em suas comunidades para vivenciar experiência sociocultural e acadêmica no país norte-americano. Os participantes desta edição foram selecionados ao longo do ano passado e embarcam para Washington na próxima sexta-feira. Mas o intercâmbio já começou na capital brasileira. Os jovens chegaram hoje (9) pela manhã em Brasília, onde terão um encontro na embaixada e participarão, ao longo da semana, de workshops com orientações sobre visto e outras informações sobre a viagem antes do embarque. Eles também farão um tour por alguns pontos turísticos de Brasília

BRITO, Débora. Jovens embaixadores se preparam para intercâmbio sociocultural nos EUA. Agência Brasil, 9 jan. 2018. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-01/jovens-embaixadores-se-preparam-paraintercambio-sociocultural-nos-eua Acesso em: 29 nov. 2021

Depois da leitura, pedir aos alunos que formem duplas e respondam a algumas perguntas no caderno, como as sugeridas a seguir. Estipular cerca de 30 minutos para essa atividade.

1. As hipóteses que vocês levantaram com base no título do texto se confirmaram ou não?

Por quê?

Respostas pessoais

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derivada com
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2. De qual tipo de programa os alunos selecionados vão participar?

Eles participarão de um programa de intercâmbio sociocultural.

3. Qual é a intenção do programa?

O objetivo do programa é levar alunos carentes que se destacam em suas comunidades para vivenciar experiência sociocultural e acadêmica nos Estados Unidos.

4. Por que o texto diz que o intercâmbio começou no Brasil?

Porque os jovens já haviam ido para Brasília, onde tiveram um encontro na embaixada e participaram, ao longo de uma semana, de workshopscom orientações sobre visto e outras informações sobre a viagem antes do embarque. Eles também fizeram um tourpor alguns pontos turísticos de Brasília.

5. O que vocês acharam desse programa sociocultural? Por quê?

Respostas pessoais

Para finalizar a aula, propor a cada dupla que exponha o que entendeu a respeito do programa com seus objetivos e sua opinião sobre esse tipo de iniciativa. Se achar propício, os alunos podem pesquisar outros programas de intercâmbio existentes na atualidade

Ao final da atividade, perguntar: se vocês fossem fazer um intercâmbio, como preparariam a viagem? O que precisariam levar? Propor uma conversa coletiva para comentar o que precisariam fazer antes da viagem – comprar passagem, verificar onde iriam se hospedar, o que levariam (roupas, sapatos, produtos de higiene etc ). Além disso, no caso do programa relatado no texto, antes de preparar os itens para viajar, eles precisariam ser escolhidos para o intercâmbio.

Aula 2

Nesta aula, explicar aos alunos que eles darão continuidade ao trabalho com o texto lido anteriormente. Para isso, pedir que formem duplas.

Conversar sobre os conhecimentos prévios da turma acerca dos adjetivos. Pedir que citem exemplos e, à medida que os forem citando, listá-los na lousa. Relembrá-los de que adjetivo é uma classe de palavras que caracterizam os substantivos. Comentar que o adjetivo pode ser flexionado para concordar com o substantivo a que se relaciona e com seus determinantes. Escrever na lousa alguns exemplos, como os sugeridos a seguir Estabelecer 15 minutos para essas explicações.

• A mulher bondosa sorriu para as crianças que brincavam.

• As mulheres bondosas sorriram para as crianças que brincavam.

Em seguida, pedir às duplas que releiam a notícia e que localizem os adjetivos, circulando-os com lápis de cor (jovens, sociocultural, médio, pública, carentes, acadêmica, norte-americano, passado, brasileira, turísticos). Feito isso, devem identificar a qual

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derivada com fins
desde
crédito
e as

substantivo se relacionam. Nesse momento, não abordar ainda as locuções adjetivas; isso será feito na Aula 5

Após finalizarem a atividade, propor-lhes que a corrijam coletivamente. Algumas respostas possíveis: jovens embaixadores, alunos carentes, experiência sociocultural e acadêmica, país norte-americano, capital brasileira.

Em seguida, propor aos alunos que reflitam sobre o uso de adjetivos. Perguntar-lhes o que muda ao acrescentar um adjetivo a um substantivo. Para complementar a atividade, escrever alguns substantivos na lousa, como INTERCÂMBIO. Levar os alunos a perceberem que, ao adicionar o adjetivo CULTURAL, o tipo de intercâmbio é qualificado, especificado. Para finalizar, fazer-lhes perguntas para verificar se compreenderam a função de um adjetivo na frase.

Avaliação

Avaliar os alunos desde o início das atividades propostas, verificando o grau de facilidade ou dificuldade que apresentam para ler e compreender o texto e como interagem com os colegas em duplas ou durante as discussões da turma.

Aula 3

Iniciar a aula retomando com os alunos o conceito de adjetivo – palavra que caracteriza o substantivo –, verificar do que se lembram e anotar na lousa.

Mostrar uma a uma as imagens a seguir (e/ou outras que considerar adequadas) e propor aos alunos que, em duplas, escrevam no caderno adjetivos para caracterizá-las Estipular cerca de 10 minutos para esse registro Aproveitar o momento para circular pela sala de aula e verificar se os alunos escreveram os adjetivos com a grafia correta.

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Após apresentar todas as imagens, pedir a cada dupla que fale os adjetivos que escreveu para que os colegas ouçam e verifiquem se estão adequados às respectivas imagens. Não é possível escrever que um elefante é azul, por exemplo. Além disso, é necessário verificar se os adjetivos concordam em gênero e número com o que está retratado em cada imagem.

Listar os adjetivos em folha de papel sulfite para retomar na aula seguinte.

Aula 4

Iniciar a aula retomando os adjetivos escritos na aula anterior e propor aos alunos que trabalhem com o mesmo colega de dupla. Distribuir uma folha pautada para cada dupla e propor que acrescentem as terminações -ÍSSIMO/-ÍSSIMA e -INHO/-INHA aos adjetivos Proporcionar de 10 a 15 minutos para essa atividade

Ao final, pedir que comentem os adjetivos que escreveram e quais ideias transmitem. As terminações -INHO e -INHA muitas vezes indicam carinho e afeição (por exemplo: cachorro bonitinho), mas também podem indicar outros sentidos, como maior intensidade (por exemplo: dentes branquinhos, ou seja, dentes muito brancos). Os adjetivos com as terminações -ÍSSIMO e -ÍSSIMA geralmente dão a ideia de características intensificadas.

Verificar se todos escreveram as mesmas terminações para os adjetivos e observar se reconhecem os possíveis sentidos de cada adjetivo.

Propor que escolham dois adjetivos com cada terminação para escrever frases. Cada dupla escreverá oito frases, que serão expostas no mural da sala. Circular pela sala de aula para auxiliar no que for preciso e verificar se os alunos utilizam letra maiúscula no início e sinal de pontuação ao final de cada frase.

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Aula 5

Iniciar a aula perguntando aos alunos se sabem a diferença entre adjetivo e locução adjetiva. Caso não se lembrem, explicar que a locução adjetiva é uma expressão formada por duas ou mais palavras e que exerce a função do adjetivo.

Preparar previamente alguns cartões contendo locuções adjetivas (ver exemplos listados na coluna esquerda do quadro a seguir) e cartões contendo os adjetivos correspondentes (coluna direita).

de criança infantil do mar marinho ou marítimo do mês mensal do ano anual de irmão fraterno de circo circense de decoração decorativo

Apresentar um a um os cartões com locuções adjetivas A cada cartão mostrado, os alunos deverão escrever o adjetivo correspondente e uma frase com ele.

Ao final da atividade, pedir aos alunos que compartilhem as frases e verificar se utilizaram o adjetivo corretamente. Para essa conferência, utilizar os cartões com os adjetivos, que podem ser colados na lousa, usando fita adesiva, ao lado dos cartões com as respectivas locuções adjetivas.

Aula 6

Iniciar a aula distribuindo aos alunos revistas ou jornais para recorte. Pedir que encontrem frases em que apareçam MAS ou MAIS e separem na mesa – de um lado os trechos com MAS e, de outro, os trechos com MAIS.

Separar uma cartolina ou folha de papel sulfite A3 em duas partes e pedir que colem as frases ou trechos que encontraram. Antes de colarem, pedir que leiam em voz alta para que todos ouçam e observem qual o sentido de cada palavra no contexto.

Depois que todos tiverem colado as frases no lugar correto, perguntar qual é o sentido de cada uma das palavras. Espera-se que percebam que MAS indica oposição ao que foi dito/escrito anteriormente e MAIS expressa quantidade ou intensidade.

Perguntar se é possível substituir a palavra MAS por alguma outra mantendo o sentido. Espera-se que percebam que MAS pode ser substituído por PORÉM, TODAVIA, ENTRETANTO, CONTUDO.

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criações sejam licenciadas sob os mesmos

Aula 7

Propor aos alunos que escrevam um relato de viagem para um dos lugares apresentados nas imagens a seguir

Norian Segatto/Pexels

Vista das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, estado do Paraná.

thiago japyassu/Pexels

Estimular os alunos a usarem a imaginação para criar todos os detalhes da viagem.

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Vista aérea da Baía dos Porcos, no arquipélago de Fernando de Noronha, estado de Pernambuco

Para ajudar no desenvolvimento do relato, propor algumas questões:

• Como foi a preparação para a viagem?

• Como você chegou ao lugar?

• Quais foram suas impressões ao ver o lugar pela primeira vez?

• O que você fez nesse lugar?

• Aprendeu algo novo por lá?

• Qual foi a sensação ao voltar para casa?

Comentar que também precisam utilizar adjetivos e locuções adjetivas para caracterizar o lugar e descrever suas impressões sobre ele; utilizar as terminações -ÍSSIMO/-ÍSSIMA e -INHO/-INHA para dar outro sentido aos adjetivos; relembrar a concordância entre substantivos e adjetivos; ficar atentos ao uso de MAS e MAIS; empregar corretamente a pontuação e fazer a marcação adequada dos parágrafos.

Disponibilizar de 40 a 45 minutos para a escrita e pedir aos alunos que releiam o que escreveram antes de entregar.

Recolher os relatos para fazer comentários para melhorias e correções. Devolvê-los na aula seguinte

Aula 8

Iniciar a aula fazendo a devolução dos relatos aos alunos para que releiam e façam as correções necessárias. Estipular aproximadamente 20 minutos da aula para a correção e reescrita em uma nova folha pautada.

Depois, proporcionar alguns momentos para que os alunos leiam e ensaiem a leitura para compartilhar o relato com os colegas.

Organizar a turma em círculo para que todos possam ver e ouvir os relatos. Relembrá-los da importância de respeitar os turnos de fala e ouvir as apresentações dos colegas com respeito.

Esse é um bom momento para observar a fluência em leitura considerando o tempo médio e a quantidade de palavras no texto.

Após as apresentações, pode-se montar um painel com as imagens e os relatos criados com base nelas para exposição na sala de aula ou em algum outro local (previamente determinado) da escola.

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Sugestão

• KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos Porto Alegre: Artmed, 1995.

Essa obra apresenta uma classificação dos textos, relacionando-os com propostas didáticas, para que a reflexão sobre a produção de textos possa levar os alunos ao aprendizado.

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Sequência didática 6 • Notícia

Nesta sequência didática, serão abordadas as características da notícia e a função das aspas em textos desse gênero. Também serão abordados os tempos verbais e a concordância verbal e nominal por meio da análise de notícias. O objetivo é levar os alunos a refletirem sobre o uso desses aspectos gramaticais em textos. Além disso, serão estudados os sons representados pela letra X e as terminações -ISAR e -IZAR.

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer o gênero notícia.

• Perceber as características principais que diferenciam reportagem e notícia.

• Entender o uso das aspas nas notícias.

• Compreender texto e identificar o assunto tratado.

• Desenvolver a habilidade de elaborar perguntas e responder a elas.

• Grafar corretamente palavras terminadas com -ISAR e -IZAR.

• Identificar os sons representados pela letra X.

• Compreender o emprego dos tempos verbais.

• Produção de notícia

Plano de aulas

Aula 1: Conhecer o gênero notícia e suas características.

Aula 2: Refletir sobre a estrutura da notícia e entender o uso das aspas.

Aula 3: Estudar as terminações -ISAR e -IZAR.

Aula 4: Estudar os sons representados pela letra X

Aula 5: Identificar tempos verbais.

Aula 6: Refletir sobre o uso dos tempos verbais para compor uma notícia.

Aula 7: Compreender as características que diferenciam notícia de reportagem.

Aula 8: Produzir uma notícia.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5 e 10.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 10.

Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF35LP16, EF04LP01, EF04LP06, EF04LP08, EF04LP14 e EF04LP16

Materiais necessários: Cópias das notícias, revistas ou jornais para pesquisa e recorte, tesoura com pontas arredondadas, cola, folhas de papel sulfite, lápis de cor, projetor de imagens e folhas pautadas

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Aula 1

Para iniciar a aula, dispor a turma em semicírculo. Depois, começar uma conversa informal com os alunos sobre o gênero notícia, perguntando a eles se costumam ler jornais impressos ou eletrônicos. Se responderem afirmativamente, perguntar quais temas atraem a atenção deles e quais jornais ou revistas leem, bem como quem são os adultos que os acompanham e/ou orientam nessa leitura. Em seguida, perguntar como selecionam o conteúdo que vão ler; se o fazem pelo título, assunto, extensão, data de publicação etc. Caso eles não leiam textos jornalísticos, perguntar-lhes, por exemplo, quais critérios utilizam para escolher um livro. A intenção com essa pergunta é que eles percebam a função e a importância do título em um texto. Estipular 10 minutos para essa atividade.

Em seguida, perguntar aos alunos quem sabe explicar o que é uma notícia. Incentivá-los a expor as suas impressões e orientar a conversa para que concluam que a notícia apresenta algum fato ou acontecimento recente, de interesse geral, por isso a linguagem nela empregada é clara e objetiva, e o autor geralmente não emite sua opinião sobre o que é noticiado. Para que isso ocorra, o texto é escrito na 3ª pessoa do singular ou do plural.

Depois dessa conversa, apresentar-lhes alguns elementos que compõem a notícia e suas respectivas funções:

• Título principal ou manchete: deve atrair a atenção do leitor, por isso geralmente é grafado em destaque em relação ao restante do texto.

• Título auxiliar, subtítulo, linha fina ou olho: título opcional que complementa o principal, apresentando mais informações para atrair a atenção do leitor.

• Lide: primeiro parágrafo do texto que resume o acontecimento noticiado, responde às seguintes perguntas: quem? Onde? O quê? Como? Quando? Por quê?

• Corpo da notícia: demais parágrafos do texto, nos quais o fato é relatado com detalhes suficientes para que o leitor entenda o que aconteceu.

• Fotografias, mapas, tabelas, gráficos, infográficos etc.: recursos opcionais utilizados para acrescentar informação visual, garantindo mais credibilidade aos fatos narrados.

• Depoimentos e entrevistas: recursos opcionais utilizados para acrescentar veracidade ao texto.

Perguntar aos alunos por que, na opinião deles, as pessoas leem jornais, revistas ou assistem a noticiários na TV. Em seguida, explicar-lhes que esses suportes trazem informações importantes para as pessoas se manterem atualizadas quanto a acontecimentos em geral por meio de reportagens, notícias, entrevistas etc.

Distribuir aos alunos cópias da notícia a seguir e pedir-lhes que formem duplas, leiam o texto e identifiquem os elementos que caracterizam a notícia. Estipular 10 minutos para

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essa atividade. Em seguida, solicitar que compartilhem suas respostas, a fim de que todos compreendam o que caracteriza o gênero estudado.

Observar o tempo de leitura para verificar a fluência em leitura oral – como o texto tem 170 palavras, espera-se que consigam ler com compreensão em um tempo de até 2 minutos.

Pandemia impede Festa do Divino em Minas Gerais

A pandemia da covid-19 impediu que a Festa do Divino em São João del-Rei, Minas Gerais, fosse realizada nas ruas em 2020 e, neste ano, ainda não é possível promover a comemoração. Mas quem gosta da tradição do festejo vai poder acompanhar nesta segunda-feira (31), a transmissão da live Festa do Divino: uma bandeira de fé, justiça e liberdade, às 17h, pelo canal do Museu do Pontal no YouTube. Como detentor do maior acervo de arte popular brasileira, o Museu do Pontal, com sede nova na Barra da Tijuca prestes a ser inaugurada, tem esculturas e modelagens que mostram a dimensão plástica e aspectos desse mundo festivo religioso.

[...]

Para quem participa da tradição é difícil ficar longe dessa manifestação cultural. Neste ano, para não passar totalmente em branco, as novenas foram transmitidas por meio virtual na página Jubileu do Divino e, inclusive, as celebrações das missas solenes. A realização das congadas, no entanto, ficou para quando a pandemia acabar. [...]

BRASIL, Cristina Índio do. Pandemia impede Festa do Divino em Minas Gerais. Agência Brasil, 31 maio 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/202105/pandemia-impede-festa-do-divino-em-minas-gerais. Acesso em: 29 nov. 2021.

Depois que os alunos analisarem o texto, pedir às duplas que respondam às questões a seguir.

1. O texto informa sobre:

( ) a festa do Divino pelas ruas.

( ) a transmissão virtual da livedo Divino.

( ) as comemorações juninas em todo o país.

A transmissão virtual da livedo Divino.

2. Essa notícia é direcionada a quem?

A todos que se interessam pela Festa do Divino

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3. Analise o primeiro parágrafo. Ele apresenta todas as informações necessárias para o leitor compreender a notícia?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o primeiro parágrafo apresenta as informações básicas para a compreensão da notícia: a Festa do Divino não poderá ocorrer em razão da pandemia, mas será transmitida pela internet; o horário, a data e o local da transmissão da Festa do Divino.

Ao final da aula, compartilhar as respostas com os alunos, possibilitando que confirmem ou revejam suas respostas

Aula 2

No início da aula, dispor os alunos em semicírculo, mantendo as duplas formadas na aula anterior. Distribuir às duplas cópias do trecho da notícia a seguir e ler o texto em voz alta com a turma

Museu Nacional precisa de doações para recompor acervo

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, disse que a recuperação do acervo da instituição – destruído por um incêndio há quase três anos – depende não apenas de doações brasileiras, mas também estrangeiras, tanto por parte de instituições quanto de pessoas físicas.

"O Museu Nacional não é simplesmente um museu do Brasil. Ele é um museu do mundo. Nós abarcamos conhecimento das mais diferentes culturas de países e nações", destacou ao participar de uma palestra [...].

BRASIL, Cristina Índio do. Museu Nacional precisa de doações para recompor acervo. Agência Brasil, 26 maio 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/202105/museu-nacional-precisa-de-doacoes-para-recompor-acervo. Acesso em: 29 nov. 2021.

Retomar o conceito de lide, escrevendo na lousa as perguntas a que geralmente os primeiros parágrafos das notícias respondem:

• O quê?

• Quem?

• Por quê?

• Como?

• Quando?

• Onde?

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Perguntar aos alunos, em seguida, se o trecho da notícia que eles leram responde a todas essas perguntas e pedir-lhes que expliquem como. Ajudá-los fazendo as seguintes perguntas: o que aconteceu? Com quem aconteceu? Por que aconteceu? E assim por diante Estipular 15 minutos para isso.

Depois, pedir-lhes que respondam oralmente às questões sugeridas a seguir

1. Leiam em voz alta este trecho do texto.

"O Museu Nacional não é simplesmente um museu do Brasil. Ele é um museu do mundo. Nós abarcamos conhecimento das mais diferentes culturas de países e nações", destacou ao participar de uma palestra organizada pelo Rotary Club da Tijuca, na zona norte do Rio.

BRASIL, Cristina Índio do. Museu Nacional precisa de doações para recompor acervo. AgênciaBrasil, 26 maio 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/202105/museu-nacional-precisa-de-doacoes-para-recompor-acervo. Acesso em: 29 nov. 2021.

• Qual é a função das aspas nesse trecho da notícia?

Indicar que o trecho reproduz a fala de Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional. Encerrar a aula perguntando a opinião dos alunos sobre esse gênero, se a notícia informa sobre determinados assuntos e se ampliaram o interesse pela leitura de jornais ou notícias em meios digitais.

Avaliação

Avaliar os alunos durante as atividades propostas, verificando o grau de facilidade ou de dificuldade que apresentam para compreender as características desse gênero textual e o conteúdo do texto. Analisar, também, a maneira como trabalham em equipe (como interagem com o colega em dupla e como se comportam nas discussões coletivas). Para isso, sugere-se utilizar a ficha a seguir.

Nome do(a) aluno(a): ______________________________________________________

1. Participou das atividades em duplas e/ou coletivas?

2. Localizou informações explícitas no texto?

3. Localizou informações implícitas no texto?

4. Identificou o assunto do texto?

5. Identificou o público-alvo e o suporte do texto?

6. Percebeu os elementos principais da notícia?

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Não.

Outra sugestão para avaliar o grau de compreensão do conteúdo pelos alunos é propor-lhes uma atividade por meio do passo a passo a seguir.

• Procure uma notícia em revistas ou jornais.

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• Recorte-a e cole-a em uma folha de papel sulfite.

• Em seguida, identifique os principais elementos da notícia, colorindo cada elemento com uma cor.

• Por fim, verifique se há algum trecho entre aspas no texto. Se houver, explique por que as aspas são utilizadas.

Os alunos devem identificar: título principal/manchete; título auxiliar/subtítulo (se houver); lide; corpo da notícia; fotografias e legendas (se houver).

Caso haja algum trecho entre aspas, os alunos devem perceber se estas representam a fala de alguma pessoa envolvida na notícia, ou se destacam alguma palavra ou seção do texto.

Aula 3

Iniciar a aula escrevendo na lousa as terminações -ISAR e -IZAR e perguntar aos alunos se conhecem algumas palavras que terminem dessa forma.

Anotar na lousa as palavras que forem citadas. Sugestões: alisar, atualizar, improvisar, pesquisar, revisar, utilizar. Perguntar: a qual classe gramatical pertencem as palavras? Espera-se que respondam que são verbos.

Prosseguir com as questões: por que alguns desses verbos são escritos com Z e outros com S? Ouvir as hipóteses dos alunos e verificar se tecem algum comentário de que isso faz parte da origem da palavra ou se explicam que cada palavra tem sua ortografia.

Para auxiliar, propor que pensem em qual palavra deu origem a cada verbo citado anteriormente: liso, atual, improviso, pesquisa, revisão, útil. Espera-se que percebam que as palavras que terminam com L dão origem a verbos terminados com -IZAR e que aquelas que já têm a letra S em sua composição permanecem grafadas com S (-ISAR)

Após as conclusões, propor que escrevam os verbos no presente, no pretérito e no futuro e observem a grafia. Espera-se que verifiquem que os verbos nos diferentes tempos verbais também são escritos com S ou com Z, conforme a forma verbal inicial (infinitivo)

Aula 4

Iniciar a aula distribuindo papéis com as cópias das frases a seguir para grupos de três alunos.

• Exercícios físicos fazem bem à saúde e proporcionam momento extra de alegria.

• Caixas com alimentos serão doadas em locais públicos.

• Inaugurada exposição com obras de diversos artistas brasileiros.

• Novo telescópio permite extraordinária visão do espaço.

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• Fotografias exibem exuberância da natureza em diferentes lugares.

• Mexericas fresquinhas são vendidas na feira. Propor que os alunos leiam as frases em voz alta e observem as palavras com a letra X. Pode-se discutir se as frases poderiam ser títulos de notícias. Espera-se que percebam que as frases são objetivas, não possuem artigos (uma característica dos títulos), mas possuem sinal de pontuação ao final (e os títulos de notícias não apresentam pontuação ao final).

Pedir que circulem as palavras com X em cada frase e respondam às seguintes perguntas:

1. Qual é o som representado pela letra X em cada uma delas?

Exercícios, exibem, exuberância – X representando o mesmo som de Z Caixas, mexericas – X representando o mesmo som de CH Exposição, extra, extraordinária – X representando o mesmo som de S (dependendo da variante falada na região, o X pode representar outro som nesse caso).

2. Quais letras aparecem após a letra X?

Nas palavras em que X representa o mesmo som de Z ou de CH, aparecem vogais após o X. Nas palavras em que X representa o mesmo som de S, aparecem consoantes.

3. Quais letras aparecem antes da letra X?

Em todos os casos aparecem vogais.

Propor aos alunos que façam um quadro para escrever as palavras das frases de acordo com o som representado pela letra X, conforme exemplo a seguir. Depois, pedir que completem o quadro para que cada som do X tenha seis palavras escritas. Estipular 10 minutos para a realização da atividade.

X representando o mesmo som de Z X representando o mesmo som de CH X representando o mesmo som de S exercícios caixas exposição

exibem mexericas extraordinária

exuberância xilofone externo

exame xícara experiência

êxito lixo expectativa

Ao final da atividade, pode-se compartilhar as palavras e fazer um banco de palavras para afixar no mural da sala de aula

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Aula 5

Para iniciar a aula, pedir aos alunos que se sentem em semicírculo e perguntar se eles já ouviram falar sobre acervo digital e para que serve. Espera-se que concluam (ou saibam) que um acervo digital disponibiliza obras de autores, poetas, artistas, entre outros, para que muitas pessoas acessem e conheçam a obra e quem a criou

Em seguida, ler em voz alta o trecho da notícia sugerida a seguir.

Público terá acesso a acervo digitalizado de Vinicius de Moraes

Todo o acervo da vida e obra do poeta e diplomata Vinicius de Moraes (1913-1980), que se encontra no Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, da Fundação Casa de Rui Barbosa, poderá ser acessado a partir de hoje (27), às 8h, de forma virtual e gratuita no site http://acervo.viniciusdemoraes.com.br. Desde 1992, o acervo está aberto para consulta pública presencial na instituição, mas só agora a VM Cultural, empresa criada pelos filhos de Vinicius para fazer a gestão de sua obra e dos direitos autorais, digitalizou as informações, visando não só preservar os documentos, mas também democratizar seu conteúdo para pesquisadores e o público em geral.

GANDRA, Alana. Público terá acesso a acervo digitalizado de Vinicius de Moraes. AgênciaBrasil, 27 maio 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-05/publico-tera-acesso-acervo-digitalizado-devinicius-de-moraes. Acesso em: 30 nov. 2021.

Após a leitura, pedir aos alunos que respondam a algumas perguntas sobre o texto, como as sugeridas a seguir. Estipular um tempo de 10 minutos para a atividade.

1. Qual é o assunto principal da notícia?

Todo o acervo de vida e obra de Vinicius de Moraes poderá ser acessado virtualmente.

2. Por que o acervo foi disponibilizado em meios digitais?

Para democratizar o conteúdo para pesquisadores e público em geral, além de preservar os documentos.

3. Releia o título da notícia.

Público terá acesso a acervo digitalizado de Vinicius de Moraes

Qual é o tempo verbal indicado pelo verbo em destaque?

Futuro.

4. Por que esse tempo verbal foi utilizado?

Para indicar que o acervo estará disponível em breve.

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Na sequência, pedir aos alunos que se sentem em duplas e circulem os verbos da notícia que estão escritos no presente (encontra, está). Combinar com eles um tempo de 10 minutos para a atividade. Após esse período, propor que façam uma correção compartilhada. Para encerrar a aula, perguntar aos alunos o que os tempos verbais (futuro, presente e passado) podem revelar acerca dos fatos noticiados Espera-se que eles percebam que os verbos indicam o momento em que o acervo será disponibilizado e o que a família fez para cuidar do acervo e preservá-lo

Aula 6

Iniciar a aula pedindo aos alunos que retomem a notícia analisada na aula anterior.

Selecionar alguns verbos do texto e propor uma análise, verificando a quais palavras ou expressões cada verbo elencado se relaciona, bem como o tempo expresso por eles Estipular por volta de 15 minutos para a atividade.

Logo em seguida, pedir que se sentem em duplas e distribuir revistas aos alunos. Informar que eles deverão selecionar uma notícia ou reportagem e identificar os verbos que aparecem nela. Depois, devem dizer se estão no futuro, no presente ou no passado. Estipular cerca de 20 minutos para a proposta. Durante a atividade, circular pela sala de aula para ajudá-los na tarefa e para verificar se estão conseguindo identificar os verbos e os tempos verbais.

No final da aula, pedir às duplas que compartilhem com o restante dos colegas alguns exemplos que encontraram, lendo a frase, destacando alguns verbos e dizendo em que tempo eles estão.

Aula 7

Nesta aula, será proposto um estudo comparativo entre reportagem e notícia, com o propósito de evidenciar para os alunos a diferença entre esses gêneros. Além disso, serão sugeridas atividades que incluem o estudo de tempos verbais.

Para tanto, serão apresentados trechos de exemplares dos dois gêneros e solicitada a análise dos alunos referente a certos apontamentos de diferenças encontradas.

Sugerir a leitura compartilhada dos textos indicados a seguir. Organizar os alunos em uma roda de leitura e entregar as cópias impressas dos textos. Pedir que façam a leitura em voz alta, solicitando um voluntário para dar início. Instruí-los de que, após o primeiro voluntário, outros darão continuidade à leitura. Pode-se organizar a ordem das leituras. Estipular por volta de 20 minutos para a atividade.

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Texto 1

Butantan inicia construção de nova fábrica

O Instituto Butantan iniciou as obras para a construção de uma nova fábrica de soros com linha de produção completa, na qual será possível elaborar inclusive soros em pó. Também deu início à edificação do Museu da Vacina [...].

"Isso fará com que os soros estejam mais acessíveis [...]", explica a gerente do Núcleo de Produção de Soros, Fan Hui Wen.

[...]

BUTANTAN inicia construção de nova fábrica. Cruzeiro do Sul, 4 jun. 2021. Disponível em: https://www.jornalcruzeiro.com.br/geral/brasil/2021/06/673550-butantan-inicia-

Texto 2

Dia internacional comemora importância de brincadeiras na infância

Brincar de boneca, de colorir, de massinha, jogar bola, tocar pianinho são as brincadeiras preferidas da Mariah A. F., de 5 anos. No Dia Internacional do Brincar, celebrado nesta sexta-feira (28), ela e milhões de crianças em todo o mundo brincam para se divertir, mas, além disso, a brincadeira é parte fundamental do desenvolvimento infantil [...].

Brincadeiras da tradição oral brasileira Mariah tem sorte de ter pais músicos, mas não é preciso nenhum talento extra para adicionar brincadeiras criativas no cotidiano das crianças, mesmo em casa. [...] Brinquedos tradicionais com materiais reutilizáveis Quem quiser produzir o próprio brinquedo pode se inspirar na oficina de confecção de peteca e bilboquê, que traz instruções para a confecção dos brinquedos tradicionais com materiais reutilizáveis. As petecas são de origem indígena, já o bilboquê existe há mais de 500 anos no Brasil. [...]

SOUZA, Ludmilla. Dia internacional comemora importância de brincadeiras na infância. Agência Brasil, 28 maio 2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/202105/dia-internacional-comemora-importancia-de-brincadeiras-na-infancia. Acesso em: 30 nov. 2021.

Após a leitura, propor as atividades sugeridas a seguir.

1. Circule

verbos das frases a seguir e depois indique o tempo verbal de cada um deles.

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construcao-de-nova-fabrica.html. Acesso em: 30 nov. 2021. os

a) O Instituto Butantan iniciou as obras para a construção de uma nova fábrica de soros com linha de produção completa [...].

Iniciou: pretérito

b) [...] explica a gerente do Núcleo de Produção de Soros, Fan Hui Wen

Explica = presente

2. Classifique os textos lidos em reportagem ou notícia.

Texto 1: Notícia.

Texto 2: Reportagem.

• Explique como você chegou a essa conclusão.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem as características estudadas a respeito de cada um dos gêneros. O primeiro texto é considerado notícia por ter um caráter informativo sobre um fato: a construção do Centro de Produção de Soros. Já o segundo texto é considerado reportagem porque trata de um assunto de maneira mais aprofundada e apresenta opiniões

Após a conclusão das atividades, realizar a correção oralmente, anotando na lousa informações pontuais.

Para finalizar a aula, perguntar aos alunos o que eles acharam tanto da notícia quanto da reportagem e quais foram os pontos mais interessantes.

Avaliação

A autoavaliação terá como objetivo analisar os conhecimentos adquiridos acerca do estudo dos gêneros reportagem e notícia.

Tendo em vista os gêneros textuais estudados, reportagem e notícia, faça uma avaliação de sua aprendizagem.

1. Consigo diferenciar uma notícia de uma reportagem?

2. Realizei as atividades propostas na aula?

3. Durante a leitura, mantive-me focado?

4. Participei oralmente, apresentando comentários ou dúvidas sobre os textos?

5. Consegui identificar os tempos verbais?

Aula 8

Nesta aula, a proposta é que os alunos assumam o papel de jornalistas. Eles selecionarão um dos três temas propostos a seguir para elaborar uma notícia de jornal. Para

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Sim Não Talvez

isso, precisarão analisar o conteúdo, a grafia, a pontuação e a adequação do texto ao tema selecionado.

O objetivo dessa atividade é levar os alunos a colocarem em prática os conhecimentos adquiridos sobre o gênero estudado, pesquisando, caso necessário, informações mais detalhadas acerca das características desse gênero textual, e a desenvolverem a capacidade criativa para a elaboração do texto escrito. Adaptar os temas sugeridos de acordo com o público-alvo e a região onde residem.

Estabelecer o prazo de uma semana para a conclusão e entrega dos trabalhos. Os alunos deverão apresentá-los para toda a turma.

Eles deverão seguir as orientações descritas na proposta.

1. Escolha um dos temas sugeridos a seguir e produza uma notícia.

• Falta de água no bairro causa transtorno aos moradores.

• Alunos de escola pública foram destaque nas Olimpíadas de Língua Portuguesa.

• Moradores do bairro participam da inauguração de praça.

2. Pesquise sobre o tema escolhido na biblioteca ou em sitesconfiáveis da internet, para que você tenha mais informações que complementem sua notícia. Depois da pesquisa, selecione as informações que vai utilizar, pense no texto e a quem se destina. Só depois comece a escrever.

3. Certifique-se de que seu texto responde às seguintes perguntas:

• Onde aconteceu?

• Com quem aconteceu?

• Quando aconteceu?

• Como aconteceu?

• Por que aconteceu?

4. Lembre-se de reler e revisar o texto, fazendo os ajustes necessários para deixá-lo claro e coeso. Por fim, reescreva a notícia, apresente-a aos colegas em uma roda de conversa e entregue o texto ao professor.

É possível que alguns alunos tenham dificuldades em relação à identificação adequada dos tempos verbais. Nesse caso, sugere-se que sejam aplicados exercícios constantes de fixação utilizando letras de música, textos e quadros com lacunas para completar com o verbo conjugado corretamente, além de frases ou parágrafos com verbos em destaque para que possam identificá-los e observar os tempos verbais, entre outros.

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Essas atividades ajudarão os alunos a compreender melhor a estrutura verbal e permitirão pôr em prática os conhecimentos explorados, possibilitando que reflitam sobre a escrita e a fala.

Uma brincadeira interessante relacionada a esse tema é a seguinte: organizar os alunos em uma roda e pedir a cada um deles que pense em uma pergunta para fazer ao colega. Por exemplo: o que você gosta de comer? Aonde você foi no fim de semana? As respostas não deverão ter verbos, ou seja, deverão ser compostas apenas de pronome e substantivo. Por exemplo: " eu, frutas", " eu, cinema". Questionar os alunos sobre a compreensão das frases sem verbos e perguntar com que verbo poderiam completar cada frase.

Essa brincadeira é estimulante porque descontrai e mostra o papel importante exercido pelos verbos na comunicação oral e escrita.

Sugestão

• CITELLI, Adilson (coord.). Outras linguagens na escola: publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2014. (Coleção Aprender e Ensinar com Textos).

Como o título já explicita, essa obra tem por objetivo propor alternativas para ampliar o leque de linguagens utilizadas no processo de ensino-aprendizagem, abrangendo a publicidade, o cinema, a televisão, o rádio, os jogos e os meios digitais

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Sequência didática 7 • Mito grego

Nesta sequência didática, serão abordados o gênero mito grego e suas características por meio do mito de Narciso. Com base nesses estudos, os alunos produzirão uma história inspirada em mitos gregos Com relação aos aspectos linguísticos, serão estudados alguns elementos de coesão, a concordância nominal e o uso de HÁ e A e de TRÁS e TRAZ.

Objetivos de aprendizagem

• Reconhecer o gênero mito grego.

• Conhecer as características do gênero mito grego.

• Identificar o papel dos elementos de coesão em textos

• Identificar e empregar a concordância nominal entre substantivos e artigos.

• Usar corretamente HÁ e A.

• Usar corretamente TRÁS e TRAZ.

• Produção de história inspirada em mitos gregos

Plano de aulas

Aulas 1 e 2: Conhecer o gênero mito grego.

Aula 3: Estudar elementos de coesão

Aula 4: Estudar concordância nominal.

Aula 5: Aprender o uso de HÁ e A

Aula 6: Aprender o uso de TRÁS e TRAZ

Aula 7: Produzir história inspirada em mitos gregos.

Aula 8: Revisar e reescrever a história produzida.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita

Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.

Habilidades: EF15LP01, EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF35LP01, EF35LP04, EF35LP06, EF35LP08 e EF04LP01

Materiais necessários: Folhas avulsas para rascunho e escrita da primeira versão do texto, folhas de papel sulfite, cópia dos critérios de revisão e grampeador.

Aula 1

Para iniciar a aula, sugere-se dispor a turma em semicírculo e, em seguida, explicar aos alunos que eles conhecerão um pouco sobre o gênero textual mito grego. Após uma breve apresentação, fazer um levantamento do conhecimento prévio deles, perguntando-lhes o que é mito e o que diferencia sua narrativa de outros textos. Explicar-lhes esse gênero como

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um conjunto de histórias que pertenciam ao imaginário de civilizações – no caso do mito grego, sua origem é relacionada à civilização da Grécia antiga. Situar geograficamente a Grécia e citar que essas histórias envolvem deuses, heróis lendários, ninfas, musas, titãs e centauros, além das justificativas míticas sobre o surgimento do Universo, da vida e de fenômenos ou elementos da natureza.

Sugere-se explicar aos alunos que, segundo os mitos gregos, os deuses, personagens centrais nas narrativas míticas, não só têm forma humana, mas também sentimentos humanos, como amor, inveja, ira etc.

Após essa breve explicação, perguntar aos alunos de quais histórias ou deuses da mitologia eles já ouviram falar ou se já leram livros ou assistiram a peças e filmes sobre eles. Escrever na lousa os títulos que os alunos citarem e, depois, perguntar-lhes o que essas obras têm em comum, levando-os a perceber algumas das principais características do gênero, com base em histórias que conhecem. Estabelecer de 10 a 15 minutos para essa etapa da atividade.

Depois, explicar aos alunos que eles lerão um trecho da história de Narciso. Perguntar se algum deles já a conhece. Pedir-lhes que leiam o título e, a partir dele, pensem sobre o que poderá tratar essa narrativa, perguntando a eles se apenas a leitura do título é suficiente para sabermos o conteúdo do texto. Observar quais são as hipóteses levantadas pelos alunos sobre o texto, anotando na lousa algumas delas, e verificando após a leitura de todo o texto se elas se confirmam ou não.

Após esse questionamento, distribuir a cada aluno uma cópia do texto e propor que façam a leitura silenciosa. Estipular um tempo aproximado de 4 minutos, pois o texto apresenta 393 palavras e espera-se que leiam aproximadamente 100 palavras por minuto, com compreensão.

Narciso (mitologia grega)

Há muito tempo, na floresta passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos. Era lindo, porém, tinha um modo frio e egoísta de ser, era muito convencido de sua beleza e sabia que não havia no mundo ninguém mais bonito que ele.

Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonava por ninguém.

As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o viu e imediatamente se apaixonou por ele.

Ela era linda, mas não falava, o máximo que conseguia era repetir as últimas sílabas das palavras que ouvia.

Narciso, fingindo-se desentendido, perguntou: Quem está se escondendo aqui perto de mim? … de mim repetiu a ninfa assustada.

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Vamos, apareça! ordenou Quero ver você!

… ver você! repetiu a mesma voz em tom alegre. Assim, Eco aproximou-se do rapaz. Mas nem a beleza e nem o misterioso brilho nos olhos da ninfa conseguiram amolecer o coração de Narciso.

Dê o fora! gritou, de repente Por acaso pensa que eu nasci para ser um da sua espécie? Sua tola!

Tola! repetiu Eco, fugindo de vergonha.

A deusa do amor não poderia deixar Narciso impune depois de fazer uma coisa daquelas. Resolveu, pois, que ele deveria ser castigado pelo mal que havia feito.

Um dia, quando estava passeando pela floresta, Narciso sentiu sede e quis tomar água.

Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto refletido na água. Foi naquele momento que Eros atirou uma flecha direto em seu coração. Sem saber que o reflexo era de seu próprio rosto, Narciso imediatamente se apaixonou pela imagem. Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios se encostaram na água e a imagem se desfez. A cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez mais desapontado e recusando-se a sair de perto da lagoa. Passou dias e dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.

Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as águas serenas do lago.

Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio. Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada. Hoje, ela é conhecida pelo nome de "narciso", a flor da noite.

Após a leitura silenciosa, fazer algumas perguntas para verificar a compreensão: quem é Narciso? Quais eram suas principais características? Qual foi o "castigo" que recebeu por seu comportamento egoísta? Ao final, o mito explica o aparecimento de um elemento da natureza – que elemento é esse?

Depois da conversa sobre os pontos principais do mito, propor aos alunos a leitura compartilhada, verificando se as hipóteses levantadas incialmente foram ou não confirmadas.

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Após essa segunda leitura, os alunos poderão responder oralmente às perguntas sugeridas a seguir, confirmando ou não as hipóteses que fizeram no início da aula:

1. Na opinião de vocês, que elementos comuns da mitologia grega estão presentes na história de Narciso?

Espera-se que os alunos citem a presença de uma deusa com sentimentos humanos e de uma ninfa, além da justificativa mítica para o aparecimento de um elemento da natureza (flor narciso).

2. Há criaturas fantásticas?

Sim, a deusa e a ninfa.

3. Há explicação sobre o surgimento de algum elemento da natureza?

Há uma justificativa mítica para o surgimento da flor narciso.

4. A partir do trecho lido, é possível saber por que contam essas histórias até os dias de hoje?

Espera-se que os alunos estabeleçam relação entre o mito de narciso e pessoas com vaidade e egoísmo extremos.

Sugere-se concluir a aula retomando com a turma elementos comuns dos mitos gregos que podem ser identificados nessa narrativa, como deuses e outros seres sobrenaturais (ninfas), além da explicação para a origem da flor narciso, um elemento da natureza.

Aula 2

Para iniciar a aula, dispor novamente a turma em semicírculo e retomar o conceito do gênero mito com as características que os alunos deverão relembrar oralmente. Para esse momento, estipular 10 minutos.

Em seguida, pedir-lhes que formem duplas para realizar mais uma vez a leitura do texto "Narciso" e responderem às perguntas sobre ele. Orientá-los a escreverem no caderno, mesmo que as respostas tenham sido produzidas em conjunto. Estipular 30 minutos para a realização dessa etapa da atividade.

Nos últimos minutos da aula, verificar oralmente as respostas com os alunos, a fim de que eles as compartilhem com os colegas.

1. Onde se passa a história?

Na floresta.

2. Quais são as características de Narciso?

Era lindo; tinha, porém, um modo frio e egoísta de ser, era muito convencido de sua beleza e sabia que não havia no mundo ninguém mais bonito que ele (ou relacionar somente os adjetivos BONITO, FRIO, LINDO, EGOÍSTA, VAIDOSO, BELO e CONVENCIDO).

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3. O que Narciso costumava dizer para todos?

Dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonaria por ninguém.

4. O que modificou a vida de Narciso?

O que modificou a vida de Narciso foi a ninfa Eco ter se apaixonado por ele, mas ele a tratou mal e por isso foi castigado por Afrodite.

5. O que diferenciava a ninfa Eco?

Ela era muito bonita, mas não falava; somente repetia as últimas sílabas das palavras que ouvia.

6. Narciso apaixonou-se por Eco?

Não. Nada conseguia amolecer o coração de Narciso.

7. Qual foi o castigo de Narciso?

Apaixonar-se pela própria imagem refletida na água, o que o fez tentar alcançá-la e o levou à morte.

8. Em que Narciso se transformou?

Em uma flor bela e perfumada, hoje conhecida como narciso, a flor da noite.

Para finalizar a aula, perguntar aos alunos quais elementos conseguiram identificar ao ler a história, como personagens, deuses e algumas de suas características, o local onde acontece a história, o tipo de texto narrativo etc. Escrever na lousa esses elementos e características e pedir-lhes que os registrem no caderno, para consulta. Analisar, também, os elementos do enredo: situação inicial, conflito, clímax, desfecho e finalização.

Avaliação

As atividades de pré-leitura, levantamento de hipóteses, leitura, compreensão do texto, bem como de trabalho em duplas e de discussão com toda a turma, devem ser avaliadas. Para isso, sugerimos as seguintes questões:

Nome do(a) aluno(a): ___________________________________

1. Participou das discussões de maneira ativa e com desenvoltura? ( ) Sim. ( ) Não.

2. Inferiu o tema/assunto de modo a entender o texto de maneira geral? ( ) Sim. ( ) Não.

3. Inferiu informações necessárias para acompanhar e entender a leitura? ( ) Sim. ( ) Não.

4. Levantou hipóteses tanto na pré-leitura quanto na leitura, verificando-as na pós-leitura e levando-o(a) à compreensão leitora? ( ) Sim. ( ) Não.

5. Conseguiu identificar algumas características do gênero com base no texto lido? ( ) Sim. ( ) Não.

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Aula 3

Nesta aula, serão analisados alguns elementos de coesão utilizados no texto lido anteriormente, a fim de que os alunos desenvolvam noções de coesão sequencial e referencial (sem a necessidade de nomeá-las ou especificá-las) e possam utilizá-las não apenas na compreensão de textos, mas também em suas produções.

Para essa análise, eles poderão usar a cópia que já receberam do texto ou, se considerar mais adequado, você, professor, pode reproduzir um trecho na lousa. Seja qual for a opção, alguns termos do trecho devem ser destacados, como no exemplo a seguir. Nesse primeiro momento, que pode ter duração aproximada de 15 minutos, sugere-se explorar elementos de coesão sequencial, ou seja, os recursos que promovem a "costura" do texto e o tornam um todo com determinada lógica.

Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios se encostaram na água e a imagem se desfez. A cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez mais desapontado e recusando-se a sair de perto da lagoa. Passou dias e dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.

Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as águas serenas do lago. Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio. Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada. Hoje, ela é conhecida pelo nome de "narciso", a flor da noite.

ABREU, Ana Rosa etal Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 3. p. 126.

Ler com os alunos o trecho, solicitando a eles que acompanhem a leitura e observem as palavras e as expressões em destaque. Pedir que procurem explicar o efeito que tais palavras/expressões causam no texto, se elas ajudam o leitor a compreender a história e quais outras poderiam ser utilizadas em substituição.

Em uma segunda leitura, dessa vez mais pausada, enfatizar a importância dos termos destacados para estabelecer relações de temporalidade (quando, dias e dias, até que, hoje etc.), retomada/recapitulação (assim) e ressalva (mas).

No segundo momento da aula, que pode ter duração de aproximadamente 10 minutos, sugere-se atrair a atenção dos alunos para os elementos de coesão referencial (novamente, sem a necessidade de utilizar essa nomenclatura) presentes no texto.

No trecho a seguir, perguntar aos alunos qual termo é retomado pela palavra em destaque e por que houve essa substituição. Ouvir as hipóteses dos alunos e, em seguida, mencionar que ELA retoma/substitui o termo FLOR e que isso ocorreu para evitar a repetição dessa palavra.

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com
as

Ao despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada. Hoje, ela é conhecida pelo nome de "narciso", a flor da noite.

ABREU, Ana Rosa et al Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola: SEF: MEC, 2000. v. 3. p. 126.

Para finalizar a aula, escolher outro mito grego ou outra narrativa e analisar com os alunos os elementos coesivos utilizados na construção do texto. Essa ação pode ser tomada em diversos momentos e em relação a diferentes textos que forem objeto de leitura e análise com a turma.

Aula 4

Nesta aula, serão abordadas noções de concordância nominal, ao explorar a relação entre artigo e substantivo. Para isso, propor uma atividade como a sugerida no quadro a seguir, em que os alunos deverão indicar quais são os artigos possíveis para acompanhar os substantivos listados. Estipular um tempo de cerca de 10 minutos para essa atividade.

Artigo Substantivo

o, a estudante

o, os lápis

o, a artista

os, as fãs

a menina

o, os ônibus

o, a colega

o, os vírus

o, a motorista o fotógrafo

Espera-se que os alunos percebam que, entre esses substantivos, há alguns que só admitem o artigo no feminino ou no masculino; outros que admitem ambos; outros que admitem o artigo no singular e no plural.

Em seguida, pedir aos alunos que escrevam frases com esses substantivos e respectivos artigos no caderno, conforme o caso. Verificar se eles compreenderam a importância de concordar o artigo com o substantivo para garantir o sentido da frase.

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Aula 5

Nesta aula, serão abordadas duas palavras que são comumente confundidas, por serem pronunciadas da mesma maneira: HÁ e A

Começar pedindo aos alunos que releiam a primeira frase do mito grego:

Há muito tempo, na floresta passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos.

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Perguntar a eles que outra palavra poderia ser utilizada em lugar da que está em destaque, sem prejuízo do sentido da frase. Espera-se que eles identifiquem que a frase poderia ser escrita da seguinte maneira: "Faz muito tempo, na floresta passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos".

Explicar a eles que a palavra HÁ é uma forma do verbo HAVER e que é possível confirmar se a palavra HÁ está sendo usada corretamente substituindo-a por FAZ ou EXISTE.

• No caso da substituição por FAZ, a palavra HÁ tem o sentido de tempo transcorrido, passado É o que ocorre na frase lida anteriormente.

• Nos casos em que é substituída por EXISTE, a palavra HÁ tem o sentido de existência. Citar como exemplo a seguinte frase: "Há uma pessoa naquela casa", que equivale a: "Existe uma pessoa naquela casa"

Em contrapartida, fornecer os outros exemplos a seguir para que os alunos percebam a diferença de sentido em relação à palavra A, que se refere a um tempo futuro.

• A luz vai voltar a qualquer momento

• Daqui a pouco ela chega

Estipular um tempo de aproximadamente 20 minutos para a realização de uma atividade em que os alunos deverão identificar o uso de HÁ ou A, completando as frases no caderno e indicando o critério que consideraram ao registrar as respostas Seguem algumas sugestões de frases.

• Daqui ______ duas horas o avião vai chegar. A; futuro.

• Os mitos foram criados ______ muito tempo. Há; passado.

• ______ muitos mitos gregos em que os deuses têm sentimentos humanos. Há; existência.

• Os mitos serão lembrados daqui ______ muitos anos.

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parâmetros.

Aula 6

Nesta aula, o objetivo é que os alunos reconheçam a diferença de sentido e de grafia entre as palavras TRÁS e TRAZ. Conversar com eles sobre os conhecimentos prévios sobre o significado dessas palavras e a diferença entre elas.

Após ouvir as hipóteses da turma, explicar que a palavra TRÁS significa "em posição posterior" e é normalmente antecedida de outra palavra, formando uma expressão: ATRÁS DE, DETRÁS, DE TRÁS, PARA TRÁS, POR TRÁS. Comentar que TRAZ, por sua vez, é uma forma conjugada do verbo TRAZER.

Propor, então, uma atividade com diversas frases com lacunas, que devem ser preenchidas com TRÁS (e suas variantes) ou TRAZ, com base na análise do contexto. Seguem algumas sugestões:

• Ele estava escondido ________________ da árvore.

Atrás.

• O pneu ________________ está furado

De trás.

• Ela estava ________________ desse plano desde o início.

Por trás.

• Você ________________ muita alegria para esta casa.

Traz.

Durante e depois da correção da atividade, reforçar com os alunos que TRÁS se escreve com S e com acento; já TRAZ se escreve com Z e sem acento. Lembrá-los da importância de consultar o dicionário em caso de dúvida quanto à grafia e ao significado das palavras.

Aula 7

Para iniciar a aula, perguntar aos alunos quais são as principais características do gênero mito grego de que eles se lembram. Ajudá-los a retomar o conhecimento prévio, fazendo-lhes algumas perguntas que os orientem e citando exemplos, como a lenda de Narciso ou a história de outros deuses que eles conheçam. Relembrar o conteúdo das primeiras aulas, mencionando que as narrativas míticas retratam inúmeros deuses, heróis lendários e criaturas fantásticas, além de apresentarem justificativas para o surgimento do Universo, da vida e de fenômenos ou elementos da natureza.

Em seguida, perguntar aos alunos de que precisamos para compor uma história da mitologia grega. Deixar que eles comentem alguns dos elementos, escrevê-los na lousa e

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parâmetros.
A; futuro.

completar com outros que julgar necessários, para que eles possam desenvolver a atividade proposta. Ao final, os alunos devem ter um roteiro como o sugerido a seguir. Solicitar-lhes que copiem estes cinco elementos essenciais para contar uma história, que poderão consultar posteriormente.

• Tempo: quando acontece e o tempo de duração da narrativa.

• Espaço: onde acontece a narrativa.

• Personagens: principais e secundárias.

• Enredo: os acontecimentos da história, que começa com a apresentação da situação inicial (personagens, tempo e espaço), conflito (problemas/adversidades), clímax (quando o conflito chega ao ponto máximo), desfecho (solução do conflito) e finalização do mito (volta ao equilíbrio com a solução do conflito), quando se conta como tudo ficou depois da resolução.

• Narrador: quem conta a história (deve ser em 3ª pessoa, um narrador-observador).

Propor aos alunos que formem duplas e escrevam uma pequena história, semelhante às da mitologia grega.

Após as escolhas das duplas, distribuir uma folha aos alunos para eles rascunharem suas ideias com base nos cinco elementos principais que acabaram de aprender e nas histórias de mitologia grega vistas em aulas anteriores. Para ajudá-los, enquanto iniciam a atividade, escrever em outra parte da lousa algumas perguntas que poderão servir-lhes de roteiro, como as sugeridas a seguir. Estipular 20 minutos para o planejamento.

• Onde acontecerá a história? No espaço, na cidade, na floresta ou no mar? Quais desses lugares costumam aparecer em mitos gregos?

• Quais perigos apresentam os lugares? Tempestades? Ventos? Seca? Ataques de animais? Falta de alimento ou abrigo?

• Quem será o protagonista? É um deus? Como ele é?

• O tempo em que ocorre a história é determinado?

• Como termina a história?

Durante esse tempo, circular entre as duplas para ajudar e orientar os alunos. Quando terminarem, solicitar a cada dupla que comece a produzir seu texto. Para isso, distribua aos alunos outra folha para que o texto seja elaborado. Estipular 30 minutos.

Lembrar os alunos de que, na produção do texto, deverão prestar atenção nos sinais de pontuação, nos marcadores de tempo que dão sequência à história, nos verbos no passado e na ortografia.

Ao término da atividade de produção escrita, recolher todos os textos dos alunos para serem usados na aula seguinte.

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Para concluir a aula, pedir a cada dupla que compartilhe com os demais colegas como foi esse processo de criação, quais foram as dificuldades, as facilidades e como elas resolveram em conjunto as questões que surgiram ao longo da produção.

Aula

8

Ao iniciar a aula, explicar aos alunos que eles vão reler seus textos e verificar se precisam de algum ajuste para, então, escrever o texto definitivo. No entanto, antes de editar o texto, ele será lido novamente por outra dupla. Para isso, é importante relembrar a todos que devemos respeitar as ideias e o texto que os colegas produziram.

Após a releitura, recolher os textos e entregá-los a outras duplas. A intenção é que uma dupla faça a revisão do texto produzido por outra.

Antes de iniciar a leitura das outras duplas, combinar com a turma quais serão os critérios de leitura, propondo um roteiro como o sugerido a seguir, que pode ser impresso e distribuído. Dizer aos alunos que eles podem fazer sugestões aos colegas e que as anotações devem ser feitas com algumas marcas, combinadas previamente, para não rabiscar as produções dos colegas e deixar a leitura confusa. Para isso, sugerir que usem asterisco ou outro sinal numerando cada item e façam as anotações referentes à marcação no final do texto para que o colega possa consultar e verificar que informação deve acrescentar ou aprimorar. Para essa atividade, estipular 15 minutos.

Nomes dos(as) alunos(as) da dupla:

1. Há título?

2. Há uma personagem principal, ou seja, uma protagonista?

3. A protagonista tem suas características descritas no mito?

4. O narrador está em 3ª pessoa?

5. Há um cenário definido?

6. Há uma sequência lógica para os acontecimentos?

7. Na sequência do mito, há enredo com início, conflito, clímax, desfecho e finalização?

8. Há marcadores de tempo (datas, expressões que indicam a passagem do tempo)?

9. O leitor consegue perceber quanto tempo durou a narrativa?

10. Os verbos, em sua maioria, estão no pretérito/passado?

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_______________________________________
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.
( ) Sim. ( ) Não.

11. A história causa expectativa no leitor? ( ) Sim. ( ) Não.

12. O texto está organizado em parágrafos? ( ) Sim. ( ) Não.

13. Foram utilizados travessões e dois-pontos para marcar os diálogos? ( ) Sim. ( ) Não.

Após o término dessa atividade, pedir às duplas que destroquem os textos. Orientar os alunos a relerem o texto em dupla verificando as sugestões feitas pelos colegas, que podem ser aceitas ou não. Depois, devem reler o texto para verificar se as características principais do gênero estão presentes, se eles usaram pontuação e ortografia adequadas e se organizaram o texto em parágrafos. Para essa atividade, estipular 10 minutos.

Distribuir folhas às duplas e pedir-lhes, então, que passem a limpo o texto, escrevendo a versão final, que deve incluir as informações necessárias para que o leitor compreenda o texto.

Para concluir a aula, retomar com os alunos as características principais do gênero e perguntar-lhes como foi o processo de criação de cada dupla e o de revisão do texto dos colegas.

Avaliação

As atividades de escolha da narrativa, leitura, compreensão do texto, bem como o trabalho em duplas e a discussão com toda a turma, devem ser avaliados.

Para isso, sugere-se responder às seguintes questões:

• Os alunos reconhecem o gênero textual mito grego?

• Planejam o texto considerando a situação comunicativa e a finalidade?

• Releem e revisam o texto com a ajuda do professor e dos colegas e colaboram para aprimorá-lo?

Propor aos alunos que respondam no caderno às seguintes questões:

1. Quais são as características principais do gênero mito grego?

Mito grego é um conjunto de histórias que pertenciam ao imaginário da civilização da Grécia antiga, por isso apresenta inúmeros deuses, heróis lendários, ninfas, musas, criaturas fantásticas, como titãs e centauros, além de justificativas míticas para o surgimento do Universo e da vida e, também, de fenômenos ou elementos da natureza.

2. Em sua opinião, qual é a importância da mitologia grega?

Resposta pessoal.

3. Preencha o quadro a seguir para fazer uma autoavaliação de sua produção escrita.

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a) Fiz o planejamento do texto considerando a situação comunicativa proposta?

b) Reli e revisei o texto com a ajuda dos colegas e do professor?

c) Aprimorei o texto de acordo com os apontamentos feitos?

d) Reconheço as características do gênero no texto que escrevi?

Sugestões

( ) Sim. ( ) Parcialmente. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Parcialmente. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Parcialmente. ( ) Não.

( ) Sim. ( ) Parcialmente. ( ) Não.

• ALEXANDER, Heather. Mitologia grega: uma introdução para crianças. São Paulo: Panda Books, 2013.

Além de contar as histórias dos deuses do Olimpo, a autora explica para as crianças do mundo de hoje a função de um mito.

• POUZADOUX, Claude. Contos e lendas da mitologia grega. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. (Coleção Contos e Lendas).

Todas as grandes histórias da mitologia grega estão reunidas nesse livro, que, a exemplo dos outros volumes dessa coleção, também traz um apêndice para auxiliar na contextualização histórica das narrativas apresentadas.

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Sequência didática 8 • Texto de divulgação científica

Nesta sequência didática, será abordado o gênero texto de divulgação científica, que tem como principal finalidade "popularizar a ciência". Serão expostas as formas de trabalhar o gênero, por meio de textos e atividades correlatas, que servirão de apoio para a compreensão de suas características, bem como de desenvolvimento da compreensão de texto. No que diz respeito à análise linguística, serão abordados alguns tempos verbais, verbos terminados com -ÃO e -AM, letra H inicial e interjeição.

Objetivos de aprendizagem

• Ler e compreender texto de divulgação científica.

• Compreender que a concordância nominal é um dos elementos dos padrões da escrita.

• (Re)conhecer concordância nominal entre substantivos, adjetivos e artigos.

• Identificar e utilizar tempos verbais.

• Grafar corretamente verbos terminados com -ÃO e -AM, conforme o sentido da frase.

• Reconhecer o uso da letra H inicial e interjeição.

Plano de aulas

Aula 1: Iniciar o estudo do gênero texto de divulgação científica.

Aula 2: Ler e compreender texto de divulgação científica

Aula 3: Ler texto sobre descobertas científicas e compartilhar informações.

Aulas 4 e 5: Estudar concordância nominal.

Aula 6: Analisar tempos verbais.

Aula 7: Estudar verbos terminados com -ÃO e -AM.

Aula 8: Estudar letra H inicial e interjeição

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita

Competências gerais da Educação Básica: 4 e 7.

Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.

Habilidades: EF15LP02, EF15LP09, EF35LP03, EF35LP04, EF35LP13, EF35LP17, EF04LP01 e EF04LP19

Materiais necessários: Marcador de texto, folhas de papel sulfite, folhas pautadas, revistas para recorte, tesoura com pontas arredondadas, projetor de imagens ou cartolina (dependendo da opção feita), cartolinas para cartaz de palavras e lápis de cor

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seja atribuído crédito autoral
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que
e as

Aula 1

Para iniciar a aula, organizar os alunos em duplas. Explicar-lhes que conhecerão um pouco mais sobre o gênero texto de divulgação científica.

Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, perguntando-lhes o que é um texto de divulgação científica e onde podemos encontrar textos desse gênero Espera-se que eles o associem aos textos que tratam sobre ciência, novidades nas pesquisas científicas etc. Após essa breve explicação, perguntar aos alunos se já leram algum texto científico e sobre o que tratava. Espera-se, nesse caso, que eles relatem notícias, reportagens e curiosidades a que assistiram na TV ou que leram na internet. Fazer anotações na lousa do que eles trouxerem. Estabelecer cerca de 10 minutos para essa etapa da atividade.

Explicar aos alunos que eles lerão um trecho de reportagem de divulgação científica Ler inicialmente apenas o título e perguntar a eles se já ouviram falar sobre máquinas inteligentes. Observar quais são as hipóteses levantadas sobre o texto, anotar algumas na lousa e, após a leitura efetiva, verificar se elas se confirmam ou não. Questionar se somente a leitura do título é suficiente para saber o conteúdo de um texto

Distribuir uma cópia da reportagem para cada aluno. Depois, ler em voz alta o primeiro parágrafo e propor-lhes a leitura compartilhada oralmente. Durante a primeira leitura, fazer pausas e dar-lhes tempo para refletirem sobre as hipóteses elaboradas antes da leitura e reformularem-nas, caso necessário. Estabelecer 15 minutos para essa etapa da atividade.

Máquinas inteligentes despontam como tecnologia-chave do futuro

Ao ter uma resposta em um mecanismo de busca, receber uma notícia em uma rede social, encontrar recomendações de vídeos em plataformas audiovisuais, interagir com sistemas de atendimento ao cliente ou até mesmo ter um pedido de empréstimo avaliado, em muitos casos nos deparamos com sistemas inteligentes. Este adjetivo está associado a uma tecnologia já estudada há décadas, mas que vem ganhando visibilidade e importância nos últimos anos: a inteligência artificial (IA).

Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a IA estaria relacionada a dotar máquinas ou sistemas informatizados da capacidade de realizar atividades semelhantes às operadas por humanos. [...]

"O conceito está mudando, mas gosto de defini-lo como o estudo de como fazer computadores realizarem tarefas que atualmente os humanos fazem melhor. Ela resolve problemas delimitados", caracteriza a professora titular do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e consultora do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI) para o tema, Rosa Vicari.

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VALENTE, Jonas. Máquinas inteligentes despontam como tecnologia-chave do futuro. Agência Brasil, 1º set. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/202008/maquinas-inteligentes-despontam-como-tecnologia-chave-do-futuro. Acesso em: 30 nov. 2021.

Após a leitura, os alunos poderão responder oralmente às seguintes perguntas:

1. Sobre qual assunto trata o texto?

Sobre máquinas inteligentes, ou seja, dotadas de inteligência artificial (IA)

2. Podemos considerar o trecho lido um texto de divulgação científica?

Espera-se que os alunos concluam que o texto pode ser considerado um texto de divulgação científica, pois divulga o conhecimento sobre a tecnologia dos sistemas inteligentes.

3. Por que há um trecho entre aspas?

Porque reproduz a fala de uma pesquisadora do assunto.

4. Como é o nome da pesquisadora cuja fala é reproduzida?

Rosa Vicari

5. Por que o texto apresenta nomes de instituições como UFRGS e MCTI?

Porque são os nomes das instituições onde a professora que deu o depoimento trabalha, a fim de dar credibilidade às informações dadas por ela

6. Os estudos sobre inteligência artificial são recentes?

Não, é uma tecnologia já estudada há décadas, mas que vem ganhando visibilidade e importância nos últimos anos

7 Por que os sistemas são chamados de inteligentes?

Porque as máquinas ou os sistemas informatizados são dotados de uma capacidade de realizar atividades semelhantes às operadas por humanos

8. Você acha que são relevantes as pesquisas sobre inteligência artificial? Resposta pessoal.

Para finalizar a aula, perguntar aos alunos o que eles entenderam sobre esse gênero textual e verificar se identificaram o caráter informativo desse texto, se conseguiram expressar suas opiniões aos colegas e refletir acerca do tema, permitindo assim que desenvolvam a capacidade de exposição oral e de fluência leitora.

Propor que façam uma pesquisa e busquem reportagens, notícias ou outras informações para verificar o andamento atual das pesquisas sobre inteligência artificial Disponibilizar alguns jornais ou sites confiáveis para essa pesquisa. Proporcionar

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aproximadamente 25 minutos para a busca e, em seguida, estabelecer um momento para compartilharem as informações que encontraram.

Essa etapa propicia uma avaliação acerca da compreensão de texto (ao buscar informações e lerem) e, também, a fluência oral ao apresentar as informações que conseguiram obter na pesquisa.

Aula 2

Retomar com os alunos as características do gênero texto de divulgação científica. Em seguida, levar os alunos ao laboratório de informática da escola, se houver, e acessar com eles um sitede divulgação científica para crianças, a exemplo do sugerido a seguir.

• http://chc.org.br/ (acesso em: 2 dez. 2021).

Orientá-los a procurar um texto cujo assunto seja de interesse da turma e/ou relacionado a alguma descoberta científica recente. Escolhido o texto, providenciar uma cópia dele para cada dupla de alunos.

De volta à sala de aula, orientá-los a ouvirem com atenção a leitura feita pelo professor e a acompanharem na cópia que lhes foi entregue, grifando as palavras eventualmente desconhecidas.

Em seguida, pedir aos alunos de cada dupla que leiam alternadamente os parágrafos do texto, até concluir a leitura. Depois, propor as atividades sugeridas a seguir, que envolvem a compreensão da leitura. Estipular cerca de 15 minutos para que respondam às questões propostas.

1. De que assunto o texto trata?

A resposta depende do texto escolhido.

2. Quais são os elementos do texto que o configuram como texto de divulgação científica?

É um texto de caráter informativo que divulga uma descoberta científica.

3. Converse com seu colega e escrevam, cada um em seu caderno, o que vocês acham da descoberta ou do evento científico divulgado no texto e por quê Após a discussão, exponham suas opiniões aos demais colegas da turma.

Respostas pessoais

Em seguida, propor aos alunos que elaborem mais quatro perguntas sobre o texto lido e escrevam as respostas. Ao final, deverão compartilhar com os demais colegas, fazendo-lhes as perguntas oralmente e discutindo quais são as possibilidades de resposta. Estipular um tempo de 15 minutos para essa atividade.

Para finalizar a aula, perguntar-lhes quais são as características que conseguiram identificar ao lerem o texto (apresentação de pesquisa e resultados). Escrever na lousa essas

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características e pedir-lhes que as copiem no caderno, para que possam consultá-las posteriormente.

Aula 3

Para iniciar a aula, organizar os alunos em duplas e explicar-lhes que continuarão a explorar o gênero texto de divulgação científica.

Iniciar a aula lendo o título do texto reproduzido a seguir. Levantar hipóteses sobre o assunto que será abordado. Observar quais são as hipóteses sugeridas por eles sobre o texto com base no título, escrevendo algumas delas na lousa. Após a leitura efetiva, verificar se elas se confirmam ou não.

Museu Nacional anuncia descoberta de dinossauro muito raro

Pesquisadores apresentaram nesta quinta-feira (18) a descrição de uma nova espécie de dinossauro, batizada de Berthasaura leopoldinae. De porte pequeno, com aproximadamente 1 metro de comprimento, viveu no período Cretáceo, onde hoje está situado o município de Cruzeiro do Oeste, noroeste do Paraná.

O artigo dos pesquisadores do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado – Celempao (Mafra, SC) foi publicado hoje (18) na revista científica Nature.

O esqueleto de Berthasaura leopoldinae foi encontrado em escavações conduzidas pela equipe de paleontólogos do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e do Museu Nacional, em um corte de estrada rural em Cruzeiro do Oeste.

CAMPOS, Ana Cristina. Museu Nacional anuncia descoberta de dinossauro muito raro. AgênciaBrasil, 18 nov. 2021. Pesquisa e inovação. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-11/museu-nacional-anuncia-descoberta-de-din ossauro-muito-raro. Acesso em: 30 nov. 2021.

Distribuir uma cópia do texto para os alunos. Explicar a eles que esse texto será explorado nesta aula e nas próximas. Solicitar que realizem a leitura silenciosa inicialmente e, na sequência, propor aos alunos que façam a leitura compartilhada em voz alta.

Observar o tempo que levam para fazer a leitura silenciosa. Espera-se que levem de 1,5 a 2 minutos. Levantar algumas questões para verificar a compreensão global do texto: qual é o assunto principal? Qual é a importância das descobertas mencionadas?

Durante essa segunda leitura, fazer pausas nas partes do texto que confirmam ou desconstroem as hipóteses elaboradas por eles previamente, dando-lhes tempo para refletir sobre elas e reformulá-las, caso necessário. Estipular 10 minutos para essa atividade.

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Após a leitura, escrever na lousa as seis perguntas seguintes referentes ao texto e solicitar aos alunos que as respondam no caderno. Estipular cerca de 15 minutos para essa atividade.

1. De qual assunto trata o texto?

Da descoberta de uma nova espécie de dinossauro.

2. Onde aconteceu a descoberta?

No município de Cruzeiro do Oeste, noroeste do Paraná

3. Em qual meio foi publicado o artigo que apresentou essa espécie?

Na revista científica Nature

4. Qual é o tamanho do dinossauro que foi descoberto?

Ele tem porte pequeno, com aproximadamente 1 metro de comprimento

5. Como esse dinossauro foi encontrado?

O esqueleto de Berthasauraleopoldinaefoi encontrado em escavações conduzidas pela equipe de paleontólogos do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e do Museu Nacional, em um corte de estrada rural em Cruzeiro do Oeste

Para terminar a aula, propor aos alunos algumas questões para discussão oral:

• Por que podemos considerar o trecho lido um texto de divulgação científica?

• Qual é a importância dessa descoberta para a humanidade?

• Vocês acharam esse texto interessante? Por quê?

Aula 4

Para iniciar a aula, pedir aos alunos que releiam o texto sugerido na Aula 3 e marquem as palavras que desconhecem. Depois, incentive-os a tentar compreender pelo contexto o significado delas, discutindo em duplas. Por fim, peça que procurem no dicionário os termos desconhecidos por eles e que verifiquem qual acepção tem o melhor significado de acordo com o contexto. Estipular um tempo de 10 minutos para essa atividade.

Pedir a cada dupla que compartilhe com os colegas as palavras que não conheciam e os significados que encontraram. Relembrar com os alunos os combinados a respeito dos turnos de fala, se necessário.

Em seguida, pedir aos alunos que circulem no texto os verbos, os adjetivos e os substantivos. Escrever na lousa as questões a seguir, a respeito de concordância nominal, e pedir-lhes que as respondam no caderno. Estipular por volta de 25 minutos para a realização dessa etapa da atividade.

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1. Releia o trecho a seguir.

Pesquisadores apresentaram nesta quinta-feira (18) a descrição de uma nova espécie de dinossauro, batizada de Berthasaura leopoldinae. De porte pequeno, com aproximadamente 1 metro de comprimento, viveu no período Cretáceo [...].

CAMPOS, Ana Cristina. Museu Nacional anuncia descoberta de dinossauro muito raro. AgênciaBrasil, 18 nov. 2021. Pesquisa e inovação. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-11/museu-nacional-anuncia-descoberta-dedinossauro-muito-raro. Acesso em: 30 nov. 2021.

A que se referem os adjetivos destacados?

O adjetivo NOVA refere-se ao substantivo ESPÉCIE; PEQUENO refere-se a PORTE

2. O substantivo NOVA está no masculino ou no feminino? Justifique sua resposta. No feminino Espera-se que os alunos percebam que o substantivo está no feminino (ESPÉCIE) e o adjetivo também.

3. Identifique o(s) adjetivo(s) na frase:

Pesquisadores descobrem dinossauros raros.

CAMPOS, Ana Cristina. Museu Nacional anuncia descoberta de dinossauro muito raro. AgênciaBrasil, 18 nov. 2021. Pesquisa e inovação. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-11/museu-nacional-anuncia-descoberta-dedinossauro-muito-raro. Acesso em: 30 nov. 2021.

Raros

A qual substantivo ele se refere?

Ao substantivo DINOSSAUROS

4. Por que essa palavra está no plural?

Os adjetivos concordam em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com os substantivos a que se referem e, como os substantivos estão no plural, os adjetivos também precisam estar.

Em seguida, propor aos alunos que compartilhem suas respostas com os colegas. Organizar a ordem de apresentação das duplas e combinar como eles podem fazer interferências, dar sugestões ou comentar as respostas dos colegas. Lembrá-los de que devemos sempre respeitar a vez dos colegas e o que estão falando, mesmo que não concordemos com eles.

Para finalizar a aula, perguntar aos alunos que relação puderam observar entre os substantivos e os adjetivos nas atividades realizadas. Espera-se que eles respondam que os adjetivos concordam em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com os substantivos a que se referem.

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Registrar as observações dos alunos na lousa e pedir que as copiem no caderno, para consultarem posteriormente.

Aula 5

Selecionar previamente um texto de divulgação científica para ler em voz alta para os alunos. Para isso, podem ser novamente consultados os sitesindicados na Aula 2 ou outros que julgar pertinentes.

Comentar o assunto divulgado e verificar se os alunos compreenderam todas as palavras. Destacar alguns trechos do texto escrevendo-os na lousa – escolher trechos em que apareçam artigos, substantivos e pronomes para analisar a concordância entre eles.

Apresentar alguns trechos por escrito para os alunos e destacar um adjetivo, por exemplo, para que observem a qual substantivo está relacionado e se as palavras estão no singular ou no plural, no masculino ou no feminino.

Após os comentários coletivos sobre os trechos, entregar as revistas e folhas de papel sulfite aos alunos e propor-lhes a atividade a seguir.

1. Nesta atividade, você observará a concordância nominal em um texto. Para realizá-la, execute as seguintes etapas.

• Pegue uma revista e escolha um texto para trabalhar. Após escolher o texto, recorte-o e cole-o em uma folha de papel sulfite.

• Sua tarefa será procurar exemplos de frases nesse texto em que o artigo, o substantivo e o adjetivo concordam em gênero e em número uns com os outros, ou seja: se um estiver no masculino/singular, os demais também devem estar; se estiver no feminino/plural, os outros também devem estar.

• Depois de identificar os exemplos, pinte ou destaque com cores diferentes os três elementos: artigo, substantivo e adjetivo. Você pode combinar com a turma uma legenda para circular cada uma das palavras com uma cor diferente.

• Para finalizar, apresente seu trabalho para a turma, compartilhando o conhecimento com os colegas. Pense como você fará essa apresentação para que eles a compreendam. Você pode escrever os exemplos na lousa, confeccionar cartazes com os exemplos ou usar o projetor para apresentar o texto, mostrando o que você destacou.

Verificar se todos compreenderam a concordância nominal e solucionar possíveis dúvidas.

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Aula 6

Nesta aula, retomar o texto lido anteriormente, intitulado "Museu Nacional anuncia descoberta de dinossauro muito raro", para análise dos verbos e tempos verbais.

Pedir aos alunos que localizem os verbos no trecho: anuncia, apresentaram, viveu, está, foi.

Em seguida, perguntar-lhes: em qual tempo verbal estão os verbos: presente, passado, futuro? Espera-se que percebam que os verbos ANUNCIA e ESTÁ estão no presente e os verbos APRESENTARAM e VIVEU estão no passado.

Chamar a atenção dos alunos para o fato de que os verbos no presente mostram a importância da descoberta científica no momento em que a informação foi divulgada. Quanto aos verbos no passado, espera-se que eles notem que se referem a situações que já ocorreram.

Aula 7

Iniciar a aula retomando os conhecimentos sobre tempos verbais e propor que reescrevam no caderno a primeira frase do texto, passando o verbo para o futuro. A frase ficará da seguinte forma: Pesquisadores apresentarão nesta quinta-feira (18) a descrição de uma nova espécie de dinossauro, batizada de Berthasauraleopoldinae

Perguntar aos alunos se percebem a diferença de sentido com a troca do verbo, de APRESENTARAM para APRESENTARÃO.

Após essa análise inicial, propor uma atividade para escreverem verbos terminados com -ÃO ou -AM. Verificar se compreendem que os verbos terminados com -ÃO indicam futuro e os verbos terminados com -AM indicam pretérito ou presente.

Escrever verbos em cartões e combinar que, ao mostrar o verbo, eles deverão escrever em folha pautada o verbo no futuro e no pretérito. Selecionar alguns verbos para utilizar na atividade. Exemplos: correr, partir, sorrir, olhar, estudar, aprender, dividir.

As respostas serão: correrão/correram; partirão/partiram; sorrirão/sorriram; olharão/olharam; estudarão/estudaram; aprenderão/aprenderam; dividirão/dividiram.

Após mostrar os cartões, verificar se todos conseguiram escrever os verbos utilizando -ÃO ou -AM corretamente.

Por fim, propor que escrevam frases com cada um dos verbos e depois compartilhem com um colega para verificar se escreveram frases coerentes.

Aula 8

Iniciar a aula retomando o texto explorado nas últimas aulas e solicitar aos alunos que localizem nele duas ocorrências de uma palavra iniciada pela letra H. Trata-se da palavra

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HOJE, presente no primeiro e no segundo parágrafo do texto. Relembrar com eles que, em língua portuguesa, a letra H inicial não representa som.

A fim de ampliar o repertório dos alunos em relação a palavras iniciadas pela letra H, propor a confecção de um cartaz, no qual os alunos poderão colar palavras recortadas de revistas que atendam a esse requisito. Se desejarem, poderão também colar imagens cujos nomes comecem com H. Esse cartaz poderá servir de consulta no dia a dia. Estipular um tempo aproximado de 20 minutos para essa atividade, mas o cartaz, depois de exposto, poderá ser abastecido constantemente com novas palavras.

Na sequência, escrever na lousa as seguintes interjeições:

Ah! Bah! Eh!

Hã! Hem? Hum!

Ih! Oh! Uh!

Pedir aos alunos que deem exemplos de uso das interjeições. Espera-se que consigam perceber a necessidade de adicionar espanto ou alegria ao tom de voz conforme o exemplo dado, pois as interjeições assim o demonstram. Propor que observem o que todas as interjeições apresentam em comum – a letra H no início ou no final.

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parâmetros.

Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem

Produção de relatórios

Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental são uma etapa essencial no processo de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se consolida a alfabetização. O desenvolvimento e a aprendizagem decorrem de variadas experiências que os alunos têm a partir do contato com o mundo social em que atuam. Eles aprendem por meio dos sentidos e de ações motoras, ordenando e descobrindo o mundo.

Para dar subsídios ao processo de aprendizagem dos alunos, é fundamental que o trabalho pedagógico seja planejado com intencionalidade para explorar todos os potenciais de aprendizagem e garantir as condições de desenvolvimento pleno e integral dos alunos. Essa tarefa requer a participação de toda a comunidade escolar: professores, gestores e responsáveis pelas crianças.

Para que esse trabalho seja possível, é fundamental que todos os envolvidos na rotina escolar compreendam quais são os indicadores de aprendizagem e acompanhem o desenvolvimento dos alunos. Isso pode ser feito por meio de relatórios que apresentem dados sobre o desempenho deles

Os relatórios, além de ajudar no acompanhamento das aprendizagens dos alunos, podem servir de parâmetro para analisar a eficácia de medidas adotadas pela gestão escolar relacionadas à infraestrutura e aos recursos financeiros, sendo, portanto, parte importante da rotina de gestores escolares.

É importante que os relatórios sejam produzidos de acordo com algumas métricas que levem em consideração os fluxos pedagógicos e administrativos, a relação com as famílias e o acompanhamento das aprendizagens dos alunos. Também devem ser elaborados com certa periodicidade, por exemplo, a cada bimestre, trimestre, semestre ou ano, sempre tendo em vista o público a que se destinam. Os relatórios que serão produzidos para os gestores, por exemplo, podem ser feitos com a utilização de linguagem técnica, ao passo que os relatórios produzidos para responsáveis ou familiares devem ser voltados para a avaliação individual do aluno e apresentados em linguagem acessível.

É possível, também, utilizar softwares para a elaboração de gráficos que ilustrem o desenvolvimento dos alunos, tanto no contexto individual quanto nas relações com a turma, tornando mais visual a apresentação dos dados. Existem vários tipos de gráficos: coluna, barra, pizza , linha, área, entre outros. Independentemente dos tipos de gráfico, todos eles poderão representar os dados obtidos em uma planilha.

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Esses relatórios podem ser acompanhados de apresentações visuais e gráficas que visam a facilitar a compreensão das informações. Os dados compilados nas fichas da seção Indicadores do acompanhamento da aprendizagem, por exemplo, possibilitam obter uma boa visão global do desenvolvimento dos alunos, chamando a atenção para os pontos positivos e estabelecendo pontos de atenção em caso de defasagem nas aprendizagens. Pode ser feita, por exemplo, a distribuição percentual dos conceitos atribuídos aos alunos a cada uma das competências gerais, competências específicas e habilidades trabalhadas no período. Exemplo:

Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os conceitos atribuídos a eles em relação às competências gerais trabalhadas no período

É importante ressaltar que os relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem devem ser analisados e utilizados de forma contextualizada, ou seja, em conjunto com as características tanto individuais dos alunos quanto coletivas da turma, tornando-os uma ferramenta eficaz e adequada a cada realidade escolar.

Indicadores do acompanhamento da aprendizagem

Para auxiliar o professor no processo de avaliação dos alunos, apresentamos algumas sugestões de fichas de avaliação diagnóstica, de acompanhamento das

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Fonte: Dados fictícios.
15% 5% 20% 10% 5% 10% 35% 55% 50% 50% 80% 60% 50% 40% 30% 40% 15% 30% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% CG 1 CG 2 CG 5 CG 7 CG 9 CG 10
Necessita ser consolidado (NC) Em processo de consolidação (PC) Consolidado (C)

aprendizagens e de verificação de resultados que podem servir como base para a criação das planilhas que vão gerar os gráficos para os relatórios.

A ficha de avaliação diagnóstica pode ser utilizada no começo do ano letivo, pois ela apresenta uma síntese dos principais conteúdos que os alunos devem ter incorporado ao longo das etapas anteriores do processo educacional. Essa ficha é um instrumento que auxilia o professor a analisar o conhecimento já adquirido pelos alunos e a fazer intervenções em seu planejamento, de modo a levá-los a atingir os objetivos esperados no decorrer do ano letivo.

Já a ficha de acompanhamento das aprendizagens é um recurso que permite ao professor ter uma visão geral das aprendizagens dos alunos ao longo do ano letivo. Nela, apresentamos as habilidades da BNCC, as competências gerais da educação básica, as competências específicas de Língua Portuguesa e os componentes essenciais para a alfabetização. A ficha de acompanhamento das aprendizagens também possibilita ao professor identificar alguns resultados do processo de ensino-aprendizagem e planejar as etapas seguintes, a fim de promover a superação de déficits de aprendizagem dos alunos e avaliar as dificuldades de cada um, possibilitando, assim, reformular o planejamento e as práticas didáticas conforme as necessidades deles

Por fim, com a ficha de verificação de resultados, o professor pode aferir se os principais objetivos de aprendizagens planejados foram alcançados, permitindo a análise do desenvolvimento dos alunos na construção dos saberes. Apresentamos, neste material, um exemplo de como o professor pode montar essa ficha e as rubricas que podem ser utilizadas nesse tipo de avaliação.

É importante ter em mente que a avaliação não deve ser entendida como um fim em si mesma, mas como uma das muitas ferramentas a serviço da compreensão dos avanços e das necessidades de cada aluno, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem A avaliação também é um importante instrumento para a prática do professor, ajudando-o na elaboração de novas estratégias e intervenções conscientes que vão servir para remediar as possíveis defasagens dos alunos. Já para os gestores, a avaliação é referencial na adoção de medidas na área de serviços, currículo e apoio escolar.

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Ficha de avaliação diagnóstica

Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de avaliação diagnóstica – Parte I

Escrita (compartilhada e autônoma)

Aluno(a) Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita

Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na referenciação e construção da coesão

Planejamento de texto/ Progressão temática e paragrafação

Análise linguística/semiótica (ortografização)

Construção do sistema alfabético e da ortografia

Conhecimento das diversas grafias do alfabeto/ Acentuação

Segmentação de palavras/ Classificação de palavras por número de sílabas

Pontuação Morfologia/ Morfossintaxe

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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de avaliação diagnóstica – Parte II

Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)

Aluno(a) Compreensão em leitura

Forma de composição dos textos

Formação do leitor literário

Apreciação estética/ Estilo

Reconstrução das condições de produção e recepção de textos

Oralidade

Produção de texto oral

Características da conversação espontânea

Oralidade pública/ Intercâmbio conversacional em sala de aula

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Ficha de acompanhamento das aprendizagens

Professor(a):

Turma:

Aluno(a):

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de acompanhamento das aprendizagens

Habilidades

Legenda

AD = avaliação diagnóstica; AP = avaliação de processo; AR = avaliação de resultados

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

(EF15LP08) Utilizar software , inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons

Atribuição não comercial

(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
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parâmetros.
AD AP AR Observações

(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página, distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais

(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.

(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

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(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.

(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.

(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.

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(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.

(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.

(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.

(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso

(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais.

(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou).

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(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.

(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).

(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto-final, de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e de aposto.

(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).

(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).

(EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).

(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto

(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo

(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e formato específico dos textos orais ou escritos desses gêneros (lista/apresentação de materiais e instruções/passos de jogo).

(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.

(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).

(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

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(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.

(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a expressão facial e corporal de âncoras de jornais radiofônicos ou televisivos e de entrevistadores/entrevistados.

(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e informações.

(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto

(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica desse gênero (título do verbete, definição, detalhamento, curiosidades), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de apresentação de dados e informações.

(EF04LP25) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.

(EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o formato, a distribuição e a diagramação das letras do texto na página.

(EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.

Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão,

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autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Competências gerais da Educação Básica

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e

AD AP AR Observações

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com

disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Componentes essenciais para a alfabetização

Conhecimento alfabético

Consciência fonológica e fonêmica

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

AD AP AR Observações

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Ficha de verificação de resultados

Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de verificação de resultados

Objetivos de aprendizagem

Aluno(a) Levantar hipóteses na pré-leitura, leitura e pós-leitura de textos

Reconhecer as características da narrativa de aventura

Identificar sufixos na formação de adjetivos e substantivos

Reconhecer as características do gênero textual poema

Usar o dicionário para buscar o significado e a grafia correta de palavras

Grafar palavras com G e J

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Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de verificação de resultados

Objetivos de aprendizagem

Aluno(a) Praticar releitura, escrita e edição de textos

Identificar as características do gênero textual biografia

Identificar e usar corretamente os pronomes anafóricos

Reconhecer o gênero conto popular

Ler expressivamente um texto teatral

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Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita ser consolidado (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de verificação de resultados Objetivos de aprendizagem

Aluno(a) Identificar os adjetivos e usá-los, observando a concordância com o artigo e o substantivo

Diferenciar o uso das palavras MAS e MAIS

Produzir e apresentar/ler relato de viagem

Reconhecer o gênero textual notícia e diferenciá-lo da reportagem

Compreender o emprego dos tempos verbais

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Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação

C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de verificação de resultados

Objetivos de aprendizagem

Aluno(a) Identificar e usar, na produção de textos, elementos de coesão

Usar corretamente HÁ e A

Usar corretamente TRÁS e TRAZ

Identificar as características do gênero texto de divulgação científica

Grafar corretamente verbos terminados em -ÃO e -AM

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Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais

Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais

Professor(a):

Turma:

Período:

Competências socioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca

Determinação

Foco

Organização

Persistência

Responsabilidade

Empatia

Respeito

Confiança

Tolerância ao estresse

Autoconfiança

Tolerância à frustração

Iniciativa social

Assertividade

Entusiasmo

Curiosidade para aprender

Imaginação criativa

Interesse artístico

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Catálogo dos audiovisuais

É comum os alunos chegarem ao ambiente escolar familiarizados com a cultura do audiovisual. Conhecem vídeos e áudios que entretêm e ensinam, apreciando-os sozinhos ou com a família. O uso desses recursos, em sala de aula, aproxima o processo de ensino-aprendizagem das linguagens, do cotidiano e do repertório cultural dos alunos. O professor, ao compartilhar desse ambiente afetivo-cultural com a turma, pode propor aulas proveitosas e diversificadas.

Para que os professores incluam os audiovisuais em suas aulas com efetividade, é importante que a escola disponha de equipamentos e recursos adequados e que os audiovisuais estejam integrados aos objetivos de aprendizagem propostos. Devem ser utilizados para enriquecer a prática pedagógica e facilitar o aprendizado dos conteúdos curriculares pretendidos, não significando momentos de relaxamento ou distração.

O uso de audiovisuais também pode ajudar o professor a coletar dados sobre os alunos, identificar aspectos críticos ao desenvolvimento deles, planejar etapas seguintes do processo de ensino-aprendizagem e a perceber como reagem a instruções e orientações.

Recomenda-se que o professor assista ao audiovisual ou ouça-o previamente para identificar as potencialidades para o processo de ensino-aprendizagem que ele oferece. É importante interromper a exibição desses materiais sempre que precisar fazer intervenções, comentários, explicações e interpretações para que os alunos compreendam a ideia fundamental do audiovisual. Podem ser montados esquemas na lousa ou o professor pode citar frases desses materiais para mediar discussões sobre o tema com a turma.

Neste Recurso Educacional Digital, apresentamos orientações e possibilidades de trabalho com os audiovisuais que compõem a coletânea que acompanha esta coleção. Ressaltamos que todas as propostas de atividades oferecidas são sugestões que podem ser adaptadas de acordo com as características das turmas, as diferentes realidades escolares e os objetivos educacionais dos professores, sendo uma ferramenta para complementar e aprofundar o trabalho com outros materiais.

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Audiovisuais da coletânea

Relação de audiovisuais da coletânea

Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados

Contando uma grande aventura

Vídeo sobre como elaborar um roteiro e gravar uma narrativa de aventura em áudio

Criar uma narrativa de aventura para ser gravada em áudio. Planejar e produzir roteiro escrito para gravação de áudio Desenvolver a oralidade ao gravar uma narrativa de aventura em áudio

Características dos gêneros textuais narrativa de aventura e roteiro de áudio

Produção de roteiro escrito

Produção oral de uma narrativa de aventura para ser reproduzida em áudio

Conhecendo o autorretrato Vídeo sobre como fazer um autorretrato em frente ao espelho.

Conhecer as características do autorretrato e sua correlação com as selfies

Produzir um autorretrato em frente ao espelho. Refletir sobre autoexpressão e autoconhecimento

Características do autorretrato e sua correlação com as selfies

Produção de um autorretrato.

Chiquinha Gonzaga Áudio sobre a vida e a obra de Chiquinha Gonzaga

Conhecer a vida e a obra de Chiquinha Gonzaga. Ouvir composições de Chiquinha Gonzaga.

Informações sobre a vida e a obra de Chiquinha Gonzaga.

Robinson Crusoé Áudio com a narração de um trecho do romance de aventura Robinson Crusoé

Vamos pesquisar! Áudio sobre como fazer pesquisas escolares.

Conhecer um trecho do romance de aventura Robinson Crusoé

Escuta de trecho de romance de aventura.

Conhecer os passos para a realização de pesquisas. Identificar fontes confiáveis para a realização de pesquisas.

Passos para a realização de pesquisas.

Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos

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parâmetros. 131

Orientações para o uso dos audiovisuais

Audiovisual: Contando uma grande aventura

Neste audiovisual, o gênero textual narrativa de aventura é explorado com os alunos por meio da criação de um roteiro e da gravação de uma história em áudio Eles serão incentivados a planejarem e a criarem a história, transformando-a em roteiro, que servirá de base para a gravação da narrativa em áudio Depois de pronto, os alunos vão se organizar com você, professor, para fazer a edição do áudio e publicá-lo na internet.

Sugestões de atividade

Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:

1. Vocês sabem o que é uma narrativa de aventura? Conhecem exemplos desse gênero?

Incentivar os alunos a levantarem hipóteses sobre o gênero textual narrativa de aventura Caso eles citem exemplos, anotá-los na lousa para retomar a discussão posteriormente

2. Vocês já ouviram histórias em áudio? Como vocês imaginam que é feita a gravação de uma história em áudio?

Permitir que os alunos respondam livremente, expressando seus conhecimentos prévios. Caso não consigam levantar hipóteses sobre a maneira como é feita a gravação de histórias em áudio, auxiliá-los com outras perguntas, por exemplo: será que o narrador decora a história? Será que ele cria a história no momento da gravação do vídeo? Ou vocês acham que ele lê o texto?

Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:

1. Quais são as características das narrativas de aventura citadas no vídeo?

Espera-se que os alunos respondam que são histórias em que a personagem principal passa por situações inesperadas, que envolvem perigos e emoções

2. Quais foram os exemplos de narrativas de aventura citados no vídeo? Vocês haviam citado algum deles anteriormente?

No audiovisual, são citados como exemplos de narrativas de aventura: Simbad, o marujo; Robinson Crusoé; As viagens de Gulliver Aproveitar esse momento para, caso algum aluno tenha mencionado uma história que não seja narrativa de aventura, levá-lo a perceber por que não se trata de um exemplar desse gênero

3. O que deve constar do roteiro para produzir o áudio da narrativa de aventura?

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Como o roteiro é um guia da história que será narrada, ele deve conter um esquema com cada parte da narrativa e como ela será contada. Dele, devem constar o título, a descrição de onde a história se passa, a apresentação das personagens e uma breve narração dos acontecimentos Os alunos também podem citar a possibilidade de o roteiro conter a indicação de elementos relacionados à mudança de tom de voz, de acordo com as emoções das personagens, à sonoplastia, entre outras possibilidades.

Audiovisual: Conhecendo o autorretrato

Neste audiovisual, os alunos terão a oportunidade de obter informações sobre os autorretratos, conhecer suas características e estabelecer relações com as selfies Além disso, eles aprenderão uma forma de produzir um autorretrato em frente ao espelho e serão instigados a refletirem sobre a importância da autoexpressão e do autoconhecimento.

Sugestões de atividade

Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:

1. Vocês sabem o que é um autorretrato?

Incentivar os alunos a expressarem seus conhecimentos prévios sobre o autorretrato Anotar na lousa o que eles mencionarem, a fim de retomar as ideias iniciais deles posteriormente, para que possam confirmá-las ou revê-las

Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:

1. De acordo com o vídeo, o que é um autorretrato? É o que vocês haviam pensado antes de assistir ao vídeo?

Espera-se que os alunos respondam que se trata de uma forma de registro em que o modelo é a própria pessoa que faz o retrato

2. Como as selfiesatuais podem ser comparadas aos autorretratos de antigamente?

Espera-se que os alunos mencionem que, assim como antigamente o pintor escolhia a melhor forma de se representar no autorretrato, hoje em dia as pessoas também procuram o melhor ângulo e aplicam filtros nas fotografias

Audiovisual: Chiquinha Gonzaga

Neste audiovisual, os alunos conhecerão um pouco da vida e da obra de Chiquinha Gonzaga. Para isso, o áudio narra diversos acontecimentos que compõem a biografia dessa grande musicista brasileira, além de proporcionar a audição de algumas de suas composições.

Sugestões de atividade

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons

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Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:

1. Vocês já ouviram falar de Chiquinha Gonzaga?

Estimular os alunos a comentarem livremente quem foi Chiquinha Gonzaga ou quem imaginam que ela tenha sido. Instigar a curiosidade da turma em conhecê-la, por meio de algumas perguntas, como: vocês acham que ela foi uma cientista? Ou será que foi uma artista? Anotar na lousa as hipóteses dos alunos, permitindo a retomada dessas respostas posteriormente

Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:

1. Agora que escutaram o áudio, respondam: Chiquinha Gonzaga é quem vocês haviam imaginado?

Retomar as anotações feitas antes da reprodução do áudio e fornecer alguns minutos para que os alunos conversem sobre a confirmação ou a retificação de suas hipóteses iniciais

2. Reproduza na lousa o quadro a seguir e proponha aos alunos o preenchimento coletivo dele, com base nas informações sobre a vida e a obra de Chiquinha Gonzaga.

Nome completo Francisca Edwiges Neves Gonzaga

Local de nascimento Rio de Janeiro

Mês e ano de nascimento Outubro de 1847

Instrumento que tocava Piano.

Com que idade escreveu sua primeira música Aos 11 anos Marchinha de sua autoria que é considerada a primeira canção carnavalesca do Brasil

Idade que tinha ao falecer

"Ó abre alas".

87 anos.

Audiovisual: Robinson Crusoé

Neste audiovisual, o gênero textual romance de aventura é apresentado aos alunos por meio da escuta de um trecho do livro Robinson Crusoé. A partir do contato com o texto apresentado, os alunos poderão identificar acontecimentos que compõem o enredo e ampliar o vocabulário.

Sugestões de atividade

Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:

1. Vocês já ouviram falar em Robinson Crusoé?

Incentivar os alunos a expressarem seus conhecimentos prévios sobre a personagem e sobre o romance homônimo

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parâmetros. 134

2. Vocês conhecem algum romance de aventura? Qual(is)?

Respostas pessoais. Caso os alunos citem alguns títulos, anotá-los na lousa para montar uma lista de possíveis leituras a serem feitas e compartilhadas com a turma.

Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:

1. Por que, antes da leitura do texto, é contado um trecho da história e são apresentadas informações sobre o autor e o ano de publicação da obra?

Espera-se que os alunos respondam que é para contextualizar o espectador do vídeo sobre a obra que vai ser lida, uma vez que ela não é apresentada na íntegra, favorecendo a compreensão do trecho lido

2. Quem é o autor desse romance e em que ano ele foi publicado pela primeira vez?

O autor do romance é Daniel Defoe e o romance foi publicado inicialmente em 1719.

3. Quem narra essa história? O narrador é uma personagem ou alguém que não participa da história?

Quem narra é o próprio Robinson Crusoé, que é uma personagem; assim, ele participa da história e a narra em 1ª pessoa.

4. Faça a correspondência entre as colunas, de acordo com o significado de cada palavra.

(1) redemoinho ( ) Íntegros; ilesos

(2) garrote ( ) Fenômeno natural formado por correntes circulares

(3) intactos ( ) Ansiosamente; com avidez

(4) avidamente ( ) Recurso usado para estancar sangramento; torniquete

(5) enseada ( ) Lugares; áreas.

(6) paragens ( ) Pequena baía na costa do mar

Resposta: 3; 1; 4; 2; 6; 5.

Audiovisual: Vamos pesquisar!

Neste audiovisual, os alunos terão a oportunidade de aprender sobre como fazer boas pesquisas. O áudio apresenta um passo a passo de como fazer uma busca de qualidade e em fontes confiáveis. Dessa forma, os alunos poderão desenvolver seu senso crítico e suas habilidades de leitura.

Sugestões de atividade

Antes da exibição do audiovisual, propor aos alunos:

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1. Quando precisamos fazer uma pesquisa, quais fontes podemos consultar?

Incentivar os alunos a expressarem seus conhecimentos prévios sobre fontes de pesquisa. Espera-se que eles citem livros, revistas, jornais, sitesetc

2. Vocês sabem dizer como é possível saber se um siteé confiável?

Estimular os alunos a falarem livremente suas hipóteses sobre a confiabilidade das fontes de pesquisa É possível que não saibam distinguir se um siteé confiável ou não Caso expressem esse desconhecimento, instigar a curiosidade deles para assistirem ao vídeo e aprenderem sobre o assunto.

Depois da exibição do audiovisual, trabalhar com os alunos:

1. Se você precisasse consultar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para fazer um trabalho, qual(is) das fontes a seguir consideraria mais adequada(s) para fazer a pesquisa?

a) ( ) Sitedo Senado Federal.

b) ( ) Siteda Câmara dos Deputados.

c) ( ) ECA impresso, que se encontra na biblioteca da escola

d) ( ) Blogde uma pessoa desconhecida na internet.

Com exceção do item d, todas as alternativas podem ser marcadas pelo aluno, por serem fontes oficiais

2. Faça uma pesquisa sobre o número atual de habitantes do seu município. Anote as informações a seguir.

Nome do município: ________________________________________________________________

Número atual de habitantes: ________________________________________________________

Fonte(s) consultada(s): _____________________________________________________________

Espera-se que os alunos consultem o sitedo IBGE e/ou a página oficial do município onde moram.

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BNCC Competências Gerais da Educação Básica

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

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3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

Habilidades comuns de 1º a 5º ano

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

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(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.

Habilidades comuns de 3º a 5º ano

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto-final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade

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sob
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os

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.

(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.

(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.

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Atribuição não comercial

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(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

(EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas

Habilidades específicas de 4º ano

(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais.

(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta

(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).

(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).

(EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).

(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.

(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos ocorridos no universo escolar, digitais ou impressas, para o jornal da escola, noticiando os fatos e seus atores e comentando decorrências, de acordo com as convenções do gênero notícia e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crianças, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

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Referências bibliográficas comentadas

• ADAMS, Marilyn Jager etal Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Essa obra apresenta uma nova forma de ensino de leitura e escrita para crianças na fase pré-escolar. Bem-sucedida em vários países, ela foi adaptada à realidade brasileira e ao ensino de Língua Portuguesa.

• ALVES, Rui; LEITE, Isabel (ed.). Alfabetização baseada na Ciência (ABC): Manual do Curso ABC. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em:

http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/manual_do_curso_abc.PDF. Acesso em: 29 nov. 2021.

Essa obra, que implementa a Política Nacional de Alfabetização (PNA), trata de noções fundamentais sobre alfabetização e literacia emergente. Também aborda a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como dificuldades nesse processo

• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em:

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd f Acesso em: 29 nov. 2021.

De caráter normativo, esse documento apresenta os pressupostos da educação nacional, assim como as habilidades e as competências que orientam o planejamento das ações educativas da Educação Básica.

• BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf, 2019a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mimliteracia.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Documento que promove a literacia familiar, ao longo dos primeiros anos de vida das crianças, como prática fundamental para o estímulo da leitura e o desenvolvimento linguístico.

• BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: Seesp, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 29 nov. 2021. Apresenta orientações para a adoção da educação inclusiva e para a universalização do ensino.

• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf, 2019b. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 142

Apresenta a Política Nacional de Alfabetização (PNA), que busca elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro.

• CAPOVILLA, Alessandra; CAPOVILLA, Fernando. Alfabetização fônica: construindo competência de leitura e escrita. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Apoiando o ensino em sala de aula, essa obra apresenta métodos e práticas para implementar o método fônico no processo de alfabetização com propostas lúdicas, sistemáticas e produtivas.

• COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007. O livro apresenta possibilidades para reformular, fortalecer e ampliar o estímulo à leitura.

• COSTA, Iara Bemquerer; FOLTRAN, Maria José (org.). A tessitura da escrita. São Paulo: Contexto, 2013. Apresenta conceitos teóricos para os professores, auxiliando-os na orientação da produção de textos dos alunos.

• ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011.

Com o intuito de contribuir para o trabalho do professor em sala de aula, essa obra aborda a oralidade, a escrita e a leitura.

• JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994a.

Esse livro aborda práticas de leitura e enfatiza a formação do leitor.

• JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de texto. Tradução: Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994b.

Considerando o objetivo de formar crianças escritoras, o livro aborda práticas escolares de produção de textos.

• JOSÉ, Elisabete da A.; COELHO, Maria T. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1999.

O livro apresenta os principais problemas de aprendizagem e sugere possibilidades de intervenção no contexto escolar.

• KAUFMAN, Ana María; RODRÍGUEZ, María Helena. Escola, leitura e produção de textos

Porto Alegre: Artmed, 1995.

Esse livro apresenta uma classificação de textos relacionados a propostas didáticas para que a reflexão sobre a produção de textos possa levar os alunos ao aprendizado.

• KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 2012. Para promover o acesso às diferentes áreas do conhecimento, o livro apresenta estratégias utilizadas na leitura de diversos textos.

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 143

• KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2005.

O livro propõe a descrição e a análise do texto escrito com o objetivo de oferecer subsídios para a formação de leitores e o desenvolvimento da leitura e do leitor.

• KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2007

O livro apresenta questões relativas à compreensão das modalidades do texto escrito e falado.

• KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.

O livro estabelece uma relação entre as teorias sobre texto e escrita e as práticas de ensino.

• LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.

O livro apresenta ações necessárias nas práticas docentes para possibilitar o desenvolvimento do processo de leitura e escrita.

• MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIUKONIS, Aparecida Lino; ELIAS, Vanda Maria (org.). Linguística textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017.

O livro apresenta as contribuições da linguística textual para o ensino de Língua Portuguesa, bem como propostas e análises de atividades para a sala de aula.

• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010. O livro apresenta uma discussão sobre a norma ortográfica e como pode ser ensinada por meio de situações de aprendizagem.

• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora, 2013.

O livro propõe formas de intervenção e estratégias para superar dificuldades que podem surgir no processo da alfabetização.

• MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2021.

Essa obra discute o papel do professor nos dias atuais como efetivo mediador da aprendizagem envolvendo as tecnologias educacionais.

• MOUSINHO, Renata; CORREA, Jane; OLIVEIRA, Rosinda. Fluência e compreensão de leitura: linguagem escrita dos 7 aos 10 anos para educadores e pais. Instituto ABCD, 2019. Disponível em: https://www.institutoabcd.org.br/download/2535/. Acesso em: 29 nov. 2021.

Essa obra apresenta procedimentos e habilidades desenvolvidos ao longo da aprendizagem da leitura.

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 144

• NÓBREGA, Maria José. Ortografia. São Paulo: Melhoramentos, 2013. O livro mostra diretrizes sobre o ensino reflexivo de ortografia e os desvios ortográficos mais comuns.

• NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Práticas pedagógicas e uso da tecnologia na escola. São Paulo: Érica, 2014. Esse livro aborda o uso de recursos digitais em sala de aula e traz explicações práticas, como gravação, edição e publicação de vídeos na internet

• OLIVEIRA, João Batista Araujo e ABC do alfabetizador. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2008

A obra apresenta métodos e práticas de alfabetização com base no princípio alfabético e na consciência fonêmica.

• SARGIANI, Renan de Almeida; MALUF, Maria Regina Linguagem, cognição e educação infantil: contribuições da psicologia cognitiva e das neurociências. Psicologia Escolar e Educacional, v. 22, n. 3, p. 477-484, 2018. Com foco em contribuições de pesquisas das áreas de psicologia cognitiva e das neurociências, o artigo trata a escrita como prática escolar.

• SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica: um programa abrangente de ensino. Porto Alegre: AMGH, 2015. O livro apresenta aspectos teóricos e práticos, além de sugestões de abordagem, elaboração e aplicação de atividades para alunos com dificuldades de aprendizagem.

• SCHNEUWLY, Bernard etal Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2011. No livro, são apresentadas questões sobre o ensino dos gêneros escritos e orais na escola.

• SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Alfabetização: método fônico. 6. ed. São Paulo: Memnon, 2010. Esse livro apresenta de maneira prática como implementar o método da alfabetização articulada em eixos: consciência fonológica, conhecimento das correspondências entre grafemas e fonemas (em que se incluem a codificação e a decodificação), vocabulário, fluência de leitura, interpretação e produção de textos.

• SUCENA, Ana; NADALIM, Carlos Francisco de Paula (org.) ABC na prática: construindo alicerces para a leitura. Brasília: MEC: Capes, 2021. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/abc_na_pratica_v3.pdf. Acesso em: 29 nov 2021.

Esse livro oferece subsídios para o trabalho de alfabetização segundo o programa do curso Alfabetização Baseada na Ciência (ABC).

RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros. 145

• VIEIRA, Gastão. Grupo de trabalho alfabetização infantil: os novos caminhos. Relatório final. 3. ed. rev. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/alfabetizacao_infanti_novos_caminhos_gast ao_vieira.pdf Acesso em: 19 set. 2021. A obra discute casos de outros países e analisa as políticas e práticas brasileiras sobre alfabetização.

• ZABALA, Antoni (org.). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2010. Essa obra parte de análises e reflexões para propor orientações sobre a ação educativa, com o objetivo de melhorá-la.

• ZABALA, Antoni (org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.

Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1999. Nesse livro, são abordados conteúdos procedimentais e como trabalhá-los em sala de aula.

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons

Atribuição não comercial (CC BY NC

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– 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais, desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos

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